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Nº145 Ano14 Setembro/2009 JORNAL DA ASSOCIAÇÃO DOS SERVIDORES DO PRODERJ ASCPDERJ http://ascpderj.sites.uol.com.br Em assembléia geral realizada no dia 1º de outubro, os servidores do Proderj decidiram entrar em Estado de Greve, ficando preparados para a necessidade de radicalizar a luta pela revisão de seu Plano de Cargos. A disposição dos trabalhadores é grande, mas esperam que sua representação seja recebida pelo presidente da Alerj, deputado Jorge Picciani e pelo secretário do Gabinete Civil, Régis Fichtner, para negociar a revisão do Plano de Cargos, reabrindo as negociações paralisadas pela falta de diálogo da direção do Proderj. Novas mobilizações estão sendo organizadas, e contam com o apoio da CUT e do Sindpd. Pág 4 e 5 PRODERJ Tentativa de reduzir espaço da Biblioteca naufragou. Pág 3 Unimed Mudanças da ANS poderão prejudicar usuários. Pág 6 FOTOS: VANOR CORREIA Proderj em Estado de Greve

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Nº145 Ano14 Setembro/2009 – JORNAL DA ASSOCIAÇÃO DOS SERVIDORES DO PRODERJ – ASCPDERJ – http://ascpderj.sites.uol.com.br

Em assembléia geral realizada no dia 1º de outubro, os servidores do Proderj decidiram entrar em Estado de Greve, ficando preparados para a necessidade de radicalizar a luta pela revisão de seu Plano de Cargos. A disposição dos trabalhadores é grande, mas esperam que sua representação seja recebida pelo presidente da Alerj, deputado Jorge Picciani e pelo secretário do Gabinete Civil, Régis Fichtner, para negociar a revisão do Plano de Cargos, reabrindo as negociações paralisadas pela falta de diálogo da direção do Proderj. Novas mobilizações estão sendo organizadas, e contam com o apoio da CUT e do Sindpd. Pág 4 e 5

PRODERJ

Tentativa de reduzir espaço da Biblioteca naufragou.Pág 3

Unimed

Mudanças da ANS poderão prejudicar usuários.Pág 6

FOTOS: VANOR CORREIA

Proderj em Estado de Greve

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2 • Setembro/2009 • J O R N A L D A A S S O C I A Ç Ã O D O S S E R V I D O R E S D O P R O D E R J J O R N A L D A A S S O C I A Ç Ã O D O S S E R V I D O R E S D O P R O D E R J • Setembro/2009 • 3

ridas em frente à Alerj, onde a ordem foi descer o pau nos uprofessores, literalmente! Resultado: a PM cometeu abusos de autoridade, sacando armas de fogo no meio da multidão que reunia mais de 2 mil professores.A área de saúde não difere muito. Hospitais sucateados,

faltam leitos, médicos, equipamentos, ambulâncias. A cada epidemia, o pânico é geral na população e o estado está entre os maiores índices de mortes.Na Segurança Pública prevalece a política de extermínio,

principalmente, nas comunidades pobres. No entanto, para os traficantes e os corruptos de colarinho branco, a impunidade é a lei, com o governo estadual fazendo acordos em benefício do empresário Eike Batista e do banqueiro Daniel Dantas.Na administração pública, o que vale é a desvalorização

dos ser vidores públicos em favor da terceirização e das PPP’s. E nes-se caso, a políti-ca salarial vai de mal a pior. Não há negociação com as categorias do func iona l i smo público, não se respeitam os pla-nos de cargos, nem a necessi-dade de reajuste anual de salário, prevalecendo o achatamento dos ganhos dos servi-

dores. Além disso, o governo Sérgio Cabral Filho discrimina os trabalhadores, ao dar reajuste apenas há duas categorias: pessoal da educação e os policiais militares e civis.Enquanto isso, as demais categorias ficam a ver navios, sem

reajuste e com salários ainda mais baixos. Muitas categorias estão com salários defasados há mais de 13 anos.Essa é a triste realidade do Rio de Janeiro, que possui

recursos enérgicos, recursos materiais e intelectuais, que dispensam mais palavras. Mas que tem os piores políticos e governantes da história do Brasil.Cabe aos trabalhadores e a população em geral, se organizar

e lutar em defesa de seus direitos e garantias sociais. Só assim, é que poderá haver melhores dias.

Aatual situação do estado do Rio de Janeiro apresenta umcenário aparentemente de desenvolvimento e crescimento econômico, cabendo ao estado o peso de ter as maiores

reservas de petróleo do país, e agora, com a descoberta do pré-sal, em que a expectativa de mais ganhos econômicos, através dos royaltes, pode incrementar investimentos em áreas essenciais para o bem estar da população.Mas é muita ilusão esperar que os governantes do Rio de

Janeiro tenham decência ou sensibilidade na aplicação dos recursos públicos em favor da tão sofrida população.Em todas as áreas de serviços, que deveriam trazer os tão

esperados benefícios à população,a situação é quase trágica, ultrapassando o caos e a indigência.Analisando área por área, os resultados dos lucros obtidos com

as riquezas nacosta oceânica,são quase nulos.A infra-estruturaprecária mostraque as classesdominantes eseus governan-tes, estão maisinteressados emaparecer no ce-nário político na-cional do que emajudar no desen-volvimento socialdo estado.A educação,

que já contoucom um dos me-lhores sistemas de ensino público do país, hoje, apresenta resultados medíocres, não por culpa de professores, trabalha-dores em educação ou alunos, mas pelo total descaso com a qualidade de educação e a total falta de investimentos. A Secretaria de Educação do Estado, ao invés de promover condições de acesso de jovens às escolas, optou por criar cartão eletrônico para controlar os passos dos estudantes dentro de cada escola – num flagrante desrespeito às li-berdades individuais e ao direito de ir e vir desses jovens – como também restringir o direito ao Passe Livre. Com os professores, as reivindicações da categoria viraram casos de polícia. Prova disso, foram as últimas manifestações contra o PDL 2474 do governo estadual (foto em destaque), ocor-

Proderj

ASCPDERJ

Associação dos Servidores do Centro de Processamento de Dados do Estado do Rio de Janeiro

ENTIDADE DE UTILIDADE

PÚBLICA ESTADUAL

R. São Francisco Xavier, 524/2º and. Maracanã – CEP 20.550-013Tel: 2569-5480/2568-0341

[email protected]

[email protected]

Presidente:

LEILA DOS SANTOS

1º Vice-presidente:

JÚLIO CÉSAR FAUSTINO

2º Vice-presidente:

JOSÉ JOAQUIM P. DE C. A. NETO

1º Secretário:

ELIZABETH SILVA MARTINS

2º Secretário:

ULYSSES DE MELLO FILHO

1º Tesoureiro:

MARCOS VILLELA DE CASTRO

2º Tesoureiro:

ANTONIO A. ALMEIDA FILHO

Redação e Edição:

FERNANDO ALVES

DENISE MAIA

Diagramação

ESTOPIM COMUNICAÇÃO

2518-7715Ilustração:

LATUFF

Fotolitos & Impressão:

GRAFNEWS

3852-7166Na Internet

http://ascpderj.sites.uol.com.br/

Edição fechada em:05/10/2009

Editorial

Expediente

Biblioteca é patrimônio da AutarquiaTentativa de reduzir o espaço foi barrada pelo apoio e solidariedade dos funcionários

Governantes incompetentes, trabalhadores dedicados

Acima D. Helena durante assembléia.

Sempre ativa e participante deixou como marca a todos

seu exemplo de luta e sua garra.

Ao lado D. Luzia, também figura

presente nas lutas dos trabalhadores do

PRODERJ.

Em mais uma atitude que apresentacomo política o sucateamento doProderj, a direção da autarquia

tentou planejar agora a diminuição doespaço onde hoje funciona a Bibliotecado Proderj. Para o Vice-presidente doProderj, Alexandre Gitahy, a Bibliotecanão tem a menor importância. Essahistória não surpreende os trabalhado-res, que já estão cansados de ver asatitudes da direção sempre trazendoenormes prejuízos à Autarquia, a seusfuncionários e à política de avanço daTecnologia da Informação (TI), que vemocorrendo há uma década e meia.A todo o momento o Proderj é atacado

pelas direções incompetentes e com-prometidas com as empresas privadasdo setor. A novidade sobre a Bibliotecada direção de Paulo Coelho e Gitahy,somente reforça o desmonte do princi-

pal Centro de Tecnologia da Informação do Estado, retirando deste qualquer possibilidade de sobrevivência.No lugar do já espremido espaço

onde atualmente funciona a Biblioteca, o idéia seria instalar duas salas para abrigar servidores. Ao invés de busca-rem uma sede própria para o órgão, vão diminuindo os espaços e retirando serviços, sistemas e as condições mí-nimas de trabalho existentes.

A importância da Biblioteca parao Proderj

A direção sempre reclama que é muito injustiçada pelas críticas dos trabalha-dores, mas como explicar a tentativa de diminuir o pequeno espaço que a biblioteca abriga hoje? Esse espaço de pesquisa e de conhecimento não pode ser desprezado.

Nossas eternaslutadoras!

No entanto, para os técnicos e profissionais de uma área sempre em constante renovação de suas lin-guagens, sistemas e tecnologias, o estudo e as pesquisas para domínio e aprimoramento, merecem um cuidado especial. Todas as pessoas que tem contato direto com as ferramentas da Tecnologia da Informação, que atuam em empresas, sejam elas públicas ou privadas, necessitam estar em contato direto com a literatura apropriada à essa linguagem.Com a tecnologia em constante

transformação, é fundamental que esse apoio encontrado na Biblioteca seja garantido. Não é por acaso que quando se vai a uma livraria, existem estantes abarrotadas com livros atua-lizados sobre o tema da tecnologia e suas linguagens e ferramentas. Como

dominá-las, conhecê-las e aprimorá-lasé fundamental para os profissionaisdo Proderj.Apesar de sua importância, não há

verbas para compra de livros, não háprogramas nem projetos, no intuitode estimular o aperfeiçoamento dosprofissionais. Apesar disso, a procurados profissionais do Proderj é grande.É comum todos os dias apareceremfuncionários procurando livros paraconhecer as novas tecnologias, masnão encontram, pois um dos principaisproblemas para o melhor funcionamen-to da Biblioteca do Proderj, é a atualiza-ção de seu acervo. Esse é o principaldesafio a ser enfrentado e é por issoque todos devem lutar.

Por verbas e atualização do acervo

Considerando o Proderj como um cen-tro de excelência em TI, é necessáriocobrar da direção e do governo esta-dual, mais investimentos no espaço,e não a sua redução.Quando funcionava na UERJ, até

mesmo os estudantes da área faziampesquisas com freqüência. Mas a bi-blioteca não é um espaço aberto paraa comunidade, embora qualquer pes-soa possa ter acesso a ela. O objetivoprincipal de sua existência é o apoiotécnico documental dos trabalhadoresdo Proderj, voltado para atender àsnecessidades de conhecimento dopúblico interno.Existem algumas iniciativas, como o

projeto “Compartilhe a sua leitura”, emque várias doações de livros literáriosajudam a reforçar o papel de dissemi-nar o conhecimento em outras áreas,além das fronteiras tecnológicas, masé mais uma ação espiritual, lúdica, deapoio intelectual.Embora a Internet ofereça muitas

informações, nada substitui os livrostécnicos. E quando as pessoas recor-rem a uma biblioteca, vão em busca deconhecimento e de pesquisa. Por isso,os profissionais da Biblioteca sentem-se decepcionados com essa atitudede reduzir um espaço tão necessárioquanto imprescindível para todos ostrabalhadores do Proderj.Mas, graças a mobilização, a solida-

riedade e o apoio de todos os servido-res do Proderj, a proposta de delimitar a biblioteca foi barrado. Por enquanto,a idéia está paralisada.

Nesta edição do jornal Divulgando,não poderíamos deixar de fazer umahomenagem especial à duas trabalha-dores que serviram como verdadeirosexemplos para todos no Proderj.Lamentavelmente, no último dia 9

de setembro, as servidoras Helena deArruda e Luiza Stamato, deixaram umalacuna que não será ocupada tão cedo,por causa da dedicação, participação,espírito de companheirismo e coletivi-dade dessas trabalhadoras.São exemplos de mulheres guerreiras.

Estavam sempre dispostas à participar das passeatas, das manifestações,das greves e das lutas em defesa doProderj e da Informática Pública. Suasidades já avançadas jamais foramobstáculos para impedir suas atitudesrebeldes e firmes, mas mantendo aserenidade que a experiência lhesconferiu, a doçura da simplicidade oua convicção da causa justa da luta dostrabalhadores.Da garra e da dedicação dessas

lutadoras todos sentirão falta. DonaHelena e Dona Luzia, estarão semprepresentes na memória de cada umtrabalhador do Proderj.

FOTO: SAMUEL TOSTA

FOTOS: VANOR CORREIA

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J O R N A L D A A S S O C I A Ç Ã O D O S S E R VCampanha Salarial 2009 V I D O R E S D O P R O D E R J • Setembro/2009

Choque de Gestão esvazia Estadoe prejudica cidadãos

A política adotada pelo governador Sérgio Cabral Filho, não difere das que foram implementadas pelos seus antecessores, desde o governo de Marcello Alencar. É a velha receita neoliberal de diminuição do papel do Estado na economia, de retirada do controle público sobre a máquina administrativa e de privilégios e esquemas para setores privados, com os recursos pagos pelos impostos dos cidadãos fluminenses.Atualmente, os gastos com a Folha de Pagamento no estado do Rio de janeiro

chega à R$ 41 bilhões, gastando apenas 25% do Orçamento com a Folha, que é um índice muito abaixo dos 42% estipulados em lei que o governo deveria utilizar. No entanto, essa política de achatamento de Cabral é para gastar menos com os servidores e mais em terceirizações, com as famigeradas PPP’s (sinônimo de corrupção de camadas do poder público com as empresas privadas) e com outras maracutaias do chamado Choque de Gestão.É necessário ressaltar, que durante o período em que o Sérgio Cabral está

à frente do governo, em todos os anos houve aumento na arrecadação do Estado. Recursos que não retornam para a população. Basta apenas ver o que acontece, por exemplo, na área de saúde, que vive em permanente colap-so – somente para citar um ponto de como o Estado é mal administrado.Somente com o Cartão de Controle, adotado por Tereza Porto, na Secretaria

de Educação, pagos à OI somente para restringir o direito dos estudantes ao Passe Livre e fazer o controle de freqüência dos alunos da rede pública, foram gastos o montante de R$ 100 milhões, ou seja, cinco vezes mais o orçamento do Proderj. Ao invés desse gasto desnecessário, o governo poderia investir em qualidade de ensino, em reformar as escolas, em equi-pamentos e laboratórios e em melhores salários para os profissionais da área. Com certeza os resultados seriam mais produtivos.

A paciência está no limite e a indignação é cada vez maior. Todos esperam que presidente do Proderj, Paulo Coelho, negocie com a representação dos trabalhadores.

Direção empurra trabalhadores ao Estado de GreveFOTO: VANOR CORREIA

A luta dos trabalhadores do Proderj avança e a maior demonstração disso tem sido a presença e a participação do corpo funcional

nas assembléias, debates e manifes-tações ocorridas nos últimos meses no hall da Presidência.O debate em torno da revisão do

Plano de Cargos, Carreiras e Salários, mobilizou todas as categorias do Pro-derj para discutir suas especificidades profissionais, tendo como principal objetivo buscar readequar e atualizar suas funções e condições salariais aos da realidade do mercado e nos padrões das principais empresas em Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), em especial, aquelas ligadas à Abep.O processo de intensos debates,

discussões, assembléias, reuniões e mobilizações, foi um período de pre-paração e amadurecimento gradativo da consciência dos trabalhadores para enfrentar a indiferença e o descaso da direção do Proderj com relação às reivindicações do corpo funcional.Depois de um longo período de espe-

ra, de idas e vindas, de inúmeras ten-tativas de negociações, quase sempre

frustradas pela postura da presidência da autarquia, e de várias e seguidas assembléias, os trabalhadores decidi-ram entrar em Estado de Greve, ficando alerta para a necessidade de radicali-zar a luta, já que, se as portas estão fechadas dentro do Proderj, talvez a linguagem de uma possível paralisa-ção possa obrigar a abrir um canal de negociações e diálogo.Certamente, essa não é a melhor op-

ção a ser adotada, mas quando todas as possibilidades se esgotam, o único diálogo que existe é o da ação firme e decidida dos trabalhadores para garan-tir seus direitos e conquistas. Essa é a única linguagem que governantes e tecnocratas são capazes de entender e respeitar.Com a grande par ticipação dos

trabalhadores, que em sua maioria, concordaram com a estratégia da ASCPDERJ, a decisão foi tomada. Vale ressaltar ainda a presença ativa dos recém ingressos do Concurso de 2002, mostrando como é importante a entrada de novos quadros profissionais na Autarquia, pois estes novos compa-nheiros têm participado ativamente das

assembléias, tomado conhecimento de sua realidade salarial e mobilizado esforços para se inteirar do Plano de Cargos.

Intransigência e arrogânciaEssa decisão tomada na assembléia

do último dia 1º de outubro de entrar em Estado de Greve tem haver com o tratamento dado pela direção, que é de completa omissão, desrespeito e de desconsideração com os proble-mas dos trabalhadores do Proderj, de fechar as portas às negociações, da desastrosa política de esvaziamento da Autarquia, enfim, de total enfraque-cimento do Proderj, como o principal centro tecnológico do Estado, em vir-tude de uma direção sem peso político para cobrar e falar de igual para igual dentro das estruturas do governo es-tadual, para obter mais investimentos na área de TI.Lamentavelmente, o Proderj, que pos-

sui entre seus profissionais quadros técnicos qualificados e especializados na área de TIC, vem sofrendo há quase duas décadas com sucessivos ataques dos governos que se revezaram no

Palácio Guanabara e por causa de di-reções comprometidas (com raríssimas exceções, é claro!), não com o forta-lecimento da Autarquia, mas que vem trabalhando para desmontá-lo cada vez mais, precisa da união de todos os trabalhadores para derrotar não apenas o desmonte da Informática Pú-blica do Rio de Janeiro, mas, também, para a defesa de melhores condições de trabalho.O que deixa os trabalhadores indigna-

dos é a atitude covarde do atual presi-dente, Sr.Paulo Coelho, que despreza o caminho do diálogo, e se coloca acima de todos os trabalhadores, numa posi-ção de verdadeira “rainha da Inglater-ra”. Ao mesmo tempo, a representação dos trabalhadores é recebida por vários setores do governo, pelo presidente da Alerj, deputado Jorge Picciani, en-fim, existe espaço dentro do governo para resolver as reivindicações dos trabalhadores, mas o presidente não apresenta ao governo nossa pauta de reivindicações. O pior é que o Sr. Paulo Coelho ainda tem a cara de pau de cha-mar os trabalhadores para comemorar seu aniversário, mas não apresenta

nenhuma proposta para reunir-se com sua representação.Outra questão, é que a presidência fica

sonegando informação dos trabalhado-res, quando não apresenta a pesquisa feita com as empresas ligadas à Abep (Associação Brasileira de Entidades Estaduais de tecnologia da Informação e Comunicação), com a tabela com os resultados finais do estudo.

Reforço importanteOutro reforço importante tem sido

a presença do Sindpd e da CUT nas assembléias. Essas participações es-tão ajudando a abrir portas dentro do governo e não deixar os trabalhadores do Proderj isolados.A presença do Presidente da CUT,

Darby Igayara, e o apoio da entidade reforçam o peso da luta dos trabalhado-res do Proderj, garantindo que qualquer que seja a decisão dos servidores, a CUT vai apoiar incondicionalmente. Darby colocou a CUT à disposição para abertura de canais de negociação junto ao governo do Estado. Outro reforço

importante, que vem garantindo maisforça para as lutas do corpo funcionalda Autarquia é a do Sindpd, através dadiretora Edna Rosa, que não tem medi-do esforços para que as reivindicaçõesda categoria sejam efetivadas.É claro que o mais importante é au-

mentar a participação dos trabalhado-res, pois será a pressão da unidade eda organização dos trabalhadores quepoderá garantir conquistas.

FOTO: VANOR CORREIA

FOTO: VANOR CORREIA FOTO: VANOR CORREIA

FOTO: SAMUEL TOSTA

A participação e a unidade cada vez maiores dos servidores nas decisões estão fortalecendo a campanha salarial 2009. A cada assembléia ou mobilização a adesão dos trabalhadores ao movimento pela revisão do plano de cargos aumenta mais.

Edna Rosa, diretora do Sindpd apóia a luta.

Júlio Faustino, diretor da ASCPDERJ, apresenta a proposta do Estado de Greve.

Darby Igaraya, Presidente da CUT/RJ, apóia aluta dos trabalhadores pela revisão do PCCS

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6 • Setembro/2009 • J O R N A L D A A S S O C I A Ç Ã O D O S S E R V I D O R E S D O P R O D E R J J O R N A L D A A S S O C I A Ç Ã O D O S S E R V I D O R E S D O P R O D E R J • Setembro/2009 • 7

EspecialSaúde

A verdade sobre HondurasNo pequeno e pobre país da América Latina golpe militar atinge populaçãoPrejuízos aos usuários, benefícios às operadoras

Resoluções da ANS favorecem o setor privado e trazem mais problemas para os usuários

Em recentes medidas, a Agência Nacional de Saúde Complementar (ANS), bai-

xou Resoluções Normativas mo-dificando a relação das operado-ras com os usuários dos planos de saúde. Essas mudanças retiram as responsabilidades das operadoras, repassando às entidades conveniadas e que possuem planos coletivos todos os procedimentos operacionais de cobrança e pagamento dos serviços.O resultado dessas medidas

acarretará prejuízos incalculá-veis para a vida dos trabalha-dores e seus familiares, além de inviabilizar a manutenção dos convênios pelas entidades classistas, já que a maioria não terá condições de arcar com os custos mensais, tendo entre outros problemas, que criar sistemas para cobrança de usuários e cobrir o paga-mento dos inadimplentes.No caso particular da ASCP-

DERJ, o pagamento mensal de todos os associados titulares conveniados, seus depen-dentes e agregados, custará o montante de R$ 600 mil (seiscentos mil reais), que deverá ser pago de uma só vez à operadora referente a todos os gastos efetuados pelo con-junto de usuários dos planos que a Entidade tem convênio

atualmente. Esse recurso a Associação não tem disponível para pagamento mensal, o que causará transtornos, já que para centralizar o pagamento de todos os usuários dos pla-nos atuais seria necessário criar estrutura de cobrança específica para atender essa “nova” demanda.

ANS: incompetência eomissão

Quando a operadora Aliança pulou fora do contrato que tinha com a ASCPDERJ, deixando milhares de usuários titulares, dependentes e agregados, a di-retoria da Associação procurou resolver os problemas junto à Unimed Leste Fluminense, con-seguindo solucioná-los. Nesse caso, como todos lembram, a ANS se omitiu inteiramente, agindo com indiferença e má vontade, pois tinha responsa-bilidade com a situação, já que foi a própria ANS quem deu carta branca para a Aliança funcionar.O mais grave nessas novas

resoluções da ANS é que desde a sua criação, através da Lei 9.961/2000, na vi-gência do governo do então presidente FHC, a Agência jamais se preocupou em criar mecanismos de regulamen-tação para as operadoras no

que diz respeito aos planoscoletivos de entidades clas-sistas e associativas. Agora,com dez anos de existência,a ANS resolve, sem promover nenhum debate anterior, semplanejamento ou estudo deimpacto, baixar medidas, quesão claramente para dificultar os convênios e usuários dosplanos coletivos e beneficiar as operadoras.Enquanto as entidades classis-

tas terão que se desdobrar parajustificar “seus gastos” com opagamento das mensalidadesda totalidade dos usuários, asoperadoras terão apenas queadministrar o lucro.

Uma resoluçãovergonhosa!

Logo, a diretoria da ASPCDERJtratou de consultar seu departa-mento jurídico para saber quaisprovidências deveria tomar emrelação a essa nova situação.Nesse caso, a opinião da ASCP-DERJ é clara: “nosso associadonão abrirá mão da proteçãoguarda-chuva que a Entidadegarante, principalmente nasnegociações de reajuste”.Em assembléia geral realiza-

da no dia 15 de setembro pas-sado, foram tomadas váriasdecisões, como iniciativa dian-te das novas resoluções daANS. Entre as decisões, está o

envio, através do departamen-to jurídico, de questionamen-tos sobre as normas da ANS; contato com as Entidades que se encontram em situação semelhante com o objetivo de realizar ações conjuntas, que não venham permitir o fim ou o esvaziamento dos contratos geridos pelas Entidades as-sociativas e classistas; envio de documento da ASCPDERJ à ANS, relatando os motivos pelos quais ficamos impossi-bilitados de manter contratos dentro dessas condições e suas conseqüências para um grande número de associados; abrir canal de negociações junto à ANS para expor pes-soalmente os problemas que afetam as entidades e fazer com que seja revisto, princi-palmente este ponto, que diz respeito à cobrança; envio de carta ao Presidente Luiz Inácio Lula da Silva expondo a situação difícil que poderá deixar quase duas mil vidas, caso não seja revisto o item da RN 195. Essas providências já foram tomadas. Dessas medidas, cabe ressaltar que o gabinete da Presidência da República enviou resposta à ASCPDERJ, informando que encaminhou a carta enviada ao Presidente Lula ao Minis-tério da Saúde, para que este

Unimed

Manoel Zelaya foi retirado de

Honduras, na calada da noite, sob

forte esquema militar. Comunidade

internacional condena o golpe,

exigindo volta do presidente a seu

posto de fato e de direito.

responda à Associação as in-dagações e solicitações feitas. Existe ainda informação não oficial de que a ANS vai alterar o prazo para a adequação dos contratos que suspende as inclusões para o aniversário dos contratos, através de nova Resolução Normativa. Caso seja confirmada essa infor-mação, o contrato Nº 3056 (antigo 0752) terá prorrogadas suas inclusões para março de 2010, e o contrato Nº 3054 para dezembro deste ano.Outra medida da ASCPDERJ

será buscar junto à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) ou até acionar o Ministério Públi-co (MP), para avaliar procedi-mento jurídico no sentido de que a Unimed Leste Fluminen-se mantenha o procedimento anterior de enviar os boletos diretamente para os mante-nedores dos planos. Esse procedimento jurídico deverá ser realizado com bastante cuidado para não prejudicar o bom entendimento que a AS-CPDERJ tem com a Unimed.

InadimplênciaA luta da ASCPDERJ para

que a Resolução Normativa Nº 195/2009 não seja im-plementada tem como um dos pontos o fato de que os inadimplentes, que hoje exis-tem em nossos convênios, não venham prejudicar o con-junto dos usuários que pagam em dia seus boletos. Com essa RN, nenhuma entidade classista ou associativa terá condições de arcar com o pa-gamento integral, a cada mês, dos valores da totalidade dos usuários. Por isso é necessá-rio que aqueles usuários que se encontram inadimplentes se regularizem, façam seus pagamentos em dia, pois na hora das negociações, as operadoras utilizam esses casos para criar inúmeras dificuldades para restringir os benefícios dos usuários.

Resolução Normativa Nº 195/2009CONCEITOS COMO ERA O QUE MUDA CONSEQUENCIAS

Pagamento das contra prestaçõespecuniárias

O pagamento é feito pelos titulares diretamente àoperadora atravésde boletos bancáriosrecebidos em casa

O pagamento passa a ser exclusivo da pessoa jurídica contratante (ASCPDERJ).A operadora não podeefetuar cobrançadiretamente aobeneficiário

As operadoras terão inadimplência zero e a ascpderj terá1.que pagar uma fatura mensal diretamente à unimed;

Quando o titular não pagar seu débito em dia, a ascpderj2. terá que ter em caixa o valor correspondente para cobrir esta diferença garantindo o atendimento a todos;

A ascpderj terá que criar uma estrutura para efetuar 3. todos os procedimentos necessários para que sepossa atender às devidas cobranças;

Adequação às novas regras. Prazo até o dia 15 de outubroA RN nº200 destaca que conforme previsto na lei nº 9.656/98, novo cônjuge ou filho são as únicas exceções a esta regra

Não havia restrição para adesão

Suspensa qualquer inclusão em nossoscontratos

Nosso projeto de oxigenação fica prejudicado e, com isso, a sinistralidade poderá ficar muito elevada

A crise política em Honduras serve como um grandeensinamento para o frágil processo de redemo-cratização dos países da América Latina. Não faz

muito tempo, a maioria esmagadora dos paises da região vivia debaixo das botas de regimes militares autoritários e sanguinários, como os de François Duvalier (Papa Doc) e Jean-Claude Duvalier (Baby Doc), no Haiti; de Anastácio Somoza, na Nicarágua; de Alfredo Stroessner, no Paraguai; de Augusto Pino-chet, no Chile; assim como as ditaduras no Brasil, na Argentina, no Uruguai, na Bolívia, apenas para citar alguns países importantes da região.O caso de Honduras não é isolado, um caso particu-

lar, no cenário geopolítico do continente atualmente. Em fevereiro de 2004, tropas franco-estadunidenses e militares daque-le país depuseram na calada da noite, o presidente Jean Ber trand Aristide, num golpe arquite-tado e preparado pela CIA e pela Em-baixada dos Estados Unidos. O golpe em Honduras foi muito semelhante, já que o presidente Manoel Zelaya também foi seqüestrado de seu país, de pijama, na calada da noite.No entanto, o presi-

dente Zelaya decidiu retornar ao país para recuperar seu legítimo posto, denunciando nos orga-nismos internacionais (ONU e OEA), conseguindo a desaprovação dos golpistas nas instâncias internacio-nais, que repudiaram o golpe e defenderam o retorno do presidente eleito constitucionalmente.Honduras é um dos países mais pobres da América

Central, com fronteiras com a Nicarágua, El Salvador e Guatemala. Sua população de pouco mais de 7 milhões e 600 mil habitantes é mestiça. Tem como base econômica a agricultura. O país já passou por muitas turbulências políticas internas e com seus vizinhos. Durante a Revolução Sandinista foi lá que os Estados Unidos implantaram a Base Militar de Cano Soto, que serviu como quartel de treinamen-to e ações militaristas contra Nicarágua. Após o término da hegemonia Sandinista no país vizinho, a base não foi desativada e as forças armadas do país seguem recebendo treinamento e orientação da Casa Branca.A comunidade internacional, além de condenar o

golpe, vem dando apoio inconteste ao presidente Zelaya, principalmente os países latino-americanos, já escaldados com os sucessivos golpes e a ingerência norte-americana no continente.

A verdade sobre o golpeApenas seis famílias mais ricas controlam o país

e suas riquezas, em consonância com empresas estrangeiras. Antes do golpe militar, o presidente Zelaya vinha promovendo mudanças econômicas mais favoráveis à população pobre do Honduras e estabeleceu um acordo com a Venezuela, na troca de insumos agrícolas por petróleo, que pudesse diminuir a dependência do país com a economia dos Estados Unidos, propondo o ingresso de Honduras na Aliança Bolivariana para as Américas (ALBA). Alem disso, colocou em debate para toda a sociedade hon-durenha mudanças na Constituição, entre elas, a de realizar uma consulta junto com as eleições marcadas para novembro, para que a população reformasse a consttituição do país e decidisse se os presidentes possam ser reeleitos.Insatisfeitos com as mudanças em favor do povo,

as famílias ricas de Honduras, sob o comando de Roberto Micheletti, com apoio da CIA e dos Estados Unidos, deram um golpe militar, e implantaram um Estado de Exceção, impedindo os direitos fundamen-tais dos cidadãos hondurenhos, da liberdade de im-prensa, do direito à livre manifestação. Os opositores

ao golpe foram perseguidos, mais de 2 mil pessoas estão presas, e o número de mortos e desaparecidos é desconhecido.Com a decisão de retornar ao país a todo custo, o

presidente Zelaya voltou ao país para liderar a resis-tência política, garantir as liberdades democráticas e dar continuidade a seu governo e às mudanças que vinham sendo realizadas, abrindo crise diplo-mática. Com a ameaça de ser assassinado pelos golpistas, pediu asilo na Embaixada brasileira, onde está abrigado, sob garantias internacionais, apesar das ameaças de invasão e de retaliação feitas constantemente pelos golpistas.

Imprensa brasileira: desinformação contra a democracia

Pelo jeito, os únicos a apoiarem o golpe militar em Honduras é a imprensa brasilei-ra. É impressionante como em ar tigos, comentários e infor-mações distorcidas, tentam transformar Manoel Zelaya, o legítimo presidente de Honduras, eleito constitucionalmente, como um golpista, e de querer trans-formar o golpe, em democracia.Para utilizam sor-

didamente, diversas mentiras em um jogo de palavras, em que Embaixada brasileira está servindo de “palanque”, de “posição intervencionista do governo brasileiro”, de chamar Micheletti de “governo de fato” ou “provisório”. Paralelo a isso, dão continuidade à campanha para “demonizar” o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, atribuindo a este a responsabilidade pela desestabilização do país. Por fim, condenam a di-plomacia brasileira. Mas a resposta do Presidente Lula e do Assessor de Relações Internacionais do governo, Marco Aurélio Garcia, foi categórica em condenar o regime golpista e defender a democracia em Honduras.As mentiras são repetidas nos noticiários, sem a

menor cerimônia. Para uma pessoa que as recebe, fica a posição dos golpistas como a verdade absoluta. O povo brasileiro não pode esperar muito da imprensa que tem. Afinal, quem enriqueceu, se beneficiou e construiu impérios de comunicação na época da dita-dura militar, como a Rede Globo, a Folha de São Paulo, o Estadão e a maioria dos monopólios de desinforma-ção no Brasil, não podem defender a democracia nem a liberdade de expressão, nem aqui nem em qualquer lugar do mundo. O cinismo tem limites!

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8 • Setembro/2009 • J O R N A L D A A S S O C I A Ç Ã O D O S S E R V I D O R E S D O P R O D E R J

Polônia, Hungria, Tcheco-

Eslováquia e Estados

Unidos, foram influência

para o design cubano.

Cultura

Exposição de Cartazes Cubanos reproduz a produção de artistas de filmes

Um olhar sobre o cinema mundial

A CAIXA Cultural Rio de Janeiroapresenta, de 29 de setembro a25 de outubro, a exposição CAR-TAZES CUBANOS: UM OLHARA

SOBRE O CINEMA MUNDIAL. A mostratraz ao Brasil uma seleção de 80 car-tazes produzidos da década de 1960até o início dos anos 1990 pelo ICAIC– Instituto Cubano de Arte e IndústriaCinematográfica, órgão governamentalprodutor dos filmes cubanos e distribui-dor dos filmes estrangeiros na ilha.Utilizando a serigrafia como técnica

de impressão, e tendo como principaisreferências a estética dos cartazes po-loneses, tchecos e húngaros, além deinfluências do Push Pin Studio de NovaoYork, da pop art e dot design californianondo final dos anos 1960, um grupo deartistas gráficos de Cuba desenvolveuum trabalho rico em formas, cores etexturas. Suas criações possibilitaramo surgimento de uma escola peculiar deartes gráficas na América Latina.A exposição percorre a obra de 12

destes grandes designers, entre os quais Azcuy, Bachs, Damian, Dimas, Julio Eloy, Niko, Reboiro e Raul Mar tinez. São cartazes que

retratam, além do cinema cubano pós-revolução, produções de vários países, como as do leste europeu, norte-ameri-canas e brasileiras.Na mostra encontram-se peças gráfi-

cas para filmes brasileiros como “An-tonio das Mortes”, de Glauber Rocha, e “Cara a Cara”, de Julio Bressane. O objetivo da exposição é apresentar ao público um importante período da história cultural cubana a par tir de 1959, refletindo sua imagem por meio da comunicação visual.Na abertura da mostra, dia 28 de

setembro, às 19h, houve uma mesa redonda com a especialista em car-tazes do ICAIC, Professora Sara Vega Miche, e os professores Rui de Oliveira, da UFRJ, e Alexandre Guedes, curador da exposição. Este encontro será uma oportunidade para que profissionais e estudiosos da área possam discutir o design enquanto forma de expressão ar tística e sua impor tância para a requalificação do que entendemos por

cultura de massa. Na ocasião também será distribuído umcatálogo com asprincipais obras expostas conten-do apresentação, texto explicativoe biografia de cada um dos ar-tistas. Em paralelo

à exposição,serão ofereci-das oficinas de criação de car-tazes direcionadas a estudantes de design e também a jovens de 12 a 18 anos oriundos de escolas da rede pública do Rio de Janeiro. As oficinas acontecem todas as terças e quintas-feiras. Para agendamento, o interessa-do deve encaminhar mensagem para o endereço [email protected].

Exposição

CARTAZES CUBANOS: UM OLHAR SOBRE O CINEMA MUNDIALCAIXA Cultural Rio de Janeiro – Galeria 1Endereço: Av. Almte. Barroso, 25, Cen-tro, Rio de Janeiro – RJ (Metrô: Estação Carioca)Até 25 de outubro de 2009

Um olhar sobre o cinema mundial