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16/04/2013
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EMERGÊNCIAS HIPERTENSIVAS e DIABÉTICAS
Profa. Marion Vecina A. Vecina
EMERGÊNCIAS HIPERTENSIVAS INTRODUÇÃO
• Caracteriza-se por uma elevação rápida, inapropriada, intensa e sintomática da pressão arterial, com ou sem risco de deterioração rápida dos órgãos-alvo (coração, cérebro, rins e artérias), que pode conduzir a um risco imediato ou potencial de vida.
Martin, José Fernando Vilela, Higashiama, Érika, Garcia, Evandro et al. Perfil de
crise hipertensiva: prevalência e apresentação clínica. Arq. Bras. Cardiol., Ago 2004,
vol.83, no.2, p.125-130.
EMERGÊNCIAS HIPERTENSIVAS
• Trata-se de uma situação rotineira em unidades de emergência o atendimento a pacientes com níveis pressóricos elevados com ou sem sintomatologia associada.
DEFINIÇÃO
• Pressão arterial (PA) acentuadamente elevada – sistólica > 180mmHg e/ou diastólica > 120 mmHg quando associada a sinais ou sintomas de comprometimento de órgãos-alvo é considerada Emergência Hipertensiva
CRISE HIPERTENSIVA
• Principais Sintomas:
• Cefaléia
• Tontura
• Dispnéia
• Déficit neurológico
• Dor torácica
• Epistaxe
• Ansiedade
INTRODUÇÃO
• Urgência = elevação sintomática da PA sem lesão em orgãos-alvo
• Emergência = deterioração rápida de órgãos-alvo e risco imediato de vida
• Pseudocrise = pressão arterial muito elevada e se encontrarem oligossintomáticos ou assintomáticos
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AVALIAÇÃO INICIAL
• História
• Uso de drogas ilícitas ou LÍCITAS
• Tempo e tratamento para H.A.S
• Nível de consciência e déficits neurológicos
• Fundo de olho
• Ex. físico: PA bilateral, pulsos, presença de congestão ...
• Exames complementares de acordo com suspeita clínica
ABORDAGEM TERAPÊUTICA
• As pseudocrises hipertensivas devem ser tratadas com analgésicos ou ansiolíticos, conforme a causa a não com anti-hipertensivos.
• Durante o seu manejo nas urgências deverá, é importante observar o surgimento de sintomas que se associem a lesões progressivas de órgãos alvo.
• Para cada situação que acompanha as emergências hipertensivas há uma terapêutica medicamentosa mais indicada.
EMERGÊNCIAS DIABÉTICAS
• A American Diabetes Association (ADA) define diabetes como “um grupo de doenças metabólicas caracterizado por hiperglicemia resultante de defeitos na secreção ou na ação da insulina, ou ambos”.
INTRODUÇÃO
• Dados do estudo NHANES (National Health and Nutrition Examination Survey) revelam que 9,3% dos indivíduos acima de 20 anos de idade apresentam diabetes diagnosticado e não-diagnosticado (glicemia em jejum >126mg/ dL).
• A prevalência da doença aumenta com a idade ocorrendo em 15,8% da população acima dos 65 anos. Vários fatores contribuem para um número cada vez mais elevado de diabéticos, como a obesidade, o sedentarismo e número maior de idosos.
DIAGNÓSTICO
Diretrizes da Sociedade Brasileira de diabetes-2009
DIABETES
• Há três tipos de diabetes.
• Diabetes tipo 1: há uma baixa ou nenhuma produção de insulina.
• Diabetes tipo 2: há produção de insulina mas a quantidade produzida não é capaz de retirar todo o açúcar do sangue.
• Diabetes gestacional: desenvolvido durante a gravidez sendo que, na maioria dos casos, após a gestação, o diabetes desaparece.
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SINTOMAS
Principais sintomas do diabetes tipo 1: •vontade de urinar diversas vezes • fome frequente • sede constante • perda de peso • fraqueza • fadiga • nervosismo • mudanças de humor • náusea e vômito.
Principais sintomas do diabetes tipo 2: •infecções frequentes • alteração visual (visão embaçada) • dificuldade na cicatrização de feridas • formigamento nos pés e furúnculos
PROGNÓSTICO
•Realizar exame diário dos pés para evitar o aparecimento de lesões
• Manter uma alimentação saudável
• Utilizar os medicamentos prescritos
• Praticar atividades físicas
• Manter um bom controle da glicemia, seguindo corretamente as orientações médicas.