04. série romanos - não me envergonho do evangelho de deus (rm 1.16)

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Série Romanos – O Evangelho de Cristo Jesus – Mensagem 1 Paulo Sung Ho Won – www.sunghojd.blogspot.com Série Romanos – O Evangelho de Deus – Mensagem 4 1 Não me envergonho do Evangelho de Deus! (Texto: Rm 1:16) 1. Introdução. Ter orgulho do Evangelho e não ter vergonha de ser “evangélico”. Parece uma frase muito legal para hoje. Muitos artistas, esportistas, pessoas famosas e importantes dizem ser cristãos. Mas ter orgulho do Evangelho na época de Paulo era algo totalmente diferente. Se hoje ser “evangélico” passou a ser um status, mas naquela época era considerado algo bizarro, estranho, burro e ilegal. Aos ouvidos das pessoas daquela época, o Evangelho soava como uma superstição. Temos um documento histórico que fala um pouco da perseguição de Nero no ano 64 Ele nos mostra um pouco o espírito da época, de como as pessoas pensavam a respeito dos cristãos e de como os seguidores de Jesus eram tratados. Foi escrito por um historiador romano chamado Tácito: Mas os empenhos humanos, as liberalidades do imperador e os sacrifícios aos deus não conseguiam apagar o escândalo e silenciar os rumores de ter sido ordenado o incêndio de Roma. Para livrar-se das suspeitas, Nero culpou e castigou, com supremos refinamentos de crueldade, uma casta de homens detestados por suas abominações e vulgarmente chamados de cristãos. Cristo, do qual seu nome deriva foi executado por disposição de Pôncio Pilatos durante o Reinado de Tibério. Reprimida durante algum tempo, essa superstição perniciosa voltou a brotar, já não apenas na Judéia, seu berço, mas na própria Roma, receptáculo de quanto sórdido e degradante produz qualquer recanto da terra. Tudo, em Roma, encontra seguidores. De inicio, pois, foram presos todos os que confessavam cristãos. Depois, uma multidão enorme foi condenada não por causa do incêndio, mas acusada de ser o opróbrio do gênero humano. Acrescente-se que, uma vez condenados à morte, eles se tornavam objetos de diversão. Alguns, costurados em peles de animais, expiravam despedaçados por cachorros. Outros morriam crucificados. Outros ainda eram transformados em tochas vivas para iluminar a noite. Para estes festejos, Nero abriu de par em par seus jardins, organizando espetáculos circenses em que ele mesmo aparecia misturado com o populacho ou, vestido de cocheiro, conduzia sua carruagem. Suscitou-se, assim, um sentimento de comiseração até para com homens cujos delitos mereciam castigos exemplares, pois se pressentia que eram sacrificados não para o bem público, mas para a satisfação da crueldade de um indivíduo2 . Numa época em que seguir o Evangelho era sinônimo de ser supersticioso, detestável, vulgar... muitos cristãos da época, entre eles Paulo, tinham orgulho de proclamar, de testemunhar serem cristãos. Muitos, pagaram com a própria vida o preço de seguir a Cristo. Nesse contexto, as palavras de Paulo ganham mais cor e importância. Que hoje, possamos sair daqui orgulhosos não apenas interiormente, mas efetivamente, proclamando o Evangelho de Deus e testemunhando a pessoa de Cristo. 1 Pregado no MEP dia 26 de março de 2011. 2 Tácito, in BETTENSON, H. Documentos da Igreja Cristã. Aste, 1998, pág. 27.

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Orgulho do Evangelho de Deus....

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Srie Romanos O Evangelho de Cristo Jesus Mensagem 1 Srie Romanos O Evangelho de Deus Mensagem 41 No me envergonho do Evangelho de Deus! (Texto: Rm 1:16) 1. Introduo. Ter orgulho do Evangelho e no ter vergonha de ser evanglico. Parece uma frase muito legal para hoje. Muitos artistas, esportistas, pessoas famosas e importantes dizem ser cristos. Mas ter orgulho do Evangelho na poca de Paulo era algo totalmente diferente. Se hoje ser evanglico passou a ser um status, mas naquela poca era considerado algo bizarro, estranho, burro e ilegal. Aos ouvidos das pessoas daquela poca, o Evangelho soava como uma superstio. Temos um documento histrico que fala um pouco da perseguio de Nero no ano 64 Ele nos mostra um pouco o esprito da poca, de como as pessoas pensavam a respeito dos cristos e de como os seguidores de Jesus eram tratados. Foi escrito por um historiador romano chamado Tcito: Mas os empenhos humanos, as liberalidades do imperador e os sacrifcios aos deus no conseguiam apagar o escndalo e silenciar os rumores de ter sido ordenado o incndio de Roma. Para livrar-se das suspeitas, Nero culpou e castigou, com supremos refinamentos de crueldade, uma casta de homens detestados por suas abominaes e vulgarmente chamados de cristos. Cristo, do qual seu nome deriva foi executado por disposio de Pncio Pilatos durante o Reinado de Tibrio. Reprimida durante algum tempo, essa superstio perniciosa voltou a brotar, j no apenas na Judia, seu bero, mas na prpria Roma, receptculo de quanto srdido e degradante produz qualquer recanto da terra. Tudo, em Roma, encontra seguidores. De inicio, pois, foram presos todos os que confessavam cristos. Depois, uma multido enorme foi condenada no por causa do incndio, mas acusada de ser o oprbrio do gnero humano. Acrescente-se que, uma vez condenados morte, eles se tornavam objetos de diverso. Alguns, costurados em peles de animais, expiravam despedaados por cachorros. Outros morriam crucificados. Outros ainda eram transformados em tochas vivas para iluminar a noite. Para estes festejos, Nero abriu de par em par seus jardins, organizando espetculos circenses em que ele mesmo aparecia misturado com o populacho ou, vestido de cocheiro, conduzia sua carruagem. Suscitou-se, assim, um sentimento de comiserao at para com homens cujos delitos mereciam castigos exemplares, pois se pressentia que eram sacrificados no para o bem pblico, mas para a satisfao da crueldade de um indivduo2. Numa poca em que seguir o Evangelho era sinnimo de ser supersticioso, detestvel, vulgar... muitos cristos da poca, entre eles Paulo, tinham orgulho de proclamar, de testemunhar serem cristos. Muitos, pagaram com a prpria vida o preo de seguir a Cristo. Nesse contexto, as palavras de Paulo ganham mais cor e importncia. Que hoje, possamos sair daqui orgulhosos no apenas interiormente, mas efetivamente, proclamando o Evangelho de Deus e testemunhando a pessoa de Cristo.1 2

Pregado no MEP dia 26 de maro de 2011. Tcito, in BETTENSON, H. Documentos da Igreja Crist. Aste, 1998, pg. 27.

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Srie Romanos O Evangelho de Deus Mensagem 1

Voc tem orgulho do Evangelho de Deus? 2. Exposio do texto. (Rm 1:16)16

Pois no me envergonho do Evangelho3, porque o poder de Deus para a salvao de todo aqueles que cr, primeiro do judeu e tambm do grego. 1. Orgulho do Evangelho de Deus.

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, , 4

O apstolo Paulo desejava ir Roma para pregar o Evangelho de Deus, as boas notcias a respeito da vinda de Jesus, da sua obra e ressurreio. Jesus, a quem ele servia como Senhor, rei e mestre, era a essncia de toda a mensagem que carregava consigo. No somente isso, mas Paulo considerava-se em dbito com os romanos. Pregar o evangelho era questo de dvida, uma dvida de amor. Esse o resumo dos primeiros quinze versculos que vimos at agora. O versculo 16 considerado o versculo-tema de Romanos. Paulo diz: no me envergonho do Evangelho (Rm 1:16a). Em outras palavras, o que o apstolo Paulo queria dizer era: eu me orgulho, no sinto vergonha, desse Evangelho de Deus que estou pregando aqui e que desejo pregar a vocs em Roma quando eu chegar a. Quero ler com vocs duas outras passagens onde essa mesma expresso envergonharse aparece no Novo Testamento. O primeiro Mc 8:38, que diz: Quando o Filho do Homem vier na glria de seu Pai com os santos anjos, ele tambm se envergonhar de quem se envergonhar de mim e das minhas palavras nesta gerao adltera e pecadora. O segundo versculo Lc 9:26: Pois, quando o Filho do homem vier na sua glria e na glria do Pai e dos santos anjos, ele se envergonhar de quem se envergonhar de mim e das minhas palavras. Baseado nesses dois versculos, podemos tirar uma concluso. O envergonhar-se aqui se refere a uma vergonha psicolgica5 (como a vergonha que sentimos quando, por exemplo, sentamos em uma cadeira e esta quebra), mas sim, est relacionado recusa ao testemunho, confisso de que Jesus o Senhor por causa de algum motivo. No podemos nunca dissociar o texto de seu contexto original. Estamos falando de uma poca em que o cristianismo era considerado por judeus e por romanos como uma aberrao. Os romanos pensavam que os cristos praticavam sacrifcios humanos, por exemplo. A proclamao do Evangelho era considerao loucura para os gregos que no aceitavam a idia de ressurreio. Os cristos tinham que defender o testemunho de Cristo com as suas prprias vidas. Paulo nos diz em 1Co 1:22,23: Pois, enquanto os judeus pedem sinais, e os gregos busca, sabedoria, ns pregamos Cristo crucificado, que motivo de escndalo para os judeus e absurdo para os gentios. Como diz N. T. Wright, Roma podia ser resumida em uma cidade, a prpria capital, e3 4

Litote: afirmao pela negao do contrrio. Paulo queria dizer: Me orgulho do Evangelho. Cf. Bruce, pg. 65. Cf. Fitzmayer, alguns manuscritos no apresentam essa expresso devido, talvez, influncia de Marcio, para quem a primazia dos judeus era inaceitvel. Pg. 447. 5 Cf. Dunn

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Srie Romanos O Evangelho de Deus Mensagem 1

em uma pessoa, Csar6. Os cristos podiam muito bem ter cultivado sua f apenas debaixo das catacumbas, no oculto de seus quartos... poderiam ter sido apenas agentes secretos de Cristo, como muito de ns somos hoje. No! Paulo queria pregar abertamente as boas notcias de Deus, mesmo que isso significasse ir contra o mundo da poca, contra Roma e contra Csar, a pessoa mais poderosa do Imprio. Ele queria colocar em prtica talvez o que o Sl 119:46 diz: Falarei dos teus testemunhos perante os reis e no me envergonharei. O orgulho que ele tinha no Evangelho era capaz de transpor todas as barreiras e dificuldades. Que orgulho de Paulo era esse? O orgulho de confessar publicamente, de testemunhar e ser testemunho da mensagem de Jesus. Amado, o quanto voc se orgulha do Evangelho de Deus? O quanto voc se envergonha em Cristo? Ns nunca podemos esquecer das palavras do Mestre: se nos envergonharmos em proclam-lO, Ele se envergonhar de ns diante de Deus. Ns precisamos levantar a bandeira do Evangelho diante do mundo. Precisamos falar de Jesus... Precisamos viver Jesus, exalar o bom perfume de Cristo! Porque esse Evangelho o poder de Deus. 2. O Evangelho o poder de Deus. Essa declarao de Paulo muito forte: o Evangelho o poder de Deus! Paulo j havia falado desse poder de Deus no versculo 4: e com poder foi declarado Filho de Deus segundo Esprito de Santidade, pela ressurreio dos mortos, Jesus Cristo, nosso Senhor (A21). Quando falamos em poder, nos referimos a uma capacidade, a uma habilidade. Quando falamos de poder de Deus, com certeza, isso diz respeito capacidade e habilidade sobrenatural. Pense comigo: o que faz uma pessoa deixar a sua condio de pecado e aderir ao Evangelho? O que te fez enxergar a tua condio de misria para correr para os braos de Deus? S pode ter sido pelo poder de Deus, pela sua ao direta e soberana em tua vida! O poder de Deus que se manifesta no Evangelho no algo mstico ou subjetivo. No se trata apenas de uma fora, de um raio, de um fogo, de uma fumaa. Muitas pessoas pensam que o poder de Deus se resume nessas coisas. Muito pelo contrrio. O poder de Deus algo real e perceptvel. Como tudo em Deus, seu poder verdadeiro. O poder de Deus se evidencia, por exemplo, na converso das pessoas. Paulo diz em 1Co 2:4,5 minha linguagem e pregao no consistiam em palavras persuasivas de sabedoria, mas em demonstrao de poder do Esprito, para que a vossa f no se apoiasse em sabedoria humana, mas no poder de Deus. Esse mesmo poder se manifesta tambm no evento pela qual mais aguardamos, que a ressurreio: Deus no somente ressuscitou o Senhor, mas tambm nos ressuscitar pelo seu poder (1Co 6:14). O Evangelho, que era considerado como uma aberrao pelas pessoas da poca, o poder de Deus! Paulo nos diz em 1Co 1:14: Pois a palavra da cruz insensatez para os que esto perecendo, mas para ns, que estamos sendo salvos, o poder de Deus!. O Evangelho o poder de Deus, e como precisamos desse poder para viver essa vida! Sem o poder de Deus ns nos tornamos totalmente vulnerveis a tudo. Meus irmos,6

Wright, pg. 10.

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somos fracos. No temos uma fora dentro de ns que nos ajude a vencer as batalhas da vida. Mas se nos apegarmos ao poder de Deus, com certeza, as dificuldade que hoje consideramos grandes, podero ser vencidas. Cristos sem poder so cristos que ainda no entenderam que o Evangelho o poder de Deus! Paulo no se envergonhou do Evangelho, pois era o poder de Deus. Que eu e voc possamos buscar esse poder. O Verdadeiro poder de Deus sempre manifesta atravs do Evangelho, nunca se esquea disso. 3. O Evangelho de Deus o poder de Deus para a salvao de todas as pessoas! Pois no me envergonho do Evangelho, porque o poder de Deus para a salvao de todo aquele que cr, primeiro do judeu e tambm do grego (vr. 16) O Evangelho o poder de Deus para a salvao. Qual a viso e qual o seu entendimento sobre salvao? Quando Paulo escreveu sobre salvao, ele tinha em mente algo muito claro: que um dia Deus viria julgar vivos e mortos, destruindo aos mpios e premiando os crentes. Os profetas do Antigo Testamento j previam esse dia. Joel, por exemplo, falava do dia do SENHOR na qual Deus destruiria todas as naes pags. A salvao escatolgica, ou seja, o poder de Deus manifesto no Evangelho nos salvou da ira de Deus e do seu juzo. Quando cremos em Jesus Cristo como nossos Senhor e Salvador, o nosso julgamento diante de Deus foi antecipado na cruz. Nosso pecado foi castigado e pago na pessoa de Jesus Cristo. O salrio do pecado que a morte foi pago por Jesus na cruz do Calvrio. Nosso veredicto de inocncia foi dado por Deus, por intermdio de Jesus: fomos justificados. Logo, no temos mais a necessidade de sermos julgados no ltimo dia. Para quem esse grande privilgio destinado? Para quem a mensagem de Jesus, o Evangelho de Deus, tem seu alvo? Para todo aquele que cr. A f no apenas um ato inicial pela qual fomos salvos. Muito alm disso, a f uma orientao contnua, uma motivao para a vida7. O Evangelho de Deus recebido pela f, vivido pela f e consumado pela f. No h monoplio do Evangelho. A mensagem de Jesus no como os poos de petrleo, que embora sendo valiosos, no propriedade de poucas empresas, e no caso do Brasil, de apenas uma, a Petrobrs. No! O Evangelho de Deus tem seu efeito em TODO aquele que cr em sua mensagem. Mas Paulo faz questo de salientar que a salvao veio primeiro aos judeus. Isso numa ordem cronolgica, porque de fato, o primeiro grande alvo da pregao do Evangelho por Jesus mesmo foram os judeus (o prprio Jesus era judeu, bem como seus discpulos). No somente isso, mas todas as promessas do Antigo Testamento foram confiadas aos judeus. Os judeus tem uma relevncia muito grande dentro dos planos de Deus para a salvao da humanidade. Mais a diante, Paulo dir em Romanos que os judeus falharam na sua misso de levar o Reino de Deus a todo o mundo, porm Deus ir restaur-los um dia.

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Cf. Dunn, pg. 40.

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Srie Romanos O Evangelho de Deus Mensagem 1

A prioridade dos judeus nos planos de salvao de Deus no significavam que s os judeus meream ser salvos. Graas a Deus que o Evangelho no se destina apenas aos judeus, mas tambm aos gregos, ou seja, todos os gentios, o que inclui a todos ns. Paulo tem na sua mente esses dois tipos de grupos que formavam a igreja no seu incio: os judeus convertidos ao cristianismo e os gentios que aceitaram Jesus em seus coraes. O que torna judeus e gentios em um s povo? a f! O Pr. John Sttot disse: o grande nivelador a f que salva e que resposta exigida pelo evangelho8. O Evangelho abrange todos! Embora houvesse uma ordem, primeiro os judeus e depois os gregos, o resultado final aquilo que sempre foi sonho de Deus: ser conhecido por todas as pessoas. Todos so convidados a fazerem parte do Reino de Deus. Ser que no vale nos orgulharmos desse Evangelho to glorioso? Concluso: Meus irmos, o Evangelho a maior preciosidade que temos em mos! Por mais absurdo que o mundo pense a seu respeito, o poder de Deus para a salvao de todos aqueles que humildemente se submetem a Ele pela f. Enquanto o mundo se envergonha de Jesus, ns nos orgulhamos no Seu Evangelho! Podemos dizer que existem duas razes de Paulo querer tanto pregar o Evangelho, tanto em Roma, mas em qualquer lugar onde ele fosse: primeiramente, o senso de obrigatoriedade uma vez que Paulo tinha uma dvida no paga para com o mundo, que era a proclamao do Evangelho. Tambm, Paulo queria pregar o evangelho segundo um senso de convico: o Evangelho era o poder de Deus para salvar as pessoas. Como Sttot sintetiza: No me envergonho Sou devedor Por isso estou pronto a pregar o Evangelho ao mundo9. Voc se orgulha do Evangelho? A que ponto? Ao ponto de proclam-lo ao mundo? Voc se envergonha do Evangelho? A que ponto? Ao ponto de escond-lo dentro de si? Tenha orgulho do Evangelho de Deus! Pois o poder de Deus para a salvao! Voc cr nisso? Voc tem f nesse Deus? Eu amo o Evangelho porque ele nos mostra como Deus nos ama e de como Ele veio nos salvar de como Jesus precioso e de como vale a pena viver Nele. Mais uma vez: Eu no me envergonho do Evangelho, porque o poder de Deus para a salvao de todo aqueles que cr, primeiro do judeu e tambm do grego. Amm.

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Cf. Sttot, pg. 64. Ibid. pg. 65.

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