03_hemo - 2ª aula - ciclo do sangue

23
Profª MsC.Cibele Rodrigues

Upload: diego-andrade

Post on 26-Nov-2015

67 views

Category:

Documents


19 download

TRANSCRIPT

Page 1: 03_Hemo - 2ª Aula - Ciclo do Sangue

SP. 25/06/02Profª MsC.Cibele

Rodrigues

Page 2: 03_Hemo - 2ª Aula - Ciclo do Sangue

SP. 25/06/02

MISSÃO

Promover a proteção e a recuperação da

saúde da população, coordenando ações que

disponibilizem sangue, componentes e

derivados com garantia de qualidade em todo o

seu processo e em quantidade suficiente para

suprir a demanda do País.

Page 3: 03_Hemo - 2ª Aula - Ciclo do Sangue

SP. 25/06/02

Page 4: 03_Hemo - 2ª Aula - Ciclo do Sangue

SP. 25/06/02

1 2 3 4

PROCESSO DA QUALIDADE DO SANGUE

Ciclo do SangueInsumos

RH

Doador

HCS.SaúdePacienteMédico

Enfermeira

Transfusão

ProcessoProvedores

Produto ou

ServiçoClientesProcesso

Page 5: 03_Hemo - 2ª Aula - Ciclo do Sangue

SP. 25/06/02

Insumos: Material de Consumo e Equipamentos

Material de Consumo:

• Testado

• Validado

• Condições de armazenamento

• Prazo de validade

• Condições de uso, etc.

Equipamentos:

• Qualidade, aferição e validação.

O risco do produto ofertado será aumentado se os materiais deconsumo e equipamentos não são de qualidade testada econtroladas rotineiramente

PROVEDOR

Page 6: 03_Hemo - 2ª Aula - Ciclo do Sangue

SP. 25/06/02

PROVEDORRecursos Humanos

1. Sem Competência Técnica2. Desmotivado3. Insatisfeito

Produtode má

Qualidade

RiscoAumentado

Page 7: 03_Hemo - 2ª Aula - Ciclo do Sangue

SP. 25/06/02

Portaria 2.712 – 12 de novembro de 2013

Seção II - Da Doação de Sangue

Art. 30. A doação de sangue deve ser voluntária, anônima e altruísta, não devendo o doador,

de forma direta ou indireta, receber qualquer remuneração ou benefício em virtude da sua

realização.

Art. 31. O sigilo das informações prestadas pelo doador antes, durante e depois do processo

de doação de sangue deve ser absolutamente preservado, respeitadas outras determinações

previstas na legislação vigente.

§ 1º Os resultados dos testes de triagem laboratorial serão fornecidos mediante

solicitação do doador.

§ 2º Os resultados dos testes de triagem laboratorial somente poderão ser

entregues ao próprio doador ou, mediante apresentação de procuração, a terceiros.

Page 8: 03_Hemo - 2ª Aula - Ciclo do Sangue

SP. 25/06/02

Portaria 2.712 – 12 de novembro de 2013

Seção II - Da Doação de Sangue

Art. 32. O candidato à doação de sangue deve assinar termo de consentimento livre e

esclarecido, no qual declara expressamente consentir:

I - em doar o seu sangue para utilização em qualquer paciente que dele necessite;

II - na realização de todos os testes de laboratório exigidos pelas leis e normas técnicas

vigentes;

III - que o seu nome seja incorporado a arquivo de doadores, local e nacional;

IV - que em caso de resultados reagentes ou inconclusivos nas triagens laboratoriais, ou em

situações de retrovigilância, seja permitida a "busca ativa" pelo serviço de hemoterapia ou

por órgão de vigilância em saúde para repetição de testes ou testes confirmatórios e de

diagnóstico; e

V - que os componentes sanguíneos produzidos a partir da sua doação, quando não utilizado

em transfusão, possam ser utilizados em produção de reagentes e hemoderivados ou como

insumos para outros procedimentos, autorizados legalmente.

Page 9: 03_Hemo - 2ª Aula - Ciclo do Sangue

SP. 25/06/02

Seção II - Da Doação de Sangue

Art. 33. É obrigatório disponibilizar, ao candidato, material informativo sobre as condições

básicas para a doação e sobre as infecções transmissíveis pelo sangue.

Parágrafo único. O material de que trata o caput deve explicitar a importância de suas

respostas na triagem clínica e os riscos de transmissão de enfermidades infecciosas pela

transfusão de sangue.

Art. 34. O serviço de hemoterapia deverá garantir o acesso à doação de sangue aos

portadores de necessidades especiais, segundo normas estabelecidas neste Regulamento,

inclusive com a disponibilização de materiais informativos e questionários adaptados a essas

necessidades, proporcionando condições de entendimento na triagem clínica e outras

medidas que se fizerem necessárias.

Portaria 2.712 – 12 de novembro de 2013

Page 10: 03_Hemo - 2ª Aula - Ciclo do Sangue

SP. 25/06/02

Seção II - Da Doação de Sangue

Art. 35. Como critério para a seleção dos doadores, no dia da doação, o profissional de saúde

de nível superior, qualificado, capacitado, conhecedor desta norma e sob supervisão médica

deve avaliar os antecedentes e o estado atual do candidato a doador, para determinar se a

coleta pode ser realizada sem causar-lhe prejuízo e se a transfusão dos hemocomponentes

preparados a partir dessa doação pode vir a causar risco para os receptores.

Parágrafo único. Essa avaliação deve ser feita por meio de entrevista individual, em ambiente

que garanta a privacidade e o sigilo das informações prestadas, devendo ser mantido o

registro em meio eletrônico ou físico da entrevista.

Portaria 2.712 – 12 de novembro de 2013

Page 11: 03_Hemo - 2ª Aula - Ciclo do Sangue

SP. 25/06/02

PROVEDORDoador

Pré-Requisito:

Doador saudável;

Risco:

Doador com estado de saúde comprometido

Portador de doenças transmissíveis pelo sangue

Doação como um agravo ao estado de saúde do doador

Ações:

Serviço de Captação esclarecido, informado e eficiente

Informações adequadas ao candidato

Sistema de registro confiável (informatizado)

Atendimento de qualidade ao doador

Doador fidelizado

Triagem Clínica eficiente

Page 12: 03_Hemo - 2ª Aula - Ciclo do Sangue

SP. 25/06/02

PROCESSO: CICLO DO SANGUE

Captação de Doador;

Triagem clínica;

Coleta de sangue;

Processamento;

Laboratório;

Liberação;

Rotulagem;

Armazenagem;

Descarte.

Page 13: 03_Hemo - 2ª Aula - Ciclo do Sangue

SP. 25/06/02

PROCESSO: CICLO DO SANGUE

FALHAS

Condições ambientais inadequadas;

RH despreparados e desestimulados;

Insumos e Equipamentos de má qualidade;

Ausência de manutenção preventiva e corretiva e aferição dos

equipamentos;

Ausência de Procedimentos Operacionais Padrão (POPs / Protocolos);

Sistema de identificação de bolsas e tubos inadequados;

Resultado de exames liberados manualmente;

Ausência de controle de qualidade interno e externo;

Page 14: 03_Hemo - 2ª Aula - Ciclo do Sangue

SP. 25/06/02

PROCESSO: CICLO DO SANGUE

CONSEQUÊNCIAS

Doador insatisfeito;

Coleta ineficiente;

Erro ou Troca na Identificação;

Resultado de exames de laboratório errados;

Transfusões ineficazes;

Acidentes ou incidentes transfusionais.

Page 15: 03_Hemo - 2ª Aula - Ciclo do Sangue

SP. 25/06/02

PROCESSO: CICLO DO SANGUE

AÇÕES CORRETIVAS

Sistema de registro eficiente;

Sistema de Código de Barra;

Capacitação de RH e educação continuada;

Instalações adequadas visando conforto ambiental e segurança

técnica;

Equipamentos de qualidade, validados, aferidos e monitorados;

Insumos de qualidade;

POP disponível e atualizado em cada setor;

Transcrição dos resultados dos exames automatizada;

Plano de contingência;

Auditoria preventiva e corretiva.

Page 16: 03_Hemo - 2ª Aula - Ciclo do Sangue

SP. 25/06/02

PEDIDO

Com indicação quantitativa e qualitativamente incorreta;

Com identificação e localização inadequada do paciente;

Preenchidos inadequadamente e ilegíveis.

PROCESSO TRANSFUSIONALExames Pré-Transfusionais e Liberação para Transfusão

AÇÕES

POP para:

Pedido de transfusão;

Indicação de transfusão;

Descrição de ações e responsabilidades.

Sistema de registro e anotações de ocorrências transfusionais;

Page 17: 03_Hemo - 2ª Aula - Ciclo do Sangue

SP. 25/06/02

NO SERVIÇO DE HEMOTERAPIA

Ausência de médico hemoterapeuta para avaliar o pedido;

Ausência de RH capacitados para:

a) Escolha do hemocomponente;

b) Executar as provas pré-transfusionais:

1. Tipagem ABO e Rh do receptor;

2. Retipagem das bolsas;

3. Execução das provas de compatibilidade em todas as suas

fases.

PROCESSO TRANSFUSIONALExames Pré-Transfusionais e Liberação para Transfusão

Page 18: 03_Hemo - 2ª Aula - Ciclo do Sangue

SP. 25/06/02

PROCESSO TRANSFUSIONALExames Pré-Transfusionais e Liberação para Transfusão

AÇÕES

Quadro de recursos humanos capacitados:

Médico hemoterapeuta;

Pessoal técnico para a execução das ações;

POPs com normas e descrições de:

Ações e responsabilidades;

Normas para escolha de hemocomponentes;

Técnicas imunohematologicas e compatibilidade;

Sistema de registros.

Page 19: 03_Hemo - 2ª Aula - Ciclo do Sangue

SP. 25/06/02

NA ENFERMARIA E NO LEITO

1. Ausência de Follow up dos 15 minutos iniciais

2. Ausência de Follow up de médio prazo do paciente.

PROCESSO TRANSFUSIONALExames Pré-Transfusionais e Liberação para Transfusão

AÇÕES

1. POP de instalação e acompanhamento de transfusões;

2. RH treinados e educação continuada;

3. Sistema de registro das transfusões e das intercorrências.

Page 20: 03_Hemo - 2ª Aula - Ciclo do Sangue

SP. 25/06/02

NO SERVIÇO DE SAÚDE

1. Ausência de Comitê de Hemoterapia ou Transfusional;

2. Ausência de protocolo de informação de reações transfusionais;

3. Ausência de POP de reações transfusionais;

PROCESSO TRANSFUSIONALExames Pré-Transfusionais e Liberação para Transfusão

AÇÕES

Criação de Comitê de Hemoterapia eficiente;

Elaboração de POP:

Para indicação e pedido de transfusão;

Para as reações transfusionais.

Para registro e acompanhamento das transfusões;

Page 21: 03_Hemo - 2ª Aula - Ciclo do Sangue

SP. 25/06/02

DISTRIBUIÇÃO DE HEMOCOMPONENTES

Ausência POP para transporte e entrega de hemocomponente;

Ausência de contrato entre as partes com as atribuições definidas.

PROCESSO TRANSFUSIONALExames Pré-Transfusionais e Liberação para Transfusão

AÇÕES

Elaborar POP para o transporte e entrega dos hemocomponentes;

Formalizar contrato entre o serviço distribuidor e receptor.

Page 22: 03_Hemo - 2ª Aula - Ciclo do Sangue

SP. 25/06/02

AÇÕES

Planejamento da hemorrede;

Sistema de informação gerencial;

RH;

Controle de Qualidade dos Hemocomponentes;

Controle de Qualidade Externo de Sorologia e de Imunematologia;

Controle de Qualidade dos Insumos;

Certificação dos Serviços de Hemoterapia;

Inspeção e avaliação dos Serviços de Hemoterapia;

HEMOVIGILÂNCIA.

Ações da Gerência Geral de Sangue, outros Tecidos e Órgãos – GGSTO/ANVISA

Page 23: 03_Hemo - 2ª Aula - Ciclo do Sangue

SP. 25/06/02

Programa Nacional de Doação Voluntária

Formulação da PolíticaNacional de Sangue e Hemoderivados

Programa Nacional de Hemoderivados

Implementação do Programa Nacional de Acreditação

de Unidades Hemoterápicas

Reestruturação do sistema de Vigilância Sanitária do

sangue

Implantação de Programas de Qualidade Total

na Hemorrede

Implantação do Programa de HEMOVIGILÂNCIA

Implementação de um sistema de Controle de Qualidade

Externo

Sistematização do Controle de Qualidade dos

Insumos para Hemoterapia

Implantação de Programa de Infra-estrutura

física e organizacional

Implementação do Sistema Nacional

de Informações Gerenciais do sangue

Implantação de Programas de Capacitação

de Recursos Humanos

META MOBILIZADORA NACIONAL-SETOR SAÚDE