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B O L E T I M 03/02/2015 189 NÚMERO DO DIA R$ 2,9 mi é a proposta do Manchester de salário ao goleiro De Gea, o mais bem pago do mundo OFERECIMENTO São Paulo repete tática de 2011 para buscar mais sócios POR REDAÇÃO O São Paulo decidiu repe- tir uma estratégia de 2011 e relacionar a contratação de um novo reforço do time à adesão de pessoas ao programa de sócio-torcedor do clube. Na manhã de terça-feira, o ar- gentino Cen- turión será apresentado como novo reforço do clube. Além do jogador, os protagonistas do evento serão seis sócios-torce- dores que vão dar ao ar- gentino uma camisa oficial do clube com a inscrição #sóciotorcedor, além de um boné, um diploma e uma carteira de associado. De acordo com o São Paulo, a apresentação do atleta servirá também para que o presidente Carlos Miguel Aidar e a direto- ria falem sobre a importância do programa de sócios para que a contratação de Centurión, que era do Racing, acontecesse. Usar jogadores para promover o programa de associados não é novidade no São Paulo. Em março de 2011, quando acertou a contratação de Luis Fabiano, o clube adotou essa tática. “Sócio Torcedor traz Fabuloso de volta” foi a manchete no site do São Paulo sobre o retorno do atacante, que era do Sevilla. Naquela ocasião, até mesmo foi lançado um plano de asso- ciado que remetia ao jogador, o Plano Fabuloso, como mostra a foto no centro da página. O São Paulo conta atualmente com 44.520 sócios-torcedores, de acordo com o “Mo- vimento por um futebol melhor”, programa que reúne os planos de sócios de mais de 50 clubes brasileiros. Hoje, dos quatro gran- des clubes paulistas, o São Paulo é o que tem menos sócios. O Palmeiras lidera, com 89..954, seguido por Corinthians (73.432) e Santos (57.029). A meta, nesse primeiro mo- mento, é ultrapassar o Santos.

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B O L E T I M

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189 N Ú M E R O D O D I A

R$ 2,9 mi é a proposta do Manchester

de salário ao goleiro De Gea, o mais bem pago do mundo

O F E R E C I M E N T O

São Paulo repete tática de 2011 para buscar mais sócios

POR REDAÇÃO

O São Paulo decidiu repe-tir uma estratégia de 2011 e relacionar a contratação de um novo reforço do time à adesão de pessoas ao programa de sócio-torcedor do clube.

Na manhã de terça-feira, o ar-gentino Cen-turión será apresentado como novo reforço do clube. Além do jogador, os protagonistas do evento serão seis sócios-torce-dores que vão dar ao ar-gentino uma camisa oficial do clube com a inscrição #sóciotorcedor, além de um boné, um diploma e uma carteira de associado.

De acordo com o São Paulo, a apresentação do atleta servirá também para que o presidente

Carlos Miguel Aidar e a direto-ria falem sobre a importância do programa de sócios para que a contratação de Centurión, que era do Racing, acontecesse.

Usar jogadores para promover o programa de associados não é novidade no São Paulo. Em

março de 2011, quando acertou a contratação de Luis Fabiano, o clube adotou essa tática.

“Sócio Torcedor traz Fabuloso de volta” foi a manchete no site do São Paulo sobre o retorno

do atacante, que era do Sevilla.Naquela ocasião, até mesmo

foi lançado um plano de asso-ciado que remetia ao jogador, o Plano Fabuloso, como mostra a foto no centro da página.

O São Paulo conta atualmente com 44.520 sócios-torcedores,

de acordo com o “Mo-vimento por um futebol melhor”, programa que reúne os planos de sócios de mais de 50 clubes brasileiros.

Hoje, dos quatro gran-des clubes paulistas, o

São Paulo é o que tem menos sócios. O Palmeiras lidera, com 89..954, seguido por Corinthians (73.432) e Santos (57.029).

A meta, nesse primeiro mo-mento, é ultrapassar o Santos.

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POR REDAÇÃO

Nem bem encerrou-se a tem-porada do futebol americano e as projeções sobre o Super Bowl 50, que definirá o campeão de 2016 da modalidade, começam a ser feitas. A CBS, emissora que detém os direitos de exibição do jogo decisivo da NFL no ano que vem, projeta o recorde de US$ 5 milhões para cobrar do anuncian-te por 30s de intervalo comercial.

O valor é baseado em dois fatores. O primeiro é a efeméride. O Super Bowl, em 2016, chegará à 50ª edição, o que com certeza aumentará o apetite promocional da NFL, o interesse do público e consequentemente, das marcas. O segundo é o mercado america-no em franca recuperação após a

grave crise dos últimos anos.“O mercado publicitário tem

sido desafiador nos últimos anos, mas a NFL tem tido um desem-penho melhor do que outros programas”, disse John Bogusz, vice-presidente comercial da CBS, ao “Sports Business Journal”.

Segundo o executivo, algumas conversas já foram iniciadas em Phoenix, durante a realização do Super Bowl 49, no último final de semana. O evento, que foi transmitido pela NBC, gerou a comercialização de 70 espaços de 30s na programação a US$ 4,5 milhões. Eles foram fechados, porém, a poucos dias do jogo.

Segundo Bogusz, um fator que ajudará a CBS a vender mais pacotes comerciais será a entre-

ga da programação da NFL pela emissora. A CBS exibirá os jogos da quinta-feira à noite e uma partida aos domingos à tarde na próxima temporada. Outro fator que deverá fazer a diferença é que a emissora pretende vender um pacote que envolve ainda as transmissões do basquete e do futebol americano colegial.

CBS projeta intervalo do Super Bowl a US$ 5 milhões no ano que vem

Adalberto Leister Filho é diretor de conteúdo da Máquina do Esporte

Para o bem do handebol, a Fran-ça conquistou, no último domingo, o título do Mundial do Qatar. Pela primeira vez na história, uma nação não europeia havia atingido a final masculina. O time da casa poderia representar uma façanha tão imensa quanto a da seleção brasileira, que conquistou o Mundial feminino.

Entre os homens, o handebol nun-ca se desenvolveu efetivamente para fora da Europa. Sob essa ótica, a vi-tória do Qatar seria revolucionária.

Mas não era.Sem tradição alguma na modali-

dade, a ideia do Comitê Organiza-dor era, mesmo assim, ser um dos protagonistas da competição. Para isso, montou um time competitivo, formado por uma legião estrangeira de atletas sem vínculo com o país.

Entre os 16 integrantes da seleção havia três montenegrinos, dois bós-nios, um cubano, um egípcio, um es-panhol, um francês, um iraniano, um sírio, um tunisiano. Ah, e quatro qa-taris, que invariavelmente sentavam no banco. Para dirigir esse catadão, foi contratado o espanhol Valero Ri-vera, campeão mundial há dois anos

dirigindo sua seleção nacional. Esse reino da fantasia no deserto

seria coroado com a taça. Felizmen-te, não aconteceu. A França venceu, chegou ao penta, e é a dona de mais troféus na história do handebol.

Atletismo, futebol, levantamento de peso, lutas, polo aquático, tênis de mesa. A farra das naturalizações pega várias modalidades. Por ora, as federações festejam os investi-mentos e fazem vista grossa para o problema. A vitória da França é um alento. E a derrota qatari, um alerta para que haja regras mais rígidas.

Conquista da França no handebol representa um bem para o esporte

DA REDAÇÃO

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POR ERICH BETING

A Audi aumentou o volume de venda no Brasil em 2014. E quem deve se beneficiar com isso é o mercado de esporte. Na última semana, a marca já deu uma mostra do que pretende fazer ao fechar um patrocínio ao Brasil Open, torneio de tênis que acontecerá em São Paulo.

A questão central é o bom momento vivido pela monta-dora alemã no Brasil. Em 2014, foram vendidos mais de 12 mil veículos da marca, o que repre-sentou um aumento de 86,6% em relação ao ano anterior. Esse foi o recorde de venda da em-presa no país, o que colocou o mercado brasileiro entre os dez mais importantes do mundo.

Com a ideia de aumentar os investimentos no esporte, a em-presa avalia o que pode ser feito. “Queremos expandir. Pensamos até em alguns esportes radicais,

para alguns produtos específicos. Teremos novidades durante 2015”, explicou o di-retor de marketing da Audi, Herlander Zola, à Máquina do Esporte.

Antes, a empresa já possuía alguns investi-mentos em marketing esportivo. Há, por exemplo, um aporte ao Yatch Club Santo Amaro, mas mais focado no desenvol-vimento do esporte. Ainda na vela, Robert Scheidt é embai-xador na marca, o que deve ser mais bem aproveitado durante os Jogos Olímpicos de 2016.

“A Audi já tem um programa pré-estabelecido no esporte. Temos investimentos no golfe, com o Audi Quattro Cup, inves-timentos no automobilismo, no Polo. Mas, com o tênis, vamos construir visibilidade, vamos

ter uma conexão grande com o público”, finalizou Zola.

A Audi fará sua estreia no Brasil Open, em São Paulo. Para o torneio, o plano é divulgar dois modelos de carros, que ficarão expostos na estrutura montanda nas arquibancadas. Além disso, a empresa montará estrutura para relacionamento com clientes.

A marca fará um lounge no Ginásio do Ibirapuera para receber convidados e também oferecerá nas quadras do espa-ço clínicas de tênis a clientes.

Com vendas em crescimento, Audi pretende investir mais em esporte

O retorno de Anderson Silva ao octógono foi responsável pela explosão da audiência da Globo na madrugada. A luta em que o brasileiro venceu Nick Diaz teve praticamente os mesmos índices de audiência que a transmissão do futebol no domingo à tarde. Foram 15 pontos em São Paulo e 18 pontos no Rio de Janeiro. A conta considera todas as lutas transmitidas no card da noite. Sem

o direito de passar Anderson Silva ao vivo, a emis-sora esteve com o evento no ar a partir das 1h43.

Nesse momento, foram 16 pontos em São Pau-lo, com share de 67% e um aumento de 300% na média do horário. No Rio, foram 18 pontos, share de 71% e aumento de 350%. Cada ponto no Ibo-pe equivale a 67.113 domicílios sintonizados em São Paulo e 42.292 no Rio de Janeiro.

Retorno de Anderson Silva turbina audiência da TV