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AMOR DE OUTROS

MUNDOS

Viajando Por Planetas e Dimensões

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ANTHONIO MAGALHÃES

PATRÍCIA KHANDRIK

AMOR DE OUTROS

MUNDOS

Viajando Por Planetas e Dimensões

1ª Edição – 2013

Este livro foi registrado no Ministério da Cultura – Fundação

Biblioteca Nacional sob o registro: 39-003843_1 /6.

Esta obra pode ser distribuída gratuitamente, desde que não

haja alterações de seu conteúdo e os créditos do autor e fonte

de origem sejam citados.

A violação ou reprodução para fins comerciais não autorizada

do mesmo, constitui crime previsto na Constituição (“aos

autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação

ou reprodução de suas obras, transmissível aos herdeiros pelo

tempo que a lei fixar”. Artigo 5° da Constituição).

Copyright © 2013 by Anthonio Magalhães

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Ilustrações: Milca Severo

Organização: Thaís Vidal

www.loucosestelaresassumidos.com.br

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6

Em meu coração eu apreendi uma princesinha que veio de

outro mundo. Ela, com seu Amor, a mim confortou apenas com

a sua presença.

Este mesmo coração recebeu um outro, que também não é

deste mundo. Parceira, Irmã, Amiga e Amante. O que eu

precisava, e sem que ela soubesse o que era mais necessário,

ela me deu em abundância: Paz, Carinho e muito Amor.

Clara e Thaís, meus Amores, o que eu recebi de vocês eu

transmiti em Alegria e Carinho para escrever este livrinho.

Anthonio Magalhães

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7

Eu aproveito para também agradecer a cada Semente Estelar

que, juntos, demos o passo seguinte. Hoje, como L.E.A. –

Loucos Estelares Assumidos, estamos iniciando uma nova

etapa.

Aproveito a oportunidade para manifestar a minha Alegria e

gratidão à Milca Severo por sua carinhosa atenção e

disponibilidade em aceitar compor as ilustrações desta

pequena obra de Amor.

À Patrícia Khandrik pelos primeiros passos.

Em Alegria, Graça e Gratidão, eu agradeço a todos os

membros L.E.A. que vibraram alinhados a este trabalho.

Anthonio Magalhães

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Sumário

CAPÍTULO 1 – UMA VISITA INESPERADA .............................. 12

CAPÍTULO 2 – A RAINHA IS-IS................................................... 29

CAPÍTULO 3 – O AMOR ............................................................... 42

CAPÍTULO 4 – A IMENSA LUZ AZUL DE AMOR..................... 48

CAPÍTULO 5 – OS FELÍDEOS ...................................................... 52

CAPÍTULO 6 – O PLANETA ALTAIR .......................................... 60

CAPÍTULO 7 – O RETORNO E AS PRÓXIMAS VIAGENS ....... 74

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Prefácios

Para as Crianças:

Este pequeno livrinho te convida a viajar com os

amiguinhos de outras estrelas. Prepare-se para descobrir muitas

coisas bem diferentes de tudo na Terra, principalmente a forma

de relacionamento entre os Irmãos das Estrelas. Você pode

escolher viajar como se fosse a Luna ou, se quiser, o Lucas ou

como apenas um leitor que faz parte desta maravilhosa

aventura.

Este livrinho é apenas o primeiro de muitas histórias que

serão vividas neste Universo aos cuidados da Rainha IS-IS.

Embarquem conosco e vamos juntos para as estrelas que estão

todas no Coração de cada um.

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Para os adultos:

Uma vez eu li um livro que era destinado ao público

infantil. O mesmo me foi indicado por uma querida amiga. À

época, eu me descobria como uma Semente Estelar, alguns

também chamam de Semente das Estrelas, mas não importa.

Como toda Semente, eu sentia saudades de casa, do meu

planeta de origem.

Descobrir-me como Semente não me fez melhor ou pior.

Mas antes, eu me achava diferente por não funcionar nos

padrões que as pessoas da Terra achavam "normal". Mas aos

poucos, com os meus "re-acessos", eu pude me lembrar que a

única diferença naquele momento entre mim e todos aqui na

Terra, era somente a minha Lucidez sobre a minha origem, pois

todos, sem exceção, são originalmente de outras estrelas. E

assim como eu, todos que aqui neste planeta nascem, tornam-se

originários, também, do jovem planeta Terra.

Eu nasci de pai e mãe biológicos brasileiros e cheguei a

este mundo numa cidade Maravilhosa por sua natureza e pela

alegria de seus nativos: Rio de Janeiro.

Ser originalmente de outro planeta, não me faz dar a

menor importância sobre a minha raça de origem. O que

importa hoje é o meu Coração, meu Centro, minha Essência.

A mim foi dada a oportunidade de dividir através de um

livrinho infantil, o que um Coração alcança quando o mesmo

passa a "apreender" tudo efetivamente.

Eu não sou, como dizem vulgarmente os poucos

esclarecidos, um ET ou extraterrestre, eu sou apenas um Irmão

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das Estrelas que não tem a menor diferença ou distância entre

os nossos Corações.

Assim como convidei às crianças, eu convido você a

viajar conosco, seja na pele de um dos meninos, ou se você

quiser, como um leitor participante e membro das nossas

aventuras. Inclusive as futuras que virão nos próximos

volumes.

Apreenda esta leitura, divirta-se e encontre a sua origem.

Pois eu garanto, se não for nesta história, nas próximas viagens

pode ser que você relembre de qual estrela você veio.

Não precisa apertar os cintos, basta abrir o seu Coração.

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CAPÍTULO 1 – UMA VISITA INESPERADA

No interior de Minas Gerais, numa pequena cidade

histórica, vive uma pequena família composta por uma mãe e

um casal de gêmeos. As crianças têm 10 anos de idade e são

filhos estudiosos e obedientes. É época de férias escolares e os

gêmeos aproveitam para brincar todos os dias.

Luna e Lucas estão brincando no quintal de sua casa

quando, de repente, uma súbita tempestade vai se formando

com raios e trovões. Eles ficam com medo, mas algo os impede

de ir para dentro, pois as nuvens têm um formato estranho e

suas cores são de um azul prateado bem reluzente. Sua mãe os

chama e eles ficam parados observando a estranha tempestade.

Mas mesmo assim, encantados, Lucas e Luna não conseguem

responder à sua mãe.

Suzana, a mãe, os chama novamente. Ela vai até a janela

e grita:

— Luna e Lucas venham para dentro, vocês estão me

ouvindo?

— Já vamos mamãe. — respondeu Lucas.

Neste momento, Lucas chama Luna e ambos entram em

casa.

— Onde vocês estavam que não me ouviram chamar?

— Mas mamãe, nós só estávamos brincando.

— Não estávamos fazendo nada de mais mamãe. —

também justificou Lucas.

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E então, Lucas olha para Luna com negação.

— Hum... quero ver a bagunça que vocês deixaram lá

fora.

— Não mamãe, tudo ficou guardado.

E Luna interfere:

— Ah, mamãe, vimos umas nuvens estranhas e

engraçadas...

— Ah é? Como eram essas nuvens?

— Elas tinham um formato oval e soltavam raios azuis

prateados, elas tinham muita luz.

E Lucas complementa:

— Mamãe, a Luna está falando bobagem... tudo isso que

ela falou parece um conto de fadas. — completa Lucas com

uma grande gargalhada.

— Está bem, mas com nuvens azuis e prateadas? Essas

crianças estão sempre imaginando coisas. Agora vocês vão

tomar banho, jantar e depois dormir. E chega de nuvens

coloridas e contos de fadas por hoje.

— Mas é verdade mamãe, a gente viu. — insiste Luna

— A gente não viu nada, a Luna está imaginando coisas.

— implicou Lucas com risadinhas para a sua irmã.

— Está bem, com nuvem colorida, raio azul ou não,

vocês vão tomar banho agora e depois do jantar vocês irão para

a cama.

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Após o banho, Luna e Lucas ficam olhando pela janela e

pensando na tal nuvem.

— Por que você não disse a verdade para a mamãe? —

perguntou Luna a seu irmão.

— Eu hein! Pra quê? Ela nunca iria acreditar na gente. É

melhor deixar a coisa assim mesmo.

— Lucas, você teve medo?

— Medo eu? Claro que não.

— Vou fingir que acredito em você Lucas.

— Luna, vamos parar de blá blá blá e dormir logo.

— Está bem, boa noite Lucas.

Luna não consegue tirar da cabeça o que viu e fica

rolando na cama de um lado para o outro. E, na cama ao lado,

Lucas dormiu bem rápido.

Um barulho estranho veio do quintal. Algo parecia se

movimentar de um jeito esquisito.

Poucas horas se passaram e, depois de tanto rolar na

cama, Luna conseguiu dormir. Mas como ela tem o sono leve,

minutos mais tarde acordou assustada com o barulho vindo do

quintal e chamou seu irmão.

— Lucas, acorde, rápido!

Lucas custou a acordar.

— Ahhh, que foi hein? Deixa eu dormir...

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Luna, vendo seu irmão ainda muito sonolento, levantou e

saiu da cama sem fazer barulho.

— Está bem, Lucas, já que você não quer ir, então eu vou

olhar o que está acontecendo lá fora no quintal.

Lucas olhou para a irmã, virou para o outro lado e

dormiu novamente.

Luna continuou e saiu do quarto em silêncio.

Em seguida, Luna foi ao quintal e viu que seus

brinquedos estavam todos arrumados como eles deixaram, e

não viu nada de mais.

— Mas que estranho, eu tinha deixado tudo arrumado,

mas as coisas não estavam neste canto. E que barulho estranho

foi esse? Ai, ai, ai o que será? Eu tenho que acordar a mamãe.

Mas neste momento mais um barulho soou vindo de um

dos cantos do quintal. Luna se assustou, mas corajosa que é, foi

até lá olhar. Chegando mais perto, ela viu uma caixa azul

prateada. A caixa tinha um tom azul brilhante e se balançava

muito. Luna, curiosa, foi chegando mais perto e quando tocou a

caixa levou um susto, pois a caixa parecia estar viva. Mesmo

assim, ela tentou abrir a caixa que de repente parou de se

mover e o brilho se apagou.

— Que coisa estranha, não me lembro de ter uma caixa

assim entre meus brinquedos, que estranho! Será que é algum

jogo novo do Lucas e ele não me disse nada? Ah, vou abrir pra

ver o que tem aí.

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Lá no quarto, Lucas ainda meio sonolento, mas com os

olhos abertos, se virou para o lado e não viu a irmã em sua

cama.

Lucas a chamou:

— Luna, cadê você?

Imediatamente Lucas deu um salto da cama, acendeu a

luz e confirmou que sua irmã não estava no quarto. Assustado,

ele pensou em ir falar com a mãe, mas, com medo de preocupá-

la, não o fez.

Depois de procurar Luna por toda a casa, Lucas foi até o

quintal e chamou bem baixinho pela irmã.

— Lu, cadê você? Não é hora de brincar de esconde-

esconde, a mamãe não vai gostar disso.

— Shhhhhhh, estou aqui, venha cá.

Lucas se aproximou.

— Lucas, esta caixa é sua?

— Que caixa Luna? O que você está fazendo aí? Era para

você estar na cama, e não brincando aqui. A mamãe pode não

gostar. — Lucas fala bem baixinho para que a mãe não os

escute.

— Lucas, eu não sabia que você tinha comprado um

novo jogo.

— Um novo jogo? Eu não sei do que você está falando.

— Este aqui Lucas, ele se move e tem uma luz brilhante.

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— Chega Luna, vamos dormir, eu não comprei jogo

nenhum. Pare de inventar histórias e volte logo pra cama.

— Não Lucas, eu não estou inventando. Esta caixa se

mexe e brilha sim.

— Vamos mana, deixa isso pra lá.

Luna ficou desapontada, pois ela queria que o irmão

visse que aquela caixa tinha algo de diferente. Em seguida,

Lucas a puxou pelo braço e quando os dois começaram a se

afastar, a caixa voltou a brilhar e a se mexer. Luna percebeu,

parou, se soltou do irmão e saiu correndo em direção à caixa

que agora estava brilhante. Lucas, meio sem saber o que fazer,

acompanhou a irmã.

— Você viu Lucas? Agora você acredita em mim?

E Lucas, ainda meio sonolento, não viu a caixa se mexer.

— Ahhh tá bom vai, amanhã a gente olha isso. Luna, eu

quero dormir.

— Não, Lucas, tem que ser agora, vamos abri-la?

— O quê? Você está doida? E se for algo que exploda?

Eu não mexo nela.

— Está bem, Lucas, então eu abro.

— Vamos, Luna, deixa isso aí, vai ver que alguém jogou

essa caixa em nosso quintal porque não prestava mais.

— Então vai você, Lucas, eu fico aqui até descobrir o que

tem dentro dela.

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Lucas ficou pensativo, mas mesmo com muito sono

resolveu ficar, pois ele sabia que a sua irmã era muito teimosa.

— Está bem, Luna, então abra essa caixa com muito

cuidado. Mas você me promete que depois vamos dormir?

— Tá bom, Lucas, eu prometo.

Naquele momento, com muito cuidado e bem devagar,

Luna e Lucas começaram a abrir a caixa. A princípio eles não

conseguiram. Olharam bem a caixa e perceberam que não era

uma simples caixa. Ela parecia complicada.

Na caixa, em sua parte exterior, havia muitas escritas

estranhas que pareciam hieróglifos. Mas depois de tanto mexer,

aquilo parecia um quebra-cabeças.

Luna insistiu e fez força para abrir uma pequena fenda na

parte superior da caixa.

— Força, mana, abre logo essa caixa.

Depois de tentar de várias maneiras e fazer muita força,

Luna estava cansada e já pensava em desistir. Mas de repente a

caixa começou a se abrir e dela saiu um som:

fuiiiimmmmmmmmmmmmmmm.

E pernas pra que te quero, foi o maior corre-corre e quase

foi quebrado o recorde mundial dos 100 metros rasos.

Escondidos no banheiro, Lucas e Luna tremiam de medo

daquela linda caixinha.

— A caixa tá viva. — disse Lucas bastante assustado.

— Você ouviu, Lucas, que barulho esquisito, parecia um

pum do vovô.

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— Ainda bem que a mamãe não acordou, então o que

faremos?

— Ora, ora, vamos lá ver! Precisamos saber o que é. —

disse Luna cheia de curiosidade.

— Então vai você na frente que eu vou atrás.

— Lucas, eu acho que eu vi um fantasma.

— Ai, ai, ai, um fantasma onde?

— Aqui do meu lado com essa cara branca de assustado.

— disse Luna quase chorando de tanto rir de Lucas.

— Poxa, Luna, assim você me mata de susto, mas mesmo

assim vai você na frente.

E assim, a corajosa Luna foi à frente e o perna-bamba

Lucas acompanhava logo atrás dela. Eles saíram do banheiro

em direção à caixa passo a passo, pois aquele silêncio era

necessário para não acordar a mãe deles.

— Pronto, e agora, o que vamos fazer? — disse Luna

bem baixinho.

— Luna, pensando bem me deu um sono...

— Fica aí seu medroso, eu vou tentar abri-la bem

devagar, pois ela se fechou de novo.

E com todo cuidado Luna tocou na parte superior da

caixa e de novo... fuiiiimmmmmmmmmmmmmmm.

E pernas pra que te quero novamente, pois enquanto ela

corria e ao olhar pra trás, Luna teve vontade de dizer: “Socorro,

tem um fantasma correndo atrás de mim”.

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Mas ela sabia que era seu irmão pálido e assustado. E

tudo isso já era uma grande diversão para a menina.

E, de novo, o banheiro estava ocupado pelos gêmeos

esbaforidos.

— Lucas, nem pense em acordar a mamãe, nós vamos

voltar lá.

— Você tem certeza, mana? Pode ter um bicho dentro

daquela caixa.

— Não importa, vamos voltar lá agora, mas eu tenho

uma ideia: Que tal nós nos aproximarmos e conversarmos com

a caixa? Se tiver algo dentro dela, pode ser que nos responda.

— Ai que sono... — disse Lucas fingindo que tinha sono.

— Trate de abrir seus olhos e venha comigo. — falou

Luna a seu irmão com muita determinação.

Mais uma vez os gêmeos se voltaram em direção à caixa,

e caminharam com as pontinhas dos pés.

E Luna, agora mais determinada, disse:

— Eu não sei por que, mas pensei numa frase para ver se

essa caixa abre ou responde.

E Luna disse em voz bem baixa:

— “Caixa caixinha danada, que solta pum e cheira a

nada, será que você vai continuar encalacrada?”

— Luna, você é doida?

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— Calma, medroso, quando eu tocar a caixa e ela soltar o

pum, vamos continuar aqui para ver o que acontece. — disse

Luna bastante determinada.

Naquele momento, Luna mais uma vez tocou a parte de

cima da caixa e... fuiiimmmmmmmmmmmmmmm.

A caixa se abriu lentamente e de dentro saiu uma luz azul

prateada que brilhava muito, ofuscando seus olhos. Eles caíram

para trás tomando outro susto, pois dentro da caixa havia uma

outra caixa ainda menor.

Eles imediatamente tentaram abrir, mas também era

muito difícil.

Depois de várias tentativas, a outra caixa menor se abriu

lentamente. E para a surpresa deles, tinha uma outra caixa

menor ainda. Sem entender o que estava acontecendo, eles

tentaram abrir a terceira caixa, a menor. Depois de muito

tentarem e nada conseguirem, minutos depois a caixa menor

também se abriu.

Os gêmeos ficaram atentos e dentro dela tinha um livro

bem pequeno que brilhava muito. O livro era menor que a

palma da mão de uma criança.

Eles se entreolharam ainda sem entender tudo aquilo,

mas ao mesmo tempo achando o livro engraçado e bonitinho,

pois nunca tinham visto uma coisa igual. Eles se aproximaram,

pegaram e abriram o pequenino livro.

E já na primeira página viram a figura de um lindo

golfinho.

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Ele era diferente dos que eles já tinham visto em filmes e

desenhos na TV. Era um golfinho azul-prateado que parecia se

mover dentro do pequenino livro.

Assustados e, ao mesmo tempo, encantados com aquilo,

sem querer, eles ativaram um botão minúsculo na contracapa

do livrinho, e de repente saltou um lindo golfinho do tamanho

deles e muito diferente de tudo o que eles conheciam neste

planeta.

— Lucas, o que é isso? Eu nunca vi nada igual.

— Ai, ai, ai, deve ser um desses livros modernos que

usam tecnologia avançada, igual nesses filmes de ficção. —

Lucas disse com um sorriso amarelo.

— Ah é? Depois você diz que eu fico criando contos de

fadas. Olha só, quer dizer que agora lançaram um livro com

essa tal tecnologia avançada? Mas como a gente nunca ouviu

falar disso?

— Eu não sei, mas deve ser algo assim mesmo. Quem

sabe nós não somos os primeiros a ver isso? — disse Lucas

ainda receoso.

O golfinho azul-prateado se mexeu e começou a falar

uma língua desconhecida.

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— Olha isso Lucas, ele fala também! Que legal!

— Ele fala um língua estranha, nunca ouvi essa língua.

— Então vamos tentar falar com ele?

— Vamos sim, mas acho difícil, pois a gente não entende

o que ele fala.

— Oi, Golfinho, quem é você e como veio parar aqui? —

perguntou Luna toda radiante.

— Ora, ora, isso está ficando doido demais. Vai ver

mandaram ele pra cá por engano ou para fazer testes. — disse o

desconfiado Lucas.

— Nada disso, Lucas, você não está vendo que ele não é

desse mundo?

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— Então de onde ele é? Luna, você insiste nos seus

contos de fadas, isso deve ter alguma explicação tecnológica.

— Fica quieto, parece que ele vai falar.

— Olá, onde estou? Quem são vocês? — falou o

golfinho.

— Só faltava essa, um golfinho falando a minha língua e

a minha irmã sonhando acordada!

— Eu sou Luna e esse é meu irmão Lucas, nós somos

gêmeos e você está em nossa casa.

— O quê? Onde? Eu não sei se deu certo o que eu fiz.

— Eu também não sei, mas alguma coisa me diz que

você tem uma ligação com a tempestade que aconteceu hoje,

mais cedo.

— Tempestade? Ah! Estou começando a entender. Eu

sou um golfinho cientista e estava testando projetos de viagens

por este universo local.

— O quê? Você falou em projetos no universo local, mas

como? E você também disse que é um golfinho cientista, mas

isso é possível? E como você consegue falar a nossa língua? —

disparou Lucas com um monte de perguntas.

— Sim, projetos. Eu fiz uma programação e vim parar

aqui, mas por enquanto eu não posso dizer o motivo. Eu sei

falar quase todas as línguas deste universo local. Mas ainda há

raças de novos planetas dos quais as línguas eu não aprendi

ainda.

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— Raças e planetas novos, do que você está falando? De

onde você veio? Que confusão. — disse Luna cheia de

curiosidades.

— Calma, meninos, eu vou explicar tudo. Vocês estão

prontos?

Os gêmeos responderam ao mesmo tempo:

— Sim!

— Projetos, golfinho falante e cientista? Ah não! Eu acho

que estou sonhando. Luna, me belisca!

— Lucas, deixa ele falar!

— Em primeiro lugar, eu quero agradecer a vocês dois,

porque se não fosse vocês, tudo poderia ter dado errado.

— Você não sabe o quanto eu corri quando eu escutava o

pum da caixa. Mas tudo bem, continue falando. — falou Lucas

com aquele sorrisinho amarelo.

— Sim, então vou falar. Eu venho do Planeta Sírius B,

um planeta que, segundo os cálculos dos seus cientistas,

encontra-se a apenas oito anos-luz de distância da Terra. Eu me

chamo Delfi, eu sou de raça delfinoide. Eu sou um jovem

cientista e trabalho com vários projetos universais ligados à

Rainha do meu planeta. Alguns a chamam de mãe aqui no seu

planeta. Eu realizo muitos experimentos que para vocês são

mágicos, mas para as pessoas do meu planeta, tudo isso é

normal. Eu vou descrever como é o meu planeta...

— Sim, nos conte tudo, queremos saber tudo ou quem

sabe ir até lá. —falou a radiante Luna.

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— Irmã, você ficou doida de vez? A mamãe iria colocar

a gente de castigo. Eu não quero nem pensar se ela descobre o

que estamos fazendo agora.

— Vamos lá, o planeta Sírius B pertence a um sistema

trinário, embora os seus cientistas digam que o nosso sistema

seja binário. Os seus cientistas não sabem, mas Sírius A, que

fica ao lado de Sírius B, é o sol central desta galáxia que vocês

chamam Via Láctea. Em Sírius B, nós, de raça delfinoide, não

somos limitados a viver na água. Nós vivemos também sobre a

terra e quando eu falo sobre, eu digo na superfície do meu

planeta. Há também outras raças em Sírius B e, entre muitas,

algumas vivem sob a terra, ou seja, na parte interior do planeta.

A minha raça hoje, além de viver muito bem na água e na terra,

nós também podemos voar na atmosfera do nosso planeta.

Lá, no planeta Sírius, é muito diferente de tudo que vocês

conhecem na Terra. Nós somos felizes por termos uma rainha.

Esta rainha nada tem a ver com as rainhas que existem na Terra

e também não é de conto de fadas como as crianças gostam.

Ela se chama IS-IS e com muita harmonia e paz, ela governa o

nosso planeta e todo este universo local.

— Isso existe mesmo? Eu gosto muito de astronomia e

sei que não existe vida em outros planetas. Também sei que

aqui na Terra mandaram uma nave para Marte e só

encontraram poeira até agora. — falou o desacreditado Lucas.

— Não liga pra ele, Delfi, continue, estou adorando e

quero conhecer seu planeta e IS-IS. Isto já é meu sonho.

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— Não será só um sonho, isso é real e poderá ser vivido.

Em Sírius B nós não temos guerras, não temos doenças, não

temos pobreza e não temos qualquer tipo de problema.

— Não creio nisso, como é possível tudo ser paz, sem

doenças ou miséria? É difícil acreditar, inclusive é muito difícil

eu acreditar que estou falando com um golfinho, ainda mais

sendo cientista. Eu hein! Devo estar ficando doido. Luna, se a

nossa mãe souber dessa história, ela vai nos internar num

hospício.

— Vai nada Lucas, não vamos falar sobre isso com ela.

Delfi ficou tranquilo, pois sentiu que poderia contar com

eles.

— Amigos, a história da Terra é longa e difícil. Nós de

Sírius B, sabemos de tudo o que aconteceu aqui. Já havia muito

tempo que queríamos ter um contato melhor com vocês, mas os

seres da raça humana, que é a sua, são muito desconfiados, têm

medo do que é desconhecido e não acreditam em nada, nem

neles mesmos.

— Sim, mas vocês não podem interferir de alguma forma

para melhorar tudo, nos ajudar a não termos mais problemas na

Terra? O nosso planeta está com sérios problemas de

aquecimento, eu vejo minha mãe reclamando disso, não

entendo muito, mas parece que é uma preocupação de todos os

adultos. Aliás, os adultos só falam em problemas.

— Eu sei disso e sei como as pessoas deste planeta

funcionam. Mas essa história eu deixo para IS-IS contar a

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vocês. Vocês querem viajar comigo para conhecê-la e também

conhecer Sírius B?

— Mas é claro que eu quero. — Luna saltou de alegria.

— O que é isso, Luna? Nem pensar, e a nossa mãe? Ela

iria ficar muito preocupada. Não podemos ir, e, além disso,

deve ser muito longe e iríamos demorar muito para chegar lá.

Você lembra que o Delfi disse que a distância é de oito anos-

luz?

— Nada disso, nós não iríamos demorar quase nada num

percurso de ida à Sírius B, são apenas alguns segundos do seu

tempo terrestre. O tempo de lá não é o mesmo daqui da Terra,

fiquem tranquilos. A mamãe de vocês estará num sono

profundo, e quando ela acordar, vocês já estarão de volta.

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CAPÍTULO 2 – A RAINHA IS-IS

Eu quero que vocês saibam que lá há vários seres

vivendo em mundos diferentes, e que eles são de várias raças e

dimensões, e não são apenas humanos.

— São aqueles homenzinhos verdes com três cabeças e

essas coisas? Se for isso, eu não quero ir. — questionou Lucas

disfarçando o seu medo.

— Eles devem ser lindos e fofos como o Delfi. — sorriu

Luna.

— Muitos são iguais a mim e muitos não. Os seres com

várias cabeças existem em mundos muito distantes do meu,

mas lá não podemos ir, pois não temos a autorização deles.

— Bem, eu só vou se for como você falou como é o seu

planeta, caso contrário, eu tenho medo.

— Não tenha medo, Lucas, pois em Sírius B o Amor é

tudo, está em tudo, é o que todos somos. E da mesma maneira

são os planetas que são irmãos.

— Tudo isso me parece muito difícil, mas me esforçarei

para entender. — disse Lucas já aceitando a viagem.

— Nós vamos agora Delfi? — Luna perguntou saltitante.

— Sim, podemos ir, mas primeiro me comunicarei com

minha embarcação de Luz para ela se plasmar nesta dimensão.

Só assim poderemos ir.

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— Como você fará isso? Ah, me lembrei de um filme

que tinha uma coisa bem parecida, vamos ver se é igual. —

imaginou Luna o que seria plasmar.

— Teletransporte. Eu acho que já vi isso num desenho.

Mas acho incrível isso no nosso planeta, eu nunca poderia

imaginar que fosse uma realidade. — Lucas disse maravilhado

com tudo aquilo.

— Não, Lucas, você vai ver algo muito diferente e nada

tem a ver com teletransporte. — afirmou Delfi.

Delfi fechou os olhos por três segundos e a embarcação

de Luz se plasmou logo acima da casa dos gêmeos. Ela era

linda e era pura Luz, não era uma luz projetada, a embarcação

era toda de Luz. Os meninos ficaram atônitos com a

embarcação de Luz e não acreditavam no que estavam vendo.

No início, Lucas se mostrou resistente, enquanto Luna ficou

eufórica com aquela linda visão.

Primeiramente, Delfi embarcou Luna. Lucas, ainda

pensativo, teve um misto de medo e alegria, mas para não

deixar Luna sozinha, ele resolveu vencer o medo e aceitou ser

embarcado.

Já no interior da embarcação de Luz, eles ficaram

encantados e quase não acreditavam que tudo aquilo estava

acontecendo. Lucas se beliscava o tempo todo para ver se ele

não estava sonhando. Delfi mostrou os comandos da

embarcação de Luz, mas explicou que aquilo tudo era

comandado através do seu Coração. Era uma tecnologia jamais

vista nos filmes de ficção mais criativos da Terra. A

embarcação de Luz tinha muitos painéis com inscrições

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estranhas, luzes, pirâmides, pedras e cores exóticas nunca

vistas pelos gêmeos.

— Por favor, não mexam em nada. Acomodem-se nos

assentos e fiquem à vontade. Vocês querem algo para comer?

— Eu quero sim. — falou a gulosa Luna.

— Eu também, mas eu não sei como é a comida de seu

planeta.

Delfi não respondeu, e como num passe de mágica, frutas

diferentes de várias cores surgiram numa mesa flutuante quase

invisível.

— Uau, mas como você é rápido Delfi! Como você fez

isso? — perguntou Luna.

— Materialização multidimensional. É muito simples, na

verdade o sistema desta embarcação trouxe os alimentos da

minha dimensão de origem para a dimensão de vocês. A

dimensão de vocês chama-se terceira dimensão dissociada

(3DD). Em outra ocasião conversaremos bastante sobre isso.

— Caramba! Que gostoso! Essa fruta não tem na Terra.

— disse Lucas de boca cheia.

— As cores são lindas e os sabores deliciosos, adorei.

Quando eu voltar eu gostaria de levar algumas. — falou a

gulosa, de novo.

— Sim, vocês poderão levar. Agora nós decolaremos e

voaremos até uma das entradas no interior do seu planeta. Eu

vou explicar a vocês de uma maneira bem simples. Se não

estivéssemos com esta embarcação de Luz, nós poderíamos

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adentrar ao interior do seu planeta através de alguns pontos

espalhados por toda a Terra. Alguns desses pontos são cavernas

profundas que nos permitem chegar a pé ao interior do planeta

conhecido como intraterra. Mas já que estamos embarcados e o

nosso destino é o meu planeta, então nós teremos que usar uma

passagem destinada às pequenas embarcações. Nós estamos

nos dirigindo para o interior do planeta porque há um grande

portal multidimensional. As viagens através das embarcações

de Luz não são percorridas no espaço-tempo, o que vocês

chamam uma distância anos-luz. Ou seja, os seus cientistas

diriam que para chegar ao meu planeta levaria oito anos se

vocês viajassem na velocidade da luz. Ao entrarmos no portal

multidimensional nós levaremos apenas alguns segundos do

seu tempo terrestre para chegarmos a Sírius B.

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Então, como o país de vocês faz parte do hemisfério sul,

nós nos dirigiremos para a entrada oceânica do polo sul. Para

conseguirmos entrar, sobrevoaremos e depois mergulharemos

no mar da Antártica para adentrarmos uma imensa caverna

submarina que nos levará imediatamente ao oceano do interior

do seu planeta. Em seguida imergiremos e voaremos no

máximo dois segundos até adentrarmos o portal

multidimensional.

— O quê? Mas vai ser tão rápido assim? — disse Lucas

desconfiando da rapidez e facilidade.

— Nós temos tecnologias para grandes deslocamentos

em segundos do seu tempo terrestre. Eu peço a vocês para

fecharem os olhos e contarem até três, bem devagar. Pronto,

podem abrir os olhos e olhem para aquele painel logo ali

acima. Nós já estamos sobrevoando o interior do seu planeta.

— Caramba, Luna! Tudo é muito parecido com a parte

de fora, as florestas e os rios, é tudo igual.

— Olha ali adiante, mano, parece uma pequena aldeia,

mas daqui de cima não dá pra ver direito como são as pessoas.

— Meninos, no interior do seu planeta há muitas cidades,

mas não são cidades como vocês imaginam. Elas não são

grandes e povoadas por muitas pessoas como vocês têm por

toda a superfície da Terra.

Como na superfície do seu planeta, no interior dele há

muitos animais livres, mas também há muitas raças que vocês

nunca viram. Há também muitas cidades e várias raças de seres

inteligentes. Alguns são muito diferentes e não têm o que vocês

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chamam de corpos físicos. Há também algumas cidades com

seres da minha raça. Nós somos os responsáveis e cuidamos de

uma coisa chamada Núcleo Cristalino do Planeta Terra. Sobre

isso, eu vou deixar a Rainha IS-IS falar para vocês. Agora,

mais uma vez eu peço para vocês fecharem os olhos e

contarem até três. Um, dois e três, pronto! Vocês já podem

abrir os olhos.

— Uau, nós já chegamos?

— Sim, Luna, sejam bem-vindos ao planeta Sírius B.

Ao descerem da embarcação de Luz, os gêmeos viram

um céu espetacular nunca visto antes. Eles ficaram

deslumbrados com tanta beleza ao redor, a ponto de mal

conseguirem falar.

— Meninos, vocês estão vendo este céu? Ele é um azul

bem diferente do azul do céu de vocês. O céu de vocês é

iluminado por um sol de raios amarelos, o nosso sol se chama

Sírius A. É uma estrela azul e isso justifica esse tom do céu.

Esse tom azul também justifica a cor da minha pele, assim

como os seres de raça humana que temos em Sírius B. Estes

seres nada têm a ver com os humanos da Terra. Eles são

fisicamente muito parecidos com vocês, as diferenças são

pequenos detalhes, mas há num primeiro olhar a diferença da

cor da pele. A pele deles é um azul-prateado. Eles, como todas

as raças, são muito bonitos, aliás, aqui no meu planeta não há o

que vocês chamam de feio ou bonito. Como também não há o

certo ou o errado, o maior ou o menor, o melhor ou o pior, ou

seja, todas as comparações e diferenças que são comuns em seu

planeta. Eu quero dar uma dica a vocês: — quase tudo em meu

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planeta é muito diferente do seu. Então, enquanto vocês

humanos têm o hábito de ficarem comparando as coisas, pois

desta maneira vocês perdem muito tempo com análises e o seu

cérebro impede que vocês descubram o “novo”. Nós quando

chegamos num novo planeta, nós apenas vamos observando e

apreendemos tudo. O que significa “apreender”? Significa

observar e nada falar, nada comparar, nada analisar, nada

questionar, nada julgar e nada descartar. Se vocês funcionarem

assim, vocês não perderão nada. A verdadeira inteligência é

desenvolvida desta maneira. Experimentem e no final da nossa

viagem nós falaremos mais sobre isso.

Depois dos gêmeos concordarem em experimentar

“apreender” tudo, Delfi os conduziu em direção à sua rainha.

— Meninos, a primeira coisa que quero fazer com vocês

é levá-los para conhecer IS-IS, a nossa rainha. Mas quando falo

“rainha”, mais uma vez eu digo: — o seu significado nada tem

a ver com as rainhas da Terra. Aqui o sentido de rainha é o

mesmo que mãe, mas também nada tem a ver com o sentido de

uma mãe da Terra, aqui é muito mais. Nós não nos

comportamos como súditos, que é um povo comandado ou

governado por uma rainha como na Terra. Ela é, acima de

tudo: AMOR. Este AMOR eu não vou falar agora, só

falaremos sobre ele depois que vocês encontrarem IS-IS e

sentirem o que vocês não terão palavras para definir. Porque,

na Terra, este sentimento não é comum. Eu afirmo: muito raro.

— Eu estou muito curiosa e também muito encantada

com tudo isso que você está nos ensinando.

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— O castelo da sua rainha deve ser enorme e muito

luxuoso.

— Você está enganado, Lucas, aqui não existe isso e não

precisamos de pompa e ostentações. O AMOR também não

precisa disso, aliás, ele não precisa de nada.

— Mas então onde ela mora?

— Em todo lugar, Luna, com todas as pessoas, em todas

as dimensões, inclusive no seu planeta.

— Delfi, é difícil de entender isso.

— Luna, lembre-se: apenas apreenda.

— Mana, eu estou começando a achar isso divertido,

porque quando tentamos entender, nós fazemos comparações

com as coisas do nosso mundo e isso fica cada vez mais

complicado.

— É verdade, Lucas, aquele que tenta entender acaba se

limitando, e aquele que apreende começa a se expandir.

— Ora, ora, vocês estão mais rápidos do que eu podia

imaginar. Mas sabe por que isso se dá mais rápido com as

crianças? Porque vocês ainda não estão cheios das crenças e

conceitos do planeta Terra. E quando eu falo “crenças”, eu não

me refiro às coisas religiosas ou espirituais, eu falo do que

vocês creem. Se você crê que você é forte, isso é uma crença.

Se você crê que você é inteligente, isso é uma crença. Então, as

crianças até os 14 anos ainda não têm o que em seu planeta é

chamado de personalidade, pois é a personalidade que se

desenvolve através das crenças. Em outra ocasião falaremos

mais sobre isso.

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— Em meu planeta costumam dizer que ter

personalidade é uma virtude, uma coisa muito boa. — disse

Luna para Delfi.

— Luna, a mamãe diz que eu tenho uma personalidade

teimosa. — disse Lucas dando uma boa gargalhada.

— Meninos, não importa o tipo da personalidade,

qualquer uma é constituída de crenças. E toda crença é uma

inversão, mas como eu já falei, por enquanto falaremos e

faremos o que é mais importante.

Quando eu disse que IS-IS pode estar em todo lugar, eu

quis dizer que ela é um ser multidimensional. Um ser

multidimensional pode estar em vários lugares ao mesmo

tempo. Mas muito melhor do que isso, é eles poderem falar

conosco de dentro do nosso coração. Vocês imaginam o que é

isso?

— E como você falou para apreender, eu vou ficar quieto

apreendendo.

— Muito bem, Lucas, é assim que se constitui uma

Inteligência Eterna.

— Eu só consigo dizer que estou encantada com tudo

isso. E que “apreender” é algo tão simples e não sei por que

ninguém funciona assim na Terra.

— Meninos, já estamos chegando, esta caminhada foi

rápida, mas o seu motivo foi somente para termos essa

conversa. Onde quer que estivéssemos e chamássemos por IS-

IS, através do nosso coração, ela viria num piscar de olhos. Isso

é para aqueles que têm necessidade de ver. Em meu caso eu

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apenas pensaria nela e sua voz falaria no meu coração. Mas

como vocês ainda funcionam através da necessidade de ver,

nós a chamaremos.

— Mas aqui é apenas um bosque e estamos numa

pequena clareira, ela virá assim mesmo? — lamentou Lucas.

— Vamos lá, meninos, fechem seus olhos, tentem pensar

através dos seus corações e repitam o nome dela: IS-IS.

— Olá, Luna e Lucas, eu estava aguardando vocês.

— Caramba! — gritaram os gêmeos ao mesmo tempo.

— Eu sou IS-IS e já lhes esperava. O que tudo isso

poderia parecer como um acaso desde a chegada do Delfi na

casa de vocês, tenham certeza, tudo foi cuidadosamente

planejado.

Agora vou lhes falar algumas coisas e vocês podem

perguntar o que quiserem em seguida.

Atentos e muito à vontade, eles responderam juntos:

— Nós estamos amando “apreender”.

— Meninos, é com muita alegria que lhes recebo em

Sírius B. Vocês querem ouvir um pouco da história do seu

planeta?

— Sim, sim, queremos.

— Como vocês sabem, há os céus e as estrelas, e na

Terra vocês chamam o universo. Mas são vários universos.

Neste universo que o planeta Terra faz parte, é o mesmo

universo deste planeta que nós estamos agora, ou seja, hoje nós

habitamos o mesmo universo. Há seres muito antigos que

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trabalham e ajudam na expansão dos universos, e entre estes

seres há um grupo de seres muito mais antigos que organiza e

acompanha os desenvolvimentos. Então, entre estes seres

muito mais antigos que são em número de 24, ficou decidido

que neste universo que estamos, seria de minha

responsabilidade a organização, desenvolvimento e expansão.

Eu recebi esta responsabilidade por muitos motivos, mas há um

motivo que é muito importante e só pouquíssimas pessoas do

seu planeta sabem disso. Por muito tempo, eu viajei por vários

universos e planetas estudando o que no seu planeta não tem

um nome definido. Eu estudei muito, trabalhei muito para

aprender a criar raças e seus corpos físicos. São os corpos de

muitos seres de vários planetas do nosso universo, inclusive o

do seu planeta, a raça humana.

Há mais de 20 milhões de anos, este grupo de 24 seres

muito antigos, me entregou a missão de semear vidas em vários

planetas deste universo. E entre muitos planetas, o planeta

Terra estava escalado para receber a raça humana. Mas saibam

que antes da raça humana ter sido semeada por lá, nós de raça

delfinoide, junto com outras raças, preparamos a Terra com

muita antecedência para, quando a raça humana fosse semeada,

já tivesse as vegetações, as florestas, os rios, os mares e as

diferentes variantes da natureza.

Saibam que para formar um mundo de vidas num

planeta, só é possível com a união de quatro elementos

primordiais: o ar, a água, a terra e o fogo. E cada um desses

elementos foi desenvolvido no seu planeta por uma raça que

trabalha e o tem como elemento primordial no planeta de

origem de cada raça que o representa. Por exemplo: A raça do

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amiguinho Delfi, a delfinoide, esta é a raça que desenvolve os

rios, os mares e tudo relacionado à água. A raça dos cárians,

esta é uma das raças do elemento ar. Os cárians são parecidos

com os pássaros na visão dos humanos da Terra.

Em seu planeta, antes de eu levar as matrizes humanas,

eu levei o que chamamos de matrizes cristalinas. As matrizes

cristalinas são os elos da nossa ligação e nossa origem. Pois

mesmo que hoje vocês estejam na forma humana, e eu esteja na

forma delfinoide ou qualquer forma ou não-forma que

estejamos, nós pertencemos à mesma origem. Mas acostumem-

se a pensar que somos da mesma Fonte. A Fonte, a força, a

energia que me permite animar e usar este corpo que uso, é a

mesma que lhes permite energizar e viver neste corpo humano.

Eu sou a criadora das raças e corpos deste universo que

estamos, por isso alguns me chamam de rainha ou mãe, mas

não importa, porque antes de tudo nós somos irmãos da mesma

origem, da mesma Fonte.

Não se preocupem se vocês podem esquecer todas estas

informações, isso não tem o menor problema. O que importa é

que elas, neste momento, foram colocadas em seus corações e

isso servirá enquanto vocês estiverem neste corpo humano. Em

breve, teremos mais uma oportunidade de estarmos juntos.

Aproveitem o seu passeio com o Delfi, divirtam-se e

sejam a Alegria que vocês são em essência.

Eu amo vocês.

— E nós apreendemos. — os gêmeos disseram juntos.

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Neste momento uma Luz tão forte emanou do coração de

IS-IS, que os gêmeos não aguentaram manter seus olhos

abertos. Ao abrirem dois ou três segundos depois, eles

perceberam que IS-IS já tinha partido.

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CAPÍTULO 3 – O AMOR

Completamente encantados com tudo aquilo, eles

disseram a Delfi que gostariam de fazer muitas perguntas sobre

tudo que IS-IS lhes falou.

— Meninos, eu não posso lhes dar explicações sobre

tudo que vocês ouviram de IS-IS. Vocês devem se lembrar que

vocês disseram a ela: — “nós apreendemos.” E apreender é não

ter necessidade de perguntas, pois as respostas vêm sempre na

hora certa.

— É verdade, eu quero apreender cada vez mais e me

tornar uma menina de Inteligência Eterna.

— Eu ainda acho difícil, mas eu não desisto. — afirmou

Lucas bastante empolgado.

— E então, meninos, vamos continuar a nossa jornada?

— Sim, sim, para onde nós iremos agora? — mais uma

vez os gêmeos falaram juntos.

— Para dentro de seus corações. É só por poucos minutos

para falarmos do que vocês ainda estão sentindo desde quando

IS-IS surgiu, e ainda não conseguiram entender. Esta sensação

de alegria, esta sensação de conforto, esta sensação que vocês

querem que nunca mais acabe, chama-se o AMOR que IS-IS

emanou a vocês.

— Delfi, eu ia te perguntar como você sabe que estamos

sentindo isso, mas eu me lembrei que só devo apreender.

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— Eu não sei explicar e nem quero entender, eu só sei

que quero sentir isso para sempre. — falou Lucas com voz

bastante carinhosa.

— Meninos, neste caso, eu vou falar e isto não significa

que estamos interferindo em seus processos de “apreendizado”.

O que vocês sentem eu também sinto, a diferença é que vocês

não estão habituados a isso. Os seres como IS-IS alcançaram

uma dimensão de coração que basta nós pensarmos neles para

sentirmos o que não queremos mais parar de sentir. Isso se

chama AMOR. Não é o que é chamado de amor no planeta

Terra. Aquele amor é um sentimento de paixão e

possessividade. O verdadeiro AMOR é igual em todos os

sentidos para todos. Ele jamais quer alguém, exerce poder ou

apego sobre o outro. Ele jamais é associado a algum objeto

como vocês dizem que amam isso ou aquilo. Ele jamais faz

diferenças entre os seres. O AMOR verdadeiro independe de

laços familiares, laços íntimos, laços de amizade, laços de

qualquer forma de relacionamento. As pessoas na Terra não

amam uns aos outros como eles dizem, aquilo nunca foi amor.

Quando nós vivemos o AMOR verdadeiro, não existe mais o

que vocês chamam de distância ou diferença. Isso

simplesmente não é possível, pois o AMOR faz com que tudo e

todos, sem exceção, vivam eternamente em seus corações. O

AMOR é a força mais importante para todas as formas de vida.

De agora em diante, vocês sentirão tudo isso sobre o

AMOR, porque vocês são AMOR e sentiram o verdadeiro

AMOR. Mas não se esqueçam que todos, mesmo no seu

planeta, pois eles não vivem o verdadeiro AMOR, mas mesmo

assim, todos eles são AMOR. Inclusive aqueles que vocês

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chamam de “maus”. Aqueles que por uma fase da sua vida são

vistos por vocês como “maus”, eles, em essência, têm o mesmo

AMOR que todos, não há diferença. E isso vocês vão

descobrindo se continuarem apreendendo.

— Delfi, eu levei um susto quando você falou que os

maus também são AMOR. Mas eu estou gostando de apreender

e vou aguardar que isso fique cada vez mais claro.

— Lucas, continue assim, mas saiba que ninguém é mau

em essência. Tenha certeza.

— E o que faremos agora, Delfi?

— Luna, eu quero mostrar a vocês um pouco mais sobre

os seres que vivem aqui em Sírius B. Vamos continuar

caminhando e logo, logo chegaremos no que vocês chamam de

oceano. Mas lembrem-se: apreender é também não fazer as

comparações com o que vocês conhecem da Terra. Pois todos

aqueles que fazem comparações, ficam cada vez mais confusos

quando estão diante de algo que é novo.

— Eu já ia perguntar se neste oceano tem peixes e ondas.

— sorriu Luna.

— Luna, se você apreender, você aprenderá tudo sem

qualquer dúvida.

— Eu acho que já estamos chegando, pois daqui já estou

vendo uns reflexos de cor alaranjada.

— É isso mesmo, Lucas. Chegamos. O nosso céu tem um

tom de azul bem mais forte que o azul da Terra. O fundo do

nosso oceano que não contém pedras, areias e corais como na

Terra, é composto por muitos outros elementos, mas temos um

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em maior abundância como o seu oceano tem a areia. Esta

maior abundância aqui é composta por cristais. E de acordo

com o Ar, os raios do nosso sol (elemento Fogo), a posição do

nosso planeta (elemento Terra) e a movimentação das Águas,

faz com que a cor do mar esteja sempre variando. Hoje ele está

neste tom laranja, mas há dias que ele fica vermelho, amarelo,

lilás e diversas outras cores que não existem no planeta Terra.

E tudo isso acontece devido à grande quantidade de cristais no

fundo dos nossos oceanos. Eles fazem apenas refletir as

combinações e variações dos 4 Elementos.

— Delfi, eu nunca mais quero acordar deste sonho.

— Luna, vem cá pra eu te dar um beliscão. — brincou

Lucas.

— Meninos, vamos entrar na embarcação de Luz e

percorrer umas surpresas que eu tenho para vocês.

— Mas, Delfi, antes de embarcarmos me diga o que é

isto que estou pisando?

— Lucas, você está pisando numa combinação de rochas

e cristais que vocês podem entender como areia de praia.

Embora seja completamente diferente das areias da Terra. Mas

vamos lembrar que apreender é bem melhor, pois toda vez que

usamos uma coisa conhecida para identificar uma coisa

desconhecida, isto promove comparações e a partir daí

começam as dúvidas e perguntas que sempre atrapalham o

momento da descoberta do novo. A sensação que vocês dizem

sentir quando estão encantados é bem melhor do que a

sensação de dúvidas que promovem o que vocês chamam de

medo. O medo te faz desconfiar e se afastar das coisas mais

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doces e mais belas, justamente porque ele surge através das

dúvidas e perguntas.

— E quanto mais encantada, cada vez mais eu sinto o

valor do que é apreender. — suspirou Luna.

— Meninos, vamos embarcar!

— Mana, essa embarcação não dá vontade de sair dela.

— Sim, Lucas, eu me sinto segura e muito confortável.

— Meninos, nós agora vamos sobrevoar baixo e bem

devagar uma pequena vila de humanos de Sírius B.

— Uau, olha lá mana, eles são muito parecidos conosco.

— Sim, Lucas, e veja como brilha suavemente a pele

deles.

— Meninos, eles estão ouvindo tudo o que vocês estão

dizendo. Em Sírius B basta pensar para o outro ouvir.

— Você ouviu isso, Lucas? Então se eles estão nos

ouvindo, eu digo: — Olá humanos de Sírius B, vocês são

lindos.

Neste momento um grupo de humanos acenou em

direção à embarcação para a alegria dos gêmeos. Mais adiante

outros humanos também acenavam e mandaram um recado

através de Delfi:

— Meninos, eu estou recebendo através do meu Coração,

as boas-vindas a vocês. Eles estão dizendo que estão felizes por

receberem a visita dos irmãos da Terra.

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— Ai que lindo tudo isso. Delfi, por favor, agradeça-os

por mim e meu irmão Lucas.

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CAPÍTULO 4 – A IMENSA LUZ AZUL DE AMOR

— Subindoooooo! Agora vou mostrar a vocês uma

surpresa. É por isso que estamos subindo bastante. Pronto!

Vamos ficar aguardando nesta altura. Como vocês podem ver,

Sírius B está abaixo de nós. Olhem lá, vejam aquela enorme

Luz Azul percorrendo a órbita de Sírius B.

— Delfi, que Luz linda, parece um cometa, não é Lucas?

— Não sei, mana, eu só sei que é lindo demais, grande

demais e está me fazendo sentir a mesma coisa que senti

quando IS-IS chegou.

— É isso mesmo, mano, é gostoso, é aconchegante, dá

uma moleza tão boa que nunca mais quero parar de sentir.

— Meninos, vocês esqueceram do AMOR? Vocês estão

sentindo o AMOR emanado pelo que a Luna disse ser um

cometa. Mas não é um cometa. É realmente uma imensa Luz

Azul. Aquilo que vocês viram e sentiram, é um ser

multidimensional numa forma de vida diferente. Ele é um ser

que não precisa de um corpo físico. Ele é a Luz, uma Luz que

fala, que se movimenta, que é inteligente e desenvolve muitos

trabalhos em nosso universo. No planeta Terra, como IS-IS, ele

é conhecido por pouquíssimas pessoas. E da mesma forma que

IS-IS está em todos os lugares, ouve a todos quando falam ou

pensam nela, com ele não é diferente. Ele na maioria das vezes

está em Sírius B, mas ele visita muitos outros planetas deste

universo, inclusive a Terra.

— Mas, Delfi, eu estou confusa em saber que uma Luz

gigante pode falar e é inteligente.

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— Querida Luna, você ficou confusa porque parou de

apreender, pois se não temos as respostas agora, com os

acontecimentos seguintes elas surgem e tudo fica claro. Agora,

se você insistir em querer entender comparando com os seus

conhecimentos da Terra, você ficará cada vez mais confusa e

permanecerá sem respostas.

Observe o silêncio e a tranquilidade do Lucas, veja como

ele contempla a beleza da grande Luz Azul e sente o AMOR

emanado que entra pelo seu coração.

— É verdade, Delfi, quando eu comecei a duvidar, a ter

questionamentos, eu parei de sentir o AMOR.

— É exatamente o que ocorre quando vocês param de

apreender. O coração fecha e vocês perdem tudo o que se

apresenta, tanto para ver quanto para sentir.

— Mana, eu me sinto tão bem em funcionar assim

apreendendo, que nunca mais voltarei a ser como antes.

— Meninos, este ser multidimensional de imensa Luz

Azul tem um nome muito comum na Terra. Ele chama-se:

Miguel. Em Sírius B, Miguel irradia AMOR o tempo todo. E

alguns planetas que ainda não são considerados planetas

irmãos, como a Terra, por exemplo, Miguel, quando passa por

lá e muitos pensam que é apenas um cometa, o seu AMOR

irradiado promove desconstruções. Não são desconstruções

num sentido de destruições, são desconstruções das crenças

daquele amor que existe na Terra. Em planetas que não são

irmãos ainda, os mesmos são definidos como "dissociados", ou

melhor, afastados do AMOR. E o mesmo AMOR que você

sente e não quer parar de sentir, é o AMOR emanado por

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Miguel quando passa pela Terra. Mas os humanos não estão

acostumados, não percebem e nada sentem. Mas tenham

certeza que esta emanação ajuda toda a humanidade e promove

muitas melhorias.

— Então quando passar um cometa na Terra é Miguel

irradiando o seu AMOR?

— Nem sempre Luna, há cometas de verdade como

vocês conhecem. Mas há seres que passam irradiando o seu

AMOR e nem sempre é Miguel. Mas lembre-se que quando

você avistar uma gigante Luz Azul bem parecida com um

cometa, você saberá que é Miguel, pois vocês já sentiram a sua

irradiação de AMOR e saberão que é ele. Foi por isso que eu os

trouxe até aqui. Não foi só para ver, mas muito mais, foi para

sentir o AMOR de Miguel.

— Lucas, você está com cara de embriagado.

— Sim, Luna, no início é assim mesmo que vocês ficam

quando sentem emanações de AMOR.

— Mana, eu me sinto leve a ponto de voar.

– Meninos, vocês podem voar em Sírius B ou em

qualquer planeta irmão, ou seja, não dissociado.

— Como é que é? — gritaram juntos, os gêmeos em

gargalhadas.

— Calma, agora vamos nos deslocar até o planeta Sírius

C, logo ali adiante há um portal dimensional que nos levará até

lá e lá estará uma pessoa que já está nos aguardando.

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— Sírius C?

— Sim, Luna, lembre-se que Sírius é um sistema trinário,

ou seja, de três estrelas.

— É verdade, lembrei-me que você nos explicou quando

disse de onde veio.

— É tão pertinho que já chegamos. Daqui de cima nós

podemos ver que em Sírius C não há cidades ou o que vocês

chamam de casas ou abrigos. Aqui há várias raças, e também

seres multidimensionais que não precisam de um corpo físico.

Mas há uma raça em mais evidência e é a raça da pessoa que

nos espera. Eu vou diminuir a nossa altitude para que vocês

possam ver melhor estes seres.

Delfi manobrou a embarcação de Luz e eles desceram um

pouco mais para uma melhor visualização.

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CAPÍTULO 5 – OS FELÍDEOS

— Mana, olha lá, me belisca, me belisca, eu estou

sonhando que vejo gatos, leões, onças e panteras, mas todos

eles andam em pé, não usam as quatro patas no chão.

— É mesmo, Lucas, eles são grandes, são maiores que os

adultos humanos da Terra.

— Isso mesmo, meninos, essa é a raça Felídea, eles

andam eretos como os humanos da Terra e medem entre três e

quatro metros de altura. Eles não são como os animais que

vocês citaram, mas são bastante parecidos com alguns animais

felinos da Terra. Entre eles há algumas variações, é por isso

que vocês citaram alguns felinos terrestres.

— Lucas, eu desconfio que o Delfi nos trouxe para

conhecer uma pessoa da raça felídea.

— É verdade, Delfi?

— Sim, meninos, há uma pessoa que está a nossa espera

e ela é uma jovem felídea. Ela e seus familiares mais próximos

são felídeos bem parecidos com os felinos leões da Terra.

— Mas, Delfi, como faremos para encontrá-la, já que

você disse que neste planeta não há casas nem abrigos?

— Muito bem, Lucas, você está bastante atento a todos

os detalhes. Mas faltou um, e ele foi muito importante e vocês

já puderam presenciar. Será que a Luna se lembra?

— Ahhh me desculpe, Delfi, eu não estou lembrando.

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— Então vamos fazer novamente o que fizemos com IS-

IS. Fechem os olhos e através dos seus Corações chamem pelo

nome: Feli. Este é o nome dela. Ok, todos juntos: um, dois e

três...

— Mi... miii...miiiiiii... miiiiaaauuuuuuuuuuuu

— Luna, como ela é linda!

— Lucas, você está babando!

— Meninos, esta é a Feli. Uma felídea feliz.

— Miauuuuu, queridos amiguinhos da Terra, sejam bem-

vindos a Sírius C.

— Lucas, meu irmão, pode fechar a boca, você parece

hipnotizado.

— Eu nunca vi nada igual. Feli, você é muito bonita.

— Meninos, ela entende o encanto de vocês, mas aqui

não há as comparações entre feios e bonitos. Aqui todos são o

que são, e ninguém é mais feio ou mais bonito. Nem certo, nem

errado, nem melhor, nem pior. Não há as diferenças que só

existem em mundos dissociados como a Terra.

— Delfi, os planetas irmãos são o quê, já que a Terra é

dissociada?

— Muito boa a sua pergunta, Luna. Os planetas irmãos

são Unificados.

— E ser dissociado é melhor ou pior? — perguntou

Lucas.

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— Se vocês continuassem apreendendo, em breve vocês

saberiam a resposta. Mas não vamos dar atenção se isso é

melhor ou pior, mesmo que vocês achem agora que um mundo

dissociado seja pior. Mas se existem guerras, violência,

miséria, fome, lutas sociais, racismo, doenças, pragas, ricos e

pobres, e todas as diferenças entre os seres, é porque aquele

mundo é dissociado.

— Então a situação da Terra não é boa, você concorda,

mana?

— Mesmo apreendendo já dá para perceber a diferença,

mesmo não querendo usar mais esta palavra. — afirmou Luna.

— Mas, meninos, eu tenho outra forma mais agradável

de saber se um mundo é Unificado ou dissociado. Alguma vez

vocês já sentiram a emanação chamada AMOR na Terra? —

perguntou Delfi.

— Nunca. — Os gêmeos responderam juntos.

— E em Sírius B e Sírius C?

— Sim, o tempo todo que estávamos em Sírius B e agora

em Sírius C. — respondeu Luna.

— Então, meninos, num mundo Unificado o AMOR está

no ar e em toda parte, sobretudo, nos corações dos seres que ali

vivem. E é a emanação espontânea (é como respirar, que é um

ato comum a todos os humanos da Terra) que toca todos os

corações, inclusive, daqueles que vêm de mundos dissociados e

ainda não emanam o AMOR que são.

— Viu só, mana? É por isso que você diz que eu fico

com cara de embriagado. — gargalhou Lucas.

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— Feli, você está observando como eles estão

apreendendo rápido?

— Sim, Delfi, e quando chegar a hora de explicarmos por

que você foi ao planeta Terra e os trouxe até aqui e nos outros

lugares, eu acho que nem será necessário muito esforço.

— É verdade, Feli, esses dois são muito rápidos e se

continuarem assim, antes de nossa despedida, eles nos dirão o

que significa o nosso encontro.

— Lucas, não finja que não está ouvindo tudo isso.

— Eu? Não... eu estou apreendendo. — gargalhou Lucas,

feliz da vida.

— Feli, eu posso te fazer uma pergunta?

— Sim, Luna.

— Eu vejo algumas pessoas (felídeos) passarem e eles

caminham juntos, mas não falam, nem emitem sons.

— Luna, nos planetas unificados não precisamos falar,

basta falarmos através do nosso Coração para que o outro ouça,

ou melhor, ele passa a saber, mas essa comunicação não se dá

pela cabeça. A nossa comunicação não depende de conversas,

perguntas e opiniões. Basta um pensar no outro e tudo acontece

da melhor maneira. Mas antes que você me pergunte...

— Já sei, Feli, você leu o meu pensamento.

— Luna, não é ler o seu pensamento, mas você pensou e

o seu pensamento veio a mim. Aqui eu uso palavras e sons

somente para me comunicar com vocês. Os seres que vivem

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em planetas unificados não precisam falar ou se comunicar

como vocês estão acostumados.

— Feli, você consegue ler os meus pensamentos?

— Lucas, como eu já disse à sua irmã, não é assim que

acontece. O que você pensar e se for relacionado a mim eu

saberei. Mas lembre-se que eu posso dizer-lhe coisas sem

emitir qualquer som. Basta eu falar através do meu Coração,

que você saberá.

— Sim, eu ouvirei tudo que você me disser em

pensamento.

— Não, Lucas, não é bem assim. Você não vai ouvir ou

saber através dos seus pensamentos na cabeça. Não é nada

disso. Os seres Unificados, se eles vivem em planetas

Unificados, eles também são Unificados. Então, estes seres não

usam o que na Terra vocês chamam de telepatia. Quando eu

penso algo sobre você, esta informação entra pelo seu Coração

e não pela cabeça. E quando eu usei a palavra “penso”, eu usei

para que você entendesse, pois na verdade eu não penso, eu

emito através do meu Coração. Não tem nada a ver com usar a

mente ou comunicação mental. Em mundos Unificados nós

amamos de Coração para Coração.

— Feli, muito obrigado do meu Coração para o seu

Coração. — falou o encantado e babão, Lucas.

— Miaaaauuuuuuu!!!

— Luna, pelas explicações da Feli ao Lucas, você já

percebeu que já podemos nos comunicar de Coração a

Coração, pois mesmo se você ou o Lucas ainda não

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desenvolveram esta forma de comunicação, quando vocês se

relacionam com um ser Unificado, esta comunicação torna-se

possível.

— Obaaaaa!!! — gritaram os gêmeos em euforia.

— Delfi, você vai ter que explicar a eles porque

continuaremos com as palavras e voz.

— Ok, Feli, eu explico. Vocês se lembram de onde eu saí

quando nos encontramos pela primeira vez?

— Sim, foi de um livro que a Luna encontrou na terceira

caixa.

— Muito bem, Lucas, eu saí de um livro. E vocês acham

que aquele livrinho serve para quê?

— Bem, livros servem para contar histórias. — afirmou

Lucas todo sorridente.

— Luna, quem você acha que está lendo essa história?

Diga a eles, Feli. — pediu Delfi.

— São crianças e adultos lendo estas linhas agora. É

claro que ainda precisamos falar, usar palavras e voz, mas

como vocês, eles também estão apreendendo. E quem apreende

não vai demorar a se comunicar de Coração para Coração.

— Mana, você entendeu? Nós somos personagens de um

livro, que legal!

— Mas, Delfi, Feli e Lucas, tudo isso parece tão real.

— Mas tudo é real, Luna. O seu irmão é real, a Feli é

real, eu sou um golfinho que fala e sou real, IS-IS é real,

Miguel é real e Auro também é real.

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— Auro? — juntos os gêmeos perguntaram.

— Sim, o nome do nosso próximo amigo é Auro. Ele é

do Planeta Altair, outro planeta irmão, ou seja, Unificado.

— Então quer dizer que nós vamos ao planeta Altair?

— Sim, Luna, nós viemos buscar a Feli para nos

acompanhar.

— O Auro também é um felídeo?

— Não, Lucas, o Auro é um cárian. Você se lembra

quando IS-IS citou a raça dele como exemplo? Naquele

momento ela falava da raça dos Cárians. Na Terra vocês diriam

que é um ser com cabeça de pássaro, com um corpo parecido

com o humano, porém com asas.

— Mas, Delfi, você disse que a Feli vai nos acompanhar

e eu acho que vai ficar apertado na embarcação de Luz.

— Não, Luna, uma embarcação de Luz plasmada não

tem um tamanho específico. Ela pode transportar centenas ou

até milhares de seres fisicamente até maiores que vocês.

Entendam que se eu colocar mais cem pessoas dentro dela,

todos ficarão confortáveis. Mas a aparência exterior será

sempre que a lotação está no limite. Ou seja, ela sempre se

ajusta na parte exterior. E na parte interior somos nós que

decidimos o espaço mais confortável.

— Uau, isso é que é tecnologia moderna. — disse Lucas

admirado.

— Vamos embarcar, meninos?

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— Estamos prontos, Delfi, todos estão confortavelmente

acomodados. — disse Feli.

— Feli, por favor, ative o portal multidimensional mais

próximo aqui em Sírius C que nos levará a Altair, na dimensão

de Auro. A partir de agora, você está no comando desta

embarcação de Luz.

— Sim, comandante Delfi, lá vamos nós...

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CAPÍTULO 6 – O PLANETA ALTAIR

E agora com Feli no comando da embarcação de Luz,

ficou à sua escolha as opções de deslocamentos até ao planeta

Altair. Feli os informou que eles teriam que acessar um portal

que os levassem diretamente à 11ª dimensão, a dimensão de

Auro. Mas, antes dos gêmeos começarem com as perguntas, ela

explicou que na superfície da Terra, a dimensão é a 3ª

dissociada, e que não existe dissociação além da 3ª dimensão.

Então, na Terra foi preciso eles acessarem o intraterra que é 5ª

dimensão para adentrar ao portal multidimensional que os

levou para Sírius B na 7ª dimensão. Mas é importante saber

que num planeta Unificado, há todas as dimensões e todas são

acessíveis. E no caso de Sírius B, o encontro foi combinado na

dimensão atual de Delfi. IS-IS por exemplo, atualmente vive na

18ª dimensão, mas por ser multidimensional, ela pode acessar

todas, inclusive várias dimensões diferentes ao mesmo tempo.

Esta disponibilidade de portais multidimensionais, só é

possível em planetas Unificados ou, como no caso da Terra, os

portais só existem no intraterra por ser 5ª dimensão. Os

planetas dissociados (isolados) só conseguem acessar a

dimensão intermediária imediata, que no caso da Terra é a 4ª

dimensão.

Os humanos da Terra, por viverem numa dimensão

dissociada (isolada), eles pouco sabem sobre as dimensões e

milhões de formas de vidas fora da Terra. Por exemplo: em

cada 10 humanos, oito não acreditam em vidas em outros

planetas. Em cada 10 humanos, 10 não sabem sobre as

dimensões.

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— Meninos, pisquem os olhos quando entrarmos no

portal... três, dois, um, pisquem.

— Pisquei, Feli! — disse Luna entusiasmada.

— Meninos, sejam bem-vindos ao planeta Altair!

Maravilhados com a visão do céu de Altair, os gêmeos

não sabiam para onde olhavam com tantas cores e belezas

indescritíveis.

O céu de Altair é multicolorido e tem cores jamais vistas

pelas crianças na Terra. Delfi se antecipou e disse aos gêmeos:

– Meninos, lembrem-se de continuar apreendendo, pois

não é possível explicar usando palavras, tudo isso que vocês

estão vendo. Os humanos não têm referências parecidas para

que eu possa usá-las para explicar-lhes. Então, contemplem o

novo que se apresenta a vocês. Vivam o encanto e apreendam

tudo.

— Delfi, o que você acha de aterrissarmos numa...

numa... numa...

— Eu entendo, Feli, não há palavras na Terra para

definirmos uma... uma... uma... (gargalhadas)

— Meninos, nós vamos descer a embarcação de Luz

numa "coisa" que não existe na Terra e por isso estamos

chamando de "coisa", pois não há nada que possamos comparar

para lhes explicar. Mais uma vez apreendam. — disse

cuidadosamente Delfi, em atenção aos gêmeos.

— Meninos, chegamos, vamos sair da embarcação de

Luz, pois a Feli já saiu e nos aguarda.

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— Lucas, você está sentindo o mesmo que eu?

— Sim, mana, a "coisa" é macia, dá vontade de ficar

pulando em cima dela.

Delfi olhou para Feli e os dois combinaram de apenas

observar os gêmeos empolgados com a "coisa".

— Mana, essa "coisa" é tão macia que dá para pular

como numa cama elástica. Vamos experimentar?

— Sim, Lucas, quem tenta primeiro, eu ou você?

— Eu vou primeiro, mana, eu vou dar um salto e quando

eu cair tocando a "coisa" eu espero que ela me jogue para cima.

Já esperando que isso acontecesse, Feli e Delfi já tinham

combinado com Auro a sua chegada de uma maneira divertida.

— Então vai agora Lucas, um, dois, três e já!

Lucas deu um salto e quando tocou a "coisa" foi

impulsionado a centenas de metros de altura. Naquele

momento o sorriso de Luna foi trocado por um grande susto

quando viu seu irmãozinho ser lançado para o céu.

Luna observou o seu irmão subir, subir, subir, subir até

que ficou fora de seu alcance visual. Impressionada ela gritou

para Feli e Delfi:

— Delfi, Feli, por favor, ajudem o Lucas, ele

desapareceu no céu.

Delfi sorria e Luna não entendia.

— Calma, Luna, se o Delfi está sorrindo é porque não há

perigo, aliás, perigo só existe em planetas dissociados.

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— Luna, eu vou refrescar a sua memória já que a Feli

tocou no assunto de planetas dissociados. Você se lembra

quando eu disse que em planetas Unificados é possível

qualquer um voar?

— Sim, Delfi, me lembrei agora.

— Então, aqui é possível voar, o Lucas está voando, só

que ele ainda não sabe. Mas confie, tem alguém cuidando disso

agora.

E neste momento Lucas continuava subindo, subindo e

subindo. Mas ao longe ele viu um pontinho azul vindo em sua

direção. E enquanto ainda subia, o que se aproximava já

parecia ter asas e eram azuis. Lucas estava de olhos bem

arregalados e ainda continuava subindo. E neste processo de

continuar subindo e a aproximação de alguém com lindas asas

azuis, Lucas pôde perceber que era um ser com cabeça de águia

e corpo parecido com o seu. Este ser chegou bem próximo, mas

acompanhava Lucas em sua subida nos céus multicoloridos de

Altair.

Com os olhos arregalados, Lucas ouviu em seu Coração:

— Olá, Lucas, eu sou Auro, seja bem-vindo ao planeta

Altair.

— Socooooooooooorroooooooo, me ajuda, eu quero

desceeeeeerrrr.

— Então pare de subir, Lucas.

— O quê? Parar?

— Sim, simplesmente pare.

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— Me explica, me ensina, eu não paro de subiiiirrrrr...

— Através do seu coração diga “pare”.

— Ufa!

— Viu como foi fácil? Eu sei que você se chama Lucas.

— Uauuuuuuuuuuu, eu estou parado no ar!

— Lucas, aqui você pode voar.

— Mas quem tem asas é você...

— Sim, as minhas asas tem funções específicas, mas

mesmo sem asas você pode se deslocar através dos seus

impulsos físicos, aliados aos comandos através do seu coração.

Experimente se deslocar.

— Então eu posso subir mais, ir para a direita ou

esquerda e também descer?

— Sim, Lucas, tudo isso e muito mais.

— Oooooooooooobaaaaaaa, isso é maravilhoso!

— Vamos combinar uma brincadeira? A sua irmã está

com o pescoço duro de tanto olhar pra cima esperando você

cair.

— Sim, Auro, vamos sim!

— Nós vamos descer a toda velocidade e dar um rasante

próximo a eles, mas voando juntos.

— Sim, Auro, adorei essa brincadeira, vamos lá!

— Então eu digo um, dois e três... lá vamos nós!

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Luna ainda olhando para o alto viu dois pontinhos

descendo a toda velocidade e alarmou Delfi e Feli. Ambos riam

muito e estavam felizes por Lucas aderir à brincadeira. Luna,

ainda sem saber, olhava assustada a aproximação de dois

corpos em alta velocidade. Enquanto desciam, Auro de

Coração a Coração combinou com Lucas para darem-se as

mãos e gritarem muito enquanto desciam. E ao dar o rasante,

que juntos gritassem o nome de Luna.

Animados com a visão divertida da aproximação da nova

dupla, Feli e Delfi sorriam para Luna que nada entendia.

— Que droga, é muito ruim não conseguir rir quando

nada se entende. Mas eu só sei que parece que eles vão cair em

nossas cabeças e...

— Lunaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa! —

gritaram dando um sensacional rasante sobre a cabeça de Luna.

— Delfi, Feli, eu não acredito, mas um dos dois era o

Lucas voando numa super velocidade.

— Isso mesmo, Luna, e aquele com o Lucas é o Auro.

Nós combinamos esta brincadeira e tudo deu certo. E não só o

Lucas, você também pode voar num planeta Unificado.

— Luna, Feli, vejam, lá vem Lucas e Auro fazendo

acrobacias aéreas.

— Ai se minha mãe visse o Lucas voando, acho que ela

cairia durinha de susto.

A nova dupla voadora se aproximou e aterrissou

suavemente. Lucas encantado, sentindo-se um super menino,

não parava de sorrir. Auro se apresentou a Luna e todos

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sorriam pelo conforto que sentiam do AMOR de Corações a

Corações. Delfi lembrou a todos que Auro os conduziria, para

que os gêmeos pudessem conhecer o rei Aurobelo. Mas eles

lembraram aos gêmeos que em Altair era exatamente como em

Sírius B com o conceito de rainha, ou seja, não era como na

Terra. O rei era como um pai, como um irmão de coração, e

não como um governante ou ser superior. Aliás, em todos os

planetas Unificados é assim também.

Delfi já sabia, mas para que os meninos ficassem

informados, ele pediu a Auro que dissesse onde seria o

encontro com o rei Aurobelo.

Auro concordou e disse que seria no alto do que na Terra

chamariam de montanha, mas muito, muito alta. Os gêmeos se

entreolharam e ficaram inquietos, por talvez não conseguirem

ter forças para uma longa caminhada de subida.

Neste momento, Delfi, Auro e Feli começaram a

gargalhar e Auro disse aos gêmeos:

— E quem disse que vocês vão caminhar?

— Lucas, agora eu me lembrei que podemos ir de

embarcação de Luz. — disse Luna.

E mais uma vez Auro falou:

— Não, nada de embarcação de Luz. Lucas, você

esqueceu que pode voar?

Os gêmeos saltaram de tanta alegria, agora eles

lembraram que voar é o que eles mais desejam.

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E assim, não só Auro e os gêmeos, mas também Feli e

Delfi, todos deram um grande salto e levantaram voo seguindo

Auro em direção a graaannnde montanha.

Ao chegarem bem no pico da montanha, eles pousaram

numa "coisa" igualzinha àquela que Lucas pulou e voou. E lá,

na "coisa" do pico da montanha, sentaram-se: Auro, Feli, Delfi,

Luna e Lucas. Os cinco deram-se as mãos, fecharam os olhos e,

através dos seus corações, pensaram no rei Aurobelo...

Logo, no segundo seguinte, Delfi falou para todos

abrirem seus olhos.

— Uau, Lucas, eu nem sei o que dizer...

— Olá, rei Aurobelo, eu trouxe meus amigos conforme

combinamos com IS-IS e o senhor.

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— Sim, Delfi, tudo está como deve ser. Olá, meninos

gêmeos, sejam bem-vindos ao planeta Unificado Altair.

Os gêmeos completamente encantados com tamanha

beleza, tanto do céu multicolorido, como aquela lindíssima, do

que eles chamariam de montanha, mas, acima de tudo, o

encanto da imagem física do rei Aurobelo. A predominância de

sua cor era um tom de azul que jamais fora visto pelos gêmeos.

Assim como IS-IS, o rei Aurobelo irradiava muita Luz, mas

não era uma Luz que ofuscava os olhos humanos, era uma Luz

que confortava não só os olhos, mas todo o corpo e transmitia

uma sensação de Paz e Alegria jamais sentida enquanto

viveram na Terra.

Todos estavam sendo acarinhados pelo AMOR irradiado

pelo rei Aurobelo, e sentaram-se para ouvi-lo:

— Olá, Lucas, Luna, Feli, Delfi e Auro. Eu agradeço por

suas presenças e atenção às minhas palavras.

Eu sou o rei Aurobelo, um rei de Paz, Simplicidade e

Humildade. Aos queridos gêmeos, como já lhes foi dito, eu não

sou um rei como os reis da Terra.

Eu sou apenas um irmão de toda a Eternidade.

Assim como IS-IS já lhes falou um pouco, eu também

lhes direi algumas coisas para que vocês possam, aos poucos,

apreender.

Assim como IS-IS com suas missões e responsabilidades,

a mim também foram dadas algumas, mas uma delas, e eu diria

a mais importante, tem uma grande relação com o planeta

Terra por sua dissociação, seu isolamento dos planetas irmãos.

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E por mais que tenhamos ajudas, tecnologias e a união

dos planetas unificados e irmãos trabalhando em conjunto,

nada seria possível sem a ajuda de vocês, queridos gêmeos. E

vou além, pois precisamos muito da ajuda de cada um que lê

este e os demais livrinhos que em breve chegarão à Terra.

Eu ouvi, através do coração de IS-IS, tudo aquilo que ela

lhes falou, mas há um ponto muito importante que eu quero

comentar agora, quando ela lhes falou dos quatro elementos

primordiais para constituir um mundo ou planeta. E isto é

independentemente da dimensão. Ela falou do ar, da água, do

fogo e da terra. E eu acrescento ao que ela falou sobre as raças

que representam e trabalham com cada um destes elementos.

E observem que aqui temos o Delfi, que sua raça

Delfinoide representa e trabalha com as águas. Temos a Feli de

raça Felídea que representa e trabalha com o elemento fogo.

Temos o Auro que é da raça Cárian que representa e trabalha

com o elemento ar. E agora temos vocês, queridos gêmeos, de

raça Humana e que ainda não trabalham, mas já representam o

elemento terra. E, neste caso, não há qualquer associação ao

nome do planeta que também é Terra. Aqui estamos falando do

elemento representativo e de trabalho da raça Humana.

Este mesmo trabalho que vocês estão sendo convidados a

participar, ele já ocorreu em todos os planetas do seu sistema

solar. Mas para que todo este sistema possa se tornar livre e

seus planetas irmãos Unificados, o planeta Terra tem que ser

liberado de seu isolamento.

Todo um imenso trabalho já foi feito por uns seres

conhecidos como Sementes Estelares. As Sementes junto a

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seres como eu, IS-IS e alguns outros, trabalharam muito como

um agricultor quando prepara a terra para deixá-la pronta para

a semeadura. Então, este trabalho foi intenso e hoje está pronto

para vocês e aqueles que nos leem, se quiserem participar,

começarem a plantar os grãos.

E o que significa plantar os grãos no planeta Terra?

Significa apenas ser o que você É, em AMOR e Paz, através do

seu Coração aos demais Corações. E mais nada além de ser o

que você realmente É. E basta somente ser o que você

realmente É e apreender tudo, pois quando você sente e vive o

quanto é bom viver apreendendo, nunca mais você volta a ser

como antes. E entre as crianças, isso é muito mais fácil, pois

elas ainda estão despidas de conceitos e preocupações que só

na Terra existem. E todos estes problemas não levam a nada.

Os seres que eu chamei de Sementes Estelares, que muito

trabalharam para preparar o planeta Terra, antes do convite a

vocês, eles são de vários planetas irmãos que em breve vocês

conhecerão como estão conhecendo o planeta Altair. A grande

maioria é originalmente do sistema de Sírius, e entre os

sirianos, há humanos de origem delfinoide, felídea, canídea e

muitas outras que são de dimensões elevadas e não precisam

mais de corpos físicos que são associados a alguma raça

elementar. Mas na Terra, também temos Sementes Estelares de

Vega da Lyra, Altair, Andrômeda e outros planetas, sistemas e

dimensões.

O trabalho que vocês e os leitores estão sendo

convidados, é um trabalho de semeadura e construção do novo.

Mas eu peço licença ao autor desta história, e vou usar uma

frase que saiu do Coração dele quando ele irradiou para os

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Corações de muitas Sementes: "Eu vim trazer o meu Céu

nesta Terra."

É isso que ele fez junto a mais de 5.000 Sementes

Estelares espalhadas por todo planeta Terra. Ele, além de

trabalhar na Terra construindo junto conosco e com vocês que

nos leem, ele faz um sério trabalho de desconstrução para os

adultos. E como Miguel faz, esta desconstrução nada tem a ver

com demolições ou tragédias, este é um trabalho de muito

AMOR, nada além, de AMOR.

Para que vocês, queridos gêmeos e queridos leitores,

possam entender melhor o que significa ser uma Semente

Estelar, eu vou lhes falar de maneira muito breve: Não existe

morte como vocês chamam no planeta Terra. Um ser, e não

importa a sua dimensão de origem, ele pode escolher "nascer"

num planeta qualquer e num corpo de uma raça qualquer. É

claro, toda escolha tem seus motivos. E, no caso das Sementes

Estelares, que estão na Terra, elas se voluntariaram para fazer o

trabalho de preparação para o que vocês poderão iniciar a partir

de agora.

Eles nasceram em algum país do planeta Terra e tiveram

pais biológicos como qualquer um que nasce naquele planeta.

Eles tiveram a educação de acordo com o país que nasceram, e

cresceram como um humano comum, que na verdade eles

também são, mesmo eles tendo outra origem estelar. Muitos

estudaram bastante, trabalharam, constituíram família e

viveram normalmente. Até que num determinado período de

sua vida, cada um foi chamado a despertar e desenvolver-se,

"re-acessando" o que cada um É em origem, e começaram a

trabalhar duramente para chegarmos a este ponto, para que

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vocês, queridos gêmeos e leitores, possam entrar em ação

semeando e sendo o AMOR que vocês são de toda Eternidade.

E nada mais além de você ser o que você É: AMOR.

Hoje, alguns daqueles que trabalharam duramente como

Sementes Estelares, hoje são chamados de L.E.A. - Loucos

Estelares Assumidos. E de loucos eles nada têm, eles são

apenas brincalhões com uma definição que remete a muita

Alegria. São eles, em conjunto, que estão trabalhando muito

para que possamos transmitir o nosso convite a todos os

leitores desta série com os gêmeos e os amiguinhos de outros

planetas. Vários volumes serão escritos e além de muito

aprendizado APREENDENDO, haverá também muita

diversão, curiosidades, orientações, Alegria e, acima de tudo,

muito AMOR de Corações para Corações.

Queridos gêmeos e queridos leitores, o convite está feito

e espero encontrá-los muitas vezes para as nossas adoráveis

conversas.

Recebam o meu AMOR, recebam a minha irradiação

Azul e recebam o meu agradecimento por sua atenção.

Eu amo todos vocês.

Até breve!

E neste momento, o rei Aurobelo aumentou a intensidade

de sua Luz e começou a se afastar lentamente até desaparecer

fisicamente.

Os gêmeos ficaram maravilhados com o AMOR do rei

Aurobelo. Delfi, Feli e Auro pareciam não querer fazer mais

nada e continuar sentadinhos de olhos fechados.

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Luna chorava de Alegria e abraçava seu irmão com um

novo AMOR que ela estava habituando-se a sentir.

Todos, os gêmeos, Auro, Delfi e Feli ainda

permaneceram por alguns instantes em Silêncio e verdadeira

Paz.

Momentos mais tarde, Delfi teve que fazer a parte mais

dura desta história:

— Meninos, nós temos que voltar à Terra. Em alguns

minutos da contagem do tempo terrestre, o dia começará a

amanhecer e temos que colocá-los em suas camas, para que

vocês ainda possam descansar por um tempo que será

suficiente para vocês acordarem bem e descansados.

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CAPÍTULO 7 – O RETORNO E AS PRÓXIMAS

VIAGENS

Este foi um momento muito difícil para os gêmeos, a

sensação de despedida e que aquilo nunca mais aconteceria foi

cortada por Feli:

— Lucas, Luna, isto não é um sonho. Queridos leitores,

isto não é uma historinha inventada. O convite de IS-IS e do rei

Aurobelo são bem reais. O nosso trabalho em conjunto está

apenas começando, pois em breve vocês poderão ler as visitas

que faremos ao planeta Vega da Lyra para conhecer o

Comandante Aiva. Neste planeta também conheceremos um

amiguinho chamado Velgan.

Além de outros planetas, nós os levaremos a dimensões

que independem de mundos e planetas como no exemplo de

Siriéti, um guia Azul de Sírius que vive na 24ª dimensão. Há

também a 33ª dimensão com a Civilização dos Triângulos e

muitas outras dimensões e planetas. Nós viajaremos juntos em

muitas histórias futuras para, juntos, ajudarmos cada um a "re-

acessar" o AMOR que ele É de toda a Eternidade.

— Obrigado por tanto carinho, Feli, eu e Lucas jamais

vamos esquecer o seu AMOR.

— Vamos, mana, o Delfi está falando aqui dentro do meu

peito para entrarmos na embarcação de Luz.

Agora, se acomodando na embarcação de Luz, Luna,

Lucas, Feli, Delfi e agora Auro, todos estão animados com os

próximos encontros. Os gêmeos não precisaram aceitar

formalmente o convite para participar do trabalho na Terra. Os

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seus corações disseram “sim” sem a necessidade de usar

palavras. Agora, e você que está nos lendo? Você aceita? Se

você quer continuar conosco, leia atentamente as instruções no

final deste livrinho.

Delfi lhes explicou que o tempo da Terra não é o mesmo

em outras dimensões, aliás, só os planetas dissociados são

reféns do tempo contado.

Desta vez, Auro assumiu o comando da embarcação de

Luz para os conduzir a um portal multidimensional que os

levasse à 5ª dimensão intraterrestre do planeta Terra. Este

deslocamento levou apenas cinco segundos do tempo terrestre.

Agora sobrevoando o intraterra em direção ao oceano sul,

Delfi assumiu o comando para mergulharem com a embarcação

de Luz no local exato da passagem para a superfície oceânica

da Terra. Lucas estava encantado com a velocidade de retorno

e perguntou a Delfi se os humanos da superfície da Terra

poderiam avistar a embarcação de Luz que os levava. Delfi

respondeu que sim, mas desde que ele acionasse o comando de

visualização exterior, caso contrário, eles seguiriam até ao país

e casa das crianças de maneira invisível, devido ao sistema de

átomos sirianos que predominam na composição da

embarcação de Luz.

Lucas pediu a Delfi se na próxima viagem ele poderia

comandar a embarcação de Luz. Delfi disse que sim, mas que

ele não tivesse pressa porque tudo acontece no seu devido

tempo.

Pronto, chegaram. O dia começava a amanhecer. Delfi

pediu a todos que se dessem as mãos e acionou um dispositivo

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no painel da embarcação de Luz. Todos sumiram e ainda de

mãos dadas apareceram no quarto dos meninos.

Antes que Luna dissesse alguma coisa, Feli estendeu sua

mão e a colocou no coração de Luna:

— Minha irmã querida, isso não é uma despedida, nós

estamos começando um grande trabalho de AMOR neste

planeta. Entenda assim, isso é uma Alegria.

— Lucas, você é um grande menino e nós somos muito

felizes em contar com vocês para o trabalho na Terra. Vamos

continuar sorrindo e nos divertindo, não fique triste. — Delfi

abraçou Lucas enxugando suas lágrimas.

— Meninos, neste momento eu transmito o AMOR, a

Paz e a Alegria de IS-IS e do rei Aurobelo. É o que eles me

pedem neste momento, pois apesar de eu usar as palavras, eu

sei que vocês estão sentindo-os em seus corações. – falou Delfi

com o seu AMOR que não era deste mundo.

— Feli, coloque Luna na cama dela, e Auro faça o

mesmo com Lucas.

— Meninos, com a ponta da minha nadadeira eu vou

tocar a testa de cada um de vocês e desenharei em cada testa

um coração imaginário. Este procedimento fará vocês

dormirem imediatamente e mesmo que vocês sejam acordados

em poucos minutos, vocês acordarão com a sensação de terem

dormido uma longa e agradável noite.

— Mas, Delfi, então pode ser que eu não me lembre de

nada do que vivemos?

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— Não, Luna, vocês até podem acordar com esta

impressão, mas vocês terão muitas confirmações da realidade

que vivemos.

— Mana, se o que falarmos um para o outro for igual, é

porque é tudo verdadeiro.

— Meninos, me digam o que IS-IS acabou de lhes dizer

em seus Corações?

— Continuem apreendendo, crianças! — disseram os

gêmeos juntos com carinhas de saudade.

— Queridos, nós amamos vocês e nunca mais ficaremos

separados, vocês estão em nossos corações eternamente. —

falou Delfi com todo seu AMOR.

Neste momento, Delfi se aproximou da cama de Lucas e

desenhou suavemente um coração em sua testa. Lucas dormiu

imediatamente com um leve sorriso no rosto de quem estava

tendo um lindo e maravilhoso sonho. Em seguida, ele se dirigiu

à Luna e lhe deu um carinhoso abraço.

— Minha querida, tenha certeza que não vamos demorar,

não deixe de apreender, nós precisamos muito de vocês, das

crianças que estão nos lendo, dos pais que leem este livro para

elas, e também dos muitos adultos que não sabem porque eles

estão lendo um livrinho infantil. Mas não tem problema, nós

sabemos o porquê, e um dia, muito em breve, eles também

saberão.

Delfi desenhou o coração imaginário na testa de Luna e a

princesinha imediatamente dormiu.

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Os gêmeos já dormiam e Delfi, Feli e Auro deram-se as

mãos e em coração se disseram:

— Lá vamos nós!

E eles voltaram à embarcação de Luz e Delfi conduziu

cada um ao seu planeta de origem.

Queridos leitores, as Sementes Estelares prepararam e

tornaram o solo deste planeta, agora, bastante fértil. Os grãos

semeados se chamam AMOR. A água que regaremos estes

grãos se chama AMOR. O fogo e a Luz que irão aquecer os

grãos, se chamam AMOR. O ar que permitirá os grãos

germinarem, também se chama AMOR. Mas tudo isso depende

do elemento terra, que é cada um de vocês que nos leem.

Sejam, por favor, o AMOR que vocês são de toda Eternidade

nesta Terra. Nós contamos com vocês e as instruções chegarão

nas próximas viagens que faremos juntos.

Hoje nós somos Sementes Estelares L.E.A. - Loucos

Estelares Assumidos, nós continuaremos trabalhando para

trazer o nosso Céu nesta Terra, mas agora precisamos de cada

um que nos lê. Não importa a sua idade. O que importa é do

meu Coração para o seu Coração. Dos nossos Corações para os

Corações de todos.

Sejamos o AMOR que somos de toda a Eternidade.

Até breve!

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CONVITE:

As pessoas que desenvolveram este livrinho têm a

mesma vibração por sempre “apreender”. Este é o estado de ser

deles. Este estado de ser de quem “apreende” tudo na íntegra,

os levou a comunicarem-se de Coração a Coração. Além destas

pessoas, hoje, que apreendem e são o AMOR que eles são de

toda Eternidade, há um site com muitos de mesma vibração e

outros em seus processos de começar a “apreender”.

Neste site há outras obras, textos, crônicas, produtos e

algumas interatividades entre os L.E.A. – Loucos Estelares

Assumidos. Esta denominação nasceu do bom humor de uma

Semente Estelar L.E.A. que “re-acessou” o seu planeta e

dimensão de origem.

Você está convidado a visitar o nosso site:

www.loucosestelaresassumidos.com.br

Nosso e-mail: [email protected]

facebook:

www.facebook.com/LoucosEstelaresAssumidos

As crianças terão um espaço especial em nosso site.

Todos são bem-vindos!