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Projeto Paz na Noite atualizado para 2012

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em 2008, dos 46.154 óbitos juvenis registrados no SIM/SVS/MS, 33.770 tiveram sua origem em causas externas, pelo que esse percentual elevou-se de forma drástica: em 2004, quase 3/4 de nossos jovens (72,1%) morreram por causas externas

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Ordenamento das UF por Taxas de Homicídio (em 100 Mil). 15 a 24 anos de idade.1998/2008

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Número de Homicídios na População Total por Capital e Região. Brasil, 1998/2008.

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São Paulo, os números despencaram de 6.065 homicídios em 1998 para 1.622 em 2008, uma exemplar queda de quase 73,3%. Também o Rio de Janeirodeu sua contribuição, com uma queda global de 45,4% entre as datas consideradas

Mudar é possível

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Mudar é possível

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Um movimento de diversos setores e vários segmentos da sociedade, buscando adesão maciça da população.

Mudar é possível

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Panorama Mundial (dados da UNODC)

Egito (2009)Índice: 1,2Total homicídios: 992

Mexico (2010)Índice: 21,5Total homicídios: 24374

Estados Unidos (2010)Índice: 4,6Total homicídios: 14159

Argentina (2009)Índice: 5,5Total homicídios: 2215

Venezuela(2009)Índice: 49,0Total homicídios: 13985

Itália(2009)Índice: 1,0Total homicídios: 590

Russia (2009)Índice: 15,1Total homicídios: 21603

India(2009)Índice: 3,4Total homicídios: 40752

Inglaterra (2009)Índice: 1,1Total homicídios: 619

Brasil(2008)Índice: 29,9Total homicídios: 57271

Jamaica(2010)Índice: 52,1Total homicídios: 1428

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A violência é o sintoma palpável, o resultado tangível, de uma doença que aflige nossa sociedade.Os fatores que levam à violência são conhecidos:

Sentimento de Exclusão social

Falta de Perspectivas

Sensação de Impunidade

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Quadro Inicial – Os jovens (na faixa etária de 17 a 30 anos) são as principais vítimas da violência e ao mesmo tempo os principais causadores. Este processo que torna o jovem tão pré-disposto à violência inicia em sua adolescência. Nesta fase da vida, a pessoa passa por processos complicados, como a sexualiação e a construção da personalidade, durante os quais a necessidade de ser aceito por um grupo é extremamente forte. Esta necessidade de aceitação leva o adolescente a assumir comportamentos que há poucos anos acharia inconcebíveis para si próprio, ele começa a fumar, beber, e usar outras drogas. Muda seu padrão de vestimenta, seus hábitos de leitura e até mesmo seu linguajar. Tudo para ser aceito por um determinado grupo. As inevitáveis rejeições que sofrerá podem provocar mazelas irreversíveis. Assim como o uso recreativo de drogas pode levar ao vício.

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Ainda durante o processo de integração ao grupo, ao buscar a sua aprovação o jovem tende a assumir comportamentos extremos, e neste momento a predisposição dos mamíferos pela violência vêm à tona. A disputa pela fêmea e a proteção do território, assumem no jovem um padrão que irá se demonstrar através de corridas de carros, de brigas constantes, da postura do “bad boy” .

Nas meninas este comportamento se revela na forte sensualização, usando trajes e maquiagens, e em alguns casos também com uma postura violenta em relação às suas concorrentes.

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Nenhuma pessoa jamais saiu incólume deste processo. O que irá propiciar que o jovem possa enfrentar esta fase da vida de maneira menos prejudicial é o conceito individual que ele possui de si mesmo. Quanto maior seu sentimento de amor-próprio, mais impermeável é seu caráter. E sua sensação de amor-próprio é construída durante sua infância, diretamente decorrente do amor e afeição que recebe, da maneira como sua individualidade é tratada pela família.

Infelizmente, em nossa atualidade, a maioria dos jovens não tem a oportunidade de viver num grupo familiar coeso. E isto em todas as classes sociais. Não somente devido à dissolução do casal que o gerou, mas também devido à falta de tempo dos pais e a conseqüente falta de atenção.

Quanto mais a criança depender da afetividade de terceiros, mais suscetível aos fatores descritos acima ela será quando atingir a adolescência.

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Nas famílias menos favorecidas, o problema é mais acentuado, pois devido às dificuldades financeiras, os pais sucumbem à diversos vícios e não tem condições psicológicas para demonstrar afetividade para seus filhos.

Coroando este cenário vivemos numa cultura consumista, onde a pessoa é avaliada não pelo que realmente é, mas por aquilo que pode ostentar.

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Exclusão socialNão me refiro aqui a situações financeiras, mas à um sentimento social. O jovem como descrevi no quadro inicial, tende a se identificar com um pequeno grupo, não se sentindo parte da grande massa que o cerca. Sendo desta forma um único indivíduo, ou um pequeno grupo de indivíduos, inserido numa grande multidão.Em sua concepção particular seus atos contra os demais indivíduos da multidão inominável não trazem conseqüências diretas à ele ou ao seu grupo. Ele não se preocupa com o sofrimento dos demais, não identifica as outras pessoas como indivíduos iguais a si mesmo.

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Esta postura leva a ações impensadas e irresponsáveis que podem originar grandes tragédias. Não existe a reflexão sobre como seus atos irão repercutir junto aos demais membros da sociedade, pois esta não é parte da realidade individual do jovem. E o pior: inibe a sensibilização pelo que ocorre com as demais pessoas não pertencentes ao seu grupo, vítimas eventuais de situações perigosas que ele mesmo procede diariamente. Os acidentes fatais, os homicídios e outras tragédias são vistas apenas como uma curiosidade, como se o noticiário fizesse parte de uma obra de ficção, como se seu grupo particular vivesse num universo alternativo.

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Falta de PerspectivasNovamente não me atenho a uma determinada camada social. A falta de horizontes, o estado depressivo provocado por não ter certeza do que será de seu futuro, a rejeição afetiva, são sentimentos comuns a todas as classes sociais. E novamente o jovem é a vítima mais suscetível a estes sentimentos. Além do estado depressivo patológico a falta de perspectivas cria condições para comportamentos irresponsáveis, inconseqüentes, pois não existe a preocupação com o futuro. A prática mais comum nestes casos é o uso abusivo de drogas, levando ao vício e a conseqüente destruição do individuo. Porém em alguns casos esta falta de perspectivas leva a crimes violentos, como os assaltos e até mesmo aos homicídios.

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A questão da corrupção e da violência policial de outrora, principalmente quando da ditadura militar, ... ainda hoje respinga na Polícia atual....A sociedade ainda teme a polícia, em vez de respeitá-la como aliada. A sociedade repudia a polícia e dela quer distância. A sociedade não confia na sua polícia e pouco faz para ajudá-la no combate ao crime. E, para piorar, ainda critica todos os seus atos

POR JACIARA SANTOS – http://aqueimaroupa.com.br/2009/12/30/uma-policia-efetivamente-cidada/

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Sentimento de Impunidade

“...na nossa tradição de esquerda, a segurança pública simplesmente não era problema, porque nós considerávamos que a violência e a criminalidade não seriam senão epifenômenos, reflexos, conseqüências de causas econômicas. Nós nos negávamos a discutir a temática criminal ou a violência porque já tínhamos a convicção de que bastaria tratar das causas sócio-econômicas para que os problemas se resolvessem. ( antropólogo Luiz Eduardo Soares ).

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BiomedicinaRecentes pesquisas demonstram que os seres humanos possuem dois cromossomos ativadores de respostas de comportamento agressivo, chamado “reativo-explosivo”: é o que concluiu o grupo liderado pela pesquisadora Emilie Rissman, da Escola de Medicina da Universidade da Virgínia, nos EUA. Ao mesmo tempo possuímos um elemento químico, chamado serotonina que inibe a ativação do processo violento. Os níveis de serotonina no cérebro podem ser alterados devido ao uso de algumas drogas, por efeito do stress. Também foi identificado que estes níveis variam de pessoa a pessoa, sendo que algumas pessoas apresentam níveis muito baixos, ficando predispostas a ações violentas.

Quando o indivíduo reconhece a existência de uma autoridade ele pode suprimir sua reação violenta, o córtex bloqueia os comportamentos agressivos que seriam disparados pelas regiões mais baixas. A razão contém a emoção. Aprendemos a refrear nossos impulsos agressivos

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É preciso esclarecer que não preconizo um estado policial. A necessidade da figura da autoridade é uma prerrogativa básica de qualquer civilização. Imaginarmos uma sociedade coesa e auto-regrada, destituída do personagem que implemente a regra criada pela própria sociedade é uma utopia . Nas antigas civilizações este papel era exercido pelos sacerdotes, que eram as figuras mais sábias e cultas da sociedade, portanto cabia a eles a aplicação diária das regras da sociedade ( daí o termo religião = re+Legis ).

A sociedade precisa da figura do policial. Não de um policial repressor e truculento, mas de um policial que possa inibir os comportamentos violentos, delimitar o uso do direito e orientar o cidadão.

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A escalada da violência no estado do Paraná (e em todo Brasil) é diretamente proporcional à ausência de investimentos pelo Estado na máquina policial. A mera presença de uma viatura num semáforo já inibe os motoristas de ultrapassem o sinal fechado, ou trafegarem em alta velocidade. Da mesma forma a simples presença de uma viatura na saída de um baile inibe as brigas.No Estado de São Paulo os índices de violência foram revertidos graças a um trabalho de toda a sociedade somado a um investimento maciço no aparato policial. Em São Paulo são investidos perto de 12 bilhões de reais por ano em segurança pública.

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Mas não é possível e nem é nosso objetivo ter um policial em cada esquina. Precisamos sim de uma polícia atuante, bem preparada e bem equipada, tanto para reprimir o abuso quanto para identificar o criminoso e retirá-lo do meio social.Mas não é somente a polícia nas ruas que vai resolver este problema, precisamos ir mais fundo e tratar as causas descritas anteriormente.

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2012 –Disseminação da Cultura da Paz- Palestras junto a educadores e multiplicadores (professores, jornalistas e lideranças)- fomentar junto aos jovens a meditação sobre a vida e sobre os valores individuais- identificação e aglutinação dos líderes adolescentes em torno de ideiais positivos- Incentivo a peças de teatro e outras manifestações artísticas que promovam a auto-estima do jovem e ampliem a propagação dos conceitos da Paz-Cobrar do estado um efetivo policial condizente com a realidade e com a preparação necessária para sua correta atuação Estas propostas serão implementadas em conjunto: Estado, sociedade organizada, grupos religiosos, escolas, centros de cultura, bares e casas noturnas.

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Risco Imediato

Risco Futuro

Vítimas

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Blitz da Paz -Cadetes e Ongs distribuindos adesivos e fliers Presença Sutil (materiais de divulgação nos bares, casas noturnas e pulseiras)Cultura da Paz – lutadores e personalidades dando depoimentos nas Redes Sociais , mídias e fliersMídia ExternaAumento do Policiamento Ostensivo e PreventivoForte Atuação nas Redes Sociais integrada com todas as ações

Risco Imediato

Objetivo; conscientização da cultura da paz junto ao público formado por jovens (18 a 30 anos) frequentadores de bares, baladas, casas noturnas.Formam a camada da população mais exposta aos riscos e à violência, como causadores ou vítimas.

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Palestras em Escolas Combinação de esforços com ONGs profissionalizantesCursos que promovam a auto-estima (teatro, artes plásticas, moda)Meditação para promover o autoreconhecimento e o reconhecimento dos demais. Despertar a simpatia pelo trabalho policial

Risco Futuro

Objetivo: despertar a responsabilidade e minimizar os sentimentos de exclusão social e falta de perspectivas junto ao público formado por jovens (12 a 20 anos).

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Documentar as conseqüências dos atos impensados e divulgá-las propiciando a reflexão dos demais.Utilizaremos todos os canais de mídia disponíveis.Depoimentos das vítimas, seus familiares e dos agressores

Vítimas

Objetivo: dar suporte aos familiares e aos vitimados em crimes violentos e crimes de trânsito. Traduzir a frieza das estatísticas em dados humanos, que propiciem a experiência empírica e a reflexão.

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Cronograma 2012

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Início Redes sociais Divulgação Abrasel

Desenvolvimento Adesão dos artistas Adesão da população Presença Sutil

Manifestação Equipes de “Abraço” Abraçar a cidade Outdoors

Ação social Valorização do Indivíduo Resgate das Vítimas Artesanato

Ação Cultural Teatro Fórum

Festival da Paz Apresentação Pública

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Início Redes sociais

A base inicial do movimento está sendo feita através do Facebook com uma

página e um perfil.

O Perfil está interagindo e gradativamente vai se firmando como referencial

Em 2012 vamos intensificar as ações no Facebook com criação de materiais exclusivos e promoções para atingir

o máximo de viralização

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Início Divulgação Abrasel

Fomentar a participação no Facebook,

Inserir pulicidade do Paz na Noite em 15 mil folders da Promoção Bar em

Bar é 10 da Abrasel

Material distribuído

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Início Resultados

Com as ações empreendidas em Setembro, inclusive o aumento de policiamento, já foi possível visualizar algum resultado.

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Desenvolvimento Adesão dos Artistas

Após termos conquistado uma base inicial iremos movimentar os artistas de diversos

gêneros musicais, que atuam na noite curitibana

Os artistas irão gravar todos juntos uma música tema para o Movimento

A música tema será executada em todas as casas participantes na abertura e em momentos especiais. Também será

distribuída para as rádios.

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A partir das Redes sociais iniciamos a divulgação nas ruas

Distribuição de Adesivos para Carro e Fliers

Buscaremos conscientizar as pessoas para uma postura de não-violência

Desenvolvimento Adesão da população

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Desenvolvimento Presença Sutil

Após a distribuição do Material e com a presença das equipes nas casas noturnas a Cultura da Paz é divulgada de maneira sutil e constante

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Manifestação Equipes de Abraço

Montaremos equipes formadas por 4 a 6 elementos (moças e rapazes) que estarão todos dentro de uma camiseta

enorme com o slogan “Paz Na Noite”

As equipes visitam as casas noturnas e abraçam literalmente as pessoas

Serão distribuídas pulseiras de material emborrachado, especialmente desenvolvidas para o Movimento

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Manifestação Abraçar a Cidade

Depois de termos angariado uma base relevante nas redes sociais e termos demonstrado o movimento de forma real

nas casas vamos conclamar os participantes para uma manifestação

Vamos produzir uma camiseta gigante, com capacidade para 60 pessoas

As pessoas vestidas na camiseta gigante, irão liderar uma passeata pela Rua XV, literalmente abraçando a cidade. Teremos também manifestantes portando cartazes com

frases contra a violência.

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Manifestação Mídia Externa

Periodicamente o Movimento Paz na Noite vai realizar campanhas utilizando espaços de mídia externa

Manter o Movimento em evidência, sempre angariando novos participantes e administrando

a base obtida

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Ação social Valorização do Indivíduo

Realizar palestras em escolas

Desenvolver ações onde a expressão individual seja valorizada, através de meditações,

contemplações, tarefas de pesquisas, cursos de artes.

Procurar ao máximo resgatar o amor-próprio nos jovens

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Ação social Resgate das Vítimas

Em parceria com a Associação Siloé vamos disponibilizar psicólogos para conversar com as pessoas vítimas e seus

familiares.

A violência (tanto física quanto no trânsito) vitimiza as famílias inteiras, é preciso abraçar

as vítimas.

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Ação social Artesanato

Um dos fatores que contribui com a diminuição da violência é a interação social e cultural.

incentivar a criação de grupos de artesanato, apoiando cursos ou fornecendo material

reciclável para ONGs.

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Ação Cultural Fórum da Paz

Promover fóruns e palestras visando atingir educadores, professores e outros multiplicadores, inclusive membros da

imprensa

Transmitir os conceitos abordados no Paz na Noite, visando a proliferação de facilitadores

para valorização do indivíduo e a sensibilização frente à criminalidade e as tragédias

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Ação Cultural Teatro da Paz

Fomentar que os jovens atuem em peças com caráter educativo e que as divulguem entre si

Os valores sociais e humanos podem ser traduzidos em dramas teatrais, que além de

valorização os jovens que atuam, também tem o poder de proliferação da mensagem.

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Festival da Paz Manifestação Pública

Mais uma grande manifestação do Movimento “Paz na Noite”

Vamos concentrar milhares de participantes do movimento numa grande festa durante um domingo, com apresentações dos grupos de Dança, Show com os Artistas e barraquinhas

vendendo artesanato específico do movimento

A verba arrecadada será revertida em apoio às ONGs de combate à violência.

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Materiais de divulgação nas Redes Sociais

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Materiais de divulgação nas Redes Sociais

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Modelo de Adesivo de Pára-choque

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Modelo de Borracha de Silicone

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