02-crescimento-craniofacial.pdf

Upload: ciro-dantas

Post on 30-Oct-2015

299 views

Category:

Documents


2 download

TRANSCRIPT

  • CRESCIMENTO EDESENVOLVIMENTOCRANIOFACIAL

  • \JNIVERSIDADE FEDERAL DO PARACURSO DE ODONTOlOGIA

    BIBlIOTECA PROF, DR. FRANCISCO G. AY11RONo.~9~L,8'2 DATAQjOS:,O.9

    Nossos conhecimentos basicos acerca docrescimento e desenvolvimento craniofacial saofundamentais para 0 diagn6stico, planejamen-to, tratamento e avalia

  • crescimento do todo e devido, em ultima analise,ao crescimento das partes. Daf poderemos dizerque os tecidos crescem devido aos seguintes pro-cessos: hiperplasia, hipertrofia e hipertrofoplasia.

    {

    - HiperplasiaProc~ssos de _Hipertrofiacrescrmento _Hipertrofoplasia

    A hiperplasia consiste no aumento do nume-ro de celulas; a hipertrofia no aumento do tama-nho da celula ou da massa de substancia inter-celular por ela produzida; f a hipertrofoplasiana a

  • %200

    / \If \

    J \J ~I \I \I ,

    J "I "-.~ --- /

    ~ I

    /~/ I/ I I/ I

    I I III JI /

    ./"....",.,. .....--

    Tipo Linf6ide _Tipo Neural _Tipo GeralTipo Genital _

    6 8 10 12 14 16 18 20

    idade em anosFig. 2.3. Crescimento e Desenvolvimento Geral do Corpo. Gr6(Ico de Scammon relativo ao crescimento diferencial de distintos tecidos orgonicos,denominados tip os.

    o padrao geral engloba ossos, musculos evisceras que crescem mantendo uma certa pro-porcionalidade com 0 crescimento das dimen-soes externas e massa corporea.o padrao neural esta representado pelo ce-

    rebro, medula espinhal, bulbos oculares, par-te do ouvido interno e neurocranio, os quaiscrescem muito rapidamente antes do nasci-mento e durante os primeiros anos de vida.o padrao linfatico abrange timo, linfonodos,

    tonsilas e tecidos linfoides do tubo digestivo. To-das estas estruturas saGproeminentes no recem-nascido, crescem rapidamente durante 0 periododa infancia e atingem 0 tamanho maximo urnpouco antes da puberdade. 0 timo e as tonsilas,apos a puberdade, entram em involw;,:ao.

    No padrao genital os ovarios, testfculos, or-gaos reprodutores acessorios e a genitalia exter-na crescem lentamente durante a infancia e ra-pidamente no periodo da puberdade.

    Segundo Graber, 0 neurocranio se ajusta aoquadro de crescimento neural; 0 esplancnocra-

    nio (face) ao padrao geral. A base do eramo,pela sua complexidade, pode possuir fatores ge-neticos intrinsecos assim como urn padrao decrescimento semelhante ao esqueleto da face,pelo menos em algumas de suas dimensoes.

    Se as celulas pudessem viver sem sofrer asinfluencias ambientais, ou pelo menos em am-biente favor

  • depois de atingir urn determinado limite cessa,regulando-se assim a forma e 0 volume dos in-divfduos. A limita
  • do crescimento exercem profunda influenciasobre a velocidade de crescimento e 0 tamanhodo corpo. Sabe-se, por exemplo, que 0 melho-ramen to da nutric;:ao que vem ocorrendo nospafses ricos e industrializados leva a uma acele-rac;:aodos processos de maturac;:ao do corpo.

    A velocidade de crescimento da crianc;:adimi-nui progressivamente desde 0 momenta do nasci-mento. Por unidade de peso corp6reo a crianc;:anecessita de muito mais alimento do que 0 adul-to. Urn homem adulto em atividade moderadanecessita, aproximadamente, de 40 calorias porquilo de peso (supondo-se a unidade cal6rica in-cluindo todos os alimentos necessanos); uma cri-anc;:a,durante 0 seu primeiro ano de vida, neces-sita pelo menos de duas vezes mais calorias. Asdeficiencias nutricionais, por fome ou por doen-c;:a,exercem efeito deleterio sobre 0 crescimentoda crianc;:a,podendo resultar no nanismo.

    Fatores embriomirios - Os tecidos cultivadosin vitro crescem melhor e mais rapidamentequando se adiciona ao meio nutritivo sueos ouextratos embrionarios, que funcionam comofatores de acelerac;:ao do crescimento. Esses ex-tratos aumentam 0 numero de mitoses e dimi-nuem 0 tempo gasto para cada mitose.

    Fatores hormonais - Algumas das secrec;:6eshormonais elaboradas pelas glandulas end6cri-nas saD reguladoras do crescimento, e destas, asmais importantes saD:hormonio do crescimento(somatotrofina, elaborada pela adeno-hip6fise),hormonio tir6ideo e os hormonios gonadais.

    A somatotrofina controla 0 crescimento dostecidos corp6reos, aparentemente por estimulac;:aoda sfntese proteica e a partir dos acidos aminados.A somatotrofina e capaz de estimular 0 crescimen-to de indivfduos mantidos em dietas que, sem 0hormonio, nao cresceriam absolutamente. Quan-tidades excessivas de somatotrofina, atuando emcertas fases do crescimento, podem provo car dis-rurbios do desenvolvimento que se revelam comogigantismo ou acromegalia. Esta, resultante de urnexcesso de estimulac;:aoap6s a puberdade, caracte-riza-se por crescimento exagerado das maos, pes emandfbula. No gigantismo, que e devido a urnasuperestimulac;:ao pela somatotrofina ocorrendoantes da puberdade, os ossos longos sao afetadosanteriormente ao fusionamento das suas epffises,alongando-se exageradamente, embora sem qual-quer outra maior deformidade esqueletica.

    As secrec;:6esda tir6ide modulam 0 metabolis-mo de todos os tecidos e e quase certo que anormalizac;:ao do crescimento e diferenciac;:ao de-pendem da sua ac;:aonormal. A insuficiencia tirof-dea durante a meninice conduz as perturbac;:6es

    ffsicas e mentais denominadas cretinismo. Os dis-rurbios mentais dos cretinos sao decorrentes doinsuficiente desenvolvimento dos axonios e den-dritos dos neuronios corticais, bem como de alte-rac;:6esda vascularidade do c6rtex cerebral.

    Os hormonios gonadais exercem acentuadainfluencia sobre 0 crescimento do corpo. 0 an-dr6geno estimula a sfntese tecidual em geral, e,na epoca da puberdade, responde pelo desen-volvimento dos caracteres sexuais secundariosdo indivfduo do sexo masculino. 0 estr6genoinibe 0 crescimento, provavelmente por acelera-c;:aodo processo de fusionamento epifisario.

    Alguns dos hormonios adrenocorticais (co-mo a cortisona) sao tidos como inibidores docrescimento, funcionando como antagonistasda somatotrofina da adeno-hip6fise.

    6 - CRESCIMENTO FiSICOE DESENVOLVIMENTO

    o crescimento ffsico esci intimamente relacio-nado a altura, peso, velocidade de crescimento,puberdade, enfim, ao crescimento organico ecorp6reo. Por sua vez, 0 desenvolvimento, comopondera Arey, associa-se a urn processo gradualpara se alcanc;:ar urn fim estrutural e funcional,ou seja, urn progredir no sentido da maturidade.Como assevera Moyers, nem todos os indivfduoscom urna determinada idade cronol6gica estaoem urn mesmo escigio de desenvolvimento biol6-gico. Daf a proposic;:ao de diferentes idades de de-senvolvimento tais como a idade esqueletica ou 6s-sea (IE) relacionada a calcificac;:aocarpal; a idadedenciria (ID) associada a calcificac;:ao,erupc;:ao ecompletac;:ao dental; a idade cronol6gica (IC) ba-seada no numero de anos ou meses contados apartir do nascimento e a idade mental (1M) calca-da na maturidade intelectual do indivfduo.

    A regulac;:ao dos eventos de crescimento edesenvolvimento apresentam significativo di-morfismo sexual. Assim e que as meninas pa-ram de crescer e amadurecem mais precoce-mente que os meninos.

    Segundo Woodside, os momentos de maiorintensidade de crescimento diferem nos meni-nos quando comparados as meninas. Emboraseja aos 3 anos que notamos os maiores incre-mentos primarios de crescimento em ambos ossexos, e aos 6 e 7 an os nas meninas e aos 7 e 9anos nos meninos, que observamos 0 segundomomenta de intenso crescimento. Dos 11 aos

  • 12 anos nas meninas e dos 14 aos 15 an as nosmeninos e que constatamos a terceiro periodode crescimento (Fig. 2.4 A e B).

    Curvas de Velocidade Maximade Crescimento para Mulheres

    I 1I I

    i I---- - ---~I-- ---t--'--I

    I\1 /' ......

    J )",,1 ./ I \I ! ! I .....I I

    ,II

    Estes fatos apontados tern significativa im-portancia cIinica, como veremos adiante.

    Curvas de Velocidade Maximade Crescimento para Homens

    I!

    --~ ._-- ---

    jr I r\ V \

    / I\. /1 "I !I II I IFig. 2.4. A. CUfVasde velacidade maxima de crescimenta de interesse dinica, para mulheres, evidencianda as tres periados de acelera~ao do evento(aproximadamente entre 6, 7 e /2 anos), segundo Woodside. B. Curvas de velocidade maxima de crescimento de interesse dinico, para homens,evidenciando os tres periodos de acelera~ao do evento (aproximadamente 7, 9, /5 anos), segundo Woodside.

    8 - DIVISAO CRONOLOGICADA VIDA HUMANA

    A historia fisica do homem, au melhor, ahistoria de sua vida fisica, e semelhante a damaioria dos vertebrados superiores, caracteri-zando-se par continuas modifica

  • crian~a perde peso em virtude da emissao deurina e meconio e da evapora~ao cutanea epulmonar.

    b) Infancia, corresponde ao periodo queresta do primeiro ana de vida. No decorrer doprimeiro semestre, tambem chamado pre-den-tal, a crian~a e lactante, nao se mantem ereta enem deambula. Durante 0 ultimo quadrimes-tre a crian~a, ja com alimenta~ao mista, man-tem-se em posi~ao ereta e come~a a andar.

    c) Meninice (puericia), compreende 0 perio-do que vai desde 0 inicio do 2 ana ate a puber-dade. Este periodo pode ser subdividido em va-rias fases, embora seus limites nao sejam preci-sos e, na maioria dos casos, com dura~ao bas-tante variavel. Estas fases sao:

    - turgor primus (segunda infancia) - que seestende dos 2 aos 6 anos, fase de completamodifica~ao do regime alimentar, com substi-tui~ao da suc~ao pela mastiga~ao do alimento ecompleta~ao da dentadura decidua.

    - proceritas prima (pequena puberdade) - quese desenvolve por volta dos 6 anos, com 0 apa-recimento, na maioria dos casos, do primeiromolar permanente.

    - turgor secundus - corresponde a idade de 8 a10 anos, quando se inicia a muda dos dentes,com a erup~ao dos incisivos permanentes.

    d) Adolescencia (que vai dos 10 aos 20 anosmais ou menos). Caracteriza-se por uma seriede modifica~oes morfologico-funcionais e psi-quicas, que dizem respeito nao so ao estabeleci-mento do dimorfismo sexual, mas tambem daconstitui~ao individual. Este periodo pode serdividido em varias fases:

    - pre-puberdade (proceritas secunda) - que seestende dos 10 anos ate a puberdade.

    - puberdade - caracterizada pelo inicio dasfun~oes sexuais e 0 aparecimento dos caracte-res sexuais secundarios. Esta fase, que tern du-ra~ao muito variavel, inicia-se nas meninas como aparecimento da menstrua~ao (menarca),que ocorre aos 13 anos 2. Para os meninosnao existe urn criterio tao definido, mas consi-dera-se que a puberdade se inicia aos 15 2,tendo em vista a idade ossea correspondente adas meninas por ocasiao da menarca.

    - pospuberdade (turgor tertius ou nubilida-de), que se estende da puberdade ate os 18anos na mulher e ate os 20 anos, no homem. 0individuo que era adolescente e depois jovemcresce em estatura, porem muito pouco (aos 15

    anos ele ja deve ter atingido 90% da sua alturatotal); 0 crescimento transversal e ponderalcontinua, com 0 consequente arredondamentodas formas externas; a capacidade de produzirnovos individuos e melhorada e os processosmorfofuncionais que levam a plena maturidadefisica e psiquica sao acelerados.

    e) Maturidade (virilidade) - que se estendedos 20 aos 60 anos, e pode ser subdivididanas fases de virilidade crescente, ate os 35an os para a mulher e 40 para 0 homem; viri-lidade constante, ate os 40 anos para mulhere 50 anos para 0 homem; virilidade decres-cente, ate os 50 anos para mulher e 60 para 0homem. Durante a primeira fase da maturi-dade, 0 adulto continua crescendo, tanto nosentido transversal, como em peso, sobretudopelo aciimulo de gordura, por causa da hi-pertrofia muscular e crescimento de algumasvisceras. Entretanto, os valores ponderais, es-pecialmente devidos a gordura, oscilam porvarios motivos. Terminada a fase anaplastica,de energia crescente, 0 adulto entra na fasedo equilibrio dinamico. Na fase decrescentesobrevem a menopausa. Com esta castra~aonatural verifica-se, em muitas mulheres, urnaumento do paniculo adiposo, que tambemaparece ou pode aparecer no homem depoisdos 50 anos.

    f) Decadencia (Aetas terminalis) - e a fase cata-plastica, de energia decrescente, distinta emvelhice (ate os 80 anos) e senilidade (decrepi-tude, senescencia ou longevidade). Ja na velhi-ce (e ainda mais na senilidade), acen tua-se adiminui~ao da estatura, iniciada no periodoanterior e decorrente de encurvamento da co-luna vertebral, do adelga~amento dos discos in-tervertebrais e de altera~oes nas junturas dosmembros inferiores. Diminui 0 peso corporeoe 0 volume da maior parte das visceras, atingi-dos que sao por processos de esclerose e atro-fia. 0 individuo torna-se emaciado e as modifi-ca~oes do seu tegumenta e da cabe~a configu-ram 0 facies senil.

    Todos os periodos e fases do ciclo da vidahumana se sucedem com ritmo e velocidadesnao uniformes, intercalados por momentos cri-ticos, mas encadeados e coordenados de ma-neira a nao haver interrup~oes durante todo 0seu curso. Da fecunda~ao ao nascimento, dapuberdade a maturidade e desta ate a morte(etapas que marcam 0 inicio, as fases criticas eo fim da vida), tudo e urn fluir continuo.

  • Periodo pre-natal ou vida uterino ovo ou germefase embrionaria

    fose fetal { pas-embrionariofetal propria mente dita

    : noscimento I

    fase neo-natolPeriodo pas-natal inf6ncia {,",go< p,;mo; (",gccdo Icl6ccio:

    meninice procerifas prima (pequeno puberdade)turgor secundus

    r"PCbe;dOd, [pw";ilo, "gccdo:adolescencia puberdade

    pas-puberdade (turgor tertius)

    {""lldOd' ""cecj,maturidade (virilidade) virilidade constante

    virilidade decrescente

    decadencia { velhicesenilidade

    II -CRESCIMENTO DOESQUElETO CRANIOFACIAL

    Os conceitos anteriormente emitidos sacfundamentais para 0 entendimento do cresci-mento craniofacial, tema dos mais cativantesno contexte da ciencia ortodontica. Inumerasmas oclusoes sac consequencia de altera

  • Originario do tecido conjuntivo, 0 osso, atesua edifica
  • Nos ossos longos e nos demais de origemcartilaginosa, a cartilagem epifisaria (ou de cres-cimento) e responsavel pe10 aumento em cresci-mento do osso. Normalmente 0 desaparecimen-to da cartilagem de crescimento em urn ossocoincide com a parada de crescimento deste.

    Atraves de RX da mao e punho podemoster indicativos precisos da idade ossea do indi-viduo. 0 desaparecimento da cartilagem decrescimento dos ossos da mao, do radio e cubi-to nos informa que 0 crescimento longitudinaldo individuo nao mais podera ocorrer. Em ou-tras palavras, como 0 ortodontista trabalhaexaustivamente com 0 crescimento, convempossuir elementos precisos sobre 0 padrao au-xologico e matura

  • /-:--.\

    Fig. 2.8. Processo de deslizamento do palato no sentido vertical, faceci reabsorc;iio da liJmina ossea na superficie nasal (-) e aposic;iio (+) nasuperficie bucal.

    Fig. 2.9 A. Deslocamento espacial do maxi/ar resultante da pressiio au trac;iio de tec;dos moles c;rcunv;z;nhos (inspirado em Enlow). B. Centro deres;stencia do maxi/ar I, em tomo do qual 0 osso podero g;rar quando aplicado sobre ele uma forc;a ortopedica ou ortodontica (direc;iio da flecha).

  • ORTODONTIA DIAGNOSTICO EPLANEJAMENTO cLlNlco

    5-M~TODOSDEESTUDODO CRESCIMENTO OSSEO

    A despeito do crescimento osseo poder ser es-tudado atraves de metodos os mais variados, desdeos antropometricos aos que utilizam corantes vi-tais, radioisotopos, marcadores naturais e artificiais(implantes metilicos) e outros, e a cefalometriaradiografica a que tem encontrado maior aplicabi-lidade na Ortodontia para as pesquisas concemen-tes a auxologia do cranio e da face.

    6-CRESCIMENTODO ESQUELETO FACIAL

    o crescimento dos ossos componentes do es-queleto facial e extremamente complexo, nao ape-nas devido aos fatores que 0 controlam e modifi-cam, como tambem peia concomitincia dos me-canismos que envolvem este processo. De fato, asintrincadas combinac;6es de deslizamento, deslo-camento e remodelac;ao ossea dificultam 0 enten-dimento e a interpretac;ao do padrao de cresci-mento de cada pec;aesqueletica em particular e dotodo em conjunto. As simplificac;6esque faremos aseguir tem apenas um carater didatico, devendo 0estudioso que quiser se aprofundar neste cativantetema procurar as obras especializadas no assunto.

    o crescimento da maxila se realiza em mo-delo intramembranoso por aposic;ao e reabsor-

    ++ ++ +

    1 + ++ 5 + 3++ + +

    Fig. 2.10. Principaisareas de aposi,ao e reabsor,ao ossea no maxi/ar:I tuber, 2 processo alveolar, 3 espinha nasal anterior, 4 suturofrontomaxilar e 5 seio maxilar.

    c;ao em quase toda sua extensao e por prolifera-c;aodo tecido conjuntivo sutural nos pontos emque este osso se conecta com pec;as vizinhas(frontal, zigomaticos, palatino e processo pteri-goide do esfenoide).

    A principal area ou centro de crescimentoda maxila situa-se na regiao do tuber. As de-mais areas de aposic;ao e reabsorc;ao ossea po-dem ser catalogadas, como se ve nas Figs. 2.10e 2.11, em:

    tuberprocesso alveolarregiao da espinha nasalanterior

    - areas de aposi~ao suturas - frontomaxilar- zigomaticomaxilar- pterigopalatina

    .superficie bucal do palato

    porc;ao nasal do processopalatino do maxilar

    - areas de reabsor~ao .superficie vestibular damaxila anterior aoprocesso zigomatico.regiao do seio maxilar

    No crescimento da maxila temos a ponderarque, em vista de suas conexoes com a base docranio, 0 desenvolvimento desta, que e de

    Fig. 2.11. Corte frontal da regiao do maxilar englobando as cavidadesorbital I, nasal 2, sinusal 3, palato osseo 4 e processo alveolar 5, paramostror as areas de aposi,ao (+) e reabsor,ao (-) osseas. 0 seio maxilaresta representado em sua totalidade como area de reabsor,ao, emvirtude desta cavidade paranasal formar-se tardiamente quando docrescimento osseo.

  • origem cartilaginosa, influi naquela (maxila),que tern origem membranosa. Alem disso,tudo faz crer que 0 septo nasal cartilagineoserve de orientador no crescimento para bai-xo e para diante do complexo maxilar. Faceao dominio dos ossos de origem cartilaginosasobre os de origem membranosa, 0 cresci-mento em largura da maxila termina preco-cemente seguindo a curva do crescimentoneural da base do cranio. Este fato contrasta,segundo Graber, com 0 crescimento do maxi-lar para baixo e para diante que segue a cur-va geral de crescimento. E preciso esclarecer-mos aqui que a maxila tern uIJ.ltrajeto predo-minante de crescimento para tras e paracima, porem seu deslizamento se faz para afrente e para baixo.o esquema que se segue mostra 0 cresci-

    mento real da maxila e arco zigomatico em di-re

  • Fig. 2./4. Esquema da cabe,a da mandibula I, com seu revestimentaftbroso 2 e zona de cartilagem hialina 3.

    ajuste secundario no desenvolvimento desteosso. Alem do condilo, devemos considerarcomo areas de crescimento por aposi

  • Fig. 2./6. Em A, vista oc/usal da mandibula em crescimento, que na realidade se faz em dire,i'io posterior, como indicam as f1echas, mas com umaresultante de deslizamento onterior R. A aposi,i'io (+) ossea na borda posterior do ramo ascendente e a reabsor,i'io na borda anterior (-), promoveespa,o para a erup,i'io dos molares permanentes, como se vi! em B.

    Fig. 2./7. Base do cranio, de origem cartilaginosa, mostrando os ossosfrontal J, etmoide 2, esfenoide 3, temporal 4 e occipital 5.

    Fig. 2./8. Conexiies da parte media M e inferior I da face com a basedo cranio B, evidenciando a influi!ncia desta no posicionamento espacialdaquelas.

  • Fig. 2.19. Cranio de recem-nascido em vista lateral. Note os fonticulos ou fontanelas da regiao cef
  • Tweed classificou as tendencias de cresci-mento facial em tres tipos*:

    1) Tipo A - Maxila e mandfbula crescemem harmonia para baixo e para a frente. Osvalores do angulo ANB praticamente nao sealteram. Isso ocorre em aproximadamente25% dos casos.

    Em casos de Classe I onde 0 angulo ANB emenor do que 4,5 graus 0 tratamento ortodanti-co nao esti indicado. Em casos de Classe II, ondeANB e igual ou maior do que 4,5 graus (tipo Asubdivisao) for

  • A ideia simplista de Moss, que aponta 0 cres-cimento do cranio como secundario, sendo de-terminado pelo crescimento das matrizes fun-cionais e adicionalmente por fatores ambientais,e que se op6e Van Limborgh, expressando seuconceito conforme sintetizado no diagrama quese segue.

    CrescimentoCondrocraniano

    CrescimentoDesmocraniano

    _______ Popel principal bem definidoPopel secund6rio menos rigidoMenor influencia possivel

    Moyers, completando 0 pensamento deVan Limborgh, acrescenta a seu diagramaapresentado abaixo, 0 controle do crescimen-to mandibular, que embora se comporte emsua maior parte como osso membranoso sofrena regiao do condilo influencias ambientaislocais.

    FATORES

    ~

    GENETICOS Geneticos intrinsecos_0 ;;..-Epigeneticos locais

    ~ 0 o./.o Epigeneticos geraiso oX 0/' 00" 0 FATORES- 0 - ~ AMBIENTAIS 0

    LocoisGerais

    CrescimentoMandibular

    _______ Popel principal bem definidoPopel secund6rio menos rigidoMenor influencia posslvel

    As mas oclus6es, muitas e frequentes vezes,saG consequencia de alterac;6es esqueleticas 10-calizadas em regi6es afastadas dos arcos den-tais. Daf a necessidade de ter 0 ortodontistaurn detalhado conhecimento do crescimentocraniofacial para urn perfeito diagnostico, cor-reto prognostico e acertado plano de tratamen-to, pilares sobre os quais se edificam todas ascorrec;oes das mas posic;oes dentais.

    Ao estudarmos a oclusao verificamos queela depende nao apenas do modelo de erup-c;ao dos dentes, mas, principalmente, do pa-drao de crescimento dos ossos componentesdo esqueleto facial e base do cranio. 0 quese espera durante a fase de crescimento naoe simplesmente urn aumento de volume daspartes, segundo Krogman, mas sim uma rela-c;ao harmoniosa de suas dimensoes. Todaviaesta inter-relac;ao maxilomandibular e muitovariavel e se deve ao aumento de volume di-ferencial, caracterizado por alterac;6es pro-gressivas da forma e proporc;6es osseas. Estadiversidade morfologica resulta das diferen-tes velocidades e direc;6es de crescimento,por unidade de tempo. E importante para 0profissional, ao planejar seu tratamento, faze-10 coincidir com os perfodos de crescimentomais favoraveis - daf considerar-se 0 tempocomo a quarta dimensao nos estudos auxolo-gicos.

    Os complexos e ainda nao bem entendidosprocessos de crescimento da cabec;a ossea deinteresse ortodontico podem ser resumidos, di-daticamente, em tres campos distintos:

    1 - base do cranio de origem cartilaginosa.2 - complexo nasomaxilar, cujos ossos, co-

    nectados por suturas, se origin am por urn mo-delo membranoso, tendo 0 tabique nasal carti-lagfneo como possfvel influenciador no direcio-namento para baixo e para diante dos compo-nentes deste complexo

    3 - mandfbula, com seu elemento ativo decrescimento representado, de uma parte, pelacartilagem hialina e 0 tecido conjuntivo fibrosoque a recobre, e de outra pelo periosteo queenvolve 0 restante da porc;ao deste osso que ede origem membranosa.

    A base do cranio, edificada em modelo carti-laginoso, e controlada principalmente por fato-res geneticos intrinsecos e influi no posiciona-mento espacial do complexo nasomaxilar que se

  • move para cima e para diante, durante 0 cresci-mento, devido a inclina\=ao do soalho cranial.

    A mandiliula, por sua vez, dado 0 cresci-mento cartilagfneo condilar, tern como resulta-do urn movimento de deslocamento orientadocom dire\=ao para baixo e para a frente. Estadire

  • Obviamente 0 maior eXIto na corre
  • 35. Delaire, J.: La croissance des os de la voute ducrane: Principes generaux. Rev. Stomatol.,62:518, 1961.

    36. Delattre, A., and R. Fenart: L'jominisation ducrane. Editions du Centre National de la Re-cherche Scientifique, Paris, 1960.

    37. Du Brul, E. L., and H. Sicher: The AdaptiveChin. Springfield, III., Charles C Thomas, 1954.

    38. Elgoyhen, J. C., R. E. Moyers, J. A. McNamara,Jr., and M. L. Riolo: Craniofacial adaptation ofprotrusive function in young rhesus monkeys.Am. J. Orthod., 62:469, 1972a.

    39. Elgohyen,J. c., M. L. Riolo, L. W. Graber, R. E.Moyers, and J. A. McNamara, Jr.: Craniofacialgrowth in juvenile Macaca mulatta: A cephalo-metric study. Am. J. Phys. Anthropol., 36:369,1972b.

    40. Enlow, D. H.: A morphogenetic analysis of fa-cial growth. Am. J. Orthod., 52:283, 1966c.

    41. Enlow, D. H.: The Human Face: An Account of thePostnatal Growth and Development of the Craniofa-cial Skeleton. New York, Harper & Row, 1968b.

    42. Enlow, D. H.: Mandibular rotations during gro-wth. In: Determinants of Mandibular Form and Gro-wth. Ed. by J. A. McNamara, Jr. University ofMichigan, Center for Human Growth and De-velopment, 1975b.

    43. Enlow, D. H.: Normal maxillo-facial growth. In:Reconstruction of Jaw Deformities. Ed. by L. Whi-taker. St. Louis, C. V. Mosby, 1978.

    44. Enlow, D. H.: Handbook of Facial Growth. Phila-delphia, W. B. Saunders, 1982b. Japanese trans-lation by F. Miura, T. Kuroda, and M. Azuma,1980. Spanish translation, 1981, 1984; Italiantranslation, 1986; German translation, 1989.

    45. Enlow, D. H., and M. Bhat: Facial morphologyassociated with headform variations. Journal ofthe Charles Tweed Foundation, 12:21, 1984.

    46. Enlow, D. H., D. DiGangi,J. A. McNamara, andM. Mina: Morphogenic effects of the functionalregulator as revealed by the counterpart analy-sis. Eur. J. Orthod., 10:192, 1988.

    47. Fenart, R.: L'hominisation du crane. Bull.Acad. Dent. (Paris), 14:33, 1970.

    48. Fukada, E., and I. Yasuda: On the piezoelectriceffect of bone. J. Physiol. Soc. Jpn., 12:1158,1957.

    49. Garcia, C. J.: Cephalometric evaluations of Me-xican Americans using the Downs and Steineranalyses. Am. J. Orthod., 68:67, 1975.

    50. Garn, S. M., B. H. Smith, and M. LaVelle: Ap-plications of patterns profile analysis to malfor-mations of the head and face. Radiology,150:683, 1984.

    51. Gianelly, A. A., and H. M. Goldman: BiologicBasis of Orthodontics. Philadelphia, Lea & Febi-ger, 1971.

    52. Graber, T. M.: Orthodontics: Principles and Practi-ce. Philadelphia, W. B. Saunders, 1966.

    53. Greulich, W. W., and S. I. Pyle: Radiographic

    Atlas of Skeletal Development of the Hand andWrist, 2nd Ed. Stanford, Stanford UniversityPress, 1959.

    54. Hellman, M.: A preliminary study in develop-ment as it affects the human face. Dent. Cos-mos., 71:250, 1927a.

    55. Hellman, M.: Changes in the human face brou-ght about by development. Int. J. Orthod. OralSurg., 13:475, 1927b.

    56. Hellman, M.: An introduction of growth of thehuman face from infancy to adulthood. Int. J.Orthod. Oral Surg. Radiol., 18:777, 1932.

    57. Hinrichsen, G. J., and E. Storey: The effect offorce on bone and bones. Angle orthod.,38:155,1963.

    58. Hirschfeld, W. J., and R. E. Moyers: Predictionof craniofacial growth: the state of the art. Am.J. Orthod., 60:435, 1971.

    59. Hixon, E. H.: Prediction of facial growth. Eur.Orthod. Soc. Rep. Congr., 44:127, 1968.

    60. Horowitz, S. L., and R. Osborne: The geneticaspects of cranio-facial growth. In: CraniofacialGrowth in Man. Ed. by R. E. Moyers and W. M.Krogman. Oxford, Pergamon Press, 1971.

    61. Hoyte, D. A. N.: Experimental investigations ofskull mOlphology and growth. Int. Rev. Gen.Exp. Zool., 2:345, 1966.

    62. Hunter, W. S., and S. Garn: Evidence for a seculartrend in face size. Angle Orthod., 39:320, 1969.

    63. Ingervall, B., and B. Thilander: The humanspheno-occipital synchondrosis. I. The time ofclosure appraised macroscopically. Acta odont.Scand., 30:349, 1972.

    64. Koski, K: Some aspects of the growth of thecranial base and the upper face. odontol. Ti-dskr., 68:344, 1960.

    65. Koski, K: Cranial growth centers: Facts or falla-cies? Am. J. Orthod., 54:566, 1968.

    66. Koski, K; Some characteristics of cranio-facialgrowth cartilages. In: Craniofacial Growth inMan. Ed. by R. E. Moyers and W. M. Krogman.Oxford, Pergamon Press, 1971.

    67. Krogman, W. M.: Studies in growth changes inthe skull and face of anthropoids. Am. J. Anat.,46:315, 1930.

    68. Krogman, W. M.: Principles of human growth.Ciba Found. Symp., 5:1458, 1943.

    69. Krogman, W. M.: The growth periods from bir-th to adulthood. Syllabus. Third Annual Mi-dwestern Seminar of Dental Medicine, Univer-sity of Illinois, 1950.

    70. Krogman, W. M.: Craniometry and cephalome-try as research tools in growth of head and face.Am. J. Orthod., 37:406, 1951a.

    71. Krogman, W. M.: Role of genetic factors in thehuman face, jaws and teeth: A review. EugenicsRev., 59:165, 1967.

    72. Krogman, W. M.: Craniofacial growth and deve-lopment: An appraisal. Yearbook Phys. Anthro-pol., 18:31, 1974.

  • 73. Krogman, W. M.: Physical anthropology andthe dental and medical specialties. Am. J. Phys.Anthropol., 45:531, 1976.

    74. Latham, R. A..: Observations on the growth ofthe cranial base in the human skull. J. Anat.,100:435, 1966.

    75. Lebret, L.: Growth changes of the palate. J.Dent. Res., 41:1391,1962.

    76. Linder-Aronson, S.: Adenoids: Their effect onmode of breathing and nasal airflow and theirrelationship to characteeristics of the facial ske-leton and the dentition. Acta Otolaryngol. 265(Suppl.):3, 1970.

    77. Maj, G., and C. Luzi: Analysis of mandibulargrowth on 28 normal ~hildren followed from 9to 13 years of age. Eur. Orthod. Soe. Trans.,1962.

    78. McNamara, J. A..,Jr.: Neuromuscular and SkeletalAdaptations to Altered orofacial Function. Mono-graph 1. Craniofacial Growth Series. Ann Ar-bor, University of Michigan, Center for HumanGrowth and Development, 1972.

    79. Mc amara,J. A..,Jr.: euromusclar and skeletaladaptation to altered function in the orofacialregion. Am. J. Orthod., 64:578, 1973a.

    80. McNamara, J. A.., Jr.: Increasing vertical dimen-sion in the growing face: An experimental stu-dy. Am. J. Orthod., 64:364, 1973b.

    81. McNamara, J. A..,Jr.: Functional determinantsof craniofacial size and shape. In: CraniofacialBiology. Ed. by D. S. Carlson. Ann Arbor, Uni-versity of Michigan, Center for Human Growthand Development, 1981.

    82. McNamara, J. A.., Jr.: JCO interviews Dr. JamesA. McNamara, Jr. on the Frankel appliance.Part I. Biological basis and appliance design. J.Clin. Orthod. 16:320, 1982a.

    83. McNamara, J. A., Jr., M. L. Riolo, and D. H.Enlow: Growth of the maxillary complex in therhesus monkey (Macaca mulatta). Am. J. Phys.Anthropol., 44:15, 1976.

    84. Melsen, B.: The cranial base. Acta Odont.Scand., 32 (Suppl. 62), 1974.

    85. Miller, S. C., J. G. Shupe, E. H. Redd, M. A.Miller, and T. H. Omura: Changes in bone mi-neral and bone formation rates during preg-nancy and lactation in rats. Bone, 7:283, 1986.

    86. Moore, A. W.: Head growth of the macaquemonkey as revealed by vital staining, embed-ding, and undecalcified sectioning. Am. J. Or-thod., 35:654, 1949.

    87. Moss, M. L.: Ge!1etics, epigenetics and causa-tion. Am. J. Orthod., 36:481, 1950.

    88. Moss, M. L.: Postnatal growth on the humanskull base. Angle Orthod., 25:77, 1955a.

    89. Moss, M. L.: Correlation of cranial base angula-tion with cephalic malformations and growthdisharmonies of dental interest. N. Y. Dent. J.,21:452, 1955b.

    90. Moss, M. L.: Functional analysis of human mandi-

    bular growth.J. Prosthet. Dent, 10:1149, 1960a.91. Moss, M. L.: A functional approach to craniolo-

    gy. Am. J. Phys. Anthropol., 18:281, 1960b.92. Moss, M. L.: The functional matrix. In: Vistas of

    Orthodontics. Ed. by B. S. Kraus and R. A. Riedel.Philadelphia, Lea & Febiger, 1962.

    93. Moss, M. L.: Functional cranial analysis of mam-malian mandibular ramal morphology. ActaAnat., 71:423, 1968a.

    94. Moss, M. L.: The primacy offunctional matricesin orofacial growth. Dent. Pract., 19:65, 1968b.

    95. Moss, M. L.: The primary role of functional ma-trices in facial growth. Am. J. Orthod., 55:566,1969.

    96. Moss, M. L.: Functional cranial analysis andfunctional matrix. Am. Speech hear. Assoe.Rep., 6:5, 1971a.

    97. Moss, M. L.: Neurotropic processes in orofacialgrowth.J. Dent. Res., 50:1492, 1971b.

    98. Moss, M. L.: Twenty years of functional cranialanalysis. Am.J. Orthod., 61:479, 1972c.

    99. Moss, M. L.: Neurotropic regulation of cranio-facial growth. In: Control Mechanisms in Craniofa-cial Grouth. Ed. by J. A..McNamara, Jr. Ann Ar-bor, University of Michigan, Center for HumanGruwth and Development, 1975b.

    100. Moss, M. L.: Experimental alteration of basi-synchondrosal cartilage growth in rat and mou-se. In: Development of the Basicranium. Ed. by J. F.Bosma. DHEW Pub. 76:989, NIH, Bethesda,Md., 1976a.

    101. Moss, M. L.: The role of the nasal septal cartila-ge in midfacial growth. In: Factors Affecting theGrowth of the Midface. Ed. by J. A. McNamara,Jr.Ann Arbor, University of Michigan, Center forHuman Growth and Development, 1976b.

    102. Moss, M. L., and S. N. Greenberg: Functionalcranial analysis of the human maxillary bone.Angle Orthod., 37:151, 1967.

    103. Moss, M. L., and R. M. Rankow: The role of thefunctional matrix in mandibular growth. AngleOrthod., 38:95, 1968.

    104. Moss, M. L., and L. Salentijn: The primary roleof functional matrices in facial growth. Am. J.Orthod., 55:566, 1969a.

    105. Moss, M. L., and L. Salentijn: The capsular ma-trix. Am. J. Orthod., 56:474, 1969b.

    106. Moss, M. L., and L. Salentijn: The logarithmicgrowth of the human mandible. Acta Anat.,77:341, 1970.

    107. Moss, M. L., and L. Salentijn: Differences be-tween the functional matrices in anterior openand deep overbite. Am. J. Orthod., 60:264,1971a.

    108. Moyers, R. E.: Handbook of Orthodontics, 4th Ed.Chicago, Year Book Medical Publishers, 1988.

    109. Nanda, R. W.: Rates of growth of several facialcomponents measured from serial cephalome-tric roentgenograms. Am. J. Orthod., 41:658,1955.

  • 110. Oyen, O. J., and A. Walker: Stereometric cra-niometry. Am. J. Phys. Anthropol., 46:177, 1977.

    Ill. Petrovic, A.: Mechanisms and regulation ofcondylar growth. Acta Morphol. Neerl. Scand.,10:25, 1972.

    112. Ricketts, R. M.: Planning treatment on the basisof the facial pattern and an estimate of its gro-wth. Angle Orthod., 27:14, 1957.

    113. Ricketts, R. M.: A four-step method to distin-guish orthodontic changes from natural gro-wth. J. Clin. Orthod., 9:208, 1975b.

    114. Riolo, M. L., andJ. A. McNamara,Jr.: Cranialbase growth in the rhesus monkey from infancyto adulthood. J. Dent. Res., 52:249, 1973.

    115. Sarnat, B. G.: Facial and neurocranial growthafter removal of the mandibular condyle in theMacaca rhesus monkey. Am. J. Surg., 94:19,1957.

    116. Scammon, R. E.: The measurements of thebody in childhood. In: The Measurement of Man.Ed. by J. A. Harris, C. M. Jackson, D. G. Pater-son, and R. E. Scammon. Minneapolis, Univer-sity of Minnesota Press, 1930.

    117. Schudy, F. F.: The rotation of the mandibleresulting from growth: Its implications in or-thodontic treatment. Angle Orthod., 35:36,1965.

    118. Scott, J. H.: The cartilage of the nasal septum.Br. Dent. J., 95:37, 1953.

    119. Scott, J. H.: Growth at facial sutures. Am.]. Or-thod., 42:381, 1956.

    120. Scott, J. H.: The cranial base. Am. J. Phys. An-thropol., 16:319, 1958a.

    121. Scott, J. H.: The analysis of facial growth. Part 1.The anteroposterior and vertical dimensions.Am. J. Orthod., 44:507, 1958b.

    122. Scott, J. H.: The analysis of facial growth. PartII. The horizontal and vertical dimensions. Am.J. Orthod., 44:585, 1958c.

    123. Sicher, H.: The growth of the mandible. Am. J.Orthod., 33:30, 1947.

    124. Solow, B., and A. Tallgren: Head posture andcraniofacial morphology. Am. J. Phys. Anthro-pol., 44:417, 1976.

    125. Tanner,]. M.: Normal growth and techniquesof growth assessment. Clin. Endocrinol. Metab.,15:411, 1986a.

    126. Ten Cate, A. R., E. Freeman, and J. B. Dicker:Sutural development: Structure and its respon-se to rapid expansion. Am. J. Orthod., 71:622,1977.

    127. Toold, T. W.: Differential skeletal maturationin relation to sex, race variability, and disease.Child. Develop., 2:49-65, 1931.

    128. Tweed, C. H.: The Frankfurt-mandibular planeangle in orthodontic diagnosis, classification,treatment planning, and prognosis. Am.]. Or-thod. Oral Surg., 32:175, 1946.

    129. Tweed, C. H.: The Frankfurt-mandibular inci-sor angle (FMIA) in orthodontic diagnosis,treatment planning and prognosis. Angle Or-thod., 24:121, 1954.

    130. van der Klaauw, C. J.: Cerebral skull and facialskull: A contribution to the knowledge of skullstructure. Arch. Neerl. Zool., 9:16, 1946.

    131. van der Linden, F. P. G. M., and D. H. Enlow: Astudy of the anterior cranial base. Angle or-thod., 41:119, 1971.

    132. van Limborgh, J.: The regulation of the em-bryonic development of the skull. Acta Mor-phol. Neerl. Scand., 7:101, 1968.

    133. van Limborgh, J.: A new view on the control ofthe morphogenesis of the skull. Acta Morphol.Neerl. Scand., 8:143,1970.

    134. van Limborgh, J.: The role of genetic and localenvironmental factors in the control of postna-tal craniofacial morphogenesis. Acta Morphol.Neerl. Scand., 10:37, 1972.

    135. Walker, G.: A new approach to the analysis ofcraniofacial morphology and growth. Am. J.Orthod., 61:221, 1972.

    136. Weidenreich, F.: The special form of the hu-man skull in adaptation to the upright gait. Z.Morphol. Anthropol., 24:157, 1924.

    137. Weinmann,]. P., and H. Sicher: Bone and Bones,2nd Ed. St., Louis, C. V. Mosby, 1955.

    138. Woodside, D. G.: Distance, velocity and relativegrowth rate standards for mandibular growthfor Canadian males and females age three totwenty years. Toronto, Canada, AmericanBoard of Orthodontics, Thesis, 1969.

    139. Woodside, D. G., and S. Linder-Aronson: Thechannelization of upper and lower anteriorface heights compared to population standardin males between ages 6 to 20 years. Eur. J.Orthod., 1:25, 1979.

    140. Young, R. W.: The influence of cranial contentson postnatal growth of the skull in the rat. Am.J. Anat., 105:383, 1959.

    141. Zuckerman, S.: Age changes in the basicranialaxis of the human skull. Am. J. Phys. Anthro-pol., 13:521, 1955.