0.11 modelo de impugna o a contesta o

7/17/2019 0.11 Modelo de Impugna o a Contesta o

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ADVOCACIA

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DO JUIZADOESPECIAL FEDERAL DA SUBSEÇÃO DE ____________________ /____

auto !"

____________________________________devidamente qualifcado nosautos em epigrae, por intermédio de seu (sua) advogado(a) ebastante procurador(a), vem mui respeitosamente, na AÇÃOOR!"#R!A que move contra a $ai%a &con'mica ederal, igualmentequalifcada, em atendimento ao r despac*o de +s, presen-a de.ossa &%cel/ncia apresentar

IMPU#NAÇÃO $ CONTESTAÇÃO

0elos motivos de ato e de direito a seguir adu1idos

I % DAS PRELIMINARES AR#UIDAS

2 DA LE#ITIMIDADE PASSIVA DA CAIXA E DO LITISCONS&RCIOPASSIVO NECESS'RIO % CAIXA ECON(MICA FEDERAL EUNIÃO

3endo4se me vista que a lide versa sobre corre-5omonet6ria dos dep7sitos de 839, sobressai irreut6vel a legitimidade

2



ADVOCACIApassiva e )*+,u-.a da $ai%a &con'mica ederal, conormeprecedentes do 93:, sen5o ve;amos<

AÇÃO R&9$!9=R!A A>!"!93RA3!.O 839$ORR&ÇÃO O9 9A?O9 A9 $O"3A9

.!"$@?AA9 !&R&"ÇA9 & &0@R8O9!"?A$!O"#R!O9 3&>A :# 0A$B!$AO "O 93:0RO$&&"$!A A AÇÃO

2 A matéria reerente corre-5o monet6ria dascontas vinculadas ao 839, em ra15o dasdieren-as de e%purgos in+acion6rios, oi decididapela 0rimeira 9e-5o deste 9uperior 3ribunal, noR&sp nC 2222DE2 F 0& e no R&sp nC 222DGDE F

0& de relatoria do &%mo >in Henedito 8on-alves,ambos submetidos ao regime do art GIJ4$ do $0$e da Resolu-5o nC KLEK do 93:, que tratam dosrecursos representativos da controvérsia,publicados no :e de IJDE2E

()

J Muanto as demais preliminares alegadas,devidamente prequestionadas, esta $orte tem o

entendimento no sentido de que, nas demandasque tratam da atuali1a-5o monet6ria dos saldosdas contas vinculadas do 839, a legitimidadepassiva ad causam é e%clusiva da $ai%a &con'micaederal, por ser gestora do undo, com a e%clus5oda @ni5o e dos bancos deposit6rios (9NmulaDIL93:)

()

(AR 2PDL9$, Rel >inistro >auro $ampbell>arques 0rimeira 9e-5o, ;ulgado em EKLEDLDE2D,:e DQLEDLDE2D)

9Nmula DIL93: F A $ai%a &con'mica ederal temlegitimidade passiva para integrar processo emque se discute corre-5o monet6ria do 839

D



ADVOCACIA9endo assim, &%cel/ncia, sem ra15o o argumento da

$ de ilegitimidade passiva ou necessidade de litiscons7rcio com a@ni5o 4 restando desde ;6 impugna reerido argumento

II % DAS ALE#AÇES DE M0RITO

&m breve sntese, também no que tange asalega-Ses de mérito (abai%o citadas) da requerida, a 1a2t)auto2a -31u4!a 1o2 +o31,)to5 3odos os argumentos retratadospela requerida re+etem apenas narrativas de eventuais re+e%osda proced/ncia do pedido, inclusive, como veremos, tratam4se de

an6lises uturas, sem qualquer embasamento concreto e ;urdico,sen5o ve;amos<

A 2)6u)2-7a 8u!7a3)!ta ua a,)4a9:) 7)3;2-to !o )4u-!t) 1o!to<

A= Da L)4a,-7a7) 7a T5R

>5 Da R)?)-9@o 7) P2o?)to L)- o2) a T5R

B= Do R))*o S-t3-+o % E+o!3-+o ) F-!a!+)-2o

>5 Da 7)-!7)*a9@o 7a E+o!o3-a ) R-+o 7) P2)?uo aoT2aa,Ga7o2

5 Da -!3)2a o1)2a9:) +o22-4-7a 1),a T5R

5 Do -31a+to !o +o!t2ato 7o SFH

K5 Do 2-+o 7) E*t-!9@o 7o F#TS ) ua !a,-7a7) So+-a,

5 Do 12)?uo ao )!t) 8)7)2at-.o

5 Do +a2t)2 o+-a, 7o F#TS

5 Do 2-+o 7o a4)!t) o1)2a7o2

Q5 Da .-o,!+-a +o!t2a a )4u2a!9a ?u27-+a

5 Do -31a+to !o S-t)3a !a!+)-2o 7) Ga-ta9@o

>5 Do 12)?uo ao )312)4a7o2)

J



ADVOCACIA>>5 Do G-t2-+o 7a a9:) ?u7-+-a- 6u) 1)7)3 t2o+a 7)!7-+)

>5 Do +,+u,o 7o auto2

$omo retratado acima, impugnamos todos osargumentos tra1idos pela requerida, sen5o ve;amos<

Muanto ao argumento da L)4a,-7a7) 7a T5R e daR)?)-9@o 7) P2o?)to L)- o2) a T5R 8a%) 7)!)+)2-o3a-o2) 7),o!4a5 E3 2).) !t)) o 839 é regido pelasdisposi-Ses da ?ei nC KEJP, de 22 de maio de 2E, por normas ediretri1es estabelecidas pelo seu $onsel*o $urador e gerido pela

$ai%a &con'mica ederal9egundo os a2t-4o " ) > 7a L)- !" Q5/

e%tramos que G u3a o2-4ato2-)7a7) 7) +o22)9@o 3o!)t2-a ede remunera-5o por meio de ;uros dos dep7sitos eetuados nascontas vinculadas do 839, sen5o ve;amos<

Art. 2º O FGTS é constituído pelos saldos das contas

vinculadas a que se refere esta lei e outros recursos a

ele incorporados, devendo ser aplicados com

atualização monetária e juros, de modo aassegurar a cobertura de suas obrigações.

Art. 13. Os depsitos efetuados nas contas vinculadas

serão corrigidos monetariamente co! "ase nos

par#!etros $%ados para atuali&a'(o dos saldos dos

depsitos de poupan'a e capitali&a'(o )uros de *tr+s

por cento ao ano.

-oo, se de u! lado o art. 13 da -ei !" Q5/

-!8o23a 6u) o F#TS 7).)2 o82)2 +o22)9@o +o3 a) !o1a23)t2o 7a atua,-a9@o 7o a,7o 7a 1ou1a!9a ou )?a1),o !7-+) 7a T5R % 1o2 out2o ,a7o o a2t-4o " 7a 3)3a ,)-)*-4) a )8)t-.a +o22)9@o W de modo a assegurar a cobertura

de suas obrigações."

"esse sentido, verifca4se um con+ito entre doisartigos da mesma lei, ato que permite a interpreta-5o do poder

;udici6rio

I



ADVOCACIAA ado-5o da 3 R ou e%tinta 3 R (calculada até

*o;e, mas sem aplica-5o pr6tica) é impr7pria para atuali1a-5omonet6ria uma ve1 que n5o se baseia na in+a-5o e, sim, no custo decapita-5o banc6ria das JE maiores !nstitui-Ses inanceiras do pas, de

tal orma que, *istoricamente, sempre esteve abai%o da in+a-5omedida pelos ndices ofciais como, por e%emplo, o ! " 0 $ F Bndice"acional de 0re-os ao $onsumidor

Ainda, do mesmo modo, !@o G 6u) ) 8a,a2 )312o?)to ,)- +o3o 8u!7a3)!to 7a +o!t)ta9@o 7a 2)6u)2-7a, opoder legislativo é livre para arguir e concreti1ar o processolegierante pautado nas e%ig/ncias legais e nos undamentos do&stado emocr6tico de ireito $ontudo, em ace das mil*ares dea-Ses ;udiciais de todo pas, certamente, a an6lise de processos

legislativos, )3 3o3)!to +o3o )t), seriam dierentementedecididos

Ainda, a requerida levantou outros undamentosrelacionados aos re+e%os econ'micos diante da modifca-5o da 3Rcomo ndice de corre-5o A requerida arguiu que a modifca-5o da 3Rpoderia tra1er R-+o 7) P2)?uo ao T2aa,Ga7o2 -31a+to !o+o!t2ato 7o SFH em 2-+o 7) E*t-!9@o 7o F#TS ) ua!a,-7a7) So+-a,5

No.a3)!t) 7ata .)!-a E*+),!+-a aa,)4a9:) 7a 2)6u)2-7a !@o 7).)3 12o1)2a25

&m breve sntese, a dieren-a com a altera-5o dosndices ; 42-ta!t) ) o t2aa,Ga7o2 !@o 1o7) u1o2ta2 o12)?uo a7.-!7o 7a 3o2at2-a 7) )u )312)4a7o2), sendoindispens6vel a revis5o de reerida tabela para mel*or recompor aperda do poder de compra das verbas salariais recon*ecidas emsenten-a

/eri$ca!os que ao negar o direito de corre-5omonet6ria aos dep7sitos do 839, undo do qual o trabal*ador n5opode simplesmente sacar seu din*eiro para aplicar em outro undomais rent6vel, confgura ato de tirania, incompatvel com um &stadoemocr6tico de ireito e deve ser de pronto rec*a-ado9e o 8overnoHrasileiro remunerasse os investidores internacionais com 3R maisJT aa, como a1 com os trabal*adores, *averia um uga em massados investimentos no 0as, e certamente estaramos e%perimentandouma tsunami econ'mica e n5o uma simples Umarolin*aV

G



ADVOCACIA9endo a 3R ndice inid'neo para restabelecer o

poder aquisitivo dos dep7sitos do 839, sua substitui-5o por outrondice que mel*or recompon*a as perdas monet6rias se tornaimperioso, a fm de a1er prevalecer o artigo DC da lei nC KEJPLE e

artigo DJJ do $7digo $ivil"o ;ulgamento da A! IJGQ4, o 93 deu u3

1ao a7-a!t) ) 7)+,a2ou a -!+o!t-tu+-o!a,-7a7) 7o 1a242a8o>" 7o a2t5 > 7a Co!t-tu-9@o 7a R)1,-+a ao 7)t)23-!a2 a+o22)9@o 7o 12)+at2-o 1),o 3)3o !7-+) 7)2)3u!)2a9@o 7a 1ou1a!9a ou )?a a 3)3a TR ut-,-a7a 1a2a+o22)9@o t2aa,G-ta5

"as palavras do Relator, >inistro AWres Hritto,

Ua corre-5o monet6ria é instrumento depreserva-5o do valor real de um determinado bem,constitucionalmente protegido e redutvel pecNnia .alor real a preservar que é sin'nimo depoder de compra ou Upoder aquisitivo, tal como sev/ na reda-5o do inciso !. do art QC da $,

atinente ao instituto do sal6rio mnimoV & mais além<

U"a medida em que a f%a-5o da remunera-5ob6sica da caderneta de poupan-a como ndice decorre-5o monet6ria dos valores inscritos emprecat7rio implica indevida é intoler6vel

constri-5o efc6cia da atividade ;urisdicional@ma aronta garantia da coisa ;ulgada e, porreverbera-5o, ao protoprincpio da separa-5o dos0oderes () 9e *6 um direito sub;etivo corre-5o monet6ria de determinado crédito, direitoque, como visto, n5o diere do crédito origin6rio,fca evidente que o rea;uste *6 de corresponder aopreciso ndice de desvalori1a-5o da moeda, aocabo de um certo perodoX quer di1er, con*ecido

que se;a o ndice de deprecia-5o do valor real damoeda F a cada perodo legalmente estabelecido

P



ADVOCACIApara a respectiva medi-5o F , é ele que por inteirovai recair sobre a e%press5o fnanceira do instituto

;urdico protegido com a cl6usula de permanenteatuali1a-5o monet6ria Y o mesmo que di1er<

medido que se;a o taman*o da in+a-5o num dadoperodo, tem4se,naturalmente, o percentual dedeasagem ou de eetiva perda de poder aquisitivoda moeda que vai servir de critério matem6ticopara a necess6ria preserva-5o do valor real dobem ou direito constitucionalmente protegidoV

esse modo, ? )*-t) 7)+-@o ?u7-+-a, 7a 3a-

a,ta Co2t) 7)+,a2a!7o a -!+o!-t!+-a ?u27-+a 7a a7o9@o 7aTR +o3o 8ato2 7) atua,-a9@o 7) 7;-to ?u7-+-a- ) a)*-4!+-a !o23at-.a 7) ut-tu-9@o 7)) !7-+) 1o2 out2o6u) 2)-ta 12)+-a3)!t) a 7).a,o2-a9@o 7a 3o)7a )3 !o3)7a 12))2.a9@o 7o 7-2)-to u?)t-.o 7o +2)7o2 ) 7a )++-a7a 7)+-:) ?u7-+-a-5

"5o se pode negar que as consequ/ncias dadecreta-5o da inconstitucionalidade da utili1a-5o da 3R como ndicede corre-5o monet6ria n5o se restringe atuali1a-5o dos precat7rios,

3a ) )t)!7) a to7o o 7)3a- +2;7-to ?u7-+-a-, inclusiveos trabal*istas

0ortanto, o U1eramentoV da 3R tem impactocontundente nos processos trabal*istas, inviabili1ando a constru-5o

;urisprudencial que, até ent5o, garantia a corre-5o dos créditos ;udiciais e gerando a necessidade urgente de nova interpreta-5opretoriana que igualmente torne eetiva a norma prevista na leiK2QQL2 que, em ess/ncia, visa proteger o crédito laboral da corros5oin+acion6ria

o mesmo modo, n5o *6 que se alar em12)?uo ao )!t) 8)7)2at-.o +o3o .-3o a lide versa sobrecorre-5o monet6ria dos dep7sitos de 839, sobressai irreut6vel alegitimidade passiva e )*+,u-.a da $ai%a &con'mica ederal,conorme precedentes do 93:

a mesma orma, qualquer decis5o que mel*orinterprete os artigos DC e 2J da lei do 839, n5o trar6 qualquer.-o,!+-a +o!t2a a )4u2a!9a ?u27-+a5 A 1o--,-7a7) 7)-!t)212)ta9@o 7) 7)t)23-!a7o 7-1o-t-.o ,)4a, +o3o 7o a2t5

Q



ADVOCACIA> 7)-*a!7o 7) a1,-+%,o 7-a!t) 7o +o!-to +o3 a!)+)-7a7) 7) +o22)9@o 7o a2t5 "= 7a 3)3a ,)- % !@oa+a22)ta 6ua,6u)2 .-o,a9@o Y )4u2a!9a ?u27-+a5

Ainda, improcedem as alega-Ses da requerida

quanto aos 2-+o 7o a4)!t) o1)2a7o2 -31a+to !o S-t)3a!a!+)-2o 7) Ga-ta9@o ou 12)?uo ao )312)4a7o2)5

0retende a requerida livra4se de 'nus pr7prio, pormeio da cria-5o de determinados acontecimentos uturos que aindas5o descon*ecidos 3al ato também pode ser notado quando arequerida reali1a um G-t2-+o 7a a9:) ?u7-+-a- 6u) 1)7)3t2o+a 7) !7-+)5

$onorme se observou nos argumentos desta "ota

3écnica, o 839 é um undo tipicamente parafscal, ormado porcontas de poupan-a individual dos trabal*adores e unding parafnanciamento de investimentos em atividades especfcas< *abita-5o,saneamento e inra estrutura urbanaesde a sua origem, *ouveprevis5o legal de corre-5o de seus valores, com garantia daatuali1a-5o monet6ria e a capitali1a-5o de ;uros base de JT ao ano

&m 2K, a corre-5o do 839 passa a ser mensal&m 2C de mar-o de 22, no Zmbito de medidas econ'micas voltadas

para a Udesinde%a-5o da economiaV a corre-5o monet6ria do 839 oiatrelada 3a%a Reerencial (3R), um novo inde%ador criado com basenos ;uros b6sicos da economia, com o ob;etivo de romper com osinde%adores baseados na evolu-5o dos pre-os

$oube ao Hanco $entral f%ar a 3R, enquanto n5ooi aprovada a metodologia para o c6lculo dela &m DQ de mar-o, oHacen editou resolu-5o que deveria ser Uenviada ao con*ecimento do9enado ederalV "esta metodologia, *avia a previs5o de um redutor(R) na 7rmula de c6lculo da 3R

evido s elevadssimas ta%as de ;uros praticadas,sobretudo até 2K, as ta%as f%adas para a 3R fcaram pr7%imas ousuperaram os indicadores tradicionais de in+a-5o A partir de 2K, oque se observa é o crescente distanciamento da 3R quandocomparado ao !"0$ &ssa tend/ncia deveu4se, por um lado, quedada ta%a de ;uros da economia, e, por outro, aos critérios implcitos nadefni-5o do Redutor constante da metodologia de c6lculo da 3R

Po2 3 a 1a2t) auto2a ?u!tou +,+u,o +o3 a

-!-+-a, 1a2a 8u!7a3)!ta2 o .a,o2 7a +aua5 Po2 out2o ,a7o a2)6u)2-7a !@o 2)a,-ou 6ua,6u)2 +,+u,o a1)!a ?u!tou

K



ADVOCACIA+o!t)ta9@o 1a72@o )3 ) -31u4!a2 o 1o!to )1)++o 7a-!-+-a,5

III DA RECENTE DECISÃO DA T5N5U % DA NOVA SISTEM'TICADE ATUALIZAÇÃO PELO APLICAÇÃO DO INPC outu2o 7) >=

&m breve sntese, *6 poucas semanas a 3urma

"acional de @niormi1a-5o proeriu decis5o no sentido de aplica-5o

do !"0$ como nova sistem6tica de atuali1a-5o 0rocesso EEEJEPE4

DDDEEPIEJPJ2I=

A 3urma "acional de @niormi1a-5o dos :ui1ados

&speciais ederais (3"@) decidiu cancelar a 9Nmula P2 que tin*a o

seguinte enunciado< UAs altera-Ses promovidas pela ?ei 22PELDEE

t/m aplica-5o imediata na regula-5o dos ;uros de mora em

condena-Ses contra a a1enda 0Nblica, inclusive em matéria

previdenci6ria, independentemente da data do a;ui1amento da a-5o

ou do trZnsito em ;ulgadoV O colegiado determinou que a sistem6tica

a ser adotada a partir de agora é a de ;uros de mora de 2T ao m/s e

atuali1a-5o monet6ria pelo !"0$

A decis5o oi tomada na sess5o desta quarta4eira

(L2LDE2J), em Hraslia, durante ;ulgamento de um pedido de

uniormi1a-5o interposto pelo !nstituto "acional de 9eguro 9ocial

(!"99) contra um ac7rd5o da G[ 3urma Recursal da 9e-5o :udici6ria de

95o 0aulo A decis5o recorrida divergia da orienta-5o frmada pela

3urma Regional de @niormi1a-5o da I[ Regi5o, no sentido de que n5o

se aplicaria o artigo 2C4 da ?ei 22PELDEE, ;6 que a a-5o oia;ui1ada antes de JE de ;un*o de DEE

0ara cancelar a 9Nmula P2, a 3"@ levou em conta

a declara-5o de inconstitucionalidade, pelo 9upremo 3ribunal ederal

(93), do disposto no artigo 2C4 da ?ei 22PELDEE UO 0len6rio do

93, quando do ;ulgamento das A!s IJGQL e IIDGL, ao apreciar

o artigo 2EE da $onstitui-5o ederal, com reda-5o que l*e oi

conerida pela &menda $onstitucional PDLDEEP, declarou ainconstitucionalidade de determinadas e%pressSes constantes dos



ADVOCACIA

par6graos do citado dispositivo constitucional, além de, por

arrastamento, declarar inconstitucional o artigo 2C4 da ?ei

IIL2Q, com reda-5o dada pela ?ei 22PELDEEV, e%plicou o

relator do caso na 3"@, ;ui1 ederal :o5o Hatista ?a11ari

9egundo o magistrado, em ra15o da declara-5o de

inconstitucionalidade do artigo 2C4, decis5o com eeitos pata todos e

efc6cia vinculante, n5o é possvel continuar aplicando os ndices

previstos na ?ei 22PELDEE 0or esse motivo, o relator prop's Uo

cancelamento da 9Nmula 3"@ P2 e, consequentemente, o

restabelecimento da sistem6tica vigente anteriormente ao advento

da ?ei 22PELDEE, no que concerne a ;uros e corre-5o monet6ria,

qual se;a, ;uros de mora de 2T (um por cento) ao m/s e atuali1a-5omonet6ria pelo !"0$V, concluiuVP2o+)o %

55K55>K5 TNU DA JUSTIÇA FEDERAL CANCELA

S[MULA SOBRE CORREÇÃO DE ATRASADOS EM CONDENAÇES

CONTRA A FAZENDA P[BLICA5Not+-a 7o -t) 7o Co!),Go 7a

Jut-9a F)7)2a, 7) />/> F Gtt1<//\\\5+?85?u52/+?8/)

iante do e%posto, data v/nia, a necessidade de

atuali1a-5o monet6ria deve ser vista como garantia constitucional Fn5o como um ato que carece de undamento legal, logo, tal ato

permite sua altera-5oLmodifca-5o por outro ndice, e esta realidade

vem sendo confrmada, se;a pelo 9upremo 3ribunal ederal, no

;ulgamento da A! dos precat7rios, se;a pela & 3urma "acional de

@niormi1a-5o

IV % DA OCORR]NCIA DA REVELIA

A 7)8)a 7a 2)6u)2-7a )6u)2 ) 8) 1o2!)4at-.a 4)2a, ta31ou+o ) 2)1o2tou ao 7o+u3)!toa!)*a7o Y -!-+-a,, ou impugnou os pedidos da inicial em especfcoquanto a orma de c6lculo da 3R e sua manipula-5o, aos ndices dein+a-5o e aos seguintes pedidos<

c2) pagar, a avor do (s) Autor (es) o valorcorrespondente s dieren-as de 839 em ra15o da aplica-5o da

2E

http://www.cjf.jus.br/cjf/

http://www.cjf.jus.br/cjf/



ADVOCACIAcorre-5o monet6ria pelo !"0$ nos meses em que a 3R oi 1ero, nasparcelas vencidas e vincendasX e

cD) pagar, a avor do (s) Autor (es) o valorcorrespondente s dieren-as de 839 em ra15o da aplica-5o da

corre-5o monet6ria pelo !"0$, desde :aneiro de 2, nos meses emque a 3R n5o oi 1ero, mas oi menor que a in+a-5o do perodoX ou

cJ) pagar, a avor do (s) Autor (es) o valorcorrespondente s dieren-as de 839 em ra15o da aplica-5o dacorre-5o monet6ria pelo !0$A nos meses em que a 3R oi 1eroX e

Assim, importante ressaltar, \no processo civil é

proibida a contesta-5o genérica, isto é, por nega-5o legal 0elo

princpio do 'nus da impugna-5o especifcada, cabe ao réu impugnar

um a um os atos articulados pelo autor na peti-5o inicial ei%ando

de impugnar um ato, por e%emplo, ser6 revel quanto a ele, incidindo

os eeitos da revelia (presun-5o de veracidade)\ ("elson "erW :Nnior e

Rosa >aria Andrade "erW in $7digo de 0rocesso $ivil $omentado, 95o

0aulo< Revista dos 3ribunais, 2Q, p6g GKI)

?ogo, requer se;a 7)+2)ta7a a 2).),-a 7a

2)6u)2-7a porquanto n5o e1 contesta-5o especfca, nem sequer

apresentou deesa por negativa geral, como retratado

V % CONCLUSÃO

iante do e%posto e pelo que mais dos autosconsta, a parte autora impugna todas as alega-Ses da requerida erequer<

22

http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/c%C3%B3digo-processo-civil-lei-5869-73

http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/c%C3%B3digo-processo-civil-lei-5869-73



ADVOCACIAa) digne4se .ossa &%cel/ncia em re;eitar as

preliminares e argumentos de mérito arguida pela requeridaX

b) se;a 7)+2)ta7a a 2).),-a 7a 2)6u)2-7a

porquanto n5o e1 contesta-5o especfca, nem sequer apresentou

deesa por negativa geral, como retratado acimaX

c) 9e;a proerida senten-a de mérito, acol*endo ospedidos constantes na inicial, condenando a requerida nascomina-Ses legais, por ser medida da mais soberana :usti-aX

"esses 3ermos, pede eerimento

_____________, DKL2ELDE2J

]Assinatura do Advogado^

]"Nmero de !nscri-5o na OAH^

2D

0.11 modelo de impugna o a contesta o

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