01 - introdução e conceitos de gerência de redes

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Gerenciamento de Redes de TCP/IP Docente Leandro de Lima Mota

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Page 1: 01 - Introdução e Conceitos de Gerência de Redes

Gerenciamento deRedes de TCP/IP

Docente Leandro de Lima Mota

Page 2: 01 - Introdução e Conceitos de Gerência de Redes

Roteiro

Introdução O que deve ser gerenciado? Modelo de gerenciamento Protocolos SNMP Plataformas e arquiteturas de gerenciamento Métricas RMON Gerenciamento baseado na Web

Page 3: 01 - Introdução e Conceitos de Gerência de Redes

Introdução O que é o Gerenciamento de Redes?

Ações que permitem que a rede de computadores permaneça operando da forma mais adequada a maior parte do tempo

Envolve: expectativa dos usuários + recursos financeiros disponíveis

Gerenciamento manual é gerenciamento?

Page 4: 01 - Introdução e Conceitos de Gerência de Redes

Introdução Gerentes e recursos auxiliares

Motivo econômico: gerenciar uma rede com muitos gerentes é caro 16 equipamentos - 1 gerente 32 equipamentos - 2 gerentes 64 equipamentos - 4 gerentes 128 equipamentos - 8 gerentes 256 equipamentos - 16 gerentes!!!

Page 5: 01 - Introdução e Conceitos de Gerência de Redes

Introdução Motivo técnico: gerentes humanos são muito

“lentos” para perceberem certos eventos de rede

Page 6: 01 - Introdução e Conceitos de Gerência de Redes

Introdução Gerenciamento de Redes em Ciência da

Computação: estudo de formas que auxiliem o gerente da rede em manter a mesma sempre ativa

Envolve: Protocolos Equipamentos Software de gerenciamento

Page 7: 01 - Introdução e Conceitos de Gerência de Redes

O que deve ser gerenciado? A OSI dividiu o gerenciamento em 5 áreas

funcionais distintas: Gerenciamento de Falhas

Ex.: Como avisar ao gerente que o enlace da corporação caiu?

Gerenciamento de Configuração Ex.: Quais os roteadores da rede devem sofrer um

atualização do sistemas operacional?

Page 8: 01 - Introdução e Conceitos de Gerência de Redes

O que deve ser gerenciado? Gerenciamento de Desempenho

Ex.: Por que a conexão de 2Mbps com a Internet só está funcionando a 1Mbps?

Gerenciamento de Segurança Ex.: Quem acessou os arquivos restritos às 5 horas da

manhã? Gerenciamento de Contabilização

Ex.: Que usuário utiliza mais a impressora? Ex.: Quem mais utiliza HTTP às 15 horas?

Page 9: 01 - Introdução e Conceitos de Gerência de Redes

O que deve ser gerenciado?

Tipicamente o gerenciamento se preocupa com elementos internos ao domínio administrativo Redes de uma corporação Universidade e seus setores

Com o advento da Internet, o gerenciamento deve se preocupar também com elementos externos Por que o roteador do provedor de acesso não

está repassando os pacotes corretamente?

Page 10: 01 - Introdução e Conceitos de Gerência de Redes

O que deve ser gerenciado?

InternetInternet

Estação de Estação de GerenciamentoGerenciamento

HostsHosts

SwitchesSwitches

HubsHubsRoteadoresRoteadores

ImpressorasImpressoras

PortáteisPortáteis

Page 11: 01 - Introdução e Conceitos de Gerência de Redes

Bibliografia Stevenson, Douglas W. Network

Management - What it is and what it isn't. April, 1995. Artigo de 1995 que discute profundamente as atividades de gerenciamento e como estas se relacionam com a rede.

Disponível via Web em http://penta.ufrgs.br/gere97/whatisnm.htm

Page 12: 01 - Introdução e Conceitos de Gerência de Redes

Etapas do gerenciamento Criação e implantação da rede

Projeto físico - determinação de quais os equipamentos que serão utilizados

Configuração - determinação de quais os endereços IP atribuídos aos equipamentos

Manutenção Instalação das estruturas (software) de

gerenciamento Monitoração e configuração

Page 13: 01 - Introdução e Conceitos de Gerência de Redes

Bibliografia Tanenbaum, A. S., Computer Networks, 3rd

Edition, Pretice-Hall, 1996. Este livro aborda praticamente todos os tópicos do conteúdo de redes de computadores. Recomenda-se a versão original em inglês, visto que a versão em português apresenta alguns problemas de tradução.

Page 14: 01 - Introdução e Conceitos de Gerência de Redes

Bibliografia Soares, L. F. G. et al. Redes de Computadores: das

LANs, MANs e WANs às Redes ATM.Campus, 1995. Este livro cobre também redes ATM, assim como redes locais e de longa distância. Por ter sido escrito originalmente em português não apresenta os problemas do livro anterior.

Perlman, R. Interconnections: Bridges, Routers,Switches, and Internetworking Protocols. Addison-Wesley, 2nd Edition, 1999. Esta referência contempla em detalhes os aspectos técnicos referentes à função de roteamento, seus protocolos, e a comutação de nível 2 (switching).

Page 15: 01 - Introdução e Conceitos de Gerência de Redes

Modelo de gerenciamento O modelo de gerenciamento define as

estruturas necessárias para se ter o gerenciamento de redes

Processo GerenteProcesso Gerente

Base de dados

Processo AgenteProcesso Agente

Base de dados

Solicitações

Respostas

Notificações

RedeRede

Page 16: 01 - Introdução e Conceitos de Gerência de Redes

Modelo de gerenciamento Para cada funcionalidade/dispositivo existem

programas específicos que capturam as informações de interesse

Inevitavelmente, com um grande número de equipamentos necessitaremos de um grande número de programas para gerenciar a rede

Equipamentos com mesmas funcionalidades, mas de fabricantes diferentes, são gerenciados por programas diferentes

Não existiria uma forma padrão de aquisição de informações em uma rede de computadores?

Page 17: 01 - Introdução e Conceitos de Gerência de Redes

Protocolos ICMP

O ICMP é considerado parte da camada IP Entretanto é encapsulado em um pacote IP

CabeçalhoCabeçalhoIPIP

Mensagem ICMPMensagem ICMP

20 bytes20 bytes

Datagrama IPDatagrama IP

Page 18: 01 - Introdução e Conceitos de Gerência de Redes

Protocolos

As mensagens podem ser classificadas como requisições ou erros

Nenhuma mensagem de erro pode ser gerada em resposta a outra mensagem de erro

32 bits

Tipo

(conteúdo depende do Tipo e Código da mensagem)

ChecksumCódigo

Page 19: 01 - Introdução e Conceitos de Gerência de Redes

Protocolos Implementação do ping

Mensagem ICMP Echo Request Resposta: ICMP Echo Reply

Implementação do tracert Uso de campo TTL do protocolo IP Enquanto receber mensagens de descarte sabe

que não chegou ao final Chega ao destino com um Echo Reply

Page 20: 01 - Introdução e Conceitos de Gerência de Redes

Gerenciamento não intrusivo Analisa-se o conteúdo da rede através da

monitoração do enlace Um software (sniffer) captura todos os

pacotes do enlace e fornece resultados sobre o tráfego

Não intrusivo porque não coloca nenhum tráfego de gerenciamento extra na rede

Page 21: 01 - Introdução e Conceitos de Gerência de Redes

Bibliografia Comer, D. Internetworking with TCP/IP – Vol.

1, 2 and 3. Prentice-Hall, 2000, 1998, 1997. Estes três volumes são, em conjunto, uma referência principal e abordam os tópicos com um detalhamento importante.

Page 22: 01 - Introdução e Conceitos de Gerência de Redes

Protocolos IAB (Internet Activities Board) tinha 3 opções (1988)

High-level Entity Management System (HEMS) Simple Gateway Monitoring Protocol (SGMP) Common Management Information Protocol over TCP (CMOT)

Decisão: implementar SNMP (baseado em SGMP) com vistas ao CMOT (CMIP over TCP) -> IETF (Internet Engineering Task Force)

SNMP Para gerenciamento de falhas e configuração Baseado em IP

Resultado: SNMP é o padrão de fato no gerenciamento de redes atualmente

Page 23: 01 - Introdução e Conceitos de Gerência de Redes

Protocolos SNMP (Simple Network Management Protocol)

Simples porque os recursos gerenciados necessitam de pouco processamento nas tarefas de gerenciamento; mínimo de software necessário

Tarefas mais complexas de processamento e armazenagem de dados são de responsabilidade do sistema gerenciador

Poucas funções de gerenciamento são pertinentes aos recursos gerenciados

Para o protocolo ser simples existe um conjunto limitado de comandos e mensagens do protocolo possíveis

Page 24: 01 - Introdução e Conceitos de Gerência de Redes

Protocolos Protocolo não orientado a conexão; nenhuma ação prévia

é necessária no envio de mensagens; nenhuma ação é necessária após as mensagens terem sido enviadas

Conseqüência: não existe nenhuma garantia que as mensagens do protocolo chegarão ao destino

Na prática, entretanto, a maioria das mensagens são entregues, e aquelas que não são podem ser retransmitidas

Robustez: como não existe conexão, nem o gerente nem o sistema gerenciado necessitam um do outro para operar

Page 25: 01 - Introdução e Conceitos de Gerência de Redes

Para que um recurso possa ser gerenciado, basta criar um agente SNMP para o recurso

O gerenciamento é feito de forma uniforme por um sistema de gerenciamento

A interface de gerenciamento é então a interface do sistema que interage com os agentes

Cada endereço IP pode possuir vários agentes SNMP, mas de forma geral tem-se apenas um gerente e várias expansões do mesmo

Page 26: 01 - Introdução e Conceitos de Gerência de Redes

Protocolos Agentes SNMP podem ser encontrados em:

Hubs mais sofisticados Servidores de rede e seus sistemas operacionais Placas de rede mais sofisticadas e respectivos hosts Dispositivos de rede como pontes, switch’s e roteadores Equipamentos de testes como analisadores e monitores de rede No-breaks Modens Bastidor de modens Servidores Web Servidores de FTP etc, etc e etc

Page 27: 01 - Introdução e Conceitos de Gerência de Redes

Modelo SNMP

Aplicação de Gerenciamento

Aplicação de Gerenciamento

RecursosRecursos

ObjetosGerenciados

ObjetosGerenciados

Enlace

IP

UDP

Gerente SNMP

Enlace

IP

UDP

Agente SNMP

RedeRede

Get

Get

-Nex

t

Set

Re

sp

os

ta

Tra

p

Get

Get

-Nex

t

Set

Re

sp

os

ta

Tra

p

Mensagens SNMP

Sistema de Gerenciamento Sistema Gerenciado

Físico Físico

Page 28: 01 - Introdução e Conceitos de Gerência de Redes

SNMP

LocalNetworkHeader

LocalNetworkHeader

IPHeader

IPHeader

UDPHeaderUDP

Header Mensagem SNMPMensagem SNMPLocal

NetworkTrailer

LocalNetworkTrailer

Datagrama UDP

Datagrama IP

Quadro no nível de enlace

SNMP - AplicaçãoSNMP - Aplicação

ApresentaçãoApresentação

SessãoSessão

UDP - TransporteUDP - Transporte

IP - RedeIP - Rede

Page 29: 01 - Introdução e Conceitos de Gerência de Redes

SNMP - Mensagens

SNMP Protocol Data Units (PDUs) Mensagem SNMP

Versão + Comunidade (header de autenticação) PDU

5 tipos de PDUs GetRequest GetNextRequest GetResponse SetRequest Trap

Page 30: 01 - Introdução e Conceitos de Gerência de Redes

SNMP - Campos das Mensagens

Get, GetNext, Set e GetResponse têm o mesmo formato

Trap tem formato exclusivo

VersãoVersão Comu-nidadeComu-nidade

PDU GetRequest, GetNextRequest, GetResponse ou SetRequest

PDU GetRequest, GetNextRequest, GetResponse ou SetRequest

Tipode

PDU

Tipode

PDU

RequestID

RequestID

Statusde

Erro

Statusde

Erro

Índicedo

Erro

Índicedo

Erro

Objeto 1,Valor 1

Objeto 1,Valor 1

Objeto 2,Valor 2

Objeto 2,Valor 2 . . .. . .

VarBind List

Page 31: 01 - Introdução e Conceitos de Gerência de Redes

SNMP - Campos das Mensagens Campos

Versão. Para garantir que gerente e agente estão executando a mesma versão do protocolo. Mensagens com versões diferentes são descartadas.

Comunidade. Garante o acesso a um conjunto limitado de objetos da MIB. Caso exista diferenças na comunidade é emitido pelo agente uma trap que indica falha de autenticação

Caso a versão e comunidade estejam consistentes então é processada a PDU logo a seguir

Page 32: 01 - Introdução e Conceitos de Gerência de Redes

SNMP - Campos das Mensagens

Tipo de PDU. Inteiro que identifica a operação a ser processada 0 - GetRequest; 1 - GetNextRequest; 2 - GetResponse; 3 - SetRequest; 4 - Trap

Request ID. Inteiro que identifica pares de mensagens SNMP entre agente e gerente.

Page 33: 01 - Introdução e Conceitos de Gerência de Redes

SNMP - Campos das Mensagens

Status de Erro. Identifica operações executadas com sucesso ou um dos cinco erros previstos 0 (noError) - Operação sem erros 1 (tooBig) - O tamanho da PDU GetResponse excede um

limite local 2 (noSuchName) - Não existe objeto com o nome requisitado 3 (badValue) - Uma PDU SetRequest contém uma variável

de tipo, tamanho ou valor inconsistente 4 (readOnly) - Uma PDU SetRequest foi enviada para alterar

o valor de um objeto read-only 5 (genErr) - Erro genérico

Page 34: 01 - Introdução e Conceitos de Gerência de Redes

SNMP - Campos das Mensagens

Índice do Erro. Indica a qual par objeto-valor, passado na PDU, se refere o erro

VarBind. Ligação entre um objeto e um valor; VarBind List: lista destas ligações

Em GetRequest e GetNextRequest os objetos possuem valores associados igual a NULL (tipo de dado especial de ASN.1)

Page 35: 01 - Introdução e Conceitos de Gerência de Redes

Arquitetura de Gerenciamento Baseada na Web Interface de gerenciamento: browser Vantagem: Independência de plataforma

Existem navegadores para todas as plataformas mais usadas

As informação de gerenciamento são armazenadas em um WebServer

O browser acessa o WebServer para obter tais informações

Page 36: 01 - Introdução e Conceitos de Gerência de Redes

Arquitetura de Gerenciamento Baseada na Web

Web Server

Browser A

Browser BBrowser C

Page 37: 01 - Introdução e Conceitos de Gerência de Redes

Arquitetura de Gerenciamento Baseada na Web

Existem duas formas de gerenciamento Gerentes SNMP usando WebServers

O browser acessa um gerente que acessa as informações via SNMP

As informações são disponibilizadas em páginas HTML pelo gerente SNMP

Agentes SNMP com HTTP O browser acessa diretamente os recursos através do browser O WebServer acessa os dados através de SNMP Os dados são disponibilizados através de páginas HTML

geradas pelo agente SNMP O recurso gerenciado deve possuir capacidade de

processamento para suportar ao mesmo tempo um WebServer e um agente SNMP

Page 38: 01 - Introdução e Conceitos de Gerência de Redes

Arquitetura de Gerenciamento Baseada na Web

Web ServerWeb Server Web ServerWeb Server

Agente SNMPAgente SNMPSNMP

SNMP

BrowserBrowser

HTTP HTTP

GerenteSNMP

GerenteSNMP

Agente SNMPAgente SNMP

Páginas HTML Páginas HTML

Page 39: 01 - Introdução e Conceitos de Gerência de Redes

Bibliografia Leinwand, Allan; Conroy, Karen Fang. Network

Management - A Practical Perspective. 2nd edition. Addison Wesley, 1996. Este livre discute profuncamento as áreas funcionais do gerenciamento e como estas podem ser implementadas.

Miller, Mark A. Managing Internetworks with SNMP. 2nd edition. M&T Books, 1997. Este livro se preocupa mais com as atividades ralacionadas ao protocolo SNMP e como o mesmo deve ser usado no gerenciamento de redes.

Page 40: 01 - Introdução e Conceitos de Gerência de Redes

Bibliografia

Stallings, Willian. SNMP, SNMPv2 and RMON. 2nd edition. Addison Wesley, 1996. Este livro apresenta as duas primeiras versões do SNMP, mas mais importate, introduz os conceitos da arquitetura RMON e a utilização de sua MIB.

Page 41: 01 - Introdução e Conceitos de Gerência de Redes

Management Information Base (MIB) - Conceitos

É uma base de dados conceitual Os dados podem estar realmente em um SGBD

ex.: Taxa de utilização de um link Os dados podem ser encontrados nos próprios recursos

ex.: Estado atual de uma interface

Uma MIB é apresentada como uma árvore de dados estruturada

Nodos intermediários contém sub-nodos, mas não contém nenhum valor associado

Se um nodo não possui sub-nodos então ele é chamado de objeto e possui um valor associado

Page 42: 01 - Introdução e Conceitos de Gerência de Redes

Management Information Base (MIB) - Identificação Cada nodo possui um identificador (OID) O OID de um nodo é composto pelo OID de seu pai mais o seu

próprio identificador relativo

Raiz

Nodo(2)Nodo(1)

Nodo(1)

Objeto(1)

Nodo(2)

Objeto(2)Nodo(1)

Objeto(1)

O nodo raiz da MIB não possui OID A árvore é percorrida em profundidade começando pelos

ramos da esquerda e seguindo a direita

Page 43: 01 - Introdução e Conceitos de Gerência de Redes

Management Information Base (MIB) - Identificação O uso de número nos OIDs dificulta a

compreensão de cada nodo da MIB Alternativamente, um OID pode ser substituído

por um nome melhor explicativo: OID Name ex.: system = 1.3.6.1.2.1.1 ex.: sysUpTime = 1.3.6.1.2.1.1.3

Nas identificações, o OID e o OID Name podem ser utilizados conjuntamente ex.: sysUpTime = system.3

Page 44: 01 - Introdução e Conceitos de Gerência de Redes

(MIB) -Recursos Envolvidos Para executar o gerenciamento, o sistema utiliza

várias fontes de informação em relação às MIBs Valores do dado acessado: agente no recurso gerenciado Descrição do dado acessado: arquivo de MIB Tipo do dado acessado: arquivo de MIB

O que é um arquivo de MIB? Arquivo que descreve uma base de dados conceitual informando a descrição de cada dado, seu tipo e estruturação dentro da árvore

Apenas o valor do dado é recuperado através do acesso aos agentes

Page 45: 01 - Introdução e Conceitos de Gerência de Redes

(MIB) -Recursos Envolvidos

Normalmente apenas o gerente necessita de um arquivo de MIB O gerente pode não conhece a natureza dos dados O arquivo pode ser compilador para que as informações sejam

acessadas mais rapidamente Uso de um compilador de MIB pelo gerente

O agente não precisa se utilizar de um arquivo de MIB Ele sempre sabe a natureza dos dados que está implementando Um arquivo de MIB é utilizado pelos agentes quando uma nova

implementação é realizada, mas o arquivo serve apenas como documentação

Com freqüência o termo “arquivo MIB” é referenciado apenas por MIB, o que pode gerar confusão

Page 46: 01 - Introdução e Conceitos de Gerência de Redes

Elementos do Gerenciamento

Para que o gerenciamento possa ser implantado, temos necessariamente que utilizar os seguintes elementos: Gerente (estação de gerenciamento, sistema gerenciador)

Acessa dados de uma base localizada no sistema gerenciado Agente (recurso gerenciado, sistema gerenciado)

Exporta os dados da base de gerenciamento para que o gerente possa ter acesso aos mesmos

Protocolo (ex.: SNMP) Fornece o mecanismo de comunicação entre o gerente e agente

Base de dados (ex.: MIB) Os dados a serem gerenciados, seu valor, tipo e significado

Page 47: 01 - Introdução e Conceitos de Gerência de Redes

Bases de Gerenciamento

Cada MIB define um conjunto de objetos que podem ser acessados pelos gerentes

MIB-I (RFC 1066, RFC 1156) Publicada pela primeira vez em 1990 Apresentava objetos para gerenciamento genérico de

equipamentos MIB-II (RFC 1158, RFC 1213)

Definições da MIB-I foram expandida e melhoradas Permite expansão da MIB para melhoramentos específicos

de empresas

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MIB-II

Dividida em três sub-árvores ccitt (0), administrada pelo CCITT iso (1), administrada pela ISO joint-iso-ccitt(2), pela ISO e CCITT

iso(1), org(3), U.S. Departament of Defense: dod(6) e internet(1)

Sobre internet temos: directory(1): reservado para uso da ISO mgmt(2): para gerenciamento genérico experimental(3): para experimentações private(4) com enterprises(1): para gerenciamento específico

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MIB-II

Os objetos da MIB-II são encontrados no OID 1.3.6.1.2.1 ou mgmt.1 ou mib-2 system (mib-2.1): descrições gerais do sistema gerenciado interfaces (mib-2.2): gerenciamento das interfaces do sistema ip (mib-2.4): para gerenciamento a nível IP icmp (mib-2.5): objetos relativos ao protocolo ICMP tcp (mib-2.6): para gerenciamento de conexões TCP udp (mib-2.7): para gerenciamento de transmissões UDP snmp (mib-2.10): para gerenciamento do próprio SNMP

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SMI

SMI - Structure of Management Information Conjunto de regras que define como uma MIB é

especificada Definido na RFC1155 Melhoramentos na RFC1212 e RFC1215 Um arquivo de MIB usa a notação ASN.1 e as regras SMI

para definir os objetos da MIB SMI define que cada objeto da MIB deve possuir:

Um nome (OID) que identifica o objeto unicamente Uma sintaxe que identifica o tipo do objeto Uma codificação que descreve como as informações

serão transmitidas

Page 51: 01 - Introdução e Conceitos de Gerência de Redes

Exemplo

MRTG Mib- Browser

Page 52: 01 - Introdução e Conceitos de Gerência de Redes

Gerenciamento de Redes - Plataformas de Gerenciamento

Gerenciamento de Redes - Plataformas de Gerenciamento

Pacote de software que fornece as funcionalidades básicas de gerenciamento para vários componentes diferentes de rede.

Objetivo: fornecer funcionalidades genéricas para gerenciamento padrão dos vários dispositivos. GUI Mapa da rede DBMS Método padrão de consulta aos dispositivos Menu de sistema programáveis Log de eventos

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Gerenciamento de Redes - Plataformas de Gerenciamento

Gerenciamento de Redes - Plataformas de Gerenciamento

Adicionalmente: Ferramentas gráficas API de programação Segurança do sistema de gerenciamento extra

Exemplos: NetManager (Sun) OpenView (HP) NetView (IBM) Unicenter TNG (Computer Associates)

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Gerenciamento de Redes - Arquiteturas de Gerenciamento

Gerenciamento de Redes - Arquiteturas de Gerenciamento

Arquitetura centralizada Todos os alertas e eventos centralizados Todas as informações de gerenciamento centralizadas Todas as aplicações de gerenciamento centralizadas Vantagens:

Detecção de problemas correlacionados Acessibilidade e segurança facilitadas

Desvantagens: Difícil expansão Tráfego carregado nas proximidades do gerente

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Gerenciamento de Redes - Arquiteturas de Gerenciamento

Gerenciamento de Redes - Arquiteturas de Gerenciamento

Arquitetura centralizada

NMS

Page 56: 01 - Introdução e Conceitos de Gerência de Redes

Gerenciamento de Redes - Arquiteturas de Gerenciamento

Gerenciamento de Redes - Arquiteturas de Gerenciamento Arquitetura Hierárquica

Gerenciamento através de clientes e servidores Não depende de apenas um sistema de gerenciamento Tarefas de gerenciamento são distribuídas A monitoração da rede é distribuída Dados armazenados de forma centralizada Vantagens:

Menor tráfego em um ponto específico Clientes menos “pesados”

Desvantagens: Equipamentos gerenciados devem ser determinados

logicamente Recuperação de informações mais lenta

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Gerenciamento de Redes - Arquiteturas de Gerenciamento

Gerenciamento de Redes - Arquiteturas de Gerenciamento

Arquitetura Hierárquica

NMS

Servidor

NMS

Cliente

NMS

Cliente

DBMS

Page 58: 01 - Introdução e Conceitos de Gerência de Redes

Gerenciamento de Redes - Arquiteturas de Gerenciamento

Gerenciamento de Redes - Arquiteturas de Gerenciamento

Arquitetura Distribuída Combina arquitetura centralizada com hierárquica Não depende de apenas um sistema de gerenciamento Tarefas de gerenciamento são distribuídas O monitoramento é distribuído Dados, alertas e eventos são centralizados As aplicações são centralizadas

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Gerenciamento de Redes - Arquiteturas de Gerenciamento

Gerenciamento de Redes - Arquiteturas de Gerenciamento Arquitetura Distribuída

NMS

NMS

NMS

DBMS

DBMS

DBMS

Page 60: 01 - Introdução e Conceitos de Gerência de Redes

Gerenciamento de Redes - Aplicações de GerenciamentoGerenciamento de Redes - Aplicações de Gerenciamento

Plataforma de GerenciamentoPlataforma de Gerenciamento

Aplicação1

Aplicação1

Aplicação2

Aplicação2

AplicaçãoN

AplicaçãoN...

Page 61: 01 - Introdução e Conceitos de Gerência de Redes

Gerenciamento de Redes - Aplicações de GerenciamentoGerenciamento de Redes - Aplicações de Gerenciamento

Para gerenciamento específico de dispositivos Devem evitar duplicações de funcionalidades com a

plataforma de gerenciamento Integração através de APIs e menu do sistema da

plataforma Integrar-se a várias plataformas de gerenciamento

Page 62: 01 - Introdução e Conceitos de Gerência de Redes

Gerenciamento de Redes - Sistemas de GerenciamentoGerenciamento de Redes - Sistemas de Gerenciamento

Como escolher um sistema de gerenciamento? Sistema = Plataforma + Aplicações Passos na escolha do sistema

1. Inventário dos dispositivos gerenciáveis da rede

2. Determinar a área funcional do gerenciamento

3. Escolher as aplicações de gerenciamento para os dispositivos

4. Escolher a plataforma de gerenciamento de acordo com as aplicações selecionadas

Page 63: 01 - Introdução e Conceitos de Gerência de Redes

Bibliografia Leinwand, Allan; Conroy, Karen Fang.

Network Management - A Practical Perspective. 2nd edition. Addison Wesley, 1996. Este livro é o que mais discute sobre plataformas de gerenciamento e suas interações.

Page 64: 01 - Introdução e Conceitos de Gerência de Redes

Bibliografia

Rose, Marshall; McCloghrie, Keith. How to Manage you Network Using SNMP - The Networking Management Practicum. Prentice Hall, 1995. Este é o livro que mais profundamente discute o SNMP e apresenta detalhes de implementação não vistos em outros livros.

Page 65: 01 - Introdução e Conceitos de Gerência de Redes

RMON - Gerenciamento por Polling

Para um gerenciamento adequado, o gerente da rede deve coletar dados importantes freqüentemente Uso de polling Intervalos muito grandes trazem imprecisões Intervalos muito pequenos trazem congestionamento

Encontrar um intervalo ótimo é muito difícil porque depende-se de muitas variáveis Carga normal da rede Carga alterada em horários de pico Natureza das aplicações

Page 66: 01 - Introdução e Conceitos de Gerência de Redes

RMON - Gerenciamento de Segmentos Locais

Cada segmento Ethernet utiliza CSMA/CD na transmissão Colisões podem ocorrer Todos os dispositivos recebem os quadros transmitidos O nível de rede apenas recebe dados se:

O nível de enlace for o destino O nível de enlace aceitar pacotes de multicast apropriados O nível de enlace aceitar pacotes de multicast mapeados

inadequadamente O nível de enlace receber pacotes de broadcast O nível de enlace estiver operando em modo promíscuo

Page 67: 01 - Introdução e Conceitos de Gerência de Redes

RMON - Gerenciamento de Segmentos Locais

Se a estação de gerenciamento se encontrar na própria Ethernet gerenciada, não há a necessidade de pooling A estação de gerenciamento apenas precisa processar os

quadros do segmento Colocar a interface Ethernet em modo promíscuo O nível de rede aceitará todos os pacotes mas descartará

os não apropriados Logo, deve-se ter um nível de rede também em modo

promíscuo

Page 68: 01 - Introdução e Conceitos de Gerência de Redes

RMON - Segmentos Remotos

Mas como fazer se a estação de gerenciamento não fizer parte do mesmo segmento gerenciado? A estação sempre fará parte de pelo menos um segmento,

para conectá-la a rede gerenciada O tráfego total de segmentos remotos só é visto pelos

dispositivos daquele segmento Solução: introduzir em cada segmento remoto um coletor

de dados que se comunica com a estação de gerenciamento da rede

Nome deste coletor: Probe RMON

Page 69: 01 - Introdução e Conceitos de Gerência de Redes

RMON - Probes RMON

Um probe RMON possui pelo menos uma interface Ethernet para um segmento a ser gerenciado

A interface Ethernet do probe opera em modo promíscuo, processando todos os pacotes do segmento

Um mesmo probe pode possuir várias interfaces, para processar informações de vários segmentos ao mesmo tempo

Cada segmento corresponde a uma interface do probe

Page 70: 01 - Introdução e Conceitos de Gerência de Redes

RMON - Probes RMON

O probe coleta e processa as informações dos segmentos e comunica-se com a(s) estação(ões) de gerenciamento através de SNMP (v1, v2 ou v3)

Cada probe é então um agente SNMP especial, que implementa uma MIB para gerenciamento global de segmentos

A MIB-II é suportada no probe para o gerenciamento do próprio, mais suporte à MIB RMON para gerenciamento do segmento

Page 71: 01 - Introdução e Conceitos de Gerência de Redes

RMON - Probes RMON

Um probe RMON pode ser encontrado em várias formas Micro padrão colocado na rede local para capturar os

quadros usando placas Ethernet comuns em modo promíscuo

Equipamento dedicado colocado na rede local com placas Ethernet especiais

Internamente a hubs inteligentes O hub deve possuir capacidade de processamento de

pacotes até o nível de aplicação!!! O hub deve possuir um endereço IP!!! O processamento realizado não deve influir na carga de rede

Page 72: 01 - Introdução e Conceitos de Gerência de Redes

Internamente em pontes (bridges) utilizadas para segmentar ou isolar domínios de colisão

Internamente em switches inteligentes O switch deve processar pacotes até o nível de aplicação Deve possui um endereço IP O processamento interno não deve afetar a capacidade de

switching Ligado diretamente a portas de hubs e switches

Em hubs faz parte da rede local simplesmente Em switches, deve ser configurado para interferir no

comportamento da interface Ethernet do switch, de modo a receber todos os quadros do segmento

RMON - Probes RMON

Page 73: 01 - Introdução e Conceitos de Gerência de Redes

RMON - MIB RMON

A MIB-II permite o gerenciamento de objetos relativos a dispositivos em particular

Implementar apenas a MIB-II em um probe RMON permitiria o gerenciamento apenas do probe em si, mas não do segmento

Como a MIB-II não possui objetos que descrevam parâmetros dos segmentos, necessita-se de uma MIB específica para essa funcionalidade: a MIB RMON

Page 74: 01 - Introdução e Conceitos de Gerência de Redes

RMON - MIB RMON

Assim, um probe RMON é capaz de comunicar à estação de gerenciamento da rede parâmetros de um segmento devolvendo objetos da MIB RMON

Um probe é estritamente um agente SNMP que implementa, além da MIB-II, a MIN RMON

Não existe nenhuma mudança formal nas entidades do gerenciamento padrão. Apenas tem-se uma nova MIB: Gerente da rede global => gerente Protocolos de gerenciamento => SNMP (v1, v2 ou v3) Dispositivos dos segmentos => agentes Probe RMON => agente Bases de informação => MIB-II e MIB-RMON

Page 75: 01 - Introdução e Conceitos de Gerência de Redes

RMON - MIB RMON

Estruturalmente tem-se um agente mais especializado. Conceito estendido deste agente: gerente intermediário

Definido na RFC1271, posteriormente foi revisto na RFC1757

Principais objetivos das definições: Operação offline Monitoração preemptiva Detecção e divulgação de problemas Dados de valor agregado Múltiplos gerentes