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E-mail - Copel; distribuição; geoprocessamento; processos. - Apresentar a experiência da Copel Distribuição na aplicação de ferramentas de geoprocessamento nas atividades de engenharia de distribuição de energia elétrica. A Copel Distribuição atualmente possui a totalidade de sua rede de distribuição, urbana e rural, levantada e referenciada à rede geodésica de referência nacional, o que possibilitou a implantação e integração de diversos aplicativos de geoprocessamento nos processos de Gerência de Redes, Projeto e Gerência de Obras de Redes e Manutenção de Redes. A Copel Distribuição, em números de julho/2002, contempla: - 2.974.298 consumidores; - 2.135.081 postes; - 299.305 transformadores de distribuição; - 158.012 km de linhas de distribuição; - Área de concessão de 194.548 km 2 . A Engenharia da Copel Distribuição abrange as Áreas de Engenharias de Obras e Manutenção, Desenvolvimento do Sistema, Normalização, Medição de Energia e Assuntos Regulatórios. Coube à Engenharia de Obras e Manutenção (GEO), em conjunto com a Tecnologia da Informação da Distribuição (TID), a responsabilidade pelo desenvolvimento do geoprocessamento na empresa cujos processos estão divididos, basicamente, em: - Cartografia e Gerência de Redes; - Projeto e Gerência de Obras de Redes; - Manutenção de Redes; - Manutenção de Subestações; - Infra-estrutura de Subestações. Dentro deste contexto, uma nova cultura está sendo introduzida na Copel Distribuição com a implantação do sistema de informações geográficas (geoprocessamento), isto é, um sistema que permite a captura, o armazenamento e a manipulação de dados georreferenciados. O processo de implantação e desenvolvimento de um sistema de geoprocessamento é complexo e foi estruturado em vários segmentos para viabilizar e permitir alcançar seus objetivos. A implantação não se restringiu à aquisição do ambiente computacional, mas a uma série de fatores que influenciaram, direta e indiretamente no processo, dentre os quais: - A criação de um grupo de profissionais de diversas áreas para desenvolver o projeto; - Divulgação clara e precisa, mostrando a complexidade e os impactos que a nova metodologia iria acarretar; - Aprimoramento profissional dos desenvolvedores; - Treinamento e suporte técnico aos profissionais da linha de produção, bem como a atualização e o aperfeiçoamento do sistema como um todo. A implantação do Geoprocessamento na Copel Distribuição iniciou-se, efetivamente, a partir de 1996, com o início do desenvolvimento do aplicativo de cadastro de redes de distribuição. Atualmente o geoprocessamento está disseminado em toda a área de abrangência da Copel Distribuição. A partir da implantação completa da base de dados em toda a área de concessão da empresa, ficaram viabilizados o desenvolvimento final e a implantação dos demais aplicativos de controle dos diversos processos e de subsídios às decisões técnicas da empresa, inerentes à distribuição de energia, quais sejam, elaboração de projetos e controle de obras, manutenção de redes, atendimento de consumidores, planejamento de sistemas de distribuição, orçamento anual, controle patrimonial e outras informações necessárias ao gerenciamento da empresa. São os principais aplicativos e funções, suas características e benefícios, decorrentes de todo este desenvolvimento que se encontra em andamento, que procuramos apresentar a seguir. O gerenciamento de redes de distribuição na Copel Distribuição utiliza o banco de dados com os elementos da rede de distribuição referenciados geograficamente. Nesse processo, as condições elétricas das redes e o desempenho dos principais componentes do sistema são analisados. Para obter resultados coerentes a partir dessas análises é necessário que o cadastro das informações no banco de dados seja confiável e construído sobre uma base cartográfica atualizada. O levantamento da rede de distribuição em uma base de dados georreferenciada iniciou-se em 1974 com o cadastro das coordenadas UTM dos elementos de rede. Nessa época, a base de dados utilizada era alfanumérica e

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E-mail V W X Y Z [ \ ] ^ _�` a b9[ \ c ` a de�f g f h i f j k l mNf h n

- Copel; distribuição; geoprocessamento;processos.o�n j p q�r

- Apresentar a experiência da Copel Distribuiçãona aplicação de ferramentas de geoprocessamento nasatividades de engenharia de distribuição de energiaelétrica. A Copel Distribuição atualmente possui atotalidade de sua rede de distribuição, urbana e rural,levantada e referenciada à rede geodésica de referêncianacional, o que possibilitou a implantação e integração dediversos aplicativos de geoprocessamento nos processosde Gerência de Redes, Projeto e Gerência de Obras deRedes e Manutenção de Redes. A Copel Distribuição, emnúmeros de julho/2002, contempla:

- 2.974.298 consumidores;- 2.135.081 postes;- 299.305 transformadores de distribuição;- 158.012 km de linhas de distribuição;- Área de concessão de 194.548 km2.

s t u v�w�x�y�z�{�|�}�yA Engenharia da Copel Distribuição abrange as Áreas deEngenharias de Obras e Manutenção, Desenvolvimentodo Sistema, Normalização, Medição de Energia eAssuntos Regulatórios.Coube à Engenharia de Obras e Manutenção (GEO), emconjunto com a Tecnologia da Informação daDistribuição (TID), a responsabilidade pelodesenvolvimento do geoprocessamento na empresa cujosprocessos estão divididos, basicamente, em:- Cartografia e Gerência de Redes;- Projeto e Gerência de Obras de Redes;- Manutenção de Redes;- Manutenção de Subestações;- Infra-estrutura de Subestações.Dentro deste contexto, uma nova cultura está sendointroduzida na Copel Distribuição com a implantação dosistema de informações geográficas (geoprocessamento),isto é, um sistema que permite a captura, oarmazenamento e a manipulação de dadosgeorreferenciados. O processo de implantação edesenvolvimento de um sistema de geoprocessamento écomplexo e foi estruturado em vários segmentos paraviabilizar e permitir alcançar seus objetivos. Aimplantação não se restringiu à aquisição do ambientecomputacional, mas a uma série de fatores queinfluenciaram, direta e indiretamente no processo, dentreos quais:

- A criação de um grupo de profissionais de diversasáreas para desenvolver o projeto;- Divulgação clara e precisa, mostrando a complexidade eos impactos que a nova metodologia iria acarretar;- Aprimoramento profissional dos desenvolvedores;- Treinamento e suporte técnico aos profissionais da linhade produção, bem como a atualização e oaperfeiçoamento do sistema como um todo.A implantação do Geoprocessamento na CopelDistribuição iniciou-se, efetivamente, a partir de 1996,com o início do desenvolvimento do aplicativo decadastro de redes de distribuição. Atualmente ogeoprocessamento está disseminado em toda a área deabrangência da Copel Distribuição.A partir da implantação completa da base de dados emtoda a área de concessão da empresa, ficaram viabilizadoso desenvolvimento final e a implantação dos demaisaplicativos de controle dos diversos processos e desubsídios às decisões técnicas da empresa, inerentes àdistribuição de energia, quais sejam, elaboração deprojetos e controle de obras, manutenção de redes,atendimento de consumidores, planejamento de sistemasde distribuição, orçamento anual, controle patrimonial eoutras informações necessárias ao gerenciamento daempresa. São os principais aplicativos e funções, suascaracterísticas e benefícios, decorrentes de todo estedesenvolvimento que se encontra em andamento, queprocuramos apresentar a seguir.

~ t ��v�����v�����x�u ��z��>z�u � w�x�u �'{�u |�}�y� � � �N��f i � r � i f � � f�n���n i � �Nl � f�� n�o'n � n jO gerenciamento de redes de distribuição na CopelDistribuição utiliza o banco de dados com os elementosda rede de distribuição referenciados geograficamente.Nesse processo, as condições elétricas das redes e odesempenho dos principais componentes do sistema sãoanalisados.Para obter resultados coerentes a partir dessas análises énecessário que o cadastro das informações no banco dedados seja confiável e construído sobre uma basecartográfica atualizada.� c � c � c ��W Y W � � Z a�Y [9��[ Y [ �O levantamento da rede de distribuição em uma base dedados georreferenciada iniciou-se em 1974 com ocadastro das coordenadas UTM dos elementos de rede.Nessa época, a base de dados utilizada era alfanumérica e

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residente em computador central (mainframe). Osprocessos de engenharia eram, então, desenvolvidosnesse ambiente limitado, uma vez que era necessáriomanter um arquivo em papel das plantas cadastrais dasredes e cartografia.A partir de 1997, os dados da base alfanumérica foramconvertidos para um ambiente gráfico distribuído em umaarquitetura computacional cliente-servidor. O novoambiente de geoprocessamento possibilitou odesenvolvimento das ferramentas avançadas deengenharia descritas nesse trabalho.A Tabela I a seguir resume os investimentos nesseprocesso desde o início da implantação do sistema degeoprocessamento até o ano de 2001.

TABELA IINVESTIMENTOS NO SISTEMA DE GEOPROCESSAMENTO

ITEM R$x1000Cadastro de RDU e RDR 8.826Contratos e Consultorias 8.383Microcomputadores 404Programas Computacionais 337Equipamentos GPS 700Equipamentos GEO 3.353Convênios 3.907Licitações 1.540Contratos 2.015Investimentos em 2001 1.148Total 30.613

A figura 1 a seguir ilustra a tela do aplicativo de cadastrono ambiente gráfico de geoprocessamento.

FIGURA 1FERRAMENTAS DE CADASTRO DE REDES

De forma a monitorar a confiabilidade e melhorar aqualidade dos dados da rede, a empresa implantou umsistema de avaliação das informações do banco de dados[1]. A título de exemplo, na seção 3 é apresentada aevolução do indicador de qualidade do cadastro de redes.� c � c � c ��W Z � a � Z W � ^ WO Estado do Paraná possui 399 Municípios, sendo queem 150 deles já existe base cartográfica digital da áreaurbana. A Copel Distribuição já adquiriu 91 cidades

através de contratos, convênios (em parceria com órgãospúblicos, prefeituras municipais, etc) ou licitaçõespróprias. Estes mapas correspondem a 71% (setenta e umpor cento) de seus consumidores urbanos.Na área rural a Copel Distribuição mantém convênio como serviço geográfico do Ministério do Exército e com oInstituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.Atualmente estão mapeados cerca de 90% (noventa porcento) em formato analógico e 50% (cinqüenta por cento)em formato digital, sendo que até o final do ano de 2005todo o Estado do Paraná estará mapeado em formatodigital (urbano e rural).A metodologia utilizada para obtenção da basecartográfica é a Aerofotogrametria, sendo que a escalapadrão na área urbana é 1:2.000 e na rural 1:50.000.Todas as bases cartográficas digitais adquiridas pelaCopel Distribuição estão padronizadas de acordo com aCâmara Técnica de Cartografia e Geoprocessamento doEstado do Paraná, o que possibilita uma maior interaçãoentre os diversos órgãos públicos, e uma conseqüenteredução de custos nos processos de aquisição das basescartográficas.Desde 1996 a Copel Distribuição utiliza a RedeGeodésica do Estado do Paraná, para georreferenciartodas as bases cartográficas e o cadastro de redes dedistribuição de energia, o que possibilita uma perfeitaintegração entre estes dados, além de permitir a utilizaçãode receptores GPS (Sistema de Posicionamento Global).A Copel Distribuição possui um par de receptores GPSGeodésicos, que utiliza para fazer a densificação da redegeodésica no Estado do Paraná e 24 pares de receptoresGPS cadastrais (precisão de 1 a 5 m) utilizados para fazero cadastro das redes de distribuição rural.A Empresa adquiriu recentemente 06 pares de receptoresGPS sub-métricos (precisão na ordem de 50 cm) devido ànecessidade de manter a base cartográfica constantementeatualizada, para então possibilitar a manutenção do altograu de confiabilidade da sua base de dados (cartografia ecadastro de redes), permitindo assim o desenvolvimentodo sistema de Geoprocessamento da Copel Distribuição.A qualidade das informações cartográficas incluídas nosistema de geoprocessamento é acompanhada porindicadores de qualidade (ver figura 2).

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FIGURA 2INDICADORES DE QUALIDADE DA CARTOGRAFIA� c � c � c � X � [ X � � Z ^ a�Y ['Z [ Y [ �

O aplicativo de Inventário de Redes de Distribuição (GD-INV) prove informações de apoio para as decisõestécnicas da empresa através da composição de dadosreferentes à quantidade de elementos existentes na redeelétrica do sistema de distribuição.Estas informações podem ser obtidas através da emissãode relatórios por área hierárquica, por região e por tipo deequipamento. São mantidos históricos mensaispermitindo ao usuário agilidade na composição dasdiversas análises gerenciais.O aplicativo (ver figura 3), que é acessado via redeIntranet da empresa, permite que os relatórios possam serexportados para planilhas eletrônicas, facilitando a suamanipulação e alteração segundo as necessidades dousuário.São disponibilizadas as seguintes informações:- chaves;- postes;- terceiros usando redes da empresa;- quilometragem das redes primária e secundária por tipode cabo;- transformadores;- pára-raios;- descarregador de chifres;- iluminação pública;- cruzetas; e- estais.Como benefício, o GD-INV possibilita oacompanhamento da evolução dos quantitativos da redede distribuição elétrica da empresa, bem como realizarinferências sobre os vários elementos da rede elétricatratados no sistema, como por exemplo, projeções decrescimento da população de transformadores pelos seusvários níveis de tensão e potência.

FIGURA 3GD-INV (INVENTÁRIO DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO)

Um exemplo de resultado desse aplicativo é mostrado nafigura 4.

FIGURA 4RESULTADO DO GD-INV� c � c � c ��X � \ ^ � ['Y [�Z [ Y [ �

As funções de análise estatística da rede, análise da redede distribuição primária e análise da rede de distribuiçãosecundária foram desenvolvidas com base nasferramentas de geoprocessamento.A análise estatística da rede apresenta informaçõesestatísticas sobre as condições de consumo, demanda,perdas de tensão e IP. Possibilita também a visualizaçãode mapas de carga representando por quadrícula asinformações de consumo, demanda, número detransformadores, etc.A análise da rede de distribuição primária apresenta ascondições elétricas (tensão, demanda, perdas, etc) dealimentadores e subestações. Permite desenhar osdiagramas unifilares dos alimentadores, destacando pormeio de cores o nível de carregamento térmico ou o perfilde tensão.A análise da rede de distribuição secundária (ver figura 5)apresenta dados e gráficos estatísticos sobre as condiçõeselétricas (tensão, carregamento, perdas, balanceamento)dos circuitos secundários de um alimentador, região

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geográfica ou superintendência. Permite selecionar edesenhar os circuitos de acordo com condições elétricasespecificadas, destacando os postos por meio de cores.Possibilita também verificar o carregamento dostransformadores de distribuição através da análise da suacurva de carga.

FIGURA 5ANÁLISE DA REDE DE DISTRIBUIÇÃO SECUNDÁRIA� c � c � c ��a \ [ � W�Y ['Y W Y a ��[ d�` W d9b9a�� ��[ X � ��a d9b9] � [ Z �

A Copel Distribuição desenvolveu um sistema de coletade dados em campo utilizando a tecnologia Pen-Computer, figura 6. Esse equipamento é na realidade umcomputador portátil que utiliza uma caneta (pen) comointerface com o usuário para a sua operação. Desta forma,proporciona maior produtividade nos processos delevantamento e cadastro de informações da rede dedistribuição.

FIGURA 6PEN COMPUTER

A utilização do Pen-Computer traz diversos benefícios,tais como, agilidade no processo do cadastro de dados,aumento da confiabilidade devido à realização dasconsistências dos dados no local, elimina o trabalho dedigitalização da rede e dos consumidores e reduz anecessidade de deslocamento da equipe de cadastro aocampo.Atualmente, a tecnologia Pen-Computer está sendoadaptada para a fiscalização de obras.

� c � c � c ���9Z a � [ � a�[�'[ Z X ` ^ W�Y [� � Z W ��Y [9�'[ Y [ �Pensando em oferecer facilidade e tecnologia aosprofissionais envolvidos com projeto e fiscalização deredes de distribuição de energia, bem como assegurarmaior qualidade e economia a essas atividades, foramdesenvolvidos dois aplicativos computacionais, o GD-Projeto e o GD-Obras, os quais serão descritos a seguir.� c � c � c ������� �9Z a � [ � a�Y [9�'[ Y [ �O GD-Projeto de Redes é um aplicativo de apoio a áreade projeto de redes de distribuição baseado em tecnologiade geoprocessamento.No seu desenvolvimento, foram investidos R$ 470 mil,distribuídos em gastos com pessoal, aquisição deequipamentos, apoio ao projeto piloto e treinamento dopessoal envolvido na atividade de projeto.A ferramenta auxilia o profissional da área dedistribuição de energia na realização de projetos de redescom recursos de criação e alteração de elementos doprojeto, visualização e sinalização gráfica, relatóriostécnicos, gerenciais e controle de qualidade do projeto,cálculos elétricos baseado na metodologia de curva decarga, dimensionamento mecânico de estruturas einterface para orçamentação de obras e atualização docadastro.� c � c � c � �'[ ` ] Z � a � b9W Z W ��Y ^ � � a�Y a�9Z a � [ � aQuando um projeto é ativado, surge uma “barra deferramentas” que controla, entre outras coisas, asprincipais funções de edição do projeto gráfico.

FIGURA 7BARRA DE FERRAMENTAS DO GD-PROJETO

Através dos botões “principal”, “editar” e “forma”, dabarra de ferramentas, é possível:- pesquisar as características de um projeto;- verificar o estágio em que se encontra o projeto: se emestudo, em aprovação, em construção, em fechamentofísico-financeiro, em cadastro, se cancelado, etc.;- incluir novas cargas (sem afetar o cadastro) parasimulações nos circuitos em estudo, já classificadasconforme tabela de códigos de atividades da Secretaria daReceita Federal, bem como excluí-las, alterá-las e movê-las dentro do ambiente de projeto;- inserir “labels” de projeto, ou seja, caixas de textocontendo mensagens necessárias para compreensão doprojeto e/ou identificação de seus elementos;- representar símbolos auxiliares, como: de espaçadores,de engastamento, de divisão de circuito, etc.;- definir as cores de representação do projeto na tela domonitor.� c � c � c � �'[ ` ] Z � a � b9W Z W ��\ W � a Z W � � a�Y a �9Z a � [ � aAtravés do botão “atalho” da barra de ferramentas (verfigura 7), é possível realizar as principais modificações

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do projeto. Quando acionado, surge uma “barra deatalho” com as seguintes funções:

FIGURA 8BARRA DE ATALHO DO GD-PROJETO

- incluir, alterar, mover e excluir postes, trechos de redeprimária e secundária, ramais de serviço, divisão decircuito, aterramento, estais, chaves, pára-raios,iluminação pública, entre outros;- realizar a análise do projeto, verificando trace elétrico econectividade.

Para auxiliar a locação dos postes no ambiente de projeto,foi desenvolvido o botão “ferramentas” (ver figura 4).Através desse recurso é possível inserir o elemento posteno local e posição exata, facilitando a definição docomprimento do vão, ângulo de locação, etc.

FIGURA 9BARRA COM FERRAMENTAS PARA LOCAÇÃO DE POSTES� c � c � c � �'[ ` ] Z � a � b9W Z W�� � \ ` ] \ a � ��\ � � Z ^ ` a �

Na geração do cálculo elétrico, são considerados seisdiferentes parâmetros:- Horário de Cálculo: possibilita a escolha de umdeterminado horário para a execução do cálculo ouconsidera a situação de “Ponta”, que é determinada deacordo com o tipo de consumidores do circuito e suaconseqüente curva de carga;- Taxa de Crescimento (%);- Período: número de anos em que se estende a taxa decrescimento indicada;- Tensão Mínima: em Volt ou %;- Carregamento Máximo dos Cabos;- Carregamento Máximo dos Transformadores.

O resultado do cálculo elétrico pode ser visto através desinalização gráfica ou de relatórios.Se selecionada a opção “sinalização gráfica”, o aplicativorealiza um contorno no poste, cabo e transformador,indicando que o parâmetro elétrico foi ultrapassado.Poderá ainda trazer os valores da menor tensão em cadaposte, carregamento do transformador e a indicação dosconsumidores com disjuntores entre 100 e 200 A.

FIGURA 10SINALIZAÇÃO GRÁFICA DO CÁLCULO ELÉTRICO

Se selecionada a opção “relatórios”, o aplicativodisponibilizará três alternativas de relatórios:- Relatório Completo: traz os dados de identificação docircuito, mais dados de carga por fase, carregamento,equilíbrio, perdas, queda de tensão, quantidade de postese extensão do circuito. Relaciona ainda os consumidoresde cada poste e respectiva carga;- Relatório Técnico: semelhante ao relatório completo,acumula as cargas por poste, não relacionando osconsumidores do circuito;- Relatório de Balanceamento: indica modificação dasfases das unidades consumidoras, melhorando os índicesde queda de tensão, perdas e equilíbrio do circuito.

FIGURA 11VISUALIZAÇÃO DO RELATÓRIO COMPLETO DO CÁLCULO ELÉTRICO

Ainda se tratando de análise das condições elétricas docircuito, duas ferramentas auxiliam a avaliação:- Centro de Carga: com essa ferramenta é possívellocalizar e sinalizar graficamente o centro de carga de umcircuito;

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- Carregamento de Postos: com essa ferramenta épossível sinalizar graficamente (através de faixascoloridas) o carregamento dos transformadores dedistribuição.

FIGURA 12SINALIZAÇÃO GRÁFICA DE CARREGAMENTO DE POSTOS� c � c � c � �'[ ` ] Z � a � b9W Z W�� � \ ` ] \ a ����[ ` � X ^ ` a �

Através do aplicativo GD-Projeto de Redes é possívelrealizar o dimensionamento mecânico do projeto, seja nasestruturas de Baixa e Média Tensão de rede aérea nua oucompacta.O resultado do cálculo mecânico pode ser visto através desinalização gráfica ou de relatórios.Se selecionada a opção “sinalização gráfica”, o aplicativotrará um gráfico representativo da direção do momentoaplicado, informando ainda o valor do momento aplicadoe o ângulo.

FIGURA 13SINALIZAÇÃO GRÁFICA DO RESULTADO DO CÁLCULO MECÂNICO

Se selecionada a opção “relatórios”, o aplicativodisponibilizará um relatório informando o valor domomento aplicado, o ângulo de direção do esforço esugere uma relação de postes que atendem àquelemomento resultante.

FIGURA 14RELATÓRIO COM RESULTADO DO CÁLCULO MECÂNICO� c � c � c � �'[ ` ] Z � a ��b9W Z W�� [ Z ^ � ^ ` W � � a�Y W��'] W \ ^ Y W Y [�Y a�9Z a � [ � a

Após o projeto concluído, é possível emitir o RelatórioIndicador de Qualidade do Projeto - IQP, que avalia oprojeto em estudo considerando os parâmetros dereferência, constantes em Norma Técnica Copel.

FIGURA 15RELATÓRIO INDICADOR DE QUALIDADE DE PROJETO

Situações de inconformidade, se desejadas, poderão serjustificadas em campo específico, ficando registradas noaplicativo para consultas posteriores.� c � c � c � �'] � Z a �*��[ \ W � � Z ^ a �Para auxiliar o profissional de projeto, foi desenvolvidono aplicativo GD-Projeto de Redes mais dois relatórios:- Relatório Histórico de Projeto: é um relatório deacompanhamento dos projetos, que trás um resumo dosdados do projeto, características elétricas e as alterações(datas, estados e responsabilidade) ocorridas no projeto.- Relatório de Cadastro de Projetos: é um relatório quetrás a relação dos projetos que estão no estado de cadastro

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aguardando o seu encerramento e conseqüentemente aconversão do Projeto para Cadastro.� c � c � c � � X � [ � Z W � � a�` a d �'] � Z a ��� ^ � � [ d�W �O GD-Projeto está integrado aos aplicativos de Gerênciade Redes, promovendo a atualização automática docadastro, e também com o aplicativo GD-Obras (ver item2.2.2.), enviando dados necessários para a orçamentaçãodos projetos.� c � c � c ������� � � Z W �O GD-Obras é um aplicativo de apoio a área de projeto efiscalização de redes de distribuição, integrado ao GD-Projeto, e tem como objetivo a determinação doorçamento do projeto com a apuração dos componentesmateriais, mão-de-obra e transporte.O GD-Obras ainda executa o gerenciamento daconstrução desde o fornecimento dos materiais até aimobilização da obra no patrimônio da empresa. No seudesenvolvimento foram investidos R$ 480 mildistribuídos entre pessoal, equipamentos e treinamento.O orçamento do projeto é executado estrutura a estrutura,com base nos parâmetros definidos no GD-Projeto. Afigura a seguir apresenta a tela onde o projetista elabora acomposição física do projeto. Nesta tela pode-seselecionar todos os elementos que compõem uma a redede distribuição, pois as estruturas padronizadas sãocodificadas, juntamente com seus respectivos materiais emão-de-obra e fazem parte do banco de dados do sistema,bastando ao projetista selecionar a mais adequada a cadasituação digitando apenas a quantidade desejada, o quetorna a etapa de orçamento extremamente ágil e flexível.

FIGURA 16TELA PARA ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO DO PROJETO

Após a definição da composição do projeto, é possívelgerar o orçamento que poderá ser por estrutura, ou grupode estruturas ou o projeto completo, permitindo aoprojetista adotar a melhor solução que atenda aosaspectos técnicos e econômicos. A figura abaixoapresenta a tela com o resultado do orçamento da obra.

FIGURA 17TELA DA ORÇAMENTAÇÃO DO PROJETO

Concluído o orçamento do projeto, inicia-se a fase degerenciamento da obra. Para tanto o sistema GD-Obrasestá integrado aos diversos sistemas corporativos para osquais envia os dados físico-financeiros do projeto:- Sistema Contábil: informa os dados financeiros paraabertura da conta contábil, onde será apropriado orealizado da obra para imobilização no patrimônio daempresa.- Sistema Financeiro: empenha os recursos financeirosnecessários para realização da obra, referente aopagamento dos serviços realizados por terceiros,materiais, transporte, etc.- Sistema de Planejamento de Materiais: envia a relaçãode materiais do projeto para verificação de previsão físicados mesmos.- Sistema de Almoxarifado: informa os materiais quedeverão ser enviados à obra.Após esta fase inicial de alimentação dos sistemascorporativos com a previsão de desembolso físico efinanceiro, passa-se ao gerenciamento da execução daobra no campo. Esta atividade envolve oacompanhamento do contrato da empreiteira que realizaráa obra, as medições dos serviços executados e opagamento dos respectivos serviços.Para tanto o sistema GD-Obras possui um ambiente paraa realização das medições, pagamento e gerenciamentodos serviços executados.A figura abaixo apresenta a tela onde se registra orealizado no período medido. Na mesma estão listados osmateriais e mão-de-obra, previstos no projeto, bastandoao fiscal indicar as quantidades medidas no mês, o queagiliza os serviços da fiscalização de obras.Em breve as medições dos serviços poderão serexecutadas com o auxílio do Pen-computer (ver item2.1.3). O fiscal transferirá para este equipamento aprevisão de mão-de-obra e material por estrutura doprojeto, e executará no campo a medição dos serviçosexecutados, bastando descarregar os dados no retorno.

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FIGURA 18TELA PARA ELABORAÇÃO DAS MEDIÇÕES DE SERVIÇOS

A cada medição gera-se um boletim de pagamento comos valores de mão-de-obra a serem pagos. O sistema GD-Obras também está integrado ao sistema corporativo depagamentos, portanto uma vez gerado o boletim demedição, automaticamente o sistema de pagamentos éalimentado com os valores a serem pagos para ocontratado.Concluída a obra no campo a fiscalização executada avistoria dos serviços, que consiste na verificação dacorreta aplicação das normas e padrões na construção daobra.A somatória dos defeitos, porventura encontrados, éaplicada a uma tabela de pesos, resultando em uma notade desempenho na obra. A consolidação dosdesempenhos, nas diversas obras executadas, determina odesempenho global da empreiteira, que poderá acarretarem punições, multas contratuais e até odescadastramento.Finalmente para conclusão da obra executa-se ofechamento físico, que é realizado de maneira automáticapelo sistema, representando a consolidação das mediçõesmensais. O sistema indica a necessidade de requisição demateriais suplementares, como também relaciona adevolução das sobras e/ou materiais retirados da rede.A figura abaixo apresenta a tela de resumo do fechamentofísico, com os materiais aplicados e retirados, porestrutura, e o consolidado do projeto.

FIGURA 19TELA DE CONSOLIDAÇÃO DO FECHAMENTO FÍSICO DA OBRA

Na emissão do fechamento físico é alimentado o sistemacontábil e financeiro com os dados de encerramento daobra.Outro importante sistema que também é alimentado é oGD-Redes (ver item 2.1), com os materiais aplicados porestrutura, que ficarão armazenados no cadastro, e poderãoser utilizados em futuros projetos que venham a serelaborados, envolvendo as mesmas estruturas.Outros Produtos do sistema:- Relatórios operacionais: relatórios que subsidiam aexecução da obra tais como: relação de materiais; relaçãode mão-de-obra, relação de empreiteiras cadastradas, etc;- Relatórios gerenciais: relatórios de gerenciamento daatividade de projeto e construção da obra, tais como:produtividade do fiscal e projetista, acompanhamento docontrato, avaliação de empreiteira, acompanhamento doprevisto/realizado da área;O sistema permite ainda exportar dados para outrosaplicativos do Windows, onde o usuário poderá elaborarrelatórios personalizados.� � � � ��f �Np � n ��� � r�� n�o'n � n jO processo de manutenção de redes de distribuição noâmbito da concessionária é a que mais afeta e altera aconstituição física das estruturas, isto se considerarmos osprocessos de Obras e Atendimento Emergencial quetambém possuem uma parcela significativa no volume deserviços de atualização e manutenção do cadastro deredes da concessionária. Desta forma, considerando asistemática e filosofia adotadas na manutenção de redesna Copel Distribuição até então, sem as ferramentas doGeoprocessamento aplicadas à manutenção, foramdesenvolvidas novas ferramentas no gerenciamento daexecução da manutenção, e a própria execução damanutenção propriamente dita no campo, em consonânciacom o desenvolvimento e implantação doGeoprocessamento na Empresa. Destaca-se ainda, comomaior fruto desta integração, a estratificação damanutenção até o menor nível possível, ou seja, aexecução da manutenção cadastrada e gerenciada porestrutura (poste).Na Copel Distribuição pode-se separar as aplicações dasferramentas de Geoprocessamento no processomanutenção de redes conforme se segue.� c � c � c � X � b9[ � � a�Y [9��[ Y [ �Na execução da inspeção de redes de distribuição, tarefaesta anteriormente executada pelas equipes com autilização de mapas/unifilares e ordens de execução deserviços com posterior digitação no escritório, foiintroduzida a tecnologia Palm-top em substituição àsantigas OES considerando que as informações sãocarregadas no equipamento ainda no escritório e levadasa campo conforme programação das áreas, recurso esteviabilizado através da introdução da utilização de rotas deinspeção previamente definidas, conhecidas ou não,permitindo ao usuário alterná-la durante a execução,conforme necessidade.Para implantação do projeto Palm-top na CopelDistribuição foram orçados valores da ordem de R$ 180mil compreendendo desde a aquisição dos equipamentos

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Palm, sua customização, desenvolvimento dos softwares,até o treinamento dos usuários das Regionais.

FIGURA 20VISUALIZAÇÃO DE TELA DO PALM V NA INSPEÇÃO DE REDES� c � c � c � ^ � ] W \ ^ � W Y a Z�Y a � � � � ��� � � � � � �

Se considerarmos que o SIG-GD, ou Sistema deGeoprocessamento como é mais conhecido no âmbito daEmpresa, foi desenvolvido como ferramenta deatualização e manutenção de todo o cadastro, e que suaplataforma requer uma disponibilidade de recursoscomputacionais mais complexa, seria praticamenteimpossível disponibilizar tal ferramenta a todos osusuários da manutenção de redes em toda a Empresa. Anecessidade de tal ferramenta, para a manutenção deredes, ficou entendida como sendo somente paraconsultas e para geração das “rotas de inspeção” a seremutilizadas no Projeto Palm-top.Desta forma, a partir do SIG-GD, foi desenvolvida aferramenta “Visig”, ferramenta esta que na sua concepçãorequer recursos computacionais e de rede de comunicaçãode dados menos sofisticadas e complexas que sua fonte(SIG-GD). Com isto, foi possível disponibilizar asinformações do Geoprocessamento da Empresa a todos osusuários da manutenção de redes, com todas as opções deconsulta à rede de distribuição tal como no SIG-GD.

FIGURA 21VISUALIZAÇÃO DA REDE DE DISTRIBUIÇÃO PELO VISIG

É através do VISIG que são efetuadas consultas nas redesde distribuição e respectivos atributos dos componentes,tais como, tipo de poste, potência de transformadores,bitolas de cabos e outras mais, bastando para tal clicarcom o “mouse” sobre o componente a ser consultado.

FIGURA 22CONSULTA A ATRIBUTOS DA REDE DE DISTRIBUIÇÃO

Com as ferramentas do Geoprocessamento foi possívelintegrar dados da rede de distribuição, através daidentificação poste a poste (“feature number”), com aGerência da Manutenção de Redes (GD-Man) e destacom o projeto Palm-top, possibilitando assim o manuseiorápido e automatizado em diversas etapas do processo.

FIGURA 23CRIAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE ROTA DE INSPEÇÃO PELO VISIG

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A Gerência da Manutenção de Redes da CopelDistribuição também está integrada às ferramentas doGeoprocessamento uma vez que, comparada ao sistemaanterior, em ambiente “Mainframe” e desenvolvido em“Natural” e com características 100% alfanuméricas, oque possibilitava gerenciar tarefas e materiais, e seuscustos, somente ao nível de chave, passa a gerenciar todasas ações da manutenção de redes no menor nível, ou seja,por estrutura. Conseqüência desta integração é aatualização automatizada das Ordens de Serviços nobanco do Geoprocessamento, ou seja, aquelas alteraçõesnas redes de distribuição que anteriormente eramefetuadas manualmente pelo Cadastro agora passa a ser

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efetuada diretamente uma vez que cada PS (pontosignificativo) possui numeração única, denominada de“feature number”. Internamente ao GD-Man, ao acessá-lo, já se encontram as informações das subestações deuma determinada Regional e, conforme se avança nasmesmas, surgem os alimentadores, as chaves, até chegarno menor nível possível, que são os postes.

FIGURA 24SUBESTAÇÕES DE UMA REGIONAL DE DISTRIBUIÇÃO

FIGURA 25ALIMENTADORES DE UMA SUBESTAÇÃO

FIGURA 26CHAVES DE UM ALIMENTADOR PRIMÁRIO

FIGURA 27POSTES DE UM ALIMENTADOR - MENOR NÍVEL

Antes de gerar uma determinada Ordem de Serviçodiretamente do GD-Man para os postes a seremtrabalhados (inspeção ou execução da manutenção), semimportação dos mesmos do VISIG, o que também épossível, deve-se escolher os PS's e então enviá-los para ocorpo da Ordem de Serviço onde serão cadastradas tantoas tarefas quanto os materiais, por poste.

FIGURA 28DEFINIÇÃO DE POSTES PARA A ORDEM DE SERVIÇO

FIGURA 29POSTES NA ORDEM DE SERVIÇO

Para implantação do projeto GD-Man na CopelDistribuição foram orçados R$ 800 mil, o quecompreendeu desde a aquisição de softwares,

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desenvolvimento pela Informática, aquisição e “up-grade” de microcomputadores, até o treinamento dosusuários das Regionais.� � � � � � ��� � � � � ��� � �� ����� ��� � � � ����

O projeto I-Paq é uma decorrência do projeto Palm-topface à evolução tecnológica ocorrida com osequipamentos denominados de “handhelds”. A evoluçãoocorrida, que não foi pequena em vista dos recursos que anova tecnologia passa a disponibilizar, veiocomplementar uma das necessidades que o projeto Palm-top desenvolvido não supriu, qual seja, a de não ser maisnecessária a utilização de mapas das redes servindo deapoio durante as tarefas de inspeção com uso do Palm-top. O projeto I-Paq possibilitará a execução das tarefasde inspeção utilizando-se diretamente dosmapas/pranchas das redes de distribuição existentes emambiente de Geoprocessamento, sendo que as tarefas emateriais a serem inseridos nas inspeções por estrutura opoderão ser executados diretamente nos mapas das redesde distribuição que o equipamento, agora, levaráarmazenado em sua memória para execução em campo.

FIGURA 30TELA PRINCIPAL DO I-PAQ

O I-Paq utiliza tecnologia “Windows CE” comoprograma operacional, tecnologia esta que permite avisualização gráfica das redes de distribuição e, apóscustomização, acesso às opções de cadastramento ealteração dos atributos da estrutura (poste) além docadastramento das tarefas e materiais que irão compor asOrdens de Serviço. Analogamente ao projeto Palm-top,as informações carregadas nos atributos das estruturas,quais sejam, tipos de poste, cruzeta e estrutura, conjugadaàs informações da manutenção em si, ou seja, tarefas emateriais a serem aplicados na estrutura, serão tratados deforma automatizada pelo Geoprocessamento e pelaGerência da Manutenção de Redes, respectivamente.

FIGURA 31GEOPROCESSAMENTO CARREGADO NO I-PAQ

A tecnologia I-Paq será utilizada, gradativamente,conforme necessidade, em substituição ao projeto Palm-top face à sua maior aplicabilidade e suportabilidade,inerentes às necessidades do processo manutenção deredes de distribuição. A utilização do I-Paq pode aindaser otimizada com a integração ao GPS, projeto este jáem fase de testes. Finalmente, para os colaboradores queexecutam as tarefas de inspeção de redes de distribuição,não mais será necessário utilizar em campo as Ordens deServiço na forma de papel, o que já foi sanado com oprojeto Palm-top, bem como também eliminar os mapasde apoio, o que só pôde ser viabilizado através dautilização do I-Paq. Basicamente, os colaboradores terãoà sua disposição o equipamento I-Paq, conjugado ou nãocom o GPS, e demais equipamentos/materiais hojeutilizados, tais como, binóculo e rádio VHF portátil.

FIGURA 32OPÇÕES DE “MARK-UP” E GRAVAÇÃO DE SOM POR ESTRUTURA

Para implantação do projeto I-Paq na Copel Distribuiçãojá foram orçados cerca de R$ 50 mil compreendendo aaquisição de software para a customização doequipamento além de algumas unidades I-Paq para opiloto, sendo que o orçamento total para substituiçãogradativa dos Palm-top, com a aquisição de mais

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equipamentos, treinamento e desenvolvimento, chegaráaos R$ 400 mil. Dependendo da necessidade deequipamentos GPS para uso conjugado ao I-Paq, somar-se-á o valor de U$ 800, ou R$ 2,3 mil por unidade GPSadquirida.� � � � � ��� � � ��� �

Da mesma forma que a ferramenta VISIG é utilizada emconsonância com o GD-Man e Palm-top, em virtude desua plataforma ter sido desenvolvida com tal finalidade ede ter se mostrado eficiente na aplicação proposta, ouseja, tratamento de informações alfanuméricas, para odesenvolvimento do projeto I-Paq, que deixa de seralfanumérico e passa a ser digitalizado, surgiu anecessidade de prover uma ferramenta acessível a todosos usuários da manutenção de redes que, da mesma formacomo foi concebido o VISIG, possibilitasse a consulta aobanco do Geoprocessamento da Empresa sem, no entanto,sobrecarregar o sistema. Considerando particularidadesde programação e customização do I-Paq, que utiliza o“Windows CE” como sistema operacional e possibilita ainserção de programas em Visual Basic, Visual C++ eoutros mais, desenvolvidos especificamente parautilização com tal sistema operacional, partiu-se entãopara a customização de uma ferramenta já desenvolvidana Empresa, para tratamento de consultas de cunhoComercial, com vias à sua aplicação no processo demanutenção de redes com a utilização do I-Paq. Aferramenta em questão é denominada de “WebGeo” e,pelo próprio nome, trata-se de uma versão do banco doGeoprocessamento para a rede mundial, a Web. Comisso, foi possível então disponibilizar a informação atodos os usuários da manutenção através da rede Intranetda Empresa, a qual todos os funcionários, não só damanutenção de redes, têm acesso. Ocorre então auniversalização do Geoprocessamento no âmbito daEmpresa, ou seja, poder acessar as informações dequalquer ponto do planeta que possua acesso à Internet.

FIGURA 33TELA INICIAL DO WEBGEO

Escolhida uma Regional, poder-se-á expandir a consulta,chegando ao nível de detalhamento das redes dedistribuição. A versão customizada para o processomanutenção de redes está em desenvolvimento, mas,

similarmente ao que hoje se encontra disponível aosprocessos Comerciais da Empresa, teremos a visualizaçãodo Geoprocessamento através do WebGeo, no seu menornível.

FIGURA 34VISÃO MACRO DE UMA REGIONAL DE DISTRIBUIÇÃO PELO WEBGEO

A integração WebGeo com a Gerência de Manutenção deRedes e com o I-Paq se dará no menor nível possível, porestrutura, sendo que a identificação e direcionamento dasinspeções passa a ser visual, diretamente no I-Paq, e comopção de consulta às “features numbers” das estruturas,de forma on-line, e não mais de forma alfanumérica comauxílio de mapas na forma de papel. Tarefas e materiaisa serem cadastrados na inspeção, bem como consulta ealteração dos atributos das estruturas, estarãodisponibilizados, bastando para tal, clicar na figurarepresentativa da estrutura o quê disponibilizará opção deconsulta/alteração.

FIGURA 35CONSULTA NO WEBGEO AO MENOR NÍVEL

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Considerando todos os processos descritos anteriormente,a constatação e apontamento dos resultados obtidos se fazbastante significativa, o que, com toda certeza, vêm deencontro a todo o investimento, seja em recursosorçamentários, seja no empenho de seus colaboradores,

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fator este muitas vezes imensurável, destinado até opresente momento.No processo Cartografia e Gerência de Redes o maisimportante indicador de qualidade é o Percentual deConsumidores não Gerenciados (ICNG) no qual sãocontabilizados todos consumidores que não estãoreferenciados geograficamente. Em maio de 2002 aCopel Distribuição contava com aproximadamente2.970.000 consumidores, sendo 11.880 não gerenciadospelo sistema (0,40%).Na Tabela II apresenta-se a evolução do ICNG e doIndicador de Qualidade do Cadastro (INDQ) quecorresponde a qualidade geral das informações do bancode dados.

TABELA II

EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE QUALIDADE DO CADASTRO

Nov1998

Mai1999

Jun2000

Jun2001

Mai2002

INDQ ↑ 76,85 85,16 97,80 98,51 98,68ICNG ↓ 1,43 1,23 0,68 0,55 0,40

Como resultados alcançados no processo de implantaçãodo sistema de geoprocessamento pode-se citar:- Eliminação de 3.493 pranchas dos desenhos analógicos(em papel) da área urbana (escala 1:1.000) até 2001 e ototal de 15.536 pranchas até final de 2004;- Eliminação do total de 7.939 pranchas dos desenhosanalógicos (em papel) da área rural (escala 1:10.000) até2004;- Pesquisa on-line das informações de Cadastro eGerência de Redes;- Aumento da produtividade do setor de cadastro de redespossibilitando a centralização dessa função nas sedesregionais;- Plataforma integrada no ambiente de geoprocessamentopara o desenvolvimento das demais ferramentas deengenharia;- Otimização dos custos devido à redução da necessidadedas equipes (manutenção, projeto, cadastro, etc) de ir acampo para conferir informações;- Confiabilidade das informações utilizadas pelos Sistemade Operação da Distribuição (SOD);- Redução no número de COD´s (centros de operação dadistribuição) de 19 para 05;- Comercialização das informações, mapas, arquivos, etc,da Bases de Dados georreferenciada.Para o processo de Projeto e Gerência de Obras de Redes,a implantação dos aplicativos GD-Projeto e GD-Obras naCopel Distribuição contabilizam juntos ganhos anuais naordem de R$ 1.071 milhões para as atividades de projetoe fiscalização de redes de distribuição.Esses ganhos tem origem na redução nos tempos deexecução das tarefas e de processamento de dados,conforme demonstra a tabela a seguir.

TABELA III

GANHOS COM IMPLANTAÇÃO DO GD-PROJETO E GD-OBRAS

Descrição da tarefa Redução naExecução

Análise de rede e elaboração de projetosno GD-Projeto

25 %

Orçamentação de projetos e fechamento deobras no GD-Obras

30 %

Atualização das obras no cadastro 15 %Processamento dos dados e emissão derelatórios

40 %

Além dos ganhos financeiros, juntos, os dois aplicativosproporcionam outros benefícios, tais como:- sensível redução da atividade de levantamento decampo;- facilidade na escolha da melhor alternativa técnico-econômica;- melhoria na qualidade dos projetos;- maior uniformização de procedimentos;- redução de arquivos em papel.

Na Manutenção de Redes foram apresentadas asferramentas utilizadas, ferramentas estas que utilizam emsua base informações do Geoprocessamento, ou fazeminterface com outros aplicativos que utilizam asinformações do Geoprocessamento. Após a aplicaçãoprática destas ferramentas, benefícios diretos e indiretosforam obtidos no processo como um todo, e que,quantificando-os e valorando-os, chegamos a umaredução nos custos totais da manutenção de redes daempresa da ordem de R$ 4 milhões/ano. Os benefíciosalcançados com o projeto Palm-top irão gradativamenteser reduzidos conforme o projeto I-Paq vá sendoimplantado, uma vez que os dois projetos referem-se àmesma rotina ou função dentro do processo demanutenção de redes.� � � � � � ��� � � � � ������� � �

TABELA IV

GANHOS COM O PROJETO GD-MAN

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TABELA V

GANHOS COM O PROJETO PALM-TOP

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TABELA VI

GANHOS COM O PROJETO I-PAQ

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Podemos citar que os maiores desafios encontrados paraimplantação do Sistema de Geoprocessamento foram:- Coordenação geral do processo;- Suporte técnico às diversas áreas que participaram doprocesso;- Treinamento dos usuários envolvidos;- A mudança de cultura de se trabalhar num ambiente dedados alfanumérico e analógico para um ambiente gráficoe digital, envolvendo toda uma tecnologia computacionalavançada;- Problemas não detectados no projeto piloto, devidoserem específicos de cada região, por exemplo: diferentesfusos de coordenadas UTM.

Com a disponibilização dos aplicativos mostradosanteriormente, estamos observando vários benefícios, querelacionamos a seguir:- Maior integração entre os sistemas (gerência de redes,projeto e obras de redes e manutenção de redes);- Melhor visualização da rede num ambientecomputacional;- Melhor visualização e maior facilidade de manipulação

das informações obtidas no sistema;- Ganhos de produtividade nas diversas funções;- Satisfação dos profissionais envolvidos por trabalharemcom alta tecnologia;- Eliminação de plantas cadastrais originais em papel;- Agilização das funções de planejamento de redes,operação de redes, atendimento a clientes;- Agilização da atualização e melhoria da qualidade dasinformações do banco de dados de redes de distribuição.

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[1] Kissula, G. L.; David, A. L. C.; Kojicowski, J. C.;Pereira, C. N. “Implantação de Indicadores deConfiabilidade do Cadastro da Rede de Distribuiçãona Copel”. Sendi 2000. Foz do Iguaçu. 2000.

[2] Filho, E. O.; Zoccoli, U.; Borges, A. O.; Romanel,P.; Bobel, E.; Osik, M. J. “GD MAN - Gestão daManutenção da Distribuição”. Sendi 2000. Foz doIguaçu. 2000.

[3] “Políticas Operacionais e de Gestão”. Grupos deTrabalho GTMR, GTGR e GTPF. Copel. Curitiba.1999 a 2002.

[4] David, A. L. C. “Apresentações Data-room”. Data-room - processo de privatização da Copel. Curitiba.2001.

[5] Corrêa, G. C.; Marques, A. L.; Graminho, C. S.;Carli, E. J.; Batori, H. S.; Kojicowski, J. C.; Troiano,M.; Rucinski, M.A. “Implantação do Sistema deGeoprocessamento para Gestão da Distribuição(SIG-GD) na Copel”. GIS Brasil. Salvador. 1999.

[6] Corrêa, G. C.; Gomide, A. C.; Kojicowski, J. C.“Implementation of a Company Wide GIS System”.Geospatial Information & Technology Association -GITA. San Diego, CA, Estados Unidos da América.2001.