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Versão 3.0 GUIA DO USUÁRIO 2015

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ão

3.0

GUIA DO USUÁRIO

2015

Como citar este Guia:

RODRIGUES, W.C., 2015. DivEs - Diversidade de Espécies v3.0 - Guia do Usuário.

Entomologistas do Brasil. 33p. Disponível em: <http://dives.ebras.bio.br>.

Este guia está protegido pela lei de direitos autorais, 9.610 de 19 de fevereiro de

1998.

A distribuição deste guia é baseada na Creative Commons License, para

maiores detalhes acesse o link abaixo:

http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/

Creative Commons Licence

DivEs - Site

Atualizado em: 1 de junho de 2015

Save version: 57

Versão: 3.1.0.1258

DivEs – Diversidade de Espécies v3.0 – Guia do Usuário – 2015

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Sumário 1 Introdução ............................................................................................................... 6

2 O Que Há de Novo Nesta Versão (3.1) ..................................................................... 7

2.1 Versão 3.0 ................................................................................................................ 7

3 Registro do Programa .............................................................................................. 8

4 Criando um Novo Arquivo de Dados ....................................................................... 9

5 Abrindo um Arquivo de Dados ................................................................................ 9

6 Salvando Arquivos de Dados ................................................................................. 10

7 Importando Arquivo .............................................................................................. 10

7.1 Comma Separated Values (CSV) ............................................................................ 11

7.2 Arquivo do Excel (xls) ............................................................................................ 12

8 Exportando Dados ................................................................................................. 12

8.1 Planilha do Microsoft Excel™: .............................................................................. 13

8.2 Exportar para Página WEB: .................................................................................. 13

8.3 Comma Separated Value (CSV): ............................................................................ 13

8.4 Portable Document File (PDF): ............................................................................. 13

9 Editando um Arquivo de Dados ............................................................................ 13

10 Alterando os Nomes das Espécies e Levantamentos ............................................. 14

11 Editando os Valores Indivíduos das Espécies/Táxon ........................................... 14

12 Realizando Cálculos ............................................................................................... 14

12.1 Estatística Básica dos Dados ................................................................................. 15

13 Configurações do Programa (Preferências) ........................................................... 16

13.1 Configuração Geral ................................................................................................ 16

13.2 Configuração dos Gráficos ..................................................................................... 16

13.3 Configurações Rápidas ........................................................................................... 17

14 Gráficos ................................................................................................................... 17

15 Janela de Gráficos .................................................................................................. 18

16 Índices Utilizados Pelo Software ........................................................................... 19

17 Diversidade ............................................................................................................ 19

17.1 Diversidade de Shanon-Wiener ............................................................................. 19

17.2 Diversidade de Simpson ........................................................................................ 20

17.3 Diversidade de Margalef ........................................................................................ 20

17.4 Diversidade de Gleason ......................................................................................... 20

17.5 Diversidade de Menhinick ..................................................................................... 20

17.6 Diversidade de McIntosh ....................................................................................... 21

17.7 Diversidade de Brillouin ........................................................................................ 21

17.8 Diversidade Total ................................................................................................... 22

18 Dominância ............................................................................................................ 22

18.1 Dominância de Berger-Parker ............................................................................... 22

18.2 Dominância de Simpson ........................................................................................ 22

19 Equitabilidade........................................................................................................ 22

19.1 Equitabilidade J (Pielou) ....................................................................................... 22

19.2 Equitabilidade ED.................................................................................................. 23

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19.3 Equitabilidade Hill (Modificado) .......................................................................... 23

19.4 Equitabilidade E (eH') ........................................................................................... 23

19.5 Equitabilidade de McIntosh .................................................................................. 24

20 Rarefação ............................................................................................................... 24

21 Riqueza de Espécies Jackknife 1ª Ordem .............................................................. 24

22 Teste T para Diversidade ....................................................................................... 25

22.1 Diversidade de Simpson ........................................................................................ 26

22.2 Diversidade de Shanon-Wiener ............................................................................. 26

23 Script Calculadora ................................................................................................. 26

24 Notificar Erros ....................................................................................................... 28

25 Feedback ................................................................................................................ 28

26 Atualização do Software ........................................................................................ 29

27 Auditoria ................................................................................................................ 30

28 Referências ............................................................................................................ 32

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Índices de Figuras

Figura 1. Tela principal do programa. .................................................................................... 6

Figura 2. Formulário de registro do software DivEs—Diversidade de Espécies v3.0. ........... 8

Figura 3. Registro do software DivEs—Diversidade de Espécies v3.0. .................................. 8

Figura 4. Aba Início, painéis Arquivo e Matiz de Dados. ....................................................... 9

Figura 5. Grade da Matriz de Dados. ...................................................................................... 9

Figura 6. Caixa de diálogo para manipulação do arquivo do programa. ............................. 10

Figura 7. Caixa de diálogo para salvar um arquivo como. ................................................... 10

Figura 8. Modelo de arquivo CSV a ser criado em uma planilha eletrônica. ........................ 11

Figura 9. Ferramenta de importação, que permite importar arquivos CSV e xls. ............... 12

Figura 10. Ferramenta de importação através da área de transferência.............................. 12

Figura 11. Formato de uma planilha do Excel que pode ser importada pelo DivEs. ............ 12

Figura 12. Opções de exportação de dados da matriz. ......................................................... 13

Figura 13. Caixas de diálogo para alterar os dados referentes ao cabeçalho da grade (nome

da espécie ou amostra). ........................................................................................................ 14

Figura 14. Grade de dados com informações de indivíduos por espécie/levantamento. ..... 14

Figura 15. Aba de índices divididos por categoria. ............................................................... 15

Figura 16. Estatística básica dos dados. ............................................................................... 15

Figura 17. Gráficos das médias da estatística básica dos dados. .......................................... 16

Figura 18. A. Configuração Geral do software e B. Configuração dos Gráficos do software. 17

Figura 19. Painel de configurações para alteração rápida dos parâmetros Base logarítmica e

delimitador CSV. ................................................................................................................... 17

Figura 20. Aba de gráficos com as opções divididas por painéis. ........................................ 18

Figura 21. Janela de gráfico. ................................................................................................. 18

Figura 22. Aba dos índices oferecidos pelo programa. ........................................................ 19

Figura 23. Aba Ferramentas. ................................................................................................ 25

Figura 24. Janela para comparação dos índices de diversidade. ......................................... 25

Figura 25. Script Calculadora em duas etapas. Uma sem cálculo e outra com cálculo de

logaritmo na base 10. ............................................................................................................ 27

Figura 26. Formulário de envio de erros do programa. ....................................................... 28

Figura 27. Tela de envio de Feedback para o desenvolvedor do programa DivEs. .............. 29

Figura 28. Campo assunto com os textos disponíveis. ......................................................... 29

Figura 29. Ferramenta interna de atualização do software. ................................................ 30

Figura 30. Painel de Ferramentas, com o painel de Auditoria. ........................................... 30

Figura 31. Janela de auditoria dos dados de um arquivo gerado. ........................................ 31

Figura 32. Ferramenta de auditoria rápida, que permite avaliar o conteúdo da grade,

prevenindo erros de cálculos e no programa. ...................................................................... 31

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1 Introdução ivEs - Diversidade de Espécies é um software elaborado para calcular índices de

diversidade, riqueza e dominância de espécies, podendo ser utilizado em diversos

campos das áreas biológicas, agrárias e etc.

Este software permite a criação, edição e cálculos dos dados referentes diversidade

de espécies estudadas. Os cálculos aqui apresentados são retirados de diversas

bibliografias, listadas neste guia.

Os cálculos realizados aqui foram testados excessivamente, proporcionando assim

uma maior precisão possível. Os testes foram realizados com dados de artigos publicados

em periódicos científicos, trabalhos publicados em eventos, teses de doutorado, relatório

de atividades, etc.

Este guia tem por objetivo elucidar as questões relacionadas ao funcionamento do

software e sobre aspectos relacionados aos índices utilizados.

A arquitetura do software segue a mesma adotada pela Microsoft no Sistema

operacional Windows, com atalhos, menus e barras de ferramentas, facilitando a utilização

do software (Figura 1).

Figura 1. Tela principal do programa.

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2 O Que Há de Novo Nesta Versão (3.0.7) 1. Adicionado o formulário de importação de arquivos Excel e CSV.

2. Adicionada a Script Calculadora para cálculos científicos.

3. Melhoria no sistema de Auditoria;

4. Correções de Bugs

a. Digitação de letras na matriz de dados;

b. Erro no processamento de cálculos.

2.1 Versão 3.0.7

1. Implementação da Script Calculadora;

2. Formulário de Importação de arquivos;

3. Melhoria no sistema de Auditoria.

2.1.1 Versão 3.0

1. Interface totalmente redesenhada - Totalmente reescrito em Visual Basic.Net; 2. Novos índices;

3. Diversidade de Brillouin

4. Equitabilidade E

5. Equitabilidade U (McIntosh)

6. Rarefação

7. Compatível com Windows Vista, 7, 8 e 8.1 8. Novos gráficos e opções de gráficos;

9. Cálculo para comparação de diversidades (Shanon e Simpson);

10. Nova ferramenta de atualização do software;

11. Nova ferramenta de feedback;

12. Nova ferramenta de envio de erros;

13. Nova ferramenta de registro de geração de número de série automático do

software; e

14. Sistema de registro automático

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3 Registro do Programa Nesta nova versão, o número de série é gerado e enviado automaticamente para o

usuário, desde que o mesmo indique um e-mail válido no formulário de Registro (Figura

2).

Figura 2. Formulário de registro do software DivEs—Diversidade de Espécies v3.0.

O registro deve ser realizado informando os dados enviados para o e-mail de

registro (Figura 3).

Figura 3. Registro do software DivEs—Diversidade de Espécies v3.0.

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4 Criando um Novo Arquivo de Dados Para criar um novo arquivo, basta acessar a barra de ferramentas, Aba Início e

clicar no ícone Novo (Figura 4), no painel Arquivo em seguida acessar o painel Matriz

de Dados.

Figura 4. Aba Início, painéis Arquivo e Matiz de Dados.

Ao acessar o painel matriz de dados o usuário deve inserir os dados referentes aos

número de levantamentos/amostras e o número de espécies/gênero/família. Em seguida

clicar em Criar. Após clicar aparecerá uma grade (Figura 5)

Figura 5. Grade da Matriz de Dados.

A partir deste momento basta inserir os valores inteiros em cada célula, sendo

permitido deixar células em branco.

5 Abrindo um Arquivo de Dados O arquivo de dados do programa DivEs, possui extensão própria: de3.

Para abrir um arquivo clique na Aba Arquivo, botão Abrir. Outro caminho é através do

menu inicial (DivEs) (Figura 6) ícone correspondente ou através do os 5 (cinco) últimos

arquivos recentemente acessados.

Outra forma de abrir uma arvuido é através do ícone abrir no menu inicial (DivEs).

Ou dando um clique único ou duplo (dendendo da configuração) no arquivo com extensão

de3.

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Figura 6. Caixa de diálogo para manipulação do arquivo do programa.

6 Salvando Arquivos de Dados Existem duas formas de salvar o arquivo, uma é através da Barra de Ferramenras,

Aba Início, Painel Arquivo e ícone Salvar (Figura 4). A outra forma é através do menu inicial

(DivEs) (Figura 4). Neste menu, encontram-se duas opções Salvar e Salvar como.... A primeira

salva o arquivo já existente ou abre a caixa de diálogo para salvar um arquivo ainda não salvo. A

segunda permite salvar o arquivo em local e/ou nome diferentes (Figura 7).

Figura 7. Caixa de diálogo para salvar um arquivo como.

7 Importando Arquivo A importação possui uma ferramenta exclusiva, que permite importar através da

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abertura de um arquivo CSV ou XLS, como também através da área de transferência

(Figura 9 e Figura 10).

Após abrir arquivo a ser importado ou colar os dados copiados de uma planilha

eletrônica, o usuário deve clicar em Importar. Um novo arquivo será criado na tela

principal do programa.

Através da ferramenta de importação o usuário poderá editar os dados, inserir ou

excluir linhas e colunas, além de ser possível renomear os nome das linhas e colunas, antes

mesmo de importar para a tela principal.

Ao copiar dados de uma planilha eletrônica, lembre-se que somente os valores

numéricos devem ser copiados e lembre também de mensurar o tamanho da matriz, pois o

software solicitará o número de colunas e linhas a serem criadas.

7.1 Comma Separated Values (CSV)

É possível importar arquivos no formato CSV (Comma Separated Values), gerados

em qualquer programa externo, desde que o delimitador seja o ponto e vírgula (;).

Não especificar os valores das colunas ou das linhas, pois isso gera um erro no

programa. Veja os modelos de arquivos na Figura 8.

Figura 8. Modelo de arquivo CSV a ser criado em uma planilha eletrônica.

O processo de importação foi otimizado, eliminando erros anteriormente ocorridos,

com a associação dos dados a uma base dados, o que não permitia a edição da grade.

Planilha eletrônica

Bloco de Notas

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Figura 9. Ferramenta de importação, que permite importar arquivos CSV e xls.

Figura 10. Ferramenta de importação através da área de transferência.

7.2 Arquivo do Excel (xls)

O software permite a importação de planilhas do Microsoft Excel™, onde o formato

do arquivo deve ser xls (planilhas 97-2003), como a primeira a linha, contendo a descrição

das colunas e todas as linhas com valores numéricos. Ressaltando que não deve ser incluso

na primeira coluna nome de espécies, que poderá ser feito posteriormente através do

DivEs (vide Alterando os Nomes das Espécies e Levantamentos).

Figura 11. Formato de uma planilha do Excel que pode ser importada pelo DivEs.

8 Exportando Dados Existe duas formas de exportação dos dados, uma é través do menu inicial (DivEs),

botão Exportar, onde surgirão quatro opções conforme segue abaixo. A segunda forma é

através da Aba Início, painel Exportar (Figura 12).

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Figura 12. Opções de exportação de dados da matriz.

8.1 Planilha do Microsoft Excel™:

Exporta os dados do arquivo para o formato do Excel (xls 1997-2003), preservando

a formatação das colunas e linhas.

8.2 Exportar para Página WEB:

Exporta os dados do arquivo para o formato da WEB (htm ou html).

8.3 Comma Separated Value (CSV):

Exporta os dados do arquivo de dados para o formato no formato CSV, separado

por vírgula ou ponto e vírgula. O tipo de delimitador (vírgula ou ponto e vírgula) pode ser

configurado nas configurações do programa.

8.4 Portable Document File (PDF):

Exporta os dados do arquivo de dados para o formato de PDF, mantendo a

formatação da grade de dados.

9 Editando um Arquivo de Dados Para alterar os dados do número de espécies e de amostras realizadas, altere o valor

nos campo Nº de espécies e Nº de levantamentos, em seguida clique no Criar . Caso os

valores atribuídos sejam menores que o número de espécie/ levantamento, o programa

exibirá um aviso, que os dados serão excluídos caso a confirmação seja realizada. Por

exemplo: se o arquivo possui 5 (cinco) espécies no campo número de espécies é alterado

para 3 (três), os dados das duas últimas espécies serão excluídos em todos os

levantamentos. A mesma regra se aplica para os números de levantamentos.

A exclusão de linhas e colunas também altera o número de espécies ou

levantamentos, respectivamente.

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10 Alterando os Nomes das Espécies e Levantamentos Ao criar as linhas de espécies e colunas de levantamentos, o programa atribui o nome

espécie <i> para cada espécie e Amostra <i> para cada levantamento especificado, onde i é o

número da coluna. Para alterar estes dados e torná-los mais entendíveis para o usuário, basta clicar

duplo na linha para alterar o nome da espécie e clicar duplo na coluna para alterar o nome do

levantamento (Figura 13).

Figura 13. Caixas de diálogo para alterar os dados referentes ao cabeçalho da grade

(nome da espécie ou amostra).

11 Editando os Valores Indivíduos das Espécies/Táxon Para alterar os valores referentes ao número de indivíduos de cada espécie, basta selecionar

o campo desejado e digitar (entrar) com o valor desejado diretamente na grade de dados (Figura

14).

Figura 14. Grade de dados com informações de indivíduos por espécie/levantamento.

12 Realizando Cálculos Para realizar os cálculos basta criar ou abrir um arquivo de dados existente, editá-lo, se for o

caso, e por fim escolher o tipo de cálculo a ser realizado no menu Índices ou na barra de ferramentas

na Aba Índices (Figura 15).

Note que os cálculos de diversidade que envolvem base logarítmica, tem que haver o prévio

ajuste das configurações do programa quanto a base a ser utilizada pelo programa. Duas opções são

oferecidas pelo programa: Base 2 e Base 10 (Padrão).

Para alterar a base Log o usuário dever acessar as configurações do programa. Para maiores

detalhes veja o tópico Configurações do Programa.

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Figura 15. Aba de índices divididos por categoria.

12.1 Estatística Básica dos Dados

O software oferece a estatística básica do arquivo de dados (Figura 16). Os itens analisado

são:

Considerando o número de indivíduos de cada espécie;

Média aritmética

Desvio padrão das espécies

Soma

Considerando o número de levantamentos e espécies;

Média aritmética

Somatório x

Somatório x²

Desvio Padrão

Variância

Coeficiente de Variação

Erro Padrão da Média: s(x)

Figura 16. Estatística básica dos dados.

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O software ainda permite gerar um gráfico com as médias por levantamento

(Figura 17).

Estes parâmetros estatísticos permitem que o usuário faça uma avaliação superficial e geral

dos dados de seus levantamentos, possibilitando direciona-lo para uma análise estatística mais

apurada e auxiliando na interpretação dos dados de riqueza, diversidade e dominância das espécies

analisadas nos arquivos.

Figura 17. Gráficos das médias da estatística básica dos dados.

13 Configurações do Programa (Preferências) O programa oferece uma série de configurações que serão explanadas a seguir:

13.1 Configuração Geral

Na aba geral (Figura 18). O usuário poderá alterar as seguintes configurações:

Base logarítmica (padrão 10);

Delimitador do arquivo CSV (padrão vírgula);

Estilo do Ribbon (barra de ferramentas) (padrão Office 2010);

Envio de Erros;

Associação do arquivo de3.

13.2 Configuração dos Gráficos

Permite alterar as seguintes opções (Figura 11):

Fonte dos gráficos (padrão Times New Roman, Regular, 12 pt)

Cores das séries (padrão Azul, Vermelho e Verde);

Tipo de gráficos (Padrão Column)

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Figura 18. A. Configuração Geral do software e B. Configuração dos Gráficos do

software.

13.3 Configurações Rápidas

É possível alterar algumas configurações de modo rápido, através da barra de ferramentas,

Aba Ferramentas, Painel Configurações. Neste local é possível alterar a base do logaritmo e o

delimitador do arquivo CSV (Figura 18). Estas alterações refletem nas configurações do programa e

alteram os valores na tela da Figura 19.

Figura 19. Painel de configurações para alteração rápida dos parâmetros Base

logarítmica e delimitador CSV.

14 Gráficos O programa permite a criação de gráficos em 2D e 3D. As opções de gráficos podem ser

acessadas através das preferências do programa e consultadas neste manual no item Configurações

do Programa - Gráficos. Os gráficos a serem exibidos pelo programa são relacionados aos cálculos

dos índices do programa (Figura 9).

Na barra de ferramentas, Aba Gráficos, encontra-se a opções para gerar o gráfico referente

ao índice desejado (Figura 20). São 17 índices. Veja o tópico (Índices Utilizados Pelo Software).

A B

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Figura 20. Aba de gráficos com as opções divididas por painéis.

15 Janela de Gráficos Depois de gerado o gráfico é possível alterar a sua formatação, sem alterar as

configurações gerais do programa.

Nesta janela é possível alterar as seguintes configurações: Cor da coluna; Título do

Eixo Y; Título do Eixo X; Título do Gráfico; Cor do fundo do gráfico; Gradiente do fundo;

Gradiente da(s) coluna(s); Tipo do Gráfico (para alguns índices não é possível); Gráfico

3D; Espessura da Borda; Exibição dos valores e Fonte o Gráfico.

Figura 21. Janela de gráfico.

É possível ainda exportar o gráfico para os seguintes formatos: Jpg; Bmp; Png; Wmf,

Gif; Tiff, Emf. As configurações para cada tipo é automática, mas preserva a qualidade da

imagem final, permitindo o envio para publicação sem a preocupação de alterá-los suas

características de qualidade gráfica no futuro.

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16 Índices Utilizados Pelo Software Ao todo são 17 índices de diversidade, dominância, equidade, riqueza e rarefação de espécies.

Diversidade

o Diversidade de Shanon-Wiener

o Diversidade de Simpson

o Diversidade de Margalef

o Diversidade de Gleason

o Diversidade de Menhinick

o Diversidade de McIntosh

o Diversidade de Brillouin

o Diversidade Total

Dominância

o Dominância de Berger-Parker

o Dominância de Simpson

o Equitabilidade (Equidade)

o Equitabilidade J (Pielou)

o Equitabilidade ED (Simpson)

o Equitabilidade de Hill (Modificado)

o Equitabilidade E (eH')

o Equitabilidade de McIntosh

Riqueza

o Jackknife 1ªOrdem

Rarefação

o Índice de Rarefação de Espécies

Os índices são acessados através da barra de ferramentas, aba Índices. (Figura 22).

Figura 22. Aba dos índices oferecidos pelo programa.

17 Diversidade

17.1 Diversidade de Shanon-Wiener

Este índice foi proposto por SHANON (1948), e possui uma vantagem em relação aos índices

de Margalef, Gleason e Menhinick, pois é apropriado para amostras aleatórias de espécies de uma

comunidade ou sub-comunidade ou sub-comunidade de interesse, e é estimado através da seguinte

DivEs – Diversidade de Espécies v3.0 – Guia do Usuário – 2015

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equação:

𝐻′ = ∑ 𝑝𝑖 ×log𝑏 𝑝𝑖

𝑛

𝑖=1

Onde: pi é a proporção da espécie em relação ao número total de espécimes encontrados

nos levantamentos realizados, Logb = logaritmo na base b (2 ou 10).

17.2 Diversidade de Simpson

Este índice foi proposto por SIMPSON (1949), e possui uma vantagem em relação aos

índices de Margalef, Gleason e Menhinick, pois não somente considera o número de

espécies (s) e o total de números de indivíduos (N), mas também a proporção do total de

ocorrência de cada espécies. A diversidade de Simpson é estimada através da seguinte

equação:

𝐷𝑠 = 1 −∑ 𝑛𝑖×(𝑛𝑖−1)

𝑛𝑖=1

𝑁(𝑁 − 1)

Onde: ni é o número de indivíduos de cada espécie; N é o número de indivíduos.

17.3 Diversidade de Margalef

Este índice foi proposto por MARGALEF (1951), citado por MARGALEF (1958) e

BROWER et al. (1997). É um índice simples de diversidade considerando somente o número

de espécies (s-1) e o logaritmo (base 10 ou natural) do número total de indivíduos. O índice

de diversidade de Margalef (Dα ou α) é estimado através da seguinte equação:

𝐷𝛼 =𝑠 − 1

log𝑏 𝑁

Onde: s é o número de espécies amostradas; N é o número total de indivíduos em todas as

espécies; Logb = logaritmo na base b (2 ou 10).

O índice de Margalef é muito próximo dos índices de Gleason e Menhinick.

17.4 Diversidade de Gleason

Este índice foi proposto por GLEASON (1922), citado BROWER et al. (1997). É um

índice simples de diversidade considerando somente o número de espécies (s) e o

logaritmo (base 10 ou natural) do número total de indivíduos. O índice de diversidade de

Gleason (Dg) é estimado através da seguinte equação:

𝐷𝑔 =𝑠

log𝑏 𝑁

Onde: s é o número de espécies amostradas; N é o número total de indivíduos em todas as

espécies; Logb = logaritmo na base b (2 ou 10).

O índice de Gleason é muito próximo dos índices de Margalef e Menhinick.

17.5 Diversidade de Menhinick

Este índice foi proposto por MENHINICK (1964). É um índice simples de diversidade

considerando somente o número de espécies (s) e a raiz quadrada do número total de

DivEs – Diversidade de Espécies v3.0 – Guia do Usuário – 2015

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indivíduos. O índice de diversidade de Menhinick (Db) é estimado através da seguinte

equação:

𝐷𝑏 =𝑠

√𝑁

Onde: s é o número de espécies amostradas; N é o número total de indivíduos em todas as

espécies; Logb = logaritmo na base b (2 ou 10).

O índice de Menhinick é muito próximo dos índices de Margalef e Gleason.

17.6 Diversidade de McIntosh

Este índice foi proposto por MCINTOSH (1967). É um índice simples mais complexo

que os índices Margalef, Gleason e Menhinick, pois considera número total de indivíduos

(N) e a o valor U, que é o raiz quadrada do somatório dos indivíduos ao quadrado de cada

espécies. O índice de diversidade de McIntosh (D) é estimado através das seguintes

equações:

𝐷 =𝑁 − 𝑈

𝑁 − √𝑁

Onde: N é o número total de indivíduos da(s) amostra(s); e U é calculado com segue:

𝑈 = √∑ 𝑛𝑖2

𝑛

𝑖=1

Onde: ni é o número de indivíduos pertencente a iésima espécie.

17.7 Diversidade de Brillouin

Este índice foi proposto por BRILLOUIN (1962) e recomendado quando a

aleatoriedade da amostra não pode ser garantida, como durante amostragens de insetos

com armadilhas luminosas, ou se a comunidade foi totalmente identificada, com todos os

indivíduos contados, o Índice de Brillouin é a forma apropriada a ser utilizada (DUTRA

1995, citando vários autores).

Entretanto, a maior dificuldade encontrada para a utilização do Índice de Brillouin

está na obtenção do logaritmo natural (ln) do fatorial de valores acima de 69, já que o

cálculo deste valor é o limite da maioria das calculadoras e microcomputadores.

O índice de Brillouin é usado em vez do índice de Shannon quando a diversidade de

amostras não aleatórias ou coleções está sendo estimado. Por exemplo, peixes coletados usando a

luz produzir amostras tendenciosas uma vez que nem todos os peixes são atraídos pela luz. O índice

de Brillouin é aqui utilizado para calcular a diversidade de peixes recolhidos por engrenagens, que

utilizam a luz para a pesca (KHAN 2006).

𝐻𝐵 =ln 𝑁! − ∑ ln 𝑛𝑖!𝑛

𝑖=1

𝑁

Onde: ln é o logaritmo natural; N! = fatorial do número total de indivíduos da amostra; n =

número de indivíduos da espécie.

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17.8 Diversidade Total

Estima a diversidade total de uma região e poderá ser estimada como uma função

da variação de espécies SV(i) (COUTERON & PÉLISSIER 2004). É estimada pela equação

seguinte:

𝑇𝐷 = ∑ 𝑤𝑖[𝑝𝑖(1 − 𝑝𝑖)]

𝑛

𝑖=1

Onde: wi é peso dado à função, que expressa a importância que se quer dar a espécie i na

quantificação global da diversidade regional; pi é a frequência relativa.

𝑤𝑖 =1

𝑝𝑖

18 Dominância

18.1 Dominância de Berger-Parker

Este índice de dominância foi proposto por BERGER & PARKER (1970). É um índice

simples quando comparado com o índice de dominância de Simpson, porém eficiente.

Considera a maior proporção da espécie com maior número de indivíduos. É calculada

através da seguinte equação:

𝑑 =𝑁𝑚𝑎𝑥

𝑁𝑇

Onde: Nmax é o número de indivíduos da espécie mais abundante e NT é o número total de

indivíduos na amostra.

18.2 Dominância de Simpson

Determinada em função do índice de diversidade de Simpson (SIMPSON 1949). É

determinada pela equação:

𝐷𝑠 = 1 − (∑ 𝑛𝑖×(𝑛𝑖−1)

𝑛𝑖=1

𝑁(𝑁 − 1))

Onde: ni é o número de indivíduos de cada espécies; N é o número de indivíduos.

19 Equitabilidade

19.1 Equitabilidade J (Pielou)

Equitabilidade se refere à distribuição dos indivíduos entre as espécies, sendo

proporcional à diversidade e inversamente proporcional a dominância. A medida de

Equitabilidade ou Equidade, compara a diversidade de Shanon-Wiener com a distribuição

das espécies observadas que maximiza a diversidade. Este índice é obtido através da

equação:

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𝐽 =𝐻′

𝐻𝑚𝑎𝑥′

Onde H’ é o Índice de Shanon-Wiener e Hmax’ é dado pela seguinte expressão:

𝐻𝑚𝑎𝑥′ = log𝑏 𝑠

Onde s é o número de espécies amostradas; Logb = logaritmo na base b (2 ou 10).

Antes de utilizar este índice deve-se considerar dois pontos importantes:

Todas as amostras são provenientes do mesmo ambiente e;

A amostragem foi suficiente para conter amostras de todas as espécies?

19.2 Equitabilidade ED

Equitabilidade se refere à distribuição dos indivíduos entre as espécies, sendo

proporcional à diversidade e inversamente proporcional a dominância. A medida de

Equitabilidade ou Equidade compara a diversidade de Simpson com a distribuição das

espécies observadas que maximiza a diversidade. Este índice é obtido através da equação:

𝐸𝐷 =𝐷𝑠

𝐷𝑚𝑎𝑥′

Onde: Ds = índice de diversidade de Simpson e Dmax’ é obtido pela seguinte equação:

𝐷𝑚𝑎𝑥′ = (𝑠 − 1

𝑠) (

𝑁

𝑁 − 1)

Onde: s é o número de espécies e N é o número total de indivíduos da amostra.

19.3 Equitabilidade Hill (Modificado)

É um índice de equitabilidade, que se refere à distribuição da abunância das

espécies, ou seja, a maneira pela qual a abundância das espécies, ou seja, a maneira pela

qual a abundância (por exemplo, número de indivíduos) está distribuída entre as espécies

numa amostra são igualmente abundantes, o índice de equitabilidade deve assumir o valor

máximo e decresce tendendo a zero, à medida que as abundâncias relativas das espécies

divergem dessa igualdade.

Ele tem como parâmetro os índices de Simpsom e Shanon (URAMOTO et al. 2005).

𝐸 = [(1

𝐷𝑠⁄ )

𝑒𝐻′ − 1]

Onde: Ds = índice de diversidade de Simpson e H’ índice de diversidade de Sahnon-Wiener

e é igual 2,718282...

19.4 Equitabilidade E (eH')

É a proporção que o valor de “espécie-equivalente” representa em relação ao número de

espécies da comunidade, foi proposto por BUZAS & GIBSON ( 1969).

𝐸(𝑒𝐻′)=

𝑒𝐻′

𝑆

e = logaritmo natural (e = 2,7182828), H’ = diversidade de Shanon-Wiener; S= números

de espécies por levantamento.

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19.5 Equitabilidade de McIntosh

A equitabilidade de McIntosh pode ser calculada a partir de uma variação da

fórmula da diversidade do mesmo índice, portanto pode ser calculada através da equação:

𝐸 =𝑁 − 𝑈

𝑁 −𝑁

√𝑆

Onde: N é o número total de indivíduos; S = é número total de espécies da

amostra/levantamento.

𝑈 = √∑ 𝑛𝑖2

𝑛

𝑖=1

Onde: ni é o número de indivíduos pertencente a iésima espécie.

20 Rarefação Segundo BARROS (2007) Em comparações de comunidades, o número de espécies

por número de indivíduos amostrados é uma medida bastante útil. Entretanto,

frequentemente a comparação de comunidades é baseada em diferentes tamanhos

amostrais, que, por sua vez, irão dificultar conclusões. Como comparar, por exemplo, uma

comunidade em que foram observadas nove espécies numa amostra d e 23 indivíduos

com uma segunda onde foram observadas seis espécies numa amostra de 13 indivíduos?

Para lidar com este problema uma solução proposta é a técnica de Rarefação, que consiste

em calcular o número esperado de espécies em cada amostra para um tamanho de amostra

padrão. O número esperado de espécies é obtido pela equação:

𝐸(𝑆) = ∑ [1 −(𝑁−𝑁𝐼

𝑛)

(𝑁𝑛

)]

𝑆

𝑖=1

Onde E(S) é o número esperado de espécies em uma amostragem aleatória, S é o número

total de espécies registradas, N é o número total de indivíduos registrados, Ni é o número

de indivíduos da espécie i, e n é o tamanho padronizado da amostra escolhido.

O termo (𝑁𝑛

) é calculado como: 𝑁!

𝑛!(𝑁−𝑛)!

A rarefação deve ser usada apenas para amostras obtidas com métodos

padronizados, e em habitats iguais ou similares. Outra restrição é que as curvas não podem

ser extrapoladas para além do número de indivíduos (N) na maior amostra BARROS (2007).

21 Riqueza de Espécies Jackknife 1ª Ordem Estima a riqueza de espécies de uma comunidade. A experiência sugere que este seja um

bom estimador de riqueza de espécie.

𝐸𝐷 = 𝑆𝑜𝑏𝑠 + 𝑠1 (𝑓 − 1

𝑓)

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Onde: Sobs= número de espécies observadas; s1 = o número de espécie que está presente

em somente um agrupamento (espécie de um agrupamento) e f = o número de

agrupamento que contém iésima espécie de um agrupamento.

22 Teste T para Diversidade O programa apresenta uma nova comparação paras diversidade de Shanon e

Simpson, trata-se do Teste t-Student adaptado para comparar estes índices, aos pares de

amostra. Esta comparação permite avaliar se há diferença significativa entre dois índices

de diversidade. É possível encontrar a opção para calculo de comparação de diversidades

na aba Ferramentas, Painel Estatística (Figura 23)

Após a seleção da opção desejada do cálculo, que fica na barra de ferramentas da

janela (Figura 24), o usuário deve selecionar as amostras em par, selecionar o nível de

significância e clicar no botão calcular.

Figura 23. Aba Ferramentas.

Figura 24. Janela para comparação dos índices de diversidade.

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22.1 Diversidade de Simpson

Sendo Ds1 e Ds2 diversidade de levantamentos diferentes, podemos testar a hipótese

mula que duas amostras vêm de mesmas agregações tendo a mesma diversidade (BROWER

et al 1997). A comparação com a tabela de t é feita com grau de liberdade = ∞

O valor de t é obtido através da seguinte equação:

𝑡 =|𝐷𝑠1 − 𝐷𝑠2|

√𝑠12 + 𝑠2

2

Onde: Ds1 e Ds2 é são as diversidade de Simpson calculadas para cada levantamento; s1² e

s2² são as variâncias da diversidades, obtidas através da equação:

𝑠² =4 [∑ 𝑝𝑖

3𝑛𝑖=1 − (∑ 𝑝𝑖

2𝑛𝑖=1 )

2]

𝑁

Onde: pi é frequência relativa de cada espécie e N= número total de indivíduos.

22.2 Diversidade de Shanon-Wiener

Segundo BROWER et al. (1997), para comparar a diversidade de Shannon de duas

coleção de dados ou dois levantamentos ou amostras (H’1 e H’2), é necessário calcular a

variância para cada diversidade, assim como é feito para a diversidade de Simpson, mas

com a seguinte equação:

𝑠2 =∑ 𝑛𝑖 log𝑏

2 𝑛𝑖 −(∑ 𝑛𝑖 log𝑏 𝑛𝑖)2

𝑁𝑁2

Onde: ni é número de espécies de cada espécie; Logb = logaritmo na base b (2 ou 10); N é o

número total de indivíduos nos dois levantamentos.

O valor de t é obtido pela seguinte equação

𝑡 =|𝐻′1 − 𝐻′2|

√𝑠12 + 𝑠2

2

Onde: H’1 e H’2 são as diversidade de Shanon-Winer calucladas, e s1² e s2² são as variância

das diversidade.

Para comparação com a tabela do teste t-student o grau de liberdade em valor

arredondado é dado pela seguinte equação:

𝐺𝐿 =(𝑠𝐻′1

2 + 𝑠𝐻′2

2 )2

(𝑠𝐻′1

2 )2

𝑛1+

(𝑠𝐻′2

2 )2

𝑛2

23 Script Calculadora A Script Calculadora do software permite a realização de cálculos baseando-se nas

operações aritméticas básicas, assim como em cálculos de fatorial, trigonométricos de

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ângulo em radiano e grau. Permite ainda realizar arredondamentos e truncamentos. Nsta

versão as operações matemáticas possíveis estão na lista abaixo.

%=Divide dois números e retorna apenas o

restante.

*=Permite a multiplicação entre dois números.

\=Permite a divisão de dois números retornando

inteiros.

^=Permite a exponenciação de um número.

+=Permite a soma (adição) entre dois números.

-=Permite a subtração entre dois números.

asin()=Retorna o ângulo (radiano) cuja o seno é o

número especificado.

atan()=Retorna o ângulo (radiano) cuja tangente

é o número especificado.

ceiling()=Arredondamento par ao superior mais

próximo.

cos()=Retorna o cosseno do ângulo (radiano)

especificado.

cosd()=Retorna o cosseno do ângulo (em grau)

especificado.

cosh()=Retorna o cosseno hiperbólico do ângulo

(radiano) especificado.

exp()=Retorna e (a base dos logaritmos naturais)

elevado à potência especificada.

fatorial()=Retorna o fatorial de um número

especificado.

floor()=Arredondamento para o inferior mais

próximo.

log10()=Retorna o logaritmo de base 10 de um

número especificado.

log2()=Retorna (o logaritmo natural de e base) de

um número especificado como o de um número

especificado em uma base.

pi()=Retorna o valor de PI.

round()=Arredondamento para o mais próximo.

sin()=Retorna o seno de um ângulo (radiano)

especificado.

sind()=Retorna o seno de um ângulo (em grau)

especificado.

sinh()=Retorna o seno hiperbólico do ângulo

(radiano) especificado.

sqrt()=Retorna a raiz quadrada de um número

especificado.

tan()=Retorna a tangente de um ângulo

(radiano) especificado.

tand()=Retorna a tangente de um ângulo (em

grau) especificado.

tanh()=Retorna a tangente hiperbólica do ângulo

(radiano) especificado.

truncate()=Calcula a parte integral.

Para realizar um cálculo, basta digitar a operação, para obter o resultado, que pode

ser copiado, bastando clicar com o botão esquerdo do mouse sobre o campo.

O acesso a lista de operadores pode ser feita através da lista de expressões

disponível no formulário, além das expressões e a descrição individual é possível inseri-la

apenas clicando com o botão esquerdo do mouse na expressão desejada (Figura 25).

Figura 25. Script Calculadora em duas etapas. Uma sem cálculo e outra com cálculo

de logaritmo na base 10.

Além da calculadora interna é possível acessar a calculadora do Windows através

do Aba Ferramentas (Figura 23).

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24 Notificar Erros O sistema de erros do software permite armazenar qualquer erro que por ventura

possa ocorrem no momento da execução do mesmo. Este sistema de erro possibilita o

usuário enviar através de e-mail (acionado manualmente) para o autor. Quando algum

erro ocorrer será exibida a mensagem pertinente ao erro. No Aba Ferramentas, Painel

Enviar Erros está habilitada, para visualizar os erros ocorridos e as data, clique na

opção, para exibir a janela Enviar Erros do Programa (Figura 16).

Os erros submetidos ajudarão a corrigi-los de forma que nas próximas versões estes

não mais ocorram.

É necessária uma conexão com a Internet e desbloqueio do software, caso exista

firewall. O programa envia para o seguinte endereço [email protected] e para o e-mail

informado nas configurações ou na tela.

Figura 26. Formulário de envio de erros do programa.

25 Feedback O programa conta com a nova ferramenta, que permitirá a correção de possíveis

erros, não exibidos ou receber sugestões para melhorias do software. A janela (Figura 27)

ainda permite enviar um arquivo anexo, no formato imagem: jpg, gif, png. E formato texto:

doc, docx, rtf, pdf, nestes últimos formatos é possível além de listar textualmente o usuário

pode acrescer várias imagens.

O usuário deve selecionar o assunto (Figura 28), para melhor ser atendido e ter

uma resposta mais precisa.

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Figura 27. Tela de envio de Feedback para o desenvolvedor do programa DivEs.

Figura 28. Campo assunto com os textos disponíveis.

26 Atualização do Software O software recebeu uma ferramenta de atualização (Figura 29) o que permite que

periodicamente o usuário verifique se há nova versão, nessa versão inicial (3.0), a

ferramenta terá seu funcionamento ativado manualmente, mas em versões futuras a

verificação será automática.

A cada nova versão liberada para download o usuário poderá receber a versão mais

atualizada de forma simples, sem a necessidade de ter que acessar o site do programa.

Caso a versão, menor, por exemplo, 3.0.6.450 (zero é menor versão) seja mantida

um novo registro não será necessário, mas caso a versão maior, neste caso, 3 ou a menor

for alterada, um novo registro é necessário.

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Figura 29. Ferramenta interna de atualização do software.

27 Auditoria O software conta com uma ferramenta de auditoria dos dados, que pode ser

acessada através da Aba Ferramentas, Painel Auditoria (Figura 30), basta ter um arquivo

aberto e selecionar a ferramenta.

Figura 30. Painel de Ferramentas, com o painel de Auditoria.

A ferramenta de auditoria permite uma análise dos dados, apontando possíveis

inconsistências e assinalando as espécies que estão sem valores ou com valores não

numéricos (Figura 31) ou simplesmente apontando inconsistências nos dados sem

especificar qual(ais) espécie(s) está(ão) com dado(s) problemático(s) (Figura 32). Neste

ultimo caso o aviso (Figura 31) será exibida toda vez que uma análise tentar ser feita ou

mesmo quando se tentar gerar um gráfico, com software.

O principal objetivo desta ferramenta é minimizar erro gerados, com a execução de

cálculo em arquivos inconsistentes gerados pelo usuário e minimizando os avisos de bugs

(falso positivo), que tem ocorrido, devido a má inserção de dados pelo usuário.

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Figura 31. Janela de auditoria dos dados de um arquivo gerado.

Figura 32. Ferramenta de auditoria rápida, que permite avaliar o conteúdo da grade,

prevenindo erros de cálculos e no programa.

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28 Referências

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Atualizado em: 1 de junho de 2015