0/ 1*2 1 , 6 7*8, 9 3 4, . 5 :*; !1 / 1!? :*=9
TRANSCRIPT
��������� � ���� ������� �������� ��� ������ ���� �� ���� �����!��� "� �#����$!���� ���&%'�����!� �(�)*) (+!, - , .0/�1*2 /�3 4�, .�5 1�,�6�7*8�, 9 3 4�, .�5 :*; <*1�=�,�>!1 /�1!?�:*=�9 <*1�8�:*9 :�@ 1*.�, 7*<*1!A .�=�3 /�3 =�B�:C2�=�,�D!.�3 =�:*=�, -
@ 1*.�- B�4�3 =�109 :*-�E!5 , .�=�3 =�:*-�E!5 9 : /�F -�=�,�G!, =�,�E�F 9 , :�, 4IH�, .�- <*1KJ�, L B�.�=�M09 3 :E�N*O�N0P�NCQR@ 1*- 5 :�S�@ T�6�U�Q�E!V*> N�J�:C.�5 1*-'S�@ T�6�U�Q�E�V*6�N0@ N0J�1*B0W :�S�@ T�6�U�Q�EX,�Y0N0J0NCE!2 /�, -�Z
@ T�6�U�Q�E
E-mail [ \ ]C^ _ ` _ a b�c d _ e f \ g c d h�g f i
j�k l k m n k o p q rCk m s - Cabo concêntrico, conexão, ramal,
unidade consumidora.t�s o u v�w - Este documento apresenta os resultados do
Projeto sobre o desenvolvimento e experimentação de umnovo padrão para conexão individual de unidadesconsumidoras atendidas através de rede aérea em tensãosecundária, como parte do Programa de Pesquisa eDesenvolvimento Tecnológico do Setor ElétricoBrasileiro instituído pela Agência Nacional de EnergiaElétrica – ANEEL. O padrão consiste em aplicar o caboconcêntrico no ramal de ligação, levando-o até o ponto deconexão com o medidor sem emendas, dispensando o usodo ramal de entrada, hoje sob responsabilidade doconsumidor, mantendo-se as demais exigências de normada concessionária. O procedimento proposto foi aplicadoexperimentalmente em área piloto na cidade de Jequié –Ba, a partir de dezembro de 2000, abrangendo 1593unidade consumidoras que de imediato forambeneficiadas com o aperfeiçoamento do processo deligação e melhoria na qualidade do fornecimento deenergia elétrica.
x y z {�|�}�~���������~Este documento apresenta os procedimentos e osresultados do projeto sobre o desenvolvimento eexperimentação de um novo padrão para conexãoindividual de unidades consumidoras caracterizadas poredificações urbanas, atendidas através de rede aérea emtensão secundária de distribuição – implantado em áreapiloto na cidade de Jequié – BA, como parte do ProgramaAnual de P&D – Pesquisa e DesenvolvimentoTecnológico do Setor Elétrico Brasileiro, instituído pelaANEEL.
O princípio do desenvolvimento do padrão surgiu devidoa necessidade de incorporar tecnologia mais moderna emtermos de materiais (cabo concêntrico), que resultasse naredução dos índices de interrupções de energia aconsumidores e a comprovação da sua eficácia quanto aredução do desvio de energia.
O aperfeiçoamento do processo de ligação, levando o“ponto de entrega” do fornecimento aos terminais decarga do medidor, torna a concessionária responsávelpela qualidade e adequação dos cabos utilizados nasinstalações de entrada, permitindo ainda que outrastecnologias possam ser de imediato aplicadas,independentemente da disponibilidade do consumidor.
� y ���'|�~���~���~���z �� � � � �Cs l s � � w�� k���n s k�� w'j�n w � s � wOs critérios para seleção da área para implantação doprojeto piloto foram definidos como a seguir: haverincidência de desvios embutidos; abranger cerca de 1500unidades consumidoras; ter unidades consumidorasmonofásicas, bifásicas. e trifásicas; ter característicamista, residencial e comercial, baixa renda e não baixarenda; estar em uma única derivação. Os transformadoresenvolvidos deveriam ter todas as unidades consumidorasdentro da área piloto; haver incidência de defeitosrelacionados com o ramal, conexão na armaçãosecundária, disjuntor, medidor, ramal trançado, esubstituição de ramal.
Após análise dos critérios de seleção das áreas ficouestabelecido o trecho compreendido entre o Cilion e Av.Sr. do Bonfim. Neste trecho existem 15 transformadorese 1593 unidades consumidoras� � � � �Cs l s � � w�� k���n s k�� s��0w v���k n k � � wFoi escolhida uma área similar à área piloto, onde nãohaveria implantação do ramal com cabo concêntrico, como propósito de comparação de resultados.
Como área similar para comparação dos resultados foiescolhida a derivação da chave 400193, compreendendoo trecho que vai da Rua Leonel Messias à Rua VovóCamila.
� � � �C�0n � � � n � w o ��k n k���s m k � � k v�s � � w�� s0��k � w oForam definidos os seguintes dados a serem levantadosna área piloto: no de unidades consumidoras;características da unidade consumidora, monofásica,bifásica, ou trifásica, classe, subclasse e atividade;características do Padrão de entrada; tipo do padrão deentrada, poste, muro ou parede; capacidade do disjuntor;seção do eletroduto e quantidade de curvas; condiçõesfísicas do barrote; condutor do ramal de entrada; distânciado padrão à rede, localização; condições da caixa domedidor; tipo de selo da caixa e do medidor, vermelho,incolor, chumbo; identificação das fases.
Além desses ficaram definidos, para a área deimplantação do projeto e a área de comparação, referentesos anos de 1999, 2000 e 2001: número de ocorrências dedefeitos; quantidade de danos elétricos � custo demanutenção referente a defeitos em ramais; número de
Página 2/7
desvios de energia; número de unidades auto-religadas;custos com perdas comerciais
� y �0}�~��'����z ����{�|�~Foi realizado um levantamento cadastral dos circuitos,coletando-se os dados das unidades consumidoras da áreapiloto. Para isto foi elaborado um formulário contendo osdados a serem coletados, definidos em
� � �.
Foi realizado um trabalho de compatibilização dolevantamento das unidades consumidoras com os dadosdo Sistema Comercial da Coelba.
Para diagnosticar as necessidades de intervenção na redee nas unidades consumidoras foram elaborados váriosrelatórios de análise e tabulação de dados. De posse dosresultados foi estabelecida a relação de atividades a seremimplementadas na área piloto.
As unidades consumidoras a serem atendidas possuemcargas compreendidas nas seguintes faixas: unidadesconsumidoras monofásicas até 10 kW em 127/220 V e 15kW em 380/220 V; unidades consumidoras bifásicas até15 kW em 127/220 V e 25 kW em 380/220 V; unidadesconsumidoras trifásicas até 27 kW em 127/220V e 40kW em 380/220 V.� � � � j�k � n � w�� s���w n �Cs q � v�s � � wForam substituidos os ramais de ligação e os ramais deentrada existentes pelo cabo concêntrico, eliminando-se aconexão do ponto de entrega. Os demais itens quecompõem o padrão de entrada de uma unidadeconsumidora [4}, foram mantidos.
O cabo concêntrico é composto de um ou maiscondutores fase, isolados para 0,6/1 kV e um condutorneutro disposto helicoidalmente sobre esta isolação demesma seção transversal e recoberto por outra camadaisolante. A Figura I mostra a formação de um caboconcêntrico
FIGURA ICABO CONCÊNTRICO
� g � g � g �0i _ 0\ i \ � d�` d�c \ f d�c d � c � � i � c d�� \ � � � � ^ i � d �Por ser um novo tipo de material foi necessário criar umprocedimento para preparação do cabo concêntrico,visando a sua instalação: decapar a cobertura do cabo
concêntrico (antifurto) no comprimento necessário aconexão da fase e do neutro; juntar os fios do neutro,restabelecendo o encordoamento, para permitir a conexãousando conector cunha na extremidade que vai serconectado a rede; Juntar os fios do neutro, restabelecendoo encordoamento, para permitir a conexão no borne domedidor. O comprimento do neutro desencapado deve sermínimo, suficiente apenas para introdução na cunha doconector e no borne do medidor. A sobra da cordoalhadeve ser cortada e devolvida ao almoxarifado.� g � g � g ��d � _ � � d�` d�c \ f d�c d � c � � i � c d���i _ ` _'h�^ e � � 0e _ � \ ` \Conectar a fase do cabo concêntrico utilizando conectorperfurante da isolação e o neutro utilizando conector tipocunha. Se o neutro do cabo multiplexado for isolado,cobrir a conexão com fita isolante de autofusão e isolanteplástica. A Figura II apresenta a instalação
FIGURA IILIGAÇÃO DE CABO CONCÊNTRICO EM REDE NUA
� g � g � g ��d � _ � � d�` d�c \ f d�c d � c � � i � c d���i _ ` _�� ^ \O neutro do cabo concêntrico deve ser conectadoprimeiro à rede e a seguir à fase, utilizando-se conectorestipo cunha. A Figura III mostra a instalação.
Página 3/7
FIGURA IIILIGAÇÃO DE CABO CONCÊNTRICO EM REDE NUA
� g � g � g ��d � _ � � d�` d�c \ f d�c d � c � � i � c d�\ d�h�_ ` � ` d iNa ligação com o cabo concêntrico (ramal antifurto), aoseparar o neutro da fase, deve ser decapado apenas osuficiente para fazer a conexão nos bornes do medidor,sem deixar pontos vivos. O condutor neutro (lado carga)deve ser decapado na parte que faz a conexão no parafusode aterramento. A Figura IV mostra a ligação.
FIGURA IVLIGAÇÃO DO CABO CONCÊNTRICO AO MEDIDOR
� y }���� ���'|0����~�����������{�������~��A instalação do novo padrão para conexão individual deunidades consumidoras atendidas através de rede aéreaem tensão secundária com cabo concêntrico até os bornesdo medidor fez com que houvesse uma redução dosdesvios de energia. Este fato é explicado pelas
características construtivas do cabo. Como condutorneutro é colocado helicoidalmente sobre a isolação docondutor fase, o acesso a este torna-se bem difícil e, dessaforma, o desvio não pode ser executado. A Figura V e VIapresentam este tipo de instalação.
FIGURA VRAMAL DE SERVIÇO COM CABO CONCÊNTRICO EM PONTALETE
FIGURA VIRUA COM RAMAIS COM CABO CONCÊNTRICO,
MELHORA O IMPACTO VISUAL
Além disso, foi conseguido redução dos custos comoperação e manutenção, haja vista o menor número deocorrências de defeitos nos ramais instalados na áreapiloto.
Por fim, foi conseguido um aperfeiçoamento do processode ligação, permitindo a Concessionária instalar e manteros cabos da rede secundária até o medidor, sem conexõesintermediárias que são pontos de prováveis defeitos(grande parte de defeitos estão justamente nas conexões).
Página 4/7
� y ��{�����z � �K��~���}���� ����|0����~��� � � � j�s n � k o���w v�s n q � k � oAs tabelas I e II apresentam a incidência de perdascomerciais e o seu custo, expresso em kWh, na áreapiloto e na área de comparação, provocadas por desviosde energia elétrica em unidades consumidoras e unidadesconsumidoras auto-religadas, no período de 1999 a 2001.
TABELA IPERDAS COMERCIAIS
Área piloto Área comparaçãoOcorrências
1999 2000 2001 1999 2000 2001
No de desvios 18 15 0 2 9 1
No auto-religados
31 5 0 7 2 0
TABELA IICUSTOS PROVOCADOS POR DESVIOS E AUTO-RELIGADOS
Ocorrências Área piloto (kwh) Área decomparação (kwh
1999 44401 9635
2000 34046 10082
2001 0 5223
As figuras VII, VIII e IX, apresentam uma redução tantodos desvios de energia elétrica como também do númerode unidades consumidoras auto-religadas. A figura Xtraduz a redução dos custos (expressos em kWh) dasperdas comerciais da Coelba no período de 1999 a 2001.
Na área piloto no ano de 2000 as reduções ocorreramdevido a implementação do programa de combate àfraude, estabelecido pela Coelba, independentemente daalteração do padrão de entrada. Já em 2001, as reduçõessão exclusivamente decorrentes do novo padrão adotado.
Na área de comparação registra-se um aumento nosdesvios de energia do ano de 1999 para o ano de 2000 euma redução do número de unidades auto-religadas. Em2001 os dois fatores de perdas foram reduzidos comgrande intensidade. Este fato mostra que os esforços paracombate às perdas comerciais, simplesmente através defiscalização e campanhas publicitárias, dependem muitoda intensidade dos recursos utilizados e, uma vezcessadas as campanhas, as perdas tendem a aumentar.
É importante justificar que a ocorrência de um desvioregistrado na área de comparação foi devido ao pequenonúmero de dados conseguidos da área, apenas dos mesesde janeiro e fevereiro. A redefinição das estratégias dosetor de perdas da Coelba fez com que as equipes deinspeção e os recursos fossem deslocadas para outrasregiões. Certamente, poderão ter surgidos outros casos dedesvios e de unidades auto-religadas na área decomparação nos meses subseqüentes
FIGURA VII
PERDAS EM 1999
FIGURA VIII
PERDAS EM 2000
FIGURA IX
PERDAS EM 2001
FIGURA X
CUSTO COM PERDAS
INCIDÊNCIA DE PERDAS 01 A 12/99
010203040
ÁREA PILOTO ÁREACOMPARAÇÃ0
Nº DESVIOS
Nº AUTO-RELIGADOS
INCIDÊNCIA DE PERDAS 01 A12/00
010203040
ÁREA PILOTO ÁREACOMPARAÇÃO
Nº DESVIOS
Nº AUTO-RELIGADOS
INCIDÊNCIA DE PERDAS 01 A 02/01
0
0.5
1
1.5
ÁREA PILOTO ÁREACOMPARAÇÃO
Nº DESVIOS
Nº AUTO-RELIGADOS
CUSTO COM PERDAS
01000020000300004000050000
1999 2000 2001
kVA
ÁREA PILOTO
ÁREACOMPARAÇÃO
Página 5/7
� � � ���'q w n n � �Cq � k o�� s���s � s � � w o� g � g � g �'c d i i � c � \ a���_ i \ � aA tabela III mostra a relação entre o número deocorrências de defeitos de qualquer natureza com defeitosem ramais de serviço na cidade de Jequié, provenientesde reclamações de consumidores. Estas reclamaçõesforam registradas no sistema de atendimento da Coelbano período de 1999 a 2001.
TABELA III
DEFEITOS GERAIS
Quantidade de ocorrênciasOcorrências
jan. a dez.de 1999
mai. a dez.de 2000
jan. a jul.de 2001
Causasdiversas
5968 2697 2580
Defeitos emramal
987 429 292
Total 6955 3126 2872
As Figuras XI, XII e XIII mostram que os defeitosocorridos nos ramais de serviço das unidadesconsumidoras representaram 14,2% do total dos defeitosdo período analisado, referente ao ano de 1999. Em 2000houve uma redução para 13,7% e em 2001 ficou em10,2%. Esta redução, de uma forma geral traduz o esforçoda Coelba em implementar ações para melhorar aqualidade dos serviços, abrangendo-se aí todas as açõesque estão sendo tomadas ao longo dos anos.
FIGURA XI
OCORRÊNCIAS EM 1999
FIGURA XII
OCORRÊNCIAS EM 2000
FIGURA XIII
OCORRÊNCIAS EM 2001� ��� � � � � � � � ��� ����� ��� � � ��� � � � � � A tabela IV mostra a relação entre o número deocorrências de defeitos em ramais de serviço da áreapiloto, da área de comparação e demais áreas na cidadede Jequié, provenientes de reclamações de consumidores.Estas reclamações foram registradas no sistema deatendimento da Coelba no período de 1999 a 2001.
TABELA IV
DEFEITOS EM RAMAIS DE SERVIÇO
Quantidade de ocorrênciasOcorrências
jan. a dez.de 1999
mai. a dez.de 2000
jan. a jul.de 2001
Área piloto 174 39 0
Área decomparação
209 37 18
Demais áreas 604 353 274
Total 987 429 292
Restringindo-se a análise aos defeitos dos ramais deserviço tem-se o panorama representado nas Figuras XIV,XV e XVI. Em 1999 tanto a área piloto quanto a área decomparação apresentavam alto índice de defeitos nosramais, somando 38,8% dos defeitos totais em ramais dacidade de Jequié.
FIGURA XIV
OCORRÊNCIAS COM RAMAIS EM 1999
Após um trabalho de manutenção corretiva os resultadospara o ano de 2000 foram bem compensadores, passando
85.8%
14.2% OCORRÊNCIASCAUSASDIVERSAS
OCORRÊNCIAS C/RAMAL
86.3%
13.7% OCORRÊNCIASCAUSASDIVERSAS
OCORRÊNCIAS C/RAMAL
89.8%
10.2%
OCORRÊNCIASCAUSASDIVERSASOCORRÊNCIAS C/RAMAL
OCORRÊNCIAS COM RAMAIS JAN A DEZ DE 1999
61,2%17,6%
21,2% DEMAIS ÁREAS
ÁREA PILOTO
ÁREACOMPARAÇÃO
Página 6/7
as duas áreas a serem responsáveis por apenas 17,7% dasocorrências com ramais de serviço, como é apresentadona Figura XV.
FIGURA XV
OCORRÊNCIAS COM RAMAIS EM 2000
Tomando-se o período de janeiro a julho de 2001, é vistona Figura XVI que na área piloto não foi registradodefeitos nos ramais de serviço instalados com o caboconcêntrico, enquanto na área de comparação ocorreram6,2% dos defeitos com ramal de serviço.
FIGURA XVI
OCORRÊNCIAS COM RAMAIS EM 2001
Mesmo a Coelba aplicando um programa de manutençãopreventiva com os ramais de ligação padronizados pelamaioria das concessionárias de energia elétrica é vistoque os ramais de serviço (aqui se inclui o ramal deligação e o ramal de entrada) com cabo concêntricopossui um melhor desempenho.
� � ���������� �� �� ������������ �����
Na fase experimental foram beneficiados diretamente1593 unidades consumidoras que formaram o conjuntoque foi acompanhado. As demais unidades doalimentador também foram beneficiados com a reduçãodas interrupções na área do projeto piloto.
Os beneficiários potenciais poderão ser todos as unidadesconsumidores atendidos em baixa tensão pela Coelba, emfunção dos resultados que venham a ser atingidos comeste projeto.
Também foi beneficiada diretamente a Coelba pelaredução dos custos com operação e manutenção e perdascomerciais.
� � ���������� ����
O desvio de energia elétrica em baixa tensão tem sidouma das principais causas de perda de receita para aConcessionária, haja vista a necessidade constante deaplicação de programas de combate a fraude. Contudo, asações utilizadas para o combate às perdas comerciais,simplesmente através de fiscalização e campanhaspublicitárias, dependem muito da intensidade dosrecursos utilizados e, uma vez cessadas as campanhas, asperdas tendem a aumentar.
Diante disso, fica claro que a necessidade de adoção denovas tecnologias é fundamental para dificultar estaprática pelo consumidor. O ramal de serviço com o caboconcêntrico é uma alternativa para o combate ao desviode energia.
No que diz respeito ao desempenho técnico do ramal deserviço com o cabo concêntrico este se mostrou bastantesatisfatório quanto a redução de ocorrências na área ondefoi implantado. A redução de defeitos pode ser estendidapara um melhor resultado nos índices de DEC, FEC, DICe FIC da Coelba.
Em uma análise geral, pode-se dizer que este projeto,além do seu objetivo principal – redução de perda(ligações clandestinas e desvios de energia) –proporciona um menor impacto visual e uma melhorconvivência com meio ambiente, bem como um alto graude segurança para as instalações.
Na fase experimental, os resultados do desenvolvimentoforam transferidos diretamente para as unidadesconsumidoras que tiveram os ramais substituídos, e comisso não mais serão responsáveis por faltas provocadaspor problemas no próprio ramal e nos ramais das demaisunidades consumidoras supridas pelo mesmotransformador.
A implantação deste projeto acelerou a mudança dopadrão de ligação de unidades consumidoras monofásicasem toda a área de concessão da Coelba.
Em relação aos demais padrões, bifásico e trifásico,recomenda-se o seu uso experimental, inclusiveampliando para outras áreas. Esta recomendação tomacomo base as limitações de fabricação dos cabosbifásicos (bipolar) e trifásico (tripolar), bem como osacessórios para sua ancoragem (alças e grampos).
OCORRÊNCIAS COM RAMAIS JUL A DEZ DE 2000
82,3%
9,1%
8,6%DEMAIS ÁREAS
ÁREA PILOTO
ÁREACOMPARAÇÃO
OCORRÊNCIAS COM RAMAISJAN A JUL 2001
93.8%
0.0%
6.2% DEMAIS ÁREAS
ÁREA PILOTO
ÁREACOMPARAÇÃO
Página 7/7
� � ��������������� �� ���� ����� ���������� ���
[1] ANEEL Manual para Elaboração de Programas dePesquisa e Desenvolvimento Tecnológico do SetorElétrico Brasileiro. Brasília, 1999.
[2] ANEEL Resolução 456 -Condições Gerais deFornecimento Agência Nacional de Energia Elétrica- ANEEL. Brasília, Dezembro de 2000.
[3] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMASTÉCNICAS, Apresentação de relatórios técnicoscientíficos: NBR 10719. Rio de Janeiro, 1989.
[4] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMASTÉCNICAS, Numeração progressiva das seções deum documento - NBR 6024. Rio de Janeiro, 1989.
[5] CEARCA Condutores Electricos de Cobre yAlumínio. Planilha de Datos Constructivos. BuenosAires - Argentina, 2000.
[6] COELBA, Cabo de Potência Concêntrico - ET GEB024. Salvador, outubro de 1999.
[7] COELBA Caderno de Preços da Distribuição. 5o
edição. Salvador, abril de 2000.
[8] COELBA, Conectores Perfuração - ET GEB 031.Salvador, outubro de 1999.
[9] COELBA Manual de Serviços Elétrico, Instalação eRegularização do Padrão de Entrada. Salvador,março de 2000.
[10] COELBA, Norma para Fornecimento de EnergiaElétrica - PDC 01. Salvador, abril de 2000.
[11] DICIONÁRIO BRASILEIRO DE ELETRICIDADE,Associação Brasileira de Normas Técnicas -ABNT.Rio de Janeiro, 1986.
[12] PLP BRASIL Alças Preformadas para Caboconcêntrico Isolado. São Paulo, Junho de 2000.
[13] PLP BRASIL, Catálogo de Produtos deDistribuição. São Paulo.