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Gestão compartilhada da Região Metropolitana da Grande Vitória: Reflexões sobre o Estatuto da Metrópole
Resumo:
O artigo busca comparar o Sistema de Governança da Região Metropolitana de Vitoria, Espírito Santo, estabelecido desde 2005, frente ao que está previsto na Lei n°13.089/2015, denominada Estatuto da Metrópole, marco Federal que estabelece princípios, diretrizes e estrutura básica em termos da gestão compartilhada do território metropolitano. O apontamento do que foi efetivamente implementado ao longo dos dez últimos anos permite sugerir pontos a aprimorar para o fortalecimento gradativo da gestão na RMGV, no pacto federativo atual.
Palavras chave: Regiões Metropolitanas, Estatuto da Metrópole, Região Metropolitana da Grande Vitória
Abstract:
The article aims to compare the current governance system of the metropolitan area of Vitoria, Espirito Santo, established in 2005, compared to Federal Law No. 13,089 / 2015, so called Statute of Metropolis, which establishes principles, guidelines and basic composition in terms of metropolitan territories shared management. The appointment of the effective implementation over the past ten years allows suggesting points to improve towards gradual strengthening of management in RMGV, considering the current federal agreement.
Key words: Metropolitan Regions, Metropolitan Law, Greater Metropolitan Area of Vitoria
IntroduçãoEste trabalho tem o objetivo de refletir sobre o status quo da Região Metropolitana da
Grande Vitória (RMGV) no que diz respeito ao funcionamento de seu modelo de
gestão vigente, considerando a publicação do Estatuto da Metrópole em janeiro deste
ano1.
A questão metropolitana é central para o equacionamento do planejamento urbano do
país. Essa importância está expressa em termos demográficos e econômicos e ganha
destaque ao se observar que 36% da população brasileira e aproximadamente metade
de seu produto interno bruto se localizam nas nove regiões metropolitanas mais
antigas2, de São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Salvador, Curitiba,
Belém, Fortaleza e Rio de Janeiro, criadas pelo governo militar entre 1973 e 1974
(COSTA e TSUKUMO, 2013).1 As informações utilizadas sobre o funcionamento estão publicadas em: http://www.ijsn.es.gov.br/Sitio/index.php?option=com_content&view=category&id=124&Itemid=186.2Leis Complementares n°14/1973 e n°20/1974.
Não obstante sua relevância, diversos estudos tratam das dificuldades de efetivação
da integração das políticas públicas de dimensão metropolitana. Garson (2009) aponta
as desigualdades entre os municípios intrametropolitanos em termos de suas
capacidades fiscais para fazer frente às demandas por serviços públicos, dando relevo
ao regime fiscal federativo e o financiamento metropolitano. Ribeiro (2009) sintetiza
que as unidades metropolitanas apresentam manchas de ocupação que transcendem
limites político-administrativos de municípios autônomos, destacando à época a
necessidade de um marco legal que regulasse a necessária ação interfederativa, nos
três níveis, nessas regiões.
Este quadro deve então, passar a considerar a publicação da Lei n°13.089/15
(Estatuto da Metrópole) que estabelece princípios, diretrizes e estrutura básica para o
planejamento e a gestão das regiões metropolitanas e normas gerais para o
desenvolvimento do Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado a ser aprovado em
até três anos.
A Região Metropolitana de Vitória: instituiçãoA Região Metropolitana de Vitória, criada em 1995 (Lei Complementar n°58/1995)3,
composta por 07 municípios,concentra atualmente 48% da população do Estado do
Espírito Santo e 54% do seu PIB. O aglomerado urbano metropolitano se estende
como uma mancha de ocupação contínua, a partir do município de Vitória em direção
aos municípios conurbados de Vila Velha, Cariacica, Viana, Serra, que formam os
cinco primeiros integrantes da RMGV, além dos municípios de Guarapari ao Sul e
Fundão ao Norte. A relação metropolitana é caracterizada por fluxos,
complementaridade de funções e de relações econômicas e sociais que se
desenvolvem sobre o território (Ribeiro, 2009), mas também demonstra fortes
desigualdades internas, inclusive quanto aos níveis de integração dos municípios
metropolitanos à dinâmica de metropolização brasileira, destacados em Lira, Monteiro
e Oliveira Jr (2013). A Figura 01 mostra a localização da RMGV e a mancha urbana da
Região.
3 Faziam parte da RMGV os municípios de Cariacica, Serra, Viana, Vila Velha e Vitória. As LCs n° 159/1999 e 204/2001 incluíram Guarapari e Fundão, respectivamente.
Figura 01
Fonte:IJSN, 2013.
Dentre outros conceitos, a Lei n°13.089/15 disciplina o que será considerado como
Região Metropolitana para fins de seus efeitos, incluindo eventuais apoios financeiros
do Governo Federal, sem que se modifique a prerrogativa constitucional dos estados
para instituição de RMs. Tal fato é importante, tendo em vista a diversidade de RMs
instituídas pelos estados após a CF 1988, sem que se partilhassem parâmetros para
definição. O Estatuto cita que serão consideradas como Aglomerações Urbanas as
Regiões que não se configurem por uma Metrópole, entendida esta última como
"espaço urbano com continuidade territorial que, em razão de sua população e
relevância política e socioeconômica, tem influência nacional ou sobre uma região que
configure, no mínimo a área de influência de uma capital regional” (Artigo 2°).
A RMGV cumpre o requisito, uma vez que tem como polo o município de Vitória, que é
considerado como Capital Regional A em função das dimensões de sua relevância
política e socioeconômica4. Cumpre ressaltar que um dos efeitos da Lei é a
possibilidade do apoio da União para o desenvolvimento do Plano de Desenvolvimento
Urbano Integrado e para outros projetos e planos destinados ao desenvolvimento
regional, por mais que o contingenciamento fiscal da União e do Estado configurem
fortemente a conjuntura atual em termos de novos investimentos.
Assim, ao se considerar a “gestão plena” como descrita no Estatuto da Metrópole,
percebe-se que à exceção do Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado a ser
aprovado por lei estadual em até três anos a partir da aprovação do Estatuto, a RMGV
apresenta duas das três condições elencadas: (i) Formalização e delimitação mediante
lei complementar estadual e (ii) estrutura de governança interfederativa própria.
Quanto à estrutura básica da governança interfederativa, o Art.8°, Inciso III prevê: (i)
uma instância executiva composta pelos representantes do Poder Executivo dos entes
federativos integrantes das unidades territoriais urbanas; (ii) uma instância colegiada
deliberativa com representação da sociedade civil; (iii) organização pública com
funções técnico-consultivas; e (iv) sistema integrado de alocação de recursos e de
prestação de contas.
Ao se observar as prerrogativas legais instituídas para gerir a RMGV, de iniciativa do
executivo estadual, fica patente a necessidade de se analisar o todo, frente às novas
exigências trazidas pelo Estatuto, mas também, em específico, alguns instrumentos
previstos e com pouca efetivação ao longo dos dez anos tendo em vista seu papel
4 Vitória é classificada como "Capital Regional A", no estudo Região de Influência das Cidades – REGIC/IBGE, 2007.
original no quadro da governança, para que se busque contornar os entraves para sua
completa implementação.
RMGV: Sistema GestorNo Espírito Santo, o Sistema Gestor da RMGV foi instituído pelas Leis
Complementares 318 e 325, em 2005, dez anos depois da criação da Região
Metropolitana em 1995. Composto principalmente pelo Conselho Metropolitano de
Desenvolvimento da Grande Vitória (COMDEVIT), colegiado deliberativo formado
pelos sete prefeitos dos municípios metropolitanos, sete secretários de estado de
pastas afins ao cumprimento das funções públicas de interesse comum, e três
representantes da Federação das Associações de Moradores e Movimentos Populares
do Espírito Santo – FAMOPES (Figura 02).
Figura 02 – Sistema Gestor da RMGV
Fonte: IJSN, 2005. Elaboração dos autores, 2015.
As reuniões do Conselho definem as políticas prioritárias para a Região e a partir
desta definição são desenvolvidos estudos, planos e projetos que darão subsídios às
ações e políticas metropolitanas. No que diz respeito ao campo de atuação estratégica
do COMDEVIT, pode-se sintetizar que se baseia em três focos: Sistemas de
informações da Região Metropolitana da Grande Vitória; Estudos técnicos e projetos
executivos de interesse metropolitano; e Estudos e planos diretores metropolitanos.
Por meio de resolução tomada em sua segunda reunião ordinária5, o Conselho
instituiu um Grupo Executivo, formado por representantes indicados pelos
conselheiros e suplentes destes, de modo a assegurar a manutenção das discussões
e decisões das reuniões do Conselho. Esta ação configura uma tentativa de manter as
pautas, ainda em âmbito político, quando as reuniões do Conselho não são realizadas
em periodicidade curta. Embora o regimento interno trate de reuniões trimestrais, o
calendário efetivamente realizado mostra periodicidade superior a um ano entre as
reuniões, às vezes mais. A título de exemplo, ao longo de 2014 não houve reunião
ordinária do COMDEVIT, porém, foram realizadas 10 reuniões do Grupo Executivo no
mesmo período.
Todas as ações de atendimento às funções públicas de interesse comum6 priorizadas
pelo Conselho são apoiadas por recursos de um Fundo para elaboração de estudos e
projetos, o FUMDEVIT.O recurso é composto na proporção de 60% de investimento
Estadual e 40% investido pelos municípios7, e destinado à elaboração de estudos e
planos voltados ao desenvolvimento regional integrado. Na prática, há poucos
instrumentos para garantir que tanto municípios quanto estado cumpram sua cota
parte dos recursos referentes aos custos de determinada ação, mesmo quando
acordado no Conselho. É possível que a partir da necessidade de inclusão das
prioridades metropolitanas nas Leis de Orçamento e nos Planos de Plurianuais, os
acordos se tornem mais sólidos.
Previu-se ainda a definição de um Comitê Gestor do FUMDEVIT com a finalidade de
gerir a aplicação de recursos aprovada pelo Conselho, através do Plano de Aplicações
e acompanhar os gastos com ações e projetos de interesse metropolitano (Art. 14
Dec. 1511/05). Tal comitê é formado por 02 representantes do Estado; 02 dos
Municípios e 01 da Sociedade Civil, nomeados por Resolução do COMDEVIT.
O último registro de eleição para este órgão aconteceu em 2007, via Resolução
COMDEVIT n.04/2007, de modo que seus representantes do Governo do Estado e
dos Municípios não mais ocupam as funções que lhes conferiam o direito de tomar
5 Resolução Comdevit n°05, 20 de Junho de 2007.6 Funções Públicas de Interesse Comum segundo a Lei Complementar 318/2005: I- planejamento do uso e da ocupação do solo; II - transporte e sistema viário regional; III- desenvolvimento urbano e política habitacional; IV- saneamento ambiental; V- preservação e proteção do meio ambiente e dos recursos hídricos e controle de qualidade ambiental; VI- desenvolvimento econômico, emprego e renda; VII- atendimento social; VIII- serviços de atenção à saúde e à educação; IX - turismo, cultura, esporte e lazer; X- segurança pública; XI- alterações tributárias; e XII- campanhas institucionais de interesse comum.7Segundo a participação relativa à arrecadação do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviço de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS – da Região.
parte no Sistema Gestor, seja por término de seus mandatos eletivos, seja por
exoneração de seus cargos, como no caso dos secretários de governo.
O sistema foi desenhado para contar com o Instituto Jones dos Santos Neves - IJSN,
autarquia vinculada à Secretaria de Estado de Economia e Planejamento, como
secretaria executiva, órgão de apoio técnico e responsável pela execução
orçamentária e financeira do Fundo, o que se aproxima da exigência de "organização
pública com funções técnico consultivas" (Estatuto da Metrópole, Art.8°, inciso III). A
Lei 325/2005 estabeleceu modificações no organograma institucional para dar
atendimento às novas atribuições, tendo criado a Coordenação de Apoio à Gestão
Metropolitana, diretamente ligada à Diretoria da Presidência. Esta composição foi
desfeita em reforma administrativa em fevereiro de 2011, de modo que as funções
permaneceram vinculadas ao Instituto, mas não a estrutura administrativa que lhes
dava suporte.
Com funções técnicas e propositivas foram previstas no artigo 9° da Lei Complementar
318, as Câmaras Temáticas (CATES), compostas por representantes dos órgãos do
Poder Executivo Estadual e municipal; II – órgãos do Poder Legislativo Estadual e dos
Municípios da RMGV; e III - organizações da sociedade civil, incluindo movimentos
sociais, entidades de classe. As CATES teriam como finalidade apresentar e debater
propostas e projetos relacionados com matérias específicas da competência para a
qual foram criadas, sempre como instâncias prévias para subsidiar tecnicamente as
deliberações do COMDEVIT. Foram autorizadas pelo Comdevit, por meio da
Resolução n°6,CATES sobre os temas Trânsito; Transporte; Saneamento Ambiental e
Atendimento Social Integrado, alvos de estudos e pesquisas selecionados pelo
Conselho para priorização, porém não há indicativos de que o funcionamento das
Câmaras Temáticas tenha se efetivado.
Na ausência efetiva das CATES, o caráter técnico das discussões é executado por
grupos técnicos que contam com a participação de representantes do Governo do
estado, das prefeituras e da FAMOPES, instituídos nas mesmas resoluções que
designam a elaboração dos estudos e projetos. Essa prática auxilia a troca direta de
informações entre profissionais que atuam em municípios com diferentes graus de
capacidade de gestão, fazendo com que os menos infraestruturados algumas vezes
se beneficiem das experiências dos demais.
Dentre os estudos e projetos já realizados estão a “Atualização e ampliação da base
cartográfica georreferenciada da RMGV”, em um momento em que apenas a capital
Vitória possuía tal informação; Sistema de Indicadores Sociais, que utilizava a base de
dados do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, o CADÚnico;
além de planos como o Plano diretor de resíduos sólidos integrado e o Manual de
orientação para regularização fundiária. Um trabalho relevante é o conjunto de
"Estudos para Desassoreamento e Regularização dos Leitos e Margens dos Rios
Jucu, Formate e Marinho na Região Metropolitana da Grande Vitória", que serviu de
base para a execução de obras de drenagem em trechos específicos, pautadas na
priorização trazida pelos estudos metropolitanos em uma região litorânea, em que a
variação das marés e a presença de estuários, causam grandes transtornos e
prejuízos por dificuldade de escoamento das águas, principalmente em eventos de
grandes precipitações. A existência de estudos e de projetos básicos é de extrema
importância para se conseguir os recursos federais destinados à prevenção de riscos
ligados a inundações.
No biênio 2007/2008, o COMDEVIT desenvolveu o "Estudo Integrado de Uso e
Ocupação do Solo e Circulação Urbana da Região Metropolitana da Grande Vitória".
Construído com a participação de professores da Universidade Federal do Espírito
Santo, o estudo contemplou a compatibilização dos Planos Diretores Municipais então
vigentes para a construção de um entendimento metropolitano do uso e ocupação do
solo, além de investigação das condições de níveis de serviço das principais vias
metropolitanas em cenários de futuro.
Contribuições para o aprimoramentoMesmo com todas as dificuldades apontadas, o principal legado do COMDEVIT
nesses 10 anos é a experiência acumulada em um diálogo interfederativo já
estabelecido, que poderá permitir um melhor aproveitamento do novo marco legal.
Porém, dado o exposto quanto ao seu funcionamento, é possível apontar pontos a se
aprimorar para que o preconizado pelo Estatuto da Metrópole surta os efeitos da
desejada integração de ações.
1. De caráter mais urgente, são três anos, a contar de janeiro de 2015, para
desenvolver o Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado, PDUI. Sua orientação é
próxima ao escopo elaborado no Estudo Integrado de Uso e Ocupação do Solo e
Circulação Urbana da Região Metropolitana da Grande Vitória, contendo diretrizes
para o atendimento das FPICs e macrozoneamento de toda a RMGV, incluindo as
áreas de proteção ambiental. Espera-se que nesse novo momento, os resultados
sejam gerados com ampla participação da sociedade, e que sejam de fato utilizados
pelos municípios em seu planejamento. O estudo anterior, recebeu pouca adesão dos
municípios, à exceção de Serra, que incluiu em seu Plano Diretor Municipal de 2012, o
sistema viário estruturante considerado no Estudo. Além disso, haverá a dificuldade
advinda do fato de os PDMs de Vitória, Vila Velha e Fundão estarem em processo de
elaboração concomitante ao prazo estabelecido para a aprovação do PDUI.
2. É necessário aprimorar arranjos que permitam a gestões pactuadas e
compartilhadas e as ações continuadas entre diferentes administrações, além de
trabalhar no sentido de minimizar impactos nocivos relativos aos desencontros entre
mandatos vizinhos que deverão ser amenizados para atender ao comando legal e a
alternância dos governos municipais e estadual a cada dois anos. Além de buscar
instrumentos que permitam uma atuação coordenada dos municípios e entre
instancias de governo, com a participação da sociedade.
3. Buscar novas fontes de financiamento para desenvolver os planos e projetos, assim
como para realizar as ações indicadas pelos estudos. Para que não se tenha que
depender apenas de recursos próprios. Exemplo de efeitos positivos da elaboração
dos estudos e projetos com os custos partilhados é a condição mais favorável para
pleitear recursos que tenham como exigência a existência de planejamento prévio.
É preciso avançar no fortalecimento do Conselho de forma gradativa e consistente
buscando uma visão local da cultura de governança metropolitana, tanto no âmbito
público quanto no privado.
A aprovação da Lei n°13.089/15 é mais um passo na direção da gestão compartilhada
para afrontar os desafios típicos das aglomerações metropolitanas principalmente
relacionados ao transporte público, abastecimento de água, coleta e destino de
resíduos e moradia, que sofrem com a grande dificuldade de planejamento e gestão
integrados.
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