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1 Pressclipping em 28.julho.2014 "O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim : esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem." João Guimarães Rosa Arte em luto: Ariano Suassuna deixa legado de dramaturgo, romancista e poeta Portal Uai – Bossuet Alvim | 24.07.2014 | 09:00 Eu sou escritor. O escritor convencido, além de antipático, é um indecente. Acho que só se pode avaliar o valor de um escritor muito tempo depois da morte dele", disse Ariano Suassuna em entrevista ao Correio Braziliense em 2013. Morto aos 87 anos nesta quarta-feira, 23, vítima de acidente vascular cerebral, o autor paraibano deixa legado digno de um dos mestres de sua época. Ocupante da cadeira 32 na Academia Brasileira de Letras, o artista tem talento reconhecido pelos colegas tanto na literatura — com obras como 'O romance d'a Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-volta' (1971) — quanto na dramaturgia — 'Auto da Compadecida' (1955) é apontado como sua obra-prima. Teve títulos traduzidos em pelo menos sete idiomas e, em 2012, foi indicado por uma comissão do Senado Federal como representante brasileiro na disputa pelo Prêmio Nobel de Literatura. Nascido em Nossa Senhora das Neves, cidade que se tornaria João Pessoa, Ariano viveu no sertão da Paraíba antes de mudar-se com a família para o Rio de Janeiro, ainda na infância, e de lá retornou ao estado natal após o assassinato do pai, motivado por questões políticas. Passou a juventude no Recife, em Pernambuco, onde fundou o Teatro do Estudante e IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

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Pressclipping em 28.julho.2014

"O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim : esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem."

João Guimarães Rosa

Arte em luto: Ariano Suassuna deixa legado de dramaturgo, romancista e poetaPortal Uai – Bossuet Alvim | 24.07.2014 | 09:00

Eu sou escritor. O escritor convencido, além de antipático, é um indecente. Acho que só se pode avaliar o valor de um escritor muito tempo depois da morte dele", disse Ariano Suassuna em entrevista ao Correio Braziliense em 2013. Morto aos 87 anos nesta quarta-feira, 23, vítima de acidente vascular cerebral, o autor paraibano deixa legado digno de um dos mestres de sua época. 

Ocupante da cadeira 32 na Academia Brasileira de Letras, o artista tem talento reconhecido pelos colegas tanto na literatura — com obras como 'O romance d'a Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-volta' (1971) — quanto na dramaturgia — 'Auto da Compadecida' (1955) é apontado como sua obra-prima. Teve títulos traduzidos em pelo menos sete idiomas e, em 2012, foi indicado por uma comissão do Senado Federal como representante brasileiro na disputa pelo Prêmio Nobel de Literatura. Nascido em Nossa Senhora das Neves, cidade que se tornaria João Pessoa, Ariano viveu no sertão da Paraíba antes de mudar-se com a família para o Rio de Janeiro, ainda na infância, e de lá retornou ao estado natal após o assassinato do pai, motivado por questões políticas. Passou a juventude no Recife, em Pernambuco, onde fundou o Teatro do Estudante e escreveu sua primeira peça, 'Uma mulher vestida de sol' (1947). Formado em direito na capital pernambucana, dedicou-se à advocacia ao mesmo tempo em que desenvolvia seus trabalhos como dramaturgo, com obra extensa em curto período. 'Auto da compadecida' foi escrito neste período em que Ariano se dividia entre as duascarreiras. Lançada em 1955, a peça tornou-se sua obra mais conhecida e alçou-o à fama entre os entusiastas do teatro no país à época. Na década seguinte, tornou-se professor de Estética na Universidade Federal de Pernambuco, onde atuou até aposentar-se, em 1994.  Defensor da valorização de elementos regionais na cultura, foi um dos fundadores do Movimento Armorial, que pregava o desenvolvimento de obras eruditas com repertório ligado às características típicas do Nordeste. O primeiro romance de Suassuna surgiu ainda em 1956, quando 'A história de amor de Fernando e Isaura' foi lançado na esteira da repercussão de 'Auto da Compadecida'. Em prosa, o autor ainda criou 'Romance d’A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta' (1971) e 'História d’O rei degolado nas caatingas do Sertão/Ao sol da Onça Caetana' (1976). Em poesia, lançou quatro títulos entre as décadas de 1950 e 1980, além de uma antologia publicada em 1999.

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 Últimos diasUm novo livro ocupava a rotina de Ariano Suassuna. Ao Correio, o artista antecipou que reuniria "teatro, poesia e romance" na obra. "Sou mais conhecido como dramaturgo, por causa do 'Auto da Compadecida', menos conhecido como romancista e menos ainda como poeta. Mas, dou muita importância à poesia que faço. Ela é a fonte de tudo que escrevo", explicou o escritor, no ano passado. Ariano ainda anunciou o título da criação: 'O jumento sedutor'. Na última sexta-feira, 18, o escritor concedeu uma aula-espetáculo no Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), no Agreste de Pernambuco. Na manhã do sábado, 19, ainda tirou fotos com fãs que participavam do evento. Segundo Samarone Lima, assessor de Ariano, ele estava ótimo e muito animado. "Ele estava normal, estava bem", contou.

Em agosto de 2013, Ariano Suassuna sofreu um infarto agudo do miocárdio e foi internado no Hospital Português. Segundo os médicos, ele teve um comprometimento cardíaco considerado de pequenas proporções. Dois dias após receber alta médica, deu entrada novamente na unidade. Ele teria sido encontrado desacordado no chão de casa por familiares e passou mais quatro dias na UTI.

Oi é multada em R$ 3,5 milhões por monitorar clientes na internet Ministério da Justiça afirma que operadora violou direitos dos consumidores. Segundo a pasta, empresa vendeu perfil de comportamento na internet. Publicado por Fernanda F. - 2 dias atrás

A Oi foi multada pelo Ministério da Justiça em R$ 3,5 milhões por ter infringido normas de defesa do consumidor ao monitorar o comportamento de clientes na internet e vender essas informações a anunciantes, agências de publicidade e portais na web. A decisão foi publicada nesta quarta-feira (23) no “Diário Oficial da União”.

As investigações da conduta da operada foram feitas pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) da Secretaria Nacional do Consumidor, vinculada ao MJ. A pasta constatou que o Velox, serviço de banda larga da Oi, violou os direitos de informação e de privacidade do consumidor, além fazer publicidade enganosa.

A apuração começou após o DPDC ter sido foi informado que a Oi fez uma parceria com a Phorm, que criou o software Navegador. O programa é usado rastrear os passos do consumidor na internet. A Oi afirma que não usa a ferramenta desde março de 2013, quando encerrou o teste do produto junto "a um grupo de clientes convidados". A empresa informa ainda ter "convicção de que não houve qualquer infração ao direito do consumidor" e deve recorrer.

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O DPDC informa que os dados dos clientes são utilizados para compor um perfil detalhado de cada cliente. Esses dossiês são vendidos a outras empresas que queiram enviar anúncios a essas pessoas com base na forma como agem na rede.

Segundo o DPDC, a empresa não informou que a ferramenta fazia esse mapeamento, as consequências à privacidade de seus clientes e que venderia informações de seus consumidores a terceiros sem autorização.

De acordo com o MJ, a empresa violou também os princípios do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI. Br) da neutralidade da rede (a não discriminação de pacotes na internet) e o da padronização e interoperabilidade. Isso porque o software Navegador redireciona o tráfego de rede, além de filtrar dados do consumidor.

Para chegar ao valor de R$ 3,5 milhões à TNL PCS S/A (Oi), o DPDC considerou a vantagem financeira obtida com a violação aos consumidores, o porte da companhia e o nível da conduta irregular. O valor da multa será depositado no Fundo de Defesa de Direitos Difusos (FDD), que reverte seus recursos em ações para defesa dos consumidores e defesa do meio ambiente e patrimônio público.

Veja nota completa da Oi:

A companhia informa que não usa a ferramenta da Phorm, questionada no processo citado, e esclarece que desde março de 2013 foram encerradas todas as iniciativas operacionais desta ferramenta junto à Oi, que teve seu uso restrito a um grupo de clientes convidados para testar o produto. A companhia acrescenta ainda que a Phorm encerrou suas atividades no Brasil, conforme publicado em seu relatório anual de 2013. A Oi reafirma sua convicção de que não houve qualquer infração ao direito do consumidor e, apesar de não ter tido ainda acesso à fundamentação da decisão, considera que tem fortes elementos para recorrer.

Fonte: http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2014/07/oiemultada-emr35-milhoes-por-monitorar-clientes-n...

Supermercado é condenado a indenizar cliente por intoxicação alimentar Publicado por JurisWay - 3 dias atrás

A Distribuidora de Alimentos Fartura S/A (Super Mercadinhos São Luiz) foi condenada a pagar R$ 5 mil para enfermeira que sofreu intoxicação alimentar, após consumir alimento vendido pelo estabelecimento, localizado no Crato (a 527 km de Fortaleza). A decisão é da 1ª Turma Recursal do Fórum Professor Dolor Barreira.

Segundo os autos, no dia 23 de abril de 2012, por volta das 19h, a cliente comprou porções de sushi na lanchonete do supermercado para comer com as duas filhas menores. No dia seguinte, elas começaram a sentir dores abdominais, calafrios, náuseas, vômito, diarreia, e se dirigiram ao hospital. A enfermeira e a filha mais velha foram liberadas para continuar o tratamento em casa. A mais nova, no entanto, continuou

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hospitalizada até o dia 26.

Sentindo-se prejudicada, a consumidora ingressou com ação na Justiça requerendo indenização por danos morais. Alegou que, no mesmo período, vários casos semelhantes ocorreram com pessoas que também consumiram sushi e sashimi no estabelecimento. Muitas encontravam-se sob os cuidados médicos ou internadas com sintomas de intoxicação alimentar.

Na defesa, a empresa alegou que a cliente não demostrou o nexo de causalidade e a existência real de ação ou omissão ilícita que causasse dano moral. Pleitou a improcedência do pedido. No dia 10 de outubro de 2013, o juiz Ângelo Bianco Vettorazzi, do Juizado Especial Cível e Criminal do Crato, condenou a empresa ao pagamento de R$ 5 mil de danos morais. Resta demonstrado que a autora e suas filhas consumiram nas dependências da lanchonete da promovida alimentos contaminados, o que ocasionou intoxicação alimentar, disse.

Objetivando a reforma da sentença, a empresa interpôs recurso (nº 036.2012.929.102-1) no Fórum Dolor Barreira. Defendeu que não concorreu para a configuração do suposto dano. Sustentou que não há nos autos qualquer comprovação dos alegados danos morais experimentados.

Ao julgar o caso nessa segunda-feira (21/07), a 1ª Turma Recursal manteve a sentença do Juizado, acompanhando o voto do relator, juiz Epitacio Quezado Cruz Junior. Tendo em vista a vasta documentação acostada aos autos, resta comprovado as alegações da recorrida [cliente], bem como as consequências danosas à sua saúde e de suas filhas pelo fato de terem consumido alimentos contaminados, os quais foram comercializados pela recorrente [empresa].

O magistrado considerou ainda que o valor da indenização não merece redução, pois está de acordo com os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade.

Estado de direito e prisões de ativistas (HC libera 23) Publicado por Luiz Flávio Gomes - 1 dia atrás

Que se entende por Estado de direito? De acordo com a doutrina de Norberto Bobbio (em Ferrajoli 2014: 789), o Estado de direito (no mundo ocidental) significa duas coisas: governo sub lege, ou seja, submetido às leis e governo per leges, isto é, governo pautado por leis gerais e abstratas. O Estado de direito é o modelo de Estado (mais civilizado que o humano já inventou) em que todos estão submetidos à lei (na verdade, ao direito, do qual a lei faz parte), incluindo tanto o indivíduo como o próprio Estado. Não existe verdadeiro Estado de direito sem normas (válidas) reguladoras da atividade pública e privada (normas que fixam direitos, deveres e que impõem limites), sem a separação dos poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) assim como sem a previsão de um conjunto de direitos fundamentais (seguindo a tradição do nosso direito –civil law -, esse conjunto normativo vem escrito ou positivado em várias fontes: leis, constituições e tratados internacionais). É inconcebível o Estado de direito com poderes desregulados e

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atos de poder sem controle. Todos os poderes são limitados por deveres jurídicos, relativos não somente à forma, mas também aos conteúdos do seu exercício, cuja violação é causa de invalidade judicial dos atos e, ao menos em teoria, de responsabilidade de seus autores (Ferrajoli: 2014: 790).

Os atos de vandalismo, sobretudo os praticados por meio de violência, de acordo com esse Estado de direito, são reprováveis (muitos deles, criminosos). Logo, não estão permitidos pelo ordenamento jurídico, porque vão muito além do direito de resistência e de manifestação que todos temos garantido pela Constituição (assim como pela tradição do estado liberal, desde Hobbes, Locke etc.). Mas não podemos punir os vândalos (e criminosos) de qualquer maneira, atrabiliariamente. O Estado de direito fixa a forma (e, nesse sentido, também a fôrma). Todo ato sancionador praticado por agentes do Estado que não respeita essa forma é ilegal e inconstitucional (para além de revelar nossa anomia crônica). Toda prisão desnecessária é tirania (já dizia Montesquieu, repetido por Beccaria). O crime de que os ativistas foram acusados (associação criminosa) é punido com pena de 1 a 3 anos de prisão. Quando armada a associação, a pena aumenta de metade (vai para um ano e meio a 4 anos e meio). No Brasil, toda pena até 4 anos (nos crimes não violentos) admite-se a substituição da prisão por penas alternativas. Logo, a chance de os ativistas serem presos, no final do processo, é remotíssima. Ora, se a pena final não implicará prisão, nenhum sentido tem a prisão preventiva, que é nula e irrita (gritando pela sua própria inconsistência), salvo por motivos cautelares genuínos (por exemplo: quando o réu ameaça uma testemunha).

Por força do Estado de direito, o que pode, pode, o que não pode, não pode. Todo ato inconstitucional e/ou ilegal, violador do Estado de direito, deve ser revogado. Ato que foge da forma (e da fôrma) é ato típico do Estado subterrâneo (quando se trata de uma prisão, ingressa-se na vertente subterrânea do Estado de polícia). O desembargador Siro Darlan, do TJRJ, cumprindo seu papel de “semáforo do ordenamento jurídico” (que está, a rigor, reservado a todos os juízes, consoante Zaffaroni), deu sinal vermelho para o ato ilegítimo do juiz e concedeu liberdade para todos eles. Ele disse: “Estou convicto de que não é necessária a prisão. Mas apliquei algumas medidas cautelares, como não se ausentar da cidade e comparecer regularmente à Justiça. Também mandei recolher os 23 passaportes” (Globo 24/7/14: 10). O juiz não teria individualizado a conduta de cada réu. Faltou, então, fundamentação legal idônea. Enquanto vigorar o Estado de direito no Brasil, o ato da prisão (em caso de extrema necessidade) não pode fugir dos estreitos limites impostos pelas leis, pela Constituição e pelos Tratados internacionais. Enquanto existirem juízes acolhedores do Estado de direito (enquanto existirem juízes em Berlim), não se justifica nenhum ato de “asilo” nas embaixadas ou consulados estrangeiros.

Grupos violentos (ou que pregam abertamente a violência: FIP, MEPR, “black blocs” etc. – que encaram o caminho legalista, parlamentar e pacifista como um caminho falido) devem ser devidamente investigados (com polícia de inteligência), processados e eventualmente condenados pelos seus abusos (típicos do estado de natureza, onde todos entram guerra contra todos, como dizia Hobbes). Porém, tudo dentro da legalidade e da razoabilidade. O “grampo” nos telefones dos advogados é de ilegalidade patente. O advogado tem direito ao sigilo nas suas comunicações com os clientes. Mais um ato nulo e irrito. Não tem nenhum valor jurídico a prova colhida a partir de um ato ilícito (prova ilícita). Já se disse que pior que os crimes dos criminosos são os crimes dos que atuam contra os criminosos. A linha divisória do Estado de direito para o Estado subterrâneo (de polícia) é muito tênue. O poder punitivo do Estado, portanto, deve ser manejado com extrema cautela e prudência (para não se enveredar para o mundo subterrâneo da ilicitude e/ou da inconstitucionalidade). Só podemos afirmar que o Brasil ainda conta com um Estado de direito (que não tem nenhuma eficácia frente a uma grande parcela da população: os desfavorecidos) quando os abusos são contidos (para eles tem que funcionar o semáforo vermelho, ou ingressaremos no caos total, já vivido pelos excluídos do Estado de direito).

Luiz Flávio Gomes

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Desafio até para técnicos, Cadastro Ambiental Rural deve ser preenchido por produtores Prazo para fazer o registro de terras dentro do novo Código Florestal vai até maio do ano que vem Publicado por Carolina Salles - 4 dias atrás

Técnico da Emater vai ajudar o produtor Ildo Hirsch a medir a propriedade e preencher o cadastro. Foto: Cesar Lopes / Especial

Ildo Hirsch, 57 anos, sabe que a sua propriedade em Santa Cruz do Sul tem 31 hectares e calcula que metade seja composta por floresta nativa. O restante da área abriga lavoura de cana-de-açúcar, culturas de subsistência e plantação de eucaliptos. Embora tenha essas informações na ponta da língua, Hirsch não faz ideia de por onde começar o Cadastro Ambiental Rural (CAR). Há mais de uma razão para a adoção do CAR, mas a principal é colocar em prática o novo Código Florestal Brasileiro.

Implementado há dois meses, o registro é obrigatório para imóveis rurais e deve ser feito até maio de 2015, mas o prazo poderá ser prorrogado por mais um ano. Mesmo que ainda não se tenha definido penalidades para quem não fizer o registro, já é certo, por exemplo, que haverá impedimento para obter financiamentos e ter acesso a crédito bancário

.– Sei que é importante e não faço ideia de como fazer. Vou precisar de ajuda – diz Hirsch.

Foi ao engenheiro agrônomo Assilo Martins que Hirsch recorreu. As dúvidas do agricultor, porém, ainda precisarão de um tempo para serem respondidas.

– Conheço os termos técnicos, mas abri o sistema e achei difícil, por exemplo, localizar a propriedade no mapa – diz o engenheiro agrônomo ao falar das próprias dúvidas sobre o CAR.

Assim como Martins, outros profissionais ainda devem receber treinamento para operar o sistema. Só depois disso conseguirão auxiliar os produtores

.– No caso da propriedade do Hirsh, o trabalho vai demorar pelo menos um dia só para aferir os extremos da propriedade com GPS. Há pontos no meio do mato, no pé de penhasco e no meio de lavoura. E há quem sequer sabe onde começam e terminam as próprias terras – diz Martins.

Chefe da divisão de licenciamento florestal da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), Leonardo Urruth ressalta que o cadastro dará origem ao primeiro diagnóstico realista das propriedades rurais do país. O sistema informará, por exemplo, onde há áreas de vegetação nativa e onde é necessária a recuperação. Conforme Urruth, a vegetação do bioma pampa está entre as mais devastadas no Brasil nos últimos anos.

Como o sistema está sendo implantado de forma progressiva, de acordo como Ministério do Meio Ambiente, ainda não há dados sobre a quantidade de cadastros efetuados no Estado e no país. Ainda não foram concluídos, por exemplo, o Módulo de Análise, responsável pela emissão de relatórios e consulta pelas entidades responsáveis.

INFORME CORRETAMENTE PARA EVITAR PROBLEMASIPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

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Não há exigência de que o cadastro seja feito por técnico. É possível fazer sozinho, mas é fundamental conhecer bem a propriedade, alerta o assessor da Federação da Agricultura no Estado (Farsul), Eduardo Condorelli:

– Não adianta conseguir mexer no sistema, que é simples, sem saber identificar, por exemplo, se tem uma nascente ou olho d’água nas suas terras.

Condorelli explica que esses conceitos, embora sejam parecidos, se diferem um do outro: o primeiro é um afloramento natural do lençol freático que dá início a um curso d’água e o segundo, não. E, no registro eletrônico, o produtor deve informar cada informação precisamente

:– É necessário saber esse tipo de diferença conceitual e o que tem na propriedade. O mesmo ocorre com os limites da área. Caso não saiba, tem que pedir ajuda e ir lá medir com um GPS.

Fonte: Vanessa Kannenberg - http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/campoelavoura/noticia/2014/07/desafio-ate-para-tecnicos-cadas...

Danos morais – Receita Federal terá de indenizar contribuinte por cobrança indevida 20 de julho de 2014 20:55

Por Jomar Martins

Havendo decisão judicial transitada em julgado reconhecendo a isenção de Imposto de Renda sobre determinada verba, é nulo o lançamento fiscal cobrando o valor. Assim, por decorrência, a insistência nessa cobrança enseja o pagamento de indenização por danos morais em favor do contribuinte.

Com esse entendimento, a maioria dos integrantes da 2ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região confirmou sentença que condenou a União a reparar em R$ 15 mil um contribuinte de Curitiba. Doente crônico, ele teve de ir à Justiça duas vezes para ver reconhecida sua condição de isento e anular as cobranças indevidas.

No 1º Grau, a juíza federal substituta Ana Carolina Morozowski escreveu na sentença que o evento danoso consiste na notificação fiscal de lançamento lavrada contra o autor, que tem uma sentença reconhecendo seu direito de não ser cobrado pelo Fisco. O dano, por sua vez, revela-se nos evidentes transtornos que lhe foram causados, já que é portador de doença incapacitante.

Voto divergenteEm voto divergente, o desembargador Rômulo Pizzolatti afirmou que a ideia de dano moral remete à dor extremada ou sofrimento atroz sofrido por alguém em decorrência de ato ilícito de outrem. Não basta, portanto, que exista ato ilícito: é necessário que este provoque uma dor significativa no ofendido. No caso concreto, segundo o julgador, o autor alega a causa, mas não comprova o efeito.

Por se tratar de cobrança indevida, Pizzolatti entendeu que deveria incidir a regra do artigo 940 do Código Civil, que prevê que quem cobrar dívida paga ou pedir mais do que o devido terá de ressarcir em dobro. E, para essa punição, teria de ser comprovado o dolo da União, não bastando sequer a culpa grave. O acórdão foi lavrado na sessão de julgamento de 8 de julho.

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O casoInterditado judicialmente em razão de doença incapacitante, o autor disse que solicitou à Receita Federal isenção do Imposto de Renda, o que foi negado administrativamente. Sua curadora, então, buscou a Justiça, que lhe deu ganho de causa.

Apesar do trânsito em julgado da sentença que reconheceu seu direito à isenção, o contribuinte foi surpreendido com autuação por débito de Imposto de Renda. O autor, então, voltou à Justiça e conseguiu tornar sem efeito a cobrança.

A investida do Fisco federal não parou por aí. Uma nova notificação de débito foi emitida. Em face da insistência na cobrança, o autor ajuizou ação ordinária com pedido de anulação do lançamento do crédito tributário, bem como a condenação da União ao pagamento de indenização por danos morais.

Citada pela 3ª Vara Federal de Curitiba, a União contestou, alegando que o autor não provou a existência de duas cobranças após o trânsito em julgado da sentença que lhe foi favorável. Disse que houve notificação gerada automaticamente, por conta de uma alegada omissão de receitas em face da informação prestada pela fonte pagadora.

Última palavraO Supremo Tribunal Federal chegou a julgar casos semelhantes, todos pela ótica da impossibilidade de revisão de provas e fatos pela corte constitucional. A última decisão foi de 2012. Uma contribuinte pessoa física foi notificada pela Receita Federal sobre discrepâncias entre os valores informados em sua Declaração de Ajuste Anual a respeito de verbas pagas pelo Instituto Nacional do Seguro Social, com retenção de Imposto de Renda na fonte. Na Justiça, ela conseguiu provar que as diferenças se deram por conta de erros no repasse de informações do INSS, fonte pagadora, à Receita, e não por omissões suas de rendimentos. A Previdência foi obrigada a pagar indenização por danos morais, após ter seu Agravo de Instrumento 723.664 negado monocraticamente pelo ministro Dias Toffoli.

O mesmo ministro, em 2011, negou o Recurso Extraordinário 549.881, interposto pela União, contra a obrigação de indenizar contribuinte que teve sua inscrição no CPF vinculada, pela Receita Federal, a outra pessoa, que, inadimplente, provou a negativação do nome do portador original da inscrição. A União foi condenada a indenizar o contribuinte em R$ 2,5 mil por danos morais. Em 2010, no RE 570.732, e em 2009, no RE 544.439, os ministro Ricardo Lewandowski e Carlos Ayres Britto (aposentado), respectivamente, já adotaram o mesmo entendimento em relação a contribuintes com o CPF duplicado. O ministro Marco Aurélio foi outro que, em 2008, também proferiu decisão no mesmo sentido, ao julgar o Agravo de Instrumento 607.754.

Clique aqui para ler o acórdão do TRF-4.Clique aqui para ler a sentença.

viaConJur – Receita Federal terá de indenizar contribuinte por danos morais.

Prazo para adesão ao "Refis da Crise" varia conforme os débitos

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Novo parcelamento de dívidas poderá ser feito até 29 de agosto

Andréa Rocha Com a Lei nº 12.996, de 18 de junho de 2014, foi reaberto o prazo de adesão ao chamado "Refis da Crise", regido originariamente pela Lei 11.941, de 2009 e pela Lei 12.249, de 2010. Importante observar que este novo parcelamento, também conhecido como "Refis da Copa", tem como prazo de adesão o período de 20 de junho a 29 de agosto deste ano.

Só poderão ser incluídos no parcelamento os débitos administrados pela Receita Federal do Brasil (RFB) e pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) vencidos até 31 de dezembro de 2013. Segundo a vice-presidente do Conselho Regional de Contabilidade de Minas Gerais (CRC-MG), Rosa Maria Abreu Barros, a Lei 12.996/2014, originada da Medida Provisória 638, tem o objetivo de ampliar o programa de refinanciamento das dívidas tributárias, possibilitando aos contribuintes parcelarem os débitos tributários em aberto (impostos e Previdência Social) junto a Receita Federal e PGFN.

No entanto, ela adverte que o dia 29 de agosto é o prazo final, podendo haver obrigações anteriores. "As datas variam, dependente da abrangência ou do lançamento do débito", alerta. Outro prazo que deve ser observado, indica Rosa Maria, refere-se ao dos débitos anteriores a 2008, que podem ser renegociados somente até o próximo dia 31.

"O contribuinte que perdeu o parcelamento da Lei 11.941/09 por inadimplência, por exemplo, não poderá parcelar esse débito no Refis da Copa, pois é anterior a 2008", informou a vice-presidente do CRC-MG, lembrando, que em alguns casos, dependendo da "abrangência e da natureza do débito", pode aderir às duas edições do Refis. Segundo ela, a adesão deve ser feita eletronicamente pelo Portal e-CAC (Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte), mas o sistema ainda não está disponível. "O prazo é bem curto. A informação deve entrar em funcionamento até o final desta semana", acredita.

Diferentemente da primeira edição do Refis da Crise, editado justamente em virtude da crise econômica de 2008, os débitos do Simples Nacional não entraram nesse parcelamento. "Em tese, seriam todos os tributos, mas o Simples foi excluído. A lei não permite", sinaliza Rosa Maria, considerando que "em uma segunda esfera isso poderia ser questionado".

,Prescrição - Um aspecto que a especialista considera importante a ser considerado pelo contribuinte é a prescrição tributária. "Porque o tributo tem prazo para ser lançado, cobrado, que é de cinco anos. Se já tem esse prazo a partir do fato gerador ou do lançamento, está prescrito. Ou seja, o débito deixa de existir", explica Rosa Maria, referindo-se a uma norma do Código Tributário Nacional (CTN).

Segundo a vice-presidente do CRC-MG, há ainda outro questionamento que deve ser feito pelo contribuinte, que se refere à pertinência de se desistir de discussões judiciais em curso, em virtude do parcelamento. Nesse caso, recomenda, "o melhor é discutir a situação com um advogado ou contabilista". Não há um entendimento pacificado no Poder Judiciário de que os débitos, objetos de discussões judiciais, encontrando-se com a exigibilidade suspensa, podem ser parcelados desde que o contribuinte desista da respectiva ação judicial.

Check list do franqueado Publicado por Gramani e Maggioni Advogados - 4 dias atrás

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Se a decisão é empreender por meio do sistema de franquias, vale a pena seguir os passos de uma lista simples e bem didática, mas que garante um bom nível de segurança na decisão do empresário.

Na verdade, é um resumo do já tratamos anteriormente, em artigos publicados nessa página, a respeito de FRANQUIAS.

1. O que você realmente quer

Fundamental o autoconhecimento de quem pretende empreender por meio de franquia. Pergunte-se: O que você realmente pretende, quais seus pontos fortes e fracos, do ponto de vista pessoal? Quais as oportunidades e ameaças para realizar seu projeto? Conheça bem e tire todas as suas dúvidas sobre o sistema de franquia

2. Em que ambiente irá atuar

Conheça a teoria e a prática do mercado em que pretende atuar. Pesquise sobre potenciais clientes, poder aquisitivo, concorrentes etc.. Converse com outros franqueados sobre suas trajetórias, especialmente sobre os problemas que enfrentam no dia a dia operacional do negócio em que atuam.

3. Quanto pode investir

Qual o investimento necessário? Qual o tempo estimado para retorno do investimento? Qual o risco aceitável para esse investimento? Você pode/suporta perder tudo o que investiu? Quanto tempo suporta a operação do negócio sem lucro ou até mesmo dando PREJUÍZO? Lembre-se que é normal e esperado que o negócio passe por um período de maturação no qual normalmente o resultado não é lucrativo. Tenha caixa!

4. Atenção às oportunidades

Esteja atendo a todas as oportunidades que o mercado oferece. É importante “freqüentar” o mercado, via internet, visitando feiras, eventos, fornecedores, enfim, é importante circular na “realidade” desse ambiente antes de tomar sua decisão.

5. Conheça o franqueador

Visite a sede do franqueador. Analise a credibilidade do franqueador. Conheça pessoalmente os membros da equipe do franqueador, pergunte, tire as dúvidas e principalmente, documente tudo.

6. Conheça outros franqueados

Converse com outros franqueados, de preferência pessoalmente. Visite outras unidades franqueadas. Converse com quem já foi franqueado e procure saber porque deixou o sistema.

7. Conheça na prática a mão-de-obra com a qual irá trabalhar

Um dos pontos mais difíceis, atualmente, do empreendedorismo é a questão da mão-de-obra e do relacionamento com a equipe. Pense em como você irá se relacionar na prática com seus funcionários. Procure conhecer mais sobre esse aspecto: qualificação necessária; demanda de mão-de-obra na sua região de atuação; faixa salarial; sindicato; direitos etc.

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8. Leia a circular de oferta da franquia e o contrato de franquia

É fundamental ler atentamente a CIRCULAR DE OFERTA DE FRANQUIA (COF) E O CONTRATO DE FRANQUIA, lembrado que a LEI DE FRANQUIAS exige que a COF seja entregue ao candidato a franqueado com no mínimo 10 dias de antecedência da assinatura do contrato, justamente para garantir que o franqueado tenha tido tempo de avaliar a proposta e analisar todos os aspectos necessários para não tomar uma decisão precipitada. Esteja CONVICTO de sua escolha.

9. Contrate um advogado especialista em franquias

Contrate um advogado “especialista”. As questões de franquia são muito especificas. Tenha certeza de que o sucesso do seu negocio depende de uma boa assessoria jurídica desde o inicio. Jamais assine um contrato sem ler e sem consultar um advogado.

10. Esteja disposto a cumprir as regras

O franqueado basicamente segue regras e padrões. Não há LIBERDADE de investimento e operação do seu negócio.

Advogado que perdeu prazo deve reparar dano causado a cliente Publicado por Tribunal de Justiça de Minas Gerais - 5 dias atrás

Justiça entendeu que conduta profissional foi negligente

Embora não tenha a obrigação de ganhar a causa que assume, um advogado deve empenhar-se no atendimento daquele que o contrata. Baseada nessa conclusão, a 11ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) condenou E.H.F.R., que deixou de recorrer no prazo contra uma decisão desfavorável a seu cliente J.R.L.K., a pagar-lhe indenização de R$ 10 mil por danos morais.

Por unanimidade, a turma julgadora, formada pelos desembargadores Wanderley Paiva, Alexandre Santiago e Mariza de Melo Porto, acatou, em parte, reivindicação do cliente para que o profissional compensasse a perda de uma chance. A decisão modifica parcialmente a sentença de Primeira Instância que havia julgado o pedido de J. improcedente.

O contratante sustentou ter sido prejudicado, pois solicitou ao advogado apelar da revisão de cláusulas de um contrato de sua empresa e este apresentou o recurso fora do prazo. O defensor alegou que a responsável pela ação era sua ex-mulher, que depois deixou de ser sua parceira de negócios. Em primeiro grau o magistrado entendeu que os danos materiais não haviam sido comprovados e o não ajuizamento em tempo hábil não era capaz de causar dano moral.

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As duas partes recorreram, mas apenas o pedido do cliente foi atendido. Para o relator Wanderley Paiva, uma vez que a responsabilidade do advogado é subjetiva, isto é, depende de que ele aja com dolo ou culpa, era necessário provar que o profissional recebeu honorários pelos serviços ou que o cliente teve gastos adicionais decorrentes da conduta do defensor. Como isso não ocorreu, o advogado foi punido apenas porque perdeu o prazo e inviabilizou o seguimento da ação.

O magistrado considerou que, embora não comprometa o êxito da demanda, a atitude demonstra a falta de aptidão técnica do profissional, consubstanciando-se negligência do patrono frente aos poderes que lhe foram outorgados. Ele fixou o valor da indenização em R$ 10 mil.

Acesse o inteiro teor do acórdão e acompanhe o progresso do feito.

Assessoria de Comunicação Institucional - Ascom

TJMG - Unidade Raja Gabaglia

(31) 3299-4622

[email protected]

Empresárias de Campos, RJ, são condenadas por sonegação fiscal

Postado por José Adriano em 23 julho 2014 às 14:00 Exibir blog

Duas empresárias de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, foram condenadas pela Justiça Federal, após denúncias do Ministério Público Federal (MPF), a mais de três anos de prisão cada,  por sonegação fiscal na condução da contabilidade da empresa 'Chebabe Pneus S/A'.

De acordo com a assessoria da MPF, as fraudes foram praticadas nos exercícios financeiros de 2001, 2002 e 2003, em 74 lançamentos contábeis não registrados, totalizando R$ 1,2 milhão, o qual incidiria R$ 651 mil em imposto de renda financeira, que deixou de ser declarado e recolhido. As condenadas poderão recorrer da decisão em liberdade.

O autor da denúncia, procurador da República, Eduardo Santos de Oliveira, explicou que o esquema de sonegação foi montado em cima de falsificações e omissões de informações à Receita Federal. A 'Chebabe Pneus' teria emitido cheques em favor de 'Ubigás Petróleo', empresa à qual seria vinculada, em três exercícios financeiros, sem que houvesse registrado transação comercial ou financeira. A empresa teria deixado de escriturar os pagamentos em seus livros, pois caso escriturasse, o saldo de caixa da empresa se revelaria credor, denunciando o uso de recursos à margem da contabilidade para não pagar impostos.

“Os pagamentos à Ubigás Petróleo mediante emissão de cheques só eram registrados na contabilidade paralela da empresa. Na escritura contábil da Chebabe Pneus, eles mascararam a transação como se houvesse descontado os cheques na agência bancária para reforçar o caixa da empresa. Esses cheques

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foram utilizados pela Ubigás Petróleo para liquidar não só as suas obrigações como as de outras empresas do grupo”, explicou o procurador.

A sonegação foi descoberta após investigação policial, que além de auditorias contábeis, também obteve provas por meio de diálogos telefônicos, bem como afastado o sigilo bancário dos envolvidos, material que subsidiou o processo contra as empresárias.

A equipe de reportagem do G1 tentou entrar em contato com a 'Chebabe Pneus' e 'Ubigás Petróleo', mas até a conclusão desta matéria nenhuma das duas empresas atendeu às ligações. A advogada de uma das acusadas, Laura de Oliveira, informou, pelo telefone, que já entrou com o recurso e que aguarda a decisão da Justiça Federal. Os representantes da segunda envolvida não foram encontrados. 

http://g1.globo.com/rj/norte-fluminense/noticia/2014/07/empresarias...

6 dicas para estudar sozinho para Concurso Publicado por Qual Concurso - 3 dias atrás

Para estudar sozinho em casa é preciso ter muita disciplina. Por isso, elaboramos algumas dicas para ajudar você a se preparar para as provas que estão por vir:

1. Autocontrole: estipule horários fixos para comer e dormir. A realização dessas atividades em horários diferentes prejudica a ambientação do corpo e o rendimento. O sono é muito importante. O ideal é que o estudante durma oito horas por noite.

2. Silêncio e claridade: um local simples e silencioso é o ideal para estudar. Quanto menos distrações estiverem presentes no ambiente, melhor. A luminosidade ajuda a tirar a sonolência, então, procure um local claro para realizar seus estudos.

3. Parada obrigatória: respeitar os limites do corpo é importante. A concentração diminui a cada 50 minutos de estudos consecutivos. Por isso, é ideal parar 10 minutos por hora para descansar. Uma dica importante: às 11h, a capacidade de raciocínio atinge a potência máxima, por isso, estude o assunto mais importante do dia nesse horário.

4. Exercite: fazer exercícios práticos ajuda a testar o aprendizado. Ao terminar os estudos, uma boa opção é redigir um texto com tudo que vier à cabeça sobre o assunto, sem se preocupar com coerência e pontuação. As anotações podem servir de resumo para as provas.

5. Metas: Traçar metas é uma boa opção. Estipule quantos capítulos irá ler durante o período de estudo, isso estimula a motivação e ajuda na organização.

6. Lazer: é importante que você também reserve um tempo para descansar e divertir-se aos fins de semana. Não deixe de se relacionar com as pessoas. Vá ao cinema, shows, festas, bares e peças teatrais, mas sem exageros.

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Taxa de corretagem pode ser devolvida - cobrança ilegal Publicado por Antonio Andre Donato - 5 dias atrás

A cobrança da comissão de corretagem e da taxa de assessoria técnica imobiliária (SATI), realizada pelas incorporadoras e construtoras nos lançamentos imobiliários vem sendo considerada ilegal e abusiva pelo judiciário.

O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo em inúmeras decisões vem obrigando as construtoras e incorporadoras a devolverem tais cobranças pois desrespeitam o Código de Defesa do Consumidor.

As decisões têm reconhecido a ocorrência de venda casada pois o consumidor acaba sendo obrigado a pagar pelos serviços de corretagem e de assessoria técnica Imobiliária (SATI) como condição para a aquisição do imóvel desejado; entendem, ainda, que ao contratar diretamente uma empresa para fazer a divulgação e venda dos apartamentos as construtoras e incorporadoras acabam sendo responsáveis pelos custos e pagamentos destes serviços que não deveriam ser repassados ao consumidor; dessa forma a cobrança de tais encargos se mostra abusiva e ilegal, ainda mais quando o consumidor não é previamente alertado ou informado quanto a obrigação de tais pagamentos.

Assim o judiciário vem determinando a devolução das comissões de corretagem e da SATI. Ao consumidor cabe exigir a sua devolução por meio de uma ação judicial.

Corretagem e Assistência Técnica Imobiliária - Quando são e quando não são devidas.

A corretagem é um serviço pelo qual um profissional devidamente habilitado - o corretor -, se obriga a obter para quem o contratou um ou mais imóveis, conforme Instruções previamente recebidas. No entanto, no caso dos chamados “lançamentos imobiliários” as próprias incorporadoras acabam contratando empresas especializadas na comercialização dos imóveis, responsáveis pela divulgação e montagem do stand de vendas. Está aí a diferença entre o comprador que contrata um corretor ou uma Imobiliária, e aquele que comparece espontaneamente ao Stand de vendas montado para a divulgação e a comercialização de um empreendimento imobiliário. No caso, o comprador não contratou o serviço de corretagem, quem contratou a corretagem foi a própria incorporadora ou construtora.

Já, a taxa SATI – Serviço de Assistência Técnica Imobiliária - é um serviço contratado pela Construtora para analisar a documentação do comprador e auxiliar no processo de efetivação do financiamento bancário.

O Código de Defesa do Consumidor proíbe a chamada venda casada que condiciona a venda de um determinado produto ou serviço à aquisição de um outro, não desejado pelo consumidor. Dessa forma o comprador não pode ser obrigado a, junto com a compra do imóvel, contratar o serviço de assessoria imposto pela Vendedora. E mais, muitas vezes este serviço, nem mesmo é efetivamente prestado, embora seja cobrado do comprador.

Decisoes do TJ/SP sobre a devolução da corretagem e da sati.

“COMPRA E VENDA. Ação de repetição de indébito - devolução de comissão de corretagem – Responsabilidade da vendedora pelo pagamento, que contratou a intermediadora para promover as vendas e captar compradores.”

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“Comissão de Corretagem que deve ser devolvida, pois serviço não prestado efetivamente, além de ser realizado de forma efetiva no interesse da ré.”

“Cobrança de Valores referentes à comissão de corretagem, intermediação e taxa SATI – Serviços vinculados à compra e venda do imóvel sem oportunidade

“Cobrança de Valores referentes à comissão de corretagem, intermediação e taxa SATI – Serviços vinculados à compra e venda do imóvel sem a oportunidade dos adquirentes de recusá-los ou de contratar outro prestador – Devolução que se impõe.”

“Repetição de indébito. Contrato por instrumento particular de compromisso de compra e venda e outras avenças. Comissão de corretagem e taxa de serviço de assessoria técnica imobiliária (SATI). Comissão de corretagem que não integrou o valor da venda e compra e deve ser devolvida, com correção monetária do desembolso e acrescida de juros de mora de 1% ao mês, a partir da citação. Taxa de serviço de assessoria técnica imobiliária (SATI) que além de corresponder a serviço não prestado, constitui-se em verdadeira “venda casada”, vedada pelo Código de Defesa do Consumidor (...)”

antonio andre donato / alexandre gianini

Cliente ganha R$ 7 mil de danos morais por queda em supermercado Publicado por Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul - 5 dias atrás

A juíza titular da 10ª Vara Cível de Campo Grande, Sueli Garcia Saldanha, julgou parcialmente procedente a ação movida por A.C.R. de A.G. contra um supermercado e seguradora, condenando-os ao ressarcimento de R$ 21,00 referente às despesas causadas pelo acidente, além da condenação do supermercado ao pagamento de R$ 7.000,00 de indenização por danos morais.

Narra a autora da ação que sofreu um acidente dentro do supermercado no dia 3 de abril de 2008, pois caiu depois de enroscar o pé no fio da máquina de encerar que estava sendo utilizada na limpeza do local. A queda resultou na fratura do seu tornozelo esquerdo.

Disse ainda que, além de não ter tido a recuperação esperada, gastou R$ 214,00 com o deslocamento de sua residência até a clínica de fisioterapia. Além disso, alegou que foi necessário contratar uma auxiliar nas tarefas diárias, por um custo de R$ 600,00. Desta forma, pediu pela condenação dos réus pelos danos materiais e morais sofridos.

Em contestação, o supermercado afirmou que a ação não deve ser movida contra ele, e sim somente contra a seguradora. No mérito afirmou que não que não teve responsabilidade pelo acidente e que a culpa pela queda é da própria autora.

Já a seguradora sustentou que sua responsabilidade deverá estar restrita aos limites da apólice de seguro, a qual não contempla danos morais. Pediu ainda pela improcedência da ação.

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Quanto ao pedido de danos materiais, a magistrada observou que os diversos comprovantes anexados aos autos demonstram que os réus arcaram com as despesas médicas necessárias à restauração da saúde da autora, porém tais documentos não afastam a responsabilidade dos réus pelo ocorrido.

Assim, a juíza julgou parcialmente procedente o pedido de indenização por danos materiais, visto que apenas os recibos que não demonstram terem sido ressarcidos merecem ser indenizados, quantia esta de R$ 21,00.

Além disso, analisou a magistrada que a autora não apresentou nenhuma prova dos custos de deslocamento para a fisioterapia, e o relatório apresentando pela seguradora ré mostra que as despesas com táxi foram devidamente arcadas.

A magistrada negou ainda o pedido de ressarcimento dos valores gastos com a contratação de auxiliar de serviços gerais no período do acidente até sua recuperação, uma vez que não há demonstração da necessidade de uma assistente, pois a autora, que mora em outro Estado, veio para Campo Grande para passar um tempo com seu filho e os tratamentos foram realizados na Capital e o acidente não deixou sequelas na autora.

Por fim, o pedido de indenização por danos morais foi julgado procedente, uma vez que o acidente sofrido pela autora extrapolou os limites do mero aborrecimento, devendo apenas o supermercado réu arcar com o valor da indenização.

Processo nº 0040952-33.2008.8.12.0001

Marca é condenada a restituir valor pago por produto com defeito Publicado por Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios e mais 1 usuário - 4 dias atrás

O juiz do 4º Juizado Especial Cível de Brasília condenou a Sony a restituir a consumidor o valor pago por computador que apresentou defeito.

O consumidor alegou ter adquirido um computador Ultrabook Sony que apresentou defeitos após a compra. Após se dirigir ao estabelecimento da Sony, foi efetuada a troca por um novo produto com as mesmas características. Todavia, o computador novo também passou a apresentar defeitos, e o autor procurou novamente a empresa. Disse que o defeito não foi reparado no prazo de 30 dias e que obteve recusa quanto ao pedido de ressarcimento dos valores pagos pelo computador, sob o argumento de que teria assinado documento declarando estar ciente de que a política da Sony é preferencialmente efetuar a troca do produto e não a restituição.

A Sony ofereceu proposta de conciliação e argumentou que o prazo de 30 dias pode ser flexibilizado, tendo em vista que as peças de reposição são fabricadas no exterior. E contestou o pedido de danos morais.

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O juiz decidiu ser incontroverso nos autos o defeito existente no produto adquirido pelo autor, bem como o descumprimento do prazo de trinta dias e que a alegação de que a política da empresa é preferencialmente efetuar a troca de produtos sucumbe à norma cogente do CDC, uma vez que as convenções particulares não se sobrepõem às normas de ordem pública, como é o caso da Lei n. 8.078/90 Cabível, portanto, a restituição do valor pago pelo autor na aquisição do notebook.

processo: 2014.01.1.049514-3

Banco terá que indenizar por quebra de sigilo bancário que revelou infidelidade conjugal Publicado por Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios e mais 4 usuários - 1 semana atrás

O Banco de Brasília S/A – BRB foi condenado a indenizar um cliente, cuja companheira teve acesso a seus dados bancários e descobriu suposta infidelidade conjugal. Na 1ª Instância, o juiz da 8ª Vara da Fazenda Pública do DF condenou o banco a pagar R$ 30 mil de danos morais ao correntista, valor que foi mantido, em grau de recurso, pela 2ª Turma Cível do TJDFT.

O autor da ação contou que sua companheira, através de uma funcionária da instituição financeira, teve acesso a seus extratos bancários e descobriu despesas que geraram dúvidas quanto a sua fidelidade conjugal. Ainda segundo contou, depois disso ele e a mulher se separaram, o que lhe causou forte depressão e necessidade de usar medicação controlada. “Toda a paz e tranquilidade que gozava antes dos fatos foi arruinada por um ato infeliz e irresponsável por parte do banco, por meio de seus funcionários,” afirmou.

Na esfera administrativa, o fato foi comprovado através de auditoria interna depois que o cliente reclamou no Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC). Na ocasião, o BRB comunicou: “Identificamos acesso não autorizado a sua conta. A funcionária identificada foi demitida, não exercendo mais qualquer atividade nesta instituição financeira. Pedimos desculpas pelo ocorrido, pois sempre zelamos pela segurança e sigilo das informações bancárias de todos os nossos clientes”.

Não satisfeito, o autor ajuizou ação de indenização, na qual pediu R$ 500 mil pelos danos morais sofridos.

Em contestação, o BRB defendeu que o comportamento “desleal” do autor, com suas idas para a cidade de Goiânia, por qualquer motivo e sem comunicar a mulher, motivaram o rompimento do seu relacionamento conjugal, e não a quebra do sigilo bancário.

O juiz da 8ª Vara da Fazenda Pública do DF julgou procedente o pedido indenizatório. “Classificar a atitude do autor para com sua companheira como temerária de forma alguma elide a responsabilidade do banco, tendo em vista que o único ato que não deveria ter sido praticado, vez que vedado constitucional e infraconstitucionalmente, justamente porque fere o direito à privacidade de seus titulares, foi a quebra do sigilo bancário do autor por funcionário do réu”, afirmou na sentença condenatória.

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Inconformado, o banco recorreu à 2ª Instância do Tribunal, repisando os mesmos argumentos. No entanto, a Turma manteve o mesmo entendimento do juiz de 1ª Instância. “A violação do sigilo bancário constitui ato ilícito que, por si só, é apto a ofender o direito à privacidade e à inviolabilidade de dados, garantidos pela Constituição Federal. Não é só. A Lei Complementar n. 105/2001, em seu art. 1º, reza que as instituições financeiras conservaram o sigilo em suas operações ativas e passivas e serviços prestados. Nesse passo, a quebra do sigilo bancário do autor constitui de forma inequívoca falha na prestação do serviço bancário passível de reparação. O dano moral é evidente”, concluíram os desembargadores, à unanimidade.

Processo: 20120110085648

Arrecadação bate recorde e desonerações não chegam ao bolso do consumidorPublicado em 25 de julho de 2014 por Gabriel Peixoto

Recolhimento de tributos atinge R$ 578,59 bilhões no primeiro semestre

Bárbara Nascimento e Rosana Hessel

As desonerações dadas pelo governo a vários setores da economia não foram suficientes para reduzir a carga tributária e aliviar o bolso do contribuinte. Só nos primeiros seis meses deste ano, os brasileiros pagaram, em média, R$ 3,2 bilhões por dia em impostos à Receita Federal. O número, divulgado ontem, considera o total arrecadado pelo Fisco no primeiro semestre, de R$ 578,59 bilhões. O valor recorde corresponde ao que foi recolhido de pessoas físicas e jurídicas. No entanto, boa parte do que as empresas pagam de tributos é repassado diretamente ao consumidor.

“A carga é muito alta e isso atrapalha a produção e o consumo. E mesmo com as desonerações, ela não é compensada, já que o consumidor não recebe o desconto na mesma proporção que é anunciado pelo governo. Não à toa, os benefícios dados pelo governo não tiveram impacto positivo na economia. O cenário não está bom”, afirmou o professor Fernando Zilveti, especialista em direito tributário da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Não é sempre que as desonerações geram um alívio no preço final para o consumidor. Muitas vezes, o benefício dado pelo governo serve apenas para engordar a margem de lucro das empresas. “O desconto que chega ao cliente é muito menor do que deveria. O que as empresas fazem é repassar uma parte, mas grande parcela é transformada em lucro”, afirmou o advogado tributarista Samir Choaib, da Choaib, Paiva e Justo Advogados. Para o economista Raul Velloso, especialista em contas públicas, é difícil medir o impacto dessas desonerações no bolso do consumidor porque elas podem estar sendo usadas para recompor a margem de lucro de quem está com dificuldade. “Se os preços não estão caindo, não tem efeito. Se os preços crescem nos setores desonerados, não tem como chegar ao consumidor final”, explicou.

Renúncia

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No total, as desonerações concedidas pelo governo entre janeiro e junho resultaram em uma renúncia fiscal de R$ 50,7 bilhões, puxados, sobretudo, por R$ 9,3 bilhões da folha de salários. Mesmo assim, a Receita teve crescimento real na arrecadação total do semestre, de 0,28% na comparação com 2013. Quando considerado apenas junho, entraram nos cofres públicos R$ 91,38 bilhões, crescimento de 0,13% em relação ao mesmo mês do ano passado.

Conforme um estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), o brasileiro tem que trabalhar, em média, 150 dias por ano só para pagar impostos. Em 2013, cerca de 40% da renda do cidadão ficou comprometida com tributos. Entre os impostos que mais pesam estão o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), seguido pelo valor arrecadado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e Imposto de Renda.Mesmo com tantos impostos, contudo, o brasileiro tem o pior retorno em serviços públicos de qualidade, segundo ranking elaborado também pelo IBPT. O levantamento comparou 30 países e verificou o bem-estar da população, por meio do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), em relação à carga tributária. O Brasil ficou em último, atrás, por exemplo, de vizinhos latino-americanos como Uruguai (13º) e Argentina (24º).

Fonte: Correio Braziliense

Tribunal do Júri

Falar demais ao negociar um acordo pode comprometer o caso, ensina especialista21 de julho de 2014, 10:40h

Por   João Ozorio de Melo

Em um país em que mais de 90% das ações criminais jamais vai a julgamento porque promotores e advogados negociam acordos para evitá-lo, os profissionais americanos correm um risco frequente nas negociações: falar demais. Quem “conta vantagens” durante as negociações ou fora delas fornece, inadvertidamente, informações preciosas à outra parte, que podem ser aproveitadas se o caso for, de fato, para a decisão do tribunal.

O advogado e professor de Direito Eliott Wilcox, editor do site Trial Theater, conta que, quando era promotor, no início de sua carreira, recebeu uma “ajuda” involuntária do advogado de defesa em uma ação criminal.

Antes do julgamento, Wilcox tentou fazer um acordo com o advogado para que um caso simples, de “posse de droga com intenção de vender”, não fosse a julgamento, porque havia outros casos mais sérios na pauta do dia. Ele propôs que o réu se declarasse culpado de contravenção penal (misdemeanor), apenas. O advogado, com autorização do cliente, não aceitou a proposta. Ambos queriam levar o caso a julgamento, com certeza de vitória.

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Seria o segundo julgamento do mesmo caso. O primeiro havia resultado em um veredicto de 5 votos a 1 a favor de “culpado”, o que levou o juiz a decidir por novo julgamento. Outro promotor havia trabalhado no caso e, por isso, o advogado resolveu explicar a Wilcox por que recusou a proposta.

Depois de se vangloriar sobre sua competência e experiência em julgamentos, declarar que seu caso era forte e que o da Promotoria era fraco, ele comentou: “No primeiro julgamento, seu antecessor chamou três testemunhas. Eu destruí a credibilidade da terceira testemunha na inquirição cruzada. E hoje vai ser a mesma coisa. Quando eu terminar de inquiri-la, a sala de julgamento estará inundada de dúvidas razoáveis. Na verdade, estou ansioso para inquirir aquela testemunha de novo”, afirmou.

“Nesse momento, dá muita vontade de discutir”, diz Wilcox. “Mas preferi fechar minha boca. Apenas pedi desculpas porque tinha de preparar mais uma coisa ou outra para o julgamento”. Como já se sabia, as mesmas três pessoas iriam ocupar o banco das testemunhas.

No julgamento, feitas as alegações iniciais da acusação e da defesa, Wilcox chamou sua primeira testemunha. Ela testemunhou que encontrou uma grande quantidade de “drogas suspeitas” nos bolsos do réu e que as drogas estavam embaladas para venda, em vez de para uso inicial.

Depois que o advogado fez a inquirição cruzada, Wilcox chamou sua segunda testemunha. Era uma analista de drogas, que testemunhou sobre seu trabalho no laboratório de drogas e confirmou que os itens apreendidos eram realmente narcóticos. A inquirição cruzada do advogado foi curta, porque a terceira testemunha, a que seria “destruída” e que permitiria à defesa encher o júri de dúvidas razoáveis, já vinha aí.

“Enquanto o juiz dispensava a testemunha, olhei para o advogado e percebi que sua ansiedade para o grande ato do dia era visível. Ele se preparava para destruir a terceira testemunha”, conta Wilcox. Quando a analista de drogas saiu da sala, o juiz disse: “Estado, por favor, chame sua próxima testemunha”.

Wilcox se levantou e disse em alto e bom som: “Meritíssimo juiz, isso conclui a apresentação de provas do Estado. O Estado encerra a instrução do processo” (“The State rests its case”).

“O advogado entrou em estado de choque, por assim dizer. Ele foi até o juiz e, com voz embargada, disse que o promotor não podia fazer isso, pois ele havia planejado toda a defesa com base na inquirição cruzada da terceira testemunha. Queria saber o que ele iria fazer agora”, narra Wilcox.

A questão mais importante não era o que "iria fazer agora", mas o que "não deveria ter feito antes" do julgamento: contar ao promotor seu trunfo para ganhar o caso. Perdido o trunfo, seu caso foi torpedeado e seu cliente foi condenado.

Wilcox disse que aprendeu algumas lições com o erro do advogado. A mais importante delas é não se vangloriar ou “contar vantagem” sobre as estratégias de seu caso e sobre suas partes fortes ou fracas. “Eu, como a maioria dos advogados — e como a maioria das pessoas — tenho um ego que anseia por reconhecimento e por elogios. Mas, depois desse caso, aprendi a fechar minha boca”, ele diz.

“Na verdade, é natural que o advogado, como todo ser humano, busque alguma espécie de reconhecimento por seu esforço, por seu bom trabalho e por seu sucesso. Odiamos perder, adoramos ganhar, e quando somos bem sucedidos, queremos compartilhar nosso sucesso com outras pessoas. Só é preciso fechar a boca quando há que evitar entregar o ouro ao adversário. Deixar para se vangloriar depois de ganhar o caso”, declara.

Há uma expressão típica no léxico americano, ele diz: “Bocas abertas afundam navios” (“Loose lips sink ships”), que se originou de uma campanha publicitária durante a II Guerra Mundial. O governo criou a

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campanha publicitária para convencer os americanos a não entregar informações restritas ao inimigo, por falar demais.

“A lição é simples: seja discreto em suas comunicações, especialmente quando você não sabe quem pode estar ouvindo. Mas mantenha seus ouvidos atentos, e ouça. Se a outra parte quiser discutir o caso, faça-se de desentendido, diga que pode estar certo e o estimule a falar mais”, ele aconselha aos advogados americanos.

João Ozorio de Melo é correspondente da revista Consultor Jurídico nos Estados Unidos.

Revista Consultor Jurídico, 21 de julho de 2014, 10:40h

Menos que o previsto

PGR assume erro de R$ 419 bilhões em cálculo sobre planos econômicos21 de julho de 2014, 18:21h

Por   Reinaldo Chaves

O novo cálculo do lucro dos bancos no período dos planos econômicos foi apresentado nesta segunda-feira (21/7) pela Procuradoria Geral da República (PGR) com um valor R$ 21,87 bilhões. O montante representa uma queda nominal de 95% ante o primeiro parecer apresentado em 2010, que apontava lucro de R$ 441,7 bilhões (uma diferença de R$ 419,83 bilhões). O valor é suficiente, segundo a PGR, para que, caso os bancos percam a disputa com os poupadores no Supremo Tribunal Federal, paguem o que é cobrado, estimado pelo órgão em cerca de R$ 20 bilhões.

Os poupadores concordam que o valor servirá para absorver o impacto de sua possível vitória nos tribunais, que calculam ser em torno de R$ 8 bilhões, enquanto os bancos apontam que, caso tenham de ressarcir tudo o que é cobrado pelos poupadores, terão de desembolsar quase R$ 150 bilhões.

O Parecer Técnico 139 foi enviado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para o ministro do Supremo Ricardo Lewandowski, relator da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 165.

O julgamento dos planos econômicos no STF havia sido retomado no fim de maio, mas foi adiado por tempo indeterminado após a PGR sinalizar que pode ter havido erro nos valores apresentados no primeiro parecer da procuradoria. A PGR fez diligências para a elaboração de um novo parecer sobre os impactos dos Planos Cruzado, Bresser, Verão, Collor 1 e Collor 2 nas instituições financeiras.

O advogado Luiz Fernando Pereira, que representa poupadores nas três ações que correm no Supremo, contesta as novas conclusões da PGR por equívocos técnicos, mas acha que a diferença de valores é suficiente para demonstrar o lucro dos bancos. "Lucraram o suficiente para devolver aos poupadores sem nenhum risco sistêmico. Também é importante destacar que a PGR não alterou suas conclusões em

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relação ao tamanho da conta, desmentindo uma vez mais os números alarmistas da Febraban", disse o advogado.

Erros"O parecer técnico apresentado pela Procuradoria Geral da República em 2010 concluiu que os lucros líquidos auferidos pelos bancos superam o risco dos valores que teriam que ser ressarcidos, ou seja, que as ações individuais apresentadas não oferecem risco ao sistema financeiro nacional. O novo parecer não modifica essa conclusão", disse a PGR, em nota.

Segundo o parecer técnico 139, o valor de R$ 441,7 bilhões na realidade representava os 20% dos saldos totais das cadernetas de poupança existentes no momento dos planos econômicos em estudo, atualizados em setembro de 2008 pela remuneração aplicada à poupança e somados. “Não representa o número que se desejava encontrar: o lucro bruto”, aponta  Carlos Alberto de Oliveira Lima, técnico responsável pelo novo parecer. 

O valor médio anual do lucro líquido dos maiores bancos nos últimos 14 anos anteriores a setembro de 2008, segundo o novo parecer, a preços daquele mês, situou-se na faixa dos R$ 8,3 bilhões. A PGR passou a considerar agora em seu cálculo a faixa livre de exigências de aplicação da poupança: ou seja, aqueles recursos em que não há obrigação de serem aplicados em financiamento imobiliário ou crédito rural. Assim, os ganhos com os recursos da poupança teriam de ser apenas uma pequena fração da média de R$ 8,3 bilhões. 

“Com os critérios eleitos, a conta em setembro de 2008, se expressa pela quantia de R$ 21,87 bilhões, correspondentes à margem bruta obtida pela indústria bancária com as operações da faixa livre que media junho de 1987 a setembro de 2008”, conclui.

A decisão do Supremo valerá para todos os poupadores que ingressaram na Justiça, e não só para aqueles cujos processos estão em julgamento no Supremo. Quase 400 mil processos sobre o mesmo assunto estão com a tramitação suspensa em tribunais de todo o país desde 2010 à espera de uma decisão do STF.

*Notícia atualizada às 12h36 do dia 22/7 para correção.

Clique aqui para ler o parecer técnico.

Reinaldo Chaves é repórter da revista Consultor Jurídico.

Revista Consultor Jurídico, 21 de julho de 2014, 18:21h

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Garantias do consumidor: entenda os tipos e prazos Publicado por Anne Lacerda de Brito - 1 semana atrás

O consumidor possui prazo para realizar reclamação referente aos produtos/serviços adquiridos.

Caso o defeito seja aparente ou de fácil constatação (produtos riscados, com mau ou funcionamento), o prazo é de 30 dias para bens ou serviços não duráveis e de 90 dias para bens ou serviços duráveis.

Não duráveis são aqueles de pouca durabilidade, como os alimentos perecíveis (frutas etc). Os duráveis, por sua vez, têm maior resistência, a exemplo dos eletrodomésticos.

A contagem do prazo tem início a partir da efetiva entrega do produto ou, tratando-se de serviço, após sua total execução.

Vale lembrar que se o defeito for oculto ou de difícil constatação, fazendo com que o consumidor só note a existência após certo tempo, há também proteção jurídica. Nesses casos, o prazo é contado a partir da descoberta do problema, devendo a reclamação ser feito durante a mesma quantidade de dias apontada anteriormente (30 para não duráveis, 90 para duráveis).

Outra observação importante é que tais prazos estão determinados no Código de Defesa do Consumidor (CDC) e representam prazos de “garantia legal”. Desse modo, configuram o direito de reclamar independe do certificado de garantia, bastando a apresentação de um documento que comprove a compra.

Existem também as garantias contratuais, estipuladas pelo próprio fornecedor, que não tem essa obrigação, mas, assumindo a responsabilidade, deve cumpri-la. Ela deve ser firmada mediante termo escrito, com definição das limitações e restrições do direito desta garantia.

A garantia contratual não engloba a legal, devendo a ela deve ser acrescida. Por exemplo, se o fornecedor livremente estipula via termo de garantia prazo de 1 ano de garantia, ela corresponderá a 1 ano + 90 dias, para bens duráveis, ou 30 dias, para não duráveis.

Hoje em dia muito se vê também a garantia estendida, oferecida diversas vezes por lojas e fabricantes. Trata-se de um tempo adicional de garantia a ser comprado pelo consumidor e deve ser uma opção, jamais uma imposição.

Se tiver dúvidas sobre seus direitos busque orientação no PROCON da sua região ou contate um advogado que atue no ramo de Direito do Consumidor.

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A garantia estendida: golpe ao consumidor Publicado por Rafael Tocantins Maltez - 2 meses atrás

Enquanto aguardava na fila de um estabelecimento comercial, percebi uma consumidora que estava no caixa para pagar a aquisição de um aparelho eletrônico. A funcionária do caixa informou a existência de dois preços do produto: um com a garantia de 1 ano e outro com a garantia estendida de 2 anos. A diferença era de R$40,00. A consumidora tinha aparência humilde e contou várias vezes o dinheiro que estava em suas mãos. A funcionária pressionou, mencionando as vantagens da garantia estendida e as desvantagens de não adquiri-la. A consumidora ficou um bom tempo pensando (afinal R$40,00 é quantia nada desprezível). Por fim, a consumidora acabou por adquirir a garantia estendida, vale dizer, desembolsou mais R$40,00, além do preço do produto.

Infelizmente, não foi o caso de uma preocupação do fornecedor em disponibilizar uma comodidade ou benefício ao consumidor. Na verdade, tratou-se de mais uma artimanha do fornecedor, que age de má-fé e por conta disso passa a auferir um enriquecimento indevido à custa muitas vezes de pessoas humildes, revelando insensibilidade e ganância a patamares vergonhosos.

Isso porque o Código de Defesa do Consumidor dá ao consumidor o direito à garantia legal a qual possui mesmo conteúdo da garantia estendida. Em outras palavras, o fornecedor brasileiro cobra pelo que deveria prestar sem ônus ao consumidor, já que o valor da garantia legal já está inserido no preço do produto.

Como assim?

O CDC confere ao consumidor o prazo de 90 dias (em relação a produtos e serviços duráveis) para recamar dos vícios existentes. Em se tratando de vício aparente o prazo inicia-se a partir da entrega efetiva do produto ou do término da execução dos serviços. Em se tratando de vício oculto, o prazo inicia-se no momento em que ficar evidenciado o vício.

Dessa forma, vamos exemplificar para esclarecer. Se o consumidor adquirir um produto com 1 ano de garantia (legal e contratual) com garantia estendida de 1 ano, terá 2 anos para reclamar de eventual vício. Contudo, se adquirir o produto com a garantia que lhe é dada (no nosso exemplo 1 ano), terá 1 ano para reclamar de eventuais vícios, bem como, em relação aos vícios ocultos, o prazo de 90 dias a partir do momento que ficar evidenciado o vício.

Mas poderia surgir uma dúvida: até quando existiria essa garantia legal em relação aos vícios ocultos já que o prazo somente começa a fluir após o momento em que ficar evidenciado o vício? Deve existir um prazo, já que não pode haver imposição legal para que o fornecedor dê garantia eterna ao produto ou serviço.

Entende-se que o critério é o da vida útil do produto. Assim, dentro da vida útil do produto, existe a garantia legal de 90 dias para os vícios ocultos, iniciando-se o prazo no momento em que ficar evidenciado o vício.

Portanto, percebe-se com facilidade o engodo que representa a garantia estendida. Não há motivo para se pagar mais para se ter prazo dilatado de garantia, uma vez que o consumidor tem o direito à garantia legal em qualquer momento que surja o vício oculto, dentro da vida útil do produto ou serviço, devendo reclamar no prazo de 90 dias a partir do surgimento desse vício.

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Em conclusão percebe-se como nossa sociedade perdeu em boa-fé, em consideração, em cuidado, em proteção, em respeito. O fornecedor cria um mecanismo psicológico para que o consumidor pague por algo a que já tem direito, e o mais triste, muitas vezes de pessoas as quais essa quantia faz muita diferença.

Moleza coletiva: Senado segue Câmara e também entra em “recesso branco” Publicado por Everaldo Brizola Batista - 1 semana atrás

O Senado também vai entrar em “recesso branco” entre os dias 18 e 31 de julho. Sem a aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que não deve ser votada até o fim desta semana, os parlamentares não podem sair de férias oficialmente. Contudo, os senadores também não terão compromissos obrigatórios na Casa nesse período e, dessa forma, vão driblar a norma constitucional que proíbe as férias sem a aprovação da lei que orienta o orçamento federal.

Apesar das tentativas de se esquivar, sem atribuir a nomenclatura “recesso branco” à ausência dos senadores no período, o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse na noite desta terça (15) que as próximas sessões deliberativas no Senado só ocorrerão nos dias 5 e 6 de agosto, data acordada entre os líderes.

“Recesso é quando paralisa o legislativo. Quando apenas se deixa de convocar ordem do dia (sessão de votação), o Congresso continua funcionando, as comissões podem se reunir e os parlamentares, fazer discursos no plenário”, argumentou.

Quem não comparecer à Casa nesse período terá sua falta registrada. Renan deixou claro que não pretende convocar outras sessões de votação até o fim das eleições, em outubro.

“A necessidade de deliberar em pleno processo eleitoral pode nos levar para a zona cinzenta de votar matérias que não sejam do interesse nacional, ou que sejam entendidas por alguns setores como matérias demagógicas, que apenas dificultarão ainda mais a situação da economia”, afirmou o senador.

Nas eleições deste ano, um terço do Senado vai se renovar. Parte dos parlamentares deve se licenciar do cargo. É o caso do candidato à Presidência da República, Aécio Neves (PSDB-MG), e do correligionário Álvaro Dias (PR), que tenta a reeleição.

Fonte:http://blogdobg.com.br/política/

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A arte de advogar Você é realmente vocacionado para exercer a profissão de advogado? Publicado por Fátima Burégio - 1 semana atrás

Advogar não é para qualquer um.

A arte de advogar requer destemor, amor à profissão, maestria, abnegação, disposição e talento. Muitos estão trilhando os caminhos de um curso de Bacharel em Direito, mas sequer sabem a grandiosidade e importância deste profissional no seio da sociedade. No artigo 133 da Constituição Federal de 1988, dispõe que: "O advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei". Tratando-se de uma profissão indispensável ao exercício da administração da justiça, o advogado carrega sobre seus ombros o encargo de prezar pela justiça, fazendo jus à responsabilidade que lhes foi outorgada.

Sempre afirmamos que advogar está no sangue, na vocação, no chamado, na aptidão. Ser um advogado, não é simplesmente sentar nas cadeiras de uma universidade superior por 5 anos e estar de posse de um diploma ou mais um diploma apenas. Advogar é estar munido de ferramentas capazes de fazer valer o procedimento judicial e acreditar que a justiça prevalece.

Alguém já falou que o advogado é um primeiro juiz. Pois é, concordamos com esta assertiva, pois é o advogado quem faz a primeira triagem acerca de um caso, analisando-o e sabendo onde pode aplicar corretamente os dispositivos constantes na jurisprudência. Ser um Advogado não é apenas ostentar um título e uma carteira da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). Não restam dúvidas que a sobriedade, discrição, temperança, prudência, seriedade e comprometimento fazem parte da profissão.

Nada adianta ser arrogante, vaidoso e andar de peito inflado, pois o que o povo clama e reclama é por uma justiça acessível. Clama por uma justiça sem rodeios, justiça com resultados. Taí um tema acertado: Justiça com resultados. A sociedade está desconfiada do sistema. Não acreditam nos profissionais e desconfiam da lisura de caráter dos mesmos. Ações feitas por uma pequena fatia de advogados 'desviados' dos reais comprometimentos da linda profissão, finda por fazer crescer o descontentamento da sociedade em torno dos operadores de direito. Não raro, escutamos jargões dos mais torpes possíveis acerca da profissão. Uma lástima! O Brasil está à procura de verdadeiros líderes que estejam dispostos a contribuir positivamente para o prevalecimento da advocacia. Temos sim, inúmeros advogados compromissados e competentes, mas precisamos de muito mais.

A advocacia é antes de tudo uma arte. É uma função social que desenvolvemos para o povo, para a comunidade. Não é mister ser 'brabo' e dizer: Vou ser advogado! Basta ser justo, leal, sincero, bom ouvinte, probo e destemido; sabendo que muitos são os espinhos do caminho e que árdua é a profissão. Noites escuras certamente virão, não podemos esconder esta realidade. No entanto, o que mais nos leva a perseverar, é podermos, no final de mais um dia de labutas, reclinar nossa cabeça no travesseiro e dormirmos sossegados, convictos da sensação de missão cumprida. O eminente jurista Yves Gandra da Silva Martins, diz que não são lembrados os pusilânimes (covardes, fracos) que desistiram da jornada, da caminhada, mas os que foram ousados, e que, em alguns momentos humilharam reis e deram de beber aos leprosos como o legendário El Cid.

Autoria: Fátima Burégio

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Recanto das Letras

Código do texto: T3586262

Brasil mostrou que não é um país para principiantes Publicado por Luiz Flávio Gomes - 1 semana atrás

Para muitos brasileiros o ano de 2014 está começando hoje, com duas notícias: a seleção brasileira perdeu de 10 a 1 (em dois jogos); mas mesmo assim o Brasil ganhou a Copa (fora do gramado). Faltando um mês para o evento, o “presidente do TCU disse que o país iria passar vergonha na Copa; as cidades não estão preparadas para receber os cidadãos” (O Globo 16/5/14: 6). A “Der Spiegel” (revista alemã) trouxe em sua capa a imagem de uma bola oficial caindo em chamas sobre o RJ, sob o título “Morte e jogos”; a “The Economist” mostrou que o improviso é a marca registrada do Brasil; o “El País” e o “The New York Times” sublinhavam a insatisfação generalizada do povo com a Copa do Mundo; a Folha (14/5/14: A2) registrou que apenas 41% das intervenções prometidas estavam concluídas (“perde-se a oportunidade de o país do futebol mostrar-se confiável”). Concluído o torneio, Simon Kuper (colunista do “Financial Times”) escreveu: “A boa imagem conquistada pelo Brasil neste mês não vai se traduzir em mais turismo ou investimentos estrangeiros no futuro. Fora de campo, o Brasil viveu uma boa Copa. Essa é uma recompensa por si só. Desfrutem dela” (Folha 13/7/14: A9). Shobhan Saxena (jornalista indiano) enfatizou que “Todos têm elogios a fazer à “Copa das Copas”. Os estádios são excelentes, com ambiente perfeito. Os voos foram pontuais e as filas nos aeroportos, curtas e rápidas. Os hotéis foram calorosos e eficientes. E mesmo os muito criticados motoristas de táxi têm sido prestativos e simpáticos; o maior ponto positivo do Brasil é o seu povo; quem veio temendo ser assaltado, vai voltar com recordações de cantorias, danças e festas nas ruas”. Tudo isso já tinha sido antecipado pelo ministro do Esporte (Aldo Rebelo): “Se você comparecer a um galpão de escola de samba, você aposta que não vai ter desfile nenhum, mas, no dia, a escola está lá, bonita, pontual, organizada”. O Brasil é realmente bastante complicado. Tom Jobim foi ao ponto: “Não é um país para principiantes”.

Aprofundamento do tema:

O Brasil é um país de muitos talentos nos esportes, mas de pouca organização, disciplina e planejamento. Sérgio Buarque de Holanda ofereceu uma explicação para ele e os brasileiros por intermédio de um método narrativo particular, composto de pares (trabalho e aventura, método e capricho, rural e urbano, democracia e caudilhismo, norma impessoal e impulso afetivo). Seus pares talvez possam ser sintetizados na dualidade do carnaval e da tragédia (Empoli). Encaramos o futebol como um carnaval (muita desorganização, muito improviso, mas com bom espetáculo). Precisamente por isso não deveríamos estranhar as tragédias previsíveis.

É do nosso personalismo (de origem ibérica), diz o autor citado, que advêm a frouxidão das instituições [cada ministro do STF, por exemplo, é uma Suprema Corte em miniatura], a falta de coesão social [cada um para si e Deus, quando tiver tempo, para todos] assim como nossa indisciplina para o trabalho ou atividade coletiva (dificuldade para atuar em equipe). Traços da nossa personalidade anunciados como atuais já estavam impregnados na alma ibérica há mais de mil anos. Temos problemas com o princípio da hierarquia (ressalvando-se a área militar, por exemplo) assim como com a exacerbação acentuadíssima do

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prestígio pessoal, que sugere o desfrute de privilégios deploráveis, típicos da aristocracia. Somos, como se vê, personalistas e “aristocratas”. Também seria da genética dos que mandam a repulsa pelo trabalho regular [Hernán Cortez teria dito, ao chegar no México, que não estava ali para trabalhar, sim, para ficar rico] assim como a vontade de mandar e a disposição para cumprir ordens (aqui as ditaduras nascem com facilidade enorme).

Definitivamente, não é fácil entender o Brasil. Curtindo ainda a ressaca da derrota, vale a pena refletir sobre algumas clássicas frases que podem nos ajudar a entendê-lo:

“O Brasil é de cabeça para baixo e, se você disser que é de cabeça para baixo, eles o põem [o mapa] de cabeça para baixo para você dizer que está de cabeça para cima” (Tom Jobim).

É aqui que “as prostitutas gozam e os traficantes cheiram” (Jobin). Nessa mesma linha, o “filósofo” Tim Maia dizia que no nosso país “prostituta se apaixona pelo amante, cafetão tem ciúme de prostituta, traficante se vicia e pobre é de direita”.

Não costumamos ver em outros lugares vinagre virar bomba, o leite se transformar em formol, o carro virar arma, a polícia ser um perigo, favela ser ponto turístico; aqui rico é chamado de doutor, professor é mala, celular é paixão e assaltante morre de enfarto na hora do seu “trabalho”.

É provável que não veremos em nenhum outro país homofóbico cuidar da comissão dos direitos humanos, desmatador zelar pelo meio ambiente, senhor de engenho legislar sobre trabalho escravo, condenados vigiarem a Justiça e acusados de suborno integrarem as comissões de finanças do Congresso.

É aqui que preso de confiança toma conta da delegacia, que Câmara e Senado nos iludem com suas CPIS e comissões de “Ética”, que fechamos escolas para construir presídios e onde os réus são colaboradores da Justiça.

Virgem é dona de cabaré, policial vende cocaína para traficante e músico bota fogo em boate; não é em outro lugar que o aluno passa na prova de ética colando, professor de ética faz apologia da traição e ainda se confunde ética com estética; os políticos perpétuos falam na necessidade de periodicidade dos mandatos e a honestidade gera vergonha (Rui Barbosa).

Muita gente anda escolhendo o caminho do crime, disse Al Capone, “quando há tantas maneiras legais de ser desonesto”. Quem se vende vale mais e os imorais dão lição de moralidade (K. Marx). Tudo que é rigorosamente proibido resulta ligeiramente permitido (Roberto Campos).

A Justiça é cega, mas em compensação escuta todo mundo (alopradamente); o país é grande, mas faltam espaços para os pequenos (na saúde, na Justiça, nas escolas etc.). Um lugarzinho, para eles, sempre existe, no entanto, nas prisões abarrotadas.

Também no Brasil é possível “riqueza sem trabalho, prazer sem escrúpulos, conhecimento sem sabedoria, comércio sem moral, política sem ideal, religião sem sacrifício e ciência sem humanidade” (Gandhi). A concorrência pública é o lugar onde menos se concorre (porque tudo é combinado antes). Todo cidadão é culpado, até que prove ser influente. O crime organizado comanda os presídios e muitos políticos aprovam leis dizendo “não roubem” (por medo da concorrência).

Só encontramos políticos honestos quando os comprados se rebelam contra o exemplo de Roberto Jefferson e permanecem calados para sempre (fidedignos ao suborno). De qualquer modo, é certo que para alguns governantes não podemos nunca dar as chaves dos cofres. No Brasil, como se vê, tudo pode acontecer… até mesmo perder uma Copa em casa de forma humilhante.

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