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Ementa: A partir de perspectivas históricas e de uma abordagem de espaços localizados na cidade de Campinas-SP, a oficina tem como objetivo central sensibilizar percepções e olhares para a pluralidade de manifestações de religiosidade, inscritas de modo nem sempre evidente em nosso cotidiano, bem como para a fundamental importância de considerar nessa pluralidade valores e referenciais partilháveis, em prol do fortalecimento de relações de tolerância recíproca. Para isso, a atividade de sensibilização a ser desenvolvida foi: discutir, por meio de leituras cartográficas e contextuais, a desqualificação e invisibilização histórica das religiões de matriz africana, buscando tanto a identificação dos lugares da religião como pensando a relevância do espaço nas relações sociais. Número de vagas: 40 Material e suporte: Será necessária uma sala em que seja possível a projeção de slides (Datashow ou retroprojetor); internet disponível; além do seguinte material: · 5 blocos de post-it (pequenos de cores diferentes); · folhas de sulfite com mapas e legendas impressos; · canetas ou lápis 1. Apresentação sucinta das ideias de inclusão-exclusão e de centro-periferia através das (re)construções da urbanidade e da onde queríamos chegar com nossa proposta. 2. Projeção (em transparências para retroprojetor) do mapa do centro da cidade de Campinas.

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Ementa:A partir de perspectivas históricas e de uma abordagem de espaços localizados na cidade de Campinas-SP, a oficina tem como objetivo central sensibilizar percepções e olhares para a pluralidade de manifestações de religiosidade, inscritas de modo nem sempre evidente em nosso cotidiano, bem como para a fundamental importância de considerar nessa pluralidade valores e referenciais partilháveis, em prol do fortalecimento de relações de tolerância recíproca. Para isso, a atividade de sensibilização a ser desenvolvida foi:  discutir, por meio de leituras cartográficas e contextuais,  a desqualificação e invisibilização histórica das religiões de matriz africana, buscando tanto a identificação dos lugares da religião como pensando a relevância do espaço nas relações sociais.Número de vagas: 40

Material e suporte:Será necessária uma sala em que seja possível a projeção de slides (Datashow ou retroprojetor); internet disponível; além do seguinte material:·      5 blocos de post-it (pequenos de cores diferentes);·      folhas de sulfite com mapas e legendas impressos;·      canetas ou lápis

1. Apresentação sucinta das ideias de inclusão-exclusão e de centro-periferia através das (re)construções da urbanidade e da onde queríamos chegar com nossa proposta.

2. Projeção (em transparências para retroprojetor) do mapa do centro da cidade de Campinas.

3. Momento dos alunos identificarem pontos de referência laicos naquela cartografia, para que conseguissem se situar geograficamente.

4. Momento dos alunos identificarem os templos religiosos catalogados no projeto supracitado.

5. Apresentação e identificação dos símbolos usados na construção da plataforma e a preocupação do uso de imagens identitárias para cada lugar ao invés de uma identificação genérica dos lugares de religião.

6. Discussão aberta, a partir do levantamento dos estudantes, sobre os motivos de alguns templos terem sido mais facilmente identificados em detrimento dos outros. O quê isso nos diz? Por quê os templos de religiões de matrizes africanas se dispõe da forma observada na malha urbana e como tais disposições se relacionam à intolerância religiosa sofrida por estes grupos?