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N° 20/2009 22/5/2009 ÍNDICE 1. Notícias de Interesse da PGE........................................................ 1 a 13 2. Biblioteca........................................................ ......................... 13 a 14 3. Legislação........................................................ ........................ 14 a 16 4. Jurisprudência.................................................... ...................... 16 a 19 5. Eventos, Cursos e Concursos...................................................... 19 a 28 1. NOTÍCIAS DE INTERESSE DA PGE GOVERNADOR NOMEIA NOVO PROCURADOR-GERAL DO ESTADO Por meio do Decreto de 19 de maio de 2009, o Governador do Estado de Goiás, no uso de suas atribuições constitucionais e legais e tendo em vista o que consta do processo nº 200900013001724, resolveu exonerar a pedido e a partir de 19 de maio de 2009, NORIVAL DE CASTRO SANTOMÉ do cargo em comissão de Procurador-Geral do Estado, da procuradoria-Geral do Estado, e nomear ANDERSON MÁXIMO DE HOLANDA para exercer o referido cargo, a partir da mesma data. Fonte: Diário Oficial do Estado de Goiás n. 20.617, p. 1. PGE TEM NOVO PROCURADOR-GERAL DO ESTADO O governador Alcides Rodrigues nomeou no dia 20/5, o Anderson Máximo de Holanda para a chefia da Procuradoria Geral do Estado. Ele substitui

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N° 20/200922/5/2009

ÍNDICE

1. Notícias de Interesse da PGE........................................................ 1 a 13

2. Biblioteca................................................................................. 13 a 14

3. Legislação................................................................................ 14 a 16

4. Jurisprudência.......................................................................... 16 a 19

5. Eventos, Cursos e Concursos...................................................... 19 a 28

1. NOTÍCIAS DE INTERESSE DA PGE

GOVERNADOR NOMEIA NOVO PROCURADOR-GERAL DO ESTADO

Por meio do Decreto de 19 de maio de 2009, o Governador do Estado de Goiás, no uso de suas atribuições constitucionais e legais e tendo em vista o que consta do processo nº 200900013001724, resolveu exonerar a pedido e a partir de 19 de maio de 2009, NORIVAL DE CASTRO SANTOMÉ do cargo em comissão de Procurador-Geral do Estado, da procuradoria-Geral do Estado, e nomear ANDERSON MÁXIMO DE HOLANDA para exercer o referido cargo, a partir da mesma data.

Fonte: Diário Oficial do Estado de Goiás n. 20.617, p. 1.

PGE TEM NOVO PROCURADOR-GERAL DO ESTADO

O governador Alcides Rodrigues nomeou no dia 20/5, o Anderson Máximo de Holanda para a chefia da Procuradoria Geral do Estado. Ele substitui Norival de Castro Santomé, que pediu exoneração. Norival deve concorrer a uma vaga de desembargador no Tribunal de Justiça do Estado de Goiás.

Fonte: site “Notícias Goiás”, 20/5/2009.

PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO INVESTE NO ATENDIMENTO AO CIDADÃO CARENTE

A Procuradoria de Assistência Judiciária – PAJ, Especializada que integra a Procuradoria-Geral do Estado disponibiliza para o público carente o telefone 0800 642 2744. Por este número é possível agendar horário com advogado bem como obter informações sobre proposituras de ações da área cível.

O horário de funcionamento da PAJ (área cível) desde o dia 1º de maio de 2009 passou a ser das 7h às 19h, ininterruptamente – Ed. Fórum, Térreo, sala 195.

Fonte: PAJ, 19/5/2009.

A AGU CONVIDA OS PROCURADORES DO ESTADO, ADVOGADOS E SERVIDORES DA PGE PARA O SEU I ARRAIÁ

MAIS PROJUDI

O TJ-GO implantou o Projudi nas varas de Fazenda Pública municipal e estadual. Inicialmente, apenas os processos de execução fiscal, embargos de execução e mandados de segurança serão digitalizados. Haverá um período de adaptação de dois meses, durante o qual serão aceitos acessos físicos e eletrônicos. Depois desse prazo, apenas processos digitais serão admitidos. A expectativa do TJ-GO é que o Projudi reduza em até 70% o tempo de tramitação dos processos.

Fonte: “O Popular”, 19/5/2009, p. 8.

O ADEUS À TOGA NO TRE

A típica toga usada pelos juízes do Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO) pode se tornar uma peça tão escassa quanto as máquinas de escrever nas redações de jornais. Isso porque o Tribunal revogou, por unanimidade, resolução de 2007 que determinava uso obrigatório de vestes talares (togas, becas e capas) nas sessões ordinárias, extraordinárias e solenes do TRE. A resolução 154 de 2009, apresentada pelo novo presidente do Tribunal, desembargador Floriano Gomes, derrubou as normas anteriores, permitindo uso do terno, saias e blusas durante as sessões.

A justificativa de Floriano respalda-se em dois aspectos. Um embasado em questões climáticas, outro com apelo mais subjetivo. “Aqui em Goiânia é muito calor. A beca é pesada, quente, não se justifica que seu uso seja imposto”. Além disso, a nova

resolução, explica o presidente do TRE, é seu primeiro passo em direção à intenção de “aproximar a Justiça Eleitoral da população”, como proclamou na solenidade em que foi empossado – trajando terno, diga-se de passagem. “Ao abrirmos mão da pompa que a toga sugere, diminuímos a distância entre o juiz e o cidadão. A seriedade de nosso trabalho não tem relação com a roupa que estamos vestindo. Nossa conduta não será alterada”.

Fonte: Jornal “Diário da Manhã, 20/5/2009, p. 17.

SAI LISTA DE NOMES AO MPF

Roberto Gurgel, Wagner Gonçalves e Ela Wiecko foram eleitos pela Associação Nacional dos Procuradores da República para formar a lista tríplice que será entregue na próxima semana ao presidente Lula. Ele vai escolher o novo procurador-geral da República, cargo máximo do Ministério Público Federal, hoje ocupado por Antonio Fernando Souza. Gurgel foi o mais votado, com 482 votos, seguido de Wagner (429 votos) e Ela (314 votos). O voto não era obrigatório. Dos 1,1 mil procuradores membros da ANPR, 790 participaram da eleição. Cada associado podia votar em até três candidatos.

Fonte: “O Popular”, 22/5/2009, p. 12.

MP QUER INFORMAÇÕES SOBRE CIRCULAÇÃO DE JORNAIS

O Ministério Público do Estado de Goiás requereu, no dia 15 de maio, ao presidente da Agência Goiana de Comunicação (Agecom), Marcus Vinícius de Faria Felipe, informações sobre que critérios são adotados pelo governo de Goiás ao escolher impressos para comunicar suas ações administrativas. De acordo com o ofício assinado pela procuradora Ana Cristina Peternella França, o órgão deseja saber informações sobre capital social mínimo, tiragem, periodicidade (semanal, diário, quinzenal ou mensal) e existência de jornalista com vínculo empregatício.

A preocupação do MP refere-se ao cumprimento do artigo 37 da Constituição Federal, que trata da publicidade e transparência do governo. Este dispositivo legal afirma que os atos administrativos, bem como sua atuação institucional, devem ser públicos. Para isso, os poderes Executivos utilizam os jornais com intenção de divulgar suas ações e atos – caso de licitações, concorrências e citações.

Ocorre que existe a suspeita de que diversos impressos sem qualidade e presença de profissionais capacitados estejam no mercado. Tudo para receber recursos públicos destinados ao pagamento da publicidade. Diversos jornais do Estado não apresentariam periodicidade, circulação comprovada e qualidade editorial. Parte deles sequer divulga a assinatura de um jornalista com registro profissional.

Fonte: Jornal “Diário da Manhã”, 22/5/2009, p. 5.

ADVOGADO DE ÓRGÃO PÚBLICO NÃO PODE SER MULTADO SOB ALEGAÇÃO DE SER LITIGANTE DE MÁ-FÉ

Por maioria, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que multa pessoal a suposto litigante de má-fé não pode ser imposta a advogado de órgão público – no caso o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) –, mas apenas ao órgão que ele defende.

A decisão foi tomada no julgamento das Reclamações (RCLs) 5133 e 7181, ambas relatadas pela Ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha e julgadas procedentes pela Corte, com voto discordante do Ministro Marco Aurélio. A primeira delas, proposta pelo INSS e pelo procurador federal Mateus Gonçalves Louzada, lotado naquele órgão, questionava decisão da juíza federal da 32ª Vara do Juizado Especial Federal Cível de Belo Horizonte, que teria imposto multa pessoal ao procurador.

No julgamento daquela ADI, o Supremo reconheceu ser inviável a aplicação da multa pessoal, prevista no artigo 14, parágrafo único, do Código de Processo Civil (CPC), aos advogados privados ou públicos. O dispositivo do CPC trata da aplicação de multa a advogados não filiados à Ordem dos Advogados do Brasil que criarem embaraços à efetivação de decisões judiciais.

A RCL foi proposta em abril de 2007 e, no dia 9 de maio daquele ano, a Ministra Cármen Lúcia concedeu liminar, suspendendo o pagamento da multa. Naquela ocasião, assim como em seus votos de hoje, ela se reportou a diversos precedentes do STF sobre o mesmo assunto. Entre eles, relacionou a RCL 5865, relatada por ela própria; 5941, relatada pelo Ministro Eros Grau; 5746, relatada pelo Ministro Menezes Direito, e 4656, relatada pelo ministro Joaquim Barbosa.

Fonte: STF, 21/5/2009.

STF ENTENDE QUE NÃO HÁ RELAÇÃO DE TRABALHO ENTRE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E FUNCIONÁRIOS TEMPORÁRIOS

Os Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) entenderam que a Justiça do Trabalho é incompetente para julgar matéria sobre regime de contratação de profissionais que atuam em programas de saúde no município de Anicuns (GO). A discussão se deu na Reclamação (RCL) 4464, de autoria da prefeitura contra ato do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região, que foi julgada procedente pela maioria dos votos.

O município sustentava violação da decisão do Supremo na Ação Direita de Inconstitucionalidade (ADI) 3395, por meio do qual se pacificou o entendimento de que o inciso I, do artigo 114, da Constituição Federal, não abrange as causas instauradas entre o poder público e servidor por relação jurídico-estatutária. Assim, a competência pertenceria à Justiça comum, federal ou estadual e não à trabalhista.

Voto do relatorO Ministro Carlos Ayres Britto, relator da matéria, julgou a ação improcedente. Ele

considerou que não houve contrariedade à decisão do Supremo na ADI 3395. “O município não provou que a relação era administrativa ou estatutária” disse o ministro, ao ressaltar que, para ele, a relação é de trabalho. Isso porque, mesmo sem concurso público, houve contratação temporária. O ministro Marco Aurélio votou no mesmo sentido.

Divergência No entanto, entendimento contrário iniciado pelo Ministro Cezar Peluso foi

acompanhado pela maioria dos votos. “O MP está dizendo na petição inicial que ao invés de fazer concurso público para admitir servidores sujeitos ao vínculo jurídico-estatutário, a administração pública local serviu-se de tipos de contrato de credenciamento, contratos de admissão inominados, quando na verdade deveria ter feito concurso público”, ressaltou.

Segundo ele, a Constituição diz que a Justiça do Trabalho é competente para as ações referentes à relação do trabalho. Peluso afirmou que “se a petição inicial nega a existência de uma relação de emprego a Justiça do Trabalho não é competente”.

Em seu voto, o Ministro Ricardo Lewandowski destacou que, na inicial, o MP afirma que o programa de saúde da família é uma política de governo para a área de saúde e que já dura mais de 10 anos, “não havendo que se falar em admissão temporária, até porque a saúde é um direito permanente de todos e obrigação do estado”.

Desse modo, a maioria dos Ministros julgou procedente a reclamação para declarar a incompetência da Justiça do Trabalho, anulando todas as decisões proferidas por ela e reconhecendo o desrespeito ao julgamento do Supremo.

Fonte: STF, 21/5/2009.

NEGOCIAÇÃO DE HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA DEVE RESPEITAR A CONSTITUIÇÃO

O ministro Celso de Mello apresentou o desempate à votação do Plenário acerca da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 1194. Para ele, o caput do artigo 21 da Lei 8.906/94, conhecida como Estatuto da Advocacia, é parcialmente inconstitucional e seu texto, embora não tenha de ser modificado, precisa ter interpretação limitada ao que diz a Constituição Federal.  O artigo 21 do Estatuto da Advocacia estabelece que nas causas em que for parte o empregador, ou pessoa por este representada, os honorários de sucumbência são devidos aos advogados empregados. Desde a concessão da liminar, esse dispositivo estava suspenso até o julgamento finalizado com o voto do ministro Celso de Mello.  Em março de 2004, o ministro aposentado Maurício Corrêa, relator da ADI, disse entender que a sucumbência é um direito disponível e confirmou o entendimento firmado no julgamento da liminar, quando se decidiu que a verba de sucumbência pertence, em regra, ao advogado da parte vencedora – diferentemente do que prevê o Estatuto. Corrêa julgou a ADI procedente em parte, quanto ao artigo 21 (caput e parágrafo único), para lhe dar interpretação conforme a Constituição, admitindo, assim, a negociação sobre os honorários da sucumbência.  O voto de Celso de Mello também foi no sentido de, sem reduzir o texto do Estatuto, limitar sua aplicação aos casos em que não haja cláusula contratual que estipule uma orientação diferente.  Ao votar como o relator, Celso de Mello fez prevalecer a linha já defendida pelos ministros Sepúlveda Pertence (aposentado), Carlos Ayres Britto, Cármen Lúcia Antunes Rocha e Ellen Gracie. De forma contrária, ou seja, pela total procedência da ação neste dispositivo (sem a interpretação conforme a Constituição) divergiram os ministros Marco Aurélio, Cezar Peluso, Gilmar Mendes, Joaquim Barbosa e Ricardo Lewandoski.   A ADI 1194 ajuizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) chegou ao Supremo em janeiro de 1995. A liminar foi deferida em parte pelo Plenário, em fevereiro de 1996. Julgamento  Confira, a seguir, a íntegra dos textos questionados e a apreciação de cada um deles pelo Plenário do Supremo:  Artigo 1º - São atividades privativas de advocacia:  Parágrafo 2º - Os atos e contratos constitutivos de pessoas jurídicas, sob pena de nulidade, só podem ser admitidos a registro, nos órgãos competentes, quando visados por advogados.  Por maioria, o Tribunal julgou improcedente a ação com relação a este dispositivo. No dia 4 de março de 2004, o relator da matéria, ministro Maurício Corrêa (aposentado), afastou a alegação da Confederação de ofensa ao princípio da isonomia, bem como à liberdade de associação.  Para a Confederação, a contratação de advogados é obrigatória para atos e contratos constitutivos de pessoas jurídicas, e ao mesmo tempo não impõe tal exigência para celebrar quaisquer outros contratos, até de maior envergadura, além de trazer restrições à liberdade de associação garantida constitucionalmente.  A respeito desse dispositivo, o ministro considerou que a norma seria endereçada às pessoas jurídicas, com o objetivo de proteger os atos essenciais à sua constituição, afastando futuros prejuízos que possam advir às partes com elas envolvidas, em decorrência de irregularidades cometidas por profissionais estranhos à área jurídica. 

"A ofensa ao princípio da isonomia supõe sempre tratamento desigual a situações idênticas, ou tratamento igual a situações diferentes. Não é o que ocorre na hipótese dos autos, em que todas as pessoas jurídicas são destinatárias do preceito atacado", ponderou o ministro.  Ressaltou, ainda, que do mesmo modo não caberia alegar que partes de atos jurídicos e contratos da mesma significação jurídica de pessoas jurídicas, ou de maior abrangência, ficam dispensados da observância de semelhantes requisitos. Segundo Corrêa, a importância do registro das pessoas jurídicas advém da segurança dos que com elas tratam, e a interferência do advogado seria a minimização da possibilidade de enganos e fraudes.  Dessa forma, ele julgou improcedente a ação, sendo acompanhado pelos ministros Sepúlveda Pertence (aposentado), Celso de Mello, Ellen Gracie e os ministros aposentados Carlos Velloso e Nelson Jobim. Pela procedência, manifestaram-se os ministros Marco Aurélio, Gilmar Mendes, Joaquim Barbosa, Carlos Ayres Britto e Cezar Peluso, que divergiram.  Artigo 21 - Nas causas em que for parte o empregador, ou pessoa por este representada, os honorários de sucumbência são devidos aos advogados empregados.  Parágrafo único - Os honorários de sucumbência, percebidos por advogado empregado de sociedade de advogados são partilhados entre ele e a empregadora, na forma estabelecida em acordo.  Ao examinar o artigo 21, caput e seu parágrafo único, do Estatuto da Advocacia, o ministro Maurício Corrêa trouxe, em março de 2004, o entendimento firmado no julgamento da liminar, quando se decidiu que a verba de sucumbência pertence, em regra, ao advogado da parte vencedora.  À época, o ministro entendeu que a sucumbência é um direito disponível, e de acordo com o disposto nos artigos 22 e 23 do Estatuto da Advocacia, que asseguraram expressamente que o advogado tem direito aos honorários de sucumbência. "Pertencendo à verba honorária ao advogado, não se há de falar em recomposição do conteúdo econômico-patrimonial da parte, criação de obstáculo para o acesso à Justiça, e muito menos em ofensa a direito adquirido da litigante", afirmou Corrêa. Ele julgou a ADI procedente em parte, quanto ao artigo 21, caput e seu parágrafo único, para lhe dar interpretação conforme a Constituição, possa haver estipulação em contrário sobre os honorários da sucumbência.  Assim, somente em relação ao parágrafo único, o Tribunal acompanhou, por maioria, o voto do relator, julgando a ação procedente em parte para dar interpretação conforme a Constituição, vencidos os ministros Marco Aurélio, Cezar Peluso, Gilmar Mendes e Joaquim Barbosa.  Sobre o caput do artigo 21, a Corte julgou procedente em parte para dar interpretação conforme a Constituição Federal segundo o recente voto do ministro Celso de Mello, e ainda os de Sepúlveda Pertence, Carlos Ayres Britto, Cármen Lúcia Antunes Rocha e Ellen Gracie, e do relator, Maurício Corrêa. De forma contrária, ou seja, pela total procedência da ação sem a interpretação conforme a Constituição divergiram os ministros Marco Aurélio, Cezar Peluso, Gilmar Mendes Joaquim Barbosa, Ricardo Lewandoski.  Artigo 24 - A decisão judicial que fixar ou arbitrar honorários e o contrato escrito que os estipular são títulos executivos e constituem crédito privilegiado na falência, concordata, concurso de credores, insolvência civil e liquidação extrajudicial.  Parágrafo 3º - É nula qualquer disposição, cláusula, regulamento ou convenção individual ou coletiva que retire do advogado o direito ao recebimento dos honorários de sucumbência.  Por unanimidade, os ministros julgaram este dispositivo inconstitucional, dando interpretação conforme a Constituição Federal. Eles seguiram o voto do ministro Maurício

Corrêa segundo a qual o advogado da parte vencedora poderá negociar a verba honorária da sucumbência com seu constituinte. Fonte: STF, 22/5/2009.

JUSTIÇA COMUM DEVE ANALISAR CONTROVÉRSIAS SOBRE INDENIZAÇÕES DE ACIDENTE DE TRABALHO COM SENTENÇAS ANTERIORES À EC 45/04

“A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que compete à Justiça comum dirimir controvérsias relativas às ações com sentença de mérito anterior à promulgação da Emenda Constitucional 45/2004”. Com esse entendimento a ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha declarou a competência do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) para julgar uma ação de indenização ajuizada por um ex-funcionário contra a Volkswagen do Brasil Ltda.

Foi o ministro-relator de recurso interposto pela empresa automobilística no TRT que decidiu ajuizar o conflito de competência (CC) 7644 no STF. De acordo com o magistrado, a “ação ordinária foi julgada pela justiça comum estadual em 2001 e a apelação cível foi interposta em outubro de 2001, antes da Emenda Constitucional 45”.

Ele lembrou que, no julgamento da CC 7204, o STF reconheceu que apenas os processos em que não houvesse sido prolatada sentença de mérito até a data da promulgação da EC 45/04 poderiam ser remetidos à Justiça do Trabalho. E foi com base nesse precedente, entre outros citados na decisão, que a ministra Cármen Lúcia reconheceu a competência da Justiça comum para decidir a questão.

Fonte: STF, 22/5/2009.

STF CONCEDE 35% DOS HABEAS CORPUS ANALISADOS. QUASE 305 EM FAVOR DE PESSOAS DE BAIXA RENDA

Da totalidade de habeas corpus que puderam ser conhecidos (quando o mérito do pedido é analisado) pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2008, 34,7% tiveram o pedido concedido. Ao todo, no ano passado, foi analisado o mérito de 1.024 habeas corpus. Desses, 355 foram deferidos, outros 669 foram indeferidos.

No universo desses habeas corpus concedidos , um dado chama atenção: a quantidade impetrada pela Defensoria Pública e pela própria pessoa que se diz vítima de um constrangimento ilegal, isto é, alguém sem defensor legal constituído. Encaixam-se nessas categorias 27,4% do total de pedidos concedidos, fato que comprova a tese de que o acesso à Justiça para os cidadãos de baixo poder aquisitivo está sendo ampliado.

A principal causa de concessão dos habeas corpus em 2008 foi a deficiência de fundamentação na decretação da prisão cautelar de alguém que responde a crime perante a Justiça (20,6%), seguida do chamado “cerceamento de defesa”, que ocorre quando algum direito processual do acusado é suprimido (9,6%). Em terceiro lugar, está a aplicação do princípio da insignificância, quando o potencial ofensivo do ato é levado em conta para descaracterizar o crime (8,8%).

Depois desses três motivos, outros que mais resultaram em deferimento de habeas corpus no ano passado foram os seguintes: excesso de prazo da prisão (30), impossibilidade da prisão civil do depositário infiel (27), violação ao princípio constitucional da presunção de inocência (24), a não concessão do direito de progressão de regime para condenações por crimes hediondos (17) e a extinção da punibilidade, quando desaparece o poder do Estado de punir uma pessoa por determinado crime (13). Um exemplo de extinção da punibilidade é a prescrição do crime.

Fonte: STF, 22/5/2009.

STF RECEBE MAIS UMA ADI CONTRA LEI QUE OBRIGA MAGISTRADOS A COMPROVAR BENS E RENDA

Uma lei da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (Lei 5.388/2009) que obriga os ocupantes de cargos, empregos e funções nos Poderes Legislativo, Executivo, Judiciário, Ministério Público e Defensoria Pública - todos no âmbito do estado do Rio de Janeiro – a apresentar a declaração de bens e renda na ocasião da posse e anualmente está sendo contestada pela terceira vez no Supremo Tribunal Federal (STF).

Dessa vez, a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 4244) foi apresentada pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB). As duas anteriores (ADI 4203 e 4232) foram apresentadas pela Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp) e pela Associação Nacional dos Magistrados Estaduais (Anamages), respectivamente.

Ao fazê-lo, a AMB reafirma, assim como as outras associações, que a obrigação de apresentar declaração não poderia ser imposta por meio de lei estadual, de iniciativa de membro do Poder Legislativo. A associação faz referência à Lei Federal 8.730/93, que determina aos magistrados a entrega da declaração de bens e renda ao Tribunal de Contas da União (TCU) no momento da posse. Essa exigência se justifica, considerando que “surgindo no curso da vida profissional algum indício de que o magistrado poderia ter praticado ato ilícito capaz de aumentar indevidamente seu patrimônio, servirá de parâmetro na investigação que tiver de ser feita”.

No entanto, a AMB destaca que “uma coisa é prestar essa informação no momento do ingresso na magistratura” e outra “é estabelecer uma forma de investigação contínua sobre o magistrado, sem qualquer indício de que esteja praticando algum ilícito”. Nesse contexto, aponta violação ao artigo 71 da Constituição Federal por determinar que os juízes entreguem a cópia da declaração para a Assembleia Legislativa e não para o Tribunal de Contas do estado. Além disso, destaca que a lei questionada prevê infração para quem não entregar a declaração como, por exemplo, o impedimento de tomar posse. Assim, pede uma decisão liminar para suspender a eficácia da lei até o julgamento definitivo da ADI. No mérito, pede a declaração de inconstitucionalidade da mesma. O relator do pedido é o ministro Marco Aurélio.

Fonte: STF, 22/5/2009.

PROCESSO DIGITAL: FUTURO CHEGA NO DIA 8 DE JUNHO AO STJ

A revolução digital na Justiça brasileira tem data marcada. No próximo dia 8 de junho, ocorre a primeira distribuição de processos eletrônicos no Superior Tribunal de Justiça (STJ). O portal do Tribunal na internet passa a oferecer uma sala denominada e-STJ, onde estarão disponíveis ferramentas para peticionamento eletrônico e visualização digital dos processos. A evolução representa maior velocidade e maior segurança na tramitação dos processos eletrônicos, vantagem para o cidadão e para o advogado.

O portal do STJ permitirá que os advogados com certificação digital consultem os processos a qualquer momento, em qualquer lugar do mundo, por meio da internet. O procedimento segue o que está estabelecido na Lei n. 11.419/2006, a lei do processo eletrônico. O acesso é franqueado ao advogado titular do processo. Os advogados poderão praticar os atos processuais em tempo real, durante as 24 horas do dia, uma

vantagem, já que não precisarão se limitar ao horário de funcionamento do Tribunal.

Atualmente o advogado precisa vir ao Tribunal, levar o processo para analisar e voltar para devolver. Nesse período, por exemplo, o advogado da outra parte fica impedido de ter acesso aos autos. Com o processo eletrônico, o conteúdo poderá ser analisado ao mesmo tempo pelas partes e seus procuradores sem a necessidade de comparecer ao STJ. Para os advogados que não dispuserem de certificação eletrônica, o Tribunal disponibilizará meios para consulta em sua sede.

Em uma primeira fase, serão distribuídos recursos especiais e agravos de instrumento digitalizados, classes que somam 80% dos processos do STJ. O mesmo ocorrerá com os processos da competência do presidente do STJ – suspensão de segurança, suspensão de liminar e de sentença e reclamação.

A expectativa é eliminar os processos em papel até o final de 2009. Com a digitalização, o presidente do STJ, ministro Cesar Asfor Rocha, estima que 300 mil processos sejam devolvidos aos tribunais de origem até o final do ano. A certificação digital no padrão ICP-Brasilé oferecida por entidades certificadoras.

Fonte: STJ, 22/5/2009.

STJ NEGA PEDIDO PARA QUE AÇÃO DEMARCATÓRIA DE 1959 VOLTE AO JUIZ PARA PRODUÇÃO DE PROVA

A falta de título de propriedade e ausência de posse podem levar o juiz a negar ação demarcatória, independentemente de outras provas. Com esse entendimento, a Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve a decisão do Tribunal de Justiça mineiro (TJMG) que confirmou julgamento da primeira instância. O juiz havia considerado improcedente a ação proposta em 1959 com base em carta de sesmaria de 1838 em nome de Carlos Augusto Halfeld. A área questionada encontra-se em Coronel Fabriciano (MG), atualmente sob posse da Companhia Siderúrgica Belgo-Mineira.

O recurso chegou ao STJ em 2007 e, em razão de alterações na composição do Tribunal, somente no fim de 2008 passou ao atual relator, ministro Sidnei Beneti. Os autores pediam o retorno da ação à primeira instância para produção das provas a serem requeridas pelas partes e seguimento do processo com audiência de instrução e julgamento. Mas a Terceira Turma do STJ negou o recurso, confirmando o entendimento das instâncias anteriores.

A análise do relator faz extensa revisão da doutrina e jurisprudência relativas às sesmarias e ao direito agrário desde o Império. Segundo o ministro, “o recebimento da carta de sesmaria jamais se equiparou, por si só, à propriedade no direito brasileiro. Sempre teve reconhecimento como justo título para posse, que, se longeva, podia e pode, se houver também posse, amparar pretensão relativa ao usucapião, mas nunca tendo constituído por si só título de propriedade apto à transcrição no registro de imóveis, como é da essência dos títulos de propriedade”. Isso porque o regime de sesmarias previa encargos para o sesmeiro, constituído na exigência de efetivo aproveitamento da terra. A legislação a partir de 1850 passou a exigir e regular os títulos de propriedade, que poderiam ser embasados por cartas de sesmarias ou mesmo posse simples, devendo os sesmeiros anteriores ser revalidados e os posseiros que atendessem a certas condições legitimados.

“Ainda que tomemos as cartas de sesmarias como geradoras de direito de propriedade, sempre se caracterizam como direito sobre coisas alheias e, no seguimento da história da terra até a atualidade, em algum momento tinham de submeter-se ao regime de registro fundiário para que se tornassem propriamente direito de propriedade, dotado de oponibilidade ‘erga omnes’, como essencial à ação demarcatória”, explicou o relator.

O ministro Beneti destaca que, em nenhum momento, os autores apresentaram

qualquer documentação imobiliária específica de propriedade, mesmo que referente a direito anterior de sesmeiro. Por isso, não se poderia tratar de eventual possibilidade de discussão sobre domínio decorrente do regime de sesmarias.

A conclusão do ministro relator é que as provas pericial e testemunhal solicitadas jamais poderiam suprir a falta de título de propriedade, “que os autores realmente não têm”, nem pode ser deduzido da antiga carta de sesmaria. Esta eventualmente legitimaria a posse “que os antecessores dos autores, contudo, ou nunca tiveram ou a perderam, tanto que na inicial claramente pretendem a ‘imissão’” na posse da área atualmente em poder da siderúrgica.

Fonte: STJ, 22/5/2009.

CORTE ESPECIAL DESMEMBRA PROCESSO ENVOLVENDO DESEMBARGADORES E RÉUS SEM PRERROGATIVA DE FORO

A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu desmembrar uma ação penal contra dezesseis denunciados, sendo três desembargadores federais com prerrogativa de foro na Corte Superior. A decisão, unânime, ocorreu no julgamento de uma questão de ordem levada pelo ministro Felix Fischer, relator do caso. O ministro Felix Fischer argumentou que a denúncia, com 25 volumes, 229 laudas e 16 acusados, só está no STJ em razão da prerrogativa de foro conferida a três desembargadores federais envolvidos. Por isso, o relator sugeriu aos demais ministros o desmembramento da ação para que sejam julgados pelo STJ apenas os denunciados com prerrogativa de foro. O ministro Felix Fischer ressaltou que essa separação em processos semelhantes já vem sendo efetuada sistematicamente pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) e até mesmo monocraticamente.

Todos os ministros que compõem a Corte Especial acataram as considerações do relator e desmembraram o processo. A ministra Eliana Calmon fez uma ressalva. Ela destacou que considera essa divisão prejudicial para a reunião de provas, principalmente nos crimes que envolvem formação de quadrilha, como é o caso da ação em análise. Mesmo assim, ela concordou com a medida por reconhecer que o Tribunal não tem estrutura para aceitar grandes denúncias e por haver precedentes do STF.

Fonte: STJ, 22/5/2009.

INSTAURADO INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO SOBRE PRESCRIÇÃO QUANTO À URP

O Ministro Napoleão Nunes Maia Filho, da Terceira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ), aceitou incidente de uniformização de interpretação de lei federal que discute a prescrição quanto à inclusão em revisão de vencimento de servidor do índice referente a 7/30 da Unidade de Referência de Preços (URP) de abril e maio de 1988, correspondente a 3,77%, e correção monetária.

No incidente, o servidor alega que a decisão vai de encontro ao que dispõe a Súmula 85 do STJ, segundo a qual “nas relações jurídicas de trato sucessivo em que a Fazenda Pública figure como devedora, quando não tiver sido negado o próprio direito reclamado, a prescrição atinge apenas as prestações vencidas antes do qüinqüênio anterior a propositura da ação”.

A Funasa contra-argumenta que a prescrição do fundo do direito já ocorreu porque o Decreto-Lei 2.425, de 1988, ao suprimir o reajuste de abril e maio daquele ano, qualificou-se como ato concreto.

O relator, Ministro Napoleão Nunes Maia Filho, admitiu o incidente, pois entendeu caracterizada, em princípio, a divergência de interpretação. O ministro determinou o envio de ofícios aos presidentes da TNU e das Turmas Recursais comunicando a admissão

do incidente e solicitando informações. Eventuais interessados têm prazo de 30 dias para se manifestar sobre a instauração do incidente.

Fonte: STJ, 21 /5/2009.

EXECUÇÕES FISCAIS DE VALOR INEXPRESSIVO DEVEM TER SEUS AUTOS ARQUIVADOS SEM BAIXA NA DISTRIBUIÇÃO

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) julgou, conforme o rito do recurso repetitivo, processo da Fazenda Nacional que questionava a extinção de processo sem resolução de mérito, por falta de interesse de agir da União em razão de o valor em execução ser igual ou inferior a R$ 10 mil. A Primeira Seção estabeleceu que a lei autoriza somente o arquivamento das execuções fiscais sem baixa na distribuição.

Segundo o relator, Ministro Castro Meira, a questão já se encontra devidamente pacificada no âmbito das Turmas que integram a Seção de Direito Público do STJ. “O caráter irrisório da execução fiscal não é causa determinante de sua extinção sem resolução do mérito, impondo-se apenas o arquivamento do feito sem baixa na distribuição”, afirmou o ministro.

O Ministro destacou que o espírito da norma é desobstruir a máquina judiciária dos processos de valores relativamente pequenos, bem como evitar os custos da cobrança, que pode equivaler, ou até superar o valor do crédito em execução, sem que haja para o contribuinte o incentivo ao inadimplemento de suas obrigações tributárias.

“Na prática, o arquivamento sem baixa também obriga o contribuinte a regularizar sua situação fiscal sempre que necessite de uma certidão negativa, seja da Justiça Federal seja das repartições fiscais”, assinalou o relator.

Fonte: STJ, 21/5/2009.

DEVER DE LEALDADE É INERENTE AO CONTRATO DE TRABALHO

O dever de lealdade é inerente ao contrato de trabalho, cometendo falta grave empregado que fornece dados sigilosos do empregador a terceiro visando instruir ação trabalhista movida contra a empresa. Com esse entendimento, a 1ª Turma do TRT-SP, por unanimidade, acolheu a pretensão da recorrente que pretendia a reforma da sentença que afastou a dispensa por justa causa.  No caso examinado, a recorrida trabalhava na empresa como secretária, tendo acesso a correspondências eletrônicas, enviadas por seu chefe imediato, e que tratavam de processos trabalhistas, de empregados com doença profissional, relacionamentos com órgãos públicos ligados ao trabalho e contratação de pessoas com doença profissional.   Consignou a Relatora que "a obrigação de lealdade é inerente ao contrato de trabalho e dispensa qualquer tipo de ajuste. Basta ver que uma das hipóteses de rescisão do contrato por falta grave é a violação de segredo da empresa, conforme o art. 482, "g" da CLT".  Acrescentou a Juíza Susete de Azevedo, ainda, que a recorrida "apoderou-se indevidamente de documentos do reclamado, o que jamais poderia fazer. Destaco que o art. 154 do Código Penal estabelece que: revelar alguém, sem justa causa, segredo, de que tem ciência em razão de função, ministério, ofício ou profissão, e cuja revelação possa produzir dano a outrem". Desta forma, a 1ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo, por unanimidade, reputou correta a dispensa por justa causa da recorrida.  Fonte: TRT-2ª REg., 22/5/2009.

DECISÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA ISENTA CONSELHO PROFISSIONAL A PAGAR IPTU

O juiz Sebastião Luiz Fleury, da 3ª Vara da Fazenda Pública de Goiânia, julgou procedente mandado de segurança impetrado pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) contra a Secretaria Municipal de Finanças. Com a decisão singular, o conselho não precisa pagar a taxa do Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU), que incidia sobre um imóvel adquirido para reforma e ampliação do seu edifício sede.  A secretaria alegou que a imunidade tributária do Cremego havia sido negada porque a autarquia não é mantida pelo poder público e o imóvel que ela adquiriu ainda estava vago. Mas, segundo o juiz, os conselhos de fiscalização profissional estão imunes aos impostos instituídos pelos entes federados sobre seus patrimônios, rendas ou serviços. Fonte: TJGO, 22/5/2009.

ESTADO PODE OBRIGAR EMPRESA A UTILIZAR NOTA FISCAL ELETRÔNICA

A ampliação do rol das atividades submetidas à utilização da nota fiscal eletrônica via decreto não viola o princípio da reserva legal, tampouco o da estrita legalidade tributária. Sob essa análise, o Pleno do Tribunal de Justiça de Mato Grosso reconheceu a obrigatoriedade da nota fiscal eletrônica nas empresas atacadistas em suas atividades comerciais. Com isso, uma empresa do ramo de derivados de carne que pleiteava a desoneração da obrigação em adotar a nota eletrônica deverá adotar o sistema instituído pelo Estado (Mandado de Segurança nº 53916/2008).   Na avaliação do relator do recurso, desembargador Antônio Bitar Filho, não há qualquer ilegalidade ou inconstitucionalidade no Decreto 1.202/2008. Ele explicou que o Estado possui competência constitucional para instruir Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Prestação de Serviços, assim como para regulamentar as obrigações tributárias acessórias. Acrescentou que nada impede que o Estado exija o cumprimento da obrigação acessória, conforme julgamentos perpetrados pelo próprio Tribunal de Justiça em outros recursos. A votação foi conferida à unanimidade por todos os membros do Tribunal do Pleno. Fonte: TJMT, 22/5/2009.

2. BIBLIOTECA

Encontram-se disponíveis na Biblioteca Ivan Rodrigues as seguintes obras:

o REVISTA LTR, ANO 73, ABRIL 2009, SÃO PAULO-BRASIL, PUBLICAÇÃO MENSAL DE LEGISLAÇÃO, DOUTRINA E JURISPRUDÊNCIA,

REDAÇÃO DISPENSAS COLETIVAS SUBSISTEM NO BRASIL O DIREITO POTESTATIVO DO

EMPREGADOR NAS DESPEDIDAS EM MASSA? Da autoria de Renato Rua de Almeida.

ESTÁGIO PROFISSIONAL DE ADVOCACIA E ESTÁGIO DE ESTUDANTES-A LEI N. 8.906/94 EM FACE DO NOVO REGIME LEGAL DE ESTÁGIO, da autoria de Estevão Mallet.

FATO GERADOR DAS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS, da autoria de Luiz Carlos de Araújo e Wilson Pocidonio da Silva.

O PROTESTO EXTAJUDICIAL DE SENTENÇA TRABALHISTA, DETERMINADO PELO MAGISTRADO EX OFFICIO-UM CONTRASSENSO, da autoria de Maria Inês Corrêa C. César Targa.

A NOVA SÚMULA N. 363 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA E A COMPETÊNCIA MATERIAL DA JUSTIÇA DO TRABALHO PARA AS AÇÕES DE COBRANÇA DE HONORÁRIOS PROFISSIONAIS-RETROCESSO PRETORIANO. Da autoria de Mauricio Gasparini e Donata Poggetti.

DANO MORAL DA PESSOA JURÍDICA, da autoria de Hosé Geraldo da Fonseca.

O CONCRUSO PÚBLICO: DISCIPLINA JURÍDICA E QUESTIONAMENTO PERANTE OS TRIBUNAIS, da autoria de Joubeto de Q. Pessoa Cavalcante e Francisco Ferreira Jorge Neto.

HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS-APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA SUCUMBÊNCIA AO PROCESOS DO TRABALHO, da autoria de Alexandre Roque Pinto.

A AUTONOMIA SINDICAL NO BRASIL, da autoria de Gilberto Sturmer. É POSSÍVEL COMPREENDER, APLICAR, QUESTIONAR E ENSINAR O DIREITO

DO TRABALHO BRASILEIRO DIVORCIADO DA REALIDADE E DA HISTÓRIA DO TRABALHO NO BRASIL, da autoria de Renato Cássio Soares de Barros.

DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA PARA SATISFAÇÃO DE CRÉDITO TRABALHISTA À MARGEM DO PROCESSO DE FALÊNCIA DO DEVEDOR PRINCIPAL, da autoria de César Henrique Kluge e Silvio Beltramelli Neto.

● SUPLEMENTO TRABALHISTA Nº. 49/09, contendo artigo intitulado: A Condição de Expatriado e seus Reflexos ante a Legislação Brasileira, da autoria de Simone B. de Martins Mello.● SUPLEMENTO TRABALHISTA Nº. 50/09, contendo artigo intitulado: A Possibilidade de Negociação Coletiva no Setor Público, da autoria de Luciana Bullamah Stol● SUPLEMENTO TRABALHISTA Nº. 51/09, contendo artigo intitulado, Interditos Proibitórios e Greve: por uma Tutela da Posse Compatível com o Exercício do Direito de Paralisação do Trabalho, da autoria de Oscar Krost.

3. LEGISLAÇÃO

FEDERAL

LEI Nº. 11.940, DE 20 DE MAIO DE 2009, Estabelece 2009 como Ano da Educação Profissional e Tecnológica e o dia 23 de setembro como o Dia Nacional dos Profissionais de Nível Técnico. LEI Nº. 11.939, DE 15 DE MAIO DE 2009, Abre ao Orçamento Fiscal da União, em favor de Transferências a Estados, Distrito Federal e Municípios, crédito especial no valor de R$ 1.000.000.000,00, para o fim que especifica. LEI Nº. 11.938, DE 15 DE MAIO DE 2009, Abre ao Orçamento de Investimento para 2009, em favor de empresas do Grupo ELETROBRÁS, crédito especial no valor total de R$ 310.511.886,00, para os fins que especifica.LEI Nº. 11.937, DE 15 DE MAIO DE 2009, Abre ao Orçamento de Investimento para 2009, em favor da empresa Centrais Elétricas Brasileiras S.A. - ELETROBRÁS, crédito suplementar no valor de R$ 37.000.000,00, para os fins que especifica.LEI Nº. 11.936, DE 15 DE MAIO DE 2009, Proíbe a fabricação, a importação, a exportação, a manutenção em estoque, a comercialização e o uso de diclorodifeniltricloretano (DDT) e dá outras providências. Mensagem de veto.

LEI Nº. 11.940, DE 19 DE MAIO DE 2009, Estabelece 2009 como Ano da Educação Profissional e Tecnológica e o dia 23 de setembro como o Dia Nacional dos Profissionais de Nível Técnico.

DECRETO Nº. 6.853 DE 18 DE MAIO DE 2009, Aprova o Estatuto e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão e das Funções Gratificadas da Fundação Cultural Palmares - FCP, e dá outras providências. DECRETO Nº. 6.852 DE 18 DE MAIO DE 2009, Estabelece norma temporária sobre progressão funcional e promoção dos servidores integrantes da Carreira de Auditoria-Fiscal do Trabalho e dos titulares do cargo de Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil, oriundos da Carreira Auditoria-Fiscal da Previdência Social, de que trata a Lei no 10.593, de 6 de dezembro de 2002, e dá outras providências. DECRETO Nº. 6.851 DE 15 DE MAIO DE 2009, Dispõe sobre a execução no Território Nacional da Resolução no 1.857, de 22 de dezembro de 2008, do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que renova o regime de sanções contra a República Democrática do Congo. DECRETO Nº. 6.850 DE 15 DE MAIO DE 2009, Institui o Comitê de Gestão da Escola de Administração Fazendária - CESAF. DECRETO Nº. 6.849 DE 15 DE MAIO DE 2009, Dispõe sobre o remanejamento de cargos em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, altera o Anexo II ao Decreto no 6.188, de 17 de agosto de 2007, que aprova a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão do Gabinete Pessoal do Presidente da República, e dá outras providências. DECRETO Nº 6.848 DE 15 DE MAIO DE 2009, Altera e acrescenta dispositivos ao Decreto no 4.340, de 22 de agosto de 2002, para regulamentar a compensação ambiental.

ESTADUAL

LEI Nº. 16.544 DE 15 DE MAIO DE 2009, Reajusta os vencimentos do pessoal do Magistério Público Estadual e do Quadro de Agente Administrativo Educacional da Secretaria da Educação. LEI Nº. 16.543 DE 15 DE MAIO DE 2009, Convalida e revigora, na Secretaria-Geral da Governadoria, os Fundos Rotativos que especifica. LEI Nº. 16.542 DE 15 DE MAIO DE 2009, Autoriza a abertura de créditos especiais, nos valores que menciona, ao Gabinete Militar da Governadoria. LEI Nº. 16.541 DE 15 DE MAIO DE 2009, Autoriza a transferência de recursos financeiros no valor de R$ 40.000,00 (quarenta mil reais) à FUNDAÇÃO DE APOIO À PESQUISA - FUNAPE, e dá outras providências. LEI Nº. 16.540 DE 15 DE MAIO DE 2009, Acrescenta o § 3º ao art. 11 da Lei nº 8.033, de 02 de dezembro de 1975, que dispõe sobre o Estatuto dos Policiais Militares do Estado de Goiás. LEI Nº. 16.539 DE 15 DE MAIO DE 2009, Autoriza o Poder Executivo a contratar operação de crédito junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES –, no âmbito do Programa de Apoio à Implementação do Sistema Brasileiro de TV Digital Terrestre – PROTVD – Radiodifusão, e a oferecer garantias. LEI Nº. 16.538 DE 15 DE MAIO DE 2009, Autoriza a abertura de créditos especiais à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, no valor global de R$ 3.710.000,00 (três milhões, setecentos e dez mil reais). LEI Nº. 16.537 DE 15 DE MAIO DE 2009, Dispõe sobre a criação dos Fundos Rotativos que menciona e dá outras providências. LEI Nº. 16.536 DE 15 DE MAIO DE 2009, Institui o Fundo Penitenciário Estadual – FUNPES – e dá outras providências.LEI Nº.16.535 DE 15 DE MAIO DE 2009, Autoriza transferência dos recursos financeiros que especifica. LEI Nº. 16.534 DE 15 DE MAIO DE 2009, Dispõe sobre a criação dos Fundos Rotativos que menciona e dá outras providências.

LEI Nº. 16.533 DE 15 DE MAIO DE 2009, Proíbe a realização dos exames que especifica e dá outras providências.

DECRETO Nº. 6.921 DE 15 DE MAIO DE 2009, Declara como de utilidade pública, para fins de desapropriação, as áreas de terras que especifica, e dá outras providências. DECRETO Nº. 6.920 DE 15 DE MAIO DE 2009, Regulamenta dispositivo da Lei nº. 15.121 de 04 de fevereiro de 2005, que versa sobre o Quadro de Pessoal e o Plano de Cargos e Remuneração -PCR- dos Servidores do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás-IPASGO. DECRETO Nº. 6.919, DE 13 DE MAIO DE 2009, Revoga o § 3º do art. 5º do Decreto nº. 4.253, de 20 de maio de 1994, que regulamenta a Lei nº. 12.313, de 28 de março de 1994. DECRETO Nº. 6.918 DE 13 DE MAIO DE 2009, Altera o Anexo IX do Decreto nº 4.852, de 29 de dezembro de 1997, Regulamento do Código Tributário do Estado de Goiás - RCTE -. DECRETO Nº. 6.917 DE 13 DE MAIO DE 2009, Acrescenta a alínea “h” ao inciso I do art. 2º do Decreto nº. 6.584, de 28 de dezembro de 2006, com alterações posteriores, e dá outras providências. DECRETO Nº. 6.915 DE 13 DE MAIO DE 2009, Dispõe sobre o Tombamento, no âmbito do Patrimônio Histórico e Artístico Estadual, do edifício do Centro Sociocultural Celg – Eng. Oton Nascimento. DECRETO Nº. 6.914 DE 13 DE MAIO DE 2009, Altera o Decreto nº. 6.765, de 23 de julho de 2008, que criou o Conselho “Goiás na Copa de 2014” e o respectivo Comitê Executivo. DECRETO Nº. 6.913 DE 13 DE MAIO DE 2009, Dispõe sobre a discriminação das Subsecretarias de Educação, de acordo com seus portes e respectivas jurisdições.DECRETO Nº. 6.912 DE 13 DE MAIO DE 2009, Institui o Comitê Estadual de Crise para Influenza Pandêmica.DECRETO Nº. 6.911 DE 13 DE MAIO DE 2009. Institui comissão especial para diligenciar medidas indispensáveis à realização do primeiro concurso público para provimento do cargo de Defensor Público do Estado, de Terceira Categoria, limitado o seu número a 40 (quarenta) vagas.

4. JURISPRUDÊNCIAPREVIDENCIÁRIO, RECURSO ESPECIAL. PENSÃO POR MORTE DE EX-CÔNJUGE E DE COMPANHEIRO. CUMULAÇÃO DE BENEFÍCIOS. IMPOSSIBILIDADE. ART. 214, VI, DA LEI 8.213/91. RECURSO PROVIDO.

1. Segundo entendimento pacífico na jurisprudência, os benefícios previdenciários são regidos pela legislação vigente à época em que satisfeita as condições para a sua obtenção. 2. O fato de a autora já receber pensão do seu falecido marido impede a posterior concessão da pensão por morte de seu companheiro, uma vez que há vedação legal à cumulação dos benefícios, por força do art. 124, VI, da Lei 8.213/91. Precedentes do STJ. 3. Recurso especial provido. (STJ-REsp 846773 / RJ, 2006/0095859-4 , Rel. MIn. Arnaldo Esteves Lima, Órgão Julgador- T5- Quinta Turma, data do julgamento 17/3/2009, DJe 06/04/2009).

CIVIL E PROCESSUAL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. ACIDENTE DE TRABALHO. DANO MORAL. CONFIGURAÇÃO. RESPONSABILIDADE RECONHECIDA PELO TRIBUNAL A QUO. MATÉRIA DE PROVA. REEXAME. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA N. 7-STJ. VALOR RO RESSARCIMENTO. RAZOABILIDADE. IDADE LIMITE, VÍTIMA SOBREVIVENTE. PAGAMENTO DURANTE A LONGEVIDADE REAL.

I. Entendido pelo Tribunal a quo que a recorrente teve responsabilidade na configuração do dano indenizável, tal circunstância fática não tem como ser reavaliada em sede de recurso especial, ao teor da Súmula n. 7 do STJ. II. Indenização fixada em valor razoável, não justificando a excepcional intervenção do STJ a respeito. III. O tempo de pensionamento, no caso de vítima sobrevivente ao acidente de trabalho, é pautado pela longevidade real da mesma. Mantida, contudo, no caso, a idade de 70 (setenta) anos

imposta pelo Tribunal de origem, para evitar reformatio in pejus, porém limitada à sobrevida do autor, se menor. IV. Recurso especial conhecido em parte e parcialmente provido. (STJ-REsp 846773 / RJ, 2006/0095859-4, Rel. Min. Arnaldo Esteves Lima, Órgão Julgador T5 – Quinta Turma, Data do Julgamento 17/3/2009, DJe 06/04/2009).

TRIBUTÁRIO - PROCESSO CIVIL - RECURSO ESPECIAL - ICMS - REGIME DE ANTECIPAÇÃO DE PAGAMENTO SEM SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA - AUSÊNCIA DE DIREITO LÍQUIDO E CERTO - PRECEDENTES - PRINCÍPIO DA LEGALIDADE - ART. 97 DO CTN - NORMA-ESPELHO - IMPOSSIBILIDADE DE CONHECIMENTO - PRECEDENTES.1. Esta Corte possui entendimento de que é incabível recurso especial fundado em dispositivo da legislação federal que repete o conteúdo normativo de princípio ou regra constitucional. Precedentes :REsp 595.383/RS, Rel. Ministro TEORI ALBINO ZAVASCKI, PRIMEIRA TURMA, julgado em 24/10/2006, DJ 16/11/2006 p. 218; REsp 981.962/PR, Rel. Ministro CASTRO MEIRA, SEGUNDA TURMA, julgado em 18/10/2007, DJ 05/11/2007 p. 262 e AI 1.058.918/RS, Rel. MINISTRO HERMAN BENJAMIN, 2ª TURMA, j. 08/08/2008, p. 06/10/2008. 2. Nesse sentido, inviável recurso especial com fundamento na violação do art. 97, I, do CTN que expressa o Princípio da Legalidade em matéria tributária insculpido no art. 150, I, da Carta Magna. 3. Admite-se o regime de tributação em que se exige nas operações interestaduais o recolhimento antecipado do ICMS pelo próprio contribuinte, sem substituição tributária. Precedentes: RMS 21.118/SE, Rel. Ministra DENISE ARRUDA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 12/06/2007, DJ 29/06/2007 p. 486; REsp 998.668/RS, Rel. Ministro TEORI ALBINO ZAVASCKI, PRIMEIRA TURMA, julgado em 27/05/2008, DJe 05/06/2008 e RMS 25.366/SE, Rel. Ministro CASTRO MEIRA, SEGUNDA TURMA, julgado em 11/12/2007, DJ 07/02/2008 p. 1. 4. Recurso especial conhecido em parte e, nessa parte, provido. (STJ-REsp. 1038482/RS, 2008/0053426-0, Órgão Julgador T2- Segunda Turma, Min. Rel. Eliana Calmon, data do julgamento 20/11/2008, Dje 12/12/2008).

TRIBUTÁRIO. ICMS. CONVÊNIO 69/98. ASSINATURA MENSAL. ATIVIDADE-MEIO. SERVIÇO DE COMUNICAÇÃO. CONCEITO. INCIDÊNCIA APENAS SOBRE A ATIVIDADE-FIM. COMUNICAÇÃO EM SENTIDO ESTRITO. PRECEDENTES.

I - "Este Superior Tribunal de Justiça teve a oportunidade de analisar o conteúdo desse convênio, concluindo, em síntese, que: (a) a interpretação conjunta dos arts. 2º, III, e 12, VI, da Lei Complementar 87/96 (Lei Kandir) leva ao entendimento de que o ICMS somente pode incidir sobre os serviços de comunicação propriamente ditos, no momento em que são prestados, ou seja, apenas pode incidir sobre a atividade-fim, que é o serviço de comunicação, e não sobre aatividade-meio ou intermediária, que é, por exemplo, a habilitação, a instalação, a disponibilidade, a assinatura, o cadastro de usuário e de equipamento, entre outros serviços. Isso porque, nesse caso, o serviço é considerado preparatório para a consumação do ato de comunicação; (b) o serviço de comunicação propriamente dito, consoante previsto no art. 60 da Lei 9.472/97 (Lei Geral de Telecomunicações), para fins de incidência de ICMS, é aquele quetransmite mensagens, idéias, de modo oneroso; (c) o Direito Tributário consagra o princípio da tipicidade fechada, de maneira que, sem lei expressa, não se pode ampliar os elementos que formam o fato gerador, sob pena de violar o disposto no art. 108, § 1º, do CTN. Assim, não pode o Convênio 69/98 aumentar o campo de incidência do ICMS, porquanto isso somente poderia ser realizado por meio de lei complementar." (REsp nº 601.056/BA, Rel. Min. DENISE ARRUDA, DJde 03/04/2006). No mesmo sentido: REsp nº 418.594/PR, Rel. Min.TEORI ALBINO ZAVASCKI, DJ de 21/03/2005 e REsp nº 402.047/MG, Rel.Min. HUMBERTO GOMES DE BARROS, DJ de 09/12/2003.II - Ante a evidência de que não se trata de serviço de comunicação em sentido estrito, inviável a inclusão no seu conceito do serviço de "assinatura mensal", para fins de incidência do ICMS. III - Recurso Especial provido. (STJ-REsp 754393 / DF, 2005/0087855-1, Rel Min. Teori Albino Zavascki, Órgão Julgador ,T1 – Primeira Turma, data do julgamento 2/12/2008, DJe 16/02/2009).

PROCESSUAL. ADMINISTRATIVO. RECURSO ESPECIAL. CONCURSO PÚBLICO. SERVIDOR PÚBLICO IMPEDIDO DE TOMAR POSSE POR ATO DA ADMINISTRAÇÃO RECONHECIDO COMO ILEGAL POR SENTENÇA TRANSITADA EM JULGADO. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO. INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS

DEVIDA. PRESCRIÇÃO QÜINQÜENAL. DECRETO 20.910/32. TERMO INICIAL. VIOLAÇÃO AO ART. 535, DO CPC. INEXISTÊNCIA.

1. O termo a quo do prazo prescricional para o ajuizamento de Ação de Indenização contra ato do Estado, por dano moral e material, conta-se da ciência inequívoca dos efeitos decorrentes do ato lesivo. 2. A prescrição da ação indenizatório, in casu, teve como lastro inicial o trânsito em julgado da decisão que reconheceu inequivocamente a violação aos direitos dos autores ao ser negada a posse e consequentemente o exercício nos cargos de técnico judiciário e oficial de justiça avaliador do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região. Precedentes: (Resp n.º 718269/MA, DJ. 29.03.2005; Resp. n.º 264730/MG, DJ. 26.03.2001). 3. A pendência da incerteza acerca do reconhecimento do ato lesivo praticado pela Administração Pública impede aduzir-se à prescrição, posto instituto vinculado à inação. Isto porque, diante da apuração judicial do fato lesivo, em nome da segurança jurídica, evitam-se decisões conflitantes sobre mesma situação fática. 4. É assente em doutrina que: "Não é toda causa de impossibilidade de agir que impede a prescrição, como faz presumir essa máxima, mas somente aquelas causas que se fundam em motivo de ordem jurídica, porque o direito não pode contrapor-se ao direito, dando e tirando ao mesmo tempo." (Câmara Leal in "Da Prescrição e da Decadência", 1978, Forense, Rio de Janeiro, p. 155) 5. In casu, tendo os recorridos ajuizado a Ação de Indenização em 31/05/2004, objetivando a indenização por atos da Administração Pública, revela-se inocorrente a prescrição, porquanto a ação que reconheceu o ato lesivo transitou em julgado em junho de 2002. 6. O pleito indenizatório é devido, porquanto comprovada a responsabilidade civil do Estado que negou a posse aos recorridos, posteriormente concedida pelo Poder Público. Precedentes: (Resp. n.º 763835/RN, DJ. 26.02.2007; Resp. n.º 506808/MG, DJ. 03.08.2006; Resp. n.º 642008/RS, DJ. 01.08.2005) 7. O pagamento da indenização a título de danos materiais, in casu, não pode restar atrelado ao efetivo exercício do cargo, porquanto foi a própria Administração que, ilegalmente, negou o direito a posse aos candidatos no certame no qual lograram aprovação, uma vez que, seria contra senso, após reconhecido referido direito, não computar-se o lapso dentro do qual o servidor ficou privado do seu direito à remuneração, existente desde o momento em que poderia ter entrado em exercício. 8. A hipótese, in foco, configura, à saciedade, evento lesivo ao interesse da parte sendo manifesto o nexo de causalidade entre a conduta do Estado e o resultado indesejado experimentado pelos autores, que restaram privados de seu direito ao exercício ao cargo. 9. O princípio da moralidade administrativa consiste na: "A atividade dos administradores, além de traduzir a vontade de obter o máximo de eficiência administrativa, terá ainda de corresponder à vontade constante de viver honestamente, de não prejudicar outrem e de dar a cada um o que lhe pertence." (António José Brandão apud Hely Lopes Meirelles in "Direito Administrativo Brasileiro", 2006, Malheiros, São Paulo, p. 89, grifei) 10. O Tribunal de origem, embora sucintamente, pronunciando-se de forma clara e suficiente sobre a questão posta nos autos, não viola o art. 535, do Código de Processo Civil. É que o acórdão recorrido enfrentou a questão da prescrição, na seguinte passagem: (...) A pretensão nasce quando já se pode exigir de alguém ato ou omissão; a ação, quando já pode ser intentada, ou já se podem praticar os atos necessários à sua intenção (propositura). Não há que se falar, portanto, em prescrição da pretensão indenizatória, que nasceu quando o Poder Judiciário reconheceu, por meio de decisão irrecorrível, o direito dos ora recorrentes à ocupação dos cargos públicos para os quais prestaram concurso.(...) (fl. 461), sendo no que concerne ao efetivo exercício no cargo público para fins de remuneração, o Tribunal analisou a questão, muito embora não referindo expressamente o dispositivo legal, ao sustentar que: (...) Destaque-se, ainda, que as remunerações decorrentes do exercício de qualquer outro cargo ou função pública em qualquer âmbito da Administração devem ser compensadas no quantum indenizatório. (fl. 462). 11. Deveras, o magistrado não está obrigado a rebater, um a um, os argumentos trazidos pela parte, desde que os fundamentos utilizados tenham sido suficientes para embasar a decisão. 12. Recurso especial a que se nega provimento. (STJ-REsp 971870 / RS, 2007/0170989-5, Rel. Min. Luiz Fux, Órgão Julgador, T1- Primeira Turma, data do julgamento 4/12/2008,DJe 18/12/2008).

RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL PENAL. APONTADA VIOLAÇÃO AO ART. 157 - LIVRE CONVENCIMENTO MOTIVADO DO JULGADOR E DO ART. 381 - REQUISITOS DA SENTENÇA, AMBAS DO C.P.P. E DISSIDIO JURISPRUDENCIAL INOCORRENCIA.

I-Analisando a sentença judicial, mantida pelo tribunal a quo, em sua integridade, ressai que a mm. juíza sentenciante, ao fixar a pena-base acima do mínimo legal, levou em consideração a culpabilidade e as circunstancias e conseqüências do crime, ou seja, observou as circunstancias judiciais - caput, do art. 59, do c.p. II - assim, por estar devidamente fundamentada a fixação da pena-base acima do mínimo legal, não houve violação aos artigos 157 e 281, ambos do c.p.p. III - quanto aos paradigmas colacionados, não comprovam o dissenso, pois referem-se a casos em que, efetivamente, não foi dada fundamentação aos decisórios penais. IV - recurso especial não conhecido. (STJ-REsp 27476 / PR,1992/0023796-7, Rel. Min. Pedro Acioli, Órgão Julgador T6- Sexta Turma, data do julgamento 30/6/2009, DJ 06/09/1993 p. 18048 RT vol. 704 p. 403).

AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE R E VISTA. JUSTIÇA GRATUITA. RECLAMADO. EMPREGADOR PESSOA FÍSICA. DECLARAÇÃO DE HIPOSSUFICIÊNCIA. NÃO ABRANGÊNCIA DO DEPÓSITO RECURSAL.

1. Na Justiça do Trabalho, a concessão da justiça gratuita está relacionada, em princípio, regra geral, à figura do empregado, conforme se infere do art. 14 da Lei 5.584/70. Assim, a justiça gratuita, também prevista no art. 790, § 3º, da CLT é benefício concedido ao hipossuficiente que não puder demandar sem o comprometimento do sustento próprio e de sua família. Embora excepcionalmente admita-se a hipótese de extensão dessa benesse ao empregador, desde que pessoa física e que evidencie também não poder demandar sem o comprometimento de seu sustento próprio e de sua família, tal vantagem jurídica não iria abranger, de qualquer modo, o depósito recursal, que é garantia do juízo em face da presunção de veracidade da condenação procedida. É que a justiça gratuita atinge despesas processuais passíveis de serem arcadas pelo Estado (custas, emolumentos, honorários periciais), ao passo que o depósito gradativo da condenação é vantagem própria do credor privado favorecido pela condenação judicial, no caso, o empregado, ainda que submetida tal vantagem a condição resolutiva (eventual reversão da condenação). Agravo de instrumento desprovido. (TRT-AIRR Nº. 4007/2002-902-02-40, DJ - 24/10/2008, órgão Julgador 6ª. Turma).

5. EVENTOS, CURSOS E CONCURSOS

1º CONGRESSO SUL-AMERICANO DE DIREITO DO ESTADO

1º Congresso Sul-Americano de Direito do Estado

Em comemoração ao 15º Aniversário de Fundação do Instituto Brasileiro de Advocacia Pública

Realização:  Instituto Brasileiro de Advocacia PúblicaCo-realização: Associación Argentina de Derecho Administrativo

Apoio institucional   (A CONFIRMAR): Associação dos Procuradores do Estado de Goiás Associação dos Procuradores do Estado do

Paraná  Associação dos Procuradores do Estado de São

Paulo  Caixa Econômica Federal 

Coordenação Científica:

Elival da Silva Ramos Guilherme José Purvin de

Figueiredo

Mariana Garcia Torres  

Instituto Mineiro de Direito Administrativo Procuradoria Geral do Município de São Paulo 

Universidade de Fortaleza  Local:

Auditório da APESP - Moema (A CONFIRMAR)

Comissão de Teses: Adriana Maurano Cláudia Marçal Élida Séguin Luciane Martins de Araujo

Mascarenhas Lucíola de Aquino Cabral (A

CONFIRMAR) Marcos Ribeiro de Barros

Wladimir Rodrigues Dias (A CONFIRMAR)

 10 de agosto de 2009 - Segunda-feira 14h00 - Abertura oficial

14h30 às 17h30 – Sessões de Defesa de Teses

18h00 - Assembléia Geral Extraordinária do IBAP - Pauta: Alterações no Estatuto Social

19h00 - Confraternização e coquetel de lançamento de livros:

Natureza e Cultura - Autora: Márcia Dieguez Leuzinger Direito, Gênero e Orientação Sexual - Coord: Elida Séguin - Vários Autores Estudos Jurídicos em Homenagem ao Ministro Sepúlveda Pertence -

Coord: IBAP - Organizadores: Guilherme José Purvin de Figueiredo e Marcos Ribeiro de Barros - Diversos autores A CONFIRMAR   

Instituto Brasileiro de Advocacia Pública - 1994/1997 - Coord: Lindamir Monteiro da Silva, Marcos Ribeiro de Barros, Guilherme José Purvin de Figueiredo e Paulo Victor Fernandes - Vários autores A CONFIRMAR   

Advocacia de Estado e Defensoria Pública: Funções Públicas Essenciais à Justiça - Coord: IBAP - Organizadores: André Ordacgy e Guilherme José Purvin de Figueiredo - Vários autores A CONFIRMAR   

 11 de agosto de 2009 - Terça-feira 9h00 às 10h30 - Palestras - 1ª Sessão – Presidência de Mesa: Guilherme José Purvin de Figueiredo (Presidente do IBAP)Palestra: Tema: A CONFIRMAR  - Irmgard Elena Lepenies (Presidenta da Associación Argentina de Derecho Administrativo)Palestra: Parâmetros de controle da discricionariedade - Odete Medauar (Professora de Direito Administrativo da Faculdade de Direito da USP)

10h30 às 12h00 - Palestras - 2ª Sessão – Presidência de Mesa: José Nuzzi Neto (Coordenador Estadual do IBAP-SP)Palestra: Acesso Democrático aos Cargos Públicos e Moralidade Administrativa no Âmbito da Advocacia Pública - Elida Séguin (Defensora Pública do Estado do Rio de Janeiro) -Palestra: Aspectos atuais da terceirização na Administração Pública - Prof. Dora Maria de Oliveira Ramos (Procuradora do Estado/SP)

12h às 14h - Intervalo

14h00 às 15h30 - 3ª Sessão – Presidência de Mesa: Cláudia Marçal (Procuradora do Estado de Goiás)Palestra: Responsabilidade do Advogado Público - Celso Augusto Coccaro Filho (Procurador Geral do Município de São Paulo)Palestra: Empresas Públicas, Sociedades de Economia Mista e a Advocacia Pública – Luciane Martins de Araujo Mascarenhas (Advogada da Caixa Econômica Federal-GO)

15h45 às 18h30 - 4ª Sessão - Presidência de Mesa: A CONFIRMARPalestra: Delegações de Serviços Públicos - Alexandre Santos de Aragão (Professor da UERJ e da UCAM)Palestra:  Situación actual de los servicios publicos en Argentina - Mariana Garcia Torres (Vicepresidenta del Ente Reguladora de Agua y Saneamiento - ERAS)Palestra: Limites e abusos da Administração Pública no exercício de suas prerrogativas ao contratar - Maria Sylvia Zanella Di Pietro (Prof. de D.Administrativo da Fac.Direito da USP)

18h30 - Cerimônia de assinatura de convênio acadêmico entre o Instituto Brasileiro de Advocacia Pública e a Associación Argentina de Derecho Administrativo

20h00 - Jantar de confraternização entre as diretorias do IBAP e da AADA

 12 de agosto de 2009 - Quarta-feira 9h00 às 10h30 – Palestras - 5ª Sessão - Presidência de Mesa: A CONFIRMAR

Palestra: A Função Normativa das Agências Reguladoras no Brasil e o Princípio da Legalidade – Adriana Maurano (Procuradora do Município de São Paulo)Palestra: A Lei de Responsabilidade Fiscal e o Controle das Omissões no Planejamento - Josélia Broliani (Procuradora do Estado do Paraná)  

10h30 às 12h00 - Palestra - 6ª Sessão - Presidência de Mesa: A CONFIRMARPalestra: Derechos Humanos y Derecho Administrativo - Pablo Gutierrez Colantuono (Professor da Universidade Nacional del Comahue)Palestra: A Ampla Defesa no Processo Administrativo Disciplinar - Elival da Silva Ramos (Professor de Direito Constitucional da Faculdade de Direito da USP e Procurador do Estado de São Paulo)

12h às 14h - Intervalo

14h00 às 15h30 - Palestras - 7ª Sessão - Presidência de Mesa: A CONFIRMARPalestra: Políticas Públicas e Advocacia Pública - Maria Lúcia de Castro Teixeira (Procuradora do Estado do Ceará)Palestra: ¿Quienes son los administrados?"- José Luiz Said (Professor da Universidad de Buenos Aires)

15h45 às 18h30 - Palestras - 8ª Sessão - Presidência de Mesa: A CONFIRMARPalestra: O papel do Procurador do Estado na Ação Direta de Inconstitucionalidade – Marcos Ribeiro de Barros (Procurador do Estado de São Paulo)Palestra: Aspectos Atuais do Licenciamento Ambiental no Brasil - Guilherme José Purvin de Figueiredo (Procurador do Estado de São Paulo)Palestra: Estado Empreendedor, Estado Licenciador e o direito à informação - Paulo Affonso Leme Machado (Professor de Direito Ambiental da UNIMEP)

18h30 - Encerramento do Congresso

Inscrições

 Taxas de inscrição: Categoria 1 Categoria 2 Categoria 3

Até 10 de junho de 2009 R$ 200,00 R$ 400,00 R$ 600,00

Até 10 de julho de 2009 R$ 250,0 R$ 500,00 R$ 750,00

Até 10 de agosto de 2009 R$ 300,00 R$ 600,00 R$ 900,00

Categoria 1: Tesistas do Congresso, Sócios do IBAP, da AADA, da APESP, da APEG, Procuradores do Município de São Paulo, Graduandos em Direito e Universitários da UNIFOR (Graduação ou Pós-Graduação)Categoria 2: Advogados Públicos Concursados e Estudantes de Pós-GraduaçãoCategoria 3: Advogados em Geral e outros profissionais

Forma de pagamento: Agência 1196-7 - Conta Corrente n. 1024-3 - Em nome de: Instituto Brasileiro de Advcocacia Pública - Enviar cópia do comprovante de depósito via fax para 11-3104-2819

Defesa de Teses1) O IBAP está recebendo as teses para defesa por ocasião do congresso. O prazo final para a sua entrega será no dia 3 de agosto de 2009, sendo considerada, na hipótese de

remessa por via postal, a data de postalização. As teses deverão ser entregues em envelope lacrado contendo CD com o arquivo Word gravado, acompanhado de 2 cópias impressas, na sede nacional do IBAP, na Rua Cristóvão Colombo, 43 – 10 andar – São

Paulo/SP – CEP: 01006-020. Até essa mesma data final deverá também ser encaminhada uma cópia de segurança do arquivo com a tese para o endereço eletrônico:

[email protected].

2) As teses deverão necessariamente versar sobre tema voltado a tema ligado a Direito do Estado (Administrativo, Ambiental, Constitucional, Internacional Público,

Orçamentário, Tributário, Urbanístico).

3) Não há restrição quanto à qualificação dos tesistas, podendo apresentar suas teses, desde que aprovadas pela comissão de seleção prévia, quaisquer interessados, ainda que não sejam Advogados Públicos ou profissionais com formação superior em Direito.

4) Os requisitos a serem examinados pela comissão de seleção prévia serão apenas a adequação ao temário e a conformidade com os padrões técnicos exigidos, ou seja: (a) Tamanho mínimo 12 e máximo de 36 páginas; (b) Papel A4, margens 2cm dos 4 lados, espaço 1 1/2. Letra Arial 12; (c) Citações no padrão ABNT no pé de cada página, em numeração sequencial; (d) Obrigatória, ainda, a apresentação de resumo (abstract) em português e em inglês ou francês, no máximo 12 linhas, com a síntese da proposta (tese) defendida; (e) As sessões de defesa de teses serão contínuas e ordenadas, na medida do possível, de acordo com os temas gerais; (f) Cada tesista disporá de 10 minutos para apresentação de sua tese; (g) Se necessário, poderão ser realizadas sessões simultâneas; (h) As datas e horários das defesas serão divulgadas previamente no sits do IBAP; (i) As teses aprovadas poderão ser publicadas pelo IBAP. Seus autores receberão a título de direitos autorais dois exemplares da obra eventualmente publicada; (j)Temário das teses para o Congresso do IBAP.

CURSO PREGÃO NA JURISPRUDÊNCIA DO TCU - TEMAS POLÊMICOS, OPERAÇÃO DO PREGÃO

ELETRÔNICO NO COMPRASNET E SESSÃO PÚBLICA DO PREGÃO PRESENCIAL

BRASÍLIA, 24,25 E 26 DE JUNHO DE 2009Objetivos:O curso é voltado para todos aqueles que trabalham com licitações e contratos e tem como objetivo capacitá-los a interpretar e aplicar, à luz da jurisprudência do TCU, a ordem jurídica pertinente ao tema, incluindo questões controvertidas.

Público - Alvo: Presidentes e demais membros das comissões de licitação, diretores, chefes de divisão, gerentes e técnicos; Administradores de contratos e profissionais das áreas de compras, suprimentos e administração de materiais; Responsáveis pelos órgãos que promovem e acompanham a execução dos contratos; Coordenadores, Gerentes e servidores que militam na área de convênios, tanto no nível de execução, como no nível de celebração e fiscalização; Servidores das diversas áreas com atividades relacionadas com o assunto no âmbito da administração pública federal, estadual e municipal.

PROGRAMA ONE CURSOS:1. Pregão: temas polêmicos e jurisprudência do TCU1.1. normatização do pregão como modalidade licitatória1.2. aplicação subsidiária da Lei n.º 8.666/931.3. uso obrigatório ou mera faculdade1.4. valor da contratação1.5. inversão na seqüência de atos1.6. formulação de lances1.7. objeto do pregão1.7.1. conceito de bens e serviços comuns1.7.2. obras e serviços de engenharia1.7.3. objetos comuns na área de tecnologia da informação1.7.3.1. direito de preferência e processo produtivo básico1.8. edital e termo de referência1.8.1. orçamento estimado pela Administração como anexo do edital1.8.2. limites acerca da responsabilidade do pregoeiro1.9. aceitabilidade da proposta classificada em primeiro lugar na etapa de lances1.9.1. possibilidade de negociação1.9.2. como verificar se a proposta é inexeqüível1.10. exigência de amostra dos produtos licitados1.10.1. compatibilidade com a celeridade do pregão1.10.2. momento adequado para a sua apresentação1.11. prerrogativas conferidas pela Lei Complementar n.o 123/2006 às microempresas e empresas de pequeno porte no âmbito do pregão1.11.1. não-comprovação da regularidade fiscal1.11.2. prazo para regularização das restrições fiscais e marco temporal1.11.3. efeito da não-regularização dos documentos no prazo estipulado1.11.4. empate ficto e exercício do direito de preferência1.11.5. licitações reservadas a microempresas e empresas de pequeno porte1.12. etapa recursal no pregão1.12.1. intenção motivada de recorrer e posterior apresentação das razões do recurso1.12.2. apreciação pelo pregoeiro e pela autoridade superior1.13. sanções administrativas aplicáveis no âmbito do pregão1.14. Projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional1.14.1. características peculiares do pregão incorporadas à Lei n.º 8.666/932. Operação passo a passo do pregão eletrônico no Sistema Comprasnet2.1. apresentação2.2. procedimentos para a realização do pregão eletrônico2.3. funcionalidades operacionais necessárias2.4. acesso ao Comprasnet2.5. transferência de edital2.6. inclusão do aviso – agendamento do pregão2.7. publicação no DOU e divulgação2.8. cadastramento e vinculação da equipe do pregão2.9. inclusão de impugnações, esclarecimentos e avisos2.10. pregão por grupo de itens

2.11. cadastramento das propostas2.12. envio de planilhas e anexos2.13. benefícios a microempresas, empresas de pequeno porte e cooperativas2.14. pregões exclusivos para microempresas e empresas de pequeno porte2.15. sessão pública2.16. operação2.17. visualização das propostas2.18. classificação das propostas2.19. etapa de lances2.20. negociação de preços2.21. aceitação das propostas2.22. consulta ao SICAF2.23. recebimento de documentos2.24. habilitação2.25. recursos2.26. juízo de admissibilidade2.27. análise e decisão do recurso2.28. ata do pregão2.29. adjudicação e homologação2.30. ata complementar3. Sessão pública do pregão presencial

Metodologia:Aulas dialogadas , estudos de casos concretos, decisões do TCU . Exercícios práticos.

Recursos Institucionais: Microcomputador com projetor, Software Powerpoint 2000. Quadro branco ou flipchart e canetas de várias cores.INSTRUTORES: Luiz Felipe B. Almeida Simões e Elieser C. da Silva

INSTRUTOR: Luiz Felipe Bezerra Almeida SimõesFormação: Bacharel em Direito; Especialização (Pós-graduação lato sensu, com carga horária de 360h);Pós-graduado em "Controle Externo, nível Especialização" pela Fundação Getúlio Vargas, 2001.CARGO ATUALMENTE OCUPADO E ATIVIDADE DOCENTEACE – Analista de Controle Externo, hoje ocupando a Função de Secretário da SEMAT - Secretaria de Material, Patrimônio e Comunicação Administrativa, unidade do Tribunal de Contas da União responsável pela realização das licitações e formalização dos contratos administrativos.- É instrutor do Instituto Serzedello Corrêa (ISC), onde, além de ministrar cursos regulares na área de "licitações e contratos administrativos", é instrutor de Programas de Formação organizados pelo ISC.ARTIGOS PUBLICADOS- Publicação: Revista FÓRUM DE CONTRATAÇÃO E GESTÃO PÚBLICA, n.º 54, junho de 2006, p. 7293Tema: ENTIDADES PRIVADAS NÃO INTEGRANTES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NA CONDIÇÃO DE CONVENENTES E USO OBRIGATÓRIO DO PREGÃO- Publicação: Revista FÓRUM DE CONTRATAÇÃO E GESTÃO PÚBLICA, n.º 55, julho de 2006, p. 7438Tema: A CARACTERIZAÇÃO DA BOA-FÉ NOS PROCESSOS DE CONTAS- Publicação: Revista FÓRUM ADMINISTRATIVO, n.º 67, setembro de 2006, p. 7836Tema: A ATUAÇÃO DO TCU SOBRE OS FUNDOS DE PENSÃO- Publicação: Revista FÓRUM DE CONTRATAÇÃO E GESTÃO PÚBLICA, n.º 69, setembro de 2007, p. 7-22Tema: PREGÃO EM OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIAINSTRUTOR: Elieser Cavalcante da SilvaContador pela UniDF. Cargo: Analista de Controle Externo do TCUCargos anteriores: Contador – Companhia Enérgetica de Brasília – CEB e Analista Judiciário do Supremo Tribunal Federal.Funções: Presidente da CPL do Supremo Tribunal Federal; Coordenador de Aquisições do Projeto de Modernização do TCU financiado com recursos do BID, atual Presidente da CPL do TCU, Pregoeiro do Tribunal e gerente da Diretoria de Licitações.

Instrutor do Instituto Serzedelo Corrêa - Cursos de Pregão Eletrônico e Cotação Eletrônica para servidores do TCU; Processos de centralização de compras do TCU; Curso on line de Licitação e Fiscalização de Contratos de Terceirização - convênio TCU-FGV-Delloite. Local:( a informar) Brasília - DFData do Evento: 24,25 e 26 de junho de 2009 Carga Horária: 24hHorário: 8h30 às 12h e 13h30 às 18hDados da Instituição:Unidade BSB Representação de Livros Ltda CNPJ: 06.012.731/0001-33Inscrição Estadual: 07.450.679/001-48Banco BradescoAG: 3341-3Conta Corrente: 01939-9 Incluindo: 3(três)almoços,4(quatro)coffee-Break, Material Didático, Apostila, material de apoio e certificado. Investimento:- Individual: R$ 1.780,00- Três participantes do mesmo órgão: R$ 1.740,00 por pessoa. - Quatro ou mais participantes do mesmo órgão: R$ 1.700,00 por pessoa.Inscrições e ReservasContatos com: Tel: (61) 3223-8360/3224-0785Fax: 3322-1815Emails: [email protected] [email protected] www.onecursos.com.brA ONE CURSOS é cadastrada no SICAF. CANCELAMENTOO cancelamento só será aceito com antecedência de três dias úteis da data de realização dos cursos. Após este prazo deverá ser feita substituição ou solicitação de crédito no valor da inscrição. Assegure sua participação e colabore para a viabilização do evento, confirmando sua inscrição com até sete dias de antecedência.

A ONE CURSOS RESERVA-SE NO DIREITO DE ADIAR O CURSOHAVENDO INSUFICIÊNCIA DE INSCRIÇÕES.

A INSCRIÇÃO SERÁ CONFIRMADA SOMENTE APÓS O ENVIO DA NOTA DE EMPENHO.

TODOS OS PROGRAMAS DA ONE CURSOSPODERÃO SER REALIZADOS

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XXII ENCONTRO PAN-AMERICANO DE DIREITO PROCESSUAL

 

Informativo CEJUR, ANO IV, Nº. 20/2009 –22.5.2009.

ELABORAÇÃO:Valentina Jungmann - Procuradora-Chefe do CEJURChristiane Val Frota - Assistente de gestão administrativa