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Sexta-feira, 30 de agosto de 2013. Para muitos era um simples dia de verão do qual pudessem usufruir para fazerem o que quisessem já que estavam na plenitude das suas férias escolares ou laborais, enquanto para outros continuaria a ser um mero dia de trabalho no qual teriam de dar no duro para sustentar as suas vidas. Mas para um certo jovem adulto este foi o dia mais importante da sua vida, pois neste mundo semelhante ao vosso nós fomos outrora abençoados com um poder que ainda transcende a nossa compreensão. Sim! Um poder de possibilidades infinitas, este contido em estranhas criaturas às quais chamávamos de Quimeras até há umas décadas. Talvez este nome vos chame à atenção! Pokémons! Exatamente, Pokémon! Seres que vieram para o nosso mundo há cerca de 500 anos, em 1515 para ser mais exato. E é graças ao seu enorme esforço e dedicação perante os seus estudos e treinos, que este jovem adulto conseguirá hoje a sua Licença de Treinador, de modo a poder usufruir das mordomias que estas criaturas lhe podem oferecer. E este treinador enfrentará enormes perigos enquanto viajará pelo seu país natal, no âmbito de proteger o mesmo, assim como toda a vida existente nos seis reinos taxonómicos, inclusive o do Chimeria, onde os Pokémons se inserem. Como é que eu sei tudo isto? Ora bem, pois esse treinador sou eu! O meu nome: Bruno Silva. A minha idade: 18 anos. A minha jornada: começa agora!

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Sexta-feira, 30 de agosto de 2013.

Para muitos era um simples dia de verão do qual pudessem usufruir para fazerem o que quisessem já que estavam na plenitude das suas férias escolares ou laborais, enquanto para outros continuaria a ser um mero dia de trabalho no qual teriam de dar no duro para sustentar as suas vidas. Mas para um certo jovem adulto este foi o dia mais importante da sua vida, pois neste mundo semelhante ao vosso nós fomos outrora abençoados com um poder que ainda transcende a nossa compreensão. Sim! Um poder de possibilidades infinitas, este contido em estranhas criaturas às quais chamávamos de Quimeras até há umas décadas. Talvez este nome vos chame à atenção! Pokémons!

Exatamente, Pokémon! Seres que vieram para o nosso mundo há cerca de 500 anos, em 1515 para ser mais exato. E é graças ao seu enorme esforço e dedicação perante os seus estudos e treinos, que este jovem adulto conseguirá hoje a sua Licença de Treinador, de modo a poder usufruir das mordomias que estas criaturas lhe podem oferecer. E este treinador enfrentará enormes perigos enquanto viajará pelo seu país natal, no âmbito de proteger o mesmo, assim como toda a vida existente nos seis reinos taxonómicos, inclusive o do Chimeria, onde os Pokémons se inserem. Como é que eu sei tudo isto? Ora bem, pois esse treinador sou eu! O meu nome: Bruno Silva. A minha idade: 18 anos. A minha jornada: começa agora!

Acordei eram umas seis horas da manhã. Apesar de ser verão, eu e os meus primos madrugávamos sempre para irmos ajudar os nossos avós a cuidarem dos Pokémons que lhes estavam encarregues no seu

DayCare Center, hoje essa tarefa cabia-me a mim e ao meu primo Hugo, cujo também iria receber a sua licença hoje, juntamente comigo. Muitos treinadores viriam buscar os seus Pokémons nesta altura do ano, já que a 53ª Liga Nacional terminou há uns dias, tendo o vencedor do torneio sido derrotado apenas por um dos Pokémons do membro da Elite 4 que decidiu enfrentar. Sou-vos sincero, concordo cada vez mais com a minha avó Maria, a matriarca da minha família, e passo a citar:

“Apesar destas modernices do “EV Train” e do “IV Breed” serem precisas hoje em dia para os combates que se tornaram cada vez mais competitivos, lá graças aos estudos feitos pela IPLA (International Pokémon League Association) às características genéticas dos Pokémons, sinto falta de um combate onde os treinadores apostam tudo tanto no poder como no espírito, tanto nos seus próprios como no dos seus parceiros.”

Porém, poucos à exceção dos membros da minha família acham isso relevante, também pelo facto dos primeiros torneios se terem dado em 1961, e aí a minha avó já tinha filhos para sustentar e não se pôde submeter a combates. Mas eu acho que é também por isso que ela nos pede ajuda, não só pelo facto de a idade já não a perdoar, mas também para nos mostrar a nós, jovens, que há muito mais para compreender sobre os Pokémons do que apenas usá-los para batalhas, como se fossem armas ou coisa assim. Ao longo dos anos fomos criando uma simbiose mútua, chegamos a um ponto em que um já não pode viver sem o outro! Nós humanos demos-lhes um lar e eles deram-nos proteção!

- Bruno! Hugo! – Disse a nossa avó Maria - O Dojo acabou de me telefonar para avisar-vos. Os vossos Kits de Treinador e os vossos Pokémons Iniciais chegaram agora mesmo da Liga.

- Fixe! – Dissemos nós os dois – Vamos já para lá! Obrigado avó!

No momento em que soubemos de tal informação, pegámos nas nossas malas e nas nossas bicicletas, e assim lá fomos nós buscar os nossos futuros companheiros, pois para além de nós os dois e dos nossos avós, que ainda ficaram a alimentar os Pokémons cujos lhes foram encarregues, já toda a gente lá estava à nossa espera. Já era um costume familiar, quotidiano até, eu o meu primo Hugo sempre nos apoiarmos um ao outro, e até mesmo no 10ºano quando eu decidi seguir Ciências e ele Artes, nós sempre usámos os nossos vários conhecimentos que adquirimos nos cursos para usá-los na Dojo da nossa vila natal, a vila da Benedita, uma freguesia urbano-rural a sul no concelho de Alcobaça.

Desde que fomos aceites no Dojo Pokémon da ABCD (Associação Beneditense de Cultura e Desporto) logo no início do nosso 7ºano, que eu e o meu primo nos esforçámos para completar os seis escalões obrigatórios de Normal, Bronze, Prata, Ouro, Platina e Diamante por cada ano escolar. Assim, quando acabámos o 12ºano há 2 meses, tal como muitos dos nossos homólogos ficaram aptos para se candidatarem ao Ensino Superior, nós também ficámos aptos para conseguirmos as nossas Licenças de Treinador. Apesar de ser emocionante, nem muitos jovens se tornam Treinadores de Pokémons, talvez por ser uma vida de risco e por muitos destes nem se aguentarem um mês sequer, sinceramente não sei ao certo, existem várias razões para que o povo aprecie os combates cada vez mais de um modo passivo.

- Chegámos! – Dissemos nós muito eufóricos.

- Meninos. – Disseram vários dos nossos familiares. – Estamos muito orgulhosos de vocês.

- Não acredito! Até vocês vieram! – Dizia eu para os meus familiares paternos que vivem nos arredores da vila e aos meus avós maternos que tinha visto nem há 5 minutos – A mordomia que é o

meu pai ter um Gallade que sabe Teleport para vos vir buscar, e eu aqui que tive de pedalar imenso para cá chegar!

- Não me culpes a mim, filho! – Dizia o meu pai. – A ideia foi aqui do Gallade! Ele é que quis ir buscar-vos, mas vocês já não lá estavam.

- Bruno Lopes da Silva e Hugo Lopes Paciência – disse o Sr. Luís Lopes, presidente da junta de freguesia da Benedita, começando assim o seu extenso, mas necessário discurso cujo vos vou poupar de ler. Passemos à parte interessante. – Pelo poder que me é investido pela Liga, declaro-vos oficialmente Treinadores de Pokémon!

Ficámos ainda mais eufóricos e concretizados, e quando abrimos os nossos Kits, a euforia era tanta que nem sabíamos o que dizer: Pokédex, Pokégear, Pokébolas, Cápsulas, Poções, Curativos, Bagas e um crédito de 500 euros para cada um, pois é, agora com a crise económica as estadias em Centros e as compras em Mercados ficaram mais caras, ao fim ao cabo ser-se um treinador também é uma profissão.

- Vamos a isto, primo! – Disseram os jovens treinadores um para o outro. – Eevee, escolho-te a ti!

E assim, saíram das duas Pokébolas um par de Eevees da mesma ninhada, normalmente a Liga dá um Pokémon do tipo Erva, Fogo ou Água, mas já há alguns anos que devido ao aumento de abandono de Pokémons que os seus trabalhadores têm começado a acolher alguns e a dá-los a treinadores iniciantes, então nós decidimos optar por essa opção. Apesar de nós não sermos muito apologistas de dar

nomes aos Pokémons, os nossos Eevees já vinham com uns registados. O meu chamava-se Ichigo e o do meu primo chamava-se Akira, mal sabia eu que os seus nomes eram um presságio, tanto benigno como maligno, e ambos traziam uma Silk Scarf e tinham Adaptability como Ability, por outras palavras, até que as circunstâncias os fizessem evoluir, os seus ataques do Tipo Normal arrebentavam a escala!

- Bem-vindos à família, Ichigo e Akira! – Dissemos nós, cheios de alegria!

- Os meus parabéns, Hugo! Fico muito feliz por ti. – Dizia Lucas, o irmão mais novo de Hugo. – Aposto que o Bruno usou os seus poderes de aura para descobrir qual o Pokémon que irias escolher e decidiu copiar-te.

- Nem por isso, foi mesmo pura coincidência – disse Hugo – os membros da Liga devem ter visto que nós escolhemos a mesma opção e como viram que éramos primos devem ter decidido dar-nos o mesmo Pokémon.

- Exatamente! – Dizia eu – passados estes anos todos ainda achas que eu uso os meus poderes para ler a mente das pessoas? – Perguntei-lhe retoricamente. – A tua sorte é tu seres da minha família e assim já eu sei que estás na troça!

Nunca soube muito bem o porquê, mas desde que me lembro que eu sempre fora chamado de um “Justiceiro da Aura” por causa de ter nascido com uns certos poderes celestiais e de conseguir compreender a linguagem dos Pokémons. Dizem que eu posso ser um dos poucos abençoados com o poder que surgiu na Terra juntamente com os Pokémons. Apesar de eu ter sempre treinado os meus poderes durante todos os dias da minha vida, eu apenas uso os mesmos em momentos extremamente necessários, pois mesmo que o uso da Aura não me prejudique vitalmente, acho que é preciso ter-se um pouco de modéstia perante todos sobre este mesmo assunto.

- Bem, Bruno. – Disse Hugo – Acho que está na hora de irmos andando. Sempre vais para Coimbra, não é verdade?

- Sim! – Respondi-lhe. – Penso que será melhor para mim do que ir contigo para Santarém, pois apesar de ficar mais longe penso que será uma boa maneira que conseguir encontrar mais Pokémons e desafios ao longo do caminho.

- Certo. Compreendo e respeito a tua decisão. – Disse Hugo. – Então apenas promete-me que da próxima vez que nos encontrarmo-nos fazemos um combate, OK?

- Com certeza! – Respondi-lhe de novo. - Bem pessoal, nós vamos andando! Fiquem bem e já sabem, qualquer coisa telefonem-nos. Vamos ter saudades! – Dizia eu aos meus familiares e amigos presentes. – E especialmente para ti Hugo, boa sorte na tua jornada. Espero que te corra tudo bem!

- Igualmente, primo! – Respondeu-me Hugo.

E assim meus amigos que começou a minha jornada juntamente com o meu fiel companheiro Ichigo. A nossa viagem está destinada a ter muita ação e aventuras sem limites, e à medida que a nossa história se desenrolar, revelaremos os mistérios deste nosso mundo. Por isso já sabem. Não percam o próximo de POKÉMON REVOLUTIONS porque nós também não!

CONTINUA…