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PREFEITURA MUNICIPAL DE IPATINGAESTADO DE MINAS GERAIS
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOCENTRO DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA – CENFOP
PROJETO “BRASIL PLURAL”As Áfricas e o Brasil Indígena na Literatura
I – APRESENTAÇÃO
O presente projeto nasce da necessidade de o ensino brasileiro, principalmente o de nível fundamental, adequar-se às exigências da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de cujos princípios e fins podemos destacar:
Art. 2º - A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Art. 3º - O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios.II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;III – pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;IV – respeito à liberdade e apreço à tolerância;(...)IX – garantia de padrão de qualidade;
Nesses princípios e finalidades da educação, percebe-se de maneira bastante clara a necessidade de um ensino que seja plural no que se refere às técnicas e concepções didático-pedagógicas e, o mais importante, que o processo de ensino-aprendizagem construa um indivíduo que possa se fazer cidadão pelo respeito à liberdade e capacidade de lidar com quaisquer tipos de diferença, daí a questão do apreço à tolerância.
Só se pode conceber um ensino em tais moldes se for possível garantir a qualidade desse processo, se houver responsabilidade na formação dos profissionais da educação e na qualidade dos materiais didáticos.
É com esse objetivo que este projeto se constrói, pretendendo dar oportunidade a professores e profissionais da educação de terem acesso não somente a uma série de livros de literatura e de apoio didático concebidos de maneira a garantir a formação de cidadãos mais conscientes e participativos na sociedade, mas também a uma série de sugestões de atividades para tornar a sala de aula um importante espaço onde discussões pertinentes à formação ética do indivíduo se realizem efetivamente no processo de ensino-aprendizagem.
II – PLURALIDADE CULTURAL E EDUCAÇÃO
Com o objetivo de instrumentalizar o cumprimento da mencionada Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) no que se refere aos elementos curriculares e às atividades de ensino, foram lançados, em 1998, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s), que indicam como objetivos do ensino fundamental, entre outros:
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Compreender a cidadania como participação social e política, assim como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia a dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito;
Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e tomar decisões coletivas;
Conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, materiais e culturais como meio para construir progressivamente a noção de identidade nacional e pessoal e o sentimento de pertinência ao país;
Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem como aspectos socioculturais de outros povos e nações, posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, de crença, de sexo, de etnia ou outras características individuais e sociais;
Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente, identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente para a melhoria do meio ambiente;
Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal e de inserção social, para agir com perseverança na busca de conhecimento e no exercício da cidadania;
Utilizar as diferentes linguagens – verbal, musical, matemática, gráfica, plástica e corporal – como meio para produzir, expressar e comunicar suas idéias, interpretar e usufruir as produções culturais, em contextos públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação.
Percebe-se, tanto na LDB como nos Parâmetros Curriculares Nacionais, a preocupação com questões que envolvem a pluralidade cultural e étnica do povo brasileiro, tanto que, em consonância com os PCN’s, foram lançados os Temas Transversais, que vêm a ser um conjunto de temas de grande relevância para uma educação que visa os objetivos indicados acima e para a formação de sujeitos realmente capazes de conviver em harmonia, respeitando as diferenças sociais, étnicas e culturais de um país como o Brasil. Entre esses temas, destacam-se Ética e Pluralidade Cultural, assim como Trabalho, Consumo e Meio Ambiente, que também levam o aluno a refletir sobre importantes questões históricas da colonização do Brasil.
Com esses elementos, já se poderia garantir um ensino voltado à minimização das diferenças, visando a construção de uma sociedade mais justa. Para essa garantia, em março de 2008 a Lei nº 11.645 alterou o art. 26-A da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que passou a vigorar com a seguinte redação:
Art.26-A – Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.
§1º - O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.§2º - Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística, de literatura e história brasileira.
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Dessa maneira, há a necessidade de divulgar para educadores uma formação adequada para este trabalho, bem como um material que contemple o estudo dessa pluralidade e, em especial, que possa garantir o estudo e a discussão desses elementos africanos e indígenas que contribuem para nossa formação como sociedade.
III – OBJETIVOS
O projeto tem como objetivos:a) Instrumentalizar os profissionais da educação no que se refere ao cumprimento da Lei nº
11.645, de março de 2008, que preconiza o ensino de culturas indígenas e africanas como formadoras da cena sociocultural do povo brasileiro;
b) Ampliar a competência lingüística e textual do aluno de ensino fundamental por meio de textos cuja temática traga discussões sobre a cultura africana e dos povos indígenas do Brasil;
c) Incentivar o hábito de leitura do texto literário por meio de atividades oriundas da leitura de textos desse gênero;
d) Levar o estudante de ensino fundamental a tomar contato com diferentes culturas africanas de língua portuguesa e pesquisá-las, para o reconhecimento de sua identidade cultural e ampliação de seu universo cultural;
e) Promover, no âmbito escolar, a discussão sobre a pluralidade cultural do povo brasileiro, por meio de cursos e palestras com profissionais da educação, com o objetivo de ampliar a sua formação profissional.
IV – AS ÁFRICAS E A CULTURA INDÍGENA NA LITERATURA 4.1 – Propostas de atividades
As propostas aqui sugeridas pretendem apenas oferecer elementos para ampliar o projeto pedagógico da escola; evidentemente, a sua utilização em uma ou mais séries deverá ser precedida de uma avaliação diagnóstica para que se verifiquem as reais condições de leitura e amadurecimento do aluno para essa atividade, entre outros fatores. Este trabalho poderá ser estendido aos alunos do 6º ao 9º ano.
4.1.1 – Rodas de leitura e contação de histórias.
Nos livros da literatura africana, esta atividade tem como objetivo levar o aluno de ensino fundamental a conhecer a figura do griot. Homens quase sagrados para alguns povos de culturas africanas, os griots são responsáveis pela transferência dos saberes dos antepassados às novas gerações por meio das suas histórias, narradas em rodas animadas à luz de uma fogueira. Comenta-se que os griots tecem fios do céu e têm a capacidade de trazer essas histórias diretamente dos deuses.
Nos livros da literatura indígena, esta atividade tem como objetivo levar o aluno de ensino fundamental a conhecer a importância das pessoas mais experientes nas culturas indígenas brasileiras, além de promover rodas de contação de histórias e discussões em grupo, muitos presentes nessas culturas.
Feita no pátio da escola ou em seus jardins, leva o aluno a estabelecer contato com os livros de literatura de maneira diferenciada, separando-a das atividades de sala de aula, e a tomar contato com formas de convívio tradicionais da cultura africana e indígena.
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Esta atividade pode ser um grande passo para discussões entre os alunos e o docente, fortalecendo seus vínculos. A primeira história pode ser escolhida entre aquelas oferecidas pelos livros indicados e, posteriormente, os alunos podem ser dispersos em pequenos grupos para novas rodas de leitura e contação de histórias, promovendo crescimento de lideranças no ambiente escolar de maneira participativa e lúdica.
Importante como atividade específica da disciplina de Língua Portuguesa, o estudo de gêneros como conto e lenda amplia o conhecimento do aluno no que se refere aos gêneros textuais.
4.2.2 – Oficina de Arte
Em trabalho conjunto com os professores de Educação Artística, após a pesquisa de elementos das culturas indígenas e africanas de língua portuguesa e a leitura de textos literários indicados, são promovidas oficinas de arte com o objetivo de construir peças artesanais próprias da cultura destes povos: peças de madeira e argila, pintura em argila, madeira e tecido, confecção de bijuterias, etc.
A atividade tem como objetivo o contato com outras expressões artísticas da cultura indígenas e afro-brasileira, além de promover um olhar diferenciado para a estética e sua relação com os universos culturais.
4.2.3 – Oficina de Dramatização
Por meio de um trabalho multidisciplinar, são escolhidos textos literários para ser adaptados e, posteriormente, apresentados em festividades da escola.
Esta atividade tem como objetivo o estudo e a escritura de diferentes tipos de texto, reconhecendo suas especificidades, além de proporcionar aos alunos um contato mais profundo com as etapas da criação teatral.
4.2.4 – Oficina de Expressão Corporal
Nesta proposta, por meio do contato inicial com as obras literárias, desenvolvem-se oficinas de expressão corporal, a fim de que o aluno possa entrar em contato com diferentes maneiras de se expressar.
Pode ser inserida nesta atividade, além de danças e do contato com músicas de origem indígena e afro-brasileira, uma oficina de capoeira, já que esse tipo de esporte necessita de alto desempenho de atividade física, proporcionando a integração do professor de Educação Física.
No desenvolvimento desta atividade, é importante refletir com os alunos sobre a importância da expressão corporal em atividades religiosas como o candomblé e a umbanda, da cultura afro-brasileira, o quarup e outras atividades religiosas, onde os povos indígenas reverenciam a mata e a colheita. Neste momento é importante frisar as questões sobre ecologia e meio ambiente.
4.2.5 – Exposição de Cultura Indígena e Africana do Brasil
Fundamentada em todos os estudos e atividades que tiverem origem na leitura e discussão dos textos, a escola promoverá uma exposição sobre a cultura indígena e afro-brasileira, da qual farão parte a literatura, a contação de histórias, as artes plásticas, a dança, os esportes e a culinária.
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Pretende-se, desse modo, promover a integração família, alunos e educadores em torno da discussão do legado desses povos para a nossa cultura.
Propõe-se que tal exposição ocorra no dia da mostra cultural, num tipo de atividade que venha a ser fruto de um trabalho constante sobre estes temas na escola.
CONSIDERAÇÕES QUANTO A APLICABILIDADE DA LEI 11645/2008 E A LITERATURA
Outros olhares:
Texto literário é todo aquele que nos modifica, nos faz sair da cômoda posição de leitor para a de sujeito-leitor — que tem o direito de intervir no texto, caminhar por ele, invadi-lo. É aquela produção textual que nos instiga e arrebata, trazendo consigo a beleza inquietante de nos permitir criar, recriar e tecer outras significações a partir de sua tessitura.
A produção literária afro-brasileira e indígena possibilita aos seus leitores todos esses movimentos, além de provocar a necessária reflexão sobre as relações étnico-raciais na sociedade brasileira. Por meio da leitura, reinterpreta-se a realidade, aprendem-se novos valores e se fortalece o contato com a própria cultura. O direito a conhecer, ler e ouvir múltiplas histórias amplia as perspectivas e aprendizados, contribuindo, assim, para a construção de uma sociedade mais igualitária. É preciso garantir através da literatura o acesso as histórias, cores, artes, hábitos, costumes, religião e verdades dos povos de origem afro e indígena que contribuíram e contribuem para a construção da riqueza cultural de nosso País.
Incentivar a formação do hábito de leitura de uma literatura até então excluída dos padrões e agora, sob força de lei, absorvidos pelas editoras é fator de destruição e reconstrução ideológica e que contribuirá de maneira fundamental para o desenvolvimento psicossocial e cultural dos alunos. A projeção pretendida é a eliminação das discriminações e a emancipação dos grupos discriminados, corrigindo-se uma dívida histórica embasada no preconceito e na destruição do diferente.
A AFRO-LITERATURA, ABORDAGENS PARA UMA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS:
A afro-literatura brasileira pode ser entendida como aquela produção que: possui uma enunciação coletiva , ou seja, o eu que fala no texto traduz buscas de toda
uma coletividade negra; propõe (e se propõe como) uma releitura da história de nosso país; traduz uma ressignificação da memória do povo negro brasileiro; realiza fissuras nos textos que representam o discurso hegemônico da nacionalidade
brasileira; se caracteriza por um processo de reterritorização da linguagem, ocupando lugares e
desmontando estereótipos; se configura como narrativa quilombola, porque realiza verdadeiras manobras de
resistência: é pouco disseminada e sofre boicote de editores e distribuidores; no entanto, sua produção é constante e bem extensa.
O trabalho com esse novo padrão estético-étnico-racial e cultural pode ocorrer de modo vagaroso, moroso, porém mostra-se eficaz.
Para a promoção desta leitura, deve-se construir o ambiente de leitura com todos os pormenores e cuidados que a atividade exige: dialogar com o texto, mesmo antes de abri-lo, criar “aquele” clima antes e ao apresentar o texto escolhido para a leitura; acrescentar informações
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pertinentes ao tema do livro escolhido por meio de vídeos, passeios, presença de artistas, autores, ilustradores e outras pessoas ligadas ao contexto de produção da obra a ser lida; promover roda de conversa acerca do título, especulando sobre seu conteúdo; apresentar as ilustrações; estabelecer alianças com professores (as) de outras disciplinas para um trabalho coletivo e interdisciplinar.
Há que se pensar na necessidade de cultivar olhares sensíveis para selecionar livros que abordem a cultura afro-brasileira e indígena. Nesse caso, há uma outra reflexão a se fazer: quais livros selecionar? É fato que, em geral, os livros mais divulgados, conhecidos e lidos são os que apresentam, ainda, maior nível de estereotipia, racionalização e propostas utilitárias que cumprem o papel de veicular ensinamentos, a fim de determinar o comportamento do leitor, reafirmando e/ou legitimando os preconceitos, as discriminações e as imagens caricaturizadas da população negra e indígena.
Para que o livro seja uma obra de referência não basta trazer personagens e abordagens sobre os preconceitos. É importante levar em consideração o modo como são trabalhados o texto e a ilustração. A afro-literatura brasileira e a literatura indígena brasileira necessitam ser lidas pelo viés da contramão, ou seja, desvencilhando de olhares etnocêntricos, buscando nos sentidos possíveis da linguagem apresentada no texto, a beleza da oralidade escrita e do fazer lingüístico característico das temáticas e dos escritores.
Quantas vezes já paramos para realizar um quadro comparativo entre a representação de personagens brancas e negras que aparecem nos livros ou então identificar preconceitos e estereótipos presentes nas obras?
Para construção/constituição de acervo que contemple a diversidade étnico-racial, os professores e demais profissionais envolvidos nessa escolha necessitam estar atentos aos materiais:
que apresentem ilustrações positivas de personagens negras e indígenas; cujos conteúdos remetam ao universo cultural africano, afro-brasileiro e indígena brasileiro; que possibilitem aos leitores o acesso a obras onde habitem reis e rainhas negras, deuses
africanos, bem como os mi tos afro brasileiros e indígenas brasileiros e suas formas de organização e costumes;
cujas tessituras realizadas durante a leitura possam construir a elevação do aumento da auto-estima das crianças negras e/ou ameríndias;
que representem, sem estereótipos, a população brasileira e suas origens étnicas; Os profissionais envolvidos na escolha desse acervo devem também analisar a contribuição
das obras estrangeiras em que aparecem essas personagens. Muitas obras, praticamente desconhecidas, rompem com a tradição da representação estereotipada das narrativas e ilustrações em relação à população negra.
Para que o livro circule na sala de aula, e fora dela, depende também, e em grande parte, do grau de organização da unidade escolar- biblioteca funcionando, orientadores informados e responsáveis por ela, divulgação do acervo e dos temas dos livros, propostas interessantes a todos os envolvidos. Independente de seu pertencimento étnico-racial, todos e todas merecem ter acesso a obras literárias comprometidas com a promoção da igualdade das relações étnico-racial.
Quanto aos povos indígenas vale ressaltar as tantas mentiras que parecem verdades e que também criaram conceitos ideológicos xenófobos e estereotipados sobre os povos indígenas que necessitam ser desmitificados.
AS MENTIRAS QUE PARECEM VERDADES:
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a) É índio ou são povos indígenas? A questão desse índio “genérico” impõe a necessidade de se conhecer a diversidade
cultural, étnica, histórica, lingüística e antropológica dos povos indígenas no Brasil. Não é “índio do Brasil”, mas são “povos indígenas no Brasil”. O Brasil é que surgiu, enquanto nação, após a anterior existência dos índios neste território ou nestes territórios. Há grupos étnicos que habitam mais de um país, como os Guarani, que ocupam não só o Brasil, mas a Argentina, o Paraguai, a Bolívia e o Uruguai. Devemos nos referir aos Terena, aos Kaingang, aos Pankararu, aos Fulniô, aos Saterê Mawê, etc. (e não aos “índios”), que são completamente diferentes uns dos outros: na língua, na religião, na cultura, nos modos de sobrevivência, no processo histórico de contato com a sociedade não indígena,na cosmovisão, etc.
b) Foi descoberta ou invasão? É necessário proceder a uma revisão histórica das “grandes navegações” (a
globalização de outrora) e a consequente “descoberta” do “novo” mundo. Os povos indígenas já aqui estavam e eram os verdadeiros donos destas terras. Os portugueses,espanhóis, holandeses, ingleses, franceses, etc. é que invadiram a África, Ásia e América, que já tinham seus povos milenares. Recentemente, novos estudos arqueológicos e históricos têm nos levado a reescrever a nossa “pré-história”.
c) Os índios são aculturados? Do ponto de vista antropológico nenhuma cultura é “pura”, pois todas estão em
permanente contato e interação, dada a globalização, o que produz mudanças em todas as culturas. A questão é que algumas culturas, por serem produzidas por povos econômica, política e militarmente dominantes, subjugam as culturas produzidas por povos em situação econômica, política e militar inferior. O que se produz então é a hegemonia de determinadas culturas – no caso, ocidentais – em especial, as européias e americana, sobre as culturas minoritárias.
Todas as culturas se transformam e se influenciam permanentemente num processo que chamamos de interculturalidade. O problema é que a interculturalidade não é neutra. Há culturas que são hegemônicas e que tendem a abafar e destruir as culturas minoritárias, usando a língua, a religião, o mercado, a ideologia para se afirmar como a única cultura, a mais importante, ou a mais avançada
d) São povos do passado? Costuma-se ainda apresentar ou imaginar os índios como povos antigos, em
processo de extinção, que viviam nus, da caça e da pesca numa floresta exuberante, à beira de um caudaloso rio. Nada mais fantasioso e longe da realidade dos povos indígenas reais do Brasil de hoje: eles estão em franca recuperação demográfica na sua grande maioria (fora da extinção, portanto); têm graves problemas de saúde, urgentes problemas de demarcação territorial; de subsistência, pois não possuem mais, na sua maioria, caça e pesca abundante para se manterem devido à devastação ambiental que produzimos; de educação, pois suas escolas (necessidade do contato) ainda possuem professores sem formação ou professores não indígenas, e infra-estrutura deficiente; tais problemas são resultado de uma ausência de políticas públicas sociais eficazes.
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É destes povos “modernos” que devemos falar na escola: povos que precisam de postos de saúde, de escolas, de transportes públicos (como camionetes e barcos), de demarcação de terra, de expulsar de seus territórios invasores como mineradores, grileiros, madeireiros, fazendeiros, etc.
Mas também, falar da enorme riqueza presente na diversidade cultural deles: suas literaturas, suas artes, suas festas e cerimônias, suas línguas, seus modos de conceber o mundo diferente de nós, etc.
e) Tem muita terra pra pouco índio? Tal afirmativa esconde interesses econômicos nas terras indígenas e ignora as
diferentes formas de relação social com o trabalho. O trabalho indígena em alguns casos depende da relação com a floresta, com os rios, com o cerrado, com o sertão, com o campo, enfim, com a biodiversidade, pois há povos coletores, extrativistas, caçadores, agricultores, etc. A sobrevivência econômica, entretanto, não é a única condição de preservação de um povo. Está também em jogo sua reprodução cultural e simbólica, que depende da extensão de terra, onde historicamente esse povo nasceu e se reproduziu. Dele dependem a manutenção de seus cultos, hábitos, cerimoniais, etc. Atualmente trabalha-se com o conceito de “territorialidades” para explicar as relações que os povos indígenas possuem com a terra, o que é levado em conta, em alguns casos de demarcação, como o foi em Raposa Serra do Sol. Em outros casos, o desrespeito é visível, como é o caso dos Guarani Kaiowá do Mato Grosso do Sul.
f) Por que eles não trabalham, como nós? Nossa relação de trabalho é cultural e economicamente capitalista, ocidental e
cosmopolita, onde somos empregados de empresas (públicas ou privadas) ou autônomos e temos uma jornada diária de trabalho a cumprir, para assegurar uma remuneração mensal sob a forma de salário.
Os povos indígenas possuem uma enorme variedade de relações de sobrevivência, que vão desde a extração vegetal ou mineral, a cultura agrícola intensiva ou extensiva, a coleta e a caça, o artesanato, etc. Alguns povos indígenas, por não possuírem ainda condições de auto-sustentabilidade, trabalham como empregados temporários para não-indígenas, em fazendas, mineradoras ou construtoras.
A relação de trabalho deles, portanto, é muito diversa da nossa, pois depende da terra, dos rios, da colheita sazonal, da extração mineral ou vegetal, das chuvas, da produção familiar de artesanato, da plantação, enfim, de uma enorme variedade de condições sócio-cultural e econômicas que diferem da nossa.
EXPLORANDO OS LIVRINHOS DA COLEÇÃO – PROJETO “BRASIL PLURAL”
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
1. Colocar-se em contato com acervo literário de autores renomados;2. Conhecer histórias variadas que valorizam o padrão étnico e cultural presentes na
formação do povo brasileiro;3. Exercer o direito de conhecer e ouvir múltiplas histórias;4. Reinterpretar a realidade por meio da leitura;
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5. Usar sua capacidade dedutiva e interpretativa para formular hipóteses mediante exploração de títulos, gravuras, paisagens e análise de capas e contracapas;
6. Ler o acervo usando estratégias, diversas, combinadas previamente;7. Explorar a riqueza artística das ilustrações oferecidas no acervo literário;8. Reproduzir imagens e gravuras apresentadas;9. Intervir, posicionar, julgar e propor modificações para a história lida;10. Fazer predição, confirmação ou não de hipóteses nas leituras realizadas com estratégias
de novela;11. Dramatizar e fazer reconto;12. Desenvolver o pensamento lógico;13. Promover e estimular a linguagem oral;14. Estimular a utilização da expressão corporal como forma de comunicação;15. Cuidar e valorizar os livros;16. Estimular o desenvolvimento do gosto pela leitura; 17. Enriquecer e ampliar o vocabulário; 18. Criar o hábito de ouvir atentamente;.19. Relatar fatos semelhantes aos das histórias lidas;20. Fazer relação entre história e realidade;21. Constatar através de pesquisa questões levantadas mediante a análise das histórias lidas;22. Concluir oralmente e por escrito as pesquisas ou debates que tenham surgido durante
análise dos livros lidos.23. Reescrever a história lida fazendo memória da mesma;24. Relatar de forma oral e escrita memórias pessoais ou de membros da família.25. Buscar informações sobre os autores e ilustradores do livro...
ESTRATÉGIAS PARA ANTES DA LEITURA
CRIAR INTERESSE E CURIOSIDADE NOS ALUNOS PARA COM O LIVRO:
Construir o ambiente de leitura em todos os pormenores, Explorar a capa e a contracapa, permitir aos alunos formular hipóteses do assunto tratado no livro quanto ao título o outras pistas, instigar observações ligadas a paisagem da capa e outras imagens. Registrar as hipóteses para que sejam contestadas ou comprovadas a medida que acontecer a leitura. Descobrir o autor e ilustrador observando se já é conhecido pelos alunos, acrescentar informações que considere pertinente...
SUGESTÕES DE OUTRAS ESTRATÉGIAS PARA O TRABALHO LITERÁRIO EM UMA PROPOSTA INTERDISCIPLINAR OU TRANSDISCIPLINAR:
I – ESCOLHA DO LIVRO
A escolha do livro precisa ser adequada à faixa etária dos alunos, para isto é preciso que o professor tenha lido previamente para saber se realmente é possível trabalhar com o material proposta naquela turma.
II - ORGANIZAÇÃO DO MATERIAL NECESSÁRIO E TRAÇAR AS METAS PARA A TURMA EM QUESTÃO:
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O professor deve certificar-se que há um livrinho do mesmo exemplar para cada aluno, para a partir daí traçar as metas ou caminhos a percorrer com o trabalho literário. É importante verificar quais estratégias serão utilizadas de acordo com o nível da turma e verificar as possibilidades de interdisciplinaridade/transdisciplinaridades ou novas possibilidades de trabalho com o texto literário.
Turmas em que o alunos ainda não lêem, trabalham de forma diferente das que lêem, o que não dispensa a leitura bem feita, pelo professor, para servir como modelo.
O gosto pela leitura é construído e ensinado, por isso as leituras em voz alta, muitas vezes são indispensáveis, mesmo para os alunos que já lêem.
Estratégias de reescrita e reconto, também são indispensáveis, quando desejamos fazer memória e trabalhar a sequência lógica. Para as turmas que ainda não escrevem sozinhas o professor será o escriba das idéias apresentadas pela turma quando se faz memória da história lida e aí o professor aproveita a oportunidade para trabalhar questões de alfabetização (como é que se escreve tal palavra? Vamos pensar! E esta frase precisa de pontuação? Qual?),
III – BUSCAR PARCERIA ENTRE OS PROFESSORES QUE TRABALHAM COM O MESMO GRUPO DE ALUNOS.
Daí a importância do planejamento. Todos os parceiros envolvidos precisam se apropriar da idéia e realizar atividades prazerosas que quando se entrelaçam em forma de teia de conhecimento produzem resultados além dos esperados.
É de suma importância para o sucesso do trabalho que as tarefas sejam agradáveis aos alunos e mantenha o centro de interesse.
LIVRO: PONTO DE VISTA
Leitura coletiva
Autora: Ana Maria Machado
Ilustrador: Ziraldo
O livro retrata a vida de dois garotos do Rio de Janeiro, que durante a infância eram muito diferentes devido à classe social, às brincadeiras, à visão de mundo e o lugar onde moravam - um no alto do morro e o outro no alto do prédio - mas que se tornaram amigos, apesar das diferenças. O tempo passou e a amizade dos meninos fortaleceu através do trabalho em sociedade e da formação de suas famílias, mostrando que a amizade não distingue classe social.
PORTUGUÊS:
Leitura como novela. Nesta idade alguns alunos ainda não dão conta de ler de forma compreensiva. Uma leitura realizada em partes, pode facilitar o entendimento e abrir possibilidades de realização de trocas orais entre os alunos, de forma direcionada ou não pelo professor. Uma boa leitura, realizada pelo professor, utilizando de todos os recursos coesivos e de entonação, é uma boa estratégia.
Perceber ou fazer perceber os valores presentes nas linhas e entrelinhas do texto, nas análise orais.
A reescrita de partes lidas ou ouvidas, podem auxiliar em observações quanto à escrita dos alunos e intervenção do professor.
HISTÓRIA:
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Trabalhar junto a turma questões referentes à origem das desigualdades, questões historicamente construídas na formação da instuição estado e extratificação social. Abre leque também para que o professor possa trazer à luz da análise crítica os porquês das origens da favela e bairros nobres em uma cidade e sua ligação com a qualidade de vida e padrões socio-econômicos e constuição etnica e cultural da população brasileira.
GEOGRAFIA
Nossa Cidade está em processo de reconstrução do Plano Diretor e o estudo dos problemas inerentes a uma cidade, podem ser abordados, considerando-sea paisagem natural e modificada de nossa cidade. Fazendo um gancho com a proposta do livro e ainda na linha do Estudo de Problemas Brasileiros (EPB), verificar os efeitos danosos e desastrosos de construções em áreas de risco.
Para os alunos que não conhecem o mar (praias) as ilustrações podem dar um noção. O professor poderá explorar o Brasil enquanto país/continente e as áreas banhadas pelo mar. E que mar é este? Até onde vai?
A questão populacional. Moradores das áreas centrais e moradores das áreas suburbanas e adjacências. Números de acordo com o último censo.
ARTES
Os brinquedos e brincadeiras fazem parte do cotidiano de toda criança, sejam construídos, reciclados ou adquiridos através de compra. O Professor de artes pode utilizar este gancho para fazer construir com os alunos alguns brinquedos e resgatar historicamente com os alunos os tipos de brinquedos usados pelos, pais, avós, bisavós... Caso envolva a comunidade é possível trazer para expor: carrinhos de lata de sardinha, boizinhos de bucha, boneca de espiga de milho, cavalinho de pau...
CIÊNCIAS
Questão ambiental.
Os cuidados higiênicos em locais onde há falhas na prestação de serviços de saneamento básico.
Qualidade da água do mar ou dos rios. Causas e conseqüências.
MATEMÁTICA
Conceitos matemáticos.
Formas geométricas.
LINGUA INGLESA
Construção de uma maquete da (city), com as (streets, squares, avenues) mostrando as diferenças sociais (high society/low society) nas diferentes (neighborhoods) usando a língua para nomear os espaços. Pode-se usar dobraduras de casinhas na confecção do projeto.
É possível realizar esta atividade em parceria com a disciplina Artes (aproveitando a sugestão dada acima). Os brinquedos (dolls, cars, horses, cows) podem ser utilizados na composição dos espaços.
BIBLIOTECA
Dramatização.
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Sugerir outra leitura que abordem a questão das diferenças.
INCLUSÃI DIGITAL
jogo de antônimos com imagens ou palavras. Este jogo ajuda a perceber que o diferente nem sempre se contrapõe, mas também se completa. Vivemos em um mundo de diferentes.
LIVRO: JAMBO UMA MANHÃ COM OS BICHOS DA ÁFRICA
Autor: Rogério Andrade Barbosa
Apresenta a diversidade da fauna no Continente Africano em visita a reserva florestal.
PORTUGUÊS
Explorar a leitura dando ênfase às rimas. Crianças desta faixa etária, gostam de animais e as rimas são uma excelente oportunidade para auxiliar no processo de consolidação da leitura.
HISTÓRIA
Porque determinados animais só existem em reservas florestais e/ou zoológicos. Analisar as questões históricas ligadas à exploração do Continente Africano e a matança de animais por esporte ou para vender marfim ou “chifres” de alguns animais valorizados no mercado ou por questão de sobrevivência dos povos da região, que tinham suas plantações invadidas por animais e destruídas por eles. Sempre foi assim?
Por que existem os zoológicos?
GEOGRAFIA
Geografia da África Continente e as grandes florestas tropicais.
O que aconteceu com as florestas do mundo? E os animais que lá viviam?
CIÊNCIAS
Ampliar a discussão sobre habitat do animais, alimentação, cadeia alimentar, classificação dos animais, necessidades de cada espécie.
MATEMÁTICA
Tempo de vida dos animais.
LÍNGUA INGLESA
Construção do bichonário (interdisciplinar com a disciplina Artes e Ciências). Criar pequenas frases em inglês na descrição dos animais.
Nomear em inglês os animais do álbum de foto do menino Korir. (Trabalho interdisciplinar com a disciplina Inclusão Digital)
ARTES
Construção do bichonário
BIBIIOTECA
Explorar outros textos sobre zoológico e a vida dos animais.
INCLUSÃO DIGITAL
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Criação do álbum de fotos dos animas do menino Korir
LIVRO: OS MENINOS QUE SE TORNARAM ESTRELAS
Autor: Hernâne Donato
Ilustrações: Mônica Haibara
PORTUGUÊS
Após criar o clima de leitura adequado, Organizar a turma para que os alunos tenham acesso direto ao livrinho. Realizar todos os tramite de exploração sugeridos anteriormente. Deixar que os alunos leiam individualmente a obra, observem as ilustrações, explorem o livro a sua maneira.
Conversar com os alunos sobre o gênero lendas (O que são, sua origens).
Leitura pelo professor. O professor é o modelo a ser seguido, por isso é tão importante para as crianças menores uma leitura fluente de modo que os faça apropriar-se dos detalhes que lhe faltaram compreensão ao realizar sua leitura individual.
Explorar a oralidade dos alunos, quanto ao conteúdo explícito do texto e oferecer subsídios para algumas questões que se encontram implícitas. Onde estavam os pais dos indiozinhos? O que pode ter acontecido a eles? Existem crianças no Brasil que vivem nestas mesmas condições?
Ilustrar e copiar a parte do livro que mais gostou.
HISTÓRIA
Em que condições viviam e vivem as comunidades indígenas do Brasil?
Momento de pesquisar alguns povos remanescentes das comunidades locais (descendentes dos Boruns conhecidos como Botocudos) Quem são? Onde vivem? Como vivem?
As crianças indígenas são tratadas da mesma maneira que as crianças das cidades ou povoados?
Relações entre a diminuição da população indígena no Brasil e Vale do Aço com a exploração vegetal e mineral e a nova ordem capitalista de acumulação de capital.
GEOGRAFIA
Localização dos povos indígenas no Brasil e Vale do Aço.
Questões de demarcação das áreas indígenas.
EPB – comunidades indígenas – Como os índios são afetados pelo modo de vida capitalista?
Os elementos da natureza e sua contribuição para o clima do planeta.
MATEMÁTICA
Número 7. Porque do número sete? O SETE é a ponte para o mundo espiritual Então os sete indiozinhos é uma linguagem simbólica e mitológica que significa a passagem para uma outra dimensão ou realidade.
LÍNGUA INGLESA
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Ensinar a música "Ten little indians". O nome já faz referência a uma tribo. Pode-se também fazer uma apresentação musical: um aluno fica no meio representando o "homem branco" capturado pela tribo e os outros ficam dançando e cantando a música ao seu redor, todos vestidos de índio.
Trabalhar todas as construções numéricas possíveis com os algarismos de 0 a 7.
CIÊNCIAS
Os elementos da natureza e sua contribuição para o ciclo vital do planeta.
ARTES
Reproduzir objetos de arte indígena. Utilizando estratégias diversas: pintura, desenho, argila, colares...
BIBLIOTECA
Lendas indígenas. Explorar outras lendas,
Pesquisar hábitos e costumes dos vários grupos indígenas brasileiros.
INCLUSAÕ DIGITAL:
O que representa as estrelas para cada um de nós? Busca em sites de pesquisa.
Construir com as turmas o mural das estrelas (estrela como incentivo por bom comportamento e participação).
LIVRO: BICHOS DA ÁFRICA 1 – LENDAS E FÁBULAS
Autor: Rogério Andrade Barbosa
Ilustrador: Ciça Fittipaldi
1- A Mosca Trapalhona
A mosca trapalhona conta a estória de uma mosquinha que querendo ajudar a cobra, cria a maior confusão num desenrolar de fatos, levando cada um dos personagens a ter que se responsabilizar pelos seus atos.
Foco: Valores: Responsabilidade.
LINGUA INGLESA
Ilustrar e nomear as personagens que se destacam na narrativa (snake, fly) Escrever frases utilizando a palavras “sabedoria” (wisdom/wise) e “mosca” (fly), associando à ilustração. Pode-se discutir com a turma quais são as atitudes comportamentais convenientes a um (wise student) durante as aulas, etc. Trabalhar em parceria com as disciplinas Ensino Religioso e Artes.
2- A Tartaruga e o Leopardo
A fábula, da tartaruga e do leopardo, retrata a esperteza da tartaruga para se livrar da armadilha em que caiu.
Foco: Valores: Sabedoria
PORTUGUÊS
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O que são lendas e fábulas ( características deste gênero textual).
Leitura em partes, passo a passo, comentada e analisada em sua mensagem explícita.
Extrair a mensagem ou lição ensinada ( moral da história.)
CIÊNCIAS
Temas: Meio ambiente:
Meio ambiente: Queimadas, suas causas e conseqüências
Preservação x animais em extinção
MATEMÁTICA
A extinção das espécies em números. Pesquisa quantitativa.
LINGUA INGLESA
Ilustrar a capa e escrever o título do livro em inglês, escrever o nome dos animais em inglês com o uso do dicionário. (Trabalhar em parceria com as disciplinas Português e Inclusão Digital)
ARTES:
Charges ou caricaturas – origem desta arte
Fazendo charges.
Arte africana.
BIBLIOTECA
Leituras Complementares:
A galinha espantada
O rabo do macaco / Música: A velha a fiar
- A festa no céu
INCLUSÃO DIGITAL
Digitando a moral da história.
LIVRO: BICHOS DA ÁFRICA 1 – LENDAS E FÁBULAS
Autor: Rogério Andrade Barbosa
Ilustrador: Ciça Fittipaldi
A Moça e a Serpente
A moça e a serpente: conta a história de uma moça que resolve desobedecer aos costumes de sua comunidade e acaba se envolvendo em uma grande enrascada tornando prisioneira de uma serpente.
LINGUA INGLESA
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Ilustrar a capa e escrever o título do livro em inglês, associar ao estudo dos “membros da família” fazer a ilustração de uma (family tree) a história. (Pode-se trabalhar em parceria com as disciplinas Português e Inclusão Digital)
Valores: Obediência
A vingança de Eraga
Ugubane, deus da terra e do fogo, foi reclamar com Eraga, deus da chuva, que os seus hipopótamos estavam comendo toda comida de suas vacas. Eraga ficou muito contrariado com a arrogância do colega impediu que a chuva caísse sobre a terra fazendo com que este percebesse seu comportamento e mudasse de atitude.
Valores: humildade, perdão
LINGUA INGLESA
Fazer uma ilustração da capa do livro usando o nome dos elementos da natureza em inglês (terra, fogo, chuva e etc), aproveitar para explorar a maneira adequada de usar o dicionário de Inglês. Fazer um mural na sala de aula. Pode-se trabalhar em parceria com as disciplinas Português e Inclusão Digital.
O Cassolo e as Abelhas
História contada por vovô Ussumane para explicar as crianças porque o pássaro Cassolo faz tanto barulho quando descobre uma colméia. Esta fábula conta a estória de uma abelha que se vendo desesperada com a doença do filho procura o Cassolo e é prontamente atendida. Mas o mesmo não acontece quando o filho do Cassolo adoece e ele precisa da abelha para curá-lo. Revoltado com a ingratidão da abelha o pássaro passa então a mostrar para todos o local onde as abelhas guardam o seu mel.
Valores: Gratidão
PORTUGUÊS
É preciso investir no clima para a leitura. Provocar o interesse somente depois entregar o livrinho, desta maneira haverá um novo olhar para com o conteúdo do texto.
Leitura pelo professor como pausa protocolada para que os alunos façam predições.
História contada e recontada.
Descobrir a moral da história e fazer o registro.
BIBLIOTECA
Leituras complementares:
Chapeuzinho Vermelho
As fadas nos falam de humildade – Rosa M. Curto
A lebre e a tartaruga
ARTES
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Dobraduras
HISTÓRIA
Costumes e tradições dos povos africanos que estão muito relacionados aos costumes dos povos de origem afro e indígena.
A tradição oral na construção da História do Brasil e mundial e na transmissão das histórias mitológicas ou fantásticas criadas pelo povo para explicar fenômenos da natureza.
GEOGRAFIA
Espaço imaginário em que acontece a história mitológica.
LINGUA INGLESA
Fazer a dramatização da história em parceria com o professor da Biblioteca. Pode-se produzir um texto curto, explorando o vocabulário referente a formas de cumprimentar (greetings), expressões de polidez e etc.
CIÊNCIAS
Os animais e suas características
Água: ciclo, chuva, importância, etc.
Insetos e aves – características, utilidades
Cadeia alimentar
BIBLIOTECA
Dramatização da história: No reino da bicharada.
INCLUSÃO DIGITAL
Digitando outras lendas.
LIVRO: A BARCA DA TARTARUGA – LENDAS INDÍGENAS
Autor: Hernâne Donato
Ilustrações: Mônica Haibara
Este livro relata a história de uma tartaruga que tendo conseguido um meio de sobreviver à grande tempestade foi acolhendo todos que encontrava pelo caminho. Ao encontrar com o homem este usa toda sua argumentação para negociar e enganar a todos a fim que estes continuassem a servi-lo.
Valores: Solidariedade.
PORTUGUÊS
Após criar o clima de leitura adequado, Organizar a turma para que os alunos tenham acesso direto ao livrinho. Realizar todos os tramite de exploração sugeridos anteriormente. Deixar que os alunos leiam individualmente a obra, observem as ilustrações, explorem o livro a sua maneira.
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Conversar com os alunos sobre o gênero lendas. Características deste tipo de texto e sua função social.
Roda de conversa sobre o poder da palavra
CIÊNCIAS
Animais domésticos e/ou de estimação.
Causas e conseqüências da tempestade
HISTÓRIA
Convivência social: diferentes e suas contribuições para uma nova sociedade.
GEOGRAFIA
Os tsunamis- O que é? Como se formam? Porque se formam?
Ao final do livro há algumas informações sobre a cultura do povo Guarani que possibilitaraá conhecê-los um pouco mais.
BIBLIOTECA
Leituras complementares
A arca de Noé – Aguenôn – Carolina Cunha – Ed. Martins Fontes
Xangô, o trovão – Reginaldo Prandi – Ed. Cia das letrinhas
LINGUA INGLESA
Traduzir para o Inglês o título do livro e o nome dos animais, produzir um caça-palavras com o vocabulário do texto.
ARTES
Montando tartarugas com mosaicos de pedacinhos de EVA ou utilizando outros materiais.
INCLUSÃO DIGITAL
Lista de animais e sua classificação.
Jogo de associação de idéias (memória).
LIVRO: A DESCOBERTA DAS FRUTAS – LENDAS INDÍGENAS
Autor: Hernâne Donato
Ilustrações: Mônica Haibara
Esta lenda indígena conta a história de uma tribo que ao descobrir a árvore das frutas, resolve derrubá-la porque um roedor, que lá morava não deixava que ninguém usufruísse dela. Diante deste fato o Curupira, aborrecido a derrubada da árvore, decidiu que a partir daquele dia os homens deveriam plantar para obter sua comida.
PORTUGUÊS
Leitura pelo professor em pausa protocolada.
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Após a leitura deixar que os alunos explorem o livrinho e o leiam novamente selecionando a pare da história que mais gostaram para ilustrar.
CIÊNCIAS
Reprodução das plantas (germinação, plantio, etc.)
As frutas na alimentação.
HISTÓRIA
Costumes e tradições dos Carajás
GEOGRAFIA
ÉPB – È possível viver nos dias de hoje da coleta e da caça?
Localização dos povos Carajás no Brasil.
Frutas brasileiras (produzidas no Brasil).
LINGUA INGLESA
Fazer a ilustração da capa do livro. Observar com a turma o nome das frutas descritas na história que são comuns na cultura indígena. E na nossa cultura? Quais são as frutas mais conhecidas por nós? Ilustrar e nomear as mesmas em Inglês.
BIBLIOTECA
Leituras complementares
A galinha ruiva
Lenda do Curupira
INCLUSÃO DIGITAL
Frutonário.
LIVRO: O MENINO MARROM
Autor e ilustrador: Ziraldo
O livro conta a história de dois meninos, um marrom e um cor-de-rosa. Perguntadores inveterados, juntos eles vão querer descobrir o mistério das cores. Serão muitas perguntas e muitas respostas num mundo de magia e cores.
Foco de discussão: A importância da verdadeira amizade, as cores e seus significados, modos faciais particulares de expressar sentimentos.
Foco: A amizade
PORTUGUÊS
O livro será lido como novela, pelo professor, sempre deixando aquele gostinho de quero mais. Este tipo de leitura permite trabalhar a habilidade de memória dos alunos, ao fazer o resgate da “cena anterior” para dar prosseguimento à leitura.
Abordar as características e descobertas próprias das crianças, à medida que a novela se desenrole (leitura)
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Trabalhar o vocabulário indígena e seus significados, os nomes próprios comparando-os com os nomes próprios de nossa cultura.
CIÊNCIAS
Construção do disco de Newton
Ciclo de vida dos humanos.
ARTES
Mistura de cores: Explorar com atividade prática a mistura de cores e formação de outras cores a partir das cores primárias.
Pode-se trabalhar as técnicas criadas em batique utilizadas nas ilustrações dos livros de Hernâni Donato.
BIBLIOTECA
Relação com outras obras: texto “o menino de todas as cores”
Cromoterapia.
HISTÓRIA
A diversidade étnico-cultural na formação do povo brasileiro e sua riqueza cultural.
Povos formadores da população nacional.
GEOGRAFIA
Escola, espaço de convivência dos diferentes.
A sociedade próxima da criança. População escolar. - Realizar o censo no espaço da escola, com os alunos, para construir o perfil dos alunos.
LINGUA INGLESA
Trabalhar de forma interdisciplinar com os professores das demais disciplinas. Dentre tantas possibilidades, pode-se trabalhar o corpo humano (human body), ilustrar o menino marrom e nomear as partes do corpo em inglês. Pedir ainda para ilustrar o menino cor-de-rosa. Depois de feito, comparar com a turma as diferenças físicas existente entre eles (nesta perspectiva, não há), buscando mostrar que, embora as pessoas insistam em colocar uma diferença entre eles na (Black VS. White), verdade os dois têm os mesmos membros, ou seja, são iguais. Chamar a atenção dos alunos para o questionamento do autor: “(...) se um era marrom e o outro era – digamos – cor-de-rosa, por que é que todo mundo dizia que um era preto e o outro era branco?” p.20 Será que queriam colocar um contra o outro?? Fazer uma pesquisa nas demais culturas (anglófonas) sobre qual a cor que representa coisas negativas nas mesmas.
INCLUSÃO DIGITAL
Tabulação dos dados do Censo escolar – TRABALHAR COM PLANÍLHAS.
LIVRO: BICHOS DA ÁFRICA 3 – LENDAS E FÁBULAS
Autor: Rogério Andrade Barbosa
Ilustrador: Ciça Fittipaldi20
1- Por que os cães cheiram uns aos outros?
Foco de discussão: A perpetuação da cultura através dos contos orais, comparação dos contos orais conhecidos pelos alunos com os contos indígenas, a explicação de fatos da vida cotidiana através de lendas, comparação de lendas da nossa cultura - cultura indígena - e cultura africana.
2 - O julgamento da tartaruga
Foco de discussão: A situação do velho (idoso) nas diferentes culturas.
Atitudes prejudiciais ao próximo. (esperteza, mentiras, omissão, etc.)
Valores que constroem uma sociedade justa.
PORTUGUÊS/BIBLIOTECA
Trabalho de leitura realizado em parceria com a biblioteca, promovendo o enriquecimento vocabular. As estratégias podem superar a noção de individualidade leitora e promover trabalho em grupo. Os alunos conheceram o todo do livro, porém devem apresentar de uma forma criativa a história.
Podem ser utilizados: fantoches variados, dramatização, desenhos, história em quadrinhos...
No final cada um visualizou o todo e poderá registrar a moral de cada uma das histórias.
HISTÓRIA
Como as histórias orais chegam ao mais longínquo dos lugares e se transformam ao longo dos tempos.
Introdução aos Estudos Históricos: Como uma História oral passa a fazer parte da História? Quais critérios são necessários para incorporar determinados fatos relatados à História oficial?
GEOGRAFIA
Geografia humana:
A maioria das histórias africanas fazem menção a reis e rainhas, guerreiros... Que tipos de organização hierárquica existiu/existe nestes países? Onde elas ainda existem? Quais são seus costumes?
ARTES
Reproduzir imagens do livro ou desenhar/pintar animais da história.
INCLUSÃO DIGITAL:
Construir com os alunos a lista com nomes de países africanos e montar o mural continental relacionando o país a uma cor. Podem ser utilizadas bandeiras ou outro recurso.
Aproveitar o gancho para pesquisar na global link as cidades do Estado de Minas Gerais e as cidades mais próximas de Ipatinga. Comparar o Continente Africano em sua extensão territorial ao Brasil que não é subdividido em pequenos países.
LINGUA INGLESA
Conforme sugerido na disciplina Geografia, fazer ilustração de personagens recorrentes nas histórias africanas (reis e rainhas, guerreiros...) e nomear os mesmos em inglês, construir pequenas frases com o vocabulário valorizando a beleza e a grandeza dos mesmos. Trabalhar com o professor de Inclusão Digital a pesquisa do nome dos países africanos em inglês, escolher
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os países mais conhecidos pelos alunos e ilustrar a bandeira dos mesmos, trabalhando ainda o nome das cores, e a identificação destas nações utilizando o vocabulário em inglês.
LIVRO: BICHOS DA ÁFRICA 4 - LENDAS E FÁBULAS
Autor: Rogério Andrade Barbosa
Ilustrador: Ciça Fittipaldi
1- O jabuti e o chacal
Foco de discussão: nomes e funções dos adereços utilizados pelos índios.
Absurdo da lenda: casamento de gente com animal.
Discussão sobre atitudes esperteza X ingenuidade
LÍNGUA INGLESA
Realizar atividade interdisciplinar com outras disciplinas como Língua Portuguesa, por exemplo. Pode-se trabalhar o nome, em inglês, dos adereços que as mulheres e (homens) da nossa cultura usam para se enfeitarem. Pode-se realizar atividades diversas referente ao vocabulário, tais como caça-palavras, cruzadinhas e outras. O site indicado abaixo oferece ferramentas que possibilitam a geração de caça-palavras com o vocabulário que você escolher:
http://www.discoveryeducation.com/free-puzzlemaker/?CFID=13235757&CFTOKEN=92592342
2 – A águia e o gavião
Foco de discussão: o descuido do gavião e os descuidos de cada um, reflexão sobre a frase popular “O justo paga pelo pecadores” em determinadas situações, aprender a lidar com as perdas.
Discussão sobre atitudes: displicência, irritação, etc.
LÍNGUA INGLESA
Traduzir para o Inglês o título do livro e o nome dos animais, ilustrar a capa do livro com o vocabulário do texto. Este trabalho pode ser feito interdisciplinar com o professor da biblioteca ou Inclusão Digital.
3 – Como o gato e o rato se tornaram inimigos
Foco: Discutir sobre as explicações dadas nas lendas para a inimizade entre o gato e o rato, construir a própria explicação para o fato, solução nas adversidades na lenda e na vida real.
Discussão sobre atitudes: intolerância e imprudência.
Relação com outras obras: A águia e o gavião, Por que os cães cheiram uns aos outros, etc.
LÍNGUA INGLESA
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Elaborar juntamente com a turma um vocabulário em inglês com palavras que indicam valores e virtudes como “Friendship, Peace, Forgiveness, dentre outras. Utilizar essas palavras na produção de quadros decorativos com molduras juntamente com os alunos, com a ajuda dos professores de Artes e Ensino Religioso. Os mesmos poderão ser usados na decoração do hall da escola. É uma excelente forma de exibir o nosso trabalho e buscar a valorização da nossa disciplina.
PORTUGUÊS/BIBLIOTECA
Como o livro segue a mesma linha das outras lendas contadas desta coleção. Utilizar as mesmas estratégias. Não esquecendo de fazer memória e relacionar a moral à vida cotidiana.
HISTÓRIA
A esperteza e a ingenuidade no contexto social brasileiro.
Abordar como grileiros se apossam de terras indígenas e as vendem para grandes fazendeiros. As falcatruas legais/ilegais utilizadas para tirar o direito do outro ao longo doa anos.
GEOGRAFIA
EPB – Questões relativas à posse da terra e políticas de demarcação de terras indígenas.
A difícil convivência entre diferentes e as relações étnico-raciais. ligadas à aceitação do outro em suas deficiências e qualidades.
ARTE
O mesmo fato contado por pessoas diferentes.
Quem conta um conto aumenta um ponto, perceber que cada uma coloca o seu ponto de vista, sua lógica e perspectiva. Por isso é preciso ouvir sempre os dois ou mais lados envolvidos. Desenvolvendo nos alunos atitudes de tolerância e combate a violência.
Trabalhar com massinha ou argila – modelagem.
CIÊNCIAS
Características animais dos humanos. Como Isso é possível? ( viver em grupo/sociedade, brigas para defender território, busca de parceiros...)
INCLUSÃO DIGITAL
Grupos de animais por gênero – masculino e feminino.
LIVRO: POR QUE O SOL ANDA DEVAGAR – LENDAS INDÍGENAS
Autor: Hernâni Donato
Ilustrador: Mônica Haibara
Foco de discussão: A importância de um líder para um povo.
O uso da inteligência para a solução dos problemas nas diferentes culturas X o uso de armas. Tradições e a vida cotidiana dos índios
PORTUGUÊS
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Leitura individual ou em grupo. Explorar bem as ilustrações e outras pistas. Comentar as informações explícitas. Desenvolver a oralidade. Apreciar a leitura
Caso a turma tenha dificuldades compreensivas do que leem, fazer retomadas ou ler para ou junto a turma.
É importante que a leitura seja prazerosa.
HISTÓRIA
As fronteiras do Brasil com os países vizinhos – tratados.
A guerra justa – matança dos povos indígenas.
Como a guerra entrou no contexto histórico? E as armas? Causas da guerra? Consequências da guerra?
Qual o conceito de guerra para o indígena e para o europeu?
Costumes indígenas.
LINGUA INGLESA
Ilustração do mapa físico da América do Sul, dando destaque para os países da América do Sul que fazem fronteira com o Brasil (South American countries that border Brazil). Escrever em inglês o nome dos países e do oceano que banha esses países e construir um mural. Pesquisar na internet frases em inglês que fizeram parte de faixas e cartazes de protestos realizados no mundo criticando as diversas guerras “ou invasões” realizadas pelos Estados Unidos em países como Iraque, Afeganistão; recentes revoltas no Mundo Árabe (Egito, Líbia e etc.) Fazer a apresentação das imagens pesquisadas no power point utilizando a sala de informática. Fazer a tradução das mensagens. (Trabalhar de forma interdisciplinar com os professores de História, Geografia e Inclusão Digital).
GEOGRAFIA
Disputas territoriais : áreas do Brasil que foram povoadas como estratégia para garantir a posse.
O Uso Capião.
ARTES
Desenho em modelo batique ( técnica de pintura em tecidos)
Arte indígena trançado em taquaras – usar material reciclado e colorido com giz de cera para fazer o trançado
BIBLIOTECA
Agosto é mês do folclore. Realizar a hora da contaçao de lendas todos os dias na abertura do turno uma lenda diferente será contada, buscar lendas menos conhecidas para que chame a atenção da meninada. Usar recursos variados.
INCLUSÃO DIGITAL
Montar adivinhas com os alunos usando recursos da sala de inclusão.
LIVRO: AS NOIVAS DA ESTRELA – LENDAS INDÍGENAS
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Autor: Hernâni Donato
Ilustrador: Mônica Haibara
Traz uma lenda dos índios Carajás sobre como descobriram a possibilidade de fazer roçados.
Foco de discussão: Refletir sobre o desrespeito, desprezo e arrependimento
Realidade X Fantasia
Temas transversais: Bullyng
PORTUGUÊS
Leitura dialogada e compartilhada parágrafo a parágrafo.
HISTÓRIA
A descoberta da agricultura necessidade de adaptação a novos lugares, capacidade observativa, institnto de sobrevivência.
GEOGRAFIA
Como a história explica a chegada dos primeiros grupos humanos à América. O Planeta Terra sofreu modificações ao longo dos anos?
CIÊNCIAS
E os animais? Como chegaram aqui?
Um pouco de Teoria da Origem das Espécies - Darwin.
BIBLIOTECA
O respeito ao diferente e a beleza do diferente?
Música – Deus me fez uma pessoa importante.
ARTES
Construindo o cantinho das diferenças e semelhanças. Colocar fotografias, figuras, desenhos e palavras. O que nos identifica e diferencia uns dos outros?
O mundo dos semelhantes – objetos, plantas de uma mesma espécie...
O mundo dos diferentes – pessoas, animais, plantas de espécies diferentes...
INCLUSÃO DIGITAL/MATEMÁTICA
Jogo das formas geométricas.
LIVRO: COMO AS CABRAS FORAM DOMESTICADAS
Conto dos povos da Nigéria recontado por Toni Brandão
Ilustrado: Eduardo Engel.
Foco da história – A mentira utilizada como forma de sobrevivência.
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Observa-se a beleza das ilustrações de capa e interior do livro. Os animais das savanas africanas , suas características físicas e a forma de viver dos povos que habitam a região.
PORTUGUÊS/LITERATURA:
Explorar a leitura da capa e contracapa em todos os pontos apresentados e juntamente com os alunos chegar a conclusões.
A leitura pode ser realizada como pausa protocolada, parte por parte, realizando predição sobre o que acontecerá em seguida. Não perca a oportunidade para observar os animais que aparecem nas ilustrações.
Surgirão pontos para pesquisa ou palavras que não do cotidiano dos alunos, pare resolver este problema é importante ter um dicionário e sempre que necessário consultá-lo.
Retomar a leitura, muitas vezes será preciso reler determinadas partes para que se tenha um melhor entendimento.
Observar com os alunos se as hipóteses criadas antes da leitura estão se concretizando ou não.
Concluída a leitura, é momento de conferir se as hipóteses se concretizaram. Analisar com os alunos o assunto tratado (foco) e partir para extrapolação.
Tema Transversal Ética e Cidadania (Comportamento Humano) - contar mentira
Existem mentiras boas?
Quando é que a mentira não é considerada umA falha de caráter?
...
Estabelecer relações entre este conto e outros contos que as crianças conheçam. Tipo de texto e como foi escrito.
GEOGRAFIA:
Onde fica a África? Que “lugar” é este? Quem mora lá?
Trabalho de pesquisa ou busca de informações. As crianças poderão pesquisar ou encontrar gravuras ou imagens que possam identificar: Onde fica a África? Que “lugar” é este? Quem mora lá?...
É importante que as descobertas sejam conduzidas para uma áfrica Continente, composta de inúmeros países e que seu povo possui características muito parecidas com alguns moradores do bairro e mais ainda com alguns alunos da turma. Por que será que isto acontece se a áfrica está tão longe do Brasil?
Investigar com os alunos o porquê o povo brasileiro possui características tão diversas. Podemos buscar imagens ou fotografias para montagem de um mural (brasileiros / africanos). É possível realizar uma atividade do tipo: “Vai Perguntar” Procurar na comunidade ou próximo a sua residência uma pessoa idosa de origem afro que responda a seguinte pergunta: “Por que muitos brasileiros se parecem com os povos da áfrica?”
O professor terá inúmeros subsídios para trabalhar a geografia humana e a questão da miscigenação e formação do povo brasileiro. Enfatizar que além das características físicas há a incorporação de hábitos e costumes de cada povo no modo de viver e pensar.
HISTÓRIA:
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Como viviam os povos africanos antes da Idade Média? Perceber as grandes civilizações, povos nômades, pastores e agricultores, organização tribal (não perder muito tempo). O principal é compreender que cada povo possui seu jeito próprio de se organizar e conviver com os vizinhos.
Outro ponto importante a ser compreendido é que o processo histórico que levou ao tráfico negreiro está associado à exploração e interesses mercantilistas impostos pelo capitalismo. No final do livro há um texto que trata de forma sucinta a escravização do povo negro que pode servir de gancho para outras explorações.
Tema Transversal ( Ética e Cidadania)
Uma pessoa pode ser dona da outra? Relação senhor e escravo.
Ler o material apresentado ao final do livro e buscar outras informações sobre os povos da África que vieram para o Brasil
Contagem de tempo (histórico e cronológico)
MATEMÁTICA:
Algarismos romanos e numeração dos séculos.
Como foi contado o tempo no passado e como se conta o tempo hoje. Como será no futuro? Como os povos do passado marcavam as horas?
ARTES:
Reproduzir imagens e gravuras de origem afro (cores, símbolos e vestuário).
Interpretar e/ou pesquisar as danças típicas, hábitos e costumes, comidas...
CIÊNCIAS:
Animais do Brasil e animais da África. Existe alguma diferença? Quais são os animais que só existe na áfrica? Quais são os animais que só existe no Brasil?
BIBLIOTECA:
Historia contada e dramatizada.
Sugerir leituras de outras histórias que abordem a mentira como forma de sobrevivência.
INCLUSÃO DIGITAL:
Pequeno escritor: reescrever a história utilizando o programa do pequeno escritor .
Escrever em forma de fotonovela a história.
LIVRO: OS MENINOS MORENOS
Autor e Ilustrador: Ziraldo.
Foco: Memórias de infância do autor Ziraldo.
PORTUGUÊS:
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Antes da leitura: Explorar os detalhes apresentados pelo ilustrador na capa e contracapa. Fazer predição do título. Porque será que o autor escolheu este título Que relação existe entre o livro e o menino com a camisa do flamengo?
Durante a leitura: Como o livro traz resgates de memória seria interessante ler juntamente com a turma ou para a turma, o início do livro para que este possam compreender que quando recordamos nem sempre nos lembramos de tudo e que as vezes as memória nos parecem vagas e distantes da nossa realidade.
Divida o livro em partes como se fosse novela, pois não raro o autor muda de um assunto para outro, então se fará mais fácil a leitura se for separada em partes e comentada em partes.
Após a leitura: A leitura deste livro é uma excelente oportunidade para analisar junto a turma questões referentes a vida de infância ou ao resgate de memória junto à família dos alunos.
HISTÓRIA:
Resgate de memória das festas de origem religiosa e popular, das brincadeiras e brinquedos de criança.
Pesquisar as origens: PURIS e COROADOS. Porque o autor Ziraldo faz referência a esta denominação quando seus pais e avós contam sobre sua descendência. Ziraldo também faz referência a seus traços físicos como parecido com tuaregues/árabes e indianos.
Há ainda a possibilidade de se explorar as leis abolicionistas. Principalmente a do Ventre Livre, citada por ele várias vezes.
Povos da América antes da colonização.
GEOGRAFIA:
Ziraldo desenha o mapa mundi dos Meninos Morenos. Porque faz referência a esta área colorida da América Latina como Terra dos Meninos Morenos – razões histórico geográficas (Geografia humana da América).
Geografia do Vale do Rio Doce.
Construção da estrada que liga o Brasil a Bolívia a febre amarela.
CIÊNCIAS:
Esquitossomose e outra doenças relativas a qualidade da água.
A febre amarela.
ARTES:
Explorar pinturas com cenas de brincadeiras de crianças do Pintor Cândido Portinari.
Desenhos de criança.
Registro de cenas do cotidiano através de desenhos, montagens, maquetes, mosaicos, pinturas...
Confecção e exposição de brinquedos,
MATEMÁTICA:
O escambo como forma de comércio ( troca de mercadorias). Sistema monetário.
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As formas de contrato para criação de animais ou uso da terra: “a meia”, “a terça”– gancho para trabalhar frações.
Pesquisa: Origem do dinheiro como moeda de troca.
INCLUSÃO DIGITAL:
Parceria para realização de pesquisa.
Explorar via internete
BIBLIOTECA:
Espaço de leitura e resgate de memórias
LIVRO: Rio acima Mar abaixo
Autor: Rogério Andrade Barbosa
Ilustrações: Nelson Cruz
Foco: Lenda da Pororca e folclore regional.
Mar abaixo trata-se de uma festa folclórica do Amapá, Região Norte, festa realizada por povos de origem afro que já fazem parte do folclore local. O livro resgata a figura do contador de Histórias e transmite oralmente as lendas da região.
PORTUGUÊS
Leitura partilhada e comentada.
HISTÓRIA
Questões de ocupação e povoamento do território nacional.
População de origem afro na Região Norte. Como chegaram lá?
Enfocar a chegada do povo afro ao Brasil e as áreas que receberam maior número de mão de obra de origem afro.
O folclore regional, os festejos...
GEOGRAFIA
Abordar a hidrografia e vegetação. Partes de um rio.
Abordar os aspectos humanos do povoamento da Região Norte
Enfatizar o fenômeno da Pororoca, causas e conseqüências
As populações ribeirinhas e seu modo de vida.
CIÊNCIAS
Espécies animais típicas da região e dos rios da região.
ARTES
Vestes típicas regionais.
BIBLIOTECA
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As lendas da Região Norte.
Incorporar o contador de histórias e realizar a contação de outras histórias
MATEMÁTICA
Situações problema envolvendo questões do cotidiano.
LIVRO: DESASTRE NA MATA
Autor: Pedro Bandeira
Ilustrações: Rogério Soud
Tavinho vivia viajando de avião com o pai. Mas, numa das viagens, quando os dois sobrevoavam a floresta amazônica, o avião teve de fazer um pouso forçado no meio de uma aldeia de índios.
Foco de discussão: A cultura indígena.
Valores abordados: companheirismo, solidariedade e confiança
PORTUGUÊS
Leitura apreciativa individual.
Leitura oral pelo professor ou um aluno eu possua leitura fluente.
Criara outro final para a história.
HISTÓRIA
Quem são os povos da floresta? Como vivem?
Origem da palavra selvagem.
Como se criou a visão preconceituosa em relação ao índio?
GEOGRAFIA
Modos de ser e de viver:
Comparar diferentes estilos de vida Rural /urbana
Ambientes natural e modificado.
Povos indígenas da Bacia do Rio Doce ou de Minas Gerais.
CIÊNCIAS
Medicina alternativas dos índios
primeiros socorros.
ARTES
Contribuições artísticas do povos indígenas.
BIBLIOTECA
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Olhar crítico quanto à visão xenófoba e preconceituosa em relação aos povos de origem afro e indígena preconizada nos livros.
Trabalhar o olhar crítico e questionador dos alunos.
LIVRO: O SENHOR DOS PÁSSAROS
Autor: Rogério Andrade Barbosa e Salmo Dansa
Kayondo, menino de uma aldeida de Angola, gosta de ouvir os contadores de histórias - homens mais velhos que transmitem as sabedorias de antigamente. Assim é que ele conhece a história do pequeno pássaro Katete. Kayondo verá na perseverança do pássaro o exemplo para encorajar seu pai a se recuperar de um acidente com uma granada, herança da Guerra Civil na África.
É preciso acreditar na força dos pequenos e oprimidos.
PORTUGUÊS
Leitura apreciativa e compartilhada.
Resgatar oralmente com os alunos o valor da perseverança.
Recontar a história ( escrever e reescrever).
HISTÓRIA
Gancho para se trabalhar a guerra civil na áfrica e as ações solidárias para eliminar as minas terrestres que ainda lesam e matam pessoas.
Aspectos culturais que no passado permitiram e contribuíram para a venda de humanos como escravos.
GEOGRAFIA
Onde fica um país chamado Angola?
Como, no passado, os povos de origem afro, chegaram ao Brasil? Qual foi a ponte?
CIÊNCIAS
Por que as pessoas tem partes de seu corpo amputadas?
ARTES
As cores da África – pinturas, esculturas, tecelagem, roupas...
BIBLIOTECA
Pequenos contadores de histórias.Valorizar os alunos que gostam e possuem habilidade para memorizar e contar histórias.
Trazer contadores de história da comunidade para contação de “causos”.
LIVRO: DE GRÃO EM GRÃO, O SUCESSO VEM NA MÃO
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Autor: Katie Smith Milway
Ilustração: Eugenie Fernandes
O livro retrata a vida dura de uma criança pobre africana. Ela e sua mãe trabalham muito para sobreviver. Graçasa uma organização dos moradores, onde todos economizavam um pouco para um dos moradores fazer um pequeno investimento, começa a vida de dedicação e sucesso de Kojo.
Temas abordados: Perseverança, respeito, solidariedade, compromisso, persistência, determinação.
PORTUGUÊS
Leitura apreciativa.
Recontar a história para outra turma ou grupo, caso seja combinado.
HISTORIA
As conquistas sociais e a luta das minorias para garantir seus direitos.
Cada sociedade tem a sua estrutura organizacional instituída, o que não configura na impossibilidade das pessoas se organizarem e lutar por condições que viabilizem uma melhor qualidade de vida . Diante da leitura do livro e informações obtidas sobre a nossa realidade, fazer um paralelo entre a comunidade de Kojoea sua comunidade.
GEOGRAFIA
EPB – A lei no menor esforço e a o dinheiro “fácil”. Vencer na vida com pouco esforço. O consumismo.
O mundo das facilidades – globalização.
Empreendedores – idéias de sucesso que mostram que o sucesso chega aos criativos, perseverantes e determinados
Conscientizar a criança/adolescente que é possível vencer através do trabalho;
O respeito, a solidariedade e o trabalho coletivo.
Pesquisar: Conhecer formas e instituições que apoiam os pequenos empreendedores (SENAC)
CIÊNCIAS
Consumismo – a doença do consumo. Que mal é este?
A reprodução das espécies.
BIBLIOTECA
A leitura pelo foco das ações individuais: Propor aos alunos uma análise de suas ações e possíveis mudanças a partir das atitudes de Kojo. O que fazer em sua comunidade?
Lembrar que nenhuma atividade pode substituir a escola mas que as possibilidades existem para aqueles que estão atentos e são responsáveis até com as pequenas coisas.
ARTES32
A galinha de Fernando Sabino.
Assistir ao filme e verificar se as ações dos meninos são parecidas.
Arte com material diversificado. Reconstruindo a galinha e seus ovos.
LIVRO: CONTOS DOS MENINOS ÍNDIOS
Autor: Hernani Donato
Ilustrador: Mônica Haibara
O livro trás contos relacionados à vida indígena, onde os elementos da natureza têm atitudes humanas e participam ativamente da construção histórica indígena. Os mais velhos são encarregados de manter estas histórias vivas de geração em geração.
Temas abordados: respeito, valorização a diversidade, meio ambiente, preservação da cultura,o respeito e valorização aos idosas.
PORTUGUÊS/BIBLIOTECA
Trabalho em grupo. Além de ler o livrinho deverão dramatizar ou utilizar de outra habilidades para contar a história.
A bibliotecária poderá organizar uma gincana literária em que esta seja uma das tarefas.
Outras tarefas podem ser: relacionar autores e obras.
Selecionar vultos ou figuras importantes da sociedade brasileira de origem afro ou indígena ( podem estar vivos ou não)- escritores, atores, músicos, dançarinos...
GEOGRAFIA
EPB - A vida dos idosos em nosso pais.
Como os idosos são tratados na cultura capitalista?
Em nossa sociedade, qual é a relação dos mais novos com os mais velhos? Como vivem os idosos?
Quais as políticas públicas destinadas aos idosos? É possível vislumbrar alguma mudança na rotina de nossos idosos, lazer, saúde..., fundamentar o seu posicionamento através de pesquisas, murais, relatos de idosos, entrevistas etc.
HISTÓRIA
Relações sociais e a tradição oral das comunidades que não conhecem/conheciam a escrita.
A cultura indígena tem como determinante o respeito pelos mais velhos, o conhecimento passado pelos antepassados. A tradição das histórias contadas mantém viva uma cultura milenar.
BIBLIOTECA/ARTES
Promover momentos de integração com idosos para contação. de histórias, causos, apresentações artísticas...
MATEMÁTICA
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Contagem de tempo nos relatos orais.
LIVRO: A PREFERIDA DO REI
Autor: Toni Brandão
Ilustrador: Eduardo Engel
O livro “A preferida do Rei”aborda a vida de Marisa, uma linda garota que morava em uma aldeia africana. Moça de beleza incomparável, cobiçada pelos rapazes, mas afirmava que só se casaria apaixonada. A sua beleza ultrapassou as fronteiras de sua aldeia e chegou ao conhecimento do rei, que imediatamente quis conhecê-la. Encantado diante de tanta beleza o rei a desejou como esposa. Mas a moça não estava apaixonada, não se casaria sem amor, mesmo se fosse com um rei. Marisa não se corrompeu nem cedeu a uma vida de glamour oferecida pelo rei. Mas ele estava decidido a tê-la e...
Temas abordados: caráter, honestidade, dignidade, amor, perseverança.
PORTUGUÊS
Leitura para apreciação.
Criar outro final para a história.
HISTÓRIA
Os costumes de algumas comunidades.
A escolha do marido pela família e não pelos noivos – hábitos de alguns povos ( árabes de religião Mulçumana, Ciganos...)
Os reis e a satisfação de seus desejos.
Aprofundar os conhecimentos sobre a África e a sua influencia em nossa história: Cultura, culinária...
GEOGRAFIA
Ainda há reinos no mundo atual? Onde? Que relações exercem com os governos constituídos?
Vegetação – tipos de vegetação.
EPB - Outra análises:Vislumbrar a possibilidade de ser feliz com a própria realidade;Motivar os alunos a lutar pelos seus ideais;Promover a formação de valores essenciais para uma vida digna em sociedade;Valorizar o “Ser” em relação ao “Ter”
Relação com temas atuais: Inversão de valores e predominância do consumismo, ganância, corrupção...
De acordo com as informações que bombardeiam o nosso dia a dia, estamos vivendo uma época em que impera a corrupção, o dinheiro fácil, a conquista do poder a qualquer custo. Diante do nosso atual contexto e a história de Marisa, qual a conclusão que podemos chegar?
BIBLIOTECA/ARTES
Poesias enfocando a beleza da mulher.34
Ler, recitar, parodiar...
CIÊNCIAS
Anorexia e bulimia – doenças? Qual sua ligação com padrão de beleza?
Para ser bonito é preciso abrir mão da saúde?
LIVRO: OS ÍNDIOS DO BRASIL
Autor:Hernâni Donato
Os primitivos habitantes do Brasil vistos em seu cotidiano: sua cultura e hábitos que influenciaram nossa sociedade, as tribos, suas crenças, caça, pesca e guerra. O impacto que sofreram com a chegada dos europeus, a perseguição. Totalmente ilustrado, o livro é rico em detalhes sobre esse povo tão importante na formação do brasileiro.
O livro trás uma linha de tempo da trajetória indígena no Brasil, destaca desde a sua chegada, os ritos as tradições, etc.
PORTUGUÊS
Textos para leitura e pesquisa.
HISTÓRIA
Realizar leitura crítica do material. Verificar informações veiculadas com material recente de pesquisa antropológica.
Os Boruns. Quem são?
GEOGRAFIA
Os povos da floresta, sem floresta. Onde estão?
Povos indígenas em Minas Gerais e Parque florestal do Rio Doce.
Censo da população indígena.
CIENCIAS
A imunidade dos indígenas. Por que são mais sensíveis a determinadas doenças.
A água. Não é mais possível se banhar na maioria dos rios. A poluição.
ARTES/BIBLIOTECA
Construir maquete do Estado de Minas Gerais marcando os locais de concentração de alguns povos indígenas.
REFERÊNCIAS:
Parâmentros Curriculares da Educação Nacional, 1997. PCNS/MEC
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação
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nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena".
LEI 10639/03 – Lei de Inclusão da História e Cultura Afro-brasileira e Africana nos Currículos Escolares
LEI 11645/2008—Lei de Inclusão da História e Cultura Afro-brasileira e Indígena nos Currículos Escolares
Projeto “Brasil Plural”, Editora Melhoramentos
Publicações:
1. Afro-literatura brasileira: O que é? Para quê? Como trabalhar? Ana Lúcia Silva Souza, Andréia Lisboa Sousa e Rosane de Almeida Pires.
2. Lei nº 11.645 - História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena no Currículo. Como Trabalhar? Domingos Nobre.
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