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RESOLUÇÃO Nº. 01/2015 APROVA O REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO MUNICIPAL ANTIDROGAS DE SÃO JOSÉ – COMAD/SJ. O Conselho Municipal Antidrogas de São José, no uso de suas atribuições legais conferida pela Lei Municipal nº. 4.047/2003 e, conforme aprovado na Reunião Ordinária realizada em 28 de abril de 2015, Resolve: Art.1º. Fica aprovado, na forma do Anexo, o Regimento Interno do Conselho Municipal Antidrogas de São José – COMAD/SJ. Art. 2º. Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições contrárias. São José, 28 de abril de 2015. ELIANE MAGALHÃES ROSA Presidente do COMAD/SJ

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RESOLUÇÃO Nº. 01/2015

APROVA O REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO MUNICIPAL ANTIDROGAS DE SÃO JOSÉ – COMAD/SJ.

O Conselho Municipal Antidrogas de São José, no uso de suas atribuições legais

conferida pela Lei Municipal nº. 4.047/2003 e, conforme aprovado na Reunião

Ordinária realizada em 28 de abril de 2015,

Resolve:

Art.1º. Fica aprovado, na forma do Anexo, o Regimento Interno do Conselho

Municipal Antidrogas de São José – COMAD/SJ.

Art. 2º. Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se

as disposições contrárias.

São José, 28 de abril de 2015.

ELIANE MAGALHÃES ROSAPresidente do COMAD/SJ

* - Republicado por incorreção.

ANEXO ÚNICO DA RESOLUÇÃO N. 01/2015, DE 28 DE ABRIL DE 2015

CONSELHO MUNICIPAL ANTIDROGAS DE SÃO JOSÉ – COMAD/SJ

REGIMENTO INTERNO

CAPÍTULO I

DA NATUREZA, FINALIDADE E OBJETIVOS

Art. 1º O Conselho Municipal Antidrogas de São José – COMAD/SJ constitui-se em órgão normativo de deliberação coletiva, vinculado à Secretaria Municipal de Assistência Social, nos termos do art. 6º, da Lei nº 4.047, de 17.11.2003.

Art. 2º O COMAD tem por finalidade estabelecer as diretrizes da política local de prevenção do uso de substâncias psicoativas, lícitas ou ilícitas, em consonância com o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas – SINAD, instituído pela Lei Federal nº 11.343, de 23/08/2006, regulamentada pelo Decreto nº 5.912, de 27/11/2006, com o Sistema de Prevenção, Fiscalização, Recuperação e Repreensão de Entorpecentes de Santa Catarina, criado pela Lei nº 13.641, de 27/12/2005, e com o Conselho Estadual de Entorpecentes – CONEN/SC.

Art. 3º Compete ao Conselho Municipal Antidrogas de São José - COMAD/SJ:

I – elaborar o Plano Municipal de Prevenção ao Uso de Drogas e Entorpecentes, compatibilizando-o com as políticas federal e estadual, bem como acompanhar a sua execução;

II – estimular e apoiar iniciativas governamentais e não-governamentais voltadas ao tratamento de dependentes de drogas e entorpecentes;

III – cooperar, acompanhar e propor medidas de fiscalização e repressão ao tráfico de drogas executadas pelo Estado e pela União;

IV – estimular estudos e pesquisas sobre o problema do uso indevido de entorpecentes e substâncias que ocasionem dependência física e psíquica;

V – analisar e emitir parecer sobre matéria de sua competência;

VI – elaborar e aprovar o seu Regimento Interno;

VII – definir e aprovar as Políticas Públicas do Conselho Municipal Antidrogas;VIII - fiscalizar o cumprimento das normas para a concessão de registro e certificado de entidades públicas e privadas, prestadoras de serviços e de assessoramento às Políticas Públicas Antidrogas;

IX - acompanhar e avaliar a gestão dos recursos, bem como o resultado e desempenho dos programas e projetos aprovados pelo COMAD;

X - definir os programas de âmbito Municipal do Conselho Municipal Antidrogas;

XI - propor cancelamento de inscrição de entidades e organizações que incorrem em irregularidades na aplicação de recursos de qualquer esfera pública;

XII - conceder Certificação de Inscrição no Conselho Municipal Antidrogas;

XIII – conceder Atestado de Funcionamento às entidades inscritas Conselho Municipal Antidrogas;

XIV- Divulgar todas as decisões, bem como as contas do Fundo Municipal Antidrogas e os seus respectivos pareceres emitidos;

XV– deliberar previamente sobre a aplicação dos recursos de natureza financeira, para posterior aprovação do Gestor do Fundo Municipal Antidrogas – FMAD.

Parágrafo Único. Para conceder o Certificado de Inscrição e o Atestado de Funcionamento, previstos nos incisos XII e XIII deste artigo, o COMAD deverá exigir das entidades os seguintes requisitos:

a) cópia do estatuto ou contrato social devidamente registrados;

b) cópia da ata que elegeu a diretoria em exercício;

c) comprovante que a entidade está em pleno funcionamento com todos os alvarás e declaração de que cumpre fielmente com as diretrizes estatutárias;

d) comprovante de registro no CMDCA - Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescentes, tratando-se de entidades que desenvolvam trabalhos com criança;

e) comprovante de registro no CME - Conselho Municipal de Educação, tratando-se de entidades que desenvolvam trabalhos no campo educacional.

Art. 4º O COMAD/SJ só poderá autorizar a liberação de recursos às entidades que atendam aos dispositivos da Lei Federal n° 11.343, de 23 de agosto de 2006, regulamentada pelo Decreto Nº 5.912, de 27 de setembro de 2006, e inscritas no Conselho Municipal Antidrogas de seu município ou no Conselho Estadual de Entorpecentes – CONEN/SC.

CAPÍTULO II

DA COMPOSIÇÃO DO COMAD

Art. 5º O Conselho Municipal Antidrogas é composto por 17 (dezessete) membros titulares e igual número de suplentes, representando os seguintes órgãos e entidades:

I – dois representantes de Secretaria Municipal da Saúde, sendo um deles vinculado, necessariamente, à vigilância sanitária;

II – um represente da Secretaria Municipal da Educação;

III – um representante da Secretaria Municipal de Assistência Social;

IV – um representante de Associações Comunitárias;

V – um representante das Comunidades Terapêuticas;

VI – um representante do Conselho Municipal de Assistência Social;

VII – um representante do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente;

VIII – um representante da Procuradoria Geral do Município;

IX – um representante das Associações de Pais das escolas sediadas no município;

X – um representante da Secretaria Estadual de Educação, Coordenadoria Regional, sediada em São José;

XI – um representante da Ordem dos Advogados do Brasil, subseção de São José;

XII – um representante da Polícia Militar, especificamente do Sétimo batalhão, sediado em São José;

XIII – um representante da Polícia Civil, Delegacia Regional, sediada em São José;

XIV – um representante da Polícia Federal;

XV – um representante de entidades, associações ou ONG's que trabalham com familiares de dependentes químicos;

XVI – um representante da AEMFLO.

§ 1º Os Conselheiros titulares e suplentes de que trata os incisos I, II, III, VI, VII, VIII, X, XI, XII, XIII, XIV e XV serão indicados pelos respectivos órgãos e entidades, podendo ser substituídos a qualquer tempo, por nova indicação do representado.

§ 2º Os Conselheiros titulares e suplentes representantes de Associações Comunitárias, das Comunidades Terapêuticas e das Associações de Pais das

escolas sediadas no Município serão eleitos em reunião especialmente convocada para esse fim pelo Prefeito Municipal, no mês de setembro.

§ 3º Os membros do Conselho serão nomeados pelo Prefeito Municipal no mês de novembro, para um mandato de 2 (dois) anos, permitida a recondução por igual período.

Art. 6º O exercício da função de Conselheiro, titular ou suplente, é considerado de interesse público relevante, e não será remunerado.

CAPÍTULO III

DA ESTRUTURA E DA FUNCIONALIDADE

Art.7º Os trabalhos do COMAD serão desenvolvidos na forma de Reunião Plenária coordenada por uma Mesa Diretora.

Seção I

Da Plenária

Art. 8º A Plenária do COMAD é o órgão de deliberação máxima, composta por 17 (dezessete) membros, e suas decisões serão sempre por maioria simples.

Subseção IDa Convocação e da Pauta

Art. 9º As reuniões Plenárias serão:

I – ordinárias: convocadas pelo Presidente para as últimas terças-feiras de cada mês, no horário de 14h às 16h, podendo o horário ser prorrogado pela Plenária. Em caso de feriado, a reunião será na terça-feira subseqüente;

II – extraordinárias: convocadas pelo Presidente, ou por decisão da maioria simples da Mesa Diretora ou da Plenária, sempre que necessário.

§ 1º A convocação das reuniões Plenárias poderá ser feita por ofício ou e-mail, definindo a pauta, data, horário e o local das reuniões, devendo ser encaminhada aos Membros Titulares e aos Suplentes.

§ 2º As Reuniões Ordinárias deverão ser comunicadas com antecedência mínima de 07 (sete) dias e as extraordinárias com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas.

Subseção IIDo Funcionamento das Reuniões

Art. 10. A Plenária será instaurada com a presença da maioria absoluta de seus membros, obedecendo a seguinte ordem:

I - abertura e verificação do quórum;

II - justificativas de ausência;

III - leitura e aprovação da ata da reunião anterior;

IV- leitura de expediente, comunicação, requerimentos, moções, indicações e proposições;

V - discussão e deliberação sobre as matérias em pauta;

VI - distribuição de processos para elaboração dos respectivos pareceres por parte da Mesa Diretora e das comissões temáticas;

VII - sugestão da pauta para a reunião subseqüente;

VIII - assuntos gerais.

Art. 11. As sessões serão declaradas abertas às 14h, considerando-se os suplentes que estiverem substituindo os titulares ou, com qualquer número, quinze minutos após o horário previsto para o início da plenária.

§ 1º Os Conselheiros assinarão lista de presença, indicando sua condição de titular ou suplente.

§ 2º Todos os Conselheiros presentes em Reunião Plenária terão direito a voz, mas apenas os Membros Titulares e os Suplentes quando em substituição terão direito a 1 (um voto). Apenas o Presidente, além do voto nominal, terá o voto de desempate.

§ 3º As deliberações e os assuntos tratados em reunião serão registrados em ata, que será submetida à aprovação na reunião subseqüente.

§ 4º As reuniões Plenárias serão públicas, porém, pela natureza da matéria a Mesa Diretora poderá determinar o seu sigilo.

§ 5º A convite dos Conselheiros e com comunicação prévia à Mesa Diretora, poderão participar de reuniões e debates, com direito a voz, mas sem direito a voto, representantes de entidades ou pessoas capazes de contribuir para o esclarecimento de matéria em avaliação pelo Conselho.

Subseção IIIDas Deliberações e dos Conselheiros

Art. 12. As deliberações da Plenária dar-se-ão da seguinte forma:

I – por maioria qualificada (2/3 dos membros presentes):

a) matérias referentes à aplicação de leis e atos normativos de origem da Administração Municipal;

b) aprovação e alterações do Regimento Interno.

II - por maioria absoluta (50% mais 1) dos membros presentes:

a) matérias incluídas na ordem do dia, ressalvado o disposto no inciso I;

b) as matérias não incluídas na ordem do dia que, por decisão da Mesa Diretora, sejam submetidas a deliberação da Plenária;

III – por maioria simples dos membros presentes, excluídos as abstenções, os votos brancos ou nulos:

a) eleição dos membros da Mesa Diretora;

b) propostas, pareceres ou recomendações elaboradas ou encaminhadas pelas comissões temáticas.

Art. 13. As intervenções verbais durante as Plenárias terão a duração de 03 (três) minutos, podendo esse tempo ser prorrogado em mais 02 (dois) minutos pela Mesa Diretora, se necessário.

Art. 14. As denúncias recebidas pelo COMAD serão distribuídas pela presidência para as Comissões Temáticas.

Art. 15. O Conselho, quando entender oportuno, poderá, por meio de seus membros integrantes, convidar para participar de suas reuniões e atividades técnicas, representantes de instituições ou da sociedade civil.

Art. 16. O item da pauta que estiver sendo discutido, com a participação do conselheiro suplente deverá ser esgotado com a participação deste, ainda que, nesse ínterim, compareça o titular, que somente assumirá sua condição quando da discussão do ponto de pauta seguinte.

Art. 17. São atribuições e deveres dos Conselheiros:

I - avaliar, examinar, deliberar e propor soluções para as matérias constantes das pautas e para os problemas submetidos ao Conselho, conforme suas atribuições e competências;

II - comparecer às reuniões ordinárias e extraordinárias;

III - justificar as faltas a reuniões, por escrito;

IV - apresentar, em nome da Comissão de que participa, voto, parecer, proposta ou recomendação por ela defendida;

V - fornecer à Secretaria Executiva todos os dados e informações a que tenha acesso ou que se situem na área de sua competência, sempre que os julgar importantes para o trabalho do Conselho, ou quando solicitados pelos demais membros;

VI - participar de eventos de capacitação e aperfeiçoamento;

VII - exercer outras atribuições e atividades inerentes à sua função;

VIII - representar o Conselho quando designado pela Mesa Diretora;

IX - apresentar relatórios sempre que participar de eventos externos em representação do Conselho.

Art. 18. São prerrogativas dos Conselheiros:

I - declarar-se impedido de proceder à relatoria e de participar de comissões, justificando seu impedimento;

II - solicitar à Mesa Diretora a inclusão, na agenda de trabalhos, de assuntos que deseja discutir;

III - propor a convocação de sessões extraordinárias;

IV - proferir declaração de voto, quando assim o desejar;

V - requerer vista de processo em discussão e adiamento de votação;

VI - solicitar ao Presidente, quando julgar necessária, a presença, em sessão, do postulante ou de titular de qualquer órgão para audiências que se mostrarem importantes ou indispensáveis;

VII - propor alteração do Regimento Interno;

VIII - votar e ser votado para os cargos e comissões do Conselho;

IX - requisitar à Secretaria Executiva e solicitar aos demais membros do Conselho todas as informações necessárias para o desempenho de suas atribuições;

X - requerer votação de matéria, em regime de urgência;

XI - apresentar moções, requerimentos ou proposições sobre assuntos ligados à Política Municipal sobre Drogas;

XII - propor a criação de comissões temáticas e sugerir seus componentes;

XIII - participar e acompanhar os encontros e as conferências da área ou áreas afins, no País ou no exterior;

§ 1º O requerimento de vista de processos em discussão será deliberado pela plenária e, caso aprovado, será registrado em ata e devolvido com parecer no prazo máximo de até 5 (cinco) dias úteis.

§ 2º O requerimento de adiamento de votação será submetido para a deliberação da Plenária.

Seção II

Da Mesa Diretora

Art. 19. A Mesa Diretora é órgão executivo da Plenária, composta pelos seguintes cargos:

I - Presidente;

II - Vice-Presidente;

III – 1° Secretário; e

IV – 2° Secretário;

§ 1º O Presidente, o Vice-Presidente, 1° Secretário e 2° Secretário serão eleitos no mês de dezembro entre os Conselheiros Titulares, por maioria simples, em reunião Plenária convocada pelo Secretário Municipal de Assistência Social.

§ 2º Até a eleição a presidência será exercida pelo conselheiro com maior idade.Art. 20. Compete à Mesa Diretora:

I – organizar e coordenar as reuniões Plenárias, ordinárias e extraordinárias, do COMAD;

II – dar encaminhamento as providências e as recomendações determinadas pela Plenária;

III - divulgar, amplamente, as atividades e as deliberações do COMAD;

IV - organizar a documentação e numerar os atos praticados;

V - manter em arquivo as atas das reuniões Plenárias, as listas de freqüência, bem como enviar cópia desses documentos, quando solicitado, à Secretaria de Assistência Social.

Art. 21. A Mesa Diretora realizará reuniões periódicas internas, convocadas pelo Presidente, para organizar as Reuniões Plenárias e para atender às suas necessidades e competência.

Parágrafo Único. As reuniões da Mesa Diretora poderão ser estabelecidas em calendário próprio.

Subseção IDo Presidente

Art. 22. O Presidente do COMAD será eleito anualmente no mês de dezembro, em reunião Plenária convocada pelo Secretário de Assistência Social.

§ 1º O Presidente terá mandato de 1 (um) ano, podendo ser reconduzido por apenas mais 1 (um) período.

§ 2º O exercício da função de Presidente é intransferível e indelegável, cabendo ao Vice-Presidente substituí-lo na sua ausência ou impedimento. Na ausência do Vice- Presidente assumirá os trabalhos o 1° Secretário e na ausência deste último, assumirá os trabalhos o 2° Secretário.

§ 3º Havendo vacância do cargo, a Plenária deverá eleger um novo Presidente.

Art. 23. São atribuições do Presidente:

I - convocar e presidir as reuniões Plenárias do COMAD;

II - divulgar, dar encaminhamento e fazer cumprir as decisões aprovadas pelo Conselho;

III - coordenar a elaboração da pauta e especificar as atividades para cada reunião;IV - assinar documentos e os atos administrativos praticados;

V - propor projetos e planos de ação;

VI - designar os Membros das Comissões Temáticas e demais comissões especiais;

VII - expedir normas complementares relativas ao funcionamento do Conselho, em decorrência da necessidade dos trabalhos;

VIII - representar o Conselho junto ao Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas e perante órgãos, entidades e instituições, bem como em solenidades onde se fizer necessário, ou designar um membro do próprio Conselho como seu representante;IX - propor ou requerer aos Conselheiros esclarecimentos necessários à apreciação de assuntos pertinentes ao Conselho e solicitar pareceres;

X - acompanhar os trabalhos das Comissões Temáticas e da Secretaria Executiva;

XI - solicitar à instituição, poder ou entidade representada, a substituição dos representantes titulares, quando ocorrer mais de 3 (três) faltas injustificadas, no prazo de doze meses;

XII - solicitar ao Prefeito Municipal, servidor da Administração para colaborarem em funções técnicas ou burocráticas, com ou sem indicação;

XIII - indicar ao Prefeito Municipal, quando necessário, o funcionário para o cargo de Secretario Executiva do Conselho;

XIV - solicitar recursos materiais e financeiros necessários ao funcionamento do COMAD;

XV - participar das discussões realizadas na Plenária, nas mesmas condições dos demais Conselheiros;

XVI – dar conhecimento à Plenária, dos convites para participação em eventos externos, apresentando o nome do Conselheiro indicado;

XVII - desenvolver as articulações necessárias para o cumprimento das atividades da Mesa Diretora;

XVIII - decidir sobre questões de ordem;

XIX - cumprir e fazer cumprir o Regimento Interno.

Subseção IIDo Vice-Presidente

Art. 24. São atribuições do Vice-presidente:

I - auxiliar o Presidente em suas atribuições;

II - substituir o Presidente em suas faltas e impedimentos legais;

III - desempenhar outras funções que lhe forem definidas pelo Plenário e/ou pelo Presidente do COMAD.

Subseção III Do 1° Secretário

Art. 25. Compete ao 1º Secretário:

I - colaborar com a Mesa Diretora e demais membros do COMAD em todos os assuntos, conforme solicitações;

II - dar encaminhamento às deliberações do Plenário do COMAD;

III - acompanhar e avaliar o andamento das Comissões Temáticas permanentes ou transitórias instaladas pelo Conselho;

IV - zelar pelo bom funcionamento da Secretaria Executiva do COMAD;

V – redigir ata da Reunião Plenária na ausência do Secretário Executivo.

VI – substituir o Vice-Presidente em suas faltas e impedimentos legais;

VII- exercer outras funções que lhe forem delegadas pelo Plenário e/ou pelo Presidente.

Subseção IV Do 2° Secretário

Art. 26 - Compete ao 2º Secretário:

I - auxiliar o 1º Secretário em suas atribuições;

II - substituir o 1º Secretário em suas faltas e impedimentos legais;

III - exercer funções delegadas pelo Plenário e/ou pelo Presidente.

Seção III

Da Secretaria Executiva

Art. 27. A Secretaria Executiva é órgão de assessoramento técnico, administrativo e operacional do COMAD.

§ 1º O Secretário Executivo será indicado pelo Prefeito Municipal dentre os servidores do quadro da administração, consoante o parágrafo único, do art. 6°, da Lei n. 4.047/2003.

§ 2º A Secretaria Executiva funcionará em tempo integral nas dependências da Secretaria Municipal de Assistência Social.

Art. 28. São atribuições do Secretário Executivo:

I – dar assessoramento técnico, administrativo e operacional ao COMAD, à Mesa Diretora e, em especial, ao Presidente;

II - coordenar as atividades administrativas do Conselho;

III - organizar a pauta das reuniões e enviá-la aos membros do Conselho;

IV- prover os serviços de secretaria nas reuniões do Conselho, inclusive, elaborando as atas;

V- colher a assinatura dos Conselheiros na lista de presença e nas atas das reuniões após aprovação pela Plenária;

VI - encaminhar para publicação no Diário Oficial do Município as Deliberações da Plenária;

VII – organizar os serviços de arquivo e ementário de assuntos de interesse do Conselho, bem como das decisões tomadas em reuniões;

VIII - acompanhar e avaliar o andamento das Comissões Temáticas permanentes ou transitórias instaladas pelo Conselho;

IX - zelar pelo bom funcionamento da Secretaria Executiva do COMAD;

X - acompanhar os trabalhos e prestar apoio administrativo às Comissões Temáticas;

XI - acompanhar a elaboração e a execução do Plano Anual de Trabalho, do Plano de Aplicação dos Recursos Financeiros destinados ao COMAD e da Proposta Orçamentária;

XII - exercer outras atividades que lhe forem delegadas pelo Plenário ou pelo Presidente, compatíveis com a as suas funções.

Seção IV

Das Comissões Temáticas

Art. 29. As Comissões Temáticas, de constituição permanente, serão instâncias de articulação do COMAD com a finalidade de discutir, emitir pareceres, promover e propor consensos, estratégias e metodologias relativas às áreas de que trata a Política Municipal sobre Drogas.

Art. 30. As Comissões Temáticas deverão ser constituídas em Plenária, com a função de assessorar tecnicamente o COMAD relativamente aos seguintes temas, entre outros a serem definidos:

I - Prevenção primária – destinada a evitar que o uso de drogas se instale, ou prevenir o seu início;

II - Prevenção secundária – destinada às pessoas que já experimentaram drogas ou usam-nas moderadamente, diagnosticando os que estão em risco de evoluir para usos mais prejudiciais, ou seja, tem como objetivo evitar a evolução para usos mais freqüentes e prejudiciais.

III - Prevenção terciária – Diz respeito às abordagens necessárias no processo de recuperação e reinserção dos indivíduos que já têm problemas com o uso ou que apresentam dependência.

Parágrafo Único. Cabe ainda às Comissões Temáticas realizar e/ou propor perante a Plenária estudos visando o aprimoramento da Legislação e das Normas Técnicas, a Pesquisa e Análise de Projetos, a Terapêutica Assistencial e a Captação de Recursos para investimentos em Projetos Antidrogas. Art. 31. Cabe à Plenária do Conselho indicar ou aprovar a indicação dos componentes das Comissões Temáticas, bem como dos seus Coordenadores.

Art. 32. Poderão participar das atividades das Comissões Temáticas, a convite de seu Coordenador, e com aprovação da Plenária do Conselho, sem direito a qualquer remuneração ou ressarcimento, representantes de organizações dos setores público e privado e da sociedade civil organizada, que atuem na área da prevenção,

tratamento, redução de danos, reinserção social e redução da oferta e da demanda de drogas.

§ 1º O Coordenador de Comissão Temática será um Conselheiro titular do COMAD.

§ 2º As Comissões Temáticas serão constituídas de no mínimo 3 (três) membros.

§ 3º Os Membros Suplentes do COMAD poderão compor as Comissões Temáticas.

Art. 33. As Comissões Temáticas reunir-se-ão de acordo com calendário previamente aprovado ou quando convocada por solicitação do seu Coordenador.

Parágrafo Único. A reunião será instalada com a presença da maioria simples dos seus membros.

Art. 34. As reuniões serão registradas em atas e assinadas pelos membros presentes, após a sua aprovação.

Art. 35. As decisões das Comissões Temáticas serão tomadas por maioria simples de votos.

Art. 36. As proposições, pareceres ou decisões das Câmaras serão encaminhadas para apreciação da Plenária do Conselho, datadas e assinadas pelo Coordenador.

Art. 37. Os atos das Comissões Temáticas poderão ser revistos, em qualquer tempo, por solicitação da Plenária do Conselho Municipal de Políticas Sobre Drogas.

Art. 38. As Comissões Temáticas poderão realizar sessões conjuntas quando o assunto assim o exigir.

Art. 39. Caberá à Plenária do Conselho Municipal Antidrogas, em maioria absoluta, aprovar ou rejeitar, parcial ou integralmente, os pareceres, proposições e atos encaminhados pelas Comissões.

Art. 40. São competências comuns às Comissões Temáticas:

I – estudar, discutir, orientar, estabelecer diretrizes e emitir pareceres relativos à Política Municipal sobre Drogas;

II - atender a demanda da Plenária do Conselho observando as prioridades e orientações estabelecidas pela mesma;

III - identificar, debater e propor metodologias, técnicas e ferramentas para a Política Municipal sobre Drogas observando as peculiaridades sociais, regionais e setoriais do Município;

IV - identificar os fatores inibidores do desenvolvimento e da implantação das políticas públicas sobre drogas pelos respectivos setores responsáveis no município;

V - desenvolver propostas para o alinhamento da Política Pública Municipal sobre Drogas com as Políticas nos âmbitos Estadual e Nacional sobre Drogas;

VI - desenvolver propostas para a implantação de atividades da Política Municipal sobre Drogas nos diversos setores e regiões do município;

VII- sistematizar as discussões e proposições das comissões temáticas, com a colaboração de todos os membros da comissão;

VIII - elaborar e apresentar relatório de atividade anual, para avaliação do Plenário.

Art. 41. São atribuições comuns aos Coordenadores das Comissões Temáticas:

I - coordenar as atividades da Comissão;

II - convocar e coordenar os trabalhos nas reuniões da Comissão;

III - assinar as atas das reuniões, expedientes e pareceres;

IV - representar a Comissão Temática perante o Plenário do Conselho;

VI - assegurar o apoio logístico necessário ao pleno funcionamento da Comissão.

Seção V

Do Plano de Trabalho, do Orçamento Anual e dos Recursos Financeiros

Art. 42. O Plano de Trabalho conterá a missão, a definição dos objetivos, as atividades, as ações a serem desenvolvidas, o detalhamento das metas e as estratégias de atuação, enquanto que o Orçamento Anual conterá programação financeira e dos investimentos e o cronograma de execução, devidamente compatibilizados.

Parágrafo Único. Para os trabalhos de que trata este artigo, o COMAD elegerá no mínimo 3 (três) membros, e dentre eles um coordenador.

Art. 43. O Plano de Trabalho e o Orçamento Anual serão elaborados com base em princípios administrativos, educacionais, econômicos, contábeis, financeiros e jurídicos, e aprovados em reunião Plenária até o final de cada exercício.

§ 1º O Conselho poderá sugerir emendas ou alterações no Plano de Trabalho e no Orçamento Anual.

§ 2º O Plano de Trabalho e o Orçamento Anual deverão ser encaminhados pelo Presidente do COMAD à Secretaria Municipal de Assistência Social, até o final do mês de junho, para ser incluído na Lei Orçamentária Anual do Município de São José.

Art. 44. Os recursos financeiros captados pelo Fundo Municipal Antidrogas - FMAD, e aplicados segundo as diretrizes e as deliberações do COMAD, serão constituídos de:

I – dotações oriundas do orçamento da União;

II – dotações consignadas anualmente no orçamento municipal;

III – dotações oriundas de organismos internacionais;

IV – recolhimento de multas decorrentes de penalidades às violações que referem-se ao tráfico de substâncias entorpecentes;

V – doações, auxílios, contribuições e legados.

Parágrafo Único. As receitas captadas segundo este artigo serão depositadas em conta especial a ser aberta em estabelecimento oficial de crédito, sob a responsabilidade do FMAD.

Art. 45. A Secretaria de Assistência Social dará o apoio estrutural, gerencial e operacional, além do controle contábil, para elaboração e execução do Plano de Trabalho e do Orçamento Anual, segundo os recursos captados pelo FMAD, observando os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, economicidade e da eficiência.

Art. 46. O Relatório Anual de Execução do Plano de Trabalho e do Orçamento serão aprovados em Plenária, para posterior encaminhamento ao Executivo Municipal.

Art. 47. São atribuições do Coordenador do Plano de Trabalho, do Orçamento e dos Recursos Financeiros:

I – elaborar e encaminhar para a Mesa Diretora o Plano de Trabalho Anual, o Orçamento Anual e o Plano de Aplicação dos Recursos disponibilizados pelo FMAD;

II – coordenar a aplicação dos recursos e elaborar os Relatórios de Acompanhamento e Execução;

III – manter contato com a Secretaria de Assistência Social e com o FMAD, tratando da captação dos recursos, da sua aplicação e contabilização.

CAPÍTULO VI

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 48. O COMAD será instalado em local disponibilizado pela Secretaria de Assistência Social.

Art. 49. Os casos omissos e as dúvidas de interpretação deste Regimento Interno serão deliberados pela Plenária do Conselho.

Art. 50. As propostas de alteração do presente Regimento Interno deverão ser feitas por escrito e encaminhadas à Mesa Diretora para análise e deliberação da Plenária.

Art. 51. O presente Regimento Interno entra em vigor da data da sua homologação pelo Prefeito Municipal, consoante o art. 10, da Lei nº 4.047/2003, passando a surtir efeitos a partir da data da sua aprovação pela Plenária do COMAD.

São José, 28 de abril de 2015.

ELIANE MAGALHÃES ROSA Presidente do COMAD/SJ