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SEMANA DE ESTUDOS INTENSIVOS Roteiro de estudos 2º bimestre AS ATIVIDADES DEVERÃO SER ENTREGUES POR EMAIL ATÉ O DIA 31/07 [email protected] Disciplina: Filosofia Professor: Marlon 1º Anos: E e H Professor Marlon Tema: Habilidades: Resultado de imagem para História da Filosofia 1. Períodos da História da Filosofia 1.1 O que é a História da Filosofia?

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SEMANA DE ESTUDOS INTENSIVOS

Roteiro de estudos 2º bimestre

AS ATIVIDADES DEVERÃO SER ENTREGUES POR EMAIL ATÉ O DIA 31/07

[email protected]

Disciplina: Filosofia

Professor: Marlon

1º Anos: E e H

Professor Marlon

Tema:

Habilidades:

Resultado de imagem para História da Filosofia1. Períodos da História da Filosofia1.1 O que é a História da Filosofia?História da filosofia: Introduz a Filosofia na história compreendendo a tradição, tendo objetivos e problemas próprios inserido em épocas e lugares.1.2 Períodos da História da Filosofia

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a) Filosofia Antiga: divide – se em quatro períodos (Pré – socrático, Socrático, Sistemático, Helenístico).Sua principal característica no início se volta para a cosmologia, depois com Sócrates, Platão e Aristóteles a investigação filosófica gira em torno das questões éticas e antropológicas, e no seu final se da na relação inicial entre o cristianismo e a Filosofia.b) Filosofia Medieval: a característica fundamental é a discussão entre a fé e a razão, ou seja, separar o que pertence a Deus e o que pertence aos homens.c) Filosofia Moderna: preocupa – se com o homem racional e livre, as mudanças políticas e a confiança na ciência empírica.A Igreja Católica começa a perder a hegemonia que perdurou por toda a idade média.d) Filosofia Contemporânea: Inspira – se na Revolução Francesa e na Revolução Industrial e no processo de desumanização do homem.

2. Introdução à Filosofia da Ciência2.1. Dedução e InduçãoA dedução é uma inferência em que se parte do universal para o particular. Ela é uma atividade lógica – racional (pensamento) e é somente ela que valida o conhecimento científico. A maior parte das pessoas partem do senso comum pensam que a ciência é validada pela experiência, mas é um engano terrível porque a ela é validada somente pela razão (dedução).Por indução entende-se um método de pensamento em que se parte do particular para o universal. A indução está ligada a experiência (observação), a partir dela cria-se uma lei.Observe os blocos de informações (A, A1, A2) e (B)Bloco A(1 Premissa) Todo cão tem asas e voa.(2 Premissa) Rex é um cão.(Conclusão) Logo, Rex tem asas e voa.Bloco A1(1 Premissa) Todo A é B.(2 Premissa) Todo C é A.(Conclusão) Logo, todo C é BBloco A2(1 Premissa) Todo HOMEM (A) é MORTAL (B).(2 Premissa) SÓCRATES (C) é HOMEM (A).

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(Conclusão) Logo, SÓCRATES (C) é MORTAL (B).Os blocos (A, A1 e A2) acima são um exemplos clássicos de deduções válidas, o que valida estas inferências é a estrutura em que se parte de uma ideia universal (todo) para uma ideia particular (Rex, que é um cão particular) aplica - se este mesmo racíocinio dedutivo aos outros exemplos A1 1 A2.Bloco B(1 Premissa) Alguns cães são raivosos.(2 Premissa) Rex é um cão.(Conclusão) Logo, todos os cães são raivosos.O bloco B é uma indução em que os argumentos são incompletos, pois utilizam duas afirmações (premissas) particulares e tenta-se chegar a uma conclusão generalizada.

2.2. David Hume e conceito não crítico da ciência quando se usa a induçãoO filósofo escocês David Hume nasceu em Edimburgo em 1711 e morreu no ano de 1776 na mesma cidade. Segundo o escocês as Ideias nascem da experiência e a mente se constitui de percepções que se dividem em: impressões que são as percepções mais vivas (experiência) como ouvir, ver, tocar... e as ideias que são recordações percepções mais fracas (lembrar do gosto do chocolate, lembrar da dor que sentiu ao quebrar a perna).Para Hume o problema maior da indução é formular teorias a partir de experiências (observação) ao se repetir as mesmas condições tenta-se prever um acontecimento.

2.2.1. A ciência versus a induçãoA ciência é uma atividade racional (dedutiva, lógica), enquanto a indução parte exclusivamente da experiência, esta pode até parecer racional, mas não ela está envolvida com os sentidos.Ex: Não é por que eu vejo o sol nascer todos os dias, ele terá que nascer amanhã. A natureza não se submete as experiências ou a razão humana.

2.2.2. Os problemas da indução.Ø A observação como fonte objetiva (será que vemos, sentimos, ouvimos da mesma maneira?).Ø A relação entre teoria e experiência.

2.3. O falsificacionismo

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Karl Popper(1902 – 1994) é um dos filósofos defensor desta teoria, atribuindo que o valor do conhecimento científico não vem da experiência, mas na possibilidade da teoria ser falseada (contrariada).Para os falsificacionistas a teoria precede a experiência, por isso toda explicação é hipotética, mas é a melhor que temos para explicar tal fenômeno. Também segundo os filósofos que seguem esta corrente filosófica da ciência, a teoria deve ser falseada muitas vezes; quanto mais uma teoria pode ser falseada, melhor será. Ao ser contrariada (falseada) a teoria pode ser melhorada ou jogada fora.2.3.1. Os critérios para uma boa teoria segundo o falsificacionismoPara os falsificacionismos existem três critério que tornam uma teoria muito boa.Ø A teoria tem que ser clara e precisa; quanto mais específica melhor.Ø Deve permitir a falsificabilidade; quanto mais melhor.Ø Deve ser ousada, para permitir o progresso científico e um aprofundamento da realidade.As teorias que não podem ser falseadas não são boas teorias, pois não contribuem em nada no processo científico. Por exemplo: o quadrado tem quatro lados iguais (esta teoria nada acrescenta de novo a ciência), seu eu contrariar dizendo que o quadrado não tem quatro lados iguais, não estaríamos falando de um quadrado, é impossível imaginar tal absurdo.2.4. O progresso da ciênciaPara os falsificacionistas a ciência progride pela tentativa de superar a teoria. Mas para o físico americano Thomas Kuhn a ciência é uma atividade racional e humana, por isto é perpassada pelos problemas relativos à dimensão humana.2.4.1. Pensar a ciência com base a racionalidade e os problemas humanosSegundo Kuhn a ciência pode ser refletida seguindo uma linha que mostra o processo do desenvolvimento científico: (1) pré – ciência, (2) ciência normal, (3) crise, (4) revolução científica e (5) nova ciência normal.Para Thomas Kuhn o conceito principal é o de paradigma que é o modelo de ciência normal. Os cientistas orientam suas pesquisas nestes modelos para preservar a verdade científica e tudo o que não se encaixa neste paradigma é considerado anomalia.Responder simulado e enviar (copiar as questões e responder)Perguntas 1 a 10

1- (Fac. Direito de Franca SP/2013)“A elaboração de uma mitologia tinha evidentemente começado cedo entre os gregos; jamais ela tinha cessado onde quer que houvesse gregos, sempre oral e solenemente. Tratava-se de uma atividade social de alto

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nível, e não do devaneio fortuito de um poeta ou do excesso de imaginação de um camponês. O objeto essencial do mito eram as ações, e não as ideias, as convicções ou as representações simbólicas; eram os fatos — guerras, dilúvios, aventuras em terra, mar e ar, querelas familiares, nascimentos, casamentos e mortes. Escutando as narrativas, no decorrer dos ritos (…),vivia-se por procuração a experiência que outros tinham vivido.”

M. I. Finley. O mundo de Ulisses. Lisboa: Presença, 1972, p. 24-25. Adaptado.

Ao caracterizar o papel dos mitos na Grécia antiga, o texto(A) confirma a importância da fixação escrita das narrativas de guerras

como base para a difusão de tais relatos.(B) relembra seu vínculo direto com as disputas entre as cidades-

estados, das quais se originaram.(C) explica sua importância para a constituição e para o

desenvolvimento da filosofia e do teatro gregos.(D) destaca seu caráter instrutivo e o significado real que representavam

para os gregos.(E) valoriza a simbologia que continham e indica a improbabilidade da

ocorrência verídica desses relatos.

2- Pode-se definir o pensamento mítico como elaboração simbólica do mundo. Os mitos de sociedades distintas apresentam traços recorrentes, tais como

(A) origem erudita, verossimilhança, conteúdo trágico.(B) animismo, descrença religiosa, antropocentrismo.(C) rituais de magia, ingenuidade cultural, desencantamento do mundo.(D)isolamento humano na natureza, racionalidade, cientificidade.(E) ausência de autores conhecidos, elaboração popular, durabilidade.

3- A filosofia grega contribuiu para articular o pensamento ocidental durante séculos. O pensamento dos filósofos gregos já tinha destaque com o surgimento da Escola de Mileto, que:

(A) procurava entender as origens das coisas e do cosmos, não reafirmando as crenças míticas da época. (B) conseguiu, assemelhando-se ao idealismo platônico, influenciar toda a filosofia do mundo ocidental. (C ) buscava explicar o mundo, usando idéias vindas das religiões mesopotâmicas, nas quais predominava a astrologia. (D) seguiu um idealismo filosófico bastante abstrato, reforçando princípios míticos e religiosos da época. (E) criticou as explicações racionalistas do universo, assegurando a força religiosa dos mitos e dos sacerdotes.

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4- Os gregos possuíam um vasto repertório de histórias míticas. O mito permitia aos gregos da época arcaica apreender e conhecer seu passado histórico. Mas o mito não estendia seu controle sobre tudo. Os gregos estavam, cada vez mais, em presença de explicações e de justificações divergentes, até mesmo inconciliáveis, mas coexistentes: umas eram míticas, outras não. A partir do século VI a.C., alguns exprimiram sua dúvida e seu ceticismo; eles não foram, entretanto, numerosos, pois a maior parte das pessoas não “estudava” os mitos, contentando-se, simplesmente, em repeti-los.(Moses Finley. Os primeiros tempos da Grécia, 1980. Adaptado.)

O excerto, que faz uma síntese significativa da cultura do final do período arcaico da história grega, alude ao surgimento

(A) da união política das cidades gregas, que foi sustentada por fundamentos filosóficos e crenças religiosas comuns.

(B) de direitos políticos concedidos à maioria do povo pela democracia grega, com a exclusão dos militares.

(C)da noção de beleza ideal nas artes gregas, elaborada pelas filosofias platônicas e aristotélicas.

(D)do ateísmo e da incredulidade na Grécia Antiga, que abarcaram o conjunto do mundo grego.

(E) de críticas às interpretações tradicionais, que se mantiveram restritas a um pequeno número de indivíduos.

5- A filosofia surge na Grécia aproximadamente no século VII a.C. e procura formular questões e respondê-las apenas com auxílio da razão, voltando-se contra o mito, os preconceitos e o senso comum. Nessa busca pelo conhecimento do mundo e do homem, ela se constitui, em sua origem, como uma cosmologia racional de tendência monista. Isso significa que a filosofia surge

(A) como diálogo da razão com ela mesma, não se interessando inicialmente por questões referentes ao cosmo, sendo sua preocupação primordial o mundo humano.

(B) reforçando o testemunho dos sentidos; portanto, afirma a multiplicidade e a transitoriedade de todos as coisas.

(C ) propondo uma concepção racional da ordem cósmica e buscando um princípio único originário.(D)como um conhecimento alimentado pela codificação mítica e procura

elucidar os mistérios dos tempos primordiais por meio de uma verdade revelada.

6 - (…) os mitos e o imaginário fantástico medieval não foram subitamente subtraídos da mentalidade coletiva europeia durante o século XVI. (…)

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Conforme Laura de Mello e Sousa, “parece lícito considerar que, conhecido o Índico e desmitificado o seu universo fantástico, o Atlântico passará a ocupar papel análogo no imaginário do europeu quatrocentista”.(VILARDAGA, José Carlos. Lastros de viagem: expectativas, projeções e descobertas portuguesas no Índico (1498- 1554). São Paulo: Annablume, 2010, p. 197)Se no século XVI a presença de mitos e do imaginário fantástico se fazia notar nas artes e na literatura europeia, como em Os Lusíadas, de Camões, no Brasil isso não ocorria porque

(A) predominava entre nós a inclinação para as teses do Indianismo.(B) os jesuítas opunham-se a qualquer divulgação de literatura calcada

em mitos pagãos.(C)não era do interesse do colonizador permitir a difusão da alta cultura

europeia entre nós.(D) as tendências literárias mais sistemáticas no país privilegiavam as

formas clássicas.(E) nossas manifestações literárias consistiam em descrições

informativas e textos religiosos.Leitura e vídeo: O Mito da Caverna Acesse o link e assista o vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=sCaxAvAFG0A&list=RDRft3s0bGi78&index=4Leitura do texto: O Mito da Caverna é um conto fictício escrito por Platão em seu livro “A República”. A história é narrada em um diálogo de Sócrates com Glauco (seu interlocutor), no qual ele usa de metáforas para apresentar a teoria platônica sobre a sociedade. Leia agora um artigo sobre o conto e faça as questões sobre o Mito da Caverna. O que conta o Mito da Caverna?Antes que qualquer coisa vamos apresentar de forma resumida o que é dito no conto. Leia com atenção para fazer as questões sobre o Mito da Caverna e depois o Simulado Beduka.Imagine isso: Você é um bebê que nasceu numa caverna junto de outros bebês e desde o seu primeiro dia de vida você passa sua vida lá junto de seus companheiros. Tudo que vocês conhecem lá dentro é uma infinidade de sombras distorcidas e barulhos que vocês não sabem o que é.Um dia, você acorda e percebe que suas amarras foram desatadas. Você começa a andar pela caverna e então percebe que na verdade aquelas sombras eram projeções de coisas e pessoas que passavam na frente da luz de uma fogueira. Você continua subindo na caverna até finalmente conseguir sair dela. Pela primeira vez você vê a luz do Sol e um mundo muito vasto. Logicamente irá ficar totalmente desorientado, mas depois vai se acostumar e começar a aprender sobre esse mundo.

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Contudo, um debate interno irá assolar a sua cabeça. “Eu devo continuar aproveitando as riquezas do Mundo Fora da Caverna sozinho, ou devo tentar voltar para libertar meus companheiros?” Se você respondeu que voltaria para ajudar seus amigo, meus parabéns, você pensa como Platão. Mesmo que provavelmente eles irão te tratar como louco e te atacar,você ainda tentaria guiá-los para a luz, simplesmente porque é o certo a se fazer.O que você acabou de ler foi uma versão bem resumida do que Sócrates contou a Glauco no livro “A República”, de Platão. O que diz o Mito da Caverna?

No tópico anterior você leu um resumo do conto: “O Mito da Caverna”, de Platão, mas digamos que Platão era muito bom em dizer muitas coisas com poucas palavras. Vamos destrinchar todos os significados ocultos nesse conto, então continue acompanhando para fazer os exercícios sobre o Mito da Caverna. Vamos começar por onde Platão, escreveu o Mito da Caverna. Ele escreveu o conto no sétimo livro da sua decalogia mais conhecida e mais complexa: “A República”. Esse é o volume mais focado nas características humanas: Estética, arte e conhecimento naquela época. Durante todos os dez livros, Platão divaga sobre diversas opções de governo, tentando chegar à conclusão do que é o governo perfeito. Nesse sétimo livro, ele chega a conclusão de que um bom governante precisa ser iluminado com conhecimento para guiar os demais ao seu lugar ao Sol.Se você leu com atenção até aqui, você deve ter achado essa última frase um tanto familiar. Sim, ela resume a principal mensagem que o Mito da Caverna tenta passar. Vamos falar mais diretamentente: O que são os Prisioneiros? – Somos nós, pessoas comuns que vivemos cegos dentro de nossas convicções e não nos permitimos ver o conhecimento. O que é a Caverna? – Nossos corpos e sentidos. Segundo Platão, nossos corpos nos limitam e nossos sentidos nos enganam. Os prisioneiros se guiavam por visões e barulhos, por isso eles permaneciam presos. O que são as sombras e os barulhos? – Se você já estudou Platão você sabe que ele acreditava em dois mundos: o das ideias e o físico.

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O das ideias seria onde ficam todas as ideias perfeitas em seu estado puro e o físico seria apenas uma cópia imperfeita e distorcida desse mundo perfeito. As sombras e ecos são exatamente isso. Cópias distorcidas dos objetos que os produziram. O que é a saída da caverna? – Nada mais do que a busca do herói pelo conhecimento verdadeiroE o que é a luz? – Essa deve ser a metáfora mais fácil de interpretar. A luz é o conhecimento. Num primeiro momento ele deixa o protagonista desnorteado e perdido, pois toda a realidade até o momento conhecida por ele foi quebrada. Mas depois ele é capaz de trilhar o caminho da verdade. O Mito da Caverna, basicamente é Platão dando um soco no estômago da humanidade. Dizendo que ela é muito facilmente manipulável e que tem preguiça de pensar a respeito das coisas. E que se você ousar pensar de forma diferente dos demais, eles irão te atacar e execrar, mesmo que o que você diga faça sentido. Ainda assim, ele mantém uma postura otimista, assumindo que mesmo que todos te isolem, você ainda deve tentar levá-los à luz. Afinal, o prisioneiro libertado é o governante que atingiu o conhecimento, e o que é um governante que abandona o seu povo, não é mesmo?

Questões sobre o Mito da Caverna

1. No livro VII da República, Platão apresenta o célebre mito (ou alegoria) da caverna. Pode-se afirmar que com esse mito ele pretendia:(A) esclarecer algumas questões sobre a importância da educação dos filósofos, que viriam a ser no futuro, os governantes da cidade justa.(B) mostrar que os cidadãos são geralmente injustos com aqueles que querem ser justos.

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(C) demonstrar que a democracia não é um bom sistema de governo.(D) provar a imortalidade da alma humana.

2. Em qual diálogo está o Mito da Caverna?(A) Protágoras(B) República (C) Neméia(D) Menón

3. Platão achava que as coisas que percebemos são somente imagens, as sombras projetadas em nossa pequena caverna, oriundas de realidades superiores que existem, perenes, imutáveis, perfeitas, no mundo das ideias Acima de tudo, a ideia do bem. Isso corresponde à Teoria das Ideias?(A) Não, este resumo trata de uma conversação entre Sartre e Heidegger.(B) Sim, é parte do resumo dos conceitos de Platão. (C) n.d.a

4. O texto é parte do livro VII da República, obra na qual Platão desenvolve o célebre Mito da Caverna. Sobre o Mito da Caverna, é correto afirmar.I. A caverna iluminada pelo Sol, cuja luz se projeta dentro dela, corresponde ao mundo inteligível, o do conhecimento do verdadeiro ser.II. Explicita como Platão concebe e estrutura o conhecimento.III. Manifesta a forma como Platão pensa a política, na medida em que, ao voltar à caverna, aquele que contemplou o bem quer libertar da contemplação das sombras os antigos companheiros.IV. Apresenta uma concepção de conhecimento estruturada unicamente em fatores circunstanciais e relativistas.Assinale a alternativa correta.(A) Somente as afirmativas I e IV são corretas.(B) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas.(C) Somente as afirmativas II e III são corretas.(D) Somente as afirmativas III e IV são corretas.(E) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.

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5. A opinião (doxa), no pensamento de Platão representa um saber sem fundamentação metódica. É um saber que possui sua origem:(A) Num saber eclético, provenientes do pensamento de alguns filósofos.(B) Nos mitos religiosos, lendas e poemas;(C) Nas imprevisões e nas sensações das coisas sensíveis;(D) No discurso dos sofistas na época da democracia ateniense;