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ANNO XXII, ^.-Luiz.—Si\í-,;u!i(!n íciru -?í> de Janeiro ile Í8ÍÍ3. .A- iNUMEltO M AsSlGNATUIUS. CAPITAL. Por nnno..1G$000 Por-seméii-: 8$51)0 Por irimest. 4§8ÜÜ 0 Piiblicador-Maranlieuse, folha (liaria, é propriedade de I. J. Ferreira, As Hssigiiatinas são pa; NV-lIç se publicão os actos oiUcIaes por «m contracto com s> governo, as adiantadas:—a»rc>n-»e cm «iiitilquov üh\, c ili.atisãt» cm Março. Junho. Sc.cinbro c Dezembro. Subscrevesse no escriptorio da íypograpliia, Largo de Macia.1.3. AsSUiNATlJUAS. HST1-__10I., i.r anno.. 18$000 U-giOOO -6001) E l\ r setnest. Pur triinest PARTE Governo Central. Ministério dos negócios estrangeiro., Notas trocadas utitre o iiiiiiisi.ii) dossiê- | gocios estrangeiros e o ministro plenipo- : teucitiriode S. M. Britunnioa. Primeira.. | Pctropoljsj 5 de dezembro dn 1SG2.—Sr. j marquez.—O governo do S. M. ordenou- me coinmtinicasse á V. l.xo. a seguinte ex- posição do quanto oceorreu após o naulra- giii da barca ingleza Prinen'_/' Wales. 3 Eite naufrágio que devu te»* acontecido a 7 on 8 de junho passado, chegou ao co- nhecimento do cônsul de S. Al. no liio Grande do Sul em 13 do mesmo mez, | or intermédio do Sr. Bento Venancio Soares, empregado do districto de Albarihío, que declarou; em conversa, haverem t-ido lati- (;udo3 nas praias da sua casa destroços, t-0-.nque liio constasse tivesse havido algum íinn.tiigio. Indugições posteriores, póró-n, levaram o cônsul de S. M. a supp ir o naufrágio de um nuvio inglez, partindo elle, etn coti.se- quencio, para a praia de Àlbardãò, junta- mente com o juiz munioipal e alguns guiir- das da altaiidegi, sendo recebidos pelu li- lha do Sr. Bento. Soares, na auzoncia des- te, de maneira pouco oonvenieiite. No dia seguinte, pela madrugada, yisi- tando o íugur do iMufr-igio, notarain estar íi praia coberta do destroços do navio u de parte de sua carga, composti, de barris e etc , tendo sido ai- Apenas uni cadáver foi encontrado so- pultudÒ, estando o. demais .-obre ti terra o em completo estado de put«cfu_çáo E n to- du.s os actos lavrados so i-ei.onliu._eti som- pre sarem os corpos de pessoas affog.nliir-, iipfzttr de algumas ci.ctt.nistnnciiis suspei- tus, cimo iitiv-rem sidu eiicpntr.ido-longe da. praia «is seus despojo.--, em hig.rein quo o luar não podia alcançar. Após instantes e enérgicos pedi-los du parte do Sr. Woreh.r para que se procedes- so á indagações minuciosa.-, chegou uo seu conhecimento, em 18 de t-ctembro, terem sido tomados a um homem objoctos rouba- dos dos náufragos. Nessi mesma ticetisiílo o presidente provinciadeolarou-lhoha- verem desappitrocido os priiicipucs.- «títui- rttisos, dando a entender a grnndu diUicul- Pelo carregamento e provisões 5,01)0,00,0 ro lugar, stn . flieial cera .eguida ude que havia em obter depoimentos uos dos habitantes sobro o facto. Mais tarde, em dezembro, Ibruui dadas us mesmas iukô.-s como justilicioilo do iiiiYu.liforo resultado obtido em pesquizas uíterioies; o que, uin- da mesmo que se tive-se desde começo ad- mitlido haverem os ív.iulV.igiis sido rottb.i- dos, om ugotto dc-te aniiu-—quatt r_o mezes dopois do naufrágio—loi que V. E."-. mo cotiitiuuticoa que, em conseqüência do tiovus pesquizas, d-uis ei» pregados haviam sido detniltidos, e que 11 pessoas eram ac- (•usadas dc havarei» roubado os náufragos. Alem disso, declarou-se mnis que se havia «rilicado nenhuma culpabilidade ler B.it- )e!o i|ii<) não «-i processado. O ¦. _ . __ faclu do :('ÕÜ.S vet-uien to Soares, _ n-oyerno du" S. M. julgu inipo.isivcl que '.-¦¦> ¦¦ par caixas dos tnarinliuiros guns delles abertos pelo mar e outros lor- çados para ser roubado o seu conteúdo, co- líioíbi. A parte externa de muitos desses volti- mes aciiava se complo.t-Jinente f-eooi, de- monstra ndo tei etn t-ido alguns delles tra- zidos para a praia á salvamento etn peque- nas embaicações. Verificou-se terem t-ido encontrados dez cadáveres,alguns muito distante da p.i-_iti_ mas nio dinheiro ou relógios. Esses obj-etos, náo avariados, quo fa- ziam parte do carregamento do navio mu fragado, foram aehido.. ua casa do Bento Soares. Nio havendo o nibdelegado do districto procedido uo exumo dos cadáveres, o Sr. Wèr-ker exigio que lhe fossem elles a pre- aentados, acto que o inspector do lug-ir. que se achava na praia com força, s. ne- gou enérgica irie ti te o de forma a ces-ar sus- peita». Voltando para o Hio Grande o br. Vr ore- ker, solicitou que fossem mandados vir para ali os 10 oudavei-cs.aíiin de. serem oxii- minados e sepultados. Obteve isso o Sr. "Wereker, pagando as despe-/ts com a con- ducçtto de quatro desses eudaveros. A'pós a vistoria desses cadáveres, proc-- deu-se á daquèlles qne licarani em Alhir- dão; sendo esta ultima presidida pelo sub- delegado Gonçalves, .presentemente demit- tido, acompanhado do Sr. Pereira de Sou- an, cunhado de Soares, que diz-se, ter l.ti* to parte de uma companhia de saqueado- res de náufragos folheti 0 PllATÜ ARLÍÕZ DOCE (* ROMANCE POIt A. A. TEIXEIRA ÜE VASCONOELLOS NATURAL. DO PORTO. CAPITULO XII. v.ncK vio lbi-a i res niio tenha tomado parte no j quo se trata, pur quanto tt. prestimpç' I t-ão contra elle. V. Exc. entendeu dever | as-csçurni* estar o governo imperial con- ido do que netiliiii*. tripolitilo do na- issa'_ainadi>; o que de fôrma ulgu- mu pôde ser adtiiitlido pelo governo do ti. M-, por quanto a não achada dass.pulturii.. dos tripulantes que faltão a entender que havendo sido assassinados, não couvi- nh i íiio-trar seiia cadáveres. Esta questão de assassinato podia tor si- do verificada no lodo, por um exame im- uioli.ito de.uu/ys.os corpos des homens ila cquipiigoin, e por uma prompta o activa investigação das localidades. O govei no de S. M. julga no todo inad- missiveiá as tillegnções pelas quaes V. Exc. com o lim do declinar a responsabilidade, mosttn sem praia desci tae uihabita«hi,iiu lugar em que esses ulttug-S foram feitos por subditos brasileiros contra e.-trangei- roa de.-ainiados; bem como não julga cm- vt-niente iillegtir-se o tempo decorrido co- mo motivo do não poder o govorno impe- riil de.-cobi ir os culpados. Agora, porém, chegou a oceasião do go- verno do S. M. reclaniar uniu, iudcninisa- oã'i do roubo (los destroços e cadáveres; vindo leolainal-a do governo brasileiro, como responsável das perdas oceasiunadas pulodcleixo de suas autoridades. Em conseqüência, pois, recebi ordem de cxi"ir do governo imperial uma indoiniu- s-ição pelas perdas que tiveram os pruprie- taí-ios da barca ingleza Prince «/' 11 ales, quer nos destroços do navio, qu.r nos ob- jectos pertencentes aos tripulantes. O proprietário pede: .j.iiii m mmrm jji»_______j_iLL_lir" ¦p_gM_KaA_mi*.-w--ci conhecem a gente. •/.erão nada, pedem Pelo frete1,020,10,0 Libras- .0,u?'5,Í9.0 O governo de S. M. náo se responsubt- li.*a pela exactidão da quiinlia pedi 1»', por quanto ti apresentação da couta d.i valor du Ciii-ri'gaiit. nto ele, pertence ao próprio- liirio do navio; comtudo, logo que o gover- no imporial adinitlir o principio, o gover- I no do S. M. estai ,'i prompto a aceitar um ; arbitiainento justo sobre a que-táo, no to- canto ú-Mim mu da iudemnistição; aíbttrti- | mento que deverá ser feito dando-fC i.uto- ri.iii-ilo aos iirljiti-ns para conceder uma , reconipetiMi ás faiiiiliu.s dos euduvere-que fõiMin eiieoiitrndos roubados uo que lhes piTtoiioiit.i (J.-neluindo, direi, qne recebi ordem do govorno di«- S. M. pura exigir a piompU j folucão de.sto at bitraineiito, altiriideniU»-.- it pr.iera.-ti uu ção extraordinária das auto- | ridades brnsiloiras ne-lo tii-gocio. Aproveito a oeoutiuu para renovar úY. | Kxe. ;i ixpressáo de niinlia alta couside- rnção. A' S. Exe o Sr. mai-quez de Abrautes, : ! ministro du.s negócios estrtititfiinis de S. . M. o iuiperador du Brasil.— IV. D. Cltris- I lie. æSegunda, Polrupnlirí, G de düzeiiibr«idelSG2.—«Se- | j nhi.ii' iiiaii.ii. /„ —O governo de S. M. onle- I noti-iuu quo me dirigisse á V, Kxe ucerei ! du uma m-tivo olleiisn, feita á 7 du Junho i i por um soldado do policia a três olhemos ! ! tia Foile, navio do S. M., as Am como so- : j bro a prisão que su lhe seguiu, aeconipa- ¦ j íilntdii de circtiiiislttuciiis aviltante-; o devo j i dizer-vos que,ao receber estas instrucçôes, j I i|oe tigiiru dovo execulurnão recebi do V. : Exe iep-).-ti alguma ã respeito da nuta quo lhu dinigi u li de Ag.).* to. O governo de S. M. exuiuinnndo cotn cut- ] dado os depoituentus o provas uiireseiita- ' dus neste caso sócolligio ti'.,hi ser ecridiei a prisão dos o oJüciiiu. o não niurtuer a defezi apresentada. O.s depoimentos dos olíiciaes _5o os se- guinte-: lia vendo obtido pcnnksiio de dar um passeio , tinham jantado moderadamente ii'utu bolei na Tijucu, apressaudo-se pira alcançar o omnibus que partia paru a ci- dade, qtiautlo piusaratu pela _t.nli-._ll-. da guarda da Tijucu. Mr. ületnonger, capellão, que vinha na li ente com Mr, Çoinliy foi detido pelu sen- tinella e apenas pôde perguntar-lhe em hespanliol qttu queiiii, porquanto havia recebido delia umu paulada com u culatra d'arina e sido ferido com a bajoneta. A sentiiiella Gliainoii logo á guarda, que se precipitou sobro os três olíiciaes e com violência os conduzio para o corpo dn guarda, tendo apenas o tenente Pritigle feito alguma resistência á força bruta em- pregada contra elles. Apenas encerrados no prbão pediram para 1'allar ao ollicial da guarda, que lhes appareceu pela primeira vez dez minutos uu umquiirto dc hora depois. Imiiiedialamento deram seus nomes es- criptos om unia folhado papel, etn primei* ao i.Jll- daut. tio interprete, _cu.i_oiue_c proli.s.-ões por extenso, escrevendo á seu com num- <luitt&, e ao .-.onsol inglez, participundo-lbe o uccorrido. Parece, to«I»»vi», que e.-tas car- t«_ forata n-tidas e iria chegai ata áseu destino. Datts dos oíficisics passaram a noite em tuna uítttisua chatusid» fítfátorio, e o ter- tilo como muito grave, e nSo pode deixar passar desapercebida setoelliauta oíilnsn. Recebi, pois, ordem de pedir ao gover- no imperial: 1." Que os oíliciaes da guatda sejam pos- tos em liberdade; 2." Que a sen tinella que provoceu o con- llicto hej t punida cm cooseqtfencia disto; Que uma satisíõç-Jo seja dada pelo ceiro ai prisüo: logo «a mauliáii seguinl e ! governo imperial, por esta oíl.n.sa feita tuiataigiiuuàniosnuicntc f_i\*tidus á i. a po, „co.!ii|i-itiia_ws de uma i*,-c«jlta, (posto que quize-si ia ir ã carro â sua custa ) ti á cas. da ntietoi idade policial da.idade,oiide pela segunda vez; escrevéraia seus nome- ejeraicliia. F«jr:titi entílo f.cU*dos cm um., pristlo itiititttnda entro ciíihíiiosos da Ínfima chis- s_, apezar de declarar o dücial da prisflo saber kcscui elles oflieiaes; r-eudo duas lio- ras depois, por intermédio do eon.-ul bri- tauatuo, com quem tinham podido comum- inear-so trsuisleridos para uma prisão me- uas itnmumUi, e depuis para o qnartcl de aos oflieiaes da marinlia britannica; e _.u Que o chefe de policia e o ollicial quo receberam os três olíiciaes na casa da po- licia da cidade sejam admoestados publica- mento. Aproveito estn oceasião para renovar a V. Exc. a expressílo de minha alta con.i- deitição. A S. Exc, o Sr. Marquez de Abrnntes, ministro dos negócios estrangeiros.— Wd- lium Dougul Cliristie. Terceira. P.-tropolis, õ de dtzembro do 1SG2.— Sr. Marquez —O conteúdo dns duas cartas policia, otide ao menos foram tratados com que dirigi hoje a V. Exc. teia sido per tan polid-X M«» dia seguinte, ;i- 11 horas c meia da inaultil Ibiam postos «>.n liberdade por uma urdem escripta do chefe dc policia, sem qne os molsvos da pri-So e da soltura fo.- sem nella consignados. Tal ê a exposição n-snniila destes o of- ít.iaes, tirada detscn. depoimentos*, o como tia.» torain c< iilradit.do. nesüis deposições qwe sslo prováveis ec_mprehensiveis, u co- nto sntuíirfstaa-an.desejos de ser confronta- dos com t.*slemuM!i=.s "contrarias, o gover- no d. S. M.eslâ convencidn que esta nnr- litrão ê reslrictaU-Cnl- venlnh-ira como se to tempo submettido á consideração do go- verno imperial, que se na» pode julgar de- siirrasoiidn solicitar eu de V. Exc. as res- po.-tas ató o dia 20 do corrente mez. Af-sc- guio-vos que terei muito prazer em poder informar o governo de suam.gestade, pelo vapor francez próximo, que os seus dess- jos foram satisfeitos. Devo também certificar ti V. Exc. que o governo, do sua magestade sentiria viva rontratiedade se ein resposta a qualquer das cartas se excluísse toda a esperança dc obter uma satisfação amigável. Approv-ito a opportuuidade para reno- consideração. A S. Exc. o Sr. Marquez do Atuantes, ministro d. s negócios estrangeiros. -r1V.il- Hum Doitgnl tlirislic. t Noticiário. r.- ies dti,qtio ja í5Ín scrvlçd lia »-«<.'«« «rt!l .'«*»•«!«• José Tassos introduziu João da Silveira i í José B- ²,, «ala das sessões c entrou S&ospUa da entro ob dedos da mão direita a peinia com .ustivera escrevendo havia üòiioo <* conserva- ia Levava ivin- va nacaliQ^i o mal cuidado chapeü, quo pouca vozes tirava João da Silveira Penascosii Síiisma va no que poderia pretender delle o vieo presi- .í-.ü.-s ,1.. t.inta r- uroiiinttiii II si nroprion.io ven •I depois vem os que na ttdo e tudu ,se assim foi depois d-j cerco. José Passos não attettdou a esta rcflexüo, eus- íiiu para o lado.- inclinou mais do que u costume- a cabec-ti sobre o houibro esqiiertlo, amorteceu um dos olhos e levantou u outro, apressou o passo, voltou sedo repente, ptuuli defronte do João da Silveira o disse -lhe: —Mas elles conspirào _ querem ín-.er bsrnar- ,1a Pois levai) uma lição mestra, líu nào tptu- ro quo fora dn Portugal se possa dizer que o Porto nâo é iiiiiuiiino uos sentimentos libemes Seria a deshonra da ci.lado. Então. 6 aqui a conspiração ? Aqui niesmo, meu patriota. Nós saiu-mos In- s apanha-los cum a boca na devia esperar docn.ac._r de oflieiaes e gcíi- i viu- a V. Exc. a expressão do minha alta tis-hoiii-tns. D"outro lado h rasão dada pela policia bra&üetia é l>.ue qw. _ui d.peimeiilu.s pou- co vaiar tem. Kllis asseguram qne os «fiicincs estavam emkriagados c que incominodaVain quem tittssava entre o li«lvi e o corpo da gu udii: mas ê nolavel que pe.-soa nlguuin dessas tenha vindo esclarecer, esle ponto de que, m acensaçao original formulada contra cl- hs pelo ollicial da gitaitla , cuja copia lhes foi dada,_*_u>!o faz uien^sto de que elles es- tivessem einbriagados netii de alguma tes- temimli-i a qu.ui houvessem iiicouunodado no ean.inlio. O ollicial e os sohlatks da guarda depo- zeramacerea do uccorrido entre os ulhciaes iuglexes e a sentinclia, quando de seus pro- p.ios depoimentos se CiMige não terem es- tado elles |.res.nt_- uesstt oceasião; e nota- ?e qne o ollicial brasileiro especialmente, depõe sobre todas as «.ircuuis.ancias do fa- eto passado cota a guarda, quando ba quem iitttrnte que elle appareceu dez minutos depois da prisão dos oíliciaes no corpo da guarda. E" impossível dar aos outros pontos do depoimento d'uma testemunha cujo c- nunciudoõ de falsidade liio palpável sobre este ponto, e o governo de S. M. não pode duvidar que o ollicial da guarda nílo conhe- cesso perfeitamente a nacionalidade e a {.osieifo de sen- presa-, O governo de S. M. considera esta quês- Demonstração patriótica.— As noli- cias aqui recebidas no dia 2-1 pelo vapor Apt), acerca «lo-^M!cedimeiito da legação britânica nacóite do império, e do modo enérgico e patriótico coiii que se houve nessa questão o governo de S. M. O Impe- rador n .o podia ser indiíísrente aos Mara- nhenses, que hontem a noa te etn numero de milhai ts de pessoas precedidas das duas bandas de musica do 5." de infantaria c da dos educandos percorrerão ns principaes rtii-s da capital,demonstrando o seo pátrio- tismo, valor e animação, no caso de que o etnpvego da força sej i necessário para a su-tentuçilu da nossa nacionalidade c direi- tos. Conheça a Inglaterra que todo o seo poder e urregatiho mai itimo não faz recuar um povo, como o brazileiro, conscio dos direitos e cioso da sua nacionalidade, que quanto maior for o perigo mais denodo mostrara, pois que, não ha nação fraca por que da união nasce a força, e o Brazil in- teiro c utn t-ó pensiniento, umn alma no- bre e valorosa em milhões de homens. Essa onda popular vigorosa e forte, cheia ito. MeUouos curtis- dor barata a ooadjitvneao.quo Ihcíosse piiüuta. —Pois, men patriota, principiou o Passos (José) passeando ua sala com as niüos atraz (bis costas, mas sem largar a pcnna, para outubro _stá frio de mais. -Já hontem esteve o dia muito agreste, res- ponileu Ponasoosa, poudo-séao lado i.b vice-pre- sidente o acertando o passo com elle —Felizmente, não chove. 15' lim a chuva pa- ra as operações militares. -Mas, não temes más novas do exercito ? -Quo más novas havíamos do ter? De Lisboa açode a patuléa toda a mtnir-se ao conde Uns Antas, oo Alemtcjó anda levantado contra o Saldanha. Isto vai bom, muito b.m. -O nue eu estou a vêr é se acaba a questão sem eu ir para a alfândega, porque, em \. «J-Xp. marchando para Lisboa acabou tudo. Janao ~"l* Vide íiTHT" do, mas queremos botija. —'ilntnbeiu liâo me espanto. (as lia junta. Agora queixo-so de \. lixo. mesmo-, , A ,-, Os collegas são bons o honrados, üs e.u t..- flB ttuo estão com a junta são firmes -o caos. Us ¦ '-'¦• - -,0 teimosos e alrcvidoa. Com o duque da 'IVrcira o .«;•- «•un*-'" »SU*«M "ll «kl,ulo .o V\r. EEsc. a darem-lhes todas as commoilidades., Até se di. que lhe mandão entregar as cartas do Queira Dous que o povo não laça um teceu uo tem- pira. 0 peiür é o nosso amigo Saldanha u os que o níiulão ua cidade Se. ello vencer, p.-r-lee- nu il amigo eom certeza o logar du alfândega. Ainda cn não fui despachado. ²E' como se estivesse. Eu o disse a. administrador. .1). quando eu disser â junta o serviço tpio o amigo Petmscosu nos vai prestar, nin"ucm so atreverá a iuzer-lhe opposição. _-Então em quo posso eu ser mil.' V. Exe. bem sabe quo sou liberal desde 1820 e não volto. casaca. Para servir a causa não careço recata- pensa. Ainda se não esqueceu das eleições. ²Bem sei, bem sei, meu patriota. Eu quero- nic cotn cavalheiros. Vamos ao ca-:o. Oseabraes projectão bci-ntirdu nu Porto c tom dinheiro. Sa- bo quem llt!o cabriili-tas ó um- —Pois go não hão de ser / corri)!.' dia iustiea nor sua mão. como acon Jo jos banoezes eom o João da.Guuha da 3Jau* deirinlia c com o Luiz. de Oliveira _Nò dia em que tal infâmia se fizesse, eu c Manoel Passos e muita outra gente íamos para Inglaterra, o se arranjurtão com o Sab.nl. como pudessem. O duque da Terceira peitou comnosco o com o conde das Amas as campa- nhas «1?- liberdade.. . -Mas agora é o maior inimigo que uos temos. -Eti-atui-sc. 0 duque está pres.-t: mio cons- Eu'.! Outiiii hei do eu sabu-lo? ²Pois se alguém o devia saber, era o nosso Pennscosa! ²Eu, Sr, José Passos ! exclamou João da Sit- veini, espantado._ í'ois o (linlieiro c Jo seu. —l)o u.cu'/ Tem graça! V. Exe. bem sabe... ²Quem dií o ilinliuirõ, interrompeu José Pas- sos, é seu cunhado José Alves. ²lium, bom, bom ! Capuz disso ó elle e «le mais nitula. Nunca vi cabnilistamais assiuitt.-t- do Está com os pés na cova o sempre «mbie- vento na teima da inibraliee. Eu não gosto de ir ú quinta do Patim por causa disso. Pois faz mal, retrucou José Passes, sentando- so á meza o tomando lim lápis por distraeçã». lá, converse com ello, dè-llie bons conselhos o diga-lhe que, se não vivo sbcègado, que o man- damos buscai* pára a Relação Não queremos perseguir ninguém, mas uão admittimos limites no dii-eito da defeza. So elle não fosse seu eu- uliüd--., ja estava á sombra. Melhor era que gas- lasse otíinlieiro com as suas lillias.quc devião eslar cisadas. —MswTiEigaatastcs! Dá-lliesde vez em quan- rfo alg.oi. presente e .li_-llics a cada passo qiie não. lia.- «Vvar o qne tem para o outro mundo It* de V. Exc acrêtlitar que lhe pedi, haverá ditas seiuanas, â_ .§» para acadir a um grande anerto. c»«» m «js nào emprestou ? —Então, «pie Mie «liss-e ? perguntou o vioe-pro* sidente, faB_ndoaJ«jãoda Silva signal de que se podia sentar na cadeira <iue estava do outro lado daineza. —Rcspontlcu-i-C «jue tàulsa o diubeiio cm ti- tnlas, que não os havia de ir vender pnra remo- diares ineas aparece que não bolia ]»or caso ai- «»um naa ewiiitos de reis qoe guardava om peças i«ra «nalquer ciremnstancia iaiprovista. Veja Y.Ex-.qnepsitií-! S vão Ia os cabraos o dá-lhes luisa qnanlo lhe jicdean, parque o fizerão conse- líte-irw e i\»jnincmda-.lor 3 —-Pais ea íài_--obarão ou visconde, até con- de cn niarquez, se c3Jc quizer, mas não me ha 1 ,Ee dar dinheiio «wa a beniarda a çnbralista. 1 —Ellft-üãí-iwi-tMletodo. Sabe que mais.Sr. Jttsê Passa- ! Aqttiilio tem um remédio. E' .kclatra-lo predigo ran conselho de família o no- iiieãr-lhe «Mrâdw, Ea não o quero ser, porque ; teuho inuitas ©S-apaçSé-, nias o conselho eseo- Iíit'-rã outra. Jos_ Passas levanitou-se da cadeira c foi até nniadas janclSás quedeitãn.paia a ru»x do Ca- . lÈTO. ensptb para a nu a repugnância do tratar ' ema este veUiaes e wlfcOU para dentro com o mais - idfavel sò-fisa pqlitiéo. (jue um homem do estado pade aproseiitar ao agente a quem deseja iiieutu- 1 Ü»tT mn destes negócios, do quo nem toda a geato ' se quer cnrariegar. —Talves se venha a íi-zer isso, se alguém, o. vn-. querer aos tribunaes _o_ap.e-ten.tcs, Não é nego,- cio da nossa, wnipi-lencia, porém se tal aconto- cesse. Joào da Silveira, «jue-é o aflim mais prosituac jaidea jurcute- mai. chegado., havia de ser o curador, porém agora o acaso é evitar que elle.deo dinheiro aos cabraos e aft'asta-lo dos conspiradores Sem empregar violência. Sempre águas mornas! Sempre pastellaria! Ah ! meu José Passos ! A pastellaria é que deita . a perder o partido popular! Pois olhe quo do 0.1 tro modo conte com a bernarda. Ello tem di- íiheiro c dá-o. Quem sabe '.' Se elle nào visse os conspirado- r.is . Se não recebesse cartas delles ? Bastava que um criado amigo do descanso de seu cunha- do não tnVinittis.se certas visitas e guardasse ató o fim da guerra sem lh'as entregar us cartas do correio. Nós uão queremos intercepta- Ias nem vê-las- Contanto que fiquem em mão segura, como é a do um criado fiel ou na do uosso amigo. - Eu vinha niostrar-lh'as logo. y. Exc. o a junta podem sempre contar com a minha leal- dado e honradez. Inclinou mais a cabeça o arteiro vico-presi- dente da junta, sorriu, encobrinda-se com a aba, do chapeo, c continuou: ^—Se fossemos como Joào da Silveiramas. nào acabou a phrase. ^--Assim mesmo, yo\veu. o Pçnnscosn, uão ó. tão fácil do eoiKenccr ò criado. Talvez oueira 200$ ou 8001, o n-io valpa.pena. —Ahi ó qtvè, sç. engana. Vale muito a pena gistarti;es.entos. mil reis para evitnr que oiuimi- go tonha. trinta contos o mcsiuú tres. Vala o offereça-os ao criado., Lombro- ue quo vai salvar parto da fortuna do' suas iilhaSí^Sea cunhado está velho o achacado, não sabote casa e os cri- ados são que o governão..-'-^v —Mas. isso.... eu... .V. Exc. bem snbo...';.' —AH -.im i Soi que nâo tem ,og tre_ontos iiiil reis. Po-r, is,'so, çst;o,u tiqniescrevendo estttordem. para que os reoober't.0 garros,'Lima.: f\IaÒ8 a obra e cum esse serviço fica prumpto. (ijoiitiiiiíu) '¦::.: --'¦'^•-:.^.'y?*^Ü_' \\_ii\-iN.itv. \ . i i v_--ÁV. XvAWiivyv-v.^iwii....- . _*...¦--*-¦».- 1

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ANNO XXII, ^.-Luiz.—Si\í-,;u!i(!n íciru -?í> de Janeiro ile Í8ÍÍ3. .A-iNUMEltO M

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AsSUiNATlJUAS.

HST1-__10I.,i.r anno.. 18$000

U-giOOO-6001)

El\ r setnest.Pur triinest

PARTEGoverno Central.

Ministério dos negócios estrangeiro.,

Notas trocadas utitre o iiiiiiisi.ii) dossiê- |gocios estrangeiros e o ministro plenipo- :teucitiriode S. M. Britunnioa.

Primeira. . |Pctropoljsj 5 de dezembro dn 1SG2.—Sr. j

marquez.—O governo do S. M. ordenou-me coinmtinicasse á V. l.xo. a seguinte ex-

posição do quanto oceorreu após o naulra-

giii da barca ingleza Prinen'_/' Wales.3 Eite naufrágio que devu te»* acontecido

a 7 on 8 de junho passado, chegou ao co-

nhecimento do cônsul de S. Al. no liio

Grande do Sul em 13 do mesmo mez, | or

intermédio do Sr. Bento Venancio Soares,empregado do districto de Albarihío, quedeclarou; em conversa, haverem t-ido lati-

(;udo3 nas praias da sua casa destroços,t-0-.nque liio constasse tivesse havido algum

íinn.tiigio.Indugições posteriores, póró-n, levaram

o cônsul de S. M. a supp ir o naufrágio de

um nuvio inglez, partindo elle, etn coti.se-

quencio, para a praia de Àlbardãò, junta-mente com o juiz munioipal e alguns guiir-das da altaiidegi, sendo recebidos pelu li-

lha do Sr. Bento. Soares, na auzoncia des-

te, de maneira pouco oonvenieiite.No dia seguinte, pela madrugada, yisi-

tando o íugur do iMufr-igio, notarain estar

íi praia coberta do destroços do navio u de

parte de sua carga, composti, de barris eetc , tendo sido ai-

Apenas uni cadáver foi encontrado so-

pultudÒ, estando o. demais .-obre ti terra oem completo estado de put«cfu_çáo E n to-du.s os actos lavrados so i-ei.onliu._eti som-

pre sarem os corpos de pessoas affog.nliir-,iipfzttr de algumas ci.ctt.nistnnciiis suspei-tus, cimo iitiv-rem sidu eiicpntr.ido-longeda. praia «is seus despojo.--, em hig.rein quoo luar não podia alcançar.

Após instantes e enérgicos pedi-los du

parte do Sr. Woreh.r para que se procedes-so á indagações minuciosa.-, chegou uo seuconhecimento, em 18 de t-ctembro, teremsido tomados a um homem objoctos rouba-dos dos náufragos. Nessi mesma ticetisiíloo presidente d» provinciadeolarou-lhoha-verem desappitrocido os priiicipucs.- «títui-rttisos, dando a entender a grnndu diUicul-

Pelo carregamento e provisões 5,01)0,00,0 '¦ ro lugar, stn . flieial cera .eguida

ude que havia em obter depoimentos uosdoshabitantes sobro o facto. Mais tarde, em

dezembro, Ibruui dadas us mesmas iukô.-scomo justilicioilo do iiiiYu.liforo resultadoobtido em pesquizas uíterioies; o que, uin-

da mesmo que se tive-se desde começo ad-

mitlido haverem os ív.iulV.igiis sido rottb.i-dos, só om ugotto dc-te aniiu-—quatt r_omezes dopois do naufrágio—loi que V. E."-.mo cotiitiuuticoa que, em conseqüência do

tiovus pesquizas, d-uis ei» pregados haviamsido detniltidos, e que 11 pessoas eram ac-

(•usadas dc havarei» roubado os náufragos.Alem disso, declarou-se mnis que se havia

«rilicado nenhuma culpabilidade ler B.it-)e!o i|ii<) não «-i processado. O

¦.

_ . __

faclu do:('ÕÜ.S

vet-uiento Soares, _n-oyerno du" S. M. julgu inipo.isivcl que

'.-¦¦> ¦¦

parcaixas dos tnarinliuiros

guns delles abertos pelo mar e outros lor-

çados para ser roubado o seu conteúdo, co-

líioíbi.A parte externa de muitos desses volti-

mes aciiava se complo.t-Jinente f-eooi, de-

monstra ndo tei etn t-ido alguns delles tra-

zidos para a praia á salvamento etn peque-nas embaicações.

Verificou-se terem t-ido encontrados dez

cadáveres,alguns muito distante da p.i-_iti_mas nio dinheiro ou relógios.

Esses obj-etos, náo avariados, quo fa-

ziam parte do carregamento do navio mu

fragado, foram aehido.. ua casa do Bento

Soares.Nio havendo o nibdelegado do districto

procedido uo exumo dos cadáveres, o Sr.

Wèr-ker exigio que lhe fossem elles a pre-aentados, acto ií que o inspector do lug-ir.

que se achava na praia com força, s. ne-

gou enérgica irie ti te o de forma a ces-ar sus-

peita».Voltando para o Hio Grande o br. Vr ore-

ker, solicitou que fossem mandados vir

para ali os 10 oudavei-cs.aíiin de. serem oxii-

minados e sepultados. Obteve isso o Sr."Wereker,

pagando as despe-/ts com a con-

ducçtto de quatro desses eudaveros.A'pós a vistoria desses cadáveres, proc--

deu-se á daquèlles qne licarani em Alhir-

dão; sendo esta ultima presidida pelo sub-

delegado Gonçalves, .presentemente demit-

tido, acompanhado do Sr. Pereira de Sou-

an, cunhado de Soares, que diz-se, ter l.ti*

to parte de uma companhia de saqueado-res de náufragos

folheti0 PllATÜ DÊ ARLÍÕZ DOCE (*

ROMANCE POIt

A. A. TEIXEIRA ÜE VASCONOELLOSNATURAL. DO PORTO.

CAPITULO XII.

v.ncKvio lbi-a

i res niio tenha tomado parte no

j quo se trata, pur quanto tt. prestimpç'I t-ão contra elle. V. Exc. entendeu dever

| as-csçurni* estar o governo imperial con-ido do que netiliiii*. tripolitilo do na-

issa'_ainadi>; o que de fôrma ulgu-

mu pôde ser adtiiitlido pelo governo do ti.

M-, por quanto a não achada dass.pulturii..dos tripulantes que faltão dá a entender

que havendo sido assassinados, não couvi-

nh i íiio-trar seiia cadáveres.Esta questão de assassinato podia tor si-

do verificada no lodo, por um exame im-

uioli.ito de.uu/ys.os corpos des homens ila

cquipiigoin, e por uma prompta o activa

investigação das localidades.O govei no de S. M. julga no todo inad-

missiveiá as tillegnções pelas quaes V. Exc.

com o lim do declinar a responsabilidade,mosttn sem praia desci tae uihabita«hi,iiulugar em que esses ulttug-S foram feitos

por subditos brasileiros contra e.-trangei-roa de.-ainiados; bem como não julga cm-

vt-niente iillegtir-se o tempo decorrido co-

mo motivo do não poder o govorno impe-riil de.-cobi ir os culpados.

Agora, porém, chegou a oceasião do go-verno do S. M. reclaniar uniu, iudcninisa-oã'i do roubo (los destroços e cadáveres;vindo leolainal-a do governo brasileiro,como responsável das perdas oceasiunadas

pulodcleixo de suas autoridades.Em conseqüência, pois, recebi ordem de

cxi"ir do governo imperial uma indoiniu-s-ição pelas perdas que tiveram os pruprie-taí-ios da barca ingleza Prince «/' 11 ales,

quer nos destroços do navio, qu.r nos ob-

jectos pertencentes aos tripulantes.O proprietário pede:

.j.iiii m mmrm jji»_______j_iLL_lir"¦p_gM_KaA_mi*.-w--ci

conhecem a gente.•/.erão nada, pedem

Pelo frete 1,020,10,0

Libras- .0,u?'5,Í9.0O governo de S. M. náo se responsubt-

li.*a pela exactidão da quiinlia pedi 1»', porquanto ti apresentação da couta d.i valordu Ciii-ri'gaiit. nto ele, pertence ao próprio-liirio do navio; comtudo, logo que o gover-no imporial adinitlir o principio, o gover- Ino do S. M. estai ,'i prompto a aceitar um ;arbitiainento justo sobre a que-táo, no to-canto ú-Mim mu da iudemnistição; aíbttrti- |mento que deverá ser feito dando-fC i.uto-ri.iii-ilo aos iirljiti-ns para conceder uma ,reconipetiMi ás faiiiiliu.s dos euduvere-quefõiMin eiieoiitrndos roubados uo que lhes

piTtoiioiit. i(J.-neluindo, direi, qne recebi ordem do

govorno di«- S. M. pura exigir a piompU jfolucão de.sto at bitraineiito, altiriideniU»-.-it pr.iera.-ti uu ção extraordinária das auto- |ridades brnsiloiras ne-lo tii-gocio.

Aproveito a oeoutiuu para renovar úY. |Kxe. ;i ixpressáo de niinlia alta couside-rnção.

A' S. Exe o Sr. mai-quez de Abrautes, :! ministro du.s negócios estrtititfiinis de S. .

M. o iuiperador du Brasil.— IV. D. Cltris-I lie.

Segunda,Polrupnlirí, G de düzeiiibr«idelSG2.—«Se- |

j nhi.ii' iiiaii.ii. /„ —O governo de S. M. onle-I noti-iuu quo me dirigisse á V, Kxe ucerei !

du uma m-tivo olleiisn, feita á 7 du Junho ii por um soldado do policia a três olhemos !! tia Foile, navio do S. M., as Am como so- :

j bro a prisão que su lhe seguiu, aeconipa- ¦

j íilntdii de circtiiiislttuciiis aviltante-; o devo ji dizer-vos que,ao receber estas instrucçôes, jI i|oe tigiiru dovo execulurnão recebi do V.: Exe iep-).-ti alguma ã respeito da nuta

quo lhu dinigi u li de Ag.).* to.O governo de S. M. exuiuinnndo cotn cut-

] dado os depoituentus o provas uiireseiita-' dus neste caso sócolligio ti'.,hi ser ecridiei

a prisão dos o oJüciiiu. o não niurtuer fé adefezi apresentada.

O.s depoimentos dos olíiciaes _5o os se-

guinte-:lia vendo obtido pcnnksiio de dar um

passeio , tinham jantado moderadamenteii'utu bolei na Tijucu, apressaudo-se piraalcançar o omnibus que partia paru a ci-dade, qtiautlo piusaratu pela _t.nli-._ll-. da

guarda da Tijucu.Mr. ületnonger, capellão, que vinha na

li ente com Mr, Çoinliy foi detido pelu sen-tinella e apenas pôde perguntar-lhe emhespanliol i» qttu queiiii, porquanto haviarecebido delia umu paulada com u culatrad'arina e sido ferido com a bajoneta.

A sentiiiella Gliainoii logo á guarda, quese precipitou sobro os três olíiciaes e comviolência os conduzio para o corpo dn

guarda, tendo apenas o tenente Pritiglefeito alguma resistência á força bruta em-

pregada contra elles.Apenas encerrados no prbão pediram

para 1'allar ao ollicial da guarda, que lhesappareceu pela primeira vez dez minutosuu umquiirto dc hora depois.

Imiiiedialamento deram seus nomes es-criptos om unia folhado papel, etn primei*

ao i.Jll-daut. tio interprete, _cu.i_oiue_c proli.s.-õespor extenso, escrevendo á seu com num-<luitt&, e ao .-.onsol inglez, participundo-lbeo uccorrido. Parece, to«I»»vi», que e.-tas car-t«_ forata n-tidas e iria chegai ata áseudestino.

Datts dos oíficisics passaram a noite emtuna uítttisua chatusid» fítfátorio, e o ter-

tilo como muito grave, e nSo pode deixarpassar desapercebida setoelliauta oíilnsn.

Recebi, pois, ordem de pedir ao gover-no imperial:

1." Que os oíliciaes da guatda sejam pos-tos em liberdade;

2." Que a sen tinella que provoceu o con-llicto hej t punida cm cooseqtfencia disto;

Que uma satisíõç-Jo seja dada peloceiro ai prisüo: logo «a mauliáii seguinl e ! governo imperial, por esta oíl.n.sa feitatuiataigiiuuàniosnuicntc f_i\*tidus á i. a po,„co.!ii|i-itiia_ws de uma i*,-c«jlta, (posto quequize-si ia ir ã carro â sua custa ) ti té ácas. da ntietoi idade policial da.idade,oiide

pela segunda vez; escrevéraia seus nome-ejeraicliia.

F«jr:titi entílo f.cU*dos cm um., pristloitiititttnda entro ciíihíiiosos da Ínfima chis-s_, apezar de declarar o dücial da prisflosaber kcscui elles oflieiaes; r-eudo duas lio-ras depois, por intermédio do eon.-ul bri-tauatuo, com quem tinham podido comum-inear-so trsuisleridos para uma prisão me-uas itnmumUi, e depuis para o qnartcl de

aos oflieiaes da marinlia britannica; e_.u Que o chefe de policia e o ollicial quo

receberam os três olíiciaes na casa da po-licia da cidade sejam admoestados publica-mento.

Aproveito estn oceasião para renovar aV. Exc. a expressílo de minha alta con.i-deitição.

A S. Exc, o Sr. Marquez de Abrnntes,ministro dos negócios estrangeiros.— Wd-lium Dougul Cliristie.

Terceira.P.-tropolis, õ de dtzembro do 1SG2.—

Sr. Marquez —O conteúdo dns duas cartaspolicia, otide ao menos foram tratados com que dirigi hoje a V. Exc. teia sido per tan

polid-XM«» dia seguinte, ;i- 11 horas c meia da

inaultil Ibiam postos «>.n liberdade por umaurdem escripta do chefe dc policia, sem

qne os molsvos da pri-So e da soltura fo.-sem nella consignados.

Tal ê a exposição n-snniila destes o of-ít.iaes, tirada detscn. depoimentos*, o comotia.» torain c< iilradit.do. nesüis deposições

qwe sslo prováveis ec_mprehensiveis, u co-nto sntuíirfstaa-an.desejos de ser confronta-dos com t.*slemuM!i=.s "contrarias, o gover-no d. S. M.eslâ convencidn que esta nnr-litrão ê reslrictaU-Cnl- venlnh-ira como se

to tempo submettido á consideração do go-verno imperial, que se na» pode julgar de-siirrasoiidn solicitar eu de V. Exc. as res-po.-tas ató o dia 20 do corrente mez. Af-sc-guio-vos que terei muito prazer em poderinformar o governo de suam.gestade, pelovapor francez próximo, que os seus dess-jos foram satisfeitos.

Devo também certificar ti V. Exc. que ogoverno, do sua magestade sentiria vivarontratiedade se ein resposta a qualquerdas cartas se excluísse toda a esperança dcobter uma satisfação amigável.

Approv-ito a opportuuidade para reno-

consideração.A S. Exc. o Sr. Marquez do Atuantes,

ministro d. s negócios estrangeiros. -r1V.il-Hum Doitgnl tlirislic.

t • Noticiário.

r.-ies dti,qtio ja

í5Ín scrvlçd lia »-«<.'«« «rt!l .'«*»•«!«•José Tassos introduziu João da Silveira iíJosé - ,,

«ala das sessões c entrou S&ospUada entro ob dedos da mão direita a peinia com

.ustivera escrevendo havia üòiioo <* conserva-

iaLevava ivin-

va nacaliQ^i o mal cuidado chapeü, quo poucavozes tirava João da Silveira Penascosii Síiisma

va no que poderia pretender delle o vieo presi-.í-.ü.-s ,1.. t.inta r- uroiiinttiii II si nroprion.io ven

•I depois vem os que nattdo e tudu ,se

assim foi depois d-j cerco.José Passos não attettdou a esta rcflexüo, eus-

íiiu para o lado.- inclinou mais do que u costume-a cabec-ti sobre o houibro esqiiertlo, amorteceuum dos olhos e levantou u outro, apressou o

passo, voltou sedo repente, ptuuli defronte do

João da Silveira o disse -lhe:—Mas elles conspirào _ querem ín-.er bsrnar-

,1a Pois levai) uma lição mestra, líu nào tptu-

ro quo fora dn Portugal se possa dizer que o

Porto nâo é iiiiiuiiino uos sentimentos libemes

Seria a deshonra da ci.lado.— Então. 6 aqui a conspiração ?Aqui niesmo, meu patriota. Nós saiu-mos In-

s apanha-los cum a boca na

devia esperar docn.ac._r de oflieiaes e gcíi- i viu- a V. Exc. a expressão do minha altatis-hoiii-tns.

D"outro lado h rasão dada pela policiabra&üetia é l>.ue qw. _ui d.peimeiilu.s pou-co vaiar tem.

Kllis asseguram qne os «fiicincs estavamemkriagados c que incominodaVain quemtittssava entre o li«lvi e o corpo da gu udii:mas ê nolavel que pe.-soa nlguuin dessastenha vindo esclarecer, esle ponto de que,m acensaçao original formulada contra cl-hs pelo ollicial da gitaitla , cuja copia lhesfoi dada,_*_u>!o faz uien^sto de que elles es-tivessem einbriagados netii de alguma tes-temimli-i a qu.ui houvessem iiicouunodadono ean.inlio.

O ollicial e os sohlatks da guarda depo-zeramacerea do uccorrido entre os ulhciaesiuglexes e a sentinclia, quando de seus pro-p.ios depoimentos se CiMige não terem es-tado elles |.res.nt_- uesstt oceasião; e nota-?e qne o ollicial brasileiro especialmente,depõe sobre todas as «.ircuuis.ancias do fa-eto passado cota a guarda, quando ba quemiitttrnte que elle pó appareceu dez minutosdepois da prisão dos oíliciaes no corpo da

guarda.E" impossível dar fé aos outros pontos

do depoimento d'uma testemunha cujo c-nunciudoõ de falsidade liio palpável sobreeste ponto, e o governo de S. M. não podeduvidar que o ollicial da guarda nílo conhe-cesso perfeitamente a nacionalidade e a

{.osieifo de sen- presa-,O governo de S. M. considera esta quês-

Demonstração patriótica.— As noli-cias aqui recebidas no dia 2-1 pelo vaporApt), acerca «lo-^M!cedimeiito da legaçãobritânica nacóite do império, e do modoenérgico e patriótico coiii que se houvenessa questão o governo de S. M. O Impe-rador n .o podia ser indiíísrente aos Mara-nhenses, que hontem a noa te etn numerode milhai ts de pessoas precedidas das duasbandas de musica do 5." de infantaria c dados educandos percorrerão ns principaesrtii-s da capital,demonstrando o seo pátrio-tismo, valor e animação, no caso de que oetnpvego da força sej i necessário para asu-tentuçilu da nossa nacionalidade c direi-tos. Conheça a Inglaterra que todo o seopoder e urregatiho mai itimo não faz recuarum povo, como o brazileiro, conscio dosdireitos e cioso da sua nacionalidade, quequanto maior for o perigo mais denodomostrara, pois que, não ha nação fraca porque da união nasce a força, e o Brazil in-teiro c utn t-ó pensiniento, umn só alma no-bre e valorosa em milhões de homens.

Essa onda popular vigorosa e forte, cheia

ito. MeUouos curtis-

dor barata a ooadjitvneao.quo Ihcíosse piiüuta.—Pois, men patriota, principiou o Passos

(José) passeando ua sala com as niüos atraz (bis

costas, mas sem largar a pcnna, para outubro

_stá frio de mais.-Já hontem esteve o dia muito agreste, res-

ponileu Ponasoosa, poudo-séao lado i.b vice-pre-

sidente o acertando o passo com elle—Felizmente, não chove. 15' lim a chuva pa-

ra as operações militares.-Mas, não temes más novas do exercito ?-Quo más novas havíamos do ter? De Lisboa

açode a patuléa toda a mtnir-se ao conde Uns

Antas, oo Alemtcjó anda levantado contra o

Saldanha. Isto vai bom, muito b.m.-O nue eu estou a vêr é se acaba a questão

sem eu ir para a alfândega, porque, em \. «J-Xp.marchando para Lisboa acabou tudo. Janao~"l*

Vide íiTHT"

do, mas queremosbotija.

—'ilntnbeiu liâo me espanto.(as lia junta. Agora queixo-so de \. lixo.

mesmo- , , A ,-,„ Os collegas são bons o honrados, üs e.u t..-

flB ttuo estão com a junta são firmes -o caos. Us¦ '-'¦• - -,0 teimosos e alrcvidoa.

Com o duque da'IVrcira o .«;•- «•un*-'" »SU*«M "ll «kl,ulo .o V\r.

EEsc. a darem-lhes todas as commoilidades.,

Até se di. que lhe mandão entregar as cartas do

Queira Dous que o povo não laça umteceu uo tem-

pira. 0 peiür é o nosso amigo Saldanha u os queo níiulão cá ua cidade Se. ello vencer, p.-r-lee-nu il amigo eom certeza o logar du alfândega.

Ainda cn não fui despachado.E' como se já lá estivesse. Eu já o disse a.

administrador. .1). quando eu disser â junta oserviço tpio o amigo Petmscosu nos vai prestar,nin"ucm so atreverá a iuzer-lhe opposição.

_-Então em quo posso eu ser mil.' V. Exe.bem sabe quo sou liberal desde 1820 e não volto.casaca. Para servir a causa não careço recata-pensa. Ainda se não esqueceu das eleições.

Bem sei, bem sei, meu patriota. Eu quero-nic cotn cavalheiros. Vamos ao ca-:o. Oseabraesprojectão bci-ntirdu nu Porto c tom dinheiro. Sa-bo quem llt!o dá

cabriili-tas ó um-—Pois go não hão de ser /

corri)!.'dia iustiea nor sua mão. como acon

Jo jos banoezes eom o João da.Guuha da 3Jau*

deirinlia c com o Luiz. de Oliveira_Nò dia em que tal infâmia se fizesse, eu c

Manoel Passos e muita outra gente íamos paraInglaterra, o cá se arranjurtão com o Sab.nl.

como pudessem. O duque da Terceira peitoucomnosco o com o conde das Amas as campa-

nhas «1?- liberdade. . .-Mas agora é o maior inimigo que uos temos.-Eti-atui-sc. 0 duque está pres.-t: mio cons-

Eu'.! Outiiii hei do eu sabu-lo?Pois se alguém o devia saber, era o nosso

Pennscosa!Eu, Sr, José Passos ! exclamou João da Sit-

veini, espantado._í'ois o (linlieiro c Jo seu.

—l)o u.cu'/ Tem graça! V. Exe. bem sabe...Quem dií o ilinliuirõ, interrompeu José Pas-

sos, é seu cunhado José Alves.lium, bom, bom ! Capuz disso ó elle e «le

mais nitula. Nunca vi cabnilistamais assiuitt.-t-do Está com os pés na cova o sempre «mbie-vento na teima da inibraliee. Eu já não gosto deir ú quinta do Patim por causa disso.

Pois faz mal, retrucou José Passes, sentando-so á meza o tomando lim lápis por distraeçã».Vá lá, converse com ello, dè-llie bons conselhoso diga-lhe que, se não vivo sbcègado, que o man-damos buscai* pára a Relação Não queremosperseguir ninguém, mas uão admittimos limitesno dii-eito da defeza. So elle não fosse seu eu-uliüd--., ja estava á sombra. Melhor era que gas-lasse otíinlieiro com as suas lillias.quc já deviãoeslar cisadas.

—MswTiEigaatastcs! Dá-lliesde vez em quan-rfo alg.oi. presente e .li_-llics a cada passo qiienão. lia.- «Vvar o qne tem para o outro mundoIt* de V. Exc acrêtlitar que lhe pedi, haveráditas seiuanas, â_ .§» para acadir a um grandeanerto. c»«» m «js nào emprestou ?

—Então, «pie Mie «liss-e ? perguntou o vioe-pro*sidente, faB_ndoaJ«jãoda Silva signal de que sepodia sentar na cadeira <iue estava do outro ladodaineza.

—Rcspontlcu-i-C «jue tàulsa o diubeiio cm ti-tnlas, que não os havia de ir vender pnra remo-diares ineas aparece que não bolia ]»or caso ai-«»um naa ewiiitos de reis qoe guardava om peçasi«ra «nalquer ciremnstancia iaiprovista. VejaY.Ex-.qnepsitií-! S vão Ia os cabraos o dá-lhesluisa qnanlo lhe jicdean, parque o fizerão conse-líte-irw e i\»jnincmda-.lor 3

—-Pais ea íài_--obarão ou visconde, até con-de cn niarquez, se c3Jc quizer, mas não me ha

1 ,Ee dar dinheiio «wa a beniarda a çnbralista.1 —Ellft-üãí-iwi-tMletodo. Sabe que mais.Sr.Jttsê Passa- ! Aqttiilio só tem um remédio. E'.kclatra-lo predigo ran conselho de família o no-iiieãr-lhe «Mrâdw, Ea não o quero ser, porque

; teuho inuitas ©S-apaçSé-, nias o conselho eseo-Iíit'-rã outra.

Jos_ Passas levanitou-se da cadeira c foi aténniadas janclSás quedeitãn.paia a ru»x do Ca-

. lÈTO. ensptb para a nu a repugnância do tratar' ema este veUiaes e wlfcOU para dentro com o mais- idfavel sò-fisa pqlitiéo. (jue um homem do estado

pade aproseiitar ao agente a quem deseja iiieutu-1 Ü»tT mn destes negócios, do quo nem toda a geato' se quer cnrariegar.

—Talves se venha a íi-zer isso, se alguém, o. vn-.querer aos tribunaes _o_ap.e-ten.tcs, Não é nego,-cio da nossa, wnipi-lencia, porém se tal aconto-cesse. Joào da Silveira, «jue-é o aflim maisprosituac jaidea jurcute- mai. chegado., havia

de ser o curador, porém agora o acaso é evitarque elle.deo dinheiro aos cabraos e aft'asta-lo dosconspiradores Sem empregar violência.

— Sempre águas mornas! Sempre pastellaria!Ah ! meu José Passos ! A pastellaria é que deita

. a perder o partido popular! Pois olhe quo do0.1 tro modo conte com a bernarda. Ello tem di-íiheiro c dá-o.

Quem sabe '.' Se elle nào visse os conspirado-r.is . Se não recebesse cartas delles ? Bastavaque um criado amigo do descanso de seu cunha-do não tnVinittis.se certas visitas e guardasse atóo fim da guerra sem lh'as entregar us cartas docorreio. Nós uão queremos intercepta- Ias nemvê-las- Contanto que fiquem em mão segura,como é a do um criado fiel ou na do uosso amigo.

- Eu cá vinha niostrar-lh'as logo. y. Exc. oa junta podem sempre contar com a minha leal-dado e honradez.

Inclinou mais a cabeça o arteiro vico-presi-dente da junta, sorriu, encobrinda-se com a aba,do chapeo, c continuou:

^—Se fossemos como Joào da Silveira mas.nào acabou a phrase.^--Assim mesmo, yo\veu. o Pçnnscosn, uão ó.

tão fácil do eoiKenccr ò criado. Talvez oueira200$ ou 8001, o n-io valpa.pena.

—Ahi ó qtvè, sç. engana. Vale muito a penagistarti;es.entos. mil reis para evitnr que oiuimi-go tonha. trinta contos o mcsiuú tres. Vala ooffereça-os ao criado., Lombro- ue quo vai salvarparto da fortuna do' suas iilhaSí^Sea cunhadoestá velho o achacado, não sabote casa e os cri-ados são que o governão. .-'-^v—Mas. isso.... eu... .V. Exc. bem snbo...';.'

—AH -.im i Soi que nâo tem ,og tre_ontos iiiilreis. Po-r, is,'so, çst;o,u tiqniescrevendo estttordem.para que os vá reoober't.0 garros,'Lima.: f\IaÒ8a obra e cum esse serviço fica prumpto.

(ijoiitiiiiíu) '¦::.:

--'¦'^•-:.^.'y?*^Ü_'

\\_ii\-iN.itv. \ . i i v_--ÁV. XvAWiivyv-v.^iwii....- . _*...¦--*-¦».-

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Page 2: í-,;u!i(!n íciru -?í> de Janeiro ile Í8ÍÍ3. iNUMEltO Mmemoria.bn.br/pdf/720089/per720089_1863_00020.pdf · 2012-05-07 · ANNO XXII, ^.-Luiz.—Si\í-,;u!i(!n íciru -?í> de

PU.BLTCADOR MARANHENSE,de vida e animnçíloao som dos vivas á Re-ligilo Catliolica, Apostólica Rom nua, ií S.Magestade O Imperador, â fraternidadebrazileira, ao cvroito e armada e auniãodas nações civilisadás, deseeo do Campod'Ourique, onde se reunio, pela rua do Sulao palácio da prosidericiui pira ahi teste-munhar a S. Magestade O Imperador, napessoa do seo delegado nesta provincia aindignação de que todos se a chavão pos-suidos pelo proceder da legação britânicana corte do Império, e ao mesmo tempo opraser como brasileiros.pclo acerto com .juenessa questão se houve o nosso governo nadefesa dos nossosbrios.

O povo nomeou comrnissões e incumbiaaos Srs. Antonio Bernardiuo Jorge Sobri-nho, juiz de pnz e empregado da thesotira-ria, Antonio José dos Reis oificial-mniorthesouraria, e Themistocles da Silva Ala-ciei Aranha de apresentar a S. Exc., comodelegado do governo imperial, os seus sen-timentos.

Esses e um crescido numero de cidadãossubirão ao palácio, e recebidos com sutis-façao por S. Exc. ahi üzerao os seguintesdiscursos, que por vezes forão interrompi-dos com repetidos applausos.

Discurso do Sr. Jorge Sobrinho.Exm. S*—E' tresbordando de enthusi-

asmo que o povo Maranhense aqui r>/ur>|-do vem ante V. Exc.,como delegado do gò<-verno de S. M. o Imperador, manifestar,por um lado, a indignação de que se achapossuido pela insolencia da legação brita-nica na corte dò império, e por outro, a suagloria e contentamento pelo acerto com quese houve o governo Imperial ne.-sa questãotão melindrosa, na qual com energia soubedeffender a honra nacional. E este povo,q.ue a nem um dos seus irmãos cede maispatriotismo e amor pela sua in dependênciae throno, certifica a V. Exc, para que sedigne de o fazer constar ao Chefe Supremoda Nação, que sabe perfeitamente compre-hender qual o dever de um bom cidadão,quando a Pátria aracaç»da pelo estrangei-ro carece dos seus serviços e saorilioio-».

Não ha, Exm. Sr., naçslo fraca, quandoella tem honra; pode ser rendi.Ia as vezespelo numero, mas nunca pela fraqueza, emuitas vezes acontece o menor ensinar omaior, que a honra ultrajada, sabe mostrarcomo é que da união se faz a força, paraconter o que se julga mais poderoso nn car-reira dos seus desatinos.

Se o Brasil não pode como a Inglaterradispor de um igual exercito e marinha, su-pre essa falta uo denodo c valentia quetem. Se o governo inglez ae persuade queo Brazil não pode lutar com elle engana-se, pois que,se de nação pnra nação julga-se mais poderoso, um brasileiro tem mui-to valor para repellir com dignidade osinsultos que lhe são feitos.

Cheio o povo Maranhense de nobre or-gulho e enthusiasinonüo teme o numero, ecomo parte da grande família brazileira saberá aqui ou em qualquer outro ponto doImpério fazer um baluarto em defeza dosseus direitos de nação livre e independente.

O proceder dos nossos valentes irmãosdo Rio de Janeiro, com quanto muito oapplaudamos não ó para nós nm exemplo,é um dever de todo bom brazileiro quandoa Pátria reclama sua pessoa e bens.

O Brazil é um só homem cheio de pa-triotismo e vigor para em defeza de suahonra bater-se com qualquer potência.ven-cendo-a ou entregando-lhe o seu cadáver.Sô disporão de nós depois que os nossoscorpos estiverem innnimados, mas nuncaem quanto n'elles existir um sopro de vi-da, porque, com a vida temos patriotismoe honra e quem tem esses sentimentos ba-te-se até morrer, mas não se rende.

Em testemunho , pois, da firmeza dosseus princípios este povo brada com todo oenthusiasmo

Viva a Religião Catbolica, ApostólicaRomana.

Viva S. M. I. o Senhor D. Pedro 2."Viva a Independência do Brazil.Viva o Delegado do Governo Imperial

nesta Provincia.lllm. e Exm. Sr.—A nflronta que acaba

de receber a honra nacional, e a nobre in-dignação,que oinrpialificavel procedimentolegação ingleza fez nascer nos coraçõ-s Ilu-minenses, abalaram-nos sensivelmente aalma. Os Maranhenses sentiram com doressa affronta, e orgulhosos recordão-se damaneira digna, por que os seus irmãos doRio a souberam repellir.

Aattitude tomada em tal emergência pe-lo governo central e a energia dc sua con-dueta encherão-nos a alma do maior prazer,e faz-nos hoje vir a presença de V. Exc.manifestar a nossa completa e decididaadhesão á maneira por que foi tratad» estaquestão por parte do nosso governo, e ro-gar a V. Exe. que se digne du levar ao co-nheeimento de S. M. o Imperador, que osMaranhenses,não menos que quaesquer ou-tros subditos deste vasto império, estãopromptos; ntto hesitão um só momento, emsacrificar a vida pnra que a honra e a dig-nidade nacional não soítiao a mais peque-na quebra. Em cada um de nós conte íi. M.um extremado defensor da pátria e do trho-no imperial, em quanto em nossas veiascircular uma só gotta de sangue.

Se o governo itiglezconta com oseu gran-do poder marítimo pura impor-nos a lei, ébom também que se-lembre que os dezmilhões de brasileiros espalhados em todoo paiz, para Bustentar a posição que noscompete entre ás nações livres, levantar-ee-hílo como um só homem,, e tó cederãodebaixo da. ruiiitus du pátria;

mesmo governo contar com a enérgica e

Não são palavras vãs cstns, E\-m. Sr.Vê-de: em torno de V. Exc.agglomerão-secidadãos de todas as classes, de todos oscredos políticos, que esquecidos hoje dosodios.que os dividião.confraternisão um sópensamento, e são movidos por uma uies-ma vontade:—Acudir ao reclamo da pátria,sempre que a honra nacional for ultrajada.

Desejamos ardentemente a paz, por ellafazemos os mais sinceros voto-; mas nãotememosaguerra, se a despeito de nossavontade a ella formos levados.

As graves eceurrencias de hontem po-deirí repetir-se a manhã. Cumpre.portantòjque todos saibilo qual é a firme solução dopovo brasileiro.

Viva S. M. o Imperador.Viva o Povo Brasileiro.Viva o actual Gabinete.

Viva o Exm. Sr. Presidente da provincia.Reunião popular no Campo d'Onrique,

em Maranhão, 25 de Janeiro de 18üo.Themistocles Aranha—rela tor.Augusto César dos Reis Raiol.Fernando Luiz Ferreira.Fernando Pereira de Castro Sobr."Antônio Bernaidino Jorge Sobr."Raimundo José Pereira de Castro.Abel Francisco Correia Leal.Antônio José dos Reis.Belarinindo.de Mattos.Miguel Archanjo de Lima.

A estas demonstrações S. Exc. o Snr.presidente da província, no meio do maiorsilencio, respondeo pelo modo seguiute,emvoz clara e intelligivel:

Resposta de S. lixe.Podem ns comrnissões assegurar no povo,

que vou mandar dizer ao governo de S.M. que os briosos habitantes desta capital,bem como todos os Maranhenses estão pos-suidos do maior enthusiasmo pela Pessoa donosso magnânimo Imperador, e cheios denobre orgulho pela maneira, honrosa n pa-IrioticiijCoin que o .seo governo soube com-portar-se nesta dillioil e inesperada con-junetura, resguardando como lhe cumpriaos direitos e a dignidade de nossa pátria,para cuja deffezi se for preciso pode o

*BM^~M-ir-i_ifi__i_h_to_nM__a

Veja o ministro inglez a coragem deque está animado todo o Brasileiro, nocaso do que irreliectido pense em nos of-fender.

Um povo brioso, valente e nobre é pru-deritii' mas não recua do peiigo por maiorque elle seja.

Em retirada na frente do Quartel ml*1 bares de vivas houve-ãouo exercito bi a-siloiro, dissolvendo-se a reunião sem quehouvesse o menor incidente ou palavraquo fosse menos conveniente, o que provaa civilisiição do povo maranhense.

ei

inabalável dedicação, com a vida e fortunade todos os brasileiros.

Esta resposta de S. Exc. foi recebidascom frenéticos appl-msos, e vivas a S. AI.o Imperador, a Família Imperial, a nossaSanta Religião, ao Ministério, ao PovoFluminense, a Tropa e Armada, a NaçãoBrasileira, ao Presidente, e aos Maranhen-ses.

Depois (Visto, e de terem as bondas demuzíca tocado o Hymno Nacional, S. Exc.tipparecendo cm uma dasjanellasdn pala-cio deu vivas no nosso magnânimo Impe-rnçlor, a^ Augusta Família Imperial, aoMinistério que soube tão dignamente def-fender a dignidade Nacional, a Nação Bra-sileirn, e aos Maranhenses, vivas que foi8ocorrespondidosentlnisinsticamentepeloim*menso povo reunido, talvez etn um nume-ro de 8 a 10 mil pessoas.—Em seguida o pharmaceutico Sr. Au-gusto César Marques dirigio ao povo umdiscurso análogo, que foi applaudido.

—Do largo de pnlacio o povo foi a praçado commercio, e addicionou aos vivas jámencionados ao corpo do commercio comoelemento du ordem, prosperidade e en-grandecimento da Nação, ao exercito e ar-inadn que o defende e protege.

Seguindo pela rua da Paz, o Sr. JorgeSobrinho de uma das janellas do seu ami-go o Sr. Antônio José dos Reis f< z de im-proviso ao povo um pequeno discurso, emo "qual

resumindo a causa da contestaçãohavida entre a legação britunnicu e o go-verno imperial, fez-lhe ver qual devia sero proceder de todo Brasileiro, discurso queo povo acolheu com iipplaüso.

D'ahi dirigirão-se pela rua da Paz, nuGrande, c rua dos Remédios, até u Paláciode S. Exc. Rvm.".

O nosso venerando Prelado D. Luiz daConceição Saraiva, informado pelo Snr.Themistocles Aranha em breve allocuçãoacerca do fim patriótico desta reunião po-pular, vindo a baixo,abençoou o povo e di-rigio-lhe a palavra pelo modo seguintemais ou menos—

Que em primeiro lugar era brasileiro, eque o seu conteiitamehte sobro este as-sumpto era tão grande como o dos demaissubditos do imperio.Que agradecia a provade «Mençãoque--lhe dava o povo, èassegu-rava-lheque as suas precer constantes erãopela manutenção da paze do progresso dopaiz.Mas que se,o que Deus mn permittisse,houvesse o empenho das urinas, olli» emsuas preces rogaria ao Altíssimo pelo tri-umpho da causa nacional, e concluio dan-do vivas:A Religião Catbolica, Apostólica, Romana.A S. Al. O Imperador.Ao Povo Maranhense.

Estes vivas forão da mesma forma en-thusiastica mente correspondidos pelo povo,e entre elles muitos dados d S. Exc. Rvm"!

Por toda a parte por onde passou „. p„.trictica reunião viva demonstração encoií-trou. Muitas senhoras saudando-a atira-vão sobre essa onda popular llores, e mos-trovão que seus nobres sentimentos nãoerão inferiores ao de seus pães, maridos,filhos e irmãos, que compunbuo esse balu-arte de milhares de homens.

O nosso enthusiasmo ainda mais se ele-va quando vemos compartilhando dos mes-mos sentimentos muitos estrangeiros dasdiíf.rentcs nações, que entre nós residem.

Discai so do Sr. Antonio Jasé dos Reis.

lllm. e Exm. Sr.Anlbontaque o ministro Britânicoaca-

ba de fizer ao nosso governo, na corte doImpério, não podia jamais passar desaper-cebidit ao povo, que ante V. Exc. se achareunido, o qual cioso de sua nacionalidade,vem trazer ao conhecimento de V. Exc,na qualidade de seu Delegado, os votos deadhesão que tributa no procedimento domesmo governo, que, cotn energia e digni-dade, soube rebater o desrespeito d'nquelleministro e conservar intacta e illesaadig-uidade da biiosu Nação Brasileira.

E-te voto de ndhesão, que V. Exc, pre-sencín, é o sentimento innato dos Brnsilei-ros, é o amor da pátria olfendidn, é aex-posiçlo de sua existência ou desnggravodblln e é linalmente o testemunho de que,para integridade da Nação Brasileira, é amorte do Brasileiro o menor sacrifício.

E, acompanhando os nossos irmãos doSul, vimos assegurar a V. Exc. , paraque se sirva de o fazer constar ao governodo nosso Imperador, que Brasileiros, comosomos, estamos sempre na estacada emdefeza da honra e integridade da Nação,do throno do Império e do nosso AugustoMonarcha e que, com toda a ênfase e fur-vor de nossos corações, repetiiemos per-iminentemente

VIVA O IMPÉRIO DO BRASILVIVA S. M. O IMPERADOR.

VIVAÒ AS NOSSAS INSTITUIÇÕES.VIVA 0 POVO BRASILEIRO.

Maranhão 25 de janeiro de 1860.

Damos igualmente publicidade aos nvul-sos, que hontem foião espalhados pela ci-d a cie.

O AMOR DA PÁTRIA.—E* nm senti-mento innato no homem o amor pelo paiz,em que abriu os olhos uo inundo ! Ninguémha que mais ou menos não sinta ferver-lhenas veias de um modo condigno e fervoro-so rsse amor polo bem, pela dignidado daPátria; e imbecil o fraco é sem duvidaaquelle, que náo disperta—no oppello doseu brio para a defesa de uma causa pre-pri a.

Quando c oflendida a dignidade nacionalsão difundidos os direitos do cidadão; e o ci-dadão que mostra indiílerentismo pela of-fensu, não merece esse nome,—porque decerto desconhece o que é brio e honra !

Os brasileiros, cheios de orgulho pelo seupaiz, acabão na cupittl do Império de ma-nifestnr com enthusiasmo esse anto um at-tentado commettido pela Ligação Biitan-nica. Pensava o Ministro da Inglaterra,que com o seu poder deve «bafar os senti-mentos de um povo, que tem consciênciados fcus direitos 1 Pensará, que o Leãobravio—-ha de impor sempre a suaaucto-ridade—o seu valor? Engana-se! O Bra-zil não está no caso de soffrer violênciasda que commetteu o Ministro Inglez, o opovo Brasileiro já manifestou, que mais fa-oi! será—íicar subjugado sob as garras doLeão,—-do que soffrer um-,v affronta contraa sua dignidade. Se os nossos Irmãos d icapital do Império assim o mostrarão, fi-quem certos de que aqui no Norte temosiguaeesentimentos, e jamais deixaremos deunisotios levantar a nossa voz e empregarnossos esforços em prol da dignidade na-cional.

Alil benções ao nosso Augusto Aloiiarcha,que, Brasileiro como é,sabe sustentar e ga-rantir a nossa honra, e que deve contarcomnosco em torno do seu throno; mil gra-çis ao Governo Imperial, que soube coma prudência conciliar a energia e defenderos nossos direitos; mil louvores ao povo dacapitl do Império, que teve oceasião demostrar que é Brasileiro. Maranhão 2õ deJaneiro dc 1863.

,. V:" "'*> Um Brasileiro.

BRAZILEIRÒS !-E. chognda a épocade mostrudes no Mundo o patriotismo querevelia a designação porque, perante elle,sois conheoid s. O nome de Brazileiro quereoebestes ao verdes o Sol do grande Im-perio da Santa Cruz convém desafrontar.Os vossos brios estilo abalados", e se nãoenvidardes os vossos osforç »s tombarão aonada. Uni-vos, fortilicai-vos: sejão vossoscorações, vossas almas, vossas vidas adstric-tos á um pensamentos: seja a voz destetão unisona, que, retumbando, ni niiipli-dao do espaço, reconheça o Mundo:

Quo sois um povo livre, independente e forte,Que, sem honra nacional, pj-efore a morte,Os factos, que acabão de" dar-se na corte do

Império, com o governo inglez, revellão omais ntroz attentado ás vossas institui-ções; um hediondo projecto, que sob o man-to da pnz e da nmiznde oceultava aquellegoverno, e revellão ainda a s»*de de ouroque o devora, para aequisição do qual nãolhe importão os meios.

Brazileiros! Náo é procizo demonstrar-vos o projecto que a hypocrisia do gover-no inglez acobertavu: mio, Vós o sabeis.

Os pretextos, que a cada passo se susci-tão, bem deixão comprehender seu nefun-do intento. Olhai, para a aridez do seuterritório, para os recursos de sua nação,e vereis que a terra da batata e do carvãoquer assumir os foros de agricultora, quelhe negou a natureza.

Convém, por tanto, que vos adapteis áscircunstancias de vosso paiz, que vos sujei-teis ás priva«;õ?s dos gosos,que sacrifiqueisaté a própria vida, pela vossa independeu-cia,- porque sem ella o nome de Brazileiro,que.no pronuncinl-o vos gloria,desappnre-cera ehafordado no lodaçal da infâmia!!!

Esse nome que, encerrando em si a qua-lidade de livre e independente, é o pharolque vos deve guiar <i gloria, ó o emblemade vossos dourados e elysios sonhos, é a ta-boa de vossa ,salvnção,no oceano de tempes-tunsii guerra e é linalmente o mesmo quesabendo respeitar as nações todas, não sabecurvar-se a jugo estranho.

Brasileiros residentes nesta cidade, hojeas 0 horas da tarde reunn-mos no Campod'0urique, e eom o enthusiasmo que nos óprópria dirijamo-nos no palácio do gover-no da provincia para ahi demonstrar-mosuo Exm ptosidente, na qualidade de De-legado do governo do nosso Imperador, ojubilio de que estamos potsuidos, e aadhe-são que prestamos ao procedimento energi-co e prudente do mesmo Augusto Senhor,que tem sabido sustentar na questão pen-dente a nossa dignidade nacional e Óvan*tes entoemos

Viva S.Al. oi. o Sr. D. Pedro II.Vivão as Nossas Instituições.Viva o Brioso Povo Brasileiro.

Maranhão 25 de Janeiro de 1SG'J.Um Maranhense.

igreja do Carmo outra por alma de JoãoJosé de Lima.

Mudança.—O eolbgio de N. Senhorada Gloria, mudou-se pnra a rua do Sol n.

Estatística da cidade,

Novo jornal.—No dia 21 publicou-seo 1." numero do novo jornal político deno-mioado—O Constitucional—.

Sociedade dos Ourives.—Esta philan-tropica sociedade, premiou com diplomasde sócios hemfeitores aos artistas do thea-tro—S. Luiz—, qne prestarão gratuita-mente os seus serviços no espetáculo v.beneficio da nieama sociedade. São os Srs:

Thomaz Antonio E.spiunca.Francisco Antonio do Couto Rocha.Antônio Teixeira da Fonseca Leã<j.Raimundo José de Aranj<>.Vicente Pontes de Oliveira.Francisco Libanio Colas, e sua senhora.Augusto Lucci.José Leite de Azevedo,João Rodrigues dos P»ssos.No acto da entrega dos diplomas o rela-

tor de uma commissão da mesma sociedn-de, pronunciou o seguinte agradecimento:

" Senhore»:— E' compenetrado do maisvivo reconhecimento que a sociedade dosOuiives Protector.i dos Artistas, represen-tada pelos abuixos assignados, vem hojepermito vós agradecer-vos os voliosos ser-viços que espontaneamente lhe acabustesde prestar.

È por tão generosa acção resolveu amesma sociedade por unanimidade de seussócios que se expedisse a cada um de vós,dignos artistas, o diploma de sócio bemfei-tor, provando desta maneira o alto apreçoque faz de vossos curactese qualidades.

Recebei, pois, Srs., os diplomas que vosenvia a sociedade dos Ourives Protectorados Artistas, e podeis contar que em cadaum de seus membros, encontrareis amigosverdadeiros.

João Mnrcellmo Romeu— relator,José Honorato de Menezes.Antonio Rodrigues Nunes.José Antonio Coelho.Joa-juim de Alattos.Theodoro José Ferreira Cardozo."

Sociedade 1* dc Dezembro.—S. Exc.o Sr. presidente du provincia nomeou o Sr.Dr. João Antônio de Carvalho e Oliveirapresidente da directoria desta sociedade, aqual toma posso hoje ás 7 horas da noute.

Posse.—A sociedade Congresso Beneli-cente festejou ante-hontem, com todo obrilhantismo, oseu 4." anniversnrio.

Depois de celebrada a sessão solemne,om que furão lidos variados discursos e em-possados os novos empregados.que teemdefunceionar no corrente anno, foi ollerecidoaos sócios e convidados um bello copo d'a-goa.em que reinou verdadeira união socinl.

Os empregados que tomuião posse, forãoos seguintes Srs.:

Presidente, Henrique Guilherme dosSantos (reeleito).

Vice-presidente, João Carlos Martins,1.° secretario, Vicente Moreira da Silva.2." Dito Manoel Luiz dos Santos Junior.Diligente, Manoel dos Santos Oliveira.Tliesoureiro, Matheus Gonçalves Soute,

(reeleito).Procurador, Vitalino João de Carvalho.Falleciiucnto.—Falleceo em Pernam-

buco no dia lü do corrente o Sr. conselhei-ro Agostinho Ermilino de Leão, presiden-te da relação daquclla provincia.

Dividendo.—O da caixa filial no se-mestre lindo em 5!Ide dezembro é de 7:800reis por acção.

Theatro.—Constnnos que os artistasdramáticos que compunhão a onmpanhiadonosso theatro (boje dissolvida) resolverãohontem dar um espectaculo na próximaquarta-feira com o drama—A aucdà dodic-tador Rosas, para ser o seu predueto appli-cado ás despezas urgentes do estado naactual questão com a Gram-Bietanha.

l»li.*s«s fiinelu-es.- n«*je eelebinrSo-Rena igreja de N. S. do Ri.y.ariii uma missapor almaclc D, Bügida Rosa Lopes, e na

Policia.—No dia 23, foi preso o mulatoSaturnino José de Jezus, por ter puchadopor uma faca.

A illuminação da cidade conservou-seboa.

Cadeia.—Tiverão baixa para o hospi-tal da Santa Casa da Mizericordia, o pretoQuintino, escravo de Raimundo André Sn-luznr; e para a enfermaria militar o presode justiça Manoel Antônio do Monte.

Foi recolhida a preta livre QuititinaMsi-riii do Espirito Santo, para averiguaçõespoliciaes.

Foi transferido para o quartel do 5." ba-tnlhão de infantaria, á ordem do juiz mu-nicipal da 2.'vara, o 2." cadete AugustoAlexandrino Pereira.

—No dia 24, foi preso, ã requisição deseu senhor, o mulato Virissitno,escruvo doDr. Jrão Caetano Lisboa,

( Forão soltos o preso Anastácio AntônioSoares, por não ter sido recebida n appvUlucilo interposta dn decisão do jury dePastos-Bons, que o tinha absolvido; os in-dividuos, Alfredo Leandro de Moura Foi-cão, Saturnino José do Nascimento e Ma-thias de Souza.

Teve alta da enfermaria militar o prosode justiça Jesuino Francisco dns Chagas.A illuminação da cidade consei vou-so

boa,Matadouro publico.—No dia 23 ma-

tarão-se 13 rezes, e no dia 24, 5 ditas.Oliltòs.—Cadáveres sepultados no cerni-

terio da Santa Casa da Misericórdia:Janeiro.

24—Sypriano, escravo de D. GertrudesRosa Monteiro, Maranhão, 9 mezes,tosse convulsii.

—José Ferreira, Portugal, õ8 annos,iipoplevia cerebral.

—Anna Maria d» Cunha, Maranhão, 33annos^hydropezia do coração.

—Antônio, escravo do casal dc José Pe-dro dos Saiitos,Africano,4õ annos,me-nengite cerebral;

2-3—Antônio, escravo de Antônio Joaquimde Pinho Lima, Maranhão, 18 annos,hydrothorax.

— Luiz Francisco Alves da Moraes.Por-túgnl, 43 annos, tubereulos pulmona-res.

—Cordolina, escrava de D. Maria Caro-liría da Rocha, Maranhão, 38 nnnos,febres.

Publicações Gerai.es.Illuminação A gn_.

Pede-so á câmara municipal, aos seusvereadoras, a seu engenheiro, ou a quemquer que seja qne lance nssuas vistas pa-ra a collocação das c.ilutnnas da illuiniiin-ção ti gaz na rua do Sol e na rua Grande,feio modo que eMão sendo collocadas, a-fustadas das esquinas, lição as travessasprivadas de luz, e f-ó gosão desse beneficioas ruas em sua extensão.

Parece-nos que o melhor meio de fazera illuminação nestas ruas é lixar os Iam-piões nas esquinas, não em columnas.

Os dignos empresários da illuminaçãosem duvida attenderão este justo pedido.* *

-iMiueieA Erysipda nunca attacará o cérebro

se a Salsaparrilha de Bristol se usar comoagente neutralisad»ir. Sua acção atalha,promptamente as Escrophuh.s que minãopouco á pouco os órgãos vitaes. Expulsado sangue vicioso os elementos de irritaçãoe corrupção, destruindo por esta forma acansa primaria de todas as enfermidadeseruptiveis ulcerosasou glandulãres, sejãohereditárias ou accidentaes. Os casos derheumatismo e de paralysia, todos comodesesperados, hão facilmente cedido ú sua,inlluoncia vivificante; sua salutiferaopera-ção nas allecções do fígado nãoé por c»n'-to a menor das suas recommendações. Nuscasos de debilidade geral torna-se ellaina-preciavel como rigoso restaurativo de toejoo systema,

Acln-seá venda em todos os principaesestabelecimentos pharinaoeuticos do impe-rio.

Parte Commemal.Liverpool 23 de Dezembro,

J%o„tfo-Lihra24a25d.

Londres 23 de Dezembro,/1^w/r?o-Continuou por algum tempo a onl-mnçao oun noticiamos na nossa ultima revista, comluva sahula nos preços, mas m semana passadatornou-se o m-roado mais frouxo: hontem po*éinhouvo mais firmeza.

frou)T'Cr,'WO morca<l0 cm S"01 npfwentou-se

Couros—Ficão Rom animação.Em 27 «.9 4 horas e 15 qi, da (arde.Algodão—O mercado está animado ficando odpMaranhão a 23 d. por libra.

Havrc 27 de Dezembro,Algodão—Subindo. As cotiu-Õns medias do¦o|o.?aó dc 275 a 2a0.frui.pos per 50kilog.,livrcsuo direitos; '-: h v?

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;Assncar—Oa preços tem baixado.Couros—Meicado rcftulur 135 o 140francos por100 kilog.

IM1LI0AIKIR JIIARANIIRNSIí.Vapores a sahir.

Alcnntaia—rindiir.—cm 25.Navios esperado».

Rio do Janeiro—Maranhão— Europa,Lisboa-Bom SucbesBo;Card fl— llumer, IVlt ,yal.P.iito— Aio', ra.

Lisboa 28 de Dezembro, 'A/«-orf<2o—Vendeo-so a 400 r..Assacar—Ab vendaslomitarão-co no cnsuimo

branco 2$ a 2$10Q, mascavo (le].«?200 a 1§ 100 1'ani—Patiioto-Lindo Paquetearroba. '. Piiriliiliiha—Miiria.

A4'Kare/eí//fl-Vendoo-Benlgiimaa 39,? a pinai» tiverpbol—-Bêllinn.Couros—Oi salgados tiypfâo regular sabida. Navio., surtos no porlo.Vapor Brasil. -Guiij.r». Cap. Poreira." —' Itaücchíií "

Os seccoB estão cruplctamonte desuterdidosMelaço—lfo íijtíi.Óleo docitpahiba—Continua a fulta deste gc-noro.

Porto 26 de Dezembro,Aguardente- O movimento nesta g.nero foi

insignificante. Os preços nãos. ffiorâoultorisção.Algodão—Vondcrâo-se 590 saccas a -100 ra. a

libra.A existência nctunlmcnte C do 420 saccas. Oj

possuidores á vista il Vs ultimas.noticias ,)..b mer-dos estrangeiras, pedem do 420 a-440 rs. a libra.

Couros— Ficão d? 120 a 125 rs. a Hhrii./•'«...//__ secca—Vcndcrâo-se cerca de 250 sac-

cas a 2$G00.. Melaço—Vcndeo-so a 2§500 o alinudo.

Pernambuco li) dc Janeiro,Câmbios—Os iiltirnos saques rcalisarâo-sc so-

bre Londres a 28, Portugal 90 a 9U,Algodüo —Y<\ mais procurado vendendo-sc de

20$ a 21$500 a arrobo.Assucur— Vendco-sr:

Branco 2,«SÍ)00 a 3$ 100Somonos 2.Ü.1.00Mascavad., 2,000 2^100Bruto 1 $'GO0Aguardente—V_ ndoo-se a 18$! a pipa,Couros—Vendcrâo-sea 170 a 175 rs. a libra.

Farinha de trigo— O deposito é do 28,000barricas.

Farinha secca—Vondeo-so a 5$í50O a sacca.

Maranhão 26 de Janeiro de 1863,—O vapor—Pindaró—segue para Alcântara no

dia 25 ás 7 horas da manhã.—A barca—FMwnrd Boustend—segue para Li-

Tcrpool no dia 28.—A barca—Sarpodon—• segue para Liverpool

HO dia 30.A galera—Anne Longton—Ecguo para Liver-

pool no dia 31,—O brigne-escun» —Graciosa— segue

Pernambuco no .ia 1." do Feveniro.— O vapor—PíikIiüó—srguo para n Mearim e

escalou, no dia 1 ás 10 horas da manhã.—O vapor—Caxias—segue para Caxias o cs-

calas no dia 2 ás 11 horas da manhã.A barca— Carolina—segue para o Porto no dia

3 de Fevereiro.—A barca—Feliz Unia-.'—segue para Lisboa

e porto no dia 3 de Fevereiro.—A barca— l.loór du Pani -segue para o Ha-

vre no dia 5 dc Fevereiro.

Rendimentos.Alfândega de 2 a 23 1)8,33-1*501Idem cm 21 *ljOJ2$ 121

" -PindaróIlinte " Progresso

" -1.03aliiig-osr. " -Graciosalíuica Ingleza — Sarpodon" - T. ,v r.

para

Thesouro prov. dc :ldciu cm 21

a 23

ÍÓ2,-0C.«l52_

. 38,4808538178§072

38,017*010

Oscilações «Ias marés.No dia 27.

Praia-mar—A 1 hora 2-1 m. da tarde.Baixa-mar—As 7 horas 30 in. da nuiile.

Dircctores da eaixa.Antônio Xavier da Silva Leito.Luiz J.ihé Joaquim Rodrigues Lopes.

Direetores do banco.Manoel Gonçalves Ferreira Nina,Joaquim Jcsc Alves Júnior.

THESOURO PROVINCIAL1'auta semanal.

Assucar, 1." qualidade—uin.ba .2a-

il O II I,

II 4« II I,Aguardente rcstillo, canada." i.cax.ça, " .

3*2002$G002$000l$.f,00

300•250

MOVIMENTO DO P0UT0,Stihida no dia 21.

Paril—Vapor,bru8Íl(;irn-_Apa—coram. Alcan-foi ado, trip; CO-peg.., t'ni. 750, tem pâssagei-ros, cjnsig o Manoel A dos Santos.

Entrada no eliu 25.Fnri.,7 .ias—- Iliate brasileiro'—Rasa—cap.

Oliveira, trip. 8 pc.s., tons. 121, erga váriosgenerpsrconsig. a Q. Caldas, FilluufeMiranda

Noticias Marítimas,JSfavios sabidos deste porto p chegados á seu.

destino.Pezembro— 0—Br, Jfsby, a Liverpool.

¦' 8—Stella, a Liverpool.17—A. Ilamclin, oo Ilavre,19—Brilhante, ao Port».20—Angélica l.r', a Lisboa.

Janeiro— 18—Oyapock, a Pernambuco.

-K. Boustoad "" -.V.llennie "" --A. O. James "

Galem " —A, Longt n "Patacho " —FlightJli-iguo " — S„lina "ILrca Portug. —Feliz União "

" -OorfilinnBarca Amcric —- Carolina "" Franceza—Fl ,r do Pará "

Vazo de guerra.Corvota —União— coram. cap. do fran Galhard.____-______-. ttHtKmmtmmm&mBBtSMBm

Perdigão.Solivno.Madeira,.Oliveira,SilvaIUn.all.Tuplin.Pric.1 >uclicr.1'orryTi.iigf.oii.Doano.Pllílip.Gonçalves.Amaral,Packard.Levosquo.

Declarações.

Wavios á carga.Liverpool—Barpednn—G Edo & C.Liverpool—AnncLongtOii—P. Beattytfc O.Liverpool—Ed.vard Boustoad—G. EJeiV, O,Porto__rNova Carolina—Lima & Heis,Lisboa e Porto—Feliz União—Viuva de Joào da

Rocha Santos & Filhos.Pernambuco—Graciosa—J. F. Artcirp.Pará—Progresso—Lamarão, Irmão ij- O.Jí&Vj.é~Flpr do Pará—Mattos Freitas ($• Caqipos

Navios a descarga»New-Costle—Car. line — carvão.Cardiff— T. &. I _7-oarvão.ÇardijT—Agnes O. James—carvão, ^p\.Cardiff—/IV. B.enntp-5-id.m, '. --,. -Cardifif --Fljght^iderq.Liverpool-^SoUna'— faisen_»s, :_,_: .---'¦;.Pará—a._a—níadeir.«!í.. -•'' -^—

Vapores esperados.Pará e esc_la84-S. Laia—cm 28.Ceará è Parnahiba—Cumpssim—cui 23.J.aíft-_rAp—.-eyi 29.

Conselho administrativo.—O concelho administrativo faz constar qae n .a

dias 29 e 31 do dezembro ultimi roaehoo as so-guintes propostas:

Ns.—1, 9,17, de José Pedro Ribeiro da Silva.2, 27, 28, de José de Souza Lima Júnior.3, 20, 29 a 40, de Jo.ú da Costa Guima-

rãos e Souza.4, 21, 41, 67, de Geminiuno Antunes Ri-

b iro if« C.5, du João Polri do Alcântara.(!, de Joiqi.hu Xavier Coelho.7, 8, de Luiz Antônio do Moraes.10, ll,,lo Jofó Maria Rodrigues.12, doJ^ão da Cruz dis Santos o Silva.13, 18, 21. 22, 42 u 41, do Manoel Josó

d., Cunha.14, -15 a 55, de Branco <J« Irmão.15, 23 50 a 60, de Manoel José Anta -

nes.10, de Joaquim Antnnio dt Silva.19, do Salvador G. Homero.20, de Estevão Jomí dos Anjos Paiva.25, ,1c Jo-é Anteni > de Mattos ,$• Irmã".

E dollas acceitou no dia 21 do corrente o se-guirite:

Da do n. 6 —8 garfos grandes do ferro a 1,000.Di de n. 11.—8 cundiairos grandes do cobre a

a 4,800 proferida a n. 42 pelo preço,Da dc n. 13.—4 escrivaninhas do latào a 4,500.Da de n. 15 — 3õ._ camizas d'algodão a 1 400

prof. a n. IU pelo preço, segundo urna amostra, opelu qualidade segundo outra cm igualdade dopreço.

Da do n. 18—1 funil do folha por 500 reis, couti.i menor por 320 reis,

l),i do n. 21—450 bo.õcs pnra eami.as a 120reis a grosn.

Da do n. 22.—1 anparelho do meia pinellana,por 17$ pref. a n. 20 pelo preço, u a 25 por nãosorem de porcelana as suas amostras, quanto aschionraB e pire?.

D, de n. 24—19 112 cov.i'1 ,s do hollan-I» o 200.Da do n, 28 —2.'! capotes do pano alvudio a Hjj

pref. a n. 50 pelo preço.Da do n. 4l -98 bouets para o 5.° batalhai a

2:800,Da de n. 4.4—0 enxadas a 040, 10 pás de ferro

| a 1 000, 5 machados a 900, 2 f cas dc cozinha aj 240, 1 facão por 040, e 4 caldeiras do ferro fundi-i do para 50 praças cada unia a 120 16. a libra.

Da de n, 57—858 mantas do lã a 2:1100.D.i da n 58.—O fritio(legal puros depjlaina.

a 290 pref. a n. 51 pelo preço o a n. 2 pir só soter . .figi.li) ns f d tios.

D, do n. 03—8 l'i 10 ovados do oleado preto a1,000

Da ,L n. 64—1140 varas de li im de linho a455 reis pref. a outra umostra d» mesma pelo pro-

Di de n, 05—456 hotü_s para camisas a 120agrosn por se tar iioiioitido outro, tintos do n. 21.

Da do n, 0(3-7 4,5 oovadds de casimiia vordoa 8400.

Da de n. 07—13 oova.os de panno azul a 2 000,Forão addiadas as pr>post,s n.. 4, 5 e 27 parane c-in.ultir a S, Exo,-. Furão rcgei.aihsasdo n.

18, 81 o 55 ;,;.do3 preços « todas as mais propôs-tas não mencionadas nesta aceitação.O termo do compromisso será assignado uo dia

27 di corrente ns 10 horas du manhã.Sala do conselho 22 de janeiro do 1803

G. /_. de Freitas,vogai secretarie

Companhia de AprendizesMarinheiros,

O conselho do compra da "companhia do apr-^n-

dizes marinheiros, na forma do cesfumo, rocchoiápropostas até as 1J horas da manhã do dja 30 docorrente, para o fornecimento da mesma companhiadurante o próximo futuro ijjíz do fevereiro; oonsis-tindo em arroz, aguardente, azeite doce, dit> paraluzes,assucar branco, bncalhao,..nffó em grão.parnesecca sem osso, farinha, feijão, lenha em úxaa, pão.manteiga, sal, toucinho, vinagre, Irnots de panno,calças do dit>, camizas do dito, fardas do ditOj eo-bertoros do lãa, baldes de bacury, haldiadcira defjlha oom caba do forro, eapiin.ad.-ira do folha comcal». de fcM-o, puoaros de fijllia, pratos do ditn, cabovelho do linho, cadeiras oora asaento do palinha,meza do cedro para secretaria, moinho para euff,*,sapatos do bizerro par.

Quartel da companhia de aprendizes marinhei.-ros do Maranhão, em 24 de Janeiro de j1803.

Fernando Ribeiro do Amaral,esciivào.

Estação naval dü Maranhão,O conselho da compras, para snppririientò dois

navios dn estação naval do Maranhão surtos ri'os-te porto, manda fizer publ.ieo qoe no dia 31 destocorrente mez ás 11 horas da nianhàa reunidoeinnma das sallas da capitania desto porto se liado' "procodor a arrematuçào de viveres o ,mais ohjee-tos'paru o dito soppiimento no dcodrèoüctó proxittiÇíimea do fWefeir;.: consistindo em arroz griiuülgj >agóardònte de n)ois_de 22 gíáosjoeeite docp.de 1*-qualidade, dito do luzes, sòúdódòcarrapato.Bmcn-doira, coco, ou do sebo, assucar branco,'bacalháofbolacha, café cm grão, carne vordo, dita Fceca,di. . .o vaçpa ual^ada, fj|iuha dp mandii-ca, jcíjàé,

pão, peixo seci'o, sal, toucinho do Lisboa, vina-gro. algodão em rama, aleatrão da Suécia, a'-vaiade, água niz, arrchem, breu, bmxas, bandei-ras naffiionaes do 2 a 5 pann«, bonets do panno,hrim dá Itu.. .ii>, haetilh.i, cnl.ro em f.lha, chain-ho em lenç'.|, «abo do linho, ditn d:to do manilha,camizas o calças d» brim branco, ea izas e cal-ças do algodão azul, babo da cairo para espia, 08topa dolinho n ,va, estonarc, fio d algolãn, í'ez"8d'ouro, lio devella, lilelo soitid., linha alcatro.da,dita merlim, dita deh.rca, dita do coser orna, lanteriins do p:itonto, livro? sortido.i em brunco dobom papel pautado, lona estreita ingleza n 1, dila,dita o dita n 2, dita Lrga da Ru.sin, dita, inglo-za, lixa sortid»; óleo do linhnça, piarsaha, pre-gos da cobro funditl.s para forro, ditos ditos bati-dos surdos, papel almaçi superior, dito dito infe-rior, dito de ILillniihi, dito borrador, penas d ..ii>,pós do snpatns, ramos de faias. stoarinas em velas,sebo em velas, dito cm pã', sabão sendiroz, taxas dn b"iliba de ferro, ditas de obro, tinta, hruncn,preta o vedo preparada, tinta de escreve, ti-joio. inglezes, t.-.bons do oe Ir.., ditas da pinll) doFtindrrs, ditos de piquí, c baacury, vaquetas desola, zareão, graxa,e na falta dolla soba purifiou-do, lenço do eeda prota, sapatjs do bizerro do sol-Ia o vira, regua.

A« pessoas que quizorom a arrematar o fornobimento do qualquer doj objectos acima menciona-do?, podem, apresentar suas propostas por e-crip-to com carta fechada ao mo-mo on^cllio nn lugaro dja nchiii declarado,, das 10 ás 11 horas da ma-nliii, na iiit.dligenuia do que, principiado o precesso .Ia fcOirturi das mesmas pr-iposcas não eo ro-eehom tnais: ficando tnnbora soionto os Srs; pro-ponentos do quo o conselho nã-> admittirá nasmesmas propostas 8"não ou nbjootos precisos, osquaes S3 acluo mencionados no nniiuneio supra.

As propostas devorai ser acompanhadas comnmoslrií- dos goneroa a rpie se refoiirom. As condicçõjs da nrrematiçãi são as seg lintcs-1" seremtodo-os gen.'1'o-i de boa qn.lilade, o entnrera cmperfeito estado; 2." ioem postos no lugar d, cmharqae poromtado respetivo arrematante, 3° so-tem as importâncias do fornecimento pagas pelath-souraria do fazenda nn forma d, costumo.

Qiandoos arrematantes não npio.ent-.rem ongênero que po comproraetterão a f ,rnocorno tom-po quo se lho. marcar on so os apresentarem cmináo estado nu do inferior qualidade á das amos-trás ficão obriga los a satisfazer su s importânciasnohigir dn mercado onde os houver nai exigid scondicçõ s o man h,l-os conduzir ao lugar do om -ba,c|.io por aaa uoula,

Ai propostas dovom mencionar o menor preçoporquo são olf. recidos os genoros nellas contidossem outra qualquer (lee-hirnçào.

_ P.rdo da curveta— Ualiío—surta no porto daoiditlo do Maranhão, cm 24 de Janeiro di 1S03.

O escrivão do navio chef.,Antônio Francisco d'Azevedo.

Vicc-consuladó de França.Oi senhores corregnloros do navio franooz —

Atrnto—naufragado na rosta dVíti ilha; rcc«be-rão um recibo para completar ns despezas dos sal- jvados. Como a maior parto (1'ellos tem remettido Iseus documentos para a Europa c quo cm conse- 'quonoiu d'isto,ost,. pagamento poderia causar-lhesalgum transtorno; podora, qiiarondo, voltar os ra-cibos p,ra este vico-consiih.do, pondo proviamon-to nas oostis 03 nomes de seus c.rrcspon lente;, scidades em que assistem e se for possível o nu-mero da casa era quo morão.

K,tc8 rodbos serão rcmettido. ao ministério daniaiinlin eui França onde e-o aoabnrâo do liquidaralgumas conta., ,1o fará quo aindo o não fo. ã >,

Os ficnhnrei de quo as fazendas nu nâo foramseguras ou lorào seguradas fora da França devemf.,.ü»f fCU pagamento nqui.

Maranhão, 24 do Janeiro do 1863

51________ ¦-^^^sae^-íssss^^^^i^^^ssaes^s^sss^---------mi^--m---n

Espectaciilo extraordinário, cujo produeto lim de todas as despezas,que sei ao leitas pelo empresário, revertem em auxilio dos cofres

públicos, para oceprrer em parte ús despesas á lazer á bem deresalvar a dignidade do Império naqaesíão anglo-brasileira,QÜAETA-EEIRA. 28 DE JAIEIRO DE 1863.

A orchestra que patrioticamente se presta, executará perante aEíligie tle 8. M. I. o

HYH DA INDEPENDÊNCIA.Depois do qual subirá á scena o grande drama em 3 actos,B

quadros e 1 epílogo;

101M DO IIW T1IMHI KO/iSOU O

TRITJMPH0 DAS A1ÜIAS BRASILEIRASEM MONTE-CASSEROS.

Confiado no patriotismo do Povo Maranhense deixão de ser marcadospreços nos bilhetes tanto de camarotes como de cadeiras e platéia,<men_»«in oil lihitnm ' 1lição ad libitum,

Barca Granston.Fecha-fc as contas deste navio.q,tiiir-

asm*——! ta feira 28 do corrente ao \ieio di*,. umeseriptorio de ti. Edo $' O. depois disso net.__iii__.-_coita seiá attondidu.

Maranhão 24 du Janeiro do 186ü.

-ODr.TolentinoAii-gusto Machado, oiiurgião p.la escola medro -eilurgica de Lisboa, ..pprova''o pela faculdade ti?medicina da Bahia, tendo mudado sua res. teneta.para esta capital, olfereca seus serviços metltcosao respeitável publico, gratuitamente a p.bre.a,,devendo ser procurado na rua do Machado n. 17 a,qualquer hora do dia on da noite. Também sepropõe a praticar qualquer oporaçâo cirurgici,, fara ipio seja convidado.

METROLOGIA MODERNA,OU

EXPOSIÇÃO CUlCmiSTANCIADADO

ú__a_lU

I li i ff nmwa *É*'tâ ra ___a_tn m raMM ^____y __ __c___i y y,

Caixa filial do bancodo Brasil,

yV direetoria faz publico que no dia 0 do corren-to ineü começou a trocar as suas notas em moedade ouro á vontade do portador na forma estabeleci-dn pela lei do 22 do Agosto do 1800; cessando portanto a restrição da omissão de suas notas dc10§000 o 20.ÍH.00 rei?; que vão entrar novamenteemViicnlação ns mesmas tintmilos ditns valoresrec lhidus em cumprinient" da citada lui,

Cixa filial do banco do Brasil no Maranhão 18de Janeiro do 1808.

Muluipiins Antônio Gousuloessecretaiio da dirtctoiia.

Caixa filiai dolanco do Brasil,A diroctoiia avisa aos Srs. accionifitas quo no

dia 27 do coirento coiirça o pagamento de reis7$800 pnr aeção do 18.° dividendo do soniestrofin lo em Dezembro ultimo. Caixa filial do liai.odu Brasil no Mnranhão 24 de Jan.iro do íi863.

Màlaqídiis Antônio Goiiçnloes.

Gabinete Portuguez de Leitura,São convidados os Srs. nrclnnistas d.sto (>nbi-nete a reunirem-se no dia 28 do corrente as 7 lio

ráB d» n<ite na sala d,m sesbões, afim do proceder"se ú eleição da nova direetoria.Soerotoria do Gabinete Portuguez do Leitura

no Maranhão, g() do Janeiro de 1863. \Joaquim Riúeiro da Costa.

l."s. cretaria. _ \

S_füSEm cumprimento do oíli—

cio da presidência da pro-vincia dc hontem clatad.»,pelo qual S. Exc. auetorisao thesoureiro das loterias acontinuar desde já a pro-mover a extraecâo dVJfascm beneficio das matrizes,e sendo repartida a presen-te loteria em bilhetes intei-ros, meios, quartos e quin-tos, estào á venda todos ei-les em casa do .-.tesoureiro.

Maranhão 22 de Janeirode 1&03.

^'clililto J. H'.oiiic.s t-p CÊtfccu-ctV.

QzQ£bam MMmiMPELO

ÜSa Vo -_v_ <S (S Cg _7_SS__S©o^ Este nrssusiQal. so alcance do todas as intelligen-.tas * míB â. 4,t^j*ntíâ classes da sociedade

°p.-rester _«hJ8 * .aj.tnüo no Brasil aquelle systera3,r_« eniímur l»..,ei_o_iite no prelo; encerrarii paraf-.é,S__ir o sen oío nomerosss tabellas comparati-r*s áe pr-sí.», imeclidas o moedas das principaesí-çíma, «joe iteíni relações commerciacs tom estoItopert^es moitas npplícações inteicssantcs ao©j3Mjuie»tfi-a e m industria.

li .«ífeain-ií aí«5gnatiiras na typographia dorwgircss». O pr,ç. de cada exemplar eerâ 2$0O0,

i^AFMÃicor"Para este estabelecimento acaba|áe e«e*_r oIàwaaci,tc as seguintes fazendasjiíwiss;

RIô .te s<c,3» 1, r,.íida a ouro e prnts; gargantilhas-e reteiz p«r._, Sw.. sapatinhos o chiqaitos mo-msm& ifemlüncnito _ cordevão para meninos e»»níw»s; ._|p-4j^e9 de froco de cores comw.*»s «*-_»_-*r^-to,tcadas; chapelinhos oult «.-(Mis ã p».k.ensè i,ft^^ para haptisados;e-nuantog bunlidaa para o íl^imo fim; luvasde num_n» j.a-ra militares; flanella de lãa, fa-_£»<.._. süjjttioi; víludilhos de toda3 ns cores li-b_í; «ta «.aaj.lt.lbr.sortimento de capas de nobre-»»: <e*wmis ir roTletes da flanella: canotilhos,Ia«lt*à_l*. e íào, .d'o-UTO para bordar;' sedis risca-____«.,1c ía«.a COTO-; c .nes de chitas e casa.;psssas •__ .cJrfai.í_s dc 12 jardas de retalhos)f(fl|rsS pwçosjjã snl.idos.

—Mordia Oiacumn, retir»-se para fora do imperie. (I

WÍ*. Joaquim üoellio Frag-õsõjcompra ncçõesdo Binco do Maranhão. |O mesmo vendo iicçõ?s da companhia do Nuvogação a yapor do Maranhão.

P.

__H_ara Liverpool,

Siilio no dia 30 do corrente a barcaingleza—rSarpedon—; as pessoas quotem contas com o mesmo navio queiram aproson -

_>d-,is até ao meio dia do quarta-feira 28 do cor-icnte nn eseriptorio dos consignatario» G».,aíohEle ,J* O. Maranhão, 23 de-janeiro de 1863.

Borraxa para eabaei-ilhas,

a mais suporior que tem vindo ao mercado watteJosé da Costa Guimarães e Souza,

em sua casa na nn do Egypto n. 17, fruntein»ao Illm. Sr. ür. Constantino.

%pé do Lisboa,—No leilão dn Bruce vendp-so rape do Lisb<j..t

despachado hoje, vindo de Pernambuco- noira,jwrOynpock. E' o mais novo que ha no t_i..rcaníiíkpor isso que chegou ú Pernambuco no ultimo, pa,-qiieto da Europa. Maranhão 7 ile Janeiro de _S(íã

—Laíynntos e relidas.— *CS*N.fVça do Ribeirão, sobra Jo n- 13 tem

nm completo e variado sortimento de—Renda, tíelinho, lahyrintn., quad,08 para toalhas, tenço?t evarandas do rçde, tudo obra muito (leltcaih pj-lapúmoroso do trabalho, e de gostus modernos?- _i__etudo se vende por preços commodos, â oouteatoiaba

—freguezes.—Na mesma oasa aluga-se parn copeiro, ou ji.-siracri,, do um mulato muito hábil, atilado, o da boa,presença.

¦ ~'*:r:j-i **** ',"•••.. "

, —Na livraria do Sr. fíamos deAlmeida, largo du Paliei >n. 20, secUrqueoi çeade aff.ohras oomplít-,sdp Voltaire,em f2 votunaeif,por módico preç•>,

Existe no aruiazemdeleilões do agente Basto, para servendida uma excellente rede bran-í%mm varandas dc labvrintho, demuito bom gosto,•o

Precisa-se de nm conto de reisa prêmio; paga-se uni por cento aomez» dá-se kia firma, nesta Ty-pographiase diz quem precisa.

Capas e blusas* »4,r»jEs freta, Wdadas c enfeitadas de reaui-&6 _, nb^ i aramas co^^aarnições do cores,ímwh mm* hm. -V^Liode decpachnrse parao£AZAR BRASCO-Largo áo Carmo pír

Preços módicos.

Para LiverpoHliS ,ho no dia 28 do cnrrpdfp [> barca I

inglízii — Edaaid 13ou-.tead---; as pos-iii-ii-fnii ii.f;.--_ — uh.iihu oiimieiid-^j aS pOS- |soas que tem coutas com o mosmo navio queiram jiipre.entil-as ato o meio di-, dc terça-feira 27 Idocinenio no e'.crintsrin':dns (i.-.„«,irinitiiri,in O.doptripnio no «'.pnptona dos o--n-igiiatiirios Q.E le ,J* U. M.,r..n:.ã ¦, 23 do jftupírg do 1800.

—Passa-se a qui-tand-, na rua Formosa na casa n. 5. Tracfc»-secom Josó Antônio Barbosa na mesma rua a, 2l->wiiiíiiPiív rua du Cfu? n, 15 umn preta do lã a 18 arurtcsila Id d?,

Fusitri» _B albaixo assignado 2 pretos creoulosc.__ ea tramís e si^nucs signintes:Fümctonaso a 15 $. ontaliro, idade 40 annrg poo-e-wjiss«am-.mos jjâpinta, sltura regular,refor-

Ç-^fewrngwlTv, <q-ehradf>, rosto comprido, mal en.**ua&£<fflfaiM: CMW^iâ». ponca l>aiba,canella fina,]p___- a© .nica dn.

Maros ew 22 «tetembro, f„i comprado aospis»t_l_s« (oSr.EstKiislâo <Jomcs Salazar e seueao-aítejFitt-iW) Jíwê Bailiosa moradores no dia-ttKte d. Rmiuj^ iMn 20 annos, altura e corpo-rafar, ictnfe, rosto comprido, ar serio, bastantetobudía, Tepres_tóta boa figura, tem feita de umdnt. -e «un» ea fim^EJurüã quo pouco se co-;fchwe ftáU sen serio matnral. canella fina, pés'se-eca « ngdim^ Ma. branda: Quem os capturar• etóre^sí a seu sínbor nesta capital, serú grati-fií*JL\ MwjwIiíoIÍ. ic Janeiro dc 1863. -

€<a$l<odit> Joaquim jf Almeida Costa,

' ;'.':¦' I •¦"'' ,r*:ô-í:"'.i

Page 4: í-,;u!i(!n íciru -?í> de Janeiro ile Í8ÍÍ3. iNUMEltO Mmemoria.bn.br/pdf/720089/per720089_1863_00020.pdf · 2012-05-07 · ANNO XXII, ^.-Luiz.—Si\í-,;u!i(!n íciru -?í> de

PUBLICADO!". MAEAKIIESSE

Ensino theorico e praticon\

Ninguém h<jo contesta aa grandes vnntaf-.ins.

qu-í resultam do conhecimento desta língua da d sei-encia(>. ¦ „„„„

Sua immcnsa lilterátura e um tliesoi.ro íne-go-tavel em todos os ramos de óouliecimontt'8 huma-B

A França é nojo o que foi na antiguidsdo o E-eypt<\ o que f.i a Grécia do Pinta*, de &„ciateso do Perick'8, o sol da intolligenciti, cm torno do

qual gravitam todos os mais pivôs. ;Fallar a lingua franccza é exprimir- se om lu.-

guagem quasi universal o poder communicur comtod*8 os povos daB divorsas parle- do globo.

Como a luz que ao laüça no meio daa t.evas, ei-latem penetrado na cecuridão da barb.ria, naÁfrica e na America, dilatando-se às remotas 1lhas oceânicas. .

Não creio, que no predominio greg*-, o no podercolloieal de Roma, aa línguas grega o romana per-corressem tam larga espaere; o assim como é ellaa lingua da diplomacia o daa sciençia*, também épresentemente de muita importância na vida mor-cantil. ,

Não ba3ta haver aprendido nas nulas e nos collogioa as ligeiras nc.çõoa desta lingua como mate-ria do preparatório. Aa estudo theorico suporli-ciai da aula convom oddioionar outro mais profun-do, que cem a prutica o uso do Mar ciraplcte oBeu en=inn, tanto quanto é pofsivel para habilitarum indivíduo a sustentar em francez qualquer con-Yoreào e exprimir-so sobro todos ob miatetoí.

Nào me lisongeio do faltaralingua f.unccza co-mo Hugo o Laraartine, mas pelo estado e piaticacom bons mestres, consegui, senão chegar íi per-feição plena, ao menos o quanto pôde sor doscji-vel Baber-se nesta matéria.

Ab pesaoaR que se quizerem aproveitar do meuprestimo poderão pr. cur.r-mo na rua da Cascata,casa n. 16, deste oorrente mez por diante.

Pura as pessoas do comracicio, quo .6 pulemdispor da noite, começará o ensino as 7 boias, opara os que estão fôra desta circunstancia púnci-piará os 4 1(2 horas da tardo.

Espero quo o mou prcftimo soja aproveitado naoeó pelos pais de f.milin, que houverem filhos ao.*quaes tenham destinado á vi Ia littemria, que nâopôde proscindir do estud i da língua fra.ieezá, bumcomo do qualquer pcpsoa , qiio por oonvoni nciaprofossionul, gosto e curiosidade, quizer lumiliuri-Bar se com ell..

Maranham, 21 do janeiro de 1803hidoro Juvcncio da Silva Barreiros."_0 BILHETE *•• 2401>'iil 4(,;.lülcriil

a beneficio das matrizes da provincia, per-tence a Associação Typographicn Miiru-nhen8e. Este bilhete loi oilerecido á ine.->ma AssociiieSo pelo digno thesoureiro dasloterias o Illm. Sr. Dr. Filippe Joaquim G.de Macedo. Maranhão, 23 de Janeiro de1863."~pSBiãrel

üvidió (lã GamaLobo abrio escriptorio de advogado naRua Formosa, cnsa ii. 50, on.lu pode terprocurado todos os dias do8 7 ás 9 horasda manha e das 4 ás (5 du tuide.

--Os abaixo assignados dissol-1verão amigoveh.iciite a ancieiludo que ti»lão n.s- ita praça debaixo du fuma deSILVi. & COELHOficmdo a pjiigó do rx-socio M>ínocl Pi.triiji» d'Silva a liquidação da rnc-t-u. Maranhão 21 doJ.-,iiciro de 1803.

.Manoel Ptilricio da Silva.Por procuração de j.oYÇ Joaquim 0"ôlho,

Moreira da Silva, Irmão ifc C:a

ms*ss~Um còiiíeito e especifico para ex-

pellir os Vermes.

III* MÚk LÉ!t»_ í fl XWsSSSiSmff!^

Quarta-feira 4 de Fevereirono armazém du agento Manoel Jo.é G>mes", douma meia morada de casas na rim do Seminárion. 7, cora 2 1|2 braças do frente o 0 1(2 de fundo.

Maranhão 21 de Janeiro do ISOi).~—Precisa-se de um liortelão, a

tratar na casa n.35 da rua da Es-trclla.

Ffepeü it cjllreis genenl de í1." quulidj.de fazei ferai tü-inu i-mimW At*"' ¦"**<» :dó tlieatro no Mnnaáeta ia TÀfin & C.*, q-nè^JB ',

proptictattos teta est^Uét.lie-imaBa*'»^-'*» wtatii 4ws*o !de ter tudo quanto ti- bina tn* H^::^*WS«« ;dn acrediti»d-.). marca K,.wn>__i etrçj-j-rwifaulra we tç- |da- ns trualt-tts-^*^ ;do P-lrco, Mtoria-, BmôW**, X-*«e. ««-*""i® Iver.liidetro. m.a.EC;*tiKB .fcStttt-i.llwiurt'iS5tt(B ¦%Fri'---ii."õiía--*i-*.rr»- |ougnaé-, lie res fintcicc-ss-i iJffi tod-a «a f»»5il.'*cs,fiufcas uertagueass «í_ mj**-«i»---*. nBSurns w» *«. juinrmtll.idnImperfaL (*__ .Uai _fr-M y«* * IP****1"®melhor que tom vírt-te :t «stt» wtswid\ i» «•«-**»•«- Ir.» oixattt para te_es©J»\e-_ l»**."^ »"iin.!!u» Ei-ir.3eiiBS |em dúzias e a reta.Ib.o-, Eiiícuniit.iffi j^Bj-fMaw* c in-¦rl.zes.

líÍ:í'í.^^P'||!!?É^--S1^! ¦(***+

T àNa loja do sapateiro do Largo de P.laco rece-

bc-so claros curtido0, de todi.sas qualidades porámandar turrai; assim c.u.o mandão-se prcpniarcouros do r:iiç» por curtir, para tVpétes ou ra"'outra quulqun*obrii: sendo tudo feito c-m te-íoição, o á vm. tale d > freguez. Também se informaquiiiu vende couros da vindo já preparado?.

Áttenção,João Tt-ulo Serra ten para vender rm «ua ca=a

na rua da Fonto dns 1'odras, madoiraa do \maqualldadis, a nibei: f-radeB c ltatr»tes dc;5õ a 40p-ilmoB de c-imprimento, o quo tudo vendo muito(.•in conta.

Retrósde todas as core,», vet.d;-t>c naqiiila.ída d('M»ri.c*ii«J* 0. A rua da ("alçada no prédio da companhiaCiiifiiiiç» Maranhense que Uz canto para a mudo Tr.ipixo.

—Para baile—IticiB onfeites para (¦¦.b«ça de -cnhira, própriospara baile, acbãj de âer despachada pira a loj >

CUNHA MACHADO & BRAÇA,ItUii «!c Nn/.nreth.

—Vende-se no leliãn? do ^Bruee, um pnUnqtti^ u-tm H»»im wsttainlls « pnfço 'fj-oeadiada. Qacm [unieisar \s&M ww.

Grande e variado sorilmmito dePAPEL PARA FOüKAi: SALAS

com 33 cicpetenites lí.mia*. ff«r pwipss -anBâloos,

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iNo ãnoâzéiD mo de Sònci & (.V

Pastilhas.vcrmiiugas^de Kemp.O- meninos -ii pedem a gritos, po. que cilas não

,-a clici..., .abor e còr agra.lavei?. A »H»}>«»'., »oauiidade de ocçâo, o in.fionsivo daa 1 ..slilliasY,Tmifu.-i»3 de K.-n.p.a par (In fui. compo-içao tx-(k-ivat-ionte v.-getal, eâò estas pui «a suai me-lhr.rre e mais com|dot,8 de todas ns rccomin-n a-

Cões que ee possa fazer c oom jutta razão as collo-cão na cntr-í-o.ia d'um favoiito un.vorm.l.

A S-iperior.dado das raatilhns de Kemp wbrotodas a-iprcpar-.cOM destinades pura o mesmo lim

ê devido á sua simples òumpuMça.. ao seu aromaH-oradav-l e á rai-idez « infallibilídadeCDm quo ul*c!nça n deitruipüo total di.s lombrigas.

Vende-íc uiiioamcnto ua diogana fiatioeza doFeri ei ra ifc C

gMlâlll|ÍEIl|>

Antônio Martins da Silva, rua doTiapiche n. 35, tem íi venda vidros puni•.idruças, fiottiuVs ein tamanho.*-; vendendoeiu caixa e u r.*tiillio. Tólíí mais utii bom

*6üi ti incuto de Vidros de diversas cores

para o mesmo fim, o tullmsparaclara-boia.Garante-se a qualidade de uma como dooutra cuusiv.

llllBI-IISl.N fi

l-tt-ÃiiriHnlHI

assignado, morador naThereflinn, e presentemento necta cidade, declaranão For bcu o annuncio inserto no Publicador n.da do corrente em o quul seu autor din: qued'oracra diante ro aseignaiá Josó JoaquimFerici-ra do Am&rr-ntc. »

Maranhão 23 do Janeiro dei 8ü::> .- •'*,„''x>sê Jwçffih Ferreira'.

—Quem precizàr deum molato pata eriad.. de qualquer c:i3a de familia, dirija-se a cata lypogrophia qoe se indicaráa pessoa.

—Compra-so umaescrava emlia o de bons costume*, qno saüm lavaro gommar; bem e.imu uni moleque do bonita fiiiti-rn o sem vícios. Trnta-so com Serra Lima ij* U.",rua do Giz.

l»arr»te* ^rit'.(í?r ft e*to«»a «to ¦**-.»«» «vw?-*muito supiuiiir. íeattea **ar|rita**-) »-_-i*mtâí.,Si.-»Jutiíor ifc Irmã

-BoiTtiX fiirn pura

m BRISTOL.As curas milagrosas de

JÉfüipiipJfUI-AS..U LC EI* AS,

CHAGAS ANTIGAS,

ENFERMIDADES SYPIIILIT.CAS..líiysipelus, llliuun.utisino

Nm vigias, Escorbulo.cte., etc, etc,

que tem granf-cado o dá lo o alto renome á

Salsaparrilha de Bristolpor tod.3 p.itea do universo, são tão só.nente do-

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calm-mbas - vüuiíe-sa era jp»»i»-»-.«. a s* V-ãhn, avui.ta.la ilo c ujipM..totr. «au rr«..!» f-íWsi-jrf-ltttwa-ado ciutto Eco-j-teiD** tat* SaJr Ar-JUii.» S*®acií*a aoiáouzi.

Ü®» Xmh ds tos.Venda- se uma -bit» ie terraas 5«f «asjjaiwi la-

voura o eíãçmife gçifB*-.mim fo<«<mv. w*1*" ««-tençüo tt meta de .airjj-jar.-, tas t»«|% *n»-*ãntu do a iPret.. TniC.t-8-ci Biu mi».». JPj-be»S«„ m. ¦**>

PE

íerreira &

O abaixo nSfignado piopri.taiio da Hospeda.iaEconômica sita na praia da Tiindadc, difionto docaes d.-i Sagração nâo s« tendo pouia.lo ao íiug-mento rfoste eeitibeKcimento consr-^uio em tereti-r.» reforma augmeiitir-lbo ubastinlisaimos ei mino-dos, cm virtude <li'fl qunó- resi lveu mudar a soadenòniiivição do Uofp.daria Econômica pura lio-tei da Boa-Vista, pelo quo dW cm diante ..eiâco.ilicuido

E-te novo estabcl-cimento terna-se rcoomi-nen-'avil nã) só por iu.» d.ct-ncia como pola indeien-delicia que ha cm açus alojuneiitos cemo tambémpor sua localidade ondo bedisfrueta magtiifico fica-co e | itor.sta vista.

O propii.tario tem cm desvelo f.7.-r oonhecer oacreditar o seu estabelrcimc.ito não só pelo ecu Ui-terosse eorao pela utilidado publicn; levando bb6Íu»ao coiihecuneiito do* respeitav.-is viajantes e mai*apreciadores quo pcl. módica quantia do dous outres mil icis diários na forma dos quaitos do sua0*oi lha, tondo todas as coniuioddadis precisas, ha-vendo um magnífico salão para distracçã", sala pa-ra visitas e f.»milias sem intirrupçào de seu sece-go; n proprieta.i" á vista d'«te8 iccursos julga-opreferivel aos exíguos commodos quo rrdiuaria-mento se encontrar no9 alojamentes particulares.

E' bastante a lembrança do e-.so dn liberdade.Custodio Joaquim iVMmeidu Casta _

HÕ Máximo Latueiro,possue actualmente um subtrnlmnd.inte sortimen-to de raixap cmn vidros para vidraças, c sem exa-ir..|iiç.õ , julga-so habilitado o sitisfazer a prrei-rão dos compradores, por constar o dito so.timer.-t) de muita, dimrn õe* e p.iler-so coitar de mui-tas.utrap.e vendei-os tanto r-.m caixas como avulsos por preços bastai...s commodos, não obs-tinte algum ibsiifüiçoado diz-r o contraib ; tam-bem tem vidrou colo.idos do nx-» azul, verd«, cn-oarnado o amai ell ; estas cores bem combinada.-,Bisnítriüiiiucntícill-cadas no rnvidrnçamcnto douma casa aprcsentào lima vista nprnzKcl e pitto.rcFCn, reunindo ao mesmo tempo o útil eo agra-(lnvcl',-0 còmmrdo com o proveitoso, bem que eus-tão um |iUioom-i- (.[nc os vidros còmmtins, poremfeliz do (jue (.os^ue e tem gosto para gozxr: ou-tro sim , continua como tempre a mandar ufficii.pasi up. cinidraçar casas por preço e int ro-so muitorosou vel.

i morri nn~TftRMfT 0 soílicitüdoí

DE

a fy iyi Jí Hã'à

ÍHBbdfO e Icrrawii_>_l,aflm "\T -¦'-"¦'¦¦' ^ O

"'1 Nosti typ. *»-*j.ttía ffi<6 êa .f-ea «ã -ã ipao-min, |W^í^í i\íl VUa ÜO DÓI» I »<-\>fc™s*^^* mUiwAwiK&el™*^^ân^W^P1-' r^w^j ; ,aiz, a V!irò. íe ^«Hw m ««»«)»<« ^-"'''S*sacan. Üí),tcm escravas para alugar, próprias para ' \., mpR-.-,,» sa-rllpE ten-jlt-riB» -onn» wlísiíít*aa!-.I»imi *br-ar-

doto o se. viço de uma casa de família.

Preparão-se para o carnaval pro-xiiiio, trez

—Vende-se um terreno de ma-linha sito na praia do Smto Antonio, cora seisbraças de frentu e quinze de fundo, tendo d'um h-do um oiiâo mioiro de pedra e cal, e no ae-ino tor-reno um armazém br-m construído para depositode madeiras,(U qualquer outro object ; quem opretender dirija-se á casa mística ao dito teireno,quo aclvuá com quem tractar.

reno do cioto-o-*. sib-u eu CTa.-'C»itfcn^ okb S Iteainja-a defrente para citai miü e 17 iMaa és friria -para a dailan ga.

ZZQtíeiQ tiver fô ípaker arruarum citta e-tti qttiílquríer pu-tl» èa alia, comtanto mu EOtffl seja tSisIla-ate «Sa aãdarl*, «

qne tenàa Catfa, e (úiinünais ijuiiu-.pcijirôes sp1«I-veis, e rtiüíftai© Cio.iffiiiij'-rair-S£!-ba «e depoisdisto agraciar c oiuiDiflcr, «sa © ^íiwhSo

GfllIlES BAILESDE MASCARAS

-Joaquim da Silva Moura, pre- \ ve_»_*t: «ja-s, _ -_»«b ___«_ mu»ciza alugrir uma ama do leite, sem tílh", forra ou | (.,\sa It. 6i_.escrava.

N. 15.

Para a ciiapelària de Gemlniano |Antunes Rioeiro & ÍV, chega-

rão a pouco os seguintes uni-formes militares;

TAllA OFFICIAES DA GUALIDA NACIO—NAL-

Esiailtsparar.flicmcs supniio.cs o subalternos,bundos com franja de canoiilbo para os mesmos,

i ditas cm franja de retroz para subalternos, telins; siinplc- c coin pasta, mancos e pretos, chapeosi armados o bonet-, o fia dores j ara .spadas, braça-! d iias para fardas, molas para espndas, globos para

... Ias. «Tiilõsa rara divisas, bouwa & $'\ PARA OFFICIAES DO EXERCITOI Bainlar, espadas de oç-, telins biuncrs o pictos,i canárias, guiões, boi oá;molas pura cs[ii>das,*.5*.&.»

>*i

Àttoiição. Charatos Ha?i . . . . .. . -,. . . : Da YeniaèiRiíiJâit-a-FiMidi—

queseraoannunciadosconvcniunteiiienlc. : i JtO JOSC LiCltC) FlIcX UO 1 FcipiCIlC | acubao da.»erilt»ffm,trkwèi^mmnêcm-,i.-c moiis- .!....„:...,... i«-j*.'.,oi*''im»n»;. ! .. or. t.fim bnrriiulia naca cabacinha. multo boa,—o i eriptoirio,ttat YSmum &,PSSBmémltui Petim ãos

Sun to» tt M$<1W «e_w~».Aob amadores deste interossnntc divertimentodesde já se prí-vine , para que se preparem comtompo a gozarem dos prazeres carnaválesc >s. .¦«

Empresa Porto,O proprietário deste estabelecimento aviza aos

seos amigos o bons freguezes que tum trez exco}-lentes caleçaa e um sceiavcl dcçcntenienta prepu-rados para conduzirem familias durante o invernoe podorão ser chamados a qualquer hora do diaou danoit?,seinhltoraçâodii8prrç s de sua tabeliã.

Maranhão, 9 de Janeiro do 1803.O emprezario, S. Porto.

ii. 25 tom borracha para cabacinha, multo boa,—ovendi! b>rain.

ü kalendario ccclesiastieoou

FOLÜJIA lípara o nnno corrente acha-se á venda na lyp. doProgresso, tua da Phz, nesta capital; o em Cu.xbis«m mãn do llvm. Sr. conego arcipreste AiitmioJulião Saucs. Preço 1 $000.

BB. í.Loja de João ignacio da Silva.Acaba de chegar para este r-sti-bclecimentr-, um

bvllo sor-.imento do coxins do linho , g»lõ*3 de la-vor, ditos lizo-, ditos de corda*, ospigudha, ren-da- amaicllaa é.branca*, volánte.largo e estreito, oque tudo promete vender em conta , também temcanotilhos de 25 maças cm caixas a l$6Ü0,vidiilho

I largo—assim como muitas outras couzas própriasdo seu cstabclecimi nto.

do numero dos auditórios do districto da Relação,abaixo nssignado, iftVrccoBcui serviçosiiiestãqua-li lado üquolles que o cpieuão honrar confiando Ihosuas causas; e continua a eollioitar no rcclesiasti-co,ili-pcnsns,o habilitações paia oisamontos de cor-ti-.õjsde ilude. &; perante o meritissimo tribunaldocommcicio. appcllaçõ-s e mafíiculas de negoci-antes, o regista do tratos do sociedades &,', as-sim como nojiiiso do paz, conseliaç<*)ef; i»o quo pro-mettc for óimmodo no seu .iju-t.', e diligente nocumpiimcnto de seus deveres: uquell** pessoasque *o iligiiarnm honrai o, confiando lhes Riiaacausa-', qiitiiàodirigir-se á suave ilencii, rua doAlecrim n. 31 o nrsim esperu daqiuIle- do interior,o do outias províncias quo maridãojippelluções pa-ra o meritissimo tribunal da iel»».çàp.

Maiiihhão 8 do Janeiro de 18.0.8Bento Josc Antunes.

| Yenda ^ de casas,! Vendo-se uma morada do cas.sabnrracadas, doI pedra e cal, cita na rua Grande, n. 87, reedifioada1 de novo, com optimas commodidadcí parafamilia,! -ondo doa* ralas de frente o dius para varanda,' tnilns assoalhadas e foiradus, o as duas da ficnto' forradas a p.pel; alem d'Í3so com Ires quartos no

j correr da varanda igualmente asr-onlhad.s: uma| espaçosa varanda da mesma forma a 8 olhada, boaI ooBJnhn, um f-gão do ferro, quintal amurado c com! bom banheiro ij* &; quem a quizor cou.prar podo! entender-se com João do Brito Mtircllc*, rua da

j Estrella n. GG.

21EiMèiü*u_.21. ¦t^Sãâ:tendeE; NORAT IR IftOS.

0 eseottor Mar-

—ATTMÇÃO—~Na exposição de candieiros de

fWHALii IHl11 Mlllk.11.á rua do Sol, vende-se veludilliosdo .iff.jrentoí core* para vestuário do matcaras,pelo diminuto preço do 100 rs. o covado; e na mes-ma expoíiçãi continúâo a ter candioiros e obrasdehmpistas, de diversos tamanhos o gostos, porprrç-s rasoaveis

¦—Francisco José Lopes Pradocomrra dou3 pretos de meia i lado, poiúm que sa-jào aa .lios, c de bons costumes

-Precisa-se de umhortelão, a tratar nacasa n. 35 da rua da

Aiiiiaiiak de lembranças Luso-Bra-Bileiro para o corrente anuo.

C..m 47o artigos e 91 gravuras, por AlexandreMagno de Castilho. Vende-ec na livraria do L»r-go de Palácio n.20 pelo diminuto prrço dei§000.

Amarras de piassava.

quês fi._ Ba&et aí» irffi?piíiltawll jaUBiM. <q"aí ífa*" K_o-gen* de madeit». e_B»a_--ai» «; èo-aira <ce_i a^maiorpottciçaioveoiutntt» ffa«~iin*|-i_s _r.to.IM- fl-nôes demadeira p:_a\ tetea ie s*»lltos èawiltHts jjã ifli-iiraao?,a.stm uimo) t|.t-_iini_ *'-""» aittatotA. «i _*_*_fô«n-cairogii sa- pur cmi^r-ti-fl» de linâtoT-a ide .casas, oamo t-to. p-om,(ítittii- f*w mm pEstéçã® e|>or -**-s-

ço mai*ettm:*_o(l)icijffi(£ifl,a»iIl(fnifrifaii--'('.

co seguintes prédios pc.tcncentcs a herdeira do fi- I CaSa Clll PemambUCO, l'ÍÍ NOVÜ,nudo Sr. João Mooi,: ._..„, J\, ()7,C-za cora frcr.to na rua da Estrella farendo cantn para a rua de Sant1 Anno cecupada actualmentepcl s Srs. Moon i1,'* C"

Caza nu rua do Sant'Anna, mis'ica a prrcodon-te actualmente cecupada pelo Sr. Joec fernandesLima. ,

Caza de dois andares nt Eeco.o dos Jtarbeiree44 ; Bctualmeiit-2 cecupada pi li Sr. Antonio Xavier da

—JNc.l CtlSíl lio 11 UU 1 Ucl j ^Q^mni dos Remédios com terrenos odja-dos ReaieiEo» otímí mr_ jiioffio imgl(*z em opti-uio estalo- (te ttttr_-.«CT-ji((,-í(rA.

As mais modernas fabricadas,bem coxndus c datiua iiin.'í*J uu a i [mt

dem-ie muito em coutameliíor qualidade de 2 1(2 a 12 pullegadm

porvoa-

se querer liijuilarnu árinazem do Luiz Augusto• d'01ivcira lua doTrupichc casa n. 17.

iK-_i. Cachimbos

tio

•1'enpum» do mar o outros por (íiffiirent*s preços;na livraria e papelaria do Cnrlos Seidlj

rua do Nazareth n. 30.

—Já estamos próximo da esta-ção invcrno8a,já se crnzão as nuvcn-;aatiüospho-ra obsta a que os raios do sol rcvcrbcrcra com euabrilhante luz, nesses escurecidos recôncavos do-miciliare*. E como supprir tão sensível falta declaridade 1 S? não for oom as telhas de vidro quevende e Mnximo,latuoiro, avulsas e cm caixas por

i pouco dinheiro; qus convém ale pira serem i\v.ui didua!

Nã 15. ~' "Roa

da CáleasJa & 15.João. (Is-S-ra ©B *«ir_ _aa _ wí„3a soIvas paTa

um o tcea i*fl.-ps„ (íijJliiiü-Dícs tjíarria «opa »*«__ rado doprata. **!e_i-3\-f*r__(~-trí_(S(e*íil"«i teameo <e verde,taras Üaas; fama r-£«_«- io-.fl.«irtío-if3 _e 1»"*, .f_teira8lt.a-.c«se ile nonefís, f-u__i~..Da_ pa» (b»'_*mi»t, latas id--fumo. fivianfcn, it-á-«-ff*tÍt«~ ifoje-*- •<¦' "r-fp-ieta, '

laz-.trba?t kcaií errai tt__tba Rsirn-KBn, fsvgsm francozes jde to»>_a oa Sa__atet. ibd-_tonrá _E 'bn-c--. e üzas ;tle cLEireatt-s »^_ud__t*_^SQLtatra. -fio.:tta,:;.T.THiflaí 'C ta-ubadaíf taxo* & msamsv Acjhis pw» Cigõcá de ie 5 tucc?f Eibeq* dia teu™ -pnai ífaniniia., amicbadoü,-nebõ.^ éicSw a-BEí-cãBuiB-*, S'?rjrjS íp«t.b goaitiT, |lemeíffãxoa __ toflaa m It*iwiir-_r-*í^ftt3_aa -di- vidro, jB-ítteas"*'-. fcsafi *.«ini_~s .g-aai-Toa iqve "veiide ba- •rato- poíCjiws ^tr_ff a-C-.&iT- ..- •'

"-«-•"S-ííííl/*!, -.: ' >:, j

i___?Bl_BUSBO^«he: jgado th I_n_ narapr _-r*a-_5r**)'i-i Snl;*¦ ?« á |venda» aa- csürrõ-ji-um» ifc "Mmva & il-ujiica de J_ú i_*a_a ias _t___._s: ina -h «jiá *_ -3. '

contes abundantes de água.Trata-Eò com o annunciante Henrique Scason

Amarras de Piassaba.Chegarão no Graciosa, do r.ríi superiores sor-

tidas do 'ia 10 pol.egadas, muito coxadas, vendo-»>e no armazém de madeiras oo pu do Baloarte deJoaquim Alvos do Pinho.

ÒfflW?*DTÃ"D a'D ATADurMi-Jümi-i-iingleza,

EM VIDROS E CAIXASVENDEM

A-bhio .Martins Ferreira & CN\ rfi AIA fíliANDli. . . _.

(jOJXÔCS"'*de mola vendem-se cm casa deDmiicüiiii & Oi por preço razoável,

Itio de JimcirOfíua do Hospício n, 01, Pa-ris, rua Coq Jhron u. 1.

Acaba do chegar á esta Ciípitalüm Btcio destaocasas com o mais lico c moderno «ortimento deobrte de brilhante-, ouro, lavas tio Vesuvio, mo-saico o coral, o uma infinidade do objecto-.*, quoseria enfadonho mencionar.

As pessoas quo o quizerem honrar com a f-uaconfiança são prevenidos de que as ob.us vendi-das pelos t-ocios dentas casas c por seus agente.",são sempre de curo de lei ocntrastalo pelo goveç.no Francez.

As obras francezaa não ndmittem falsificaçãonem na qUulidade do metal nom on. seu pezo porisso que nào podem sor cheias do breo e outrasmatérias sendo por tinto mais sólidas que as ou-trás.

Por esta mão qualquer po-sor. que comprarpcçiiB de ouro vendidas em nor-sas cazas teiú sem-pro a cjrtcsa do ser bom servida tonto cm quali-dado como chi prrço. O a preçoa são variadosconforme os objectos.

A confiança que 113 casas de Nornt Irmãos ina-piião no Brasil, onde são bem oonlucido", é umagaaantia da lealdade do seu commercio.

Rua Grande n, 25.

í\EMVINo-ta typ, indica-se quem compra dous oscra-

ves de iníia idade, próprios paia serviço de roça,o sem defeitos.

Maranhão—Typ, Cunst, do li J. _orrcira.--18G2