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Pátrina 2 Sexta-feira, 4 de abril de 1947 O «LOBO SPORTIVO *

A*a corrida internacional de fntcrlagos, coube a vitoria ao volante italiano, que. derrotou Chico Landi. Houve um acidente com Villorcsi, o favorito da prova.conseqüência do estouro dc um pneu dc uma roda traseira, o carro capotou c. caiu sobre os assistentes, ferindo vinte pessoas e matando uma

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Maneco, 1'rocopio, Salomão, Cantizani, Armando Vieira, Hu} Ribeiro eHumberto Costa, participarão das proras de tennis

0 Cambuqulra Tennis Clubí Irá realizar cm abril corrente, de 12 a 20, a sua 5.R Tempo-radn Desportiva, com provas de diversos esportes.

Entro essas, avultiun pelo seu significado, cs Campeonatos Abertos de Tennis, com as cincomodalidades dc provas masculinas e femininas, ao (piai concorrem os mais rer.umados joga-dores cio Rio, Sao Paulo o Minas Gerais.

A Comissão Diretora, composta dos desportistas Srs. Manoel Brandão, Djalma De Vincenzi,João Silva Filho, Lucillo dc.Castrd, Vicente Urti c Moupyr Monteiro, multo tem-se esforçadoparu que o êxito das Temporadas não seja em nada inferior aos anteriores, qui reuniu ca la-ninsa estância milhares de desportistas tle toda parte do Brasil.

Já fizeram suas Inscrições nos campeonatos de tennis os seguintes jogadores. RobertoDlckey, Ruy Ribeiro, Marsy Ribeiro, Artbur César Bolsson, João Carlos do.» Santos, AlcidesProcoplo, Manoel Fernandes, Rcohto Oantlaanl, Moupyr Monteiro. Bruno Hilkner, Jorge Saio-nmo, Sarah Barreto, Ofélia Franchinl, ítalo l>'uci. Lyciia Rlcci, Pequenina Azev -tio. HomeroFrota, Jorge Avelar, Oswaldo de Andvade, Hélio Luclo, Carlos Berto, Jacob Paulilo, Liiy Kroha,Dulce .silva. Eurldlco dl Almeida, Yc.kui Carvalho, Paula KUvssing, Helena otark, João Pi-

m menta, Francisco Toires, Au-gusto Rodrigues. José AlLHX,Orozirabo Esteve*? miz Reis,Mareio Avelar, Alia Ntstrinie Geraldo PimenM.

Haverá campeonatos devóUeyball, bai-ketbaU, tennisíle mesa e pa*'uiacâo core-grafica a cargo do leslejarioe eximiu campeou paulista esul-míneito, Sr. Raphael Bo-logna, que há pouco cor-qulstou graniu, evidencia emsuas exibições no piso de cs-portes do Oa«lno oe Mar deiPlata, em Buenos Ah-es.

A comissão diretora obtevedos hoteleiro., de Cambuqul-ra um grande abatimentonas hospedagens dfi todos osco-partícipantes dos Cam-peonatos Abertas e provasanexas.

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O MOMENTOÉ DOS FORTES!

SE É FRACOTOPNESE FORTE

PARA VENCERNA VIDA.

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m li úpOUliíDiretores: Roberto Marinhoe Mario Rodrigues Filho Ge-rente: Henrique Tavares. Se-cretario: Ricardo Serran. xJi-reção técnica de Luiz deiVale. Redação, administraçãoe oficinas; rua BcLhencourtda' Silva. 21, Lc andar. Riodc Janeiro. Pie^o do númeroavulso para todo o Bra.sil :Cr$ 0.6CI Asslnatuias: anual,

Cr$ 30 00 semestrá\Cr$ 20,00.

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O ás italiano Varzi, vencedor da prova dc ínterlagos. Aprovei-lando-se dc uma ligeira parada de Chico Landi, Varzi passou

para a ponta c ganhou a corrida

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(MSLOBOSrO-RTIVO Sexta-feira, 4 de abril de 1017

MARIO Fl LHOrúj/ina s

Historia do Campeonato Brasileiro - 56DA PRIMEIRA FILA

Vinhaes voltou a entrar cm campo. Nilo ficouJ na pista, ao iaao ac wei/are. esperanao. Vinhaeschamou Leonidas. •'Venha cá, Lconidas". Leonidasdia uma corridinha, chegou em um instante aondeesiwa Vinhaes. "_' você quem vai jogar, Lconidas".^ancarou os dentes "Aaom — c VinhaesLconidas esc.-falou baixo, como se estivesse contando uni segredo_ agora você deve ir dar um abraço em Nilo". Leo-nidas queria ir correndo, Vinhaes scgurou.o por umbraço. "Não, você vai devagar. E serio. Não precisamostrar esta alegria toda. Contcnha-sc. Finja queroc<» preferia ver Nilo em campo". Leonidas come-çou a andar com passo mole. "Você, quando chegarjunto de Nilo. diga alguma coisa amável a ele".Lconidas formou uma frase: "c uma pena, Nilo, quevocê não i>ossa jogar". "Que você diz da frase, Vi-nhaes?" "Depende da entonação. A entonação etudo. Eu preferia que você perguntasse: você naopode jogar mesmo, Nilo?" Leontaas olhou para afrente, viu Nilo parado, Welfare cocando o queixo.-O Nilo — disse Vinhaes — pediu que eu chamassevocê Ele quer animá-lo, Leonidas. Dar um estimuloqualquer a você".

2 "O Vinhaes — Leonidas procurou dar à físiono-

mia uma expressáo de surpresa — disse-me quevoei não podia jogar. Você não tinha melhorado.Rito?" Nilo curvou.se um pouco, apertou o joelho es-querdo com a mão direita, balançou a cabeça. "Eupensava que estava melhor, Lconidas. Fui dar umchute, senti". Leonidas tentou fingir um pouco demedo, "Eu náo sei. Como não há outro jeito, eu jo-garei. Mas eu estava certo de que ia ficar de fora".Nilo botou a mão no ombro de Leonidas. "Não seimpressione, Lef-iidas. Você vai jogar ben". Leo-nidas forçou um sorriso. Nilo animou-se. "Lumbrc-te do que eu disse a você, Lconidas, quando acabouo treino: agora eu estou descansado, tenho um ótimosubstituto". "Substituir um Nilo em um (remo, éfaeil. Em um jogo é que são elas". "£* a mesmacoisa, Leonidas. Eu vi você contra os baianos. Vocêpode tomar conta de meu lugar, fazer o que eu fariae mais alguma coisa. Você tem dezoito anos" Leo-nulas estendeu a mão para Nilo. "Você me ani-mou, Nilo".

O olhar de Lagrcca procurou a toalha amarradaem roiía da cabeça de Friedenreich. "Frieden.

rei náo se emenda. Tem quarenta anos e aindacontinua igualzinho ao Fried de vinte anos atras".Ha bastante tempo — quantos minutos tinham pas-sado? — o scratch da Amea entrara cm campo Ago-ra o apito de Virgílio Fredighi chamava os paulistas,us paulistas estavam prontos. Quer dizer, todos me-nos Friedenreich. Talvez Friedenreich gostasse deentrar em campo em último lugar. Sozinho, Frie-eer.rnch não seria olhado como paulista Aliás,Ttedenreich não é paulista. Todo mundo bateriapumas rxzra Friedenreich. Para que privar o velhotnea ae utnas palmas? Lagreca empurrou Athié paraa* Porta. "Friedenreich irá depois — Lagrcca riu —guando acabar de amansar o cabelo. Vamos!" Athiéowott para Friedenreich, gritou: "Olhe que está na™„,' e abr}u a Porta do vestiário. Friedenreich le-2fã cabeca- Com tim pouco ele ficou só. Che-mnV QOS ,mvidos o som quase apagado das pai-mas, o som estridente dos assobios.

jf Friedenreich apertou mais a toalha em torno darr,»-'j ,a Eu acho <lue ° cabelo já assentou Du-a ten/íS00 mlniít°s - "náo. náo deve ter chegadovent-lL

~~ Wedenrèich ficara diante do espelho.Stt«° o cabelo duro. O pente desenroscava fiosFriSit!! -^ de oomalina. Depois, a toalha.ci«_v»,.„, sc>itara-se em um banco, esperando pa-ra;,,nente/'n^cnreich levantou-se. Pronto Ago-do

™ ÍTtí0 de:amarrar a toalha — com todo cuida.

carnr» 1Z ,etm C0"lP°. v*o dizer que eu entrei emPor™ • ?° Para Tece°er palmas. Não. não foimasnL Í„

asl,iu cansado de palmas. Cansado? Pai-2S FrieZntf^H 5" 9°St° de PflíWUM' *ara OW J,e"belo rxvnnw c/l desamarrou a toalha, sentiu o ca-fe /üi.P ,),,?

"U ,ca,0e-Va. como se náo fosse dele, como

^tiva tJZü? cabeleir* Postiça, a porta do vestiáriottcada* Wt enedenreich atravessou-a. desceu asDe» /.,,,'

aic,ancf>y- a Pitas, a multidão toda prorrom-m em aplauos; Friedenreich! Friedenreich'

<hirgJ Freál9hi botou a bola novinhe em to-cam™ nXf° d° braco' encaminhou-se para o meio

eiTuanH?' [ieaando ao meio de campo, cie apitou,ieumni m , a múo "° bolso da calca à Procura<Wnn/ Uma prata suroiu entre as pontas do*inhau *r e do dedo indicador. Friedenreich cuca-tombem erJ?ara Ítinto de Virgílio Fredighi, Russinho— duvV ara ° momento do "toss". -Cara!"** no arFriedenreich. Virgílio Fredighi atirou a moe-o mastro a'^r0u-a na mão. "Coroa". Russinho olhout*3 Com'/ -° ventava- As bandeiras estavam quie-,&1 na sn

"k° eStá ventando. eu devo ficar a favor do« cabermbra- Nllo vai saber que eu também boto*Hq e-wfara trabalhar na hora do "toss". RussLT&r uráno™ 0U um certo orgulho. Eu devo demo-fciííjej v^°' .Finmr oue estou pesando todas as hi-¦ Qual é o campo dos cariocas?" — pergun-

tou Virgílio Fredighi. "Eu fico com o goal da cur.va ' — respondeu Russinho.

6 'Por que você, Nilo, não assiste ao match perto- da gente?" Nilo deixou-se arrastar jtor VinhaesE de junto da pista, onde esta Welfare", Nilo pro-curou Welfare com olhos curiosos. Welfare sentarase na vala diante do vestiário. E' um bom lugar, pcn~-sou Nilo. De Ia eu posso ver Leonidas bem Engra-çado. Para mim todo o match se resume em Leoni-aas. Parece até que eu tenho alguma coisa com Leo-nidas. Eu quero que ele jogue bem. Por que? Ah!Leonidas tomou um choque quando soube que ia jo-aar e eu tive de animá-lo. sacudi.lo pelos ombros.Deixe disso, Leonidas. Nada de desânimo. Você pedefazer o que eu faria e mais alguma coisa. Não se im-pressione". Nilo viu Vinhaes sentar-se junto da gra-ma. "Você quer saber de uma coisa, Vinhaes1'"' Vi-nhaes queria, claro que queria. "Pois eu estou pe-dindo a Deus que Leonidas jogue p'ru burro.' lloteeu sou Lconidas".

>y Vinhaes levantou.se de um salto. IlermógenesI vinha saindo de campo, Feitiço ao laão dele pe-dindo desculpas. Avalie se a gente fica com dez ho-mens. E logo Ilermógenes. liem que eu queria Tino-eo. Tinoco sabe como tratar Feitiço. £' no pe. Niloficou ao lado de Welfare. "Não há de ser nada" -disse Welfare. O match mal tinha começado. Agora\ inhaes atendia Ilermógenes, batia-lhe tio ombro."Ilermógenes voltará para o campo logo" — profeti-ZOU Welfare. Dito e feito. Ilermógenes crcueu-sc,cambaleou um fxnico. a multidão gritou por ele. Hcr.mógenes deu uma corridinha. parou, a multidão vol-tOu a gritar por ele, Ilermógenes deu outra corri-(linha. Estava bom. Nilo largou Ilermógenes, pro-curou Leonidas. Animo, Leonidas. A bola foi paraWalter, Walter centrou alto. Leonidas não podia pe-gar a oo/a. Nilo viu Leonidas saltar conio um bonecode molas. A cabeçada partiu. Athié atirou-se no can-to, quase não pegou a bola. A multidão deu umverdadeiro rugido c Nilo arrepiou.se todo.

q Samuel de Oliveira começou a fazer contas Se-O tenta e dois camarotes a sessenta mil réis, qua-tro contos, trezentos e vinte mil réis. Cincoenia ca-marotes. a trinta mil réis, um conto c quinhentos.Scisccntas e cinco cadeiras, a vinte mil reis. trezecontos e cem mil réis. Seiscentas e trinta cadeirasa quinze mil réis, nove contos, quatrocentos e cin-doentia mil réis. Mil cadeiras a oito mil réis, oitocontos de reis. Eu gosto do estádio do Fluminenseporque lá a gente cobra mais caro. Onde já se viucadeiras a oito mil réis? Só aqui. Sete mil. setecentase seis arquibancadas, a seis mil réis. quarenta e seiscontos, quinhentos e noventa e seis mi', réis. Cincomil, oitocentas e setenta e sete gerais, a quatro milréis. vinte e três contos, quinhentos e cito mil réisEu, por mim, náo venderia gerais. Preço único. Quemquisesse ver, que pagasse. "Faça a soma, ManoelRamos". Manoel Ramos somou, seis mais oito. qua-torze, noves fora um, um mais dois, três, três maiscinco, oito. oito mais nove, dezessete, noves 'ora um"Aqui está a soma: cento e seis contos, quatrocentose setenta e quatro mil réis". "Para mim — disse Sa-muel de Oliveira, limpando os óculos — renda quenão passa de cem contos nem é renda".

Q Renato Pacheco não precisou voltar.se paru re-•S ceber o impei das mãos de Samuel de Oliveira,"Boa renda" — disse Renato Pacheco a Afianio Co-ta, á esquerda, e a Elpidio de Paiva Azevedo, á dl-reita. Elpidio de Paiva Azevedo cruzara as mãos so-bre a barriga e girava os pcAegares. O placará aindanão mudara. Zero a ero. E' verdade que os carioca:;moraram no campo paulista. Que tinha isso? o im-portanto era o goal. E um goal podia surgir tantopara um como fiara o outro. "Eu acho — Elpidio dePaiva Azevedo dirigiu-se ao mesmo tempo a RenatoPacheco e a Afranío Costa — eu acho que venceráquem marcar o primeiro goal". "Um goal e P"nato Pacheco fez.se grave — em un% match assimtem uma importância muita grande". Aféunlo tostaconcordou com a cabeça. "Realmente, um goalquando não se faz goal nenhum.. ." Quem vtese. ctr,'-s conversando fiaveria de pensar que eles estavamdizendo coisas da mais alta importância.

1 r\ Nilo abraçou Leonidas. "Você está indo ma-1 \J ravittiosamente. Leonidas". Leonidas, ofegan-do, tentou sorrir. "Eu não sei. Nilo, você já teria fei-to um goal". "Não teria. Hoje eu não teria feitonada". Acabara o primeiro tempo e 'odos os joga-dores vinham saindo de campo. Foi aí que todoinundo esticou o pescoço e começou a apontar paracima. Um avião fazia evoluções sobre São Januário,bem em cima do campo. Nilo passara o braço peloombro de Leonidas. O ombro de Leonidas era sosuor. "Eu aposto como o avião vai jogar algumacoisa dentro do campo" — disse Leonidas. Sc fosseuma coisa que valesse a pena. cie sairia correndo,como nos tempos do tasca baleio. E. de repente, umOh' encheu o estádio. Um. homem saltara do avião,o paraquedas abriu-se, veio descendo. "Vai cair vasarquibancadas". Começou a ventar. O paraqueaas

Já está à venda o grande obra deMARIO FILHO

MARIO FILHO ^ Wt

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Este livro de Mario Filho fi um dos mais ori?ri-liais e sugestivos escritos ultimamente por ora-siloiro. Ultimamente ou, talvez, em qualquerépoca — Gilberto Ifroyre.

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SEKVIÇO DE «EEMlíÒisO POSTAL

foi conduzido pelo vento até o telhado de uma casa dos fundosd campo. Nilo perdera o interesse pelo paraduCdas. oZnloeZpinara as bandeiras do grande mastro.

1 1 Olhe, Leonidas, o vento, olhe, Russinho, o vento". "Que

brntn KSton* Z °J?nLo?" Russinho acompanhou a direção dol^,J^?id°

dC ml°,- ° VeKt0- Parecia 9"C o vento ficara es-Ww^o pelo paraquedas. Pelo paraquedas, não, pelo segundo tem-po. Agora — e Nilo nao baixara ainda o braco - agora os ca-nocas terão que -l0çjar contra o vento. Tudo mudou". Russinhocontinuava a olhar, com fascinado, as bandeiras empinadas. aoanaeira do Brasil, a bandeira da Confederação, a bandeira daAmea, a bandeira da Apea, a bandeira do Vasco, pequenina, todavreta. quase toda preta, com a Cruz de Malta vermelha no centro.Quando eu escolhi o campo, Nilo — explicou Russo — /tõo estavaventando. Eu não tenho culpa". "Eu não estou culpando vc*},Russo. O vctiIo não tem Jiora. Ninguém pode nrever o v o.Agora, que ele está contra a gente, es*á. A gente precisa a.rilo üí/tc, tomar cuidado"

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1primeira e derradeira vitoria de nm fockey¦y;V7 -/- ¦'''"ffFftfÜSI&Fitiw*mu*m*&f4&*mi£H0>w»wy *»«**»>•****mmmi*»**m*mjX'***mm»m* mww,tw».... ,«¦»»<«—¦ »«* >yri'*i»itirt^wra»iBt»wii-p>it*i»*»w^^M«>»^iwtwi' ii"t»w«^w-**'»»«wa^j)jgf,§g-.

^IMQuadro.Profissional do Fluminense F.C.j-' - y r - -^ <&F, - '« ;"¦¦' w . ti ~*^ ífS^S^ •*v5"- ; >*-***7 i'

Jlfyi fc Hr.J^S*"i?r '1 '-••/<•¦ ^-ir"''1 * ui.--**>-.<»< »--«*-•<¦«•- ii^^^^r^H7^-*** '

TéiÊBf 5»

I

Cinco anos apenas são passados. E, no entanto, desseplantei de vinte c seis jogadores que aparecem na foto aci-tna. comemorativa da conquista do campeonato de 10-11,Somente um jogador continua vinculado ao Fluminense. Os\Semais afastaram-se do football ou mudaram de clube Noprimeiro casa estão Romeu, Russo, llclinar, Carreiro, llcr-cuias, Rranl, Moisés c Machado, sem contar rom Ronao,Mario Ramos, Capuano, Malazzo c Max que saíram do Rioe dos quais náo sc têm noticias. No segundo caso estãoÁdÜ807i, hoje no Flamengo; Juan Carlos, que está jogandona Venezuela; Pedro Nunes que está no Canto do Rio; Titã,vo Botafogo; Og no Palmeiras; Spinclli, este ano no Olariadepois de ter jogado pelo Botafogo; Spinola que está ten-tando a sorte em Buenos Aires depois de ter atuada noS.P.R.; Itilulú (Adolfo V. Almeida) que c*tá no Bangu;Norival. no Flamengo; Batatacs (A, Lorcnzato) no Ame-rica; Renganeschi, no Sáo Paulo, e Áfonsinho que deixouO clube tricolor ha dois ou três meses e não acolheu ain-1U1 novo pouso Também do grupo dirigente dois já se afaj-taram: o técnico Ondino Viera que hoje está no Botafogodepois de ter passado pelo Vasco e o medico Vicente Ron-dinelli (Viccnlíni) que esteve no Canto do Rio e no Bota-fogo mas (mora está afastado dos desportos.

Em 1027, quando o Flamengo venceu o Campeonato Ca-rlocn de Football, o Botafogo conseguiu impor ao campvacduas clorrolas, por D a :: e 5 a 3.

200 Jogos .sem conhecer derrota foi a pnxv.u Inlgun-Intln cio Sporta, clube de football de Praga, .-.os anos de1021, 22, e 23. K 200 rooIs, um recorde que dificilmente se-ra superado, foi quantos marcou o inglês Buchan para oseu clube no campeonato de 1023.

Nos Estados Unidos, um jóquei recebo 15 dólares degratificação por prova de que participe, Quando vence,ganha 35 dólares e mais 10 por cento do prêmio.

Para determinar a diferença de custo do um automo-vol correndo a 25 milha.-; por hora e 65 milhas por hora.dois carros idênticos foram dirigidos nessas velocidadesmim percurso cie 1.000 milhas, o resultado foi que o carromais rápido consumiu mais 60 por cento cie gasolina, 300por cento mais de óleo c gastou os pneus cm mais 70 porcento.

Paulo Tovar c esplritossantensc e lnlclou-se na pràtl-ca dos esportes em l!>31.), no Botafogo, única camisa que ei.-vergou até noje. E* tri-campeão de fooluàllamador do Rio de Ji-nciro, tri-campeão naCampeonato Univcrsi-tnrio do Brasil, cum-peão de bas-ket da 2.ndivisão, em 1941, viça-campeão <ie baskct ju-venil. em 1039, vence-dor da taça "Fernando*Loretti". no campe >-nato de football de3943. Formou-se recen-temente cm medicina.

1*1 V ^^v

u

Quando se pensar emapontar as maiores figurasda historia ao lurle, PrankILiyc, o jóquei que lutoupela vitoria «ate o últimoalento, estaiá por ceito.entre os primeiros lembra-dos.

No inverno de 1022-23,Fnmk Ilayes era um sim-pios empregado da coiide-laria Frayling. Não era um rapaz que se contentava, como a maioria, com mo-ros sonhos de fama c fortuna; possuía também essa ambição, mas exa um es-forçado aprendiz de jóquei, determinado ao êxito. Conhecia a pista palmo apalmo c os c.ivalns do íocinho ã cauda. Mas o jovem Frank pesava sessenta ecinco quilos, demais para um bridão.

J. K. Frayllng, o treinador da coudclaria, depositava bastante fé na forçade vontade do rapaz, e disse-lhe sim quando ele lhe perguntou se podia pensar.;cm disputar um parco. O rapa;', prometeu-lhe diminuir de peso — faria tudo 1— c submeíeu-se a um regime que teria assustado a um espartano. Comia'pouco e trabalhava até altas horas da noite. Qualquer quebra de mota ou cio -exercido mostrava ura acréscimo de gramas na balança um desafio que oaprendiz aceitava — e vencia redobrando a vigilância sobre o seu Ctaico.

Na primavera, delgado como uma ripa, Frank teve permissão para parti-cípar do primeiro "steeple-chasc". cm Havre d^ Grace. Não foi de todo feliz,Mas Frayllng reconheceu-lhe qualidades, e inscreveu-o noutra nrova.

No domingo de 4 de junho de 1923, diante de uma grande multidôo, no Bei-muni, Traek, Frank mais magro ainda, enfilerou-se montando a eifnia SwectKi.ss. um dos ' asares" do pareô, num "steeple-chase" de 2 milhas, o cila mos-trava-se encoberto c a pista enlameada, mas o jóquei sorria confiasiLemente. ;

Em pouco Sweet Klss. vencendo ha-bilmente todos os obstúculss, sc pu-

*nha ao lado de Gimme, o favorito, \e não mais perdeu a noedoão. Mas "na reta final, os olho3 atenclorosnotaram algo de anormal no cava-"'-Io de Frank Hayes; nma desçam-1bada inexplicável para o lado ciacerca, roçando no competidor cm-«])arelhado. E a postura do jóqueiera estranha: semi-tombado parao pescoço do animal, as mãos cai-das sustendo as rédeas frouxas.

Mas nos últimos momentos o jó-quei aprumou-se, diotanetou-se ad-mira vol mente de Gimme, passandosob o disco final cm perfeita fern aregistrando uma sensacional vitoria.Logo após caiu de novo sobre o pes-coco do cavalo, enquanto a multl-dão o ovacionava.

Sweot Kiss continuou na sua cor-rida. Indo parar cerca de 100 me-tros da linha final, rraak Hayestombou na pista enlameada; qúan-do correram para asslstf-lo, iã oencontraram morto. Seu bravo co-ração, enfraquecido seriamente pe-Io rigor do regime, tinha cedido ?emoção e esforço de ievar SweefcKiss. um "asar", ã vltctla. Ele ga-nhou a bolsa de mil dólares, maso cavalo vitorioso saiu da pista lo-vando no dorso o caoaver do ocUjóquei.

TEST" ESPORTIVO

Quantos jogadores cm campo a objetiva do fotógrafodeixou de íi.\ar, neste flagrante de uma partida de hockeyi

(RESPOSTA NA PAGINA 7)

CAMPEONATO SUL-AMERCANO DE TENNS

A criação dos Campeonatos 6ul-Amr-rlcancs de Tennis aumenta para cincocompetições o calendário olicfcsl uno-nhcriilo pela FederaçSo Iwiernainmaide Tcnnis. Os campeonatos «ul-aineri-canos terão lugar cm naçõea da Ame-rica do Sul, previamente designadas pe-Io Congresso Anual da F. I. T., entréaquelas que apresentarem so» caiuli-daturas. Este ano a es< olh» tocou ã Ar-gentina, que deverá promover o primei-ro Campeonato Sul-AmeHc-uno de Trn-nis, cm novembro próximo. Os esmpeo-ivitos internacionais reeonheeld'-» ]»pl*Federação Internacional de Tmní-; woos de Paris, VVinblcdon, I oresi Ilills •Üidni-y.

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O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 4 do abri! de 1047 rúçina 5

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olta da Inglaterra, onde disputou três provado Castelo Branco. 4: Piedade Coutinho inrncio Initium, abatendo o Botafogo, no fog

c em Br esc ia a prova das mil milhas, comto mantém em segundo lugar na corrid

ABRIL, 1: Para se submeter a uma inter-venção cirúrgica, Orozimbo embarca para saoPaulo. — Vito Dumas chega ao Rio Grande,depois de ter naufragado a duzentos milhas aolargo do Chuy, recebendo ferimentos. 2: JamesBraddock, campeão mundial de lx>x, inicia émNova York os seus tremos para enfrentar jocLouis. — Alckine, num torneio de xadrez, éderrotado pelo inglês Victor Btterger. 3: AC.B.D. recebe uttia proposta do Sj>òrting Clubde Portugal para uma temporada no Rio —

s internacionais, chega ao Rio o remador Ed-gressa no Flamengo. — o São Cristóvão venceo final, por um goal e um conter. — Pintacuda114 quilômetros de media horária. 6: Norbcrtoautomobilística Montevidéu.Rio.

Jiian Ârmental - Brasileiros x Uruguaios — Se voce tentar se mostrar mais inteligente que o seu adver-Htrio — está perdido .'

2íl**".'*'.-'."''^'.*

Rill Moe abandonou o "rugby",não por espontânea vontade, mas per-que "descobriram"

possuir ele peque-na estatura para tão violento jogo."ara não ficar inativo, entretanto, oirriquieto "sporísman" dedicou-seimediatamente a outro esporte nãome nus violento: o hockey.

No momento, o "pequeno Dill" éconsiderado o melhor back dos rinksn^ríe-americanos. Seu corpo vigorosoé uma muralha, onde esbarram os ad-versarlos, ao mesmo tempo em cjue re-

afpresenta um deleite para os especta-dores!

Moe nasceu em Danvers, Massa-chussetts, transferindo-se para Min-"tapüiis, aos seis anos. Ali tiveram

cio seos primeiros passos na vida1 '«"tiva. Contando atualmente trinta»s, senhor de compleição atlética,nia» com Tom Forgie, as duas maio-

«^s atrações do hockey "yankee"....

Atuou bem. Marcou mais ou menos com pre-cisão, n'i; consignando um penally reclamadopelos nossos, porque u;i realidade n i> existiu afalia máxima reclamada, o juiz Armcntal iadando uma "rala" formidável. Apitou flnaUzan-do a primeira fase da partida quando ainda Cal-tavam dois minutos o melo para seu término. Nãofosse a pronta intervenção dos dois "bandeiri-nhas e talvez tivesse se consumado a falta.

("Diário da Noite")O juiz Arinenlal, cuja indicação provocou

tantas críticas, esforçou-se por acertar. Mas nemsempre o conseguiu. Teve-se mesmo a impressãode que, no esforço por evitar qualquer incidente

(Continua na página 15)

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Mua quedfez sertenta tiChico,

\RTO FILHO — Bastaria a hostilidade da torcida paulista para explicar!a de produç&o do scratch brasileiro. A hostilidade da torcida paulista sftitlr ante; do match. A lncldsáo de Lima à última hora nao foi sènfio umava de agradar o público. O público das treinas vaiara Chico. Nao sómas principalmente Chico. Tirou.Se Chico do scratch e nem assim os jo-

gadores brasileiros tiveram melhor acolhi-da. Não .se trata de exagerar a influenciada torcida, a influencia da torcida contraou a favor é tremenda.

LINS DO IM.-XTiO — Aa valas, as ters.rivels vaias da assistência, nao produziramo mal que muita gente lhes quer atribuir.O que houve foi uma partida de dois qua-droa que contaram com duas defesas serju-ias e ataques que não acertaram. Vi Jairinteiramente sem um extrema que pudessecompréehdô-lo. E da ineficiência de Limadecorreu toda a fraqueza da nossa equipe.O nosso ataque passou a agir em campo, atropeçar de uma perna, inteiramente man-co. K só aconteceu tsto, e mais nada.

ARY BARROSO — Vamas acabar deuma vez por todas com esses pequeninosressentimentos regionalistas, Quem está naüca o o próprio football brasileiro, repre-sentado por seus mais úteis Jogadores.Guardemos esse "complexo dè competiçõesbairristas" para as pelejas do certame na-clonal, Tratemos todos, público, jornajis-tos, Jogadores, autoridades e críticos, denos convencer de que somente a união faza força e que 0 momento 6 inoportuno parapretensas reivindicações locais. Problemashá muitos complicando a inteligência dotécnico. Criar outros é obra prejudicial.

Zé: de sAo JANUARTO - Os des-crentes e apupadores vão para o raio quoos parta.

wMmaimwmimmmmMm&itp&k.

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OS ESPORTES E OS ANIMAIS — Somente coincidência, e verdade, mascm certos esportes, e vtuts no violento rugbri, os plav.-rs produzem as mesmasalituâes dos animais cm lula. Comparem as fotografias acima, os dois joga-dores c os dois bodes...

1 — Que clube venceu seis anosconsecutivos o campeonato dc Remodo Rio de Janeiro ?

Z — 1G a 0 é a maior contagem vc-rifiçada no campeonato brasileiro defootball. (ÍÍIIIG). Em que jogo?

.1 — Que campeão de basketball doBotafogo morreu num desastre deaviação, como oficial d:r F. A. B. ?

— Em que país foi realizada aOlimpíada de 1012 ? Itália, Inglater-ra, Japão ou Suécia ?

— j?m 1895, foi realiaada naFrança a primeira corrida de... ca-valos? patins? automóveis? avião?

( Respostas na página 7 )

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ÍVitrina fi Sexta-feira, 4 de abril de 1047 (i globo spoktivo

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ADAIR SEBASTIÃO DE FREITAS— .Sfto João rlcl Rey — Minas —D O nome dc Tarzan 6 Cilsò Tirbino

2) O seu desenho do arqueiro Oswal-d» não pôde ser aproveitado. Estavamulto rulnzinho...

ROBERTO SILCA Petrópolls —-E. cio Rio — 1) O uniforme elo Pai.moiraa d o mesmo de quando se eha-mava Palestra, Camisa verde esme-rulria com gola e punhos brancos.2) Foi no ano de 42 que o Palestrapassou a chamar-se Palmeiras.

8imetes pú tenoR

FERNANDO ABRAMOVITZ — Rafa— 1) Os vencedores do Torneio Re-lampajro até agora, foram; l!Mí —Flamengo; 1944 — Vaaco; 1945 — Vai-co, »• 194(1 Vasco. Ncsle ano de 1947não será disputado o "Relâmpago",2) O melhor quadro mie n FlamengoJá possuiu desde 1933 deve ter sidoo do trl-campeonato 1*1042-43 e 44)rui o senhor rrf"> esta de acordo?3) O clube paulista que posstie maiornúmero de camneonato é o Corlnllans:12 vezes campeão Nesse título.-» es-tiro oomnrccndldos ires frl.campeada»tou, a snlter: 1022-23 •• 2-t. 1928-29 e .10e 1937 .'!« e 39

ABRA o ABRAMOVITZ Bfllnli o icriin ri«\ aspirantes elo Fluml-netlSn (pie cliftOtltOU o campeonato dc4n fo| i-.-ir•¦ Dello Prós c Miguel -Ralo, frnnv <¦ Noronhn Jnime, Ca-reca (Mnv.inhdi, Juvenal liTngolca cQacta 21 Para o scratch dn "Gopido Mundo" dc 1938 o Fluminense con-correu com cinco Jotradorcs, n ^iibcr-Batat.cit), Machado. Romeu. Tim orierculci c n Flamengo com trós;Walter Domingos c Leonidas.

FREDERICO A li ,v/ .-. s?i|.*» pau.Io — li Graças a(( atraso ef.ni qtioestá saindo <-.i;i rcspOiin no seu bl-lheie podemos ,-t(cii-i" i<> quanto hprimeira pergunta; (i i.untwfc. hrdaco ,i,. ]>iu; ,-. o Ounrani O r ít.>i,, foir'eehll'»o ii ": rie oi.oco úl'l mmndn" Ou?" ¦•"< derrotou o Iplrnnffri nancgrii" 'M ,.\ seleção h.->hina no rer-' um- ii i. lonal de 34 eliminou i ,i-

Sérgio" <• «i i....in.M. .,-,,., ;|sfinal -• ,<,>,,, ,.., c:iuijstas jj o te.mm

piiiiikfi ruir iftti maior hómero dr-eainpeon;)!.-. fi ,, ídrlntians: do?c ve/es rainrie,,, Inclusive com três <ri

ANTÔNIO PERRI3TRA VA RO AM -Sele Lagons . Minas h O Vascor-in IfMfl foi cnmoeão <\v lv».**«>thnll,cie rcnin dc iitlcll-inM c ,i,. fnn.ibnlír.o-, filvl.'iAe.'i di» renerVliS c de nsointn»lc.1; 3) Nu decisão (]n campeonato doluvenía n Flamengo derrotou o Vnscnna "ncia". fmgrandn~«?e mnincnn.'3) Füm 46" o \':>.';cii foi i>lnda o reneerlor do Torneio Relft'"«>•>":<-<, do Tor-nci-i Munlelnal o dn "TVn irtficjpn-ria" n-i Federação Meírotxjlitnna doFnntbnll

ROSSiiL PIREs Rio n Joftol-"*/»! ,. húngaro dc nascimento <• ra-ruçado ,.m são Paulo ha longos anos2) Patatals Norlval <¦ Machado for-ntaram (l (rio i-amnefio oelo Flltmlnen.se no 1940, Todos ir.s são''cratohmcri cariocas ,• brasileiros, musnor coiociilcncia nfio checaram n atuar• onte., cm scratch

IÇDSON RONTANI PlrncieohnSfto Paulo Impossível aproveitar oseu desenho de joç Louls, VstA ahso.lutamente Irreconhecivol,

RAFI, Al \ SIMÕES Koch.i _Hio — n O scratch brasileiro i|ricdisnntou o camneonato mundial dr1934 foi este; Pedrosn — Silvio r l.rii/!,U7 — Ariel. Martlin e Canalll lariEinhO, Waldemar 'dc Rrltto, VirnandUnlio. Leonidas (- PaO-Ko Rcser\as-Germano, Vicente, Tlnoco, %'<Uo coutros 2i Não senhor, Benedita iráojogou no scratch brasileiro nessn oca-siao S) A Portuguesa, o Andaraí r oOlaria disputaram nela última vr> ocampeonato ria cidad,. no ano de 1!>r.7Em .TS foram chutados sem mais con-templacoes. 4) O Canto do Rio fii-.pi*.tou pela primeira Ve/ o campeonatocarioca em 1911.

JOSÉ' BOSCARO Jula de Ft)ra— M^ína*; — l> O team do Fhonl-nensc cainjjoflo de 37 foi este; Bata»tais — Moysés e Machado — santa.maria, Brant e Orozimbo — Sc?brai,

Romeu, Sandro CCelcfite), Tim e Iler-culc-s — Nascimento, Guimarães, Or-andinho, Milton, Russo e Alírcdiiviio.

2) Hercules nasceu em Uberaba,

OSWALDO CATKNA PERINI —Vila Ma ria na — São Paulo — Kcce-hernos a soa fotografia. Muito obriga,do pela atenção Mas não temos es-paço jiara a publicação.

WALTER COCHIARELLI — Rio —1' O toam do Paissondú campeão de1912 to nfto de 1914 ou 15, como disse

o .senhor), foi este- E. Coggin — ErlcPullen e C. Smart — J. Mc Intire,Tom Robinson e H, Wood — H.Monk, Llsle Pullen, Harrv Robinson,Sldney Pullen «• A. Lind Giüan.2) A wleoao brasileira que disputouo campeonato do mundo de 1934. foiesta; Pedrosa Silvio o Luiz Lu?Ariel, MaVtim e Canalll — I.e.l/t-nh&, Walrh-mar de Britto, Arniandl.nho, l/conidas e Patçalco, O Brn.sllíoi eliminado no sen Vmlco Jogo ofl-ciai pela Espanha. Três a um foi oscore. 31 o team nacional que dispu-tou o campeonato mundial de 1930foi este; joel - Brilhante e Itália —Hermogenes, Fausto e Fernando —Poly, Nlln. Arnkcn, Prcgnlnho o Toó-filo fModerato). Perdernos paru aIugoslávia por 2x1 ("poai de Pregul-hlio) e vencemos a Ilollvla rxy: 4\0cdoi.s goals do Pregulnho e doii deModerato). 4) Alemfio era zagueirodo Botafogo"! Amaro, ponta esauerdado Amorioano, de Campos; Alfredo,center half do Botafogo; AlmeidaNettq (Telefone), zagtieiro do Flamrr.-ro, e Arnaldo, ponta e.sqtirrdn do San-U\h. si o Fluminense nfto tem ne-nhum campeonato ede football e dacidade, bem entendido) invicto.

MAHio ALEXANDRE Ihe-ah.»Minas 11 Os endereços são- SãoPaulo F. c . ma Padre Vieira, •« n :'orintians Paulista avenida Range)Pestana, ;> -."ii f. Palmeiras, avenidaA/rua Rrnnca, 1 7flr. 21 O Flàmengtxfoi cnmneao nos unos de iriH. ir» ?021, 25, 27, 39 42, 43 e 44 3) O téc-nico atuai do Flamengo é ErnestoSantos ti Flavio deixou o Flamengoporque SOO 000 rrurHnv, enchem o*

>olhos de qualnuer um, meu "velho"

METrOIl-u•»)."« r-APA RJo — 11O goal de "letra- de Isalas foi feitoem nijo, e nao em Batatais, no dia2 de ngosto de 1042, no e.stadl-i doFluminense Nesse dia o Miuiureirrderrotou o tricolor por 4x1, sob a ar-bltragem cio Sr. Haroldo Drolhe dnCosta, 2^ A asslnaturn do O OT.OBOSPORTIVO custa apenas 30 cruzeiros.O senhor po<b» vir pessoalmente acaixa, ou entfto enviar es-sa importanciã A gerencia do "Olobo Juvenil"l>or cheque, vale postal ou registadocom valor declarado,

N0RMANDO ROBERTO — Itabi-rito — Minas — n Remo começou msrra carreira futebolística cnr Minas.Ele é irmão de Romulo, ponta esquer-da (to Siderúrgica, e primo dr Guará,famoso center forward dr tempos"trás 21 lticuã nasceu a 22 de mar-Co dc 1921. O Flamenco foj fundadoa 15 de novembro rie I8'»r> 4) As Ida-des (hv< jogadores do Flamenro sftor"iz, 24 anos-; Newton. *>9: \ori\-n|,SO,' Higuá. 2C>: Bria, 25- JftTtnf, 2r,•Arlilson, 30; /i/inlio, 25: Tiáo. ?7 • IM-rdo, .^0; Peracio ?9; Vevé 29. V.àgui-nho, :]?,¦ velau. 15: Jacy, 24; Qulrlno,2l>. e agora Jair 2(1.

D LOPES . Recife — Pemambu.co — Não .senhor. Os jogas do "su-per-campeonnto". que afinal foi npo.nas uma competicfto-de.somp.ite docampeonato da cidade, nfto foramcontados porá n contagem da "TaçaEficiência*'. Como tambem nilo o fo-nAtu os Jogos dn competlçfto-desempn.te do Torneio Municipal, disputadapelo Vasco c o Fluminense.

<qi> AGUIAR Niterói — F. dlRio — \\ o senhor pergunta se é vú-Hdo ara goal quando o jogador quecobra itüi comer e a bola bafe n.i tra.ve voltando ao> seivs pés. atira nova.mente mandando o couro ao fundo •tlas redes Não. não é valido porque

o jogador que cobra nm corner ficaimpedido (off-side) até que a bola se-ja golpeada por um adversário ou porum próprio companheiro de team.2) Os arqueiros da seleção brasileiradc 1022 foram Marcos (nos primeirosJogo«) e Kuntz. 3) O football foi im.plantado no Brasil em 18D4, em SãoPanlo, por Charles Miller e, poucosanos após, no Rio, por Oscar Cox. Oprimeiro campeonato oficial foi dispu-tado em Sáo Paulo em 1002 No Rioo primeiro campeonato foi disputadoem 190G.

OTTO brande — Laguna — San-ta Catarina — D O Vasco é cam-peão carioca dc remo 23 vozes e oFlamengo 12. De 34 a 37 os dois com-petiram em entidade;; diferentes, sa-grnnelo-ye campeões nn.s mesmas, O

II Kl, KM), o impei poso centro-avante boíafoguertse, visto pelonosso leitor Renato Trigo Al-

ves, de .hiiz t<e foraVasco na F.A.R.J. o Flamengona L.C.R. 2) Adilson integrou oscratch brasileiro na "Copa Roca"do 1939 (2." jogo) e nos jogos de 1940em Sfto Paulo, tambem da "Roca".3) O Vasco contratou ao mesmo tem-jk) Augusto, Santo Cristo e Jofto Pin-to, todos três do Sfto Cristóvão. 4)Pelo menos este ano (1947) nfto serádisputado o campeonato de reservr.s.Para os anos seguintes nfto afirma,mos nada. imiLs que os leis da Fe.deraçfto Metropolitana são revirada.»e massacradas anualmente. Pode stjque eni 48 o* "cartolas" resolvam fa-zer disputar novamente o campeonatode reservas,

César a torlay ltda — sHOPaulo — Náo atendemos a pedidos defoiofrrafias. Dexclo o Inicio desta f»e.çâo que vimos fa/endo repetidamenteessa declaração c aqui mais uma vrzo faremos.

NÍE13INA (sem primeiro nome) Rio -- Não tenha mais dúvidas sobreo assunto, o Sr Roberto Pedrosanuial presidente da Federação Pauli.s-ta de Football, é o mesmo RobertoPedrosa que atuou como keeper noBotafogo P. C. e na seleção brasi-loira quo disputou o campeonato mun-dial elo 1934.

KLLHKK AMADO COSTA — Sal-vador — rt;iia — Recebemos e agradecemos muito a sua crônica sobre aúltima temporada do Fluminense na"boa terra". Mas não podemos pu-hliea.Ia porque, o senhor h.í de con-cordar conosco, já está muito fora deépoca.

INFANTIL CRUZEIRO E. C. —Rio Novo — Minas — Jovens Nolio,Elias. Ismael, Ferrstndo Dodè e Luiz."A fotografia que vocês nos maacía-ram não se pfc-sta para reprodução.Por L«íso r»âo podemos publicar o "va_íoroso" team...

EVALDO GONÇALVES _ NiteróiE. do Rio — i) As colocações obti-das pelo Botafogo nos campeonatos de1937 a 1945, foram estas: 1937 4.lugar. Junto com o América e o SãoCristóvão; 193S — 3.» lugar, junto como Vasco; 1939 — vice.campeá©; 19jo4.» lugar; 1941 _ 3-- lugar; 1943 ~rice-campeáo; 1943 — 7.» lugar- 1944vice-campeão, junto com o Vasco;e 1945 — vice-campeão. 2) Não esta.mos habilitados para os outros detà-lhes 3) Já estava redigida esta res.posta quando recebemos o s<?u *>egtm.do bilhete sobre o mesmo assunto.

IVO EFFIGENIO LUVTSOTTE —Curitiba — Paraná — 1) FranciscoAramburú (Chico) nasceu no RioGrande do Sul a 7 de Janeiro de 1922-Ely do Amparo, em Paracambí i*Es-Uulo do Rio), a 14 de maio de 192' •Danilo Al vim. no Distrito Federal à3 dc dezembro de 1920; e Djalma Bezorra dos Santos om Pernambuco a19 de dezembro de 1918. 2) Domingoada Guia nasceu no Distrito Federal, a19-11-1911: Ruy Campos em S Pm;-Io. n 2-8-1922; Leonidas da Silva, noDi.st.rito Federa], em março de 1913-e Eduardo lama, em São Paulo â22-8-1920. 3) Os nomes sfto- Luix Pe-reira (Lula), Rormmldo Sperto (Gi-jo). Remo Jannuzzl (Remo), Arman-do Frederico Renganeschi CRenga)Elisio Teixeira (Telxeirinha)

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CARLOS ANTÔNIO FERNANDESDA SILVA — Salvador — Bafa - liO San Ixirenzo c o Independiente vie.ram ao Rio em dezembro de 1939, cs.lendendo-se a temporada at«'. Janeirode 1940. Os resultado^ dos Joffou fo-ram cst><: Vasco, 5 x Independieir.te. 2, San Lorcnzo, 5 x Botafogo 1Independiente. 4 x Flamengo, 3; SaiiLorenzo, 1 x Vasco, 0; Flamengo2 x Independiente, I (revanche) • In-dependiente, 8 x Botafogo. I; San' Lo-denso, 1 x Flamengo, 0; CombinadoSan Lorenzo.Independiente, G x Com-binado Vaseo-Flunicneo-Bolafogo l:San Lorenzo, 4 x Flamengo, 2 (re!vanche) . Houve ainda um "torneio-relâmpago'*, tipo torneio initium. cmrjuc o VaSco foi o campeão, vencendoo San Loremeo, na partida final, [K>rum comer. 2) O Independiente Jogoua seiruir em Belo Horizonte, onde per-deu para o Atlético por 2x1 P venceuo América por 3x2; e em Porto Alegre,onde empatou com o Internationa)por 3x3 c perdeu para o Grêmiopor '..'vi.

ARY GUnJIERMTNO — PraçaMauá — Rio — Náo gostamos dc nosmeter nessas questões de apostas. Mfis

- já que o senhor nos consultou vamosdar aqui a nossa opinião absolutamen-te pessoal, baseaelexs apenas na lógicae no bom senso. Se, como o senhordiz em seu bilhete-consulta. a dLs-tribulçao dos atacantes cariocas no••bolo" foi feita nominalmente, istoé, Pedro Amorim, Ademir, Heleno, Or-latido e Rodrigues, parece-nos claroque, se Maneco entrou no lugar deOrlando, o possuidor do talão cor-respondénte a Orlando ficou automa-ticamente jogando com Maneco, Se,porem, a distribuição tivesse sido foi-ta por posições, como se fiu comalguns "bolos", isto é: ponta dl-reita, meia direita, cenber-forward.meia esquerda e ponta esquerda — aíentão i>arece-nos evidente que jogariacom Maneco o possuidor do talão cor-respondénte á meia direita e comAdemir o que tivesse o talão da nulaesquerda. E?sa é a nossa opinião ecremos quo é a mais acertada.

GERSON P. TAVARES — AndaraíRio — Os endereços pedidos s&o;

Vasco da Gama — Sede: Avenida RI"Branco. 181, 9.° andar; estádio; ruaAbílio, s'n.; São Cristóvão — rui Fi-gttelra de Melo, 200; Bonsucesso —avenida Teixeira de Castro. 51; Ban-gú — avenida Conexo Vasconcelosn. 549; Madureira — rua Carvalho «*Souza, 257; e Canto do Rio - ruaVisconde do Rio Branco, 693 — Ni-lerõi.

DARCY J. CARPARD — Nova/íambunro — r. G. do Sul — li Di-mas foi bancado mais cedo do quedevia cm 46 e "abafou-se" um jxnieo.Mas este ano deverá aparecer melhor.2) O Vasco foi fundado em 21 deagosto de 1893. 3> O clube que pos-me maior quadro social é o Vasco.

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O «LOBO SPORTIVO Sexta-feira, 4 do abril tle lí)i7 Pághm 7

*9

MAM AExcedeu a toda e qualquer expectativa a nossa homenagem a Domin-

gos da Guia. Com a adesão absoluta dos "ftyis" c doa dirigentes, puderamos granües festejos promovidos pelo GLOBO SPORTIVO, **0 Globo'' e"Jornal tios Spoils", alcançar o êxito desejado, deixando na imensa mui-ti(iã° que compareceu, terça-feira, ao estádio de São Januário, a impres-são <ie que, evidentemente, nunca crack algum do Brasil fizera por muro-cer tamanhas honrarias.

SUCESSO ABSOLUTO

Com efeito, a consagrarão que dirigentes, imprensa c público reser-Taram ao "mestre das canchas", crack ainda senhor de todas us virtudestécnicas, mas que, por vontade própria, renunciou à condição de "scrat-chinan", já que se considera cansado de glorias e em situarão de cederseu posto a outro mais jovem,-suplantou aos prognósticos-mais otimistas.

Vendo — unicamente vendo de perto —«ee poderá fazer ama impres-são exata dessa festa que foi, sem nenhum exagero, a maior e mais locan-te demonstração de apreço c simpatia que um desportista, profissional1 ouamador, já recebeu nòTBrasil. B Domingos, a despeito de toda a calma ede tantas emoções vividas no gramado, não teve forcas para, reprimir as

m lágrimas, principalmente quando ou-viu dos lábios do presidente ftivádnviaCorrêa Meyer as palavras de cumpri-inenlo com os votos tle felicidade queo desporto lhe desejava.

Domingos chorou, mal podendo es-boçar uni "muito o briga iu" tímido nimperceptível, ao receber o abraço ciosupremo dirigente da ConfederaçãoBrasileira de Desportos.

Posteriormente, ao percorrer o es-{adio, quando ovacionado de pé, tinhaainda os olhos marejado, de lágri-

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masAo fim de tudo, diante das sociais

do Vasco, recebeu os presentes pronie-tidos. Do Bangú, Vasco, Flameugu,F. M. F. e C. B. 1)., medalhas de ouro.com o cunho de campeão, ostentar Iotodas cias inscrições as mais significa-Uvas. Também uma estatueta de pra-Ia, oferta dos funcionários da FábricaGuará; a escritura de um terreno, cum volume, encadernação de luxo. de

0 "O Negro noF o o t b ai 1Brasileiro " ,d e autoriad o nossocompanheiroMario Filho.

"TE ST" ESPORTIVOEmbora nem sempre observada, a regra

oficial manda que cada team conste de 11jogadores. A fotografia mosLra G. í*'al-tam, portanto, 1G.*

SE NAO SABEVasco da Gama (1027-1032)Sã.o Paulo x Santa Calai inaNey OsórioSuécia.Automóveis.

Domingos, após as homenagens, cercado pelos jogadores uruguaios

Domingos assinando a escritura do terreno que lhe foi ofertado

¦ ,vv.;; -. .v.y\•.¦*<>;¦:¦.¦;-.;: - ¦x-:-;-.-.-:vw:->/y-;':-;ííx5í^.Ws&n&fie*.Domingos recebendo a medalha da C.B.D.

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WcsasfB«a^^se--»pf«aM IppW.II, .ll,,|.|,)tt^JMJlipP^PjPyj<|^p||Pp^^.ttMW.iippK|..jpj>.pi

ITRAGEM DE JOÃO ETZEL

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fet.»',;.. *

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HraSifo

iafcs;*1* * •/

Tejera protesta contra o primeiro goal, empurrando o iuiz— co;/i o peito —~

tâs jogadores brasileiros procuram conter os uruguaios que queriam abandonar o campo

~- -"1 || T II]¥IIIMMI...MJUU1JL1I

Augusto e Marcclino Perc; õj— neçart

n I, ¦¦ ¦¦ —

.N;i página anterior CSCrevcillOS sniuc as lioineiingons a Domingos dn Guia, A consagração aollimor cTiielt hrasi lein i de Iodos os leneios COllsIi-llllll II llol.i SdliClVle <l° espetáculo (!;i SCgUIU 1.1disputa d;i Copa Rio Branco dc 17, ISm contraste,li arbitragem de Joilo l.'1/.ei im o lado negativo danoite esportiva, .l.i nos vinte c cinco segundos dcjogo cometia o primeiro grande cm», justamenteo quo provocou ;i sucessão tic incidentes que eulmi miram com a ameaça de abandono de .campo

por parle i\^> uruguaios- Não deve ser posto em tiú-\ ida ;i maneira ilícita com que foj ccnquisttulo Otento dc Tosou ri nha. [ieleno, sob ameaça de serImprensado pelos irmãos l'ini. empurrou o /.acuei-io Raul sola»' o comxo médio Rodolpho, K. quau-do ambos caíam, surgiu Tesourinha para arreina-lar i fazer um lento, 0 pior »'• qur se ouviu uni api-to, naturalmente o do juiz. Os uruguaios protesta-mm energicamente, cometendo alguns excessos.Medi na, Garcia, Tejera, os Pini entre outros, cm-

r Etzel. ouaraud %s tigadores, adverte Tejera

purraram o juiz c ameaçaram san do.mamado. Parca inicio não se poderiaesperar coisa menos desagradável.Não foi surpresa, portanto, a primei-ra briga entre jogadores, lendo comoprotagonistas Danilo c José Garcia.0 player brasileiro havia praticadofoul nò atacante uruguaio, que rtvi-dou a pontapés, atingindo o adversa-rip caído. Danilo, dcixan-io-sc levarpela exaltação, Ievantourse e pasóot:a agredir Garcia a socos, mandando-o a knock-out. Nova paralisação dapeleja para a expulsão dos valentese para acalmar os nervos líÒS jogado-res brasileiros e uruguaios. Daí emdiante o match perdeu o interesse.Os visitantes passaram a empregarviolência, tentando desforrar nos ad-versa rios os erros do juiz. Os luasi-leiros, por sua vez, a< citaram o es-tilo do jogo contrario o começaram tiretribuir o tratamento.

Mas ainda não havia acontecidotudo- Faltava a prova flagrante dofracasso da arbitragem E o juiz JoãoEtzel, aos 24 minutos, ordenou a saí-da de Medina, que reclamará umfoul de llaroldo que não fora assi-nalado. O jogo foi paralisado, en-quanto Gambetta e Tejera empurra-vam e chutavam o juiz, que correupara junto da policia. D campo ficoucheio de investigadores, paredros ereservas. Os brasileiros procuraramacalmar os seus adversários, enquan-to os delegados da ÀUF desciam daTribuna de Moura para resolver aquestão. Mareeiino Perez. numa bo-nita demonstração dc desportividade.entrou também no gramado. paYaimpedir que fosse concretizada a

i(l<"'i:i (tos a tles ccirevogaSr. JttMeda

Joílu

9

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TRUMCOU O MATCH

m\^mwÊÊB&' -^^a^B^KÍmmm^ÊÊm^Êmwm^KmmawÊmlBuSBÊ

"Jlwattr *F ''''¦ ;'^--

..,..¦....'...,.t

¦ Bi .1 ,' M.-^l-ií.V É fti

para que os uruguaios per ma-¦

Cordialidade entre os jogadores — Jt-uV socorre Qambcttd, qut} secontundira

intlono da partida; Durante oito minu-ficou interrompida, até que os dingen-ícs e uruguaios convencessem o juiz a

i decisão. Para espanto <io Iodos, oI concordou com a permanência .Io

ibem t\v Tcjera e GàinbeUa.Ire, portanto, a arbitragem do Sr.

a vantagem no placard, o técnico

brasileiro realizou acertada modificação no team,fazendo sair Ademir, que alô então trabalhava dehalf c dc atacante, colocando Ely em seu lugar. Omédio vascaiiio, descansado, armou a defesa, quepassou a agir com maior segurança. Os torcedoressossegaram, pois compreenderam que seria diiicilalteração fundamenta] no placard. 13 no ataque,em lugar dc Tesourinlia, foi incluído Muneco.

1»^_^ '"" Garcia acabara dc se levantar e o juiz expulsava Darilo

ROUPAS FEITASA PREÇOS

SALVADOS DO INCÊNDIO

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yr*'' " -m mmmw ¦¦¦¦¦ - »»*A**Hryip^

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, ... ,,A m,m O (Jl.OUO SPOU.T1VÒ • Í,t) Sexta-feira, 1 de abril ne rJ-17 I

Acl\ • *<• mnUo disseminado n ha-tilto ii-1 <• tomar medicamentos ii.>.i-cótloo* ji nu fn/i-r ilPMitum-vrr ii o»s-irc, ileu.nulo-si' tu» vo*h rcsnínitmi iselida* il<" tiW.uio, O Imcllo da TH_crctil>»M< encontrando o nnlm toque i'*-> r*".-i'ira dlrello, de\ido aocfttnrr»-, cans^uc com a mahn- teclIUiaiif ilpHt'n\.>lvi"i->(- r t.i/t-r iuma Mílnui A tosse «• t» campauí<lr ftlarnm do orpuUsnm em per»quando U* tossi* è .sinal que as \frf.sph'nm» !- »«tno oníiaqnei *<» a», enf«'tn<!>s Nc-ic cnso, 6 «m-e¦tomar >«m medicamento qne le : •tlpsliin-' . (ort.itoça c reconstruavias i- mnitoiia.s. O •ÇSatosln". < «•vido íi sua fórmula JuilU losa e »«sou nlto leor tio princípios i»0\;rcall/a ndJ»tr*n cimente estas ti:liando. Toiih* 3 a 4 eniheres das iU<gonn <¦'<• "¦ ir'"ío" ao dia «* voa on-mo n t-*>»;;e Ira des:'i>n crendo .» n»edtda o «' os mw ««••iflos respiram-rios s,> v-Su toiüaialo livros ,l,- «¦•»larru. » imií* n fii-n-a^SvmciiIii :>li,ai •.. ' (-rccoüiTív O ' .*

• iciifln nas *0;lf; **"*.>,. lias. \

tosiu" i<Siacia> e

Como é. fácil cie concluir jogandoquase todos o.s minutos com dez elemen-tos. os teams não poderiam produzirbom football. Desfalcados de jogadorespreciosos, as equipes tiveram de lançarmão dc táticas dc Improvisação. Forammuitos os ataques de lado a lado (44 doBrasil contra 21 cio Uruguai), mas raroseram o.s que vinham precedidos de bomtrabalho de preparação. Era geral asavançadas realizavam-se graças ao os-forco isolado de jogadores. Mospoli eAugusto, como figuras mais destacadas.salvaram a noite, Foram dois valoresdc primeira grandeza, principalmenteo arquei co uruguaio que praticou sen-sofSynais defesas, o «RaguCÜro direitodn seleção naclor.%il também esteveIrrepreensiVfiJ. valorizando a sua eseolha para captain *fa team.

Na primeira fase. em íacc do descongem dos brasileiras. A superioridade da osenvolver grande atividade. No periodoteam brasileiro decaiu de produção, quasubstituição ordenada por Fiavio. quevascaino'armou a defesa e assim pode se

íDois jogadores que estiveram em arara-se Tejera, os irmãos Pini. Castro.e iluy. Ely, Noronha. Tesourinha ma Pbrasileiros. Luiz falhou no segundo goalsuas atuações do campeonato brasileirobola.

trole dos orientais, foi flagrante a vanta-fensiva ^tcional obrigou Maspoil a definal, porem, os uruguaios reagiram cse perdendo a partida. A salvação foi afez entrar Ely e retirou Ademir. O médior evitado o empate.ção. alem de Maspoil e Augusto, destaca-Mediria e Shiaffino. entre os uruguaios.rimeira fase), Ademir. Heleno e Jair. ao:uruguaio, Iiaroldo não reproduziu a3

e Chico prendeu demasiadamente a

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O GLOBO SPORTIVO f;xta-feira, i l\> abril tle 10-17

0 movimento t Mã

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PASTA DENTIFÍICIAo - ,/;í>,,•>;;; ..-,/:„

^j^|3 JF^^CIO ^ IM DICA DOPARÁ WGIÉN6

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Páaina 11

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¦Sé.

Maspoli defende

O quadrca formaram asílm:BRASILEIROS : — Luiz •-- Au::a ' > e Hav '¦'..),—

Ruy (Ademir b "depois

Ely) —Danilo Uluy) c i.^iro-v:di;i — Tesourlu," Maneco) — Ademir (passou i>arat,half) — Heleno — Jair e Chico,

URUGUAIOS: - Masppíl Raul Pini e Tejcra -«»• Gambetta - - Rodolfo Pini e Luz — Castro (Perèzj

Burgueno (Juan Schiaffino) - - Medina — Garcia(expulso de campo) e Gcdnrt.

A RENDAA renda atingiu apreciável quantia. O estádio d»Sao Januário estava repleto, tendo .sido aüuradoaGr$ 040.150,00 v "•

MOVIMENTO TÉCNICOO movimento fcécnico da peleja foi o seguinte:Primeiro tempo -• - Fouls:: B. — io e U. Q'

corners: B. — 2 e U. —6; hands: U. — 2; bolaichutadas fora: B. - - 7 e U. — 3; goals; B. —2; im-pcdlinèntos: dois para cada team; defesas- B -1 2 mL. — 7. '

Segundo tempo — Foul.s: B — 11 e U.— li-corners: B. — l e U. - 5; hands: nenhum; bola»chutadíus fora: B. — 7 e U. 7.Totais — Fouls: B. - 21 e U. ~ 17; corners: B.— 3 e U. — li; hands: U. — 2; bolas chutadas fora:B. - 14 e U. - 7; goals: 8, _ 3 e U. - 2; impedi-

mentos: B. — 2 e U. — 3; defesas: B. — 6 e U. — 14.Vê-se, portanto, c\uc 44 vesss 03 brasileiros estl-verani nas proximidades da área uruguaia (3 goaJs.14 de.eõas da MaspoU, 14 bolas chuladrs íora, 11 cor-ners c dois impedimentos) .Já os urusuálos atacaram 21 vozes (2 goals, G de-le-.as oc Luiz, 3 corners, 3 impedimentos e 7 bolaschutr.aas fora).

^._/- -::'^ to,ai3, s2m contar com as vc.^ts em que csc. z\:i:z íorain desfeito::, sem que a boia enconlraesac.:« .'v.o.P3 'c„

;3/foram feite-s pcf Tescurinha (23 se-Cana::); J.-.íi% 32 minutos, na primeira í^se. íío p;í-riodo fmr'1 VMhiü nn- a tr-i i,~o «,,,. oíi n t-,^i, i? - * ri . "i minutos, et rpicl: :am a cünter-:ra.

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Página 12 Sexta-feira, 4 de abril dc ÍOáV O GLOBO SPORTIVO

¦ V

\m II (MVITORIO MAMONE E WILSON SEVERO, UMA

DUPLA "CHURRA" DE ÚLTIMA HORAMÊÊÊÊMmatKÊHÊÊBie!!ÊÊÊB!SB!B!!^F*m*?mmm'mmmm'mm^l'^m'^'1m'l'm^^

)|}w''i ^1* S Bs ¦ S / fl a rikili1*? 'Btüail ^Ear- -^âHfAwLJjEBr iâSSSi • ¦ ;«*; B8JSr . ' fewL Kí Ri UÍ#?í -' yJwH1» i*»J~ j^n3r> HaBr ^SWflKS' ii-. -ri üPif€^;''.\\^JF/â*^EÍi ,ipE ^ ¦ í i^'fiffflB| .-¦ w^y^^il^K»i'i .. ffWriB-t^.«JgTflWPmHtfr1 "4 ^HfcS, '"í-ÍWíSe : M&BetèBÊÈB 'mH IralMlü

2^ÍJPP;ÍV ^^^ ^^—" *i

/, turma brasileira de. tennis dc mesa que tornou /Um o sul-americano, cm Mar dei Pinta

)u parte no úl-

(Tor Djalmn De Vinccn/i)

3

Q.nm*> daqui filmas para Buenos Aires, pensando cem Of, meus botoea

e deroL comentando cora metia comandados, externei a minha opinlfio so-

bre u b.nnação de duplaa brasllclrau dc tennis dc mesa.VcLruuo e exp.-i Imenlade. Jogador de - lawn-icimto". cotncnUdor e a

puno «t culpes, nao cm possível ter llusíies com rcl&çac a oiiclencia cie

dupl.a mesmo formadas com dois jogadores de primeira ordem, porquanto,r ríieiè; • .a do conjunto tem sempre que residir na comunhão dc um per-feito en endlmonto, qua somente longo período de treinamento pode vir a

estaboli cex. . -K r.,ui* disso se passava. Os Jogos de duplas, ainda terr. sido praticados

m„|. pouco no R4u o cm Silo Paulo, os dois maiores e mais evoluídos cen-

tiaws ei', umnia do mesa brasileiro.Nta quero disser com Isso, que nao se fiasse trelrrufcnto dc duplas.

Home dlvexaoa treinos entro os Jotiulores selecionados pftla ConfederaçãoIinu.il-ir«L de Desportos, mas, Isso nada representava para conceder a cape-rança de milhar contra os Jogadores da Argentina e do Cnlle, que alem de

muitas uucaiu justos Internacionais entre si, Ja haviam competido em dois

sul-wnerfreauu* o ainda possuíam IA para cvolUçAo de sua técmófc, jogadoresdc nariosttüidade estrangeira com "cartaz" intcrnoclonpl no espovU) da bo-

Unha i (OMca.E foi. c*>m esse pensamento que chegamos a Buenos Altas, &^ora cornos

Irf-s "u.sto*" paulistas Vitorio Munone. Ricardo D'Angelo o Rapbael Bo-logna, para tombem ".servir de tempero" na cscalaçfio definitiva dos duplosbrnallenms que seriam Inscritas no campeonato individual,

E fí»t assim que. logo no dia seguinte a nossa partida do Rio, ja a mi-nha turma comparecia uo Ferro Carrll do Ocv.te. guiada paia tíciUUc/.a ira-

tcrnrl c«» desportista emérito desse simpático grêmio desporUvo, Sr, HeitorBust-Puentes. e ali os brasileiros puderam iniciar a serie dc treinamentos,exn. riumnUmdo um com o.s demais, analisando como molnor se adaptar Umas característicos de João para as três duplas brasUelras que poderíamosforma» eom os sete jogadores presentes. E já ali no Clube 1-erro Canil aconüi' ^;oo Momonlnho-Wllson, começava a fazer o seu "e-trtas .. í.n-tTctnnttx, ainda nfto convencidos que ivan-Gorrôa, Dogoberto-RlcardQ e Ma-mom-Wllaon, representassem combinações ideais, mal cnegamoü a M..r deiPinta, nas mesas do Hotel Noutro, onde estávamos hospedados, tornamos afav-er n»)vt> "radiadoM de um com todas, sob a direção do nosso juiz Pran-cisco Boderone, E n dupla que no Campeonato Individual iria ser i tan-tissn.a cU« argentinos e cJdlenos. continuou sua uniformidade, ovideuc tvndoentii.aimerto que produzia resultado eficiente.

lvmvtnndo Kovas-Hovvath campeã do Paraguai em 104622x20 e- 21xlC; a Prlano-Caifinovu, da Argentina, por 21x17 e 21.\13; a Con-poitVS-Jbskller campeã sul-americana de 1945 .chilenos) por ülxlG. 8x21 e21*17; chegam t\ rinal onde em luta liíual sao batidos por um,; dupla poae-rosa e cie técnica perfeita, jofmudo juntos In mvtltos anos, Raul RiverosAiayiw, f>tsaciude agresíilvu c rapidíssimo, tenente dos cambvnavos do Chile.^de.-.p mm» de lnvulgar libra atlética e desportista dc c^ecl; e BichoslnvPnzdbrr*. campeAo tehccoslo\nco, vencedor de Inúmcroo campeonatos diChlíe e da Inglaterra, para só referir-me as suas mais recentes vitor'ti notennis Ae wesn.

P*v/s a nossa dupla Msnu« tdai-Wilson, fizeram os seus conlendoresimar n« «ttidsas. o a lut|t se decidiu por 19x21. 21x18, 21xte< e 21x9. A ül-tlmn fWto foi a única, com Jogo ja decidido, em que os doin brasileiros fa-Miaia.rr» wwitto e a.s nossas esperanças de um título que não esmerávamos foipor apttw fibalxo.

JBífifrotemto, os aiau-ntinos sempre que se referiam ao.; nossos tK>Ls du-pJisH^ Jlakim exclamando: "Que dupla cb.urra!"

i Brasil, »»s dois dupllstasytda no Plumineivse F. G.

r«e«torma4ice" õonquistando o pnmçiru po&io e a^ viu.ü

^cc-campcõcsconfirmam auea$ de pra-

E jn, no retomo, em terraíul-aííteerciuíos, na exibicsua '"pctfformai--ta elci-eeittes pelo desportista Antônio Leite.

v o "Wilson oara o Mamonlnho, explica:-- Voei voltA para São Paulo e eu vou ficivr aqui. Entretanto pedere-

nos tr^íiut»" i^v- ivftrvKSi>ojDdca.iCUi..

JSõBw8WM«BI^BB^^^^^BBBBHSqBBBBWHWBWE\^\«' — ¦¦¦¦—//cm

]Ma^ jtmVaÈk*. ^k^^^^^B^^^^I Wm\ ^^^ ^^^^*** J ** e*f^W^ S^

i 1 UMA TRADIÇÃO

*M^^fcAMAIORCAHIZARJA0O RIO

CL*ãfr /7*®mp&i$étâ>t@

.. ilÍDlOS. JÓIAS E RELÓGIOS

N. 1

2

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11

12

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N. X

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O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 4 de abril de 11M7sr-aa-aSEMMjh^^ , ^

Fáfftea fi»~~~~~ :— aaara*aq^*|pBaMa>^^ ¦¦¦ ag .._..,_.„ ___ii=;,.^.

Lorcnzo c Rvy, os capitains, cuviprimcntam-se diante da Copa Rio Branco Antes do match os jogadores formam para o hasteaviento da bandeira

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Não foi boa a exibição do quadro brasileiro cm sua primeira apresentação cen-tra os uruguaios. Mas. muito pior foi a cia "torcida" paulista que, Injustamente,vaiou os players nacionais, muito antes do match ter inicio. Injustamente, so-bretudo. por isto: por que vaiou antes.

Aliás, a propósito cie -'torcida", discute-se muito comumente o grau dc ínfiu-encia que a ma«ra possa exercer na produção, senão de uma equipe inteira, pelomenos em cinqüenta por cento de seus integrantes. Naturalmente, os atletas maisexperimentados. --.ontem menos. Alguns, até, nem sentem. Mas isso não é comum.Constituo uma exceção. E como toda exceção íoge evidente c matematicamenteà regra geral.,.

FALTOU O PREPARO CONSCIENTE DE ANTES

Todavia, elude que se pretenda justificar essa "performance" irregular, nãohá como pegar o lio peio principio. Então, teremos que deixar a 'torcida" para

adiante. Assim, para que se dê uma idéia exata das condições elo "onze" co-bedense. deve-se acentuar que, desta, ao contrario de outras vezes, o conjunto não

íeu atençlo devida. Não houve aquela tradicional preocupação velo preparoo cios convocados, já que, como todos sabem, os treinos foram reduzidos, sem

) útil para um exanle definitivo do eslado fisico e técnico dos profissionais.Foi ai, exata-nente, quo erraram o .selecionador c a entidade. Uni erro que dei-xará de existir de^dc que Flavio assumiu a responsabilidade dc selecionar, prepã-rar e dirigir o scratch.

C S URUGUAIOS NAO OFERECIAM PERIGO...

is. criou-se um ambiente de franco otimismo. Imprensa, radio, público croprios jogadores, não consideravam difícil a empreitada. Os dois últimos ául-erícanos, a repetição de nomes em decadência no esquadrão celeste, levaram-nos a encarar os compromissos como de fácil decisão.Nao só no Rio antevia a vitoria como fato consumado a abrir da peleja. São

) tambem. Com o que ninguém esperava, no entanto, era cora a irritação elo-o. que não perdoou; uma jogada infeliz dos seus ídolos, que levou-os ao des-

to, tão pronto os uruguaios fincaram o pé no terreno c deixaram transpare-cerque a vitoria ^cria de ser conquistada pela "chance".

"CRACKS" CONSAGRADOS QUE SE APAGARAM>M,«ao escapou um só "crack" consagrado, aqui e na Paulicéia. Houve os que se

Releram. Um Luiz que deu conta de sua missão; um Augusto que aplicou o3 para cerrar a defesa; um Danilo que procurou acertar; um Noronha quase

de suas possibilidades e um Jair que tentou o goal, individualmente, emsro de ca.isa. Mas, esse esforço foi isolado. O conjunto, o entendimento,«sonão existiu!

Em tarde pouco auspiciosa, e ainda sem o estímulo, que, dc certo, os levariammilagre de fo^er das tripas o coração, houve dc tudo, menos vitoria. Inclusive

- inédito cm campos de todo o mundo — um jogador deixar o campo por«>nta própria, aniquilado pelas vaias !

UM TEAM CERTO E BRIOSO

A equipe uruguaia atravessa um período dc profunda modificação. Com ci-

(Continua na páj. seguinte)

*"'"""'"" ¦—¦"—' ""¦'"»¦¦¦¦ - -—«-«c—ra-.-/:. ———¦¦¦¦ HIIIILll|tum_J . ,c A equipa uruguaia que jogou em Pacacmbú

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Ademir cabeceia, sob as vistas de Lorcnzo e Tejera

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Página 14 Sexta-feira, 1 de uliril de UM 7 O ^LÕBÜ &E*0KTÍYO

Causas e coisas de um internacional que passará à historia(DE GERALDO ROMUALDO DA SILVA!

O selecionado brasileiro

(Continuação da págr. anterior)

:ltentn por cento do gente nova; de jogadores que buscam o estrelato, iuta sem cair,do primeiro KO último minuto. Vale-se, ainda, do fato dc ser um conjunto queut.ua com uccrlo e que se equilibra na boa marcação, marcando firme e duramen-to ti homem que n.ivi.s procura o goal.

Nisso so apegaram o.s orientais para agüentar o zero do empate, qu£ lhes pro-4u/.m a maravilhosa sensação de uma grande vitoria morai.

QUATRO "ASES" INDISCUTÍVEIS

Ainda assim, nao 6 justo que so esqueça aquilo que de melhor ele possue. Porexemplo; Mnspoll, um arquelro soberbo; Tejera. zagueiro de fibru, Incansável ecom uma noção r,rol mula da missão que leva para campo; C;ijlga. bom halt, queavança <• recua om a mesmo facilidade, e Burgueno, que tendo multo de um VVal-dènuir de Brito, ainda consegue ser dono de tiro poderoso.

Silo valores iV marca Ja internacional, capazes de Impor a um quadro eíethasegurança em ;>cus três setores.

E NAO SE DIGA QUE FALTOU AVISO. ..

O empalc, por conseguinte, teve aspectos os mais diversos, ditado, também,por Iníluencias ..s mais contraditórias, N&o se vã despresar o fator moral. Mas,Justamente por nào desprezá-lo ó que estamos procurando situar os fatos, cadaqual cm seu lugar. Não laltou ainda as necessárias e oportunas consideraçõesacereti do perigo que poderia constituir o novo football Uruguaio: Não faltou ad-yorlcnclas vindas dos principais centros desportivos do Prata. Se não quisemostrabalhai" melhor c repetir os programas do há um ano, a culpa foi so nossa. Querdizer: dos dirigentes que nao apoiaram o técnico e do técnico que se adaptou aodescaso dos dirigentes,

CONFRONTO ENTRE OS DISPUTANTEl

E aqui vai um eonlronto entre as figuras que participaram do cotejo — o dcmaior projeção mt< maclonal, realizado este ano, no Brasil.

MABPOLI e LUIZ: Ambos com produção grau 10, não obstante a pouca pe-netração dos ataques. O primeiro apareceu mais no final da contenda, e Luiz na©tapa inicial

LORENZO-AUGUSTO : Com características semelhantes. Marcando duio cempregando o tísico em quase todas as jogadas.

NENA-TEJEnA : Melhor Tcjera. Mais senhor dc st e também mais arrojado.O zagueiro fçaucho marcou quase com perfeição, no entanto, atrapalhou-se sem-pre quando acossado dentro da pequena arca.

GAMBETTA-RUY : Superior, pouca coisa, mas superior, o médio oriental,*ue soube se desdobrar na marcação ã ala adversaria. Ruy, não esteve em tardefeliz. Jogou contundido e sentiu um pouco o acidente.

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Os uruguaios com o pavilhãq nacional

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Defesa de Maspoli dc um chute dc Maneco

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O (Ü.OBO SPOKTIYO Sexta-feira, 4 de abril de 11)17 Piuvinn 15

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O jia'^ Armential, entre Ruy c Lorcnzc?Cabeçada dc Ilclcnc

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DANTLO-MANAY (BARRETO) : Multas vezes superior o nosso "anilo. C'miodistribuidor e corno defensor. Foi a figura mais decidida da intermediária brasl-loira. Mana-y. que Impressiona pela combatividade, pareceu-nos melhor do queBarreto.

CLAUDIO-CAíjTRO : Castro foi sempre mais efetivo. Cláudio preocupou-semuito com os "dribblings", não passando nunca da primeira. Castro, sob este as-

p cto. demonstrou maior prática.ADEMIR (MANECO)-GARCIA : Irreconhecível e ainda por cima sem sorte,

o meia tricolor. Jcsé Garcia, sem ter logrado grande suces-o, cumpriu bem suaisão de "peão" de equipe. Maneco só teve dez minutos de intenso brilho, para-

: agar-se, no final, como que contaminado pelo ambiente de desânimo e deocs-

p. ro reinantes no "onze" nacional.HURGUENO ,FEREZ)-JAIR : O primeiro, em plano distinto de seus compa-

nheiros. Efetivamente um magnífico "in-sider", combativo c perigoso noí arre-ssos. Pereci, visivelmente mais fraco. E Jair, quase ao nível do "colored" u:u-

i'M do,HELENO-MtDINA : Conquanto descontrolado, Heleno ainda soube ser mais

co aandante do que Mediria, que, por sinal, não esteve decepcionante, jogandoc ut-v) de suas possibilidades.

GODART e .-JMA : Aquele foi um ponteiro na acepção da palavra. Peio me-•» esteve sempte na posição. Lima. um arremedo de extrema. Feito "winger" por^

conveniência psicológica, acabou irritando o meia c o resto do ataque. Sua tvca-fio não poderia ter sido mais desaconselhavel. E comprometeu profundamente

:..< .érnico.

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#> ?"S >_ir'' tHli.

Garbosa Broítur, a cx-Garbosa II, reaparecendo domingo último dc ir: iv »i aas-pie tosa, cerne* vou intacto o título dc Invicta que sustentava. Sun, vitorie, apesar de dl-ílcll, lo; m inai.s uiilhantc de toda sua campanna. A defensora da Jaqueta do Sr. Josémargem a que a íill|i de Tlntoretto reVelasse um coração magnífico e uma. huru invul-Buarque de Macedo, portou-se como autentico "crack", demonstrando, num combatoduríssimo, o valor incontestável de sua alta classe. A luta que travou com i. In m, deugar. Garbc.i"a marcou, assim, espetacularmente, o seu reaparecimento nus pwüus.

NOVAMENTE EM AÇÃO, DEPOIS DE AMANHA

Dlsyutondc C Grande Prêmio "Outono", primeira prova da tríplice coBruleur, c.ta.a novamente em ação, na tarde dc depois de amanha. A pGablno Rodritrueu vai .ser .submetida a novo e perigoso "test". Esta expvesclássica que »** o primeiro degrau a ser galgado para a conquista do títulocoroado" do turíc brasileiro, envolve o público carreira 11 dn cidade numsadio e JnUli-tPrçiivcl entusiasmo; Apesar de ter de enfrentar iiainan suavai de seis dias passados! e mais, HoQcar o Jundfihy, dois autênticos valor'a pensionista de Oablno Rodrigues, continua a merecer o favoritismo do :"fan.s", que í-'.o Inúmeros, esperam confiantes mais esse seu desempenho,firmemente, c n seu triunfo.

OUVINDO SEU PIliOTO HABITUAL, LUIZ, RIGONI

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?.lvadc. 'ur.nl

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Garbosa. .Cu.i de

eiuTcujitríplice-luiUe dce;Osa ti-v turma,• i Seusditando,

L^Outra defesa do arqueiro uruguaia

O sucesso aUnaçado por Garbosa Bruleur no Grande Prêmio "Hen-! ••a tua upr.-iuntae.ao na tarde de depois dc amanhã, nos levou a colher r ;Luiz Rifoni, sra piloto hnbitual. O vitorioso ireio patrício, que apenas mde montar a iVú[\ de TintorcLto, satisfazendo nossa curiosidade, assim

— Como os ecr.horos viram, Garbosa mostron-se na tarde de dpmlmna do título qee tstenta, Dã gesto montar um animal assim. Domingoparecia perdido, pedi íi minha pile lula um último esforço c ela comatendeu.

Que nos diz :io ITaluan? —arriscamos.

E' uma grande égua. Per-deu, é verdade, ma.j vendeu ca-ro sua derrota.

E demitido, no Grande

"."jclo** 8-secs do* deixou-iir.u :'o, dig-ido tudobrio mo

Prêmio "Outono"?Rigoni, como que

exame (|i situação,fazendo umsilencia por

para nos dizer a se-momentos,Ruir:

E* um compromisso serio,muito serio mesmo, mas, n?iotenho razões para estar desaui-mado. A presença de HoUcar edc Jundiahy na milha de do-mlngo, vem dar un> novo asrfec-to ao compromisso de Cprbosa.A tarefa se me ai^ura mais tíu-ra, mas, apesar disso, acreditofirmemente n«i Jilha de Tinto-retto.

Quer dizer raie conta ga-nhar? — indagamos.

Rlgonl, mostrando desejo de(V>r por finda nossa palestra,depois dc esboçar vim sorrisocheio de confiança, concluiu:

Conto sim. Garbosa oonti-nuará invicta.

E lá se foi Rlgonl, que esta-va sendo esperado por dois dosseus "íans"'1'.

TSMG LMWda pa '.

desteo

nar.v

íNiVí.

IO

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(Continuaçãode gravidade apitou tudo cnoa por "amarrar" demasiado•'malch". Km todo caso, nãop.UTÍ.I 1 .

("Gazeta de Noticias")O juiv. Armcntal, cuja indlcr

tantas críticas, es 1orçou-se por acesempre o conseguiu. Teve-se mesr:de (pie, no esforço por evitar qualde gravidade, apitou tudo, e destenou por "amarrar" demasiado o tle"malch". Em todo caso, nêb revêparcial.

("Diário de Noticias")A arbitragem, a cargo do Sr. .*:

Armcntal, apresentou alguns erros, e"da Associação Uruguaia revelasse se:luta imnarcialidade.

("O Jornal")O jaiz, entretanto, fraco. T

tempo cm dois minutos, na prin: ," :beta o experimentou, e depois 1/ <brio, de dedo em riste, quase se d:do. Cláudio também ia produzia

'dúvida que ficou foi do segundo tc^po

("Foüia Carioca")

i Ido, tcrml-¦nrciar doou intuito

provocouftías nem

i . pressão¦ í.k tdento"o, ter mi-í.'!ar do'eu intuito

an Carlostra o juizre abso-

re.u-se noi;é. Cam-o r"ós em

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