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?- ,S Misa da ifla DEZEMBRO 2OII ANO XXU - N" 243 BoLETTM DE rNFoRmeçÃo PARoeutAL eueurcaçÃo MENSAL Preço avulso: 0,50€ EDITORIAL Vivemos em Tempo de Advento. Gostaria que ele não fosse mais um advento, mas um noyo Advento, pois Deus não se repete, desde que nós também queiramos a Sua novidade permanente. Este tempo deve ser vivido por nós com espe- rança, pois hoje somos chamados a vivê.la mais intensamente do que em qualquer outro tempo da vida, que vivemos. Tem.se desmoronado tanta e tanta coisa que eram certezas e certezas intocáveis. Todos se dão conta de que a crise não estará, em primeiro lugar, na falta dos bens materiais, mesmo os mais impoÉantes, mas nos valores que dão sentido à vida e que parêcem ter sido atirados à valeta, por alguma gente. Este é um tempo que temos paraÍazermos um exame a nós mesmos e descobrirmos o sentido do nosso viver. Há necessidade também de parar e reflectir em grupo até porque as notícias são "mais que muitas"re nem todas são boas. Um cristão é alguém privilegiado, pois tem possibilidades de não viver ao sabor do desnorte, que em tantos lugares é impingido e oferecido como única tábua de salvação. O que vai por aí! Quantas vezes, até para nós msmos, exclamamos com surpresa. Se vivermos, com verdade, este tempo, como ele deve ser vivido, a esperança alojar-se-á no nosso coração e teremos a capacidade de, apesar de batidos por tantas ondas, chegarmos sempre a bom porto. Tudo se renovará em nós. Quem não vive a sério os valores sérios não é cristão, ou está à margem da íé. Terá diÍiculdade em fazer esta feliz caminhada que um crente consegue compreender e Íazer. Que a vivência do Advento nos leve a dizer : "Vi o Senhor Jesgs-e abri-lhe o metr coração" "E de repente iuntou-se ao anio multidão do exército celeste a a Deus dizendo: "Glória a us no mais alto dos céus e p,üz na aos homens que arma" Lc.2,t3-t4 SANTO NATAL http://wu rv.pl roq uiltla mtiir.nct PDI

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Page 1:  · ?-,S Misa da ifla DEZEMBRO 2OII ANO XXU - N" 243 BoLETTM DE rNFoRmeçÃo PARoeutAL eueurcaçÃo MENSAL Preço avulso: 0,50€ EDITORIAL Vivemos em Tempo de Advento

?-

,S Misada ifla

DEZEMBRO 2OIIANO XXU - N" 243

BoLETTM DE rNFoRmeçÃo PARoeutAL eueurcaçÃo MENSALPreço avulso: 0,50€

EDITORIALVivemos em Tempo de Advento. Gostaria

que ele não fosse mais um advento, mas um noyoAdvento, pois Deus não se repete, desde que nóstambém queiramos a Sua novidade permanente.

Este tempo deve ser vivido por nós com espe-rança, pois hoje somos chamados a vivê.la maisintensamente do que em qualquer outro tempoda vida, que já vivemos.

Tem.se desmoronado tanta e tanta coisa queeram certezas e certezas intocáveis.

Todos se dão conta de que a crise não estará,em primeiro lugar, na falta dos bens materiais,mesmo os mais impoÉantes, mas nos valores quedão sentido à vida e que parêcem ter sido atiradosà valeta, por alguma gente.

Este é um tempo que temos paraÍazermos umexame a nós mesmos e descobrirmos o sentido donosso viver. Há necessidade também de parar ereflectir em grupo até porque as notícias são"mais que muitas"re nem todas são boas.

Um cristão é alguém privilegiado, pois tempossibilidades de não viver ao sabor do desnorte,que em tantos lugares é impingido e oferecidocomo única tábua de salvação.

O que vai por aí! Quantas vezes, até para nósmsmos, exclamamos com surpresa.

Se vivermos, com verdade, este tempo, comoele deve ser vivido, a esperança alojar-se-á nonosso coração e teremos a capacidade de, apesarde batidos por tantas ondas, chegarmos sempre abom porto. Tudo se renovará em nós.

Quem não vive a sério os valores sérios não écristão, ou está à margem da íé. Terá diÍiculdadeem fazer esta feliz caminhada que só um crenteconsegue compreender e Íazer.

Que a vivência do Advento nos leve a dizer :

"Vi o Senhor Jesgs-e abri-lhe o metr coração"

"E de repente iuntou-se ao aniomultidão do exército celeste a

a Deus dizendo: "Glória aus no mais alto dos céus e p,üz na

aos homens que arma" Lc.2,t3-t4

SANTO NATALhttp://wu rv.pl roq uiltla mtiir.nct

PDI

Page 2:  · ?-,S Misa da ifla DEZEMBRO 2OII ANO XXU - N" 243 BoLETTM DE rNFoRmeçÃo PARoeutAL eueurcaçÃo MENSAL Preço avulso: 0,50€ EDITORIAL Vivemos em Tempo de Advento

CONSULTANDOComo temos vindo a fazer, obseryamos o montânte das

receitas e despesas que, no ano de 1899, faziam parte doorçamento da Junta de Paroquia de S. Miguel de Barreiros.

Quanto à "despesa obrigatoria", são referidos: "ordenado aosachristão 20:500 reis, dito do secretario da Junta 20:000reis, expediente da junta 600 reis, dito da regedoria 300 reis,

guisamentos e outras despesas do culto e fabrica da egreja13:000 reis, azeite em todo o anno 12:000 reis, Missas

segundo e legado do Santissimo 720 reis, livro para o registoparochial 3:000 reis, lavagem e engomagem das roupas doculto 3:000 reis, concerto e limpesa no relojio na torre na

egreja parochial 7:000 reis, Festividade da Senhora do BomDespacho, a saber, Celebrantes e acolytos 7500 reis, Sermão

A HISTORIAl5:000 reis, Muzicos 90:000 reis, armações e ornamentação53:000 reis, fogo d'artificio 40:000 reis, Missas e responsossegundo o legado 6:000 reis, gratiÍicação e alojamento a forçamilitar l8:000, illuminação externa l5:000 reis, emolumentosao Tribunal para julgamento da conta 2: 180 reis, emolumentosao Administrador do concelho pelo exame da conta e

orçamento l:000 reis".

Relativamente à "despesa facultativa", foram gastos em"Socorros a pessoas necessitadas l:400 reis. Sendo assim otutal da despesa 339:200 reis, e o saldo a transitar para o annode I 900 na importância de 404:472 reis, o que a Junta achouconforme e approvou por unanimidade."

Morio Artur

E Tempo de AdventoCelebramos a festa de Cristo Rei, terminou o ano litúrgico, começou o ano B, é de novo tempo

de Advento. Assim como passa o ciclo dos anos lhúrgicos, também passam rápidos os dias, sem nosdarmos conta como é fuSa. o tempo que passa. E no entanto o tempo passa deixando a sua marca.

Lentamente, os dias vão marcando a sua passagem por cada um de nós. hra alguns a marca é maisprofund4 para outros ligeira mas sempre indissipável Nos mais jovens marca-se o crescimento, nosadultos vàse como passa o tempo envelhecendo. Porquê esta consideração sobre o passar dotempo? Vale a pena meditar sobre os tempos do Advento que passam. No Natal celebramos oNascimento e o l" Advento de Jesus, Advento como hisória da nossa salvaSo.

kte Advento celebra-se em "jubilosa esperança da última vinda de Cristo nosso Salvadoy'', o 3."Advento, aquele que e deÍinÍtivo, e que nos constrange pois não sabemos quando ocorreÉ nãosabemos quando é que o Senhor viÉ tal como nas parábolas que Jesus nos ensinou, temos de estarpreparados. Advento fi.rturo. A nossa preparação para esse 3" Advento será a vivência de um 2"Advento.

Este Advento ocorre no tempo que vivemos velozmente sem dar conta de como ele passa, semo aproveitarmos para nos prepararmos parâ o 3" Advento. O 2" Advento é presente. Tudo está aonosso dispor, assim Jesus apontou o caminho. Máxima liberdade, máxima responsabilidade.

Deus, nada nos impõem e a nada Íicamos obrigados. A nossa participação livre na construSo doReino, convertendo-nos, tendo presente orações de louvor e de súplica, nunca deD<ar de praticara caridadg ser pedra viva do templo do Senhor, procurar a justiça e bem-estar dos demais, em sumapermanecermos reconciliados com Deus. O 3" Advento preparar-se-á com a base naquilo quevivemos e realizamos em prol do Reíno, o 2" Advento pode ser o rosto deJesus que se encontra emalguém desfavorecido.

. losé Monuel Días Cardoso

ITINERARIO DAS JANEIRAS - 201 l - HoRÁRto: DAS 20H30 Ás zzsroDia I7 (§íbado) - RuaAugusto Simões (Sul), Nortcoop, Pr do Lavrador e Caleiras. Conc.: CasaVicente.

Dia l8 - Ruas Augusto Simões (Norce), Augusto Marcins e 5 de Outubro. Concentração: CGD.

Dia 19 - Av. D. Manuel l, Ruas D. João lV e São Miguel. Concentração: Centro Comercial Plaza.

Dia 20 - Av. Santos Leite, Ruas Francisco Martins e OlÍveira Brga. Concentra$o: lg de N" S" da Maia.

Dla2l - Zona do Chantre. Concentra$o: Forum Jovem.

Dia22 - Rua Dr, Carlos Felgueiras e Novo Rumo. Concentração: Café Turista.

Dia 23 - Ruas Deolinda Duarte dos Santos, do Sol, Calada e Ferradores. Concentra$ç: ffazza.

Dia26 -Zonas da Pinta e Brandinhães. Concentração: Cruzamento da Pina/Raposeira.

Dia27 - Ruas P.José Pinheiro Duarte,lgreja ktaSo e Souto. Concentra$o: Quinta das Andorinhas.

Dia 28 - Zonas do Outeiro e de Godim. ConcentraSo: Quinta das Andorinhx.

APELO:

Todos são convidados a caminhãrr, a toc.lr e a cantar as Janeiras, em nome doMenino Deus.Traga consigo a voz e os instrumentos que tiver, nem que sejam os testos da panela

S.MIGUELDAMAIA-Pág.2

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MOVIMENTO DEMOGRIMês de Novembro

BAPTIZADOS6 - Margarida Silva Alves

- Maria Lobo Coelho- José Luís Carriço Dias

l3 -lsabel Moura Teixeira

oBlros. Silva Frarça (59 anos)17 - Domingos Femando da

19 - Adrião de Marialra AzevedoTuhrão Mendes ( 83 anos)

2l - Femando Ferreira( 83 anos)

27 - Artur Filipe de Sousa Ferreira Gomes da

Costa ( 39 anos)

27 - José Ferreira Sarnpaio ( 76 anos)

Pr6 - VOCAÇAO, por vocaçãoEcos da Semana dosSemináriosYigília Vocacional

No dia l0 de Novem-bro, reunimo-nos na igrelade N" Sr'da Maia em vigília de

oração vocacional.Eramos poucos, muito poucos, demasi-

ado poucos!Será que a questão vocacional não é

problema de todos?Rezar pelas vocações consagradas é obri-

gação de todo o cristão!Diz o nosso Bispo que, se há escassez de

vocações consagradas, é porque não reza-mos o suÍiciente.

Queremos sacerdotes disponíveis para

o serviço à comunidade paroquial; temos depedir a Deus que no-los dê.

Por isso, continuemos a pedir ao Senhorda messe que envie trabalhadores para a Sua

messe! E peçamos também que saibamos serterreno propício a que nele nasçam e cres-

çam as vocações consagradas!

R6GAIC!:ç!À ia Õí?i-i'í]/:. É ÊrÊ Ír,Á

tlq,tr-f:t ',

:iÁr rtr/rrÁl.i

do Conselho de hstoral ParoquialAos vinte e um dias do mês de novembro de dois mil e onze, reuniu a Comissão

Permanente do Conselho de Pastoral Paroquial.Após leitura e aprovação da ata da reunião anterior, o conselheiro Carlos Teles

relembrou que a agenda paroquial com as atividades dos diferentes gruPos íoi publicada

no BIP do mês de novembro. Entretanto, iá entrar em contacto com os rePresenântes

i grupos, via e-mail ou carta, a íim de lhes solicitar as atividades a ter lugar-nos meses

jÃeiro, fevereiro e março de dois mil e doze. O balanço desta iniciativa foi positivo.

se a ideia de que esta foi uma primeira experiência neste âmbito, pelo que ainda

ajustes afazer. Contudo, esta iniciativa mostra a dinâmica da paróquia, o que levou orielheiro Carlos Costa a voltar a apelar para o envio de informaçóes e notícias Para o

ite da paróquia. O Padre Domingos aproveitou para lembrar que falar e anunciar as coisas

rositivas é da nossa responsabilidade e que é muito importante criar um esPaço maior de

ilha com os outros sobre o que é positivo e bom'Nesta lógica, o Padre Domlngos questionou os Presentes sobre a necessidade e

ade dJse vokar a entregar, à comunidade, no Íinal da Eucaristia, um folheto, tal

iá foi feito num passado recente, sobre os rituais, a simbologia e os momentos da

celebràção eucarística. O obietivo é promover o aprofundamento da Fé e explicar osentido da celebração. Os presentes refletiram e questionaram sobre o resultado da

entrega do referido folheto efoi possível perceber que, apesar de ser muito difícil de medir,

no mómento, o impacto da iniciativa, será possível dizer que se verificaram algumas

anças na postura, na forma de estar e nos Sestos da Assembleia.

Relativamente ao pedido feito, pelo Padre Domingos, na reunião de vinte e quatroOutubro, sobre os iemas a abordar numa formação laical, o conselheiro Carlos Teles

O Conselheiro Carlos Costa propôs temas como: Cristologia, concretizando com um

subordinada ao tema "Como cristão, como Posso encarar o mundo com oPtimismo?". O

assunto, que por ser polémico talvez cause curiosidade nas.Pessoas, a saber: uma sessáo

sobre o mais recente livro de José Rodrigues Carvalho "o último segredo"; e uma outra

'iu os seguintes: Mariologia, Doutrina Social da lgreja, Catecismo, História da Bíblia,

de Santós, Símbolos da lgreia, Diálogo Ciência e Fé, Trindade e Escatologia.

conselheiro apresentou uma outra forma de levar a cabo esta experência de

ão, a qual passa pela possibilidade da comunidade assistir, na celebração

ística, a testemunhos de vida real daqueles que se afastaram da lgreia e que'

to, vivem experiências de Fé que os levam a regressar' O Padre Domingos também

zou outros temas, como por exemplo. "Que caminho Para esta Europa?" ou "Ano mundo".

Ó Conselheiro José Carlos manifestou a sua preocupação quanto à eíicácia da

e a forma como se chegar às pessoas. Lembrou que a distribuição de um íolhetoinformar da sessão/palestra pode funcionar Para aguçar o interesse e motivar Para a

O Padre Domingos manlfestou vontade em que se concretizassem e elencassem

rs temas, para que fosse possível Promover uma sessão até à Páscoa.

Ficou agendada nova reunião desta Comissão, para o próximo dia doze de dezembro,

pelas vinte e uma horas e trinta minutos.Paula lsabel

A próxima "Rogai", naYlgararia dal4ai4 vai decorrer de 9 a l5 de ianeiro.À horrr paróquTa cabe oÍorârio das l8 as l9h, todos os dias.Estejamós atentos ao Prografila qqe em breve será divulg.9o.-Na noite do dia l2ll eitaúos convidados Para uma Vigília de OraçãoVocacional para toda aYigararia.

cÔncnuA PARoQUIALÉ um dever de todo o cristão (de

cada família) que aqui vive colaborarpara a honesta sustentação do Párocoda Maia.

Ninguém vai pelas portas lembrarou pedir como se de esmola se tratas-se...

É dever de todos mas nem todoscumprem. Há quem se esqueça-

Pode entregar a sua "côngrua"nos CaÉórios Paroquiais ou Casa Pa-roquial.

O Pároco não tem outra ocuPa-

ção ou "emprego".

A todos os Leitores, aosAmigos

de perto e de longe, às Ex.mas

Autoridades do Concelho e da

Freguesia da Maia, a toda a Paró-

quia da Maia, a Redação e os

Colaboradores do S. Miguel da

Maia deseja um Santo Natal e

um Ano Novo Bom.

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CENTRO SOCIALDurante a recente visita processional da nossa comunidade paroquial ao cemitério

da nossa paróquia, ê enquanto eu deambulava por entre as diversas sepulturas deamplificador de som na mão em busca da melhor posição para levar aos numerosos

Presentes as palavras apropriadas do presidente da celebração, reverendo PadreDomingos Jorge, fui também rezando e meditando sobre tantos utentes do nossoCentro Social que ali repousam à sombra do volumoso edifício pró-Lar de Nazaré emavançada construção, construído exactâmente no espaço do velhinho Centro SocialPadreJosé Pinheiro Duarte, onde eles, agora defuntos, viveram momentos inesquecíveisde humanidade e são convívio. Ali estão o nosso campeão nacional da sueca, FernandoMota; a dedicada operária da horta e do jardim do nosso Cenrro Social, dona LaurindaMaciel; e, mais recentemente falecido, o nosso mecenas e grande amigo, senhor JoseAugusto Bragança.

Aqui os recordamos pela ordem de falecimento, fazendo memória deles pelos nomese alcunhas que nos eram familíares:

José Lages, Antonio soares, Joaquim "Pataco", Ermelinda Freitas, Ríta de "custió",Eulálio Silva, Maria Correia, Augusto Pereira, Lídia Silva, Eduardo Teixeira "cantoneiro",Manuel Fernandes, Margarida Rosa, Margarida "ceguinha", Abel Rodrigues, EmíliaMarques, Gracinda Borges, Ermelinda "Catrina", Alzira "do moleiro", Laurinda Maciel,Matilde Magalhães, António Rodrigues, Mário José sequeira, Antonio Júnior, Alice"azeÍ"rha", vitalina Martins, Maria Roberta, Amélia Freitas, Maria "do silva",Jacinta pereira,

Maria de Lurdes, Deolinda Guedes, Palmira de Jesus, Maria "do Francisco", Idalina dosSantos, Albina de Sousa, Júlia vieira, Deolinda Lagoa, António Ferreira, Joaquim soares,Maria Luísa Leão, Carolina Gomes, Fernando Mota, Maria da Glória Teixeira, ManuelBraga, Francisco Sequeira, lsaura Cândida, Brilhantina Moutinho, Belosinda Gonçalves,Aurora Maria Pinto, Maria Rosa Duafte, Prazeres da Conceição, Luís Paulo, Maria Améliasilva, Maria do carmo, Argentina Marques, Maria cândida, Acidália Dias, virgíniaAugusta, Manuel Lessa, Francisco Torres, José oliveira, Armindo sousa, Alípio silva,Felisbina Sousa, Arminda Mendonça, Emília "reca", Adelina Silva, Adelaide "da cidadeJardim", e ainda os nossos amigos, colaboradores e benfeitores, Padre Jose PinheiroDuarte, llda "do ourives", Adriano Campos, e José Augusto Bragança.

Parafraseando Santo Agostinho: "... o que fomos um para o outro ainda somos... dá-me o nome que semPre me deste... fala-me como sempre me falaste...continua semprecomo eras... o cordão da união não se quebrou".

O nosso Centro Social deseja a todos os leitores deste espaço que lhe foi concedido7012.

NOSSA GRAN DE MATS.VALIA

Recordando os NataisDe quando eu ela menina,Veio Natais de amor,Um presenê pequeninoE os cantares em ÍamíliaLouvando o Deus Menino!

Mas...os tempos iá sãlo outros...A grande lista de comprasTmz consigo a coylneria..,Como irá ser este ano?Conrc oferecer tantas prendasCom acarteiravazia?

O desabrochar da vida,A boódea a pairarBeijando cada flor,Oamor, aamizadeSão cadernos de poemaaBelos poemas de amod

Tão lindos poemas háPovoando nossa alma,Embelezando a naítureza-..Oferecàlos de presenteE ter um Natal de atrtor,Um Natal de beleza!

Reavirrando o amor(por vezes adormecido),Nossa grande mais-valia,O Natal serádifercrÉeLouvardo a Sagrada FamíliaJesus, José e Maria!

Ano MariaRamcr

no BIB um Santo Natale um próspero

Monuel Machado

E vós, quem dizeis que Eu Sou?

Nesta espera - que deve ser dinâmica - para receber a chegada deJesus, eis um livrobem oportuno para nos (cristãos/catolicos) reconsiderarmos, hoje, a nossa propriaresposta à pergunta de Jesus : - E tu, quem dizes que EU SOU?

O conteúdo deste livro é feito com depoimentos de várias individualidades docampo da saúde, da educação, do mundo empresarial, das artes,...sobre Talinterrogação. E como são enriquecedoras as respostas aqui compiladas de modo a nosajudarem a burilar a nossa!

E vós quem dizeis que Eu soul - pergunta feita porJesus aos Apóstolos, numa alturaem que estes estariam preparados para dar a sua resposta uma vez que já O conheciam.

Não e possível conhecer alguem sem um encontro pessoal com essa pessoa e

Passar algum temPo de convivência - diz-nos no seu testemunho escrito neste livro,Luís Carlos Peleira, músico proÍissional. E continua: esse encontro pessoal com Cristodá-se na oração, na adoração ao santíssimo sacramento, dá-se quando realmenteestamos a conviver com Ele. . . Mas de pessoa para pessoa esse Encontro pode realizar-se de modos bem diferentes ...Só temos de lhe abrir a porta, pois Ele só entra se forconvidado.

Morio Fernonda e Moia TeresoDAMAIA-

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EQUIPA PAROQUI,AL DE PASTORAL FAMILIARA Equipa da Pastoral Familiar da Maia vai cele-

brar a Festa da Família com sentido de solidariedadee partilha nas Eucaristias dos dias l4 e l5 de Janeiro.

Com esse Íim pedimos a todas as irmãs e irmãosem Cristo que tragam um bocadinho do que têm,para posteriormente ser distribuído pelos maiscarenciados.

TODOS PODEMOS AJUDAR O OUTRO A SERMAIS FELIZ

A recolha dos bens (alimentos, brinquedosl Íou-pas, calçado) será à entrada das lgrejas num esPaçopróprio antes da Eucaristi4 para ser Ievado ao Altar.

Maria Luísa e José Carlos TeixeiraJorge LopesLídia MendesDavid BarbosaMaria Elizabete e Jorge RealPDomingos Jorge

Contactos:9t7373873 - 229482390966427043 - 22941620991674649 I - 965450809229448287 - 9t7630347229486634 - 9690379439623849 t8

O Papa recebe em audiência os participantes da XX Assembleia Plenária do Pontifi'cio Conselhopara a família - CIDADE DO VATlcANo, sexto-feirc, 2 Dezembro, 201 I (ZENlT.org)

que virão de todo o mundo. Na hospitalidade - acrescentou -experimentarão alegria e entusiasmo: é bom fazerem novos

conhecidos e amizades, narrarem a experiência de família e dere.

O Papa, enfim, exoftou as famílias participantes do encon-tro Mundial de Milão para realizarem "um adequado percursode preparação eclesial e cultural, para que o evento seja bem-

sucedido e capaz de envolver concretamente as comunidadescristãs ao redor do mundo."

A promoção da família cristã é parte essencial da novaevangelização. Foi o que destacou ontem, o Papa Bento XVI na

audiência aos participantes da XX Assembleia Plenária doPontifício Conselho para a Família.

A Assembleia, que começou terça-feira, 29 de Novembro,e terminou hoje, foi realizada no XXX aniversário da ExortaçãoApostólica Familiaris Consortio e da instituição do PontifícioConselho para a Família por parte do Beato João Paulo ll.

"A nova evangelização depende em grande parte da lgrejadoméstica", exortou Bento XVl, lembrando que hoje, como nopassado o "eclipse de Deus, a propagação de ideologias contrá-rias à família e a degradação da ética sexual estão ligados entreeles ".

É portanto necessário dar de novo vigor à família, porqueela é "caminho da lgreja" e "espaço humano" do encontro comCristo. A família fundada sobre o Matrimónio sacramentâl é

uma "comunidade salva e salvante, evangelizada e evangelizante"."O acolhimento e a transmissão do amor divino - continuou oPapa - são realizadas no compromisso mútuo dos esposos, na

procriação generosa e responsável, no cuidado e na educaçãodos filhos, no trabalho e nas relações sociais, na atenção aos

necessitados, na participação nas actividades eclesiais, nocompromisso civil". A família é também "um dos lugares-chave

em que se vive e se educa no amor, na caridade", acrescentou.Depois o Santo Padre lembrou o último Congresso

Eucarístico ltaliano no qual ele mesmo teve a ocasião de exortaros cônjuges eíamílias a cumprir seu papel como evangelizadores"seja com o testemunho de vida que com a participação às

actividades pastorais"."Há algumas áreas - continuou o Papa - nas quais são

particularmente urgentes o protagonismo das famílias cristãsem colaboração com os sacerdotes, e sob a orientação dosbispos". Entre estas, citou "a educação das crianças, adolescen-tes e jovens ao amor", "a preparação dos noivos para ocasamento com um itinerário defé" e "as experiências associativas

com Íins de caridade, educação e compromisso cívico".Tendo em vista o Vll Encontro Mundial das Famílias,

programado em Milão do 30 de maio ao 03 deJunho de 2012,

Bento XVI elogiou o encontro como "uma grande alegria deencontrar-se juntos, orar e celebrar com as famílias vindas de

todo o mundo".Convidou, portanto, as famílias de Milão e da Lombardia "a

abrirem as portas das suas casas para acolherem os peregrinos

UMA SUGESTÃO PARA A VARANDA DE SUA CASA

Desde sempre, que na minha casa, na época Natalícia, se

falava no nascimento do MENINO

JESUS no dia 25 de DEZEMBRO. Nãohavia árvore de Natal nem Pai Natal. Faziamos

o Presépio com musgo que iamos buscar aopinhal, enfeit'ávamos com as imagens tradici-onais: o Menino Jesus deitado nas palhinhas,Nossa Senhora, S. José, a Vaquinha e oBurrinho, para aquecerem o Menlno, osReis Magos levando os presentes, o Pastorcom as suas Ovelhinhas guardadas pelo

Cão, a lgreja e o seu Padre, a Banda da Música, o Moinho, a

Lavadeira, os Músicos e muito mais... Ainda faziamos a

fogueira com uns pauzinhos e para Íingir que estaya acesa, "amarfanhavamos" papel de seda encarnado e colocávamosem cima dos pauzinhos... Enfim, era uma verdadeira festa!Para Íingirmos os caminhos colocávamos farinha e ainda opapel de alumínio servia de lago, onde nadavam patinhos!

Depois de o Presépio estar pronto, era tempo deesperarmos pelo dia 25 para recebermos o MENINO

JESUS, que nos trazia os tão desejados e poucos presentes!Hoje em dia, a maioria das famílias nãofaz Presépio em casa

e dizem que é o Pai Natal que traz os presentes, e não oMENINO JESUS,

Mas este ano, graças a DEUS, alguém se lembrou emseguir o exemplo da vizinha Espanha, e pedir para as famílias

católicas colocarem nas varandas, ou janelas, um ESTAN-DARTE DO MENINO JESUS, em vez do tão cansativo Pai

Natal, a subir pelas janelas!

Em várias cidades do País, já há muitos MENINOSJESUSnas varandas, ou janelas, lembrando que o dia 25 de DE-ZEMBRO é o aniversário do filho de Maria e José!

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SABE MUITO BEM RELEMBRAR

Já passava um bom bocado da uma hora da noite, tínhamosfinalmente terminado de carregar os dois carros com todos osapetrechos necessários e as coisas para venda, na feira deDomingo... Observei bem o céu, e... já não vi muitas nuvens.Cada vez mais, alimentava a esperança de que não iria chovere que o Adro do Santuário do Bom Despacho se encheria degente alegre e coloridamente trajada para a concretização daNossa Feira de S. Marcinho, idealizada para angariação defundos para a construção do Centro Social da Paroquia - O Larde Nazaré. Como não me deitei descansada pois era grande aexpectativa, mas maior a preocupação com a chuva, por volta

das três da madrugada vim á

Porta da rua ver o temPo...e que alegria: O céu estavatotalmente estrelado e o arera meio morno. Regressei ácama muito contente e agra-

deci a Deus convencida deque o dia iria ser de umautêntico verão de S.

Marcinho. Mas qual não íoi omeu sobressalto, que nemde despertador precisei,quando antes das sete ho-ras o barulho de ventofortíssimo me acorda. Salto

da cama. Espreito á janela.. .

nem queria acreditar: já vejo a rua molhada pela chuva! Masainda era muito cedo, o tempo ainda havia de se compor... qualquê, o céu cada vez estava mais cinzento e um bocado antes desairmos de casa iá estava convencida de que o dia seria mesmode típico inverno. AÍinal era essa a vontade de Deus! O sonhoda feira no Adro estava posto de lado. Havia que mudar opensamento e idealizações da feira ao ar livre e parrir para omelhor possível do abrigo no rés-do-chão do edifício emconstrução...Entre breves lamentações de uns e outros coma pena de estar a chover, misturadas com os bons dias dos queiam chegando com todas as coisas, rapidamente a chuva foiesquecida e a alegria começou a reinar no meio da azafama. Nempodia ser de outra íorma!

Tudo era surpresa, pois como tinha sido proposto, qual-quer um estava convidado a trabalhar na feira, fosse a vendero que quisesse, ou ajudando a vender. E, num abrir e fechar de

olhos, cada qual escolheu o seu espaço e montou a sua banca...claro com mesas trazidas de casa e todo o material necessáriopara expor o que trazia para vender. Ou não fossem assim as

feiras?! Há que se adaptar ao sítio, colocar o melhor possível osprodutos e mercadorias para atrair a atenção da clientela. E nãofaltava nada, como era de prever, graças ao entusiasmo que sefoi captando mal foi lançada a ideia.

Desde os coelhinhos, rolas, granizés, ratos-chinos, logo á

entrada, a todo o género de bibelôs, inúmeros arcigos para o lar,livros, CDS, escultums, quadros, roup:§, chinelos, Ílores, plantas

ornamentais, hortaliças, chuchus, batatas, algumas variedades deabóboras, castanhas, muitos doces, pasteis e biscoitos, compotas,mel, vinhos, várias qualidades de pão e boroas, bolas de carne,bolinhos de bacalhau, iscas, rissóis, etc., etc., etc.

Quem comprava também não faltou. Ainda a missa das thnão tinha terminado e já vendíamos. Mal chegaram as lOhencheu-se o espaço de gente nas compras do que maisinteressava a cada um e assim continuou até ao pôr do sol...

O solar das tílias agradou a muitos que almoçaram oulancharam os seus petiscos caseirinhos nos quais não faltaramas papas de sarrabulho e caldo verde e a doçaria para grandevariedade de gostos.

O ambiente foi de festa o dia todo, desde a manhã commúsica gravada que nos fazia bailar de vez em quando e á tardecom a bela actuação do rancho de S. Pedro de Avioso quereforçou a atracção da feira. Até o nosso pároco numafelicidade bem visível apareceu de tarde, trajado como se fosseum peregrino de Santiago, bem a condizer com o local que esráintegrado no caminho de peregrinação

Esquecidos do dia de lnverno, porque afinal estivemosmuito bem resguardados do vento e da chuva e muitas pessoasaproveitaram para conhecer a dimensão da obra que se está arealizar, ainda não estava a feira levantada e já não faltava quemperguntasse pelo dia da próxima.

A próxima, ou as próximas só dependem de que seiammuitos a querer repetir e outros a querer experimentar. Parajá saboreamos relembrando, a alegria, entusiasmo, união, e obom apuro que resultou de uma iniciativa muito íácil deorganizar porque A BASE DE TUDO FOI A BOA VONTADEde todas as pessoas que ofereceram, venderam e compraram.

Do nada, depressa, nos corações, se fez grande a nossaFeira de S. Martinho.

Maria Luísa C. M. Teixeko

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Alguém como tu...

Testemunho do David Pdatino,um dos 4 diáconos rrecentemen-te ordenados na diocese deLisboa, que se prepara para osacerdócio:

t*"E necessário que Ele cresça e eu

diminua". Ao longo destes anos viram-mecrescer: do David irrequieto e irreverenteao David já adulto e maduro que entrouno Seminário, puderam testemunhar o

que o Evangelho de S. Lucas narra acerca deJesus: ia crescendo em estâtura, em

sabedoria e em graça diante de Deus e dos homens!O Seminário é a minha vida escondida, aquela em que o Pai vai preparando

o meu coração para a missão, para o meu 'Sim', para o ministério público.Estou a preparar-me para ser baptizado, para beber do cálice do Senhor, para me consagrar todo a Ele.

Esta missão que o Senhor me confia é um dom. Dom e graça que não são mérito meu, mas gratuidade e pura obra de Deus.Cristo quer fazer-Se presente aos homens através dos meus gestos e palavras. É um acto de fé não ver apenas o 'David' mas

o próprio Jesus. O Senhor conÍigura o meu ser e a Sua missão e eu torno-me Sua propriedade.' Gostaiia que olhassem prr" ái* à luz desta mesma fé que não se fica apenas nas aparências mas que olha o coração. É, por

isso, necessário que Ele, Jesus, cresça, e que eu diminua, como dizia João Baptista. Ainda com mais exigência sou chamado a vivero apelo de S. Paulo: "Tende entre vós os mesmos sentimentos de Cristo Jesus" (Flp 2, 4).

lsto não é possível sem a graça de Deus. O que se vai passar e o mistério que já vou vivendo tem a marca de Deus, que não

se importa de chamar e escolher homens pobres e pecadores como eu para o Seu serviço. Como diz S. Paulo, é na fraquezaque se manifesta o poder de Deus. Poder que é serviço, despoiamento, entrega de vida. A minha ordenação é uma morte para

este mundo e um 'sim' definitivo à vida de Deus. E uma entrega por amor dos homens e para que o Evangelho pregado em palavras

e obras transforme a vida de cada pessoa. É uma conÍiguração total a Cristo seryo, que foi exaltado pela Sua pobreza e humildadeao íazer-Se um de nós.

É um momento de cruz. Vivo com temor e tremor esta hora. Apesar de não compreender racionalmente este desígnio deDeus, uno-me aJesus e à Sua oração no Horto das Oliveiras: "não se faça a minha, mas a Tua vontade". Porque Deus quer. PorqueDeus ama e quer salvar o mundo. Porque Deus é amor, e com Ele nada há a temer.

Tenho consciência da grandeza desta missão. Não bastam as minhas forças. Convido-vos a manterem-se vigilantes em oração,e a não cair no sono, como Pedro, Tiago e João. Mantenhamo-nos unidos ao coração do Bom Pastor que não quer perdernenhuma das Suas ovelhas, e por isso dá mais 4 diáconos à Sua lgreja em vista do sacerdócio.

Que Maria, nossa mãe, ampare estes seus seryos e nos ajudJa sermos 'escravos' do Senhor. "É necessário que Ele cresça

e eu diminua": assim queira Deus fazer de mim um instrumento da Sua misericórdia e do Seu amor.Equipo Poroquiol Vocacionol

São Francisco de Assis

No início da Semana dos Seminários, a paróquia foi convidada a assistir à exibiçãodo Íilme "São Francisco de Assis".

Acreditamos que não se arrependeram aqueles que assim quiseram ocupar a suatarde de domingo. Apresentando-o como "um jovem que mudou a sua vida parasempre... a aventura de quem ousou transformar o seu caminho!", o filme permiteperceber a radicalidade da vocação de Francisco, que se deixa seduzir totalmente pelochamamento de Deus para o serviço dos pobres e para o anúncio da beleza do Reinode Deus vivido no desprendimento total e na entrega confiante a Deus.

Deus chama e interpela das mais variadas maneiras; importa estar atento e não termedo de Lhe responder!

Visita aos Missionários CombonianosNo dia l2 De Novembro, os jovens da nossa catequese foram visitar o seminário dos Missionários Combonianos aqui na

Maia, para conhecerem esta forma de realização vocacional, no sacerdócio ou na vida consagrada, que se concretiza sobretudoem terras de Missão.

Amavelmente recebidos pelo Sr. Pe. Silvério, puderam conhecer o carisma de S. Daniel Comboni, fundador do lnstituto,que o levou a uma vida de entrega à missão de evangelização da Africa. Quando tomou posse como bispo no Sudão, disse: "Nomeio de vós, nunca deixarei de ser vosso. O dia e a noite, o sol e a chuva encontrar-me-ão sempre pronto para as vossas

necessidades: oricoeopobre,osãoeoenfermo,ojovemeovelho,opatrãoeoseryoterãosempreacessoaomeucoração.Faço causa comum convosco e o mais feliz dos meus dias será aquele em que puder dar a vida por vós." Quando morreu, comapenas 50 anos, deixou aos seus companheiros um encargo: "Coragem no presente, mas sobretudo no futuro. Eu morro, mas

a minha obra não morrerá!"Hoje, os Missionários Combonianos, fiéis ao carisma de S. Daniel Comboni, continuam a entregar-se ao serviço dos irmãos

em 30 países de 4 continentes, como "... pastores totalmente dedicados a Deus e ao Seu Povo".Equipo Poroquiol Vococíonal

S.MIG UEL D AM Al A - P íag,1

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Grupo de Jovens da Maia

Depois de I I anos de catequese, que culminaram como Crismq não podíamos deixar terminar a nossa caminha-da conjunta" Ao núcleo inicial juntaram-se outros jovensda paróquia e assim nasceu o Grupo de Jovens da Maia!Actualmente, somos 25, entre os l7 e os 28 anos e sentimosnecessidade de continuar a crescer na fé, conhecer noyaspessoas, viver novas experiências, mas sobretudo de dei-xar a nossa malrca na paróquia.

No passado dia l3 de Novembro realizou-se a Feira deS. Martinho e não pode deixar de contar com a participa-ção activa dos Jovens. Esta foi, então, a nossa primeiraactividade. O nosso entusiasmo e alegria rivalizaram como tempo que se fazia sentir e contagiaram todos ospresentes. Foi um dia marcado pela partilha e alegria emque conseguimos vender todos os nossos produtos e assimdar o nosso primeiro contributo para a construção do larde Nazaré.

Na celebração da Eucaristia do passado sábado dia l9de Novembro, apresentamo-nos à comunidade. Foi umacelebração emntiva" representativa do início da nossacaminhada, participada e pautada pelo espírito irreverentecaracterístico dos iovens. Na verdade, íoi esta a formaencontrada para dizermos que estamos presentes, queestamos a começar e que pretendemos continuar a nossaactuação nâ comunidade.

As Mãos

Há mãos que sustentam e mãos que abalam.Mãos que limitam e mãos que ampliam.Mãos que denunciam e mãos que escondem os denunciados.Mãos que se abrem e mãos que se fecham.

Há mãos que afagzm e mãos que agridem.Mãos que ferem e mãos que cuidam das feridas.Mãos que desroem e mãos que edificam.Mãos que batem e mãos que recebem as pancadas por outros.

Há mãos que apontam e guiam e mãos que desviam.Mãos que são temidas e mãos que são desejadas e queridas.Mãos que dão com arrogância e mãos que se escondem ao dar.Mãos que escandalizam e mãos que apagam os escândalos.Mãos puras e mãos que carregam censuras.

Há mãos que escrevem pana promover e mãos que escrevemparz íerir.Mãos que pesam e mãos que aliviam.Mãos que operam e que curam e mãos que "amarguram".

Há mãos que se apertam por amizade e mãos que se empurrampor ódio.Mãos furtivas que traÍicam destruição e mãos amigas quedesviam da ruína-

Mãos finas que provam dor e mãos rudes que espalham amor.

Há mãos que se levantam pela verdade e mãos que encarnam afalsidade.

Mãos que oram e imploram e mãos que "devomm".Mãos de Caim, que matam.Mãos de Jaco, que enganam.Mãos deJudas, que entregam.Mas há também as mãos de Simão, que carrêgam a cruz,E as mãos de Verônica, que enxugam o rosto deJesus.

Onde esá a diferença?Não está nas mãos, mas no coração.É na ment" transformada que dirige a mão santificada delicada.E a mente agradecida que transforma as mãos em instrumentosde graça.

Mãos que se levantam para úençoar,Mãos que baixam para levantar o caído,Mãos que se estendem para amparâr o cansado.

São como as mãos de Deus que criam, que guiam,

Que salvam, que nunca faltam.Existem mãos, e mãos.

Ajude-nos a Alimentar esta ldeia - Banco Alimentar contra a FomeNo passado fim-de-semana de 26 e27 de Novembro realizou-se mais uma Campanha de recolha de alimentos

do Banco Alimentar contra a Fome por todo o país. A generosidade dos portugueses em tempos tão difíceistraduziu-se em dádivas quer em alimentos, vales e agora tambem através da internet. Como tem sido hábito, todoo Agrupamento 95 esteve envolvido nesta actividade de solidariedade, desde os Lobitos aos Dirigentes. Pioneiros

e Caminheiros estiveram no armazem do Banco Alimentar, em PeraÍita, onde ajudaram à separação por tipoa de alimentos. Jáos Lobitos e Exploradores estiveram nos supermercados na distribuição de sacos e recolha junto do público em geral.

Agora que a campanha terminou podemos dizer que foi um sucesso relativamente à última realizada em Maio dlste ano.Nos dois supermercados onde os Escuteiros da Maia marcaram presença foram recolhidos 4.964 quilos de alimentos duranteo Íim-de-semana.

A todas as Pessoas que contribuíram agradecemos a generosidade. Não é importante se foi uma lata de atum ou um sacocheio, importante é que tenha sido dado de coração. A proxima campanha realiza-se nos dias 76 e 27 de Maio de 2012.

fereso Oliveiro Sontos

S.MIGUELDAMAIA-Pág.8

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vEM, SENHOR TESUSEstamos no tempo de Natal; a festa da Encarnação: Deus mos atentos às vindas sucessivas da Palavra às nossas vidas: aos

tornou-se homem para que os seres humanos possam desco- muitos estábulos do nosso mundo, aos corações daqueles quebrir e viver na plenitude a sua dignidade de Íilhos e Íilhas muito acreditam que o Senhor realizará todas as suas promessas.amados. Deus, agora no meio de nós como o Verdadeiro Os nossos Bispos aÍirmam: "Nascerá assim uma lgreia bela,Amigo,veionãosóconvidar-nosaprocuraravida,mastambém verdadeira casa de família, sensível, fraterna, acolhedora eabriu-nos o caminho para que a tenhamos sempre mais em sempre apressadamente a caminho (Lc 1,39), mãe "comovida"abundância. Em Jesus, Deus é, ao mesmo tempo, proposta e comasdoresealegriasdosseusfilhosefilhas,aquemdevefazeroferta contínua e definitiva de uma vida de fé, verdade e chegar e saber envolver na mais simples e comovente notíciacompromisso: caminhos de uma nova vida. do amor de Deus. Ao mesmo tempo, é necessário que todos

Vivemos uma época histórica difícil e cheia de desaÍios, mas se sintam chamados e estimulados a participar, com harmonia,também cheia de oportunidades e esperanças. Não desperdi- na missão da lgreja, "casa e escola de comunhão", tendocemos energias. Coloquemos sem medo e inteiramente em presente que "a construção da comunidade eclesial é a chavecomum tudo aquilo que somos e que temos. Vivamos com a da missão".maravilhosa paixão pela missão sempre no centro dos nossos Quando Deus chama, é sempre para conÍiar uma missão:corações, no centro das nossas vidas. Ser sinais e testemunhas do amor de Deus. Por isto mesmo, a

Sim,estamosafalardoNatal comoaafirmaçãodoprimado Evangelização: o primeiro e o melhor serviço que o Cristãoda missão do Amor. Como disseram os nossos Bispos: "E o pode prestar ao nosso mundo.amor fontal de Deus Pai, expresso na missão do Filho e do O proprio Jesus Cristo, missionário do Pai mostrou-nosEspírito Santo, que dá à lgreja e a cada um dos baptizados- claramente com o seu ensinamento e com a sua vida aconfirmados a graça da sua identidade missionária. Porque prioridade inadiável da missão Jesus aÍirmou constântemente"Deuséamor"(lJo4,8)enosamacomamorperfeito(l Ts 1,4; queo Paiotinhaenviado paraanunciara Boa Novadaverdadecf.Cl3,l2)enosama"primeiro"(lJo4,l9),eoamoréaponte e da Libertação dos povos. NumaÍidelídade madura e criativaque faz passar da morte para a vida - "nós sabemos que àtradiçãodalgreja,oPapaJoãoPauloll,nasuacartaRedemptorisPassamos da morte para a vida porque amamos os irmãos; Missio escreveu "O que me anima mais a proclamar a urgênciaquem não ama, permanece na morte" (l Jo 3,14). da evangelização missionária é que ela constitui o primeiro

Ao vir ao nosso mundo e assumir plenamente a nossa serviço que a lgreja pode prestar ao homem e à humanidadecondição humana, Jesus manifestou o seu desejo e total inteira, no mundo de hoje, que, apesar de conhecer realizaçõesdisponibilidade para viver na plenitude o amor que experimen- maravilhosas, parece ter perdido o sentido último das coisas etou no encontro com o Seu Pai. Como Jesus, também nós da sua própria existência". Neste contexto, a proclamação daqueremos que cada ser humano possa experimentar esta vida Boa Nova a todos os povos e em todas as culturas continua ade Deus: "a causa missionária deve ser, para cada cristão e para ser o melhor serviço que a lgreja pode prestar às pessoas.toda a lgreja, a primeira de todas as causas", pois "não podemos O que o Papa aÍirmou claramente é que como Jesus fezficar indiferentes ao pensar nos milhões de irmãos e de irmãs durantetodaasuavida,nóstambémsomoschamadosarealizarque ignoram ainda o amor de Deus." É este é o verdadeiro nanossaprópriavida.DizemosnossosBispos:"Nãopodemos,desaÍio do Natal portanto, deixar de testemunhar que, também hoje, é possível,

Advento é o tempo da vinda da Palavra de Deus; é também belo, bom e justo viver a existência humana de acordo com oo temPo do acolhimento da Palavra. Este novo nascimento só Evangelho, e empenhar-nos, por isso e para isso, em "viver umapode acontecer dentro de cada um de nós que procura ser um vida verdadeira, plena, bela, de tal modo bela, que não seriadiscípulo atento e Íiel ao Seu convite: "Vem ê segue-Me." A possível explicá-la se Cristo não tivesse morrido e se não,tr",., nortu ,t"

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O presépio da Praça de São Pedro

- O Presépio da praça de São Pedro deste ano é uma homenagem à Virgem Maria em sinal de lembrança do Beato João hulo Il.

O escudo do pontífice polonês, de fato, como explica uma nota da assessoria de imprensa do Vaticano, "quer ser umahomenagem ao mistério central do cristianismo: a Redenção. Representa, essencialmente, uma cruz com um grande 'M'maiúsculo, que recorda a presença de Nossa Senhora sob a cruz".

Além disso, a devoção mariana do PapaJoão Paulo ll se expressa no lema Totus Tuus que ele escolheu quando já era cardeal."Toda a cena do presépio - continua a nota da Santa Sé - se inspira num gênero íconográÍico tradicional. lnserida nos lugares

onde historícamente se desenvolveu o evento sagrado, a cena principal está definida por elementos que reproduzem asarquiteturas e os lugares típicos da paisagem palestina e setores da vida diária".

A esquerda do presépio construiu-se um templo e algumas casas, numa das quais "a disposição e a seleção das esrátuasrecordam o alegre anúncio do nascimento à Maria pelo anjo Gabriel" (cf. Lc 1,26-33).

O edifício Sagrado reproduzido na cena, no entanto, quer se lembrar do episódio da Apresentação de Jesus no Templo,durante o qual Simeão profetizou a dor de Maria pela mofte do Filho (cf. Lc 2:34-35).

A direita do presépio reproduziu-se um edifício utilizado por uma família: no primeiro plano há duas figuras femininas, emmemória do encontro de Maria com lsabel (cf. Lc l:41-45).

A representação do presépio se completa com os personagens tradicionais provenientes do presépio criado em 1842 porSão Vicente Pallotti, na Basílica de SantAndrea della Valle, em Roma.

A abertura do presépio em São Pedro, agora na sua 32'representação, se terá no dia 24 de dezembro ao anoitecer. O projetoe a construção do presépio e do eníeite da árvore de Natal, como todos os anos, é preparado pelos serviços técnicos do

CIDADE DO VATICANa, terço-feio 6 de dezembro, 201 I (ZENlT.org)Governatorato da Cidade do Vaticano.

S.I{IGUEL DA MAIA - Pág. 9

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ADVENTO.TEMPO DE PREPARAÇAO E DE ESPERAAdvento é o tempo propício de preparação para a vinda

de Cristo. É também tempo de espera,'não uma espera passiva,inerte, indiferente, mas uma espera dinâmica, que é vida, éesperança, é espectativa. Não estaremos à espera, paradosnuma Íjla, mas é uma espera dinâmica, que é vida, é entusiasmo,é esperança: vamos preparar o nascimento de Cristo. Temosque nos preparar o melhor possível para receber condigna-mente Cristo no seu nascimento.

A liturgia do segundo Domingo do Advento alerta-nos paraa vinda de Cristo e, ao mesmo tempo, incentiva-nos: "Preparaios caminhos do Senhor, endireitai as suas veredas e toda acriatura verá a salvação do nosso Deus".

Ninguém pode ficar indiferentq preparai-vos, não Íiqueisindiferentes, corrigi o que pode não estar muito bem de acordocom a nossa vivência cristã. Esforçai-vos alegremente.

Que caminhos são esses? São os caminhos de Deus,percorridos por cada um, individualmente e em sociedade,mas também os caminhos da lgreja de que fazemos parte, comocristãos.

O Advento é um tempo de vinda e de chegada. Tempo deespera também. Não uma espera passiva, aborrecida, frustran-te, mas uma espera dinâmica, que é vida, que é esperança,também. Não é uma espera medida e controlada pelo relógio,mas uma espera interior, silenciosa, íntima: Cristo vai chegar!

A liturgia do 2" Domingo do Advento lança-nos um apelo:"preparai os caminhos do Senhor, endireitai as suas veredas".Os caminhos do Senhor são os caminhos de cada um, quetemos que endireitar, preparar, aplanar... É claro que nãovamos mudar de repente a nossa vida, nem os nossos hábitosrotineiros. Nem sequer vamos mudar os nossos comporta-mentos e atitudes assim de repente. Temos sim que aproveitareste tempo, que na sua liturgia nos incita a rever a nossa vida,para melhorar ou corrigir o que esÍá menos bem na nossarelação com Deus e com os que nos rodeiam. É um tempoforte, em que a nossa predisposição é mais acentuada e intensa.Há que aproveitar.

A liturgia tem um papel importante na nossa preparaçãopara o nascimento de Cristo. Refiro-me, particularmente aoscânticos com que solenizamos as nossas missas: "Preparai oscaminhos do Senhor, endireitai as suas veredas", "Sabei que onosso Deus há-de nascer", "mostrai-nos a vossa face eseremos salvos", "Derramai, o Céus o vosso orvalho, abra-sea terra e germine o salvado", "A Virgem conceberá e dará à luzum filho", "Derramai, o céus o vosso ovalho, abra-se a terra egermine o salvador".

Estes são alguns meios que nos podem ajudar e estimularnondia a dia, para termos uma melhor preparação para essegrande dia: o nascimento de Cristo.

Marío Oliveira Mario Oliveira

"Entrando na casa, viram o menino (esus), com Maria sua mãe. Prostando-se, o adorarâm; e abrindo os seus tesouros, entregaram-lhe suas ofertas: ouro,incenso e mirra." (Mt 2, I l)"

Com o pretexto de perpectuar o s§nificados da Festa dos Reis, o Coroda Paróquia da Maia, promove a 7 de Janeiro de 2012, pelas 2l:30, umConcerto de Reis.

Participa neste concerto, para além do Coro da Paróquia da Maia, o CoroMille Voci.

Este será mais um "acontecimento musical" na Paróquia. Queremospromover a música e as suas várias formas de expressão. Afinal, "Cantar é Rezarduas vezes"

Contamos com a Vossa presença!António Alves Ferreira

Grupo Coral de Nossa Senhora da Maia

Cardeal Comostri obre o exposição dos 100 presépios em Roma_ A tradicional exposição natalina dos " I 00 presépios", organizada todos os anos em Roma desde 1975, íoi inaugurada nesta sexta-feira pelo cardeal Angelo Comastri, vigário geral do papa para a Cidade do Vaticano, na Sala Bramante, Piazza del Popolo.

Aber-ta à visitação ate 8 de janeiro, a exposição reúne cerca de I 80 presépios feitos com diferentes técnicas e estiios, em diversasformas e materiais, destinados a "reafirmar uma tradição tipicamente italiana" e "promover a paz e a fraternidade" neste momento especialdo ano, eníatizam os organizadores.

Durante a cerimônia, as crianças de uma creche de Roma formaram um presépio vivo, com o tema "ltália unida", em homenagemaos I 50 anos da unificação do país.

"Numa sociedade caracterizada pelo consumismo, como é a nossa, este apelo à tradição, ao mistério de Belem, é de uma atualidadeimpressionante", disse o cardeal Comastri em entrevista à Rádio Vaticano.

"Não há dúvida de que valorizar as tradições para enírentar os problemas atuais, parar para pensar sobre o que é impol-tante deverdade, pode ser um bom ponto de par-tida. Se Deus estlá conosco, podemos ter esperança. Se Deus não estivesse conosco, deveríamosrealmente nos desesperar".

"O Natal nos dá motivo para ser otimistas", disse o cardeal, "porque ele anuncia que Deus se íez homem, fez história, e, pomanto,que uma nova humanidade é possível, que podem existir pessoas corajosas como Francisco de Assis, a Madre Teresa de Calcuá ou JoãoPaulo ll". ROMA, terça- fena,29 de novembro de 20 t I (ZENtT.org)

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o PRESÉHO HOJE

São Francisco e a hisória de uma tradição natalina Por Antonio Gaspari

- Quem inventou opresépio?, Por que o fez?O quetem averSão Fran-cisco com a história dopresépio? Qual é o signiÍi-cado? Por que esta tradi-ção resiste ao longo dotempo?

Para conhecer e

aprofundar a história do pre-sepio e a sua atualidade tam-bém no mundo moderno dehoje, ZENIT entrevistou opadre Pietro Messa, diretorda Escola Superior de Estu-

dos Medievais e Franciscanos

da Pontifícia UniversidadeAntonianum, em Roma.

Qual a relação entreSãoFranciscoeopresé-pio?

Em 1223, exatamente nodia 29 de novembro, o Papa

Honório lll com a Bula Soletannuere aprovou definitiva-mente a Regra dos Frades

Menores. Nas semanas seguin-

tes Francisco de Assis dirigiu-se para o eremitério deGreccio, onde expressou seu

desejo de celebrar o Natalnaquele lugar.

Para uma pessoa do local

ele disse que queria ver comos "olhos do corpo" como omenino Jesus, na sua escolhade humilhação, foi deitadonuma manjedoura. Portânto,determinou que fossem leva-

dos para um lugar estabeleci-do um burro e um boi - que deacordo com a tradição dosEvangelhos apocrifos estavamjunto do Menino - e sobre um

altar porrátilcolocado na man-jedoura foi celebrada a Euca-

ristia. Para Francisco, como os

apóstolos viram com os olhoscorporais a humanidade de

Jesus e acreditaram com osolhos do espírito na sua divin-dade, assim a cada dia quando

Yemos o pão e o vinho consa-

grados sobre o altar, acredita-mos na presenção do Senhorno meio de nós.

Na véspera de Natal emGreccio não haviam nem es-

fátuas e nem pinturas, mas

apenas uma celebraçãoEucaristica numa manjedou-ra, entre o boi e o jumento. So

mais tarde é que este eventoinspirou a representação doNatal através de imagens, ouseja, por meio do presépío, no

sentido moderno.

Por que fez isso?

Francisco era um homemmuito concreto e para ele eramuito importante a

encarnação, ou seja, o fato deque o Senhor fosse tangível

por meio de sinais e de gestos,

antes de mais nada, pelos sa-

cramentos. A celebração de

Greccío se coloca justamente

neste contexto.

Como você explica apopularidade e a dissemi-nação dos presépios?

Francisco morreu eml'726 e em 1228 foi canoniza-do pelo Papa Gregório lX;desde aquele momento a sua

história foi contada, evidenci-ando a novidade e, graças tam-bém à obra dos Frades Meno-res, a devoção à São Franciscode Assis se espalhou sempremais em um modo capilar.Como conseqüência tambémo acontecimento de Greccioíoi conhecido por muitas pes-

soas que desejavam retrat'á-loe replicá-lo, passando a apre-

sentar e Promover o presé-pio. Desta forma se tornoupatrimônio da cultura e da fé

popular.

Qual éosigniÍicadoe

por que a lgreja convidaos fiéis a representar,construir, ter presépiosem casa e em lugares pú-blicos?

A lgreja sempre deu im-porrância aos sinais, especial-

mente litúrgico sacramentais,

tendo sempre o cuidado deque não terminassem numaespécie de superstição. Al-guns gestos foram encoraja-dos porque eram considera-dos adequados para a propa-gação do Evangelho e entreesses está justamente o pre-sépio que sua simplicidade di-rige toda a atenção à Jesus.

Qualé a relação entreo presépio e a arte? Porque tantos artistas o têmpintado, esculpido, narra-do, ....?

Devido à sua plasticidade

o presépio presta-se às re-presentações na qual o parti-cular pode se tornar o sinal da

realidade quotidiana da vida. Ejusto esses detalhes da vidahumana - os vestidos dos pas-

tores, as ovelhas pastando, omenino preso à saia da mãe,

etc - foram representados tam-bém como indícios ulterioresdo realismo cristão gue ema-na da Encarnação.

O que você acha dadevoção popular pelo pre-sépio ainda muito difun-dida entre o povo? Deveser estimulada ou limita-da?

Como São Francisco cada

homem e mulher precisa desinais; alguns já são incompre-ensíveis enquanto que outrospela sua simplicidade e

imediatismo têm ainda umaeÍicácia. Entre estes podemos

colocar o presépio e, portan-to seja sempre bem vinda a

sua propagação.

Tendo em conta este de-bate, sexta-feira, 18 novem-bro, foi realizada uma reuniãona Pontifícia UniversidadeAntonianum (Hall Jacoponeda Todi), com Fortunatolozzelli e AlessandraBartolomei Romagnoli justa-

mente sobre os lugares deFrancisco de Assis na regiãodo Lácio, com pafticular aten-

ção para o santuáriofranciscano de Greccio.

que por tal razão se temconvencionado chamar paí-

ses emergentes. São líderesdeste grupo o Brasí|, a China,a Rússia e a lndia, integrando-o também países como o Mé-xico, a Argentina, o Chile, aMalásia e a Africa do Sul.

Os países emergentesconstituem, assim, como queum segundo mundo entre as

tradicionais e já arcaicas desig-

nações de primeiro mundo (odos ricos) e o terceiro mundo(o dos pobres). É como se

fossem um clube de remedia-dos...

Não deixa, por isso, deser irónico que na Cimeira deCannes estes países não te-nham querido alinhardeclaradamente nas discus-sões para encontrar soluçõespara a crise económico-Í'inan-ceira que atravessa com pro-fundidade os países ricos.Nem se predispuseram a com-prar parte das respectivas dí-vidas públicas soberanas. Fal-

ta de confiança no sistemacapitalista ou estratégia para

que os velhos ricos viremnovos pobres?

ROMA, sábado, 26 de nevembro, 201 I QENlT.org)

S.MIGUEL DA MAIA- Pág. 1 I

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ADVENTO NOVOlniciou já no dia 27 de Novembro a época litúrgica de

preparação para a celebração mais marcante da história dahumanidade. Nasceu um Homem Divino que se intitulounosso Salvador e cuja conduta assim o demonstrou. Temosrazôes de sobra para festejar tão inédito acontecimento. É umtempo novo de alegria e esperança. Uma nova luz brilhará noscorações dos homens e deles emanará a paz e união fraterna.Um nova luz iluminará a inteligência dos governantes domundo e exercerão o seu poder com sabedoría, criandojustiça social e melhorando as vidas e o bem estar dos povosque governam. Precisamos urgentemente, dada a conjunturanacional, europeia e mundial, de um advento novo, de umanova luz, maÍs intensa que nos distraia da mediocridade e eleveo nosso espírito para a recuperação de valores verdadeiros etomada de atitudes asseftivas. Precisamos de pedir ardente-mente ao Menino Salvador que nos traga a paz do Presépio, nosilêncio de Maria eJosé, na alegria dos pastores. Precisamos deolhar para o Presépio com os olhos da alma e seguir o exemplodos seus intervenientes:

ver Maria, a mãe da bondade, da entrega e confiançatotal no seu incondicional "Faça-se em mim a vontade de Deus".

ver José, perseverante no seu trabalho, silencioso ejusto nas suas atitudes.

ver os pastores na alegria da esperança numa novaordem que liberte os homens oprimidos, injustiçados e explo-rados

ver os reis Magos na humildade de crer num ReiSupremo, Arquitecto do Universo a quem vêm adorar eperante guem se ajoelham numa suplica régia do dom dasabedoria, bondade, justiça e fortaleza para governarem osseus Povos

ver o cenário despojado de bens materiais que nãoimpedem a alegria que ali se vive, o amor que ali se sente, arevolução fraterna que ali se advinha no Menino Salvador.

Que este advento seja um advento novo, inspirador deolhares novos ao contemplar o Presépio. Que sejamos porta-dores da alegria e paz que dele emanam e Esperança nummundo melhor.

ldolina Meieles

A NOSSA OBRADos muitos e-mails que recebo, como nós todos recebe-

mos, muitos são os que, no seu conteúdo, apelam à naturezahumana - pequena, insegura, mesquinha, solidária, apaixonada.E, de entre todos, há um de que me recordo mais, pois foi hápouco tempo que o li. Em traços gerais, resume-se a isto: anossa posição enquanto planeta Terra em relação a todo ouniverso. Faz-nos sentir pequenos, mesmo muito, muitopequeninos... Comparando o nosso planeta com os outrosplanetas do universo, a certa altura da apresentação, iá nemcomo um pequenino ponto num canto do monitor consegui-mos ser. Acabamos por desaparecer como um grão de areia nomeio do imenso areal da praia.

Assim pequeninos fomos todos nós no dia treze denovembro. Quais formiguinhas a carregar as bagas e pedacitosde tudo o que encontram pelo caminho, os feirantes improvi-sados carregaram tudo o que puderam para a Feira do Adro.Tudo era vendável. Tudo tinha um valor, maior ou menor. Maispróximo do seu valor comercial ou do seu valor solidário.

O tempo não aludou. Mas, nem assim os feirantesdesmobilizaram. O rés do chão da obra do Lar de Nazaréencheu-se de tudo e de todos. Os feirantes eram muitos, masmuitos foram também os compradores. Entre aguaceiros ealguma brisa mais forte, os compradores iam enchendo a feira.Vinham de lá sempre com alguns sacos de compras recheados

de coisas boas e de utilidades variadas. A oferra tinha tambémum leque muito alargado de produtos. Entre produtos agríco-las e docinhos, apareceram também utilidades "já utilizadas",compotas, artigos confecionados à mão, plantas ornamentais,animais de criação vivos e muito mais. O rancho de S. Pedro deAvioso alegrou e anímou ainda mais a feira. Deu um coloridofofte ao dia cinzento e chuvoso. O serviço do Solar das Tíliasajudou a retemperar forças para um dia em cheio, de trabalhoe de confraternização.

Porém, o melhor de tudo é que cada um de nós foi umaformiguinha. Pequenina, muito pequenina, com a sua baga àscostas a contribuir para um imenso bem comum. Cada um denós foi aquele ponto muito pequenino que já nem no canto domonitor aparece, mas que, faz com que o infindável universoavance. )ádizo ditado de que "a união fazaforça".

E, é isso mesmo que importa, cada formiguinha no seucantinho, sem protatonismo nem mediatismo, mas a contribuirpara o bem comunitário. Todas juntas fazem a força. A força ea vontade de ver a obra crescer.

É caso para dizer: venham mais feiras do adro, com muitosprodutos para vender e muita gente para os comprar, e assim,a nossa obra podermos acabar!

Conceiçõo Dores de Costro

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Na festividade litúrgica do Nascimentode Jesus, importa a cada católico repensar,individualmente, a dimensão da resposta quequer dar ao imenso amor que representa ocaminho do Deus que assume a forma da suaprópria criatura para o resgatar. É reco..ent"o apelo à compreensão dessa suprema cari-dade de Deus que veio ao encontro dopecador caído neste mundo. Contudo, me-nos explorada, é a percepção de que oencontro se dá antes: no menino que adora-mos nas palhinhas, emJesus Cristo. Nele esrájá o cruzamento do humano e do divino.Frequentemente nos olvidamos mas Jesus é,

em si mesmo, verdadeiramente homem, e,

verdadeiramente Deus. Desde o nascimento!Na Íigura de Jesus encontramos por isso

a experiência mais sublime do Amor: aoquererserverdadeiramente um de nós, Deusexperimenta na plenitude toda a sensação ea limitação aparente do humano. Quando,horas antes de ser entregue aos soldados doSumo Sacerdote, no Jardim do Getsêmani,

Jesus reza e chora em vigia, e, como nos relataS. Lucas, gotas de sangue transpiram do seurosto (Lc. 22, 44), toda a sua humanidade,todo o receio e toda a limitação gue é própriado homem em angústia perante o mais crueldos destinos, se maniíestam n'Ele. Não existeaqui, como nota Sua Santidade Bento XVl, em"Caminho Pascal", qualquer duplicidade depersonalidade.Jesus é Homem e como tal temas sensações dos Homens. Mas é tambémDeus, e pela perseverança na vigília da oraçãono Getsêmani, adere completamente na suavontâde humana, à Vontade Divina. Não se

trata de uma imposição, mas de uma adesãoperfeita e livre do Homem emJesus ao LogosUniversal, o Verbo, a segunda pessoa daTrindade Santíssima que Ele é. Deus é Amor,e por Amor ao Pai, e Amor aos Homens, oFilho assume completamente a sua missão, aVontade de Deus, mesmo com os receios quea condição human levam a experimentar.

Daqui, retiramos que SIM!, é possívelresponder aÍirmativamente, enquanto ho-mens, pois Jesus era Homem, à Vontade deDeus, queJesus conhece na plenitude porqueera Deus. Um com o Pai e com o Espírito

FAÇA-SE A TUA VONTADESanto. Pela oração, Jesus, Deus que se fazhomem, supera o receio - o medo é umaprisão deste mundo - triunfando na Sua

condição de Verdadeiro Deus! Traçando-nos o mapa da superação das prisões destapassagem: a oração continuada; como traça-ra anos antes, nos 40 dias de reclusão nodeserto: o retiro, a procura do silêncio,sobretudo interior, e o lejum. A Humanidadede Jesus, testemunhada na sua necessidadede preparação no deserto, e de novo teste-munhada na sangue que lhe escorria do rostona angústia do Getsêmani, não o aíasta da

vontade do Pai. O menino que adoramos nopresépio, vem demonstrar precisamente a

possibilidade do Humano aderir em absolutoà radicalidade oblativa do Amor divino: con-sumada no gesto supremo do sacrifício, poramor a nós, desse Menino, na Cruz.

Se poderíamos, contudo, argumentarque o "Sim" de Jesus é potenciado pela suacondição de verdadeiro Deus, a vinda aomundo de Jesus propicia-nos outros exem-plos de incondicional adesão à Vontade doPai. Maria, a iovem ludia que, com temor queapenas podemos imaginar, recebe a visita doAnlo da Anunciação, não hesita. Educada notemplo, ela está plenamente consciente doque significam em dores futuras as palavras daproposta de Deus que o Anjo lhe transmite.E, contudo, responde de forma célere: FiatMihi secundum verbum tuum! ("Faça-se emmim segundo a tua palavra!", Lc l, 38). Marianão é divina. lmaculada, preservada por graçaespecialíssima da inclinação do homem parao mal, Ela não deixa de ser inteiramentehumana, embora a mais perfeita das criaturashumanas - e por isso Arca da Nova Aliança.Contudo, com todos os temores que a sua

humanidade lhe trouxesse, Maria confia ab-solutamente em Deus, e adere ao Seu Plano.

Quão gratos devemos estar ao Amor da

nossa graciosa Mãe Eterna, que nos oferece,no seu "Fiat!", a possibilidade da vinda deDeus ao Mundo! Da sua cooperação com a

Vontade de Deus, a expensas de todo osacrifício da sua vida terrena, Maria Santíssimatorna-se a mulher por quem Eva é derrotada:a mulher, de cuja descendência, que somos

Corlos Sontos*

nós, porque nos perfilha em S.João, se esperaque repudie as tentações da serpente (Gn 3,

r s)!Se o exemplo deJesus e de Maria não nos

bastasse, porque, alegarâmos, não somosdivinos, nem é repetível a graça da lmaculadaConceição, o Natal oferece-nos em S. José,Patriarca de lgreja desde João Paulo ll , omodelo Íinal: o de um homem, como outrohomem qualquer, mas um homem totalmen-te aberto às moções do Espírito Santo! Porisso, ele aceita não repudiar a virgem quecarrega um filho, quando o Anjo lhe pede(Mt,l, 20); por isso ele foge com a Virgem e oMenino para o Egipto, porque é alertado emsonho da perseguição de Hérodes(Mt 2, I 3);por isso faz da sua vida Missão ao serviço doFilho de Deus, e da Eternamente Eleita paraser Sua Mãe: entre Belém, a Nazaré e o Egipto.Não hesitando nunca: na própria noite emque recebe o aviso sobre Hérodes, parte comMariaeJesus, parao Egipto. Nãoteriam muitoa levar com eles. Mas tinham a certeza dequerer responder à Vontade de Deus.

Que este Natal, e que o exemplo daSagrada Famíli4 como posteriorrnente o exem-plo dos discípulos que tudo largam paraseguir Jesus, sirva para meditarmos nessapetição Íundamental do Pai Nosso: "Seja FeitaVossa Vontade, assim na Terra como noCéu". Contemplemos o Presépio na certezaque no "Pai Nosso" estamos a rogar a Deusque nos ajude a discernir o que nos pede, ea querer fazer como Maria, José e o proprioJesus: dizer em toda a nossa vida SlM, "Fiat",a Deus. Contemplemos o Presépio querendoaderir e fazer parte incondicional da Vontadede Deus, cumprindo com a Missão que elenos destinar ao longo da nossa passagemterrena.

Um Santo Natal!

l-"A Figuro e o Missõo de S. José nolgrejo", por Suo Sontidode Joõo Paulo Il(t eeo)

* ([email protected])

Universidade Ca tólica do Porto

ECOS DA VIAGEM AOS SANTUARIOS DE ITALIA - ContinuaçãoBASíLICA DE S. PAULO FORA DE MUROSEsta Basílica foi Íundada pelo lmperador Constantino, no lugar do sepulcro do Apostolo S. Pa.ulo, a qual viria a ser quase totalmente destruída

por um violento incêndio, em Julho de 1823.Foi reconstruída em 1854, com a colaboração de toda a Cristandade, mantendo as mesmas dimensões. Foi sagrada por Pio lX, em I 854.0 seu

interior mede I 20 metros de comprimento, 60 metros de largura e 23 metros de altura. Possui cinco naves, com 80 colunas de granito polido de Baveno,tendo sido transportadas para o local por meio de langadas, dado o fa«o de esta Basílica se situar numa das margens do rio Tibne.

A toda a volta do interior desta Basílica vêem-se medalhões com os retratos, em mosaico, da maior parte dos Papas da lgreja Catolica. Dignode ser referenciado é o Arco Triunfal, ornamentado com mosaicos do século Y que represenâm Cristo, rodeado pelos vinte e quatro anciães a quese refere S. João no Apocalipse. Por cima encontftrm-se os símbolos dos quatro Evangelistas e por baixo os dos Apóstolos S. Pedro e S. Paulo. Aocentro encontramos Jesus Cristo, sentado num trono, com um livro aberto. Mais abaixo encontramos um pergaminho, onde está escrito o Credo.

BASI LICA DE S. JOAO DE LATRAOEsta Basílica também conhecida como sendo a Mãe e a cabeça de todas as lgrejas da cidade, é considerada como a Catedral de Roma.

Foi construída pelo Imperador Constantino, tendo sido dedicada inicialmente aó Santrssimo Salvador e, posteriormente, a S.João Batistaa quem era dedicado ó Baptistério que aíse encontrava. Por isso se chama Basílica de S. João de Latrão, na qual residiram os hpas cercade mil anos-

BASíLICA DE SANTA NARIA MAIORA origem desta Basílica remonta segundo a tradição, ao ano de 352, quando a Virgem apareceu ao l%.pa Liberio e, simultaneamente,

ao patríciõ romanoJoão, ordenando-lhei que construíssem uma lgreja no iocal onde, no dia seguinte, encontrassem neve, o que de factoveiô a acontecer. Aí foi construída a Basíliia dedicada a Santa Mar-ia das Neves. Chama-se Maiór porque, de facto, é a maior das lgreiasdedicadas à Santíssima Virgem. (Continuo)

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A FORçA VEM DO ALTO

Quando dizemos "Creio na lgreja una santa catolica aposólica...",estamos a pronunciar tantos princípios e conceitos, tântâ história doHomem e tântas histórias de homens e mulheres que precisamos de todaa nossa inteligência, entendimento, sabedoria e fé para nos apropriarmosde toda grandeza e profundidade implícitas nestas palavras.

A lgreja que cada um de nós é, é chamada a ser santa. E este é um aspetoque, sendo, claramente, de um grau de exigência bastante elevado, nãopode ser considerado como algo inatingÍvel, absurdo e exclusivo daquelesque se decidiram pelo sacerdócio ou pela vida religiosa. Mesmo que seperceba que dá um certo jeito pensarmos assim, é tempo de tomarconsciência dos apelos feitos pela lgreja para a lgreia e que nos envolveme nos responsabilizam pelo mundo que construímos e \€.mos deixar emherança.

Foi neste sentido que, numa das sessôes de catequese do I I " ano, comiovens inquietos mas disponíveis de cora$o, se âlou no apelo à santidadecomo um apelo dirigido às pessoas comuns, com todas as suas qualidadese defeitos, talentos e constràngimentos, coragem e medo.

Ainda que o caminho da santidade seja exigente e virtuosoinúmeros os que âzem das suas vidas verdadeiros exemplosgrandiosidade, força, resistência e determinação.

saode

São heróis que perdem as amarras do tempo e da geograíia e alterama moldura da vida dos povos e do mundo.

A este propósito, âlamos com os nossos jovens sobre Nelson Mandela,que pirssou 27 anos na cadeia e se manteve "invictus" nas suas convicções.O poema Mtoriano "lnvictus" ajudou-o a manter a sanidade e a coragempara viver e lutar quando o medo, a revolta, a injustiça e a violência faziamparte do seu quotidiano de uma forma irremediável. Mandela acreditou notrabalho e no esforço. Acreditou nas suas capacidades e na sua determina-ção para provocar a mudança e vencer um regime terrível e abominávelchamado "apaftheid". Acreditou que não o poderia âze.r sozinho e porisso, as pessoas eram, para ele, o mais importante. Acreditou na reconci-liação e na união. Devolveu a esperança e o sentido de dignidade recusadospor um sistema que ignora as pessoas para fazer valer a supremacia dopoder branco. "lnvictus" e fiel. Parece-me uma boa forma de dar início aeste tempo do Advento.

Fiéis, atentos, esperançosos, e crentes no encontro com o Menino,Príncipe da Paz.

Paulo lsobel

f i;fiEi',itJl!'! ir'1,, -1,

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; ;,i lÍlitrÀ;frtifi,5ri'rEnâ*!ffi,ttLli;'ffi{ §,.#

Observações de Natal 201 II5/IOA atitude dos políticosNa proposta orçamentalMais o corte dos subsídiosFez logo lembrar o Natal.28t,OPassei na Grande SuperÍícieE no Centro ComercialVi milhares de brinquedosFazendo lembrar o Natal.3lr 0A propósito do referendoNa Grécia tradicionalFoi alarme para a EuropaPouco antes de Natal.II/IIOnze do onze de dois mil e onzeFoi uma data excecionalOutra capicua do generoSo daqui a muito Natal!7Al,tEstão os arguidos de fraudesA ser julgados em tribunalEm prisão preventiva ou nãoTerão sempre um triste Natal.l.embro as vítimas dos ataquesAs igrejas de Cristo CelestialPor fanáticos de outras crençasQue não sabem o que é o Natal.25lt 0As revoltas de origem ArabeParecem não ter finalEsperemos não se agravemEntre este e o próximo Natal.Os programas e publicidadeNa comunicação socialEsqueceram o Menino JesusE sem ELE não haveria Natal!0U,2Há menos iluminaçãoNa cidade comercialSão os ataques da criseAos negócios de Natal.

Está aprovado o orçamentoNa sua versão final

Já todos estamos cientesDo que temos após o Natal...

...Mas o dinheiro não é tudoEoamoréfraternalUm gesto. Uma palavra amiga-Que bela prenda de Natal!?

E, depois de tanta crisePerante a deceção geralQuais irão ser as palavrasPara desejar; Bom Natal!?

-Boas Festas para quem escreveEdita e lê o nosso jornalSaúde, paz, felicidade

E,,Ruru todos; Santo Natal.

Reparo /O Concerto de Coros LitúrgicosFez parte da Festa da Senhora da Maia

|.1ão fez parte do último Boletim?E pena que haja quem se distraia.

Henrique António

S.Nt l( ; t I lil" l)Â N'lAlA - l,r'rg. I {

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-Norberto Sousa - Alfena- (BlP)-Benilde Nobrega -Ermesinàe (BlP)-Arautos-Oraiório3-

150,0020,00

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CALEIDOSCóPlo

Diz-se e bem que "os olhos são as janelas da alma", porisso a nossa alma teá vida sã se cuidarmos do nosso olhar etambém o nosso olhar será luminoso se a nossa alma tiver agraça, que só Deus dá, e Ele dá-a a quem Lha pede e é Íiel a ela.

Se estas duas coisas harmonizarem, digo coisas transml-tindo carinho, será uma maravilha e a nossa linguagem e nossamaneira de ser e viver entusiasmará os outros, pois a bocafalada abundância do coração e este também nos gestos diz averdade ou a mentira que alojamos.

Procurei ter tudo isto em conta e, pensando um pouco,começou a aflorar-me maravilhas em catâdupas que eu atéparei, iulgando que era sonho e não realidade.

Tanta e tanta coisa me encantou ao longo destes dias que,parecendo tão poucos ,somam um mês.

Apesar da preocupação que sinto ao ver construir o LARDe NAZARE, preocupações que muitos também vivem,embora não o digam, pois é preciso dinheiro e este só podevir pela generosidade, e nós ainda não o temos, vamos tendo,pois muitos há que são generosos, eu digo para mim mesmo,e muitas vezes, o que op Papa Beato João Xlll dizia ao deitar-se preocupado com os problemas do mundo e da lgreja:"Dorme, João, quem governa é Ele". Fico sereno, pois se

assim não fosse andaria cabisbaixo, sisudo e barafustaria comquem poderia dar e não o hz.

Uma onda de otimismo pairou no meu horizonte ao vera Feira de S. Martinho. O negócio era vender o que se tinhaarranjado por casa e entre amigos e tudo ser para o que é detodos - o Lar.

Os e as feirantes, pela alegria e sorriso, faziam Parar epensar...A alegria é contagiosa. Foram uns heróis e umasheroinas... todo o dia de pé e trabalhando com gosto . Eu vivimuito intensamente aqueles momentos que passei na feira.

Tenho pena de quem não quis ou não pôde aparecermesmo que fosse só para ver e poder contar. Hoje devemsentir pena e sentir-se pequenos e incapazes de algo de bompelos outros.

Foi um Domingo fora do comum, tenho contado o que vie tenho ouvido o que muitos e muitas me contaramm, poisninguém tem a capacidade de ver tudo e em todos osasPectos.

Foi realmente uma onda de alegria e ela continua a pairar.

Quanto pode a comunhão! Nada há que se possa compa-rar a um coração feliz.

Também algo de novo aconteceu, num Sábado de há

pouco. Foi a apresentação dos nossos Jovens na Eucaristia.Ainda hoje reparei que dois balões continuam bem no alto asugerir que todo o ideal que a fé dá e algo que eleva e faz olharpara as alturas.

Fico-me por este pequeno apontamento que passei apapel mas que me reluz, no meu interior. As palavras sãosempre parcas e nunca conseguem dizer tudo ou Poucodizem

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S.MIGUEL DA MAIA - Pág. r 5

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flel" Çidrd"...

crescente número de jovens que não conseguem entrar nomercado de trabalho ou que não chegam a sair do círculovicioso dos recibos verdes ou dos sucessivos contratos atermo certo. Mesmo se esta situação de precariedade tem deser considerada, ainda assim, menos má do que a total ausênciade emprego, impede de alimentar quaisquer planos para ofuturo. frata-se de um estado de coisas que tem tendênciapara se agravar nos tempos mais próximos, como se podeveriÍicar pelos números do desemprego divulgados no últimomês, onde se ficou a saber que esta taxa subiu entre os jovensque têm 15 aM anos e chegou aos 30%.

Neste cenário pouco estimulante, o actual secretário deEstado da Juventude, Alexandre Mestre, veio aconselhar umgrupo de jovens, no início do mês passado, a saírem da sua "zonade conÍorto" e emigrarem para outros países onde existem as

oportunidades de trabalho que faltam em Portugal. Apesar doescândalo político que tais declarações suscitaram, elas nãodeixam de se representar uma resposta adequada à situaçãoreal que se vive no nosso país. Na verdade, quando nãoencontram a estabilidade laboral que lhes permita viverem noseu país e nele concretizarem os seus legítimos anseios pesso-ais, resta aos jovens portugueses saírem para o estrangeiro econstruírem aí a sua vida, fazendo valer a formação académicaque Portugal lhes proporcionou, mas que não está em condi-ções de aproveitar.

Chegamos, deste modo, a uma situação pafticularmentetriste: enquanto o país foi investindo na qualificação dos seusjovens, não foi capaz de criar, ao mesmo tempo, uma economiaque lhes desse trabalho compatível com as expectativas quelegÍtimamente alimentaram, colhendo, deste modo, os benefí-cios da sua apostâ. Depois de formar a geraçâo mais preparadade sempre, o país deixa partir essa mão-de-obra para outrospaíses mais ricos, cuja economia irá, afinal, colher os frutos doinvestimento feito por um país pobre como o nosso. pelo

menos, esperemos que estes novos emigrantes - que já nãopartem a pé por montes e vales nem de comboio e levam comobagagem bem mais do que a modesta mala de cartão doutrostempos - não esqueçam por completo a terra que os viu nascere enviem uma parte do que ganharem para cá. Será uma formade a nossa economia receber algum retorno do investimentofeito na sua formação. Muito pouco, contudo, para o que serianecessário e insuÍiciente para fazer avançar o país e tirá-lo da

cauda dos países desenyolvidos, a que entretanto regressou.Não será por isto que o orçamento de 2012 contempla um

acentuado desinvestimento na educação. Depois de muitosanos a aumentâr o volume das verbas consagradas ao ensino,vemos agora baixar a ritmo acelerado o dinheiro para as nossasescolas e universidades. Numa altura em que todas as poupan-ças são necessárias, compreende-se a decisão, mesmo que osmilhões economizados representem muito pouco nas despe-sas totais do Estado. Ainda assim, trata-se dum caminho que épreciso fazer com cautelas, para que não corramos o risco denos faltarem os cérebros que agora deixamos escapar, quandoa retoma vier.

Para já, não é visível qualquer esforço para garantir que aquebra no investimento não representa uma baixa de qualida-de no ensino. Há, pelo contrário, sinais que apontam no sentidocontrário. A partida para a reforma antecipada de muitosprofessores experientes das nossas escolas esgá a deixar umalacuna que não é fácil de preencher por aqueles que vãochegando à proÍissão. Nas universidades, o aumento do núme-ro de horas leccionadas e de disciplinas a cargo dos docentesameaça a qualidade das aulas e diÍiculta seriamente a investiga-

ção. Esperava-se uma acção decidida da tutela para prevenirestas consequências negativas e o anúncio de medidas dereorganização curricular que minimizassem os efeitos nefastosoríginados pela emergência actual. É preocupante, por isso, quetarde em saber-se quais são os projectos do ministério. porvezes, saem para a imprensa umas notícias sobre a supressãode discíplinas ou a sua colocação em bolsas de alternativas cujalógica não e evidente. Os responsáveis têm vindo desmentirque essas fugas de informação correspondam a decisõesdefinitivas, mas nunca esclarecem qual será a configuração daíutura estrutura curricular, deixando aberta a portâ a todos osmedos e suspeitas.

Seria útil, pois, que íossem anunciados os planos dogoverno para assegurar que menos dinheiro não significa umdecréscimo na qualidade do ensino, combatendo a imagem quese vaí instalando de que o país, absorvido pela necessidade desalvar o presente, acabe por vir a comprometer irremediavel-mente o seu futuro

LuÍs Farditha

, S. MIGUEL DAMAIABOLETIM DE INFORMAÇÃO PAROQUIAL

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Publicacào Nlensal

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Os tempos que vivemossão difíceis para todos, aindaque possam ser mais suportá-veis para uns do que paraoutros. Não será difícil com-preender que aqueles queperderam o emprego estãoem pior situação do gue quempôde, até agora, conseryar oseu posto de trabalho e vai

recebendo o salário (ainda quecom "cortes") todos os meses.Entre agueles que se vêem nodesemprego, destaca-se o

S.MIGUEL DAMAIA -Pág. 16

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S. illigtrt». tlIlQ'llilfu,tlai,r

FEIRA DE S. MARTINHODia l3 de Novembro de 20 I I

SUPLEMENTOBIP ANO Xxlll . No 243

Dezembro de 2011

Fotrrs de: lo,rd (ilrlos ?'ei.ueir«Pudre Domingos JarS;e

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S,MI(;l1I,.l,l)A NI.{,lA-Srrpletncrrto I = I'ág, I

OBRAS DO LAR DE NAZARE

A Obra vai crescendo e caminhando para a sua

concretização que embora ainda esteja a muitos meses, já

começa a dar a ideia do que vai ser como ediÍício.Há medida que o tempo passa vou sentindo a sintonia

de mais gente.Já são muitos os que se interessam por obrade tal monta.

Custou a arrancar e foi "contra ventos e marés" que oConselho Económico tomou a peito dar luz verde para se

iniciar... muito trabalho nunca é contabilizado e é visto para

além dos Íizeram o trabalho inicial... Quero dizê-lo quenão é nada Íácil.

Sinto que muitos passam pela "Obra do Lar que se esta

a erguer" e desviam o olhar para o chão ou para os pneus

do automóvel que conduzem... São insensíveis, vivem cá

e acham que "ela nada lhes diz" ou outras coisas de maus

pagadores, como se diz. Que lhes havemos de fazer?

Uma coisa é certa que hão-de ter falta da alegria que já

começa a invadir todos e todas que se dedicam à sua

comunidade e que dizem um sim permanente. Aos que dão

se dão terão recompensa de Deus. Recebem 100 por l.Ele é surpreendente e ultrapassa inÍinitamente os nos-

sos programas. Para darmos por isso em tudo o que vai

sendo sucesso âmiliar, teremos que ver que há sempreuma parcela que faz toda a adição.

No dia l3 já houve, no piso O ou Rés-do-Chão a Feira

de S. Martinho. Houve alegria no dar, vender, comprar. Já

o sol se escondia no Oceano e sentia-se que foi tudo tãobom, tâo extraordinário, tão belo e tão de Deus. E muitosse interrogavam sobre a data duma próxima feira e na

despedida diziam com um sorriso: ATE BREVE.

Deus recompense a quem dá por bem."Quem dá aos pobres, empresta a Deus". Deus nunca

Íica a dever e soma sempre juros que são capital na

eternidade.Acompanhemos a obra. A todos convido, mesmo os

que andam mais arredados, estão menos sensívels, ou atétêm ridicularizado.

Ela é para Íazer o bem e para todos.

A história não se inventa, mas vai-se Íazendo com as grandes erenas realizações.quem tenha as ideias e que, mercê da generosidade e duem tenna a§ rqeras e que, mereê oa Senerosldaoe e qo seu

e arte, as põe em prática e leva os outros a partilhar igualA Paróquia está grata à D.Adélia e Dra D.Maria Luísa, quem a feliz ideia da Feira do S" Martinho que se realizou, nq dia

l3 de Novembro de 201 I e atodos os participantes. PARABÉNS

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S.MIGLiEL DA MAIA - Suplemento 1 -P á8 2

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S.MIGUEL DA MAIA- Suplemento 1 - Pág. 3

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Iá,R DE NA-ARÉ

As obras vão indo, como diz o nosso povo. Eu digoque elas correm. Em cada dia noto algo de novo.As divisórias em tijolo esá quase a findar.

Quem visita o "l AR" já pasma pelo que já foi feito...Hoje já começou a marcação dos roços a fazer para aelectricidade... Eu vim entusiasmado. Seiqueagorajásãomuitos mais os que sintonizam de alma e coraSo com tudoo que se está a*azer.

Enquanto muitos carpem misérias, pois nada os f.artará,outros cantam e saltam de alegria pelo que se faz e pelofuturo de esperança que se abre, pois o lÁR não é paravender e com lucros chorudos, mas é para fazer o bem"sem olhar a quem" mesmo aqueles que se mantém distan-tes e à margem, e embora passem na rua so tôm consegui-do, até agora, olhar para os pés ,pneus do carro queconduzem... ou abanam a cabeça guardando as mãossempre cheia de frio ou atacadas de frieiras ou até lamen-tando.

Uma obra como esta começa a construir-se com ocoração e este comanda as dádivas. Não é uma Obrapessoal, mesmo que se trate do Padre e das Comissões.

Ela é de todos. Um dia virá em que a alegria de quemsoube colaborar com generosidade e dedicação será inve-jada... Uma pessoa feliz provoca sempre quem viveu parasi mesmo e se fechou no egoísmo.

Sei que os tempos não estão bons para obras...Éverdade. Mas também ó verdade que os tempos nuncaforam bons para dar, pois se assim fosse estava tudo feito,como várias vezes digo.No dia 13, viveu-se um dos primei-ros dias grandes do Lar, virão outros grandes e muitograndes... Foi a Feira de S. Martinho. Quem lá esteve avender, a comprar e até mesmo a ver, não esquece. Juntoalgumas fotos, as últimas das quais são do dia 22, dia deSanta Cecília, padroeira dos Músicos a que eu junto acaracterística da harmonia.

Do que nos chega para o Lar o nossoJornal vai dandocontas... veja que damos contas até dos cêntimos, pois odinheiro dado com esta Íinalidade é sagrado. Apetece-merelembrar o sinal que havia nas passagens de nível e muitosrecordam: PARE. ESCUTE. OLHE. E uma boa máxima.

S.NIIGtiEL DA IIAIA-Suplemento I -Pág.4