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PNEUS&CIA. Publicação bimestral do Sindipneus Ano 10nº 61janeiro/fevereiro 2018 SINDIPNEUS Sindicato das Empresas de Revenda e Prestação de Serviços de Reforma de Pneus e Similares do Estado de Minas Gerais Rua Aimorés, 462 sl. 108 I Funcionários I CEP 30140-070 I Belo Horizonte I MG O FASCINANTE UNIVERSO DOS PNEUS GIGANTES Sustentabilidade e redução de custos são os principais pontos que favorecem a reforma de pneus fora de estrada, utilizados em minas e canteiros de obras Atualização da DN 74 beneficia reformadores de pneus Sindipneus ministra palestra para policiais rodoviários federais Foto: Divulgação

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PNEUS&CIA. Publicação bimestral do Sindipneus Ano 10• nº 61• janeiro/fevereiro 2018

SINDIPNEUSSindicato das Empresas de Revenda e Prestação de Serviços de Reforma de

Pneus e Similares do Estado de Minas GeraisRua Aimorés, 462 sl. 108 I Funcionários I CEP 30140-070 I Belo Horizonte I MG

O FASCINANTE UNIVERSO DOS PNEUS GIGANTES

Sustentabilidade e redução de custos são os principais pontos que favorecem a reforma de pneus fora de estrada, utilizados em minas e

canteiros de obras

Atualização da DN 74 beneficia reformadores

de pneus

Sindipneus ministra palestra para policiais

rodoviários federais

Foto: Divulgação

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3PNEUS&CIAjaneiro/fevereiro [email protected] • www.sindipneus.com.br

Mais um ano chega ao fim. Podemos dizer, com convicção, que 2017 foi um ano de muito trabalho, dedicação e conquistas. Aos que estiveram conosco, aproveitamos para deixar aqui registrado o nosso muito obrigado. Certamente não seria possível tirar importantes projetos do papel sem o apoio e o incentivo de vocês. Para 2018, esperamos poder continuar contando com os empresários que estiveram com a gente no último ano e aproximar do Sindipneus aqueles que, por algum motivo, ainda não reconheceram a importância de caminhar ao nosso lado. A fala parece repetitiva, mas nunca é demais lembrar que só o associativismo proporciona uma união capaz de fazer os empresários pensarem coletivamente, permitindo a troca de experiências que os possibilita crescerem conjuntamente.

Fazer os empresários pensarem coletivamente. Esse é o ponto e é esse o nosso objetivo enquanto sindicato. Hoje, a visão coletiva está muito mais presente em nosso setor, mas ainda há muito o que evoluir. Se um segmento vai mal, todas as empresas inseridas naquele mercado terão resultados ruins. O mesmo vale para um setor forte e consolidado, que propicia o desenvolvimento das empresas. Se pensarmos no setor de reforma de pneus, por exemplo, sabemos que é muito importante que a atividade seja reconhecida como aliada do meio ambiente, como já acontece em países de primeiro mundo. Assim que melhorarmos a valorização do setor, todas as empre-sas, sem exceção, serão beneficiadas.

Que em 2018 estejamos ainda mais unidos, lutando por projetos que trarão vantagens para todos. Que possamos lutar por melhorias para as empresas sérias e comprometidas e eliminar do segmento as que insistem em trabalhar fora da lei, manchando a reputação de todo um mercado.

A vocês, empresários, reiteramos nosso convite para que participem das reuniões e contribuam com críticas e sugestões. Vocês já sabem, mas nunca é demais lembrar, as portas do Sindipneus continuam e continuarão sempre abertas para vocês.

Um 2018 de muitas alegrias, conquistas, realizações e sucessos nos negócios. É o que deseja toda a equipe do Sindipneus.

Um abraço,

Paulo BitarãesPresidente Sindipneus

EDITORIAL

União, associativismo e trabalho para 2018

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4 PNEUS&CIA janeiro/fevereiro 2018 [email protected] • www.sindipneus.com.br

Graças à atividade de reforma de pneus, as transportadoras conseguem ter uma economia muito grande. Sem a reforma, certamente os fretes cobrados pelas empresas seriam muito mais caros, porque o prejuízo é sempre repas-sado ao consumidor final, que paga o pato.

João Ribeiro MenezesContagem/MG

INFORMATIVO DO SINDIPNEUS - Sindicato das Empresas de Revenda e Prestação de Serviços de Refor-ma de Pneus e Similares do Estado de Minas Gerais

Diretoria Sindipneus Presidente - Paulo César Pereira Bitarães - Vice-presidente: Ana Cristina Schuchter Gatti - 1º secretário - Túlio Marcos Leal - 2º secretário - Giovani Oliveira- 1º tesoureiro - Carlos Guerra 2º tesoureiro - Renato Antônio da Silva - 1º Fiscal - Arilton da Silva Machado - 2º fiscal -Ricardo Ilídio de Moura -3º fiscal - Iranelson Coelho- 1º suplente - Dênis de Oliveira- 2º suplente - Julio César Lima - 3º suplente - Genilton Machado - Analista de Projetos/Financeiro - Nilcélia Fonseca

REVISTA PNEUS & CIA. - ANO 10 - Nº 61 - janeiro/ fevereiro 2018• Editora e jornalista responsável - Ana Flávia Tolentino Tornelli – Reg.: 17738/MG • Revisão final - Gustavo Abreu • Ilustrações - Dum • Arte e Editoração - Ana Flávia Tornelli • Impressão - Atividade Editora Gráfica – (31) 3347-0915 • Tiragem - 8.000 exemplares

As opiniões expressas nos artigos assinados e os informes publicitários são de responsabilidade dos autores. É proibida a reprodução de textos e de ilustrações integrantes da edição impressa ou virtual sem a prévia autorização da editora.

SINDIPNEUS - Rua Aimorés, 462 – Sala 108 – Funcionários - CEP 30140-070 – Belo Horizonte/MG - Tel (31) 3213-2909 • [email protected] – www.sindipneus.com.br

LEITOR

EXPEDIENTE

A revista mostrou, na matéria de capa da úl-tima edição, de forma simples e clara, como a reforma contribui para a economia das empre-sas, além de ser uma atividade aliada do meio ambiente. É uma atividade notal mil, que preci-sa ser mais valorizada.

Carmen TolentinoSão Bernardo do Campo/SP

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5PNEUS&CIAjaneiro/fevereiro [email protected] • www.sindipneus.com.br

06 Sindipneus em AçãoSindipneus ministra palestra para policiais rodoviários federais

12 EstratégiaSe não for agora, quando?

08 ServiçosReformulações na DN 74 beneficiam reformadores de pneus

24 Pneus e FrotasNasa reinventou a roda

26 Tecnologia Backup. Você só lembra dele quando precisa?

14 CapaO fascinante universo dos pneus gigantes

30 Guia dos Associados

Seções20 ConexãoEntrevista com o gerente de marketing da Vipal Borrachas, Tales Pinheiro

SUMÁRIO

28

28 Viver BemGestão com empatia

08

24

1406

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6 PNEUS&CIA janeiro/fevereiro 2018 [email protected] • www.sindipneus.com.br

SINDIPNEUS EM AÇÃO

A pedido do Sindipneus, o consultor técnico e engenheiro mecânico Vanderlei Carvalho ministrou, no dia 27/11, uma palestra na sede da Polícia Rodoviária Federal, em Contagem, para policiais responsáveis pela coordenação das fiscalizações nas rodovias. O objetivo do Sindipneus era reforçar para os participantes a importância de uma fiscalização mais rigorosa nas estradas, especialmente no que diz respeito à substituição dos pneus que já não possuem mais condições de circulação, pela observação do índice de TWI (Tread Wear Indicator). “Estima-se que os pneus carecas sejam responsáveis por 20% dos acidentes de trânsito. Podemos reduzir significativamente este número apenas com a intensificação da fiscalização”, explica Vanderlei Carvalho.

Durante a palestra, o consultor esclareceu informações técnicas, como construção dos pneus e significado dos códigos estampados nas laterais da banda de rodagem, e aproveitou, ainda, para abordar as principais curiosidades sobre a atividade de reforma de pneus, tema que

despertou dúvidas entre os policiais. “Os preconceitos existentes com a reforma de pneus nada mais são que falta de informação. A atividade é segura e permitida por lei, mas deve ser feita em empresas credenciadas junto ao Inmetro. Conseguimos enfatizar isso na palestra”, ressalta Vanderlei. No final da apresentação, os policiais ganharam profundímetros e praticaram a medição do TWI nos pneus.

Novas palestras serão realizadas pelo Sindipneus a fim de capacitar o maior número possível de policiais no estado. “Temos que trabalhar ao lado desses profissionais, munindo-os de informações para que possam fiscalizar com eficiência e rigor os pneus nas estradas, proibindo a circulação daqueles automóveis cujos pneus não possuem condições mínimas de segurança. Contribuir para a diminuição dos acidentes nas rodovias também é nosso papel enquanto sindicato patronal representante do setor”, enfatiza o presidente do Sindipneus, Paulo Bitarães.

Sindipneus ministra palestra para policiais rodoviários federais

Fotos: Ana Flávia Tornelli

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7PNEUS&CIAjaneiro/fevereiro [email protected] • www.sindipneus.com.br

SINDIPNEUS EM AÇÃO

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"O Sistema da Junsoft melhorou o controle dos nossos processos e possibilitou obter informações de qualidade para tomada de decisões. ”

Hugo Machado Mega Pneus

“Todas nossas necessidades foram atendidas através do Sistema daJunsoft. Ele atende satisfatoriamente as demandas, pois é muito eficiente.“

Sidney Claro NSA Pneutec

"Com a aquisição do Sistema Vulcanoextraimos mais informações para a tomada de decisões. É uma ferramenta completa que integra todos os departamentos e filiais."

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“Com o Sistema da Junsoft houve uma melhora no gerenciamento, ganho de tempo em todos os processos. Para nós empresários é essencial ter toda essa gestão unificada, fácil e acessível.”

Paulo H. Zimmermann ATZ Pneus

“Com a migração para o Sistema Junsoft, passamos a ter um controlemaior, além do ganho de mão de obra com capacidade produtiva que vária entre 50% a 60%.“

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“Foi uma das melhores aquisições, eu só tenho a agradecer por todo trabalho e atendimento gerado a nossa empresa.“

(45) 3055-3344

Contato:Acesse:

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8 PNEUS&CIA janeiro/fevereiro 2018 [email protected] • www.sindipneus.com.br

A Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais (Semad) atualizou, no mês de dezembro, o texto da Deliberação Normativa nº 74 do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam). O processo de revisão e ajuste da DN durou cerca de três meses e foi encerrado no dia 06/12. Para as reformadoras de pneus do estado, boas notícias: o processo de licenciamento ambiental será mais ágil e menos burocrático a partir deste ano. Além disso, houve alteração também na classificação de grau poluidor da atividade de reforma no que diz respeito aos impactos causados no solo. A bióloga e consultora do Sindipneus, Paula Fernandes, explica que tais modificações foram possíveis graças às intervenções propostas pelo sindicato. “Por meio de ofício, solicitamos à Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) que o grau poluidor do solo fosse revisto, uma vez que a atividade de reforma não gera impactos ao solo durante o processo. Antes da revisão da DN, o solo era classificado como grande impactado no processo de reforma de um pneu (G), agora é classificado com a letra M. Ou seja, esta variável ambiental passa a ser de grau médio, o que contribui para uma melhor visibilidade do setor”. Com a nova deliberação, de número 217/2017, publicada no Diário Oficial Minas Gerais na edição do último dia 8 de dezembro, ficam extintas as autorizações ambientais de funcionamento, sendo admitidas novas modalidades, como o licenciamento ambiental simplificado. A DN 217 passa a valer a partir do dia 08/02/18, 60 dias após sua publicação.

A classificação geral do grau poluidor da atividade não sofreu alterações, continuando com a letra M, todavia, a bióloga acredita que o fato de não existir mais a letra G para nenhum dos componentes considerados (água, ar, solo) contribui para que o setor alcance o tão almejado reconhecimento da atividade como indústria verde. “É importante avaliarmos que antes de fazer uma fiscalização ambiental, o fiscal se preocupa em estudar os efeitos daquela atividade ao meio ambiente. Só de não carregarmos mais a letra G, que significa que a atividade é prejudicial ao meio ambiente em algum aspecto, o setor passa a ser visto com outros olhos pelos próprios órgãos ambientais e pela sociedade como um todo”, esclarece

Paula. Para ela, mesmo que a classificação geral de impacto da atividade não tenha sido alterada, o potencial poluidor sobre o solo, agora considerado médio, terá o importante papel de sinalizar aos empreendedores, seus consultores e, principalmente, ao órgão ambiental nas fiscalizações, que as empresas de reforma de pneus não geram impactos negativos sobre o solo.

Tabela vigente da Deliberação Normativa COPAM nº 74/2004:

Potencial poluidor/degradador geral da atividade

Porte do empreendimento

P M GP 1 1 3M 2 3 5G 4 5 6

Tabela aprovada pela alteração da Deliberação Normativa COPAM nº 74/2004:

Potencial poluidor/degradador geral da atividade

Porte do empreendimento

P M GP 1 2 4M 1 3 5G 1 4 6

Definida a classificação do empreendimento pelo porte e potencial poluidor, é feito o cruzamento da Classe com o critério locacional – onde o empreendimento poderá receber peso 1 ou 2, de acordo com a sua localização, ou 0 (zero), quando não possuir nenhum dos critérios previstos pelo órgão ambiental, a saber:

SERVIÇOS

REFORMULAÇÕES NA DN 74 BENEFICIAM REFORMADORAS DE PNEUS

Mudanças na classificação do potencial poluidor e no processo de licenciamento ambiental estão entre as principais alterações

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9PNEUS&CIAjaneiro/fevereiro [email protected] • www.sindipneus.com.br

SERVIÇOS

REFORMULAÇÕES NA DN 74 BENEFICIAM REFORMADORAS DE PNEUS

Mudanças na classificação do potencial poluidor e no processo de licenciamento ambiental estão entre as principais alterações

Tabela de critérios locacionais aprovada pela alteração da Deliberação Normativa COPAM nº 74/2004:

Critérios locacionais de enquadramento Peso

Localização prevista em Unidade de Conservação de Proteção Integral, nas hipóteses previstas em Lei 2

Supressão de vegetação nativa em áreas prioritárias para conservação, considerada de importância biológica “extrema” ou “especial”, exceto árvores isoladas

2

Supressão de vegetação nativa, exceto árvores isoladas 1

Localização prevista em zona de amortecimento de Unidade de Conservação de Proteção Integral, ou na faixa de 3 km do seu entorno quando não houver zona de amortecimento estabelecida por Plano de Manejo; excluídas as áreas urbanas

1

Localização prevista em Unidade de Conservação de Uso Sustentável, exceto APA 1

Localização prevista em Reserva da Biosfera, excluídas as áreas urbanas 1

Localização prevista em Corredor Ecológico formalmente instituído, conforme previsão legal 1

Localização prevista em áreas designadas como Sítios Ramsar 2

Localização prevista em área de drenagem a montante de trecho de curso d’água enquadrado em classe especial

1

Captação de água superficial em Área de Conflito por uso de recursos Hídricos 1

Localização prevista em área de alto ou muito alto grau de potencialidade de ocorrência de cavidades, conforme dados oficiais do CECAV-ICMBio

1

Licenciamento Ambiental

O cruzamento da classificação do porte, com o potencial poluidor e a classificação do empreendimento pelos critérios locacionais é que indicará o tipo de licenciamento a ser seguido pelo empreendedor (conforme tabela abaixo).O licenciamento ambiental passou a ter três modalidades distintas, sendo:

a) Licenciamento Ambiental Trifásico – LAT: licenciamento no qual a Licença Prévia – LP, a Licença de Instalação – LI e a Licença de Operação – LO da atividade ou do empreendimento são concedidas em etapas sucessivas;

b) Licenciamento Ambiental Concomitante – LAC: licenciamento no qual serão analisadas as mesmas etapas previstas no LAT, com a expedição concomitantemente de duas ou mais licenças, que poderá ser realizado como:

LAC 1: análise da Licença prévia + Licença de instalação + Licença de Operação concomitantes;LAC 2: análise, em uma única fase, das etapas de LP e LI do empreendimento, com análise posterior da LO ou análise da LP com posterior análise concomitante das etapas de LI e LO do empreendimento.

Nesta modalidade de processo, os atos autorizativos necessários ao empreendimento, como supressão de vegetação, outorga, intervenção em área de preservação

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10 PNEUS&CIA janeiro/fevereiro 2018 [email protected] • www.sindipneus.com.br

SERVIÇOS

permanente, serão analisados no escopo de processo de licenciamento ambiental.

c) Licenciamento Ambiental Simplificado: licenciamento realizado em uma única etapa, mediante o cadastro de informações relativas à atividade ou ao empreendimento junto ao órgão ambiental competente, ou pela apresentação do Relatório Ambiental Simplificado – RAS, contendo a descrição da atividade ou do empreendimento e as respectivas medidas de controle ambiental.

Tabela: Matriz de fixação da modalidade de licenciamento

Classe por porte e potencial poluidor

Critérios locacionais de enquadramento

1 2 3 4 5 60 LAS - Cadastro LAS- Cadastro LAS - RAS LAC1 LAC2 LAC2

1 LAS- Cadastro LAS - RAS LAC1 LAC2 LAC2 LAT2 LAS -RAS LAC1 LAC2 LAC2 LAT LAT

Desta forma, é possível notar que 50% das possibilidades de licenciamento serão executadas de forma simplificada ou através do licenciamento unificado das três fases do licenciamento (LP+LI+LO). Ou seja, o processo de licenciamento ambiental também passa a ser mais simples e menos demorado para as unidades reformadoras de pneus. “Os empreendimentos do setor de reforma serão classificados, quanto ao porte e potencial poluidor, nas classes 2, 3 ou 4, sendo que, nos casos onde não houver um critério locacional relevante os empreendimentos serão licenciados por Licenciamento Ambiental Simplificado por cadastro (LAS – Cadastro), por Licenciamento Simplificado por Relatório Ambiental Simplificado (LAS – RAS) ou por Licenciamento Concomitante na modalidade 1, ou seja, onde Licença prévia + Licença de instalação + Licença de Operação serão analisadas numa única etapa”, esclarece Paula.

Ainda segundo a bióloga, com o novo texto aprovado, um empreendimento de recauchutagem de pneus, possuidor de grande porte e potencial médio, anteriormente classificado como Classe 5, passa a ser classificado como Classe 4. “Isso porque houve uma ampliação daqueles empreendimentos e atividades que serão classificados em classes menores, assim, serão passíveis de processos de regularização através do Licenciamento Ambiental Simplificado”, completa. O fator “número de empregados” não será mais considerado no cálculo de classificação dos empreendimentos, sendo avaliada apenas a área útil da empresa (vide tabela ao lado).

Obrigações ambientais

Vale lembrar que, além do processo de regularização ambiental, outras obrigações ambientais de acompanhamento contínuo também são cabíveis ao setor de reforma de pneus, por isso a importância de os

empresários estarem atentos.

Obrigações ambientais a serem cumpridas pelas empresas de reformas de pneus.

-Protocolo do Inventário de Resíduos Sólidos Industriais na FEAM, conforme DN COPAM 90/05 e 131/09;-Manter vigente Cadastro Técnico Federal do IBAMA;-Manter válido o Certificado do IEF de Consumidor de Produtos e Subprodutos da Flora, Lenha, Cavacos e Resíduos;-Entregar no IBAMA Relatório de Atividades Potencialmente Poluidoras;

-Pagar ao IBAMA Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental – TCFA;-Manter válido o Atestado de Vistoria do Corpo de Bombeiros;-Manter válida a Anotação de Responsabilidade Técnica do profissional responsável pelo gerenciamento dos aspectos ambientais;-Manter válido o Alvará de Licença e Funcionamento do empreendimento emitido pela Prefeitura Municipal.

Por meio do telefone (31)3123-2909, o Sindipneus se coloca à disposição para esclarecer quaisquer dúvidas acerca da DN 217.

> Entenda como ficou a classificação da atividade de reforma de pneus com a atualização da DN:

Código C-02-03-8

Atual Aprovada

Pot. Poluidor/ Degradador:Ar: M Água: P Solo: G Geral: M

Porte:

Área útil > 0,5 ha ou número de empregados > 100: Grandeos demais: Médio

Pot Poluidor/degradador:Ar: M Água: P Solo: M Geral: M

Porte:

Área útil< 0,3 ha: Pequeno0,3 ha ≤ area util ≤ 0,6 ha: MédioÁrea útil > 0,6 ha: Grande

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ESTRATÉGIA

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ESTRATÉGIA

SE NÃO FOR AGORA...

A pergunta do título deste texto é atribuída a Hilel, um rabino que viveu durante o reinado dos imperadores Herodes e Augusto, quando Israel pertencia ao antigo Império Romano, no início do primeiro milênio.

Apesar de simples, incomoda. Faz você pensar em quantas coisas já deixou de fazer por não querer enfrentar a dor, por medo de desafios, por desconhecimento do assunto e, na maioria das vezes, por uma simples questão de procrastinação.

É difícil admitir esse hábito que, em parte, pode ser confundido com preguiça, indisciplina, desinteresse pelas coisas que você sabe que precisa fazer, mas não tem a mínima vontade de começar.

Existem algumas razões para isso: se não é prioridade, provavelmente, não é importante; se não é importante, jamais terá a prioridade necessária; o tempo não ajuda uma vez que você não estabelece prioridades; se a prioridade não existe, para que perder tempo com isso?

Viu como é fácil encontrar respostas? O ser humano é mestre em desculpas, justificativas e tudo o que for possível alegar para não admitir que o problema reside, na maioria das vezes, nele mesmo. E, ainda que por um instante, desculpas doem menos do que deixar a zona de conforto para botar a mão na massa.

A questão é mais simples do que se imagina: quando é que você vai parar de arranjar belas desculpas ou justificativas para começar a produzir algo capaz de tornar sua vida mais rica, mais produtiva e desafiadora, e a vida das pessoas que convivem contigo mais fácil?

Quando a água bater no pescoço ou quando a dor bater à sua porta. A menos que você comece a modificar os seus hábitos e modelos mentais hoje mesmo. Não é fácil quebrar um hábito, quer seja a velha mania da desculpa quer seja a da mentira.

As mentiras mais devastadoras não são aquelas que contamos para os outros, mas as que contamos para

nós mesmos, segundo Nathaniel Branden, ps icoterap eut a n o r t e -americano. E isso tem um alto p r e ç o a ser

pago: o preço da

insignificância.Quantas coisas você já conseguiu empurrar com a barriga

QUANDO?

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13PNEUS&CIAjaneiro/fevereiro [email protected] • www.sindipneus.com.br

CENÁRIO

SE NÃO FOR AGORA...ESTRATÉGIA

por medo de errar, de fazer as coisas de maneira diferente do que você faz? Quantas coisas boas você já deixou de acrescentar ao seu inventário de realizações por medo de tentar algo novo? Quantas vezes você já abriu mão do sonho por conta da estabilidade que suga toda sua energia?

Nas palavras de Seth Godin, guru de marketing, é o seu cérebro reptiliano exercendo, com força máxima, o poder

de torná-lo insignificante diante das coisas mínimas da vida, cujo poder de mudança está em suas mãos.

Portanto, o ser humano não é carente de ideias, ao contrário, ideias

surgem e desaparecem todos os dias em meio

a um turbilhão de ideias que tomam

conta do seu c é r e b r o

e n q u a n t o ele se

p e r d e e m

desculpas: não posso,

não quero, não devo, não é para

mim.

Nas palavras de Jim Collins, em seu maravilhoso

best-seller “Feitas para Durar”,

esperar por uma boa ideia é a pior ideia que você pode ter, portanto, não espere, simplesmente faça, supere o medo, a dor, a desculpa.

Por experiência própria, posso afirmar que não existe caminho certo ou errado, mas existem caminhos que nos levam a lugares desconhecidos, às vezes bons, às vezes ruins.

De volta à questão principal do texto, se não fora agora, quando? Quando é que você vai tirar aquela ideia do papel? Quando é que você vai ligar para os seus pais e pedir perdão? Quando é que você vai começar a planejar o seu negócio? Quando é que você vai fazer exercícios? Quando é que você vai pedir demissão do emprego atual e canalizar energia para algo capaz de torná-lo uma pessoa mais alegre, mais digna, mais humana, mais viva?

Entendo, a realidade é o que ela é, não o que você gostaria que fosse. Pior ainda, o Brasil é um país hostil para quem não possui emprego fixo e para quem deseja empreender, então, o modelo mental prevalece: melhor um pássaro na mão do que dois voando.

Se pensa assim, perdeu tempo em ler esse artigo e esqueça o que eu disse. A única coisa que você não deve esquecer é a pergunta mais cruel que alguém costuma fazer para si mesmo quando passa dos sessenta ou setenta anos: por que é que eu não fiz isso antes?

A resposta será ainda mais cruel: eu poderia ter feito isso! Acredite, tanto a pergunta quanto a resposta hão de castigá-lo até o fim dos seus dias. O tempo passa muito rápido e, quando você menos espera, a velhice surge num estalar de dedos, carregada de autocrítica e não há tempo para mais nada.

Um dia, quando você se aposentar, quando as crianças saírem de férias, quando os filhos se formarem, quando seus pais se forem, quando as preocupações terminarem, quando o país melhorar, quem sabe, se Deus quiser, você tenta.

Contudo, lembre-se de que, quanto mais próximo da velhice, menor a energia, o vigor físico, a força de vontade e a motivação dos áureos tempos em que você pensava em tudo e não realizava nada.

A única pergunta que você deve fazer, caso queira progredir na vida é: se não for agora, quando?

QUANDO?

Jerônimo MendesConsultor e palestrante

www.jeronimomendes.com.br

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Enormes e muito pesados, os pneus OTR (off the road) precisam ser bastante resistentes para suportar o peso de máquinas e equipamentos agrícolas e rodar em superfícies altamente acidentadas. Dependendo de suas medidas, um único pneu OTR é capaz de transportar algo em torno de 150 toneladas. Os pneus gigantes, ou fora de estrada, são utilizados na mineração, na movimentação de cargas e con-tainers em portos, em equipamentos e veículos de terra-plenagem e também na construção civil. O maior pneu do

mundo é fabricado pela Titan International, nos Estados Unidos. Ele mede 4,30 metros de altura, pesa 5,7 toneladas e é colocado em uma roda de aro 63. Cada um custa cerca de 50 mil dólares. É usado em caminhões de mineração, monstros de até 650 toneladas e 6,5 metros de altura, que levam até 400 toneladas. “Um pneu agrícola tem algumas funções extremamente relevantes, como a força e a tração para a operação, a capacidade de carga que o pneu supor-ta e o amortecimento, já que a suspensão entre o solo e a

Por Ana Flávia Tornelli

O FASCINANTE UNIVERSO DOS

PNEUS GIGANTES

Foto: Divulgação

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máquina é o pneu”, diz Alexandre Stucchi, gerente de mar-keting da Pirelli para pneus agrícolas.

Em relação ao preço desses pneus, pode-se dizer que são proporcionais ao tamanho. Um pneu gigante bastante uti-lizado em carregadeiras, motoniveladoras e caminhões é o 23.5R25, que chega a custar até 18 mil reais quando novo. A reforma deste mesmo pneu custa cerca de 50% desse val-or. Entre os pneus extra pesados, um modelo bastante co-

mum é o 46/90R57, usado em caminhões que transportam até 240 toneladas. O preço gira em torno de 120 mil reais e, como não são fabricados no Brasil, precisam ser impor-tados. Todavia, este modelo também pode ser reformado. “A reforma do mesmo pneu custa 16% deste valor, ou seja, uma economia de 84% para as mineradoras, que utilizam bastante essa medida”, explica o diretor da Alterosa Pne-us, especializada em reforma de pneus gigantes, Geraldo Chricri. Ainda segundo Geraldo, os pneus mais caros do

Sustentabilidade e redução de custos são os principais pontos que favorecem a reforma de pneus fora de estrada, utilizados em minas

e canteiros de obras

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MATÉRIA DE CAPA

mundo chegam a custar mais de 250 mil reais, e só de borracha para reforma são necessários cerca de 1.300 quilos.

Reforma de pneus OTR

Com valor significativa-mente mais baixo, os pneus reformados têm conquis-tado espaço no universo dos OTR. De acordo com Leandro Paim, Gerente de Assistência Técnica da Vipal Borrachas, “para pneus até 18.00R33, a reforma apresenta uma economia de 40% em relação ao valor de um pneu novo. Já para medidas su-periores a essa, o preço médio é de até 60% de um novo”. Especialistas garantem que, quando bem-feita e realizada por empresas sérias e comprometidas com a segurança, a reforma torna-se uma excelente alternativa de redução de custos, especialmente no mercado dos gigantes, onde os preços dos pneus são tão assustadores quanto o tamanho deles. “A reforma de pneus OTR é muito segura e segue critérios técnicos fornecidos pelos fabricantes de produtos para reforma de pneus”, completa Paim.

Dados fornecidos pela Associação Brasileira de Reforma-dores de Pneus (ABR) em 2015 apontavam a existência de 100 empresas reformadoras de pneus gigantes no Brasil. “São empresas que não se dedicam apenas à reforma de pneus gigantes, necessariamente, mas que têm uma par-ticipação neste mercado”, esclarece o presidente do Sin-dipneus, Paulo Bitarães. Os dados não foram atualizados pela Associação, mas o cenário desfavorável do setor de construção civil indica uma queda na demanda pela refor-ma de pneus OTR. “Na época de ouro da construção civ-il, entre os anos de 1975 e 1985, reformadoras investiam na reforma de pneus gigantes e mal conseguiam suprir a demanda interna, o que favoreceu o aumento na impor-tação. Hoje em dia, a defasagem do mercado de construção contribuiu para que algumas empresas reformadoras in-vestissem, simultaneamente, em outros segmentos, como o rodoviário”, explica Bitarães.

Por outro lado, se o setor de construção civil não vai bem, o setor agrícola, em constante crescimento, tem impulsiona-do o mercado de reforma dos pneus OTR e impedido sua desaceleração. Para Paulo Herrmann, presidente da John Deere Brasil, a indústria de máquinas agrícolas deve ter fechado o ano de 2017 com crescimento entre 10 e 15% no volume de vendas, apesar de o número ainda não ter sido confirmado oficialmente. “Foi um ano bom, começou com o ânimo bem acelerado, indicando que seria bem acima do ano anterior. Mas, no segundo semestre, gerou um desâni-mo para o produtor por causa dos preços das commodities.

Mesmo assim tivemos um ano melhor que 2016”, disse Herrmann em entrevista ao UOL.

De acordo com o diretor de recapagem da Pneus Santa Helena, Hiroshi Matsumaga, o setor Agrícola é o que mais reforma pneus gigantes no Brasil. Todavia, em Minas Gerais, a mineração atual-mente é o principal setor im-pulsionador da atividade de

reforma de OTRs. Ele também pontua que “a construção civil, que há décadas estimulava o setor de reforma, está em baixa devido ao baixo investimento em grandes obras de infraestrutura no Brasil.”

Competitividade

Ainda segundo Hiroshi, diante das oscilações do merca-do, ganharão espaço as reformadoras melhor estruturadas e dispostas a investir constantemente nesse segmento que, por demandar equipamentos enormes e de última ger-ação, exige um alto investimento por parte das unidades de reforma. “Independentemente do cenário econômico, que há alguns anos se mostra desfavorável, acreditamos que as reformadoras melhor estruturadas tendem a concentrar uma fatia maior do faturamento deste segmento, deixando, para as demais, uma fatia bem menor do mercado.”

A busca por conhecimento e profissionalização, segundo Joana Chicre, CEO da Recapagem Alterosa, é outro grande diferencial capaz de colocar algumas reformadoras na lid-erança dessa disputa. “As reformadoras que atendem ao segmento OTR devem buscar conhecimento sobre tudo que diz respeito aos produtos, processos, tecnologias e à utilização indicada para melhor performance. São muitas variáveis a serem consideradas”, avalia.

Durabilidade

Com relação ao pneu adequado, cada fabricante de máqui-nas agrícolas trabalha com o pneu de sua preferência, seja novo ou reformado, e que tenha a melhor adequação em relação aos equipamentos. “O pneu corretamente recomendado resulta diretamente na maior produtividade da máquina e da cultura com menor consumo de com-bustível”, afirma Winston Quintas, supervisor de market-ing do produto tratores da Valtra, em entrevista ao site UOL. Porém, segundo ele, alguns cuidados essenciais, muitas vezes, passam despercebidos, como, por exemplo, o controle da pressão dos pneus.

Aliados a uma reforma de qualidade, feita por uma em-

“A reforma de pneus gigantes é extrema-mente vantajosa e segura, mas são poucas as empresas dispostas e investir recursos neste mercado, especialmente porque no

Brasil, ao contrário do que acontece em paí-ses de primeiro mundo, a reforma de pneus não é vista como indústria verde. Não rece-

bendo, portanto, incentivos para funcionar”

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MATÉRIA DE CAPA

presa de confiança, esses cuidados básicos são fundamen-tais para prolongar a vida útil dos pneus agrícolas. Para melhorar o desempenho dos pneus, realizando constantes treinamentos presenciais com o cliente, a Vipal se preocu-pa em orientar as equipes de manutenção e operação com relação ao uso adequado dos pneus gigantes. “Mas, para que todas estas vantagens sejam capitalizadas pelo usuário, é necessário manter certos cuidados, desde procedimentos básicos até precauções mais características do setor”, expli-ca Leandro. Entre os cuidados recomendados pela Vipal para aumentar a durabilidade dos pneus OTR estão:

1. Substituir os pneus quando necessário;2. Consertar os danos imediatamente;3. Utilizar mão de obra especializada;4. Escolher o pneu correto para cada tipo de apli-cação;5. Corrigir imediatamente os defeitos mecânicos, pois interferem na durabilidade do pneu;6. Manter os pneus estocados em local seco e cober-to;7. Evitar contato com derivados de petróleo e equi-pamentos elétricos;8. Utilizar ferramentas e lubrificantes adequados

para montagem e desmontagem do pneu;9. Substituir sempre o anel de vedação;10. Evitar paradas dos equipamentos em locais onde os pneus permaneçam em contato com produtos derivados de petróleo;11. Sempre utilizar tampas nas válvulas a fim de evitar a entrada de poeira ou outros resíduos;12. Aplicar pneus com a mesma altura para cada eixo.

Conforme Matsumaga, é muito importante utilizar os pn e u s de acordo com as recomendações do fabricante, escolhendo corretamente o tipo adequado para a aplicação do veículo ou equipamento. Igualmente importante é uti-lizar a calibragem recomendada e não trafegar com veloci-dade ou carga superiores às recomendadas. “Além disso, é fundamental realizar os rodízios e demais recomendações de utilização. Aos condutores cabe respeitar as limitações dos pneus e conduzir os veículos de forma apropriada”, completa. Para ele, tão importante quanto cuidar correta-mente dos pneus é manter as superfícies de rodagem nas melhores condições possíveis para evitar danos acidentais, uma vez que os fora de estrada circulam em minas, can-teiros de obras e outras áreas onde as superfícies de roda-gem são extremamente acidentadas.

Foto: Ana Flávia Tornelli

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Foto: DivulgaçãoMATÉRIA DE CAPA

O processo

A recauchutagem de pneus OTR se assemelha ao proces-so de reforma dos pneus rodoviários, porém, durante o processo, as autoclaves, comumente utilizadas no segundo caso, dão lugar às prensas e a um maquinário mais específ-ico. O processo de recapagem de OTR, além de mais caro, torna-se também mais demorado e trabalhoso. Enquanto os pneus rodoviários são vulcanizados (isto é, pré-cura-dos) e reformados em lotes de até 20 pneus por autoclave em três horas, os moldes preparam apenas um único pneu OTR a cada cinco horas. “Este é um dos motivos pelos quais poucas reformadoras se dedicam a este mercado at-ualmente no Brasil”, explica Bitarães.

Existem dois tipos básicos de reforma de qualquer tipo de pneu: o sistema “pré-moldado” e o “hot cap”, ou como o mercado chama popularmente: sistemas à frio e à quente, respectivamente. “No Brasil a reforma de pneus OTR se dá basicamente pelo sistema à quente, por meio do qual se aplica uma camada de borracha não vulcanizada sobre o pneu que está sendo reformado e o desenho da banda de rodagem será conformado pelo molde/prensa dentro do qual o pneu será vulcanizado”, explica Matsumaga. Uma variação menos comum, ainda segundo o diretor de reca-pagem, é vulcanizar a camada de borracha dentro de uma autoclave, com o desenho da banda de rodagem sendo “esculpido” manualmente na camada de borracha aplicada sobre o pneu a ser reformado.

A reforma precisa ser criteriosa. Pequenas avarias local-izadas durante a inspeção inicial podem representar prob-lemas maiores. Um pequeno furo no estanque, por exemp-lo, pode apresentar uma quebra no pacote de cintas após a sondagem, o que é suficiente para impedir a reforma. Para analisar esses danos, utiliza-se uma faca circular, que re-move o entorno de borracha e expõe os danos mais pro-fundos.

“É importante observar todos os ítens de cada etapa do processo de reforma,

com muita atenção para o exame, quando são verificadas as avarias que os pneus

apresentam. Nessa etapa, o pneu pode ser aprovado para a reforma ou não”

Foto: Ana Flávia Tornelli

Autoclave utilizada no processo de reforma de pneus gigantes

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Como esses pneus possuem fibras de aço (ou cordonéis), também são necessárias ferramentas especiais de corte do tipo “carboneto”, que removem as áreas danificadas com aço, especialmente na região lateral do pneu. Depois de preparado e raspado, inclusive via cavaletes de escoriação para fornecer a aderência, o dano deve ser revestido com cola-cimento concentrada e recoberto com borracha de enchimento ou nova banda, que será posteriormente “co-zida” em prensa. “É importante observar todos os itens de cada etapa dos processos relacionados, com muita atenção para o exame, quando são verificadas as avarias que os pneus apresentam. Nesta etapa, o pneu pode ser aprovado para a reforma ou não”, explica Joana Chicre.

Com relação à quantidade de reformas, Hiroshi explica que é muito difícil dizer, ao certo, o número de vezes que um mesmo pneu gigante pode ser reformado. Diversos fa-tores interferem em sua durabilidade, como, por exemp-lo, o tipo de aplicação, tipo de condução e a manutenção preventiva. “É preciso considerar se o pneu é utilizado em mineração, construção civil, logística industrial, movi-mentação de carga em portos, etc. Além disso, se o pneu é calibrado corretamente, se cortes e perfurações são cor-retamente reparados, se são montados da forma correta. E, principalmente, a maneira como os equipamentos são con-duzidos pelos seus operadores”. Compartilhando da mes-

ma opinião, Leandro explica que a quantidade de reforma é muito relativa à condição de uso. “Depende de como o pneu é utilizado, mas, basicamente, pneus de remoção com medidas até 29.5-25 comportam até duas reformas; pneus de transporte até 18.00R33, até três reformas; já os pneus maiores são, no máximo, duas reformas”.

Sustentabilidade

Além da economia, o apelo de sustentabilidade embutido nessa prática de reforma é outro aspecto positivo, uma vez que um pneu reformado pode obter quase o mesmo de-sempenho de um novo, ao passo que sua produção con-some apenas cerca de 20% do material utilizado na pro-dução original. Apesar disso, mesmo com tantas vantagens, trata-se de um mercado ainda relativamente reduzido no país, principalmente se comparado à reforma de pneus ro-doviários. “A reforma de pneus gigantes é extremamente vantajosa e segura, mas são poucas as empresas dispostas e investir recursos neste mercado em constante oscilação. Especialmente porque no Brasil, ao contrário do que acon-tece em países de primeiro mundo, a reforma de pneus não é vista como indústria verde. Não recebendo, portanto, in-centivos para funcionar. Trazer este reconhecimento para a nossa indústria nacional é uma das principais lutas do Sindipneus hoje”, finaliza Bitarães.

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Em entrevista à revista Pneus & Cia., o gerente d e m a r-k e t i n g da Vipal Borrachas, Tales Pinheiro, mostrou-se oti-mista com relação aos rumos do setor de reforma de pneus em 2018. Para ele, o segmento foi duramente afetado pela retração do setor de transporte de cargas nos últimos anos, mas tende a se fortalecer, especialmente se conseguir atu-ar junto às transportadoras em um controle mais eficaz da gestão dos pneus.

Dentre os projetos que deram certo em 2017, Tales cita a plataforma Vipal Resolve, a “rede social do mercado trans-portador”, como tem sido chamada. Lançada em maio, a plataforma interativa ajuda os profissionais do segmento de transportes na resolução dos dilemas da sua rotina de

trabalho. Para 2018, o plano é continuar investindo, junto a frotistas, caminhon-eiros autônomos, reformadores e profis-sionais do mercado de transporte, neste e em outros projetos que visam tornar a Vipal ainda mais próxima de todos eles. “Queremos ser mais que um fornecedor, e, sim, um verdadeiro parceiro, que coloca a ‘mão na massa’ junto com o profissional do transporte”, afirma.

Confira a entrevista!

Pneus & Cia.: Qual é a sua trajetória no segmento de pneus?

Comecei a atuar no segmento em 1994, aos 19 anos de idade, na área comercial da Vipal, dando suporte no atendimento dos pedidos dos clientes. Cinco anos depois, fui convidado a integrar o departamento de marketing, como assistente. Não levou muito tempo, fui promovido a coorde-nador. Em 2003, com a transferência do departamento para São Paulo, fui convi-dado pela Vipal a assumir a gerência de marketing, onde fiquei por mais um ano, até sair da empresa, no fim de 2004. No ano seguinte, fui convidado para coor-denar a Rede Credenciada da Tortuga na região Sul, uma das marcas da Vipal na época, uma etapa na área comercial que durou cerca de dois anos. Depois de um

período atuando em outras em empresas, em 2011, retornei para assumir a área de Inteligência de Mercado da Vipal, onde atuei até 2015, quando fui convidado para assumir a gerência de marketing novamente, onde permaneço até hoje, sentindo-me bastante realizado por cada conquista profissional até aqui.

Pneus & Cia.: Como você avalia o atual mercado de refor-ma de pneus?

Assim como em todo o segmento de transporte, ao qual o mercado de reforma de pneus é diretamente ligado, ainda estamos sofrendo os impactos da crise política e econômi-

CONEXÃO

CRESCIMENTO E FORTALECIM E NTO DA MARCA POR MEIO DA APROXIMAÇÃO COM OS PÚBLICOS ESTRATÉGICOS

É atuando ao lado dos clientes e consumidores finais que a Vipal Borrachas pretende conquistar ainda mais espaço no mercado, contribuindo para o avanço do segmento de transporte

Foto: Eliana Herrera

O gerente de marketing da Vipal, Tales Pinheiro

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CONEXÃO

CRESCIMENTO E FORTALECIM E NTO DA MARCA POR MEIO DA APROXIMAÇÃO COM OS PÚBLICOS ESTRATÉGICOS

ca nos nossos negócios, o que acaba trazendo retração para todo o mercado. O número de pneus que rodam no país cai e, consequentemente, o mercado de reformados também. Já percebemos o início de uma retomada, lenta, mas que já dá sinais de que as coisas podem melhorar. Se por um lado a retração da indústria impacta negativamente, o agroneg-ócio ainda movimenta as estradas – o que não é suficiente para equilibrar as coisas, mas ameniza o impacto. Então, os próximos anos tendem a apresentar resultados mais posi-tivos para o segmento do transporte, o que reflete direta-mente no mercado de reforma de pneus.

Pneus & Cia.: Quais são os maiores desafios para os em-presários do segmento de pneus atualmente?

Primeiramente, um dos maiores desafios está em fazer com que os processos sejam efetivamente melhores, levando ao usuário do transporte as oportunidades de redução de cus-tos. Da mesma forma, os reformadores estão tendo que se capacitar ainda mais para levar ao transportador alternati-vas de redução de custos.

De modo mais amplo, o setor de transporte precisa de mais apoio do governo, seja na elaboração de políticas que vi-abilizem investimentos seja na melhoria da infraestrutura do país. O setor de transporte sofre com esta falta de in-fraestrutura, que acaba acarretando prejuízos. As estradas são um exemplo disso, a falta de conservação gera perdas quase incalculáveis aos transportadores.

Mas o setor pode fazer sua parte, e já vem fazendo. O trans-portador precisa investir na gestão do seu negócio de forma mais ampla. Na área em que atuamos, por exemplo, per-cebemos que muito ainda pode ser feito. É possível ampli-ar a gestão no sentido de entender como os pneus podem contribuir de forma mais importante na redução dos seus custos. Muitas vezes, práticas simples geram resultados ex-celentes. Um exemplo disso é ter um plano de manutenção preventiva para os pneus. Rotinas que considerem a cor-reta e constante calibração dos pneus já fazem diferença. Conhecer quais pneus e bandas de rodagem utilizar para cada tipo de operação é outro fator que pode gerar muita economia.

Outra informação muito importante para se levar em con-sideração é conhecer os motivos que levam à perda prema-

tura dos pneus. Isso permite estabelecer planos preventivos para evitá-la. Sabemos que o transportador tem muito com o que se preocupar, e, muitas vezes, temas como estes aca-bam ficando em segundo plano. Afinal, precisam transpor-tar cargas, e é aí que entra a importância de ter um par-ceiro que possa auxiliá-lo. A Vipal e sua Rede Autorizada, com mais de 200 reformadores no Brasil, podem auxiliar o transportador nesse desafio.

O pneu pode ser um importante instrumento de análise, pois, a partir dele, é possível identificar problemas que o veículo pode ter. Costumamos dizer que o pneu é um “dedo duro”, já que por meio dele é possível identificar problemas mecânicos e de condução, que nem sempre são facilmente percebidos de outra forma.

De nossa parte, estamos fazendo o dever de casa, que é rever os processos internos em busca de uma melhor eficiência. Seguimos investindo no nosso mercado e buscando estar cada vez mais próximos da nossa Rede e dos transportado-res. Um exemplo claro disso é a Vipal Resolve, que lançamos este ano. Trata-se de uma inédita plataforma interativa, que ajuda os profissionais de gestão de frotas na resolução dos dilemas de sua rotina de trabalho. Afinal, conhecer as difi-culdades dos nossos públicos nos permite oferecer soluções mais adequadas.

Pneus & Cia.: Em muitos países, a atividade de reforma de pneus é reconhecida como indústria verde, recebendo in-centivos para funcionar. O que falta para essa atividade ser mais valorizada no Brasil?

A reforma de pneus é uma prática comum entre os trans-portadores de todo o mundo, e, paralelamente à qualifi-cação do setor, o transportador mostra-se mais consciente não apenas quanto à contribuição da reforma de pneus para a redução dos custos operacionais da frota, mas também com relação a seu impacto positivo para o meio ambiente. Entretanto, há ainda o que melhorar. Há o Selo Verde, proje-to mantido junto à ABR [Associação Brasileira do Segmen-to de Reforma de Pneus], que trata exatamente da atividade não-poluidora, e a reforma de pneus é um dos segmentos envolvidos. Porém, não existe nenhum benefício governa-mental neste sentido ou projetos legislativos que contem-plem e entendam melhor esse segmento gigante, que é o da reforma de pneus. Essa desarticulação não permite que nos

É atuando ao lado dos clientes e consumidores finais que a Vipal Borrachas pretende conquistar ainda mais espaço no mercado, contribuindo para o avanço do segmento de transporte

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A ARTE DE CONCILIAR VIDA PESSOAL E PROFISSIONAL

CONEXÃO

sejam oferecidos mecanismos e condições ideais para bus-carmos novas tecnologias e para reformarmos cada vez mais pneus, gerando ainda mais economia para o Brasil.

Pneus & Cia.: Como foi o ano de 2017 para a Vipal Borra-chas?

Durante este ano, focamos nossos investimentos para mel-horar nossos processos internos e na aproximação com nossos consumidores. Além de investirmos na qualificação da nossa Rede, com treinamentos técnicos, comerciais e administrativos, também investimos em pesquisas, que nos permitiram conhecer ainda melhor as necessidades de cada um dos nossos públicos. Isso vem nos ajudando na construção de soluções mais eficientes, sejam elas rela-cionadas a produtos ou serviços. Melhor exemplo disso é a Vipal Resolve, a “rede social do mercado transportador”, como vem sendo chamada. Lançada em maio, a plataforma interativa ajuda os profissionais do segmento de transportes na resolução dos dilemas da sua rotina de trabalho, além de conectar o mercado como um todo. Profissionais de difer-entes áreas ligadas ao segmento do transporte podem par-ticipar, já que a plataforma não trata apenas sobre o princi-pal negócio da Vipal, que é a reforma de pneus.

Várias empresas, de vários segmentos, têm nos procurado para participar do projeto. Todos são bem-vindos, pois este é o verdadeiro sentido do projeto: unir todos os agentes do setor em um ambiente colaborativo. Já temos vários conta-tos, que poderão ser acionados à medida que temas de seu conhecimento sejam abordados na plataforma.

Pneus & Cia.: Como funciona a plataforma?

Os profissionais interessados fazem um cadastro e aguar-dam a liberação do sistema para começarem a interagir. Uma vez cadastrados, os usuários podem escolher entre assuntos diversos, como Gestão de Pneus, Economia de Combustível, Gestão de Pessoas, Manutenção, e postar dúvidas e sugestões. Da mesma forma, é possível contribuir com respostas, comentários e compartilhamentos de boas práticas que ajudem os participantes na resolução de seus problemas. Da mesma forma, se houver questões que não sejam de domínio da Vipal, empresas parceiras com exper-tise em outras áreas são convidadas a colaborar no esclarec-imento das dúvidas dos usuários. O objetivo é incentivar que as pessoas ligadas ao transporte utilizem a plataforma para esclarecer suas dúvidas e resolv-er problemas, mas que possam também contribuir com os demais, dividindo suas experiências.

Pneus & Cia.: Como surgiu a ideia?

A Vipal Resolve nasceu da necessidade de uma maior prox-imidade entre todos os participantes do mercado de trans-portes. Por meio de pesquisas aprofundadas com gestores

de frotas, percebemos que havia uma demanda latente por mais interação e troca de informações entre empresas, for-necedores e profissionais do setor. Por isso, nós chamamos quem mais entende de frotas para ajudar no desenvolvi-mento da Vipal Resolve. Reunimos um grupo de transpor-tadores em um workshop de co-criação porque acreditamos que ninguém melhor que os próprios gestores de frota para testar e construir junto com a gente essa plataforma.

Pneus & Cia.: A plataforma é exclusivamente para trans-portadores?

Não, o objetivo da plataforma é conectar todo o universo transportador, e não apenas as empresas de transportes. Todos os profissionais relacionados ao segmento podem participar, já que o conteúdo é relevante a caminhoneiros, reformadores, distribuidores e outros profissionais. E não só a gestores de frotas. Além disso, se surgirem questões cujo assunto não seja de domínio da empresa, a Vipal, como curadora do projeto e gerenciadora do sistema, convida em-presas com expertise em outras áreas para colaborar com informações e ajudar a solucionar as dúvidas dos usuários.

Pneus & Cia.: Quais são as expectativas para o setor em 2018?

Nossa expectativa é otimista. Estamos percebendo, a con-tar com a boa performance do último Fenatran [Salão In-ternacional de Transporte Rodoviário de Cargas], ocorrido em outubro, que o mercado está começando a apontar para uma inversão na curva de consumo e emprego, impulsion-ando diretamente as vendas. Por isso, acreditamos na re-tomada do crescimento.

Pneus & Cia.: Quais os projetos da Vipal para 2018?

Todos os nossos esforços estão direcionados a intensificar a atuação da marca Vipal junto ao público transportador e aprimorar o desenvolvimento da nossa Rede de Reforma-dores Autorizados. A plataforma Vipal Resolve é uma das iniciativas para alcançar esse objetivo, que envolve também o aumento da presença da nossa equipe técnica e da nossa Rede Autorizada junto ao consumidor final. Seguiremos in-vestindo na plataforma, uma importante novidade do setor de transportes. Por meio desta e de outras ações junto aos frotistas, caminhoneiros autônomos, reformadores e profis-sionais do mercado de transporte, queremos fazer cada vez mais parte do dia a dia deles, para encontrarmos, em con-junto, as melhores soluções. Queremos ser mais que um for-necedor, e, sim, um verdadeiro parceiro, que coloca a “mão na massa” junto com o profissional do transporte. Temos totais condições de realizar isso, tanto a distância, por meio da Vipal Resolve, como in loco, por meio de nossa equipe técnica, da Univipal e de nossa Rede Autorizada, que é a maior e a mais qualificada do mercado.

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VIVER BEM

A ARTE DE CONCILIAR VIDA PESSOAL E PROFISSIONAL

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PNEUS E FROTAS

O título acima (ou outro semelhante) foi utilizado em matérias de diversos sites de notícias no final de 2017. Al-guns textos se referiam ao invento como uma nova roda, já outros diziam que haviam reinventado o pneu, que foi chamado de “pneu superelástico”. Com maior ou menor profundidade e precisão, o que chamou a atenção foi o ineditismo do projeto.

Como parte do programa que pretende explorar o planeta Marte em algum momento no futuro, o projeto batizado de Shape Memory Alloy consiste numa roda – e não um pneu – feito de Nitinol, uma liga de níquel e titânio que é, por-tanto, bastante resistente. Ela se molda às irregularidades do piso ou objetos que possa haver pelo caminho.

Visualmente, assemelha-se a uma tela ou malha metálica. Nas imagens e nos vídeos é possível ver claramente que se trata de uma construção complexa. Sua estrutura semelhan-te a uma mola é capaz de se deformar e voltar ao normal, graças ao Nitinol que tem propriedades superelásticas e efeito memória. O fato é que para poder circular em um local desconhecido não poderia ser utilizado um pneu “normal”, cheio de ar ou outro gás qualquer, porque, em caso de ocorrer um furo, como fazer para enchê-lo, mesmo que fosse consertado? Ainda que Marte tenha atmosfera composta por 95% de CO², sem um compressor e energia suficiente para fazê-lo funcionar de nada adiantaria.

Sem ar, deformável e ultrarresistente pelos materiais de que é feita, a roda parece ser a solução ideal. Ela não ofereceria o mesmo problema registrado na missão anterior, Curios-ity, que contou com um veículo controlado a distância e era equipado, aparentemente, com rodas de borracha que sofreram danos ao trafegar no solo irregular de Marte.

NASA REINVENTOU A RODA

Fonte: https://tecnologia.uol.com.br/noticias/redacao/2017/11/27/reiventando-a-roda-nasa-cria-pneu-superelastico-que-nunca-estoura.htm

Fonte: https://www.razaoautomovel.com/2017/12/nasa-exploracao-espa-cial-reinventar-roda

Fonte: http://www.spaceflightinsider.com/missions/solar-system/wheel-treads-break-curiosity-rover/

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PNEUS E FROTAS

Pércio SchneiderEspecialista em pneus da Pró-Sul

e-mail: [email protected]

Um protótipo foi testado aqui num veículo Jeep, como pode ser visto num vídeo no YouTube (https://www.you-tube.com/watch?v=Dtc3NhujT7s). Por enquanto, não há perspectiva de que venha a ser utilizado na Terra.

Ainda assim, temos situações parecidas em que uma solução semelhante é interessante. Nos países em que há ocorrência de neve, é comum o uso de correntes nos pneus, tanto de automóveis quanto de caminhões, para garantir tração e segurança. Outro caso são veículos que trabalham em mineração e que trafegam sobre pedras ou lama.

O uso de correntes evita danos aos pneus, gerando dupla economia, pois o trabalho não é interrompido e se torna mais produtivo.

Apesar das vantagens, raros são os casos em que sejam utilizadas. Já visitei locais de extração de pedras

e de madeira em que correntes resolveriam os problemas. Em vez disso, há quem mantenha tratores disponíveis para retirar caminhões do atoleiro, mesmo que isso tenha um custo razoavelmente caro e não traga grandes ganhos de produtividade.

A alegação é que é trabalhoso retirar as correntes ao che-gar ao asfalto. Uma alternativa seria manter uma equipe de funcionários em local à beira da rodovia para colocar e retirar as correntes dos caminhões, alternando o dis-positivo entre os vários veículos. Também evitaria jogar lama no asfalto, pois isso compromete a segurança de todos que trafegam pela mesma estrada, podendo ser a causa de acidentes.

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26 PNEUS&CIA janeiro/fevereiro 2018 [email protected] • www.sindipneus.com.br

TECNOLOGIA

Sabe aquele dia em que você chega para trabalhar de man-hã, liga o computador, espera ele carregar a área de tra-balho, dá dois clicks no ícone do sistema e vem uma men-sagem de erro estranha, que, até então, você nunca tinha visto? Aí você procura o telefone, liga para seu amigo do suporte e ele, prontamente, faz o acesso remoto em seu ser-vidor para verificar o problema e se depara com a perda/criptografia de todos os arquivos, inclusive o banco de da-dos do seu sistema? É quando ele te faz a pergunta de um milhão de reais: “tem backup?” Dá um desespero danado, não?

Sabemos bem como é essa situação. Passamos por ela aqui na empresa muito mais vezes do que gostaríamos junto aos nossos clientes. Mas não se desespere. Já existem soluções no mercado que gerenciam suas cópias para a “nuvem” (olha ela aí de novo), de forma compactada e criptografada (uma cadeia de caracteres forte, como se fosse uma senha bem complicada, onde só você tem a chave para descrip-tografar). E o melhor, a um custo bem acessível.

Basicamente, seu funcionamento é o seguinte: ao adquirir a solução, você recebe um login no site da empresa para gerenciar seus backups e fazer o download do programa

que rodará em seu computador/servidor. É neste programa (que rodará local), que você irá configurar o que deseja copiar e quando efetuar a cópia. O espaço disponível de-pende do plano que você contratar. Existem gratuitos de 1 GB, passando por 5 GB a R$ 9,99 até 200 GB a R$ 69,99. Pense. Não é caro! Mas aqui vai um lembrete: Google Drive, Dropbox, OneDrive e serviços semelhantes são uma forma de sincronizar seus arquivos. É recomendado para computadores pessoais. A diferença? Eles são sincroniza-dores de “lugares”. Tudo que você coloca na pasta desses aplicativos (pastas estas que aparecem após a instalação) é sincronizado para você no espaço do site. É seguro? Sim, mas caso você delete um arquivo da pasta que está em seu computador, adivinhe? O mesmo é deletado da pasta web. Daí, dizemos ser um “sincronizador” de arquivos.

Outra situação é o sequestro de dados. Se você sofrer um ataque como esse (que está na moda), o vírus invade seu computador e bloqueia o acesso as suas pastas/arquivos. Chance grande de você perder tudo que está na web tam-bém, já que a cópia dos arquivos no Google Drive, Drop-box e similares nada mais é do que uma sincronização dos arquivos atualizados em seu computador.

BACKUP. VOCÊ SÓ LEMBRA DELE QUANDO PRECISA?

Alexandre Panizza PerdigãoGestor de relacionamento e parcerias da Toplink Sistemase-mail:[email protected]

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27PNEUS&CIAjaneiro/fevereiro [email protected] • www.sindipneus.com.br

TECNOLOGIA

Essa é a principal razão para recomen-damos fortemente backups em ambientes externos aos dos ser-vidores/redes locais. As opções de pen-drives e HDs exter-nos são bem-vindas e são melhores do que nada. Dito isso, como já mencionamos, vale reforçar porém que há ferramentas mais eficazes para primeiro copiar seus arquivos, compactar e criptografá-los e subir uma cópia completa para o ambiente web, em servidores protegidos, com redundância (ou seja, em servidores conectados e em diferentes continentes). E melhor, se deletar, não vai deletar lá. Estão seguros e só você possui a chave para descriptografá-los.

Então, vamos à dica quente. A empresa chama-se Backup-BR (https://backupbr.com). Trata-se de uma startup – ter-mo utilizado para empresas iniciantes, novas, que atuam

em um segmento, criam um protótipo e, se bem-sucedidas, “ganham” dinheiro de empresas aceleradoras para se desenvolver-em mais rapidamente, o Facebook foi uma. Essa empresa possue pla-nos gratuitos, espaços adequados e valores bem acessíveis. Aqui, na Toplink Sistemas, utilizamos a solução dela para nossos backups. Para dar uma ideia, nossa cópia gira em torno de 56 Gigabytes. Tudo devidamente guardado. E te-mos, é claro, uma outra cópia em HD externo. Como gostamos de

dizer em T.I, backup nunca é demais.

Apenas por curiosidade e para fechar nossa conversa desta edição, as palavras “backups”, “cópia de segurança” e “be-cape” já estão todas no “dicionário” da tecnologia, como “sinônimos”.

Agora é aquela hora de pegar o telefone do seu técnico, mostrar este texto para ele e adquirir uma solução profis-sional para seus backups. Até a próxima, pessoal!

“As opções de pen-drives e HDs externos são bem-vindas e são melhores do que

nada. Dito isso, como já mencionamos, vale reforçar, porém, que há ferramentas mais

eficazes para primeiro copiar seus arquivos, compactar e criptografá-los e subir uma

cópia completa para o ambiente web, em servidores protegidos, com redundância“

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VIVER BEM

GESTÃO COM EMPATIAQuase duas décadas atrás, eu estava à frente de uma in-dústria metalúrgica, que contava com quase uma centena de funcionários, quando instituí o prêmio “Destaque do Mês”. Todos poderiam participar – exceção feita aos profissionais em cargo de gerência, os quais ajudariam a selecionar o con-templado a cada ocasião.

Certo mês decidi premiar o vencedor com um forno de mi-cro-ondas. Considerando-se que estávamos no ano 2000, se um presente como esse nos dias atuais já seria interessante, imagine naquela ocasião. E assim foi feito: o jovem premiado ganhou a honraria e seguiu supostamente feliz para sua casa.Alguns meses depois, descobri que aquele garoto vivia em uma condição tão simples que em sua casa usavam um fog-areiro de uma boca para cozinhar as refeições diárias. Por-tanto, reflita comigo: ele precisava de um micro-ondas ou de um fogão convencional de quatro bocas? Evidentemente, um fogão – cujo custo era possivelmente até inferior.

Esta ocorrência ensinou-me o real conceito de empatia. Eu acreditava que ser empático significava “tratar o outro como eu gostaria de ser tratado”. Mas não é assim que as coisas funcionam... Empatia significa tratar o outro como ele go-staria de ser tratado, como ele deseja ser tratado, como ele necessita ser tratado. Significa literalmente pôr os calçados do outro, para sentir suas próprias restrições, adversidades e desafios.

Pense comigo. Se você está em uma posição de liderança na organização em que trabalha, olhe para seus subordinados e procure compreender as dificuldades que os acometem dia-riamente: questões de caráter operacional, limitações diver-sas, falta de autonomia para resolver problemas. Por outro lado, se você não está em um cargo de liderança, olhe para seu gestor e procure também reconhecer a responsabilidade que aquela posição demanda, com tomadas de decisões que poderão impactar todos, de colaboradores a clientes.

Mas a prática da empatia evidentemente não se restringe ao ambiente corporativo. Assim, se você é um educador, como pode conduzir sua aula de modo a estimular os alunos, fa-zendo-os se sentirem engajados e determinados com o aprendizado, consciente de que a informação hoje está di-sponível em uma fração de segundos e a um clique em um computador ou celular? E você, enquanto estudante, percebe o desafio enfrentando por seu professor para conciliar con-teúdo e forma de uma maneira instigante, capaz de ensinar e sensibilizar um grupo formado por várias pessoas com dif-erentes interesses e expectativas?

No ambiente familiar, como você tem lidado com a comu-nicação, seja entre pais e filhos, seja entre cônjuges? O valor está restrito aos seus princípios, às suas crenças e verdades ou você tem praticado o desapego, abrindo mão de suas con-vicções para compreender o porquê de determinados com-portamentos e posturas daqueles que convivem com você diariamente?

Note que em todos os exemplos mencionados a empatia não é individual, mas mútua. Este é um exercício que precisa ser praticado continuamente, mas que apenas é possível quando praticamos outro valor essencial: a humildade, a capacidade de compreender que não sabemos tudo e que a forma mais correta de influenciar os outros é por meio do exemplo.

Retomando a experiência que relatei no início do texto, após tomar conhecimento da real condição daquele jovem que trabalhava em minha empresa, optei por contratar uma as-sistente social com a missão de visitar a residência de cada colaborador para conhecer de perto a realidade de cada um. Afinal, para liderar e influenciar positivamente as pessoas não importa o que eu penso, nem o que eu imagino, mas sim quais são os fatos.

Tom CoelhoEducador, escritor e palestrante

PNEU

S I S T E M A P A R A R E F O R M A D O R A S

PNEU

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29PNEUS&CIAjaneiro/fevereiro [email protected] • www.sindipneus.com.br

VIVER BEMPNEU

S I S T E M A P A R A R E F O R M A D O R A S

PNEU

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30 PNEUS&CIA janeiro/fevereiro 2018 [email protected] • www.sindipneus.com.br

GUIA DOS ASSOCIADOS

LEGENDA n REFORMADORA n REVENDEDORA ALFENAS

n RECALFENASJARDIM BOA ESPERANÇA - TEL.: (35) 3292-6400

ARAXÁ

n PNEUARA – PNEUS ARAXÁ LTDA.VILA SILVÉRIA - TEL.: (34) 3661-8571

ARAGUARI

n FÁBIO PNEUS LTDA.DISTRITO INDUSTRIAL - TEL.: (34) 2109-8000

ARCOS

n RENOVADORA DE PNEUS NOVA ALIANÇARODOVIA BR 354 - KM 476 - TEL.: (37) 3351-1717

n RECAPAGEM SANTA LUZIA LTDAVILA CALCITA - TEL.: (37) 3351-1025

n INNOVA RECAPBR 354 - TEL.: (37) 3351-4127 BARBACENA

n ASR RECAUCHUTADORA E COM. PNEUSCAIÇARAS - TEL.: (32) 3333-0227

n BQ PNEUS RECAUCHUTADORA E COMÉRCIO LTDA.PASSARINHO - TEL.: (32) 3332-2988

BELO HORIZONTE

n DUCAR PNEUSVENDA NOVA - TEL.: (31) 3646 5354

n GAMA PNEUS & CIA.CARLOS PRATES - TEL.: (31) 3201-5405

n GARRA PNEUSPEDRO II - TEL.: (31) 3412-1505ALÍPIO DE MELO - TEL.: (31) 3474-4500BARRO PRETO - TEL.: (31) 3295-1208

n GV PNEUSPEDRO II - TEL.:(31) 3469-6000CRISTIANO MACHADO -(31) 3481-9477

n JAC PNEUS LTDA.JARDIM MONTANHÊS - (31) 3464-5553

n LUC PNEUS LTDADOM BOSCO - TEL.: (31) 3417-6366

n n MÁXIMA REFORMADORA DE PNEUS LTDA.DIST. IND. SIMÃO DA CUNHA - TEL.: (31) 3423-4910

n MINAS PNEUS LTDA.CAIÇARA - TEL.: (31) 2103-4488GUTIERREZ - TEL.: (31) 3292-2929

n n PNEUBRASA LTDA.GRAÇA - TEL.: (31) 3423-4578

n PNEUPAM LTDA.PAMPULHA - TEL.: (31) 3491-5000

n PNEUS NACIONAL LTDA.BARRO PRETO - TEL.: (31) 3274-4155FLORESTA - TEL.: 3273-5590FUNCIONÁRIOS - TEL.: 3281-2029PAMPULHA - TEL.: (31) 3427-4907

n n PNEUSOLA

ALÍPIO DE MELO - TEL.: (31) 3311-7736 / 3311-7742AV. AMAZONAS - TEL.: (31) 3311-7772 / 3311-7774AV. DOS BANDEIRANTES - TEL.:(31) 3311-7765AV. NOSSA SENHORA DO CARMO.: (31) 3311-7720AV. PEDRO II - TEL.: (31) 3311-7732 / 3311-7733AV. PRESIDENTE CARLOS LUZ - TEL.: (31) 3311-7757AV. SINFRONIO BROCHADO - TEL.: (31) 3311-7780BURITIS - TEL.: (31) 3311-7766CIDADE NOVA - TEL.: (31) 3311-7713 / 3311-7714LOURDES - TEL.: (31) 3311-7770 / (31) 3311-7771MINAS SHOPPING - TEL.: (31) 3311-7760 / 3311-7761NOVA SUÍÇA - TEL.: (31) 3311-7740 / 3311-7741OURO PRETO - TEL.: (31) 3311-7712PRADO - TEL.: (31) 3311-7766RAJA GABAGLIA - TEL.: (31) 3311-7750 / 3311-7751SÃO FRANCISCO - TEL.: (31) 3311-7766/ 3311- 7767SÃO LUCAS - TEL.: (31) 3311-7783 / 3311-7784

n n RECAPE PNEUS LTDA.NOVA GRANADA - TEL.: (31) 3332-7778PEDRO II - TEL.: (31) 3471-5697

n TOC PNEUS

BARREIRO DE BAIXO – TEL.: (31) 3384-2030CALAFATE – TEL.: (31) 3371-1848ESTORIL – TEL.: (31) 3373-8344GAMELEIRA – TEL.: (31) 3386-4878/3384-1053LOURDES – TEL.: (31) 3214-2413SÃO LUCAS – TEL.: (31) 3225-7575

BETIM

n AD PNEUSJARDIM PIEMONT - TEL.: (31) 2125-9100

n RECAPAGEM SOUZA E MACHADO LTDA.BRASILÉIA - TEL.: (31) 3511-9295

n REFORMADORA PNEUMAXJARDIM PIEMONT NORTE - TEL.: (31)3063-2777

n n PNEUSOLABRASILÉIA - TEL.: (31) 3311-7731

n TOC PNEUSCENTRO - TEL.: (31) 3531-2547

n GW REFORMADORAIND. PAULO CAMILO- TEL.: (31) 3591-2771

CAPELINHA

n PNEUS CAP LTDA.PLANALTO - TEL.: (33) 3516-1512

CARATINGA

n JR PNEUSAV. PRESIDENTE TANCREDO NEVES - TEL.: (33) 3321 3888

n n PNEUCARAV. PRESIDENTE TANCREDO NEVES - TEL.: (33) 3329-5555

CONSELHEIRO LAFAIETE

n RG PNEUSMELO VIANA - TEL.: (31) 3841-1176

CONGONHAS

n PNEUSOLABR 040- TEL.: (31) 3

CONTAGEM

n ARAÚJO PNEUS LTDA.JARDIM INDUSTRIAL - TEL.: (31) 3363-1840

n ELDORADO PNEUSELDORADO - TEL.: (31) 3395-3484

n n GIRO PNEUSVIA EXPRESSA- TEL.: (31) 2567-0062

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31PNEUS&CIAjaneiro/fevereiro [email protected] • www.sindipneus.com.br

GUIA DOS ASSOCIADOS

n GV PNEUSAVENIDA JOÃO CÉSAR - (31)33956377

n GAMA PNEUS & CIA.CEASA MG KENNEDY - TEL.: (31) 3329-3700GUANABARA - TEL.: (31) 3329-8000

n MAXCON PNEUSÁGUA BRANCA - TEL.: (31) 3912-5566

n MINAS PNEUS LTDA.CEASA - TEL.: (31) 3394-2559

n NG PNEUS LTDA.GUANABARA - TEL.: (31) 3394-2176

n PNEUS AMAZONAS LTDA.VILA BARRAGINHA - TEL.: (31) 3361-7320

n PNEUSOLACEASA - RODOVIA 040 - TEL.: (31) 3311-7788 / 3311-7789ELDORADO - TEL.: (31) 3311-7778 / 3311-7779JARDIM INDUSTRIAL - TEL.: (31) 3311-7722 / 3311-7723

n n RECAPAGEM SANTA HELENABERNARDO MONTEIRO - TEL.: (31) 3394-8869

n n RECAPE PNEUS LTDA.VILA PARIS - TEL.: (31) 3353-1765

n SOMAR RECICLAGEM DE PNEUS LTDA.RIACHO DAS PEDRAS - TEL.: (31) 3396-1758

n TOC PNEUSCINCÃO - TEL.: (31) 3391-9001

n TOLEDO PNEUS LTDACINCÃO - TEL.: (31) 3351-5124

CORONEL FABRICIANO

n RECAPAGEM RIO DOCE LTDA.CALADINHO - TEL.: (31) 3841-9050

DIVINÓPOLIS

n PNEUMAC LTDA.ORION - TEL.: (37) 3229-1111

n PNEUSOLACENTRO - TEL.: (37) 3212-0777

n RECAMAX MÁXIMA LTDA.RANCHO ALEGRE - TEL.: (37) 3216-2000

n RENOVADORA SEGURANÇA LTDA.BALNEÁRIO RANCHO ALEGRE - TEL.: (37) 3222-6565

FORMIGA

n AD PNEUSMANGABEIRAS - TEL.: (37) 3322-1441

n RENOVADORA SEGURANÇA LTDA.VILA SOUZA E SILVA - TEL.: (37) 3322-1239

n UNICAPMARINGÁ - TEL.: (37) 3321-1822

GOVERNADOR VALADARES

n RECAPAGEM VALADARES LTDA.VILA ISA - TEL.: (33) 3278-2160

n REFORMADORA BELO VALEIPÊ - TEL.: (33) 3278-1508

IGARAPÉ

n RECAPAGEM CAMPOSBAIRRO JK - TEL.: (31) 3534-1552

IPATINGA

n RG PNEUSIGUAÇU - TEL.: (31) 3824-2244

ITABIRA

n RG PNEUSCENTRO - TEL.: (31) 3831-5055

ITABIRITO

n JGX RECAPAGEM DE PNEUS LTDA.

BAIRRO LOURDES - TEL.: (31) 3561-7272

ITAMARANDIBA

n BODÃO PNEUS E REFORMAS LTDA.SÃO GERALDO – TEL.: (38) 3521-1185

ITAÚNA

n REFORMADORA PNEUMAXVILA SANTA MÔNICA - TEL.: (37) 3073-1911

ITAÚ DE MINAS

n ITAÚ CAP DISTRITO INDUSTRIAL- TEL.: (35) 3536-2328

JOÃO MOLEVADE

n RG PNEUSCARNEIRINHOS - TEL.: (31) 3851-2033

n RG PNEUSBELMONTE - TEL.: (31) 3852-6121

n TOC PNEUS MATRIZCARNEIRINHOS - TEL.: (31) 3851-4222

JUIZ DE FORA

n CURINGA DOS PNEUSPOÇO RICO - TEL.: (32) 3215-4547/3215-0029

n n PNEUSOLAAV.BRASIL - TEL.: (32) 3216-3419 / 3231-6677AV. JUSCELINO KUBTSCHECK - TEL.: (32) 3225-5741INDEPENDÊNCIA SHOPPING - TEL.: (32) 3236-2777 / 3236-2094

n RECABOM PNEUSMARIANO PROCÓPIO - TEL.: (32) 3212-2410

n RG PNEUSFRANCISCO BERNADINO - TEL.: (32) 3221-3372

n RT JUIZ DE FORA REFORMA DE PNEUS LTDA.DISTRITO INDUSTRIAL - TEL.: (32) 2102-5004

LAMBARI

n HD RECAUCHUTAGEM DE PNEUSBR 460 KM 11,5 S/N- TEL.: (35) 3417-0010

LUZ

n RECAPAGEM ALEX LTDA.NSA. SRA. APARECIDA - TEL.: (37) 3421-3042

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32 PNEUS&CIA janeiro/fevereiro 2018 [email protected] • www.sindipneus.com.br

GUIA DOS ASSOCIADOS

MARIANA

n COMERCIAL SÃO PAULO DE PNEUS LTDA.VILA DO CARMO - TEL.: (31) 3557-2108

MATIAS BARBOSA

n PNEUSOLA RECAPAGEM LTDA.CENTRO EMPRESARIAL - TEL.: (32) 3273-8622

n RECAPAGEM BQ LTDA.EMPRESARIAL PARK SUL - TEL.: (32) 8415-7292

MONTES CLAROS

n n PNEUSOLACENTRO - TEL.: (38) 3221-6070ESPLANADA - TEL.: (38) 3215-7874 / 3215-7874

n n RECAPAGEM SANTA HELENACENTRO - TEL.: (38) 3213-9803CENTRO ATAC. REGINA PERES - TEL.: (38) 3213-2220JD. PALMEIRAS - TEL.: (38) 3213-1940RUA SETE - TEL.: (38) 3213-2220

MURIAÉ

n PAES PNEUSRUA PROJETADA - TEL.: (32) 3722 5509

n RECABOM PNEUSUNIVERSITÁRIO - TEL.: (32) 3722-4042

n RG PNEUSBARRA - TEL.: (32) 3722-3788

NANUQUE

n CACIQUE PNEUS LTDA.CENTRO - TEL.: (33) 3621-4924

NOVA LIMA

n ALINHAMENTO E BALANCEAMENTO OFICIALCENTRO - TEL.: (31) 3541-3364

n GAMA PNEUS & CIA.JARDIM CANADÁ – TEL.: (31) 3542-1822

n RENOVADORA DE PNEUS OK S/A.JARDIM CANADÁ - TEL.: (31) 3581-3294

OURO PRETO

n COMERCIAL SÃO PAULO DE PNEUS LTDA

LAGOA - TEL.: (31) 3551-2200

PARÁ DE MINAS

n AUTO RECAPAGEM AVENIDA LTDA.CENTRO - TEL.: (37) 3231-5270 PASSOS

n PASSOS RECAP LTDA.JARDIM ITÁLIA - TEL.: (35) 3526-9240

PATOS DE MINAS

n AUTOPATOS PNEUS E RECAPAGEM LTDA.IPANEMA - TEL.: (34) 3818-1500

n RECALTO PNEUS LTDA.PLANALTO - TEL.: (34) 3823-7979

n n RECAPAGEM SANTA HELENACRISTO REDENTOR - TEL.: (34) 3814-5599JD. PAULISTANO - TEL.: (34) 3823-1020

PATROCÍNIO

n n AUTOMOTIVA PNEUS LTDA.MORADA DO SOL - TEL.: (34) 3831-3366

PITANGUI

n SUFER PNEUS E RECAPAGEM LTDA.CHAPADÃO - TEL.: (37) 3271-4444

POÇOS DE CALDAS

n POÇOS CAP LTDA.CAMPO DO SÉRGIO - TEL.: (35) 3713-1237

SABARÁ

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