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>- ¦£¦ - w PERNA MB i * í —Terça-feira IO de Setembro de 19Q1 AN NO XXIV N. 204 / I / A í -. s 1 :. 1 i \ ' .;s«aiB»«K ATURA CAÍ?l*ââ •Ti-«a üfflcxas *§•«« aeass.¦¦<¦.. 1 vaaÀfi&SSK) ASIAHSADO ^rasro 4o áia 100 réis A88iaMATCKA TORA D.4~GA?!7#i StU rum., Di tono.. , '4/xOC 27£500 FA8AMIKQ ADIAI SACO Numero atrazado 200 réis Rio, 7. As festas pelo anniversario da inde- pendência se limitaram aqui a recepção no palácio presidencial, revista militar, indulto a praças <.o exercito, commuta- ção da pena a dois condemnados, em- bandeiramento e illuminação de edifl- cios públicos., _•. ²Telegrammas de Santiago, do Chi- le, communicam que os festejos alli, pelo mesmo anniversario dir-se iam mo- tivados por um acontecimento nacio- n-ai. Foram tonos de origem e caracter po- pulares e revestiram extraordinário bri- lhantismo, n'elles reinando o maior en- thusiasmo. ²As principaes folhas de Buenos-Ai- res solemnisaram o 7 de setembro pu- blicando extensos e muito lisongeiros artigos de saudação ao Brazil. S. Paulo, 7. Foi addiada a publicação do manifes- to dos novos oppbsicionistas em conse- quencia de não estarem ainda assenta- das as bases do partido que organisaram. Sabe-se, entretanto, que em o numero d'essas bases figura^como das principaes o voto descoberto. ¦ Paris. 7. O sr. Santos Dumont fez hontem sua asnunciada experiência de balão diri- givel.. Póde-se dizer que o aeronauta brazi- Ileiro alcançou d'esta vez grandesucces- so, pois realisou diversas evoluções con- tra o vento, voltando ao ponto de par- tida. O êxito não foi completo e absoluto porque, infelizmente, a corda de guia enrolou-se aos galhos superiores de uma arvore. Isto determinou a queda. Os jornaes d'aqui em sua edição de boje, não occultam o triumpho do sr. Dumont. Nora-York, 7. No recinto da exposição de BuíTalo foi hontem gravemente ferido o presidente Mac-Kinley, com duas balas de revólver contra alie disparado pelo anarchista polaco Leon Colgozz. E' muito melindroso o estado do pre- sidente. Foram chamados com urgência a es- posa de Mac-Kinley e o notável medico dr. Rooseveld. No caso de morte o gran- de facultativo embalsamará o cadáver. A policia teve que luctar com o povo, que pretendia lynchar o criminoso. A exposição foi encerrada provisória- mente. Rio, O. Na câmara dos deputados, rompeu a «discussão do orçamento da receita geral da Republica o sr. Cornelio da Fonseca. Aqui chegou hontem o couraçado Fio- riano. Nos apedidos do Jornal do Commercio fora publicado hontem tolo o relatório dõdr. Horacio Antunes sobre as águas da companhia^de Beberibe. O dr.. Gonçalves Maia voltou hoje á questão n'um enérgico artigo, transcre vendo o parecer dos médicos d'ahi, en- tre os quaes o deputado dr. Ermirio Cou- tinho, e dizendo que a palavra do dr. Horacio Antunes foi contractada por 15 contos para desempatador entre o gover- ao e o povo ; que esta palavra está iso üada no muio da unanimidade da classe medica do Recife. Promette continuar a discussão e ter- mina dizendo que a ninguém é dado pre- ver até onde irá o capricho dos novos Borgias de aldêa. Estou informado, por pessoa ctóipe- Sente, de que o sr. Custodio Magalhães, director do Banco da Republica, negará •os livros de escripturação d'aiiuelle es- tabelecimento ao exame do sr. Barbosa Lima. 4 No senado foi approvada, por unani- midade de votos, uma moça j de solida- riedade com as manifestações universaes de reprovação ao attentado contra o pre- sidente Mac-Kinley. Commercio] publicou em manifesto da opposição O Jornal do "telegramma o em S. Paulo. E' assignado pelo dr. Prudente de Mo raes, seu irmão senador Moraes Barros, nove deputados federaes, vinte e um se- nadores e deputados estadoaes Nas rodas políticas d'aqui foi hoje muito commentado esse documento po- litico, que se limita a historiar os moti- vos da opposição, promettendo, entre- tanto, para breve o programma do novo partido. Deixou geralmente a impressão de peça frouxa e pallida. O senado approvou hojedefinitivamen- te a reducção a 1Ü0 do numero de matri- cuias na escola naval. ²Na mesma casa do congresso entrou em segunda discussão o projecto de fixa- ção das forças de terra, depois de vehe- mente discurso opposicionista do sr. Ar- thur Rios, que concluiu dizendo: «a cri- se que ha é de falta caracter, de dig- nidade». ²Ainda no senado deve ser dada á discussão amanhã o projecto abrindo o credito de 150 contos de réis para as des- pezas dos representantes do Brazil no congresso pan-americano. S. Paulo, 9. O sr. Cerqueira César renuuciou boje o cargo de presidente do senado estadoal e o sr. Carlos Guimarães o de presidente da câmara dos deputados. —O sr. Júlio de Mesqaita proferio ho- je seu primeiro discurso de opposição. Bahia, 9. Acaba de ser publicada a importante pastoral collectiva do episcopado do norte. . Tractando da grave questão do casa- mento, affirma que o único verdadeiro é religioso ; accrescenta, porém, que, para evitar a polygamia, salvar o interesse dos filhos e evitar perseguições aos paro- chos, aconselha aos fieis o cumprimen- to da lei do casamento civil e aos padres que exijam esse cumprimento. Tocando e... rmdo Se não fos?e um deus,—um dos deuses do séquito de Júpiter, pae delles todos—seria um orangotantm. Se Dão fosse um orangotango authentico seria um deus falsificado : um deus falso pelo menos. âo vel-o, a falsidade era a'primeira idéa que occorria á mente de qualquer, mas urna falsi dade com todos os requintes da hypocrisia, da hypocrisia elevada á altura de uma sciencia, débruada com todas as minudèncias da arte. Se Mercúrio soubesse ler e escrever, não se- ria tão insigne no mister de falsificar papeis políticos, firmas de mesarios e diplomas elei- toraes, e tudo com a mansidão e innocencia dos borreguinhos que ainda andam presos ás ovelhas-mães, com tanta santidade e cordura que nem o próprio Marte o levaria preso por suspeito, se tivesse o ensejo de ser soldado da brigada policial e delegado em algum logar da terra vil, nem Valcano seria capaz de suspei- tal-o de falcatruas. Apresentuu-se encolhido, amacacadamente, e fallou desassombrada, tocantemente : provou ser um deus útil e neces=ario, o único capaz de ter lógica e de fazer da lógica uma maça de Hercules. Era deus para discutir e lançar cin- za aos qup.tro ventos. Além disso, descobrira formulas macabras uma virtude infallivel, as quaes poderiam resolver todos os proble- mas, bem como cobrir todas as torpezas : for- mulas moraes para encapar immoralidades: uma espécie de elixic de virtudes para doirar tcdos os vicios,—ucna invenção sublimo ! J)euma feita fora destacado entre 'os huma- nos. para justificar um crime dos deuses e fundara uma seita religiosa de escravos que adoravamX)S «eus ferros e tinham horror á li- berdade, desde a liberdade de pensar até a de querer, lira uma religião que fazia dos homens —cousas... Conseguira assim fazer de creaturas de car- ne e osso. seres de lama e palha ; de seres de corpo e alma, creaturas sem alma de espécie ¦ Lm >v-*. InVentáran libtriibo [*) da amisadé e chrismára o servilismo de disciplina partidária. Tinha sido sétíípre preterido etn suas pie- t^nções e por isso mesmo suppunha-se com tireito ao pomo celebre. Mas Júpiter sorrio, :omo fizera ao ouvir o outro, e fez um gesto enygmatico. O rictus dos lábios exprimia nau- sea, o gesto poderia ser de nojo. As "lesmas produzem sempre repugnância, embora dei- xem após o seu arrastar um fio prateado. Esse deus tinha falsificado tanta cousa, ti- nha andado tanto pelos céos das outras reli- giões, servindo aos outros Júpiteres, qu« esse "lp«confiava de todos os seus serviços, e apro- veitando-se delles, punha o autor de quarente- íã. Este segundo deus ticou fora do baralho e se não resmungou abertamente, foi porque por então não tinha outro céo para onde ir. Ergueu-se outro deus e approximou-se. Veio trefego e risonho, sacudindo as pernas e os^ hombros n'um gesto de pouco se me dá, real- mente mal cabido em tal lugar. Os deuses ou- tros olhavam-^o com desprezo e o próprio Ju- piter ligava-lke pouca importância, e esta mes- ma porque o deusinho magro se apoiara na benevola mão enrugada de um velho deus, a quem Júpiter respeitava pela idade e princi- palmente pela assistência metallicaibe dava a ascendência que sobre elle possuia. Era o deus do cobre, da prata e do ouro da família ceies- dal. Se não fosse, pois, esse deus velho e pe- sado verdadeiro deus de boi Júpiter n-nhum caso faria do deusinho, e nem este o iria agora importunar. Maseraum deusinho galante,apto para tudo, com pretenções a páu para toda obra, fazendo da vergonha guindaste, como havia feito, na terra, da probidade política, mercadoria de pou- co valor. Se fosse mais menino, poderia ser o Amor ; se fosse mais velho, Plutão, o deus do Averno, teria nelle um rival. Por ora não era nem um nem outro; quando muito tinham-n'o os companheiros por um imitador de Mercu- rio, mas por isso mesmo um Mercúrio de ter- ceira ou quarta classe. A's vezes,fazia também le cerbero—o cão do Inferno—e mordia... de longe, so bem que ladrasse oA mais perto pos- sivel. Eu fui um deus rebelde :— disse elle com o displante de um deus desabusado, que se sente protegido por um deus mais forte:— combate sempre o grande Júpiter ao lado dos Titans que ainda o combatem ; mas, por fim, vendo que o grande deus conseguira escalar o céo e firmar-se nelle, ao passo qu« os meus antigos companheiros cada vez mais se afãs- tam d'elle, porque se conservam firmes nas suas crenças arcando com as montanhas que sobre elles Júpiter conseguiu amontoar, dei- xei os dando-lhes o mais solemne ponta-pé e submetti-me- Eis^mn aqui. « Fui amamentado por uma Loba como os dous fundadores da rainha do mundo. Satur- no, de mãos dadas com Júpiter e outros deu- ses, matou a heróica Loba com inveja e por ciúmes. E eu jurei, com outros irmãos meus, vingar a morte da Loba que me amamentara e fizera gente. Foi no tempo em que eu ainda era humano e habitava entre os mortaes. Em vez de fazel-o, porém, bebi a largos sorvos a agua do Lethes—o rio fatal do esquecimento,— e vim metter-me entre os deuses assassinos. E' que sâo esses deuses que possuem agora os barris da ambrosia, que regala a alma e forta- lece o corpo. De corpo e alma pertenço hoje a Júpiter, o grande pai dos deuses no meu caso, e tornei me o inimigo acerrimo dos fi lhos da Loba assassinada meus irmãos de leite,—o inimigo dos Titans meus compaahei- ros, e mordo-os, persigo-os para agradar a Júpiter e merecer os seus applausos. Fui um traidor, mas um traidor por amor de Júpiter. A traição deve -er para o pai dos deuses uma virtude, e eu mereço, em recompensa, o pomo de ouro. r> Júpiter olhou para elle longamente... man- d&u offerecer-lhe uma taça de nectar e convi- dou-o depois a sentar-se na mesa dos lacaios. se. possa voltar contra os estimuladores da véspera e ninguém sabe até onde iria a sede da canalha amotinada. E\ porem, tarde ; ao menos para fu- gir ás responsabilidades. O seu discurso, sr. major, bem mostra que ha uma classe de bacharéis mais pe- rigosa ao paiz do que os doutores em sciencias jurídicas ou no notariado ; que ha uma ciasse mais irritante do que as dos doutores de borla e capelio ; são os bacharéis militares, sao os bacharéis de espada. Ou então o sr. major constituirá a ex- cepção odiosa dessa classe. Porque não pôde haver maior perigo para uma nação do que pôr a espada ao serviço da rethorica demagógica. Depois, falia o major em nome do norte. Mas de que norte ? O norte da canalha amotinada de Pa- riz era uma vez as Tulherias ; o norte da populaça embriagada com o enthusias- mo de seus discursos e os dos drs. Bri- cio e Sigismuado Gonçalves, era ha dous dias a rua da Misericórdia. Nesse norte, de que, eu imagino, falia o deputado riograndense, convertido em cemitério das próprias tradições, ha um monumento que se avista de todos os corações pernambucanos, é esse que a saudade erigio em cada peito amigo em honra de José Maria. Foi em nome do cemitério de Santo Amaro que s. s. fallou ? Esse Pernambuco, em cuja defeza ne ergueu o tyranno maldito de hontem, é ainda o mesmo que o então governador dizia ter subjugado. O seu interesse se transforma em ->ie- dade, essa piedade é mais um crime que elle repelle com a affirmação publica, em meetings,de que acceita, quer e defende- o arrendamento contra os próprios freis Canecas de fraque e cartola. Falia v. s. em honestidade. Sentimos ainda hoje o peso dessa honestidade, re- duzidosámiséria pelos contractos de usi- nas que v. s. fez. Vem d'ahi a fome per nambucana que os seus successores au- gmentam ainda hoje para ver até onde pode ir a paciência. ha um homem que em todo este paiz não pode fallar em Pernambuco an- tes de fazer uma contricção publica, de joelhos, batendo nos peitos com as pe- dras atiradas ao sr. Seabra e ao sr. Faus- to Cardoso, e a não ser para peniten- ciar-se, pedir o perdão pernambucano para um grande crime : é o sr. Barbo- sa Lima. Porque emquanto não fizer assim, to- das as vezes que fallar, não deverá olhar para as mãos: encontrará nellas man- chás de sangue ainda mais vivas do que as de Macbeth : é o sangue de José Ma- ria. A sua nova attitude é a volta ao velho ninho. Não poderia estar melhor que entre o sr. Júlio de Mello e o sr. Rosa, o chefe de policia e o chefe da política no seu bom tempo. J. Gonçalves Maia. 24 de agosto de 1901. ( Do Jornal do Commercio) rHoje Circo Luzitano—Lueta romana: entre o director Henrique Lustre e o ce lebre prestidigitador e cançonetista J. Esteves, Fuzilados da ImberiMra No dia 7 do corrente, ás 11 horas da manhã, teve logar a ceremonia de beu- ção e entrega á Irmandade do Santissi- mo Sacramento da matriz de Afogados do jazigo perpetuo dos fuzilados da Im- beribeira. No acto officiaram os reverendos pa- dre Francisco deBarros Cavalcanti Lins, vigário de Afogados, padre Francisco Joaquim da Silva, vigário de Santo An- tonio, e padre Hermeto Pinheiro. A entrega foi feita pelo dr. Vicente Ferrer de Barros Wanderley e Araújo ao major Olympio de Hollanda Chacon, representando aquella irmandade. Assistiram á benção as congregadas fi- lhas de Maria e dos Anjos, da mesma matriz. Foi uma ceremonia tocante, maxime no ponto em que as jovens, obedecendo a um impulso de seus sentimentos pie- dosos, prostraram-se ante o túmulo, re- sando pelo repouso eterno d'aquelles infelizes. Da entrega lavrou-se um auto que vae em seguida assim como o lavrado por oc casião da exhumação no campo ''" 1m beribeira. 1.» A irmandade obriga-se por si e seus sue- cessores a conservar os ossos no mesmo ja- zigo em que agora estão collocados, nao po- dendo ditos ossos ser removidos para outra qualquer parte, nem aberto o jazigo, salvo com expressa autorisação da autoridade diocesana e perante duas testemunhas ; 2.» sendo exclusiva e perpetua a concessão gratuita do jazido, feita pela irmandade, não poderão no mesmo f-er depositados restos de outra qualquer pessoa, ainda irmão da predita irmandade; 3.o todos os donativos feitos por pessoas piedosas, para suffragios dos fuzilados, ficarão sob a çuarda e administração da irmandade, que os^empregará de accordo com a vontade dos doadores; 4." não serão permittido dentro do templo manifestação alguma de caracter político, nem a collocação de bandeiras, signaes ou inseri- p.;ões profanas, não admittindo-se outra qual- quer ornamentarão além da que tiver caracter puramente religioso. E para sciencia de quem convier, declarou o mesmo di-. Ferrer que os restos exhumados do campo adjacente ao paiol da pólvora da Imberibeira, d'esta freguezia ; e dentro da zona do mesmo paiol, são dos se- guintes : guardião Manoel Pacheco, marinhei- ros nacionaes João Baptista de Oliveira, Eu- sebio Athanasio, Américo Virgílio, Ignacio An- tonio Quatv, pernambucano e com 16 annos de idade, todo"s da guarnição da Parnahyba pas- sados pelas armas ás 3 horas da manhã do dia 22 de novembro de 1893, sob a/fpangueira que se acha defronte do alojamento da guarda do mesmo paiol, e enterrados a 50 metros, mais ou menos, direcção norte, do logar do suppli- cio, encontrando se apenas sobre a sepultura capim denominado lueca; Silvino de Macedo, ex-sargento do exercito, executado no mesmo logar, no domingo, 14 de janeiro de 1894, ás 2 e meia horas da madrugada, e enterrado no predito campo, em sepultura distineta, junto á dos alludidos guardião e marinheiros, os quaes foram enterrados conjunetamente em uma sepultura. Os restos mortaes do guar- dião e marinheiros nacionaes acham-se dentro de uma caixa de folhas de Flandres, medindo 50 centímetros de largura, SO de comprimento e 25 de altura ; e a de Silvino de Macedo em uma caixa de folhas de Flandres, medindo 30 centímetros de largura, 40 de comprimento e 20 de altura. Foram ambas collocadas no vão aberto na parede lateral nascente, dentro da sacristia, sendo a de Silvinõr sobreposta á dos marinheiros e hermeticamente fechado o vão com uma parede, e sobre ella levantado o jazigo que tem 2 metros de altura e 1 metro e 20 centímetros de largura, sendo a parte supe- rior toda de mármore e com 3 seguinte inseri- pção : > M cr s 5 O. O 3 CD -.D. D O Í'8 3 5 -. a o o. oq P C H- S 3 S> CD "? CD I 32 § a H 3 § 5 o o g p 5 o "* o p 3 3 O d 5 S ¦ o > o fc c PJ H a co S 5 ° > II O M O > > ¦z 2 o £ ss c s> i—i 3 ta £-} O DO *>2 ü 0 (D ki. Js | o I p o O Q. O o > o o Qo CO r1 g £ O m 3 2 h ai 33 S ? K O O » N O O ¦o m D m H te» da Im- Tenha o leitor paciência : Roma não se fez n'um dia. A sessão do congresso dos deusea continua aberta. GàBNEIRO VltELLA. («) Libambo, na lingua de Júpiter t desses deuses,— língua bunda—é a corrente que liga oi escravos. Lueta romana— CENDRILLON no Circo Luzitano. um -Hoje E' animador Mac-Kinley. Nova-York, 9. estado do presidente A Colurabia requisitou do governo o desembarque de forças americanas no Panamá. Berlim, 9. Ha policia italiana postada na fronteira da França afim de impedir a passagem de anarchistas até o fim da visita do czar Nicolau II. Foi encontrado morto em seu quarto de dormir o ministro da fazenda. Montevidéo, 9. Insiste-se em garantir na cidade de As- sumpção que brevemente realisar-se-a, na VilUt Encarnacion, uma entrevista do presidente da Argentina com o do Para- guay. Hoje— Lueta romana entre o director do Circo Luzitáhp e o cançonetista é ce- ítbre prestidigitador J. Eslevcs ao Gir- co Luzitano. A VOLTA AO NINHO AO SR. MAJOR BARBOSA. LIMA Começo por agradecer ao ex-governa- dor que Ângelo Agostini tão bem retra- tou no Don Quixote, o ter-me desemba- raçado o caminho de um vexame intra- duzivel. Nessa questão do arrendamento, tão intimamente ligada ás arruaças e ás vaias e acclamações aos deputados que lhe são contrários ou favoráveis, eu tinha um grande embaraço, uma grande contrarie- dade. A minha attitude e a do povo pernam- bucano são contra o vice-presidente da Republica, o chefe e o inspirador da ban- cada arruaceira, que expoz ao paiz o nome do sr. presidente da Republica -omo o de um grande patoteiro e que fallou ás massas, de uma das janellas da câmara d*_>s deputados, pela bocea do dr. Pombo Filho, o espirito santo do presi- dente do senado. Todo mundo vio que a agitação actual partio da perversidade e Ua campanha calumniosa com que os recadistas do vi- ce-presidente procuravam impopularisar Dresidente, muito embora hoje o sr. Esmeraldino Bandeira, aterrado com as conseqüências dessa sementeira ignóbil, procure eximir-se das responsabilidades dizendo ao sr. Costa Júnior :—«O senhor tem visto: nós não podemos pactuar com estas cousas ; a nossa opposição é toda constitucional e dentro da lei.» Mas, sr. major, tomando nós uma at- titude contra o pessoal do vice-presiden- te e os que ameaçavam o presidente com uma revolução em Pernambuco, ficava- mos tristes porque do mesmo lado nos Darecia ver a sua figura tão odienta e execrada por nós e pelo povo pernambu- cano, hontem, hoje e sempre. De modo que o seu discurso contra o arrendamento, embora fosse uma receita a defunto, punha-o ao lado do vice-pre- sidente e da sua gente e. mais do que isso, o baptismo da arruaça punha-o na mesma seita da anarchia, unindo nos mesmos hymnos o nome de v. s. ao nome do dr. Ed. Bittencourt, e aos dos deputados pernambucanos, emquanto envolvia na praga da mesma maldição os nomes do dr. Campos Salles, Seabra, Fausto Cardoso e outros. Aqui, pois, onde estou, não ha mais o perigo de encontrar nem o sr. major, nem o sr. Rosa e Silva, com todos os arrua- ceiros amotinados, unidos todos na cau- sa commum dessa bancada. Amanhã v. s., a bancada pernambuca- na, o chefe dessa bancada, todos os que sopraram a anarchia das ruas, e :tté O Paiz, virão dizer que reorovam as scenas miserave-is e sanguinolentas; mas depois das scenas passadas. ív ja o receio de que essa jacobihada inconsciente, de que essa alma furiosa Termo de exhumação dos ossos dos fuzila- dos da Imberibeira.—Aos onze dias do mez de janeiro de 1901, neate paiol de pólvora da Im- beribeira, sob a administração do alferes João Baptista Coelho, commissionado pelo exm. sr. general commandante do districto para, se- gundo a ordem do exm. sr. ministro da guer- ra, entregar ao dr. Vicente Ferrer da Barros Wanderley e Araújo os ossos das pessoas exe- cutadas e ínhumadas no campo adjacente a este paiol dentro de sua respectiva zona; pre- sente o mesmo doutor, procedeu-se á exhuma- ção dos extinetos, que eram os marinheiros nacionaes sargento-guardião Manoel Pacheco, João Baptista de Oliveira, Eusebio Athanasio, Américo Virgílio e Ignacio Antônio Quaty, pas- sados pelas armas a 22 de novembro de 1893, e Silvino de Macedo, passado pelas armas a 14 de janeiro de 1894, sendo a exhumação fei- ta pelo pessoal do paiol, com a assistência do alludido sr. dr. Ferrer, pela fôrma seguinte: Foram encontrados primeiramente os restos de Silvino de Macedo, em sepultura distineta, e em seguida a dos marinheiros indicados, feito o que foram collocadas as ossadas des- tes em dous saccos e a d'aquelle em um sac- co, que foram transportados para a igreja ma triz da freguezia de Afogados e alli entregues ao sr. capitão Olympio de Hollanda Chacon, presidente da commissão administrativa da Irmandade do Santíssimo Sacramento de Afo- gados, que passou recibo, que será enviado com o presente ao exm. sr. general comman- dante do 2.° districto militar. E para constar lavrei este termo em duplicata e no qual me assigno com o mesmo dr. Ferrer. Eu, alferes João Baptista Coelho, o fiz e assigno—João Baptista Coelho.—Dr. Vicente Ferrer de ií» TV. e Araújo. Eu abaixo assignado, presidente da commis- são regedora e administrativa da Irmandade do Senüssimo Sacramento da freiiuezia de Afogados do Recife, pelo presente declaro que nesta data recebi do sr. alferes João Baptista Coelho, commandante do paiol da pólvora da Imberibeira, seis ossadas humanas que foram exhumadas no campo adjacente ao mesmo psiol, e que são dos marinheiros nacionaes sargento-guardião Manoel Pacheco, João Bap- tista de Oliveira, Eusebio Athanasio, Américo Virgílio e Ignacio Antônio Quaty, e o ex-sar- gento do exercito Silvino de Macedo, cujas os- sadas ficam depositadas n'esta matriz afim de serem recolhidas a jazigo perpetuo. £ fogados do Recife, em 11 de janeiro de 1901.—Olympio de Hollanda Cliacon. Auto de collocação dos restos mortaes dos fuzilados da Imberibeira no jazigo perpetuo construído na igreja matriz de Nossa Senhora da Paz, em Afogados.—Aos 7 de setembro de 1901, nesta~ cidade do Recife, capital do estado de Pernambuco, na sachristia do Santíssimo Sacramento da igreja matriz da parochia de Afogados, ás 11 noras da manhã, presentes o reverendo padre Francisco de Barros Cavai- canti Lins, vigário da mesma parochia, padre Francisco Joaquim da Silva, parocho collado na parochia do Santíssimo Sacramento de San- to Antônio da mesma cidade, ar. Vicente Fer- rer de Barros Wanderley e Araújo, advogado, morador na rua de Luiz do Rego, n. 45, em Santo Amaro, parochia da Bôa-Vista, major Olympio de Hollanda Chacon, morador á rua de S. Miguel, n. 20, em Afogados, representan- te da Irmandade do Santíssimo Sacramento de Afogados, e presidente da commissão regedo- ra e administrativa da mesrna irmandade, pelo dr. Ferrer foi declarado que, tendo pro- movido e obtido a exhumação dos restos mor- taes dos fuzilados da Imberibeira, e a sua transferencia para esta igreja matriz, prece- dendo autorisação do actual ministro da guer- ra, marechal João Nepomuceno de Medeiros Mallet, em telegramma transmittido ao actual commandante do 2.» districto militar e general de brigada Sylvestre Rodrigues da Silva Tra- vassos. fazia"entrega definitiva e incondicio- n?.l á *ll!i>ii'lft irmandade, representada pelo seu presidente o majo;' OlymDÍo Chacon, dos ossos dos fuzilados e mediante o seguinte Este jazigo foi feito com o pr;;ducto de uma subscripção aberta pela redacção d'A Provin- cia, jornal d'esta cidade, subscripção que mon- tou em 265#000, tendo importado os trabalhos em 279,5000. O local do jazigo foi cedido gra- tuitamente pelo major Olympio Chacon, em nome da irmandade do SS. Sacramento, de Afogados, precedendo licença do exm. mons. governador do bispado Marcoliip Pacheco do Amaral eii3nziuo- pulos sacéidOfèJ presentes, foi dada por finda a ceremonia o por entregue o túmulo ou jazigo á irmandade que d'elle to- mou posse, lavrando se o presente »ermo em duplicata, destinado um á irmandade do San- tissimo Sacramento de Afogados, e outro para ser remettido ao exmo. mioistro da guerra, o qual vai por todos assignado. Vigário Francis- co de Barros Cavalcante Lins. Vigário Fran- cisco Joaquim da Silva. - Dr. Vicente Ferrer de Barros Wanderley e Araújo. Olympio de Hollanda Chacon. Pad'-e. Hermeto Pinheiro. i*i,Girco Luzitano hoje pela ultima vez a grande pantomima CENDRILLON. Tivemos hontem conhecimento de uma inqualificável e revoltante barbaria, infe- lizmente reproducção de tantas outras aqui noticiadas, mas que nem por isto exige menos enérgicas e rigorosíssimas providencias. Antes, pelo contrario. E' o caso que, logo ao sahir de Palma- res para esta cidade, ante hontem, o trem chamado de Alagoas, contra elle foi jo- gada grande pedra, que apanhou, no rosto, um passageiro, menor, ferindo-o gravemente e muito lhe comprometten- do o olho direito. Mais tarde, em Ribeirão, soffreu um conduetor do alludido trem, também no rosto, o choque de farto punhado de areia grossa, que bastante lhe maltratou os olhos. Na Imberibeira, novo projectil, metade de um tijollo, attingindo, ainda no rosto, outro conduetor, sr. Hermogenes Ferrei- ra, que, como é fácil de comprehender, ficou seriamente molestado. Conforme dissemos, essa inacreditável selvageria não é facto virgem em Per- nambuco : desgraçadamente para nós, tornou-se uma pratica usual, um diver- timento de quasi todos os dias, até nos trens suburbanos. Ninguém, entretanto, airá qne, por habitual, semelhante cri- me, um verdadeiro cumulo de estupidez e, ao mesmo tempo, de perversidade, deva ser tolerado ou descurado. Para reprimil-o ou punil-o faz se ne- cessario desenvolver todo, o rigor das leis; para evital-o ou prevenil-o não seriam demasiados quantos esforços po- dessem despender as autoridades. Movam-se estas, façam alguma cousa em tal sentido. Bem sabemos que ainda a maior soll- citude não bastaria para impedir intei- ramente, dentro de pouco tempo, o tor- pe, o infame gracejo ou qne melhor nome tenha. A verdade, porém, é que uma preoceu- pação constante, uma deliberação firme ehaimonica das autoridades em cujas circumscripções se costuma praticar o nefando attentado, uma guerra pertinaz, sem tréguas, contra elle desde o prin cipio muito conseguiria e antes que ti- vesse durado annos veria em absoluto subjugado o inimigo. Somente o mais ferrenho e o peior en- tendido dos egoismos, a par da maior imprevidencia se admittirmos que ca- da autoridade apenas se preoecupe, no assumpto, comsigo e com os seus mente esse egoísmo e essa impreviden- cia obstariam á necessária, divel campanha contra os projectis para os trens. idênticos e dos quaes pôde surgir consequen- cia lastimável. Uma perversidade sem classificação... Moradores de Olinda reclamam centra a falta d'ajzua que estão sentindo, sem que a companhia de Santa Thereza trate de pôr fim a essa penosa situação. Este caso prolonga-se por alguns dias e não obstante isso no íim do mez o consumidor paga integralmente, como se gozasse do abas- tecimentu. O cobrador comparece tão pontualmente quanto seria para desejar acontecesse o mes- mo aos reparadores do mal. Reuniram-se sabbado ultimo os mambros da sociedade litteraria Díoro Velho, em sessão coiamemoratira previamente annunciada. Procedida a leitura da acta e não havendo expediente fJ aberta a sessão, na qual fal a- ram sobre a independência do Brazil, os srs : Feüsberto Pfreira, Bathuel Peixoto, Alfredo Seixas, Adelino Costa. João Vieira da Cunha e Pedro Mendes da C^sta. —i a gw Ikfluenza e CONSTIPAÇÕES. O Allium Sativuin de J. Coelho Barbo- sa & C, rua dos Ourives 8ô, Rio de Ja- neiro, o qual se vende em todas as pharmacias do Brasil, tomado 6 gottss em meio copo com agua, de uma vez, á noite, ao' dcilar-se, é um grande mi- crobicida ; mrita o micróbio da inlluen- za em 1 a 3 dias e cura todas as moles- tias que tem por causa um resfriamento. Agentes geraes em Pernambuco : Gui- marães Braga & C. Vão começar os trabalhos de vestimenta àc uma torre da matriz de Bello Jariim. O revmo. vigário fez um appelio de piedade de seus parochianos, no sentido de o auxilia- rem com seus obulos para oceorrer ás despe- zas com os trabalhos a e.icetarem-se em breve. Termina impreterivelmente no dia 14 do cor rente mez o praso para recebimento, sem mui- ta, dos impostos das classes abaixo indicadas, relativos ao primeiro semestre de 1901 a 1902. Previnam-se os srs. contribuintes. Classes ns. 6—armazéns de bacalháo, ainda mesmo em consignação ; 8—armazéns de as- sucar;—10 lojas de massauies; 19 enchi- mentos de álcool e aguardente; a)—fundições a vapor; 21—fabricas de sabão; 33—lojas d. piano, musicas e instrumentos; 37—rebocado- res; 41 fabricas de cartas de jogar; 42—depo- sitos de carvão de pedra; 45—lojas de vender seilins e arreios. Recebedoria do estado. Despachos do dia 9: Francisca Plessen, José da Costa Meirelles, Antônio Gomes de Carvalho, Bernardino de Oliveira Coragem, Antônio Martins Carvalho. Francisco das Chagas Ribeiro, Ferreira Rodn- gues & C, Guimarães Filho & C,Maurício Joae da Silva.—Informe a 1.» secção. Adolpho Francisco Lavra.—Informe a 2.» secção. Alberto Maia—Certmque-se. Mendes Lima & C, A. B. da Rosa Borges.— Informe a 1.» seífcçào.—O porteiro, Sebastião Cavalcanti. Grande espectaculocom a ultima re- Êresentaçáo do CENDRILLON hoje no irco Luzitano. A repartição dos correios expede malas hoje pelo vapor Nile, para a Europa: recebe im- pressos até 9 e meia horas do dia; objectos para registrar até 9, cartas para o exterior até 10. Por telegramma dirigido ao exm. monse- nhor Marcolino Pacheco do Amaral, digno go- remador do bispado, sabe-se ter embarcado ante-hontem na Bahia com destino a esta ca- pitai o exmo. bispo d. Luiz. S exc. foi tomar parte no congresso cathoh- co d'aquelle estado e deve chegar hoje no pa- quete Manáos. 'TRemetteu-nos hontem o sr. Leopoldo A. da Silveira os ns. 1805 e 1806 d'0 Pinhão, 119 d'0 Século e 199 do supplemento illustrado desse jornal lisbonense. .—¦! ii ¦» Inaugurou-se no sabbado, conforme havia- mos noticiado o Café Jardim, secção de jogos p. recreios que os srs. J ÍOs salões da sede. que acaba de passar por I volvido grande actividade no Caminho Not° uma reforma completa, estavam ornamentados f pulando muros e furtando galiinhas e peque* á imprescin- que atiram com muito gosto e profusamente illumina- dos. As danças, que prolongaram-se até ao alvo- recer do domingo, correram sempre anima- das, notando-se da parte dos dignos sócios do club o mais cavalheiroso e captivante acolhi- mento para com os seus convidados. O centro recreativo Dezesei3 de Maio pro- moveu no sabbado ultimo um animado saráo, em sua sede á rua Santa Thereza. Muitas famílias e cavalheiros concorreram a essa festa magnífica que, sempre na melhor ordem, terminou às 5 horas da madrugada. Circo Luzitano—Hoje grande funeção —Ultima representação da apparatosa pantomima CENDRILLON. Ante-hontem ás 10 horas da noute, di- rigia so para sua residência á rua da União a senhora do sr. Lourenço Virães, acompanlisda do seu irmão, sr. Alfredo Machado Roberto, quando, ao passar na rua Formosa,ura individuo desconhecido disparou contra ella um tiro de pistola, que felizmente não attingiu-a. Esse individuo, que trajava costume de fazenda de listras escuras c usava cha- péo rnolle, de feltro correu para o lado d?s ofíieinas da ferro-via de Caxangá, em quanto aquella senhora correndo tam- bem se dirigia psra a casa. Attribue-se ô facto a um equivoco. Duas importantes festas anniver3arias tive- ram logar ante-hontem na cidade do Cabo—a da Philarmonica e a da Beneficente Cabense— sociedades que, em suas sedes elegantemente adornadas, mais uma vez pttenlearam o gosto e a dedicação de seus membros. A Beneficente abriu a sessão magna ás 7 ho- ras da noite, fadando os srs. Joaquim Alves, orador official, e v,s oradores do Centro Ope- rario de Pernambuco, da Vinte e Cinco de Mar- ço, daTerpsycbose, da Juvenil. Manoel Buar- que pela Charanpa do Recife e por fim o dr. França Pereira, que prendeu a attençSo do au- ditorio cora a illustração e eloqüência que ninguém lhe contesta, sendo bastante applaa- didos. Durante a sessão foi pelo hábil machinista *r. Cabral oflerecido á sociedade um custoso quadro. Serviu-se depois chá e bebidas. A philarmonica compareceu mas retirou-se logo em virtude de também festejar naquelle dia o anniversario de sua fundaçfio. Sua festa, bastante animada, constou de uma grande soiree, que terminou ao romper d alva. A Charanga do Recife abrilhantou esta so- lemnidade, tocando duraute o dia. na sede da Philarmonica e em diversos pontos da cidade, voltando á tarde para o Recife. Até á estação foi acompanhada pela citada sociedade e por innumeras pessoas que a ap- plaudiam.. Aos habitantes do Cabo devem ter deixado gratas recordações as duas festas a que nos vimos de referir. <j proprietário da loja A PÉROLA con- vida os seus credores a se reunirem em seu estabelecimento conforme um an- núncio publicado no Diário, afim.segun- do nos consta, de resolverem sobre a venda do mesmo estabelecimento para pagamento aos credores. F.' uma bella oceasião para quem de- sejar se estabelecer fazendo acquisição ifaquella importante casa muito conhe- cida e uma das mais afreguezadas. Hontem recebemos do sr. Agostinho Bezer- ra os ns. 51 da Mala da Europa, Si d'AParo(lia e 329 d?0 Rio Nu, periódicos que se acham á venda na agencia jornalística á rua Quinze de Novembro n. 31. S. do Amaral ífe C. acabam de estabelecer nas dependências da fabrica de cerveja Nova Hamburgo. Foi uma bonita festa, na qual reinou a ma- xima ordem e jovialidade, tendo a ella concor- rido representantes do^xm. sr. govprnadnr do estado, da imprensa, cfiiciaes do exercito e muitas outras pessoas gradas. Aos seus convidados dispensaram os dignos sócios da firma J. S. do Amaral & C. o mais amável acolhimento, offei-ecendo-lhes uma taça de Champagne. Diversos brindes foram trocados nessa oc- casião, saudando a nova firma e fazendo votos pela sua prosperidade em nome da imprensa, os nossos collegas Eurico Chaves, do Jornal do Recife e Graciliano Martins, da Gazela da Tarde. Uma banda de musica tocou durante o acto e o estabelecimento ficou desde logo aberto á concurrencia publica. CENDRILLON—Hojé^ultima represen- tação no Circo Luzitano. DIVERSÕES Teye fidalgo acolhimento em Chã de Carpi- na, onde conforme fizera annunciar previamen- te, iria sabbado e domingo últimos acampar e realisar um pte-nie, a apreciada philarmonica Pedro Affonso.. Na gare aguardavam-n'a muitos cavalheiros e cerca de duzentas senhoras todas trajando graciosas toilletes.. Ao saltar ás 10 horas da manhã, a distineta associação recebeu, pelas mãos do seu digno presidente, sr. Manoel José Esteves, um lindo bouquet de flores naturaes, entregue por g»nti- lisma senhorita, tendo nessa oceasião proferi- do algumas palavras o illustre dr. Francisco Chateaubriand..... A's 11 horas, depois de uma visita feita pelos moços da festejada banda a duas capellinhas existentes no povoado, foi servido no Restau- rant Commercio opiparo almoço : enthusiasti- cos brindes foram então erguidos pelos srs. dr. Chateaubriand, Pedro Ramires, Lima Cou- tinho e Joaquim Pinheiro. O sr. Manoel José Esteves, nessa oceasião, por ser dia de 3eu anniversario natalicio foi Burpreso pelos seus companheiros com um bel- Io mimo, fallando em nome doa ofTértantes o fiscal da banda, sr. Octaviano Flores. Terminado o almoço dirigiu-se a Pedro Affon- so a cumprimentar as pessoas gradas da lo- calidade, e todas, á porfia, cumularam em suas residências, de finezas e distincçOes os estimaveis rapazei, offerecendo-lhes bebidas e iguarias delicadas. A' noite, no salão do Restaurant Commercio, improvisou-se uma soiree, dançando-se ani- madamente, na mais franca e jovial cordialida- de, até alta madrugada. Ao domingo, a excellente philarmonica Sei» de Janeiro foi cumprimentar a sua c< llega re- cifense mo arrayal, onde esta se achava acam- pada : a Pedro Affonso retribuiu-lhe cavalhei- rosamente as saudações e offereceu-lhe um co- po á"agua. Em seguida as duas plularmomcas, juntas, percorreram em agradável passeio todo o po- voado, regressando, emfim, a Pedro Affonso ás 4 horas, cercada sempre, até o momento da p.irtida do comboio, das mais vivas e capti- vantes manifestações de sympathia. Aos affaveis excursionitas e aos veranistas de Carpina igualmente gentis, agradecemos as attenções que dispensaram ao nosso repre- sentante. Realisou hontem em sua sede na Torr- re a sociedade Recreativa Mocidade Pe- nambucana uma soiree dançante na qual rei- nou a maioi alegria e animação por parta dos sócios e convidados. O Club Recreativo Juvenil, associação nova mas bem conceituada já, effectua no dia 14 do corrente a posse de sua nova directoria reali- sando uma sessão magna e um saráo dançan- te, afim de solemnisar o acto. Recebemos delicado convite para essa pro- mettedora festa. O negociante Feodrippe, estabelecido á rua Imperial, ao que parece, está ameaçado pelos valentes daquelle logar. protegidos, segundo nos informam, pelo respectivo subdelegado. Ante-hontem as 10 horas do dia entraram em sua taverna quatro indivíduos que, depois de beber e pagar, sahiram puxando facas e ris- cando cora ellas as portas, como uma ameaça. Entre os taes notava-se um desordeiro Ma- cedo de tal. Dizem-nos que o subdelegado Barros tem bo- arisiadus rna ili^lriclo o!> ciiminosoa. Arcbaujo e Zezé, ambos processados e bem assim o inspector Cosme, a quem nos temos referido algumas vezes. Sabbado ultimo começou ns matriz do cor- po Santo o setenario do Senhor Bom Jesus dos Passos, que se venera n'aquelle templo. Esse acto que se commemora com a máxima solemnidade, tem sido bastante concorrido. E' officiante o digno vigário da freguezia pa- dre João Augusto do Nascimento Pereira. A festa terá logar no dia 14 do corrente e op- portunamente será annunciado o programma. No dia 7 do corrente inaugurou-se á rua João do Rego n. 7 a Cervejaria Brazil. optima casa de bebidas e lunchs que offerece aos frequen- tadores agradável passatempo. Do lado posterior do prédio ha um grande terreno, amplo e fresco, onde e* pôde estar ao ar livre, o que não se em outros estabeleci- mentos congêneres. Além de estar bem sortida de artigos concer- nentes ao seu ramo de negocio, recommenda- se pelo preço da cerveja fabricada nesta capi- tal, que nas outras casas custa 1ó000 a garrafa e alli vende-se a 700 réis. Ao abrir-se teve logo enorme affluencia de freguezes, o que ó da esperar continue sem- pre. Ainda sobre a loja A PiiROLA sabe- mos que o seu proprietário acha-se doente; e por isto precisa deixar o ne- gocio em procura de melhoras á sua nos objectos que encontram nos quintaes. Na madrugada do dia 6. penetraram elles nos jardins das casas dos srs. José Joaquim Dias Fernandes e Francisco Dias Fernandes, donde arrancaram e levaram todo o encana- mento d'sgua e gaz, arandelas e globos. E' indispensável que a policia estabeleça alli uma ronda permanente. O illustrado e talentoso clinico dr. Bernardo Teixeira de Carvalho oífertou-nos hontem um exemplar de sua importante obra Neurasthe- nia, hygiene dos nevropathas, ultimamente pu- blicada nesta capital. ¥.' prefaciada pelo illustre e distineto medico dr. Antônio de Siqueira Carneiro da Cunha e eonstitue um minucioso estudo á terrível mo- lestia que lhe serve de titulo. O folheto contém sessenta paginas e é bem impresso. Oratos pela preciosa ofTerta. Enviou-nos h:<ntem um exemplar da Mala da Europa, numero recentemente chegado, o sr. Manoel Nogueira de Souza, da Livraria Eco- nomica, á rua Barão da Victoria n. 19. Em Olinda, na igreja dos Milsgres, de que « zeladora a irmã Maria 11. do Carmo, teve logar no dia 1.° do coiTent-v^ hasteamento da ban- deira de Nossa Senhora das Dores,.-.;... io logo após os exercidos do mez doloroso. A festa terá logar no primeiro domiugo de outubro próximo vindouro. Sabbado ultimo alguns aprendizes marinhei- ros, ás 11 horas do dia. tiveram uma rusga com o ponto policial pa rua Nova. A praça puxou do sabre e edes das respe- divas navalhas, terminando felizmente em paz a questão. Mais tarde um outro marinheiro provocou desordens na rua da Roda e apezar de offere- cer tenaz resistência foi preso e desarmado. Recolhido ao xadrez do l." corp >. muitos de seus companheiros se agglomeraram em fren- te aquelle quartel. Tendo sciencia do oceorrido o sr. comman- dante do corpo de aprendizes mandou um sargento insiruetor reunil-os e condazil-os ao arsenal. O sr. João Francisco Torres prohibio que seu filho menor Balbino entrasse em casas de jogo de bichos. Sabbado ultimo o menino, tendo sido sur- prehendido em flagrante desobediência a essa ordem e temendo o castigo, ingeriu ácido phe- nico, procurando suicidar-se. Soccorreram-a'o a tempo cora os necessários curativos e o pequeno ficou salvo da morte e também da surra promettida. O caso acima deu-se nj prédio n. 10 á rua do Jardim. Ante-hontem Balbino da Costa, morador em terras do engenho Peres, foi abrir a torneira de uma pipa de aguardente teado junto um can- dieiro acceso. Houve uma explosão da qual resultou ficar Balbino com as mãos queimadas. ü subdelegado respectivo tomou conheci- mento do facto e remetteu-o offendido para o hospital Pedro II. Remettem-nos: c O bilhete inteiro n. 47445 da loteria federal, extrabida hontem, premiado com a sorte de 12:0005000, as approximações e a respectiva dezena, foram vendidos pela feliz e conceitada Casa do Ouro, do sr. B. Oliveira, á rua Nova n. 53. saúde alterada. LIGA CONTRA A TUBERCULOSE O concelheiro José Francisco Bittencourt apresentou na sessão de hontem, do concelho municipal desta cidade, um projecto de lei autorisando a municipalidade a concorrer com o auxilio de vinte contos de réis á Liga contra a tubereulose. 0 projecto foi entregue ácommissão compe- tente para esta dar parecer. A gentilissima senhorita Laura Carneiro da Cunha remetteu-rços hontem 635 coupons e uma caixa conteúdo 19 prendas, trabalhadas com muita arte, para a kermesse que se reali- sara brevemente, em favor da Liga. O sr. Manoel Telles, arrematante do buffet do theatro Derby, remetteu-nps hontem a caixa que alli collocou para receber donativos e cuja coilecta foi feita pelos difectorés da Liga, em nosso escriptorio. Recebemos também : do menino Tonzinho Bastos 804 coupons; O. Galvão, 69; Arthur M. C. 30; um coió da ponte de Afogados 65 ; d. Julia Doederlein 161; H. L. A. 325 ; d. Izabel A. da Motta Cordoville 402; o menor Hilo de Pontes 50; A. Ramos 100 ; Antônio Torres Campos 220 ; Sertanejo 50. Para a subscripção aberta n'.4 Prorincia en viaram-nos hontem : Antunes Sc C, á rua Nova n.15. 1.» andar, (contribuição de sexta-feira idem de hontem Uma mesa de poker no Club Inter- nacional Rodolpho Sodré da Motta, (íubs- cripção feita por sua filha Alice, na corrida de velodromo em Tigi- piõj, 63 coupons H O pequeno Eudoxio de Azevedo Mello 312 coupons H Fabrica de cigarros Caxias Uma mesa de poker-: Maria do Carmo, hlhinhado dr.Jose Berardo Carneiro da Cunha, _iu coupons H Quantia publicada Total '2.0305620 No bond n. 46, de Afogados Berrai, que pas- sou pela rua do Cabugá ás 7 horas e 20 minu- tos da noite de hontem, ao chegar no Largo da matriz uma senhora foi rcubaaa em uma car- teira contendo um pince-nez de ouro, um n;kel de 200 réis e alguns cartões. O larapio vinha na plata-fórma do vehiculo e ao praticar o furto foi presentido mas evadio- se em direcção ao pateo do Paraizo. A"s 5 horas da tarde de hontem, no prédio n. 29 á rua Bella, a praça do 1.° corpo João Ro- drigues da Costai, de sabre em punho, preten- deu matar seu próprio cunhado João Bapüs- ta, o que difficilmente foi obstado. O facto chamou a attenção de muitas pes- soas. No becco da Lenha, em S. José, lado dos nu- meros impares, na uma mulher cujo procedi- mento escandalisa os visinhos. Cumpre á policia providenciar. A Academia Pernambucana de Lettras reuniu-se no sabbado ultimo em sessão litteraria no Instituto Archeologico. A palestra correu bastante animada, tendo o acadêmico Barbosa Yianna lido a sua magnífica collecçãotde versos hu- moristicos. Os trabalhos que começaram ao meio dia foram encerrados ás 2 c meia horas da tarde. Soldados do destacamento da Encruzi- lhada andaram honte.-. ás 2 horas da tar- de no 1.° districto da Bòa-Vista a pro- curar conduetores para transportar da estação das Ofíieinas paia o hospital Pe- dro II uma mulher que haviam trazido no trem. Os indivíduos que se recusavam a prestar o serviço exigido eram ameaça- dos de espancamento, e assim conse- guiram aqueiles soldados o numero de homens necessários para a conducçao. Entre as victimas deste abuso *cha- va-se o creado de um nosso companhei- ro, que ia á pharmacia despachar uma receita urgente. A policia tem uma verba extraorUi- naria para oceorrer a essas pequenas despesas e admira que lance mao de meios violentos para locupletar se gra- tuitamente dos serviços de homens li- vres, e muitas vezes em prejuízo de ter- ceiros que pagam para serem servidos. Nós sabemos que o subdelegado do 3 ¦ districto da Graça é absoluto, prende e espanca por conta própria., sem dar si- tisfação ás autoridades superiores ao menos limite ao seu districto culo das violências que pratica. it , mas o cir- Inüuenza e cunstipações. O Allium Sativum de J. Coelho Bar- bosa & C, rua dos Ourives 86, Rio de Janeiro, o qual se vende em todas as pharmacias do Brasil, tomado 6 gottas em meio copo com agua, de uma vez, á noite, ao deitar-se, é um grande mi- crobicida; mata o micróbio da inüuenza em 1 a 3 dias e cura todas as moléstias que tem por causa resfriamento. Agentes geraes em Pernambuco : Gui- marães Braga & C. ííBoxets e gorros a preço, sem com- pençia na Chapelaria Lages, em liqui daçao- 0 sr. Rayraundo Gentil Nicolao Cavalcanti, viajando ante-hontem no trem que «ahiu de Dois Irmãos ás 7 horas da noite, quasi é victi- ma déuma pedrada partida do lado esquerdo da linha, entre as estações de Caldeireiro e Casa Forte. o projectil haieu era cheio na taboa que di- j vlãe os portinholás do carro, deixando vesti- ^wja.í.iko em quoseacüaaa j gio. 1 Não é a primeira vez que noticiamos casos A empreza Palácio, Lyra & C. realisou no sabbado e domingo ultimo mais duas recitas d'0 phantasma branco, peça que continua a mere- cer amais francaacceitação da platéado Derby. Ainda esta vez os artistas conduziran:-se bem nos seus papeis e foram bastante applau- didos. dando o Estiveram pouco animadas as corridas do Velodrumo ante-hontem re; usadas em Ti- gipiõ. Correram sómonte quatro pareôs resultado seguinte : No primeiro houve a lamentar umdesastre de que foi victima o amador Guaranabã (Ma- noel Pimentel); no esforço que fez para ven- cer cahio quebrando um osso das costas, es- tando por isso muito abatido ; venceu Guará- nv (Antônio José de Souza). "Nos outros pareôs sahiram vencedores llart- ford, Bezouro e índio. Com a assistência de mais de 60 senhoras e .de crescido numero de soei:?? c. convidados, i-tialisou n_> eabbado ultimo a rua soirét; meu- *al o Ciub recreativo commercial. Foi uma bonita festa que deixou a melhor \mpressão a quantos nella tomaram parte. 530900 5256OO 105000 285700 I5OOO -i^OOú 5£õ00 200 .85*5920 Consta-nos que no recurso intentado contra a ultima eleição municipal pelo sr. coronel F. Tor-es o dr. Rocha Carvalho marcou o dia 2 de setembro para ter lugar o exame nos livros eleitoraes, e succes£ivamente addiou essa di- licencia para os dias 4, 5, 9 e 11 do corrente. "Dizem-nos haver n isso o propósito de deter- minar-se o julgamento do recurso sem que se faça a prova. I)'este modo o dr. Gonçalves Ferreira pode- justificar a affirmativa de seu telegramma i.ara o Rio de Janeiro, isto é, que não duvida- ria annullar a eleição desde que Tosse feita a prova das fraudes allegadas. NOTAS OFFIGIASS Por portaria de 9 do corrente foi nomeado o bacharel José da Fonseca Nunes de Oliveira, para exercer o cargo de juiz municipal de Fio- resta em : ubstituição do bacharel Manoel Rayníundo de Araújo Pinheiro, que não accei- tou a nomeação. Ao nomeado ficou marcado o p»*azo de 4o dias nara assumir o exercicio de suas íunc Os larápios têm, nestes últimos dias, desen- Caixa Econômica Movimento de hontem cc.-wvm Entradas de depósitos -YSX55 Sabidas de depósitos j:lbogiw Saldo para a delegacia..^ 1:468^000 Foi muito concorrida a missa, que os amigos do dr. Joaquim da Silva Cabral, mandaram resar pela alma de sua inditosa consorW', a. Eutbalia Gomes de Figueiredo Cabral, a -d ao transado, sétimo dia do seu passamento, na matriz de Bello Jardim. Viam-se no templo muitos membros da con- ferencia de S. Vicente de Paulo, representan- tes de todas as classes sociaes e disünctas la- milias do logar.d^a^t. Am x> Foi celebrante o rvdm. vigano Pedro dar. Paes e Paiva. O sr. ülvsses de Mello trouxe ao nosso co- nhecimento que, vindo do Arrayal em compa- nhia de sua família, no trem que dalli desce ás 5 horas da tarde, foi insultado e ameaçado oelo conduetor que procedia a cobrança, sem aue para isto desse o menor motivo, firman- do-se o desacato em pertencer elle a seita evangélica._ . O sr. Clysses acerescentou que nao e esta a primeira vez que õ mesmo conduetor, que é o de chapa 2, assim procede, sem que elle lhe resposta alguma. Pensamos que esse empregado da via-ferrea pode ser muito bom chnstão sem que para isto necessite bostílisar áquelles que o não acompanham assuas crenças. Acha-se nesta cidade, em visita a pessoa de sua digna familia, o illustre dr. José Saboia de Albuquerque, integro juiz de direito da cornar- ca de Sobral, no Ceará. NOTAS MILITARES O commandante do 40.» fez publicar a se- guinte ordem do dia: ¦ Quartel do commando do i . batalhão de infantaria, no Recife, 7 de setembro de 1901.— Ordem do dia n. 407. Liberdade.—A data de hoje é, para os brazi- leiros, uma gloria. Onde quer que haja uma veia humana em que corra o sangue brazileiro, onde quer que se ache um filbo do fírazil, abi está, boje. o enthusiasmo, a máxima alrgria e o justo orgu- lho pela data de Seu* de Setembro. Foi por esse grito, sabido d'um peito arden- te de patriotismo, por esse grito que traduz o .sacrifício de todas as grandezas, de todos os brasões e regalias, que traduz o desprendi- mento da conservação da própria vida. grito que, do Ipvranga, leperculindo nos maia Jon- ginquos «êrtões do brazil, foi ecoar na velha Europa, foi por esse grito,repito, que nos veio a democracia actual, que nos surgio, conse- quentemente, a nossa estremecida Kepublica! Sim! Da Independência o Imoeno, do Impe- rio a Republica pelas ol>rasgTandíesas do ven- tr- livr»- e 03 abolição dos ercra.os!... Pois bem, trs. círiciat-s e ^ra-^-.s; essa data . é, pura nós, a que mais sai;cula-íc entre tan- I >-as outras que re.ordam mil feitos que illutm- - i ** ª-.MUTILADO

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Page 1: >- PERNA MB i * í —Terça-feira IO de Setembro de 19Q1 AN ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1901_00204.pdf · das as bases do partido que organisaram. Sabe-se, entretanto,

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'4/xOC27£500

FA8AMIKQ ADIAI SACO

Numero atrazado 200 réis

Rio, 7.As festas pelo anniversario da inde-

pendência se limitaram aqui a recepçãono palácio presidencial, revista militar,indulto a praças <.o exercito, commuta-ção da pena a dois condemnados, em-bandeiramento e illuminação de edifl-cios públicos. , _•.

Telegrammas de Santiago, do Chi-le, communicam que os festejos alli,pelo mesmo anniversario dir-se iam mo-tivados por um acontecimento nacio-n-ai.

Foram tonos de origem e caracter po-pulares e revestiram extraordinário bri-lhantismo, n'elles reinando o maior en-thusiasmo.

As principaes folhas de Buenos-Ai-res solemnisaram o 7 de setembro pu-blicando extensos e muito lisongeirosartigos de saudação ao Brazil.

S. Paulo, 7.Foi addiada a publicação do manifes-

to dos novos oppbsicionistas em conse-quencia de não estarem ainda assenta-das as bases do partido que organisaram.Sabe-se, entretanto, que em o numerod'essas bases figura^como das principaeso voto descoberto.

¦ —

Paris. 7.O sr. Santos Dumont fez hontem sua

asnunciada experiência de balão diri-givel. .

Póde-se dizer que o aeronauta brazi-Ileiro alcançou d'esta vez grandesucces-so, pois realisou diversas evoluções con-tra o vento, voltando ao ponto de par-tida.

O êxito não foi completo e absolutoporque, infelizmente, a corda de guiaenrolou-se aos galhos superiores de umaarvore.

Isto determinou a queda.Os jornaes d'aqui em sua edição de

boje, não occultam o triumpho do sr.Dumont.

Nora-York, 7.No recinto da exposição de BuíTalo foi

hontem gravemente ferido o presidenteMac-Kinley, com duas balas de revólvercontra alie disparado pelo anarchistapolaco Leon Colgozz.

E' muito melindroso o estado do pre-sidente.

Foram chamados com urgência a es-posa de Mac-Kinley e o notável medicodr. Rooseveld. No caso de morte o gran-de facultativo embalsamará o cadáver.

A policia teve que luctar com o povo,que pretendia lynchar o criminoso.

A exposição foi encerrada provisória-mente.

Rio, O.Na câmara dos deputados, rompeu a

«discussão do orçamento da receita geralda Republica o sr. Cornelio da Fonseca.

Aqui chegou hontem o couraçado Fio-riano.

Nos apedidos do Jornal do Commerciofora publicado hontem tolo o relatóriodõdr. Horacio Antunes sobre as águasda companhia^de Beberibe.

O dr.. Gonçalves Maia voltou hoje áquestão n'um enérgico artigo, transcrevendo o parecer dos médicos d'ahi, en-tre os quaes o deputado dr. Ermirio Cou-tinho, e dizendo que a palavra do dr.Horacio Antunes foi contractada por 15contos para desempatador entre o gover-ao e o povo ; que esta palavra está isoüada no muio da unanimidade da classemedica do Recife.

Promette continuar a discussão e ter-mina dizendo que a ninguém é dado pre-ver até onde irá o capricho dos novosBorgias de aldêa.

Estou informado, por pessoa ctóipe-Sente, de que o sr. Custodio Magalhães,director do Banco da Republica, negará•os livros de escripturação d'aiiuelle es-tabelecimento ao exame do sr. BarbosaLima. 4

No senado foi approvada, por unani-midade de votos, uma moça j de solida-riedade com as manifestações universaesde reprovação ao attentado contra o pre-sidente Mac-Kinley.

Commercio] publicou emmanifesto da opposição

O Jornal do"telegramma oem S. Paulo.

E' assignado pelo dr. Prudente de Moraes, seu irmão senador Moraes Barros,nove deputados federaes, vinte e um se-nadores e deputados estadoaes

Nas rodas políticas d'aqui foi hojemuito commentado esse documento po-litico, que se limita a historiar os moti-vos da opposição, promettendo, entre-tanto, para breve o programma do novopartido.

Deixou geralmente a impressão depeça frouxa e pallida.—

O senado approvou hojedefinitivamen-te a reducção a 1Ü0 do numero de matri-cuias na escola naval.

Na mesma casa do congresso entrouem segunda discussão o projecto de fixa-ção das forças de terra, depois de vehe-mente discurso opposicionista do sr. Ar-thur Rios, que concluiu dizendo: «a cri-se que ha é de falta dé caracter, de dig-nidade».

Ainda no senado deve ser dada ádiscussão amanhã o projecto abrindo ocredito de 150 contos de réis para as des-pezas dos representantes do Brazil nocongresso pan-americano.

S. Paulo, 9.O sr. Cerqueira César renuuciou boje

o cargo de presidente do senado estadoale o sr. Carlos Guimarães o de presidenteda câmara dos deputados.

—O sr. Júlio de Mesqaita proferio ho-je seu primeiro discurso de opposição.

Bahia, 9.Acaba de ser publicada a importante

pastoral collectiva do episcopado donorte.. Tractando da grave questão do casa-mento, affirma que o único verdadeiro éreligioso ; accrescenta, porém, que, paraevitar a polygamia, salvar o interessedos filhos e evitar perseguições aos paro-chos, aconselha aos fieis o cumprimen-to da lei do casamento civil e aos padresque exijam esse cumprimento.

Tocando e... rmdoSe não fos?e um deus,—um dos deuses do

séquito de Júpiter, pae delles todos—seria umorangotantm. Se Dão fosse um orangotangoauthentico seria um deus falsificado : um deusfalso pelo menos.

âo vel-o, a falsidade era a'primeira idéa queoccorria á mente de qualquer, mas urna falsidade com todos os requintes da hypocrisia, dahypocrisia elevada á altura de uma sciencia,débruada com todas as minudèncias da arte.

Se Mercúrio soubesse ler e escrever, não se-ria tão insigne no mister de falsificar papeispolíticos, firmas de mesarios e diplomas elei-toraes, e tudo com a mansidão e innocenciados borreguinhos que ainda andam presos ásovelhas-mães, com tanta santidade e corduraque nem o próprio Marte o levaria preso porsuspeito, se tivesse o ensejo de ser soldado dabrigada policial e delegado em algum logar daterra vil, nem Valcano seria capaz de suspei-tal-o de falcatruas.

Apresentuu-se encolhido, amacacadamente,e fallou desassombrada, tocantemente : provouser um deus útil e neces=ario, o único capazde ter lógica e de fazer da lógica uma maça deHercules. Era deus para discutir e lançar cin-za aos qup.tro ventos. Além disso, descobriraformulas macabras d« uma virtude infallivel,as quaes poderiam resolver todos os proble-mas, bem como cobrir todas as torpezas : for-mulas moraes para encapar immoralidades:uma espécie de elixic de virtudes para doirartcdos os vicios,—ucna invenção sublimo !J)euma feita fora destacado entre 'os huma-

nos. para justificar um crime dos deuses efundara uma seita religiosa de escravos queadoravamX)S «eus ferros e tinham horror á li-berdade, desde a liberdade de pensar até a dequerer, lira uma religião que fazia dos homens—cousas...

Conseguira assim fazer de creaturas de car-ne e osso. seres de lama e palha ; de seres decorpo e alma, creaturas sem alma de espécie

¦ Lm >v-*. InVentáran libtriibo [*) da amisadé echrismára o servilismo de disciplina partidária.

Tinha sido sétíípre preterido etn suas pie-t^nções e por isso mesmo suppunha-se comtireito ao pomo celebre. Mas Júpiter sorrio,:omo fizera ao ouvir o outro, e fez um gesto

enygmatico. O rictus dos lábios exprimia nau-sea, o gesto poderia ser de nojo. As "lesmas

produzem sempre repugnância, embora dei-xem após o seu arrastar um fio prateado.Esse deus já tinha falsificado tanta cousa, ti-nha andado tanto já pelos céos das outras reli-giões, servindo aos outros Júpiteres, qu« esse"lp«confiava de todos os seus serviços, e apro-veitando-se delles, punha o autor de quarente-

íã. Este segundo deus ticou fora do baralho ese não resmungou abertamente, foi porquepor então não tinha outro céo para onde ir.

Ergueu-se outro deus e approximou-se. Veiotrefego e risonho, sacudindo as pernas e os^hombros n'um gesto de pouco se me dá, real-mente mal cabido em tal lugar. Os deuses ou-tros olhavam-^o com desprezo e o próprio Ju-piter ligava-lke pouca importância, e esta mes-ma porque o deusinho magro se apoiara nabenevola mão enrugada de um velho deus, aquem Júpiter respeitava pela idade e princi-palmente pela assistência metallicaibe dava aascendência que sobre elle possuia. Era o deusdo cobre, da prata e do ouro da família ceies-dal. Se não fosse, pois, esse deus velho e pe-sado — verdadeiro deus pé de boi — Júpitern-nhum caso faria do deusinho, e nem este oiria agora importunar.

Maseraum deusinho galante,apto para tudo,com pretenções a páu para toda obra, fazendoda vergonha guindaste, como já havia feito, naterra, da probidade política, mercadoria de pou-co valor. Se fosse mais menino, poderia ser oAmor ; se fosse mais velho, Plutão, o deus doAverno, teria nelle um rival. Por ora não eranem um nem outro; quando muito tinham-n'oos companheiros por um imitador de Mercu-rio, mas por isso mesmo um Mercúrio de ter-ceira ou quarta classe. A's vezes,fazia tambémle cerbero—o cão do Inferno—e mordia... delonge, so bem que ladrasse oA mais perto pos-sivel.

— Eu fui um deus rebelde :— disse elle como displante de um deus desabusado, que sesente protegido por um deus mais forte:—combate sempre o grande Júpiter ao lado dosTitans que ainda o combatem ; mas, por fim,vendo que o grande deus conseguira escalar océo e firmar-se nelle, ao passo qu« os meusantigos companheiros cada vez mais se afãs-tam d'elle, porque se conservam firmes nassuas crenças arcando com as montanhas quesobre elles Júpiter conseguiu amontoar, dei-xei os dando-lhes o mais solemne ponta-pé esubmetti-me- Eis^mn aqui.

« Fui amamentado por uma Loba como osdous fundadores da rainha do mundo. Satur-no, de mãos dadas com Júpiter e outros deu-ses, matou a heróica Loba com inveja e porciúmes. E eu jurei, com outros irmãos meus,vingar a morte da Loba que me amamentara efizera gente. Foi no tempo em que eu aindaera humano e habitava entre os mortaes. Emvez de fazel-o, porém, bebi a largos sorvos aagua do Lethes—o rio fatal do esquecimento,—e vim metter-me entre os deuses assassinos.E' que sâo esses deuses que possuem agora osbarris da ambrosia, que regala a alma e forta-lece o corpo. De corpo e alma pertenço hoje aJúpiter, — o grande pai dos deuses no meucaso, e tornei me o inimigo acerrimo dos filhos da Loba assassinada — meus irmãos deleite,—o inimigo dos Titans meus compaahei-ros, e mordo-os, persigo-os só para agradar aJúpiter e merecer os seus applausos. Fui umtraidor, mas um traidor por amor de Júpiter.A traição deve -er para o pai dos deuses umavirtude, e eu mereço, em recompensa, o pomode ouro. r>

Júpiter olhou para elle longamente... man-d&u offerecer-lhe uma taça de nectar e convi-dou-o depois a sentar-se na mesa dos lacaios.

se. possa voltar contra os estimuladoresda véspera e ninguém sabe até onde iriaa sede da canalha amotinada.

E\ porem, tarde ; ao menos para fu-gir ás responsabilidades.

O seu discurso, sr. major, bem mostraque ha uma classe de bacharéis mais pe-rigosa ao paiz do que os doutores emsciencias jurídicas ou no notariado ; queha uma ciasse mais irritante do que asdos doutores de borla e capelio ; são osbacharéis militares, sao os bacharéis deespada.

Ou então o sr. major constituirá a ex-cepção odiosa dessa classe.

Porque não pôde haver maior perigopara uma nação do que pôr a espada aoserviço da rethorica demagógica.

Depois, falia o major em nome donorte.

Mas de que norte ?O norte da canalha amotinada de Pa-

riz era uma vez as Tulherias ; o norte dapopulaça embriagada com o enthusias-mo de seus discursos e os dos drs. Bri-cio e Sigismuado Gonçalves, era ha dousdias a rua da Misericórdia.

Nesse norte, de que, eu imagino, faliao deputado riograndense, convertido emcemitério das próprias tradições, só haum monumento que se avista de todosos corações pernambucanos, é esse quea saudade erigio em cada peito amigo emhonra de José Maria.

Foi em nome do cemitério de SantoAmaro que s. s. fallou ?

Esse Pernambuco, em cuja defeza neergueu o tyranno maldito de hontem, éainda o mesmo que o então governadordizia ter subjugado.

O seu interesse se transforma em ->ie-dade, essa piedade é mais um crime queelle repelle com a affirmação publica, emmeetings,de que acceita, quer e defende-rá o arrendamento contra os própriosfreis Canecas de fraque e cartola.

Falia v. s. em honestidade. Sentimosainda hoje o peso dessa honestidade, re-duzidosámiséria pelos contractos de usi-nas que v. s. fez. Vem d'ahi a fome pernambucana que os seus successores au-gmentam ainda hoje para ver até ondepode ir a paciência.

Só ha um homem que em todo estepaiz não pode fallar em Pernambuco an-tes de fazer uma contricção publica, dejoelhos, batendo nos peitos com as pe-dras atiradas ao sr. Seabra e ao sr. Faus-to Cardoso, e a não ser para peniten-ciar-se, pedir o perdão pernambucanopara um grande crime : — é o sr. Barbo-sa Lima.

Porque emquanto não fizer assim, to-das as vezes que fallar, não deverá olharpara as mãos: encontrará nellas man-chás de sangue ainda mais vivas do queas de Macbeth : é o sangue de José Ma-ria.

A sua nova attitude é a volta ao velhoninho.

Não poderia estar melhor que entre osr. Júlio de Mello e o sr. Rosa, o chefede policia e o chefe da política no seubom tempo.

J. Gonçalves Maia.24 de agosto de 1901.( Do Jornal do Commercio)

rHoje Circo Luzitano—Lueta romana:entre o director Henrique Lustre e o celebre prestidigitador e cançonetista J.Esteves,

Fuzilados da ImberiMraNo dia 7 do corrente, ás 11 horas da

manhã, teve logar a ceremonia de beu-ção e entrega á Irmandade do Santissi-mo Sacramento da matriz de Afogadosdo jazigo perpetuo dos fuzilados da Im-beribeira.

No acto officiaram os reverendos pa-dre Francisco deBarros Cavalcanti Lins,vigário de Afogados, padre FranciscoJoaquim da Silva, vigário de Santo An-tonio, e padre Hermeto Pinheiro.

A entrega foi feita pelo dr. VicenteFerrer de Barros Wanderley e Araújoao major Olympio de Hollanda Chacon,representando aquella irmandade.

Assistiram á benção as congregadas fi-lhas de Maria e dos Anjos, da mesmamatriz.

Foi uma ceremonia tocante, maximeno ponto em que as jovens, obedecendoa um impulso de seus sentimentos pie-dosos, prostraram-se ante o túmulo, re-sando pelo repouso eterno d'aquellesinfelizes.

Da entrega lavrou-se um auto que vaeem seguida assim como o lavrado por occasião da exhumação no campo ''" 1mberibeira.

1.» A irmandade obriga-se por si e seus sue-cessores a conservar os ossos no mesmo ja-zigo em que agora estão collocados, nao po-dendo ditos ossos ser removidos para outraqualquer parte, nem aberto o jazigo, salvo comexpressa autorisação da autoridade diocesanae perante duas testemunhas ;

2.» sendo exclusiva e perpetua a concessãogratuita do jazido, feita pela irmandade, nãopoderão no mesmo f-er depositados restos deoutra qualquer pessoa, ainda irmão da preditairmandade;

3.o todos os donativos feitos por pessoaspiedosas, para suffragios dos fuzilados, ficarãosob a çuarda e administração da irmandade,que os^empregará de accordo com a vontadedos doadores;

4." não serão permittido dentro do templomanifestação alguma de caracter político, nema collocação de bandeiras, signaes ou inseri-p.;ões profanas, não admittindo-se outra qual-quer ornamentarão além da que tiver caracterpuramente religioso. E para sciencia de quemconvier, declarou o mesmo di-. Ferrer que osrestos exhumados do campo adjacente ao paiolda pólvora da Imberibeira, d'esta freguezia ; edentro da zona do mesmo paiol, são dos se-guintes : guardião Manoel Pacheco, marinhei-ros nacionaes João Baptista de Oliveira, Eu-sebio Athanasio, Américo Virgílio, Ignacio An-tonio Quatv, pernambucano e com 16 annos deidade, todo"s da guarnição da Parnahyba pas-sados pelas armas ás 3 horas da manhã do dia22 de novembro de 1893, sob a/fpangueira quese acha defronte do alojamento da guarda domesmo paiol, e enterrados a 50 metros, maisou menos, direcção norte, do logar do suppli-cio, encontrando se apenas sobre a sepulturacapim denominado lueca; Silvino de Macedo,ex-sargento do exercito, executado no mesmologar, no domingo, 14 de janeiro de 1894, ás 2e meia horas da madrugada, e enterrado nopredito campo, em sepultura distineta, juntoá dos alludidos guardião e marinheiros, osquaes foram enterrados conjunetamente emuma só sepultura. Os restos mortaes do guar-dião e marinheiros nacionaes acham-se dentrode uma caixa de folhas de Flandres, medindo50 centímetros de largura, SO de comprimentoe 25 de altura ; e a de Silvino de Macedo emuma caixa de folhas de Flandres, medindo 30centímetros de largura, 40 de comprimento e20 de altura. Foram ambas collocadas no vãoaberto na parede lateral nascente, dentro dasacristia, sendo a de Silvinõr sobreposta ádos marinheiros e hermeticamente fechado ovão com uma parede, e sobre ella levantado ojazigo que tem 2 metros de altura e 1 metro e20 centímetros de largura, sendo a parte supe-rior toda de mármore e com 3 seguinte inseri-pção :

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Tenha o leitor paciência : Roma não se fezn'um dia. A sessão do congresso dos deuseacontinua aberta.

GàBNEIRO VltELLA.

(«) Libambo, na lingua de Júpiter t desses deuses,—língua bunda—é a corrente que liga oi escravos.

Lueta romana— CENDRILLONno Circo Luzitano.

um

-Hoje

E' animadorMac-Kinley.

Nova-York, 9.estado do presidente

A Colurabia requisitou do governo odesembarque de forças americanas noPanamá.

Berlim, 9.Ha policia italiana postada na fronteira

da França afim de impedir a passagemde anarchistas até o fim da visita doczar Nicolau II.

Foi encontrado morto em seu quartode dormir o ministro da fazenda.

Montevidéo, 9.Insiste-se em garantir na cidade de As-

sumpção que brevemente realisar-se-a,na VilUt Encarnacion, uma entrevista dopresidente da Argentina com o do Para-guay.

Hoje— Lueta romana entre o directordo Circo Luzitáhp e o cançonetista é ce-ítbre prestidigitador J. Eslevcs ao Gir-co Luzitano.

A VOLTA AO NINHOAO SR. MAJOR BARBOSA. LIMA

Começo por agradecer ao ex-governa-dor que Ângelo Agostini tão bem retra-tou no Don Quixote, o ter-me desemba-raçado o caminho de um vexame intra-duzivel.

Nessa questão do arrendamento, tãointimamente ligada ás arruaças e ás vaiase acclamações aos deputados que lhe sãocontrários ou favoráveis, eu tinha umgrande embaraço, uma grande contrarie-dade.

A minha attitude e a do povo pernam-bucano são contra o vice-presidente daRepublica, o chefe e o inspirador da ban-cada arruaceira, que expoz ao paiz onome do sr. presidente da Republica-omo o de um grande patoteiro e quefallou ás massas, de uma das janellas dacâmara d*_>s deputados, pela bocea do dr.Pombo Filho, o espirito santo do presi-dente do senado.

Todo mundo vio que a agitação actualpartio da perversidade e Ua campanhacalumniosa com que os recadistas do vi-ce-presidente procuravam impopularisar

Dresidente, muito embora já hoje o sr.Esmeraldino Bandeira, aterrado com asconseqüências dessa sementeira ignóbil,procure eximir-se das responsabilidadesdizendo ao sr. Costa Júnior :—«O senhortem visto: nós não podemos pactuar comestas cousas ; a nossa opposição é todaconstitucional e dentro da lei.»

Mas, sr. major, tomando nós uma at-titude contra o pessoal do vice-presiden-te e os que ameaçavam o presidente comuma revolução em Pernambuco, ficava-mos tristes porque do mesmo lado nosDarecia ver a sua figura tão odienta eexecrada por nós e pelo povo pernambu-cano, hontem, hoje e sempre.

De modo que o seu discurso contra oarrendamento, embora fosse uma receitaa defunto, punha-o ao lado do vice-pre-sidente e da sua gente e. mais do queisso, o baptismo da arruaça punha-o namesma seita da anarchia, unindo nosmesmos hymnos o nome de v. s. aonome do dr. Ed. Bittencourt, e aos dosdeputados pernambucanos, emquantoenvolvia na praga da mesma maldiçãoos nomes do dr. Campos Salles, Seabra,Fausto Cardoso e outros.

Aqui, pois, onde estou, não ha mais operigo de encontrar nem o sr. major, nemo sr. Rosa e Silva, com todos os arrua-ceiros amotinados, unidos todos na cau-sa commum dessa bancada.

Amanhã v. s., a bancada pernambuca-na, o chefe dessa bancada, todos os quesopraram a anarchia das ruas, e :tté OPaiz, virão dizer que reorovam as scenasmiserave-is e sanguinolentas; mas depoisdas scenas passadas.

ív ja o receio de que essa jacobihadainconsciente, de que essa alma furiosa

Termo de exhumação dos ossos dos fuzila-dos da Imberibeira.—Aos onze dias do mez dejaneiro de 1901, neate paiol de pólvora da Im-beribeira, sob a administração do alferes JoãoBaptista Coelho, commissionado pelo exm. sr.general commandante do districto para, se-gundo a ordem do exm. sr. ministro da guer-ra, entregar ao dr. Vicente Ferrer da BarrosWanderley e Araújo os ossos das pessoas exe-cutadas e ínhumadas no campo adjacente aeste paiol dentro de sua respectiva zona; pre-sente o mesmo doutor, procedeu-se á exhuma-ção dos extinetos, que eram os marinheirosnacionaes sargento-guardião Manoel Pacheco,João Baptista de Oliveira, Eusebio Athanasio,Américo Virgílio e Ignacio Antônio Quaty, pas-sados pelas armas a 22 de novembro de 1893,e Silvino de Macedo, passado pelas armas a14 de janeiro de 1894, sendo a exhumação fei-ta pelo pessoal do paiol, com a assistência doalludido sr. dr. Ferrer, pela fôrma seguinte:Foram encontrados primeiramente os restosde Silvino de Macedo, em sepultura distineta,e em seguida a dos marinheiros indicados,feito o que foram collocadas as ossadas des-tes em dous saccos e a d'aquelle em um sac-co, que foram transportados para a igreja matriz da freguezia de Afogados e alli entreguesao sr. capitão Olympio de Hollanda Chacon,presidente da commissão administrativa daIrmandade do Santíssimo Sacramento de Afo-gados, que passou recibo, que será enviadocom o presente ao exm. sr. general comman-dante do 2.° districto militar. E para constarlavrei este termo em duplicata e no qual meassigno com o mesmo dr. Ferrer. Eu, alferesJoão Baptista Coelho, o fiz e assigno—JoãoBaptista Coelho.—Dr. Vicente Ferrer de ií» TV.e Araújo.

Eu abaixo assignado, presidente da commis-são regedora e administrativa da Irmandadedo Senüssimo Sacramento da freiiuezia deAfogados do Recife, pelo presente declaro quenesta data recebi do sr. alferes João BaptistaCoelho, commandante do paiol da pólvora daImberibeira, seis ossadas humanas que foramexhumadas no campo adjacente ao mesmopsiol, e que são dos marinheiros nacionaessargento-guardião Manoel Pacheco, João Bap-tista de Oliveira, Eusebio Athanasio, AméricoVirgílio e Ignacio Antônio Quaty, e o ex-sar-gento do exercito Silvino de Macedo, cujas os-sadas ficam depositadas n'esta matriz afim deserem recolhidas a jazigo perpetuo. £ fogadosdo Recife, em 11 de janeiro de 1901.—Olympiode Hollanda Cliacon.

Auto de collocação dos restos mortaes dosfuzilados da Imberibeira no jazigo perpetuoconstruído na igreja matriz de Nossa Senhorada Paz, em Afogados.—Aos 7 de setembro de1901, nesta~ cidade do Recife, capital do estadode Pernambuco, na sachristia do SantíssimoSacramento da igreja matriz da parochia deAfogados, ás 11 noras da manhã, presentes oreverendo padre Francisco de Barros Cavai-canti Lins, vigário da mesma parochia, padreFrancisco Joaquim da Silva, parocho colladona parochia do Santíssimo Sacramento de San-to Antônio da mesma cidade, ar. Vicente Fer-rer de Barros Wanderley e Araújo, advogado,morador na rua de Luiz do Rego, n. 45, emSanto Amaro, parochia da Bôa-Vista, majorOlympio de Hollanda Chacon, morador á ruade S. Miguel, n. 20, em Afogados, representan-te da Irmandade do Santíssimo Sacramento deAfogados, e presidente da commissão regedo-ra e administrativa da mesrna irmandade,pelo dr. Ferrer foi declarado que, tendo pro-movido e obtido a exhumação dos restos mor-taes dos fuzilados da Imberibeira, e a suatransferencia para esta igreja matriz, prece-dendo autorisação do actual ministro da guer-ra, marechal João Nepomuceno de MedeirosMallet, em telegramma transmittido ao actualcommandante do 2.» districto militar e generalde brigada Sylvestre Rodrigues da Silva Tra-vassos. fazia"entrega definitiva e incondicio-n?.l á *ll!i>ii'lft irmandade, representada peloseu presidente o majo;' OlymDÍo Chacon, dosossos dos fuzilados emediante o seguinte

Este jazigo foi feito com o pr;;ducto de umasubscripção aberta pela redacção d'A Provin-cia, jornal d'esta cidade, subscripção que mon-tou em 265#000, tendo importado os trabalhosem 279,5000. O local do jazigo foi cedido gra-tuitamente pelo major Olympio Chacon, emnome da irmandade do SS. Sacramento, deAfogados, precedendo licença do exm. mons.governador do bispado Marcoliip Pacheco doAmaral eii3nziuo- pulos sacéidOfèJ presentes,foi dada por finda a ceremonia o por entregueo túmulo ou jazigo á irmandade que d'elle to-mou posse, lavrando se o presente »ermo emduplicata, destinado um á irmandade do San-tissimo Sacramento de Afogados, e outro paraser remettido ao exmo. mioistro da guerra, oqual vai por todos assignado. Vigário Francis-co de Barros Cavalcante Lins. — Vigário Fran-cisco Joaquim da Silva. - Dr. Vicente Ferrerde Barros Wanderley e Araújo. — Olympio deHollanda Chacon. — Pad'-e. Hermeto Pinheiro.i*i,Girco Luzitano hoje pela ultima vez agrande pantomima CENDRILLON.

Tivemos hontem conhecimento de umainqualificável e revoltante barbaria, infe-lizmente reproducção de tantas outrasjá aqui noticiadas, mas que nem por istoexige menos enérgicas e rigorosíssimasprovidencias. Antes, pelo contrario.

E' o caso que, logo ao sahir de Palma-res para esta cidade, ante hontem, o tremchamado de Alagoas, contra elle foi jo-gada grande pedra, que apanhou, norosto, um passageiro, menor, ferindo-ogravemente e muito lhe comprometten-do o olho direito.

Mais tarde, em Ribeirão, soffreu umconduetor do alludido trem, também norosto, o choque de farto punhado deareia grossa, que bastante lhe maltratouos olhos.

Na Imberibeira, novo projectil, metadede um tijollo, attingindo, ainda no rosto,outro conduetor, sr. Hermogenes Ferrei-ra, que, como é fácil de comprehender,ficou seriamente molestado.

Conforme dissemos, essa inacreditávelselvageria não é facto virgem em Per-nambuco : desgraçadamente para nós,tornou-se uma pratica usual, um diver-timento de quasi todos os dias, até nostrens suburbanos. Ninguém, entretanto,airá qne, por habitual, semelhante cri-me, um verdadeiro cumulo de estupideze, ao mesmo tempo, de perversidade,deva ser tolerado ou descurado.

Para reprimil-o ou punil-o faz se ne-cessario desenvolver todo, o rigor dasleis; para evital-o ou prevenil-o nãoseriam demasiados quantos esforços po-dessem despender as autoridades.

Movam-se estas, façam alguma cousaem tal sentido.

Bem sabemos que ainda a maior soll-citude não bastaria para impedir intei-ramente, dentro de pouco tempo, o tor-pe, o infame gracejo — ou qne melhornome tenha.

A verdade, porém, é que uma preoceu-pação constante, uma deliberação firmeehaimonica das autoridades em cujascircumscripções se costuma praticar onefando attentado, uma guerra pertinaz,sem tréguas, contra elle — desde o principio muito conseguiria e antes que ti-vesse durado annos veria em absolutosubjugado o inimigo.

Somente o mais ferrenho e o peior en-tendido dos egoismos, a par da maiorimprevidencia — se admittirmos que ca-da autoridade apenas se preoecupe, noassumpto, comsigo e com os seus — sómente esse egoísmo e essa impreviden-cia obstariam á necessária,divel campanha contra osprojectis para os trens.

idênticos e dos quaes pôde surgir consequen-cia lastimável.

Uma perversidade sem classificação...

Moradores de Olinda reclamam centra afalta d'ajzua que estão sentindo, sem que acompanhia de Santa Thereza trate de pôr fima essa penosa situação.

Este caso prolonga-se por alguns dias e nãoobstante isso no íim do mez o consumidorpaga integralmente, como se gozasse do abas-tecimentu.

O cobrador comparece tão pontualmentequanto seria para desejar acontecesse o mes-mo aos reparadores do mal.

Reuniram-se sabbado ultimo os mambrosda sociedade litteraria Díoro Velho, em sessãocoiamemoratira previamente annunciada.

Procedida a leitura da acta e não havendoexpediente fJ aberta a sessão, na qual fal a-ram sobre a independência do Brazil, os srs :Feüsberto Pfreira, Bathuel Peixoto, AlfredoSeixas, Adelino Costa. João Vieira da Cunha ePedro Mendes da C^sta.

—i a gwIkfluenza e CONSTIPAÇÕES.O Allium Sativuin de J. Coelho Barbo-

sa & C, rua dos Ourives 8ô, Rio de Ja-neiro, o qual se vende em todas aspharmacias do Brasil, tomado 6 gottssem meio copo com agua, de uma só vez,á noite, ao' dcilar-se, é um grande mi-crobicida ; mrita o micróbio da inlluen-za em 1 a 3 dias e cura todas as moles-tias que tem por causa um resfriamento.

Agentes geraes em Pernambuco : Gui-marães Braga & C.

Vão começar os trabalhos de vestimenta àcuma torre da matriz de Bello Jariim.

O revmo. vigário fez um appelio de piedadede seus parochianos, no sentido de o auxilia-rem com seus obulos para oceorrer ás despe-zas com os trabalhos a e.icetarem-se em breve.

Termina impreterivelmente no dia 14 do corrente mez o praso para recebimento, sem mui-ta, dos impostos das classes abaixo indicadas,relativos ao primeiro semestre de 1901 a 1902.

Previnam-se os srs. contribuintes.Classes ns. 6—armazéns de bacalháo, ainda

mesmo em consignação ; 8—armazéns de as-sucar;—10 lojas de massauies; 19 — enchi-mentos de álcool e aguardente; a)—fundiçõesa vapor; 21—fabricas de sabão; 33—lojas d.piano, musicas e instrumentos; 37—rebocado-res; 41 fabricas de cartas de jogar; 42—depo-sitos de carvão de pedra; 45—lojas de venderseilins e arreios.

Recebedoria do estado. Despachos do dia 9:Francisca Plessen, José da Costa Meirelles,

Antônio Gomes de Carvalho, Bernardino deOliveira Coragem, Antônio Martins Carvalho.Francisco das Chagas Ribeiro, Ferreira Rodn-gues & C, Guimarães Filho & C,Maurício Joaeda Silva.—Informe a 1.» secção.

Adolpho Francisco Lavra.—Informe a 2.»secção.

Alberto Maia—Certmque-se.Mendes Lima & C, A. B. da Rosa Borges.—

Informe a 1.» seífcçào.—O porteiro, SebastiãoCavalcanti.

Grande espectaculocom a ultima re-

Êresentaçáo do CENDRILLON hoje no

irco Luzitano.A repartição dos correios expede malas hoje

pelo vapor Nile, para a Europa: recebe im-pressos até 9 e meia horas do dia; objectospara registrar até 9, cartas para o exterioraté 10.

Por telegramma dirigido ao exm. monse-nhor Marcolino Pacheco do Amaral, digno go-remador do bispado, sabe-se ter embarcadoante-hontem na Bahia com destino a esta ca-pitai o exmo. bispo d. Luiz.

S exc. foi tomar parte no congresso cathoh-co d'aquelle estado e deve chegar hoje no pa-quete Manáos.'TRemetteu-nos hontem o sr. Leopoldo A. daSilveira os ns. 1805 e 1806 d'0 Pinhão, 119 d'0Século e 199 do supplemento illustrado dessejornal lisbonense.

.—¦! ii ¦»

Inaugurou-se no sabbado, conforme havia-mos noticiado o Café Jardim, secção de jogosp. recreios que os srs. J

ÍOs salões da sede. que acaba de passar por I volvido grande actividade no Caminho Not°

uma reforma completa, estavam ornamentados f pulando muros e furtando galiinhas e peque*

á imprescin-que atiram

com muito gosto e profusamente illumina-dos.

As danças, que prolongaram-se até ao alvo-recer do domingo, correram sempre anima-das, notando-se da parte dos dignos sócios doclub o mais cavalheiroso e captivante acolhi-mento para com os seus convidados.

O centro recreativo Dezesei3 de Maio pro-moveu no sabbado ultimo um animado saráo,em sua sede á rua Santa Thereza.

Muitas famílias e cavalheiros concorrerama essa festa magnífica que, sempre na melhorordem, terminou às 5 horas da madrugada.

Circo Luzitano—Hoje grande funeção—Ultima representação da apparatosapantomima CENDRILLON.

Ante-hontem ás 10 horas da noute, di-rigia so para sua residência á rua daUnião a senhora do sr. Lourenço Virães,acompanlisda do seu irmão, sr. AlfredoMachado Roberto, quando, ao passar narua Formosa,ura individuo desconhecidodisparou contra ella um tiro de pistola,que felizmente não attingiu-a.

Esse individuo, que trajava costumede fazenda de listras escuras c usava cha-péo rnolle, de feltro correu para o ladod?s ofíieinas da ferro-via de Caxangá, emquanto aquella senhora correndo tam-bem se dirigia psra a casa.

Attribue-se ô facto a um equivoco.

Duas importantes festas anniver3arias tive-ram logar ante-hontem na cidade do Cabo—ada Philarmonica e a da Beneficente Cabense—sociedades que, em suas sedes elegantementeadornadas, mais uma vez pttenlearam o gostoe a dedicação de seus membros.

A Beneficente abriu a sessão magna ás 7 ho-ras da noite, fadando os srs. Joaquim Alves,orador official, e v,s oradores do Centro Ope-rario de Pernambuco, da Vinte e Cinco de Mar-ço, daTerpsycbose, da Juvenil. Manoel Buar-que pela Charanpa do Recife e por fim o dr.França Pereira, que prendeu a attençSo do au-ditorio cora a illustração e eloqüência queninguém lhe contesta, sendo bastante applaa-didos.

Durante a sessão foi pelo hábil machinista*r. Cabral oflerecido á sociedade um custosoquadro.Serviu-se depois chá e bebidas.

A philarmonica compareceu mas retirou-selogo em virtude de também festejar naquelledia o anniversario de sua fundaçfio.

Sua festa, bastante animada, constou deuma grande soiree, que terminou ao romperd alva.

A Charanga do Recife abrilhantou esta so-lemnidade, tocando duraute o dia. na sede daPhilarmonica e em diversos pontos da cidade,voltando á tarde para o Recife.

Até á estação foi acompanhada pela citadasociedade e por innumeras pessoas que a ap-plaudiam. .

Aos habitantes do Cabo devem ter deixadogratas recordações as duas festas a que nosvimos de referir.

<j proprietário da loja A PÉROLA con-vida os seus credores a se reunirem emseu estabelecimento conforme um an-núncio publicado no Diário, afim.segun-do nos consta, de resolverem sobre avenda do mesmo estabelecimento parapagamento aos credores.

F.' uma bella oceasião para quem de-sejar se estabelecer fazendo acquisiçãoifaquella importante casa muito conhe-cida e uma das mais afreguezadas.

Hontem recebemos do sr. Agostinho Bezer-ra os ns. 51 da Mala da Europa, Si d'AParo(liae 329 d?0 Rio Nu, periódicos que se acham ávenda na agencia jornalística á rua Quinze deNovembro n. 31.

S. do Amaral ífe C.acabam de estabelecer nas dependências dafabrica de cerveja Nova Hamburgo.

Foi uma bonita festa, na qual reinou a ma-xima ordem e jovialidade, tendo a ella concor-rido representantes do^xm. sr. govprnadnr doestado, da imprensa, cfiiciaes do exercito emuitas outras pessoas gradas.

Aos seus convidados dispensaram os dignossócios da firma J. S. do Amaral & C. o maisamável acolhimento, offei-ecendo-lhes uma taçade Champagne.

Diversos brindes foram trocados nessa oc-casião, saudando a nova firma e fazendo votospela sua prosperidade em nome da imprensa,os nossos collegas Eurico Chaves, do Jornaldo Recife e Graciliano Martins, da Gazela daTarde.

Uma banda de musica tocou durante o actoe o estabelecimento ficou desde logo aberto áconcurrencia publica.

CENDRILLON—Hojé^ultima represen-tação no Circo Luzitano.

DIVERSÕESTeye fidalgo acolhimento em Chã de Carpi-

na, onde conforme fizera annunciar previamen-te, iria sabbado e domingo últimos acampar erealisar um pte-nie, a apreciada philarmonicaPedro Affonso. .

Na gare aguardavam-n'a muitos cavalheirose cerca de duzentas senhoras todas trajandograciosas toilletes. .

Ao saltar ás 10 horas da manhã, a distinetaassociação recebeu, pelas mãos do seu dignopresidente, sr. Manoel José Esteves, um lindobouquet de flores naturaes, entregue por g»nti-lisma senhorita, tendo nessa oceasião proferi-do algumas palavras o illustre dr. FranciscoChateaubriand. ....

A's 11 horas, depois de uma visita feita pelosmoços da festejada banda a duas capellinhasexistentes no povoado, foi servido no Restau-rant Commercio opiparo almoço : enthusiasti-cos brindes foram então erguidos pelos srs.dr. Chateaubriand, Pedro Ramires, Lima Cou-tinho e Joaquim Pinheiro.

O sr. Manoel José Esteves, nessa oceasião,por ser dia de 3eu anniversario natalicio foiBurpreso pelos seus companheiros com um bel-Io mimo, fallando em nome doa ofTértantes ofiscal da banda, sr. Octaviano Flores.

Terminado o almoço dirigiu-se a Pedro Affon-so a cumprimentar as pessoas gradas da lo-calidade, e todas, á porfia, cumularam emsuas residências, de finezas e distincçOes osestimaveis rapazei, offerecendo-lhes bebidase iguarias delicadas.

A' noite, no salão do Restaurant Commercio,improvisou-se uma soiree, dançando-se ani-madamente, na mais franca e jovial cordialida-de, até alta madrugada.

Ao domingo, a excellente philarmonica Sei»de Janeiro foi cumprimentar a sua c< llega re-cifense mo arrayal, onde esta se achava acam-pada : a Pedro Affonso retribuiu-lhe cavalhei-rosamente as saudações e offereceu-lhe um co-po á"agua.

Em seguida as duas plularmomcas, juntas,percorreram em agradável passeio todo o po-voado, regressando, emfim, a Pedro Affonsoás 4 horas, cercada sempre, até o momento dap.irtida do comboio, das mais vivas e capti-vantes manifestações de sympathia.

Aos affaveis excursionitas e aos veranistasde Carpina igualmente gentis, agradecemos asattenções que dispensaram ao nosso repre-sentante.

Realisou hontem em sua sede na Torr-re a sociedade Recreativa Mocidade Pe-nambucana uma soiree dançante na qual rei-nou a maioi alegria e animação por parta dossócios e convidados.

O Club Recreativo Juvenil, associação novamas bem conceituada já, effectua no dia 14 docorrente a posse de sua nova directoria reali-sando uma sessão magna e um saráo dançan-te, afim de solemnisar o acto.

Recebemos delicado convite para essa pro-mettedora festa.

O negociante Feodrippe, estabelecido á ruaImperial, ao que parece, está ameaçado pelosvalentes daquelle logar. protegidos, segundonos informam, pelo respectivo subdelegado.

Ante-hontem as 10 horas do dia entraram emsua taverna quatro indivíduos que, depois debeber e pagar, sahiram puxando facas e ris-cando cora ellas as portas, como uma ameaça.

Entre os taes notava-se um desordeiro Ma-cedo de tal.

Dizem-nos que o subdelegado Barros tem bo-arisiadus rna ili^lriclo o!> ciiminosoa. Arcbaujoe Zezé, ambos processados e bem assim oinspector Cosme, a quem nos temos referidoalgumas vezes.

Sabbado ultimo começou ns matriz do cor-po Santo o setenario do Senhor Bom Jesus dosPassos, que se venera n'aquelle templo.

Esse acto que se commemora com a máximasolemnidade, tem sido bastante concorrido.

E' officiante o digno vigário da freguezia pa-dre João Augusto do Nascimento Pereira.

A festa terá logar no dia 14 do corrente e op-portunamente será annunciado o programma.

No dia 7 do corrente inaugurou-se á rua Joãodo Rego n. 7 a Cervejaria Brazil. optima casade bebidas e lunchs que offerece aos frequen-tadores agradável passatempo.

Do lado posterior do prédio ha um grandeterreno, amplo e fresco, onde e* pôde estar aoar livre, o que não se dá em outros estabeleci-mentos congêneres.

Além de estar bem sortida de artigos concer-nentes ao seu ramo de negocio, recommenda-se pelo preço da cerveja fabricada nesta capi-tal, que nas outras casas custa 1ó000 a garrafae alli vende-se a 700 réis.

Ao abrir-se teve logo enorme affluencia defreguezes, o que ó da esperar continue sem-pre.

Ainda sobre a loja A PiiROLA sabe-mos que o seu proprietário acha-sedoente; e por isto precisa deixar o ne-gocio em procura de melhoras á sua

nos objectos que encontram nos quintaes.Na madrugada do dia 6. penetraram ellesnos jardins das casas dos srs. José JoaquimDias Fernandes e Francisco Dias Fernandes,donde arrancaram e levaram todo o encana-mento d'sgua e gaz, arandelas e globos.E' indispensável que a policia estabeleçaalli uma ronda permanente.

O illustrado e talentoso clinico dr. BernardoTeixeira de Carvalho oífertou-nos hontem umexemplar de sua importante obra Neurasthe-nia, hygiene dos nevropathas, ultimamente pu-blicada nesta capital.

¥.' prefaciada pelo illustre e distineto medicodr. Antônio de Siqueira Carneiro da Cunha eeonstitue um minucioso estudo á terrível mo-lestia que lhe serve de titulo.

O folheto contém sessenta paginas e é bemimpresso.

Oratos pela preciosa ofTerta.Enviou-nos h:<ntem um exemplar da Mala

da Europa, numero recentemente chegado, osr. Manoel Nogueira de Souza, da Livraria Eco-nomica, á rua Barão da Victoria n. 19.

Em Olinda, na igreja dos Milsgres, de que «zeladora a irmã Maria 11. do Carmo, teve logarno dia 1.° do coiTent-v^ hasteamento da ban-deira de Nossa Senhora das Dores,.-.;... iologo após os exercidos do mez doloroso.

A festa terá logar no primeiro domiugo deoutubro próximo vindouro.

Sabbado ultimo alguns aprendizes marinhei-ros, ás 11 horas do dia. tiveram uma rusgacom o ponto policial pa rua Nova.

A praça puxou do sabre e edes das respe-divas navalhas, terminando felizmente em paza questão.

Mais tarde um outro marinheiro provocoudesordens na rua da Roda e apezar de offere-cer tenaz resistência foi preso e desarmado.

Recolhido ao xadrez do l." corp >. muitos deseus companheiros se agglomeraram em fren-te aquelle quartel.

Tendo sciencia do oceorrido o sr. comman-dante do corpo de aprendizes mandou umsargento insiruetor reunil-os e condazil-os aoarsenal.

O sr. João Francisco Torres prohibio que seufilho menor Balbino entrasse em casas de jogode bichos.

Sabbado ultimo o menino, tendo sido sur-prehendido em flagrante desobediência a essaordem e temendo o castigo, ingeriu ácido phe-nico, procurando suicidar-se.

Soccorreram-a'o a tempo cora os necessárioscurativos e o pequeno ficou salvo da morte etambém da surra promettida.

O caso acima deu-se nj prédio n. 10 á ruado Jardim.

Ante-hontem Balbino da Costa, morador emterras do engenho Peres, foi abrir a torneira deuma pipa de aguardente teado junto um can-dieiro acceso.

Houve uma explosão da qual resultou ficarBalbino com as mãos queimadas.

ü subdelegado respectivo tomou conheci-mento do facto e remetteu-o offendido para ohospital Pedro II.

Remettem-nos:c O bilhete inteiro n. 47445 da loteria federal,

extrabida hontem, premiado com a sorte de12:0005000, as approximações e a respectivadezena, foram vendidos pela feliz e conceitadaCasa do Ouro, do sr. B. Oliveira, á rua Novan. 53.

saúde alterada.

LIGA CONTRA A TUBERCULOSEO concelheiro José Francisco Bittencourt

apresentou na sessão de hontem, do concelhomunicipal desta cidade, um projecto de leiautorisando a municipalidade a concorrer como auxilio de vinte contos de réis á Liga contraa tubereulose.

0 projecto foi entregue ácommissão compe-tente para esta dar parecer.

A gentilissima senhorita Laura Carneiro daCunha remetteu-rços hontem 635 coupons euma caixa conteúdo 19 prendas, trabalhadascom muita arte, para a kermesse que se reali-sara brevemente, em favor da Liga.

O sr. Manoel Telles, arrematante do buffetdo theatro Derby, remetteu-nps hontem a caixaque alli collocou para receber donativos e cujacoilecta foi feita pelos difectorés da Liga, emnosso escriptorio.

Recebemos também : do menino TonzinhoBastos 804 coupons; O. Galvão, 69; Arthur M.C. 30; um coió da ponte de Afogados 65 ; d.Julia Doederlein 161; H. L. A. 325 ; d. IzabelA. da Motta Cordoville 402; o menor Hilo dePontes 50; A. Ramos 100 ; Antônio TorresCampos 220 ; Sertanejo 50.

Para a subscripção aberta n'.4 Prorincia enviaram-nos hontem :Antunes Sc C, á rua Nova n.15. 1.»

andar, (contribuição de sexta-feiraidem de hontem

Uma mesa de poker no Club Inter-nacional

Rodolpho Sodré da Motta, (íubs-cripção feita por sua filha Alice,na corrida de velodromo em Tigi-piõj, 63 coupons

O pequeno Eudoxio de AzevedoMello 312 coupons

Fabrica de cigarros CaxiasUma mesa de poker -:Maria do Carmo, hlhinhado dr.Jose

Berardo Carneiro da Cunha, _iucoupons

Quantia publicadaTotal

'2.0305620

No bond n. 46, de Afogados Berrai, que pas-sou pela rua do Cabugá ás 7 horas e 20 minu-tos da noite de hontem, ao chegar no Largo damatriz uma senhora foi rcubaaa em uma car-teira contendo um pince-nez de ouro, um n;kelde 200 réis e alguns cartões.

O larapio vinha na plata-fórma do vehiculo eao praticar o furto foi presentido mas evadio-se em direcção ao pateo do Paraizo.

A"s 5 horas da tarde de hontem, no prédion. 29 á rua Bella, a praça do 1.° corpo João Ro-drigues da Costai, de sabre em punho, preten-deu matar seu próprio cunhado João Bapüs-ta, o que difficilmente foi obstado.

O facto chamou a attenção de muitas pes-soas.

No becco da Lenha, em S. José, lado dos nu-meros impares, na uma mulher cujo procedi-mento escandalisa os visinhos.

Cumpre á policia providenciar.A Academia Pernambucana de Lettras

reuniu-se no sabbado ultimo em sessãolitteraria no Instituto Archeologico.

A palestra correu bastante animada,tendo o acadêmico Barbosa Yianna lidoa sua magnífica collecçãotde versos hu-moristicos.

Os trabalhos que começaram ao meiodia foram encerrados ás 2 c meia horasda tarde.

Soldados do destacamento da Encruzi-lhada andaram honte.-. ás 2 horas da tar-de no 1.° districto da Bòa-Vista a pro-curar conduetores para transportar daestação das Ofíieinas paia o hospital Pe-dro II uma mulher que haviam trazidono trem.

Os indivíduos que se recusavam aprestar o serviço exigido eram ameaça-dos de espancamento, e assim conse-guiram aqueiles soldados o numero dehomens necessários para a conducçao.

Entre as victimas deste abuso *cha-va-se o creado de um nosso companhei-ro, que ia á pharmacia despachar umareceita urgente.

A policia tem uma verba extraorUi-naria para oceorrer a essas pequenasdespesas e admira que lance mao demeios violentos para locupletar se gra-tuitamente dos serviços de homens li-vres, e muitas vezes em prejuízo de ter-ceiros que pagam para serem servidos.

Nós sabemos que o subdelegado do 3 ¦districto da Graça é absoluto, prende eespanca por conta própria., sem dar si-tisfação ás autoridades superioresao menos limite ao seu districtoculo das violências que pratica.

it

, maso cir-

Inüuenza e cunstipações.O Allium Sativum de J. Coelho Bar-

bosa & C, rua dos Ourives 86, Rio deJaneiro, o qual se vende em todas aspharmacias do Brasil, tomado 6 gottasem meio copo com agua, de uma só vez,á noite, ao deitar-se, é um grande mi-crobicida; mata o micróbio da inüuenzaem 1 a 3 dias e cura todas as moléstiasque tem por causa resfriamento.

Agentes geraes em Pernambuco : Gui-marães Braga & C.

ííBoxets e gorros a preço, sem com-pençia na Chapelaria Lages, em liquidaçao-

0 sr. Rayraundo Gentil Nicolao Cavalcanti,viajando ante-hontem no trem que «ahiu deDois Irmãos ás 7 horas da noite, quasi é victi-ma déuma pedrada partida do lado esquerdoda linha, entre as estações de Caldeireiro eCasa Forte.

o projectil haieu era cheio na taboa que di-j vlãe os portinholás do carro, deixando vesti-

^wja.í.iko em quoseacüaaa j gio.1 Não é a primeira vez que noticiamos casos

A empreza Palácio, Lyra & C. realisou nosabbado e domingo ultimo mais duas recitas d'0phantasma branco, peça que continua a mere-cer amais francaacceitação da platéado Derby.

Ainda esta vez os artistas conduziran:-sebem nos seus papeis e foram bastante applau-didos.

dando o

Estiveram pouco animadas as corridas doVelodrumo ante-hontem re; usadas em Ti-gipiõ.Correram sómonte quatro pareôsresultado seguinte :

No primeiro houve a lamentar umdesastrede que foi victima o amador Guaranabã (Ma-noel Pimentel); no esforço que fez para ven-cer cahio quebrando um osso das costas, es-tando por isso muito abatido ; venceu Guará-nv (Antônio José de Souza)."Nos

outros pareôs sahiram vencedores llart-ford, Bezouro e índio.

Com a assistência de mais de 60 senhoras e.de crescido numero de soei:?? c. convidados,i-tialisou n_> eabbado ultimo a rua soirét; meu-*al o Ciub recreativo commercial.

Foi uma bonita festa que deixou a melhor\mpressão a quantos nella tomaram parte.

5309005256OO

105000

285700I5OOO-i^OOú5£õ00

200.85*5920

Consta-nos que no recurso intentado contraa ultima eleição municipal pelo sr. coronel F.Tor-es o dr. Rocha Carvalho marcou o dia 2de setembro para ter lugar o exame nos livroseleitoraes, e succes£ivamente addiou essa di-licencia para os dias 4, 5, 9 e 11 do corrente."Dizem-nos haver n isso o propósito de deter-minar-se o julgamento do recurso sem que sefaça a prova.

I)'este modo o dr. Gonçalves Ferreira pode-rã justificar a affirmativa de seu telegrammai.ara o Rio de Janeiro, isto é, que não duvida-ria annullar a eleição desde que Tosse feita aprova das fraudes allegadas.

NOTAS OFFIGIASSPor portaria de 9 do corrente foi nomeado o

bacharel José da Fonseca Nunes de Oliveira,para exercer o cargo de juiz municipal de Fio-resta em : ubstituição do bacharel ManoelRayníundo de Araújo Pinheiro, que não accei-tou a nomeação.

Ao nomeado ficou marcado o p»*azo de 4odias nara assumir o exercicio de suas íunc

Os larápios têm, nestes últimos dias, desen-

Caixa EconômicaMovimento de hontem cc.-wvm

Entradas de depósitos -YSX55Sabidas de depósitos j:lbogiwSaldo para a delegacia..^ 1:468^000

Foi muito concorrida a missa, que os amigosdo dr. Joaquim da Silva Cabral, mandaramresar pela alma de sua inditosa consorW', a.Eutbalia Gomes de Figueiredo Cabral, a -d aotransado, sétimo dia do seu passamento, namatriz de Bello Jardim.

Viam-se no templo muitos membros da con-ferencia de S. Vicente de Paulo, representan-tes de todas as classes sociaes e disünctas la-milias do logar. d^a^t. Am x>Foi celebrante o rvdm. vigano Pedro dar.Paes e Paiva.

O sr. ülvsses de Mello trouxe ao nosso co-nhecimento que, vindo do Arrayal em compa-nhia de sua família, no trem que dalli desceás 5 horas da tarde, foi insultado e ameaçadooelo conduetor que procedia a cobrança, semaue para isto desse o menor motivo, firman-do-se o desacato em pertencer elle a seitaevangélica. _ .

O sr. Clysses acerescentou que nao e esta aprimeira vez que õ mesmo conduetor, que é ode chapa 2, assim procede, sem que elle lhedè resposta alguma.

Pensamos que esse empregado da via-ferreapode ser muito bom chnstão sem que paraisto necessite bostílisar áquelles que o nãoacompanham assuas crenças.

Acha-se nesta cidade, em visita a pessoa desua digna familia, o illustre dr. José Saboia deAlbuquerque, integro juiz de direito da cornar-ca de Sobral, no Ceará.

NOTAS MILITARESO commandante do 40.» fez publicar a se-

guinte ordem do dia:¦ Quartel do commando do i . batalhão de

infantaria, no Recife, 7 de setembro de 1901.—Ordem do dia n. 407.

Liberdade.—A data de hoje é, para os brazi-leiros, uma gloria.

Onde quer que haja uma veia humana emque corra o sangue brazileiro, onde quer quese ache um filbo do fírazil, abi está, boje. oenthusiasmo, a máxima alrgria e o justo orgu-lho pela data de — Seu* de Setembro.

Foi por esse grito, sabido d'um peito arden-te de patriotismo, por esse grito que traduz o.sacrifício de todas as grandezas, de todos osbrasões e regalias, que traduz o desprendi-mento da conservação da própria vida. gritoque, do Ipvranga, leperculindo nos maia Jon-ginquos «êrtões do brazil, foi ecoar na velhaEuropa, foi por esse grito,repito, que nos veioa democracia actual, que nos surgio, conse-quentemente, a nossa estremecida Kepublica!

Sim! Da Independência o Imoeno, do Impe-rio a Republica pelas ol>rasgTandíesas do ven-tr- livr»- e 03 abolição dos ercra.os!...

Pois bem, trs. círiciat-s e ^ra-^-.s; essa data. é, pura nós, a que mais sai;cula-íc entre tan-I >-as outras que re.ordam mil feitos que illutm-- i **

-. • MUTILADO

Page 2: >- PERNA MB i * í —Terça-feira IO de Setembro de 19Q1 AN ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1901_00204.pdf · das as bases do partido que organisaram. Sabe-se, entretanto,

,*"

asA Proymcia—Terça-feira, IO de Setembro n: 204

nám a nossa historia civil e militar; é o marco(Tonde partio a nossa Republica.

Cheio, pois, de enthusiasmo e em homena-gem ao di» de hoje, determino que sejam relê-vados todos os castigos disciplinares por mimimpostos.—(Assignado)—Alberto Gavião Perei-ra Pinto, tenente-coronel commandante.»

Serviço militar para hoje :Superior do dia á guarnição o sr. capitão do

2.° Raymundo Martins Nunes.0 40.0 de infantaria dará a guarnição da ei-dade. I

Dia ao quartel general o amanuense ManoelCavalcanti Lins.

Uniforme n. 7.

Serviço da brigada policial para hoje:^Superior do dia á guarnição o sr. capitão do

2.» batalhão de infantaria Luiz Pinto Ribeiro.O 2.° batalhão dará a guarnição da cidade.Dia ao quartel do commando da brigada o

sargento amanuense Custodio Rodrigues Mei-ra Torres.

Uniforme n. 3.

Diversas ordens:^Determinou se que o 1.° batalhão faça apre-sentar ao juiz municipal do 1.° districto crimi-nal, na sala das audiências, ás 11 horas do dia12 do corrente, os soldados Francisco Lopes daSilva, Manoel Gomes da Silva e José FelippeFerreira, para deporem como testemunhas emum processo crime.

Serviço da companhia de bombeiros doRecife, para hoje:

Official do estado maior o sr. alferesalmoxarife Manoel Henrique GonçalvesForte.

Inferior do dia o 1.° sargento effectivon.8.

Commandante da; guarda o cabo gra-duado n. 12.

Cabo do dia o cabo graduado n. 2.Corneteiro de piquete ao quartel a

praça n. 18.Uniforme n. 3.

Ordem do dia:De ordem do sr. capitão commandante

da companhia de bombeiros, declara-seque em attenção á data do dia 7, da com-memora ção da independência do Brazil,resolveu perdoar o resto da pena queestava cumprindo a praça n. 24 de nomeProtasio Tertuliano Bezerra.

O finado contava apenas 25 annos deidade.

Era muito bemquisto pelas sus manei-ras affaveis e sabia conquistar os cora-ções d'aquelles com quem convivia.

Pezames á sua desolada família, espe-cialmente aos seus dignos parentes dr.José de Barros de Andrade Lima e aoph, rmaceutico sr. Luiz Ignacio de An-drade Lima.

Em sua fazenda Cabeça de Cavallo, üaParahyba do Norte, finou-se victima depertinaz enfermidade, na manhã de 30 domez ultimo, contando 56 annos de ida-de, o abastado Criador capitão QuirinoEduardo Ferreira.

O saudoso extineto era por muitos ti-tulos e por suas maneiras ibanas e cava-lheirosas, estimado no município de suaresidência, onde contava extensas rela-ções de amisade.

Como político, no regimen decahidopertenceu ao partido liberal, e exerceucargos públicos e de eleição popular.

Na republica, não se conservou neutro:filiou-se ao partido autonomista de seuestado, ao qual serviu com lealdade e ei-vismo.

Era casade com a exma. sra. d. Joa-quina Ferreira, deixando do seu consor-cio numerosa prole.

Enviamos nsssos pêsames á sua fajüi-lia, especialmente aos seus filhos Eduar-do, José e Manoel Quirino.

Falleceu a 26 do mez ultimo, no muni-cipio de Altinho, ã exma. sra. d. MariaMagdalena de Barros Correia.

Senhora dotada de excellentes qualida-des, de sincero espirito religioso, con -seguiu sempre captar a estima e o res-peito de todos.

Era solteira, sobrinha do exm. sr. ba-rão de Contendas e cunhada do sr. ma-jor José Aurélio de Barros Correia, con-ceituado negociante e influencia politicanaquella cidade.

Enviamos nossas condolências á exma.família da pranteada extineta.

Hontem as linhasfunecionaram bem.

do telegrapho nacional

, ás 10, no

A* noute estavam retidos na estação d'esta ei-dade os seguintes despachos:

Da Bahia, para alferes Vie;ra Ferreira; deMaceió, para Joca; de S. Paulo, para F. Goetz;da Parnahyba, para Joaquim Veras, PensãoDerby.

Leilões hoje:Pelo agente Gusmão—de moveis etc, ás 11

horas, no armazém n. 8 árua do Àpollo.Pelo agente Britto—de moveis etc * -

prédio n. 34 á rua Bella.Missas fúnebres.Hoje—ás 8 horas : no convento do Carmo,

per alma de d. Maria Cândida de Àthayde : naigreja de S. José de Riba-Mar, por alma deOdorico Amancio C. Ferreira ; ás 7 Va< na igre-ja do Espirito Sa,iito, por alma de CustodioJosé Pereira; ás 8: na matriz da Bôa-Vista,por alma de d. Irinéa Quintella Oliveira Fon-tes ; na matriz de Santo Antônio, por alma deBellarmino Alves Aroxa ; no convento do Car-mo, por alma de Joaquim de Oliveira Maia Ju-nior. ¦

METEOROLOGIABoletim da capitania do porto do Recife—Es-

tado do tempo de 8 : 9 de setembro ao meiodia:

Estado do céo—encoberto.Estado atmospherico—mão.ifeteôros—aguaceiros.Vento—S S W e S fracos.Estado do mar—chão.Estado atmospherico nas 24 horas anterio-'

res—variável.F. Carlton, capitão do porto.

Capitania de Alagoas—Estado do tempo namesma data.

Estado do céo—limpo.Estado atmospherico—cisco.Vento—E fraco.Estado do mar—tranquillo.Estado atmospherico nas 24 horas anterio-

res—bom.Lemos Lessa, capitão do porto.

Movimento dos presos, da Casa de Detençãoi do Recife, em 8 de setembro de1901:Existiam 612Entraram • • 16Sahiram 14

Existem 614A saber :

Nacionaes.....;.... 573Mulheres 12Extrangeiros 29

Total 614Arraçoados bons.Arraçoados doentesArraçoado loucoAlimentados á custa própria.Correccionaes.

53925

13

46

Total 614MOVIMENTO DA ENFERMARIA

Existem 25

12:000*1:000J

50034004400540044004

Lista geral da 88-14 loteria da Capital Federal, extrahida hontem:

Prêmios de 12:000$ a 400$47445452465323420598423444673357347

Prêmios de 300$38163 I 43956 | 46345 | 49846 | 64835 | 75862

Prêmios de 200$0001830 115635 | 30347 | 42199 | 62604

14929 117254 | 31126 I 59930 | 62934Prêmios de Í00$000

8338 113177 | 24478 ] 32163 | 66612 | 693349276 115662 | 25053 | 38469 | 67973 1 769329884 I 16866 | 28249 | 44281 | 68705

12326 | 22962 | 28305.1 65326 1 68846 Dezenas

47441 a 47450.45241 a 45250.53231 a 53240. 25*

Approxvmações47444 6 47446 100445245 e 45247 50453233 e 53235 504

Todos os números terminados em 45 estãopremiados com 84000.

Todos os números terminados em 5 estãopremiados com I4OOO excepto os terminadosem 45.

Lista geral da 1.* loteria do plano 59 doestado de Sergipe,' extrahida no dia 7 desetembro :

Prêmios de 50:000$ a 500$00026640 50:0004218 10:00049009 5:000427932 2:000417967. .»••••••?••••«••••••••••••• íixJwQ38456»..... ..."..••••••. •••••••;••• 1:000410407 500413159 •• 500428360 Ínn548773 •• • •••• 5004

Prêmios de 200&00014517 | 36521 | 50306 | 5796017493 | 49162 | 56586 | .....

Prêmios de ±00$923| 9742 | 28646 | 41009 I 47884

7232 119247 | 32868 | 42908 9077 | 28157 \ 37324 | 47171

Prêmios de 50$000162 117927 | 28163 | 37517 | 45632

11477 | 18146 | 34433 | 38204 | 5203612792 1 22039 J 36659 | 41510 | 5201412851 | 24496 | 36680 | 44796 1 53222

Approximações26839 6 26641 2004

217 e 219 -... 10049008 e 9010 50327931e27B33 50$

Dezenas36631 a 26640 504

211 a 320 4049001 a 9010.... 404

27931 a 27940 204Centenas

Os números da 26601 a 26700 estão premia-Aos com 2040OO.Os números de 201 a 300 estão premiadoseom 204000.Os números de 9001 a 9100 estão premi-dos com 2040OO.Os números de 27901 a 28000 estão premia-dos com IO4OOOTodos os números terminados em 0 estão

premiados com 44000.

Passageiros sahidos para o sul no vapor in-glez Liguria, no dia 8 do corrente :

PARA O RIO DE JANEIRO-dr. HerculanoBandeira, C. Fonseca e Walfrido Svrerson.

PARA BUENOS AYRES — Howard Whille-more.

PARA VALPARAISO—Thas J. Greensill e Ar-thur Chamberlain Júnior."NEUROLOGIA

Sexta-feira ultima falleceu o estimadomoço Ignacio Florentino Correia deMello, filho do finado desembargadorHisbello Florentino Correia de Mello ede d. Bernarda Dulce Correia de Mello.

O estimado telegraphista sr. LevinoFurtado de Mendonça, da repartição dostelegraphos neste estado, passou sabba-do ultimo pelo desgosto de perder suaúnica filhinha Edith, victimada por va-riolas.

A interessante menina contava apenas1 anno e 4 mezes de idade e era estima-da em extremo por seus progenitores,cuja magua por esse infausto aconteci-mento é fácil de avaliar.

Jury do RecifeHontem á hora legal, feita a chamada com-

pareceram somente trese jurados, pelo quenão houve julgamento; procedido o sorteio fo-ram sorteiados os seguintes :

José Guedes Correia de Mello, Joaquim deAzevedo Maia, Francelino Domingues da SilvaJúnior, Feliciano da Fonseca Gomes de Araújo,Marianno Nunes da Silva, José Muniz de Al-meida, Francisco Gomes Correia, Eduardo Le-mos, Rodolpho Jayme da Silva, dr Luiz Anto-nio de Andrade, Antônio Pedro de Sá Barretto,Álvaro Gouveia Diniz, Manoel Nascimento Re-go Monteiro, Vicente Nunes Magalhães, Josélionçalves da Silva, Sabino José GonçalvesDias, Manoel José Henrique, Aquilino Pinto daCruz, Francisco Vasconcellos Lemos, Euphra-sio da Cunha Cavalcante, José Barretto Mello,JoséjMartins do Rio Júnior, Antônio WanderleyVieira da Cunha e Tranquillino da Silva Castel-Io Branco.

Todos estes nomes estão no livro de revisão.. Foram multados em 58000 os jurados quefaltaram e adiados os trabalhos para hoje.

nhas ao aciual ou verdadeiro possuidor.A que vem, pois, essas certidões e

certidões que affirmam ser a casa pro-priedade de outrem ?

A casa m 198, da f üa Oitenta « nove,nunca, nunca esteve em poder do meuirmão.

Logo depois da morte de meu avô re-cebi, como herança, a^meiação de umascasas;_ e o meu irmão teve também ameiaçâo, em outros prédios.

Depois da partilha, combinamos ami-gavefmente a permuta dessas meiações,ficando assim o Maia eom alguns prédios,livres dessas metades.

^A prova está nos prédios que aindatêm o nome de Dionysio G. Maia, e quepertencem, de facto, a José GonçalvesMaia.

Isto temos feito e assim temos vividoaté que um Mamede, o micróbio do sa-turnismo, viesse se metter em nossosnegócios.

Como o nosso acto ficava em família,era nma transacção entre amigos, nãoprecisávamos de escriptura para isso.

Acontece que desejo vender uma des-sas casas ; tendo o Maia o seu nome co-mo um dos herdeiros, devia assignar aescriptura.

Ha tempos fiz novas permutas.Tendo, porém, meu irmão pedido uma

escriptura para poder dispor de uns ter-renos, em Portugal, como bem lhe con-viesse, eu, ha dous mezes, legalisei, deivalor jurídico á nossa convenção antiga.

Eis ahi: Nada mais simplesA questão é esta:—A casa, pela escri-

ptura, pertence a José Gonçalves Maia ?— Não.U prédio, pela escriptura era do do-

minio exclusivo de J. G. Maia ?Não.Então o Mamede procura todos os meios

para calumniar, fazendo do povo destacidade, um povo de beocios.

Vejam a theoria do atrevido:A casa está em nome de herdeiros ?Está.

. .. .Logo, pertence a José !...Que é isso ?... Então o direito sae da

Beberibe ?O direito que sae da companhia das

águas é este :—« Eu não colloco sellosnos recibos, porque tenho privilegio pa-ra lesar o fisco 1»

Privilegio para illudir a fazenda 1Qual 1... Eu mando esse Mamede pa-

ra o dr. Loureiro...Dionysio G. Maia.

Pagam se por suas próprias mãos osque são incapazes de tirar um vintém demais.

O Lúcio me entende...Recife, 9 de setembro de-1901.

João Thomaz de Barros (creado d'A Prõ-vincia).

Ao srj redactor oYA PimentaCada um dá o que pode....Parece incrível que se levante tão

grande campanha a quem procura com osuor do rosto dar o pão a seus filhos.

Fiz propósito de jamais responder ácritica feita aos meus artistas ou ao meuestabelecimento, porém vejo-me força-do a protestar a critica injuriosa d'A Pi-menta, não porque trate de meu nome,mas, porque procura desbriar os meusfilhos com epithetos baixos, » ão lem-brando-se o sr. redactor que esses peque-nos artistas são brazileiros e que nãodeslumbram a arte no seu paiz.

Tenho certeza que se elles trouxessemo rotdlo de extrangeiros seriam admira-dos, porém como são brazileiros.... infe-licidade III!

Acho justo que o critico dessa impor-tante folha, salve, pelo menos, as ap-parencias e respeite portanto o mereci-mento dos seus patrícios.

Quanto ao Cemitério Luzitano ponho-oás ordens da moribunda Pimenta com-premettendo-me a pagar a lousa com ainscripção seguinte

Conselho prudenteAcautelem-se contra a pesle Bubônica,

usando a tintura de Taraniula Cubenses,único e efficaz preservativo. ^

A pharmacia homceopathica de ün?-htelino Alvares, á rua Larga do Rosárion. 38, recebeu directamente da Central-Apothek do ar. Willm«r Schwab, de Lei-pzig, verdadeira tintufá de TaraniulaCubenses.

Assistente examinadaROSALIA MAIA. participa as suas

clientes e as pessoas ds «uas relações dáamisade que se acha temporariamente erua do Hospício n. 1, primeiro andar,onde pode ser procurada para os miáíe-res de sua profissão.

-«=_j__r <* __-¦ -—

Peste BubônicaA pharmacia homo»opathíca de Urobe-

lino Alvares, á rua Larga do Romário n.38, recebeu directamente da CentralApothek do dr. "Willmar Schwab, de Lei-pzig, a verdadeira tintura de TaraniulaCubenses, único e efficaz preservativo dapeste Bubônica.

consignada a Lopes

t

PUBLICAÇÕES SOLICITADASSem responsabilidade ou solidariedade da

redacção

GoyannaEm viagem de recreio, acompanhado de

sua exma. família e de diversos amigos,regressou hontem da cidade de Goyannao distineto e prestimoso cavalheiro capi-talista Manoel Antunes de Oliveira, paraonde, desde a ultima sexta-feira, haviaseguido em diversos carros de passeio,puxados a duas parelhas.

A excursão foi agradabilissima, impôs-sivel é descrevei-a, trazendo todos, alémde immorredoras saudades, as mais gra-tas recordações.

Em todo trajecto, notadamente na re-ferida cidade, berço do maior doa per-nambucanos o grande martyr Nunes Ma-chado, foram os illustres excurcionistasalvo dos mais cordiaes cumprimentos emerecidamente dispensados ao coronelAntunes de Oliveira as maiores provasde consideração e apreço ante as suasoptimas qualidades e trato ameno.

A cidade de Goyanna, já hoje é teste-munha ocular da magnanimidade docoração de tão generoso moço que, cons-tantemente procurado por aquelles cujasorte não lhes é propicia, a nenhum es-quivoujo seu obulo ; concorrendo tam-bem para a festa da benção das imagensda Ordem Terceira do Carmo, d'aquellacidade, hontem realisada, na qualidadede paranympho, á convitejda digna com-missão a cuja. frente achava-se o exm.sr. dr. Tobias de Andrade, honrado pri-meiro magistrado de tão futuroso muni- ( za» teve ° "l*-*00' de °»vi.r uma extre

. \ pitosa gargalhada daquelle indivíduo

Justo pedidoSciente que o sr. Antônio Muniz e o cü

lebre seu genro, o tal Penna ex-chefe daestação de Areias, acham-se seriamenteintrigados a ponto de quererem me man-dar ceiar com Christo, peço aos mesmosque antes de mandarem-me ceiar comChristo, declarem ao publico e ás auto-dades qual o motivo desta tão grande in-triga, poupando deste trabalho a minhamulher.

Areias, 9 de setembro de 1931.João Romarico.

Illustres e incansáveis s>rs. redactoresd'A Província.—Pedimos a v. v. s. s. quepubliqueis na vossa folha os factos queabi vão narrados em lig iros traços a tal-ta de mais extensas informações.

Publicai-os em benefícios de algumasdezenas de operários sem socego e amor-daçados pelo terror.

Chamai a attenção daquelles a quemnos dirigimos:

Aos directores da fabrica de tecidos daTorre.

Ha dous annos, por uma fatalidadeteve ingresso na fabrica de tecidos daTorre, um indivíduo que açode por LuizPinto de Souza, admittido na qualidadede machinista ; desde então foi alli pb;n-tada a desordem pelo máo procedimentodesse indivíduo que, procura, a todotranse, lançando mao dacalumnia subs-tituir antigos e necessários operários porindivíduos de sua jaez. '

Não queremos fazer recriminações, ac ;contrario, ao activo e zeloso gerente d&fabrica da Torre, sr. Antônio Gomes daSilva não cabe a menor responsabilida-de nos factos que apontamos, pois osseus operários procuram sempre não per-turbar-lhe a tranquillidade e marcha desua administração, visto a confiança quedelle merecem, nem só pelo respeito quelhe votam, como por ser o empregado demais alta categoria da fabrica, a quemseria indecoroso referir actos deshones-tos e de requintada infâmia praticadi squotidianamente por Luiz Pinto de Souza.

Accresce que Luiz Pinto de Souza, tra-zendo sempre comsigo um revólver,arma de que não se desfaz, intimida ooperário que tentar denuncial-o.

Srs. directores, na vossa fabrica trabalham centenares de senhoras, e paraaquelle indivíduo são todas de vida fácil,sem respeitar a posição da casada, ou ahonra da donzella etc. etc.

Srs. directores, ide, indagai na officinade carpina da vossa fábrica, lá colhereisas provas do que narramos; dois dosvossos carpinas, um dia, insultados e in-famados por Luiz Pinto de Souza, attin-giram ao gráo do desespero, um dellesficando physicamente ofiendido por esseindivíduo, e hoje inutilisado de um dedoda mão, facto de que não teve scienciao sr. gerente.

Ha bem poucos dias fallece uma dis-tineta operaria daquella fabrica, victimade varíola, sendo o esposo da inditosasenhora desaffecto de Luiz Pinto de Sou-

Aqui repousam os restos mortaes damallograda Pimenta que desprendeu-sedo galho por ter seccado a raiz.

P. N.A.M.Os meus $|bos despresam a celsitude

por intermeuio dessa folh? que só sepreoecupa em elevar ás culminancias asmeretrizes relês que lameiam as pobresartes, pois que nessa folha é sempre oassumpto mais importante do dia.

E' por isso que A Pimenta anda só as-pergindo a sociedade desta capital comobscenidades a titulo de humonsmo.

Concluo dizendo : da pimenta só façoaso em clysteres para applicar nos meusintelligentes cavallos quando atacadosde nepbriíe.

Recife, 9 de setembro de 1901.Henrique Lustre.

Gratifica sePede-se á pessoa que encontrou na

rua de S. Francisco no trecho do oitaoda Agencia jornalística, uma camisa delinho azul com listras amarellas no pei-to, estando com 4 botões de ouro, tendoum d'elles um pequeno brilhante, paraleval-a na Agencia jornalística á rua doImperador n. 31, que receberá bôa grati-ficação. _^___

Quem perdeuUma capa de borracha na noite de an-

te-hontem, pode prccural-a na Agenciajornalística, dando os signaes certos;foi achada pelo menor chapa 45, vende-dor de folhas da referida agencia.

Tenders invited for descharging ligh-terage and storing a portion of or thewhole cargs of coal per barque Morvennow in this port.

ienders to be delivered at H. B. M'sconsulate before 2 h. m. on TuesdayIO.'1 september 1901.

Aosquesoitrem de

rheumatismoA sra. Rosalia Cannes, resideü-

te á ruaNeuve Saint-Sylve n. 21,(Toulouse-França) diz o seguinte:

Muitas noites passei sem poderdormir com fortes dores à-t rheumatismo. Hoje felizmente estoucurada com o uso do

Licor de Tayuyà

de S. João da Barra.E um santo remédio.Deposito no RIO DE JANEIRO

ARAÚJO FREITAS &. C.

RÜA DOS OURIVES N. 114(VIDRO 5S000)

Barque Morven.

W.m Hughes,Master.

Chama-se propostas para descarga, ai-varengagem e armazenagem de parte oude todas as cargas de carvão da barcaingleza Morven presente neste porto.

As propostas devem ser apresentadasao consulado inglez até ás 2 horas datarde do dia 10 de setembro corrente.

W.m Hughes.Capitão da barca ingleza Morven.

cipioO üa 7 de setembro, foi também fes-

tivo naquella localidade ; em todas asrepartições publicas via-se desfraldadoo estrellado pavilhão republicano e nassedes das associações particulares osrespectivos estandartes..

A noite d'aquelle dia, após animadasoirée da Euterpe.foi ainda o sympathicocoronel Antunes, cumprimentado pelamusica que enchia de harmonia os vas-tos salões da mesma sociedade.

di-A excursão foi importantíssima,zendo-se isto, tem-se dito tudo.

9—setembro—901.A. G. C. L.

IIHIAs verdades do sr. Mamede

O sr. Mamede, sabedor que GonçalvesMaia publica no Rio de Janeiro os es-candalos da companhia das águas chum-nadas, volta a rascunhar nos jornaes assuas insolencias contra o altivo jorna-lista.

Para confundir o sr. Mamede basta re-produzir o que elle garatuja :—nas suastolices documentadas, no Diário de 6 docorrente, o abelhudo mais uma vez dá aprova de ser um pobre diabo.

Vamos aos factos. Vejamos como olinguareiro mente por impulsão, o queseria irritante se não fosse uma moléstia.

Andou farejando provas de ser a casan. 198, sita á rua Oitenta e Nove, proprie-dade de José Gonçalves Maia; procuroupelos cartórios, esteve na Recebedoria edepois disso, julgou que com esses ex-pedientes poderia fazer de uma mentira,uma verdade; de uma inépcia, um pro-digíb.

O leitorpassou a vista na escriptura?Este documento diz que :—a casa não

pertence a José Gonçalves Maia.Diz mais :—O prédio não era do domi-

nio de José Gonçalves Maia.Para que, portanto, o audacioso faz

exhibições de palhaço publicando umaescriptura que não o auxilia ?

Vamos adiante.Qualquer meirinho, qualquer serven-

te de repartição, se fosse consultado pe-Io sr. Mamede, teria lhe dado uma licçãosobre o assumpto.

A casa n. 4 do Passo da Pátria, todosos inquilinos, todos os que moraram, emuitas pessoas desta cidade, sabem serpropriedade exclusiva de José GonçalvesMaia; pois bem : este prédio está colle-ctado com o nome de Dionysio Gonçal-ves Maia.

Ainda mais. O prédio n. 25 da rua daIntendencia, todos o sabem e o próprioMamede já resmungou ser do domínioabsoluto de José Gonçalves Maia. Poisbem ; esta casa tem nas collectorias, onome de Dionysio.

O meirinho podia ter ensinado a essebisbilhoteiro que na Recebedoria e emoutras repartições ha prédios registra-com o nome de pessoas que ou nãodosexistem, ou sao completamente extra-

emsignal de regosijo pelo golpe que acaba-va de soffrer 1

Muitos outros actos de verdadeira in-famia continua Luiz Pinto de Souza apraticar, sempre que sabe da morte ouinfortúnio de um ae seus desaffectos, e,outros tantos que a decência nos impõeo silencio.

Srs. directores, procurai, mas não ha-veis de encontrar um só dos vossos prin-cipaes operários que não tenham sidovictima das calumnias e injurias de LuizPinto de Souza.

Nada temos que ver com os negóciosda fabrica de tecidos da Torre, visto quenão nos prende interesse algum, sim osinteresses de uma classe de laboriososoperários que delia tiram os meios desubsistência, mas que já vão sendo pre-judicados pelo que acabamos de expor.

Srs. directores, para confirmação dacausa em que nos empenhamos defender,procurai desde o extineto arsenal de ma-rinha ás uzin s e engenhos bangüês dis-te estado, por onde tem passado LuizPinto de Souza e encontrareis a nota di-sonante e triste que acompanha aquelleabegão.

Os defensores dos opprimidos.A um dos Lúcios

Quando eu espanava hoje de manhãuma das salas d'A Província ouvi algu-mas phrases de conversa principiada emminha ausência.

Está decidido : não respondemos aoalmocreve de petas, ao «coronel» da ruadas Cruzes e beccos adjacentes.

E ha quem ligue importância a essepobre diabo ?

Pobre diabo e gato morto...Fiquei certo de que os redactores d'A

Província se divertiam com o velho sar-sento Lúcio e procurei o Diário de sab-bado.

Eu me incumbo da resposta, disseeu, e, como estou a par de tudo, não ne-cessito de pedir informações a pessoaalguma.

O director dos telegraphos trancou ogabinete no cavaignac do Lúcio e na re-partição todos conhecem o mau juizo dochefe na repartição e fora da repartição

Depois de certo abuso de confiança,que indignou até o dr. Ceciliano Mame-de e teve as mais ásperas censuras dodr. Gonçalves Ferreira, o Lúcio, mansoe humilde, bypocrita e adulador, não ba-teu mais á porta do dr. Navarro.

Pediu-lhe uma carta em tom de esmo-Ia, obtendo-a por um excesso de com-paixão ou por um excesso de miseiicordia.

O Lúcio affirma que não é redactor doDiário ; mas affirma também que os re-dactores do Diário são iguaes a elle,iguaes ou peiores.

O Lúcio conta finalmente que não sepaga por suas próprias mãos...

O dr. Ceciliano Mamede não é tolo epara avaliar o Lúcio basta a habilidadede que elle deu provas no telegrapho etalvez em outros logares.

O Lúcio é cesteiro digno de aposenta-I doria.

Bn*vlBf * w

D. Po; cia Abreu GuimarãesSÉTIMO DIA

Cupertino Guimarães Kastos e sua fa-milia tendo recebido a infausta noticiade ter fallecido no dia 6 deste, em Cury-tiba d. Poroia Abreu Guimarães, es-posa de seu bom amigo major Claro Ame-rico Guimarães e consternados por esselutuoso acontecimento, mand. m ceie-brar missas pelo eterno descanso de suaalma na matriz da Bôa Vista ás 8 horasda manhã, quinta feira, 12 do corrente.

Convidam a seus parentes e amigos pa-ra assistirem a esse acto de religião ecaridade e antecipam seus agradeci-mentas. „«_____________«__.

O Café JardimNOVA SECÇÃO DA NOVA HAMBURGO

Profundamente penhorados os proprie-tarios d'este estabelecimento agradecemao publico em geral o genenso acolhi-mento que dispensou ao seu convite hon-rando com sua presença a inauguraçãod'esta secção que teve lugar no dia 7 docorrente mez.

Igualmente se confessam intimamentereconhecidos especialmente aos exmos.srs. conselheiro governador do estado,general commandante do 2°. districtomilitar, coronel commandante das forçasestaduaes, ás autoridades civis, judicia-rias e policiaes, á toda a imprensa d'estacapital, ás classes acadêmica, commer-ciai c operaria que n'esse acto se fizeramrepresentar por prestarem assim seu va-liosissimo apoio moral com phrases ani-madoras para o desenvolvimento d'estamodesta officina do trabalho.

Recife, 9 de setembro de 1901.J. S. Amaral & C.

Bnenos Ayres e MarrecasNo agradecimento e despedid i que o

sr. coronel (? I) Francisco da Rocha Hol-landa Cavalcanti Sobrinho fez publicarn'A Província de sabbado, s. s. falia emMEUS ENGENHOS BUENOS AYRES E MARRE-CAS.

No primeiro tem apenas esperanças,pois elle pertence exclusivamente a seupai que tem muitos herdeiros e está vivo;no segundo s. s. tem somente um contode réis...

Chamal-os meus é ir com muita sede aopote, no futuro pode ser que s. s. venhaa ser dono de ambos ; por ora, não.

Os outros.

Ao commercio e ao publicoEu abaixo assignado pelo presente de-

claro que comprei ao sr. Manoel Alvesde Lima a sua armação que tinha á ruada Florentina n. 26, livre e desembara a-da de qualquer ônus, e quem se julgarcredor queira spresentar-se no praso detrês dias a contar d'esta data.

Recife, 6 de setembro de 1901.José Dioqenes Correia da Fonseca.

im.Caderneta n. 31432

pertencente a Maria Francisca daConceição

Avisa-se á repartição da Caixa Economica ter-se perdido esta caderneta e pe-de-se a extracção de 2.» via.

TAMARINDOSCompra-se tamarindos amadurecidos,

pagando-se bom preço, naDROGARIA BRAGA

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fflatliematicas elementaresESCRIPTÜRAÇAO MERCANTIL

Pelo systema preferível no commer-cio (PArtTIDAS DOBHADAS) e, com ap-plicação de methodos intuitivos, prepa-ra-se qualquer pessoa por mais extranhaque seja ás referidas matérias.

Encarregam-se também de escriptasavulsas mediante módica convenção.

Pateo do Paraíso n 16, 1.° andar.Directores :

Veras & Cordeiro.1 n m

Ao commercioUma família composta de poucas pes-

soas que oecupa o prédio n. 57 áruaDnque de Caxias, offerece commodosem suas dependências a pessoas do com-mercio, mediante preço convencional.

Um sitio por dez mil reisAviso ao publico que, tendo-me sido

apresentado o bilhete n. 22171 a 22180premiado com o sitio acima, vou entre-gal-o ao possuidor do bilhete.

Quem qbízer ver e verificar o bilhetepode fazel-o no escriptorio d'A Provin-cia onde se acha o bilhete e o livro detalão.

João José Pinto.1 —M-» rmrm

AvisoO proprietário da «Pérola» pede a to-

das as pessoas que entregaram objectospara concertar o favor de retiral-os atéo dia 16 do corrente ; declara não seres-ponsabilisar mais pelos referidos obje-ctos depois d'esta data.r ¦— ¦ ¦ ¦

Ao commeroioCarlos Pery de Souza Lemos torna pu-

blico que, para fins commerciaes, passaa assignar-se

Carlos Paiva d*. Souza Lemos.Recife, 9 de setembro de 1901.

Faltando bomEsta rifa corre hoje.

11^ m 1—

Ao commercioJoão de Lyra Tavares torna publico

que, para fins commerciaes, passa a as-signar-se

João Lyra Tavares Valente.Recife, 9 de setembro de 1901.

Cavallo roubadoLevaram ante-hontem á noite do pre-

dio n. 83 á rua do Hospício, um cavallopretu, caxito, com os pés brancos e asmãos amarelladas, tendo na mão esquer-da um signal branco; clinas curtas, doisferros A. P. cm monogramma no quartodireito ; grosso, com seis palmos poucomais ou menos de altura

Gratifica-se a quem leval-o na referidacasa.

GrampoNa noite de sabbado, de um camarote

de l.a ordem do Santa Izabel para a linhade bonds, perdeu-se um grampo de tar-taruga encimado de um lacinho de prata,cravejado de diamante. Esta jóia de re-dnzido valor intrínseco tem grande valorestimativo para quem a perdeu. Assim,pede-se a quem a tenha encontrado e qui-zer restituil-a o especial obséquio de en-tregal-a no largo da Soledade n. 10 ondizer nesta redacção onde poderá ser pro-curada. Gratifica-se ao portador, redun-dando em favor da caixa da Liga a grati-ficação, caso não seja acceita.

Br. Costa LimaEspecialista de moléstias do estômago

e intestinos, syphilis e suas manifesta-ções, febres e eruptivas, tratamento doestreitamento da urethra pela dilataçãogradual, dá consultas das 3 ás 5 horasda tarde, no seu escriptorio á rua Largado Rosário n. 38, l.o andar.

Residência—Rna da Imperatriz n. 9.Ao commercio e ao publico .

Eu abaixo assignado pelo presente de-claro que nesta data vendi ao sr. JoséDiogenes Coireiada Fonseca minha ar-m?ção sita árua da Florentina n. 26 livree desembaraçada de todo e qualquerônus e qnem se julgar credor queiraapresentar-se no praso de 3 dias, a con-tar de<>ta data.

Recife, 6 de setembro de 1901.M< noel Alves Lima.

tenibTo de 1900Alheiro â. C.

Marca E. K. M,-üma caixa n. 1, vin-da no mesmo vapor^ e na mesma data,consignada a Engraeío Ribeiro de M.

Síarca L. A. C—Uma caixa n. 1, nomesmo Vapor e mesma data, consigna-da a Lopes Alheiro & C.

.\.arca L. C.—Uma caixa sem numero,vinda no mesmo vapor e mesma data,consignada a Lemos & C.

Marca S. M. C—Uma caixa n. 1, vindano mesmo vapor, na mesma data e con-siguada a Souza Mendes & C.

Marca J. A. A.—Uma caixa n. 1, nomesmo vapor e mesma data, consignadaa José Augusto Alves.

Marca G. B. & C.—Cinco fardos e qua.tro caixas, ns. dos fardos 503 a 507 e ascaixas ns. 499, 500a5u2, vindas de New-York;, no vapor inglez Éuffòn, em setem-bro de 1900 e consignadas a GuimarãesBraga & C.

Marca G. B.—Cinco fardos, ns, 1/5, vin-dos no mesmo vapor, mesma proceden-cia e data, e consignados ao mesmo.

Marca R. M.—Uma caixa n. 1, vinda deBordeaux, no vapor francez Bresil, emsetembro de 1900 e consignada a Rodri-gues Maia.

Marca G.-üm encapado n. 2, vindo deSouthampton, no vapor inglez Nile emsetembro de 1901.

Marca Benjamin Constant.—Uma caixasem numero, vinda de Southampton novapor inglez Nile em setembro de 1900.

Armazém n. 3—Marca Leonel.—Doisatados ns 1 e 2, vindos de Hamburgono vapor allemão Pelotas, em janeiro de1901, consignados a S. Manta & C.

Marca O. B. & C—Uma caixa n. 3148,vinda de Hamburgo no mesmo vapor emesma data, consiguada a Octavio Ban-deira Sc C. „„_

Marca A. F.—Uma caixa n. 36/3, mes-ma procedência, mesmo vapor e data,consignada a Alvares Fernandes.

Marca B. L. & C—Uma caixa n. Io,mesma procedência, vapor e data, con-signada a Borstelman & C. .<n_o

Marca F B & C—Uma caixa, n. 41272vinda de Hamburgo no vapor allemãoPelotas em janeiro de 1901, consignada aGuimarães Braga & C.

Marca G. F. B.—Uma caixa, n. 1//,mesma procedência, vapor e data, consignada a Facundo Monteiro & C.

Marca H. T.—Uma caixa, sem numero,mesma procedência, vapor e data, con-signada a Borstelman & C.

Marca Leonel—Uma caixa, n. 656, mes-ma procedência, vapor e data, e consig-nada a Silva Manta & C. nnnn

Marca M. A. & C—Uma caixa, n. 2999,mesma procedência, vapor e data, con-signada a Borstelman & C.

Marca A. D. C. V.—Uma caixa, n. 1/,mesma procedência, vapor e data, con-signada a Antônio D- C. Vianna.

Marca B. L. & C—Uma caixa. n. 1128,mesma procedência, vapor e data, con-signada a Borstelman & C.

Marca E. G. & D.—Um garrafao, serie3, mesma procedência, vapor e data, con-signado a Borstelman & C.

Marca F. S. N.—Dois barris, ns. o23 c526, mesma procedência, vapor e data,consignados a Francisco de Souza No-gueira.

Marca F. S. & C—Uma caixa, n. 8719mesma procedência, vapor e data, con-signada a Borstelman & C.

Marca F. R. B.—Três caxias, ns. o21,2975 e2976, mesma procedência, vapor edata, e consignados a Borstelman.

Marca B. L. & C—Uma caixa, n. 247 euma grade, n 6, mesma procedência, va-por e data, consignadas a Borstelman& c-

Marca Chie — Duas caixas, ns. 281 e1295, vindas da mesma procedência, nomesmo vapor, mez e anno, consignadosa Vilella & C.

Marca F. L.—Duas caixas, ns. ICO e667, mesma procedência, mesmo vapore mesmo mez eanno, consignados a MaxDrechsler.

Marca J. O.—Dnas caixas, ns. 660 e 661idem, idem, idem, a José de Oliveira.

. Marca J. W. M. & C. — Uma caixa, n.790, viatia da mesma procedência, mes-mo vapor, mez eanno, consignada aJ.W. Medeiros & C.

Marca M. & A.—Uma caixa, n. 668, vin-da da mesma procedência, mesmo va-por, mez e anno, e consignada a MaxDrechsler.

Marca R. S. e G. S. R. por baixo—Umacaixa, n. 2, mesma procedência, vapor,mez e anno, consignada a RodolphoSchnze.

Marca polygono estrellado e"W eB_nocentro—Duas caixas, os. 20782 e 20783,mesma procedência, idem, idem, ao mes-mo.

S. C—Um fardo, n. 3000,idem, idem, a Borstelman

Marca X. G.—uma caixa n. 1. vinda dAntuérpia, no vapor inglez }sctvi.omeem janeiro de 1896, consignada a A. Gui-berg.

Marca M. S. &. C—Dois barris n. 15914e quatro caixas vindas de Bordeaux novapor francez La Plala, em fevereiro de1896 e consignada á Marques Sobrinho

Marca M C —um a caixa n. 00O, vindade Liverpool, no vapor inglez Scholar,em julho de 1896, consignada a usina Ca-tende. . .

Marca Z. M. B.—Duas barneas n. 8,vindas de Hamburgo, no vapor Porto\legre em agosto del8S6, e consignadasaz. Mello Biset.

Marca CS —Sete granes, Oe ns. 32, 34,35 e 38, vindas de Liverpoolr no vaporScholar, em junho de 1898, coo.signada aCarlos Svnden.

Marca M. M —Vinte barris sem nume-ro vindos de Hamburgo, no vapor PortoAlegre, em agosto de 1896 e consignadasa Manoel Marques.

Marca M. V.—Dez caixas, sem nunvero,vindas de Buenos Aires, 1-0 vapor L na-renlo, em novembro de 1896, consigna-pas a Guedes de Aarujo & Filhj.

Marca R. & M.—Uma barrica, sem nu-mero vinda de La Plata, no vapor Itati-ba, em julho de 1897. .

Marca F. L —Vinte e seis caixas, dens. 889 a 914, vindas do Havre no vaporParanaguá, em íbril de 1898, consigna-das a José Ferreira Lima & C. m

Marca rectangulo com as inãciaes C.D. C—Uma caixa n. 6. vinda de New-Yo.k, no vapor inglez Cyrene em fev5"reiro de 1898 e consignada a Antcnio daSilva Ramos.

Marca F.-üm barril sem numero, vin-do de Porto Alegre, no vapor Ilatiba: emmarço de 1899

Marca J. P. A.—Um barril, sem mune-vindo de Antuérpia, no vapor J^aro, ....-- _--..,.

Plata, em março de 1899, consignado aFerreira & C.

Marca D. C. & C, contra-marca C \N.—Uma caixa. n. 329, vinda de Hamburgono vapor Tucuman, em dezembro de1899, e consignada a Domingos Coelho &Soares.

Alfândega de Pernambuco, 10 de agos-to de 1901.

O inspector,Hormino Rodrigues de Loureiro Fraga.

PEC3^AKAÇOgkSBanco das Classes

INICIA BREVEMENTE SUAS OPERAÇÕESAdiantando vencimentos aos funecio-

narios públicos sob a garantia das pro-corações.

Recebendo vencimentos de emprega-dos públicos mediante módica commís-são. , .

Encarregando-se de recebimento aealugueis de prédios urbanos.

Recebendo dinheiro em conta de pe-cnlio e a prazo fixo. » -.

Encarregando-se também de cobran-ças, recebimentos de quantias, lettras,juros de acções e 3poiices, foros, des-contando ou não.

Descontando-se lettras de pequeno va-

Adiantando direitos aduaneiros sobpenhor mercantil.

Sede á rua Primeiro de Março n. 8.Directoria: .Guilherme A. Guimarães, presioente.Joaquim Pereira da Silva, secretario.Dr. J. A. Pereira de Lyra, gerente.

EDITA ESO doutor Joaquim Alcibiades Tavares

de Hollanda, juiz de direito de orphãosdo Município do Recife, em virtudeda lei, etc.Faço saber aOs que o presente edital

virem ou d'elle tiverem noticia que de-pois de finda a audiência d'este juizo dodia dez de setembro do corrente annorá a praça pela primeira vez uma parte

no valor de seis contos setecentos e seismil oitocentos e oitenta e cinco réis dachácara numero trinta na estrada doMon-teiro, freguezia do Poço da Panella, tendo quatro janellas de frente e uma portano centro, duas portas e duas janellasem cada nm dos oitões, duas salas, dousgabinetes, quatro quartos, cosinbaexter-na e sala de copa, diversos quartos alémda cosinha para banheiro, criados e co-cheira, sotão interno, um salão e seis

ãuartos, com duas janellas em cada um

os oitões, toda rodiada com um passeioladrilhado de cimento e corrido com umgradil de ferro, situada em terreno pro-prio com arvores fruetiferas, com enca-namentos de gaz e agua, medindo defrente onze metros e de fundo quinzemetros e trinta centimetros,avaliada todachácara por trinta contos de reis e vaia praça a requerimento de Juvenal Te-lesphoro Fiúza Lima,tutor do menor pu-bere Minervino Avelino Fiúza Lima. Epara constar mandei passar o presenteedital que será publicado pela imprensae affixado nos lugares do costume.

Dado e passado n'esta Cidade do Re-cife, capital do estado de Pernambnco,aos trinta de agosto de 1901.—Eu, Bar-tholomeu Sophocles Wallace Coelho Meirade Vasconcellos, escrivão o subscrevi.Joaquim Alcibiades Tavares de Hollanda.

Ediial n. 165PRASO DE 30 DIAS

Por esta inspectoria se faz publicoque, achando-se as mercadorias abaixodeclaradas, fora do tempo da lei, para apermanência por mais tempo, nos arma-zens desta repartição, fica marcado des-de já o praso de 30 dias, para os seus do-nos ou consignatarios virem despnchal-ase retiral-as, sob pena de findos estes, se-rera annunciadas a leiãlo e vendidas porconta e risco de quem pertencer; a sa-ber:

Armazém n. 2.—Marca lozango, Alheirono centro—uma caixa n. 5, vinda de Bor-deaux, no vapor francez Brezil, em se-

barris, ns. 524 eFrancisco Son-

Marca A.idem. idem,&C.

Maarc F. S. N.—Dois525, idem, idem, idem, aza Nogueira.

Marca V. N.—Uma barrica, n. 2, vindade Hamburgo no vapor allemão Petropo-lis, em janeiro de 1901, consignada a Vi-cente J. A. Nascimento.

Marca A. S.—Uma caixa, n. 2, vinda deHamburgo, no vapor allemão Stolberg,em janeiro de 1901, e consignada a Angus-to da Silva.

Marca I. R. M.—Cinco caixas, ns. 1, 3,4, 5, 6, vindas de Hainburgo, no vaporallemão Stolberg, em janeiro de 1901, con-signadas a Iidefonso do Rego Monteiro

Marca H. M. C. A., por cima M. M. C —Três caixas, ns. 672, 673, 2569, vindas deHamburgo no mesmo vapor e na mesmadata, consignadas a Manoel Cardoso Ay-res.

Marca A. S.—Uma caixa, n. 3, mesmaprocedência, vapor e data consignada aAugusto da Silva.

Armazém n. 5 —Marca Triângulo, D Fno centro e T. C—Duas caixas ns. 6 e 7,vindas de Liverpool, no vapor inglezExplorer, em janeiro de 1901, consigna-das á ordem.

Marca—M. H. e contra marca M. A. L.—Uma caixa n. 6, mesma procedência,mesmo vapor e data, consignada a .11Almeida Lima.

Marca — Diamante F. A. no centro econtra marca Natal—Uma caixa n. 4,mesma procedência, mesmo vapor edata.

Marca—Lozango, C. V. no centro econtra marca—Uma caixa n. 287, mesmaprocedência, vapor e data, consignada aA. D. C. Vianna.

Marca—Dois Triângulos, F. F. no cen-tro e contra marca L.—Uma caixa n. 102,procedência Liverpool, vapor inglez Ex-plorer, em janeiro de 1901, consignada aLuiz Ferreira & C.. Marca—M. H. e contra marca M A. L.—Um fardo n. 5, mesma procedência, va-

Eor e data, consignada a M. Almeida

ima.Marca—2 |TriangulosJcom 2 F. F. aos

centros n. 101, mesma procedência, v?-por e data, consignada a Luiz Ferreira&C.

Armazém n. 6. Marca—G. F. B.—Umacaixa n. 116, vinda de Hamburgo, no va-por allemão Bahia, em novembro de 1900,consignada a G. Ferreira Barbosa.

Marca—J. W. M.—Uma caixa n. 15, vin-da de Southampton, no vapor Danabe,em janeiro de 1901.

Marca—G/S—Cinco caixas ns. 1151/1155vinda de Southampthon, no vapor inglezAT/7e, em janeiro de 1901, consignadas eGonçalves Cunha & C.

Marca—G. B. C—Uma caixa n. 205,vinda de Southampton, no vapor inglezNile, em janeiro de 1901, consignada aGuimarães Braga & C.

Armazém n.7.—Marca S. J.—Uma caixan. 27, vinda de Porto Alegre, no vaporItatyaia, em maio de 1901.

Marca—C. P. F.—Dnas pipas sem nn-mero, vindas no vapor Cometa, em se-tembro de 1894

Marca—G. M.—Uma caixa sem nume-ro, vinda de Buenos-Ayres, no vaporEqualeur, em janeiro de Í895.

Marca—J. F. S. e contra marca F. L.—Uma caixa n. 4, vinda de Hamburgo, novapor allemão Campinas, em janeiro de1895, consignada a 1'tieo Just.

Marca F. S. G.—Uma caixa sem nume-ro vinda de Hamburgo, no vapor allemãoMontevidco, em março de 1895 e consi-gnado a Frederico C. Silva Guimarães.

Marca diamante comas iniciaes *. M.V. & C. no centro—duas barricas ns. 336e 337, vindas do Havre no vapor Monte-vídeo, em outubro de 1895, consignadasa Antônio M. Veras & C.

(lub «-Os Philomomos>A todos os srs. sócios que se acham

em atrazo de mais de seis mezes de suasmensalidades, communico que por deli-beração da directoria, tomada em sessãode 30 do mez próximo passado, fica-lhesm-arcado o prazo de 15 dias, a cotiXar dadata deste, para saldarem seus débitos,sob pena de lhes ser applicada a pona doart. 24 § VI, nltima parte dos estatutosdo club. ¦ . <n/..

Gruta, 4 de setembro de 1901.0 1.° secretario,

A. B. Nogueira.

Companhia Ferro Carril de Per-nambuco

No escriptorio desta companhia, árua do Brom, acham-se á disposição dossrs. accionistas: a copia do balanço, re-lação nominal dos accionistas e hsLa dastransferencias de acções.

Recife, 5 de setembro de 1901, mA direciona.

Companhia Manufadora de Phos-phoros

Segunda e ultima convocaçãoSão convidados os srs. accionistas des-

ta companhia a se reunirem em assem-bléa geral extr«ordinaria, no dia 13 docorrente, ao meio dia, no escriptorio árua da Companhia Pernambucana n. 2,para tratar-se de assumpto urgente refe-rente á liquidação da mesma companhia.

Conforme determina a lei, essa assem-bléa deliberará, qualquer que seja a som-ma do capital representado pelos acoio-nistas que comparecerem.

Recife, 9 de setembro de 1901.Os directores,

Dr. Henrique Milet.Sebastião Lopes Guimarães.Antônio Baltar.

Sociedade Recreativa JuventudeAssembléa geral ordinária, quinta-feira

12 do corrente, ás 9e meia horas da noi-te, para tratar da eleição da directoriaque tem de funecionar durante o anno de1901 a 1902, resolvendo-se com o nume-ro de sócios que comparecer.

Recife, 9 de seiembro de 1901.José dos Santos Araújo,

2.° secretario.

Aug.\ e Resp.\ Li.jV. Cap.\ Pe-lie j no

Sess.\ ecoa.-, extraord.*. quarta-feira,11 do correnle, ás horas e logar do cos-tnme.

Pede-se o comparecimento de todosos iüv.

O secreL-.Bonaparte 30.'.

Sociedade dos Artistas Mechànicose Liberaes de Pernambuco

ASSEMBLÉA GERAL EXTRAORDINÁRIA PARAREFORMA DOS ESTATUTOS

Segunda convocaçãoConvido a todos os sock s effeclivos

a comparecerem no üia 12 do corrente,ás 7 horas da noite, para discussão dosestatutos. .-.„*. .

A presente sessão será efiectuada como numero que comparecer.

Secretaria da Sociedade dos ArtistasMechànicos e Liberaes de Pernambuco,9 de setembro de 1901.

0 1.° secretario,Ignacio Lopes.

Sociedade dos Artistas Mechànicose Liberaes de Pernambuco

ASSEMBLÉA GERAL ORDINÁRIASegunda convocação

Convido a todos os sócios a assistiremá sessão de assembléa geral no dia 13 docorrente, eflectuando-se com o numeroque comparecer.

Secretaria da Sociedade dos ArtistasMechànicos e Liberaes, em 9 de setem-bro de 1901.

O 1.° secretario,Ignacio Lopes.

Club Recreativo JuvenilSESSÃO MAGNA E SARÃO DANÇANTE PARA

SOLBMNISAR Á POSSE DA NOVA DIRECTO-RIA EM 14 DO CORRENTE.Prcvine-se a todos os sócios que têm

de procurar seu ingresso em mão do sr.thesoureiro das 9 ás 10 horas da noite,na sede social, sem o qual não poderãocomparecer.

Espera-se o comparecimento de todosos sócios e de suas exmas. famílias.

Secretaria do Club Recreativo Juve-nil, em 9 de setembro de 1901.

P. Faria,l.e secretario.

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Page 3: >- PERNA MB i * í —Terça-feira IO de Setembro de 19Q1 AN ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1901_00204.pdf · das as bases do partido que organisaram. Sabe-se, entretanto,

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n: 204 A Província—Terça-feira, 10 ae SetembroCompanhia Fabrica de Estopa

DIVIDENDONo escriptorio d'esta companhia, à rua

do Commercio n. 15, l.o andar, paga-sede 12 ás 2 horas da tarde, o dividendode 14 % ou 28#000 por acção, conformefoi approvado pela assembléa geral dehontem.

Recife, 3 de setembro de 1901.WilliamM. Webster,

Director-thesoureiro,

Banco PopularDevido a ausência temporária do sr.

Francisco Gurgel do Amaral, director-presidente deste banco, foi chamadopara substituil-o, de accordo com o art.29 dos respectivos estatutos, o illm. sr.João Pereira da Costa Pinto.

Recife, 5 de setembro de 1901.O director-gerente,

Manoel C. Leal. ¦

ifa

Braz, Silva _ C.SOCIEDADE EM COMMANDITA POR ACÇÕES

Aos portadores- de debentures d'esta«ociedade paga-se'no escriptorio da ruado Commercio n. 4, a importância docoupon n. 10.

Ttecife, 5 de setembro de 1901.Os gerentes,

Braz, Silva & C.

LEILÕESLEILÃO

De bons moveis, piano e-rmer-.,/ cadoriás

A saber:Cadeiras americanas com assento de

palha, diteis com assento de madeira,ditas com :assento de lona e encosto, di-tas com assento de lona sem encosto,carteiras para escriptorio, camas paracasal, 1 estante grande, 1 aparadortor-neado com gavetas, 1 guarda-louça, 2dunquerques com pedra e espelho, 1toilet com pedra, 1 mesa redonda, 1 jar-dineira com pedra. 12 cadeiras de ama-rello, sanefas para cortinados, 1 bancade cámà com pedra, 4 etagers de carva-Iho; jarros, escarradeiras. porcelanas, 2importantes estatuas de zinco, 1 espelhobj.sauté, mesas novas de pinho, candiei-ros, quadros, 1 importantj guarnição decortinados de seda, 1 mesa elástica, com5 taboas, 1 lavatorio com pedra e espe-Iho, 1 guarnição de porcelana fina parao mesmo, bolsas para viagem, tapetespara sofá e portas, 1 commoda de ama-rello, bandejas cobertas de metal, appa-irelhos para almoço e jantar, copos, ca-lices, colheres, talheres, compoteiras,garrafas para vinho, taças para Cham-pagne, porta-queijo de crystal, louçasavulsas, 24 casaes de chácaras de por-celana para chá e café, guardanapos,toalhas finas, cortes de casimira pretapara costume, ditos para calças, costa-mes, peças de chita preta, garrafas comvinagre branco, dúzias de lenços bran-cos, .caixas com papel, 5 dúzias decha-les finos, 1 machina parachopps e uutrosmuitos moveis emercadorias.Quarta-feira, 11 do corrente

A'S 11 HORASNo armazém áruaMarquez de Olin-

da n. 32O agente Gusmão, autorisado, fará lei-

lão dos referidos moveis e mercadorias.

1<0 kilos, 2 ditos idem de 5 kilos, 1 ditoidem de 1 kilo, 1 balança Romão & C, 1balança grande de entrada, 1 dita peque-na idem, 1 balança para,5 arrobas comos competentes pesos, 1 dita para 4 ar-robas e pesos, 1 terno ae pesos pinta-dos de encarnado, grande quantidadede taboas de pinho, 2 bancos, 3 plainaspara tanoeiro, 4 taboleiros para assucar,7 escadas, 1 lote de estopas usadas, 9pranchas para assucar, 1 lote de esteirasusadas, 1 dalla grande nova para embar-Sue,

2 ditas usadas para idem, 7 estra-os para balança, 5 colchões para embar-

que, 1 lote de traves, portas, caibros eoutros muitos objectos.Terça-feira, 10 do corrente

A'S 11 HORASNa rua do Apollon. S, armazémO agente Gusmão, autorisado, fará lei-

lão dos moveis e utencilios do armazémacima descriptos, por conta e risco dequem pertencer.

I MMmMMWÊMAMMMMW» 'Ifrt.fL.-

interiorNo Vapor nacional Planeta, para o Pará, r?j-

Vegaram : A. Reis & C, 1 caixas com calçadosA. Reis & C, 2 caixas comBraga Sá & C, 2 caixas com

1500 caixas com30 saccos com

Tleilão

LeilãoDe moveis de c?xSa de familia e ou-

tros objectos de escriptorioQuinta-feira, __\\ do corrente

A'S tt HORASA SABER: ;.-'.

Uma mobília -de jacarandá com 1 sofá,2 consolos, 2 oadeiras de braço e 12 deguarnição, 1 ca ndieiro a ga^, 1 jardinei-ra, 2 cadeiras de balanço, 4 lanças e cor-tinados novo .s, 1 piano, 1 lanterna ma-gica, 1 cama franceza, 1 toilet, 1 guarda-vestido, 1 la'vatorio,- 6 cadeiras pretas e 1lindo candiieiro Ae suspensão (grande)}1 mesa elástica, 2 guardas-louça, 1 apa-rador, 1 mesinha, 2 malas, 2 velocipe-des, 1 irieià mobília para gabinete, 2 car-ros paira meninos e outros objectos.

Em continuaçãoUm repartimento de escriptorio, 1 es-

trado, 1 prensa de copiar,' 1 fiteiro mos-trador, 1 linda secretaria, 1 mesa paraescriptorio, 2 carteiras grandes, mesas ecabides para alfaiates, malas para viagein e muitos outros moveis.Agente Pinto

De bons moveis, quadros, espelhooval biseauté, piano íorte, por-celanas.

A saber:SALA DE VISITAS

Uma mobília de junco cor de noguei-ra com 1 sofá, 12 cadeiras de guarnição,2 de braço, 2 de baianço e 2 consoloscom pedra, 2 mesas de bambú para cen-tro de sala, 1 espelho oVal biseauté, 2quadras de paysagem, 2 medalhões paraparede^ 2 pares de jarros de porcelana,1 ^orta-cartões de electro-plate, 4 crak-

r momos chinezes, 2 tapetes p-tra sofá epiano, 4 ditos para portas, 2 escarradei-ras de porcelana, 2 portas-retratos, 2 ca-deiras com assento de lona e encosto, 2ditas idem sem encosto.

QUARTOr'Uma cama para casal guarnecida comerable, 1 toucador com pedra, 1 mesi-nha com gaveta, 1 berço, diversos enfei-tes para toilett, 1 commoda de amarello,1 cabide de parede, 3 ditos elásticos, 1cama de ferro para casal, 1 cama de lonapara casal, 1 nita idem para creança.

SALA DE JANTARUma mesa elástica, 1 guarda-louça, 1

guarda-comida de armário, 1 aparadortorneado, 12 cadeiras americanas comassento de palha, 2 lavatorios de ferro eaccessorios, 12 cadeiras americanas comassento de madeira, 1 cadeira de balan-ço com balaustre, 1 relógio de metal pa-ra parede, 1 quadro de fructas, 4 eta-geres, diversos enfeites para parece, 1pedal para machina de costura, 1 can-dieiro, 1 apparelho de porcelana parajantar, 1 dito para almoço, 2 garrafas decores para vinhos, 2 fructeiras de porce-lana, compoteiras, 2 pratinhos para sor-vete, 1 ceatro de mesa, 24 talheres, co-lheres para chá e sopa, guardanapos,bandeij is, copos, cálices, 24 casaes dechi ;aras de porcelana.

SALETAUma mesa com gavetas, 1 armário-

guarda-comida, 1 secretaria, 1 prensa emesa para copiar, 2 mochos de madeira,1 banheiro grande de folha de folha do-brada, 1 mesa de pinho, taboa e cãvalle-tes para engommado, 1 fogareiro e fer-ros para engommar, 1 bacia grande pa-ra banho, jarra para agua, latas para de-positos, 1 deposito para gaz, baldes dezinco, bacias de estanho e outros mui-tos objectos.Quarta-feira, 11 do eorrente

A'S 11 HORASNa rua das Cruzes n. 39, í.° andar

O agente Gusmão, autorisado por umafamilia que retira-se para fora do esta-do. fará leilão dos referidos moveis.

LeilãoO leilão de moveis annunciado para

10 do cr rente, á rua das Cruzes n. 39,1.°andar, fica transferido para quando fòrnovamente annunciado.

2° leilão

s_ sa ROlODIA_9

MERCADO DE CAMBIO- O mercado de cambio abrio a 10 7/ie conser-

vándo-se inalterado durante todo o dia, semapparecer tomadores.

Algumas lettras vendidas a 10 °/16.

BOLSA DE PERNAMBUCO• COTAÇÕES DA JUNTA DOS CORRETORES

Dia 9Cambio sobre Londres a 90 d/v a 10.9-/1S d.

por láOOO, particular.Pr " ' "

Para Manauscalçados.

Para o Cearácalçados.

Para Manaus : P. Irmãos16500 kilos de sabão.

Para o Pará : J. L. Barros,3000 cocos e 17 porcos.

Para o Pará : Manoel Caetaho 300 gailinhas;40 saccos com 2400 kilos de milho e 50 pacotescom 400 kilos de doce.Para o Pará : Jorge A. Irmãos, 1o0 gailinhas.Para Manaus: A._ & Cardoso 95/, e 335/4 de

barricas com 28123 kilos de assucar bra.ico.Para o Pai-át A. Silva & C, 300 saccos com

lS000kiío3 de milho.Kq vapor nacional Belém, para o Rio, car

regaram L. A. Silva & C, 5 toneis com 2475litros dc álcool.

Para Santos : A. Silva & C, 300 saccos com18000 kilos de assucar níacasvado e 200 ditoscom 12000 kilos de assucar branco.

Para o Rio : A Silva & C, 300 saccos com223G0.kilos de algodão

Para ò Rio : Manoel Caetano : 100 saccoscom 10000 cocos.

Para o Rio : C. T. Malha, 3 caixas com meiade algodão com 352 dúzias.

No vapor nacional Gráo-Pará, para o Pará,carregaram : P. Pinto & Cl, 22 pmas com12980 litros de álcool e 5 ditas com 2950 litrosde álcool.

Para Parintus : P. Pinto & C, 50 barris com4100 litros de acuardente.

Para o Pará T G-. Ferreira & C, 400/2 e 100/^de barricas e 200 saccos com 56750 kilos deassucar branco.

No vapor nacional Espirito-Santo, para Riocarregaram : C. de Drogas, 1 atado com elixirmedicinal.

Para a Bahia : C. Barza, 1 caixa com 17 li-tros de perfumarias.Para o Rio : P. Carneiro & C, 400 saccoscom 24000 kilos de assucar branco.

Para o Rio : Albino Cruz & C, 3/2 de sola.Azevedo & C, 1 caixa com 300 baralhos.

Na barcaça Deus te Gvarde, para Camocim,carregaram: J. A. Fonseca, 140 caixas coni3080 kilos de sabão.

Para Mossoró : M. & Pereira, 6 fardos com300 kilos de tecidos de algodão.

Na barcaça Nitben para Camaragibe, carrega-ram : C. Msia & C, 30 caixas com 660 iilos dosabão, 10 saccos com 600 kilos de café, 2 latascom 36 kilos de phosphoros e 1 barril com 80litros de vinagre.

Para Camaragibe : Azevedo & C, 33 pacotescom 100000 cigarros.

No hyate ílorida para Macau, carregaram:Lemos & C. 75 caixas com 1650 kilos de sa-bão.

Para Mossoró : L. Alheiro S_ C,, 1 caixa com19 kilos de phosphoros S caixas com 504 kilosde sabão e caixas com 64 litros de cerveja, 1«tado rom IS litros de cidra, 6 saccos com360 kilos de café, 1 caixa com 70 litros de vinhode fructas, 1 caixa com 30 kilos de doce, 1 ata-do com 36 litros de cognac. 1 atados com 29 li-tros de genebra, 4 saccos com 300 kilos de as-sucar branco e 2 âncoras com 100 litros deaguardente.

Para Macau : L. Alheiro & C, 2 atados com12fi kilos de sabão e 3 saccos com 180 kilso decafé.

Na barcaça Agrith para Mamanguape, car-regaram : J. II. Li. & C, 30 volumes com 1500saccos de estopa.

No cutter Regência para Natal, carregaram :Borstelman & C, lOOvolumes com 5000 saccosvazios e 50 peças com 750 kitos de estopa.

Na Barcaça Diva. para Pelotas carregaram :A. Irmãos & C, 20 pipas com 9306 litros deaguardente.

Na barcaça Aqui Estmi, para Camocim, car-regaram : F. Rodrigues & C, 200 saccos com8400 kilos de farinha.

Na barcaça Constança, para Aracaty, carre-garam : F. Rodrigues K. C, 3 barris com 240litros de vinagre e 2 barricas com 220 kilos deassucar branco.

Para Aracatv : A. Fernandes & C, 8 barrica*coiü 720 kilos

"de assucar branco, 6 caixas com

138 kilos de sabão, 1 barril com 90 litros de vi-nho: 3 caixas com 24 litros de genebra e 1 bar-rü com 9ü litros de mel.

P. Alves & CA 30/4 da barricas com 5C0 kilosde assucar refinado.

Na barcaça Sanhauã, para Parahyba, carre-garam : Neesen & C, 50 fardos com 1000 sac-COS VRzioS.

J. H. B. & C, 60 volumes com 4000 saccosde estopa.

Na barcaça íris para Maceió carregaram : L.Ferreira & C, 40 caixas com 880 kilos de sa-bão e 500 ditas com 11000 kilos de sabão.

Na barcaça Maria José, para Natal carrega-ram : J. R. Fonseca & C. 1 caixa com perfu-marias.

ARRECADAÇÕESFEDERAES, ESTADOAES E MUNICIPAES

ALFÂNDEGADia2 a6 298.18555S6Dia _ 6013703788_

Total 358.5565374

d<_ __% — v —9. u>-» %a_ VO

i_

RECEBEDORIA DO ESTADORenda geral

Engenho Trombetas situado no municipio de Palmares

Quarta-feira, 11 do correnteA'S11E MEIA HORAS

Na agencia á rua da Imperatriz n.32O agente Silveira, por mandado e com

a presença do illm. sr. dr. juiz de direi-to de orphãos, levará a leilão o referidoengenho, pertencente aos herdeiros me-nores e maiores de d. Maria Raymundada Rocha Freire e de seu marido Alfre-do Alves da Silva Freire, a requerimen-to do inventariante do espolio do refe-rido Alfredo Alves da Silva Freire deaccordo com os demais interessados.

LeilãoEm continuação

AGENTE BRITTODe 1 espelho oval, bons moveis etc,

O agente acima, autorisado pela exma.sra. d. Amélia Maria de Souza, que reti-ra-se para o estado do Pará, fará leilãodos objectos abaixo:

Uma mobília de junco com encosto de

Íialha, 1 guarda-roupas, 1 toilett, 1 cama

ranceza, 1 cupola, 1 bidet, 1 cama e berço para criança, 1 marquezão largo, 1 di-to estreito, 1 mesa elástica, 1 guarda-co-midas, 1 guarda-louças, aparadores, con-solos, cadeiras de junco e amarello, 1sofá, bancas, cabides e* quartinheiras, 1commoda, 1. santuário, 1 balança compesos, 1 candieiro de suspensão, diver-sos objectos de prata, 1 relógio de pa-rede, ditos de algibeira, latas para depo-sitos, espelhos, quadros, etageres, 1 me-sa de cosinha e outros objectos, que se-rão vendidos

Ao correr do maríelloTerça-feira, IO do corrente

A'S 11 HORASRua Bella n. 34

LeilãoDe diversos moveis de escriptorio

e utensilios de armazém de as-sucar.

Constando :De 1 importante cofre de Milners pro-

va de fogo, 1 linda secretaria, 1 cadeirade rosca para a mesma, 1 carteira deamarello, 1 mocho de carteira, 1 bancag ande de amarello, 1 mesa com guveu>,2 grades de ferro para bater assucar, 2rolos de ferro para quebrar assucar, 4bandeiras de amarello, 4 portas para ja-nellas, 1 grade para a mesma, 6 ferrospara cavar assucar, 13 pas de cuia, 4 di-t.s pequenas, 13 socadores fenradus, 6d tos velhos, 4 cabides para socadores,4 escadas grandes para assucar, 3 ditaspequenas para o mesmo, 12 taboas deanarello, 12 arrochos de ferro para bar-ricas, 36 cachilhos usados, 13 portas e

f[rades usadas, cerca de 100 taboas de

ouío, 6 estrados pequenos, 1 lote de pe-sos velhos, 2 prensas para copiar, 16 pe-Sós novos de 20 kilos, 2 ditos ditos de

residente—Pedro Soares.Secretario—Antônio Leonardo Rodrigues Filho.

MERCADO DE GÊNEROSAssucar—Para o agricultor por 15 kilos:Usinas # a #Crystalisados § a §Demeráras. £ a #Brancos 3#000 aí 3$400Somenos 2#200 a 2#40pMascavados 1S800 a 1^900Brutos seccos § a )Brutos melados (novo) 1#900 a §Retames & a §

Algodão—Do sertão foi vendido a 11 #300 e.edemattas alipOO. 0 mercado fechoucom tendência de baixa.

Álcool—De 38 graus a £450 e de 40 grausa #500.

Aguardente—Cota-se para o agricultor de#240 a #260 a canada conforme o grau.

Borracha—De mangabeira 30£000 45#000 por 15 kilos, conforme a qualidade.

Bagas de mamona—2#700 por 15 kilosCaroços de algodão—A #860 os 15 kilos.Couros salgados—Vendas a 1#180.Couros verdes—Vendido a #700 o kilo.Farinha de mandioca—3#500 o sacco de 42

kilos, nominal.Mel—A 20#000 a pipa.Pelles de cahra—Primeira sorte 270#000,

refugo a 70#000 e cabrito a SO^t-OO o cento.Pelles de carneiro—Primeira sorte

120#000, refugo a 40#000 e cordeirinhos a..10#000 o cento.

Sola—6#000 e 95000 conforme a qualidade.CONSUMO

-HRCADORIAS DESPACHADAS EM 2 DEDE SETEMBRO 1901

José F. Lima & C. 2 volumes com 482 kilosç\p chá

L. Alheiro & C. 30 volumes com 2620 kilosde obras de vidro.

A. Binere & C. 4 volumes com 684 kilos deobras de vidro (frascos). 4 ditos com 133 kilosde perfumaria, chocolate, doces, etc.

P. M. Liausú 2 volumes com 256 kilos devinho.

M. Cotton Limited 60 volumes com 9751 ki-los de linha.

Gonçalves Cunha & C. 2 volumes com 345kilos de tecidos de algodão.

Fonseca Irmãos <x C. 9 volumes com 510 ki-los de tubos de ferro.

Luiz de Magalhães 1 volume cem 7 kilos deobras de madeira.

Abrantes & C. 8 volumes com 359 kilos dequeijos.

H. Forster & C 2000 volumes com 175000 ki-los de farinha de trigo.

Guerra, Fernando & C. 1 volume com 409 ki-los de tecidos de algodão.

C. Prats 254 toneladas de carvão.E. Guedes & Duarte 5 volumes com 464 kilos

de biscoutos.Santos da Figueira & C. 1 volume com 93

kilos de enveloppes, 10 ditos com 126 kilos dechá, 8 ditss com 485 kilos de pimenta negra.

Jh. Gerard 4 volumes com 13 kilos de pelles.Lemos & C. 24 volumes com 1672 kilos de

manteiga.L. Barbosa & C. 20 volumes com 525 kilos

de chá.José Nogueira da Silva 2 volumes com 198

kilos de gomma lncca.L. B3rbosa & C. 50 volumes com 1345 kilos

de chá. r,.c ¦jheê Nogueira da Silva 1 volume com 212 ki-

los de lã cardada.L. Barbosa & C. 50 volumes com 1306 kilos

fl p O li 3.J. B. Fonseca 1 volume com 132 kilos de

obras de tecidos de algodão.A. de Brilto & C. 4 volumes com 1320 kilos

de tecidos de algodão. '„..,-. ,A. L. Medicis 3 volumes com 614 kilos de

presuntos e fogão de ferro.A. Maia & C. 2 volumes com 415 kilos de te-

cidos de algodão.M. E. Simões 1 volume com 81 kilos de teci-

cidos de algodão.Miguel Cardoso 14 volumes com 479 kilos de

queijos.Guimarães Braga & C. 82 volumes com o903

kilos de prcducios cbin.i '.os e cirúrgicos.

Dia2 a Dia 9:

Direitos de importação.Direitos de exportação.

Total..

97.772JJ53828.7665577

_ 3.668#231_l30.207#335"

Recife Draynage10.716A713

2.067#34512.784#058

Dia2 á 6. .

Total __PREFEITURA MUNICIPAL

Dia 2 a5..'. -JO^^lDia6 -1.199g370

Total 12.145|6ll

ROTAS MARITIüíASVAPORES ESPERADOS

Mez de setembroKarthago, da Europa, a 10.Nile, rio sul, a 10.Fortaleza, do norte, a 10.Manáos. do sul, a 10.Pernambuco, "O norte, a 12.lhames, da Europa, a 12.Orellana. do sul, a 14.C/wistiania, da Europa, a 18.Allantique, da Europa, a 19.Brézil, do sul, a 29.Orion, da Europa, a 30.

VAPORES A SAHIRMez de setembro

Santos e esc, Karthago. a 10, ás 4 horas.Southampton e escala. Nile, a 10, ás 12, horasManaos e esc, Manaos, a 10, ás 4 horas.Camocim e escala, Una, a il, ás 12 horas.Buenos-Ayres e escala, Thames. a 12, ás 12 h.Rio e esc." Pernambuco, a 12, ás 4 horas.Liverpoole esc, Orellana, 14. ás 12 horas.Santos e esc, Chistiania, 19. ás 4 horas.Buenos-Ayres e esc, Allantique, a 19. as 11 h.Bordeaux e esc, Brézil, a 29, as 2 horas.

_M___Mm_—m__—MM_MM________nManoel Ildefonso Pereira Moreira

SÉTIMO DIA

A viuva Luiza Francisca de BrittoMoreira, sua filha Maria dos Prazeres de Britto Moreira, seu sogroe compadre, sua sogra e comadre,seus cunhados e cunhadas convi-

dam a todos seus parentes e amigos paraassistirem ás missas do sétimo dia, quedeverão ser celebradas ás 8 horas da ma-nhã do dia 11 do corrente, na capella deSanto Amaro das Sallinas, pelo que an-tecipam seus agradecimentos.

Jacintho Augusto dos ReisSÉTIMO DIA

Augusta dos Reis Peregrino e seusfilhos agradecem as pessoas que sedignaram de acompanhar a ultimamorada os restos mortaes de seuirmão e tio Jacintho Augusto dos

Reis, e de novo convidam aos parentes eamigos para assistirem á missa que man-dam celebrar na igreja do Carmo, sexta-feira, 13 do corrente, ás 7 e meia horas damanhã, hypothecaudo desde já sua gra-tidão.________^^j^^_^^n^^¥_^tm,im^mm

Maria Ghristina Seve May aSÉTIMO DIA

Arthur Lopes de Mendonça e suamulher convidam aos seus paren-tes e amigos a assistirem á missaque mandam celebrar na capella doengenho Ribeirão, por alma de sua

extremeci-iissima pYlma Maria Ghristi-na Seve Maya, sexta-feira, 13 do cor-

A ente, ás 9 horas da manhã, se:imo diado seu faüecimento.____________]

t

tscaSasa

Edgard de Oliveira Liberato deMattos

José da Cunha Liberato de Mat-tos e sua mulher Anna Lúcia José-phina de Oliveira Mattos, Maria An-gelica da" Cunha Mattos, Anna Lu-cia P. P. F. de M. de Oliveira, Mi-

guel Augusto de Oliveira, Francisco Ma-noel Liberato de Mattos, Cândida de Oü-veira Lamenha Lins e seus filhos, José daCruz Freitas, sua mulher e filhos agra-decem penhoradissimos ás pessoas quese digoarain de acompanhar á ultimamorada os restos mortaes de seu indito-so filho, neto, sobrinho c primo Edgardde Oliveira Liberato de Mattos, e denovo os convidam para assistirem ásmissas, que por suV.lma mandam ceie-brar no dia 11 do corrente, ás 8 horas damanhã, na matriz da Bòa-Vista, pelo quedesde já se confessam eternamente reco-nhecidos.

Ignacio Florentino Correia de MelloSÉTIMO DIA

Bernarda Dulce Correia de Melloeseus filhos, dr. José de Barros deAndrade Lima, sua mulher e filhos,Luiz Ignacio de Andrade Lima, suamulher e fiihos profundamente sen-

tidos com o f illecimento de seu filho, ir-mão, cunhado e tio Ignacio FlorentinoCorreia de Mello, agradecem aos ami-gos que acompanharam a sua ultima mo-rada e de novo convidam aos demais pa-rentes e amigos seus e do finado, paraassistirem ás missas que mandam ceie-brar quinta feira, 12 do corrente, ás 8 ho-ras da manhã, na igreja da S^nta Cruz ena matriz da cidade da Victoria, anteci-pando desde já seus agradecimentos.______m___m

t

t

Joaquim Vt-lloso í!reireTRIGESIMO DIA

Idalina Veiloso Freire, VirginioFreire, sua mulher e filhos, Anto-nio Veiloso Freire, José VeilosoFreire, sua mulher, Cordula Vello-so Pessoa da Costa e sua filha, Syl-

vestre Dantas, sua mulher e filhos con-vidam aos parentes e pessoas de suaamisade para assisiireni á missa do tri-gesimo dia, por alma de seu estremeci-¦io esposo, pae, sogro e avô Joaq JmVeiloso Freire, na matriz deTimbaúba,ás 7 horas do dia 12 do corrente. Desdejá antecipam seus agradecimentos.

COMPANHIA PERMMBUüÁtUDE

NAVEGAÇÃOPortos do norte

PARAHYBA, NATAL, MACAU, 5IOSSO-RO', ARACATY, CEARA'E CAMO IM

O PAQTJETB

Commandante Alfredo Silva\Segue no uia 11 do corrente ás 4 horas

da tirde.Recebe carga, encommendas, passa-

gens c dinheiro a frete, até ás 12 horas damanhã do dia da partida.

Chama-se a attenção dos srs. carrega-dores para a cláusula 10 dos conheci-tnentos que é a seguinte :

No caso de haver alguma reclamaçãocontra a companhia, por avaria ou pe»*-da, deve ser feita por escripto ao agenterespectivo do porto da descarga, dentrode tres dias depois de finalisada. Nãoprocedendo esta. formalidade, a compa-nhia fica isenta de toda responsabilidade.Escriptorio—Cães da Companhia

Pernambucana n. Í2"LINHA LAMPORT 8: HOLT

VAPOR INGLEZIP53 mm

Dl lS¦& _

Capitão A. OhlsE' esperado de New-York até o dia 20

do corrente seguindo depois de pequenademora para Bahia e Rio de Janeiro.

rara caiga, passsijitn-valores trata-se coij o

.epconi! :noase

Dom. de Sampaio FerrazN. 1G—Lingueta—N. 16

primeiro andar (frente)TELEPHONBN. 91

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Para passagens, cargas, encommendas,trata-se com os agentes

Julius von SohstenK.13—Rua do Commercio—N. 13

PRIMEIRO ANDAR

lipreia fl? Navegação Sres-ParáSEDE

O VAPORSALINASCommandante Lestro

Presetemente neste porto seguirá semdemora directo ao Rio dé Janeiro.

O VAPOR

PORTO DO RECIFEMOVIMENTO DO DIA 7 DE SETEMBRO

EntradaCardiff—IS dias, vapor inglez Prah. de 1593 to-

neladas, commandante H. S. Millson, equi-pagem 38, carga carvão; aW. J. Ayres.

SahidasPará e escala—Vapor nacional Gràm Pará,

commandante Antônio Costa, carga váriosgêneros.

Santos e escala—Vapor francez Cordoba, com-mandante A. Dehonnaire, carga vários ge-neros.

dia 8Entradas

Rio de Janeiro e escala—5 dias, yapor belgaHevelius, de 1653 toneladas, commandanteW. H. Stapiedon, equipagem 44, carga va-rios gêneros; a Julius von Sohsten.

Liverpool e escala—18 dias. vapor inglez Li-guria, de 2945 toneladas, commandante A.Àlac. Watt. equipagem 113. carga vários ge-neros; a Wilson Sons & C.

Newcastle—49 dias, galera ingleza Norven, de1997 toneladas, commandante W. Hughes,equipagem 11, carga carvão; a ordem (arri-bada).

Cardiff—37 dias, barca norueguense linion,de 515 toneladas, commandante H. Anonsen,equipagem 11, carga carvão a Lopes Guima-rães & Irmãos.

SahidasNew-York e escala—Vapor belga Hevelius,

commandante W. H. Stapiedon, carga váriosgêneros.

Valparaiso e escala—Vapor inglez Liguria,commandante Mac. Watt, carga vai ios ge-neros.

dia 9Entrada

Rio de Janeiro e Bahia—9 dias, vapor nacionalItanema, de 553 toneladas, commandante

• WVCallagham, equipagem 28, carga váriosgêneros; a J. I. Guedes Pereira.

ObservaçãoNão houve entrada.

Professor Gernõniano Joaquim deMiranda

primeiro anniversarioOlympia djç Souza Gomes de Mi-

randa, seus filhos e genros convi-dam os parentes e amigos para as-sistirem ás^isussas, que, em inten-ção d'síma dè -eu presado esposo,

pae e sogro Gemeniano Joaquim de Mi-randa, mandam Celebrar ás 8 horas dodia 12'do .coÈreníf^ na matriz de SantoAntônio, primeir^f anniversario de seufallecimento, agradecendo a todos quecomparecerem a^ssz aoto de religião ecaridade.

Maria Cândida de AthaydePRIMEIRO ANNIVERSARIO

Manoel Baptista de Athayde, seusfilhos e nora convidam aos seus pa-rentes e amigos para assistirem ámissa que por alma de sua presadafilha, irmã e<'cunhada Maria Can-

dida de Athayde, mandam ceiebrar naigreja do convento do Carmo, pelas 8 ho-ras da manhã do dia 10 do corrente, pri-meiro anniversanó- do seu fallecimento,pelo que se confessam gratos __„

José Quintino de AlbuquerquePRIMEIRO ANNIVERSARIO

Maria Joí-é de Albuquerque, Ar-Ihur Quintino de Albuquerque, Ci-cero Quintino de Albuquerque con-vidam aos seus parentes e pessoasde sua amisade para assistiiem ;'i

missa que mandam resar no dia 13 docorrente, n'esta matriz, ás 8 horas do dia,por alma de seu idolatrado esposo e paeJosé Quintino de Albuquerque, pri-meiro anniversario do seu passamento,apresentando desde já os mais sincerosagradecimentos a todos que comparece-rem a esse caridoso acto.

Bello-Jardim, 1 de setembro de 1901.t_______________________________________a

Custodio José .PereiraJosé da Costa Bahia, testamentei-

ro e inventariante do finado Gus-todio José Pereira, manda ceie-brar missas pelo descanço eternod'alma do mesmo finado, terça-fei-

ra, 10 do eorrente, ás 7 e meia horas damanhã, na igreja do Divino Espirito-San-to, c convida para assisti 1-as aos seusamigos e aos do mesmo finado, anlcci-pando desde já a todos o seu reconheci-mento.j_____m__t_______mm_______mm

*_*> w? £_iiB Jrh>_« t,Jsnl_Commandante Boavenlura Oliveira

Presentemente nesteporto seguirá semdemora para Ceará e Pará.

O VAPOR

MARAJÓCommandante Nobre

Presentemente nesteporto seguirá semdemora para Santos eRio dc Janeiro.

Para carga e encommendas trata-secom os agentesAmorim Fernandes ã C._ ¦ Rua ...aAinorW n. 56.... _._

coiFÂiii mm ü MÊ&AÇÃ0 COSTEIRA

O VAPOR

Norddeutscner LIoydo VAPOR

,_L,ÜE^r __ -XJJ jK/E' esper .do da Europa até o diu 16 do

corrente e s; guirá depois da demora ne-cessaria para Rio de Janeiro e Santos.

Este vapor é illuminado a luz electrica,entrará no porto e recebe passageiros.

N. B.—Não se attenderá mais a ne-nhuma reclamação por faltas que não fo-rem communicadas por escripto á agenciaaté 3 dias depois da entrada dos gênerosna Alfândega.

No caso em que os volumes sejam des-carregados com termo de avaria, é ne»cessaria a presença da agencia no actoda abertura, para poder verificar o pre-juízo e faltas se as houver.

Para passagens, carga, frete etc, tra-ta-se com os consignatarios

NEESEN & C. '

N. 4-Caes do Ramos-N. 4

COMPANHIA LLOTD BRASILEIROO VAPOR

MANAOSCommandante F. A. Almeida

E' esperado dos portos do sul no dia10 do corrente.

Seguirá para os portos do norte nomesmo dia.

O VAPOR

PERNAMBUCOCommandante l.o tenente Salgado Menezes

E' esperado dos portos do norte nodia 12 do corrente.

Seguirá para os portos do sul no mes-mo dia.

As passagens pagas a bordo custammais 15 °/o.

As encommendas serão recebidas até1 hora da tarde do dia da sahida, no tra-piche Barbosa, no Cães da CompanhiaPernambucana.

Aos srs. carregadores pedimos a suaattenção para a cláusula Ia dos conheci-tnentos que ca seguinte:

No caso de haver alguma rcclamííçãocontra a Companhia por avaria ou per-da, deve ser feita por escripto ao agenteno respectivo porto de descarga,_ dentrode 3 dias depois de realisada. Não pre-cedendo esta formalidade a CompanhiaBca isenta de toda a responsabilidade.

Para cargas, passagens e valores, tra-ta-se com os agentes

Pereira Carneiro & C6—Rua do Commercio—6

PRIMEIRO ANDAR

HAMBGBG AMERIKA-LIXEO VAPOB

CHRISTI NI 4E' esperado da Europa até o dia 18 do

corrente e seguirá depois da demoranecessária para Rio de Janeiro e Santos.

Entrará no porto.N. B.—Não se attenderá mais a nenhu-

ma reclamação por faltas que não foremcommunicadas por escripto ã agencia até3 dias iepois da entrada dos gêneros naalfândega.

No caso em que os volumes sejam des-carregados com termo de avaria, éneces-sario a presença da agencia no acto daabertura, para poder verificar o prejuízoe faltas se as houver.

Para "passageiros, carga, frete, etc,trata-se com os consignatarios

BorstelmaaD & l.N. 5—Rua do Bom Jesus—N. 5

PRIMEIRO ANDAR

l T n } mv\(\' Els um a£eDl- therapeulio&I.I.H I Klli obtido por processo e>i>eeii&_..£- 1HU « da destiilaçSo do cai-São d

I 1 Ãr OANPresetemente neste porto seguirá de-

pois de pequena demora para Porto Ale-

tgree escalas

VAPOR

ITÂfr

E' esperado do sul até o dia 16 do cor-rente e seguirá depois de pequena de-mora para Porto Alegre e escalas.

O VAPOR

Presentemente neste porto seguirá de-pois de pequena demora para Mossoró.

N. B.—As reclamações de faltas sóserão attendidas até 4 dias depois dasdescargas dos vapores.

Para carga, valores e encommendastrata-se com o agente

José Ignacio Guedes Pereir»N. 16—Rua do Commsrcio—N. iò

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7liJ?kilos Us caroços dé algodão. V. Neesen,lolX) saccos com 112500 kilos de caroços de ai-godao, 3C0 ditos coin 'Í2500 kilos de caroços dealgodão e 500 couros com 6000 kilos.No vapor allemão Stolberq. para Bremen,carregaram ¦ C. Sinricn. 80 saccos coai Õ00Okilos de bagas de mamona.nÂ^%° 1>rtti: Neessen Sc C, 61 farnos com9i82 kilos de algodão.

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Rua do Bom Jesus n. 33estabelecida xa cidade r>o recife em ISftõ

Estado financeiro eni 31 do dexoinbro de 1S00Capital de responsabili-Jade 1.000:000^000

Capital realisado 300:0Ü0#)Ô0Prêmios obtidos 5.298:5665449Sinistros pagos 2.954:037£166Dividendos distribuídos 1.141:000^000

A DJKECTGR1A..Francisco Augusto Pacheco.Hermenegildo da Silva Logo.AtfredoJFlaviano de Barros.

Irinéa Qumtella Oliveira FontesSÉTIMO DIA

Antônio de Miranda Cerejeira Fon-tes, Celecina Liberata QuintelladeOliveira, Ceiso Tertuliano Fernan-

1 des Quintella e sua esposi, Theo-1 pompo Magno de Oliveira Quintel-

Ia, sua esposa e íilhos agradecem profun-damente as pessoas que se dignaramacompanhar á ultima morada os restosmortaes de sua presadissima esposa, fi-lha, sobrinha e prima Irinéa QuintellaOliveira Fontes, c dc novo convidamseus parentes e amigos pura assistiremás missas, que pelo descanço de su'almamandam celebrar na matriz da Bòa-Vis-ta, ás 8 horas do dja 10 do corrente, des-de já antecipam, cs [seus sgradecimentosa todos qne comoí»recfrem.W__B__mWÊ_________——m___________

Bvllarmino Alves AroxaSÉTIMO DIA

Argemiro Alves Aroxa, Innocen-cio Alves Aroxa e seus filhos, Olym-pio Augusto Dias Barretto, sua mu-lher e filhos, Vulpiana Alves Fer-reira, e seu filho, José Alves Fer-

reira, Thomé Alves Aroxa, sua mu-lher e fiihos agradecem sinceramente atodos" os amigos que se dignaram dcacompanhar até a sua ultima morada, aseu extremoso pne, avô e sogro Bellar-mino Alves Aroxa, e de n vo os con-vidam e as demais pessoas de sua ami-sade a assistirem ás missas que, por seueterno repousa mandam celebrar ás 8 ho-ras da manhã de 10 do corrente, na ma-triz de Santo Antônio ; antecipam o seuagradecimento.

Joaquim d'Oliveira Maia JúniorSEVIMO DIA

Rosalia Maria César Maia, Anto-«rasara* nio da Silva Ramos, sua mulher e

filhos, Joaquim» Stellina Maia e seusíilhos agradecem penhoradissimosa todas as pessoas que se dignaram

acompanhar a ultima morutía os restosmortaes de seu nunca esquecido esposo,sogro, pae e avô Juaquim d'OUveiraMaia Júnior, e de novo convidam seusparentes e amigos c aos do finado, paraassistirem ás missv.s que mandam ceie-brar por su'alma, terça-feira,_10 do cor-rente, pelas 8 horas da manha, na igreiado convento do Carmo, sétimo dia deseu passamento. Por mais esse acto dereligião e caridade, hypothecam d'esdejá a sua eterna gratidão.

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O VAPOR

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dia 10 do cosrente, seguindo depois dademora indispensável paraMACEIÓ', BAHIA, RIO DE JANEIRO E

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pois de curta demora paraCeará, Camocim, Tutoyá, Mara-

nhão, Pará, "

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offerece optimas accommodações aos se-nnores passageiros.

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E' esperado da Europa no dia 12 do cor-rente e seguirá para Bahia.Rio de Janeiro,Monlevidco e Buenos-Ayres depois daindispensável demora.

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commendas, trata-se com os agentesAmorim Irmãos & C.

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E' esperado da Europa no dia 19 docorrente o vapor francez

èfLfi NT1QUCapitão Boulard

e seguirá depois da demora necessáriapara Buenos-Ayres, com escalas porBahia, Rio de Janeiro e Montevidéo.

E' esperado do sul no dia 29 do cor-rente o paquete francez

£___£__-Capitão Le Troadec

e se-£~irá depois da demora necessáriaparai-ordeaux com escalas porDakar eLisboa.

_ . J.—Não serão attendidas as recla-mações deíaitas que nâo ibrem commn-m2Qas por escripto a esta agencia até6 (seis) dias depois das descargas das ai-varengasparaa alfândega ou outros pon-tos por cila designados. Quando foremdescarrcí/akcs volumes com termo deavaria, a presença da agencia é necessa-ria parau verificação de faltas, si as hou-ver.

VAPOR INGLEZ

ORIONE' esperado de Liverpool até o dia 30

do corrente seguindo depois da demoranecessária para o mesmo porto.

oaiSapQmiHd

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les jours dimanches exceptés au CollegePrytaneu.

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Remove- o Cansaço « Torrut aTida Agradável.

Milhares de pessoas teem attes-tado sobre a virtude da Salsaparrilbado Dr. Ayer. As suas cartas chegamem todas as malas. Todos men-cionam o grande facto, "A Salsa-parrilha do Dr. Ayer curon-me."

Mulheres Fracas e Nervosasque estiveram de cama, atacadas deescrofula, pallidas, affligidas pordoenças peculiares ao seu sexo,escrevem em reconhecimento d'umaperfeita cura. Os que quizeremaproveitar-se d'esta experiência etornar-se sadios e fortes tomem ogrande productor da força e purifi-cador do sangue

A Salsaparrilhado Dr. Ayer . • .

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Dr. J. C. Ayer & Ca., Loweü, Mass.,LÜ.A.As Pílulas do Dr. Ayer, cobertas de

assucar, fáceis de tomar.

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conservação, a Ir.-.tar na rua Duquede Caxias n. 86, Loja do Caboclo.

C\ O 1=5. .A ___,Madame Gerard avisa aos seus amigos

e freguezes que recebeu unia nova re-messa dc corail bijou todos de bom gos-to. tem tambem um sortirncn'o dc espar-tilhos bons e b:<ra!os da ultima m^da,,rua Rarão da Victoria n. G3, fabrica deluvas.

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Page 4: >- PERNA MB i * í —Terça-feira IO de Setembro de 19Q1 AN ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1901_00204.pdf · das as bases do partido que organisaram. Sabe-se, entretanto,

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M* 1CV*----3*s_aaui~_> -.•nasas—~g^t_s____e_t_?;__,„

JLSSL' Terca-fei as LUGAM-SE—Às casas da travessado

«£» Monteiro ns. 2 e 4; a tratar na rua Bom.Jesus n. 24,1.° andar. ff_

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J|. Imperador n. 63, 2.° andar; a tratarno mesmo andar, sala de detraz.~§k

LUGA-SE—a casa naJSpiagdaleiia, á rua doBernfica, n. 24, com jar-dim, bons arvoredos, pio-tura nova e encanamen-to de ferro; a tratar naCompanhia Pernambuca-na, com Vicente Pinto.

«CRIADO—precisa-se de um para tra-^Sfs^balhos de sitio e mandados; a tratarna estrada do Rosarinho, sitio, defronteda venda.

ENUE S&-—por preço barato unuu ar-mação par-i venda, nova e be.n regu-

lar; a tratar na rua dos Caldeireirosn. 39.

áPa OMPRA.-SE um sitio de terreno pro-%. 4-prio, num arrabalde desta cidade, defácil transporte, que se preste a criaçãode vaccas, lenha bòa casa, terrenos paraplantações de hortaliças, capim, cochei-ra, sendo preferível se ficar a margem dealgum rio. A pessoa que quizer venderpode deixar carta nesta redaeçao com asiniciaesM. F. dizendo onde é e o preço.íf^RIADÒ—Precisa-se de um criado se-^çjjrio e activo, dando boas informaçõesde seu comportamento, rua da Impera-triz n. 77.

de uma na rua Es-

^treita do R.osarion. 3^ ^*s>

MA~ Precisa-se de uma a rua do

| Crespo n. 25, 3.° andar.-uma essa ã travessa do

»nciO n. 1—A : a tsriar aa fabrica

& MA-Pre^s£

m LUGA-SE-

jNàEUMBÒ VELHO— Compra-se quü-Sequer quantidade, á travessa da Ma-dre de Deus n. 15, paga-se melhor do queem outra parte.

/-^ACAU—quem continua a comprarlj?a naaar bem é F. A. Gomes de Màtti

Alol-enin^a. tèhdobons commodos, pas^._G Asando bond é trem perto. ^_,

i ->t.\ Drécisa-se íle uma p;?racosinharJ| naruaNova a. 21—3.» andar.

JAandar dasaí tói _.

rua Pedro ivojlaioze di

•o granaecia casa o. 16 á

4-

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a tratarNov

77, 2.° andar._¦»•¦•'n[SM

UGA-SE'ea,eõ-nstruidaóleo, commodacões

-uma casapouco re-a

e pintada aboas accom-para familia,

xiü 7 ua ua oauciaae n. qa,(BôaVista); a tratar narua do Cabugá n. í I, comJoaquim Cbristovão.

r etos

qvs se mudou para o escriptorio á ruaãp Bom Jesus n. 40, por cima do SalãoBraga.

i^ASAS NO MONTEIRO -- Alugam- se%ví?por preços razoáveis duas casas no_Gnteiro tendo uma dellss agu--* e gaz e' rdim ; a tratar á rua Primeiro de Março

_4 M

TI

:;:-_ASAS—O cõrreetor Pedro Soares en:l^çarrega-se de vender casas, siüos.

í vendarem sempre chalets, sitios e casas

iratissimoSi

^_AIXEIRO„—Precisa-se de ura caixèírq'_Jc;:m bastante pratica de merceariap.ira ura estabelecimento de algum mo-vimçntó, sendo que é para o dirigir emquanto o dono vm à Europa, quem nãoestiver nestas condições é fáyor não se;;present;;r ; para informações á rua de S.Jorge n. 131.

MA—precisa-se de uma á rua do Crês-^%po n. 25, 3.° r:naar.

lã~M A—precisa-se de uma ama que co-M sinhe ?;bem; a tratar na rua do Hos-picio n. 12« MA.—precisa-se de uma para cosi-

£_ nhar á rua da Penhan. 9, 2.° andar.

j& MA—precisa-s;ügèl n.3.

de uma, á rua doRan-

st LÜGA-SE—o 2." andar da rua Bom Je-#4 sus n. 10; a tratar na CompanhiaPernambucana com Vicente Pinto."fã

DEGA DETALCOBACÂ-Casa ospe-^ciàlista em vinhos. Preços módicos

e qualidades especiaes. Massa de to-m*te portuguez a 650 para 10 l'/c. Rua daImperatriz n. 1.

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na>rua da Aurora n. 2, com 2 salas, 4

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éàmbs"n. 32, 2.» andar, junto á Prensa deslsodãc.

â LUGA-SS—o 3.''•' andar da rua Largsdo RosaüO n. 28. Tem grande sotão,

água e banheiro e é rnnilo fresco; atrartar-se na rua Nova n. ^S.

LUGAM SE—pó preços raiveis asÈl* casas n- 48 á rua do% Prazeres e26 a

regi ->.7A% àa Bòa-Visííi,S com agna í;ot::ye3, tendo a pri-

meirã grandes accomm.d^çoe;, es:cellen:íe sotão comjanellas pàráòs piio.es e bomqàiptsl com portão cíè forro ao Ia ío ; atratar na rua Neva ri". G9 (:u-mazcm)._________ _________-___-^_——

.•?• LUG;.-SE—a casa e sitio n. lá rim$*j do Cajueiro, entrada do hospital Por-

tuguez, com accommodaçoes para uran-ds"fí5nãlisi. A tratar na rua liom Jesusn. G2. .

ruc? do -JasmiB

m iUferA-b___ e

- o sobra-uo largo da Sole-

dade n. 60,, com grandsitio ; a tratar comTimm no Banco Popular.

¦ ~i, LÜGA-SS—-o l.o andar á rua do Ran-£% gel n. 4S ; a tratar á rua do Bom Je-sus n. 24.

£\ MA -Precisa-se de uma para cosinharJ_pará 3 pessoas, rua da Praia n. 13.

í^íICYCLETA—vende-se uma por 20è|g^|>muito eiegoute e forte e completa-méâíe nova. Curta a O. L. nesta redac-çãt>.

gS&Ô3Í NEGÓCIO—vende-sè uma arrua-^Sçãò apropriada para qualquer nego-cio e alngáíse ò pfcdío em que ella acha-

«sã cblloçàda, sendo um dos melhorespontos para negocio em Afogados ; atratar no Bazar de Afogados.k31^ O A MORADIA—alugi^m-se ss casas§_|n. 303—B, à rua Imperial, fregueziade o. José e n. 82 á rua Direita de Afo-gados, as quaes têm bastante accoinmo-ilações paia farnili-s. acham-se caiíidas epintadas de novo e têm água encanada.

BOM''NEGOCIO—traspassa se uma ar-

imação e mais utencilios de uv3:alojade fazendas na rua do Livramento n. 34 ;a trator no largo do Corpo Santo n. 19,l.o anda:".£•**¦ .ARBSIRO — precisa-se de um, nafÜÍ' Barbearia Popular a. 52, rua do Ran-cei.

í?_AIXEIRO—precisa-se ds um menino%$V teuha pratica de molhados narua do Àppolio n. 47.

r^OFRE—-vende-se um importante co-

_§ffre tío fabricante (Áiiínérs) prova defogo; a tratar cft rua de Santa Cecilian. il.___: s^_

OSíNHEíliA^precísa-se de uma para•;., .'casa de itipiz- solteiro o que dê boas

referencias dçsüa condueta ; trata-se narua Duque ue Uasias n. 86, k-ja

^I^ÍNEEÍRO —preci-|^fsa-se á rua Paysan-

dú n. lá

f XERCITO—tuniflanelia 75i, dita de

panno fino 86f, calça ga-rance 5Q£. E só na oííi-cina de alfaiate de Alíredo Moita á rua cias Trin-cheiras n. 1.

âi?ENDE-SE—uma mercearia em po;\tot? pequeno livre e desembaraçada fazen-

do bom negocio ; a tratar com AntônioFrancisco Barbosa, rua da Senzalla Ve-lha n. 36.

$ .^SNDE-SE—um sühão jiovo á rua Ve-Wlhan. 59.

« ?ENDE SE—uma cama frcncezD : a tr?.-W tar no Pateo do Terço n. 41

ENDE-SE— o sitio deestrada dos Afflictos

t& com 336 palmos defrente, 550 a 600 palmosde outra frente pela ruaSolferino e mais outrafrente á rua do Futuro,portão grande de ferro,cercado com arame far-pado, tem 1 casa com ne-fjocio bem desenvolvido,outra casa em ruínas emuito material, í moinhopara café, í deposito gran-de para. agna, cacimbagrande com boa aguapuc ha da a bomba, í carro-ca com cavallo arretadopara carroça, carga emontaria, vacca, ovelha,carneiro, cabra, algumasdando muito leite e mais1 completo de ferramen-tas para iodo trabalho desitio.

"o T5 n t xrs n •v r\

10

iíSSeterabro

3M

NT 204.PA01.! >ií! i y-i

í|. 'B ei Ps 54nu

_

Hllll1 Sr. ,

Hlin p INSGRIPGAO

Para a corrida extraordinária em beneficio das obras da confraria de S.José da Agonia a reaiisar-se no domingo 15 do corrente

inscripçáo encerrar-se-á hoje, terça-feira, 10 do corrente, ás quatrohoras da tarde, á rua Ducme de Caxias n. 71, 1.° andar

Pareô —~/eIp.

fdrxdG - 9Q0 metrôs — Handccp —Animaes de Pernambucoio^;: •.::.-; -bjeclo de arte ;.-o 1.» no valor üe 150^. um dllo ao 2 "de 20..^

s : Câtuamá, - anqueirp, Abrigo e Moscardo 62, Portc-Principe 54, os de

d.

SSBSBggSB

si 1 áiil Iri! UM

ilIlIlJv BII

5

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mais 482.° Pareô-: Soubera do Carmo—16Q9 metros—Hanàcap—Animaes

í: um objectò de arte ao li" no valor de 15l>^, um. d\U

4.o

Pernambuco. Pre:ao 2.o de 20^.Art. 5.o Càtüáma, Banqueiro, Àbrigoe Moscardo.Pesos : Portô-Principe 56, Esperto 54, Volante e Tenebroso 52, Atroz 50, o-de,mus 48.

Pareô—San?,a Bita-2000 meiros—i7andc<7p— Animaes de Pernambuco. Pre-mios : um Objecto de arte no valor de 30 $ rfo 1.', ura dil<-> de 40-> àò 2.°.Art. 5." òs do parco N. S. do Carmo e Porto-Principe, Volante, Tenebrosa.Caruaru, Atmz, Sultão e Gupido.Pesos: Biròbck, Tudo é e Biondetto 52, Plutão 50, os demais 4S.Parco —Santa Cecilia—1550 metros—Har.dcap— '¦ núnses de Pernambuco.'r

.4-um objèçtó ds r.rle ag yalòr de 15"^ 30 t.°. um dito de 2»$ r.o 2.'.

t. o.- ;s *;o parèo Baniu Riíà e Tudo é, Birouck, Biondetto, Cordilheira t

Portc-Rico e Kru^cr 52 c os demais 48.i. Joaquim -2. U0 metros—Handcap—Animaas de Pernambuco. Pr-;

rtenb valor de 2G05 ao IA um dito de 25$ao 2.".

fesos5.o Pareô—i. Jo

mios : um objeeto <:eArt 5." os do pareô Santa Cecilia o Porto-Rico.Pesos: Kruger54, Ocibla e Portugal 52. os demais -18.

G.° Páreo—S. Francisco-um objecto de arte no v

!2.",0 uíetros—Animaes de Pernambuco,lorde 1505 ao 1." e um rfit;-. de 20:>üo2.

Prêmios

Assim deve ser classificada a descoberta do ELIXIR SANATIVO por Firminode Figueiredo.

Esse admirava! medicamento está approvado e licenciado pela illastre Inspe-ctoria geral de hygiene.

As excellentismas famílias reconhecerão pelos factos a palpitante necessidade!e terem ao alcance da mao um vidro do ELiXiP. SANATIVO para fazer estancarrapidamente o s; n^ue cue se derrama de um golpe casual, para obviar as másconseqüências de uma espetadella de agulha, da extracção de um bicho de pé,:iara curar as frieiras, rachaiíuras, mordidéi.as <ie ii.-sectos venenosos, as empin-^ens, feridas recentes e anüg-.is, as boqueiras, dores rhcu.-naticas, torcicóllos, oanáo geito do peseoço.]

Cura promptaménic os padecimentos da garganta, nas amygdalas e da larin-ge, eólicasinteslin3es e alosiia do estômago; os incommodos uterinos, as hei. -r-rhagias, leucorrhéas, flores brancas e as blenorrhíiííias. Nas henarrhagias p 1-nonares, nasães e escarros sanguínolenlos é de am <Ut--ito !niincdia»o !

Se no trslamento d:;s an-pulações os iliustres médicos operadores appliens-sem o ELIXIR SANATIVO. obteriam u;n:: cicatrisação rápida e segura. Receai-'•¦.endamos os illustres professores da aríe dentaria o uso do ELIXIR SANATTvOaos seus clientes, não só no ac!o da extracção dos dentes, como para fazer • iare murchar couvenien'e:neníe, em poucos di^s, ^s gengivas que têm de recebernovos dentes.

:hs£_,_:__:_:j__ f^j^j^j^.'jr'K^7'oAPPROVADO E LICENCIADO PELA ILI.ÜSTRE IXSPECTORIA GERAL DE HYGIENE

Composição de Firmi-.:o de FigueiredoQuando provam-se os factos com testemunho de pessoas fidedignas, ce_ _.u

os argumentos em contrario.Nós abaixo assignados testemunhamos sob nossa palavra a efficacia do ELI-

XIR SANATIVO de composição do sr. Firmino de Figueiredo.

s ¥POTHECAS — amprestimoE ;obis"'£j caação "ds tiíalos e kypoihècas, Ghi-

?%§5ORAüA GRÁTIS—offerece se a umSíll casal de meia edade ou a viuva con.um filho menor, que queira fazer corapanhia a pequena familia. A tratar narua Duque de Caxias, 28, iGJa de bar-beiro.

ÍLITAR — Apromp-íam-se com períei-

ção dolmans, túnicas e cai-ças para o exercito, guar-da-íiaciona! e policia, naoffícinade alfaiate de Âl-fredo Moiia, á rua dasTrincheiras ri. 1, ;unio aoBazar Militar,&§A RUA DAS TRINCHEIRAS—n. 50,ü 4 2.° andar fornece-se comidas e aíu-ga-se quartos.ByjEGOClO VÂNT.vJüSO-Vende-r-e ouli^_sdmitté-se um sócio com capital "haconfeitaria Bôa-Vista á rua da Imperatrizn. 77. á as-c^íu.ssão de um sócio c paraalargar os ne^tSos do estabelecimento,eollocando bilhares è outros jogos modérnqs etc. etu espaço próprio existenteca parte posterior do estabelecimento.Para maior cómmodidàde os pretendeues podem obter informações » rua Madre

"de Deus ns 12 e 14.

SR. FRANCISCO GUEDES-em Ca-xan,'ír: aluga 2 b-.;as casas, mais uma

outra com siíio aiborisado, todas pertoda estação.

#*% LINDA-¦itlu

s.

Art. 5. eis do pareb S. Joaquim e Kruger, Ocinia e Portugal.Pareô—S. Peãro—J150 metros -Animaes fie Pernambnco. Prêmios : um objecto de i-.rieVo valor de íõOÍ ao l.->, um düo de 20-5 no 2.».A t 5 o os do parco S. Francisco e, Lubin, Guarany, Cry Cry, Hout.igant e Mi>-latinho _ , .p ,reo—Gons^lação-SOO metros—Animaes do Pernambuco que nao tenliauganho prêmios, contando ou não-victoria. .Secretaria do Hippodromo do Campo Grande, 10 de setembro de 1901.

O SECRETARIO,

Affonso de Moraes Pinheiro,

mi

A tratar tia mesmacasa a qualquer hora. Otrem para na porta.

ítNDE-SE—uma gran -de propriedade com

grande terreno, tendo 3casas, á estação do Portoda Madeira cora grandebaixa de capim própriapara unia cocheira devaccas de leite ; a tratarna rua do Barão da Victo-ria n. 63, loja.

¥ ENDE-SE — unia mobiiia de junce,simples, 1 commoda, 1 guarda-cemi-

da e 1 armário, tudo em perfeito estado ;a tratar á rua do Cabugá n. 9 2.° andar,entrada pela rua das Trincheiras.

%J?ãose chalets,'rua do Sol.

n-o praiaendé o

1 f ENDE-SE — uma dasmercearia

zia da Bòa-Vista ; a tra-tar na rua da Amizade n.18 (Capunga) ou rua Con-de da Bôa-Vista n. 87. •

gssmg^.w^jtiaauTO^^:ta»ti-.«^«tug^^BjL»^^^

o ísoares.

^BECISA-SE—de 2 émpfègada a 1S annos oue saibam ierB

ve:2 o

; a tratar n.andar.

os de 15e escre

rua do Bom Jesus n. 6,

seran-

?g|RECISA-SE— de duas amas: senJo !I; uma para cosinha e compras e outrapara menina e mais serviços*; rua Novn. 52, 2.° andar.

PROFESSORA DE PlANO-poi%. procurada á rua Velha n. 59.dãr.

PARA PASSAR A FESTA — aluga-se

por 5 mezes uma grande casa, mobi-ihada em logar aprazível, na Torre comsitio e agaa etc. A tratar no Pantheondas Artes.

|^RECISA-SE de uma ama pãrã cozi-g" nhar na travessa de S. José n. 23.

|p|RECISA SE dé um* am-, á tratar no|

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k raa da Imperatriz n. 32.

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A partir de 1o de Janeirode 1901, todos os VerdadeirosMedicamentos Li ÜOY,líquidos ou em pilulas, Àrazem,como outfora, a assignaturade LE ROY, o inventor;indicam o lugar de procedênciaantiga Pharmacia CQTTIN,genro de LE .ROY, 51, ruede Seine, PARIZ;e, além d3isso,trazem o sello de garantia daUIM.G dos FABRICANTESSociedade constituída para arepressão da Gontrefacçao,Estabelecimento de utilidadepublica (Decreto do Presidente da Repo-biica frsaceze, 28 do Maio de 1877.)

;^g_fl__g__rflBConstltulnta gemi,üsprsssào

do Systerr.a nsraoa,neurasthenta,

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cria; a tratar na rua Imperial n. 181,

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Atiende-se a qualquer pedido dointerior para o que existem bilhe-tes com antecedência, dando-sevantajosa commissão.IspieMidos planos

LICOli EJ 1?II_XJILiASO GíFE' BBIRÃO não é um remédio nov-. Ha mais de QUINZE ANNOS

que exisie e durante todo esse tempo ainda não desmereceu do bom conceito emque o publico o tem. Pelo contrario : cada anno que p;tssa, mais se avigora oseu merecimento ; cada mez que desapparoce, mais adeptos conquista ; cad:-dia que decorre, mais sugmenta ssu consumo; pelo que podemos garanti'-ser um dos preparados nacionaes que msis sahida têm

Para prova vlo q:ie avançamos basta dizer que só em dois mezes deste anno,vendemos mãisrde 30 OGO vidros.

O GAFE' írEIFíÃQ íem a sua reputação firmada na opinião de grande nu-merc de pessoas que d'ellè têm feito uso e a quem o GAFE' BS1RÃÒ salvou a vidae restituiu a solide, o melhor dos bens que se pode desejar.

E' por isso què-constantemente recebemos attestauos e cartas de agradecimentos espontâneos, de milhares de pessoas residentes, tanto nas capitiies doscitados do Pará, Amazonas e Maranhão, como no iní.erior dos mesmos estados,manifestando a sua gratidão pelos exccilentes resultados obtidos com o CAFÉ'BEIRÃO.

O GüFE' B^IHAO é sem contestação o grande salvador da humanidade soffrc-.iora, pois tem arrancado das garras da morte mais de um milhão de preciosa:,vidas !!! _

O GAFE' BEIRAO cura ádmiravelmente: sezões ou maleitas, febres graves,agudas ou chronieas, febres intermuteules, palustres e biliosss, typhos, febrecelebrai, erií^eniicas e contagiosas, lebre depois do parto, etc. etc.

<__* k T^ 7~\ !¦¥ O ni O ÍÜ fOfi noO Ã*k O ^J k\ hlá I Lu à\ÍP Ui_âl

PHENÍCO-QLYCER1NAD)Este prodigioso sabonete, approvado pola Inspeciona l era! de rTygiene faz

desapparecer em poucos dias as manchas do rosto, espinhas, pannos, sardos.caspa, empigens, dürthros, erupções cutâneas, signaes de bexigas, etc, tornandoa pelle agradavelmente fresca e •• ssetinada, fazendo a espargir o mais suave aroma,dando-lhe heiieza, attractivps e encantos, sondo também seguro preservativo detodas as moléstias contagiosas o epidêmicas, devendo, portanto, ser usado depreferencia a qualquer outro sabonete. Mais de 20.000 attestados de abalisadosclínicos e pessoas insuspeitas affirmam sua fficacia. Verifiquem que cada sabonetetenha estampada uma águia cavalgada por uuu moça e no rotulo externo a firmade A- Rifgèr Nunes cm leítr;:s vermelhas.

Vende-se nas principaes casas.

Representante neste esfcado—ÜLVIRO C. M\!\

Luiz da Co<=ta Porto Carreiro.loãò Walfredo de Medeiros.

! defonso Ferna-des.J >sé Coimbra Pinto.Antônio Lins Vieira.Jo iquim CGnrado da C-ísta.Ai eida Accioly.José Luiz Sa!ga*do Acci::-'y.Manoel Walfredo de Medeiros.Pedro da Silva AntunesKpiphanio Lins Caldos.Fi-ancelino D. da Silva Júnior.Augusto José Muniz.Dèpdato Gonçalves Torxc-s.Guilherme W. de Medeiros.Adalberto E. d*Aibuquerqup Figueiredo

(desembargador aposentado).I macio Gomes Ferreira.íí rmino Egydib oe Figueiredo.Ne eo Correia Maciel.M. i. de Bastos Mello.

F'-l;x Poreir-i.;.- S ^uza.Cact.no A. dos ^*!.itos Costa.José Francisco de Figueiredo.Manoel Alves Lo^esJfóanoel CarpjnLeiro Pereí;L^ndeüno Í!«cIuí.João r^auio do Ilcgo Barros"José Lourenço GcVofredo Luckou.Luiz Anacieto das Chagas.Francisco d« Mnnrq Accioly.Jf.vitií Cockles de Mello.Antônio Paulino da Costa Figueirôa.Francisco G. C. Duarte.José da Silva Guimarães.Telemaco Cavalcanti de Mello.F. Ennes Barbosa.Álvaro I. CoimbnvFrancisco Machado Sobrinho.Bartholomeu Áureo de Medeiros.^A. A. Caldas Padilha.

ATTENGÃO—Para evitnr as falsificações o suetor escreverá do propno pu-aho, sobre o rotulo ecoai tinta encarnada.—F. de Figueiredo.Vende-se na Livraria Franceza, rua Primeiro de Março n. 9 e na mesma rua

tojã de miudezas A Risonha n. 11 e no Jardim das Damas n. 12.

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MARCA VICTO BI AA RAINH4 EE T0D<S AS CONSERVAS FRTÜfiüEZ S

AVANTE!—é a divisa da marca—VICTORIA!Em frente ao grande porto artificial de Leixões, levanta-se um vasto edifício

recentemente construído, onde se preparara as magníficas conservas

Tisob a direcção technica do sócio da fabrica sr José Coelho Dias, que com a pro-ficiencia que acaba de merecer para sua fabrica o titulo de REAL, vem dirigindoha muitos annos a preparação de produetos alimentares. O sr. Coelho Dias nãotem a reluzir-lne no peito uma constellação de condecorações artificiosas, masim a de ura infatigavel labor, com o que muito tem ganho a industria portugue/.a, alliada a um conhecimento profundo da preparação de conservas, aprendidnas theorias de Abbert e nas praticas de Amieux.

agraciada por s. m. el-rei de Portugal em 13 de abril de 1901, com o titulo deHEAL por um decreto que, nobiiitando a alta personalidade que o firma, honrasabidamente os agraciados, e dá a medida do apreço em que são tidas as conser-vas preparadas em Mattosinhos, resolveu que/ d'ahi em diante

Tcdas as suas conservas serão acompanhadas de at-testados analyticos, firmados pelo sábio chimico portu-guez dr. Ferreira da Silva, uma das glorias do Porto

o que affirmará de uma maneira incontestável a pureza das conservas 'vãocertamente conquistar o primeiro logar nos mercados do Brazil.

AVANTE — é a divisa da marca —VICTORIAmas dizemos AVANTE ! com a convicção de que as conservas de Mattosinhos váoimpor-se aos mercados brasileiros pela s*:a pureza, pela excellencia do seu fa-brico, pela perfeição do seu acondicionamento, dando lustre á industria portu-gueza, sem mendigar á Europa technicos extrangeiros portadores de nomespomposos, mas de virtudes incontestáveis.

será apresentada nesta cnpitai a exposição completa de todas as amostras e oCATALOGO ILLTJSTRADO dos produetos e preços da

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CTnico acrente para os estados dePERNAMBUCO, PÀRAKYBA E

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BaogaBai

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de yS§DESGHIENS? EÍIXI8 ? XAROPE ? GBAO

E HEMOGLOBINA GRAKÜLADÁPc? Tnci2 df_s. falsificerões quç so fczeia

láKSfc^B da iíEKC3i-os:réA de v™ oeschishs_y*^.>_| experimentada e _>rovada nos hoínitaes dosde 1SS5;ep.tada e aflproyada nos ho^pitaes i

sobre cadiÇiletreiro o nome muitopESCHiEríS. *raarca da fabrica ao lado e a flrmo

m iBk Í35 fà eiig:r softre i-mj,- letreiro o nome muito cnaclo de

em tinia -encirnada AUatAN v C"

_SffifflÍíSíM^MiiÍ_ll_i_ilÍÍ

Ha It_/^ ¦ _i

..^Sl

ITT T-T ozON

Os abaixo assignados com

FABRICA DS BSBMj^ESPECIAL cfDRt Oü GAZOZA

MARCA CASTELLODENOMINADA PROGREOIOR MARCA REGISTRADA

LARGO Dá mmMk H. 7(antigo forte do mattos)

End. teleg. _=s3=S.O€Sr_r&3~:--ft_:€3~rLCaixa do correio 154 Telephone 243

PERNAW5BUCXDtendo suhmettido a amlyse o seu vinagre, bem como a sna deliciosa Cidra ouGazoza marca i astello, (marca registrada) sob guias ns. 56, 62 e 62 A teem a sa-tisfação de publicart-n o resultado das ditas analyses, para o que chamam aattenção não só de seas numerosos freguezes como também do respeitável pu-blico pars Tie issl^n possam todos supprir-se de taes mercadorias, vinagre parauso domaaiíco. a cidra ou a gazoza como refrigerante que e saboroso e hvcienicoe sem receio de lnes causar damno algum.

Resultado dos analyses:fMAffil BRAKO .™r^ ™

Gráo acetimetrico 2,97Peso especifico 1,0048Álcool 0,32oResíduo secco 0,73Cinzas 0,06

Gráo acetimetrico..... 2,37Peso especifico 1.01.8_\lCOOX ••••••••••••••••• UjõJResíduo secco 3,41

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Todos os bilhetes, listas geraes,prospecíos ao agente geral no Re-cife.

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