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informa MAGNUM Publicação do Colégio Magnum Buritis Belo Horizonte . Setembro 2012 . Número 15 Melhor Ensino Ambiente Afetivo Melhor Formação Imagem: http://www.legozoom.com

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Publicação do Colégio Magnum BuritisBelo Horizonte . Setembro 2012 . Número 15

Melhor Ensino

Ambiente Afetivo

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Edito

rial

Belo Horizonte . Setembro 2012 . Número 15

Colégio MagnuM BuRiTiSRua José Hemetério andrade, 850

Buritis - Belo Horizonte - MG

Expediente

Diretor InterinoPaulo de Araújo França Filho

RedaçãoPessoa Comunicação e

RelacionamentoConrerp 3ª Região nº PJ061

Tel.: (31) 3485-7875E-mail: relacionamento@

pessoacomunicacao.com.brErika Pessoa (Conrerp 1671)Iaçanã Woyames - Editora

Gabriel GodoyIzabela Sant´Anna

Natália NascimentoPaula Bicalho

RevisãoCláudia Palhares

Assessora de Marketing e ComunicaçãoMárcia Barroso

Assistente de ComunicaçãoRoberta Aranha

FotosJairo Delano

(exceto arquivo pessoal)

Tiragem3.000 Exemplares

EditoraçãoInovart Comunicação Tel.: (31) 3075-9732

ImpressãoEGL EDITORES GRÁFICOS

3 MELHOR ENSINO

12 MELHOR FORMAÇÃO

31 AMBIENTE AFETIVO

37 PARCEIROS

Índice

EDUCAR PARA A VIDA

Pais, alunos e colaboradores, sejam todos

bem-vindos a mais um semestre no Colégio

Magnum Buritis. Já estamos na metade

do ano e é muito bom ver o quanto realizamos e

produzimos! E como são muitas as lembranças, esta

edição do Magnum Informa traz um apanhado do

trabalho realizado pela escola neste período. Afinal,

apesar de saber que os momentos vivenciados

já estão registrados em um local privilegiado da

memória de nossos alunos, tendo em vista que todas

as ações foram carregadas de emoção, é importante

que sejam também eternizados por meio desse

informativo.

O caminho trilhado pelo Colégio em busca do Melhor Ensino e da Melhor Formação

passa por inúmeras ações promovidas ao longo desse primeiro semestre, tais como o

AMA – Ação Magnum Agostiniano do Magnum Buritis, que incentiva os alunos a

atuarem em projetos sociais e em ações com a comunidade; Compartilhar e Conviver,

que estimula ações positivas, como a adesão à Corrente do Bem, realizada, neste ano,

em comemoração ao Dia Mundial da Boa Ação; Líderes do Futuro, cujo objetivo é

conscientizar os estudantes sobre a importância do voto e da democracia, além de

orientá-los na representação e apoio a seus colegas; e SIMB – Simulação Interna do

Magnum Buritis, que transporta os alunos para o ambiente diplomático da ONU, no

qual eles são levados a debaterem sobre temas da atualidade, propondo soluções aos

problemas apresentados.

A cada projeto desenvolvido, a cada passo dado e a cada reação de nossas crianças

e jovens, sentimos o quanto é gratificante sermos apaixonados pela educação e atuar

com qualidade e seriedade. Afinal, mais do que ótimos professores, conteúdo e material

didático atualizados – a fim de que as crianças e jovens estejam prontos para encarar os

desafios do século XXI –, é preciso também tratar da emoção, da paixão por transformar

vidas. Por isso, aqui investimos em dar voz e vez aos alunos, integrá-los à exposição do

conteúdo em sala e levá-los para fora dela, por meio de projetos com temáticas atuais

e interessantes; incentivá-los a participar dos debates, envolvê-los com histórias que

ilustrem as aulas, encorajá-los a expor suas opiniões. Essa é a cultura que está enraizada

no Magnum Buritis, a qual, estamos certos, reflete no sucesso de nossos alunos, e, como

consequência natural, na formação de adultos seguros, bem resolvidos, conscientes de

seu papel como cidadãos.

Desejo que vocês possam se inspirar também ao ler este jornal que reflete nossa

paixão por sermos educadores e estampa o sucesso de cada aluno que faz parte da

história do Magnum Buritis!

Com um forte abraço,

Paulo de Araújo França FilhoDiretor do Colégio Magnum Buritis

Editorial

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Melhor Ensino

Belo Horizonte . Setembro 2012 . Número 15

Estudantes de olho na profissionalizaçãoAlunos das 1ª e 2ª Séries do Ensino Médio do Colégio Magnum Buritis assistem à aula sobre orientação profissional. A iniciativa promove o autoconhecimento e visa auxiliar o aluno na tomada da decisão mais

acertada para seu futuro.

O tão competitivo mercado de trabalho está à procura de profissionais dotados de personalidade, caráter, conhecimento – de mundo e sobre si –, além de domínio

das próprias emoções e anseios. E tendo em vista esse cenário, o Colégio Magnum Buritis oferece aos alunos a disciplina de Orientação Profissional. A iniciativa propõe-se a contribuir para o processo de autoconhecimento do estudante, o que facilita o momento de escolha da instituição na qual ele deseja cursar o nível superior e, sobretudo, da profissão que deseja seguir.

Durante o processo, as turmas da 1ª Série do Ensino Médio são levadas a refletir sobre sua própria história, seus desejos e interesses. Já na 2ª Série, o campo se torna mais amplo e os alunos são convidados a buscar mais informações sobre as profissões e exigências do ambiente profissional, cada vez mais dinâmico. Para a professora de Orientação Profissional e Psicóloga, Sueli da Paz Ribeiro, a disciplina consiste na internalização e na procura pela individualidade. “Costumo dizer, em sala, aos alunos, que quem tomou as decisões por eles, até o momento, foram os pais. Agora, chegou a hora de eles se posicionarem diante da vida e tomarem consciência de seus atos. Queremos, ainda, mostrar que as ideias defendidas por eles, na verdade, são reflexo muito mais das influências do ambiente externo do que fruto da opinião de cada um a respeito de determinado assunto”, considera.

No primeiro semestre, alguns trabalhos realizados pelos estudantes alimentaram a disciplina, tal como a “Árvore

profissional familiar”, que contempla parentescos até o 3º grau, e por meio da qual os alunos analisam a relação entre a família e a profissão escolhida por eles, além de ponderarem a ética em todos os aspectos e o comportamento no ambiente de trabalho. Durante as aulas, os alunos são instigados a debater, a conhecer e a questionar, uma vez que a dúvida é um forte elemento motivador na busca pelo conhecimento.

O aluno Diego Azevedo Ramires, de 16 anos, destaca o quanto a disciplina o ajuda. “A Orientação Profissional nos mostra os vários caminhos pelos quais podemos seguir e, o mais importante, ensina-nos a não deixar que fatores externos decidam por nós. Aqui no Colégio, o mais importante são nossos valores, crenças, nossa formação enquanto cidadãos e como tudo isso irá impactar em nossas vidas. Pretendo

cursar Engenharia de Controle de Automação e a disciplina nos ajuda muito, pois apresenta o mundo das profissões e as peculiaridades de cada área”, conclui.

A aluna Bianca Perdigão, de 15 anos, compartilha da opinião do colega. “Já escolhi a carreira que pretendo seguir: Moda. Mas é muito bom conhecer sobre outras profissões - além de entender melhor como está o mercado de trabalho e quais os desafios que estamos prestes a enfrentar”, pontua.

Semana ViP e PuC aBERTaVisando assegurar ainda mais o aluno na escolha do curso universitário que mais combina com ele, o Magnum Buritis

desenvolve o Projeto Vitrine de Profissões, uma das ações desenvolvidas na Orientação Profissional. O evento aconteceu em julho de 2012, quando foram apresentados aos alunos diversos cursos e diferentes instituições de ensino. Na ocasião, além de representantes de inúmeros segmentos do mercado – que compartilharam, com os futuros profissionais, um pouco de sua experiência e rotina –, professores das principais faculdades de Minas Gerais apresentaram as instituições nas quais lecionam e contaran mais sobre o dia a dia do curso. Entre workshops e palestras, foram abordadas várias carreiras, passando pela graduação, tecnólogo, militar e pública.

Já aos alunos da 3ª Série do Ensino Médio, que já cursaram a disciplina de Orientação Profissional e estão na reta final para uma das decisões mais importantes na vida de um estudante, o Magnum possibilita um aprofundamento no universo das profissões, por meio do Projeto PUC ABERTA. Promovida pela universidade homônima, a mostra de profissões permite ao estudante conhecer melhor os cursos e o leque de oportunidades que cada um pode oferecer.

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Sem medo da MatemáticaAlunos encaram desafio de Matemática e mostram que são bons de raciocínio.

O sábado letivo - do dia 05 de maio - foi bem movimentado no Magnum Buritis. Enquanto os alunos mais novos celebravam o Dia das

Mães, as turmas do 3º ao 5º Ano participavam das Olimpíadas de Matemática. O desafio foi encarado com muita determinação pelos estudantes que responderam a questões abertas e fechadas, que avaliavam, sobretudo, seus raciocínio lógico-matemático.

Segundo Regina Basto, Supervisora do 2º ao 5º Ano, a proposta é desafiar o aluno e, para isso, a avaliação vai além do que é aprendido em sala de aula. “Alguns alunos nos surpreenderam positivamente com os resultados”, confessa. “Nosso objetivo principal é desconstruir no aluno o medo da matemática, instigando-o a desenvolver seu raciocínio lógico. Percebemos que com esses desafios conseguimos potencializar no aluno a sua autoestima”, completa.

Os alunos foram divididos em três categorias. Na categoria 1, direcionada aos alunos do 3º Ano, o ouro ficou com Gabriel Azevedo Pedersoli. Glênio Fernandes Machado de Miranda Filho garantiu a prata e Lucca Latorre Fortes, o bronze. Na categoria 2, a disputa foi bastante acirrada. Quatro alunos do 4º Ano dividiram o primeiro lugar, com a nota 9 em 10. São eles: Bruno Araújo Rezende, Giovana Gabriela de Souza Brás, Helena de Rezende Pires e João Paulo Gabriel Carvalho. Aishã Yasmin Rodrigues Bezerra e Marina Lemos da Rocha ficaram com a medalha de prata; Bernardo Alvarenga Perdigão, Isabella Monteiro Barbosa de Souza e MarkusGabel Machado, com o bronze. Na categoria 3 - para os alunos do 5º Ano - João Bueno Corrêa de Barros foi o grande campeão; Lucas Filipe Machado Aquino garantiu o segundo lugar e Rafael Viana Costa Teixeira completou o pódio.

Para João Bueno, o resultado não foi inédito. Em 2010, o aluno também ficou com o ouro e no ano passado garantiu o bronze. Mesmo assim, garante que não esperava ficar no topo do pódio novamente. “Sabia que tinha ido bem, mas nem tanto. É muito bom ganhar, ainda mais quando as questões são assuntos tão importantes na nossa vida, como operações e raciocínio lógico. Meu vô é quem mais me ajuda em casa.Sempre procuro dedicar tempo para os estudos e claro, pra matemática. A professora Carmen também foi muito importante nessa vitória”, lembra.

Como os alunos têm mostrado muita seriedade e comprometimento com essas avaliações e o retorno tem sido muito positivo, no dia 18 de agosto eles participaram de um novo desafio. “Enquanto os alunos mais novos celebraram o Dia dos Pais, as turmas do 3º ao 5º Ano participaram das Olimpíadas de Linguagens e Códigos, que propõe um desafio sobre o conhecimento dos alunos em relação à língua materna. É importante destacar que ambos os eventos vão ao encontro da linha pedagógica do Magnum, que é a de formação integral do aluno”, antecipa Regina Basto.

Alunos do 3º Ano 1 que

participaram da Olimpíada de Matemática.

A aluna Helena de Rezende Pires, entre seus pais e

a professora Sueli.

O aluno João Bueno, do 5º Ano 1,

conquistou a medalha de

ouro .

Lucca Latorre Fortes entre a professora Renata e a Supervisora Regina.

Izabela Monteiro Barbosa de Souza entre seus pais e a professora Margarete.

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A chegada do segundo semestre marca a contagem regressiva para a grande maratona de provas dos vestibulares. Com o tempo apertado, a palavra

de ordem, mais do que nunca, é dedicação. E apesar da ansiedade e grande expectativa natural nesta época do ano, os alunos do Colégio Magnum Buritis mostram que estão focados no objetivo de garantir uma vaga nas principais universidades do país.

“Tenho uma rotina fixa de estudos. Diariamente, por exemplo, volto às questões em que estou com dúvidas para não acumular. E nos finais de semana reviso toda a matéria que foi dada para fixar melhor”, explica o aluno Frederico Dias. Ele conta que os projetos pedagógicos como MDQA, Magnum na Discussão de Questões Avançadas, e as aulas de ACP - Aulas de Acompanhamento e produção - baseadas em exercícios nos quais os educadores atuam como tutores, comentando as questões e tirando dúvidas, são ótimas. “Pois ajudam a compreender melhor o conteúdo.” O aluno ainda comenta como faz para relaxar depois de uma jornada de exercícios: “Vou jogar bola, conversar com os amigos e me distrair. Ninguém é de ferro!”, brinca.

Ana Carolina Pereira de Oliveira, aluna do Magnum desde a Educação Infantil, também vai aumentar um pouco mais sua rotina de estudos no segundo semestre, devido à prova do ENEM e também às possíveis segundas etapas dos vestibulares, como o da UFMG. “Vou dar uma pausa no meu curso de Inglês para poder dedicar um pouco mais. Nesta reta final, quero focar meus esforços para o objetivo principal que é conseguir uma vaga em Engenharia Química ou Elétrica nas principais universidades de Minas”.

Com o objetivo de diminuir a ansiedade e testar o conhecimento, muitos alunos realizam prova de vestibular antecipadamente, os chamados treineiros. Para muitos, o treinamento é uma oportunidade de vivenciar o clima do concurso. É o caso da aluna Marcela Araújo de Oliveira, de 17 anos, que prestou vestibular no meio do ano e passou na primeira etapa para o curso de Medicina do UNI-BH, porém, ela não pode dar continuar porque não tinha concluído o Ensino Médio. “Tenho estudado muito e nos finais de semana abri mão de algumas coisas para focar no meu objetivo. Quero uma área bastante concorrida, então não posso descuidar. Procuro ainda ler jornais, navegar na internet para estar por dentro de tudo que acontece no mundo.” Marcela ainda comenta que a escola possibilita uma base muito boa, o que ajuda a fortalecer o aprendizado. “Temos todo auxílio e as aulas de período integral nos ajudam muito”.

Outros alunos do Magnum também foram aprovados no vestibular de 2012 como treineiros. É o caso da Gabrielle Florenzano Soares, aprovada em Enfermagem no UNI/BH e também a Paloma Campagnoli Matos, aprovada em 10º lugar para Direito na Faculdade Milton Campos.

Para o Colégio Magnum, os resultados no vestibular/ENEM são consequência de um trabalho realizado ao longo de toda a vida escolar, porém, a 3ª Série do Ensino Médio recebe uma atenção especial, através de uma preparação que envolve, além de uma equipe de professores especializados, aulões, simulados, Orientação Profissional, entre outros, em horário integral.

Alunos da 3ª Série do Ensino Médio preparam-se para os Vestibulares de 2013Com a proximidade do ENEM e demais provas, os alunos do Magnum

mostram que estão focados em seus objetivos. E querem investir - nestes últimos meses - na revisão final do conteúdo tendo o comprometimento

como alavanca principal.

Frederico Dias e Marcela Araújo têm rotina fixa de estudos.

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Paleontologia aguça curiosidade e espírito investigativo dos alunos

Como se dá a evolução dos fatos biológicos e históricos ao longo dos tempos? Qual a importância das descobertas de novos fósseis para a humanidade? Qual a origem do homem?

Para responder a essas e a outras perguntas, os professores Raphael de Almeida e Helen Cristina Rodrigues Ribeiro desenvolveram, com os alunos do 6º Ano, atividade interdisciplinar, cujo objetivo foi instigar o aluno a fazer pesquisas acerca da paleontologia e motivá-lo a estudar Ciências e História.

O projeto foi iniciado no Magnum Buritis em 2009, consoante à comemoração pelos 150 anos do livro “A origem das Espécies” e pelos 200 anos de nascimento de seu autor, o cientista britânico Charles Darwin. Na ocasião, os alunos desenvolveram várias atividades sobre o assunto e o interesse foi tanto que os trabalhos de arqueologia e paleontologia estenderam-se para os anos seguintes.

Para a professora de Ciências, Helen Cristina Rodrigues Ribeiro, os alunos demonstraram grande surpresa quando perceberam que as disciplinas História e Ciências poderiam andar juntas, porém, com focos distintos. Em Ciências, foram estudados os fósseis e sua origem, os tipos encontrados no meio ambiente e os animais. “Conseguimos, durante a atividade, mostrar a importância da paleontologia no contexto histórico, a descoberta dos animais,

como eles surgiam e se alimentavam, e também a evolução dos seres vivos, que, hoje, fazem parte da cadeia animal”. De acordo com Helen, as aulas práticas, por meio das quais os alunos simulam escavações, contribuíram para que eles pudessem ter a experiência de reproduzir os vestígios, o que tornou a compreensão mais rápida e eficaz. “Durante as aulas práticas, estudamos o solo e sua origem, e produzimos os moldes dos vestígios a partir de folhas e conchas. Então, construímos o contra-molde, que possibilita a marca dos vestígios no solo. Nesse momento, os alunos puderam soltar a imaginação e as descobertas aconteceram de forma natural”. Segundo a professora, o espírito investigativo está no aluno, bastando que haja incentivo por parte da instituição de ensino, tal qual o Colégio Magnum Buritis faz.

Por sua vez, o professor de História, Raphael de Almeida, também se mostrou bastante satisfeito com o desempenho dos estudantes e explicou como a arqueologia foi inserida nas atividades. “Apresentei a arqueologia aos alunos por meio do personagem Indiana Jones, com o objetivo de trazer o assunto para mais próximo da realidade deles. Como a metodologia foi realizada em conjunto com a professora Helen, explorei e simulei a formação de um sítio arqueológico e paleontológico para que

Projeto interdisciplinar envolve Ciência e História e desperta para a consciência evolutiva das espécies.

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eles entendessem como é realizada a escavação de vestígios e como é possível descobrir o passado”. Entre os vários pontos positivos, Raphael destaca “que todos entenderam de que maneira se dá a interdisciplinaridade, o que já torna o trabalho muito prazeroso”.

O aluno Lucas Kenzo Kamilo, de 11 anos, conta que sempre se interessou pela paleontologia e que as aulas práticas possibilitaram uma compreensão ainda melhor acerca do tema. Durante a criação do sítio arqueológico e paleontológico, ele confessa que achou fantástica a forma como o processo é realizado. “Nós enterramos os ossos na parte de trás do Colégio e o Raphel mostrou a maneira correta de desenterrá-los, de forma a preservar o esqueleto, que é fundamental nos estudos para descobrir informações sobre o animal, tais como sua espécie, origem, como ele vivia e há quanto

tempo surgiu”. Ele ainda revela que não gostava muito de História, “mas, depois dessa atividade, passei a enxergar a importância de pesquisas como essas, por meio das quais podemos saber sobre as espécies e suas origens”, conclui.

Integrante da mesma turma de Lucas, Bruna Werneck explica que o que mais chamou sua atenção na hora de desvendar os “mistérios” do sítio foram os elementos usados para fazer as escavações. “O Raphael formou grupos e distribuiu algumas ferramentas essenciais para o trabalho de investigação, tais como pincel, pinça, óculos, pá e lupa. Outra coisa que achei bem interessante foi a cor da terra, que muda de acordo com a existência ou não de ossos enterrados. E percebi como os fósseis são importantes no resgate do passado”, encerra.

Televendas: (31) 3377-9600www.bigz.com.br

Av. Prof. Mário Werneck, 2019Buritis - BH - MG

Papelaria, livraria e brinquedos

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Ensino médio ganha reforço extra para o EnEM

Magnum Buritis promove atividades cujo objetivo é desenvolver o pensamento científico dos alunos, preparando-os, ainda mais,

para o exame nacional e para a vida.

Em abril deste ano, o Colégio Magnum Buritis deu início a mais um projeto inovador: o Magnum na Discussão de Questões Avançadas, mais conhecido como MDQA.

A iniciativa objetiva provocar o espírito crítico nos alunos e, consequentemente, capacitá-los, em todos os sentidos, para o Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM e demais vestibulares do país. O projeto consiste na discussão de questões objetivas (fechadas) acerca de temas contemporâneos, sugeridas pelo próprio professor aos alunos, que devem não apenas apontar a assertiva, como também justificar tal escolha. E tendo em vista que o foco da ação é qualitativo e não quantitativo, durante as atividades – que geralmente ocorrem no auditório, laboratório de informática ou outro ambiente externo à sala de aula – é permitido o acesso a diversas plataformas de pesquisa, tais como jornais, músicas, livros e até internet, que ajudam o participante a se aprofundar no assunto e a chegar à resposta correta. Além de auxiliá-los na hora de resolver uma questão objetiva, o MDQA ainda permite desenvolver o autocontrole, a autoestima e o controle emocional dos estudantes.

Supervisora do 9° Ano do Ensino Médio, Cristiane Lopes conta que, durante o MDQA, são propostas questões multidisciplinares aos alunos, que participam da atividade em um ambiente totalmente interativo. “O objetivo é lançar um olhar mais crítico para as questões objetivas e, com isso, ensinar os alunos a fazerem uma leitura mais aprofundada daquilo que lhes está sendo questionado”, declara. A supervisora ainda explica que, ao expor uma determinada questão, o professor, muitas vezes, faz uso de pinturas, letras de música, entre outros suportes, visando levar os estudantes a refletirem sobre a pergunta. Ao final do debate, o professor discute, ponto a ponto, o tema abordado, apontando os erros e acertos e explicando por que uma resposta foi considerada e as outras descartadas.

Para Patrícia Lechtman, professora de História, Filosofia e Atualidades, o valor do conteúdo reflete o perfil da nova sociedade. “É importante oferecer atividades como essa porque, assim, conseguimos manter viva a fonte das principais qualidades do novo homem/cidadão: a curiosidade, a adaptabilidade e a superação”. A professora ainda esclarece que o MDQA tem se destacado por não se prender a conceitos pré-estabelecidos e, além disso, por despertar no jovem o engajamento político e social, tendo em vista o tratamento de temas relativos à atualidade.

Aluna da 1ª Série, Ana Carolina Inácio, lembra que o trabalho desenvolvido durante as aulas de MDQA tem contribuído, até mesmo, nas questões fechadas dos testes teóricos. “Tinha dificuldade com as questões de múltipla escolha, pois ficava bastante indecisa. Mas percebi que, depois do MDQA, passei a ter mais facilidade. Além disso, os professores conseguem conduzir muito bem as atividades, deixando bastante claros os pontos importantes”, completa.

Victor Lara Santos, do 9° Ano, acredita que participar das aulas, desde já, é válido. “Foi muito importante porque comecei a prestar mais atenção às mensagens que os textos desejam transmitir e isso tem feito a diferença na hora de estudar”, finaliza.

Iniciativas como essa fazem do Magnum Buritis não apenas uma escola que forma bons estudantes e futuros profissionais engajados, mas, principalmente, uma instituição responsável por formar indivíduos dinâmicos, ávidos pelo novo, pelo conhecimento e, sobretudo, pela autonomia para gerir suas próprias vidas.

Ana Carolina, da 1ª Série, e Victor Lara, do 9º Ano,

acreditam que o Projeto MDQA é essencial na preparação para

o ENEM.

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Magnum prepara estudantes para o EnEM e vestibular usando o resultado da avaliação

externa como diagnósticoEm parceira com a empresa Primeira Escolha, os alunos passam por avaliação e mensuração dos resultados. Essa estratégia pedagógica torna a maratona

de estudos mais focada e eficiente.

Sempre atento às mudanças no cenário educacional e em soluções que beneficiem seus alunos, o Magnum Buritis oferece para estudantes da 2ª e 3ª Série do Ensino Médio

um método diferenciado de avaliação e monitoramento dos estudos, a Avaliação Externa. Realizada desde 2009, esta metodologia de avaliação é integrada às ações do Colégio, ajuda a Instituição a qualificar suas estratégias de ensino e reforça seu compromisso com a qualidade do ensino e desenvolvimento constante de seus estudantes.

Esta avaliação é feita pela empresa Primeira Escolha, especializada em criar e fornecer a empresas e instituições educacionais ferramentas relevantes, eficientes e flexíveis para seleção e avaliação de pessoas, aliando os tradicionais fundamentos das avaliações educacionais aos métodos modernos de estatística computacional.

Os alunos fazem provas nos mesmos padrões do Enem. As provas são das quatro áreas: Ciências Humanas, Ciências da Natureza, Linguagens e Códigos e Matemática. Após a correção das avaliações, a empresa envia para o Colégio um relatório, individual de cada aluno. De posse do relatório a escola define estratégias junto aos professores para qualificar o ensino, principalmente em relação às habilidades nas quais os alunos apresentaram maiores dificuldades. Além disso, a Supervisora do Ensino Médio, Cristiane Lopes, atende individualmente cada aluno para traçar estratégias de estudo e qualificar o seu resultado.

De acordo com Cristiane, a Avaliação Externa tem sido uma ferramenta estratégica de desenvolvimento e aperfeiçoamento do Colégio e dos alunos. “Nós acompanhamos os estudantes individualmente, e eles são assistidos em tudo o que precisam. Recebem dicas de estudos, indicação de bibliografia, os professores tiram todas as dúvidas e as aulas são em tempo integral. Temos certeza de que vamos colher bons frutos, pois temos investido muito e os alunos também, ressalta Cristiane.

Ainda segundo a supervisora, os alunos começam a ser avaliados na 2ª Série do Ensino Médio, e são acompanhados até o final da 3º Série, recebendo relatórios de comparação que avaliam e mensuram o desenvolvimento de cada um. A aluna da 3ª Série do Ensino Médio, Ana Carolina Pereira de Oliveira, já sente os resultados da Avaliação Externa. “Eu ainda estava na 2ª Série e a nossa supervisora passou a aplicar este novo método de avaliação. Comecei a fazer as questões, que são parecidas com as do ENEM, e senti uma grande diferença em meu desempenho, depois que os resultados foram mostrados. Percebo a atenção dos professores e supervisores quando surge alguma dificuldade, e isso faz toda a diferença”, destaca Ana Carolina.

Para Tadeu Pontes, representante da Primeira Escolha, matemático e especialista em avaliações educacionais, esta estratégia pedagógica é um ponto diferencial para o Magnum Buritis. “Ao avaliarmos os alunos individualmente, podemos diagnosticar pontos fortes e fracos, e assim, estabelecer uma metodologia e roteiro de estudos com foco nas necessidades de cada um. Atualmente, quase 100% dos jovens do Ensino Médio são avaliados e recebem diagnósticos individuais”, enfatiza o especialista.A supervisora pedagógica,

Cristiane Lopes, atendendo a aluna Ana Carolina, da 3ª

Série do Ensino Médio.

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1 - Qual é a função do Dever de Casa no aprendizado? Ele é importante em todos os níveis de aprendizagem?

O tempo que o aluno passa na escola é pouco. Se compararmos com a China, Noruega, Japão, França, Estados Unidos e outros países que têm, hoje, resultados melhores nas avaliações do Pisa (Programa Internacional de Avaliação Comparada, cuja principal finalidade é apresentar indicadores sobre a efetividade dos sistemas educacionais), que os do Brasil, podemos afirmar que o tempo que nossos alunos se dedicam a estudar na escola não é suficiente para conseguirem uma aprendizagem que realmente faça a diferença. Essa seria uma das justificativas para o resultado do Brasil, que deixa a desejar, neste sistema de avaliação. Para complementar esse tempo, é necessário que o aluno estude diariamente em casa.

Eu acredito que o Dever de casa é uma importante estratégia de Ensino que possibilita desenvolver no aluno o hábito do estudo e, consequentemente, permite ao aluno aprender mais.

O dever de casa além de contribuir para o desenvolvimento (da habilidade) do hábito de estudo e aprendizagem, possibilita a sistematização e a ampliação dos conhecimentos, ajuda o aluno a preparar-se para a aula seguinte, entrando em contato com o objeto de conhecimento anteriormente, possibilita ao aluno detectar as dúvidas em relação ao conteúdo, desenvolve no aluno a habilidade de resolver dúvidas com o professor e a fixação do conteúdo de forma a aplicá-lo. Ele é uma importante estratégia pedagógica e deve ser usada para qualquer faixa etária e para qualquer nível de ensino.

2 - Alunos que fazem Deveres de Casa aprendem mais que alunos que não fazem?

Pesquisas comprovam que os alunos com melhores resultados dedicam um bom tempo em casa, fazendo todos os deveres. Ao fazer as tarefas de casa, o estudante fixa o conteúdo, identifica dúvidas para solucionar na aula seguinte e principalmente, aprende a planejar seus estudos. Quanto mais dever de casa o aluno faz, mais ele estuda, mais aprende e, consequentemente, melhores resultados alcança.

3 - O Dever de Casa deve ser diário. Existe uma quantidade adequada? Qual a duração máxima e a mínima que deve ser dedicada ao Dever, diariamente? Qual a melhor medida dessa quantidade de acordo com as idades?

Realmente o Dever precisa ser diário, pois uma de suas finalidades é o de formar hábito e sistematizar o aprendizado da sala de aula.

Quanto ao tempo, isso depende muito da idade do estudante e do ritmo de cada um. Até o 5º Ano do Ensino Fundamental I, duas horas por dia é o suficiente. A partir do 6º Ano, e principalmente, depois, no Ensino Médio, a quantidade de conteúdo aumenta e, então, o tempo ideal passa a ser de cerca de pelo menos três horas por dia. Se o aluno estiver gastando muito mais tempo do que isso o ideal é que os pais converssem com a escola sobre a questão. Crianças e adolescentes precisam ter tempo para atividades extracurriculares, para praticar esportes, para brincar e até para não fazer nada.

Foco no Dever de Casa

A supervisora Naná, durante reunião com os pais do 6º Ano, sobre dever de casa.

Entrevista: Cláudia Naves (Assessora Pedagógica)

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4 - O acompanhamento da família deve ir até o nível da intervenção propriamente dita na execução das tarefas ou apenas no nível de disponibilizar a estrutura necessária para a realização e checar se foi feita ou não, independente da qualidade dela?

Os pais devem participar da vida escolar, sem dúvida. É importante conversar sobre o que os estudantes aprenderam na escola, fazer uma leitura conjunta do jornal, demonstrar curiosidade em relação à rotina de estudos. Eles podem, inclusive, ajudar a tirar dúvidas, mas não devem fazer os exercícios pelo filho. Ou seja, os pais podem ajudar, sim. Mas é importante que não atravessem a criança. A lição de casa é, sobretudo, um exercício que o aluno deve fazer sozinho, justamente para que os professores descubram quais são as suas dificuldades O segredo é ajudar sem oferecer respostas prontas.

É importante que a escola e os pais trabalhem juntos, em harmonia. Os pais precisam deixar claro para os filhos que entendem a função do Dever de Casa, que não é punitivo, mas que é uma forma que a escola tem de ajudá-lo a aprender mais e, consequentemente, alcançar melhores resultados. Os filhos precisam perceber claramente que o Dever de Casa é uma obrigação dele enquanto estudante e que a família entende e valoriza essa estratégia da escola.

O mais importante é mesmo acompanhar, saber se o Dever de Casa está sendo feito ou se o filho está tendo problemas.

5 - Acompanhar os Deveres de Casa é uma boa tarefa para os pais que desejam participar do processo educacional dos filhos. Tanto os pais podem acompanhar o que e como o filho está aprendendo, como acompanhar o que a escola está fazendo. O que pensa sobre isso?

Os “Deveres de Casa” são um instrumento pedagógico que traz, até mesmo em sua nomenclatura, uma grande responsabilidade, pois são DEVERES e, portanto, têm que ser cumpridos, EM CASA. A família deve transmitir ao educando um valor para a escola que ultrapasse a estruturação do conhecimento formal, contribuindo para a construção de habilidades e de um conhecimento de mundo essenciais à formação do indivíduo.

Nessa perspectiva, o estudo diário é o resultado de uma atitude do estudante, respaldada pela família, quando o mesmo compreende que o conhecimento construído no contexto escolar será fundamental a sua vida. Apropriar-se do aprendizado escolar através da elaboração e sistematização diária do conhecimento, é uma escolha consciente do estudante sustentada pelo apoio, acompanhamento e exigência da família.

6 - Como deve ser feita a correção dos Deveres de Casa pelo professor, a fim de garantir a aprendizagem dos alunos?

A principal função da lição de casa é justamente complementar o trabalho do professor em sala de aula. Por meio do Dever de Casa, o professor pode verificar quais são as principais dificuldades individuais e coletivas

dos alunos. Quando um conteúdo não é bem aprendido, os conteúdos seguintes podem ficar prejudicados. Portanto, analisar o Dever de Casa dos alunos é uma forma de fazer uma “recuperação” diária, trabalhando os pontos em que os estudantes apresentam mais dificuldades, é uma oportunidade para os alunos resolverem as suas dúvidas.

7 - O que deve ser feito com os alunos que não costumam fazer os Deveres de Casa?

Uma vez que a escola propôs um exercício, deve ficar claro para o aluno que tal proposta parte de uma necessidade real para a construção do conhecimento, que objetivos ela pretende atingir e que habilidades e competências estão sendo trabalhadas. Após serem estabelecidos esses critérios, o dever terá que ser exigido, assim como se exigem determinados princípios, posturas, horários, uniformes, entre outros.

É necessário que fiquem claros para todos os profissionais da escola, para os alunos e para as famílias, os motivos dessa exigência e o que acontecerá caso ela não for respeitada por isso. É muito importante que a Escola valorize em muito a realização dos Deveres de Casa e que tenha um processo de acompanhamento dessa importante ferramenta pedagógica , bem como faça capacitação de seus professores na elaboração, proposição, conferência e correção dos mesmos.

A professora Cássia escreve o dever de casa no espaço reservado do quadro.

Cláudia Naves, assessora pedagógica.

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Projeto Lego Líder chega ao Colégio Magnum

O Colégio Magnum Buritis, cuja Diretriz Pedagógica é “Oferecer o Melhor Ensino e a Melhor Formação”, apresenta aos alunos do 6º Ano o programa Lego Líder.

O projeto, voltado para o universo da robótica, visa desenvolver as competências de gestão e organização, empreendedorismo e criatividade, alicerces para a formação profissional das crianças e jovens, o que vem ratificar o compromisso da escola em se antecipar às demandas futuras de seus alunos. As aulas são ministradas pela franqueadora educadora do Projeto Lego Líder, Débora Lanna, que ensina a robótica de maneira técnica e científica, mas, também, lúdica, o que acaba por atrair a atenção de todos.

A atividade possibilita que os alunos montem robôs e desenvolvam toda a parte de programação. Durante cada aula, são apresentados aos estudantes novos desafios, cuja finalidade muda de acordo com a necessidade requerida nas missões. Débora conta que os alunos têm sido bastante receptivos ao projeto: “a turma é muito atenta, são curiosos e envolvidos. A cada desafio, eles percebem como é essencial a rápida resolução dos problemas e, ainda, aprendem a importância de se trabalhar em equipe. Afinal, não adianta querer fazer tudo sozinho; o colega também precisa ajudar”. Para Lanna, habilidades desenvolvidas durante o processo, tais como criatividade, empreendedorismo e gestão contribuem diretamente para o aprendizado das disciplinas tradicionais. “Os alunos ficam mais concentrados; os objetivos, mais claros; e o raciocínio, mais célere, como, por exemplo, para questões matemáticas”, pontua.

Influenciada, em casa, pela irmã, a aluna Luana Ferreira Lobo, de 11 anos, conta que sempre gostou de desmontar os objetos para saber como eles funcionavam. “O meu computador sempre sofreu com esse meu jeito curioso de querer saber como as máquinas trabalham. Quando surgiu a oportunidade de fazer parte do Lego Líder, não pensei duas vezes e logo pedi a meus pais para participar. Um dos

momentos mais legais é descobrir qual o erro. A todo o momento tem alguma coisa para ser alterada”, revela.

O colega Bernardo Bizzotto Perez compartilha da mesma opinião de Luana e explica que tem verdadeiro fascínio pelo conceito da tecnologia, sendo a programação de robôs seu assunto predileto. “Quando começamos uma missão temos que analisar tudo. Por isso, a programação da máquina e seus mínimos detalhes são tão importantes. O trabalho em equipe nessas horas ajuda muito”, completa. Bernardo ainda confessa que já sentiu diferença em sua concentração para os estudos. “Nas aulas de Matemática, meu raciocínio ficou mais rápido, tenho mais agilidade para resolver as questões. Esse projeto é muito legal”, comemora.

Para a supervisora do 6° ao 8° Ano, Naná, o Projeto Lego Líder instiga os alunos a mergulharem no mundo da robótica. “Quando nos foi apresentada a proposta, percebemos que se encaixava perfeitamente à metodologia que o Magnum propõe. E a pró-atividade dos alunos ao longo das aulas nos chama a atenção, pois são interessados, questionadores e se envolvem, efetivamente, com o trabalho”, resume.

No Magnum Buritis, o contato com a robótica tem início no 5º Ano, por meio do conteúdo Máquina Simples nas aulas de Ciências, quando os estudantes são apresentados ao universo das máquinas e seu funcionamento. Segundo a supervisora do 2° ao 5° Ano, Regina Basto, as aulas incentivam os alunos a debaterem sobre o impacto causado pelo surgimento dos robôs na vida em sociedade, além de pesquisarem a função de cada engrenagem na montagem das máquinas. Assim, após uma reflexão sobre o assunto, os alunos discutem a ciência aplicada ao cotidiano, bem como a constante busca pela inovação e, consequentemente, todas as facilidades que a tecnologia traz para a comunidade. Nesse sentido, o Projeto Lego Líder, caracterizado como atividade extraclasse, vem complementar o aprendizado, iniciado no 5º Ano, de forma prática.

Com o compromisso de formar cidadãos para o futuro, escola investe em mais uma metodologia pedagógica inovadora.

Alunos do 6º Ano durante aula do Projeto Lego Líder.

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Foto: arquivo pessoal

Prata da Casa

Em 2000, ano de inauguração do Magnum Buritis, Pablo Henrique, na época com 14 anos, foi matriculado para a 8ª Série

do Colégio. A mãe - Sueli - conta que o fato de a instituição ser referência em ensino pesou na escolha, que ao seu modo de ver, foi muito acertada. Além de Pablo, os irmãos Ítalo – 24 anos e Taís – 20 anos também se formaram na escola e hoje, ou estão inseridos no mercado de trabalho ou estão cursando as principais faculdades de Belo Horizonte. O mais curioso é que cada um dos filhos de Sueli resolveu seguir para áreas diferentes: O primogênito optou por Engenharia Mecatrônica (exatas), Ítalo por Direito (humanas) e a caçula, por Educação Física (biomédica).

Pablo Henrique formou-se no 3º Ano do Ensino Médio do Magnum, em 2003 e logo foi aprovado nos vestibulares da UFMG e da PUC. Optou pela segunda, já que a Federal não oferecia o curso de engenharia mecatrônica, profissão que descobriu que queria exercer graças aos cursos de orientação profissional e participações em feiras, oferecidos pelo Colégio. Atualmente, Pablo atua no ramo e já viajou por diversos países a trabalho, como Colômbia e Chile. O engenheiro ainda completa: “na agenda já tem viagens para Argentina, Estados Unidos e Itália”.

Para Pablo, a questão de proximidade com coordenadores do Magnum, que estão sempre ao lado dos alunos, observando as dificuldades e buscando soluções para ajudá-los, contribuiu bastante para a sua formação profissional. No entanto, o engenheiro destaca outras lições aprendidas no Colégio. “Participei do time de handebol e isso foi muito importante para mim, pois me ajudou a lidar com as vitórias e derrotas e mais do que isso, a trabalhar em equipe. Sempre levo isso para a minha vida profissional”, garante o ex-aluno que recorda bons tempos de Magnum, como

as viagens com a equipe de esporte e ao Hopi Hari, atividade que integrou o conteúdo da disciplina de Física.

Inserido no mercado de trabalho, Pablo dá dicas para aqueles que querem seguir a profissão. “É uma área que está em expansão e por isso, há uma demanda muito grande por profissionais. É uma carreira que te agrega muito valor, te oferece oportunidade de conhecer novos lugares e pessoas. Hoje, com 26 anos, já sou independente. Sempre faço minhas viagens com os amigos e recentemente comprei meu próprio carro, sem ajuda do dinheiro dos pais”, explica.

Com tantos elogios ao Magnum, o engenheiro não esconde que quando for pai, pretende matricular os filhos no Colégio. “Pela estrutura, atenção dos profissionais e filosofia que buscam passar para os alunos, não vejo razão para não colocar meus filhos na escola”, antecipa.

O engenheiro e ex-aluno Pablo Henrique Jau conta como o Magnum foi importante para sua vida pessoal e profissional e dá dicas para aqueles que

querem seguir a mesma profissão.

• Visando um lanche saudável para os alunos, temos lanches entregues em salas com acompanhamento de nutricionista;

• Realizamos festa de aniversário em sala de aula;• Temos variedades de produtos naturais: sucos, açaí,

sanduíches, salgados assados;• Entregamos lanches para professores e funcionários;• Temos cartão lanchar;• Atendimento personalizado para os alunos do Magnito. Os

pais escolhem o cardápio do lanche do filho a ser entregue na sala;

• Oferecemos variedades de comida rápida que podem ser levados para casa: feijão tropeiro, bife à parmegiana, peixe, frango grelhado e acompanhamentos, como arroz, seleta de legumes, lasanha e canelone.

A lanchonete NutriMagnum oferece variedades em seu

atendimento Telefones: 3421-0912 / 3444-7900 / 3442-2780

O ex-aluno Pablo Henrique, durante viagem à Itália.

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Jogos Olímpicos no Magnum Buritis Alunos aprendem e se divertem nas atividades esportivas que acontecem

a cada quatro anos. O objetivo é mostrar quanto o esporte é importante na formação do cidadão e incentivar sua prática.

De 19 a 26 de maio, o Magnum Buritis realizou mais uma edição dos Jogos Olímpicos, que movimentou toda a comunidade escolar: alunos, professores, funcionários e

pais. Essa é a terceira edição dos jogos, que sempre acompanham outro grande evento esportivo mundial: as Olimpíadas. Em 2004, em sua primeira edição, foi realizado no mesmo ano das Olimpíadas de Atenas. Em 2008, com as de Pequim. Nesse ano, acompanhou as Olimpíadas de Londres. O entusiasmo em torno do evento foi evidente nos corredores do Colégio.

Os alunos foram divididos em quatro equipes: Verde, Vermelho, Amarelo e Azul, e, durante a semana dos jogos, as cores dos uniformes coloriram as quadras junto a apitos e gritos de guerra das torcidas. As atividades têm como objetivo promover a integração entre todo o Colégio, bem como o trabalho em equipe, o respeito ao próximo e às regras da competição, contribuindo para a formação integral do aluno. Várias modalidades foram disputadas, entre elas Gol a Gol, Basquete, Atletismo, Handball, Paredão, Vôlei, entre outras, fazendo a festa dos estudantes.

Para o coordenador de Educação Física, Jonathan Nunes, como é um evento que acontece de 4 em 4 anos, todos se mobilizam e criam muita expectativa, principalmente os alunos. “Os jogos mudam a rotina da escola, já que não temos aulas normais. Além disso, todos se envolvem na organização. E o fato de acontecer paralelamente às Olimpíadas, favorece o clima dos alunos e torcidas”, explica Jonathan.

“O espírito de equipe, saber perder e ganhar são conceitos constantemente reforçados durante as partidas”, ressalta.

Alunos do Maternal 2 ao 5º Ano do Ensino Fundamental durante a abertura dos Jogos Olímpicos.

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Os novatos encantam-se com as Olimpíadas, como é o caso de Cecília Gomes de Oliveira, de 11 anos, aluna do 6º Ano do Ensino Fundamental. “Foi a primeira vez que participei dos Jogos Olímpicos e gostei muito. É uma grande oportunidade de praticar vários esportes ao mesmo tempo. Você tem muita responsabilidade na organização dos horários e das equipes. Disputei vôlei, handball, futsal, arremesso de peso e ping pong. Destaquei-me no arremesso, fui a jogadora que mais pontuei, achei o máximo! Agora, por influência do Colégio, comecei a jogar vôlei e adoro”, revela.

Já para o veterano da 3ª Série do Ensino Médio, Gabriel Gomes Dart, de 17 anos, o mais importante é a integração que acontece nas Olimpíadas. “Acho muito bacana os Jogos Olímpicos, porque é um momento no qual podemos conhecer outros alunos fora da nossa roda de amigos. Além disso, principalmente para nós da 3ª Série, é uma oportunidade de descansar um pouco a cabeça, e isso faz muito bem. Participei de todas as edições dos jogos e a cada ano está melhor. Esse ano disputei handball, basquete, queimada, vôlei e ping pong. Hoje em dia, pratico o handball aqui no Colégio”, conta.

O Colégio Magnum Buritis, ao promover eventos como este, reforça a sua linha pedagógica na formação integral dos seus alunos, estimulando as relações sociais, a postura ética e a construção de valores que reflitam nas ações do cotidiano. Confira abaixo a classificação dos Jogos Olímpicos:

2º AO 5º ANO 6º ANO AO ENSINO MéDIO

1º Lugar - Equipe Verde 1º Lugar - Equipe Vermelha

2º Lugar - Equipe Azul 2º Lugar - Equipe Amarela

3º Lugar - Equipe Vermelha 3º Lugar - Equipe Verde

4º Lugar - Equipe Amarela 4º Lugar - Equipe Azul

Alunos do 5º Ano A. Alunos do Maternal 3.

Alunos do Maternal 2. Alunos do 9º Ano.

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Paixão pela leituraAlunos do Magnum Buritis revelam o gosto pelos livros e passam a

frequentar cada vez mais a biblioteca do Colégio.

Segundo a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, da Fundação Pró-Livro, elaborada em parceria com o Ibope Inteligência e divulgada este ano, os brasileiros estão lendo menos livros e

frequentando pouco a biblioteca. Falta de tempo e interesse são os motivos mais levantados. Porém, se depender da nova geração de leitores, composta pelas crianças e adolescentes em formação do Colégio Magnum Buritis, esta realidade mostrada pela pesquisa será bem diferente nos próximos anos. Mais do que leitores, a Escola está formando brasileiros apaixonados por livros.

Prova disso, é que a cada dia aumenta mais o número de alunos que frequentam a biblioteca do Magnum. Em 2011, os estudantes pegaram quase 35 mil livros emprestados no local. “Eles vêm aqui pra ler, estudar ou levar livros para casa. O ambiente é muito prazeroso e, principalmente, durante os intervalos da aula, o espaço fica muito movimentado”, revela a bibliotecária Sueli Jau, que completa: “eles costumam procurar por novidades e por isso estamos sempre atualizando o nosso acervo”.

A literatura sempre estimulada pelos educadores do Colégio Magnum ganha destaque, sobretudo, durante a Semana Literária, realizada desde 2008 no 2º semestre. A atividade, que este ano se chamará FLIM (Festival Literário Magnum) inclui encontros com autores, narração de histórias e até mesmo, encenação de pequenas peças baseadas em obras literárias. No entanto, durante todo o ano, outras iniciativas estão sendo realizadas, como o Rodízio Literário e o Projeto “Incentivo à Leitura”. “O interesse pela leitura pode ser sugerido à criança de uma forma simples, espontânea e duradoura. Sabemos que é extremamente importante que as crianças adquiram o hábito de ler, mas a grande dificuldade reside

na falta de conhecimento de muitos pais em como inserir seu filho neste caminho e a escola não pode fazer isso sozinha”, explica a supervisora pedagógica do 2º ao 5 Ano, Regina Basto, que reforça ainda a importância de um trabalho integrado entre família e Colégio.

A empresária Ronina Rodrigues Pereira Hauck Falabella conta que o Magnum tem sido muito importante para que o seu filho, Gabriel Falabela, do 2º período, leia bastante. “Desde pequeno, percebi que ele tinha puxado o pai, apaixonado por livros. Todos os dias, o Gabriel vai até a biblioteca do Colégio e escolhe um livro de histórias, para ser contado antes de dormir. É engraçado, porque ao contrário de outras crianças, o Gabriel não costuma gastar com brinquedos, mas sim com livros. Quando vai ao shopping, o primeiro lugar onde ele que ir é na livraria”, garante a mãe que ainda completa: “Agora, com 6 anos, ele já está aprendendo a ler, e graças ao incentivo em casa e na escola, está mais encantado ainda com a leitura. Isso o tem ajudado demais, pois é muito desenvolto para conversar e as pessoas costumam se assustar com o seu vocabulário. Falam que não condiz com o de um menino da idade dele, já que as construções de suas frases são perfeitas”.

Regina enxerga uma série de vantagens na criança, que como Gabriel, tem o hábito da leitura. “O universo da literatura amplia e diversifica a nossa visão e interpretação sobre o mundo. Ler resulta no aumento do conhecimento geral ou específico sobre determinado assunto. Em uma leitura bem elaborada desenvolvemos curiosidade sobre assuntos diversos. Inovamos ideias. Um dos efeitos da leitura é o aprimoramento da linguagem e da expressão, tanto individual como coletiva”, avalia Regina, que ainda afirma. “O ato de ler ou simplesmente de folhear um livro torna a criança mais inteligente, imaginativa e criativa”.

Veja o depoimento de alguns alunos-leitores do Magnum Buritis

“Comecei a gostar de ler na casa da minha avó que lia muito e um dia ela me deu um livro de histórias e aí não parei mais de ler. Passei a ir à biblioteca todos os dias na hora

do recreio. Gosto de clássicos e aventura e meu livro predileto é ‘Crepúsculo’. Depois que termino o dever de casa, costumo ler umas 20 páginas. O Magnum me incentiva muito a ler e sempre que vou à biblioteca, as meninas de lá me indicam um livro pra ler. De vez em quando também leio jornais e revistas”.

Cristiane Pedrosa Federici 4º Ano

“Sempre frequentei a biblioteca do Magnum. Lá, diariamente eu chegava a ler um ou dois livros por semana. Além daqueles que os professores indicavam, fuçava nas prateleiras outras

opções. O Magnum incentiva o aluno a ler, tanto que antes de estudar aqui, não tinha esse hábito. O Colégio promove feiras literárias, tem uma biblioteca super atualizada. Existe até mesmo um intercâmbio de livros entre os alunos, organizado pela biblioteca”.

Ana Elisa Choucair 9º Ano

“Meus pais sempre me incentivaram a ler. Adoro leitura em quadrinhos, acho até que já li todos da biblioteca. Desde 2008, recebo prêmios e, por isso, me orgulho e fico

muito feliz. Normalmente, fico até um pouco mais tarde no Colégio e aproveito para pegar livros. Alguns deles chegam a nos passar a sensação de que estamos viajando para outro mundo. Pego em média um livro por semana, mas são os maiores!”

Thais Demétrio Queiroz 9º Ano

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Dicas do Colégio aos pais para que seus

Magnum Buritis

filhos sejam bons leitores.

• Procurem informações sobre a programação das

bibliotecas e livrarias, motivando-os a participarem

(Dica Cultural).

• Encorajem seus filhos a “lerem o mundo”,

conversando com eles sobre outdoors e panfletos

que receberem nos sinais de trânsito.

• Procurem outros livros sobre os assuntos que

estiverem trabalhando, em livrarias e bibliotecas,

e sugerindo que a criança os leve para a sala de

aula.

• Deixem o livro ao alcance da criança pequena. Ao

ter contato com livros, manuseá-los e folheá-los,

ela desenvolve a curiosidade pela leitura.

• Levem a criança para assistir a uma peça ou a um

filme cuja história foi baseada em um livro. Isso

poderá incentivá-la a procurar a obra original.

• Leiam na frente das crianças. Alunos imitam adultos, e o hábito da leitura é um bom exemplo a ser seguido. Quem não lê não pode ensinar a gostar de ler. É importante refletir sobre o exemplo que as crianças têm em casa e na escola. Será que os adultos mostram que valorizam a leitura de jornais, revistas e livros? As crianças são capazes de perceber nos seus pais os efeitos benéficos que a leitura pode trazer?

• Contem histórias para seus filhos, e mostrem que se interessam pela leitura que estão fazendo, procurando conversar com eles sobre o que estão lendo. A leitura será sempre mais enriquecedora se for seguida de uma conversa, chamando-lhes a atenção para aspectos que talvez não tenham percebido.

• Frequentem bibliotecas e livrarias, motivem seus filhos a frequentar, fazendo boas indicações.

“Meu livro predileto na verdade é uma série predileta: ‘Percy Jackson’. Meu irmão de 12 anos adora mitologia e,

inclusive, tem um blog sobre o assunto, que eu sempre visito. Acho que foi ele quem me fez gostar de leitura, porque sempre me incentiva a ler e sugeria alguns livros. Ele tem vários livros em casa e costumo pegar emprestados, mas também vou à biblioteca e procuro por livros novos”.

Rafael Viana Costa Teixeira 5º Ano

“Minha mãe sempre leu pra mim e com isso acabei criando gosto pela leitura. Em um ano aqui no Magnum cheguei

a pegar 75 livros. Desde 2007, que recebo prêmios de destaque na leitura. Isso tem ajudado a incorporar meu vocabulário, pois sempre aprendo novas palavras”.

Thaynara França Costa 7º Ano

“Adoro ler e sempre peço pro meu pai comprar livros pra mim. Toda noite conto historinhas pra minha mãe antes de dormir. Aí no dia seguinte vou

até a biblioteca, devolvo o livro e já pego outro. Meu livro predileto é o da Cinderela. Gostei do prêmio que recebi, porque ganhei um livro que eu adorei”.Sophia Choucair de Aguiar

2º Período

“Adoro livro de histórias. Eu vejo as figuras e fico tentando, eu mesmo, ler o livro. Sempre vou à biblioteca e pego livros pra levar

pra casa. Gosto de livrarias e de ouvir as histórias antes de dormir. Uma vez ganhei um prêmio, que foi um livro que eu mais queria. Fiquei muito feliz”.Gabriel Rodrigues Falabela

2º Período

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Cuidados pessoais também se aprendem na infância

As crianças devem se habituar desde pequenas a lavar as mãos antes de comer e após irem ao banheiro, além de usar o guardanapo e evitar

colocar as mãos na boca.

Por volta dos dois, três anos de idade, ainda não sabemos distinguir com precisão os objetos sujos dos limpos

e também desconhecemos os malefícios que a falta de asseio pode trazer à nossa saúde. Nessa faixa etária, começam a ser formados os hábitos de higiene pessoal, que normalmente se iniciam em casa, com os pais. Entretanto, cabe à escola dar continuidade e reforçar a importância de atitudes simples, como lavar as mãos, dar descarga, evitar a mão na boca e não compartilhar objetos pessoais.

“Muitas crianças vão para a escola antes até de deixarem as fraldas. Elas passam um tempo significativo onde estudam e, por isso, devem ser acompanhadas de perto pelas professoras e suas assistentes. A equipe responsável demonstra que não é permitido deixar o banheiro sem dar descarga e lavar as

mãos. Além disso, antes do lanche, é preciso forrar o espaço com o guardanapo para não entornar líquidos e outros alimentos”, explica Patrícia Bevilaqua, supervisora pedagógica da Educação Infantil ao 1º Ano do Ensino Fundamental do Colégio Magnum Buritis.

A professora do Maternal 3, Maressa Vieira Alcides, observa bem de perto todos os seus alunos. Ela ressalta que eles precisam

de atenção máxima, pois, com tão pouca idade, a tendência é que eles se dispersem com facilidade. Portanto, é necessário estabelecer uma rotina diária, que deverá ser cumprida à risca, a fim de que as crianças assimilem e pratiquem essas atitudes com naturalidade no dia a dia.

“Na escola, incentivamos muito a higiene. Quando as crianças chegam aqui de banho tomado e cabelo lavado nós elogiamos, o que as motiva a manter os cuidados com o corpo”, afirma Maressa. Além dessa, ela adota outras estratégias, que facilitam o seu trabalho. “Para que eu consiga ver se todos estão fazendo o certo, divido a turma em grupos, com, no máximo, cinco alunos. Dessa maneira, na hora de ir ao banheiro, por exemplo, consigo ver se todos fazem a higiene da forma correta.”

O lúdico é também uma ferramenta que auxilia a equipe pedagógica do Magnum Buritis. Maressa costuma cantar músicas quando é hora de lanchar e fazer fila, o que ajuda as crianças a manter o foco. Outra professora, ensinou os seus alunos a cantarem “Parabéns pra Você”, enquanto esfregam as mãos com o sabonete. Além de ficarem livres de toda a sujeira, os pequenos estudantes passam a ver este como um momento divertido e, com isso, se interessam mais por ele.

Os pais e professores também devem se atentar para outro hábito comum durante a infância – o compartilhamento de objetos pessoais, como batons, escovas de cabelo, pentes e sabonetes em barra. “É preciso enfatizar que esses são artigos de uso individual, capazes de transmitir doenças, quando usados por muitas pessoas. Portanto, o ideal é que nunca sejam compartilhados”, aponta Patrícia.

Para estimular os filhos a manter hábitos de higiene desde a infância, os pais podem recorrer à literatura. No Magnum Buritis, livros como “Olhim, o piolho”, da editora Dimensão, mostram as consequências de não tomar banho e compartilhar pentes. Na história, Olhim era um piolho muito magrinho, até que conheceu a cabeça de Zezito. Lá, ele encontra alimento em abundância, casa-se com uma ‘piolha’ e, devido à falta de cuidados de Zezito, prolifera-se. Obras como essa já estão presentes na sala de aula da Educação Infantil e Séries iniciais do Magnum Buritis, o que não impede as famílias de aproveitá-las em casa.

Objetos pessoais

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Objetos pessoais

Eleição de representantes de turma levada a sério

Colégio Magnum Buritis incentiva o voto consciente dos estudantes e estimula o engajamento dos jovens líderes na representação

de seus colegas de classe.

Preocupado em capacitar e formar jovens lideranças, além de conscientizar os estudantes sobre a importância do voto e da democracia,

o Colégio Magnum Buritis promove, desde 2010, o curso “Formação de lideranças”. Mas, este ano, a novidade ficou por conta da reunião de todos os candidatos a representantes de turma, do 6° Ano do Ensino Fundamental ao Ensino Médio, em um mesmo curso, o que possibilitou maior interação e troca de experiências entre eles. O projeto visa que os alunos conheçam o real sentido da função de liderar, além de orientar os demais estudantes na hora de decidirem por aquele que melhor representará toda a turma. O foco da ação é despertar as crianças e os adolescentes para o significado da palavra “liderança”, direcionando-os na resolução de conflitos e tomada de decisões mais acertada, sempre em prol da coletividade.

O curso, inspirado no livro “Qual é a tua obra”, de Mário Sérgio Cortella, leva os estudantes a fazerem uma reflexão profunda sobre a importância dos novos líderes do século XXI. Para tanto, são apresentadas a eles algumas ideias das principais lideranças mundiais, ao longo dos tempos, tais como o ativista político Martin Luther King. Durante o encontro, os participantes ainda são orientados sobre algumas das principais atribuições de um bom representante de turma, das quais se destaca a capacidade de proporcionar um ambiente de amizade e união na sala de aula, além da importância de apoiar os colegas que se encontrem em situações de dificuldade (aprendizagem, atitudes, faltas etc), auxiliando a Direção e os professores.

A coordenadora do curso, Rosane de Souza Guglielmoni, explica que a ação busca mostrar a relevância do representante de turma, além da sala de aula. “Identificamos, durante o curso, alunos com perfis de líderes natos e que, apesar das diferenças

de idade, souberam debater sobre diferentes pontos de vista até chegar em um consenso. Aproveitamos para mostrar algumas ideias de líderes mundiais, no intuito de traçar um paralelo com o dia a dia da sala de aula”, destaca.

Ela ainda enfatiza que um dos objetivos principais do projeto é manter a sintonia com o trabalho que já vem sendo desenvolvido pelo Colégio, voltado à formação integral dos alunos. “Estamos carecendo de grandes líderes, pessoas que tenham personalidade e se posicionem diante da sociedade, principalmente em assuntos relativos à sustentabilidade. Assim, por meio do projeto, queremos que eles façam a diferença em qualquer área em que venham atuar, que observem o planeta como se fosse sua casa particular e, as pessoas, parte de uma grande família”.

Sobre a recepção dos estudantes, Rosane revela que eles se surpreenderam com a iniciativa, pois não tinham noção da

importância de um líder de turma e da influência positiva que ele pode exercer sobre os colegas, também fora da escola.

Aluna da 1ª Série do Ensino Médio, Ana Carolina Santiago conta que o curso foi uma excelente oportunidade para despertar a empatia. “Vimos outras lideranças que passaram por situações bem mais complicadas que aquelas que enfrentamos e isso me fez refletir sobre minhas atitudes e as dos colegas. Assim, passei a me colocar mais no lugar das pessoas”

Henrique Ambrosano, do 9º Ano, declara que o curso foi muito esclarecedor e lhe proporcionou perceber qual o real papel de um líder. “Os temas escolhidos pelos professores foram bem pontuais. Pude perceber os líderes de outra maneira e entendi a influência que eles podem ter sobre as pessoas. Por isso é tão importante a conscientização sobre o assunto”, completa.

Representantes de turma do 6º ao 8º Ano do Ensino Fundamental.

Representantes de turma do 9º Ano do Ensino Fundamental à 3ª Série do Ensino Médio.

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Os 1001 benefícios da musicalização Especialistas de diferentes áreas apontam as vantagens de participar de um coral. Magnum também oferece aulas de música dentro da grade curricular.

Quem canta seus males espanta! Esse dito popular resume muito bem o quão importante é a música para as pessoas. É sabido que o canto contribui para a respiração correta,

ajuda a prevenir o estresse, desenvolve a autoestima e propicia liberação da endorfina. Ou seja, traz efeitos benéficos ao corpo e à mente, já que prazer e alegria são fundamentais para a melhora do sistema imunológico.

Com o objetivo de desenvolver no aluno o gosto pela música, o Colégio possui sala estruturada, com instrumentos de percussão e um teclado, equipamento de som e todo apoio necessário para o desenvolvimento das aulas. Além disso, alguns alunos de 6 a 12 anos integram o Coral do Magnum Buritis (atividade extracurricular) que se apresenta em diversos espaços da cidade, sob a regência do Maestro Flávio Henrique Fonseca, que também é Professor de Música da Instituição.

Para Flávio, são muitos os benefícios de se ensinar música na escola. “É um meio de comunicação e ao ser musicalizado, você tem uma forma de linguagem a mais para a expressão. A musicalização nos proporciona uma melhoria na concentração, nas relações interpessoais, no ritmo que é transferido para a própria vida, na expressão de sentimentos que nem sempre é fácil expor, dentre outros”, revela.

A opinião é compartilhada por Regina Basto, Supervisora do 2º ao 5º Ano, que destaca o trabalho desenvolvido pela escola. “A cada ano definimos um tema para ser trabalhado. Em 2012, resolvemos homenagear os 100 anos de Luiz Gonzaga, tanto no coral como nas aulas de música. O trabalho é desenvolvido de maneira interdisciplinar, integrando, por exemplo, Geografia, História e Informática. Isso tudo é possibilitado graças ao envolvimento dos alunos que foram para a internet saber quem foi e onde nasceu o Luiz Gonzaga”. Para Regina, a musicalização “deve ser usada como ferramenta dos professores para agregar e tornar didático o conteúdo pedagógico aprendido nas salas de aula, pois facilita o aprendizado e desperta os alunos para outras habilidades”.

O canto coral é uma das atividades musicais utilizadas há séculos, para produzir música em conjunto, com os objetivos mais diversos ao longo dos tempos. Foi utilizado como louvor religioso dos Monges Medievais, pelos burgueses em seus salões de festas e pelo povo, nas ruas, em seus carnavais. “O coral explora musicalidade, naturalidade e sensibilidade da voz, que é o som que mais toca a alma humana. Assim dispensa que seus componentes, ou a maioria, tenham conhecimento ou habilidade para tocar instrumentos musicais”, comenta Flávio.

Sobre o Coral Magnum BuritisO Coral Magnum Buritis surgiu no ano de inauguração do Colégio, em 2000 e hoje divide-se em dois grupos: infantil e juvenil,

que juntos totalizam cerca de 40 alunos. À frente do coral, desde 2004, Flávio Fonseca garante que as apresentações dentro e fora do Colégio, costumam agradar o público. “Temos um retorno muito positivo das apresentações. O público sempre pede bis e ao final, vem nos parabenizar. É normal notarmos pessoas bastante emocionadas e até mesmo chorando na plateia,” afirma.

Maria Eduarda Oliveira dos Santos, 10 anos, participa do coral desde 2009 e admite que adora se apresentar com o grupo. “Em 2010, tive que sair do coral, os horários não batiam. No ano seguinte vi que dava para conciliar tudo, não pensei duas vezes e voltei para os ensaios”, conta a estudante que herdou a paixão do pai. “Ele é músico e costuma se apresentar na cidade dele (Formiga). Sempre gostei de acompanhá-lo, mas era muito tímida e quando me chamava para o palco, nunca tinha coragem de ir. Depois que passei a frequentar o coral, perdi essa timidez e já cheguei a apresentar junto com meu pai em um clube de Formiga”, destaca Maria Eduarda. Ela garante que o coral tem propiciado ainda, a oportunidade de fazer novas amizades.

Os ensaios são realizados duas vezes por semana: o juvenil às segundas e o infantil às quartas-feiras.

Durante a aula de música, os alunos do 2º Ano expressam alegria e entusiasmo.

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Nos últimos tempos, a sociedade tem se voltado para o comportamento de jovens e crianças com o objetivo de incentivar e injetar nessas novas gerações o desejo de

viver em um mundo melhor, ou seja, mais humanista. Nesse sentido, o Colégio Magnum Buritis, consciente do seu papel na sociedade e compromissado em formar cidadãos para o futuro, está desenvolvendo o projeto pedagógico “Compartilhar e Conviver”, proposto pela Supervisora do 6º ao 8º Ano, Altina Naná de Castro Amorim e pelo professor de História Raphael de Almeida. Baseado no conceito pedagógico de “partilhar com” e de “viver com”, o projeto, que abrange desde o Maternal até o Ensino Médio, visa partilhar as experiências de quem conseguiu alcançar bons resultados por meio de atitudes positivas, além de incentivar a cidadania e o convívio harmônico com o próximo.

A iniciativa propõe aos alunos algumas ações que os possibilitam refletir sobre os valores de repartir, compartilhar, participar, envolver-se com o outro e buscar por soluções que viabilizem melhores condições de vida. Assim, a crença de que é possível mudar o mundo com pequenas ações de solidariedade, quando se tem força de vontade, é amplamente difundida através do projeto.

De acordo com Naná e Raphael, “trabalhar valores não é visível e imediato. Esses se constroem no convívio com o outro, nas ações do dia a dia. É fundamental planejarmos atividades específicas para refletir junto aos alunos sobre o comportamento humano, criando oportunidades concretas e visíveis para o entendimento do mundo exterior e, até por que não dizer para a autocrítica?”.

Ao longo do ano foram promovidas ações como horas cívicas, vídeos e palestras relativos ao tema. Na Educação Infantil as crianças compartilham poesias e receitas, entrevistam funcionários do Colégio para saber a sua função e como podem ajudar e facilitar o trabalho deles. E ainda participam da campanha de uso dos banheiros e higiene das mãos e confeccionam marcadores de livros com o tema “Compartilhar e Conviver é...”. As turmas do Ensino Fundamental assistem a palestras e elaboram projetos como o “Além das Fronteiras”, do 4º Ano, no qual os alunos tiveram a oportunidade de conhecer a África - mais

especificamente Moçambique. Este trabalho pedagógico visa buscar o conhecimento sobre a cultura e ainda o comportamento da sociedade do país e o modo como vive.

As crianças receberam a visita da ex-aluna Giovanna Dias, do Magnum Buritis, que atualmente mora em Moçambique. Ela apresentou às crianças as diferenças que existem na área da saúde, economia, educação e outras questões em relação ao Brasil. O aluno Bernardo Alvarenga Perdigão, do 4º Ano, conta que gostou muito de conhecer sobre Moçambique.

“Achei muito legal porque é bem diferente do nosso país. As pessoas, a comida e a cultura. Percebi também que somos privilegiados, já que em Moçambique as pessoas passam por várias dificuldades e construímos um cofrinho com caixinha de leite para ser enviado para eles. Assim, vamos ajudar um pouco, não é?”, finaliza.

Já os alunos do 6º Ano ao Ensino Médio assistem a palestras com pessoas que relatam como a sua experiência contribuiu para melhorar a vida da sociedade. É o caso da jovem Lorraine Marques de Souza, de 12 anos, uma das

finalistas do Prêmio Bom Exemplo 2011, na categoria Cidadania. A jovem abriu uma biblioteca para crianças e adolescentes na sua casa em Santa Luiza - na região metropolitana de Belo Horizonte. Atualmente, o local conta com 1.300 exemplares. Para colaborar com o acervo de livros os alunos do Magnum Buritis foram convidados a doar livros, e o resultado é que a campanha foi um sucesso. Outro exemplo a ser destacado é do senhor Vanderci Rodrigues de Almeida, idealizador do Projeto Meninos do Pindô, uma escola de futebol que fica no bairro Pindorama, na região Noroeste de Belo Horizonte. A iniciativa conta com a participação de aproximadamente 80 atletas que treinam no campo da Associação do bairro. Para os garotos participarem do time, mais do que ser um bom jogador é preciso boas notas na escola e atitudes de cidadania. Todos os materiais para a prática do esporte são fornecidos pelo Vanderci. E mais uma vez, com o objetivo de promover o ato de compartilhar, os jovens do Colégio foram incentivados a doar pares de tênis para o Projeto.

Compartilhar e conviver é o tema transversal deste ano

Projeto interdisciplinar da escola abrange alunos do Maternal ao Ensino Médio e conta com ações direcionadas para a construção de uma

sociedade mais justa e digna.

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“A iniciativa propõe aos alunos algumas ações que

os possibilitam refletir sobre os valores de repartir,

compartilhar, participar, envolver-se com o outro e buscar

por soluções que viabilizem melhores condições de vida.”

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Estudantes vivenciam uma simulação

A Simulação Interna do Colégio Magnum Buritis recria alguns comitês da Organização das Nações Unidas, com

direito a simulação de crises mundiais e discursos em prol de um mundo melhor.

E se na escola, entre Matemática e Português, a gente também aprendesse a fazer a paz mundial? Assim foi a primeira SIMB – Simulação Interna do Magnum Buritis, realizada

pelos alunos do 9° Ano do Ensino Fundamental à 3ª Série do Ensino Médio. O modelo de simulação inspirado na Organização das Nações Unidas, a ONU, acompanha a ideia do Mini ONU, projeto realizado pela PUC Minas, e tem como objetivo debater e apresentar temas reais da Organização, divididos em Comitês também existentes, e propor soluções para problemas apresentados. A ação aconteceu entre os dias 19 de abril e 12 de maio e superou as expectativas não só dos alunos, mas dos professores e dos pais. “Eu percebi o quanto eles amadureceram com a SIMB, e se empenharam a procurar e estudar a fundo sobre os temas propostos. A Júlia me surpreendeu muito com sua palestra final, muito emocionante”, conta Jackeline Laureano, mãe da aluna Júlia Murta, de 18 anos.

Integraram a SIMB quatro Comitês: a OMS – Organização Mundial da Saúde, ou Comitê da Saúde, UNODC - United

Nations Office on Drugs and Crime, conhecido como Comitê de Drogas e Crimes, o Comitê de Corrida Espacial, que é uma simulação do mundo no ano de 2030 e o Comitê de Imprensa, responsável pelo trânsito de informações e a comunicação entre os grupos. A supervisora pedagógica, Cristiane Lopes explica que “o trabalho foi realizado visando discutir sobre os temas propostos que realmente existem na ONU e os alunos participaram efetivamente, processo que demandou pesquisa e estudo da parte deles”.

Para a professora Sueli da Paz, a SIMB rendeu ótimos frutos. “Cada Comitê interferiu no outro, o que foi importante para ressaltar a necessidade de um trabalho em conjunto para um mundo melhor. Eles tiveram que lidar com imprevistos e chegar a acordos, viver em comunidade, lidar com as diferenças. Os alunos ficaram encantados e nós, professores, orgulhosos”, diz. Além disso, foram responsáveis por todo o processo de desenvolvimento da SIMB, dos Comitês, dos nomes, dos temas e até mesmo da logomarca.

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Aprendendo a construir um mundo melhorPara Amanda Magalhães, de 16

anos, responsável por coordenar a simulação, a experiência trouxe a consciência social acerca do mundo. “Foi incrível sairmos um pouco do comodismo para nos preocupar com o que acontece no mundo e que, muitas vezes, não damos importância. Exemplo disso foi a discussão que fizemos sobre a saúde, em que onde havia países com precárias condições de saúde pública em contraste com outros de grande desenvolvimento nessa área. Quando

somos escolhidos para representar determinada delegação, temos que pesquisar sobre a mesma, podendo então nos inteirar dos acontecimentos e pensar como aquilo pode influenciar diretamente em nosso dia-a-dia. Criamos assim, uma consciência de mundo em que as pessoas não fiquem apenas atentas ao que acontece no que está próximo, mas que pensem na sociedade como um todo, onde a ação de um pode influenciar diversos acontecimentos. Além disso, com a SIMB, temos a

oportunidade de aprender a falar em público, a expor as ideias de maneira que ajudem na relação com o próximo e finalmente compreender um pouco do mundo em que vivemos”, conta. O pai da aluna, Sérgio Cunha, mostrou-se admirado e relatou que “a iniciativa do Colégio ao incentivar o desenvolvimento dos alunos, não apenas no aspecto intelectual, como também no aspecto comunicacional, foi excelente”. Já para Júlia, a experiência na SIMB vai ficar para a vida toda. “A Simulação trouxe, para mim, um conhecimento de mundo, de diversidade, pude conhecer outras culturas através das minhas pesquisas, aprendi a gerir e administrar junto com meus colegas. Foi extremamente gratificante. Além disso, minha oratória foi aprimorada”, diz.

O blog criado pelos alunos (www.simbnews.mypressonline.com) e o twitter (@simbnews) estão abastecidos com informações do Comitê de Imprensa, onde é possível ter acesso ao desenvolvimento das discussões e do empenho dos alunos do Colégio Magnum Buritis em contribuir para um mundo consequentemente melhor.

Quando o futuro é agoraO futurístico Comitê de Corrida Espacial, simulando o ano de

2030, foi essencial para a fixação prática da ideia de que tudo o que é feito no presente, em qualquer lugar do mundo, interfere no mundo todo, a curto e longo prazo. Durante a simulação, houve um vazamento nuclear e, consequentemente, uma crise na OMS, que quase culminou em uma guerra entre Coreia do Norte e Estados Unidos no Comitê de Corrida Espacial, em 2030. Eles tiveram que lidar com essa crise e resolver o problema, já que o Comitê da Imprensa cobrava insistentemente uma resposta. E como o entendimento entre os Comitês estava afetado pela crise, houve outro imprevisto. A diretora da OMS, Júlia Murta, foi sequestrada, e os grupos tiveram que chegar a uma rápida solução para reverter a situação. “Fizemos um vídeo citando que a suposta embaixadora do

Brasil, Dailin Urossef, nos Estados Unidos, comentava do vazamento no Cabo Canaveral, onde há realmente uma base aérea, e que este problema poderia afetar outros países, uma vez que a nação norte-americana exporta alimentos para várias regiões. Então me sequestraram, pois quando ocorreu a crise, proibimos que os delegados das nações saíssem dos Comitês e falassem com a imprensa. Só me libertariam se o Comitê passasse informações sobre o vazamento. Fiz uma brincadeira com o nome da Embaixadora, e publicamos no twitter que o nome da embaixadora tratava-se de um anagrama no qual a letra M era trocada por N. Será que você adivinha a quem esse nome faz alusão? Dilma Roussef. Os alunos que participaram tinham entre 13 e 17 anos e foram incríveis, criando um documento de Resolução”, conta a aluna animada.

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Alunos do 8º Ano conhecem o Jornal Estado de Minas

Visita ao Estado de Minas foi um dos trabalhos de campo realizados durante o ano letivo e tem o objetivo de enriquecer a aprendizagem e a construção

de conceitos, proporcionando novos olhares sobre o conteúdo.

Com o intuito de aliar teoria à prática, o Colégio Magnum Buritis levou os alunos do 8º Ano à redação e ao parque gráfico do jornal Estado de Minas para que pudessem

vivenciar a realidade de uma redação, além de perceberem, na prática, alguns dos efeitos da Revolução Industrial, globalização e processo de divisão do trabalho. A visita guiada foi conduzida pelo professor de História, Raphael de Almeida. Segundo ele, a ideia surgiu justamente para que os temas vistos em sala de aula pudessem ser explorados de maneira mais ampla e para que os jovens conhecessem, pessoalmente, o funcionamento de um veículo de comunicação, além de compreender sua real importância e influência exercida sobre a sociedade.

Na visita à redação, os alunos perceberam como a rotina de um veículo de comunicação diário é acelerada, sendo incansável a busca por novas informações e notícias. Segundo Raphael, durante o trabalho de campo, houve vários questionamentos por parte do grupo, que puderam ser devidamente elucidados, ficando, assim, bem explicitada a divisão do trabalho. “Explicamos a função de cada um dentro do jornal, como, por exemplo, o pauteiro, que seleciona os assuntos; o editor, que é responsável por determinado caderno; ou, ainda, o apurador, que procura por novas notícias. A maneira como são selecionadas as matérias e quais os critérios utilizados para julgar o que é mais ou menos importante também foram algumas das dúvidas suscitadas pelos alunos”, esclarece ele.

Já no parque gráfico, os visitantes puderam conferir todo o processo de impressão do jornal. Os funcionários destacaram

desde a estruturação e diagramação do impresso até o caminho que ele percorre para chegar todos os dias às bancas e ser visto por milhares de pessoas. “O que chamou muito a atenção dos alunos foi a quantidade de papéis gastos para a fabricação do produto. Eles não imaginavam que fossem tantos”, comenta o professor. De acordo com Raphael, a escala industrial e as grandes facilidades trazidas pelas máquinas - fundamentais para o desenvolvimento socioeconômico do país – ficaram bem elucidadas durante a visita. O professor ainda lembra que, apesar da presença crescente da tecnologia, o homem ainda tem papel relevante no ambiente industrial, já que é o responsável pelo manuseio dos equipamentos. “A função de cada operador é muito importante para que o resultado seja satisfatório”, conclui.

Para o aluno Victor Hugo Monteiro, a movimentação na redação e os imprevistos constantes são o que torna cada dia de trabalho diferente. “Achei sensacional a correria, a busca por informações. Não tem monotonia e isso me atraiu bastante. Também gostei de saber que o papel de cada jornalista é essencial para a conclusão do trabalho, além de ver que essa divisão funciona perfeitamente, exatamente como o Raphael já havia nos mostrado em sala”, enfatiza.

A colega Luiza Pessoa compartilha da opinião de Victor e acrescenta que o processo de impressão do jornal foi o que mais chamou sua atenção. “A quantidade de máquinas e a velocidade com que elas trabalham é muito legal. E tudo isso para facilitar a nossa vida”, resume.

Alunos do 8º Ano C, durante visita ao Parque Gráfico do Jornal Estado de Minas.

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Trabalhos de campo realizados pelos alunos

do Magnum no primeiro semestre de 2012

Ás vésperas do Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado em 5 de junho, cerca de 400 alunos do Colégio Magnum Buritis, da Educação Infantil ao 5° Ano do Ensino Fundamental, tiveram uma verdadeira aula de educação ambiental, por meio da visita do Projeto Papo Animal, do Vale Verde Alambique e Parque Ecológico. A ação levou ao Colégio biólogos para falar com as crianças sobre a importância de se preservar a natureza, e também alguns animais: jiboia, iguana, teiú, jabuti, rã, papagaio e eclectus.

Durante a atividade, os alunos puderam segurar os bichos, tirar fotos e descobrir curiosidades das espécies. Depois da atração, a reflexão ambiental teve continuidade em sala de aula. O Papo Animal foi uma ação vivencial, em que os alunos interagiram com alguns animais, e logo depois debateram em sala de aula diversos assuntos, como, biodiversidade, extinção das espécies, cadeia alimentar, sustentabilidade, entre outros.

Escola também recebe visitas

Alunos do Maternal ao 5º Ano interagiram com alguns animais, durante o Projeto Papo Animal.

1° PERÍODO: • Teatro “O Gato de Botas”

2° PERÍODO: • Teatro “O Gato de Botas”• Borboletário – Zoológico

1° ANO:• Casa do Baile

• Teatro “O Gato de Botas”

2° ANO: • Museu do Brinquedo

• Teatro “O Gato de Botas”

3° ANO:• Parque Ecológico da

Pampulha • Transitolândia

• Teatro “O Gato de Botas”

4º Ano:• Museu Abílio Barreto

• City Tour – conhecendo as paisagens de Belo

Horizonte – seus pontos turísticos

• Teatro Kleber Junqueira – Descobrimento do Brasil

5º Ano:• Hospital Sara – Prevenção

de acidentes• MAO – Museu de Artes

e Ofícios• Teatro Kleber Junqueira –

Descobrimento do Brasil

6° ANO: • Espaço TIM UFMG do

Conhecimento• Teatro Kleber Junqueira –

Descobrimento do Brasil

7° ANO:• Corpo de Bombeiros • Mina do Capitão do

Mato em Nova Lima – Vale

8° ANO:• Museu das

Telecomunicações • Jornal Estado de Minas

9º Ano:• Gruta do Maquiné

1ª SéRIE:

• Assembleia LegislativaHorto Florestal

2ª SéRIE:

• Laboratórios de Microbiologia, Química,

Zoo-Botânica, Enfermagem, Anatomia e Biologia Molecular do Centro Universitário UNA

• Casa Fiat de Cultura – Exposição do Caravaggio

• ExpoUNA

3ª SéRIE:• Laboratórios de

Microbiologia, Química, Zoo-Botânica, Enfermagem,

Anatomia e Biologia Molecular do Centro Universitário UNA

• Casa Fiat de Cultura – Exposição do Caravaggio

• ExpoUNA• PUC ABERTA

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Projeto do Magnum é destaque na formação de alunos voluntários

Ação Magnum Agostiniano (AMA) propõe a socialização, solidariedade, generosidade e formação humana e cristã através de convivência entre

diferentes realidades.

Para que crianças e jovens tenham contato com diferentes perspectivas de vida e se sintam agentes transformadores do mundo, o AMA – Ação Magnum Agostiniano do

Magnum Buritis, todos os anos, convida os alunos para atuarem em projetos sociais e ações com a comunidade. Referência em responsabilidade social, o projeto criado em 2004 já conquistou espaço cativo no coração de estudantes, professores, funcionários e comunidade do Magnum Buritis.

Atualmente, 35 alunos, de 12 a 15 anos, participam do AMA e se reúnem para organizarem as visitas a creches, lar de idosos, hospitais etc. Nos encontros, o grupo prepara brincadeiras lúdicas, realiza oficinas de teatro, música, dança, além de promover festas em datas especiais, como Páscoa e Natal. Em 2012, os voluntários já estiveram por diversas instituições, alegres e dispostos a compartilhar os bons momentos com as pessoas atendidas, com o objetivo de desenvolver parcerias afetivas e promover, assim, troca de experiências e conhecimento.

Rosane Aparecida de Souza Guglielmoni, coordenadora do projeto e professora de Formação Humana Cristã enumera algumas ações do grupo. “Todos os anos os alunos montam uma barraca de doces na festa junina do Colégio e, em assembleia, decidem qual será o destino da arrecadação. Esse ano, eles compraram tintas para pintar o muro da creche Dona Maria de Lourdes, no bairro Inconfidentes. Eles mesmos escolheram a cor, os motivos e colocam a ‘mão na massa’ ou, no pincel”, brinca. “No final

do ano, fazemos uma apresentação teatral na escola, quando crianças das instituições de que somos parceiros, vêm até o Magnum, num momento de muita alegria e festa”, antecipa.

Segundo a coordenadora do projeto, a ideia do AMA é aguçar o espírito de solidariedade e generosidade nas crianças e adolescentes. “Baseados nos princípios agostinianos que são norteadores da linha pedagógica do Magnum, temos como foco possibilitar aos alunos o contato com outras realidades sociais, estimulando-os a reflexões e práticas que os levem à compreensão do seu papel enquanto membros ativos da sociedade, em uma perspectiva empreendedora, priorizando a construção de um mundo mais justo e fraterno”, explica Rosane.

Antony Matos, do 8º Ano, estuda desde 2005 no Magnum Buritis e há dois anos participa do AMA. “Nosso propósito é ajudar as pessoas e, ao ajudá-las, você se ajuda. As visitas mostram que não existe diferença, que somos todos iguais”, comenta. Há três anos no AMA, Gabriela Salata, do 8º Ano, afirma que o “principal objetivo é levar felicidade para as pessoas. Ao vê-las felizes, também ficamos felizes. Nas visitas todo mundo dá e recebe amor. Não importam as diferenças, todos somos seres humanos que gostamos de amar e ser amados”.

As visitas são realizadas quinzenalmente às quartas-feiras. Para Antony, “a visita a um dos lares de idosos foi um dos momentos mais marcantes do AMA. Teve um idoso que ficou meio desconfiado no primeiro momento, mas ao perceber

que estávamos lá para fazer o bem, mudou completamente. É muito bom ver o sorriso no

rosto deles”, admite. “O mínimo que fazemos, às vezes é suficiente para levar alegria a essas

pessoas”, completa a colega Gabriela.

Alunos do Projeto AMA pintaram o muro da creche Dona Maria de Lourdes, no bairro Inconfidentes.

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Palestra discute a importância das rochas para o meio ambiente

Alunos do 6º Ano do Magnum Buritis conhecem os vários tipos de rochas e os processos de extração utilizados pelas mineradoras.

No dia 26 de abril, o Engenheiro de Minas, André Luiz da Costa Vieira, visitou o Colégio Magnum Buritis para ministrar palestra sobre as rochas, suas diversidades,

formação na natureza e seu papel para o equilíbrio do ecossistema. O engenheiro explicou aos alunos do 6º Ano 1 como ocorre o processo de utilização das rochas pela indústria e como se dá a recuperação das áreas exploradas.

A palestra possibilitou aos alunos o esclarecimento de dúvidas pertinentes ao assunto. Os estudantes mostraram-se surpresos com as várias aplicações possíveis das rochas na produção industrial. André Luiz comenta que a turma se mostrou muito interessada e a recepção foi extremamente positiva. “Falamos sobre as tipologias rochosas, como se formam e como impactam no cotidiano das pessoas. A ideia é que os alunos percebam essa diversidade e entendam, por exemplo, como a indústria faz uso dessas rochas”. O engenheiro cita a crescente preocupação com o meio ambiente e destaca a importância de a escola trazer o assunto para dentro das salas de aula. “As crianças questionaram como era feita a exploração e quais os danos à natureza. Para elucidar, mostrei fotos do antes e depois do processo e destaquei os cuidados tomados pelas empresas, a fim de garantir que os impactos causados sejam minimizados”, finaliza.

João Victor Ferreira de Castro Pires da Cunha, de 11 anos, conta que a palestra esclareceu suas dúvidas e o fez despertar para o tema. “Achei muito interessante os tipos de rocha, como elas são formadas e em quais regiões. É fascinante como o meio ambiente é perfeito e nada está fora do lugar. Adoro esse tipo de atividade. É uma maneira muito produtiva e diferente de aprender o conteúdo das disciplinas”, opina João Victor.

Colega de sala de João Victor, Miguel Carvalho Vieira, da mesma idade, destaca que se interessou pela forma como o trabalho das mineradoras é realizado. “Para mim, a grande novidade foram as explosões usadas para ‘capturar’ as rochas. Achei super legal”. Preocupado com as questões ambientais, o aluno conta que fez questão de fazer algumas perguntas nesse sentido ao palestrante. “O André explicou que, em um primeiro momento, a extração pode prejudicar um pouquinho o meio ambiente, mas, depois, são realizadas várias ações que ajudam a recuperar as áreas desgastadas”, conclui.

A preservação do meio ambiente é um dos temas trabalhados no currículo do Magnum Buritis. Palestras como essa têm como objetivo integrar os alunos aos temas que interferem em seu dia a dia, bem como reforçar a formação do estudante enquanto cidadão cada vez mais consciente do seu papel na sociedade.

Os alunos João Victor e Miguel, do 6º Ano, discutiram e se interessaram pelos diversos tipos de rochas.

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Biotecnologia: avanço na clonagem de animais bovinos

Alunos do 8° Ano assistem à palestra sobre o tema e conhecem pesquisas dessa ciência aplicadas à medicina.

A clonagem de animais, assunto polêmico e que divide opiniões, está cada

vez mais recorrente. Tanto que o debate já chegou, inclusive, às salas de aula do Colégio Magnum Buritis. No mês de maio, as turmas do 8° Ano receberam a visita dos veterinários Elias Jorge Facury e Henrique Bayão, que explicaram aos alunos técnicas de criação, reprodução e clonagem de animais bovinos, bem como os benefícios dessa para o meio ambiente. Um dos destaques da visita ficou por conta da apresentação dos avanços da biotecnologia também na medicina, o que vem demonstrando resultados significativos, tais como a eficácia na prevenção de doenças e diagnóstico precoce de patologias que acometem os seres humanos.

Sobre a aula-palestra dada, Elias Facury explica: “procuramos mostrar aos alunos como funciona, na prática, a clonagem de animais bovinos, além de destacar como esse processo pode influenciar a vida deles”. Durante o debate, os profissionais apontaram algumas pesquisas relativas ao tema desenvolvidas também na área de Humanas, no intuito de exemplificar a relação, cada vez mais presente, entre biotecnologia e sociedade. Sob o prisma educacional, Facury ressalta a importância de momentos como esse, que possibilitam a troca de conhecimentos acerca dessa ciência. “A escola é a base sob a qual o futuro próximo dos jovens está sendo construído. Por isso, assuntos contemporâneos como esse devem ser considerados e requerem atenção especial do corpo docente. E isso o Magnum já percebeu e tem feito muito bem”, conclui.

Por sua vez, Henrique Bayão mostrou aos jovens quais os métodos aplicáveis à clonagem de animais bovinos: “em um primeiro momento, é feita a inseminação artificial, iniciada com a coleta convencional de embriões, seguida de transferência cirúrgica e não-cirúrgica, e fertilização in vitro, culminando na clonagem”. Quanto aos prós do desenvolvimento da biotecnologia para o universo humano, ele esclarece: “os animais passam por inúmeros testes para saber quais estão saudáveis. Só a partir daí,

iniciamos o processo de clonagem. Por isso, os benefícios para a sociedade são vários. O leite e a carne produzidos são de melhor qualidade, o que acaba por impactar no produto final, que é levado ao consumidor”. Entretanto, o veterinário faz questão de esclarecer uma dúvida suscitada durante a palestra, em que os alunos questionaram se os animais sofriam algum tipo de maus tratos. “Tudo é feito de maneira a não prejudicá-los, mesmo porque o objetivo é o desenvolvimento sustentável, por meio da preservação da espécie”, finaliza.

Espectador atento aos ensinamentos passados pelos veterinários, Daniel Machado Facury, 13 anos, comenta que a clonagem sempre foi vista pela sociedade como tabu e, em alguns casos, de maneira preconceituosa. Por isso, palestras como essa vêm ampliar o saber, além de aguçar e desenvolver o senso crítico. “Iniciativas assim nos aproximam daquilo que, muitas vezes, consideramos fora da nossa realidade. Quando pensamos em clonagem, imaginamos algo surreal, mas não temos noção do quanto somos beneficiados com ela. E ainda espero o dia em que espécies pré-históricas possam voltar por meio da clonagem. Aí, sim, grandes descobertas serão realizadas”, brinca.

Ao incentivar e possibilitar debates consoantes à atualidade, o Magnum Buritis reforça nas salas de aula sua preocupação em formar não apenas bons profissionais, mas cidadãos preparados para o mundo, cada vez mais conscientes do seu papel na sociedade.

O que é biotecnologiaSegundo a Convenção sobre Diversidade Biológica da ONU, biotecnologia é “qualquer aplicação tecnológica que use

sistemas biológicos, organismos vivos ou derivados desses, para fazer ou modificar produtos ou processos para usos específicos.” A área de abrangência da ciência é ampla e envolve estudos no tratamento de saúde para seres humanos, química, informática, bioquímica, genética, biologia molecular, agricultura, meio ambiente, dentre outros. E a chegada da informática agregou grandes benefícios à área. Com a descoberta de novas técnicas para as pesquisas, foi possível perceber o quanto a parceria entre os dois campos de atuação pode facilitar e contribuir para o desenvolvimento socioeconômico dos países.

Os veterinários Elias Facury e Henrique Bayão explicaram aos alunos sobre a clonagem de animais bovinos.

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Destaque em sala e nas quadrasAlunos do Magnum provam que é possível conciliar tempo para estudos e esportes e contam as lições que aprendem dentro das quatro linhas.

Matemática, Português, História, Geografia ou Ciências. Essas são apenas algumas das disciplinas às quais os alunos devem se dedicar durante o ano letivo. Juntam-

se a isso, as atividades extracurriculares que auxiliam na formação integral do aluno como as aulas de idioma, música e também esporte. Mais do que os benefícios para o corpo e a mente, as atividades esportivas para o Colégio Magnum são vistas como importantes no despertar de novos hábitos e valores. Prova disso é que os atletas do Colégio mostram que além dos bons rendimentos em sala de aula, destacam-se também nas premiações esportivas e garantem que aprendem muito com essa experiência.

Para se ter ideia, apenas em 2011, as equipes do Magnum Buritis participaram de 361 jogos em nove meses. No total, foram disputadas 33 competições entre metropolitanas, regionais, estaduais e nacionais. “Nossos atletas do futsal, handebol e vôlei garantiram 5 títulos, além de 4 pratas e 3 bronzes. Neste ano, mais uma vez os alunos têm mostrado bons desempenhos e a agenda até o final do ano está cheia com uma série de competições como Campeonato Metropolitano, Copa Mercantil do Brasil, Jogos Escolares de Belo Horizonte e Jogos Escolares de Minas Gerais”, destaca Patrícia Fonseca, Coordenadora das Equipes Esportivas. Segundo ela, a linha pedagógica do Magnum trata o esporte muito além da prática. “O Magnum acredita no esporte como parte da formação dos seus alunos. A atividade proporciona o desenvolvimento do respeito ao próximo, o saber lidar com a vitória e a derrota, a superar seus desafios, a ser determinado e disciplinado entre tantas outras coisas. No Magnum temos três segmentos distintos para o esporte: as aulas de Educação Física, nas quais o aluno é estimulado a fazer atividade física e a conhecer vários conteúdos como esporte, dança, lutas, atividades aquáticas e jogos, a Escola de Esportes e as Equipes de Competição, para aqueles alunos que se interessam pela modalidade e têm um treinamento mais específico”.

Stéfano Scanu, do 9º Ano, desde 2011 é goleiro da equipe de Futsal Sub-15 do Magnum. Ele conta que gosta muito de fazer parte do time e, principalmente, das excursões que faz com os colegas para outros Colégios. “É muito bom disputar competições. Aprendemos cada vez mais e procuramos fazer as coisas sempre com muita vontade. Graças a esses torneios, conheço atletas de outras salas e até mesmo de outros Colégios. O esporte promove a integração e com isso, muitas amizades”, avalia.

Outra atleta de futsal que se destaca nos treinamentos e competições é Rafaela Almeida, do 8º Ano, que está há três temporadas na equipe feminina. “Gosto muito do ambiente que o esporte proporciona. Ano passado, por exemplo, viajamos para o Sul de Minas e lá fiz novas amizades. A equipe começou pequena e hoje já cresceu bastante. Temos batido na trave sempre, ficando em segundo lugar. A nossa meta é chegar ao título, mas só o aprendizado de acreditar sempre é muito válido”. A opinião é compartilhada pela atleta de vôlei Juliana Abreu, do 8º Ano. “Com os treinamentos, aprendi a superar obstáculos. Procuro sempre dar o meu melhor para superá-los. E ainda tem a questão do relacionamento, já que o esporte nos ajuda a conviver e lidar com as pessoas”, destaca.

Patrícia Fonseca ainda enumera outras vantagens. “O esporte ajuda na formação de valores, saber respeitar o adversário e lutar pelo que quer. Auxilia na determinação e na disciplina, valorização do trabalho em equipe, a cooperação e o respeito. Proporciona a formação de líderes e superação das diferenças no grupo. Isso tudo é vivenciado nos treinamentos, jogos e no convívio dos alunos/atletas”.

Foto: Patrícia FonsecaFoto: Patrícia Fonseca

Equipe de Futsal Sub-11

Equipe de Handebol Mirim

Equipe de Vôlei Infantil

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A união faz a forçaCom atividades que englobam trabalho em equipe e ajuda mútua,

alunos do Colégio Magnum Buritis participam dos Jogos Cooperativos.

Práticas pedagógicas que estimulam o respeito, a reciprocidade e a cooperação devem ser uma constante no cotidiano escolar. Por isso, o Colégio Magnum Buritis

realiza mais uma edição dos Jogos Cooperativos, idealizados pela terapeuta ocupacional, Magda Enoque. A iniciativa tem como objetivo construir experiências que favoreçam o desenvolvimento social e moral dos alunos, na medida em que os faça vivenciar a colaboração e a ajuda mútua, ensinando-os a conviver harmonicamente com as diferenças.

Os Jogos Cooperativos configuram-se como dinâmicas de grupo que despertam nos alunos a consciência de cooperação, isto é, mostram que a cooperação é uma alternativa possível e saudável no campo das relações sociais (Barreto, 2000). Eles envolvem atividades que constituem exercícios de convivência, facilitando a aproximação entre as pessoas.

Os grupos ainda aprendem a compartilhar a vivência, os objetivos e a busca por metas coletivas. “Os jogos cooperativos nos unem por laços afetivos, fortalecendo as relações para superar os obstáculos e alcançar as metas. Nessas vivências, o jogador age em grupo e se compromete com todos os jogadores. Aprende, então, a trabalhar e a valorizar cada jogador, independente de suas habilidades”, explica Magda Enoque, que completa: “nesse sentido, o projeto também serve para despertar a percepção, o respeito e a valorização das diferenças”.

Para os alunos, a competição acaba sendo um grande aprendizado. “Os jogos fazem a gente conviver e compartilhar com os colegas. Eu aprendi a ouvir o que eles falam. Não adianta achar que sabemos tudo e, depois, perder no final das contas. Um ajuda o outro e quando alguém tem uma ideia, a gente decide rapidamente se a ideia é boa ou não”, conta Luca Lourenço Araújo Dal-Bianco Gonzaga, de 9 anos, aluno do 4º Ano do Ensino Fundamental.

Para o filósofo Basolt (1999), os Jogos Cooperativos são uma abordagem filosófico-pedagógica criada para promover a ética da cooperação e a melhoria da qualidade de vida para todos, sem exceção. E o Colégio Magnum Buritis, por acreditar nessa visão, tem agregado à sua prática pedagógica vivências sistematizadas de jogos cooperativos no segmento da Educação Infantil e do Ensino Fundamental I. “Mesmo sabendo que a cooperação na educação deve englobar um universo amplo de ações e intervenções pedagógicas, investir em jogos como esse é fundamental. Afinal, a atividade agrega elementos lúdicos ao trabalho relacionado à construção das relações pautadas no respeito mútuo, que favorecem a valorização do outro e a capacidade de agir junto”, relata Magda Enoque.

Para a professora Sueli da Paz, do 4º Ano do Ensino Fundamental, o aprendizado com os Jogos Cooperativos vai além dos muros da escola. “Com os jogos, os alunos começam a pensar primeiro no outro, e isso se torna algo tão natural que acaba passando despercebido por eles. Estamos plantando uma semente junto com a família, para que isso se multiplique em toda a sociedade”, conclui.

Alunos do 4º Ano 2, durante um jogo cooperativo.

Alunos do 4º Ano 2, durante um jogo cooperativo.

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Dia das Mães inesquecível

O Colégio Magnum não se destaca apenas na esfera acadêmica. A formação humana integral dos alunos é um dos pilares fundamentais trabalhados durante todo o ano letivo. Seguindo essa linha pedagógica, no sábado, dia 05 de maio, a escola comemorou em grande estilo, o Dia das Mães. Veja abaixo, os depoimentos de quatro mamães-corujas.

Como foi compartilhar e conviver o Dia das Mães ao lado dos seus filhos no Magnum Buritis?

Como sempre, passar o Dia das Mães no Magnum com os meus filhos foi fantástico. Este ano, tive um trabalho de faculdade e quase não consegui ir. Mas o Gabriel e o Gustavo me pediram tanto, que dei um jeitinho de estar com eles nesse momento. Isso prova o quanto é importante para as crianças estarem junto das mães nessa data. A festa foi ótima. Me senti lisonjeada com o carinho demonstrado pelos meus filhos. Só quem é mãe sabe o quanto é gostoso esse sentimento. Essa homenagem só reforça o vínculo da família com o Colégio, bem como fortalece o amor dos alunos com a escola. Os meninos sempre falam que nunca vão querer sair do Magnum!

Para mim foi uma data muito especial;um momento único e de muita felicidade por estar ao lado da Giulia. A festa do Dia das Mães foi muito bonita. A união dos pais foi algo que realmente me chamou a atenção. O Magnum traz a família para junto dos filhos e vice-versa. Acredito que é muito importante os pais estarem presentes nesses momentos, mas também saberem que devem estar juntos todos os dias na vida dos filhos. Percebo a cada dia, que o Magnum não forma um aluno, forma um cidadão. A Giulia adora estudar no Colégio e fica ansiosa pra ir logo para a aula. E eu só tenho a agradecer por tudo isso. Acredito muito na educação integrada de família e escola e o Magnum tem sido um grande parceiro na educação da minha filha.

Ser mãe é tanta coisa, que não há palavras suficientes para descrever, assim como não definimos a grandeza de um filho em nossas vidas. Quero parabenizar o Colégio Magnum Buritis pela homenagem preparada para o Dia das mães, pelo exemplo de disciplina, dedicação, valorização da família, registrando a importância do afeto e sempre buscando a formação humana de seus alunos. Mais um ano em que me emocionei ao ver minha filha cantando, gesticulando, sorrindo e exibindo com orgulho o seu amor por mim. Esses momentos não têm preço e são inesquecíveis. Percebo que a Gabriela fica muito contente por me ver no ambiente em que ela passa muitas horas do dia, conhecendo seus amiguinhos, professoras, vendo seus trabalhinhos no mural etc. Que esses momentos nunca deixem de existir! Muito obrigada a toda a equipe do Magnum.

Débora Araújo de Oliveira Misionschnik (Mãe do Gustavo – 1º Período e Gabriel – 2º Ano) Vera Sena Zanforlin

(Mãe da Giulia – 1º Ano)

Os dias que anteciparam a apresentação do Dia das Mães já foram emocionantes; minhas filhas Bruna e Manuela ensaiaram suas músicas com todo mundo e pediam segredo: “A mamãe não pode saber”!Para minha surpresa, as duas não se intimidaram e fizeram bonito. Manuela desfilou e Bruna cantou e foi inevitável conter as lágrimas. Nesse momento, pensei o quanto é maior esse amor que nem cabe em mim, não foi preciso palavras, aqueles olhinhos brilhavam e me diziam a importância daquele momento, me senti ainda mais completa, vendo minhas princesas tão pequenas e ao mesmo tempo tão grandes, demonstrando o amor verdadeiro entre mãe e filha, nossa amizade eterna. Obrigada, Colégio Magnum, por me fazer sorrir e guardar pra mim o sorriso de minhas filhas.

Izabela Munhoz (Mãe da Manuela – Maternal 2 e Bruna – 2º Período)

Fabiana Tófani (Mãe da Gabriela – 1º Período)

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Alunos do Magnum Buritis aderem à Corrente do Bem

Para celebrar o Dia Mundial da Boa Ação, é realizada na última quinta-feira de abril, em 48 países espalhados pelo mundo, a Corrente do Bem. O movimento que chegou ao

Brasil no ano passado se inspira no filme homônimo estrelado por Haley Joel Osment, Kevin Spacey e Helen Hunt, no qual protagonista ensina que se você fizer boas ações para três pessoas e essas replicarem para outras três, é possível gerar um grande impacto positivo, segundo a lógica matemática.

O Magnum Buritis não ficou de fora dessa campanha e realizou no dia 26 de abril, uma série de ações positivas que integram o projeto do Colégio “Compartilhar e Conviver”. A ideia foi estimular pequenas ações positivas que acarretaram em propostas muito maiores. Durante a Hora Cívica do Colégio, três ganhadores do Prêmio Bom Exemplo de Cidadania, realizado pela Rede Globo de Televisão – são premiados cidadãos que desenvolvem ações sociais contribuindo para a melhoria da qualidade de vida em Minas - levaram o seu exemplo e mostraram aos alunos o impacto que pequenas boas ações podem causar.

Na ocasião, foram distribuídos cartões para que os alunos convidassem três pessoas para realizar boas ações, incentivando assim, o hábito idealizado no filme “Corrente do Bem”.

Outra ação desenvolvida pelos alunos na ocasião foi a entrega de kits para crianças de três instituições: Creche Caminhando com Jesus, Creche Criança Feliz e Instituto Maria de Lourdes. “Todos abraçaram a campanha. Foram doados aproximadamente 2 mil bombons. Os alunos entregaram os

kits e aproveitaram para contar histórias, fazer brincadeiras de roda e apresentações de teatro”, orgulha-se Rosane Souza Guglielmoni, Coordenadora de Formação Humana Cristã. Todos participam das ações, desde alunos (do Maternal à 3° Série) a professores e funcionários.

Para Rosane, o grande envolvimento dos alunos não foi nenhuma surpresa. “Já imaginávamos que iriam imergir nesse projeto, porque dentro do Magnum procuramos despertar valores como solidariedade e generosidade e valorizar a formação integral do indivíduo. Eles são muito abertos a ações solidárias”. A Coordenadora de Formação Humana Cristã ainda completa: “Através desses pequenos gestos é que concomitantemente vamos construindo uma sociedade melhor. Acreditamos no desenvolvimento de valores que são fundamentos morais e espirituais junto aos alunos. Dessa maneira, pretendemos que eles contribuam na construção de uma sociedade justa, fraterna e feliz”.

Com essas atividades, a escola cumpriu com objetivos que visam o crescimento do estudante como ser humano e tornam o ambiente escolar mais sadio. A instituição mobilizou os alunos para a vivência da gentileza, solidariedade, generosidade e cooperação, além de ter promovido a convivência com as diferenças de maneira digna e respeitosa, estimulando ações voluntárias entre professores, pais e alunos.

Para mais informações sobre o movimento, acesse o site http://www.acorrentedobem.org/.

Instituição comemorou o Dia Mundial da Boa Ação com Hora Cívica especial.

Alunos da Educação Infantil ao 6º Ano, durante Hora Cívica especial.

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Alunos do Magnum recebem a visita dos finalistas do Prêmio Bom Exemplo

Lorrane e Vanderci, finalistas do Prêmio Bom Exemplo.

Lorrane e Vanderci, durante conversa com os alunos do 5º Ano do Ensino Fundamental à 3ª Série do Ensino Médio.

Alunos interagem com Lenisse Zico e seu marido, voluntários em campanhas de defesa do direito da pessoa da terceira idade.

Lorrane Marques, finalista do Prêmio Bom Exemplo, escreveu uma carta para a

Assistente de Comunicação, Roberta Aranha, relatando a experiência vivida durante

a visita ao Colégio Magnum Buritis. Segue a carta:

Boa tarde Roberta!

Procurei palavras que pudessem descrever minha visita ao Colégio

Magnum, mas não as encontrei. Acho que não há uma definição objetiva

que possa expressar todas as experiências vividas neste dia tão especial.

Foi muito gratificante compartilhar com vocês algo tão sublime, quanto

a corrente do bem. É muito importante que as pessoas compreendam

que através de pequenos gestos podemos fazer a diferença. E se cada

um fizer a sua parte o mundo será muito melhor.

Em nome dos leitores da Biblioteca Pequeno Aprendiz, agradeço a

toda família Magnum pela doação dos 923 livros. São pessoas como

vocês que nos fazem acreditar que vale a pena continuar.

Lorrane também respondeu à carta

escrita pela aluna Larissa Uchôa, do 2º Ano 2: Larissa,

Eu adorei receber sua cartinha.

Obrigada pelos livros que você doou

para a nossa biblioteca, esses livros

vão ser muito importantes para as

crianças que moram em nossa cidade.

Aqui não tem livraria, não tem parque, não

tem cinema, não tem shopping... mas tem

muitas crianças como você, que gostam de ler

só que não têm livros

e é por isso que a sua

ajuda foi tão importante.

Obrigada!Beijinhos!!!Lorrane Luisa

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Segurança e bem-estar: combinação perfeita no Magnum Buritis

Com o coração apertado. É assim que alguns pais se sentem ao deixar o filho na escola. O medo de um acidente é corriqueiro, mas o Magnum Buritis investe em uma série

de ações que pretendem deixar papais e mamães, um pouco mais aliviados. Com uma área enorme, o Colégio desenvolveu uma série de iniciativas para garantir mais segurança, como andar próprio para os alunos mais novos, câmeras de monitoramento, portões fechados e acompanhamento de professores e funcionários desde a entrada até a saída.

Se na hora de escolher a escola dos filhos, os pais pesam questões como a qualidade do ensino, corpo docente e formação humana, com a segurança a história não é diferente. Em algumas ocasiões, Colégios de grande porte podem parecer assustadores, justamente pelo receio dos pais em relação ao cuidado com as crianças. Essa experiência, aliás, foi vivenciada pelas mães Viviane Pereira, engenheira eletricista, e Fernanda Castro de Oliveira, autônoma. Ambas afirmam que ficaram um pouco temerosas ao efetivar a matrícula dos filhos, contudo, o tempo logo tratou de mudar essa sensação.

Viviane admite que quando foi matricular seu primeiro filho no Magnum, chegou a cogitar escolas menores, mas os cuidados dos profissionais fizeram com que ela mudasse de postura, tanto que hoje, o caçula Gabriel, que está no 1º Ano, também estuda no Colégio.“Percebi que os meus medos não tinham fundamento algum, muito pelo contrário. Pelo fato de o Colégio ser maior e atender alunos da Educação Infantil ao Ensino Médio, ele conta com uma estrutura e com um suporte pedagógico melhor. Com o carinho e a orientação dos seguranças e professores, em pouco tempo as crianças já dominam o espaço”, relata a engenheira eletricista.

Ela acrescenta que seus filhos nunca se machucaram enquanto estavam na escola. “Minhas crianças nunca se machucaram na Educação Física ou durante a realização de brincadeiras nos parquinhos e quadras. Entretanto, sei que esses pequenos acidentes fazem parte do cotidiano e podem acontecer a qualquer momento. Por isso, fico mais tranquila ao saber que, no Magnum, a escola se encarrega de manter os pais informados sobre tudo”, enfatiza.

A autônoma Fernanda Castro de Oliveira, mãe de Victor e Maria Eduarda, respectivamente no 2º e 8º Anos, compartilha da mesma opinião. “Os seguranças são muito atenciosos, o que me deixa encantada. Eles sabem não apenas os nomes dos alunos de cor, mas o dos pais também. Esses profissionais acompanham e sabem chamar a atenção da maneira correta, quando necessário”, afirma

a autônoma. Ela diz ainda que sente o carinho não apenas da equipe de seguranças, mas também da pedagógica. “Quando o Victor precisa faltar, as professoras ligam para saber qual foi o motivo, se está tudo bem. Para mim, esta é uma atitude que demonstra carinho, cuidado. Ele sempre elogia, fala o quanto gosta do Colégio e diz que será o único da vida dele, o que me deixa muito feliz. Como a escola oferece da Educação Infantil ao Ensino Médio, espero que ele realmente continue até o final”, comemora.

Famílias ressaltam que os cuidados com as crianças, que recebem tratamentos personalizados, são garantias de tranquilidade.

Fernanda Castro e os filhos Maria Eduarda e Victor Canesso.

Viviane Pereira ressalta o cuidado dos seguranças com seu filho, Gabriel.

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Alunos participam de celebração da páscoa e compartilham experiência com toda a

comunidade acadêmica

Ovos de chocolate e almoço farto ao lado dos familiares. Esse é um retrato cada vez mais comum nos domingos de Páscoa. Mas o verdadeiro significado da data, a ressurreição de Jesus

Cristo, muitas vezes fica em segundo plano. No Magnum, a origem desse sentido é resgatada pelos alunos do Magnum Perseverante, que desde 2009, dentre outros projetos, organiza as missas de Páscoa.

E em 2012, não foi diferente. A celebração foi realizada no dia 21 de abril, toda organizada pelos jovens do Magnum Perseverante. Laura Alvares Pereira, da 3ª Série do Ensino Médio, uma das fundadoras e membro do grupo, conta que “participaram desde a decoração da Igreja, confecção de camisas, ensaio dos alunos da catequese, até a divulgação do evento para pais, funcionários e demais colegas. A participação dos jovens foi muito grande e isso é bastante gratificante, pois quando fundamos o Magnum Perseverante, em 2009, o nosso principal objetivo era aproximar o jovem da Igreja”.

Outro destaque foram os alunos do coral e as crianças da Catequese, que participaram ativamente da missa de Páscoa. A novidade de 2012 ficou por conta dos alunos que fizeram a 1ª Comunhão no ano passado e que foram convidados por Rosane Guglielmoni, coordenadora de Formação Humana e Cristã, a compartilharem desse momento. “Fiz Catequese em 2011 e atualmente, participo da Perseverança. Nesse ano, a Rosane me chamou para fazer uma oração espontânea para as pessoas que precisam do SUS e para o nosso diretor Ricardo. Foi muito emocionante”, admite Bruna Werneck Valente, do 6º Ano, que completa: “Quando fazemos parte desses grupos e acreditamos em Deus, nossa vida muda e para melhor. Conheci muitas pessoas nesses grupos, fazemos encontros, retiros, é sempre muito bom!”

Para Rosane, a organização da missa foi completa graças ao empenho de todos os grupos. “Os alunos da catequese ficaram

responsáveis pela animação; as músicas foram escolhidas e ensaiadas pelos alunos do Magnum Perseverante, que criaram uma coreografia e apresentaram no final da celebração. Não só os da catequese, mas os alunos do coral participaram da festa. Os estudantes do Projeto AMA, ao final da missa, agradeceram a participação de todos distribuindo carinho e lembrancinhas. O 6º Ano 1 fez um jogral maravilhoso com o salmo 133. Para nós, do Colégio Magnum, a celebração da Páscoa é um momento de convivência e partilha”. Vale ressaltar a participação do Padre Alexandre Fernandes de Oliveira, que atua como orientador espiritual do Magnum Buritis e auxilia constantemente os alunos.

Eduardo Melo, do 5º Ano, é um dos alunos da Catequese que participou da organização da missa e que apresentou a música ‘Meu lugar é no Céu’. “A 1ª Comunhão será em outubro e estou muito ansioso para chegar logo! Gosto muito de rezar e ir à Igreja. Me sinto bem com isso. Não pude comungar nesse ano, mas no ano que vem já vou poder”, aguarda o estudante, que conta a sua oração predileta: “Gosto de todas, mas em especial ‘Creio em Deus Pai’”, admite.

A coordenadora de Formação Humana e Cristã comemora o envolvimento dos alunos do Magnum Buritis com as questões político-sociais. “A espiritualidade é uma forma de acontecer no mundo através do mistério da vida. A nossa juventude é assediada o tempo inteiro pela mídia, que se apresenta como uma deusa capaz de satisfazer todos os sonhos e desejos, porém, proporciona um prazer momentâneo, efêmero, aprofunda ainda mais o vazio existencial dos jovens. Daí vem a necessidade de se preencher de outras formas, através das drogas, sexo, consumismo. A espiritualidade nos dá capacidade de discernimento e equilíbrio diante dos desafios que a vida nos oferece. Nos impulsiona a buscar o infinito. O jovem não tem que ser necessariamente religioso para se ter espiritualidade, basta um profundo respeito pela vida, um cuidado especial consigo mesmo e com o próximo”, finaliza Rosane.

Feriado religioso é comemorado de forma especial no Magnum Buritis.

Os alunos que participam do coral, durante a apresentação na celebração da Páscoa.

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1º Concurso de Quadrilhas do Magnum Buritis dá exemplo de união e alegria

Com um arrasta-pé que animou mais de 2.000 convidados, o 1º Concurso de Quadrilhas do Colégio Magnum Buritis movimentou a festa junina de 2012, que teve como tema o

Centenário de Luiz Gonzaga, “o Rei do Baião”, maior ídolo musical da cultura nordestina. A disputa, que teve participação de 130 alunos do 6º ao 9º Ano, divididos em sete grupos, superou as expectativas dos organizadores, que se surpreenderam com o comprometimento, organização e empolgação de todos os estudantes. A turma vencedora foi o 6º Ano1, que ganhou como prêmio uma visita ao Vale Verde Alambique e Parque Ecológico, parceiro do Colégio.

Para Roberta Aranha, Assistente de Comunicação do Colégio, a ideia principal do concurso era promover um maior envolvimento dos alunos do 6º ao 9º Ano com as atividades festivas do Colégio. “Quando informamos às turmas sobre a disputa, ficamos surpresos, pois a animação foi geral, e os alunos começaram, de imediato, a se organizar. Ver o comprometimento e disciplina de todos os grupos com os ensaios e apresentações foi gratificante”, comemora Roberta. Ainda segundo ela, a escolha da trilha sonora e coreografia ficou por conta dos próprios alunos, que foram coordenados pela professora da Escola Magnum de Esportes, Juliana Pacheco. O Colégio disponibilizou horários e locais para que os grupos pudessem ensaiar.

A aluna do 6º Ano 1, Bruna Werneck, 11 anos, fez parte do grupo que venceu o concurso e disse que sua turma está muito feliz. “Logo que soubemos da disputa, aceitamos e ideia e tivemos muito interesse em participar. Escolhemos a música, os passos, os trajes e ficamos muito envolvidos com os ensaios e a preparação. Quando anunciaram que ganhamos, a emoção foi enorme, porque a turma se uniu bastante para montar a quadrilha”. A aluna ressaltou também que o prêmio reservado para o primeiro lugar gerou muita empolgação por parte de todos os estudantes. “Imagina passar um dia inteiro no Parque Vale Verde com os seus melhores amigos?! Quando soubemos do prêmio ficamos ainda mais motivados a participar, pois através da internet vimos que iríamos nos divertir muito, caso ganhássemos”, conta Bruna.

Para Naiara Corrêa, Gerente de Marketing do Parque Vale Verde, a parceria com escolas e instituições educacionais é algo que a Vale Verde preserva e valoriza. “Temos um espaço didático que foi pensado para os alunos, e o Parque é, sem dúvida, um lugar ideal para o aprendizado, onde estudantes de todas as idades podem descansar e aprender em um ambiente descontraído e de preservação ambiental”, finaliza.

Brincadeiras, comidas típicas, música e muita festa contagiaram alunos, professores e familiares. A turma do 6º Ano 1, vencedora da disputa, recebeu como premiação

uma animada visita ao Vale Verde Alambique e Parque Ecológico.

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1º LUGAR 6º Ano 1

2º LUGAR8º Ano A

3º LUGAR6º Ano A

No início do passeio, os alunos aprenderam sobre algumas espécies de animais.

Visita ao Parque Vale Verde

Após o passeio de tirolesa e o almoço, tiveram contato com os pássaros, no viveiro de lóris.

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Parceiros

Desenvolvido desde 2001 no Magnum Buritis, o MEI – Magnum Escola Integral – contempla alunos do Maternal ao 6° Ano do Ensino Fundamental (2 a 11 anos). A iniciativa,

que se configura como um apoio aos pais e aos alunos que se encontram no processo de aprendizado, disponibiliza auxílio às crianças nos deveres de casa, trabalhos e pesquisas. O MEI ainda oferece toda a infraestrutura do Magnum aos estudantes, que usam quadras, refeitório e piscina. Além disso, os alunos ainda contam com o apoio de duas coordenadoras, nove monitoras, seis salas exclusivas, vestiário e outros benefícios privativos.

O projeto é um braço do Magnum e está integrado com a filosofia de formação integral do aluno, cujo objetivo é trabalhar, junto às crianças, na formação do hábito de estudo, na organização e responsabilidade que levam à autonomia e na sociabilidade. Não obstante, o MEI ainda oferece aulas de Inglês (Greenwich), natação, esportes variados, música e artes. Sem falar na alimentação balanceada que é oferecida aos alunos. No café-da-manhã, são servidas frutas, cereais e sucos, tudo supervisionado por uma nutricionista, que também fica encarregada de cuidar do almoço oferecido pela Cantina NutriMagnum.

“Os alunos também têm horário de descanso, como relaxamento pós-almoço para aguentarem o ritmo da tarde”, destaca Márcia Cristina Tavares Albuquerque, pedagoga e Coordenadora do MEI. Para ela, é uma tendência os pais deixarem os filhos na escola, em horário integral, pois é cada vez mais comum pais e mães que trabalham fora. “Eles preferem deixá-los na escola a ter de deixá-los sob os cuidados de babás, por

exemplo. Afinal, essa é uma questão delicada e que envolve muita confiança. Por isso, ficamos muito felizes pelos pais acreditarem no trabalho sério que fazemos aqui”, acrescenta.

Pai de duas crianças que frequentam o MEI três vezes por semana – Mariana, de nove anos, e Leonardo, de oito – o Servidor Público, Fernando Azevedo Fontenelle, revela como surgiu a ideia de integrar os filhos ao projeto: “Tudo começou há dois anos, quando ficamos sem a pessoa que trabalhava conosco em casa e que já conhecia bem a rotina dos meninos. As crianças já estudavam no Colégio Magnum Buritis, mas não faziam parte do MEI. Quando surgiu essa necessidade, fui à escola e me apresentaram o projeto”.

Fernando reforça que o principal motivo que o levou a escolher o MEI foi, de fato, a confiabilidade. “Foi a

dificuldade de encontrar pessoas de confiança para trabalhar em nossa residência que nos levou a optar pela escola integral. Hoje sei que essa foi a alternativa mais saudável tanto para as crianças quanto para nós”.

Além da relação de confiança estabelecida e já consolidada entre pais, filhos e escola, Fernando ainda enumera outros pontos fortes do projeto: “O reforço escolar, as atividades esportivas e a disponibilidade de excelentes profissionais – tais como a Cláudia França e a Coordenadora Márcia – são diferenciais do MEI. Sem falar que o tempo que as crianças passariam na frente de computadores, por exemplo, agora está totalmente preenchido com atividades que lhes permitem um aprendizado de qualidade em período integral. Enfim, no momento em que mais precisamos, o Magnum Escola Integral veio para preencher perfeitamente aquela lacuna”.

Projeto alia trabalho pedagógico, cuidado e atenção às crianças que passam o dia na escola.

Magnum Escola Integral: qualidade e segurança em primeiro lugar

Alunos do MEI, durante aula de natação.

Alunos do MEI fazendo Dever de Casa.

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Diversão e saúde dentro da água

Nos dias atuais é comum ouvirmos que crianças e adolescentes estão desenvolvendo doenças relacionadas a falta de atividade como: obesidade, sobrepeso, diabetes,

hipertensão, colesterol alto, entre outras. Fato este que vem provocando a busca dos pais por atividades físicas eficientes, com baixo risco e ao mesmo tempo prazerosas para as crianças. Então que atividade seria essa? NATAÇÃO.

A natação é um dos esportes mais completos, que trabalha todos os grupos musculares, proporciona todos os benefícios comprovados de uma atividade física, sem riscos de impactos que podem provocar lesões. Além disso, estudos demonstram que a natação auxilia no tratamento e prevenção de doenças respiratórias, como asma e bronquite.

A supervisora da Magnum Atividades Aquáticas, Débora Reis, relata que muitos pais comentam sobre a melhora destas doenças respiratórias depois que o filho passou a frequentar as aulas de natação. Além disso, segundo a coordenadora Alessandra Pacheco, aprender a nadar é uma questão de sobrevivência. “Saber nadar nos dias de hoje é imprescindível para a segurança e tranquilidade dos pais, pois é comum frequentarmos ambientes que possuem piscinas, como hotéis, clubes, escolas, condomínios etc.”, explica. É pensando em tudo isso que a Magnum Atividades Aquáticas oferece esse esporte como carro chefe da Escola.

A escola possui piscina coberta e aquecida, professores formados em Educação Física e uma metodologia que respeita a individualidade do aluno. “Mas nosso maior diferencial está na qualidade das relações entre aluno/professor e escola/família, somos mais um parceiro da família na busca por uma vida mais saudável e feliz para seus filhos. Aqui o aluno não é um mero cliente”, conta Alessandra Pacheco.

Quem participa das aulas, adora. “Acho a Escola muito legal e aprendi muitas coisas novas lá. Acho muito bom nadar, você aprende a se concentrar mais, fica mais forte, todo mundo devia fazer natação”, sugere Nathália Martins, de 07 anos, aluna do 2º. Ano do Ensino Fundamental. A mãe dela, Alessandra Martins, publicitária, acredita que fazer parte da Escola traz só benefícios para a filha: “Temos uma chácara e desde novinha quis que a Nathália aprendesse a nadar. Com o tempo ela foi ganhando fortalecimento muscular, preparo físico e tenho mais segurança de deixá-la entrar na piscina agora”, conta. Para ela, estar na Magnum Atividades Aquáticas faz o aluno se sentir especial. “Lá minha filha não é mais uma no meio dos alunos. Ela é a Nathália!

É tratada de forma diferenciada, todos a conhecem pelo nome, e isso nos faz sentir melhor”. Além disso, segundo a publicitária, a natação prepara para o futuro. “Esse é um esporte que mostra para as pessoas o que vem lá na frente. Ensina a lidar com conquistas, derrotas, superação e isso é muito valioso”.

Para Vera Zarfolim, mãe da Giulia, de 06 anos, do 1º Ano do Ensino Fundamental, além de todos os benefícios em relação à saúde, nadar faz bem para a vida social das pessoas. “Você aprende a se entrosar melhor, conhecer gente nova, fazer amigos, facilita o convívio. No caso da Giulia, ela entrou no primeiro ano dela no colégio, e a Escola de Natação ajudou bastante a ela se enturmar”, explica Vera que completa: “Os professores da Escola são excelentes e as aulas são diferenciadas, estimulam o aluno a dar o seu melhor, a querer melhorar sempre o seu desempenho”. A filha dela, Guilia, se sente muito bem na Escola. “Adoro os professores, todos nos tratam muito bem, gosto muito de lá”.

O engenheiro Fernando Kamino e o filho Lucas dividem a paixão pelas braçadas. Lucas começou fazendo as aulas da Escola há cerca de dois anos, e há oito meses, o pai resolveu fazer também. “Mesmo depois de adulto, ainda não sabia nadar e isso me causava uma fobia muito grande de água. Hoje, com as aulas, me sinto seguro de entrar numa piscina, não tenho mais medo”, relata Fernando. Ele já colhe os frutos da prática do esporte. “Me sinto muito mais disposto fisicamente hoje em dia, a natação melhora muito nossa preparação e trabalha a respiração, trazendo outros benefícios. É uma atividade de muito resultado”. O filho concorda: “Tudo ficou melhor depois que comecei a fazer natação”, conta Lucas Kamino, de 11 anos, aluno do 6º. Ano do Ensino Fundamental.

Dividir o mesmo hábito aproximou pai e filho. “Você cria um outro tipo de vínculo, passa a ter mais um interesse comum dos dois. Hoje um dá força para o outro continuar, incentiva o tempo todo e isso é muito bom”, explica Fernando. Para Lucas também é uma experiência válida. “Acho muito legal meu pai fazer natação também, aproximou muito a gente”. A empolgação com o esporte é tanta que Fernando convida: “Acho que todos os pais deviam vir fazer aulas de natação! É ótimo, só tem benefícios! Eu incentivo e convido a todos a experimentar a Escola Magnum de Atividades Aquáticas!” O engenheiro conta que os professores são um grande diferencial da Escola. “Já tive aulas de natação em outros lugares, mas nunca encontrei professores tão bons, tanto no lado profissional quanto no pessoal”.

Há quatro anos oferecendo um serviço de qualidade para a comunidade.

Alessandra, e sua filha, a aluna Natália Martins. Vera, e sua filha, a aluna Giulia Sena.

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Cuidando do corpo e da mente

Vôlei, basquete, futebol, handebol, ginásticas ou lutas. Não importa a sua escolha, o importante é manter-se sempre em movimento. A prática esportiva só faz bem, tanto

para o físico quanto para a mente. Quando alguém se propõe a fazer uma atividade física, conquista inúmeros benefícios. Com o esporte, seu organismo fica mais resistente e sua capacidade cardiorrespiratória aumenta. Também ajuda seus músculos a ficarem mais alongados e fortes, evitando problemas posturais e aumentando sua capacidade de realizar suas atividades do dia-a-dia. Além disso, a prática de atividade física faz com que você aumente seu gasto calórico, reduzindo assim, o acúmulo de gordura corporal, fator indispensável para a saúde e qualidade de vida.

Ao treinar e competir, o esporte também nos ensina a ter disciplina, a nos dedicar com afinco, a cooperar, a trabalhar em equipe. O resultado de tanta dedicação pode ser um gol, a marcação de um ponto e, por fim, a vitória. E se você, depois de uns tempos, deixar de praticar seu esporte favorito, pode ter certeza de uma coisa: levará essas lições para o resto da vida e será capaz de usá-las em diversos momentos.

Especialmente na fase da infância e adolescência, o esporte é o principal fator de desenvolvimento de habilidades coordenativas, pois oferece um amplo repertório de atividades que deixa o indivíduo muito bem coordenado, capaz de realizar qualquer atividade física que escolher no futuro.

Raquel Moura é mãe de Samuel e Carolina, alunos da Escola de Esportes e Cultura do Magnum. Ela vê no esporte um grande conjunto de benefícios. “Sempre incentivei a prática esportiva e continuo incentivando, pois, além dos benefícios físicos, existem também os psicológicos, trazidos com a prática regular”, conta Raquel que completa: “Não é novidade para ninguém que o

esporte traz melhor qualidade de vida para quem o pratica regularmente. Além disso, para os jovens, especificamente, constato que o esporte traz disciplina, concentração, socialização, aceitação de uma derrota, afastando-os dos malefícios de uma vida sedentária. Existe ainda a possibilidade de se aplicar o esporte no futuro desses jovens, caso queiram”.

Samuel Moura, de 14 anos, começou na Escola lutando taekwondo aos 08 anos de idade. “Acredito que o esporte melhorou muito a minha vida: o preparo físico, a disciplina, o auto controle, a concentração, saber lidar com perdas e ganhos, são coisas que a gente aprende e não esquece mais”. Hoje, o jovem lutador é faixa preta. “Sempre treinei muito e hoje vejo que todo o esforço valeu a pena”. Sua irmã, Carolina, de 10 anos, joga vôlei na Escola duas vezes por semana. “É muito legal a Escola, gosto muito dos professores e dos colegas. Nunca tinha jogado, mas no primeiro dia que teve aula de vôlei fui assistir e me interessei”, conta. Segundo a mãe, os dois adoram a Escola. “Percebo que eles têm orgulho de fazerem parte da Escola de Esportes do Magnum”, explica.

No projeto pedagógico do Colégio Magnum, o esporte tem um papel extremamente importante. Por meio dele, os alunos aprendem aspectos primordiais para a sua formação, desenvolvendo habilidades e competências importantes como solidariedade, autoestima, respeito ao próximo, facilidade para se comunicar, tolerância, cooperação, disciplina, capacidade de liderança, respeito às regras, noções de trabalho em equipe, vida saudável, entre outros.

A Escola Magnum de Esportes e Cultura oferece aulas de Futsal, Ginástica Artística, Handebol, Iniciação Esportiva, Judô, Taekwondo e Vôlei para diversas idades. Mais informações pelo telefone (31) 3373-3133 ou na recepção do Colégio.

Escola de Esportes ajuda pessoas de todas as idades a terem uma vida mais saudável.

Entre os filhos Samuel e Carolina, Raquel Moura incentiva a prática regular de esportes.

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