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Anno XIII Rio de Janeiro, -Quarta-feira, IO de Julho de 1918« N. 666 *t ^«.n i. •_* . sw: ___^ O HOMEM PE TRINTA 00"^°W^^^lirn O Chico Rabanete, por mais estranho que isto pareça, forma- va, elle so, um bando de salteadores, de que era chefe e soldado ao mesmo tempo. Sob o sinistro nome de Vampiro Vermelho,... ²-p—t**-i-iii ¦i"»iv'!iirByfflr"fl'^-1P'''''™'''!li '"T""-"''J "" ^\ _«_ft__"^"jBaWSífc M&^_J^ __________Hjmíl mllllHF-tol-WJ*^--^Z*-' -JiMà wr* ySSmmWli, w7____Sv lJk íSWr^^iIM k W m^MmtkWlAWmm Wk S ttHT JUd-HJ-O— A_.—--___/___V ___ _T \ S-T^SÍx^ar __£í^___8tótà_iM wííffi»--*? r*MA J\ \ ^*^v\\ jnhi^____________E____HI^____t»____^_^_r ' \j **^^**n [ I y—*-** salteadõíés f Miiitò lacilmente : __m ca- da assalto que levava a effeito, Rabanete apparecia com um aspecto differente. Assim, um dia surprehendeu o toureiro Alicate.. t ... atterrorisava os viajantes que passavam pelo valle da Baleia. Mas como perguntarão os nossos leitores elle formava um bando de... Vi sob a íorma ae um ban dido de longas barbas e as- pecto terrificante. O toureiro entregou a bolsa do dinheiro e tugiu, dando graças a Deus por não ter perdido a vida. No dia seguinte o pobre toureiro loi forçado, por negócios, atravessar o valle da Baleia e, de novo. encontrou-se com o terrível salteador, que desta vez se apresentou sem barba e metti-lo numa casaca deselegante. Despojado do dinheiro, Alicate fugiu apavorado, dizendo . Este valle é povoado de ladrões. ... Outra vez a condessa Melancia, passeiando no autorffõvel que ella mesmo guiava, teve a desdita de se encontrar com o terrível ban- dido, que, surgindo de detraz de uma arvore, secollocou á frente do automóvel. A condessa, parando repentinamente o carro, loi atirada violentamente ao chão. {Continua no le.xlo) Redacção e Administração: RUA DO OPV1DOR, 164—Rio de Janeiro Sumrro iiviilwi, SOO réis Numero atrasado, SOO réU

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Anno XIII Rio de Janeiro, -Quarta-feira, IO de Julho de 1918 « N. 666*t ^«.n i. •_* .sw:

___^ O HOMEM PE TRINTA 00"^°W^^^lirn

O Chico Rabanete, por mais estranho que isto pareça, forma-va, elle so, um bando de salteadores, de que era chefe e soldado aomesmo tempo. Sob o sinistro nome de Vampiro Vermelho,...

-p—t**-i-iii ¦i"»iv'!iirByfflr"fl'^-1P'''''™'''!li '"T""-"''J ""

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M&^_J^__________Hjmíl mllllHF-tol-WJ*^ --^Z*-' -JiMà wr*ySSmmWli, w7____Sv lJk íSWr^^i IM k Wm^MmtkWlAWmm Wk S ttHT JUd-HJ-O— _. —--_ __/___V ___ _T

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salteadõíés f Miiitò lacilmente : __m ca-da assalto que levava a effeito, Rabaneteapparecia com um aspecto differente. Assim,um dia surprehendeu o toureiro Alicate..

t

... atterrorisava os viajantes que passavam pelovalle da Baleia. Mas como — perguntarão os nossosleitores — elle só formava um bando de...

Vi

sob a íorma ae um bandido de longas barbas e as-pecto terrificante. O toureiroentregou a bolsa do

dinheiro e tugiu, dando graças a Deuspor não ter perdido a vida. No dia seguinteo pobre toureiro loi forçado, por negócios,

atravessar o valle da Baleia e, de novo.

encontrou-se com o terrível salteador, quedesta vez se apresentou sem barba e metti-lonuma casaca deselegante. Despojado do dinheiro,Alicate fugiu apavorado, dizendo . — Este valle épovoado de ladrões.

... Outra vez a condessa Melancia, passeiando no autorffõvel queella mesmo guiava, teve a desdita de se encontrar com o terrível ban-dido, que, surgindo de detraz de uma arvore, secollocou á frente doautomóvel. A condessa, parando repentinamente o carro, loi atiradaviolentamente ao chão.

{Continua no le.xlo)Redacção e Administração:

RUA DO OPV1DOR, 164—Rio de JaneiroSumrro iiviilwi, SOO réis

Numero atrasado, SOO réU

O HOMEM DE TRINTA CORPOS (Cntinu.tà«)—— -- ¦—

Depoissentou-sO carromudar.

de tazer uma pirueta, Rabanetee no auto e fugiu. Foi escondernuma caverna e. depois de

... de roupa voltou para acudir acondessa que desmaiara. Dando umvinagre a cheirar á desfallecida, Ra-banete conseguiu que.

... a mesma voltasse a si e agra-decesse a gentileza daquelle cava-lheiro que a soccorrera. O cavalhei-ro partiu e a condessa Melancia...~_1

nedíu-lhe alcuns esclarecimentos E, de lacto, partiu á procura do Vam-...viu que a sua bolsa partira comelle. Não perdeu tempo : dirigiu-se e rrometteu-lhe capturar cavalheiro piro Vehmelho. O policial era corajosodelegacia próxima e deu a sua queixa, ladrão, que suppunha ser o bandido mas, inesperadamente, se viu frente aO policial a oucm ella se dirigira... Rabanete disfarçado. ' frente... r-v_

mm0i.. .corri um bandido de aspecto íeroz : era

o Rabanete com uma roupa exquisita. Opolicial tremeu de susto, e Rabanete ca-fiiu-lhe em cima furioso ..

új^j^ijjjkmmmjxi^mmmmMrt •¦¦¦ • •• ~

.e obrigou a despir-3e e vestir Essa nova transformação não lhesua roupa de bandido. O policiai assim loi, porem, muito agradável, por-fez e Rabanete se apresentava com que as botas do policial apertavam-roupa de soldado^ lhe os pés de tal.~i*s—i rio. % ir\ V____»__ _aníSS-________i _H- lyfTTvBl "^

...maneira que, ao dar o primeiro passo, seestirou no chão. O policial, rápido, atou-lhe asmãoa com uma corda que havia ao lado...

...e eis o nosso patusco Rabanete, ...Rabanete tinha uma novaseguro edmo um urso, a caminho da roupa . a de correccional, dedelegacia. Um mez mais tarde... sentinella á vista. Bem feito I

faro j^oyaí P0^

üm G6ST0 ioTeixiriGenTe

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quadra de inverno rigoroso —=

Pare Royal

O que diz o Dr. Fournier sobre as pessoas fracas, nervosas e doentiasi A maior parte das doenças da humanidade,disse

o Dr. Fournier. grande clinico francez, são devidasa deficiência gastrico-asshnilante dos orgã03 diges-tivos. De cada dez pessoas ha pelo menos oito quenão tiram dos alimentos que ingerem a nutrição queseu organismo requer. E assim se explica, prosegueo reputado clinico, como existem tantas pessoas ira-cas, débeis e doentias embora muito bem alimentadas.A razão e simples; os alimentos que estas pessoas to-mam passam pelo seu organismo como um liquidopor um tamis, deixando apenas a nutrição indispen-savel para conservar a vi. a. embora não a saúdeParo taes pessoas aconselho o COMPOSTO RIBOTT(phosphato-ferruginoso-organico), que é o tônico as-similativo c anti-dyspepUco mais efficaz dc que dis-põe a therapsuticà moderna. O COMPOSTO RI-BOTT é umproducloa base de ferro orgânico phos-phalado.que sendo o ferro mais assimilável conhe-sido contribue poderosamente para augmentaraforçade resistência e energias do pacientee fortificar o sys-tema a medida que vae se enriquecendo o sangue etonificando o system. nervoso, O phosphoro queentranoCOMPOSTO RIBOTTéo melhorquea scien-ciaconhece para nutrir, dar vigore tonificar os nervos.Também entra no COMPOSTO RIBOTT o ext. denoz vomica, cuja acção de grande tônico estomacale anti-dyspeptico não é necessaiio descrever. Acon-

selho, pois, a todas as pessoas fracas, nervosas e dyspepticas, tomarem por algum tempo com as refeições oCOMPOSTO RIBOTT, de cujos resultados estou certo ficarão satisleitasD.

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fy ~ ;I

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w>¦A

mmmW 'me^9m»m%m^m\ml ' tmiti ¦

Querida mamai

Dois motivos importantes me trazemá sua presença : Um, c dizer-lhe quevou muito bem nos meus estudos, ten-do obtido o logar de honra na minhaclasse. Outro, o mais importante, epedir-lhe que me envie mais um vidrocie Dynamogeno., pois, não imagina oclteiio que tem produzido. Todo essesuecesso, mamai, é devido a tão ma-gniílco tônico phosphatado, que é umverdadeiro alimento para o cérebro.

n/fíPQT/f/n INFANTIL F>ara as creanças doentes do esto-

silva ARAÚJO ===== mago e intestinos

I Bromil Ia|HB|Hs^BBB^Hs^BsVsHsMsM|aj^BH||aHBBMa^^^BHa^MB

oxxtsl tosse—«a—a—»—>i li u»ill» im ¦ ^»J

t rV LM | »-,

Estes trez meninos, tendolido annnncios do Bromilno "Tico-Tico , tomaramo poderoso xarope e eu-raram-se: o Io de bron-chite, o 2° de coqueluchee o 3o de tosse.

BROMIL Ié o mais efficaz dos xaropes

DAUDT & OLIVEIRA J(Successore* de DAUDT & I.AGUNII.LA) |

RIO DE JANEIRO

A opinião do Conselheiro

O gurg (com ares de jornalista) --V. Ex. o que pensa da maravilhosa ri-queza therapeutica que é o Elixir âoNogueira. ?

0 conselheiro ~- Penso que é o me--lhor depurativo do sangue, aconse-lhado pelas maiores notabilidades me-dicas e pode ser usado por pessoasde todas as edades e de ambos ossexos.

Nos primeiros dias ellasentiu melhoras, fi-cando radicalmentecurada.

No começo da moléstia de minha filha,mocinha de 15 annos, demos o Óleo de Fi-gado de Bacalhau, por sofTrer muito dospulmões. Como não fizesse bem, recorre-mos ás emulsões, e finalmente, peiorandodia a dia o seu estado, e já bastante fraca,recorremos, por conselho do Ülustre medicoDr. José Alexandre Gomes, ao remédio

«IODOLINO DE ORH»e abaixo de Deus, foi este tom preparadoque salvou nossa filha. Não só nos primei-ros dias ella pnncipiou a abmentnr-sc bas-ian'.e, como augmentou o peso de 3 kilosnas 'i primeiras semanas; e dahi a cura foicompleta, podendo hoje passar o presenteattestado, o mais reconhecido possivei a fa-vor do «lodolino de Orh», que reputo reme-dio superior e íacil de tomar.

Dr. Antônio CarvalhoProprietário

Reconhedda pilo tabellião FranciscoMartins.

Em todas as Pharmacias e Drogarias.Agentes geraes: Süva (íoírtes & C —S. Pedro, 42

I-:,o cie Janeiro

/ Bi PB_^^^.__j_-E5_i./ Appnrecé <íh c|iinrla_.feirnR.— l?iil)licao"io d'«0 Mull __j"" iPREÇO DAS ASSIGNATURAS

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Redacção e administração — RUA DO OUVIDOR. 164 — Rio de «Janeirot_ft_S_*_*_#_*_#-_i.*_«_H__*

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_V_VÔTá \ JH/A

INDEPENDENTEDAY

Meus netinhos.Nesta primeira

quinzena do mez emque estamos ha duasgrandes datas ceie-bres que marcamsuecessos importan-tes da humanidade, epor isso são feste-jadai em todo o

mundo civilisado.L'ma já passou: o "4 de Julho", a

data da independência dos Estados Uni-dos, o " Independcnce Day" — comodizem os norte-americanos. Eoi nessedia, do armo de 1776, que as 13colônias da Inglaterra, que formavamO território actual dos listados Unidos, sedeclararam independentes, tendo, Washin-«ton por presidente e commandante das

çat americanas, u qtuei continuaram•1 luta com a metrópole, numa guerraque durou de 1775 a 178.Í.

1.', pois, uma data gloriosa para a lui-manidade. Marca um grande passo nacivllLsação do muri<lo, não só por ser a dainstituição de uma nova e poderosa nacio-nalidade, mas principalmente porque foi aprimeira grande victoria dos princípios de-mocraticos que formam as verdadeiras re-publicas — victoria que, alem disso, tevea mais decisiva influencia para outrasconquistas de liberdade e da justiça c para;i independência das demais colônias eu-¦opéas, hoje nações do continente ameri-cano.

A outra data, meus netinhos, é a[iue vai paisar d'aqui a três dias: é O' '4 de Julho". -^

Pertence á França, mas o l.raz4PT.pu-'•licano incluiu-a no seu calendário dehonra, no seu quadro das festas nacio-1|aes, como o dia da Declaração dos direi-tos do homcin.

^ fortaleza da Bastilha, tomada pelopovo dc Par ire

n~~, . cnlão — perguntarão vocês —.'"', , v'a os direitos do homem antes doJJ* de Julho"?••eu lhes responderei: Realmente, an-uo 14 de Julho de 1780. só havia em

França e em todas as nações do velhomundo o regitnen absoluto, o regimen feu-dal, isto é, o governo dos fortes contraos fracos, traduzido em privilégios c go-zos só para os fidalgos, só para a cha-mada "nobreza", emquanto o povo tinhasomente o " direito ", de trabalhar e de sof-frer, em beneficio da classe que o go-vernava.

Ai! d'aquelles que protestassem contraessa exploração! Ai! daquelles que ousas-sem ter idéias livres, não sú a .respeito dosystema de governo, como a respeito doque faziam e pensavam os "nobres" daiyoca, os que exerciam o mando dospovos com a autoridade de senhores dcescravos!

Eram logo castigados cruelmente, se nãofugiam para outras terras. Nem escapa-vam a esse castigo os homens superiores,

Esses direitos foram os seguintes:Egualdade política c social de todo.

os cidadãos;—respeito da propriedade;soberania da nação;—direito de todos os cidadãos aos car-

gos públicos;—obrigação imposta a todos de obede-

cer ú lei;—expressão da vontade geral;—respeito das opiniões e das crenças,

mesmo religiosas;liberdade da palavra e da imprensa;-repartição justa dos) impustos com-

sentidos livremente pelos representantes dopaiz.

Eis abi, meus netinhos, os direitos d.»homem e do cidadão, declarados pela As-scmbl.a Revolucionaria Franceza. e eisahi tambem a principal significação da

r/r~~~ V\

Danton Ma rol Robespierre

os notáveis pela cultura e pilo trabalho,se tivessem a ousadia de pugnar de qual-quer fôrma pelo allivio das classes popu-lares, pelo abrandamento do rigor dos go-vernos ou mesmo pelo progresso das idéias.Presos os que assim procedessem, lã iampara os negros cárceres da Pastilha dePariz aguardar a hora da morte, que aviolência de uma justiça sumariaria oua acção do tempo c do soffrimento lhesfizesse chegar!

O povo ia sabendo de tudo isso c re-voltava-se intimamente, tanto mais quan-to ao seu conhecimento iam chegando osecos da democracia fundada nos EstadosUnidos, e elle comparava esses ecos como espectaculo a que assistia: de um ladoa sua escravidão moral c material; dcoutro lado, as diSSÍpaçô>S provocantes dacorte, a orgia cynica de muitos fida!gos...

Era de mais, meus netinhos!A onda da revolta foi crescendo, atv

que um dia atirou-se contra o symbolodo absolutismo real. contra a fortalezada Pastilha, tomando-a á viva força csoltando os prisioneiros, os amigos <lopovo que ainda alli estavam com vida,encarcerados!

Danton, Maiai <• Rosbéspierrc ¦nomes mais populares dos revolucionáriosque apparecem collocados á frente da 011 •da que destruiu .."Pastilha em 14 de Ju-lho de 1789, e, poucos dias depois, fezsupprimir os privilégios feudaes e pro-clamar a Declaração dos direitos do ho-mem.

Tomada da Bastilha — a destruição dosprivilégios absurdos que tornavam os ho-mens meros escravos de outros bomc a proclamação dos direitos e devere>que devem caber a todos os cídadioi doum paiz livre c civilisado.

1", foi tal a repercussão d'es°sc movimet.to popular na gloriosa França, que todo.os povos do mundo, uns mais cedo, outrosmais tarde, auferiram seus benefícios,

E" verdade, meus netinhos, que ainda b(Hje se luta por alguns d'esses principio;democráticos, dc — Liberdade, Egualdad.c Fraternidade — contido; na "Declara-

ção" de 1789; mas com esta grande di.-terença: não se luta mais poi uma uto-

Unia vista do interior ihi Bastilha tsuas dependências

pia revolucionaria — luta-se por uni di-reito commum dos povos livres.

Grande conquista da humanidade foi a^Tomada da Pastilha", em 14 de Ju-lho de 17891

Vôvò.

yhÚf4\3Í^. rHJO jjt- Cj&U

me*dudu

Ada Netto (San-los) — l'— Até tSannos. 2a — Póde,

mas escrevemos em cima o noivie Jo i.:\-tor das "historias".. 3" — Não temos.Está esgotado.

Hoang-ho (Rio) — Que labyrinfhode contradições ! Luta constante doidealismo com o materialismo, emboravencedor aquelle cm quasi todos os en-contros. Luta poríiada entre o orgu-lho da-alma e a timidez do corpo, ven-cendo serúpre a primeira. Luta entre oegoísmo e a prodigalidade, ficando avictoria indecisa..; Am-batamentoamoroso até o deürio, mas sopitadopela couraça do amor próprio. E to-das essas lutas fazendo-a sofírer muitoe dando-lhe emfim essa instabilidade deespirito, que, se não fora uma perspi-cacia coniniutadora, íal-a-ia apparccerlamentavelmente perante as almas sim-l>les e as naturezas rectas...

Falpirras (Rio) — O caso da tabo-leta incompleta liga-se a uni embargojudiciai que foi avante. Agora não liamais lcttreiro.

Washington Vasconcellos (Realen-go — Não é preciso ser assignaute paracollaborar. Entretanto, vale a penasel-o, por outras razões vantajosas.

Anna Pereira — O mais conhecido,e melhor é o das Irmãs «le Caridade.uapraia de Botafogo. Tem aposentos decincoenta e cem mil réis mensaes.

Instinetos sensuacs consideráveis;limito amor ao dinheiro; natureza pouco enthusiastica, exteriormente, mas,intimamente, sonhadora.

O horóscopo, desse dia de Agosto,diz isto : A mulher será tímida c casta,com bonitos olhos, feições regulares eo rosto oval. Será bôa mãi «le íaini-lia, piedosa, delicada c compassiva. Ca-sara cedo e rica. Terá mais filhas doque filhos, que serão como sua mãi, deuma belleza rara.

Veja que enorme compensação !Sisudo Campos (Campos) !— Terá

de pagar tantos cincoenta reis, quantascem grammas pezarem os livros, c maissoo réis pelo registro.

Antônio Brito Filho (Ouro Prelo) —1* — Não é fácil a entrada, salvo setiver protecção. Precisa prestar exa-mes das três matérias ou trazer os res-pectivos attestados. 2* — Podem, se amyopia não for muita. 3* — Vou tratarde ver se é possível obter-se o Regula-mento.

Violctle Retli Farum Fox ¦— Ia —Isso de futuro é com o horóscopo epara tal, é preciso dizer em que meznasceu e em que dia. 2* — Quanto aactrizes e adores, os melhores são aBertini e o Jorge Walsh.

Zazá Marques — Zangar-me, eu ?

Não está isso nos meus hábitos e poruma grande razão : para não dar moti-vo a que outros se zanguem commigo :Seu retrato é facilimo : natureza ias-tante enthusiasta, cm, que, aliás, os ins-lineti" i sensuacs mal appareccm, e issomesmo intermittentemente. Alma idea-lista, mas com um certo "peso" positi-vo moderador, acordamlo-a a cada pas-so do... sonho. Predomina o traço doespirito caprichoso, de uma volubilida-«le alegre, mas com um fundo de gran-«le bondade. — E a respeito de horos-copo, i- preciso dizer o dia do mez.

Apaixonado (Rio) — Deve comi-nuar o actual tratamento que é cxccl-(ente <¦• terá pleno êxito, desile que oauxilie com a maior abstenção...Afinal,vale a pena este sacrifício para obter

cura radical e definitiva.Nicia (Bello llorisonte) — Tempc-

ramento muito vibrante, mormente noque disser respeito á matéria, pois quan-

to a sentimentos affectivos, a bondade,vejo-o um tanto glacial.

Isso está perfeitamente de accordrcom o traço positivo da escripta, onde

uma perfeita deducção de idéias e umsignal másculo de força de vontade in-sinuam-se através «le grande diploma-cia, formando um todo... temível.

Demopatis (S. Domingos do Prata)Não funeciona mais. pelo menos em

ponto que se possa indicar.Dro-Nago (Rio) — I—Experimen-

te essência de therebentina. Se nãoder resultado, lance mão do álcool de100 gráos. II — Conforme o clima.Aqui, não vão além de «S annos. Quan-tò ao restante desta pergunta, dizemisso e, regra geral, é verdade.

— A'pergunta sem algarismo de or-dem respondo : De Olavo Bilac, não.Deve ser de Olavo Freire, que, real-mente, é muito boa, porque está bemdentro dos. programmas do ensino.

Cecy (Juparanã) — "Os signaes-ca-racteristicos da sua lettra" — como

diz — são estes* energia, orgulho, des-confiança e muito pouca bondade.

Lygia Kenlish — Applicada a obje-ctiva tem-i-e este retrato :sc a pro-

digalidade e o grande orgulho são de-feitos, íião ha duvida de que os tem.

Se é uma tortura reprimir os impulsosdo coração, com receio de ser engana-da, soffre-a inquestionavelmente...tanto mais quanto, sendo uma naturezafranca, tal tortura assume proporçõesde martyrio. E' defeito possuir grandeidealidade, ser talvez poeta, ou artista?

Acautele-se ou corrija-se. E não sedescuide também de ser menos bondo-sa: a época não está para esses grandespredomínios de sentimentalismo...

Estará parecido o retrato?Ercila S. (Rio de Janeiro) — Essas

bolinhas (e não bollinhas) podem serda massa do sangue ou conseqüência deauto-intoxicação. Em qualquer dos ca-sos faz-se necessário uma drenagemdiária convlaxativos frescos — magne-sia, etc. A's refeições, pouco antes,

uma colher das de sopa de solução déjarseniaio <ie toda — seguindo a formu-Ia usada. E lave o rosto com SabãoRusso, Aristolino ou Lugolina. 2" Nada

posso dizer, porque falta a assignaturaregular. 30 Bello typo, na verdade !

Só falta o retrato...lí tem um bom peso para a altura

que possue.Jataocê (Nictrleroy) — Agrada-lhe

usar o que usam as moças? E' a Aguada Bellesa. .Mas se o rosto é moreno"por natureza", ha de ser difficilbranqueal-o sem o recurso da... caia-ção. 1— Quanto ao retrato: Dá- logo na

vista a pouca ponderação do espirito;depois, o grande ardor, a ternura, etc;a seguir um estado d'alma — "ledo ecego";1'— uma illusão quasi perma-nente, que lhe pode se*r fatal. Mas co-mo. a bondade lhe é f rueta rara nãopode ser grande o prejuízo sonhador...

L. L. ( Bello Horizonte) — Ablu-ções no rosto, trez vezes a.n dia, comuma solução fraca de Lugolina. Usetambém um bom sabonete de benjoim,

Para a queda do cabello aconse-lho sempre o "O Segredo da l'loresta"sCusta aqui 3^500.

Graphologicamente, estou deantéde uma natureza confusa, que, ao mes-mo tempo," se revela apaixonada e fria,Noto a mesma contradicção na alma:traços positivos e traços ideacs. E ain-da isto: muita finura misturada comalguma ingenuidade.

Sabina (Recife) .—« Impossível at-tender. Onde iria parar esta secção sese mettesse a indicar essas cousas tãointimas ?... y

DR. SABETUDO

a5HSESZ5ZSaSH5?SaSH525H5ra5iiSES21H5ÍS3OS FUTUROS ARTISTAS •

M^mmmm\\ mWBywL

Américo Pezzolo, de 12 annos de idadee talentoso almnno da Escola Ame-

ricana de S. Paulo

HISTORIAS E LEGENDAS¦^« --# ¦taVSRa/S-—. ¦ . --> _

A TORRE DO GIGANTE-To sopé de uma montanha, ha\ ia uni

estreito valle, semeado de enormes ro-çhedos em cujas anfractuosidadescentenas dc aves dc rapina fizeramseus ninhos. N'nm desses rochedos seelevava uma torre mysteriosa, roidapelo tempo, coberta dc hera, e que pa-recia oscillar ao sopit) do vento. Diziam£>s moradores da montanha que aquellatorre era obra de um gigante, que allivivera, c que, depois'de sua morte, umaentidade mysteriosa impedia os anda-ciosos de explorar aqucllas minas. Nin-guein se aventurava cm se approximard'aquella torre, em cujo interior1 asaves de rapina entoavam lugubie con-zerto.

Uma familia rica reunira os dois fi-lhos, Marcos e Eugenia, e dous sobri-nhos, Octavio e Erancisca, e fora pas-sar o verão na montanha.

Marcos e Eugenia tinham quinze an-nos e Octavio e Francisca doze; enten-diam-se maravilhosamente e só cuida-vam de se divertir. Seu divertimentopredilecto era a pesca aos caranguei-jos. TJm dia, quando pescavam, Mar-cos exclamou :

Olhem este grande caranguei j o jQue se esconde sob cst/i, pedra. Vamos japanha!-o.

Os quatro meninos dispuzeram seusanzóçs de pesca e esperaram. O caran-gueijo, entretanto, sahiu do esconderi-Jo, encaminhou-se para pegar n iscamas, de repente, fugiu depressa para a'oca, embaixo da pedra.1— Oh !—exclamou Francisca—Apa-nhrt-o Marcos.

Os dots meninos despiram seus ca-sacos, collocando-os, bem como seus bo-nets, junto a uma arvore c estregaram-se ao trabalho de levantar a pedra, queei"a grande e pc_!-i Ia. Os meninos se es-«Orçavam mas a pedra não se movia, eFrancisca e Eugenia, arregaçando asmangas dos seus vestidos, disseram:

Vamos ajudar a tirar a pedra.Não, interrompeu Octavio, vocêsPodem perder os Lraceletes.~- Nós os tiraremos e collocaremosno teu bonet e depois vamos ajudar atirjr a pedra do logar •.— concluíram asmeninas.

í om o auxilio das meninas a pedra.cedeu, pondo a descoberto a toca, ondehavia muitos carangueijos. Os meninos,radiantes de alegria, apanharam-n'os to-'os- Quando se encaminhavam paraJjroximo da arvore onde tinham deixa-jj°

as roupas e os bonet.?, afim de col-carem seus braceletes, as meninas vi-ram com espanto que estes tinham de-¦saPparecido.

_J*~ *^ei- Deus —- exclamaram ellas —SSos braceletes dcsappareceram J

Os rapazes accorreram, revolverama relva, sondaram tudo, mas em vão:não só não encontraram a jóia comotambém não descobriram traço algumque indicasse ter estado alli uma pes-,S0.1i.

Cousa. extranha ! — murmurouMarcos.

Os braceletes não poderiam, con-tudo, voar. Alguém os levou.—ajuntouOctavio.

As meninas choravam a perda deseus bracelettes quando appareceu, áfronte de alguns cabritos, um pastor,rapaz bondoso c conhecido, dc nomeJorge.

,— Bom dia !—disse elle aos meni-nos.

:— Bom dia 1—responderam os me-

Com o auxilio das meninas, a pedracedeu

ninos se approximando c contando oestranho facto que 'acabava dc se dar.

i— E vocês não encontrarão mais .osbraceletes, porque neste logar todas asjóias desapparecem sem que ninguémsaiba como. Ainda este anno, no casa-mento d.n filha do pai João, sumiram sevários anneis mysteriosamente — disseo pastor.

E a policia não investigou ? —indagou Marcos.

O pastor sorriu e respondeu cm vozbaixa :

Que pôde fazer a policia se o la-drão é um ser mysterioso que habita atorre do gigante ?

Os quatro meninos soltaram um"oh I" de incredulidade.

E' o que lhes digo, continuou opastor, o ladrão dos braceletes é o mes-mo das jóias que têm desapparccido.Digo isto porque uma vez, de noite,

eu fui até ú torre do gigante e vi bri-Ihar, lá no alto, um thesouro de jóias:anneis, braceletes, brincos... De re-ponte, ouvi com» que um bater deazas... uma sombra negra que passa-va... e o thesouro desappareceu. Ti-nha sido levado pela sombra... Paramim, os"braceletes estão a estas horasno thesouro da torre do gigante.

Os meninos esboçaram um riso deincredulidade e Marcos fallou:

Pois nós iremos pròcural-os natorre !

—Sim, iremos porque não tememosas sombras mysteriosas... — ajuntouOctavio.

Deante do ar rc.-oluto e corajoscdos dons rapazes, as meninas se enco-rajaram, e Jorge, não querendo setjulgado como poltrão, lhes disse:

E eu acompanharei vocês á tor-re. Hoje, a noite será de luar e o the-souro apparecerá.

Muito bem — disse Octavio —en-tregando ao pastor umas bombas. —Como prêmio da sua coragem, vai ga-nhar estas bombas para soltar ama-nhã, que é dia de S. João,

S * S

Depois tio jantar, Marcos e Octavio,em vez de se recolherem ao quarto dcdormir, sahiram, furtivamente, tomnn-do a direcção da casa do pastor. Estejá os esperava, munido de uma lan-terna.

Então, estão decididos ? •— per-guntou elle.-

Perfeitamente, responderam osrapazes. Promettcmos a Francisca eEugênio levar-lhes os braceletes e sótemos uma palavra.

Sigamos, disse o pastor.Caminhavam resolutos mas, no inti-

mo, os meninos levavam uma certa in-quictação. Uma angustia indefinidaas opprimia. Que seria, afinal, estasombra mysteriosa que toda a gente dologar temia ? E, instinetivamente, lan-cavam olhares para a torre do giganteque se erguia, fantástica, illuminadapela lua, no cimo de um rochedo. Nin-guem até então ousara profanar o silen-cio daquella torre. Que encerraria ellaum seu interior ? Que seria, afinal, atal sombra de que lhes fallara o pastorJorge ?

Chegaram emfim junto á torre e pa-raram indecisos. Um grito estridente,cortando o silencio, os encheu de pa»

í vor.;

A sombra... — murmurou Mar-cos.

Não é nada, aventurou Jorge af-fectando coragem, é uma coruja quepassou, ollacm lá — e apontava no aruma massa negra que voava, num ru-far de azas exqtlisito.

Venham cá — disse o pastor —ao logar de onde eu vi brilhar o llaesou-io, mas não façam ruido.

E os tres rapazes rastejavam pelarelva afim de attingir o logar designa-do. De repente Jorge parou e disse :

Olhem lá. "

Marcos c Octavio levantaram osolhos. No cimo da torre, 'Iluminada

pelo luar, havia una buraco dc onde sa-liiaiii seiutülaçõcs dc ouro e pedrarias.

Os rapazes continuavam a subir

O thesouro ! — exclamou Jorge—Os Uraceletcs estão lá com certeza.

Ao assalto ! — exclamou Mar-cos.

E a sombra?...—inquiriu-Jorge.Que nos importa a sombra — res-

poiidcu Octavio.Lentamente, trepando por unia c ou-

tra saliência da tone, os rapazes come-çáram a escalada. Jorge desenrolouuma corda a cuja extremidade haviaum aipão, fixando-a cm certos pontosda muralha, para encontrai- ponto dc! poio. Os rapazes continuaram a subir,á luz da lua. A "sombra" não estavaalli c ò thesouro sc encontrava jâ aalguns metros dclles.

Eslou vendo lá os braceletes ! —exclamou Jorge.

E' verdade! — replicou Marcos.Mal acabavam de pronunciar estas* pa-lavras e um alarido horrível sc fezouvir.

De todos os buracos da torre seviam aves de rapina, soltando gritos

ameaçadores. Eram gaviões e corujas,que lançavam olhares dc cólera sobreos tres rapazes. Era a defeza da torrecontra seus profanadores.

Que fazer agora ? — inquiriuJorge.

Estamos perdidos ! — a juntouMarcos.

Coragem — disse Octavio. E ti-ratado do bolso uma bomba, accendeu-ac atirou-a no meio das aves. A expio-são provocou a debandada. As aves,soltando gritos, abandonavam suas to-cas, emquanto Octavio, accedendo catirando bombas, encorajava Jorge cMarcos a proseguir no assalto,

Jorge chegou junto ao buraco ondebrilhava o thesouro e, recuando, dissea Marcos:

A "sombra" está lá !Marcos approximou-se e percebeu no

fundo do buraco alguma cousa pretaque se movia. Tirando, resoliitamente.ocacete que trazia á cintura, o rapazatirou sobre a "sombra". Ouviu-se umgrito e um pássaro grande, levantou ovôo num arranco barulhento.

Uma pega !—gritaram os rapazessoltando uma formidável gargalhada.

O mysterio da Torre acabava de serexplicado. Era uma pega, espécie deave dc rapina que possue uma singular

: inclinação para se apoderar dc tudoquanto é objecto brilhante, que alli

! fizera seu ninho.Fora ella a auetora dos roubos de

jóias d'aquella região c dos braceletesdc Francisca c Eugenia.

Os tres rapaz.:s, uma vez enxotadasIodas as aves da torre, arrecadaram doninho da pega não só os braceletes co-nao muitas outras jóias.

Voltando á casa, Jorge, Octavio eMarcos entregaram os braceletes aFrancisca c Eugenia, que ficaram ra-diantes dc alegria, e no dia seguinteforam depositar nas mãos do prefeitoda cidade as outras jóias, narrando oepisódio cm que tomaram parte e des-fazendo a lenda da sombra faanosa datorre do gigante, que não era senãouma pega.

Os caniponczc a do logar, quandosouberam do facto e viram as jóiasroubadas restituidas a seus donos, aba-iiaiana com a cabeça e arregalaram osolhos, núo sabendo como qualificar acoragem dos tres intrépidos rapazes,

'(De Saunier. Adaptação)

Galeria de personagens celebresALPHONSE DAUDET

Alphonsc Daudct, contista, roman*cista e poeta francez dc renome uni ver-salmente conhecido, nasceu cm Nêmcs,

em 1840 e mor-reu cm Paris Cm1897. E r a pro-fessor de um col-legio cm Alais eveiu para Paris,onde publicou oseu primeiro li-vro de versosg ra cioso s, LcsAtnoureuses. En-trou para a víd?,da imprensa c cs-creveu para otheatro.Alphonsc Daudet

Daudet perten-ce á escola realista e nos seus contos croanances o estylo realista apparecenuma fôrma vista c sentida pelo poetade modo impressionista. A vida, a ex-pressão dos personagens de seus livrostêm uma característica de verdade.Daudet, nesses personagens, creoti íi-guras que existiram, que existem, piu-laudo ora com a feição ridícula, oracom a expressão de valor que lhes eraprópria. Dotado de imaginação vigo-rosa e espirito satyrico pronunciado.

Suas príncipaes obras são : Lctlrcsdc vion moulin. Tartarin de Tarrascon,VTmmortel, Sapho. UArlesicnnc, l,'E-vangcliste. Caules du lundi. Çcrmõ etpoussicre e A traveis ma vie et mesocuvrcs.

rtJA1 TC

Qpazileipos .IlustresJOSÉ* BONIFÁCIO DE ANDRADA

E SILVA

Homem de sciencia, estadista e poe-ta brazileiro. Nasceu na cidade deSantos, Estado de S. Paulo, em 1763c era coniaecido sob o nome de 1'atri-arclaa da Independência.

Quando rebentou o movimento dc1821, José Bonifácio encontrava-se ásua frente, em S. Paulo. Nomeado nai-nistro do principe D. Pedro, dirigiucomo tal a revolução da Independência.A Constituinte dissolvida, elle e seusirmãos foram deportados. O seu exi-lio durou de 1823 a 1829. Em 1831 oimperador Pedro 1, ao deixar o Ura-zil, nomeou-o tutor de seus filhos,Denaittiu-o a rcacção em 1833 e ngrande patriota retirou-se para a ilhade Paquetá, onde morreu cinco aura >depois. José Bonifácio, que é uma dasmais gloriosas figuras da historia dcBrazil, poetou sob o pseudonymo díAmérico Elvsio.

©CZ£.MíSlfiSÊãl

¦j|..iMfr*r«.**»ft *i--^s*3ç!idL!-=JX G&ft ÍITO íFIM/MEM I NA 5

Sapatos de quarto

Efemos hoje ás nossas gentis leitorasum modelo de lindos sapatos de quarto,que podem ser feitos dc um retalho deseda, casimira ou, na falta d'esses,.qualquer outro tecido.;

Para maior facilidade daremos a ex-plicação do modo de fazer os sapatosde quarto acompanhada de gravuraselucidativas fl

Figura i. *—• Cortem, em papelão oucouro bem fino, a sola do sapato, se-

f¦ A

Figura %

gundo a medida que tirarem previa-mente.;

Figura 2 — Colloqucm depois a solasobre um pedaço dc seda, casimira (o

«M .' •*!

Figura 3 — Puxem a ponta da linhae o tecido se franzirá, como que en-capando a sola. Com a mesma linha

Figura 3

dêm uns pontos cm zig-zag para tor-nar a sola bem encapada.

Figura 4 — Cortem um pedaço detecido semelhante ao croquis u. 4 e fa-

\ ,-j-s- :.»' VV*S* **r»*si*--.'^.-, -¦'¦-./

Figura 2

tecido que escolherem), e cortem comoa sola, deixando um bordo de dois de-dos de largura. A' extremidade d'este

°rdo façam um ponto de* debrum, co-ao indica a agulha.

Figura 4

çam em volta delle uma bainha bemfina.;

Figura 5 — Colloquem a sola (jáencapada, fig. 3) sobre o pedaço de te-cido (fig. 4), tendo o cuidado de dei-xar para baixo o lado que tiver os pon-tos em zig-zags. Uma vez isso feito co-sam a sola ao tecido, executando essetrabalho do modo por que indica a agu-lha»

cv<0\ to* (43\t>0'_«0»

Figura 5Figura 6 — Façam depois na freri-

te quatro ou cinco pregas (como estãoindicadas na fig. 5) cosendo-as conj

Figura 6

ponto commum. Do mesmo modo pro-cedam 110 lado do calcanhar, dandouma, duas, três oú quatro pregas.

Estará assim formado o sapato : siestiver largo, uma prega ou duas tor-ual-ão justo ao pé. !

As costuras da frente, isto é a extre-midade das pregas, podem ser escondi-

Figura 7das pelos chamados laços "borboleta"

(figura 7), ou ainda por laços imitan-do rosas, muito interessantes, e que da-rão muita graça ao sapato de quartaconforme a figura 8

A PRISIONEIRA DAS ABELHAS| --"i- r r -in ¦————11——¦ —_-—----—-.

i) Um dia /íoío do Prado— fada dos jardms da Ame-rica — appareceu ao meninoAbelardo e lhe disse : —Tu,que és amante das flores, vaesalvar a Rosa-Mustjo, prisio*-neira nas colmeias...

2) ...das Abelhas do Prin-cipe Bezouro. — Sim, disseAbelardo, e partiu em direc-ção ás colmeias. Levavacomo arma um enorme espi-nho, que Rosa lhe dera...

3) ...e que pertencera auma roseira selvagem. Ani-mado de grande coragem,Abelardo se approximou dascolmeias. Uma abelha-solda-do, armada...

4) ...de capacete e ian;aenvenenada, embargou-lhe ospassos. Abelardo enterrou-lheo espinho da re.seira selvagemno peito, matando-a. As ou-trás abelhas-soldados fugiram,medrosas...

S) ...e Abelardo poude chegar até 6) Abelardo, de espinho em puniio, 7) ...tomou nos braços a Rosa-Musgo,colmeia da rainha das abelhas, que já atacou o príncipe dos Bezouros, aca- tíesfallecida, e deitou a correr. Em suacombinava com o príncipe dos Bezou- bando por matal-o. E sem medir os pe- perseguição voavam enxames numerosos,ros o modo como devia ser guisada rigos a que se expunha..'. de abelhas.liosa-Musgo.

1 —8) Abelardo, sempre a correr, tffcltava-

se muitas vezes para vêr se as abelhas oalcançavam e não teve oceasião de vêr

9) —Como te chamas ? —Rosa, res- 10) ...á casa paterna. O duque do Bos-pondeu ella. —Rosa-ilusgo t—pergun- que perguntou a Abelardo o que queriatou ainda. —Não, Rosa do Bosque, em recompensa — a mão de sua filha

que Rosa-Musgo ia-se transformando em filha do duque do Bosque. Perseguida, — respondeu. —Pois bem, disse ò duque,linda moça. Quando,se julgou fora de fiquei prisioneira do .príncipe dos Be- quando vocês crescerem se casarão. E ca-perigo, poz a mocinha 'em pé e per- zouros. Abelardo conduziu Rosa do saram-se porque o duque teve palavra egunlou : Bosque... a fada Rosa assim quizera.

tamente a sua inspiração"; é por issoEXCENTRICIDADES

A excentricidadedos ingíezes senão póde ser igua-lada a dos norte-americanos, nãolhe fica, entretan-to, a dever rauío.Haja vista o quese encontra repre-sentado no da-cnho junto c que éprodueto da ima-ginação de um elegante londrino. Nodorso de um cão de raça. o excentri-co inglez mandou fazer uma tatuagem

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a fogo, representando um cysne, queera, segundo se diz, o desenho que fi-gura no brazão de sua família nobre.

QUAKERSE' uma seita religiosa, que se for-

inou no século XVII, na Inglaterra, eque depois se espalhou por varias par-tes c, particu'armente, pelos EstadosUnidos, onde c bastante numerosa.

O fundador d'clla foi Jorge Fox, sa-pateiro do condado de Leicester, queprincipiou a pregar a sua doutrina em1649; funda-sc ella neste principio:"que todo aquelle que procura com ar-dor o-espirito divino, recebe immédia-

que não ha espécie alguma de cultocm semelhante seita.

A moral dos Quakers é severissima;prohibe-lhes serem militares, pagaremimpostos de guerra-e os prazeres dequalquer natureza que sejam. OsQuakers nunca juram e cumprem sem-pre; naquillo são o contrario dos ai-garvios, e nisto o contrario de quasitoda a gente. O seu vestuário é muitosimples. Uma tal seita, organizada emcontradicção com alguns dos imtnuta-'veis princípios da razão humana, nãopode resistir unia severa analyse c, porisso, vai cahindo de dia para dia.

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PRIMEIRAl CRU- iZADA — Foi pre-gada em Françapor um frade daPicardia, chamadoPedro, o Hercmita,que, ao voltar deuma romajia quefizera a Jerusalém, jfez uma pintura '

lastiinosa do que soffriam os christãosdo Oriente, exclamando que era pre-ciso resgatar o túmulo do Senhor e oslogares que elle havia santificado. OPapa Urbano II autorizou esta cruza- :da no Concilio de Chermont; o enthu- Jsiasmo que ella havia produzido che-gou ao seu auge; todos quizeram fazerparte da expedição, e cada um levava

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partiu um exercito composto da florda cavallaria e da nobreza, sob o com-mando de Godofredo de Bulhões; esteexercito sitiou Jerusalém e a conquis-tou no anno 1099. Godofredo recebeuo titulo de Rei, e outros reinos peque-nos se estabeleceram pela mesma ocea-sião no Oriente.

A conquista dos logares santos foi oobjeeto do excellente poema — "A Jc-rusalém libertada", de Tasso.

Agora que o exercito inglez acabade tomar Jerusalém, libertando-a tam-bem do jugo ottomano, é convenientelembrar o passado da cidade santa doschristãos.

PORCOS MERGULHADORES

Os porcos que se encontram emgrande quantidade nas ilhas que estãoespalhadas ao longo da costa da pe-ninsula da Florida, nos Estados Uni-dos, são obrigados, para se alimentar,

cam a existência dc uma colônia phe-nicia. Em 1814, isto é, ha mais deum scculo, achou-se ahi um caixão, queencerrava um cadáver, que se desfezquando lhe tocaram.

Foi achada também uma lâmpada euma taça, tudo dc prata e com figu-

-^S_* __^_—__

r°r oivisa uma cruz vermelha no peito,* e onde se derivou o nome de Cruza-oas. ledro, o Hercmita, foi o capitão,

* tu,banmlta, que se compunha deag-tmndos, romeiros, frades, creanças« mulheres

a comer os peixes deteriorados que ospescadores jogam ao mar. Para alcan-

| çal-os, estes porcos atiram-se á água,a mais de dous metros de profundida-de, e alli ficam durante quatro a cincominutos sem vir á superfície, aguar-dando a queda dos peixes rejeitados.

UMA CIDADE SUBTERRÂNEAEM PORTUGAL

Onerem algu.is que a villa de Setu-bal; fosse fundada por Tubal, neto deNoé, vindo depois a chamar-se "SedesTubal", residência de Tubal; porém,como no tempo dos romanos já eramuito conhecida a cidade de Cetobriga.que estava defronte, ao sul da villa

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WÈSÉÊÈÊÈ'*':ái-^g__3_g___i7_^_c?_l _JyvJb_.

E^^^___i^^^^?_____!.

ras cm relevo muito bem conservadas.Em exeavações a que se têm procedi-do depois foram encontradas muitasmedalhas e objectos curiosos.

HYPPOPOTAMO OU CAVAI.1.0MARINHO

E' o nome dc um quadrúpede, quedisputa o primeiro logar ao rhinoce-ronte, logo depois do elephante.

Chega a pesar até cem arrobas. Temuma cabeça enorme, uma bocca muitis-simo grande, os olhos pequenos, o cor-po arredondado, as pernas muito cur-

f tí_F H _VV _*^^_t_r*^________^^^^_y_fB__~~-_í

tas, as orelhas bicudas e muito direi»tas, a peite negra c tão dura que só no

actual na lingucta de terra onde hoje ] ventre pôde ser atravessada por balas.é a praia de Tróia, ó natural que, por j Além d'e>la couraça, que lhe dera acorrupção, de Cetobriga se formasse | natureza, tem dentes fortíssimos para

cliega , e que se despersou antes dcr ao seu destino. Pouco depois

Setúbal.Neste logar se têm descoberto me-

dalhas e outras antigüidades que indi-

se defender, que são mais estimadose de' melhor marfim oue os dc «•»phante.

ü^aoFflçrç

€>FIDELIDADE E GRATIDÃO

Sr. Anastácio Quintilla erao fazendeiro mais abastadod'aquellas paragens e cavalhei-

ro de fino trato.Quem visitasse a sua linda habita-

ção" observava ura caso commovente ebastante original.

Era um aposento, que para isso pa-recia ter sido íeito, via-se a ossadad'um cão muito bem conservada e dis-posta dentro d'ura caixão feito de ma-deira de lei e vidraças.

Naturalmente, cousa tão pouco vul-gar, despertava a attcnção de quem,pela primeira vez, a via e induzia aindagar o por que d'aquil!o.

Então o Sr. Quintilla contava oseguinte acontecimento:

"Ao lado da nossa fazenda passao rio "Córrego Assú", de margensrasas e de areia, muito próprio parabanhos.

Era eu então menino de oito annose vi um escravo de meu pai, certodia, entrar nagua, mergulhar, subir erepetir isto algumas vezes, subindomuito satisfeito e dizendo que o banhoestava muito bom.

Guardei de memória aquellas pala-vras, "o banho estava muito bom", epensei em fazer o mesmo, logo que ti-vesse oceasião opportuna.

Meu pai era caçador eximio, pos-; suindo uma bella matilha de cães vea-deiros, paqueiros e perdigueiros.

Entre os cães paqueiros havia um.já muito velho que contrahira umadoença de pelle muito contagiosa e,para que não a transmittisse aos ou-tros cães, fora por meu pai condemna-do á morte.

Para isso ordenou meu pai ao es-cravo Daniel que lhe amarasse umacorda com uma pedra no pescoço e ojogasse ao rio.

Daniel cumpriu as ordens recebidasmas não se sabe como o cão desfez-seda prisão, sahindo d'agua, entrando noir.atto, onde vivia livremente- alimen-tando-se de caça e não voltando maispara casa.

Mas eu ouvira ao escravo que o ba-nho era muito bom e vira elle entrarnagua, mergulhar, subir e chegara ago-ra a oceasião opportuna de imital-o.

Era uma manhã de sol claro e quen-te, que convidava a refrescar o corpo.

Sahi de casa, dirigindo-me â mar-gem do rio, onde me sentei por mo-mentos e me dispuz para tomar ba-

nho. Mas, qual não foi a minha surprezaquando, já estando bastante, longe damargem, vi o Tupy (era este o nomedo cão), que o suppunha afogado, ap-proximar-se de mim, lamber-me muitoe acompanhar-me. Distanciei-me maise, quando pareceu-me estar em logarpróprio, mergulhei!...

O que se passou posteriormente nãome lembro, porque, quando recupereios sentidos, estava deitado em minhacama, assistido por um medico e ro-dcado por todas as pessoas da fami-lia.

Alguns dias mais tarde, quando járestabelecido, narrou-me minha mãi:

"Meu querido filho, que horríveldia!!!

Desde manhã o coração me pulsa-va no peito desusadamente, como quepresagiando alguma desgraça. Poucotempo depois de te ausentares de casa,chegou o velho Tupy, que todos sup-punham morto, correndo desesperada-mente e pulando para todos de casa;teu pai, desconfiado que elle não esti-vesse bom, tomou d'um revólver e deu-lhe um tiro!

O pobre animal gottejando sangue ecaminhando, voltou pressuroso pelomesmo caminho por que viera.

Preoccupando-nos já então a tua au-sencia, reflectiwos e seguimos o rastode sangue do pobre Tupy.

Quando chegámos á margem do riolá estava elle agonisante, deitado a teulado, como que aquecendo-te com o res-to do calor que ainda lhe restava nocorpo.

Tú, que davas signaes de vida, fos-tes trazido em braços para casa, tra-tado pelo medico que ainda te poudesalvar.

Todos lamentámos sinceramente amorte do pobre Tupy, que, nos seus ul-timos olhares, parecia manifestar satis-facão por se despedir da vida que lhefora tão ingrata.

Daniel carregou-o até ali, próximoda eira, onde abriu uma cova e o enter-rou cuidadosamente."

"Reconstituindo a scena que en-tão se passara, eu teria mergulhado e,notando o cão que eu não voltava ásuperfície, procurou encontrar-me, oque conseguiu, arrastando-me para amargem, collocando-me, tanto quantoas forças lh'o permittiram, em logarseguro, avisando era casa, onde recc-beu um ferimento mortal, voltando dis-posto, emquanto tivesse calor em si,auxiliar a vida d'aquellc que se es-forçou por salvar.-

Guardei sempre com veneração a co-va que envolvia o Tupy, e, mais tar-

[ de, mandei fazer este caixão e collo-

[o]

m^^m. r^ €-u \intfflim »lfír'' li» AtksSlVwí/s" \

car dentro ,a ossada do 'meu fiei bem*feitor."

São Paulo.Waldemar d'OlivEir.^

(12 annos de edade )yO ROCHEDO E O ARROIO >,

Tl| M, arroio ia seguindo seu curso,J^l quando teVe de parar,

'porqueuni rochedo lhe impedia a pas-

sagem. Disse então para o rochedo:Vê se te arredas, quero passar.-

Mas o insensível penhasco nem sedignou bulir. E não ficou só por ali;mas ainda por cima o empurrou e ex-clamou em tom de desprezo:

Não me faltava mais nada, in-commodar-me por tua causa!

E acerescentou á esta grosseria:Eu, que affronto a fúria das on-

das, importar-me com ura simples ar-roio! O arroio não deu resposta,mas nãodesanimou.

Encheu-se de coragem e de constan-cia e principiou a atacar o rochedo.O resultado do seu trabalho foi queconseguiu abrir caminho c passou. Le-vou muitos annos, mas acabou por ven-cer.

Esta fábula póde-se traduzir por estedictado: "Água molle em pedra dura,tanto dá até que fura",.

(S, Paulo)Jose' Oswaldo Gurgel dij

r ' Mendonça

MANHÜ

ERA

de madrugada.. Despontava,a manhã.

O sol, ainda fraco, apparecialentamente por trás dos montes; c aluz, ainda baça.. illuminava os cam-pos!... Reinava o silencio naquella pe-quena e longínqua cidade...

Como aves subtis, pairavam no cs-paço nuvens límpidas e purpureas !,..;

No mar immenso e sereno fluetua-vam algumas barcas, sem terem umadirecção certa. i

O astro-rei tornou-se mais forte eseus raios reflectiam-se no oceano, tor-nando-o de uma côr dourada. Eil-o,3'g<or^, seccando a corolla orvalhada

das flores...-Algumas horas depois, os campone-

zes e operários vieram quebrar, com otrabalho o silencio d'aquella cidade!...

Pouco a pouco, o mar foi ficandobravio e nelle se miravam, como numvasto espelho as gaivotas...

O sol achava-se quasi a pino!..,- *RUDE>TS DO A.MARAIJ

Sports d'0 TIGO-TIGOROWIMO

GUARNIÇÕES DO INTER-NACIONAL

Este club já tem escaladas as se-guintes guarnições:"Bellita" (estreantes) : patrão ( ?) ;voga, Amadeu Marques; sota-vogaJoão de Brito; sota-prôa, Egydio Frei-ria; proa, Manoel Riobon dos Santos.

"Néa" (juniors) : patrão ( ?); vo-ga, Manoel G. de Moraes; proa, Ca-Hxto Gomes.

"Ciumento": patrão (?); voga, Car-

los da Silva Barbosa; proa, AntonioCarvalho Barbosa.

"Bellita": patrão (?); voga, Será-fim Fontão; sota-voga, Jacomo Miglie-wicht; sota-prôa, Carlos Gerardin;proa, Álvaro Fernandes Ribeiro.

"Yolanda": patrão (?); voga, Ma-noel G. Moraes; sota-voga, CalixtoGomes; sota-prôa, Manoel Abilio Ri-heiro; proa, Adairiastor Corrêa dosSantos.

"Naisse": Carlos Silva Borda."Nelta": patrão ( ?); voga, Joaquim

Areia Rocha; sota-voga, João Santos;sota-prôa, Antonio Sant'Anna Men-des; proa, Armindo Pereira.

"Barroso": patrão, Américo Garcia;

voga, Joaquim Pires; sota-voga, Joa-quim Ferreira dos Santos; contra-vo-ga, Francisco Morgado; Io centro, Bel-miro Pereira; 2° centro, ManuelAbrantes F. Vianna; contra-prôa,João Alves de Moura; sota-prôa, Ca-mulo J. de Oliveira; proa, Annibal deCarvalho.

"Ciumento" (seniors): patrão (?) ;voga, Alfredo Ferreira dos Santos;

proa, Francisco Fernandes Ribeiro.

CAJUENSES QUE PASSAMDE CLASSE

O club do Caju acaba de scientifi-car á directoria da Federação a passa-gem para a classe de seniors dos ro-y^ers Raul Vasconcellos e Francisco' Fonseca.

NAO HAVERÁ' PAREO DEHONRA

NA REGATA DA FEDERAÇÃOEm virtude de não ter havido maio-

ria nos pedidos dos clubs para os pa-reos da regata de II de Agosto, o Con-selho, de accordo com a exposição danicsa da sessão passada, deliberou nãocrear pareo de honra nesse certamenPor 9 contra 7 votos.

COMO ESTA' ORGANISADO OPROJECTO DE INSCRIPÇÕESENVIADO A' COMMISSAO DEREGATAS

O projecto de inscripções para a rgata da Federação enviado á commL-sao de regatas e sobre o qual deve ter«"a se manifestado segunda-feira, estáassim orsranisado;

re-

Io pareo — "Associação Brasileirade Imprensa" — Canoas a dois remos

Juniors — Prata e bronze.2o pareo — "Prefeito do Districio

Federal" — Yolcs a oito remos—Es-tréantes — Prata è bronze.

3° pareo—"Federação Brasileira dasSociedades do Remo" — Yolcs a doisremos — Veteranos — Prata e bronze.

4o pareo — "Dr. Pedro Lessa" —Canoas a quatro remos — Juniors —Prata e bronze.

5o pareo — "Liga Náutica Rio-gran-dense"—Canoes a um remador — Se-niors — Prata e bronze.

6° pareo — "Almirante Alcxandri-no de Alencar" — Yoles a quatro re-mos — Estreantes — Prata e bronze.

7° pareo — "Prova Clássica Perei-ra Passos" — Canoes a um remador

Juniors — Ouro c bronze.8o parco — "Dr. Miguel Calmou du

Pin e Almeida" — Canoas a quatroremos — Seniors — Prata c bronze.

9o pareo — "Campeonato do Rio deJaneiro" — Aberto ás classes — Ouro.

io° pareo—"Dr. Raul Cardoso" —Canoas a dois remos — Seniors —Pra-ta e bronze.

11o pareo — "Dr. Paulo de Fron-tin" — Yoles a quatro remos — Ju-niors — Prata e bronze.

12° pareo — "Prova Clássica JúlioFurtado" — Yoles a dois remos—Se-niors — Ouro e bronze.

13* pareo—^'Dr. Nilo Peçanha" —Yoles a oito remos — Juniors — Pratae bronze.

14o pareo — "Liga da Defesa Nacio-nal" — Canoas a dois remos — Vete-ranos — Prata e bronze.

15o pareo—"Dr. Cupertino Durão"— Yoles a dois remos — Juniors —Prata e bronze.

A' excepção do 9° e 13° pareo osdemais serão disputados em 1.000 me-tros.

A commissão deve ter incluido noprogramma um pareo para canoas aquatro remos, de veteranos, sob a deno-minação de "Confederação Brasileirados Desportos", de accordo com a pro-posta apresentada pelas representa-ções dos clubs São Christovão e Gua-nabara, e approvada pelo Conselho.

OS REMADORES SO' SERÃO VE-TERANOS, D'ORA AVANTE,QUANDO TENHAM ATTINGI-DO AO NUMERO DETERMINA-DO NO PARAGRAPHO ÚNICODO ART. 50 DO C. REGATAS

Subscriptada por todos os represem-tantes dos clubs federados, foi na ul-tinia sessão do Conselho approvadaunanimemente a seguinte proposta:

"Considerando que o artigo 50 doCódigo de Regatas, classificando os re-madores, denomina-os de "estreantes","juniors", "seniors" e "veteranos",

conforme o numero de victonas .quehajam alcançado;

considerando que, por effeito do dis-

posto no citado artigo, o remador só

vem a passar para a classe immediata-mente superior quando as suas victo-rias attingem ao numero determinado;

considerando que, somente por praxeinclue-se na classe de veteranos o re-mador que, embora estreante, consi-ga vencer o campeonato, quando ne-nhum artigo de lei assim o determine;

considerando que moços fortes e per-feitamente aptos para disputar campeo-natos não consentem a inclusão de seusnomes nas respectivas guarnições por-que não querem, caso vençam, inutili-sar-sc para os parcos destinados a ou-trás classes.

considerando, finalmente, que o Con-selho não pode manter tal praxe, por-quanto se verifica estar o mesmo cmcompleto desaccordo com o que clara eexpressamente dispõe o artigo 50 docódigo quando determina que só seráveterano o remador que tiver alcan-çado dez victorias:-

O Conselho resolve que os remado-res que alcançarem victoria na disputade campeonatos só mudarão de classequando com ella tenham attingido aonumero determinado no paratjraphoúnico do artigo 50 do Código de Re-gatas.

Sala das sessões, 2 de Julho de 1918.

iooir.ti.ii

O GRANDE MATOU DE DOMIN-GO ENTRE ') iíOTAFOGO E OFLUMINENSE

Terá logar, finalmente, no próximodomingo, o esperado encontro entre asrepresentações dos gloriosos clubs Flu-minense — o campeão da cidade, e oBotafogo — o campeão de 1910.

A vasta praça de sports da rua Ge-neral Scveriano será por certo peque-na, para conter o avultado numero desportsmen que alli afluirão, ávidos porconhecerem do valor dos conjunetosque se vão degladiar.

A "torcida" dos clubs da Liga, uni-da, mostrar-se-á svmpathica aos lo-cães, o que se comprchcndc por issoque os tricolores, invenciveis este anno,oecupam a leaderança com a vantagemde 3 pontos sobre o Flamengo — o 2*collocado na tabeliã"

O Fluminense apresentar-se-â emcampo com o team de sempre, ao pas-so que o Botafogo conta reforçar o seaquadro com. os elementos tiruguayosMonti e Behcregaray, cujo registro foi

Esta é muitolma 1 Porque naofoi onde lhe dis-se ? Espero quevá sem falta á Ca-sa Braz Lauria a <<S|]rua ü o n cal vesDias n. 78. Nestaca-a, como e sa-bido, Bão encon-tra.los as ultimasrevistas e li rurlnos checados noultimo vapor.

I Jp\^1

negado por 5 votos pela commissão desindicância.

Os botafoguenses esperam deitar porterra o parecer daquclla commissão cincluir já domingo, na representaçãoaquelles elementos.

Ainda que os jogadores em questãonão possam jogar, o Fluminense teráde bater-se como um leão para sobrepu-jar a "eleven" alvi-negra que, aindaassim será fortíssima.

Si o Fluminense fôr batido, conti-miará oecupando o posto principal aps-nas pela differença de um ponto sobreo seu temível adversário — o Flamen-go, e , no caso contrario, terminará oturno sem uma única derrota.[>« cariocas venceram o* paulistas

por 9 a 1Este encontro foi realisado no

campo do FMamengo.Seriam 3 lr2 horasquando os teams

entraram no rielcl, vendo-se ChicoNetto carregando uma «corbeille» deflores natufaes, que logo entregou aArnaldo, pronunciando ligeiraspalavras. Em seguida foi tiradoo toss, dando immediatamente asahida Santinho. O jogo, no campopaulista e no campo carioca, desen-volveu-se interessadamente, até queás 3.47 Mario Andrade, escorado porArnaldo, schootou em goal, vasando.o. Os adeptos da força desportivapaulista vibraram de enthusiasmo,só cessando isso com o recomeço daluta, isto é, com a sahida novamentede Santinho.

O jogo fez-se mais ligeiro, maisleve, mais bello mesmo. E corria

GUARANÁ!..Poderoso Foríiíicanle e Restau-

rador dos Órgãos:Coração, Estômago, Figado, Intes-

Unos, Rins, Fraqueza Virile de grande acção Diuretica

USA-SE COMO UM REFRESCODEPOSITO GERAL. ;

Charufarlap*R*'-R. Ouvidor, 120

elle dessa fôrma, quando o refe-ree marcou um penalty, com a res-ponsabilidade única ,dè ítalo. Coubebatel-o a Zeze, que foi feliz, va3andocom um kick violento o goal defen-dido por Dionysio. Os vivas e oshurrahs aos cariocas encheram oespaço. Mas deu-se novo inicio opugna, que se desenrolou dentro demais treze minutos, até o final doprimeiro half-time, com o empatede um a um goal.

Friedenreich sahia ás 4 1|2 horas,dando inicio ao 2- tempo. A luta foiem ambos os campos. Afinal, ás 5horas, Carregai __corre, ligeiro, bolaaos pés, e shootarasteiro, da extre-ma. Zezé aprovei-ta esse shoot e ar*remessa a espheracom violência efir-meza aogoalde Di-onysio, vasando-0pela segunda vez.Não se ouviu entãooutro nome vivadoque não o do va-lente forward ca-rioca Zezé. Novoinicio á luta quecontinuou com es-forço dos paulistaspara, oelo menos,empatar,- porém oscariocas não sedeixaram mais ven-cer, apitando fi-nalmente o juiz ás5 e 10, dando fimao jogo, com esteresultado geral :

Cariocas, 2 goalse Paulistas, 1.

Foram estes osscratches que seenfrentaram: Pau-lista Dyon isio ;Carlitos e Sérgio;Franco, Bertone eÍtalo; Agnello, Ma-rio Andrade, Frie-denreich, Neco eAnaldo. CariocaMarcos: Nery eNetto; Lais, Sis-son e Gallo; Car-rega!, Zezé, San ti-nho, Menezes e Ge-raldo.

CAMPEONATO INFANTILS. Christovão tverstts» Villa Isabel

Neste encontro, realisado no cam-po da rua Figueira de Meíio, verili-cou-se a victoria do Villa por 2 a 1,nos primeiros teams, e do S. Chris-tovão por 3 a 0, nos segundosteams.

America versus FlamengoFoi realisado este encontro no

campo do primeiro.O America venceu por 8 a 0, nos

primeiros teams, e empatou por 1 a1, nos segundos.

Creme da InfânciaFARINHA DE PURO AMIDO DE ARROZ

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A BOA ACÇÃO DE IRENE (Conciu-ao)

Descendo da arvore, amenina contou ao fidalgocomo tinha sido

.4.desmontada do seu ca-vallo e disse ainda o quevira e ouvira dos cinco ban-didos que se sentaram sob ...era uma viuva rica e que fazia Pe|a bondosa proprietária,a arvore onde ella seoccul- grandes esmolas a pobreza.—O fidal- contaram-lhe o que tinhamtara. — E'preciso prevenir go, levando Irene á garupa do seu combinado os cinco bandi -a casteilã do perigo que a corsel, partiu immediatamente para o dos. A castellã tomou entãoespera e a todas as pessoas castello, fazendo-se annunciar... todas as precauções...do castello. A castellã...

...necessárias. No dia se^guinte, á hora ajustada,cin-co mendigos, de asepctopa- chefedas cavallariças lez armtibular, bateram á porta do rêde-alcapão no vestibulocastello. Tudo estava...

preparado para recebel-os. CJaruma

mas um de cada vez.O primeiro mendigoavançou, curvado emuito humilde. A rê-de-alçapão cahiu so-bre elle...

.. .impossibilüamlo-o cie ta-zer o menor movimento. Car-regado, depois de convenien-temente amarrado, e conduzidoao subterrâneo do castello, oguarda...

-¦ '"*' .'i— / i^iim^mir n^íiwVi ¦yly^ü." i—í t _^Klv*^_fc *^^AY _1 ' f_ _^_l |^U/&aV.^|R I I \ ^^HX wf I wj V| fíft V »^"'\'»- •¦ ,j^í%ipVi,^rv"iJi*i,iiiii<i'ii>*i"itii»B_\ I Lfccí icwa_v1_BP B__ - ~*^^ji^ _^_^_i_k K^**^' ii/ J> ./JibW i jJLuuut %_W I^-ifcífflÉv/_U_h_^_^_B

. "*- " 1' i I | B'I||M--^." ' *(J * -^^H ^_^^^_^F-i ¦ \' \ I lll ^RmJ ti Jl l \ J^_frw «^ _r_ ^r^u\u\t _^_l -v. B^_b ^_^_i _^_V^"^__!tr^v^^r^l^_B _^__B___^_^_^_^_i^_^_l

¦exclamou : — Entre outro I*~ c-ntrou o segundo e teve amesma sorte do primeiro, e as-fi**} todos os cinco bandidos,wna vez amarrados e atirados«o subterrâneo, foram os bandi-ih»orJ:v,8tadospelo fidalgo que,r,e3 tirou as armas. .

.. .e uma bolça comduzentos escudos. Acastellã viva e com-movidamente ao fi-dalgo recusou accei-tar a bolça com o di-nheiro.— Guardae, ca-valheiro, essa bolçacomo prêmio da vos-sa acção. Ma3 0 fidal-go também era rico epossuía...

...bom coração. ChamandoIrene elle disse :—Volta para casade teus tios e leva como dote estedinheiro maldito que punticastepraticando uma boa acção I E' dif-(icil de se descrever a alegria dosbons estalajadeiros quando viramchegar...

..sua sobrinha trazendoo grande sacco de ouro.Foi uma festa das maiorese quando o fidalgo voltou,de passagem a estalagemrecebeu significativo tes-temunho de gratidão da-quella gente.

O «SCOOTER» DO JUQUINHA

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U~ —: — •/ 1 WBB7rBB\S~~~~YmZ. ^jsrt:

II J^ Iffi^v '*Juquinha, o filho do leiteiro ganhou de presente uma

d'essas machinas de correr, chamadas «scooter» e muitocontente foi, no seu «scooter», levar o leite ás fregueziacollocando as vasilhas todas da fôrma que se vé noquadro.

Mas dois malvados invejosos, vendo passar Juquinha,atiraram uma grande pedra no caminho. Realmente, ju-quinha deu com o seu cscooter» uma forte «trombada» napedra. Mas o leite, que estava nas vasilhas...

__mrw—-B ¦—ui r777"- 1 t i in 1—n—i 1—rmmmmmBgk-^mjBB}—. ,wp.> [0-^ ||l j vn^7 . YfvàK

... passou todo para a vasilha grande que havia naextremidade da vara e, Juquinha, poude distribuil-o denovo pelas vasilhas pequenas, sem entornar uma gotta...

Depois Juquinha foi levar um recado á casa dum fre-guez e, emquanto esperava, viu que a ereada fazia umgrande esforço para varrer o corredor com a vassouramecânica.

Juquinha amarrou com um barbante a vassoura me- Num instante varreu o corredor todo emauanto acamea no guião do seu «scooter» e coirendo depois d'um ereada batia palmas pela habilidade do menino...lado para outro.•• ,

Na volta para casa Juquinha As rodas das duas machinas, com o cho- ...foi aproveitado para substituirvinha tãodistrahido que foi cho- que, partiram-se; mas perto havia um tron- as rodas partidas... E assim os me-car-se com outro menino que codearvorecortadoque.com um pouco de ninos puderam voltar para casa nastambém vinha num «scooter». habilidade... su*s machinas.

(gíaioía a'<D Tico-TicoOnildo Ramos (Recife) — Recebe-

mos os seus trabalhos e inscrevcmol-ono numero dos nossos concurrentes.

Aíaria, Luiza Sierra (Rio) — Vamosrectificar aqui mesmo: Quem enviou aesta redacção a traducção A resposiade Deus foi a leitora Maria Luiza Sicr-ra e não Aíaria Imita Seixas, como porengano foi publicado.

Cyro Bluck (Rio) — Vai ser exami-nado.

Decio- Morr.es (Rio) — Falámos aoredactor sportivo sobre o que nos pe-diu.

Jaytne F. Costa (Rio) — Natural-mente porque não recebemos.

ErnesW de Oliveira Rei (?) — Varmos examinar os seus trabalhos.

Viriato Lucas de Oliveira (V. de Fi-ratiny) — O amiguinho está enganadoNão é preciso ser assignantc pára cn-viar soluções ; baeta ser leitor.

Leodcgario Braulio Amarante (Ma-ceió) — Não chegou ás nossas mãosa sua collaboração.

Elza Rego (Mangaratiba) — Porque não assignou, separadamente, assoluções que nos enviou ? Por excepçãoapurábol-as.

Catharina Campello (Bahia) — Leiaa resposta a Flza Rego.

. José Soares da Costa Filho (Cortez)—Idem.

Iraydcs Rodrigues Ayrão (Rio) —Foi satisfeito o seu pedido.

Clelia Thereza Daldin (?) — Seráunia photograpliia tirada na casa Uni-berto Bernardi, de Petrópolis e que nosfoi enviada! sem legenda ?

Helena Ferreira — Recebemos a con-tinuação. Continue a mandar.

Sylvio Vasques Lemos (Rio)—Obri-gados pela communicação.

Aglaice da Silva Reis — Recebemosvarias cartas af firmando -ter sido pia-giado do livro Leitura Preparatória oconto que nos enviou sob o titulo Omata-borrão. Não sabe a leitora queplagiar é muito feia acção ?

Julia Medeiros (Rio)—O Dr. Sabe-tudo teria prazer em responder á ami-giiinhtei, mas, desde que nos pede, res-pondemos: Shylock é um typo creadopelo grande Shakcspcare na sua obraprima Mercador de Veneza. Era usura-rio c mau.

RECEBEMOS E VAO SER SUB-METTIDOS A EXAME OS SE-GUINTES TRABALHOS :

Composições, contos c descripções :—"Castigo do orgulho", de ScmiramisAmericana; "Aventuras de um livro:',de Clovis Lyrio Sampaio; "A roupanova", de Eloyna Borges de Macedo;"Um raiozinho de sbl", dc OrlandoBrandão Fidalgo; "O castello MySlc-

rioso", de W. A. de Araújo; "Tudopela pátria !", de Antônio A. C. Brito;"Nia véspera de S. João", de PedroClémcnt; "Manhã" e "Uma tarde rlcverão", de Camillo N. C.; "O lenha-dor", de Antônio da Silveira Pires;"Fogo-factuo", de João Alberto liue-no Prohmann; "Gcographia atrapalha-da", dc Kdgar Villela; "O orgulhoso '.de Mario Pires; "llcroc", dc Jo6c Ca -sio da Fonseca;"Gcographia atrapalha-da", "A paciência" e "A tagarelln",dc Jayme Fernandes Costa; "Uma via-gem-', de Ary Quintella; "A felicidadede um bom filho", dc Lybia Silva;"Reuniões agraldaveis", dc Altair dcSouza Dias; "A raposa e a cegonha 'o "Esperteza do Antão", de Maria daGloria; "Um serão" e "A alumna pie-guiçosa", de Aida, Câmara.

Perguntas de :— Victor C. Mói a,Orlandina Carvalho,Ottilia Ferreira deOliveira, Orlando Brandão Fidalgo ;Maria Ros'.ulia Salgado dos Santos, Fio-ravanÜYo Fiora, Edgar Villela, JaymeFernandes Costa, Mario Pacheco, Ed-mundo dc Azevedo Santos, Arthur II.Neiva, Antônio da Silveira1 Pires, Rey-naldo Gloria, Mario R. Gloria, AntônioA. Franco Sobrinho, Mario Pires eOlga Aguiar.

Versos, acrosticos c anecdolas de :—Pedro da Fontoura Perdigão, HcrvilFerreira Nunes, Mario Pires e JoãoMello.

Dibllothecq d'«0 TICO-TICO»—ROPRICO PE VILLJlNPRJlHPO—romance de aventuras — Folhetim N.

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ANNIVERSARIOS

Completou no dia 7 do corrente oseu 9 anniversario natalicio o intelH-gente Manuel Costa, irmão da nossagentil leitora Jandyra Costa, residenteem Cambuquira, Estado de Minas Ge-raes.

Mariazinha, galante filhinha dcSr. Francisco Graça, negociante nestacapital, fez annos no dia 1 do correntec recebeu muitos comprimentos.

A nossa gentil leitora Olga cieMello recebeu no dia 2 do corrente, seuanniversario natalicio, iruiumcras feli-citações de suas amiguinhas.

João de Souza, estudioso apre-ciador do Chiquinho, tambem foi mui-to cumprimentado por oceasião da idata natalicia, que oceorreu a 3 do cor-rente.

BATTISADOS

A 30 do mez passado' recebeu a3

águas do bnptismo, o meigo lírnani. fi-lho do Sr. Luiz Draxler e D, RosaDraxler, foram padrinhos o Sr. Raul

íPorto, nosso companheiro de trabalhoe sua enteada D. Amélia Rocha. .

—Na matriz do Curato de SantaCruz, nesta capital, baptisou-sc no dia30 dc Junho ultimo a gallantc Nadyr,filha do Sr. Manoel Varella e de D.Ernestina José Varella. Foram padri-nhos da baptisada o Sr. Edgar dc Frei-tas e sua exma esposa D. Arlinda deFreitas

¦— Na matriz do Engenho de Dentrofoi baptisado, no dia 28 do mez passado,a innocente Cecília, filha do Sr. Ama-ny de Souza Chagas c da Sra. D. Manada Conceição Rodrigues Chagas.

Serviram de padrinhos o Sr. Joa-quim da Silva Franco e a senhoritaMaria Isabel Bivar, directora do Ex-ternato Santa Cecília, em São Chris-tovão.:

NASCIMENTO -

Acha-se em festas o lar do Sr. Dr.Souza Carvalho e dc sua esposa D.Antonietta Thattmaturgo de SouzaCarvalho, pelo nascimento de seu fi-Ihinho Álvaro Thauniaturgo.

f— Heddy é o nome da galante meni-na que, a 23 do mez passado, veiu aug-

nicntar o lar do Sr. tenente Enrico R,Mosso e de sua exma. esposa.

BBOÉBEMÓ9 E AGRADECEMOS

O F.cho, revista mensal, que se editacm Bello Horizonte, sob a direcção duSr. Alexandre dc Macedo.-

A rcalisação ntinca chega para aquel-les que desistem dc esperar.

O MOTIVO

O GATO: — Agora já sei porquesupprimiram o leite que costumavamdar-mc...

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Resultado tio Concurso n. 1295Foi um verdadeiro successo o nosso

concurso n. 1.295 ' Não houve um únicosolucionista que nos enviasse o seu tra-ballio que não entrasse em sorteio, poistodas as soluções, e em numero conside-ravel como se vê da relação abaixo, es-tavam certas.

EIS A RELAÇÃO DOS CONCUR-RENTES:

Mabcl Monteiro de Carvalho, ValentimA. Vasconcellos, Leonel Bocc, Carlos Ro-sal, Armando Pinto Coelho, Maria deLourdes Carneiro, Evaristo Mello, MariaJosé Palliares de Pinho, Iíeleodoro Au-gusto dos Santos. Gilberto Cíiaudon, Ire-11c P. Coelho, Carmen de Souza, OlgaMarinho da Costa, José de Castro,

A solução exacta dó concurson, 1.295

Alice Ferreira Bartholo, José Pires, NairCerqueira, Seba Valcsca Issler, Oscar"scar Justen, Maria Odilia Nunes, Ro-drigo dos Santos Capella, Leontina San-fAiina, Aritonio Padilha, Ninete de Li-ma Lego, Jotar de Castro, Ca-ndido deOliveira, Alberto de Grossi, Adelina Si-queira Fernandes, Antônio Dantas Leite,Luiz Ortaíc, Gaspar Roussouliéres, Fe-líppe Leopoldo França, Arlindo da Cos-ta Araújo. Hyppolito Ferreira Pontes,Hernani Vieira Lima, Nair Amaral deSouza, Antônio Costanon, Dalva Costa,\L Julia A. Leite, .lida dos Heis Leal,Nilo Vieira, Nelson Mourão dos Santos,

Zahira Bello, Edgar Bérenger, Djanira daCosta Camargo, Dolores de Souza Pimen-tei, Inah M. de Araújo, Benedicto LopesBragança, Edith Ramos, Oswaldinho P.Muniz, Mario Inaya Jordão, AntônioMaestro Alvares, Lázaro de Macedo, Es-tlierzinha Marques da Costa, OswalterCarlos de Menezes, José Thomaz CorrêaManso Sayão, Irene P. Coelho, KdlaDuarte Nunes, Dinah Nobre Rosa, Nel-son Cruz, João José Lobo, Elir MouraMaia, Santinha Gama, Vandy de Ia Cerda,Jenny Monteiro, José Ramos, Áurea Pe-reira, Baldoino D. de Miranda, Elza Ni-tzschc, Movsés Villela de Andrade, Lau-riano Villar, Edméa Luiza do Rosário,Edith Baptista dos Santos, Jenyn Mon-teiro da Rocha, llomorina de Oliveira, Al-tamira Pcçanha, Celina Saraiva de Mello,Astrogildo dos Santos, Albertina Peixo*to, Hilda Wana, Abigail Ribeiro Paz,Sandoval Heitor de Lacerda, MargaridaVieira, Eduardo Mallct, Eliza LauraRafíord, Joaquim Carieis Soutinho, Ma-ria Carlos Ribeiro, Sylvio Delduqiie,Odorico de Andrade, Odette Castro daVeiga Pinto, Maria Drummcmd Fer-nandes, Manuel Souza Faria, MercedesGomes da Silva, Arnaldo Toscano, Lau-ro Durão Barbosa, Mercedes B. deCastro, Augusto Jover Goulart, SalathielElizeu dos Santos, Maria Angela Seal-daferri, Antônio da Costa Falcão, Ma-ria Apparecida Menezes, Maria Toledo,Armando Souza Vasconcellos, ViklhazCoutinho, Cláudio . Moderno, PhilemontL. Amador, João Alberto Bueno Pro-binaiMi, Edmundo Teixeira da Silva,Aguida de Figueiredo Aguiar, Renato daSilveira Mendes, Irene Cândida de l.iina,Rubens do Amaral, Olginia Durão, Lui-za dos Santos, Paulo Ayrcs da Silva,Amaury Rezende Viveiros, Cyro de Frei-tas Gaia, Sebastião Odeaga Pacheco, He-lio Mangeoii, Heloisa de Abreu Junquei-ra, Laurentino de Castro Netto, Auto-nio Evaristo Criscione, Elza Monlagna,Dadico de Castilho, Christovão Martins,Victor dos Santos Filho. Amador Baptis-ta, Ismenia Miguelote Vianna, Maria Nu-nes, Edlario Baptista Nogueira , MarioIrineu da Rosa, Ivoiuic Jandyra CliouinPinheiro, Mario d'Avellar Drinnmoiul,Pedro Paulo Sampaio de Lacerda, Iler-ciberto Alves da Silveira, José CândidoSampaio de Lacerda, Maria José Pereirada Cunha, Arminda Dias Cabral, JoãoFelippe Sampaio de Lacerda, Carlos Au-gusto dos Santos Guerra, José AmorimRamos, Maria do Carmo, Homero, Mari-lia e Rubem Dias Leal, Benedicto deBritto, Orlando Brandão Fidalgo, Ro-meu Barcellos de Azevedo, Clovis Lcivas,Mercedes de Jesus Salccdo, Regina dosPrazeres Netto, Air Jardim de Mattos,Adalberto Barranjard Serra. Nadvr P.,T0S0 da Silveira Coutinho, Javtne Souza,

Julieta Rocha, Jayme Lobo Marqutf,Agenor Farias, João Borges de MacedoLauelmann, Luiz Marques Leitão, JcvréPaulo Machado, Hugo de Carvalho, An-nibal Quintanillia, Anna Coutinho, Izrt-bel Bilhar, Maria P. Guimarães, Edmtm-do de Azevedo, Maria Isabel Pereira,Nilo A. de Castro e Silva, Jorge Teixei-ra, Adhayl Elly Cony, Olga Calmou Ep-pinglaus, José D. Menezes, Uriel Fcital,Cecilia S. Teixeira, Berardo FerrouAcosta, Candinlia Cunha Campos, Bem-cio Carlos de Sant'Anna, Luiz de Frei-tas Guimarães, Maria da Penha Vina-gre, Edla Castello, Paulo Amaral. l)eo-eleciano Fonseca, Georgina Yara da.Cunha Pinto, Noemi Virgínia SoaresMoreira, Rosinha da Silveira Roscinburg,Benedicto de Assis, Arthur Borges doAmaral Netto, Ederlinda de Carvalho,Joíé Soares da Costa Filho, Yvonne OOlga dos Anjos Siqueira, Zilda H. Leite.Avauy Ribeiro Vidal, Alice 1'. Velloso,Anna' (Mympia de Freitas, Olga YValsh.Leahy, Antonia Cavalcante, Roscdeltc daSilva' Nunes, Elvira laz/.i Soares, Auroía Pacc, Lourival Cornêa Uma, Al-berto Pereira da Cunha Júnior. Conces-sa Lima da Silveira, Luiz Mendonça,Idifica Fragh, Cicero Leuenrottc, ElzaRego, Antônio Franco, Jandyra Varella.Rubem Granado, Esther de Qixiroz, Ja-byr de Mello Senra, Zilah Gandra Crespo.James Kram-o Masson. Sylvio Pinto deSouza. Maria Ruth de Couvêa, I.eode-

OALBRIA 1)10 NOSSAS LEITORAS

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Irmã e lha IVildl, de 11 e 9 annos deedade, filhas do Sr. Pedro Wildi,tlic.soiirciro da Delegacia Fiscal diPorto Alegre,

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Os nossos gentis leitores: Irene, Célia, Júlio, PaiAo e Camillo, á espera dachegada d"10 Tico-Tico" em Silveira Lobo, Minas, onde residem

gario Braulio Amarante, Clovis Newtonde Lemos, Mario Lins Broad, WaldemaiGonçalves, Edgard Duarte Nunes, MarinaCouto Ferreira, Moacyr Peixoto, Zi-lahy Gonçalves, Ernani de Carvalho, Ar-mando Machado, Maria Lúcia Pinto, 01-demar Finkermaner, Lydia Mormano,Haroldo Guimarães, Ecila de Oliveira,e Silva, Caio Marocaya, Noel Restier daFontoura, Joaquim Pinto de Almeida,Edison Monteiro da Rocha, Elidio Vaz,Celso Pinto Blandy, Roberto Tavares,José Romanine, Marina Bressane, LufeaMaria da Cruz, Rinaldo Gloria, Osirca deVasconcelos, Alina Coelho, Esther de Ca-margo, José Costa, Frederico Borba, Abe-lha Varaguassi, Alberto Santos, DjaniraM. Lopes, Francisco Molina, HaldéeMartins, Guilherminha Duque Estrada,Nicoláu Novoa Campos, Bomy e AidaBreves, Lauro' Ochtorena, Dulce BaptistaFererira, José Oswaldo Gurgel de Men-donça, Walter Brandi, Mario RibeiroBastos, Emygdio Carlos da Silva, Candi-do Banzato, Haydée Duarte, Francisco deAssis Gonçalves, Djanira Eymard, Álvarode Mello Correia, Nestor dos Santos,João Manoel da Fonseca Neto, GraziellaF. Marques Leite, Maria de Lourdes Ma-galhães Gomes, Nanorio Mariotto, Naborde Lima, José Pacheco Malcval, OswaldoMesquita, Sylvio Paes Leme Pinto Naza-rio, Stella Nogueira, Álvaro de AzevedoAthayde, Lucas de Andrade, Octavio deAraújo, Annita Ravache, Edith DuqueEstrada, João Rodrigues de Andrade,'Alina Maria Tarlotti, Carlos Saraiva, JapyPinheiro, Walter João Bretz Junior, Ma-ria Emilia Soares da Rocna, Alberto Gui-marães, Carlos de O. Wild Junior, Hele-"ha Ferreira, Manoel Luiz Moreira, Alva-

ro Brandão, Maria de Lourdes Giordano,Leonor Barberi, Stella de Oliveira, Cleo-patra Alves da Silva, Iraydcs RodriguesAyrâo, Isolina Rodrigues Ayrâo, CarlosAugusto Alves de Oliveira, Luiz NeryStelling, José Faria de Queiroz, WaldyrPinho Alves do Valle, Eduardo de Albu-querque, Jonas de Castro, João de Alen-car Souza, Carlos de Freitas RodriguesVieira, Joaquim Furtado, Alina Braga,Claudina Ferreira de Lemos, AméricoSan t'Anna, Sebastião Sobrosa Valladão,Joaquim Alves Montenegro, CherubinaFerraiol, Clarinda Ferreira yillela, Ga-brielina Ferraz, Carlos Guilherme Em-bach, Maria de Lourdes Sarmento, Wal-demir Cunha, Diva Vasques, MariaKuntz, Tolentina Rosa de Amorim, Mo-acyr Costa Ferreira, Nair Pinto, Rodol-pho Spitzer, Moacyr Soares Pacheco, LuizGonzaga de Lacerda, Paulo Braulio deOliveira, Odette R. Forain, Leonor Da-cheux, Josephina Corrêa, Carlos Da-cheux, Mario Arcuri, João Francisco Cou-to, Maria Mercedes Mariz, Flora Silva,Aloysio Ferreira da Costa, Aracy Mar-quês da Silva Nunes, Maria LourdesCorrêa, Dulce Peixoto de Carvalho, Pe-dro Tardelli, Paulo de Carvalho, Ben-jamim Marcos Huada, Humberto Cesa-rio, Rosa P. Loureiro, Constantino Bra-ga, Arthur de Vasconcellos Bittencourt,Oldocina Guimarães Osório, AntônioFernandes, Léo Caldas Renault, JorgeMorgan da Costa, Nadir Braga, MariaLalley de Castro, Paulo Hollanda, LuizRaposa. Ignez de Btieiroz, José Antôniode Paula, Nelson José Costa, Jayme Ra-mos da Fonseca Lessa, Homero de Cas-tilho, Carlos Dante de Collo, Raphael

Corrêa, J. Zupo, Gustavo Freire, Anto*nietta Moreira, Luiz Aguirre Horta Bar-bosa, Elza Caire Pereira, Amadeu Var-zelli, José Carlos Ludwig, Francisco Ser-ra Marques, Florinda Dreys, RobisonEscobar Vianna. Zelia Corrêa, AriadnaGonçalves Pereira, Cenyra Avelino, Au-rora Celeste Gonçalves, Ruth Levy Mes-quita, Anatolio Pradel Corrêa, AntenorGomes Ferreira, Cleonatra Dias, Zelia >' ¦Brito, Adelayde da Silva Forte, AlaydeCarmelita de Carvalho, Maria de Lour-des Gusmão, Luiz Bianclii. Carmelita Vi-lença, Judith Valença, Zuleika Vianna deVasconcellos, Álvaro javert da Conceiçá' .Pedro da Fontoura Perdigão, Anna Tor-res de Assis, Nicolina Bispo, OscarlinaPereira Burlamaqui, Manoel José Cae-tano da Silva, Moacyr Lima, Silva Cos-ta, Carmen Baptista Pinto da Silva, As-cyría de Castro Sócrates, Justa de Olivei-ra, Sylvia Moura Brazil do Amaral, Syl-vio Figueiredo, Álvaro Valeciane, Mau-ricio Leite Gomes de Pinho, Ivonne Gui-marães, Cledonia Gama do Nascimento,Sebastião Oliveira Martins. lida Passari-nho Barros, Dulce de Oliveira, Maria Cia-ra Rodrigues, Elza Christo, Abigail Gon-çalves, Hilário Gowai, Aldo Frey, VelloLuiz AccosSi, Olavo Beolochi, AmerioNotei, Carlos da Silva, Dora Pinto Mon-

FOI ESTE O RESULTADO DOSORTEIO:

i° prêmio — io$ooo:

URIEL FEITALde 7 annos de edade, residente na ei-dade de Ubá — Estado de Minas Ge-raes.

2° prêmio — Uma assignatura an-nual d'0 Tico-Tico:

JOÃO BORGES DE MACEDOLAUTIYIANN

com 13 annos de edade, residente àrua 15 de Novembro n. 49 — Curity-ba — Estado do Paraná.

ALIIUM DA INFÂNCIA

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O interessante Hcrbert Fernando Co-senza, de 2 annos de edade c jáapreciador do Chiquinho.

GALERIA DE NOSSAS LEITORAS

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Mosinho Summa, nossa gentil leitotu,residente nesta capital

teiro, Humberto Baldessarini, Ruth Colas,Herciberto Alves da Silveira, Ameri-ca de- A. Lima, Aurora Amélia deAzevedo, Celina Fereira de Souza,Nathaniel Carneiro Filho, João Eva-risto de Sá e Trajano Pinto de Araújo.

Resultado do Concurso n. 1.3Q4Respostas certas :

I*—Lente — pente — mente — dente.2"—Viuvo — viuva.3a—Cabello.4"—Alayde.

blPela lista de soluções que abaixo pu-icamos, verão os nossos leitores que o

concurso de perguntas de que damosagora o resultado foi um dos mais ani-mados.

EIS A RELAÇÃO DOS SOLUCIO-NlSTAS:

Ignez de Castro, Sebastião SobrosaValladão, Adalgiza Baptista Pinto da Sil-va, Newton Chassim Drunimond, IraydesRodrigues Ayrão, Carlos Augusto Alvesde Oliveira, Isolina Rodrigues Ayrão,Djalma Vieira Maciel. Carlos Augusto-os Santos Guerra, João Mello, JoãoQueiroz de Freitas, Helena Ferreira, Car-•nen Aguiar, Maria Celeste Ferreira Net-to. Waldemar Couto, Salvador Manhães,Carlos dos Santos Ferreira, Claudina Fer-rÇira de Lemos, Antonieta Moreira, Ma-ria Castex Cabral, Luiza de Menezes,Gaspar Roussouliéres, Edmundo de Aze-vedo, Ernesto Dias Ferreira, OscarlinaPereira Burlamaqui. Ernesto Lemberg,José Gurgel de Mendonça, Flora Silva,Waldemar Gonçalves, Orlandina de Car-

lho, "

9- Menezes, Maria Angela" S*caldaferj% João Morgan

centina Nalding, Horacio B. Cardoso,Joaquim Guerra Pinto Coelho. PedroPaulo Sampaio de Lacerda, CleopatraDias, Celso M. Brandão,' Justa de Olivei-ra, João Marques de Souza, Maria Ritade Freitas Camargo, Rubem do Amaral,Clotilde Antonietta de Mello, Judith San-tos, Pedro Clement, Margarida Vieira,Lauriano Villar, Edméa Mormano, LydiaMonuano, Nicoláu Novoa Campos, Ma-ria José Santos, Bertha Vitis, Moacyrde Andrade, Sylvio Martins de Almeida,Thereza de Palma, Maria Rosalia Salga-do dos Santos, Olginia Durão, ArthurV. Bittencourt Júnior, Regina Lopes,Julicta Rocha, Helena Alencar, Inah Car-vallial Ribas, Maria Adelaide L. Nunes,Maria Nunes, Salvador Benevides, Naliyde Cravo, José Doracy Ferreira, Cacildade Souza Britto, Helena Melgaço, MiltonMonjardin, Benedicto de Brito, Maria Lu-iza Sierra, Renato Soeiro Ferreira, Alva-ro Jovert da Conceição, Sylvio Pinto deSouza, Ovidio Marques, Sylvio da RochaSoares, Amador Baptista, Bibiano SérgioDale Coutinho, Odette Castro da Veiga.MurilloPereira Reis, Elza Christo, Noe-mia Drumníond Avellar, Octavio Vieira,Nadir Paiva, Helena da Costa Baptista,Semiramis Castro, Antonio A. Gomes,Antonio Azevedo Gomes.Hilda Gomes daSilva, Arnaido Toscano, Ita Barrozo, Al-varo de Mello Correia, Irene de Mello,Herminia Furtado, Olga Marinho, DavinaSampaio Rebello, Fernando Brandão Li-xa, Álvaro Valeriani, Maria da GloriaCarvalho, Francisco Sommer, RubensCorria, Clyméne de Quiroz, Saturnino deSouza, Bemjàmim U. Telles, GracchoMoraes, Moacyr Ramos Barbosa da Sil-va, Zelina Alves, Carlos Torres Pires,Maria Emilia Soares <la Rocha, Erme-linda da Silva, Henrique Sommer, Ar-lette das Neves, Jayme F. Costa, Alfre-do Silva, Renato Cruz, Cláudio de Mello,Edla Castello Branco, Irene Neri, Dulcede Oliveira, Euclydes Alves. HelenaMundini, Aracy Marques da Silva Nu-nes, Zenon C. Renaudt, Joaouini CarlosSoutinho, Welf S. Duque E. Bastos,Edlasio Baptista Nogueira, João Borges,Orlando Brandão Fidalgo, José Vicentede Faria Lima, Hermes Evaristo Biswas,Asclepiades Almeida, João Morgan -daCosta, Hilda Barrozo, Coriolano de Frei-tas, Macario Caldas Netto, Luiz Lemos,Fernando da Fonseca, Luiz Ortale, Zulei-ka, Vianna de Vasconcellos, FernandoGuimarães, Florentino Vellozo, Armandode Vianna Rocha, Edy de Ia Cerda, Le-ny de Ia Cerda, Samuel de Queiroz Lima,Octavio da Fontoura, João Lopes Car.osDaniel da Silva, Antonio S. RodriguesSilva, Antonio Guilherme Barroso March,Helena R. de Freitas. Carlos Rosai, Ar-mando Pinto Coelho, Luiz de Mattos Le-mos, Henrique Linhares Moreno, NidliazCoutinho, Aracy de Moraes, LourivalBrazil de Souza, Clovis Newton de Le-mos Zabira Bello, Bolivar Kup. GilbertoChaudon. Carmen de Souza, N. Ballariny,Maria de Lourdes Pereira da Silva,America de A. Lima, Alayr Guterresda Silveira, Dekio Goulart, Nova Pei-xoto de Carvalho, Paulo Bratilio de

Oliveira. Herciberto Alves da Silveira,Daniel Frontino da Costa, T

rolina de Almeida.

EIS AHI O RESULTADO DOSORTEIO:

Io prêmio '— io$ooo:

NIDHAZ COUTINHOcom ii annos'de edade, residente árua Engenheiro Rocha Fragoso ri. 45-Villa Isabel (Capital Federal).

2° prêmio — Uma assignatura .111-ntiafl (VO Tico-Tico:

BERTHA VITIScom 13 annos de edade, residente árua Coutinho .Mascarenhas ri. 25 —Victoria — Estado Bo Espirito Santa

CONCURSOS ATRAZADOS1.293

Maria Barbosa de SanfAnna, Ulyi-ses de Ramos Mello, Josué LacerdaMoura, Aurora Amélia de Azevedo,Lakmé Ferreira Netto, José OliveiraDuarte, José Aguiar Diaz, WaldyrPinho Alves do Valle,Daldin, Rubem Pereira

Pinto CoelhomandoTorres.

Clelia Therezada Rocha, Ar-

e Florcncio

J-302

Waldemar Gonçalves, Nair Amar ilde Souza, Maria Inayá Jordão, MariaMedeiros da Costa, Horacio B. Canlo-so, Edmundo de Azevedo, Carlos dosSantos Ferreira, Maria Barbosa deSant'Anna, James Franco Masson,Maria Celeste Netto, Antonio A.Franco Sobrinho, Maria Rita Camar-go, Olga da Motta e Silva, MacarioCaldas Netto, Maria Barbosa deSant'Anna, Olginia Mendonça e Car-men de Azevedo.

'O TICO-TICO" NO ESPIRITOSANTO

CaÁvila,

valho, Álvaro da Rocha, Ary Silva, José ú^jTu paz Miranda, Ormezinda Bae"e7<" ^ria Angela S'caldafer-1 ".J

poeira, Catharina Campello,^.6-., da Costa, Maria Ynayá P1/;™,, *

e M;lria Edith O' Neill deJordão, Domingos Dias Ferreira, José Ri- El» Rego e Maria«ardo Pires. Delcio Ribeiro Gomes. Vi- Souza.

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^|S__^

Lonceicoo Cordeiro tíe Souza, residem'te no Arraial do Café, Estado diEspirito Santo.

mm mti

CONCURSO N. 1312.Para os leitores desta Capital e Estados

próximosPerguntas :1* — O pronome pessoal e uma parte

da carabina formam o nome de um pas-saro.

(3 syllabas).Antônio A. Franco Sobrinho

2* — QuaL o vestuário formado porum advérbio, uma nota musical, umaconsoante c uma vogai ?

(3 syllabas). 1Antônio da Silveira Pires

! 3" — Etta é arma de guerra, l.llc éj um instrumento musical.j (2 syllabas).

Arthur H. Netva4* — Todos a temam mas si lhe tro-

! caímos a primeira lettra é caça r.pro-; ciada.

(2 syllabas),Fioravanth'o Fiora

Têm ahi o» nossos leitores quatroperguntas bem fáceis formando o con-curso n. 1312. As .soluções devem serenviadas em papel separado de outro

CONCURSO N. 1313PARA OS LEITORES DOS ESTADOS I. DESTA CAPITAR

qualquer concurso, assigrndas pelo pu-nho do próprio concorrente, acòmpa-nhadas das declarações de idade c rei-dcncia e ainda do vale respectivo, quetem o 11. 1312.

Para; este concurso, cuja data de e,i-cerramcnto será a 29 de Julho, ás 15horas, distribuiremos os seguintes pre-mios i

i" premió : — 10S000 cm moeda cor-rente.

2" prêmio : — Uma assignatura au-ntial do semanário infantil .IlustradoO Tico-Tico

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¦iSi"íS Hb______RT~ >

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Wí-Mll^ft 1 itjffl

Néca Simplieio foi á horta é encon-trou um lii^Jp' nabo, prompto para ser; ; rançado.Mas-Simplieio não tem forçapaia tanto e sua mulher que, observavade longe a operação, veiu ajudar o ma-rido... mas nada conseguem; a filhaveiu em-auxilio do casal, também nadaconseguindo, vindo por fim o cão c ogato... Puxa d'áqui, puxa d'alli e arebelde hortaliça se resolveu a largarda terra, pregando uma peça formida-vtl na familia Simplieio ! Nossos lei-to res deverão organisar, assim, ao pito,

BrvçM _BN_____ "*

a primeira scena: Simplieio è Tamiüaarrancando o n;a!bo ; cm baixo, a se-gtinda scena: o resultado da operação.E temos ahi resolvido o problema donosso concurso de armar, cujo encerra-mento será no dia 3 de Setembro, ás16 horas. As soluções devem virassignadas pelo punho do próprio con-cttrrente, acompanhadas da declaraçãoda idade e residência c, ainda, do y-alerespectivo.

Os prêmios que temos a distribuir emsorteio são os seguintes :

i" Prêmio — io$ooo ;

2" Prêmio — Uma assígriiítiia SR-nual d'0 Tico-Tico, semanário illus-trado

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* AmritRp 1.31»

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— Filiae-vos á I.iga Brazileira contra otnalphabetismo.

Sédc : I.vceu de- Artci e Officios.

A asneira domoleque Benjamin Ahi/molequeL,

Aprende d ser ."escovado".. J

Mamai: — Moleque ! Apanha para não seres avoado. Quando eu te mandar comprar pó de arroz e para nao trazeresimitações, e sim, o legitimo Pó de Arroz Lady.

Benjamin : — Ahn I... Ahn I... A caxa e o rotu tava paricido. "Chiquinho: — Bem feito 1 Tava paricido porque tu não enxergas direito. O Pó de Arroz Lady é o melhor e não é o

mais caro. Chucha, moleque /A Menção contra as im ilações c falsificações.

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¦mim —' ituca e Anastácio, dois bons ami-gos, iam para o campo levar ao pa-trao as mercadorias que comprarão!.,Bituca carregava um fardo de espon-•____* Anastácio um sacco de sal.

Pituca andava ligeiro porque o far-do que levava, embora volumoso,quasi não tinha peso

Anastácio, ao contrario, caminha-va de vagar, curvado ao peso do sac-co, e invejava a sorte do Bituca

__

*~z..^S >»': tSH | — -:¦>!- ^zr-4^-L.;:Ambos chegaram á margem de umno. Não havia ponte e elles eram obri-gados a atravessal-o a váo.

""" •¦¦¦ .1

Atiraram-se resolutamente á águaO rio era mais fundo do que ellesjulgavam e a água chegava-lhes aopescoço.

Anastácio, que carregava o sacco desal, com muita facilidade alcançou amargem opposta, pois derreteu todoo sal.

^A^Ã5

*— _" •"•-';."A"C A-..__,._.^ .-:?---• y¦ Quanto ao pobre Bituca, a água,juuttrando-se nas esponjas, fazia-lheJi,11» peso considerável nos hombros,caminhava com grande difficuldade.

\Na

margem opposta, o A nasiacio,vendo o companheiro se debatendona água, exclamava, rindo-se: — En-tão, compadre, está pesado ? Aoesarde tudo, Bituca conseguiu alcançar...

1'MI »" l".'4P>w»

.a margem cíõ ric. Asdeixaram escorrer a água,seccou tornando-as novarrípeso e os rapazes chegarampatrão.

esponjaso sol as

ente semá casa da

ercídr?r?.e. lsP__*™ impaciente asmercadoria* ZZ u va «^Paciente asBituca A1? * recebeu as esponjas queAnastácio0^61"3 e voltanio-se páraa3laci° Perguntou pelo sal...

.O sal derreteu-se na agu_ ' —respondeu Anastácio. O patrão, lu-rioso deu uma formidável surra depáo no Anastácio, que fazia.,.

. .caretas horríveis. E Bit.ica, nndc-se, vingou-se do Anastácio per-guntando: — Então, compadre, páopesa mais do que esponja ?

fàmTnlinh òrtfohiniúrnhti $£kW- ¦ acabou-se a ms-foi^_;_;-!i-_S-«_--__^) .

Tá umaencrenca

Tao cedo o Xêcknao se meíte asebo!

/^_T\' 71^° se metie a

7—ri r-fíS :#ii 1 t^^ v__~>T~^r/íí

-vXS\\M\ v> \

Que horrorMeu Ti mi nho

Chiquinho, deveras apprehensivo, receioso de que o Xedas es-tivesse com todos os ossos desconjunctados, propozaos companheirosa partida immediata para casa. Lá aguardariam o resultado da histó-ria, ou melhor, do estado a que o Jagunço havia reduzido o...

.. .malcreado visinho. E quando a mãi do .Yerf<35acudiu,apobresenhora quasi teve um ataque, ü pequeno parecia mais uma papa,tão «molenga» ficara. Além disso, a sua roupa, rota, mostrava ossignaes dos dentes do cão da casa visinha. Eia evidente...

¦'—¦ "¦— - • • • — """ r~^ ¦—¦ -—- •• —'

. ..a prova dos culpados. Mais que depressa, ella corre á casa doChiquinho, onde ZMamãi, espantada, ouve um discurso deste tama-nho... Mas... que havia de lazer Mamai} Ella não gosta de semetter em briga de creanças; e Chiquinho mostrou tão bem o seudesejo de melhorar o Xedas...

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...que Mamai, desta vez. resolveu não dar acostumada surra. Foium successo ! Chiquinho chegara á conclusão de que todo o pequenomalcreado, só pode dar para «toureiro» ou coisa semelhante. Nuncao Xedas poderá ser gente nesta vida. E... acabou-se a historia !