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N.° 2005 - ANO XLVIII — DEZEMBRO DE 1952

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1

APRESENTANDO, ESTE ANO, MAIS VARIEDADE E MAIS LINDO COLORIDO

A História de Aladin, completa • Fan-Fan, o Soldadinho • Um bonito Alfabeto-Calen-dano • Poesias escolhidas • Todos os personagens de "TIQTJINHO" em histórias

gozadíssimas.

PREÇO

25CRUZEIROS

A VENDA EM TODOS OS JORNALEIROS E LIVRARIASPedidos pelo Reembolso Postal à

S. A. "O MALHO"—Rio de JaneiroRUA SENADOR DANTAS- 15 - 5.° andar

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/ C Kr^SJ ^*— _^*^Mteus netinhos

V"\ Natal é uma festa de alegria. Coincide com o começo das^s férias escolares, com a época em que os longos dias de solconvidam a passeios, e os campos e as praias se enchem de pes-soas, as famílias vão passar temporadas fora, e todos estão con-tentes, animados, esperançosos de acontecimentos bons no anonovo que em breve se iniciará.

Mas, nem por isso devemos passar este período festivo semconsiderar a sua significação verdadeira.Jesus veio ao mundo redimir os homens, isto é, salvá-los,

com o seu magnífico exemplo de abnegação, de doçura, bondadee humildade. Para isso conseguir sofreu cruelmente e acabousendo sacrificado em uma cruz, entre dois ladrões.

Se o Eilho de Deus se sujeitou a tantos sofrimentos, tan-tas dores e humilhações, foi para que os homens aprendessemque é pela cordura, pela bondade, pela paciência, que se con-quista o céu.

Principalmente pela bondade, qualidade que todos devemoscultivar.

A alegria das festas da Natividade não nos deve impedir dever o sofrimento que vai pelo mundo, a miséria que reina emoutros lares menos felizes que os nossos.

Por isso, meus netinhos, o Natal de vocês não será completose cada um de vocês não distribuir um pouco de alegria entreos menos favorecidos da fortuna, não der um presente, um brin-quedo, um livro, uma roupa a um menino pobre.

Aqueles de vocês que seguirem este conselho, verão comoterão multiplicadas as alegrias que sentem com os bonitos pre-sentes ganhos, os lindos passeios realizados e o convívio felizcom os que lhes são caros.

E que todos tenham um feliz Natal, é o que deseja o

VOVÓ

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r~f A i maimç

i OÃO e Pedro eram dois bons e grandes amigos."* Sofriam ambos, porém, do mesmo me!: eramextremamente preguiçosos. Como não gostavamde trabalhar, viviam a pedir esmolas, batendo deporta em porta, em busca de um pedaço de pão,para matar a fome> e assim iam vivendo. Muitasvezes, porém, as pessoas os maltratavam, soltah-do cães em sua perseguição, e mandando-os desa-parecer daiL* Outras ofereciam-lhes serviços parafazer, o que eles nunca aceitavam.

Certa tarde, depois de andarem muito, che-garam os dois a uma praia e, com grande alegria,encontraram uma enorme ostra na areia. João cor-reu e apanhou-a. Era, real-mente uma linda ostra,,deixando adivinhar que oseu conteúdo devia ser¦bem saboroso. Havia anoscftie os dois não provavamuma ostra, por isso senti-ram a boca cheia dágua.Além disso, naquele dicnão Unham conseguidonem um pedaço de pãoduro, ainda, para matar afome.

TRADUÇÃO DEMARIA MATILDE

O TICO-TICO

Após pegar a ostra, João só. pensouno prazer de saboreá-la. Mas êle sò-zinho, é claro. Nada de repartir como amigo, tanto que Jogo disse, como senão estivesse acompanhado:

Vou banquetear-me com estadelícia -•.'...

— Só você ? — perguntou o ami-go. — Creio que devias dizer; — "Va-

mos nos banquetear". Não achas ?Então pensas que vou dividi-la?

— perguntou o outro, inflexível no seudesejo egoísta.

¦ — E' claro ! Não somos amigos ?Sempre reparto com você tudo o queacho ou as.esmolas que recebo. Não éverdade ? Vamos ' Não tem sido as-sim ?

O outro não pôde deixar de con-cordar:

E'... Entretanto, uma ostraa esta não se encontra todoigual

dia. . .

nho ?

João..,-tence.

Por isto você vai comê-la sòzi-

Só ! -Sozinho ! — respondeu— Eu a vi primeiro e ela me per

Entendeu ?

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DEZEMBRO, 1952

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Não é verdade ! Quem a viuprimeiro fui eu. Você foi mais rápidoem apanhá-la, mas quem a viu primei--ro fui eu !

E as vozes se altearam tanto, nes-sa contenda, que atraíram a atençãode um pescador que andava por pertoQuando João e Pedro já começavam ase atracar, o pescador coreu a separa-ios, dizendo:

Que é isto, amigos ? Por quemotivo estão brigando ? Vamos decidiristo em boa paz v

Acontece — disse João — queeu achei esta ostra. . .

Não lhe dê crédito. — retrucouPedro. — O que se passa é o seguinte:

João não o deixou falar, impondosua voz sobre a do amigo:

Eu achei a ostra, amigo ! Euachei !

E, no meio daqueles gritos, o pesca-dor, a muito custo, conseguiu descobrira razão da conterida.

Bem, bem ! Creio que sei comoresolver esta questão — disse por fim.— Por pouca coisa estão vocês dis-cutindo ! Confiem em mim. Eu resol-verei o assunto com justiça.

João, diante da oferta mediadora,disse qualquer coisa entre dentes, en-quanto o companheiro concordava emvoz alta:

Aceitamos a sua solução. Seique estamos* tratando com um homemhonrado, e creio que a questão será re-soivida de maneira satisfatória paraambos.

Ditas as últimas palavras, virou-separa o amigo e perguntou:

E você, que acha ?Digo que espero justiça. Só

quero isso !O pescador, então, pegou na ostra

e, rapidamente, com o auxílio de um»canivete, abriu-a. Depois, deu uma dasconchas para João, e outra para Pedro.Ato contínuo, levou a ostra à boca eenguliu-a.

Virando-se, então, para os amigosque assistiam aquela cena sem dizerpalavra, perguntou:OEZEWfíKd IT,:'

<&* fc. m* *T *-—

^X, * # «V ¦/

o \l AíAlAY A/1 \^^"^^~^^^ \

Estão satisfeitos com a divisão ? Creio quereparti direito. Até à vista !

E se foi emboraAo ficarem sós, João apenas comentou:

Antes eu tivesse logo dividido a ostra comvocê .. Afinal sempre fomos bons companhei-ros.... Esse camarada nos logrou.

A culpa foi nossa — disse Pedro. — Se ti-véssemos procurado harmonia, em vez de dis-córdia, tudo teria corrido bem.

E recomeçaram a andar.

O TICO-TICO

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garaflBDaB©

Transferidos para a seção de fabrico de raquetespara jogo de tênis, que Tamarindo teima em chamardc pela, porque diz que isto é que é certo, enquantotrabalham, clc discute isso com Carapetào e Simplicio.

Seja lá como fôr, tênis ou pela, o caso é que a fre-jcruezia ai está. E compram raquetes que é uma beleza !Os granfinos, que jogam essas coisas, nem discutem pre-ços . . . Querem mesmo é jogar ! Mas . . .

. . . sucedia uma coisa engraçada, na hora do jogo:mal davam na pela, esta sumia ! E' que as raquetrseram tão bem feitas, os fios de tripa estavam tãoesticadinhes, quc . . .

. . . mandavam a bolota encapada dc camurça lon-gc, tão alto que se a perdia de vista! ! O caso estavacomeçando a intrigar os sócios do Clube. Aquilo pareciamandinga ... Os torcedores . . .

. . . explicavam, cada qual a seu modo, o que estavaacontecendo E um dizia que era milagre, outro que erafeitiçaria, outro que era tapeação dos jogn- sres . . .De súbito, quando menos se esperava, começaram . . .

... a cair do alto todas as pelas que andavam . . .pelas alturas. E foram cair em cima dos torcedores,amassando narizes, carecas, chapéus, quebrando denta-duras . . . Foi um Deus nos . . . sacuda ! Um horror !

Não demorou muito, entravam os torcedores vitima-dos, cm ruidosa caravana, pela porta da loja onde ti-•-..'»«.m sido compradas as pelas voadoras. E a reclamação»foi tão veemente, que alcançou até o amigo Tamarindo...

. . . que levou também as suas pelotadas na cabeça,além da descom postura do gerente da seção, que jurou,ali mesmo, que ête seria transferido imediatamente paraoutro departamento. Qual será? (Continua)

. ICO - TICO DEZEMBRO — JW2

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(ZotcVíduar

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DEZEMBRO — 1952 O TICO-TICO

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No Chile há umaárvore chamada q jiI-lay cuja casca fervidadá um liquido eipu-moso que sorve paralimpar fazendas de- lãe seda. É chamada"páu de sabão".

•A gloriosa Rainha

Vitória foi a primeiramulher inglesa queusou o cloroformiocomo paciente dumaintervenção cirúrgica.

\ y-^xZZZ\

Os flamingos dor.mem, como as cepo-nhas, em uma pernasó e com a cabeçaoculta em baixo daasa. Quando dormemem bandos, fica sem-pre um de sentinela,avisando os outroscom um grito, se ai-gum perigo se apro-Kima.

•Os arranhões pro-

duzidos na superfíciede móveis de noguei-ra ou peroba, podemficar mais escurosdesta maneira: untan-do-se com manteiga.Confundem-se com acôr geral.

«9

mfW^Ska mã

Quando se diz queo ouro de uma jóia cde 18 quilates, issoquer dizer que 18partes dele São "ouropuro" e 6 sáo de ou-tro qualquer metal.O quilate-lei è a 24.*parte da unidade deouro puro.

8

É sempre tempo decorrigir erros. Fre-quentemente lemos eouvimos que Pasteur,era médico, mas não éverdade. Ele era qui-mico.

ün ColossolALMANAQUl^OTlCO-TiGO"-¦A VENDA -

Muita gente não su-porta, absolutamenteo cheiro da cânfora.Entretanto, como hágosto para tudo, elaera saboreada pelosreis e potentados asiá-ticos dos velhos tem-pos,-da mesma manei-ra que o incenso e atnirra.

Nefrite0 quer dizer:inflamação dos rins.

A verdadeira pátriado crisantemo é aChina, e não o Japão,como se pensa. Con-fúcio, que viveu va-rios séculos antes deJesus Cristo, chama-va-os Ki-ku-kín-di. Oque os japoneses fi-zeram foi criar espe-cies novas. Em 1789foi o crisantemo leva-do para a Europa, porBlancard.

•Os esquilios fazem

ninho entre os galhosde uma árvore, dan-do-lhe a forma deum cone truncado edeixando aberta aparte superior. Para oproteger, fazem umaespécie de telhadinhoOe folhas, por cima. apequena altura.

O guaraná é plantaque, em estado nati-vo, se encontra nosterrenos entre os riosTapajós e Madeira.Possue úteis qualida-des terapêuticas.

•Hoje, para tudo e

para todos, há óculos— um erro, pois sódevem ser usados sobreceita médica. Poissaibam que já no anode 1280 se encontramreferências aosóculos.

Grande número depovos maometanosnão usam seda emsuas roupas, achandoa seda um tecido pou-co limpo por ser pro-iii/itio por uma la-

garta. Só usam lã. li-nho ou algodão.

Com o decorrer dotempo vão diminui-indo as pupilas dosolhos humanos. Porisso, à medida quepassam os anos aspessoas necessitam delentes cada vez maisfortes.

üm Colosso!"AIMÂNAQUÍ

d'o Tico-Tico"

Os banhos frios sãomuito bons, pois ati-vam a circulação e arespiração. Mas osmédicos não os acon-selham às criançasnervosas, porque osbanhos frios excitamo sistema nervoso.

0 TICO-TICO

No Museu Bpitâni-co, justamente afama-do, existe um topáziode 5 quilos e 450 gra-mas !

•O metal urânio, de

que os sábios se con-seguiram servir parao fabrico da bomba-atômica, deve ->eunome ao do planetaUrano, descobertoem 1781.

•Foram 18 os solda-

dos de D u g u a yTrouin mandados fu-zilar pelo chefe porterem pilhado igrí»-jas do Rio de Janeí-ro.

•Garibaldi chegou

ao Brasil no ano de1836.

A motocicleta foiinventada em 1868,por um homem cha-mado Austin.

O trabalho nãodeve ser apenas necessidade; deve serprazer.

•O título de Kaiser,

que era usado peloimperador da Alemã-nha. Guilherme II,eqüivale à palavraCÉSAR, nome oficialdos imperadores ro-manos.

•O Estado da Bahia

tem fornecido cris-tais pesando até2.000 quilos, sendo osmunicípios de Chi-que - Chique, SantoInácio, Santa Sé eConquista os centrosde exploração.

Foi Anchieta queminiciou o teatro noBrasil.

•A atitude de Pedro 1

para com os portu-gueses hostis à inde-pendência do Brasil,foi ordenar-lhes, porlei, que deixassem odomicílio em trintadias, e dentro de qua-tro meses abando-nassem o Brasil.

•O rio Amazonas

nasce a uma alturade mais de quatromil metros.

E' um erro a crian-ça não ir ao dentistapara tratar dos den-tes de leite, porqueestes vão ser muda-dos. Esses dentestêm grande impor-tancia para a saúdee para garantia douma boa segundadentiçâo e devem bei*tratados.

•As armas de fogo

são usadas desde oséculo XIII.

\ vy*r*n

ú

üh Colosso!'AIMÀNAQÜX

cMTiOO-TiGO"- A VENDA-

O primeiro livroimpresso foi a Bi-blia.

A ilha de Cói-scíafoi cedida à Françapelos genoveses <*ii*i1768.

O francês Hughesinventou o microfone.

A torre inclinadade Pisa è uma dasgrandes curiosidades-européias. Foi edifi-cada em 1174. Mede25 metros.

«As mariposas são

atraídas pela luzporque sem olho»*não a podem supor-tar.

Ao se aproximar* m.da luz ficam des-lumbradas e, comonão podem distiiibU"'"os objetos, perse-guem a luz, em queperecem queimada?-.

DEZEMBRO, WS2

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NO CONSULTÓRIO DENTÁRIO7~~ Q^l y\\ ¦ \

-aa-^^--- ¦»¦___-._-»-¦ """ " ¦¦¦ ¦¦ ¦ —¦¦¦ —

Nâo vai doer nada! Vou aplicar um entorpecente. BUu. btlu, oilu

"CIRANDINHA" e"T.QUINHO"

As duas novas e ex-

celentes revistaspara crianças, '"Ciran-

dinha" {para meninasentre 7 e 14 anos) e"Tiquinho" (para os"'tiquinhos" de gente,que não sabem aindaler e gostam de bonitasfiguras e histórias en-graçadas) cada começode ano sofrem, em suafeitura e apresentação,transformação radical— sem o que se trans-formariam em coisa monótonae sem atrativo.

A partir, pois, de Janeiro vin-douro, ambas se alterarão sensi-velmente, novas seções serãoapresentadas, idéias novas serão

postas em prática, colaboraçõesdiferentes surgirão, ilustradoresnovos irão aparecendo. •Tiqui-

nho" vai oferecer aos leitoresuma série de contos populares

DEZEMBRO, 1952

yyyy "CONTAM ISTO...NÃO SABEMOS SEÉ VERDADE..."

A

: — Doutor, o senhor também tem ali um panelão,do tamanho de um bonde t

em páginas condensadas, comilustrações maravilhosas.

"Cirandinha" terá, também,novas surpresas para suas lei-toras.

Estão de parabéns, portanto,as meninas de 7 a 14 anos, e os"tiquinhos" de gente, eom opróximo inicio de um novo ano,o que traz sempre transforma-

ções em suas queridas revistas.0- TICO-TICO

N E D O T A S ,frases, idéias ori-

ginais, "tiradas" pito^rescas, excentricidades,caprichos — são fre-quentemente atribuídase imputados a perso-ínagens que se celebri-zaram na política, nasartes, letras, música,ciência, etc. Mas nin-guém poderá, com pre-cisão histórica, asseve-íar a autenticidade detais coisas...

No próximo número, O TICO-TICO vai iniciar a publica-ção de uma página, com o ti-tulo desta nota, na qual vocêsencontrarão coisas e fatos in-teressantissimos, mas todosdesse tipo: cuja veracidadeninguém está habilitado a as-severar, a garantir, porque nãose tem certeza se, de fato, acon-teceram.

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PEW-PEW, BOL/TO £ AZEITONAAZEITONA, O ÔOLAO ESTA' JUNTANDO 01 -NHEIRO, PRECISAMOS SABER O MOTIVO DISSO'

BOLÃO, SEI QUE VOCè ESTA JUNTANDO^DINHEIRO. SERÁ' PARA COMPRAR UM/""^

~j—^—^Y~—J~—J~ "RABO DE PEIXE" ?y^____^- -y

/ / Á_L 7C PARA DETETIVE' P0Y/Í,, // OSO. F/QUE SABENDO J

/ Ly~~^\ \DE DEIXAR P9RMI>'Úito rNJZl / V QUE O SEGREDO E' AJ

COIA ESTES DOIS CRUZEIROS QUE GANHEI,) ÍO BOLÃO ENTROU NESE JVOU COMPLETAR A QUANT/A DE QUE NE-J \ EDIFÍCIO. __-r-^^CESSITO- O RECO E O AZEITONA V&OT^ -^-~~^-^~^^FICAR ADMIRADOS/^, ^AGORA E# SO^SpÈS«RMOS^ |^"^-^—"* '^P===::^^ UM

POUCO E TODO O MlS-y f .

f \ rTE-RIO SERÁ DESVENDADO^ /

( —' ^^/^^-A^^S^ I ^""~ |É- ^mWf FO' COMPRAR AL- )

^/ \J "-v^^ ; # C GÜM BRINQUEDO^

PRONTO, PESSOAL / EIS AQUI O MISTÉRIO*JUNTEI DINHEIRO PARA COMPRAR"ALMANAQUE D'OT|CO-TICO DE 1953':

BOLÃO/ATE'QUE ENFIM VOCÊTEVE UMA IDÉIA GENIAL/EU

££ -. /ll TAMBÉM QUERO LER. j--

fe \'V --/rW^i' r Z&

v^ v ^rí° bolão eH^^\-[T VO MAIOR ._fC 717

COM UM DINHEIRO QUE TENHO JUNTO,VOUCOMPRAR o"ALMANAQUE DO TlQUINHOi'

z^ /aquTI^_r Q£kjfc~£ot* AS NOS,5/^_ Av£ _JIU*A3^! jj Ik // f ESSE ALMANAQUE^\t ^^jB \e'um colosso.O

10 O TICO-TICO DEZEMBRO — 1952

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b '"") _

:^Nj/x^í \L___ ^Êí^/

FIGURA 1

PARA RECORTARE ARMAR

PRIMEIRO se colam as figuras em carto-lina. A seguir, recorta-se cada uma cuida-dosamente. Na fig. 1, abrem-se as linhasinterrompidas das aletas a e a' e b e b'

Na fig. 2, recortam-se as cavidadesdos olhos e as linhas de pontos c e c' e d e d'Abrem-se também os furos ee'e ff; nosbraços e pernas.DEZEMBRO — 1952 O TICO

Coloca-se então a fig 1 debaixo dafig. 2 (Á). Enfiam-se os braços e pernas pe-los cortes cc' e d d' (B), prendendo-oscomo está em (C).

Dobrando para trás as aletas men,fica armado o modelo (D).

Ê só movimentar para cima e para bai-xo a parte interior — fig. 1 — e o bonecomove os braços e revira os olhos.

-TICO II

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12 O TICOT4GO DEZEMBRO, /_.

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ult,LOÇÃO

CARLOS X E A GIRAFA(Tradução de Hélio Bezerra do Amaral)

Uma

exposição de arte ligada a as-suntos zoológicos, apresentou aopúblico várias gravuras e um fo-

lheto relativos à primeira viagem de umagirafa à França. Isto ocorreu em 1827.

Para o transporte dessa dádiva envia-da a Carlos X pelo Pachá do Egito, f re-tou-se especialmente um navio que subiuo curso do Nilo.

Em um outro barco, atravessaram oMediterrâneo o precioso quadrúpede, suanumerosa escolta e quatro vacas que foramjulgadas em condições de "poderem serúteis como nutrices".

A entrada em Marselha, sob as vistas do Cônsul de França,vindo especialmente de Alexandria, foi triunfal.

Todas as lojas da cidade fecharam suas portas. Os habitantesdeixaram seus afazeres.

Em Lião, a girafa tendo-se assustado, a multidão se apavorouainda mais e o tumulto causou acidentes.

Em 1827, o trajeto de Marselha a Paris só se, podia fazer a pé,não tendo sido construídas diligências para girafas...

Sábios, homens de estado e delegações oficiais acompanharamo monstro até o Jardim das Plantas e, depois, ao palácio do Rei,em Saint-Cloud.

Muito interessante e divertidaé a brochura que se vendeu nasruas por essa ocasião.

• O autor nos descreve as quali-dades físicas "e até morais" da"Pérola do Deserto" em termos tãohiperbólicos quanto compassivos:"Inteligente e dócil* com gran-des olhos pretos cativantes", "re-

conhecida e mansa", "mostrando

em todo os seus gestos muita de-ücadeza de sentimentos e, porvezes, um pouco de melancolia".

Coroada com uma grmalda deflores e "cercada de um destaca--mento de policiais", ela foita, Ho mrmttam,^ de SCT

tada ao Hei, "com um manto realrnosqueado de preto e vermelho".

o tko-th:o

^T ^* """ s** "^^A. >m*K SÂ -la^anl B*^^^B

II n^ka\*m\\ lt§ ¦*• ***** ^ ™""**-' XAMBúl|

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" A L MANAQUf"DO PORTO"

A edição para 1953, deste excelen-*^ te anuário portuense, que teve,desde seu aparecimento, amistosaacolhida em nosso pais, está multoatraente.

Este é o 6.* ano de aparecimentodo bem feito Almanaque, que re-vela cada ano o acendrado carinhoque se lhe dispensa, pois cada vezmais se aprimora e aperfeiçoa.

A colaboração é selecionada, va-riadisslma, toda ela atraente, leve,agradável.

Grande é o número de problemas,que oferece, e os charadlstas e enig-/*n»«tft« ali encontram farto materialpara os seus salutares exerciciosmentais.

O "ALMANAQUE DO PORTO",que é distribuído no Brasil pela edi-ton* "Livros de Portugal", é edita-do na tradicional cidade do paisijj-a.o, pela Livraria Civilização.-senão seu organizador, Heitor Cam-pos Monteiro.

Pelo seu aspecto, pela variedadedo texto sua boa organização, é>uma publicação periódica que temconquistado leitores em nosso pais,estreitando, dessarte, os laços fra-ternos que nos prendem á pátria deCarmona e Salazar

BONS PRESENTESDE

NATAL?•GAITAS

HERINGDEZEUBMO. Wí-

1.1

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TD 4

É/p ? Ií ' i\\

14

4íkiVOGÊS

sabem que no dia de Natal, depoisda meia-noite, todas as bonecas, quando

se vêem sòsinhas, têem movimento, pulam,riem, falam e dançam?

Pois é verdade !... Papai Noel, que distri-bui tantos brinquedos com as crianças, tam-bém gosta de dar alegria aos seus brinquedose é por isso que, uma vez por ano, êle os fazanimados, a fim de que se distraiam.

E não se pôde ver quando estão em m::vimento? — perguntarão vocês.

Não ! Porque eles só tomam vida, só semovem, quando toda a casa está em silêncio,

quando todos dormem...Então, cheqa a Fada dos brinquedos e. com

a sua varinha, que tem na ponta uma estrela,vai tocando, um por um, em todos osbrinquedos. É uma transformação ma-ravilhosa ! Imediatamente todos se mo-

O - TICO DEZEMBRO — 1952

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N'

vimentam. Aquela boneca, que foi deixada numa ca-deira, fica de pé, abre os olhos, abre a boca, esboçaum sorriso e por fim se levanta e sai andando e di-zendo: — Finalmente chegou o dia de me mover umpouco ! Os burrinhos zurram que dá gosto ouvi-los;os cachorrinhos de veludo ladram alto; os gatos cor-rem de um lado para outro, perseguindo os ratos demola; os ursos rosnam, e se abraçam, e abraçam osoutros brinquedos, cheios de alegria...

|A casa de Regina há uma grande festa de boné-cas. Todos os brinquedos que a menina ganhou

no Natal, estão presentes.Não apenas as bonecas dançam, mas também to-

dos os brinquedos, cada qual mais alegre e feliz.E a música? Ah ! É executada pelo grande pianis-

ta Sinfonia, que é incansável. Faz tempo que estásentado ao piano a tocar sambas, boleros, ranchêras,marchinhas, para que seus companheiros possamdançar. Às vezes canta também, para animar, e temhoras que toca fortemente nas notas baixas do pia-

no, assustando as bonecas mais pequenas.Nisto, um dos bonecos, o Polichinelo, dá o sinade alarme:

Está amanhecendo ! Pessoal, cuidado !É chegada a hora de acabar o baile.Instantaneamente todos os brinquedos vol-

tam aos lugares onde se acham. Apaga-se o bri-lho dos seus olhos, desaparecem os sorrisos,emudecem, ficam rígidos e tudo entra em pro-fundo silêncio.

Voltam a ser simplesmente brinquedos paraalegrar Regininha, que daqui a pouco desper-tara. Regininha é cuidadosa com os brinque-dos que ganha de presente, e com os que PapaiNoel lhe dá. Por isso, quando chega a noite san-ta, e eles se animam para brin-car, dançar e folgar, todos sãounânimes em elogiar a dona.

Ela é boa menina ! — dizum.

Cuida tanto de, nós ! Nãonos quebra, nem nada! Nós gos-tamos muito dela ! — diz outro.

E todas as nossas leitoras de-viam ser como Regina. Para queseus brinquedos, que lhes dãotantas alegrias, sejam, por suavez, bem felizes.

DEZEMBRO 1952

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ISO TICO-TICO

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UM NATALNA GUERRA HOLANDESA

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AO se aproximar o fim do ano

de 1653, os pernambucanosrebeldes ainda não haviam conse-

guido tomar dos holandeses a ei-dade do Recife. Os dominadoresocupavam as fortalezas e, emboracercados por todos os lados pelasforças restauradoras, não se ren-diam. Assim, ia o tempo corren-do. A segunda batalha dos Guará-rapes, travada a 18 de feverei-ro de 1649, abrira aos pernam-bucanos o caminho da vitória.Esta, porém, dependia de umgrande e vigoroso esforço paraser definitivamente consoli-dada.

O governo holandês que su-cedera ao de Mauriciò de Nas-sau, seguia uma política dife-rente. O grande príncipe deOrange soube ser digno, leal egeneroso. Respeitava as cren-

ças religiosas dos brasileirossob o seu domínio, fazia justi-ca e envidou sempre todos osesforços para conquistar a estimado povo.

O novo governo desmandou-seem violências e perseguições e,sendo calvinista, isto é, prof es-sando a religião protestante,ramo fundado por Calvino, nãotolerava a crença católica das po-pulações. Essa perseguição reli-giosa foi um dos motivos maioresda sublevação.

ção da maior datada cristandade.

Os chefes insur-retos, em vista doque vinha acon-tecendo, toma-

ram a deliberação de traçar umplano de luta decisiva, para ex-

pulsar do Brasil -os homens daHolanda.

Tinham, entretanto, de se reu-nir, a fim de estudar as possibi-lidades de uma arremetida forte,a que os holandeses não pudes-sem resistir. Para isso, escolhe-ram um dia: 25 de dezembro. A

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À PROXIMANDO-SE, pois, oNatal naquele ano de 1653,

houve proibição do povo realizarfestejos públicos em comemora-

Barreto de Menezes

escolha foi proposital. Queriameles, com esse gesto, prestar a suahomenagem ao filho de Deus, quenunca os abandonara, e invocar asua proteção para o êxito da suacausa. Enquanto as famílias per-nambucanas, escondidas nos seuslares, festejassem o Dia do Salva-

1*6

|américo palha

dor, eles deliberariam o plana deação.

Assim, naquele dia, reuniram-se os chefes restauradores. Pre-sente todo o Conselho de oficiais,

o TICO-TICO

"foi rezada uma prece a DeusTodo Poderoso, com o compareci-mento de Barreto de Menezes, Vi-dal de Negreiros, Jacques de Ma-

galhães, Fernandes Vieira e ou-tros." Não repicaram os sinos dasIgrejas nesse dia memorável, mâsvibraram os corações patriotas,dispostos a lutar pela unidade doBrasil, com fé na Divina Provi-dência e no poder do ideal quedefendiam.

Decidiu-se então que, inici-almente, a esquadra bloqueariao porto do Recife, onde os ho-landeses tinham maiores pro-babilidades de resistência. Da-li, seria fácil descortinar as for-talezas.

A 5 de janeiro de 1654 —' ' véspera do dia de Reis —a esquadra deu começo ao bio-queio. A 15, inicia-se o ataquede surpresa. Os fortes foramcaindo um a um. As tropas deVidal de Negreiros assaltam afortaleza das Cinco Pontas. Si-tiados e batidos em todos osencontros, os holandeses aca-baram por depor as armas. A

Campina do Taborda foi o lo-

cal histórico em que se assinou otermo re rendição.

¦_

Em homenagem a Jesus Cristo,

sob cuja proteção se colocaram os

revolucionários, os holandeses ti-veram todas as garantias de vida.Não houve atentados, nem vio-

lênc"íf_Tpessoais. Depois da capi-

tulação dos holandeses, pôde o

povo pernambucano festejar li-

vremente a data de Cristo. Come-

moração fora de época, mas opor-

tuna e heróica. Foi assim, o Natalde 1653.

DEZEMBRO. 1952-

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6' SXÒ PAPAACASCAS6 PAPAA Cl AZA 18 PAPA Jf GEMA.

ASTOZM/6A5 TEM ÜMA 0QCA&/SPOSTA PAPA A Sl/CÇAO E

Aí/A/£A/7AA/-S£, SOBXETOPO,PtT l/èpa/í>oS.

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Aí AO //A A/EA///^>M P&OCESS&s/mpies eppa^/co PAGAP/ST/A/OO/JZ COAf SEOO&AS/ÇAOM COEOMElO COMEST/l/EC PEOM COGOMEZ.O l/EA/EMOSO.

A TP/ON/CP E ÜAAA TAPTAPOOA£>£- A&OA PÓCE QOEATACA*OS PATOS E OVTPAS AI/ES

A/APAPOPA3 AGA&PAMPO-ASPEIAS PArAS PAPA ASAFOOAP E PEIADPAP.

DEZEMBRO, I952 O TICO-TICO

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os POVOS oçAtTRor-r? a#v HIWD1O TAJ MAHAL, de AGRA, construído pelo im-

perodor mongol SHAH JEHAN para sepulcro

de suo mulher, e considerado o edifício mais

belo do mundo.

«H\ _XX_____k \vi ¦ . cas». J/_t3__A_ Dançarino hindu, com^^*'- j<_^Sr*^_|f|Wll

_*-l felV _____/?(_. suo vest'ment0 típica.^^gM\ ] I^S^^jCTW

S^~ yjltlj /____ Kw/iIIÍMut/ ___L.Alv \<à J^BÊtAw/^5! y^\?xí ISSfy llWSv _IS

TEXTO DA «*I Vx//V^vPROFESSORA f IIH£ ^P^J^\

PAULINA w r^át-P^^lLAP1DUS i

Banho nas águas do rio GANGES, no / / Jf;, / \^__»/Norte da índia. O povo crê que esta ^-/ / ¦ Iágua -é sagrada o que foz com que cen- X__ / , / _>tenas de peregrinos se banhem nela^na .^__ -^**X

esperança de que lhes faça bem.

¦

Çaquia - Muni. Buda significa "o iluminado". Foi o criador do budismo, uma das religiões demais adeptos.

/^XS hindus cultivavam a matemática, a filosofia, a medicina e o direito.^¦^Quanto à escrita, era usado o sânscrito. Temos como literatura: os Vedas, em número de

quatro: Rig, Veda, Sama-Veda, Jadjur-Veda e Atarva-Veda, constituindo o estudo superior india-no. Levava-se 12 anos estudando cada um; o Código de Maa-Báratat o Ramáiana.

Na arquitetura os hindus deixaram palácios luxuosíssimos, a maioria tendo ouro em seu fa-brico. Temos os templos de SirigameCailaça. São considerados os edi-fícios mais belos do mundo o MotiMurjid (Mesquita da Pérola) e o mau-soléu conhecido como o Taj-Mahal,a construção mais famosa da índia,devida a um imperador que a fez er-

guer para ser vir de mausoléu parasua esposa.

evolução da India se divide em três períodos: o v**J o bramânico e

o búdico. O primeiro período tem seu nome devido* fedas, livros de

sabedoria onde se encontra a primitiva religião dos p» da índia. Eles

admitiam 33 deuses, divididos em três grupos de on^ Pando o ceu, a

terra, e a atmosfera. Principais deuses: Agni (o fogo), |Indra (o espaço etéreo),Rudra (pai dos ventos), Us-sas (a aurora), Súria o sol),Xandra (a lua).

No segundo períodohouve mudança de religi-ão. O deus principal pas-sou a ser Brama. Foram as-sociados a eles uma divin-dade conservadora: Vish-nú, e uma destruidora:Shiva.

Formou-se daí o regimedas castas. Da cabeça deBrama sairnm os Brama-nes: sacerdotes e reis; dobraço os exátrias: guerrei-ros; da coroa, os vaixias:negociantes e industriais;dos pés, os sudras: servi-dores. Abaixo havia a cas-ta dos párias, que não po-diam morar nas cidades eviviam na miséria, sendorepudiados por todos.

O terceiro período deveseu nome a Buda,. tambémchamado o Gáutama e o Estátua t i b e t a n a

de BUDA.

Elefante ricamente ajaezado, transportando no dorso um Marajá, riquíssimo potentado hindu oquem eram afetas as funções de governo e, também, de chefia espiritual.

18 O TICO-TICO DEZEMBRO — 1952 19

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ANA N E R Ilutavam à sombra do pavi-Ihão nacional, ai deles se

UUulfl _me&0?!!Ê£mW-m&& mm^t um famWmWmmffi

ANA Neri, viuva do capi-

tão de fragata IsidroAntônio Neri, era baiana,natural de Cachoeira.

Foi a primeira mulher queserviu em campos de batalhacomo enfermeira. A 10 deAgosto de 1865, ofereceu-seao presidente da Provínciada Bahia, "como voluntáriade Caridade, para os hospi-tais de sangue no teatro da

guerra. Quando a bala ini-miga vinha ferir aqueles que#&&#£¦ * tY -tr •£? V

SENTIMENTO DE PRINCESAA princesa Isabel, filha de Pedro II, que

por duas vezes foi Regente do Império,era sinceramente abolicionista. Quando assu-miu pela última vez a direção dos destinos doBrasil, na ausência do seu augusto pai, o Ba-rão de Cotegipe advertiu-lhe que a abolição daescravatura era "a pedra da montanha" e quena sua queda arrastaria o trono.

A pricesa isabel, dotada de profundo sen-timento humano, respondeu àquele estadistaque "preferia perder o trono a permitir quecontinuassem a existir escravos em sua Pá-tria". Assim, Isabel assinou a Lei Áurea, a 13de Maio de 1888. No ano seguinte caía o trono,cumprindo-se dessa forma a profecia do Ba-

rão de Cotegipe.A princesa Isabel conti-

nuou venerada por todos osbrasileiros, conquistando otítulo de "Redentora".

O TICO

não encontrassem, longe daPátria, o amparo nos braçosdaquela mãe carinhosa".

De volta do Paraguai, assenhoras baianas, residentesno Rio de Janeiro, oferece-ram-lhe uma coroa de louroscravejada de diamantes. Emvida, o Imperador concedeu-lhe uma pensão de 120$000(cento e vinte mil réis) anu-ais, a Medalha de 5.a classee a de Campanha com pas-sador de ouro n.° 5.

A GLÓRIA DE UM SÁBIO

Quando o presidente Rodrigues Alves assumiu

o governo da República, em 1902, a febreamarela era uma vergonha para o Brasil. O go-vêrno, disposto a dar combate ao flagelo, convi-dou para diretor da Saúde Pública do Rio de Ja-neiro o eminente cientista dr. Emídio de SalesGuerra. Este, porém, recusou o convite indicandopara o cargo o nome ainda desconhecido de Os-valdo Cruz. Era a primeira vez que o presidenteRodrigues Alves ouvia pronunciá-lo.

Confiava, porém, na palavra do dr. Sales Guer-ra, e nomeou Osvaldo Cruz.

O jovem médico brasileiro disse ao ministro<da Justiça estas palavras: "Aceito o cargo e exter-minarei a febre amarela neste quatriênio."

Cumprindo o que dissera, Osvaldo Cruz ini-ciou uma luta tremenda, chegando mesmo a servítima de uma tentativa de morte. Mas, em 1906,conseguiu acabar com a pes-te na -capital da República.O porto do Rio de Janeiro dei-xava de ser "porto sujo" parao resto do mundo.

E o Brasil pôde, desde en--xreiâ su ajrçua as-jrajsn* 'owjides nações civilizadas.TICO mW^EWRRO. 1952

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morro do Corcovado, que mede 700 metros de altura, eraapenas um detalhe da bonita paisagem carioca, até que, a

12 de Outubro de 1931, foi inaugurada, no seu ponto mais alto, aestátua do Cristo Redentor.

Hoje, é um dos pontos mais concorridos do Rio de Janeiro,atração turística e motiva de orgulho nacional.

O grandioso monumento, tem 30 metro de altura e pesa 700 toneladas, sem contar o pedestal, que pesa outras500. E' uma das maiores estátuas'do mundo e a única que tem os braços em cruz, medindo, de ponta a ponta, também30 metros. Nem o célebre Colosso de Rhodes era maior.

Seu autor foi o arquiteto construtor Heitor da Silva Costa. Custou 2.100.000 cruzeiros.Sua iluminação foi inaugurada pelo sábio italiano Marconi, e a cente-

lha foi transmitida da Itália, por meio de onda hertziana, de bordo do"Electra", fundeado no porto de Gênova.

Os trabalhos foram iniciados em 1924. São desse recanto bonito doRio os 4 postais desta página e as legendas explicam bem o que o leitorastá querendo saber mais.

— O mona-mento visto defrente. •

— Uma dasplataformas deconcreto,de onde se des-cortina belíssi-mo panorama.•

— VistadaGuanabara, doalto do Corco-vado.

•— o trem

que conduz osvisitantes,sobre crema-lheiras.

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WHATTA muitos anos existiu um negocian--*--*- te que era extremamente honesto

e cauteloso, e por isso seus negócios pro-grediam sempre. Chamava-se êle Ibra-him.

Certa vez foi Ibrahim procurado porum amigo que queria uma quantia em-prestada. E o negociante o atendeu, di-zendo:

— Com todo o prazer, amigo Asur —assim se chamava o que lhe foi pedir di-nheiro — Mas, só emprestarei diante deduas testemunhas.

E, perante as testemunhas, fez a en-trega do dinheiro ao amigo, sem exigirnenhum recibo.

O tempo passou. E, com êle, o prazopara o pagamento do empréstimo. Ibra-him, vendo que Asur não aparecia paraliquidar o seu débito, depois de muitashesitações resolveu ir procurá-lo e, umbelo dia, apresentou-se em casa de Asur,que o recebeu com alegria e amabilida-de, oferecendo-lhe finas bebidas e deli-ciosas iguarias. Ibrahim não sabia comoagradecer tantas atenções e quase nãofalou sobre o dinheiro. Entretanto, logoque se lhe ofereceu uma oportunidade, demaneira discreta pediu ao amigo que lherestituisse a quantia emprestada. Asur,então, respondeu, mostrando grande as-sombro,:

— Dinheiro que me emprestou?!Quando? Não me lembro...

Ao que Ibrahim retrucou:Sim; aquelas moedas de ouro que

te emprestei, diante de Salim e Ornar,contadas sobre uma pedra, ao pé da mon-tanha; não te recordas?

Estás brincando! — respondeuAsur — Eu nada te devo !

22 O TICO-TICO DEZEMBRO — 1952

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Chama Salim ef_J_nar —insistiu o mercador.Eles foram testemunhas.

Salim e Omar já morreram, há mais de um ano,num naufrágio ! Não poderás chamá-los — retrucouAsur. — E, mesmo que estivessem vivos, não poderiamconfirmar senão o que te digo: — Nada te devo ! Nada,ouviste?

Em vão protestou Ibrahim, mas o mauamigo continuou insistindo que nada lhe de-via e terminou pondo-o porta a fora.

Indignado com tanta falta de caráter,Ibrahim dirigiu-se ao Cadi (juiz turco), ho-mem prudente e sábio, ao qual contou o queacontecera.

Então, emprestaste o dinheiro ao pé damontanha? — repetiu o Cadi.

Sim, é verdade. E contei-o sobre umapedra, que ainda está lá.

Havia testemunhas?Sim, duas: Omar e Salim. Infelizmen-

te, porém, já morreram — disse tristemente onegociante.

O Cadi ordenou o comparecimento de Asurem seu palácio.

Ibrahim afirma que te emprestou di-nheiro e não queres devolvê-lo — disse a Asur,quando este apareceu.

Este homem não está em seu juizo per-feito ! — disse Asur — A mim êle nada empres-tou. Nem um cêntimo !

Ibrahim continua sustentando o con-trário e diz que as duas únicas testemunhasestão mortas.

As duas testemunhas são tão falsas

como a alegação de Ibrahim! — contestouAsur.

Está bem — disse o Cadi — As testemu-nhas moreram, não é assim? Então, a únicatestemunha é a pedra onde foi contado o di-nheiro. Mandaremos buscar essa pedra.

E enviou vários homens para apanhá-la.Como as horas se passassem e nada dos ho-mens voltarem, Ibrahim já começava a se im-pacientar.

Não te aflijas pela demora — disse oCadi. — Estou certo de que a trarão.

Então Asur começou a rir e exclamou:Aquela pedra ninguém a trará, nem

que fiquemos aqui tüda a noite. Está muitolonge daqui e são necessários muitos homenspara movê-la...

Ah ! — exclamou, vitorioso, o Cadi —Então, sabes onde se acha a tal pedra, hein?Quer dizer que é verdade que sobre ela rece-beste o dinheiro !

Asur ficou desconcertado, pois não espe-rava aquela armadilha do Cadi. Começou a darexplicações e terminou, afinal, por confessartudo.

Pois bem: condeno-te a ficar amarradoà tal pedra, até que te disponhas a pagar o quedeves a Ibrahim.

Felizmente, não houve necessidade de re-correr a tal castigo, pois Asur, vencido, entre-gou ali mesmo o dinheiro que devia, enquantotodos louvavam a grande sabedoria do Cadi.

DEZEMBRO 1952 O TICO-TICO 23

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OREM QUeAND_ utl piRAIA POR,AV Assaltando a goíte

E5JOU CANSADO OE fSPEEAf.NAO PASSA"V~ÍAS5_. NINGUÉM r\ú/ a^y. ^QUE ^H^} %-*JP '

tu QUERIA ver ouen E'ESSE. PIRATA • MUMCA VIpl&ATAS.

HM- ESTE DEVE SER O TALOEPIRATA GUE A POLICIA OUER.PKEHDEPi» VQU VEg O &UE --ELE RA21jrr>

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ESTO DORMINDO .VOU APAHHAR A, 77BOÜBA DELE E UEVAR oç&sj |[

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BIOGRAFIAS DEBRASILEIROS

para vocês conhecerem a vida* eas obras dos nossos maio-

res escritores, as Edições Me-lhoramentos começaram a pu-blicação duma série intitulada"Grandes vultos das letras". Oprimeiro volume é "Tobias Bar-reto", por Paulo Dantas; o se-gundo é "Euclides da Cunha",por Moisés Gicovate. São duasfiguras que todos os brasileirosdevem admirar, pois têm, real-mente, valor!

BONITAS HISTÓRIASn"Janjão quer um cachorro"

mostra o menino que desejavamuito possuir um cão. E' lindahistória de Inês Hogan, tradu-ção de Mário Donato. Já estána 3.a edição !Edi Costa Lima (que escreveu"Pau-Brasil" e "O macaco e oconfeito") presenteia a menina-da com "O menor anão do mun-do", páginas engraçadas, comgravuras de Osvaldo Storni.

São, %f\mtám estes, dois livrosdas Edições Melhoramentos.VWWWI_W__W_W«VWVWWtf

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NO PRÓXIMO NÚMERO VOCÊ ENCONTRARÁ V ARIAS NOVIDADES E ALTERAÇÕES EM "O TICO-TICO"

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O TICO-TICOJU- ri-,***ig--¦-¦-¦-¦¦¦¦¦ ¦--»----->-«¦-<¦->-i-^-------»*->-«->-»-»¦-« -,-•-,-----------¦-_ __>__>¦¦_¦_¦¦ __, ¦ --i^-y-j-TuTjTjTjTjTjTj-^xi-^j-^^

DEZEMBRO, 1*52 25

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Estou sem coz\nhe\r_/EUe Queria comer um bolo... YtambtM!

M_A.l..como? Não^e[íaz_&__£^E^aV\\.Eua]udòl

.l#o^(J?_?V^/,

Taraf Jcar um bolo Grande,~S botar br"vamos botar bastaiAs. '*%.

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AqoraTôda eíaV^E isto tambem.lana <fe temeíflò. J Não sei que e....-MTWft deVe'servir...

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Sosev*. ¦m.

Creào!

A primeira fatia

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<E9>.ê;O TICO-TICO DEZEMBRO — 1952

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M^miwMm smsmG^29 Prof. ANY BELLAGAMBA

NOCIVIDADE

PR0T0Z0ARI0S VERMES^^^^^^ a^^^-5**^^j

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MICRÓBIOS

INSETOS

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VERMES INTESTINAIS

Mosquito Pulga

MIRIAPODES

Mosca Gafanhoto

ARACNÍDEOS

Formiga

MOLUSCOS\*

Lesma

^kíjâm \

Lacraia Aranha Caramujo

DEZEMBRO — 1952 O TICO-TICO 27

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NOÇÕES DE HISTÓRIA NATURALProf. ANY BELLAGAMBA

(Ver ilustrações no ver») '

29 — NOCIVIDADE DOS INVERTEBRADOS

AO lado dos grandes serviços prestados pelos invertebrados ao ho-

mem, deparamos também com muitos prejuizos causados ao serhumano por outros desses animais. Muitos lhe são nocivos.

Em primeiro lugar devemos citar os protozoârios, pois sabemos ogrande número de moléstias provocadas e transmitidas pelos micróbios,como por exemplo a tuberculose, o cólera, o tifo, a peste bubônica, afebre amarela, a disenteria, etc.

No grupo dos insetos também encontramos alguns inimigos do ho-mem, como: os gafanhotos (destruidores das lavouras); as baratas, asformigas, as moscas e mosquitos (portadores e transmissores de micro-bios proliferadores de várias doenças); os piolhos, os perceve]os, os car-rapatos e as pulgas (que vivem como parasitas, sugando o sangue deoutros animais e podendo causar ao homem moléstias); etc.

tiNTRE os miriápodes temos as lacraias ,que fabricam um venenoque introduzem na carne do outro animal quando o ferem, ffissc ve-neno provoca grande irritação no local da picada e fortes dores.

Também certas espécies de aranhas e escorpiões, do grupo dosaracnídeos, são portadores de veneno que pode até provocar a mortede um homem,

Outra classe que possue grande número de animais nocivos é a dosvermes. Os vermes intestinais, parasitas que vivem no organismo hu-mano, ocasionam grandes distúrbios nas funções dos órgãos, podendo,quando não combatidos em tempo, causar a morte ao doente. Entre ês-ses vermes, os mais comuns são as solitárias e as lombrigas.

NO grupo dos moluscos encontramos os caramujos e as lesmas que,

alimentando-se de folhas, roem os vegetais, dando grave prejui-zos aos campos de plantação.

Os ouriços do mar, que são equinodermes, vivem entre as pedrassubmersas, perto das praias; quando, por acaso, 'alguém

pisa. num dê-les, os espinhos se introduzem na pele da pessoa, originando muitas ve-zes sérias feridas dolorosas.

IN O grupo dos polipos encontramos os corais, que podem determinargrandes contratempos ao homem. Eles vivem em colônias, formandograndes polipeiros que vão sempre aumentando de tamanho, ficando,porém, escondidos sob a água, embora a pequena distância da super-ficie. Os navios que baterem com o casco nesses polipeiros, conforme aviolência do choque, podem até naufragar. t

(Continua)

28 O TICO-TICO DEZEMBRO. 1952

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PESCADORES DE VÁRIOS TIPOSv A A

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O APRESSADO — que não dá uma chanceao peixe

rnsaÊrSP*'«fW^il

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O TEIMOSO — que não entregaos pontos

O NOVIDADEIRO — pesca, lê e inventacoisas.

O OTIMISTA — Pensa que o mar vaifirnr vazio.

IIOIS IS 111(1103 If S1M.005

0 aninho

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brinquedosvivos

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Se você está gostandod e st a história escrevauma carta ao Teddy, aoscuidados desta revista,dando a sua opinião.

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& '¦^^t^^M/s^

_£1 Cansado de procurar a gi-rafa e o hipopótamo de brinquedo,Teddy voltou para a cama e, nodia seguinte, logo cedinho, êle foi,muito triste, contar a Silvia o quehavia sucedido. "Não posso com-preender isso", diz. "Por que ha-,viam de deixar nossa companhia?Se ao menos tivesse chovido ontemeu poderia segui-los pelo rastro".Teddy estava tão absorvido emseus pensamentos que nem viu oque se passava lá em cima... No-va surpresa estava à sua espera...

22 De repente o aviãozinhoaterra atrás de Teddy. "Ei!"

gritao Tição, "que diabo é isso de le-var os bichinhos para casa sem meavisar?" Teddy, atrapalhado, res-ponde:

"E que o seu apito estava

com Silvia..." E curioso: "Mas,diga-me, como é que você soubeque eles estavam em casa?" Tiçãofecha a carranca e responde zan-gado: "Eu os vi com você." Teddyfica ainda mais preocupado. Quevingança viria agora por partede Tição? _

Continua

OS AMIGUINHOS DE TEDDYJOMEMJEMPREBISCOITOS

BISCOITOS AYMORE LIMITADAHUEMBRO, 1951 O TICO-TICO 29

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VOZ EDMunOO'' JOPO CHQPUTOPffOf. TACONTUOO, I CLARO f <M OÜViU FALAR DE \ AVE CÉSAR?

O SENHOR CONHECE CLARO _ÜÊ CÉSAR . AQü&lE V Sító , CONIO NÁõfHISTÓRIA UNIVERSAL f V CONmço/J IMPERADOR ROMANO PsJ. j^Xv V ^^ GM -VWI0ADO / ^—v/——"^

7 ¦>. ^—— ,ENTÃO, RESPONDA-MES NlDAl \ ^-á-^____O SENHOR SABE SE EXISTIU quf gC5m/M f/ \ a^Üt^T" _N\/.-GíM-í MfflERADOr? ROMANO EÍSA1 NUNCA \r~~MlL ___. É

»*x CHAMADO NIDA EXISTIU IMPERADOR /Síl^S^ l?.\^ \^ J ROMANO COM TAL J *9l W

POR QUE, ENTÃO j £' QUE SD_1-MP0 ENGRAÇADINHO*? YMAMÃÂÂÂÂSeffi__u íSmmÍ- l VEWM-OI', QUE VOU „ } UAI MOÇO QüBR

MS NtDft*? \LH£DARO PrMk>7^A ME SURRARf

30 O TICO-TICO DEZEMBRO — 1952

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I jl PELA BELEZA DE SUAS PÁGINAS, PELAIi VARIEDADES DOS ASSUNTOS, PELAII PREÇO ' EXCELENTE APRESENTAÇÃO, PELA

[ 11 OA CONFIANÇA QUE INSPIRA, PELA TRADI-í II «V ÇAO QUE O ACOMPANHA COMO O MAIS

l.J |.l CRUZEIROS COMPLETO E MELHOR ANUÁRIO

PEDIDOS PELO REEMBOLSO POSTAL A S. A. "O MALHO" — Senador Dantas, 15 — 5.° —RIO.

DEZEMBRO — 1952 O TICO-TICO 31

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^Jkyxy Concuk^oò.^T^mm^ _________^________fe_.

__HK____J_____3^ __H__Íh__HÉ_.w^S^r^S ___B_EH_Hhf 3^_r \ ^I________________f

CONCURSO N.° 3 0 7

Estes três triângulos estão aqui

dispostos sobre um circulo pre-to e têm, cada um, em si, quatronúmeros.

Poderá você lhes dar outra dis-posição, de modo que caibam todosdentro do circulo da direita, tocando,cada um deles, num ponto da suacircunferência ?

O ponto de interrogação que sevê ao centro, deve íicar completa-mente tapado e a soma dos nume-ros que ficarem visíveis, em cadatriângulo, deve ser 6, 7 e 8 respecti-vãmente.

Mande a solução colada, em fô-lha de papel, com seu nome e en-dereço, a "NOSSOS CONCURSOS".Redação d'O TICO - TICO" — RuaSenador Dantas, 15-5° andar- Rio— D. F. e aguarde a publicação doresultado.

SOLUÇÃO DO CONCURSON.' 305

O nome da mulher era

TERESA

CADERNO DE"QUEBRA CABEÇAS"

Seguindo a praxe adotada

em anos anteriores, a con-)ceituada empresa nacio-

nal "Refinações de Milho Bra-gi_' distribuiu, por intermédioda Agência de Publicidade "Tri-

ângulo Limitada", interessantecaderno de quebra-cabeças, co-mo contribuição às comemora-ções da "Semana da Criança".

Fomos distinguidos com apferta do "11.° Caderno", quecontém, como os anteriores, ma-terial escolhido, destinado a pro-porcionar agradáveis momentosde distração construtiva, às cri-ancas estudiosas.

Nossos agradecimentos.

QUADRO DE HONRAFORAM CLASSIFICADO. r «> iSORTE. PARA SAIR NO QVADR-DE HONRA. OS SEGUINTES CON-CORRENTES QUE NOS ENVIARAMSOLUÇÕES CERTAS DOS DOIS

ÚLTIMOS CONCURSOS.

— ZULMIRA G. DE AZEVEDOP. Alegre — R. G. do Sul.— CARLOS ___D__PON_0 FILHO

Botafogo — Rio — D. F.— LENY AMORIM SILVA — Re4-cife — Pernambuco.— DELCY SANTOS CAIO — An-daraí — Rio — D. F.— JOSÉ AMÉRICO DOS SANTOSIbirapiuera — São Paulo.— ir AIR AZEVEDO — Santa Ritada Floresta — E. do Rio.— FRANCISCO G. HUDSON FI-LHO — Cons. Lafaiete — MinasGerais.— JOÃO MOREERÍA OLIVEIRA

Campo Belo — Minas Gerais— RICARDO F. SANTOS — Ale-gre — E. Santo.

10 — JORGE WAGIH MASSADCuritiba - Paraná.

11 — SEBASTIÃO P. CAMARGONETO — Descalvado — S Paulo.

12 — BRANCA CECÍLIA LUCAS —Florianópolis — Santa Catarina.

13 — TEREZA A. M. BARBOSA -Pedregulho — S. Paulo.

14 — PAULINO S. SANTOS — Vi-tória — E. Santo.

15 — NEIDE DIAS — Madureira —Rio — D. F.

16 — MARIA EUNICE S ALEXAN-DRE — Gávea — Rio — D. F.

17 — DAGOBERTO PUSCH JR. —Curitiba — Paraná.

18 — LAÍS PEREIRA O OL_VEL-RA - S. Paulo - E. de S. Paulo

19 — ANTONIO MARQUES SOBRI-NHO — S- Paulo — E de S. Paulo

20 — LUIZ CARLOS BIANCHILapa — Est. do Paraná.

MENSARIO INFANTILDiretor: Antonio A. de Souza e 6_v*

Propriedade da S. A. "O MALHO"Rua Senador Dantas, 15 — (5.° andar)

RIO DE JANEIROASSINATURA-

(Sob registo postal) 12 números — Cr$ 50,00Número avulso Cr| 4,00 — Atrazado Cr* 6,00

OBSERVAÇÃOATENDENDO

a «qae ms soluções enviadas pelos leito-res residentes nos Estados nos cheiram sempre cora

rraode atraio, resolvemos, no sen próprio Interesse, mo-dificar a forma de sorteio dos nomes <jne devem apare-

cer, cada mês, no Quadro de Honra.Assim, o sorteio abrangerá sempre as __._<_-.- DOS

DOIS ÚLTIMOS CONCURSOS, em ves de se limitar a

do concurso cuja solução vai pobllcada.

32 _ TICO-TICO!>i:7F.\1HK(\ m

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AVENTURAS DE FAUSTINA

Quando Faustina usou. pela primeira vez.aquele chapéu, sua vizinha, Dona Robustianadisse que êle era "um amor". E Madame Macacoficou que não cabia em si. de contente.

Deu o braço ao marido, que na-quele dia tinha cortado o cabelo, esairam os dois para um passeio, comofazem habitualmente.

lá pelas tantas, porem, começou a so-prar uma tal ventania, tão grande, tão for-te, tão terrivel. tão possante e violenta queo rico chapéu de Faustina...'

.j^^p ^^WA^\ AAAAzAAA

... foi arrebatado do seu cocurutoe saiu pelo espaço, voando, girando,como se fosse chapéu a jato ou coisaparecida. Não demorou...

... e os eternos basbaques que vi-vem olhando para o alto, descobriramaquele corpo estranho voando, lá emcima. — E' um disco voador ! gri-tou um.

E todos logo acreditaram que era mesmo ! Atécs cientistas assestaram seus aparelhos para as

bandas onde voava o estranho objeto, querendoidentificá-lo. E. então, uma estação de rádio...

^/QQtxCp K^Ja /^ vÇCj, .iJií-iVt r /r^ 11 ^^ ^r~\ /^v^ \ [JJ-^*^MJ^f (¦«•¦ Jtj' jr / r* */ o- . ( } • —4 * ™fr ' \f \\ ^*«- J

i—V-^- ir^a \M'Axxs~MW{ry ^^im\ >>•?... tomou conta do assunto e co-

meçou a irradiar detalhes: "O discoé metálico, fosforescente, tem 30 me-tros de diâmetro, pesa 300 toneladas..

... e tem gente dentro !" O su-cesso era indescritível. Parecia programa do Heber de Boscoli. Todosqueriam apanhar a boina

E, afinal, o "disco" caiu. Um garoto com ca-ra de machadinha apanhou-o e loi levá-lo ao donoda Estação. E aí. então, Faustina pôde rehaver oseu lindo chapéu, que tanto, sucesso alcançara.

DEZFMfítiO, IQ5 O TICO-TICO

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34 O TICO-TICO DEZEMBRO — 1952

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y^—\fl O ^n^nnCÍ^Ih/^) t^v^m^

Com licença dos pais, Chiquinho, Benjamim, Lili e Jagunço foram fazer um piqueni-que. Atravessaram o rio no barco e atracaram no outro lado, numa ilha muito bo-nita onde havia lugares tentadores, muita sombra e água fresca, que é o que sedeseja sempre para piqueniques.

Mal chegaram lá, avistaram um macaqui-nho muito engraçado, que trepava nas ár-vores e fazia caretas para eles. Chiquinhoficou encantado...

jéC^sUllÉg^ \\v!tm^... com o bicho. Ç quis logo que êle en-trasse para o grupo. Lili,sensata, disse logoque aquilo não ia dar certo. Mas Chiquinhoteimou...

... e,como achava que o macaco era direi-to, bem comportado e honesto — pela caradele se via ! — disse ao símio que ficassetomando...

.. conta de cesta de mantimentoS que ti-nham trazido, enquanto eles iam dar umavoltinha pela ilha. Mal o macaco se apa-nhou sozinho,...

... agarrou a cesta e subiu.com ela, para o topo de uma árvore, e de lá passoupara outra, e desta para outra, semligar importância aos gritos dos piqueniqueiros.

E, assim, tiveram eles de voltar, com o esto-mago vasio, com o piquenique estragado

GRAFICA PIMENTA DE MELLO LIMITADA — BIO