< ila ura, vfm ranror. a» roulicu dt peréàu. espÍrita · do o fel da incompreensão e...

4
DIMTRMUItlO MUVftIA f>«> inimifr. «pertr a < ila ura, vfm ranror. A» roulicU dt peréàu. Tuda prlira vira ffc»i. CRISIÃC ESPÍRITA Arfi. I>«at rimaria-Kiaagvft»* 4. "CAIA Mf Mi'VfKBAÇÂ# K BBRBPfCKM B2KBRA DE BE? Fundod-r: AZAMO* SUJUO * Dèr r: rXDAIJCSO II MENDR8 ANO m - RIO DE JANEIRO - DEZEMBRO DE 1967 - JANEIRO DE 1968 - N.» 15 DUAS GRANDES DATAS Completa 83 anos de extraordiná- rios serviços à causa do Cristo atra vés do Espiritismo, a maior, a mais importante organização espírita cris- tã do mundo, isto é, a Federação Espí- rita Brasileira, pois íoi fundada a 1 " de Janeiro de 18S4 e sua primeira di- retoria. empossada na mesma data, teve como Presidente o austero e res peitável Marechal Francisco Raimun- do Ewerton Quadros. Há 24 anos a di- rige com inteligência , ponderação e se- gurança o culto c devotado confrade Antônio Wantuil de Freitas, que tem estado ã altura dos deveres assumidos. muitas vezes difíceis e espinhosos. A Federação Espírita Brasileira trabalha em silêncio, conforme deter- mina a lição evangélica. Por isso . t nem .«empre tem sido compreendida por aqueles que amiúdamente se esque- cem dos ensinamentos de Jesus. A ver- dade, porém, é que a Casa de Ismael, sem se embolorar no apego ao passado morto, respeita a sua tradicional orientação moral e doutrinária, atua- lizada. mas não esquecida das suas res- ponsabilidades com o presente e com o futuro. Como não busca chamar sobre si a atenção do mundo exterior, reali- za suas tarefas, soluciona seus proble- mas, atende às suas obrigações com o Cristo o com a Doutrina, sem atrair o aplauso fácil , e nem sempre sincero, certa de que. assim, respeita o Espiri- tismo Cristão e aqueles que também já passaram pela Presidência, beben* do o fel da incompreensão e carregan- do a pesada cruz dos amigos das tre- vas , como, entre outros. Bezerra de Menezes, Leopoldo Cirne, Manoel Quintão e Guillhon Ribeiro. Também aniversaria este mês, fundado ciue foi. por Augusto Elias da Silva, a 21 de Janeiro de 1883, sendo atualmente o mais antigo órgão da (Conclui na 3« página) CENTENÁRIO DE «A GÉNESE» O mundo cristão espírita rejubila-se com a ocorrência de um nôvo centená- rio kardequiano: O livro «A Génese» - Os Milagres e as Predições segundo o Espiritismo , cuja primeira edição foi lançada por Allan Kardec em Janeiro de 1868. Obra valiosa pelos ensinamen- tos que contém , «A Génese» constitui precioso repositório de lições que con- tribuem para a compreensão real de certos aspectos da Doutrina, dimanan- do dúvidas, fantasias e superstições, dando uma visão racional, com base sólida, de numerosas questões atinen- tes à situação mental e intelectual do homem em face do que erradamen te se denomina de «sobrenatural». A edição brasileira atual foi tra- duzida da 5' edição francesa pelo inol- vidável Dr. Luís Olímpio Guillon Ri- beiro, ex-Presidente da F.E.B., primo- roso estilista e impecável beletrista.

Upload: ledieu

Post on 18-Nov-2018

218 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: < ila ura, vfm ranror. A» roulicU dt peréàu. ESPÍRITA · do o fel da incompreensão e carregan-do a pesada cruz dos amigos das tre-vas, como, entre outros. Bezerra de Menezes,

DIMTRMUItlO MUVftIA

f>«> inimifr. «pertr a

< ila ura, vfm ranror.

A» roulicU dt peréàu.

Tuda prlira vira ffc»i.

€ CRISIÃCESPÍRITA

Arfi. I>«at rimaria-Kiaagvft»* 4. "CAIA Mf Mi'VfKBAÇÂ# K BBRBPfCKM B2KBRA DE BE?Fundod-r: AZAMO* SUJUO * Dèr r: rXDAIJCSO II MENDR8

ANO m - RIO DE JANEIRO - DEZEMBRO DE 1967 - JANEIRO DE 1968 - N.» 15

DUAS GRANDES DATASCompleta 83 anos de extraordiná-

rios serviços à causa do Cristo através do Espiritismo, a maior, a maisimportante organização espírita cris-tã do mundo, isto é, a Federação Espí-rita Brasileira, pois íoi fundada a 1"

de Janeiro de 18S4 e sua primeira di-retoria. empossada na mesma data,teve como Presidente o austero e respeitável Marechal Francisco Raimun-do Ewerton Quadros. Há 24 anos a di-rige com inteligência, ponderação e se-gurança o culto c devotado confradeAntônio Wantuil de Freitas, que temestado ã altura dos deveres assumidos.muitas vezes difíceis e espinhosos.

A Federação Espírita Brasileiratrabalha em silêncio, conforme deter-mina a lição evangélica. Por isso

.t nem

.«empre tem sido compreendida poraqueles que amiúdamente se esque-cem dos ensinamentos de Jesus. A ver-dade, porém, é que a Casa de Ismael,

sem se embolorar no apego ao passadomorto, respeita a sua tradicionalorientação moral e doutrinária, atua-lizada. mas não esquecida das suas res-ponsabilidades com o presente e com ofuturo. Como não busca chamar sobre

si a atenção do mundo exterior, reali-za suas tarefas, soluciona seus proble-mas, atende às suas obrigações com oCristo o com a Doutrina, sem atrair oaplauso fácil, e nem sempre sincero,certa de que. assim, respeita o Espiri-tismo Cristão e aqueles que tambémjá passaram pela Presidência, beben*do o fel da incompreensão e carregan-do a pesada cruz dos amigos das tre-vas

, como, entre outros. Bezerra deMenezes, Leopoldo Cirne, ManoelQuintão e Guillhon Ribeiro.

Também aniversaria este mês,fundado ciue foi. por Augusto Elias daSilva, a 21 de Janeiro de 1883, sendoatualmente o mais antigo órgão da

(Conclui na 3« página)

CENTENÁRIO DE «A GÉNESE»O mundo cristão espírita rejubila-se

com a ocorrência de um nôvo centená-

rio kardequiano: O livro «A Génese»- Os Milagres e as Predições segundoo Espiritismo, cuja primeira edição foilançada por Allan Kardec em Janeirode 1868. Obra valiosa pelos ensinamen-tos que contém, «A Génese» constituiprecioso repositório de lições que con-tribuem para a compreensão real decertos aspectos da Doutrina, dimanan-

do dúvidas, fantasias e superstições,dando uma visão racional, com basesólida, de numerosas questões atinen-tes à situação mental e intelectualdo homem em face do que erradamente se denomina de «sobrenatural».

A edição brasileira atual foi tra-duzida da 5' edição francesa pelo inol-vidável Dr. Luís Olímpio Guillon Ri-beiro, ex-Presidente da F.E.B., primo-roso estilista e impecável beletrista.

Page 2: < ila ura, vfm ranror. A» roulicU dt peréàu. ESPÍRITA · do o fel da incompreensão e carregan-do a pesada cruz dos amigos das tre-vas, como, entre outros. Bezerra de Menezes,

PAGINA 2 O CRISTÃO ESPIRITA DEZEMBRO DE 1S67 - JAliSXIiO LL .joii

ORAI SEMPRE

Pelo Espírito

de BEZERRA

DE MENEZES

Jesus nos abençoe:

Filhos: l.embremo-nos de orar p?.ra

que Deus nos abençoe. É dom da oraçãoo privilégio de nos comunicarmos com íiilc,

' de nos voltarmos para Éle para termoscoragem, vigor e orientação. Poderemosfazè-lo a qualquer momento, a fim de quea Sua amorosa presença felicite a nossavida e a Sua sabedoria nos guie para pro-curarmos a perfeição em tudo quanto

fizermos..

A oração nos truz, como resposta, asbênçãos do Pai, insuflando em nossa alma

. vigor, entusiasmo, alegria, entendimento,compreensão e fé. Ao término de cad..tarefa, dirijamos a Deus urna oração de

,ação de graças. Ao iniciarmos qualquer. trabalho

, oremos, reconhecendo com liu-.mildade o poder e a habilidade do Pai emnós.

Terminemos cada dia com uma prece.Descansemos das atividades de cada dianos braços eternos de Deus. seguros na

. paz que a oração nos traz. Seguindo osdivinos exemplos do Evangelho segundo os

.anotações de Lucas, no cap. XVIII, v 1x- cPropôs-lhes Jesus uma parábola, paramostrar que deviam orar sempre». A ora-ção e a vigilância são fatores essenciais

. para a conquista da vitória em lodos osproblemas da vida humana, principalmen-te sòbre nós mesmos A prece ungida defé leva a criatura ao Criador. O pensa-mento é como que o mensageiro alado quetranspõe as fronteiras da Espiritualidade.A lei suprema da reencarnação movimentao laboratório da vida terrena, prescreven-do o itinerário que o homem deve cumprirem seu destino, resgatando erros do pas-

1 sado nas provações que dinamizarão oprogresso do seu espirito. Bastar-lhe-ácompreender a necessidade da renúnciasincera e da humildade espontânea, para.que sinta a consoladora virtude da rcsig-

Não fmblicnmoa noticias nem tuins i de jrt-aoas riras, aalun, por iever áe rtlm. o§ ctm$-

tmntc* de trubalhog atfui trWMcriton ou citwdoê.

nação ao aceitar todas as dores, angustiasc sofrimentos.

Na prece, todos os sentimentos doamor se expandem, buscando elevar-se aoencontro do Amor Máximo, que é Deus.Aqueles que a fazem eficientemente, comtodas as veras de sua alma, como »itie di-rigem ao Pai Amantíssimo e Amadissimouma mensagem de profunda humildade.recolhendo dentro delas, qual abençoadoóbulo divino, as puríssimas vibrações desupremo conforto espiritual. Dai as vibra-ções que impulsionam o espirito, as fone?emoções que determinam, a eclosão desentimentos que dão à criatura a ideiaperfeita de que Deus a ninguém abandonae que Jesus pode sempre estar asilado noâmago de cada coração que pulsa pela lê.

O homem sente que, ao orar com fer-vor, uma força interior o impele para ocaminho da luz e da verdade, dando aoCristo todo o seu amor, levando ao pró-ximo a sua sinceridade, ofertando a MariaSantíssima tôda a pureza dos seus maiselevados sentimentos. O instinto da razãoindú-Io a compreender também que o or-gulho c a vaidade são sentimentos negati-vos, que geram irrefreável ódio e açoitama consciência, segregando Oste veneno sutil- o Egoísmo, espalhando-o pela Terra,na gama dos preconceitos sociais Despidodessas vestes impuras, maculadas pelo nónegro das estradas terrenas, o homemcompreenderá, por fim, que ésse pó desa-parecerá ao sopro de ventos renovadores,à medida que fôr evoluindo, simples e hu-milde, caridoso e bom. Enlão, chegará aofim da jornada, depois de haver vencidoásperas sendas e encontrado caminhos per-feitos, cheio de fé, que é o bem, o maiorfator para que vislumbremos mais amploshorizontes, aproximando-se do ExcelsoMestre - Jesus.

A Fé dá a Esperança; a Esperançaunc-se á Caridade e a Caridade se fundeno Amor Desse modo, o homem conse-gue a reforma espiritual para ingressar,feliz, numa das muitas moradas do Pai

Sigamos o divino exemplo, estudandoe vivendo na prática o Evangelho, é o de-sejo dêste humílimo servo do Senhor, quemuito vos ama

Paz e amor cm Jesus

O CRISTÃO ESPÍRITAPUBLICAÇÃO BIMESTRAL

TIRAGEM: MIL EXEMPLARES

Sede: Rua 19 de Fevereiro n. 19

Botafogo - Est. da Guanabaia

Page 3: < ila ura, vfm ranror. A» roulicU dt peréàu. ESPÍRITA · do o fel da incompreensão e carregan-do a pesada cruz dos amigos das tre-vas, como, entre outros. Bezerra de Menezes,

E-ZEMSRO DE 1%7 - JANEIRO DE 19GS O CRISTÃO ESPIRITA PAGUfA 3

EVANGELHO EM AÇÃO**.© c pirito {-. que vivifica; » carne 1e nada

.-«rrr; as paUviiae» qm* vo* <tifu são espirito eviih." - (J*ão - Tap. VI, v. Co».

Há solene advertência de Jesus.contra o mesquinho interesse material ma-nifestado por enorme multidão, quando cml>usca do pão perecível, em detrimento daspalavras de vida eterna, ou seja, do impe-recível pábulo. «Trabalhai, não pela co-mida que perece, mas. pela comida queI>ermanece para a vida eterna*, disse oSenhor à turba.

Ao se retirarem muitos, o Mestre in-terrogou aos mais íntimos: «Queres tam-l»em vos retirar?» - «Não» - respondeuPedro. «Nós temos crido e conhecido quelu és o Cristo, o Filho de Deus»

, ou, poioutras palavras, como se percebe lendo opróprio texto grego: «Para quem iremosnós? Tu tens palavras de vida eterna ei-hegamos â fé estável de que és o Santode Deus e nisso ficamos».

Aqueles homens jamais poderiam re-tornar ao judaísmo de onde vieram; tam-pouco se poderiam conformar com a hi-pocrisia dos fariseus ou com o materialis-mo dos saduceus; por outro lado, de acor-do com as evidências de Jesus como Re-velador de Deus, não se poderiam tornarindiferentes e buscar nos regalos e bensdo mundo a satisfação da vida, como ofaziam os hedonistas do seu tempo Paraêles nâo havia outra alternativa e, pois,responderam: «para quem iremos nós? Tutens palavras de vida eterna!

O que há de verdadeiramente extra-ordinário nos ensinamentos de Jesus, comoRevelador de Deus, é que suas palavrasnão são apemis um som a vibrar no ar ouuma combinação de letras sobre o papel,inas sim espírito e vida, isto é, a encarna-ção mística dèle mesmo; levam elas aessência divina c revelam segredos vitais.São palavras de vida eterna!

Eis porque, pelo fundamento das vi-das múltiplas, a Doutrina espírita se iden-tifica plenamente com o Cristianismo, poisaprendemos com ela a colhei* do Evange-lho - que é a mais necessária das ciên-cias - os conhecimentos que nos permiti-rão bem divisar e seguir o longo caminho

Sè esposo mons-o c °m'SO

5einpre fiel, exemplar,

Honra a esposo que, contigo,Quer o vcnlura no lar

.

dos mundos superiores, mostrando-nos osmeios de vivermos eternamente.

Nem todos ainda meditaram sobre o

que soja a vida eterna. Contemos umapequenina história, que melhor nos permi-tirá compreendê-la:

Certo sábio do Oriente foi interrom-pido em suas reflexões por um discípulo,que lhe perguntou: «Senhor, dize-me oque é a vida eterna, pois ainda não a pudecompreender: . O sábio, apontando paraum penhasco de mais de duas milhas dealtura, disse-lhe: -Vês aquele penhasco?Faz de conta que de cem em cem ano*vem um pássaro aguçar o bico, passando-opara lá e para cá, uma só vez, sobre o seuvértice. Quando o monte, com o desgaste,se houver extinguido, o tempo decorridorepresentará apenas um dia da eterni-dade!»

Então pôde o aluno compreender qur,re somos feitos para a eternidade, temorque nascer muitas vezes, para aprender-mos todas as lições, harmonizarmo-noruns com os outi-os e alcançarmos a perfei-ção absoluta, que consiste no supremoamor Assim, saberemos compreender oEvangelho de Jesus em espirito e verdade.

Evangelho meditadoFala sempre ao coração;Evangelho praticadoÉ permanente oração.

Duas Grandes Datas(Conclusão du 1.* pág.)

imprensa brasileira que jamais sofreuinterruDçào em sua publicação o niensário «Reformador». Nâo é necessárioencarecer a autoridade o o prestígio deque desfruta, dentro e fôra das nossasf ronteiras, por sua segurança doutri-nária e pela qualidade dos artigos ecomentários que divulga.

Que Deus alxmçoe todos aquelesque trabalharam e trabalham pelo Es-piritismo Cristão, quer nos diferentessetõres de atividadc da Federarão Es-pírita Brasileira, quer os que mantémacesa a luminosa lâmpada da culturaespirítica. que e «Reformador».

Sê homem IranqGilo e bom(Não imiles os peralvilhos)

,

Dó exemplos de bom-lomPara educar bem os filhos.

T.P

.

Page 4: < ila ura, vfm ranror. A» roulicU dt peréàu. ESPÍRITA · do o fel da incompreensão e carregan-do a pesada cruz dos amigos das tre-vas, como, entre outros. Bezerra de Menezes,

PAGINA 4 O CRISTÃO ESPÍRITA DEZEMBRO DE 1867 - JANEIRO DE :938, ii i . --

CONTROLE CÁRMICOl V|., -

, Ninguém se iluda quanto à realidadeindeclinável das sanções cármicas. A cria-tura humana não <". punida por Deus;Quando infringe a Lei Divina, usando deseu livre arbítrio, punc-se a si mesmo. Dajuáííça ninguém fugirá, mesmo porque anossa consciência, cm acordando para asantidade da vida, suspira por resgatardignamente todos os débitos de que se one-rou perante a Bondade de Deus; entre-tanto, o Amor Infinito do Pai Celeste bri-íha em todos os processos de reajusteAssim 6 que, se clauaicamos nessa ou na-quela experiência indispensável à conquii-lii da luz que o Supremo Senhor nos re-serva, é necessário nos adaptemos à justarecapitulação das experiências fuisirad.:?,-utilizando os patrimónios do tempo.

Figuremos uni homem acovardadodiante da luta, perpetrando o suicídio aosquarenta anos de idade no corpo físico.Ksse homem penetra no mundo espiritualsofrendo as consequências imediatas dogesto infeliz, gastando tempo mais ou me-nos longo, segundo as atenuantes e agra-vantes de sua deserção, para recompor ascélulas do veículo perispiriiico, e, logo queoportuno, quando torna a merecer o pre-mio de um corpo carnal na Esfera Huma-na, dentre as provas que repetirá, natu-ralmente se inclui a extrema tentação aosuicídio na idade precisa em que abando-nou a posição de trabalho que lhe cabia,[>orque as imagens destrutivas, que arqui-vou em sua mente, se desdobrarão, diantedêle, através do fenómeno a que podemoschamar circunstâncias reflexas ;>. dandoazo a recônditos desequilíbrios emocionaisque o situarão, lògicamente, em conta tocom as forças desequilibradas que se lheajustam ao temporário modo dc ser Seesse homem não houver amealhado re-cursos educativos e renovadores em simesmo, pela prática da fraternidade e doestudo, de modo a superar a crise inevi-tável, muito dificilmente escapará ao sui-cídio, dc nôvo, porque as tentações, nãoobstante reforçadas por fora dc; nós mes-mos, começam em nós e alimentam-se dcnós mesmos.

Qualquer criatura humana poderá ha-bilitar-se devidamente para resgatar opreço da sua libertação. Como qualquerdevedor que, de fato, se empenhe na so-lução dos seus compromissos. Decerto queo homem, sumamente endividado, precisaaceitar restrições no seu conforto parasanar seus débitos com as suas próprias

NA VIDA HUMANA (II)economias. Em razão disse»

,, não pode vi-ver à farta, mas, sim, com abstinência csuor, de modo á liberar-se tão depressaquanto possível.

Voltemos ao simbolo da planta, a quealudimos anteriormente. Imaginemos queuma semente de laranjeira caiu cm ter-reno pobre e séeo. Segundo as leis que re-gem as atividades agrícolas, germinará eiasob constringcntes obstáculos, transfor-mando-se num arbusto mirrado, com la-mentável produção no tempo devido. Mas,se o lavrador lhe acode às necessidades eexigências, desde o inicio da luta,

ofere-cendo-lhe adubo, água e defesa, tantoquanto ajudando-a com a poda salutar nomomento oportuno, a laranjeira atenderá,brilhantemente, ao próprio destino . .Se-melhantes cuidados, no entanto, devemser postos em açáo na hora justa. Isto e,

quando na Terra a alma, tanto quantopossível deve começar essa restauraçãonos melhores tempos da jornada física...A meninice e a juventude são as épocasm;iis adequadas à construção da fortalezamoral com que a alma encarnada devetecer gradativamente a coroa da vitóriaque lhe cabe atingir. Entretanto, é impe-rioso entender que, no Espirito consciente.a vontade simboliza o lavrador a que nosreportamos, e o adubo, a irrigação e apoda constituem o seiviço incessante a quedeve consagiar-se nossa vontade, na re-composição de nossos próprios destinosEm vista disso, todo minuto da vida é im-portante para renovar e redimir, aprimo-rar e purificar. Compreendamos que atempestade, como simbolo da crise, sur-girá para todos, em determinado momen-to, contudo, quem puder dispor de abrigocerto, superar-lhe-á os oerigos com desas-sombro e valor. (Continua)

LIÇÃO 23 - 0 SERVO BOM -«BOA NOVA»

Sendo julgado sem calma,

O publicano ZaqueuProvou bondade de alma.

Pois a Jesus se rendeu.

Julgamentos apressados

Que do instinto promanam

Podem ser falsos, malvados. .

As aparências enganam.. .