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Page 1: & I', · I I da noite,a quinta-íeira.de novo no quiatra pessoas que não têm uma dc- consultório, para leiwras cientficas ença mental constituída, como uma ou outras, a sexta-feira

?+ ANTONIO NUNES CONSUMIDOR DEVE RECLAhlAK

N k O I L 6 ü

ANTONIA D E L ~ ~ . z 'r CO?@IS'S~ES DE UMA MANEQUIM z

4 - - .. - - plil

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D urante a semana, praticamen- conflito enue aspectos sexuais reprimidos nio DarnAsiao que tem feito ao longo de toda te não tem tempo de sabore- que faz remontar a primeira iníãncia,dura até avida e confirmar que Freud tinha raráoAsua ar os Comnas ou os Reserva cerca de 1920. Depois disso, Freud vira tudo obra e uma elaboração do ponto de vista das 2005 Hoyo de Monterrey porque a clínica lhe confimiou que M o era ar, neumciencias das descobertas de Freud do que tanto aprecia. Os charu- sim. N o lugar da sexualidade aparece a angús- ponto de vista psicanalitico."

w são um prazer que exige tempo mas a que tia, enquanto sinal de perigo, o eu organiza as N o seu consultóriaAmaral Dias pratica psico- o Professor Doutor CarlosAmanl Dias s6 se defesas perante a angústia e o sintoma so drama psicanalitim, que é uma terapia gmpal, pode permitir ao fim de semana. Durante os emerge quando há uma falha de relação enue psicotenpia face aface,a psicanálise enquanto restantes dias. neste capiwlo. o psiquiatra e a angústia e a defesa." O primeim Freud mais técnica ciássicã e a psicofarmacologia Mas, psicanalista leva uma vida "espartana".mas de- sedutor, porque corresponde a uma fantasia alem o Rofessor,'h picoterapia concempo- dica-se intensivamente i clínica. rânea,onde se incluem os tratamentos segunda e terça-íeiras, recebe os pa-

CARLOS picocenp%icos e psicanaliòcos. não

cientes no consultório da Duque de C um pmntc-a-vestir.é umaaifaiataria", Loule. em Lisboa. das 8 da manhã a o que e o mesmo que dizer que cada meian0ite.a quarta. normalmente. é paciente é um caso e a abardagem será dedicadaa vida universirána.tarnMm ki ta "por medida". Cada vez mais pm- de forma intensa.das 8 da manhã às

AMARAL curam o diM do psicanalista e o psi-

I I da noite,a quinta-íeira.de novo no quiatra pessoas que não têm uma dc- consultório, para leiwras cientficas ença mental constituída, como uma ou outras, a sexta-feira. manhãs no esquizofrenia, uma psicose maniacc- consuit6ri0, ao sábado à tarde há o

DIAS depressiva e uma patologia bordeiline,

programa de rádio, e. finalmente, sá- mas problemas do quotidiano de or- bado e domingo são consagrados a dem emocional que não são capazes ler e estudar. Deste horário preen- de resolver sozinhas. Mais fácil será chido ficou de fora a escrita, mas os compreender atraves do exemplo ci- 22 livros de que é autor confirmam tado: "Um casal tipicamente cradicio- que tarnbwn precisou de arranjar es- nal,com um filho único.aluno brilhante paço na agenda para eles, sejam os a estudar nos EUA, procura-me por- destinados à cbrse médica (psicote- que6 incapazde lidar com a anunciada rapeugs e psicanalistas) ou.nas obras homossexualidade do rapaz. O anún- de divulga@o, o público em geral. cio foi uma ca&uvfe emocional para Pegue* num óculo ao acas0:"Freud erras pessoas,Mo que o seja a homos- Para Além de h w d " em dois miu- w<ualidade.mas o seu súbito anúncio mer que mereceu uma edi@o espa- fez cair as expmfhas dos pais. Este e n h h j á esgogcta,e está presres a ser o génem de caro por que mais me edkado em lingua inglesa. O pai da procuram." Uma crise emocional num Psicanálise 6 matéria inesgotável e casal ou um estado depressim em prazeirm que áz d e s h um mr de consequência de um coniliw laborai hisrórias e rabedoiias.0 in te reuep ráo outms exemplos. Claro que M o netaliido pela obra do médico neu- terá uma resposta medicamentosa rolo&a, I50 anos depois & seu nas- mas o abuso dos "quimicos" é uma cimento, dá justeza i afirmação de que "Freud sivirtia paraa humanidade,e o segundo,com preocupagào. "O errado calamitoso da d i i - se e expulso pela porta. i.eemra pela janda". mau consciência da complexidade do apare- buição dos psicoíhnacos na sociedade pom- Naquela sua obaAmard Diasfaz uma releiw- lho menQi.sabendo que há questões que e m pesa deve-se a uma intervenção demasiado

z ra contemporânea das quertòes que Freud le- de ser elaboradas ao longo da vida e o que faz precoce. livre e muitas w e s mal adequada"

,$ vantou a luz da actualidade. "Era um homem o analista é dar instrumentos para o fazer."Na u u de coragem. Escrevia com umagrande ele* ~ b @ o homem-mu1her.a sexualidade e talvez

cia literária.não é por acasoque recebeu.em a relação mais nobre do ponto de vista emo- Um 'ninho' liberal vida,o Prémio Goethe,que era uma disin* cional. Portanto, seguramente as disfunções Num pais sem caracteristicas associativas.em

2 liiráriaMas sendo 1iterário.a fundamentação sexuais continuam a ser um problema com- que essa vertente da cidadania é pouco pra& E para a compreensão da histeria e neurose de- plexa com cerca de 40% dos homens e mu- cada.0 aparecimento de um movimemo social 8 pressiva, o luto pato1ógico.o masoquismo, sá Iheres - o que é uma dose subotantiva- com é facto raro. Carlos Amara1 Dias aderiu ao 4 para dar alguns exemplos, ainda se mantem dificuldades sexuais."Náoexiru'ndo hoieoen- Mwimento liberal Social, de constituição re- E pouco alterável. outros mudaram muitissimo quadramento rocial da época de Freud. so- cente,e confessa que "pela prime2 vez,desde d na Psicanálise." mando-se o avanço nas neumci6ncias e as o 25 deAbril.considemu que enconuou um 4

Em síntese, existem "dois" hwd: antes e de- descobertas dagenética que passam a elucidar 'ninho"'.Movimento de jovens quadros, na fai- 3 pois de 1920. "A fase de mais fascínio para o de ouuo modo a compreensão do "por den- xa etiria dos 20 aos 30 e poucos anos,alinha X rempoddeem que Freud cwirtiaii um modelo tm" dos individuos.~ que mudou aíinal! "h com os Liberais Democratas Eumpeus.a ter-

concepael e teórico baseado nas pemrbaçdes descobertas não são anragónicas e o mais cé- ceira maior força no Pahmento Eumpeu, e 5 r da sexualidade. dizendo que o simoma e um lebre dos neurocienciscas, o Pmfesxlrhtó- tem por lema "Mais iiberdade.menos Estado".

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»Protagonistas I1 CARLOS AMARAL DIAS

'Tem uma visão liberal do mundo e esse é rambém o meu pontodevi~acrediramos na economia de m d o concorrencid, numa diminuição do papel do ESQd0.e que os me- lhores têm de se dikrenciar peb sua qualidade e, portanto, numa fortissima presença desse arpe&o viawo T e ert6 ligado ao sujeiw indi- vidual". De momento, r60 está em pmjem que o Monmemo Liberal S x i i se consotua em partido, h& segundo esclarece Amarai D i u m a "ambição reflwva".mas aponta aíi- nidades com o Pamdo Liberal ho!andês, "o exemplo mais pmtipico do que é um paru- do liberal."Do ponto de vista económicaem Portugal. estaria no cenm-direita, mas do pomo devistasocial está mais h esquerda que o Bloco de Esquerda." Posiçk libenis em m lação A euranásia,dmgas iewn, casamentos en- tre homossexua~s. reduç5.0 do papel do Estado no sistema de saúde e intervenção

m a i s a h de tegundoras,etc.são alguns dos temas que o movimemo discute e sobre os quais é possível tomar contaao através do respectivo (wJibenCsocid.org)."A ra- dialidade do Movimento Liberal Social reto- ma afiloõofa do movimento liberal do princí- oio do século XIX: de facto o liberalismo é isso:' &quem viveu com forte envoivimen- to o Maio de ó8, o percurso desde então foi @do,sobrewdo,por uma insaciável vontade de aprofundar conhecimento e esclarecer o fenómeno ooiíío. "O 'É ~mibldo oroibir' do Maio de 68'mantwn-se n i ~ovimento Liberal Social. Hoje penso que a Rlosofia de Mam j6 conu'nha as sementes do totalitansrno, basta ler o Manifesto Comunisca.0 meu afastamen- to foi radical, mas como sou perieccionista nZo descansei enquanto @o percebi wdqtive de ler Man<,Lenine,Tmic/,,etc.,até perceber que em um mundo de utopias mentirmas que

deram origem h maior disvofia contemporâ- nea.! MaoTdTung matou mais pessoas quea 2* Guerra Mundial, o fogligrismo da União SoviOtica era uma vergonha.." Ser rnembmda International Political Science Association confirma o interesse que o Professor desde sempre manteve pela compreensão do fenb rneno político.

Discussão em família A discussão é um erfimulo constancequepta- tia com os filhos desde que eles são peque- m o s v& & velhos,filhos de um primeiro casamento,siaiam-se politicamente em cam- pos didnm: Hennque,economiscd,gere a di- nica privada que o avb legou em Coimbra,"b próximo do Partido Socidista",Joana,psi~ ga e a mais meditica,b conhecida mmo a& vista do Blcco de Esquwdõe Leowaemidar

PORTUGAL NO DIVÃ

"SOMOS TRISTONHOS" . . . . . . . . . . . . . . .. >., , ,'.. ' r - . 1IA . . . . . . . ' ..-: . . 1 . . . : . . . . 1 ' : . , . ' .'i,

( 1 , , . . . . . p o s t u ~ ~ ê i -virando <:.-i Coiiisirna ice&ia(io ca magern patenial. tiã uni es&do ca ?%feiso.i Ceene Ma1pq.e. poiesso-i ~r;bi'aoi. ao r s : t ~ t o dc Cii-rcas Bio-Mkdcas A'mi $?;ara;. que x o r i i c a r o : i a cnnr(nr da Piorada ;in3.' zoi-a c o m pa:o co Friic. con: ítõr:enoi 1i;ga:6tios ii;.iro iterscr

c;,op;: AS dtij5'+i :e.:;:;;g,2i se.np.e %;.$I. D,-i.. rrOr<i~'3*:?i i<,CI": OS CCI,IC' 7 ' i í i l i . c ; s A

~ I . ~ C P cc ml;?cl- 12 de :>-. i: rn~,iic foiie lin ,#:iroiii:i .<a w q i a hon.e:r--aiti. +e i e drse.r;,ol~ei. ,:o r i , da t i r p a !o. o - n a c h w x oe r ~ n , ? c ~ < n ~ c z i .aami tnc::ar:o .ic No>:" da EUID~I ic ce'e-ro,,ed li- C im i i . i r o ~~li:::c I c i , a q u BS

I:-;i*e-cs 13 det.iia.m a pode!: iin ao&- e::ioc:ona re,iro:.al. i,i-b6l#co A ri:grL;ão ice?~do&! este 'c?Cc.e::o bc- c c i : ~ i iadade, 3nava Gliica que :!::?:ece gela p8-zcira \,e- i o L i i i Co~iseiiinra de D Dua:rz \;da 5:s .I~,:-COLJ ri deltiCaoe '~~:oai:co~:~r;ni:e'' ~or. t~ l ie i i i . Pirtigal I!m pais eni sue i triizra w.~ipz ;ir Lga- cemirm nas e l ~ q õ e s N i o e u'riõ visora oarolog~cn, mas i;ma TiSTeii

<oi-.~;ncmlva, qlie tem a ,ver con; ai idealiia~õei que i e foriiii conit,;iinao bJu,'ca inandonA$vos a rnri-vela. a :dei;lza(Zo dai desco>e>ehii "$0 paiou, eit' rio ?adl?io =os Deicobi-ii-en:or de Snluai- n.i Po,ile Vzrco da Gama. O u seia scrio:r a localirai'

pim pcriebcr que oirc paiiadc iõ i;= rcrn~do se ic t : i l >!ornw eli; prcie!ite De vci el.7 qiii!rlo ternos picos 1?i~i6niai cni qiic pcnsarnioi qiic vo1l;iiior a 5er co~iio r i o t c~ ipo de D. I'lai;u~~l.. A ideal:za@o niini mliido perrlido 6 diri fe iO i~~r i io dcp!i.,s~vante."

34 11 HOMEM Magazine

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A SUA RELASO COM OS LIVROS COMEÇOU MUKO CEDO E DE UM MODO SUI GENERIS. HOUVE UM TIO, IRMÃO MAIS NOVO DO PAI, DONO DE RARA

CULTURA E SENSIBIUDADE, QUE, APERCEBENDO-SE DA FORTE CURIOSIDADE QUE MANIFESTAVA EM RELAçÃO AO MUNDO QUE O RODEAVA, CUIDOU DE SISTEMATIZAR A APRENDIZAGEM DO SOBRINHO CARLOS. AOS I O ANOS LiA

SHAESPEARE E OS CLÁSSICOS DA LITERATURA GREGA.

I em in&ma."am uma posigo muito pr(aa- quem, Carioca, de 4 anos, a ver as esOplar.. ngegd.~Não mnmi a minha rda+ com a ma da minna e seria danmente uma - M o s Amad D i cem hoie uma bbliaeca cukun de forma auto-di&dca.tive uma on- do Monmema Libenl Soçial". D* nas com cerca de qua- mil tk los (espalhados entaçáo muito sistemática, que me fdctiirou a opini i e isso parao pai "êfanr6srico".& que @as casas de Lirboaf%W do b ) , e alOm vida e me deu uma paixão 'patoIó@ca' pela ki- "~oerumfilhoiguaI,sinal&ye&tinha d a e n a k r i a ~ ~ i e m a o h e ~ d b e ~ I t ~ ~ a i r a " E m a k + n ~ r k a 0 8 @ m a e d tidoaiativiividsde.tinharido um @imo p',crl- & l e r o k a r " ~ " ( c a n o ~ m + . ~ e n ~ r r n ~ ~ c w ndofilhosporciuipan'da&,onasplamas6 p l ~ & o e a i b v l l ! ) ~ a o ~ d a v i d a nuIpomlemaiíro,oda@eda- qw se reproduzem assim..." Qdquer deles k u ~ & q m t o ~ ~ i%qhsboimpo go mais ch diaener*estão h& & pai uma& do mnhsdmento que mpresenradas as marcas que m , c o se aprende nos l i . "Tenho o privil(gio de rerem mim meu amigas e podermos discu- tireter dive@n&.kne iinconcebivel quan- do uma crhnça com- a ter curiosidade x>- kieomundoqwr4oIheagamnamãoenHo lhe v6 moanr as esvelas. b(~1 sempre a exetrimr as crianças, a colocar-lhes prado- m,ter comersr aparentemente maluas,a

. obriga-las a pensar. muito mais do que da* 1 Ihes respostas."Twbjá,lwadoafilha ma* p+

Bases de conhecimento A sua rdaFão com or I i começou muito cedoe de um modoYngenerúHouve um tio, i m g o m a K m d o ~ d a x > & n n c u l a i n e samibilldade, que, aperrrbendo-se da forte curiosidade que maniknava em rek+ ao mundo que o rodeamcuidw de sistematizar a aprend-gem do sobnnho GrlorAos 10 anos li YUikerpeare e os dárr im da I i w

mo Pdtek niiiippe, Vacheron bnsPncin, G i d - mau ma em preferir os RdervPmsoertarrwnosuw&nnteu1ose baria uma 'sacudi&' para dtamn a vaba- Ihar!Comascaneras.omermo-tenho Par- ker,She;dkr, Namil<i.Omas,Warerman -, mas no momenw de pegar n u m a escolha cai in- var*nelmenterobmaMontbtanc.~ca~i nos auromóveis,os meus carros são Mercedosos mais fi6veir"a

HOMEM P*garina I1 35