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WWW.CONTEUDOJURIDICO.COM.BR Projeto de monografia publicado em: http://www.conteudojuridico.com.br/?artigos&ver=1055.29501 CENTRO DE DESENVOLVIMENTO TÉCNICO “CEDTEC” – SÃO MATEUS Andréia Zordan Bruno Vinturini Celson Tonetto Erickson Felipe Ruth Lima Sylvio Neves EXTRATOR HIDRÁULICO PARA BOBINAMENTO DE MOTORES ELÉTRICOS São Mateus – ES Junho/ 2009

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Page 1:  · gerador ou por um dínamo. Em muitos casos os dois dispositivos Em muitos casos os dois dispositivos diferem somente em sua aplicação e detalhes menores de construção

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CENTRO DE DESENVOLVIMENTO

TEacuteCNICO ldquoCEDTECrdquo ndash SAtildeO MATEUS

Andreacuteia Zordan

Bruno Vinturini

Celson Tonetto

Erickson Felipe

Ruth Lima

Sylvio Neves

EXTRATOR HIDRAacuteULICO PARA BOBINAMENTO DE MOTORES ELEacuteTRICOS

Satildeo Mateus ndash ES

Junho 2009

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Andreacuteia Zordan

Bruno Vinturin

Celson Tonetto

Erickson Felipe

Ruth Lima

Sylvio Neves

EXTRATOR HIDRAacuteULICO PARA BOBINAMENTO DE MOTORES ELEacuteTRICOS

Projeto Final apresentado ao

Curso de Mecacircnica do

CEDTEC - Centro de

Desenvolvimento Teacutecnico -

como requisito parcial para

obtenccedilatildeo de tiacutetulo de Teacutecnico

em Mecacircnica

Orientador Prof MSc

Johnson Pontes de Moura

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DEDICATOacuteRIA

Dedicamos primeiro a DEUS

que esteve conosco em

todos os instantes e ao

grupo que se esforccedilou

incansavelmente para que

esse projeto fosse realizado

Aos Professores Abraatildeo

Oliveira e Johnson Pontes de

Moura que nos orientaram

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AGRADECIMENTO

Agradeccedilo a Deus por ter nos

acompanhado e iluminado

durante esta jornada

Ao Prof Wendel Nardoto que

nos orientou em todo o

andamento deste trabalho e

ao Prof Johnson Pontes de

Moura que foi nosso

orientador nos dando auxilio

e esclarecendo duacutevidas que

sugiram no decorrer do

trabalho

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EPIacuteGRAFE

Tudo posso naquele que me fortalece

(FI 413)

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RESUMO

Nesse projeto iremos apresentar o extrator hidraacuteulico de um bobinamento de

motor eleacutetrico

Mostraremos o seu funcionamento suas utilidades na aacuterea e seu uso cotidiano

Um ponto a ser ressaltado eacute a sua praticidade e benefiacutecios que o equipamento

traz a vida do funcionaacuterio exigindo do mesmo menos esforccedilo fiacutesico

Este projeto tem um baixo custo adaptaacutevel a qualquer motor eleacutetrico contribui

para sauacutede ergonocircmica do funcionaacuterio e agilidade para execuccedilatildeo dos serviccedilos

Palavras-chave Extrator Hidraacuteulica Motor Eleacutetrico

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ABSTRACT

In this project we will go to present the hydraulical extractor of a stator of electric

engine

We will show its functioning its utilities in the area and its daily use

A point to be salient is its practicality and benefits that the equipment the same

brings the life of the employee demanding of little physical effort

This project has a low cost adaptable to any electric engine contributes for

ergonomic health of the employee and agility for execution of the services

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Keywords Extractor hydraulic electric motor

LISTA DE ILUSTRACcedilOtildeES

FIGURA 01 Motor W21 WEG 17

FIGURA 02 Motor Eleacutetrico 25

FIGURA 03 Eletroiacutematilde 26

FIGURA 04 Poacutelos do Eletroiacutematilde 27

FIGURA 05 Campo Magneacutetico de um Motor 28

FIGURA 06 Espiras de um Motor Eleacutetrico 29

FIGURA 07 Retirada de Fio a Fio por Intermeacutedio de Alicates 30

FIGURA 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na Retirada das Bobinas do

Motor Eleacutetrico

32

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LISTA DE TABELAS

TABELA 01 Peccedilas acessoacuterios e componentes 40

TABELA 02 Antes do Extrator HidraacuteulicoApoacutes o Extrator Hidraacuteulico 41

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SUMAacuteRIO RESUMO 07 ABSTRACT 08 LISTA DE ILUSTRACcedilOtildeES 09 LISTA DE TABELAS 10 SUMAacuteRIO 11 1 CONSIDERACcedilOtildeES INICIAIS 14 2 OBJETIVO DO PROJETO 15 3 PRODUTO MOTOR ELEacuteTRICO 16 31Histoacuterico 17

4 COMPONENTES DO MOTOR ELEacuteTRICO 20 41 Campo ou Estator 20

42 Armadura ou Rotor 21

43 Conjunto Porta escova e Escova 21

44 Comutador 21

5 TIPOS DE MOTOR ELEacuteTRICO 22 511 Motor de Corrente Continua 22

512 Motor de Corrente Alternada 22

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6 FUNCIONAMENTO ATUAL 24 7 ANOMALIA 29 8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA 31 811 Extrator HidraacuteulicoCaracteriacutesticas Teacutecnicas 32

812 Extrator HidraacuteulicoCuidados Durante Manuseio do Extrator 33

9 VANTAGENS 35 10 DESVANTAGENS 36 11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO 38 12 CUSTO 39 13 BENEFIacuteCIO 40 14 VIABILIDADE DO PROJETO 41 15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS 42 16 REFEREcircNCIAS 43 17 ANEXO 44 171NR-9 PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS

(109000-3)

44

1711 Do Objetivo e Campo de aplicaccedilatildeo 44

1712 Da Estrutura do PPRA 47

1713 Do Desenvolvimento do PPRA 49

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1714 Das responsabilidades 55

1715 Da Informaccedilatildeo 56

1716 Das Disposiccedilotildees Finais 57

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1 CONSIDERACcedilOtildeES INICIAIS

Motor eleacutetrico eacute uma maacutequina destinada a transformar energia eleacutetrica em

mecacircnica Satildeo o mais usado de todos os tipos de motores pois combina as

vantagens da energia eleacutetrica - baixo custo facilidade de transporte limpeza e

simplicidade de comando ndash com sua construccedilatildeo simples custo reduzido grande

versatilidade de adaptaccedilatildeo agraves cargas dos mais diversos tipos e melhores

rendimentos

A tarefa reversa aquela de converter o movimento mecacircnico na energia eleacutetrica eacute

realizada por um gerador ou por um diacutenamo Em muitos casos os dois dispositivos

diferem somente em sua aplicaccedilatildeo e detalhes menores de construccedilatildeo Os

motores de traccedilatildeo usados em locomotivas executam frequentemente ambas as

tarefas se a locomotiva for equipada com os freios dinacircmicos Normalmente

tambeacutem esta aplicaccedilatildeo se daacute a caminhotildees fora de estrada Chamados

eletrodiacuteesel

Com base e conhecimento em motores eleacutetricos e sua indispensaacutevel utilizaccedilatildeo em

todas as meias induacutestrias ou natildeo o grupo pesquisou sua manutenccedilatildeo e verificou

uma anomalia Meios para que esta fosse extinta foram pesquisados e cloncluiacuteu-

se que um extrator hidraacuteulico o resolveria Sua fabricaccedilatildeo foi realizada e a

anomalia solucionada

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2 OBJETIVO DO PROJETO

Com o objetivo de otimizar o trabalho na induacutestria e oferecer alternativas de alta

tecnologia a baixo custo na aacuterea de manutenccedilatildeo em motores eleacutetricos o grupo

desenvolveu um Extrator Hidraacuteulico que tecircm como objetivo facilitar o trabalho de

remoccedilatildeo do enrolamento do estator proteger os componentes da maacutequina a

integridade fiacutesica do usuaacuterio minimizando os riscos de acidentes

Polivalente e robusto o Extrator Hidraacuteulico eacute de faacutecil manuseio aleacutem de reduzir o

esforccedilo do usuaacuterio em relaccedilatildeo aos trabalhos convencionais arcaicos Buscando

atender ao maior nuacutemero de aplicaccedilotildees eacute fabricado em diferentes tipos e

dimensotildees com capacidade de extraccedilatildeo de 01 a 20000Kgf (conforme descrito

pelo fabricante) e acessoacuterios sobressalentes intercambiaacuteveis

Com essa nova ferramenta o grupo oferece mais uma soluccedilatildeo para tornar o

trabalho de manutenccedilatildeo cada vez mais raacutepido e eficiente

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3 PRODUTO MOTOR ELEacuteTRICO

Motor eleacutetrico (figura 01) eacute uma maacutequina destinada a transformar energia eleacutetrica

em mecacircnica Satildeo o mais usado de todos os tipos de motores pois combina as

vantagens da energia eleacutetrica - baixo custo facilidade de transporte limpeza e

simplicidade de comando ndash com sua construccedilatildeo simples custo reduzido grande

versatilidade de adaptaccedilatildeo agraves cargas dos mais diversos tipos e melhores

rendimentos

A tarefa reversa aquela de converter o movimento mecacircnico na energia eleacutetrica eacute

realizada por um gerador ou por um diacutenamo Em muitos casos os dois dispositivos

diferem somente em sua aplicaccedilatildeo e detalhes menores de construccedilatildeo Os

motores de traccedilatildeo usados em locomotivas executam frequentemente ambas as

tarefas se a locomotiva focircr equipada com os freios dinacircmicosNormalmente

tambeacutem esta aplicaccedilatildeo se daacute a caminhotildees fora de estrada chamados eletrodiacuteesel

Figura 01 MOTOR W21 WEG

Fonte Cataacutelogo WEG

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31 HISTOacuteRICO

O ano de 1886 pode ser considerado como o ano de nascimento da maacutequina

eleacutetrica pois foi nesta data que o cientista alematildeo Werner von Siemens inventou o

primeiro gerador de corrente contiacutenua auto-induzido Entretanto esta maacutequina que

revolucionou o mundo em poucos anos foi o uacuteltimo estaacutegio de estudos pesquisas

e invenccedilotildees de muitos outros cientistas durante quase trecircs seacuteculos

Em 1600 o cientista inglecircs William Gilbert publicou em Londres a obra intitulada

De Magnete descrevendo a forccedila de atraccedilatildeo magneacutetica O enocircmeno da

eletricidade estaacutetica jaacute havia sido observado antes pelo grego Tales em 641 aC

ele verificou que ao friccionar uma peccedila de acircmbar com um pano esta adquiria a

propriedade de atrair corpos leves como pecirclos penas cinzas etc

A primeira maacutequina eletrostaacutetica foi construiacuteda em 1663 pelo alematildeo Otto von

Guericke e aperfeiccediloada em 1775 pelo suiacuteccedilo Martin Planta O fiacutesico dinamarquecircs

Hans Christian Oersted ao fazer experiecircncias com correntes eleacutetricas verificou

em 1820 que a agulha magneacutetica de uma buacutessola era desviada de sua posiccedilatildeo

norte-sul quando esta passava perto de um condutor no qual circulava corrente

eleacutetrica Esta observaccedilatildeo permitiu a Oersted reconhecer a iacutentima entre o

magnetismo e a eletricidade dando assim o primeiro passo para em direccedilatildeo ao

desenvolvimento do motor eleacutetrico O sapateiro inglecircs William Sturgeon ndash que

paralelamente com sua profissatildeo estudava eletricidade nas horas de folga ndash

baseando-se na descoberta de Oersted constatou em 1825 que um nuacutecleo de

ferro envolto por um fio condutor eleacutetrico transformava-se em um iacuteman quando se

aplicava uma corrente eleacutetrica observando tambeacutem que a forccedila do iacuteman cessava

tatildeo logo a corrente fosse interrompida Estava inventado o eletroiacutematilde que seria de

fundamental importacircncia na construccedilatildeo de maacutequinas eleacutetricas girantes

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Em 1832 o cientista italiano S Dal Negro construiu a primeira maacutequina de

corrente alternada com movimento de vaiveacutem Jaacute no ano de 1833 o inglecircs W

Ritchie inventou o comutador construindo um pequeno motor eleacutetrico onde o

nuacutecleo de ferro enrolado girava em torno de um iacuteman permanente Para dar uma

volta completa a polaridade do eletroiacutematilde era alternada a cada meia volta atraveacutes

do comutador A inversatildeo da polaridade tambeacutem foi demonstrada pelo mecacircnico

parisiense H Pixii ao construir um gerador com um iacuteman em forma de ferradura

que girava diante de duas bobinas fixas com um nuacutecleo de ferro A corrente

alternada era transformada em corrente contiacutenua pulsante atraveacutes de um

comutador

Grande sucesso obteve o motor eleacutetrico desenvolvido pelo arquiteto e professor

de fiacutesica Moritz Hermann von Jacobi ndash que em 1838 aplicou-o a um bote

Alimentados por ceacutelulas de baterias o bote transportou 14 passageiros e navegou

a uma velocidade de 48 quilocircmetros por hora Somente em 1886 Siemens

construiu um gerador sem a utilizaccedilatildeo de iacuteman permanente provando que a

tensatildeo necessaacuteria para o magnetismo poderia ser retirado do proacuteprio enrolamento

do rotor isto eacute que a maacutequina podia se auto-hesitar O primeiro diacutenamo de

Werner Siemens possuiacutea uma potecircncia de aproximadamente 30 watts e uma

rotaccedilatildeo de 1200rpm A maacutequina de Siemens natildeo funcionava somente como um

gerador de eletricidade mas tambeacutem podia operar como um motor desde que se

aplicasse aos seus bornes uma corrente contiacutenua

Em 1879 a firma Siemens amp Halske apresentou na feira industrial de Berlim a

primeira locomotiva eleacutetrica com uma potecircncia de 2kW

A nova maacutequina de corrente contiacutenua apresentava vantagens em relaccedilatildeo a

maquina a vapor a roda drsquoaacutegua e agrave forccedila animal Entretanto o alto custo de

fabricaccedilatildeo e a sua vulnerabilidade em serviccedilo (por causa do comutador)

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marcaram-na de tal modo que muitos cientistas dirigiram sua atenccedilatildeo para o

desenvolvimento de um motor eleacutetrico mais barato mais robusto e de menor custo

de manutenccedilatildeo Entre os pesquisadores preocupados com esta ideacuteia destacam-

se o jugoslavo Nikola Tesla o italiano Galileu Ferrarris e o russo Michael von

Dolivo-Dobrovolski Os esforccedilos natildeo se restringiram somente ao aperfeiccediloamento

do motor de corrente contiacutenua mas tambeacutem se cogitou de sistemas de corrente

alternada cujas vantagens jaacute eram conhecidas em 1881

Em 1885 o engenheiro eletroteacutecnico Galileu Ferraris construiu um motor de

corrente alternada de duas fases Ferraris apesar de ter inventado o motor de

campo girante concluiu erroneamente que os motores construiacutedos segundo este

princiacutepio poderiam no maacuteximo obter um rendimento de 50 em relaccedilatildeo agrave

potecircncia consumida E Tesla apresentou em 1887 um pequeno protoacutetipo de

motor de induccedilatildeo bifaacutesico com rotor em curto-circuito Tambeacutem esse motor

apresentou rendimento insatisfatoacuterio mas impressionou de tal modo a firma norte-

americana Westinghouse que esta lhe pagou um milhatildeo de doacutelares pelo privileacutegio

da patente aleacutem de se comprometer ao pagamento de um doacutelar para cada HP

que viesse a produzir no futuro O baixo rendimento desse motor inviabilizou

economicamente sua produccedilatildeo e trecircs anos mais tarde as pesquisas foram

abandonadas

Foi o engenheiro eletroteacutecnico Dobrowolsky da firma AEG de Berlim entrou em

1889 com o pedido de patente de um motor trifaacutesico com rotor de gaiola O motor

apresentado tinha uma potecircncia de 80 watts um rendimento aproximado de 80

em relaccedilatildeo agrave potecircncia consumida e um excelente conjugado de partida As

vantagens do motor de corrente alternada para o motor de corrente contiacutenua eram

marcantes construccedilatildeo mais simples silencioso menos manutenccedilatildeo e alta

seguranccedila em operaccedilatildeo Dobrowolsky desenvolveu em 1891 a primeira

fabricaccedilatildeo em seacuterie de motores assiacutencronos nas potecircncias de 04 a 75 kW

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4 COMPONENTES DO MOTOR ELEacuteTRICO

41 ndash CAMPO OU ESTATOR Parte estaacutetica da maacutequina montada em volta do rotor e forma que o mesmo

possa girar internamente Eacute composta por

bull Carcaccedila eacute a parte que suporta todas as demais partes Tambeacutem tem poacute

funccedilatildeo conduzir o fluxo magneacutetico de um poacutelo ao outro

bull Poacutelo de Excitaccedilatildeo Principal Constitui um nuacutecleo magneacutetico formado por um

conjunto de chapas laminadas Tecircm por funccedilatildeo produzir o fluxo magneacutetico

bull As suas extremidades satildeo mais largas e constituem as sapatas polares

bull Enrolamento Principal de Campo o enrolamento principal de campo eacute

bobinado sobre o poacutelo de excitaccedilatildeo principal Eacute alimentada em corrente

continua e estabelece assim um campo magneacutetico continuo no tempo

bull Interpolo satildeo alojados na regiatildeo entre os poacutelos e constituiacutedos por um

conjunto de chapas laminadas justapostas

bull Enrolamento de Interpolo satildeo percorridos pela corrente da armadura

sendo ligados em seacuterie com este Tecircm por funccedilatildeo facilitar a comutaccedilatildeo e

evitar o aparecimento de centelhamento no comutador

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42ARMADURA OU ROTOR Parte girante da maacutequina montada sobre o eixo da maacutequina Composta por

bull Enrolamento da Armadura eacute composto de um grande nuacutemero de espiras

em seacuterie ligadas ao comutador O giro da armadura faz com que seja

induzida uma tensatildeo neste enrolamento

bull

bull Eixo eacute o elemento que transmite a potecircncia mecacircnica desenvolvida pelo

motor a uma carga a ele acoplada

43 CONJUNTO PORTA ESCOVAS E ESCOVAS O porta-escovas eacute a estrutura mecacircnica que aloja as escovas Eacute montado de tal

forma que possa ser girado para um perfeito ajuste da comutaccedilatildeo da maacutequina As

escovas satildeo constituiacutedas de material condutor e deslizam sobre o comutador

quando este gira elas satildeo pressionadas por molas contra a superfiacutecie do

comutador As escovas tambeacutem conectam o circuito externo da maacutequina com o

enrolamento da armadura

44 COMUTADOR

Eacute constituiacutedo de lacircminas de cobre (lamelas) isoladas uma das outras por meio de

lacircminas de mica (material isolante) Tem por funccedilatildeo transforma a tensatildeo alternada

induzida numa tensatildeo continua (geradores) ou transforma a tensatildeo de

alimentaccedilatildeo continua em alternada (motores) Deva-se notar que apenas o

enrolamento da armadura eacute de campo obrigatoacuterio os demais dependem das

caracteriacutesticas que a maacutequina deve apresenta para a aplicaccedilatildeo em questatildeo

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5 TIPOS DE MOTOR ELEacuteTRICO

Os motores eleacutetricos mais comuns satildeo

511 MOTORES DE CORRENTE CONTIacuteNUA Satildeo motores de custo elevado e aleacutem disso precisam de uma fonte de corrente

contiacutenua ou de um dispositivo que converta a corrente alternada comum em

contiacutenua Podem funcionar com velocidade ajustaacutevel entre amplos limites e se

prestam a controles de grande flexibilidade e precisatildeo Por isso seu uso eacute restrito

a casos especiais em que estas exigecircncias compensam o custo muito mais alto da

instalaccedilatildeo ou no caso da alimentaccedilatildeo usada ser contiacutenua como no caso das

pilhas em brinquedos

512 MOTORES DE CORRENTE ALTERNADA

Satildeo os mais utilizados porque a distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica eacute feita

normalmente em corrente alternada Seu princiacutepio de funcionamento eacute baseado

no campo girante que surge quando um sistema de correntes alternadas trifaacutesico

eacute aplicada em poacutelos defasados fisicamente de 120ordm Dessa forma como as

correntes satildeo defasadas 120ordm eleacutetricos em cada instante um par de poacutelos possui

o campo de maior intensidade causando a associaccedilatildeo vetorial desse efeito o

campo girante

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Os principais tipos satildeo

bull Motor siacutencrono funciona com velocidade estaacutevel utiliza-se de um

induzido que possui um campo constante preacute-definido e com isso

aumenta a resposta ao processo de arraste criado pelo campo girante Eacute

geralmente utilizado quando se necessita de velocidades estaacuteveis sob a

accedilatildeo de cargas variaacuteveis Tambeacutem pode ser utilizado quando se requer

grande potecircncia com torque constante

bull Motor de induccedilatildeo funciona normalmente com velocidade constante que

varia ligeiramente com a carga mecacircnica aplicada ao eixo Devido a sua

grande simplicidade robustez e baixo custo eacute o motor mais utilizado de todos

sendo adequado para quase todos os tipos de maacutequinas acionadas

encontradas na praacutetica Atualmente eacute possiacutevel controlarmos a velocidade dos

motores de induccedilatildeo com o auxiacutelio de conversores de frequumlecircncia

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6 FUNCIONAMENTO ATUAL

A maioria de motores eleacutetricos (Figura 02) trabalha pelo eletromagnetismo mas

existem motores baseados em outros fenocircmenos eletromecacircnicos tais como

forccedilas eletrostaacuteticas O princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos

satildeo baseados eacute que haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute

conduzindo a eletricidade contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute

descrita pela lei da forccedila de Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo

magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute um elemento girando o rotor O rotor gira

porque os fios e o campo magneacutetico satildeo arranjados de modo que um torque seja

desenvolvido sobre a linha central do rotor

A maioria dos motores magneacuteticos satildeo giratoacuterios mas os tipos lineares existem

tambeacutem Em um motor giratoacuterio a parte giratoacuteria (geralmente no interior) eacute

chamada de rotor e a parte estacionaacuteria eacute chamada de estator Os motores

contem os eletroiacutematildes que satildeo feridos em um frame

Figura 2 Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Todos os motores eleacutetricos valem-se dos princiacutepios do eletromagnetismo

mediante os quais condutores situados num campo magneacutetico e atravessados por

correntes eleacutetricas sofrem a accedilatildeo de uma forccedila mecacircnica ou eletroiacutematildes (figura

03) exercem forccedilas de atraccedilatildeo ou repulsatildeo sobre outros materiais magneacuteticos Na

verdade um campo magneacutetico pode exercer forccedila sobre cargas eleacutetricas em

movimento Como uma corrente eleacutetrica eacute um fluxo de cargas eleacutetricas em

movimento num condutor conclui-se que todo condutor percorrido por uma

corrente eleacutetrica imerso num campo magneacutetico pode sofrer a accedilatildeo de uma forccedila

Figura 03 Eletroimatilde

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Num motor haacute dois eletroiacutematildes em que um impulsiona o outro O eletroiacutematilde tem

algumas vantagens sobre um iacutematilde permanente

1) Podemos tornaacute-lo mais forte

2) Seu magnetismo pode ser criado ou suprimido

3) Seus poacutelos (Figura 04) podem ser invertidos Um iacutematilde permanente tem os poacutelos

norte-sul definidos Um eletroiacutematilde tambeacutem os tem mas a caracteriacutestica de cada

poacutelo (norte ou sul) depende do sentido da corrente eleacutetrica Quando se altera o

sentido da corrente a posiccedilatildeo dos poacutelos tambeacutem se altera do norte para o sul e

de sul para norte

Figura 04 Poacutelos de um Eletroiacutematilde

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Um dos eletroiacutematildes de um motor tem uma posiccedilatildeo fixa estaacute ligado agrave armaccedilatildeo

externa do motor e eacute chamado campo magneacutetico (Figura 05) O outro eletroiacutematilde

estaacute colocado no eixo de rotaccedilatildeo e tem o nome de armadura Quando se liga o

motor a corrente chega agrave bobina do campo determinando os poacutelos norte e sul

Haacute tambeacutem o fornecimento de corrente ao iacutematilde da armadura o que determina a

situaccedilatildeo norte ou sul dos seus poacutelos Os poacutelos opostos dos dois eletroiacutematildes se

atraem como acontece nos iacutematildes permanentes O iacutematilde da armadura tendo

movimento livre gira a fim de que seu poacutelo norte se aproxime do poacutelo sul do iacutematilde

do campo e seu poacutelo sul do poacutelo norte do outro Se nada mais acontecesse o

motor pararia completamente Um pouco antes de se encontrarem os poacutelos

opostos no entanto a corrente eacute invertida no eletroiacutematilde da armadura (com o uso

de um comutador) invertendo assim a posiccedilatildeo de seus poacutelos o norte passa a

ser o que estaacute proacuteximo ao norte do campo e o sul passa a ser o que estaacute proacuteximo

ao sul do campo Eles entatildeo se repelem e o motor continua em movimento Esse

eacute o princiacutepio de funcionamento do motor de corrente contiacutenua

Figura 05 Campo Magneacutetico de um Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Os motores eleacutetricos modernos utilizados em eletrodomeacutesticos e em maacutequinas

industriais possuem um conjunto de espiras (Figura 06) que satildeo ligadas e

desligadas mantendo o motor sempre impulsionado

Figura 06 Espiras de um Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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7 ANOMALIA

O rebobinamento de motores de corrente alternada hoje eacute feito por pessoas que

retiram os fios de cobre por intermeacutedio de alavancas ou retirada fio a fio com uso

de alicates (Figura 07) Com isso eleva o risco de acidente de trabalho

proporciona riscos ergonocircmicos -NR9 aos executantes aleacutem de danificar a

carcaccedila do estator e ter alto custo devido maior nuacutemero de trabalhadores para

desempenhar a funccedilatildeo e tempo para reparo

Figura 07 Retirada de fio a fio por intermeacutedio de alicates

Fonte Bruno Vinturini-032009

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NR-9 -Esta Norma RegulamentadorandashNR9 estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

A exposiccedilatildeo dos colaboradores a riscos ergonocircmicos pode trazer prejuiacutezos

irreparaacuteveis agrave sauacutede do mesmo ou para a empresa

A NR-9 eacute detalhadamente descrita para avaliar a sua potencialidade de aplicaccedilatildeo

para o projeto proposto (Ver anexo 01)

Danos agrave carcaccedila do motor satildeo constantes como por exemplo mordeduras que

impedem que possa ser efetuada uma boa vedaccedilatildeo durante a montagem

O tempo de manutenccedilatildeo deve ser levado em consideraccedilatildeo uma vez que se

gasta muito tempo e exige um grande nuacutemero de colaboradores para realizar a

manutenccedilatildeo

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8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA

Para resolver o problema o grupo pesquisou e concluiu que o uso de um extrator

hidraacuteulico (figura 08) seraacute eficaz pois necessitaraacute apenas de um executante e

diminuiraacute o tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Tambeacutem reduziraacute o risco de

acidentes de trabalho e riscos ergonocircmicos ndash NR-9

Figura 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na retirada das bobinas do motor eleacutetrico

Fonte Bruno Vinturini -032009

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811 Extrator Hidraacuteulico Caracteriacutesticas Teacutecnicas

1 Suporte da travessa com rotaccedilatildeo de 360ordm facilitando manuseio Permite

escolher a posiccedilatildeo mais adequada para realizar o bombeamento

2 Cilindros hidraacuteulico compactos

3 Agilidade no manuseio jaacute que elimina a necessidade de se ter uma bomba

hidraacuteulica separada

4 Suporte para fixaccedilatildeo da corrente com dois ganchos com funccedilatildeo de distribuiccedilatildeo

de cargas

5 Porca e rosca de ajuste raacutepido

6 Fuso de fixaccedilatildeo da carcaccedila de alta resistecircncia para suportar altas cargas de

extraccedilatildeo

7 Haste do cilindro hidraacuteulico revestida de cromo e com tratamento teacutermico

projetada para suportar forccedilas lineares

8 Ganchos que permitem excelente fixaccedilatildeo na bobina a ser extraiacuteda

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812 Extrator Hidraacuteulico Cuidados durante o Manuseio do Extrator

1 Alinhe e fixe firmemente o extrator na aplicaccedilatildeo antes de comeccedilar o

processo de extraccedilatildeo

- Utilize um extrator de dois sempre que possiacutevel ndash tem melhor fixaccedilatildeo e

extraccedilatildeo mais uniforme

- Verifique se os ganchos estatildeo apertados

- Posicione o extrator na aplicaccedilatildeo por meio da porca de ajuste raacutepido Nunca

utilize calccedilos ou outros dispositivos para adequar o extrator agrave aplicaccedilatildeo

- Aplique forccedila inicial para posicionar e fixar o extrator na aplicaccedilatildeo

2 Cubra os ganchos do extrator e a peccedila que estaacute sendo removida com a

malha de proteccedilatildeo para evitar acidentes em casos de quebra

3 Use sempre oacuteculos de proteccedilatildeo durante a utilizaccedilatildeo do extrator

4 Sempre utilize a haste removiacutevel e nunca outros tipos de ferramenta como

alavanca

5 Aplique a forccedila de extraccedilatildeo gradualmente apenas quando tiver certeza que

o extrator estaacute fixado firmemente agrave aplicaccedilatildeo

6 Nunca aplique cargas de choque no extrator na peccedila que esteja sendo

removida ou nos outros componentes da aplicaccedilatildeo

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7 Os extratores devem ser utilizados por pessoas treinadas e capacitadas

para esse tipo de serviccedilo

8 Apoacutes a utilizaccedilatildeo organize o extrator e seus acessoacuterios para evitar perdas

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9 VANTAGENS

Diminuiccedilatildeo de matildeo de obra com o trabalho de apenas um colaborador uma

vez que antes necessitava do trabalho de dois ou trecircs colaboradores para

realizaccedilatildeo da mesma

Diminuiccedilatildeo de tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Antes gastava um tempo

estimado de quatro dias para a retirada de todos os fios que envolvem a

bobina Hoje esse tempo chega haacute no maacuteximo de 4 horas

Menores danos ao produto com a diminuiccedilatildeo de mordeduras na carcaccedila do

motor ocasionadas pelo uso das alavancas

Diminuiccedilatildeo de riscos ergonocircmicosndashNR9 A norma regulamentar NR-9 trata de

riscos ergonocircmicos que podem prejudicar o trabalho ou o trabalhador e o uso

do extrator hidraacuteulico veio a diminuir o risco de o colaborador sofrer um

acidente de trabalho ou ainda prejudicar sua integridade como por exemplo

danos causados a coluna frequentemente registrados em manutenccedilotildees

arcaicas

Alto iacutendice de custo beneficio pois o baixo custo com a aquisiccedilatildeo do produto

resulta em maiores lucros com a diminuiccedilatildeo do tempo de manutenccedilatildeo numero

de colaboradores envolvidos em sua realizaccedilatildeo

Faacutecil manuseio podendo ser operado por apenas uma pessoa com

conhecimento teacutecnico sobre o equipamento

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10 DESVANTAGENS

Uma das principais desvantagens detectadas pelo grupo no Projeto Final de

Curso eacute o custo elevado na implantaccedilatildeo inicial orccedilado no valo de R$ 99400

Este custo eacute gerado com a aquisiccedilatildeo de componentes e matildeo de obra

Outra dificuldade eacute o transporte por se tratar de um equipamento de meacutedio

porte o peso do equipamento e ateacute mesmo suas dimensotildees dificultam no

transporte de um ponto a outro

O equipamento exige uma manutenccedilatildeo corretiva e preventiva Como todo

equipamento sofre desgaste e com isso exige manutenccedilatildeo

O Controle sistemaacutetico da manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos eacute

considerado um alto ponto de reduccedilatildeo de custos a preocupaccedilatildeo com as

rotinas de manutenccedilatildeo normalmente estaacute relacionada agrave quebra de maquinaacuterio

(manutenccedilatildeo corretiva) poreacutem nesse momento normalmente se utilizou o

equipamento com uma carga muito acima do que ele suporta existindo assim

o comprometimento de vaacuterias peccedilas e como consequumlecircncia aumenta o risco de

parada de produccedilatildeo O uso da manutenccedilatildeo preventiva estaacute relacionado agrave

programaccedilatildeo da manutenccedilatildeo com foco nas periodicidades de cada

manutenccedilatildeo (exemplo trocar o oacuteleo a cada trecircs meses) visando assim o

melhor aproveitamento do valor imobilizado em maquinaacuterios ou seja

aproveitar ao maacuteximo a vida uacutetil de cada equipamento e deixar sempre o

mesmo em perfeito estado produtivo As certificaccedilotildees ISO que hoje estatildeo mais

comuns no mercado exigem uma rotina de manutenccedilatildeo bem assertiva com

controles de processos que fiquem registrados para futura auditoacuteria as

empresas que comeccedilam a controlar sua rotina de manutenccedilatildeo acabam em

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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas

informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em

benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem

e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por

consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas

na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de

perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o

aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que

estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade

devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que

possibilite seu produto ter mais competitividade

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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO

O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas

ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma

manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de

algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo

na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor

eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do

mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo

O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por

intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura

08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem

conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo

funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O

princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que

haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade

contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de

Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute

um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo

arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do

rotor

Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os

demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser

montado e recolocado em funcionamento

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12 CUSTO

O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a

matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico

Peccedilas acessoacuterios e componentes

Componentes Quantidades Valores

Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000

Travessa 01 R$ 8000

Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200

Corrente 02 R$ 3800

Ganchos 02 R$ 6400

HH 02 R$ 10000

Total R$ 99400

Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes

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13 BENEFIacuteCIO

O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a

quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor

eleacutetrico convencional

Antes do Extrator Hidraacuteulico

HH 30 R$ 56250

Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000

Total R$ 131250

Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico

HH 8 R$ 15000

Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500

Total R$ 52500

Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator

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14 VIABILIDADE DO PROJETO

O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em

Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu

custo de implementaccedilatildeo para microempresas

O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de

manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com

um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em

tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico

convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo

rapidamente recuperado

O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo

adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma

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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o

rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio

de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto

risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por

meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um

colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim

consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo

Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de

motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave

manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que

deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da

manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de

manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar

dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista

como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial

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16 REFEREcircNCIAS

bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em

01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)

bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em

29042009)

bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial

do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC

bull Professor Wendel Nardoto

bull Professor Abraatildeo Oliveira

bull Professor Johnson Pontes de Moura

bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)

bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)

bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)

bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)

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17 ANEXO 01

171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)

1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO

17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada

estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a

participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade

dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle

(109002-0 I2)

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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de

antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens

17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a

e i do subitem 131

17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da

empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores

devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o

Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7

17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem

observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante

negociaccedilatildeo coletiva de trabalho

17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes

fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em

funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo

capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador

171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que

possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees

anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem

como o infra-som e o ultra-som

171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou

produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de

poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da

atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo

atraveacutes da pele ou por ingestatildeo

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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos

parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros

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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA

17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no

miacutenimo a seguinte estrutura

a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e

cronograma (109003-8 I1)

b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)

c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)

d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA

(109006-2 I1)

17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao

ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e

realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e

prioridades (109007-0 I2)

17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os

aspectos estruturais constantes do item 17121

171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser

apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com

a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9

I2)

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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de

modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7

I2)

17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os

prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA

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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA

17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as

seguintes etapas

a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)

b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9

I1)

c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)

d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5

I1)

e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)

f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)

171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA

poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em

Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a

criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR

17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas

instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute

existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de

proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)

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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes

itens quando aplicaacuteveis

a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)

b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6

I3)

c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos

agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)

d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores

expostos (109020-8 I3)

e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)

f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel

comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)

g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados

disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)

h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)

17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria

para

a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na

etapa de reconhecimento (109025-9 I1)

b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)

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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)

17135 Das medidas de controle

171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a

eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem

verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees

a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-

3 I3)

b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede

(109029-1 I1)

c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos

trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na

ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela

American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou

aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de

trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais

estabelecidos (109030-5 I1)

d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo

causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de

trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)

171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo

coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia

a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes

prejudiciais agrave sauacutede

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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes

prejudiciais agrave sauacutede trabalho

c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no

ambiente de trabalho

171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada

de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua

eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que

ofereccedilam 9032-1 I1)

171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade

teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem

suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo

ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras

medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia

a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho

b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI

171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as

Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo

a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute

exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria

para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo

avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio

b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo

e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece

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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o

fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a

manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de

proteccedilatildeo originalmente estabelecidas

d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a

respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais

171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da

eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas

avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7

17136 Do niacutevel de accedilatildeo

171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do

qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade

de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo

As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos

trabalhadores e o controle meacutedico

171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que

apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado

nas aliacuteneas que seguem

a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais

considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0

I2)

b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio

estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)

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17137 Do monitoramento

171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas

de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo

a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle

sempre que necessaacuterio

17138 Do registro de dados

171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de

dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do

desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)

171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)

anos (109036-4 I1)

171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores

interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes

(109037-2 I1)

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1714 DAS RESPONSABILIDADES

17141 Do empregador

I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade

permanente da empresa ou instituiccedilatildeo

17142 Dos trabalhadores

I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA

II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA

III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento

possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores

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1715 DA INFORMACcedilAtildeO

17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e

receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos

ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)

17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira

apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos

locais de

Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para

proteger-se dos mesmos

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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades

no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para

aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os

trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)

17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de

trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no

Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de

planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)

17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais

nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um

ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas

atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas

providecircncias (109041-0 I2)

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Page 2:  · gerador ou por um dínamo. Em muitos casos os dois dispositivos Em muitos casos os dois dispositivos diferem somente em sua aplicação e detalhes menores de construção

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Andreacuteia Zordan

Bruno Vinturin

Celson Tonetto

Erickson Felipe

Ruth Lima

Sylvio Neves

EXTRATOR HIDRAacuteULICO PARA BOBINAMENTO DE MOTORES ELEacuteTRICOS

Projeto Final apresentado ao

Curso de Mecacircnica do

CEDTEC - Centro de

Desenvolvimento Teacutecnico -

como requisito parcial para

obtenccedilatildeo de tiacutetulo de Teacutecnico

em Mecacircnica

Orientador Prof MSc

Johnson Pontes de Moura

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DEDICATOacuteRIA

Dedicamos primeiro a DEUS

que esteve conosco em

todos os instantes e ao

grupo que se esforccedilou

incansavelmente para que

esse projeto fosse realizado

Aos Professores Abraatildeo

Oliveira e Johnson Pontes de

Moura que nos orientaram

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AGRADECIMENTO

Agradeccedilo a Deus por ter nos

acompanhado e iluminado

durante esta jornada

Ao Prof Wendel Nardoto que

nos orientou em todo o

andamento deste trabalho e

ao Prof Johnson Pontes de

Moura que foi nosso

orientador nos dando auxilio

e esclarecendo duacutevidas que

sugiram no decorrer do

trabalho

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EPIacuteGRAFE

Tudo posso naquele que me fortalece

(FI 413)

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RESUMO

Nesse projeto iremos apresentar o extrator hidraacuteulico de um bobinamento de

motor eleacutetrico

Mostraremos o seu funcionamento suas utilidades na aacuterea e seu uso cotidiano

Um ponto a ser ressaltado eacute a sua praticidade e benefiacutecios que o equipamento

traz a vida do funcionaacuterio exigindo do mesmo menos esforccedilo fiacutesico

Este projeto tem um baixo custo adaptaacutevel a qualquer motor eleacutetrico contribui

para sauacutede ergonocircmica do funcionaacuterio e agilidade para execuccedilatildeo dos serviccedilos

Palavras-chave Extrator Hidraacuteulica Motor Eleacutetrico

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ABSTRACT

In this project we will go to present the hydraulical extractor of a stator of electric

engine

We will show its functioning its utilities in the area and its daily use

A point to be salient is its practicality and benefits that the equipment the same

brings the life of the employee demanding of little physical effort

This project has a low cost adaptable to any electric engine contributes for

ergonomic health of the employee and agility for execution of the services

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Keywords Extractor hydraulic electric motor

LISTA DE ILUSTRACcedilOtildeES

FIGURA 01 Motor W21 WEG 17

FIGURA 02 Motor Eleacutetrico 25

FIGURA 03 Eletroiacutematilde 26

FIGURA 04 Poacutelos do Eletroiacutematilde 27

FIGURA 05 Campo Magneacutetico de um Motor 28

FIGURA 06 Espiras de um Motor Eleacutetrico 29

FIGURA 07 Retirada de Fio a Fio por Intermeacutedio de Alicates 30

FIGURA 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na Retirada das Bobinas do

Motor Eleacutetrico

32

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LISTA DE TABELAS

TABELA 01 Peccedilas acessoacuterios e componentes 40

TABELA 02 Antes do Extrator HidraacuteulicoApoacutes o Extrator Hidraacuteulico 41

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SUMAacuteRIO RESUMO 07 ABSTRACT 08 LISTA DE ILUSTRACcedilOtildeES 09 LISTA DE TABELAS 10 SUMAacuteRIO 11 1 CONSIDERACcedilOtildeES INICIAIS 14 2 OBJETIVO DO PROJETO 15 3 PRODUTO MOTOR ELEacuteTRICO 16 31Histoacuterico 17

4 COMPONENTES DO MOTOR ELEacuteTRICO 20 41 Campo ou Estator 20

42 Armadura ou Rotor 21

43 Conjunto Porta escova e Escova 21

44 Comutador 21

5 TIPOS DE MOTOR ELEacuteTRICO 22 511 Motor de Corrente Continua 22

512 Motor de Corrente Alternada 22

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6 FUNCIONAMENTO ATUAL 24 7 ANOMALIA 29 8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA 31 811 Extrator HidraacuteulicoCaracteriacutesticas Teacutecnicas 32

812 Extrator HidraacuteulicoCuidados Durante Manuseio do Extrator 33

9 VANTAGENS 35 10 DESVANTAGENS 36 11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO 38 12 CUSTO 39 13 BENEFIacuteCIO 40 14 VIABILIDADE DO PROJETO 41 15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS 42 16 REFEREcircNCIAS 43 17 ANEXO 44 171NR-9 PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS

(109000-3)

44

1711 Do Objetivo e Campo de aplicaccedilatildeo 44

1712 Da Estrutura do PPRA 47

1713 Do Desenvolvimento do PPRA 49

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1714 Das responsabilidades 55

1715 Da Informaccedilatildeo 56

1716 Das Disposiccedilotildees Finais 57

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1 CONSIDERACcedilOtildeES INICIAIS

Motor eleacutetrico eacute uma maacutequina destinada a transformar energia eleacutetrica em

mecacircnica Satildeo o mais usado de todos os tipos de motores pois combina as

vantagens da energia eleacutetrica - baixo custo facilidade de transporte limpeza e

simplicidade de comando ndash com sua construccedilatildeo simples custo reduzido grande

versatilidade de adaptaccedilatildeo agraves cargas dos mais diversos tipos e melhores

rendimentos

A tarefa reversa aquela de converter o movimento mecacircnico na energia eleacutetrica eacute

realizada por um gerador ou por um diacutenamo Em muitos casos os dois dispositivos

diferem somente em sua aplicaccedilatildeo e detalhes menores de construccedilatildeo Os

motores de traccedilatildeo usados em locomotivas executam frequentemente ambas as

tarefas se a locomotiva for equipada com os freios dinacircmicos Normalmente

tambeacutem esta aplicaccedilatildeo se daacute a caminhotildees fora de estrada Chamados

eletrodiacuteesel

Com base e conhecimento em motores eleacutetricos e sua indispensaacutevel utilizaccedilatildeo em

todas as meias induacutestrias ou natildeo o grupo pesquisou sua manutenccedilatildeo e verificou

uma anomalia Meios para que esta fosse extinta foram pesquisados e cloncluiacuteu-

se que um extrator hidraacuteulico o resolveria Sua fabricaccedilatildeo foi realizada e a

anomalia solucionada

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2 OBJETIVO DO PROJETO

Com o objetivo de otimizar o trabalho na induacutestria e oferecer alternativas de alta

tecnologia a baixo custo na aacuterea de manutenccedilatildeo em motores eleacutetricos o grupo

desenvolveu um Extrator Hidraacuteulico que tecircm como objetivo facilitar o trabalho de

remoccedilatildeo do enrolamento do estator proteger os componentes da maacutequina a

integridade fiacutesica do usuaacuterio minimizando os riscos de acidentes

Polivalente e robusto o Extrator Hidraacuteulico eacute de faacutecil manuseio aleacutem de reduzir o

esforccedilo do usuaacuterio em relaccedilatildeo aos trabalhos convencionais arcaicos Buscando

atender ao maior nuacutemero de aplicaccedilotildees eacute fabricado em diferentes tipos e

dimensotildees com capacidade de extraccedilatildeo de 01 a 20000Kgf (conforme descrito

pelo fabricante) e acessoacuterios sobressalentes intercambiaacuteveis

Com essa nova ferramenta o grupo oferece mais uma soluccedilatildeo para tornar o

trabalho de manutenccedilatildeo cada vez mais raacutepido e eficiente

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3 PRODUTO MOTOR ELEacuteTRICO

Motor eleacutetrico (figura 01) eacute uma maacutequina destinada a transformar energia eleacutetrica

em mecacircnica Satildeo o mais usado de todos os tipos de motores pois combina as

vantagens da energia eleacutetrica - baixo custo facilidade de transporte limpeza e

simplicidade de comando ndash com sua construccedilatildeo simples custo reduzido grande

versatilidade de adaptaccedilatildeo agraves cargas dos mais diversos tipos e melhores

rendimentos

A tarefa reversa aquela de converter o movimento mecacircnico na energia eleacutetrica eacute

realizada por um gerador ou por um diacutenamo Em muitos casos os dois dispositivos

diferem somente em sua aplicaccedilatildeo e detalhes menores de construccedilatildeo Os

motores de traccedilatildeo usados em locomotivas executam frequentemente ambas as

tarefas se a locomotiva focircr equipada com os freios dinacircmicosNormalmente

tambeacutem esta aplicaccedilatildeo se daacute a caminhotildees fora de estrada chamados eletrodiacuteesel

Figura 01 MOTOR W21 WEG

Fonte Cataacutelogo WEG

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31 HISTOacuteRICO

O ano de 1886 pode ser considerado como o ano de nascimento da maacutequina

eleacutetrica pois foi nesta data que o cientista alematildeo Werner von Siemens inventou o

primeiro gerador de corrente contiacutenua auto-induzido Entretanto esta maacutequina que

revolucionou o mundo em poucos anos foi o uacuteltimo estaacutegio de estudos pesquisas

e invenccedilotildees de muitos outros cientistas durante quase trecircs seacuteculos

Em 1600 o cientista inglecircs William Gilbert publicou em Londres a obra intitulada

De Magnete descrevendo a forccedila de atraccedilatildeo magneacutetica O enocircmeno da

eletricidade estaacutetica jaacute havia sido observado antes pelo grego Tales em 641 aC

ele verificou que ao friccionar uma peccedila de acircmbar com um pano esta adquiria a

propriedade de atrair corpos leves como pecirclos penas cinzas etc

A primeira maacutequina eletrostaacutetica foi construiacuteda em 1663 pelo alematildeo Otto von

Guericke e aperfeiccediloada em 1775 pelo suiacuteccedilo Martin Planta O fiacutesico dinamarquecircs

Hans Christian Oersted ao fazer experiecircncias com correntes eleacutetricas verificou

em 1820 que a agulha magneacutetica de uma buacutessola era desviada de sua posiccedilatildeo

norte-sul quando esta passava perto de um condutor no qual circulava corrente

eleacutetrica Esta observaccedilatildeo permitiu a Oersted reconhecer a iacutentima entre o

magnetismo e a eletricidade dando assim o primeiro passo para em direccedilatildeo ao

desenvolvimento do motor eleacutetrico O sapateiro inglecircs William Sturgeon ndash que

paralelamente com sua profissatildeo estudava eletricidade nas horas de folga ndash

baseando-se na descoberta de Oersted constatou em 1825 que um nuacutecleo de

ferro envolto por um fio condutor eleacutetrico transformava-se em um iacuteman quando se

aplicava uma corrente eleacutetrica observando tambeacutem que a forccedila do iacuteman cessava

tatildeo logo a corrente fosse interrompida Estava inventado o eletroiacutematilde que seria de

fundamental importacircncia na construccedilatildeo de maacutequinas eleacutetricas girantes

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Em 1832 o cientista italiano S Dal Negro construiu a primeira maacutequina de

corrente alternada com movimento de vaiveacutem Jaacute no ano de 1833 o inglecircs W

Ritchie inventou o comutador construindo um pequeno motor eleacutetrico onde o

nuacutecleo de ferro enrolado girava em torno de um iacuteman permanente Para dar uma

volta completa a polaridade do eletroiacutematilde era alternada a cada meia volta atraveacutes

do comutador A inversatildeo da polaridade tambeacutem foi demonstrada pelo mecacircnico

parisiense H Pixii ao construir um gerador com um iacuteman em forma de ferradura

que girava diante de duas bobinas fixas com um nuacutecleo de ferro A corrente

alternada era transformada em corrente contiacutenua pulsante atraveacutes de um

comutador

Grande sucesso obteve o motor eleacutetrico desenvolvido pelo arquiteto e professor

de fiacutesica Moritz Hermann von Jacobi ndash que em 1838 aplicou-o a um bote

Alimentados por ceacutelulas de baterias o bote transportou 14 passageiros e navegou

a uma velocidade de 48 quilocircmetros por hora Somente em 1886 Siemens

construiu um gerador sem a utilizaccedilatildeo de iacuteman permanente provando que a

tensatildeo necessaacuteria para o magnetismo poderia ser retirado do proacuteprio enrolamento

do rotor isto eacute que a maacutequina podia se auto-hesitar O primeiro diacutenamo de

Werner Siemens possuiacutea uma potecircncia de aproximadamente 30 watts e uma

rotaccedilatildeo de 1200rpm A maacutequina de Siemens natildeo funcionava somente como um

gerador de eletricidade mas tambeacutem podia operar como um motor desde que se

aplicasse aos seus bornes uma corrente contiacutenua

Em 1879 a firma Siemens amp Halske apresentou na feira industrial de Berlim a

primeira locomotiva eleacutetrica com uma potecircncia de 2kW

A nova maacutequina de corrente contiacutenua apresentava vantagens em relaccedilatildeo a

maquina a vapor a roda drsquoaacutegua e agrave forccedila animal Entretanto o alto custo de

fabricaccedilatildeo e a sua vulnerabilidade em serviccedilo (por causa do comutador)

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marcaram-na de tal modo que muitos cientistas dirigiram sua atenccedilatildeo para o

desenvolvimento de um motor eleacutetrico mais barato mais robusto e de menor custo

de manutenccedilatildeo Entre os pesquisadores preocupados com esta ideacuteia destacam-

se o jugoslavo Nikola Tesla o italiano Galileu Ferrarris e o russo Michael von

Dolivo-Dobrovolski Os esforccedilos natildeo se restringiram somente ao aperfeiccediloamento

do motor de corrente contiacutenua mas tambeacutem se cogitou de sistemas de corrente

alternada cujas vantagens jaacute eram conhecidas em 1881

Em 1885 o engenheiro eletroteacutecnico Galileu Ferraris construiu um motor de

corrente alternada de duas fases Ferraris apesar de ter inventado o motor de

campo girante concluiu erroneamente que os motores construiacutedos segundo este

princiacutepio poderiam no maacuteximo obter um rendimento de 50 em relaccedilatildeo agrave

potecircncia consumida E Tesla apresentou em 1887 um pequeno protoacutetipo de

motor de induccedilatildeo bifaacutesico com rotor em curto-circuito Tambeacutem esse motor

apresentou rendimento insatisfatoacuterio mas impressionou de tal modo a firma norte-

americana Westinghouse que esta lhe pagou um milhatildeo de doacutelares pelo privileacutegio

da patente aleacutem de se comprometer ao pagamento de um doacutelar para cada HP

que viesse a produzir no futuro O baixo rendimento desse motor inviabilizou

economicamente sua produccedilatildeo e trecircs anos mais tarde as pesquisas foram

abandonadas

Foi o engenheiro eletroteacutecnico Dobrowolsky da firma AEG de Berlim entrou em

1889 com o pedido de patente de um motor trifaacutesico com rotor de gaiola O motor

apresentado tinha uma potecircncia de 80 watts um rendimento aproximado de 80

em relaccedilatildeo agrave potecircncia consumida e um excelente conjugado de partida As

vantagens do motor de corrente alternada para o motor de corrente contiacutenua eram

marcantes construccedilatildeo mais simples silencioso menos manutenccedilatildeo e alta

seguranccedila em operaccedilatildeo Dobrowolsky desenvolveu em 1891 a primeira

fabricaccedilatildeo em seacuterie de motores assiacutencronos nas potecircncias de 04 a 75 kW

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4 COMPONENTES DO MOTOR ELEacuteTRICO

41 ndash CAMPO OU ESTATOR Parte estaacutetica da maacutequina montada em volta do rotor e forma que o mesmo

possa girar internamente Eacute composta por

bull Carcaccedila eacute a parte que suporta todas as demais partes Tambeacutem tem poacute

funccedilatildeo conduzir o fluxo magneacutetico de um poacutelo ao outro

bull Poacutelo de Excitaccedilatildeo Principal Constitui um nuacutecleo magneacutetico formado por um

conjunto de chapas laminadas Tecircm por funccedilatildeo produzir o fluxo magneacutetico

bull As suas extremidades satildeo mais largas e constituem as sapatas polares

bull Enrolamento Principal de Campo o enrolamento principal de campo eacute

bobinado sobre o poacutelo de excitaccedilatildeo principal Eacute alimentada em corrente

continua e estabelece assim um campo magneacutetico continuo no tempo

bull Interpolo satildeo alojados na regiatildeo entre os poacutelos e constituiacutedos por um

conjunto de chapas laminadas justapostas

bull Enrolamento de Interpolo satildeo percorridos pela corrente da armadura

sendo ligados em seacuterie com este Tecircm por funccedilatildeo facilitar a comutaccedilatildeo e

evitar o aparecimento de centelhamento no comutador

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42ARMADURA OU ROTOR Parte girante da maacutequina montada sobre o eixo da maacutequina Composta por

bull Enrolamento da Armadura eacute composto de um grande nuacutemero de espiras

em seacuterie ligadas ao comutador O giro da armadura faz com que seja

induzida uma tensatildeo neste enrolamento

bull

bull Eixo eacute o elemento que transmite a potecircncia mecacircnica desenvolvida pelo

motor a uma carga a ele acoplada

43 CONJUNTO PORTA ESCOVAS E ESCOVAS O porta-escovas eacute a estrutura mecacircnica que aloja as escovas Eacute montado de tal

forma que possa ser girado para um perfeito ajuste da comutaccedilatildeo da maacutequina As

escovas satildeo constituiacutedas de material condutor e deslizam sobre o comutador

quando este gira elas satildeo pressionadas por molas contra a superfiacutecie do

comutador As escovas tambeacutem conectam o circuito externo da maacutequina com o

enrolamento da armadura

44 COMUTADOR

Eacute constituiacutedo de lacircminas de cobre (lamelas) isoladas uma das outras por meio de

lacircminas de mica (material isolante) Tem por funccedilatildeo transforma a tensatildeo alternada

induzida numa tensatildeo continua (geradores) ou transforma a tensatildeo de

alimentaccedilatildeo continua em alternada (motores) Deva-se notar que apenas o

enrolamento da armadura eacute de campo obrigatoacuterio os demais dependem das

caracteriacutesticas que a maacutequina deve apresenta para a aplicaccedilatildeo em questatildeo

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5 TIPOS DE MOTOR ELEacuteTRICO

Os motores eleacutetricos mais comuns satildeo

511 MOTORES DE CORRENTE CONTIacuteNUA Satildeo motores de custo elevado e aleacutem disso precisam de uma fonte de corrente

contiacutenua ou de um dispositivo que converta a corrente alternada comum em

contiacutenua Podem funcionar com velocidade ajustaacutevel entre amplos limites e se

prestam a controles de grande flexibilidade e precisatildeo Por isso seu uso eacute restrito

a casos especiais em que estas exigecircncias compensam o custo muito mais alto da

instalaccedilatildeo ou no caso da alimentaccedilatildeo usada ser contiacutenua como no caso das

pilhas em brinquedos

512 MOTORES DE CORRENTE ALTERNADA

Satildeo os mais utilizados porque a distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica eacute feita

normalmente em corrente alternada Seu princiacutepio de funcionamento eacute baseado

no campo girante que surge quando um sistema de correntes alternadas trifaacutesico

eacute aplicada em poacutelos defasados fisicamente de 120ordm Dessa forma como as

correntes satildeo defasadas 120ordm eleacutetricos em cada instante um par de poacutelos possui

o campo de maior intensidade causando a associaccedilatildeo vetorial desse efeito o

campo girante

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Os principais tipos satildeo

bull Motor siacutencrono funciona com velocidade estaacutevel utiliza-se de um

induzido que possui um campo constante preacute-definido e com isso

aumenta a resposta ao processo de arraste criado pelo campo girante Eacute

geralmente utilizado quando se necessita de velocidades estaacuteveis sob a

accedilatildeo de cargas variaacuteveis Tambeacutem pode ser utilizado quando se requer

grande potecircncia com torque constante

bull Motor de induccedilatildeo funciona normalmente com velocidade constante que

varia ligeiramente com a carga mecacircnica aplicada ao eixo Devido a sua

grande simplicidade robustez e baixo custo eacute o motor mais utilizado de todos

sendo adequado para quase todos os tipos de maacutequinas acionadas

encontradas na praacutetica Atualmente eacute possiacutevel controlarmos a velocidade dos

motores de induccedilatildeo com o auxiacutelio de conversores de frequumlecircncia

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6 FUNCIONAMENTO ATUAL

A maioria de motores eleacutetricos (Figura 02) trabalha pelo eletromagnetismo mas

existem motores baseados em outros fenocircmenos eletromecacircnicos tais como

forccedilas eletrostaacuteticas O princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos

satildeo baseados eacute que haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute

conduzindo a eletricidade contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute

descrita pela lei da forccedila de Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo

magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute um elemento girando o rotor O rotor gira

porque os fios e o campo magneacutetico satildeo arranjados de modo que um torque seja

desenvolvido sobre a linha central do rotor

A maioria dos motores magneacuteticos satildeo giratoacuterios mas os tipos lineares existem

tambeacutem Em um motor giratoacuterio a parte giratoacuteria (geralmente no interior) eacute

chamada de rotor e a parte estacionaacuteria eacute chamada de estator Os motores

contem os eletroiacutematildes que satildeo feridos em um frame

Figura 2 Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Todos os motores eleacutetricos valem-se dos princiacutepios do eletromagnetismo

mediante os quais condutores situados num campo magneacutetico e atravessados por

correntes eleacutetricas sofrem a accedilatildeo de uma forccedila mecacircnica ou eletroiacutematildes (figura

03) exercem forccedilas de atraccedilatildeo ou repulsatildeo sobre outros materiais magneacuteticos Na

verdade um campo magneacutetico pode exercer forccedila sobre cargas eleacutetricas em

movimento Como uma corrente eleacutetrica eacute um fluxo de cargas eleacutetricas em

movimento num condutor conclui-se que todo condutor percorrido por uma

corrente eleacutetrica imerso num campo magneacutetico pode sofrer a accedilatildeo de uma forccedila

Figura 03 Eletroimatilde

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Num motor haacute dois eletroiacutematildes em que um impulsiona o outro O eletroiacutematilde tem

algumas vantagens sobre um iacutematilde permanente

1) Podemos tornaacute-lo mais forte

2) Seu magnetismo pode ser criado ou suprimido

3) Seus poacutelos (Figura 04) podem ser invertidos Um iacutematilde permanente tem os poacutelos

norte-sul definidos Um eletroiacutematilde tambeacutem os tem mas a caracteriacutestica de cada

poacutelo (norte ou sul) depende do sentido da corrente eleacutetrica Quando se altera o

sentido da corrente a posiccedilatildeo dos poacutelos tambeacutem se altera do norte para o sul e

de sul para norte

Figura 04 Poacutelos de um Eletroiacutematilde

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Um dos eletroiacutematildes de um motor tem uma posiccedilatildeo fixa estaacute ligado agrave armaccedilatildeo

externa do motor e eacute chamado campo magneacutetico (Figura 05) O outro eletroiacutematilde

estaacute colocado no eixo de rotaccedilatildeo e tem o nome de armadura Quando se liga o

motor a corrente chega agrave bobina do campo determinando os poacutelos norte e sul

Haacute tambeacutem o fornecimento de corrente ao iacutematilde da armadura o que determina a

situaccedilatildeo norte ou sul dos seus poacutelos Os poacutelos opostos dos dois eletroiacutematildes se

atraem como acontece nos iacutematildes permanentes O iacutematilde da armadura tendo

movimento livre gira a fim de que seu poacutelo norte se aproxime do poacutelo sul do iacutematilde

do campo e seu poacutelo sul do poacutelo norte do outro Se nada mais acontecesse o

motor pararia completamente Um pouco antes de se encontrarem os poacutelos

opostos no entanto a corrente eacute invertida no eletroiacutematilde da armadura (com o uso

de um comutador) invertendo assim a posiccedilatildeo de seus poacutelos o norte passa a

ser o que estaacute proacuteximo ao norte do campo e o sul passa a ser o que estaacute proacuteximo

ao sul do campo Eles entatildeo se repelem e o motor continua em movimento Esse

eacute o princiacutepio de funcionamento do motor de corrente contiacutenua

Figura 05 Campo Magneacutetico de um Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Os motores eleacutetricos modernos utilizados em eletrodomeacutesticos e em maacutequinas

industriais possuem um conjunto de espiras (Figura 06) que satildeo ligadas e

desligadas mantendo o motor sempre impulsionado

Figura 06 Espiras de um Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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7 ANOMALIA

O rebobinamento de motores de corrente alternada hoje eacute feito por pessoas que

retiram os fios de cobre por intermeacutedio de alavancas ou retirada fio a fio com uso

de alicates (Figura 07) Com isso eleva o risco de acidente de trabalho

proporciona riscos ergonocircmicos -NR9 aos executantes aleacutem de danificar a

carcaccedila do estator e ter alto custo devido maior nuacutemero de trabalhadores para

desempenhar a funccedilatildeo e tempo para reparo

Figura 07 Retirada de fio a fio por intermeacutedio de alicates

Fonte Bruno Vinturini-032009

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NR-9 -Esta Norma RegulamentadorandashNR9 estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

A exposiccedilatildeo dos colaboradores a riscos ergonocircmicos pode trazer prejuiacutezos

irreparaacuteveis agrave sauacutede do mesmo ou para a empresa

A NR-9 eacute detalhadamente descrita para avaliar a sua potencialidade de aplicaccedilatildeo

para o projeto proposto (Ver anexo 01)

Danos agrave carcaccedila do motor satildeo constantes como por exemplo mordeduras que

impedem que possa ser efetuada uma boa vedaccedilatildeo durante a montagem

O tempo de manutenccedilatildeo deve ser levado em consideraccedilatildeo uma vez que se

gasta muito tempo e exige um grande nuacutemero de colaboradores para realizar a

manutenccedilatildeo

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8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA

Para resolver o problema o grupo pesquisou e concluiu que o uso de um extrator

hidraacuteulico (figura 08) seraacute eficaz pois necessitaraacute apenas de um executante e

diminuiraacute o tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Tambeacutem reduziraacute o risco de

acidentes de trabalho e riscos ergonocircmicos ndash NR-9

Figura 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na retirada das bobinas do motor eleacutetrico

Fonte Bruno Vinturini -032009

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811 Extrator Hidraacuteulico Caracteriacutesticas Teacutecnicas

1 Suporte da travessa com rotaccedilatildeo de 360ordm facilitando manuseio Permite

escolher a posiccedilatildeo mais adequada para realizar o bombeamento

2 Cilindros hidraacuteulico compactos

3 Agilidade no manuseio jaacute que elimina a necessidade de se ter uma bomba

hidraacuteulica separada

4 Suporte para fixaccedilatildeo da corrente com dois ganchos com funccedilatildeo de distribuiccedilatildeo

de cargas

5 Porca e rosca de ajuste raacutepido

6 Fuso de fixaccedilatildeo da carcaccedila de alta resistecircncia para suportar altas cargas de

extraccedilatildeo

7 Haste do cilindro hidraacuteulico revestida de cromo e com tratamento teacutermico

projetada para suportar forccedilas lineares

8 Ganchos que permitem excelente fixaccedilatildeo na bobina a ser extraiacuteda

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812 Extrator Hidraacuteulico Cuidados durante o Manuseio do Extrator

1 Alinhe e fixe firmemente o extrator na aplicaccedilatildeo antes de comeccedilar o

processo de extraccedilatildeo

- Utilize um extrator de dois sempre que possiacutevel ndash tem melhor fixaccedilatildeo e

extraccedilatildeo mais uniforme

- Verifique se os ganchos estatildeo apertados

- Posicione o extrator na aplicaccedilatildeo por meio da porca de ajuste raacutepido Nunca

utilize calccedilos ou outros dispositivos para adequar o extrator agrave aplicaccedilatildeo

- Aplique forccedila inicial para posicionar e fixar o extrator na aplicaccedilatildeo

2 Cubra os ganchos do extrator e a peccedila que estaacute sendo removida com a

malha de proteccedilatildeo para evitar acidentes em casos de quebra

3 Use sempre oacuteculos de proteccedilatildeo durante a utilizaccedilatildeo do extrator

4 Sempre utilize a haste removiacutevel e nunca outros tipos de ferramenta como

alavanca

5 Aplique a forccedila de extraccedilatildeo gradualmente apenas quando tiver certeza que

o extrator estaacute fixado firmemente agrave aplicaccedilatildeo

6 Nunca aplique cargas de choque no extrator na peccedila que esteja sendo

removida ou nos outros componentes da aplicaccedilatildeo

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7 Os extratores devem ser utilizados por pessoas treinadas e capacitadas

para esse tipo de serviccedilo

8 Apoacutes a utilizaccedilatildeo organize o extrator e seus acessoacuterios para evitar perdas

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9 VANTAGENS

Diminuiccedilatildeo de matildeo de obra com o trabalho de apenas um colaborador uma

vez que antes necessitava do trabalho de dois ou trecircs colaboradores para

realizaccedilatildeo da mesma

Diminuiccedilatildeo de tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Antes gastava um tempo

estimado de quatro dias para a retirada de todos os fios que envolvem a

bobina Hoje esse tempo chega haacute no maacuteximo de 4 horas

Menores danos ao produto com a diminuiccedilatildeo de mordeduras na carcaccedila do

motor ocasionadas pelo uso das alavancas

Diminuiccedilatildeo de riscos ergonocircmicosndashNR9 A norma regulamentar NR-9 trata de

riscos ergonocircmicos que podem prejudicar o trabalho ou o trabalhador e o uso

do extrator hidraacuteulico veio a diminuir o risco de o colaborador sofrer um

acidente de trabalho ou ainda prejudicar sua integridade como por exemplo

danos causados a coluna frequentemente registrados em manutenccedilotildees

arcaicas

Alto iacutendice de custo beneficio pois o baixo custo com a aquisiccedilatildeo do produto

resulta em maiores lucros com a diminuiccedilatildeo do tempo de manutenccedilatildeo numero

de colaboradores envolvidos em sua realizaccedilatildeo

Faacutecil manuseio podendo ser operado por apenas uma pessoa com

conhecimento teacutecnico sobre o equipamento

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10 DESVANTAGENS

Uma das principais desvantagens detectadas pelo grupo no Projeto Final de

Curso eacute o custo elevado na implantaccedilatildeo inicial orccedilado no valo de R$ 99400

Este custo eacute gerado com a aquisiccedilatildeo de componentes e matildeo de obra

Outra dificuldade eacute o transporte por se tratar de um equipamento de meacutedio

porte o peso do equipamento e ateacute mesmo suas dimensotildees dificultam no

transporte de um ponto a outro

O equipamento exige uma manutenccedilatildeo corretiva e preventiva Como todo

equipamento sofre desgaste e com isso exige manutenccedilatildeo

O Controle sistemaacutetico da manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos eacute

considerado um alto ponto de reduccedilatildeo de custos a preocupaccedilatildeo com as

rotinas de manutenccedilatildeo normalmente estaacute relacionada agrave quebra de maquinaacuterio

(manutenccedilatildeo corretiva) poreacutem nesse momento normalmente se utilizou o

equipamento com uma carga muito acima do que ele suporta existindo assim

o comprometimento de vaacuterias peccedilas e como consequumlecircncia aumenta o risco de

parada de produccedilatildeo O uso da manutenccedilatildeo preventiva estaacute relacionado agrave

programaccedilatildeo da manutenccedilatildeo com foco nas periodicidades de cada

manutenccedilatildeo (exemplo trocar o oacuteleo a cada trecircs meses) visando assim o

melhor aproveitamento do valor imobilizado em maquinaacuterios ou seja

aproveitar ao maacuteximo a vida uacutetil de cada equipamento e deixar sempre o

mesmo em perfeito estado produtivo As certificaccedilotildees ISO que hoje estatildeo mais

comuns no mercado exigem uma rotina de manutenccedilatildeo bem assertiva com

controles de processos que fiquem registrados para futura auditoacuteria as

empresas que comeccedilam a controlar sua rotina de manutenccedilatildeo acabam em

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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas

informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em

benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem

e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por

consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas

na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de

perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o

aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que

estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade

devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que

possibilite seu produto ter mais competitividade

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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO

O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas

ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma

manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de

algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo

na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor

eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do

mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo

O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por

intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura

08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem

conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo

funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O

princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que

haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade

contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de

Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute

um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo

arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do

rotor

Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os

demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser

montado e recolocado em funcionamento

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12 CUSTO

O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a

matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico

Peccedilas acessoacuterios e componentes

Componentes Quantidades Valores

Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000

Travessa 01 R$ 8000

Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200

Corrente 02 R$ 3800

Ganchos 02 R$ 6400

HH 02 R$ 10000

Total R$ 99400

Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes

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13 BENEFIacuteCIO

O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a

quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor

eleacutetrico convencional

Antes do Extrator Hidraacuteulico

HH 30 R$ 56250

Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000

Total R$ 131250

Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico

HH 8 R$ 15000

Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500

Total R$ 52500

Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator

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14 VIABILIDADE DO PROJETO

O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em

Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu

custo de implementaccedilatildeo para microempresas

O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de

manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com

um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em

tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico

convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo

rapidamente recuperado

O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo

adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma

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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o

rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio

de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto

risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por

meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um

colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim

consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo

Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de

motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave

manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que

deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da

manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de

manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar

dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista

como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial

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16 REFEREcircNCIAS

bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em

01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)

bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em

29042009)

bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial

do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC

bull Professor Wendel Nardoto

bull Professor Abraatildeo Oliveira

bull Professor Johnson Pontes de Moura

bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)

bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)

bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)

bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)

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17 ANEXO 01

171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)

1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO

17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada

estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a

participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade

dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle

(109002-0 I2)

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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de

antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens

17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a

e i do subitem 131

17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da

empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores

devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o

Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7

17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem

observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante

negociaccedilatildeo coletiva de trabalho

17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes

fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em

funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo

capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador

171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que

possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees

anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem

como o infra-som e o ultra-som

171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou

produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de

poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da

atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo

atraveacutes da pele ou por ingestatildeo

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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos

parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros

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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA

17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no

miacutenimo a seguinte estrutura

a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e

cronograma (109003-8 I1)

b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)

c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)

d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA

(109006-2 I1)

17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao

ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e

realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e

prioridades (109007-0 I2)

17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os

aspectos estruturais constantes do item 17121

171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser

apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com

a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9

I2)

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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de

modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7

I2)

17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os

prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA

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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA

17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as

seguintes etapas

a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)

b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9

I1)

c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)

d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5

I1)

e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)

f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)

171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA

poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em

Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a

criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR

17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas

instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute

existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de

proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)

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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes

itens quando aplicaacuteveis

a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)

b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6

I3)

c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos

agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)

d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores

expostos (109020-8 I3)

e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)

f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel

comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)

g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados

disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)

h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)

17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria

para

a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na

etapa de reconhecimento (109025-9 I1)

b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)

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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)

17135 Das medidas de controle

171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a

eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem

verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees

a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-

3 I3)

b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede

(109029-1 I1)

c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos

trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na

ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela

American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou

aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de

trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais

estabelecidos (109030-5 I1)

d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo

causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de

trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)

171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo

coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia

a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes

prejudiciais agrave sauacutede

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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes

prejudiciais agrave sauacutede trabalho

c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no

ambiente de trabalho

171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada

de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua

eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que

ofereccedilam 9032-1 I1)

171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade

teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem

suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo

ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras

medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia

a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho

b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI

171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as

Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo

a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute

exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria

para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo

avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio

b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo

e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece

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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o

fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a

manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de

proteccedilatildeo originalmente estabelecidas

d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a

respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais

171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da

eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas

avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7

17136 Do niacutevel de accedilatildeo

171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do

qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade

de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo

As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos

trabalhadores e o controle meacutedico

171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que

apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado

nas aliacuteneas que seguem

a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais

considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0

I2)

b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio

estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)

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17137 Do monitoramento

171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas

de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo

a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle

sempre que necessaacuterio

17138 Do registro de dados

171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de

dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do

desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)

171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)

anos (109036-4 I1)

171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores

interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes

(109037-2 I1)

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1714 DAS RESPONSABILIDADES

17141 Do empregador

I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade

permanente da empresa ou instituiccedilatildeo

17142 Dos trabalhadores

I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA

II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA

III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento

possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores

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1715 DA INFORMACcedilAtildeO

17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e

receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos

ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)

17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira

apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos

locais de

Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para

proteger-se dos mesmos

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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades

no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para

aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os

trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)

17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de

trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no

Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de

planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)

17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais

nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um

ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas

atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas

providecircncias (109041-0 I2)

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Page 3:  · gerador ou por um dínamo. Em muitos casos os dois dispositivos Em muitos casos os dois dispositivos diferem somente em sua aplicação e detalhes menores de construção

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DEDICATOacuteRIA

Dedicamos primeiro a DEUS

que esteve conosco em

todos os instantes e ao

grupo que se esforccedilou

incansavelmente para que

esse projeto fosse realizado

Aos Professores Abraatildeo

Oliveira e Johnson Pontes de

Moura que nos orientaram

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AGRADECIMENTO

Agradeccedilo a Deus por ter nos

acompanhado e iluminado

durante esta jornada

Ao Prof Wendel Nardoto que

nos orientou em todo o

andamento deste trabalho e

ao Prof Johnson Pontes de

Moura que foi nosso

orientador nos dando auxilio

e esclarecendo duacutevidas que

sugiram no decorrer do

trabalho

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EPIacuteGRAFE

Tudo posso naquele que me fortalece

(FI 413)

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RESUMO

Nesse projeto iremos apresentar o extrator hidraacuteulico de um bobinamento de

motor eleacutetrico

Mostraremos o seu funcionamento suas utilidades na aacuterea e seu uso cotidiano

Um ponto a ser ressaltado eacute a sua praticidade e benefiacutecios que o equipamento

traz a vida do funcionaacuterio exigindo do mesmo menos esforccedilo fiacutesico

Este projeto tem um baixo custo adaptaacutevel a qualquer motor eleacutetrico contribui

para sauacutede ergonocircmica do funcionaacuterio e agilidade para execuccedilatildeo dos serviccedilos

Palavras-chave Extrator Hidraacuteulica Motor Eleacutetrico

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ABSTRACT

In this project we will go to present the hydraulical extractor of a stator of electric

engine

We will show its functioning its utilities in the area and its daily use

A point to be salient is its practicality and benefits that the equipment the same

brings the life of the employee demanding of little physical effort

This project has a low cost adaptable to any electric engine contributes for

ergonomic health of the employee and agility for execution of the services

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Keywords Extractor hydraulic electric motor

LISTA DE ILUSTRACcedilOtildeES

FIGURA 01 Motor W21 WEG 17

FIGURA 02 Motor Eleacutetrico 25

FIGURA 03 Eletroiacutematilde 26

FIGURA 04 Poacutelos do Eletroiacutematilde 27

FIGURA 05 Campo Magneacutetico de um Motor 28

FIGURA 06 Espiras de um Motor Eleacutetrico 29

FIGURA 07 Retirada de Fio a Fio por Intermeacutedio de Alicates 30

FIGURA 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na Retirada das Bobinas do

Motor Eleacutetrico

32

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LISTA DE TABELAS

TABELA 01 Peccedilas acessoacuterios e componentes 40

TABELA 02 Antes do Extrator HidraacuteulicoApoacutes o Extrator Hidraacuteulico 41

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SUMAacuteRIO RESUMO 07 ABSTRACT 08 LISTA DE ILUSTRACcedilOtildeES 09 LISTA DE TABELAS 10 SUMAacuteRIO 11 1 CONSIDERACcedilOtildeES INICIAIS 14 2 OBJETIVO DO PROJETO 15 3 PRODUTO MOTOR ELEacuteTRICO 16 31Histoacuterico 17

4 COMPONENTES DO MOTOR ELEacuteTRICO 20 41 Campo ou Estator 20

42 Armadura ou Rotor 21

43 Conjunto Porta escova e Escova 21

44 Comutador 21

5 TIPOS DE MOTOR ELEacuteTRICO 22 511 Motor de Corrente Continua 22

512 Motor de Corrente Alternada 22

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6 FUNCIONAMENTO ATUAL 24 7 ANOMALIA 29 8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA 31 811 Extrator HidraacuteulicoCaracteriacutesticas Teacutecnicas 32

812 Extrator HidraacuteulicoCuidados Durante Manuseio do Extrator 33

9 VANTAGENS 35 10 DESVANTAGENS 36 11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO 38 12 CUSTO 39 13 BENEFIacuteCIO 40 14 VIABILIDADE DO PROJETO 41 15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS 42 16 REFEREcircNCIAS 43 17 ANEXO 44 171NR-9 PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS

(109000-3)

44

1711 Do Objetivo e Campo de aplicaccedilatildeo 44

1712 Da Estrutura do PPRA 47

1713 Do Desenvolvimento do PPRA 49

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1714 Das responsabilidades 55

1715 Da Informaccedilatildeo 56

1716 Das Disposiccedilotildees Finais 57

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1 CONSIDERACcedilOtildeES INICIAIS

Motor eleacutetrico eacute uma maacutequina destinada a transformar energia eleacutetrica em

mecacircnica Satildeo o mais usado de todos os tipos de motores pois combina as

vantagens da energia eleacutetrica - baixo custo facilidade de transporte limpeza e

simplicidade de comando ndash com sua construccedilatildeo simples custo reduzido grande

versatilidade de adaptaccedilatildeo agraves cargas dos mais diversos tipos e melhores

rendimentos

A tarefa reversa aquela de converter o movimento mecacircnico na energia eleacutetrica eacute

realizada por um gerador ou por um diacutenamo Em muitos casos os dois dispositivos

diferem somente em sua aplicaccedilatildeo e detalhes menores de construccedilatildeo Os

motores de traccedilatildeo usados em locomotivas executam frequentemente ambas as

tarefas se a locomotiva for equipada com os freios dinacircmicos Normalmente

tambeacutem esta aplicaccedilatildeo se daacute a caminhotildees fora de estrada Chamados

eletrodiacuteesel

Com base e conhecimento em motores eleacutetricos e sua indispensaacutevel utilizaccedilatildeo em

todas as meias induacutestrias ou natildeo o grupo pesquisou sua manutenccedilatildeo e verificou

uma anomalia Meios para que esta fosse extinta foram pesquisados e cloncluiacuteu-

se que um extrator hidraacuteulico o resolveria Sua fabricaccedilatildeo foi realizada e a

anomalia solucionada

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2 OBJETIVO DO PROJETO

Com o objetivo de otimizar o trabalho na induacutestria e oferecer alternativas de alta

tecnologia a baixo custo na aacuterea de manutenccedilatildeo em motores eleacutetricos o grupo

desenvolveu um Extrator Hidraacuteulico que tecircm como objetivo facilitar o trabalho de

remoccedilatildeo do enrolamento do estator proteger os componentes da maacutequina a

integridade fiacutesica do usuaacuterio minimizando os riscos de acidentes

Polivalente e robusto o Extrator Hidraacuteulico eacute de faacutecil manuseio aleacutem de reduzir o

esforccedilo do usuaacuterio em relaccedilatildeo aos trabalhos convencionais arcaicos Buscando

atender ao maior nuacutemero de aplicaccedilotildees eacute fabricado em diferentes tipos e

dimensotildees com capacidade de extraccedilatildeo de 01 a 20000Kgf (conforme descrito

pelo fabricante) e acessoacuterios sobressalentes intercambiaacuteveis

Com essa nova ferramenta o grupo oferece mais uma soluccedilatildeo para tornar o

trabalho de manutenccedilatildeo cada vez mais raacutepido e eficiente

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3 PRODUTO MOTOR ELEacuteTRICO

Motor eleacutetrico (figura 01) eacute uma maacutequina destinada a transformar energia eleacutetrica

em mecacircnica Satildeo o mais usado de todos os tipos de motores pois combina as

vantagens da energia eleacutetrica - baixo custo facilidade de transporte limpeza e

simplicidade de comando ndash com sua construccedilatildeo simples custo reduzido grande

versatilidade de adaptaccedilatildeo agraves cargas dos mais diversos tipos e melhores

rendimentos

A tarefa reversa aquela de converter o movimento mecacircnico na energia eleacutetrica eacute

realizada por um gerador ou por um diacutenamo Em muitos casos os dois dispositivos

diferem somente em sua aplicaccedilatildeo e detalhes menores de construccedilatildeo Os

motores de traccedilatildeo usados em locomotivas executam frequentemente ambas as

tarefas se a locomotiva focircr equipada com os freios dinacircmicosNormalmente

tambeacutem esta aplicaccedilatildeo se daacute a caminhotildees fora de estrada chamados eletrodiacuteesel

Figura 01 MOTOR W21 WEG

Fonte Cataacutelogo WEG

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31 HISTOacuteRICO

O ano de 1886 pode ser considerado como o ano de nascimento da maacutequina

eleacutetrica pois foi nesta data que o cientista alematildeo Werner von Siemens inventou o

primeiro gerador de corrente contiacutenua auto-induzido Entretanto esta maacutequina que

revolucionou o mundo em poucos anos foi o uacuteltimo estaacutegio de estudos pesquisas

e invenccedilotildees de muitos outros cientistas durante quase trecircs seacuteculos

Em 1600 o cientista inglecircs William Gilbert publicou em Londres a obra intitulada

De Magnete descrevendo a forccedila de atraccedilatildeo magneacutetica O enocircmeno da

eletricidade estaacutetica jaacute havia sido observado antes pelo grego Tales em 641 aC

ele verificou que ao friccionar uma peccedila de acircmbar com um pano esta adquiria a

propriedade de atrair corpos leves como pecirclos penas cinzas etc

A primeira maacutequina eletrostaacutetica foi construiacuteda em 1663 pelo alematildeo Otto von

Guericke e aperfeiccediloada em 1775 pelo suiacuteccedilo Martin Planta O fiacutesico dinamarquecircs

Hans Christian Oersted ao fazer experiecircncias com correntes eleacutetricas verificou

em 1820 que a agulha magneacutetica de uma buacutessola era desviada de sua posiccedilatildeo

norte-sul quando esta passava perto de um condutor no qual circulava corrente

eleacutetrica Esta observaccedilatildeo permitiu a Oersted reconhecer a iacutentima entre o

magnetismo e a eletricidade dando assim o primeiro passo para em direccedilatildeo ao

desenvolvimento do motor eleacutetrico O sapateiro inglecircs William Sturgeon ndash que

paralelamente com sua profissatildeo estudava eletricidade nas horas de folga ndash

baseando-se na descoberta de Oersted constatou em 1825 que um nuacutecleo de

ferro envolto por um fio condutor eleacutetrico transformava-se em um iacuteman quando se

aplicava uma corrente eleacutetrica observando tambeacutem que a forccedila do iacuteman cessava

tatildeo logo a corrente fosse interrompida Estava inventado o eletroiacutematilde que seria de

fundamental importacircncia na construccedilatildeo de maacutequinas eleacutetricas girantes

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Em 1832 o cientista italiano S Dal Negro construiu a primeira maacutequina de

corrente alternada com movimento de vaiveacutem Jaacute no ano de 1833 o inglecircs W

Ritchie inventou o comutador construindo um pequeno motor eleacutetrico onde o

nuacutecleo de ferro enrolado girava em torno de um iacuteman permanente Para dar uma

volta completa a polaridade do eletroiacutematilde era alternada a cada meia volta atraveacutes

do comutador A inversatildeo da polaridade tambeacutem foi demonstrada pelo mecacircnico

parisiense H Pixii ao construir um gerador com um iacuteman em forma de ferradura

que girava diante de duas bobinas fixas com um nuacutecleo de ferro A corrente

alternada era transformada em corrente contiacutenua pulsante atraveacutes de um

comutador

Grande sucesso obteve o motor eleacutetrico desenvolvido pelo arquiteto e professor

de fiacutesica Moritz Hermann von Jacobi ndash que em 1838 aplicou-o a um bote

Alimentados por ceacutelulas de baterias o bote transportou 14 passageiros e navegou

a uma velocidade de 48 quilocircmetros por hora Somente em 1886 Siemens

construiu um gerador sem a utilizaccedilatildeo de iacuteman permanente provando que a

tensatildeo necessaacuteria para o magnetismo poderia ser retirado do proacuteprio enrolamento

do rotor isto eacute que a maacutequina podia se auto-hesitar O primeiro diacutenamo de

Werner Siemens possuiacutea uma potecircncia de aproximadamente 30 watts e uma

rotaccedilatildeo de 1200rpm A maacutequina de Siemens natildeo funcionava somente como um

gerador de eletricidade mas tambeacutem podia operar como um motor desde que se

aplicasse aos seus bornes uma corrente contiacutenua

Em 1879 a firma Siemens amp Halske apresentou na feira industrial de Berlim a

primeira locomotiva eleacutetrica com uma potecircncia de 2kW

A nova maacutequina de corrente contiacutenua apresentava vantagens em relaccedilatildeo a

maquina a vapor a roda drsquoaacutegua e agrave forccedila animal Entretanto o alto custo de

fabricaccedilatildeo e a sua vulnerabilidade em serviccedilo (por causa do comutador)

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marcaram-na de tal modo que muitos cientistas dirigiram sua atenccedilatildeo para o

desenvolvimento de um motor eleacutetrico mais barato mais robusto e de menor custo

de manutenccedilatildeo Entre os pesquisadores preocupados com esta ideacuteia destacam-

se o jugoslavo Nikola Tesla o italiano Galileu Ferrarris e o russo Michael von

Dolivo-Dobrovolski Os esforccedilos natildeo se restringiram somente ao aperfeiccediloamento

do motor de corrente contiacutenua mas tambeacutem se cogitou de sistemas de corrente

alternada cujas vantagens jaacute eram conhecidas em 1881

Em 1885 o engenheiro eletroteacutecnico Galileu Ferraris construiu um motor de

corrente alternada de duas fases Ferraris apesar de ter inventado o motor de

campo girante concluiu erroneamente que os motores construiacutedos segundo este

princiacutepio poderiam no maacuteximo obter um rendimento de 50 em relaccedilatildeo agrave

potecircncia consumida E Tesla apresentou em 1887 um pequeno protoacutetipo de

motor de induccedilatildeo bifaacutesico com rotor em curto-circuito Tambeacutem esse motor

apresentou rendimento insatisfatoacuterio mas impressionou de tal modo a firma norte-

americana Westinghouse que esta lhe pagou um milhatildeo de doacutelares pelo privileacutegio

da patente aleacutem de se comprometer ao pagamento de um doacutelar para cada HP

que viesse a produzir no futuro O baixo rendimento desse motor inviabilizou

economicamente sua produccedilatildeo e trecircs anos mais tarde as pesquisas foram

abandonadas

Foi o engenheiro eletroteacutecnico Dobrowolsky da firma AEG de Berlim entrou em

1889 com o pedido de patente de um motor trifaacutesico com rotor de gaiola O motor

apresentado tinha uma potecircncia de 80 watts um rendimento aproximado de 80

em relaccedilatildeo agrave potecircncia consumida e um excelente conjugado de partida As

vantagens do motor de corrente alternada para o motor de corrente contiacutenua eram

marcantes construccedilatildeo mais simples silencioso menos manutenccedilatildeo e alta

seguranccedila em operaccedilatildeo Dobrowolsky desenvolveu em 1891 a primeira

fabricaccedilatildeo em seacuterie de motores assiacutencronos nas potecircncias de 04 a 75 kW

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4 COMPONENTES DO MOTOR ELEacuteTRICO

41 ndash CAMPO OU ESTATOR Parte estaacutetica da maacutequina montada em volta do rotor e forma que o mesmo

possa girar internamente Eacute composta por

bull Carcaccedila eacute a parte que suporta todas as demais partes Tambeacutem tem poacute

funccedilatildeo conduzir o fluxo magneacutetico de um poacutelo ao outro

bull Poacutelo de Excitaccedilatildeo Principal Constitui um nuacutecleo magneacutetico formado por um

conjunto de chapas laminadas Tecircm por funccedilatildeo produzir o fluxo magneacutetico

bull As suas extremidades satildeo mais largas e constituem as sapatas polares

bull Enrolamento Principal de Campo o enrolamento principal de campo eacute

bobinado sobre o poacutelo de excitaccedilatildeo principal Eacute alimentada em corrente

continua e estabelece assim um campo magneacutetico continuo no tempo

bull Interpolo satildeo alojados na regiatildeo entre os poacutelos e constituiacutedos por um

conjunto de chapas laminadas justapostas

bull Enrolamento de Interpolo satildeo percorridos pela corrente da armadura

sendo ligados em seacuterie com este Tecircm por funccedilatildeo facilitar a comutaccedilatildeo e

evitar o aparecimento de centelhamento no comutador

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42ARMADURA OU ROTOR Parte girante da maacutequina montada sobre o eixo da maacutequina Composta por

bull Enrolamento da Armadura eacute composto de um grande nuacutemero de espiras

em seacuterie ligadas ao comutador O giro da armadura faz com que seja

induzida uma tensatildeo neste enrolamento

bull

bull Eixo eacute o elemento que transmite a potecircncia mecacircnica desenvolvida pelo

motor a uma carga a ele acoplada

43 CONJUNTO PORTA ESCOVAS E ESCOVAS O porta-escovas eacute a estrutura mecacircnica que aloja as escovas Eacute montado de tal

forma que possa ser girado para um perfeito ajuste da comutaccedilatildeo da maacutequina As

escovas satildeo constituiacutedas de material condutor e deslizam sobre o comutador

quando este gira elas satildeo pressionadas por molas contra a superfiacutecie do

comutador As escovas tambeacutem conectam o circuito externo da maacutequina com o

enrolamento da armadura

44 COMUTADOR

Eacute constituiacutedo de lacircminas de cobre (lamelas) isoladas uma das outras por meio de

lacircminas de mica (material isolante) Tem por funccedilatildeo transforma a tensatildeo alternada

induzida numa tensatildeo continua (geradores) ou transforma a tensatildeo de

alimentaccedilatildeo continua em alternada (motores) Deva-se notar que apenas o

enrolamento da armadura eacute de campo obrigatoacuterio os demais dependem das

caracteriacutesticas que a maacutequina deve apresenta para a aplicaccedilatildeo em questatildeo

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5 TIPOS DE MOTOR ELEacuteTRICO

Os motores eleacutetricos mais comuns satildeo

511 MOTORES DE CORRENTE CONTIacuteNUA Satildeo motores de custo elevado e aleacutem disso precisam de uma fonte de corrente

contiacutenua ou de um dispositivo que converta a corrente alternada comum em

contiacutenua Podem funcionar com velocidade ajustaacutevel entre amplos limites e se

prestam a controles de grande flexibilidade e precisatildeo Por isso seu uso eacute restrito

a casos especiais em que estas exigecircncias compensam o custo muito mais alto da

instalaccedilatildeo ou no caso da alimentaccedilatildeo usada ser contiacutenua como no caso das

pilhas em brinquedos

512 MOTORES DE CORRENTE ALTERNADA

Satildeo os mais utilizados porque a distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica eacute feita

normalmente em corrente alternada Seu princiacutepio de funcionamento eacute baseado

no campo girante que surge quando um sistema de correntes alternadas trifaacutesico

eacute aplicada em poacutelos defasados fisicamente de 120ordm Dessa forma como as

correntes satildeo defasadas 120ordm eleacutetricos em cada instante um par de poacutelos possui

o campo de maior intensidade causando a associaccedilatildeo vetorial desse efeito o

campo girante

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Os principais tipos satildeo

bull Motor siacutencrono funciona com velocidade estaacutevel utiliza-se de um

induzido que possui um campo constante preacute-definido e com isso

aumenta a resposta ao processo de arraste criado pelo campo girante Eacute

geralmente utilizado quando se necessita de velocidades estaacuteveis sob a

accedilatildeo de cargas variaacuteveis Tambeacutem pode ser utilizado quando se requer

grande potecircncia com torque constante

bull Motor de induccedilatildeo funciona normalmente com velocidade constante que

varia ligeiramente com a carga mecacircnica aplicada ao eixo Devido a sua

grande simplicidade robustez e baixo custo eacute o motor mais utilizado de todos

sendo adequado para quase todos os tipos de maacutequinas acionadas

encontradas na praacutetica Atualmente eacute possiacutevel controlarmos a velocidade dos

motores de induccedilatildeo com o auxiacutelio de conversores de frequumlecircncia

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6 FUNCIONAMENTO ATUAL

A maioria de motores eleacutetricos (Figura 02) trabalha pelo eletromagnetismo mas

existem motores baseados em outros fenocircmenos eletromecacircnicos tais como

forccedilas eletrostaacuteticas O princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos

satildeo baseados eacute que haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute

conduzindo a eletricidade contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute

descrita pela lei da forccedila de Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo

magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute um elemento girando o rotor O rotor gira

porque os fios e o campo magneacutetico satildeo arranjados de modo que um torque seja

desenvolvido sobre a linha central do rotor

A maioria dos motores magneacuteticos satildeo giratoacuterios mas os tipos lineares existem

tambeacutem Em um motor giratoacuterio a parte giratoacuteria (geralmente no interior) eacute

chamada de rotor e a parte estacionaacuteria eacute chamada de estator Os motores

contem os eletroiacutematildes que satildeo feridos em um frame

Figura 2 Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Todos os motores eleacutetricos valem-se dos princiacutepios do eletromagnetismo

mediante os quais condutores situados num campo magneacutetico e atravessados por

correntes eleacutetricas sofrem a accedilatildeo de uma forccedila mecacircnica ou eletroiacutematildes (figura

03) exercem forccedilas de atraccedilatildeo ou repulsatildeo sobre outros materiais magneacuteticos Na

verdade um campo magneacutetico pode exercer forccedila sobre cargas eleacutetricas em

movimento Como uma corrente eleacutetrica eacute um fluxo de cargas eleacutetricas em

movimento num condutor conclui-se que todo condutor percorrido por uma

corrente eleacutetrica imerso num campo magneacutetico pode sofrer a accedilatildeo de uma forccedila

Figura 03 Eletroimatilde

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Num motor haacute dois eletroiacutematildes em que um impulsiona o outro O eletroiacutematilde tem

algumas vantagens sobre um iacutematilde permanente

1) Podemos tornaacute-lo mais forte

2) Seu magnetismo pode ser criado ou suprimido

3) Seus poacutelos (Figura 04) podem ser invertidos Um iacutematilde permanente tem os poacutelos

norte-sul definidos Um eletroiacutematilde tambeacutem os tem mas a caracteriacutestica de cada

poacutelo (norte ou sul) depende do sentido da corrente eleacutetrica Quando se altera o

sentido da corrente a posiccedilatildeo dos poacutelos tambeacutem se altera do norte para o sul e

de sul para norte

Figura 04 Poacutelos de um Eletroiacutematilde

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Um dos eletroiacutematildes de um motor tem uma posiccedilatildeo fixa estaacute ligado agrave armaccedilatildeo

externa do motor e eacute chamado campo magneacutetico (Figura 05) O outro eletroiacutematilde

estaacute colocado no eixo de rotaccedilatildeo e tem o nome de armadura Quando se liga o

motor a corrente chega agrave bobina do campo determinando os poacutelos norte e sul

Haacute tambeacutem o fornecimento de corrente ao iacutematilde da armadura o que determina a

situaccedilatildeo norte ou sul dos seus poacutelos Os poacutelos opostos dos dois eletroiacutematildes se

atraem como acontece nos iacutematildes permanentes O iacutematilde da armadura tendo

movimento livre gira a fim de que seu poacutelo norte se aproxime do poacutelo sul do iacutematilde

do campo e seu poacutelo sul do poacutelo norte do outro Se nada mais acontecesse o

motor pararia completamente Um pouco antes de se encontrarem os poacutelos

opostos no entanto a corrente eacute invertida no eletroiacutematilde da armadura (com o uso

de um comutador) invertendo assim a posiccedilatildeo de seus poacutelos o norte passa a

ser o que estaacute proacuteximo ao norte do campo e o sul passa a ser o que estaacute proacuteximo

ao sul do campo Eles entatildeo se repelem e o motor continua em movimento Esse

eacute o princiacutepio de funcionamento do motor de corrente contiacutenua

Figura 05 Campo Magneacutetico de um Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Os motores eleacutetricos modernos utilizados em eletrodomeacutesticos e em maacutequinas

industriais possuem um conjunto de espiras (Figura 06) que satildeo ligadas e

desligadas mantendo o motor sempre impulsionado

Figura 06 Espiras de um Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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7 ANOMALIA

O rebobinamento de motores de corrente alternada hoje eacute feito por pessoas que

retiram os fios de cobre por intermeacutedio de alavancas ou retirada fio a fio com uso

de alicates (Figura 07) Com isso eleva o risco de acidente de trabalho

proporciona riscos ergonocircmicos -NR9 aos executantes aleacutem de danificar a

carcaccedila do estator e ter alto custo devido maior nuacutemero de trabalhadores para

desempenhar a funccedilatildeo e tempo para reparo

Figura 07 Retirada de fio a fio por intermeacutedio de alicates

Fonte Bruno Vinturini-032009

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NR-9 -Esta Norma RegulamentadorandashNR9 estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

A exposiccedilatildeo dos colaboradores a riscos ergonocircmicos pode trazer prejuiacutezos

irreparaacuteveis agrave sauacutede do mesmo ou para a empresa

A NR-9 eacute detalhadamente descrita para avaliar a sua potencialidade de aplicaccedilatildeo

para o projeto proposto (Ver anexo 01)

Danos agrave carcaccedila do motor satildeo constantes como por exemplo mordeduras que

impedem que possa ser efetuada uma boa vedaccedilatildeo durante a montagem

O tempo de manutenccedilatildeo deve ser levado em consideraccedilatildeo uma vez que se

gasta muito tempo e exige um grande nuacutemero de colaboradores para realizar a

manutenccedilatildeo

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8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA

Para resolver o problema o grupo pesquisou e concluiu que o uso de um extrator

hidraacuteulico (figura 08) seraacute eficaz pois necessitaraacute apenas de um executante e

diminuiraacute o tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Tambeacutem reduziraacute o risco de

acidentes de trabalho e riscos ergonocircmicos ndash NR-9

Figura 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na retirada das bobinas do motor eleacutetrico

Fonte Bruno Vinturini -032009

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811 Extrator Hidraacuteulico Caracteriacutesticas Teacutecnicas

1 Suporte da travessa com rotaccedilatildeo de 360ordm facilitando manuseio Permite

escolher a posiccedilatildeo mais adequada para realizar o bombeamento

2 Cilindros hidraacuteulico compactos

3 Agilidade no manuseio jaacute que elimina a necessidade de se ter uma bomba

hidraacuteulica separada

4 Suporte para fixaccedilatildeo da corrente com dois ganchos com funccedilatildeo de distribuiccedilatildeo

de cargas

5 Porca e rosca de ajuste raacutepido

6 Fuso de fixaccedilatildeo da carcaccedila de alta resistecircncia para suportar altas cargas de

extraccedilatildeo

7 Haste do cilindro hidraacuteulico revestida de cromo e com tratamento teacutermico

projetada para suportar forccedilas lineares

8 Ganchos que permitem excelente fixaccedilatildeo na bobina a ser extraiacuteda

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812 Extrator Hidraacuteulico Cuidados durante o Manuseio do Extrator

1 Alinhe e fixe firmemente o extrator na aplicaccedilatildeo antes de comeccedilar o

processo de extraccedilatildeo

- Utilize um extrator de dois sempre que possiacutevel ndash tem melhor fixaccedilatildeo e

extraccedilatildeo mais uniforme

- Verifique se os ganchos estatildeo apertados

- Posicione o extrator na aplicaccedilatildeo por meio da porca de ajuste raacutepido Nunca

utilize calccedilos ou outros dispositivos para adequar o extrator agrave aplicaccedilatildeo

- Aplique forccedila inicial para posicionar e fixar o extrator na aplicaccedilatildeo

2 Cubra os ganchos do extrator e a peccedila que estaacute sendo removida com a

malha de proteccedilatildeo para evitar acidentes em casos de quebra

3 Use sempre oacuteculos de proteccedilatildeo durante a utilizaccedilatildeo do extrator

4 Sempre utilize a haste removiacutevel e nunca outros tipos de ferramenta como

alavanca

5 Aplique a forccedila de extraccedilatildeo gradualmente apenas quando tiver certeza que

o extrator estaacute fixado firmemente agrave aplicaccedilatildeo

6 Nunca aplique cargas de choque no extrator na peccedila que esteja sendo

removida ou nos outros componentes da aplicaccedilatildeo

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7 Os extratores devem ser utilizados por pessoas treinadas e capacitadas

para esse tipo de serviccedilo

8 Apoacutes a utilizaccedilatildeo organize o extrator e seus acessoacuterios para evitar perdas

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9 VANTAGENS

Diminuiccedilatildeo de matildeo de obra com o trabalho de apenas um colaborador uma

vez que antes necessitava do trabalho de dois ou trecircs colaboradores para

realizaccedilatildeo da mesma

Diminuiccedilatildeo de tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Antes gastava um tempo

estimado de quatro dias para a retirada de todos os fios que envolvem a

bobina Hoje esse tempo chega haacute no maacuteximo de 4 horas

Menores danos ao produto com a diminuiccedilatildeo de mordeduras na carcaccedila do

motor ocasionadas pelo uso das alavancas

Diminuiccedilatildeo de riscos ergonocircmicosndashNR9 A norma regulamentar NR-9 trata de

riscos ergonocircmicos que podem prejudicar o trabalho ou o trabalhador e o uso

do extrator hidraacuteulico veio a diminuir o risco de o colaborador sofrer um

acidente de trabalho ou ainda prejudicar sua integridade como por exemplo

danos causados a coluna frequentemente registrados em manutenccedilotildees

arcaicas

Alto iacutendice de custo beneficio pois o baixo custo com a aquisiccedilatildeo do produto

resulta em maiores lucros com a diminuiccedilatildeo do tempo de manutenccedilatildeo numero

de colaboradores envolvidos em sua realizaccedilatildeo

Faacutecil manuseio podendo ser operado por apenas uma pessoa com

conhecimento teacutecnico sobre o equipamento

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10 DESVANTAGENS

Uma das principais desvantagens detectadas pelo grupo no Projeto Final de

Curso eacute o custo elevado na implantaccedilatildeo inicial orccedilado no valo de R$ 99400

Este custo eacute gerado com a aquisiccedilatildeo de componentes e matildeo de obra

Outra dificuldade eacute o transporte por se tratar de um equipamento de meacutedio

porte o peso do equipamento e ateacute mesmo suas dimensotildees dificultam no

transporte de um ponto a outro

O equipamento exige uma manutenccedilatildeo corretiva e preventiva Como todo

equipamento sofre desgaste e com isso exige manutenccedilatildeo

O Controle sistemaacutetico da manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos eacute

considerado um alto ponto de reduccedilatildeo de custos a preocupaccedilatildeo com as

rotinas de manutenccedilatildeo normalmente estaacute relacionada agrave quebra de maquinaacuterio

(manutenccedilatildeo corretiva) poreacutem nesse momento normalmente se utilizou o

equipamento com uma carga muito acima do que ele suporta existindo assim

o comprometimento de vaacuterias peccedilas e como consequumlecircncia aumenta o risco de

parada de produccedilatildeo O uso da manutenccedilatildeo preventiva estaacute relacionado agrave

programaccedilatildeo da manutenccedilatildeo com foco nas periodicidades de cada

manutenccedilatildeo (exemplo trocar o oacuteleo a cada trecircs meses) visando assim o

melhor aproveitamento do valor imobilizado em maquinaacuterios ou seja

aproveitar ao maacuteximo a vida uacutetil de cada equipamento e deixar sempre o

mesmo em perfeito estado produtivo As certificaccedilotildees ISO que hoje estatildeo mais

comuns no mercado exigem uma rotina de manutenccedilatildeo bem assertiva com

controles de processos que fiquem registrados para futura auditoacuteria as

empresas que comeccedilam a controlar sua rotina de manutenccedilatildeo acabam em

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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas

informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em

benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem

e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por

consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas

na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de

perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o

aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que

estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade

devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que

possibilite seu produto ter mais competitividade

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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO

O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas

ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma

manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de

algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo

na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor

eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do

mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo

O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por

intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura

08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem

conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo

funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O

princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que

haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade

contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de

Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute

um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo

arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do

rotor

Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os

demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser

montado e recolocado em funcionamento

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12 CUSTO

O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a

matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico

Peccedilas acessoacuterios e componentes

Componentes Quantidades Valores

Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000

Travessa 01 R$ 8000

Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200

Corrente 02 R$ 3800

Ganchos 02 R$ 6400

HH 02 R$ 10000

Total R$ 99400

Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes

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13 BENEFIacuteCIO

O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a

quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor

eleacutetrico convencional

Antes do Extrator Hidraacuteulico

HH 30 R$ 56250

Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000

Total R$ 131250

Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico

HH 8 R$ 15000

Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500

Total R$ 52500

Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator

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14 VIABILIDADE DO PROJETO

O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em

Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu

custo de implementaccedilatildeo para microempresas

O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de

manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com

um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em

tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico

convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo

rapidamente recuperado

O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo

adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma

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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o

rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio

de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto

risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por

meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um

colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim

consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo

Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de

motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave

manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que

deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da

manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de

manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar

dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista

como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial

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16 REFEREcircNCIAS

bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em

01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)

bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em

29042009)

bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial

do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC

bull Professor Wendel Nardoto

bull Professor Abraatildeo Oliveira

bull Professor Johnson Pontes de Moura

bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)

bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)

bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)

bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)

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17 ANEXO 01

171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)

1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO

17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada

estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a

participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade

dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle

(109002-0 I2)

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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de

antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens

17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a

e i do subitem 131

17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da

empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores

devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o

Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7

17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem

observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante

negociaccedilatildeo coletiva de trabalho

17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes

fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em

funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo

capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador

171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que

possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees

anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem

como o infra-som e o ultra-som

171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou

produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de

poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da

atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo

atraveacutes da pele ou por ingestatildeo

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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos

parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros

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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA

17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no

miacutenimo a seguinte estrutura

a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e

cronograma (109003-8 I1)

b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)

c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)

d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA

(109006-2 I1)

17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao

ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e

realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e

prioridades (109007-0 I2)

17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os

aspectos estruturais constantes do item 17121

171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser

apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com

a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9

I2)

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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de

modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7

I2)

17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os

prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA

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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA

17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as

seguintes etapas

a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)

b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9

I1)

c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)

d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5

I1)

e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)

f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)

171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA

poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em

Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a

criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR

17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas

instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute

existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de

proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)

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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes

itens quando aplicaacuteveis

a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)

b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6

I3)

c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos

agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)

d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores

expostos (109020-8 I3)

e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)

f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel

comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)

g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados

disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)

h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)

17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria

para

a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na

etapa de reconhecimento (109025-9 I1)

b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)

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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)

17135 Das medidas de controle

171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a

eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem

verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees

a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-

3 I3)

b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede

(109029-1 I1)

c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos

trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na

ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela

American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou

aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de

trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais

estabelecidos (109030-5 I1)

d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo

causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de

trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)

171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo

coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia

a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes

prejudiciais agrave sauacutede

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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes

prejudiciais agrave sauacutede trabalho

c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no

ambiente de trabalho

171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada

de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua

eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que

ofereccedilam 9032-1 I1)

171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade

teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem

suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo

ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras

medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia

a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho

b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI

171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as

Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo

a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute

exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria

para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo

avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio

b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo

e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece

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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o

fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a

manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de

proteccedilatildeo originalmente estabelecidas

d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a

respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais

171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da

eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas

avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7

17136 Do niacutevel de accedilatildeo

171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do

qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade

de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo

As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos

trabalhadores e o controle meacutedico

171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que

apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado

nas aliacuteneas que seguem

a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais

considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0

I2)

b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio

estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)

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17137 Do monitoramento

171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas

de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo

a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle

sempre que necessaacuterio

17138 Do registro de dados

171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de

dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do

desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)

171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)

anos (109036-4 I1)

171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores

interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes

(109037-2 I1)

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1714 DAS RESPONSABILIDADES

17141 Do empregador

I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade

permanente da empresa ou instituiccedilatildeo

17142 Dos trabalhadores

I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA

II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA

III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento

possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores

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1715 DA INFORMACcedilAtildeO

17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e

receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos

ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)

17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira

apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos

locais de

Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para

proteger-se dos mesmos

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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades

no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para

aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os

trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)

17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de

trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no

Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de

planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)

17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais

nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um

ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas

atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas

providecircncias (109041-0 I2)

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Page 4:  · gerador ou por um dínamo. Em muitos casos os dois dispositivos Em muitos casos os dois dispositivos diferem somente em sua aplicação e detalhes menores de construção

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AGRADECIMENTO

Agradeccedilo a Deus por ter nos

acompanhado e iluminado

durante esta jornada

Ao Prof Wendel Nardoto que

nos orientou em todo o

andamento deste trabalho e

ao Prof Johnson Pontes de

Moura que foi nosso

orientador nos dando auxilio

e esclarecendo duacutevidas que

sugiram no decorrer do

trabalho

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EPIacuteGRAFE

Tudo posso naquele que me fortalece

(FI 413)

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RESUMO

Nesse projeto iremos apresentar o extrator hidraacuteulico de um bobinamento de

motor eleacutetrico

Mostraremos o seu funcionamento suas utilidades na aacuterea e seu uso cotidiano

Um ponto a ser ressaltado eacute a sua praticidade e benefiacutecios que o equipamento

traz a vida do funcionaacuterio exigindo do mesmo menos esforccedilo fiacutesico

Este projeto tem um baixo custo adaptaacutevel a qualquer motor eleacutetrico contribui

para sauacutede ergonocircmica do funcionaacuterio e agilidade para execuccedilatildeo dos serviccedilos

Palavras-chave Extrator Hidraacuteulica Motor Eleacutetrico

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ABSTRACT

In this project we will go to present the hydraulical extractor of a stator of electric

engine

We will show its functioning its utilities in the area and its daily use

A point to be salient is its practicality and benefits that the equipment the same

brings the life of the employee demanding of little physical effort

This project has a low cost adaptable to any electric engine contributes for

ergonomic health of the employee and agility for execution of the services

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Keywords Extractor hydraulic electric motor

LISTA DE ILUSTRACcedilOtildeES

FIGURA 01 Motor W21 WEG 17

FIGURA 02 Motor Eleacutetrico 25

FIGURA 03 Eletroiacutematilde 26

FIGURA 04 Poacutelos do Eletroiacutematilde 27

FIGURA 05 Campo Magneacutetico de um Motor 28

FIGURA 06 Espiras de um Motor Eleacutetrico 29

FIGURA 07 Retirada de Fio a Fio por Intermeacutedio de Alicates 30

FIGURA 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na Retirada das Bobinas do

Motor Eleacutetrico

32

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LISTA DE TABELAS

TABELA 01 Peccedilas acessoacuterios e componentes 40

TABELA 02 Antes do Extrator HidraacuteulicoApoacutes o Extrator Hidraacuteulico 41

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SUMAacuteRIO RESUMO 07 ABSTRACT 08 LISTA DE ILUSTRACcedilOtildeES 09 LISTA DE TABELAS 10 SUMAacuteRIO 11 1 CONSIDERACcedilOtildeES INICIAIS 14 2 OBJETIVO DO PROJETO 15 3 PRODUTO MOTOR ELEacuteTRICO 16 31Histoacuterico 17

4 COMPONENTES DO MOTOR ELEacuteTRICO 20 41 Campo ou Estator 20

42 Armadura ou Rotor 21

43 Conjunto Porta escova e Escova 21

44 Comutador 21

5 TIPOS DE MOTOR ELEacuteTRICO 22 511 Motor de Corrente Continua 22

512 Motor de Corrente Alternada 22

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6 FUNCIONAMENTO ATUAL 24 7 ANOMALIA 29 8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA 31 811 Extrator HidraacuteulicoCaracteriacutesticas Teacutecnicas 32

812 Extrator HidraacuteulicoCuidados Durante Manuseio do Extrator 33

9 VANTAGENS 35 10 DESVANTAGENS 36 11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO 38 12 CUSTO 39 13 BENEFIacuteCIO 40 14 VIABILIDADE DO PROJETO 41 15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS 42 16 REFEREcircNCIAS 43 17 ANEXO 44 171NR-9 PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS

(109000-3)

44

1711 Do Objetivo e Campo de aplicaccedilatildeo 44

1712 Da Estrutura do PPRA 47

1713 Do Desenvolvimento do PPRA 49

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1714 Das responsabilidades 55

1715 Da Informaccedilatildeo 56

1716 Das Disposiccedilotildees Finais 57

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1 CONSIDERACcedilOtildeES INICIAIS

Motor eleacutetrico eacute uma maacutequina destinada a transformar energia eleacutetrica em

mecacircnica Satildeo o mais usado de todos os tipos de motores pois combina as

vantagens da energia eleacutetrica - baixo custo facilidade de transporte limpeza e

simplicidade de comando ndash com sua construccedilatildeo simples custo reduzido grande

versatilidade de adaptaccedilatildeo agraves cargas dos mais diversos tipos e melhores

rendimentos

A tarefa reversa aquela de converter o movimento mecacircnico na energia eleacutetrica eacute

realizada por um gerador ou por um diacutenamo Em muitos casos os dois dispositivos

diferem somente em sua aplicaccedilatildeo e detalhes menores de construccedilatildeo Os

motores de traccedilatildeo usados em locomotivas executam frequentemente ambas as

tarefas se a locomotiva for equipada com os freios dinacircmicos Normalmente

tambeacutem esta aplicaccedilatildeo se daacute a caminhotildees fora de estrada Chamados

eletrodiacuteesel

Com base e conhecimento em motores eleacutetricos e sua indispensaacutevel utilizaccedilatildeo em

todas as meias induacutestrias ou natildeo o grupo pesquisou sua manutenccedilatildeo e verificou

uma anomalia Meios para que esta fosse extinta foram pesquisados e cloncluiacuteu-

se que um extrator hidraacuteulico o resolveria Sua fabricaccedilatildeo foi realizada e a

anomalia solucionada

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2 OBJETIVO DO PROJETO

Com o objetivo de otimizar o trabalho na induacutestria e oferecer alternativas de alta

tecnologia a baixo custo na aacuterea de manutenccedilatildeo em motores eleacutetricos o grupo

desenvolveu um Extrator Hidraacuteulico que tecircm como objetivo facilitar o trabalho de

remoccedilatildeo do enrolamento do estator proteger os componentes da maacutequina a

integridade fiacutesica do usuaacuterio minimizando os riscos de acidentes

Polivalente e robusto o Extrator Hidraacuteulico eacute de faacutecil manuseio aleacutem de reduzir o

esforccedilo do usuaacuterio em relaccedilatildeo aos trabalhos convencionais arcaicos Buscando

atender ao maior nuacutemero de aplicaccedilotildees eacute fabricado em diferentes tipos e

dimensotildees com capacidade de extraccedilatildeo de 01 a 20000Kgf (conforme descrito

pelo fabricante) e acessoacuterios sobressalentes intercambiaacuteveis

Com essa nova ferramenta o grupo oferece mais uma soluccedilatildeo para tornar o

trabalho de manutenccedilatildeo cada vez mais raacutepido e eficiente

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3 PRODUTO MOTOR ELEacuteTRICO

Motor eleacutetrico (figura 01) eacute uma maacutequina destinada a transformar energia eleacutetrica

em mecacircnica Satildeo o mais usado de todos os tipos de motores pois combina as

vantagens da energia eleacutetrica - baixo custo facilidade de transporte limpeza e

simplicidade de comando ndash com sua construccedilatildeo simples custo reduzido grande

versatilidade de adaptaccedilatildeo agraves cargas dos mais diversos tipos e melhores

rendimentos

A tarefa reversa aquela de converter o movimento mecacircnico na energia eleacutetrica eacute

realizada por um gerador ou por um diacutenamo Em muitos casos os dois dispositivos

diferem somente em sua aplicaccedilatildeo e detalhes menores de construccedilatildeo Os

motores de traccedilatildeo usados em locomotivas executam frequentemente ambas as

tarefas se a locomotiva focircr equipada com os freios dinacircmicosNormalmente

tambeacutem esta aplicaccedilatildeo se daacute a caminhotildees fora de estrada chamados eletrodiacuteesel

Figura 01 MOTOR W21 WEG

Fonte Cataacutelogo WEG

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31 HISTOacuteRICO

O ano de 1886 pode ser considerado como o ano de nascimento da maacutequina

eleacutetrica pois foi nesta data que o cientista alematildeo Werner von Siemens inventou o

primeiro gerador de corrente contiacutenua auto-induzido Entretanto esta maacutequina que

revolucionou o mundo em poucos anos foi o uacuteltimo estaacutegio de estudos pesquisas

e invenccedilotildees de muitos outros cientistas durante quase trecircs seacuteculos

Em 1600 o cientista inglecircs William Gilbert publicou em Londres a obra intitulada

De Magnete descrevendo a forccedila de atraccedilatildeo magneacutetica O enocircmeno da

eletricidade estaacutetica jaacute havia sido observado antes pelo grego Tales em 641 aC

ele verificou que ao friccionar uma peccedila de acircmbar com um pano esta adquiria a

propriedade de atrair corpos leves como pecirclos penas cinzas etc

A primeira maacutequina eletrostaacutetica foi construiacuteda em 1663 pelo alematildeo Otto von

Guericke e aperfeiccediloada em 1775 pelo suiacuteccedilo Martin Planta O fiacutesico dinamarquecircs

Hans Christian Oersted ao fazer experiecircncias com correntes eleacutetricas verificou

em 1820 que a agulha magneacutetica de uma buacutessola era desviada de sua posiccedilatildeo

norte-sul quando esta passava perto de um condutor no qual circulava corrente

eleacutetrica Esta observaccedilatildeo permitiu a Oersted reconhecer a iacutentima entre o

magnetismo e a eletricidade dando assim o primeiro passo para em direccedilatildeo ao

desenvolvimento do motor eleacutetrico O sapateiro inglecircs William Sturgeon ndash que

paralelamente com sua profissatildeo estudava eletricidade nas horas de folga ndash

baseando-se na descoberta de Oersted constatou em 1825 que um nuacutecleo de

ferro envolto por um fio condutor eleacutetrico transformava-se em um iacuteman quando se

aplicava uma corrente eleacutetrica observando tambeacutem que a forccedila do iacuteman cessava

tatildeo logo a corrente fosse interrompida Estava inventado o eletroiacutematilde que seria de

fundamental importacircncia na construccedilatildeo de maacutequinas eleacutetricas girantes

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Em 1832 o cientista italiano S Dal Negro construiu a primeira maacutequina de

corrente alternada com movimento de vaiveacutem Jaacute no ano de 1833 o inglecircs W

Ritchie inventou o comutador construindo um pequeno motor eleacutetrico onde o

nuacutecleo de ferro enrolado girava em torno de um iacuteman permanente Para dar uma

volta completa a polaridade do eletroiacutematilde era alternada a cada meia volta atraveacutes

do comutador A inversatildeo da polaridade tambeacutem foi demonstrada pelo mecacircnico

parisiense H Pixii ao construir um gerador com um iacuteman em forma de ferradura

que girava diante de duas bobinas fixas com um nuacutecleo de ferro A corrente

alternada era transformada em corrente contiacutenua pulsante atraveacutes de um

comutador

Grande sucesso obteve o motor eleacutetrico desenvolvido pelo arquiteto e professor

de fiacutesica Moritz Hermann von Jacobi ndash que em 1838 aplicou-o a um bote

Alimentados por ceacutelulas de baterias o bote transportou 14 passageiros e navegou

a uma velocidade de 48 quilocircmetros por hora Somente em 1886 Siemens

construiu um gerador sem a utilizaccedilatildeo de iacuteman permanente provando que a

tensatildeo necessaacuteria para o magnetismo poderia ser retirado do proacuteprio enrolamento

do rotor isto eacute que a maacutequina podia se auto-hesitar O primeiro diacutenamo de

Werner Siemens possuiacutea uma potecircncia de aproximadamente 30 watts e uma

rotaccedilatildeo de 1200rpm A maacutequina de Siemens natildeo funcionava somente como um

gerador de eletricidade mas tambeacutem podia operar como um motor desde que se

aplicasse aos seus bornes uma corrente contiacutenua

Em 1879 a firma Siemens amp Halske apresentou na feira industrial de Berlim a

primeira locomotiva eleacutetrica com uma potecircncia de 2kW

A nova maacutequina de corrente contiacutenua apresentava vantagens em relaccedilatildeo a

maquina a vapor a roda drsquoaacutegua e agrave forccedila animal Entretanto o alto custo de

fabricaccedilatildeo e a sua vulnerabilidade em serviccedilo (por causa do comutador)

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marcaram-na de tal modo que muitos cientistas dirigiram sua atenccedilatildeo para o

desenvolvimento de um motor eleacutetrico mais barato mais robusto e de menor custo

de manutenccedilatildeo Entre os pesquisadores preocupados com esta ideacuteia destacam-

se o jugoslavo Nikola Tesla o italiano Galileu Ferrarris e o russo Michael von

Dolivo-Dobrovolski Os esforccedilos natildeo se restringiram somente ao aperfeiccediloamento

do motor de corrente contiacutenua mas tambeacutem se cogitou de sistemas de corrente

alternada cujas vantagens jaacute eram conhecidas em 1881

Em 1885 o engenheiro eletroteacutecnico Galileu Ferraris construiu um motor de

corrente alternada de duas fases Ferraris apesar de ter inventado o motor de

campo girante concluiu erroneamente que os motores construiacutedos segundo este

princiacutepio poderiam no maacuteximo obter um rendimento de 50 em relaccedilatildeo agrave

potecircncia consumida E Tesla apresentou em 1887 um pequeno protoacutetipo de

motor de induccedilatildeo bifaacutesico com rotor em curto-circuito Tambeacutem esse motor

apresentou rendimento insatisfatoacuterio mas impressionou de tal modo a firma norte-

americana Westinghouse que esta lhe pagou um milhatildeo de doacutelares pelo privileacutegio

da patente aleacutem de se comprometer ao pagamento de um doacutelar para cada HP

que viesse a produzir no futuro O baixo rendimento desse motor inviabilizou

economicamente sua produccedilatildeo e trecircs anos mais tarde as pesquisas foram

abandonadas

Foi o engenheiro eletroteacutecnico Dobrowolsky da firma AEG de Berlim entrou em

1889 com o pedido de patente de um motor trifaacutesico com rotor de gaiola O motor

apresentado tinha uma potecircncia de 80 watts um rendimento aproximado de 80

em relaccedilatildeo agrave potecircncia consumida e um excelente conjugado de partida As

vantagens do motor de corrente alternada para o motor de corrente contiacutenua eram

marcantes construccedilatildeo mais simples silencioso menos manutenccedilatildeo e alta

seguranccedila em operaccedilatildeo Dobrowolsky desenvolveu em 1891 a primeira

fabricaccedilatildeo em seacuterie de motores assiacutencronos nas potecircncias de 04 a 75 kW

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4 COMPONENTES DO MOTOR ELEacuteTRICO

41 ndash CAMPO OU ESTATOR Parte estaacutetica da maacutequina montada em volta do rotor e forma que o mesmo

possa girar internamente Eacute composta por

bull Carcaccedila eacute a parte que suporta todas as demais partes Tambeacutem tem poacute

funccedilatildeo conduzir o fluxo magneacutetico de um poacutelo ao outro

bull Poacutelo de Excitaccedilatildeo Principal Constitui um nuacutecleo magneacutetico formado por um

conjunto de chapas laminadas Tecircm por funccedilatildeo produzir o fluxo magneacutetico

bull As suas extremidades satildeo mais largas e constituem as sapatas polares

bull Enrolamento Principal de Campo o enrolamento principal de campo eacute

bobinado sobre o poacutelo de excitaccedilatildeo principal Eacute alimentada em corrente

continua e estabelece assim um campo magneacutetico continuo no tempo

bull Interpolo satildeo alojados na regiatildeo entre os poacutelos e constituiacutedos por um

conjunto de chapas laminadas justapostas

bull Enrolamento de Interpolo satildeo percorridos pela corrente da armadura

sendo ligados em seacuterie com este Tecircm por funccedilatildeo facilitar a comutaccedilatildeo e

evitar o aparecimento de centelhamento no comutador

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42ARMADURA OU ROTOR Parte girante da maacutequina montada sobre o eixo da maacutequina Composta por

bull Enrolamento da Armadura eacute composto de um grande nuacutemero de espiras

em seacuterie ligadas ao comutador O giro da armadura faz com que seja

induzida uma tensatildeo neste enrolamento

bull

bull Eixo eacute o elemento que transmite a potecircncia mecacircnica desenvolvida pelo

motor a uma carga a ele acoplada

43 CONJUNTO PORTA ESCOVAS E ESCOVAS O porta-escovas eacute a estrutura mecacircnica que aloja as escovas Eacute montado de tal

forma que possa ser girado para um perfeito ajuste da comutaccedilatildeo da maacutequina As

escovas satildeo constituiacutedas de material condutor e deslizam sobre o comutador

quando este gira elas satildeo pressionadas por molas contra a superfiacutecie do

comutador As escovas tambeacutem conectam o circuito externo da maacutequina com o

enrolamento da armadura

44 COMUTADOR

Eacute constituiacutedo de lacircminas de cobre (lamelas) isoladas uma das outras por meio de

lacircminas de mica (material isolante) Tem por funccedilatildeo transforma a tensatildeo alternada

induzida numa tensatildeo continua (geradores) ou transforma a tensatildeo de

alimentaccedilatildeo continua em alternada (motores) Deva-se notar que apenas o

enrolamento da armadura eacute de campo obrigatoacuterio os demais dependem das

caracteriacutesticas que a maacutequina deve apresenta para a aplicaccedilatildeo em questatildeo

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5 TIPOS DE MOTOR ELEacuteTRICO

Os motores eleacutetricos mais comuns satildeo

511 MOTORES DE CORRENTE CONTIacuteNUA Satildeo motores de custo elevado e aleacutem disso precisam de uma fonte de corrente

contiacutenua ou de um dispositivo que converta a corrente alternada comum em

contiacutenua Podem funcionar com velocidade ajustaacutevel entre amplos limites e se

prestam a controles de grande flexibilidade e precisatildeo Por isso seu uso eacute restrito

a casos especiais em que estas exigecircncias compensam o custo muito mais alto da

instalaccedilatildeo ou no caso da alimentaccedilatildeo usada ser contiacutenua como no caso das

pilhas em brinquedos

512 MOTORES DE CORRENTE ALTERNADA

Satildeo os mais utilizados porque a distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica eacute feita

normalmente em corrente alternada Seu princiacutepio de funcionamento eacute baseado

no campo girante que surge quando um sistema de correntes alternadas trifaacutesico

eacute aplicada em poacutelos defasados fisicamente de 120ordm Dessa forma como as

correntes satildeo defasadas 120ordm eleacutetricos em cada instante um par de poacutelos possui

o campo de maior intensidade causando a associaccedilatildeo vetorial desse efeito o

campo girante

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Os principais tipos satildeo

bull Motor siacutencrono funciona com velocidade estaacutevel utiliza-se de um

induzido que possui um campo constante preacute-definido e com isso

aumenta a resposta ao processo de arraste criado pelo campo girante Eacute

geralmente utilizado quando se necessita de velocidades estaacuteveis sob a

accedilatildeo de cargas variaacuteveis Tambeacutem pode ser utilizado quando se requer

grande potecircncia com torque constante

bull Motor de induccedilatildeo funciona normalmente com velocidade constante que

varia ligeiramente com a carga mecacircnica aplicada ao eixo Devido a sua

grande simplicidade robustez e baixo custo eacute o motor mais utilizado de todos

sendo adequado para quase todos os tipos de maacutequinas acionadas

encontradas na praacutetica Atualmente eacute possiacutevel controlarmos a velocidade dos

motores de induccedilatildeo com o auxiacutelio de conversores de frequumlecircncia

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6 FUNCIONAMENTO ATUAL

A maioria de motores eleacutetricos (Figura 02) trabalha pelo eletromagnetismo mas

existem motores baseados em outros fenocircmenos eletromecacircnicos tais como

forccedilas eletrostaacuteticas O princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos

satildeo baseados eacute que haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute

conduzindo a eletricidade contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute

descrita pela lei da forccedila de Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo

magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute um elemento girando o rotor O rotor gira

porque os fios e o campo magneacutetico satildeo arranjados de modo que um torque seja

desenvolvido sobre a linha central do rotor

A maioria dos motores magneacuteticos satildeo giratoacuterios mas os tipos lineares existem

tambeacutem Em um motor giratoacuterio a parte giratoacuteria (geralmente no interior) eacute

chamada de rotor e a parte estacionaacuteria eacute chamada de estator Os motores

contem os eletroiacutematildes que satildeo feridos em um frame

Figura 2 Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Todos os motores eleacutetricos valem-se dos princiacutepios do eletromagnetismo

mediante os quais condutores situados num campo magneacutetico e atravessados por

correntes eleacutetricas sofrem a accedilatildeo de uma forccedila mecacircnica ou eletroiacutematildes (figura

03) exercem forccedilas de atraccedilatildeo ou repulsatildeo sobre outros materiais magneacuteticos Na

verdade um campo magneacutetico pode exercer forccedila sobre cargas eleacutetricas em

movimento Como uma corrente eleacutetrica eacute um fluxo de cargas eleacutetricas em

movimento num condutor conclui-se que todo condutor percorrido por uma

corrente eleacutetrica imerso num campo magneacutetico pode sofrer a accedilatildeo de uma forccedila

Figura 03 Eletroimatilde

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Num motor haacute dois eletroiacutematildes em que um impulsiona o outro O eletroiacutematilde tem

algumas vantagens sobre um iacutematilde permanente

1) Podemos tornaacute-lo mais forte

2) Seu magnetismo pode ser criado ou suprimido

3) Seus poacutelos (Figura 04) podem ser invertidos Um iacutematilde permanente tem os poacutelos

norte-sul definidos Um eletroiacutematilde tambeacutem os tem mas a caracteriacutestica de cada

poacutelo (norte ou sul) depende do sentido da corrente eleacutetrica Quando se altera o

sentido da corrente a posiccedilatildeo dos poacutelos tambeacutem se altera do norte para o sul e

de sul para norte

Figura 04 Poacutelos de um Eletroiacutematilde

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Um dos eletroiacutematildes de um motor tem uma posiccedilatildeo fixa estaacute ligado agrave armaccedilatildeo

externa do motor e eacute chamado campo magneacutetico (Figura 05) O outro eletroiacutematilde

estaacute colocado no eixo de rotaccedilatildeo e tem o nome de armadura Quando se liga o

motor a corrente chega agrave bobina do campo determinando os poacutelos norte e sul

Haacute tambeacutem o fornecimento de corrente ao iacutematilde da armadura o que determina a

situaccedilatildeo norte ou sul dos seus poacutelos Os poacutelos opostos dos dois eletroiacutematildes se

atraem como acontece nos iacutematildes permanentes O iacutematilde da armadura tendo

movimento livre gira a fim de que seu poacutelo norte se aproxime do poacutelo sul do iacutematilde

do campo e seu poacutelo sul do poacutelo norte do outro Se nada mais acontecesse o

motor pararia completamente Um pouco antes de se encontrarem os poacutelos

opostos no entanto a corrente eacute invertida no eletroiacutematilde da armadura (com o uso

de um comutador) invertendo assim a posiccedilatildeo de seus poacutelos o norte passa a

ser o que estaacute proacuteximo ao norte do campo e o sul passa a ser o que estaacute proacuteximo

ao sul do campo Eles entatildeo se repelem e o motor continua em movimento Esse

eacute o princiacutepio de funcionamento do motor de corrente contiacutenua

Figura 05 Campo Magneacutetico de um Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Os motores eleacutetricos modernos utilizados em eletrodomeacutesticos e em maacutequinas

industriais possuem um conjunto de espiras (Figura 06) que satildeo ligadas e

desligadas mantendo o motor sempre impulsionado

Figura 06 Espiras de um Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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7 ANOMALIA

O rebobinamento de motores de corrente alternada hoje eacute feito por pessoas que

retiram os fios de cobre por intermeacutedio de alavancas ou retirada fio a fio com uso

de alicates (Figura 07) Com isso eleva o risco de acidente de trabalho

proporciona riscos ergonocircmicos -NR9 aos executantes aleacutem de danificar a

carcaccedila do estator e ter alto custo devido maior nuacutemero de trabalhadores para

desempenhar a funccedilatildeo e tempo para reparo

Figura 07 Retirada de fio a fio por intermeacutedio de alicates

Fonte Bruno Vinturini-032009

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NR-9 -Esta Norma RegulamentadorandashNR9 estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

A exposiccedilatildeo dos colaboradores a riscos ergonocircmicos pode trazer prejuiacutezos

irreparaacuteveis agrave sauacutede do mesmo ou para a empresa

A NR-9 eacute detalhadamente descrita para avaliar a sua potencialidade de aplicaccedilatildeo

para o projeto proposto (Ver anexo 01)

Danos agrave carcaccedila do motor satildeo constantes como por exemplo mordeduras que

impedem que possa ser efetuada uma boa vedaccedilatildeo durante a montagem

O tempo de manutenccedilatildeo deve ser levado em consideraccedilatildeo uma vez que se

gasta muito tempo e exige um grande nuacutemero de colaboradores para realizar a

manutenccedilatildeo

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8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA

Para resolver o problema o grupo pesquisou e concluiu que o uso de um extrator

hidraacuteulico (figura 08) seraacute eficaz pois necessitaraacute apenas de um executante e

diminuiraacute o tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Tambeacutem reduziraacute o risco de

acidentes de trabalho e riscos ergonocircmicos ndash NR-9

Figura 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na retirada das bobinas do motor eleacutetrico

Fonte Bruno Vinturini -032009

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811 Extrator Hidraacuteulico Caracteriacutesticas Teacutecnicas

1 Suporte da travessa com rotaccedilatildeo de 360ordm facilitando manuseio Permite

escolher a posiccedilatildeo mais adequada para realizar o bombeamento

2 Cilindros hidraacuteulico compactos

3 Agilidade no manuseio jaacute que elimina a necessidade de se ter uma bomba

hidraacuteulica separada

4 Suporte para fixaccedilatildeo da corrente com dois ganchos com funccedilatildeo de distribuiccedilatildeo

de cargas

5 Porca e rosca de ajuste raacutepido

6 Fuso de fixaccedilatildeo da carcaccedila de alta resistecircncia para suportar altas cargas de

extraccedilatildeo

7 Haste do cilindro hidraacuteulico revestida de cromo e com tratamento teacutermico

projetada para suportar forccedilas lineares

8 Ganchos que permitem excelente fixaccedilatildeo na bobina a ser extraiacuteda

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812 Extrator Hidraacuteulico Cuidados durante o Manuseio do Extrator

1 Alinhe e fixe firmemente o extrator na aplicaccedilatildeo antes de comeccedilar o

processo de extraccedilatildeo

- Utilize um extrator de dois sempre que possiacutevel ndash tem melhor fixaccedilatildeo e

extraccedilatildeo mais uniforme

- Verifique se os ganchos estatildeo apertados

- Posicione o extrator na aplicaccedilatildeo por meio da porca de ajuste raacutepido Nunca

utilize calccedilos ou outros dispositivos para adequar o extrator agrave aplicaccedilatildeo

- Aplique forccedila inicial para posicionar e fixar o extrator na aplicaccedilatildeo

2 Cubra os ganchos do extrator e a peccedila que estaacute sendo removida com a

malha de proteccedilatildeo para evitar acidentes em casos de quebra

3 Use sempre oacuteculos de proteccedilatildeo durante a utilizaccedilatildeo do extrator

4 Sempre utilize a haste removiacutevel e nunca outros tipos de ferramenta como

alavanca

5 Aplique a forccedila de extraccedilatildeo gradualmente apenas quando tiver certeza que

o extrator estaacute fixado firmemente agrave aplicaccedilatildeo

6 Nunca aplique cargas de choque no extrator na peccedila que esteja sendo

removida ou nos outros componentes da aplicaccedilatildeo

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7 Os extratores devem ser utilizados por pessoas treinadas e capacitadas

para esse tipo de serviccedilo

8 Apoacutes a utilizaccedilatildeo organize o extrator e seus acessoacuterios para evitar perdas

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9 VANTAGENS

Diminuiccedilatildeo de matildeo de obra com o trabalho de apenas um colaborador uma

vez que antes necessitava do trabalho de dois ou trecircs colaboradores para

realizaccedilatildeo da mesma

Diminuiccedilatildeo de tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Antes gastava um tempo

estimado de quatro dias para a retirada de todos os fios que envolvem a

bobina Hoje esse tempo chega haacute no maacuteximo de 4 horas

Menores danos ao produto com a diminuiccedilatildeo de mordeduras na carcaccedila do

motor ocasionadas pelo uso das alavancas

Diminuiccedilatildeo de riscos ergonocircmicosndashNR9 A norma regulamentar NR-9 trata de

riscos ergonocircmicos que podem prejudicar o trabalho ou o trabalhador e o uso

do extrator hidraacuteulico veio a diminuir o risco de o colaborador sofrer um

acidente de trabalho ou ainda prejudicar sua integridade como por exemplo

danos causados a coluna frequentemente registrados em manutenccedilotildees

arcaicas

Alto iacutendice de custo beneficio pois o baixo custo com a aquisiccedilatildeo do produto

resulta em maiores lucros com a diminuiccedilatildeo do tempo de manutenccedilatildeo numero

de colaboradores envolvidos em sua realizaccedilatildeo

Faacutecil manuseio podendo ser operado por apenas uma pessoa com

conhecimento teacutecnico sobre o equipamento

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10 DESVANTAGENS

Uma das principais desvantagens detectadas pelo grupo no Projeto Final de

Curso eacute o custo elevado na implantaccedilatildeo inicial orccedilado no valo de R$ 99400

Este custo eacute gerado com a aquisiccedilatildeo de componentes e matildeo de obra

Outra dificuldade eacute o transporte por se tratar de um equipamento de meacutedio

porte o peso do equipamento e ateacute mesmo suas dimensotildees dificultam no

transporte de um ponto a outro

O equipamento exige uma manutenccedilatildeo corretiva e preventiva Como todo

equipamento sofre desgaste e com isso exige manutenccedilatildeo

O Controle sistemaacutetico da manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos eacute

considerado um alto ponto de reduccedilatildeo de custos a preocupaccedilatildeo com as

rotinas de manutenccedilatildeo normalmente estaacute relacionada agrave quebra de maquinaacuterio

(manutenccedilatildeo corretiva) poreacutem nesse momento normalmente se utilizou o

equipamento com uma carga muito acima do que ele suporta existindo assim

o comprometimento de vaacuterias peccedilas e como consequumlecircncia aumenta o risco de

parada de produccedilatildeo O uso da manutenccedilatildeo preventiva estaacute relacionado agrave

programaccedilatildeo da manutenccedilatildeo com foco nas periodicidades de cada

manutenccedilatildeo (exemplo trocar o oacuteleo a cada trecircs meses) visando assim o

melhor aproveitamento do valor imobilizado em maquinaacuterios ou seja

aproveitar ao maacuteximo a vida uacutetil de cada equipamento e deixar sempre o

mesmo em perfeito estado produtivo As certificaccedilotildees ISO que hoje estatildeo mais

comuns no mercado exigem uma rotina de manutenccedilatildeo bem assertiva com

controles de processos que fiquem registrados para futura auditoacuteria as

empresas que comeccedilam a controlar sua rotina de manutenccedilatildeo acabam em

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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas

informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em

benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem

e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por

consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas

na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de

perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o

aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que

estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade

devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que

possibilite seu produto ter mais competitividade

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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO

O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas

ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma

manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de

algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo

na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor

eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do

mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo

O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por

intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura

08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem

conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo

funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O

princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que

haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade

contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de

Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute

um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo

arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do

rotor

Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os

demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser

montado e recolocado em funcionamento

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12 CUSTO

O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a

matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico

Peccedilas acessoacuterios e componentes

Componentes Quantidades Valores

Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000

Travessa 01 R$ 8000

Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200

Corrente 02 R$ 3800

Ganchos 02 R$ 6400

HH 02 R$ 10000

Total R$ 99400

Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes

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13 BENEFIacuteCIO

O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a

quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor

eleacutetrico convencional

Antes do Extrator Hidraacuteulico

HH 30 R$ 56250

Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000

Total R$ 131250

Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico

HH 8 R$ 15000

Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500

Total R$ 52500

Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator

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14 VIABILIDADE DO PROJETO

O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em

Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu

custo de implementaccedilatildeo para microempresas

O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de

manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com

um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em

tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico

convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo

rapidamente recuperado

O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo

adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma

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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o

rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio

de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto

risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por

meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um

colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim

consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo

Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de

motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave

manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que

deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da

manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de

manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar

dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista

como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial

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16 REFEREcircNCIAS

bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em

01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)

bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em

29042009)

bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial

do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC

bull Professor Wendel Nardoto

bull Professor Abraatildeo Oliveira

bull Professor Johnson Pontes de Moura

bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)

bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)

bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)

bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)

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17 ANEXO 01

171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)

1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO

17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada

estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a

participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade

dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle

(109002-0 I2)

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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de

antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens

17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a

e i do subitem 131

17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da

empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores

devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o

Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7

17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem

observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante

negociaccedilatildeo coletiva de trabalho

17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes

fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em

funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo

capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador

171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que

possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees

anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem

como o infra-som e o ultra-som

171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou

produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de

poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da

atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo

atraveacutes da pele ou por ingestatildeo

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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos

parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros

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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA

17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no

miacutenimo a seguinte estrutura

a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e

cronograma (109003-8 I1)

b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)

c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)

d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA

(109006-2 I1)

17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao

ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e

realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e

prioridades (109007-0 I2)

17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os

aspectos estruturais constantes do item 17121

171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser

apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com

a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9

I2)

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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de

modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7

I2)

17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os

prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA

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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA

17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as

seguintes etapas

a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)

b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9

I1)

c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)

d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5

I1)

e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)

f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)

171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA

poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em

Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a

criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR

17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas

instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute

existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de

proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)

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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes

itens quando aplicaacuteveis

a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)

b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6

I3)

c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos

agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)

d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores

expostos (109020-8 I3)

e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)

f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel

comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)

g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados

disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)

h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)

17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria

para

a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na

etapa de reconhecimento (109025-9 I1)

b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)

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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)

17135 Das medidas de controle

171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a

eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem

verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees

a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-

3 I3)

b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede

(109029-1 I1)

c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos

trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na

ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela

American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou

aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de

trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais

estabelecidos (109030-5 I1)

d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo

causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de

trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)

171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo

coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia

a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes

prejudiciais agrave sauacutede

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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes

prejudiciais agrave sauacutede trabalho

c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no

ambiente de trabalho

171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada

de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua

eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que

ofereccedilam 9032-1 I1)

171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade

teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem

suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo

ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras

medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia

a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho

b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI

171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as

Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo

a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute

exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria

para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo

avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio

b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo

e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece

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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o

fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a

manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de

proteccedilatildeo originalmente estabelecidas

d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a

respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais

171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da

eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas

avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7

17136 Do niacutevel de accedilatildeo

171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do

qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade

de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo

As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos

trabalhadores e o controle meacutedico

171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que

apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado

nas aliacuteneas que seguem

a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais

considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0

I2)

b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio

estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)

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17137 Do monitoramento

171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas

de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo

a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle

sempre que necessaacuterio

17138 Do registro de dados

171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de

dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do

desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)

171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)

anos (109036-4 I1)

171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores

interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes

(109037-2 I1)

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1714 DAS RESPONSABILIDADES

17141 Do empregador

I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade

permanente da empresa ou instituiccedilatildeo

17142 Dos trabalhadores

I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA

II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA

III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento

possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores

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1715 DA INFORMACcedilAtildeO

17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e

receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos

ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)

17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira

apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos

locais de

Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para

proteger-se dos mesmos

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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades

no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para

aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os

trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)

17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de

trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no

Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de

planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)

17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais

nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um

ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas

atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas

providecircncias (109041-0 I2)

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Page 5:  · gerador ou por um dínamo. Em muitos casos os dois dispositivos Em muitos casos os dois dispositivos diferem somente em sua aplicação e detalhes menores de construção

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EPIacuteGRAFE

Tudo posso naquele que me fortalece

(FI 413)

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RESUMO

Nesse projeto iremos apresentar o extrator hidraacuteulico de um bobinamento de

motor eleacutetrico

Mostraremos o seu funcionamento suas utilidades na aacuterea e seu uso cotidiano

Um ponto a ser ressaltado eacute a sua praticidade e benefiacutecios que o equipamento

traz a vida do funcionaacuterio exigindo do mesmo menos esforccedilo fiacutesico

Este projeto tem um baixo custo adaptaacutevel a qualquer motor eleacutetrico contribui

para sauacutede ergonocircmica do funcionaacuterio e agilidade para execuccedilatildeo dos serviccedilos

Palavras-chave Extrator Hidraacuteulica Motor Eleacutetrico

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ABSTRACT

In this project we will go to present the hydraulical extractor of a stator of electric

engine

We will show its functioning its utilities in the area and its daily use

A point to be salient is its practicality and benefits that the equipment the same

brings the life of the employee demanding of little physical effort

This project has a low cost adaptable to any electric engine contributes for

ergonomic health of the employee and agility for execution of the services

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Keywords Extractor hydraulic electric motor

LISTA DE ILUSTRACcedilOtildeES

FIGURA 01 Motor W21 WEG 17

FIGURA 02 Motor Eleacutetrico 25

FIGURA 03 Eletroiacutematilde 26

FIGURA 04 Poacutelos do Eletroiacutematilde 27

FIGURA 05 Campo Magneacutetico de um Motor 28

FIGURA 06 Espiras de um Motor Eleacutetrico 29

FIGURA 07 Retirada de Fio a Fio por Intermeacutedio de Alicates 30

FIGURA 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na Retirada das Bobinas do

Motor Eleacutetrico

32

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LISTA DE TABELAS

TABELA 01 Peccedilas acessoacuterios e componentes 40

TABELA 02 Antes do Extrator HidraacuteulicoApoacutes o Extrator Hidraacuteulico 41

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SUMAacuteRIO RESUMO 07 ABSTRACT 08 LISTA DE ILUSTRACcedilOtildeES 09 LISTA DE TABELAS 10 SUMAacuteRIO 11 1 CONSIDERACcedilOtildeES INICIAIS 14 2 OBJETIVO DO PROJETO 15 3 PRODUTO MOTOR ELEacuteTRICO 16 31Histoacuterico 17

4 COMPONENTES DO MOTOR ELEacuteTRICO 20 41 Campo ou Estator 20

42 Armadura ou Rotor 21

43 Conjunto Porta escova e Escova 21

44 Comutador 21

5 TIPOS DE MOTOR ELEacuteTRICO 22 511 Motor de Corrente Continua 22

512 Motor de Corrente Alternada 22

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6 FUNCIONAMENTO ATUAL 24 7 ANOMALIA 29 8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA 31 811 Extrator HidraacuteulicoCaracteriacutesticas Teacutecnicas 32

812 Extrator HidraacuteulicoCuidados Durante Manuseio do Extrator 33

9 VANTAGENS 35 10 DESVANTAGENS 36 11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO 38 12 CUSTO 39 13 BENEFIacuteCIO 40 14 VIABILIDADE DO PROJETO 41 15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS 42 16 REFEREcircNCIAS 43 17 ANEXO 44 171NR-9 PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS

(109000-3)

44

1711 Do Objetivo e Campo de aplicaccedilatildeo 44

1712 Da Estrutura do PPRA 47

1713 Do Desenvolvimento do PPRA 49

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1714 Das responsabilidades 55

1715 Da Informaccedilatildeo 56

1716 Das Disposiccedilotildees Finais 57

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1 CONSIDERACcedilOtildeES INICIAIS

Motor eleacutetrico eacute uma maacutequina destinada a transformar energia eleacutetrica em

mecacircnica Satildeo o mais usado de todos os tipos de motores pois combina as

vantagens da energia eleacutetrica - baixo custo facilidade de transporte limpeza e

simplicidade de comando ndash com sua construccedilatildeo simples custo reduzido grande

versatilidade de adaptaccedilatildeo agraves cargas dos mais diversos tipos e melhores

rendimentos

A tarefa reversa aquela de converter o movimento mecacircnico na energia eleacutetrica eacute

realizada por um gerador ou por um diacutenamo Em muitos casos os dois dispositivos

diferem somente em sua aplicaccedilatildeo e detalhes menores de construccedilatildeo Os

motores de traccedilatildeo usados em locomotivas executam frequentemente ambas as

tarefas se a locomotiva for equipada com os freios dinacircmicos Normalmente

tambeacutem esta aplicaccedilatildeo se daacute a caminhotildees fora de estrada Chamados

eletrodiacuteesel

Com base e conhecimento em motores eleacutetricos e sua indispensaacutevel utilizaccedilatildeo em

todas as meias induacutestrias ou natildeo o grupo pesquisou sua manutenccedilatildeo e verificou

uma anomalia Meios para que esta fosse extinta foram pesquisados e cloncluiacuteu-

se que um extrator hidraacuteulico o resolveria Sua fabricaccedilatildeo foi realizada e a

anomalia solucionada

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2 OBJETIVO DO PROJETO

Com o objetivo de otimizar o trabalho na induacutestria e oferecer alternativas de alta

tecnologia a baixo custo na aacuterea de manutenccedilatildeo em motores eleacutetricos o grupo

desenvolveu um Extrator Hidraacuteulico que tecircm como objetivo facilitar o trabalho de

remoccedilatildeo do enrolamento do estator proteger os componentes da maacutequina a

integridade fiacutesica do usuaacuterio minimizando os riscos de acidentes

Polivalente e robusto o Extrator Hidraacuteulico eacute de faacutecil manuseio aleacutem de reduzir o

esforccedilo do usuaacuterio em relaccedilatildeo aos trabalhos convencionais arcaicos Buscando

atender ao maior nuacutemero de aplicaccedilotildees eacute fabricado em diferentes tipos e

dimensotildees com capacidade de extraccedilatildeo de 01 a 20000Kgf (conforme descrito

pelo fabricante) e acessoacuterios sobressalentes intercambiaacuteveis

Com essa nova ferramenta o grupo oferece mais uma soluccedilatildeo para tornar o

trabalho de manutenccedilatildeo cada vez mais raacutepido e eficiente

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3 PRODUTO MOTOR ELEacuteTRICO

Motor eleacutetrico (figura 01) eacute uma maacutequina destinada a transformar energia eleacutetrica

em mecacircnica Satildeo o mais usado de todos os tipos de motores pois combina as

vantagens da energia eleacutetrica - baixo custo facilidade de transporte limpeza e

simplicidade de comando ndash com sua construccedilatildeo simples custo reduzido grande

versatilidade de adaptaccedilatildeo agraves cargas dos mais diversos tipos e melhores

rendimentos

A tarefa reversa aquela de converter o movimento mecacircnico na energia eleacutetrica eacute

realizada por um gerador ou por um diacutenamo Em muitos casos os dois dispositivos

diferem somente em sua aplicaccedilatildeo e detalhes menores de construccedilatildeo Os

motores de traccedilatildeo usados em locomotivas executam frequentemente ambas as

tarefas se a locomotiva focircr equipada com os freios dinacircmicosNormalmente

tambeacutem esta aplicaccedilatildeo se daacute a caminhotildees fora de estrada chamados eletrodiacuteesel

Figura 01 MOTOR W21 WEG

Fonte Cataacutelogo WEG

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31 HISTOacuteRICO

O ano de 1886 pode ser considerado como o ano de nascimento da maacutequina

eleacutetrica pois foi nesta data que o cientista alematildeo Werner von Siemens inventou o

primeiro gerador de corrente contiacutenua auto-induzido Entretanto esta maacutequina que

revolucionou o mundo em poucos anos foi o uacuteltimo estaacutegio de estudos pesquisas

e invenccedilotildees de muitos outros cientistas durante quase trecircs seacuteculos

Em 1600 o cientista inglecircs William Gilbert publicou em Londres a obra intitulada

De Magnete descrevendo a forccedila de atraccedilatildeo magneacutetica O enocircmeno da

eletricidade estaacutetica jaacute havia sido observado antes pelo grego Tales em 641 aC

ele verificou que ao friccionar uma peccedila de acircmbar com um pano esta adquiria a

propriedade de atrair corpos leves como pecirclos penas cinzas etc

A primeira maacutequina eletrostaacutetica foi construiacuteda em 1663 pelo alematildeo Otto von

Guericke e aperfeiccediloada em 1775 pelo suiacuteccedilo Martin Planta O fiacutesico dinamarquecircs

Hans Christian Oersted ao fazer experiecircncias com correntes eleacutetricas verificou

em 1820 que a agulha magneacutetica de uma buacutessola era desviada de sua posiccedilatildeo

norte-sul quando esta passava perto de um condutor no qual circulava corrente

eleacutetrica Esta observaccedilatildeo permitiu a Oersted reconhecer a iacutentima entre o

magnetismo e a eletricidade dando assim o primeiro passo para em direccedilatildeo ao

desenvolvimento do motor eleacutetrico O sapateiro inglecircs William Sturgeon ndash que

paralelamente com sua profissatildeo estudava eletricidade nas horas de folga ndash

baseando-se na descoberta de Oersted constatou em 1825 que um nuacutecleo de

ferro envolto por um fio condutor eleacutetrico transformava-se em um iacuteman quando se

aplicava uma corrente eleacutetrica observando tambeacutem que a forccedila do iacuteman cessava

tatildeo logo a corrente fosse interrompida Estava inventado o eletroiacutematilde que seria de

fundamental importacircncia na construccedilatildeo de maacutequinas eleacutetricas girantes

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Em 1832 o cientista italiano S Dal Negro construiu a primeira maacutequina de

corrente alternada com movimento de vaiveacutem Jaacute no ano de 1833 o inglecircs W

Ritchie inventou o comutador construindo um pequeno motor eleacutetrico onde o

nuacutecleo de ferro enrolado girava em torno de um iacuteman permanente Para dar uma

volta completa a polaridade do eletroiacutematilde era alternada a cada meia volta atraveacutes

do comutador A inversatildeo da polaridade tambeacutem foi demonstrada pelo mecacircnico

parisiense H Pixii ao construir um gerador com um iacuteman em forma de ferradura

que girava diante de duas bobinas fixas com um nuacutecleo de ferro A corrente

alternada era transformada em corrente contiacutenua pulsante atraveacutes de um

comutador

Grande sucesso obteve o motor eleacutetrico desenvolvido pelo arquiteto e professor

de fiacutesica Moritz Hermann von Jacobi ndash que em 1838 aplicou-o a um bote

Alimentados por ceacutelulas de baterias o bote transportou 14 passageiros e navegou

a uma velocidade de 48 quilocircmetros por hora Somente em 1886 Siemens

construiu um gerador sem a utilizaccedilatildeo de iacuteman permanente provando que a

tensatildeo necessaacuteria para o magnetismo poderia ser retirado do proacuteprio enrolamento

do rotor isto eacute que a maacutequina podia se auto-hesitar O primeiro diacutenamo de

Werner Siemens possuiacutea uma potecircncia de aproximadamente 30 watts e uma

rotaccedilatildeo de 1200rpm A maacutequina de Siemens natildeo funcionava somente como um

gerador de eletricidade mas tambeacutem podia operar como um motor desde que se

aplicasse aos seus bornes uma corrente contiacutenua

Em 1879 a firma Siemens amp Halske apresentou na feira industrial de Berlim a

primeira locomotiva eleacutetrica com uma potecircncia de 2kW

A nova maacutequina de corrente contiacutenua apresentava vantagens em relaccedilatildeo a

maquina a vapor a roda drsquoaacutegua e agrave forccedila animal Entretanto o alto custo de

fabricaccedilatildeo e a sua vulnerabilidade em serviccedilo (por causa do comutador)

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marcaram-na de tal modo que muitos cientistas dirigiram sua atenccedilatildeo para o

desenvolvimento de um motor eleacutetrico mais barato mais robusto e de menor custo

de manutenccedilatildeo Entre os pesquisadores preocupados com esta ideacuteia destacam-

se o jugoslavo Nikola Tesla o italiano Galileu Ferrarris e o russo Michael von

Dolivo-Dobrovolski Os esforccedilos natildeo se restringiram somente ao aperfeiccediloamento

do motor de corrente contiacutenua mas tambeacutem se cogitou de sistemas de corrente

alternada cujas vantagens jaacute eram conhecidas em 1881

Em 1885 o engenheiro eletroteacutecnico Galileu Ferraris construiu um motor de

corrente alternada de duas fases Ferraris apesar de ter inventado o motor de

campo girante concluiu erroneamente que os motores construiacutedos segundo este

princiacutepio poderiam no maacuteximo obter um rendimento de 50 em relaccedilatildeo agrave

potecircncia consumida E Tesla apresentou em 1887 um pequeno protoacutetipo de

motor de induccedilatildeo bifaacutesico com rotor em curto-circuito Tambeacutem esse motor

apresentou rendimento insatisfatoacuterio mas impressionou de tal modo a firma norte-

americana Westinghouse que esta lhe pagou um milhatildeo de doacutelares pelo privileacutegio

da patente aleacutem de se comprometer ao pagamento de um doacutelar para cada HP

que viesse a produzir no futuro O baixo rendimento desse motor inviabilizou

economicamente sua produccedilatildeo e trecircs anos mais tarde as pesquisas foram

abandonadas

Foi o engenheiro eletroteacutecnico Dobrowolsky da firma AEG de Berlim entrou em

1889 com o pedido de patente de um motor trifaacutesico com rotor de gaiola O motor

apresentado tinha uma potecircncia de 80 watts um rendimento aproximado de 80

em relaccedilatildeo agrave potecircncia consumida e um excelente conjugado de partida As

vantagens do motor de corrente alternada para o motor de corrente contiacutenua eram

marcantes construccedilatildeo mais simples silencioso menos manutenccedilatildeo e alta

seguranccedila em operaccedilatildeo Dobrowolsky desenvolveu em 1891 a primeira

fabricaccedilatildeo em seacuterie de motores assiacutencronos nas potecircncias de 04 a 75 kW

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4 COMPONENTES DO MOTOR ELEacuteTRICO

41 ndash CAMPO OU ESTATOR Parte estaacutetica da maacutequina montada em volta do rotor e forma que o mesmo

possa girar internamente Eacute composta por

bull Carcaccedila eacute a parte que suporta todas as demais partes Tambeacutem tem poacute

funccedilatildeo conduzir o fluxo magneacutetico de um poacutelo ao outro

bull Poacutelo de Excitaccedilatildeo Principal Constitui um nuacutecleo magneacutetico formado por um

conjunto de chapas laminadas Tecircm por funccedilatildeo produzir o fluxo magneacutetico

bull As suas extremidades satildeo mais largas e constituem as sapatas polares

bull Enrolamento Principal de Campo o enrolamento principal de campo eacute

bobinado sobre o poacutelo de excitaccedilatildeo principal Eacute alimentada em corrente

continua e estabelece assim um campo magneacutetico continuo no tempo

bull Interpolo satildeo alojados na regiatildeo entre os poacutelos e constituiacutedos por um

conjunto de chapas laminadas justapostas

bull Enrolamento de Interpolo satildeo percorridos pela corrente da armadura

sendo ligados em seacuterie com este Tecircm por funccedilatildeo facilitar a comutaccedilatildeo e

evitar o aparecimento de centelhamento no comutador

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42ARMADURA OU ROTOR Parte girante da maacutequina montada sobre o eixo da maacutequina Composta por

bull Enrolamento da Armadura eacute composto de um grande nuacutemero de espiras

em seacuterie ligadas ao comutador O giro da armadura faz com que seja

induzida uma tensatildeo neste enrolamento

bull

bull Eixo eacute o elemento que transmite a potecircncia mecacircnica desenvolvida pelo

motor a uma carga a ele acoplada

43 CONJUNTO PORTA ESCOVAS E ESCOVAS O porta-escovas eacute a estrutura mecacircnica que aloja as escovas Eacute montado de tal

forma que possa ser girado para um perfeito ajuste da comutaccedilatildeo da maacutequina As

escovas satildeo constituiacutedas de material condutor e deslizam sobre o comutador

quando este gira elas satildeo pressionadas por molas contra a superfiacutecie do

comutador As escovas tambeacutem conectam o circuito externo da maacutequina com o

enrolamento da armadura

44 COMUTADOR

Eacute constituiacutedo de lacircminas de cobre (lamelas) isoladas uma das outras por meio de

lacircminas de mica (material isolante) Tem por funccedilatildeo transforma a tensatildeo alternada

induzida numa tensatildeo continua (geradores) ou transforma a tensatildeo de

alimentaccedilatildeo continua em alternada (motores) Deva-se notar que apenas o

enrolamento da armadura eacute de campo obrigatoacuterio os demais dependem das

caracteriacutesticas que a maacutequina deve apresenta para a aplicaccedilatildeo em questatildeo

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5 TIPOS DE MOTOR ELEacuteTRICO

Os motores eleacutetricos mais comuns satildeo

511 MOTORES DE CORRENTE CONTIacuteNUA Satildeo motores de custo elevado e aleacutem disso precisam de uma fonte de corrente

contiacutenua ou de um dispositivo que converta a corrente alternada comum em

contiacutenua Podem funcionar com velocidade ajustaacutevel entre amplos limites e se

prestam a controles de grande flexibilidade e precisatildeo Por isso seu uso eacute restrito

a casos especiais em que estas exigecircncias compensam o custo muito mais alto da

instalaccedilatildeo ou no caso da alimentaccedilatildeo usada ser contiacutenua como no caso das

pilhas em brinquedos

512 MOTORES DE CORRENTE ALTERNADA

Satildeo os mais utilizados porque a distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica eacute feita

normalmente em corrente alternada Seu princiacutepio de funcionamento eacute baseado

no campo girante que surge quando um sistema de correntes alternadas trifaacutesico

eacute aplicada em poacutelos defasados fisicamente de 120ordm Dessa forma como as

correntes satildeo defasadas 120ordm eleacutetricos em cada instante um par de poacutelos possui

o campo de maior intensidade causando a associaccedilatildeo vetorial desse efeito o

campo girante

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Os principais tipos satildeo

bull Motor siacutencrono funciona com velocidade estaacutevel utiliza-se de um

induzido que possui um campo constante preacute-definido e com isso

aumenta a resposta ao processo de arraste criado pelo campo girante Eacute

geralmente utilizado quando se necessita de velocidades estaacuteveis sob a

accedilatildeo de cargas variaacuteveis Tambeacutem pode ser utilizado quando se requer

grande potecircncia com torque constante

bull Motor de induccedilatildeo funciona normalmente com velocidade constante que

varia ligeiramente com a carga mecacircnica aplicada ao eixo Devido a sua

grande simplicidade robustez e baixo custo eacute o motor mais utilizado de todos

sendo adequado para quase todos os tipos de maacutequinas acionadas

encontradas na praacutetica Atualmente eacute possiacutevel controlarmos a velocidade dos

motores de induccedilatildeo com o auxiacutelio de conversores de frequumlecircncia

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6 FUNCIONAMENTO ATUAL

A maioria de motores eleacutetricos (Figura 02) trabalha pelo eletromagnetismo mas

existem motores baseados em outros fenocircmenos eletromecacircnicos tais como

forccedilas eletrostaacuteticas O princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos

satildeo baseados eacute que haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute

conduzindo a eletricidade contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute

descrita pela lei da forccedila de Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo

magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute um elemento girando o rotor O rotor gira

porque os fios e o campo magneacutetico satildeo arranjados de modo que um torque seja

desenvolvido sobre a linha central do rotor

A maioria dos motores magneacuteticos satildeo giratoacuterios mas os tipos lineares existem

tambeacutem Em um motor giratoacuterio a parte giratoacuteria (geralmente no interior) eacute

chamada de rotor e a parte estacionaacuteria eacute chamada de estator Os motores

contem os eletroiacutematildes que satildeo feridos em um frame

Figura 2 Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Todos os motores eleacutetricos valem-se dos princiacutepios do eletromagnetismo

mediante os quais condutores situados num campo magneacutetico e atravessados por

correntes eleacutetricas sofrem a accedilatildeo de uma forccedila mecacircnica ou eletroiacutematildes (figura

03) exercem forccedilas de atraccedilatildeo ou repulsatildeo sobre outros materiais magneacuteticos Na

verdade um campo magneacutetico pode exercer forccedila sobre cargas eleacutetricas em

movimento Como uma corrente eleacutetrica eacute um fluxo de cargas eleacutetricas em

movimento num condutor conclui-se que todo condutor percorrido por uma

corrente eleacutetrica imerso num campo magneacutetico pode sofrer a accedilatildeo de uma forccedila

Figura 03 Eletroimatilde

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Num motor haacute dois eletroiacutematildes em que um impulsiona o outro O eletroiacutematilde tem

algumas vantagens sobre um iacutematilde permanente

1) Podemos tornaacute-lo mais forte

2) Seu magnetismo pode ser criado ou suprimido

3) Seus poacutelos (Figura 04) podem ser invertidos Um iacutematilde permanente tem os poacutelos

norte-sul definidos Um eletroiacutematilde tambeacutem os tem mas a caracteriacutestica de cada

poacutelo (norte ou sul) depende do sentido da corrente eleacutetrica Quando se altera o

sentido da corrente a posiccedilatildeo dos poacutelos tambeacutem se altera do norte para o sul e

de sul para norte

Figura 04 Poacutelos de um Eletroiacutematilde

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Um dos eletroiacutematildes de um motor tem uma posiccedilatildeo fixa estaacute ligado agrave armaccedilatildeo

externa do motor e eacute chamado campo magneacutetico (Figura 05) O outro eletroiacutematilde

estaacute colocado no eixo de rotaccedilatildeo e tem o nome de armadura Quando se liga o

motor a corrente chega agrave bobina do campo determinando os poacutelos norte e sul

Haacute tambeacutem o fornecimento de corrente ao iacutematilde da armadura o que determina a

situaccedilatildeo norte ou sul dos seus poacutelos Os poacutelos opostos dos dois eletroiacutematildes se

atraem como acontece nos iacutematildes permanentes O iacutematilde da armadura tendo

movimento livre gira a fim de que seu poacutelo norte se aproxime do poacutelo sul do iacutematilde

do campo e seu poacutelo sul do poacutelo norte do outro Se nada mais acontecesse o

motor pararia completamente Um pouco antes de se encontrarem os poacutelos

opostos no entanto a corrente eacute invertida no eletroiacutematilde da armadura (com o uso

de um comutador) invertendo assim a posiccedilatildeo de seus poacutelos o norte passa a

ser o que estaacute proacuteximo ao norte do campo e o sul passa a ser o que estaacute proacuteximo

ao sul do campo Eles entatildeo se repelem e o motor continua em movimento Esse

eacute o princiacutepio de funcionamento do motor de corrente contiacutenua

Figura 05 Campo Magneacutetico de um Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Os motores eleacutetricos modernos utilizados em eletrodomeacutesticos e em maacutequinas

industriais possuem um conjunto de espiras (Figura 06) que satildeo ligadas e

desligadas mantendo o motor sempre impulsionado

Figura 06 Espiras de um Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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7 ANOMALIA

O rebobinamento de motores de corrente alternada hoje eacute feito por pessoas que

retiram os fios de cobre por intermeacutedio de alavancas ou retirada fio a fio com uso

de alicates (Figura 07) Com isso eleva o risco de acidente de trabalho

proporciona riscos ergonocircmicos -NR9 aos executantes aleacutem de danificar a

carcaccedila do estator e ter alto custo devido maior nuacutemero de trabalhadores para

desempenhar a funccedilatildeo e tempo para reparo

Figura 07 Retirada de fio a fio por intermeacutedio de alicates

Fonte Bruno Vinturini-032009

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NR-9 -Esta Norma RegulamentadorandashNR9 estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

A exposiccedilatildeo dos colaboradores a riscos ergonocircmicos pode trazer prejuiacutezos

irreparaacuteveis agrave sauacutede do mesmo ou para a empresa

A NR-9 eacute detalhadamente descrita para avaliar a sua potencialidade de aplicaccedilatildeo

para o projeto proposto (Ver anexo 01)

Danos agrave carcaccedila do motor satildeo constantes como por exemplo mordeduras que

impedem que possa ser efetuada uma boa vedaccedilatildeo durante a montagem

O tempo de manutenccedilatildeo deve ser levado em consideraccedilatildeo uma vez que se

gasta muito tempo e exige um grande nuacutemero de colaboradores para realizar a

manutenccedilatildeo

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8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA

Para resolver o problema o grupo pesquisou e concluiu que o uso de um extrator

hidraacuteulico (figura 08) seraacute eficaz pois necessitaraacute apenas de um executante e

diminuiraacute o tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Tambeacutem reduziraacute o risco de

acidentes de trabalho e riscos ergonocircmicos ndash NR-9

Figura 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na retirada das bobinas do motor eleacutetrico

Fonte Bruno Vinturini -032009

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811 Extrator Hidraacuteulico Caracteriacutesticas Teacutecnicas

1 Suporte da travessa com rotaccedilatildeo de 360ordm facilitando manuseio Permite

escolher a posiccedilatildeo mais adequada para realizar o bombeamento

2 Cilindros hidraacuteulico compactos

3 Agilidade no manuseio jaacute que elimina a necessidade de se ter uma bomba

hidraacuteulica separada

4 Suporte para fixaccedilatildeo da corrente com dois ganchos com funccedilatildeo de distribuiccedilatildeo

de cargas

5 Porca e rosca de ajuste raacutepido

6 Fuso de fixaccedilatildeo da carcaccedila de alta resistecircncia para suportar altas cargas de

extraccedilatildeo

7 Haste do cilindro hidraacuteulico revestida de cromo e com tratamento teacutermico

projetada para suportar forccedilas lineares

8 Ganchos que permitem excelente fixaccedilatildeo na bobina a ser extraiacuteda

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812 Extrator Hidraacuteulico Cuidados durante o Manuseio do Extrator

1 Alinhe e fixe firmemente o extrator na aplicaccedilatildeo antes de comeccedilar o

processo de extraccedilatildeo

- Utilize um extrator de dois sempre que possiacutevel ndash tem melhor fixaccedilatildeo e

extraccedilatildeo mais uniforme

- Verifique se os ganchos estatildeo apertados

- Posicione o extrator na aplicaccedilatildeo por meio da porca de ajuste raacutepido Nunca

utilize calccedilos ou outros dispositivos para adequar o extrator agrave aplicaccedilatildeo

- Aplique forccedila inicial para posicionar e fixar o extrator na aplicaccedilatildeo

2 Cubra os ganchos do extrator e a peccedila que estaacute sendo removida com a

malha de proteccedilatildeo para evitar acidentes em casos de quebra

3 Use sempre oacuteculos de proteccedilatildeo durante a utilizaccedilatildeo do extrator

4 Sempre utilize a haste removiacutevel e nunca outros tipos de ferramenta como

alavanca

5 Aplique a forccedila de extraccedilatildeo gradualmente apenas quando tiver certeza que

o extrator estaacute fixado firmemente agrave aplicaccedilatildeo

6 Nunca aplique cargas de choque no extrator na peccedila que esteja sendo

removida ou nos outros componentes da aplicaccedilatildeo

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7 Os extratores devem ser utilizados por pessoas treinadas e capacitadas

para esse tipo de serviccedilo

8 Apoacutes a utilizaccedilatildeo organize o extrator e seus acessoacuterios para evitar perdas

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9 VANTAGENS

Diminuiccedilatildeo de matildeo de obra com o trabalho de apenas um colaborador uma

vez que antes necessitava do trabalho de dois ou trecircs colaboradores para

realizaccedilatildeo da mesma

Diminuiccedilatildeo de tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Antes gastava um tempo

estimado de quatro dias para a retirada de todos os fios que envolvem a

bobina Hoje esse tempo chega haacute no maacuteximo de 4 horas

Menores danos ao produto com a diminuiccedilatildeo de mordeduras na carcaccedila do

motor ocasionadas pelo uso das alavancas

Diminuiccedilatildeo de riscos ergonocircmicosndashNR9 A norma regulamentar NR-9 trata de

riscos ergonocircmicos que podem prejudicar o trabalho ou o trabalhador e o uso

do extrator hidraacuteulico veio a diminuir o risco de o colaborador sofrer um

acidente de trabalho ou ainda prejudicar sua integridade como por exemplo

danos causados a coluna frequentemente registrados em manutenccedilotildees

arcaicas

Alto iacutendice de custo beneficio pois o baixo custo com a aquisiccedilatildeo do produto

resulta em maiores lucros com a diminuiccedilatildeo do tempo de manutenccedilatildeo numero

de colaboradores envolvidos em sua realizaccedilatildeo

Faacutecil manuseio podendo ser operado por apenas uma pessoa com

conhecimento teacutecnico sobre o equipamento

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10 DESVANTAGENS

Uma das principais desvantagens detectadas pelo grupo no Projeto Final de

Curso eacute o custo elevado na implantaccedilatildeo inicial orccedilado no valo de R$ 99400

Este custo eacute gerado com a aquisiccedilatildeo de componentes e matildeo de obra

Outra dificuldade eacute o transporte por se tratar de um equipamento de meacutedio

porte o peso do equipamento e ateacute mesmo suas dimensotildees dificultam no

transporte de um ponto a outro

O equipamento exige uma manutenccedilatildeo corretiva e preventiva Como todo

equipamento sofre desgaste e com isso exige manutenccedilatildeo

O Controle sistemaacutetico da manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos eacute

considerado um alto ponto de reduccedilatildeo de custos a preocupaccedilatildeo com as

rotinas de manutenccedilatildeo normalmente estaacute relacionada agrave quebra de maquinaacuterio

(manutenccedilatildeo corretiva) poreacutem nesse momento normalmente se utilizou o

equipamento com uma carga muito acima do que ele suporta existindo assim

o comprometimento de vaacuterias peccedilas e como consequumlecircncia aumenta o risco de

parada de produccedilatildeo O uso da manutenccedilatildeo preventiva estaacute relacionado agrave

programaccedilatildeo da manutenccedilatildeo com foco nas periodicidades de cada

manutenccedilatildeo (exemplo trocar o oacuteleo a cada trecircs meses) visando assim o

melhor aproveitamento do valor imobilizado em maquinaacuterios ou seja

aproveitar ao maacuteximo a vida uacutetil de cada equipamento e deixar sempre o

mesmo em perfeito estado produtivo As certificaccedilotildees ISO que hoje estatildeo mais

comuns no mercado exigem uma rotina de manutenccedilatildeo bem assertiva com

controles de processos que fiquem registrados para futura auditoacuteria as

empresas que comeccedilam a controlar sua rotina de manutenccedilatildeo acabam em

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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas

informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em

benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem

e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por

consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas

na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de

perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o

aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que

estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade

devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que

possibilite seu produto ter mais competitividade

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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO

O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas

ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma

manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de

algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo

na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor

eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do

mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo

O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por

intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura

08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem

conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo

funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O

princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que

haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade

contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de

Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute

um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo

arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do

rotor

Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os

demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser

montado e recolocado em funcionamento

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12 CUSTO

O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a

matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico

Peccedilas acessoacuterios e componentes

Componentes Quantidades Valores

Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000

Travessa 01 R$ 8000

Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200

Corrente 02 R$ 3800

Ganchos 02 R$ 6400

HH 02 R$ 10000

Total R$ 99400

Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes

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13 BENEFIacuteCIO

O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a

quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor

eleacutetrico convencional

Antes do Extrator Hidraacuteulico

HH 30 R$ 56250

Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000

Total R$ 131250

Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico

HH 8 R$ 15000

Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500

Total R$ 52500

Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator

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14 VIABILIDADE DO PROJETO

O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em

Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu

custo de implementaccedilatildeo para microempresas

O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de

manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com

um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em

tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico

convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo

rapidamente recuperado

O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo

adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma

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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o

rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio

de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto

risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por

meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um

colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim

consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo

Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de

motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave

manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que

deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da

manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de

manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar

dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista

como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial

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16 REFEREcircNCIAS

bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em

01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)

bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em

29042009)

bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial

do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC

bull Professor Wendel Nardoto

bull Professor Abraatildeo Oliveira

bull Professor Johnson Pontes de Moura

bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)

bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)

bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)

bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)

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17 ANEXO 01

171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)

1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO

17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada

estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a

participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade

dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle

(109002-0 I2)

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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de

antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens

17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a

e i do subitem 131

17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da

empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores

devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o

Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7

17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem

observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante

negociaccedilatildeo coletiva de trabalho

17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes

fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em

funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo

capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador

171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que

possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees

anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem

como o infra-som e o ultra-som

171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou

produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de

poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da

atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo

atraveacutes da pele ou por ingestatildeo

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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos

parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros

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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA

17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no

miacutenimo a seguinte estrutura

a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e

cronograma (109003-8 I1)

b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)

c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)

d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA

(109006-2 I1)

17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao

ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e

realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e

prioridades (109007-0 I2)

17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os

aspectos estruturais constantes do item 17121

171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser

apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com

a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9

I2)

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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de

modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7

I2)

17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os

prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA

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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA

17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as

seguintes etapas

a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)

b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9

I1)

c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)

d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5

I1)

e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)

f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)

171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA

poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em

Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a

criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR

17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas

instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute

existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de

proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)

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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes

itens quando aplicaacuteveis

a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)

b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6

I3)

c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos

agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)

d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores

expostos (109020-8 I3)

e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)

f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel

comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)

g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados

disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)

h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)

17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria

para

a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na

etapa de reconhecimento (109025-9 I1)

b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)

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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)

17135 Das medidas de controle

171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a

eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem

verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees

a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-

3 I3)

b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede

(109029-1 I1)

c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos

trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na

ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela

American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou

aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de

trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais

estabelecidos (109030-5 I1)

d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo

causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de

trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)

171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo

coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia

a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes

prejudiciais agrave sauacutede

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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes

prejudiciais agrave sauacutede trabalho

c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no

ambiente de trabalho

171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada

de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua

eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que

ofereccedilam 9032-1 I1)

171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade

teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem

suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo

ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras

medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia

a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho

b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI

171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as

Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo

a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute

exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria

para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo

avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio

b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo

e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece

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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o

fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a

manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de

proteccedilatildeo originalmente estabelecidas

d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a

respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais

171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da

eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas

avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7

17136 Do niacutevel de accedilatildeo

171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do

qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade

de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo

As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos

trabalhadores e o controle meacutedico

171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que

apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado

nas aliacuteneas que seguem

a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais

considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0

I2)

b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio

estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)

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17137 Do monitoramento

171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas

de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo

a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle

sempre que necessaacuterio

17138 Do registro de dados

171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de

dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do

desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)

171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)

anos (109036-4 I1)

171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores

interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes

(109037-2 I1)

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1714 DAS RESPONSABILIDADES

17141 Do empregador

I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade

permanente da empresa ou instituiccedilatildeo

17142 Dos trabalhadores

I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA

II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA

III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento

possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores

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1715 DA INFORMACcedilAtildeO

17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e

receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos

ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)

17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira

apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos

locais de

Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para

proteger-se dos mesmos

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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades

no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para

aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os

trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)

17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de

trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no

Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de

planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)

17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais

nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um

ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas

atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas

providecircncias (109041-0 I2)

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Page 6:  · gerador ou por um dínamo. Em muitos casos os dois dispositivos Em muitos casos os dois dispositivos diferem somente em sua aplicação e detalhes menores de construção

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RESUMO

Nesse projeto iremos apresentar o extrator hidraacuteulico de um bobinamento de

motor eleacutetrico

Mostraremos o seu funcionamento suas utilidades na aacuterea e seu uso cotidiano

Um ponto a ser ressaltado eacute a sua praticidade e benefiacutecios que o equipamento

traz a vida do funcionaacuterio exigindo do mesmo menos esforccedilo fiacutesico

Este projeto tem um baixo custo adaptaacutevel a qualquer motor eleacutetrico contribui

para sauacutede ergonocircmica do funcionaacuterio e agilidade para execuccedilatildeo dos serviccedilos

Palavras-chave Extrator Hidraacuteulica Motor Eleacutetrico

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ABSTRACT

In this project we will go to present the hydraulical extractor of a stator of electric

engine

We will show its functioning its utilities in the area and its daily use

A point to be salient is its practicality and benefits that the equipment the same

brings the life of the employee demanding of little physical effort

This project has a low cost adaptable to any electric engine contributes for

ergonomic health of the employee and agility for execution of the services

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Keywords Extractor hydraulic electric motor

LISTA DE ILUSTRACcedilOtildeES

FIGURA 01 Motor W21 WEG 17

FIGURA 02 Motor Eleacutetrico 25

FIGURA 03 Eletroiacutematilde 26

FIGURA 04 Poacutelos do Eletroiacutematilde 27

FIGURA 05 Campo Magneacutetico de um Motor 28

FIGURA 06 Espiras de um Motor Eleacutetrico 29

FIGURA 07 Retirada de Fio a Fio por Intermeacutedio de Alicates 30

FIGURA 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na Retirada das Bobinas do

Motor Eleacutetrico

32

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LISTA DE TABELAS

TABELA 01 Peccedilas acessoacuterios e componentes 40

TABELA 02 Antes do Extrator HidraacuteulicoApoacutes o Extrator Hidraacuteulico 41

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SUMAacuteRIO RESUMO 07 ABSTRACT 08 LISTA DE ILUSTRACcedilOtildeES 09 LISTA DE TABELAS 10 SUMAacuteRIO 11 1 CONSIDERACcedilOtildeES INICIAIS 14 2 OBJETIVO DO PROJETO 15 3 PRODUTO MOTOR ELEacuteTRICO 16 31Histoacuterico 17

4 COMPONENTES DO MOTOR ELEacuteTRICO 20 41 Campo ou Estator 20

42 Armadura ou Rotor 21

43 Conjunto Porta escova e Escova 21

44 Comutador 21

5 TIPOS DE MOTOR ELEacuteTRICO 22 511 Motor de Corrente Continua 22

512 Motor de Corrente Alternada 22

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6 FUNCIONAMENTO ATUAL 24 7 ANOMALIA 29 8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA 31 811 Extrator HidraacuteulicoCaracteriacutesticas Teacutecnicas 32

812 Extrator HidraacuteulicoCuidados Durante Manuseio do Extrator 33

9 VANTAGENS 35 10 DESVANTAGENS 36 11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO 38 12 CUSTO 39 13 BENEFIacuteCIO 40 14 VIABILIDADE DO PROJETO 41 15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS 42 16 REFEREcircNCIAS 43 17 ANEXO 44 171NR-9 PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS

(109000-3)

44

1711 Do Objetivo e Campo de aplicaccedilatildeo 44

1712 Da Estrutura do PPRA 47

1713 Do Desenvolvimento do PPRA 49

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1714 Das responsabilidades 55

1715 Da Informaccedilatildeo 56

1716 Das Disposiccedilotildees Finais 57

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1 CONSIDERACcedilOtildeES INICIAIS

Motor eleacutetrico eacute uma maacutequina destinada a transformar energia eleacutetrica em

mecacircnica Satildeo o mais usado de todos os tipos de motores pois combina as

vantagens da energia eleacutetrica - baixo custo facilidade de transporte limpeza e

simplicidade de comando ndash com sua construccedilatildeo simples custo reduzido grande

versatilidade de adaptaccedilatildeo agraves cargas dos mais diversos tipos e melhores

rendimentos

A tarefa reversa aquela de converter o movimento mecacircnico na energia eleacutetrica eacute

realizada por um gerador ou por um diacutenamo Em muitos casos os dois dispositivos

diferem somente em sua aplicaccedilatildeo e detalhes menores de construccedilatildeo Os

motores de traccedilatildeo usados em locomotivas executam frequentemente ambas as

tarefas se a locomotiva for equipada com os freios dinacircmicos Normalmente

tambeacutem esta aplicaccedilatildeo se daacute a caminhotildees fora de estrada Chamados

eletrodiacuteesel

Com base e conhecimento em motores eleacutetricos e sua indispensaacutevel utilizaccedilatildeo em

todas as meias induacutestrias ou natildeo o grupo pesquisou sua manutenccedilatildeo e verificou

uma anomalia Meios para que esta fosse extinta foram pesquisados e cloncluiacuteu-

se que um extrator hidraacuteulico o resolveria Sua fabricaccedilatildeo foi realizada e a

anomalia solucionada

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2 OBJETIVO DO PROJETO

Com o objetivo de otimizar o trabalho na induacutestria e oferecer alternativas de alta

tecnologia a baixo custo na aacuterea de manutenccedilatildeo em motores eleacutetricos o grupo

desenvolveu um Extrator Hidraacuteulico que tecircm como objetivo facilitar o trabalho de

remoccedilatildeo do enrolamento do estator proteger os componentes da maacutequina a

integridade fiacutesica do usuaacuterio minimizando os riscos de acidentes

Polivalente e robusto o Extrator Hidraacuteulico eacute de faacutecil manuseio aleacutem de reduzir o

esforccedilo do usuaacuterio em relaccedilatildeo aos trabalhos convencionais arcaicos Buscando

atender ao maior nuacutemero de aplicaccedilotildees eacute fabricado em diferentes tipos e

dimensotildees com capacidade de extraccedilatildeo de 01 a 20000Kgf (conforme descrito

pelo fabricante) e acessoacuterios sobressalentes intercambiaacuteveis

Com essa nova ferramenta o grupo oferece mais uma soluccedilatildeo para tornar o

trabalho de manutenccedilatildeo cada vez mais raacutepido e eficiente

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3 PRODUTO MOTOR ELEacuteTRICO

Motor eleacutetrico (figura 01) eacute uma maacutequina destinada a transformar energia eleacutetrica

em mecacircnica Satildeo o mais usado de todos os tipos de motores pois combina as

vantagens da energia eleacutetrica - baixo custo facilidade de transporte limpeza e

simplicidade de comando ndash com sua construccedilatildeo simples custo reduzido grande

versatilidade de adaptaccedilatildeo agraves cargas dos mais diversos tipos e melhores

rendimentos

A tarefa reversa aquela de converter o movimento mecacircnico na energia eleacutetrica eacute

realizada por um gerador ou por um diacutenamo Em muitos casos os dois dispositivos

diferem somente em sua aplicaccedilatildeo e detalhes menores de construccedilatildeo Os

motores de traccedilatildeo usados em locomotivas executam frequentemente ambas as

tarefas se a locomotiva focircr equipada com os freios dinacircmicosNormalmente

tambeacutem esta aplicaccedilatildeo se daacute a caminhotildees fora de estrada chamados eletrodiacuteesel

Figura 01 MOTOR W21 WEG

Fonte Cataacutelogo WEG

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31 HISTOacuteRICO

O ano de 1886 pode ser considerado como o ano de nascimento da maacutequina

eleacutetrica pois foi nesta data que o cientista alematildeo Werner von Siemens inventou o

primeiro gerador de corrente contiacutenua auto-induzido Entretanto esta maacutequina que

revolucionou o mundo em poucos anos foi o uacuteltimo estaacutegio de estudos pesquisas

e invenccedilotildees de muitos outros cientistas durante quase trecircs seacuteculos

Em 1600 o cientista inglecircs William Gilbert publicou em Londres a obra intitulada

De Magnete descrevendo a forccedila de atraccedilatildeo magneacutetica O enocircmeno da

eletricidade estaacutetica jaacute havia sido observado antes pelo grego Tales em 641 aC

ele verificou que ao friccionar uma peccedila de acircmbar com um pano esta adquiria a

propriedade de atrair corpos leves como pecirclos penas cinzas etc

A primeira maacutequina eletrostaacutetica foi construiacuteda em 1663 pelo alematildeo Otto von

Guericke e aperfeiccediloada em 1775 pelo suiacuteccedilo Martin Planta O fiacutesico dinamarquecircs

Hans Christian Oersted ao fazer experiecircncias com correntes eleacutetricas verificou

em 1820 que a agulha magneacutetica de uma buacutessola era desviada de sua posiccedilatildeo

norte-sul quando esta passava perto de um condutor no qual circulava corrente

eleacutetrica Esta observaccedilatildeo permitiu a Oersted reconhecer a iacutentima entre o

magnetismo e a eletricidade dando assim o primeiro passo para em direccedilatildeo ao

desenvolvimento do motor eleacutetrico O sapateiro inglecircs William Sturgeon ndash que

paralelamente com sua profissatildeo estudava eletricidade nas horas de folga ndash

baseando-se na descoberta de Oersted constatou em 1825 que um nuacutecleo de

ferro envolto por um fio condutor eleacutetrico transformava-se em um iacuteman quando se

aplicava uma corrente eleacutetrica observando tambeacutem que a forccedila do iacuteman cessava

tatildeo logo a corrente fosse interrompida Estava inventado o eletroiacutematilde que seria de

fundamental importacircncia na construccedilatildeo de maacutequinas eleacutetricas girantes

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Em 1832 o cientista italiano S Dal Negro construiu a primeira maacutequina de

corrente alternada com movimento de vaiveacutem Jaacute no ano de 1833 o inglecircs W

Ritchie inventou o comutador construindo um pequeno motor eleacutetrico onde o

nuacutecleo de ferro enrolado girava em torno de um iacuteman permanente Para dar uma

volta completa a polaridade do eletroiacutematilde era alternada a cada meia volta atraveacutes

do comutador A inversatildeo da polaridade tambeacutem foi demonstrada pelo mecacircnico

parisiense H Pixii ao construir um gerador com um iacuteman em forma de ferradura

que girava diante de duas bobinas fixas com um nuacutecleo de ferro A corrente

alternada era transformada em corrente contiacutenua pulsante atraveacutes de um

comutador

Grande sucesso obteve o motor eleacutetrico desenvolvido pelo arquiteto e professor

de fiacutesica Moritz Hermann von Jacobi ndash que em 1838 aplicou-o a um bote

Alimentados por ceacutelulas de baterias o bote transportou 14 passageiros e navegou

a uma velocidade de 48 quilocircmetros por hora Somente em 1886 Siemens

construiu um gerador sem a utilizaccedilatildeo de iacuteman permanente provando que a

tensatildeo necessaacuteria para o magnetismo poderia ser retirado do proacuteprio enrolamento

do rotor isto eacute que a maacutequina podia se auto-hesitar O primeiro diacutenamo de

Werner Siemens possuiacutea uma potecircncia de aproximadamente 30 watts e uma

rotaccedilatildeo de 1200rpm A maacutequina de Siemens natildeo funcionava somente como um

gerador de eletricidade mas tambeacutem podia operar como um motor desde que se

aplicasse aos seus bornes uma corrente contiacutenua

Em 1879 a firma Siemens amp Halske apresentou na feira industrial de Berlim a

primeira locomotiva eleacutetrica com uma potecircncia de 2kW

A nova maacutequina de corrente contiacutenua apresentava vantagens em relaccedilatildeo a

maquina a vapor a roda drsquoaacutegua e agrave forccedila animal Entretanto o alto custo de

fabricaccedilatildeo e a sua vulnerabilidade em serviccedilo (por causa do comutador)

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marcaram-na de tal modo que muitos cientistas dirigiram sua atenccedilatildeo para o

desenvolvimento de um motor eleacutetrico mais barato mais robusto e de menor custo

de manutenccedilatildeo Entre os pesquisadores preocupados com esta ideacuteia destacam-

se o jugoslavo Nikola Tesla o italiano Galileu Ferrarris e o russo Michael von

Dolivo-Dobrovolski Os esforccedilos natildeo se restringiram somente ao aperfeiccediloamento

do motor de corrente contiacutenua mas tambeacutem se cogitou de sistemas de corrente

alternada cujas vantagens jaacute eram conhecidas em 1881

Em 1885 o engenheiro eletroteacutecnico Galileu Ferraris construiu um motor de

corrente alternada de duas fases Ferraris apesar de ter inventado o motor de

campo girante concluiu erroneamente que os motores construiacutedos segundo este

princiacutepio poderiam no maacuteximo obter um rendimento de 50 em relaccedilatildeo agrave

potecircncia consumida E Tesla apresentou em 1887 um pequeno protoacutetipo de

motor de induccedilatildeo bifaacutesico com rotor em curto-circuito Tambeacutem esse motor

apresentou rendimento insatisfatoacuterio mas impressionou de tal modo a firma norte-

americana Westinghouse que esta lhe pagou um milhatildeo de doacutelares pelo privileacutegio

da patente aleacutem de se comprometer ao pagamento de um doacutelar para cada HP

que viesse a produzir no futuro O baixo rendimento desse motor inviabilizou

economicamente sua produccedilatildeo e trecircs anos mais tarde as pesquisas foram

abandonadas

Foi o engenheiro eletroteacutecnico Dobrowolsky da firma AEG de Berlim entrou em

1889 com o pedido de patente de um motor trifaacutesico com rotor de gaiola O motor

apresentado tinha uma potecircncia de 80 watts um rendimento aproximado de 80

em relaccedilatildeo agrave potecircncia consumida e um excelente conjugado de partida As

vantagens do motor de corrente alternada para o motor de corrente contiacutenua eram

marcantes construccedilatildeo mais simples silencioso menos manutenccedilatildeo e alta

seguranccedila em operaccedilatildeo Dobrowolsky desenvolveu em 1891 a primeira

fabricaccedilatildeo em seacuterie de motores assiacutencronos nas potecircncias de 04 a 75 kW

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4 COMPONENTES DO MOTOR ELEacuteTRICO

41 ndash CAMPO OU ESTATOR Parte estaacutetica da maacutequina montada em volta do rotor e forma que o mesmo

possa girar internamente Eacute composta por

bull Carcaccedila eacute a parte que suporta todas as demais partes Tambeacutem tem poacute

funccedilatildeo conduzir o fluxo magneacutetico de um poacutelo ao outro

bull Poacutelo de Excitaccedilatildeo Principal Constitui um nuacutecleo magneacutetico formado por um

conjunto de chapas laminadas Tecircm por funccedilatildeo produzir o fluxo magneacutetico

bull As suas extremidades satildeo mais largas e constituem as sapatas polares

bull Enrolamento Principal de Campo o enrolamento principal de campo eacute

bobinado sobre o poacutelo de excitaccedilatildeo principal Eacute alimentada em corrente

continua e estabelece assim um campo magneacutetico continuo no tempo

bull Interpolo satildeo alojados na regiatildeo entre os poacutelos e constituiacutedos por um

conjunto de chapas laminadas justapostas

bull Enrolamento de Interpolo satildeo percorridos pela corrente da armadura

sendo ligados em seacuterie com este Tecircm por funccedilatildeo facilitar a comutaccedilatildeo e

evitar o aparecimento de centelhamento no comutador

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42ARMADURA OU ROTOR Parte girante da maacutequina montada sobre o eixo da maacutequina Composta por

bull Enrolamento da Armadura eacute composto de um grande nuacutemero de espiras

em seacuterie ligadas ao comutador O giro da armadura faz com que seja

induzida uma tensatildeo neste enrolamento

bull

bull Eixo eacute o elemento que transmite a potecircncia mecacircnica desenvolvida pelo

motor a uma carga a ele acoplada

43 CONJUNTO PORTA ESCOVAS E ESCOVAS O porta-escovas eacute a estrutura mecacircnica que aloja as escovas Eacute montado de tal

forma que possa ser girado para um perfeito ajuste da comutaccedilatildeo da maacutequina As

escovas satildeo constituiacutedas de material condutor e deslizam sobre o comutador

quando este gira elas satildeo pressionadas por molas contra a superfiacutecie do

comutador As escovas tambeacutem conectam o circuito externo da maacutequina com o

enrolamento da armadura

44 COMUTADOR

Eacute constituiacutedo de lacircminas de cobre (lamelas) isoladas uma das outras por meio de

lacircminas de mica (material isolante) Tem por funccedilatildeo transforma a tensatildeo alternada

induzida numa tensatildeo continua (geradores) ou transforma a tensatildeo de

alimentaccedilatildeo continua em alternada (motores) Deva-se notar que apenas o

enrolamento da armadura eacute de campo obrigatoacuterio os demais dependem das

caracteriacutesticas que a maacutequina deve apresenta para a aplicaccedilatildeo em questatildeo

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5 TIPOS DE MOTOR ELEacuteTRICO

Os motores eleacutetricos mais comuns satildeo

511 MOTORES DE CORRENTE CONTIacuteNUA Satildeo motores de custo elevado e aleacutem disso precisam de uma fonte de corrente

contiacutenua ou de um dispositivo que converta a corrente alternada comum em

contiacutenua Podem funcionar com velocidade ajustaacutevel entre amplos limites e se

prestam a controles de grande flexibilidade e precisatildeo Por isso seu uso eacute restrito

a casos especiais em que estas exigecircncias compensam o custo muito mais alto da

instalaccedilatildeo ou no caso da alimentaccedilatildeo usada ser contiacutenua como no caso das

pilhas em brinquedos

512 MOTORES DE CORRENTE ALTERNADA

Satildeo os mais utilizados porque a distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica eacute feita

normalmente em corrente alternada Seu princiacutepio de funcionamento eacute baseado

no campo girante que surge quando um sistema de correntes alternadas trifaacutesico

eacute aplicada em poacutelos defasados fisicamente de 120ordm Dessa forma como as

correntes satildeo defasadas 120ordm eleacutetricos em cada instante um par de poacutelos possui

o campo de maior intensidade causando a associaccedilatildeo vetorial desse efeito o

campo girante

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Os principais tipos satildeo

bull Motor siacutencrono funciona com velocidade estaacutevel utiliza-se de um

induzido que possui um campo constante preacute-definido e com isso

aumenta a resposta ao processo de arraste criado pelo campo girante Eacute

geralmente utilizado quando se necessita de velocidades estaacuteveis sob a

accedilatildeo de cargas variaacuteveis Tambeacutem pode ser utilizado quando se requer

grande potecircncia com torque constante

bull Motor de induccedilatildeo funciona normalmente com velocidade constante que

varia ligeiramente com a carga mecacircnica aplicada ao eixo Devido a sua

grande simplicidade robustez e baixo custo eacute o motor mais utilizado de todos

sendo adequado para quase todos os tipos de maacutequinas acionadas

encontradas na praacutetica Atualmente eacute possiacutevel controlarmos a velocidade dos

motores de induccedilatildeo com o auxiacutelio de conversores de frequumlecircncia

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6 FUNCIONAMENTO ATUAL

A maioria de motores eleacutetricos (Figura 02) trabalha pelo eletromagnetismo mas

existem motores baseados em outros fenocircmenos eletromecacircnicos tais como

forccedilas eletrostaacuteticas O princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos

satildeo baseados eacute que haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute

conduzindo a eletricidade contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute

descrita pela lei da forccedila de Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo

magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute um elemento girando o rotor O rotor gira

porque os fios e o campo magneacutetico satildeo arranjados de modo que um torque seja

desenvolvido sobre a linha central do rotor

A maioria dos motores magneacuteticos satildeo giratoacuterios mas os tipos lineares existem

tambeacutem Em um motor giratoacuterio a parte giratoacuteria (geralmente no interior) eacute

chamada de rotor e a parte estacionaacuteria eacute chamada de estator Os motores

contem os eletroiacutematildes que satildeo feridos em um frame

Figura 2 Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Todos os motores eleacutetricos valem-se dos princiacutepios do eletromagnetismo

mediante os quais condutores situados num campo magneacutetico e atravessados por

correntes eleacutetricas sofrem a accedilatildeo de uma forccedila mecacircnica ou eletroiacutematildes (figura

03) exercem forccedilas de atraccedilatildeo ou repulsatildeo sobre outros materiais magneacuteticos Na

verdade um campo magneacutetico pode exercer forccedila sobre cargas eleacutetricas em

movimento Como uma corrente eleacutetrica eacute um fluxo de cargas eleacutetricas em

movimento num condutor conclui-se que todo condutor percorrido por uma

corrente eleacutetrica imerso num campo magneacutetico pode sofrer a accedilatildeo de uma forccedila

Figura 03 Eletroimatilde

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Num motor haacute dois eletroiacutematildes em que um impulsiona o outro O eletroiacutematilde tem

algumas vantagens sobre um iacutematilde permanente

1) Podemos tornaacute-lo mais forte

2) Seu magnetismo pode ser criado ou suprimido

3) Seus poacutelos (Figura 04) podem ser invertidos Um iacutematilde permanente tem os poacutelos

norte-sul definidos Um eletroiacutematilde tambeacutem os tem mas a caracteriacutestica de cada

poacutelo (norte ou sul) depende do sentido da corrente eleacutetrica Quando se altera o

sentido da corrente a posiccedilatildeo dos poacutelos tambeacutem se altera do norte para o sul e

de sul para norte

Figura 04 Poacutelos de um Eletroiacutematilde

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Um dos eletroiacutematildes de um motor tem uma posiccedilatildeo fixa estaacute ligado agrave armaccedilatildeo

externa do motor e eacute chamado campo magneacutetico (Figura 05) O outro eletroiacutematilde

estaacute colocado no eixo de rotaccedilatildeo e tem o nome de armadura Quando se liga o

motor a corrente chega agrave bobina do campo determinando os poacutelos norte e sul

Haacute tambeacutem o fornecimento de corrente ao iacutematilde da armadura o que determina a

situaccedilatildeo norte ou sul dos seus poacutelos Os poacutelos opostos dos dois eletroiacutematildes se

atraem como acontece nos iacutematildes permanentes O iacutematilde da armadura tendo

movimento livre gira a fim de que seu poacutelo norte se aproxime do poacutelo sul do iacutematilde

do campo e seu poacutelo sul do poacutelo norte do outro Se nada mais acontecesse o

motor pararia completamente Um pouco antes de se encontrarem os poacutelos

opostos no entanto a corrente eacute invertida no eletroiacutematilde da armadura (com o uso

de um comutador) invertendo assim a posiccedilatildeo de seus poacutelos o norte passa a

ser o que estaacute proacuteximo ao norte do campo e o sul passa a ser o que estaacute proacuteximo

ao sul do campo Eles entatildeo se repelem e o motor continua em movimento Esse

eacute o princiacutepio de funcionamento do motor de corrente contiacutenua

Figura 05 Campo Magneacutetico de um Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Os motores eleacutetricos modernos utilizados em eletrodomeacutesticos e em maacutequinas

industriais possuem um conjunto de espiras (Figura 06) que satildeo ligadas e

desligadas mantendo o motor sempre impulsionado

Figura 06 Espiras de um Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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7 ANOMALIA

O rebobinamento de motores de corrente alternada hoje eacute feito por pessoas que

retiram os fios de cobre por intermeacutedio de alavancas ou retirada fio a fio com uso

de alicates (Figura 07) Com isso eleva o risco de acidente de trabalho

proporciona riscos ergonocircmicos -NR9 aos executantes aleacutem de danificar a

carcaccedila do estator e ter alto custo devido maior nuacutemero de trabalhadores para

desempenhar a funccedilatildeo e tempo para reparo

Figura 07 Retirada de fio a fio por intermeacutedio de alicates

Fonte Bruno Vinturini-032009

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NR-9 -Esta Norma RegulamentadorandashNR9 estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

A exposiccedilatildeo dos colaboradores a riscos ergonocircmicos pode trazer prejuiacutezos

irreparaacuteveis agrave sauacutede do mesmo ou para a empresa

A NR-9 eacute detalhadamente descrita para avaliar a sua potencialidade de aplicaccedilatildeo

para o projeto proposto (Ver anexo 01)

Danos agrave carcaccedila do motor satildeo constantes como por exemplo mordeduras que

impedem que possa ser efetuada uma boa vedaccedilatildeo durante a montagem

O tempo de manutenccedilatildeo deve ser levado em consideraccedilatildeo uma vez que se

gasta muito tempo e exige um grande nuacutemero de colaboradores para realizar a

manutenccedilatildeo

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8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA

Para resolver o problema o grupo pesquisou e concluiu que o uso de um extrator

hidraacuteulico (figura 08) seraacute eficaz pois necessitaraacute apenas de um executante e

diminuiraacute o tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Tambeacutem reduziraacute o risco de

acidentes de trabalho e riscos ergonocircmicos ndash NR-9

Figura 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na retirada das bobinas do motor eleacutetrico

Fonte Bruno Vinturini -032009

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811 Extrator Hidraacuteulico Caracteriacutesticas Teacutecnicas

1 Suporte da travessa com rotaccedilatildeo de 360ordm facilitando manuseio Permite

escolher a posiccedilatildeo mais adequada para realizar o bombeamento

2 Cilindros hidraacuteulico compactos

3 Agilidade no manuseio jaacute que elimina a necessidade de se ter uma bomba

hidraacuteulica separada

4 Suporte para fixaccedilatildeo da corrente com dois ganchos com funccedilatildeo de distribuiccedilatildeo

de cargas

5 Porca e rosca de ajuste raacutepido

6 Fuso de fixaccedilatildeo da carcaccedila de alta resistecircncia para suportar altas cargas de

extraccedilatildeo

7 Haste do cilindro hidraacuteulico revestida de cromo e com tratamento teacutermico

projetada para suportar forccedilas lineares

8 Ganchos que permitem excelente fixaccedilatildeo na bobina a ser extraiacuteda

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812 Extrator Hidraacuteulico Cuidados durante o Manuseio do Extrator

1 Alinhe e fixe firmemente o extrator na aplicaccedilatildeo antes de comeccedilar o

processo de extraccedilatildeo

- Utilize um extrator de dois sempre que possiacutevel ndash tem melhor fixaccedilatildeo e

extraccedilatildeo mais uniforme

- Verifique se os ganchos estatildeo apertados

- Posicione o extrator na aplicaccedilatildeo por meio da porca de ajuste raacutepido Nunca

utilize calccedilos ou outros dispositivos para adequar o extrator agrave aplicaccedilatildeo

- Aplique forccedila inicial para posicionar e fixar o extrator na aplicaccedilatildeo

2 Cubra os ganchos do extrator e a peccedila que estaacute sendo removida com a

malha de proteccedilatildeo para evitar acidentes em casos de quebra

3 Use sempre oacuteculos de proteccedilatildeo durante a utilizaccedilatildeo do extrator

4 Sempre utilize a haste removiacutevel e nunca outros tipos de ferramenta como

alavanca

5 Aplique a forccedila de extraccedilatildeo gradualmente apenas quando tiver certeza que

o extrator estaacute fixado firmemente agrave aplicaccedilatildeo

6 Nunca aplique cargas de choque no extrator na peccedila que esteja sendo

removida ou nos outros componentes da aplicaccedilatildeo

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7 Os extratores devem ser utilizados por pessoas treinadas e capacitadas

para esse tipo de serviccedilo

8 Apoacutes a utilizaccedilatildeo organize o extrator e seus acessoacuterios para evitar perdas

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9 VANTAGENS

Diminuiccedilatildeo de matildeo de obra com o trabalho de apenas um colaborador uma

vez que antes necessitava do trabalho de dois ou trecircs colaboradores para

realizaccedilatildeo da mesma

Diminuiccedilatildeo de tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Antes gastava um tempo

estimado de quatro dias para a retirada de todos os fios que envolvem a

bobina Hoje esse tempo chega haacute no maacuteximo de 4 horas

Menores danos ao produto com a diminuiccedilatildeo de mordeduras na carcaccedila do

motor ocasionadas pelo uso das alavancas

Diminuiccedilatildeo de riscos ergonocircmicosndashNR9 A norma regulamentar NR-9 trata de

riscos ergonocircmicos que podem prejudicar o trabalho ou o trabalhador e o uso

do extrator hidraacuteulico veio a diminuir o risco de o colaborador sofrer um

acidente de trabalho ou ainda prejudicar sua integridade como por exemplo

danos causados a coluna frequentemente registrados em manutenccedilotildees

arcaicas

Alto iacutendice de custo beneficio pois o baixo custo com a aquisiccedilatildeo do produto

resulta em maiores lucros com a diminuiccedilatildeo do tempo de manutenccedilatildeo numero

de colaboradores envolvidos em sua realizaccedilatildeo

Faacutecil manuseio podendo ser operado por apenas uma pessoa com

conhecimento teacutecnico sobre o equipamento

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10 DESVANTAGENS

Uma das principais desvantagens detectadas pelo grupo no Projeto Final de

Curso eacute o custo elevado na implantaccedilatildeo inicial orccedilado no valo de R$ 99400

Este custo eacute gerado com a aquisiccedilatildeo de componentes e matildeo de obra

Outra dificuldade eacute o transporte por se tratar de um equipamento de meacutedio

porte o peso do equipamento e ateacute mesmo suas dimensotildees dificultam no

transporte de um ponto a outro

O equipamento exige uma manutenccedilatildeo corretiva e preventiva Como todo

equipamento sofre desgaste e com isso exige manutenccedilatildeo

O Controle sistemaacutetico da manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos eacute

considerado um alto ponto de reduccedilatildeo de custos a preocupaccedilatildeo com as

rotinas de manutenccedilatildeo normalmente estaacute relacionada agrave quebra de maquinaacuterio

(manutenccedilatildeo corretiva) poreacutem nesse momento normalmente se utilizou o

equipamento com uma carga muito acima do que ele suporta existindo assim

o comprometimento de vaacuterias peccedilas e como consequumlecircncia aumenta o risco de

parada de produccedilatildeo O uso da manutenccedilatildeo preventiva estaacute relacionado agrave

programaccedilatildeo da manutenccedilatildeo com foco nas periodicidades de cada

manutenccedilatildeo (exemplo trocar o oacuteleo a cada trecircs meses) visando assim o

melhor aproveitamento do valor imobilizado em maquinaacuterios ou seja

aproveitar ao maacuteximo a vida uacutetil de cada equipamento e deixar sempre o

mesmo em perfeito estado produtivo As certificaccedilotildees ISO que hoje estatildeo mais

comuns no mercado exigem uma rotina de manutenccedilatildeo bem assertiva com

controles de processos que fiquem registrados para futura auditoacuteria as

empresas que comeccedilam a controlar sua rotina de manutenccedilatildeo acabam em

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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas

informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em

benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem

e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por

consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas

na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de

perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o

aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que

estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade

devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que

possibilite seu produto ter mais competitividade

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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO

O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas

ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma

manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de

algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo

na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor

eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do

mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo

O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por

intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura

08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem

conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo

funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O

princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que

haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade

contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de

Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute

um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo

arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do

rotor

Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os

demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser

montado e recolocado em funcionamento

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12 CUSTO

O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a

matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico

Peccedilas acessoacuterios e componentes

Componentes Quantidades Valores

Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000

Travessa 01 R$ 8000

Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200

Corrente 02 R$ 3800

Ganchos 02 R$ 6400

HH 02 R$ 10000

Total R$ 99400

Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes

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13 BENEFIacuteCIO

O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a

quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor

eleacutetrico convencional

Antes do Extrator Hidraacuteulico

HH 30 R$ 56250

Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000

Total R$ 131250

Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico

HH 8 R$ 15000

Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500

Total R$ 52500

Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator

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14 VIABILIDADE DO PROJETO

O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em

Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu

custo de implementaccedilatildeo para microempresas

O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de

manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com

um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em

tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico

convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo

rapidamente recuperado

O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo

adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma

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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o

rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio

de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto

risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por

meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um

colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim

consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo

Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de

motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave

manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que

deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da

manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de

manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar

dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista

como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial

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16 REFEREcircNCIAS

bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em

01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)

bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em

29042009)

bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial

do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC

bull Professor Wendel Nardoto

bull Professor Abraatildeo Oliveira

bull Professor Johnson Pontes de Moura

bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)

bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)

bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)

bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)

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17 ANEXO 01

171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)

1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO

17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada

estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a

participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade

dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle

(109002-0 I2)

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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de

antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens

17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a

e i do subitem 131

17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da

empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores

devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o

Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7

17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem

observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante

negociaccedilatildeo coletiva de trabalho

17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes

fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em

funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo

capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador

171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que

possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees

anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem

como o infra-som e o ultra-som

171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou

produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de

poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da

atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo

atraveacutes da pele ou por ingestatildeo

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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos

parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros

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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA

17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no

miacutenimo a seguinte estrutura

a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e

cronograma (109003-8 I1)

b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)

c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)

d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA

(109006-2 I1)

17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao

ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e

realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e

prioridades (109007-0 I2)

17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os

aspectos estruturais constantes do item 17121

171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser

apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com

a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9

I2)

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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de

modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7

I2)

17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os

prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA

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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA

17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as

seguintes etapas

a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)

b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9

I1)

c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)

d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5

I1)

e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)

f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)

171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA

poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em

Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a

criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR

17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas

instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute

existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de

proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)

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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes

itens quando aplicaacuteveis

a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)

b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6

I3)

c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos

agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)

d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores

expostos (109020-8 I3)

e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)

f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel

comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)

g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados

disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)

h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)

17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria

para

a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na

etapa de reconhecimento (109025-9 I1)

b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)

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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)

17135 Das medidas de controle

171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a

eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem

verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees

a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-

3 I3)

b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede

(109029-1 I1)

c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos

trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na

ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela

American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou

aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de

trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais

estabelecidos (109030-5 I1)

d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo

causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de

trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)

171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo

coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia

a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes

prejudiciais agrave sauacutede

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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes

prejudiciais agrave sauacutede trabalho

c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no

ambiente de trabalho

171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada

de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua

eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que

ofereccedilam 9032-1 I1)

171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade

teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem

suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo

ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras

medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia

a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho

b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI

171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as

Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo

a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute

exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria

para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo

avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio

b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo

e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece

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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o

fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a

manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de

proteccedilatildeo originalmente estabelecidas

d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a

respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais

171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da

eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas

avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7

17136 Do niacutevel de accedilatildeo

171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do

qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade

de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo

As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos

trabalhadores e o controle meacutedico

171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que

apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado

nas aliacuteneas que seguem

a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais

considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0

I2)

b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio

estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)

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17137 Do monitoramento

171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas

de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo

a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle

sempre que necessaacuterio

17138 Do registro de dados

171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de

dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do

desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)

171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)

anos (109036-4 I1)

171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores

interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes

(109037-2 I1)

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1714 DAS RESPONSABILIDADES

17141 Do empregador

I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade

permanente da empresa ou instituiccedilatildeo

17142 Dos trabalhadores

I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA

II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA

III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento

possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores

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1715 DA INFORMACcedilAtildeO

17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e

receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos

ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)

17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira

apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos

locais de

Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para

proteger-se dos mesmos

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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades

no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para

aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os

trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)

17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de

trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no

Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de

planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)

17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais

nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um

ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas

atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas

providecircncias (109041-0 I2)

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Page 7:  · gerador ou por um dínamo. Em muitos casos os dois dispositivos Em muitos casos os dois dispositivos diferem somente em sua aplicação e detalhes menores de construção

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ABSTRACT

In this project we will go to present the hydraulical extractor of a stator of electric

engine

We will show its functioning its utilities in the area and its daily use

A point to be salient is its practicality and benefits that the equipment the same

brings the life of the employee demanding of little physical effort

This project has a low cost adaptable to any electric engine contributes for

ergonomic health of the employee and agility for execution of the services

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Keywords Extractor hydraulic electric motor

LISTA DE ILUSTRACcedilOtildeES

FIGURA 01 Motor W21 WEG 17

FIGURA 02 Motor Eleacutetrico 25

FIGURA 03 Eletroiacutematilde 26

FIGURA 04 Poacutelos do Eletroiacutematilde 27

FIGURA 05 Campo Magneacutetico de um Motor 28

FIGURA 06 Espiras de um Motor Eleacutetrico 29

FIGURA 07 Retirada de Fio a Fio por Intermeacutedio de Alicates 30

FIGURA 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na Retirada das Bobinas do

Motor Eleacutetrico

32

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LISTA DE TABELAS

TABELA 01 Peccedilas acessoacuterios e componentes 40

TABELA 02 Antes do Extrator HidraacuteulicoApoacutes o Extrator Hidraacuteulico 41

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SUMAacuteRIO RESUMO 07 ABSTRACT 08 LISTA DE ILUSTRACcedilOtildeES 09 LISTA DE TABELAS 10 SUMAacuteRIO 11 1 CONSIDERACcedilOtildeES INICIAIS 14 2 OBJETIVO DO PROJETO 15 3 PRODUTO MOTOR ELEacuteTRICO 16 31Histoacuterico 17

4 COMPONENTES DO MOTOR ELEacuteTRICO 20 41 Campo ou Estator 20

42 Armadura ou Rotor 21

43 Conjunto Porta escova e Escova 21

44 Comutador 21

5 TIPOS DE MOTOR ELEacuteTRICO 22 511 Motor de Corrente Continua 22

512 Motor de Corrente Alternada 22

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6 FUNCIONAMENTO ATUAL 24 7 ANOMALIA 29 8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA 31 811 Extrator HidraacuteulicoCaracteriacutesticas Teacutecnicas 32

812 Extrator HidraacuteulicoCuidados Durante Manuseio do Extrator 33

9 VANTAGENS 35 10 DESVANTAGENS 36 11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO 38 12 CUSTO 39 13 BENEFIacuteCIO 40 14 VIABILIDADE DO PROJETO 41 15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS 42 16 REFEREcircNCIAS 43 17 ANEXO 44 171NR-9 PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS

(109000-3)

44

1711 Do Objetivo e Campo de aplicaccedilatildeo 44

1712 Da Estrutura do PPRA 47

1713 Do Desenvolvimento do PPRA 49

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1714 Das responsabilidades 55

1715 Da Informaccedilatildeo 56

1716 Das Disposiccedilotildees Finais 57

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1 CONSIDERACcedilOtildeES INICIAIS

Motor eleacutetrico eacute uma maacutequina destinada a transformar energia eleacutetrica em

mecacircnica Satildeo o mais usado de todos os tipos de motores pois combina as

vantagens da energia eleacutetrica - baixo custo facilidade de transporte limpeza e

simplicidade de comando ndash com sua construccedilatildeo simples custo reduzido grande

versatilidade de adaptaccedilatildeo agraves cargas dos mais diversos tipos e melhores

rendimentos

A tarefa reversa aquela de converter o movimento mecacircnico na energia eleacutetrica eacute

realizada por um gerador ou por um diacutenamo Em muitos casos os dois dispositivos

diferem somente em sua aplicaccedilatildeo e detalhes menores de construccedilatildeo Os

motores de traccedilatildeo usados em locomotivas executam frequentemente ambas as

tarefas se a locomotiva for equipada com os freios dinacircmicos Normalmente

tambeacutem esta aplicaccedilatildeo se daacute a caminhotildees fora de estrada Chamados

eletrodiacuteesel

Com base e conhecimento em motores eleacutetricos e sua indispensaacutevel utilizaccedilatildeo em

todas as meias induacutestrias ou natildeo o grupo pesquisou sua manutenccedilatildeo e verificou

uma anomalia Meios para que esta fosse extinta foram pesquisados e cloncluiacuteu-

se que um extrator hidraacuteulico o resolveria Sua fabricaccedilatildeo foi realizada e a

anomalia solucionada

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2 OBJETIVO DO PROJETO

Com o objetivo de otimizar o trabalho na induacutestria e oferecer alternativas de alta

tecnologia a baixo custo na aacuterea de manutenccedilatildeo em motores eleacutetricos o grupo

desenvolveu um Extrator Hidraacuteulico que tecircm como objetivo facilitar o trabalho de

remoccedilatildeo do enrolamento do estator proteger os componentes da maacutequina a

integridade fiacutesica do usuaacuterio minimizando os riscos de acidentes

Polivalente e robusto o Extrator Hidraacuteulico eacute de faacutecil manuseio aleacutem de reduzir o

esforccedilo do usuaacuterio em relaccedilatildeo aos trabalhos convencionais arcaicos Buscando

atender ao maior nuacutemero de aplicaccedilotildees eacute fabricado em diferentes tipos e

dimensotildees com capacidade de extraccedilatildeo de 01 a 20000Kgf (conforme descrito

pelo fabricante) e acessoacuterios sobressalentes intercambiaacuteveis

Com essa nova ferramenta o grupo oferece mais uma soluccedilatildeo para tornar o

trabalho de manutenccedilatildeo cada vez mais raacutepido e eficiente

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3 PRODUTO MOTOR ELEacuteTRICO

Motor eleacutetrico (figura 01) eacute uma maacutequina destinada a transformar energia eleacutetrica

em mecacircnica Satildeo o mais usado de todos os tipos de motores pois combina as

vantagens da energia eleacutetrica - baixo custo facilidade de transporte limpeza e

simplicidade de comando ndash com sua construccedilatildeo simples custo reduzido grande

versatilidade de adaptaccedilatildeo agraves cargas dos mais diversos tipos e melhores

rendimentos

A tarefa reversa aquela de converter o movimento mecacircnico na energia eleacutetrica eacute

realizada por um gerador ou por um diacutenamo Em muitos casos os dois dispositivos

diferem somente em sua aplicaccedilatildeo e detalhes menores de construccedilatildeo Os

motores de traccedilatildeo usados em locomotivas executam frequentemente ambas as

tarefas se a locomotiva focircr equipada com os freios dinacircmicosNormalmente

tambeacutem esta aplicaccedilatildeo se daacute a caminhotildees fora de estrada chamados eletrodiacuteesel

Figura 01 MOTOR W21 WEG

Fonte Cataacutelogo WEG

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31 HISTOacuteRICO

O ano de 1886 pode ser considerado como o ano de nascimento da maacutequina

eleacutetrica pois foi nesta data que o cientista alematildeo Werner von Siemens inventou o

primeiro gerador de corrente contiacutenua auto-induzido Entretanto esta maacutequina que

revolucionou o mundo em poucos anos foi o uacuteltimo estaacutegio de estudos pesquisas

e invenccedilotildees de muitos outros cientistas durante quase trecircs seacuteculos

Em 1600 o cientista inglecircs William Gilbert publicou em Londres a obra intitulada

De Magnete descrevendo a forccedila de atraccedilatildeo magneacutetica O enocircmeno da

eletricidade estaacutetica jaacute havia sido observado antes pelo grego Tales em 641 aC

ele verificou que ao friccionar uma peccedila de acircmbar com um pano esta adquiria a

propriedade de atrair corpos leves como pecirclos penas cinzas etc

A primeira maacutequina eletrostaacutetica foi construiacuteda em 1663 pelo alematildeo Otto von

Guericke e aperfeiccediloada em 1775 pelo suiacuteccedilo Martin Planta O fiacutesico dinamarquecircs

Hans Christian Oersted ao fazer experiecircncias com correntes eleacutetricas verificou

em 1820 que a agulha magneacutetica de uma buacutessola era desviada de sua posiccedilatildeo

norte-sul quando esta passava perto de um condutor no qual circulava corrente

eleacutetrica Esta observaccedilatildeo permitiu a Oersted reconhecer a iacutentima entre o

magnetismo e a eletricidade dando assim o primeiro passo para em direccedilatildeo ao

desenvolvimento do motor eleacutetrico O sapateiro inglecircs William Sturgeon ndash que

paralelamente com sua profissatildeo estudava eletricidade nas horas de folga ndash

baseando-se na descoberta de Oersted constatou em 1825 que um nuacutecleo de

ferro envolto por um fio condutor eleacutetrico transformava-se em um iacuteman quando se

aplicava uma corrente eleacutetrica observando tambeacutem que a forccedila do iacuteman cessava

tatildeo logo a corrente fosse interrompida Estava inventado o eletroiacutematilde que seria de

fundamental importacircncia na construccedilatildeo de maacutequinas eleacutetricas girantes

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Em 1832 o cientista italiano S Dal Negro construiu a primeira maacutequina de

corrente alternada com movimento de vaiveacutem Jaacute no ano de 1833 o inglecircs W

Ritchie inventou o comutador construindo um pequeno motor eleacutetrico onde o

nuacutecleo de ferro enrolado girava em torno de um iacuteman permanente Para dar uma

volta completa a polaridade do eletroiacutematilde era alternada a cada meia volta atraveacutes

do comutador A inversatildeo da polaridade tambeacutem foi demonstrada pelo mecacircnico

parisiense H Pixii ao construir um gerador com um iacuteman em forma de ferradura

que girava diante de duas bobinas fixas com um nuacutecleo de ferro A corrente

alternada era transformada em corrente contiacutenua pulsante atraveacutes de um

comutador

Grande sucesso obteve o motor eleacutetrico desenvolvido pelo arquiteto e professor

de fiacutesica Moritz Hermann von Jacobi ndash que em 1838 aplicou-o a um bote

Alimentados por ceacutelulas de baterias o bote transportou 14 passageiros e navegou

a uma velocidade de 48 quilocircmetros por hora Somente em 1886 Siemens

construiu um gerador sem a utilizaccedilatildeo de iacuteman permanente provando que a

tensatildeo necessaacuteria para o magnetismo poderia ser retirado do proacuteprio enrolamento

do rotor isto eacute que a maacutequina podia se auto-hesitar O primeiro diacutenamo de

Werner Siemens possuiacutea uma potecircncia de aproximadamente 30 watts e uma

rotaccedilatildeo de 1200rpm A maacutequina de Siemens natildeo funcionava somente como um

gerador de eletricidade mas tambeacutem podia operar como um motor desde que se

aplicasse aos seus bornes uma corrente contiacutenua

Em 1879 a firma Siemens amp Halske apresentou na feira industrial de Berlim a

primeira locomotiva eleacutetrica com uma potecircncia de 2kW

A nova maacutequina de corrente contiacutenua apresentava vantagens em relaccedilatildeo a

maquina a vapor a roda drsquoaacutegua e agrave forccedila animal Entretanto o alto custo de

fabricaccedilatildeo e a sua vulnerabilidade em serviccedilo (por causa do comutador)

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marcaram-na de tal modo que muitos cientistas dirigiram sua atenccedilatildeo para o

desenvolvimento de um motor eleacutetrico mais barato mais robusto e de menor custo

de manutenccedilatildeo Entre os pesquisadores preocupados com esta ideacuteia destacam-

se o jugoslavo Nikola Tesla o italiano Galileu Ferrarris e o russo Michael von

Dolivo-Dobrovolski Os esforccedilos natildeo se restringiram somente ao aperfeiccediloamento

do motor de corrente contiacutenua mas tambeacutem se cogitou de sistemas de corrente

alternada cujas vantagens jaacute eram conhecidas em 1881

Em 1885 o engenheiro eletroteacutecnico Galileu Ferraris construiu um motor de

corrente alternada de duas fases Ferraris apesar de ter inventado o motor de

campo girante concluiu erroneamente que os motores construiacutedos segundo este

princiacutepio poderiam no maacuteximo obter um rendimento de 50 em relaccedilatildeo agrave

potecircncia consumida E Tesla apresentou em 1887 um pequeno protoacutetipo de

motor de induccedilatildeo bifaacutesico com rotor em curto-circuito Tambeacutem esse motor

apresentou rendimento insatisfatoacuterio mas impressionou de tal modo a firma norte-

americana Westinghouse que esta lhe pagou um milhatildeo de doacutelares pelo privileacutegio

da patente aleacutem de se comprometer ao pagamento de um doacutelar para cada HP

que viesse a produzir no futuro O baixo rendimento desse motor inviabilizou

economicamente sua produccedilatildeo e trecircs anos mais tarde as pesquisas foram

abandonadas

Foi o engenheiro eletroteacutecnico Dobrowolsky da firma AEG de Berlim entrou em

1889 com o pedido de patente de um motor trifaacutesico com rotor de gaiola O motor

apresentado tinha uma potecircncia de 80 watts um rendimento aproximado de 80

em relaccedilatildeo agrave potecircncia consumida e um excelente conjugado de partida As

vantagens do motor de corrente alternada para o motor de corrente contiacutenua eram

marcantes construccedilatildeo mais simples silencioso menos manutenccedilatildeo e alta

seguranccedila em operaccedilatildeo Dobrowolsky desenvolveu em 1891 a primeira

fabricaccedilatildeo em seacuterie de motores assiacutencronos nas potecircncias de 04 a 75 kW

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4 COMPONENTES DO MOTOR ELEacuteTRICO

41 ndash CAMPO OU ESTATOR Parte estaacutetica da maacutequina montada em volta do rotor e forma que o mesmo

possa girar internamente Eacute composta por

bull Carcaccedila eacute a parte que suporta todas as demais partes Tambeacutem tem poacute

funccedilatildeo conduzir o fluxo magneacutetico de um poacutelo ao outro

bull Poacutelo de Excitaccedilatildeo Principal Constitui um nuacutecleo magneacutetico formado por um

conjunto de chapas laminadas Tecircm por funccedilatildeo produzir o fluxo magneacutetico

bull As suas extremidades satildeo mais largas e constituem as sapatas polares

bull Enrolamento Principal de Campo o enrolamento principal de campo eacute

bobinado sobre o poacutelo de excitaccedilatildeo principal Eacute alimentada em corrente

continua e estabelece assim um campo magneacutetico continuo no tempo

bull Interpolo satildeo alojados na regiatildeo entre os poacutelos e constituiacutedos por um

conjunto de chapas laminadas justapostas

bull Enrolamento de Interpolo satildeo percorridos pela corrente da armadura

sendo ligados em seacuterie com este Tecircm por funccedilatildeo facilitar a comutaccedilatildeo e

evitar o aparecimento de centelhamento no comutador

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42ARMADURA OU ROTOR Parte girante da maacutequina montada sobre o eixo da maacutequina Composta por

bull Enrolamento da Armadura eacute composto de um grande nuacutemero de espiras

em seacuterie ligadas ao comutador O giro da armadura faz com que seja

induzida uma tensatildeo neste enrolamento

bull

bull Eixo eacute o elemento que transmite a potecircncia mecacircnica desenvolvida pelo

motor a uma carga a ele acoplada

43 CONJUNTO PORTA ESCOVAS E ESCOVAS O porta-escovas eacute a estrutura mecacircnica que aloja as escovas Eacute montado de tal

forma que possa ser girado para um perfeito ajuste da comutaccedilatildeo da maacutequina As

escovas satildeo constituiacutedas de material condutor e deslizam sobre o comutador

quando este gira elas satildeo pressionadas por molas contra a superfiacutecie do

comutador As escovas tambeacutem conectam o circuito externo da maacutequina com o

enrolamento da armadura

44 COMUTADOR

Eacute constituiacutedo de lacircminas de cobre (lamelas) isoladas uma das outras por meio de

lacircminas de mica (material isolante) Tem por funccedilatildeo transforma a tensatildeo alternada

induzida numa tensatildeo continua (geradores) ou transforma a tensatildeo de

alimentaccedilatildeo continua em alternada (motores) Deva-se notar que apenas o

enrolamento da armadura eacute de campo obrigatoacuterio os demais dependem das

caracteriacutesticas que a maacutequina deve apresenta para a aplicaccedilatildeo em questatildeo

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5 TIPOS DE MOTOR ELEacuteTRICO

Os motores eleacutetricos mais comuns satildeo

511 MOTORES DE CORRENTE CONTIacuteNUA Satildeo motores de custo elevado e aleacutem disso precisam de uma fonte de corrente

contiacutenua ou de um dispositivo que converta a corrente alternada comum em

contiacutenua Podem funcionar com velocidade ajustaacutevel entre amplos limites e se

prestam a controles de grande flexibilidade e precisatildeo Por isso seu uso eacute restrito

a casos especiais em que estas exigecircncias compensam o custo muito mais alto da

instalaccedilatildeo ou no caso da alimentaccedilatildeo usada ser contiacutenua como no caso das

pilhas em brinquedos

512 MOTORES DE CORRENTE ALTERNADA

Satildeo os mais utilizados porque a distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica eacute feita

normalmente em corrente alternada Seu princiacutepio de funcionamento eacute baseado

no campo girante que surge quando um sistema de correntes alternadas trifaacutesico

eacute aplicada em poacutelos defasados fisicamente de 120ordm Dessa forma como as

correntes satildeo defasadas 120ordm eleacutetricos em cada instante um par de poacutelos possui

o campo de maior intensidade causando a associaccedilatildeo vetorial desse efeito o

campo girante

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Os principais tipos satildeo

bull Motor siacutencrono funciona com velocidade estaacutevel utiliza-se de um

induzido que possui um campo constante preacute-definido e com isso

aumenta a resposta ao processo de arraste criado pelo campo girante Eacute

geralmente utilizado quando se necessita de velocidades estaacuteveis sob a

accedilatildeo de cargas variaacuteveis Tambeacutem pode ser utilizado quando se requer

grande potecircncia com torque constante

bull Motor de induccedilatildeo funciona normalmente com velocidade constante que

varia ligeiramente com a carga mecacircnica aplicada ao eixo Devido a sua

grande simplicidade robustez e baixo custo eacute o motor mais utilizado de todos

sendo adequado para quase todos os tipos de maacutequinas acionadas

encontradas na praacutetica Atualmente eacute possiacutevel controlarmos a velocidade dos

motores de induccedilatildeo com o auxiacutelio de conversores de frequumlecircncia

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6 FUNCIONAMENTO ATUAL

A maioria de motores eleacutetricos (Figura 02) trabalha pelo eletromagnetismo mas

existem motores baseados em outros fenocircmenos eletromecacircnicos tais como

forccedilas eletrostaacuteticas O princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos

satildeo baseados eacute que haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute

conduzindo a eletricidade contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute

descrita pela lei da forccedila de Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo

magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute um elemento girando o rotor O rotor gira

porque os fios e o campo magneacutetico satildeo arranjados de modo que um torque seja

desenvolvido sobre a linha central do rotor

A maioria dos motores magneacuteticos satildeo giratoacuterios mas os tipos lineares existem

tambeacutem Em um motor giratoacuterio a parte giratoacuteria (geralmente no interior) eacute

chamada de rotor e a parte estacionaacuteria eacute chamada de estator Os motores

contem os eletroiacutematildes que satildeo feridos em um frame

Figura 2 Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Todos os motores eleacutetricos valem-se dos princiacutepios do eletromagnetismo

mediante os quais condutores situados num campo magneacutetico e atravessados por

correntes eleacutetricas sofrem a accedilatildeo de uma forccedila mecacircnica ou eletroiacutematildes (figura

03) exercem forccedilas de atraccedilatildeo ou repulsatildeo sobre outros materiais magneacuteticos Na

verdade um campo magneacutetico pode exercer forccedila sobre cargas eleacutetricas em

movimento Como uma corrente eleacutetrica eacute um fluxo de cargas eleacutetricas em

movimento num condutor conclui-se que todo condutor percorrido por uma

corrente eleacutetrica imerso num campo magneacutetico pode sofrer a accedilatildeo de uma forccedila

Figura 03 Eletroimatilde

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Num motor haacute dois eletroiacutematildes em que um impulsiona o outro O eletroiacutematilde tem

algumas vantagens sobre um iacutematilde permanente

1) Podemos tornaacute-lo mais forte

2) Seu magnetismo pode ser criado ou suprimido

3) Seus poacutelos (Figura 04) podem ser invertidos Um iacutematilde permanente tem os poacutelos

norte-sul definidos Um eletroiacutematilde tambeacutem os tem mas a caracteriacutestica de cada

poacutelo (norte ou sul) depende do sentido da corrente eleacutetrica Quando se altera o

sentido da corrente a posiccedilatildeo dos poacutelos tambeacutem se altera do norte para o sul e

de sul para norte

Figura 04 Poacutelos de um Eletroiacutematilde

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Um dos eletroiacutematildes de um motor tem uma posiccedilatildeo fixa estaacute ligado agrave armaccedilatildeo

externa do motor e eacute chamado campo magneacutetico (Figura 05) O outro eletroiacutematilde

estaacute colocado no eixo de rotaccedilatildeo e tem o nome de armadura Quando se liga o

motor a corrente chega agrave bobina do campo determinando os poacutelos norte e sul

Haacute tambeacutem o fornecimento de corrente ao iacutematilde da armadura o que determina a

situaccedilatildeo norte ou sul dos seus poacutelos Os poacutelos opostos dos dois eletroiacutematildes se

atraem como acontece nos iacutematildes permanentes O iacutematilde da armadura tendo

movimento livre gira a fim de que seu poacutelo norte se aproxime do poacutelo sul do iacutematilde

do campo e seu poacutelo sul do poacutelo norte do outro Se nada mais acontecesse o

motor pararia completamente Um pouco antes de se encontrarem os poacutelos

opostos no entanto a corrente eacute invertida no eletroiacutematilde da armadura (com o uso

de um comutador) invertendo assim a posiccedilatildeo de seus poacutelos o norte passa a

ser o que estaacute proacuteximo ao norte do campo e o sul passa a ser o que estaacute proacuteximo

ao sul do campo Eles entatildeo se repelem e o motor continua em movimento Esse

eacute o princiacutepio de funcionamento do motor de corrente contiacutenua

Figura 05 Campo Magneacutetico de um Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Os motores eleacutetricos modernos utilizados em eletrodomeacutesticos e em maacutequinas

industriais possuem um conjunto de espiras (Figura 06) que satildeo ligadas e

desligadas mantendo o motor sempre impulsionado

Figura 06 Espiras de um Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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7 ANOMALIA

O rebobinamento de motores de corrente alternada hoje eacute feito por pessoas que

retiram os fios de cobre por intermeacutedio de alavancas ou retirada fio a fio com uso

de alicates (Figura 07) Com isso eleva o risco de acidente de trabalho

proporciona riscos ergonocircmicos -NR9 aos executantes aleacutem de danificar a

carcaccedila do estator e ter alto custo devido maior nuacutemero de trabalhadores para

desempenhar a funccedilatildeo e tempo para reparo

Figura 07 Retirada de fio a fio por intermeacutedio de alicates

Fonte Bruno Vinturini-032009

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NR-9 -Esta Norma RegulamentadorandashNR9 estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

A exposiccedilatildeo dos colaboradores a riscos ergonocircmicos pode trazer prejuiacutezos

irreparaacuteveis agrave sauacutede do mesmo ou para a empresa

A NR-9 eacute detalhadamente descrita para avaliar a sua potencialidade de aplicaccedilatildeo

para o projeto proposto (Ver anexo 01)

Danos agrave carcaccedila do motor satildeo constantes como por exemplo mordeduras que

impedem que possa ser efetuada uma boa vedaccedilatildeo durante a montagem

O tempo de manutenccedilatildeo deve ser levado em consideraccedilatildeo uma vez que se

gasta muito tempo e exige um grande nuacutemero de colaboradores para realizar a

manutenccedilatildeo

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8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA

Para resolver o problema o grupo pesquisou e concluiu que o uso de um extrator

hidraacuteulico (figura 08) seraacute eficaz pois necessitaraacute apenas de um executante e

diminuiraacute o tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Tambeacutem reduziraacute o risco de

acidentes de trabalho e riscos ergonocircmicos ndash NR-9

Figura 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na retirada das bobinas do motor eleacutetrico

Fonte Bruno Vinturini -032009

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811 Extrator Hidraacuteulico Caracteriacutesticas Teacutecnicas

1 Suporte da travessa com rotaccedilatildeo de 360ordm facilitando manuseio Permite

escolher a posiccedilatildeo mais adequada para realizar o bombeamento

2 Cilindros hidraacuteulico compactos

3 Agilidade no manuseio jaacute que elimina a necessidade de se ter uma bomba

hidraacuteulica separada

4 Suporte para fixaccedilatildeo da corrente com dois ganchos com funccedilatildeo de distribuiccedilatildeo

de cargas

5 Porca e rosca de ajuste raacutepido

6 Fuso de fixaccedilatildeo da carcaccedila de alta resistecircncia para suportar altas cargas de

extraccedilatildeo

7 Haste do cilindro hidraacuteulico revestida de cromo e com tratamento teacutermico

projetada para suportar forccedilas lineares

8 Ganchos que permitem excelente fixaccedilatildeo na bobina a ser extraiacuteda

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812 Extrator Hidraacuteulico Cuidados durante o Manuseio do Extrator

1 Alinhe e fixe firmemente o extrator na aplicaccedilatildeo antes de comeccedilar o

processo de extraccedilatildeo

- Utilize um extrator de dois sempre que possiacutevel ndash tem melhor fixaccedilatildeo e

extraccedilatildeo mais uniforme

- Verifique se os ganchos estatildeo apertados

- Posicione o extrator na aplicaccedilatildeo por meio da porca de ajuste raacutepido Nunca

utilize calccedilos ou outros dispositivos para adequar o extrator agrave aplicaccedilatildeo

- Aplique forccedila inicial para posicionar e fixar o extrator na aplicaccedilatildeo

2 Cubra os ganchos do extrator e a peccedila que estaacute sendo removida com a

malha de proteccedilatildeo para evitar acidentes em casos de quebra

3 Use sempre oacuteculos de proteccedilatildeo durante a utilizaccedilatildeo do extrator

4 Sempre utilize a haste removiacutevel e nunca outros tipos de ferramenta como

alavanca

5 Aplique a forccedila de extraccedilatildeo gradualmente apenas quando tiver certeza que

o extrator estaacute fixado firmemente agrave aplicaccedilatildeo

6 Nunca aplique cargas de choque no extrator na peccedila que esteja sendo

removida ou nos outros componentes da aplicaccedilatildeo

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7 Os extratores devem ser utilizados por pessoas treinadas e capacitadas

para esse tipo de serviccedilo

8 Apoacutes a utilizaccedilatildeo organize o extrator e seus acessoacuterios para evitar perdas

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9 VANTAGENS

Diminuiccedilatildeo de matildeo de obra com o trabalho de apenas um colaborador uma

vez que antes necessitava do trabalho de dois ou trecircs colaboradores para

realizaccedilatildeo da mesma

Diminuiccedilatildeo de tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Antes gastava um tempo

estimado de quatro dias para a retirada de todos os fios que envolvem a

bobina Hoje esse tempo chega haacute no maacuteximo de 4 horas

Menores danos ao produto com a diminuiccedilatildeo de mordeduras na carcaccedila do

motor ocasionadas pelo uso das alavancas

Diminuiccedilatildeo de riscos ergonocircmicosndashNR9 A norma regulamentar NR-9 trata de

riscos ergonocircmicos que podem prejudicar o trabalho ou o trabalhador e o uso

do extrator hidraacuteulico veio a diminuir o risco de o colaborador sofrer um

acidente de trabalho ou ainda prejudicar sua integridade como por exemplo

danos causados a coluna frequentemente registrados em manutenccedilotildees

arcaicas

Alto iacutendice de custo beneficio pois o baixo custo com a aquisiccedilatildeo do produto

resulta em maiores lucros com a diminuiccedilatildeo do tempo de manutenccedilatildeo numero

de colaboradores envolvidos em sua realizaccedilatildeo

Faacutecil manuseio podendo ser operado por apenas uma pessoa com

conhecimento teacutecnico sobre o equipamento

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10 DESVANTAGENS

Uma das principais desvantagens detectadas pelo grupo no Projeto Final de

Curso eacute o custo elevado na implantaccedilatildeo inicial orccedilado no valo de R$ 99400

Este custo eacute gerado com a aquisiccedilatildeo de componentes e matildeo de obra

Outra dificuldade eacute o transporte por se tratar de um equipamento de meacutedio

porte o peso do equipamento e ateacute mesmo suas dimensotildees dificultam no

transporte de um ponto a outro

O equipamento exige uma manutenccedilatildeo corretiva e preventiva Como todo

equipamento sofre desgaste e com isso exige manutenccedilatildeo

O Controle sistemaacutetico da manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos eacute

considerado um alto ponto de reduccedilatildeo de custos a preocupaccedilatildeo com as

rotinas de manutenccedilatildeo normalmente estaacute relacionada agrave quebra de maquinaacuterio

(manutenccedilatildeo corretiva) poreacutem nesse momento normalmente se utilizou o

equipamento com uma carga muito acima do que ele suporta existindo assim

o comprometimento de vaacuterias peccedilas e como consequumlecircncia aumenta o risco de

parada de produccedilatildeo O uso da manutenccedilatildeo preventiva estaacute relacionado agrave

programaccedilatildeo da manutenccedilatildeo com foco nas periodicidades de cada

manutenccedilatildeo (exemplo trocar o oacuteleo a cada trecircs meses) visando assim o

melhor aproveitamento do valor imobilizado em maquinaacuterios ou seja

aproveitar ao maacuteximo a vida uacutetil de cada equipamento e deixar sempre o

mesmo em perfeito estado produtivo As certificaccedilotildees ISO que hoje estatildeo mais

comuns no mercado exigem uma rotina de manutenccedilatildeo bem assertiva com

controles de processos que fiquem registrados para futura auditoacuteria as

empresas que comeccedilam a controlar sua rotina de manutenccedilatildeo acabam em

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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas

informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em

benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem

e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por

consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas

na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de

perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o

aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que

estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade

devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que

possibilite seu produto ter mais competitividade

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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO

O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas

ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma

manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de

algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo

na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor

eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do

mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo

O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por

intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura

08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem

conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo

funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O

princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que

haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade

contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de

Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute

um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo

arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do

rotor

Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os

demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser

montado e recolocado em funcionamento

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12 CUSTO

O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a

matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico

Peccedilas acessoacuterios e componentes

Componentes Quantidades Valores

Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000

Travessa 01 R$ 8000

Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200

Corrente 02 R$ 3800

Ganchos 02 R$ 6400

HH 02 R$ 10000

Total R$ 99400

Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes

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13 BENEFIacuteCIO

O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a

quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor

eleacutetrico convencional

Antes do Extrator Hidraacuteulico

HH 30 R$ 56250

Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000

Total R$ 131250

Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico

HH 8 R$ 15000

Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500

Total R$ 52500

Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator

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14 VIABILIDADE DO PROJETO

O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em

Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu

custo de implementaccedilatildeo para microempresas

O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de

manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com

um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em

tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico

convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo

rapidamente recuperado

O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo

adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma

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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o

rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio

de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto

risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por

meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um

colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim

consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo

Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de

motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave

manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que

deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da

manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de

manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar

dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista

como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial

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16 REFEREcircNCIAS

bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em

01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)

bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em

29042009)

bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial

do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC

bull Professor Wendel Nardoto

bull Professor Abraatildeo Oliveira

bull Professor Johnson Pontes de Moura

bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)

bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)

bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)

bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)

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17 ANEXO 01

171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)

1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO

17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada

estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a

participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade

dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle

(109002-0 I2)

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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de

antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens

17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a

e i do subitem 131

17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da

empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores

devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o

Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7

17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem

observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante

negociaccedilatildeo coletiva de trabalho

17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes

fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em

funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo

capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador

171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que

possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees

anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem

como o infra-som e o ultra-som

171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou

produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de

poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da

atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo

atraveacutes da pele ou por ingestatildeo

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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos

parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros

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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA

17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no

miacutenimo a seguinte estrutura

a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e

cronograma (109003-8 I1)

b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)

c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)

d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA

(109006-2 I1)

17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao

ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e

realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e

prioridades (109007-0 I2)

17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os

aspectos estruturais constantes do item 17121

171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser

apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com

a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9

I2)

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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de

modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7

I2)

17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os

prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA

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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA

17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as

seguintes etapas

a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)

b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9

I1)

c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)

d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5

I1)

e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)

f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)

171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA

poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em

Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a

criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR

17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas

instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute

existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de

proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)

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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes

itens quando aplicaacuteveis

a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)

b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6

I3)

c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos

agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)

d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores

expostos (109020-8 I3)

e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)

f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel

comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)

g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados

disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)

h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)

17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria

para

a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na

etapa de reconhecimento (109025-9 I1)

b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)

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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)

17135 Das medidas de controle

171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a

eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem

verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees

a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-

3 I3)

b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede

(109029-1 I1)

c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos

trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na

ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela

American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou

aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de

trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais

estabelecidos (109030-5 I1)

d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo

causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de

trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)

171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo

coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia

a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes

prejudiciais agrave sauacutede

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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes

prejudiciais agrave sauacutede trabalho

c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no

ambiente de trabalho

171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada

de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua

eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que

ofereccedilam 9032-1 I1)

171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade

teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem

suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo

ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras

medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia

a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho

b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI

171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as

Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo

a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute

exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria

para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo

avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio

b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo

e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece

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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o

fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a

manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de

proteccedilatildeo originalmente estabelecidas

d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a

respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais

171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da

eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas

avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7

17136 Do niacutevel de accedilatildeo

171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do

qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade

de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo

As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos

trabalhadores e o controle meacutedico

171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que

apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado

nas aliacuteneas que seguem

a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais

considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0

I2)

b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio

estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)

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17137 Do monitoramento

171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas

de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo

a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle

sempre que necessaacuterio

17138 Do registro de dados

171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de

dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do

desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)

171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)

anos (109036-4 I1)

171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores

interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes

(109037-2 I1)

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1714 DAS RESPONSABILIDADES

17141 Do empregador

I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade

permanente da empresa ou instituiccedilatildeo

17142 Dos trabalhadores

I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA

II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA

III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento

possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores

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1715 DA INFORMACcedilAtildeO

17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e

receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos

ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)

17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira

apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos

locais de

Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para

proteger-se dos mesmos

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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades

no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para

aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os

trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)

17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de

trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no

Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de

planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)

17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais

nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um

ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas

atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas

providecircncias (109041-0 I2)

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Page 8:  · gerador ou por um dínamo. Em muitos casos os dois dispositivos Em muitos casos os dois dispositivos diferem somente em sua aplicação e detalhes menores de construção

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Keywords Extractor hydraulic electric motor

LISTA DE ILUSTRACcedilOtildeES

FIGURA 01 Motor W21 WEG 17

FIGURA 02 Motor Eleacutetrico 25

FIGURA 03 Eletroiacutematilde 26

FIGURA 04 Poacutelos do Eletroiacutematilde 27

FIGURA 05 Campo Magneacutetico de um Motor 28

FIGURA 06 Espiras de um Motor Eleacutetrico 29

FIGURA 07 Retirada de Fio a Fio por Intermeacutedio de Alicates 30

FIGURA 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na Retirada das Bobinas do

Motor Eleacutetrico

32

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LISTA DE TABELAS

TABELA 01 Peccedilas acessoacuterios e componentes 40

TABELA 02 Antes do Extrator HidraacuteulicoApoacutes o Extrator Hidraacuteulico 41

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SUMAacuteRIO RESUMO 07 ABSTRACT 08 LISTA DE ILUSTRACcedilOtildeES 09 LISTA DE TABELAS 10 SUMAacuteRIO 11 1 CONSIDERACcedilOtildeES INICIAIS 14 2 OBJETIVO DO PROJETO 15 3 PRODUTO MOTOR ELEacuteTRICO 16 31Histoacuterico 17

4 COMPONENTES DO MOTOR ELEacuteTRICO 20 41 Campo ou Estator 20

42 Armadura ou Rotor 21

43 Conjunto Porta escova e Escova 21

44 Comutador 21

5 TIPOS DE MOTOR ELEacuteTRICO 22 511 Motor de Corrente Continua 22

512 Motor de Corrente Alternada 22

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6 FUNCIONAMENTO ATUAL 24 7 ANOMALIA 29 8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA 31 811 Extrator HidraacuteulicoCaracteriacutesticas Teacutecnicas 32

812 Extrator HidraacuteulicoCuidados Durante Manuseio do Extrator 33

9 VANTAGENS 35 10 DESVANTAGENS 36 11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO 38 12 CUSTO 39 13 BENEFIacuteCIO 40 14 VIABILIDADE DO PROJETO 41 15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS 42 16 REFEREcircNCIAS 43 17 ANEXO 44 171NR-9 PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS

(109000-3)

44

1711 Do Objetivo e Campo de aplicaccedilatildeo 44

1712 Da Estrutura do PPRA 47

1713 Do Desenvolvimento do PPRA 49

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1714 Das responsabilidades 55

1715 Da Informaccedilatildeo 56

1716 Das Disposiccedilotildees Finais 57

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1 CONSIDERACcedilOtildeES INICIAIS

Motor eleacutetrico eacute uma maacutequina destinada a transformar energia eleacutetrica em

mecacircnica Satildeo o mais usado de todos os tipos de motores pois combina as

vantagens da energia eleacutetrica - baixo custo facilidade de transporte limpeza e

simplicidade de comando ndash com sua construccedilatildeo simples custo reduzido grande

versatilidade de adaptaccedilatildeo agraves cargas dos mais diversos tipos e melhores

rendimentos

A tarefa reversa aquela de converter o movimento mecacircnico na energia eleacutetrica eacute

realizada por um gerador ou por um diacutenamo Em muitos casos os dois dispositivos

diferem somente em sua aplicaccedilatildeo e detalhes menores de construccedilatildeo Os

motores de traccedilatildeo usados em locomotivas executam frequentemente ambas as

tarefas se a locomotiva for equipada com os freios dinacircmicos Normalmente

tambeacutem esta aplicaccedilatildeo se daacute a caminhotildees fora de estrada Chamados

eletrodiacuteesel

Com base e conhecimento em motores eleacutetricos e sua indispensaacutevel utilizaccedilatildeo em

todas as meias induacutestrias ou natildeo o grupo pesquisou sua manutenccedilatildeo e verificou

uma anomalia Meios para que esta fosse extinta foram pesquisados e cloncluiacuteu-

se que um extrator hidraacuteulico o resolveria Sua fabricaccedilatildeo foi realizada e a

anomalia solucionada

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2 OBJETIVO DO PROJETO

Com o objetivo de otimizar o trabalho na induacutestria e oferecer alternativas de alta

tecnologia a baixo custo na aacuterea de manutenccedilatildeo em motores eleacutetricos o grupo

desenvolveu um Extrator Hidraacuteulico que tecircm como objetivo facilitar o trabalho de

remoccedilatildeo do enrolamento do estator proteger os componentes da maacutequina a

integridade fiacutesica do usuaacuterio minimizando os riscos de acidentes

Polivalente e robusto o Extrator Hidraacuteulico eacute de faacutecil manuseio aleacutem de reduzir o

esforccedilo do usuaacuterio em relaccedilatildeo aos trabalhos convencionais arcaicos Buscando

atender ao maior nuacutemero de aplicaccedilotildees eacute fabricado em diferentes tipos e

dimensotildees com capacidade de extraccedilatildeo de 01 a 20000Kgf (conforme descrito

pelo fabricante) e acessoacuterios sobressalentes intercambiaacuteveis

Com essa nova ferramenta o grupo oferece mais uma soluccedilatildeo para tornar o

trabalho de manutenccedilatildeo cada vez mais raacutepido e eficiente

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3 PRODUTO MOTOR ELEacuteTRICO

Motor eleacutetrico (figura 01) eacute uma maacutequina destinada a transformar energia eleacutetrica

em mecacircnica Satildeo o mais usado de todos os tipos de motores pois combina as

vantagens da energia eleacutetrica - baixo custo facilidade de transporte limpeza e

simplicidade de comando ndash com sua construccedilatildeo simples custo reduzido grande

versatilidade de adaptaccedilatildeo agraves cargas dos mais diversos tipos e melhores

rendimentos

A tarefa reversa aquela de converter o movimento mecacircnico na energia eleacutetrica eacute

realizada por um gerador ou por um diacutenamo Em muitos casos os dois dispositivos

diferem somente em sua aplicaccedilatildeo e detalhes menores de construccedilatildeo Os

motores de traccedilatildeo usados em locomotivas executam frequentemente ambas as

tarefas se a locomotiva focircr equipada com os freios dinacircmicosNormalmente

tambeacutem esta aplicaccedilatildeo se daacute a caminhotildees fora de estrada chamados eletrodiacuteesel

Figura 01 MOTOR W21 WEG

Fonte Cataacutelogo WEG

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31 HISTOacuteRICO

O ano de 1886 pode ser considerado como o ano de nascimento da maacutequina

eleacutetrica pois foi nesta data que o cientista alematildeo Werner von Siemens inventou o

primeiro gerador de corrente contiacutenua auto-induzido Entretanto esta maacutequina que

revolucionou o mundo em poucos anos foi o uacuteltimo estaacutegio de estudos pesquisas

e invenccedilotildees de muitos outros cientistas durante quase trecircs seacuteculos

Em 1600 o cientista inglecircs William Gilbert publicou em Londres a obra intitulada

De Magnete descrevendo a forccedila de atraccedilatildeo magneacutetica O enocircmeno da

eletricidade estaacutetica jaacute havia sido observado antes pelo grego Tales em 641 aC

ele verificou que ao friccionar uma peccedila de acircmbar com um pano esta adquiria a

propriedade de atrair corpos leves como pecirclos penas cinzas etc

A primeira maacutequina eletrostaacutetica foi construiacuteda em 1663 pelo alematildeo Otto von

Guericke e aperfeiccediloada em 1775 pelo suiacuteccedilo Martin Planta O fiacutesico dinamarquecircs

Hans Christian Oersted ao fazer experiecircncias com correntes eleacutetricas verificou

em 1820 que a agulha magneacutetica de uma buacutessola era desviada de sua posiccedilatildeo

norte-sul quando esta passava perto de um condutor no qual circulava corrente

eleacutetrica Esta observaccedilatildeo permitiu a Oersted reconhecer a iacutentima entre o

magnetismo e a eletricidade dando assim o primeiro passo para em direccedilatildeo ao

desenvolvimento do motor eleacutetrico O sapateiro inglecircs William Sturgeon ndash que

paralelamente com sua profissatildeo estudava eletricidade nas horas de folga ndash

baseando-se na descoberta de Oersted constatou em 1825 que um nuacutecleo de

ferro envolto por um fio condutor eleacutetrico transformava-se em um iacuteman quando se

aplicava uma corrente eleacutetrica observando tambeacutem que a forccedila do iacuteman cessava

tatildeo logo a corrente fosse interrompida Estava inventado o eletroiacutematilde que seria de

fundamental importacircncia na construccedilatildeo de maacutequinas eleacutetricas girantes

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Em 1832 o cientista italiano S Dal Negro construiu a primeira maacutequina de

corrente alternada com movimento de vaiveacutem Jaacute no ano de 1833 o inglecircs W

Ritchie inventou o comutador construindo um pequeno motor eleacutetrico onde o

nuacutecleo de ferro enrolado girava em torno de um iacuteman permanente Para dar uma

volta completa a polaridade do eletroiacutematilde era alternada a cada meia volta atraveacutes

do comutador A inversatildeo da polaridade tambeacutem foi demonstrada pelo mecacircnico

parisiense H Pixii ao construir um gerador com um iacuteman em forma de ferradura

que girava diante de duas bobinas fixas com um nuacutecleo de ferro A corrente

alternada era transformada em corrente contiacutenua pulsante atraveacutes de um

comutador

Grande sucesso obteve o motor eleacutetrico desenvolvido pelo arquiteto e professor

de fiacutesica Moritz Hermann von Jacobi ndash que em 1838 aplicou-o a um bote

Alimentados por ceacutelulas de baterias o bote transportou 14 passageiros e navegou

a uma velocidade de 48 quilocircmetros por hora Somente em 1886 Siemens

construiu um gerador sem a utilizaccedilatildeo de iacuteman permanente provando que a

tensatildeo necessaacuteria para o magnetismo poderia ser retirado do proacuteprio enrolamento

do rotor isto eacute que a maacutequina podia se auto-hesitar O primeiro diacutenamo de

Werner Siemens possuiacutea uma potecircncia de aproximadamente 30 watts e uma

rotaccedilatildeo de 1200rpm A maacutequina de Siemens natildeo funcionava somente como um

gerador de eletricidade mas tambeacutem podia operar como um motor desde que se

aplicasse aos seus bornes uma corrente contiacutenua

Em 1879 a firma Siemens amp Halske apresentou na feira industrial de Berlim a

primeira locomotiva eleacutetrica com uma potecircncia de 2kW

A nova maacutequina de corrente contiacutenua apresentava vantagens em relaccedilatildeo a

maquina a vapor a roda drsquoaacutegua e agrave forccedila animal Entretanto o alto custo de

fabricaccedilatildeo e a sua vulnerabilidade em serviccedilo (por causa do comutador)

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marcaram-na de tal modo que muitos cientistas dirigiram sua atenccedilatildeo para o

desenvolvimento de um motor eleacutetrico mais barato mais robusto e de menor custo

de manutenccedilatildeo Entre os pesquisadores preocupados com esta ideacuteia destacam-

se o jugoslavo Nikola Tesla o italiano Galileu Ferrarris e o russo Michael von

Dolivo-Dobrovolski Os esforccedilos natildeo se restringiram somente ao aperfeiccediloamento

do motor de corrente contiacutenua mas tambeacutem se cogitou de sistemas de corrente

alternada cujas vantagens jaacute eram conhecidas em 1881

Em 1885 o engenheiro eletroteacutecnico Galileu Ferraris construiu um motor de

corrente alternada de duas fases Ferraris apesar de ter inventado o motor de

campo girante concluiu erroneamente que os motores construiacutedos segundo este

princiacutepio poderiam no maacuteximo obter um rendimento de 50 em relaccedilatildeo agrave

potecircncia consumida E Tesla apresentou em 1887 um pequeno protoacutetipo de

motor de induccedilatildeo bifaacutesico com rotor em curto-circuito Tambeacutem esse motor

apresentou rendimento insatisfatoacuterio mas impressionou de tal modo a firma norte-

americana Westinghouse que esta lhe pagou um milhatildeo de doacutelares pelo privileacutegio

da patente aleacutem de se comprometer ao pagamento de um doacutelar para cada HP

que viesse a produzir no futuro O baixo rendimento desse motor inviabilizou

economicamente sua produccedilatildeo e trecircs anos mais tarde as pesquisas foram

abandonadas

Foi o engenheiro eletroteacutecnico Dobrowolsky da firma AEG de Berlim entrou em

1889 com o pedido de patente de um motor trifaacutesico com rotor de gaiola O motor

apresentado tinha uma potecircncia de 80 watts um rendimento aproximado de 80

em relaccedilatildeo agrave potecircncia consumida e um excelente conjugado de partida As

vantagens do motor de corrente alternada para o motor de corrente contiacutenua eram

marcantes construccedilatildeo mais simples silencioso menos manutenccedilatildeo e alta

seguranccedila em operaccedilatildeo Dobrowolsky desenvolveu em 1891 a primeira

fabricaccedilatildeo em seacuterie de motores assiacutencronos nas potecircncias de 04 a 75 kW

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4 COMPONENTES DO MOTOR ELEacuteTRICO

41 ndash CAMPO OU ESTATOR Parte estaacutetica da maacutequina montada em volta do rotor e forma que o mesmo

possa girar internamente Eacute composta por

bull Carcaccedila eacute a parte que suporta todas as demais partes Tambeacutem tem poacute

funccedilatildeo conduzir o fluxo magneacutetico de um poacutelo ao outro

bull Poacutelo de Excitaccedilatildeo Principal Constitui um nuacutecleo magneacutetico formado por um

conjunto de chapas laminadas Tecircm por funccedilatildeo produzir o fluxo magneacutetico

bull As suas extremidades satildeo mais largas e constituem as sapatas polares

bull Enrolamento Principal de Campo o enrolamento principal de campo eacute

bobinado sobre o poacutelo de excitaccedilatildeo principal Eacute alimentada em corrente

continua e estabelece assim um campo magneacutetico continuo no tempo

bull Interpolo satildeo alojados na regiatildeo entre os poacutelos e constituiacutedos por um

conjunto de chapas laminadas justapostas

bull Enrolamento de Interpolo satildeo percorridos pela corrente da armadura

sendo ligados em seacuterie com este Tecircm por funccedilatildeo facilitar a comutaccedilatildeo e

evitar o aparecimento de centelhamento no comutador

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42ARMADURA OU ROTOR Parte girante da maacutequina montada sobre o eixo da maacutequina Composta por

bull Enrolamento da Armadura eacute composto de um grande nuacutemero de espiras

em seacuterie ligadas ao comutador O giro da armadura faz com que seja

induzida uma tensatildeo neste enrolamento

bull

bull Eixo eacute o elemento que transmite a potecircncia mecacircnica desenvolvida pelo

motor a uma carga a ele acoplada

43 CONJUNTO PORTA ESCOVAS E ESCOVAS O porta-escovas eacute a estrutura mecacircnica que aloja as escovas Eacute montado de tal

forma que possa ser girado para um perfeito ajuste da comutaccedilatildeo da maacutequina As

escovas satildeo constituiacutedas de material condutor e deslizam sobre o comutador

quando este gira elas satildeo pressionadas por molas contra a superfiacutecie do

comutador As escovas tambeacutem conectam o circuito externo da maacutequina com o

enrolamento da armadura

44 COMUTADOR

Eacute constituiacutedo de lacircminas de cobre (lamelas) isoladas uma das outras por meio de

lacircminas de mica (material isolante) Tem por funccedilatildeo transforma a tensatildeo alternada

induzida numa tensatildeo continua (geradores) ou transforma a tensatildeo de

alimentaccedilatildeo continua em alternada (motores) Deva-se notar que apenas o

enrolamento da armadura eacute de campo obrigatoacuterio os demais dependem das

caracteriacutesticas que a maacutequina deve apresenta para a aplicaccedilatildeo em questatildeo

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5 TIPOS DE MOTOR ELEacuteTRICO

Os motores eleacutetricos mais comuns satildeo

511 MOTORES DE CORRENTE CONTIacuteNUA Satildeo motores de custo elevado e aleacutem disso precisam de uma fonte de corrente

contiacutenua ou de um dispositivo que converta a corrente alternada comum em

contiacutenua Podem funcionar com velocidade ajustaacutevel entre amplos limites e se

prestam a controles de grande flexibilidade e precisatildeo Por isso seu uso eacute restrito

a casos especiais em que estas exigecircncias compensam o custo muito mais alto da

instalaccedilatildeo ou no caso da alimentaccedilatildeo usada ser contiacutenua como no caso das

pilhas em brinquedos

512 MOTORES DE CORRENTE ALTERNADA

Satildeo os mais utilizados porque a distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica eacute feita

normalmente em corrente alternada Seu princiacutepio de funcionamento eacute baseado

no campo girante que surge quando um sistema de correntes alternadas trifaacutesico

eacute aplicada em poacutelos defasados fisicamente de 120ordm Dessa forma como as

correntes satildeo defasadas 120ordm eleacutetricos em cada instante um par de poacutelos possui

o campo de maior intensidade causando a associaccedilatildeo vetorial desse efeito o

campo girante

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Os principais tipos satildeo

bull Motor siacutencrono funciona com velocidade estaacutevel utiliza-se de um

induzido que possui um campo constante preacute-definido e com isso

aumenta a resposta ao processo de arraste criado pelo campo girante Eacute

geralmente utilizado quando se necessita de velocidades estaacuteveis sob a

accedilatildeo de cargas variaacuteveis Tambeacutem pode ser utilizado quando se requer

grande potecircncia com torque constante

bull Motor de induccedilatildeo funciona normalmente com velocidade constante que

varia ligeiramente com a carga mecacircnica aplicada ao eixo Devido a sua

grande simplicidade robustez e baixo custo eacute o motor mais utilizado de todos

sendo adequado para quase todos os tipos de maacutequinas acionadas

encontradas na praacutetica Atualmente eacute possiacutevel controlarmos a velocidade dos

motores de induccedilatildeo com o auxiacutelio de conversores de frequumlecircncia

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6 FUNCIONAMENTO ATUAL

A maioria de motores eleacutetricos (Figura 02) trabalha pelo eletromagnetismo mas

existem motores baseados em outros fenocircmenos eletromecacircnicos tais como

forccedilas eletrostaacuteticas O princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos

satildeo baseados eacute que haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute

conduzindo a eletricidade contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute

descrita pela lei da forccedila de Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo

magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute um elemento girando o rotor O rotor gira

porque os fios e o campo magneacutetico satildeo arranjados de modo que um torque seja

desenvolvido sobre a linha central do rotor

A maioria dos motores magneacuteticos satildeo giratoacuterios mas os tipos lineares existem

tambeacutem Em um motor giratoacuterio a parte giratoacuteria (geralmente no interior) eacute

chamada de rotor e a parte estacionaacuteria eacute chamada de estator Os motores

contem os eletroiacutematildes que satildeo feridos em um frame

Figura 2 Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Todos os motores eleacutetricos valem-se dos princiacutepios do eletromagnetismo

mediante os quais condutores situados num campo magneacutetico e atravessados por

correntes eleacutetricas sofrem a accedilatildeo de uma forccedila mecacircnica ou eletroiacutematildes (figura

03) exercem forccedilas de atraccedilatildeo ou repulsatildeo sobre outros materiais magneacuteticos Na

verdade um campo magneacutetico pode exercer forccedila sobre cargas eleacutetricas em

movimento Como uma corrente eleacutetrica eacute um fluxo de cargas eleacutetricas em

movimento num condutor conclui-se que todo condutor percorrido por uma

corrente eleacutetrica imerso num campo magneacutetico pode sofrer a accedilatildeo de uma forccedila

Figura 03 Eletroimatilde

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Num motor haacute dois eletroiacutematildes em que um impulsiona o outro O eletroiacutematilde tem

algumas vantagens sobre um iacutematilde permanente

1) Podemos tornaacute-lo mais forte

2) Seu magnetismo pode ser criado ou suprimido

3) Seus poacutelos (Figura 04) podem ser invertidos Um iacutematilde permanente tem os poacutelos

norte-sul definidos Um eletroiacutematilde tambeacutem os tem mas a caracteriacutestica de cada

poacutelo (norte ou sul) depende do sentido da corrente eleacutetrica Quando se altera o

sentido da corrente a posiccedilatildeo dos poacutelos tambeacutem se altera do norte para o sul e

de sul para norte

Figura 04 Poacutelos de um Eletroiacutematilde

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Um dos eletroiacutematildes de um motor tem uma posiccedilatildeo fixa estaacute ligado agrave armaccedilatildeo

externa do motor e eacute chamado campo magneacutetico (Figura 05) O outro eletroiacutematilde

estaacute colocado no eixo de rotaccedilatildeo e tem o nome de armadura Quando se liga o

motor a corrente chega agrave bobina do campo determinando os poacutelos norte e sul

Haacute tambeacutem o fornecimento de corrente ao iacutematilde da armadura o que determina a

situaccedilatildeo norte ou sul dos seus poacutelos Os poacutelos opostos dos dois eletroiacutematildes se

atraem como acontece nos iacutematildes permanentes O iacutematilde da armadura tendo

movimento livre gira a fim de que seu poacutelo norte se aproxime do poacutelo sul do iacutematilde

do campo e seu poacutelo sul do poacutelo norte do outro Se nada mais acontecesse o

motor pararia completamente Um pouco antes de se encontrarem os poacutelos

opostos no entanto a corrente eacute invertida no eletroiacutematilde da armadura (com o uso

de um comutador) invertendo assim a posiccedilatildeo de seus poacutelos o norte passa a

ser o que estaacute proacuteximo ao norte do campo e o sul passa a ser o que estaacute proacuteximo

ao sul do campo Eles entatildeo se repelem e o motor continua em movimento Esse

eacute o princiacutepio de funcionamento do motor de corrente contiacutenua

Figura 05 Campo Magneacutetico de um Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Os motores eleacutetricos modernos utilizados em eletrodomeacutesticos e em maacutequinas

industriais possuem um conjunto de espiras (Figura 06) que satildeo ligadas e

desligadas mantendo o motor sempre impulsionado

Figura 06 Espiras de um Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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7 ANOMALIA

O rebobinamento de motores de corrente alternada hoje eacute feito por pessoas que

retiram os fios de cobre por intermeacutedio de alavancas ou retirada fio a fio com uso

de alicates (Figura 07) Com isso eleva o risco de acidente de trabalho

proporciona riscos ergonocircmicos -NR9 aos executantes aleacutem de danificar a

carcaccedila do estator e ter alto custo devido maior nuacutemero de trabalhadores para

desempenhar a funccedilatildeo e tempo para reparo

Figura 07 Retirada de fio a fio por intermeacutedio de alicates

Fonte Bruno Vinturini-032009

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NR-9 -Esta Norma RegulamentadorandashNR9 estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

A exposiccedilatildeo dos colaboradores a riscos ergonocircmicos pode trazer prejuiacutezos

irreparaacuteveis agrave sauacutede do mesmo ou para a empresa

A NR-9 eacute detalhadamente descrita para avaliar a sua potencialidade de aplicaccedilatildeo

para o projeto proposto (Ver anexo 01)

Danos agrave carcaccedila do motor satildeo constantes como por exemplo mordeduras que

impedem que possa ser efetuada uma boa vedaccedilatildeo durante a montagem

O tempo de manutenccedilatildeo deve ser levado em consideraccedilatildeo uma vez que se

gasta muito tempo e exige um grande nuacutemero de colaboradores para realizar a

manutenccedilatildeo

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8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA

Para resolver o problema o grupo pesquisou e concluiu que o uso de um extrator

hidraacuteulico (figura 08) seraacute eficaz pois necessitaraacute apenas de um executante e

diminuiraacute o tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Tambeacutem reduziraacute o risco de

acidentes de trabalho e riscos ergonocircmicos ndash NR-9

Figura 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na retirada das bobinas do motor eleacutetrico

Fonte Bruno Vinturini -032009

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811 Extrator Hidraacuteulico Caracteriacutesticas Teacutecnicas

1 Suporte da travessa com rotaccedilatildeo de 360ordm facilitando manuseio Permite

escolher a posiccedilatildeo mais adequada para realizar o bombeamento

2 Cilindros hidraacuteulico compactos

3 Agilidade no manuseio jaacute que elimina a necessidade de se ter uma bomba

hidraacuteulica separada

4 Suporte para fixaccedilatildeo da corrente com dois ganchos com funccedilatildeo de distribuiccedilatildeo

de cargas

5 Porca e rosca de ajuste raacutepido

6 Fuso de fixaccedilatildeo da carcaccedila de alta resistecircncia para suportar altas cargas de

extraccedilatildeo

7 Haste do cilindro hidraacuteulico revestida de cromo e com tratamento teacutermico

projetada para suportar forccedilas lineares

8 Ganchos que permitem excelente fixaccedilatildeo na bobina a ser extraiacuteda

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812 Extrator Hidraacuteulico Cuidados durante o Manuseio do Extrator

1 Alinhe e fixe firmemente o extrator na aplicaccedilatildeo antes de comeccedilar o

processo de extraccedilatildeo

- Utilize um extrator de dois sempre que possiacutevel ndash tem melhor fixaccedilatildeo e

extraccedilatildeo mais uniforme

- Verifique se os ganchos estatildeo apertados

- Posicione o extrator na aplicaccedilatildeo por meio da porca de ajuste raacutepido Nunca

utilize calccedilos ou outros dispositivos para adequar o extrator agrave aplicaccedilatildeo

- Aplique forccedila inicial para posicionar e fixar o extrator na aplicaccedilatildeo

2 Cubra os ganchos do extrator e a peccedila que estaacute sendo removida com a

malha de proteccedilatildeo para evitar acidentes em casos de quebra

3 Use sempre oacuteculos de proteccedilatildeo durante a utilizaccedilatildeo do extrator

4 Sempre utilize a haste removiacutevel e nunca outros tipos de ferramenta como

alavanca

5 Aplique a forccedila de extraccedilatildeo gradualmente apenas quando tiver certeza que

o extrator estaacute fixado firmemente agrave aplicaccedilatildeo

6 Nunca aplique cargas de choque no extrator na peccedila que esteja sendo

removida ou nos outros componentes da aplicaccedilatildeo

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7 Os extratores devem ser utilizados por pessoas treinadas e capacitadas

para esse tipo de serviccedilo

8 Apoacutes a utilizaccedilatildeo organize o extrator e seus acessoacuterios para evitar perdas

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9 VANTAGENS

Diminuiccedilatildeo de matildeo de obra com o trabalho de apenas um colaborador uma

vez que antes necessitava do trabalho de dois ou trecircs colaboradores para

realizaccedilatildeo da mesma

Diminuiccedilatildeo de tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Antes gastava um tempo

estimado de quatro dias para a retirada de todos os fios que envolvem a

bobina Hoje esse tempo chega haacute no maacuteximo de 4 horas

Menores danos ao produto com a diminuiccedilatildeo de mordeduras na carcaccedila do

motor ocasionadas pelo uso das alavancas

Diminuiccedilatildeo de riscos ergonocircmicosndashNR9 A norma regulamentar NR-9 trata de

riscos ergonocircmicos que podem prejudicar o trabalho ou o trabalhador e o uso

do extrator hidraacuteulico veio a diminuir o risco de o colaborador sofrer um

acidente de trabalho ou ainda prejudicar sua integridade como por exemplo

danos causados a coluna frequentemente registrados em manutenccedilotildees

arcaicas

Alto iacutendice de custo beneficio pois o baixo custo com a aquisiccedilatildeo do produto

resulta em maiores lucros com a diminuiccedilatildeo do tempo de manutenccedilatildeo numero

de colaboradores envolvidos em sua realizaccedilatildeo

Faacutecil manuseio podendo ser operado por apenas uma pessoa com

conhecimento teacutecnico sobre o equipamento

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10 DESVANTAGENS

Uma das principais desvantagens detectadas pelo grupo no Projeto Final de

Curso eacute o custo elevado na implantaccedilatildeo inicial orccedilado no valo de R$ 99400

Este custo eacute gerado com a aquisiccedilatildeo de componentes e matildeo de obra

Outra dificuldade eacute o transporte por se tratar de um equipamento de meacutedio

porte o peso do equipamento e ateacute mesmo suas dimensotildees dificultam no

transporte de um ponto a outro

O equipamento exige uma manutenccedilatildeo corretiva e preventiva Como todo

equipamento sofre desgaste e com isso exige manutenccedilatildeo

O Controle sistemaacutetico da manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos eacute

considerado um alto ponto de reduccedilatildeo de custos a preocupaccedilatildeo com as

rotinas de manutenccedilatildeo normalmente estaacute relacionada agrave quebra de maquinaacuterio

(manutenccedilatildeo corretiva) poreacutem nesse momento normalmente se utilizou o

equipamento com uma carga muito acima do que ele suporta existindo assim

o comprometimento de vaacuterias peccedilas e como consequumlecircncia aumenta o risco de

parada de produccedilatildeo O uso da manutenccedilatildeo preventiva estaacute relacionado agrave

programaccedilatildeo da manutenccedilatildeo com foco nas periodicidades de cada

manutenccedilatildeo (exemplo trocar o oacuteleo a cada trecircs meses) visando assim o

melhor aproveitamento do valor imobilizado em maquinaacuterios ou seja

aproveitar ao maacuteximo a vida uacutetil de cada equipamento e deixar sempre o

mesmo em perfeito estado produtivo As certificaccedilotildees ISO que hoje estatildeo mais

comuns no mercado exigem uma rotina de manutenccedilatildeo bem assertiva com

controles de processos que fiquem registrados para futura auditoacuteria as

empresas que comeccedilam a controlar sua rotina de manutenccedilatildeo acabam em

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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas

informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em

benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem

e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por

consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas

na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de

perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o

aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que

estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade

devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que

possibilite seu produto ter mais competitividade

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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO

O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas

ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma

manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de

algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo

na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor

eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do

mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo

O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por

intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura

08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem

conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo

funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O

princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que

haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade

contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de

Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute

um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo

arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do

rotor

Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os

demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser

montado e recolocado em funcionamento

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12 CUSTO

O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a

matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico

Peccedilas acessoacuterios e componentes

Componentes Quantidades Valores

Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000

Travessa 01 R$ 8000

Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200

Corrente 02 R$ 3800

Ganchos 02 R$ 6400

HH 02 R$ 10000

Total R$ 99400

Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes

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13 BENEFIacuteCIO

O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a

quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor

eleacutetrico convencional

Antes do Extrator Hidraacuteulico

HH 30 R$ 56250

Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000

Total R$ 131250

Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico

HH 8 R$ 15000

Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500

Total R$ 52500

Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator

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14 VIABILIDADE DO PROJETO

O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em

Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu

custo de implementaccedilatildeo para microempresas

O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de

manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com

um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em

tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico

convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo

rapidamente recuperado

O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo

adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma

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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o

rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio

de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto

risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por

meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um

colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim

consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo

Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de

motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave

manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que

deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da

manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de

manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar

dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista

como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial

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16 REFEREcircNCIAS

bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em

01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)

bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em

29042009)

bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial

do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC

bull Professor Wendel Nardoto

bull Professor Abraatildeo Oliveira

bull Professor Johnson Pontes de Moura

bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)

bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)

bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)

bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)

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17 ANEXO 01

171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)

1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO

17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada

estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a

participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade

dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle

(109002-0 I2)

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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de

antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens

17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a

e i do subitem 131

17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da

empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores

devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o

Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7

17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem

observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante

negociaccedilatildeo coletiva de trabalho

17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes

fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em

funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo

capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador

171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que

possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees

anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem

como o infra-som e o ultra-som

171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou

produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de

poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da

atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo

atraveacutes da pele ou por ingestatildeo

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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos

parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros

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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA

17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no

miacutenimo a seguinte estrutura

a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e

cronograma (109003-8 I1)

b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)

c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)

d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA

(109006-2 I1)

17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao

ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e

realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e

prioridades (109007-0 I2)

17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os

aspectos estruturais constantes do item 17121

171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser

apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com

a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9

I2)

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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de

modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7

I2)

17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os

prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA

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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA

17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as

seguintes etapas

a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)

b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9

I1)

c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)

d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5

I1)

e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)

f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)

171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA

poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em

Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a

criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR

17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas

instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute

existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de

proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)

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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes

itens quando aplicaacuteveis

a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)

b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6

I3)

c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos

agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)

d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores

expostos (109020-8 I3)

e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)

f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel

comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)

g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados

disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)

h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)

17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria

para

a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na

etapa de reconhecimento (109025-9 I1)

b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)

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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)

17135 Das medidas de controle

171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a

eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem

verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees

a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-

3 I3)

b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede

(109029-1 I1)

c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos

trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na

ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela

American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou

aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de

trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais

estabelecidos (109030-5 I1)

d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo

causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de

trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)

171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo

coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia

a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes

prejudiciais agrave sauacutede

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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes

prejudiciais agrave sauacutede trabalho

c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no

ambiente de trabalho

171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada

de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua

eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que

ofereccedilam 9032-1 I1)

171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade

teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem

suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo

ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras

medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia

a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho

b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI

171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as

Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo

a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute

exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria

para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo

avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio

b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo

e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece

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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o

fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a

manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de

proteccedilatildeo originalmente estabelecidas

d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a

respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais

171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da

eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas

avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7

17136 Do niacutevel de accedilatildeo

171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do

qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade

de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo

As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos

trabalhadores e o controle meacutedico

171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que

apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado

nas aliacuteneas que seguem

a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais

considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0

I2)

b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio

estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)

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17137 Do monitoramento

171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas

de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo

a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle

sempre que necessaacuterio

17138 Do registro de dados

171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de

dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do

desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)

171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)

anos (109036-4 I1)

171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores

interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes

(109037-2 I1)

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1714 DAS RESPONSABILIDADES

17141 Do empregador

I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade

permanente da empresa ou instituiccedilatildeo

17142 Dos trabalhadores

I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA

II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA

III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento

possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores

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1715 DA INFORMACcedilAtildeO

17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e

receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos

ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)

17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira

apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos

locais de

Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para

proteger-se dos mesmos

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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades

no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para

aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os

trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)

17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de

trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no

Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de

planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)

17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais

nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um

ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas

atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas

providecircncias (109041-0 I2)

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Page 9:  · gerador ou por um dínamo. Em muitos casos os dois dispositivos Em muitos casos os dois dispositivos diferem somente em sua aplicação e detalhes menores de construção

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LISTA DE TABELAS

TABELA 01 Peccedilas acessoacuterios e componentes 40

TABELA 02 Antes do Extrator HidraacuteulicoApoacutes o Extrator Hidraacuteulico 41

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SUMAacuteRIO RESUMO 07 ABSTRACT 08 LISTA DE ILUSTRACcedilOtildeES 09 LISTA DE TABELAS 10 SUMAacuteRIO 11 1 CONSIDERACcedilOtildeES INICIAIS 14 2 OBJETIVO DO PROJETO 15 3 PRODUTO MOTOR ELEacuteTRICO 16 31Histoacuterico 17

4 COMPONENTES DO MOTOR ELEacuteTRICO 20 41 Campo ou Estator 20

42 Armadura ou Rotor 21

43 Conjunto Porta escova e Escova 21

44 Comutador 21

5 TIPOS DE MOTOR ELEacuteTRICO 22 511 Motor de Corrente Continua 22

512 Motor de Corrente Alternada 22

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6 FUNCIONAMENTO ATUAL 24 7 ANOMALIA 29 8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA 31 811 Extrator HidraacuteulicoCaracteriacutesticas Teacutecnicas 32

812 Extrator HidraacuteulicoCuidados Durante Manuseio do Extrator 33

9 VANTAGENS 35 10 DESVANTAGENS 36 11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO 38 12 CUSTO 39 13 BENEFIacuteCIO 40 14 VIABILIDADE DO PROJETO 41 15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS 42 16 REFEREcircNCIAS 43 17 ANEXO 44 171NR-9 PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS

(109000-3)

44

1711 Do Objetivo e Campo de aplicaccedilatildeo 44

1712 Da Estrutura do PPRA 47

1713 Do Desenvolvimento do PPRA 49

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1714 Das responsabilidades 55

1715 Da Informaccedilatildeo 56

1716 Das Disposiccedilotildees Finais 57

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1 CONSIDERACcedilOtildeES INICIAIS

Motor eleacutetrico eacute uma maacutequina destinada a transformar energia eleacutetrica em

mecacircnica Satildeo o mais usado de todos os tipos de motores pois combina as

vantagens da energia eleacutetrica - baixo custo facilidade de transporte limpeza e

simplicidade de comando ndash com sua construccedilatildeo simples custo reduzido grande

versatilidade de adaptaccedilatildeo agraves cargas dos mais diversos tipos e melhores

rendimentos

A tarefa reversa aquela de converter o movimento mecacircnico na energia eleacutetrica eacute

realizada por um gerador ou por um diacutenamo Em muitos casos os dois dispositivos

diferem somente em sua aplicaccedilatildeo e detalhes menores de construccedilatildeo Os

motores de traccedilatildeo usados em locomotivas executam frequentemente ambas as

tarefas se a locomotiva for equipada com os freios dinacircmicos Normalmente

tambeacutem esta aplicaccedilatildeo se daacute a caminhotildees fora de estrada Chamados

eletrodiacuteesel

Com base e conhecimento em motores eleacutetricos e sua indispensaacutevel utilizaccedilatildeo em

todas as meias induacutestrias ou natildeo o grupo pesquisou sua manutenccedilatildeo e verificou

uma anomalia Meios para que esta fosse extinta foram pesquisados e cloncluiacuteu-

se que um extrator hidraacuteulico o resolveria Sua fabricaccedilatildeo foi realizada e a

anomalia solucionada

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2 OBJETIVO DO PROJETO

Com o objetivo de otimizar o trabalho na induacutestria e oferecer alternativas de alta

tecnologia a baixo custo na aacuterea de manutenccedilatildeo em motores eleacutetricos o grupo

desenvolveu um Extrator Hidraacuteulico que tecircm como objetivo facilitar o trabalho de

remoccedilatildeo do enrolamento do estator proteger os componentes da maacutequina a

integridade fiacutesica do usuaacuterio minimizando os riscos de acidentes

Polivalente e robusto o Extrator Hidraacuteulico eacute de faacutecil manuseio aleacutem de reduzir o

esforccedilo do usuaacuterio em relaccedilatildeo aos trabalhos convencionais arcaicos Buscando

atender ao maior nuacutemero de aplicaccedilotildees eacute fabricado em diferentes tipos e

dimensotildees com capacidade de extraccedilatildeo de 01 a 20000Kgf (conforme descrito

pelo fabricante) e acessoacuterios sobressalentes intercambiaacuteveis

Com essa nova ferramenta o grupo oferece mais uma soluccedilatildeo para tornar o

trabalho de manutenccedilatildeo cada vez mais raacutepido e eficiente

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3 PRODUTO MOTOR ELEacuteTRICO

Motor eleacutetrico (figura 01) eacute uma maacutequina destinada a transformar energia eleacutetrica

em mecacircnica Satildeo o mais usado de todos os tipos de motores pois combina as

vantagens da energia eleacutetrica - baixo custo facilidade de transporte limpeza e

simplicidade de comando ndash com sua construccedilatildeo simples custo reduzido grande

versatilidade de adaptaccedilatildeo agraves cargas dos mais diversos tipos e melhores

rendimentos

A tarefa reversa aquela de converter o movimento mecacircnico na energia eleacutetrica eacute

realizada por um gerador ou por um diacutenamo Em muitos casos os dois dispositivos

diferem somente em sua aplicaccedilatildeo e detalhes menores de construccedilatildeo Os

motores de traccedilatildeo usados em locomotivas executam frequentemente ambas as

tarefas se a locomotiva focircr equipada com os freios dinacircmicosNormalmente

tambeacutem esta aplicaccedilatildeo se daacute a caminhotildees fora de estrada chamados eletrodiacuteesel

Figura 01 MOTOR W21 WEG

Fonte Cataacutelogo WEG

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31 HISTOacuteRICO

O ano de 1886 pode ser considerado como o ano de nascimento da maacutequina

eleacutetrica pois foi nesta data que o cientista alematildeo Werner von Siemens inventou o

primeiro gerador de corrente contiacutenua auto-induzido Entretanto esta maacutequina que

revolucionou o mundo em poucos anos foi o uacuteltimo estaacutegio de estudos pesquisas

e invenccedilotildees de muitos outros cientistas durante quase trecircs seacuteculos

Em 1600 o cientista inglecircs William Gilbert publicou em Londres a obra intitulada

De Magnete descrevendo a forccedila de atraccedilatildeo magneacutetica O enocircmeno da

eletricidade estaacutetica jaacute havia sido observado antes pelo grego Tales em 641 aC

ele verificou que ao friccionar uma peccedila de acircmbar com um pano esta adquiria a

propriedade de atrair corpos leves como pecirclos penas cinzas etc

A primeira maacutequina eletrostaacutetica foi construiacuteda em 1663 pelo alematildeo Otto von

Guericke e aperfeiccediloada em 1775 pelo suiacuteccedilo Martin Planta O fiacutesico dinamarquecircs

Hans Christian Oersted ao fazer experiecircncias com correntes eleacutetricas verificou

em 1820 que a agulha magneacutetica de uma buacutessola era desviada de sua posiccedilatildeo

norte-sul quando esta passava perto de um condutor no qual circulava corrente

eleacutetrica Esta observaccedilatildeo permitiu a Oersted reconhecer a iacutentima entre o

magnetismo e a eletricidade dando assim o primeiro passo para em direccedilatildeo ao

desenvolvimento do motor eleacutetrico O sapateiro inglecircs William Sturgeon ndash que

paralelamente com sua profissatildeo estudava eletricidade nas horas de folga ndash

baseando-se na descoberta de Oersted constatou em 1825 que um nuacutecleo de

ferro envolto por um fio condutor eleacutetrico transformava-se em um iacuteman quando se

aplicava uma corrente eleacutetrica observando tambeacutem que a forccedila do iacuteman cessava

tatildeo logo a corrente fosse interrompida Estava inventado o eletroiacutematilde que seria de

fundamental importacircncia na construccedilatildeo de maacutequinas eleacutetricas girantes

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Em 1832 o cientista italiano S Dal Negro construiu a primeira maacutequina de

corrente alternada com movimento de vaiveacutem Jaacute no ano de 1833 o inglecircs W

Ritchie inventou o comutador construindo um pequeno motor eleacutetrico onde o

nuacutecleo de ferro enrolado girava em torno de um iacuteman permanente Para dar uma

volta completa a polaridade do eletroiacutematilde era alternada a cada meia volta atraveacutes

do comutador A inversatildeo da polaridade tambeacutem foi demonstrada pelo mecacircnico

parisiense H Pixii ao construir um gerador com um iacuteman em forma de ferradura

que girava diante de duas bobinas fixas com um nuacutecleo de ferro A corrente

alternada era transformada em corrente contiacutenua pulsante atraveacutes de um

comutador

Grande sucesso obteve o motor eleacutetrico desenvolvido pelo arquiteto e professor

de fiacutesica Moritz Hermann von Jacobi ndash que em 1838 aplicou-o a um bote

Alimentados por ceacutelulas de baterias o bote transportou 14 passageiros e navegou

a uma velocidade de 48 quilocircmetros por hora Somente em 1886 Siemens

construiu um gerador sem a utilizaccedilatildeo de iacuteman permanente provando que a

tensatildeo necessaacuteria para o magnetismo poderia ser retirado do proacuteprio enrolamento

do rotor isto eacute que a maacutequina podia se auto-hesitar O primeiro diacutenamo de

Werner Siemens possuiacutea uma potecircncia de aproximadamente 30 watts e uma

rotaccedilatildeo de 1200rpm A maacutequina de Siemens natildeo funcionava somente como um

gerador de eletricidade mas tambeacutem podia operar como um motor desde que se

aplicasse aos seus bornes uma corrente contiacutenua

Em 1879 a firma Siemens amp Halske apresentou na feira industrial de Berlim a

primeira locomotiva eleacutetrica com uma potecircncia de 2kW

A nova maacutequina de corrente contiacutenua apresentava vantagens em relaccedilatildeo a

maquina a vapor a roda drsquoaacutegua e agrave forccedila animal Entretanto o alto custo de

fabricaccedilatildeo e a sua vulnerabilidade em serviccedilo (por causa do comutador)

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marcaram-na de tal modo que muitos cientistas dirigiram sua atenccedilatildeo para o

desenvolvimento de um motor eleacutetrico mais barato mais robusto e de menor custo

de manutenccedilatildeo Entre os pesquisadores preocupados com esta ideacuteia destacam-

se o jugoslavo Nikola Tesla o italiano Galileu Ferrarris e o russo Michael von

Dolivo-Dobrovolski Os esforccedilos natildeo se restringiram somente ao aperfeiccediloamento

do motor de corrente contiacutenua mas tambeacutem se cogitou de sistemas de corrente

alternada cujas vantagens jaacute eram conhecidas em 1881

Em 1885 o engenheiro eletroteacutecnico Galileu Ferraris construiu um motor de

corrente alternada de duas fases Ferraris apesar de ter inventado o motor de

campo girante concluiu erroneamente que os motores construiacutedos segundo este

princiacutepio poderiam no maacuteximo obter um rendimento de 50 em relaccedilatildeo agrave

potecircncia consumida E Tesla apresentou em 1887 um pequeno protoacutetipo de

motor de induccedilatildeo bifaacutesico com rotor em curto-circuito Tambeacutem esse motor

apresentou rendimento insatisfatoacuterio mas impressionou de tal modo a firma norte-

americana Westinghouse que esta lhe pagou um milhatildeo de doacutelares pelo privileacutegio

da patente aleacutem de se comprometer ao pagamento de um doacutelar para cada HP

que viesse a produzir no futuro O baixo rendimento desse motor inviabilizou

economicamente sua produccedilatildeo e trecircs anos mais tarde as pesquisas foram

abandonadas

Foi o engenheiro eletroteacutecnico Dobrowolsky da firma AEG de Berlim entrou em

1889 com o pedido de patente de um motor trifaacutesico com rotor de gaiola O motor

apresentado tinha uma potecircncia de 80 watts um rendimento aproximado de 80

em relaccedilatildeo agrave potecircncia consumida e um excelente conjugado de partida As

vantagens do motor de corrente alternada para o motor de corrente contiacutenua eram

marcantes construccedilatildeo mais simples silencioso menos manutenccedilatildeo e alta

seguranccedila em operaccedilatildeo Dobrowolsky desenvolveu em 1891 a primeira

fabricaccedilatildeo em seacuterie de motores assiacutencronos nas potecircncias de 04 a 75 kW

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4 COMPONENTES DO MOTOR ELEacuteTRICO

41 ndash CAMPO OU ESTATOR Parte estaacutetica da maacutequina montada em volta do rotor e forma que o mesmo

possa girar internamente Eacute composta por

bull Carcaccedila eacute a parte que suporta todas as demais partes Tambeacutem tem poacute

funccedilatildeo conduzir o fluxo magneacutetico de um poacutelo ao outro

bull Poacutelo de Excitaccedilatildeo Principal Constitui um nuacutecleo magneacutetico formado por um

conjunto de chapas laminadas Tecircm por funccedilatildeo produzir o fluxo magneacutetico

bull As suas extremidades satildeo mais largas e constituem as sapatas polares

bull Enrolamento Principal de Campo o enrolamento principal de campo eacute

bobinado sobre o poacutelo de excitaccedilatildeo principal Eacute alimentada em corrente

continua e estabelece assim um campo magneacutetico continuo no tempo

bull Interpolo satildeo alojados na regiatildeo entre os poacutelos e constituiacutedos por um

conjunto de chapas laminadas justapostas

bull Enrolamento de Interpolo satildeo percorridos pela corrente da armadura

sendo ligados em seacuterie com este Tecircm por funccedilatildeo facilitar a comutaccedilatildeo e

evitar o aparecimento de centelhamento no comutador

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42ARMADURA OU ROTOR Parte girante da maacutequina montada sobre o eixo da maacutequina Composta por

bull Enrolamento da Armadura eacute composto de um grande nuacutemero de espiras

em seacuterie ligadas ao comutador O giro da armadura faz com que seja

induzida uma tensatildeo neste enrolamento

bull

bull Eixo eacute o elemento que transmite a potecircncia mecacircnica desenvolvida pelo

motor a uma carga a ele acoplada

43 CONJUNTO PORTA ESCOVAS E ESCOVAS O porta-escovas eacute a estrutura mecacircnica que aloja as escovas Eacute montado de tal

forma que possa ser girado para um perfeito ajuste da comutaccedilatildeo da maacutequina As

escovas satildeo constituiacutedas de material condutor e deslizam sobre o comutador

quando este gira elas satildeo pressionadas por molas contra a superfiacutecie do

comutador As escovas tambeacutem conectam o circuito externo da maacutequina com o

enrolamento da armadura

44 COMUTADOR

Eacute constituiacutedo de lacircminas de cobre (lamelas) isoladas uma das outras por meio de

lacircminas de mica (material isolante) Tem por funccedilatildeo transforma a tensatildeo alternada

induzida numa tensatildeo continua (geradores) ou transforma a tensatildeo de

alimentaccedilatildeo continua em alternada (motores) Deva-se notar que apenas o

enrolamento da armadura eacute de campo obrigatoacuterio os demais dependem das

caracteriacutesticas que a maacutequina deve apresenta para a aplicaccedilatildeo em questatildeo

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5 TIPOS DE MOTOR ELEacuteTRICO

Os motores eleacutetricos mais comuns satildeo

511 MOTORES DE CORRENTE CONTIacuteNUA Satildeo motores de custo elevado e aleacutem disso precisam de uma fonte de corrente

contiacutenua ou de um dispositivo que converta a corrente alternada comum em

contiacutenua Podem funcionar com velocidade ajustaacutevel entre amplos limites e se

prestam a controles de grande flexibilidade e precisatildeo Por isso seu uso eacute restrito

a casos especiais em que estas exigecircncias compensam o custo muito mais alto da

instalaccedilatildeo ou no caso da alimentaccedilatildeo usada ser contiacutenua como no caso das

pilhas em brinquedos

512 MOTORES DE CORRENTE ALTERNADA

Satildeo os mais utilizados porque a distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica eacute feita

normalmente em corrente alternada Seu princiacutepio de funcionamento eacute baseado

no campo girante que surge quando um sistema de correntes alternadas trifaacutesico

eacute aplicada em poacutelos defasados fisicamente de 120ordm Dessa forma como as

correntes satildeo defasadas 120ordm eleacutetricos em cada instante um par de poacutelos possui

o campo de maior intensidade causando a associaccedilatildeo vetorial desse efeito o

campo girante

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Os principais tipos satildeo

bull Motor siacutencrono funciona com velocidade estaacutevel utiliza-se de um

induzido que possui um campo constante preacute-definido e com isso

aumenta a resposta ao processo de arraste criado pelo campo girante Eacute

geralmente utilizado quando se necessita de velocidades estaacuteveis sob a

accedilatildeo de cargas variaacuteveis Tambeacutem pode ser utilizado quando se requer

grande potecircncia com torque constante

bull Motor de induccedilatildeo funciona normalmente com velocidade constante que

varia ligeiramente com a carga mecacircnica aplicada ao eixo Devido a sua

grande simplicidade robustez e baixo custo eacute o motor mais utilizado de todos

sendo adequado para quase todos os tipos de maacutequinas acionadas

encontradas na praacutetica Atualmente eacute possiacutevel controlarmos a velocidade dos

motores de induccedilatildeo com o auxiacutelio de conversores de frequumlecircncia

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6 FUNCIONAMENTO ATUAL

A maioria de motores eleacutetricos (Figura 02) trabalha pelo eletromagnetismo mas

existem motores baseados em outros fenocircmenos eletromecacircnicos tais como

forccedilas eletrostaacuteticas O princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos

satildeo baseados eacute que haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute

conduzindo a eletricidade contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute

descrita pela lei da forccedila de Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo

magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute um elemento girando o rotor O rotor gira

porque os fios e o campo magneacutetico satildeo arranjados de modo que um torque seja

desenvolvido sobre a linha central do rotor

A maioria dos motores magneacuteticos satildeo giratoacuterios mas os tipos lineares existem

tambeacutem Em um motor giratoacuterio a parte giratoacuteria (geralmente no interior) eacute

chamada de rotor e a parte estacionaacuteria eacute chamada de estator Os motores

contem os eletroiacutematildes que satildeo feridos em um frame

Figura 2 Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Todos os motores eleacutetricos valem-se dos princiacutepios do eletromagnetismo

mediante os quais condutores situados num campo magneacutetico e atravessados por

correntes eleacutetricas sofrem a accedilatildeo de uma forccedila mecacircnica ou eletroiacutematildes (figura

03) exercem forccedilas de atraccedilatildeo ou repulsatildeo sobre outros materiais magneacuteticos Na

verdade um campo magneacutetico pode exercer forccedila sobre cargas eleacutetricas em

movimento Como uma corrente eleacutetrica eacute um fluxo de cargas eleacutetricas em

movimento num condutor conclui-se que todo condutor percorrido por uma

corrente eleacutetrica imerso num campo magneacutetico pode sofrer a accedilatildeo de uma forccedila

Figura 03 Eletroimatilde

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Num motor haacute dois eletroiacutematildes em que um impulsiona o outro O eletroiacutematilde tem

algumas vantagens sobre um iacutematilde permanente

1) Podemos tornaacute-lo mais forte

2) Seu magnetismo pode ser criado ou suprimido

3) Seus poacutelos (Figura 04) podem ser invertidos Um iacutematilde permanente tem os poacutelos

norte-sul definidos Um eletroiacutematilde tambeacutem os tem mas a caracteriacutestica de cada

poacutelo (norte ou sul) depende do sentido da corrente eleacutetrica Quando se altera o

sentido da corrente a posiccedilatildeo dos poacutelos tambeacutem se altera do norte para o sul e

de sul para norte

Figura 04 Poacutelos de um Eletroiacutematilde

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Um dos eletroiacutematildes de um motor tem uma posiccedilatildeo fixa estaacute ligado agrave armaccedilatildeo

externa do motor e eacute chamado campo magneacutetico (Figura 05) O outro eletroiacutematilde

estaacute colocado no eixo de rotaccedilatildeo e tem o nome de armadura Quando se liga o

motor a corrente chega agrave bobina do campo determinando os poacutelos norte e sul

Haacute tambeacutem o fornecimento de corrente ao iacutematilde da armadura o que determina a

situaccedilatildeo norte ou sul dos seus poacutelos Os poacutelos opostos dos dois eletroiacutematildes se

atraem como acontece nos iacutematildes permanentes O iacutematilde da armadura tendo

movimento livre gira a fim de que seu poacutelo norte se aproxime do poacutelo sul do iacutematilde

do campo e seu poacutelo sul do poacutelo norte do outro Se nada mais acontecesse o

motor pararia completamente Um pouco antes de se encontrarem os poacutelos

opostos no entanto a corrente eacute invertida no eletroiacutematilde da armadura (com o uso

de um comutador) invertendo assim a posiccedilatildeo de seus poacutelos o norte passa a

ser o que estaacute proacuteximo ao norte do campo e o sul passa a ser o que estaacute proacuteximo

ao sul do campo Eles entatildeo se repelem e o motor continua em movimento Esse

eacute o princiacutepio de funcionamento do motor de corrente contiacutenua

Figura 05 Campo Magneacutetico de um Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Os motores eleacutetricos modernos utilizados em eletrodomeacutesticos e em maacutequinas

industriais possuem um conjunto de espiras (Figura 06) que satildeo ligadas e

desligadas mantendo o motor sempre impulsionado

Figura 06 Espiras de um Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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7 ANOMALIA

O rebobinamento de motores de corrente alternada hoje eacute feito por pessoas que

retiram os fios de cobre por intermeacutedio de alavancas ou retirada fio a fio com uso

de alicates (Figura 07) Com isso eleva o risco de acidente de trabalho

proporciona riscos ergonocircmicos -NR9 aos executantes aleacutem de danificar a

carcaccedila do estator e ter alto custo devido maior nuacutemero de trabalhadores para

desempenhar a funccedilatildeo e tempo para reparo

Figura 07 Retirada de fio a fio por intermeacutedio de alicates

Fonte Bruno Vinturini-032009

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NR-9 -Esta Norma RegulamentadorandashNR9 estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

A exposiccedilatildeo dos colaboradores a riscos ergonocircmicos pode trazer prejuiacutezos

irreparaacuteveis agrave sauacutede do mesmo ou para a empresa

A NR-9 eacute detalhadamente descrita para avaliar a sua potencialidade de aplicaccedilatildeo

para o projeto proposto (Ver anexo 01)

Danos agrave carcaccedila do motor satildeo constantes como por exemplo mordeduras que

impedem que possa ser efetuada uma boa vedaccedilatildeo durante a montagem

O tempo de manutenccedilatildeo deve ser levado em consideraccedilatildeo uma vez que se

gasta muito tempo e exige um grande nuacutemero de colaboradores para realizar a

manutenccedilatildeo

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8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA

Para resolver o problema o grupo pesquisou e concluiu que o uso de um extrator

hidraacuteulico (figura 08) seraacute eficaz pois necessitaraacute apenas de um executante e

diminuiraacute o tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Tambeacutem reduziraacute o risco de

acidentes de trabalho e riscos ergonocircmicos ndash NR-9

Figura 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na retirada das bobinas do motor eleacutetrico

Fonte Bruno Vinturini -032009

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811 Extrator Hidraacuteulico Caracteriacutesticas Teacutecnicas

1 Suporte da travessa com rotaccedilatildeo de 360ordm facilitando manuseio Permite

escolher a posiccedilatildeo mais adequada para realizar o bombeamento

2 Cilindros hidraacuteulico compactos

3 Agilidade no manuseio jaacute que elimina a necessidade de se ter uma bomba

hidraacuteulica separada

4 Suporte para fixaccedilatildeo da corrente com dois ganchos com funccedilatildeo de distribuiccedilatildeo

de cargas

5 Porca e rosca de ajuste raacutepido

6 Fuso de fixaccedilatildeo da carcaccedila de alta resistecircncia para suportar altas cargas de

extraccedilatildeo

7 Haste do cilindro hidraacuteulico revestida de cromo e com tratamento teacutermico

projetada para suportar forccedilas lineares

8 Ganchos que permitem excelente fixaccedilatildeo na bobina a ser extraiacuteda

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812 Extrator Hidraacuteulico Cuidados durante o Manuseio do Extrator

1 Alinhe e fixe firmemente o extrator na aplicaccedilatildeo antes de comeccedilar o

processo de extraccedilatildeo

- Utilize um extrator de dois sempre que possiacutevel ndash tem melhor fixaccedilatildeo e

extraccedilatildeo mais uniforme

- Verifique se os ganchos estatildeo apertados

- Posicione o extrator na aplicaccedilatildeo por meio da porca de ajuste raacutepido Nunca

utilize calccedilos ou outros dispositivos para adequar o extrator agrave aplicaccedilatildeo

- Aplique forccedila inicial para posicionar e fixar o extrator na aplicaccedilatildeo

2 Cubra os ganchos do extrator e a peccedila que estaacute sendo removida com a

malha de proteccedilatildeo para evitar acidentes em casos de quebra

3 Use sempre oacuteculos de proteccedilatildeo durante a utilizaccedilatildeo do extrator

4 Sempre utilize a haste removiacutevel e nunca outros tipos de ferramenta como

alavanca

5 Aplique a forccedila de extraccedilatildeo gradualmente apenas quando tiver certeza que

o extrator estaacute fixado firmemente agrave aplicaccedilatildeo

6 Nunca aplique cargas de choque no extrator na peccedila que esteja sendo

removida ou nos outros componentes da aplicaccedilatildeo

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7 Os extratores devem ser utilizados por pessoas treinadas e capacitadas

para esse tipo de serviccedilo

8 Apoacutes a utilizaccedilatildeo organize o extrator e seus acessoacuterios para evitar perdas

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9 VANTAGENS

Diminuiccedilatildeo de matildeo de obra com o trabalho de apenas um colaborador uma

vez que antes necessitava do trabalho de dois ou trecircs colaboradores para

realizaccedilatildeo da mesma

Diminuiccedilatildeo de tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Antes gastava um tempo

estimado de quatro dias para a retirada de todos os fios que envolvem a

bobina Hoje esse tempo chega haacute no maacuteximo de 4 horas

Menores danos ao produto com a diminuiccedilatildeo de mordeduras na carcaccedila do

motor ocasionadas pelo uso das alavancas

Diminuiccedilatildeo de riscos ergonocircmicosndashNR9 A norma regulamentar NR-9 trata de

riscos ergonocircmicos que podem prejudicar o trabalho ou o trabalhador e o uso

do extrator hidraacuteulico veio a diminuir o risco de o colaborador sofrer um

acidente de trabalho ou ainda prejudicar sua integridade como por exemplo

danos causados a coluna frequentemente registrados em manutenccedilotildees

arcaicas

Alto iacutendice de custo beneficio pois o baixo custo com a aquisiccedilatildeo do produto

resulta em maiores lucros com a diminuiccedilatildeo do tempo de manutenccedilatildeo numero

de colaboradores envolvidos em sua realizaccedilatildeo

Faacutecil manuseio podendo ser operado por apenas uma pessoa com

conhecimento teacutecnico sobre o equipamento

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10 DESVANTAGENS

Uma das principais desvantagens detectadas pelo grupo no Projeto Final de

Curso eacute o custo elevado na implantaccedilatildeo inicial orccedilado no valo de R$ 99400

Este custo eacute gerado com a aquisiccedilatildeo de componentes e matildeo de obra

Outra dificuldade eacute o transporte por se tratar de um equipamento de meacutedio

porte o peso do equipamento e ateacute mesmo suas dimensotildees dificultam no

transporte de um ponto a outro

O equipamento exige uma manutenccedilatildeo corretiva e preventiva Como todo

equipamento sofre desgaste e com isso exige manutenccedilatildeo

O Controle sistemaacutetico da manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos eacute

considerado um alto ponto de reduccedilatildeo de custos a preocupaccedilatildeo com as

rotinas de manutenccedilatildeo normalmente estaacute relacionada agrave quebra de maquinaacuterio

(manutenccedilatildeo corretiva) poreacutem nesse momento normalmente se utilizou o

equipamento com uma carga muito acima do que ele suporta existindo assim

o comprometimento de vaacuterias peccedilas e como consequumlecircncia aumenta o risco de

parada de produccedilatildeo O uso da manutenccedilatildeo preventiva estaacute relacionado agrave

programaccedilatildeo da manutenccedilatildeo com foco nas periodicidades de cada

manutenccedilatildeo (exemplo trocar o oacuteleo a cada trecircs meses) visando assim o

melhor aproveitamento do valor imobilizado em maquinaacuterios ou seja

aproveitar ao maacuteximo a vida uacutetil de cada equipamento e deixar sempre o

mesmo em perfeito estado produtivo As certificaccedilotildees ISO que hoje estatildeo mais

comuns no mercado exigem uma rotina de manutenccedilatildeo bem assertiva com

controles de processos que fiquem registrados para futura auditoacuteria as

empresas que comeccedilam a controlar sua rotina de manutenccedilatildeo acabam em

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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas

informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em

benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem

e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por

consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas

na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de

perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o

aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que

estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade

devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que

possibilite seu produto ter mais competitividade

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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO

O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas

ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma

manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de

algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo

na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor

eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do

mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo

O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por

intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura

08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem

conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo

funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O

princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que

haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade

contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de

Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute

um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo

arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do

rotor

Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os

demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser

montado e recolocado em funcionamento

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12 CUSTO

O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a

matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico

Peccedilas acessoacuterios e componentes

Componentes Quantidades Valores

Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000

Travessa 01 R$ 8000

Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200

Corrente 02 R$ 3800

Ganchos 02 R$ 6400

HH 02 R$ 10000

Total R$ 99400

Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes

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13 BENEFIacuteCIO

O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a

quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor

eleacutetrico convencional

Antes do Extrator Hidraacuteulico

HH 30 R$ 56250

Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000

Total R$ 131250

Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico

HH 8 R$ 15000

Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500

Total R$ 52500

Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator

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14 VIABILIDADE DO PROJETO

O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em

Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu

custo de implementaccedilatildeo para microempresas

O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de

manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com

um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em

tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico

convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo

rapidamente recuperado

O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo

adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma

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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o

rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio

de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto

risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por

meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um

colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim

consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo

Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de

motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave

manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que

deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da

manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de

manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar

dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista

como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial

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16 REFEREcircNCIAS

bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em

01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)

bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em

29042009)

bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial

do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC

bull Professor Wendel Nardoto

bull Professor Abraatildeo Oliveira

bull Professor Johnson Pontes de Moura

bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)

bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)

bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)

bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)

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17 ANEXO 01

171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)

1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO

17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada

estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a

participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade

dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle

(109002-0 I2)

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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de

antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens

17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a

e i do subitem 131

17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da

empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores

devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o

Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7

17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem

observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante

negociaccedilatildeo coletiva de trabalho

17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes

fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em

funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo

capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador

171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que

possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees

anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem

como o infra-som e o ultra-som

171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou

produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de

poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da

atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo

atraveacutes da pele ou por ingestatildeo

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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos

parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros

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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA

17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no

miacutenimo a seguinte estrutura

a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e

cronograma (109003-8 I1)

b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)

c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)

d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA

(109006-2 I1)

17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao

ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e

realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e

prioridades (109007-0 I2)

17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os

aspectos estruturais constantes do item 17121

171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser

apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com

a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9

I2)

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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de

modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7

I2)

17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os

prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA

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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA

17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as

seguintes etapas

a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)

b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9

I1)

c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)

d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5

I1)

e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)

f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)

171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA

poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em

Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a

criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR

17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas

instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute

existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de

proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)

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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes

itens quando aplicaacuteveis

a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)

b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6

I3)

c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos

agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)

d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores

expostos (109020-8 I3)

e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)

f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel

comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)

g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados

disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)

h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)

17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria

para

a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na

etapa de reconhecimento (109025-9 I1)

b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)

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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)

17135 Das medidas de controle

171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a

eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem

verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees

a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-

3 I3)

b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede

(109029-1 I1)

c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos

trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na

ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela

American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou

aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de

trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais

estabelecidos (109030-5 I1)

d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo

causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de

trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)

171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo

coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia

a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes

prejudiciais agrave sauacutede

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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes

prejudiciais agrave sauacutede trabalho

c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no

ambiente de trabalho

171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada

de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua

eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que

ofereccedilam 9032-1 I1)

171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade

teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem

suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo

ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras

medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia

a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho

b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI

171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as

Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo

a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute

exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria

para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo

avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio

b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo

e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece

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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o

fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a

manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de

proteccedilatildeo originalmente estabelecidas

d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a

respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais

171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da

eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas

avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7

17136 Do niacutevel de accedilatildeo

171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do

qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade

de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo

As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos

trabalhadores e o controle meacutedico

171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que

apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado

nas aliacuteneas que seguem

a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais

considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0

I2)

b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio

estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)

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17137 Do monitoramento

171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas

de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo

a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle

sempre que necessaacuterio

17138 Do registro de dados

171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de

dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do

desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)

171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)

anos (109036-4 I1)

171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores

interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes

(109037-2 I1)

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1714 DAS RESPONSABILIDADES

17141 Do empregador

I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade

permanente da empresa ou instituiccedilatildeo

17142 Dos trabalhadores

I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA

II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA

III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento

possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores

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1715 DA INFORMACcedilAtildeO

17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e

receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos

ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)

17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira

apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos

locais de

Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para

proteger-se dos mesmos

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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades

no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para

aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os

trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)

17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de

trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no

Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de

planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)

17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais

nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um

ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas

atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas

providecircncias (109041-0 I2)

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Page 10:  · gerador ou por um dínamo. Em muitos casos os dois dispositivos Em muitos casos os dois dispositivos diferem somente em sua aplicação e detalhes menores de construção

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SUMAacuteRIO RESUMO 07 ABSTRACT 08 LISTA DE ILUSTRACcedilOtildeES 09 LISTA DE TABELAS 10 SUMAacuteRIO 11 1 CONSIDERACcedilOtildeES INICIAIS 14 2 OBJETIVO DO PROJETO 15 3 PRODUTO MOTOR ELEacuteTRICO 16 31Histoacuterico 17

4 COMPONENTES DO MOTOR ELEacuteTRICO 20 41 Campo ou Estator 20

42 Armadura ou Rotor 21

43 Conjunto Porta escova e Escova 21

44 Comutador 21

5 TIPOS DE MOTOR ELEacuteTRICO 22 511 Motor de Corrente Continua 22

512 Motor de Corrente Alternada 22

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6 FUNCIONAMENTO ATUAL 24 7 ANOMALIA 29 8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA 31 811 Extrator HidraacuteulicoCaracteriacutesticas Teacutecnicas 32

812 Extrator HidraacuteulicoCuidados Durante Manuseio do Extrator 33

9 VANTAGENS 35 10 DESVANTAGENS 36 11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO 38 12 CUSTO 39 13 BENEFIacuteCIO 40 14 VIABILIDADE DO PROJETO 41 15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS 42 16 REFEREcircNCIAS 43 17 ANEXO 44 171NR-9 PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS

(109000-3)

44

1711 Do Objetivo e Campo de aplicaccedilatildeo 44

1712 Da Estrutura do PPRA 47

1713 Do Desenvolvimento do PPRA 49

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1714 Das responsabilidades 55

1715 Da Informaccedilatildeo 56

1716 Das Disposiccedilotildees Finais 57

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1 CONSIDERACcedilOtildeES INICIAIS

Motor eleacutetrico eacute uma maacutequina destinada a transformar energia eleacutetrica em

mecacircnica Satildeo o mais usado de todos os tipos de motores pois combina as

vantagens da energia eleacutetrica - baixo custo facilidade de transporte limpeza e

simplicidade de comando ndash com sua construccedilatildeo simples custo reduzido grande

versatilidade de adaptaccedilatildeo agraves cargas dos mais diversos tipos e melhores

rendimentos

A tarefa reversa aquela de converter o movimento mecacircnico na energia eleacutetrica eacute

realizada por um gerador ou por um diacutenamo Em muitos casos os dois dispositivos

diferem somente em sua aplicaccedilatildeo e detalhes menores de construccedilatildeo Os

motores de traccedilatildeo usados em locomotivas executam frequentemente ambas as

tarefas se a locomotiva for equipada com os freios dinacircmicos Normalmente

tambeacutem esta aplicaccedilatildeo se daacute a caminhotildees fora de estrada Chamados

eletrodiacuteesel

Com base e conhecimento em motores eleacutetricos e sua indispensaacutevel utilizaccedilatildeo em

todas as meias induacutestrias ou natildeo o grupo pesquisou sua manutenccedilatildeo e verificou

uma anomalia Meios para que esta fosse extinta foram pesquisados e cloncluiacuteu-

se que um extrator hidraacuteulico o resolveria Sua fabricaccedilatildeo foi realizada e a

anomalia solucionada

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2 OBJETIVO DO PROJETO

Com o objetivo de otimizar o trabalho na induacutestria e oferecer alternativas de alta

tecnologia a baixo custo na aacuterea de manutenccedilatildeo em motores eleacutetricos o grupo

desenvolveu um Extrator Hidraacuteulico que tecircm como objetivo facilitar o trabalho de

remoccedilatildeo do enrolamento do estator proteger os componentes da maacutequina a

integridade fiacutesica do usuaacuterio minimizando os riscos de acidentes

Polivalente e robusto o Extrator Hidraacuteulico eacute de faacutecil manuseio aleacutem de reduzir o

esforccedilo do usuaacuterio em relaccedilatildeo aos trabalhos convencionais arcaicos Buscando

atender ao maior nuacutemero de aplicaccedilotildees eacute fabricado em diferentes tipos e

dimensotildees com capacidade de extraccedilatildeo de 01 a 20000Kgf (conforme descrito

pelo fabricante) e acessoacuterios sobressalentes intercambiaacuteveis

Com essa nova ferramenta o grupo oferece mais uma soluccedilatildeo para tornar o

trabalho de manutenccedilatildeo cada vez mais raacutepido e eficiente

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3 PRODUTO MOTOR ELEacuteTRICO

Motor eleacutetrico (figura 01) eacute uma maacutequina destinada a transformar energia eleacutetrica

em mecacircnica Satildeo o mais usado de todos os tipos de motores pois combina as

vantagens da energia eleacutetrica - baixo custo facilidade de transporte limpeza e

simplicidade de comando ndash com sua construccedilatildeo simples custo reduzido grande

versatilidade de adaptaccedilatildeo agraves cargas dos mais diversos tipos e melhores

rendimentos

A tarefa reversa aquela de converter o movimento mecacircnico na energia eleacutetrica eacute

realizada por um gerador ou por um diacutenamo Em muitos casos os dois dispositivos

diferem somente em sua aplicaccedilatildeo e detalhes menores de construccedilatildeo Os

motores de traccedilatildeo usados em locomotivas executam frequentemente ambas as

tarefas se a locomotiva focircr equipada com os freios dinacircmicosNormalmente

tambeacutem esta aplicaccedilatildeo se daacute a caminhotildees fora de estrada chamados eletrodiacuteesel

Figura 01 MOTOR W21 WEG

Fonte Cataacutelogo WEG

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31 HISTOacuteRICO

O ano de 1886 pode ser considerado como o ano de nascimento da maacutequina

eleacutetrica pois foi nesta data que o cientista alematildeo Werner von Siemens inventou o

primeiro gerador de corrente contiacutenua auto-induzido Entretanto esta maacutequina que

revolucionou o mundo em poucos anos foi o uacuteltimo estaacutegio de estudos pesquisas

e invenccedilotildees de muitos outros cientistas durante quase trecircs seacuteculos

Em 1600 o cientista inglecircs William Gilbert publicou em Londres a obra intitulada

De Magnete descrevendo a forccedila de atraccedilatildeo magneacutetica O enocircmeno da

eletricidade estaacutetica jaacute havia sido observado antes pelo grego Tales em 641 aC

ele verificou que ao friccionar uma peccedila de acircmbar com um pano esta adquiria a

propriedade de atrair corpos leves como pecirclos penas cinzas etc

A primeira maacutequina eletrostaacutetica foi construiacuteda em 1663 pelo alematildeo Otto von

Guericke e aperfeiccediloada em 1775 pelo suiacuteccedilo Martin Planta O fiacutesico dinamarquecircs

Hans Christian Oersted ao fazer experiecircncias com correntes eleacutetricas verificou

em 1820 que a agulha magneacutetica de uma buacutessola era desviada de sua posiccedilatildeo

norte-sul quando esta passava perto de um condutor no qual circulava corrente

eleacutetrica Esta observaccedilatildeo permitiu a Oersted reconhecer a iacutentima entre o

magnetismo e a eletricidade dando assim o primeiro passo para em direccedilatildeo ao

desenvolvimento do motor eleacutetrico O sapateiro inglecircs William Sturgeon ndash que

paralelamente com sua profissatildeo estudava eletricidade nas horas de folga ndash

baseando-se na descoberta de Oersted constatou em 1825 que um nuacutecleo de

ferro envolto por um fio condutor eleacutetrico transformava-se em um iacuteman quando se

aplicava uma corrente eleacutetrica observando tambeacutem que a forccedila do iacuteman cessava

tatildeo logo a corrente fosse interrompida Estava inventado o eletroiacutematilde que seria de

fundamental importacircncia na construccedilatildeo de maacutequinas eleacutetricas girantes

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Em 1832 o cientista italiano S Dal Negro construiu a primeira maacutequina de

corrente alternada com movimento de vaiveacutem Jaacute no ano de 1833 o inglecircs W

Ritchie inventou o comutador construindo um pequeno motor eleacutetrico onde o

nuacutecleo de ferro enrolado girava em torno de um iacuteman permanente Para dar uma

volta completa a polaridade do eletroiacutematilde era alternada a cada meia volta atraveacutes

do comutador A inversatildeo da polaridade tambeacutem foi demonstrada pelo mecacircnico

parisiense H Pixii ao construir um gerador com um iacuteman em forma de ferradura

que girava diante de duas bobinas fixas com um nuacutecleo de ferro A corrente

alternada era transformada em corrente contiacutenua pulsante atraveacutes de um

comutador

Grande sucesso obteve o motor eleacutetrico desenvolvido pelo arquiteto e professor

de fiacutesica Moritz Hermann von Jacobi ndash que em 1838 aplicou-o a um bote

Alimentados por ceacutelulas de baterias o bote transportou 14 passageiros e navegou

a uma velocidade de 48 quilocircmetros por hora Somente em 1886 Siemens

construiu um gerador sem a utilizaccedilatildeo de iacuteman permanente provando que a

tensatildeo necessaacuteria para o magnetismo poderia ser retirado do proacuteprio enrolamento

do rotor isto eacute que a maacutequina podia se auto-hesitar O primeiro diacutenamo de

Werner Siemens possuiacutea uma potecircncia de aproximadamente 30 watts e uma

rotaccedilatildeo de 1200rpm A maacutequina de Siemens natildeo funcionava somente como um

gerador de eletricidade mas tambeacutem podia operar como um motor desde que se

aplicasse aos seus bornes uma corrente contiacutenua

Em 1879 a firma Siemens amp Halske apresentou na feira industrial de Berlim a

primeira locomotiva eleacutetrica com uma potecircncia de 2kW

A nova maacutequina de corrente contiacutenua apresentava vantagens em relaccedilatildeo a

maquina a vapor a roda drsquoaacutegua e agrave forccedila animal Entretanto o alto custo de

fabricaccedilatildeo e a sua vulnerabilidade em serviccedilo (por causa do comutador)

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marcaram-na de tal modo que muitos cientistas dirigiram sua atenccedilatildeo para o

desenvolvimento de um motor eleacutetrico mais barato mais robusto e de menor custo

de manutenccedilatildeo Entre os pesquisadores preocupados com esta ideacuteia destacam-

se o jugoslavo Nikola Tesla o italiano Galileu Ferrarris e o russo Michael von

Dolivo-Dobrovolski Os esforccedilos natildeo se restringiram somente ao aperfeiccediloamento

do motor de corrente contiacutenua mas tambeacutem se cogitou de sistemas de corrente

alternada cujas vantagens jaacute eram conhecidas em 1881

Em 1885 o engenheiro eletroteacutecnico Galileu Ferraris construiu um motor de

corrente alternada de duas fases Ferraris apesar de ter inventado o motor de

campo girante concluiu erroneamente que os motores construiacutedos segundo este

princiacutepio poderiam no maacuteximo obter um rendimento de 50 em relaccedilatildeo agrave

potecircncia consumida E Tesla apresentou em 1887 um pequeno protoacutetipo de

motor de induccedilatildeo bifaacutesico com rotor em curto-circuito Tambeacutem esse motor

apresentou rendimento insatisfatoacuterio mas impressionou de tal modo a firma norte-

americana Westinghouse que esta lhe pagou um milhatildeo de doacutelares pelo privileacutegio

da patente aleacutem de se comprometer ao pagamento de um doacutelar para cada HP

que viesse a produzir no futuro O baixo rendimento desse motor inviabilizou

economicamente sua produccedilatildeo e trecircs anos mais tarde as pesquisas foram

abandonadas

Foi o engenheiro eletroteacutecnico Dobrowolsky da firma AEG de Berlim entrou em

1889 com o pedido de patente de um motor trifaacutesico com rotor de gaiola O motor

apresentado tinha uma potecircncia de 80 watts um rendimento aproximado de 80

em relaccedilatildeo agrave potecircncia consumida e um excelente conjugado de partida As

vantagens do motor de corrente alternada para o motor de corrente contiacutenua eram

marcantes construccedilatildeo mais simples silencioso menos manutenccedilatildeo e alta

seguranccedila em operaccedilatildeo Dobrowolsky desenvolveu em 1891 a primeira

fabricaccedilatildeo em seacuterie de motores assiacutencronos nas potecircncias de 04 a 75 kW

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4 COMPONENTES DO MOTOR ELEacuteTRICO

41 ndash CAMPO OU ESTATOR Parte estaacutetica da maacutequina montada em volta do rotor e forma que o mesmo

possa girar internamente Eacute composta por

bull Carcaccedila eacute a parte que suporta todas as demais partes Tambeacutem tem poacute

funccedilatildeo conduzir o fluxo magneacutetico de um poacutelo ao outro

bull Poacutelo de Excitaccedilatildeo Principal Constitui um nuacutecleo magneacutetico formado por um

conjunto de chapas laminadas Tecircm por funccedilatildeo produzir o fluxo magneacutetico

bull As suas extremidades satildeo mais largas e constituem as sapatas polares

bull Enrolamento Principal de Campo o enrolamento principal de campo eacute

bobinado sobre o poacutelo de excitaccedilatildeo principal Eacute alimentada em corrente

continua e estabelece assim um campo magneacutetico continuo no tempo

bull Interpolo satildeo alojados na regiatildeo entre os poacutelos e constituiacutedos por um

conjunto de chapas laminadas justapostas

bull Enrolamento de Interpolo satildeo percorridos pela corrente da armadura

sendo ligados em seacuterie com este Tecircm por funccedilatildeo facilitar a comutaccedilatildeo e

evitar o aparecimento de centelhamento no comutador

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42ARMADURA OU ROTOR Parte girante da maacutequina montada sobre o eixo da maacutequina Composta por

bull Enrolamento da Armadura eacute composto de um grande nuacutemero de espiras

em seacuterie ligadas ao comutador O giro da armadura faz com que seja

induzida uma tensatildeo neste enrolamento

bull

bull Eixo eacute o elemento que transmite a potecircncia mecacircnica desenvolvida pelo

motor a uma carga a ele acoplada

43 CONJUNTO PORTA ESCOVAS E ESCOVAS O porta-escovas eacute a estrutura mecacircnica que aloja as escovas Eacute montado de tal

forma que possa ser girado para um perfeito ajuste da comutaccedilatildeo da maacutequina As

escovas satildeo constituiacutedas de material condutor e deslizam sobre o comutador

quando este gira elas satildeo pressionadas por molas contra a superfiacutecie do

comutador As escovas tambeacutem conectam o circuito externo da maacutequina com o

enrolamento da armadura

44 COMUTADOR

Eacute constituiacutedo de lacircminas de cobre (lamelas) isoladas uma das outras por meio de

lacircminas de mica (material isolante) Tem por funccedilatildeo transforma a tensatildeo alternada

induzida numa tensatildeo continua (geradores) ou transforma a tensatildeo de

alimentaccedilatildeo continua em alternada (motores) Deva-se notar que apenas o

enrolamento da armadura eacute de campo obrigatoacuterio os demais dependem das

caracteriacutesticas que a maacutequina deve apresenta para a aplicaccedilatildeo em questatildeo

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5 TIPOS DE MOTOR ELEacuteTRICO

Os motores eleacutetricos mais comuns satildeo

511 MOTORES DE CORRENTE CONTIacuteNUA Satildeo motores de custo elevado e aleacutem disso precisam de uma fonte de corrente

contiacutenua ou de um dispositivo que converta a corrente alternada comum em

contiacutenua Podem funcionar com velocidade ajustaacutevel entre amplos limites e se

prestam a controles de grande flexibilidade e precisatildeo Por isso seu uso eacute restrito

a casos especiais em que estas exigecircncias compensam o custo muito mais alto da

instalaccedilatildeo ou no caso da alimentaccedilatildeo usada ser contiacutenua como no caso das

pilhas em brinquedos

512 MOTORES DE CORRENTE ALTERNADA

Satildeo os mais utilizados porque a distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica eacute feita

normalmente em corrente alternada Seu princiacutepio de funcionamento eacute baseado

no campo girante que surge quando um sistema de correntes alternadas trifaacutesico

eacute aplicada em poacutelos defasados fisicamente de 120ordm Dessa forma como as

correntes satildeo defasadas 120ordm eleacutetricos em cada instante um par de poacutelos possui

o campo de maior intensidade causando a associaccedilatildeo vetorial desse efeito o

campo girante

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Os principais tipos satildeo

bull Motor siacutencrono funciona com velocidade estaacutevel utiliza-se de um

induzido que possui um campo constante preacute-definido e com isso

aumenta a resposta ao processo de arraste criado pelo campo girante Eacute

geralmente utilizado quando se necessita de velocidades estaacuteveis sob a

accedilatildeo de cargas variaacuteveis Tambeacutem pode ser utilizado quando se requer

grande potecircncia com torque constante

bull Motor de induccedilatildeo funciona normalmente com velocidade constante que

varia ligeiramente com a carga mecacircnica aplicada ao eixo Devido a sua

grande simplicidade robustez e baixo custo eacute o motor mais utilizado de todos

sendo adequado para quase todos os tipos de maacutequinas acionadas

encontradas na praacutetica Atualmente eacute possiacutevel controlarmos a velocidade dos

motores de induccedilatildeo com o auxiacutelio de conversores de frequumlecircncia

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6 FUNCIONAMENTO ATUAL

A maioria de motores eleacutetricos (Figura 02) trabalha pelo eletromagnetismo mas

existem motores baseados em outros fenocircmenos eletromecacircnicos tais como

forccedilas eletrostaacuteticas O princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos

satildeo baseados eacute que haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute

conduzindo a eletricidade contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute

descrita pela lei da forccedila de Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo

magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute um elemento girando o rotor O rotor gira

porque os fios e o campo magneacutetico satildeo arranjados de modo que um torque seja

desenvolvido sobre a linha central do rotor

A maioria dos motores magneacuteticos satildeo giratoacuterios mas os tipos lineares existem

tambeacutem Em um motor giratoacuterio a parte giratoacuteria (geralmente no interior) eacute

chamada de rotor e a parte estacionaacuteria eacute chamada de estator Os motores

contem os eletroiacutematildes que satildeo feridos em um frame

Figura 2 Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Todos os motores eleacutetricos valem-se dos princiacutepios do eletromagnetismo

mediante os quais condutores situados num campo magneacutetico e atravessados por

correntes eleacutetricas sofrem a accedilatildeo de uma forccedila mecacircnica ou eletroiacutematildes (figura

03) exercem forccedilas de atraccedilatildeo ou repulsatildeo sobre outros materiais magneacuteticos Na

verdade um campo magneacutetico pode exercer forccedila sobre cargas eleacutetricas em

movimento Como uma corrente eleacutetrica eacute um fluxo de cargas eleacutetricas em

movimento num condutor conclui-se que todo condutor percorrido por uma

corrente eleacutetrica imerso num campo magneacutetico pode sofrer a accedilatildeo de uma forccedila

Figura 03 Eletroimatilde

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Num motor haacute dois eletroiacutematildes em que um impulsiona o outro O eletroiacutematilde tem

algumas vantagens sobre um iacutematilde permanente

1) Podemos tornaacute-lo mais forte

2) Seu magnetismo pode ser criado ou suprimido

3) Seus poacutelos (Figura 04) podem ser invertidos Um iacutematilde permanente tem os poacutelos

norte-sul definidos Um eletroiacutematilde tambeacutem os tem mas a caracteriacutestica de cada

poacutelo (norte ou sul) depende do sentido da corrente eleacutetrica Quando se altera o

sentido da corrente a posiccedilatildeo dos poacutelos tambeacutem se altera do norte para o sul e

de sul para norte

Figura 04 Poacutelos de um Eletroiacutematilde

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Um dos eletroiacutematildes de um motor tem uma posiccedilatildeo fixa estaacute ligado agrave armaccedilatildeo

externa do motor e eacute chamado campo magneacutetico (Figura 05) O outro eletroiacutematilde

estaacute colocado no eixo de rotaccedilatildeo e tem o nome de armadura Quando se liga o

motor a corrente chega agrave bobina do campo determinando os poacutelos norte e sul

Haacute tambeacutem o fornecimento de corrente ao iacutematilde da armadura o que determina a

situaccedilatildeo norte ou sul dos seus poacutelos Os poacutelos opostos dos dois eletroiacutematildes se

atraem como acontece nos iacutematildes permanentes O iacutematilde da armadura tendo

movimento livre gira a fim de que seu poacutelo norte se aproxime do poacutelo sul do iacutematilde

do campo e seu poacutelo sul do poacutelo norte do outro Se nada mais acontecesse o

motor pararia completamente Um pouco antes de se encontrarem os poacutelos

opostos no entanto a corrente eacute invertida no eletroiacutematilde da armadura (com o uso

de um comutador) invertendo assim a posiccedilatildeo de seus poacutelos o norte passa a

ser o que estaacute proacuteximo ao norte do campo e o sul passa a ser o que estaacute proacuteximo

ao sul do campo Eles entatildeo se repelem e o motor continua em movimento Esse

eacute o princiacutepio de funcionamento do motor de corrente contiacutenua

Figura 05 Campo Magneacutetico de um Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Os motores eleacutetricos modernos utilizados em eletrodomeacutesticos e em maacutequinas

industriais possuem um conjunto de espiras (Figura 06) que satildeo ligadas e

desligadas mantendo o motor sempre impulsionado

Figura 06 Espiras de um Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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7 ANOMALIA

O rebobinamento de motores de corrente alternada hoje eacute feito por pessoas que

retiram os fios de cobre por intermeacutedio de alavancas ou retirada fio a fio com uso

de alicates (Figura 07) Com isso eleva o risco de acidente de trabalho

proporciona riscos ergonocircmicos -NR9 aos executantes aleacutem de danificar a

carcaccedila do estator e ter alto custo devido maior nuacutemero de trabalhadores para

desempenhar a funccedilatildeo e tempo para reparo

Figura 07 Retirada de fio a fio por intermeacutedio de alicates

Fonte Bruno Vinturini-032009

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NR-9 -Esta Norma RegulamentadorandashNR9 estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

A exposiccedilatildeo dos colaboradores a riscos ergonocircmicos pode trazer prejuiacutezos

irreparaacuteveis agrave sauacutede do mesmo ou para a empresa

A NR-9 eacute detalhadamente descrita para avaliar a sua potencialidade de aplicaccedilatildeo

para o projeto proposto (Ver anexo 01)

Danos agrave carcaccedila do motor satildeo constantes como por exemplo mordeduras que

impedem que possa ser efetuada uma boa vedaccedilatildeo durante a montagem

O tempo de manutenccedilatildeo deve ser levado em consideraccedilatildeo uma vez que se

gasta muito tempo e exige um grande nuacutemero de colaboradores para realizar a

manutenccedilatildeo

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8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA

Para resolver o problema o grupo pesquisou e concluiu que o uso de um extrator

hidraacuteulico (figura 08) seraacute eficaz pois necessitaraacute apenas de um executante e

diminuiraacute o tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Tambeacutem reduziraacute o risco de

acidentes de trabalho e riscos ergonocircmicos ndash NR-9

Figura 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na retirada das bobinas do motor eleacutetrico

Fonte Bruno Vinturini -032009

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811 Extrator Hidraacuteulico Caracteriacutesticas Teacutecnicas

1 Suporte da travessa com rotaccedilatildeo de 360ordm facilitando manuseio Permite

escolher a posiccedilatildeo mais adequada para realizar o bombeamento

2 Cilindros hidraacuteulico compactos

3 Agilidade no manuseio jaacute que elimina a necessidade de se ter uma bomba

hidraacuteulica separada

4 Suporte para fixaccedilatildeo da corrente com dois ganchos com funccedilatildeo de distribuiccedilatildeo

de cargas

5 Porca e rosca de ajuste raacutepido

6 Fuso de fixaccedilatildeo da carcaccedila de alta resistecircncia para suportar altas cargas de

extraccedilatildeo

7 Haste do cilindro hidraacuteulico revestida de cromo e com tratamento teacutermico

projetada para suportar forccedilas lineares

8 Ganchos que permitem excelente fixaccedilatildeo na bobina a ser extraiacuteda

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812 Extrator Hidraacuteulico Cuidados durante o Manuseio do Extrator

1 Alinhe e fixe firmemente o extrator na aplicaccedilatildeo antes de comeccedilar o

processo de extraccedilatildeo

- Utilize um extrator de dois sempre que possiacutevel ndash tem melhor fixaccedilatildeo e

extraccedilatildeo mais uniforme

- Verifique se os ganchos estatildeo apertados

- Posicione o extrator na aplicaccedilatildeo por meio da porca de ajuste raacutepido Nunca

utilize calccedilos ou outros dispositivos para adequar o extrator agrave aplicaccedilatildeo

- Aplique forccedila inicial para posicionar e fixar o extrator na aplicaccedilatildeo

2 Cubra os ganchos do extrator e a peccedila que estaacute sendo removida com a

malha de proteccedilatildeo para evitar acidentes em casos de quebra

3 Use sempre oacuteculos de proteccedilatildeo durante a utilizaccedilatildeo do extrator

4 Sempre utilize a haste removiacutevel e nunca outros tipos de ferramenta como

alavanca

5 Aplique a forccedila de extraccedilatildeo gradualmente apenas quando tiver certeza que

o extrator estaacute fixado firmemente agrave aplicaccedilatildeo

6 Nunca aplique cargas de choque no extrator na peccedila que esteja sendo

removida ou nos outros componentes da aplicaccedilatildeo

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7 Os extratores devem ser utilizados por pessoas treinadas e capacitadas

para esse tipo de serviccedilo

8 Apoacutes a utilizaccedilatildeo organize o extrator e seus acessoacuterios para evitar perdas

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9 VANTAGENS

Diminuiccedilatildeo de matildeo de obra com o trabalho de apenas um colaborador uma

vez que antes necessitava do trabalho de dois ou trecircs colaboradores para

realizaccedilatildeo da mesma

Diminuiccedilatildeo de tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Antes gastava um tempo

estimado de quatro dias para a retirada de todos os fios que envolvem a

bobina Hoje esse tempo chega haacute no maacuteximo de 4 horas

Menores danos ao produto com a diminuiccedilatildeo de mordeduras na carcaccedila do

motor ocasionadas pelo uso das alavancas

Diminuiccedilatildeo de riscos ergonocircmicosndashNR9 A norma regulamentar NR-9 trata de

riscos ergonocircmicos que podem prejudicar o trabalho ou o trabalhador e o uso

do extrator hidraacuteulico veio a diminuir o risco de o colaborador sofrer um

acidente de trabalho ou ainda prejudicar sua integridade como por exemplo

danos causados a coluna frequentemente registrados em manutenccedilotildees

arcaicas

Alto iacutendice de custo beneficio pois o baixo custo com a aquisiccedilatildeo do produto

resulta em maiores lucros com a diminuiccedilatildeo do tempo de manutenccedilatildeo numero

de colaboradores envolvidos em sua realizaccedilatildeo

Faacutecil manuseio podendo ser operado por apenas uma pessoa com

conhecimento teacutecnico sobre o equipamento

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10 DESVANTAGENS

Uma das principais desvantagens detectadas pelo grupo no Projeto Final de

Curso eacute o custo elevado na implantaccedilatildeo inicial orccedilado no valo de R$ 99400

Este custo eacute gerado com a aquisiccedilatildeo de componentes e matildeo de obra

Outra dificuldade eacute o transporte por se tratar de um equipamento de meacutedio

porte o peso do equipamento e ateacute mesmo suas dimensotildees dificultam no

transporte de um ponto a outro

O equipamento exige uma manutenccedilatildeo corretiva e preventiva Como todo

equipamento sofre desgaste e com isso exige manutenccedilatildeo

O Controle sistemaacutetico da manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos eacute

considerado um alto ponto de reduccedilatildeo de custos a preocupaccedilatildeo com as

rotinas de manutenccedilatildeo normalmente estaacute relacionada agrave quebra de maquinaacuterio

(manutenccedilatildeo corretiva) poreacutem nesse momento normalmente se utilizou o

equipamento com uma carga muito acima do que ele suporta existindo assim

o comprometimento de vaacuterias peccedilas e como consequumlecircncia aumenta o risco de

parada de produccedilatildeo O uso da manutenccedilatildeo preventiva estaacute relacionado agrave

programaccedilatildeo da manutenccedilatildeo com foco nas periodicidades de cada

manutenccedilatildeo (exemplo trocar o oacuteleo a cada trecircs meses) visando assim o

melhor aproveitamento do valor imobilizado em maquinaacuterios ou seja

aproveitar ao maacuteximo a vida uacutetil de cada equipamento e deixar sempre o

mesmo em perfeito estado produtivo As certificaccedilotildees ISO que hoje estatildeo mais

comuns no mercado exigem uma rotina de manutenccedilatildeo bem assertiva com

controles de processos que fiquem registrados para futura auditoacuteria as

empresas que comeccedilam a controlar sua rotina de manutenccedilatildeo acabam em

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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas

informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em

benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem

e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por

consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas

na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de

perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o

aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que

estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade

devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que

possibilite seu produto ter mais competitividade

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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO

O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas

ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma

manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de

algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo

na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor

eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do

mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo

O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por

intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura

08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem

conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo

funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O

princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que

haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade

contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de

Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute

um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo

arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do

rotor

Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os

demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser

montado e recolocado em funcionamento

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12 CUSTO

O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a

matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico

Peccedilas acessoacuterios e componentes

Componentes Quantidades Valores

Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000

Travessa 01 R$ 8000

Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200

Corrente 02 R$ 3800

Ganchos 02 R$ 6400

HH 02 R$ 10000

Total R$ 99400

Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes

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13 BENEFIacuteCIO

O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a

quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor

eleacutetrico convencional

Antes do Extrator Hidraacuteulico

HH 30 R$ 56250

Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000

Total R$ 131250

Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico

HH 8 R$ 15000

Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500

Total R$ 52500

Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator

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14 VIABILIDADE DO PROJETO

O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em

Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu

custo de implementaccedilatildeo para microempresas

O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de

manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com

um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em

tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico

convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo

rapidamente recuperado

O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo

adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma

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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o

rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio

de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto

risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por

meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um

colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim

consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo

Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de

motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave

manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que

deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da

manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de

manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar

dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista

como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial

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16 REFEREcircNCIAS

bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em

01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)

bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em

29042009)

bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial

do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC

bull Professor Wendel Nardoto

bull Professor Abraatildeo Oliveira

bull Professor Johnson Pontes de Moura

bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)

bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)

bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)

bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)

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17 ANEXO 01

171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)

1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO

17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada

estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a

participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade

dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle

(109002-0 I2)

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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de

antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens

17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a

e i do subitem 131

17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da

empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores

devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o

Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7

17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem

observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante

negociaccedilatildeo coletiva de trabalho

17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes

fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em

funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo

capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador

171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que

possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees

anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem

como o infra-som e o ultra-som

171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou

produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de

poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da

atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo

atraveacutes da pele ou por ingestatildeo

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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos

parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros

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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA

17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no

miacutenimo a seguinte estrutura

a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e

cronograma (109003-8 I1)

b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)

c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)

d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA

(109006-2 I1)

17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao

ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e

realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e

prioridades (109007-0 I2)

17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os

aspectos estruturais constantes do item 17121

171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser

apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com

a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9

I2)

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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de

modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7

I2)

17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os

prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA

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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA

17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as

seguintes etapas

a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)

b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9

I1)

c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)

d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5

I1)

e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)

f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)

171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA

poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em

Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a

criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR

17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas

instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute

existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de

proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)

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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes

itens quando aplicaacuteveis

a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)

b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6

I3)

c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos

agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)

d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores

expostos (109020-8 I3)

e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)

f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel

comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)

g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados

disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)

h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)

17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria

para

a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na

etapa de reconhecimento (109025-9 I1)

b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)

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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)

17135 Das medidas de controle

171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a

eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem

verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees

a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-

3 I3)

b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede

(109029-1 I1)

c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos

trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na

ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela

American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou

aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de

trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais

estabelecidos (109030-5 I1)

d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo

causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de

trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)

171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo

coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia

a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes

prejudiciais agrave sauacutede

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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes

prejudiciais agrave sauacutede trabalho

c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no

ambiente de trabalho

171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada

de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua

eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que

ofereccedilam 9032-1 I1)

171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade

teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem

suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo

ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras

medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia

a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho

b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI

171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as

Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo

a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute

exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria

para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo

avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio

b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo

e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece

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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o

fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a

manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de

proteccedilatildeo originalmente estabelecidas

d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a

respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais

171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da

eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas

avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7

17136 Do niacutevel de accedilatildeo

171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do

qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade

de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo

As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos

trabalhadores e o controle meacutedico

171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que

apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado

nas aliacuteneas que seguem

a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais

considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0

I2)

b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio

estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)

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17137 Do monitoramento

171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas

de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo

a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle

sempre que necessaacuterio

17138 Do registro de dados

171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de

dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do

desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)

171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)

anos (109036-4 I1)

171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores

interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes

(109037-2 I1)

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1714 DAS RESPONSABILIDADES

17141 Do empregador

I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade

permanente da empresa ou instituiccedilatildeo

17142 Dos trabalhadores

I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA

II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA

III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento

possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores

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1715 DA INFORMACcedilAtildeO

17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e

receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos

ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)

17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira

apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos

locais de

Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para

proteger-se dos mesmos

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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades

no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para

aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os

trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)

17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de

trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no

Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de

planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)

17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais

nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um

ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas

atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas

providecircncias (109041-0 I2)

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Page 11:  · gerador ou por um dínamo. Em muitos casos os dois dispositivos Em muitos casos os dois dispositivos diferem somente em sua aplicação e detalhes menores de construção

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6 FUNCIONAMENTO ATUAL 24 7 ANOMALIA 29 8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA 31 811 Extrator HidraacuteulicoCaracteriacutesticas Teacutecnicas 32

812 Extrator HidraacuteulicoCuidados Durante Manuseio do Extrator 33

9 VANTAGENS 35 10 DESVANTAGENS 36 11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO 38 12 CUSTO 39 13 BENEFIacuteCIO 40 14 VIABILIDADE DO PROJETO 41 15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS 42 16 REFEREcircNCIAS 43 17 ANEXO 44 171NR-9 PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS

(109000-3)

44

1711 Do Objetivo e Campo de aplicaccedilatildeo 44

1712 Da Estrutura do PPRA 47

1713 Do Desenvolvimento do PPRA 49

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1714 Das responsabilidades 55

1715 Da Informaccedilatildeo 56

1716 Das Disposiccedilotildees Finais 57

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1 CONSIDERACcedilOtildeES INICIAIS

Motor eleacutetrico eacute uma maacutequina destinada a transformar energia eleacutetrica em

mecacircnica Satildeo o mais usado de todos os tipos de motores pois combina as

vantagens da energia eleacutetrica - baixo custo facilidade de transporte limpeza e

simplicidade de comando ndash com sua construccedilatildeo simples custo reduzido grande

versatilidade de adaptaccedilatildeo agraves cargas dos mais diversos tipos e melhores

rendimentos

A tarefa reversa aquela de converter o movimento mecacircnico na energia eleacutetrica eacute

realizada por um gerador ou por um diacutenamo Em muitos casos os dois dispositivos

diferem somente em sua aplicaccedilatildeo e detalhes menores de construccedilatildeo Os

motores de traccedilatildeo usados em locomotivas executam frequentemente ambas as

tarefas se a locomotiva for equipada com os freios dinacircmicos Normalmente

tambeacutem esta aplicaccedilatildeo se daacute a caminhotildees fora de estrada Chamados

eletrodiacuteesel

Com base e conhecimento em motores eleacutetricos e sua indispensaacutevel utilizaccedilatildeo em

todas as meias induacutestrias ou natildeo o grupo pesquisou sua manutenccedilatildeo e verificou

uma anomalia Meios para que esta fosse extinta foram pesquisados e cloncluiacuteu-

se que um extrator hidraacuteulico o resolveria Sua fabricaccedilatildeo foi realizada e a

anomalia solucionada

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2 OBJETIVO DO PROJETO

Com o objetivo de otimizar o trabalho na induacutestria e oferecer alternativas de alta

tecnologia a baixo custo na aacuterea de manutenccedilatildeo em motores eleacutetricos o grupo

desenvolveu um Extrator Hidraacuteulico que tecircm como objetivo facilitar o trabalho de

remoccedilatildeo do enrolamento do estator proteger os componentes da maacutequina a

integridade fiacutesica do usuaacuterio minimizando os riscos de acidentes

Polivalente e robusto o Extrator Hidraacuteulico eacute de faacutecil manuseio aleacutem de reduzir o

esforccedilo do usuaacuterio em relaccedilatildeo aos trabalhos convencionais arcaicos Buscando

atender ao maior nuacutemero de aplicaccedilotildees eacute fabricado em diferentes tipos e

dimensotildees com capacidade de extraccedilatildeo de 01 a 20000Kgf (conforme descrito

pelo fabricante) e acessoacuterios sobressalentes intercambiaacuteveis

Com essa nova ferramenta o grupo oferece mais uma soluccedilatildeo para tornar o

trabalho de manutenccedilatildeo cada vez mais raacutepido e eficiente

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3 PRODUTO MOTOR ELEacuteTRICO

Motor eleacutetrico (figura 01) eacute uma maacutequina destinada a transformar energia eleacutetrica

em mecacircnica Satildeo o mais usado de todos os tipos de motores pois combina as

vantagens da energia eleacutetrica - baixo custo facilidade de transporte limpeza e

simplicidade de comando ndash com sua construccedilatildeo simples custo reduzido grande

versatilidade de adaptaccedilatildeo agraves cargas dos mais diversos tipos e melhores

rendimentos

A tarefa reversa aquela de converter o movimento mecacircnico na energia eleacutetrica eacute

realizada por um gerador ou por um diacutenamo Em muitos casos os dois dispositivos

diferem somente em sua aplicaccedilatildeo e detalhes menores de construccedilatildeo Os

motores de traccedilatildeo usados em locomotivas executam frequentemente ambas as

tarefas se a locomotiva focircr equipada com os freios dinacircmicosNormalmente

tambeacutem esta aplicaccedilatildeo se daacute a caminhotildees fora de estrada chamados eletrodiacuteesel

Figura 01 MOTOR W21 WEG

Fonte Cataacutelogo WEG

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31 HISTOacuteRICO

O ano de 1886 pode ser considerado como o ano de nascimento da maacutequina

eleacutetrica pois foi nesta data que o cientista alematildeo Werner von Siemens inventou o

primeiro gerador de corrente contiacutenua auto-induzido Entretanto esta maacutequina que

revolucionou o mundo em poucos anos foi o uacuteltimo estaacutegio de estudos pesquisas

e invenccedilotildees de muitos outros cientistas durante quase trecircs seacuteculos

Em 1600 o cientista inglecircs William Gilbert publicou em Londres a obra intitulada

De Magnete descrevendo a forccedila de atraccedilatildeo magneacutetica O enocircmeno da

eletricidade estaacutetica jaacute havia sido observado antes pelo grego Tales em 641 aC

ele verificou que ao friccionar uma peccedila de acircmbar com um pano esta adquiria a

propriedade de atrair corpos leves como pecirclos penas cinzas etc

A primeira maacutequina eletrostaacutetica foi construiacuteda em 1663 pelo alematildeo Otto von

Guericke e aperfeiccediloada em 1775 pelo suiacuteccedilo Martin Planta O fiacutesico dinamarquecircs

Hans Christian Oersted ao fazer experiecircncias com correntes eleacutetricas verificou

em 1820 que a agulha magneacutetica de uma buacutessola era desviada de sua posiccedilatildeo

norte-sul quando esta passava perto de um condutor no qual circulava corrente

eleacutetrica Esta observaccedilatildeo permitiu a Oersted reconhecer a iacutentima entre o

magnetismo e a eletricidade dando assim o primeiro passo para em direccedilatildeo ao

desenvolvimento do motor eleacutetrico O sapateiro inglecircs William Sturgeon ndash que

paralelamente com sua profissatildeo estudava eletricidade nas horas de folga ndash

baseando-se na descoberta de Oersted constatou em 1825 que um nuacutecleo de

ferro envolto por um fio condutor eleacutetrico transformava-se em um iacuteman quando se

aplicava uma corrente eleacutetrica observando tambeacutem que a forccedila do iacuteman cessava

tatildeo logo a corrente fosse interrompida Estava inventado o eletroiacutematilde que seria de

fundamental importacircncia na construccedilatildeo de maacutequinas eleacutetricas girantes

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Em 1832 o cientista italiano S Dal Negro construiu a primeira maacutequina de

corrente alternada com movimento de vaiveacutem Jaacute no ano de 1833 o inglecircs W

Ritchie inventou o comutador construindo um pequeno motor eleacutetrico onde o

nuacutecleo de ferro enrolado girava em torno de um iacuteman permanente Para dar uma

volta completa a polaridade do eletroiacutematilde era alternada a cada meia volta atraveacutes

do comutador A inversatildeo da polaridade tambeacutem foi demonstrada pelo mecacircnico

parisiense H Pixii ao construir um gerador com um iacuteman em forma de ferradura

que girava diante de duas bobinas fixas com um nuacutecleo de ferro A corrente

alternada era transformada em corrente contiacutenua pulsante atraveacutes de um

comutador

Grande sucesso obteve o motor eleacutetrico desenvolvido pelo arquiteto e professor

de fiacutesica Moritz Hermann von Jacobi ndash que em 1838 aplicou-o a um bote

Alimentados por ceacutelulas de baterias o bote transportou 14 passageiros e navegou

a uma velocidade de 48 quilocircmetros por hora Somente em 1886 Siemens

construiu um gerador sem a utilizaccedilatildeo de iacuteman permanente provando que a

tensatildeo necessaacuteria para o magnetismo poderia ser retirado do proacuteprio enrolamento

do rotor isto eacute que a maacutequina podia se auto-hesitar O primeiro diacutenamo de

Werner Siemens possuiacutea uma potecircncia de aproximadamente 30 watts e uma

rotaccedilatildeo de 1200rpm A maacutequina de Siemens natildeo funcionava somente como um

gerador de eletricidade mas tambeacutem podia operar como um motor desde que se

aplicasse aos seus bornes uma corrente contiacutenua

Em 1879 a firma Siemens amp Halske apresentou na feira industrial de Berlim a

primeira locomotiva eleacutetrica com uma potecircncia de 2kW

A nova maacutequina de corrente contiacutenua apresentava vantagens em relaccedilatildeo a

maquina a vapor a roda drsquoaacutegua e agrave forccedila animal Entretanto o alto custo de

fabricaccedilatildeo e a sua vulnerabilidade em serviccedilo (por causa do comutador)

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marcaram-na de tal modo que muitos cientistas dirigiram sua atenccedilatildeo para o

desenvolvimento de um motor eleacutetrico mais barato mais robusto e de menor custo

de manutenccedilatildeo Entre os pesquisadores preocupados com esta ideacuteia destacam-

se o jugoslavo Nikola Tesla o italiano Galileu Ferrarris e o russo Michael von

Dolivo-Dobrovolski Os esforccedilos natildeo se restringiram somente ao aperfeiccediloamento

do motor de corrente contiacutenua mas tambeacutem se cogitou de sistemas de corrente

alternada cujas vantagens jaacute eram conhecidas em 1881

Em 1885 o engenheiro eletroteacutecnico Galileu Ferraris construiu um motor de

corrente alternada de duas fases Ferraris apesar de ter inventado o motor de

campo girante concluiu erroneamente que os motores construiacutedos segundo este

princiacutepio poderiam no maacuteximo obter um rendimento de 50 em relaccedilatildeo agrave

potecircncia consumida E Tesla apresentou em 1887 um pequeno protoacutetipo de

motor de induccedilatildeo bifaacutesico com rotor em curto-circuito Tambeacutem esse motor

apresentou rendimento insatisfatoacuterio mas impressionou de tal modo a firma norte-

americana Westinghouse que esta lhe pagou um milhatildeo de doacutelares pelo privileacutegio

da patente aleacutem de se comprometer ao pagamento de um doacutelar para cada HP

que viesse a produzir no futuro O baixo rendimento desse motor inviabilizou

economicamente sua produccedilatildeo e trecircs anos mais tarde as pesquisas foram

abandonadas

Foi o engenheiro eletroteacutecnico Dobrowolsky da firma AEG de Berlim entrou em

1889 com o pedido de patente de um motor trifaacutesico com rotor de gaiola O motor

apresentado tinha uma potecircncia de 80 watts um rendimento aproximado de 80

em relaccedilatildeo agrave potecircncia consumida e um excelente conjugado de partida As

vantagens do motor de corrente alternada para o motor de corrente contiacutenua eram

marcantes construccedilatildeo mais simples silencioso menos manutenccedilatildeo e alta

seguranccedila em operaccedilatildeo Dobrowolsky desenvolveu em 1891 a primeira

fabricaccedilatildeo em seacuterie de motores assiacutencronos nas potecircncias de 04 a 75 kW

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4 COMPONENTES DO MOTOR ELEacuteTRICO

41 ndash CAMPO OU ESTATOR Parte estaacutetica da maacutequina montada em volta do rotor e forma que o mesmo

possa girar internamente Eacute composta por

bull Carcaccedila eacute a parte que suporta todas as demais partes Tambeacutem tem poacute

funccedilatildeo conduzir o fluxo magneacutetico de um poacutelo ao outro

bull Poacutelo de Excitaccedilatildeo Principal Constitui um nuacutecleo magneacutetico formado por um

conjunto de chapas laminadas Tecircm por funccedilatildeo produzir o fluxo magneacutetico

bull As suas extremidades satildeo mais largas e constituem as sapatas polares

bull Enrolamento Principal de Campo o enrolamento principal de campo eacute

bobinado sobre o poacutelo de excitaccedilatildeo principal Eacute alimentada em corrente

continua e estabelece assim um campo magneacutetico continuo no tempo

bull Interpolo satildeo alojados na regiatildeo entre os poacutelos e constituiacutedos por um

conjunto de chapas laminadas justapostas

bull Enrolamento de Interpolo satildeo percorridos pela corrente da armadura

sendo ligados em seacuterie com este Tecircm por funccedilatildeo facilitar a comutaccedilatildeo e

evitar o aparecimento de centelhamento no comutador

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42ARMADURA OU ROTOR Parte girante da maacutequina montada sobre o eixo da maacutequina Composta por

bull Enrolamento da Armadura eacute composto de um grande nuacutemero de espiras

em seacuterie ligadas ao comutador O giro da armadura faz com que seja

induzida uma tensatildeo neste enrolamento

bull

bull Eixo eacute o elemento que transmite a potecircncia mecacircnica desenvolvida pelo

motor a uma carga a ele acoplada

43 CONJUNTO PORTA ESCOVAS E ESCOVAS O porta-escovas eacute a estrutura mecacircnica que aloja as escovas Eacute montado de tal

forma que possa ser girado para um perfeito ajuste da comutaccedilatildeo da maacutequina As

escovas satildeo constituiacutedas de material condutor e deslizam sobre o comutador

quando este gira elas satildeo pressionadas por molas contra a superfiacutecie do

comutador As escovas tambeacutem conectam o circuito externo da maacutequina com o

enrolamento da armadura

44 COMUTADOR

Eacute constituiacutedo de lacircminas de cobre (lamelas) isoladas uma das outras por meio de

lacircminas de mica (material isolante) Tem por funccedilatildeo transforma a tensatildeo alternada

induzida numa tensatildeo continua (geradores) ou transforma a tensatildeo de

alimentaccedilatildeo continua em alternada (motores) Deva-se notar que apenas o

enrolamento da armadura eacute de campo obrigatoacuterio os demais dependem das

caracteriacutesticas que a maacutequina deve apresenta para a aplicaccedilatildeo em questatildeo

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5 TIPOS DE MOTOR ELEacuteTRICO

Os motores eleacutetricos mais comuns satildeo

511 MOTORES DE CORRENTE CONTIacuteNUA Satildeo motores de custo elevado e aleacutem disso precisam de uma fonte de corrente

contiacutenua ou de um dispositivo que converta a corrente alternada comum em

contiacutenua Podem funcionar com velocidade ajustaacutevel entre amplos limites e se

prestam a controles de grande flexibilidade e precisatildeo Por isso seu uso eacute restrito

a casos especiais em que estas exigecircncias compensam o custo muito mais alto da

instalaccedilatildeo ou no caso da alimentaccedilatildeo usada ser contiacutenua como no caso das

pilhas em brinquedos

512 MOTORES DE CORRENTE ALTERNADA

Satildeo os mais utilizados porque a distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica eacute feita

normalmente em corrente alternada Seu princiacutepio de funcionamento eacute baseado

no campo girante que surge quando um sistema de correntes alternadas trifaacutesico

eacute aplicada em poacutelos defasados fisicamente de 120ordm Dessa forma como as

correntes satildeo defasadas 120ordm eleacutetricos em cada instante um par de poacutelos possui

o campo de maior intensidade causando a associaccedilatildeo vetorial desse efeito o

campo girante

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Os principais tipos satildeo

bull Motor siacutencrono funciona com velocidade estaacutevel utiliza-se de um

induzido que possui um campo constante preacute-definido e com isso

aumenta a resposta ao processo de arraste criado pelo campo girante Eacute

geralmente utilizado quando se necessita de velocidades estaacuteveis sob a

accedilatildeo de cargas variaacuteveis Tambeacutem pode ser utilizado quando se requer

grande potecircncia com torque constante

bull Motor de induccedilatildeo funciona normalmente com velocidade constante que

varia ligeiramente com a carga mecacircnica aplicada ao eixo Devido a sua

grande simplicidade robustez e baixo custo eacute o motor mais utilizado de todos

sendo adequado para quase todos os tipos de maacutequinas acionadas

encontradas na praacutetica Atualmente eacute possiacutevel controlarmos a velocidade dos

motores de induccedilatildeo com o auxiacutelio de conversores de frequumlecircncia

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6 FUNCIONAMENTO ATUAL

A maioria de motores eleacutetricos (Figura 02) trabalha pelo eletromagnetismo mas

existem motores baseados em outros fenocircmenos eletromecacircnicos tais como

forccedilas eletrostaacuteticas O princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos

satildeo baseados eacute que haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute

conduzindo a eletricidade contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute

descrita pela lei da forccedila de Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo

magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute um elemento girando o rotor O rotor gira

porque os fios e o campo magneacutetico satildeo arranjados de modo que um torque seja

desenvolvido sobre a linha central do rotor

A maioria dos motores magneacuteticos satildeo giratoacuterios mas os tipos lineares existem

tambeacutem Em um motor giratoacuterio a parte giratoacuteria (geralmente no interior) eacute

chamada de rotor e a parte estacionaacuteria eacute chamada de estator Os motores

contem os eletroiacutematildes que satildeo feridos em um frame

Figura 2 Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Todos os motores eleacutetricos valem-se dos princiacutepios do eletromagnetismo

mediante os quais condutores situados num campo magneacutetico e atravessados por

correntes eleacutetricas sofrem a accedilatildeo de uma forccedila mecacircnica ou eletroiacutematildes (figura

03) exercem forccedilas de atraccedilatildeo ou repulsatildeo sobre outros materiais magneacuteticos Na

verdade um campo magneacutetico pode exercer forccedila sobre cargas eleacutetricas em

movimento Como uma corrente eleacutetrica eacute um fluxo de cargas eleacutetricas em

movimento num condutor conclui-se que todo condutor percorrido por uma

corrente eleacutetrica imerso num campo magneacutetico pode sofrer a accedilatildeo de uma forccedila

Figura 03 Eletroimatilde

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Num motor haacute dois eletroiacutematildes em que um impulsiona o outro O eletroiacutematilde tem

algumas vantagens sobre um iacutematilde permanente

1) Podemos tornaacute-lo mais forte

2) Seu magnetismo pode ser criado ou suprimido

3) Seus poacutelos (Figura 04) podem ser invertidos Um iacutematilde permanente tem os poacutelos

norte-sul definidos Um eletroiacutematilde tambeacutem os tem mas a caracteriacutestica de cada

poacutelo (norte ou sul) depende do sentido da corrente eleacutetrica Quando se altera o

sentido da corrente a posiccedilatildeo dos poacutelos tambeacutem se altera do norte para o sul e

de sul para norte

Figura 04 Poacutelos de um Eletroiacutematilde

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Um dos eletroiacutematildes de um motor tem uma posiccedilatildeo fixa estaacute ligado agrave armaccedilatildeo

externa do motor e eacute chamado campo magneacutetico (Figura 05) O outro eletroiacutematilde

estaacute colocado no eixo de rotaccedilatildeo e tem o nome de armadura Quando se liga o

motor a corrente chega agrave bobina do campo determinando os poacutelos norte e sul

Haacute tambeacutem o fornecimento de corrente ao iacutematilde da armadura o que determina a

situaccedilatildeo norte ou sul dos seus poacutelos Os poacutelos opostos dos dois eletroiacutematildes se

atraem como acontece nos iacutematildes permanentes O iacutematilde da armadura tendo

movimento livre gira a fim de que seu poacutelo norte se aproxime do poacutelo sul do iacutematilde

do campo e seu poacutelo sul do poacutelo norte do outro Se nada mais acontecesse o

motor pararia completamente Um pouco antes de se encontrarem os poacutelos

opostos no entanto a corrente eacute invertida no eletroiacutematilde da armadura (com o uso

de um comutador) invertendo assim a posiccedilatildeo de seus poacutelos o norte passa a

ser o que estaacute proacuteximo ao norte do campo e o sul passa a ser o que estaacute proacuteximo

ao sul do campo Eles entatildeo se repelem e o motor continua em movimento Esse

eacute o princiacutepio de funcionamento do motor de corrente contiacutenua

Figura 05 Campo Magneacutetico de um Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Os motores eleacutetricos modernos utilizados em eletrodomeacutesticos e em maacutequinas

industriais possuem um conjunto de espiras (Figura 06) que satildeo ligadas e

desligadas mantendo o motor sempre impulsionado

Figura 06 Espiras de um Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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7 ANOMALIA

O rebobinamento de motores de corrente alternada hoje eacute feito por pessoas que

retiram os fios de cobre por intermeacutedio de alavancas ou retirada fio a fio com uso

de alicates (Figura 07) Com isso eleva o risco de acidente de trabalho

proporciona riscos ergonocircmicos -NR9 aos executantes aleacutem de danificar a

carcaccedila do estator e ter alto custo devido maior nuacutemero de trabalhadores para

desempenhar a funccedilatildeo e tempo para reparo

Figura 07 Retirada de fio a fio por intermeacutedio de alicates

Fonte Bruno Vinturini-032009

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NR-9 -Esta Norma RegulamentadorandashNR9 estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

A exposiccedilatildeo dos colaboradores a riscos ergonocircmicos pode trazer prejuiacutezos

irreparaacuteveis agrave sauacutede do mesmo ou para a empresa

A NR-9 eacute detalhadamente descrita para avaliar a sua potencialidade de aplicaccedilatildeo

para o projeto proposto (Ver anexo 01)

Danos agrave carcaccedila do motor satildeo constantes como por exemplo mordeduras que

impedem que possa ser efetuada uma boa vedaccedilatildeo durante a montagem

O tempo de manutenccedilatildeo deve ser levado em consideraccedilatildeo uma vez que se

gasta muito tempo e exige um grande nuacutemero de colaboradores para realizar a

manutenccedilatildeo

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8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA

Para resolver o problema o grupo pesquisou e concluiu que o uso de um extrator

hidraacuteulico (figura 08) seraacute eficaz pois necessitaraacute apenas de um executante e

diminuiraacute o tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Tambeacutem reduziraacute o risco de

acidentes de trabalho e riscos ergonocircmicos ndash NR-9

Figura 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na retirada das bobinas do motor eleacutetrico

Fonte Bruno Vinturini -032009

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811 Extrator Hidraacuteulico Caracteriacutesticas Teacutecnicas

1 Suporte da travessa com rotaccedilatildeo de 360ordm facilitando manuseio Permite

escolher a posiccedilatildeo mais adequada para realizar o bombeamento

2 Cilindros hidraacuteulico compactos

3 Agilidade no manuseio jaacute que elimina a necessidade de se ter uma bomba

hidraacuteulica separada

4 Suporte para fixaccedilatildeo da corrente com dois ganchos com funccedilatildeo de distribuiccedilatildeo

de cargas

5 Porca e rosca de ajuste raacutepido

6 Fuso de fixaccedilatildeo da carcaccedila de alta resistecircncia para suportar altas cargas de

extraccedilatildeo

7 Haste do cilindro hidraacuteulico revestida de cromo e com tratamento teacutermico

projetada para suportar forccedilas lineares

8 Ganchos que permitem excelente fixaccedilatildeo na bobina a ser extraiacuteda

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812 Extrator Hidraacuteulico Cuidados durante o Manuseio do Extrator

1 Alinhe e fixe firmemente o extrator na aplicaccedilatildeo antes de comeccedilar o

processo de extraccedilatildeo

- Utilize um extrator de dois sempre que possiacutevel ndash tem melhor fixaccedilatildeo e

extraccedilatildeo mais uniforme

- Verifique se os ganchos estatildeo apertados

- Posicione o extrator na aplicaccedilatildeo por meio da porca de ajuste raacutepido Nunca

utilize calccedilos ou outros dispositivos para adequar o extrator agrave aplicaccedilatildeo

- Aplique forccedila inicial para posicionar e fixar o extrator na aplicaccedilatildeo

2 Cubra os ganchos do extrator e a peccedila que estaacute sendo removida com a

malha de proteccedilatildeo para evitar acidentes em casos de quebra

3 Use sempre oacuteculos de proteccedilatildeo durante a utilizaccedilatildeo do extrator

4 Sempre utilize a haste removiacutevel e nunca outros tipos de ferramenta como

alavanca

5 Aplique a forccedila de extraccedilatildeo gradualmente apenas quando tiver certeza que

o extrator estaacute fixado firmemente agrave aplicaccedilatildeo

6 Nunca aplique cargas de choque no extrator na peccedila que esteja sendo

removida ou nos outros componentes da aplicaccedilatildeo

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7 Os extratores devem ser utilizados por pessoas treinadas e capacitadas

para esse tipo de serviccedilo

8 Apoacutes a utilizaccedilatildeo organize o extrator e seus acessoacuterios para evitar perdas

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9 VANTAGENS

Diminuiccedilatildeo de matildeo de obra com o trabalho de apenas um colaborador uma

vez que antes necessitava do trabalho de dois ou trecircs colaboradores para

realizaccedilatildeo da mesma

Diminuiccedilatildeo de tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Antes gastava um tempo

estimado de quatro dias para a retirada de todos os fios que envolvem a

bobina Hoje esse tempo chega haacute no maacuteximo de 4 horas

Menores danos ao produto com a diminuiccedilatildeo de mordeduras na carcaccedila do

motor ocasionadas pelo uso das alavancas

Diminuiccedilatildeo de riscos ergonocircmicosndashNR9 A norma regulamentar NR-9 trata de

riscos ergonocircmicos que podem prejudicar o trabalho ou o trabalhador e o uso

do extrator hidraacuteulico veio a diminuir o risco de o colaborador sofrer um

acidente de trabalho ou ainda prejudicar sua integridade como por exemplo

danos causados a coluna frequentemente registrados em manutenccedilotildees

arcaicas

Alto iacutendice de custo beneficio pois o baixo custo com a aquisiccedilatildeo do produto

resulta em maiores lucros com a diminuiccedilatildeo do tempo de manutenccedilatildeo numero

de colaboradores envolvidos em sua realizaccedilatildeo

Faacutecil manuseio podendo ser operado por apenas uma pessoa com

conhecimento teacutecnico sobre o equipamento

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10 DESVANTAGENS

Uma das principais desvantagens detectadas pelo grupo no Projeto Final de

Curso eacute o custo elevado na implantaccedilatildeo inicial orccedilado no valo de R$ 99400

Este custo eacute gerado com a aquisiccedilatildeo de componentes e matildeo de obra

Outra dificuldade eacute o transporte por se tratar de um equipamento de meacutedio

porte o peso do equipamento e ateacute mesmo suas dimensotildees dificultam no

transporte de um ponto a outro

O equipamento exige uma manutenccedilatildeo corretiva e preventiva Como todo

equipamento sofre desgaste e com isso exige manutenccedilatildeo

O Controle sistemaacutetico da manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos eacute

considerado um alto ponto de reduccedilatildeo de custos a preocupaccedilatildeo com as

rotinas de manutenccedilatildeo normalmente estaacute relacionada agrave quebra de maquinaacuterio

(manutenccedilatildeo corretiva) poreacutem nesse momento normalmente se utilizou o

equipamento com uma carga muito acima do que ele suporta existindo assim

o comprometimento de vaacuterias peccedilas e como consequumlecircncia aumenta o risco de

parada de produccedilatildeo O uso da manutenccedilatildeo preventiva estaacute relacionado agrave

programaccedilatildeo da manutenccedilatildeo com foco nas periodicidades de cada

manutenccedilatildeo (exemplo trocar o oacuteleo a cada trecircs meses) visando assim o

melhor aproveitamento do valor imobilizado em maquinaacuterios ou seja

aproveitar ao maacuteximo a vida uacutetil de cada equipamento e deixar sempre o

mesmo em perfeito estado produtivo As certificaccedilotildees ISO que hoje estatildeo mais

comuns no mercado exigem uma rotina de manutenccedilatildeo bem assertiva com

controles de processos que fiquem registrados para futura auditoacuteria as

empresas que comeccedilam a controlar sua rotina de manutenccedilatildeo acabam em

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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas

informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em

benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem

e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por

consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas

na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de

perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o

aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que

estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade

devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que

possibilite seu produto ter mais competitividade

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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO

O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas

ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma

manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de

algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo

na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor

eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do

mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo

O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por

intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura

08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem

conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo

funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O

princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que

haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade

contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de

Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute

um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo

arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do

rotor

Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os

demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser

montado e recolocado em funcionamento

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12 CUSTO

O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a

matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico

Peccedilas acessoacuterios e componentes

Componentes Quantidades Valores

Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000

Travessa 01 R$ 8000

Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200

Corrente 02 R$ 3800

Ganchos 02 R$ 6400

HH 02 R$ 10000

Total R$ 99400

Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes

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13 BENEFIacuteCIO

O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a

quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor

eleacutetrico convencional

Antes do Extrator Hidraacuteulico

HH 30 R$ 56250

Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000

Total R$ 131250

Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico

HH 8 R$ 15000

Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500

Total R$ 52500

Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator

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14 VIABILIDADE DO PROJETO

O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em

Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu

custo de implementaccedilatildeo para microempresas

O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de

manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com

um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em

tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico

convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo

rapidamente recuperado

O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo

adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma

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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o

rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio

de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto

risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por

meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um

colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim

consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo

Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de

motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave

manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que

deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da

manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de

manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar

dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista

como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial

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16 REFEREcircNCIAS

bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em

01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)

bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em

29042009)

bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial

do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC

bull Professor Wendel Nardoto

bull Professor Abraatildeo Oliveira

bull Professor Johnson Pontes de Moura

bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)

bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)

bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)

bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)

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17 ANEXO 01

171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)

1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO

17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada

estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a

participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade

dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle

(109002-0 I2)

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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de

antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens

17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a

e i do subitem 131

17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da

empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores

devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o

Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7

17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem

observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante

negociaccedilatildeo coletiva de trabalho

17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes

fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em

funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo

capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador

171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que

possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees

anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem

como o infra-som e o ultra-som

171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou

produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de

poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da

atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo

atraveacutes da pele ou por ingestatildeo

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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos

parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros

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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA

17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no

miacutenimo a seguinte estrutura

a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e

cronograma (109003-8 I1)

b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)

c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)

d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA

(109006-2 I1)

17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao

ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e

realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e

prioridades (109007-0 I2)

17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os

aspectos estruturais constantes do item 17121

171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser

apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com

a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9

I2)

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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de

modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7

I2)

17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os

prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA

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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA

17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as

seguintes etapas

a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)

b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9

I1)

c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)

d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5

I1)

e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)

f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)

171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA

poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em

Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a

criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR

17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas

instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute

existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de

proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)

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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes

itens quando aplicaacuteveis

a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)

b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6

I3)

c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos

agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)

d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores

expostos (109020-8 I3)

e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)

f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel

comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)

g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados

disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)

h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)

17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria

para

a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na

etapa de reconhecimento (109025-9 I1)

b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)

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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)

17135 Das medidas de controle

171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a

eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem

verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees

a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-

3 I3)

b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede

(109029-1 I1)

c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos

trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na

ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela

American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou

aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de

trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais

estabelecidos (109030-5 I1)

d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo

causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de

trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)

171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo

coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia

a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes

prejudiciais agrave sauacutede

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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes

prejudiciais agrave sauacutede trabalho

c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no

ambiente de trabalho

171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada

de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua

eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que

ofereccedilam 9032-1 I1)

171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade

teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem

suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo

ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras

medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia

a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho

b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI

171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as

Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo

a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute

exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria

para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo

avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio

b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo

e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece

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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o

fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a

manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de

proteccedilatildeo originalmente estabelecidas

d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a

respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais

171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da

eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas

avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7

17136 Do niacutevel de accedilatildeo

171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do

qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade

de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo

As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos

trabalhadores e o controle meacutedico

171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que

apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado

nas aliacuteneas que seguem

a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais

considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0

I2)

b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio

estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)

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17137 Do monitoramento

171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas

de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo

a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle

sempre que necessaacuterio

17138 Do registro de dados

171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de

dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do

desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)

171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)

anos (109036-4 I1)

171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores

interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes

(109037-2 I1)

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1714 DAS RESPONSABILIDADES

17141 Do empregador

I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade

permanente da empresa ou instituiccedilatildeo

17142 Dos trabalhadores

I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA

II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA

III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento

possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores

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1715 DA INFORMACcedilAtildeO

17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e

receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos

ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)

17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira

apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos

locais de

Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para

proteger-se dos mesmos

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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades

no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para

aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os

trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)

17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de

trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no

Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de

planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)

17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais

nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um

ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas

atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas

providecircncias (109041-0 I2)

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Page 12:  · gerador ou por um dínamo. Em muitos casos os dois dispositivos Em muitos casos os dois dispositivos diferem somente em sua aplicação e detalhes menores de construção

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1714 Das responsabilidades 55

1715 Da Informaccedilatildeo 56

1716 Das Disposiccedilotildees Finais 57

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1 CONSIDERACcedilOtildeES INICIAIS

Motor eleacutetrico eacute uma maacutequina destinada a transformar energia eleacutetrica em

mecacircnica Satildeo o mais usado de todos os tipos de motores pois combina as

vantagens da energia eleacutetrica - baixo custo facilidade de transporte limpeza e

simplicidade de comando ndash com sua construccedilatildeo simples custo reduzido grande

versatilidade de adaptaccedilatildeo agraves cargas dos mais diversos tipos e melhores

rendimentos

A tarefa reversa aquela de converter o movimento mecacircnico na energia eleacutetrica eacute

realizada por um gerador ou por um diacutenamo Em muitos casos os dois dispositivos

diferem somente em sua aplicaccedilatildeo e detalhes menores de construccedilatildeo Os

motores de traccedilatildeo usados em locomotivas executam frequentemente ambas as

tarefas se a locomotiva for equipada com os freios dinacircmicos Normalmente

tambeacutem esta aplicaccedilatildeo se daacute a caminhotildees fora de estrada Chamados

eletrodiacuteesel

Com base e conhecimento em motores eleacutetricos e sua indispensaacutevel utilizaccedilatildeo em

todas as meias induacutestrias ou natildeo o grupo pesquisou sua manutenccedilatildeo e verificou

uma anomalia Meios para que esta fosse extinta foram pesquisados e cloncluiacuteu-

se que um extrator hidraacuteulico o resolveria Sua fabricaccedilatildeo foi realizada e a

anomalia solucionada

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2 OBJETIVO DO PROJETO

Com o objetivo de otimizar o trabalho na induacutestria e oferecer alternativas de alta

tecnologia a baixo custo na aacuterea de manutenccedilatildeo em motores eleacutetricos o grupo

desenvolveu um Extrator Hidraacuteulico que tecircm como objetivo facilitar o trabalho de

remoccedilatildeo do enrolamento do estator proteger os componentes da maacutequina a

integridade fiacutesica do usuaacuterio minimizando os riscos de acidentes

Polivalente e robusto o Extrator Hidraacuteulico eacute de faacutecil manuseio aleacutem de reduzir o

esforccedilo do usuaacuterio em relaccedilatildeo aos trabalhos convencionais arcaicos Buscando

atender ao maior nuacutemero de aplicaccedilotildees eacute fabricado em diferentes tipos e

dimensotildees com capacidade de extraccedilatildeo de 01 a 20000Kgf (conforme descrito

pelo fabricante) e acessoacuterios sobressalentes intercambiaacuteveis

Com essa nova ferramenta o grupo oferece mais uma soluccedilatildeo para tornar o

trabalho de manutenccedilatildeo cada vez mais raacutepido e eficiente

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3 PRODUTO MOTOR ELEacuteTRICO

Motor eleacutetrico (figura 01) eacute uma maacutequina destinada a transformar energia eleacutetrica

em mecacircnica Satildeo o mais usado de todos os tipos de motores pois combina as

vantagens da energia eleacutetrica - baixo custo facilidade de transporte limpeza e

simplicidade de comando ndash com sua construccedilatildeo simples custo reduzido grande

versatilidade de adaptaccedilatildeo agraves cargas dos mais diversos tipos e melhores

rendimentos

A tarefa reversa aquela de converter o movimento mecacircnico na energia eleacutetrica eacute

realizada por um gerador ou por um diacutenamo Em muitos casos os dois dispositivos

diferem somente em sua aplicaccedilatildeo e detalhes menores de construccedilatildeo Os

motores de traccedilatildeo usados em locomotivas executam frequentemente ambas as

tarefas se a locomotiva focircr equipada com os freios dinacircmicosNormalmente

tambeacutem esta aplicaccedilatildeo se daacute a caminhotildees fora de estrada chamados eletrodiacuteesel

Figura 01 MOTOR W21 WEG

Fonte Cataacutelogo WEG

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31 HISTOacuteRICO

O ano de 1886 pode ser considerado como o ano de nascimento da maacutequina

eleacutetrica pois foi nesta data que o cientista alematildeo Werner von Siemens inventou o

primeiro gerador de corrente contiacutenua auto-induzido Entretanto esta maacutequina que

revolucionou o mundo em poucos anos foi o uacuteltimo estaacutegio de estudos pesquisas

e invenccedilotildees de muitos outros cientistas durante quase trecircs seacuteculos

Em 1600 o cientista inglecircs William Gilbert publicou em Londres a obra intitulada

De Magnete descrevendo a forccedila de atraccedilatildeo magneacutetica O enocircmeno da

eletricidade estaacutetica jaacute havia sido observado antes pelo grego Tales em 641 aC

ele verificou que ao friccionar uma peccedila de acircmbar com um pano esta adquiria a

propriedade de atrair corpos leves como pecirclos penas cinzas etc

A primeira maacutequina eletrostaacutetica foi construiacuteda em 1663 pelo alematildeo Otto von

Guericke e aperfeiccediloada em 1775 pelo suiacuteccedilo Martin Planta O fiacutesico dinamarquecircs

Hans Christian Oersted ao fazer experiecircncias com correntes eleacutetricas verificou

em 1820 que a agulha magneacutetica de uma buacutessola era desviada de sua posiccedilatildeo

norte-sul quando esta passava perto de um condutor no qual circulava corrente

eleacutetrica Esta observaccedilatildeo permitiu a Oersted reconhecer a iacutentima entre o

magnetismo e a eletricidade dando assim o primeiro passo para em direccedilatildeo ao

desenvolvimento do motor eleacutetrico O sapateiro inglecircs William Sturgeon ndash que

paralelamente com sua profissatildeo estudava eletricidade nas horas de folga ndash

baseando-se na descoberta de Oersted constatou em 1825 que um nuacutecleo de

ferro envolto por um fio condutor eleacutetrico transformava-se em um iacuteman quando se

aplicava uma corrente eleacutetrica observando tambeacutem que a forccedila do iacuteman cessava

tatildeo logo a corrente fosse interrompida Estava inventado o eletroiacutematilde que seria de

fundamental importacircncia na construccedilatildeo de maacutequinas eleacutetricas girantes

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Em 1832 o cientista italiano S Dal Negro construiu a primeira maacutequina de

corrente alternada com movimento de vaiveacutem Jaacute no ano de 1833 o inglecircs W

Ritchie inventou o comutador construindo um pequeno motor eleacutetrico onde o

nuacutecleo de ferro enrolado girava em torno de um iacuteman permanente Para dar uma

volta completa a polaridade do eletroiacutematilde era alternada a cada meia volta atraveacutes

do comutador A inversatildeo da polaridade tambeacutem foi demonstrada pelo mecacircnico

parisiense H Pixii ao construir um gerador com um iacuteman em forma de ferradura

que girava diante de duas bobinas fixas com um nuacutecleo de ferro A corrente

alternada era transformada em corrente contiacutenua pulsante atraveacutes de um

comutador

Grande sucesso obteve o motor eleacutetrico desenvolvido pelo arquiteto e professor

de fiacutesica Moritz Hermann von Jacobi ndash que em 1838 aplicou-o a um bote

Alimentados por ceacutelulas de baterias o bote transportou 14 passageiros e navegou

a uma velocidade de 48 quilocircmetros por hora Somente em 1886 Siemens

construiu um gerador sem a utilizaccedilatildeo de iacuteman permanente provando que a

tensatildeo necessaacuteria para o magnetismo poderia ser retirado do proacuteprio enrolamento

do rotor isto eacute que a maacutequina podia se auto-hesitar O primeiro diacutenamo de

Werner Siemens possuiacutea uma potecircncia de aproximadamente 30 watts e uma

rotaccedilatildeo de 1200rpm A maacutequina de Siemens natildeo funcionava somente como um

gerador de eletricidade mas tambeacutem podia operar como um motor desde que se

aplicasse aos seus bornes uma corrente contiacutenua

Em 1879 a firma Siemens amp Halske apresentou na feira industrial de Berlim a

primeira locomotiva eleacutetrica com uma potecircncia de 2kW

A nova maacutequina de corrente contiacutenua apresentava vantagens em relaccedilatildeo a

maquina a vapor a roda drsquoaacutegua e agrave forccedila animal Entretanto o alto custo de

fabricaccedilatildeo e a sua vulnerabilidade em serviccedilo (por causa do comutador)

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marcaram-na de tal modo que muitos cientistas dirigiram sua atenccedilatildeo para o

desenvolvimento de um motor eleacutetrico mais barato mais robusto e de menor custo

de manutenccedilatildeo Entre os pesquisadores preocupados com esta ideacuteia destacam-

se o jugoslavo Nikola Tesla o italiano Galileu Ferrarris e o russo Michael von

Dolivo-Dobrovolski Os esforccedilos natildeo se restringiram somente ao aperfeiccediloamento

do motor de corrente contiacutenua mas tambeacutem se cogitou de sistemas de corrente

alternada cujas vantagens jaacute eram conhecidas em 1881

Em 1885 o engenheiro eletroteacutecnico Galileu Ferraris construiu um motor de

corrente alternada de duas fases Ferraris apesar de ter inventado o motor de

campo girante concluiu erroneamente que os motores construiacutedos segundo este

princiacutepio poderiam no maacuteximo obter um rendimento de 50 em relaccedilatildeo agrave

potecircncia consumida E Tesla apresentou em 1887 um pequeno protoacutetipo de

motor de induccedilatildeo bifaacutesico com rotor em curto-circuito Tambeacutem esse motor

apresentou rendimento insatisfatoacuterio mas impressionou de tal modo a firma norte-

americana Westinghouse que esta lhe pagou um milhatildeo de doacutelares pelo privileacutegio

da patente aleacutem de se comprometer ao pagamento de um doacutelar para cada HP

que viesse a produzir no futuro O baixo rendimento desse motor inviabilizou

economicamente sua produccedilatildeo e trecircs anos mais tarde as pesquisas foram

abandonadas

Foi o engenheiro eletroteacutecnico Dobrowolsky da firma AEG de Berlim entrou em

1889 com o pedido de patente de um motor trifaacutesico com rotor de gaiola O motor

apresentado tinha uma potecircncia de 80 watts um rendimento aproximado de 80

em relaccedilatildeo agrave potecircncia consumida e um excelente conjugado de partida As

vantagens do motor de corrente alternada para o motor de corrente contiacutenua eram

marcantes construccedilatildeo mais simples silencioso menos manutenccedilatildeo e alta

seguranccedila em operaccedilatildeo Dobrowolsky desenvolveu em 1891 a primeira

fabricaccedilatildeo em seacuterie de motores assiacutencronos nas potecircncias de 04 a 75 kW

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4 COMPONENTES DO MOTOR ELEacuteTRICO

41 ndash CAMPO OU ESTATOR Parte estaacutetica da maacutequina montada em volta do rotor e forma que o mesmo

possa girar internamente Eacute composta por

bull Carcaccedila eacute a parte que suporta todas as demais partes Tambeacutem tem poacute

funccedilatildeo conduzir o fluxo magneacutetico de um poacutelo ao outro

bull Poacutelo de Excitaccedilatildeo Principal Constitui um nuacutecleo magneacutetico formado por um

conjunto de chapas laminadas Tecircm por funccedilatildeo produzir o fluxo magneacutetico

bull As suas extremidades satildeo mais largas e constituem as sapatas polares

bull Enrolamento Principal de Campo o enrolamento principal de campo eacute

bobinado sobre o poacutelo de excitaccedilatildeo principal Eacute alimentada em corrente

continua e estabelece assim um campo magneacutetico continuo no tempo

bull Interpolo satildeo alojados na regiatildeo entre os poacutelos e constituiacutedos por um

conjunto de chapas laminadas justapostas

bull Enrolamento de Interpolo satildeo percorridos pela corrente da armadura

sendo ligados em seacuterie com este Tecircm por funccedilatildeo facilitar a comutaccedilatildeo e

evitar o aparecimento de centelhamento no comutador

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42ARMADURA OU ROTOR Parte girante da maacutequina montada sobre o eixo da maacutequina Composta por

bull Enrolamento da Armadura eacute composto de um grande nuacutemero de espiras

em seacuterie ligadas ao comutador O giro da armadura faz com que seja

induzida uma tensatildeo neste enrolamento

bull

bull Eixo eacute o elemento que transmite a potecircncia mecacircnica desenvolvida pelo

motor a uma carga a ele acoplada

43 CONJUNTO PORTA ESCOVAS E ESCOVAS O porta-escovas eacute a estrutura mecacircnica que aloja as escovas Eacute montado de tal

forma que possa ser girado para um perfeito ajuste da comutaccedilatildeo da maacutequina As

escovas satildeo constituiacutedas de material condutor e deslizam sobre o comutador

quando este gira elas satildeo pressionadas por molas contra a superfiacutecie do

comutador As escovas tambeacutem conectam o circuito externo da maacutequina com o

enrolamento da armadura

44 COMUTADOR

Eacute constituiacutedo de lacircminas de cobre (lamelas) isoladas uma das outras por meio de

lacircminas de mica (material isolante) Tem por funccedilatildeo transforma a tensatildeo alternada

induzida numa tensatildeo continua (geradores) ou transforma a tensatildeo de

alimentaccedilatildeo continua em alternada (motores) Deva-se notar que apenas o

enrolamento da armadura eacute de campo obrigatoacuterio os demais dependem das

caracteriacutesticas que a maacutequina deve apresenta para a aplicaccedilatildeo em questatildeo

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5 TIPOS DE MOTOR ELEacuteTRICO

Os motores eleacutetricos mais comuns satildeo

511 MOTORES DE CORRENTE CONTIacuteNUA Satildeo motores de custo elevado e aleacutem disso precisam de uma fonte de corrente

contiacutenua ou de um dispositivo que converta a corrente alternada comum em

contiacutenua Podem funcionar com velocidade ajustaacutevel entre amplos limites e se

prestam a controles de grande flexibilidade e precisatildeo Por isso seu uso eacute restrito

a casos especiais em que estas exigecircncias compensam o custo muito mais alto da

instalaccedilatildeo ou no caso da alimentaccedilatildeo usada ser contiacutenua como no caso das

pilhas em brinquedos

512 MOTORES DE CORRENTE ALTERNADA

Satildeo os mais utilizados porque a distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica eacute feita

normalmente em corrente alternada Seu princiacutepio de funcionamento eacute baseado

no campo girante que surge quando um sistema de correntes alternadas trifaacutesico

eacute aplicada em poacutelos defasados fisicamente de 120ordm Dessa forma como as

correntes satildeo defasadas 120ordm eleacutetricos em cada instante um par de poacutelos possui

o campo de maior intensidade causando a associaccedilatildeo vetorial desse efeito o

campo girante

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Os principais tipos satildeo

bull Motor siacutencrono funciona com velocidade estaacutevel utiliza-se de um

induzido que possui um campo constante preacute-definido e com isso

aumenta a resposta ao processo de arraste criado pelo campo girante Eacute

geralmente utilizado quando se necessita de velocidades estaacuteveis sob a

accedilatildeo de cargas variaacuteveis Tambeacutem pode ser utilizado quando se requer

grande potecircncia com torque constante

bull Motor de induccedilatildeo funciona normalmente com velocidade constante que

varia ligeiramente com a carga mecacircnica aplicada ao eixo Devido a sua

grande simplicidade robustez e baixo custo eacute o motor mais utilizado de todos

sendo adequado para quase todos os tipos de maacutequinas acionadas

encontradas na praacutetica Atualmente eacute possiacutevel controlarmos a velocidade dos

motores de induccedilatildeo com o auxiacutelio de conversores de frequumlecircncia

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6 FUNCIONAMENTO ATUAL

A maioria de motores eleacutetricos (Figura 02) trabalha pelo eletromagnetismo mas

existem motores baseados em outros fenocircmenos eletromecacircnicos tais como

forccedilas eletrostaacuteticas O princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos

satildeo baseados eacute que haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute

conduzindo a eletricidade contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute

descrita pela lei da forccedila de Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo

magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute um elemento girando o rotor O rotor gira

porque os fios e o campo magneacutetico satildeo arranjados de modo que um torque seja

desenvolvido sobre a linha central do rotor

A maioria dos motores magneacuteticos satildeo giratoacuterios mas os tipos lineares existem

tambeacutem Em um motor giratoacuterio a parte giratoacuteria (geralmente no interior) eacute

chamada de rotor e a parte estacionaacuteria eacute chamada de estator Os motores

contem os eletroiacutematildes que satildeo feridos em um frame

Figura 2 Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Todos os motores eleacutetricos valem-se dos princiacutepios do eletromagnetismo

mediante os quais condutores situados num campo magneacutetico e atravessados por

correntes eleacutetricas sofrem a accedilatildeo de uma forccedila mecacircnica ou eletroiacutematildes (figura

03) exercem forccedilas de atraccedilatildeo ou repulsatildeo sobre outros materiais magneacuteticos Na

verdade um campo magneacutetico pode exercer forccedila sobre cargas eleacutetricas em

movimento Como uma corrente eleacutetrica eacute um fluxo de cargas eleacutetricas em

movimento num condutor conclui-se que todo condutor percorrido por uma

corrente eleacutetrica imerso num campo magneacutetico pode sofrer a accedilatildeo de uma forccedila

Figura 03 Eletroimatilde

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Num motor haacute dois eletroiacutematildes em que um impulsiona o outro O eletroiacutematilde tem

algumas vantagens sobre um iacutematilde permanente

1) Podemos tornaacute-lo mais forte

2) Seu magnetismo pode ser criado ou suprimido

3) Seus poacutelos (Figura 04) podem ser invertidos Um iacutematilde permanente tem os poacutelos

norte-sul definidos Um eletroiacutematilde tambeacutem os tem mas a caracteriacutestica de cada

poacutelo (norte ou sul) depende do sentido da corrente eleacutetrica Quando se altera o

sentido da corrente a posiccedilatildeo dos poacutelos tambeacutem se altera do norte para o sul e

de sul para norte

Figura 04 Poacutelos de um Eletroiacutematilde

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Um dos eletroiacutematildes de um motor tem uma posiccedilatildeo fixa estaacute ligado agrave armaccedilatildeo

externa do motor e eacute chamado campo magneacutetico (Figura 05) O outro eletroiacutematilde

estaacute colocado no eixo de rotaccedilatildeo e tem o nome de armadura Quando se liga o

motor a corrente chega agrave bobina do campo determinando os poacutelos norte e sul

Haacute tambeacutem o fornecimento de corrente ao iacutematilde da armadura o que determina a

situaccedilatildeo norte ou sul dos seus poacutelos Os poacutelos opostos dos dois eletroiacutematildes se

atraem como acontece nos iacutematildes permanentes O iacutematilde da armadura tendo

movimento livre gira a fim de que seu poacutelo norte se aproxime do poacutelo sul do iacutematilde

do campo e seu poacutelo sul do poacutelo norte do outro Se nada mais acontecesse o

motor pararia completamente Um pouco antes de se encontrarem os poacutelos

opostos no entanto a corrente eacute invertida no eletroiacutematilde da armadura (com o uso

de um comutador) invertendo assim a posiccedilatildeo de seus poacutelos o norte passa a

ser o que estaacute proacuteximo ao norte do campo e o sul passa a ser o que estaacute proacuteximo

ao sul do campo Eles entatildeo se repelem e o motor continua em movimento Esse

eacute o princiacutepio de funcionamento do motor de corrente contiacutenua

Figura 05 Campo Magneacutetico de um Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Os motores eleacutetricos modernos utilizados em eletrodomeacutesticos e em maacutequinas

industriais possuem um conjunto de espiras (Figura 06) que satildeo ligadas e

desligadas mantendo o motor sempre impulsionado

Figura 06 Espiras de um Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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7 ANOMALIA

O rebobinamento de motores de corrente alternada hoje eacute feito por pessoas que

retiram os fios de cobre por intermeacutedio de alavancas ou retirada fio a fio com uso

de alicates (Figura 07) Com isso eleva o risco de acidente de trabalho

proporciona riscos ergonocircmicos -NR9 aos executantes aleacutem de danificar a

carcaccedila do estator e ter alto custo devido maior nuacutemero de trabalhadores para

desempenhar a funccedilatildeo e tempo para reparo

Figura 07 Retirada de fio a fio por intermeacutedio de alicates

Fonte Bruno Vinturini-032009

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NR-9 -Esta Norma RegulamentadorandashNR9 estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

A exposiccedilatildeo dos colaboradores a riscos ergonocircmicos pode trazer prejuiacutezos

irreparaacuteveis agrave sauacutede do mesmo ou para a empresa

A NR-9 eacute detalhadamente descrita para avaliar a sua potencialidade de aplicaccedilatildeo

para o projeto proposto (Ver anexo 01)

Danos agrave carcaccedila do motor satildeo constantes como por exemplo mordeduras que

impedem que possa ser efetuada uma boa vedaccedilatildeo durante a montagem

O tempo de manutenccedilatildeo deve ser levado em consideraccedilatildeo uma vez que se

gasta muito tempo e exige um grande nuacutemero de colaboradores para realizar a

manutenccedilatildeo

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8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA

Para resolver o problema o grupo pesquisou e concluiu que o uso de um extrator

hidraacuteulico (figura 08) seraacute eficaz pois necessitaraacute apenas de um executante e

diminuiraacute o tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Tambeacutem reduziraacute o risco de

acidentes de trabalho e riscos ergonocircmicos ndash NR-9

Figura 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na retirada das bobinas do motor eleacutetrico

Fonte Bruno Vinturini -032009

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811 Extrator Hidraacuteulico Caracteriacutesticas Teacutecnicas

1 Suporte da travessa com rotaccedilatildeo de 360ordm facilitando manuseio Permite

escolher a posiccedilatildeo mais adequada para realizar o bombeamento

2 Cilindros hidraacuteulico compactos

3 Agilidade no manuseio jaacute que elimina a necessidade de se ter uma bomba

hidraacuteulica separada

4 Suporte para fixaccedilatildeo da corrente com dois ganchos com funccedilatildeo de distribuiccedilatildeo

de cargas

5 Porca e rosca de ajuste raacutepido

6 Fuso de fixaccedilatildeo da carcaccedila de alta resistecircncia para suportar altas cargas de

extraccedilatildeo

7 Haste do cilindro hidraacuteulico revestida de cromo e com tratamento teacutermico

projetada para suportar forccedilas lineares

8 Ganchos que permitem excelente fixaccedilatildeo na bobina a ser extraiacuteda

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812 Extrator Hidraacuteulico Cuidados durante o Manuseio do Extrator

1 Alinhe e fixe firmemente o extrator na aplicaccedilatildeo antes de comeccedilar o

processo de extraccedilatildeo

- Utilize um extrator de dois sempre que possiacutevel ndash tem melhor fixaccedilatildeo e

extraccedilatildeo mais uniforme

- Verifique se os ganchos estatildeo apertados

- Posicione o extrator na aplicaccedilatildeo por meio da porca de ajuste raacutepido Nunca

utilize calccedilos ou outros dispositivos para adequar o extrator agrave aplicaccedilatildeo

- Aplique forccedila inicial para posicionar e fixar o extrator na aplicaccedilatildeo

2 Cubra os ganchos do extrator e a peccedila que estaacute sendo removida com a

malha de proteccedilatildeo para evitar acidentes em casos de quebra

3 Use sempre oacuteculos de proteccedilatildeo durante a utilizaccedilatildeo do extrator

4 Sempre utilize a haste removiacutevel e nunca outros tipos de ferramenta como

alavanca

5 Aplique a forccedila de extraccedilatildeo gradualmente apenas quando tiver certeza que

o extrator estaacute fixado firmemente agrave aplicaccedilatildeo

6 Nunca aplique cargas de choque no extrator na peccedila que esteja sendo

removida ou nos outros componentes da aplicaccedilatildeo

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7 Os extratores devem ser utilizados por pessoas treinadas e capacitadas

para esse tipo de serviccedilo

8 Apoacutes a utilizaccedilatildeo organize o extrator e seus acessoacuterios para evitar perdas

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9 VANTAGENS

Diminuiccedilatildeo de matildeo de obra com o trabalho de apenas um colaborador uma

vez que antes necessitava do trabalho de dois ou trecircs colaboradores para

realizaccedilatildeo da mesma

Diminuiccedilatildeo de tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Antes gastava um tempo

estimado de quatro dias para a retirada de todos os fios que envolvem a

bobina Hoje esse tempo chega haacute no maacuteximo de 4 horas

Menores danos ao produto com a diminuiccedilatildeo de mordeduras na carcaccedila do

motor ocasionadas pelo uso das alavancas

Diminuiccedilatildeo de riscos ergonocircmicosndashNR9 A norma regulamentar NR-9 trata de

riscos ergonocircmicos que podem prejudicar o trabalho ou o trabalhador e o uso

do extrator hidraacuteulico veio a diminuir o risco de o colaborador sofrer um

acidente de trabalho ou ainda prejudicar sua integridade como por exemplo

danos causados a coluna frequentemente registrados em manutenccedilotildees

arcaicas

Alto iacutendice de custo beneficio pois o baixo custo com a aquisiccedilatildeo do produto

resulta em maiores lucros com a diminuiccedilatildeo do tempo de manutenccedilatildeo numero

de colaboradores envolvidos em sua realizaccedilatildeo

Faacutecil manuseio podendo ser operado por apenas uma pessoa com

conhecimento teacutecnico sobre o equipamento

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10 DESVANTAGENS

Uma das principais desvantagens detectadas pelo grupo no Projeto Final de

Curso eacute o custo elevado na implantaccedilatildeo inicial orccedilado no valo de R$ 99400

Este custo eacute gerado com a aquisiccedilatildeo de componentes e matildeo de obra

Outra dificuldade eacute o transporte por se tratar de um equipamento de meacutedio

porte o peso do equipamento e ateacute mesmo suas dimensotildees dificultam no

transporte de um ponto a outro

O equipamento exige uma manutenccedilatildeo corretiva e preventiva Como todo

equipamento sofre desgaste e com isso exige manutenccedilatildeo

O Controle sistemaacutetico da manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos eacute

considerado um alto ponto de reduccedilatildeo de custos a preocupaccedilatildeo com as

rotinas de manutenccedilatildeo normalmente estaacute relacionada agrave quebra de maquinaacuterio

(manutenccedilatildeo corretiva) poreacutem nesse momento normalmente se utilizou o

equipamento com uma carga muito acima do que ele suporta existindo assim

o comprometimento de vaacuterias peccedilas e como consequumlecircncia aumenta o risco de

parada de produccedilatildeo O uso da manutenccedilatildeo preventiva estaacute relacionado agrave

programaccedilatildeo da manutenccedilatildeo com foco nas periodicidades de cada

manutenccedilatildeo (exemplo trocar o oacuteleo a cada trecircs meses) visando assim o

melhor aproveitamento do valor imobilizado em maquinaacuterios ou seja

aproveitar ao maacuteximo a vida uacutetil de cada equipamento e deixar sempre o

mesmo em perfeito estado produtivo As certificaccedilotildees ISO que hoje estatildeo mais

comuns no mercado exigem uma rotina de manutenccedilatildeo bem assertiva com

controles de processos que fiquem registrados para futura auditoacuteria as

empresas que comeccedilam a controlar sua rotina de manutenccedilatildeo acabam em

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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas

informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em

benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem

e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por

consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas

na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de

perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o

aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que

estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade

devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que

possibilite seu produto ter mais competitividade

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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO

O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas

ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma

manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de

algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo

na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor

eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do

mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo

O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por

intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura

08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem

conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo

funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O

princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que

haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade

contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de

Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute

um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo

arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do

rotor

Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os

demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser

montado e recolocado em funcionamento

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12 CUSTO

O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a

matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico

Peccedilas acessoacuterios e componentes

Componentes Quantidades Valores

Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000

Travessa 01 R$ 8000

Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200

Corrente 02 R$ 3800

Ganchos 02 R$ 6400

HH 02 R$ 10000

Total R$ 99400

Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes

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13 BENEFIacuteCIO

O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a

quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor

eleacutetrico convencional

Antes do Extrator Hidraacuteulico

HH 30 R$ 56250

Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000

Total R$ 131250

Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico

HH 8 R$ 15000

Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500

Total R$ 52500

Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator

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14 VIABILIDADE DO PROJETO

O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em

Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu

custo de implementaccedilatildeo para microempresas

O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de

manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com

um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em

tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico

convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo

rapidamente recuperado

O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo

adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma

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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o

rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio

de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto

risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por

meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um

colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim

consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo

Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de

motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave

manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que

deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da

manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de

manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar

dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista

como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial

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16 REFEREcircNCIAS

bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em

01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)

bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em

29042009)

bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial

do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC

bull Professor Wendel Nardoto

bull Professor Abraatildeo Oliveira

bull Professor Johnson Pontes de Moura

bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)

bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)

bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)

bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)

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17 ANEXO 01

171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)

1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO

17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada

estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a

participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade

dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle

(109002-0 I2)

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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de

antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens

17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a

e i do subitem 131

17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da

empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores

devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o

Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7

17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem

observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante

negociaccedilatildeo coletiva de trabalho

17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes

fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em

funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo

capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador

171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que

possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees

anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem

como o infra-som e o ultra-som

171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou

produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de

poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da

atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo

atraveacutes da pele ou por ingestatildeo

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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos

parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros

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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA

17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no

miacutenimo a seguinte estrutura

a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e

cronograma (109003-8 I1)

b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)

c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)

d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA

(109006-2 I1)

17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao

ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e

realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e

prioridades (109007-0 I2)

17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os

aspectos estruturais constantes do item 17121

171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser

apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com

a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9

I2)

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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de

modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7

I2)

17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os

prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA

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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA

17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as

seguintes etapas

a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)

b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9

I1)

c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)

d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5

I1)

e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)

f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)

171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA

poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em

Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a

criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR

17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas

instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute

existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de

proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)

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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes

itens quando aplicaacuteveis

a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)

b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6

I3)

c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos

agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)

d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores

expostos (109020-8 I3)

e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)

f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel

comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)

g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados

disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)

h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)

17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria

para

a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na

etapa de reconhecimento (109025-9 I1)

b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)

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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)

17135 Das medidas de controle

171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a

eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem

verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees

a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-

3 I3)

b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede

(109029-1 I1)

c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos

trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na

ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela

American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou

aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de

trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais

estabelecidos (109030-5 I1)

d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo

causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de

trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)

171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo

coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia

a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes

prejudiciais agrave sauacutede

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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes

prejudiciais agrave sauacutede trabalho

c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no

ambiente de trabalho

171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada

de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua

eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que

ofereccedilam 9032-1 I1)

171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade

teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem

suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo

ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras

medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia

a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho

b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI

171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as

Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo

a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute

exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria

para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo

avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio

b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo

e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece

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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o

fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a

manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de

proteccedilatildeo originalmente estabelecidas

d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a

respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais

171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da

eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas

avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7

17136 Do niacutevel de accedilatildeo

171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do

qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade

de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo

As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos

trabalhadores e o controle meacutedico

171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que

apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado

nas aliacuteneas que seguem

a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais

considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0

I2)

b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio

estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)

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17137 Do monitoramento

171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas

de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo

a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle

sempre que necessaacuterio

17138 Do registro de dados

171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de

dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do

desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)

171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)

anos (109036-4 I1)

171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores

interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes

(109037-2 I1)

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1714 DAS RESPONSABILIDADES

17141 Do empregador

I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade

permanente da empresa ou instituiccedilatildeo

17142 Dos trabalhadores

I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA

II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA

III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento

possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores

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1715 DA INFORMACcedilAtildeO

17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e

receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos

ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)

17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira

apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos

locais de

Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para

proteger-se dos mesmos

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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades

no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para

aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os

trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)

17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de

trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no

Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de

planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)

17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais

nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um

ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas

atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas

providecircncias (109041-0 I2)

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Page 13:  · gerador ou por um dínamo. Em muitos casos os dois dispositivos Em muitos casos os dois dispositivos diferem somente em sua aplicação e detalhes menores de construção

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1 CONSIDERACcedilOtildeES INICIAIS

Motor eleacutetrico eacute uma maacutequina destinada a transformar energia eleacutetrica em

mecacircnica Satildeo o mais usado de todos os tipos de motores pois combina as

vantagens da energia eleacutetrica - baixo custo facilidade de transporte limpeza e

simplicidade de comando ndash com sua construccedilatildeo simples custo reduzido grande

versatilidade de adaptaccedilatildeo agraves cargas dos mais diversos tipos e melhores

rendimentos

A tarefa reversa aquela de converter o movimento mecacircnico na energia eleacutetrica eacute

realizada por um gerador ou por um diacutenamo Em muitos casos os dois dispositivos

diferem somente em sua aplicaccedilatildeo e detalhes menores de construccedilatildeo Os

motores de traccedilatildeo usados em locomotivas executam frequentemente ambas as

tarefas se a locomotiva for equipada com os freios dinacircmicos Normalmente

tambeacutem esta aplicaccedilatildeo se daacute a caminhotildees fora de estrada Chamados

eletrodiacuteesel

Com base e conhecimento em motores eleacutetricos e sua indispensaacutevel utilizaccedilatildeo em

todas as meias induacutestrias ou natildeo o grupo pesquisou sua manutenccedilatildeo e verificou

uma anomalia Meios para que esta fosse extinta foram pesquisados e cloncluiacuteu-

se que um extrator hidraacuteulico o resolveria Sua fabricaccedilatildeo foi realizada e a

anomalia solucionada

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2 OBJETIVO DO PROJETO

Com o objetivo de otimizar o trabalho na induacutestria e oferecer alternativas de alta

tecnologia a baixo custo na aacuterea de manutenccedilatildeo em motores eleacutetricos o grupo

desenvolveu um Extrator Hidraacuteulico que tecircm como objetivo facilitar o trabalho de

remoccedilatildeo do enrolamento do estator proteger os componentes da maacutequina a

integridade fiacutesica do usuaacuterio minimizando os riscos de acidentes

Polivalente e robusto o Extrator Hidraacuteulico eacute de faacutecil manuseio aleacutem de reduzir o

esforccedilo do usuaacuterio em relaccedilatildeo aos trabalhos convencionais arcaicos Buscando

atender ao maior nuacutemero de aplicaccedilotildees eacute fabricado em diferentes tipos e

dimensotildees com capacidade de extraccedilatildeo de 01 a 20000Kgf (conforme descrito

pelo fabricante) e acessoacuterios sobressalentes intercambiaacuteveis

Com essa nova ferramenta o grupo oferece mais uma soluccedilatildeo para tornar o

trabalho de manutenccedilatildeo cada vez mais raacutepido e eficiente

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3 PRODUTO MOTOR ELEacuteTRICO

Motor eleacutetrico (figura 01) eacute uma maacutequina destinada a transformar energia eleacutetrica

em mecacircnica Satildeo o mais usado de todos os tipos de motores pois combina as

vantagens da energia eleacutetrica - baixo custo facilidade de transporte limpeza e

simplicidade de comando ndash com sua construccedilatildeo simples custo reduzido grande

versatilidade de adaptaccedilatildeo agraves cargas dos mais diversos tipos e melhores

rendimentos

A tarefa reversa aquela de converter o movimento mecacircnico na energia eleacutetrica eacute

realizada por um gerador ou por um diacutenamo Em muitos casos os dois dispositivos

diferem somente em sua aplicaccedilatildeo e detalhes menores de construccedilatildeo Os

motores de traccedilatildeo usados em locomotivas executam frequentemente ambas as

tarefas se a locomotiva focircr equipada com os freios dinacircmicosNormalmente

tambeacutem esta aplicaccedilatildeo se daacute a caminhotildees fora de estrada chamados eletrodiacuteesel

Figura 01 MOTOR W21 WEG

Fonte Cataacutelogo WEG

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31 HISTOacuteRICO

O ano de 1886 pode ser considerado como o ano de nascimento da maacutequina

eleacutetrica pois foi nesta data que o cientista alematildeo Werner von Siemens inventou o

primeiro gerador de corrente contiacutenua auto-induzido Entretanto esta maacutequina que

revolucionou o mundo em poucos anos foi o uacuteltimo estaacutegio de estudos pesquisas

e invenccedilotildees de muitos outros cientistas durante quase trecircs seacuteculos

Em 1600 o cientista inglecircs William Gilbert publicou em Londres a obra intitulada

De Magnete descrevendo a forccedila de atraccedilatildeo magneacutetica O enocircmeno da

eletricidade estaacutetica jaacute havia sido observado antes pelo grego Tales em 641 aC

ele verificou que ao friccionar uma peccedila de acircmbar com um pano esta adquiria a

propriedade de atrair corpos leves como pecirclos penas cinzas etc

A primeira maacutequina eletrostaacutetica foi construiacuteda em 1663 pelo alematildeo Otto von

Guericke e aperfeiccediloada em 1775 pelo suiacuteccedilo Martin Planta O fiacutesico dinamarquecircs

Hans Christian Oersted ao fazer experiecircncias com correntes eleacutetricas verificou

em 1820 que a agulha magneacutetica de uma buacutessola era desviada de sua posiccedilatildeo

norte-sul quando esta passava perto de um condutor no qual circulava corrente

eleacutetrica Esta observaccedilatildeo permitiu a Oersted reconhecer a iacutentima entre o

magnetismo e a eletricidade dando assim o primeiro passo para em direccedilatildeo ao

desenvolvimento do motor eleacutetrico O sapateiro inglecircs William Sturgeon ndash que

paralelamente com sua profissatildeo estudava eletricidade nas horas de folga ndash

baseando-se na descoberta de Oersted constatou em 1825 que um nuacutecleo de

ferro envolto por um fio condutor eleacutetrico transformava-se em um iacuteman quando se

aplicava uma corrente eleacutetrica observando tambeacutem que a forccedila do iacuteman cessava

tatildeo logo a corrente fosse interrompida Estava inventado o eletroiacutematilde que seria de

fundamental importacircncia na construccedilatildeo de maacutequinas eleacutetricas girantes

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Em 1832 o cientista italiano S Dal Negro construiu a primeira maacutequina de

corrente alternada com movimento de vaiveacutem Jaacute no ano de 1833 o inglecircs W

Ritchie inventou o comutador construindo um pequeno motor eleacutetrico onde o

nuacutecleo de ferro enrolado girava em torno de um iacuteman permanente Para dar uma

volta completa a polaridade do eletroiacutematilde era alternada a cada meia volta atraveacutes

do comutador A inversatildeo da polaridade tambeacutem foi demonstrada pelo mecacircnico

parisiense H Pixii ao construir um gerador com um iacuteman em forma de ferradura

que girava diante de duas bobinas fixas com um nuacutecleo de ferro A corrente

alternada era transformada em corrente contiacutenua pulsante atraveacutes de um

comutador

Grande sucesso obteve o motor eleacutetrico desenvolvido pelo arquiteto e professor

de fiacutesica Moritz Hermann von Jacobi ndash que em 1838 aplicou-o a um bote

Alimentados por ceacutelulas de baterias o bote transportou 14 passageiros e navegou

a uma velocidade de 48 quilocircmetros por hora Somente em 1886 Siemens

construiu um gerador sem a utilizaccedilatildeo de iacuteman permanente provando que a

tensatildeo necessaacuteria para o magnetismo poderia ser retirado do proacuteprio enrolamento

do rotor isto eacute que a maacutequina podia se auto-hesitar O primeiro diacutenamo de

Werner Siemens possuiacutea uma potecircncia de aproximadamente 30 watts e uma

rotaccedilatildeo de 1200rpm A maacutequina de Siemens natildeo funcionava somente como um

gerador de eletricidade mas tambeacutem podia operar como um motor desde que se

aplicasse aos seus bornes uma corrente contiacutenua

Em 1879 a firma Siemens amp Halske apresentou na feira industrial de Berlim a

primeira locomotiva eleacutetrica com uma potecircncia de 2kW

A nova maacutequina de corrente contiacutenua apresentava vantagens em relaccedilatildeo a

maquina a vapor a roda drsquoaacutegua e agrave forccedila animal Entretanto o alto custo de

fabricaccedilatildeo e a sua vulnerabilidade em serviccedilo (por causa do comutador)

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marcaram-na de tal modo que muitos cientistas dirigiram sua atenccedilatildeo para o

desenvolvimento de um motor eleacutetrico mais barato mais robusto e de menor custo

de manutenccedilatildeo Entre os pesquisadores preocupados com esta ideacuteia destacam-

se o jugoslavo Nikola Tesla o italiano Galileu Ferrarris e o russo Michael von

Dolivo-Dobrovolski Os esforccedilos natildeo se restringiram somente ao aperfeiccediloamento

do motor de corrente contiacutenua mas tambeacutem se cogitou de sistemas de corrente

alternada cujas vantagens jaacute eram conhecidas em 1881

Em 1885 o engenheiro eletroteacutecnico Galileu Ferraris construiu um motor de

corrente alternada de duas fases Ferraris apesar de ter inventado o motor de

campo girante concluiu erroneamente que os motores construiacutedos segundo este

princiacutepio poderiam no maacuteximo obter um rendimento de 50 em relaccedilatildeo agrave

potecircncia consumida E Tesla apresentou em 1887 um pequeno protoacutetipo de

motor de induccedilatildeo bifaacutesico com rotor em curto-circuito Tambeacutem esse motor

apresentou rendimento insatisfatoacuterio mas impressionou de tal modo a firma norte-

americana Westinghouse que esta lhe pagou um milhatildeo de doacutelares pelo privileacutegio

da patente aleacutem de se comprometer ao pagamento de um doacutelar para cada HP

que viesse a produzir no futuro O baixo rendimento desse motor inviabilizou

economicamente sua produccedilatildeo e trecircs anos mais tarde as pesquisas foram

abandonadas

Foi o engenheiro eletroteacutecnico Dobrowolsky da firma AEG de Berlim entrou em

1889 com o pedido de patente de um motor trifaacutesico com rotor de gaiola O motor

apresentado tinha uma potecircncia de 80 watts um rendimento aproximado de 80

em relaccedilatildeo agrave potecircncia consumida e um excelente conjugado de partida As

vantagens do motor de corrente alternada para o motor de corrente contiacutenua eram

marcantes construccedilatildeo mais simples silencioso menos manutenccedilatildeo e alta

seguranccedila em operaccedilatildeo Dobrowolsky desenvolveu em 1891 a primeira

fabricaccedilatildeo em seacuterie de motores assiacutencronos nas potecircncias de 04 a 75 kW

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4 COMPONENTES DO MOTOR ELEacuteTRICO

41 ndash CAMPO OU ESTATOR Parte estaacutetica da maacutequina montada em volta do rotor e forma que o mesmo

possa girar internamente Eacute composta por

bull Carcaccedila eacute a parte que suporta todas as demais partes Tambeacutem tem poacute

funccedilatildeo conduzir o fluxo magneacutetico de um poacutelo ao outro

bull Poacutelo de Excitaccedilatildeo Principal Constitui um nuacutecleo magneacutetico formado por um

conjunto de chapas laminadas Tecircm por funccedilatildeo produzir o fluxo magneacutetico

bull As suas extremidades satildeo mais largas e constituem as sapatas polares

bull Enrolamento Principal de Campo o enrolamento principal de campo eacute

bobinado sobre o poacutelo de excitaccedilatildeo principal Eacute alimentada em corrente

continua e estabelece assim um campo magneacutetico continuo no tempo

bull Interpolo satildeo alojados na regiatildeo entre os poacutelos e constituiacutedos por um

conjunto de chapas laminadas justapostas

bull Enrolamento de Interpolo satildeo percorridos pela corrente da armadura

sendo ligados em seacuterie com este Tecircm por funccedilatildeo facilitar a comutaccedilatildeo e

evitar o aparecimento de centelhamento no comutador

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42ARMADURA OU ROTOR Parte girante da maacutequina montada sobre o eixo da maacutequina Composta por

bull Enrolamento da Armadura eacute composto de um grande nuacutemero de espiras

em seacuterie ligadas ao comutador O giro da armadura faz com que seja

induzida uma tensatildeo neste enrolamento

bull

bull Eixo eacute o elemento que transmite a potecircncia mecacircnica desenvolvida pelo

motor a uma carga a ele acoplada

43 CONJUNTO PORTA ESCOVAS E ESCOVAS O porta-escovas eacute a estrutura mecacircnica que aloja as escovas Eacute montado de tal

forma que possa ser girado para um perfeito ajuste da comutaccedilatildeo da maacutequina As

escovas satildeo constituiacutedas de material condutor e deslizam sobre o comutador

quando este gira elas satildeo pressionadas por molas contra a superfiacutecie do

comutador As escovas tambeacutem conectam o circuito externo da maacutequina com o

enrolamento da armadura

44 COMUTADOR

Eacute constituiacutedo de lacircminas de cobre (lamelas) isoladas uma das outras por meio de

lacircminas de mica (material isolante) Tem por funccedilatildeo transforma a tensatildeo alternada

induzida numa tensatildeo continua (geradores) ou transforma a tensatildeo de

alimentaccedilatildeo continua em alternada (motores) Deva-se notar que apenas o

enrolamento da armadura eacute de campo obrigatoacuterio os demais dependem das

caracteriacutesticas que a maacutequina deve apresenta para a aplicaccedilatildeo em questatildeo

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5 TIPOS DE MOTOR ELEacuteTRICO

Os motores eleacutetricos mais comuns satildeo

511 MOTORES DE CORRENTE CONTIacuteNUA Satildeo motores de custo elevado e aleacutem disso precisam de uma fonte de corrente

contiacutenua ou de um dispositivo que converta a corrente alternada comum em

contiacutenua Podem funcionar com velocidade ajustaacutevel entre amplos limites e se

prestam a controles de grande flexibilidade e precisatildeo Por isso seu uso eacute restrito

a casos especiais em que estas exigecircncias compensam o custo muito mais alto da

instalaccedilatildeo ou no caso da alimentaccedilatildeo usada ser contiacutenua como no caso das

pilhas em brinquedos

512 MOTORES DE CORRENTE ALTERNADA

Satildeo os mais utilizados porque a distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica eacute feita

normalmente em corrente alternada Seu princiacutepio de funcionamento eacute baseado

no campo girante que surge quando um sistema de correntes alternadas trifaacutesico

eacute aplicada em poacutelos defasados fisicamente de 120ordm Dessa forma como as

correntes satildeo defasadas 120ordm eleacutetricos em cada instante um par de poacutelos possui

o campo de maior intensidade causando a associaccedilatildeo vetorial desse efeito o

campo girante

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Os principais tipos satildeo

bull Motor siacutencrono funciona com velocidade estaacutevel utiliza-se de um

induzido que possui um campo constante preacute-definido e com isso

aumenta a resposta ao processo de arraste criado pelo campo girante Eacute

geralmente utilizado quando se necessita de velocidades estaacuteveis sob a

accedilatildeo de cargas variaacuteveis Tambeacutem pode ser utilizado quando se requer

grande potecircncia com torque constante

bull Motor de induccedilatildeo funciona normalmente com velocidade constante que

varia ligeiramente com a carga mecacircnica aplicada ao eixo Devido a sua

grande simplicidade robustez e baixo custo eacute o motor mais utilizado de todos

sendo adequado para quase todos os tipos de maacutequinas acionadas

encontradas na praacutetica Atualmente eacute possiacutevel controlarmos a velocidade dos

motores de induccedilatildeo com o auxiacutelio de conversores de frequumlecircncia

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6 FUNCIONAMENTO ATUAL

A maioria de motores eleacutetricos (Figura 02) trabalha pelo eletromagnetismo mas

existem motores baseados em outros fenocircmenos eletromecacircnicos tais como

forccedilas eletrostaacuteticas O princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos

satildeo baseados eacute que haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute

conduzindo a eletricidade contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute

descrita pela lei da forccedila de Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo

magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute um elemento girando o rotor O rotor gira

porque os fios e o campo magneacutetico satildeo arranjados de modo que um torque seja

desenvolvido sobre a linha central do rotor

A maioria dos motores magneacuteticos satildeo giratoacuterios mas os tipos lineares existem

tambeacutem Em um motor giratoacuterio a parte giratoacuteria (geralmente no interior) eacute

chamada de rotor e a parte estacionaacuteria eacute chamada de estator Os motores

contem os eletroiacutematildes que satildeo feridos em um frame

Figura 2 Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Todos os motores eleacutetricos valem-se dos princiacutepios do eletromagnetismo

mediante os quais condutores situados num campo magneacutetico e atravessados por

correntes eleacutetricas sofrem a accedilatildeo de uma forccedila mecacircnica ou eletroiacutematildes (figura

03) exercem forccedilas de atraccedilatildeo ou repulsatildeo sobre outros materiais magneacuteticos Na

verdade um campo magneacutetico pode exercer forccedila sobre cargas eleacutetricas em

movimento Como uma corrente eleacutetrica eacute um fluxo de cargas eleacutetricas em

movimento num condutor conclui-se que todo condutor percorrido por uma

corrente eleacutetrica imerso num campo magneacutetico pode sofrer a accedilatildeo de uma forccedila

Figura 03 Eletroimatilde

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Num motor haacute dois eletroiacutematildes em que um impulsiona o outro O eletroiacutematilde tem

algumas vantagens sobre um iacutematilde permanente

1) Podemos tornaacute-lo mais forte

2) Seu magnetismo pode ser criado ou suprimido

3) Seus poacutelos (Figura 04) podem ser invertidos Um iacutematilde permanente tem os poacutelos

norte-sul definidos Um eletroiacutematilde tambeacutem os tem mas a caracteriacutestica de cada

poacutelo (norte ou sul) depende do sentido da corrente eleacutetrica Quando se altera o

sentido da corrente a posiccedilatildeo dos poacutelos tambeacutem se altera do norte para o sul e

de sul para norte

Figura 04 Poacutelos de um Eletroiacutematilde

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Um dos eletroiacutematildes de um motor tem uma posiccedilatildeo fixa estaacute ligado agrave armaccedilatildeo

externa do motor e eacute chamado campo magneacutetico (Figura 05) O outro eletroiacutematilde

estaacute colocado no eixo de rotaccedilatildeo e tem o nome de armadura Quando se liga o

motor a corrente chega agrave bobina do campo determinando os poacutelos norte e sul

Haacute tambeacutem o fornecimento de corrente ao iacutematilde da armadura o que determina a

situaccedilatildeo norte ou sul dos seus poacutelos Os poacutelos opostos dos dois eletroiacutematildes se

atraem como acontece nos iacutematildes permanentes O iacutematilde da armadura tendo

movimento livre gira a fim de que seu poacutelo norte se aproxime do poacutelo sul do iacutematilde

do campo e seu poacutelo sul do poacutelo norte do outro Se nada mais acontecesse o

motor pararia completamente Um pouco antes de se encontrarem os poacutelos

opostos no entanto a corrente eacute invertida no eletroiacutematilde da armadura (com o uso

de um comutador) invertendo assim a posiccedilatildeo de seus poacutelos o norte passa a

ser o que estaacute proacuteximo ao norte do campo e o sul passa a ser o que estaacute proacuteximo

ao sul do campo Eles entatildeo se repelem e o motor continua em movimento Esse

eacute o princiacutepio de funcionamento do motor de corrente contiacutenua

Figura 05 Campo Magneacutetico de um Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Os motores eleacutetricos modernos utilizados em eletrodomeacutesticos e em maacutequinas

industriais possuem um conjunto de espiras (Figura 06) que satildeo ligadas e

desligadas mantendo o motor sempre impulsionado

Figura 06 Espiras de um Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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7 ANOMALIA

O rebobinamento de motores de corrente alternada hoje eacute feito por pessoas que

retiram os fios de cobre por intermeacutedio de alavancas ou retirada fio a fio com uso

de alicates (Figura 07) Com isso eleva o risco de acidente de trabalho

proporciona riscos ergonocircmicos -NR9 aos executantes aleacutem de danificar a

carcaccedila do estator e ter alto custo devido maior nuacutemero de trabalhadores para

desempenhar a funccedilatildeo e tempo para reparo

Figura 07 Retirada de fio a fio por intermeacutedio de alicates

Fonte Bruno Vinturini-032009

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NR-9 -Esta Norma RegulamentadorandashNR9 estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

A exposiccedilatildeo dos colaboradores a riscos ergonocircmicos pode trazer prejuiacutezos

irreparaacuteveis agrave sauacutede do mesmo ou para a empresa

A NR-9 eacute detalhadamente descrita para avaliar a sua potencialidade de aplicaccedilatildeo

para o projeto proposto (Ver anexo 01)

Danos agrave carcaccedila do motor satildeo constantes como por exemplo mordeduras que

impedem que possa ser efetuada uma boa vedaccedilatildeo durante a montagem

O tempo de manutenccedilatildeo deve ser levado em consideraccedilatildeo uma vez que se

gasta muito tempo e exige um grande nuacutemero de colaboradores para realizar a

manutenccedilatildeo

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8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA

Para resolver o problema o grupo pesquisou e concluiu que o uso de um extrator

hidraacuteulico (figura 08) seraacute eficaz pois necessitaraacute apenas de um executante e

diminuiraacute o tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Tambeacutem reduziraacute o risco de

acidentes de trabalho e riscos ergonocircmicos ndash NR-9

Figura 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na retirada das bobinas do motor eleacutetrico

Fonte Bruno Vinturini -032009

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811 Extrator Hidraacuteulico Caracteriacutesticas Teacutecnicas

1 Suporte da travessa com rotaccedilatildeo de 360ordm facilitando manuseio Permite

escolher a posiccedilatildeo mais adequada para realizar o bombeamento

2 Cilindros hidraacuteulico compactos

3 Agilidade no manuseio jaacute que elimina a necessidade de se ter uma bomba

hidraacuteulica separada

4 Suporte para fixaccedilatildeo da corrente com dois ganchos com funccedilatildeo de distribuiccedilatildeo

de cargas

5 Porca e rosca de ajuste raacutepido

6 Fuso de fixaccedilatildeo da carcaccedila de alta resistecircncia para suportar altas cargas de

extraccedilatildeo

7 Haste do cilindro hidraacuteulico revestida de cromo e com tratamento teacutermico

projetada para suportar forccedilas lineares

8 Ganchos que permitem excelente fixaccedilatildeo na bobina a ser extraiacuteda

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812 Extrator Hidraacuteulico Cuidados durante o Manuseio do Extrator

1 Alinhe e fixe firmemente o extrator na aplicaccedilatildeo antes de comeccedilar o

processo de extraccedilatildeo

- Utilize um extrator de dois sempre que possiacutevel ndash tem melhor fixaccedilatildeo e

extraccedilatildeo mais uniforme

- Verifique se os ganchos estatildeo apertados

- Posicione o extrator na aplicaccedilatildeo por meio da porca de ajuste raacutepido Nunca

utilize calccedilos ou outros dispositivos para adequar o extrator agrave aplicaccedilatildeo

- Aplique forccedila inicial para posicionar e fixar o extrator na aplicaccedilatildeo

2 Cubra os ganchos do extrator e a peccedila que estaacute sendo removida com a

malha de proteccedilatildeo para evitar acidentes em casos de quebra

3 Use sempre oacuteculos de proteccedilatildeo durante a utilizaccedilatildeo do extrator

4 Sempre utilize a haste removiacutevel e nunca outros tipos de ferramenta como

alavanca

5 Aplique a forccedila de extraccedilatildeo gradualmente apenas quando tiver certeza que

o extrator estaacute fixado firmemente agrave aplicaccedilatildeo

6 Nunca aplique cargas de choque no extrator na peccedila que esteja sendo

removida ou nos outros componentes da aplicaccedilatildeo

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7 Os extratores devem ser utilizados por pessoas treinadas e capacitadas

para esse tipo de serviccedilo

8 Apoacutes a utilizaccedilatildeo organize o extrator e seus acessoacuterios para evitar perdas

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9 VANTAGENS

Diminuiccedilatildeo de matildeo de obra com o trabalho de apenas um colaborador uma

vez que antes necessitava do trabalho de dois ou trecircs colaboradores para

realizaccedilatildeo da mesma

Diminuiccedilatildeo de tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Antes gastava um tempo

estimado de quatro dias para a retirada de todos os fios que envolvem a

bobina Hoje esse tempo chega haacute no maacuteximo de 4 horas

Menores danos ao produto com a diminuiccedilatildeo de mordeduras na carcaccedila do

motor ocasionadas pelo uso das alavancas

Diminuiccedilatildeo de riscos ergonocircmicosndashNR9 A norma regulamentar NR-9 trata de

riscos ergonocircmicos que podem prejudicar o trabalho ou o trabalhador e o uso

do extrator hidraacuteulico veio a diminuir o risco de o colaborador sofrer um

acidente de trabalho ou ainda prejudicar sua integridade como por exemplo

danos causados a coluna frequentemente registrados em manutenccedilotildees

arcaicas

Alto iacutendice de custo beneficio pois o baixo custo com a aquisiccedilatildeo do produto

resulta em maiores lucros com a diminuiccedilatildeo do tempo de manutenccedilatildeo numero

de colaboradores envolvidos em sua realizaccedilatildeo

Faacutecil manuseio podendo ser operado por apenas uma pessoa com

conhecimento teacutecnico sobre o equipamento

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10 DESVANTAGENS

Uma das principais desvantagens detectadas pelo grupo no Projeto Final de

Curso eacute o custo elevado na implantaccedilatildeo inicial orccedilado no valo de R$ 99400

Este custo eacute gerado com a aquisiccedilatildeo de componentes e matildeo de obra

Outra dificuldade eacute o transporte por se tratar de um equipamento de meacutedio

porte o peso do equipamento e ateacute mesmo suas dimensotildees dificultam no

transporte de um ponto a outro

O equipamento exige uma manutenccedilatildeo corretiva e preventiva Como todo

equipamento sofre desgaste e com isso exige manutenccedilatildeo

O Controle sistemaacutetico da manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos eacute

considerado um alto ponto de reduccedilatildeo de custos a preocupaccedilatildeo com as

rotinas de manutenccedilatildeo normalmente estaacute relacionada agrave quebra de maquinaacuterio

(manutenccedilatildeo corretiva) poreacutem nesse momento normalmente se utilizou o

equipamento com uma carga muito acima do que ele suporta existindo assim

o comprometimento de vaacuterias peccedilas e como consequumlecircncia aumenta o risco de

parada de produccedilatildeo O uso da manutenccedilatildeo preventiva estaacute relacionado agrave

programaccedilatildeo da manutenccedilatildeo com foco nas periodicidades de cada

manutenccedilatildeo (exemplo trocar o oacuteleo a cada trecircs meses) visando assim o

melhor aproveitamento do valor imobilizado em maquinaacuterios ou seja

aproveitar ao maacuteximo a vida uacutetil de cada equipamento e deixar sempre o

mesmo em perfeito estado produtivo As certificaccedilotildees ISO que hoje estatildeo mais

comuns no mercado exigem uma rotina de manutenccedilatildeo bem assertiva com

controles de processos que fiquem registrados para futura auditoacuteria as

empresas que comeccedilam a controlar sua rotina de manutenccedilatildeo acabam em

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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas

informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em

benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem

e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por

consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas

na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de

perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o

aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que

estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade

devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que

possibilite seu produto ter mais competitividade

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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO

O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas

ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma

manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de

algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo

na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor

eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do

mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo

O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por

intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura

08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem

conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo

funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O

princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que

haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade

contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de

Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute

um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo

arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do

rotor

Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os

demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser

montado e recolocado em funcionamento

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12 CUSTO

O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a

matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico

Peccedilas acessoacuterios e componentes

Componentes Quantidades Valores

Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000

Travessa 01 R$ 8000

Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200

Corrente 02 R$ 3800

Ganchos 02 R$ 6400

HH 02 R$ 10000

Total R$ 99400

Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes

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13 BENEFIacuteCIO

O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a

quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor

eleacutetrico convencional

Antes do Extrator Hidraacuteulico

HH 30 R$ 56250

Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000

Total R$ 131250

Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico

HH 8 R$ 15000

Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500

Total R$ 52500

Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator

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14 VIABILIDADE DO PROJETO

O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em

Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu

custo de implementaccedilatildeo para microempresas

O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de

manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com

um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em

tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico

convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo

rapidamente recuperado

O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo

adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma

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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o

rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio

de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto

risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por

meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um

colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim

consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo

Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de

motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave

manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que

deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da

manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de

manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar

dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista

como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial

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16 REFEREcircNCIAS

bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em

01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)

bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em

29042009)

bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial

do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC

bull Professor Wendel Nardoto

bull Professor Abraatildeo Oliveira

bull Professor Johnson Pontes de Moura

bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)

bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)

bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)

bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)

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17 ANEXO 01

171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)

1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO

17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada

estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a

participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade

dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle

(109002-0 I2)

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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de

antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens

17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a

e i do subitem 131

17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da

empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores

devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o

Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7

17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem

observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante

negociaccedilatildeo coletiva de trabalho

17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes

fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em

funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo

capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador

171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que

possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees

anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem

como o infra-som e o ultra-som

171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou

produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de

poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da

atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo

atraveacutes da pele ou por ingestatildeo

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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos

parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros

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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA

17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no

miacutenimo a seguinte estrutura

a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e

cronograma (109003-8 I1)

b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)

c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)

d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA

(109006-2 I1)

17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao

ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e

realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e

prioridades (109007-0 I2)

17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os

aspectos estruturais constantes do item 17121

171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser

apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com

a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9

I2)

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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de

modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7

I2)

17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os

prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA

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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA

17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as

seguintes etapas

a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)

b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9

I1)

c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)

d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5

I1)

e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)

f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)

171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA

poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em

Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a

criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR

17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas

instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute

existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de

proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)

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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes

itens quando aplicaacuteveis

a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)

b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6

I3)

c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos

agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)

d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores

expostos (109020-8 I3)

e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)

f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel

comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)

g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados

disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)

h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)

17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria

para

a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na

etapa de reconhecimento (109025-9 I1)

b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)

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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)

17135 Das medidas de controle

171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a

eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem

verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees

a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-

3 I3)

b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede

(109029-1 I1)

c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos

trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na

ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela

American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou

aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de

trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais

estabelecidos (109030-5 I1)

d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo

causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de

trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)

171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo

coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia

a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes

prejudiciais agrave sauacutede

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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes

prejudiciais agrave sauacutede trabalho

c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no

ambiente de trabalho

171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada

de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua

eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que

ofereccedilam 9032-1 I1)

171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade

teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem

suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo

ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras

medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia

a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho

b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI

171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as

Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo

a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute

exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria

para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo

avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio

b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo

e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece

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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o

fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a

manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de

proteccedilatildeo originalmente estabelecidas

d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a

respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais

171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da

eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas

avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7

17136 Do niacutevel de accedilatildeo

171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do

qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade

de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo

As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos

trabalhadores e o controle meacutedico

171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que

apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado

nas aliacuteneas que seguem

a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais

considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0

I2)

b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio

estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)

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17137 Do monitoramento

171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas

de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo

a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle

sempre que necessaacuterio

17138 Do registro de dados

171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de

dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do

desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)

171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)

anos (109036-4 I1)

171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores

interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes

(109037-2 I1)

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1714 DAS RESPONSABILIDADES

17141 Do empregador

I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade

permanente da empresa ou instituiccedilatildeo

17142 Dos trabalhadores

I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA

II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA

III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento

possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores

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1715 DA INFORMACcedilAtildeO

17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e

receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos

ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)

17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira

apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos

locais de

Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para

proteger-se dos mesmos

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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades

no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para

aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os

trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)

17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de

trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no

Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de

planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)

17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais

nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um

ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas

atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas

providecircncias (109041-0 I2)

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Page 14:  · gerador ou por um dínamo. Em muitos casos os dois dispositivos Em muitos casos os dois dispositivos diferem somente em sua aplicação e detalhes menores de construção

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2 OBJETIVO DO PROJETO

Com o objetivo de otimizar o trabalho na induacutestria e oferecer alternativas de alta

tecnologia a baixo custo na aacuterea de manutenccedilatildeo em motores eleacutetricos o grupo

desenvolveu um Extrator Hidraacuteulico que tecircm como objetivo facilitar o trabalho de

remoccedilatildeo do enrolamento do estator proteger os componentes da maacutequina a

integridade fiacutesica do usuaacuterio minimizando os riscos de acidentes

Polivalente e robusto o Extrator Hidraacuteulico eacute de faacutecil manuseio aleacutem de reduzir o

esforccedilo do usuaacuterio em relaccedilatildeo aos trabalhos convencionais arcaicos Buscando

atender ao maior nuacutemero de aplicaccedilotildees eacute fabricado em diferentes tipos e

dimensotildees com capacidade de extraccedilatildeo de 01 a 20000Kgf (conforme descrito

pelo fabricante) e acessoacuterios sobressalentes intercambiaacuteveis

Com essa nova ferramenta o grupo oferece mais uma soluccedilatildeo para tornar o

trabalho de manutenccedilatildeo cada vez mais raacutepido e eficiente

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3 PRODUTO MOTOR ELEacuteTRICO

Motor eleacutetrico (figura 01) eacute uma maacutequina destinada a transformar energia eleacutetrica

em mecacircnica Satildeo o mais usado de todos os tipos de motores pois combina as

vantagens da energia eleacutetrica - baixo custo facilidade de transporte limpeza e

simplicidade de comando ndash com sua construccedilatildeo simples custo reduzido grande

versatilidade de adaptaccedilatildeo agraves cargas dos mais diversos tipos e melhores

rendimentos

A tarefa reversa aquela de converter o movimento mecacircnico na energia eleacutetrica eacute

realizada por um gerador ou por um diacutenamo Em muitos casos os dois dispositivos

diferem somente em sua aplicaccedilatildeo e detalhes menores de construccedilatildeo Os

motores de traccedilatildeo usados em locomotivas executam frequentemente ambas as

tarefas se a locomotiva focircr equipada com os freios dinacircmicosNormalmente

tambeacutem esta aplicaccedilatildeo se daacute a caminhotildees fora de estrada chamados eletrodiacuteesel

Figura 01 MOTOR W21 WEG

Fonte Cataacutelogo WEG

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31 HISTOacuteRICO

O ano de 1886 pode ser considerado como o ano de nascimento da maacutequina

eleacutetrica pois foi nesta data que o cientista alematildeo Werner von Siemens inventou o

primeiro gerador de corrente contiacutenua auto-induzido Entretanto esta maacutequina que

revolucionou o mundo em poucos anos foi o uacuteltimo estaacutegio de estudos pesquisas

e invenccedilotildees de muitos outros cientistas durante quase trecircs seacuteculos

Em 1600 o cientista inglecircs William Gilbert publicou em Londres a obra intitulada

De Magnete descrevendo a forccedila de atraccedilatildeo magneacutetica O enocircmeno da

eletricidade estaacutetica jaacute havia sido observado antes pelo grego Tales em 641 aC

ele verificou que ao friccionar uma peccedila de acircmbar com um pano esta adquiria a

propriedade de atrair corpos leves como pecirclos penas cinzas etc

A primeira maacutequina eletrostaacutetica foi construiacuteda em 1663 pelo alematildeo Otto von

Guericke e aperfeiccediloada em 1775 pelo suiacuteccedilo Martin Planta O fiacutesico dinamarquecircs

Hans Christian Oersted ao fazer experiecircncias com correntes eleacutetricas verificou

em 1820 que a agulha magneacutetica de uma buacutessola era desviada de sua posiccedilatildeo

norte-sul quando esta passava perto de um condutor no qual circulava corrente

eleacutetrica Esta observaccedilatildeo permitiu a Oersted reconhecer a iacutentima entre o

magnetismo e a eletricidade dando assim o primeiro passo para em direccedilatildeo ao

desenvolvimento do motor eleacutetrico O sapateiro inglecircs William Sturgeon ndash que

paralelamente com sua profissatildeo estudava eletricidade nas horas de folga ndash

baseando-se na descoberta de Oersted constatou em 1825 que um nuacutecleo de

ferro envolto por um fio condutor eleacutetrico transformava-se em um iacuteman quando se

aplicava uma corrente eleacutetrica observando tambeacutem que a forccedila do iacuteman cessava

tatildeo logo a corrente fosse interrompida Estava inventado o eletroiacutematilde que seria de

fundamental importacircncia na construccedilatildeo de maacutequinas eleacutetricas girantes

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Em 1832 o cientista italiano S Dal Negro construiu a primeira maacutequina de

corrente alternada com movimento de vaiveacutem Jaacute no ano de 1833 o inglecircs W

Ritchie inventou o comutador construindo um pequeno motor eleacutetrico onde o

nuacutecleo de ferro enrolado girava em torno de um iacuteman permanente Para dar uma

volta completa a polaridade do eletroiacutematilde era alternada a cada meia volta atraveacutes

do comutador A inversatildeo da polaridade tambeacutem foi demonstrada pelo mecacircnico

parisiense H Pixii ao construir um gerador com um iacuteman em forma de ferradura

que girava diante de duas bobinas fixas com um nuacutecleo de ferro A corrente

alternada era transformada em corrente contiacutenua pulsante atraveacutes de um

comutador

Grande sucesso obteve o motor eleacutetrico desenvolvido pelo arquiteto e professor

de fiacutesica Moritz Hermann von Jacobi ndash que em 1838 aplicou-o a um bote

Alimentados por ceacutelulas de baterias o bote transportou 14 passageiros e navegou

a uma velocidade de 48 quilocircmetros por hora Somente em 1886 Siemens

construiu um gerador sem a utilizaccedilatildeo de iacuteman permanente provando que a

tensatildeo necessaacuteria para o magnetismo poderia ser retirado do proacuteprio enrolamento

do rotor isto eacute que a maacutequina podia se auto-hesitar O primeiro diacutenamo de

Werner Siemens possuiacutea uma potecircncia de aproximadamente 30 watts e uma

rotaccedilatildeo de 1200rpm A maacutequina de Siemens natildeo funcionava somente como um

gerador de eletricidade mas tambeacutem podia operar como um motor desde que se

aplicasse aos seus bornes uma corrente contiacutenua

Em 1879 a firma Siemens amp Halske apresentou na feira industrial de Berlim a

primeira locomotiva eleacutetrica com uma potecircncia de 2kW

A nova maacutequina de corrente contiacutenua apresentava vantagens em relaccedilatildeo a

maquina a vapor a roda drsquoaacutegua e agrave forccedila animal Entretanto o alto custo de

fabricaccedilatildeo e a sua vulnerabilidade em serviccedilo (por causa do comutador)

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marcaram-na de tal modo que muitos cientistas dirigiram sua atenccedilatildeo para o

desenvolvimento de um motor eleacutetrico mais barato mais robusto e de menor custo

de manutenccedilatildeo Entre os pesquisadores preocupados com esta ideacuteia destacam-

se o jugoslavo Nikola Tesla o italiano Galileu Ferrarris e o russo Michael von

Dolivo-Dobrovolski Os esforccedilos natildeo se restringiram somente ao aperfeiccediloamento

do motor de corrente contiacutenua mas tambeacutem se cogitou de sistemas de corrente

alternada cujas vantagens jaacute eram conhecidas em 1881

Em 1885 o engenheiro eletroteacutecnico Galileu Ferraris construiu um motor de

corrente alternada de duas fases Ferraris apesar de ter inventado o motor de

campo girante concluiu erroneamente que os motores construiacutedos segundo este

princiacutepio poderiam no maacuteximo obter um rendimento de 50 em relaccedilatildeo agrave

potecircncia consumida E Tesla apresentou em 1887 um pequeno protoacutetipo de

motor de induccedilatildeo bifaacutesico com rotor em curto-circuito Tambeacutem esse motor

apresentou rendimento insatisfatoacuterio mas impressionou de tal modo a firma norte-

americana Westinghouse que esta lhe pagou um milhatildeo de doacutelares pelo privileacutegio

da patente aleacutem de se comprometer ao pagamento de um doacutelar para cada HP

que viesse a produzir no futuro O baixo rendimento desse motor inviabilizou

economicamente sua produccedilatildeo e trecircs anos mais tarde as pesquisas foram

abandonadas

Foi o engenheiro eletroteacutecnico Dobrowolsky da firma AEG de Berlim entrou em

1889 com o pedido de patente de um motor trifaacutesico com rotor de gaiola O motor

apresentado tinha uma potecircncia de 80 watts um rendimento aproximado de 80

em relaccedilatildeo agrave potecircncia consumida e um excelente conjugado de partida As

vantagens do motor de corrente alternada para o motor de corrente contiacutenua eram

marcantes construccedilatildeo mais simples silencioso menos manutenccedilatildeo e alta

seguranccedila em operaccedilatildeo Dobrowolsky desenvolveu em 1891 a primeira

fabricaccedilatildeo em seacuterie de motores assiacutencronos nas potecircncias de 04 a 75 kW

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4 COMPONENTES DO MOTOR ELEacuteTRICO

41 ndash CAMPO OU ESTATOR Parte estaacutetica da maacutequina montada em volta do rotor e forma que o mesmo

possa girar internamente Eacute composta por

bull Carcaccedila eacute a parte que suporta todas as demais partes Tambeacutem tem poacute

funccedilatildeo conduzir o fluxo magneacutetico de um poacutelo ao outro

bull Poacutelo de Excitaccedilatildeo Principal Constitui um nuacutecleo magneacutetico formado por um

conjunto de chapas laminadas Tecircm por funccedilatildeo produzir o fluxo magneacutetico

bull As suas extremidades satildeo mais largas e constituem as sapatas polares

bull Enrolamento Principal de Campo o enrolamento principal de campo eacute

bobinado sobre o poacutelo de excitaccedilatildeo principal Eacute alimentada em corrente

continua e estabelece assim um campo magneacutetico continuo no tempo

bull Interpolo satildeo alojados na regiatildeo entre os poacutelos e constituiacutedos por um

conjunto de chapas laminadas justapostas

bull Enrolamento de Interpolo satildeo percorridos pela corrente da armadura

sendo ligados em seacuterie com este Tecircm por funccedilatildeo facilitar a comutaccedilatildeo e

evitar o aparecimento de centelhamento no comutador

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42ARMADURA OU ROTOR Parte girante da maacutequina montada sobre o eixo da maacutequina Composta por

bull Enrolamento da Armadura eacute composto de um grande nuacutemero de espiras

em seacuterie ligadas ao comutador O giro da armadura faz com que seja

induzida uma tensatildeo neste enrolamento

bull

bull Eixo eacute o elemento que transmite a potecircncia mecacircnica desenvolvida pelo

motor a uma carga a ele acoplada

43 CONJUNTO PORTA ESCOVAS E ESCOVAS O porta-escovas eacute a estrutura mecacircnica que aloja as escovas Eacute montado de tal

forma que possa ser girado para um perfeito ajuste da comutaccedilatildeo da maacutequina As

escovas satildeo constituiacutedas de material condutor e deslizam sobre o comutador

quando este gira elas satildeo pressionadas por molas contra a superfiacutecie do

comutador As escovas tambeacutem conectam o circuito externo da maacutequina com o

enrolamento da armadura

44 COMUTADOR

Eacute constituiacutedo de lacircminas de cobre (lamelas) isoladas uma das outras por meio de

lacircminas de mica (material isolante) Tem por funccedilatildeo transforma a tensatildeo alternada

induzida numa tensatildeo continua (geradores) ou transforma a tensatildeo de

alimentaccedilatildeo continua em alternada (motores) Deva-se notar que apenas o

enrolamento da armadura eacute de campo obrigatoacuterio os demais dependem das

caracteriacutesticas que a maacutequina deve apresenta para a aplicaccedilatildeo em questatildeo

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5 TIPOS DE MOTOR ELEacuteTRICO

Os motores eleacutetricos mais comuns satildeo

511 MOTORES DE CORRENTE CONTIacuteNUA Satildeo motores de custo elevado e aleacutem disso precisam de uma fonte de corrente

contiacutenua ou de um dispositivo que converta a corrente alternada comum em

contiacutenua Podem funcionar com velocidade ajustaacutevel entre amplos limites e se

prestam a controles de grande flexibilidade e precisatildeo Por isso seu uso eacute restrito

a casos especiais em que estas exigecircncias compensam o custo muito mais alto da

instalaccedilatildeo ou no caso da alimentaccedilatildeo usada ser contiacutenua como no caso das

pilhas em brinquedos

512 MOTORES DE CORRENTE ALTERNADA

Satildeo os mais utilizados porque a distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica eacute feita

normalmente em corrente alternada Seu princiacutepio de funcionamento eacute baseado

no campo girante que surge quando um sistema de correntes alternadas trifaacutesico

eacute aplicada em poacutelos defasados fisicamente de 120ordm Dessa forma como as

correntes satildeo defasadas 120ordm eleacutetricos em cada instante um par de poacutelos possui

o campo de maior intensidade causando a associaccedilatildeo vetorial desse efeito o

campo girante

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Os principais tipos satildeo

bull Motor siacutencrono funciona com velocidade estaacutevel utiliza-se de um

induzido que possui um campo constante preacute-definido e com isso

aumenta a resposta ao processo de arraste criado pelo campo girante Eacute

geralmente utilizado quando se necessita de velocidades estaacuteveis sob a

accedilatildeo de cargas variaacuteveis Tambeacutem pode ser utilizado quando se requer

grande potecircncia com torque constante

bull Motor de induccedilatildeo funciona normalmente com velocidade constante que

varia ligeiramente com a carga mecacircnica aplicada ao eixo Devido a sua

grande simplicidade robustez e baixo custo eacute o motor mais utilizado de todos

sendo adequado para quase todos os tipos de maacutequinas acionadas

encontradas na praacutetica Atualmente eacute possiacutevel controlarmos a velocidade dos

motores de induccedilatildeo com o auxiacutelio de conversores de frequumlecircncia

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6 FUNCIONAMENTO ATUAL

A maioria de motores eleacutetricos (Figura 02) trabalha pelo eletromagnetismo mas

existem motores baseados em outros fenocircmenos eletromecacircnicos tais como

forccedilas eletrostaacuteticas O princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos

satildeo baseados eacute que haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute

conduzindo a eletricidade contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute

descrita pela lei da forccedila de Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo

magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute um elemento girando o rotor O rotor gira

porque os fios e o campo magneacutetico satildeo arranjados de modo que um torque seja

desenvolvido sobre a linha central do rotor

A maioria dos motores magneacuteticos satildeo giratoacuterios mas os tipos lineares existem

tambeacutem Em um motor giratoacuterio a parte giratoacuteria (geralmente no interior) eacute

chamada de rotor e a parte estacionaacuteria eacute chamada de estator Os motores

contem os eletroiacutematildes que satildeo feridos em um frame

Figura 2 Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Todos os motores eleacutetricos valem-se dos princiacutepios do eletromagnetismo

mediante os quais condutores situados num campo magneacutetico e atravessados por

correntes eleacutetricas sofrem a accedilatildeo de uma forccedila mecacircnica ou eletroiacutematildes (figura

03) exercem forccedilas de atraccedilatildeo ou repulsatildeo sobre outros materiais magneacuteticos Na

verdade um campo magneacutetico pode exercer forccedila sobre cargas eleacutetricas em

movimento Como uma corrente eleacutetrica eacute um fluxo de cargas eleacutetricas em

movimento num condutor conclui-se que todo condutor percorrido por uma

corrente eleacutetrica imerso num campo magneacutetico pode sofrer a accedilatildeo de uma forccedila

Figura 03 Eletroimatilde

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Num motor haacute dois eletroiacutematildes em que um impulsiona o outro O eletroiacutematilde tem

algumas vantagens sobre um iacutematilde permanente

1) Podemos tornaacute-lo mais forte

2) Seu magnetismo pode ser criado ou suprimido

3) Seus poacutelos (Figura 04) podem ser invertidos Um iacutematilde permanente tem os poacutelos

norte-sul definidos Um eletroiacutematilde tambeacutem os tem mas a caracteriacutestica de cada

poacutelo (norte ou sul) depende do sentido da corrente eleacutetrica Quando se altera o

sentido da corrente a posiccedilatildeo dos poacutelos tambeacutem se altera do norte para o sul e

de sul para norte

Figura 04 Poacutelos de um Eletroiacutematilde

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Um dos eletroiacutematildes de um motor tem uma posiccedilatildeo fixa estaacute ligado agrave armaccedilatildeo

externa do motor e eacute chamado campo magneacutetico (Figura 05) O outro eletroiacutematilde

estaacute colocado no eixo de rotaccedilatildeo e tem o nome de armadura Quando se liga o

motor a corrente chega agrave bobina do campo determinando os poacutelos norte e sul

Haacute tambeacutem o fornecimento de corrente ao iacutematilde da armadura o que determina a

situaccedilatildeo norte ou sul dos seus poacutelos Os poacutelos opostos dos dois eletroiacutematildes se

atraem como acontece nos iacutematildes permanentes O iacutematilde da armadura tendo

movimento livre gira a fim de que seu poacutelo norte se aproxime do poacutelo sul do iacutematilde

do campo e seu poacutelo sul do poacutelo norte do outro Se nada mais acontecesse o

motor pararia completamente Um pouco antes de se encontrarem os poacutelos

opostos no entanto a corrente eacute invertida no eletroiacutematilde da armadura (com o uso

de um comutador) invertendo assim a posiccedilatildeo de seus poacutelos o norte passa a

ser o que estaacute proacuteximo ao norte do campo e o sul passa a ser o que estaacute proacuteximo

ao sul do campo Eles entatildeo se repelem e o motor continua em movimento Esse

eacute o princiacutepio de funcionamento do motor de corrente contiacutenua

Figura 05 Campo Magneacutetico de um Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Os motores eleacutetricos modernos utilizados em eletrodomeacutesticos e em maacutequinas

industriais possuem um conjunto de espiras (Figura 06) que satildeo ligadas e

desligadas mantendo o motor sempre impulsionado

Figura 06 Espiras de um Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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7 ANOMALIA

O rebobinamento de motores de corrente alternada hoje eacute feito por pessoas que

retiram os fios de cobre por intermeacutedio de alavancas ou retirada fio a fio com uso

de alicates (Figura 07) Com isso eleva o risco de acidente de trabalho

proporciona riscos ergonocircmicos -NR9 aos executantes aleacutem de danificar a

carcaccedila do estator e ter alto custo devido maior nuacutemero de trabalhadores para

desempenhar a funccedilatildeo e tempo para reparo

Figura 07 Retirada de fio a fio por intermeacutedio de alicates

Fonte Bruno Vinturini-032009

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NR-9 -Esta Norma RegulamentadorandashNR9 estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

A exposiccedilatildeo dos colaboradores a riscos ergonocircmicos pode trazer prejuiacutezos

irreparaacuteveis agrave sauacutede do mesmo ou para a empresa

A NR-9 eacute detalhadamente descrita para avaliar a sua potencialidade de aplicaccedilatildeo

para o projeto proposto (Ver anexo 01)

Danos agrave carcaccedila do motor satildeo constantes como por exemplo mordeduras que

impedem que possa ser efetuada uma boa vedaccedilatildeo durante a montagem

O tempo de manutenccedilatildeo deve ser levado em consideraccedilatildeo uma vez que se

gasta muito tempo e exige um grande nuacutemero de colaboradores para realizar a

manutenccedilatildeo

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8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA

Para resolver o problema o grupo pesquisou e concluiu que o uso de um extrator

hidraacuteulico (figura 08) seraacute eficaz pois necessitaraacute apenas de um executante e

diminuiraacute o tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Tambeacutem reduziraacute o risco de

acidentes de trabalho e riscos ergonocircmicos ndash NR-9

Figura 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na retirada das bobinas do motor eleacutetrico

Fonte Bruno Vinturini -032009

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811 Extrator Hidraacuteulico Caracteriacutesticas Teacutecnicas

1 Suporte da travessa com rotaccedilatildeo de 360ordm facilitando manuseio Permite

escolher a posiccedilatildeo mais adequada para realizar o bombeamento

2 Cilindros hidraacuteulico compactos

3 Agilidade no manuseio jaacute que elimina a necessidade de se ter uma bomba

hidraacuteulica separada

4 Suporte para fixaccedilatildeo da corrente com dois ganchos com funccedilatildeo de distribuiccedilatildeo

de cargas

5 Porca e rosca de ajuste raacutepido

6 Fuso de fixaccedilatildeo da carcaccedila de alta resistecircncia para suportar altas cargas de

extraccedilatildeo

7 Haste do cilindro hidraacuteulico revestida de cromo e com tratamento teacutermico

projetada para suportar forccedilas lineares

8 Ganchos que permitem excelente fixaccedilatildeo na bobina a ser extraiacuteda

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812 Extrator Hidraacuteulico Cuidados durante o Manuseio do Extrator

1 Alinhe e fixe firmemente o extrator na aplicaccedilatildeo antes de comeccedilar o

processo de extraccedilatildeo

- Utilize um extrator de dois sempre que possiacutevel ndash tem melhor fixaccedilatildeo e

extraccedilatildeo mais uniforme

- Verifique se os ganchos estatildeo apertados

- Posicione o extrator na aplicaccedilatildeo por meio da porca de ajuste raacutepido Nunca

utilize calccedilos ou outros dispositivos para adequar o extrator agrave aplicaccedilatildeo

- Aplique forccedila inicial para posicionar e fixar o extrator na aplicaccedilatildeo

2 Cubra os ganchos do extrator e a peccedila que estaacute sendo removida com a

malha de proteccedilatildeo para evitar acidentes em casos de quebra

3 Use sempre oacuteculos de proteccedilatildeo durante a utilizaccedilatildeo do extrator

4 Sempre utilize a haste removiacutevel e nunca outros tipos de ferramenta como

alavanca

5 Aplique a forccedila de extraccedilatildeo gradualmente apenas quando tiver certeza que

o extrator estaacute fixado firmemente agrave aplicaccedilatildeo

6 Nunca aplique cargas de choque no extrator na peccedila que esteja sendo

removida ou nos outros componentes da aplicaccedilatildeo

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7 Os extratores devem ser utilizados por pessoas treinadas e capacitadas

para esse tipo de serviccedilo

8 Apoacutes a utilizaccedilatildeo organize o extrator e seus acessoacuterios para evitar perdas

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9 VANTAGENS

Diminuiccedilatildeo de matildeo de obra com o trabalho de apenas um colaborador uma

vez que antes necessitava do trabalho de dois ou trecircs colaboradores para

realizaccedilatildeo da mesma

Diminuiccedilatildeo de tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Antes gastava um tempo

estimado de quatro dias para a retirada de todos os fios que envolvem a

bobina Hoje esse tempo chega haacute no maacuteximo de 4 horas

Menores danos ao produto com a diminuiccedilatildeo de mordeduras na carcaccedila do

motor ocasionadas pelo uso das alavancas

Diminuiccedilatildeo de riscos ergonocircmicosndashNR9 A norma regulamentar NR-9 trata de

riscos ergonocircmicos que podem prejudicar o trabalho ou o trabalhador e o uso

do extrator hidraacuteulico veio a diminuir o risco de o colaborador sofrer um

acidente de trabalho ou ainda prejudicar sua integridade como por exemplo

danos causados a coluna frequentemente registrados em manutenccedilotildees

arcaicas

Alto iacutendice de custo beneficio pois o baixo custo com a aquisiccedilatildeo do produto

resulta em maiores lucros com a diminuiccedilatildeo do tempo de manutenccedilatildeo numero

de colaboradores envolvidos em sua realizaccedilatildeo

Faacutecil manuseio podendo ser operado por apenas uma pessoa com

conhecimento teacutecnico sobre o equipamento

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10 DESVANTAGENS

Uma das principais desvantagens detectadas pelo grupo no Projeto Final de

Curso eacute o custo elevado na implantaccedilatildeo inicial orccedilado no valo de R$ 99400

Este custo eacute gerado com a aquisiccedilatildeo de componentes e matildeo de obra

Outra dificuldade eacute o transporte por se tratar de um equipamento de meacutedio

porte o peso do equipamento e ateacute mesmo suas dimensotildees dificultam no

transporte de um ponto a outro

O equipamento exige uma manutenccedilatildeo corretiva e preventiva Como todo

equipamento sofre desgaste e com isso exige manutenccedilatildeo

O Controle sistemaacutetico da manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos eacute

considerado um alto ponto de reduccedilatildeo de custos a preocupaccedilatildeo com as

rotinas de manutenccedilatildeo normalmente estaacute relacionada agrave quebra de maquinaacuterio

(manutenccedilatildeo corretiva) poreacutem nesse momento normalmente se utilizou o

equipamento com uma carga muito acima do que ele suporta existindo assim

o comprometimento de vaacuterias peccedilas e como consequumlecircncia aumenta o risco de

parada de produccedilatildeo O uso da manutenccedilatildeo preventiva estaacute relacionado agrave

programaccedilatildeo da manutenccedilatildeo com foco nas periodicidades de cada

manutenccedilatildeo (exemplo trocar o oacuteleo a cada trecircs meses) visando assim o

melhor aproveitamento do valor imobilizado em maquinaacuterios ou seja

aproveitar ao maacuteximo a vida uacutetil de cada equipamento e deixar sempre o

mesmo em perfeito estado produtivo As certificaccedilotildees ISO que hoje estatildeo mais

comuns no mercado exigem uma rotina de manutenccedilatildeo bem assertiva com

controles de processos que fiquem registrados para futura auditoacuteria as

empresas que comeccedilam a controlar sua rotina de manutenccedilatildeo acabam em

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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas

informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em

benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem

e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por

consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas

na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de

perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o

aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que

estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade

devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que

possibilite seu produto ter mais competitividade

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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO

O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas

ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma

manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de

algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo

na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor

eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do

mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo

O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por

intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura

08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem

conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo

funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O

princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que

haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade

contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de

Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute

um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo

arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do

rotor

Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os

demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser

montado e recolocado em funcionamento

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12 CUSTO

O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a

matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico

Peccedilas acessoacuterios e componentes

Componentes Quantidades Valores

Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000

Travessa 01 R$ 8000

Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200

Corrente 02 R$ 3800

Ganchos 02 R$ 6400

HH 02 R$ 10000

Total R$ 99400

Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes

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13 BENEFIacuteCIO

O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a

quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor

eleacutetrico convencional

Antes do Extrator Hidraacuteulico

HH 30 R$ 56250

Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000

Total R$ 131250

Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico

HH 8 R$ 15000

Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500

Total R$ 52500

Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator

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14 VIABILIDADE DO PROJETO

O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em

Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu

custo de implementaccedilatildeo para microempresas

O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de

manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com

um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em

tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico

convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo

rapidamente recuperado

O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo

adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma

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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o

rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio

de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto

risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por

meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um

colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim

consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo

Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de

motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave

manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que

deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da

manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de

manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar

dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista

como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial

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16 REFEREcircNCIAS

bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em

01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)

bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em

29042009)

bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial

do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC

bull Professor Wendel Nardoto

bull Professor Abraatildeo Oliveira

bull Professor Johnson Pontes de Moura

bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)

bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)

bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)

bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)

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17 ANEXO 01

171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)

1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO

17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada

estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a

participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade

dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle

(109002-0 I2)

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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de

antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens

17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a

e i do subitem 131

17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da

empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores

devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o

Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7

17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem

observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante

negociaccedilatildeo coletiva de trabalho

17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes

fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em

funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo

capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador

171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que

possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees

anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem

como o infra-som e o ultra-som

171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou

produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de

poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da

atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo

atraveacutes da pele ou por ingestatildeo

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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos

parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros

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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA

17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no

miacutenimo a seguinte estrutura

a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e

cronograma (109003-8 I1)

b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)

c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)

d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA

(109006-2 I1)

17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao

ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e

realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e

prioridades (109007-0 I2)

17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os

aspectos estruturais constantes do item 17121

171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser

apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com

a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9

I2)

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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de

modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7

I2)

17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os

prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA

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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA

17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as

seguintes etapas

a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)

b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9

I1)

c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)

d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5

I1)

e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)

f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)

171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA

poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em

Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a

criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR

17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas

instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute

existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de

proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)

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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes

itens quando aplicaacuteveis

a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)

b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6

I3)

c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos

agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)

d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores

expostos (109020-8 I3)

e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)

f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel

comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)

g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados

disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)

h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)

17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria

para

a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na

etapa de reconhecimento (109025-9 I1)

b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)

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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)

17135 Das medidas de controle

171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a

eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem

verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees

a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-

3 I3)

b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede

(109029-1 I1)

c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos

trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na

ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela

American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou

aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de

trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais

estabelecidos (109030-5 I1)

d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo

causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de

trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)

171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo

coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia

a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes

prejudiciais agrave sauacutede

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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes

prejudiciais agrave sauacutede trabalho

c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no

ambiente de trabalho

171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada

de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua

eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que

ofereccedilam 9032-1 I1)

171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade

teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem

suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo

ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras

medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia

a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho

b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI

171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as

Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo

a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute

exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria

para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo

avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio

b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo

e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece

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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o

fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a

manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de

proteccedilatildeo originalmente estabelecidas

d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a

respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais

171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da

eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas

avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7

17136 Do niacutevel de accedilatildeo

171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do

qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade

de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo

As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos

trabalhadores e o controle meacutedico

171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que

apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado

nas aliacuteneas que seguem

a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais

considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0

I2)

b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio

estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)

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17137 Do monitoramento

171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas

de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo

a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle

sempre que necessaacuterio

17138 Do registro de dados

171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de

dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do

desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)

171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)

anos (109036-4 I1)

171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores

interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes

(109037-2 I1)

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1714 DAS RESPONSABILIDADES

17141 Do empregador

I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade

permanente da empresa ou instituiccedilatildeo

17142 Dos trabalhadores

I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA

II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA

III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento

possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores

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1715 DA INFORMACcedilAtildeO

17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e

receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos

ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)

17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira

apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos

locais de

Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para

proteger-se dos mesmos

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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades

no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para

aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os

trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)

17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de

trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no

Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de

planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)

17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais

nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um

ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas

atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas

providecircncias (109041-0 I2)

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Page 15:  · gerador ou por um dínamo. Em muitos casos os dois dispositivos Em muitos casos os dois dispositivos diferem somente em sua aplicação e detalhes menores de construção

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3 PRODUTO MOTOR ELEacuteTRICO

Motor eleacutetrico (figura 01) eacute uma maacutequina destinada a transformar energia eleacutetrica

em mecacircnica Satildeo o mais usado de todos os tipos de motores pois combina as

vantagens da energia eleacutetrica - baixo custo facilidade de transporte limpeza e

simplicidade de comando ndash com sua construccedilatildeo simples custo reduzido grande

versatilidade de adaptaccedilatildeo agraves cargas dos mais diversos tipos e melhores

rendimentos

A tarefa reversa aquela de converter o movimento mecacircnico na energia eleacutetrica eacute

realizada por um gerador ou por um diacutenamo Em muitos casos os dois dispositivos

diferem somente em sua aplicaccedilatildeo e detalhes menores de construccedilatildeo Os

motores de traccedilatildeo usados em locomotivas executam frequentemente ambas as

tarefas se a locomotiva focircr equipada com os freios dinacircmicosNormalmente

tambeacutem esta aplicaccedilatildeo se daacute a caminhotildees fora de estrada chamados eletrodiacuteesel

Figura 01 MOTOR W21 WEG

Fonte Cataacutelogo WEG

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31 HISTOacuteRICO

O ano de 1886 pode ser considerado como o ano de nascimento da maacutequina

eleacutetrica pois foi nesta data que o cientista alematildeo Werner von Siemens inventou o

primeiro gerador de corrente contiacutenua auto-induzido Entretanto esta maacutequina que

revolucionou o mundo em poucos anos foi o uacuteltimo estaacutegio de estudos pesquisas

e invenccedilotildees de muitos outros cientistas durante quase trecircs seacuteculos

Em 1600 o cientista inglecircs William Gilbert publicou em Londres a obra intitulada

De Magnete descrevendo a forccedila de atraccedilatildeo magneacutetica O enocircmeno da

eletricidade estaacutetica jaacute havia sido observado antes pelo grego Tales em 641 aC

ele verificou que ao friccionar uma peccedila de acircmbar com um pano esta adquiria a

propriedade de atrair corpos leves como pecirclos penas cinzas etc

A primeira maacutequina eletrostaacutetica foi construiacuteda em 1663 pelo alematildeo Otto von

Guericke e aperfeiccediloada em 1775 pelo suiacuteccedilo Martin Planta O fiacutesico dinamarquecircs

Hans Christian Oersted ao fazer experiecircncias com correntes eleacutetricas verificou

em 1820 que a agulha magneacutetica de uma buacutessola era desviada de sua posiccedilatildeo

norte-sul quando esta passava perto de um condutor no qual circulava corrente

eleacutetrica Esta observaccedilatildeo permitiu a Oersted reconhecer a iacutentima entre o

magnetismo e a eletricidade dando assim o primeiro passo para em direccedilatildeo ao

desenvolvimento do motor eleacutetrico O sapateiro inglecircs William Sturgeon ndash que

paralelamente com sua profissatildeo estudava eletricidade nas horas de folga ndash

baseando-se na descoberta de Oersted constatou em 1825 que um nuacutecleo de

ferro envolto por um fio condutor eleacutetrico transformava-se em um iacuteman quando se

aplicava uma corrente eleacutetrica observando tambeacutem que a forccedila do iacuteman cessava

tatildeo logo a corrente fosse interrompida Estava inventado o eletroiacutematilde que seria de

fundamental importacircncia na construccedilatildeo de maacutequinas eleacutetricas girantes

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Em 1832 o cientista italiano S Dal Negro construiu a primeira maacutequina de

corrente alternada com movimento de vaiveacutem Jaacute no ano de 1833 o inglecircs W

Ritchie inventou o comutador construindo um pequeno motor eleacutetrico onde o

nuacutecleo de ferro enrolado girava em torno de um iacuteman permanente Para dar uma

volta completa a polaridade do eletroiacutematilde era alternada a cada meia volta atraveacutes

do comutador A inversatildeo da polaridade tambeacutem foi demonstrada pelo mecacircnico

parisiense H Pixii ao construir um gerador com um iacuteman em forma de ferradura

que girava diante de duas bobinas fixas com um nuacutecleo de ferro A corrente

alternada era transformada em corrente contiacutenua pulsante atraveacutes de um

comutador

Grande sucesso obteve o motor eleacutetrico desenvolvido pelo arquiteto e professor

de fiacutesica Moritz Hermann von Jacobi ndash que em 1838 aplicou-o a um bote

Alimentados por ceacutelulas de baterias o bote transportou 14 passageiros e navegou

a uma velocidade de 48 quilocircmetros por hora Somente em 1886 Siemens

construiu um gerador sem a utilizaccedilatildeo de iacuteman permanente provando que a

tensatildeo necessaacuteria para o magnetismo poderia ser retirado do proacuteprio enrolamento

do rotor isto eacute que a maacutequina podia se auto-hesitar O primeiro diacutenamo de

Werner Siemens possuiacutea uma potecircncia de aproximadamente 30 watts e uma

rotaccedilatildeo de 1200rpm A maacutequina de Siemens natildeo funcionava somente como um

gerador de eletricidade mas tambeacutem podia operar como um motor desde que se

aplicasse aos seus bornes uma corrente contiacutenua

Em 1879 a firma Siemens amp Halske apresentou na feira industrial de Berlim a

primeira locomotiva eleacutetrica com uma potecircncia de 2kW

A nova maacutequina de corrente contiacutenua apresentava vantagens em relaccedilatildeo a

maquina a vapor a roda drsquoaacutegua e agrave forccedila animal Entretanto o alto custo de

fabricaccedilatildeo e a sua vulnerabilidade em serviccedilo (por causa do comutador)

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marcaram-na de tal modo que muitos cientistas dirigiram sua atenccedilatildeo para o

desenvolvimento de um motor eleacutetrico mais barato mais robusto e de menor custo

de manutenccedilatildeo Entre os pesquisadores preocupados com esta ideacuteia destacam-

se o jugoslavo Nikola Tesla o italiano Galileu Ferrarris e o russo Michael von

Dolivo-Dobrovolski Os esforccedilos natildeo se restringiram somente ao aperfeiccediloamento

do motor de corrente contiacutenua mas tambeacutem se cogitou de sistemas de corrente

alternada cujas vantagens jaacute eram conhecidas em 1881

Em 1885 o engenheiro eletroteacutecnico Galileu Ferraris construiu um motor de

corrente alternada de duas fases Ferraris apesar de ter inventado o motor de

campo girante concluiu erroneamente que os motores construiacutedos segundo este

princiacutepio poderiam no maacuteximo obter um rendimento de 50 em relaccedilatildeo agrave

potecircncia consumida E Tesla apresentou em 1887 um pequeno protoacutetipo de

motor de induccedilatildeo bifaacutesico com rotor em curto-circuito Tambeacutem esse motor

apresentou rendimento insatisfatoacuterio mas impressionou de tal modo a firma norte-

americana Westinghouse que esta lhe pagou um milhatildeo de doacutelares pelo privileacutegio

da patente aleacutem de se comprometer ao pagamento de um doacutelar para cada HP

que viesse a produzir no futuro O baixo rendimento desse motor inviabilizou

economicamente sua produccedilatildeo e trecircs anos mais tarde as pesquisas foram

abandonadas

Foi o engenheiro eletroteacutecnico Dobrowolsky da firma AEG de Berlim entrou em

1889 com o pedido de patente de um motor trifaacutesico com rotor de gaiola O motor

apresentado tinha uma potecircncia de 80 watts um rendimento aproximado de 80

em relaccedilatildeo agrave potecircncia consumida e um excelente conjugado de partida As

vantagens do motor de corrente alternada para o motor de corrente contiacutenua eram

marcantes construccedilatildeo mais simples silencioso menos manutenccedilatildeo e alta

seguranccedila em operaccedilatildeo Dobrowolsky desenvolveu em 1891 a primeira

fabricaccedilatildeo em seacuterie de motores assiacutencronos nas potecircncias de 04 a 75 kW

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4 COMPONENTES DO MOTOR ELEacuteTRICO

41 ndash CAMPO OU ESTATOR Parte estaacutetica da maacutequina montada em volta do rotor e forma que o mesmo

possa girar internamente Eacute composta por

bull Carcaccedila eacute a parte que suporta todas as demais partes Tambeacutem tem poacute

funccedilatildeo conduzir o fluxo magneacutetico de um poacutelo ao outro

bull Poacutelo de Excitaccedilatildeo Principal Constitui um nuacutecleo magneacutetico formado por um

conjunto de chapas laminadas Tecircm por funccedilatildeo produzir o fluxo magneacutetico

bull As suas extremidades satildeo mais largas e constituem as sapatas polares

bull Enrolamento Principal de Campo o enrolamento principal de campo eacute

bobinado sobre o poacutelo de excitaccedilatildeo principal Eacute alimentada em corrente

continua e estabelece assim um campo magneacutetico continuo no tempo

bull Interpolo satildeo alojados na regiatildeo entre os poacutelos e constituiacutedos por um

conjunto de chapas laminadas justapostas

bull Enrolamento de Interpolo satildeo percorridos pela corrente da armadura

sendo ligados em seacuterie com este Tecircm por funccedilatildeo facilitar a comutaccedilatildeo e

evitar o aparecimento de centelhamento no comutador

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42ARMADURA OU ROTOR Parte girante da maacutequina montada sobre o eixo da maacutequina Composta por

bull Enrolamento da Armadura eacute composto de um grande nuacutemero de espiras

em seacuterie ligadas ao comutador O giro da armadura faz com que seja

induzida uma tensatildeo neste enrolamento

bull

bull Eixo eacute o elemento que transmite a potecircncia mecacircnica desenvolvida pelo

motor a uma carga a ele acoplada

43 CONJUNTO PORTA ESCOVAS E ESCOVAS O porta-escovas eacute a estrutura mecacircnica que aloja as escovas Eacute montado de tal

forma que possa ser girado para um perfeito ajuste da comutaccedilatildeo da maacutequina As

escovas satildeo constituiacutedas de material condutor e deslizam sobre o comutador

quando este gira elas satildeo pressionadas por molas contra a superfiacutecie do

comutador As escovas tambeacutem conectam o circuito externo da maacutequina com o

enrolamento da armadura

44 COMUTADOR

Eacute constituiacutedo de lacircminas de cobre (lamelas) isoladas uma das outras por meio de

lacircminas de mica (material isolante) Tem por funccedilatildeo transforma a tensatildeo alternada

induzida numa tensatildeo continua (geradores) ou transforma a tensatildeo de

alimentaccedilatildeo continua em alternada (motores) Deva-se notar que apenas o

enrolamento da armadura eacute de campo obrigatoacuterio os demais dependem das

caracteriacutesticas que a maacutequina deve apresenta para a aplicaccedilatildeo em questatildeo

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5 TIPOS DE MOTOR ELEacuteTRICO

Os motores eleacutetricos mais comuns satildeo

511 MOTORES DE CORRENTE CONTIacuteNUA Satildeo motores de custo elevado e aleacutem disso precisam de uma fonte de corrente

contiacutenua ou de um dispositivo que converta a corrente alternada comum em

contiacutenua Podem funcionar com velocidade ajustaacutevel entre amplos limites e se

prestam a controles de grande flexibilidade e precisatildeo Por isso seu uso eacute restrito

a casos especiais em que estas exigecircncias compensam o custo muito mais alto da

instalaccedilatildeo ou no caso da alimentaccedilatildeo usada ser contiacutenua como no caso das

pilhas em brinquedos

512 MOTORES DE CORRENTE ALTERNADA

Satildeo os mais utilizados porque a distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica eacute feita

normalmente em corrente alternada Seu princiacutepio de funcionamento eacute baseado

no campo girante que surge quando um sistema de correntes alternadas trifaacutesico

eacute aplicada em poacutelos defasados fisicamente de 120ordm Dessa forma como as

correntes satildeo defasadas 120ordm eleacutetricos em cada instante um par de poacutelos possui

o campo de maior intensidade causando a associaccedilatildeo vetorial desse efeito o

campo girante

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Os principais tipos satildeo

bull Motor siacutencrono funciona com velocidade estaacutevel utiliza-se de um

induzido que possui um campo constante preacute-definido e com isso

aumenta a resposta ao processo de arraste criado pelo campo girante Eacute

geralmente utilizado quando se necessita de velocidades estaacuteveis sob a

accedilatildeo de cargas variaacuteveis Tambeacutem pode ser utilizado quando se requer

grande potecircncia com torque constante

bull Motor de induccedilatildeo funciona normalmente com velocidade constante que

varia ligeiramente com a carga mecacircnica aplicada ao eixo Devido a sua

grande simplicidade robustez e baixo custo eacute o motor mais utilizado de todos

sendo adequado para quase todos os tipos de maacutequinas acionadas

encontradas na praacutetica Atualmente eacute possiacutevel controlarmos a velocidade dos

motores de induccedilatildeo com o auxiacutelio de conversores de frequumlecircncia

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6 FUNCIONAMENTO ATUAL

A maioria de motores eleacutetricos (Figura 02) trabalha pelo eletromagnetismo mas

existem motores baseados em outros fenocircmenos eletromecacircnicos tais como

forccedilas eletrostaacuteticas O princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos

satildeo baseados eacute que haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute

conduzindo a eletricidade contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute

descrita pela lei da forccedila de Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo

magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute um elemento girando o rotor O rotor gira

porque os fios e o campo magneacutetico satildeo arranjados de modo que um torque seja

desenvolvido sobre a linha central do rotor

A maioria dos motores magneacuteticos satildeo giratoacuterios mas os tipos lineares existem

tambeacutem Em um motor giratoacuterio a parte giratoacuteria (geralmente no interior) eacute

chamada de rotor e a parte estacionaacuteria eacute chamada de estator Os motores

contem os eletroiacutematildes que satildeo feridos em um frame

Figura 2 Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Todos os motores eleacutetricos valem-se dos princiacutepios do eletromagnetismo

mediante os quais condutores situados num campo magneacutetico e atravessados por

correntes eleacutetricas sofrem a accedilatildeo de uma forccedila mecacircnica ou eletroiacutematildes (figura

03) exercem forccedilas de atraccedilatildeo ou repulsatildeo sobre outros materiais magneacuteticos Na

verdade um campo magneacutetico pode exercer forccedila sobre cargas eleacutetricas em

movimento Como uma corrente eleacutetrica eacute um fluxo de cargas eleacutetricas em

movimento num condutor conclui-se que todo condutor percorrido por uma

corrente eleacutetrica imerso num campo magneacutetico pode sofrer a accedilatildeo de uma forccedila

Figura 03 Eletroimatilde

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Num motor haacute dois eletroiacutematildes em que um impulsiona o outro O eletroiacutematilde tem

algumas vantagens sobre um iacutematilde permanente

1) Podemos tornaacute-lo mais forte

2) Seu magnetismo pode ser criado ou suprimido

3) Seus poacutelos (Figura 04) podem ser invertidos Um iacutematilde permanente tem os poacutelos

norte-sul definidos Um eletroiacutematilde tambeacutem os tem mas a caracteriacutestica de cada

poacutelo (norte ou sul) depende do sentido da corrente eleacutetrica Quando se altera o

sentido da corrente a posiccedilatildeo dos poacutelos tambeacutem se altera do norte para o sul e

de sul para norte

Figura 04 Poacutelos de um Eletroiacutematilde

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Um dos eletroiacutematildes de um motor tem uma posiccedilatildeo fixa estaacute ligado agrave armaccedilatildeo

externa do motor e eacute chamado campo magneacutetico (Figura 05) O outro eletroiacutematilde

estaacute colocado no eixo de rotaccedilatildeo e tem o nome de armadura Quando se liga o

motor a corrente chega agrave bobina do campo determinando os poacutelos norte e sul

Haacute tambeacutem o fornecimento de corrente ao iacutematilde da armadura o que determina a

situaccedilatildeo norte ou sul dos seus poacutelos Os poacutelos opostos dos dois eletroiacutematildes se

atraem como acontece nos iacutematildes permanentes O iacutematilde da armadura tendo

movimento livre gira a fim de que seu poacutelo norte se aproxime do poacutelo sul do iacutematilde

do campo e seu poacutelo sul do poacutelo norte do outro Se nada mais acontecesse o

motor pararia completamente Um pouco antes de se encontrarem os poacutelos

opostos no entanto a corrente eacute invertida no eletroiacutematilde da armadura (com o uso

de um comutador) invertendo assim a posiccedilatildeo de seus poacutelos o norte passa a

ser o que estaacute proacuteximo ao norte do campo e o sul passa a ser o que estaacute proacuteximo

ao sul do campo Eles entatildeo se repelem e o motor continua em movimento Esse

eacute o princiacutepio de funcionamento do motor de corrente contiacutenua

Figura 05 Campo Magneacutetico de um Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Os motores eleacutetricos modernos utilizados em eletrodomeacutesticos e em maacutequinas

industriais possuem um conjunto de espiras (Figura 06) que satildeo ligadas e

desligadas mantendo o motor sempre impulsionado

Figura 06 Espiras de um Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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7 ANOMALIA

O rebobinamento de motores de corrente alternada hoje eacute feito por pessoas que

retiram os fios de cobre por intermeacutedio de alavancas ou retirada fio a fio com uso

de alicates (Figura 07) Com isso eleva o risco de acidente de trabalho

proporciona riscos ergonocircmicos -NR9 aos executantes aleacutem de danificar a

carcaccedila do estator e ter alto custo devido maior nuacutemero de trabalhadores para

desempenhar a funccedilatildeo e tempo para reparo

Figura 07 Retirada de fio a fio por intermeacutedio de alicates

Fonte Bruno Vinturini-032009

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NR-9 -Esta Norma RegulamentadorandashNR9 estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

A exposiccedilatildeo dos colaboradores a riscos ergonocircmicos pode trazer prejuiacutezos

irreparaacuteveis agrave sauacutede do mesmo ou para a empresa

A NR-9 eacute detalhadamente descrita para avaliar a sua potencialidade de aplicaccedilatildeo

para o projeto proposto (Ver anexo 01)

Danos agrave carcaccedila do motor satildeo constantes como por exemplo mordeduras que

impedem que possa ser efetuada uma boa vedaccedilatildeo durante a montagem

O tempo de manutenccedilatildeo deve ser levado em consideraccedilatildeo uma vez que se

gasta muito tempo e exige um grande nuacutemero de colaboradores para realizar a

manutenccedilatildeo

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8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA

Para resolver o problema o grupo pesquisou e concluiu que o uso de um extrator

hidraacuteulico (figura 08) seraacute eficaz pois necessitaraacute apenas de um executante e

diminuiraacute o tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Tambeacutem reduziraacute o risco de

acidentes de trabalho e riscos ergonocircmicos ndash NR-9

Figura 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na retirada das bobinas do motor eleacutetrico

Fonte Bruno Vinturini -032009

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811 Extrator Hidraacuteulico Caracteriacutesticas Teacutecnicas

1 Suporte da travessa com rotaccedilatildeo de 360ordm facilitando manuseio Permite

escolher a posiccedilatildeo mais adequada para realizar o bombeamento

2 Cilindros hidraacuteulico compactos

3 Agilidade no manuseio jaacute que elimina a necessidade de se ter uma bomba

hidraacuteulica separada

4 Suporte para fixaccedilatildeo da corrente com dois ganchos com funccedilatildeo de distribuiccedilatildeo

de cargas

5 Porca e rosca de ajuste raacutepido

6 Fuso de fixaccedilatildeo da carcaccedila de alta resistecircncia para suportar altas cargas de

extraccedilatildeo

7 Haste do cilindro hidraacuteulico revestida de cromo e com tratamento teacutermico

projetada para suportar forccedilas lineares

8 Ganchos que permitem excelente fixaccedilatildeo na bobina a ser extraiacuteda

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812 Extrator Hidraacuteulico Cuidados durante o Manuseio do Extrator

1 Alinhe e fixe firmemente o extrator na aplicaccedilatildeo antes de comeccedilar o

processo de extraccedilatildeo

- Utilize um extrator de dois sempre que possiacutevel ndash tem melhor fixaccedilatildeo e

extraccedilatildeo mais uniforme

- Verifique se os ganchos estatildeo apertados

- Posicione o extrator na aplicaccedilatildeo por meio da porca de ajuste raacutepido Nunca

utilize calccedilos ou outros dispositivos para adequar o extrator agrave aplicaccedilatildeo

- Aplique forccedila inicial para posicionar e fixar o extrator na aplicaccedilatildeo

2 Cubra os ganchos do extrator e a peccedila que estaacute sendo removida com a

malha de proteccedilatildeo para evitar acidentes em casos de quebra

3 Use sempre oacuteculos de proteccedilatildeo durante a utilizaccedilatildeo do extrator

4 Sempre utilize a haste removiacutevel e nunca outros tipos de ferramenta como

alavanca

5 Aplique a forccedila de extraccedilatildeo gradualmente apenas quando tiver certeza que

o extrator estaacute fixado firmemente agrave aplicaccedilatildeo

6 Nunca aplique cargas de choque no extrator na peccedila que esteja sendo

removida ou nos outros componentes da aplicaccedilatildeo

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7 Os extratores devem ser utilizados por pessoas treinadas e capacitadas

para esse tipo de serviccedilo

8 Apoacutes a utilizaccedilatildeo organize o extrator e seus acessoacuterios para evitar perdas

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9 VANTAGENS

Diminuiccedilatildeo de matildeo de obra com o trabalho de apenas um colaborador uma

vez que antes necessitava do trabalho de dois ou trecircs colaboradores para

realizaccedilatildeo da mesma

Diminuiccedilatildeo de tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Antes gastava um tempo

estimado de quatro dias para a retirada de todos os fios que envolvem a

bobina Hoje esse tempo chega haacute no maacuteximo de 4 horas

Menores danos ao produto com a diminuiccedilatildeo de mordeduras na carcaccedila do

motor ocasionadas pelo uso das alavancas

Diminuiccedilatildeo de riscos ergonocircmicosndashNR9 A norma regulamentar NR-9 trata de

riscos ergonocircmicos que podem prejudicar o trabalho ou o trabalhador e o uso

do extrator hidraacuteulico veio a diminuir o risco de o colaborador sofrer um

acidente de trabalho ou ainda prejudicar sua integridade como por exemplo

danos causados a coluna frequentemente registrados em manutenccedilotildees

arcaicas

Alto iacutendice de custo beneficio pois o baixo custo com a aquisiccedilatildeo do produto

resulta em maiores lucros com a diminuiccedilatildeo do tempo de manutenccedilatildeo numero

de colaboradores envolvidos em sua realizaccedilatildeo

Faacutecil manuseio podendo ser operado por apenas uma pessoa com

conhecimento teacutecnico sobre o equipamento

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10 DESVANTAGENS

Uma das principais desvantagens detectadas pelo grupo no Projeto Final de

Curso eacute o custo elevado na implantaccedilatildeo inicial orccedilado no valo de R$ 99400

Este custo eacute gerado com a aquisiccedilatildeo de componentes e matildeo de obra

Outra dificuldade eacute o transporte por se tratar de um equipamento de meacutedio

porte o peso do equipamento e ateacute mesmo suas dimensotildees dificultam no

transporte de um ponto a outro

O equipamento exige uma manutenccedilatildeo corretiva e preventiva Como todo

equipamento sofre desgaste e com isso exige manutenccedilatildeo

O Controle sistemaacutetico da manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos eacute

considerado um alto ponto de reduccedilatildeo de custos a preocupaccedilatildeo com as

rotinas de manutenccedilatildeo normalmente estaacute relacionada agrave quebra de maquinaacuterio

(manutenccedilatildeo corretiva) poreacutem nesse momento normalmente se utilizou o

equipamento com uma carga muito acima do que ele suporta existindo assim

o comprometimento de vaacuterias peccedilas e como consequumlecircncia aumenta o risco de

parada de produccedilatildeo O uso da manutenccedilatildeo preventiva estaacute relacionado agrave

programaccedilatildeo da manutenccedilatildeo com foco nas periodicidades de cada

manutenccedilatildeo (exemplo trocar o oacuteleo a cada trecircs meses) visando assim o

melhor aproveitamento do valor imobilizado em maquinaacuterios ou seja

aproveitar ao maacuteximo a vida uacutetil de cada equipamento e deixar sempre o

mesmo em perfeito estado produtivo As certificaccedilotildees ISO que hoje estatildeo mais

comuns no mercado exigem uma rotina de manutenccedilatildeo bem assertiva com

controles de processos que fiquem registrados para futura auditoacuteria as

empresas que comeccedilam a controlar sua rotina de manutenccedilatildeo acabam em

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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas

informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em

benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem

e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por

consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas

na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de

perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o

aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que

estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade

devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que

possibilite seu produto ter mais competitividade

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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO

O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas

ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma

manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de

algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo

na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor

eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do

mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo

O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por

intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura

08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem

conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo

funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O

princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que

haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade

contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de

Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute

um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo

arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do

rotor

Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os

demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser

montado e recolocado em funcionamento

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12 CUSTO

O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a

matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico

Peccedilas acessoacuterios e componentes

Componentes Quantidades Valores

Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000

Travessa 01 R$ 8000

Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200

Corrente 02 R$ 3800

Ganchos 02 R$ 6400

HH 02 R$ 10000

Total R$ 99400

Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes

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13 BENEFIacuteCIO

O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a

quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor

eleacutetrico convencional

Antes do Extrator Hidraacuteulico

HH 30 R$ 56250

Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000

Total R$ 131250

Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico

HH 8 R$ 15000

Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500

Total R$ 52500

Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator

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14 VIABILIDADE DO PROJETO

O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em

Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu

custo de implementaccedilatildeo para microempresas

O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de

manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com

um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em

tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico

convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo

rapidamente recuperado

O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo

adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma

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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o

rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio

de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto

risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por

meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um

colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim

consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo

Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de

motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave

manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que

deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da

manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de

manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar

dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista

como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial

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16 REFEREcircNCIAS

bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em

01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)

bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em

29042009)

bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial

do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC

bull Professor Wendel Nardoto

bull Professor Abraatildeo Oliveira

bull Professor Johnson Pontes de Moura

bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)

bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)

bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)

bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)

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17 ANEXO 01

171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)

1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO

17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada

estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a

participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade

dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle

(109002-0 I2)

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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de

antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens

17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a

e i do subitem 131

17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da

empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores

devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o

Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7

17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem

observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante

negociaccedilatildeo coletiva de trabalho

17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes

fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em

funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo

capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador

171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que

possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees

anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem

como o infra-som e o ultra-som

171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou

produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de

poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da

atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo

atraveacutes da pele ou por ingestatildeo

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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos

parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros

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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA

17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no

miacutenimo a seguinte estrutura

a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e

cronograma (109003-8 I1)

b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)

c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)

d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA

(109006-2 I1)

17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao

ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e

realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e

prioridades (109007-0 I2)

17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os

aspectos estruturais constantes do item 17121

171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser

apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com

a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9

I2)

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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de

modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7

I2)

17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os

prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA

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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA

17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as

seguintes etapas

a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)

b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9

I1)

c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)

d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5

I1)

e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)

f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)

171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA

poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em

Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a

criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR

17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas

instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute

existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de

proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)

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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes

itens quando aplicaacuteveis

a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)

b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6

I3)

c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos

agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)

d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores

expostos (109020-8 I3)

e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)

f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel

comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)

g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados

disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)

h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)

17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria

para

a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na

etapa de reconhecimento (109025-9 I1)

b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)

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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)

17135 Das medidas de controle

171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a

eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem

verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees

a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-

3 I3)

b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede

(109029-1 I1)

c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos

trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na

ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela

American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou

aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de

trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais

estabelecidos (109030-5 I1)

d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo

causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de

trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)

171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo

coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia

a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes

prejudiciais agrave sauacutede

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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes

prejudiciais agrave sauacutede trabalho

c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no

ambiente de trabalho

171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada

de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua

eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que

ofereccedilam 9032-1 I1)

171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade

teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem

suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo

ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras

medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia

a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho

b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI

171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as

Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo

a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute

exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria

para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo

avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio

b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo

e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece

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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o

fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a

manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de

proteccedilatildeo originalmente estabelecidas

d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a

respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais

171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da

eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas

avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7

17136 Do niacutevel de accedilatildeo

171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do

qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade

de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo

As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos

trabalhadores e o controle meacutedico

171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que

apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado

nas aliacuteneas que seguem

a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais

considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0

I2)

b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio

estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)

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17137 Do monitoramento

171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas

de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo

a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle

sempre que necessaacuterio

17138 Do registro de dados

171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de

dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do

desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)

171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)

anos (109036-4 I1)

171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores

interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes

(109037-2 I1)

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1714 DAS RESPONSABILIDADES

17141 Do empregador

I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade

permanente da empresa ou instituiccedilatildeo

17142 Dos trabalhadores

I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA

II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA

III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento

possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores

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1715 DA INFORMACcedilAtildeO

17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e

receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos

ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)

17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira

apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos

locais de

Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para

proteger-se dos mesmos

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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades

no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para

aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os

trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)

17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de

trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no

Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de

planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)

17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais

nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um

ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas

atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas

providecircncias (109041-0 I2)

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Page 16:  · gerador ou por um dínamo. Em muitos casos os dois dispositivos Em muitos casos os dois dispositivos diferem somente em sua aplicação e detalhes menores de construção

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31 HISTOacuteRICO

O ano de 1886 pode ser considerado como o ano de nascimento da maacutequina

eleacutetrica pois foi nesta data que o cientista alematildeo Werner von Siemens inventou o

primeiro gerador de corrente contiacutenua auto-induzido Entretanto esta maacutequina que

revolucionou o mundo em poucos anos foi o uacuteltimo estaacutegio de estudos pesquisas

e invenccedilotildees de muitos outros cientistas durante quase trecircs seacuteculos

Em 1600 o cientista inglecircs William Gilbert publicou em Londres a obra intitulada

De Magnete descrevendo a forccedila de atraccedilatildeo magneacutetica O enocircmeno da

eletricidade estaacutetica jaacute havia sido observado antes pelo grego Tales em 641 aC

ele verificou que ao friccionar uma peccedila de acircmbar com um pano esta adquiria a

propriedade de atrair corpos leves como pecirclos penas cinzas etc

A primeira maacutequina eletrostaacutetica foi construiacuteda em 1663 pelo alematildeo Otto von

Guericke e aperfeiccediloada em 1775 pelo suiacuteccedilo Martin Planta O fiacutesico dinamarquecircs

Hans Christian Oersted ao fazer experiecircncias com correntes eleacutetricas verificou

em 1820 que a agulha magneacutetica de uma buacutessola era desviada de sua posiccedilatildeo

norte-sul quando esta passava perto de um condutor no qual circulava corrente

eleacutetrica Esta observaccedilatildeo permitiu a Oersted reconhecer a iacutentima entre o

magnetismo e a eletricidade dando assim o primeiro passo para em direccedilatildeo ao

desenvolvimento do motor eleacutetrico O sapateiro inglecircs William Sturgeon ndash que

paralelamente com sua profissatildeo estudava eletricidade nas horas de folga ndash

baseando-se na descoberta de Oersted constatou em 1825 que um nuacutecleo de

ferro envolto por um fio condutor eleacutetrico transformava-se em um iacuteman quando se

aplicava uma corrente eleacutetrica observando tambeacutem que a forccedila do iacuteman cessava

tatildeo logo a corrente fosse interrompida Estava inventado o eletroiacutematilde que seria de

fundamental importacircncia na construccedilatildeo de maacutequinas eleacutetricas girantes

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Em 1832 o cientista italiano S Dal Negro construiu a primeira maacutequina de

corrente alternada com movimento de vaiveacutem Jaacute no ano de 1833 o inglecircs W

Ritchie inventou o comutador construindo um pequeno motor eleacutetrico onde o

nuacutecleo de ferro enrolado girava em torno de um iacuteman permanente Para dar uma

volta completa a polaridade do eletroiacutematilde era alternada a cada meia volta atraveacutes

do comutador A inversatildeo da polaridade tambeacutem foi demonstrada pelo mecacircnico

parisiense H Pixii ao construir um gerador com um iacuteman em forma de ferradura

que girava diante de duas bobinas fixas com um nuacutecleo de ferro A corrente

alternada era transformada em corrente contiacutenua pulsante atraveacutes de um

comutador

Grande sucesso obteve o motor eleacutetrico desenvolvido pelo arquiteto e professor

de fiacutesica Moritz Hermann von Jacobi ndash que em 1838 aplicou-o a um bote

Alimentados por ceacutelulas de baterias o bote transportou 14 passageiros e navegou

a uma velocidade de 48 quilocircmetros por hora Somente em 1886 Siemens

construiu um gerador sem a utilizaccedilatildeo de iacuteman permanente provando que a

tensatildeo necessaacuteria para o magnetismo poderia ser retirado do proacuteprio enrolamento

do rotor isto eacute que a maacutequina podia se auto-hesitar O primeiro diacutenamo de

Werner Siemens possuiacutea uma potecircncia de aproximadamente 30 watts e uma

rotaccedilatildeo de 1200rpm A maacutequina de Siemens natildeo funcionava somente como um

gerador de eletricidade mas tambeacutem podia operar como um motor desde que se

aplicasse aos seus bornes uma corrente contiacutenua

Em 1879 a firma Siemens amp Halske apresentou na feira industrial de Berlim a

primeira locomotiva eleacutetrica com uma potecircncia de 2kW

A nova maacutequina de corrente contiacutenua apresentava vantagens em relaccedilatildeo a

maquina a vapor a roda drsquoaacutegua e agrave forccedila animal Entretanto o alto custo de

fabricaccedilatildeo e a sua vulnerabilidade em serviccedilo (por causa do comutador)

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marcaram-na de tal modo que muitos cientistas dirigiram sua atenccedilatildeo para o

desenvolvimento de um motor eleacutetrico mais barato mais robusto e de menor custo

de manutenccedilatildeo Entre os pesquisadores preocupados com esta ideacuteia destacam-

se o jugoslavo Nikola Tesla o italiano Galileu Ferrarris e o russo Michael von

Dolivo-Dobrovolski Os esforccedilos natildeo se restringiram somente ao aperfeiccediloamento

do motor de corrente contiacutenua mas tambeacutem se cogitou de sistemas de corrente

alternada cujas vantagens jaacute eram conhecidas em 1881

Em 1885 o engenheiro eletroteacutecnico Galileu Ferraris construiu um motor de

corrente alternada de duas fases Ferraris apesar de ter inventado o motor de

campo girante concluiu erroneamente que os motores construiacutedos segundo este

princiacutepio poderiam no maacuteximo obter um rendimento de 50 em relaccedilatildeo agrave

potecircncia consumida E Tesla apresentou em 1887 um pequeno protoacutetipo de

motor de induccedilatildeo bifaacutesico com rotor em curto-circuito Tambeacutem esse motor

apresentou rendimento insatisfatoacuterio mas impressionou de tal modo a firma norte-

americana Westinghouse que esta lhe pagou um milhatildeo de doacutelares pelo privileacutegio

da patente aleacutem de se comprometer ao pagamento de um doacutelar para cada HP

que viesse a produzir no futuro O baixo rendimento desse motor inviabilizou

economicamente sua produccedilatildeo e trecircs anos mais tarde as pesquisas foram

abandonadas

Foi o engenheiro eletroteacutecnico Dobrowolsky da firma AEG de Berlim entrou em

1889 com o pedido de patente de um motor trifaacutesico com rotor de gaiola O motor

apresentado tinha uma potecircncia de 80 watts um rendimento aproximado de 80

em relaccedilatildeo agrave potecircncia consumida e um excelente conjugado de partida As

vantagens do motor de corrente alternada para o motor de corrente contiacutenua eram

marcantes construccedilatildeo mais simples silencioso menos manutenccedilatildeo e alta

seguranccedila em operaccedilatildeo Dobrowolsky desenvolveu em 1891 a primeira

fabricaccedilatildeo em seacuterie de motores assiacutencronos nas potecircncias de 04 a 75 kW

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4 COMPONENTES DO MOTOR ELEacuteTRICO

41 ndash CAMPO OU ESTATOR Parte estaacutetica da maacutequina montada em volta do rotor e forma que o mesmo

possa girar internamente Eacute composta por

bull Carcaccedila eacute a parte que suporta todas as demais partes Tambeacutem tem poacute

funccedilatildeo conduzir o fluxo magneacutetico de um poacutelo ao outro

bull Poacutelo de Excitaccedilatildeo Principal Constitui um nuacutecleo magneacutetico formado por um

conjunto de chapas laminadas Tecircm por funccedilatildeo produzir o fluxo magneacutetico

bull As suas extremidades satildeo mais largas e constituem as sapatas polares

bull Enrolamento Principal de Campo o enrolamento principal de campo eacute

bobinado sobre o poacutelo de excitaccedilatildeo principal Eacute alimentada em corrente

continua e estabelece assim um campo magneacutetico continuo no tempo

bull Interpolo satildeo alojados na regiatildeo entre os poacutelos e constituiacutedos por um

conjunto de chapas laminadas justapostas

bull Enrolamento de Interpolo satildeo percorridos pela corrente da armadura

sendo ligados em seacuterie com este Tecircm por funccedilatildeo facilitar a comutaccedilatildeo e

evitar o aparecimento de centelhamento no comutador

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42ARMADURA OU ROTOR Parte girante da maacutequina montada sobre o eixo da maacutequina Composta por

bull Enrolamento da Armadura eacute composto de um grande nuacutemero de espiras

em seacuterie ligadas ao comutador O giro da armadura faz com que seja

induzida uma tensatildeo neste enrolamento

bull

bull Eixo eacute o elemento que transmite a potecircncia mecacircnica desenvolvida pelo

motor a uma carga a ele acoplada

43 CONJUNTO PORTA ESCOVAS E ESCOVAS O porta-escovas eacute a estrutura mecacircnica que aloja as escovas Eacute montado de tal

forma que possa ser girado para um perfeito ajuste da comutaccedilatildeo da maacutequina As

escovas satildeo constituiacutedas de material condutor e deslizam sobre o comutador

quando este gira elas satildeo pressionadas por molas contra a superfiacutecie do

comutador As escovas tambeacutem conectam o circuito externo da maacutequina com o

enrolamento da armadura

44 COMUTADOR

Eacute constituiacutedo de lacircminas de cobre (lamelas) isoladas uma das outras por meio de

lacircminas de mica (material isolante) Tem por funccedilatildeo transforma a tensatildeo alternada

induzida numa tensatildeo continua (geradores) ou transforma a tensatildeo de

alimentaccedilatildeo continua em alternada (motores) Deva-se notar que apenas o

enrolamento da armadura eacute de campo obrigatoacuterio os demais dependem das

caracteriacutesticas que a maacutequina deve apresenta para a aplicaccedilatildeo em questatildeo

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5 TIPOS DE MOTOR ELEacuteTRICO

Os motores eleacutetricos mais comuns satildeo

511 MOTORES DE CORRENTE CONTIacuteNUA Satildeo motores de custo elevado e aleacutem disso precisam de uma fonte de corrente

contiacutenua ou de um dispositivo que converta a corrente alternada comum em

contiacutenua Podem funcionar com velocidade ajustaacutevel entre amplos limites e se

prestam a controles de grande flexibilidade e precisatildeo Por isso seu uso eacute restrito

a casos especiais em que estas exigecircncias compensam o custo muito mais alto da

instalaccedilatildeo ou no caso da alimentaccedilatildeo usada ser contiacutenua como no caso das

pilhas em brinquedos

512 MOTORES DE CORRENTE ALTERNADA

Satildeo os mais utilizados porque a distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica eacute feita

normalmente em corrente alternada Seu princiacutepio de funcionamento eacute baseado

no campo girante que surge quando um sistema de correntes alternadas trifaacutesico

eacute aplicada em poacutelos defasados fisicamente de 120ordm Dessa forma como as

correntes satildeo defasadas 120ordm eleacutetricos em cada instante um par de poacutelos possui

o campo de maior intensidade causando a associaccedilatildeo vetorial desse efeito o

campo girante

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Os principais tipos satildeo

bull Motor siacutencrono funciona com velocidade estaacutevel utiliza-se de um

induzido que possui um campo constante preacute-definido e com isso

aumenta a resposta ao processo de arraste criado pelo campo girante Eacute

geralmente utilizado quando se necessita de velocidades estaacuteveis sob a

accedilatildeo de cargas variaacuteveis Tambeacutem pode ser utilizado quando se requer

grande potecircncia com torque constante

bull Motor de induccedilatildeo funciona normalmente com velocidade constante que

varia ligeiramente com a carga mecacircnica aplicada ao eixo Devido a sua

grande simplicidade robustez e baixo custo eacute o motor mais utilizado de todos

sendo adequado para quase todos os tipos de maacutequinas acionadas

encontradas na praacutetica Atualmente eacute possiacutevel controlarmos a velocidade dos

motores de induccedilatildeo com o auxiacutelio de conversores de frequumlecircncia

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6 FUNCIONAMENTO ATUAL

A maioria de motores eleacutetricos (Figura 02) trabalha pelo eletromagnetismo mas

existem motores baseados em outros fenocircmenos eletromecacircnicos tais como

forccedilas eletrostaacuteticas O princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos

satildeo baseados eacute que haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute

conduzindo a eletricidade contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute

descrita pela lei da forccedila de Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo

magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute um elemento girando o rotor O rotor gira

porque os fios e o campo magneacutetico satildeo arranjados de modo que um torque seja

desenvolvido sobre a linha central do rotor

A maioria dos motores magneacuteticos satildeo giratoacuterios mas os tipos lineares existem

tambeacutem Em um motor giratoacuterio a parte giratoacuteria (geralmente no interior) eacute

chamada de rotor e a parte estacionaacuteria eacute chamada de estator Os motores

contem os eletroiacutematildes que satildeo feridos em um frame

Figura 2 Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Todos os motores eleacutetricos valem-se dos princiacutepios do eletromagnetismo

mediante os quais condutores situados num campo magneacutetico e atravessados por

correntes eleacutetricas sofrem a accedilatildeo de uma forccedila mecacircnica ou eletroiacutematildes (figura

03) exercem forccedilas de atraccedilatildeo ou repulsatildeo sobre outros materiais magneacuteticos Na

verdade um campo magneacutetico pode exercer forccedila sobre cargas eleacutetricas em

movimento Como uma corrente eleacutetrica eacute um fluxo de cargas eleacutetricas em

movimento num condutor conclui-se que todo condutor percorrido por uma

corrente eleacutetrica imerso num campo magneacutetico pode sofrer a accedilatildeo de uma forccedila

Figura 03 Eletroimatilde

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Num motor haacute dois eletroiacutematildes em que um impulsiona o outro O eletroiacutematilde tem

algumas vantagens sobre um iacutematilde permanente

1) Podemos tornaacute-lo mais forte

2) Seu magnetismo pode ser criado ou suprimido

3) Seus poacutelos (Figura 04) podem ser invertidos Um iacutematilde permanente tem os poacutelos

norte-sul definidos Um eletroiacutematilde tambeacutem os tem mas a caracteriacutestica de cada

poacutelo (norte ou sul) depende do sentido da corrente eleacutetrica Quando se altera o

sentido da corrente a posiccedilatildeo dos poacutelos tambeacutem se altera do norte para o sul e

de sul para norte

Figura 04 Poacutelos de um Eletroiacutematilde

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Um dos eletroiacutematildes de um motor tem uma posiccedilatildeo fixa estaacute ligado agrave armaccedilatildeo

externa do motor e eacute chamado campo magneacutetico (Figura 05) O outro eletroiacutematilde

estaacute colocado no eixo de rotaccedilatildeo e tem o nome de armadura Quando se liga o

motor a corrente chega agrave bobina do campo determinando os poacutelos norte e sul

Haacute tambeacutem o fornecimento de corrente ao iacutematilde da armadura o que determina a

situaccedilatildeo norte ou sul dos seus poacutelos Os poacutelos opostos dos dois eletroiacutematildes se

atraem como acontece nos iacutematildes permanentes O iacutematilde da armadura tendo

movimento livre gira a fim de que seu poacutelo norte se aproxime do poacutelo sul do iacutematilde

do campo e seu poacutelo sul do poacutelo norte do outro Se nada mais acontecesse o

motor pararia completamente Um pouco antes de se encontrarem os poacutelos

opostos no entanto a corrente eacute invertida no eletroiacutematilde da armadura (com o uso

de um comutador) invertendo assim a posiccedilatildeo de seus poacutelos o norte passa a

ser o que estaacute proacuteximo ao norte do campo e o sul passa a ser o que estaacute proacuteximo

ao sul do campo Eles entatildeo se repelem e o motor continua em movimento Esse

eacute o princiacutepio de funcionamento do motor de corrente contiacutenua

Figura 05 Campo Magneacutetico de um Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Os motores eleacutetricos modernos utilizados em eletrodomeacutesticos e em maacutequinas

industriais possuem um conjunto de espiras (Figura 06) que satildeo ligadas e

desligadas mantendo o motor sempre impulsionado

Figura 06 Espiras de um Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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7 ANOMALIA

O rebobinamento de motores de corrente alternada hoje eacute feito por pessoas que

retiram os fios de cobre por intermeacutedio de alavancas ou retirada fio a fio com uso

de alicates (Figura 07) Com isso eleva o risco de acidente de trabalho

proporciona riscos ergonocircmicos -NR9 aos executantes aleacutem de danificar a

carcaccedila do estator e ter alto custo devido maior nuacutemero de trabalhadores para

desempenhar a funccedilatildeo e tempo para reparo

Figura 07 Retirada de fio a fio por intermeacutedio de alicates

Fonte Bruno Vinturini-032009

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NR-9 -Esta Norma RegulamentadorandashNR9 estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

A exposiccedilatildeo dos colaboradores a riscos ergonocircmicos pode trazer prejuiacutezos

irreparaacuteveis agrave sauacutede do mesmo ou para a empresa

A NR-9 eacute detalhadamente descrita para avaliar a sua potencialidade de aplicaccedilatildeo

para o projeto proposto (Ver anexo 01)

Danos agrave carcaccedila do motor satildeo constantes como por exemplo mordeduras que

impedem que possa ser efetuada uma boa vedaccedilatildeo durante a montagem

O tempo de manutenccedilatildeo deve ser levado em consideraccedilatildeo uma vez que se

gasta muito tempo e exige um grande nuacutemero de colaboradores para realizar a

manutenccedilatildeo

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8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA

Para resolver o problema o grupo pesquisou e concluiu que o uso de um extrator

hidraacuteulico (figura 08) seraacute eficaz pois necessitaraacute apenas de um executante e

diminuiraacute o tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Tambeacutem reduziraacute o risco de

acidentes de trabalho e riscos ergonocircmicos ndash NR-9

Figura 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na retirada das bobinas do motor eleacutetrico

Fonte Bruno Vinturini -032009

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811 Extrator Hidraacuteulico Caracteriacutesticas Teacutecnicas

1 Suporte da travessa com rotaccedilatildeo de 360ordm facilitando manuseio Permite

escolher a posiccedilatildeo mais adequada para realizar o bombeamento

2 Cilindros hidraacuteulico compactos

3 Agilidade no manuseio jaacute que elimina a necessidade de se ter uma bomba

hidraacuteulica separada

4 Suporte para fixaccedilatildeo da corrente com dois ganchos com funccedilatildeo de distribuiccedilatildeo

de cargas

5 Porca e rosca de ajuste raacutepido

6 Fuso de fixaccedilatildeo da carcaccedila de alta resistecircncia para suportar altas cargas de

extraccedilatildeo

7 Haste do cilindro hidraacuteulico revestida de cromo e com tratamento teacutermico

projetada para suportar forccedilas lineares

8 Ganchos que permitem excelente fixaccedilatildeo na bobina a ser extraiacuteda

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812 Extrator Hidraacuteulico Cuidados durante o Manuseio do Extrator

1 Alinhe e fixe firmemente o extrator na aplicaccedilatildeo antes de comeccedilar o

processo de extraccedilatildeo

- Utilize um extrator de dois sempre que possiacutevel ndash tem melhor fixaccedilatildeo e

extraccedilatildeo mais uniforme

- Verifique se os ganchos estatildeo apertados

- Posicione o extrator na aplicaccedilatildeo por meio da porca de ajuste raacutepido Nunca

utilize calccedilos ou outros dispositivos para adequar o extrator agrave aplicaccedilatildeo

- Aplique forccedila inicial para posicionar e fixar o extrator na aplicaccedilatildeo

2 Cubra os ganchos do extrator e a peccedila que estaacute sendo removida com a

malha de proteccedilatildeo para evitar acidentes em casos de quebra

3 Use sempre oacuteculos de proteccedilatildeo durante a utilizaccedilatildeo do extrator

4 Sempre utilize a haste removiacutevel e nunca outros tipos de ferramenta como

alavanca

5 Aplique a forccedila de extraccedilatildeo gradualmente apenas quando tiver certeza que

o extrator estaacute fixado firmemente agrave aplicaccedilatildeo

6 Nunca aplique cargas de choque no extrator na peccedila que esteja sendo

removida ou nos outros componentes da aplicaccedilatildeo

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7 Os extratores devem ser utilizados por pessoas treinadas e capacitadas

para esse tipo de serviccedilo

8 Apoacutes a utilizaccedilatildeo organize o extrator e seus acessoacuterios para evitar perdas

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9 VANTAGENS

Diminuiccedilatildeo de matildeo de obra com o trabalho de apenas um colaborador uma

vez que antes necessitava do trabalho de dois ou trecircs colaboradores para

realizaccedilatildeo da mesma

Diminuiccedilatildeo de tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Antes gastava um tempo

estimado de quatro dias para a retirada de todos os fios que envolvem a

bobina Hoje esse tempo chega haacute no maacuteximo de 4 horas

Menores danos ao produto com a diminuiccedilatildeo de mordeduras na carcaccedila do

motor ocasionadas pelo uso das alavancas

Diminuiccedilatildeo de riscos ergonocircmicosndashNR9 A norma regulamentar NR-9 trata de

riscos ergonocircmicos que podem prejudicar o trabalho ou o trabalhador e o uso

do extrator hidraacuteulico veio a diminuir o risco de o colaborador sofrer um

acidente de trabalho ou ainda prejudicar sua integridade como por exemplo

danos causados a coluna frequentemente registrados em manutenccedilotildees

arcaicas

Alto iacutendice de custo beneficio pois o baixo custo com a aquisiccedilatildeo do produto

resulta em maiores lucros com a diminuiccedilatildeo do tempo de manutenccedilatildeo numero

de colaboradores envolvidos em sua realizaccedilatildeo

Faacutecil manuseio podendo ser operado por apenas uma pessoa com

conhecimento teacutecnico sobre o equipamento

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10 DESVANTAGENS

Uma das principais desvantagens detectadas pelo grupo no Projeto Final de

Curso eacute o custo elevado na implantaccedilatildeo inicial orccedilado no valo de R$ 99400

Este custo eacute gerado com a aquisiccedilatildeo de componentes e matildeo de obra

Outra dificuldade eacute o transporte por se tratar de um equipamento de meacutedio

porte o peso do equipamento e ateacute mesmo suas dimensotildees dificultam no

transporte de um ponto a outro

O equipamento exige uma manutenccedilatildeo corretiva e preventiva Como todo

equipamento sofre desgaste e com isso exige manutenccedilatildeo

O Controle sistemaacutetico da manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos eacute

considerado um alto ponto de reduccedilatildeo de custos a preocupaccedilatildeo com as

rotinas de manutenccedilatildeo normalmente estaacute relacionada agrave quebra de maquinaacuterio

(manutenccedilatildeo corretiva) poreacutem nesse momento normalmente se utilizou o

equipamento com uma carga muito acima do que ele suporta existindo assim

o comprometimento de vaacuterias peccedilas e como consequumlecircncia aumenta o risco de

parada de produccedilatildeo O uso da manutenccedilatildeo preventiva estaacute relacionado agrave

programaccedilatildeo da manutenccedilatildeo com foco nas periodicidades de cada

manutenccedilatildeo (exemplo trocar o oacuteleo a cada trecircs meses) visando assim o

melhor aproveitamento do valor imobilizado em maquinaacuterios ou seja

aproveitar ao maacuteximo a vida uacutetil de cada equipamento e deixar sempre o

mesmo em perfeito estado produtivo As certificaccedilotildees ISO que hoje estatildeo mais

comuns no mercado exigem uma rotina de manutenccedilatildeo bem assertiva com

controles de processos que fiquem registrados para futura auditoacuteria as

empresas que comeccedilam a controlar sua rotina de manutenccedilatildeo acabam em

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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas

informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em

benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem

e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por

consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas

na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de

perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o

aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que

estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade

devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que

possibilite seu produto ter mais competitividade

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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO

O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas

ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma

manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de

algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo

na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor

eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do

mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo

O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por

intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura

08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem

conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo

funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O

princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que

haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade

contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de

Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute

um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo

arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do

rotor

Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os

demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser

montado e recolocado em funcionamento

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12 CUSTO

O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a

matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico

Peccedilas acessoacuterios e componentes

Componentes Quantidades Valores

Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000

Travessa 01 R$ 8000

Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200

Corrente 02 R$ 3800

Ganchos 02 R$ 6400

HH 02 R$ 10000

Total R$ 99400

Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes

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13 BENEFIacuteCIO

O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a

quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor

eleacutetrico convencional

Antes do Extrator Hidraacuteulico

HH 30 R$ 56250

Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000

Total R$ 131250

Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico

HH 8 R$ 15000

Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500

Total R$ 52500

Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator

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14 VIABILIDADE DO PROJETO

O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em

Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu

custo de implementaccedilatildeo para microempresas

O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de

manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com

um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em

tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico

convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo

rapidamente recuperado

O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo

adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma

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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o

rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio

de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto

risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por

meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um

colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim

consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo

Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de

motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave

manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que

deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da

manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de

manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar

dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista

como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial

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16 REFEREcircNCIAS

bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em

01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)

bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em

29042009)

bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial

do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC

bull Professor Wendel Nardoto

bull Professor Abraatildeo Oliveira

bull Professor Johnson Pontes de Moura

bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)

bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)

bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)

bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)

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17 ANEXO 01

171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)

1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO

17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada

estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a

participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade

dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle

(109002-0 I2)

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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de

antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens

17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a

e i do subitem 131

17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da

empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores

devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o

Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7

17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem

observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante

negociaccedilatildeo coletiva de trabalho

17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes

fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em

funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo

capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador

171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que

possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees

anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem

como o infra-som e o ultra-som

171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou

produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de

poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da

atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo

atraveacutes da pele ou por ingestatildeo

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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos

parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros

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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA

17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no

miacutenimo a seguinte estrutura

a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e

cronograma (109003-8 I1)

b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)

c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)

d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA

(109006-2 I1)

17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao

ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e

realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e

prioridades (109007-0 I2)

17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os

aspectos estruturais constantes do item 17121

171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser

apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com

a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9

I2)

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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de

modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7

I2)

17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os

prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA

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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA

17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as

seguintes etapas

a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)

b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9

I1)

c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)

d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5

I1)

e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)

f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)

171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA

poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em

Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a

criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR

17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas

instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute

existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de

proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)

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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes

itens quando aplicaacuteveis

a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)

b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6

I3)

c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos

agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)

d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores

expostos (109020-8 I3)

e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)

f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel

comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)

g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados

disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)

h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)

17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria

para

a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na

etapa de reconhecimento (109025-9 I1)

b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)

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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)

17135 Das medidas de controle

171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a

eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem

verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees

a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-

3 I3)

b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede

(109029-1 I1)

c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos

trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na

ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela

American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou

aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de

trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais

estabelecidos (109030-5 I1)

d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo

causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de

trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)

171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo

coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia

a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes

prejudiciais agrave sauacutede

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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes

prejudiciais agrave sauacutede trabalho

c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no

ambiente de trabalho

171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada

de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua

eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que

ofereccedilam 9032-1 I1)

171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade

teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem

suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo

ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras

medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia

a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho

b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI

171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as

Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo

a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute

exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria

para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo

avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio

b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo

e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece

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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o

fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a

manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de

proteccedilatildeo originalmente estabelecidas

d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a

respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais

171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da

eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas

avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7

17136 Do niacutevel de accedilatildeo

171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do

qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade

de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo

As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos

trabalhadores e o controle meacutedico

171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que

apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado

nas aliacuteneas que seguem

a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais

considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0

I2)

b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio

estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)

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17137 Do monitoramento

171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas

de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo

a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle

sempre que necessaacuterio

17138 Do registro de dados

171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de

dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do

desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)

171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)

anos (109036-4 I1)

171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores

interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes

(109037-2 I1)

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1714 DAS RESPONSABILIDADES

17141 Do empregador

I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade

permanente da empresa ou instituiccedilatildeo

17142 Dos trabalhadores

I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA

II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA

III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento

possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores

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1715 DA INFORMACcedilAtildeO

17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e

receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos

ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)

17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira

apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos

locais de

Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para

proteger-se dos mesmos

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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades

no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para

aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os

trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)

17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de

trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no

Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de

planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)

17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais

nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um

ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas

atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas

providecircncias (109041-0 I2)

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Page 17:  · gerador ou por um dínamo. Em muitos casos os dois dispositivos Em muitos casos os dois dispositivos diferem somente em sua aplicação e detalhes menores de construção

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Em 1832 o cientista italiano S Dal Negro construiu a primeira maacutequina de

corrente alternada com movimento de vaiveacutem Jaacute no ano de 1833 o inglecircs W

Ritchie inventou o comutador construindo um pequeno motor eleacutetrico onde o

nuacutecleo de ferro enrolado girava em torno de um iacuteman permanente Para dar uma

volta completa a polaridade do eletroiacutematilde era alternada a cada meia volta atraveacutes

do comutador A inversatildeo da polaridade tambeacutem foi demonstrada pelo mecacircnico

parisiense H Pixii ao construir um gerador com um iacuteman em forma de ferradura

que girava diante de duas bobinas fixas com um nuacutecleo de ferro A corrente

alternada era transformada em corrente contiacutenua pulsante atraveacutes de um

comutador

Grande sucesso obteve o motor eleacutetrico desenvolvido pelo arquiteto e professor

de fiacutesica Moritz Hermann von Jacobi ndash que em 1838 aplicou-o a um bote

Alimentados por ceacutelulas de baterias o bote transportou 14 passageiros e navegou

a uma velocidade de 48 quilocircmetros por hora Somente em 1886 Siemens

construiu um gerador sem a utilizaccedilatildeo de iacuteman permanente provando que a

tensatildeo necessaacuteria para o magnetismo poderia ser retirado do proacuteprio enrolamento

do rotor isto eacute que a maacutequina podia se auto-hesitar O primeiro diacutenamo de

Werner Siemens possuiacutea uma potecircncia de aproximadamente 30 watts e uma

rotaccedilatildeo de 1200rpm A maacutequina de Siemens natildeo funcionava somente como um

gerador de eletricidade mas tambeacutem podia operar como um motor desde que se

aplicasse aos seus bornes uma corrente contiacutenua

Em 1879 a firma Siemens amp Halske apresentou na feira industrial de Berlim a

primeira locomotiva eleacutetrica com uma potecircncia de 2kW

A nova maacutequina de corrente contiacutenua apresentava vantagens em relaccedilatildeo a

maquina a vapor a roda drsquoaacutegua e agrave forccedila animal Entretanto o alto custo de

fabricaccedilatildeo e a sua vulnerabilidade em serviccedilo (por causa do comutador)

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marcaram-na de tal modo que muitos cientistas dirigiram sua atenccedilatildeo para o

desenvolvimento de um motor eleacutetrico mais barato mais robusto e de menor custo

de manutenccedilatildeo Entre os pesquisadores preocupados com esta ideacuteia destacam-

se o jugoslavo Nikola Tesla o italiano Galileu Ferrarris e o russo Michael von

Dolivo-Dobrovolski Os esforccedilos natildeo se restringiram somente ao aperfeiccediloamento

do motor de corrente contiacutenua mas tambeacutem se cogitou de sistemas de corrente

alternada cujas vantagens jaacute eram conhecidas em 1881

Em 1885 o engenheiro eletroteacutecnico Galileu Ferraris construiu um motor de

corrente alternada de duas fases Ferraris apesar de ter inventado o motor de

campo girante concluiu erroneamente que os motores construiacutedos segundo este

princiacutepio poderiam no maacuteximo obter um rendimento de 50 em relaccedilatildeo agrave

potecircncia consumida E Tesla apresentou em 1887 um pequeno protoacutetipo de

motor de induccedilatildeo bifaacutesico com rotor em curto-circuito Tambeacutem esse motor

apresentou rendimento insatisfatoacuterio mas impressionou de tal modo a firma norte-

americana Westinghouse que esta lhe pagou um milhatildeo de doacutelares pelo privileacutegio

da patente aleacutem de se comprometer ao pagamento de um doacutelar para cada HP

que viesse a produzir no futuro O baixo rendimento desse motor inviabilizou

economicamente sua produccedilatildeo e trecircs anos mais tarde as pesquisas foram

abandonadas

Foi o engenheiro eletroteacutecnico Dobrowolsky da firma AEG de Berlim entrou em

1889 com o pedido de patente de um motor trifaacutesico com rotor de gaiola O motor

apresentado tinha uma potecircncia de 80 watts um rendimento aproximado de 80

em relaccedilatildeo agrave potecircncia consumida e um excelente conjugado de partida As

vantagens do motor de corrente alternada para o motor de corrente contiacutenua eram

marcantes construccedilatildeo mais simples silencioso menos manutenccedilatildeo e alta

seguranccedila em operaccedilatildeo Dobrowolsky desenvolveu em 1891 a primeira

fabricaccedilatildeo em seacuterie de motores assiacutencronos nas potecircncias de 04 a 75 kW

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4 COMPONENTES DO MOTOR ELEacuteTRICO

41 ndash CAMPO OU ESTATOR Parte estaacutetica da maacutequina montada em volta do rotor e forma que o mesmo

possa girar internamente Eacute composta por

bull Carcaccedila eacute a parte que suporta todas as demais partes Tambeacutem tem poacute

funccedilatildeo conduzir o fluxo magneacutetico de um poacutelo ao outro

bull Poacutelo de Excitaccedilatildeo Principal Constitui um nuacutecleo magneacutetico formado por um

conjunto de chapas laminadas Tecircm por funccedilatildeo produzir o fluxo magneacutetico

bull As suas extremidades satildeo mais largas e constituem as sapatas polares

bull Enrolamento Principal de Campo o enrolamento principal de campo eacute

bobinado sobre o poacutelo de excitaccedilatildeo principal Eacute alimentada em corrente

continua e estabelece assim um campo magneacutetico continuo no tempo

bull Interpolo satildeo alojados na regiatildeo entre os poacutelos e constituiacutedos por um

conjunto de chapas laminadas justapostas

bull Enrolamento de Interpolo satildeo percorridos pela corrente da armadura

sendo ligados em seacuterie com este Tecircm por funccedilatildeo facilitar a comutaccedilatildeo e

evitar o aparecimento de centelhamento no comutador

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42ARMADURA OU ROTOR Parte girante da maacutequina montada sobre o eixo da maacutequina Composta por

bull Enrolamento da Armadura eacute composto de um grande nuacutemero de espiras

em seacuterie ligadas ao comutador O giro da armadura faz com que seja

induzida uma tensatildeo neste enrolamento

bull

bull Eixo eacute o elemento que transmite a potecircncia mecacircnica desenvolvida pelo

motor a uma carga a ele acoplada

43 CONJUNTO PORTA ESCOVAS E ESCOVAS O porta-escovas eacute a estrutura mecacircnica que aloja as escovas Eacute montado de tal

forma que possa ser girado para um perfeito ajuste da comutaccedilatildeo da maacutequina As

escovas satildeo constituiacutedas de material condutor e deslizam sobre o comutador

quando este gira elas satildeo pressionadas por molas contra a superfiacutecie do

comutador As escovas tambeacutem conectam o circuito externo da maacutequina com o

enrolamento da armadura

44 COMUTADOR

Eacute constituiacutedo de lacircminas de cobre (lamelas) isoladas uma das outras por meio de

lacircminas de mica (material isolante) Tem por funccedilatildeo transforma a tensatildeo alternada

induzida numa tensatildeo continua (geradores) ou transforma a tensatildeo de

alimentaccedilatildeo continua em alternada (motores) Deva-se notar que apenas o

enrolamento da armadura eacute de campo obrigatoacuterio os demais dependem das

caracteriacutesticas que a maacutequina deve apresenta para a aplicaccedilatildeo em questatildeo

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5 TIPOS DE MOTOR ELEacuteTRICO

Os motores eleacutetricos mais comuns satildeo

511 MOTORES DE CORRENTE CONTIacuteNUA Satildeo motores de custo elevado e aleacutem disso precisam de uma fonte de corrente

contiacutenua ou de um dispositivo que converta a corrente alternada comum em

contiacutenua Podem funcionar com velocidade ajustaacutevel entre amplos limites e se

prestam a controles de grande flexibilidade e precisatildeo Por isso seu uso eacute restrito

a casos especiais em que estas exigecircncias compensam o custo muito mais alto da

instalaccedilatildeo ou no caso da alimentaccedilatildeo usada ser contiacutenua como no caso das

pilhas em brinquedos

512 MOTORES DE CORRENTE ALTERNADA

Satildeo os mais utilizados porque a distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica eacute feita

normalmente em corrente alternada Seu princiacutepio de funcionamento eacute baseado

no campo girante que surge quando um sistema de correntes alternadas trifaacutesico

eacute aplicada em poacutelos defasados fisicamente de 120ordm Dessa forma como as

correntes satildeo defasadas 120ordm eleacutetricos em cada instante um par de poacutelos possui

o campo de maior intensidade causando a associaccedilatildeo vetorial desse efeito o

campo girante

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Os principais tipos satildeo

bull Motor siacutencrono funciona com velocidade estaacutevel utiliza-se de um

induzido que possui um campo constante preacute-definido e com isso

aumenta a resposta ao processo de arraste criado pelo campo girante Eacute

geralmente utilizado quando se necessita de velocidades estaacuteveis sob a

accedilatildeo de cargas variaacuteveis Tambeacutem pode ser utilizado quando se requer

grande potecircncia com torque constante

bull Motor de induccedilatildeo funciona normalmente com velocidade constante que

varia ligeiramente com a carga mecacircnica aplicada ao eixo Devido a sua

grande simplicidade robustez e baixo custo eacute o motor mais utilizado de todos

sendo adequado para quase todos os tipos de maacutequinas acionadas

encontradas na praacutetica Atualmente eacute possiacutevel controlarmos a velocidade dos

motores de induccedilatildeo com o auxiacutelio de conversores de frequumlecircncia

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6 FUNCIONAMENTO ATUAL

A maioria de motores eleacutetricos (Figura 02) trabalha pelo eletromagnetismo mas

existem motores baseados em outros fenocircmenos eletromecacircnicos tais como

forccedilas eletrostaacuteticas O princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos

satildeo baseados eacute que haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute

conduzindo a eletricidade contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute

descrita pela lei da forccedila de Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo

magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute um elemento girando o rotor O rotor gira

porque os fios e o campo magneacutetico satildeo arranjados de modo que um torque seja

desenvolvido sobre a linha central do rotor

A maioria dos motores magneacuteticos satildeo giratoacuterios mas os tipos lineares existem

tambeacutem Em um motor giratoacuterio a parte giratoacuteria (geralmente no interior) eacute

chamada de rotor e a parte estacionaacuteria eacute chamada de estator Os motores

contem os eletroiacutematildes que satildeo feridos em um frame

Figura 2 Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Todos os motores eleacutetricos valem-se dos princiacutepios do eletromagnetismo

mediante os quais condutores situados num campo magneacutetico e atravessados por

correntes eleacutetricas sofrem a accedilatildeo de uma forccedila mecacircnica ou eletroiacutematildes (figura

03) exercem forccedilas de atraccedilatildeo ou repulsatildeo sobre outros materiais magneacuteticos Na

verdade um campo magneacutetico pode exercer forccedila sobre cargas eleacutetricas em

movimento Como uma corrente eleacutetrica eacute um fluxo de cargas eleacutetricas em

movimento num condutor conclui-se que todo condutor percorrido por uma

corrente eleacutetrica imerso num campo magneacutetico pode sofrer a accedilatildeo de uma forccedila

Figura 03 Eletroimatilde

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Num motor haacute dois eletroiacutematildes em que um impulsiona o outro O eletroiacutematilde tem

algumas vantagens sobre um iacutematilde permanente

1) Podemos tornaacute-lo mais forte

2) Seu magnetismo pode ser criado ou suprimido

3) Seus poacutelos (Figura 04) podem ser invertidos Um iacutematilde permanente tem os poacutelos

norte-sul definidos Um eletroiacutematilde tambeacutem os tem mas a caracteriacutestica de cada

poacutelo (norte ou sul) depende do sentido da corrente eleacutetrica Quando se altera o

sentido da corrente a posiccedilatildeo dos poacutelos tambeacutem se altera do norte para o sul e

de sul para norte

Figura 04 Poacutelos de um Eletroiacutematilde

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Um dos eletroiacutematildes de um motor tem uma posiccedilatildeo fixa estaacute ligado agrave armaccedilatildeo

externa do motor e eacute chamado campo magneacutetico (Figura 05) O outro eletroiacutematilde

estaacute colocado no eixo de rotaccedilatildeo e tem o nome de armadura Quando se liga o

motor a corrente chega agrave bobina do campo determinando os poacutelos norte e sul

Haacute tambeacutem o fornecimento de corrente ao iacutematilde da armadura o que determina a

situaccedilatildeo norte ou sul dos seus poacutelos Os poacutelos opostos dos dois eletroiacutematildes se

atraem como acontece nos iacutematildes permanentes O iacutematilde da armadura tendo

movimento livre gira a fim de que seu poacutelo norte se aproxime do poacutelo sul do iacutematilde

do campo e seu poacutelo sul do poacutelo norte do outro Se nada mais acontecesse o

motor pararia completamente Um pouco antes de se encontrarem os poacutelos

opostos no entanto a corrente eacute invertida no eletroiacutematilde da armadura (com o uso

de um comutador) invertendo assim a posiccedilatildeo de seus poacutelos o norte passa a

ser o que estaacute proacuteximo ao norte do campo e o sul passa a ser o que estaacute proacuteximo

ao sul do campo Eles entatildeo se repelem e o motor continua em movimento Esse

eacute o princiacutepio de funcionamento do motor de corrente contiacutenua

Figura 05 Campo Magneacutetico de um Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Os motores eleacutetricos modernos utilizados em eletrodomeacutesticos e em maacutequinas

industriais possuem um conjunto de espiras (Figura 06) que satildeo ligadas e

desligadas mantendo o motor sempre impulsionado

Figura 06 Espiras de um Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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7 ANOMALIA

O rebobinamento de motores de corrente alternada hoje eacute feito por pessoas que

retiram os fios de cobre por intermeacutedio de alavancas ou retirada fio a fio com uso

de alicates (Figura 07) Com isso eleva o risco de acidente de trabalho

proporciona riscos ergonocircmicos -NR9 aos executantes aleacutem de danificar a

carcaccedila do estator e ter alto custo devido maior nuacutemero de trabalhadores para

desempenhar a funccedilatildeo e tempo para reparo

Figura 07 Retirada de fio a fio por intermeacutedio de alicates

Fonte Bruno Vinturini-032009

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NR-9 -Esta Norma RegulamentadorandashNR9 estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

A exposiccedilatildeo dos colaboradores a riscos ergonocircmicos pode trazer prejuiacutezos

irreparaacuteveis agrave sauacutede do mesmo ou para a empresa

A NR-9 eacute detalhadamente descrita para avaliar a sua potencialidade de aplicaccedilatildeo

para o projeto proposto (Ver anexo 01)

Danos agrave carcaccedila do motor satildeo constantes como por exemplo mordeduras que

impedem que possa ser efetuada uma boa vedaccedilatildeo durante a montagem

O tempo de manutenccedilatildeo deve ser levado em consideraccedilatildeo uma vez que se

gasta muito tempo e exige um grande nuacutemero de colaboradores para realizar a

manutenccedilatildeo

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8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA

Para resolver o problema o grupo pesquisou e concluiu que o uso de um extrator

hidraacuteulico (figura 08) seraacute eficaz pois necessitaraacute apenas de um executante e

diminuiraacute o tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Tambeacutem reduziraacute o risco de

acidentes de trabalho e riscos ergonocircmicos ndash NR-9

Figura 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na retirada das bobinas do motor eleacutetrico

Fonte Bruno Vinturini -032009

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811 Extrator Hidraacuteulico Caracteriacutesticas Teacutecnicas

1 Suporte da travessa com rotaccedilatildeo de 360ordm facilitando manuseio Permite

escolher a posiccedilatildeo mais adequada para realizar o bombeamento

2 Cilindros hidraacuteulico compactos

3 Agilidade no manuseio jaacute que elimina a necessidade de se ter uma bomba

hidraacuteulica separada

4 Suporte para fixaccedilatildeo da corrente com dois ganchos com funccedilatildeo de distribuiccedilatildeo

de cargas

5 Porca e rosca de ajuste raacutepido

6 Fuso de fixaccedilatildeo da carcaccedila de alta resistecircncia para suportar altas cargas de

extraccedilatildeo

7 Haste do cilindro hidraacuteulico revestida de cromo e com tratamento teacutermico

projetada para suportar forccedilas lineares

8 Ganchos que permitem excelente fixaccedilatildeo na bobina a ser extraiacuteda

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812 Extrator Hidraacuteulico Cuidados durante o Manuseio do Extrator

1 Alinhe e fixe firmemente o extrator na aplicaccedilatildeo antes de comeccedilar o

processo de extraccedilatildeo

- Utilize um extrator de dois sempre que possiacutevel ndash tem melhor fixaccedilatildeo e

extraccedilatildeo mais uniforme

- Verifique se os ganchos estatildeo apertados

- Posicione o extrator na aplicaccedilatildeo por meio da porca de ajuste raacutepido Nunca

utilize calccedilos ou outros dispositivos para adequar o extrator agrave aplicaccedilatildeo

- Aplique forccedila inicial para posicionar e fixar o extrator na aplicaccedilatildeo

2 Cubra os ganchos do extrator e a peccedila que estaacute sendo removida com a

malha de proteccedilatildeo para evitar acidentes em casos de quebra

3 Use sempre oacuteculos de proteccedilatildeo durante a utilizaccedilatildeo do extrator

4 Sempre utilize a haste removiacutevel e nunca outros tipos de ferramenta como

alavanca

5 Aplique a forccedila de extraccedilatildeo gradualmente apenas quando tiver certeza que

o extrator estaacute fixado firmemente agrave aplicaccedilatildeo

6 Nunca aplique cargas de choque no extrator na peccedila que esteja sendo

removida ou nos outros componentes da aplicaccedilatildeo

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7 Os extratores devem ser utilizados por pessoas treinadas e capacitadas

para esse tipo de serviccedilo

8 Apoacutes a utilizaccedilatildeo organize o extrator e seus acessoacuterios para evitar perdas

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9 VANTAGENS

Diminuiccedilatildeo de matildeo de obra com o trabalho de apenas um colaborador uma

vez que antes necessitava do trabalho de dois ou trecircs colaboradores para

realizaccedilatildeo da mesma

Diminuiccedilatildeo de tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Antes gastava um tempo

estimado de quatro dias para a retirada de todos os fios que envolvem a

bobina Hoje esse tempo chega haacute no maacuteximo de 4 horas

Menores danos ao produto com a diminuiccedilatildeo de mordeduras na carcaccedila do

motor ocasionadas pelo uso das alavancas

Diminuiccedilatildeo de riscos ergonocircmicosndashNR9 A norma regulamentar NR-9 trata de

riscos ergonocircmicos que podem prejudicar o trabalho ou o trabalhador e o uso

do extrator hidraacuteulico veio a diminuir o risco de o colaborador sofrer um

acidente de trabalho ou ainda prejudicar sua integridade como por exemplo

danos causados a coluna frequentemente registrados em manutenccedilotildees

arcaicas

Alto iacutendice de custo beneficio pois o baixo custo com a aquisiccedilatildeo do produto

resulta em maiores lucros com a diminuiccedilatildeo do tempo de manutenccedilatildeo numero

de colaboradores envolvidos em sua realizaccedilatildeo

Faacutecil manuseio podendo ser operado por apenas uma pessoa com

conhecimento teacutecnico sobre o equipamento

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10 DESVANTAGENS

Uma das principais desvantagens detectadas pelo grupo no Projeto Final de

Curso eacute o custo elevado na implantaccedilatildeo inicial orccedilado no valo de R$ 99400

Este custo eacute gerado com a aquisiccedilatildeo de componentes e matildeo de obra

Outra dificuldade eacute o transporte por se tratar de um equipamento de meacutedio

porte o peso do equipamento e ateacute mesmo suas dimensotildees dificultam no

transporte de um ponto a outro

O equipamento exige uma manutenccedilatildeo corretiva e preventiva Como todo

equipamento sofre desgaste e com isso exige manutenccedilatildeo

O Controle sistemaacutetico da manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos eacute

considerado um alto ponto de reduccedilatildeo de custos a preocupaccedilatildeo com as

rotinas de manutenccedilatildeo normalmente estaacute relacionada agrave quebra de maquinaacuterio

(manutenccedilatildeo corretiva) poreacutem nesse momento normalmente se utilizou o

equipamento com uma carga muito acima do que ele suporta existindo assim

o comprometimento de vaacuterias peccedilas e como consequumlecircncia aumenta o risco de

parada de produccedilatildeo O uso da manutenccedilatildeo preventiva estaacute relacionado agrave

programaccedilatildeo da manutenccedilatildeo com foco nas periodicidades de cada

manutenccedilatildeo (exemplo trocar o oacuteleo a cada trecircs meses) visando assim o

melhor aproveitamento do valor imobilizado em maquinaacuterios ou seja

aproveitar ao maacuteximo a vida uacutetil de cada equipamento e deixar sempre o

mesmo em perfeito estado produtivo As certificaccedilotildees ISO que hoje estatildeo mais

comuns no mercado exigem uma rotina de manutenccedilatildeo bem assertiva com

controles de processos que fiquem registrados para futura auditoacuteria as

empresas que comeccedilam a controlar sua rotina de manutenccedilatildeo acabam em

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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas

informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em

benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem

e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por

consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas

na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de

perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o

aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que

estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade

devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que

possibilite seu produto ter mais competitividade

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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO

O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas

ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma

manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de

algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo

na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor

eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do

mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo

O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por

intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura

08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem

conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo

funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O

princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que

haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade

contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de

Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute

um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo

arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do

rotor

Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os

demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser

montado e recolocado em funcionamento

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12 CUSTO

O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a

matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico

Peccedilas acessoacuterios e componentes

Componentes Quantidades Valores

Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000

Travessa 01 R$ 8000

Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200

Corrente 02 R$ 3800

Ganchos 02 R$ 6400

HH 02 R$ 10000

Total R$ 99400

Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes

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13 BENEFIacuteCIO

O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a

quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor

eleacutetrico convencional

Antes do Extrator Hidraacuteulico

HH 30 R$ 56250

Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000

Total R$ 131250

Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico

HH 8 R$ 15000

Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500

Total R$ 52500

Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator

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14 VIABILIDADE DO PROJETO

O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em

Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu

custo de implementaccedilatildeo para microempresas

O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de

manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com

um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em

tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico

convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo

rapidamente recuperado

O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo

adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma

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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o

rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio

de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto

risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por

meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um

colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim

consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo

Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de

motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave

manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que

deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da

manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de

manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar

dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista

como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial

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16 REFEREcircNCIAS

bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em

01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)

bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em

29042009)

bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial

do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC

bull Professor Wendel Nardoto

bull Professor Abraatildeo Oliveira

bull Professor Johnson Pontes de Moura

bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)

bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)

bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)

bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)

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17 ANEXO 01

171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)

1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO

17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada

estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a

participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade

dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle

(109002-0 I2)

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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de

antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens

17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a

e i do subitem 131

17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da

empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores

devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o

Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7

17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem

observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante

negociaccedilatildeo coletiva de trabalho

17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes

fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em

funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo

capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador

171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que

possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees

anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem

como o infra-som e o ultra-som

171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou

produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de

poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da

atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo

atraveacutes da pele ou por ingestatildeo

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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos

parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros

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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA

17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no

miacutenimo a seguinte estrutura

a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e

cronograma (109003-8 I1)

b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)

c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)

d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA

(109006-2 I1)

17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao

ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e

realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e

prioridades (109007-0 I2)

17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os

aspectos estruturais constantes do item 17121

171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser

apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com

a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9

I2)

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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de

modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7

I2)

17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os

prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA

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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA

17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as

seguintes etapas

a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)

b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9

I1)

c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)

d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5

I1)

e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)

f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)

171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA

poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em

Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a

criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR

17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas

instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute

existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de

proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)

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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes

itens quando aplicaacuteveis

a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)

b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6

I3)

c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos

agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)

d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores

expostos (109020-8 I3)

e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)

f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel

comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)

g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados

disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)

h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)

17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria

para

a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na

etapa de reconhecimento (109025-9 I1)

b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)

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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)

17135 Das medidas de controle

171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a

eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem

verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees

a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-

3 I3)

b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede

(109029-1 I1)

c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos

trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na

ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela

American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou

aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de

trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais

estabelecidos (109030-5 I1)

d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo

causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de

trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)

171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo

coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia

a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes

prejudiciais agrave sauacutede

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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes

prejudiciais agrave sauacutede trabalho

c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no

ambiente de trabalho

171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada

de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua

eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que

ofereccedilam 9032-1 I1)

171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade

teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem

suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo

ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras

medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia

a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho

b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI

171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as

Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo

a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute

exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria

para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo

avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio

b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo

e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece

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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o

fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a

manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de

proteccedilatildeo originalmente estabelecidas

d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a

respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais

171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da

eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas

avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7

17136 Do niacutevel de accedilatildeo

171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do

qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade

de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo

As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos

trabalhadores e o controle meacutedico

171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que

apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado

nas aliacuteneas que seguem

a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais

considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0

I2)

b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio

estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)

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17137 Do monitoramento

171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas

de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo

a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle

sempre que necessaacuterio

17138 Do registro de dados

171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de

dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do

desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)

171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)

anos (109036-4 I1)

171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores

interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes

(109037-2 I1)

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1714 DAS RESPONSABILIDADES

17141 Do empregador

I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade

permanente da empresa ou instituiccedilatildeo

17142 Dos trabalhadores

I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA

II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA

III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento

possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores

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1715 DA INFORMACcedilAtildeO

17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e

receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos

ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)

17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira

apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos

locais de

Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para

proteger-se dos mesmos

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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades

no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para

aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os

trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)

17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de

trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no

Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de

planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)

17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais

nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um

ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas

atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas

providecircncias (109041-0 I2)

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Page 18:  · gerador ou por um dínamo. Em muitos casos os dois dispositivos Em muitos casos os dois dispositivos diferem somente em sua aplicação e detalhes menores de construção

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marcaram-na de tal modo que muitos cientistas dirigiram sua atenccedilatildeo para o

desenvolvimento de um motor eleacutetrico mais barato mais robusto e de menor custo

de manutenccedilatildeo Entre os pesquisadores preocupados com esta ideacuteia destacam-

se o jugoslavo Nikola Tesla o italiano Galileu Ferrarris e o russo Michael von

Dolivo-Dobrovolski Os esforccedilos natildeo se restringiram somente ao aperfeiccediloamento

do motor de corrente contiacutenua mas tambeacutem se cogitou de sistemas de corrente

alternada cujas vantagens jaacute eram conhecidas em 1881

Em 1885 o engenheiro eletroteacutecnico Galileu Ferraris construiu um motor de

corrente alternada de duas fases Ferraris apesar de ter inventado o motor de

campo girante concluiu erroneamente que os motores construiacutedos segundo este

princiacutepio poderiam no maacuteximo obter um rendimento de 50 em relaccedilatildeo agrave

potecircncia consumida E Tesla apresentou em 1887 um pequeno protoacutetipo de

motor de induccedilatildeo bifaacutesico com rotor em curto-circuito Tambeacutem esse motor

apresentou rendimento insatisfatoacuterio mas impressionou de tal modo a firma norte-

americana Westinghouse que esta lhe pagou um milhatildeo de doacutelares pelo privileacutegio

da patente aleacutem de se comprometer ao pagamento de um doacutelar para cada HP

que viesse a produzir no futuro O baixo rendimento desse motor inviabilizou

economicamente sua produccedilatildeo e trecircs anos mais tarde as pesquisas foram

abandonadas

Foi o engenheiro eletroteacutecnico Dobrowolsky da firma AEG de Berlim entrou em

1889 com o pedido de patente de um motor trifaacutesico com rotor de gaiola O motor

apresentado tinha uma potecircncia de 80 watts um rendimento aproximado de 80

em relaccedilatildeo agrave potecircncia consumida e um excelente conjugado de partida As

vantagens do motor de corrente alternada para o motor de corrente contiacutenua eram

marcantes construccedilatildeo mais simples silencioso menos manutenccedilatildeo e alta

seguranccedila em operaccedilatildeo Dobrowolsky desenvolveu em 1891 a primeira

fabricaccedilatildeo em seacuterie de motores assiacutencronos nas potecircncias de 04 a 75 kW

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4 COMPONENTES DO MOTOR ELEacuteTRICO

41 ndash CAMPO OU ESTATOR Parte estaacutetica da maacutequina montada em volta do rotor e forma que o mesmo

possa girar internamente Eacute composta por

bull Carcaccedila eacute a parte que suporta todas as demais partes Tambeacutem tem poacute

funccedilatildeo conduzir o fluxo magneacutetico de um poacutelo ao outro

bull Poacutelo de Excitaccedilatildeo Principal Constitui um nuacutecleo magneacutetico formado por um

conjunto de chapas laminadas Tecircm por funccedilatildeo produzir o fluxo magneacutetico

bull As suas extremidades satildeo mais largas e constituem as sapatas polares

bull Enrolamento Principal de Campo o enrolamento principal de campo eacute

bobinado sobre o poacutelo de excitaccedilatildeo principal Eacute alimentada em corrente

continua e estabelece assim um campo magneacutetico continuo no tempo

bull Interpolo satildeo alojados na regiatildeo entre os poacutelos e constituiacutedos por um

conjunto de chapas laminadas justapostas

bull Enrolamento de Interpolo satildeo percorridos pela corrente da armadura

sendo ligados em seacuterie com este Tecircm por funccedilatildeo facilitar a comutaccedilatildeo e

evitar o aparecimento de centelhamento no comutador

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42ARMADURA OU ROTOR Parte girante da maacutequina montada sobre o eixo da maacutequina Composta por

bull Enrolamento da Armadura eacute composto de um grande nuacutemero de espiras

em seacuterie ligadas ao comutador O giro da armadura faz com que seja

induzida uma tensatildeo neste enrolamento

bull

bull Eixo eacute o elemento que transmite a potecircncia mecacircnica desenvolvida pelo

motor a uma carga a ele acoplada

43 CONJUNTO PORTA ESCOVAS E ESCOVAS O porta-escovas eacute a estrutura mecacircnica que aloja as escovas Eacute montado de tal

forma que possa ser girado para um perfeito ajuste da comutaccedilatildeo da maacutequina As

escovas satildeo constituiacutedas de material condutor e deslizam sobre o comutador

quando este gira elas satildeo pressionadas por molas contra a superfiacutecie do

comutador As escovas tambeacutem conectam o circuito externo da maacutequina com o

enrolamento da armadura

44 COMUTADOR

Eacute constituiacutedo de lacircminas de cobre (lamelas) isoladas uma das outras por meio de

lacircminas de mica (material isolante) Tem por funccedilatildeo transforma a tensatildeo alternada

induzida numa tensatildeo continua (geradores) ou transforma a tensatildeo de

alimentaccedilatildeo continua em alternada (motores) Deva-se notar que apenas o

enrolamento da armadura eacute de campo obrigatoacuterio os demais dependem das

caracteriacutesticas que a maacutequina deve apresenta para a aplicaccedilatildeo em questatildeo

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5 TIPOS DE MOTOR ELEacuteTRICO

Os motores eleacutetricos mais comuns satildeo

511 MOTORES DE CORRENTE CONTIacuteNUA Satildeo motores de custo elevado e aleacutem disso precisam de uma fonte de corrente

contiacutenua ou de um dispositivo que converta a corrente alternada comum em

contiacutenua Podem funcionar com velocidade ajustaacutevel entre amplos limites e se

prestam a controles de grande flexibilidade e precisatildeo Por isso seu uso eacute restrito

a casos especiais em que estas exigecircncias compensam o custo muito mais alto da

instalaccedilatildeo ou no caso da alimentaccedilatildeo usada ser contiacutenua como no caso das

pilhas em brinquedos

512 MOTORES DE CORRENTE ALTERNADA

Satildeo os mais utilizados porque a distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica eacute feita

normalmente em corrente alternada Seu princiacutepio de funcionamento eacute baseado

no campo girante que surge quando um sistema de correntes alternadas trifaacutesico

eacute aplicada em poacutelos defasados fisicamente de 120ordm Dessa forma como as

correntes satildeo defasadas 120ordm eleacutetricos em cada instante um par de poacutelos possui

o campo de maior intensidade causando a associaccedilatildeo vetorial desse efeito o

campo girante

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Os principais tipos satildeo

bull Motor siacutencrono funciona com velocidade estaacutevel utiliza-se de um

induzido que possui um campo constante preacute-definido e com isso

aumenta a resposta ao processo de arraste criado pelo campo girante Eacute

geralmente utilizado quando se necessita de velocidades estaacuteveis sob a

accedilatildeo de cargas variaacuteveis Tambeacutem pode ser utilizado quando se requer

grande potecircncia com torque constante

bull Motor de induccedilatildeo funciona normalmente com velocidade constante que

varia ligeiramente com a carga mecacircnica aplicada ao eixo Devido a sua

grande simplicidade robustez e baixo custo eacute o motor mais utilizado de todos

sendo adequado para quase todos os tipos de maacutequinas acionadas

encontradas na praacutetica Atualmente eacute possiacutevel controlarmos a velocidade dos

motores de induccedilatildeo com o auxiacutelio de conversores de frequumlecircncia

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6 FUNCIONAMENTO ATUAL

A maioria de motores eleacutetricos (Figura 02) trabalha pelo eletromagnetismo mas

existem motores baseados em outros fenocircmenos eletromecacircnicos tais como

forccedilas eletrostaacuteticas O princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos

satildeo baseados eacute que haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute

conduzindo a eletricidade contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute

descrita pela lei da forccedila de Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo

magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute um elemento girando o rotor O rotor gira

porque os fios e o campo magneacutetico satildeo arranjados de modo que um torque seja

desenvolvido sobre a linha central do rotor

A maioria dos motores magneacuteticos satildeo giratoacuterios mas os tipos lineares existem

tambeacutem Em um motor giratoacuterio a parte giratoacuteria (geralmente no interior) eacute

chamada de rotor e a parte estacionaacuteria eacute chamada de estator Os motores

contem os eletroiacutematildes que satildeo feridos em um frame

Figura 2 Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Todos os motores eleacutetricos valem-se dos princiacutepios do eletromagnetismo

mediante os quais condutores situados num campo magneacutetico e atravessados por

correntes eleacutetricas sofrem a accedilatildeo de uma forccedila mecacircnica ou eletroiacutematildes (figura

03) exercem forccedilas de atraccedilatildeo ou repulsatildeo sobre outros materiais magneacuteticos Na

verdade um campo magneacutetico pode exercer forccedila sobre cargas eleacutetricas em

movimento Como uma corrente eleacutetrica eacute um fluxo de cargas eleacutetricas em

movimento num condutor conclui-se que todo condutor percorrido por uma

corrente eleacutetrica imerso num campo magneacutetico pode sofrer a accedilatildeo de uma forccedila

Figura 03 Eletroimatilde

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Num motor haacute dois eletroiacutematildes em que um impulsiona o outro O eletroiacutematilde tem

algumas vantagens sobre um iacutematilde permanente

1) Podemos tornaacute-lo mais forte

2) Seu magnetismo pode ser criado ou suprimido

3) Seus poacutelos (Figura 04) podem ser invertidos Um iacutematilde permanente tem os poacutelos

norte-sul definidos Um eletroiacutematilde tambeacutem os tem mas a caracteriacutestica de cada

poacutelo (norte ou sul) depende do sentido da corrente eleacutetrica Quando se altera o

sentido da corrente a posiccedilatildeo dos poacutelos tambeacutem se altera do norte para o sul e

de sul para norte

Figura 04 Poacutelos de um Eletroiacutematilde

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Um dos eletroiacutematildes de um motor tem uma posiccedilatildeo fixa estaacute ligado agrave armaccedilatildeo

externa do motor e eacute chamado campo magneacutetico (Figura 05) O outro eletroiacutematilde

estaacute colocado no eixo de rotaccedilatildeo e tem o nome de armadura Quando se liga o

motor a corrente chega agrave bobina do campo determinando os poacutelos norte e sul

Haacute tambeacutem o fornecimento de corrente ao iacutematilde da armadura o que determina a

situaccedilatildeo norte ou sul dos seus poacutelos Os poacutelos opostos dos dois eletroiacutematildes se

atraem como acontece nos iacutematildes permanentes O iacutematilde da armadura tendo

movimento livre gira a fim de que seu poacutelo norte se aproxime do poacutelo sul do iacutematilde

do campo e seu poacutelo sul do poacutelo norte do outro Se nada mais acontecesse o

motor pararia completamente Um pouco antes de se encontrarem os poacutelos

opostos no entanto a corrente eacute invertida no eletroiacutematilde da armadura (com o uso

de um comutador) invertendo assim a posiccedilatildeo de seus poacutelos o norte passa a

ser o que estaacute proacuteximo ao norte do campo e o sul passa a ser o que estaacute proacuteximo

ao sul do campo Eles entatildeo se repelem e o motor continua em movimento Esse

eacute o princiacutepio de funcionamento do motor de corrente contiacutenua

Figura 05 Campo Magneacutetico de um Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Os motores eleacutetricos modernos utilizados em eletrodomeacutesticos e em maacutequinas

industriais possuem um conjunto de espiras (Figura 06) que satildeo ligadas e

desligadas mantendo o motor sempre impulsionado

Figura 06 Espiras de um Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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7 ANOMALIA

O rebobinamento de motores de corrente alternada hoje eacute feito por pessoas que

retiram os fios de cobre por intermeacutedio de alavancas ou retirada fio a fio com uso

de alicates (Figura 07) Com isso eleva o risco de acidente de trabalho

proporciona riscos ergonocircmicos -NR9 aos executantes aleacutem de danificar a

carcaccedila do estator e ter alto custo devido maior nuacutemero de trabalhadores para

desempenhar a funccedilatildeo e tempo para reparo

Figura 07 Retirada de fio a fio por intermeacutedio de alicates

Fonte Bruno Vinturini-032009

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NR-9 -Esta Norma RegulamentadorandashNR9 estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

A exposiccedilatildeo dos colaboradores a riscos ergonocircmicos pode trazer prejuiacutezos

irreparaacuteveis agrave sauacutede do mesmo ou para a empresa

A NR-9 eacute detalhadamente descrita para avaliar a sua potencialidade de aplicaccedilatildeo

para o projeto proposto (Ver anexo 01)

Danos agrave carcaccedila do motor satildeo constantes como por exemplo mordeduras que

impedem que possa ser efetuada uma boa vedaccedilatildeo durante a montagem

O tempo de manutenccedilatildeo deve ser levado em consideraccedilatildeo uma vez que se

gasta muito tempo e exige um grande nuacutemero de colaboradores para realizar a

manutenccedilatildeo

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8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA

Para resolver o problema o grupo pesquisou e concluiu que o uso de um extrator

hidraacuteulico (figura 08) seraacute eficaz pois necessitaraacute apenas de um executante e

diminuiraacute o tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Tambeacutem reduziraacute o risco de

acidentes de trabalho e riscos ergonocircmicos ndash NR-9

Figura 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na retirada das bobinas do motor eleacutetrico

Fonte Bruno Vinturini -032009

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811 Extrator Hidraacuteulico Caracteriacutesticas Teacutecnicas

1 Suporte da travessa com rotaccedilatildeo de 360ordm facilitando manuseio Permite

escolher a posiccedilatildeo mais adequada para realizar o bombeamento

2 Cilindros hidraacuteulico compactos

3 Agilidade no manuseio jaacute que elimina a necessidade de se ter uma bomba

hidraacuteulica separada

4 Suporte para fixaccedilatildeo da corrente com dois ganchos com funccedilatildeo de distribuiccedilatildeo

de cargas

5 Porca e rosca de ajuste raacutepido

6 Fuso de fixaccedilatildeo da carcaccedila de alta resistecircncia para suportar altas cargas de

extraccedilatildeo

7 Haste do cilindro hidraacuteulico revestida de cromo e com tratamento teacutermico

projetada para suportar forccedilas lineares

8 Ganchos que permitem excelente fixaccedilatildeo na bobina a ser extraiacuteda

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812 Extrator Hidraacuteulico Cuidados durante o Manuseio do Extrator

1 Alinhe e fixe firmemente o extrator na aplicaccedilatildeo antes de comeccedilar o

processo de extraccedilatildeo

- Utilize um extrator de dois sempre que possiacutevel ndash tem melhor fixaccedilatildeo e

extraccedilatildeo mais uniforme

- Verifique se os ganchos estatildeo apertados

- Posicione o extrator na aplicaccedilatildeo por meio da porca de ajuste raacutepido Nunca

utilize calccedilos ou outros dispositivos para adequar o extrator agrave aplicaccedilatildeo

- Aplique forccedila inicial para posicionar e fixar o extrator na aplicaccedilatildeo

2 Cubra os ganchos do extrator e a peccedila que estaacute sendo removida com a

malha de proteccedilatildeo para evitar acidentes em casos de quebra

3 Use sempre oacuteculos de proteccedilatildeo durante a utilizaccedilatildeo do extrator

4 Sempre utilize a haste removiacutevel e nunca outros tipos de ferramenta como

alavanca

5 Aplique a forccedila de extraccedilatildeo gradualmente apenas quando tiver certeza que

o extrator estaacute fixado firmemente agrave aplicaccedilatildeo

6 Nunca aplique cargas de choque no extrator na peccedila que esteja sendo

removida ou nos outros componentes da aplicaccedilatildeo

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7 Os extratores devem ser utilizados por pessoas treinadas e capacitadas

para esse tipo de serviccedilo

8 Apoacutes a utilizaccedilatildeo organize o extrator e seus acessoacuterios para evitar perdas

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9 VANTAGENS

Diminuiccedilatildeo de matildeo de obra com o trabalho de apenas um colaborador uma

vez que antes necessitava do trabalho de dois ou trecircs colaboradores para

realizaccedilatildeo da mesma

Diminuiccedilatildeo de tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Antes gastava um tempo

estimado de quatro dias para a retirada de todos os fios que envolvem a

bobina Hoje esse tempo chega haacute no maacuteximo de 4 horas

Menores danos ao produto com a diminuiccedilatildeo de mordeduras na carcaccedila do

motor ocasionadas pelo uso das alavancas

Diminuiccedilatildeo de riscos ergonocircmicosndashNR9 A norma regulamentar NR-9 trata de

riscos ergonocircmicos que podem prejudicar o trabalho ou o trabalhador e o uso

do extrator hidraacuteulico veio a diminuir o risco de o colaborador sofrer um

acidente de trabalho ou ainda prejudicar sua integridade como por exemplo

danos causados a coluna frequentemente registrados em manutenccedilotildees

arcaicas

Alto iacutendice de custo beneficio pois o baixo custo com a aquisiccedilatildeo do produto

resulta em maiores lucros com a diminuiccedilatildeo do tempo de manutenccedilatildeo numero

de colaboradores envolvidos em sua realizaccedilatildeo

Faacutecil manuseio podendo ser operado por apenas uma pessoa com

conhecimento teacutecnico sobre o equipamento

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10 DESVANTAGENS

Uma das principais desvantagens detectadas pelo grupo no Projeto Final de

Curso eacute o custo elevado na implantaccedilatildeo inicial orccedilado no valo de R$ 99400

Este custo eacute gerado com a aquisiccedilatildeo de componentes e matildeo de obra

Outra dificuldade eacute o transporte por se tratar de um equipamento de meacutedio

porte o peso do equipamento e ateacute mesmo suas dimensotildees dificultam no

transporte de um ponto a outro

O equipamento exige uma manutenccedilatildeo corretiva e preventiva Como todo

equipamento sofre desgaste e com isso exige manutenccedilatildeo

O Controle sistemaacutetico da manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos eacute

considerado um alto ponto de reduccedilatildeo de custos a preocupaccedilatildeo com as

rotinas de manutenccedilatildeo normalmente estaacute relacionada agrave quebra de maquinaacuterio

(manutenccedilatildeo corretiva) poreacutem nesse momento normalmente se utilizou o

equipamento com uma carga muito acima do que ele suporta existindo assim

o comprometimento de vaacuterias peccedilas e como consequumlecircncia aumenta o risco de

parada de produccedilatildeo O uso da manutenccedilatildeo preventiva estaacute relacionado agrave

programaccedilatildeo da manutenccedilatildeo com foco nas periodicidades de cada

manutenccedilatildeo (exemplo trocar o oacuteleo a cada trecircs meses) visando assim o

melhor aproveitamento do valor imobilizado em maquinaacuterios ou seja

aproveitar ao maacuteximo a vida uacutetil de cada equipamento e deixar sempre o

mesmo em perfeito estado produtivo As certificaccedilotildees ISO que hoje estatildeo mais

comuns no mercado exigem uma rotina de manutenccedilatildeo bem assertiva com

controles de processos que fiquem registrados para futura auditoacuteria as

empresas que comeccedilam a controlar sua rotina de manutenccedilatildeo acabam em

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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas

informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em

benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem

e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por

consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas

na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de

perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o

aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que

estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade

devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que

possibilite seu produto ter mais competitividade

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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO

O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas

ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma

manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de

algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo

na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor

eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do

mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo

O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por

intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura

08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem

conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo

funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O

princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que

haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade

contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de

Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute

um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo

arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do

rotor

Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os

demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser

montado e recolocado em funcionamento

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12 CUSTO

O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a

matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico

Peccedilas acessoacuterios e componentes

Componentes Quantidades Valores

Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000

Travessa 01 R$ 8000

Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200

Corrente 02 R$ 3800

Ganchos 02 R$ 6400

HH 02 R$ 10000

Total R$ 99400

Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes

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13 BENEFIacuteCIO

O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a

quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor

eleacutetrico convencional

Antes do Extrator Hidraacuteulico

HH 30 R$ 56250

Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000

Total R$ 131250

Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico

HH 8 R$ 15000

Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500

Total R$ 52500

Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator

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14 VIABILIDADE DO PROJETO

O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em

Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu

custo de implementaccedilatildeo para microempresas

O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de

manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com

um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em

tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico

convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo

rapidamente recuperado

O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo

adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma

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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o

rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio

de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto

risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por

meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um

colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim

consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo

Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de

motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave

manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que

deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da

manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de

manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar

dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista

como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial

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16 REFEREcircNCIAS

bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em

01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)

bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em

29042009)

bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial

do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC

bull Professor Wendel Nardoto

bull Professor Abraatildeo Oliveira

bull Professor Johnson Pontes de Moura

bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)

bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)

bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)

bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)

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17 ANEXO 01

171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)

1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO

17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada

estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a

participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade

dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle

(109002-0 I2)

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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de

antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens

17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a

e i do subitem 131

17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da

empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores

devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o

Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7

17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem

observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante

negociaccedilatildeo coletiva de trabalho

17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes

fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em

funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo

capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador

171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que

possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees

anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem

como o infra-som e o ultra-som

171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou

produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de

poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da

atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo

atraveacutes da pele ou por ingestatildeo

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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos

parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros

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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA

17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no

miacutenimo a seguinte estrutura

a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e

cronograma (109003-8 I1)

b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)

c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)

d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA

(109006-2 I1)

17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao

ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e

realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e

prioridades (109007-0 I2)

17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os

aspectos estruturais constantes do item 17121

171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser

apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com

a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9

I2)

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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de

modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7

I2)

17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os

prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA

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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA

17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as

seguintes etapas

a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)

b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9

I1)

c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)

d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5

I1)

e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)

f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)

171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA

poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em

Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a

criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR

17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas

instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute

existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de

proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)

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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes

itens quando aplicaacuteveis

a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)

b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6

I3)

c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos

agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)

d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores

expostos (109020-8 I3)

e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)

f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel

comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)

g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados

disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)

h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)

17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria

para

a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na

etapa de reconhecimento (109025-9 I1)

b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)

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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)

17135 Das medidas de controle

171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a

eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem

verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees

a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-

3 I3)

b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede

(109029-1 I1)

c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos

trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na

ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela

American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou

aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de

trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais

estabelecidos (109030-5 I1)

d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo

causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de

trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)

171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo

coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia

a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes

prejudiciais agrave sauacutede

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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes

prejudiciais agrave sauacutede trabalho

c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no

ambiente de trabalho

171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada

de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua

eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que

ofereccedilam 9032-1 I1)

171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade

teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem

suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo

ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras

medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia

a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho

b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI

171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as

Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo

a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute

exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria

para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo

avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio

b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo

e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece

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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o

fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a

manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de

proteccedilatildeo originalmente estabelecidas

d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a

respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais

171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da

eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas

avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7

17136 Do niacutevel de accedilatildeo

171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do

qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade

de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo

As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos

trabalhadores e o controle meacutedico

171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que

apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado

nas aliacuteneas que seguem

a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais

considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0

I2)

b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio

estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)

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17137 Do monitoramento

171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas

de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo

a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle

sempre que necessaacuterio

17138 Do registro de dados

171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de

dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do

desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)

171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)

anos (109036-4 I1)

171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores

interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes

(109037-2 I1)

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1714 DAS RESPONSABILIDADES

17141 Do empregador

I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade

permanente da empresa ou instituiccedilatildeo

17142 Dos trabalhadores

I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA

II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA

III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento

possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores

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1715 DA INFORMACcedilAtildeO

17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e

receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos

ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)

17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira

apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos

locais de

Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para

proteger-se dos mesmos

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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades

no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para

aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os

trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)

17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de

trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no

Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de

planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)

17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais

nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um

ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas

atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas

providecircncias (109041-0 I2)

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Page 19:  · gerador ou por um dínamo. Em muitos casos os dois dispositivos Em muitos casos os dois dispositivos diferem somente em sua aplicação e detalhes menores de construção

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4 COMPONENTES DO MOTOR ELEacuteTRICO

41 ndash CAMPO OU ESTATOR Parte estaacutetica da maacutequina montada em volta do rotor e forma que o mesmo

possa girar internamente Eacute composta por

bull Carcaccedila eacute a parte que suporta todas as demais partes Tambeacutem tem poacute

funccedilatildeo conduzir o fluxo magneacutetico de um poacutelo ao outro

bull Poacutelo de Excitaccedilatildeo Principal Constitui um nuacutecleo magneacutetico formado por um

conjunto de chapas laminadas Tecircm por funccedilatildeo produzir o fluxo magneacutetico

bull As suas extremidades satildeo mais largas e constituem as sapatas polares

bull Enrolamento Principal de Campo o enrolamento principal de campo eacute

bobinado sobre o poacutelo de excitaccedilatildeo principal Eacute alimentada em corrente

continua e estabelece assim um campo magneacutetico continuo no tempo

bull Interpolo satildeo alojados na regiatildeo entre os poacutelos e constituiacutedos por um

conjunto de chapas laminadas justapostas

bull Enrolamento de Interpolo satildeo percorridos pela corrente da armadura

sendo ligados em seacuterie com este Tecircm por funccedilatildeo facilitar a comutaccedilatildeo e

evitar o aparecimento de centelhamento no comutador

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42ARMADURA OU ROTOR Parte girante da maacutequina montada sobre o eixo da maacutequina Composta por

bull Enrolamento da Armadura eacute composto de um grande nuacutemero de espiras

em seacuterie ligadas ao comutador O giro da armadura faz com que seja

induzida uma tensatildeo neste enrolamento

bull

bull Eixo eacute o elemento que transmite a potecircncia mecacircnica desenvolvida pelo

motor a uma carga a ele acoplada

43 CONJUNTO PORTA ESCOVAS E ESCOVAS O porta-escovas eacute a estrutura mecacircnica que aloja as escovas Eacute montado de tal

forma que possa ser girado para um perfeito ajuste da comutaccedilatildeo da maacutequina As

escovas satildeo constituiacutedas de material condutor e deslizam sobre o comutador

quando este gira elas satildeo pressionadas por molas contra a superfiacutecie do

comutador As escovas tambeacutem conectam o circuito externo da maacutequina com o

enrolamento da armadura

44 COMUTADOR

Eacute constituiacutedo de lacircminas de cobre (lamelas) isoladas uma das outras por meio de

lacircminas de mica (material isolante) Tem por funccedilatildeo transforma a tensatildeo alternada

induzida numa tensatildeo continua (geradores) ou transforma a tensatildeo de

alimentaccedilatildeo continua em alternada (motores) Deva-se notar que apenas o

enrolamento da armadura eacute de campo obrigatoacuterio os demais dependem das

caracteriacutesticas que a maacutequina deve apresenta para a aplicaccedilatildeo em questatildeo

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5 TIPOS DE MOTOR ELEacuteTRICO

Os motores eleacutetricos mais comuns satildeo

511 MOTORES DE CORRENTE CONTIacuteNUA Satildeo motores de custo elevado e aleacutem disso precisam de uma fonte de corrente

contiacutenua ou de um dispositivo que converta a corrente alternada comum em

contiacutenua Podem funcionar com velocidade ajustaacutevel entre amplos limites e se

prestam a controles de grande flexibilidade e precisatildeo Por isso seu uso eacute restrito

a casos especiais em que estas exigecircncias compensam o custo muito mais alto da

instalaccedilatildeo ou no caso da alimentaccedilatildeo usada ser contiacutenua como no caso das

pilhas em brinquedos

512 MOTORES DE CORRENTE ALTERNADA

Satildeo os mais utilizados porque a distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica eacute feita

normalmente em corrente alternada Seu princiacutepio de funcionamento eacute baseado

no campo girante que surge quando um sistema de correntes alternadas trifaacutesico

eacute aplicada em poacutelos defasados fisicamente de 120ordm Dessa forma como as

correntes satildeo defasadas 120ordm eleacutetricos em cada instante um par de poacutelos possui

o campo de maior intensidade causando a associaccedilatildeo vetorial desse efeito o

campo girante

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Os principais tipos satildeo

bull Motor siacutencrono funciona com velocidade estaacutevel utiliza-se de um

induzido que possui um campo constante preacute-definido e com isso

aumenta a resposta ao processo de arraste criado pelo campo girante Eacute

geralmente utilizado quando se necessita de velocidades estaacuteveis sob a

accedilatildeo de cargas variaacuteveis Tambeacutem pode ser utilizado quando se requer

grande potecircncia com torque constante

bull Motor de induccedilatildeo funciona normalmente com velocidade constante que

varia ligeiramente com a carga mecacircnica aplicada ao eixo Devido a sua

grande simplicidade robustez e baixo custo eacute o motor mais utilizado de todos

sendo adequado para quase todos os tipos de maacutequinas acionadas

encontradas na praacutetica Atualmente eacute possiacutevel controlarmos a velocidade dos

motores de induccedilatildeo com o auxiacutelio de conversores de frequumlecircncia

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6 FUNCIONAMENTO ATUAL

A maioria de motores eleacutetricos (Figura 02) trabalha pelo eletromagnetismo mas

existem motores baseados em outros fenocircmenos eletromecacircnicos tais como

forccedilas eletrostaacuteticas O princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos

satildeo baseados eacute que haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute

conduzindo a eletricidade contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute

descrita pela lei da forccedila de Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo

magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute um elemento girando o rotor O rotor gira

porque os fios e o campo magneacutetico satildeo arranjados de modo que um torque seja

desenvolvido sobre a linha central do rotor

A maioria dos motores magneacuteticos satildeo giratoacuterios mas os tipos lineares existem

tambeacutem Em um motor giratoacuterio a parte giratoacuteria (geralmente no interior) eacute

chamada de rotor e a parte estacionaacuteria eacute chamada de estator Os motores

contem os eletroiacutematildes que satildeo feridos em um frame

Figura 2 Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Todos os motores eleacutetricos valem-se dos princiacutepios do eletromagnetismo

mediante os quais condutores situados num campo magneacutetico e atravessados por

correntes eleacutetricas sofrem a accedilatildeo de uma forccedila mecacircnica ou eletroiacutematildes (figura

03) exercem forccedilas de atraccedilatildeo ou repulsatildeo sobre outros materiais magneacuteticos Na

verdade um campo magneacutetico pode exercer forccedila sobre cargas eleacutetricas em

movimento Como uma corrente eleacutetrica eacute um fluxo de cargas eleacutetricas em

movimento num condutor conclui-se que todo condutor percorrido por uma

corrente eleacutetrica imerso num campo magneacutetico pode sofrer a accedilatildeo de uma forccedila

Figura 03 Eletroimatilde

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Num motor haacute dois eletroiacutematildes em que um impulsiona o outro O eletroiacutematilde tem

algumas vantagens sobre um iacutematilde permanente

1) Podemos tornaacute-lo mais forte

2) Seu magnetismo pode ser criado ou suprimido

3) Seus poacutelos (Figura 04) podem ser invertidos Um iacutematilde permanente tem os poacutelos

norte-sul definidos Um eletroiacutematilde tambeacutem os tem mas a caracteriacutestica de cada

poacutelo (norte ou sul) depende do sentido da corrente eleacutetrica Quando se altera o

sentido da corrente a posiccedilatildeo dos poacutelos tambeacutem se altera do norte para o sul e

de sul para norte

Figura 04 Poacutelos de um Eletroiacutematilde

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Um dos eletroiacutematildes de um motor tem uma posiccedilatildeo fixa estaacute ligado agrave armaccedilatildeo

externa do motor e eacute chamado campo magneacutetico (Figura 05) O outro eletroiacutematilde

estaacute colocado no eixo de rotaccedilatildeo e tem o nome de armadura Quando se liga o

motor a corrente chega agrave bobina do campo determinando os poacutelos norte e sul

Haacute tambeacutem o fornecimento de corrente ao iacutematilde da armadura o que determina a

situaccedilatildeo norte ou sul dos seus poacutelos Os poacutelos opostos dos dois eletroiacutematildes se

atraem como acontece nos iacutematildes permanentes O iacutematilde da armadura tendo

movimento livre gira a fim de que seu poacutelo norte se aproxime do poacutelo sul do iacutematilde

do campo e seu poacutelo sul do poacutelo norte do outro Se nada mais acontecesse o

motor pararia completamente Um pouco antes de se encontrarem os poacutelos

opostos no entanto a corrente eacute invertida no eletroiacutematilde da armadura (com o uso

de um comutador) invertendo assim a posiccedilatildeo de seus poacutelos o norte passa a

ser o que estaacute proacuteximo ao norte do campo e o sul passa a ser o que estaacute proacuteximo

ao sul do campo Eles entatildeo se repelem e o motor continua em movimento Esse

eacute o princiacutepio de funcionamento do motor de corrente contiacutenua

Figura 05 Campo Magneacutetico de um Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Os motores eleacutetricos modernos utilizados em eletrodomeacutesticos e em maacutequinas

industriais possuem um conjunto de espiras (Figura 06) que satildeo ligadas e

desligadas mantendo o motor sempre impulsionado

Figura 06 Espiras de um Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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7 ANOMALIA

O rebobinamento de motores de corrente alternada hoje eacute feito por pessoas que

retiram os fios de cobre por intermeacutedio de alavancas ou retirada fio a fio com uso

de alicates (Figura 07) Com isso eleva o risco de acidente de trabalho

proporciona riscos ergonocircmicos -NR9 aos executantes aleacutem de danificar a

carcaccedila do estator e ter alto custo devido maior nuacutemero de trabalhadores para

desempenhar a funccedilatildeo e tempo para reparo

Figura 07 Retirada de fio a fio por intermeacutedio de alicates

Fonte Bruno Vinturini-032009

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NR-9 -Esta Norma RegulamentadorandashNR9 estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

A exposiccedilatildeo dos colaboradores a riscos ergonocircmicos pode trazer prejuiacutezos

irreparaacuteveis agrave sauacutede do mesmo ou para a empresa

A NR-9 eacute detalhadamente descrita para avaliar a sua potencialidade de aplicaccedilatildeo

para o projeto proposto (Ver anexo 01)

Danos agrave carcaccedila do motor satildeo constantes como por exemplo mordeduras que

impedem que possa ser efetuada uma boa vedaccedilatildeo durante a montagem

O tempo de manutenccedilatildeo deve ser levado em consideraccedilatildeo uma vez que se

gasta muito tempo e exige um grande nuacutemero de colaboradores para realizar a

manutenccedilatildeo

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8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA

Para resolver o problema o grupo pesquisou e concluiu que o uso de um extrator

hidraacuteulico (figura 08) seraacute eficaz pois necessitaraacute apenas de um executante e

diminuiraacute o tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Tambeacutem reduziraacute o risco de

acidentes de trabalho e riscos ergonocircmicos ndash NR-9

Figura 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na retirada das bobinas do motor eleacutetrico

Fonte Bruno Vinturini -032009

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811 Extrator Hidraacuteulico Caracteriacutesticas Teacutecnicas

1 Suporte da travessa com rotaccedilatildeo de 360ordm facilitando manuseio Permite

escolher a posiccedilatildeo mais adequada para realizar o bombeamento

2 Cilindros hidraacuteulico compactos

3 Agilidade no manuseio jaacute que elimina a necessidade de se ter uma bomba

hidraacuteulica separada

4 Suporte para fixaccedilatildeo da corrente com dois ganchos com funccedilatildeo de distribuiccedilatildeo

de cargas

5 Porca e rosca de ajuste raacutepido

6 Fuso de fixaccedilatildeo da carcaccedila de alta resistecircncia para suportar altas cargas de

extraccedilatildeo

7 Haste do cilindro hidraacuteulico revestida de cromo e com tratamento teacutermico

projetada para suportar forccedilas lineares

8 Ganchos que permitem excelente fixaccedilatildeo na bobina a ser extraiacuteda

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812 Extrator Hidraacuteulico Cuidados durante o Manuseio do Extrator

1 Alinhe e fixe firmemente o extrator na aplicaccedilatildeo antes de comeccedilar o

processo de extraccedilatildeo

- Utilize um extrator de dois sempre que possiacutevel ndash tem melhor fixaccedilatildeo e

extraccedilatildeo mais uniforme

- Verifique se os ganchos estatildeo apertados

- Posicione o extrator na aplicaccedilatildeo por meio da porca de ajuste raacutepido Nunca

utilize calccedilos ou outros dispositivos para adequar o extrator agrave aplicaccedilatildeo

- Aplique forccedila inicial para posicionar e fixar o extrator na aplicaccedilatildeo

2 Cubra os ganchos do extrator e a peccedila que estaacute sendo removida com a

malha de proteccedilatildeo para evitar acidentes em casos de quebra

3 Use sempre oacuteculos de proteccedilatildeo durante a utilizaccedilatildeo do extrator

4 Sempre utilize a haste removiacutevel e nunca outros tipos de ferramenta como

alavanca

5 Aplique a forccedila de extraccedilatildeo gradualmente apenas quando tiver certeza que

o extrator estaacute fixado firmemente agrave aplicaccedilatildeo

6 Nunca aplique cargas de choque no extrator na peccedila que esteja sendo

removida ou nos outros componentes da aplicaccedilatildeo

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7 Os extratores devem ser utilizados por pessoas treinadas e capacitadas

para esse tipo de serviccedilo

8 Apoacutes a utilizaccedilatildeo organize o extrator e seus acessoacuterios para evitar perdas

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9 VANTAGENS

Diminuiccedilatildeo de matildeo de obra com o trabalho de apenas um colaborador uma

vez que antes necessitava do trabalho de dois ou trecircs colaboradores para

realizaccedilatildeo da mesma

Diminuiccedilatildeo de tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Antes gastava um tempo

estimado de quatro dias para a retirada de todos os fios que envolvem a

bobina Hoje esse tempo chega haacute no maacuteximo de 4 horas

Menores danos ao produto com a diminuiccedilatildeo de mordeduras na carcaccedila do

motor ocasionadas pelo uso das alavancas

Diminuiccedilatildeo de riscos ergonocircmicosndashNR9 A norma regulamentar NR-9 trata de

riscos ergonocircmicos que podem prejudicar o trabalho ou o trabalhador e o uso

do extrator hidraacuteulico veio a diminuir o risco de o colaborador sofrer um

acidente de trabalho ou ainda prejudicar sua integridade como por exemplo

danos causados a coluna frequentemente registrados em manutenccedilotildees

arcaicas

Alto iacutendice de custo beneficio pois o baixo custo com a aquisiccedilatildeo do produto

resulta em maiores lucros com a diminuiccedilatildeo do tempo de manutenccedilatildeo numero

de colaboradores envolvidos em sua realizaccedilatildeo

Faacutecil manuseio podendo ser operado por apenas uma pessoa com

conhecimento teacutecnico sobre o equipamento

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10 DESVANTAGENS

Uma das principais desvantagens detectadas pelo grupo no Projeto Final de

Curso eacute o custo elevado na implantaccedilatildeo inicial orccedilado no valo de R$ 99400

Este custo eacute gerado com a aquisiccedilatildeo de componentes e matildeo de obra

Outra dificuldade eacute o transporte por se tratar de um equipamento de meacutedio

porte o peso do equipamento e ateacute mesmo suas dimensotildees dificultam no

transporte de um ponto a outro

O equipamento exige uma manutenccedilatildeo corretiva e preventiva Como todo

equipamento sofre desgaste e com isso exige manutenccedilatildeo

O Controle sistemaacutetico da manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos eacute

considerado um alto ponto de reduccedilatildeo de custos a preocupaccedilatildeo com as

rotinas de manutenccedilatildeo normalmente estaacute relacionada agrave quebra de maquinaacuterio

(manutenccedilatildeo corretiva) poreacutem nesse momento normalmente se utilizou o

equipamento com uma carga muito acima do que ele suporta existindo assim

o comprometimento de vaacuterias peccedilas e como consequumlecircncia aumenta o risco de

parada de produccedilatildeo O uso da manutenccedilatildeo preventiva estaacute relacionado agrave

programaccedilatildeo da manutenccedilatildeo com foco nas periodicidades de cada

manutenccedilatildeo (exemplo trocar o oacuteleo a cada trecircs meses) visando assim o

melhor aproveitamento do valor imobilizado em maquinaacuterios ou seja

aproveitar ao maacuteximo a vida uacutetil de cada equipamento e deixar sempre o

mesmo em perfeito estado produtivo As certificaccedilotildees ISO que hoje estatildeo mais

comuns no mercado exigem uma rotina de manutenccedilatildeo bem assertiva com

controles de processos que fiquem registrados para futura auditoacuteria as

empresas que comeccedilam a controlar sua rotina de manutenccedilatildeo acabam em

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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas

informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em

benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem

e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por

consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas

na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de

perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o

aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que

estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade

devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que

possibilite seu produto ter mais competitividade

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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO

O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas

ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma

manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de

algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo

na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor

eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do

mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo

O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por

intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura

08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem

conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo

funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O

princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que

haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade

contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de

Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute

um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo

arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do

rotor

Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os

demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser

montado e recolocado em funcionamento

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12 CUSTO

O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a

matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico

Peccedilas acessoacuterios e componentes

Componentes Quantidades Valores

Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000

Travessa 01 R$ 8000

Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200

Corrente 02 R$ 3800

Ganchos 02 R$ 6400

HH 02 R$ 10000

Total R$ 99400

Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes

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13 BENEFIacuteCIO

O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a

quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor

eleacutetrico convencional

Antes do Extrator Hidraacuteulico

HH 30 R$ 56250

Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000

Total R$ 131250

Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico

HH 8 R$ 15000

Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500

Total R$ 52500

Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator

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14 VIABILIDADE DO PROJETO

O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em

Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu

custo de implementaccedilatildeo para microempresas

O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de

manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com

um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em

tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico

convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo

rapidamente recuperado

O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo

adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma

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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o

rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio

de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto

risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por

meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um

colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim

consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo

Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de

motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave

manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que

deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da

manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de

manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar

dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista

como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial

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16 REFEREcircNCIAS

bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em

01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)

bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em

29042009)

bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial

do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC

bull Professor Wendel Nardoto

bull Professor Abraatildeo Oliveira

bull Professor Johnson Pontes de Moura

bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)

bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)

bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)

bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)

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17 ANEXO 01

171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)

1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO

17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada

estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a

participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade

dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle

(109002-0 I2)

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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de

antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens

17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a

e i do subitem 131

17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da

empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores

devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o

Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7

17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem

observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante

negociaccedilatildeo coletiva de trabalho

17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes

fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em

funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo

capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador

171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que

possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees

anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem

como o infra-som e o ultra-som

171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou

produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de

poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da

atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo

atraveacutes da pele ou por ingestatildeo

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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos

parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros

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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA

17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no

miacutenimo a seguinte estrutura

a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e

cronograma (109003-8 I1)

b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)

c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)

d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA

(109006-2 I1)

17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao

ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e

realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e

prioridades (109007-0 I2)

17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os

aspectos estruturais constantes do item 17121

171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser

apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com

a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9

I2)

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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de

modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7

I2)

17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os

prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA

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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA

17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as

seguintes etapas

a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)

b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9

I1)

c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)

d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5

I1)

e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)

f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)

171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA

poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em

Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a

criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR

17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas

instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute

existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de

proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)

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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes

itens quando aplicaacuteveis

a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)

b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6

I3)

c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos

agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)

d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores

expostos (109020-8 I3)

e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)

f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel

comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)

g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados

disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)

h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)

17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria

para

a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na

etapa de reconhecimento (109025-9 I1)

b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)

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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)

17135 Das medidas de controle

171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a

eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem

verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees

a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-

3 I3)

b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede

(109029-1 I1)

c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos

trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na

ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela

American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou

aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de

trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais

estabelecidos (109030-5 I1)

d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo

causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de

trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)

171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo

coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia

a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes

prejudiciais agrave sauacutede

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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes

prejudiciais agrave sauacutede trabalho

c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no

ambiente de trabalho

171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada

de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua

eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que

ofereccedilam 9032-1 I1)

171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade

teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem

suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo

ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras

medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia

a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho

b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI

171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as

Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo

a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute

exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria

para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo

avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio

b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo

e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece

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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o

fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a

manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de

proteccedilatildeo originalmente estabelecidas

d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a

respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais

171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da

eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas

avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7

17136 Do niacutevel de accedilatildeo

171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do

qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade

de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo

As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos

trabalhadores e o controle meacutedico

171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que

apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado

nas aliacuteneas que seguem

a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais

considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0

I2)

b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio

estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)

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17137 Do monitoramento

171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas

de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo

a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle

sempre que necessaacuterio

17138 Do registro de dados

171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de

dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do

desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)

171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)

anos (109036-4 I1)

171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores

interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes

(109037-2 I1)

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1714 DAS RESPONSABILIDADES

17141 Do empregador

I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade

permanente da empresa ou instituiccedilatildeo

17142 Dos trabalhadores

I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA

II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA

III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento

possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores

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1715 DA INFORMACcedilAtildeO

17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e

receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos

ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)

17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira

apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos

locais de

Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para

proteger-se dos mesmos

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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades

no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para

aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os

trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)

17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de

trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no

Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de

planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)

17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais

nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um

ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas

atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas

providecircncias (109041-0 I2)

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Page 20:  · gerador ou por um dínamo. Em muitos casos os dois dispositivos Em muitos casos os dois dispositivos diferem somente em sua aplicação e detalhes menores de construção

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42ARMADURA OU ROTOR Parte girante da maacutequina montada sobre o eixo da maacutequina Composta por

bull Enrolamento da Armadura eacute composto de um grande nuacutemero de espiras

em seacuterie ligadas ao comutador O giro da armadura faz com que seja

induzida uma tensatildeo neste enrolamento

bull

bull Eixo eacute o elemento que transmite a potecircncia mecacircnica desenvolvida pelo

motor a uma carga a ele acoplada

43 CONJUNTO PORTA ESCOVAS E ESCOVAS O porta-escovas eacute a estrutura mecacircnica que aloja as escovas Eacute montado de tal

forma que possa ser girado para um perfeito ajuste da comutaccedilatildeo da maacutequina As

escovas satildeo constituiacutedas de material condutor e deslizam sobre o comutador

quando este gira elas satildeo pressionadas por molas contra a superfiacutecie do

comutador As escovas tambeacutem conectam o circuito externo da maacutequina com o

enrolamento da armadura

44 COMUTADOR

Eacute constituiacutedo de lacircminas de cobre (lamelas) isoladas uma das outras por meio de

lacircminas de mica (material isolante) Tem por funccedilatildeo transforma a tensatildeo alternada

induzida numa tensatildeo continua (geradores) ou transforma a tensatildeo de

alimentaccedilatildeo continua em alternada (motores) Deva-se notar que apenas o

enrolamento da armadura eacute de campo obrigatoacuterio os demais dependem das

caracteriacutesticas que a maacutequina deve apresenta para a aplicaccedilatildeo em questatildeo

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5 TIPOS DE MOTOR ELEacuteTRICO

Os motores eleacutetricos mais comuns satildeo

511 MOTORES DE CORRENTE CONTIacuteNUA Satildeo motores de custo elevado e aleacutem disso precisam de uma fonte de corrente

contiacutenua ou de um dispositivo que converta a corrente alternada comum em

contiacutenua Podem funcionar com velocidade ajustaacutevel entre amplos limites e se

prestam a controles de grande flexibilidade e precisatildeo Por isso seu uso eacute restrito

a casos especiais em que estas exigecircncias compensam o custo muito mais alto da

instalaccedilatildeo ou no caso da alimentaccedilatildeo usada ser contiacutenua como no caso das

pilhas em brinquedos

512 MOTORES DE CORRENTE ALTERNADA

Satildeo os mais utilizados porque a distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica eacute feita

normalmente em corrente alternada Seu princiacutepio de funcionamento eacute baseado

no campo girante que surge quando um sistema de correntes alternadas trifaacutesico

eacute aplicada em poacutelos defasados fisicamente de 120ordm Dessa forma como as

correntes satildeo defasadas 120ordm eleacutetricos em cada instante um par de poacutelos possui

o campo de maior intensidade causando a associaccedilatildeo vetorial desse efeito o

campo girante

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Os principais tipos satildeo

bull Motor siacutencrono funciona com velocidade estaacutevel utiliza-se de um

induzido que possui um campo constante preacute-definido e com isso

aumenta a resposta ao processo de arraste criado pelo campo girante Eacute

geralmente utilizado quando se necessita de velocidades estaacuteveis sob a

accedilatildeo de cargas variaacuteveis Tambeacutem pode ser utilizado quando se requer

grande potecircncia com torque constante

bull Motor de induccedilatildeo funciona normalmente com velocidade constante que

varia ligeiramente com a carga mecacircnica aplicada ao eixo Devido a sua

grande simplicidade robustez e baixo custo eacute o motor mais utilizado de todos

sendo adequado para quase todos os tipos de maacutequinas acionadas

encontradas na praacutetica Atualmente eacute possiacutevel controlarmos a velocidade dos

motores de induccedilatildeo com o auxiacutelio de conversores de frequumlecircncia

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6 FUNCIONAMENTO ATUAL

A maioria de motores eleacutetricos (Figura 02) trabalha pelo eletromagnetismo mas

existem motores baseados em outros fenocircmenos eletromecacircnicos tais como

forccedilas eletrostaacuteticas O princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos

satildeo baseados eacute que haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute

conduzindo a eletricidade contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute

descrita pela lei da forccedila de Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo

magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute um elemento girando o rotor O rotor gira

porque os fios e o campo magneacutetico satildeo arranjados de modo que um torque seja

desenvolvido sobre a linha central do rotor

A maioria dos motores magneacuteticos satildeo giratoacuterios mas os tipos lineares existem

tambeacutem Em um motor giratoacuterio a parte giratoacuteria (geralmente no interior) eacute

chamada de rotor e a parte estacionaacuteria eacute chamada de estator Os motores

contem os eletroiacutematildes que satildeo feridos em um frame

Figura 2 Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Todos os motores eleacutetricos valem-se dos princiacutepios do eletromagnetismo

mediante os quais condutores situados num campo magneacutetico e atravessados por

correntes eleacutetricas sofrem a accedilatildeo de uma forccedila mecacircnica ou eletroiacutematildes (figura

03) exercem forccedilas de atraccedilatildeo ou repulsatildeo sobre outros materiais magneacuteticos Na

verdade um campo magneacutetico pode exercer forccedila sobre cargas eleacutetricas em

movimento Como uma corrente eleacutetrica eacute um fluxo de cargas eleacutetricas em

movimento num condutor conclui-se que todo condutor percorrido por uma

corrente eleacutetrica imerso num campo magneacutetico pode sofrer a accedilatildeo de uma forccedila

Figura 03 Eletroimatilde

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Num motor haacute dois eletroiacutematildes em que um impulsiona o outro O eletroiacutematilde tem

algumas vantagens sobre um iacutematilde permanente

1) Podemos tornaacute-lo mais forte

2) Seu magnetismo pode ser criado ou suprimido

3) Seus poacutelos (Figura 04) podem ser invertidos Um iacutematilde permanente tem os poacutelos

norte-sul definidos Um eletroiacutematilde tambeacutem os tem mas a caracteriacutestica de cada

poacutelo (norte ou sul) depende do sentido da corrente eleacutetrica Quando se altera o

sentido da corrente a posiccedilatildeo dos poacutelos tambeacutem se altera do norte para o sul e

de sul para norte

Figura 04 Poacutelos de um Eletroiacutematilde

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Um dos eletroiacutematildes de um motor tem uma posiccedilatildeo fixa estaacute ligado agrave armaccedilatildeo

externa do motor e eacute chamado campo magneacutetico (Figura 05) O outro eletroiacutematilde

estaacute colocado no eixo de rotaccedilatildeo e tem o nome de armadura Quando se liga o

motor a corrente chega agrave bobina do campo determinando os poacutelos norte e sul

Haacute tambeacutem o fornecimento de corrente ao iacutematilde da armadura o que determina a

situaccedilatildeo norte ou sul dos seus poacutelos Os poacutelos opostos dos dois eletroiacutematildes se

atraem como acontece nos iacutematildes permanentes O iacutematilde da armadura tendo

movimento livre gira a fim de que seu poacutelo norte se aproxime do poacutelo sul do iacutematilde

do campo e seu poacutelo sul do poacutelo norte do outro Se nada mais acontecesse o

motor pararia completamente Um pouco antes de se encontrarem os poacutelos

opostos no entanto a corrente eacute invertida no eletroiacutematilde da armadura (com o uso

de um comutador) invertendo assim a posiccedilatildeo de seus poacutelos o norte passa a

ser o que estaacute proacuteximo ao norte do campo e o sul passa a ser o que estaacute proacuteximo

ao sul do campo Eles entatildeo se repelem e o motor continua em movimento Esse

eacute o princiacutepio de funcionamento do motor de corrente contiacutenua

Figura 05 Campo Magneacutetico de um Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Os motores eleacutetricos modernos utilizados em eletrodomeacutesticos e em maacutequinas

industriais possuem um conjunto de espiras (Figura 06) que satildeo ligadas e

desligadas mantendo o motor sempre impulsionado

Figura 06 Espiras de um Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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7 ANOMALIA

O rebobinamento de motores de corrente alternada hoje eacute feito por pessoas que

retiram os fios de cobre por intermeacutedio de alavancas ou retirada fio a fio com uso

de alicates (Figura 07) Com isso eleva o risco de acidente de trabalho

proporciona riscos ergonocircmicos -NR9 aos executantes aleacutem de danificar a

carcaccedila do estator e ter alto custo devido maior nuacutemero de trabalhadores para

desempenhar a funccedilatildeo e tempo para reparo

Figura 07 Retirada de fio a fio por intermeacutedio de alicates

Fonte Bruno Vinturini-032009

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NR-9 -Esta Norma RegulamentadorandashNR9 estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

A exposiccedilatildeo dos colaboradores a riscos ergonocircmicos pode trazer prejuiacutezos

irreparaacuteveis agrave sauacutede do mesmo ou para a empresa

A NR-9 eacute detalhadamente descrita para avaliar a sua potencialidade de aplicaccedilatildeo

para o projeto proposto (Ver anexo 01)

Danos agrave carcaccedila do motor satildeo constantes como por exemplo mordeduras que

impedem que possa ser efetuada uma boa vedaccedilatildeo durante a montagem

O tempo de manutenccedilatildeo deve ser levado em consideraccedilatildeo uma vez que se

gasta muito tempo e exige um grande nuacutemero de colaboradores para realizar a

manutenccedilatildeo

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8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA

Para resolver o problema o grupo pesquisou e concluiu que o uso de um extrator

hidraacuteulico (figura 08) seraacute eficaz pois necessitaraacute apenas de um executante e

diminuiraacute o tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Tambeacutem reduziraacute o risco de

acidentes de trabalho e riscos ergonocircmicos ndash NR-9

Figura 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na retirada das bobinas do motor eleacutetrico

Fonte Bruno Vinturini -032009

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811 Extrator Hidraacuteulico Caracteriacutesticas Teacutecnicas

1 Suporte da travessa com rotaccedilatildeo de 360ordm facilitando manuseio Permite

escolher a posiccedilatildeo mais adequada para realizar o bombeamento

2 Cilindros hidraacuteulico compactos

3 Agilidade no manuseio jaacute que elimina a necessidade de se ter uma bomba

hidraacuteulica separada

4 Suporte para fixaccedilatildeo da corrente com dois ganchos com funccedilatildeo de distribuiccedilatildeo

de cargas

5 Porca e rosca de ajuste raacutepido

6 Fuso de fixaccedilatildeo da carcaccedila de alta resistecircncia para suportar altas cargas de

extraccedilatildeo

7 Haste do cilindro hidraacuteulico revestida de cromo e com tratamento teacutermico

projetada para suportar forccedilas lineares

8 Ganchos que permitem excelente fixaccedilatildeo na bobina a ser extraiacuteda

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812 Extrator Hidraacuteulico Cuidados durante o Manuseio do Extrator

1 Alinhe e fixe firmemente o extrator na aplicaccedilatildeo antes de comeccedilar o

processo de extraccedilatildeo

- Utilize um extrator de dois sempre que possiacutevel ndash tem melhor fixaccedilatildeo e

extraccedilatildeo mais uniforme

- Verifique se os ganchos estatildeo apertados

- Posicione o extrator na aplicaccedilatildeo por meio da porca de ajuste raacutepido Nunca

utilize calccedilos ou outros dispositivos para adequar o extrator agrave aplicaccedilatildeo

- Aplique forccedila inicial para posicionar e fixar o extrator na aplicaccedilatildeo

2 Cubra os ganchos do extrator e a peccedila que estaacute sendo removida com a

malha de proteccedilatildeo para evitar acidentes em casos de quebra

3 Use sempre oacuteculos de proteccedilatildeo durante a utilizaccedilatildeo do extrator

4 Sempre utilize a haste removiacutevel e nunca outros tipos de ferramenta como

alavanca

5 Aplique a forccedila de extraccedilatildeo gradualmente apenas quando tiver certeza que

o extrator estaacute fixado firmemente agrave aplicaccedilatildeo

6 Nunca aplique cargas de choque no extrator na peccedila que esteja sendo

removida ou nos outros componentes da aplicaccedilatildeo

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7 Os extratores devem ser utilizados por pessoas treinadas e capacitadas

para esse tipo de serviccedilo

8 Apoacutes a utilizaccedilatildeo organize o extrator e seus acessoacuterios para evitar perdas

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9 VANTAGENS

Diminuiccedilatildeo de matildeo de obra com o trabalho de apenas um colaborador uma

vez que antes necessitava do trabalho de dois ou trecircs colaboradores para

realizaccedilatildeo da mesma

Diminuiccedilatildeo de tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Antes gastava um tempo

estimado de quatro dias para a retirada de todos os fios que envolvem a

bobina Hoje esse tempo chega haacute no maacuteximo de 4 horas

Menores danos ao produto com a diminuiccedilatildeo de mordeduras na carcaccedila do

motor ocasionadas pelo uso das alavancas

Diminuiccedilatildeo de riscos ergonocircmicosndashNR9 A norma regulamentar NR-9 trata de

riscos ergonocircmicos que podem prejudicar o trabalho ou o trabalhador e o uso

do extrator hidraacuteulico veio a diminuir o risco de o colaborador sofrer um

acidente de trabalho ou ainda prejudicar sua integridade como por exemplo

danos causados a coluna frequentemente registrados em manutenccedilotildees

arcaicas

Alto iacutendice de custo beneficio pois o baixo custo com a aquisiccedilatildeo do produto

resulta em maiores lucros com a diminuiccedilatildeo do tempo de manutenccedilatildeo numero

de colaboradores envolvidos em sua realizaccedilatildeo

Faacutecil manuseio podendo ser operado por apenas uma pessoa com

conhecimento teacutecnico sobre o equipamento

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10 DESVANTAGENS

Uma das principais desvantagens detectadas pelo grupo no Projeto Final de

Curso eacute o custo elevado na implantaccedilatildeo inicial orccedilado no valo de R$ 99400

Este custo eacute gerado com a aquisiccedilatildeo de componentes e matildeo de obra

Outra dificuldade eacute o transporte por se tratar de um equipamento de meacutedio

porte o peso do equipamento e ateacute mesmo suas dimensotildees dificultam no

transporte de um ponto a outro

O equipamento exige uma manutenccedilatildeo corretiva e preventiva Como todo

equipamento sofre desgaste e com isso exige manutenccedilatildeo

O Controle sistemaacutetico da manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos eacute

considerado um alto ponto de reduccedilatildeo de custos a preocupaccedilatildeo com as

rotinas de manutenccedilatildeo normalmente estaacute relacionada agrave quebra de maquinaacuterio

(manutenccedilatildeo corretiva) poreacutem nesse momento normalmente se utilizou o

equipamento com uma carga muito acima do que ele suporta existindo assim

o comprometimento de vaacuterias peccedilas e como consequumlecircncia aumenta o risco de

parada de produccedilatildeo O uso da manutenccedilatildeo preventiva estaacute relacionado agrave

programaccedilatildeo da manutenccedilatildeo com foco nas periodicidades de cada

manutenccedilatildeo (exemplo trocar o oacuteleo a cada trecircs meses) visando assim o

melhor aproveitamento do valor imobilizado em maquinaacuterios ou seja

aproveitar ao maacuteximo a vida uacutetil de cada equipamento e deixar sempre o

mesmo em perfeito estado produtivo As certificaccedilotildees ISO que hoje estatildeo mais

comuns no mercado exigem uma rotina de manutenccedilatildeo bem assertiva com

controles de processos que fiquem registrados para futura auditoacuteria as

empresas que comeccedilam a controlar sua rotina de manutenccedilatildeo acabam em

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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas

informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em

benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem

e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por

consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas

na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de

perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o

aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que

estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade

devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que

possibilite seu produto ter mais competitividade

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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO

O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas

ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma

manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de

algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo

na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor

eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do

mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo

O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por

intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura

08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem

conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo

funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O

princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que

haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade

contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de

Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute

um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo

arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do

rotor

Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os

demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser

montado e recolocado em funcionamento

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12 CUSTO

O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a

matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico

Peccedilas acessoacuterios e componentes

Componentes Quantidades Valores

Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000

Travessa 01 R$ 8000

Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200

Corrente 02 R$ 3800

Ganchos 02 R$ 6400

HH 02 R$ 10000

Total R$ 99400

Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes

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13 BENEFIacuteCIO

O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a

quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor

eleacutetrico convencional

Antes do Extrator Hidraacuteulico

HH 30 R$ 56250

Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000

Total R$ 131250

Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico

HH 8 R$ 15000

Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500

Total R$ 52500

Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator

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14 VIABILIDADE DO PROJETO

O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em

Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu

custo de implementaccedilatildeo para microempresas

O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de

manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com

um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em

tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico

convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo

rapidamente recuperado

O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo

adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma

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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o

rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio

de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto

risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por

meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um

colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim

consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo

Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de

motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave

manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que

deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da

manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de

manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar

dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista

como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial

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16 REFEREcircNCIAS

bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em

01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)

bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em

29042009)

bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial

do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC

bull Professor Wendel Nardoto

bull Professor Abraatildeo Oliveira

bull Professor Johnson Pontes de Moura

bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)

bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)

bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)

bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)

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17 ANEXO 01

171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)

1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO

17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada

estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a

participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade

dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle

(109002-0 I2)

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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de

antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens

17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a

e i do subitem 131

17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da

empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores

devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o

Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7

17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem

observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante

negociaccedilatildeo coletiva de trabalho

17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes

fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em

funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo

capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador

171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que

possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees

anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem

como o infra-som e o ultra-som

171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou

produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de

poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da

atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo

atraveacutes da pele ou por ingestatildeo

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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos

parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros

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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA

17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no

miacutenimo a seguinte estrutura

a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e

cronograma (109003-8 I1)

b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)

c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)

d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA

(109006-2 I1)

17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao

ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e

realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e

prioridades (109007-0 I2)

17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os

aspectos estruturais constantes do item 17121

171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser

apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com

a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9

I2)

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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de

modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7

I2)

17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os

prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA

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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA

17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as

seguintes etapas

a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)

b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9

I1)

c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)

d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5

I1)

e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)

f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)

171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA

poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em

Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a

criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR

17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas

instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute

existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de

proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)

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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes

itens quando aplicaacuteveis

a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)

b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6

I3)

c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos

agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)

d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores

expostos (109020-8 I3)

e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)

f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel

comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)

g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados

disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)

h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)

17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria

para

a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na

etapa de reconhecimento (109025-9 I1)

b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)

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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)

17135 Das medidas de controle

171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a

eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem

verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees

a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-

3 I3)

b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede

(109029-1 I1)

c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos

trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na

ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela

American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou

aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de

trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais

estabelecidos (109030-5 I1)

d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo

causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de

trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)

171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo

coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia

a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes

prejudiciais agrave sauacutede

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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes

prejudiciais agrave sauacutede trabalho

c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no

ambiente de trabalho

171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada

de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua

eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que

ofereccedilam 9032-1 I1)

171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade

teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem

suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo

ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras

medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia

a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho

b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI

171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as

Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo

a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute

exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria

para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo

avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio

b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo

e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece

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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o

fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a

manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de

proteccedilatildeo originalmente estabelecidas

d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a

respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais

171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da

eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas

avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7

17136 Do niacutevel de accedilatildeo

171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do

qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade

de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo

As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos

trabalhadores e o controle meacutedico

171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que

apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado

nas aliacuteneas que seguem

a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais

considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0

I2)

b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio

estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)

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17137 Do monitoramento

171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas

de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo

a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle

sempre que necessaacuterio

17138 Do registro de dados

171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de

dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do

desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)

171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)

anos (109036-4 I1)

171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores

interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes

(109037-2 I1)

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1714 DAS RESPONSABILIDADES

17141 Do empregador

I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade

permanente da empresa ou instituiccedilatildeo

17142 Dos trabalhadores

I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA

II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA

III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento

possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores

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1715 DA INFORMACcedilAtildeO

17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e

receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos

ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)

17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira

apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos

locais de

Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para

proteger-se dos mesmos

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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades

no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para

aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os

trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)

17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de

trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no

Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de

planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)

17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais

nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um

ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas

atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas

providecircncias (109041-0 I2)

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Page 21:  · gerador ou por um dínamo. Em muitos casos os dois dispositivos Em muitos casos os dois dispositivos diferem somente em sua aplicação e detalhes menores de construção

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5 TIPOS DE MOTOR ELEacuteTRICO

Os motores eleacutetricos mais comuns satildeo

511 MOTORES DE CORRENTE CONTIacuteNUA Satildeo motores de custo elevado e aleacutem disso precisam de uma fonte de corrente

contiacutenua ou de um dispositivo que converta a corrente alternada comum em

contiacutenua Podem funcionar com velocidade ajustaacutevel entre amplos limites e se

prestam a controles de grande flexibilidade e precisatildeo Por isso seu uso eacute restrito

a casos especiais em que estas exigecircncias compensam o custo muito mais alto da

instalaccedilatildeo ou no caso da alimentaccedilatildeo usada ser contiacutenua como no caso das

pilhas em brinquedos

512 MOTORES DE CORRENTE ALTERNADA

Satildeo os mais utilizados porque a distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica eacute feita

normalmente em corrente alternada Seu princiacutepio de funcionamento eacute baseado

no campo girante que surge quando um sistema de correntes alternadas trifaacutesico

eacute aplicada em poacutelos defasados fisicamente de 120ordm Dessa forma como as

correntes satildeo defasadas 120ordm eleacutetricos em cada instante um par de poacutelos possui

o campo de maior intensidade causando a associaccedilatildeo vetorial desse efeito o

campo girante

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Os principais tipos satildeo

bull Motor siacutencrono funciona com velocidade estaacutevel utiliza-se de um

induzido que possui um campo constante preacute-definido e com isso

aumenta a resposta ao processo de arraste criado pelo campo girante Eacute

geralmente utilizado quando se necessita de velocidades estaacuteveis sob a

accedilatildeo de cargas variaacuteveis Tambeacutem pode ser utilizado quando se requer

grande potecircncia com torque constante

bull Motor de induccedilatildeo funciona normalmente com velocidade constante que

varia ligeiramente com a carga mecacircnica aplicada ao eixo Devido a sua

grande simplicidade robustez e baixo custo eacute o motor mais utilizado de todos

sendo adequado para quase todos os tipos de maacutequinas acionadas

encontradas na praacutetica Atualmente eacute possiacutevel controlarmos a velocidade dos

motores de induccedilatildeo com o auxiacutelio de conversores de frequumlecircncia

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6 FUNCIONAMENTO ATUAL

A maioria de motores eleacutetricos (Figura 02) trabalha pelo eletromagnetismo mas

existem motores baseados em outros fenocircmenos eletromecacircnicos tais como

forccedilas eletrostaacuteticas O princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos

satildeo baseados eacute que haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute

conduzindo a eletricidade contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute

descrita pela lei da forccedila de Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo

magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute um elemento girando o rotor O rotor gira

porque os fios e o campo magneacutetico satildeo arranjados de modo que um torque seja

desenvolvido sobre a linha central do rotor

A maioria dos motores magneacuteticos satildeo giratoacuterios mas os tipos lineares existem

tambeacutem Em um motor giratoacuterio a parte giratoacuteria (geralmente no interior) eacute

chamada de rotor e a parte estacionaacuteria eacute chamada de estator Os motores

contem os eletroiacutematildes que satildeo feridos em um frame

Figura 2 Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Todos os motores eleacutetricos valem-se dos princiacutepios do eletromagnetismo

mediante os quais condutores situados num campo magneacutetico e atravessados por

correntes eleacutetricas sofrem a accedilatildeo de uma forccedila mecacircnica ou eletroiacutematildes (figura

03) exercem forccedilas de atraccedilatildeo ou repulsatildeo sobre outros materiais magneacuteticos Na

verdade um campo magneacutetico pode exercer forccedila sobre cargas eleacutetricas em

movimento Como uma corrente eleacutetrica eacute um fluxo de cargas eleacutetricas em

movimento num condutor conclui-se que todo condutor percorrido por uma

corrente eleacutetrica imerso num campo magneacutetico pode sofrer a accedilatildeo de uma forccedila

Figura 03 Eletroimatilde

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Num motor haacute dois eletroiacutematildes em que um impulsiona o outro O eletroiacutematilde tem

algumas vantagens sobre um iacutematilde permanente

1) Podemos tornaacute-lo mais forte

2) Seu magnetismo pode ser criado ou suprimido

3) Seus poacutelos (Figura 04) podem ser invertidos Um iacutematilde permanente tem os poacutelos

norte-sul definidos Um eletroiacutematilde tambeacutem os tem mas a caracteriacutestica de cada

poacutelo (norte ou sul) depende do sentido da corrente eleacutetrica Quando se altera o

sentido da corrente a posiccedilatildeo dos poacutelos tambeacutem se altera do norte para o sul e

de sul para norte

Figura 04 Poacutelos de um Eletroiacutematilde

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Um dos eletroiacutematildes de um motor tem uma posiccedilatildeo fixa estaacute ligado agrave armaccedilatildeo

externa do motor e eacute chamado campo magneacutetico (Figura 05) O outro eletroiacutematilde

estaacute colocado no eixo de rotaccedilatildeo e tem o nome de armadura Quando se liga o

motor a corrente chega agrave bobina do campo determinando os poacutelos norte e sul

Haacute tambeacutem o fornecimento de corrente ao iacutematilde da armadura o que determina a

situaccedilatildeo norte ou sul dos seus poacutelos Os poacutelos opostos dos dois eletroiacutematildes se

atraem como acontece nos iacutematildes permanentes O iacutematilde da armadura tendo

movimento livre gira a fim de que seu poacutelo norte se aproxime do poacutelo sul do iacutematilde

do campo e seu poacutelo sul do poacutelo norte do outro Se nada mais acontecesse o

motor pararia completamente Um pouco antes de se encontrarem os poacutelos

opostos no entanto a corrente eacute invertida no eletroiacutematilde da armadura (com o uso

de um comutador) invertendo assim a posiccedilatildeo de seus poacutelos o norte passa a

ser o que estaacute proacuteximo ao norte do campo e o sul passa a ser o que estaacute proacuteximo

ao sul do campo Eles entatildeo se repelem e o motor continua em movimento Esse

eacute o princiacutepio de funcionamento do motor de corrente contiacutenua

Figura 05 Campo Magneacutetico de um Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Os motores eleacutetricos modernos utilizados em eletrodomeacutesticos e em maacutequinas

industriais possuem um conjunto de espiras (Figura 06) que satildeo ligadas e

desligadas mantendo o motor sempre impulsionado

Figura 06 Espiras de um Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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7 ANOMALIA

O rebobinamento de motores de corrente alternada hoje eacute feito por pessoas que

retiram os fios de cobre por intermeacutedio de alavancas ou retirada fio a fio com uso

de alicates (Figura 07) Com isso eleva o risco de acidente de trabalho

proporciona riscos ergonocircmicos -NR9 aos executantes aleacutem de danificar a

carcaccedila do estator e ter alto custo devido maior nuacutemero de trabalhadores para

desempenhar a funccedilatildeo e tempo para reparo

Figura 07 Retirada de fio a fio por intermeacutedio de alicates

Fonte Bruno Vinturini-032009

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NR-9 -Esta Norma RegulamentadorandashNR9 estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

A exposiccedilatildeo dos colaboradores a riscos ergonocircmicos pode trazer prejuiacutezos

irreparaacuteveis agrave sauacutede do mesmo ou para a empresa

A NR-9 eacute detalhadamente descrita para avaliar a sua potencialidade de aplicaccedilatildeo

para o projeto proposto (Ver anexo 01)

Danos agrave carcaccedila do motor satildeo constantes como por exemplo mordeduras que

impedem que possa ser efetuada uma boa vedaccedilatildeo durante a montagem

O tempo de manutenccedilatildeo deve ser levado em consideraccedilatildeo uma vez que se

gasta muito tempo e exige um grande nuacutemero de colaboradores para realizar a

manutenccedilatildeo

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8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA

Para resolver o problema o grupo pesquisou e concluiu que o uso de um extrator

hidraacuteulico (figura 08) seraacute eficaz pois necessitaraacute apenas de um executante e

diminuiraacute o tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Tambeacutem reduziraacute o risco de

acidentes de trabalho e riscos ergonocircmicos ndash NR-9

Figura 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na retirada das bobinas do motor eleacutetrico

Fonte Bruno Vinturini -032009

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811 Extrator Hidraacuteulico Caracteriacutesticas Teacutecnicas

1 Suporte da travessa com rotaccedilatildeo de 360ordm facilitando manuseio Permite

escolher a posiccedilatildeo mais adequada para realizar o bombeamento

2 Cilindros hidraacuteulico compactos

3 Agilidade no manuseio jaacute que elimina a necessidade de se ter uma bomba

hidraacuteulica separada

4 Suporte para fixaccedilatildeo da corrente com dois ganchos com funccedilatildeo de distribuiccedilatildeo

de cargas

5 Porca e rosca de ajuste raacutepido

6 Fuso de fixaccedilatildeo da carcaccedila de alta resistecircncia para suportar altas cargas de

extraccedilatildeo

7 Haste do cilindro hidraacuteulico revestida de cromo e com tratamento teacutermico

projetada para suportar forccedilas lineares

8 Ganchos que permitem excelente fixaccedilatildeo na bobina a ser extraiacuteda

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812 Extrator Hidraacuteulico Cuidados durante o Manuseio do Extrator

1 Alinhe e fixe firmemente o extrator na aplicaccedilatildeo antes de comeccedilar o

processo de extraccedilatildeo

- Utilize um extrator de dois sempre que possiacutevel ndash tem melhor fixaccedilatildeo e

extraccedilatildeo mais uniforme

- Verifique se os ganchos estatildeo apertados

- Posicione o extrator na aplicaccedilatildeo por meio da porca de ajuste raacutepido Nunca

utilize calccedilos ou outros dispositivos para adequar o extrator agrave aplicaccedilatildeo

- Aplique forccedila inicial para posicionar e fixar o extrator na aplicaccedilatildeo

2 Cubra os ganchos do extrator e a peccedila que estaacute sendo removida com a

malha de proteccedilatildeo para evitar acidentes em casos de quebra

3 Use sempre oacuteculos de proteccedilatildeo durante a utilizaccedilatildeo do extrator

4 Sempre utilize a haste removiacutevel e nunca outros tipos de ferramenta como

alavanca

5 Aplique a forccedila de extraccedilatildeo gradualmente apenas quando tiver certeza que

o extrator estaacute fixado firmemente agrave aplicaccedilatildeo

6 Nunca aplique cargas de choque no extrator na peccedila que esteja sendo

removida ou nos outros componentes da aplicaccedilatildeo

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7 Os extratores devem ser utilizados por pessoas treinadas e capacitadas

para esse tipo de serviccedilo

8 Apoacutes a utilizaccedilatildeo organize o extrator e seus acessoacuterios para evitar perdas

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9 VANTAGENS

Diminuiccedilatildeo de matildeo de obra com o trabalho de apenas um colaborador uma

vez que antes necessitava do trabalho de dois ou trecircs colaboradores para

realizaccedilatildeo da mesma

Diminuiccedilatildeo de tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Antes gastava um tempo

estimado de quatro dias para a retirada de todos os fios que envolvem a

bobina Hoje esse tempo chega haacute no maacuteximo de 4 horas

Menores danos ao produto com a diminuiccedilatildeo de mordeduras na carcaccedila do

motor ocasionadas pelo uso das alavancas

Diminuiccedilatildeo de riscos ergonocircmicosndashNR9 A norma regulamentar NR-9 trata de

riscos ergonocircmicos que podem prejudicar o trabalho ou o trabalhador e o uso

do extrator hidraacuteulico veio a diminuir o risco de o colaborador sofrer um

acidente de trabalho ou ainda prejudicar sua integridade como por exemplo

danos causados a coluna frequentemente registrados em manutenccedilotildees

arcaicas

Alto iacutendice de custo beneficio pois o baixo custo com a aquisiccedilatildeo do produto

resulta em maiores lucros com a diminuiccedilatildeo do tempo de manutenccedilatildeo numero

de colaboradores envolvidos em sua realizaccedilatildeo

Faacutecil manuseio podendo ser operado por apenas uma pessoa com

conhecimento teacutecnico sobre o equipamento

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10 DESVANTAGENS

Uma das principais desvantagens detectadas pelo grupo no Projeto Final de

Curso eacute o custo elevado na implantaccedilatildeo inicial orccedilado no valo de R$ 99400

Este custo eacute gerado com a aquisiccedilatildeo de componentes e matildeo de obra

Outra dificuldade eacute o transporte por se tratar de um equipamento de meacutedio

porte o peso do equipamento e ateacute mesmo suas dimensotildees dificultam no

transporte de um ponto a outro

O equipamento exige uma manutenccedilatildeo corretiva e preventiva Como todo

equipamento sofre desgaste e com isso exige manutenccedilatildeo

O Controle sistemaacutetico da manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos eacute

considerado um alto ponto de reduccedilatildeo de custos a preocupaccedilatildeo com as

rotinas de manutenccedilatildeo normalmente estaacute relacionada agrave quebra de maquinaacuterio

(manutenccedilatildeo corretiva) poreacutem nesse momento normalmente se utilizou o

equipamento com uma carga muito acima do que ele suporta existindo assim

o comprometimento de vaacuterias peccedilas e como consequumlecircncia aumenta o risco de

parada de produccedilatildeo O uso da manutenccedilatildeo preventiva estaacute relacionado agrave

programaccedilatildeo da manutenccedilatildeo com foco nas periodicidades de cada

manutenccedilatildeo (exemplo trocar o oacuteleo a cada trecircs meses) visando assim o

melhor aproveitamento do valor imobilizado em maquinaacuterios ou seja

aproveitar ao maacuteximo a vida uacutetil de cada equipamento e deixar sempre o

mesmo em perfeito estado produtivo As certificaccedilotildees ISO que hoje estatildeo mais

comuns no mercado exigem uma rotina de manutenccedilatildeo bem assertiva com

controles de processos que fiquem registrados para futura auditoacuteria as

empresas que comeccedilam a controlar sua rotina de manutenccedilatildeo acabam em

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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas

informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em

benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem

e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por

consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas

na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de

perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o

aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que

estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade

devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que

possibilite seu produto ter mais competitividade

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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO

O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas

ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma

manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de

algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo

na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor

eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do

mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo

O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por

intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura

08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem

conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo

funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O

princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que

haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade

contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de

Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute

um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo

arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do

rotor

Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os

demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser

montado e recolocado em funcionamento

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12 CUSTO

O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a

matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico

Peccedilas acessoacuterios e componentes

Componentes Quantidades Valores

Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000

Travessa 01 R$ 8000

Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200

Corrente 02 R$ 3800

Ganchos 02 R$ 6400

HH 02 R$ 10000

Total R$ 99400

Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes

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13 BENEFIacuteCIO

O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a

quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor

eleacutetrico convencional

Antes do Extrator Hidraacuteulico

HH 30 R$ 56250

Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000

Total R$ 131250

Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico

HH 8 R$ 15000

Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500

Total R$ 52500

Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator

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14 VIABILIDADE DO PROJETO

O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em

Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu

custo de implementaccedilatildeo para microempresas

O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de

manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com

um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em

tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico

convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo

rapidamente recuperado

O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo

adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma

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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o

rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio

de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto

risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por

meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um

colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim

consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo

Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de

motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave

manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que

deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da

manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de

manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar

dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista

como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial

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16 REFEREcircNCIAS

bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em

01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)

bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em

29042009)

bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial

do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC

bull Professor Wendel Nardoto

bull Professor Abraatildeo Oliveira

bull Professor Johnson Pontes de Moura

bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)

bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)

bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)

bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)

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17 ANEXO 01

171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)

1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO

17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada

estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a

participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade

dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle

(109002-0 I2)

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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de

antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens

17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a

e i do subitem 131

17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da

empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores

devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o

Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7

17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem

observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante

negociaccedilatildeo coletiva de trabalho

17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes

fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em

funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo

capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador

171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que

possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees

anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem

como o infra-som e o ultra-som

171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou

produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de

poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da

atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo

atraveacutes da pele ou por ingestatildeo

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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos

parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros

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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA

17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no

miacutenimo a seguinte estrutura

a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e

cronograma (109003-8 I1)

b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)

c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)

d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA

(109006-2 I1)

17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao

ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e

realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e

prioridades (109007-0 I2)

17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os

aspectos estruturais constantes do item 17121

171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser

apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com

a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9

I2)

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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de

modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7

I2)

17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os

prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA

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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA

17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as

seguintes etapas

a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)

b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9

I1)

c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)

d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5

I1)

e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)

f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)

171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA

poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em

Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a

criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR

17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas

instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute

existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de

proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)

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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes

itens quando aplicaacuteveis

a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)

b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6

I3)

c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos

agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)

d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores

expostos (109020-8 I3)

e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)

f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel

comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)

g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados

disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)

h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)

17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria

para

a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na

etapa de reconhecimento (109025-9 I1)

b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)

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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)

17135 Das medidas de controle

171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a

eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem

verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees

a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-

3 I3)

b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede

(109029-1 I1)

c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos

trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na

ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela

American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou

aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de

trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais

estabelecidos (109030-5 I1)

d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo

causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de

trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)

171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo

coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia

a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes

prejudiciais agrave sauacutede

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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes

prejudiciais agrave sauacutede trabalho

c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no

ambiente de trabalho

171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada

de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua

eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que

ofereccedilam 9032-1 I1)

171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade

teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem

suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo

ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras

medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia

a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho

b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI

171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as

Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo

a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute

exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria

para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo

avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio

b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo

e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece

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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o

fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a

manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de

proteccedilatildeo originalmente estabelecidas

d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a

respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais

171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da

eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas

avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7

17136 Do niacutevel de accedilatildeo

171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do

qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade

de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo

As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos

trabalhadores e o controle meacutedico

171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que

apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado

nas aliacuteneas que seguem

a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais

considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0

I2)

b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio

estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)

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17137 Do monitoramento

171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas

de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo

a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle

sempre que necessaacuterio

17138 Do registro de dados

171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de

dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do

desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)

171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)

anos (109036-4 I1)

171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores

interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes

(109037-2 I1)

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1714 DAS RESPONSABILIDADES

17141 Do empregador

I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade

permanente da empresa ou instituiccedilatildeo

17142 Dos trabalhadores

I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA

II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA

III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento

possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores

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1715 DA INFORMACcedilAtildeO

17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e

receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos

ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)

17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira

apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos

locais de

Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para

proteger-se dos mesmos

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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades

no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para

aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os

trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)

17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de

trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no

Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de

planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)

17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais

nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um

ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas

atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas

providecircncias (109041-0 I2)

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Page 22:  · gerador ou por um dínamo. Em muitos casos os dois dispositivos Em muitos casos os dois dispositivos diferem somente em sua aplicação e detalhes menores de construção

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Os principais tipos satildeo

bull Motor siacutencrono funciona com velocidade estaacutevel utiliza-se de um

induzido que possui um campo constante preacute-definido e com isso

aumenta a resposta ao processo de arraste criado pelo campo girante Eacute

geralmente utilizado quando se necessita de velocidades estaacuteveis sob a

accedilatildeo de cargas variaacuteveis Tambeacutem pode ser utilizado quando se requer

grande potecircncia com torque constante

bull Motor de induccedilatildeo funciona normalmente com velocidade constante que

varia ligeiramente com a carga mecacircnica aplicada ao eixo Devido a sua

grande simplicidade robustez e baixo custo eacute o motor mais utilizado de todos

sendo adequado para quase todos os tipos de maacutequinas acionadas

encontradas na praacutetica Atualmente eacute possiacutevel controlarmos a velocidade dos

motores de induccedilatildeo com o auxiacutelio de conversores de frequumlecircncia

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6 FUNCIONAMENTO ATUAL

A maioria de motores eleacutetricos (Figura 02) trabalha pelo eletromagnetismo mas

existem motores baseados em outros fenocircmenos eletromecacircnicos tais como

forccedilas eletrostaacuteticas O princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos

satildeo baseados eacute que haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute

conduzindo a eletricidade contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute

descrita pela lei da forccedila de Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo

magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute um elemento girando o rotor O rotor gira

porque os fios e o campo magneacutetico satildeo arranjados de modo que um torque seja

desenvolvido sobre a linha central do rotor

A maioria dos motores magneacuteticos satildeo giratoacuterios mas os tipos lineares existem

tambeacutem Em um motor giratoacuterio a parte giratoacuteria (geralmente no interior) eacute

chamada de rotor e a parte estacionaacuteria eacute chamada de estator Os motores

contem os eletroiacutematildes que satildeo feridos em um frame

Figura 2 Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Todos os motores eleacutetricos valem-se dos princiacutepios do eletromagnetismo

mediante os quais condutores situados num campo magneacutetico e atravessados por

correntes eleacutetricas sofrem a accedilatildeo de uma forccedila mecacircnica ou eletroiacutematildes (figura

03) exercem forccedilas de atraccedilatildeo ou repulsatildeo sobre outros materiais magneacuteticos Na

verdade um campo magneacutetico pode exercer forccedila sobre cargas eleacutetricas em

movimento Como uma corrente eleacutetrica eacute um fluxo de cargas eleacutetricas em

movimento num condutor conclui-se que todo condutor percorrido por uma

corrente eleacutetrica imerso num campo magneacutetico pode sofrer a accedilatildeo de uma forccedila

Figura 03 Eletroimatilde

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Num motor haacute dois eletroiacutematildes em que um impulsiona o outro O eletroiacutematilde tem

algumas vantagens sobre um iacutematilde permanente

1) Podemos tornaacute-lo mais forte

2) Seu magnetismo pode ser criado ou suprimido

3) Seus poacutelos (Figura 04) podem ser invertidos Um iacutematilde permanente tem os poacutelos

norte-sul definidos Um eletroiacutematilde tambeacutem os tem mas a caracteriacutestica de cada

poacutelo (norte ou sul) depende do sentido da corrente eleacutetrica Quando se altera o

sentido da corrente a posiccedilatildeo dos poacutelos tambeacutem se altera do norte para o sul e

de sul para norte

Figura 04 Poacutelos de um Eletroiacutematilde

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Um dos eletroiacutematildes de um motor tem uma posiccedilatildeo fixa estaacute ligado agrave armaccedilatildeo

externa do motor e eacute chamado campo magneacutetico (Figura 05) O outro eletroiacutematilde

estaacute colocado no eixo de rotaccedilatildeo e tem o nome de armadura Quando se liga o

motor a corrente chega agrave bobina do campo determinando os poacutelos norte e sul

Haacute tambeacutem o fornecimento de corrente ao iacutematilde da armadura o que determina a

situaccedilatildeo norte ou sul dos seus poacutelos Os poacutelos opostos dos dois eletroiacutematildes se

atraem como acontece nos iacutematildes permanentes O iacutematilde da armadura tendo

movimento livre gira a fim de que seu poacutelo norte se aproxime do poacutelo sul do iacutematilde

do campo e seu poacutelo sul do poacutelo norte do outro Se nada mais acontecesse o

motor pararia completamente Um pouco antes de se encontrarem os poacutelos

opostos no entanto a corrente eacute invertida no eletroiacutematilde da armadura (com o uso

de um comutador) invertendo assim a posiccedilatildeo de seus poacutelos o norte passa a

ser o que estaacute proacuteximo ao norte do campo e o sul passa a ser o que estaacute proacuteximo

ao sul do campo Eles entatildeo se repelem e o motor continua em movimento Esse

eacute o princiacutepio de funcionamento do motor de corrente contiacutenua

Figura 05 Campo Magneacutetico de um Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Os motores eleacutetricos modernos utilizados em eletrodomeacutesticos e em maacutequinas

industriais possuem um conjunto de espiras (Figura 06) que satildeo ligadas e

desligadas mantendo o motor sempre impulsionado

Figura 06 Espiras de um Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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7 ANOMALIA

O rebobinamento de motores de corrente alternada hoje eacute feito por pessoas que

retiram os fios de cobre por intermeacutedio de alavancas ou retirada fio a fio com uso

de alicates (Figura 07) Com isso eleva o risco de acidente de trabalho

proporciona riscos ergonocircmicos -NR9 aos executantes aleacutem de danificar a

carcaccedila do estator e ter alto custo devido maior nuacutemero de trabalhadores para

desempenhar a funccedilatildeo e tempo para reparo

Figura 07 Retirada de fio a fio por intermeacutedio de alicates

Fonte Bruno Vinturini-032009

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NR-9 -Esta Norma RegulamentadorandashNR9 estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

A exposiccedilatildeo dos colaboradores a riscos ergonocircmicos pode trazer prejuiacutezos

irreparaacuteveis agrave sauacutede do mesmo ou para a empresa

A NR-9 eacute detalhadamente descrita para avaliar a sua potencialidade de aplicaccedilatildeo

para o projeto proposto (Ver anexo 01)

Danos agrave carcaccedila do motor satildeo constantes como por exemplo mordeduras que

impedem que possa ser efetuada uma boa vedaccedilatildeo durante a montagem

O tempo de manutenccedilatildeo deve ser levado em consideraccedilatildeo uma vez que se

gasta muito tempo e exige um grande nuacutemero de colaboradores para realizar a

manutenccedilatildeo

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8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA

Para resolver o problema o grupo pesquisou e concluiu que o uso de um extrator

hidraacuteulico (figura 08) seraacute eficaz pois necessitaraacute apenas de um executante e

diminuiraacute o tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Tambeacutem reduziraacute o risco de

acidentes de trabalho e riscos ergonocircmicos ndash NR-9

Figura 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na retirada das bobinas do motor eleacutetrico

Fonte Bruno Vinturini -032009

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811 Extrator Hidraacuteulico Caracteriacutesticas Teacutecnicas

1 Suporte da travessa com rotaccedilatildeo de 360ordm facilitando manuseio Permite

escolher a posiccedilatildeo mais adequada para realizar o bombeamento

2 Cilindros hidraacuteulico compactos

3 Agilidade no manuseio jaacute que elimina a necessidade de se ter uma bomba

hidraacuteulica separada

4 Suporte para fixaccedilatildeo da corrente com dois ganchos com funccedilatildeo de distribuiccedilatildeo

de cargas

5 Porca e rosca de ajuste raacutepido

6 Fuso de fixaccedilatildeo da carcaccedila de alta resistecircncia para suportar altas cargas de

extraccedilatildeo

7 Haste do cilindro hidraacuteulico revestida de cromo e com tratamento teacutermico

projetada para suportar forccedilas lineares

8 Ganchos que permitem excelente fixaccedilatildeo na bobina a ser extraiacuteda

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812 Extrator Hidraacuteulico Cuidados durante o Manuseio do Extrator

1 Alinhe e fixe firmemente o extrator na aplicaccedilatildeo antes de comeccedilar o

processo de extraccedilatildeo

- Utilize um extrator de dois sempre que possiacutevel ndash tem melhor fixaccedilatildeo e

extraccedilatildeo mais uniforme

- Verifique se os ganchos estatildeo apertados

- Posicione o extrator na aplicaccedilatildeo por meio da porca de ajuste raacutepido Nunca

utilize calccedilos ou outros dispositivos para adequar o extrator agrave aplicaccedilatildeo

- Aplique forccedila inicial para posicionar e fixar o extrator na aplicaccedilatildeo

2 Cubra os ganchos do extrator e a peccedila que estaacute sendo removida com a

malha de proteccedilatildeo para evitar acidentes em casos de quebra

3 Use sempre oacuteculos de proteccedilatildeo durante a utilizaccedilatildeo do extrator

4 Sempre utilize a haste removiacutevel e nunca outros tipos de ferramenta como

alavanca

5 Aplique a forccedila de extraccedilatildeo gradualmente apenas quando tiver certeza que

o extrator estaacute fixado firmemente agrave aplicaccedilatildeo

6 Nunca aplique cargas de choque no extrator na peccedila que esteja sendo

removida ou nos outros componentes da aplicaccedilatildeo

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7 Os extratores devem ser utilizados por pessoas treinadas e capacitadas

para esse tipo de serviccedilo

8 Apoacutes a utilizaccedilatildeo organize o extrator e seus acessoacuterios para evitar perdas

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9 VANTAGENS

Diminuiccedilatildeo de matildeo de obra com o trabalho de apenas um colaborador uma

vez que antes necessitava do trabalho de dois ou trecircs colaboradores para

realizaccedilatildeo da mesma

Diminuiccedilatildeo de tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Antes gastava um tempo

estimado de quatro dias para a retirada de todos os fios que envolvem a

bobina Hoje esse tempo chega haacute no maacuteximo de 4 horas

Menores danos ao produto com a diminuiccedilatildeo de mordeduras na carcaccedila do

motor ocasionadas pelo uso das alavancas

Diminuiccedilatildeo de riscos ergonocircmicosndashNR9 A norma regulamentar NR-9 trata de

riscos ergonocircmicos que podem prejudicar o trabalho ou o trabalhador e o uso

do extrator hidraacuteulico veio a diminuir o risco de o colaborador sofrer um

acidente de trabalho ou ainda prejudicar sua integridade como por exemplo

danos causados a coluna frequentemente registrados em manutenccedilotildees

arcaicas

Alto iacutendice de custo beneficio pois o baixo custo com a aquisiccedilatildeo do produto

resulta em maiores lucros com a diminuiccedilatildeo do tempo de manutenccedilatildeo numero

de colaboradores envolvidos em sua realizaccedilatildeo

Faacutecil manuseio podendo ser operado por apenas uma pessoa com

conhecimento teacutecnico sobre o equipamento

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10 DESVANTAGENS

Uma das principais desvantagens detectadas pelo grupo no Projeto Final de

Curso eacute o custo elevado na implantaccedilatildeo inicial orccedilado no valo de R$ 99400

Este custo eacute gerado com a aquisiccedilatildeo de componentes e matildeo de obra

Outra dificuldade eacute o transporte por se tratar de um equipamento de meacutedio

porte o peso do equipamento e ateacute mesmo suas dimensotildees dificultam no

transporte de um ponto a outro

O equipamento exige uma manutenccedilatildeo corretiva e preventiva Como todo

equipamento sofre desgaste e com isso exige manutenccedilatildeo

O Controle sistemaacutetico da manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos eacute

considerado um alto ponto de reduccedilatildeo de custos a preocupaccedilatildeo com as

rotinas de manutenccedilatildeo normalmente estaacute relacionada agrave quebra de maquinaacuterio

(manutenccedilatildeo corretiva) poreacutem nesse momento normalmente se utilizou o

equipamento com uma carga muito acima do que ele suporta existindo assim

o comprometimento de vaacuterias peccedilas e como consequumlecircncia aumenta o risco de

parada de produccedilatildeo O uso da manutenccedilatildeo preventiva estaacute relacionado agrave

programaccedilatildeo da manutenccedilatildeo com foco nas periodicidades de cada

manutenccedilatildeo (exemplo trocar o oacuteleo a cada trecircs meses) visando assim o

melhor aproveitamento do valor imobilizado em maquinaacuterios ou seja

aproveitar ao maacuteximo a vida uacutetil de cada equipamento e deixar sempre o

mesmo em perfeito estado produtivo As certificaccedilotildees ISO que hoje estatildeo mais

comuns no mercado exigem uma rotina de manutenccedilatildeo bem assertiva com

controles de processos que fiquem registrados para futura auditoacuteria as

empresas que comeccedilam a controlar sua rotina de manutenccedilatildeo acabam em

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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas

informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em

benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem

e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por

consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas

na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de

perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o

aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que

estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade

devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que

possibilite seu produto ter mais competitividade

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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO

O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas

ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma

manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de

algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo

na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor

eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do

mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo

O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por

intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura

08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem

conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo

funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O

princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que

haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade

contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de

Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute

um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo

arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do

rotor

Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os

demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser

montado e recolocado em funcionamento

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12 CUSTO

O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a

matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico

Peccedilas acessoacuterios e componentes

Componentes Quantidades Valores

Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000

Travessa 01 R$ 8000

Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200

Corrente 02 R$ 3800

Ganchos 02 R$ 6400

HH 02 R$ 10000

Total R$ 99400

Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes

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13 BENEFIacuteCIO

O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a

quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor

eleacutetrico convencional

Antes do Extrator Hidraacuteulico

HH 30 R$ 56250

Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000

Total R$ 131250

Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico

HH 8 R$ 15000

Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500

Total R$ 52500

Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator

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14 VIABILIDADE DO PROJETO

O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em

Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu

custo de implementaccedilatildeo para microempresas

O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de

manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com

um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em

tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico

convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo

rapidamente recuperado

O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo

adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma

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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o

rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio

de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto

risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por

meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um

colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim

consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo

Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de

motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave

manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que

deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da

manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de

manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar

dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista

como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial

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16 REFEREcircNCIAS

bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em

01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)

bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em

29042009)

bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial

do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC

bull Professor Wendel Nardoto

bull Professor Abraatildeo Oliveira

bull Professor Johnson Pontes de Moura

bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)

bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)

bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)

bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)

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17 ANEXO 01

171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)

1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO

17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada

estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a

participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade

dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle

(109002-0 I2)

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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de

antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens

17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a

e i do subitem 131

17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da

empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores

devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o

Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7

17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem

observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante

negociaccedilatildeo coletiva de trabalho

17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes

fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em

funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo

capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador

171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que

possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees

anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem

como o infra-som e o ultra-som

171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou

produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de

poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da

atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo

atraveacutes da pele ou por ingestatildeo

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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos

parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros

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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA

17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no

miacutenimo a seguinte estrutura

a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e

cronograma (109003-8 I1)

b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)

c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)

d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA

(109006-2 I1)

17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao

ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e

realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e

prioridades (109007-0 I2)

17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os

aspectos estruturais constantes do item 17121

171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser

apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com

a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9

I2)

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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de

modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7

I2)

17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os

prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA

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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA

17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as

seguintes etapas

a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)

b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9

I1)

c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)

d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5

I1)

e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)

f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)

171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA

poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em

Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a

criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR

17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas

instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute

existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de

proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)

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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes

itens quando aplicaacuteveis

a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)

b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6

I3)

c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos

agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)

d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores

expostos (109020-8 I3)

e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)

f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel

comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)

g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados

disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)

h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)

17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria

para

a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na

etapa de reconhecimento (109025-9 I1)

b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)

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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)

17135 Das medidas de controle

171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a

eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem

verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees

a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-

3 I3)

b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede

(109029-1 I1)

c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos

trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na

ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela

American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou

aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de

trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais

estabelecidos (109030-5 I1)

d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo

causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de

trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)

171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo

coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia

a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes

prejudiciais agrave sauacutede

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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes

prejudiciais agrave sauacutede trabalho

c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no

ambiente de trabalho

171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada

de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua

eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que

ofereccedilam 9032-1 I1)

171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade

teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem

suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo

ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras

medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia

a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho

b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI

171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as

Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo

a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute

exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria

para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo

avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio

b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo

e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece

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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o

fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a

manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de

proteccedilatildeo originalmente estabelecidas

d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a

respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais

171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da

eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas

avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7

17136 Do niacutevel de accedilatildeo

171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do

qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade

de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo

As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos

trabalhadores e o controle meacutedico

171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que

apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado

nas aliacuteneas que seguem

a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais

considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0

I2)

b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio

estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)

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17137 Do monitoramento

171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas

de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo

a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle

sempre que necessaacuterio

17138 Do registro de dados

171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de

dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do

desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)

171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)

anos (109036-4 I1)

171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores

interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes

(109037-2 I1)

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1714 DAS RESPONSABILIDADES

17141 Do empregador

I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade

permanente da empresa ou instituiccedilatildeo

17142 Dos trabalhadores

I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA

II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA

III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento

possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores

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1715 DA INFORMACcedilAtildeO

17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e

receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos

ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)

17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira

apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos

locais de

Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para

proteger-se dos mesmos

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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades

no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para

aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os

trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)

17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de

trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no

Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de

planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)

17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais

nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um

ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas

atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas

providecircncias (109041-0 I2)

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Page 23:  · gerador ou por um dínamo. Em muitos casos os dois dispositivos Em muitos casos os dois dispositivos diferem somente em sua aplicação e detalhes menores de construção

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6 FUNCIONAMENTO ATUAL

A maioria de motores eleacutetricos (Figura 02) trabalha pelo eletromagnetismo mas

existem motores baseados em outros fenocircmenos eletromecacircnicos tais como

forccedilas eletrostaacuteticas O princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos

satildeo baseados eacute que haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute

conduzindo a eletricidade contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute

descrita pela lei da forccedila de Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo

magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute um elemento girando o rotor O rotor gira

porque os fios e o campo magneacutetico satildeo arranjados de modo que um torque seja

desenvolvido sobre a linha central do rotor

A maioria dos motores magneacuteticos satildeo giratoacuterios mas os tipos lineares existem

tambeacutem Em um motor giratoacuterio a parte giratoacuteria (geralmente no interior) eacute

chamada de rotor e a parte estacionaacuteria eacute chamada de estator Os motores

contem os eletroiacutematildes que satildeo feridos em um frame

Figura 2 Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Todos os motores eleacutetricos valem-se dos princiacutepios do eletromagnetismo

mediante os quais condutores situados num campo magneacutetico e atravessados por

correntes eleacutetricas sofrem a accedilatildeo de uma forccedila mecacircnica ou eletroiacutematildes (figura

03) exercem forccedilas de atraccedilatildeo ou repulsatildeo sobre outros materiais magneacuteticos Na

verdade um campo magneacutetico pode exercer forccedila sobre cargas eleacutetricas em

movimento Como uma corrente eleacutetrica eacute um fluxo de cargas eleacutetricas em

movimento num condutor conclui-se que todo condutor percorrido por uma

corrente eleacutetrica imerso num campo magneacutetico pode sofrer a accedilatildeo de uma forccedila

Figura 03 Eletroimatilde

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Num motor haacute dois eletroiacutematildes em que um impulsiona o outro O eletroiacutematilde tem

algumas vantagens sobre um iacutematilde permanente

1) Podemos tornaacute-lo mais forte

2) Seu magnetismo pode ser criado ou suprimido

3) Seus poacutelos (Figura 04) podem ser invertidos Um iacutematilde permanente tem os poacutelos

norte-sul definidos Um eletroiacutematilde tambeacutem os tem mas a caracteriacutestica de cada

poacutelo (norte ou sul) depende do sentido da corrente eleacutetrica Quando se altera o

sentido da corrente a posiccedilatildeo dos poacutelos tambeacutem se altera do norte para o sul e

de sul para norte

Figura 04 Poacutelos de um Eletroiacutematilde

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Um dos eletroiacutematildes de um motor tem uma posiccedilatildeo fixa estaacute ligado agrave armaccedilatildeo

externa do motor e eacute chamado campo magneacutetico (Figura 05) O outro eletroiacutematilde

estaacute colocado no eixo de rotaccedilatildeo e tem o nome de armadura Quando se liga o

motor a corrente chega agrave bobina do campo determinando os poacutelos norte e sul

Haacute tambeacutem o fornecimento de corrente ao iacutematilde da armadura o que determina a

situaccedilatildeo norte ou sul dos seus poacutelos Os poacutelos opostos dos dois eletroiacutematildes se

atraem como acontece nos iacutematildes permanentes O iacutematilde da armadura tendo

movimento livre gira a fim de que seu poacutelo norte se aproxime do poacutelo sul do iacutematilde

do campo e seu poacutelo sul do poacutelo norte do outro Se nada mais acontecesse o

motor pararia completamente Um pouco antes de se encontrarem os poacutelos

opostos no entanto a corrente eacute invertida no eletroiacutematilde da armadura (com o uso

de um comutador) invertendo assim a posiccedilatildeo de seus poacutelos o norte passa a

ser o que estaacute proacuteximo ao norte do campo e o sul passa a ser o que estaacute proacuteximo

ao sul do campo Eles entatildeo se repelem e o motor continua em movimento Esse

eacute o princiacutepio de funcionamento do motor de corrente contiacutenua

Figura 05 Campo Magneacutetico de um Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Os motores eleacutetricos modernos utilizados em eletrodomeacutesticos e em maacutequinas

industriais possuem um conjunto de espiras (Figura 06) que satildeo ligadas e

desligadas mantendo o motor sempre impulsionado

Figura 06 Espiras de um Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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7 ANOMALIA

O rebobinamento de motores de corrente alternada hoje eacute feito por pessoas que

retiram os fios de cobre por intermeacutedio de alavancas ou retirada fio a fio com uso

de alicates (Figura 07) Com isso eleva o risco de acidente de trabalho

proporciona riscos ergonocircmicos -NR9 aos executantes aleacutem de danificar a

carcaccedila do estator e ter alto custo devido maior nuacutemero de trabalhadores para

desempenhar a funccedilatildeo e tempo para reparo

Figura 07 Retirada de fio a fio por intermeacutedio de alicates

Fonte Bruno Vinturini-032009

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NR-9 -Esta Norma RegulamentadorandashNR9 estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

A exposiccedilatildeo dos colaboradores a riscos ergonocircmicos pode trazer prejuiacutezos

irreparaacuteveis agrave sauacutede do mesmo ou para a empresa

A NR-9 eacute detalhadamente descrita para avaliar a sua potencialidade de aplicaccedilatildeo

para o projeto proposto (Ver anexo 01)

Danos agrave carcaccedila do motor satildeo constantes como por exemplo mordeduras que

impedem que possa ser efetuada uma boa vedaccedilatildeo durante a montagem

O tempo de manutenccedilatildeo deve ser levado em consideraccedilatildeo uma vez que se

gasta muito tempo e exige um grande nuacutemero de colaboradores para realizar a

manutenccedilatildeo

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8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA

Para resolver o problema o grupo pesquisou e concluiu que o uso de um extrator

hidraacuteulico (figura 08) seraacute eficaz pois necessitaraacute apenas de um executante e

diminuiraacute o tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Tambeacutem reduziraacute o risco de

acidentes de trabalho e riscos ergonocircmicos ndash NR-9

Figura 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na retirada das bobinas do motor eleacutetrico

Fonte Bruno Vinturini -032009

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811 Extrator Hidraacuteulico Caracteriacutesticas Teacutecnicas

1 Suporte da travessa com rotaccedilatildeo de 360ordm facilitando manuseio Permite

escolher a posiccedilatildeo mais adequada para realizar o bombeamento

2 Cilindros hidraacuteulico compactos

3 Agilidade no manuseio jaacute que elimina a necessidade de se ter uma bomba

hidraacuteulica separada

4 Suporte para fixaccedilatildeo da corrente com dois ganchos com funccedilatildeo de distribuiccedilatildeo

de cargas

5 Porca e rosca de ajuste raacutepido

6 Fuso de fixaccedilatildeo da carcaccedila de alta resistecircncia para suportar altas cargas de

extraccedilatildeo

7 Haste do cilindro hidraacuteulico revestida de cromo e com tratamento teacutermico

projetada para suportar forccedilas lineares

8 Ganchos que permitem excelente fixaccedilatildeo na bobina a ser extraiacuteda

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812 Extrator Hidraacuteulico Cuidados durante o Manuseio do Extrator

1 Alinhe e fixe firmemente o extrator na aplicaccedilatildeo antes de comeccedilar o

processo de extraccedilatildeo

- Utilize um extrator de dois sempre que possiacutevel ndash tem melhor fixaccedilatildeo e

extraccedilatildeo mais uniforme

- Verifique se os ganchos estatildeo apertados

- Posicione o extrator na aplicaccedilatildeo por meio da porca de ajuste raacutepido Nunca

utilize calccedilos ou outros dispositivos para adequar o extrator agrave aplicaccedilatildeo

- Aplique forccedila inicial para posicionar e fixar o extrator na aplicaccedilatildeo

2 Cubra os ganchos do extrator e a peccedila que estaacute sendo removida com a

malha de proteccedilatildeo para evitar acidentes em casos de quebra

3 Use sempre oacuteculos de proteccedilatildeo durante a utilizaccedilatildeo do extrator

4 Sempre utilize a haste removiacutevel e nunca outros tipos de ferramenta como

alavanca

5 Aplique a forccedila de extraccedilatildeo gradualmente apenas quando tiver certeza que

o extrator estaacute fixado firmemente agrave aplicaccedilatildeo

6 Nunca aplique cargas de choque no extrator na peccedila que esteja sendo

removida ou nos outros componentes da aplicaccedilatildeo

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7 Os extratores devem ser utilizados por pessoas treinadas e capacitadas

para esse tipo de serviccedilo

8 Apoacutes a utilizaccedilatildeo organize o extrator e seus acessoacuterios para evitar perdas

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9 VANTAGENS

Diminuiccedilatildeo de matildeo de obra com o trabalho de apenas um colaborador uma

vez que antes necessitava do trabalho de dois ou trecircs colaboradores para

realizaccedilatildeo da mesma

Diminuiccedilatildeo de tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Antes gastava um tempo

estimado de quatro dias para a retirada de todos os fios que envolvem a

bobina Hoje esse tempo chega haacute no maacuteximo de 4 horas

Menores danos ao produto com a diminuiccedilatildeo de mordeduras na carcaccedila do

motor ocasionadas pelo uso das alavancas

Diminuiccedilatildeo de riscos ergonocircmicosndashNR9 A norma regulamentar NR-9 trata de

riscos ergonocircmicos que podem prejudicar o trabalho ou o trabalhador e o uso

do extrator hidraacuteulico veio a diminuir o risco de o colaborador sofrer um

acidente de trabalho ou ainda prejudicar sua integridade como por exemplo

danos causados a coluna frequentemente registrados em manutenccedilotildees

arcaicas

Alto iacutendice de custo beneficio pois o baixo custo com a aquisiccedilatildeo do produto

resulta em maiores lucros com a diminuiccedilatildeo do tempo de manutenccedilatildeo numero

de colaboradores envolvidos em sua realizaccedilatildeo

Faacutecil manuseio podendo ser operado por apenas uma pessoa com

conhecimento teacutecnico sobre o equipamento

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10 DESVANTAGENS

Uma das principais desvantagens detectadas pelo grupo no Projeto Final de

Curso eacute o custo elevado na implantaccedilatildeo inicial orccedilado no valo de R$ 99400

Este custo eacute gerado com a aquisiccedilatildeo de componentes e matildeo de obra

Outra dificuldade eacute o transporte por se tratar de um equipamento de meacutedio

porte o peso do equipamento e ateacute mesmo suas dimensotildees dificultam no

transporte de um ponto a outro

O equipamento exige uma manutenccedilatildeo corretiva e preventiva Como todo

equipamento sofre desgaste e com isso exige manutenccedilatildeo

O Controle sistemaacutetico da manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos eacute

considerado um alto ponto de reduccedilatildeo de custos a preocupaccedilatildeo com as

rotinas de manutenccedilatildeo normalmente estaacute relacionada agrave quebra de maquinaacuterio

(manutenccedilatildeo corretiva) poreacutem nesse momento normalmente se utilizou o

equipamento com uma carga muito acima do que ele suporta existindo assim

o comprometimento de vaacuterias peccedilas e como consequumlecircncia aumenta o risco de

parada de produccedilatildeo O uso da manutenccedilatildeo preventiva estaacute relacionado agrave

programaccedilatildeo da manutenccedilatildeo com foco nas periodicidades de cada

manutenccedilatildeo (exemplo trocar o oacuteleo a cada trecircs meses) visando assim o

melhor aproveitamento do valor imobilizado em maquinaacuterios ou seja

aproveitar ao maacuteximo a vida uacutetil de cada equipamento e deixar sempre o

mesmo em perfeito estado produtivo As certificaccedilotildees ISO que hoje estatildeo mais

comuns no mercado exigem uma rotina de manutenccedilatildeo bem assertiva com

controles de processos que fiquem registrados para futura auditoacuteria as

empresas que comeccedilam a controlar sua rotina de manutenccedilatildeo acabam em

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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas

informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em

benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem

e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por

consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas

na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de

perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o

aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que

estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade

devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que

possibilite seu produto ter mais competitividade

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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO

O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas

ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma

manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de

algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo

na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor

eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do

mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo

O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por

intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura

08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem

conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo

funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O

princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que

haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade

contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de

Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute

um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo

arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do

rotor

Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os

demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser

montado e recolocado em funcionamento

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12 CUSTO

O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a

matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico

Peccedilas acessoacuterios e componentes

Componentes Quantidades Valores

Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000

Travessa 01 R$ 8000

Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200

Corrente 02 R$ 3800

Ganchos 02 R$ 6400

HH 02 R$ 10000

Total R$ 99400

Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes

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13 BENEFIacuteCIO

O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a

quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor

eleacutetrico convencional

Antes do Extrator Hidraacuteulico

HH 30 R$ 56250

Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000

Total R$ 131250

Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico

HH 8 R$ 15000

Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500

Total R$ 52500

Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator

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14 VIABILIDADE DO PROJETO

O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em

Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu

custo de implementaccedilatildeo para microempresas

O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de

manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com

um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em

tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico

convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo

rapidamente recuperado

O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo

adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma

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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o

rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio

de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto

risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por

meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um

colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim

consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo

Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de

motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave

manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que

deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da

manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de

manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar

dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista

como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial

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16 REFEREcircNCIAS

bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em

01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)

bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em

29042009)

bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial

do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC

bull Professor Wendel Nardoto

bull Professor Abraatildeo Oliveira

bull Professor Johnson Pontes de Moura

bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)

bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)

bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)

bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)

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17 ANEXO 01

171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)

1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO

17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada

estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a

participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade

dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle

(109002-0 I2)

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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de

antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens

17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a

e i do subitem 131

17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da

empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores

devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o

Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7

17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem

observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante

negociaccedilatildeo coletiva de trabalho

17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes

fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em

funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo

capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador

171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que

possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees

anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem

como o infra-som e o ultra-som

171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou

produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de

poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da

atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo

atraveacutes da pele ou por ingestatildeo

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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos

parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros

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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA

17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no

miacutenimo a seguinte estrutura

a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e

cronograma (109003-8 I1)

b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)

c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)

d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA

(109006-2 I1)

17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao

ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e

realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e

prioridades (109007-0 I2)

17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os

aspectos estruturais constantes do item 17121

171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser

apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com

a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9

I2)

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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de

modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7

I2)

17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os

prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA

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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA

17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as

seguintes etapas

a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)

b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9

I1)

c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)

d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5

I1)

e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)

f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)

171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA

poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em

Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a

criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR

17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas

instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute

existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de

proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)

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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes

itens quando aplicaacuteveis

a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)

b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6

I3)

c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos

agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)

d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores

expostos (109020-8 I3)

e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)

f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel

comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)

g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados

disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)

h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)

17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria

para

a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na

etapa de reconhecimento (109025-9 I1)

b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)

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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)

17135 Das medidas de controle

171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a

eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem

verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees

a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-

3 I3)

b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede

(109029-1 I1)

c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos

trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na

ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela

American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou

aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de

trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais

estabelecidos (109030-5 I1)

d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo

causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de

trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)

171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo

coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia

a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes

prejudiciais agrave sauacutede

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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes

prejudiciais agrave sauacutede trabalho

c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no

ambiente de trabalho

171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada

de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua

eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que

ofereccedilam 9032-1 I1)

171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade

teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem

suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo

ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras

medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia

a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho

b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI

171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as

Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo

a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute

exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria

para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo

avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio

b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo

e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece

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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o

fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a

manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de

proteccedilatildeo originalmente estabelecidas

d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a

respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais

171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da

eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas

avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7

17136 Do niacutevel de accedilatildeo

171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do

qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade

de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo

As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos

trabalhadores e o controle meacutedico

171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que

apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado

nas aliacuteneas que seguem

a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais

considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0

I2)

b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio

estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)

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17137 Do monitoramento

171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas

de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo

a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle

sempre que necessaacuterio

17138 Do registro de dados

171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de

dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do

desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)

171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)

anos (109036-4 I1)

171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores

interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes

(109037-2 I1)

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1714 DAS RESPONSABILIDADES

17141 Do empregador

I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade

permanente da empresa ou instituiccedilatildeo

17142 Dos trabalhadores

I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA

II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA

III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento

possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores

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1715 DA INFORMACcedilAtildeO

17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e

receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos

ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)

17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira

apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos

locais de

Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para

proteger-se dos mesmos

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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades

no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para

aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os

trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)

17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de

trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no

Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de

planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)

17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais

nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um

ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas

atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas

providecircncias (109041-0 I2)

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Page 24:  · gerador ou por um dínamo. Em muitos casos os dois dispositivos Em muitos casos os dois dispositivos diferem somente em sua aplicação e detalhes menores de construção

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6 FUNCIONAMENTO ATUAL

A maioria de motores eleacutetricos (Figura 02) trabalha pelo eletromagnetismo mas

existem motores baseados em outros fenocircmenos eletromecacircnicos tais como

forccedilas eletrostaacuteticas O princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos

satildeo baseados eacute que haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute

conduzindo a eletricidade contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute

descrita pela lei da forccedila de Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo

magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute um elemento girando o rotor O rotor gira

porque os fios e o campo magneacutetico satildeo arranjados de modo que um torque seja

desenvolvido sobre a linha central do rotor

A maioria dos motores magneacuteticos satildeo giratoacuterios mas os tipos lineares existem

tambeacutem Em um motor giratoacuterio a parte giratoacuteria (geralmente no interior) eacute

chamada de rotor e a parte estacionaacuteria eacute chamada de estator Os motores

contem os eletroiacutematildes que satildeo feridos em um frame

Figura 2 Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Todos os motores eleacutetricos valem-se dos princiacutepios do eletromagnetismo

mediante os quais condutores situados num campo magneacutetico e atravessados por

correntes eleacutetricas sofrem a accedilatildeo de uma forccedila mecacircnica ou eletroiacutematildes (figura

03) exercem forccedilas de atraccedilatildeo ou repulsatildeo sobre outros materiais magneacuteticos Na

verdade um campo magneacutetico pode exercer forccedila sobre cargas eleacutetricas em

movimento Como uma corrente eleacutetrica eacute um fluxo de cargas eleacutetricas em

movimento num condutor conclui-se que todo condutor percorrido por uma

corrente eleacutetrica imerso num campo magneacutetico pode sofrer a accedilatildeo de uma forccedila

Figura 03 Eletroimatilde

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Num motor haacute dois eletroiacutematildes em que um impulsiona o outro O eletroiacutematilde tem

algumas vantagens sobre um iacutematilde permanente

1) Podemos tornaacute-lo mais forte

2) Seu magnetismo pode ser criado ou suprimido

3) Seus poacutelos (Figura 04) podem ser invertidos Um iacutematilde permanente tem os poacutelos

norte-sul definidos Um eletroiacutematilde tambeacutem os tem mas a caracteriacutestica de cada

poacutelo (norte ou sul) depende do sentido da corrente eleacutetrica Quando se altera o

sentido da corrente a posiccedilatildeo dos poacutelos tambeacutem se altera do norte para o sul e

de sul para norte

Figura 04 Poacutelos de um Eletroiacutematilde

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Um dos eletroiacutematildes de um motor tem uma posiccedilatildeo fixa estaacute ligado agrave armaccedilatildeo

externa do motor e eacute chamado campo magneacutetico (Figura 05) O outro eletroiacutematilde

estaacute colocado no eixo de rotaccedilatildeo e tem o nome de armadura Quando se liga o

motor a corrente chega agrave bobina do campo determinando os poacutelos norte e sul

Haacute tambeacutem o fornecimento de corrente ao iacutematilde da armadura o que determina a

situaccedilatildeo norte ou sul dos seus poacutelos Os poacutelos opostos dos dois eletroiacutematildes se

atraem como acontece nos iacutematildes permanentes O iacutematilde da armadura tendo

movimento livre gira a fim de que seu poacutelo norte se aproxime do poacutelo sul do iacutematilde

do campo e seu poacutelo sul do poacutelo norte do outro Se nada mais acontecesse o

motor pararia completamente Um pouco antes de se encontrarem os poacutelos

opostos no entanto a corrente eacute invertida no eletroiacutematilde da armadura (com o uso

de um comutador) invertendo assim a posiccedilatildeo de seus poacutelos o norte passa a

ser o que estaacute proacuteximo ao norte do campo e o sul passa a ser o que estaacute proacuteximo

ao sul do campo Eles entatildeo se repelem e o motor continua em movimento Esse

eacute o princiacutepio de funcionamento do motor de corrente contiacutenua

Figura 05 Campo Magneacutetico de um Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Os motores eleacutetricos modernos utilizados em eletrodomeacutesticos e em maacutequinas

industriais possuem um conjunto de espiras (Figura 06) que satildeo ligadas e

desligadas mantendo o motor sempre impulsionado

Figura 06 Espiras de um Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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7 ANOMALIA

O rebobinamento de motores de corrente alternada hoje eacute feito por pessoas que

retiram os fios de cobre por intermeacutedio de alavancas ou retirada fio a fio com uso

de alicates (Figura 07) Com isso eleva o risco de acidente de trabalho

proporciona riscos ergonocircmicos -NR9 aos executantes aleacutem de danificar a

carcaccedila do estator e ter alto custo devido maior nuacutemero de trabalhadores para

desempenhar a funccedilatildeo e tempo para reparo

Figura 07 Retirada de fio a fio por intermeacutedio de alicates

Fonte Bruno Vinturini-032009

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NR-9 -Esta Norma RegulamentadorandashNR9 estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

A exposiccedilatildeo dos colaboradores a riscos ergonocircmicos pode trazer prejuiacutezos

irreparaacuteveis agrave sauacutede do mesmo ou para a empresa

A NR-9 eacute detalhadamente descrita para avaliar a sua potencialidade de aplicaccedilatildeo

para o projeto proposto (Ver anexo 01)

Danos agrave carcaccedila do motor satildeo constantes como por exemplo mordeduras que

impedem que possa ser efetuada uma boa vedaccedilatildeo durante a montagem

O tempo de manutenccedilatildeo deve ser levado em consideraccedilatildeo uma vez que se

gasta muito tempo e exige um grande nuacutemero de colaboradores para realizar a

manutenccedilatildeo

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8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA

Para resolver o problema o grupo pesquisou e concluiu que o uso de um extrator

hidraacuteulico (figura 08) seraacute eficaz pois necessitaraacute apenas de um executante e

diminuiraacute o tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Tambeacutem reduziraacute o risco de

acidentes de trabalho e riscos ergonocircmicos ndash NR-9

Figura 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na retirada das bobinas do motor eleacutetrico

Fonte Bruno Vinturini -032009

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811 Extrator Hidraacuteulico Caracteriacutesticas Teacutecnicas

1 Suporte da travessa com rotaccedilatildeo de 360ordm facilitando manuseio Permite

escolher a posiccedilatildeo mais adequada para realizar o bombeamento

2 Cilindros hidraacuteulico compactos

3 Agilidade no manuseio jaacute que elimina a necessidade de se ter uma bomba

hidraacuteulica separada

4 Suporte para fixaccedilatildeo da corrente com dois ganchos com funccedilatildeo de distribuiccedilatildeo

de cargas

5 Porca e rosca de ajuste raacutepido

6 Fuso de fixaccedilatildeo da carcaccedila de alta resistecircncia para suportar altas cargas de

extraccedilatildeo

7 Haste do cilindro hidraacuteulico revestida de cromo e com tratamento teacutermico

projetada para suportar forccedilas lineares

8 Ganchos que permitem excelente fixaccedilatildeo na bobina a ser extraiacuteda

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812 Extrator Hidraacuteulico Cuidados durante o Manuseio do Extrator

1 Alinhe e fixe firmemente o extrator na aplicaccedilatildeo antes de comeccedilar o

processo de extraccedilatildeo

- Utilize um extrator de dois sempre que possiacutevel ndash tem melhor fixaccedilatildeo e

extraccedilatildeo mais uniforme

- Verifique se os ganchos estatildeo apertados

- Posicione o extrator na aplicaccedilatildeo por meio da porca de ajuste raacutepido Nunca

utilize calccedilos ou outros dispositivos para adequar o extrator agrave aplicaccedilatildeo

- Aplique forccedila inicial para posicionar e fixar o extrator na aplicaccedilatildeo

2 Cubra os ganchos do extrator e a peccedila que estaacute sendo removida com a

malha de proteccedilatildeo para evitar acidentes em casos de quebra

3 Use sempre oacuteculos de proteccedilatildeo durante a utilizaccedilatildeo do extrator

4 Sempre utilize a haste removiacutevel e nunca outros tipos de ferramenta como

alavanca

5 Aplique a forccedila de extraccedilatildeo gradualmente apenas quando tiver certeza que

o extrator estaacute fixado firmemente agrave aplicaccedilatildeo

6 Nunca aplique cargas de choque no extrator na peccedila que esteja sendo

removida ou nos outros componentes da aplicaccedilatildeo

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7 Os extratores devem ser utilizados por pessoas treinadas e capacitadas

para esse tipo de serviccedilo

8 Apoacutes a utilizaccedilatildeo organize o extrator e seus acessoacuterios para evitar perdas

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9 VANTAGENS

Diminuiccedilatildeo de matildeo de obra com o trabalho de apenas um colaborador uma

vez que antes necessitava do trabalho de dois ou trecircs colaboradores para

realizaccedilatildeo da mesma

Diminuiccedilatildeo de tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Antes gastava um tempo

estimado de quatro dias para a retirada de todos os fios que envolvem a

bobina Hoje esse tempo chega haacute no maacuteximo de 4 horas

Menores danos ao produto com a diminuiccedilatildeo de mordeduras na carcaccedila do

motor ocasionadas pelo uso das alavancas

Diminuiccedilatildeo de riscos ergonocircmicosndashNR9 A norma regulamentar NR-9 trata de

riscos ergonocircmicos que podem prejudicar o trabalho ou o trabalhador e o uso

do extrator hidraacuteulico veio a diminuir o risco de o colaborador sofrer um

acidente de trabalho ou ainda prejudicar sua integridade como por exemplo

danos causados a coluna frequentemente registrados em manutenccedilotildees

arcaicas

Alto iacutendice de custo beneficio pois o baixo custo com a aquisiccedilatildeo do produto

resulta em maiores lucros com a diminuiccedilatildeo do tempo de manutenccedilatildeo numero

de colaboradores envolvidos em sua realizaccedilatildeo

Faacutecil manuseio podendo ser operado por apenas uma pessoa com

conhecimento teacutecnico sobre o equipamento

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10 DESVANTAGENS

Uma das principais desvantagens detectadas pelo grupo no Projeto Final de

Curso eacute o custo elevado na implantaccedilatildeo inicial orccedilado no valo de R$ 99400

Este custo eacute gerado com a aquisiccedilatildeo de componentes e matildeo de obra

Outra dificuldade eacute o transporte por se tratar de um equipamento de meacutedio

porte o peso do equipamento e ateacute mesmo suas dimensotildees dificultam no

transporte de um ponto a outro

O equipamento exige uma manutenccedilatildeo corretiva e preventiva Como todo

equipamento sofre desgaste e com isso exige manutenccedilatildeo

O Controle sistemaacutetico da manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos eacute

considerado um alto ponto de reduccedilatildeo de custos a preocupaccedilatildeo com as

rotinas de manutenccedilatildeo normalmente estaacute relacionada agrave quebra de maquinaacuterio

(manutenccedilatildeo corretiva) poreacutem nesse momento normalmente se utilizou o

equipamento com uma carga muito acima do que ele suporta existindo assim

o comprometimento de vaacuterias peccedilas e como consequumlecircncia aumenta o risco de

parada de produccedilatildeo O uso da manutenccedilatildeo preventiva estaacute relacionado agrave

programaccedilatildeo da manutenccedilatildeo com foco nas periodicidades de cada

manutenccedilatildeo (exemplo trocar o oacuteleo a cada trecircs meses) visando assim o

melhor aproveitamento do valor imobilizado em maquinaacuterios ou seja

aproveitar ao maacuteximo a vida uacutetil de cada equipamento e deixar sempre o

mesmo em perfeito estado produtivo As certificaccedilotildees ISO que hoje estatildeo mais

comuns no mercado exigem uma rotina de manutenccedilatildeo bem assertiva com

controles de processos que fiquem registrados para futura auditoacuteria as

empresas que comeccedilam a controlar sua rotina de manutenccedilatildeo acabam em

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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas

informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em

benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem

e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por

consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas

na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de

perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o

aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que

estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade

devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que

possibilite seu produto ter mais competitividade

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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO

O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas

ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma

manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de

algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo

na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor

eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do

mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo

O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por

intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura

08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem

conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo

funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O

princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que

haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade

contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de

Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute

um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo

arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do

rotor

Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os

demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser

montado e recolocado em funcionamento

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12 CUSTO

O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a

matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico

Peccedilas acessoacuterios e componentes

Componentes Quantidades Valores

Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000

Travessa 01 R$ 8000

Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200

Corrente 02 R$ 3800

Ganchos 02 R$ 6400

HH 02 R$ 10000

Total R$ 99400

Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes

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13 BENEFIacuteCIO

O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a

quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor

eleacutetrico convencional

Antes do Extrator Hidraacuteulico

HH 30 R$ 56250

Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000

Total R$ 131250

Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico

HH 8 R$ 15000

Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500

Total R$ 52500

Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator

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14 VIABILIDADE DO PROJETO

O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em

Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu

custo de implementaccedilatildeo para microempresas

O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de

manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com

um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em

tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico

convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo

rapidamente recuperado

O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo

adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma

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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o

rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio

de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto

risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por

meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um

colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim

consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo

Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de

motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave

manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que

deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da

manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de

manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar

dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista

como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial

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16 REFEREcircNCIAS

bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em

01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)

bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em

29042009)

bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial

do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC

bull Professor Wendel Nardoto

bull Professor Abraatildeo Oliveira

bull Professor Johnson Pontes de Moura

bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)

bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)

bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)

bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)

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17 ANEXO 01

171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)

1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO

17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada

estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a

participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade

dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle

(109002-0 I2)

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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de

antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens

17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a

e i do subitem 131

17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da

empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores

devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o

Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7

17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem

observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante

negociaccedilatildeo coletiva de trabalho

17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes

fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em

funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo

capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador

171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que

possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees

anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem

como o infra-som e o ultra-som

171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou

produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de

poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da

atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo

atraveacutes da pele ou por ingestatildeo

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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos

parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros

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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA

17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no

miacutenimo a seguinte estrutura

a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e

cronograma (109003-8 I1)

b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)

c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)

d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA

(109006-2 I1)

17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao

ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e

realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e

prioridades (109007-0 I2)

17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os

aspectos estruturais constantes do item 17121

171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser

apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com

a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9

I2)

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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de

modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7

I2)

17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os

prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA

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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA

17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as

seguintes etapas

a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)

b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9

I1)

c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)

d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5

I1)

e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)

f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)

171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA

poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em

Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a

criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR

17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas

instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute

existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de

proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)

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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes

itens quando aplicaacuteveis

a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)

b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6

I3)

c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos

agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)

d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores

expostos (109020-8 I3)

e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)

f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel

comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)

g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados

disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)

h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)

17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria

para

a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na

etapa de reconhecimento (109025-9 I1)

b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)

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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)

17135 Das medidas de controle

171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a

eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem

verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees

a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-

3 I3)

b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede

(109029-1 I1)

c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos

trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na

ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela

American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou

aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de

trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais

estabelecidos (109030-5 I1)

d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo

causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de

trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)

171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo

coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia

a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes

prejudiciais agrave sauacutede

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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes

prejudiciais agrave sauacutede trabalho

c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no

ambiente de trabalho

171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada

de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua

eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que

ofereccedilam 9032-1 I1)

171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade

teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem

suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo

ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras

medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia

a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho

b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI

171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as

Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo

a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute

exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria

para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo

avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio

b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo

e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece

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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o

fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a

manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de

proteccedilatildeo originalmente estabelecidas

d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a

respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais

171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da

eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas

avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7

17136 Do niacutevel de accedilatildeo

171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do

qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade

de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo

As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos

trabalhadores e o controle meacutedico

171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que

apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado

nas aliacuteneas que seguem

a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais

considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0

I2)

b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio

estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)

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17137 Do monitoramento

171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas

de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo

a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle

sempre que necessaacuterio

17138 Do registro de dados

171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de

dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do

desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)

171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)

anos (109036-4 I1)

171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores

interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes

(109037-2 I1)

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1714 DAS RESPONSABILIDADES

17141 Do empregador

I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade

permanente da empresa ou instituiccedilatildeo

17142 Dos trabalhadores

I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA

II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA

III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento

possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores

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1715 DA INFORMACcedilAtildeO

17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e

receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos

ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)

17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira

apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos

locais de

Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para

proteger-se dos mesmos

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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades

no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para

aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os

trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)

17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de

trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no

Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de

planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)

17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais

nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um

ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas

atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas

providecircncias (109041-0 I2)

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Page 25:  · gerador ou por um dínamo. Em muitos casos os dois dispositivos Em muitos casos os dois dispositivos diferem somente em sua aplicação e detalhes menores de construção

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Todos os motores eleacutetricos valem-se dos princiacutepios do eletromagnetismo

mediante os quais condutores situados num campo magneacutetico e atravessados por

correntes eleacutetricas sofrem a accedilatildeo de uma forccedila mecacircnica ou eletroiacutematildes (figura

03) exercem forccedilas de atraccedilatildeo ou repulsatildeo sobre outros materiais magneacuteticos Na

verdade um campo magneacutetico pode exercer forccedila sobre cargas eleacutetricas em

movimento Como uma corrente eleacutetrica eacute um fluxo de cargas eleacutetricas em

movimento num condutor conclui-se que todo condutor percorrido por uma

corrente eleacutetrica imerso num campo magneacutetico pode sofrer a accedilatildeo de uma forccedila

Figura 03 Eletroimatilde

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Num motor haacute dois eletroiacutematildes em que um impulsiona o outro O eletroiacutematilde tem

algumas vantagens sobre um iacutematilde permanente

1) Podemos tornaacute-lo mais forte

2) Seu magnetismo pode ser criado ou suprimido

3) Seus poacutelos (Figura 04) podem ser invertidos Um iacutematilde permanente tem os poacutelos

norte-sul definidos Um eletroiacutematilde tambeacutem os tem mas a caracteriacutestica de cada

poacutelo (norte ou sul) depende do sentido da corrente eleacutetrica Quando se altera o

sentido da corrente a posiccedilatildeo dos poacutelos tambeacutem se altera do norte para o sul e

de sul para norte

Figura 04 Poacutelos de um Eletroiacutematilde

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Um dos eletroiacutematildes de um motor tem uma posiccedilatildeo fixa estaacute ligado agrave armaccedilatildeo

externa do motor e eacute chamado campo magneacutetico (Figura 05) O outro eletroiacutematilde

estaacute colocado no eixo de rotaccedilatildeo e tem o nome de armadura Quando se liga o

motor a corrente chega agrave bobina do campo determinando os poacutelos norte e sul

Haacute tambeacutem o fornecimento de corrente ao iacutematilde da armadura o que determina a

situaccedilatildeo norte ou sul dos seus poacutelos Os poacutelos opostos dos dois eletroiacutematildes se

atraem como acontece nos iacutematildes permanentes O iacutematilde da armadura tendo

movimento livre gira a fim de que seu poacutelo norte se aproxime do poacutelo sul do iacutematilde

do campo e seu poacutelo sul do poacutelo norte do outro Se nada mais acontecesse o

motor pararia completamente Um pouco antes de se encontrarem os poacutelos

opostos no entanto a corrente eacute invertida no eletroiacutematilde da armadura (com o uso

de um comutador) invertendo assim a posiccedilatildeo de seus poacutelos o norte passa a

ser o que estaacute proacuteximo ao norte do campo e o sul passa a ser o que estaacute proacuteximo

ao sul do campo Eles entatildeo se repelem e o motor continua em movimento Esse

eacute o princiacutepio de funcionamento do motor de corrente contiacutenua

Figura 05 Campo Magneacutetico de um Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Os motores eleacutetricos modernos utilizados em eletrodomeacutesticos e em maacutequinas

industriais possuem um conjunto de espiras (Figura 06) que satildeo ligadas e

desligadas mantendo o motor sempre impulsionado

Figura 06 Espiras de um Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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7 ANOMALIA

O rebobinamento de motores de corrente alternada hoje eacute feito por pessoas que

retiram os fios de cobre por intermeacutedio de alavancas ou retirada fio a fio com uso

de alicates (Figura 07) Com isso eleva o risco de acidente de trabalho

proporciona riscos ergonocircmicos -NR9 aos executantes aleacutem de danificar a

carcaccedila do estator e ter alto custo devido maior nuacutemero de trabalhadores para

desempenhar a funccedilatildeo e tempo para reparo

Figura 07 Retirada de fio a fio por intermeacutedio de alicates

Fonte Bruno Vinturini-032009

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NR-9 -Esta Norma RegulamentadorandashNR9 estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

A exposiccedilatildeo dos colaboradores a riscos ergonocircmicos pode trazer prejuiacutezos

irreparaacuteveis agrave sauacutede do mesmo ou para a empresa

A NR-9 eacute detalhadamente descrita para avaliar a sua potencialidade de aplicaccedilatildeo

para o projeto proposto (Ver anexo 01)

Danos agrave carcaccedila do motor satildeo constantes como por exemplo mordeduras que

impedem que possa ser efetuada uma boa vedaccedilatildeo durante a montagem

O tempo de manutenccedilatildeo deve ser levado em consideraccedilatildeo uma vez que se

gasta muito tempo e exige um grande nuacutemero de colaboradores para realizar a

manutenccedilatildeo

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8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA

Para resolver o problema o grupo pesquisou e concluiu que o uso de um extrator

hidraacuteulico (figura 08) seraacute eficaz pois necessitaraacute apenas de um executante e

diminuiraacute o tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Tambeacutem reduziraacute o risco de

acidentes de trabalho e riscos ergonocircmicos ndash NR-9

Figura 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na retirada das bobinas do motor eleacutetrico

Fonte Bruno Vinturini -032009

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811 Extrator Hidraacuteulico Caracteriacutesticas Teacutecnicas

1 Suporte da travessa com rotaccedilatildeo de 360ordm facilitando manuseio Permite

escolher a posiccedilatildeo mais adequada para realizar o bombeamento

2 Cilindros hidraacuteulico compactos

3 Agilidade no manuseio jaacute que elimina a necessidade de se ter uma bomba

hidraacuteulica separada

4 Suporte para fixaccedilatildeo da corrente com dois ganchos com funccedilatildeo de distribuiccedilatildeo

de cargas

5 Porca e rosca de ajuste raacutepido

6 Fuso de fixaccedilatildeo da carcaccedila de alta resistecircncia para suportar altas cargas de

extraccedilatildeo

7 Haste do cilindro hidraacuteulico revestida de cromo e com tratamento teacutermico

projetada para suportar forccedilas lineares

8 Ganchos que permitem excelente fixaccedilatildeo na bobina a ser extraiacuteda

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812 Extrator Hidraacuteulico Cuidados durante o Manuseio do Extrator

1 Alinhe e fixe firmemente o extrator na aplicaccedilatildeo antes de comeccedilar o

processo de extraccedilatildeo

- Utilize um extrator de dois sempre que possiacutevel ndash tem melhor fixaccedilatildeo e

extraccedilatildeo mais uniforme

- Verifique se os ganchos estatildeo apertados

- Posicione o extrator na aplicaccedilatildeo por meio da porca de ajuste raacutepido Nunca

utilize calccedilos ou outros dispositivos para adequar o extrator agrave aplicaccedilatildeo

- Aplique forccedila inicial para posicionar e fixar o extrator na aplicaccedilatildeo

2 Cubra os ganchos do extrator e a peccedila que estaacute sendo removida com a

malha de proteccedilatildeo para evitar acidentes em casos de quebra

3 Use sempre oacuteculos de proteccedilatildeo durante a utilizaccedilatildeo do extrator

4 Sempre utilize a haste removiacutevel e nunca outros tipos de ferramenta como

alavanca

5 Aplique a forccedila de extraccedilatildeo gradualmente apenas quando tiver certeza que

o extrator estaacute fixado firmemente agrave aplicaccedilatildeo

6 Nunca aplique cargas de choque no extrator na peccedila que esteja sendo

removida ou nos outros componentes da aplicaccedilatildeo

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7 Os extratores devem ser utilizados por pessoas treinadas e capacitadas

para esse tipo de serviccedilo

8 Apoacutes a utilizaccedilatildeo organize o extrator e seus acessoacuterios para evitar perdas

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9 VANTAGENS

Diminuiccedilatildeo de matildeo de obra com o trabalho de apenas um colaborador uma

vez que antes necessitava do trabalho de dois ou trecircs colaboradores para

realizaccedilatildeo da mesma

Diminuiccedilatildeo de tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Antes gastava um tempo

estimado de quatro dias para a retirada de todos os fios que envolvem a

bobina Hoje esse tempo chega haacute no maacuteximo de 4 horas

Menores danos ao produto com a diminuiccedilatildeo de mordeduras na carcaccedila do

motor ocasionadas pelo uso das alavancas

Diminuiccedilatildeo de riscos ergonocircmicosndashNR9 A norma regulamentar NR-9 trata de

riscos ergonocircmicos que podem prejudicar o trabalho ou o trabalhador e o uso

do extrator hidraacuteulico veio a diminuir o risco de o colaborador sofrer um

acidente de trabalho ou ainda prejudicar sua integridade como por exemplo

danos causados a coluna frequentemente registrados em manutenccedilotildees

arcaicas

Alto iacutendice de custo beneficio pois o baixo custo com a aquisiccedilatildeo do produto

resulta em maiores lucros com a diminuiccedilatildeo do tempo de manutenccedilatildeo numero

de colaboradores envolvidos em sua realizaccedilatildeo

Faacutecil manuseio podendo ser operado por apenas uma pessoa com

conhecimento teacutecnico sobre o equipamento

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10 DESVANTAGENS

Uma das principais desvantagens detectadas pelo grupo no Projeto Final de

Curso eacute o custo elevado na implantaccedilatildeo inicial orccedilado no valo de R$ 99400

Este custo eacute gerado com a aquisiccedilatildeo de componentes e matildeo de obra

Outra dificuldade eacute o transporte por se tratar de um equipamento de meacutedio

porte o peso do equipamento e ateacute mesmo suas dimensotildees dificultam no

transporte de um ponto a outro

O equipamento exige uma manutenccedilatildeo corretiva e preventiva Como todo

equipamento sofre desgaste e com isso exige manutenccedilatildeo

O Controle sistemaacutetico da manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos eacute

considerado um alto ponto de reduccedilatildeo de custos a preocupaccedilatildeo com as

rotinas de manutenccedilatildeo normalmente estaacute relacionada agrave quebra de maquinaacuterio

(manutenccedilatildeo corretiva) poreacutem nesse momento normalmente se utilizou o

equipamento com uma carga muito acima do que ele suporta existindo assim

o comprometimento de vaacuterias peccedilas e como consequumlecircncia aumenta o risco de

parada de produccedilatildeo O uso da manutenccedilatildeo preventiva estaacute relacionado agrave

programaccedilatildeo da manutenccedilatildeo com foco nas periodicidades de cada

manutenccedilatildeo (exemplo trocar o oacuteleo a cada trecircs meses) visando assim o

melhor aproveitamento do valor imobilizado em maquinaacuterios ou seja

aproveitar ao maacuteximo a vida uacutetil de cada equipamento e deixar sempre o

mesmo em perfeito estado produtivo As certificaccedilotildees ISO que hoje estatildeo mais

comuns no mercado exigem uma rotina de manutenccedilatildeo bem assertiva com

controles de processos que fiquem registrados para futura auditoacuteria as

empresas que comeccedilam a controlar sua rotina de manutenccedilatildeo acabam em

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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas

informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em

benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem

e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por

consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas

na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de

perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o

aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que

estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade

devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que

possibilite seu produto ter mais competitividade

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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO

O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas

ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma

manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de

algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo

na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor

eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do

mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo

O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por

intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura

08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem

conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo

funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O

princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que

haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade

contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de

Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute

um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo

arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do

rotor

Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os

demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser

montado e recolocado em funcionamento

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12 CUSTO

O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a

matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico

Peccedilas acessoacuterios e componentes

Componentes Quantidades Valores

Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000

Travessa 01 R$ 8000

Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200

Corrente 02 R$ 3800

Ganchos 02 R$ 6400

HH 02 R$ 10000

Total R$ 99400

Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes

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13 BENEFIacuteCIO

O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a

quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor

eleacutetrico convencional

Antes do Extrator Hidraacuteulico

HH 30 R$ 56250

Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000

Total R$ 131250

Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico

HH 8 R$ 15000

Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500

Total R$ 52500

Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator

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14 VIABILIDADE DO PROJETO

O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em

Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu

custo de implementaccedilatildeo para microempresas

O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de

manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com

um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em

tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico

convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo

rapidamente recuperado

O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo

adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma

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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o

rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio

de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto

risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por

meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um

colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim

consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo

Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de

motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave

manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que

deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da

manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de

manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar

dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista

como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial

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16 REFEREcircNCIAS

bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em

01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)

bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em

29042009)

bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial

do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC

bull Professor Wendel Nardoto

bull Professor Abraatildeo Oliveira

bull Professor Johnson Pontes de Moura

bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)

bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)

bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)

bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)

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17 ANEXO 01

171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)

1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO

17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada

estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a

participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade

dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle

(109002-0 I2)

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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de

antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens

17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a

e i do subitem 131

17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da

empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores

devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o

Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7

17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem

observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante

negociaccedilatildeo coletiva de trabalho

17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes

fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em

funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo

capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador

171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que

possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees

anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem

como o infra-som e o ultra-som

171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou

produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de

poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da

atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo

atraveacutes da pele ou por ingestatildeo

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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos

parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros

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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA

17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no

miacutenimo a seguinte estrutura

a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e

cronograma (109003-8 I1)

b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)

c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)

d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA

(109006-2 I1)

17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao

ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e

realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e

prioridades (109007-0 I2)

17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os

aspectos estruturais constantes do item 17121

171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser

apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com

a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9

I2)

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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de

modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7

I2)

17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os

prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA

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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA

17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as

seguintes etapas

a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)

b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9

I1)

c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)

d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5

I1)

e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)

f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)

171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA

poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em

Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a

criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR

17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas

instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute

existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de

proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)

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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes

itens quando aplicaacuteveis

a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)

b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6

I3)

c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos

agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)

d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores

expostos (109020-8 I3)

e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)

f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel

comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)

g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados

disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)

h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)

17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria

para

a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na

etapa de reconhecimento (109025-9 I1)

b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)

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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)

17135 Das medidas de controle

171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a

eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem

verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees

a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-

3 I3)

b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede

(109029-1 I1)

c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos

trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na

ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela

American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou

aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de

trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais

estabelecidos (109030-5 I1)

d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo

causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de

trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)

171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo

coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia

a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes

prejudiciais agrave sauacutede

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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes

prejudiciais agrave sauacutede trabalho

c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no

ambiente de trabalho

171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada

de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua

eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que

ofereccedilam 9032-1 I1)

171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade

teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem

suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo

ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras

medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia

a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho

b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI

171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as

Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo

a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute

exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria

para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo

avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio

b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo

e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece

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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o

fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a

manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de

proteccedilatildeo originalmente estabelecidas

d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a

respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais

171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da

eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas

avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7

17136 Do niacutevel de accedilatildeo

171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do

qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade

de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo

As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos

trabalhadores e o controle meacutedico

171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que

apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado

nas aliacuteneas que seguem

a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais

considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0

I2)

b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio

estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)

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17137 Do monitoramento

171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas

de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo

a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle

sempre que necessaacuterio

17138 Do registro de dados

171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de

dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do

desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)

171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)

anos (109036-4 I1)

171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores

interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes

(109037-2 I1)

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1714 DAS RESPONSABILIDADES

17141 Do empregador

I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade

permanente da empresa ou instituiccedilatildeo

17142 Dos trabalhadores

I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA

II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA

III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento

possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores

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1715 DA INFORMACcedilAtildeO

17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e

receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos

ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)

17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira

apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos

locais de

Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para

proteger-se dos mesmos

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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades

no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para

aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os

trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)

17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de

trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no

Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de

planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)

17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais

nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um

ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas

atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas

providecircncias (109041-0 I2)

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Page 26:  · gerador ou por um dínamo. Em muitos casos os dois dispositivos Em muitos casos os dois dispositivos diferem somente em sua aplicação e detalhes menores de construção

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Num motor haacute dois eletroiacutematildes em que um impulsiona o outro O eletroiacutematilde tem

algumas vantagens sobre um iacutematilde permanente

1) Podemos tornaacute-lo mais forte

2) Seu magnetismo pode ser criado ou suprimido

3) Seus poacutelos (Figura 04) podem ser invertidos Um iacutematilde permanente tem os poacutelos

norte-sul definidos Um eletroiacutematilde tambeacutem os tem mas a caracteriacutestica de cada

poacutelo (norte ou sul) depende do sentido da corrente eleacutetrica Quando se altera o

sentido da corrente a posiccedilatildeo dos poacutelos tambeacutem se altera do norte para o sul e

de sul para norte

Figura 04 Poacutelos de um Eletroiacutematilde

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Um dos eletroiacutematildes de um motor tem uma posiccedilatildeo fixa estaacute ligado agrave armaccedilatildeo

externa do motor e eacute chamado campo magneacutetico (Figura 05) O outro eletroiacutematilde

estaacute colocado no eixo de rotaccedilatildeo e tem o nome de armadura Quando se liga o

motor a corrente chega agrave bobina do campo determinando os poacutelos norte e sul

Haacute tambeacutem o fornecimento de corrente ao iacutematilde da armadura o que determina a

situaccedilatildeo norte ou sul dos seus poacutelos Os poacutelos opostos dos dois eletroiacutematildes se

atraem como acontece nos iacutematildes permanentes O iacutematilde da armadura tendo

movimento livre gira a fim de que seu poacutelo norte se aproxime do poacutelo sul do iacutematilde

do campo e seu poacutelo sul do poacutelo norte do outro Se nada mais acontecesse o

motor pararia completamente Um pouco antes de se encontrarem os poacutelos

opostos no entanto a corrente eacute invertida no eletroiacutematilde da armadura (com o uso

de um comutador) invertendo assim a posiccedilatildeo de seus poacutelos o norte passa a

ser o que estaacute proacuteximo ao norte do campo e o sul passa a ser o que estaacute proacuteximo

ao sul do campo Eles entatildeo se repelem e o motor continua em movimento Esse

eacute o princiacutepio de funcionamento do motor de corrente contiacutenua

Figura 05 Campo Magneacutetico de um Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Os motores eleacutetricos modernos utilizados em eletrodomeacutesticos e em maacutequinas

industriais possuem um conjunto de espiras (Figura 06) que satildeo ligadas e

desligadas mantendo o motor sempre impulsionado

Figura 06 Espiras de um Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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7 ANOMALIA

O rebobinamento de motores de corrente alternada hoje eacute feito por pessoas que

retiram os fios de cobre por intermeacutedio de alavancas ou retirada fio a fio com uso

de alicates (Figura 07) Com isso eleva o risco de acidente de trabalho

proporciona riscos ergonocircmicos -NR9 aos executantes aleacutem de danificar a

carcaccedila do estator e ter alto custo devido maior nuacutemero de trabalhadores para

desempenhar a funccedilatildeo e tempo para reparo

Figura 07 Retirada de fio a fio por intermeacutedio de alicates

Fonte Bruno Vinturini-032009

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NR-9 -Esta Norma RegulamentadorandashNR9 estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

A exposiccedilatildeo dos colaboradores a riscos ergonocircmicos pode trazer prejuiacutezos

irreparaacuteveis agrave sauacutede do mesmo ou para a empresa

A NR-9 eacute detalhadamente descrita para avaliar a sua potencialidade de aplicaccedilatildeo

para o projeto proposto (Ver anexo 01)

Danos agrave carcaccedila do motor satildeo constantes como por exemplo mordeduras que

impedem que possa ser efetuada uma boa vedaccedilatildeo durante a montagem

O tempo de manutenccedilatildeo deve ser levado em consideraccedilatildeo uma vez que se

gasta muito tempo e exige um grande nuacutemero de colaboradores para realizar a

manutenccedilatildeo

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8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA

Para resolver o problema o grupo pesquisou e concluiu que o uso de um extrator

hidraacuteulico (figura 08) seraacute eficaz pois necessitaraacute apenas de um executante e

diminuiraacute o tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Tambeacutem reduziraacute o risco de

acidentes de trabalho e riscos ergonocircmicos ndash NR-9

Figura 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na retirada das bobinas do motor eleacutetrico

Fonte Bruno Vinturini -032009

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811 Extrator Hidraacuteulico Caracteriacutesticas Teacutecnicas

1 Suporte da travessa com rotaccedilatildeo de 360ordm facilitando manuseio Permite

escolher a posiccedilatildeo mais adequada para realizar o bombeamento

2 Cilindros hidraacuteulico compactos

3 Agilidade no manuseio jaacute que elimina a necessidade de se ter uma bomba

hidraacuteulica separada

4 Suporte para fixaccedilatildeo da corrente com dois ganchos com funccedilatildeo de distribuiccedilatildeo

de cargas

5 Porca e rosca de ajuste raacutepido

6 Fuso de fixaccedilatildeo da carcaccedila de alta resistecircncia para suportar altas cargas de

extraccedilatildeo

7 Haste do cilindro hidraacuteulico revestida de cromo e com tratamento teacutermico

projetada para suportar forccedilas lineares

8 Ganchos que permitem excelente fixaccedilatildeo na bobina a ser extraiacuteda

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812 Extrator Hidraacuteulico Cuidados durante o Manuseio do Extrator

1 Alinhe e fixe firmemente o extrator na aplicaccedilatildeo antes de comeccedilar o

processo de extraccedilatildeo

- Utilize um extrator de dois sempre que possiacutevel ndash tem melhor fixaccedilatildeo e

extraccedilatildeo mais uniforme

- Verifique se os ganchos estatildeo apertados

- Posicione o extrator na aplicaccedilatildeo por meio da porca de ajuste raacutepido Nunca

utilize calccedilos ou outros dispositivos para adequar o extrator agrave aplicaccedilatildeo

- Aplique forccedila inicial para posicionar e fixar o extrator na aplicaccedilatildeo

2 Cubra os ganchos do extrator e a peccedila que estaacute sendo removida com a

malha de proteccedilatildeo para evitar acidentes em casos de quebra

3 Use sempre oacuteculos de proteccedilatildeo durante a utilizaccedilatildeo do extrator

4 Sempre utilize a haste removiacutevel e nunca outros tipos de ferramenta como

alavanca

5 Aplique a forccedila de extraccedilatildeo gradualmente apenas quando tiver certeza que

o extrator estaacute fixado firmemente agrave aplicaccedilatildeo

6 Nunca aplique cargas de choque no extrator na peccedila que esteja sendo

removida ou nos outros componentes da aplicaccedilatildeo

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7 Os extratores devem ser utilizados por pessoas treinadas e capacitadas

para esse tipo de serviccedilo

8 Apoacutes a utilizaccedilatildeo organize o extrator e seus acessoacuterios para evitar perdas

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9 VANTAGENS

Diminuiccedilatildeo de matildeo de obra com o trabalho de apenas um colaborador uma

vez que antes necessitava do trabalho de dois ou trecircs colaboradores para

realizaccedilatildeo da mesma

Diminuiccedilatildeo de tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Antes gastava um tempo

estimado de quatro dias para a retirada de todos os fios que envolvem a

bobina Hoje esse tempo chega haacute no maacuteximo de 4 horas

Menores danos ao produto com a diminuiccedilatildeo de mordeduras na carcaccedila do

motor ocasionadas pelo uso das alavancas

Diminuiccedilatildeo de riscos ergonocircmicosndashNR9 A norma regulamentar NR-9 trata de

riscos ergonocircmicos que podem prejudicar o trabalho ou o trabalhador e o uso

do extrator hidraacuteulico veio a diminuir o risco de o colaborador sofrer um

acidente de trabalho ou ainda prejudicar sua integridade como por exemplo

danos causados a coluna frequentemente registrados em manutenccedilotildees

arcaicas

Alto iacutendice de custo beneficio pois o baixo custo com a aquisiccedilatildeo do produto

resulta em maiores lucros com a diminuiccedilatildeo do tempo de manutenccedilatildeo numero

de colaboradores envolvidos em sua realizaccedilatildeo

Faacutecil manuseio podendo ser operado por apenas uma pessoa com

conhecimento teacutecnico sobre o equipamento

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10 DESVANTAGENS

Uma das principais desvantagens detectadas pelo grupo no Projeto Final de

Curso eacute o custo elevado na implantaccedilatildeo inicial orccedilado no valo de R$ 99400

Este custo eacute gerado com a aquisiccedilatildeo de componentes e matildeo de obra

Outra dificuldade eacute o transporte por se tratar de um equipamento de meacutedio

porte o peso do equipamento e ateacute mesmo suas dimensotildees dificultam no

transporte de um ponto a outro

O equipamento exige uma manutenccedilatildeo corretiva e preventiva Como todo

equipamento sofre desgaste e com isso exige manutenccedilatildeo

O Controle sistemaacutetico da manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos eacute

considerado um alto ponto de reduccedilatildeo de custos a preocupaccedilatildeo com as

rotinas de manutenccedilatildeo normalmente estaacute relacionada agrave quebra de maquinaacuterio

(manutenccedilatildeo corretiva) poreacutem nesse momento normalmente se utilizou o

equipamento com uma carga muito acima do que ele suporta existindo assim

o comprometimento de vaacuterias peccedilas e como consequumlecircncia aumenta o risco de

parada de produccedilatildeo O uso da manutenccedilatildeo preventiva estaacute relacionado agrave

programaccedilatildeo da manutenccedilatildeo com foco nas periodicidades de cada

manutenccedilatildeo (exemplo trocar o oacuteleo a cada trecircs meses) visando assim o

melhor aproveitamento do valor imobilizado em maquinaacuterios ou seja

aproveitar ao maacuteximo a vida uacutetil de cada equipamento e deixar sempre o

mesmo em perfeito estado produtivo As certificaccedilotildees ISO que hoje estatildeo mais

comuns no mercado exigem uma rotina de manutenccedilatildeo bem assertiva com

controles de processos que fiquem registrados para futura auditoacuteria as

empresas que comeccedilam a controlar sua rotina de manutenccedilatildeo acabam em

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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas

informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em

benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem

e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por

consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas

na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de

perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o

aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que

estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade

devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que

possibilite seu produto ter mais competitividade

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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO

O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas

ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma

manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de

algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo

na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor

eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do

mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo

O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por

intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura

08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem

conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo

funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O

princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que

haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade

contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de

Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute

um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo

arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do

rotor

Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os

demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser

montado e recolocado em funcionamento

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12 CUSTO

O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a

matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico

Peccedilas acessoacuterios e componentes

Componentes Quantidades Valores

Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000

Travessa 01 R$ 8000

Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200

Corrente 02 R$ 3800

Ganchos 02 R$ 6400

HH 02 R$ 10000

Total R$ 99400

Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes

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13 BENEFIacuteCIO

O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a

quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor

eleacutetrico convencional

Antes do Extrator Hidraacuteulico

HH 30 R$ 56250

Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000

Total R$ 131250

Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico

HH 8 R$ 15000

Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500

Total R$ 52500

Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator

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14 VIABILIDADE DO PROJETO

O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em

Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu

custo de implementaccedilatildeo para microempresas

O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de

manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com

um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em

tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico

convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo

rapidamente recuperado

O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo

adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma

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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o

rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio

de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto

risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por

meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um

colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim

consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo

Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de

motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave

manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que

deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da

manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de

manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar

dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista

como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial

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16 REFEREcircNCIAS

bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em

01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)

bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em

29042009)

bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial

do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC

bull Professor Wendel Nardoto

bull Professor Abraatildeo Oliveira

bull Professor Johnson Pontes de Moura

bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)

bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)

bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)

bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)

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17 ANEXO 01

171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)

1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO

17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada

estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a

participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade

dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle

(109002-0 I2)

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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de

antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens

17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a

e i do subitem 131

17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da

empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores

devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o

Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7

17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem

observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante

negociaccedilatildeo coletiva de trabalho

17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes

fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em

funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo

capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador

171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que

possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees

anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem

como o infra-som e o ultra-som

171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou

produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de

poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da

atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo

atraveacutes da pele ou por ingestatildeo

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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos

parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros

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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA

17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no

miacutenimo a seguinte estrutura

a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e

cronograma (109003-8 I1)

b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)

c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)

d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA

(109006-2 I1)

17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao

ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e

realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e

prioridades (109007-0 I2)

17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os

aspectos estruturais constantes do item 17121

171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser

apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com

a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9

I2)

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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de

modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7

I2)

17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os

prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA

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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA

17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as

seguintes etapas

a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)

b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9

I1)

c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)

d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5

I1)

e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)

f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)

171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA

poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em

Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a

criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR

17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas

instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute

existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de

proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)

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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes

itens quando aplicaacuteveis

a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)

b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6

I3)

c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos

agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)

d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores

expostos (109020-8 I3)

e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)

f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel

comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)

g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados

disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)

h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)

17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria

para

a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na

etapa de reconhecimento (109025-9 I1)

b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)

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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)

17135 Das medidas de controle

171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a

eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem

verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees

a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-

3 I3)

b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede

(109029-1 I1)

c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos

trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na

ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela

American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou

aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de

trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais

estabelecidos (109030-5 I1)

d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo

causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de

trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)

171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo

coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia

a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes

prejudiciais agrave sauacutede

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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes

prejudiciais agrave sauacutede trabalho

c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no

ambiente de trabalho

171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada

de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua

eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que

ofereccedilam 9032-1 I1)

171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade

teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem

suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo

ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras

medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia

a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho

b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI

171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as

Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo

a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute

exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria

para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo

avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio

b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo

e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece

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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o

fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a

manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de

proteccedilatildeo originalmente estabelecidas

d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a

respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais

171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da

eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas

avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7

17136 Do niacutevel de accedilatildeo

171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do

qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade

de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo

As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos

trabalhadores e o controle meacutedico

171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que

apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado

nas aliacuteneas que seguem

a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais

considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0

I2)

b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio

estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)

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17137 Do monitoramento

171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas

de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo

a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle

sempre que necessaacuterio

17138 Do registro de dados

171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de

dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do

desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)

171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)

anos (109036-4 I1)

171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores

interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes

(109037-2 I1)

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1714 DAS RESPONSABILIDADES

17141 Do empregador

I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade

permanente da empresa ou instituiccedilatildeo

17142 Dos trabalhadores

I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA

II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA

III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento

possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores

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1715 DA INFORMACcedilAtildeO

17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e

receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos

ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)

17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira

apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos

locais de

Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para

proteger-se dos mesmos

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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades

no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para

aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os

trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)

17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de

trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no

Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de

planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)

17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais

nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um

ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas

atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas

providecircncias (109041-0 I2)

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Page 27:  · gerador ou por um dínamo. Em muitos casos os dois dispositivos Em muitos casos os dois dispositivos diferem somente em sua aplicação e detalhes menores de construção

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Um dos eletroiacutematildes de um motor tem uma posiccedilatildeo fixa estaacute ligado agrave armaccedilatildeo

externa do motor e eacute chamado campo magneacutetico (Figura 05) O outro eletroiacutematilde

estaacute colocado no eixo de rotaccedilatildeo e tem o nome de armadura Quando se liga o

motor a corrente chega agrave bobina do campo determinando os poacutelos norte e sul

Haacute tambeacutem o fornecimento de corrente ao iacutematilde da armadura o que determina a

situaccedilatildeo norte ou sul dos seus poacutelos Os poacutelos opostos dos dois eletroiacutematildes se

atraem como acontece nos iacutematildes permanentes O iacutematilde da armadura tendo

movimento livre gira a fim de que seu poacutelo norte se aproxime do poacutelo sul do iacutematilde

do campo e seu poacutelo sul do poacutelo norte do outro Se nada mais acontecesse o

motor pararia completamente Um pouco antes de se encontrarem os poacutelos

opostos no entanto a corrente eacute invertida no eletroiacutematilde da armadura (com o uso

de um comutador) invertendo assim a posiccedilatildeo de seus poacutelos o norte passa a

ser o que estaacute proacuteximo ao norte do campo e o sul passa a ser o que estaacute proacuteximo

ao sul do campo Eles entatildeo se repelem e o motor continua em movimento Esse

eacute o princiacutepio de funcionamento do motor de corrente contiacutenua

Figura 05 Campo Magneacutetico de um Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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Os motores eleacutetricos modernos utilizados em eletrodomeacutesticos e em maacutequinas

industriais possuem um conjunto de espiras (Figura 06) que satildeo ligadas e

desligadas mantendo o motor sempre impulsionado

Figura 06 Espiras de um Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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7 ANOMALIA

O rebobinamento de motores de corrente alternada hoje eacute feito por pessoas que

retiram os fios de cobre por intermeacutedio de alavancas ou retirada fio a fio com uso

de alicates (Figura 07) Com isso eleva o risco de acidente de trabalho

proporciona riscos ergonocircmicos -NR9 aos executantes aleacutem de danificar a

carcaccedila do estator e ter alto custo devido maior nuacutemero de trabalhadores para

desempenhar a funccedilatildeo e tempo para reparo

Figura 07 Retirada de fio a fio por intermeacutedio de alicates

Fonte Bruno Vinturini-032009

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NR-9 -Esta Norma RegulamentadorandashNR9 estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

A exposiccedilatildeo dos colaboradores a riscos ergonocircmicos pode trazer prejuiacutezos

irreparaacuteveis agrave sauacutede do mesmo ou para a empresa

A NR-9 eacute detalhadamente descrita para avaliar a sua potencialidade de aplicaccedilatildeo

para o projeto proposto (Ver anexo 01)

Danos agrave carcaccedila do motor satildeo constantes como por exemplo mordeduras que

impedem que possa ser efetuada uma boa vedaccedilatildeo durante a montagem

O tempo de manutenccedilatildeo deve ser levado em consideraccedilatildeo uma vez que se

gasta muito tempo e exige um grande nuacutemero de colaboradores para realizar a

manutenccedilatildeo

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8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA

Para resolver o problema o grupo pesquisou e concluiu que o uso de um extrator

hidraacuteulico (figura 08) seraacute eficaz pois necessitaraacute apenas de um executante e

diminuiraacute o tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Tambeacutem reduziraacute o risco de

acidentes de trabalho e riscos ergonocircmicos ndash NR-9

Figura 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na retirada das bobinas do motor eleacutetrico

Fonte Bruno Vinturini -032009

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811 Extrator Hidraacuteulico Caracteriacutesticas Teacutecnicas

1 Suporte da travessa com rotaccedilatildeo de 360ordm facilitando manuseio Permite

escolher a posiccedilatildeo mais adequada para realizar o bombeamento

2 Cilindros hidraacuteulico compactos

3 Agilidade no manuseio jaacute que elimina a necessidade de se ter uma bomba

hidraacuteulica separada

4 Suporte para fixaccedilatildeo da corrente com dois ganchos com funccedilatildeo de distribuiccedilatildeo

de cargas

5 Porca e rosca de ajuste raacutepido

6 Fuso de fixaccedilatildeo da carcaccedila de alta resistecircncia para suportar altas cargas de

extraccedilatildeo

7 Haste do cilindro hidraacuteulico revestida de cromo e com tratamento teacutermico

projetada para suportar forccedilas lineares

8 Ganchos que permitem excelente fixaccedilatildeo na bobina a ser extraiacuteda

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812 Extrator Hidraacuteulico Cuidados durante o Manuseio do Extrator

1 Alinhe e fixe firmemente o extrator na aplicaccedilatildeo antes de comeccedilar o

processo de extraccedilatildeo

- Utilize um extrator de dois sempre que possiacutevel ndash tem melhor fixaccedilatildeo e

extraccedilatildeo mais uniforme

- Verifique se os ganchos estatildeo apertados

- Posicione o extrator na aplicaccedilatildeo por meio da porca de ajuste raacutepido Nunca

utilize calccedilos ou outros dispositivos para adequar o extrator agrave aplicaccedilatildeo

- Aplique forccedila inicial para posicionar e fixar o extrator na aplicaccedilatildeo

2 Cubra os ganchos do extrator e a peccedila que estaacute sendo removida com a

malha de proteccedilatildeo para evitar acidentes em casos de quebra

3 Use sempre oacuteculos de proteccedilatildeo durante a utilizaccedilatildeo do extrator

4 Sempre utilize a haste removiacutevel e nunca outros tipos de ferramenta como

alavanca

5 Aplique a forccedila de extraccedilatildeo gradualmente apenas quando tiver certeza que

o extrator estaacute fixado firmemente agrave aplicaccedilatildeo

6 Nunca aplique cargas de choque no extrator na peccedila que esteja sendo

removida ou nos outros componentes da aplicaccedilatildeo

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7 Os extratores devem ser utilizados por pessoas treinadas e capacitadas

para esse tipo de serviccedilo

8 Apoacutes a utilizaccedilatildeo organize o extrator e seus acessoacuterios para evitar perdas

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9 VANTAGENS

Diminuiccedilatildeo de matildeo de obra com o trabalho de apenas um colaborador uma

vez que antes necessitava do trabalho de dois ou trecircs colaboradores para

realizaccedilatildeo da mesma

Diminuiccedilatildeo de tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Antes gastava um tempo

estimado de quatro dias para a retirada de todos os fios que envolvem a

bobina Hoje esse tempo chega haacute no maacuteximo de 4 horas

Menores danos ao produto com a diminuiccedilatildeo de mordeduras na carcaccedila do

motor ocasionadas pelo uso das alavancas

Diminuiccedilatildeo de riscos ergonocircmicosndashNR9 A norma regulamentar NR-9 trata de

riscos ergonocircmicos que podem prejudicar o trabalho ou o trabalhador e o uso

do extrator hidraacuteulico veio a diminuir o risco de o colaborador sofrer um

acidente de trabalho ou ainda prejudicar sua integridade como por exemplo

danos causados a coluna frequentemente registrados em manutenccedilotildees

arcaicas

Alto iacutendice de custo beneficio pois o baixo custo com a aquisiccedilatildeo do produto

resulta em maiores lucros com a diminuiccedilatildeo do tempo de manutenccedilatildeo numero

de colaboradores envolvidos em sua realizaccedilatildeo

Faacutecil manuseio podendo ser operado por apenas uma pessoa com

conhecimento teacutecnico sobre o equipamento

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10 DESVANTAGENS

Uma das principais desvantagens detectadas pelo grupo no Projeto Final de

Curso eacute o custo elevado na implantaccedilatildeo inicial orccedilado no valo de R$ 99400

Este custo eacute gerado com a aquisiccedilatildeo de componentes e matildeo de obra

Outra dificuldade eacute o transporte por se tratar de um equipamento de meacutedio

porte o peso do equipamento e ateacute mesmo suas dimensotildees dificultam no

transporte de um ponto a outro

O equipamento exige uma manutenccedilatildeo corretiva e preventiva Como todo

equipamento sofre desgaste e com isso exige manutenccedilatildeo

O Controle sistemaacutetico da manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos eacute

considerado um alto ponto de reduccedilatildeo de custos a preocupaccedilatildeo com as

rotinas de manutenccedilatildeo normalmente estaacute relacionada agrave quebra de maquinaacuterio

(manutenccedilatildeo corretiva) poreacutem nesse momento normalmente se utilizou o

equipamento com uma carga muito acima do que ele suporta existindo assim

o comprometimento de vaacuterias peccedilas e como consequumlecircncia aumenta o risco de

parada de produccedilatildeo O uso da manutenccedilatildeo preventiva estaacute relacionado agrave

programaccedilatildeo da manutenccedilatildeo com foco nas periodicidades de cada

manutenccedilatildeo (exemplo trocar o oacuteleo a cada trecircs meses) visando assim o

melhor aproveitamento do valor imobilizado em maquinaacuterios ou seja

aproveitar ao maacuteximo a vida uacutetil de cada equipamento e deixar sempre o

mesmo em perfeito estado produtivo As certificaccedilotildees ISO que hoje estatildeo mais

comuns no mercado exigem uma rotina de manutenccedilatildeo bem assertiva com

controles de processos que fiquem registrados para futura auditoacuteria as

empresas que comeccedilam a controlar sua rotina de manutenccedilatildeo acabam em

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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas

informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em

benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem

e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por

consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas

na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de

perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o

aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que

estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade

devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que

possibilite seu produto ter mais competitividade

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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO

O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas

ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma

manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de

algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo

na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor

eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do

mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo

O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por

intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura

08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem

conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo

funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O

princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que

haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade

contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de

Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute

um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo

arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do

rotor

Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os

demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser

montado e recolocado em funcionamento

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12 CUSTO

O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a

matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico

Peccedilas acessoacuterios e componentes

Componentes Quantidades Valores

Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000

Travessa 01 R$ 8000

Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200

Corrente 02 R$ 3800

Ganchos 02 R$ 6400

HH 02 R$ 10000

Total R$ 99400

Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes

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13 BENEFIacuteCIO

O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a

quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor

eleacutetrico convencional

Antes do Extrator Hidraacuteulico

HH 30 R$ 56250

Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000

Total R$ 131250

Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico

HH 8 R$ 15000

Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500

Total R$ 52500

Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator

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14 VIABILIDADE DO PROJETO

O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em

Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu

custo de implementaccedilatildeo para microempresas

O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de

manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com

um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em

tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico

convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo

rapidamente recuperado

O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo

adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma

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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o

rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio

de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto

risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por

meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um

colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim

consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo

Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de

motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave

manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que

deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da

manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de

manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar

dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista

como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial

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16 REFEREcircNCIAS

bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em

01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)

bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em

29042009)

bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial

do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC

bull Professor Wendel Nardoto

bull Professor Abraatildeo Oliveira

bull Professor Johnson Pontes de Moura

bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)

bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)

bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)

bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)

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17 ANEXO 01

171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)

1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO

17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada

estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a

participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade

dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle

(109002-0 I2)

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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de

antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens

17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a

e i do subitem 131

17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da

empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores

devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o

Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7

17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem

observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante

negociaccedilatildeo coletiva de trabalho

17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes

fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em

funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo

capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador

171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que

possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees

anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem

como o infra-som e o ultra-som

171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou

produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de

poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da

atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo

atraveacutes da pele ou por ingestatildeo

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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos

parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros

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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA

17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no

miacutenimo a seguinte estrutura

a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e

cronograma (109003-8 I1)

b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)

c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)

d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA

(109006-2 I1)

17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao

ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e

realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e

prioridades (109007-0 I2)

17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os

aspectos estruturais constantes do item 17121

171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser

apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com

a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9

I2)

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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de

modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7

I2)

17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os

prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA

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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA

17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as

seguintes etapas

a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)

b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9

I1)

c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)

d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5

I1)

e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)

f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)

171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA

poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em

Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a

criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR

17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas

instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute

existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de

proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)

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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes

itens quando aplicaacuteveis

a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)

b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6

I3)

c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos

agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)

d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores

expostos (109020-8 I3)

e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)

f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel

comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)

g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados

disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)

h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)

17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria

para

a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na

etapa de reconhecimento (109025-9 I1)

b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)

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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)

17135 Das medidas de controle

171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a

eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem

verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees

a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-

3 I3)

b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede

(109029-1 I1)

c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos

trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na

ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela

American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou

aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de

trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais

estabelecidos (109030-5 I1)

d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo

causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de

trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)

171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo

coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia

a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes

prejudiciais agrave sauacutede

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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes

prejudiciais agrave sauacutede trabalho

c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no

ambiente de trabalho

171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada

de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua

eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que

ofereccedilam 9032-1 I1)

171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade

teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem

suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo

ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras

medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia

a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho

b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI

171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as

Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo

a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute

exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria

para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo

avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio

b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo

e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece

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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o

fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a

manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de

proteccedilatildeo originalmente estabelecidas

d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a

respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais

171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da

eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas

avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7

17136 Do niacutevel de accedilatildeo

171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do

qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade

de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo

As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos

trabalhadores e o controle meacutedico

171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que

apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado

nas aliacuteneas que seguem

a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais

considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0

I2)

b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio

estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)

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17137 Do monitoramento

171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas

de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo

a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle

sempre que necessaacuterio

17138 Do registro de dados

171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de

dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do

desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)

171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)

anos (109036-4 I1)

171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores

interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes

(109037-2 I1)

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1714 DAS RESPONSABILIDADES

17141 Do empregador

I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade

permanente da empresa ou instituiccedilatildeo

17142 Dos trabalhadores

I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA

II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA

III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento

possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores

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1715 DA INFORMACcedilAtildeO

17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e

receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos

ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)

17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira

apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos

locais de

Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para

proteger-se dos mesmos

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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades

no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para

aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os

trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)

17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de

trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no

Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de

planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)

17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais

nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um

ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas

atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas

providecircncias (109041-0 I2)

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Page 28:  · gerador ou por um dínamo. Em muitos casos os dois dispositivos Em muitos casos os dois dispositivos diferem somente em sua aplicação e detalhes menores de construção

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Os motores eleacutetricos modernos utilizados em eletrodomeacutesticos e em maacutequinas

industriais possuem um conjunto de espiras (Figura 06) que satildeo ligadas e

desligadas mantendo o motor sempre impulsionado

Figura 06 Espiras de um Motor Eleacutetrico

Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica

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7 ANOMALIA

O rebobinamento de motores de corrente alternada hoje eacute feito por pessoas que

retiram os fios de cobre por intermeacutedio de alavancas ou retirada fio a fio com uso

de alicates (Figura 07) Com isso eleva o risco de acidente de trabalho

proporciona riscos ergonocircmicos -NR9 aos executantes aleacutem de danificar a

carcaccedila do estator e ter alto custo devido maior nuacutemero de trabalhadores para

desempenhar a funccedilatildeo e tempo para reparo

Figura 07 Retirada de fio a fio por intermeacutedio de alicates

Fonte Bruno Vinturini-032009

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NR-9 -Esta Norma RegulamentadorandashNR9 estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

A exposiccedilatildeo dos colaboradores a riscos ergonocircmicos pode trazer prejuiacutezos

irreparaacuteveis agrave sauacutede do mesmo ou para a empresa

A NR-9 eacute detalhadamente descrita para avaliar a sua potencialidade de aplicaccedilatildeo

para o projeto proposto (Ver anexo 01)

Danos agrave carcaccedila do motor satildeo constantes como por exemplo mordeduras que

impedem que possa ser efetuada uma boa vedaccedilatildeo durante a montagem

O tempo de manutenccedilatildeo deve ser levado em consideraccedilatildeo uma vez que se

gasta muito tempo e exige um grande nuacutemero de colaboradores para realizar a

manutenccedilatildeo

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8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA

Para resolver o problema o grupo pesquisou e concluiu que o uso de um extrator

hidraacuteulico (figura 08) seraacute eficaz pois necessitaraacute apenas de um executante e

diminuiraacute o tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Tambeacutem reduziraacute o risco de

acidentes de trabalho e riscos ergonocircmicos ndash NR-9

Figura 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na retirada das bobinas do motor eleacutetrico

Fonte Bruno Vinturini -032009

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811 Extrator Hidraacuteulico Caracteriacutesticas Teacutecnicas

1 Suporte da travessa com rotaccedilatildeo de 360ordm facilitando manuseio Permite

escolher a posiccedilatildeo mais adequada para realizar o bombeamento

2 Cilindros hidraacuteulico compactos

3 Agilidade no manuseio jaacute que elimina a necessidade de se ter uma bomba

hidraacuteulica separada

4 Suporte para fixaccedilatildeo da corrente com dois ganchos com funccedilatildeo de distribuiccedilatildeo

de cargas

5 Porca e rosca de ajuste raacutepido

6 Fuso de fixaccedilatildeo da carcaccedila de alta resistecircncia para suportar altas cargas de

extraccedilatildeo

7 Haste do cilindro hidraacuteulico revestida de cromo e com tratamento teacutermico

projetada para suportar forccedilas lineares

8 Ganchos que permitem excelente fixaccedilatildeo na bobina a ser extraiacuteda

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812 Extrator Hidraacuteulico Cuidados durante o Manuseio do Extrator

1 Alinhe e fixe firmemente o extrator na aplicaccedilatildeo antes de comeccedilar o

processo de extraccedilatildeo

- Utilize um extrator de dois sempre que possiacutevel ndash tem melhor fixaccedilatildeo e

extraccedilatildeo mais uniforme

- Verifique se os ganchos estatildeo apertados

- Posicione o extrator na aplicaccedilatildeo por meio da porca de ajuste raacutepido Nunca

utilize calccedilos ou outros dispositivos para adequar o extrator agrave aplicaccedilatildeo

- Aplique forccedila inicial para posicionar e fixar o extrator na aplicaccedilatildeo

2 Cubra os ganchos do extrator e a peccedila que estaacute sendo removida com a

malha de proteccedilatildeo para evitar acidentes em casos de quebra

3 Use sempre oacuteculos de proteccedilatildeo durante a utilizaccedilatildeo do extrator

4 Sempre utilize a haste removiacutevel e nunca outros tipos de ferramenta como

alavanca

5 Aplique a forccedila de extraccedilatildeo gradualmente apenas quando tiver certeza que

o extrator estaacute fixado firmemente agrave aplicaccedilatildeo

6 Nunca aplique cargas de choque no extrator na peccedila que esteja sendo

removida ou nos outros componentes da aplicaccedilatildeo

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7 Os extratores devem ser utilizados por pessoas treinadas e capacitadas

para esse tipo de serviccedilo

8 Apoacutes a utilizaccedilatildeo organize o extrator e seus acessoacuterios para evitar perdas

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9 VANTAGENS

Diminuiccedilatildeo de matildeo de obra com o trabalho de apenas um colaborador uma

vez que antes necessitava do trabalho de dois ou trecircs colaboradores para

realizaccedilatildeo da mesma

Diminuiccedilatildeo de tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Antes gastava um tempo

estimado de quatro dias para a retirada de todos os fios que envolvem a

bobina Hoje esse tempo chega haacute no maacuteximo de 4 horas

Menores danos ao produto com a diminuiccedilatildeo de mordeduras na carcaccedila do

motor ocasionadas pelo uso das alavancas

Diminuiccedilatildeo de riscos ergonocircmicosndashNR9 A norma regulamentar NR-9 trata de

riscos ergonocircmicos que podem prejudicar o trabalho ou o trabalhador e o uso

do extrator hidraacuteulico veio a diminuir o risco de o colaborador sofrer um

acidente de trabalho ou ainda prejudicar sua integridade como por exemplo

danos causados a coluna frequentemente registrados em manutenccedilotildees

arcaicas

Alto iacutendice de custo beneficio pois o baixo custo com a aquisiccedilatildeo do produto

resulta em maiores lucros com a diminuiccedilatildeo do tempo de manutenccedilatildeo numero

de colaboradores envolvidos em sua realizaccedilatildeo

Faacutecil manuseio podendo ser operado por apenas uma pessoa com

conhecimento teacutecnico sobre o equipamento

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10 DESVANTAGENS

Uma das principais desvantagens detectadas pelo grupo no Projeto Final de

Curso eacute o custo elevado na implantaccedilatildeo inicial orccedilado no valo de R$ 99400

Este custo eacute gerado com a aquisiccedilatildeo de componentes e matildeo de obra

Outra dificuldade eacute o transporte por se tratar de um equipamento de meacutedio

porte o peso do equipamento e ateacute mesmo suas dimensotildees dificultam no

transporte de um ponto a outro

O equipamento exige uma manutenccedilatildeo corretiva e preventiva Como todo

equipamento sofre desgaste e com isso exige manutenccedilatildeo

O Controle sistemaacutetico da manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos eacute

considerado um alto ponto de reduccedilatildeo de custos a preocupaccedilatildeo com as

rotinas de manutenccedilatildeo normalmente estaacute relacionada agrave quebra de maquinaacuterio

(manutenccedilatildeo corretiva) poreacutem nesse momento normalmente se utilizou o

equipamento com uma carga muito acima do que ele suporta existindo assim

o comprometimento de vaacuterias peccedilas e como consequumlecircncia aumenta o risco de

parada de produccedilatildeo O uso da manutenccedilatildeo preventiva estaacute relacionado agrave

programaccedilatildeo da manutenccedilatildeo com foco nas periodicidades de cada

manutenccedilatildeo (exemplo trocar o oacuteleo a cada trecircs meses) visando assim o

melhor aproveitamento do valor imobilizado em maquinaacuterios ou seja

aproveitar ao maacuteximo a vida uacutetil de cada equipamento e deixar sempre o

mesmo em perfeito estado produtivo As certificaccedilotildees ISO que hoje estatildeo mais

comuns no mercado exigem uma rotina de manutenccedilatildeo bem assertiva com

controles de processos que fiquem registrados para futura auditoacuteria as

empresas que comeccedilam a controlar sua rotina de manutenccedilatildeo acabam em

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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas

informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em

benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem

e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por

consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas

na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de

perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o

aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que

estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade

devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que

possibilite seu produto ter mais competitividade

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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO

O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas

ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma

manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de

algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo

na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor

eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do

mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo

O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por

intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura

08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem

conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo

funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O

princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que

haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade

contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de

Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute

um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo

arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do

rotor

Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os

demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser

montado e recolocado em funcionamento

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12 CUSTO

O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a

matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico

Peccedilas acessoacuterios e componentes

Componentes Quantidades Valores

Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000

Travessa 01 R$ 8000

Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200

Corrente 02 R$ 3800

Ganchos 02 R$ 6400

HH 02 R$ 10000

Total R$ 99400

Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes

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13 BENEFIacuteCIO

O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a

quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor

eleacutetrico convencional

Antes do Extrator Hidraacuteulico

HH 30 R$ 56250

Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000

Total R$ 131250

Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico

HH 8 R$ 15000

Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500

Total R$ 52500

Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator

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14 VIABILIDADE DO PROJETO

O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em

Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu

custo de implementaccedilatildeo para microempresas

O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de

manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com

um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em

tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico

convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo

rapidamente recuperado

O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo

adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma

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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o

rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio

de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto

risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por

meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um

colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim

consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo

Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de

motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave

manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que

deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da

manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de

manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar

dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista

como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial

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16 REFEREcircNCIAS

bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em

01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)

bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em

29042009)

bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial

do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC

bull Professor Wendel Nardoto

bull Professor Abraatildeo Oliveira

bull Professor Johnson Pontes de Moura

bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)

bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)

bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)

bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)

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17 ANEXO 01

171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)

1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO

17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada

estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a

participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade

dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle

(109002-0 I2)

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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de

antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens

17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a

e i do subitem 131

17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da

empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores

devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o

Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7

17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem

observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante

negociaccedilatildeo coletiva de trabalho

17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes

fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em

funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo

capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador

171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que

possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees

anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem

como o infra-som e o ultra-som

171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou

produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de

poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da

atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo

atraveacutes da pele ou por ingestatildeo

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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos

parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros

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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA

17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no

miacutenimo a seguinte estrutura

a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e

cronograma (109003-8 I1)

b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)

c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)

d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA

(109006-2 I1)

17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao

ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e

realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e

prioridades (109007-0 I2)

17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os

aspectos estruturais constantes do item 17121

171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser

apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com

a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9

I2)

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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de

modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7

I2)

17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os

prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA

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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA

17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as

seguintes etapas

a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)

b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9

I1)

c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)

d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5

I1)

e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)

f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)

171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA

poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em

Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a

criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR

17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas

instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute

existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de

proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)

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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes

itens quando aplicaacuteveis

a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)

b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6

I3)

c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos

agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)

d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores

expostos (109020-8 I3)

e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)

f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel

comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)

g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados

disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)

h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)

17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria

para

a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na

etapa de reconhecimento (109025-9 I1)

b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)

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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)

17135 Das medidas de controle

171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a

eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem

verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees

a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-

3 I3)

b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede

(109029-1 I1)

c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos

trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na

ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela

American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou

aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de

trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais

estabelecidos (109030-5 I1)

d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo

causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de

trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)

171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo

coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia

a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes

prejudiciais agrave sauacutede

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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes

prejudiciais agrave sauacutede trabalho

c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no

ambiente de trabalho

171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada

de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua

eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que

ofereccedilam 9032-1 I1)

171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade

teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem

suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo

ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras

medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia

a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho

b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI

171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as

Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo

a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute

exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria

para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo

avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio

b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo

e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece

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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o

fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a

manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de

proteccedilatildeo originalmente estabelecidas

d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a

respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais

171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da

eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas

avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7

17136 Do niacutevel de accedilatildeo

171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do

qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade

de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo

As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos

trabalhadores e o controle meacutedico

171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que

apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado

nas aliacuteneas que seguem

a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais

considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0

I2)

b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio

estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)

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17137 Do monitoramento

171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas

de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo

a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle

sempre que necessaacuterio

17138 Do registro de dados

171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de

dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do

desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)

171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)

anos (109036-4 I1)

171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores

interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes

(109037-2 I1)

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1714 DAS RESPONSABILIDADES

17141 Do empregador

I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade

permanente da empresa ou instituiccedilatildeo

17142 Dos trabalhadores

I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA

II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA

III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento

possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores

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1715 DA INFORMACcedilAtildeO

17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e

receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos

ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)

17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira

apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos

locais de

Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para

proteger-se dos mesmos

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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades

no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para

aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os

trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)

17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de

trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no

Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de

planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)

17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais

nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um

ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas

atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas

providecircncias (109041-0 I2)

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Page 29:  · gerador ou por um dínamo. Em muitos casos os dois dispositivos Em muitos casos os dois dispositivos diferem somente em sua aplicação e detalhes menores de construção

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7 ANOMALIA

O rebobinamento de motores de corrente alternada hoje eacute feito por pessoas que

retiram os fios de cobre por intermeacutedio de alavancas ou retirada fio a fio com uso

de alicates (Figura 07) Com isso eleva o risco de acidente de trabalho

proporciona riscos ergonocircmicos -NR9 aos executantes aleacutem de danificar a

carcaccedila do estator e ter alto custo devido maior nuacutemero de trabalhadores para

desempenhar a funccedilatildeo e tempo para reparo

Figura 07 Retirada de fio a fio por intermeacutedio de alicates

Fonte Bruno Vinturini-032009

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NR-9 -Esta Norma RegulamentadorandashNR9 estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

A exposiccedilatildeo dos colaboradores a riscos ergonocircmicos pode trazer prejuiacutezos

irreparaacuteveis agrave sauacutede do mesmo ou para a empresa

A NR-9 eacute detalhadamente descrita para avaliar a sua potencialidade de aplicaccedilatildeo

para o projeto proposto (Ver anexo 01)

Danos agrave carcaccedila do motor satildeo constantes como por exemplo mordeduras que

impedem que possa ser efetuada uma boa vedaccedilatildeo durante a montagem

O tempo de manutenccedilatildeo deve ser levado em consideraccedilatildeo uma vez que se

gasta muito tempo e exige um grande nuacutemero de colaboradores para realizar a

manutenccedilatildeo

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8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA

Para resolver o problema o grupo pesquisou e concluiu que o uso de um extrator

hidraacuteulico (figura 08) seraacute eficaz pois necessitaraacute apenas de um executante e

diminuiraacute o tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Tambeacutem reduziraacute o risco de

acidentes de trabalho e riscos ergonocircmicos ndash NR-9

Figura 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na retirada das bobinas do motor eleacutetrico

Fonte Bruno Vinturini -032009

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811 Extrator Hidraacuteulico Caracteriacutesticas Teacutecnicas

1 Suporte da travessa com rotaccedilatildeo de 360ordm facilitando manuseio Permite

escolher a posiccedilatildeo mais adequada para realizar o bombeamento

2 Cilindros hidraacuteulico compactos

3 Agilidade no manuseio jaacute que elimina a necessidade de se ter uma bomba

hidraacuteulica separada

4 Suporte para fixaccedilatildeo da corrente com dois ganchos com funccedilatildeo de distribuiccedilatildeo

de cargas

5 Porca e rosca de ajuste raacutepido

6 Fuso de fixaccedilatildeo da carcaccedila de alta resistecircncia para suportar altas cargas de

extraccedilatildeo

7 Haste do cilindro hidraacuteulico revestida de cromo e com tratamento teacutermico

projetada para suportar forccedilas lineares

8 Ganchos que permitem excelente fixaccedilatildeo na bobina a ser extraiacuteda

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812 Extrator Hidraacuteulico Cuidados durante o Manuseio do Extrator

1 Alinhe e fixe firmemente o extrator na aplicaccedilatildeo antes de comeccedilar o

processo de extraccedilatildeo

- Utilize um extrator de dois sempre que possiacutevel ndash tem melhor fixaccedilatildeo e

extraccedilatildeo mais uniforme

- Verifique se os ganchos estatildeo apertados

- Posicione o extrator na aplicaccedilatildeo por meio da porca de ajuste raacutepido Nunca

utilize calccedilos ou outros dispositivos para adequar o extrator agrave aplicaccedilatildeo

- Aplique forccedila inicial para posicionar e fixar o extrator na aplicaccedilatildeo

2 Cubra os ganchos do extrator e a peccedila que estaacute sendo removida com a

malha de proteccedilatildeo para evitar acidentes em casos de quebra

3 Use sempre oacuteculos de proteccedilatildeo durante a utilizaccedilatildeo do extrator

4 Sempre utilize a haste removiacutevel e nunca outros tipos de ferramenta como

alavanca

5 Aplique a forccedila de extraccedilatildeo gradualmente apenas quando tiver certeza que

o extrator estaacute fixado firmemente agrave aplicaccedilatildeo

6 Nunca aplique cargas de choque no extrator na peccedila que esteja sendo

removida ou nos outros componentes da aplicaccedilatildeo

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7 Os extratores devem ser utilizados por pessoas treinadas e capacitadas

para esse tipo de serviccedilo

8 Apoacutes a utilizaccedilatildeo organize o extrator e seus acessoacuterios para evitar perdas

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9 VANTAGENS

Diminuiccedilatildeo de matildeo de obra com o trabalho de apenas um colaborador uma

vez que antes necessitava do trabalho de dois ou trecircs colaboradores para

realizaccedilatildeo da mesma

Diminuiccedilatildeo de tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Antes gastava um tempo

estimado de quatro dias para a retirada de todos os fios que envolvem a

bobina Hoje esse tempo chega haacute no maacuteximo de 4 horas

Menores danos ao produto com a diminuiccedilatildeo de mordeduras na carcaccedila do

motor ocasionadas pelo uso das alavancas

Diminuiccedilatildeo de riscos ergonocircmicosndashNR9 A norma regulamentar NR-9 trata de

riscos ergonocircmicos que podem prejudicar o trabalho ou o trabalhador e o uso

do extrator hidraacuteulico veio a diminuir o risco de o colaborador sofrer um

acidente de trabalho ou ainda prejudicar sua integridade como por exemplo

danos causados a coluna frequentemente registrados em manutenccedilotildees

arcaicas

Alto iacutendice de custo beneficio pois o baixo custo com a aquisiccedilatildeo do produto

resulta em maiores lucros com a diminuiccedilatildeo do tempo de manutenccedilatildeo numero

de colaboradores envolvidos em sua realizaccedilatildeo

Faacutecil manuseio podendo ser operado por apenas uma pessoa com

conhecimento teacutecnico sobre o equipamento

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10 DESVANTAGENS

Uma das principais desvantagens detectadas pelo grupo no Projeto Final de

Curso eacute o custo elevado na implantaccedilatildeo inicial orccedilado no valo de R$ 99400

Este custo eacute gerado com a aquisiccedilatildeo de componentes e matildeo de obra

Outra dificuldade eacute o transporte por se tratar de um equipamento de meacutedio

porte o peso do equipamento e ateacute mesmo suas dimensotildees dificultam no

transporte de um ponto a outro

O equipamento exige uma manutenccedilatildeo corretiva e preventiva Como todo

equipamento sofre desgaste e com isso exige manutenccedilatildeo

O Controle sistemaacutetico da manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos eacute

considerado um alto ponto de reduccedilatildeo de custos a preocupaccedilatildeo com as

rotinas de manutenccedilatildeo normalmente estaacute relacionada agrave quebra de maquinaacuterio

(manutenccedilatildeo corretiva) poreacutem nesse momento normalmente se utilizou o

equipamento com uma carga muito acima do que ele suporta existindo assim

o comprometimento de vaacuterias peccedilas e como consequumlecircncia aumenta o risco de

parada de produccedilatildeo O uso da manutenccedilatildeo preventiva estaacute relacionado agrave

programaccedilatildeo da manutenccedilatildeo com foco nas periodicidades de cada

manutenccedilatildeo (exemplo trocar o oacuteleo a cada trecircs meses) visando assim o

melhor aproveitamento do valor imobilizado em maquinaacuterios ou seja

aproveitar ao maacuteximo a vida uacutetil de cada equipamento e deixar sempre o

mesmo em perfeito estado produtivo As certificaccedilotildees ISO que hoje estatildeo mais

comuns no mercado exigem uma rotina de manutenccedilatildeo bem assertiva com

controles de processos que fiquem registrados para futura auditoacuteria as

empresas que comeccedilam a controlar sua rotina de manutenccedilatildeo acabam em

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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas

informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em

benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem

e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por

consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas

na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de

perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o

aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que

estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade

devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que

possibilite seu produto ter mais competitividade

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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO

O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas

ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma

manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de

algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo

na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor

eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do

mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo

O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por

intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura

08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem

conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo

funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O

princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que

haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade

contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de

Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute

um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo

arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do

rotor

Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os

demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser

montado e recolocado em funcionamento

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12 CUSTO

O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a

matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico

Peccedilas acessoacuterios e componentes

Componentes Quantidades Valores

Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000

Travessa 01 R$ 8000

Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200

Corrente 02 R$ 3800

Ganchos 02 R$ 6400

HH 02 R$ 10000

Total R$ 99400

Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes

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13 BENEFIacuteCIO

O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a

quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor

eleacutetrico convencional

Antes do Extrator Hidraacuteulico

HH 30 R$ 56250

Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000

Total R$ 131250

Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico

HH 8 R$ 15000

Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500

Total R$ 52500

Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator

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14 VIABILIDADE DO PROJETO

O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em

Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu

custo de implementaccedilatildeo para microempresas

O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de

manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com

um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em

tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico

convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo

rapidamente recuperado

O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo

adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma

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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o

rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio

de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto

risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por

meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um

colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim

consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo

Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de

motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave

manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que

deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da

manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de

manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar

dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista

como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial

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16 REFEREcircNCIAS

bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em

01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)

bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em

29042009)

bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial

do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC

bull Professor Wendel Nardoto

bull Professor Abraatildeo Oliveira

bull Professor Johnson Pontes de Moura

bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)

bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)

bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)

bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)

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17 ANEXO 01

171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)

1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO

17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada

estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a

participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade

dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle

(109002-0 I2)

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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de

antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens

17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a

e i do subitem 131

17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da

empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores

devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o

Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7

17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem

observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante

negociaccedilatildeo coletiva de trabalho

17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes

fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em

funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo

capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador

171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que

possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees

anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem

como o infra-som e o ultra-som

171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou

produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de

poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da

atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo

atraveacutes da pele ou por ingestatildeo

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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos

parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros

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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA

17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no

miacutenimo a seguinte estrutura

a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e

cronograma (109003-8 I1)

b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)

c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)

d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA

(109006-2 I1)

17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao

ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e

realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e

prioridades (109007-0 I2)

17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os

aspectos estruturais constantes do item 17121

171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser

apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com

a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9

I2)

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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de

modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7

I2)

17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os

prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA

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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA

17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as

seguintes etapas

a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)

b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9

I1)

c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)

d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5

I1)

e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)

f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)

171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA

poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em

Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a

criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR

17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas

instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute

existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de

proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)

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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes

itens quando aplicaacuteveis

a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)

b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6

I3)

c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos

agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)

d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores

expostos (109020-8 I3)

e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)

f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel

comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)

g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados

disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)

h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)

17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria

para

a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na

etapa de reconhecimento (109025-9 I1)

b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)

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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)

17135 Das medidas de controle

171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a

eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem

verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees

a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-

3 I3)

b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede

(109029-1 I1)

c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos

trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na

ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela

American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou

aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de

trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais

estabelecidos (109030-5 I1)

d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo

causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de

trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)

171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo

coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia

a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes

prejudiciais agrave sauacutede

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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes

prejudiciais agrave sauacutede trabalho

c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no

ambiente de trabalho

171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada

de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua

eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que

ofereccedilam 9032-1 I1)

171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade

teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem

suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo

ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras

medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia

a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho

b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI

171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as

Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo

a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute

exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria

para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo

avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio

b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo

e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece

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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o

fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a

manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de

proteccedilatildeo originalmente estabelecidas

d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a

respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais

171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da

eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas

avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7

17136 Do niacutevel de accedilatildeo

171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do

qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade

de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo

As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos

trabalhadores e o controle meacutedico

171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que

apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado

nas aliacuteneas que seguem

a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais

considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0

I2)

b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio

estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)

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17137 Do monitoramento

171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas

de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo

a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle

sempre que necessaacuterio

17138 Do registro de dados

171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de

dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do

desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)

171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)

anos (109036-4 I1)

171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores

interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes

(109037-2 I1)

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1714 DAS RESPONSABILIDADES

17141 Do empregador

I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade

permanente da empresa ou instituiccedilatildeo

17142 Dos trabalhadores

I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA

II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA

III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento

possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores

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1715 DA INFORMACcedilAtildeO

17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e

receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos

ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)

17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira

apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos

locais de

Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para

proteger-se dos mesmos

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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades

no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para

aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os

trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)

17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de

trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no

Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de

planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)

17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais

nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um

ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas

atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas

providecircncias (109041-0 I2)

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Page 30:  · gerador ou por um dínamo. Em muitos casos os dois dispositivos Em muitos casos os dois dispositivos diferem somente em sua aplicação e detalhes menores de construção

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NR-9 -Esta Norma RegulamentadorandashNR9 estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

A exposiccedilatildeo dos colaboradores a riscos ergonocircmicos pode trazer prejuiacutezos

irreparaacuteveis agrave sauacutede do mesmo ou para a empresa

A NR-9 eacute detalhadamente descrita para avaliar a sua potencialidade de aplicaccedilatildeo

para o projeto proposto (Ver anexo 01)

Danos agrave carcaccedila do motor satildeo constantes como por exemplo mordeduras que

impedem que possa ser efetuada uma boa vedaccedilatildeo durante a montagem

O tempo de manutenccedilatildeo deve ser levado em consideraccedilatildeo uma vez que se

gasta muito tempo e exige um grande nuacutemero de colaboradores para realizar a

manutenccedilatildeo

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8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA

Para resolver o problema o grupo pesquisou e concluiu que o uso de um extrator

hidraacuteulico (figura 08) seraacute eficaz pois necessitaraacute apenas de um executante e

diminuiraacute o tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Tambeacutem reduziraacute o risco de

acidentes de trabalho e riscos ergonocircmicos ndash NR-9

Figura 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na retirada das bobinas do motor eleacutetrico

Fonte Bruno Vinturini -032009

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811 Extrator Hidraacuteulico Caracteriacutesticas Teacutecnicas

1 Suporte da travessa com rotaccedilatildeo de 360ordm facilitando manuseio Permite

escolher a posiccedilatildeo mais adequada para realizar o bombeamento

2 Cilindros hidraacuteulico compactos

3 Agilidade no manuseio jaacute que elimina a necessidade de se ter uma bomba

hidraacuteulica separada

4 Suporte para fixaccedilatildeo da corrente com dois ganchos com funccedilatildeo de distribuiccedilatildeo

de cargas

5 Porca e rosca de ajuste raacutepido

6 Fuso de fixaccedilatildeo da carcaccedila de alta resistecircncia para suportar altas cargas de

extraccedilatildeo

7 Haste do cilindro hidraacuteulico revestida de cromo e com tratamento teacutermico

projetada para suportar forccedilas lineares

8 Ganchos que permitem excelente fixaccedilatildeo na bobina a ser extraiacuteda

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812 Extrator Hidraacuteulico Cuidados durante o Manuseio do Extrator

1 Alinhe e fixe firmemente o extrator na aplicaccedilatildeo antes de comeccedilar o

processo de extraccedilatildeo

- Utilize um extrator de dois sempre que possiacutevel ndash tem melhor fixaccedilatildeo e

extraccedilatildeo mais uniforme

- Verifique se os ganchos estatildeo apertados

- Posicione o extrator na aplicaccedilatildeo por meio da porca de ajuste raacutepido Nunca

utilize calccedilos ou outros dispositivos para adequar o extrator agrave aplicaccedilatildeo

- Aplique forccedila inicial para posicionar e fixar o extrator na aplicaccedilatildeo

2 Cubra os ganchos do extrator e a peccedila que estaacute sendo removida com a

malha de proteccedilatildeo para evitar acidentes em casos de quebra

3 Use sempre oacuteculos de proteccedilatildeo durante a utilizaccedilatildeo do extrator

4 Sempre utilize a haste removiacutevel e nunca outros tipos de ferramenta como

alavanca

5 Aplique a forccedila de extraccedilatildeo gradualmente apenas quando tiver certeza que

o extrator estaacute fixado firmemente agrave aplicaccedilatildeo

6 Nunca aplique cargas de choque no extrator na peccedila que esteja sendo

removida ou nos outros componentes da aplicaccedilatildeo

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7 Os extratores devem ser utilizados por pessoas treinadas e capacitadas

para esse tipo de serviccedilo

8 Apoacutes a utilizaccedilatildeo organize o extrator e seus acessoacuterios para evitar perdas

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9 VANTAGENS

Diminuiccedilatildeo de matildeo de obra com o trabalho de apenas um colaborador uma

vez que antes necessitava do trabalho de dois ou trecircs colaboradores para

realizaccedilatildeo da mesma

Diminuiccedilatildeo de tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Antes gastava um tempo

estimado de quatro dias para a retirada de todos os fios que envolvem a

bobina Hoje esse tempo chega haacute no maacuteximo de 4 horas

Menores danos ao produto com a diminuiccedilatildeo de mordeduras na carcaccedila do

motor ocasionadas pelo uso das alavancas

Diminuiccedilatildeo de riscos ergonocircmicosndashNR9 A norma regulamentar NR-9 trata de

riscos ergonocircmicos que podem prejudicar o trabalho ou o trabalhador e o uso

do extrator hidraacuteulico veio a diminuir o risco de o colaborador sofrer um

acidente de trabalho ou ainda prejudicar sua integridade como por exemplo

danos causados a coluna frequentemente registrados em manutenccedilotildees

arcaicas

Alto iacutendice de custo beneficio pois o baixo custo com a aquisiccedilatildeo do produto

resulta em maiores lucros com a diminuiccedilatildeo do tempo de manutenccedilatildeo numero

de colaboradores envolvidos em sua realizaccedilatildeo

Faacutecil manuseio podendo ser operado por apenas uma pessoa com

conhecimento teacutecnico sobre o equipamento

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10 DESVANTAGENS

Uma das principais desvantagens detectadas pelo grupo no Projeto Final de

Curso eacute o custo elevado na implantaccedilatildeo inicial orccedilado no valo de R$ 99400

Este custo eacute gerado com a aquisiccedilatildeo de componentes e matildeo de obra

Outra dificuldade eacute o transporte por se tratar de um equipamento de meacutedio

porte o peso do equipamento e ateacute mesmo suas dimensotildees dificultam no

transporte de um ponto a outro

O equipamento exige uma manutenccedilatildeo corretiva e preventiva Como todo

equipamento sofre desgaste e com isso exige manutenccedilatildeo

O Controle sistemaacutetico da manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos eacute

considerado um alto ponto de reduccedilatildeo de custos a preocupaccedilatildeo com as

rotinas de manutenccedilatildeo normalmente estaacute relacionada agrave quebra de maquinaacuterio

(manutenccedilatildeo corretiva) poreacutem nesse momento normalmente se utilizou o

equipamento com uma carga muito acima do que ele suporta existindo assim

o comprometimento de vaacuterias peccedilas e como consequumlecircncia aumenta o risco de

parada de produccedilatildeo O uso da manutenccedilatildeo preventiva estaacute relacionado agrave

programaccedilatildeo da manutenccedilatildeo com foco nas periodicidades de cada

manutenccedilatildeo (exemplo trocar o oacuteleo a cada trecircs meses) visando assim o

melhor aproveitamento do valor imobilizado em maquinaacuterios ou seja

aproveitar ao maacuteximo a vida uacutetil de cada equipamento e deixar sempre o

mesmo em perfeito estado produtivo As certificaccedilotildees ISO que hoje estatildeo mais

comuns no mercado exigem uma rotina de manutenccedilatildeo bem assertiva com

controles de processos que fiquem registrados para futura auditoacuteria as

empresas que comeccedilam a controlar sua rotina de manutenccedilatildeo acabam em

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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas

informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em

benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem

e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por

consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas

na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de

perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o

aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que

estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade

devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que

possibilite seu produto ter mais competitividade

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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO

O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas

ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma

manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de

algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo

na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor

eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do

mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo

O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por

intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura

08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem

conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo

funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O

princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que

haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade

contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de

Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute

um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo

arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do

rotor

Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os

demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser

montado e recolocado em funcionamento

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12 CUSTO

O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a

matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico

Peccedilas acessoacuterios e componentes

Componentes Quantidades Valores

Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000

Travessa 01 R$ 8000

Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200

Corrente 02 R$ 3800

Ganchos 02 R$ 6400

HH 02 R$ 10000

Total R$ 99400

Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes

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13 BENEFIacuteCIO

O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a

quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor

eleacutetrico convencional

Antes do Extrator Hidraacuteulico

HH 30 R$ 56250

Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000

Total R$ 131250

Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico

HH 8 R$ 15000

Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500

Total R$ 52500

Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator

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14 VIABILIDADE DO PROJETO

O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em

Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu

custo de implementaccedilatildeo para microempresas

O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de

manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com

um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em

tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico

convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo

rapidamente recuperado

O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo

adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma

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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o

rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio

de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto

risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por

meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um

colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim

consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo

Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de

motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave

manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que

deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da

manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de

manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar

dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista

como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial

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16 REFEREcircNCIAS

bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em

01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)

bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em

29042009)

bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial

do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC

bull Professor Wendel Nardoto

bull Professor Abraatildeo Oliveira

bull Professor Johnson Pontes de Moura

bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)

bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)

bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)

bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)

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17 ANEXO 01

171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)

1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO

17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada

estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a

participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade

dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle

(109002-0 I2)

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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de

antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens

17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a

e i do subitem 131

17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da

empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores

devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o

Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7

17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem

observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante

negociaccedilatildeo coletiva de trabalho

17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes

fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em

funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo

capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador

171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que

possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees

anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem

como o infra-som e o ultra-som

171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou

produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de

poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da

atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo

atraveacutes da pele ou por ingestatildeo

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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos

parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros

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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA

17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no

miacutenimo a seguinte estrutura

a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e

cronograma (109003-8 I1)

b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)

c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)

d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA

(109006-2 I1)

17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao

ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e

realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e

prioridades (109007-0 I2)

17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os

aspectos estruturais constantes do item 17121

171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser

apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com

a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9

I2)

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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de

modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7

I2)

17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os

prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA

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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA

17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as

seguintes etapas

a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)

b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9

I1)

c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)

d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5

I1)

e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)

f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)

171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA

poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em

Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a

criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR

17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas

instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute

existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de

proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)

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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes

itens quando aplicaacuteveis

a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)

b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6

I3)

c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos

agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)

d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores

expostos (109020-8 I3)

e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)

f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel

comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)

g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados

disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)

h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)

17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria

para

a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na

etapa de reconhecimento (109025-9 I1)

b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)

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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)

17135 Das medidas de controle

171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a

eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem

verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees

a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-

3 I3)

b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede

(109029-1 I1)

c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos

trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na

ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela

American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou

aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de

trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais

estabelecidos (109030-5 I1)

d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo

causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de

trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)

171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo

coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia

a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes

prejudiciais agrave sauacutede

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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes

prejudiciais agrave sauacutede trabalho

c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no

ambiente de trabalho

171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada

de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua

eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que

ofereccedilam 9032-1 I1)

171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade

teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem

suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo

ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras

medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia

a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho

b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI

171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as

Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo

a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute

exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria

para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo

avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio

b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo

e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece

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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o

fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a

manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de

proteccedilatildeo originalmente estabelecidas

d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a

respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais

171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da

eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas

avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7

17136 Do niacutevel de accedilatildeo

171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do

qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade

de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo

As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos

trabalhadores e o controle meacutedico

171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que

apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado

nas aliacuteneas que seguem

a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais

considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0

I2)

b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio

estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)

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17137 Do monitoramento

171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas

de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo

a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle

sempre que necessaacuterio

17138 Do registro de dados

171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de

dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do

desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)

171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)

anos (109036-4 I1)

171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores

interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes

(109037-2 I1)

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1714 DAS RESPONSABILIDADES

17141 Do empregador

I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade

permanente da empresa ou instituiccedilatildeo

17142 Dos trabalhadores

I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA

II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA

III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento

possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores

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1715 DA INFORMACcedilAtildeO

17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e

receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos

ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)

17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira

apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos

locais de

Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para

proteger-se dos mesmos

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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades

no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para

aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os

trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)

17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de

trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no

Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de

planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)

17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais

nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um

ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas

atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas

providecircncias (109041-0 I2)

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Page 31:  · gerador ou por um dínamo. Em muitos casos os dois dispositivos Em muitos casos os dois dispositivos diferem somente em sua aplicação e detalhes menores de construção

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8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA

Para resolver o problema o grupo pesquisou e concluiu que o uso de um extrator

hidraacuteulico (figura 08) seraacute eficaz pois necessitaraacute apenas de um executante e

diminuiraacute o tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Tambeacutem reduziraacute o risco de

acidentes de trabalho e riscos ergonocircmicos ndash NR-9

Figura 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na retirada das bobinas do motor eleacutetrico

Fonte Bruno Vinturini -032009

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811 Extrator Hidraacuteulico Caracteriacutesticas Teacutecnicas

1 Suporte da travessa com rotaccedilatildeo de 360ordm facilitando manuseio Permite

escolher a posiccedilatildeo mais adequada para realizar o bombeamento

2 Cilindros hidraacuteulico compactos

3 Agilidade no manuseio jaacute que elimina a necessidade de se ter uma bomba

hidraacuteulica separada

4 Suporte para fixaccedilatildeo da corrente com dois ganchos com funccedilatildeo de distribuiccedilatildeo

de cargas

5 Porca e rosca de ajuste raacutepido

6 Fuso de fixaccedilatildeo da carcaccedila de alta resistecircncia para suportar altas cargas de

extraccedilatildeo

7 Haste do cilindro hidraacuteulico revestida de cromo e com tratamento teacutermico

projetada para suportar forccedilas lineares

8 Ganchos que permitem excelente fixaccedilatildeo na bobina a ser extraiacuteda

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812 Extrator Hidraacuteulico Cuidados durante o Manuseio do Extrator

1 Alinhe e fixe firmemente o extrator na aplicaccedilatildeo antes de comeccedilar o

processo de extraccedilatildeo

- Utilize um extrator de dois sempre que possiacutevel ndash tem melhor fixaccedilatildeo e

extraccedilatildeo mais uniforme

- Verifique se os ganchos estatildeo apertados

- Posicione o extrator na aplicaccedilatildeo por meio da porca de ajuste raacutepido Nunca

utilize calccedilos ou outros dispositivos para adequar o extrator agrave aplicaccedilatildeo

- Aplique forccedila inicial para posicionar e fixar o extrator na aplicaccedilatildeo

2 Cubra os ganchos do extrator e a peccedila que estaacute sendo removida com a

malha de proteccedilatildeo para evitar acidentes em casos de quebra

3 Use sempre oacuteculos de proteccedilatildeo durante a utilizaccedilatildeo do extrator

4 Sempre utilize a haste removiacutevel e nunca outros tipos de ferramenta como

alavanca

5 Aplique a forccedila de extraccedilatildeo gradualmente apenas quando tiver certeza que

o extrator estaacute fixado firmemente agrave aplicaccedilatildeo

6 Nunca aplique cargas de choque no extrator na peccedila que esteja sendo

removida ou nos outros componentes da aplicaccedilatildeo

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7 Os extratores devem ser utilizados por pessoas treinadas e capacitadas

para esse tipo de serviccedilo

8 Apoacutes a utilizaccedilatildeo organize o extrator e seus acessoacuterios para evitar perdas

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9 VANTAGENS

Diminuiccedilatildeo de matildeo de obra com o trabalho de apenas um colaborador uma

vez que antes necessitava do trabalho de dois ou trecircs colaboradores para

realizaccedilatildeo da mesma

Diminuiccedilatildeo de tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Antes gastava um tempo

estimado de quatro dias para a retirada de todos os fios que envolvem a

bobina Hoje esse tempo chega haacute no maacuteximo de 4 horas

Menores danos ao produto com a diminuiccedilatildeo de mordeduras na carcaccedila do

motor ocasionadas pelo uso das alavancas

Diminuiccedilatildeo de riscos ergonocircmicosndashNR9 A norma regulamentar NR-9 trata de

riscos ergonocircmicos que podem prejudicar o trabalho ou o trabalhador e o uso

do extrator hidraacuteulico veio a diminuir o risco de o colaborador sofrer um

acidente de trabalho ou ainda prejudicar sua integridade como por exemplo

danos causados a coluna frequentemente registrados em manutenccedilotildees

arcaicas

Alto iacutendice de custo beneficio pois o baixo custo com a aquisiccedilatildeo do produto

resulta em maiores lucros com a diminuiccedilatildeo do tempo de manutenccedilatildeo numero

de colaboradores envolvidos em sua realizaccedilatildeo

Faacutecil manuseio podendo ser operado por apenas uma pessoa com

conhecimento teacutecnico sobre o equipamento

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10 DESVANTAGENS

Uma das principais desvantagens detectadas pelo grupo no Projeto Final de

Curso eacute o custo elevado na implantaccedilatildeo inicial orccedilado no valo de R$ 99400

Este custo eacute gerado com a aquisiccedilatildeo de componentes e matildeo de obra

Outra dificuldade eacute o transporte por se tratar de um equipamento de meacutedio

porte o peso do equipamento e ateacute mesmo suas dimensotildees dificultam no

transporte de um ponto a outro

O equipamento exige uma manutenccedilatildeo corretiva e preventiva Como todo

equipamento sofre desgaste e com isso exige manutenccedilatildeo

O Controle sistemaacutetico da manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos eacute

considerado um alto ponto de reduccedilatildeo de custos a preocupaccedilatildeo com as

rotinas de manutenccedilatildeo normalmente estaacute relacionada agrave quebra de maquinaacuterio

(manutenccedilatildeo corretiva) poreacutem nesse momento normalmente se utilizou o

equipamento com uma carga muito acima do que ele suporta existindo assim

o comprometimento de vaacuterias peccedilas e como consequumlecircncia aumenta o risco de

parada de produccedilatildeo O uso da manutenccedilatildeo preventiva estaacute relacionado agrave

programaccedilatildeo da manutenccedilatildeo com foco nas periodicidades de cada

manutenccedilatildeo (exemplo trocar o oacuteleo a cada trecircs meses) visando assim o

melhor aproveitamento do valor imobilizado em maquinaacuterios ou seja

aproveitar ao maacuteximo a vida uacutetil de cada equipamento e deixar sempre o

mesmo em perfeito estado produtivo As certificaccedilotildees ISO que hoje estatildeo mais

comuns no mercado exigem uma rotina de manutenccedilatildeo bem assertiva com

controles de processos que fiquem registrados para futura auditoacuteria as

empresas que comeccedilam a controlar sua rotina de manutenccedilatildeo acabam em

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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas

informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em

benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem

e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por

consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas

na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de

perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o

aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que

estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade

devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que

possibilite seu produto ter mais competitividade

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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO

O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas

ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma

manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de

algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo

na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor

eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do

mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo

O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por

intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura

08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem

conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo

funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O

princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que

haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade

contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de

Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute

um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo

arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do

rotor

Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os

demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser

montado e recolocado em funcionamento

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12 CUSTO

O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a

matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico

Peccedilas acessoacuterios e componentes

Componentes Quantidades Valores

Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000

Travessa 01 R$ 8000

Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200

Corrente 02 R$ 3800

Ganchos 02 R$ 6400

HH 02 R$ 10000

Total R$ 99400

Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes

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13 BENEFIacuteCIO

O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a

quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor

eleacutetrico convencional

Antes do Extrator Hidraacuteulico

HH 30 R$ 56250

Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000

Total R$ 131250

Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico

HH 8 R$ 15000

Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500

Total R$ 52500

Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator

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14 VIABILIDADE DO PROJETO

O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em

Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu

custo de implementaccedilatildeo para microempresas

O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de

manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com

um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em

tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico

convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo

rapidamente recuperado

O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo

adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma

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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o

rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio

de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto

risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por

meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um

colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim

consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo

Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de

motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave

manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que

deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da

manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de

manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar

dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista

como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial

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16 REFEREcircNCIAS

bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em

01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)

bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em

29042009)

bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial

do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC

bull Professor Wendel Nardoto

bull Professor Abraatildeo Oliveira

bull Professor Johnson Pontes de Moura

bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)

bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)

bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)

bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)

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17 ANEXO 01

171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)

1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO

17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada

estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a

participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade

dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle

(109002-0 I2)

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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de

antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens

17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a

e i do subitem 131

17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da

empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores

devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o

Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7

17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem

observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante

negociaccedilatildeo coletiva de trabalho

17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes

fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em

funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo

capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador

171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que

possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees

anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem

como o infra-som e o ultra-som

171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou

produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de

poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da

atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo

atraveacutes da pele ou por ingestatildeo

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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos

parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros

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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA

17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no

miacutenimo a seguinte estrutura

a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e

cronograma (109003-8 I1)

b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)

c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)

d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA

(109006-2 I1)

17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao

ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e

realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e

prioridades (109007-0 I2)

17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os

aspectos estruturais constantes do item 17121

171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser

apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com

a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9

I2)

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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de

modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7

I2)

17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os

prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA

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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA

17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as

seguintes etapas

a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)

b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9

I1)

c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)

d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5

I1)

e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)

f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)

171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA

poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em

Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a

criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR

17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas

instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute

existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de

proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)

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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes

itens quando aplicaacuteveis

a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)

b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6

I3)

c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos

agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)

d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores

expostos (109020-8 I3)

e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)

f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel

comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)

g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados

disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)

h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)

17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria

para

a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na

etapa de reconhecimento (109025-9 I1)

b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)

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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)

17135 Das medidas de controle

171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a

eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem

verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees

a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-

3 I3)

b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede

(109029-1 I1)

c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos

trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na

ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela

American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou

aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de

trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais

estabelecidos (109030-5 I1)

d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo

causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de

trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)

171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo

coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia

a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes

prejudiciais agrave sauacutede

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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes

prejudiciais agrave sauacutede trabalho

c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no

ambiente de trabalho

171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada

de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua

eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que

ofereccedilam 9032-1 I1)

171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade

teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem

suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo

ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras

medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia

a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho

b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI

171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as

Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo

a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute

exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria

para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo

avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio

b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo

e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece

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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o

fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a

manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de

proteccedilatildeo originalmente estabelecidas

d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a

respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais

171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da

eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas

avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7

17136 Do niacutevel de accedilatildeo

171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do

qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade

de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo

As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos

trabalhadores e o controle meacutedico

171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que

apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado

nas aliacuteneas que seguem

a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais

considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0

I2)

b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio

estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)

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17137 Do monitoramento

171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas

de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo

a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle

sempre que necessaacuterio

17138 Do registro de dados

171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de

dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do

desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)

171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)

anos (109036-4 I1)

171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores

interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes

(109037-2 I1)

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1714 DAS RESPONSABILIDADES

17141 Do empregador

I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade

permanente da empresa ou instituiccedilatildeo

17142 Dos trabalhadores

I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA

II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA

III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento

possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores

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1715 DA INFORMACcedilAtildeO

17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e

receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos

ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)

17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira

apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos

locais de

Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para

proteger-se dos mesmos

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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades

no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para

aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os

trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)

17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de

trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no

Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de

planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)

17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais

nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um

ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas

atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas

providecircncias (109041-0 I2)

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Page 32:  · gerador ou por um dínamo. Em muitos casos os dois dispositivos Em muitos casos os dois dispositivos diferem somente em sua aplicação e detalhes menores de construção

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811 Extrator Hidraacuteulico Caracteriacutesticas Teacutecnicas

1 Suporte da travessa com rotaccedilatildeo de 360ordm facilitando manuseio Permite

escolher a posiccedilatildeo mais adequada para realizar o bombeamento

2 Cilindros hidraacuteulico compactos

3 Agilidade no manuseio jaacute que elimina a necessidade de se ter uma bomba

hidraacuteulica separada

4 Suporte para fixaccedilatildeo da corrente com dois ganchos com funccedilatildeo de distribuiccedilatildeo

de cargas

5 Porca e rosca de ajuste raacutepido

6 Fuso de fixaccedilatildeo da carcaccedila de alta resistecircncia para suportar altas cargas de

extraccedilatildeo

7 Haste do cilindro hidraacuteulico revestida de cromo e com tratamento teacutermico

projetada para suportar forccedilas lineares

8 Ganchos que permitem excelente fixaccedilatildeo na bobina a ser extraiacuteda

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812 Extrator Hidraacuteulico Cuidados durante o Manuseio do Extrator

1 Alinhe e fixe firmemente o extrator na aplicaccedilatildeo antes de comeccedilar o

processo de extraccedilatildeo

- Utilize um extrator de dois sempre que possiacutevel ndash tem melhor fixaccedilatildeo e

extraccedilatildeo mais uniforme

- Verifique se os ganchos estatildeo apertados

- Posicione o extrator na aplicaccedilatildeo por meio da porca de ajuste raacutepido Nunca

utilize calccedilos ou outros dispositivos para adequar o extrator agrave aplicaccedilatildeo

- Aplique forccedila inicial para posicionar e fixar o extrator na aplicaccedilatildeo

2 Cubra os ganchos do extrator e a peccedila que estaacute sendo removida com a

malha de proteccedilatildeo para evitar acidentes em casos de quebra

3 Use sempre oacuteculos de proteccedilatildeo durante a utilizaccedilatildeo do extrator

4 Sempre utilize a haste removiacutevel e nunca outros tipos de ferramenta como

alavanca

5 Aplique a forccedila de extraccedilatildeo gradualmente apenas quando tiver certeza que

o extrator estaacute fixado firmemente agrave aplicaccedilatildeo

6 Nunca aplique cargas de choque no extrator na peccedila que esteja sendo

removida ou nos outros componentes da aplicaccedilatildeo

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7 Os extratores devem ser utilizados por pessoas treinadas e capacitadas

para esse tipo de serviccedilo

8 Apoacutes a utilizaccedilatildeo organize o extrator e seus acessoacuterios para evitar perdas

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9 VANTAGENS

Diminuiccedilatildeo de matildeo de obra com o trabalho de apenas um colaborador uma

vez que antes necessitava do trabalho de dois ou trecircs colaboradores para

realizaccedilatildeo da mesma

Diminuiccedilatildeo de tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Antes gastava um tempo

estimado de quatro dias para a retirada de todos os fios que envolvem a

bobina Hoje esse tempo chega haacute no maacuteximo de 4 horas

Menores danos ao produto com a diminuiccedilatildeo de mordeduras na carcaccedila do

motor ocasionadas pelo uso das alavancas

Diminuiccedilatildeo de riscos ergonocircmicosndashNR9 A norma regulamentar NR-9 trata de

riscos ergonocircmicos que podem prejudicar o trabalho ou o trabalhador e o uso

do extrator hidraacuteulico veio a diminuir o risco de o colaborador sofrer um

acidente de trabalho ou ainda prejudicar sua integridade como por exemplo

danos causados a coluna frequentemente registrados em manutenccedilotildees

arcaicas

Alto iacutendice de custo beneficio pois o baixo custo com a aquisiccedilatildeo do produto

resulta em maiores lucros com a diminuiccedilatildeo do tempo de manutenccedilatildeo numero

de colaboradores envolvidos em sua realizaccedilatildeo

Faacutecil manuseio podendo ser operado por apenas uma pessoa com

conhecimento teacutecnico sobre o equipamento

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10 DESVANTAGENS

Uma das principais desvantagens detectadas pelo grupo no Projeto Final de

Curso eacute o custo elevado na implantaccedilatildeo inicial orccedilado no valo de R$ 99400

Este custo eacute gerado com a aquisiccedilatildeo de componentes e matildeo de obra

Outra dificuldade eacute o transporte por se tratar de um equipamento de meacutedio

porte o peso do equipamento e ateacute mesmo suas dimensotildees dificultam no

transporte de um ponto a outro

O equipamento exige uma manutenccedilatildeo corretiva e preventiva Como todo

equipamento sofre desgaste e com isso exige manutenccedilatildeo

O Controle sistemaacutetico da manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos eacute

considerado um alto ponto de reduccedilatildeo de custos a preocupaccedilatildeo com as

rotinas de manutenccedilatildeo normalmente estaacute relacionada agrave quebra de maquinaacuterio

(manutenccedilatildeo corretiva) poreacutem nesse momento normalmente se utilizou o

equipamento com uma carga muito acima do que ele suporta existindo assim

o comprometimento de vaacuterias peccedilas e como consequumlecircncia aumenta o risco de

parada de produccedilatildeo O uso da manutenccedilatildeo preventiva estaacute relacionado agrave

programaccedilatildeo da manutenccedilatildeo com foco nas periodicidades de cada

manutenccedilatildeo (exemplo trocar o oacuteleo a cada trecircs meses) visando assim o

melhor aproveitamento do valor imobilizado em maquinaacuterios ou seja

aproveitar ao maacuteximo a vida uacutetil de cada equipamento e deixar sempre o

mesmo em perfeito estado produtivo As certificaccedilotildees ISO que hoje estatildeo mais

comuns no mercado exigem uma rotina de manutenccedilatildeo bem assertiva com

controles de processos que fiquem registrados para futura auditoacuteria as

empresas que comeccedilam a controlar sua rotina de manutenccedilatildeo acabam em

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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas

informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em

benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem

e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por

consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas

na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de

perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o

aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que

estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade

devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que

possibilite seu produto ter mais competitividade

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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO

O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas

ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma

manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de

algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo

na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor

eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do

mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo

O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por

intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura

08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem

conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo

funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O

princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que

haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade

contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de

Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute

um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo

arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do

rotor

Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os

demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser

montado e recolocado em funcionamento

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12 CUSTO

O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a

matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico

Peccedilas acessoacuterios e componentes

Componentes Quantidades Valores

Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000

Travessa 01 R$ 8000

Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200

Corrente 02 R$ 3800

Ganchos 02 R$ 6400

HH 02 R$ 10000

Total R$ 99400

Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes

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13 BENEFIacuteCIO

O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a

quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor

eleacutetrico convencional

Antes do Extrator Hidraacuteulico

HH 30 R$ 56250

Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000

Total R$ 131250

Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico

HH 8 R$ 15000

Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500

Total R$ 52500

Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator

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14 VIABILIDADE DO PROJETO

O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em

Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu

custo de implementaccedilatildeo para microempresas

O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de

manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com

um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em

tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico

convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo

rapidamente recuperado

O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo

adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma

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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o

rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio

de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto

risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por

meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um

colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim

consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo

Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de

motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave

manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que

deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da

manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de

manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar

dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista

como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial

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16 REFEREcircNCIAS

bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em

01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)

bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em

29042009)

bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial

do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC

bull Professor Wendel Nardoto

bull Professor Abraatildeo Oliveira

bull Professor Johnson Pontes de Moura

bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)

bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)

bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)

bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)

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17 ANEXO 01

171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)

1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO

17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada

estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a

participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade

dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle

(109002-0 I2)

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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de

antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens

17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a

e i do subitem 131

17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da

empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores

devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o

Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7

17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem

observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante

negociaccedilatildeo coletiva de trabalho

17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes

fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em

funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo

capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador

171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que

possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees

anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem

como o infra-som e o ultra-som

171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou

produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de

poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da

atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo

atraveacutes da pele ou por ingestatildeo

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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos

parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros

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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA

17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no

miacutenimo a seguinte estrutura

a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e

cronograma (109003-8 I1)

b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)

c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)

d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA

(109006-2 I1)

17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao

ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e

realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e

prioridades (109007-0 I2)

17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os

aspectos estruturais constantes do item 17121

171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser

apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com

a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9

I2)

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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de

modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7

I2)

17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os

prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA

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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA

17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as

seguintes etapas

a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)

b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9

I1)

c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)

d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5

I1)

e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)

f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)

171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA

poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em

Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a

criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR

17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas

instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute

existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de

proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)

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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes

itens quando aplicaacuteveis

a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)

b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6

I3)

c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos

agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)

d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores

expostos (109020-8 I3)

e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)

f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel

comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)

g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados

disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)

h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)

17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria

para

a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na

etapa de reconhecimento (109025-9 I1)

b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)

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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)

17135 Das medidas de controle

171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a

eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem

verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees

a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-

3 I3)

b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede

(109029-1 I1)

c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos

trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na

ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela

American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou

aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de

trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais

estabelecidos (109030-5 I1)

d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo

causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de

trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)

171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo

coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia

a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes

prejudiciais agrave sauacutede

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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes

prejudiciais agrave sauacutede trabalho

c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no

ambiente de trabalho

171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada

de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua

eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que

ofereccedilam 9032-1 I1)

171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade

teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem

suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo

ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras

medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia

a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho

b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI

171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as

Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo

a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute

exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria

para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo

avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio

b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo

e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece

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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o

fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a

manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de

proteccedilatildeo originalmente estabelecidas

d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a

respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais

171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da

eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas

avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7

17136 Do niacutevel de accedilatildeo

171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do

qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade

de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo

As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos

trabalhadores e o controle meacutedico

171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que

apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado

nas aliacuteneas que seguem

a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais

considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0

I2)

b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio

estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)

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17137 Do monitoramento

171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas

de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo

a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle

sempre que necessaacuterio

17138 Do registro de dados

171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de

dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do

desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)

171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)

anos (109036-4 I1)

171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores

interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes

(109037-2 I1)

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1714 DAS RESPONSABILIDADES

17141 Do empregador

I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade

permanente da empresa ou instituiccedilatildeo

17142 Dos trabalhadores

I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA

II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA

III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento

possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores

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1715 DA INFORMACcedilAtildeO

17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e

receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos

ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)

17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira

apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos

locais de

Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para

proteger-se dos mesmos

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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades

no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para

aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os

trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)

17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de

trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no

Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de

planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)

17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais

nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um

ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas

atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas

providecircncias (109041-0 I2)

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Page 33:  · gerador ou por um dínamo. Em muitos casos os dois dispositivos Em muitos casos os dois dispositivos diferem somente em sua aplicação e detalhes menores de construção

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812 Extrator Hidraacuteulico Cuidados durante o Manuseio do Extrator

1 Alinhe e fixe firmemente o extrator na aplicaccedilatildeo antes de comeccedilar o

processo de extraccedilatildeo

- Utilize um extrator de dois sempre que possiacutevel ndash tem melhor fixaccedilatildeo e

extraccedilatildeo mais uniforme

- Verifique se os ganchos estatildeo apertados

- Posicione o extrator na aplicaccedilatildeo por meio da porca de ajuste raacutepido Nunca

utilize calccedilos ou outros dispositivos para adequar o extrator agrave aplicaccedilatildeo

- Aplique forccedila inicial para posicionar e fixar o extrator na aplicaccedilatildeo

2 Cubra os ganchos do extrator e a peccedila que estaacute sendo removida com a

malha de proteccedilatildeo para evitar acidentes em casos de quebra

3 Use sempre oacuteculos de proteccedilatildeo durante a utilizaccedilatildeo do extrator

4 Sempre utilize a haste removiacutevel e nunca outros tipos de ferramenta como

alavanca

5 Aplique a forccedila de extraccedilatildeo gradualmente apenas quando tiver certeza que

o extrator estaacute fixado firmemente agrave aplicaccedilatildeo

6 Nunca aplique cargas de choque no extrator na peccedila que esteja sendo

removida ou nos outros componentes da aplicaccedilatildeo

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7 Os extratores devem ser utilizados por pessoas treinadas e capacitadas

para esse tipo de serviccedilo

8 Apoacutes a utilizaccedilatildeo organize o extrator e seus acessoacuterios para evitar perdas

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9 VANTAGENS

Diminuiccedilatildeo de matildeo de obra com o trabalho de apenas um colaborador uma

vez que antes necessitava do trabalho de dois ou trecircs colaboradores para

realizaccedilatildeo da mesma

Diminuiccedilatildeo de tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Antes gastava um tempo

estimado de quatro dias para a retirada de todos os fios que envolvem a

bobina Hoje esse tempo chega haacute no maacuteximo de 4 horas

Menores danos ao produto com a diminuiccedilatildeo de mordeduras na carcaccedila do

motor ocasionadas pelo uso das alavancas

Diminuiccedilatildeo de riscos ergonocircmicosndashNR9 A norma regulamentar NR-9 trata de

riscos ergonocircmicos que podem prejudicar o trabalho ou o trabalhador e o uso

do extrator hidraacuteulico veio a diminuir o risco de o colaborador sofrer um

acidente de trabalho ou ainda prejudicar sua integridade como por exemplo

danos causados a coluna frequentemente registrados em manutenccedilotildees

arcaicas

Alto iacutendice de custo beneficio pois o baixo custo com a aquisiccedilatildeo do produto

resulta em maiores lucros com a diminuiccedilatildeo do tempo de manutenccedilatildeo numero

de colaboradores envolvidos em sua realizaccedilatildeo

Faacutecil manuseio podendo ser operado por apenas uma pessoa com

conhecimento teacutecnico sobre o equipamento

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10 DESVANTAGENS

Uma das principais desvantagens detectadas pelo grupo no Projeto Final de

Curso eacute o custo elevado na implantaccedilatildeo inicial orccedilado no valo de R$ 99400

Este custo eacute gerado com a aquisiccedilatildeo de componentes e matildeo de obra

Outra dificuldade eacute o transporte por se tratar de um equipamento de meacutedio

porte o peso do equipamento e ateacute mesmo suas dimensotildees dificultam no

transporte de um ponto a outro

O equipamento exige uma manutenccedilatildeo corretiva e preventiva Como todo

equipamento sofre desgaste e com isso exige manutenccedilatildeo

O Controle sistemaacutetico da manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos eacute

considerado um alto ponto de reduccedilatildeo de custos a preocupaccedilatildeo com as

rotinas de manutenccedilatildeo normalmente estaacute relacionada agrave quebra de maquinaacuterio

(manutenccedilatildeo corretiva) poreacutem nesse momento normalmente se utilizou o

equipamento com uma carga muito acima do que ele suporta existindo assim

o comprometimento de vaacuterias peccedilas e como consequumlecircncia aumenta o risco de

parada de produccedilatildeo O uso da manutenccedilatildeo preventiva estaacute relacionado agrave

programaccedilatildeo da manutenccedilatildeo com foco nas periodicidades de cada

manutenccedilatildeo (exemplo trocar o oacuteleo a cada trecircs meses) visando assim o

melhor aproveitamento do valor imobilizado em maquinaacuterios ou seja

aproveitar ao maacuteximo a vida uacutetil de cada equipamento e deixar sempre o

mesmo em perfeito estado produtivo As certificaccedilotildees ISO que hoje estatildeo mais

comuns no mercado exigem uma rotina de manutenccedilatildeo bem assertiva com

controles de processos que fiquem registrados para futura auditoacuteria as

empresas que comeccedilam a controlar sua rotina de manutenccedilatildeo acabam em

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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas

informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em

benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem

e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por

consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas

na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de

perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o

aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que

estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade

devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que

possibilite seu produto ter mais competitividade

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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO

O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas

ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma

manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de

algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo

na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor

eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do

mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo

O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por

intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura

08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem

conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo

funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O

princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que

haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade

contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de

Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute

um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo

arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do

rotor

Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os

demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser

montado e recolocado em funcionamento

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12 CUSTO

O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a

matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico

Peccedilas acessoacuterios e componentes

Componentes Quantidades Valores

Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000

Travessa 01 R$ 8000

Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200

Corrente 02 R$ 3800

Ganchos 02 R$ 6400

HH 02 R$ 10000

Total R$ 99400

Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes

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13 BENEFIacuteCIO

O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a

quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor

eleacutetrico convencional

Antes do Extrator Hidraacuteulico

HH 30 R$ 56250

Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000

Total R$ 131250

Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico

HH 8 R$ 15000

Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500

Total R$ 52500

Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator

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14 VIABILIDADE DO PROJETO

O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em

Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu

custo de implementaccedilatildeo para microempresas

O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de

manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com

um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em

tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico

convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo

rapidamente recuperado

O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo

adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma

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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o

rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio

de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto

risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por

meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um

colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim

consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo

Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de

motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave

manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que

deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da

manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de

manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar

dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista

como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial

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16 REFEREcircNCIAS

bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em

01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)

bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em

29042009)

bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial

do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC

bull Professor Wendel Nardoto

bull Professor Abraatildeo Oliveira

bull Professor Johnson Pontes de Moura

bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)

bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)

bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)

bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)

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17 ANEXO 01

171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)

1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO

17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada

estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a

participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade

dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle

(109002-0 I2)

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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de

antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens

17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a

e i do subitem 131

17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da

empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores

devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o

Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7

17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem

observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante

negociaccedilatildeo coletiva de trabalho

17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes

fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em

funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo

capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador

171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que

possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees

anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem

como o infra-som e o ultra-som

171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou

produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de

poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da

atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo

atraveacutes da pele ou por ingestatildeo

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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos

parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros

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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA

17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no

miacutenimo a seguinte estrutura

a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e

cronograma (109003-8 I1)

b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)

c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)

d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA

(109006-2 I1)

17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao

ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e

realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e

prioridades (109007-0 I2)

17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os

aspectos estruturais constantes do item 17121

171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser

apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com

a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9

I2)

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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de

modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7

I2)

17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os

prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA

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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA

17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as

seguintes etapas

a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)

b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9

I1)

c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)

d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5

I1)

e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)

f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)

171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA

poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em

Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a

criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR

17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas

instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute

existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de

proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)

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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes

itens quando aplicaacuteveis

a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)

b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6

I3)

c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos

agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)

d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores

expostos (109020-8 I3)

e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)

f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel

comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)

g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados

disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)

h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)

17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria

para

a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na

etapa de reconhecimento (109025-9 I1)

b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)

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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)

17135 Das medidas de controle

171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a

eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem

verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees

a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-

3 I3)

b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede

(109029-1 I1)

c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos

trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na

ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela

American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou

aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de

trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais

estabelecidos (109030-5 I1)

d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo

causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de

trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)

171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo

coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia

a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes

prejudiciais agrave sauacutede

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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes

prejudiciais agrave sauacutede trabalho

c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no

ambiente de trabalho

171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada

de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua

eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que

ofereccedilam 9032-1 I1)

171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade

teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem

suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo

ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras

medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia

a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho

b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI

171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as

Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo

a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute

exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria

para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo

avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio

b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo

e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece

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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o

fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a

manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de

proteccedilatildeo originalmente estabelecidas

d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a

respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais

171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da

eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas

avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7

17136 Do niacutevel de accedilatildeo

171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do

qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade

de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo

As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos

trabalhadores e o controle meacutedico

171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que

apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado

nas aliacuteneas que seguem

a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais

considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0

I2)

b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio

estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)

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17137 Do monitoramento

171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas

de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo

a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle

sempre que necessaacuterio

17138 Do registro de dados

171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de

dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do

desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)

171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)

anos (109036-4 I1)

171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores

interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes

(109037-2 I1)

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1714 DAS RESPONSABILIDADES

17141 Do empregador

I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade

permanente da empresa ou instituiccedilatildeo

17142 Dos trabalhadores

I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA

II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA

III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento

possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores

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1715 DA INFORMACcedilAtildeO

17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e

receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos

ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)

17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira

apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos

locais de

Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para

proteger-se dos mesmos

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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades

no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para

aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os

trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)

17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de

trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no

Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de

planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)

17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais

nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um

ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas

atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas

providecircncias (109041-0 I2)

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Page 34:  · gerador ou por um dínamo. Em muitos casos os dois dispositivos Em muitos casos os dois dispositivos diferem somente em sua aplicação e detalhes menores de construção

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7 Os extratores devem ser utilizados por pessoas treinadas e capacitadas

para esse tipo de serviccedilo

8 Apoacutes a utilizaccedilatildeo organize o extrator e seus acessoacuterios para evitar perdas

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9 VANTAGENS

Diminuiccedilatildeo de matildeo de obra com o trabalho de apenas um colaborador uma

vez que antes necessitava do trabalho de dois ou trecircs colaboradores para

realizaccedilatildeo da mesma

Diminuiccedilatildeo de tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Antes gastava um tempo

estimado de quatro dias para a retirada de todos os fios que envolvem a

bobina Hoje esse tempo chega haacute no maacuteximo de 4 horas

Menores danos ao produto com a diminuiccedilatildeo de mordeduras na carcaccedila do

motor ocasionadas pelo uso das alavancas

Diminuiccedilatildeo de riscos ergonocircmicosndashNR9 A norma regulamentar NR-9 trata de

riscos ergonocircmicos que podem prejudicar o trabalho ou o trabalhador e o uso

do extrator hidraacuteulico veio a diminuir o risco de o colaborador sofrer um

acidente de trabalho ou ainda prejudicar sua integridade como por exemplo

danos causados a coluna frequentemente registrados em manutenccedilotildees

arcaicas

Alto iacutendice de custo beneficio pois o baixo custo com a aquisiccedilatildeo do produto

resulta em maiores lucros com a diminuiccedilatildeo do tempo de manutenccedilatildeo numero

de colaboradores envolvidos em sua realizaccedilatildeo

Faacutecil manuseio podendo ser operado por apenas uma pessoa com

conhecimento teacutecnico sobre o equipamento

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10 DESVANTAGENS

Uma das principais desvantagens detectadas pelo grupo no Projeto Final de

Curso eacute o custo elevado na implantaccedilatildeo inicial orccedilado no valo de R$ 99400

Este custo eacute gerado com a aquisiccedilatildeo de componentes e matildeo de obra

Outra dificuldade eacute o transporte por se tratar de um equipamento de meacutedio

porte o peso do equipamento e ateacute mesmo suas dimensotildees dificultam no

transporte de um ponto a outro

O equipamento exige uma manutenccedilatildeo corretiva e preventiva Como todo

equipamento sofre desgaste e com isso exige manutenccedilatildeo

O Controle sistemaacutetico da manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos eacute

considerado um alto ponto de reduccedilatildeo de custos a preocupaccedilatildeo com as

rotinas de manutenccedilatildeo normalmente estaacute relacionada agrave quebra de maquinaacuterio

(manutenccedilatildeo corretiva) poreacutem nesse momento normalmente se utilizou o

equipamento com uma carga muito acima do que ele suporta existindo assim

o comprometimento de vaacuterias peccedilas e como consequumlecircncia aumenta o risco de

parada de produccedilatildeo O uso da manutenccedilatildeo preventiva estaacute relacionado agrave

programaccedilatildeo da manutenccedilatildeo com foco nas periodicidades de cada

manutenccedilatildeo (exemplo trocar o oacuteleo a cada trecircs meses) visando assim o

melhor aproveitamento do valor imobilizado em maquinaacuterios ou seja

aproveitar ao maacuteximo a vida uacutetil de cada equipamento e deixar sempre o

mesmo em perfeito estado produtivo As certificaccedilotildees ISO que hoje estatildeo mais

comuns no mercado exigem uma rotina de manutenccedilatildeo bem assertiva com

controles de processos que fiquem registrados para futura auditoacuteria as

empresas que comeccedilam a controlar sua rotina de manutenccedilatildeo acabam em

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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas

informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em

benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem

e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por

consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas

na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de

perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o

aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que

estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade

devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que

possibilite seu produto ter mais competitividade

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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO

O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas

ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma

manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de

algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo

na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor

eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do

mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo

O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por

intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura

08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem

conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo

funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O

princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que

haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade

contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de

Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute

um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo

arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do

rotor

Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os

demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser

montado e recolocado em funcionamento

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12 CUSTO

O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a

matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico

Peccedilas acessoacuterios e componentes

Componentes Quantidades Valores

Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000

Travessa 01 R$ 8000

Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200

Corrente 02 R$ 3800

Ganchos 02 R$ 6400

HH 02 R$ 10000

Total R$ 99400

Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes

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13 BENEFIacuteCIO

O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a

quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor

eleacutetrico convencional

Antes do Extrator Hidraacuteulico

HH 30 R$ 56250

Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000

Total R$ 131250

Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico

HH 8 R$ 15000

Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500

Total R$ 52500

Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator

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14 VIABILIDADE DO PROJETO

O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em

Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu

custo de implementaccedilatildeo para microempresas

O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de

manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com

um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em

tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico

convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo

rapidamente recuperado

O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo

adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma

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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o

rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio

de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto

risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por

meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um

colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim

consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo

Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de

motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave

manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que

deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da

manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de

manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar

dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista

como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial

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16 REFEREcircNCIAS

bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em

01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)

bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em

29042009)

bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial

do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC

bull Professor Wendel Nardoto

bull Professor Abraatildeo Oliveira

bull Professor Johnson Pontes de Moura

bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)

bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)

bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)

bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)

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17 ANEXO 01

171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)

1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO

17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada

estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a

participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade

dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle

(109002-0 I2)

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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de

antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens

17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a

e i do subitem 131

17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da

empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores

devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o

Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7

17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem

observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante

negociaccedilatildeo coletiva de trabalho

17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes

fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em

funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo

capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador

171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que

possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees

anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem

como o infra-som e o ultra-som

171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou

produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de

poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da

atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo

atraveacutes da pele ou por ingestatildeo

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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos

parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros

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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA

17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no

miacutenimo a seguinte estrutura

a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e

cronograma (109003-8 I1)

b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)

c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)

d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA

(109006-2 I1)

17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao

ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e

realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e

prioridades (109007-0 I2)

17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os

aspectos estruturais constantes do item 17121

171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser

apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com

a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9

I2)

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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de

modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7

I2)

17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os

prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA

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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA

17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as

seguintes etapas

a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)

b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9

I1)

c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)

d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5

I1)

e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)

f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)

171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA

poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em

Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a

criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR

17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas

instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute

existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de

proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)

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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes

itens quando aplicaacuteveis

a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)

b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6

I3)

c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos

agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)

d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores

expostos (109020-8 I3)

e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)

f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel

comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)

g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados

disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)

h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)

17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria

para

a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na

etapa de reconhecimento (109025-9 I1)

b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)

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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)

17135 Das medidas de controle

171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a

eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem

verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees

a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-

3 I3)

b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede

(109029-1 I1)

c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos

trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na

ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela

American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou

aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de

trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais

estabelecidos (109030-5 I1)

d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo

causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de

trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)

171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo

coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia

a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes

prejudiciais agrave sauacutede

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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes

prejudiciais agrave sauacutede trabalho

c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no

ambiente de trabalho

171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada

de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua

eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que

ofereccedilam 9032-1 I1)

171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade

teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem

suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo

ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras

medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia

a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho

b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI

171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as

Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo

a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute

exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria

para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo

avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio

b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo

e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece

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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o

fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a

manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de

proteccedilatildeo originalmente estabelecidas

d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a

respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais

171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da

eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas

avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7

17136 Do niacutevel de accedilatildeo

171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do

qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade

de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo

As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos

trabalhadores e o controle meacutedico

171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que

apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado

nas aliacuteneas que seguem

a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais

considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0

I2)

b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio

estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)

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17137 Do monitoramento

171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas

de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo

a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle

sempre que necessaacuterio

17138 Do registro de dados

171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de

dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do

desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)

171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)

anos (109036-4 I1)

171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores

interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes

(109037-2 I1)

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1714 DAS RESPONSABILIDADES

17141 Do empregador

I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade

permanente da empresa ou instituiccedilatildeo

17142 Dos trabalhadores

I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA

II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA

III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento

possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores

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1715 DA INFORMACcedilAtildeO

17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e

receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos

ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)

17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira

apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos

locais de

Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para

proteger-se dos mesmos

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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades

no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para

aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os

trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)

17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de

trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no

Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de

planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)

17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais

nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um

ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas

atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas

providecircncias (109041-0 I2)

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Page 35:  · gerador ou por um dínamo. Em muitos casos os dois dispositivos Em muitos casos os dois dispositivos diferem somente em sua aplicação e detalhes menores de construção

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9 VANTAGENS

Diminuiccedilatildeo de matildeo de obra com o trabalho de apenas um colaborador uma

vez que antes necessitava do trabalho de dois ou trecircs colaboradores para

realizaccedilatildeo da mesma

Diminuiccedilatildeo de tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Antes gastava um tempo

estimado de quatro dias para a retirada de todos os fios que envolvem a

bobina Hoje esse tempo chega haacute no maacuteximo de 4 horas

Menores danos ao produto com a diminuiccedilatildeo de mordeduras na carcaccedila do

motor ocasionadas pelo uso das alavancas

Diminuiccedilatildeo de riscos ergonocircmicosndashNR9 A norma regulamentar NR-9 trata de

riscos ergonocircmicos que podem prejudicar o trabalho ou o trabalhador e o uso

do extrator hidraacuteulico veio a diminuir o risco de o colaborador sofrer um

acidente de trabalho ou ainda prejudicar sua integridade como por exemplo

danos causados a coluna frequentemente registrados em manutenccedilotildees

arcaicas

Alto iacutendice de custo beneficio pois o baixo custo com a aquisiccedilatildeo do produto

resulta em maiores lucros com a diminuiccedilatildeo do tempo de manutenccedilatildeo numero

de colaboradores envolvidos em sua realizaccedilatildeo

Faacutecil manuseio podendo ser operado por apenas uma pessoa com

conhecimento teacutecnico sobre o equipamento

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10 DESVANTAGENS

Uma das principais desvantagens detectadas pelo grupo no Projeto Final de

Curso eacute o custo elevado na implantaccedilatildeo inicial orccedilado no valo de R$ 99400

Este custo eacute gerado com a aquisiccedilatildeo de componentes e matildeo de obra

Outra dificuldade eacute o transporte por se tratar de um equipamento de meacutedio

porte o peso do equipamento e ateacute mesmo suas dimensotildees dificultam no

transporte de um ponto a outro

O equipamento exige uma manutenccedilatildeo corretiva e preventiva Como todo

equipamento sofre desgaste e com isso exige manutenccedilatildeo

O Controle sistemaacutetico da manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos eacute

considerado um alto ponto de reduccedilatildeo de custos a preocupaccedilatildeo com as

rotinas de manutenccedilatildeo normalmente estaacute relacionada agrave quebra de maquinaacuterio

(manutenccedilatildeo corretiva) poreacutem nesse momento normalmente se utilizou o

equipamento com uma carga muito acima do que ele suporta existindo assim

o comprometimento de vaacuterias peccedilas e como consequumlecircncia aumenta o risco de

parada de produccedilatildeo O uso da manutenccedilatildeo preventiva estaacute relacionado agrave

programaccedilatildeo da manutenccedilatildeo com foco nas periodicidades de cada

manutenccedilatildeo (exemplo trocar o oacuteleo a cada trecircs meses) visando assim o

melhor aproveitamento do valor imobilizado em maquinaacuterios ou seja

aproveitar ao maacuteximo a vida uacutetil de cada equipamento e deixar sempre o

mesmo em perfeito estado produtivo As certificaccedilotildees ISO que hoje estatildeo mais

comuns no mercado exigem uma rotina de manutenccedilatildeo bem assertiva com

controles de processos que fiquem registrados para futura auditoacuteria as

empresas que comeccedilam a controlar sua rotina de manutenccedilatildeo acabam em

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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas

informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em

benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem

e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por

consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas

na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de

perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o

aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que

estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade

devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que

possibilite seu produto ter mais competitividade

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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO

O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas

ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma

manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de

algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo

na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor

eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do

mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo

O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por

intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura

08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem

conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo

funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O

princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que

haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade

contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de

Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute

um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo

arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do

rotor

Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os

demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser

montado e recolocado em funcionamento

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12 CUSTO

O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a

matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico

Peccedilas acessoacuterios e componentes

Componentes Quantidades Valores

Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000

Travessa 01 R$ 8000

Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200

Corrente 02 R$ 3800

Ganchos 02 R$ 6400

HH 02 R$ 10000

Total R$ 99400

Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes

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13 BENEFIacuteCIO

O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a

quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor

eleacutetrico convencional

Antes do Extrator Hidraacuteulico

HH 30 R$ 56250

Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000

Total R$ 131250

Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico

HH 8 R$ 15000

Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500

Total R$ 52500

Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator

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14 VIABILIDADE DO PROJETO

O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em

Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu

custo de implementaccedilatildeo para microempresas

O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de

manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com

um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em

tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico

convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo

rapidamente recuperado

O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo

adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma

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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o

rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio

de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto

risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por

meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um

colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim

consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo

Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de

motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave

manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que

deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da

manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de

manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar

dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista

como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial

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16 REFEREcircNCIAS

bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em

01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)

bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em

29042009)

bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial

do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC

bull Professor Wendel Nardoto

bull Professor Abraatildeo Oliveira

bull Professor Johnson Pontes de Moura

bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)

bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)

bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)

bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)

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17 ANEXO 01

171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)

1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO

17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada

estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a

participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade

dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle

(109002-0 I2)

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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de

antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens

17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a

e i do subitem 131

17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da

empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores

devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o

Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7

17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem

observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante

negociaccedilatildeo coletiva de trabalho

17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes

fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em

funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo

capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador

171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que

possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees

anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem

como o infra-som e o ultra-som

171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou

produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de

poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da

atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo

atraveacutes da pele ou por ingestatildeo

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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos

parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros

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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA

17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no

miacutenimo a seguinte estrutura

a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e

cronograma (109003-8 I1)

b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)

c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)

d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA

(109006-2 I1)

17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao

ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e

realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e

prioridades (109007-0 I2)

17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os

aspectos estruturais constantes do item 17121

171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser

apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com

a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9

I2)

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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de

modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7

I2)

17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os

prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA

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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA

17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as

seguintes etapas

a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)

b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9

I1)

c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)

d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5

I1)

e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)

f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)

171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA

poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em

Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a

criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR

17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas

instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute

existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de

proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)

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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes

itens quando aplicaacuteveis

a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)

b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6

I3)

c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos

agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)

d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores

expostos (109020-8 I3)

e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)

f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel

comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)

g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados

disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)

h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)

17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria

para

a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na

etapa de reconhecimento (109025-9 I1)

b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)

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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)

17135 Das medidas de controle

171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a

eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem

verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees

a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-

3 I3)

b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede

(109029-1 I1)

c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos

trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na

ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela

American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou

aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de

trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais

estabelecidos (109030-5 I1)

d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo

causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de

trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)

171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo

coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia

a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes

prejudiciais agrave sauacutede

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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes

prejudiciais agrave sauacutede trabalho

c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no

ambiente de trabalho

171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada

de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua

eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que

ofereccedilam 9032-1 I1)

171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade

teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem

suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo

ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras

medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia

a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho

b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI

171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as

Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo

a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute

exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria

para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo

avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio

b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo

e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece

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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o

fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a

manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de

proteccedilatildeo originalmente estabelecidas

d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a

respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais

171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da

eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas

avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7

17136 Do niacutevel de accedilatildeo

171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do

qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade

de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo

As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos

trabalhadores e o controle meacutedico

171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que

apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado

nas aliacuteneas que seguem

a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais

considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0

I2)

b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio

estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)

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17137 Do monitoramento

171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas

de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo

a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle

sempre que necessaacuterio

17138 Do registro de dados

171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de

dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do

desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)

171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)

anos (109036-4 I1)

171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores

interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes

(109037-2 I1)

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1714 DAS RESPONSABILIDADES

17141 Do empregador

I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade

permanente da empresa ou instituiccedilatildeo

17142 Dos trabalhadores

I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA

II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA

III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento

possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores

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1715 DA INFORMACcedilAtildeO

17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e

receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos

ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)

17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira

apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos

locais de

Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para

proteger-se dos mesmos

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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades

no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para

aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os

trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)

17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de

trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no

Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de

planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)

17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais

nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um

ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas

atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas

providecircncias (109041-0 I2)

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Page 36:  · gerador ou por um dínamo. Em muitos casos os dois dispositivos Em muitos casos os dois dispositivos diferem somente em sua aplicação e detalhes menores de construção

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10 DESVANTAGENS

Uma das principais desvantagens detectadas pelo grupo no Projeto Final de

Curso eacute o custo elevado na implantaccedilatildeo inicial orccedilado no valo de R$ 99400

Este custo eacute gerado com a aquisiccedilatildeo de componentes e matildeo de obra

Outra dificuldade eacute o transporte por se tratar de um equipamento de meacutedio

porte o peso do equipamento e ateacute mesmo suas dimensotildees dificultam no

transporte de um ponto a outro

O equipamento exige uma manutenccedilatildeo corretiva e preventiva Como todo

equipamento sofre desgaste e com isso exige manutenccedilatildeo

O Controle sistemaacutetico da manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos eacute

considerado um alto ponto de reduccedilatildeo de custos a preocupaccedilatildeo com as

rotinas de manutenccedilatildeo normalmente estaacute relacionada agrave quebra de maquinaacuterio

(manutenccedilatildeo corretiva) poreacutem nesse momento normalmente se utilizou o

equipamento com uma carga muito acima do que ele suporta existindo assim

o comprometimento de vaacuterias peccedilas e como consequumlecircncia aumenta o risco de

parada de produccedilatildeo O uso da manutenccedilatildeo preventiva estaacute relacionado agrave

programaccedilatildeo da manutenccedilatildeo com foco nas periodicidades de cada

manutenccedilatildeo (exemplo trocar o oacuteleo a cada trecircs meses) visando assim o

melhor aproveitamento do valor imobilizado em maquinaacuterios ou seja

aproveitar ao maacuteximo a vida uacutetil de cada equipamento e deixar sempre o

mesmo em perfeito estado produtivo As certificaccedilotildees ISO que hoje estatildeo mais

comuns no mercado exigem uma rotina de manutenccedilatildeo bem assertiva com

controles de processos que fiquem registrados para futura auditoacuteria as

empresas que comeccedilam a controlar sua rotina de manutenccedilatildeo acabam em

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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas

informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em

benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem

e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por

consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas

na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de

perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o

aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que

estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade

devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que

possibilite seu produto ter mais competitividade

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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO

O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas

ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma

manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de

algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo

na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor

eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do

mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo

O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por

intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura

08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem

conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo

funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O

princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que

haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade

contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de

Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute

um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo

arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do

rotor

Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os

demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser

montado e recolocado em funcionamento

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12 CUSTO

O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a

matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico

Peccedilas acessoacuterios e componentes

Componentes Quantidades Valores

Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000

Travessa 01 R$ 8000

Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200

Corrente 02 R$ 3800

Ganchos 02 R$ 6400

HH 02 R$ 10000

Total R$ 99400

Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes

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13 BENEFIacuteCIO

O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a

quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor

eleacutetrico convencional

Antes do Extrator Hidraacuteulico

HH 30 R$ 56250

Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000

Total R$ 131250

Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico

HH 8 R$ 15000

Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500

Total R$ 52500

Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator

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14 VIABILIDADE DO PROJETO

O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em

Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu

custo de implementaccedilatildeo para microempresas

O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de

manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com

um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em

tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico

convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo

rapidamente recuperado

O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo

adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma

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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o

rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio

de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto

risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por

meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um

colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim

consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo

Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de

motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave

manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que

deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da

manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de

manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar

dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista

como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial

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16 REFEREcircNCIAS

bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em

01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)

bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em

29042009)

bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial

do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC

bull Professor Wendel Nardoto

bull Professor Abraatildeo Oliveira

bull Professor Johnson Pontes de Moura

bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)

bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)

bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)

bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)

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17 ANEXO 01

171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)

1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO

17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada

estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a

participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade

dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle

(109002-0 I2)

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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de

antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens

17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a

e i do subitem 131

17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da

empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores

devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o

Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7

17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem

observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante

negociaccedilatildeo coletiva de trabalho

17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes

fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em

funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo

capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador

171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que

possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees

anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem

como o infra-som e o ultra-som

171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou

produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de

poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da

atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo

atraveacutes da pele ou por ingestatildeo

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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos

parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros

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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA

17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no

miacutenimo a seguinte estrutura

a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e

cronograma (109003-8 I1)

b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)

c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)

d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA

(109006-2 I1)

17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao

ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e

realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e

prioridades (109007-0 I2)

17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os

aspectos estruturais constantes do item 17121

171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser

apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com

a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9

I2)

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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de

modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7

I2)

17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os

prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA

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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA

17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as

seguintes etapas

a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)

b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9

I1)

c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)

d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5

I1)

e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)

f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)

171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA

poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em

Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a

criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR

17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas

instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute

existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de

proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)

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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes

itens quando aplicaacuteveis

a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)

b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6

I3)

c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos

agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)

d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores

expostos (109020-8 I3)

e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)

f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel

comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)

g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados

disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)

h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)

17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria

para

a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na

etapa de reconhecimento (109025-9 I1)

b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)

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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)

17135 Das medidas de controle

171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a

eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem

verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees

a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-

3 I3)

b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede

(109029-1 I1)

c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos

trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na

ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela

American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou

aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de

trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais

estabelecidos (109030-5 I1)

d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo

causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de

trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)

171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo

coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia

a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes

prejudiciais agrave sauacutede

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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes

prejudiciais agrave sauacutede trabalho

c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no

ambiente de trabalho

171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada

de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua

eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que

ofereccedilam 9032-1 I1)

171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade

teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem

suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo

ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras

medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia

a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho

b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI

171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as

Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo

a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute

exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria

para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo

avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio

b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo

e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece

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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o

fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a

manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de

proteccedilatildeo originalmente estabelecidas

d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a

respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais

171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da

eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas

avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7

17136 Do niacutevel de accedilatildeo

171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do

qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade

de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo

As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos

trabalhadores e o controle meacutedico

171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que

apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado

nas aliacuteneas que seguem

a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais

considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0

I2)

b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio

estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)

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17137 Do monitoramento

171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas

de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo

a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle

sempre que necessaacuterio

17138 Do registro de dados

171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de

dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do

desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)

171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)

anos (109036-4 I1)

171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores

interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes

(109037-2 I1)

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1714 DAS RESPONSABILIDADES

17141 Do empregador

I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade

permanente da empresa ou instituiccedilatildeo

17142 Dos trabalhadores

I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA

II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA

III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento

possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores

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1715 DA INFORMACcedilAtildeO

17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e

receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos

ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)

17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira

apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos

locais de

Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para

proteger-se dos mesmos

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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades

no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para

aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os

trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)

17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de

trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no

Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de

planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)

17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais

nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um

ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas

atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas

providecircncias (109041-0 I2)

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Page 37:  · gerador ou por um dínamo. Em muitos casos os dois dispositivos Em muitos casos os dois dispositivos diferem somente em sua aplicação e detalhes menores de construção

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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas

informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em

benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem

e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por

consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas

na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de

perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o

aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que

estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade

devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que

possibilite seu produto ter mais competitividade

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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO

O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas

ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma

manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de

algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo

na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor

eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do

mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo

O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por

intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura

08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem

conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo

funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O

princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que

haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade

contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de

Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute

um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo

arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do

rotor

Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os

demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser

montado e recolocado em funcionamento

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12 CUSTO

O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a

matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico

Peccedilas acessoacuterios e componentes

Componentes Quantidades Valores

Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000

Travessa 01 R$ 8000

Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200

Corrente 02 R$ 3800

Ganchos 02 R$ 6400

HH 02 R$ 10000

Total R$ 99400

Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes

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13 BENEFIacuteCIO

O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a

quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor

eleacutetrico convencional

Antes do Extrator Hidraacuteulico

HH 30 R$ 56250

Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000

Total R$ 131250

Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico

HH 8 R$ 15000

Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500

Total R$ 52500

Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator

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14 VIABILIDADE DO PROJETO

O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em

Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu

custo de implementaccedilatildeo para microempresas

O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de

manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com

um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em

tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico

convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo

rapidamente recuperado

O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo

adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma

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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o

rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio

de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto

risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por

meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um

colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim

consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo

Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de

motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave

manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que

deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da

manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de

manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar

dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista

como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial

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16 REFEREcircNCIAS

bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em

01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)

bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em

29042009)

bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial

do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC

bull Professor Wendel Nardoto

bull Professor Abraatildeo Oliveira

bull Professor Johnson Pontes de Moura

bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)

bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)

bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)

bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)

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17 ANEXO 01

171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)

1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO

17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada

estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a

participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade

dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle

(109002-0 I2)

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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de

antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens

17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a

e i do subitem 131

17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da

empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores

devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o

Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7

17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem

observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante

negociaccedilatildeo coletiva de trabalho

17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes

fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em

funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo

capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador

171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que

possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees

anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem

como o infra-som e o ultra-som

171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou

produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de

poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da

atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo

atraveacutes da pele ou por ingestatildeo

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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos

parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros

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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA

17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no

miacutenimo a seguinte estrutura

a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e

cronograma (109003-8 I1)

b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)

c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)

d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA

(109006-2 I1)

17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao

ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e

realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e

prioridades (109007-0 I2)

17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os

aspectos estruturais constantes do item 17121

171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser

apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com

a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9

I2)

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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de

modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7

I2)

17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os

prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA

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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA

17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as

seguintes etapas

a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)

b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9

I1)

c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)

d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5

I1)

e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)

f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)

171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA

poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em

Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a

criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR

17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas

instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute

existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de

proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)

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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes

itens quando aplicaacuteveis

a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)

b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6

I3)

c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos

agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)

d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores

expostos (109020-8 I3)

e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)

f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel

comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)

g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados

disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)

h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)

17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria

para

a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na

etapa de reconhecimento (109025-9 I1)

b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)

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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)

17135 Das medidas de controle

171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a

eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem

verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees

a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-

3 I3)

b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede

(109029-1 I1)

c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos

trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na

ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela

American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou

aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de

trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais

estabelecidos (109030-5 I1)

d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo

causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de

trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)

171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo

coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia

a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes

prejudiciais agrave sauacutede

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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes

prejudiciais agrave sauacutede trabalho

c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no

ambiente de trabalho

171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada

de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua

eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que

ofereccedilam 9032-1 I1)

171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade

teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem

suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo

ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras

medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia

a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho

b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI

171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as

Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo

a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute

exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria

para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo

avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio

b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo

e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece

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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o

fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a

manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de

proteccedilatildeo originalmente estabelecidas

d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a

respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais

171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da

eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas

avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7

17136 Do niacutevel de accedilatildeo

171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do

qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade

de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo

As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos

trabalhadores e o controle meacutedico

171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que

apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado

nas aliacuteneas que seguem

a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais

considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0

I2)

b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio

estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)

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17137 Do monitoramento

171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas

de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo

a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle

sempre que necessaacuterio

17138 Do registro de dados

171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de

dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do

desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)

171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)

anos (109036-4 I1)

171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores

interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes

(109037-2 I1)

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1714 DAS RESPONSABILIDADES

17141 Do empregador

I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade

permanente da empresa ou instituiccedilatildeo

17142 Dos trabalhadores

I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA

II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA

III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento

possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores

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1715 DA INFORMACcedilAtildeO

17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e

receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos

ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)

17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira

apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos

locais de

Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para

proteger-se dos mesmos

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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades

no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para

aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os

trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)

17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de

trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no

Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de

planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)

17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais

nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um

ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas

atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas

providecircncias (109041-0 I2)

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Page 38:  · gerador ou por um dínamo. Em muitos casos os dois dispositivos Em muitos casos os dois dispositivos diferem somente em sua aplicação e detalhes menores de construção

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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO

O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas

ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma

manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de

algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo

na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor

eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do

mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo

O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por

intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura

08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem

conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo

funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O

princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que

haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade

contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de

Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute

um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo

arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do

rotor

Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os

demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser

montado e recolocado em funcionamento

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12 CUSTO

O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a

matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico

Peccedilas acessoacuterios e componentes

Componentes Quantidades Valores

Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000

Travessa 01 R$ 8000

Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200

Corrente 02 R$ 3800

Ganchos 02 R$ 6400

HH 02 R$ 10000

Total R$ 99400

Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes

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13 BENEFIacuteCIO

O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a

quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor

eleacutetrico convencional

Antes do Extrator Hidraacuteulico

HH 30 R$ 56250

Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000

Total R$ 131250

Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico

HH 8 R$ 15000

Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500

Total R$ 52500

Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator

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14 VIABILIDADE DO PROJETO

O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em

Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu

custo de implementaccedilatildeo para microempresas

O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de

manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com

um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em

tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico

convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo

rapidamente recuperado

O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo

adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma

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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o

rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio

de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto

risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por

meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um

colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim

consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo

Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de

motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave

manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que

deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da

manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de

manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar

dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista

como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial

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16 REFEREcircNCIAS

bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em

01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)

bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em

29042009)

bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial

do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC

bull Professor Wendel Nardoto

bull Professor Abraatildeo Oliveira

bull Professor Johnson Pontes de Moura

bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)

bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)

bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)

bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)

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17 ANEXO 01

171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)

1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO

17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada

estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a

participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade

dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle

(109002-0 I2)

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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de

antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens

17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a

e i do subitem 131

17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da

empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores

devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o

Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7

17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem

observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante

negociaccedilatildeo coletiva de trabalho

17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes

fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em

funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo

capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador

171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que

possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees

anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem

como o infra-som e o ultra-som

171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou

produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de

poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da

atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo

atraveacutes da pele ou por ingestatildeo

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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos

parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros

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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA

17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no

miacutenimo a seguinte estrutura

a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e

cronograma (109003-8 I1)

b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)

c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)

d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA

(109006-2 I1)

17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao

ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e

realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e

prioridades (109007-0 I2)

17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os

aspectos estruturais constantes do item 17121

171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser

apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com

a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9

I2)

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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de

modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7

I2)

17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os

prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA

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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA

17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as

seguintes etapas

a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)

b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9

I1)

c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)

d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5

I1)

e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)

f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)

171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA

poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em

Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a

criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR

17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas

instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute

existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de

proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)

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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes

itens quando aplicaacuteveis

a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)

b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6

I3)

c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos

agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)

d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores

expostos (109020-8 I3)

e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)

f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel

comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)

g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados

disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)

h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)

17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria

para

a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na

etapa de reconhecimento (109025-9 I1)

b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)

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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)

17135 Das medidas de controle

171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a

eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem

verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees

a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-

3 I3)

b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede

(109029-1 I1)

c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos

trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na

ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela

American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou

aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de

trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais

estabelecidos (109030-5 I1)

d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo

causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de

trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)

171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo

coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia

a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes

prejudiciais agrave sauacutede

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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes

prejudiciais agrave sauacutede trabalho

c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no

ambiente de trabalho

171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada

de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua

eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que

ofereccedilam 9032-1 I1)

171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade

teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem

suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo

ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras

medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia

a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho

b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI

171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as

Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo

a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute

exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria

para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo

avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio

b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo

e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece

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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o

fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a

manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de

proteccedilatildeo originalmente estabelecidas

d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a

respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais

171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da

eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas

avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7

17136 Do niacutevel de accedilatildeo

171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do

qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade

de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo

As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos

trabalhadores e o controle meacutedico

171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que

apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado

nas aliacuteneas que seguem

a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais

considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0

I2)

b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio

estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)

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17137 Do monitoramento

171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas

de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo

a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle

sempre que necessaacuterio

17138 Do registro de dados

171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de

dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do

desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)

171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)

anos (109036-4 I1)

171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores

interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes

(109037-2 I1)

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1714 DAS RESPONSABILIDADES

17141 Do empregador

I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade

permanente da empresa ou instituiccedilatildeo

17142 Dos trabalhadores

I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA

II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA

III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento

possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores

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1715 DA INFORMACcedilAtildeO

17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e

receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos

ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)

17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira

apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos

locais de

Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para

proteger-se dos mesmos

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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades

no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para

aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os

trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)

17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de

trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no

Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de

planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)

17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais

nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um

ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas

atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas

providecircncias (109041-0 I2)

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Page 39:  · gerador ou por um dínamo. Em muitos casos os dois dispositivos Em muitos casos os dois dispositivos diferem somente em sua aplicação e detalhes menores de construção

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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO

O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas

ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma

manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de

algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo

na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor

eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do

mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo

O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por

intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura

08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem

conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo

funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O

princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que

haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade

contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de

Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute

um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo

arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do

rotor

Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os

demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser

montado e recolocado em funcionamento

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12 CUSTO

O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a

matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico

Peccedilas acessoacuterios e componentes

Componentes Quantidades Valores

Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000

Travessa 01 R$ 8000

Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200

Corrente 02 R$ 3800

Ganchos 02 R$ 6400

HH 02 R$ 10000

Total R$ 99400

Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes

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13 BENEFIacuteCIO

O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a

quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor

eleacutetrico convencional

Antes do Extrator Hidraacuteulico

HH 30 R$ 56250

Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000

Total R$ 131250

Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico

HH 8 R$ 15000

Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500

Total R$ 52500

Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator

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14 VIABILIDADE DO PROJETO

O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em

Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu

custo de implementaccedilatildeo para microempresas

O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de

manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com

um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em

tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico

convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo

rapidamente recuperado

O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo

adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma

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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o

rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio

de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto

risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por

meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um

colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim

consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo

Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de

motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave

manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que

deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da

manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de

manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar

dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista

como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial

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16 REFEREcircNCIAS

bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em

01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)

bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em

29042009)

bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial

do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC

bull Professor Wendel Nardoto

bull Professor Abraatildeo Oliveira

bull Professor Johnson Pontes de Moura

bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)

bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)

bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)

bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)

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17 ANEXO 01

171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)

1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO

17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada

estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a

participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade

dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle

(109002-0 I2)

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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de

antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens

17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a

e i do subitem 131

17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da

empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores

devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o

Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7

17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem

observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante

negociaccedilatildeo coletiva de trabalho

17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes

fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em

funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo

capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador

171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que

possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees

anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem

como o infra-som e o ultra-som

171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou

produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de

poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da

atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo

atraveacutes da pele ou por ingestatildeo

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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos

parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros

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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA

17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no

miacutenimo a seguinte estrutura

a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e

cronograma (109003-8 I1)

b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)

c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)

d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA

(109006-2 I1)

17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao

ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e

realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e

prioridades (109007-0 I2)

17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os

aspectos estruturais constantes do item 17121

171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser

apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com

a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9

I2)

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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de

modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7

I2)

17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os

prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA

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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA

17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as

seguintes etapas

a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)

b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9

I1)

c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)

d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5

I1)

e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)

f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)

171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA

poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em

Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a

criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR

17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas

instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute

existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de

proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)

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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes

itens quando aplicaacuteveis

a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)

b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6

I3)

c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos

agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)

d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores

expostos (109020-8 I3)

e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)

f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel

comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)

g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados

disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)

h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)

17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria

para

a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na

etapa de reconhecimento (109025-9 I1)

b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)

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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)

17135 Das medidas de controle

171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a

eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem

verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees

a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-

3 I3)

b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede

(109029-1 I1)

c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos

trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na

ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela

American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou

aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de

trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais

estabelecidos (109030-5 I1)

d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo

causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de

trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)

171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo

coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia

a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes

prejudiciais agrave sauacutede

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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes

prejudiciais agrave sauacutede trabalho

c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no

ambiente de trabalho

171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada

de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua

eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que

ofereccedilam 9032-1 I1)

171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade

teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem

suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo

ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras

medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia

a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho

b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI

171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as

Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo

a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute

exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria

para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo

avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio

b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo

e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece

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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o

fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a

manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de

proteccedilatildeo originalmente estabelecidas

d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a

respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais

171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da

eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas

avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7

17136 Do niacutevel de accedilatildeo

171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do

qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade

de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo

As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos

trabalhadores e o controle meacutedico

171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que

apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado

nas aliacuteneas que seguem

a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais

considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0

I2)

b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio

estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)

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17137 Do monitoramento

171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas

de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo

a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle

sempre que necessaacuterio

17138 Do registro de dados

171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de

dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do

desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)

171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)

anos (109036-4 I1)

171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores

interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes

(109037-2 I1)

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1714 DAS RESPONSABILIDADES

17141 Do empregador

I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade

permanente da empresa ou instituiccedilatildeo

17142 Dos trabalhadores

I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA

II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA

III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento

possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores

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1715 DA INFORMACcedilAtildeO

17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e

receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos

ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)

17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira

apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos

locais de

Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para

proteger-se dos mesmos

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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades

no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para

aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os

trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)

17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de

trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no

Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de

planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)

17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais

nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um

ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas

atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas

providecircncias (109041-0 I2)

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12 CUSTO

O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a

matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico

Peccedilas acessoacuterios e componentes

Componentes Quantidades Valores

Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000

Travessa 01 R$ 8000

Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200

Corrente 02 R$ 3800

Ganchos 02 R$ 6400

HH 02 R$ 10000

Total R$ 99400

Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes

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13 BENEFIacuteCIO

O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a

quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor

eleacutetrico convencional

Antes do Extrator Hidraacuteulico

HH 30 R$ 56250

Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000

Total R$ 131250

Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico

HH 8 R$ 15000

Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500

Total R$ 52500

Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator

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14 VIABILIDADE DO PROJETO

O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em

Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu

custo de implementaccedilatildeo para microempresas

O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de

manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com

um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em

tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico

convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo

rapidamente recuperado

O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo

adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma

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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o

rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio

de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto

risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por

meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um

colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim

consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo

Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de

motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave

manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que

deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da

manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de

manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar

dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista

como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial

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16 REFEREcircNCIAS

bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em

01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)

bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em

29042009)

bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial

do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC

bull Professor Wendel Nardoto

bull Professor Abraatildeo Oliveira

bull Professor Johnson Pontes de Moura

bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)

bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)

bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)

bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)

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17 ANEXO 01

171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)

1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO

17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada

estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a

participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade

dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle

(109002-0 I2)

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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de

antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens

17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a

e i do subitem 131

17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da

empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores

devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o

Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7

17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem

observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante

negociaccedilatildeo coletiva de trabalho

17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes

fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em

funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo

capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador

171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que

possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees

anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem

como o infra-som e o ultra-som

171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou

produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de

poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da

atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo

atraveacutes da pele ou por ingestatildeo

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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos

parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros

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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA

17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no

miacutenimo a seguinte estrutura

a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e

cronograma (109003-8 I1)

b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)

c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)

d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA

(109006-2 I1)

17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao

ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e

realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e

prioridades (109007-0 I2)

17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os

aspectos estruturais constantes do item 17121

171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser

apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com

a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9

I2)

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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de

modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7

I2)

17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os

prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA

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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA

17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as

seguintes etapas

a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)

b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9

I1)

c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)

d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5

I1)

e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)

f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)

171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA

poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em

Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a

criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR

17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas

instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute

existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de

proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)

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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes

itens quando aplicaacuteveis

a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)

b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6

I3)

c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos

agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)

d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores

expostos (109020-8 I3)

e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)

f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel

comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)

g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados

disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)

h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)

17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria

para

a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na

etapa de reconhecimento (109025-9 I1)

b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)

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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)

17135 Das medidas de controle

171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a

eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem

verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees

a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-

3 I3)

b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede

(109029-1 I1)

c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos

trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na

ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela

American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou

aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de

trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais

estabelecidos (109030-5 I1)

d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo

causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de

trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)

171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo

coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia

a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes

prejudiciais agrave sauacutede

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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes

prejudiciais agrave sauacutede trabalho

c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no

ambiente de trabalho

171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada

de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua

eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que

ofereccedilam 9032-1 I1)

171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade

teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem

suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo

ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras

medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia

a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho

b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI

171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as

Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo

a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute

exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria

para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo

avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio

b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo

e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece

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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o

fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a

manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de

proteccedilatildeo originalmente estabelecidas

d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a

respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais

171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da

eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas

avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7

17136 Do niacutevel de accedilatildeo

171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do

qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade

de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo

As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos

trabalhadores e o controle meacutedico

171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que

apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado

nas aliacuteneas que seguem

a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais

considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0

I2)

b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio

estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)

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17137 Do monitoramento

171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas

de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo

a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle

sempre que necessaacuterio

17138 Do registro de dados

171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de

dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do

desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)

171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)

anos (109036-4 I1)

171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores

interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes

(109037-2 I1)

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1714 DAS RESPONSABILIDADES

17141 Do empregador

I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade

permanente da empresa ou instituiccedilatildeo

17142 Dos trabalhadores

I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA

II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA

III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento

possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores

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1715 DA INFORMACcedilAtildeO

17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e

receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos

ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)

17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira

apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos

locais de

Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para

proteger-se dos mesmos

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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades

no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para

aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os

trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)

17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de

trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no

Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de

planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)

17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais

nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um

ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas

atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas

providecircncias (109041-0 I2)

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Page 41:  · gerador ou por um dínamo. Em muitos casos os dois dispositivos Em muitos casos os dois dispositivos diferem somente em sua aplicação e detalhes menores de construção

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13 BENEFIacuteCIO

O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a

quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor

eleacutetrico convencional

Antes do Extrator Hidraacuteulico

HH 30 R$ 56250

Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000

Total R$ 131250

Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico

HH 8 R$ 15000

Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500

Total R$ 52500

Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator

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14 VIABILIDADE DO PROJETO

O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em

Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu

custo de implementaccedilatildeo para microempresas

O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de

manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com

um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em

tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico

convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo

rapidamente recuperado

O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo

adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma

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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o

rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio

de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto

risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por

meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um

colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim

consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo

Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de

motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave

manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que

deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da

manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de

manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar

dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista

como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial

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16 REFEREcircNCIAS

bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em

01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)

bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em

29042009)

bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial

do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC

bull Professor Wendel Nardoto

bull Professor Abraatildeo Oliveira

bull Professor Johnson Pontes de Moura

bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)

bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)

bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)

bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)

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17 ANEXO 01

171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)

1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO

17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada

estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a

participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade

dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle

(109002-0 I2)

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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de

antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens

17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a

e i do subitem 131

17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da

empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores

devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o

Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7

17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem

observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante

negociaccedilatildeo coletiva de trabalho

17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes

fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em

funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo

capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador

171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que

possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees

anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem

como o infra-som e o ultra-som

171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou

produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de

poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da

atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo

atraveacutes da pele ou por ingestatildeo

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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos

parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros

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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA

17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no

miacutenimo a seguinte estrutura

a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e

cronograma (109003-8 I1)

b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)

c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)

d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA

(109006-2 I1)

17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao

ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e

realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e

prioridades (109007-0 I2)

17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os

aspectos estruturais constantes do item 17121

171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser

apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com

a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9

I2)

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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de

modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7

I2)

17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os

prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA

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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA

17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as

seguintes etapas

a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)

b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9

I1)

c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)

d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5

I1)

e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)

f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)

171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA

poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em

Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a

criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR

17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas

instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute

existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de

proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)

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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes

itens quando aplicaacuteveis

a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)

b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6

I3)

c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos

agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)

d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores

expostos (109020-8 I3)

e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)

f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel

comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)

g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados

disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)

h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)

17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria

para

a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na

etapa de reconhecimento (109025-9 I1)

b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)

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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)

17135 Das medidas de controle

171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a

eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem

verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees

a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-

3 I3)

b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede

(109029-1 I1)

c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos

trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na

ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela

American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou

aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de

trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais

estabelecidos (109030-5 I1)

d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo

causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de

trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)

171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo

coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia

a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes

prejudiciais agrave sauacutede

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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes

prejudiciais agrave sauacutede trabalho

c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no

ambiente de trabalho

171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada

de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua

eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que

ofereccedilam 9032-1 I1)

171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade

teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem

suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo

ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras

medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia

a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho

b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI

171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as

Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo

a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute

exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria

para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo

avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio

b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo

e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece

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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o

fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a

manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de

proteccedilatildeo originalmente estabelecidas

d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a

respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais

171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da

eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas

avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7

17136 Do niacutevel de accedilatildeo

171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do

qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade

de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo

As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos

trabalhadores e o controle meacutedico

171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que

apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado

nas aliacuteneas que seguem

a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais

considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0

I2)

b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio

estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)

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17137 Do monitoramento

171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas

de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo

a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle

sempre que necessaacuterio

17138 Do registro de dados

171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de

dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do

desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)

171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)

anos (109036-4 I1)

171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores

interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes

(109037-2 I1)

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1714 DAS RESPONSABILIDADES

17141 Do empregador

I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade

permanente da empresa ou instituiccedilatildeo

17142 Dos trabalhadores

I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA

II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA

III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento

possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores

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1715 DA INFORMACcedilAtildeO

17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e

receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos

ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)

17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira

apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos

locais de

Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para

proteger-se dos mesmos

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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades

no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para

aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os

trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)

17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de

trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no

Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de

planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)

17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais

nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um

ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas

atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas

providecircncias (109041-0 I2)

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Page 42:  · gerador ou por um dínamo. Em muitos casos os dois dispositivos Em muitos casos os dois dispositivos diferem somente em sua aplicação e detalhes menores de construção

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14 VIABILIDADE DO PROJETO

O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em

Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu

custo de implementaccedilatildeo para microempresas

O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de

manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com

um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em

tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico

convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo

rapidamente recuperado

O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo

adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma

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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o

rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio

de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto

risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por

meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um

colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim

consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo

Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de

motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave

manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que

deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da

manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de

manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar

dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista

como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial

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16 REFEREcircNCIAS

bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em

01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)

bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em

29042009)

bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial

do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC

bull Professor Wendel Nardoto

bull Professor Abraatildeo Oliveira

bull Professor Johnson Pontes de Moura

bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)

bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)

bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)

bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)

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17 ANEXO 01

171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)

1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO

17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada

estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a

participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade

dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle

(109002-0 I2)

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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de

antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens

17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a

e i do subitem 131

17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da

empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores

devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o

Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7

17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem

observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante

negociaccedilatildeo coletiva de trabalho

17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes

fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em

funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo

capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador

171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que

possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees

anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem

como o infra-som e o ultra-som

171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou

produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de

poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da

atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo

atraveacutes da pele ou por ingestatildeo

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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos

parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros

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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA

17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no

miacutenimo a seguinte estrutura

a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e

cronograma (109003-8 I1)

b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)

c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)

d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA

(109006-2 I1)

17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao

ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e

realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e

prioridades (109007-0 I2)

17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os

aspectos estruturais constantes do item 17121

171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser

apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com

a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9

I2)

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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de

modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7

I2)

17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os

prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA

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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA

17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as

seguintes etapas

a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)

b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9

I1)

c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)

d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5

I1)

e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)

f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)

171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA

poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em

Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a

criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR

17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas

instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute

existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de

proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)

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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes

itens quando aplicaacuteveis

a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)

b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6

I3)

c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos

agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)

d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores

expostos (109020-8 I3)

e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)

f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel

comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)

g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados

disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)

h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)

17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria

para

a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na

etapa de reconhecimento (109025-9 I1)

b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)

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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)

17135 Das medidas de controle

171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a

eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem

verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees

a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-

3 I3)

b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede

(109029-1 I1)

c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos

trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na

ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela

American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou

aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de

trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais

estabelecidos (109030-5 I1)

d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo

causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de

trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)

171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo

coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia

a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes

prejudiciais agrave sauacutede

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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes

prejudiciais agrave sauacutede trabalho

c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no

ambiente de trabalho

171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada

de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua

eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que

ofereccedilam 9032-1 I1)

171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade

teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem

suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo

ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras

medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia

a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho

b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI

171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as

Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo

a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute

exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria

para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo

avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio

b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo

e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece

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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o

fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a

manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de

proteccedilatildeo originalmente estabelecidas

d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a

respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais

171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da

eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas

avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7

17136 Do niacutevel de accedilatildeo

171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do

qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade

de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo

As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos

trabalhadores e o controle meacutedico

171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que

apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado

nas aliacuteneas que seguem

a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais

considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0

I2)

b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio

estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)

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17137 Do monitoramento

171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas

de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo

a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle

sempre que necessaacuterio

17138 Do registro de dados

171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de

dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do

desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)

171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)

anos (109036-4 I1)

171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores

interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes

(109037-2 I1)

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1714 DAS RESPONSABILIDADES

17141 Do empregador

I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade

permanente da empresa ou instituiccedilatildeo

17142 Dos trabalhadores

I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA

II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA

III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento

possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores

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1715 DA INFORMACcedilAtildeO

17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e

receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos

ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)

17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira

apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos

locais de

Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para

proteger-se dos mesmos

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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades

no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para

aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os

trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)

17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de

trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no

Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de

planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)

17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais

nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um

ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas

atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas

providecircncias (109041-0 I2)

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Page 43:  · gerador ou por um dínamo. Em muitos casos os dois dispositivos Em muitos casos os dois dispositivos diferem somente em sua aplicação e detalhes menores de construção

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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o

rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio

de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto

risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por

meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um

colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim

consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo

Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de

motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave

manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que

deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da

manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de

manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar

dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista

como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial

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16 REFEREcircNCIAS

bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em

01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)

bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em

29042009)

bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial

do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC

bull Professor Wendel Nardoto

bull Professor Abraatildeo Oliveira

bull Professor Johnson Pontes de Moura

bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)

bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)

bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)

bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)

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17 ANEXO 01

171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)

1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO

17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada

estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a

participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade

dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle

(109002-0 I2)

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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de

antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens

17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a

e i do subitem 131

17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da

empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores

devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o

Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7

17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem

observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante

negociaccedilatildeo coletiva de trabalho

17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes

fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em

funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo

capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador

171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que

possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees

anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem

como o infra-som e o ultra-som

171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou

produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de

poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da

atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo

atraveacutes da pele ou por ingestatildeo

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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos

parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros

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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA

17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no

miacutenimo a seguinte estrutura

a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e

cronograma (109003-8 I1)

b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)

c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)

d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA

(109006-2 I1)

17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao

ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e

realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e

prioridades (109007-0 I2)

17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os

aspectos estruturais constantes do item 17121

171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser

apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com

a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9

I2)

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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de

modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7

I2)

17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os

prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA

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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA

17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as

seguintes etapas

a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)

b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9

I1)

c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)

d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5

I1)

e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)

f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)

171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA

poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em

Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a

criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR

17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas

instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute

existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de

proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)

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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes

itens quando aplicaacuteveis

a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)

b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6

I3)

c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos

agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)

d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores

expostos (109020-8 I3)

e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)

f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel

comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)

g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados

disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)

h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)

17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria

para

a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na

etapa de reconhecimento (109025-9 I1)

b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)

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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)

17135 Das medidas de controle

171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a

eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem

verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees

a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-

3 I3)

b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede

(109029-1 I1)

c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos

trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na

ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela

American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou

aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de

trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais

estabelecidos (109030-5 I1)

d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo

causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de

trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)

171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo

coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia

a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes

prejudiciais agrave sauacutede

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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes

prejudiciais agrave sauacutede trabalho

c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no

ambiente de trabalho

171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada

de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua

eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que

ofereccedilam 9032-1 I1)

171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade

teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem

suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo

ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras

medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia

a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho

b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI

171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as

Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo

a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute

exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria

para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo

avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio

b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo

e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece

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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o

fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a

manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de

proteccedilatildeo originalmente estabelecidas

d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a

respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais

171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da

eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas

avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7

17136 Do niacutevel de accedilatildeo

171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do

qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade

de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo

As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos

trabalhadores e o controle meacutedico

171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que

apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado

nas aliacuteneas que seguem

a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais

considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0

I2)

b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio

estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)

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17137 Do monitoramento

171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas

de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo

a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle

sempre que necessaacuterio

17138 Do registro de dados

171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de

dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do

desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)

171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)

anos (109036-4 I1)

171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores

interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes

(109037-2 I1)

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1714 DAS RESPONSABILIDADES

17141 Do empregador

I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade

permanente da empresa ou instituiccedilatildeo

17142 Dos trabalhadores

I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA

II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA

III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento

possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores

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1715 DA INFORMACcedilAtildeO

17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e

receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos

ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)

17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira

apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos

locais de

Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para

proteger-se dos mesmos

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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades

no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para

aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os

trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)

17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de

trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no

Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de

planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)

17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais

nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um

ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas

atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas

providecircncias (109041-0 I2)

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Page 44:  · gerador ou por um dínamo. Em muitos casos os dois dispositivos Em muitos casos os dois dispositivos diferem somente em sua aplicação e detalhes menores de construção

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16 REFEREcircNCIAS

bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em

01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)

bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em

29042009)

bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial

do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC

bull Professor Wendel Nardoto

bull Professor Abraatildeo Oliveira

bull Professor Johnson Pontes de Moura

bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)

bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)

bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)

bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)

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17 ANEXO 01

171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)

1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO

17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada

estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a

participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade

dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle

(109002-0 I2)

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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de

antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens

17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a

e i do subitem 131

17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da

empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores

devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o

Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7

17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem

observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante

negociaccedilatildeo coletiva de trabalho

17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes

fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em

funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo

capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador

171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que

possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees

anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem

como o infra-som e o ultra-som

171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou

produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de

poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da

atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo

atraveacutes da pele ou por ingestatildeo

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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos

parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros

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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA

17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no

miacutenimo a seguinte estrutura

a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e

cronograma (109003-8 I1)

b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)

c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)

d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA

(109006-2 I1)

17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao

ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e

realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e

prioridades (109007-0 I2)

17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os

aspectos estruturais constantes do item 17121

171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser

apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com

a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9

I2)

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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de

modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7

I2)

17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os

prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA

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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA

17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as

seguintes etapas

a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)

b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9

I1)

c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)

d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5

I1)

e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)

f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)

171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA

poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em

Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a

criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR

17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas

instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute

existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de

proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)

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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes

itens quando aplicaacuteveis

a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)

b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6

I3)

c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos

agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)

d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores

expostos (109020-8 I3)

e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)

f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel

comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)

g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados

disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)

h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)

17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria

para

a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na

etapa de reconhecimento (109025-9 I1)

b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)

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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)

17135 Das medidas de controle

171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a

eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem

verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees

a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-

3 I3)

b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede

(109029-1 I1)

c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos

trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na

ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela

American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou

aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de

trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais

estabelecidos (109030-5 I1)

d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo

causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de

trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)

171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo

coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia

a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes

prejudiciais agrave sauacutede

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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes

prejudiciais agrave sauacutede trabalho

c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no

ambiente de trabalho

171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada

de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua

eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que

ofereccedilam 9032-1 I1)

171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade

teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem

suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo

ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras

medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia

a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho

b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI

171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as

Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo

a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute

exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria

para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo

avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio

b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo

e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece

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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o

fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a

manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de

proteccedilatildeo originalmente estabelecidas

d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a

respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais

171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da

eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas

avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7

17136 Do niacutevel de accedilatildeo

171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do

qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade

de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo

As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos

trabalhadores e o controle meacutedico

171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que

apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado

nas aliacuteneas que seguem

a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais

considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0

I2)

b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio

estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)

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17137 Do monitoramento

171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas

de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo

a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle

sempre que necessaacuterio

17138 Do registro de dados

171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de

dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do

desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)

171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)

anos (109036-4 I1)

171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores

interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes

(109037-2 I1)

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1714 DAS RESPONSABILIDADES

17141 Do empregador

I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade

permanente da empresa ou instituiccedilatildeo

17142 Dos trabalhadores

I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA

II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA

III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento

possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores

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1715 DA INFORMACcedilAtildeO

17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e

receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos

ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)

17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira

apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos

locais de

Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para

proteger-se dos mesmos

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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades

no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para

aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os

trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)

17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de

trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no

Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de

planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)

17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais

nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um

ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas

atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas

providecircncias (109041-0 I2)

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Page 45:  · gerador ou por um dínamo. Em muitos casos os dois dispositivos Em muitos casos os dois dispositivos diferem somente em sua aplicação e detalhes menores de construção

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16 REFEREcircNCIAS

bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em

01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)

bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em

29042009)

bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial

do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC

bull Professor Wendel Nardoto

bull Professor Abraatildeo Oliveira

bull Professor Johnson Pontes de Moura

bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)

bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)

bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)

bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)

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17 ANEXO 01

171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)

1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO

17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada

estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a

participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade

dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle

(109002-0 I2)

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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de

antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens

17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a

e i do subitem 131

17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da

empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores

devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o

Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7

17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem

observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante

negociaccedilatildeo coletiva de trabalho

17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes

fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em

funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo

capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador

171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que

possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees

anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem

como o infra-som e o ultra-som

171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou

produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de

poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da

atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo

atraveacutes da pele ou por ingestatildeo

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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos

parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros

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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA

17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no

miacutenimo a seguinte estrutura

a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e

cronograma (109003-8 I1)

b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)

c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)

d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA

(109006-2 I1)

17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao

ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e

realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e

prioridades (109007-0 I2)

17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os

aspectos estruturais constantes do item 17121

171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser

apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com

a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9

I2)

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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de

modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7

I2)

17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os

prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA

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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA

17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as

seguintes etapas

a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)

b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9

I1)

c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)

d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5

I1)

e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)

f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)

171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA

poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em

Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a

criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR

17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas

instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute

existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de

proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)

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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes

itens quando aplicaacuteveis

a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)

b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6

I3)

c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos

agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)

d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores

expostos (109020-8 I3)

e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)

f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel

comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)

g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados

disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)

h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)

17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria

para

a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na

etapa de reconhecimento (109025-9 I1)

b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)

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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)

17135 Das medidas de controle

171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a

eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem

verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees

a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-

3 I3)

b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede

(109029-1 I1)

c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos

trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na

ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela

American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou

aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de

trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais

estabelecidos (109030-5 I1)

d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo

causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de

trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)

171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo

coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia

a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes

prejudiciais agrave sauacutede

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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes

prejudiciais agrave sauacutede trabalho

c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no

ambiente de trabalho

171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada

de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua

eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que

ofereccedilam 9032-1 I1)

171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade

teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem

suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo

ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras

medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia

a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho

b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI

171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as

Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo

a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute

exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria

para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo

avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio

b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo

e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece

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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o

fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a

manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de

proteccedilatildeo originalmente estabelecidas

d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a

respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais

171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da

eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas

avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7

17136 Do niacutevel de accedilatildeo

171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do

qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade

de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo

As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos

trabalhadores e o controle meacutedico

171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que

apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado

nas aliacuteneas que seguem

a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais

considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0

I2)

b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio

estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)

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17137 Do monitoramento

171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas

de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo

a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle

sempre que necessaacuterio

17138 Do registro de dados

171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de

dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do

desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)

171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)

anos (109036-4 I1)

171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores

interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes

(109037-2 I1)

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1714 DAS RESPONSABILIDADES

17141 Do empregador

I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade

permanente da empresa ou instituiccedilatildeo

17142 Dos trabalhadores

I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA

II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA

III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento

possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores

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1715 DA INFORMACcedilAtildeO

17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e

receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos

ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)

17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira

apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos

locais de

Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para

proteger-se dos mesmos

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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades

no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para

aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os

trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)

17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de

trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no

Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de

planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)

17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais

nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um

ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas

atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas

providecircncias (109041-0 I2)

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Page 46:  · gerador ou por um dínamo. Em muitos casos os dois dispositivos Em muitos casos os dois dispositivos diferem somente em sua aplicação e detalhes menores de construção

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17 ANEXO 01

171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)

1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO

17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da

elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees

que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de

Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos

trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente

controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos

recursos naturais (109001-1 I2)

17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada

estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a

participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade

dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle

(109002-0 I2)

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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de

antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens

17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a

e i do subitem 131

17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da

empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores

devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o

Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7

17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem

observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante

negociaccedilatildeo coletiva de trabalho

17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes

fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em

funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo

capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador

171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que

possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees

anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem

como o infra-som e o ultra-som

171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou

produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de

poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da

atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo

atraveacutes da pele ou por ingestatildeo

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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos

parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros

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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA

17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no

miacutenimo a seguinte estrutura

a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e

cronograma (109003-8 I1)

b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)

c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)

d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA

(109006-2 I1)

17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao

ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e

realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e

prioridades (109007-0 I2)

17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os

aspectos estruturais constantes do item 17121

171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser

apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com

a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9

I2)

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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de

modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7

I2)

17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os

prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA

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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA

17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as

seguintes etapas

a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)

b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9

I1)

c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)

d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5

I1)

e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)

f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)

171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA

poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em

Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a

criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR

17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas

instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute

existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de

proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)

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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes

itens quando aplicaacuteveis

a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)

b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6

I3)

c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos

agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)

d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores

expostos (109020-8 I3)

e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)

f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel

comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)

g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados

disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)

h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)

17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria

para

a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na

etapa de reconhecimento (109025-9 I1)

b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)

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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)

17135 Das medidas de controle

171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a

eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem

verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees

a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-

3 I3)

b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede

(109029-1 I1)

c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos

trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na

ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela

American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou

aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de

trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais

estabelecidos (109030-5 I1)

d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo

causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de

trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)

171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo

coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia

a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes

prejudiciais agrave sauacutede

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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes

prejudiciais agrave sauacutede trabalho

c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no

ambiente de trabalho

171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada

de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua

eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que

ofereccedilam 9032-1 I1)

171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade

teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem

suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo

ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras

medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia

a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho

b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI

171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as

Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo

a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute

exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria

para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo

avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio

b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo

e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece

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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o

fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a

manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de

proteccedilatildeo originalmente estabelecidas

d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a

respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais

171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da

eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas

avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7

17136 Do niacutevel de accedilatildeo

171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do

qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade

de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo

As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos

trabalhadores e o controle meacutedico

171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que

apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado

nas aliacuteneas que seguem

a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais

considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0

I2)

b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio

estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)

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17137 Do monitoramento

171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas

de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo

a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle

sempre que necessaacuterio

17138 Do registro de dados

171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de

dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do

desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)

171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)

anos (109036-4 I1)

171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores

interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes

(109037-2 I1)

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1714 DAS RESPONSABILIDADES

17141 Do empregador

I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade

permanente da empresa ou instituiccedilatildeo

17142 Dos trabalhadores

I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA

II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA

III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento

possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores

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1715 DA INFORMACcedilAtildeO

17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e

receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos

ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)

17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira

apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos

locais de

Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para

proteger-se dos mesmos

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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades

no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para

aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os

trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)

17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de

trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no

Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de

planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)

17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais

nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um

ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas

atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas

providecircncias (109041-0 I2)

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Page 47:  · gerador ou por um dínamo. Em muitos casos os dois dispositivos Em muitos casos os dois dispositivos diferem somente em sua aplicação e detalhes menores de construção

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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de

antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens

17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a

e i do subitem 131

17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da

empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores

devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o

Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7

17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem

observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante

negociaccedilatildeo coletiva de trabalho

17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes

fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em

funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo

capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador

171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que

possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees

anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem

como o infra-som e o ultra-som

171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou

produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de

poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da

atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo

atraveacutes da pele ou por ingestatildeo

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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos

parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros

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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA

17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no

miacutenimo a seguinte estrutura

a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e

cronograma (109003-8 I1)

b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)

c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)

d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA

(109006-2 I1)

17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao

ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e

realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e

prioridades (109007-0 I2)

17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os

aspectos estruturais constantes do item 17121

171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser

apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com

a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9

I2)

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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de

modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7

I2)

17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os

prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA

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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA

17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as

seguintes etapas

a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)

b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9

I1)

c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)

d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5

I1)

e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)

f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)

171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA

poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em

Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a

criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR

17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas

instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute

existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de

proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)

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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes

itens quando aplicaacuteveis

a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)

b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6

I3)

c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos

agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)

d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores

expostos (109020-8 I3)

e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)

f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel

comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)

g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados

disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)

h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)

17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria

para

a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na

etapa de reconhecimento (109025-9 I1)

b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)

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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)

17135 Das medidas de controle

171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a

eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem

verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees

a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-

3 I3)

b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede

(109029-1 I1)

c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos

trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na

ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela

American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou

aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de

trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais

estabelecidos (109030-5 I1)

d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo

causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de

trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)

171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo

coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia

a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes

prejudiciais agrave sauacutede

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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes

prejudiciais agrave sauacutede trabalho

c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no

ambiente de trabalho

171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada

de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua

eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que

ofereccedilam 9032-1 I1)

171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade

teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem

suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo

ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras

medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia

a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho

b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI

171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as

Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo

a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute

exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria

para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo

avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio

b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo

e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece

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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o

fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a

manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de

proteccedilatildeo originalmente estabelecidas

d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a

respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais

171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da

eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas

avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7

17136 Do niacutevel de accedilatildeo

171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do

qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade

de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo

As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos

trabalhadores e o controle meacutedico

171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que

apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado

nas aliacuteneas que seguem

a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais

considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0

I2)

b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio

estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)

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17137 Do monitoramento

171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas

de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo

a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle

sempre que necessaacuterio

17138 Do registro de dados

171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de

dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do

desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)

171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)

anos (109036-4 I1)

171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores

interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes

(109037-2 I1)

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1714 DAS RESPONSABILIDADES

17141 Do empregador

I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade

permanente da empresa ou instituiccedilatildeo

17142 Dos trabalhadores

I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA

II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA

III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento

possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores

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1715 DA INFORMACcedilAtildeO

17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e

receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos

ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)

17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira

apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos

locais de

Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para

proteger-se dos mesmos

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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades

no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para

aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os

trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)

17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de

trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no

Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de

planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)

17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais

nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um

ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas

atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas

providecircncias (109041-0 I2)

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Page 48:  · gerador ou por um dínamo. Em muitos casos os dois dispositivos Em muitos casos os dois dispositivos diferem somente em sua aplicação e detalhes menores de construção

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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos

parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros

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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA

17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no

miacutenimo a seguinte estrutura

a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e

cronograma (109003-8 I1)

b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)

c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)

d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA

(109006-2 I1)

17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao

ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e

realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e

prioridades (109007-0 I2)

17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os

aspectos estruturais constantes do item 17121

171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser

apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com

a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9

I2)

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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de

modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7

I2)

17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os

prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA

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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA

17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as

seguintes etapas

a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)

b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9

I1)

c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)

d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5

I1)

e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)

f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)

171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA

poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em

Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a

criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR

17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas

instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute

existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de

proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)

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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes

itens quando aplicaacuteveis

a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)

b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6

I3)

c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos

agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)

d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores

expostos (109020-8 I3)

e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)

f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel

comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)

g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados

disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)

h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)

17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria

para

a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na

etapa de reconhecimento (109025-9 I1)

b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)

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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)

17135 Das medidas de controle

171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a

eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem

verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees

a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-

3 I3)

b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede

(109029-1 I1)

c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos

trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na

ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela

American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou

aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de

trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais

estabelecidos (109030-5 I1)

d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo

causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de

trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)

171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo

coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia

a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes

prejudiciais agrave sauacutede

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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes

prejudiciais agrave sauacutede trabalho

c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no

ambiente de trabalho

171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada

de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua

eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que

ofereccedilam 9032-1 I1)

171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade

teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem

suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo

ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras

medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia

a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho

b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI

171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as

Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo

a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute

exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria

para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo

avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio

b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo

e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece

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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o

fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a

manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de

proteccedilatildeo originalmente estabelecidas

d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a

respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais

171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da

eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas

avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7

17136 Do niacutevel de accedilatildeo

171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do

qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade

de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo

As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos

trabalhadores e o controle meacutedico

171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que

apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado

nas aliacuteneas que seguem

a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais

considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0

I2)

b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio

estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)

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17137 Do monitoramento

171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas

de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo

a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle

sempre que necessaacuterio

17138 Do registro de dados

171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de

dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do

desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)

171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)

anos (109036-4 I1)

171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores

interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes

(109037-2 I1)

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1714 DAS RESPONSABILIDADES

17141 Do empregador

I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade

permanente da empresa ou instituiccedilatildeo

17142 Dos trabalhadores

I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA

II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA

III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento

possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores

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1715 DA INFORMACcedilAtildeO

17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e

receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos

ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)

17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira

apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos

locais de

Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para

proteger-se dos mesmos

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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades

no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para

aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os

trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)

17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de

trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no

Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de

planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)

17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais

nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um

ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas

atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas

providecircncias (109041-0 I2)

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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA

17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no

miacutenimo a seguinte estrutura

a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e

cronograma (109003-8 I1)

b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)

c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)

d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA

(109006-2 I1)

17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao

ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e

realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e

prioridades (109007-0 I2)

17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os

aspectos estruturais constantes do item 17121

171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser

apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com

a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9

I2)

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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de

modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7

I2)

17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os

prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA

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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA

17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as

seguintes etapas

a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)

b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9

I1)

c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)

d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5

I1)

e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)

f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)

171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA

poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em

Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a

criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR

17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas

instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute

existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de

proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)

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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes

itens quando aplicaacuteveis

a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)

b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6

I3)

c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos

agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)

d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores

expostos (109020-8 I3)

e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)

f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel

comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)

g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados

disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)

h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)

17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria

para

a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na

etapa de reconhecimento (109025-9 I1)

b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)

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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)

17135 Das medidas de controle

171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a

eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem

verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees

a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-

3 I3)

b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede

(109029-1 I1)

c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos

trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na

ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela

American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou

aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de

trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais

estabelecidos (109030-5 I1)

d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo

causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de

trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)

171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo

coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia

a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes

prejudiciais agrave sauacutede

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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes

prejudiciais agrave sauacutede trabalho

c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no

ambiente de trabalho

171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada

de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua

eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que

ofereccedilam 9032-1 I1)

171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade

teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem

suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo

ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras

medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia

a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho

b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI

171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as

Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo

a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute

exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria

para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo

avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio

b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo

e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece

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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o

fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a

manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de

proteccedilatildeo originalmente estabelecidas

d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a

respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais

171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da

eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas

avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7

17136 Do niacutevel de accedilatildeo

171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do

qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade

de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo

As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos

trabalhadores e o controle meacutedico

171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que

apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado

nas aliacuteneas que seguem

a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais

considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0

I2)

b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio

estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)

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17137 Do monitoramento

171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas

de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo

a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle

sempre que necessaacuterio

17138 Do registro de dados

171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de

dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do

desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)

171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)

anos (109036-4 I1)

171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores

interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes

(109037-2 I1)

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1714 DAS RESPONSABILIDADES

17141 Do empregador

I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade

permanente da empresa ou instituiccedilatildeo

17142 Dos trabalhadores

I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA

II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA

III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento

possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores

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1715 DA INFORMACcedilAtildeO

17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e

receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos

ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)

17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira

apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos

locais de

Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para

proteger-se dos mesmos

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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades

no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para

aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os

trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)

17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de

trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no

Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de

planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)

17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais

nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um

ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas

atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas

providecircncias (109041-0 I2)

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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de

modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7

I2)

17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os

prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA

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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA

17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as

seguintes etapas

a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)

b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9

I1)

c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)

d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5

I1)

e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)

f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)

171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA

poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em

Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a

criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR

17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas

instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute

existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de

proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)

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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes

itens quando aplicaacuteveis

a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)

b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6

I3)

c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos

agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)

d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores

expostos (109020-8 I3)

e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)

f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel

comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)

g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados

disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)

h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)

17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria

para

a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na

etapa de reconhecimento (109025-9 I1)

b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)

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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)

17135 Das medidas de controle

171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a

eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem

verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees

a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-

3 I3)

b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede

(109029-1 I1)

c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos

trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na

ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela

American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou

aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de

trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais

estabelecidos (109030-5 I1)

d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo

causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de

trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)

171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo

coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia

a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes

prejudiciais agrave sauacutede

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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes

prejudiciais agrave sauacutede trabalho

c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no

ambiente de trabalho

171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada

de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua

eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que

ofereccedilam 9032-1 I1)

171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade

teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem

suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo

ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras

medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia

a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho

b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI

171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as

Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo

a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute

exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria

para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo

avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio

b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo

e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece

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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o

fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a

manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de

proteccedilatildeo originalmente estabelecidas

d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a

respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais

171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da

eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas

avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7

17136 Do niacutevel de accedilatildeo

171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do

qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade

de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo

As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos

trabalhadores e o controle meacutedico

171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que

apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado

nas aliacuteneas que seguem

a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais

considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0

I2)

b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio

estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)

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17137 Do monitoramento

171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas

de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo

a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle

sempre que necessaacuterio

17138 Do registro de dados

171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de

dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do

desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)

171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)

anos (109036-4 I1)

171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores

interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes

(109037-2 I1)

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1714 DAS RESPONSABILIDADES

17141 Do empregador

I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade

permanente da empresa ou instituiccedilatildeo

17142 Dos trabalhadores

I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA

II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA

III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento

possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores

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1715 DA INFORMACcedilAtildeO

17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e

receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos

ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)

17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira

apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos

locais de

Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para

proteger-se dos mesmos

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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades

no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para

aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os

trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)

17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de

trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no

Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de

planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)

17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais

nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um

ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas

atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas

providecircncias (109041-0 I2)

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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA

17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as

seguintes etapas

a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)

b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9

I1)

c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)

d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5

I1)

e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)

f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)

171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA

poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em

Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a

criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR

17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas

instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute

existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de

proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)

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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes

itens quando aplicaacuteveis

a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)

b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6

I3)

c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos

agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)

d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores

expostos (109020-8 I3)

e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)

f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel

comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)

g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados

disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)

h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)

17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria

para

a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na

etapa de reconhecimento (109025-9 I1)

b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)

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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)

17135 Das medidas de controle

171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a

eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem

verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees

a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-

3 I3)

b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede

(109029-1 I1)

c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos

trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na

ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela

American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou

aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de

trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais

estabelecidos (109030-5 I1)

d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo

causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de

trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)

171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo

coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia

a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes

prejudiciais agrave sauacutede

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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes

prejudiciais agrave sauacutede trabalho

c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no

ambiente de trabalho

171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada

de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua

eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que

ofereccedilam 9032-1 I1)

171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade

teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem

suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo

ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras

medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia

a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho

b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI

171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as

Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo

a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute

exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria

para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo

avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio

b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo

e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece

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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o

fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a

manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de

proteccedilatildeo originalmente estabelecidas

d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a

respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais

171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da

eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas

avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7

17136 Do niacutevel de accedilatildeo

171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do

qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade

de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo

As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos

trabalhadores e o controle meacutedico

171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que

apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado

nas aliacuteneas que seguem

a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais

considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0

I2)

b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio

estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)

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17137 Do monitoramento

171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas

de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo

a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle

sempre que necessaacuterio

17138 Do registro de dados

171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de

dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do

desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)

171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)

anos (109036-4 I1)

171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores

interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes

(109037-2 I1)

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1714 DAS RESPONSABILIDADES

17141 Do empregador

I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade

permanente da empresa ou instituiccedilatildeo

17142 Dos trabalhadores

I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA

II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA

III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento

possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores

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1715 DA INFORMACcedilAtildeO

17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e

receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos

ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)

17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira

apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos

locais de

Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para

proteger-se dos mesmos

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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades

no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para

aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os

trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)

17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de

trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no

Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de

planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)

17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais

nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um

ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas

atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas

providecircncias (109041-0 I2)

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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes

itens quando aplicaacuteveis

a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)

b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6

I3)

c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos

agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)

d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores

expostos (109020-8 I3)

e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)

f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel

comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)

g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados

disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)

h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)

17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria

para

a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na

etapa de reconhecimento (109025-9 I1)

b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)

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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)

17135 Das medidas de controle

171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a

eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem

verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees

a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-

3 I3)

b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede

(109029-1 I1)

c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos

trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na

ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela

American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou

aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de

trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais

estabelecidos (109030-5 I1)

d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo

causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de

trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)

171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo

coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia

a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes

prejudiciais agrave sauacutede

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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes

prejudiciais agrave sauacutede trabalho

c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no

ambiente de trabalho

171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada

de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua

eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que

ofereccedilam 9032-1 I1)

171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade

teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem

suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo

ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras

medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia

a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho

b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI

171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as

Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo

a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute

exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria

para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo

avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio

b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo

e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece

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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o

fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a

manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de

proteccedilatildeo originalmente estabelecidas

d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a

respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais

171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da

eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas

avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7

17136 Do niacutevel de accedilatildeo

171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do

qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade

de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo

As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos

trabalhadores e o controle meacutedico

171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que

apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado

nas aliacuteneas que seguem

a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais

considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0

I2)

b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio

estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)

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17137 Do monitoramento

171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas

de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo

a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle

sempre que necessaacuterio

17138 Do registro de dados

171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de

dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do

desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)

171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)

anos (109036-4 I1)

171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores

interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes

(109037-2 I1)

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1714 DAS RESPONSABILIDADES

17141 Do empregador

I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade

permanente da empresa ou instituiccedilatildeo

17142 Dos trabalhadores

I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA

II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA

III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento

possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores

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1715 DA INFORMACcedilAtildeO

17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e

receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos

ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)

17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira

apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos

locais de

Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para

proteger-se dos mesmos

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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades

no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para

aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os

trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)

17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de

trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no

Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de

planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)

17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais

nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um

ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas

atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas

providecircncias (109041-0 I2)

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Page 53:  · gerador ou por um dínamo. Em muitos casos os dois dispositivos Em muitos casos os dois dispositivos diferem somente em sua aplicação e detalhes menores de construção

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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)

17135 Das medidas de controle

171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a

eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem

verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees

a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-

3 I3)

b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede

(109029-1 I1)

c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos

trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na

ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela

American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou

aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de

trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais

estabelecidos (109030-5 I1)

d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo

causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de

trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)

171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo

coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia

a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes

prejudiciais agrave sauacutede

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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes

prejudiciais agrave sauacutede trabalho

c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no

ambiente de trabalho

171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada

de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua

eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que

ofereccedilam 9032-1 I1)

171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade

teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem

suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo

ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras

medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia

a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho

b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI

171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as

Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo

a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute

exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria

para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo

avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio

b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo

e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece

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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o

fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a

manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de

proteccedilatildeo originalmente estabelecidas

d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a

respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais

171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da

eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas

avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7

17136 Do niacutevel de accedilatildeo

171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do

qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade

de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo

As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos

trabalhadores e o controle meacutedico

171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que

apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado

nas aliacuteneas que seguem

a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais

considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0

I2)

b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio

estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)

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17137 Do monitoramento

171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas

de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo

a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle

sempre que necessaacuterio

17138 Do registro de dados

171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de

dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do

desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)

171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)

anos (109036-4 I1)

171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores

interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes

(109037-2 I1)

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1714 DAS RESPONSABILIDADES

17141 Do empregador

I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade

permanente da empresa ou instituiccedilatildeo

17142 Dos trabalhadores

I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA

II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA

III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento

possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores

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1715 DA INFORMACcedilAtildeO

17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e

receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos

ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)

17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira

apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos

locais de

Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para

proteger-se dos mesmos

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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades

no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para

aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os

trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)

17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de

trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no

Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de

planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)

17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais

nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um

ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas

atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas

providecircncias (109041-0 I2)

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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes

prejudiciais agrave sauacutede trabalho

c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no

ambiente de trabalho

171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada

de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua

eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que

ofereccedilam 9032-1 I1)

171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade

teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem

suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo

ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras

medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia

a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho

b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI

171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as

Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo

a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute

exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria

para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo

avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio

b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo

e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece

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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o

fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a

manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de

proteccedilatildeo originalmente estabelecidas

d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a

respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais

171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da

eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas

avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7

17136 Do niacutevel de accedilatildeo

171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do

qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade

de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo

As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos

trabalhadores e o controle meacutedico

171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que

apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado

nas aliacuteneas que seguem

a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais

considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0

I2)

b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio

estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)

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17137 Do monitoramento

171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas

de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo

a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle

sempre que necessaacuterio

17138 Do registro de dados

171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de

dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do

desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)

171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)

anos (109036-4 I1)

171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores

interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes

(109037-2 I1)

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1714 DAS RESPONSABILIDADES

17141 Do empregador

I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade

permanente da empresa ou instituiccedilatildeo

17142 Dos trabalhadores

I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA

II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA

III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento

possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores

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1715 DA INFORMACcedilAtildeO

17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e

receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos

ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)

17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira

apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos

locais de

Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para

proteger-se dos mesmos

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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades

no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para

aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os

trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)

17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de

trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no

Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de

planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)

17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais

nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um

ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas

atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas

providecircncias (109041-0 I2)

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Page 55:  · gerador ou por um dínamo. Em muitos casos os dois dispositivos Em muitos casos os dois dispositivos diferem somente em sua aplicação e detalhes menores de construção

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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o

fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a

manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de

proteccedilatildeo originalmente estabelecidas

d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a

respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais

171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da

eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas

avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7

17136 Do niacutevel de accedilatildeo

171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do

qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade

de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo

As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos

trabalhadores e o controle meacutedico

171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que

apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado

nas aliacuteneas que seguem

a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais

considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0

I2)

b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio

estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)

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17137 Do monitoramento

171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas

de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo

a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle

sempre que necessaacuterio

17138 Do registro de dados

171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de

dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do

desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)

171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)

anos (109036-4 I1)

171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores

interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes

(109037-2 I1)

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1714 DAS RESPONSABILIDADES

17141 Do empregador

I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade

permanente da empresa ou instituiccedilatildeo

17142 Dos trabalhadores

I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA

II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA

III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento

possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores

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1715 DA INFORMACcedilAtildeO

17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e

receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos

ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)

17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira

apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos

locais de

Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para

proteger-se dos mesmos

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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades

no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para

aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os

trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)

17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de

trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no

Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de

planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)

17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais

nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um

ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas

atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas

providecircncias (109041-0 I2)

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17137 Do monitoramento

171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas

de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo

a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle

sempre que necessaacuterio

17138 Do registro de dados

171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de

dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do

desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)

171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)

anos (109036-4 I1)

171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores

interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes

(109037-2 I1)

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1714 DAS RESPONSABILIDADES

17141 Do empregador

I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade

permanente da empresa ou instituiccedilatildeo

17142 Dos trabalhadores

I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA

II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA

III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento

possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores

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1715 DA INFORMACcedilAtildeO

17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e

receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos

ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)

17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira

apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos

locais de

Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para

proteger-se dos mesmos

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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades

no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para

aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os

trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)

17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de

trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no

Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de

planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)

17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais

nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um

ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas

atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas

providecircncias (109041-0 I2)

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1714 DAS RESPONSABILIDADES

17141 Do empregador

I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade

permanente da empresa ou instituiccedilatildeo

17142 Dos trabalhadores

I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA

II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA

III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento

possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores

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1715 DA INFORMACcedilAtildeO

17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e

receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos

ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)

17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira

apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos

locais de

Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para

proteger-se dos mesmos

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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades

no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para

aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os

trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)

17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de

trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no

Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de

planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)

17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais

nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um

ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas

atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas

providecircncias (109041-0 I2)

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1715 DA INFORMACcedilAtildeO

17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e

receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos

ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)

17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira

apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos

locais de

Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para

proteger-se dos mesmos

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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades

no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para

aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os

trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)

17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de

trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no

Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de

planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)

17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais

nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um

ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas

atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas

providecircncias (109041-0 I2)

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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades

no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para

aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os

trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)

17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de

trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no

Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de

planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)

17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais

nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um

ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas

atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas

providecircncias (109041-0 I2)

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