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PÁGINA 03 > CONCERTO DE MÚSICA BARROCA NA IGREJA MATRIZ DE TREVÕES A inicia�va constou de um fes- �val de música descentraliza- do que apresentou, em Trevões um concerto fantás�co. PARÓQUIAS DE CASTANHEIRO DO SUL, ESPINHOSA, PEREIRO, TREVÕES E VÁRZEA DE TREVÕES > N.º 38 > DEZEMBRO 2016 > ANO XIII Consulte o Jornal Partilhar ON-LINE em www.trevoes.net Jornal Partilhar > FICHA TÉCNICA Director: Pe Amadeu da Costa e Castro | Revisão de Provas: Flávio Sequeira Propriedade: Paróquias de: Castanheiro do Sul, Espinhosa, Pereiro, Trevões e Várzea de Trevões Impressão: Tipografia Exemplo, Artes Gráficas, Lda. | Tiragem: 600 exemplares PÁGINA 08 O arciprestado de Meda, Penedono, São João da Pesqueira e Vila Nova de Foz Côa teve a oportunidade, no dia 21 de outubro, de vivenciar um excelente momento de reflexão e par�lha através do belo testemunho de fé dado pelo Eng. Fernando Santos. Esta a�vidade arciprestal decorreu no Salão Polivalente do Pa- tronato de Meda, o qual esteve totalmente repleto de cristãos oriundos das mais diversas paróquias do nosso arciprestado e de outras comunidades cristãs da nossa diocese de Lamego, que se quiseram reunir, para juntos refle�rmos e tomarmos consciência, desta necessidade de sermos missionários, onde quer que nos en- contremos e independentemente da missão que desempenhemos. TESTEMUNHO DE FÉ DO ENGENHEIRO FERNANDO SANTOS – SELECIONADOR NACIONAL

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Page 1: > FICHA TÉCNICA Director · somos ou não somos segundo erros e acertos. No caminho e no crescimen-to da árvore, o erro é apenas medido pelo olhar, por isso exige prudência e

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03

> CONCERTO DE MÚSICA BARROCA NA IGREJA MATRIZ DE TREVÕES

A inicia� va constou de um fes-� val de música descentraliza-

do que apresentou, em Trevões um concerto fantás� co.

PARÓQUIAS DE CASTANHEIRO DO SUL, ESPINHOSA, PEREIRO, TREVÕES E VÁRZEA DE TREVÕES

> N.º 38 > DEZEMBRO 2016 > ANO XIII

Consulte o Jornal Partilhar ON-LINE em www.trevoes.net

Jornal

Partilhar

> FI

CHA

TÉCN

ICA

Director: Pe Amadeu da Costa e Castro | Revisão de Provas: Flávio SequeiraPropriedade: Paróquias de: Castanheiro do Sul, Espinhosa, Pereiro, Trevões e Várzea de TrevõesImpressão: Tipografia Exemplo, Artes Gráficas, Lda. | Tiragem: 600 exemplares

PÁGINA

08

O arciprestado de Meda, Penedono, São João da Pesqueira e Vila Nova de Foz Côa teve a oportunidade, no dia 21 de outubro, de vivenciar um excelente

momento de refl exão e par� lha através do belo testemunho de fé dado pelo Eng. Fernando Santos. Esta a� vidade arciprestal decorreu no Salão Polivalente do Pa-tronato de Meda, o qual esteve totalmente repleto de cristãos oriundos das mais diversas paróquias do nosso arciprestado e de outras comunidades cristãs da nossa diocese de Lamego, que se quiseram reunir, para juntos refl e� rmos e tomarmos consciência, desta necessidade de sermos missionários, onde quer que nos en-contremos e independentemente da missão que desempenhemos.

TESTEMUNHO DE FÉ DO ENGENHEIRO FERNANDO SANTOS – SELECIONADOR NACIONAL

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02 JORNAL

> EDITORIALCaros paroquianos e amigos!

Como sabemos o mês de dezembro centra-nos num dos mistérios fundamentais da nossa fé, que é a Encarnação do Filho de Deus na nossa história. Deus vem até nós. Deus faz-se homem. É o maior dom de Deus Pai à nossa humanidade, que o seu Filho Se faça um de nós, para nos mostrar, pela sua Pa-lavra, pelos seus gestos e pela sua mensagem, quem Deus é.

O Natal, como tempo de família, de amor, de solidarieda-de, é um tempo de aconchegos e afetos. Não nos distraiamos com coisas banais e supérfl uas. Centremo-nos no essencial. Centremo-nos na beleza de um Menino que nasce na simpli-cidade de um estábulo, mas que nos mostra a beleza do amor infi nito que Deus tem por nós.

O mistério do Natal põe-nos perante este acontecimento chocante e absurdo: Jesus, fi lho de Deus, não encontra lugar entre os homens e nasce numa manjedoura entre animais. Hoje, como no passado, con� nua a não haver lugar para Jesus na nossa vida e na nossa sociedade. Jesus con� nua a ser rejei-tado. Con� nuamos indiferentes às necessidades dos outros e fechados no nosso comodismo e no nosso egoísmo. Vivemos numa sociedade que constrói “muros” em vez de “pontes”, quando milhares de pessoas, todos os dias, batem às suas portas para fugirem das guerras e da morte à procura de paz. Só pedem acolhimento e solidariedade.

O Natal não é apenas prendas, canções, poemas, é em primeiro lugar, COMPROMISSO. Compromisso de Deus con-nosco e o apelo a comprometermo-nos da mesma forma com os outros, com o mundo em que vivemos. Somos convidados a descobrir a beleza, a bondade e verdade da mensagem do Natal, que dá alegria e esperança à vida, não apenas à nos-sa, mas também, através de nós, à vida dos mais frágeis e necessitados.

Natal é um tempo muito especial, cheio de magia e bele-za, a que nenhum de nós pode fi car indiferente. QUE NATAL VAMOS CELEBRAR? Duas coisas são importantes quando ce-lebrarmos a chegada de Deus-Menino: um sorriso de acolhi-mento e um abraço de solidariedade para todos e, em espe-cial, para os mais necessitados e que precisam mais de nós.

Com o Natal a proxima-se também um novo ano. É tempo de refl exão, mas também tempo de oportunidade de renovar os nossos compromissos e obje� vos. Defi nir metas. Refazer sonhos. Acreditar no futuro. Aprender com os erros do ano já passado e brindar ao ano que vem com um sorriso. Cor-rermos ao encontro do AMOR, cantar e preencher o coração com muita alegria, paz e muita esperança.

Votos de um Santo Natal e um Ano Novo cheio de bên-çãos.

O Vosso párocoPe Amadeu Castro

No dia 19 de novembro de 2016, na freguesia do Pereiro o Sr. Padre Amadeu celebrou a missa vesper� na de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo, com uma liturgia lindís-sima que retrata um pouco os tempos que vivemos de hoje em dia, pois é fácil “crucifi car” ao primeiro erro come� do mas é di� cil admi� r os próprios erros.

Para que esta Eucaris� a fosse ainda mais importante, � -vemos a ilustre presença de um Cristão exemplar, o Sr. Eng.º Fernando Santos e sua família.

Foi com um sen� mento profundo e geral simpa� a que os habitantes, desta humilde freguesia, quiseram ver de per-to tão importante personalidade, com tamanha riqueza de caráter e talento.

No fi nal da Eucaris� a ofertámo-lo com produtos regio-nais da nossa aldeia, gesto simbólico de alguns admiradores, entre muitos que certamente terá por todo mundo.

De seguida proferiu sua sábia e humilde mensagem, re-forçando a liturgia e transmi� ndo Fé, força e coragem.

Terminamos com algumas fotografi as e autógrafos, con-cre� zando alguns sonhos desde crianças a idosos que fi caram deslumbrados com tão magnifi ca surpresa, proporcionada pelo nosso amigo Sr. Padre Amadeu.

Agradecemos a vinda do nosso Selecionador Nacional ao Pereiro, com enorme gratidão e de ter feito Portugal campeão.

Sua fã incondicional Fáti ma Catarina Saraiva Santos

> SELECIONADOR FERNANDO SANTOS NA EUCARISTIA DO PEREIRO

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03PARTILHAR

> FESTA DA PADROEIRA – ESPINHOSA

No dia 8 de dezembro, a comunidade paroquial de Nossa Senhora da Con-ceição da Espinhosa esteve em festa, ao celebrar o dia da sua padroeira. Nesse sen� do, realizou-se Eucaris� a solene em honra da padroeira, animada pelo Gru-po Coral Duc In Altum da Capela de S. Pedro de Lavadores (Vila Nova de Gaia). A Eucaris� a foi seguida de procissão, que percorreu as ruas da paróquia.

O Grupo Coral foi recebido na sede da Junta de Freguesia, onde almoçou e festejou o seu 45º aniversário.

O almoço foi preparado com muita dedicação pela comissão de festas ces-sante.

Durante a tarde, realizou-se uma sessão de Fado, no qual par� ciparam dois cantores, que animaram o serão deste dia santo.

Da parte do Grupo coral, o meu muito obrigado. Levamos a Espinhosa no co-ração, esperando lá voltar brevemente.

Manuel João Rebelo

A Fundação Casa de Mateus e a Douro Genera� on apresentaram, em Trevões, o ciclo de concertos e conferências in� tuladas “ Caminhos de Mateus - Música em Movimento nas Aldeias Vinhateiras do Douro».

A inicia� va constou de um fes� val de música descentralizado que apresentou, em Trevões um concerto fantás� co.

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> CONCERTO DE MÚSICA BARROCA NA IGREJA MATRIZ DE TREVÕES

IEle é Pastor em TrevõesEle é o Padre AmadeuA Diocese é LamegoO Distrito é Viseu.

IIEle nasceu em Castro Daire

Sua mãe o deu à luzCom des� no de ser padre

Prega a vida de Jesus.

IIIVive aqui em Trevões

Gosta muito de cá estarPara aconchegar os idosos

Já mandou fazer um lar.

IVMas hoje para ser padre

É preciso paciênciaQuando vier a TrevõesDirija-se à residência.

VNa residência ou no Lar

Ou então no museuSão três casas importantes

Que o diga eu.VI

Também já aqui estagiou O Senhor Padre Filipe

Reza missas em São PaioSubiu à serra no jipe.

VIIHabitantes de Trevões

Tendes cá um bom PastorO Lar de St.ª Marinha

E as Casas do Prior.

VIIIA casa dos Magalhães

Tem uma pedra importanteAo norte da nossa IgrejaEstá virada ao nascente.

Luís Fernandes de Carvalho

> PADRE AMADEU

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04 JORNAL

No passado dia 23 de outubro, teve início a catequese na nossa paróquia do Pereiro.

As crianças reuniram-se no fi nal da Eucaris� a com o senhor padre Amadeu e com as catequistas.

Este ano as catequistas serão novamente as senhoras Maria José e Catarina, que este ano terão também a ajuda do João Pedro, da Carolina, da Margarida e do Manuel.

A catequese decorrerá aos domingos, na Igreja M atriz, antes da Eucaris� a. Gabriela - Pereiro

> INÍCIO DA CATEQUESE

A vida corrige os que erram. A ár-vore é o que é porque moldada pela vida. Lascada pelo vento e endurecida pelo frio. Somos o que a vida faz de nós, como sujeitos a um abraço mais forte que a liberdade. E ser livre é dei-xar-se moldar conscientemente, como quem sabe que nunca deixamos de ser pertença, que tudo nos foi dado pre-viamente. Por isso errar é sempre um atentado à nossa pretensa san� dade, sentimo-lo como se perdesse-mos a chance de voltar a sen� r o toque suave e a carícia merecida. E no entanto não somos senão erros corrigidos, em pru-mo de súplica. É a prisão que corrige o preso? É a escola que corrige o aluno? É o psicólogo que corrige o louco? É a lente que desvia o raio solar que faz da lente o que ela é?

O que nos corrige é a vida, esse abraço que não é regido por nenhuma autoridade humana mas que também se apraz no humano, tanto quanto. A própria palavra erro tem um erro pois

DAS OBRAS DE MISERICÓRDIA ESPIRITUAIS

> «CORRIGIR OS QUE ERRAM»

erra ao acentuar o erro que é. Dema-siados erres pelo que somos ou fi ze-mos. Errar é humano se o humano for um erro de algo que nunca foi. Erramos porque aspiramos a não errar, fazemo--nos evitando e esquivando-nos ao erro. Porque o erro traz sofrimento e o sofrimento, esse sim, é o erro do erro. O ser humano sofre quando não devia sofrer, o ser humano erra quando não foi feito para errar. Erram-nos em cima e é nisso que infl amos a vela do nosso orgulho. Nos erros da matemá� ca es-pelhamos todos os nossos erros. Não batemos bem com o resultado pre-visto, seguimos a ordem crescente e decrescente mandadas, e igualamos tudo como está previsto. E quando erramos um cálculo erramo-nos por dentro como se caísse a ponte que nos sen� amos ser.

Feitos à imagem e semelhança do que não erra (a humanidade de Cris-to não tem erros…) resignamo-nos à experiência do erro imposta. A culpa

de termos errado e o mérito de o po-dermos ter vivido. De facto estamos sujeitos à sua possibilidade como se fosse possível viver sem errar…? Erra-damente dominamos os outros como juízes do an� erro… quando o que nos pode corrigir verdadeiramente e com autoridade é a Vida. Ninguém corrige ninguém, a vida em nós é que pode ecoar a correção que eu precisava. Por isso o amor primeiro é à Vida, pois a Vida é mais que corretora, A Vida é vivificadora, intensificadora do bom. Seria errado deixar-nos le-var por esta maré de pensar que ou somos ou não somos segundo erros e acertos. No caminho e no crescimen-to da árvore, o erro é apenas medido pelo olhar, por isso exige prudência e humildade de plaina, essa aguda boa disposição de nos sabermos acima de tudo, e antes de tudo, fi lhos de uma vida errante.

Alexandre dos Santos Mendes

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05PARTILHAR

Dezembro: as velas, as luzes, os enfeites e a música nas ruas, nas lojas, na escola e mesmo em nossas casas, trazem alegria, fazem as crianças sen� -rem-se em festa e criam nelas grandes expecta� vas para o Natal que se apro-xima. Podemos mesmo dizer que, pro-vavelmente, para as crianças o Natal é a festa mais importante do ano.

Esta expectativa é ótima e pode ser ligada ao Advento como tempo de espera. Mas sabemos que não é fácil. No meio de tantas mensagens recebi-das, de apelos ao consumo e de uma grande profusão de sen� mentos, gera--se entusiasmo, mas também algum ruído e confusão. Com tantos e dife-rentes es� mulos, torna-se di� cil que as crianças compreendam a dimensão religiosa do Natal. Na verdade, sendo importantes, mesmo as dimensões social e familiar podem contribuir para esvaziar a dimensão religiosa do Natal.

Como podemos então evitar a dis-persão e ajudar as crianças a centrarem a sua atenção e o seu coração no que é mais importante?

Para começar, recordemos o es-sencial. O Natal dos cristãos é o Natal de Jesus que nasce porque Deus quer que todos sejam felizes, quer salvar to-das as pessoas. O nascimento de Jesus traz consigo um segredo que, no iní-cio, Só Maria conhece: Ele é o fi lho de Deus que nos vem ensinar que Deus é Pai de todos.

Depois, podemos recordar a histó-ria do nascimento de Jesus:

Maria estava noiva de José, um homem bom e justo que, ao saber que Maria ia ser mãe, fi cou triste. Em sonhos, José percebeu que o fi lho de Maria era Filho de Deus. Aceitou-a e assumiu ser o Pai de Jesus na terra.

Finalmente, importa criar um am-biente que ajude a viver a dimensão cristã do Natal e que alimente a expec-ta� va das crianças em torno da vinda de Jesus.

Os enfeites natalícios, a árvore de

> VIVER O ESSENCIAL DO NATALNatal, as luzes podem despertar a aten-ção e a imaginação para o nascimento de Jesus. Mas o mais importante é o presépio. Ao construir o presépio, com formas e materiais diferentes todos os anos, pais e crianças podem começar a viver o verdadeiro Natal.

À medida que o presépio se vai montando, recorda-se a história e a importância de cada uma das figuras.

Maria: a menina de Nazaré, muito amiga de Deus, que disse Sim e aceitou ser Mãe de Jesus.

José: um homem bom que acei-tou Maria e assumiu ser o pai de Jesus na terra.

Jesus: o Filho de Deus, o Salva-dor dos homens que lhes veio ensi-nar como viver e como cuidar uns dos outros.

Os Pastores: a quem ninguém liga-va e que mal ouviram a Boa Nova, cor-reram a Belém para adorar o Menino e festejar com a sua família.

Os Magos: que vieram de muito longe, cada um de sua terra e, guiados por uma estrela, chegaram a Belém ao presépio, onde adoraram o M enino Je-sus e Lhe entregaram presentes – ouro, incenso e mirra – e depois falavam de Jesus a toda a gente.

Desta forma cria� va, chama-se a atenção das crianças para o que é mais importante, ajudando-as a desejar vi-ver como Jesus e a compreender quais são os valores mais importantes deste tempo: par� lhar o que temos e somos, ser próximo de todos.

Domingas Brito e José Maria Brito, s.j.

O natal é a maior festa da nossa religião, pois no dia 25 de dezembro, os cris-tãos celebram o nascimento de Jesus.

Quando pensamos em Natal por vezes só nos lembramos da árvore de Natal, dos presentes... mas o Natal não é só isso. Natal é tempo de amar, de estar em família, tempo de alegria e de paz.

No Natal não importa se levas um grande presente, o que importa é se estás presente. Isto sim, é o verdadeiro signifi cado do Natal.

Para os cristãos se “prepararem” para a chegada de Cristo, acendemos, nos quatro domingos antes do Natal, uma vela para iluminar os seus caminhos. A estas quatro semanas os cristãos chamam tempo do advento.

Feliz Natal!Margarida - Pereiro

> NATAL – NASCIMENTO DE CRISTO

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06 JORNAL

A tristeza sem lágrimas é triste-mente triste. E as lágrimas herdam-se, vêm com a nascença. De pernas para o ar, agarrados pelas luvas cirúrgicas, vemos o mundo como ele é. De olhos postos nele, aprendemos a chorar. O ar enche-nos os pulmões, dilata-nos o corpo como uma vela de um iate. En-tão o Neuma, o Espírito Bom, começa a sua tarefa de secar, enxugar e conso-lar. Ao longo da vida sobrevivemos por que nos valem as lágrimas, navegamos nelas de acontecimento em aconteci-mento. Sabemos que enquanto as � -vermos, não implodimos. As lágrimas lançam ao cosmos esses tecidos, far-rapos, a que chamamos tristeza, desâ-nimo, revolta. Não sei se o ser huma-no foi previsto com lágrimas… quando Deus o criou não vinha com lágrimas. Por isso é um acrescento, uma muta-ção posterior, uma espécie de segun-da criação, anexo ao homem primeiro. Foi necessário fazê-la para responder a algo desumano que nos chegou, o sofrimento. Choramos e dizemos ao

DAS OBRAS DE MISERICÓRDIA ESPIRITUAIS

> «CONSOLAR OS TRISTES»

sofrimento que não nos pertence.Mas quando o sofrimento é de-

masiado grande pode acontecer que não chores, que te esqueças de o fa-zer. Ficas como um espantalho diante dos pássaros da agonia. Pate� camen-te vidrado. Fechas-te num espaço que é pouco conhecido, talvez resquícios do limbo que até os santos padres já rejeitaram. Nele confundes-te com as coisas que te rodeiam, ganhas con-tornos de cato. Sem lágrimas somos uma máscara ressequida da tristeza. Aqui, onde vivo, já assis� a muitas se-dimentações de homens e mulheres, vi como se lhes secaram as lágrimas e a vontade de chorar… demoraram muito pouco tempo a sen� r o sofri-mento, pois aquele que sen� am não chegava para alcançar o nível do que já tinham. Quando assim acontece é necessário ensinar o básico. Estar ao lado e chorar por eles, viver a sua dor com as lágrimas que lhe empres-tamos. Pelo mime� smo ensinamos e consolamos os tristes.

Em alguns momentos, eu já pre-cisei dessa ajuda angélica, pneumá� -ca, feita de doces e penas sem ácaros. Uma ajuda auten� camente nova, com sabor a nova criação. Não é de estra-nhar que algumas mulheres e homens, diante de Jesus, chorassem, como se não houvesse outra forma de começa-rem a ser salvos. E a Bíblia é um mar de lágrimas, elas humedecem de humano cada uma das suas páginas, do Génesis ao Apocalipse. Por isso, quando dita, a Palavra tem o dom de as secar, de as fazer voltar ao caudal do silêncio. Ao seu som, as lágrimas rebentam como balões e empurram-nos para a entrada no Reino da alegria. De pé celebramos a vitória, aquela que refaz o mundo, uma nova criação.

Consolar os tristes é dizer assim a Palavra sobre a ferida aberta, é indicar de novo o caminho estreito, é pousar o corpo sobre a montada do divino jumento e acompanhar sem pisar a sombra do outro, é elevar o homem acima dos seus pensamentos de der-rota e pousá-lo adormecido nas mãos do Cordeiro.

Também alguma vez jesus esteve triste, chorou e foi consolado. E por ser quem é não deixou de nos confi rmar, porque é misericordioso quem consola desde a humanidade.

Depois de um longo tempo de luto, Ana despiu o ves� do negro que se lhe tinha cosido à pele e abraçou o jardineiro do jardim do túmulo. Na-quele dia, a tristeza andrajou-se com o lençol pousado aos pés do túmulo, envergonhada foi prestar contas ao vencido. Desde então, a tristeza sabe que apenas nos tenta, que o seu tempo é o tempo do passado e que o futuro alegre do Ressuscitado não tardará em encontrar o nosso presente… núpcias perenes regadas com vinho de Caná.

Alexandre dos Santos Mendes, s.j.

Será que ainda é Deus que te go-verna? Já paraste para pensar?

Pois sem a mão Dele não vais a lado nenhum. Estamos a chegar ao Na-tal, mas será que o Natal não podia ser todos os dias? Ser despido de fantasias sem infernos de ódio e malvadezas, apenas com amor e alegria.

Então porque só neste dia ir dar um beijo ao Menino, que tanto nos dá todo o ano. Porque não fazer nascer o Senhor todos os dias?

Pensa. Deus deu seis dias para nós e um só para Ele. Porque não ir visitá-Lo e encher o coração com forças de amor para que a semana nos corra melhor.

Quando partires não levas nada até a casa que levas nem renda pagas.

> PERGUNTA A DEUS

Porque já nada tens. Portanto para, olha, escuta e vê a cor do amor que é cheio de luz e perfume das pétalas do Coração de Deus.

Cilinha

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07PARTILHAR

Misericordiosíssimo Jesus

Como sabes aqui estou, mais uma vez, a tentar contac-tar-te através da escrita e pe-ço-te que me ajudes a dizer-te tudo quanto me vai na alma.

Em primeiro lugar quero dizer--Te que te amo acima de todas as coisas e que, enquanto viver, não ces-sarei de te bendizer e agradecer tudo quanto fi zeste, fazes e, estou certa, con-� nuarás a fazer por mim. Tu reconheces-me como fi lha e eu reconheço-Te como Pai.

Olha, Senhor, como é natural, os fi lhos procuram o pai tanto para lhe co-municar as suas alegrias como as suas tristezas e preocupações.

A minha principal alegria é saber que te pertenço e te preocupas comigo, pois se eu analisar o meu passado e o meu presente dou-me conta de quantos bene� cios recebi do teu amor. São tantos que não consigo descrevê-los aqui.

Obrigada, Senhor.Mas vamos agora às preocupações que, infelizmente, são muitas. Tu já viste, Senhor, como está o mundo? Guerras, catástrofes, atentados,

assaltos, homicídios, pais contra fi lhos, fi lhos contra pais, irmãos contra irmãos, etc., etc., etc..

Que mais nos faltará, Senhor, para nos fazer pensar no fi m dos tempos? Seria bem melhor que a Tua tão aguardada segunda vinda acontecesse.

Perdoa o meu pessimismo, pois só Tu sabes o que é melhor para a humani-dade e estou certa de que tens muitas surpresas agradáveis para nos presentear.

Aproveita agora, Senhor, que estamos na época do Natal e todos gostamos de receber presentes.

Então atrevo-me a pedir-te que todas as crianças do mundo tenham tudo aquilo a que têm direito, que os jovens não sejam desviados para maus cami-nhos para que os adultos sem escrúpulos encham a algibeira, que não haja guerras em parte alguma do mundo, especialmente dentro das famílias que, muitas vezes, são capazes de se agredirem até à morte por dois palmos de ter-ra, um rego de água ou mais dois tostões na conta bancária.

Se houver paz em cada coração haverá paz no mundo inteiro.Ajuda-nos, Senhor, a conseguir este bem tão precioso.Afi nal nada é nosso, estamos aqui numa curta viagem a qual devemos

aproveitar para nos san� fi car e não para nos condenarmos.Desculpa-me, Senhor, mas T u sabes quanto me custa parar quando ponho

a língua à carreira, neste caso a caneta.Mais uma vez quero dizer-Te quanto te adoro e peço-te um Santo Natal

para todo o mundo.Com mil beijinhos se despede a tua

Maria da Terra

Carta aberta para Jesus

Misericordiosíssimo Jesus

Como sabes aqui estou, mais uma vez, a tentar contac-tar-te através da escrita e pe-ço-te que me ajudes a dizer-te

Em primeiro lugar quero dizer--Te que te amo acima de todas as coisas e que, enquanto viver, não ces-sarei de te bendizer e agradecer tudo quanto fi zeste, fazes e, estou certa, con-

para JesusProcurais a minha terra A terra onde nasci Sou de Espinhosa do Douro Mais linda nunca vi.

Está no meio de montanhas Bem perto do rio Torto Também tem aquele vinho A quem todos chamam Porto.

Quem nasceu na Espinhosa Não sabe a sorte que tem Deve ter orgulho nela Pois é nossa terra mãe.

Espinhosa terra lindaTrago-te no coraçãoÉs de uma beleza infi ndaNinguém me diga que não.

A sua linda avenidaQue aos vizinhos faz invejaCon� nuando a descida Está a nossa linda igreja.

Espinhosa és um tesouroEspinhosa que linda ésTens ao lado o rio DouroE o Távora a teus pés.

Quem visita a EspinhosaMesmo não sendo imigranteGuarda uma imagem saudosaDo seu Douro verdejante.

Já vivi noutro paísProcurando melhor vidaMas o des� no assim quisE voltei à terra querida.

Ao chegar à povoação Dizem que maravilhosaSenhora da ConceiçãoAbençoai a Espinhosa.

Uma fi lha da Espinhosa Celeste Damaso

> HOMENAGEM A ESPINHOSA

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08 JORNAL

O arciprestado de Meda, Penedono, São João da Pes-queira e Vila Nova de Foz Côa teve a oportunidade, na passa-da 6ª feira, dia 21 de outubro, de vivenciar um excelente mo-mento de refl exão e par� lha através do belo testemunho de fé dado pelo Eng. Fernando Santos. Esta a� vidade arciprestal decorreu no Salão Polivalente do Patronato de Meda, o qual esteve totalmente repleto de cristãos oriundos das mais di-versas paróquias do nosso arciprestado e de outras comuni-dades cristãs da nossa diocese de Lamego, que se quiseram reunir, para juntos reflectirmos e tomarmos consciência, desta necessidade de sermos missionários, onde quer que nos encontremos e independentemente da missão que de-sempenhemos. Para lá do selecionador nacional de futebol, � vemos a honra de ter connosco D. António Couto, Bispo da nossa diocese de Lamego, os sacerdotes do nosso arcipres-tado e de outros arciprestados da diocese, como sinal de comunhão eclesial, salientando ainda a presença de alguns seminaristas do Seminário Maior de Lamego e sobretudo de muitos jovens e adolescentes.

Decorrendo este encontro na semana das Missões e indo de encontro à mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial das Missões, (domingo), e também espelhando a mensagem do Sr. D. António Couto na sua carta para este novo ano pastoral da nossa diocese, que tem como lema: «Ide e anunciai o Evangelho a toda a criatura», tivemos, também na Meda, e citando as palavras do Papa Francisco “a ocasião preciosa para refl ec� r sobre a urgência do com-promisso missionário de cada cristão”.

Depois de uma palavra de boas vindas por parte do ar-cipreste, as crianças do Patronato cantaram uma música de mensagem ao nosso selecionador, entregando –lhe a ele e ao nosso bispo um ramo de fl ores e dizendo-lhes que também elas, crianças, são amigas de Jesus.

Para nos ajudar a preparar e a melhor vivermos este momento � vemos a preciosa colaboração dos padres Abel, Carlos e Chico que com alguns fados, foram portadores da

> TESTEMUNHO DE FÉ DO ENGENHEIRO FERNANDO SANTOS – SELECCIONADOR NACIONAL

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09PARTILHAR

> TESTEMUNHO DE FÉ DO ENGENHEIRO FERNANDO SANTOS – SELECCIONADOR NACIONAL

mensagem de hoje semearmos no coração das pessoas va-lores humanos e cristãos como a fé, a alegria e a amizade.

Durante a sua extraordinária par� lha, registo duas frases do nosso selecionador nacional, que deveremos destacar e tentar tornar nossas na vivência da nossa caminhada de fé: «uma das minhas vocações é evangelizar», que serviu de lema para este encontro e a frase de São Paulo que o marcou desde o seu curso de cristandade: “Ai de mim senão evan-gelizar”. Daí, termos convidado o Eng. Fernando Santos, um cristão que na sua vida pessoal, familiar e profi ssional, tem dado um testemunho profundo e eloquente da vivência da sua fé em Jesus Cristo. Foi este o mo� vo que nos reuniu e pelo qual es� vemos congregados: para aprendermos com ele a não ter receio e muito menos vergonha, de nos dizermos e de sermos realmente cristãos, que devemos sen� r constante-mente este apelo e esta urgência de sermos evangelizadores.

De uma forma tão profunda tocou-nos com o gesto simples de � rar o crucifi xo do bolso e o apresentar a toda a plateia, afi rmando que foi Aquele Cristo vivo que mudou a sua vida e que é este Cristo Ressuscitado que o impele a ser testemunha no mundo de hoje, acompanhando-o sempre em todos os momentos.

Antes do debate aberto em que as pessoas colocaram algumas perguntas ao Eng. Fernando Santos, o nosso bispo referiu-se ao testemunho eloquente de São Paulo, o grande evangelizador, que tem marcado a vida de tantos cristãos, (entre elas a vida do nosso selecionador), convidando-nos a exemplo de Paulo a deixarmo-nos cair de nós mesmos, do nosso orgulho e da nossa autosufi ciência, para permi-� rmos este encontro pessoal e inadiável com a pessoa de Jesus Cristo.

Obrigado Eng. Fernando Santos pela sua disponibilidade em estar connosco, a par� lhar o dom precioso da fé no nosso Deus! Sim porque a fé é um dom gratuito de Deus mas que devemos acolher, transmi� r e par� lhar.

Muito obrigado Eng. Fernando Santos, sobretudo pelo seu grande testemunho de fé em Jesus Cristo, que diaria-mente nos dá, servindo-nos de exemplo e desafio para sermos melhores cristãos e consequentemente melhores pessoas, independentemente do lugar que ocupamos no nosso mundo.

Precisamos cada vez mais de cristãos destemidos e que não sintam vergonha de falar de Deus, nem de viver a sua fé em Jesus Cristo.

Que este momento único de testemunho e par� lha da fé nos ajude a todos nós cristãos, a aceitar o desafi o permanente e colocado no início deste ano pastoral de «ir por todo o mun-do e anunciar o Evangelho a toda a criatura».

Pe Basílio

> UMA VIAGEMAo sair de casa, a tília ao lado bate de frente nos

olhos com a luz amarela das folhas em copa, junto ao pequeno cipreste. Daqui, até ao des� no da viagem, há um rosário de cores a que só os ar� stas da pintura sa-bem dar a vida.

São os pomares das macieiras e, em especial, os soitos que mais luz transmitem aos dias de outono. Ao chegar à A24, tudo começa a correr demais, até Bigorne onde se sai para Gosende, Feirão e alto do monte de São Cristóvão. As eólicas lá nas alturas animam a pacatez dos montes e olham para o verde dos lameiros de feno para o gado. Ao descer do monte a paisagem muda ao cair para São Cipriano e Santa Maria de Cárquere. Manchas escuras de cinza da vegetação desfeita pelos incêndios deste úl� mo verão são sinais estranhos e perversos do nosso tempo. Lá ao longe e ao fundo vê-se Santa Cruz do Douro e Tormes onde Eça de Queiroz escreveu parte do livro “A Cidade e as Serras” com a chamada de aten-ção para o azul das serras de Portugal… Se ele lesse a no� cia que dizia que metade da área ardida da Europa, este ano, pertence a Portugal, o que escreveria ele com a sua pena? :

- Que pena! E não valeria a pena dizer mais. Lembro-me uma

tarde quente e com o habitual aviso para o risco dos in-cêndios, um rapaz eufórico a chamar por mim: “Olhe os “AVIÕES”… e via-se fumo lá no alto do monte, com gies-tas, pedras e panasco. É o cenário que o nosso vizinho falava ao incendiar para ouvir o apito das sirenes e o rodo-pio dos carros dos bombeiros. Agora ainda está “interna-do” para aliviar a sua piromania e sossegar a vizinhança.

E a viagem con� nua até àquela Igreja do mosteiro an� go e monumento Nacional – que fala da lenda com história da cura (ou troca) do menino Afonso Henriques trazido pelo aio Egas Moniz até à capela onde havia uma imagem pequenina de Nossa Senhora de ouro e marfi m que ainda existe embora escondida e guardada. De lá, do Carvalhal e do nicho de Nossa Senhora da Piedade, vê-se O campo Grande do tempo dos meus avós e também a casa de Tormes avisar que os montes e os vales estão a perder a cor do céu.

E é do Céu que deve vir a Luz da Esperança e a Sal-vação para este nosso Mundo que teima em não querer ser melhor, apesar de tanta gente dar a vida para bem dos outros… É o que vale para dar sen� do ao próximo Natal!!!

Pe Moura

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JORNAL10

VOZ do PAPA…

> TESTEMUNHAR O EVANGELHO NAS PARÓQUIAS

Ar� gos e pensamentos da autoria de Papa Francisco

A missão recebida do Senhor convida-nos a ir ao encontro daqueles com os quais entramos em contacto, não obstante na sua cultura, na sua confi ssão religiosa ou na sua fé se dis� ngam de nós. Se acreditamos na moção livre e generosa do Espírito, conseguiremos compreender-nos bem uns aos outros, cola-borar para servir melhor a sociedade e contribuir de maneira determinante para a paz. O ecumenismo é uma contribuição não apenas para a unidade da Igreja, mas também para a uni-dade da família humana. E favorece uma convivência fecunda, pacífi ca e fraterna. No entanto, na oração e no anúncio comum do Senhor Jesus devemos prestar atenção para permi� r que os fi éis de todas as confi ssões cristãs vivam a sua fé de uma maneira inequívoca e livre de confusões, mas também sem re-tocar, eliminando as diferenças, em desvantagem da verdade. Quando, por exemplo, com o pretexto de ir ao encontro dos outros, devemos esconder a nossa fé eucarís� ca, não levamos sufi cientemente a sério nem o património que nos é próprio, nem o nosso interlocutor. (…).

Encorajo-vos a pronunciar-vos juntos, de maneira clara,

a propósito dos problemas rela� vos à sociedade, numa épo-ca em que várias pessoas – até no seio da própria Igreja – se sentem tentadas a prescindir do realismo da dimensão social do Evangelho (cf.Evangelii gaudium,88). O Evangelho possui uma força originária para fazer propostas. Compete a nós apresentá-lo em toda a sua amplidão, tornando-o acessível sem ofuscar a sua beleza nem amenizar o seu fascínio, afi m de que alcance as pessoas que se devem confrontar com as difi culdades da vida quo� diana, que procuram o sen� do da própria vida ou que se afastaram da Igreja. Dececionadas ou entregues a si mesmas, deixam-se tentar por modos de pen-sar que negam conscientemente a dimensão transcendente do homem, da vida e dos relacionamentos humanos, de for-ma especial perante o sofrimento e a morte. O testemunho do cristão e das comunidades paroquiais pode iluminar o seu caminho e corroborar a sua busca de felicidade.

Papa Francisco, Discurso aos bispos da Conferência Epis-copal da Suiça, em visita ad Limina, 2014

IRompe a manhã pastor alertaPercorre montes para fartar o gadoFoice na mão, manta cobertaPara à noite não vir tão molhado.

IIChega o inverno o pastor geladoEm cima dele a neve a baterTem de sair para fartar o gadoEsteja a nevar, esteja a chover

> A VIDA DE UM PASTORIIIE quando às vezes à festa na terraTem de seguir a mesma carreiraEstá o povo todo animado na serraE ele assim passa a vida inteira.

IVNa primavera todo sa� sfeitoPor já ter erva para dar ao seu gadoSai do curral com muito jeitoDe pousado em pousado,

VChegou o verão o pastor alegreTodo contente por vir acarrarE o outro povo anda diligenteLá pelo campo a trabalhar.

VIDurmo no campo de cabana abertaQuando com os lobos não me atremanhoBerro ao meu cão que está sempre alertaÒ cão ,é lobo defende o rebanho.

Por Luís Fernandes Carvalho

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PARTILHAR 11

VOZ do PAPA…

(…) É precisamente a par� r da necessidade de uma aber-tura ao transcendente que pretendo afi rmar a centralidade da pessoa humana; caso contrário, fi ca à mercê das modas e dos poderes do momento.

Neste sen� do, considero fundamental não apenas o património que o Cris� anismo deixou no passado para a formação sociocultural do Con� nente, mas também e so-bretudo a contribuição que pretende dar hoje e no futuro para o seu crescimento. Esta contribuição não cons� tui um perigo para a laicidade dos Estados e para a indepen-dência das ins� tuições da União, mas um enriquecimen-to. Assim no-lo indicam os ideais que a formaram desde o início, tais como a paz, a subsidiariedade e a solidarie-dade mútua, um humanismo centrado no respeito pela dignidade da pessoa.

Por isso, desejo renovar a disponibilidade da Santa Sé e da Igreja Católica, através da Comissão das conferências Episcopais da Europa, a manter um diálogo pro� cuo, aberto e

> A VERDADE DO EVANGELHOtransparente com as ins� tuições da União Europeia. De igual modo, estou convencido de que uma Europa que seja capaz de conservar as suas raízes religiosas, sabendo apreender a sua riqueza e potencialidades, pode também mais facilmente permanecer imune a tantos extremismos que campeiam no mundo atual - o que se fi ca a dever também ao grande vazia de ideais a que assis� mos no chamado Ocidente -, pois «o que gera violência não é a glorifi cação de Deus, mas o seu esquecimento».

(…) É preciso ter sempre presente a arq uitetura da pró-pria União Europeia, assente sobre os princípios de solida-riedade e subsidiariedade, de tal modo que prevaleça a aju-da recíproca e seja possível caminhar animados por mútua confi ança.

Discurso do Papa no Parlamento Europeu 25 de Novem-bro de 2014

Menino JesusNasceste da dorEras pobrezinhoMas � nhas amor.

Nada de roupinhasBrancas ou de corNão � nhas man� nhasMas � nhas amor.

Não houve lençóisNem um cobertorNão � nhas brinquedosMas � nhas amor.

> AMOR PRECISA-SEQuantas criancinhasTêm tanta dor Mas tristes, coitadasNão têm amor.

Dá-lhes do que tensDá-lhes teu calorAma-as de verdadeDá-lhes o teu amor.

Maria da Terra

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JORNAL12

O peditório feito por ocasião da Semana dos Seminários rendeu a importân-cia de 500€. A quan� a foi entregue aos serviços Administra� vos da Diocese de Lamego.

Publicamos também o resultado do peditório das paróquias da Zona de Pas-toral de São João da Pesqueira referente a 2015.

> PEDITÓRIO PARA OS SEMINÁRIOS ANO 2016

ANO DE 2015PARÓQUIAS VALOR Casais do Douro Castanheiro do Sul 240,00€Ervedosa do douro Espinhosa do Douro 140,00€Nagoselo do Douro 147,00€Paredes da Beira 115,00€Pereiros 76,00€Riodades e Vale de Penela 104,00€São João da Pesqueira 224,70€SarzedinhoSoutelo do Douro 233,00€Trevões 270,00€Vale de Figueira 102,90€Valongo dos Azeites 120,00€Várzea de Trevões 120,00€Vilarouco 180,00€Pereiro (Tabuaço) 120,00€

PARÓQUIAS – ANO 2016 VALOR Castanheiro do Sul 110,00€Espinhosa 85,00€Pereiro 95,00€Trevões 120,00€Várzea de Trevões 90,00€Total 500,00€

PARÓQUIA VALOR Castanheiro do Sul 125,00€Espinhosa 70,40€Pereiro 75,00€Trevões 115,00€Várzea de Trevões 90,00€Total 475,4 0€

> PEDITÓRIO PARA AS MISSÕES ANO 2016

Por ocasião do Dia Mundial das Missões, como de costume, fez-se o seu pe-ditório em favor desta causa. Eis a oferta das mesmas.

● O marido: - Afi nal, ainda não limpas-te as minhas calças como te pedi!

A mulher: - Ora essa! Porque é que dizes isso?!

O marido: - Porque, num dos bolsos, ainda lá está uma nota de dez euros…

● Depois de esperar uma hora e meia pelo namorado para irem jantar, a ra-pariga decidiu que não valia a pena esperar mais.

Tirou a roupa de gala e ves� u o pijama, fez pipocas e sentou-se no sofá a ver televisão.

Logo depois, a campainha toca.Ela abre a porta e o namorado diz:É sempre a mesma coisa... Eu

chego duas horas atrasado e tu ainda não estás pronta!

● De visita a Belém, uma senhora, decide ir experimentar os famosos pastéis de belém.

Chega a uma pastelaria e pede: - Queria um pastel de belém quen� -nho, se faz favor.

Responde o empregado: - Que sorte tem a menina, acabaram de sair!

Desapontada diz a senhora:- Oh! E quando voltam?

Anedotas

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PARTILHAR 13

IJá chegou o São Mar� nhoVamos lá prepararCastanhas e vinhoPara o festejar.

IIAs castanhas estão prontasÉ só pô-las a assarPreparar a merendaPôr a música a tocar.

IIIArredar mesas, � rar cadeirasO salão prepararJá temos espaçoVamos começar a bailar.

IVMúsica a tocarIdosos a dançarAs funcionárias ajudamVamos chamar o par.

VO lar de St.ª MarinhaÉ uma animaçãoÉ dia de São mar� nhoÉ uma emoção.

VICastanhas, castanhinhasNo forno a assarAnsiosos por comerVamos lá a despachar.

VIIMesas postas, que alegria!Vamos começar a comerDepois do bailaricoA barriga vamos encher.

VIIIÉ hora da despedidaUma lembrança vamos levarDeus nos dê saúdePara o ano regressar!

Fernando Carvalho

> SÃO MARTINHO> DADOS PAROQUIAIS(CASTANHEIRO DO SUL, ESPINHOSA, PEREIRO, TREVÕES E VÁRZEA DE TREVÕES)Ano de 2016 (Dados recolhidos até à data de 30 de Novembro do corrente ano)

Nome do Baptizado Data Bapt.

PARÓQUIA DE SANTA MARINHA DE TREVÕES

BAPTISMOS

Mariana Isabel Silva Tomaz

Sandro Miguel Carvalho Ribeiro

Eva Cristino Marta

Joel Filipe Pereira Macedo

02-07-2016

03-07-2016

14-08-2016

18-09-2016

CASAMENTOSNenhum

ÓBITOS

Maria Antonieta Pereira

Amélia da Conceição Andrade

António Ramos Gomes

Franclim Manuel

José Maria Andrade

Carmelina de Jesus Bastos Madureira

Manuel António

José Maria Pereira

João Batista Carvalho

António dos Santos Caldeira

02-01-2016

03-02-2016

09-03-2016

26-03-2016

10-06-2016

26-06-2016

30-06-2016

19-09-2016

05-11-2016

22-11-2016

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA ASSUNÇÃO DE CASTANHEIRO DO SUL

BAPTISMOS

Nome

Nome do Baptizado

Data falecimento

Data Bapt.

Sara Patricia Pinto da Cruz

Victória Monteiro Dias

Matéo Guedes da Silva

Gabriela Inês Olaio

Théo Costa da Mata

Ivan Tomás Moura

Bernardo Emanuel Pinto Mondim

20-02-2016

30-07-2016

13-08-2016

14-08-2016

14-08-2016

14-08-2016

21-08-2016

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JORNAL14CASAMENTOS

Nenhum

CASAMENTOSNenhum

ÓBITOS

ÓBITOS

Nome

Nome

Data falecimento

Data falecimento

Albino Ferreira Vilas Boas

Joaquim da Cruz Monteiro

Maria Batista Amaral

António Manuel Caseiro

Maria Manuela Santos de Almeida Ferreira dos Santos

José Carvalho Matias

25-01-2016

06-03-2016

14-06-2016

24-10-2016

27-10-2016

09-11-2016

PARÓQUIA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO DE ESPINHOSA

PARÓQUIA DO DIVINO ESPIRITO SANTO DE VÁRZEA DE TREVÕES

Nome do Baptizado Data Bapt.

BAPTISMOS

Adriano Rodrigues Lopes

Silvio Rodrigues Lopes

Laly Rodrigues Lopes

Tiago Rodrigues Lopes

Dario Rodrigues Lopes

Ilyana Elza de Barros Pádua

Lizzie Alice Sophie Santos Meireles

Lionilde Marie Auzenda Santos Meireles

Lucas da Silva Oliveira

09-08-2016

09-08-2016

09-08-2016

09-08-2016

09-08-2016

14-08-2016

21-08-2016

21-08-2016

28-08-2016

Maria Aldina Lopes

Áurea Salomé Lopes

24-08-2016

03-11-2016

BAPTISMOSNenhum

CASAMENTOSNenhum

> O MONGE O ESCORPIÃO

Um mestre do Oriente viu quando um escorpião estava se afogando e decidiu � rá-lo da água, mas quando o fez, o escorpião o picou. Pela reação de dor, o mestre o soltou e o animal caiu de novo na água e estava se afogando de novo. O mestre tentou � rá-lo no-vamente e novamente o animal o picou. Alguém que estava obser-vando se aproximou do mestre e lhe disse:

— Desculpe-me, mas você é teimoso! Não entende que todas às vezes que tentar � rá-lo da água ele irá picá-lo?

O mestre respondeu:— A natureza do escorpião é

picar, e isto não vai mudar a minha, que é ajudar.

Então, com a ajuda de uma fo-lha o mestre tirou o escorpião da água e salvou sua vida.

Não mude sua natureza se al-guém te faz algum mal; apenas tome precauções. Alguns perse-guem a felicidade, outros a criam. Preocupe-se mais com sua cons-ciência do que com a sua reputa-ção. Porque sua consciência é o que você é, e sua reputação é o que os outros pensam de você. E o que os outros pensam, não é problema nosso... é problema deles.

CONTO

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PARTILHAR 15

ÓBITOS

ÓBITOS

Nome

Nome

Data falecimento

Data falecimento

Justiniano Augusto Paixão

Adriano Augusto Ferreira

Manuel Joaquim Oliveira

Adelino de Jesus Nascimentos

Daniel de Jesus da Costa Bento

Raúl Joaquim Pereira

11-02-2016

13-03-2016

19-05-2016

25-04-2016

22-05-2016

18-11-2016

PARÓQUIA DO MÁRTIR SÃO SEBASTIÃO DO PEREIRO

Nome do Baptizado

Nome dos Nubentes

Data Bapt.

Data Casamento

Dinis Teixeira Silva

Adryanna Margarida Sousa Almeida

Mateus Amaral Augusto

Tiago Jorge Mesquita SilvaAna Patrícia da Silva Teixeira

06-08-2016

07-08-2016

21-08-2016

06-08-2016

BAPTISMOS

CASAMENTOS

Como estudantes da Faculdade de Direito da Univer-sidade do Porto � vemos a oportunidade de passar uns dias na companhia de crianças e idosos do concelho de São João da Pesqueira.

Assim, visitámos o Lar de St.ª Marinha de Trevões, onde fomos recebidos com sorrisos, na esperança de os

> SORRISOS NO LAR DE TREVÕESpoder mul� plicar.

Deixámos um bocadinho da nossa alegria e saímos de coração cheio.

Agradecemos esta fantás� ca experiência que vamos recordar com carinho.

Departamento Social da AEFDUP e voluntárias.

● “Ser feliz é encontrar força no perdão, esperanças nas batalhas, se-gurança no palco do medo, amor nos desencontros. É agradecer a Deus a cada minuto pelo milagre da vida.”

– Fernando Pessoa

●“Dizem que a vida é para quem sabe viver, mas ninguém nasce pron-to. A vida é para quem é corajoso o sufi ciente para se arriscar e humilde o bastante para aprender.”

– Clarice Lispector

● “Vire a página. Dê um ponto fi nal nas coisas que te fazem mal. A vida é um círculo, não um quadrado. Tenha pressa de ser feliz, por que nós não sabemos quanto tempo nos resta”

– Padre Fábio de Melo

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Para Refletir...

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JORNAL16

Rua Fundo de Vila, 1 • 5130-421 TREVÕES • Telemóvel 965 069 027 • Telefone 254 473 924E-mail: [email protected]

António Manuel Froufe BastosMediador de Seguros

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Ouvimos anúncios na rádio, recebe-mos folhetos publicitários e como que por ins� nto procuramos uma forma de verifi car que não andamos com a data trocada. Acontece nos começos de no-vembro, quando a publicidade natalícia começa a invadir-nos um pouco por todo o lado. É então que uma fi gura se torna quase omnipresente: o Pai Natal.

Facilmente nasce em nós um pro-testo: este não é o natal de Jesus, é o natal da sociedade de consumo. A única coisa que importa é chamar a atenção para os presentes a comprar, é prometer a “felicidade” a pequenos e grandes.

Apelando ao maravilhoso, sedu-zem-se crianças e alguns adultos. Dá-se espaço a uma fi gura cada vez mais cen-tral, associada ao desejo de comprar. É um personagem original e simpá� co. Desloca-se num trenó puxado por re-nas, é alegre, diver� do, bonacheirão e muito bonzinho. Tem uma aparência totalmente inofensiva e aí reside o seu grande poder de atração.

Será que existe nesta fi gura algu-ma reminiscência cristã? Existe São Nicolau, que a Igreja celebra a 6 de Dezembro.

Nicolau foi Bispo de Mira (atual Turquia) e viveu entre o séculos III e IV. Era um homem corajoso que enfren-tou a perseguição, generoso e atento aos pobres. Tendo recebido uma boa herança partilhou-a com quem mais precisava, nomeadamente com três raparigas que não tinham dinheiro

> DIZER ADEUS AO PAI NATAL

para casar e corriam o risco de viver uma vida de miséria. A sua generosi-dade originou histórias e lendas. E por isso se fala dos presentes que daria às crianças. Nos países nórdicos, no dia 6 de dezembro, algumas famílias e esco-las recebem a visita de S. Nicolau que vem trazer os presentes.

Em algumas representações, São Nicolau aparece ves� do de vermelho e com a mitra própria de um bispo. Pode estar aí a inspiração da cor vermelha do fato do Pai Natal.

Para que o Natal, o dia do nasci-mento de Jesus, não passe para segundo plano, porque não separarmos as duas festas? Uns dias antes do dia 6 de dezem-bro, vamos preparar a festa de S. Nicolau, o inspirador cristão do Pai Natal.

Esta será a boa altura de, na es-cola, as crianças fazerem os presentes que vão dar aos pais, uns aos outros, aos professores e a quem mais quise-rem dar.

Na família pode haver a mesma preocupação. E, seguindo a inspira-

ção de São Nicolau, pode-se combinar como par� lhar o que se tem com quem mais precisa, não gastando tudo em presentes, não envolvendo as crianças na ânsia de comprar. O ideal seria que nas escolas e nas famílias se fi zesse a troca de prendas por volta do dia 6 de dezembro, cumprindo-se uma tradição natalícia de que todos gostam: a troca de presentes que possibilita uma expe-riência de par� lha.

No dia seguinte, podia dizer-se, simpaticamente, adeus ao Pai Natal e a tudo o que com ele se relaciona. Começaria então a preparação para a festa da vinda de Jesus.

Talvez não seja fácil seguir esta proposta à risca. Mas é importante criar um ambiente que ajude as crian-ças a perceberem que o Natal é a “festa de anos de Jesus”, o dia em que Jesus nasceu.

Nenhum Pai Natal pode concor-rer com Jesus. A luz que Jesus traz é mais forte do que o brilho de qualquer anúncio ou publicidade.

Deseja-lhe um Feliz Natal e próspero Ano Novo