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Publicação do Colégio Magnum Buritis Belo Horizonte . Outubro 2014 . Número 17 MELHOR ENSINO MELHOR FORMAÇÃO AMBIENTE AFETIVO informa MAGNUM

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Publicação do Colégio Magnum BuritisBelo Horizonte . Outubro 2014 . Número 17

melhor eNSINo

melhor formação

ambIeNte afetIvo

informaMAGNUM

Edito

rial

Colégio MagnuM BuRiTiSRua José Hemetério Andrade, 850 - Buritis

CEP 30493-180 - Belo Horizonte - Mg

Te.: (31) 2138-9000

www.magnumburitis.com.br

ExPEdiEnTE

Diretor

Paulo de araújo França Filho

Redação

Pessoa Comunicação e Relacionamento

Conrerp 3ª Região nº PJ061

Tel: (31) 3485-7875

E-mail: relacionamento@

pessoacomunicacao.com.br

Erika Pessoa (Conrerp 1671),

Iaçanã Woyames, Paula Bicalho e

Anna Carolina Rocha

Revisão

Cláudia Palhares

Assessora de Marketing

e Comunicação

Márcia Barroso

Assistente de Comunicação

Roberta aranha

Fotos

Jairo delano

(exceto arquivo pessoal)

Tiragem

2.300 Exemplares

Editoração

Inovart Comunicação

Tel.: (31) 3075-9732

o foco na qualidade do ensino bem como nas questões formativas tem sido uma tônica no trabalho desenvolvido por todos os educadores do Colégio Magnum Buritis. Do acompanhamento diário do dever de casa à melhoria crescente nos

resultados, ano a ano estamos nos aproximando mais do ideal de educação que faz parte da nossa filosofia: EDUCAÇÃO que agrega VALORES, transforma CONHECIMENTO e multiplica o APRENDIZADO.

Ao ler esse jornal torna-se notório o grau de investimentos no dia a dia do Colégio para oferecer o Melhor Ensino, a Melhor Formação em um Ambiente Afetivo.

Dentro do âmbito da FORMAÇÃO, além dos diversos projetos formativos desenvolvidos em todos os segmentos, destacamos o Tema Transversal de 2014 “A DIVERSIDADE DO ENCONTRO”. Por meio desse tema, desenvolvemos atividades que têm possibilitado aos alunos amplos debates e reflexões sobre as diversidades culturais, econômicas ou sociais presentes em nosso planeta. Todos os trabalhos foram cuidadosamente preparados com base nos preceitos de respeito às diversidades que norteiam a vida cotidiana.

Dentro da proposta de formação integral, o esporte recebe, no Magnum Buritis, também um lugar de destaque, contribuindo para o desenvolvimento formativo dos nossos alunos, reforçando valores como a amizade, companheirismo e espírito de equipe, Assim, contribui de maneira efetiva para que eles possam ser cidadãos melhores e mais comprometidos.

Sempre alinhados com a nossa Diretriz Pedagógica de oferecer o MELHOR ENSINO, apresentamos, a partir desse ano, a proposta do ensino da Língua Inglesa para os alunos do 1º Ano do Ensino Fundamental. O ensino desse segundo idioma contribui, de maneira significativa, para a comunicação das crianças nos dias de hoje.

Nesse número do Magnum Informa, vocês poderão ler as matérias sobre o FLIM - Festival Literário Magnum e Feira de Ciências, projetos que contribuem muito para a consolidação do Ensino. O FLIM é fundamental para despertar cada vez mais nos alunos o gosto pela leitura e pela escrita através da descoberta de grandes autores e o contato com uma infinidade de livros. Na Feira de Ciências incentivamos o lado “cientista” dos alunos e, para isso, disponibilizamos um espaço diferenciado, para que nossas crianças e jovens possam demonstrar seus talentos nessa importante área do conhecimento.

Fechando esse editorial, convidamos vocês para que, através da leitura do MAGNUM INFORMA, conheçam um pouco mais sobre os trabalhos desenvolvidos pelo AMA – Ação Magnum Agostiniano, os projetos de Acolhida e Transição, bem como todos os projetos realizados pela equipe de educadores do Magnum Buritis, para proporcionar sempre um AMBIENTE AFETIVO para toda a nossa comunidade escolar.

Continuaremos sempre em busca dos nossos diferenciais que são pautados em nossa Missão e em nossos Princípios e valores, oferecendo uma educação diferenciada e de qualidade, com professores e funcionários dedicados e preparados para alcançar a excelência do ensino.

Boa leitura!

Paulo de Araújo França FilhoDiretor do Colégio

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Editorial

ÍNDICE031434

ensino

formação

amBienTeafeTiVo

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Melhor Ensino

Belo Horizonte . Outubro 2014 . Número 17

Mais

teMpo

para

aprender

Com a implantação do sexto horário, alunos do 7º Ano do Ensino Fundamental têm ganhos significativos no processo do ensino e também no aprimoramento da formação.

mais tempo para adquirir conhecimento, tirar dúvidas, compartilhar informações com outros colegas. Essa é a proposta da implantação do 6º

horário para os alunos do Magnum Buritis em que, uma vez por semana, alunos do 7º ao 9º Ano do Ensino Fundamental II têm a carga horária ampliada e, com isso, o tempo que anteriormente era destinado para a aplicação de uma das provas semanais pode ser utilizado pelos professores como parte do planejamento da aula.

A mudança, que foi implementada em 2014 para os alunos do 7º Ano, foi muito bem recebida por eles: “Tenho aulas de Ballet e participo da Catequese depois da escola. Com o 6º horário, aprendi a organizar meus horários, pois, nos próximos anos, terei ainda mais atividades, então é melhor já ir exercitando isso”, conta Gabriela Rodrigues. A aluna aprovou a mudança. “Agora, temos um horário extra para a aplicação de provas, o que significa que, caso tenhamos dúvidas sobre o conteúdo, durante a semana, temos mais tempo com os professores para compreender melhor a matéria”.

A fim de reiterar com os alunos a importância dessa mudança, antes de iniciar o processo de implantação do 6º horário, a supervisão do segmento realizou - em todas as turmas - um trabalho de esclarecimento dessa nova proposta. “Semanalmente os alunos fazem duas avaliações de conteúdo. Agora, com o sexto horário, esse tempo extra é destinado exclusivamente para a aplicação de prova”, explica Neide Tôrres, supervisora pedagógica do 6º ao 9º Ano do Ensino Fundamental. Ela ressalta ainda que “ao pensar em uma aula de 50 minutos por semana, alguns podem achar que a alteração não terá resultado, mas, se contabilizarmos esses minutos durante todo o ano letivo, o ganho de tempo vai trazer uma contribuição significativa no processo de aprendizagem.”

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Projeto APrender juntosMagnum Buritis proporciona espaço para aprimoramento e desenvolvimento das habilidades básicas.

o Colégio Magnum entende que a avaliação e o acompanhamento contínuo da

aprendizagem são estratégias importantíssimas para o sucesso do aluno. Sendo

assim, o Projeto Aprender Juntos tem sido desenvolvido em nosso Colégio, a

partir do 2º Ano do Ensino Fundamental.

Esse projeto tem como objetivo principal possibilitar aos alunos desenvolverem

habilidades básicas que ainda não foram transformadas em aprendizagens. Essa estratégia

pedagógica é proposta a pequenos grupos, indicados pela professora ou supervisora.

Esse projeto não é de reforço para rever conteúdos não aprendidos, mas um momento

em que os alunos podem suprir defasagens apresentadas em relação a determinadas

habilidades, evitando, muitas vezes, uma recuperação no final das Etapas, ressalta a

supervisora Regina Basto.

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enContro CoM o Autor

encontro com o Escritor é um evento organizado pela Biblioteca do Colégio. Com algumas edições anuais, esse momento proporciona uma interação de leitores

e autores, possibilitando uma troca real de experiências que envolvem o mundo da leitura. Em sua última edição, recebemos os escritores Lino de Albergaria e Paula Pimenta, que vieram ao Colégio para apresentar suas obras literárias aos alunos e autografarem os livros com dedicatórias especiais para esses jovens leitores.

“Incentivar os alunos a frequentarem com assiduidade a biblioteca representa um estimulo ao desenvolvimento do hábito de leitura e, por isso, desenvolvemos diferentes atividades para que os alunos percebam a biblioteca como um espaço interativo dentro da rotina escolar”, conta Sueli Jau, responsável pela Biblioteca do Colégio Magnum Buritis.

Mineiro de Belo Horizonte, Lino de Albergaria morou por algum tempo no Rio de Janeiro e em São Paulo e tem algumas de suas obras publicadas na Bélgica. Formado em Letras e Comunicação, ele é também mestre em Editoração pela Universidade de Paris. Lino tem muita identidade com o público juvenil e, por isso, grande parte de suas obras é

direcionada para os jovens. Em sua visita ao Colégio, ele conversou com os alunos do 9º Ano do Ensino Fundamental sobre sua obra “Estação das Chuvas”,

Outra presença no evento foi da autora mineira Paula Pimenta, que é também colunista do jornal O Tempo. Formada em Publicidade e Propaganda pela PUC Minas, ela começou sua carreira em 2001 com o lançamento do livro de poemas “Confissão”. Em 2008, Paula lançou “Fazendo meu filme 1”, obra que impulsionou sua carreira como escritora. O convite para participar desse bate papo com os alunos foi idealizado pela Bibliotecária do Colégio, que percebeu a grande procura dos alunos pelos livros de Paula Pimenta: “Resolvemos convidá-la, pois percebemos que existe uma procura intensa na biblioteca pelos livros assinados por ela, principalmente das meninas que se identificam muito com a forma descontraída que a autora utiliza para apresentar fatos do cotidiano jovem”, explica Sueli.

O projeto “Encontro com o Autor” é desenvolvido pela biblioteca do Colégio e conta – em todas as suas edições - com o apoio dos professores e a participação dos alunos, que sempre aguardam com ansiedade a divulgação do próximo convidado.

Magnum Buritis promove bate papo entre autores e alunos, aproximando-os, ainda mais, do universo da leitura.

A escritora Paula Pimenta conversou com os alunos sobre suas obras e personagens.

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Para os alunos e educadores do Colégio Magnum Buritis, novembro é o mês da Feira de Ciências. Esse evento reúne projetos desenvolvidos durante o ano letivo pelos alunos da Educação Infantil ao Ensino Médio. A Comunidade do Magnum Buritis é convidada a participar, visitando a feira e assistindo às apresentações dos alunos sobre suas

descobertas durante a produção dos trabalhos.

A vida das plantas; sólidos, líquidos e gasosos; eletricidade; corpo humano e o solo foram apenas alguns dos temas trabalhados e que instigaram a curiosidade dos jovens dentro e fora da sala de aula. Os alunos do 9º Ano do Ensino Fundamental e da 1ª e 2ª Séries do Ensino Médio foram desafiados a apresentarem alternativas sustentáveis de aplicação prática na vida moderna.

“Os alunos apresentaram vários projetos muito interessantes e possíveis de serem feitos por qualquer pessoa que queira aderir a práticas mais sustentáveis no dia-a-dia”, conta Helen Cristina Ribeiro, professora de Ciências do Colégio Magnum Buritis. Ela conta que todos participam na elaboração do conteúdo a ser pesquisado e na busca por informações sobre os temas. Após o trabalho de pesquisa e execução, na feira, os alunos transmitem o conhecimento obtido e disseminam as soluções que encontraram para problemas reais como a preservação do meio ambiente.

Evento anual dá a oportunidade aos alunos de aprofundarem seus aprendizados em diversas áreas do conhecimento.

MINHOCÁRIO

Você sabia que pode contribuir com o meio ambiente criando minhocas? Depois de realizarem um estudo completo sobre o solo e a reciclagem, os alunos da 2ª Série do Ensino Médio descobriram que reciclando resíduos orgânicos cria-se um ambiente propício para minhocas e micro-organismos, que transformam restos de alimentos em adubo de excelente qualidade. Para a realização do projeto os alunos descobriram que até o lixo demanda cuidados especiais. “Alguns resíduos não podem ser descartados de qualquer maneira no solo ou em rios, como é o caso do óleo de cozinha usado. Com isso, eles perceberam a importância do lixo para a natureza e para o ecossistema”, pontuou Helen.

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Equipe do 6º Ano, vencedora do concurso de barcos feitos de garrafa pet, realizado durante a Feira de Ciências.

CASA SUSTENTÁVEL

Para o frio, calor ou problemas com ambientes pouco iluminados, reciclar também pode ser a solução. Ainda na 2ª Série do Ensino Médio, os alunos mostraram que a garrafa pet, aplicada ao telhado, ajuda a controlar a temperatura no interior de casas ou escritórios, além de retirar da natureza possíveis elementos poluidores. Para resolver o problema do calor nos ambientes, foram usadas embalagens de leite de caixinha, que aplicadas nas paredes, ajudam a retê-lo, deixando a temperatura interna mais agradável. Para iluminar ambientes escuros, a ideia é simples e o resultado garantido. Basta uma garrafa PET de 2 litros e um pouco de cloro. A garrafa deve ser instalada na abertura do telhado para permitir que a luminosidade entre no ambiente, e o cloro serve para deixar a água limpa e aumentar a refração da luz.

CONCURSO DE BARCO DE GARRAFAS PET

Outro projeto que repercutiu na feira de Ciências foi o Concurso de Barco de Garrafas PET. Destinado aos alunos do Ensino Fundamental II e à 1ª Série do Ensino Médio, o concurso teve como principal objetivo possibilitar aos alunos vivenciarem o processo de aproveitamento de materiais, fomentando a descoberta de futuras aplicações para as garrafas.

Seguindo o regulamento do concurso, os alunos deveriam apresentar barcos ou balsas em que o princípio de flutuação fosse exclusivamente fundamentado na flutuação das garrafas PET. Outro importante ponto do documento explicava que, como veículo de transporte, o barco/balsa deveria realizar um trajeto de 100m, carregando de um a dois alunos de cada grupo sem que as roupas do(s) mesmo(s) ficassem molhadas em excesso.

“Na verdade, quando o professor chegou na sala e explicou sobre o concurso, nós olhamos uns

para os outros pensando que seria praticamente impossível fazer o que estava sendo proposto”, conta a aluna Ana Clara Pelatto. “Ficamos com um pouco de receio, mas, mesmo assim, topamos o desafio”, explica César Lopes, colega de Ana Clara.

Os alunos Ana Clara e César, que representam a equipe vencedora do concurso, acreditam que o objetivo foi alcançado e contam que o processo exigiu bastante pesquisa e testes constantes. “Nós tivemos que pesquisar muito para adaptar o projeto que tínhamos em mente àquilo que encontramos na internet. Além disso, só quando testamos o barco conseguimos perceber em quais situações a madeira seria mais adequada que o PET, ou que o silicone seria melhor que a cola, por exemplo,” explicou César, que completou: “Participando do

concurso, descobri que podemos fazer muito mais com as garrafas do que eu imaginava”.

A equipe campeã foi composta por 15 integrantes e, segundo Ana Clara e César, alguns elementos contribuíram para o sucesso do grupo. “Para que o projeto funcionasse, tivemos que trabalhar em equipe e entender que cada um deveria fazer a sua parte da melhor forma possível, porque tivemos muito trabalho para montar o barco”, revela Ana. “Outra coisa que achamos muito importante foi a colaboração das nossas famílias. Meu tio, por exemplo, não mediu esforços para nos ajudar e a minha mãe fez questão de receber todo mundo lá em casa até que o trabalho ficasse pronto”, finalizou César.

Como premiação, os campeões ganharam um dia de muita diversão no Parque Guanabara.

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O FLIM é a culminância do Projeto Literário desenvolvido em todos os segmentos do Colégio. Nesse evento, podemos apreciar os trabalhos desenvolvidos por nossos alunos no espaço da sala de aula e também durante as aulas de Arte. Para a realização desse evento, educadores e alunos realizam um minucioso trabalho de pesquisa e, com muita criatividade, expõem a vida e a obra desses escritores que marcaram a história e a cultura brasileiras.

Durante o FLIM, a escola “respira” literatura... os alunos e os educadores formatam trabalhos, montam exposições, elaboram apresentações, apresentam contação de histórias, tudo dentro do contexto da diversidade das linguagens artísticas: “Além de contarmos com o envolvimento de toda a comunidade escolar, recebemos também a visita de convidados que apoiam o projeto e vêm à instituição para proferir palestras ou dividir suas obras com o público”, explica Sueli.

uM MerGuLHo no Mundo dA LIterAturAFLIM reúne a comunidade escolar e apresenta a todos obras e curiosidades sobre autores que marcaram a literatura brasileira.

há 14 anos, o Magnum Buritis realiza a Feira Literária, que, em 2012, passou a ser chamada de FLIM – Festival Literário Magnum. Esse evento

envolve toda a comunidade escolar, do Maternal à 2ª Série do Ensino Médio. A cada edição do Festival Literário, o Colégio destaca importantes autores da Literatura Brasileira, trabalhadas em todos os segmentos, explorando a riqueza e a diversidade das obras desses escritores, de biografias a estilos de linguagem.

Durante a realização do FLIM, o Magnum Buritis propicia aos alunos uma imersão na Literatura, enriquecendo o elo dessas crianças e jovens com o mundo dos livros. Assim, além da feira de livros que disponibiliza centenas de obras de diferentes autores para diversas faixas etárias, no Festival Literário temos espaço também para contação de histórias, encontro com autores, autógrafos de livros, apresentações teatrais e flashs literários. Para a Sueli Jau, coordenadora do evento, “o FLIM é um espaço muito importante de valorização não somente da literatura, mas também da cultura que vem através dos livros e das histórias. O festival incentiva, de forma descontraída, o gosto pela leitura”.

Esse ano, o Magnum Buritis homenageou dois grandes talentos da Literatura Brasileira: MILLÔR FERNANDES e ZIRALDO. Os espaços do Colégio foram preenchidos com a riqueza das obras desses dois escritores que, de “MENINO MALUQUINHO” ao “O PIF-PAF” foram retratados nos Flashs Literários, nas montagens dos trabalhos, nas palestras e também nas apresentações.

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InGLÊs CoMo LÍnGuA estrAnGeIrA PArA As turMAs do 1º Ano do ensIno FundAMentAL

aprender um segundo idioma tem sido uma necessidade do mundo moderno e, por isso, debates sobre a idade ideal em que a criança deva

ser inserida a uma realidade bilíngue têm ganhado espaço no mundo da educação.

“As crianças nascem prontas para desenvolverem novas habilidades. Quanto mais cedo tiverem contato com um segundo idioma, melhor será a aceitação do novo”, conta a supervisora da Educação Infantil, Patrícia Bevilaqua.

A professora de Inglês, Sabrina Carvalho, explica a importância do processo de aprendizagem ser iniciado ainda na infância. “A criança possui mais facilidade de aprendizagem do que o adulto. Aprender um novo idioma ajuda a desenvolver a criatividade e o raciocínio, melhora a concentração e as habilidades de memória, sem falar que, quanto mais cedo se inicia o processo, mais naturalmente o aluno se tornará fluente”.

“Esse ano, aqui na escola, foi a primeira vez que tive aula de Inglês e o que mais gosto são as atividades em que dançamos e cantamos tudo em Inglês”, conta Fernando Codorval, do 1º Ano. O aluno já espera com ansiedade os próximos anos para que, segundo ele, possa aprender ainda mais.

Além disso, para aqueles que já têm contato com o idioma extraclasse, as aulas servirão para reforçar o conteúdo aprendido e proporcionar o enriquecimento do vocabulário, como no caso do aluno Artur Batista: “eu já sei falar várias palavras em Inglês como, por exemplo, as cores e nome de várias brincadeiras”, ressalta Artur. O aluno está ansioso para a próxima viagem ao exterior: “esse ano eu fui para a Disney e até conversei com uma menina que encontramos no parque. Consegui me comunicar, mais ou menos, mas consegui”, ressalta o aluno.

Crianças do Magnum Buritis agora têm aulas de Inglês mais cedo.

Professora Sabrina com os alunos do 1º Ano do Ensino Fundamental.

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ConCursos eXternos, uMA ContrIBuIÇÃo PArA A ForMAÇÃo ACAdÊMICA

Coerentes com a sua diretriz pedagógica de oferecer aos seus alunos o Melhor Ensino e a Melhor Formação, o Colégio Magnum Buritis incentiva a participação de seus alunos em concursos externos como a Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica, a Olimpíada Brasileira de Matemática e o Concurso Internacional de Redação de Cartas.

Supervisora do Ensino Fundamental II, Altina Naná de Castro Amorim ressalta que o objetivo da instituição de ensino ao estimular a participação dos discentes nesses concursos é permitir que o aluno teste seus limites e aceite os desafios, sem temer o fracasso. “O processo de aprendizagem acontece independente da colocação que o aluno obtiver. Queremos estimulá-los, motivá-los e ajudá-los para que as barreiras do medo e da insegurança sejam transpostas, permitindo que aprofundem no conteúdo pedagógico de maneira prazerosa e desafiadora”, completa a Supervisora.

Ana Luísa Vieira Bellis, aluna do 8º Ano do Ensino Fundamental participa de concursos externos desde quando cursava o 6º Ano. “Em 2012 recebi medalha de prata na OBA e cheguei até a segunda fase da OBM. Para esse ano tenho me dedicado ao máximo e quero superar meus resultados dos concursos anteriores, pois eles representam oportunidades de testar meu conhecimento e, principalmente, identificar onde estão minhas dificuldades e com isso, direcionar meus esforços para que eu possa melhorar cada vez mais”, conta Ana Luísa.

Após realizar as inscrições dos alunos nos concursos, o Colégio Magnum Buritis organiza aulas preparatórias para apresentar o estilo das provas e ajudar no esclarecimento de dúvidas, orientando também o aluno quanto ao conteúdo a ser estudado. Além desse acompanhamento realizado pelos educadores da instituição, o Magnum Buritis conta com a ajuda dos pais, que oferecem ao estudante o suporte necessário também no ambiente familiar.

Alunos recebem incentivo e apoio do Colégio para participarem de concursos nacionais e internacionais.

Alunos do 6º Ano à 2ª Série realizaram a primeira etapa da Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM).

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MAGnuM AVAnÇAdo PreMIA ALunos destAQues

meritocracia. Uma palavra complicada, mas de significado simples de ser compreendido pelos alunos do Colégio Magnum Buritis. Para

que os discentes possam se destacar em sala de aula e também na vida, a instituição desenvolve durante todo o ano letivo ações que contribuam para a formação acadêmica e humana do aluno. O Magnum Avançado propicia aos alunos uma avaliação individual, permitindo que os educadores da instituição possam desenvolver um processo de monitoramento dos resultados através de um acompanhamento individualizado. Ao fim de cada etapa letiva, os alunos do 5º Ano do Ensino Fundamental II e do Ensino Médio que se destacaram academicamente, são premiados como forma de um reconhecimento por parte da instituição pelos resultados alcançados.

A Supervisora do Ensino Fundamental II, Altina Naná de Castro Amorim, explica que assim como o aluno que não obtém os resultados esperados ao fim da etapa letiva recebe atenção do Colégio e dos pais para que seu rendimento seja melhorado, os alunos que conquistam resultados expressivos também merecem ser reconhecidos e estimulados para que continuem apresentando bons resultados. “Muitas vezes convidamos os pais para comparecer ao Colégio e essa visita, em muitos casos, está associada a um retorno negativo por parte da escola com relação ao comportamento e desempenho de seus filhos. Com o Magnum Avançado, queremos mudar esta situação e mostrar para os pais e, principalmente para os alunos, que estamos cientes do empenho deles durante toda a etapa e que esperamos que o esforço e a dedicação estejam presentes durante todo o ano letivo”.

Aluna do Magnum desde o 1º ano do Ensino Fundamental I, Paula Barreto conta como se sentiu quando foi premiada: “Ano passado fui Magnum Avançado durante todas as três etapas e, em cada uma delas, fiquei muito feliz por ser reconhecida destaque da turma, pois

de uma forma muito positiva fui conhecida também por ser estudiosa. Além disso, quando um dos meus colegas de classe tem dificuldade em alguma matéria, eles me procuram perguntando se eu posso ajudá-los a estudar, o que acaba sendo uma revisão daquilo que aprendi”, contou Paula.

Ela ainda confessou que a satisfação também chegou em casa: “Quando minha mãe soube que fui escolhida como destaque, ela me parabenizou por reconhecer que eu estou levando a sério o investimento que ela tem feito em minha educação”. A aluna, que atualmente está no 7º Ano do Ensino Fundamental II espera continuar sempre destacando-se nos estudos.

Como a premiação acontece ao final de cada etapa letiva, para os alunos que também querem ser destaque Paula dá uma dica que pode ajudá-los. “Acredito que disciplina é muito importante. Todos os dias separo algumas horas para fazer uma memória de aula.” Cada dia, depois de fazer o dever de casa, escolho uma matéria para fazer uma revisão do que foi aprendido naquele dia e, aos poucos, vou montando um arquivo datado, o que contribui para memorizar o que aprendi em sala de aula e ainda facilita na hora de estudar para os exames”.

Para serem reconhecidos como “Magnum Avançado”, ao fim de cada etapa, os alunos devem apresentar aproveitamento igual ou superior a 80% em todas as disciplinas que compõem o plano curricular do segmento. Como premiação aos alunos, O Magnum Buritis organiza atividades que podem acontecer em Museus, Galerias, Parques, Monumentos ou em outros espaços que fazem parte da história da capital mineira. Segundo Naná, todas as visitas são escolhidas cuidadosamente para proporcionar ao aluno conhecimento e diversão”.

Nas últimas premiações, os alunos Magnum Avançado puderam visitar importantes espaços como o Estádio Governador Magalhães Pinto - o Mineirão, O CEU (Centro Esportivo Universitário) na UFMG e o Museu Vale. Para Naná, um momento que marcou as premiações desses alunos do Magnum Avançado foi quando eles puderam assistir à apresentação da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais.

Equipe de alunos do Magnum Avançado.

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AuLAs de ProduÇÃo de teXto

os alunos do 9º Ano do Ensino Fundamental à 3ª Série do Ensino Médio possuem aulas de Produção de Texto, pois fazem parte da grade curricular dos

alunos do Colégio Magnum. Possuem como objetivo discutir temas e situações reais pertinentes à sociedade brasileira e ao mundo, instigando, principalmente, a produção de textos dissertativo-argumentativos, estilo cobrado no ENEM - Exame Nacional do Ensino Médio. É uma prática que estimula a leitura e o raciocínio crítico dos jovens alunos, além de prepará-los para a elaboração de textos com qualidade.

Para a realização de uma das atividades propostas na aula de redação, os estudantes pesquisam em jornais e revistas impressas ou digitais temas interessantes para serem discutidos em sala de aula. Após a discussão mediada pela professora, os alunos apresentam de forma escrita as próprias opiniões, ao selecionar e organizar os próprios argumentos. Além disso, é exigido que apontem soluções para as situações-problemas debatidas.

“A redação do Enem avalia elementos como o posicionamento crítico do aluno e como ele analisa a sociedade em que vive. O adolescente tem que mostrar todo seu conhecimento sobre a questão proposta e, pincipalmente, como é a sua formação como cidadão depois de todos os anos escolares. Dessa forma, precisa evidenciar no texto o seu olhar sobre um problema da sociedade em que está inserido e apontar possíveis intervenções. Assim, irá evidenciar qual é a sua formação social”, contextualiza Elise Avelar, professora de Produção de Texto do Colégio Magnum Buritis.

Elise enumera as cinco competências avaliadas na redação, sendo elas: conhecimento/domínio da norma culta, obediência ao tipo textual dissertativo-argumentativo, qualidade da argumentação, coerência/coesão e as propostas de ações sociais. A professora explica que por mais que vivamos em um tempo em que a informação está mais acessível devido à evolução tecnológica, engana-se quem pensa que a nova geração está mais informada. “É uma ilusão pensarmos que o vasto acesso à informação torna a geração atual mais ciente do que acontece no Brasil e no Mundo. A juventude possui uma imensidão de informações ao seu dispor, mas na realidade eles não a acessam se não houver estímulo e incentivo constantes”.

Diante desse cenário, Elise se posiciona sobre as instituições de ensino: “As escolas continuam exercendo um papel essencial na educação, pois, além de toda a

contribuição social oferecida pelo ambiente escolar, os educadores gerenciam o contato dos alunos com a informação, o que permite o entendimento e a absorção do conteúdo com mais facilidade”. Para ela, essa intermediação, atrelada ao hábito de leitura e à prática constante de se produzir textos, permite que o aluno expresse na forma textual o raciocínio construído por ele.

A aluna do Colégio Magnum Buritis, desde 2004, Ana Luíza Carvalho percebe como a atividade tem contribuído para o seu progresso. “Quando as aulas de produção de texto começaram, eu lembro que tinha muita dificuldade para me organizar e colocar minhas ideias no papel. Com o passar do tempo, a prática tem permitido que essa dificuldade fique cada dia menor. Isso tem gerado resultados muito positivos”, conta Ana Luíza, que cursa a 3ª Série do Ensino Médio.

Ana Luíza compara seus resultados nas provas de redação do Enem dos anos de 2012 e 2013: “Eu fiz minha primeira prova quando cursava a 1ª Série do Ensino Médio e obtive 600 pontos de um total de 1.000. Na 2ª Série, meu resultado já melhorou para 880 pontos”. A aluna também explica que as aulas têm gerado resultados positivos fora do contexto acadêmico. “Além de notar meu melhor desempenho nas provas e nos exercícios, percebo que estou criando o hábito de me informar e, mais que isso, a cada dia me sinto mais preparada para entender a informação que estou recebendo e para tirar minhas próprias conclusões”.

Um momento propício para discutir e escrever sobre temas importantes e atuais que acontecem no Brasil e no Mundo.

Aluna Ana Luiza com a professora Elise Avelar.

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sIMuLAÇÕes InternAs MAGnuM BurItIs PerMIteM Que os ALunos VIVenCIeM sItuAÇÕes reAIs eM uM ConteXto FICtÍCIo

O Colégio Magnum Buritis realiza anualmente a SIMB – Simulação Interna Magnum Buritis - incentivando os alunos a refletirem sobre os temas mundiais e apresentarem soluções para problemas reais que são discutidos internacionalmente. A SIMB foi um sucesso entre os alunos e possibilitou ampliar a vivência acadêmica dos participantes, proporcionando a recriação de alguns dos comitês da Organização das Nações Unidas e suas crises mundiais.

O objetivo é motivar os estudantes a pensarem sobre suas atitudes, contribuindo para que esses jovens possam tornar-se cidadãos do mundo em prol de uma sociedade mais ética e justa. Em sua terceira edição, neste ano o evento foi composto por quatro comitês: Tráfico; Mobilidade Urbana; CSNU (Conselho de Segurança das Nações Unidas) 1982 – As Malvinas e Imprensa.

A cerimônia de abertura contou com a presença efetiva de todos os nossos alunos do Ensino Médio e teve a participação de Rogger Marinho, Secretário Geral da 15ª edição do MINIONU, Thales Linke, Secretário Geral da 14ª edição do MINIONU e nosso querido ex-aluno Thales Leonardo, aluno do curso de Relações Internacionais da PUC MINAS.

Cada aluno participante, chamado de Delegado, representou um país ou uma organização. Na oportunidade, ele defende sua causa com base em estudos realizados previamente. As resoluções oficiais foram tomadas durante as discussões que aconteceram na presença dos dirigentes dos comitês. Essas resoluções foram apresentadas pelos delegados durante o encerramento do evento.

Para Cristiane Augusta Lopes, supervisora do Ensino Médio, o resultado da SIMB foi muito positivo: “Estamos muito satisfeitos com os resultados obtidos desde a implantação do projeto. Os alunos discutem assuntos contemporâneos de grande relevância para a sociedade e ainda desenvolvem autonomia de estudo, senso crítico, propriedade para falar em público e potencializam a escrita formal”.

Sueli da Paz, professora do Colégio Magnum Buritis, finaliza dizendo outros pontos positivos do projeto. “Além de todos os benefícios citados, é importante ressaltar também que o processo de pesquisas sobre os temas da atualidade e as discussões geradas a partir desses temas são extremamente importantes para a preparação do ENEM e contribuem para a formação de nossos alunos”.

Inspirado no MINIONU, o projeto desenvolvido do 9º Ano do Ensino Fundamental à 3ª Série do Ensino Médio apresenta e debate temas reais da Organização das Nações Unidas.

Durante SIMB alunos promovem debates e discurssões sobre temas referentes à ONU.

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mais conhecidas como Aulões Sobre os Direitos Humanos, as aulas extracurriculares que acontecem durante o período letivo têm como

objetivo principal preparar o aluno do Colégio Magnum Buritis para entender questões mundiais, contextualizando o tema na esfera política, econômica e social. Os Aulões preparam os alunos para a prova do Enem, para os Vestibulares e para a vida.

Em suas aulas, o professor Israel Matozzo utiliza os conteúdos de Filosofia, Sociologia e História, explorando a interdisciplinaridade para explicar o conteúdo e adequar a atividade ao contexto dos alunos. “Convido o aluno a participar das aulas. A todo momento eles são instigados a pensar. A provocação acontece por meio de perguntas que, para serem respondidas, exigem que todos saiam da zona de conforto e busquem por respostas e soluções reais”, explica Israel.

katarini Gomes, aluna da 3ª Série do Ensino Médio, percebe a importância da atividade, bem como o empenho da instituição em oferecer o Melhor Ensino e a Melhor Formação aos alunos. “Quando chegamos ao último ano, percebemos que entender os temas mais complexos não é

tão difícil quanto parecia há alguns anos, pois os professores têm nos preparado gradativamente para esse momento, apresentando-nos em nosso dia a dia temas mais críticos e instigando-nos a pensar, pensar e pensar”.

A aluna ainda completa: “Percebemos que o trabalho deu um resultado real quando, por exemplo, começamos a questionar o que vemos na televisão ou quando nos sentimos seguros para defender nosso ponto de vista, utilizando como base as informações que adquirimos em sala de aula. Participei de todos os aulões, o que contribuiu ainda mais na minha preparação para o Enem”.

As aulas são facultativas, mas contam com uma participação efetiva dos alunos da 3ª Série do Ensino Médio. “Mesmo não sendo uma atividade obrigatória, os alunos comparecem em peso e participam ativamente da aula. Com essa proposta, além de contextualizarmos um tema complexo para melhor entendimento do aluno, estamos reforçando o fato do ensino não acontecer de forma segmentada. Quando unimos disciplinas, o resultado é sempre mais aprendizado. Formam-se, assim, cidadãos conscientes e capazes de contribuir no mundo em que vivemos,” finaliza Israel.

dIreItos HuMAnos Alunos da 3ª Série do Ensino Médio recebem aulas especiais para conhecerem os princípios e as bases que fundamentam a Declaração dos Direitos Humanos.

Professor de Filosofia, Israel, durante aula na 1ª Série do Ensino Médio.

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o Colégio Magnum Buritis, sempre com foco na sua Diretriz Pedagógica de “Oferecer o MELHOR ENSINO, a MELHOR FORMAÇÃO em um AMBIENTE AFETIVO”, busca

propiciar a seus alunos um espaço de aprendizado contínuo que vai muito além da aquisição de conhecimentos, contemplando as necessidades de convivência com o outro dentro de uma perspectiva social.

No processo educacional, o desempenho dos alunos muitas vezes está ligado aos resultados que eles obtêm em algumas áreas do conhecimento tais como Português, História e Matemática. Sabe-se que, em grande parte, a inteligência está ligada às habilidades que desenvolvemos ao longo de nossa vida. A essência dessas habilidades pode ser trabalhada através de estímulos que são vivenciados por meio da via cognitiva ou da via não-cognitiva.

As competências do ser humano, ou seja, suas habilidades para realizar tarefas de forma satisfatória, estão associadas aos fatores cognitivos. Entretanto um elemento - ligado diretamente ao sucesso individual dos alunos - tem chamado a atenção de educadores de todo o mundo. Diversos estudos mostraram que, relacionar-se com os outros é tão fundamental para a formação do indivíduo quanto dominar Português e Matemática, por exemplo. Se as pessoas não souberem relacionar-se com seus iguais, não forem determinadas ou não conseguirem controlar suas emoções, elas não alcançarão êxito em seus empreendimentos pessoais.

As competências ligadas a esses fatores emocionais pertinentes ao ser humano, são chamadas de competências não-cognitivas ou competências socioemocionais. Dentro dessas competências não-cognitivas podemos destacar a autonomia, a estabilidade emocional, a sociabilidade, a capacidade de superar fracassos, a curiosidade, a perseverança, entre outros.

Apesar da máxima valorização do conhecimento, é sabido que as habilidades não-cognitivas são tão importantes para o sucesso e para a realização pessoal das pessoas, quanto as habilidades cognitivas.

Assim, com base nessas constatações e buscando potencializar o trabalho de Formação Integral dos alunos, o Magnum Buritis convidou a supervisora Altina Naná para - juntamente com a Supervisora responsável pelo Ensino, Neide Tôrres - dividir o acompanhamento dos alunos do 6º ao 9º Ano do Ensino Fundamental.

Essa formatação vem contribuindo para a intensificação do trabalho desenvolvido dentro do segmento do Fundamental II. Por meio de diversas atividades, dispomos da atuação pontual da Equipe de Supervisão, que trabalha em áreas distintas que se convergem, em consonância ao processo de formação de hábitos e valores dos alunos. Desta maneira, através do desenvolvimento das competências cognitivas e não-cognitivas, propiciamos um ensino com alto nível de aprendizado.

Dentro dessa nova proposta pedagógica, a Supervisora Neide atua especificamente na área do Ensino, focando seu trabalho nas competências cognitivas, propiciando ao aluno o desenvolvimento do pensar através do raciocínio lógico e da sua capacidade de processar as informações recebidas em seu dia a dia na escola.

Paralelo a esse trabalho, atuando juntamente com a Supervisão de Ensino, contamos com a intervenção da Supervisora Naná, que tem como foco principal das suas atividades, a interface direta com alunos e famílias, desenvolvendo as competências não-cognitivas que, como mencionamos anteriormente, são imprescindíveis no processo da construção de valores e determinantes para o sucesso na vida pessoal e profissional dos alunos.

O Magnum Buritis acredita que o trabalho pedagógico focado nessas competências possibilita a esses jovens um aproveitamento significativo no que diz respeito ao seu processo de formação e, sobretudo, ao processo de transformação da nossa sociedade na qual eles estão inseridos.

o desenVoLVIMento de HABILIdAdes no ProCesso eduCACIonALFormação e aprendizado para a vida em sociedade.

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os alunos brasileiros, com raras exceções, passam pouco tempo na escola. Esse é um

dos principais motivos da péssima colocação do País nas avaliações do PISA (Programa Internacional de Avaliação Comparada). Na China, na Coreia do Sul, no Japão e na Finlândia, países que vêm se destacando nessas provas seguidamente, os estudantes ficam nos colégios o dia todo. Seu desempenho, portanto, é proporcional ao tempo que dedicam aos estudos. Por isso, é necessário que nossos alunos

compensem esse pouco tempo passado na escola estudando em casa. Uma das maneiras de fazer isso com eficiência é realizar bem os deveres de casa.

É muito importanate que os professores passem todos os dias deveres de casa. Eles constituem um importante recurso para orientar o aluno a estudar sozinho, a desenvolver o senso de organização em relação a horário e tempo de estudo e a autodisciplinar-se. Ao compreender a relevância de realizar bem seus deveres de casa, o aluno desenvolve o hábito de estudo diário. É necessário também que o professor oriente o aluno a organizar-se em relação aos deveres de casa, já que sua realização se dará fora da escola. Assim, precisa garantir que sejam anotados na agenda, dosados adequadamente, que evidenciem coerência em relação aos conteúdos estudados em sala de aula e reflitam aplicabilidade nas avaliações. Cabe ao professor desenvolver mecanismos de verificação desses deveres e garantir sua correção.

Pesquisas comprovam que os alunos com melhores resultados dedicam um bom tempo em casa, fazendo todos os deveres. Ao fazer as tarefas de casa, o estudante fixa o conteúdo, identifica dúvidas para solucionar na aula seguinte e principalmente aprende a planejar seus estudos. Quanto mais dever de casa o aluno faz, mais ele estuda, mais aprende e, consequentemente, melhores resultados alcança.

Como o dever é feito em casa, cabe aos pais colaborarem a fim de que os filhos contem com as condições necessárias para realizá-lo. Desse modo, precisam garantir um espaço adequado à concentração, devem verificar se o tempo dedicado às tarefas é adequado à sua plena realização , além de avaliar o real compromisso dos filhos com o dever de casa. Pesquisas

comprovam que os pais têm um papel importante na formação do hábito de estudo diário dos estudantes. Famílias que dedicam tempo exclusivo para acompanhar o estudo dos filhos em casa e expressam suas expectativas em relação aos resultados que deles esperam colaboram diretamente para o sucesso escolar. De acordo com Cláudio Moura e Castro, “aprender só é leve e divertido depois que se toma o gostinho de lidar com os assuntos entendidos. Antes, é suor. O papel dos pais é colaborar nesse processo, por mais árduo que seja.”

É importante que a escola e os pais trabalhem juntos, em harmonia. Os pais precisam deixar claro para os filhos que entendem a função do Dever de Casa, que não é punitivo, mas uma forma que a escola tem de ajudá-los a aprender mais e, consequentemente, alcançar melhores resultados. Os filhos precisam perceber claramente que o Dever de Casa é uma obrigação deles enquanto estudantes e que a família entende e valoriza essa estratégia da escola.

Portanto, é necessário um esforço conjunto entre escola e família. Se cada uma das partes cumprir bem sua função, o grande vencedor será o aluno, pois contará com uma formação que lhe possibilitará vencer os inevitáveis desafios pela frente e realizar-se como profissional competente e pessoa proativa na sociedade em que vier a atuar.

Cláudia Naves Innecco - Assessora Pedagógica

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASCláudio Moura e Castro, Revista Veja - 24 de fevereiro de 2011 – O Sputinik Chinês e a educação – Gustavo Ioschpe- Revista Veja - 16 de fevereiro de 2011 – Como os Pais podem ajudar na aprendizagem dos filhosHeloisa Padilha – Dever de Casa : Principais questões. Rio de Janeiro: Linha Mestra Consultoria Pedagógica. 2004.

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Alunos e professores comprometidos com a proposta do dever de casa.

deVer de CAsAUma ferramenta importantíssima no desenvolvimento da aprendizagem e na formação dos hábitos de estudo dos alunos.

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o ano de 2014 começou trazendo uma mistura de celebrações. No mesmo ano em que o Brasil recebeu um dos eventos esportivos de maior expressão

mundial, relembra-se também que há exatos cem anos deu-se o inicio da primeira guerra mundial, evento marcante conhecido como a Guerra das Guerras. Esta contraposição entre alegria e dor leva a humanidade a refletir sobre como a união de povos e culturas pôde gerar diferentes resultados.

Diante desse cenário, o Colégio Magnum Buritis apresenta o Tema Transversal: A diversidade do encontro. O principal objetivo dessa temática é promover uma reflexão sobre a riqueza do encontro e apresentar à comunidade escolar os benefícios oriundos desse contato com o diferente: “Conhecer o novo representa o primeiro passo para perceber que cada ser humano é diferente e com isso entender que cada grupo de pessoas tem suas crenças e culturas que devem ser respeitadas como ponto de partida para que possamos nos relacionar de forma positiva”, comenta Raphael de Almeida, professor de História do Colégio.

Para o professor, a escolha do tema traz o respeito como elemento principal que definirá o resultado da relação com o outro e o beneficio da tecnologia como semeador desse princípio básico. “Quando a humanidade perceber que devemos respeitar as diferenças dos outros bem como seu espaço e suas crenças, chegaremos a uma realidade onde não existirá espaço para as guerras. Por isso, acredito que esse seja o nosso desafio: pensar e agir em função de um mundo em que o respeito seja a pedra angular e que o compromisso pela paz seja lei”. Raphael completa dizendo que: “na era da informação digital temos a nosso favor os meios de comunicação e, por isso, devemos instigar e promover o uso das linguagens virtuais para somar e transformar constantemente este espaço, a fim de que ele seja sempre um local de conhecimento e respeito mútuos na humanidade mesmo diante de suas plenas e completas diferenças.

A fim de que o tema seja efetivamente compreendido, vivenciado e difundido em nossa comunidade, a Equipe Pedagógica do Magnum Buritis está desenvolvendo, em todas as etapas, diversas atividades com a participação dos alunos.

Conhecer para entender e entender para respeitar: esta é a proposta trazida pelo tema transversal desse ano.

Professor Raphael de Almeida com os alunos em sala de aula.

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a Mini Copa do Colégio Magnum Buritis, realizada sempre em anos de Copa do Mundo, esse ano teve um gostinho especial, afinal, o Brasil sediou os jogos nesse mundial. A ansiedade e a expectativa dos alunos tomaram conta do evento, que reuniu os “atletas” de toda a escola. Alunos da Educação Infantil ao Ensino Médio participaram

de diversos jogos fazendo referência ao esporte que é paixão nacional, o futebol.

CoLÉGIo MAGnuM BurItIs reALIZou A 4° edIÇÃo dA MInI CoPAO tradicional evento realizado pelo Colégio foi marcado por uma DIVERSIDADE de ENCONTRO cultural.

Alunos do 6º Ano realizam apresentação do tradicional Tango argentino.

Solenidade de abertura da MINI Copa.

Alunos da 1ª Série do Ensino Médio representando Honduras.

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A abertura aconteceu no dia 24 de maio e contou com o envolvimento de toda a comunidade escolar. Os pequenos da Educação Infantil ao Ensino Fundamental I fizeram o desfile de abertura e paralelamente, os alunos do 6° Ano do ensino Fundamental à 3ª Série do Ensino Médio montaram estandes representando países que disputaram a copa do mundo. O hall principal do Colégio foi transformado em uma grande “arena cultural”, com comidas/iguarias típicas dos países e apresentações de danças como o tradicional “Tango Argentino”. Com a ajuda dos professores, o evento possibilitou um aprendizado muito além da formação por meio do esporte, pois a grandiosidade do trabalho de pesquisa apresentado pelos alunos propiciou também

muita aquisição de conhecimentos através do estudo político, geográfico, econômico e cultural dos países ali representados. “Os estandes sempre nos surpreendem positivamente, mas esse ano a criatividade, o envolvimento e o trabalho de pesquisa realizado pelos alunos superaram todas as nossas expectativas”, afirma Jonathan Nunes, coordenador de Educação Física.

Mas, o “Gol de Placa” dessa Mini Copa ficou por conta da generosidade da Comunidade Magnum Buritis, que participou ativamente da proposta social do evento, arrecadando centenas de produtos de higiene pessoal e leite. Todos as doações foram entregues às instituições assistidas pelo Projeto AMA – Ação Magnum Agostiniano.

O evento da Mini Copa proporcionou importantes momentos de integração dos alunos.

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A IMPortânCIA dA ForMAÇÃo no ProCesso de desenVoLVIMento dAs CrIAnÇAs

a escola representa o primeiro grupo social da criança. É necessário que esta se sinta segura e acolhida nesse espaço em que vivenciará as primeiras bases

educacionais.

Quando os pais decidem colocar seus filhos em uma instituição de ensino, eles normalmente buscam um espaço lúdico, repleto de atividades e jogos que desenvolvem as mais diferentes habilidades. Através da interação com o outro, da sua experiência, a criança vai sendo estimulada por meio de erros e acertos. A escola contribui para que a criança possa ser preparada para enfrentar os desafios, a

ser questionadora e buscar recursos para situações do seu dia a dia. Todas as experiências da infância servirão como base para as vivências futuras. Acreditamos que a infância tem um papel fundamental na formação de valores éticos e morais para a criança e suas aprendizagens.

“Uma base bem estruturada durante a Educação Infantil pode ser percebida na capacidade de argumentação, de reflexão crítica e na maior facilidade por parte dos alunos em desenvolver habilidades futuras, conta Patrícia Bevilaqua, Supervisora da Educação Infantil e do 1º Ano.

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Projetos DesenvolviDos na eDucação infantil

Nessa faixa etária, a criança explora o mundo ao seu redor interagindo seu próprio corpo com as possibilidades que o espaço propicia. Por estar em desenvolvimento, ela movimenta muito e não para; sobe, desce, pula, entra e sai de pequenos lugares, explora o espaço e os objetos. Essa movimentação contribui significativamente para o desenvolvimento da noção de espaço e de tempo, sendo fundamental também para a construção da sua imagem pessoal do mundo em que vive.

Por meio de brincadeiras, propomos situações que estimulem o desenvolvimento rítmico e o equilíbrio, contribuindo para a potencialização das habilidades motoras e cognitivas das crianças. A partir do trabalho com essas habilidades, atuamos diretamente no processo de desenvolvimento da atenção, com resultado significativo na concentração, memória e linguagem.

As brincadeiras propostas são em sua essência “livres”, orientadas, acompanhadas e não dirigidas, baseadas em vivências e experiências a partir do seu próprio corpo, por isso elas são fundamentais para a formação do processo de crescimento nessa faixa etária. O brincar é intencional e planejado com o objetivo de contribuir na construção do seu conhecimento.

No Magnum Buritis, os professores desenvolvem suas atividades com foco no seu papel de educador, sendo efetivamente o elemento de ligação e o ponto de apoio da criança, criando oportunidades de desenvolver a sua autonomia em relação ao ambiente, ao espaço, à forma como se relaciona com outras crianças e adultos.

Nessa fase da vida da criança, o educador tem um papel fundamental de trabalhar as questões ligadas ao egocentrismo, uma característica dessa idade. Assim, buscamos iniciar gradativamente a tolerância a frustrações (nem tudo que ela quer ela pode), desenvolver a sua afetividade e deixar claro para ela a importância das relações de troca.

Outro aspecto fundamental no trabalhado com crianças de 2 e 3 anos é a linguagem. O vocabulário nessa idade está sendo adquiro e precisa ser estruturado e articulado da forma correta. Nessa fase, são muito naturais ainda as trocas e/ou omissões ao falar. É importante que a criança ouça as palavras corretamente e tenha uma vivência significativa do seu uso. Por isso a ênfase no trabalho com histórias, músicas e poemas.

A criança de 4 e 5 anos já consegue desenvolver suas atividades através das experiências motoras e sensoriais que vivenciou, pois já é capaz de promover a união corpo e mente, produzindo a integração psicossomática necessária para o estabelecimento de uma boa relação consigo mesma, proporcionando a ela uma maior sensação de segurança e estabilidade.

No dia a dia na escola, proporcionamos oportunidades diárias de educação dos movimentos, que são oferecidas pelo ambiente e ajudam a criança na construção da autonomia, fazendo com que ela possa sentir-se capaz de fazer, agir e criar. Gradativamente ela desenvolve o controle de seus movimentos até que possa usá-los com precisão e exatidão. Constrói assim, a segurança, a autoestima, o sentido de ordem, a concentração e a participação social.

O desenvolvimento dessas habilidades são os princípios norteadores da ação educativa dentro do ambiente escolar. Assim, com essas áreas de trabalho definidas, estimulamos as crianças em suas escolhas, possibilitando que elas façam suas descobertas e consigam vivenciar suas experiências com segurança e autonomia.

Através dos estímulos na sala de aula e nos demais ambientes do Colégio, estas crianças. têm contato com elementos que dizem respeito à cultura e à natureza, possibilitando que elas aprendam nomes e descubram as finalidades dos elementos no seu entorno. Com essa vivência podemos explorar diferentes sensações que vão despertar para o conhecimento de novas palavras, contribuindo para qualificar e quantificar o mundo, construindo significados que darão propriedade ao vocabulário dessas crianças.

MATERNAL 2 E 3

1º E 2º PERÍODOS

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Por volta dos 6 anos, a criança deseja a companhia de outras crianças. No jogo e com seus companheiros, vivencia experiências que, unidas ao ensino, a ajudarão a alcançar maior equilíbrio e maturidade psicológica. Já adquiriu um número considerável de conhecimentos que vão aumentando e variando constantemente as noções que tem do mundo. Compreende mais coisas e adivinha menos. É mais inteligente e menos intuitiva (embora ainda o seja).

A escola exerce um papel importante na vida dessa criança, pois é o local onde se relaciona e convive com pares semelhantes.

Nesta fase, a criança já desenvolveu capacidades e habilidades diversas. Consegue distinguir grupos e tipos de coisas e separa objetos conforme sua categoria.

É quando começa realmente o aprendizado da leitura, que é um grande passo em seu desenvolvimento intelectual. Em pouco tempo, escreve o nome completo e logo começa a usar a escrita para se expressar. Também aprende a diferença entre uma palavra, uma frase e um parágrafo. Começa a usar apropriadamente as letras minúsculas e maiúsculas e aprende como escrever em letra cursiva. Os desenhos não são mais simples rabiscos, e sim objetos ou figuras bem definidos.

A criança de 6 anos domina totalmente o sistema fonético. Não encontra nenhuma dificuldade em reproduzir sons e fonemas complexos.

Quando atinge essa idade, os pequenos apresentam uma boa noção da realidade. Já sabem distinguir histórias reais e faz-de-conta. Socialmente, sabem como se comportar nas mais diversas situações, respeitam regras e cooperam com os pais e professores.

A idade dos seis anos configura-se como uma idade de transição.

Caem os dentes de leite, começam a romper os primeiros molares permanentes.

Surgem também novas expectativas, novos impulsos, novos sentimentos.

Serve-se de posturas do corpo, de gestos e de palavras para dar a expressão às ideias e emoções que se vão

dentro dela.

Sua forma de aprender não está vinculada a um tipo formal de ensino de conteúdos e programas do currículo

da escola, ao contrário, para a criança, aprender é necessário dar vida a estes, associando-os à atividade criadora e com experiências motoras e sociais.

1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTALA criatividade e o raciocínio lógico são vivenciados diariamente através dos jogos onde são estabelecidas regras que permitem trabalhar conceitos matemáticos, identificar figuras, números e formas, ajudando no desenvolvimento do raciocínio e da motricidade fina.

As habilidades de leitura e escrita são extremamente importantes nessa faixa etária. Por isso, em todas as atividades propostas em sala de aula, na biblioteca ou nos demais espaços de convivência do Colégio, buscamos desenvolver a consciência fonológica, trabalhando com rimas, aliterações e reflexões sobre o código escrito.

Nesta fase da vida da criança, ela já se comunica usando frases completas para dizer o que deseja e sente, dar opiniões, sendo muito criativa e capaz até mesmo de inventar histórias. Uma importante ferramenta para essa etapa é a brincadeira de faz-de-conta, pois ajuda a desenvolver o pensamento da criança, possibilitando que ela se apoie nas ideias e nas palavras. Por ela já ser capaz de imaginar além do que está vendo, buscamos propor atividades que apresentem situações onde ela possa elaborar e recriar suas histórias. O momento dessas “histórias” é sempre muito rico para o grupo, uma vez que o pensamento e a linguagem dessa criança já estão mais complexos e permitem que ela se expresse com mais clareza e desenvolva ainda mais a sua habilidade de ouvir.

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Quando chegam ao 5º Ano do Ensino Fundamental, os alunos começam a perceber que muitas coisas estão mudando ao seu redor e elas não acontecem

somente no ambiente externo. É a fase em que o corpo começa a mudar também.

Consciente desse momento de transformações e descobertas, próprios dessa faixa etária, o Colégio Magnum Buritis desenvolve o Projeto Conhecer Para Ser.

No início do ano letivo, o Colégio apresenta a fundamentação do projeto aos pais para que essa temática tenha continuidade no ambiente familiar. “Sempre reforçamos a importância das famílias estarem cientes do trabalho desenvolvido pela escola, por isso o encontro com os pais é muito importante”, explica a professora Sueli da Paz.

O projeto apresenta o corpo humano para toda a turma mostrando e explicando as diferenças entre o funcionamento do corpo feminino e do masculino. Após esse primeiro momento, a turma é dividida para que, separadamente, tanto as meninas quanto os meninos sintam-se confortáveis para esclarecer dúvidas pessoais sobre o tema. “Eles devem saber das diferenças fisiológicas que envolvem o corpo masculino e o feminino, mas quando colocados em grupos diferentes, mostramos a eles que estamos ali para ouvi-los

e ajudá-los a entender as mudanças naturais que acontecem quando estamos nos desenvolvendo. Dessa forma, eles conhecem o próprio corpo e entendem a importância de respeitarem uns aos outros”, comenta Sueli.

Durante as aulas são abordados pontos estratégicos, como a importância da higienização correta, mostrando aos alunos que o ambiente externo interfere nas reações do corpo humano e, por isso, diferentes épocas do ano exigem atenção redobrada com o corpo. Outro importante ensinamento do projeto refere-se à questão comportamental. Segundo Sueli, nessa idade é essencial que o jovem perceba que sua imagem e seu comportamento transmitem mensagens que permitem ao outro interpretar quem ele é, por isso a importância de refletir sobre a forma de se vestir e a linguagem usada no dia a dia, por exemplo, e instigá-lo a pensar sobre a mensagem que ele quer passar.

Todo o conteúdo ministrado aos alunos contribui de maneira efetiva para o entendimento de cada um sobre a importância de ser responsável consigo mesmo e, dessa forma, respeitar o espaço e intimidade do outro. Sueli ressalta, ainda, que para potencializar a absorção das informações são utilizados diversos recursos e materiais complementares como livros, músicas e vídeos.

Projeto ConHeCer PArA ser Alunos do 5º Ano do Ensino Fundamental aprendem mais sobre o próprio corpo.

Professora Sueli da Paz com alunos do 5º Ano.

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Não existem dúvidas quanto aos benefícios gerados pela prática de exercícios físicos, principalmente quando este hábito é estimulado ainda na infância.

Por mais valorizada que seja esta prática, muitos ainda desconhecem o trabalho que existe por trás das aulas de Educação Física, presentes na rotina escolar dos alunos da Educação Infantil ao Ensino Médio, e do trabalho desenvolvido na formação integral de um aluno.

Para facilitar o entendimento da abrangência e importância das aulas de Educação Física e permitir que este trabalho seja executado da forma correta pelas instituições de ensino, o Ministério da Educação elaborou um documento que divide os conteúdos a ser trabalhados, principalmente na educação fundamental, em três grupos interligados entre si.

O primeiro grupo é destinado ao conhecimento dos esportes individuais e coletivos, bem como jogos cooperativos e competitivos (queimada, polícia e ladrão, amarelinha etc); lutas e artes marciais (judô, caratê, greco-romana, etc.); e ginásticas, como a sueca, a aeróbica, rítmica desportiva, artística, entre outras.

No segundo grupo, compreendem-se atividades artísticas e elementos de expressão corporal (dança de salão, dança livre, dança moderna).

No terceiro e último grupo, as atividades físicas cedem espaço à teoria e conhecimentos sobre a estrutura, funcionamento e compreensão do corpo humano.

Sendo a escola um dos locais onde se encontra o espaço e a orientação adequada para o desenvolvimento motor básico e específico da criança e do adolescente,

percebe-se que as atividades propostas pelos grupos exigem que o aluno se movimente de forma a explorar o corpo de diferentes maneiras, permitindo a execução de exercícios básicos que fazem parte do dia a dia de qualquer indivíduo, tais como o equilíbrio, o lançamento, a força e a concentração, extrapolando e testando os limites do corpo humano.

Para que este grupo de elementos seja trabalhado, o Magnum Buritis conta com profissionais qualificados que elaboram os cronogramas e acompanham a realização das atividades neles propostas. Durante as aulas, os professores de Educação Física observam cada aluno trabalhando individualmente habilidades específicas, caso haja a necessidade. Nesse momento, casos extremos de desvio de postura, pouca coordenação motora ou falta de atenção, são alguns exemplos de problemas percebidos durante as aulas e que são levados às famílias para que, na necessidade de acompanhamento ou correção, os pais possam buscar por tratamentos adequados.

Este momento de contato entre professor e aluno também é utilizado para detectar futuros talentos ou alunos habilidosos na prática de esportes coletivos e individuais. No Magnum Buritis, os alunos podem ser convidados ou selecionados para participarem das equipes de esporte, que oferecem treinamento e acompanhamento no Futebol, Vôlei e Handebol. Dessa forma, entende-se que a prática de esportes possui seu espaço dentro de uma programação que tem como objetivo o desenvolvimento integral das habilidades físicas e motoras, representando um complemento dentro desse contexto educacional.

IMPortânCIA dA PrÁtICA de eXerCÍCIos FÍsICos nA ForMAÇÃo InteGrAL

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A Coordenadora de Esportes, Patrícia Fonseca e o Coordenador de Educação Física, Jonathan Nunes.

Outro elemento de extrema importância refere-se à criação de hábitos saudáveis e às informações que a mente e os músculos armazenam quando o corpo é submetido à prática constante de exercícios físicos. Conhecido como Lastro fisiológico, o termo explica a capacidade que uma pessoa treinada tem de recuperar a qualidade física quando retoma o treinamento após algum tempo inativo, o que significa dizer que esta memória inconsciente do corpo humano favorece a readaptação daqueles que, em algum momento, foram submetidos à prática do esporte.

Principalmente quando acompanhada por profissionais, a prática de atividades físicas e de esportes ainda na infância representa um forte aliado na formação do carácter e na socialização do ser humano. Além dos benefícios físicos, no contexto escolar, o esporte contribui para o desenvolvimento

de habilidades essenciais para a formação integral do aluno, que propicia o alcance de bons resultados em testes e provas de conhecimento. Para um bom desempenho em vestibulares e no Enem, por exemplo, além de dominar o conteúdo, o jovem que conseguir controlar a ansiedade, manter-se focado, lidar com o cansaço e a pressão no momento das avaliações, certamente conseguirá melhores resultados.

Para destacar-se no esporte, é necessário que o aluno tenha organização, comprometimento, rotina de treinos e muita dedicação. Cientes desses e de outros benefícios, o Colégio Magnum Buritis oferece a seus alunos a disciplina de Educação Física na grade curricular, permitindo que eles tenham contato com o esporte e que possam fazer dessa prática um importante elemento no processo de sua formação integral.

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A MúsICA nA eduCAÇÃo InFAntIL

a presença da música na vida das pessoas é incontestável. Ela é uma forma de expressão

artística, tanto no campo popular, como no erudito. A linguagem musical faz-se presente especificamente no Brasil, em suas diversas classes sociais. Embora sua linguagem seja diversificada, dependendo de onde venha essa expressão cultural, a música acompanha o desenvolvimento e as relações interpessoais em suas comunidades, bairros e cidades. Existem muitas possibilidades de buscar as contribuições da música no desenvolvimento da criança, uma vez que ela se faz presente em suas vidas antes de sua alfabetização. A relação com a música, às vezes, já se inicia no ventre materno e segue no decorrer da sua infância. Nas brincadeiras infantis, as crianças usam a música como forma de expressão e também para estabelecer regras, relações sociais, diversão, alegria e aprendizagem. Esses exemplos dão um breve panorama da importância da música na educação infantil, seja ela escolar ou na família.

O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil dá ênfase à presença da música em seus conteúdos. O documento traz orientações, objetivos e conteúdos a serem trabalhados pelos professores. A concepção adotada pelo documento compreende

a música como linguagem e área de conhecimento, considerando que esta tem estruturas e características próprias, devendo ser considerada como: produção, apreciação e reflexão (RCNEI, 1998).

O documento apresenta ainda orientações referentes aos conteúdos musicais, que se encontram organizados em dois blocos: “O fazer musical”- compreendido como improvisação (RCNEI, 1998, p.57), composição e interpretação e o de “Apreciação musical”, ambos referentes às questões da reflexão musical.

Pensar as funções do ensino de música na educação infantil nos leva ao cotidiano escolar e às práticas dos professores e seus alunos, de como a música aparece e suas particularidades, suas possibilidades e linguagens.

A música tem como propósito favorecer e colaborar no desenvolvimento dos alunos, entendendo esta, não como uma atividade mecânica e pouco produtiva que se satisfaz com o recitar de algumas cantigas e em momentos específicos da rotina escolar, mas envolve uma atividade planejada e contextualizada, além de explorar as múltiplas possibilidades que a música tem em seu ensino.

O ensino de música não tem o objetivo de formar músicos, a ele cabe incentivar a criatividade.

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“Se fosse ensinar a uma criança a beleza da música não começaria com partituras, notas e pautas. ouviríamos juntas as melodias mais gostosas e lhe contaria sobre os instrumentos que fazem a música. aí, encantada com a beleza da música, ela mesma me pediria que lhe ensinasse o mistério daquelas bolinhas pretas escritas sobre cinco linhas. Porque as bolinhas pretas e as cinco linhas são apenas ferramentas para

a produção da beleza musical. a experiência da beleza tem de vir antes”.

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Com o tema da Campanha da Fraternidade 2014. É para a liberdade que Cristo nos libertou, a comunidade do Colégio Magnum Buritis celebrou a sua tradicional missa de Páscoa.

A solenidade foi presidida pelo Padre Alexandre Fernandes, Pároco da Paróquia Nossa Senhora Rainha. Em meio a muita emoção alunos do Ensino Fundamental, Ensino Médio, alunos do Projeto AMA (Ação Magnum Agostiniano), da catequese, e até mesmo ex-alunos do Colégio participaram efetivamente da celebração e, juntamente com pais, professores e funcionários, vivenciaram momentos de intensa reflexão e renovação da FÉ.

Padre Alexandre, durante a homilia, fez um convite a toda a comunidade presente para fazer uma reflexão sobre o verdadeiro sentido da Páscoa. Na oportunidade, ele ressaltou a importância da Formação Humana e Cristã, que é oferecida aos alunos do Magnum desde a Educação Infantil.

Ao final da Missa, as crianças da catequese, imbuídas de espírito de Renovação e Fé, vivenciaram um momento especial, quando foram presenteadas pelo Padre Alexandre, com uma Bíblia Sagrada.

A manhã foi abençoada com muita paz e fraternidade, fazendo com que todos os presentes pudessem vivenciar a Comunhão na diversidade de cada um.

A comunidade do Magnum Buritis celebrou a páscoa com uma missa presidida pelo Padre Alexandre Fernandes.

Ter uma missa de Páscoa na escola é um momento muito especial onde podemos refletir juntos, o grande

significado de Cristo em nossas vidas. Renova-nos a esperança e coloca em nossos corações o amor ao

próximo. Foi uma manhã de graça e bênçãos.

Patrícia Werneck, mãe da aluna Bruna Werneck Valente 8ºB

Padre Alexandre Fernandes durante a celebração da Missa de Páscoa.

Nós achamos muito interessante poder fazer parte da missa de

Páscoa 2014. Foi um momento muito emocionante, onde

todos uniram-se para buscar Deus. Houve uma grande

responsabilidade vinda de vários alunos de nossa turma, que ajudou organizar a missa. Espero que nos próximos anos a missa continue com esse efeito tão especial em

nossas vidas.

Bruna Werneck Valente e Anna Luíza Bellis 8ºB

Bruna Werneck Valente Anna Luíza Bellis

Com a celebração foi possível refletir e conscientizar todos ali

presentes, propondo a mensagem de solidariedade para com o outro, reforçando a ideia de fraternidade.

Beatriz Gabrich e Gabriela Scotti 8ºB

Beatriz Gabrich Gabriela Scotti

O que nos chamou à atenção na missa de Páscoa foi a análise feita pelo padre Alexandre sobre a natureza humana. Ele destacou

que precisamos de uma boa filosofia de vida para nos guiar pela jornada vital, pois somos

inacabados. A celebração foi um momento de reavaliação de nossas

vidas.

Luca Rabelo de Vasconcellos e Julia Rodarte Souza 8ºB

Luca Rabelo de Vasconcellos

Julia Rodarte Souza

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formar cidadãos capazes de transformar positivamente a si mesmos e ao mundo é uma proposta vivida constantemente no Colégio Magnum Buritis. Através do Projeto AMA – Ação Magnum Agostiniano do Departamento de Formação Humana e Cristã, coordenado pela professora Rosane Guglielmoni, semanalmente, os

alunos (do 6º ao 9º Ano do Ensino Fundamental) que fazem parte do Projeto visitam creches, lar de idosos e hospitais. Por meio dessas visitas, os alunos estabelecem um contato direto com a realidade excludente, proporcionando aos membros das instituições momentos de solidariedade e muita alegria. Essas atividades contam com a ajuda da comunidade escolar, que se une para desenvolver ações que possam entreter os mais necessitados de forma efetiva e criativa.

amanDo os iDososOs alunos do AMA também

descobriram que música pode unir diferentes gerações. Ao se prepararem para visitar os asilos, os alunos pesquisam sobre as músicas favoritas dos idosos e descobrem quais hits fazem sucesso. Assim, acompanhados de um violão, alegram as tardes de muitos idosos, fazendo com que a música funcione como uma viagem no tempo. O estilo sertanejo e os clássicos de Roberto Carlos são os que mais fazem sucesso nas instituições visitadas. Além da música, os alunos levam para o lar de idosos roupas, alimentos e artigos de higiene pessoal. “Gostamos de reforçar que doar não significa dar coisas estragadas, mas sim entregar ao outro aquilo que ainda está em bom estado e que irá ajudar de verdade. Não dê ao próximo aquilo que você não gostaria de receber. Tem gente que tem a capacidade de doar roupas sujas e brinquedos quebrados e isso não é certo”, explica César Lopes, do 7º Ano do Ensino Fundamental.

CamPanHa Doe Um BomBomQue tal expressar o seu amor

em forma de chocolate? Essa foi a proposta da 9ª campanha, que incentivou a doação de bombons para que muitas crianças tivessem uma Páscoa um pouco mais saborosa. Guiados pelas palavras da monitora do AMA, Patrícia Lechtman, os alunos refletiram sobre a importância de ajudar o próximo e decidiram que, além de levar um pouco de

alegria a quem precisa, a campanha serviria de instrumento para o desenvolvimento humano daqueles que circulam pela instituição. “Decidimos que as caixas ficariam abertas para que, assim, ajudássemos todos da escola a desenvolverem a responsabilidade, percebendo a importância da sua ação com relação ao outro. Fazer o bem permitiu-nos melhorar diariamente”, conta Patrícia.

AÇÕes Que trAnsForMAM

“Muitas vezes pensamos que estamos ajudando sem

perceber que os mais ajudados somos nós.”

Paula barreto ribeiro, 7º ano b do ensino fundamental II

“A ética independe da classe

social. Vivemos em uma sociedade em que a mídia estipula padrões e a

sociedade rotula e discrimina. O AMA nos ensina a preservar o ser humano e a

olhar além da aparência.” Clara lechtman Gazel, 7º ano a

do ensino fundamentao II

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Os profissionais do Colégio Magnum Buritis inovaram e subiram ao palco juntamente com atores convidados para encenarem a história infantil “A Bela e a Fera”. A peça é uma adaptação do filme da Walt Disney, com a direção de Páris Anderson e Juliene Mattos. Fazem parte do elenco: Henrique Vlcek (Fera e Príncipe), Juliene Mattos (Bela), Cláudia Palhares (Feiticeira e Samovar), Regis Monteiro (Lobo e Camponês), Sabrina Carvalho (Lumiéri), Isabela Stefanon (Horloge), Tiago de Sá (Maurice), Marcelo Paiva (Gastón), Sueli da Paz (Camponesa), Márcia Tavares (Camponesa), e Rodrigo Salles (Lefou). Os personagens ensinaram ao público a não se deixar enganar pelas aparências, pois a beleza está no interior das pessoas. A peça foi aberta para toda a comunidade escolar e os ingressos foram trocados por um brinquedo novo para crianças de 01 a 08 anos de idade.

Todos os brinquedos arrecadados foram doados para as creches assistidas pelo Projeto AMA. De forma solidária, os funcionários dedicaram parte do seu tempo para a montagem do espetáculo: “Foi um ano inteiro de muito preparo e dedicação. Encontrávamo-nos todos os sábados para nos preparar para a apresentação, já que a maioria de nós não tinha experiência no campo da representação. Superamos nossas limitações, estreitamos os laços de amizade e fizemos várias crianças felizes com a magia do teatro”, afirma Rodrigo Salles – Monitor do Laboratório de Ciências. Após tanto empenho, os artistas descobriram que foram os maiores recompensados: “Ver o sorriso estampado na face de cada criança foi nossa maior recompensa. Elaboramos um projeto para ajudar aos menos favorecidos e descobrimos que fomos os maiores beneficiados”, relata Cláudia Palhares – Revisora.

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em 2013, O Colégio Magnum Buritis completou um ciclo quando formou a primeira turma de alunos que, após iniciarem a vida estudantil no maternal,

vivenciaram 14 anos junto com a Comunidade do Colégio. A formatura desses alunos fortaleceu ainda mais a instituição, que tem como missão possibilitar o desenvolvimento dos seus alunos como cidadãos conscientes e felizes, tornando-os capazes de gerir sua própria vida e de atuarem como membros ativos na sociedade.

Quando os alunos chegam ao Ensino Médio, são preparados para vivenciar uma fase de turbulência que envolve desafios e escolhas. Nessa transição, eles tomam decisões que terão impacto na nova vida que terá início a partir da conclusão da 3ª Série do Ensino Médio.

Nessa etapa, os jovens recebem apoio de toda a equipe pedagógica do colégio. “Os alunos chegam ao Ensino Médio em um momento bastante delicado, pois além do planejamento didático que envolve intensa dedicação devido à quantidade de desafios que recebem diariamente, estão lidando com mudanças pertinentes à idade. Nesta fase, os jovens vivenciam novas experiências, gerenciam uma vida mais ativa e lidam com muitas cobranças que serão ainda maiores durante a vida profissional.

A escola compreende todas essas dificuldades e, por isso, está sempre muito próxima dos alunos, acompanhando-os e auxiliando-os em todo esse processo de transição”, contextualiza Cristiane.

A supervisora explica que todos os projetos do Ensino Médio estão pautados no MELHOR ENSINO, na MELHOR FORMAÇÃO em um AMBIENTE AFETIVO. Dessa forma, os alunos recebem a orientação necessária para que, como futuros profissionais, entendam a importância do desafio e aprendam a conviver com suas metas pessoais, buscando sempre seu aprimoramento. O Magnum Buritis estimula os alunos para que eles possam, nessa etapa da vida escolar, compreender seus limites, buscando o desenvolvimento de suas competências e contribuindo para a construção de uma sociedade melhor.

ProJeTo: ser oU não ser Com a ajuda dos professores, os alunos da 1ª Série do

Ensino Médio tiveram uma importante tarefa: Conhecer seus talentos e aptidões. O projeto, que integra uma série de atividades relacionadas à orientação profissional, permite um aprofundamento do tema, possibilitando que os alunos descubram mais sobre si mesmos. “Levamos para a sala de aula uma reflexão que possibilita aos alunos pensarem sobre suas escolhas e também sobre as escolhas que os pais fizeram por eles.

Assim, percebem a responsabilidade na construção do futuro, em que cada vez mais as decisões serão tomadas por eles. “Antes de iniciar as atividades, cada aluno faz a autobiografia. Esse autoconhecimento é fundamental para ampliar o campo de visão desses jovens, mostrando que, tanto o presente quanto o futuro, são frutos das escolhas feitas por eles”, conta a professora e psicóloga, Sueli da Paz.

Para realizar a seleção das personalidades que marcaram as diferentes áreas do conhecimento, os alunos contam com a colaboração dos seus professores. Para Sueli é importante que os alunos conheçam sobre a trajetória de personalidades que marcaram gerações e são reconhecidas por terem contribuído

No Ensino Médio os alunos recebem todo o apoio necessário para enfrentarem os desafios que chegam com a maturidade.

Supervisora do Ensino Médio, Cristiane Augusta Lopes

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para o desenvolvimento do mundo. Assim, eles entendem que até serem reconhecidos, muitos artistas, pensadores e físicos, por exemplo, passaram por frustrações, mas ao invés de desistirem, acreditaram e agiram com as habilidades que tinham e, dessa forma, transformaram o mundo.

ProJeTo: faço Diferença no mUnDo em QUe ViVo

Como continuidade ao trabalho iniciado com a 1ª Série do Ensino Médio, os alunos da 2ª Série, cientes de seus talentos e aptidões, reconhecem suas diferenças e começam a se questionar sobre como utilizar suas habilidades para fazer a diferença no mundo em que vivem. “É muito comum que os alunos do Ensino Médio pesquisem sobre as profissões

que querem exercer, mas no Magnum Buritis acreditamos na formação integral desses jovens e, dessa forma, instigamos para que todos reflitam também sobre seu papel na sociedade e questionem-se sobre como podem utilizar as futuras profissões para ajudar ao próximo”, comenta Sueli da Paz, professora do Colégio Magnum Buritis.

Mais uma vez os professores se envolvem com a proposta e nesse momento, aqueles que participam e apóiam ações sociais apresentam para a turma o projeto e explicam a importância de se dedicarem ao próximo. Após ouvirem sobre as inúmeras maneiras de ajudar, participando de causas sociais e/ou ambientais, os alunos se unem para apresentarem Projetos com foco na Ação Social tendo como base os talentos e habilidades pessoais dos jovens.

semana ViPAnualmente o Magnum Buritis promove, para

os alunos, a Semana VIP (Vitrine das Profissões). Esse evento marca o fechamento do ciclo iniciado na 1ª Série do Ensino Médio. Durante uma semana, o olhar dos alunos e educadores do Ensino Médio se volta para o mundo profissional. Nesse momento, nossos alunos têm a oportunidade de conhecer mais sobre as diversas profissões existentes no mercado atual.

Para a professora Sueli da Paz, é muito importante a participação dos alunos no processo de organização do evento: “todo o Ensino Médio trabalha na realização da Semana VIP. Os alunos participam sugerindo cursos de interesse pessoal e, também, aqueles que estão em destaque no mercado profissional. A cada ano as atividades apresentam uma nova formatação”, pontua Sueli.

Os ex-alunos da instituição também são convidados para retornarem ao Colégio e dividirem suas experiências. “Iniciamos os trabalhos de orientação profissional ainda na 1ª Série do Ensino Médio, para permitir que os alunos percebam naturalmente essa evolução e amadureçam no decorrer do projeto. Dessa forma, eles terão muitas oportunidades para conhecerem sobre as profissões e o mercado de trabalho e serem protagonistas na organização de um evento destinado a eles”, finaliza Sueli. A semana VIP contou com a presença de palestrantes de diversas áreas profissionais.

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Ao terminarem o 5º Ano do Ensino Fundamental I, os alunos vivenciam uma mistura de sentimentos. Entre medo e ansiedade, tentam se acostumar às muitas mudanças: supervisão, carga-horária, número maior de professores, entre outras.

Para auxiliar os alunos nesse momento especial, o Colégio Magnum Buritis desenvolve o Projeto de Transição. Desde o início do ano letivo, os alunos do 5º Ano são tratados de forma diferenciada: autonomia durante a entrada no início das aulas, mais mobilidade nos espaços do Colégio, professores diferenciados para Matemática / Geografia /Ciências e Língua Portuguesa / História, entre outros.

Segundo Regina Coeli Araujo Basto, Supervisora do

2º ao 5º Ano do Ensino Fundamental I, a implementação dessas ações no dia a dia dessas crianças contribui para o desenvolvimento da responsabilidade (com base na liberdade e no limite) e estimula a autonomia, características fundamentais para que se sintam seguros, a partir do 6º Ano.

Sendo a afetividade um dos pilares que norteiam a Diretriz Pedagógica do Magnum Buritis, o Colégio não poderia deixar de marcar essa passagem. Por isso, realizamos a Festa de Encerramento, momento em que a família e a escola, mais uma vez, estão unidas, fazendo com que nossos jovens percebam que as mudanças são necessárias, mas que os educadores e as famílias estarão juntos para apoiá-los nesse processo.

rIto de PAssAGeMProjeto de transição do 5º Ano auxilia os alunos na chegada ao novo segmento.

Supervisora Regina Basto com os alunos durante solenidade de encerramento do 5º Ano.

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A IMPortânCIA do desenVoLVIMento de CoMPetÊnCIAs e HABILIdAdes PArA uM ensIno eFICAZ

há um tempo, a sala de aula era o único lugar onde as pessoas adquiriam informações e, por meio delas, estruturavam seus conhecimentos. O acesso

a outras fontes era extremamente limitado e a aprendizagem ocorria somente por meio da repetição e da transmissão. Para conhecer esse novo momento da educação, é preciso entender a relação que existe entre os processos de ensino/aprendizagem e o desenvolvimento de competências e habilidades. Prática assumida pelo Colégio Magnum Buritis como a mais eficaz para responder às demandas atuais da educação. Portanto, é importante entender o significado de cada um desses elementos dentro do processo pedagógico, compreendendo o papel da escola nesse contexto.

Os processos de ensino e de aprendizagem, bem como o ambiente escolar têm sofrido constantes mudanças para que cada vez mais o aluno desenvolva a capacidade de aprender a aprender. Estas mudanças acontecem para que não somente o conjunto de conhecimentos socialmente estabelecidos seja adquirido por eles, mas também habilidades e estratégias que lhes permitam aprender, por si mesmos, novos conhecimentos. É preciso tornar os alunos capazes de enfrentar situações-problemas em contextos diversos, que exijam deles a aplicação dos conteúdos conceituais e, mais do que isso, que possam aplicar algumas habilidades para resolver os problemas propostos no meio acadêmico e na vida.

As habilidades traduzem as associações entre conteúdos e as operações mentais, funcionando como indicadores do que o aluno deve demonstrar como desempenho e permitem concluir se houve aprendizagem e em que nível ocorreu. Competências são definidas como a maneira que articulamos nossas habilidades para resolver uma determinada situação-problema. Esse problema deve ser um desafio capaz de mobilizar os conhecimentos, as habilidades e todo tipo de recurso cognitivo, necessários à sua solução, bem como emoções, experiências e valores.

Nessa perspectiva, a sala de aula tem se tornado um espaço propício ao gerenciamento dessas informações. Em vez de dar informações prontas e acabadas, como acontecia há tempos, propomos estratégias que desenvolvam nos

alunos a capacidade de avaliar, selecionar, organizar, pensar e elaborar suas próprias opiniões diante das informações a que têm acesso no seu dia a dia: tanto na escola quanto fora dela. Algumas das estratégias mais adequadas ao desenvolvimento dessas habilidades são a pesquisa e a solução de problemas. Desta forma, o ambiente escolar propicia e estimula o aluno a buscar respostas e se aventurar no mundo da informação.

Assim, a Escola deixa de centralizar seu trabalho na simples transmissão de conteúdo e passa a mediar e facilitar a busca pelo conhecimento, permitindo que o aluno seja capaz de fazer perguntas e planejar respostas por meio da pesquisa e do desenvolvimento do espírito investigativo. Ações que tornam o estudante capaz de localizar, selecionar, organizar e avaliar o conteúdo que será apresentado como resposta a um problema proposto. Habilidades necessárias não somente no meio acadêmico, mas na vida.

Desde a sua criação, a instituição de ensino se dedica para formar cidadãos conscientes de seu papel transformador na sociedade e capazes de utilizarem de seus conhecimentos para melhorar o meio em que vivem. Dessa forma, no pilar ensino/aprendizagem, habilidade e competência têm se tornado a nossa grande referência para o desenvolvimento de uma proposta pedagógica que esteja articulada com um ensino de qualidade.

Claudia Seixas TeixeiraÉ Pedagoga, especialista em Língua Portuguesa e Educação, pós-

graduada em Didática pela Universidad Autónoma de Madri e Flacso da Argentina. Presta Consultoria Pedagógica no Colégio Magnum desde 2012.

É Sócia-Proprietária da AGIR/Soluções em Educação.

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Dez anos se passaram desde quando o aluno Gustavo Alvisi de despediu dos colegas e funcionários que encontrava diariamente no Magnum Buritis, para

iniciar uma nota etapa. Após concluir o Ensino Médio, ser aprovado no vestibular e viajar para o exterior, “sempre tive facilidade para aprender novos idiomas e isso descobri quando estudava no Magnum. Minhas notas eram sempre boas nas matérias de Língua Inglesa e Espanhola”.

Segundo ele a experiência de morar fora do país significou um divisor de águas para a sua escolha profissional. Hoje, já formado em Psicologia, lembra com saudade os tempos

do Colégio, pois ali construiu muitas amizades com as quais mantém contato até hoje: “Lembro com carinho dos tempos de escola e por mais que o processo de afastamento seja inevitável, ainda mantemos um grupo unido que tenta se encontrar sempre que possível. Depois de dez anos desde a nossa formatura ainda gargalhamos ao lembrarmos de casos que aconteceram no Magnum Buritis. Pergunto-me se a professora Jacqueline, de Geografia, ainda leciona na instituição. Sempre me recordo dela com muito carinho, pois entre as muitas pessoas que contribuíram para a minha formação, os seus ensinamentos e a forma como lidava com os alunos me marcaram e deixaram saudades.”

Após formatura no Colégio, alunos seguem seus caminhos, mas o Magnum Buritis continua sempre presente como parte da trajetória de cada um deles.

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Gabriel Martins Delano formou-se na turma de 2010 do Magnum Buritis. Hoje, após concluir o curso de Cinema e Audiovisual do Instituto de Comunicação e Artes da UNA, proporcionou ao Colégio um momento especial de alegria, quando o reitor da Universidade enviou um e-mail para a Direção do Magnum Buritis, parabenizando a instituição pelo seu ex-aluno, Gabriel, que recebeu a premiação no FESTIVAL NACIONAL “5 MINUTOS EXPANDIDOS”.

O festival foi realizado na Bahia e contou com a participação de 259 filmes concorrendo ao prêmio, por isso para Delano, ”obter esse reconhecimento em seu primeiro trabalho é um grande incentivo para o desenvolvimento de novos projetos no futuro e, também, para a disseminação desse filme em outros festivais, não só pela questão financeira, mas, sobretudo pelo reconhecimento.”

Gabriel Delano destaca que os aprendizados adquiridos no Magnum Buritis durante sua vida escolar contribuíram para sua realização profissional e para sua formação, pois o intenso exercício da disciplina é fundamental hoje em seu dia a dia: “lembro que três atrasos na escola levavam a uma suspensão. Na faculdade não existe essa cobrança, por isso sem uma boa base de disciplina é muito fácil se perder durante o período da graduação. Ninguém vai cobrar minha presença ou fazer pressão para que eu esteja ali, simplesmente vou arcar com as consequências de meus hábitos e postura” ressalta Delano.

Outra marca deixada pelo Colégio na vivência escolar do Gabriel foi o bom relacionamento que ele mantinha com os professores, coordenadores e equipe de segurança. Hoje, quando vou ao Colégio, sempre sou recebido com muito carinho pelos funcionários, o que me deixa muito feliz.

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Formando da turma de 2004, o ex-aluno Gustavo Alvisi se prepara para receber o diploma que o confere o grau de Psicólogo.

Dez anos se passaram desde quando o aluno Gustavo Alvisi de despediu dos colegas e funcionários que encontrava diariamente no Magnum Buritis para iniciar uma nota etapa.

Após concluir o Ensino Médio, ser aprovado no curso de Turismo e viajar para o exterior, o ex-aluno descobriu que uma mudança seria necessária para sua realização profissional e foi assim que, no meio do curso de Turismo, Gustavo resolveu de dedicar ao estudo da mente e do comportamento humano e atualmente se prepara para a obtenção do grau de bacharel em Psicologia.

“Sempre tive facilidade para aprender novos idiomas e isso descobri quando estudava no Magnum. Minhas notas eram sempre boas nas matérias de Língua Inglesa e Espanhola”, relembra Gustavo que explica as razões pelas quais optou pelo curso de Turismo.

Gustavo conta que gostava do curso, mas foi a aula de Psicologia do Cliente que fez com que sua preferência pelo mundo da psicologia crescesse e se tornasse maior que a expectativa profissional como Turismólogo. “Eu costumo dizer que foi uma união de elementos que me fizeram mudar de curso”, relata Gustavo, que completa: “Quando eu ainda cursava Turismo, o domínio de um segundo idioma era pré-requisito para a minha graduação e por isso decidi morar um ano nos Estados Unidos para estudar a Língua Inglesa no Exterior”.

Segundo ele, a experiência significou um divisor de águas para a sua escolha profissional. “Quando eu voltei do exterior, considerei voltar para o curso, mas em um ano muita coisa mudou na minha vida pessoal e também na burocracia que envolvia a retomada ao curso de Turismo. Naquele momento eu percebi que cursar psicologia me deixaria mais satisfeito profissionalmente. Foi quando me enchi de coragem e assumi minha decisão de mudar meu futuro profissional”, conta o ex aluno.

Em seu sexto estágio na área, Gustavo se mostra realizado com a escolha e já está ansioso para receber seu diploma e ser reconhecido como profissional. Dos tempos do colégio ficaram amizades que se espera perdurar com o passar dos anos e também, muita saudade. “Lembro com carinho dos tempos de escola e por mais que o processo de afastamento seja inevitável, ainda mantemos um grupo unido que tenta se encontrar sempre que possível. Depois de dez anos desde a nossa formatura, ainda gargalhamos ao lembrar de casos que aconteceram no Magnum Buritis. Pergunto-me se a professora Jacqueline, de Geografia, ainda leciona na instituição. Sempre me recordo dela com muito carinho, pois entre as muitas pessoas que contribuíram para a minha formação, os seus ensinamentos e a forma como lidava com os alunos me marcaram e deixaram saudades”, conclui o aluno, que finaliza dizendo que não vê a hora de matar a saudade de todos, quem sabe em um reencontro para marcar os dez anos de formatura.

Foto: arquivo pessoal.

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chamada CNH, empresa essa que produz máquinas de construção civil das marcas CASE e NEW HOLLAND. Na CNH ele trabalhou na área de treinamento técnico e comercial e teve a oportunidade de conhecer países como Itália, Argentina, Colômbia, Chile, além de muitos estados do Brasil. Sua área de atuação sempre exigiu dele muito estudo sobre os conceitos de Hidráulica, Elétrica e Mecânica de todos os equipamentos, pois ele era responsável por dar suporte aos distribuidores.

Mas ele não parou por aí, pois sua competência e empenho renderam-lhe um convite para fazer parte da equipe da John Deere Construção no Brasil e o levasse de mudança para São Paulo, onde está - há dois anos - morando em Indaiatuba, cidade próxima de Campinas. Na John Deere, iniciou um projeto de introdução dos produtos da empresa no mercado Brasileiro, onde ele é especialista de produto e dá suporte a todos os distribuidores, viajando por todo o Brasil.

Em dezembro de 2003, o ex-aluno Pablo Henrique Jaú encerrou uma importante etapa da sua vida: a conclusão do Ensino Médio. Do Magnum Buritis ele levou boas lembranças e aqui no Colégio deixou sua marca como um aluno dedicado e comprometido.

Essa dedicação ele levou para sua vida profissional; formou-se em Engenharia Mecatrônica, especializou-se em Gestão de Negócios na Fundação Dom Cabral e fez vários cursos direcionados para sua área nos EUA.

O início da carreira de Pablo foi a área de manutenção de equipamentos para movimentação de cargas, trabalhando como analista. Tempo depois ele foi trabalhar em uma empresa multinacional do Grupo Fiat

Foto: arquivo pessoal.

“Feliz e realizada”. É assim que a ex-aluna, Bárbara Cançado Constantino de Giácomo define sua escolha pela área de Engenharia.

Hoje, a Engenheira Civil fala o quanto é importante para a realização profissional ter determinação e buscar experiência em sua área de atuação. Logo que se formou no Magnum Buritis, em 2004, ela iniciou o curso de Engenharia Civil. Durante a faculdade optou por fazer estágio em sua área e, desde o segundo período, foi acumulando experiência como estagiária, passando pelas empresas Estrutura Engenharia, MASB e Strata Engenharia, onde trabalha até hoje.

Bárbara sabe que a experiência em sua área, assim como em qualquer outra área profissional, é muito importante, mas ela ainda quer ir atrás de mais conhecimento e, para isso, está cursando uma especialização que no futuro – certamente – lhe renderá bons frutos: “o estudo diversifica a experiência do dia a dia e potencializa o aprendizado”, ressalta Bárbara.

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Quem chega à portaria do Colégio Magnum Buritis ou liga para a instituição no período da tarde é sempre recebido com um sorriso e uma agradável

saudação de boa tarde. A dona dessa simpatia é Joelma Ferreira da Silva, recepcionista do Colégio Magnum Buritis que, há cerca de oito anos, é colaboradora da Instituição.

“Ainda me lembro do dia em que vim trabalhar no Magnum Buritis no setor de Serviços Gerais”, relembra Joelma que conta um pouco da sua trajetória. “Isso aconteceu em 2006. Aos 20 anos eu conseguia meu primeiro emprego de carteira assinada. Depois disso, fui promovida a telefonista e hoje trabalho na recepção do Colégio”, comemora a atendente, sempre com um sorriso estampado no rosto.

Para ela, trabalhar em diferentes setores da escola favoreceu seu crescimento pessoal, pois ela criou um vínculo de amizade com funcionários de diferentes setores e com eles aprendeu diversas lições que guarda até hoje como aprendizado. Quanto ao lado profissional, o crescimento também é inegável. Joelma diz que diariamente relembra a filosofia que a motiva: “Buscar sempre o melhor para mim e para os outros”, conta. Batalhadora e muito determinada, ela sonha em um dia poder trabalhar na área de Recursos Humanos ou Pedagogia e confessa que já tem planos para fazer um curso superior.

Outra qualidade que faz da Joelma um dos destaques do Colégio é a boa memória. “Sei o nome de praticamente todos os alunos da tarde, incluindo sobrenome e nome dos pais. Mas isso não é um mérito só meu, praticamente todos os funcionários do Colégio conhecem os alunos pelo nome, o que torna o nosso ambiente ainda mais afetivo e nosso trabalho diferenciado”, comenta.

O contato com as crianças e a comunidade escolar é a melhor parte da rotina dinâmica da recepcionista. Joelma confessa que, mesmo tendo de deslocar-se diariamente de Pedro Leopoldo para o Buritis, o prazer que sente ao chegar à escola recompensa qualquer sacrifício. “Adoro crianças e, como ainda não tenho filhos, cuido dos alunos como se fossem filhos, dou a cada um deles muito carinho e respeito, assim como espero um dia tratar meus filhos. Dessa relação de respeito cresce também a confiança entre a escola e os pais, por isso fico feliz de ser uma das pessoas que intermediam este contato”, confessa Joelma.

Fora dos muros do Colégio, Joelma é caseira e adora a companhia do futuro marido, com quem vai se casar em 2015. “O Colégio Magnum Buritis proporcionou tantas coisas, tanto em minha vida pessoal quanto profissional; são muitas alegrias e conquistas que – com certeza - levarei por toda minha vida”, finaliza Joelma.

Simpatia e competência na “porta de entrada” do Magnum Buritis.

Joelma Ferreira da Silva, recepcionista do Colégio Magnum Buritis.

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dAIAne dos sAntos ContAGIou o MAGnuM BurItIs CoM suA sIMPAtIA

Como parte da proposta de divulgação do Projeto Furnas Educa, a comunidade do Magnum Buritis recebeu, no dia 10 de junho, a visita da ex-ginasta

Daiane dos Santos.

O objetivo desse projeto é a conscientização de crianças e adolescentes sobre conservação de energia, preservação ambiental e prevenção de queimadas, sempre focando na consciência ambiental. Assim, depois de percorrer diversas cidades brasileiras, mobilizando cerca de 75 mil alunos de escolas de todo o país, o projeto itinerante passou pela

primeira vez em Belo Horizonte e prestigiou o Colégio com essa ilustre visita.

Os alunos do Magnum Buritis conversaram com a ex-ginasta e tiraram suas dúvidas sobre questões ligadas ao meio ambiente. Daiane aproveitou a oportunidade para falar um pouco sobre a importância da prática esportiva.

A presença da atleta deixou os alunos muito empolgados e alegres por receber uma personalidade que marcou a nossa história, elevando o nome do Brasil em suas apresentações em competições nacionais e internacionais.

Ex-Atleta Olímpica visitou o Colégio e conversou com nossos alunos.

Com muita alegria e descontraçào, alunos do Magnum Buritis recepcionam a ex-ginasta Daiane dos Santos.

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GentILeZA Que GerA GentILeZA

os alunos do 2º ao 5º Ano do Ensino Fundamental aprenderam como simples ações podem contribuir para a construção de uma sociedade mais justa

e solidária. Fatores como violência, egoísmo e stress têm transformado o dia a dia nos grandes centros urbanos em um verdadeiro caos. Por isso, as crianças perceberam que o centro da transformação pode estar em uma palavrinha simples que além de ser rica em significado, tem o poder de transformar o mundo em um lugar melhor de se viver: gentileza.

ProJeTo GenTiLeZa 2º anoCooperativismo e gentileza foram as palavras

chaves que guiaram o Projeto Gentileza do 2º Ano do Ensino Fundamental. Para melhorar, ainda mais, a convivência entre os alunos e fazer com que os pequenos entendam a importância de se relacionarem bem uns com os outros, a professora Maria de Fátima Porto Santana desenvolveu dinâmicas que sugeriram mudanças para que a convivência entre todos fosse ainda

mais prazerosa.

Os alunos estudaram, em sala de aula, músicas que trazem, em suas letras, aspectos como respeito e cordialidade

e, a partir delas, desenvolvemos dinâmicas e atividades para que pudessem sentir a gentileza na perspectiva do outro. “A partir do tema central, desenvolvemos diferentes atividades também fora da sala de aula, como os aviões que espalhamos pela escola e que continham frases que sugeriam a prática da gentileza diária, mostrando que simples ações podem transformar o nosso entorno”, explicou Maria de Fátima. Segundo ela, é essencial que as crianças percebam como o egoísmo e o individualismo podem ser prejudiciais para as relações sociais e, quanto mais cedo essa realidade for apresentada aos alunos, maiores são as chances de transformarmos o mundo em que vivemos em um ambiente ainda melhor.

Dessa forma, o “Vírus da Gentileza” tem circulado pela instituição e já contaminou também os pais e familiares de muitos alunos. “Brincamos com a ideia do vírus, pois nosso propósito é promover a multiplicação dessa reflexão, de forma a modificar, positivamente, o máximo de pessoas que conseguirmos. Uma das propostas do projeto é fortalecer os relacionamentos interpessoais e propor que o Facebook seja trocado pelo face a face, por exemplo. Mostramos que a tecnologia está em função do homem, mas nós somos os verdadeiros responsáveis pela qualidade dos nossos relacionamentos”, conclui a professora.

Alunos do 2º Ano do Ensino Fundamental interagem, estimulados pelo Projeto Gentileza.

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seGUrança e ÉTiCa na inTerneTComo forma de alertar os alunos para os riscos que podem

se esconder atrás da tela do computador e mostrar a eles que o mundo virtual não é um mundo sem lei, o Projeto Internet: Comportamento, Segurança e Ética, desenvolvido com o 4º Ano do Ensino Fundamental, mostra aos alunos a importância de ser cortês também na plataforma digital. “É preciso alertar nossas crianças que a sensação de anonimato e invisibilidade no uso da Internet é falsa”, destaca Patrícia Lechtman, professora de Formação Humana e Cristã do Colégio Magnum Buritis.

Com o projeto, os alunos têm a oportunidade de perceber que, assim como no contato presencial, quando utilizamos a internet devemos tratar o outro da mesma forma com que gostamos de ser tratados, pois do outro lado da tela do computador, existe uma pessoa real que, assim como quem postou, irá receber aquela informação de forma positiva ou negativa.

Outro aspecto reforçado pelo projeto refere-se ao conteúdo e à segurança necessários para que se estabeleça uma troca saudável de informação. O projeto reforça a importância dos alunos se preservarem também para se protegerem e entender que, se você não compartilha com estranhos suas informações pessoais, por qual razão compartilhar esses dados na internet? Esse pensamento também deve ser utilizado para que cada usuário pense na imagem que quer divulgar na rede.Visita dos alunos do 3º Ano do Ensino Fundamental à Transitolândia

Alunos do 4º Ano do Ensino Fundamental participam do Projeto de Ética na Internet.

GenTiLeZa no TrÂnsiTo Para a turma do 3º Ano do Ensino Fundamental, o

projeto Gentileza no Trânsito propõe aos alunos entender um pouco mais desse mundo, reforçando que todos somos pedestres e, por isso, a importância de se respeitar as leis de trânsito e entender como ações conscientes favorecem a segurança e convivência saudável nas ruas. Os alunos

visitaram a Transitolândia e foram instruídos pelos profissionais da BHTRANS sobre as sinalizações existentes nas vias e a importância de atravessarem sempre na faixa de pedestres. “Esse projeto nos lembra da importância de ensinarmos às crianças regras básicas que, uma vez aprendidas, serão sempre lembradas, sendo eles pedestres ou motoristas”, conta Beth Marques, professora do 3º Ano.

Para Beth, além das crianças aprenderem o que é certo e errado, elas se transformam em verdadeiros fiscais e levam para casa aquilo que aprenderam, multiplicando o conhecimento. “Algumas vezes, os motoristas cometem infrações por acreditar que são inofensivas ou por se sentirem muito seguros no volante, mas já está comprovado que é nesse momento de distração ou de extrema autoconfiança que acidentes estão mais propensos a acontecer. Por isso, quando uma criança percebe os erros e, atrelada a isso, corrige a postura inadequada, os motoristas recebem um alerta que, com certeza, será lembrado por muito tempo. Uma contribuição real que beneficia a todos”, reforça.

Além das regras de trânsito, os alunos estabeleceram regras de circulação também no trânsito escolar, como o movimento nas escadas e nos corredores do Colégio. O trabalho contínuo traz para a realidade dos alunos normas de direção e circulação, acentuando a importância do respeito às regras e ao próximo.

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CoLÉGIo MAGnuM BurItIs reCeBe VIsItA de joGAdorA dA seLeÇÃo BrAsILeIrA de HAndeBoL

bASQUETE OU HANDEBOL? Essa foi uma dúvida que acompanhou a ex-atleta e ex-aluna Carolina Ferreira Fajardo, no início da sua carreira esportiva. Ao

conhecer o treinador de handebol, Luiz Antônio – o Luizinho – ela foi convidada a viajar para a cidade de Martinho Campos disputar um Campeonato Estadual de Handebol. Por dois anos Carolina competiu nas duas equipes – handebol e basquete, mas em determinado momento teve que fazer sua escolha, pois além de treinar, ela tinha uma rotina intensa de estudos no Magnum. Estudou alguns períodos de Educação Física, mas percebeu que não era o curso ideal. Atualmente, estuda Engenharia Civil e dedica várias horas de treinos diários ao esporte, que acabou falando mais alto em sua vida. Com determinação e disciplina, tornou-se uma brilhante atleta do handebol brasileiro.

Hoje, aos 24 anos, contratada pelo Clube Itapevi (SP), ela mora em São Paulo e – com muito orgulho – veste a camisa

de titular da Seleção Brasileira Universitária de Handebol.

No dia 19 de agosto, Carolina voltou ao Magnum Buritis para, desta vez, conversar com os atletas das equipes de Vôlei e Handebol do Colégio. Durante o bate papo, ela ressaltou o apoio incondicional que recebeu de sua mãe desde o início da sua carreira.

Sempre muito determinada, Carolina treina todos os dias, em dois turnos e ainda consegue tempo para estudar à noite. Ela destaca que já abdicou de muitas coisas em prol da sua vida profissional: festas, saídas com os amigos... Mas, não se arrepende e diz que, ser jogadora fez com que ela amadurecesse muito rápido, pois são muitas experiências diferentes, muitas viagens, muitos lugares: “amadureci muito. Muitas vezes tive que me impor dentro do time, pois sou uma das menores atletas da equipe”, comenta. Carolina destacou também a importância que o esporte, vivenciado no Colégio Magnum Buritis, teve em sua vida.

Ex-aluna e ex-atleta do Colégio, Carolina Fajardo conversa com os atletas do Magnum Buritis sobre os desafios da profissão.

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A felicidade é a soma das pequenas felicidades. Li essa frase num outdoor em Paris e soube, naquele momento, que meu conceito de felicidade tinha acabado de mudar. Eu já suspeitava que a felicidade com letras maiúsculas não existia, mas dava a ela o benefício da dúvida. Afinal, desde que nos entendemos por gente aprendemos a sonhar com essa felicidade superlativa. Mas ali, vendo aquele outdoor estrategicamente colocado no meio do meu caminho (que de certa forma coincidia com o meio da minha trajetória de vida), tive certeza de que a felicidade, ao contrário do que nos ensinaram os contos de fadas e os filmes de Hollywood, não é um estado mágico e duradouro.

Na vida real, o que existe é uma felicidade homeopática, distribuída em conta-gotas. Um pôr de sol aqui, um beijo ali, uma xícara de café recém-coado, um livro que a gente não consegue fechar, um homem que nos faz sonhar, uma amiga que nos faz rir... São situações e momentos que vamos empilhando com o cuidado e a delicadeza que eles merecem – alegrias de pequeno e médio porte e até grandes (ainda que fugazes) alegrias.

Minha amiga Fabiana, também adepta da felicidade homeopática, diz que contabiliza tudo de bom que aparece em seu caminho: “Se o zíper daquele vestido que eu adoro volta a fechar (ufa!) ou se pego um congestionamento muito menor do que eu esperava, tenho consciência de que são momentos de felicidade e vivo cada segundo”. Elis, coordenadora de uma rede escolar, conta que cresceu esperando a felicidade com maiúsculas e na primeira pessoa do plural: “Eu me imaginava sempre com um homem lindo do lado, dizendo que me amava e me levando para lugares mágicos”. Agora, viajando com frequência por causa de seu trabalho, ela descobriu que dá para ser feliz no singular: “Quando estou na estrada dirigindo e ouvindo as músicas que eu amo, é um momento de pura felicidade. Olho a paisagem, canto – sinto um bem-estar indescritível”.

Uma empresária que conheci recentemente me contou que estava falando e rindo sozinha quando o marido chegou em casa. Assustado, ele perguntou com quem ela estava conversando: “Comigo mesma”, respondeu. “Adoro conversar com pessoas inteligentes.” Criada para viver grandes momentos, grandes amores

e aquela felicidade dos filmes, a empresária trocou os roteiros fantasiosos por prazeres mais simples e aprendeu duas lições básicas: podemos viver momentos ótimos mesmo não estando acompanhadas e não há sentido em esperar um fato mágico nos fazer felizes.

Esperar para ser feliz, aliás, é um esporte que abandonei há tempos. E faz parte da minha “dieta de felicidade” o uso moderadíssimo da palavra “quando”. Aquela história de “quando eu ganhar na Mega-Sena”, “quando eu me casar”, “quando tiver filhos”, “quando meus filhos crescerem”, “quando eu tiver um emprego fabuloso” ou “quando encontrar um homem que me mereça”, tudo isso serve apenas para nos distrair e nos fazer esquecer da felicidade de hoje. Esperar o príncipe encantado, por exemplo, há coisa mais sem sentido? Mesmo porque quase sempre os súditos são mais interessantes do que os príncipes – ou você acha que a Camilla Parker-Bowles está mais bem servida do que a Victoria Beckham?

Como tantos já disseram tantas vezes, aproveitemos o momento. E quem for ruim de contas recorra à calculadora para ir somando as pequenas felicidades. Podem até dizer que nos falta ambição, que essa soma de pequenas alegrias é uma operação matemática muito modesta para os nossos tempos. Que digam. Melhor ser minimamente feliz várias vezes por dia do que viver eternamente em compasso de espera.

Trecho do livro “Viver não dói”, cedido por sua autora, Leila Ferreira, especialmente para o jornal

Magnum Informa.

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Foto: G

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