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IJ -fATi TB PROPRIEDADE DA SOCIEDADE AMONYNA PROGRESSO M. 1.667 ASSIGNATUUAS ( ANNO, . » BRASIL /SEMESTRE y MEZ « EXTERIOR --ANNO . . , . i NUMERO AVULSO lOO RÉIS ? SOfOOO ) 1 CfOCO 4 3tOOO A 35$OCO ^ _ _Q_ RIO DE JANEIRO - SEXTA-FEIRA, 26 DE JULHO DE 1912 'A IM PRSN8A" É IMPRESSA NAS OFFICINAS CA TYPOORAFHIA PÕOGRESSO - RUA Sinaoor POMMU, 11,13 ¦ 18 ?. RKDACÇAOiy AVENIDA RIO BRANCO N. 1BB, E RUA DA AS3EMBLÉA N. 93<• FIL1ALKM PARISiv BOULEVARD DE3 ITALIENS IS Ah MO IX ECOS I FALA O CONSELHO MUNICIPAL 0 PfíOJECTO MANGABEIRA Os adversários do governo nfío estão em u&aré de felicidade. A primeira vez que tentaram organiiar o celebre "nu- cl<y/ de resistencia", viram essa tentativa fracassar, porque alguns dos políticos, cujos nomes vieram á baila como fazendo parte dessa agremiação, declararam em tempo que jamais se metteriam nesse con- luio de despeitados. Com a chegada do sr. Ruy Barboza a esta capital, uma nova tentativa foi feita, ainda sem resultado, porque o sr. Ruy, que fòra convidado para assumir a chefia do "Centro", não acei- tou o convite e foi além, procurando cs tabelecer a differença existente entre os que nunca apoiaram o governo e os que lhe deram o concurso do seu apoio, para o abandonarem quando viram os seus in teresses contrariados. A resolução do er. Ruy, que por muito favor se digna receber no seio do civilismo os novos adeptos, reduziu o "Centro Republicano" á condição de um corpo sem cabeça, ra- zão pela qual um dos seus membros se apressou cm dizer que o mesmo não se- ria mais do que um simples ponto de pa- lestra. Esse facto bem a comprehender a balburdia que reina do outro lado. Nessa torre de Babel, que é a opposição á si- tuação dominante no paiz, ninguém se entende, de facto. Andam todos ás ton- tas. E nós, que nos sentíamos satis- feitos, suppondo kque a opposição passasse a obedecer a um determinado programma e a sujeitar-se á disciplina partidaria, afim de lutar franca e lealmente com as forças governistas, estamos tendo agora a prova provada de que em seu seio nunca hpuve sinão a maior desorganização. Não podia, porém, deixar de ser assim, visto que, dos que combatem hoje o go verno, raros são os que o fazem por convicções políticas. Em grande numero, os que se passaram para as fileiras con- trarias, não o fizeram sinão depois que %e sentiram feridos em seus interesses, porque até então, emquanto lhes restava uma esperança de poderem tirar proven- tos pessoaes ou políticos desta situação eram incapazes de dizer que a razão está do lado dos defensores da causa civilista, que, por occasião da questão das candida luras á presidencia da Republica, defen diam "com descortino assombroso os al tos interesses da Republica e o bom nome da civilização n-acional". Estavamos bem aviados si a defesa dos altos interesses da Republica e du bom nome da civilização nacional fosse con fiada aos que nunca souberam collocar acima dos seus interesses pessoaes ou po litlcos os da collectividade, aos que revelam hoje inimigos do governo, não por princípios políticos, mas por mani íesto e incontido despeito t Teremos neste anno Uthealro nacional QUE NOS DISSE O INTEN- DENTE DR. ÂNGELO TA- VARES. Como guerrear o analphabetismo ? Acha-se quasi totalmente restabelecido o sr. dr. Rivadavia Corrêa, ministro do interior. S. ex. ainda hontem foi muito visitado, tendo recebido grande numero de telc- grammas. Apresentados pelo conselheiro mu- nicipal coronel Rodrigues Alves, lia dias, disséramos ao intendente dr. Ângelo Tavares que precisavamo9 da sua opinião ácerca da mensagem, pe- (lindo credito para o theatro nacio- nal. Isso foi no momento em que o digno intendente saia de uma sessão do ConselJlo Municipal, cansado e tendo que attender a varias pessoas, que o procuravam. Ainda assim, mui- to gentilmente nos ouviu e, sorriden- te, disse-nos: é um assumpto que não estudei ainda, nem siquer vi ain- da a mensagem, e isso pela razão de que estou assoberbado de trabalho. Como sabe, sou o presidente da com- missão de hygiene, e tenho trabalho bastante para me preoccupar e, prin- cipalinente, pela sua urgência. Basta lhe dizer que tenho a grande refor- ma de hygiene, além de um trabalho sobre o leite. De modo que melhor será ouvir a outros collegas e, de- pois, melhor inteirado do assumpto, darei a minha opinião. Era uma explicação e uma promes- sa. Voltámos, pois, hontem, em bus- ca do seu cumprimento. Si não tive- mos a felicidade de encontrar o dr. Ângelo Tavares bastante intei- rado da mensagem, de modo a nos dar umas razões baseadas e sólidas, sobre o assumpto, também não nos é dado lastimar a demora, pois o il- lustre intendente c a favor do thea- tro nacional. O meu voto, pôde dizer, é favoravel ao projecto que sairá da mensagem. Entretanto, requer uma resposta mais fundamentada, pro- cure-me de novo e, prazeirosamente, falarei sobre o problema a resolver, com as minúcias que desejar. Agora, e s. s. saia também do Conselho Mu- cipal, tenho hora marcada para es- tar em determinado logar. O princi- pai, porém, é que voto a favor, com os collegas, que, creio, serão todos da mesma opinião. Assim, ficam, desde já, a resposta affirmativa do dr. Ângelo Tavares e a esperança de que mais amplamente s. s. se estenda sobre o assumpto, que é objecto deste inquérito. PALAVRAS DO DEPUTADO FE- DERAL DR. JÚLIO LEITE "E* antes de mais nada, uma questão economica. Si um Estado se permittir o esforço que a solução do problema exige, outro não o fará. S. Paulo,Minas Geraes e Espirito San- to cmprehenderam a luta com o êxito que conhecemos, outros Estados não o fi- zeram. E seria por falta de desejos? Não é crivei. O caso é tão patriótica- mente encarado por todos que, a hvpo- these de calculado- descuido, não cabe em nenhum raciocínio. A questão, por- tanto, é economica. O projecto do dr. Augusto de Lima parece solver, tanto quanto possível, o caso. Esperemol-o, applaudamol-o. Bato palmas a todos os emprehendi- mentos para a diffusão do ensino. No meu Estado, do Espirito Santo, o pre- sidente dr. Jeronymo Monteiro collocou o problema da instrucção acima de to- das as preoccupações, mandou vir pro- fessores de S. Paulo, installou escolas e o resultado é o que apreciamos, a fre- quencia escolar de dois mil alumnos, que era, passou a ser de sete mil alumnos Penso, de resto, com o dr. Jeronymo Monteiro: é uma questão magna, que de ve estar isolada de qualquer preoccupa- ção partidaria para conseguir a mais pratica, a mais prompta, a mais comple- ta solução. Sobre methodos pedagogicos intuiti- vos ou não, seria dispensável falarmos. A experiencia é a primeira mestra.Ten- tcmol-a e depois verifiquemos qual dos methodos estará mais de acordo com as nossas necessidades. E isto é tudo que posso dizer aqui, na rua, onde estamos a conversar..." Souza Pinto no Rio UM ILLUSTRE PINTOR POR- TUGUEZ ¦NOTAS DE ARTE BEBAM CAFE' IDEAL. Depois de haver implantado o terror no Pará, o sr. João Coelho se decidiu a fazer reconhecer os intendentes partida- rios da sua política. Não o conseguiu fa- cilmente, porque os adversarios da situa- ção dominante no Pará estão, não em mi- noria, mas em maioria absoluta. Esse obstáculo foi, porém, logo afastado, de- vido á acçSo das corporaçSes armadas e da capangagem que se acha á soldo do governo. O reconhecimento desses inten- dentes, levado a effeito por inspiração do er. Lauro Sodré, nada mais representa, entretanto, do que uma illegalidade. Os únicos vogaes que têm competencia para proceder á apuração da eleição são jus- tamente aquelles que o sr. Coelho nao consentiu que se reunissem no edifício da Intendencia, para esse fim. Esses reu- ljiram-se, porém, em outro local, onde cumpriram o seu dever, procedendo á apu- ração, havendo a notar que o reconheci- mento feito por elles é que é o legal, visto estar plenamente provado que lhes foi impedida a entrada no edifício da In- tendencia, pela força. Assim, não será, com o acto de audacia « de desrespeito á lei de que acaba de dar provas, que o sr. Coelho conseguirá dominar na política do Estado, cujo go- verno lhe foi, em hora, confiado. Em que pese á vontade do governador do Pará e do seu digno emulo, o sr. Lauro Sodré, a lei ainda impera neste paiz e não serão os seus caprichos e os seus •ctos de violência que a conseguirão de»- truir. Automoveis e caminhões Spá Agentes: Laport, Irmão & C. Avenida Rio Branco, 65 e 07 (pro- visoriarnente) . A' convite da directoria da Madeira- Mamoré, o sr. presidente da Republica assistiu hontem, á tarde, no Cinema Odeon, a exhibiçâo de fitas relativas aos trabalhos da Madeira-Mamoré e da Port of Pará. Precedeu á «xhibição dessas fitas, que são interessantíssimas, a outras da che- gada e festas do general Júlio Roca. O salão do Odeon ficou repleto, vendo- se ali mmes. Hermes da Fonseca, Álvaro de Teffé, Gastão Teixeira, Paul Adam Pinheiro Machado e Enéas Martins; mi- nistro da marinha, dr. chefe de policia, ¦as casas civil e militar da presidencia, general Souza Aguiar, mr. Adam, sena- dores Metello, Jonathas Pedroza; depu- tados Cunha Vasconcellos, Souza e Silva; ministro André Cavalcanti, drs. Noemio da Silveira, Carlos Sampaio, Del-Vecchio, Vieira Souto e muitas outras pessoas. Passa hoje o anniversario do sr. conde Fernando Mendes, director do Jornal do Brasil. Jornalista, advogado, senador da Republica, professor de Direito e uma das figuras de maior destaque no nosso mundo social, a. coudc Fernando Mendes d" Al- meida tem uma brilhante de officio na sua vida publica, cheia de serviços á jpatria, serviços esses nunca regateados, mesmo nas occasiões mais graves, como na revolta de 93, em que s. ex. não he- sitou em se pôr ao lado do governo le- gal, prestando franco e decidido apoio ao regimen da ordem. Como jornalista, foi o crcador do or- gão de publicidade mais diffundido e po- pular que teve o Brasil. Como político e intellectual, o nosso confrade é um espirito de princípios so- lidos e definidos, norteados por um for- moso talento e grande cultura. Distincto de maneiras e de hábitos, esse brilhante jornalista é, alem disso, um fino causeurt espirituoso e duma ironia deli- cada Na Escola de Sciencias Jurídicas e So- ciaes, onde é lente, gosa de grande sym- pathia entre os seus alumnos, que nelle vêm um amigo, dedicado e sempre bon- doso . Ao illustre jornalista as mais cordiaes saudações d 'A Imprensa. Deu-nos hontem o prazer da sua vi- sita, acompanhado de seu irmão, o co- nhecido artista, c laureado pintor Souza Pinto, que veio ai Brasil fazer uma ex- posição dos seus cit&dros. Esse illustre artista, portuguez, pois nasceu na Ilha Terceira, archipelago dos Açores, é um cavalheiro extremamente sympathico, de maneiras francas e des- pretenciosas. Foi para Paris bem criança e vive ha trinta e tres annos, residindo actift!- mente em Neuilly, todo entregue ao cul- to da sua arte, cujos excellentes produ- ctos terá o carioi a dentro em pouco, opportunidade de ver expostos. Souza Pinto é pensionista do gover- no portuguez no estrangeiro, "hors con- cours" no Salon de Paris, membro do Jury da Exposição Universal de igo<% e membro da Sociedade dos Artistas de Madrid. Os brilhantes triumphos alcançados por Souza Pinto t^m-no feito um nome universalmente conhecido e admirado. Está representado pelos seus trabalhos no Museu de Luxcmbourg e nos de Nice, Amiens, Monte Cario, Lincoln, Rio de Janeiro, Lisboa, Meibourne (Australia), Lorient, etc. Os títulos honoríficos que cobrem o nome do festejado artista são a mais jus- ta homenagem prestada ao seu talento e uma eloqüente prova do alta concei- to em que é tido no velho mundo, onde a sua vputação é brilhantemente fir- mada. Souza Pinto é Cavalleiro de San- tiago de Portugal, Cavalleiro da Le- gião de Honra, possuindo também o Grande Prêmio do Rio de Janeiro de 1908 e medalha de Honra da Sociedade dos Artistas Portuguezes. Da enorme e variada collecção que Souza Pinto exporá, fazem pare os se- guines quadros: "La culotte déchirée", "Les pommes de terre", "Trempé jusqu'aux os", "Le bateau disparu", "Les Mousses", "La derniere de la famille", "La forge", "Apres le combat naval", "Les amou- reux", "Journée finie". e muitos outros, além, (e isso é completamente interes- sante), de quatro ou cinco quadros que compoz a bordo do "Cap Arcotia", du- rante os dias que gastou na travessia do Atlântico. Ainda não está feita a escolha do lo- cal em que fará a sua exposição, que o distincto artista conta inaugurar nos pri- meiros dias do mez de agosto, seguindo, depois, para S O VICE-PRESIDENTE DO SENADO General Pinheiro Machado SUA Elixir de Nogueira Cura in- flammações dos olhos. Em additamento á noticia que hontem publicámos do desastre occorrido no ki- lometro 235, proximo a Queluz, temos hoje a declarar que dos trabalhadores dc trem de lastro, que foram feridos, apenas falleceu um, sendo o enterro feito pela Estrada, segundo determinou o dr. Paulo de Frontin, que, apuradas as responsabi- lidades, demittiu o guarda chaves culpa- do hontem á tarde. Hoje. ás 8 horas da manhã, haverá for- mado ra estação inicial da praça da Re- publica, um trei% especial para conduzir o sr. general Júlio Roca e mais pessoas gradas, a Juparanã. O dr. Paulo de Frontin, director da Estrada de Ferro Central do Brasil, fará parte da comitiva do illustre general. Sob a presidencia do sr. dr. Lauro Müller, reune-se hoje, ás 5 horas da tar- de, em sessão, a directoria da Sociedade Nacional de Agricultura. Brandão, alfaiate Avenida Rio Branco n. 102 (sobrado). As açjuas do S. Lourenço au- xiliam a digestão. O PROBLEMA ORTHOGRAPHICO Como escrever? Fazer como S, Paulo? Continuar como estamos 1 FALA JOÃO DO RIO O SEGUNDO SEMESTRE DO ANNO Os projectos dos nossos escrsplores Hontem, á noite, o dr. José Valen- tim Dunham, sub-director da Ia divisão e interino da 4*. examinou varias esta- ções da zona suburbana, dando provi- dencias que virão cm auxilio do servi- ço publico. O dr. Dunham inaugurou, assim, uma serie de inspccções, que, inesperadamen- te, de preferencia, á noite, realizará nes- ta ferro-via. Embarca hoje em Fortaleza, com des- tino a esta capital, a bordo do paquete "Alagoas", o 51° batalhão de caçado- •es. Presidencia da Re&uhlica Hoje, á noite, em companhia do ins- pevt'.r general Antonio Geraldo de Sou- za »\guiar, a officiaiidade da o* região militar visitará, no palacio Guatttbara, o sr. presidente da Republica. Sabemos que vai ser nomeado auxiliar cia commissão constructora da Villa Mi- litar. o major de engenharia Vicente dos Santos. HONTEM TBMPERATtTRA Máxima, 26.a, ás * horas e 55 minutos; minima, 19,6, ás 3 horas e 5 minutos da manhã. No palacio do Cattete, hontem, o sr. presidente da Republica recebeu em confcrcncia os ministros das pastas mi- litares e o prefeito do Districto Fe- deral. Falaram também a s. ex. os srs. senadores Fernando Mendes, Antonio Azeredo, Luiz Vianna e Addon Baptis- ta; deputados Fonseca Hermes, Mario Hermes, Octavio Mangnbeira, Cunha Vasconcellos, Olcgario Pinto, Ubaldino de Assis, Juvenal Lamartine e Gustavo Richard. ²A' tarde, s. ex. assistiu a uma ses- são no Cinema Odeon. ²Por ter assumido, interinamente, o cargo de director da Imprensa Nacional, apresentou-se, hontem, ao chefe do Es- tado o dr. Oliveira Bello. Hoje, o sr. presidente da Republi- ca visitará, pela manhã, a fabrica de la- pis Brasília, cm Nictheroy. Acompanharão s. ex. os srs. minis- tros de Estado. Afim de assistir á caçada militar que se realizará amanhã, o sr. presiden- te da Republica partrá para Deodoro ás 7 i,2 da manhã, em trem especial, embarcando na estação da praça da Re- publica. 1 O chefe do Estado visitou hontem, I o Pcdasogium. O ILLUSTRE ACADÊMICO SR. FELINTO DE ALMEIDA, PU- BLICARA' O SEU LIVRO DE VERSOS, "CANTIGAS E CAN- ÇOES". —Oh! Eu não tenho tempo para at- tcndcl-o, como desejaria, aqui no es- criptorio. Dê-me o prazer de jantar cm nossa casa. E' em Santa There- za. Teremos alegria em recebel-o... Foi o que nos disse, ha dias, Felin- to dc Almeida, quando o procurámos, na Sul-Amcrica. E todas as tardes, desde aquella occasião, projectavamos, com delicia, ir á residencia do conhecido homem de letras, e o projecto, depois, se tornava em angustia, esta angustia dc quem não pôde satisfazer, por mil motivos fortuitos, um sincero, um lin- do desejo. Hontem. afinal, encontrámos de novo Fclinto de Almeida, na rua do Ouvidor. ²Tomamos-lhe o passo : perdão! aqui estamos outra vez... ²Ohl sim... E esperou, paciente. ²Perdoe, mas... o seu livro? ²Ora, aqui, na rua... ²Que tem? Far-nos-á a fineza de dizer algo neste momento e após... ²Bem! interrompeu-nos: o meu livro... serão versos... versos ve- lhos... versos novos... ²E o titulo? ²"Cantigas e Canções". ²Dividem-se em partes? ²Perfeitamente. ²£ sai^i este anno? -— Não o affirmo; comtudo, não será impossível. ²Obrigado! ²Por que? E nos separámos. B. M. João do Rio fez assim: Oh! Entrevistar-me a mim! Estava perfeitamente escandalizado. Mas, nós nos justificámos: João, você é um príncipe da entrevista, você é um brilhante jornalista e, por essas razões, devia estar immune da nossa indiscreção. E, todavia, você c forçado a submetter-se, João: porque você é um dos mais scintillantes mem- bros da Academia e, nessa qualidade, passível como os outros de ser entre- vistado... Vai, elle cedeu. Cedeu e disse coi- sas, coisas mordazes, lógicas, parado- xaes.nitidas, confusas, que a sua verve esfusiante catadupava. Porque João do Rio é, antes de tudo, um causeur interessantíssimo, que ás coisas mais prosaicas empresta um charme cota- municativo. E é positivamente desola- dor que esta penna obscura não possa reproduzir, com fWelidade, a palestra rapida que com elle tivemos, ali as- sim, á esquina da Avenida, no meio da tohu-bohu da rua do Ouvidor. Elle disse: ²Eu penso como João Ribeiro. Não ha razão, antes de tudo, para que, desde que se não aceitou a reforma que nós fizemos na Academia, quei- ram agora adoptar a outra, que aliás até se lhe assimilha, porque veio de Portugal. Isso é horrível: nem tudo, por ser portuguez, deve ser ad- optado... Eu amo Portugal e amo os seus homens, mas, neste caso, estou feroz, estou como o João Ribeiro! E tirou duas grandes fumaças do seu "havana" excellente: ²Ah, estou terrível... ²Mas você acha que se deve ad- optar uma dessas orthographias ? ²Acho que se deve adoptar a nos- sa que, digam o que quizerem, sem- pre será preferível á balburdia actual. E, sem ceremonia, foi-se embora. A. S. FELICITAÇÕES PELA ELEIÇÃO O illustre sr. general Pinheiro Macha- do tem continuado a receber, por motivo de sua recente eleição para o cargo de vice-presidente do Penado, innumeros te- legramms de felicitações, dentre os quaes destacamos os seguintes: PALACIO DA PRESIDENCIA, 15. _ Tenho a honra dc apresentar a v. ex". as minhas sinceras congratulações pela justa e brilhante homenagem que o Senado da Kepublica acaba de prestar-lhe, elegrndo-o, quasi unanimemente, seu vice-presidente Respeitosas saudações. Álvaro de 1 effé, secretario da presidencia da Re- publica. POK1 O ALEGRE, 24. Resultado elei- ção Partido Republicano Conservador, conferindo-vos chefia, e o voto do Se- nado, elevando-vos cargo de vice-presi- dente, justa medida vosso alto prestigio. Essa notável consagração vossa bene- merenda enchc-nos de júbilo patriotico. Aceitai, pois, nossas effusivas congratu- lações. Carlos Barboza. THEREZINA, 13. Congratulo-me eminente chefe amigo pelas altas e ntere- cidas provas de solidariedade política que acaba d<* receber. Correligionários do Piauhy experinien- tatn grande satisfacção distineções rece- bidas pelo egregio chefe. Cordiaes saudações. Miguel Rosa, governador. FLORIANOPOLIS, 24. Felicitações sinceras e cordiaes pela sua eleição vice- presidente Senado. Vidal Ramos. RECIFE, 24. Aceitai congratulações honrosa escolha seu presidente, com que Senado acaba premiar vossos altos servi- ços causa Republica. Saudações. Senador Ribeiro Brito. PARAHYBA, 23. A Mesa da Assem- bléa, solidaria com o pensamento político de monsenhor Walfredo Leal, envia a v. ex. sinceras saudações pela sua recente eleição para o cargo de presidente da commissão executiva do Partido Republi- cano Conservador. Respeitosas saudações. Mathias Frei- re, presidente. Izidoro Gomes, se- cretario. Murillo Lopes, 20 secretario. RIO, .25. Receba o meu sympathico e illustre amigo as minhas affectuosas fc- licitações pela sua honrosa e brilhante elei- ção para a vice-presidencia do Senado. General Pedro Ivo. RIO, 25. Envio, jubiloso, um abraço ao grande chefe. Saudo á Republica pela vossa eleição. RIO, 23. Felicito augusto chefe e amigo pela sua justa e merecida escolha. Cordiaes saudações. Marechal Salus- tiano. PORTO ALEGRE, 22. Congratulan- do-me com a patria republicana pela sua dupla eleição, apresento-lhe cordialissimas saudações. Protazio Alves. GOYAZ, 21. Duplas e cordiaes fe- licitações pelo justo e merecido reconhe- cimento dc v. ex., como chefe supremo do Partido Republicano e vice-presidente do Senado. Fleury Curado. CALTA, 23. Aceitai effusivos abra- ços e felicitações. Vossas novas victorias representam se- gurança estabilidade Republica. Firiuí- no Paula, sub-chefe. RIO, 24. Queira v. ex. aceitar as minhas mais sinceras felicitações. Al- mirante Procnça. PORTO ALEGRE, 24. Felicito-vos, nome republicanos capital, Viamão, Gra- vatahy, justa merecida distineção, confe- rida Senado Partido Republicano Conscr- vador. Affectuosos abraços. Marcos An- drade. RIO, 23. Ao meu muito querido, leal e eminente amigo envio um abraço de cumprimentos pela feliz escolha do egre- gio Senado, de vossa pessoa para seu vice- presidente, não indo pessoalmente por estar de serviço. Capitão-tencnte Coelho Lessa. MELO (Estado Oriental), 25. Feli- cito-vos pelas merecidissimas distineções. Affectuosas abraços. Pedreira, con- sul. RIO, 33. Pelas justas consagrações que acabais de receber, aceitai sinceras felicitações do vosso admirador c corre- ligionario Odilio Bacellar. RIO, 25. Queira aceitar v. ex. as sinceras felicitações que lhe dirige a União dos Empregados no Commercio do Rio de Janeiro pela sua brilhante eleição á vi- cc-prcsidencia do Senado. Saudações as mais respeitosas. Ma- nuel Carneiro, presidente. PARA', 25. Ao grande chefe e emi- nente brasileiro saudo por mais essa bri- lhante victoria do seu intrínseco valor e prestigio que representa a sua eleição para a vice-presidencia do Senado.^ Romeu Mariz, director d'MA Província . RIO, 22. Congratulo-me com o emi- nente chefe pelas brilhantes victorias de hoje e sabbado. Cordiaes saudações. ^oe1 Baptista. RIO 22. Sinceras felicitações dos seus amigos do Realengo. 1'into Soa- res, Corrêa Lima, I.emos haria, Hclio Gonzalcz, Propicio Alves, Álvaro Souto e Alberto Jacqucs. RECIFE, 23. Fclicitando-vos pela justa' escolha do vOsso nome para a vice- presidencia do Senado, damos parabéns .1 Republica pelo muito que ainda tem a es- perar do vosso acrysolado patriotisnj:» e elevados sentimentos republicanos.e dacção d'" A Republica , ,, T,ln_ Domngos Fernandes Ma- chado do Labioratorio Pharmaceut.co Militar, felicita-o por ter assumido a che- fia do Partido Republicano Conservador. RIO 22 Queira o meu eminente amigo aceitar a, minhas «rdiaes febcita- ções e. com ellas, a segurança do meu no apreço e sincera estima.I". dares. C/m serio problema economico æl>> Qual a causa da constante osciílação do preço do assucar ? "A IMPRENSA" continua o deu Inquérito a proposito Fala-nos o sr. dr. Augusto Ramos Conselho Nio haverá hoje sessão no Municipal, devido á niHiraçSo da eleição realizada ha dias, para preenchimento da vaga de deputado pelo districto desta capital, a qual será feita pela Junta de Prctorcs. O dr. Augusto Ramos, illustre engenheiro e adiantado industrial que tanto sc tem preoccupado da questão do assucar no Brasil, acolheu-nos, hontem, em o seu escriptorio, dando- nos as criteriosas, brilhantes respos- tas abaixo sobre o problema que cs- tamos agitando. Eil-as: Qual a differcnça dos elementos de producção de assucar de 1904 para os actuaes? Os elementos, ou melhor os facto- res da producção do assucar, são dc tres ordens a cultural, a industrial e a financeira. Na ordem cultural, a differença ar- guida é por assim dizer nulla. Não temos progredido, nem para tal fim estamos caminhando, infeliz- mente. Não me consta haver caminhado a selecção da planta por meio de sua reproducção pela semente. Era 1902, lembro-me de animado- res resultados colhidos em Pernam- buco e apresentados na confcrencia da Bahia. Hoje, não mais ouço falar em similhantes trabalhos. Terão pro- seguido? Não me parece. Na Bahia crcou-se uma estação ex- perimental, se me não engano, mas se julgam impotentes para custeal-a os seus proprios fundadores ho- rnens, aliás, adiantados e de renome na industria. Por que não lhes vai em feccorro o Ministério da Agricultura? Penso que deveria o governo fe- deral chamar a si aquelle estabeleci- mento e outros fundar, no Norte, pro- seguindo na inslallação do de Cam- pos, ora em seus primeiros passos. O Brasil é vasto e dispersos os seus núcleos assucareiros. Não é possível reunirem-se em 2 ou 3 grupos os seus produetores para fundarem e custearem estabeleeimen- tos onde procedam aos ensaios e ex- periencias geradores dos melhoramen- tos culturaes. Não conseguiriam frequental-os. aos governos é. dado enfrentar cises grandes factores imprescindi- veis ao nosso aperfeiçoamento assu- careiro. E não lhes seria grande o esforço para cumprir esse dever indispensável de prestar, no terreno do ensino, mão forte aos milhões de interessados na mais nacional de nossas industrias agrícolas. Quanto aos campos de demonstra- ção, não me parece que sejam neces- sarios. Outros meios fáceis e pouco dis- pendiosos podem produzir com maior efficacia os resultados que elles pro- mettem. Eis ahi, em rápido traços, o que me occorre quanto á parte cultural. Relativamente á parte industrial, certo que temos caminhado, mas em menor escala que os nossos concor- rentes, de modo que hoje, na melhor das hypotheses, nos achamos na mes- ma situação de distanciados em que nos achavamos. E em industria, não é a situação absoluta de cada produetor que dc- cide da grande batalha commercial, mas sim a sua situação relativa no torneio mundial, em que somos todos forçados a lutar. Particularizando, vê-se que rarissi- ma é a usina nova que se tem monta- do nos últimos tempos: quasi todas as que se acham mais ou menos mo- dernizada representam fabricas anti- gas retocadas, onde ainda se notam graves defeitos de origem. Poucas usinas possuem triplice pressão, ou compensadores hydrauli- cos, esmagadores, etc., na extracção. E1 geral a deficiencia no trata- mento do caldo, desde as moendas ate a concentração inclusive do que pro- vém das turbinas. Graves defeitos se notam ainda por toda a parte, nos elementos destina- dos a economizar combustível, cujo custo representa sempre uma verba avultada nos gastos de fabricação. Outros, muitos outros pontos fra- cos existem em nossas melhores fa- bricas, a nos conservarem afastados ainda de Java e de outros paizes pro- duetores. E não quero falar nos milheiros dc bangüês do norte, os quaes, por um esforço competente e officialmente operado, poderíamos, como se faz em Cuba. ser grupados para montarem guarda a novas usinas que os acco- lhessem como centro industrial. Infelizmente não se tem pensado nessa solução tão necessaria e ur- gente. Npta-se, cumpre confessal-o, um movimento salutar na remodelação de varias fabricas, nos últimos tempos, conforme nos foi patenteado em Cam- pos, na ultima confcrencia. E' o re- sultado dos bons preços que tivemos ultimamente. Ficou mais uma vez demonstrado que não é por falta de espirito pro- gressista e de coragem que nos acha- mos atrasados, c sim por deficiencia de recursos, que a industria nos tem negado, e pelo desamparo a que nos têm votado até hoje os nossos go- verno*. Destes não queremos dinheiro. Au- xiliem-nos na defesa de nossa produ- cção, que do resto cuidaremos, cer- tos de nos nivelarmos com os povos que melhor sabem produzir. Mas não pensem que é de preços de 600 ou 700 réis, como os de agora, que carecemos. Desejamos um nível bem mais modesto, que os preços exa- gerados são os causadores infalliveis dos preços ruinosos, porque estimu- Iam, sem melhoral-a, a producção e estiolam e desorganizara o consumo e o commercio. Defender a producção é manter, em nivel razoável, a estabilidade dos pre- ços, assim como estamos defendendo a prosperidade do Brasil inteiro, man- tendo a estabilidade no valor de nossa moeda. Uma osciílação é sempre uma ame- aça. E' o eterno afugentador da con- fiança e do credito. K não ha industria no mundo que possa prosperar ou viver sem credi- to e sem confiança. Por que o preço do kilo de assucar em 1902 era de 300 réis e o actual é de 700 réis? O preço era de .100 réis em 1902, porque fòra de 600 réis poucos annos antes, e é hoje de 70o réis, porque foi de 300 réis nào ha muito tempo. Um é a consequencia do outro; é mais, c o factor desse outro. Assim também com a nossa moeda. O par de 1RS9 preparou e desenca- deou o cambio de 7 poucos annos depois. A instabilidade, eis o inimigo. Cinjamo-nos, porém, ao caso do as- sucar. A nossa producção divide-se nitida- mente em dois cot ingentes: um des- tinado ao consumo interno e outro, menor e mais variável, absorvido pela exportação. Sendo superior ás necessidades do nosso consumo a capacidade das nos- sas usinas e engenhos, é claro que, quando esses estabelecimentos func- cionam normalmente,' o mercado in- terno fica abarrotado e não resta ao produetor sinão um dos dois cami- nhos: 011 exporta o que não pode ven- der, ou abandona e perde os canna- viaes, que tanto dinheiro lhe custaram. Em todo o caso, qualquer que seja o meio de morte escolhido, o desfc- cho apparece após uma luta medo- nha e lancinante, que e a luta dos naufragos que se afogam. Na ultima phase, os mercados inter- nos te ostentam em miserável situa- ção_, trabalhados por um dilúvio de offertas dos produetores em agonia. Êssa era a situação de 1902, que só- mente ruinosas saídas offerecia aos produetores nacionaes. Com effeito, o nosso grande mer- cado do exterior, ~ a Inglaterra, re- cebia ent£o do continente europeu todo o assucar necessário, por preços Ínfimos, gerados pelos prêmios con- cedidos pela Allemanha, França, Aus- tria, Rússia, etc. Deseperados de qualquer concurso official, nós, os produetores do Bra- sil, não poderiamos, com os nossos elementos naturaes e atrasados, lutar com a artificialidade officialmente or- ganizada dos europeus e tivemos de exportar com prejuízo as nossas so- bras, após havermos estragado, con- forme disse, o mercado intejl.no, de Sul e Norte. Eis ahi a explicação do preço de 300 réis de 1902, cujo contraste com as actuaes cotações tão justamente im- pressiona "A imprensa". Hoje, pelo lado da exportação, as coisas melhoraram e, como era de es- perar. repercutiram favoravelmente nos mercados internos. Os prêmios foram em parte aboli- dos 'fc estaríamos por esse lado soce- gados, si não fòra estar influindo de-; pressivamente no mercado inglez o assucar premiado da Rússia, contrai quem tem sido impotente, por falta do apoio da Inglaterra, a colligação con- tincntal filiada ao commercio de Bru- xellas, bem avariado, seja dito de passagem. Outra causa preponderante está in- fluindo neste momento para á alta mundial do assucar: é a deficiência- das colheitas européas. A alta de preços que dahi resulta é um convite á exportação nacional, que nella encontra fácil escoadouro e uma poderosa valvula de segurança contra os baixos preços internos. Tão favoravel situação promette sustentar-se ainda por algum tempo, não somente porque o "déficit" euro- peu exige prazo para desapparccer, como porque a nossa producção não ameaça augmentar no proximo anno, pois dizem-me que no Norte a colhei- ta não é superior á precedente, em- quanto que a de Campos, no proxi- 1110 anno, será reduzida, graças aos estragos da sêca. Mas nem por isso deixa de ser o alto preço actual um poderoso esti- mulo ao augmento da producção e fi- caremos ameaçados em breve de uma nova depressão que bem poderá ir aos 300 réis de 1902. E' isso que precisamos prevenir. pensando em remover a causa dessa nova crise que como disse, resultará do exagero actual das cotações, pe- dimos, na confcrencia dc Campos, que nos reduzisse a taxa protectora da importação, e convirá insistir nesse terreno. Si vigorasse tal pedido, o consumi- dor não estaria a esta hora pagando 700 réis por kilo de assucar nem se veriam possuídos os produetores do proposito de augmentar desordena- mente as suas plantações, creando um futuro ameaçador. ²E' uma situação prevista, re- petida e conhecida. Por que não des- vial-a desde já? Prestar-nos-ia um grande serviço o actual sr. ministro da agricultura, si quizesse capitanear tão util campanha, poupando ao Bra- sil mais uma crise, niais alguns an- nos de privações e clamores dos victimados lavradores assucareiros de todo o Brasil. Qual a melhor providencia para neutralizar os factores da osciílação do preço do assucar? ²Neutralizar os factores da oscil- lação de preços, significa combater causas dos exageros dos mesmos pre- ços, para a alta e para a baixa. A causa das cotaçõe' mínimas " a "4

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Page 1: -fATi PROPRIEDADE DA SOCIEDADE AMONYNA …memoria.bn.br/pdf/245038/per245038_1912_01667.pdf · lustre intendente c a favor do thea-tro nacional. — O meu voto, pôde já dizer, é

IJ

-fATi

TB

PROPRIEDADE DA SOCIEDADE AMONYNA PROGRESSO

M. 1.667

ASSIGNATUUAS

( ANNO , .» BRASIL /SEMESTRE

y MEZ« EXTERIOR --ANNO . . , . i •

NUMERO AVULSO lOO RÉIS

?SOfOOO )

1 CfOCO 43tOOO A

35$OCO ^

_ _Q_

RIO DE JANEIRO - SEXTA-FEIRA, 26 DE JULHO DE 1912

'A IM PRSN8A" É IMPRESSA NAS OFFICINAS CA TYPOORAFHIA PÕOGRESSO - RUA Sinaoor POMMU, 11,13 ¦ 18 ?.

RKDACÇAOi yAVENIDA RIO BRANCO N. 1BB ,E RUA DA AS3EMBLÉA N. 93 <•

FIL1ALKM PARISi vBOULEVARD DE3 ITALIENS IS

Ah MO IX

ECOS

I FALA O CONSELHO MUNICIPAL 0 PfíOJECTO MANGABEIRA

Os adversários do governo nfío estão

em u&aré de felicidade. A primeira vez

que tentaram organiiar o celebre "nu-

cl<y/ de resistencia", viram essa tentativa

fracassar, porque alguns dos políticos,

cujos nomes vieram á baila como fazendo

parte dessa agremiação, declararam em

tempo que jamais se metteriam nesse con-

luio de despeitados. Com a chegada do

sr. Ruy Barboza a esta capital, uma nova

tentativa foi feita, ainda sem resultado,

porque o sr. Ruy, que fòra convidado para

assumir a chefia do "Centro", não acei-

tou o convite e foi além, procurando cs

tabelecer a differença existente entre os

que nunca apoiaram o governo e os que

lhe deram o concurso do seu apoio, para

o abandonarem quando viram os seus in

teresses contrariados. A resolução do

er. Ruy, que por muito favor se digna

receber no seio do civilismo os novos

adeptos, reduziu o "Centro Republicano"

á condição de um corpo sem cabeça, ra-

zão pela qual um dos seus membros se

apressou cm dizer que o mesmo não se-

ria mais do que um simples ponto de pa-

lestra.Esse facto dá bem a comprehender a

balburdia que reina do outro lado. Nessa

torre de Babel, que é a opposição á si-

tuação dominante no paiz, ninguém se

entende, de facto. Andam todos ás ton-

tas. E nós, que já nos sentíamos satis-

feitos, suppondo kque a opposição passasse

a obedecer a um determinado programma

e a sujeitar-se á disciplina partidaria,

afim de lutar franca e lealmente com as

forças governistas, estamos tendo agora

a prova provada de que em seu seio nunca

hpuve sinão a maior desorganização.

Não podia, porém, deixar de ser assim,

visto que, dos que combatem hoje o go

verno, raros são os que o fazem por

convicções políticas. Em grande numero,

os que se passaram para as fileiras con-

trarias, não o fizeram sinão depois que

%e sentiram feridos em seus interesses,

porque até então, emquanto lhes restava

uma esperança de poderem tirar proven-

tos pessoaes ou políticos desta situação

eram incapazes de dizer que a razão está

do lado dos defensores da causa civilista,

que, por occasião da questão das candida

luras á presidencia da Republica, defen

diam "com descortino assombroso os al

tos interesses da Republica e o bom nome

da civilização n-acional".

Estavamos bem aviados si a defesa dos

altos interesses da Republica e du bom

nome da civilização nacional fosse con

fiada aos que nunca souberam collocar

acima dos seus interesses pessoaes ou po

litlcos os da collectividade, aos que

revelam hoje inimigos do governo, não

por princípios políticos, mas por mani

íesto e incontido despeito t

Teremos

neste anno

thealro nacional

QUE NOS DISSE O INTEN-

DENTE DR. ÂNGELO TA-

VARES.

Como guerrear

o analphabetismo ?

Acha-se quasi totalmente restabelecido

o sr. dr. Rivadavia Corrêa, ministro do

interior.

S. ex. ainda hontem foi muito visitado,

tendo recebido grande numero de telc-

grammas.

Apresentados pelo conselheiro mu-

nicipal coronel Rodrigues Alves, jália dias, disséramos ao intendente dr.

Ângelo Tavares que precisavamo9 da

sua opinião ácerca da mensagem, pe-(lindo credito para o theatro nacio-

nal. Isso foi no momento em que o

digno intendente saia de uma sessão

do ConselJlo Municipal, cansado e

tendo que attender a varias pessoas,

que o procuravam. Ainda assim, mui-

to gentilmente nos ouviu e, sorriden-

te, disse-nos: — é um assumpto que

não estudei ainda, nem siquer vi ain-

da a mensagem, e isso pela razão de

que estou assoberbado de trabalho.

Como sabe, sou o presidente da com-

missão de hygiene, e tenho trabalho

bastante para me preoccupar e, prin-

cipalinente, pela sua urgência. Basta

lhe dizer que tenho a grande refor-

ma de hygiene, além de um trabalho

sobre o leite. De modo que melhor

será ouvir a outros collegas e, de-

pois, melhor inteirado do assumpto,

darei a minha opinião.

Era uma explicação e uma promes-

sa. Voltámos, pois, hontem, em bus-

ca do seu cumprimento. Si não tive-

mos a felicidade de encontrar o

dr. Ângelo Tavares já bastante intei-

rado da mensagem, de modo a nos

dar umas razões baseadas e sólidas,

sobre o assumpto, também não nos

é dado lastimar a demora, pois o il-

lustre intendente c a favor do thea-

tro nacional.

— O meu voto, pôde já dizer, é

favoravel ao projecto que sairá da

mensagem. Entretanto, requer uma

resposta mais fundamentada, pro-

cure-me de novo e, prazeirosamente,

falarei sobre o problema a resolver,

com as minúcias que desejar. Agora,

e s. s. saia também do Conselho Mu-

cipal, tenho hora marcada para es-

tar em determinado logar. O princi-

pai, porém, é que voto a favor, com

os collegas, que, creio, serão todos

da mesma opinião.

Assim, ficam, desde já, a resposta

affirmativa do dr. Ângelo Tavares e

a esperança de que mais amplamente

s. s. se estenda sobre o assumpto, que

é objecto deste inquérito.

PALAVRAS DO DEPUTADO FE-

DERAL DR. JÚLIO LEITE

"E* antes de mais nada, uma questão

economica. Si um Estado se permittir

o esforço que a solução do problema

exige, outro não o fará.

S. Paulo,Minas Geraes e Espirito San-

to cmprehenderam a luta com o êxito que

conhecemos, outros Estados não o fi-

zeram. E seria por falta de desejos?

Não é crivei. O caso é tão patriótica-

mente encarado por todos que, a hvpo-

these de calculado- descuido, não cabe

em nenhum raciocínio. A questão, por-

tanto, é economica.

O projecto do dr. Augusto de Lima

parece solver, tanto quanto possível, o

caso. Esperemol-o, applaudamol-o.

Bato palmas a todos os emprehendi-

mentos para a diffusão do ensino. No

meu Estado, do Espirito Santo, o pre-

sidente dr. Jeronymo Monteiro collocou

o problema da instrucção acima de to-

das as preoccupações, mandou vir pro-

fessores de S. Paulo, installou escolas

e o resultado é o que apreciamos, a fre-

quencia escolar de dois mil alumnos, que

era, passou a ser de sete mil alumnos

Penso, de resto, com o dr. Jeronymo

Monteiro: é uma questão magna, que de

ve estar isolada de qualquer preoccupa-

ção partidaria para conseguir a mais

pratica, a mais prompta, a mais comple-

ta solução.

Sobre methodos pedagogicos intuiti-

vos ou não, seria dispensável falarmos.

A experiencia é a primeira mestra.Ten-

tcmol-a e depois verifiquemos qual dos

methodos estará mais de acordo com as

nossas necessidades.

E isto é tudo que posso dizer aqui,

na rua, onde estamos a conversar..."

Souza Pinto no Rio

UM ILLUSTRE PINTOR POR-TUGUEZ

¦NOTAS DE ARTE

BEBAM CAFE' IDEAL.

Depois de haver implantado o terror

no Pará, o sr. João Coelho se decidiu a

fazer reconhecer os intendentes partida-

rios da sua política. Não o conseguiu fa-

cilmente, porque os adversarios da situa-

ção dominante no Pará estão, não em mi-

noria, mas em maioria absoluta. Esse

obstáculo foi, porém, logo afastado, de-

vido á acçSo das corporaçSes armadas e

da capangagem que se acha á soldo do

governo. O reconhecimento desses inten-

dentes, levado a effeito por inspiração do

er. Lauro Sodré, nada mais representa,

entretanto, do que uma illegalidade. Os

únicos vogaes que têm competencia para

proceder á apuração da eleição são jus-

tamente aquelles que o sr. Coelho nao

consentiu que se reunissem no edifício

da Intendencia, para esse fim. Esses reu-

ljiram-se, porém, em outro local, onde

cumpriram o seu dever, procedendo á apu-

ração, havendo a notar que o reconheci-

mento feito por elles é que é o legal,

visto estar plenamente provado que lhes

foi impedida a entrada no edifício da In-

tendencia, pela força.

Assim, não será, com o acto de audacia

« de desrespeito á lei de que acaba de

dar provas, que o sr. Coelho conseguirá

dominar na política do Estado, cujo go-

verno lhe foi, em má hora, confiado. Em

que pese á vontade do governador do

Pará e do seu digno emulo, o sr. Lauro

Sodré, a lei ainda impera neste paiz e

não serão os seus caprichos e os seus

•ctos de violência que a conseguirão de»-

truir.

Automoveis e caminhões Spá —

Agentes: Laport, Irmão & C. —

Avenida Rio Branco, 65 e 07 (pro-

visoriarnente) .

A' convite da directoria da Madeira-

Mamoré, o sr. presidente da Republica

assistiu hontem, á tarde, no Cinema

Odeon, a exhibiçâo de fitas relativas aos

trabalhos da Madeira-Mamoré e da Port

of Pará.

Precedeu á «xhibição dessas fitas, que

são interessantíssimas, a outras da che-

gada e festas do general Júlio Roca.

O salão do Odeon ficou repleto, vendo-

se ali mmes. Hermes da Fonseca, Álvaro

de Teffé, Gastão Teixeira, Paul Adam

Pinheiro Machado e Enéas Martins; mi-

nistro da marinha, dr. chefe de policia,¦as casas civil e militar da presidencia,

general Souza Aguiar, mr. Adam, sena-

dores Metello, Jonathas Pedroza; depu-

tados Cunha Vasconcellos, Souza e Silva;

ministro André Cavalcanti, drs. Noemio

da Silveira, Carlos Sampaio, Del-Vecchio,

Vieira Souto e muitas outras pessoas.

Passa hoje o anniversario do sr. conde

Fernando Mendes, director do Jornal do

Brasil. Jornalista, advogado, senador da

Republica, professor de Direito e uma das

figuras de maior destaque no nosso mundo

social, a. coudc Fernando Mendes d" Al-

meida tem uma brilhante fé de officio

na sua vida publica, cheia de serviços á

jpatria, serviços esses nunca regateados,

mesmo nas occasiões mais graves, como

na revolta de 93, em que s. ex. não he-

sitou em se pôr ao lado do governo le-

gal, prestando franco e decidido apoio ao

regimen da ordem.

Como jornalista, foi o crcador do or-

gão de publicidade mais diffundido e po-

pular que já teve o Brasil.

Como político e intellectual, o nosso

confrade é um espirito de princípios so-

lidos e definidos, norteados por um for-

moso talento e grande cultura.

Distincto de maneiras e de hábitos, esse

brilhante jornalista é, alem disso, um fino

causeurt espirituoso e duma ironia deli-

cadaNa Escola de Sciencias Jurídicas e So-

ciaes, onde é lente, gosa de grande sym-

pathia entre os seus alumnos, que nelle

vêm um amigo, dedicado e sempre bon-

doso .Ao illustre jornalista as mais cordiaes

saudações d 'A Imprensa.

Deu-nos hontem o prazer da sua vi-sita, acompanhado de seu irmão, o co-nhecido artista, c laureado pintor SouzaPinto, que veio ai Brasil fazer uma ex-

posição dos seus cit&dros.Esse illustre artista, portuguez, pois

nasceu na Ilha Terceira, archipelago dosAçores, é um cavalheiro extremamentesympathico, de maneiras francas e des-

pretenciosas.Foi para Paris bem criança e lá vive

ha trinta e tres annos, residindo actift!-mente em Neuilly, todo entregue ao cul-to da sua arte, cujos excellentes produ-ctos terá o carioi a dentro em pouco,opportunidade de ver expostos.

Souza Pinto é pensionista do gover-no portuguez no estrangeiro,

"hors con-

cours" no Salon de Paris, membro do

Jury da Exposição Universal de igo<%e membro da Sociedade dos Artistas deMadrid.

Os brilhantes triumphos alcançados

por Souza Pinto t^m-no feito um nomeuniversalmente conhecido e admirado.Está representado pelos seus trabalhosno Museu de Luxcmbourg e nos de Nice,Amiens, Monte Cario, Lincoln, Rio de

Janeiro, Lisboa, Meibourne (Australia),Lorient, etc.

Os títulos honoríficos que cobrem onome do festejado artista são a mais jus-ta homenagem prestada ao seu talentoe uma eloqüente prova do alta concei-to em que é tido no velho mundo, ondea sua vputação é brilhantemente fir-mada. Souza Pinto é Cavalleiro de San-tiago de Portugal, Cavalleiro da Le-

gião de Honra, possuindo também oGrande Prêmio do Rio de Janeiro de1908 e medalha de Honra da Sociedadedos Artistas Portuguezes.

Da enorme e variada collecção queSouza Pinto exporá, fazem pare os se-

guines quadros:"La culotte déchirée",

"Les pommes

de terre", "Trempé

jusqu'aux os", "Le

bateau disparu", "Les

Mousses", "La

derniere de la famille", "La

forge","Apres

le combat naval", "Les

amou-reux",

"Journée finie". e muitos outros,além, (e isso é completamente interes-sante), de quatro ou cinco quadros quecompoz a bordo do

"Cap Arcotia", du-

rante os dias que gastou na travessiado Atlântico.

Ainda não está feita a escolha do lo-cal em que fará a sua exposição, que odistincto artista conta inaugurar nos pri-meiros dias do mez de agosto, seguindo,depois, para S

O VICE-PRESIDENTE DO SENADO

General

Pinheiro

Machado

SUA

Elixir de Nogueira — Cura in-flammações dos olhos.

Em additamento á noticia que hontem

publicámos do desastre occorrido no ki-

lometro 235, proximo a Queluz, só temos

hoje a declarar que dos trabalhadores dctrem de lastro, que foram feridos, apenas

falleceu um, sendo o enterro feito pelaEstrada, segundo determinou o dr. Paulo

de Frontin, que, apuradas as responsabi-

lidades, demittiu o guarda chaves culpa-

do hontem á tarde.

Hoje. ás 8 horas da manhã, haverá for-

mado ra estação inicial da praça da Re-

publica, um trei% especial para conduzir

o sr. general Júlio Roca e mais pessoasgradas, a Juparanã.

O dr. Paulo de Frontin, director da

Estrada de Ferro Central do Brasil, fará

parte da comitiva do illustre general.

Sob a presidencia do sr. dr. Lauro

Müller, reune-se hoje, ás 5 horas da tar-

de, em sessão, a directoria da SociedadeNacional de Agricultura.

Brandão, alfaiate — AvenidaRio Branco n. 102 (sobrado).

As açjuas do S. Lourenço — au-xiliam a digestão.

O PROBLEMA ORTHOGRAPHICO

Como escrever?

Fazer como S, Paulo?

Continuar como

estamos 1

FALA JOÃO DO RIO

O SEGUNDO SEMESTRE DO

ANNO

Os projectos dos

nossos escrsplores

Hontem, á noite, o dr. José Valen-

tim Dunham, sub-director da Ia divisão

e interino da 4*. examinou varias esta-

ções da zona suburbana, dando provi-dencias que virão cm auxilio do servi-

ço publico.O dr. Dunham inaugurou, assim, uma

serie de inspccções, que, inesperadamen-

te, de preferencia, á noite, realizará nes-

ta ferro-via.

Embarca hoje em Fortaleza, com des-

tino a esta capital, a bordo do paquete"Alagoas",

o 51° batalhão de caçado-•es.

Presidencia

da Re&uhlica

Hoje, á noite, em companhia do ins-

pevt'.r general Antonio Geraldo de Sou-

za »\guiar, a officiaiidade da o* regiãomilitar visitará, no palacio Guatttbara,o sr. presidente da Republica.

Sabemos que vai ser nomeado auxiliarcia commissão constructora da Villa Mi-litar. o major de engenharia Vicentedos Santos.

HONTEM

TBMPERATtTRA — Máxima, 26.a, ás

* horas e 55 minutos; minima, 19,6, ás

3 horas e 5 minutos da manhã.

No palacio do Cattete, hontem, o sr.

presidente da Republica recebeu emconfcrcncia os ministros das pastas mi-litares e o prefeito do Districto Fe-deral.

Falaram também a s. ex. os srs.senadores Fernando Mendes, AntonioAzeredo, Luiz Vianna e Addon Baptis-ta; deputados Fonseca Hermes, MarioHermes, Octavio Mangnbeira, CunhaVasconcellos, Olcgario Pinto, Ubaldinode Assis, Juvenal Lamartine e GustavoRichard.

A' tarde, s. ex. assistiu a uma ses-

são no Cinema Odeon.Por ter assumido, interinamente, o

cargo de director da Imprensa Nacional,

apresentou-se, hontem, ao chefe do Es-tado o dr. Oliveira Bello.

Hoje, o sr. presidente da Republi-

ca visitará, pela manhã, a fabrica de la-

pis Brasília, cm Nictheroy.

Acompanharão s. ex. os srs. minis-

tros de Estado.Afim de assistir á caçada militar

que se realizará amanhã, o sr. presiden-te da Republica partrá para Deodoro

ás 7 i,2 da manhã, em trem especial,

embarcando na estação da praça da Re-

publica.1 — O chefe do Estado visitou hontem,

I o Pcdasogium.

O ILLUSTRE ACADÊMICO SR.

FELINTO DE ALMEIDA, PU-

BLICARA' O SEU LIVRO DE

VERSOS, "CANTIGAS E CAN-

ÇOES".

—Oh! Eu não tenho tempo para at-tcndcl-o, como desejaria, aqui no es-criptorio. Dê-me o prazer de jantarcm nossa casa. E' em Santa There-za. Teremos alegria em recebel-o...

Foi o que nos disse, ha dias, Felin-to dc Almeida, quando o procurámos,na Sul-Amcrica.

E todas as tardes, desde aquellaoccasião, projectavamos, com delicia,

ir á residencia do conhecido homemde letras, e o projecto, depois, se

tornava em angustia, esta angustiadc quem não pôde satisfazer, por milmotivos fortuitos, um sincero, um lin-do desejo.

Hontem. afinal, encontrámos de

novo Fclinto de Almeida, na rua do

Ouvidor.Tomamos-lhe o passo : perdão!

aqui estamos outra vez...Ohl sim... E esperou, paciente.Perdoe, mas... o seu livro?Ora, aqui, na rua...Que tem? Far-nos-á a fineza de

dizer algo neste momento e após...Bem! interrompeu-nos: o meu

livro... serão versos... versos ve-

lhos... versos novos...E o titulo?"Cantigas e Canções".Dividem-se em partes?Perfeitamente.£ sai^i este anno?

-— Não o affirmo; comtudo, não

será impossível.Obrigado!Por que?

E nos separámos. — B. M.

João do Rio fez assim:

— Oh! Entrevistar-me a mim!

Estava perfeitamente escandalizado.

Mas, nós nos justificámos:

João, você é um príncipe da entrevista,

você é um brilhante jornalista e, por

essas razões, devia estar immune da

nossa indiscreção. E, todavia, você c

forçado a submetter-se, João: porque

você é um dos mais scintillantes mem-

bros da Academia e, nessa qualidade,

passível como os outros de ser entre-

vistado...

Vai, elle cedeu. Cedeu e disse coi-

sas, coisas mordazes, lógicas, parado-

xaes.nitidas, confusas, que a sua verve

esfusiante catadupava. Porque João

do Rio é, antes de tudo, um causeur

interessantíssimo, que ás coisas mais

prosaicas empresta um charme cota-

municativo. E é positivamente desola-

dor que esta penna obscura não possa

reproduzir, com fWelidade, a palestra

rapida que com elle tivemos, ali as-

sim, á esquina da Avenida, no meio

da tohu-bohu da rua do Ouvidor.

Elle disse:

Eu penso como João Ribeiro.

Não ha razão, antes de tudo, para que,

desde que se não aceitou a reforma

que nós fizemos na Academia, quei-

ram agora adoptar a outra, que aliás

até se lhe assimilha, só porque veio

de Portugal. Isso é horrível: nem

tudo, por ser portuguez, deve ser ad-

optado... Eu amo Portugal e amo os

seus homens, mas, neste caso, estou

feroz, estou como o João Ribeiro!

E tirou duas grandes fumaças do

seu "havana" excellente:

Ah, estou terrível...

Mas você acha que se deve ad-

optar uma dessas orthographias ?

Acho que se deve adoptar a nos-

sa que, digam o que quizerem, sem-

pre será preferível á balburdia actual.

E, sem ceremonia, foi-se embora.

A. S.

FELICITAÇÕES PELA

ELEIÇÃO

O illustre sr. general Pinheiro Macha-do tem continuado a receber, por motivode sua recente eleição para o cargo device-presidente do Penado, innumeros te-legramms de felicitações, dentre os quaesdestacamos os seguintes:

PALACIO DA PRESIDENCIA, 15. _Tenho a honra dc apresentar a v. ex". asminhas sinceras congratulações pela justae brilhante homenagem que o Senado daKepublica acaba de prestar-lhe, elegrndo-o,quasi unanimemente, seu vice-presidente

Respeitosas saudações. — Álvaro de1 effé, secretario da presidencia da Re-publica.

POK1 O ALEGRE, 24. — Resultado elei-ção Partido Republicano Conservador,conferindo-vos chefia, e o voto do Se-nado, elevando-vos cargo de vice-presi-dente, dá justa medida vosso alto prestigio.

Essa notável consagração vossa bene-merenda enchc-nos de júbilo patriotico.

Aceitai, pois, nossas effusivas congratu-lações. — Carlos Barboza.

THEREZINA, 13. — Congratulo-meeminente chefe amigo pelas altas e ntere-cidas provas de solidariedade política queacaba d<* receber.

Correligionários do Piauhy experinien-tatn grande satisfacção distineções rece-bidas pelo egregio chefe.

Cordiaes saudações. — Miguel Rosa,governador.

FLORIANOPOLIS, 24. — Felicitaçõessinceras e cordiaes pela sua eleição vice-

presidente Senado. — Vidal Ramos.RECIFE, 24. — Aceitai congratulações

honrosa escolha seu presidente, com queSenado acaba premiar vossos altos servi-

ços causa Republica.Saudações. — Senador Ribeiro Brito.

PARAHYBA, 23. — A Mesa da Assem-bléa, solidaria com o pensamento políticode monsenhor Walfredo Leal, envia av. ex. sinceras saudações pela sua recenteeleição para o cargo de presidente dacommissão executiva do Partido Republi-cano Conservador.

Respeitosas saudações. — Mathias Frei-re, presidente. — Izidoro Gomes, i° se-cretario. — Murillo Lopes, 20 secretario.

RIO, .25. — Receba o meu sympathicoe illustre amigo as minhas affectuosas fc-licitações pela sua honrosa e brilhante elei-

ção para a vice-presidencia do Senado. —

General Pedro Ivo.RIO, 25. — Envio, jubiloso, um abraço

ao grande chefe.Saudo á Republica pela vossa eleição. —

RIO, 23. — Felicito augusto chefe e

amigo pela sua justa e merecida escolha.

Cordiaes saudações. — Marechal Salus-

tiano.

PORTO ALEGRE, 22. — Congratulan-do-me com a patria republicana pela sua

dupla eleição, apresento-lhe cordialissimas

saudações. — Protazio Alves.

GOYAZ, 21. — Duplas e cordiaes fe-licitações pelo justo e merecido reconhe-cimento dc v. ex., como chefe supremo doPartido Republicano e vice-presidente do

Senado. — Fleury Curado.CALTA, 23. — Aceitai effusivos abra-

ços e felicitações.Vossas novas victorias representam se-

gurança estabilidade Republica. — Firiuí-

no Paula, sub-chefe.RIO, 24. — Queira v. ex. aceitar as

minhas mais sinceras felicitações. — Al-

mirante Procnça.

PORTO ALEGRE, 24. — Felicito-vos,nome republicanos capital, Viamão, Gra-vatahy, justa merecida distineção, confe-rida Senado Partido Republicano Conscr-vador.

Affectuosos abraços. — Marcos An-

drade.RIO, 23. — Ao meu muito querido, leal

e eminente amigo envio um abraço de

cumprimentos pela feliz escolha do egre-

gio Senado, de vossa pessoa para seu vice-

presidente, não indo pessoalmente por estar

de serviço. — Capitão-tencnte Coelho

Lessa.MELO (Estado Oriental), 25. — Feli-

cito-vos pelas merecidissimas distineções.

Affectuosas abraços. — Pedreira, con-

sul.RIO, 33. — Pelas justas consagrações

que acabais de receber, aceitai sinceras

felicitações do vosso admirador c corre-

ligionario — Odilio Bacellar.

RIO, 25. — Queira aceitar v. ex. as

sinceras felicitações que lhe dirige a União

dos Empregados no Commercio do Rio de

Janeiro pela sua brilhante eleição á vi-

cc-prcsidencia do Senado.

Saudações as mais respeitosas. — Ma-

nuel Carneiro, presidente.PARA', 25. — Ao grande chefe e emi-

nente brasileiro saudo por mais essa bri-

lhante victoria do seu intrínseco valor e

prestigio que representa a sua eleição para

a vice-presidencia do Senado.^ Romeu

Mariz, director d'MA Província .

RIO, 22. — Congratulo-me com o emi-

nente chefe pelas brilhantes victorias de

hoje e sabbado.Cordiaes saudações. — ^oe1 Baptista.

RIO 22. — Sinceras felicitações dos

seus amigos do Realengo. — 1'into Soa-

res, Corrêa Lima, I.emos haria, Hclio

Gonzalcz, Propicio Alves, Álvaro Souto e

Alberto Jacqucs.

RECIFE, 23. — Fclicitando-vos pela

justa' escolha do vOsso nome para a vice-

presidencia do Senado, damos parabéns .1

Republica pelo muito que ainda tem a es-

perar do vosso acrysolado patriotisnj:» e

elevados sentimentos republicanos. e

dacção d'" A Republica , ,,

T,ln _ Domngos Fernandes Ma-

chado do Labioratorio Pharmaceut.co

Militar, felicita-o por ter assumido a che-

fia do Partido Republicano Conservador.

RIO 22 Queira o meu eminente

amigo aceitar a, minhas «rdiaes febcita-

ções e. com ellas, a segurança do meu no

apreço e sincera estima. I".

dares.

C/m serio problema economico

l>>

Qual a causa da constante

osciílação do preço do assucar ?

"A IMPRENSA" continua o deu Inquérito a proposito

Fala-nos o sr. dr. Augusto Ramos

ConselhoNio haverá hoje sessão no

Municipal, devido á niHiraçSo da eleição

realizada ha dias, para preenchimento da

vaga de deputado pelo i® districto desta

capital, a qual será feita pela Junta de

Prctorcs.

O dr. Augusto Ramos, illustreengenheiro e adiantado industrial quetanto sc tem preoccupado da questãodo assucar no Brasil, acolheu-nos,

hontem, em o seu escriptorio, dando-

nos as criteriosas, brilhantes respos-tas abaixo sobre o problema que cs-

tamos agitando. Eil-as:

Qual a differcnça dos elementos de

producção de assucar de 1904 paraos actuaes?

Os elementos, ou melhor os facto-res da producção do assucar, são dctres ordens — a cultural, a industriale a financeira.

Na ordem cultural, a differença ar-

guida é por assim dizer nulla.Não temos progredido, nem para

tal fim estamos caminhando, infeliz-mente.

Não me consta haver caminhado aselecção da planta por meio de suareproducção pela semente.

Era 1902, lembro-me de animado-res resultados colhidos em Pernam-buco e apresentados na confcrenciada Bahia. Hoje, não mais ouço falarem similhantes trabalhos. Terão pro-seguido? Não me parece.

Na Bahia crcou-se uma estação ex-

perimental, se me não engano, mas jáse julgam impotentes para custeal-aos seus proprios fundadores — ho-rnens, aliás, adiantados e de renomena industria.

Por que não lhes vai em feccorro oMinistério da Agricultura?

Penso que deveria o governo fe-deral chamar a si aquelle estabeleci-mento e outros fundar, no Norte, pro-seguindo na inslallação do de Cam-

pos, ora em seus primeiros passos.O Brasil é vasto e dispersos os seus

núcleos assucareiros.Não é possível reunirem-se em 2 ou

3 grupos os seus produetores parafundarem e custearem estabeleeimen-tos onde procedam aos ensaios e ex-

periencias geradores dos melhoramen-tos culturaes.

Não conseguiriam frequental-os.Só aos governos é. dado enfrentarcises grandes factores imprescindi-veis ao nosso aperfeiçoamento assu-careiro.

E não lhes seria grande o esforço

para cumprir esse dever indispensávelde prestar, no terreno do ensino, mãoforte aos milhões de interessados na

mais nacional de nossas industriasagrícolas.

Quanto aos campos de demonstra-

ção, não me parece que sejam neces-sarios.

Outros meios fáceis e pouco dis-

pendiosos podem produzir com maiorefficacia os resultados que elles pro-mettem.

Eis ahi, em rápido traços, o que meoccorre quanto á parte cultural.

— Relativamente á parte industrial,

certo que temos caminhado, mas emmenor escala que os nossos concor-rentes, de modo que hoje, na melhordas hypotheses, nos achamos na mes-

ma situação de distanciados em quenos achavamos.

E em industria, não é a situação

absoluta de cada produetor que dc-

cide da grande batalha commercial,

mas sim a sua situação relativa no

torneio mundial, em que somos todos

forçados a lutar.Particularizando, vê-se que rarissi-

ma é a usina nova que se tem monta-

do nos últimos tempos: quasi todas

as que se acham mais ou menos mo-

dernizada representam fabricas anti-

gas retocadas, onde ainda se notam

graves defeitos de origem.

Poucas usinas possuem triplice

pressão, ou compensadores hydrauli-

cos, esmagadores, etc., na extracção.

E1 geral a deficiencia no trata-

mento do caldo, desde as moendas ate

a concentração inclusive do que pro-vém das turbinas.

Graves defeitos se notam ainda portoda a parte, nos elementos destina-

dos a economizar combustível, cujo

custo representa sempre uma verba

avultada nos gastos de fabricação.

Outros, muitos outros pontos fra-

cos existem em nossas melhores fa-

bricas, a nos conservarem afastados

ainda de Java e de outros paizes pro-duetores.

E não quero falar nos milheiros dc

bangüês do norte, os quaes, por um

esforço competente e officialmente

operado, poderíamos, como se faz em

Cuba. ser grupados para montarem

guarda a novas usinas que os acco-

lhessem como centro industrial.

Infelizmente não se tem pensadonessa solução tão necessaria e ur-

gente.Npta-se, cumpre confessal-o, um

movimento salutar na remodelação de

varias fabricas, nos últimos tempos,

conforme nos foi patenteado em Cam-

pos, na ultima confcrencia. E' o re-

sultado dos bons preços que tivemos

ultimamente.Ficou mais uma vez demonstrado

que não é por falta de espirito pro-

gressista e de coragem que nos acha-

mos atrasados, c sim por deficienciade recursos, que a industria nos tem

negado, e pelo desamparo a que nos

têm votado até hoje os nossos go-verno*.

Destes não queremos dinheiro. Au-

xiliem-nos na defesa de nossa produ-cção, que do resto cuidaremos, cer-

tos de nos nivelarmos com os povosque melhor sabem produzir.

Mas não pensem que é de preços de

600 ou 700 réis, como os de agora,

que carecemos. Desejamos um nível

bem mais modesto, que os preços exa-

gerados são os causadores infalliveis

dos preços ruinosos, porque estimu-

Iam, sem melhoral-a, a producção e

estiolam e desorganizara o consumo

e o commercio.Defender a producção é manter, em

nivel razoável, a estabilidade dos pre-ços, assim como estamos defendendoa prosperidade do Brasil inteiro, man-tendo a estabilidade no valor de nossamoeda.

Uma osciílação é sempre uma ame-aça. E' o eterno afugentador da con-fiança e do credito.

K não ha industria no mundo quepossa prosperar ou viver sem credi-to e sem confiança.

— Por que o preço do kilo de assucarem 1902 era de 300 réis e o actualé de 700 réis?

O preço era de .100 réis em 1902,

porque fòra de 600 réis poucos annosantes, e é hoje de 70o réis, porque foide 300 réis nào ha muito tempo.

Um é a consequencia do outro; émais, c o factor desse outro.

Assim também com a nossa moeda.O par de 1RS9 preparou e desenca-

deou o cambio de 7 poucos annosdepois. A instabilidade, eis o inimigo.

Cinjamo-nos, porém, ao caso do as-sucar.

A nossa producção divide-se nitida-mente em dois cot ingentes: um des-tinado ao consumo interno e outro,menor e mais variável, absorvido pelaexportação.

Sendo superior ás necessidades donosso consumo a capacidade das nos-sas usinas e engenhos, é claro que,quando esses estabelecimentos func-

cionam normalmente,' o mercado in-

terno fica abarrotado e não resta ao

produetor sinão um dos dois cami-

nhos: 011 exporta o que não pode ven-

der, ou abandona e perde os canna-viaes, que tanto dinheiro lhe custaram.

Em todo o caso, qualquer que seja

o meio de morte escolhido, o desfc-

cho só apparece após uma luta medo-

nha e lancinante, que e a luta dos

naufragos que se afogam.Na ultima phase, os mercados inter-

nos te ostentam em miserável situa-

ção_, trabalhados por um dilúvio de

offertas dos produetores em agonia.

Êssa era a situação de 1902, que só-

mente ruinosas saídas offerecia aos

produetores nacionaes.

Com effeito, o nosso grande mer-

cado do exterior, ~ a Inglaterra, re-

cebia ent£o do continente europeutodo o assucar necessário, por preçosÍnfimos, gerados pelos prêmios con-

cedidos pela Allemanha, França, Aus-

tria, Rússia, etc.Deseperados de qualquer concurso

official, nós, os produetores do Bra-

sil, não poderiamos, com os nossos

elementos naturaes e atrasados, lutar

com a artificialidade officialmente or-

ganizada dos europeus e tivemos de

exportar com prejuízo as nossas so-

bras, após havermos estragado, con-

forme disse, o mercado intejl.no, de

Sul e Norte.Eis ahi a explicação do preço de 300

réis de 1902, cujo contraste com as

actuaes cotações tão justamente im-

pressiona "A imprensa".

Hoje, pelo lado da exportação, as

coisas melhoraram e, como era de es-

perar. repercutiram favoravelmentenos mercados internos.

Os prêmios foram em parte aboli-

dos 'fc

estaríamos por esse lado soce-

gados, si não fòra estar influindo de-;

pressivamente no mercado inglez o

assucar premiado da Rússia, contrai

quem tem sido impotente, por falta do

apoio da Inglaterra, a colligação con-

tincntal filiada ao commercio de Bru-

xellas, já bem avariado, seja dito de

passagem.Outra causa preponderante está in-

fluindo neste momento para á alta

mundial do assucar: é a deficiência-

das colheitas européas.

A alta de preços que dahi resulta é

um convite á exportação nacional, quenella encontra fácil escoadouro e uma

poderosa valvula de segurança contra

os baixos preços internos.Tão favoravel situação promette

sustentar-se ainda por algum tempo,

não somente porque o "déficit"

euro-

peu exige prazo para desapparccer,

como porque a nossa producção não

ameaça augmentar no proximo anno,

pois dizem-me que no Norte a colhei-

ta não é superior á precedente, em-

quanto que a de Campos, no proxi-1110 anno, será reduzida, graças aos

estragos da sêca.Mas nem por isso deixa de ser o

alto preço actual um poderoso esti-mulo ao augmento da producção e fi-caremos ameaçados em breve de umanova depressão que bem poderá ir aos

300 réis de 1902.E' isso que precisamos prevenir. Já

pensando em remover a causa dessanova crise que como disse, resultarádo exagero actual das cotações, pe-dimos, na confcrencia dc Campos, quenos reduzisse a taxa protectora da

importação, e convirá insistir nesse

terreno.Si vigorasse tal pedido, o consumi-

dor não estaria a esta hora pagando700 réis por kilo de assucar nem severiam possuídos os produetores do

proposito de augmentar desordena-mente as suas plantações, creando um

futuro ameaçador.E' uma situação prevista, já re-

petida e conhecida. Por que não des-

vial-a desde já? Prestar-nos-ia um

grande serviço o actual sr. ministroda agricultura, si quizesse capitaneartão util campanha, poupando ao Bra-

sil mais uma crise, niais alguns an-

nos de privações e clamores dos jávictimados lavradores assucareiros de

todo o Brasil.

— Qual a melhor providencia paraneutralizar os factores da osciílação

do preço do assucar?

Neutralizar os factores da oscil-

lação de preços, significa combater aí

causas dos exageros dos mesmos pre-

ços, para a alta e para a baixa.

A causa das cotaçõe' mínimas " a

"4

Page 2: -fATi PROPRIEDADE DA SOCIEDADE AMONYNA …memoria.bn.br/pdf/245038/per245038_1912_01667.pdf · lustre intendente c a favor do thea-tro nacional. — O meu voto, pôde já dizer, é

»T

€ >

=|i A IMPRE^^A^

— *'fcKXTA-FflFA — —

)KLHO DF wr:*

. i sessão — Expediente — Um pro-ttc c incxcquivcl, — ou exportar o

j ject0 Política de S. Paulo —

xces^o produsido. , i Discursos dos srs. Raul Cerdozo e

superproducç&o «o pait. combinada

com a impossibilidade pratica dc e»

portar o excesso do producto.A causa «lar» cotações muito altas

c a deficiência da producção cm rela-

çi»i> ao consumo nacional, e*>ntbmana

com uma taxa protectora tlemasiauo

alta, cm nossas alfandcgas.Para evitar a miperproducçâo lia

dois caminhos: produzir menos

<|ltexcesso prouuziuu. .

liste ultimo é, poi o único caminno j

a seguir e encerra ainda a inestimável

\ antagem de contribuir direetsmente

para o enriquecimento nacional, poi >

on troca do aguçar exportado, en-

tra-nos o ouro corre-pungente, pago

pelo estrangeiro.\contecc porém. fre<tflentementc,

que, o- proçor. dó exterior são rumo-

sos c dão prejuízos aos exportadores.

1'V claro que conviri cnú<> neutrali-

zar e?se> desastrosos t i feitos por

meio de providencias adequadas c ur-

gentes. , ,Essas providencias so podem con-

sistir em oííereccr aos produetores

preços convenientes para a exporta-

cão que. desse modo. se far;i en» condi-

çOcs normaes. com seguro desafogo

dos mercados internos

F.is ahi como podem *er neutraliza-

das as oscillacõcs r garantida a pro-

sneridade da iiuiustria assucareira.

Mas. o amparo aos que querem ex-

portar, só por uma concentração com-

mercial pôde ser conseguido e sera

excusado procurar obtcl-o sem o con

curso lepal que nos auxilie a repartir

equitativamente por todos os consu

mtdores nacionaes o contingente, ver-

dadeiramente insignificante, que ca

beril a cada um, imprescindível para

o fim proposto. ....Para se avaliar da ínsignificjncia

da contribuição necessária, basta

accentuar que, napeor das hypothescs.

cada 'brasiKiro terá dc fornecer cm

• média apenas 600 réis "por anno .

Entretanto, como primeiro resulta-

do do que propomos, teríamos ne->tc

momento, assucar a menos de 500 réu»

o kilo, em vez dos 600 ou ,00 réis,

que ora pagamos.Digamo, que a ditterença t <lc i.,o

reis, apenas, por kilo.

Em um con umo de 3 12 milhões

de -acas, a economia pura os consti-

midores, durante o anno, seria supe-

tIOSTEM

Na Cantara

Discursos „ , ,Bueno de Andrada — Ordem ao

dia.

Sob a presidencia do sr. Saljino

Barrnzo. abriu-se a sessão.

Compareceram 115 deputados.

Foi lida e approvada a sota.

Expediente

Constou o expediente do seguinte:

Officios do Senado sobre andamen-

to de projectos;officios do Ministério da \ íaçao,

enviando informações sobre os

dos de licença de João Paulo da Sil-

va, guarda de 1* classe da Estrada dc

Ferro Central do Brasil, c de Renato

de Lima Nogueira, conducíor de 4

classe da mesma Estrada;

requerimento do engenhc.ro Alber-

to de Oliveira c outros, pedindo con-

cessão para construcção de um syste-

ma de viação ferrea; e

requerimento do mesmo engenheiro

e outros, pedindo seja junto o seu

eontra-protesto ao protesto de I*. Ca-

nelln, contra requerimento anterior.

^rtig°s para meninos

e menin^

COMPLETO 80RTIMEXT0

Enxovaes pr*ra Communhflo, cisado 45$000

atT- MOIOOO

CASA HAUMIBR

PAI IS NOJ RIO

Casa de Cambio assaltada

diligencia feliz

Um russo

Um austríaco

Um hollande*

mas agradecera ao sr. 1-onseca Her-

me«, " leader" da maioria, que, sem

ter obrigação, intendera para evitar o

mal.Ao sr. Fonseca Hermes, portanto,

os seus agradecimentos.

O orador fez commentarios sobre

o convite feito ao sr. Menna Barre-

to e ao coronel Joaquim Ignacio. di-

zendo que não se justificava a indica-

de s*. exs., alheios como esta-

politica e aos negocio* pau-çao

Um projecto

Asaignado por grande numero de

deputados, foi nfferecido á considera-

ção da Camara o seguinte projecto;"O Congresso Nacional decreta:

Artigo único. — Fica aberto cre-

dito ate 60:000$, para que a mesa da

Camara dos Deputados mande confe-

ccionar um quadro dos membros da

Constituinte Republicana, em esma.-

te vitrificado a fogo, para ser colloca-

do no edificio da mesma Camara; re-

vogadas as disposições em contrario.

Política de S Paulo — Discurso dos

«rs. Raul Cardozo e Bueno de An-

drada.

O caso da Camara Municipal de Ri-

beirão Preto, ante-hontem agitado pe-

lo sr. Maurício de Lacerda, dejt mo-

tivo á considerações attinentes á poli-

tica dc S. Paulo.

Hontem. logo após a leitura do ex-

pediente. occupou a tribuna o sr. Raul

Cardozo, e tratou de acontecimentos

daquelle Estado, seguindo-se com a

palavra o sr. Bueno de Andrada, que

respondeu ao seu collega de repre-

sentação.Ahi vão. destacadamente, resumos

dos dois discursos.

O sr. Raul Cardozo

rior a ,10 mil contos de reis,

Ma- abandonando mesmo essa Min-

taçem, quantas outras seriam alcan-

radas- a solução da crise do assucar,

Ò aperfeiçoamento da industria de

modo a nivelal-a com as mais adiai-

tadas do mundo; o abrigo do consu-

lidor contra preços exagerados como

uma situação estável

,-ernos interessados,em acção

mios actuaes e, em

e conveniente, a garantia de uma ex

portação duradoura c regular com

grande proveito para o pai*.

Diga "A Imprensa , si, perante

taes resultados, constituo ou nao um

dever para os gov

patrocinar e promover,

conjunta, assistida pelos produetores.

a appücàção de tão salutares provi-

dencias.

As aguas de S. Lourenço —

deaopilain o fig-ado.

O CONGRAÇAMEKTOU owvM/ii SUL-AMERICANO

Uma festa em homena-

gem ao sr. general

Júlio Roca

INICIATIVA DA

CORDIA"

"CON-

diaA

"Co-ncordia" offerecerá no

10 de agosto proximo uma festa ao

illustre mini>tro da Argentina junto

ao no.-so governo, sr. general Júlio

Koca. um dos mais brilhantes vultos

da paz na America do Sul.

E^a festa, graça, á gentileza do

sr. general prefeito municipal, reali-

zar-, e-á no admiravcl edificio do

Theatro Municpal.

O discurso inicial será pronunciado

pelo eminente literato e parlamentai,

.,r. Cotfllio Netto, presidente da "Con-

cordia". a nova sociedade dc congra-

çamento sul-am«rkano.

Fará também uma brilhante confe-

rencia o illustre escriptor. sr. conde

de AffoiiíO Celso, orando ainda um

distineto acadêmico saudando a moci-

dade sul-americana.

As |>e?>o«- que desejarem asaiàtir a

«ssa fe-ta, devem se dirigir, por es-

criptu. á sede da "Concordia

, á rua

da Assenvbléa n. tai, para, em tempo

oppor.tuno, fhc> serem offerecidos os

competentes convite-.

Vinha prote.-tar contra a affirmati-

va da vespera do sr. Btieno de An-

drada — de nue o Partido Republica-

no Conservador de S. Paulo preten-desse a intervenção nesse Estado.

Ella não passara de uma burla, de

um fantasma, creado pela imaginação

dos civilistas. para encobrir erros e

desvios de dinheiros públicos, ippiica-

dos na ultima campanha presidencial.Nem o partido a que o orador es-

tava filiado pretendera similhante cei-

sa, nem o marechal Hermes o con-

sentiria.Em seguida, depois »ie >e referir á

acção do sr. Cincinato Braga, no

momento de então, o orador salientou

o gesto dos srs. Rodolpho Miranda e

Bento Bicudo e afíirmou que ant-

bos. por oceasião da propaganda das

cándidaturas aos cargos de presiden-te e vice-presidente do Estado, sopi-

laudo o amor proprio e natural orgu-

lho, desistiram de pleitear esses pos-tos, apezar de indicados pela Conven-

ção do Partido, para que não vissem

ensangüentada a sua terra natal, emconseqüência de um choque violento

dos partidos em acção.Com relação ao convite feito ao ge-

neral Menna Barreto e ao coronel

Joaquim Ignacio, explicou que ao seu

partido nenhuma responsabilidade ca-hia no caso e recordou que, na con-venção, combatera a pretenção queentão nutriam alguns exaltados.

Reconhecia que se tratava de doiscfficiaes distinetos, que faziam honraao Exercito, mas que essa circum-stancia não bastava para justificar tal

pretenção. qiiando era certo que nio^e precisa sair de S. Paulo para en-contrar quem o governasse.

vam, a

listas. ... . .

Quanto ás demais affirmativ.is do

sr. Raul Cardozo, deixava de analy-

zal-ns, porque eram injustas e apaixo-

nadas.O seu collega. por exemplo, nao se-

ria capaz de provar eme do Thesouro

do Estado de São Pauto houvesse

«aido dinheiro, p^r occasiáo da cam-

panha civilista, para comprar votos.

Era, entretanto, muito fácil, mas

nio louvável, apanhar os boatos da-

esquinas para com elles manchar a

reputação dos homens de valor real.

como era o sr. Cincinato Braga, a

quem o sr. Raul Cardozo fizera re-

ferencias injustas. . _Relativamente ao caso de Ribeirão

Preto, o orador nada tinha a accres-

centar ao que tinha dito na véspera.

E, quanto á oligarchia paulista, d«

que falara o seu collega, ella era ori-

final e estranha: os presidentes do

stado succediam-se uns aos outros—

sem parentesco e em pleitos prévios.

Seria isso uma oligarchia?

O titulo honroso do partido que di-

rigia os destino de S. Paulo era este

¦—democracia em acção.

Esse partido podia ter praticadoerros, mas ostentava o orgulho de ha

ver mantido a paz. impulsionado

o progresso desenvolvido e economia

social e multiplicado a prosperidade

publica e particular de S. Paulo, quefulgurava como astro de primeira

grandeza, no firmamento político da

pátria, c até da America do Sul.

No correr do discurso do sr. Bue-

110 de Vndrada trocaram-sc diversos

apartes, havendo momentos em quea sessão se tornou verdadeiramente

tumultuosa.Soaram os tympanos e o sr. pre-

sidente, depois de pedir ordem repeti-

das vezes, declarou que. si a Mesa não

fosse attendida. lançaria mão do rc-

curso regimental — suspendia a ses-

s&o.

Conselho Municipal

Hontem, á sessão do Conselho Mu-

nicipnl, compareceram 10 srs. ln-

tendentes. Os trabalhos foram presi-

didos pelo sr. Ozorio de Almeida.

A acta da sessão nnferior foi appro-

vada sem reclamações. Não houve

expediente, nem oradores inseri-

ptos para essa hora.

Passou-se ã ordem do dia.

Foram approvados, em 1* dis-

cussão o projecto n. 52, dc 1912,

autorizando o Prefeito a conceder

ao rcccbcdor addido á Directoria

Geral de Fazenda Muniçipal, Anto-

nio Lopes Quintas, nposentação, de

acordo eoin o art. 2* do decreto le-

fiislativo n. 007, de ltt dc abril dc

1899,e com o ordenado que lhe com-

petia anteriormente ao decreto le-

gislativo n. 1.33S, de 20 de agosto

de 1911; e ein 2* discussão o proje

cto n. 29, de 1912,autorizando o pre-

feito a mandar contar, tão somente

liara os cffeitos da aposentaçâo, ao

guarda municipal Adolpho Machado

Guerrão, o tempo de serviço, que

menciona, prestado na Brigada Poli

ciai.

Foi rejeitado, em continuação da

1" discussão, o projecto n. 07, de

1911, prohibindo a fabricação, mon

tngem ou venda ile fogos nrtifii-iacs

que contiverem dynamite c dando

outras providencias.

E, tendo designado ;i ordem do

dia para amanhã, o sr. presidente

levantou a sessão.

«A Imprensa» entrevista o delgado dr. Pire. Ferreira • fala do

bandido fugitivo — O enterro de Waldemar IMIcolaleff

QitanJo emfeira, ás 51 \aaudacia estupenda, penetraram na casa v»v jeimbio d. Simon Hsfuemauer á praça ¦!51 reteloso

das indiscreçBes da r<-de Novenil.ro n. 3». eom o firme propo-. . • ,hr< rfissesM' tudo quantosito de assaltar «w« <*«, • "wl

X» poucos colhendo de William von«o ter conhecimento do *rroj° do. |

^ ^ jorniH.s publicassem essa*

As revelações

Em Nova Baden

Prisão de Marcos

lena tarde da ultima sexta- * que. defwis de vários interrojatonos se-

oras. tres indivíduos, j ve^' ET c'rac^ L íegredo de justiça

carioca. | portarem, poOS

didos, estremeceu, receloso de que o 5" «rtammtTrâ' Nova Baden sa-

já houves.e checado i« cond.çSrt de_ Pa-1 revelações, certamjntc em n. .^

ri«, e nne aqui, como IA, os " apachef , os

bandidas, os audases as-altanses, atacas-

se-n caaan bancarias, casas de cambio, «-

lab:!ecimentes commeroiaej, em pleno rtia,

para roubarem, embora fosse mister matar

oti incendiar.Esse caso sensacional alarmou a i»opu-

lacSo inteira e o» populares que correram

em perseguição dos criminoso*, quando o

alarma foi riado, quiieram f.rer justiça

summaria, lyachando os assaltantes

Em tres grupos se dividiu o pov:.reo que

acudiu ao alarma da victima, eni tempo

Hoje, tendo dc se proceder A apu-

ração da ultima eleição federal, no

edificio do Conselho, não haverá

sessão no Legislativo Municipal.

A melhor agua de mesa é a —

6. Louronço.

O sr. Victor Sanjinés, ministro pleni-

potenciario da Republica da Bolivia nesta

capital, visitou homem o sr. ministro <la

auarinha, acompanhado do seu secretario»

sr. Gutierrez.

O ministro dn marinha mandou entre.

Reivindicava para o seu partido, pa-ra os seus chefes, srs. Rodolpho Mi-randu e Bento Bicudo, sem as reti-rar do marechal Hermes e do

"leader"

da maioria, as ({loriaj de terem preíe-rido a paz do seu Estado ás houras do

poder.Assignalava ainda que o herniismo

prestara . grande serviço a S . Paulo,forçando a oligarchia a ir buscar, emGuaratingrutttâ. o illustre estadista, ohonrado cidadiio e eminente paulista—sr. dr. Francisco <le Paula RodriguesAlves — para lhe entregar os desti-nos do Estado.

Kez considerações ,-olire a- finançasde S. Paulo e leu trechos da men*a-

Bem do »r. Rodrigues Alves, pro-curando provar qite s. ex. não pude-r;i verificar, de modo esacto. a situa-ção em que as deixara a administra-

ção passada.Referiu-se ainda á campanha pre-

sidancial e disse tyue ella fóra alimen-tada pelo The ouro do Estado,

'an-

cando-se mão da verba de tinada á

Ordem do dia

Houve numero para se votarem ape-

nas duas emmendas ao projecto de

orçamento da guerra, sobre as quaesfalaram os »rs. João Simplicio e Sal-lcs Filho.

Foram encerradas:2" discussão do projecto n. 404. au-

torizando o presidente da Republicaa abrir ao Ministério da Guerracredito extraordinário de go:505$-oo»

para pagamento de novos concertosda cabrca

"Marechal de Ferro";

.1" discussão do projecto n. 44, au-

torizaudo a abrir, pelo Ministério daViação e Obras Publica-, o credito extraordinario dc _»oo:or:o$ para conser-vação c custeio das linhas telesraphi-cas e telephonicas do Estado do RioGrande do Sul:

.¦<" discussão do projecto n. io<i, au-torizaudo a abrir pelo Ministério daFazenda, o credito especial dc 24:.í,t ($89?, para o fim de pagar aodr. J. Eduardo Freire de Carvalho Fi-ilio, o que lhe é devido pela União,cm virtude de sentença judiciaria;

3* discussão do projecto n. 4^, au-torizaudo a abrir, pelo Ministério doInterior, o credito de 40:000$ para aacqnisição de unia embarcação de«ti-nada á conducção de enfermos dc bor-do dos navios para os hospitaes destacapital.

Em seguida, foi dado a debatf o

projecto que regula as aposentado-rias.

Sobre clle falaram os -srs. João

| Vespucio, Calogcras, Rodolpho Pai

COMPLICAÇÃO

Quem é o dono

do armazém?41

NA i* DELEGACIA AUXILIAR- EXPLICAÇAO CATEGÓRICA.

k A 11 I Cll IV K lík • -y .beriam que a policia do Dietricto federai

corria ali em perseguição do criminoso,

a diligencia «feria «nproficua. . Am— Pe sorte que, chegados a Colônia de

Nova baden, tudo correu da melhor ior-

m*_ E' como dir. Eu e o agente Rosas,

que é um auxiliar valtosissimo. cbegsinos

ü Nova Baden a «. Depressa fomrs m-

fnrniadnís de que Marco» Aiauk ali

e q-e de novo fugira para logar ignorado.

Procurei a rcttidencSa delle e

pais de. Marcos e sua ímií Mary. caaa-

<ta com William. A velha Cathariua. au»j

triaca lambera, buscou a todo transe oc

cultar o refugio do *cu t^io, mas nao^ r.-

sKrtiu aos vários "trues e acabou con

; ossan .io que elle fora para a

Junqueira, bastante Jis-tante da (. olonia.J

A policia da localidade, representada

pelo supplemte de delegado

dr. Antonio VU», íireclor da Oolonla

festaram-nos rere».n,irvaiadoa pelos empregados da Colônia Durva

Araújo e Francisco Lopes BeKrlo, e jxice

colonos Angdo Sihterstein e Rodrigo do«

n,rintü^X dátavelha Catliarina

teve » comitiva policial, arvorada em ca

nòa'' inter-íHtadoal, de ,ir a fazend J

queira? perguntamos ao de etado^

— Assim «ra preciso <¦ lotfo

_ longa viagem a cavaUo.atr^es do ubem

ino solo mineiro. Levavamos officios dri

policia de Nova Baden para a policia do

vÍTinbn onde esta situada a.!

X60. Rego Medeiros c N'icanor doNascimento.

O primeiro combateu a equiparaçãodas aposentadorias militares á dos ci-

O segundo requereu a ida do proje-cto á Commissão dc Marinha e liuer-ra.

O sr. Rodolpho Paixão justificouuma emenda.

O sr. Rego Medeiros defendeu acontagem de tempo do mandato legis-fativo para o effeito da aposentadoria.

O ultimo fez uma analyse do proje-cto» não concluindo o seu discurso,pelo adiantado da hora.

A's s horas, levantou-se a sessão.

CURSO POPULARFrancez, Inglez e Italiano

Escreve-nos o advogado dr. IleraclitoBins:

"Kxmo. sr. redactor d'/f Imprensa —

Sob as epigraphcs — Complicação, Quem'?

o doho do armazém? Na i* DelegaciaAuxiliar, publicastes hf>je em vosso po-pular jornal uma noticia complicada econcernente a urna .queixa csç,çipía que,como advogado dos^ Jo»c JoaquimTeixeira Torrts c í&.nâo José de Car-\alho, apresentei perante o dr. cheíc dc

policia desta capital, contra José GomesMartins e <1. Mag-dulcna Augusta de Sou-za Ramos, por es-cllionato.

Não obstante a clareza da minha quei-xa e a evidencia dos documentos que ainstruíram, a vossa local não apreciou dc-vidamenjfre os factos argtiidos, de sorte

que saiu também complicada, c precisa,conseguiutemente, de ser reclificada.

Ao que consta e está provado documen-tal e testeniunhalmente nos autos em

questão, não havia necessidade dc inter-rogar, como o fez, quem é o dono do ar-mazem, por isso que cst«á provado á sa-ciedade, que tal deno é a massa fallidada Viuva Ramos * KiJho.

A queixa que apresentei, versa sobreo seguinte:

Os meus clientes pagaram cinco contosde réis por uma armação, um cofre emais utensílios dc um armazém de secose molhados, de qufc se disse dono JoséGomes Martins, e por luvas ao contratode arrendamento, pelo prazo de sete an-

nos, que o dito Martins sc comprometteuconseguir que a senhoria passasse, tudo

concernente á casa dn rua Thotnaz Ra-bello n. 34. Ksse dinheiro foi dado assim:

dois contf<i de réis «m dinheiro, a 30 de

maio, e mais dois contos cm dinheiro, e

um conto numa nola promissoria, a .1 de

junho, tudo do corrente nnno. A 6 de

junho, effccílvaincnte, d. Magdalcna Au-

gusta de Souza Ramos passou o aüudido

contrato de arrendamento da casa cm

questão, por sete annos, aos meus clien-

tes. que, todavia, nunca conseguiram re-

ceber as chaves da casa, tendo, entre-

tan: rafo o alugue! delia, correspondente

junho ultimo, a Tose Gomes Martins,

que firmou o respectivo recibo.^ por pro-curação dc d. Magdalcna dc Souza Ra-

mos.A semana passada, os meus meiK clien-

tes descobriram o logro dc que haviam

sido victimas. O armazém da rua Tho-

Dr. Pires Ferreira

Dtltgado do Io dislriclo

soccorrida, por um seu vizinho, porquetres eram os assaltantes, e que a fugir,

caminharam para pontos differentes.Um deli es, sito e magro, de barba carra-

da e inculta, fugiu para a rua da Assem-

bléa, entraaido pela da Quitanda, ate á ds

S. José. sempre de pistola em punli©, en-

frentando quem o procurava deter, em tua

carreira loura, disparando vários tiros de

sua arma de fogo, até jtlstiçar-s«, «uiet-

dando-se, ao ver que fugir, escapar a sa

nlia di>s que o perseguiam era nnpo»"

vel. .Tombou exanime e o seu cada ver foi

para o Necrotério, onde, '.«ónvente seis dia«

depois, foi constatada a sua identidade.

Era elle uni russo, Waldemar Nicoloieff,

capitão de e®tado-maior do exercito d©

czar e condecorado coro a gran cruz da

ordem de Nicoláo 11, pelos at-tos de bra-

ura praticados no cerco de rorto Arthur,

nesia memorável campanha ruwo-japo-

maz Rabello n. 34, em estabeleeimen-

to fallida da Viuva R.-.r.ios r. Filho, c;ija

fallencia fôra aberta' e corre pelo Juiio

da 5* Vara Civcl, desde 14 de março fio

(corrente anno. com effeito lecal desde 11

de janeiro anterior. Dessa firma fauida

fazia parte José Gomes Mar*

se apresentara 110 Juizo da fal-

ao director da Bibliotheca e Museu | volarizaçâo do caf«arda M.irinha, o retrato do capi-.ão Souto,

ex-commandante do cruzador Marque: dr

Olinda.

O sr. dr. Manuel Reis, deputado pelo

JCstado do Rio de Janeiro, teve ante-hon-

tem lor.ga conferência com o dr. Luiz

Vau Krvcii, e hontem com o r. ministro

da viaçSo, a respeito da necessidade im-

lirescindivcl do adiamento da execução

das novas tarifas da Ksírada dc Ferro Rio

4'Ouro, que deviam começar a vigorar

hoje mesmo.

O dr. Mandei Reis pediu e obteve —

prestando assim grande beneficio a toda

ãq iella zona —- que fosse essa execução

Aífirmou que o profte-so «lo E^ta-do não era devido ás administraçõespa -ada>, ruas condições excepcio-nacs do seu solo c á actividade dosseus habitantes.

Depois de longas considerações so-bre o desenvolvimento industrial doEstudo, concluiu dizendo que nãopoderia deixar pastar sem uni jylí,a-meuto. .-em um protesto, conceito- er-roneos e sentença.-; injustas proferi-das contra o seu partido e os seuschefes.

Por tal motivo, viera á tribuna e

Falar r>m ! õ liçCeg — Novo mo-thoilo directo — Duas votes

por semana — 109 pot- mcz.

MLLE. J. M.

bacharel pela Uitiveraidado deParis

Todos os dias, de 4.30 As 5.30horas- da farde.

AVENIDA Ilio BRANCO, 1374' r.ndar — sala n. 32

Ainda a scc«a de pujrüato

na Escola Nav.íl

Depois das declarações do

| Cardozo. c úria dispensado dcRatdfalar

dc tarifa* adiada for 15 dias, dsn.l

desta fôrma tempo a que o direcior de

Obras l'ub!ieas informe a respeito da re.

clamação dos moradores da referida aona. . j s_ c;< ^ fe houvesse referido á

——— ; questão da intervenção müita,. | Paulo, a rc-pcito da qual

Xa sessão dc hontem. o Supremo Tri-1

buui.i Mililar confirmou a sentença ex-

arada pelo coaaetfca de guerra que aW.l-

veu os srs. cupitão d" íra^ata dr. Xar-

ri;o Prado di: Catv.«"io. lente da KscoU

Na* al : guarda n arinba l'rnoslo dc Arau-

O Supremo Tribunal Militar emsessão dc hontem confirmou a sen-tençn <lo conselho ile guerra que

sentava-se convencido de que havia i absolveu o capitão rle fragata Xnrci-

z<> Prado de Carvalhojente «Ia EscolaNaval; seu filho, o aspirante de [

cumprido o *cu deve

O sr. Bueno de Andrada

JO 1

lho.

aspir m

aceusados c

Annilul Pri lo d.- Can a-

mo responsáveis par cri-

marinha Annibal Prado de Carvnlho <¦ o giKirda-iuarinha Ernesto dcAraújo, autores da scena de pu^i-lato ha tempos «ocorrida nnquellaescola.

em Sav I Tendo assim terminado esse inci-o orador i dente, provavelmente, <• guarda-ma-

já se pr inunciara e de mo d . a ver i rinha Ernesto de Araújo será pro-confirmado, pe! > p.-,>pria palavra do ! movido ao posto de 2" tenente n<>seu colleça dc repre entaçã <. tudo ! proximo despacho collectivo. visto

qu nto dissera na véspera. | fazM* parle dn turma dc segundosc'e facto. em S. Pauto, ama j tenentes de 1911, que seguiu para a

corrente intervenHon: ta. a que nem j Europa r:u viagem de instruccâo

janeiroI nem siquer

tins, quI tencia a 13 de a%rit. a reclamar co'.;l0

credor, nã") tendo sitio atteiidido.

li o immovel d^i tíia Thomàa Rabelln

n. .^4, fi fôra de propriedade de d. Ma-

gdalcna Ramos, jã o nfio ci*a. mas da

masn fallida da Viuva Ramos í Filho,

á época da «vura^ão lesiva ao* meus

crente?, =aljidi?4Ímo e Jeüal co-io é que

11S0 «<> et bens eommercir.es como os par-•ic-.itar.-s das falliJIoa ficar.i sujeitos a tal-

lcncia. . .\té •> adtaiiii-:r.-i-.".! dos bens partícula-

res perde n fallido. e^.-- 1 sendo. d. Ma-

pdalc.va Kamos. a ?allicia, nao pudera,

romn o fc*. arrendar a d.ía casa: os

svndicos e liouidatarios dr.a fallencias suí-

s-itiiei-.i, tefaimente, e eompletainente. os"faír^os.

n"..i só nrnnto á disposição, como

làté no 'tocante

ã adi»nl«tracãn dos bens' não só commerciaes cjr.10 particu-ares cies

fali idos. , • tTanto a-sirn é. n-io o sr. 1 i.eeiro J.

vendeu fiUte-hontem» ^3 do cor-

utarixado p,-lo l:fiuidt*ario da ta.-

!a Viuva Ramos ft Filho, a ca^a

ciftda, sem respeito ou mi.'Ttc»io ao rcíe-

rido '.'.-iitrato,

por cujas luvas os nos-

sos clientes iiaviam dado contos de re-.s.

Dtrscoherto tudo isso que ahi fica ex-

poato. c q-.-c é a verdaile, oa ineua c ;en-

tes. por tneu intermédio, recorreram a

Ju:i;;a e á Policia, vatertdo-sc a«s::n da

tutela da nesta lei r uas instHuiçú*s pe-

rantv qviacs se pode c se deve invocar

cs?a lei — srnipiterna g-.rantia doa ci-

<tadíos. e tendo rn vista a vefdaoe e a

neta, ÈO outro, alto também, espadando e íor-

te, como de um homem affeito aos tnba

11],os braçaes, logrou fuafir, «capar mes-

mo 10 grupo que o perseguia, livrando-se

assim, momentaneamente, da prisão rm-

mediata.Igual sorte não logrou o terceiro, que,

perseguido também por populares, foi al.

cançado nos fundos do edificio dos Cor-

re:ols. sendo então preso e condusido k de

legacia do i° diwtrieto, onde disae chamar

se Frans Smith. ser marítimo e nio ter do

micilio. por ter vindo de Santos alguns

dias antes.A autoridade policial começou «"ao a

agir, percebendo logo que o pseudo mmnti.

mo buscava occultar a verdade, dando i

policia falsas informações, ii ouanto ao

suicida, que dizia ser Adamo Petrark, e

quanto ao fugitivo, a quem affirmava «er

Adolpho Petrark.Foi mister ao dr. Pires Ferreira, eujo

maior intuito era descobrir toda a verdft

dc e prender o bandido fugitivo, usar ae"trues" e mesmo de violência, para ar

rançar do preso as revelações indiapensa

veis desse audacidso assalto.

E isso. o aotivo delegado do i disirieto

logrou obter, no dia 22, quando o supposto

Frans Smith. se resolveu a falar.

Disse então (pie não se chamava Frans

que o 'seu verdadeiro nome era william

Van der Meer. de nacionalidade hoUande

ra, casado, r ressente na Colonia de Novi

Baden, no Estfdo de Minas Gerae.s, entre

Aguas Vlrtuosás e Cambuquira.

Keferindo-se ao fugitivo, disse ser c.lc

se i cunhado, também morador em i\ova

Baden, chamar-se Marcos Alank e de oru

gem au'striaca.Quanto ao morto, também «lera nome tro-

cado. pois era Waldemar Nicolaiefi, russo

e a convite de quem vieram Marcos _eWilliam para o Rio. com o intuito de enn-

qr.ecer, sendo aqui mesmo combinado o

as = alto. á casa de cambio de Slmon Ha-

guenaner, á praça Üulnie de Novembro

n, if,. na tarde de sexta-feira, 19 do cor-

r<.nte.

Dc posse de todos cases dados, que ato

foram colhidos de uma só vez, entendeu

o dr. Pires Ferreira partir immcaiatawien-

te para Nova Baden. em procura de Mar-

cos Atanlí. O bandido que lograra fugit

c que certamente voltara p-Va a colonia,

município viiinho. onde está

«eirfa Junqueira. -V frente da comi tis a

como guarda avançada, foi o preto RnJr'^

do* Santt>s, pe*«oa de confiança do dir

ctor da Colonia. e do supplente de dele-

8 Por invios caminhos, aproveitando ata-

Ihos. Rodrigo sc approximou da fairnda

e. sabendo mesmo que Marcos ali catava

foragido, concebeu uni plano que Produr'»

optimo resultado. 3-.tn vei de ir ao acaso

em busca do esconderijo de Marcos que

ainda n5o era sabido, dingm-se á ca a do.

fazendeiros, falando d.rcclamentc ao sr

Gabriel Carneiro Salles, genro da dona da

faaenda Junqueira.O preto Rodrigo teve labia, pois. mos-

trar.do <rs oHicio» para n policia local,

disse-lhes que a policia do Rio >sc dirigia

para a fatenda, sabedora de que Marcos

Alank estava ali liomisiado e que G*briel

e sua sogra estavam atrapalhados, por dar

esconderijo a um criminoso, podendo até

serem presos.Com essi ameaça — concluiu • dr. Pi-

res Ferreira — o genro da fazendeira re-

sol veu logo entregar o criminoso 4 J

indo em pessoa, acompanhado do pr-eto

Rodrigo, á choça em que Marcos se aclia-

va. O proprio Gabriel me trouxe • preso,

até perto de Nova Baden.

Ali mesmo obtive a confia*»5o de Marcos,

r de novo me puz a caminho do Rio, onde

acabo de chegar, deixando o preso recolhi-

do á deUfacia do »* districto.Repeiiino, os uossos cumprimentos ae

dr Pires Ferreira. a^raidecendo-Jhe a ma-

neira peniil v delicada oom que no« prej-

tou, de viva v«z, as explicações que ahi fi-

cam.

Mar008 Alank «

nSo ser William casado com Mary, «o que

Marcos retrucou:Sâo casados, sim senhor; casaram-se

pelo cWil em Nova Baden.

Dcmn-nos por tatisfeitos com o que no»

dizia Marcos Deixamos a delegacia con-

vencidos do infortuuio do austríaco e do

aollandcz. arrastados ao crime pelo russo,

que lhes acenou com a fortuna.

Sto elles duan victimas inconscientes,

hom-cns do campo, incapazes de ti® arro-

jado plano, idealizado Isómente por qu»i.

affeito aos costumes rumos, conhecendo de

perto o nihilismo e o anarohismo como

Waldemar NicolaieM, engenheiro miUtar •

desertor do exercito do czar, onde «ervm

por longos annos.

O enterro do ex-capitlo Waldemar Wl«

colaeiff, cujo cadáver havia se*e dias se

achava 110 Necroterio da Policia, realiiou-

se hontem. dc mmnh3, sendo inhumado no

cemitério de Sío Francisco Xavier, a e«-

pensas do seu compatriota e «unigo. arehi-

tecto Waldemar Pognaboff. ,Sobre o esquHe do ex-engenheiro dm

exercito russo, havia uma modesta coròe»

recordação do iseu amigo e coinyattiatt,,

única pessoa que acompanhou «ase ha-

uieni que, temlo merecido • gran

cnir. da onletn de NioolAo II, pelos actoe

de heroísmo cm Porto Arthur, nessa me-

mora vel campanha rusoo-nipponica, se te»

desertor o acabou bamlido.

91 PÉROLAS

Cetri*t»'«*/ prmçA

a d enin n.

Tínhamos ouvido o delegado, mat a

curiosidade e o dever profissional nos 111-

citavam a irmos í deleeacia do t" distri-

cto ouvir o preso, cite Marcos Alauk, <|ue

soubera fugir e correr a Nova Badea, de

onde aaira em má hora.

¦ * ? -

aasvz.. ^'

PELO EXERCITO

O 1* regimento de cavai-

laria em exercido

NO CAMPO DE S. CHRISTOVAO

Procurando manter o regimento,

cujo commando lhe confiou o go-vem o, 110 mais apurado estado dc

instrucçâo e disciplina, o coronel

Joaquim Ignacio Baptista ^ Cardoso

não descansa sem proporcionar aos

seus subordinados os meios neees-

sarios ao alcance do verdadeiro pa-

pel que devem ter.

Assim, ha pouco tempo, s. s. «ub-

metteu os esquadrões do seu ngi-

mento a exames tacticos e ás altas

autoridades que os presenciaram,entre ellas o sr. chefe do Gttüdlí

Estado Maior do Exercito e inspe-

ctor da 9* região militar, ficaram

convencidos de que o 1* regitneata

de cavallaria já c tima unidade ca-

paz de, sem receio, evoluir • agir

em qualquer terreno, com certeaa d«

exit()- . .llontem foi o regimento faier

exercícios no Campo dc S. ChrWo»

As gravuras supra representara al-

guns aspectos do regimento cm ex-

ercicios."A Imprensa" cumprimenta o co-

ronel Joaquim Ignacio e seus dignoa

auxiliares pelo garbo e disciplina

com que o Io regimento hontem «vo-

luiu demonstrando assim que o glo-

rioso Exercito nacional tem nclie

um baluarte dos mais valiosos.

Prefiram sempre as — Aguas

8. Louronço.

nde vivia, pnra nl; se liomisiar. . . (\ partida do de'cflr:ido do i* district.5,

d-., s. tez acompanhar do agente Ro?a»,

efiectuou-^e na nc'te d/" s~ dn corrcr.le

!o chepar á Xova Badí-n, n

O resultado dessa dilisroncir. foi coberto

, melhor <-NÍto, <• bonte-.u. regressou ao

Rto o dr, Fires Ferreira, trazendo eom-

,!«o Mare,.s AHnV. eiu.- se a«»av* nomi-

si a do na far.enda Junqueim. ^ muhos ki.o-

metros distante dc Xovn Baden e di pro-

prir-.l.-.de de d. Anna lur.rjueirs.

Está í>oi«. actualmente no Rio. em poner

d:i nolicia carioca, o terceiro dos bandidos

tantes da casa de cambio de Simon

líseueiir.uc.*.Marcos Alanle eheffon boniem a esla ei-

dnci-. quasi ás 6 hora» da tir.le. _e no «eu

'¦ t nei:1'-nto. tomado na deleaaeia do 1

districto. eortfessou terl.i a parte <ine tomou.»ud\cio«o assalto olaneiado nelo

Ntcolaieff. homem sune

Wllllan van der Mer

0 cc-inmissario A. Ferreira, de serviço

delegacia do 1" districto, recebeu-nos affa

velmentc. Receioso de permittir falasse

mos a um preso incommunicavel, cônsul

tou o delegado pelo telephone e ainda dessa

ver o dr. Pires Ferreira foi gentil, permít

tindo "A Imprensa" intrevistar também 1

preso qt>c acabava de chegar de Nova Ba

Marcos Alauk é um homem de hombros

largos e r.iios calota*, desses aifeitos ao

trabalho árduo dos campos. Tez e braços

queimados pelo sol; olhos indeciso» e vez

tremula.Interrogamol-o

*

Como se chama?Marcos Alauk.Que idade tem, e onde nasceu?

Sou austríaco e conto 22 annos, ten-

do vindo aos dez annos para o Brasil,

como rnmigrante. indo çara a colonia de

Xova Baden, onde vivi doze annos.Sabe então o crime dc que é aceusa-

do? S*i, sim senhor. Foi utr.a desgraça,

umi ir felicidade. Tníelicidade, por ter fracassado o

plano de veeès. ao ejual arrastaram o ru3S0

Waldemar:! .Não senhor. Infelicidade porque to-

mos seduzidos a vir ao Rio com W aldemar.

que vinha comprar sementes de batatas e

Lages,rentí*. •'lenc^a

russ » W it.dt in-.r nqui, dof, dias depois de estarmos nesta ci-rior. dc er-.n.-.e cultura in-.l.eeti . í -

da,]e ,«c noe convidou ao assalto a casanheiro militar, eai-t^n .lo_ e>.ereito t. . .

mostrando-nas a felicidade come portanto, com intelligenei.-. «a«an« P-'" {icar;air,-, ricos, ciacmdo o dono daiv.-.r l innr tio iv-dscloso assaU, « pti-0 aIRordaç«ndo-o

ou niatando-o c para»*eeucnn. .-.rrnstan .. , '

^ ms o deu-nos artaas. e deoois de tirar todoeoie.nos que. em N"\'?

.^"t^iíi íai- o dinheiro, que era muito, fn-.rmos 1 iralavotira. n5o nremeu..a.am. jamais, s

I Nova Baden porque aqui ninguem nos co.tho^te «n»P'»«. «1-reH

Merees Alank. dwnt. <<>I depois? Como fugiu?reaJo com o »to eunliado w lliam -an der,

_ ^ c#rr,nio quan(|0 „ povo me per-Meer, foi recolhido «w» xadrez. Ueguia,

trrpci em irm bonde e como muita

;rfnr.„,r' rente corria também, ninruein soppoa que

^ ~ o persesruido. Ne? mesma tarde

tomei o trem para No\a Baden.Sen pre na e»^^» 'le

OS S-1S 1r;tor-s. "A Imoren* *

«ior.tt-.n. i noite, anòa * ««a -*sr* ieit.ir

ao

me dc lesões corporaes.

Foi relator da sentença o jw;z

dr. Aieendino Vicente Magalluies.

\ sessão foi presidida pe

Franc:fco di 1'aul» Argollj.

i todo o

; filiado;ven<,iio,

Partido Conservador estava' a bordo do navio escola '

Benjainin [rst'ristia quem qtiizesse a intsf- ; Constant .

o mo", imentú, que enta j se • —----rr^=:-rr

liifallibllidadc da dictamc jurid:coee?tiia que — ninguém «e pôdetar com a jsl<?tura aÜieia.

Publicando eita rectfíieaçáo, muao voíso leitor diário, «ttr. — Ilcraclilo Dias.**

ue prr- j Wfo.loeuple- | e-íra.

•ma entrevistadelega-lo do

contou o que

tlv

ARGENTINA-BRASIL—*—

Ürabanpete iiaPasclioal

TELEGRAPHISTAS BRASILEI-

ROS AOS SEUS COLLEGAS

ARGENTINOS.

No salão de banquetes da Casa Pas-

choal, realizou-se liontem o almoço ia-

timo que os tcleKraphistas brasileiros

ofíereceram aos seus collegas da Ar-

gentina, que trabalham na Junta dos Ju-risconsultos.

Aos mesmos profissionaes já haviam

offerecido os brasileiros um passeio a

Pctropolis, outro ao Corcovado e um"pic-nic* etn Nicthcroy.

O almoço de hontem encerrou a serie

de amabilidades dos tclcgraphistas bra-

sileiros aos collegas estrangeiros.

Foi, como as demais, uma festa de

muita cordialidade e de verdadeira ca-

maradagem.O almoço correu animado, em meto,

a "verve",

que caracteriza homanb edu-

cados.Foi servido o seguinte menu:"Cousommé a la Colbert; Homarcl a

Tamericainc; Touniedos <lc veau (»u-

temberg; Escalopes dc íoie-gras givre;

Dindonncau farei a la parasiennc; Sa-

lade Mitnosc; Críaie R-inversée; Plom-

bierc aux fruits; Frutas c queijos; e

vários vinhos e champagne.

Ao dessert falaram vários oradores,

sobrcsainclo os d!scursos dos tclegra-

phistas Ror.íi e Dcscalzo c o de honra,

pronunciado pelo major Pampiona, áau-

dando os presidentes Hermes da Fonse-

ca c Sacnz Tena.

A imprensa foi saudada pelo sr. Al-

céo de Aísis, a quem respondeu, agra-

dccendo o nosso collega coronel Ernesto

Sentia.A' tardinha. os telegraphistas argen-

tinos offereceram aos collegas do R:o

um cbá intimo nn Leme.

Todo o pessoal das estações telcgra-

phicas dos Estados fez-se representar 110

almoço.Ao agape compareceram:

Major Vieira Pampiona, Antonio R^s-

si, major Albuquerque Mello, J. G~ Za-

nudio. Fernando F. Dcscalzo, coronel

Ernesto Senna, J. A. Pereira

Alfredo Neves, Oetavio Silva, dr. Aris-

tides Mendes, capituo Antonio Doria,

Antonio Rivcretto, Carlos Cirne. Fran-

cisco Lima, Ari indo Cunha. Paulino

bandeira. Orlando Formifia, Luiz Pin-

to. Gonçalves Marque». Barros Leite,

Aehviles Coelho, Simas Magalhães, Bue-

ogado Pcrara, so ceifara com a chegada do { K-Q 50ffrer de rervosismo. iirpole ncia, anemia, palpitarei.

-çr. ronfeca Hermes. , ^yriczlstno e fraqueza geral quem usar o! \ proposito, esclirecia um ponto do . ¦——* ^-v a"n-.arecliul | .... J3 I ^ - ViV'1 O O IV O I

phosphaturia.

As aguas S. Lourenço — curam

bs inolostias iiitcstinae».

.-.eu discurso da ve-pera — que füra 1

ina: interpretado: o orador nao agr.;-!decera ao §r. marechal Hermes o ta- Icto de i:ào ter harfi* > a intervenção. [" rfit:e s. etnnprira o seu dever.!

preparação

goroas econforma

trais rica em (flycerophospbatos.. , «.•

idias. Nas senhoras os s* os desenvo",io priatMra. PHARMACIA MAltlKll

kMOCFKOT.. i tornam-se?e, fteO&ttitMHMi con«er\-mao aua Sete dc Setembro i36

casa.a nu« ;a:nos. denoií da» f

ner-eidr.1 nel-i res,'tado bri'lj.in:e da

i diffiei* rfüisencia. Que quer que lhe eonte.

I rr0 * Kssa > iaswr preeim**<la• »i nada na-, ®ro-

meti ami- ,Vnri Hi.

imidade » das '

Lar.c

VSSM,Lu-, Santos

- i minha ! no Silva. Honorio Leal. Jacyntho Car-

neiro. Pedro Bolato, Araújo Arthur

Gordillio. J. Miranda Santos, Eduardo

dr. Wres Fer- J

— E quando chegou a-i

i® di^risto. nedindo ' nc havia passado? J„t'o* d^««-a vineem ***-

j Marcos po.r-?e a chorar: pe*as suas f:t- I

bri- i plda eme re<i*1t"do foi tr rer I ces calcina^iitts pelo so! do* campo» as a- |

ve-lo assaltante fiwtivt» ensa »!e cimit-o. gximas corriam ]! nraea Quinrc de Kore^bro. ( — Coctci tudo á mir.lia ma

Foinr* creontrar o dr. Ffr» Ferreira <^ni Mary. 5

Gentilmente re«c!,id« oor s. s. _ KcJU. WWiim. I Lãranja7 Éurides de Mattos, Saturnino

! Casada ha mtdto tempo' _ \ Campina, Américo Dambilla, Lindolph"

j — NSo, senhor; William tinha s^ cagado . pemandes. Amynth&s dc Assis, Leão

Jeae dia» an»«< .1- vir p-ira o Rio eommigj | Tavares Bastos." Em lydcs Machado. An-

[e com WaMemr.r, ! tonio \"areze. dr. Al céo— Q— idade tem sua ir-.ua. j

|;.(j üi.

ndc |

' /•••

S.

¦fi

4

ontesid. pelas re- ç&es bandido prejo i O comm. interveio cor,

Page 3: -fATi PROPRIEDADE DA SOCIEDADE AMONYNA …memoria.bn.br/pdf/245038/per245038_1912_01667.pdf · lustre intendente c a favor do thea-tro nacional. — O meu voto, pôde já dizer, é

-G - - MEXTAMIftAÍ6 T)R JULftft PB W2 f»

TELEGRAMMAS

8«rviç«t das Agencias Havaí « Americana c dos

correspondentes particular** d'A IMPRENSA

IMPREXHA^:í:

3—*

ULTIMA HORA í

DIVERSAS NOTICIAS

Ultimas informações

política nacional

—*—

A eleição do general Pi-

nheiro Machado paravice-presidente do Senado

e presidente do P. R. C.

PADRE ANT0N10 FEIJO' A SITUAÇÃO EM PORTUGAL

FALA A IMPRENSA RIO-GRAN-DENSE

PORTO ALEORE, 25 (A. A."iT>m editorial d,,kA Ffdoraçfto", donojo, sob a epíprapho "Duas

elei-çííe» significativas", diz o se-gulnfo:"Conformo

noticias recol)ida9da capital da Republica, sabe-seanf o eminente senador Pinhci-ro Machado foi rleilo vice-presi-dente do Senado Fcderul e prusi-dento da conimi»süo exoculivacentral do Partido RepublicanoConservador.

Hontem tratámos do sua elei-çSo para o primeiro duquellescargos p lembrámos que a altaprova do confiança, que o Senadonella envolve, o altestado in-discutível das aptidOes do egregiopatricio para as funcções supe-riores d»; comniando e direçãopolítica.

Sem prejuízo dessas provas deconsiderarão, antes revigoraiudo-n-., volvemos a escrever so-bre o assumpto, para que fiquemais umn vez constatada n suavasta c "loquente significarão.

Antes de se realizar a oleiçilo

para vice-presidente do Senado,"O

Paiz", segundo teleprammasdo Hii>, disse que. posto estar con-vencido da victoria do senador Pi-nheiro Machado, essa eleição va-lia i>or uma emuprovação de for.

ças naquclla Casa do Congresso.Effectivamente. outra nâo era,

no momento, a sifcnificação desse

pleito, cujo resultado veio deixarfóra de toda a duvida a grandemaioria com que conta o egrégio

gancho na Camara Alta.Tomadas simultaneamente as

dua* eleições de que tratamos, e

qúe investem o preclaro seftador

lio-grandense em dois postos de

grande destaque na política na-

oianal, traduzem o inabalavel

prestigio do eleito no seio da ro-

presentüvão federal e na política

gerat do paiz.Num momento em que se pre-

tende abater a sua autoridade,

procurando formar um partido de

opposição. nada poderia demon-strar, de modo tão completo, a

firmeza de sua posição e, com

ella, a estabilidade da grandeagremiação parlidaria quc apoia

o governo da Republica.

Nada se tom a ieiner da gritalevantada pelos adversarios do

egrégio senador o da força poli-tica que elle representa: con se»

guintemente, nenhuma perturba-cão, de ordem ou feição políticanacional, deve ser esperada.

Pinheiro Machado está firmo no

seu elevado posto e o honra como

u* vulto de mais prestigio c dire*et01' da opinião nacional.

, Na, aelutilidade, elle representaa ordem o a estabilidade, porqueó o supremo interprete dos senti-ineptos da única formação par-tidaria que se conhece no scena-rio da Republica.

A sua manutenção nesses pia-nos superiores, em que o collo-cam os votos da opinião, no par-lido. e dos seus pares, no Sena-do, é a garantia da ordem e da

pâz no paiz. porque Pinheiro Ma-cliado e um espirito eminente-mente conservador o não se deixaarrastar pelo vão desejo de evi-denotar a sua personalidade emUma infausta campanha do oppo-sição injustificada.

A sua supremacia na políticarepresenta o equilíbrio dos p. <ie-

res da Republica, pela força mo-ral conferida ao governo por uni

partido bem organizado o único,

que exprime os sentimentos do

paiz.O governo da Republica está

apoiado, pois. pela opinião nacio-

naI, representada pela forte agre-

miação de que c prestigioso che-

fe o senador gaúcho.I)ahi resultará uma situação de

sffturança o tranquillidado para a

Republica, com a qual só terá a

lucrar o paiz, apezar das intrigas

levantadas por um pequeno nu-

mero de adversarios, que não con-

seguem formar um partido o

nada mais representam que os

seus despeito» e vaidades pos-

soaes."•

A Federação" termina com ou-

iras considerações sobre o parti-

do que se vai organizar em op-

posição ao governo.

A estatua do famoso regente

será . em breve erigida

em S. Paulo

UM LIVRO DO DR. EUGE-NIO EGAS

S. PAULO, 25 (A. A.). — Rea-lizou-í-e hontem, li noite, na re-sidencia do sr. Josri Paulino No-guoira, uma reunião, para ouvira leitura de um trecho do livrodo de. Eugênio Egas, sobro a per-sonalidado do pudre Antônio Foi.jrt, cuja estatua chegou a Santose será, brevemente, erigida numa

¦«•ca publica desta capital.

Foi servida uma mesa do doces,e, ao champagne. o deputado dr.Alfredo Pujol salientou a culturada S. Paulo, relembrando o noniedo dr. Bernardino de Campos, que6empre esteve á frento dos idéaeacivicos.

O sr. Cerqueira Cezar, autorda iniciativa da estatua, ^saudouos membros da commissão, ali

representados pelos srs. Cândido

Rodrigues, José Paulino Nogueira

e Eugênio Egas.O dr. Cândido Rodrigues re-

spondeu ú saudação, lembrando o

nome do dr. Alfredo Pujol para

orador offieial, na inauguração da

estatua..

OS DESASTRES NA CENTRAL

maranhão

S. LUIZ, 25 (A. A.) — Seguiu pa-

ra llelém, o tenor portuguoz sr. Ju-

lio Cnranra, nue ali realizara alguns

concertos. . ,S. LUIZi 25 (A. A.) — O dr. .Tose

Joaquim Marques, inspcctor do dis-

tricto agrícola, visitou liontcm o in-

ternuto dos Educandos Artífices,

pcrtenccntc ao Estado, onde csco-

lheu os terrenos que deverão ser-

vir para as experiências de plantioe dc manejo dos arados.

S. LUIZ, 25 (A. A.) — Por se

achar enfermo, segue hoje para o

Recife, o primeiro tenente Alcides

da Silva Porto, do 48" dc caçado-

res.S. LUIZ. 25 (A. A.) — Proseguem

íi o li vãmente, os preparativos para(.uninemoraçâo do dia 28 dc julho,data da adhesão do Maranhão à in-

dependencia.

Um encontro de treus

perto de Queluz

DOIS MORTOS E FERIDOS

S. PAULO, 25 (A. A.) — Hontem,

ás ti horas da tarde, um trem de las-

tro, conduzindo operários, ao che-

gar a Queluz, nas proximidades de

uma pedreira, encontrou-se com o

trem mixto, CP 6. O choque foi ter^

rivel, morrendo dois operários e fi-

cando feridos 33, dos quaes cinco

cin estado gravíssimo. , „ ,O delegado de policia de Queluz,

dr. Edgnrd Franzen Lima, telegra-

phou ao dr. Sampaio Vidal, secreta-

rio da justiça do Estado, communi*

cando o facto e dizendo ser impôs-

sivel com os recursos locaes, soccor-

rcr todos os feridos.

O tclegramma expedido hontem,

só aqui chegou hoje, com 10 hora»

de atrazo, porque a Central reteve o

despacho.O dr. Sampaio Vidal telegrapho.i

immediatamente ao dr. Paulo de

Frontin, offcrecendo médicos e in-

fermeiros, respondendo o director

da Central agradecendo e declaraIV

do «,ue não precisava do auxilio jf-

ferecido, mas que si precisasse o

aceitaria. _ . ,S. PAULO, 25 (A. A.) — O dele-

gado dc policia de Queluz acaba dè

telegraphnr ao secretario da Justi-

ça, communicando que se deu ali

um terrível desastre, num trem de

lastro da Central, tendo morrido

duas pessoas e ficando feridas trin-

ta e duas, das tftiaes duas grave-

mente.O delegado pede enviar imme-

diatamente soccorros médicos e en-

fermeiros.

Uma professora

que enlouquece

(Particular d 'A Imprensa)

PARIS, 25 — Informam de Hílsing-

fors, uma professora de nataçSo, ali,

enlouquecendo subitamente, obrigou

suas alumnas a acompanharem-n a, na-

dando, a Klsinore.Felizmente, uma das alumnas conse-

guiu fugir, indo prevenir a policia,quechegou a tempo dc salvar as outras.

AS IDÉAS LIBERTARÍAS

Um operário essassina

um padre na Bélgica

PREFERIA TER MORTO O PRE-

SIDENTE DO MINISTÉRIO...

(Particular d'A Imprensa)

PARIS, 25 — Em Bruxella», um ope-

rario assassinou esta manhã, a facadas,

o deputado catholico Mevret.

O crime foi praticado num parque pu-

blico.O abbade morreu instantaneamente.

Preso, o assassino declarou que prati-cou o seti acto por um sentimento de

real patriotismo, visto que o abbade

Flevret, na sua opinião, estava influiu-

do de modo nefasto nos debates parla-mentares.

Muito calmo, e sem arrependimento,

disse, ainda o criminoso, sentia apenas

que o seu estado de absoluta miséria lhe

nao houvesse permittido comprar um re-

vólver, afim dc matar o presidente do

ministério.

Uma entrevista comodr. Au-

í(usto de Vasconeellos,

ministro do Exterior

?

QUER A ALLEMANHA APODE-

RAR-SE DAS COLONIAS POR-

TUOUEZAS?

PARIS, 25 — N» sua edição dc ho-

je publica o "Temps" um longo tele-

gramma. em que o seu correspondeu-

te em Lisboa dá conta de uma on-

trevista que teve com o dr. Augusto

de Vasconeellos, ministro das relações

exteriores da Republica Portuguezu.

A entrevista versou especialmente

sobre a segunda nota apresentada ao

governo bespanhol, pelo ministro

portuguez em Madrid, reclamando

contra a negligencia com que a Hes-

panha assiste as constantes tentativas

de invasão, preparadas Oitensivamen-

te no seu territorio, contra Portu-

B Acha o sr. Augusto de Vasconcel

los que essa reclamação se fazia mui-

to necessaria, afim de que a naçào ti-

vesse inteiro conhecimento de taes fa-

ctos, attentatorios do direito interna-

cional c perfeitamente injustificáveis

em face da constante c inalteravel

lealdade que Portugal mostrou sem-

pre nas suas relações com o reino vi-

zinho."Ha dezeseis mezes — diz o nunis-

tro portuguez — o governo da Repu-

blica reclama, perante o poder hespa-

nhol, o internamento dos emigrados

realistas. Ha dezoito mezes reclama

com a mesma insistência a expulsão

do ex-capitão Paiva Couceiro, que, em

territorio liespanhol, preparou as re-

petidas expedições contra o poderconstituído de Portugal, e lá tem ido

novamente refugiar-se depois de bati-

do pelas forças republicanas. Por-

que velamos pela nossa integridade,

estivemos sempre a par do movimen-to conspirador e ao nosso conheci-

mento sempre chegou a noticia pré-via de todas as invasões tentadas até

agora. Pois bem: foi quasi sempre in-

titil para a Republica o aviso imme-

diato que fazíamos ao gjoverno hespa-

nhol, nas proximidades dessas inva-

sõe?, ainda a tempo de serem cilas ef-

ficazmente impedidas."

Quanto ús recentes medid.is tomadas

em Madrid. como satisfacção á nova

reclartiaçào feita pelo seu governo, não

está satisfeito com cilas o dr. Augus-

to dc Vasconeellos. S. cx. acha queo simples internamento dos emigrados

portuguezes para Cucnca e Teruel é

um acto deficiente c incapaz de tran-

quilizar inteiramente a Republica Por-

tugueza."Não

nos basta essa provdencia —

affirma o ministro dos negocios cs-trangeiros. Nós pedimos mais. Pedi-mos a expulsão daquelles que em ter-ritorio hespanhol, conspiram. con-tra a nossa integridade nacional Pedi-mos que sejam applicadas, com o de-vido rigor, as próprias leis hespanho-Ias, que regulam os casos dessa na-tureza, contra todos os chefes do mo-violento conspirador. • Aliá», Portugaldar-se-ia por satisfeito com a relega-

^So pára as jlhas Canarias, dos emi-

grados 'realistas, refugiados no territo-

rio da Hespanha — e si o governohespanhol assim procedesse, nao tariamais do que imitar trni acto de Por-tugal, respeitando os direitos de umanação amiga, que era então a própriaHespanha, e enviando para os Açoresos carlistas que tramavam cm territo-rio portuguez contra a monarchia hes-panhola.'"

Referindo-se por ultima aos últimossucessos desenrolados no norte dopaiz, o sr. Augusto de Vasconeellosaftirrnou, ao correspondente do"Temps",

que a paz já foi rcstabele-cida c a Republica se sente verdadei-ramente consolidada.

PARIS, 25 — O "Mundo"

referiulioje haver sido descoberta uma revo-lução dc caserna, Cm Loyos, na cida-de de Lisboa.

PARIS. 25 — O artigo de fundodo "Petit

Journal"' é hoje assignadopelo almirante Besson, c refere-se ástentativas empregadas pela Aliema-nha, com o fim de apoderar-sc das co-lonias portuguezas da África.

O almirante Besson acha que a Re-publica Portugueza tem necessidadede precaver-se contra as ambições al-lemãs.

O DIREITO AMERICANO

A imprensa franceza dá

noticia da Junta dos

Jurisoonsultos

PAUIS, t.fi.). — O "Figaro"

insere hoje, oni tele gramma dolüo de Janeiro, um largo resumodos tiahalhos da Junta Interna-cional do* Jurisoonsultos Amo-ricaiios, que ahi foi, ha dia«, en-cerrada.

O telPKramm# indicu os paizo«que estiveram representados e e.>-peclfica os tvabnlhos de que fl-carani encarregadas as seis sub-oonuuissSes, que se reunir&o en;Washington. Rio de Janeiro, Une-nos Aires, Lima, Santiago do Chi-Io e Montovid^o, para estudar asdiversas partos do futuro Códigode Direito Privado Americano, e

que a Junta, a rounir-se nova-mente, em tvM t, no Rio de Ja-

I

POLVOROSA

Condido era um botequim1

ORÉVE COS MAFtCINEIR08

neiro, deve premulgar.MARSELHA, 25 (H.). — O

"Pc-

lil Marsellais" recebeu um longo

telegramma do Rio de Janeiro,

com largas informações sobra a

Junta dos Jnrisconsultos Ainori.

canos, reunida recentemente nes-

su capital, para tratar da codifi-

cação do Direito Privado Ai.icri-

cano. .Esse despacho termina uuenno

nue, duranl»' os trabalhos d«i Juu-

ta, predomlaotl a idía dc que a

America não poderia dispensar a

collaboração <la Europa na todifi-

cação do sen direito privado, p. r-

que com a Europa mantinha o -Je-

sejava niont-r as mais cevdmos

relaçeõs prli' ¦'•••*as c ccr»n*oi-

oiaes.

As primeiras

THEATRO MUNICIPAL Companhia Lyrica Ita

liana — "Manon". opera, em

cinco actos. dc Massenet.

"Manon" c considerada a obra pri-

ma de Massenet. "Manon" é um dia-

mante num cscrinio, porqanto o re-

pertorio colossal dc Massenet vale

tanto pela quantidade, quanto pela

qualidade. Massenet continua produ-

zindo operas, que se contam por sue-

cesso?, dos quaes os mais recentes

são "D.

Quixote" e "Roma".

Massenet, na França, e Puccini. na

Italia, são os compositores da época;

o primeiro podendo ser considerado

mestre pelo segundo. Ambos cscre-

veram partitura sobre o libretto in-

spirado no romance do abbade Pré-

vost. . . .,"Manon" conta para mais dc mil

representações na "Opera-Comirjue ,

de Paris, onde até hoje faz "sallc

comble". como dizem os chronistas

parisienses.Operas francczas. cm regra geral,

só cantadas por artistas francezes.

Fazem excepçio as opefâs de Gounod,

dc Bizet e algumas de Massenet, en-

tre cilas a "Manon",

quando c can-

tada por uma Storchio. Mas, entre

nós, "Manon" tem sido sacrificada,

de modo a não1 ter ainda o grande

numero dc admiradores a que faz jús,

pelo seu incontestável valor.Depois,soí-

fre innumeros córtes, como todo esse

bellissimo primeiro quadro do 3" acto,

que não temos memória de ser le-

vado á scena no Brasil. Nem mes-

mo a Companhia do Constanzi. de

Roma, ousou dal-o hontem, no Mu-

cipal. Questão de "mise-cn-scéne ...

e corpo de baile. , nTC, por falar em

"mise-en-scene ...

Que pobreza, houve, por vezes, no

Municipal! Ha uma chronica mobília,

cujas cadeiras servem em salão de

visitas, de jantar c até... nos con-

ventos!...

NA "NOVA FAVELLA"

D. Clara, esse lenfinqno suburhio

cognominadò "Nova Tavrlln'', ciida

vez mais tem feito jús ú alcunhacom que a população o distingue,devido nos constantes conflictos. as-

snssinatos, roubos e aggrtssõcs quenli se dão.

TrI como na verdadçira Favella,« policia tem continuamente de cs-tar viMilante e k despeito dessa vi-

gih.ncin os conflictos se succedcm.

Ainda hontem, ã tarde, em um bo-tequiin existente A rua Cnpitâo Ma-cieivj, n. 53, deu-se um grande con-

flicto entre soldados do exercito e.'ai/anos,do qual saiu ferido um dosutrdcres, attingido por faca, bala e

pauladas.t n n mulher que. na occasião do

corflicto passava pela porta do bo-

te<iui:'>. também foi attingida poruiaa baia perdida que se lhe foi alo-

jar na coxa esquerda. Era JulietaMaria da Conceição, que foi medi-

cada pela Assistência Municipal e

removida para a Santa Casa.

YJm operário cscarnscido

por um conframesfre

—*—

seus companheiros feridos no seu amor projrio,

como um protesto de solidariedade, abandonam

o trabalho até que seja removido o mosmo contra-

mestre— As adliesôes de hontem —A policia s«m-

pre arbitraria—Os operários mantôm-ae om rJiti-

tude pacifica e a policia prende-os — «A Imprensai)

fala aos operários—Boletins de protesto.

A policia do 23° districto, acudin-do ao local, quando ainda reinava a

polvorosa 110 botequim, logrou pren-der, a muito custo, o soldado Fran-cisco Martins Ferreira e os paiza-nos Jeremias Favilla, Cândido JoséVieira do Nascimento, Francisco dc

Souza e João Baptista, que foram lc-

vados á delegacia, autuados em fia-

grante c recolhidos ao xadrez, comexcepção do soldado que foi manda-

do para o 20° grupo de artilharia de

montanha, a que pertence, acompa-nhado de uniu escolta.

Finda a luta, jazia ferido, cobertode sangue, o soldado José Lucas

Evangelista, também do 20" grupo.Apresentava elle ferimentos no ros-

to, no pescoço, nos hombros, no pei-to, nos braços, nas costas, feitos porfaca, por bala e a páo. Parece quetodos os lutadores fizeram de Lucas

o alvo de suas aggressões.Lucas Evangelista foi também me-

dicado pela Assistência c levado, em

estado grave, para o Hospital Ccn-

trai do Exercito.

IUPITER

sua mancha vermelha

desloca-se e deminue

de tamanho

Ao sabermos, hontem. que conti-nuavam no mesmo movimento gré-vista os operários da firma Auier *

C., que trabalham na sccçào da rua

dos Inválidos n. lis, e que haviam

adherido também muitos opirarios da

officina n. 133, da mesma firma, re-

solvemos ir ao local, saber, de fonte

limpa, dos verdadeiros motivos quedeterminaram o movimento.

Quando chegámos á rua dos Inva-

lidos, suppunhainos encontrar á fren-

te da officina n. 123 transformada

numa verdadeira praça dc guerra, com

grande contingente de soldados em-

balados.

Essa nossa expectativa era formu-

lada diante das prisões, effcctuadas

pela policia do 13° districto, pois cs-

sas prisões só se justificavam, a nos-

so ver, por excessos praticados pe-los grevistas.

Tal, porém, não se deu.Os operários sempre se mantive-

ram na mais absoluta calma, rcivin-

dicando ellcs os seus direitos no ler-

reno da ordem.A rua apresentava movimento des-

usado, notando-se pelas janelas os

moradores, que apreciavam o que se

passava.Nos botequins proximos, viain-sc

também grupos de operários aguar-dando os acontecimentos.

De policia, vimos apenas uma pa-trulha dc oavaltaria, que percorria otrecho coniprehendido entre a rua da

Relação e a Avenida Mem dc Sá.além dc quatro praças, que perma-neciani em frente á officina n. 125.

Essa escassez dc policiamento era

a prova eridente dc quanto era cal-

ma a attitudc dos grévistas.

E' DE ARREPIARJ

Júpiter, o mais brilhante e o

màior planeta do nosso systema c

que arrasta atrás de si a vassalla-

gem de cinco satellites, entra agora

cm urna nova phase de revolução,

que os contempladores do céo, nãocontentes com os muitos que nos

flagellam, acompanham attonitos,assombrados, através o poder das

suas lentes.Sabe-sc que Júpiter foi sempre

um dos mais estranhos povoadoresdo universo, e nunca lhe faltaram

excentricidades para o distinguir do

resto dos demais planetas.Desde 1875 observa-se nelle, além

das faixas nebulosas que envolvem

o seu corpo rutilante, uma considc-

ravel mancha vermelha e fixa, do

cerca dc 12" de comprimento e 4"

de largura.Pois, essa maneha.que até ha pou-

co todos os astronomos tinham na

conta de um continente em forma-

çSo, maior que a terra, firme, no

achatado Júpiter, começa agora a

deminuir de tamanho c a deslocar-tem, a ultima desta tão curta tem- I se com uma velocidade que chega a

e causaram ma impressão entre os ope-rarios.

Com as lagrimas nos olhos, PcrcMrcl-lo relatou a sci.s companheiros coiisq-cios da Sociedade de Classe Unite dosMarceneiros c Artes Correlativa», o cs-carneo com que fòra trtutudo pelo contra-mestre.

E' dos estatutos dessa sociedade, daqual Percstriilo é presidente, prdfcstarcontra os máos tratos que os seus asso-ciados receberem dos seus patrões; porisso, a directoria dessa sociedade resot-veu enviar um oficio aos directores dafabrica, pedindo-lhes a remoção do con-tra-mestre Agostinho, pois >« julgavamoffcndidos na sua dignidade.

ü oíficio foi recebido pelos srs. AulerC.. c como não .atu-firessem a cxijjen-

cia da sociedade, resolveram os opera-rios declarar-òe em gréve.

E é esse exclusivamente o motivoda gróvc?

Exclusivamente.

O operário que assim nos falava, nãofazia parte dos grevistas. Pertencia &Casa Auler, da tirma Uuimarães <£" C.

Como protesto de solidariedade osoperários dessa fabrica suspenderam otrabalho ao meio dia de hontem, voitan-do. porém, hoje ao serviço.

Obtidas essa9 informações, despedimo-nos.

Cabem as honras da noite de hon-

Num café, cm frente á G-asa Au-

ler, pertencente a Guimarães * C..vimos diversos operários conversan-

do.Entrámos, afim dc interpellar um

delles.A desconfiança era natural entre

ellcs, que conhecem a que ponto vai

a arbitrariedade da polícia.Por isso, dos primeiros que inter-

rogámos, nada pudemos obter, ape-

zar de allcgrmos as nossas qualida-des jornalísticas.

Fomos, porém, nos dirigindo a um

e a outro, até que conseguimos nosdirigir a quem nos poderia prestaras informações.

A todos' esses, que havimos inter-

rogado, ouvimos que a causa da gré-ve era distrato que uin veho opera-

rio, um marceneiro, conhecedor do

seu officio, havia soffrido do contra-

mestre Agostinho Moreira dc Bar-

ros.Idagámos do nome desse operário,

e não souberam informar ou tiveram

receio disso.Apresentaram-nos, porém, um ra-

paz, que, na occasião, chegava, como

nos podendo prestar informações a

respeito.

NA CAMARA DOS COMMÜNS

PERNAMBUCO

RECIFE, 25 (A. A.) — O gover-nador do Estado, general Dantas

Barreto, creou duas secretarias ilo

Estado, uma denominado, da Justi-

ça. Xegocios Interiores, instrucçãoPublica e Fazenda, e a outra, da In-

dustria, Obras Publicas, Conimercioc Hygicnc.

Foram nomeados «liroetorcs, da

primeira, o dr. Hercilio Souza, e dnsegunda, o dr. Heitor Maia.

RECIFE. 2.'> (A. A.» — Esteve n<»s-t.i capital, de passagem, o professorda Academia «le Sciencias c Letras,de Vitima, sr. Maximus Neumayer,,«pie visitou a Faculdade de Direi-

to.O mesmo professor seguiu para |

Munãoa, a bordo do paquete "Ma-

n.ios", e quando regressar, realiza-ra aqui, uma conferencia sobre aintellectualidade de Joaquim Nabu-co, dc quem foi amigo pessoal.

A rainha da Hespanha

transitou por Paris

(Particular d'A Imprensa)

PARIS, 25 — A rainha Victoria da

Hespanha, atravessou a cidade dc Paris,

seguindo para a Inglaterra.

A SITUAÇÃO NA TURQUIA

Accusação deshonrosa

contra um homem

de Estado

A LIGA MILITAR ENVIA UM"ULTIMATUM" AO PARLA-

MENTO.

(Particular d'A Imprensa)

PARIS, 25 — O parlamento turco

abriu um inquérito sobre o desvio de

preciosos objectos. pertencentes ao

Estado c avaliados em um milhão dc

francos.

O crime é attribudo ao sr. Ahmed-

Riza.

A política exterior

da Ing1 aterra

LONDRES, 25 (H.) — Na re-união dc hoje da Commissão de Dc-fesa Nacional, da Camara dos Com-muns, em que se discutiu o orçamen-to, o primeiro ministro, sr. Herhert .Asquith, dis=e que as relações inter-nacionaes da Inglaterra, de ha oito !annos a esta parte, têm sido conduzi-!das sempre com a mais perfeita re-gularidaae. A Gra-Bretanha não temmotivos de queixa de nenhuma partedo mundo e acompanha, com o maiorinteresse e satisfâcção, as negociaçõesentaboladas e as opiniões emittidaspelos diversos paizes no interesse dapaz mundial, como ainda recentemen-te suecedeu por occasião da entre-vista de Baltichport, entre os impe-radores da" Rússia c da Allcmanha.

O sr. Asquith terminou o seu dis-curso com as seguintes palavras: —"Sabem

as potências que o augmentocrescente, embora deplorável, dos ar-mamentos. não indica, da nossa par-te, nenhuma intenção aggressiva. De-claramos bem alto que não klimenta-mos desejos dc nos apoderarmos denovos territórios, como também nãopretendemos entender a esphera danossa acção política, nem os limitesda nossa responsabilidade."

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Os preços m,iis barato? * Vejam e comparam

• VAREJO E ATACADO •

Tramsa S Francisco, ns, 8 8111

Theleplione 839

COXSTANT1NOPL V 25 (H.) —

A' mesa da Camara dos Deputados foi

enviada hoje. assignada pela Liga Mi-

litar, uma carta, intimando essa casa

do Parlamento a encerrar os seus tra-

balhos no prazo máximo de quarenta

e oito horas.

A leitura dessa intimaç.10 causou

grande sensação, sendo também viva-

mente commentada em todos os cen-

tros políticos.

JAPAO

A saúde f>e Mutsuhito

TOKIO, 25 (H.) — O ultimo bole-tim medico sobre o estado do impe-railor Mutsuhito, diz que o soberanovoltou a se mostrar ngitadissimo,não sondo tranquilizadoras as suascondições.

porada e grandemente concorrida, ásra. Rosina Storchio.

Como interprete, foi graciosa cmeiga nos primeiros actos, c

ucali-

nc", seduetora, \erdadeira serpentehumana, no quadro dc "S.

Sulpicio".Findo este acto, recebeu a sra. Stor-chio merecida ovação das jjalcrias e

platca, sendo-lhe offerecida, em sce-na aberta, uma rica "corbcillc" dellôres naturaes. Em excellentcs con-diçScs vocacs, cantou com muitomimo toda a sua parte, ora

"á fran-ccza", com

"nuances" dc tonalidade,

ora "d italiana", com voz pujante c

quente. Pcrmilta a illustre cantora de arripiar!esta opinião: — "Manon"

foi a ope-ra cm que mais nos agradou.

O tenor Taccani, mais senhor do

publico, cantou bem "Des Grieux",de Massenet, como cantara o dcPuccini. Apenas o de Massenet imais delicado para a sua voz. dcmodo que, si nos lances dramaticosdo quadro de

"S. Sulpicio" esteve á

vontade, fazendo larj?o dispendio dcvoz, nos trechos que reclamam umtenor ligeiro, como na ária do

uso-

gno", lutou para vencer — e ven-

ccu — as difficuldades da partitura

Interpellámol-o.A causa da gréve foi a dcscon-

sideração com que foi tratado um

nosso companheiro, um marceneiro,

que, apezar dc não ter uma perna,é ainda um bom offieial, conhecedor

do seu officio.Como se chama?Alfredo Perestrello.O mesmo que a policia prendeu

hoje?Sim, senhor.Tromovia elle algum distúrbio,

ou concitava os outros a adherirem

ao movimento?O' senhor, pois um homem sem

uma perna e usando muletas, lá pôdefazer distúrbios? A policia pendeu-oem publico c envergonhou-o, apal-

pando-lhe o corpo, como si um ho-

mem nessas, condições pudesse an-

dar armado; um operário, um chefe1

de família.I — E continua preso?! — Continúa, inais os outros que a po-'

licia levou.I — Conhece a origem toda da presen-! te gréve, então?I _ Sim, senhor; vou explicar-lhe.

| Alfredo Perestrello, cuja idade oscil-

la pelos 45 annos, trabalha como marce-

neiro desde criança. E' mesmo uni dos

melhores officiats, um dos mais com-

Entre os operários foram distribuídosos seguintes boletins:

"AOS OPERÁRIOS DAS FABRICAS

DE MOVEIS DE AULER & C. — Com-panheiros ?

Vós t-slais traindo on vossos comp*-nheiroB, inconscientemente, illudidos pelovosso contra-mcMre, Agostinho Moreira deBarros, pois, stgnndo dizem alguns de vós,estais completamente enganados.

Companheiros !A verdadeira causa dos vossos com-

panheiros suspenderem o tr#»brtR?o é oreferido contra-mestre haver dito ao nowsocompanheiro Alfredo Perestrello queia mudar o banco para uni cuiito «ue nãotivesse utilidade, pois que o mesmo eraum homem inútil, c os patrões nÃo que-riam operários inutilia&dos.

Véde, companheiros-: atirar ptira umcanto, como um montão de Iíko, um tra-balhador que, apezar do seu estado phywsico, prefere trabalhar do que mendigar

para sustentar sua familia !Um trabalhador qvte ganhou num mes

220$ de féria nao é um inútil !

Qual de vós está Vivre de Hic ser ampu-

tada «ma perna ? Nenhum. Só poderá ha-

ver uma excepção para esse contra-mes-

tre...Companheiros !

Suspendei o trabalho, tomai-vos solida-

rios com os vossos companheiros, porque

é uma vergonha que vós, nacionaes e na

maioria estrangeiros, consintais qtie se

faca unia tal offensa a um companheiro

brasileiro, digno e estimado por toda a

classe.Não vos illudais, companheiro», etta é

a verdadeira causa.

Companheiros 1

Suspendei o trabalho emquanto não fôr

demittido esse contra-mestre, e ide hoje á

vossa Sociedade, ás 5 horas da tarde, para

melhor serdes informados.

A vossa Sociedade e todos os vos«os

companheiros das diversas fabricas estão

ao vosso lado, para vos auxiliar moral e

materialmente.Sêde solidários e vcnceremos. — A com-

missão."

attingir a cerca de 100 kllometros

por (iia. Será que Júpiter chegaactualmonte ao seu periodo de soli-dificação, dc cujos favores gosamosnós da Terra, para depois expenderna travessia millenaria do Infinitotodo o calor, que lhe referve as en-tranhas e chegar depois á decrcpi-tude de astro, como a da lua desola-da. gélida, nlvosa?

Os astronomos acham prudentenada arriscar sobre tào graves re-voltas do mundo fatal, mas a verda-de, o certo c que ellas, mesmo delonge, são, diria o Eça dc Queiroz,

GRANDE TERREMOTO VO PERC'

Durou 58 sequndos e victimou

centenas de pessoas

LTMA, 25 (A. A.) — Deu-se hoje umffrande terremoto em Piura, alcançandouma zona de mil kilometrot na rcgiSo cos-feira e durando 58 segundes.

• Ha centenar.i d~ victímat.

Pi lilíca, do Pará

Os senadores Arthur Lemos e In-

dio do Brasil receberam o seguinte

telegramma:

MARANHÃO, 22 — Acha-se preso, incommunicavel, ha 41» dias, cm

Vireu, Luiz Pires Carvalho, chefe

partido conservador ali,pretexto se-

dição. Estão foragidos outros che-

fes. perseguição movida por assu-Clys- lariados Mariano Antunes c

Os demais interpretes não mere- , ses Tavares, seus adversarios poli*

"AOS OPERÁRIOS MARCENEIROS

E ARTES CORRELATIVAS — Os vos-

sos companheiros das fabricas de Auler

& C., num verdadeiro rasgo de solidário-

dade para com um vosso companheiro of-

fendido na sua dignidade de operário con-

acicncioso, resolveram suspender o tra-

balho.Esses companheiros reclamam que seja

suspenso o contra-mestre, Agostinho Mo-

reira do Barros, autor de tacs offeiisas, o

fiuc vós todos conhecets como reincMerte

c verdadeiro algoz.

Emquanto elle nâo fôr suspenso, não

voltarão ao trabalho, c esperam que vós

não os atraiçoets.Companheiros ! Fazei ver a esse con-

tra-mestre que não vos deixais comprar

com o seu vil dinheiro. Dai, neste mo-

mento, uma prova de solidariedade, • sera

nossa a victoria. —» A commissão.

cem ser citados, salvo o baixo Ciri-110, que, apezar dc ligeiramente en-

fermo, deu conta regular do velho"Des

Grieux", que é, a.^sim, uma es-

pecie de 44 Papa Germont".

O maestro Marinuzzi regeu a "Ma-

non" como si fóra o proprio Mas-senet: — a caprico e de cór.

A Companhia, que, apezar dos pe-zares, nos deixa saudades., seguiu,após o espectaculo, em trem espe-ciai, para ;¦». Paulo, ondehoje, com o

"Rigoletlo'*.

ticos. Até agora nenhuma providen-cia ha sido dada pelo governo doPará. Amigos do preso, pedimosvossa intervenção afim cessar con-strangimento illegal acpielle amigo.— Seraphim Teixeira c CândidoCruz, negociantes."

— Os senadores índio do Brasile Arthur Lemos receberam o seguiu-te telegramma:

PARA, 23 — Junta apuradora

"Buona fortuna"!

estreará I proseguiu trabalhos hoje Veterina-

j ria, apurando parte primeiro distri-eto eleitoral. Continuará amanhã.''

A. B. R. 1— Executiva".

Ha dezesete annos teve a infelicidade

de ser apanhado por um expresso, quelhe decepou a perna direita.

Desde então Perestrello teve nccessi-

dade dc botar uma perna de páo e usar

muletas.Outro fóra elle c abandonaria o of-

ficio para sc entregar á menJicidadc.Sentiu-se, porém, com forças para

continuar a prover á sua subsistência

com o produeto do seu trtbalho.E até hoje tem trabalhado como inarce-

neiro, sustentando sua mãe e suas ir-

mãs.

Tornou-se um exímio marceneiro.

Ha coisa dc seis mezes, a firma Au-ler C. admittiu-o como seu emprega-

do, conhccedora como era da perfeiçãodo seu trabalho.

Perestrello foi trabalhar na officinan. 125-

A esse tempo achava-se na Europa o

gerente da officina, o contra-mestreAgostinho Moreira dc Barros.

Pois esse operário, que foi tão bemrecebido pelos srs. Auler <£ C-, foi malvisto pelo contra-mestre, quando chegouda Europa.

Agostinho não o via com bons olhos,implicava com aquella perna de páo eaquellas muletas; parecia-lhe que Percs-trello não era um marceneiro perfei-to.

A sua má vontade era grande contraPerestrello.

Ha oito dias Agostinho, num movi-mento dc escarnco, disse a Perestrello,diante de todos os seus companheiros,

que ia mandar mudar-lhe o banco paraum canto da officina, que nào tivesseserventia, pois elle era um homem inútile a casa não queria empregados inuteis.

As palavras do contra-mestre calaran.dolorosamente no espirito de Perestrello

O policiamento tem sido eexrcido

pela delegacia do 12o districto, a car-

go do delegado dr. Bento Pinheiro.

Apezar dos operários se acharem

em attitude ordeira, foram presos 'hon-

tem arbitrariamente os operários Al-

fredo Terestrello. Antenor da Silva

Braga. Lourenço Hime, José Serra e

José Ferreira, apontados como cabe-

ças do movimento.

A officina da rua dos Inválidos nu-

mero 1.13 é dirigida pelo sr. Rodri-

gD dc Metiezeo.En-, ambas a^ officina* ainda ha cin-

I cocnta operários trabalhando, sendo

10 no numero i^S e 40 no numero i}3.

O modo calma p3r que estão pro-ccdendo os operários é de esperar de-

mova os dignos industriais srs. Auler

& C., a remiver o obstáculo que im-

pede o funacionamento de suas pro-curadas officlnas.

Em suas vastas depemlencias lia

margem para uma permuta que ponhafim a essa situação, prejudicial a am-

bis a.- partes.Os votos d'"A Imprensa" são para

que cesse essa situação.

O relatorio do consiU in-

glez em São Paulo

LONDRES. 2") (If.> — O relatoriodo cônsul inglez cm S. Paulo, sr.0'Sullivan Beire, referente ao nino

passado, e agora publicado, faz lar*ias considcraçções a respeito daoperação do governo daquelle Es-tado para a valorização do café,operação que diz estar dando cadavci maiores resultados. Accrescenta¦pie o augmento do nreço do café

ão é de maneira nenhuma,o resulta-'o

de manobras do governo paulls-.1, mas apenas a conseqüência logi-

ca da lei dc offerta e da procura.

1

I

M

h ESMERALDA

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— DE —

JOIHS € RghOGIOFv

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Thelephone 839

Page 4: -fATi PROPRIEDADE DA SOCIEDADE AMONYNA …memoria.bn.br/pdf/245038/per245038_1912_01667.pdf · lustre intendente c a favor do thea-tro nacional. — O meu voto, pôde já dizer, é

tí ONTEM.

No Senado

A SESSÃO

a* Convocaçio Extraordinaria

A sessío de hontcm foi rapida.

Prcsidiu-a o sr. Pinheiro Machado,tendo comparecido ,16 senadores.

No expediente, foram lidos diver-sos parecerei das commissões per-manentes.

O senador Luiz Vianna requereu,e o Penado concedeu, a inserção naacta dos trabalhos <lc um voto de

profundo pczar pelo fallecimento do

conselheiro João Ferreira de Moura.Passando-se á ordem do dia, foi

approvado, sçm debate, etn 3* dis-cussão, o projecto do Senado, auto-riiando o presidente da Republica a

rbrir o credito de 8:000$ {ara aícquisição do retrato do dr. JoaquimMurtinho, executado pelo pintor J0S0Timotheo da Costa.

Levantou-se a sessão.

Commissão de Finanças

Esta commissão assignou hontemos seguintes pareceres:

ACTA DA Jl' SESSÃO. EM JJ

JULHO DE 1911DE

egumtes pareceresFavoraveis:Ao requerimento em que o dr.' Car-

los Augusto de Oliveira Figueiredo,ministro 4o Supremo Tribunal Fe-deral, solicita licença por seis me-zes, com todos os vencimentos, paratratamento de saúde;

Ao requerimento do bacharel Djal-ma de Mendonça, juiz substituto da

comarca do Alto Jurui, solicitando^

çito mezes de licçnça, com dois ter-

ços de vencimenots, para tratamentode saúde;

Ao requerimento do bacharel Ve-

aaqçio New, juiz federal no Estadoda Parahyba, solicitando to mez/es delicença, com todos os vencimentos,

para tratamento de saúde;Ao requerimento em quê o desem-

bargador Virgilio de S4 Pereira so-licita licença, por um anno. para tra-taçpento de saúde;

A's proposiçSes da Camara dos

Deputados que autorizam o presi-dçnte da Republica:

a) conceder um anno de licença aodr. Raul de Almeida MagaUiSs, in-spector sanitario da Directoria Geralde Saúde Publica;

b) conceder seis meies de licençaa Cicero Pereira de Almeida, escre-vente da Estrada de Ferio Central do

Brasil, com metade da diarja qoe lhecompete;

e) conceder um anno de licença,com metade da gratificação, a Anto-nio Franplsco Líberato, agente fiscaldo imposto de consumo no Estadodo Amazonas;

d) abrir ao Ministério da Fazenda6 credito de 2485740, para occorrerao pagamento devido a Serafim Joa-¦quim da Silva, como foi deprecado

pelo juiz dos Feitos da Fazenda Pu-blica.

Contrários:Ao requerimento em que Lúcio da

Costa Florim e outros, representan-do a mestrança e operários da Fa-brica de Cartuchos e Artefactos deGuerra, solicitam augmento de ven-cimentos;

Ao requerimento em que Lino Ri-beiro de Moraes, cabo reformado doExercito e veterano da eawpânha doParaguay, requer ao Congresso Na-clonal que lhe seja elevada a 30$mensaes a pensão que actualmcnte

percebe;Ao projecto do Senado que torna

extensivos aos funccionarios a que serefere o paragrapho 1* do art. I" dodecreto n. 7.558, de 23 de setembrode 1909, os direitos e graduação queos decretos ns. 357, de 12 de m.arçodc 1890, e 38, de 29 de janeiro de1892, dão aos da comarca da CapitalFederal;

A's proposiçBes da Camara dosDeputados que autorizam o presiden-te da Republica:

a) equiparar os vencimentos dosempregados da Alfandega de SantaAnna do Livramento aos dos da deUruguayana;

b) conceder a pensão mensal de100$ a d. Arminda Ribeiro da Sil-va, viuva do 1" tenente da ArmadaMario Ribeiro da Silva, morto a bor-do do "Aquidaban",

por occasião dodesastre que o destruiu;

c) que autoriza abrir ao Ministérioda Agricultura, Industria e Commer-cio, os créditos especiais de 40:000$,para reorganização do Museu Nacio-nal; 727:000$, para U> despezas como Serviço de Protecção aos índios, e

Localização de Trabalhadores Nacio-naes; 619:000$, para despezas com oenshio agronomico; 155:000$, paradespezas do aprendizado agrícola de

S. Luiz das Missões;d) a abrir aó Ministério da Viação

é Obras Publicas o credito supple-

mentar de 480:000$, supplementar áverba segunda, do art. 31, da lei nu-

mero 2.39C, de 31 de dezembro de

1910.Resolveu ainda a commissão pedir

informações ao governo Acerca do

requerimento em que d. Julita Cunha

do Nascimento, viuva do contra-al-

mirante José Maria do Nascimento,

pede relevamento da prescripçio etn

que incorreu o seu direito, para o fim

de poder receber quotas a que fez

jús o seu finado marido, e mandar

imprimir o parecer apresentado pelosr. Glyccrio, sobre a proposição da Ca-

inara que determina que os officiaes

do Exercito e da Armada, nq exer-

eicio de mandatos populares, não po-derão accumular vencimento algum

militar, para estudo da commissão,

com o substitutivo apresentado.

Ppesidencia do Sr. Oiorto de Ai.meida

A' hora regimental, procede-se a chama-

da, á qual respondem o* Sr». Oiorio de

Almeida, Malehei» de Baeellar, EduardoR&boeira, Rodriguei Alves, Silva Brandão,

Salvador Fonte» Alberico de Morae», An.

gelo Tavares, Honorio Pimentel e ArthurMenezes (10).

Abre-se a »e»sSo.

Deixam de comparecer, com causa ju».tifiçada, os Srs. Clarimundo de Mello, Zo-roastro Cunhj, Leite Ribeiro, Mendes Ta-varei, Fonseca Telles e Campoa Sobrinho.

O S*. Pkisidewti : — Convido o Sr.

Salvador Fontes para servir de j* Seere-tario.

E' lida, posta em discussão, «, sem de-bate, approvada a acta da sessão ante.rior.

O S». a" Secretario (servindo de i")declara não haver expediente^

Passa-se i v- ( HMi

Ordem do dia

é o Catholieo Romano. A Irmandade daCru* dos Militares nio dintribue a ca-ridade indistinetamente, n3o tem hospitaes é apenas uma especie de montepioparticular de uma classe.

Diante di*tq e das disposiçOes clarasda Constituição, não parece que o Con-selho está habilitado a julgar que o actodo Governo Provisorio ficou annullado?pergunta o orador.

OSr. Leite Ribeiro: — Este é o pontode duvida.

O Sr. Alberico de Moraes — mas,neste caso o Concelho nAo deve approvar

projecto: deveria, antes, rejeitnl-o ou,pelo menos, adiar a solução até que oCongresso ou o Podçr Judiciário tivesseresolvido sobre o caso.

Tendo de votar e vendtr que a dispo-sição liberal do projecto envolve o jul-gamento sobre si está otj não em vigoro decreto n. 421 e embora julgue que aoConselho íallece competencia legal paraum tal pronunciamento, vem declarar quevota cootra a emenda, porque ella contémfavor novo e não justificado. Tambémcnntha o proiecto porque, desde que so-bre elle se delibere, não pode, em facedos aeus proprios termos, deixar de jul-gar de meritis a questão e como pensaque a Constituição, prohibindo subven-ções a ordens ou cultos religiosos de

qualquer natureza, "revogou

claramente ocitado decreto n. 421, oütro não pôdeser o «eu voto, apezar da bòa vontade

3ue tem para com a Irmandade da £ruz

09 Militares.

Notas Mundanas

BF.XTA-FF.tRA —- M r>B 1VLUO PB ItU —

Annuncía-se e é sem debate, encerrada,a iB diseitssáo do projecto n. 52, de 191*.autorizando o Prefeit® a conceder ao rece-bedor addido á Directoria Geral de Fazen-da Municipal. Antonio Lopes Quintas, apo-aentação, de acôrdo com o art. do de-creto legislativo n. 667, de ig de abrilde 1890, e com o ordenado que lhe corope-tia anteriormente ao decreto legislativon. 1.338, de dc agosto de tçti.

Posto a votos, é o projecto approvadopor maioria absoluta e adoptado para pas-lar á 2* discussão.

Annuncia-se e é,, sem debate, encerradaa continuação da 1* discussão do projecton 67, de *911. prohibindo a fabricaçãomontagem ou venda de fogos artificiaes

que contiverem dynamite e dando outrasprovidencias.

Posto a votos, é o projecto rejeitado

Annuncia-se e é, sem debate encerrada,por artigos, a a* discuwsão do projecton. 29, de 19t2, autorizando o Prefeito amandar contar, tão sómente para os effeito« da aposentaçâo, ao guarda municipal.Adolpho Machado Guerráo, o tempo deserviço, que menciona, prestado na Briga-da Policial.

Posto a votos, é o projecto approvadoe adoptado para passar á 3a discussão.

O S*. PaasiDKKte: — Communico aosSrs. Intendentes que amanhã, devido ater de funcclonar neste recinto a JuntaApufadora da Eleição Federal, realizadaem 26 do mez passado, não poaerá oConselho reunir-se em sessão.

Niada mais havendo a tratar, designopara 27 do corrente a seguinte

Ordem do dia

i" discussão do projecto n. 30, de 1912,autorizando o Prefeito a mandar contar,tão somente para os effeitos da aposen-fração, ao amanuense da Directoria Geralde Policia Administrativa, Archivo e Es-tatistica, Antenor Guimarães, o tempo deserviço aue menciona -

3* discussão do projecto n. 3T, de 1912,autorizando o Prefeito a mandar contarao guarda sanitario Henrique Giffoni Sca-lis, tão somente para os effeitos da apo-sentação, o tempo de serviço que men-ciona,

3* discussão do projecto n. ar, de 1912,autoriiando o Prefeito a mandar contar,tão sómente parta os effeitos da aposen-tação, o tempo de effectivo serviço pres-tado pelo guarda municipal Francisco An-temo Lopes, á IiUpcctoria Geral de ObrasPublicas.

Nova 3* discussão do projecto n. 29,de 1909, autorizando o Prefeito a resti-tuir á Irmandade Santa Cruz dos Mili-tares o imposto predial que lhe foi cobra-do em virtude do decreto n. 1.021, de 17de maio de 1905. (Com substitutivo nu-mero *9 A e 29 B, de 1909).

Levanta-se a sessão ás 2 horas e 30minutos da tarde.

Discursos pronunciados na tessão de2a de Julho corrente

O SR. LEITE RIBEIRO: — Fui, emuma das recentes sessões deste Conselho,o apresentante de um requerimento soli-citando que o projecto ora em debate,n. 147. de 1909, voltasse ás Coinmissõesde Justiça e Orçamento, para estas in-terporem novo parecer, e reparo que sóagora, ao ser de novo aberta a discussão,a Commissão de Justiça açjtçsentou o seutrabaJho. 7

Este não me parece feliz, consoantecom a situação de facto, ora existente,pois, segundo estou informado, o Pre-feito já liquidou com o funccionario emcausa a reclamação por este feita, eevidente que o parecer, condemnando emabsoluto a pretçnção desse mesmo func-cionario, envolve, ipso facto, uma formalcondemnação ao acto do Prefeito, quenão pôde nem deve ser lavrada sem mui-to detido exame.

Julgo, por conscquencia, que seria maisacertado a discussão travada ser conver-tida em diligencia, afim do caso ser melhor estudado, melhor ventilado, podendodahi resultar vir o projecto a ser rejei-tado por inútil mas não pelos fundamen-tos constantes do parecer que vem deser lido.

Presumo fidedignas as informações quetenho de que o direito do funccionario

já foi reconhecido, apurado e liquidado

pelo Chefe do Executivo Municipal,

penso prestar ao Conselho e á Commissãode Justiça urçi bom serviço, levando-os aobservar as cautelas que venho de in-dicar.

A PRIMEIRA NOTA — Este can-

tinho alto de coUtmna, que se saiba,

n5o comporta registro de annivcrsa-

rios...

Mas o que hoje o preoccupa i tio

excepcionalmente digno que honra so-

bremodo estas primeiras linhas:

Coelho Netto teve hontem o seu cora-

çio e o seu lar transbordando pui ssi-

mas alegrias pelp natalieio de sua extre-

mecida esposa exma. sra. Galy CoelhoNetto, a quem rendemos as nossas mais

respeitosas homenagens.

E o dia todo uma romaria de amigos

e admiradores do grande intellectual pa-

tricio que o fonu® cumprimentar pelo

delicado motivo encheu toda a sua bella

vi venda. A' noite, fer-se musica e entre-

tenimenio literário, festa intima, que con-stituiu a nota de relevo na esphera de es-cól da nossa sociedade. A Coelho Net-

to, uma vez ainda, os nossos parabéns.— B. M. ¦'

DATAS INTIMAS

Fazem annos hoje;

As senhoras:

Carmelita Pombo Pereira da Sil-va, Bemvinda Motta. Julieta Teixeira,Perine Bastos de Carvalho, Adozin-da Pinto Brandão e Delfina Paiva

de Araújo.

As senhoritas:

Laire Freitas e Graziella da Bõa-morte.

Os srs.:

(*) PROJECTO N. 36 B

Autoriza o Prefeito a contratar a construcçJo de estabelecimentos balnea-riost mediante as condições que estabehce.

(Substitutivo do dc n. 36 A, de 1911)

O Conselho Municipal resolve:Art. i° — Fica o Prefeito autorizadocontratar a construcção dc estabeleci

mentos com installações apropriadas parabanhos de mar e escolas de natação, nolitoral da cidade do Rio dc Janeiro, sobas seguintes bases ou condições:

Paragrapho i° — Os empresários sub-mrttcrSo i apreciação do Prefeito as plantas, projectos e orçamentos das obrasinstallações que pretenderem executar.

Nestas obras e installações serão re«

peitadas a livre circulação e logradourodas praias e attendidas as condições espe.

ciaes de esthetica e solidez.Paragrapho 20 t-t- O prazo da concessão

será fixado conforme a importancia e dif

ficuldades da-s installações, não podendoem caso nenhum exceder de 50 annos

Paragrapho 30 — Findo o prazo da con

cessão, reverterão para a Municipalidadtodas as obras installações e seus utensilios, moveis e apparelhos de salvação em

bom e3tado de conservação, emfim, tudo

o que estiver destinado directa ou indire

ctamente ao fim da empresa.Paragrapho 40 — Os empresários gosa

r3o da isenção de impostos municipaes,durante o prazo da concessão, e poderãodesapropriar, na fôrma da lei, as proprie-dades e bemfeitorias pertencentes a particulares, que se acharem nos terrenos necessrarios á construcção das obras.

Paragrapho J* — Os empresários per.ceberão pelos serviços prestados em seu

estabelecimento taxas conforme a tarifaapprovada pelo Prefeito.

Estas taxas serão reduzidas quando os

lucros liquidos da empresa excederem de

94=

«TridigestiDo Cruz»

Approvado pela Directoria dc

Satide Publica, sómente para eurar

as doenças do estômago -e intestinos, não ho melhor.

Deposito geral—Pharmacia Cru*rua do Livramento n. 9— Bragan-

ça, Cid & Comp.

EXERCÍCIOS n.\ ESQUADRA

A divisão de contra-tor-

pedeiros continua em

exercícios

O SR. ALBERICO DE MORAES —diz que não pretendia entrar neste debate: sabia, perfeitamente, que a maio-ria do Conselho algo já havia resolvidosobre o assuinpto ; de modo que, não tra-zendo nenhuma nova argumentação, nadapoderia fazer o orador no sentido de ai-terar resolução previamente assentada. Odiscurso, porém, do seu illustrado collegaSr. Leite Ribeiro, alterou o proposito doorador, trazendo-o á tribuna.

S. Ex. começou mostrando-se, comosempre, profundo conhecedor da matéria,discutindo o projecto em face Aa Con-stituição de 24 de fevereiro e da LeiOrganica; e foi tão feliz que desde logofez nascer no espirito do orador a con-vicção de que de acórdo com os seusargumentos ia terminar com a razão ecom o direito. Entretanto, S. Ex. fezjustamente o contrario.

Eis o projecto (lê) :"Art. i* Fica o Prefeito autorizado a

restituir á Irmandade da Santa Cruz dosMilitares o imposto predial que lhe foicobrado em razão do decreto Municipaln. 1.021, de 17 de maio de 1905, conti-nuando em vigor o decreto do GovernoProvisorio n. 4". de *4 d* maio deI89O.*

'

Art. 2* Revogam-se as disposições emcontrario.**

O projecto que acaba de ler tem umsó artigo com duas proposições distinetas,uma revogando o decreto n. 1.021, ou-tra mandando continuar em vigor o de-creto n. 421, do Governo Provisorio.

Approvado o projecto tal qual nelle secontém, o Conselho age dentro da orbitade suas attribuições quanto á primeiraparte do eitado art. i* e exorbita quantoá segunda, porque manda que continue emvigor o decreto n. 4a* • E S. Ex. o

Sr. Leite Ribeiro, que não qutz entrarde nterifis na questão, que não quiz di-

zer si o Conselho tinha ou não com]teneia legal para revogar o acto do (verno Provisorio, S. Ex. \*otando, pelo

projecto n. 29, não pôde deixar de emittircom esse voto a sua opinião era tal sen-tido...

Ò Sr. Leite Ribeiro: — Reconheço alegitimidade do decreto, cmquanto não me

provarem que ella não existe.

O Sr. Alberico de Moraes (eontinuan-do)... dis que não compete ao Conse-lho dizer sobre a validade dos decretosdo Governo Provisorio — mas sim ao

Pod< r Jtidtciario. O «eu illustrado col-

lega citou a Constituição a proposito de

subvenções a cultos ou associações de

>río morto. Ora, essas disposiçOes con-

slitucionaes são tio clara*, obedecem de

tal forma ®os princípios liberaes e pti-lcsofbtcos que presidiram á elaboração

da carta fundamental da Republica, que

julga n3o errar affirmando não estar o

citado decreto em vigor.E' facto que muitos dos decretos do

Governo Provisorio! lavradtrt para pro-ver ás necessidades do periodo de for-

mação do novo governo, nào foram an-

millados. em virtude da promulgaçío da

Constituição dr *4 de fevereiro, mas só-

mente aquelles que sio decorrentes da

forma de governo que a ConstituiçSo es-

tabelecr e dos princípios que ella con-

Paragrapho 6* — A empresa deverá

formar um fundo de amortização por melo

de quotas deduzidas dos seus lucros liqui-

dos e calculadas de modo a reproduzir

o capital no fim da concessão, iniciando

a formação deste fundo, cinco annos de-

pois da conclusão das obras.Paragrapho 7' — A concessão caducará

de pleno direito, si as obras não forem

iniciadas dentro de seis mezes, contados

da data da m^-raa concessão.Paragrapho 8» — A Municipalidade re-

serva o direito de resgatar as obras e

installações em qualquer tempo, depois de

cinco annos de concluídas, regulando-se o

preço pelo termo médio do rendimento li-

quido dos últimos cinco annos, contanto

qire este rendimento não seja menor de

7°|°. A empresa receberá do governo uma

sommn em fundos municipaes que dê igual

rendimento.Art. 2° — O Prefeito expedirá o neces-

sario regulamento sobre a policia, hygiene

e fiscalização do estabelecimento e dos

banhos, quer sob o ponto de vista da

dccencla publica, quer da segurança, com-

modidade e garantia dos que se utilizaremdos respectivos serviços, impondo as pe-nas que forem convenientes, tanto aos

empregados como aos que se utilizarem

dos serviços da empresa. A este regula-

inerto ficarão sujeitos os empresários,

podendo o Prefeito modifical-o quando a

segurança, o bem-estar e a commodidade

publicas o exigirem.Art. 3* — As concessões não importa-

rão privilegio. Poderá, entretanto, o Pre-

feito, no respectivo contrato, designar um

raio não excedente de 500 metros paraque nenhuma outra concessão ahi seja

feita.

Art. 4® — A Municipalidade inspec

cionará a execução e a conservação de

todas as obras e installações e o fiel des-

empenho de todos os serviços, expedindoo Prefeito as instrucções para e«e fim.

Art. s® —- No contrato se estabelece-rão penas, inclusive a da rescisão de plenodireito da concessão para^ os casos deomissão, irregularidade e infracção, dasrespectivas clausulas pelos empresários, e

ainda se poderá estabelecer a caução cm

dmheiro ou fiança cm títulos públicos paragarantia das obrigações dos empresáriose satisfacção das multas em nue incorre-rem, devendo a caução ou fiança estarsempre completa, sob pena de caducidadede pleno direito da concessão.

Art. 6.® Revogam-se as disposições emcontrario.

Euclydes Deslandes, tenente Ante-nor da Fonseca Silveira, tenente An-tonio Olympio de Sant'Anna, dr. An-tonio Francisco Siqueira, HenriqueFerreira Guimarães, Antonio Mar-

tins dos Reis Júnior, capitão Carlosda Veiga Cabral e dr. Dezeme Roxo.

Faz annos hoje a sra. d. Guio-

mar Alvim dc Figueiredo Ramos, es-

posa do dr. Figueiredo Ramos.

Passa hoje o anniversario na-

talicio do sr. Agrícola Gomes de Al-

meida, escrivão do Thesouro Nacio-

nal.

Faz annos hoje o acadêmico de

medicina, sr. Raul da Cunha Bello.Está hoje em festa o lar do

sr. Pedro de Almeida Prado, inter-

essado da casa Siqueira Jorge * C.,

e d. Corina Prado, por motivo do

anniversario natalieio de seu galantefilhinho Moacyr.

Fez annos hontem a senhoritu

Christina Tinoco Couto, filha do sr.

Bento Tinoco Couto, funccionario da

Eftiada de Ferro Central do Brasil.Está cm festa hoje o lar do te-

neiitc Alfredo Barboza Sampaio, porcompletar mais um anniversario na-

ta'.ic'0 sua virtuosa esposa, a exma.

sra. d. Anna Joaquina Sampaio.Fassa hoje a data natalicia do

capitão Carlos da Veiga Cabral, fun-

ccionario da Repartição Geral dos

Correios e chefe da expedição des-

ta folha.O capitão Veiga Cabral, pelos in-

estiçnaveis predicados pessoaes que o

exornam, tem nesta casa e na repar-

tição em que trabalha, em cada com-

panheiro, um amigo sincero, que hoje

irão, reunidos, prestar-lhe as home-

nagens de apreço e sympathia, a que

faz jús.A Veiga Cabral, os nossos ample-

xos pela auspiciosa data.

Completa hoje mais uma data

de preciosa existeticia o nosso distin-

cto companheiro, dr. Manuel Lavra-

dor Júnior, que, por este motivo, re-

ceberà dos seus amigos e collegas

muitos cumprimentos.

Passa hoje o anniversario nata-

licio do sr. Francisco Custodio de

Sant'Anna, nosso companheiro dc

revisão.Está hoje em festas, o lar do tenen-

te coronel Affonso Grey Marques dc

Souza, digno fiscal do 3° regimento de

infantaria, por motivo dc ser esse dia,

o do anniversario natalieio da sua ga-

lante filhinha Sarah.Completa hoje mais um anno de

existencia, o nosso companheiro das of-

ficinas dc macliinas, Antonio Scrpa.

Faz annos hoje, o major Alfredo Car-

neiro de Barros e Azevedo, chefe de se-

cção da Seeretara da Guerra, e o mais

antigo funccionario dessa repartição.

da Secretaria da Viação, Obras, Cor-reios e Contabilidade; dr. José Alvesda Silva, coronel Baptista Xavier,

Júlio de Oliveira, Francisco Confian-

ça, Manuel Duarte, dr. Américo Las-sance, Alvarenga Fonseca, HenriqueHasslocher, Francisco Diniz, coronelAreias Júnior, Xavier Pinheiro, te-nejite José Amaral, tenente Estapis-láo Barboza, Arthur Costa, João Bar-

boza, Pedro Tinoco, Tancrcdo Viei-ra, Oscar Ramos, Durval Porto, Mi-

guel Valle, Guilherme Dias, capitãoManuel Cezario da Silveira, dr. Mo-

reira da Silva, coronel Alvares da

Fonseca, deputado Manuel Reis, dr.

Licio Miranda, capitão João RibeiroVillas BAat, dircctor da secção da

Viação; Thcophilo de Azevedo, Edu-ardo Moreira e familia, tenente Al-berto Póvoas, engenheiro Álvaro Ro-drigues, dr. Francisco Valladares,

Avelino Abreu, coronel Lyrio de Si-

queira, director geral dos Correios;dr. Auto de Sá, Pasehoal Segreto,

Costa Leite, Werneck Massena, An-

nibal Porto, Sebastião Alves Ribeiro,

dr. Philadelpho de Almeida, JoãoSéve, do "Correio da Manhã"; JoséF.liziario, Washington Reis, Germano

Oliveira, GastSo de Carvalho, coro-

nel José Muniz, dr. J. Miranda, con-

de Modesto Leal, Sytverio Barboza,

dr. Luiz de Andrade Sobrinho, Oli-

veira Vianna. Waldemar Barboza Oli-

veira, José Bap.ista, inspector agri-

cola no Rio Grande do Sul; Luiz

Valladares, ajudante do inspector

agrícola; Miguel Cavalheiro, Antenor

Alberto Abreu. Pedro Liborio, Luiz

Silva Pinto, Theophilo de Almeida

Magalhães, Fernando Koch, Luiz

Pinto Guimarães, dr. Júlio Koeller,

sub-inspector geral de navegação;

Euzebio Rocha, Mac-Neil, major Pai-

va Meira, Germano Boetticher, Joa-

quim Teixeira Leite, Ozéas Motta,

coronel Sampaio, dr. Alfredo Neves,

dr. Luiz van F.rven, dircctor geralda Repartição de Águas e Obras Pu-

blicas; José Ramalho, dr. Victor

Cunha, dr. Mendes Luiz, mme. Pai-

va Coelho, dr. Orlando Alves da Sil-

veira, João Corrêa, Eduardo Deldu-

que, Antonio Luiz dos Santos, Alice

Pinheiro Coimbra, deputados Joaquim

Luiz Ozorio, Lindolpho Xavier, Al-

varo de Oliveira Castro, Antonio

Oliveira Sampaio, dr. Bernardo Ri-

beiro de Freitas, Elvira Bcltran de

Macedo, João Giffoni, Joaquim Dias

dos Santos, dr. Eduardo Gordilho

Costa, senador Augusto de Vascon-

cellos, Walfrido Ribeiro, coronel Lu-

cio Brasileiro Cidade, Leal Bello, of-

ficial de gabinete do ministro da fa-

zenda; Manuel Bcrnardes, ministro

Edmundo Muniz Barreto, coronel

Veríssimo Dutra, Max Fleiuss, dr.

Paula Ramos, Francisco da Silva Ras-

teiro, tenente Oscar de Souza, aju

dante de ordens do ministro da guer

ra; Dario de Barros. Raul Wences-

láo Denby, dr. Mario Bulcão, dr.

José Arthur Baitcux, directoria da

Sociedade Nacional de Geographia,

dr. Antonio Olyntho, Fausto de Oli-

veira, Antonio Motta, deputado Tho-

maz Cavalcanti, José de Oliveira Frei-

tas, general Thaumaturgo de Azeve-

do. dr. Júlio Pires, director da sec-

ção da Secretaria de Viação; Fran-

cisco Chaves, dr. Pereira Júnior, of-

ficial de gabinete do ministro da jus-

tiçai mme. Valentina Ribeiro, ¦ depu-

tarit» Evarisbo do Amaral, dr. Pedro

Nolasco Canella, F. Paula Teixeira,

major Carlos Alberto do Espirito

Santo, Álvaro de Siqueira, 2" official

da Secretaria de Viação; Victor Va-

rella, dr. Anysio CurvellO' de Men-

donça, Saturnino dc Oliveira, Felis-

berto Ignacio, J. Simão da Cofta,

deputado Soares dos Santos e Ame-

rico Castro.

BILHETES FALSIFICADOS

Loteria de S. Domingos da Bahia

¦—?—

FABRICAÇÃO CLAIMDE8TINA

Denuncia, busca

e

apprehensão

Inquérito,

confissões

e prisões

Já em nossa ediçflo de hontem

tilgo dissemoS sobre n grave clenun-

cia lcvacla ao conhecimento do dr.

Ferreira de Almeida, 2° delegado

auxiliar, sobre a fabricação clan-

destina de bilhetes dc loteria de S.

Domingos da Bahia.Os irmão Athaydo, João c Jose,

eram os representantes dessa lote-

ria atiui, na capital, e continuamen-

le recebiam grandes partidas desses

bilhetes, cm situ agencia, á rua Vis-

conde de Inhaúma n. 109.

Um dia, coin viso a maiores lu-

cros, resolveram falsificar esses bl-

lhcteg, pondo á venda os bilhetes

falsos e guardando no cofre os ver-

dadeiros, que nâo entravam em cir-

culaçfio.Iniciando as diligencias que se

faziam mistér, o dr. 2° delegado au-

xiliar pôz-se logo em acção, come-

çando por deter o denunciante, quefoi associado na bandalheira c porcujo silencio os irmãos Athayde pa-

gavam-lhe mensalmente 1:50U$000.

O despeito por lhe haverem suspen-

dido o "pacote e meio", foi o mo-

vel da denuncia, toda ella verda-

deira. * *

José Athayde, um dos principaesculpados, foi preso, awte-hontcm,

mesmo,pelo dr. 2° delegado auxiliar,

quando entrava em sua residencia

á rua Muratorl n. 41.Interrogado de sorpresa, confes-

sou o seu delicto, dizendo que effe-

etivamente os bilhetes eram feitos

aqui, na lytographia dc Arlindo Gui-

marães, á rua do Regente n. 80.

Em busca effectuada nessa casa,

a policia apprehendeu a pedra_ e os

demais utensílios de fabricação e

vários bilhetes falsificados, no va-

lor de 24:000$ e diversas listas.

Foi bastante minucioso o depoi-mento de José Athayde, perante o

dr. 2° delegado auxiliar, elucidan-do-o completamente sobre a falsi-ficação dos bilhetes da loteria dc

S. Domingos da Bahia.Na agencia da rua Visconde de

Inhaúma n. 109, foram encontradosbilhetes falsificados em quantidade

listas e correspondência reveladora

do crime. , . ..Já depor também José Alves,o cn-

carregado do escriptorio, confir-

mando as revelações dc José Athay-

km casa de Henrique da Silva, a

ladeira do Faria n. 70, foram appre-

hendidos os carimbos de numeração

dos bilhetes c mais alguns desses

bilhetes falsificados, confessando

Henrique que fazia esse serviço em

sua casa por ordem dos irmãos

Athayde.

Restava ser interrogado José

Athayde, o outro socio da agencia

e que se acha enfermo, guardando

o leito, cm sua residencia, á rua Ca-

rolina n. 53, em Botafogo.

Hontem, cedo, foi a essa casa o

delegado dr. Ferreira de Almeida,

inlerrogando-o.João Athayde tudo negou, affir-

mando serem verdadeiros os bilhe-

tes que eram recebidos da Bahia,

directamcnte. _Destoando essas declarações das

prestadas por outras pessoas, e em

vista do estado dc saúde de João

Athayde, o dr. 2" delegado auxiliar

mandou fosse essa casa vigiada até

ulterior deliberação.Proscguindo o inquérito, foram

interrogados hontem José Alves Bar-

reto, distribuidor geral dos bilhetes,

morador á rua Visconde de Inhau-

ma; José Arlindo da Silva Guima-

rães, dono da lithographia á rua do

Regente; Jorge Lacerda, emprega-

do da agencia e morador á rua Fi-

gueira n. 153; José Rapozo, encar-

regado da venda e da remessa para

o interior, e o caixa geral da agen-

cia Melchiades Vieira.

Já a policia apurou que a pedra

lythograpliica para a impressão dos

bilhetes foi aqui comprada por

2:000$000.Continua preso e incommunica-

vel José Athayde, um dos socios da

aeencia.O inquérito prosegue e outras ai-

ligencias ainda serão feitas.

BAILES t

O Club Waldemar dará amanhã,

em sua sede social, á rua Francisco

Muratori 11. 27, um excellente baile,

que, por certo, terá grande concor-

rencia.

FESTAS

Esteve hontem cm festa o lar do

distineto engenheiro dr. Aristóteles

Gomes Calaça, por motivo da data

natalicia de sua dilccta filha, a gen-

til senhorita Maria Amélia Calaça.

A anniversariantc recebeu muitis-

simas felicitações de suas innumeras

amiguinhas.

O contra-almlrante Kiappe Rn-

bim, commandante da divisão <le

contra-torpedeiros, expediu hontem

outro radiogramma ao ehefe do Es-

tado Maior da Armada, eommuni-

cando-lhe que aquella divisão está

emprchemleDdo, em continuação, os

exercícios determinados na Ilha

Grande.

sar no dia 31 do corrente, ao nos- | errto qur concede f»vore« * uma Irmãs-

Sala das Sessões, *4 de julho de içra.Osorio de Almeida — Arthur MenesesHonorio Pimentel.

(*) Reprodnr-se por ter saido com in-correcçSes.

TAPEÇARIAS, oortinas, capa-chos c todos os artigos para or-namentaçfto do salas, na casaHenrique Boiteux 4 G.

URUGUAYANA, 31

jo porto.

«Toilettes Chies*

Faiem-se pelo# ultimo» figrurinos, comHvdo a riffor d» moda. nr» At^fter d* Mme.Méye, á ma Sete de Setembro n. 133, so-

MAJOR EUCLYDES MOURA —

Por motivo do seu anniversario na-

talicio, recebeu o sr. major Euclydes

Moura, dos officiaes de gabinete do

sr. ministro da viação, uma rica se-

cretária inglcza.Entre as cartas, cartões c tclegram-

mas que lhe têm chegado ás mãos,

destacamos os seguintes:

Marechal Hermes da Fonseca, pre-sidente da Republica; dr. Francisco

Salles, ministro da fazenda; senador

Pinheiro Machado, dr. Rivadavia

Corrêa, ministro da justiça; senador

Nilo Peçanha, dr. redro de Toledo,

ministro da agricultura; dr. Oliveira

Botelho, presidente do Estado do

Rio; senadores: Tavares de Lyra,

Ferreira Chaves, Arthur Lemos, Wal-

frido Leal, marechal Jardim, senador

Pedro Borges, deputados Homero

Baptista, Jacques Ourique, Fonseca

Hermes, João Simplicio, Felisbello

Freire, Metello Júnior, senador Oli-

veira Valladão, dr. Álvaro dc Tcf-

fé, secretario da presidencia da Re-

publica; dr. Paulo de Frontin, gene-ral Belíarmino de Mendonça, dr. Ro-

dolpho de Miranda, deputados Camil-

lo de Hollanda, Simões Barboza, Cos-

ta Ribeiro, Manuel Borba, deputado

Balthazar Pereira, commandante Mar-

ques da Rocha, inspector geral de

navegação; dr. Álvaro Salles, official

de gabinete do sr. ministro da fa-

zenda; coronel Joaquim Ignacio, dr.

Gama Cerqucira. secretario do sr. mi-

nistro da agricultura; drs. Paulo

Vidal e Cícero Monteiro, offi-

ciaes de gabinete do sr. mi-

nistro da agricultura; dr. Dias

Martins, dr. A. Jatnbeiro, Domiciano

Docamino, Delio Guaraná, Joio Vi-

ctorinç, Christovão Pires, Luiz \\ ad-

dington. Júlio Medronho, Borges

Cunha, José Nolasco, Gastão Lobão,

dr. ^Gustavo da Silveira, dr. Affonso

CONCERTOS

O eximio pianista Kada Ieno, que

ha oito annos mereceu os mais ar-

dorosos applausos da nossa platéa,

proporcionará hoje, á élite carioca,

um concerto, no salão de honra do"Jornal do Commcrcio".

O programma, que foi caprichosa-

mente organizado, é o seguinte:

1* parte — Beethoven, "Sonata",

em dó bemol; ailegro molto e com

brio, addagio molto; finale prestissi-mo; a) Bach,

"Saint-Saens", "Gavot-

te", Bach; Pracludium e fuga; b) Mo-

zart, "Rondó", andante grazioso;

c) Mozart, "Fantasia", em ré bemol.

2' parte — Chopin: a) "Nocturne",

em fá sutenido; b) "Phantasie im-

promptu; c) "Ecossais"; d)

"Valse',

em mi bemol; a) Grieg, marche

nupciale; b) Mendelsohn, Schcrzo;

c) Schubert, Impromplu; d) Staven-

hagem. Capricho; a) Liszt, "Le Ros-

signol"; b) Liszt, "Paganini", étude

de concert; c) Delibcs, "

Naila , vai-

se.

VISITAS

Estiveram em nossa redacção os

srs. José Mostrallet e Armando Cam-

pos, encarregados da "Secção Bra-

sil", por uma empresa com séde em

Buenos Aires e que pretende orpa-

nizar um grande álbum "A B C",

contendo notas acerca das principaes

personalidades da Argentina, Chile e

Brasil.Gratos pela visita.

INAUGURAÇÕES

Foi inaugurada hontem, ás 2 horas

da tarde, na rua do Ouvidor n. 122,

a joalheria Pires, de propriedade do

sr. J. Pires.

ESPONSAES

Contratou casamento com a senho-

rita Adelaide dc Abreu Lima o sr.

Custodio Antonio Santiago.•

Com a gentil senhorita Marina Bou-

ças, neta do capitão Joaquim Ferreira

Bouças, contratou casamento, a reali-

zar-se em setembro proximo, o sr.

Adjalme Rodrigues Villa Bclla e Silva,

estimado empregado no commercio desta

praça.

CASAMENTOS

Realizou-se hontem o enlace ma-

trimonial da gentilissima senhorita

Aida de Andrade Leite, dilecta filha

do almirante João de Andrade Lei-

tc. com o sr. Olavo Pyzoli Braga.

O acto civil effectuou-se á 1 hora

da tarde, na residencia dos progeni-tores da noiva, á rua Haddoclc Lobo

n. 31, e a ceremonia religiosa, ás 2

Serviram dc paranympftos os srs.senador Nilo Peçanha e sua dignaesposa, d. Annita Peçanha; <comman-

dante Adolpho Bressane de Andrade,mine. Anna Dias Vieira, almirante

João de Andrade Leite e mme. Gar-cia de Almeida.

Casa-se amanhã o dr. Paulo de

Lima e Silva, distineto engenheirocivil, com a senhorita Olga Ferrazde Abreu, filha do coronel CarlosFerraz dc Abreu, importante indus-trial no Estado de Pernambuco.

O acto civil realizar-se-á ás 7 ho-ras, no palacete dos pais do noivo, árua Silveira Martins, e o religioso

ás 8 horas, na matriz da Gloria, dolargo do Machado.

Realizou-sc hontem o consorciodo sr. Edgard Lacerda, funccionariodo Ministério da Agricultura, e nos-so collega de imprensa, com a se-norita Cecilia Cunha, filha da viuva

Judith Cunha.O acto civil teve logar na residen-

cia da progenitora da noiva, e o re-ligioso na matriz de S. José.

Serviram de testemunhas os srs.Oldemar Lacerda e sua esposa, e

João Maria de Lacerda.Effectuou-sc hontem o casa-

mento da senhorita Laura Tavaresde Aquino, filha do nosso collega deimprensa, Francisco dc Aquino, com

o sr. Manuel Noronha, filho do al-

mirante Júlio de Noronha.O acto civil realizou-se ás 5 horas

da tarde, na residencia dos pais da

noiva, servindo de testemunhas, danoiva, o capitão de corveta EduardoPiragibe e sua exma. esposa, e, do

noivo, o dr. Gregorio de Mello e

Cunha e sua exma. esposa.A ceremonia religiosa effectuou-se

ás 7 horas da noite, na matriz do En-

genho Velho.Serviram de padrinhos, da noiva, a

exma. viuva do general Piragibe c

o dr. Carlos de Barros, e, do noivo,

o almirante Carlos Frederico de No-

ronha e sua exma. esposa.Realizou-se hontem o enlace ma-

trimonial da senhorita Sylvia Barre-

to de Carvalho, filha do sr. Alexan-dre de Carvalho, importante nego-

ciante em Santa Catharina. com o sr.

Júlio Gomes Netto, funccionario da

Lcopoldina Railway.Casou-se hontem a senhorita

Carmcn da Rocha Santos, filha do

sr. Pedro Pinto Santos, com o dr.

Olympio Fernandes da Silva.O acto civil effectuou-se ás n ho-

ras da manhã, 11a residencia dos pro-genitores da noiva, e o religioso, logo

após, na matriz do Engenho Velho.

VIAJANTES

Chega hoje, do usl, pelo "Sirio",

a familia do sr. major Euclydes Mou-ra, secretario do sr. ministro da via-

ção.A* disposição dos amigos do sr.

major Moura estão hoje, no cáesPharoux, duas lanchas, por ordemdo sr. ministro da viação.

— Realizou-se hontem, ás 11 ho-

ras da manhã, no cemiterio de São

Francisco Xavier, o enterro do jo-ven e intelligente Eustachio Alves de

Castro, alumno da Faculdade de Di-

reito desta capital, e guarda civil.

O enterro do estimado estudante

foi muito concorrido, comparecendo

grande numero de seus collegas e

amigos, que depositaram sobre o

caixão muitas coroas e grinaldas.

MISSAS

Rezaram-se hoje as seguintes:Rosina Candida da Costa, ás 9 ho-

ras, na igreja de S. Francisco de

Paula.Luiz José Lopes, ás 9 horas, na

igreja de S. Francisco de Paula.

Dr. Joaquim José de Souza Bre-

ves, ás 9 i|2 horas, na igreja do Pi-

rahy. . - rLevindo Xavier de Araújo, ás 91'-

horas, na igreja de S. Francisco dePaula.

Dr. Alcino José Chavantes, ás

91|2 horas, na igreja de S. Francis-

co dc "Paula.

Maria Henriqueta da Silva Couti-

nho, ás 9 i|2 horas, na igreja do Ro-

sario.Dr. José de Castro Teixeira Gou-

vêa, ás 9 i\2 horas ,na matriz da Can-

delaria.Viuva Lucy Zeyner Tribolet, ás o

horas, na igreja de S. Francisco de

Paula.Dr. Alberto do Rego Lopes, ás 8

horas, na igreja de S. João Baptista

da Lagóa.Maria Theodora Frazão, ás 91Í-

horas, na igreja do Coração de Je-sus, á rua Bcnjamin Constant.

— Será celebrada, no proximo sab-

bado, ás 9 horas da manhã, na ma-

triz de Campo Grande, uma missa

por alma do sr. Manuel Pereira

Monteiro Torres, antigo proprietárionaquella localidade e sogro do dr.

Alves Barboza, commissario de Hy-

giene.

Continua pordias na

Casa Paris

Rua dos Andradas 41

a grande venda pelo custode roupas para homensrapazes e meninos até a

próxima mudança para a

Kua Uruguayana 143.

AFOGADO

A helice de um paquete

apanha um bote

C T-,«>

lu iu • ¦ - - — --- -- « » r» t • ' r>

dade que tem culto religioso proprio, que [ brado dâ Confeitaria c^vé.itlUV IVI. **' ¦ ¦ •' V «—sto de Menezes, directores genes

1 ciuim. a rua í-. Uiristovao.

FALLECIMENTO S

Fallcceu ante-hontem, ás 4 horasda manhã, em sua residencia, o sr.Felippc Nery Júnior, filho do capi-tão Felippc Nery e irmão do dr. An-tonio Nery.

O finado era funccionario da Com-

panhia Indctnnizadora de Seguros,onde Rosava de geral sympathia eamizade de seus companheiros detrabalho.

O seu enterro realizou-sc no mes-mo dia. saindo o feretro ás 5 horasda tarde, para o cemiterio de S3o

João Baptista, com grande acompa-nhamento. t

O director da mesma companhiafez-se representar no enterro e de-

positar sobre o caixão uma corôa.— Falleceu hontem, em sua resi-

dencia, á rua Lucidio Lapo n. 82,

estação do Mcyer, o sr. Luiz Ferrei-

ra Goulart.O seu enterro effectua-se hoje, ás

O horas da manhã, saindo o feretro

da casa acima, para o cemiterio da

Ordem Terceira da Penitencia.

ENTERROS

Sepultou-se hontem, no cemiteriode S. Francisco Xavier, o corpo da

exma. sra. Georgina Becker Gonçal-ves, virtuosa seposa do sr. José Ben-

to Gonçalves, electricista encarregado

do ''block-sytem Adel". da Estrada

de Ferro Central do Brasil.

O feretro saiu á'' 5 horas da tardeA -> *-«* Ci f'rpcnn ty tft n

o cemiterio acima referido.

APPARECIMENTO

DAVER

DO CA-

Domingo ultimo, o bote "America",

tripulado pelo catraieiro Antonio Pon-

tes Garcia, sulcava as aguas de nos-

sa bahia, quando imprudentementeGarcia deixou dc se afastar do pa-quete nacional

"Satellite", do LloydBrasileiro, que na occasião pasmava,em direcção ao ancoradouro.

O resultado dessa imprudcncia foi

o mais funesto possível.A helice do

"Satellite" apanhou a

proa do bote "America**»

fazendo-osossobrar despedaçado.

O infeliz catraieiro levou uma forte

pancada na cabeça, ficando assimatordoado e perecendo afogado.

Hontem foi o cadaver de Garcia cn-contrado boiando na* proximidades dafortaleza de Villegaignon, o que foicommunicado á Policia Marítima.

Para o local partiu uma lancha, querebocou o cadaver para o cáes Pha-roux, de onde foi removido para oNecroterio da Policia.

CASA DO BOLO

MARIO DE OLIVEIRA & C.

Agencia de bilhetes de loterias

146, Kua tío Ouvidor, 146

IMP

Denuncia, busca

e

apprehensao

Page 5: -fATi PROPRIEDADE DA SOCIEDADE AMONYNA …memoria.bn.br/pdf/245038/per245038_1912_01667.pdf · lustre intendente c a favor do thea-tro nacional. — O meu voto, pôde já dizer, é

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\nwmmim*^mmmm mm

iEXTA-FKIRA-T6 DE JULHODBHH-^-

IMPKEXSAV=€

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L

Para facilidade dos leitores interessados, reunimos

aqui todas as noticias officiaes

] OFFICIAES

Notas detalhadas de todos os Ministérios, Central

do Brasil, etc.

INTERIOR

Ao presidente da commissío de foi-in-

ças do Senado o sr. ministro do interior

dirgiu hontem o seguinte aviso:

** No officio n. 47, de i° de junho ul-

timo, «olicitais informações, mediante pré-

via coiwulta á congregação da Faculdade

de Medicina do Rio de Janeiro, sobre a

proposição da Camara dos Deputados que

autoriza o governo a conceder seis mezes

de licença, com ordenado, para tratamento

de saúde, a^ dr. Oscar Frederico de Sou-

za, professor ordinário da mesma Facul-

dade.

Em resposta, cabe-me declarar-vos que,

havendo já obtido o referido professor seis

mezes de Jieença, com ordenado, para tra-

tamento áe saúde, por portaria de 13 de

julho áfc 1911, não é possivçl, á yista do

disposto no» arts. 10B, paragrapho i°, Ia

p»rte, 109 e no da lei organica do cn-

sino superior e do fundamental na Re-

publica, approvada pelo decreto n. 8.659,

de 5 de abril de 1911, conceder-lhe, ngo-

ra, licença por igual tempo, também com

ordenado por inteiro, para o mesmo fim.

A innovação não depende mais do po-

der publico, que só é competente para in-

tervir em assumptos concernentes aos in-

«titutos autonomos nos casos expressa-

mente previstos na citada lei e emquanto

o Thesouro Nacional concorrer com' ele-

mentos materiaes para esses institutos.

Entre taes casos não se comprehende o

de que trata a alludida proposição, que é

regulada por inilludveis e irrevogáveis dis-

positivos da referida lei.

Conforme o art. 126 e á vista da nova

organização instituída pela lei organica, o

governo federal apenas garante aos do-

centes em exercício em 5 de abril de 1911

as regalias moraes e materiaes a que têm

direito pelas leis em vigor até então,e essas

leis não contêm dispositivo que ampare

a concessão da licença nos termos da pro-rogação. *

Na especie, si prevalecesse a medida de

excepção, ficaria, consequentemnte, obri-

gado o governo a dar a uma parte da

quantia, concedida para manutenção da

cadeira regida pelo dr. Oscar Frederico

de Souza, indevida applicação, reduzindo,

dcst'arte, o saldo do subsidio relativo ao

corrente anno fnanceiro, com prejuízo do

seu destino legal, circumstancia esta a

que não attendeu a congregação, quandoopinou que nada tem que oppòr ao obje-cto da proposição. #

Cabe accrescentar que, em i° de abril

proximo findo, o presidente do ConselhoSuperior do Ensino concedeu ao professordr. Oscar Frederico de Souza tres mezesde licença para tratamento de saúde, e que

essa licença acaba de ser prorogada peloministério a meu cargo, na fôrma da lei,

por igual tempo e pelo mesmo fim, peloque parece estar prejudicada a concessãode que cogita a proposição da Camara dosDeputados. w

Foi remettido ao juiz federal na Ba-hia, para ser informado e instruído, o re-

querimento em que João Joaquim de Sou-za Baluenes pede perdão do resto da penaa que foi condemnado.

Foi prorogada por mais 30 dias a li-cença cm cujo goso se acha o bacharel JoãoCarlos Machado, 30 official da Secretariada Justiça.

Tendo o sr. general prefeito do Dis-tricto Federal pedido ao sr. ministro dointerior a construcção de passeios em voltado edifeio da Camara dos Deputados, osr. ministro recommendou ao engenheirode obras do ministério orçar as obras aexecutarem-se.

No escriptorio de obras do Ministe-rio do Interior, foi assignado contrato como engenheiro Leopoldo da Cunha Filho,

para a execução de diversos trabalhos de

pintura na Escola Nacional de Bellas-Ar-

tes, por 6:ooo$ooo.

Estveram hontem em visita ao sr. mi-

nistro do interior os srs. : Victor Lan--* jinés, ministro do Bolívia, em companhia

de seu secretario, sr. Carlos Gutierrez, e

adjunto civil, sr. A. Calazan; drs. Ri-

beiro de Almeida, Gordilho Costa, Noguei-

ra Paranaguá, senador Generoso Marques,

deputados Camillo Hollanda, Netto Cam-

pello, drs. Epitacio Pessoa, Juliano Mo-

rcira, Antonio Maria Teixeira, Ovidio Ro-

mero, Cícero Seabra e coronel Jesuino de

Mello.

VIAÇAO

mãos de seu collcga da agricultura a re-

presentação cm que a Prefeitura Munici-

pnl de Goyana, no Estado de Pernambuco,

trata da situação que, no mappa economico

do Brasil, organizado por ordem daquelle

ministério, foi dada á cidade de Itainbé,

sendo que pelo seu ministério já foi resol-

vida a parte relativa á construcç&o da E.

F. Rccife-Goyana.

— Estiveram hontem no gabinete do sr.

ministro da viaç3o as seguintes pessoas:senador Araújo Góes; deputados Octavio

Mangabeiro, Manuel Reis e Freire de Car-

valho Filho; commandantc Marques da

Rocha, commendador Antonio Lage u drs.

Epitacio Pessoa, Paulo de Frontin, Carlos

Euler, Paulo de Queiroí, Mario Bi.lcão

c Demctrio Ribeiro.

FAZENDA

AGRICULTURA

O sr. dr. Victor E. Sanjinés, ministro

da Bolívia, acompanhado de seu secreta-

rio, sr. Carlos Gutierrez, e do addido á

sua legaçáo, sr. A. Campuzano, esteve

hontem, cm visita de cumprimentos, no

gabinete do sr. ministro da viação.

"Approvo os planos c orçamento para

a construcção dos armazéns, observadas as

modificações propostas pela Inspectoria de

Portos, Rios e Canaes" — foi o despacho

exarado pelo sr. ministro da viação ao

projecto que foi submettido á sua decisão,

de dois armazéns de dois pavimentos cada

um, propostos pela Port of Pará Company,

para serem construídos parallelamente á

dóca fluvial "Marechal Hermes", em

Belém.O sr. ministro da viação declarou áo

inspector federal de portos, rios e canaes

haver approvado as modificações da pon-

te sobre o rio Capiberibe, dc acordo com

o projecto e orçamento apresentados pela

Société dc Construction du Port dc Per-

nambuco.o sr. ministro da viação approvou a

substituição interina de Lino Carlos de

Andrade, para o loRar de auxiliar techni-

co, vago pela ausência, por enfermo, do

«•ífectivo, Ernesto de Souza Monteiro.

O sr. ministro da viação, satisfazendo

o pedido que lhe diricriu o sr. i° procura-dor da Republica, remetteu a essa auto-

ridade, em original, o officio n. 353, de

18 de junho do corrente anno, e uma

planta da Inspectoria de Portos, Rios e

Canaes, documentos esses que esclarecem

as acçSes que ora movem contra a União

as firmas Adolpho, Schmidt Filhos & e

Pinto & C., relativamente ao prejuízo quedizem ter soffrido, em consequencia de

inundação, na rua Coelho e Castro.O sr. ministro da viação passou ás

mãos do sr. presidente do Estado do Rio

de Janeiro o requerimento em que o en-

genheiro civil Jo.o Streva e o capitalistaAlberto Fonseca Guimarães se propõem a

transformar cm energia electrica a força

hydraulica da qual dispõem, á margem di-reita do rio Preto, no município de Rezen-

de, afim de que aqucllc chefe de Estadose digne emittir parecer a respeito do as-sumpto.

O sr. ministro da agricultura dc-

terminou que o director geral 'n'V

rino de agricultura faça publicar edi-

taes abrindo inscripção, desta data ate

dia 31 de outubro proximo futu-

ro. para os concorrentes aos prêmiosinstituídos pelo Ministério, no intuito

de desenvolver no paiz a sericicultu-

ra.

E' condição essencial para obtenção

desses preniios, que o concorrente

pratique a sericicultura como indus-

tria organizada e tenha nella empre-

gado pelo menos capital equivalente

ao prêmio respectivo.

Esses prêmios, de acordo com as

instrucçõcs approvadas pelo decreto

n. 6.519, de 13 de junho de 1907,

e art. _>°. letra "h", n. 1 e 2 da lei

n. 2.544, de 4 de janeiro de 1912, são

os seguintes:

1° — i$ooo por kilogramma de ca-

sulos obtidos no paiz, até a impor-

tancia total de 10.000$, para todos os

concorrentes;2° — um prêmio de 2:00$, um de

:ooo$, e quatro prêmios de 5oo$ooo,aos criadores que tiverem, pelo me-

nos, 2.000 pés de amoreira, regular-

mente plantados e com mais de dois

annos—Pelo .sr. ministro da agricultura

foi nomeado o sr. João de Aguiar,

para o cargo de dentista da Escola

de Agricultura annexa ao Posto Zoo-

technico Federal, de Pinheiro

—O sr. ministro da agricultura

concedeu tres mezes de licença ao sr.

Amaro Corrêa da Silveira, Io official

do Serviço de Protecção aos índios e

Localização de Trabalhadores Nacio-

naes, para tratar de seus interesses

fóra do paiz.—Ao sr. ministro da agricultura os

srs. A. Tinoco & C. pediram privile

gio de invenção para um novo syste

ma de propaganda e publicidade em

impressos de folha avulsa e sacos de

papel. Os interessados são convidados

a comparecerem á I* secção da Dire-

ctoria Geral de Industria e Commer-

cio. do Ministério, afim de prestaremesclarecimentos.

—De ordem do sr. ministro da agri-

cultura, a Directoria Geral da Agri-

cultura providenciou para que seja

remettido á Secretaria da A^ricultu-ra do Estado de S. Paulo um saco

de lona, contendo sementes de pi-nheiro amarello, que a embaixadaamericana enviou ao Ministério, com-municando terem sido solicitadas poraquelle Estado, ao Departamento daAgricultura dos Estados Unidos.

—O sr. ministro da agricultura de-signou a capital do Estado de SãoPaulo para séde da Inspectoria daFiscalização da Cultura do Trigo, acargo do engenheiro Antonio GomesCarmo.

—O sr. ministro da agricultura de-terminou que o director do Serviçode Informações e Divulgação faça pu-plicar no

"Boletim do Ministério" o

artigo do dr. Henrique Morize, dire-ctor do serviço de meteorologia e as-tronomia, sobre observações magne-ticas no valle de S. Francisco.

—O sr, ministro da agricultura de-clarou ao sr. William Frederick Ches-ton, director da escola de lacticiniosde Barbacena, que o attestado sobreos serviços prestados no cargo de

professor ambulante, conforme pediu,só poderá ser passado mediante rc-

querimento, como dispõe o paragra-pho 29, combinado com o paragrapho28, do art. 28, do regulamento anne-xo ao decreto n. 8.899, de 11 de agos-to de 191I.

—O sr. ministro da agricultura, emsolução ao requerimento dc Júlio An-tonio de Araújo, porteiro da Directo-ria do Serviço de Inspecção e DefesaAgrícolas, mandou que o interessado,

para que possa encaminhar ao Con-gresso Nacional o seu pedido de equi-paração de seus vencimentos, aos deigual cargo de outras repartições,complete o sello da petição, até 50$,conforme exige a lei fiscal para os re-querimentos dirigidos ao Congresso.

—Ao sr. ministro da agricultura so-licitou a sra. Balbina Eudoxia Ca-nedo, residente em Barbacena, Esta-do de Minas, o fornecimento de umenxame dc formigas cuyabanas. de-vendo o director do serviço de Inspe-cção e Def^a Agrícolas informar a

^oi exonerado, por abandono de em,prego, Lúcio Alves de Barros, do logarde escrivão da Collectoria das RendasFederaes em Triumpho, no Estado dcPernambuco.

—-Foi nomeado José Amancio de Re-zende para o logar de collector das ren-das federaes em Rio Casca, no Estadode Minas Geraes.

A secção do papel moeda da Caixade Amortização trocou mais, para estapraça, cédulas dilaceradas « a recolher naimportância de 2i6:a85$ooo.

Para o Thesntuo Nacional entraramcom as quotas de fiscalização no a° §e-mestre corrente^ a Companhia Estradasde Ferro Federaes Brasileiras, com ....30:000$, e F. de Orville Ferreira, deseus clubs de venda de mercadorias me-diante sorteio, com 1:000$.

—O sr. ministro da fazenda expediu aseguinte circular:

Attendendo ao que requisitou o Mi-nisterio da Viação e Obras Publicas, nodrviso n. ioa, de 15 de maio ultimo, de-claro aos srs. chefes das repartições, quetêm a seu cargo o serviço de encommen-das postaes, que, de acordo com o es-tatuido na Convenção Postal feita em 26de março de 1910, com os Estados Uni-dos da America do Norte, as encommen-das procedentes daquelle paiz estão sujei-tas ao sello de 200 réis por 460 grammasou fracção desse peso; bem assim quecobrança dessa taxa postal deve ser feitadepois de pagos os direitos aduaneiros,por meio de sellos postaes, que serão de-vidamente inutilizados pelo encarregadoda entrega das encommendas e colladosno verso do aviso em que o destinatáriotiver de passar o recibo."

•Foi expedida a seguinte circular pelosr. ministro da fazenda:

Declaro aos srs. delegados fiscaes doThesouro Nacional nos Estados, para seuconhecimento e devidos effcitos, que osal despachado de um Estado produetorpara outro, por via fluvial, deve ser com-

prchendido na excepção consignada no ar-tigo 93 do regulamento annexo ao decreto n. 5.890, de 10 de fevereiro de1906, para o fim de pagar o imposto de

consumo no porto do destino, desde queahi haja repartição habilitada, Alfandegaou Mesa de Rendas."

—O sr. ministro da fazenda approvou1 fianças prestadas por:D. Maria Cândida de Almeida, agente

do Correio em Cordsburgo;d. Margarida Rademaker Vaz Pinto

Coelho da Cunha, em Botafogo;Gregorio Kozan, em lvahy, no Estado

do Paraná;d. Maria Felicia da Camara de Borba

em Gamelleira, no Estado de Pernambuco;

d. Idalina Candida Westim, em SantoAntonio do Machado, no Estado de Mi

nas Geraes;Rodolpho Alipio de Andrade Espinola

escripturario pagador dos Melhoramentosdo Porto de Cabcdello, no Estado de Parahyba;

José Rodrigues Alves, collector das rendas federaes em Guaratinguetá, no Estado de S. Paulo;

Durval Duarte Silva da Luz e AndréPetermann, collector e escrivão em Buar-que, no Estado de Santa Catharina;

Augusto Bragnad, collector em Mirador,no Estado do Maranhão; e

Fabricio Caldas de Oliveira, thesoureiroda Alfandega do Estado do Maranhão.

—O Thesouro Nacional resgatou maisduas apólices de 1 :ooo$ cada uma, doemprestimo de 1897, e pagou, de jurosdo i° semestre findo, de apólices do em-prestimo de 1903, a importância de2 :275$ooo.

—No requerimento em que A. Thumpediu um prêmio monetário pela constru-cção de chatas, de sua propriedade, de37©> tonekx^s de arqtreação cada uftftí,"osr. 'ministro da fãzenda deü o segúintedespacho:

"Indeferido. Na fôrma do art. 94,n. III, da lei n. 3-544, de 4 de janeirodeste anno, o poder executivo actualmen-te só está autorizado a conceder prêmios

navios que movam a vapor."—Foram nomeados:O 3o escripturario do Thesouro Nacio-

nal ítalo Petterle, para exercer, em com-missão, o logar de inspector da Alfande-ga de Parnahyba, no Estado do Piauhy;

o chefe de secção da Alfandega doCeará, Francisco Jeronymo de Albuquer-que Maranhão, para o logar de 30 escri-pturario da Recebedoria do Districto Fc-deral:

\propunha á construcção de edificios emBello Horizonte.

O Tribunal julgou também a aposenta-doria concedida ao director de secção daSecretaria de Agricultura, Industria eCominercio, bacharel João Paulino de Si-queira Campos, considerando-a legal. Navotação foi voto vencido o do director,sr. Arthur A. F.werton, por entender quedevem ser federaes os dez annos de ser-

iço» exigido» pelo art. 95 do decreton. 8.899, de 11 de agosto de 1911, paraque, provada a invalidez, tenham direito

aposentadoria os funecionarios a quemesmo artigo se refere.¦—O Thesouro Nacional vai realizar os

seguintes pagamentos:De 317:244$9g6, á Société Anonyme du

Gaz de Rio de Janeirof da illuminação dacidade, em janeiro intimo;

de 57:a67$u8, á' Companhia de S5oLuiz n Caxias, de medições provisorias;

de 99:a8a$o.i8, ao director da Facul-dade de Medicina . do Rio de Janeiro,pana desperas com o pessoal e materialda mesma Faculdade;

de 1 :ooo$, ao dr. Manuel Ferraz deCampos Salles, de ajuda de custo;

de 1:9x1$, a Francisco Maria da SilvaGraça, de divida de 1909; e

de 2 :ai3$520, ao Banco do Brasil, deuma cambial.

TELEGRAPHOS

MARINHA

Apresentaram-se hontem ás altas autori-

dades navaes o capitão dc corveta Othon

Noronha Torrezào, por ter regressado da

Bahia, onde exercia o cargo de coroman-dante da Escola de Aprendizes daquelle

Estado.O serviço de alcat do Hospital dc

Marinha passa a ser feito, d'ora em dian-

te, pelo enfermeiro do navio que deixar

o serviço de registro.O sr. ministro da marinha mandou

elogiar, em ordem do dia, as praças abai-

xo mencionadas, que auxiliaram o serviço

dc extineção do incêndio do paquete in-

glcz ** Forgcwelle", occorrido na noite de

28 de julho ultimo, no porto da capital,

todas embarcada» no contra-torpedeiro"Sergipe":

Marinheiros nacionaes: cabo Octavio da

Silva Campos; dc i* classe Clovis Dou-

na, Pedro A. Tourinho e Manuel da Silva

Lima; de 2* classe Aristides Ângelo, Ma-

nuel da Silva Pereira, Eduardo Jorge dos

Santos, Antonio Soares da Silva, Eduar-

do Luiz da Cruz, Manuel Olympio de San-

t'Anna, Arthur Gonçalves Marinho, Ma-

nuel Lourenço da Silva, Antonio Felicio

da Silva e Getulio Linhares; grumetes

João Ferreira da Cruz, Paulino José dos

Santos è João Anastacio e taifeiro An-

tonio Leonidio dc Lorena.Por aviso da mesma data, foram

mandados elogiar, em ordem do dia, os of-

ficines e praças do monitor "Pernambu-

co" e do aviso "Vidal de Negreiros", que

prestaram valiosos serviços, por occasião

da extineção de um incêndio occorrido em

Foram designados: o inspector de 4'classe. João Soares Neiva, para encarrega-do da 0* secção do districto de Pernambu-co, ficando sem effeito a portaria «Jc 5 dejulho ultimo, que o dispensou do encargointerino <ki 3* secção; o inspector de 4aclasse em commissão, Francisco da CunhaSã, para servir na 4* secçào do districtodo Maranhão, como encarregado; ilenri-qye Romano para servir con\o auxiliar naguarda na 1* secção do i° districto de Mi-nas Gefaes; o trabalhador José Pessoa Ju-mor, para servir no trecho de Entre Riosa Socego; o trabalhador Daniel H,oraciode Almeida, para, provisoriamente, servircomo encarregado do trecho de Porto No-vo a Aventureiro, no 1° districto de Mi-nas Geraes; Carltfs Brunnot e AlbericoLyrjo dos Santos, para sen irem como ta-xadores da estação de Nicthcroy; e paraexercerem o cargo de mensageiro : AntonioFerreira Dias, 11a estação dc SimplicioMendes; Alcides Aldemaro Machado, naestação de Váctoria; Constantino Guerrae Antonio Queiroz, na estação de Corum-bá; Orlando de Carvalho, na estação deEsplanada; Urbano de Ávila Chaves, naestação de Abbadia; Manuel Barboza, naestação de Pontal de Barra, e José Antoniode Souza Nogueira Netto, na estação dcMaragogipe.

GUERRA T*7v*

Hontem, 'no

Ministério da Guerra, nãohouve saida dc expediente; mas, em com-pensação, o gabinete do sr. ministro teveum movimento bem acccntqado.

Cedo, conversaram com s. ex. os srs.chefe do Departamento da Guerra e in-spector da 9* região; pouco depois domeio-dia, dett entrada no gabinete o sr. j Assumpção, no Paraguay, constantes da reministro plenipotenciario da Bolívia, acom- '

panhado do seu secretario de legação, que,tendo ido visitar o titular da pasta daGuerra, ali se demorou algum tempo em

palestra; e, mais tarde, o general Vespa-siano recebeu o capitão Le Vert Colman,addido militar americano, que lhe foi of-ferecer um compeíndio referente á de-scripção, construcção e emprego de cuia-tras dos canhões de artilharia de costa.

Apresentou-se hontem ás altas autori-dades do Exercito, por ter chegado deMatto Grosso, o tenente-coronel Albertode Aguiar Cardozo, recentemente nomeadocommandante do Corpo de Bombeirosdesta capital.

Esse official assumirá hoje as funeçõesdesse cargo.

Solicitou a sua reforma, devendo sera mesma assignnda no proximo despacho,o major João Cavalcanti Lacerda, do 30regimento de cavallaria.

Vão ser nomeados, de acordo com a

proposta da divisão dc saúde, para servir:no Rio Grande do Sul, os pharmaceuticos2o tenente F.mygdio Joaquim Pereira Cal-

das e contratado Bricio Portilho Bentes;

e, como coadjuvantes do Laboratorio Mi-litar, os pharmaceuticos 20 tenente Brasi-lissio Carlos Cabral e contratado Synvalde Sant'Anna Reis.

O inspector da 13a região militar (Mat-to Grosso) remetteu hontem ao sr. minis-

tro da guerra os documentos referentes

ao ultimo conflicto ali havido entre bra-

sileiros c bolivianos.

O sr. ministro da guerra nomeará, porc»tes dias, em commissão, dois officiaes

do Exercito, afim de .'procederem a ym ri-,

goroso exame do nKiterial deteriorado quese encontra na Fàbrloa de Cartuchos do

Realengo.

Vai servir na 8a região militar, a re-

quisição do respectivo general inspector,

o aspirante a official Emilio de AzevedoRibeiro.

o 3o escripturario desta para i° daquel-la, Domingos Solon da Costa e Silva; eo i° escripturario da Alfandega do Cca-rá, José Meneles de Pontes, para chefede secção da mesma repartição.

—A* vista de uma representação daDirectoria da Dcspeza Publica, sobre anecessidade de ser elevado para 500:000$ o credito destinado ao paga-mento dos funccionarios públicos aposen-tados, o dr. Francisco Salles mandou la-vrar a mensagem, que pedirá ao Con-gresso um credito de 400 :ooc$, para com-pletar aquelle total, e com que, até ofim do anno, serão pagos os funcciona-rios em questão.

—O sr. Benedicto Hippolyto de Oü-veira Júnior, director da Recebedoria doDistricto Federal, remetteu hontem á Pro-curadoria Geral da Fazenda Publica, para

devida cobrança, 1.550 certidões dc di-vidas do imposto de industrias e profis-sões, no total de 333:24i$44o, relativasao 3o districto desta capital e corrcspon-dentes ao anno dc 1910.

—Em sua residcncia particular, o dr.Francisco Salles, ministro da fazenda, re-cebeu em confercncia, hontem, pela ma-nhã, o deputado Homero Baptista, rela-tor do orçamento da receita .

—A fiscalização da fronteira do nosso

paiz com a Bolívia será objecto de es-tudo no Thesouro Nacional. A respeitodo assumpto, deverá conferenciar com osr. ministro da fazenda o ministro daBolívia no Brasil, que já procurou o dr.Francisco Salles, para uma confercncia.

Da recepção do ministro da Bolívia cn

A fortaleza da Lage vai ter o seu ser-

viço de movimentação dos canhões da torre, de 24cm.C|4o, brevemente, substituído.

Nesse sentido, o commandante dessa

praça de guerra endereçou hontem uma

proposta, na qual s. s. indica a convc-niencia da movimentação electrica, ou a

gaz, em substituição á actual, que é hy-

draulica.Pensamos, porém, que essa movimenta-

ção será conservada, fazendo-se, no entan-to, a devida installação electrica paraaquclla outra.

O i° regimento de artilharia montada,

em officio que endereçou ao sr. ministroda guerra, solicitou (e fundamentou a so-

licitação) a adopção de acolchoados nos

armões das suas peças.Parece que essa lembrança foi bem aco-

lhida c que brevemente será feito o for-

nccimento dos acolchoados.

Para o archivo do Departamento Cen-

trai, vão ser nomeados mais dois auxilia-

res de escripta, de acordo com o que pro-

póz o chefe dessa repartição.

respeito da opportunidade do pedido, carregou-se o sr. Jovita Eloy, dircctoi*

—De ordem do sr. ministro, foi re-mettido ao Serviço de Inspecção e De-fesa Agrícolas, para as providenciasnecessárias, um requerimento deHerm Stoltz & C., pedindo permis-são para procederem a expcricncias deum engenho de tracção a gaz. em ter-renos do Ministério.

—O sr. ministro da agricultura re-cebeu carta do sr. S. H. ColwellWallace, de North Carolina, EstadosUr.idos, pedindo endereços dos culti-vadores de algodão ou dos funcciona-rios públicos capazes de lhe fornecerinformações a respeito.

O serviço de Inspecção e DefesaAgrícolas do Ministério vai satisfazeráquelle pedido.

— Pelo ministro da agricultura fo-ram assignados os seguintes actos:

geral do Gabinete da Fazenda, porque, no

momento da visita, o sr. ministro dafazenda havia deixado seu gabinete, paratomar parte no despacho collectivo do mi-

nisterio. #A Recebedoria do Districto Federal

arrecadou hontem a iniportancia de....

J6:835$a63, sendo já de i.981:64g$59i

toda a renda recolhida nos dias úteis do

mez corrente.o sr. Jovita Kloy, director geral do

Gabinete da Fazenda, communicou ao de-

legado fiscal do Thesouro Nacional em

Santa Catharina. que o dr. Francisco

Salles resolveu approvar o concurso dc

guarda-mór c seus ajudantes, realizado na

Delegacia a seu cargo, considerando ha-

bilitados apenas os cinco_ candidatos cias-

sificados pela comnussao examinadora,

porque nem todos os inscriptos no con-

curso foram' submettido» a igual numero

de provas •o dr. Oliveira Bella. director da Im-

nomeando Innocencio Mont, para prensa Nacional, e rcdactor-chcfe do Dia

interprete do núcleo colonial dc Ita- I ri° Official, esteve hontem no Ministério

da Fazenda, em confercncia com o sr.tiaya;

exonerando o dr. 'Leonidas

de Mel-lo do cargo de auxiliar da Inspecto-

ria Agrícola no Amazonas, por haver

aceito outro cargo, e nomeando parasubstituil-o o sr. Dario Mello; e

exonerando Noé Florambel Tinto

Peixoto, escripturario do Posto Zoo-

technico de Pinheiro, por ter sido no-

meado para outro cargo, e nomeando

para substituil-o o sr. Guilherme

Barbedo.

Esteve hontem no gabinete do mi-— O sr. ministro da viação recommcn- | njstcrj0 da agricultura uma commis-

dou ao inspector geral d,- navegação in- ; ^ ()o Dcrb> Club. c -mposta dos ,r*.

formar quae. as companhias de navegação ]r Carvalho Borges, Oscar Varady

que se têm furtado á obrigação dc incor-

porar novos navios ás respectivas frotas. ! e capitão de corveta Appolinano de

adquiridos depois da assignatura de seus i Carvalho, que, em nome da dirccto-

contratos, conforme esse chefe de serviço | ria daquella associação, con\ idou >ua

lhe communicou estar acontecendo. exa. para assistir as grandes corridasr\ a* c#» liTnr$r> tin Hia A de apr»«t<v

ministro, dr. Francisco Saljes, sobre a«-

sumptos que direitamente interessam ao

funccionamento daquella repartição e do

orgão official.Em sua ultima sessão, o Tribunal ae

Contas manifestou-se de acordo com a

abertura do credito de 20 :ooo$ ao Mi-

nisterio do Interior, para auxilio á Aca-

demia Brasileira de Letras.

Na mesma sessão o Tribunal mandou

registrar os contratos celebrados pelo Mi-

nisterio da Agricultura com o dr. Tahwor

Kevorkian. para servir como veterinário;

com o sr. Manuel Ramos, para prestarserviços na qualidade de instruetor agri-

cola, e com os drs. André Maublanc eMareei Li^dant. para a prestação de va-

rios serviços ao Ministério.Não tiveram registro os contratos ef-

fectuados com os srs. Rodrigo Viannae Moss Irmão & C., para fornecimentosi Repartição Geral dos Telegraphos, como

Io dos srs. Lacerda Scixal & C. e Anto-I TVn« A-» <íív9 «ftiHo otie o ultimo SP

Apresentou-se hontem ás altas autorida-

des do Exercito o major Heitor Coelho

Moraes, ante-hontem chegado do Estado de

Matto Grosso.Foi nomeado instruetor da sociedade

de tiro n. 6j o aspirante 4 official Alarico

da Cunha.A' disposição do inspector da io* re-

giio militar foi posto, hontem, o i° te-

nrntc Francisco Juvenal de Medeiros

Chagas.Vai passar a promnto de empregado

do Departamento da Guerra o sargento

Eustorgio de Meira Lima, sendo por essa

occasião dispensado do serviço por quinzedias.

Pela G 4 foi proposta a transferenciado Io tenente Man«cl Corrêa de Arruda

do i° regimento de artilharia para o 30batalhão da mesma arma, sendo classifica-

do naquelle regimento o official de igual

patente Alzir Mendes Rodrigues lima.Foi transferido do Departamento da

Guerra para o quartel-general da 12* re-

gião militar o i° sargento amanuense da

divisão de cavallaria João Martins Muniz.O 2o tenente Antonio de Araújo Lins

foi mandado servir addido ao Departamcn-

to da Guerra, exercendo, ao mesmo tempo,

as suas funeções na G. 1.Foi dispensado do serviço por 15

dias o 2® tenente Antonio de Araújo Lins.Na inspecção de saúde a que se sub-

metteram, em secçío da junta medica, os

officiaes capitão do 23o batalhão dc ín-

fantaria Salvador Aguiar Cataldi e 1" te-

nente veterinário do i* esquadrão de trem

José Alexandrino Corrêa foram julgados

precisar de 60 dias para tratamento de

saúde.Serviço para hoje:

Superior de dia, capitão Hildebrando

Segisinundo de Bonoso.A im brigada estratcgica dá o official

para dia á inspecção, as guardas para o

palacio do Cattete, quartel-general e Ho»-

pitai Central, as patrulhas para o novo Ar-

senal de Guerra e Departamento da Ad-

mnistração e o serviço de extraordinários.A brigada mixta dá os officiaes pai»a 9

ronda de visita, o auxiliar do superior de

dia e as guardas para o palacio Guana-

bara e Arsenal de Marinha.

Auxiliar do superior de dia, sargento Al-

meida Paes.Uniforme.

lação seguinte:Officiaes:i° tenente Antonio Sabino Cantuaria

Gumarães, immediato do monitor "Per-

nambuco"; e2° tenente Francisco Barrozo Magno, do

aviso "Vidal de Negreiros".Marinheiros nacionaes: cabo Manuel

Antonio de Oliveira Santos; de a" classe

Adriano José da Rosa, Justino João de

Sant'Anna, Jorge Peixoto, Luiz Gonza-

ga, Pedro Pinheiro, Perera de Mattos e

grumetes Jannario Virginio, Florencio Soa-

res e Manuel Germano e foguistas Meneláo

de Siqueira e de 3* Benedicto do Prado,

da guarnição do mesmo aviso; mari-

nheiros nacionaes de 2* classe João Pc-

dro, Waldemiro Antonio de Souza, Ni-

coláo Saturnino, Antonio Paulo dos San-

tos, Luiz Gonçalves, Raymundo Pereira

da Silva, Epiphanio Ferreira, João Capir-

trano de Almeida e Norberto F.piphanio

de Mesquita; grumetes Izidoro Pereira da

Silva, João Thomaz dos Santos, Antonio

Mendes dos Santos, José Soares de Mo-

raes c Alexandre José Vicente; foguistas

de ia classe Joaquim Esquivei e Leonidio

Camillo da Cunha e de 2* Marçal Lu-

cio de Lima.O sr. ministro da marinha deferiu

o requerimento em que J. J. de Andrade

Faceiro pede seja concedida praça de aspi-

rante ao seu filho, Alarico de Andrade

Faceiro, alumno paisano do i9 anno do

curso de machinas da Escola Naval.O sr. ministro da marinha enviou ao

i° secretario da Camara dos Deputados

a mensagem do sr. presidente da Re-

publica, dirigida ao Congresso Nacional e

relativa á crcação dos cargos de um me-

canico-inspector de pharóes, um mecânico

de 1* classe e dois de 2' classe, para a

Superintendcncia de Portos e Costas.O sr. ministro da marinha determi-

nòw* qiié- 6 ¦stíjWhitfenchrnte do pê*#o"*ts no-

meie um official superior da Armada p»a

proceder a InqtfèH» 'piUcial militàt" Sobfe'

as irregularidades encontradas na Capita-

nia do Porto do Estado de Alasoas, pro-

videnciando ainda para continuar suspenso

do exercício de suas funeções de secre-

tnrio da mesma Capitania José Pedro Fa-

ria Júnior.A tabella de registro da primeira

quinzena do mez de agosto proximo é a

seguinte:Dia 1 —Quinta-feira—Cruzador-torpedei-

ro "

Tamoyo ".

Dia 2—Sexta-feira — Cruzador "Rio

Grande do Sul".Dia 3—Sabbado — Couraçado

"Minas

Geraes".Dia 4—Domingo — Couraçado

"São

Paulo".

Dia 5—Segunda-feira — Cruzador "13a-

hia".Dia 6—Terça-feira — Navio-escola " 13

de Março".Dia 7—Quarta-feira — Couraçado

4 Mi-

nas Geraes.

Dia8—Quinta-feira — Cruzador-torpe-

deiro "Tymbira".

Dia 9—Sexta-feira — Cruzador-torpe-

deiro "Tamoyo".

Dia 10—Sabbado — Cruzador "Rio G.

do Sul".Dia íi—Domingo — Couraçado "Minai

Geraes".Dia 12—Segunda-feira — Couraçado

"S. Paulo".

Dia 13—Terça-feira — Cruzador "3a

hia".Dia 14—Quarta-feira — Navio-escola

"i° de Março".Dia 15—Quinta-feira — Cruzador-tor-

pedeiro "Tymbira".

Devem reunir-se os seguintes conse-

lhos dc guerra :

Na Auditoria Geral de Marinha, no dia

30 do corrente, ás 11 horas da manhã,

aquelle a que responde o foguista extra-

numerário de 2a classe José Pedro Gomes,

do qual é presidente o capitão-tenente rc-

formado João Augusto Pereira de Amorihi

Júnior

Na sala do Estado-Maior da Armada,

no dia 6 de agosto proximo, ás mesmas

horas, aquelle a que responde o foguis

ta extranumerario de 2* classe Apparicio

Pompeu, do qual são juizes os seguintes

officiaes: capitão-tenente Fernando Fer-

reira da Silva, como presidente; Armando

Augusto Gonçalves, como interrogante:

primeiros tenentes Mario da Costa Braga

Alexandre Paranhos da Silva Vellozo e se-

Bundos tenentes Armando Figueira Trom-

powski dc Almeida e José Garcia Pacheco

dc Aragão.O navio de registro, hoje, é o na-

vio-escola "Primeiro de Março".

O uniforme, hoje, é o 20.

Foram removidos: o inspector de 2' cias-se, Henrique Mafaldo de Oliveira, na iasecção do i° districto dc Minas Geraes,para a 2a do districto central, como eu-carregado; o telegraphhta de 3a classe,Luiz Eugênio Pimenta Mourão, da estaçãoCentral para a de Bello Horizonte; o in-spector de 4a classe, em commissão, Eles-báo Coelho de Aquino, da. 4a secção do dis-tricto do Maranhão, para o Aistricto . dePernambuco; o telegraphista de 4a clas?e,José» Cláudio do«s Santos, da estação Cen-trai para a de Bello Horizonte; o guarda-fio de 2a classe, Estanisláo de Andrade,do trecho de Entre Rios a Souza Aguiar,para o de Juiz de Fóra a Tingoá, comoencarregado; os guardas diaristas, ManuelMartins dos Santos, do trecho de Masisam-bará a Vassouras, para o de Entre Rios aItaipava, no mesmo districto; José Candi-do de Oliveira, do trecho de Entre Rios aSocego e Entre Rios a Souza Aguiar, eRandolpho Montenegro, do trecho de Èn-tre Rios a Itaipava, para o de Masisamba-rá a Vassouras, no districto de Minas Ge-raes; o diarista Adalberto Magalhães, dotrecho de Ferra (Feira de Sant'Anna parao de Nazareth e Jequiriçá, no 20 districtoda Bahia).

Fo! nomeado Francisco da Cunha Sá,para, em commissão, exercer o cargo deinspector de 4a classe.

Foi mandado reverter á 3" secção do dis-tricto do Espirito Santo, o guarda fio de2a classe, Malvino Coutinho de Araújo.

O telegraphista de 4a classe RodolphoFagundes, obteve permissão para, de oraem diante, assignar-se Rodolpho José Fa-gualdes.

caixa de marca S- M., n. 84^. vinda

pelo vapor "Asturias", entrado de

Southampton, foi exarado o seguinte

despacho: — "Condcmno o comnian-

dante do vapor ao pagamento dos di-

reitos correspondentes ás mercadorias

suhtraidis, uma vez que o volume

cm questão descarregou com indícios

externos de violação. Faça-se a nec.es-

saria averbação na nota do despacho.

Responsabilidade alguma cabe ao fiel

do armazém, pela falta de -i kilogram-

mas, peso bruto do mesmo volume, at-(

tendendo a que tendo este desembar-

cado com vestígios, também de ava-

rias por agua, estava isento de hunii-

dade no acto da vistoria."—A' The St. John d'El"Key Mining

Cn. Ltd., foi permittido despachar o

material para seu serviço, constante

das relações ns. 4*9' 43° e 4.Í3, livre

de direitos de consumo e de expe-

diente.—A' Companhia Conumercio e Na-

vegação, foi concedido assignar ter-

mo de responsabilidade, para prose-guimento do despacho de tres peçasde cabos de manilha.

—Foi concedido á Prefeitura Fe-deral despachar, pagando 8 °|° do va-lor, 1.2.23 barricas de cimento em pó.

—Ao chefe da 3' secção, para in-formar, foi remettido um officio do

juiz da 1* vara, requisitando, de acôr-do com o procurador criminal, a remessa áquelle juizo, até o dia 2 deagosto proximo, em que deve ser sub-mettido a julgamento o processo decontrabando em que são réos Ama-deu Francy e Elvira Faccioto Fran-cy. das vestes cm que foram encon-tradas occultas as jóias apprehendi-das áquelle casal.

—A's camaras municipaes de Alfe-nas e São Paulo de Muriahé foi per-mittido despachar, pagando 8 °|° dovalor, diversos materiaes para seuconsumo.

—Foi concedida á The ConquistaXicão Gold Mines Ltd. despacho livrede direitos de consumo e expediente,

para diversos volumes contendo mate-rial tclephonico e de transporte.

—Foram deferidos 2 requerimentosde Luiz Campos & C., pedindo baixaem termos de responsabilidade.

—Foram distribuídos hontem. na I*secção, os seguintes manifestos:

n. 1.046, do vapor inglez "Guirdon

Hall", procedente de Cardiff, consi-gnado á Brazilian Coal C.o, aq sr.C. Nunes;

n. 1.047, do vapor inglez "Chinir",

procedente de Coronel, consignado aWilson Sons & C., ao sr. C. Nunes;

n. J.048, do vapor inglez "Rouma-

nia", procedente de Anvers, consigna-do a Comptoir Belge-Brésilien, ao sr.A. Silvw.

Foram dispensados, a bem do serviço eda moralidade publica. Arscnio dos ReisNunes, do cargo dc estafeta de 2" classe,da estação dc Maragogipe; a pedido, Dio-nysio da Cunha Reifel e João Manuel deSouza de idênticos cargos, da estação deCorumbá, e Absalão de Andrade, do logarde auxiliar de guarda, encarregado interi-no do 6o trecho da 2a secção do districtodo Maranhão.

E8TRADA DE PERRO CENTRAL

O dr Humberto ^An^unc^, _sub-d;r£ç^or3a dívis£ó~e*Tinferinò aa 4*\ esteve em

vistita á estação Marítima, percorrendotodos os seus armazéns.

Já foram entregues ao trafego cincocarros da série V, de laço, que forammontados na Marítima.

—Será inaugurado amanhã, entre Ew-banck e Palmyra, no kilometro 317.515,o posto telegraphico "Sérgio de Macedo"'

A VIDA

EM VIDROS

iHÍlSOMí= DE =

Ernesto Souza

bronchiteRouquidão. Astluna,

Coqueluche,Tuberculose pulmonar.

GRANDE TONICOabre o appetite e produz

a força muscular.

Foram mandados servir:Em Belém, o praticante Gontran Car

valho;em Scheid, o agente João Gonçalves de

Queiroz;em Sant'Anna, o conferente Feliciano

Pires Garcia ;em Bangu', o praticante Armando Al-

ves ;em Penha Longa, o praticante Manuel

da Cunha Silva;em Rodrigo Silva, o praticante Joaquim

de Castro;em Palmyra, o praticante Arthur Avcl-

lar;em Sérgio Macedo, o praticante Arthur

Horta;em S. Bento, o praticante Augusto

Aguiar;em Rantho Novo, o praticante Carlos

Prates ;em Santa Barbara, o conferente Pedro

Corrêa Pinto;em Cruzeiro, o praticante Orlando de

Araújo ;em Barra, o praticante Levindo Negrei-

ros;cm Barra

"Longa, o conferente Mario

Marinho;em Entre Rios, o conferente José Vo-

gel.—Regressou a seu logar, na estação de

Concordia, o telegraphista Jayme de Pau-la Barros.

—Vão servir:Km Pirapora, o praticante Armando Eu-

gênio Fraga ;em Sabará, o praticante Geny Moreira

Fagundes.—E* a seguinte a estatística do gado

embarcado' lias estações desta ferro via,no dia 25 do corrente:

Santa Cruz, recebidas, 350 rezes.Matadouro, abatidas, 494 ditas.Cruzeiro, a embarcar, 624 ditas.Bemfica, a embarcar, 112 ditas.Sitio, a embarcar, nenhuma.—Ante-hontem, a importação da esta-

ção de S. Diogo, foi dc 12.169 volumesde mercadorias e encommendas, com o

peso de 441.374 kilogrammas, sendo aexportação de mercadorias, materiaes, car-ne verde c encommendas de 523.239 ki-logrammas.

A renda do dia 21 do corrente foi de

5*$900.

SAÚDE PUBLICA

GUARDA NACIONAL

Em 26 de jvalho de 1912.

Detalhe de serviço para hoje:Promptidão, dois officiaes. sendo um do

5® e outro do 20o batalhões de infantaria.As ordenanças serão dadas pelos mes-

mos corpos.

CORPO DE BOMBEIROS

Serviço para hoje:

Estado-maior, tenente Bastos.Adjunto, alferes Zacharias.Promptidão, alferes Santos e Barboza.Manobras, forricl Torres.Ronda aos theatros, alferes Ormindo.Medico de dia, dr. Bastos.Emergencia, dr. Vianna, capitão Fer-

nandes e tenente Ferreira.Uniforme. 70.Commandante da guarda, fotriel Guima-

rães.Inferior de dia ao Corpo, sargento Wan-

derlino.Reforço, forriel Saragoça.Patrulha, os primeiros sargentos Couto

c Brandão.Uniforme a*.

Requerimentos despachados:

Jeremias de Carvalho Brandão, i° dis-tricto — Deferido.

Antonio José Varanda, i° districto —

Concedo o prazo de 90 dias.

Juvenal Lamartine dc Faria — Defe-rido.

Antonio Manuel Gomes — A questãoestá affecta a juizo, ao qual foram en-

viados os esclarecimentos necessários.F. Simões Corrêa — Queira compare-

cer á secção de engenharia.Zenha Ramos 6* C. — Deferido.Comparfhia Commercio c Navegação —

Deferido.Companhia Commercio e Navegação —-

Deferido.

ALFANDEGA

O commandante do vapor francez"John

Hardie", entrado em novem-

bro ultimo, foi condemnado a pagarcs direitos em dobro, das marcado-rias contidas em vários volumes ex-

traviados a bordo daquelle vapor,sendo designados para procederem àrespectiva avaliação» os srs. Gonçalodo Rego Monteiro e F. de SouzaMotta.

—Em um requerimento de Severi-no Mendes, pedindo vistoria para uma

EDIFICANTE

Mulher espancada

em plena rua

EM BOTAFOGO

Dissemos, em nossa edição de an-

te-hontem, sob a epigraphe acima, al-

go referente á aggressão soffrida cm

plena rua Voluntários da Patria, es-

quina da travessa Doux, por uma 11111-

lher dc côr preta, empregada da ca-

sa n. 6, da referida travessa.

A respeito dessa noticia esteve hon-

tem em nossa redacção o J° tenente

Oscar dc Barros Cavalcanti, que nos

veio relatar os pormenores todos que

o levaram a esipancar a referida cria-

da.

Dissejnos esse official, um dos mais

distinetos de nossa marinha de guer-

ra, que foi levado a esse acto de des-

espero pelas continuas provocações de

que elle e sua familia têm sido vi-

ctimas, partidas da residencia de seu

vizinho Juvcncio Cabral de Menezes,

que exerce as funeções de zangão da

praça.

Nessa manhã, a criada de Juvencio,

passando pela porta da casa do of-

ficial, talvez por insinuação de seu

patrão, -entendeu também invectival-o

com doestos, pelo que a castigou,

crente de que seu vizinho, em defesa

da criada, fosse com elle medir-se.

Mas tal não aconteceu, pois Juven-cio Cabral dc Menezes acovardoti-se.

recolhendo-se á casa.

Quando um guarda civil, a mando

da autoridade do 7° districto, indagava

do occorrido, o mão vizinho do offi-

ciai de marinha saliia de casa, fazen-

do-se aconupanhar de um guarda-cos-tas.

Os factos estão, pois. claramente

expostos, restando ao i° tenente Os-

car de Barros Cavalcanti agir perante a

autoridade policial para que da casa

dc Juvencio, que reside á travessa

Doux, n. 6, cessem as provocaçõescontinuas e os insultos que diaria-

mente lhe são atirados e á sua fami-

lia.

Panlficagaa Primor

RUA SETE DE SETEMBRO

N. 109O proprietário deste estabelecimen»

to tem a honra de participar aos seusdistinetos freguezes e amigos que jáse acham reconstruídos o forno e o

prédio damnificados pelo grande in-cendio que se dej ha dias nestas im-mediações. Pede outrosim, a conti-

nuação da benevola preferencia quesempre lhe dispensaram.

Rio, I de maio de 1912.

José Pereira da Fonseca

*

Page 6: -fATi PROPRIEDADE DA SOCIEDADE AMONYNA …memoria.bn.br/pdf/245038/per245038_1912_01667.pdf · lustre intendente c a favor do thea-tro nacional. — O meu voto, pôde já dizer, é

BVfSW'"- **•« ™iW^™'::1WPSP*

! ilj¦•'"I

Lill«M

*:— f> > _-.—

IM PREIN NÃ^

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j* fegvrA.i-•* —-W — ;« pr [UUII

raiKA — — \-—•lo SK W1I- _jT—

ESTADODO RIO

NLMI 11AS

Éden Cinema

Propriedade da Companhia Cine-

niatogiíiphica Brasileira

Companhia dramatica nacional,

da qual faz. parto a notavol

arlriz brasileira Adelaide Oou-

tlnho. ¦*"*Dilocçâo do actor João Barboza

HOJE—O drama em 'i actos, da

lavro do immortal dramaturgo

liexpanhol d. JOSÉ' ETCHEOA-RAY:

A mancha que linipa

O diffieilimo papel de Mathildoé oreação da distineta aclrizAdelaide Coutinho.

Aoçâo: Madrid — Actualidade

AO EDEN AO EDEN I

Noite de verdadeira arte.

Preços e horas do oostume.

Noticias diversas

Re« ressou de Santo Anlonio dePadna o sr. dr. Macedo Torres, de-legado auxiliar da policia do Esta-tio.

T'oi remeltida ã Inspectoria defuzenda, para pagamento dos respe-clivos emolumentos, a certidão re-

querida pelo sr. dr. Octavio da Silva Mafra e passada pela Secretariado commando da Força Militar doEstado.

Segundo o edital publicado, eslá aCamnra Municipal desta cidade con-vocada para se reunir hoje, em ses-

•ão, ás 7 e 12 horas da noite.

Estiveram hontem no palácio dolugá os srs. senador Nilo Peçanha

deputados fluminenses Raul Hcgo e,Ioão Guimarães, presidente da Assembléa Fluminense.

Heune-sc hoje, em sessão, o Tribunal da Relação do Estado.

Está convocada para reunir-se ho

je, em sessão, a Gamara Municipalde Nictheroy.

Dizia-se á ultima hora <iue o dr

Qalvão Baptista tinha escripto umacarta ao sr. Nilo Peçanha, rompenilo as suas relações políticas com

chefe do P. R. C. estadoal. Damos

esta noticia com toda a reserva.

Assembléa Legislativa

Iniciam-se hoje as sessões prepa-do Estado.

Os trabalhos legislativos começa-ráo no dia X" do mez vindouro.

igeira palestra com

o dr. Galião Baptista

T.ogo que foi conhecido o resulta-

do da reunião da commissão ex-

rrutiva do P. H. C. Fluminense, hon-

tem e<redunda na residencía do dr.

Nilo Peçanha, procurámos o dr. Uai-

vão Baptista,afim de sondar a dispo-

sição de espirito de s. ex. relativa-

mente ao mtillngrn da sua candida-

tura á aenatoria.() dr. Galvào Baptista, com a di-

stincçào que o caracteriza, mandou-

nos entrar e falou-nos com a maxi-

ma franqueza. Em suas palavras ha-

via, porém, um fundo resentimento,

que s. ex. não quiz, ou nfio teve a

fortaleza para sopitar.— Ignoro em absoluto o resulta-

do da reunião e nem sei si cila se

effcctuou.Estou certo, porém, de que a mi-

ilha candidatura foi posta á margem

visto como, creio que na ultiina se-

gunda-feira, recebi, por intermédio

de um amigo, um recado do dr. Nilo

Peçanha, em que me communicava

que, apezar da bôa vontade «pie nu-

tria a respeito de minha candida-

tura, não conseguiria fazel-a trium-

phar, pois o marechal Hermes opta-

va pelo dr. Francisco Portella. e a

vontade do sr. presidente da Ilepu-

biiea era irreductivel.Nessa conjunctura, que me cabia

esperar e quc me cabia íaxer? Nao

tenho reinedlo sináo me dar por

vencido.Não por conformado?Nem posso me conformar. Nao

porque eu seja um ambicioso, que

absolutamente não sou. mas porquenáo posso nem devo tolerar que se

me pretira pelo dr. Francisco Por-

tella.E* a única inagua que conservo.

E com uma ironia causticante.dis-

se s. ex., como quem monologa:E' isso mesmo. O dr. Portella

estava naturalmente indicado. E' a

politica da época. Elle nunca »oi

transfuga, nunca foi inimigo do

nctual partido, nunca moveu guerra

aos proceres da politica dominan-

te... . Nem nunca, accrescentàmos

nós, foi trazido ao scenario da po-

litica, depois de longos annos de

ostracismo, pela mão do maior ad-

versarlo do dr. Nilo Peçanha...Não, absolutamente, nãol Pelo

contrario, sempre foi muito liei e

sempre trabalhou muito em prol

da politica de que eu fui o maior

inimigo e o mais infatigavel demo-

lidor... , „ .Fala-se, e um dos eollegas, ho-

je. iioticiou que v. ex. estava indifli-

tado para substituir o dr. Portella

na Camara.Com que olhos le v. ex. essa

nota relativamente ao seu nome co-

mo candidato do dr. Nilo? Com os olhos da indifferenç.i,

mas, pôde dizer no seu jornal que

era preciso abdicar eu da minha dl-

gnidade para aceitar similhante pre-

sente. Nâo aceitaria sob hypothe-

se alguma essa investidura.

BASTIDORES DD IH6fi

Dizem os amigos do sr. Oliveira

Botellio que o emprestiino seri lan-

çado, pro-formula, na praça ile Lon-ilres, no dia 28 «lo corrente, ao typo

de 90, e juros de 5 *|\ Eni caso de

fracasso, dizem elles, que o sr. San-

dres, tirará do seu bolso os tres mi-

lhões e entregará ao Thesouro do

Estado!O mais interessante é que elles es-

tão convencidos de que todo o em-

prestinio feito em Londres é roher-

to em Paris! Estio disso convencidos

porque a maior parte dos titulos da

divida brasileira e^tá nas mãos dos

fraacezeu, e a relação dos possuído-res desses titulos figura nos relato-

rios da delegacia de Londres como

residindo em Paris. Si assim é, por

que razão o sr. Oliveira Botelho re-

eu sou mais dc uma vez fazer o

emprestinjo coin os francezes?

Seria porque estes não lhe ofte-

reciam dinheiro ao typo de 90? Si

s5o os francezes que cobrem os em-

prestimos inglezes, e tendo aquelles oi-

ferecido dinheiro abaixo do typo dc

go, de que vale o contrato assignado

com o »r. Sandres, si são os france-

zes quem têm que cobrir o empres-

timo?* t •

Descansem, porém, os amigos do

sr. Oliveira Botelho, que não será

feito o empréstimo, e somos capazes

de apostar que o proprio sr. Oliveira

Botelho não está disposto a fazel-o,

pela razão mais simples de que a ren-

da do Estado é cobrada "ad-valo-

rem", e uma oscillaçSo nos preçosda producção causaria uma crise fi-

nanceira, de que o Estado não sc li-

vraria com facilidade.• • •

Segundo é voz corrente entre os

iutimos do Ingá, o emprestimo

não foi assignado, como se tem pro-

palado nestes últimos dias. A propos-ta do sr. Sandres, dizem estes inti-

mos, foi a de fazer o empréstimo ao

typo de 90, juros dc 4°,", e ao pra-zo de 90 annos. Nestas condições,

pôde ficar descansado o pessoal que

eslá à espera do cobre, que ainda

nSo será desta vez que serão feitos

06 ci£otos de Nictheroy.

membros da directorio de sua terra,!

elle arranjou a nouieaçio de ajudam-

te do inspector agrícola para Clodo-

miro Maia, vencendo 45o$ooo men-

saes e a diaria de 8$ooo, com o nu-

nistro da agricultura.

O dr. Mario dç Paula, num gesto

altivo e digno, escreveu uma carta,

dizendo brm dttra^ verdades ao sr.

Botelho, que. ao recebei-a, declarou

que tal "carta não »e escrevia nem

a um lacaio"!O coronel Adilio. vendo-se descon-

siderado tão grosseiramente, na pes-

soa do »eu filho, retirou-se fio dire-

ctorio, protestando não se envolver

mais em politica, 110 que é secundado

pelo dr. Mario de Paula e todo» os

membro do directorio.

Emfim, o homem tem a perfídia,

deslealdade na massa do sangue. Es-

tá arranhando até os seus amigos lo-

caes.Bem diz o ritáo: Queres ver o vi-

lão, p6e-lhe o bastão á mão. ______

Directoria Geral

da Secretaria

DESPACHOS INTERLOCUTORIOS

Maria da Penha Augusta Pereira— Scllc o attestado medico com cs-tampilha estadoal de 300 réis.

Antoniella Brito Macedo — Ex-hiba procuração.

Francisco Coaracy Beraba —Pro-ve o requerente que esteve, em ex-ercicio tio emprego durante o tempodecorrido dc 1° dc julho a O de no-vembro de 1911.

Amanhã continuaremos a palestra

que tivemos com o dr. Galvfio Ba-

plista.

LEITEftlA CORDEIRO

iscEsmo

Em Neves—S. (íonçalo

Na madrugada de hontem xnanifes-

tou-se incêndio na cozinha do prédio

n. 132 da rua das Neves, esquina da

rua Marechal Floriano, em São

Gonçalo, onde é estabelecido com ca-

sa dc pasto o sr. Aatonio Ludgero

de Azeredo.O fogo foi presentido pelo guarda

nocturno de ronda no local, que. avi-

sando o Corpo de Bombeiros» este

compareceu incontinente, limitando-se

somente a refrescar o entulho e des-

ligar a parte incendiada dos demais

compartimentos do prédio.O Corpo de Bombeiros, que che-

gou momentos depois, já encontrou o

togo extineto, tendo feito somente a

separação da cozinha dos demais

compartimentos do prédio e refrescou

os escombros.O sr. Américo José Ribeiro, sub-

delegado de Sào Gonçalo» deteve Jo-

sé da Silva, ajudante de cozinheiro,

que dormia no prédio, na occahião do

incêndio.

Junto ao fogão foi encontrada uma

caixa dc inflammaveis.A policia abriu inquérito.

Noticias do Fôro

JlUZO FEDERAL

Juiz, dr. Octavio Kelly; escrivão

interino, Oscar Júlio de Carvalho.

Audiência:Manutenção de posse

— Interur-

ban Teleplione Company of Brasil,

autora; Companhia Brasileira u"

Energia Electrica, ré. — Lançada a

ré do prazo que lhe fòra assigna-

do em audiência para embargos.

Despachos:Manutenção de posse — Coronel

Joaquim Mariano Alvares de Caitro

Júnior e outros, autores; a Cama-

ra Municipal de Cabo Frio e outro,

réos.—Tomundo-se por termo o re-

querido a fls. 693, designe o escri-

vão dia e hora para ter logar a dj-

ligencia, intimadas as partes e noti-

ficados os peritos, aos quaes previa-

mente se deferirá o compromisso.

Quanto ao requerimento dos reos

dc fls. 688 verso, na parte que se

refere á providencia de ser seguro o

juizo, indefiro-o, visto nenhuma dis-

posição do lei autorizar similhante

medida, no caso dos autos.

Acção ordinaria — Juvenato Hor-

ta, autor; o Estado do Rio de Ja-

neiro, réo. — Sobre a réplica de

fls. 16 v„ informe o escrivão.

Arrccadnção de 36 caixas de ga-

zolina — Sobre a avaliação diga o

dr. procurador da Republica.

TRIBUNAL DA RELAÇAO

Foram distribuídos hontem os se-

gulntes feitos:CRIMES

N. 2.648 — Magé — Recorrente,

o juizo de direito; recorrido, Theo-

tonio Botelho do Rego. — Ao sr.

desembargador Bittencourt Sam-

paio. . .. ,N. 2.619 — Magé — Appeliantes,

Anlonio Ferreira de Azevedo; ap-

pellado, o ministério publico. — Ao

sr. desembargador Arthur Annes.CÍVEL

N. 1.396 — Carmo — Aggravan-

te, o curador geral de orphãos; ag-

gravado, José Pinto Pinheiro —Ao

sr. desembargador Bittencourt Sam-

paio.

UVA "FITA" DA GUARDA XACIO-

SAL

r Dr. AlmSv Mntltára — Moléstias daa

criança» — Gen. Castrloto, A-u,

I Tcl. -"O-

A brioza faz policiamento

A officialidade da Guarda Nacional

de Nictheroy iicou um tanto mapua-

da por não termos, e também os col-

legas, declarado o nome do seu com-

panheiro que andou ante-hontem •

praticar tropelias na alameda dc Sao

Boaventura.Pois hontem fomos informados, e

^de fonte que nos merece confiança,

chamar-se elle Sérgio de Abreu, ter

o posto de alferes e residir no mesmo

logar, onde tanto se sobresaiu.

Temos também a rectiíica o nome

do commissario, que o foi Antonio

Pimenta e não Gnldino Bastos, como

noticiámos.Ahi estão os dados necessários pa-

ra de Andrade", por ter espancado o

ttto, commandante superior da Guar-

da Nacional, neste Estado, mandar

abrir um rigoroso inquérito militar,

afiin de dar o corrcctivp que o seu

subordinado merece.

'-FULg

ADVOGADOS"Dr.

Knnion Bcnito Alonso — Hesldtn-

cia: Datambargrador J^lma Castro

n. l-A — Etsorlptorlo: Caj-mo Cl,

Rio. .""

rua Marechal l>codoro n. -3.

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Tclephone 320

E«ta casa recebe leite diariamente de

Cantagallo, das fazendas de seu, socios.

E' a única em Nictheroy montada com

todas as exigencias da hygi-ene. Garante

aos freguezes LHITE PURO e entre-

pa a domicilio, em garrafas lacradas e ca-

rimbadas. ,MANTEIGA FRESCA, com ou sem sal.

recebida todos os dias de nossa fabrica.

CORDEIRO âr COMP.

Temos afíirmado que o sr. Olivei-

ra Botelho, depois que, engazopan-

do a todos os correligionários, se cn-

carapitou na cadeira presidencial, tem

se revelado um desleal, um traidor

dos mais refalsados, e muitas pes-soas não querem, ou fingem não acre-

ditar. Vamos, por isso. denunciar mais

uma perfídia para com os amigos dc-

dicados e sinceros, que o ajudaram a

subir.E' sabido que o coronel Adilio

Monteiro, deputado estadoal, foi o

seu melhor amigo em Rezende, des-

de os tempos em que não passavade simples medico da roça, e tem

sido de uma dedicação sem par.

O coronel Adilio tem um filho, mo-

ço doente, que occupa o logar de

ajudante do agente do Correio de

Kezende, que fallcceu repentinamen-

te ha pouco tempo. Ora, era natura-

lissimo que, tendo fallecido o agen-

te. sc promovesse o seu ajudante.

Tal não aconteceu; vaga a agencia,

o sr. Botelho pediu que fosse nomea-

do agente um tal Clodomiro Maia,

cujos serviços políticos limitam-se a

simples caçambeiro do sr. Botelho,

esquecendo-se do filho do seu devotado

c velho amigo, coronel Adilio Mon-

teiro.Reconhecendo a injustiça pratica-

da, o directorio político local se re-

uniu c deliberou representar contra

o mesmo, tendo á frente o dr. Mario

de Paula, deputado federal, o sr. Bo-

telho, em vez de prestigiar os seus

amigos, resistiu e mandou dizer que

não pedia a nomeação do filho do re-

ferido coronel e que, si quizessem,

que a obtivessem.Para maior desconsideração aos

Preso por ter espancado

um menor

Foi recolhido hontem ao xadrez do

posto do 2" diítricto de Nictheroy, o

nacional Eduardo José Ribeiro, mora-

dor no logar conhecido por "Chaca-

ra d Andrade", por ter espancado o

menor Albertino, morador no mesmo

logar.Desnecessário sera dizer que Eduar-

do negou ter espancado o menor em

questão.

Pimentinhas

Como se vai arranjar o Maria-

no com os pagamentos ilc agosto e

outubro?Ora essa, havendo dinheiro,

paga; náo havendo, não paga.Mas isso não é serio.E* — é o regimen; demais, já

diz o povo — dc onde não ha não

se tira.E sabes a quanto montam os

pagamentos nesscoeriodo?Náo. 9F

'—Oui'<ná: juro" «t sorteio de apo-

lices, 900 contos; Assembléa, 250

contos; funccionalismo, 1.200 con-

tos, inclusive inactivos; despezas

forçadas, 250 contos — total, 2.C00

contos.4= *

Que horror!—O Botelho c a favor do empres-

timo?.— Estou a apostar em que elle

pensa como eu. de que o ernprcsti-

mo é o maior desastre que ri ide sue-

ceder ao Estado. Antes adiar servi-

ço'i que ainda não puderam ser fei-

tos ató hoje, a encalacrar o Estado,

tado.Esta c a tua opinião?E a do Botelho, acredito.

Secretaria Geral do Estado

REQUERIMENTOS DESPACHADOS

Margarida Ingls —Proceda-se nos

termos das informações.Oliveira. Campos & C. — Como re

querem.EXPEDIENTE

Foram concedidas as férias regu-

lamentares ao escripturario da Pe-

nitenciaria do Estado, João José de

Queiroz Souto.—Foi rcmettido á Inspectoria de

Fazenda o laudo da 1* inspecção de

saúde feita no professor Luiz Nu-

nes Duarte.

PAGAMENTOS AUTORIZADOS

Foi autorizado o pagamento de

60S ao porteiro da Assembléa Le-

gislativa do Estado.

VH MU

FALLECIMENTOFallcceu na wiauhã de hontem

enwma residência, á rua Coronel

Moreira Cezar, n. 8 A, em Nicthc-

roy, o sr. Siinão Júlio de Souza Soa

res, negociante na Capital Federal

O finado era casado com a exma,

sra. Rita da Conceição Teixeira Soa-

res, deixando de seu matrimonio

nove filhos.O seu enterramento realiza-se ho-

je, ás 10 horas da manhã, saindo o

feretro da casa acima para o ccmite-

rio de Maruhy.O seu testamento foi aberto hon-

tem mesmo, pelo juiz de direito da

2* vara e distribuído ao escrivão

Joaquim Peixoto, do 2o officio.

Nomeou testamenteiros, em 1° lo-

gar, sua esposa; cm 2°, Arthur Deo-

clecio Nunes, c em 3", Manuel Frei-

ra dos Santos.

l)r, Jiuiií I'me* lia Cru* Júnior — Ave-

nlda Itlo Branco n. 40.

Dr. Auralie nSSSS do íltrueiredo —

Rua José Bonifácio H-C — Eserl-

PEMTISTASDr. Xejiophonte do Abreu — Gabinete

Aventda Klo Branco. "17.

OASAS COflflMERGIAES

Café Santa Cruz — Café, belHdaa fl-

nas e bilhares — Avenida Rio

Branco n. 203.

Quem vai ser o futuro

senador fluminense

Reuniu-se hontem na residencia

do senador dr. Nilo Peçanha a com-

missão executiva da Partido Repu-

blicano Fluminense, afim de indi-enr o candidato á vaga deixada pelofallecimento do sr. Quintino Boca-

yuva.A escolha, como era de esperar,

dados os constas de origem palacia-na, recaiu unanimemente no vene-

rando dr. Francisco Portella, queactualmente exerce o mandato de

deputado federal pelo 3o districto.

Lelterla Cordeiro — 1'raçu Martin Al-

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Acaitim.se iuseripijOes para a prirn ira teria de rail namaros em orgauizaçlo

Todos os ujozes será feita a entrega de prodlo^i íta impiirtun.

eln total <le 8:0110)11 !> ,>, par» cala serij ie mil números «ra

movimento, aos socios contemplados por serteio e por anti^uida le.

Aa construoções sdo foitw dentro da sojruinto zona : Nicthoroy e arrabal-

des, ató S. Gonçalo, Capital Federal, arrabaldes osuburbioi.

Peçam hoje mesmo o nosso prospecto quo remett,ar'itn >s gcatii.Expodlonto non <llno iitoi« dai IO lia. (Ia inanhS

tis 4 «In tarde. Domin|(oie feriados, da» II á» Z lis.

da tarde.

PALCOS &

CINEMAS

E*pectaculos de hoje:RECREIO — Companhia. TaVeira —

* A Boneca".APOLLO — Companhia Angela Pinto

— uO botequim .do Felisbert»''.S. PEDRO — Empresa & C.

—• "O diabo que o carregac", em dois«rspectaculos.

PAV1LHAO INTERNACIONAL —

Empresa Peschoal Sejrreft.y — Compa-jihia do Theatro da Rua dos Condes, dt

I.isbca — "Pfrdeu a fala" !. tm dois ea-

pectaculo*.PALACE THEATRE —• South Amcn-

Mas, nío c só. Os «cenários, a mór

parte vindo» dc Lisboa, e um, apenas, pin-

tado aqui pelo laureado artista Joaquim

dos Santos, süo verdadeira» 'nte dcslum-

brantes.

O poema, em graça, corre parelhas com

as bellezas do scenario e da musica. São

dua* horas do mais franco bom humor.

Por seu lado, a emprega P-aschoal Se-

gritto caprichou immcnso no guarda rou-

pa, não poupando despezas. Tudo é bom

e de muito gosto.O desempenho corre "sur des roulettes".

Cario* Leal e Alberto Ghira fazem as

despezas cômicas da peça, valentemente

secundados por Alberto Ferreira, Leonar-

do de Souza, João Alves, etc.

Do lado feminino brilham, Elvira dc

pre, o cinema Ouvidor tem um cxcrllcnlc

proftramma. ,l)e modo que» hoje, se veniicara aa,

mais uma ver, unia grande concorrência,

cm todas as sessões. # O «spcctaculo dc hoje no circo Spi-

nelli, mais uma ver affirmará com elle

c concorrido.— O actor Humberto Amaral, que faz

parte da companhia do theatro da rua dos

Conde-I, de Lisboa, actualmente no Pavi-

lhfio Internacional, partiu ante-hontem pa-ra Lisboa

A bordo do mesmo vapor partiram tam-

bem o actor Albuquerque e duas coristas

da mesma companhia.

NA ALFANDEGA

can Tonr ^-a|e Concerto. t Jesus. Cordalia Reis, Hernnnia Adelaide

S. JOSÉ — Empresa Pa>?clioal Segretto , '

-J -- • j "Forrobodó", Ermelinda Costa, Candida I.eal, etc., to-

das as "cstrcllas", emfim, daquella cn-

-1

Companhia nacionalem sessões. j

CINEMA THEATRO CHANTECLEREmprcss Júlio Pragana & C. — "A

princeza dos L)olIar«."M.MSON MODERNE — Empresa Pas-

ehoal Seçretlo — Attraccões e variedades

dr café concerto, em dois espectaculos.CINEMA THEATRO RIO BRANCO

Emprega William & C. — "Sempre no

antigo", em sess<>e3.CIRCO SSINELLI — Grande func-

1'ãO .CINEMA OUVIDOR — Excellentc

programma.COMPANHIA TAVEIRA — Uma da*

notaveies cr cações <la gttciosu actrie Pai-

myra Bustos c oue lhe deu um» nomeada

lão grande, que. apezar de ter já feito

outros papeis, com o mesmo talento, c

inesquecível é « "Alefii ', a protagonista

da opereta "A LSoneca' .

Pois e«sa peça é que lioje sobe i scena

no Recreio, pela companhia Taveira c com

Pai myra, no seu papel de tão immorredou-

r«» glorias.Basta o *\i»o para uma grande enchente

no Recreio.COMPANHIA DELI.V OtARDIA —

Com apenas mais quatro récita.i de

de asstynatura, volta a deleitar o publico

dista capital, com a sua sublime arte. a

rrnmente actriz dramatica italiana Clara

Delia Guardiã.\ "troupe" qut é portadora do seu no-

nvc rcapparfC(rá no proximo dia i". no

theatro Municipal, onde, n»s quatro recitas

aSsignatura. volta a deleitar o pub.ico

que pela primeira vet .c representa n:i

^merica do Sul "Sogno di un í ramonto

ili Autunn". de G D'Annunzi«. " Ave

Maria", de Oscar Gnanabanao, e La

buona figliola* . de S. Eof>ez.

PERDEU A TALA! — Decididamente,

: s I>eças que sóbem á «cena 110 Pavilhão

Internacional, por essa atinada íroupe

do Theatro da Rua do, Condes, i!« Lis-

boa, contam-se por successos «Ctambaate*.

Depois do ruidoso acontecimento d "Já

te pintei!" e de "A' rede. solta!", te-

ir os agora a naistrar o da re istn ''Per-

deu a fala!" Só a musica do «pplandido

maestro Luz Júnior, nm unieo de inspi-

ração. saKitante e leve, como convém ao

gênero, bastaria para justificar as enchen-

te* que o Érsvsouw tia ^

cantudora constellação.

E' por isso; c sommando todos esses

elementos, que o publico não se farta dc

dizer, por toda a parte, que, a preços de

cinema, e impossível dar mais ou me-

Ihor,

NOTAS E RECLAMES

O Municipal, que apenas hoje estará fe

chado, já amanhã, acolherá um numeroso

e escolhido publico, para applaudir a Lu-

cien Guitry e á sua "troupe", que ali vai

dar tres espectaculos.A recita de hoje, no Apollo, pela

companhia Angela Pinto, é com a peça"O botequim do Felisberto".

No S. Pedro, continua em successoa -revista de Joào Phoca e André Brum,"O diabo que o carregue", que hoje farámais duas excelletrtes ca*a*.fl44'4 •nchentes. ETAOIX DD WR FRW

E' com a revista portuguesa " Perdeu

a fala!", que o Pavilhão Intemacion.lterá ainda hoje, doí, espectaeulos con.corridissimo^.

A revista, como as demais que ali têmido, vai fazendo o snccesso do costume.

"Cônsul i*'\ o mono sábio, patina-dor e cyclista. jtmto á " troupe'' de caféconcerto, do Paíace Theatrc, vai fazendoum figurão.

Os arh\«tas s3o todas as noites muitoapplaudidos pela grande plaUfra e

"Cônsul

i*", também compartilha desses justos sp.

pl ausos.- Sempre na ponta a burle*a "Forro-

badó". t"m "assombro", como diz o seu

autor, o Carlos Bittencourt.

Todas as noites, platéa cheia no popularS. José e muitos applau.so-..

Em sessões, temos ainda hoje, no

theatro cinema Chantecler, a opereta "A

princeza do* DoliatV*.Oh espectaeulos p<>r sessões, ra Ma;-

son Modern-e, tem attrauid» um publico nu-

Apprehensão

No nrmaícin das bagagens da

Alfândega, foi apprchendidu hon-

tem grande quantidade dc objectos

de prata e ouro, contida nos misc-

raveis volumes da bagagem do ci-

gano capitalista NicolAo Schaw.clic-fe do bando chegado pelo

"Arlan-

za", tão falado já pela imprensa.I)eu causa a essa apprehensão o

facto de não haver Nicoláo Scliaw

(tal foi o nome com que se apresen-

tou) declarado, «|uer a bordo querno alludido armazém, que os seus

sacos miserandos e suas velhas 111a-

Ias continham objectos de tanto va-

lor e que não parecem absolutamcn-te do seu uso.

Dc facto, embora possuidor de

gratvlc quantidade de libras,dollars,e mais moedas de outros paizes, em

sua inaior parte de ouro, não é de

crer que Nicoláo, assim como os

seus commandados, que lá estive-

ram. na bagagem, pelas roupas quevestiam, assim como pelas que sc

acham nos sujos c rasgados sacos

que trouxeram, façam uso de baixei-Ias dc prata de grande peso c bclloslavores, de cintos artisticamente fei-

tos de 100 moedas de ouro, no valor

de 100 francos cada uma c dc maisoutras obras, todas cm ouro c prata,admiravelmente trabalhadas e,o que

mais, parecendo todas velhas, de

da multa que muito justamente lhe

deve ser imposta.Tal, entretanto, náo é admissível,

pois, que sendo Nicoláo um liabil

caldeireiro, como se diz, assim co-

mo todos do seu bando, e "modes-

tos '

no trajar, como são, c_em tudo

mais, como se parecem, não devem

trazer esses objectos lavrados por

elles sináo paru negoeial-os e sendo

assim não podem ficar isentos da

multa, que muito justamente mere-

ceram.Demais, Nicoláo c 11111 homem via-

jado, fala muitas linguas, inclusive

o portuguez, correctamcnte, nao

precisando de interprete, como fez

constar, e, portanto, deve saber per-

feitamente que o modo pelo qual

pretendeu desembaraçar a sua baga-

gern não c, nem aqui, nem cm parte

alguma, o usual.O sr. Pittaluga terminou hontem

mesmo o exame dos volumes, tendo

dado um valor, por alto, aos obje-

ctos sujeitos a direitos, (le 8 contos

c tanto. ,O dinheiro que sc achava envol-

to em trapos, peças dc roupa e sa-

cos, foi todo entregue aos ciganos.

Nicoláo constituiu seu advogado,

na questão, que vai mover contra a

Alfândega, para se furtar á multa, o

sr. dr. Herbert Moses.

A pedido do fiel da bagagem, os

volumes contendo os objectos cm

questão foram removidos para o ar-

mazem das amostras.

O fallecimento de Eusta-

chio de Castro

mais de 100 annos, o que não se coa-duna com a declaração de Nicoláo,de as haver trabalhado, como bomcaldeireiro que c!

Alím disso, a maneira por que se

portou Nicoláo, chegando quasi aaggredir o funecionario que se achadc serviço naquelle armazém, sr.

Franciseoni Pittaluga, afim de evi-lar a conierenciu dos seus volumes,

o modo por que trouxe esses obje-ctos, envoltos em piuinos sujissimos,

e na palha dc colchões, e a tenta-

tiva que fez um dos seus apanigua-dos, de colloear entre os volumes

que se achavam em uin carro parasair alguns dos objectos dc prata

que já se achavam pesados e sepa-

rados. em nada abonam a Nicoláo..tá sc fala, porém, em dar esses

ESPERAXTO

PREMIO~NOBEL

O sr. H. Fried, de Berlim, a quem

acaba de ser conferido o prêmio No-

bel, è, além de pacifista, um dos mais

activos esperantistas. Collaborou na

revista "Espero Pacifista", publicou

um livro didático de Esperanto, e tem

tomado parte na propaganda.

DIVERSAS

Regressou <Ie sua viagem ao norte

o dedicado esperantista dr. Arruda

Beltrão, que vem reassumir o exerci-

cio do cargo dc engenheiro da Repar-

tição doa Telegraphos.

Continua aberta a matricula do cur-

$ o de Esperanto, que funeciona na

Associação Christi dc Moços, das 7

P. horas da noite, ás segundas, (juarluã

c sextas.

meroso.A* famlliaa e toda a gente, emfim. que

ali vai. applaude a» attracçóefc e virieda-

de* exhibida^ sempre perante imia plate*muito cheia.

WW*2 síí^wh?JSo*'#Ta,,rc^i'»ií <-™o;*e »*» ooc«4M_«iae o

| rectoria do «Brarila Klebo

hoje, como «em-! NÍcoIÍio, afim dc que elle se livre

Realiza-se no «.'ia 2 de agosto vin-

douro, sexta- feit*. ás 4 horas da tar-

de, a sessão para eleição da nova di-

E-pcran- seguintes:

to".

Sepultou-se hontem, ao meio dia,

no cemiterio dc S. Francisco Xavier,o corpo do acadêmico de direito

Eustachlo Alves de Castro, saindo o

feretro da rua de S. Valenlim n. n.

Acompanharam o cortejo fúnebre

grande numero dc amigos e eollegas

do morto, além das seguintes com-

missões: Congregação do Centro Ci-

vico Sete de Setembro, da qttal elle

era operoso membro; do corpo dc

alumnos, com o respectivo estandar-

tc; da escola diurna do Centro Ci-

vico; do Centro Literário José Bo-

nifacio, do Grêmio Acadêmico Lcon-

cio de Carvalho, da Irmandade de

Xossa Senhora do Rosário e S. Be-

ncdicto, da Superior Congregação do

Amparo, dc Petropolis; da Guarda

Civil e do Rosário Perpetuo.

Dentre as innumeras coroas que. foram depositadas sobre a sua campa,

notavam-se as seguintes:

Homenagem da Congregação do

Centro Civico Sete >'e Setembro;

A' Memória do saudoso collcga^ o

Grêmio Acadêmico Leoncio de Car-

valho; ao saudoso mestre, o corpo

de alumnos do Centro Civico Sete dc

Setembro; Saudades dos alumnos da

Faculdade de Direito do Rio dc Ja-neiro; Homenagem da Irmandade do

Rosário; saudades do Octaviano;

Saudades de sua mãe e seus irmãos:

Ao querido Eustachio, saudades de

mamãesinha; Saudades da Superior

Congregação do Amparo, de 1'etro-

polis, c muitas outras.

Ao chegar o feretro á beira do sar-

cophago, falaram os sr«. drs. Honorio

Menelick, dircctor do Centro Civico

Sete dc Setembro, que prestou um

preito de gratidão ao morto, em no-

me da mocidade paupérrima desta

capital, que, por intermédio desta in-

stituição, recebe a instrucção; Israel

Soares Filho, em nome da Irmandade

do Rosário; Acilio Borges, pela Fa-

culdade dc Direito; Octavio Borges,

pelo Grêmio Literário Leoncio de

Carvalho; Philomeno Ribeiro, repre-

sentando o Rosário Perpetuo, e dr.

Arthur Mascarenha*. que, secundan-

do seus collepas. falou ent nome do

Centro Civico Sete dc Setembro e

Grêmio Acadêmico Literário Leoncio

de Carvalho.

Durante a noite, diversa": commis-

sões do corpo escolar do Centro ve-

laram o cadáver do querido morto,

além de grande numero de amigos e

admiradores.

Entre muitas pessoas, notavam-se

Corrêa, dr. Adriano Duque Estrada,

dr. Estanisláo dc Almeida Cunha.

Rosalvo de Queiroz, Ileraclyto dc

Queiroz, acadêmico Veiga Cabral.

Pedro Leite Bastos, Manuel Vianna

e muitos outros.

— O Centro Civico Sete dc Setem-

1>ro recebeu o seguinte cartão do aca-

demico Manuel Justo, com referencia

á morte dc um membro da sua Con-

gregação:"Ao ler os jornaes dc hoje, fui sor-

prendido com uma triste noticia, e

envio aos corpos docente e discente

do Centro Civico Sete de Setembro

o meu profundo pezar pelo inopina-

do fallecimento do distineto collega

Eusíachio Alves dc Castro, in.signe

lutador, cuja operosidade sempre me

alimentou c cujos exemplos nos ser-

vem de pharol—O collega, Manuel

Justo."— Em virtude do fallecimento do

professor Eustachio, o sr. Rosalvo

Queiroz, secretario do Centro, dc or-

cTcm do dircctor, baixou uma circular,

suspendendo as aulas e o expedien-

tc por tres dias.

HOMENAGEM JUSTA

Euclydes Cunha

REUNE-SE A COMMISSÃO

A commissão promotora do monu-

mento a Euclydes Cunha con-

vida todos os homens dc letras,

amigos e admiradores do preclaroescriptor a comparecerem á re-

união que se realizará hoje, 26 do

corrente, ás 4 1 '2 horas da tardo,

na Escola Dramatica, Theatro Muni-

cipal (entrada pelo bèco Manuel de

Carvalho), afim de resolver sobre o

melhor modo de executar a idéa,

geralmente aceita, para perpetuar

a memória do glorioso e digno pa-I tricio.

Os bustos dos legendários

almirantes da nossa

Marinha

Ha diaf, conforme noticiámos, o sr, mi-

nistro da marinha pediu ao seu collega

da guerra que fossem entregues ao seu

VINHO BIOGENICO — VINHO

QUE DA' VIDA — Para uso dos con-valescentes, das puerperas, dos ncu-

rasthcnicos, dyspcpticos, aprthriticos.Poderoso tonico c estimulante da

"vitalidade". O VINHO BIOGENI-

CO — é o resturad 3r naturalmenteindicado sempre que se tem em vista

uma melhora da nutrição, um levanta-mento geral das forças, da actividade

ministério os bustos em mármore dos al- j psychica e da energia cardíaca.

mirantes marquei d^ Tamandaré, visconde

de Inhaúma e barões do Amazonas e de

Angra, que sc achavam no Museu do Ex-

ercito.

Esses bustos chegaram hontem ao edi-

ficio do Almirantado, tendo sido colloca-

dos no saguão dc entrada do mesmo edi-

ficio, ficando ao centro os do marqite* de

Tamandaré e barão dc Amazonas e aos

lados os do barão dc Angra e visconde

de Inhaúma.

Os referidos bustos estão ali entregues

ao Museu de Marinha.

E' o fortificantc preferível nas con-

valescenças, nas moléstias depressivas

e lyraphatismo, dyspepsias adynamiar,

cachcxias, arterio-sclerose, etc.

Reconstituinte indispensável ás sc-

nlioras, durante a gravidez, e após o

parto, assim como as amas de leite.

O VINHO BIOGENICO augmenta

a quantidade e melhora a qualidadedo leite. E' um poderoso medicamentohiitrtastico

ENCONTRA-SE NAS BOAS PHAR-

MACIAS E DROGARIAS

Deposito geral: Francisco Giffoni

& C. — Rua Primeiro de Março i",

Rio de Janeiro.

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ED

Page 7: -fATi PROPRIEDADE DA SOCIEDADE AMONYNA …memoria.bn.br/pdf/245038/per245038_1912_01667.pdf · lustre intendente c a favor do thea-tro nacional. — O meu voto, pôde já dizer, é

r*m

^=É

•a i—m ^=CA imfrexsa^ —¦ e— —3

- 2S T>E JULHO UB 1913 ^

COMMERCIO, FINANÇAS E ESTATÍSTICA

€ 5

Alnact i'A imprensa

mj:z ue julho

Herrunrta-felra «. 8 15 2 2 29Terya-felra. !> 18 23 80Quarta-felra .... 10 17 24Qulnta-felra .... 11 18 25Sexta-fcina 12 19 26.Sabbado 13 20 27Domingo 14 21 28

NOTAS DO DIA

Rio, 2(> de julho de 191a.

A Companhia Cervejaria Brahma eRanço Constructor do Brasil, iniciamliojc o pagamento do dividendo.

Termina hoje o prazo para o receb-meitfo de propostas para as concorren-cifr* abaixo:

A's a horas — Ministério da Justiçae Negocios Interiores, para a modifica-çáo na installação sanitaria do HospitalNacional de Alienados.

Ao meio dia — Inspectoria de Obrascontra as Secas, para a construcçáo doaçude "Tucunduba", no municipio deSanfAnna, Estado do Ceará.

hora — Ministério da Marinha,fornecimento de artigos diversos.

A'

para

O Banco do Brasil paga hoje o divi-delido de io$ooo por acção, aos possui-dores da letra J.

Hoje, á 1 hora da tarde, deverão reu-nir-sc os credores da fallencia de MiguelCalil.

CORREIO

Esta repartição expedirá malas pelos se-guintes paquetes:

Hoje:

Antuérpia e Qremeti 44Holstein*', reeeT>cndo impressos até 11 horas da manha,cartas até meio dia e objectos para regis.trar até 10.

Portos do norte, "Rio de Janeiro", re

cebendo impressos até meio dia, cartasaté 12 \\j da tarde, ditas com porte du.

Jilo até I <• objectos para registrar atéii da manhã. ,

Las Palmas, Malaga, Nápoles c Triesteu Francesca", recebendo impressos ate ás

3 horas da larde, cartas até ás 3 e obje-cios para registrar ate á i.

Ilhéos, Bahia e Recife "Itau'na", re-

cebendo impressos até 8 horas da manhã,

cart:is .até 8 i|a c ditas com porte du-

pio até v.Victoria e Nova Orleans

"Ben Vra-

ckie", recebendo impressos até 7 horas

da manhã, cartas para o interior até

7 i|z, ditas com porte duplo e para o

exterior até 8.

Amanhã:

Santos e mais portos do sul "Itapuca",

recebendo impressos até 8 horas da ma-

nhã, cartas ate 8 t|», ditas com porte

duplo até 9 e objectos pari registrar ate

6 da tarde de hoje.

CASA DA MOEDA

A Thesouraria da Casa da Moeda re-

metteu, por intermedio do Correio Oe-

ral, em sellos adhesivos:

386$7oo, para a Collectoria das Rendas

Federaes de Vassouras;

A AVIAÇÃO NO BRASIL

A subscripção nacional

A INICIATIVA DO AERO-CLUB

BRASILEIRO

O Acro Club Brasileiro já está re-

rebendo <!e varias municipalidades

<lo interior as declarações (|e auxi-

lio á sua iniciativa a favor ila gran-

de subscripção nacional para »un-

darão da Escola de Aviação e para

adquirir para a Marinha e txerci-

lo aeroplanos de guerra.

Para isso o Aero Club Brasileiro

precisa de grandes capitães e pe-

de-os através da subscripção nacio-

nal ao enthusiasmo c patriotismo

do povo brasileiro <iue deve sccun-

dar a generosa iniciativa.

Do interior já chegam noticias

^Assini^o'jornal "O Trabalho", de

Pitangueiras, Estado dc S. I aulo, ja

publicou uma lista com as seguintes

quantias subscriptas;

"O Trabalho"Dr. Bernardino de Queiroz

Cattony ¦ • • • • y

Coronel Francisco de Quei-

roz Cattony ..

I)r. Almeida Júnior Bento Arruda ...

Capitão José Firmino ..•••

Henrique Arruda ........

Joaquim Elizio dc Avellar.

l)r. Matlieus Chaves Júnior

Hr. Manuel Cotrim

Júlio de Faria Souza .....

Eliziario de Camargo Bar-

boza *

Rev. padre Francisco San-

tos Silva ....

Raymundo Jose Silva .. • •

Virgílio de Carvalho .....

Ernesto José V. Mosquito..

José Vieira da Costa

1:025$, para a de Angra dos Reis;660$. para a de Santo Antonio de Pa-

dua ;450$, para a de Carmo e Sumidouro;

595$, para a de Valença; e690$, para a de S. Gonçalo.

Em sellos « cintas para o imposto de

consumo nacional:10:000$, para a de Rio Bonito c Capi-

vary; ,138S, para a de Carmo « bumidouro;

todas no Estado do Rio de Janeiro .

Entregou á Alfândega do Districto Fe-

dera! j(i8:ioo$, em silloa e cintas par» o

imposto de consumo estrangeiro; á The-

souraria Geral do Thesouro Nacional....

3.000 apólices da Divida Publica, da

emissão autorizada pelo decreto n. 9 345.

de 24 d* janeiro dc tçia» de n. 106.001

108.000, do valor de 1 :ooo$ cada uma

juros de 5 *|®. ,

Recebeu da officina de impressão, con-

feriu e empacotou 3.851.640 formulas

para os impostos dt consumo nacional e

estrangeiro, na importancia de ...

?ot:>í86$Hoo c 2.000 apólices da Divida

Publica de n. 106.001 a «08.000; da. de

fundição 3.ou barras de

moedas de 200 reis, pesando 2.633.200

grammat; da de laminaçío e

j medalhas de ouro. P«ando 160 grani-

IS no valor de 17R$48°, ,2 fjL"

pesando 100 grammas, no valor dc 7*697,

14 de cobre bronzeado, pesando 812

grammas, pertencente» ao Jockey Uub

Paulistano, fendo immediatamente cl\'

sues ao particular tiuc as encommendou

recebendo-se a indcmmiuçào

«$ de cunhagem; de um particular 868

grammas de nuro em po para fundir, dc

outro. 3 barras de prata Para,<f1*a'"> £

sndo 16.40» grammas, e i de ouro, pe

sandrv 1.75H grammas para amoedar.

Incinerou i5j:368*j40 S* «U

• Ivos do antigo padrSo. devolvidos pela

Pegada Fiscal do Thesou^ Naconal

no listado do Rio Grande do Sul.

RENDIMENTOS fiscaes

Recebedoria de Minas

Renda de bontem, J4:a6i$9o8.

Desde 1" do corrente, 340 :iso»7SI.

Em igual periodo de 1911. 364:«»6Í303

Ouro em deposito, J43.0!7:6ii$i39j res-

ponsabilidade do Thesouro, pela lei nu-

mero 2.357 e decreto 11. 8.51219-33V :776$oi6. Total, 362.357 :387$-í55«

Emissfto:Kotas em circulação, 362.353:5>o$ooo;

moeda subsidiaria, 3«8"7$*55. Total,....

36*.357 :j8;»«'55.

MERO A DO DE OARIBIO

Aindn hontem e«te mercado funccionou

com P!>ca«íi'7. de iltnheiro para remessas o

do papel partículaí'nra o fornecimento de caniblacs viffo-

rarani as taxas nnteriore- de lt>.»/32,

lti 11/64 p 1 (/lis d, esta ultima apenas

no Banco do Brasil.Pa a o papel parti uljr havia dinheiro

16 13 /61 e 16 7/3. ,As t xas offciaes do lfi 1 /8 e 16 5 / d,

foram reproduzidas nas tabellasdos bancos.

Banco do BnASib

Praças:

Londres «•••••••••••Paris •«•*•••«••••(•!

HamburgoCalé, por francoVales em ouro pof

IfOOO ••••••••••••

Bancos EsraANoaiao»

Praças.Londres ••••¦••••••«Paris *•.*•••••••••••Hamburgo

Londres «•••••••••••Parts .»*•»»•••••••••Hamburgo «•••••••••ItaliaHespanha.••••••••••PortugalNova Yorkrurquia •••••••••••*Buenos Aires» •••••••Monte vidôo. •••••••«•Sobretaxa de catè

(franco) ••••••••«••

Bancos:

Brasil: 50

Companhias:

E. K de Ooyaa 150 Dita tdem, Í50 vjc. 30 dias..

Hêde bui Mineira, 100 idema.I »ocas tia Liau <« 10U Dita- idem, 100 c V00 í)itas idem, 300 Ditas idem, Í00 e 100 Ditas idem, .>00 Li as idem, 100 a.. • Ditas iduni, 500 vp, 30 dia'...Jardim Uotainco, c 6u %, 84 aDita idem. inleg. 137 a.

Docas de Santos, nom., 40 a.

Debenturei:

Tecidos Botafogo, 2, 8 e 20 a.

2859000

79$000BI$000

1lu«uou124» .iiOW3$00Ü124100012. >$000li7$000U $00012tf$ 002I3«000212*000«yosooo

íOSSOr

d 90 ti.

16 5/590

$729

& vi ts

18 1/32$595

$735$bU3

l$Gâ7(i —

16 119 a 155 /32$590 a $5U2$72» ¦ $731

á vista

16 d. a 16113-1$595 a $5U3$734 a $736$501 a $597$566 a $776$302 a 3074%

3$0b0 a 3$Qy015 3,32

3S0I5 a— a

ALFANDEGA DO RIO DE JANEIRO

Renda arrecadada liontem:

Km ouro, 125 :q84$^14 » em papel,....

18a :746585o. Total. 3o8:73i$664.Renda arrecadada de I a 23 do cor-

rente. 8.:CÍ t6$47i : «m período

de igit, 6.933:335Soo^. Dlíferença a

rr or cm 1912, 1.297 1311$4^2.

A BORRACHA

Movimento durante a semana finda a

ao do corrente: , .Pari — Entradas, 448 toneladas; sai-

das, 603; existencia. 2.736-

Preço, 4 »h. e 10 3Í4 d- . .Manáos — Entradas, 92 toneladas; sai-

das, 149.

CAIXA DE CONVERSÃO

Movimento de hontem:

Libras — Entradas, 599; saídas, 1.891.

Francos — Saidas, 30.arco3 — Entradas. 6o.

Pollars — Nenhuma.Ouro nacional — Entradas, zoÇooo; sai-

das, i 1390*000.Liras italianas — Nenhuma.

Pesos argentinos — Nenhuma.

Réis fortes — Nenhuma.Coroas austríacas — Nenhuma.

Pesetas hespanholas — Nenhuma.

Lastro :

$593 a

CAMARA SYNDICAL

Praças:

Londres. ••••••••••••Paris. «••••••••••••«Hamburgo.....Italia. .••••••••«••••PortugalNova YorkLibra esterlinaOuro nacionai em vales

por 1SOOO

Extremos:

326 d3S0303*230

$59b

18 5/32a 16 d.$590 $596$728 «73j

$a'J6312%3»M.-715*021

l$tjoj

11000$ 997$720$ 650$

Ii0»9| llOOSI1:031$ Ii02»$

991$995$ 990$204$ 203$

WMS500298$294$190$

95$ 94$515$ —977$ 970$

207$ 204$208$ 205$

950$ 890$

240$ 2$S$208$ 202$

810$

BancarioCaixa matriz

181/8 a 18 3/1616 5 /33 —

MOVIMENTO DA BOLSA

OPERAÇOES EFFECTUADAS

Apólices:

Geraes dc 200$, 3 e 8 Ditas dc 1:000$, laD tas dem, i, 1. 1, 1. 3, 3, 3,4

4, 6, 9, 10, 10, 11, 13, 17, 20,21 c 28

Emp. de 1397, 1 Dito de 1903, 10 Dito de 1909, 10a Dito do >911, 160 v/e até 15

de agosto Municipacs port. ouro, 3 a....Ditas idem de 1906, 15 a....Ditas idem,

1:0nn$000l:007$00o

PREGÕES DE COMPRA E VENDA

Apólices: Vend. Comp.

Empr. da 1897....Federa es, 3 % ....Geraes do Ii000$ ..Empréstimo 1J03..Dito dn 190'JDito do 1911Municipaes de 1909Ditas, nom., 1900 .Ditas, 1904 Ditas, 1904, nom..Ditas, 1909, pork...Estado do Rio, po-

pular...E. do Rio, 500$ ..E. de Minas, 1:000$Munic. Nicttieroy,.

port.Ditas idem, nom. .E. do Espirito San*

to, de 11000$ 6%

Bancos:

Commerciai ......Cominercio.......NacionalMercantil do Rio

de Janeiro

Lavoura a Com*mercio $•••••*• ™

Brasil ........... 2681

Títulos de preferencia:

Conflança Rural Industrial da

S. PautoMercado MunicipalDocas de Santos • •Tec. Botafogo ....• Fiat Usinas Nacionaea..Manut. FluminenseAmerica Fabril...•Carioca MagéenseIndustrial Campia-

ta .«••.....«••Tec Brasil industr.Luz StearicaMat"rlaes de consl •S BernardoFabril Paulistana..ft.Pedro de Alcantara

Quissamã ••Brahma

Cometa *75$ 255$Nacional de JuW 190$ 189$Bom Pastor 220$Santa Helena 215$Industr. Campista. D1 <>$ 2501Fabril 1'aui.stana. isu« —S. Pedro de Aican-lara 300» —Joaquim 1159 «•

America Fabril.... 300$

Companhias de seguro* (acç3es)Varwistas 128*Confiança BOIGarantia 285$ —AfMt Fluminense 881$Integridadeprevidente.. ....Inde nnizadora...

M. 9. Jcronymo .. .V. J. Sapucahy (rí-

de sal mineira)..E. P. Norte do Ura-

sii ............Victoria e Minas...E. F. GoyaxNoroesteS. Paulo—R Graa-

d#* *•.... - liste

Diversas:

Docas de Santos,

Santos,

Desde i* do corrente. Existência.....V endas .••••••••••••«•••••• ò#»lo

cantos, no dia 2-1 •

Entra as •••*••' cDe^i • l* do corrente .•••••• 687.014M>'d< • ••••••••••*••••«••••6tiii< ••i.t.tttittititttit '7 ''ôo

b.X S CÍS . .i.eie.iM.ii"* U lU

Preço typo 7, po» 10 Wilos, 3$70j

Mercado calmo.

290$

nom. ...Docas de

porl....Terras e Colonlsa-

Çâo Docas da Bahia ...I.eterias NacionaesOnfcro? Pastoris...M 'lli no.MarauMoMercado MunicipalMat. do Construc;So

75$ 70$531$

30$ 228000

(ac(Ses)19$

103$ 106 500

70$ 60$140$ 125$81$ 7d$

120$ 1001500

42$

7059 7001

700$ 0909

3$250 12$500130$ 12o$S00

70927$ 25150060$ 631

2101

185$

264$

1:00890001 OoOÉOOO1:0 i SOOii

9989000

99:i$000298 0002038000206#00u

MagéenseBrasil Industrial ..XinnnçaPetropolitana ....Corcovado.Conllança Industf.Carioca ProgressoManut. Fluminense

Na policia

e

nas mas

Álvaro Pires, pronunciado pelo juiz

da 4" vara criminal como incurso nas

penas do art. 304, do Codigo Penal, foi

hontem preso por agentes do Corpo de

Segurança, c mandado para a Casa de

Detenção.

2081

202$ —207$

210$ 21 §120/$

202$ 1999500202$

205$ —211$ 2081

213$2029 —

20692059 —

20492109

207$ —205$ —2109 —

105$2089

tecldos (acsoes)

140$ 132$3401

2901 285$340$ —320$240$ 220$

300$350$ —*70$ —

MERCADO DE CAFE'

Hontnm de manhã, na hora of(l:ial, foramcoâlocadas no Cemro, 2.64 * sacas na basede 2$ .O . para o typo 7, por arroba.

A Bolsa do Havre abriu comi /4 di; naixa,a de Hamburgo com 1/4 a I li dc a ta ea rio Nova York com 1 a 5 pontos de alta.

Passagem em lundiahy, 1 >.4ü0 sacas.A segunda Bo!sa funccionou com I /4 de

baix i e alia em Hamuurgo, som alteraçãono Huvre

A' tarde oram apuradas mais 5.894sacas, vendidas (óra ao Ontro na mesmabase que vigorou de manhà.

Entradas:Por Calmtagem, 600 saca», por Barra

Dentro, ti-18, peta E. F Leopoldioa, 4.457 e

pela R F Central. 471 ditas.O mercado abriu frouxo e assim esteve

durante o dia, fecnando, porém, calmo.

l'0f arrona i

Typon. 6.•••••••••«.••• •Dito n® 7 ••••••••••••••* 1^3700Dito n° 1293 >

Dito d® 9 ••••••••••«••«• ll|900

Pauta $880.

Entradas nos dia 24 tKstradas de ferroBarra Dentro ..............

Total •tstttttttti$$

Desde Ia do correnteMédia

Embarques no dls 24

Estados UnidosCoboVagem .••••••••••••••••

Total e***************

MOVIMENTO DO HORTO

ENTRADAS NO DIA 25

Livcrpool c escalas — Paquete Inglês"Dcseado", commandantc Courbolle,

4.35a toneladas; passageiros: 8 cm

*58 cm 3* classe e 463 em transito; car-

ga, vários generos á Mala Real.

Cabo Frio — Hiate nacional "Gama", com-

mandante Flòres, 4J toneladas; carga,vários generos ao mestre.

Cabo Frio — Hiate nacional "Amélia &-

Clara", commandantc Gomes, 34 tone-ladas; carga, sal ao mestre.

Cabo Frio — Hiate nacional "Almirante

Saldanha**, commandante Guedes, 43 to-

neladas; carga, vários generos ao mestre.

Cardiff e escalas — Paquete inglez "Grin-

don Hari'*, commandante Harte, J.365

toneladas; carga, carvão a B. Coal.

Coronel c escalas — Paquete inglez "Cli-

mon", commandantc Warter, 378 tone-

ladas; carga, vários generos a Wilson

Sons.

Amero c escalas — Paquete belga "Rou-

manic", commandante .Wias, 1.673 to-neladas; carga, vários generos a Socie-dade Belga Brasileira.

Santos —- Paquete inglez "Elleric", com-mandante Tompson, 2.304 toneladas;carga, café a Wilson Sons & C.

Santos — Paquete inglez ** Bell Vrachil*7,

commandante Fliter, 2.534 toneladas;carga, café a Norton Megaw.

SAÍDAS NO DIA aj

Santos — Paquete allemão "Habsburg",

commandantc Bussmann; passageiros:capitão Bloss e senhora; Otto Fredler esenhora; capitão-tenente Joaquim Sar-mento e mais três em 3* classe.

Hamburgo e escals — Paquete inglez "El-

leric", commandante Thompson.Santa Lúcia — Paquete inglez "Cbine",

commandante Connat.Fhiladelphia. e escalas — Paquete inglez

"Usher", commandante Pery.Las Palmas c escalas — Paquete inglez

"Zuchmoor", commandante Riglcy.

, Londres — Paquete inglez "Higland Lad-dic", commandante Moor.

Rio da Prata — "Cordova" s«

Gênova e escalas —"Principtaaa Ma-falda" 20

Portos do Sul —¦ "ltacolomy" j»

Hamburgo e escalas—" Konig F. Au-

gust" 3oSouthampton e escalas — "Arasuaya" 30

!-ondre. e ees. — "Higliland Rover" 30Rio da Prata — "Bluiher' ,1o

Livcrpool c exalas — ** ülacktoc"... 31Callio e escalas — "Ortega" — ... 31Livcrpool e escalas — "Oronsa".... 31

Hamburgo e cscaias — "Elhc" 3*

Agosto:

Hamburgo e escalai—"Hocnstanfen1* 1Rio da Prata — "Zeelandia"

1Santos — "Wurzburg'* -1Santos — "Byron"

jRio da Prata — "Laura"

Trieste e escalas — "Eugenia" j

Portos do norte — "íris" z

Leixões e escalas — "Euclid" 4Santos — "Habsburg" 4Leixões e escalas "Ratohacl" 5

Londres e escalas — "Higland GlenM oRio da Prata — "Amaion" 7

Gênova e escalas — "Regina Elena". 7Nova York c escalas — "Verdi" 7

Rio Ja Prata — "Cap Arcona" yRio da Prata — Chili" 13Rio da Prata—"Principessa Matalda" 13Londres c escs. — "Highland Piper'' 13

7.93924J

8.183

136 340ã.CSO

8.270biO

Vapores esperados

Rio da Prata — "Francesca"..

Portos do Sul — "Sirio"

Livcrpool e escalas — "De»eadoMe.e

Portos do Sul — "Postciro"

Bremcn c escalas — "Crcfeld" «...Santos — "Orange Prince" Tortos do Sul — "Itapacy"

Santos — "Bclgrrano"

Hamburgo e escalas — "Santos"....

Portos do norte — "Pará"

Portos do Sul — " Itanema"........

Ilordéos e escalas — "Chili"

Portos do Sul — "Victoria**

26262620262127272828?82828

Vapores a sair

Trieste e escalas — "France?ca" .... 26Rio da Prata — "Deseado"

26Montevidéo e Payaandu* — "Rio de

janeiro" 26Hamburgo e escalas — "AlJeric".., .20

Pernambuco e escalas — MItau'na*'.. 20

Portos do Norte — *Moasoró" ..... 27Nova 1 ork e escs.—"Orange Prince" 27Portos do Sul — "Itapuca"

27Hamburgo c escalas — "Bclgrano".. 27

Natal e escalas — " Borbort-ma".... áHRio da Prata — "Chili" 28

Puraty e escalas—"Oliveira Botelho" -N

Vilia Nova e escalas — "Satollite" 2'i

Gênova e escalas — "Cordova" ... sjRio da Pratt — "Principessa Mafal-

falda 20Santos — "Aracaty"

Hamburgo e escalas — " Karthap, >" .. 20Portos do sul — "AsstV zyRio da Prata — "Konig F. August" 30Santos e Rio da Prata — " Araguaya" 30Portos do norte — "Ceará' 30Londres e escalas — "Highland Bo-

ver" 30Hamburgo e escalas — "Blucher" 30

Rio da Prata e escalas — " Goyaz"... 30Caravellas e escalas — "Araasuahy" 30

Calláo e escalas — "Oronsa" 31

Livcrpool e escalas — "Ortega" 3t

Portos do Sul — "Itaperuna"' 31

Agosto:

Amsterdani e escalas — "Zeclandia".

Laguna e escalas — "Laguna"

Montevidéo e escalas — "Sirio'' ....Bremen e escalas — "Wurzburg"....

Trieste e escalas —- "Laura"

Rio da Prata — "Eugenia"

Victoria — "Pinto"

Pernambuco c escalas — "Itanema".

Santos c Paranaguá — "Piratininga"

Nova York e escalas — "Byron"....

Portos do Norte — "Tupy"

Hamburgo e escalas — "Habsburg"..

Portos do Sul — "Ibiapaba"

Portos do Norte — "Brasil"

Londres e escs. — "Higland Glen".^

Southampton e escalas — "Amazon"

Rio da Prata — "Regina Elena"....

Montevidéo e Pavsandu\— "Acre"..

S. atheus c escalas —

Montevidéo c escalasHamburgo e escalas —

" Industrial"._ "Júpiter"..."Cap Arcona"

í

SPCRT

Antonio Gil Dclmont, quando passa-

va hontem pela praia dc Botafogo, foi

atropelado pelo bonde da linha Largo

dos Leões, governado pelo motorneiro

Antonio Vieira, regulamento n. 135.

A policia do 7" districto prendeu cm

flagrante o motorneiro.

üelmont, que ficou ligeiramente feri-

do, foi recolhido á sua residcncia, á rua

Bento Lisboa n. 42, depois dc medica-

do pela Assistência.

10*000

59000

10*000,-)SOOO.jÇOOO

5S000510005800058000510005*000

508000

580005ij000280002*000•JSOOO

Encerram-se hoje as ultimas in-scripções do corrente mez.

CONCURSO DE PALPITES

JULHO

A' policia carioca foi solicitada a pri-

são dc João Mauricio, que se refugiou

nesta capital, depois de haver praticado

um furto em Itacurussá, no Estado do

Rio, lesando um fazendeiro dessa locali-

dade cm lima grande partida de café.

Por ter sido desattendido e desrespei-

tado pelo motorista Izidoro, que traba-

lha no automovel do Ministério da Jus-tiça, o dr. Hugo Braga, i° delegado au-

xiliar, fel-o recolher preso ao xadrez

da chefatura de policia.

ASSALTO

tm comprador

de meties

NO CAES DO PORTO

O cies do Porto, onde atracam os pa-

guetes e desembarcam os estrangeiros que

nos visitam, não tem o policiamento que

deve ter.

Constantemente estamos noticiando

siltos praticados ao longo do extenso cães

e. no entanto, c-Ues continuam.

Hontem, em pleno dia, às 8 horas da

manhi, foi assalto ali o comprador de

chumbo, metal e cobre velho de nome

1 iorescente Biagio.

Em pleno cies foi Biagio assaltado por

tres indivíduos, que lhe roubaram 50$ que

l iava, uma balança e um rclogio de

prata.

Biagio quiz resistir, valendo-lhe isso ser

uggrcdido a tiros por um dos assaltantes c

a páo pelos outros.

< 1 pobre vendedor recebeu ferimentos

pelo corpo e um tiro no pc esquerdo.

Os ladrões fugiram, c Biagio queixou-se ja um guarda civil, que chamou a Assist^n- i

cia Municipal.

Depois de medicado, foi o ferido le- j

vado para a Santa Casa da Misericórdia, jA polica do j" districto tomou conOeci- c

mento do facto. [

Falleceu hontem na Santa Casa o fo-

guista Eugênio Dehoul, morador á rua

da Engenhoca, cm Nictheroy, e que foiatropelado ha dias, na praça Quinze de

Novembro, por um automovel.

O cadaver foi recolhido ao Necrote-

rio.

O sr. Augusto Waddington, residen-

te na Bóca do Matto, á rua Lins de

Vasconceltos n. 505, foi roubado hontem

em todas as suas gallinhas.

A policia do 19o districto foi avisada

do audacioso roubo.

EXPLOSÃO

Qneiniadnras de keiwne

NA RUA SANTA CHRISTINA

Quando a cozinheira Generosa Fer-

liando-; hontem pela manhã, cm casa

d« seus patrões, á rua Santo Christo

n. 34. preparava o fogo para aque-

cer café. um pho^horo communicou

a chamma a um lampião de keroze-

ne, dando-se então a explosão.

Generosa recebeu graves ferimentos

por queimaduras de segundo e tercei-

ro grãos, no thorax e nas costas.

Avisada, a policia do 13* districto

fez medicar Generosa pela Assisten-

t v • _T„. 1 ..n. T»5»«

raVsanta' Casa da Misericórdia.

SPORT. +—

[ CONCURSO DC PALPITES

ABERTO PELA

[ A IMPRENSA (Mensal)

t fi'-feira, '<W de julho

iM* .. .. «>¦«. «» «. <» «. .. «»

JOCKEY-CLUB

A veterana sociedade realiza domingo,11 de agosto próximo, um "Grande

Prc-mio Embaixador Americano", cujas in- CYCLISMOscripções se encerram hoje, ás 4 liova» ditarde.

Ao que ouvimos, essa homenagem nãoé prestada ao diplomata Br. Iídwin >! -»r- Igan, mas ao embaixador americano nãosabemos dc onde.

DIVERSAS

Trabalharam hontem, no Prado It.vna-raty, Ideal, Topazio, Corindon, Opala, Tur-malina c Turquesa, todos do "stud** Cam-po Alegre.

Yáyá tem trabalhado regularmente.Tuyo Cué. Jequitaia, Banquete c

Mogy Guassu' tem trabalhado, esta sema-na, moderadamente.

I3an«juete terá a montaria dc EuricoGonçalves, no "Clássico Brasil".

Tamandaré e Astro trabalharam emrcgulares condições.

Roma c Villcta, que se acham aoscuidados do "entraineur" Américo deAzevedo, trabalharam, cs*a semana, em

rcgulares condições.Alguns dos animaes aos cuidados do

"entrnineur" Manuel Pi.Rueròa trabalha-

ram hontem, no Derby-Club.

Tuyo Cué. Jequitaia e Mosy Guas-

su' serão dirigidos domingo pelo jockey

Júlio Alonso.—Prováveis montarias no "Clássico Bra-

sil":Dora, Domingos Suarez; Astro, Grego

rio Hcrrera; Banquete, Hurico Gonçalves;

Martha, Aurélio Olmos; Flòr de Liz, Di

narte Vaz; Soberbo, Domingos Ferreira.

Good Bye tem trabalhado em optimas

condições.Fará sua estréa, brevemente, o lindo

potro Voltaire.Deve apparecer hoje mais um numero

do esplendido semanario "Sport ít Thea-

tro", do nosso collega dc imprensa Al-

fredo Ford.A directoria da Protectora do Turf,

de Porto Alegre, resolveu que os concor

rentes ao "Grande Prêmio P.ento Gonçal

ves", 3.100 metros, prêmios 5:000$, 500$e -00$, devem estar no Estado tres me

zcs antes da realização.

Nestas condições, os animaes em ques-tio ali estarão até o dia 17 dc agosto fu-

turo.O aviso abi fica.

Em Porto Alegre morreu a égua Ito-

roró, por Nicklauss.Nlo concorre mais á "Taça Sca-

Gerfaut tem trabalhado moderada-mentí».

Helios será dirigido por AlexandreFcrnandez.

Acha-se enfermo o "entraineur" Pe-dro Celestino. Os animaes que se acha-vam aos seus cuidados foram entregues ao

jockey Aguinaldo Alonso.

Maestro trabalhou hontem, á tarde,moderadamente.

Domingos Ferreira dirigirá, domin-

go, os animaes Yáyá, Vestal, Piraju*, Ve-

neza, Corindon c Soberbo.O Centro dos Chronistns Sportivos,

de collaboração coin o Velo-Club, cuida de

organizar um festival sportivo, em benefi-

cio da viuva e filhos do distineto jorna-

lista dr. Eduardo Machado.

Para esse fim, haverá uma reunião, no

Velo-Club, no proximo dia 29, das 7 ás 8

lioras da noite.

Velo-Club

O festival em beneficio das famílias do

jornalista Eduardo Machado c do '"rowcr"

Argeu Vieira de Souza, realizar-se-á a 18

dc agosto proximo, ás 8 horas da noite.

ROWING

Club de Regatas de Icarahy

Entrou para socio do Club de Regatas

dc Icarahy o sr. Eduardo Motta.

Club Internacional dc Regatas

Realiza-se hoje a «ssembléa geral des-

tc centro dc canoagem, para eleição dos

cargos dc director de regatas e 20 secre-

taria, pela renuncia do sr. Eduardo Motta.

Não será de estranhar a designação dos

seguintes directores. para o festival do

Velo-Club. em 18 de agosto proximo : Luii

Vianna, Mario Veiga, Pedro Nunes, J.

Marcondes, Bencdicto Sarmento, Manuel

Machado, Francisco Salgado, Lopes de

I rcitas c Carlos da Fonseca.

Cruzador inglez « Active»

O sr capitão de fragata Gcorge

Trcwby, commandantc do cruzador"Active". da marinha de guerra in-

gleza. í-ra fundeado cm nosso porto,

visitou hentem o titjlar da pasta da

Marinha e as altas autoridades na-

vaes.

Essas visitas serão hoje retribuídas.

UM MAL TERRÍVEL

*—-r- '

Na Colonia

de Alienados

REAPPARECE O ESCORBUTO

Um dos males que mais dolorosa-

mente flagellim o liomcm é o escor-

buto, que agora vem de reapparscer

na colonia de Alienados, Eng*c-

nho de Dentro.

Da reapparição do mal soube o Mi-

nisterio do Interior, a cujo ministro

o director da Assistência Ccral a

Alienados informou dc que a causa

da volta do escorbuto c a razão de

ser da sua propagação entre loucos,

encontram-se no facto de • erem hu-

midas as enfermarias da coloni», e

também o dorinitorio.

Era, portanto, indispensável que o

Ministério do Interior providenciasse

com urgência, para melhorar as con-

dições das enfermarias e do dormi-

torio, com a realização de obras ca-

pazes de sc poder considerar as de-

pendencias da colonia obedientes aos

princípios dc hygiene.

Assim sendo, o director da Assis-

tcncia pediu ao Ministério a introdu-

cção de opportunos melhoramentos

na Colonia, e o sr. ministro determi-

nou ao engenheiro de obras do Mi-

nisterio que urgentemente orçasse as

despezas a realizar, para modificar a

situação penosa a que estão sujeitos

os loucos.

CHOQUE DE CARROÇAS

LOUCOl

Uma disparada desastrosa

Em disparada descia hontem pela

rua Monte Alegre a carroça n. 4*8.

guiada pelo carroceiro Cczar Neves

de Carvalho, quando um dos tirantes

sc rebentou.Sem goverro, a carroça desceu ate

á rua do Riachuelo, indo de encontro

á carroça n. 593, guiada por Antonio

Ribeiro, que por ali passava.Com o choque Ribeiro foi atirado

fóra da boléa, ferindo-se na cabeça e

pelo corpo.Os animaes ficaram também machu-

cados.Os vehiculos ficaram avariados.

A policia do u" districto prendeuo carroceiro culpado c fez medicar o

ferido pela Assistência Municipal.

0 que vamos comer licje

Foram abatidos hontem, no Mala-

douro dc Sanl.i Cruz para consumo

desta capital, 49- rezes, 43 porcos,12 carneiros, c -.*> vitcllas; sendo de

Durisch & C., 18 rezes, 3 porcos,4 carneiros; de José Pacheco de

Aguiar, 25 rezes, 12 porcos, 6 c^r-

neiros c 17 vitollas; dc Cândido bs-

pindola de Mello, 38 rezes e^ 11 por-

cos; dc E. dc A/c vedo & C. 3.) re

zcs; de Silveira Thomaz & C.,

zcs; de Alexandre Vigorito Sobn-

nho, 3(i rezes; de Mendonça Uma

& C., 40 rezes e 7 vitellas; de Fran-

cisco Vieira Goulart, 95 rezes e 10

porcos; dc Portinho & C., 28 rezes;

de José Gonçalves Dias, 16 rezes; de

Fontes & C., 23 rezes; de Oliveira

Irmãos & C., 29 rezes c uma vitella;

dc Menezes Pereira & C., 48 rezes;

de I.uiz Camuyrano, ll> carneiros;

de José Fclix & C., 6 rezes; e ("ç

Santos & Fontes to porcos c lo

carneiros.For:vt rejeitados 20 rezes 2 4 e

6i 8, 3 porcos, u mearneiro c uma vi-

K Viuorarani em S. Diogo os seguin-

tes t.reços: rezes, $500 n í<510; por-

cos. (!<¦ 1*000 a 18100, carneiros de

1§000 i 1$400 e vitellas, dc $000 a

(}!IOO.

Quasi enforcou um me-

nino para tirar lhe a

bicycleta

O scout ^Rio Grande do

Sul» sairá, hoje,

barra íóra

O "tcout" "Rio Grande <lo Sul"

sairá hoje barra íóra, afim de effe-

ctuar algumas experiencias com o ap-

parelho denominado "Tiro automati-

co com pontaria", invento do capitio

449847937S320

833720129«555

33270237529

rooojSooo200SOOO200 $ 000200S000

200$ OOO200$000200S000

200$000200^000

41461 200$000

45835 200^000

PRÊMIOS DE ioo$ooo

534726S

152882005924068

304.Í.'3781642Q33

48031

9308107

15347204472415B

333604094143700

48145

2363 5S7910373 J453817323 19835221IS 2395327318 29040

37117 3764641177 41-4543875 47512

48321

APPROXIMATES

28550 28^2 ....

36892 36894 . . . •

24519 24521 ....

749 75r ....44983 449S5 ....

DEZENAS

2S551 28560 ....

36891 36900 ....I4511 24520 . . . .'741 750 ....

44981 41990 ....

CENTENAS

28501 28600 ....

36801 36900 ....2450: 241100 . . . .

701 800 . . . .

44901 45°°° . . • •

Bichos e Palpites

-—?— ¦

Para hoje;

bra" o chronista sportivo sr. A. Rcbello. D.. . eTrabalharam hontem. no Jockcy-Club, dc corveta Joaquim Ribeiro Sobrinho

os animaes Brasão, Agadil, Ouvidor, Beau-

ty. Jequitaia, Piraju'. Breva c Rio*Claro.— Rio Claro trabalhou hontem sob o rr-

Oomineros

Soares»

e do capitão tenente Tancredo de Al-

cantara Gomes.

E' provável que o t. ministro damnrinh-t n hrtftlo dann^ll^ "«COtt"

para assiítir á» referidas txperienciaç.

NA QCINTA DA BOA VISTA

E' um ca?o triste: um infeliz rapar, quesoffrc de alienação mental e que de vez

em quando é atacado de accessos, quefazem commetter desatinos.

Chama-se ellc Agenor da Costa Aze\ edo

c è filho do coronel reformado da Bri

gada Policial Luiz da Costa Azevedo, re-

sidente á rua Coronel Cabrita n. 21.

O pobre moço foi ante-hontem, á tarde,

á Quinta da Bòa Vista, e ali encontrou,

passeando de bicycleta, o menino Carlos

Pereira da Costa, residente á rua Gene-

ral Canabarro n. 14.

Ao avistar Carlos, foi Agenor aeon-

mettido de um verdadeiro accesso de lou-

cura, pois, agarrando o menino pela gar-

ganta, quasi o enforcou.

Em seguida, Agenor tentou montar na

bicycleta; mas aos gritos de Carlos acudiu

um guarda civil dc ronda ali, que levou

Agenor para a delrgacia do io* districtj.Ahi verificou-se tratar-se de uu louco,

sendo hontem removido para o Hospício

Nacional dc Alienado».

O menor Carlos foi medicado pela As-

sistencia Municipal, recolhendo-se à sua |residencia, cora a sua cara bicycleta. |

200$000100$000ioofoooioo$oooioojiooo

30$oo'j20$00020$00020$00020$000

4SOOO4S0004 $000

4J0004 $000

Todos os números terminados em 51

têm 4$000.Todos os mimeros terminados em i

têm 2Íiooo.Kxceptuando-se os terminados em

51.O fiscal do governo, Manuel Cosme

Pinto.

O director-presidcntc, Dr. Antonio

Olyntlio dos Santos Pires.

Õ director-assistente, Dr. Eduardo

Tavares, secretario.

O escrivão, Firmino de Cantuaria

A PEDIDOS

879 491

RESULTADO DE HONTÍrV1:

ANTIGO 55» Gitlo

MODERNO 362 Leão

RIO 332 Camello

SALTE ADO — Avestruz

Cacáo solúvel, de pureza abso-

luta, 6 o da marca ANDALUZA —

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teria do plano n 215. extrahida hontem

("~I6:OOOSOOO )

PRÊMIOS DE 16:000# a 200$

28551

3689324520

i6:ooo?ooo2:ooo$oooi:20oSooo

Caixa Gorai das Fr ilias

SOCIEDADE DE SEGUROS SOBRE \

VIDA

fundado ÍSHÍ

venida Rio Branco n 87

Sinistros pagos: Rs. 3.000 :ooo$ooo

Pagamento dc Rs. io:ooo$ooo

Recebi da Caixa Geral das Familia3,

qualidade de procurador dc d. Glyceri.iFonseca de Souza e filhos, a quantia de

dez contos de réis, valor das apólices dc

ns. 2.818-2.819, instituídas em beneficio

dos mesmos pelo finado Liberato Felix

de Souza, pelo que dou plena c geral qui-tação á mesma sociedade.

Rio de Janeiro, ^3 dc julho de !?i:. —

•4

ECIO

Page 8: -fATi PROPRIEDADE DA SOCIEDADE AMONYNA …memoria.bn.br/pdf/245038/per245038_1912_01667.pdf · lustre intendente c a favor do thea-tro nacional. — O meu voto, pôde já dizer, é

-»-

Indicador d'H imrtEnSH

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Dr. JoBo Abreu, d» volta do «atrongel-ro, onde foi praticar os novos pro-cessoa de cura ultlnmmoptô a-PP"-

cadoft áa moléstias dos orgílos "ge-

nlto-urlnsrliis" (de ambos os f

xo«), p«rticix>a a naus cMentes t

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Dramatlca

Barreto branco

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TRÁGICO ENGANO

(Drama)

IDYLLI0 NOS CAMPOS

(Cômica)

SALMONIDEON

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Nota—As entradas de ia classe são

validas por 10 dias; terão gratuitamen-te direito ao prêmio que lhes correspon-

der pela combinação vencedora do

RAM-BOLK de 80 "lo sobre a impor-

tancia total das vendas.

Companhia TAVEIRATournée PALMYRA BASTOS

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HOJE— Ia representação —HOJE

da opereta em 3 actos e 5 quadros, de M.ORDONAU, traducçfio de SOUZA.'

BASTOS e ACCAÇXO ANTU-NEvS, musica de E. -4

AUDRAN

Pre?os e horas do costume .Contlníia a exposição de figuras de cera o das três sereia-s authentlcas, â praça Tiradente* n. gl.

Os torneios do RAM-BOLK começa-

rão ás 6 horas da tarde.

Primoroso trabalho da

grande actriz; PATyMYRA

BASTOS, que faz da parte «Alesia»

uma t3o extraordinaria creação queainda até hoje não foi igualada por ne-

uhuma outra artista.

Tomam parte os principiesartistas da companhia

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Cômica.1

Coração de NichetteDrama

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Namorado galanteComedia

Telegramma interrompido

E4 minha Mulher

Comedi â

9*.

Amor de toureiroDrama

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PIEDADE

i* parte

IDEAL

Mergulhador acrobata — Natural

2* parteIdyllio Selvagem

Drama

3*, parte

Collegio Militar de WestPoint

Naturai

4* parte

Moinho de Val-Flor

Drama

5.» parte

COJIEDIA INSULARComedia

6.* parte

Não ha mal que por bem

nào venha

?. Drama

7'. parte

VALENCA

MEYER

i*

Quéda de Troya

l.OCO METfíOS EM DUAS PARTE**

2*

A ultima gottadagua

Drama

3*

NOITE TERRÍVEL

Drama

4*

Rapto campestre

Drama

5'

Teimosia das cabra3

NO PALCO — l.*m neto de FOLIKS

BERGERKS, pelo illusionista comieo

original Michelin e pela cantora italó-

brasileiri ' "

Marchi.

1* parte—Quebrando o 7* mandamento (Não furtarás)

Para salvar ?eu filho, um pai incide no 70 mandamento de Deus

2' parte—a razão por que o cheque prestava

Gratidão sempre se mostra poderosa nos momentos aíílictivos, e disso

temos ahi exemplo,

y parte—A 1>E1 É HBKHOB A-Drama em qne uma dama descobre a

cilada armada para seu noivo, e a imfamia que haviam assacado contr a seu

4»*parte—Itomancc num bnlrro Itnlinno — Drama empolganre

cujo resumo nos dá uma pallida idéa,

Filha da bella Italia, Rosa despede-se I botequim, empresro para Rosa. A i

dos seus á busca de unia profissão com sentindo falta ama, parte a st

que pudesse manter "a stra subsistência. | cura. O3 malandros vendo a «

Emprega-se como ama sèca. K' amorosa

p^ra crianças, a quem prrsta cuidados e

carinhos. A sita dedicação, a por de sin-

frela belleza ottrahe o filho da ama, que,1 : ~ —.1.A rvirt^n • Cl: 1

CINEMA CHIC

fpeia ueurzd u^uaue o ntiiv "i"v«longe, no jar*lim, patenteia á moça & sua

paixão que já o dominava ha muito. E

assim ambos se entregam a um idylio.

Em certa occasiáo, a patroa sorprende o

filho a beijar a criada. A repulsa dá-se,

e Rosa é dispensada, olta á ca*a, onde

um seu pretendente, Pedro, arranja num

A Meanito do (àiiilliermo

Para dar á projecção o presente pro- j' £11)

I) {¦tammi, íica transferido para a próxima ||| MlKll

(emana o "film" UUUMUil

menina,na pro-

cura. Os malandros vendo a criança,

delia se «possam, prendem-n'a e pedem

á família indemniiação para o seu rrssate.

Rosa, ouve o plano, e resolve salvar a

crianaç. Em combinação com Antonio, seu

predilecto, roubam a criança. O ^ alarme

dá-se, e a luta trava-se forte e tit^ntc^.

Mas í resistencia opposta pi-!o casal, ee-

<lem' os bandidos, que abandonam o cam-

po de acçSo, emquanto Rosa e Antonio

unem-se num só amplexo.

Cômica

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Drama

Cupído no Cerejal

Comedia

2a, 3* e 4a

Felicidade

passageira-Z,XF?

'

Drama

ITALO-TlltCA i

Além deste pro-

V,S9,t^0

Tio

grarnma serão ex- Cômica

hibidos mais três

films de grande

importancia.

NO PALCO:

O drama em tres actos, (io saudoso

comediographo ARTHUR AZE\ EDO

o dote

[1HJ

?

o o

IEI

£1