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91 deWffarv» 1855 *. f êULÜ Apiuo fl, I.. 225 M ¦ ¦ nfgacywwsTrtgUi 1^mimr«W»»™«THwmi^iriln^^ CAPITAL. B.**reç»!ü ttdlSaní.aicBwss É Por um anno.. Por seis mezes. 12$ 000 6?p000 O Correio Paulistano pubticn-se todos os dias exccptò os de guarda. Stí' praíjiDrfleijiJsísBe.deMarflaKes & 0'ranrafii». Sub"scri!vc-só no escriptorio da typogrjiphia Im parcial,— rua do Ouvidor ri'. ?(•{)• Publica gratuitamente todos os arligos^lc inleresse geral. AsiCÒrrespoiVdencias de interesse paífiçní ar pagarão o que secou- venciona}\ >;. Os annunciòs dos assignaiit.es, uão excedendo á 10 linhas, 'üTea^sí© HBasi*E°<r;TüaD' $0* as at tu a'ova. i i i INTERIOR. Por um anno. Por seis mezes 16$i000 8$>00G CONTINUAÇÃO DA SESSÃO DE 2-i DE MARÇO. O Sr. Manoel Eufrazio:— Sr. presidento, se eu prestasse ao governo um apoio lodo oflicioso, cheio do receios rio dcsgoslol-o, do incorrer no •seu desagrado, por certo quo ver-me-l.ia em lor» tu ras na presente discussão, Os nobres deputados, os Srs. Ribas o Mondou- ca quo encetaram o debato, chamaram o projeclo om discussão para o terreno da confiança no go- verno, isto é, quo, como prestam confiança ao governo da provincia, oppuhham-so ao projeclo por quo o julgam como quo censurando a admi- nislraçáo polo não cumprimento rio vários artigos de leis a respeito desta matéria, Eu que presto também apoio"ao governo, mas quo lonho do votar pelo projecto, se riésso esso apoio ollicioso, como disso, ver-me-hia em lor- luras ; mas felizmente o apoio que dou não c desta ordem; lambem não julgo muilo conve- uieíite quo eu no empenho do defendei1 o gover- no, sendo seu amigo, procuro trazcl-o á casa om questões insignificantes; principalmente traiam- do-se do um projecto assignado pelo Sr. Queiroz Telles, pessoa do caracter verdadeiramente pau- lista; se tivesse do fazer opposição ao governo, o teria declarado muito francamente : polo contrario presto-lho franco e decidido apoio. ' E' verdiirio que o projecto também eslá assig- nado polo Sr. Gumblclon quo se declara em op- posição ao governo, mas a casa tem presenciado que esso illustre deputado lia despido Iodas as vestes rio opposicionisla, o mesmo ha pouco aca- ha rie chamar o governo om apoio rio projecto. O Valladão:— Yai-so arrependendo.. O Sr. Segurado:—Estamos .cm Quaresma. OSr M. EufuÀziq:—Assim, devendo respoi- lar as intenções, pois quo todos os membros des- ta casa lom a verdadeira coragem para, quando tiverem do fazer opposição ao governo, o dccla- raiem francamente, como o fizeram dousillus- tres deputados, não encararei jamais como oppo- sicionista a nenhum que não lenba ícilò essa do- chiração, e, defensor rio governo, julgo conve- mento trazer somente o seu nome á casa quando fôr agredido. . . O Sr. CoRRÈa:—E'o.poder moderador. O Sr. M. Eufrazio. .. Enlão cumpro aos ami- gos do governo defcndel-o, mas quando nao foi agredido, quando os nobres deputados declaram que não tiveram em vista censurar o governo, paru que trazer o projecto ao terreno rie coníian- . ça ou não confiança?: () combatam quanto aos seus fins, quanto aos seus principies, mas não le- vem a questão para esso campo ; não so apadri- nliein com o nome rio governo ; do governo, Sr. presidente, quo em sou relatório faz sentir a ne- eessidaiJo di; legislarmos sobro o objeclo rio pro- jecto : não coiiiprchendo esta fôrma de governis- Ia: acho-a muito singular 1 ! O governo pede medidas a respeilo das edu- caudas rio seminário do Acú, o projecto tem esse (im, seus autores não fizeram a .menor coosu- ia ao governo, antes declaram, que em satisfação ao appollo delle, o apresentam ; como so diz quero censura ao governo? o serve do base para proleslaçõrs rie 11 1 Agora, o projecto parece destinado, segundo declarou um rie seus nobres autores, a ser assas- sitiado nesta casa, a não passar ; o então esto no- bro deputado, que o o Sr. Queiroz Telles, servio- se desta proposição—quo o projecto peccava o lia- via de cahir por tor sido oííerecido por deputados residentes fora da capital.— Noo sei alé aonde vai o alcance desta proposição. Na verriado fico em duvida sobre a sorte quo tem tido alguns projectos olíoiocidns nesla casa por membros quo.não tem a ventura rie morar oa capital ; mas não mo cumpro su.oto.ntar nem negar esla proposição, a província a apreciará como lorde razão. ¦Julgo este projeclo imperfeito ; mas lambem o considero nas condições do poder receber molho- rameh.tos 2a discussão : os mesmos nobres deputados que o impugnaram reconhecem a con- veniencia rie so melhorar, a sorte rias educanrias, o assim osperando-se pela 2" discussão se farão as corrreções (leque o projecto fôr susceptível'. Neste proposilo. Sr. presidente, voto pelo pro- jecto, o considero o governo inteiramente lóra desta discussão : o objeclo não ç matéria do con- fiança e nem do censura. O Sr. Corrêa1.—Apoiado, O Sr. M. Eufrazio1.—Não aceito aclo algum como de consura ao governo, se esta censura nao íóicununcíada com franqueza, franqueza quoja tem apresentado na casa os nobres deputados os Srs. Barata e Uicardo : nãoadniitlo quoje^jinjp- sentem medidas com o fim rio censurar-se ao go verno chamanrio-se em apoio delia o mesmo go- verno. Deixei rie tomar apontamentos, o por isso não posso acompanhai' a discussão conforme ellu foi conduzida; mas direi que se morrer o projeclo devem os seus illusl.es autores ler a esperança do quo um outro apparecerá tocando inteiramente o gráo de perfeição quo é para desejar pois que. a idéa foi julgaria ulil o necessária pelos impu- gnariores rio projeclo ; lalvoz se queira difle- rença rie nomes na assignatura, a ser bxac.la a proposição rio Sr. Queiroz Telles, que sondo pro- jecto, não apadrinhado, oscriplo o assignado pe- tos Srs. deputados residentes na capital., vai abai- xo ! Também causou-me viva sensação, outra proposição do mesmo Sr. depnlado em um apiir- te ; a seguinte— Que o nobre deputado p S.r. Dr. Diogo fazia o que podia contra o governo !—Isto ó sério, Sr. prcsidenle, o Sr. Queiioz Tellef, é caulelloso em suas proposições, e o Sr. \)r. üio- go defendo o governo. ! Os negócios yáo-so em- ma ra.ii liando consideravelmente. Os li abi lii.nl es do Interior precisam rie muita caulella para Irai.- silarem nesla capital ; as calçadas são. . . . Tenho concluído. O Sr. Ricardo: A casa está faligiula e dose- josa rio votar. Não pedi a palavra para responder aos nobres deputados que tem combalido o pro- jecto por quanto desenvolvi os argumentos que entendi dever apresentai1 em seu abono, pedi-a somente-para fazer uma simples declaração, o o que durante a minha ausência ria sala, quando o nobre deputado eslava orando, apresentando ello proposições a meu respeilo, tirando illaçoos rio Ia cio rie ler assignado esle projecto relativamente á posição em que me acho quanto á administra- ção da provincia, declaro alim do quo o publico saiba que so não. apparecou algum aparte meu repellinrio essas proposições rio nobre dep.ulado foi por que aebava-mo fora ria sala, aliás teiia naquella mesma oceasião respondido a laes pro- posições. Não havendo mais quem peça a palavra, o piocedeudo-se á votação é regeiladu o projeclo. .ORÇAMENTO MUNICIPAL. Entra em 3" discussão o projecto relativo a esla maleria. OSr. M. Eufrazio:—Sr. presidento, a com- missão a quo tenho a boina de peitencer e que apresentou csle orçamento, tendo de o formular, o nao havendo recebido alé então o orçamento ria câmara municipal ria cidade do Bananal, para o anno do 1856i foi obrigaria a regular-se pelo orçamento rio anuo anterior; mas-agora aiipiireco o orçamento desla câmara para o anuo de I8ÜG differíndó alguma cousa daquelle quo servio de base á commissão, o como estornos na 3a discus- são a commissão o oílerece como emenda, vislo que o adapta. Eij-so esla emenda da commissão, e lambem uma do Sr. Ribas as quaes sendo apoiadas en- Iram conjunclanieotc em discussão. O Sr. Uiius:—Pedi a palavra para mandar á mesa uma emenda a respeilo da applicação da metade, do imposto quo pela lei n. 13 do 17 de julho de 1852 se mandou fazer ás obras da ma- 'triz de íguápe. Proponho que conliniie a dispo- sicão deste artigo da lei do orçamento municipal, o cooseguiolcniento quo a melado desto imposto continue a ser applicado ás obras ria dila nialiiz. Não farei observações acerca desta maleria por que estou ce.to quo a emenda que vou upresen- lar não terá de soffrer objecçâó alguma na casa vislo ser de reconhecida justiça... U-so esta emenda do Sr, Ribas, o sendo apoiaria enlra lambem em discussão, O Sr. O. Telles:—Quanto eslá marcado no orçamento da câmara municipal pata ordenado do fiscal (Ia capital. O Sr. Presidente: -A câmara propoz o orue- nadoriellÒOpOÒrs. devendo este empregado pagar a um ajudante. H^^/P^S^ discussão uma emenda reduzindo-a W0®00<j i>-., o agora ha esla elevando a 6Ü0$ÜUU rs. l a informação que posso dar. O Sr M. Eufrazio:- Sr. presidente, como membro da commissão do orçamento;de câmaras, livo em vista com os meus nob..os col legas sat.sla- zer o podido pelas mesmas. " Ka sessão passada assisti ao ri.ri.ato que nesla i coita de que vem dodpnge esta imposição. O nobre depiiíaW-tfho offereccu uma emenda suppressiva atacou a matéria pelo lado da in- conslilucionalidíirie. Mas, Sr. prcsidenle, a com- missão meditou e bastante a esle respeito, em vis- ta da discussão que, como disse, o anno passa- do levo legai ; o nessa meditação, Sr. prcsidenle, pé/ou sempre muilo sobre o animo da com missão as deliberações anteriores, o tor-acasa reconho- cido por muitas vezes que esla imposição não era inconstitucional. O Sr. S. da Morr.v:—O imposto tem thltis annos. O Sr. Ferreira :— Creio que lem mais de dous annos. O Sr. S. da Motta; —li cu creio quo não lem mais de dous annos ; seria proposta ha tres. O Sr. M. Eufrazio:—Assim lendo esla impo- siçao passado por vozos ria casa deve o governo geial estarão facto delia, o. tendo ella continua- rio eir sua força V. Ex. que por certo estas considerações—o animo lão pronunciado ria ca si. o a Bcquiesconda rio governo geral deviam influir sobre a commissão quando teve de meditor a ros- peito da constilnciòniilidade desla imposição. Ainda, Sr. presidente, laborou a cominissão em outia dilíiciildude. So formosa entender ies- triclamente as nossas dltribuiçõcs, isto Ó, que não podemos impor sobro objectos de importação le- ia a casa de reformar muitas de suas rie suas dc- liberações... O Sr. Ferreira:—Apoiado. O Sr. Mi Eufrazio. .. porquo existem diynrsas imposições sobre objeclos rie iinpoi loção O Sr. E. da Fonseca.:—Reforiíie-sc. O Si. M. Eufrazio:—Diz o iiobiò deputado —reforme so.—Eu lambem assim penso desde que ha 'mconslilucionaliih.de ; mus faça-se uma reforma quo não leve o caracter individual, que não lha unicamente o municipio de Sanlos, que seja geral. O Sr. E. da Fonseca : Vamos reformando todas quo forem appalecondo. O Sr. M. Eufrazio :— Existo; Sr. presidente, igual imposição sobre os armazéns, que vendem sal ua cidade de Campinas, e esse sal de Gnn.pi- nas eslá claro que ó objoclo importado. O Sr. S. da Motta: E' cousa diversa. OSr. Q. Telles:—E' sobro casas casa houve a respeito do imposição rie 10 is o- bre o sal na cidade do Santos. Então, Si, pre- sidente, fallou-se o longamente sobre a n.ale.ia fotanto quo a casa não julgou concludenl . pira que ella coftlinuasso. Assim esla a casa n e gocio O Sr. i\l. liüFlUZio:—llecoido-me, Sr. presi- dente, quo nessa discussão, do anno passado ale procur-OU-so restringir esla imposição, rriim de que ella cahisse somente sobro as casas de nego- cio por atacado , alguns nobres deputados disse- ram quo o sal vendido a miúdo não devia pagar imposto; por quanto eslo hia affeclár a pobiezn, qne ó quem compra om pequeninas porções. Oulros nobies deputados julgaram pelo contra- rio, que a imposição devia sor tanlo sobre o sal vendido a miúdo como sobre o que ó vendido por aturado, alim de não haver distineção nesta im- posição. Enlão, Sr. presidente, teve a casa de presenciar que foi bellau-ionle demonstrado que grande parte ou a maior parto do sal vendido em Campinas'seguia paia a Franca e oulrns povoa- ções o ale* para outras provincias, OSr. E. da Fonseca:— Mas em Campinas o imposto é sobre as casas. O Si. M. Eltuazio: —Perdoe-me o nobre do- pulado; o imposta lançado Subroas casas oíFec- Ia necessariamente o sal. () Sr. S. da Motta:—Tor essa regra não se poderia impor sobre non hu incensa de negocio. O Sr. iM. liüFUAZio:—Estou umslrando. .. O Sr. S. da Motta:—O que se segue ó que o 01'íiiimenlo rio nobre deputado não vem ao caso. 0 Sr. E. ua Fonseca:—-Não prova nada. OSr. S. da Motta:—O imposto dc Cumpi- nas é legilimo, e este não-ó. ()Sr. M. FufrAzio:— Mas, riigr-mo o no- bre deputado, mudando-se a natureza ria i.mpnsj- cão, isloó, irnponrio-se sobre os negociantes rio Santos que venderem sal, não rocahe esla impo- sição sobro o sal ". . O Sr. E. da Fonseca: Porquo a câmara nao quer fazer isso ? O Sr. M. Eufrazio:—Dopois, senhores, quaes as vantagens que resultaiao ao povo (pois qne a revogação rios impostos riove ser sempre em at- lonçao'á sua coinmodiriade) da revogação desse imposto de 10 rs. sobre cada um alqueire rie sal ? Elle não vai affufitar rio fôrma alguma o preço ; csle não será riiirnnuirio ; so o sal so vendo actual menlc a 1&G00 rs., a l^GOO rs. ha de co.n-l.r- nuor a ser vendida. O Sr. E, da Fü^sECA:—Quem paga as 10 rs. ? O St. M. Eufrazio:-E'quem vendo o sal. O Sr, 5. da Motta.1—Quem vetule1? OSr, M. Eufrazio.-—Deixe-me concluir, es- tou respondendo ao da loira ao nobre deputa- do ; a sua pergunta exigia esta resposta. Agora, Sr. presidente, ó tão sabido quo o imposto caho sobro o consumidor ! O Sr. E. da Fonseca:—Esle imposto serve rio pretexto para o sal subir rio preço. O Sr. M. Eufrazio:— Mas ha do concordar que, tiranrio-so eslo im posto í o sal ha rie con ti- nuor no mesmo preço.( O Sr. E. da Fonseca.1—Por força ha rio haver (lillerença. O Sr. S. da Motta:.—Q'mm paga menos di- reitos não ha de poder vendo.1 mais barato V O Sr. M.Eufrazio:—Em geral assim c\ mas não a respoílo rie um imposto láo iusignilicanlo como esle. OSr. E. da Fonseca:—Avalia em contos rie reis. O Sr. M. Eufrazio:—O mais que podo dar o* 1 :'60Ò© reis. OSr. A. nos Santos:—Lá para cima vai a con linha. O Sr. S. da Motta : ~ Os 10 'rs avaliam muito. O Sr. M. Eufrazio:—Senhores, a ser esle im- posta inconstitucional; enlão o nobre deputaria devia procurar fazer com que cessasse desde essa incoiislil.K ionaliriade. OSr. Corrêa:—Foi para isso que elle mau- dou a emenda. O Sr. M. EuF«A2lo:--Eslü orçamento ó para começar a ler vig»í rio |u rio janeiro de l8oü em diante, o isto imposto tem rie continuai' a ser co- brado om virlurie riu orçomonlo vigente, alo o lilli rio conento anno. OSr. S da Moita:—Tive em vista que estão fazendo algumas obras. O Sr. !\l. Eltuazio:—Mas se o imposto ó io- constitucional, não devemos consentir que conli- mio nem por mais um dia. O Sr. S. n.v Motta:—Sim, senhor, quer, faço um iiddiliitnonlo nesse sentido. OSr. M. FuiT«.\zio:-Se o inconstitucional. deve ser revogado desde já. O Sr. S. da Motta:—Ponha o nobre deputa- do —desde já. O Sr. M. Eufrazio:— Bem sabe que nao reco- nheço como o nobre deputada essa iiico.íslitucio- t.aliilade. O Sr. S. da Motta-.—Não reconhece? O Sr, M. Eufrazio:—Pela razão de que esla casa tem julgado o contrario, o o poder compe- lente consentido. O Sr. S. da Motta:—-Nâoó prova. O Sr. M. Eufrazio:— Esles orçamentos tem chegado ao conhecimeoto rios governos geral o provincicl, parece-me mesmo quo as leis provin- ciaes são remeltidas ao seoario, o mais do unia vez lemos visto serem ali revogadas como incons- litncionaes outras leis sem que esta o tenha sido, o que ó rie presumir não aconteceria se cila fosso inconstitucional. O Sr. S. da Motta:—Uma lei opposta á cons- titüiçãd não ó inconsliliicionol ! OSr M.Euerazio:—Mas enlão o nobre rie- pulado hade pcrinillir que o provoque paia quo apresente iini.i emenda revogando este imposto desde já, alim rie qua não continue a peznr sob.ru o povo esta inconstiliicionaliriailc O Sr. S. da Motta:—Augmeote o—desde já, quo en voto ; não precisa provoc.ar-nie para isso. O Sr. M. Eufrazio:—O nobro deputado bem vèoeffelto que tem dc produzir uma disposição incompleta a icspeilo deslo negocio : é (Io certo incobercnle estiibélecer a casa que rie bSõíj em diante não se cobre imposto por ser inconsti- liicional., O Sr. S. da MoTTAi-Ponlia o —desde já. O Sr. M. Eufrazio. .. enlretaiitii que a casa (em pleno conhecimento de que ató 31 de dezem- bro rio coirente aooo vigora. OSr. S. da Motta:—Vigora ? O Sr. M. EuviiAzia:—Sim, senhor. O Sr. S. n.v jVIott.v:—Ponha o—desde já. OSr. M. KuFRAzio:—Mas se eslou riemons- Iranrio que não lenho essa convicção láo pro- funda como o nobre depnlado. . . '. OSr. S. da Motta:—So não tem essa con- vicção para (pie está insistindo ? O Sr. V.. '• uruAzio:—Não tenho essa con- vicção tão profunda ria inconstitucionaliriade do imposto.. O Sr. A. no:. Santos:—O relógio ha de pe- dir a palavra. OSr. M. Eufrazio.. .o nobre deputado é (pie eslá profundamente convencido disso, e, como a casa coniprehende, possuo iodas as qua- lidados, recursos abundantes para nos apreseu- A . .„.. ... . .¦¦-v.-r;.::7~T':'T*""i.''. ¦ l w i;jir ! M 0\ . l< i ' Mi - U i ij i i i ú l:.'.l vr t V

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91 deWffarv»

1855

*. f êULÜ

Apiuo fl,

I.. 225M

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CAPITAL.

B.**reç»!ü ttdlSaní.aicBwss ÉPor um anno..Por seis mezes.

12$ 0006?p000

O Correio Paulistano pubticn-se todos os dias exccptò os de guarda.Stí' praíjiDrfleijiJsísBe.deMarflaKes & 0'ranrafii».

Sub"scri!vc-só no escriptorio da typogrjiphia — Im parcial,— rua do Ouvidor ri'. ?(•{)•Publica gratuitamente todos os arligos^lc inleresse geral.

AsiCÒrrespoiVdencias de interesse paífiçní ar pagarão o que secou-venciona}\ >;.

Os annunciòs dos assignaiit.es, uão excedendo á 10 linhas,'üTea^sí© HBasi*E°<r;TüaD' $0* d» as at tu a'ova.

i i i

INTERIOR.

Por um anno.Por seis mezes

16$i0008$>00G

CONTINUAÇÃO DA SESSÃO DE 2-i DE MARÇO.

O Sr. Manoel Eufrazio:— Sr. presidento, seeu prestasse ao governo um apoio lodo oflicioso,cheio do receios rio dcsgoslol-o, do incorrer no•seu desagrado, por certo quo ver-me-l.ia em lor»tu ras na presente discussão,

Os nobres deputados, os Srs. Ribas o Mondou-ca quo encetaram o debato, chamaram o projecloom discussão para o terreno da confiança no go-verno, isto é, quo, como prestam confiança ao

governo da provincia, oppuhham-so ao projeclopor quo o julgam como quo censurando a admi-nislraçáo polo não cumprimento rio vários artigosde leis a respeito desta matéria,

Eu que presto também apoio"ao governo, mas

quo lonho do votar pelo projecto, se riésso esso

apoio ollicioso, como já disso, ver-me-hia em lor-luras ; mas felizmente o apoio que dou não cdesta ordem; lambem não julgo muilo conve-uieíite quo eu no empenho do defendei1 o gover-no, sendo seu amigo, procuro trazcl-o á casa om

questões insignificantes; principalmente traiam-do-se do um projecto assignado pelo Sr. QueirozTelles, pessoa do caracter verdadeiramente pau-lista; se tivesse do fazer opposição ao governo,já o teria declarado muito francamente : polocontrario presto-lho franco e decidido apoio.

' E' verdiirio que o projecto também eslá assig-

nado polo Sr. Gumblclon quo se declara em op-

posição ao governo, mas a casa tem presenciadoque esso illustre deputado lia despido Iodas asvestes rio opposicionisla, o mesmo ha pouco aca-

ha rie chamar o governo om apoio rio projecto.O Valladão:— Yai-so arrependendo..O Sr. Segurado:—Estamos .cm Quaresma.OSr M. EufuÀziq:—Assim, devendo respoi-

lar as intenções, pois quo todos os membros des-

ta casa lom a verdadeira coragem para, quandotiverem do fazer opposição ao governo, o dccla-

raiem francamente, como já o fizeram dousillus-tres deputados, não encararei jamais como oppo-

sicionista a nenhum que não lenba ícilò essa do-chiração, e, defensor rio governo, julgo conve-

mento trazer somente o seu nome á casa quandofôr agredido. . .

O Sr. CoRRÈa:—E'o.poder moderador.O Sr. M. Eufrazio. .. Enlão cumpro aos ami-

gos do governo defcndel-o, mas quando nao foi

agredido, quando os nobres deputados declaram

que não tiveram em vista censurar o governo,

paru que trazer o projecto ao terreno rie coníian-. ça ou não confiança?: () combatam quanto aos

seus fins, quanto aos seus principies, mas não le-vem a questão para esso campo ; não so apadri-nliein com o nome rio governo ; do governo, Sr.

presidente, quo em sou relatório faz sentir a ne-

eessidaiJo di; legislarmos sobro o objeclo rio pro-

jecto : não coiiiprchendo esta fôrma de governis-Ia: acho-a muito singular 1 !

O governo pede medidas a respeilo das edu-

caudas rio seminário do Acú, o projecto tem

esse (im, seus autores não fizeram a .menor coosu-ia ao governo, antes declaram, que em satisfaçãoao appollo delle, o apresentam ; como so diz

quero censura ao governo? o serve do base para

proleslaçõrs rie fó 11 1Agora, o projecto parece destinado, segundo

declarou um rie seus nobres autores, a ser assas-

sitiado nesta casa, a não passar ; o então esto no-

bro deputado, que o o Sr. Queiroz Telles, servio-se desta proposição—quo o projecto peccava o lia-via de cahir por tor sido oííerecido por deputadosresidentes fora da capital.— Noo sei alé aonde vai

o alcance desta proposição. Na verriado fico em

duvida sobre a sorte quo tem tido alguns projectosolíoiocidns nesla casa por membros quo.não tema ventura rie morar oa capital ; mas não mocumpro su.oto.ntar nem negar esla proposição, a

província a apreciará como lorde razão.¦Julgo este projeclo imperfeito ; mas lambem o

considero nas condições do poder receber molho-rameh.tos há 2a discussão : os mesmos nobresdeputados que o impugnaram reconhecem a con-veniencia rie so melhorar, a sorte rias educanrias,o assim osperando-se pela 2" discussão se farão ascorrreções (leque o projecto fôr susceptível'.

Neste proposilo. Sr. presidente, voto pelo pro-jecto, o considero o governo inteiramente lóradesta discussão : o objeclo não ç matéria do con-fiança e nem do censura.

O Sr. Corrêa1.—Apoiado,O Sr. M. Eufrazio1.—Não aceito aclo algum

como de consura ao governo, se esta censura nao

íóicununcíada com franqueza, franqueza quojatem apresentado na casa os nobres deputados os

Srs. Barata e Uicardo : nãoadniitlo quoje^jinjp-sentem medidas com o fim rio censurar-se ao governo chamanrio-se em apoio delia o mesmo go-verno.

Deixei rie tomar apontamentos, o por isso não

posso acompanhai' a discussão conforme ellu foiconduzida; mas direi que se morrer o projeclodevem os seus illusl.es autores ler a esperança do

quo um outro apparecerá tocando inteiramente o

gráo de perfeição quo é para desejar pois que. aidéa já foi julgaria ulil o necessária pelos impu-

gnariores rio projeclo ; lalvoz só se queira difle-rença rie nomes na assignatura, a ser bxac.la a

proposição rio Sr. Queiroz Telles, que sondo pro-jecto, não apadrinhado, oscriplo o assignado pe-tos Srs. deputados residentes na capital., vai abai-xo ! Também causou-me viva sensação, outra

proposição do mesmo Sr. depnlado em um apiir-te ; a seguinte— Que o nobre deputado p S.r. Dr.Diogo fazia o que podia contra o governo !—Istoó sério, Sr. prcsidenle, o Sr. Queiioz Tellef, écaulelloso em suas proposições, e o Sr. \)r. üio-

go defendo o governo. ! Os negócios yáo-so em-ma ra.ii liando consideravelmente. Os li abi lii.nl esdo Interior precisam rie muita caulella para Irai.-silarem nesla capital ; as calçadas são. . . . Tenhoconcluído.

O Sr. Ricardo: — A casa está faligiula e dose-

josa rio votar. Não pedi a palavra para responderaos nobres deputados que tem combalido o pro-jecto por quanto já desenvolvi os argumentos queentendi dever apresentai1 em seu abono, pedi-asomente-para fazer uma simples declaração, o o

que durante a minha ausência ria sala, quando onobre deputado eslava orando, apresentando ello

proposições a meu respeilo, tirando illaçoos rioIa cio rie ler assignado esle projecto relativamenteá posição em que me acho quanto á administra-

ção da provincia, declaro alim do quo o publicosaiba que so não. apparecou algum aparte meurepellinrio essas proposições rio nobre dep.uladofoi por que aebava-mo fora ria sala, aliás teiianaquella mesma oceasião respondido a laes pro-posições.

Não havendo mais quem peça a palavra, o

piocedeudo-se á votação é regeiladu o projeclo.

.ORÇAMENTO MUNICIPAL.

Entra em 3" discussão o projecto relativo aesla maleria.

OSr. M. Eufrazio:—Sr. presidento, a com-missão a quo tenho a boina de peitencer e queapresentou csle orçamento, tendo de o formular,o nao havendo recebido alé então o orçamentoria câmara municipal ria cidade do Bananal, parao anno do 1856i foi obrigaria a regular-se peloorçamento rio anuo anterior; mas-agora aiipiirecoo orçamento desla câmara para o anuo de I8ÜGdifferíndó alguma cousa daquelle quo servio de

base á commissão, o como estornos na 3a discus-são a commissão o oílerece como emenda, vislo

que o adapta.Eij-so esla emenda da commissão, e lambem

uma do Sr. Ribas as quaes sendo apoiadas en-

Iram conjunclanieotc em discussão.O Sr. Uiius:—Pedi a palavra para mandar

á mesa uma emenda a respeilo da applicação da

metade, do imposto quo pela lei n. 13 do 17 de

julho de 1852 se mandou fazer ás obras da ma-'triz

de íguápe. Proponho que conliniie a dispo-

sicão deste artigo da lei do orçamento municipal,

o cooseguiolcniento quo a melado desto imposto

continue a ser applicado ás obras ria dila nialiiz.

Não farei observações acerca desta maleria por

que estou ce.to quo a emenda que vou upresen-

lar não terá de soffrer objecçâó alguma na casa

vislo ser de reconhecida justiça...U-so esta emenda do Sr, Ribas, o sendo

apoiaria enlra lambem em discussão,

O Sr. O. Telles:—Quanto eslá marcado no

orçamento da câmara municipal pata ordenado

do fiscal (Ia capital.O Sr. Presidente: -A câmara propoz o orue-

nadoriellÒOpOÒrs. devendo este empregado

pagar a um ajudante. H^^/P^S^discussão uma emenda reduzindo-a W0®00<j

i>-., o agora ha esla elevando a 6Ü0$ÜUU rs. l

a informação que posso dar.

O Sr M. Eufrazio:- Sr. presidente, como

membro da commissão do orçamento;de câmaras,

livo em vista com os meus nob..os col legas sat.sla-

zer o podido pelas mesmas." Ka sessão passada assisti ao ri.ri.ato que nesla

icoita de que já vem dodpnge esta imposição.

O nobre depiiíaW-tfho offereccu uma emendasuppressiva atacou a matéria pelo lado da in-conslilucionalidíirie. Mas, Sr. prcsidenle, a com-missão meditou e bastante a esle respeito, em vis-ta da discussão que, como já disse, o anno passa-do levo legai ; o nessa meditação, Sr. prcsidenle,pé/ou sempre muilo sobre o animo da com missãoas deliberações anteriores, o tor-acasa reconho-cido por muitas vezes que esla imposição não erainconstitucional.

O Sr. S. da Morr.v:—O imposto tem thltisannos.

O Sr. Ferreira :— Creio que lem mais dedous annos.

O Sr. S. da Motta; —li cu creio quo não lemmais de dous annos ; seria proposta ha tres.

O Sr. M. Eufrazio:—Assim lendo esla impo-siçao passado já por vozos ria casa deve o governogeial estarão facto delia, o. tendo ella continua-rio eir sua força já vô V. Ex. que por certo estasconsiderações—o animo lão pronunciado ria ca si.o a Bcquiesconda rio governo geral deviam influirsobre a commissão quando teve de meditor a ros-peito da constilnciòniilidade desla imposição.

Ainda, Sr. presidente, laborou a cominissãoem outia dilíiciildude. So formosa entender ies-triclamente as nossas dltribuiçõcs, isto Ó, que nãopodemos impor sobro objectos de importação le-ia a casa de reformar muitas de suas rie suas dc-liberações...

O Sr. Ferreira:—Apoiado.O Sr. Mi Eufrazio. .. porquo existem diynrsas

imposições sobre objeclos rie iinpoi loçãoO Sr. E. da Fonseca.:—Reforiíie-sc.O Si. M. Eufrazio:—Diz o iiobiò deputado

—reforme so.—Eu lambem assim penso desde

que ha 'mconslilucionaliih.de

; mus faça-se umareforma quo não leve o caracter individual, quenão lha unicamente o municipio de Sanlos, queseja geral.

O Sr. E. da Fonseca : — Vamos reformandotodas quo forem appalecondo.

O Sr. M. Eufrazio :— Existo; Sr. presidente,igual imposição sobre os armazéns, que vendemsal ua cidade de Campinas, e esse sal de Gnn.pi-nas eslá claro que ó objoclo importado.

O Sr. S. da Motta: E' cousa diversa.OSr. Q. Telles:—E' sobro casas

casa houve a respeito do imposição rie 10 is o-

bre o sal na cidade do Santos. Então, Si, pre-

sidente, fallou-se o longamente sobre a n.ale.ia

fotanto quo a casa não julgou concludenl .

pira que ella coftlinuasso. Assim esla a casa

n e

gocioO Sr. i\l. liüFlUZio:—llecoido-me, Sr. presi-

dente, quo nessa discussão, do anno passado ale

procur-OU-so restringir esla imposição, rriim de

que ella cahisse somente sobro as casas de nego-

cio por atacado , alguns nobres deputados disse-

ram quo o sal vendido a miúdo não devia pagarimposto; por quanto eslo hia affeclár a pobiezn,

qne ó quem compra om pequeninas porções.Oulros nobies deputados julgaram pelo contra-

rio, que a imposição devia sor tanlo sobre o sal

vendido a miúdo como sobre o que ó vendido poraturado, alim de não haver distineção nesta im-

posição. Enlão, Sr. presidente, teve a casa de

presenciar que foi bellau-ionle demonstrado que

grande parte ou a maior parto do sal vendido em

Campinas'seguia paia a Franca e oulrns povoa-

ções o ale* para outras provincias,• OSr. E. da Fonseca:— Mas em Campinas o

imposto é sobre as casas.O Si. M. Eltuazio: —Perdoe-me o nobre do-

pulado; o imposta lançado Subroas casas oíFec-

Ia necessariamente o sal.() Sr. S. da Motta:—Tor essa regra não se

poderia impor sobre non hu incensa de negocio.

O Sr. iM. liüFUAZio:—Estou umslrando. ..

O Sr. S. da Motta:—O que se segue ó que o

01'íiiimenlo rio nobre deputado não vem ao caso.

0 Sr. E. ua Fonseca:—-Não prova nada.

OSr. S. da Motta:—O imposto dc Cumpi-

nas é legilimo, e este não-ó.()Sr. M. FufrAzio:— Mas, riigr-mo o no-

bre deputado, mudando-se a natureza ria i.mpnsj-

cão, isloó, irnponrio-se sobre os negociantes rio

Santos que venderem sal, não rocahe esla impo-

sição sobro o sal . .O Sr. E. da Fonseca: — Porquo a câmara nao

quer fazer isso ?O Sr. M. Eufrazio:—Dopois, senhores, quaes

as vantagens que resultaiao ao povo (pois qne a

revogação rios impostos riove ser sempre em at-

lonçao'á sua coinmodiriade) da revogação desse

imposto de 10 rs. sobre cada um alqueire rie sal ?

Elle não vai affufitar rio fôrma alguma o preço ;

csle não será riiirnnuirio ; so o sal so vendo actual

menlc a 1&G00 rs., a l^GOO rs. ha de co.n-l.r-

nuor a ser vendida.

O Sr. E, da Fü^sECA:—Quem paga as 10 rs. ?

O St. M. Eufrazio:-E'quem vendo o sal.

O Sr, 5. da Motta.1—Quem vetule1?

OSr, M. Eufrazio.-—Deixe-me concluir, es-tou respondendo ao pó da loira ao nobre deputa-do ; a sua pergunta exigia esta resposta. Agora,Sr. presidente, ó tão sabido quo o imposto caho

sobro o consumidor !O Sr. E. da Fonseca:—Esle imposto serve rio

pretexto para o sal subir rio preço.O Sr. M. Eufrazio:— Mas ha do concordar

que, tiranrio-so eslo im posto í o sal ha rie con ti-

nuor no mesmo preço. (O Sr. E. da Fonseca.1—Por força ha rio haver

(lillerença.O Sr. S. da Motta:.—Q'mm paga menos di-

reitos não ha de poder vendo.1 mais barato VO Sr. M.Eufrazio:—Em geral assim c\ mas

não a respoílo rie um imposto láo iusignilicanlocomo esle.

OSr. E. da Fonseca:—Avalia em contos riereis.

O Sr. M. Eufrazio:—O mais que podo dar o*1 :'60Ò© reis.

OSr. A. nos Santos:—Lá para cima vai acon linha.

O Sr. S. da Motta : ~ Os 10 'rs avaliammuito.

O Sr. M. Eufrazio:—Senhores, a ser esle im-

posta inconstitucional; enlão o nobre deputariadevia procurar fazer com que cessasse desde jáessa incoiislil.K ionaliriade.

OSr. Corrêa:—Foi para isso que elle mau-

dou a emenda.O Sr. M. EuF«A2lo:--Eslü orçamento ó para

começar a ler vig»í rio |u rio janeiro de l8oü em

diante, o isto imposto tem rie continuai' a ser co-

brado om virlurie riu orçomonlo vigente, alo o

lilli rio conento anno.OSr. S da Moita:—Tive em vista que estão

fazendo algumas obras.O Sr. !\l. Eltuazio:—Mas se o imposto ó io-

constitucional, não devemos consentir que conli-mio nem por mais um dia.

O Sr. S. n.v Motta:—Sim, senhor, só quer,faço um iiddiliitnonlo nesse sentido.

OSr. M. FuiT«.\zio:-Se o inconstitucional.deve ser revogado desde já.

O Sr. S. da Motta:—Ponha o nobre deputa-do —desde já.

O Sr. M. Eufrazio:— Bem sabe que nao reco-

nheço como o nobre deputada essa iiico.íslitucio-t.aliilade.

O Sr. S. da Motta-.—Não reconhece?O Sr, M. Eufrazio:—Pela razão de que esla

casa tem julgado o contrario, o o poder compe-lente consentido.

O Sr. S. da Motta:—-Nâoó prova.O Sr. M. Eufrazio:— Esles orçamentos tem

chegado ao conhecimeoto rios governos geral o

provincicl, parece-me mesmo quo as leis provin-ciaes são remeltidas ao seoario, o mais do unia

vez lemos visto serem ali revogadas como incons-

litncionaes outras leis sem que esta o tenha sido,

o que ó rie presumir não aconteceria se cila fosso

inconstitucional.O Sr. S. da Motta:—Uma lei opposta á cons-

titüiçãd não ó inconsliliicionol !OSr M.Euerazio:—Mas enlão o nobre rie-

pulado hade pcrinillir que o provoque paia quoapresente iini.i emenda revogando este impostodesde já, alim rie qua não continue a peznr sob.ruo povo esta inconstiliicionaliriailc

O Sr. S. da Motta:—Augmeote o—desde já,

quo en voto ; não precisa provoc.ar-nie para isso.

O Sr. M. Eufrazio:—O nobro deputado bem

vèoeffelto que tem dc produzir uma disposiçãoincompleta a icspeilo deslo negocio : é (Io certo

incobercnle estiibélecer a casa que rie bSõíj em

diante não se cobre imposto por ser inconsti-liicional.,

O Sr. S. da MoTTAi-Ponlia o —desde já.O Sr. M. Eufrazio. .. enlretaiitii que a casa

(em pleno conhecimento de que ató 31 de dezem-

bro rio coirente aooo vigora.OSr. S. da Motta:—Vigora ?

O Sr. M. EuviiAzia:—Sim, senhor.O Sr. S. n.v jVIott.v:—Ponha o—desde já.OSr. M. KuFRAzio:—Mas se eslou riemons-

Iranrio que não lenho essa convicção láo pro-

funda como o nobre depnlado. . . '.

OSr. S. da Motta:—So não tem essa con-

vicção para (pie está insistindo ?

O Sr. V.. '• uruAzio:—Não tenho essa con-

vicção tão profunda ria inconstitucionaliriade do

imposto.. •

O Sr. A. no:. Santos:—O relógio ha de pe-dir a palavra.

OSr. M. Eufrazio.. .o nobre deputado é

(pie eslá profundamente convencido disso, e,

como a casa coniprehende, possuo iodas as qua-lidados, recursos abundantes para nos apreseu-

. .„.. ... . • .¦¦-v.-r;.::7~T':'T*""i.''.

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1

W.U0»rdld.q« »lW*i. ibconUiu.oiM». OepnLs d. &.«* co»p.r««~ os Sr.,- E. ^^^^"«"ax^0'

-""^

lidado que ia! ser prejudicial a esses po- elo Fonseca, Veiga Cabral, nlello, Ferreira, S. elle-

1 ¦

VOS.O Sr. SEGcnADo:-lintão deve haver uma in-

demnisação do que se tem cobrado... não se-ria melhor , , .

O Sr. M. Eüfrazio:—O nobre deputado é le-

gislador, (está no coso de apresentar essaidéa. •

O Sr, Segurado:—li« «illtUl ll"° tllfthie (Pialera a minha opinião.

O Sr. M. liUFKAZio:-Nào revogar o impôs-to- desde já e sim dc 1856 em dionto o lazercutrar em duvida a sua conslitucionalidade, é

da Motta e B. ela CunhaAberto a sessão lê-se e approva-se a acta

antecedente.O Sr. Io secretario menciona o seguinte

EXPEDIENTE;OFFICIOS,

Sete elo secretario do governo :O .1" coiniiuinicãndo ocharein-j>e sàn.cciona-

dos os decretos epie liso a forço policial, e o

que creou uma escola de primeiras leltras parato -nexo masculino em Tremembé.— lutei-roda.

yt()111 ii ni pouco apaixonauo, e a extremaI / OS}^}}^^2lJ^^y - . •• „¦„,,./[ (ibilidode com que o honrado membro a

dr, ?STTeB^^ Sriibénto entrou nesla discussão,/mero ele rasões, sendo a prnueiia por nao içn i

,' lM.(lcfiio p0I.(me ,',fio gosloolvora : avista desta primeira rasao **úm*r- "iVlé^cnfib

èin discussões calmas o .' o saber das outras. — h ornes- «•-* tti despozn

animar á àquelles oue pensam que o imposto é j ür participando ter mondado publicar.duasI ¦.¦•-¦*¦ ¦• •_ J..,,].. ,, 0„iilí> .1 I1H1Í'

inconstitucional.O Sr. S. da Motta:—Offereça o-desde já.O Sr. M Eüfrazio:—Como ollerccer se a i-

dea não é minha ? Eu ufio penso como o nobredeputado.

OSr. S. da Motta:—Então não deve que-rer o — desde já. ,

O Sr. M EuFRAtio:—Sou muilo afecrado 6«onstituição, Sr. presidente; vejo que o nosso

paiz só pode ser feliz sondo ella executada emtodos os seus pontos, e jamais quererei, lendoconvicção de que uma porte da província quetenho u honra de representar, soffre um im-

posto.. .O Sr. S. da Motta:-Aqui não se represei)-

ia parte da piovineia, não lia deputados dc Uu,Piudamotihongiiba, ele. representa-se a provin-

tua todo. . .O Sr. M. Kumzio.-Tolvr/. me exprimisse

mal; mas ainda estou convencido que dizendo—uma parte da provincia que tenho a honra dcrepresentar—retiri-me á provincia toda ; nemoutro podia ser a minha intenção.

O Sr. S. da Motta: —Foliam 2 minutos só,

I»basta, não precismo oue nos acontece. Examinemos

nformaçOes podidas a cei

Sr. eíeputado.poro dar a hora.OSr.M. Eüfrazio:—Sinto. Sr. presidente,

que já esleja a dor o hora,como acabo de obser-var o nobre depulodo. .. ¦ ,

O Sr. Hypolito:—Nãòparece V (risadas)OSr. M. Euriuziò...porquanto desejava

alongur-menesla discussão. ...,.„,, O Sr. A. dos S..KT08:—Não se pode levantar !{j{;< — luteiraclz

a sessão em quo do o nobre depu fido estiver fa-lando

OSr. Ú. EurttAíio:—Mas é que cu nao ele-ssejo abusar da attenção dos meus nobres col-legas, li de mais estão eiodas para a ordem dodia outras matérias, e cu desejava que se tra-lai.se dellas; é ¦lambem'este um motivo do meu

pesar por estar a hora adiantada.Eslá tombem sobre a meza, Sr. presidenlo,

orna emenda redusindd o ordenado do fiscalque pelo orçamento da cornara municidal deslacapilal fora arbitrado om 900&OIK) rs. Udn-lem passou uma emenda redusindo a Á0<]$0ü0,

resoluções ; uma concedendo a Bento Márioòele Barros faculdade para construir na motriz daLimeira quatro catacumbas, e outra concedendoá confraria de Nossa Senhora elo Boa Morte dePorlo-Feliz a faculdade para construir jazigo cmum dos cemitérios de sua cápèllav—lntei-roda.

O 3o remettendo n informação pedida a cer-ca da representação da câmara de Iguape,. quesolicita a quantia de a:00G#) rs. poro reparosda cadèa da dila cidade. —A' quem a pediu.

O 4o ministrando as informações pedidos acercado requerimenlo do professor de primei-ias lotlras ele Mogy-mirim Francisco José dosSantos e Oliveirii, pedindo pagamento dc suagratificação.— A' quem as pediu.

O 5" enviando asca do requerimento de Joaquim Gregorio deOliveira c Manoel Mendes Machado.—A' quemas pediu. .

O G" informando sobre o requerimento dovigário de Campo Largo de Çoritiba, cm quepede a quantia de lOtt/OSO rs., importância ele

guisamentos.— A' quom as pediu.O 7" dando informações sobre o requerimen-

to do professora ele primeiros lettras ele Guará-liuguetá, pedindo 20$ rs. de gratificação meu-sal para aluguel ela caso. —A quem as pediu.

Uni do Sr. deputodo Anlonio Tinto da SilvaValle participando não poder cnmpareccr nestasessão por continuar o seu mão eslado ele sau-

i.

RBPHivSENTAÇÃO

Das negociantes da freguezia da Mamhucaba,quoixandehse do péssimo eslodo da.estrada cha-máda—Cesaréa- e pedindo uma quota paroconcerto delia.—A' conimissõo de fazendo.

CRKACÃO DIÍ UM CORPO DE OPliBARIOS PARA

que acarreto este projeeto : aüO operário* ven-cendo por dia cada um delles l.ftUOO, que* o

mínimo do salário que podem ter, demandamuma despezo de 5DO&00O diariamente, sen.se fazei' menção elos ordenados do pessoal deslarepartição. .'., .

Q Sr. 13;da CuNHA:-Essa despeza ainda e

menor elo que o mínimo daquella que se. fazlogamento dessa gente quo trabalhahoje com o

nas estradas.O Sr. Riba&—Apoiado, ;O Sr Barata:—Carecemos ainda ver uma

cousa'; esle corpo de operários é permanente,tom de receber a suo diária durante o anuo m-

leiro. entretanto que os operários deixarão de

trabalhar pejo menos h mezes rio anno que é o

tempo da estação chuvosa, porque será perdidol(,do o trabalho, Iodos os concertos que se fize-

roiu nas estradas durante essa quadra. Ora

fazendo-se menção dos salários destes opera-rios ou ela quantia que é precisa diatiainentç

para o pagamento delles pelo lempo quo nao

podem trabalhar em rasão das chtras; e iam-

bem coividerando-se os domingos e dias santos,cm que se nõo trabalha, muito pouco faltaraliará oue esto despeza diária para cada operawoLÜo venha a importar em 2$l>00 cm relaçãoaos dias dc serviço; c accumiilando-se as des-

pé/asoue setem de fazer com o organismo «

materiaes desso corpo o dispeudio diano ha desubir de 2_iOÜÜ por coda operaria S^presi-dente sc ha a resolução de se dar 2$0ÜO perdia ou mais á cada um trabalhador, que se ciff-

pregar no serviço das estradas certamente não

precisamos deste corpo, temos do paiz muitao.-nle que trabalhei Tem-se dilo que ha faliatlefracos para a lavoura, c isto é reconhecido por

por ventura a assembléia entendo que mio linjjotrazer á provincia vantagem alguma. Mos- o

suscep.o tor 4ome ,fUí

de tomarflectidüs

principalmente tralondo-so de projecío <|eslünatureza, que realmente não são próprios [raroexcitarem' discussões de oulra ordem.

Ver-me-hei, Sr.presidente, obrigado a ocom.panbar as rasões apresentadas pelo honradomembro a iim de poder combatel-as.

Disse esse honrado membro que o projeetoimportava uma immensa despeza para os cofresda provincia, e pareceu-me quo foi esle o seupensamento:—que um projecío tal, onde uidusemelhante despeza se decreta, nõo deve serappròvado pela assembléa sem os estudos ne-cessarios das commissões.—Sr. presidenlo,. senós compararmos a despeza creada por estoprojoclo com aquellas que ordinariamente sedecretam nas leis do orçamento para este ramo

o serviço publico veremos que não ba motivoIguni para o extraordinário susto e pavor que

)üderar-se (Io honrado membro.S~'

uareceu aiTT1)a CiunííIT— Apoiado."

O S. Ribas:—Para demonstrar esta propoíi-ção que acabo de enunciar, vou lôr lia lei doorçamento vigente as quantias decretadas paruobras publicas e comporal-as com as decretadasno projoclo. lista lei no art. i/i da ao governoum credito dc 27/i contos de réis para as estra-das que tem renda própria, e no § 24 do art.1. ° ou 2,° concede lambem ao governo umcredito de 99 contos de réis para as obras pu-bliças em geral, e conseguiutemente para ases-irados que não lem renda própria: sommando-sc estas duas parcellas dá a quantia elo 373contos ele reis.

OSr. Ricaudo:—li gastaríio-BC todos es.es99 coutos de reis?

O Sr. Puras:—Não é csla a questão, e simque pela lei do orçamento vigente a assembléaconferiu ao governo um credito 373 contos.

,,:,,. - pois bem. eu sou um pequenino lavra- Ora o meu projeeto esta mu, o longe ele ,_.

do! mn<£ Í>ou--r quem ni«'qWr> K»r ÍÍ6-]p«.K UI!V llM',0Sa _?." " "^ Cre"""'

rs. por dia por coda escravo meu para se em

agora aprcseula-se csla porá que seja de 6011$O Sr. Q. Tkli.es:—li' 'Jo mesmo autor da de

honlem.

OBRAS PUBLICAS DA PROVÍNCIA;

Este projecío entra em 2J discussão.O Sr. Bauata:—Penso que está em discussão

o artigo i" e scus.parograplms.O Sr. Presidente:—Sim, senhor.OSr. Barata:—Sr. presidente, senti bastam

te que a 1" discussão deste: projeeto fosse feitatendò-se dispensado a sua impressão ; tratou-se delle sein que, por assim dizer, houvesse

OSr' M. Fimuno-.-lsto não vem nada ao tempo para se estudar a maioria, como ocenile-

o («aso.

Vendo-me na necessidade de voyu' por um;ou outra enrenda, votarei por csla ultima, porquanto uma reducçao de 300,21.00 na quantia

_qu« a câmara orçou para o ordenado dt-sle^empregado já é siiininameiite grave.

Espero que a cosa allendendo a quanto é

grande esta cidade, aos immeusos afazeres e;.i/edtíveni pesar sobre o fiscal da câmara, e quepa-ra completo satisfação dos deveres deste cm-

pregado deve-sc-lhe pagar bem, já que julgouextraordinária a quantia de 900$), votará porestado 61)0.-.OOO rs.

A discussão tico adiada pela hora.O Sr. Presidente marca para a ordem do dia

seguinte :Continuação da matéria adiada ;2a discussão do projeeto n° 20 sobre desapro-

priacÕes ;2" dita do n° 28 addita.ndo providencias so-

bie o regimento da assembléa ;2" dila do n° 24, revogando a lei provincial de.

6 de marco de 18/|6

ce com Iodos os projectos, cuja impressãoispensoda. Ha tuna razão, e é que quasi to-

dos nós que lemos assento nesta casa já esla-mos com alguma idade, já não somos moçosfortes de maneira, que depois dc estarmos as*sentados nestas cadeiras por k horas diariamente possamos ir para nossa casa ainda com forçapara estudar qualquer matéria sem desconço como no tempo etn que fomos estudantes, lempoem que a robustez da ieiade vence ludo; nanossa idade, embora náo sejamos velhos, já ai-guma banseira se apodera ele nós... .

O Sr. Ríçardo;—Apoiado.O Sr. Barata.. . .já temos o nosso físico ;d-

guma cousa gasto, de modo que não podemostrabalhar e estudar com aquella facilidade pro-pría dos moços; por isso não estudei cslaquestão cm Ia discussão. Tive hontem, quefoi domingo, necessidade imprevista de fazeruma pequena Viagem, por cujo fado fique» in-conimodado, c inhabilitado para Lodo e qual-quer estudo, c nõo lenho acoubomonto de con

pregar no serviço das estradas, cesso com »lavoura do café e os alugo, e creio que muita

S°OSrUÍ^:-0 seu calculo é arbitrário, ao> O Sr. 1\igardo:-IÍ a receita actnavJ' ' ¦ / norlará esla desnesa?

menos para mim.O Sr Barata:—Não é arbitrário.O Sr. Ribas:—Então é phantastico. ¦

O Sr. Barata:—Phanlaslico é o projeeto donobre deputado, ahi é que eu vejo um verda-cleiro pbanlasina.

O Sr. BuiAs:—Nãò ha cousa mais real do queé um corpo de 500 homens.

OSr. Barata:—Que não existe, e nem po-dera existir.

O Sr. Puras:—Até o governo já mandou c<wi-tratar 300 homens á Europa.

O Sr.Ricardo:—Sabemos; esle projeeto é billde indemnidade para esse acto de S. lix. •

O Sr. Bauata:—Si é assim, si é Tim bill deindemnidade! (neto apoiado) seja-sc franco, do-scncapole-se o negocio, diga-se que o Sr. \w-sielente ela provincia mandou vir csla força ela"iuropa, força,digo bem, força industrial, eqiu

O Sr. Barata:—lixeede muilo.O Sr. Hibas:—nésajaria ver o nobre deputa-

do demonstrar isto.OSr. Barata:—Heide o fazer.

x actual 8Ò1B-portará esla despesa?

OSr. Ribas:— Também o meu projeeto mioé icíalivo somente a estradas, os operários sãodestinados á todas as obras publicas da pro>in-cia.

O Sr. B. da Cunha (com ironia):—lem umdefeito o projeeto, que é mandar vir operáriosda Europa.

O Sr. Ribas;— Pois isto ó um dçfeio?

preciso appr'ovar-se esle acto ; e nao vamos

ar a minha culpo, com csla ) ígem esque-¦y dilo das posturas de Iguape, Taubrté, e ci-mo da ordem do dia ele boje; cada um dc

Pindamoiihangaba; eo mais que vinha parahoje ;'Levanta-se

a sessão ás?, horas e a minutosria lorde.

23° sessão ordinária aos llú ur, março de 1855.

Presidência do Sr. barão do Tietê.Wivnio:- Expeincnte.-Ordem do dia.-Crcafão"7>morpo dl operários. Discursos dos Srs. Ba-

raae.Riüas. Adiamento.-Projeeto relato aosptiqueiros. Appròvado e».V> *<&»»**%cravos do evento. Discursos dos Srs. Barata cha-noel Eüfrazio. Adiamenío.-Creaçao ueum laza-?Jo. Mrovação em i.° discussão .-OrçamentoZnicipl Ácurso do Sr. B. da ( an ha tywdas. Votarão. \.ra discussão. Adopçao. --Dc-

apropriação pb'v utilidade municipal ou provmnal.Dücursos dos Q,,,,(|,„,,,,.,-rs. Costa Cabral c Manoel hufuuoUiamento.-Reforma do regimento da assembh^Discursos dos Srs. Manàél Eüfrazio ellhva Untuprovação m %* discussão. - Diversas postu-ra.3.4'_ 10 horas e /i0 minutos da manhã, feita a

chamada, acham-se presentes 23 Srs. deputa-dos, faltando com cousa os Srs. Carpeiro de

Campos, Fonseca,- Sampaio.Peixoto, el*^

sem ella os Srs. B da Cunha hegurano, S. da

Motta. Ferreira, Roza, "-• -v-

Gàbral:; Marccbno,Valle.

li, do FonsecaVeigaPinto

nós < onimette a sua falta por sua ^(,/.. Por i_so, Sr. presidi níc. entro cesta discussão do im-proviso, e pela mesma forma, porque enlrci na•discussão elo projeeto. que co.iisigna a garantiade 2 por cento para a estrada de ferro, isloé,appclaudo para as luzes e patriotismo dá casopara se discutir a matéria.

Vejo, Sr. presidente, que o illustre autordeste projecío pretende com elle a creação deiim corpo de operários que deve constar de 500homens mais pu menos.

O Sr. PiIBaS:—De 500 homens.O Sr. Bauata:—Ou mais, segundo um artigo

que eslá adiante.O Sr. Ribas:— Se houver dinheiro porá

is o.O Sr. Bauata:—Como eu vou discutir a ma

teria sem a ter estudado, sem ter tu c lho d i soei ominhas idéas, começarei pelo aparte que: acabario dor o nobre eleputado.

OSr. Ribas;—liu desejaria que a provinciativesse dinheiro para que cin logar de 500 ope-r a rios podesse ler 5000. jg,

OSr. Barata:—Também cu desejoo mesmoe que estes operários trabalhassem. (apoiados)A questão porem a este respeito é façil de res oi-ver: reecrdo-nie de ler ouvido dizer que umafortaleza deixou de fazer fogo cm uma oceasião,cm que o.devia fazei' •; e que sendo

'

obrar ele modo que a emenda fique peior do queo soneto. t -

O Sr. BiRAs:—Peço ao nobre deputodo quetrate com delicadeza o projoclo.

O Sr. Barata:—Tratè-mc o-nobre deputadocom delicadeza que eu também o iratarei.

O Sr. Ribasdigo, e sim lembrando que as victimas cobrem-se de flores quando se tem ele levar ao sacri-íi cio.

O Sr. Barata:—Sacrilicio eslou cu fozendoem estar foliando a respeito de uma matériapára ii qtial não estou habilitado por não a terestudado, yentio-me reduzido a necessidade eleemittir somente as verdades intuitivas, ou an-les provocando o discussão. (Não duvido que noprojeeto haja muita cousa boa, mas tal qual elleso acha nõo é conveniente que íidoptehios. "

O Sr.Ribas:—Pois emende-0.O Sr. Bauata:—Contentando-me pois, Sr.

presidente, com as poucas observações que te-nho feito vou' tor a honra ele offerecer á consl-(leraçãodã casa um requerimenlo pedindo queesle projeeto seja rcinellido a comissão de -fa-zenda....

O Sr. Bicaudo:—li de obras publicas.O Sr. Barata:—li também a de obras publi-

cas paia cmitlircih o seu parecer a respeite-,

O Sr. B. da Cunha:---Creio que o nobro de-

putado comprehendc o meu aparta ironicamen-te. ...

O Sr. Ribas:—-Sim Sr, vô pois a assembléaque tendo-se decretado na lei eio orçamento vi-

gente a quantia de 373 contos ele reis, e naoimpoilaudo o meu projecío talvez mais da ame-tade desta quantia, não se pode sentir um pa-vor contra elle como pareceu mostrar o hon-rado membro; podemos pelo contrario tor to-da a c; rlcsa de que o credito concedido oo go-verno é mais que sufficiente,' é exhubéráiitepara a despesa que sc pretende decretar nesteprojeeto.

Disse o honrado membro a quem me reino

que os serviços d'es.tes operararios hade-hos sa-... ..... llllj:i„,., ,, ,,. „„.... hirsumamente caro; e fez um calçulomara de-

Náo' é neste sentido que eu monstrar que diariamente vem elle a importarcm,2,4)000'rs. por cada um operário, descon-tan.dO os dias cm que não Irabalbão. N'essaoceasião dei eu iim aparte dizendo que este col-culo era arbitrário; por que realmente não vi ohonrado membro apresentar rasões procedentes,rasões arithmelicas que chegassem a esteresul-todo,

O Sr. Barata:—Por ora nõo me oppuz ao

projecío; requeri que duas commissões da casao examinassem.

O Sr. Ribas:—E' possível que o serviço nn-dc um pouco mais caro do q' realmente parece,á vista da diária por que se contratarem osope-rarios;mais isto é compensado pela circuiistan-cia de ser ellemuito móis produetivo. visto queesles operários constituem um corpo perma-nenle, acostumado, adestrado no serviço de es-tra das.

O Sr. Ricardo:—O projeeto permitte rece-bão baixa no iim de um anno, estando de con-tas justas: logo não tem a idéa de permanen-

nor isso uno cem islo se demora a discussão,-e cia.conseguinlemenleha mais tempo para se eslú-I/sO Sr. RiBA.sr-Mas o governo quando man-

dor a matéria aíim de que estejamos mais habi- dar conlractar esles operários na huropa ln.ci(,

litados par.-i dor sobre cila o nosso voto. ' récommendar que sejoo pessoas ja experimem

p.l cr regado

li' apoiado e entra cm discussão esle reque-rimento do Sr. Barata.

O Sr. Ribas:—Sr. presidente, pedi a palavrapara me oppor ao requerimento em discussãoporque vejo nelle implícito um instruinenlo demorte contra o projoclo, e me parece que aquerer-se molal-o.....

O Sr. Ricaudo:— As commissõeíi náo estãotão prevenidas contra elle.

O Sr.Barata:—Nem são catacumbas.,O Sr. Ribas. . .devia-se proceder com-toda a •

franqueza votando-se desde já contra elle se

.odas neste serviço, que jo tenhão o tirocinmdo trabalho dc estradas; c por tanlo a rasão donobre deputado não procede.

Porém ngora me servirei do um pensamentoapresentado pelo honrado membro residente emUholuba, e quo realmente é umo elos bazes èsíen-ciues do projeeto. A assembléa deve ottenderquo desta despeza decretada para o corpo do ope-rarios nao se pretende exclusivo, e unicamentetiror vantagens, pelasno applicaçáo, ás obras pu-blicas, e sim tombem umo oulro vantagem, que e.o auxilio á colonisação, visto que os pessoas quetem de ser introduzidos no provincia como opera-

'. -¦

Page 3: *. f êULÜ 91 deWffarv» Apiuo fl, M 1855 I.. 225memoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1855_00225.pdf · 2012. 5. 10. · ta casa lom a verdadeira coragem para, quando tiverem do fazer

-rios hão de ser robustas, no verdor du idade,

profossionaos, artífices, com reconhecida moral.-

dadoote. em fim pessoas'oscoll?idas com esmero

pólos agentes da presidência o cuja ititroducçjoinloressará muito á provincia.

O Sr. B. da Cunha:—Apoiado.O Sr. Ribas:—Sendo tão evidentes as vanla-

«ons do projecto, o sendo a sua matéria de lao

fácil eslndo, mo paicce que não ha necessidade

de que seja olb» lemetlido ás com.n.ssoos como

pode o honrado membro no seu requerimento ;

í que quaesquer emendas quo so julguem necas-

«?i» í*l.ri. »r .prc.Dt.d_.. o. 3." i«» "•

Quanto a mim d.)claro.q.io nao estou do o

deliberado a combaler Iodas «s emendas que a-

parecerem, ou de esforçar-me para que o n.»j -

o passe lal qual eslá, p.lo controno ou

Jloboa fé na dispôs ção doaecei.a qual >

molliorgmenlo que solho queira fazei. Julgo

norlanio, que poderá,conl.nuar a discussão <

quo para isso deve ser regeitado o requerimento

j0 honrado membro, que depois lorá occasiao de

apresentar as suas idéas tendentes a uielhorar o

projeclo. Estou certo que o honrado ...ombro

não quer o extermínio completo do projeclo, an

menos ja declarou que ha boas cousas no pro-jecto. .

O Sr. Rarata:—Desde q' requer, que tosse a

commissão, é porquo julgo que nelle ha algumas

cousas boas.OSr. Ribas:—Pois bem, se é assim conm o

da Cunha a respeito do imposto sobre o sal emUbaluba.

E' igualmente lida e apoiada uma emenda doSr. Ribas mandando continuar em vigor o artigo6o da lei.de 17 do julho do 1852.

Não havendo mais quem peça a palavra, proee-do-seá votação A emenda da commissão rola li-

| va ã câmara do Bananal é approvada. •

| \ do Sr. Silveira da MoUa é regeilada.OSr. B. da Cunha :—Pela ordem. IVzoja-

va sabor so posso pedir a retirada da minhaemenda.

O Sr. Presidente :—Agora não é islo perrait-tido.

Continuando a votação, 6 lambem rejeitada aemenda do Sr. Barboza da Cunha, votando o seuautor contra ella. E'approvada a emenda doSr. Ribas.

A requerimento do Sr. Sertorio enlrao mimo-dialamenlo em quarta discussão as emendas ago-ra approvadàs em terceira, o sem debute sãoadaptadas

Reinette-so indo á commissão de redacção.

<• «¦«*" »&%<&*!***>¦¦ ™ rs:; r:;sr *n..$ t« zgonça a vender uma casa.

'«iuiUt: ilIUIliI Ulguiivia, uuiy a*. -

mesmo, lendo a nbslar que não se sumão os papois da casa, E' um projecto simples, e se nãofor agora adoplado ficaremos ainda sem esla pro-videhçia. Portanto entendo quo não devemosatlopturo requerimento do nobre depulado, por-que outra qualquer providencia que esteja mu ai-

gum projecto (h> atino passado pôde sor tomadacom vagar, entretanto (pio osla consignada no

projecto eni discussão convém quo seja tomadacom mais aceleração pola urgência que ha delia.

OSr. M. huniAZio:—Neslo caso peço liceu»ça pua retirar o meu requerimento.

E'. approvada a reli rada do requerimoiilo, esem mais debate approva-se o projecto.

POSTURAS.

São adopUiiias som debate o remeltidus ã coin-missão ilo redacção as posluras de Iguape, To.ilrbato e PÍhíiifiiíònh'angaba.

Sao approvadàs em 1" discussão as posturas d(Capivary.

DESAPROPRIAÇÃO POR UTILIDADE MUNICIPAL

OU PROVINCIAL.• Entra em segunda discussão o projectomuincrn

20, sobre osla matéria, apresentado polo Sr. Cos-Ia Cabral. .

O Sr. C. Cabral :—Sr. presidente, hliii.lo euobservado que. algons escrúpulos existem em ai-

PROJEOT0S,

Um do Sr. França, revogando a lei provincial ;numero 22 de 29 do abril de 183a.-Julgada jobjecto de deliberação, o dispensada a mipressiio. S

Outro dós Srs. Bota-, Mendonça, « Uliioa Cm-

t,-a sobre co.narcas.-A' imprimir para «orde...

dos trabalhos' *

FALTA Oli UM MEMBRO NA COMMISSÃO DU COHUi

IJE CÂMARAS.

Ten.lo-se ousootado um dos membros do eom-

missão do coivlas do câmaras, confia a assembléa

ao Sr. presidente a escolha do que deve luki-

liluil-o, e é nomeado o Sr. Pe.roira Choves.RKSKRVA POLICIAL.

O Sr."Ribas--:—Sr. presidente, eslo atinn om

vimos obrigados a augmenlar o soldodos praçasdo corpo policial permanente para igualal-o ou

preço ordinário do serviço das operários, Deito

[no(|n mudo nú^ de augmenlar as despezas publi-Kniraò em 2a discussão as reformas oo código ,.ag porM melhorar o pessoal (testo corpo vimo-oos

'constrangido o diminuir-o numero do suai pro??»

porém que esse uugmonle de despeza nao setor-

misse, demasiadamente penoso.

I HH

uas posturas do Sorocaba, o são approvadàs comalgumas emendas apresentadas pelo Sr. Mello

Presidente da pura

ijai.niíi.»:.. ='»" ,. igiins membros iln casa relativamente a eslo prohonrado membro reconhece, co.it.nuo a d.scus- .,,....

são : corte-se tudo quanto não é bom do projj-c-lo, c não o vamos remetler a essas catacumbas

OS.guinle . .

discussão do orçamento provincialOn I l'., I..

ordem do dia se-

* tiiíi. do projeto d. 28, additando provideii-cias ao regimento da assembléa

0 lei de

das commissõcs.OSr. Ricardo:-E' uma injustiça que o no-

hre ihputado faz ás cmnmissões da casn.OSr. Ribas:-— Refiro-me á um aparte quo

«uvi, fatiando em catacumbas.OSr. BaRata:-Eu disse o contrario, qne as

«o in missões não eram catacumbas.O Sr. lliBAS.-Eram estas, Sr. presidonlo, ai

«bsoivações que eu tinha de apresentar á con.i-

deração da casa contra o requerimento que se

discuto. .Procodenilo-so a votação é approvado o roque-

liwiento. ?PABR1QUEIR09.

Enlta cm 2.a discussão o projecto n. 24 dos-

ia ánno revogando a hd do G de março.de •8 tf

sobre fabriqueiros, o ó approvado sem debato.

RSCRAVOS DO EMENTO;

Entra om 1.' discussão o projecto n. 21 desle

anno, apresentado pelo Sr. Manoel Eulraz.o a

este respeito.O Sr. BARATA:-Sr. presidente, neste projo -

to altera-se de alguma fôrma as oltnbuiçors-do

•mpregados geraes, o, como a nossa l.eg.?)oçüo

provincial deveandarsempree.il harmonia com

Soiedozcjan^ i'üé mate- ">

dita' do projeclo „. ^ revogando

ria reiuieiio mie seia ellA remellido ãcommis fi de março do1846. : , -

^SÜíiwV «W »«"' <" q-.-nsi.-l L. I,* » M. . 1 U. , 10 -l« .1»(lo-odn alguns defeitos, apresente um parecer I taiara ser submctlblo ã discussão.

W,

Yvli'\¦) M

lide.

IV apoiado e enlrá em discussão este requeri-menlo do Sr. Cosia Cabral.

O Sr. M. Eüfrazio :—Sr presidonlo, o nobredeputado autor do requerimento que se acha cmdiscussão fundamentou-o fazendo a declaração de

qne existem alguns escrúpulos na casa a respeito

do seu projecto.OSr. C. Cabral :— Em alguns membros da

rasa, foi o que elidisse.O Sr. M. Eüfrazio :—Kuè Sr. presidente am,-

do não vi deputado algu... subir ã tribuno, e

enunciar taes escrúpulos.O Sr. Corrêa : — E não pôde ler sabido parti-

jcularmenle .O Sr. M. Eüfrazio :—Nos que temos a lnlm-

na a nossa' disposição devemos manifestar nella

as opiniões on as duvidas que tivermos sobre

qualquer matéria que-entrar em discussão.O Sr. Costa Cabral:—Estou auto riso d o para

declarar quo ha alguns escrúpulos, o os mesmos

Srs deputados com quem converse, a este res-

peito, combinarão comigo em que convinhn quea matéria devia ir a uma commissão paia ser

Reunião em 27 de marco de 1855.

Presúícncia do Sr. barão do Tietê.

A's K) o meia horas da manha, feita n chama-

da achão-sc presentes os Srs. barão do Tielô,

Amador, Ulhoa Cintra, Quei.ozTelles, Ferreira.È da Fonseca , Ricardo, Manoel Eüfrazio,Roza, Honoralo, Pereira Chaves, Corroa, Mello

Barbosa da Cunha, Andrade, Barata o Cosia Ça-l)rnj; (oUando com causa os. Srs. Carneiro d»

Campos Fonseca, Sampaio Peixoto, Pinto, Vai-

le o Lahre, escrn ella os Srs. Ribas, Mendonça.

Sertorio, PaulirMachado, Reis França, SiSft-.r.r

nnv« uüiiiui"''»! *..-¦¦ |- i ¦ j '

l

Pènio que a casa estaiã convencida de qua- o

força decretada mm é siiflicicnlo para « ^rv.v'o

policial, e que se a província tivesse maiores re-

cursos financeiros decretaria uma força mais avu -

toda. IV preciso, por tanto, que supprainos esta

doiicieucia do corpo policial permanente; e pau.salidazcr esla necessidade venho oíterecer a con-

sideraçãoda assembléa um projeclo, quo pasflo a

iuslilicar em poucas palavras. >iK-veidude qne além do corpo policial per.no-

néiile o governo pôde recofaer á guarda nacional;mas convém aliviar quanto fòr possível a guardonacional do paiz do serviço policial, (apoiados)

OSr. Ricardo-:—Muito apoiado./O Si. Ribas :-Alé hoje o Sr. chefe de poluuii

lem lambem disposto da algumas praças que cons-

ütueii. unia companhia do pedesl.es • mas com»

esta companhia tom uma existência duplomcntailhgal.e inco.istituci..nal,l)orque nao é aulon-sada pela lei aneuada fixação de força, nem pela j|,i,lo orçamento se concedeu credito para o ma-

nutencão delia, estou convencido quo o Sr. presi-denloda provincia so apressará em ordenar uu ,,Hf.... ',. i: i..„ ,, r„pn ppssar PKla

i1

'?

(jl

.i..«Sr

ouiiiiiu'., ¦'"•¦¦¦ . ,¦.»«-, n i iienii) uu iiuTim.ni o» •>i'do, Alves dos Sanlos, Sdveira da , otta, t rado

^ ^ >^ .

^^ e tilÇ!l cessal. e8u

Araújo, Paula Toledo, Hypohlo, Veiga Cobrai, HaoratUe!inconstttucion»lÍdade ; o por lanto» po-

^S^«wsç —-aorovetto do projeclo aquilo quo num uau ,isproveiio uu |iiujcv.i» ui|.M..j- -(--

animo-mea fazer um requerimento, para que o

projeclo seja remellido á commissão do oonsl.lu -}0t

justiça, o fira do que ella dô a respeitou seu

preçer. Vou pois mandar â mesa um requer.-

monto neste sentido.li, aprova-se o entra em discussão o requeri-

menlo do Sr. Barata. .O Sr. M. Eüfrazio :-Aub,r do projeclo em

discussão, agradeço ao nobre deputado o proccii.-mento que acaba de ter, o declaro que concordo

co... o seu requerimento, pois quo nao. acho ne-

«liun. inconveniente em que o commissão de

constituição e justiça pensan-do maduramente so-

bro a matéria, apresente o seu parecer .a respeito,

gómonto tenho de rogar á nobre commissão a ma-

ior brevidade que lhe for possível.O Sr. Barata :—ApoiadoO Sr. B DA CüNHA :-0 nobre deputado Iam-

hem devia ter proposto que o projecto tosse i

commissão de fazenda.O Sr. M. Eüfrazio ;—Aceito.O Sr. B. da Cunha :-E' apenas uma reflexão

(!"0 Sr.' M. ECFUAZIOI-Uma vez que Q projecto

criipiiios na tribuna podia trazer vantagens maio-

res orientar aquelles que não os nutrem, ou se-

rem desfeitos por meio da discussão, -amido lal-

vez se/apresentasseii) razoes laes que levasse a

convicção aos ânimos (los oscrupulesos. Assim,

pretendo volar contra o requerimento do nobre

deputado a menos que esses escrúpulos appare-

rão na tribuna, e se conheça a conveniência de

ser o projecto lemcllido â commissão.'' \ adopeão desle projeclo é de ingente necessi-

dade: osescruptilosos subão a tribuna ; receio

de tudo quanto se passa nas trevas.

Não havendo mais quem peça a palavra, e ap-

provado o requerimento.

REFORMA NO REGIMFNTO DA ASSEjKBLEA.

Enlra em 2a discussão o projeclo n. 28 add.i-

cionando ÕlgOÍihas providencias ao regimento da

assembléa. :- ,,. ¦OSr. M/EuFRAZTor-Sr. presidonlo, iccor-

do-me que no sessão do anuo passado ofie.ecou-

se um projeclo acerca do regimento da casa: naoi. J. .- !„.,„ nclAii nnrnm coi O

,:;ir,1.,|ii,0, Vicente de Azevedo, e Valladão.

A's 11 horas, procfidendo-so á segunda clin-

mada, h.ltarão os mesmos Srs.. oo Sr presiden-le declara que hoje não ha sessão por falta do nu

mero.

29' SESSÃO ORDINÁRIA AOS 28 DE MARÇO DE 1855

Presidência do Sr. barão do Tietê.

SOMMAIUO :_Expcdicnle.-D«c«rso c projecto do SrRibas creandoum corpo de reserva polmal.-Orça

icia não poderá contar por muito tempo com esla'"o

Sr. Barata:-E a companhia de pedestrestom praticado muitos obesos, as «uas praças ia.

desordeiras ele.OSr. Ribas:-E' preciso. Srs., qM.jrnjewoi

oigoverno dòü meios necessários para !n«r ou

coiídiuvar convonientemimle o policio da pro-vincio.e por conseqüência que-organisemos oix„u.u.dn policial que alé aqui tem eslado comple-'lUbaTcreando

um corpo de reserva policial.-Om-1 J ' , - , ,(1 lfH|a prgonisnçãn..

r^St^S^S"^!".OSir. \K^-^ „ ,.0gU.»m,.l0 .... 6rZZtofnwZio rn,imenlo.--Adoro^jcc,o\ O Sr. KlCARDO^r,)Wo „

Sobrcfabrirc;ros.-i»scunoe emenda do Sr.¦ CoitoU.buco n.«l. v.llo ^Cabral.-Appruvaçao. O Sr. RlRAS.-r-U Sr- pasiu .mu l .¦ .. ., :...., f..:.. , ...iierio o'o dislmuim. no sen relatório noi

i'.,l

l

A's 10 horas o 3 quartos da manha, feila o

chamada, achão- se presentes 2V senhores deputa-

dos, fallando com causa os senhores Carneiro de

Campos, Fonseca, Sampaio Peixoto, Pinto Jade,

rVLabreVosemelleos senhores Segurado, í. da

Cunha, S. da. Motta. conego Andrade, 'rodo,

(,,IllOCIiierioq' o dislingue.no seu relatório nos

f,z ver n necessidade de rcorganisarmos o %W:dil policial, e apresentou idéas que eu acho muilo

vanlnimas, cs quacs, em ge''al, dou o meu n.-

s,nlimenlo : julguei alé que deveria ndoptar a -

munas d'essas idéas, como bazes em grande pa>nb" . i . 1., c.',Íwnnllf>r (10

Araújo, Honoralo, Marcellino, L. da loMeca, d r j .(i;uiSSÇmhléa.Pinto Porto

Depois da chamada comparecem os'- _ «t. 1.1 t .. Ii\,.wníin

Segurado',

se um piu cviv ".^ ¦ ,sei qual o destino que leve. eslo,, porem ce< U

1 - p • :?„.,'„ A« m i ideava con vemqlVeilã(»to..r.ege.i«uo. Asdm julgava conven.

ento aproveitar-soaopportun.dade; mandat-se,'"1, i I ,.„,,cc,., ¦, p.iNiiniíSiiii

r,,; icgeitauo.

ü Sr. JVl. CíJFRAZju :—tu»" '-mvv , , , nroieclo quo se acha em discussão ã comniissaonão morra sem discussão, ace.lo ludo quanto osi | 1^,^!^ ^ justiça p.ara que examinan.h

, • . .'.-'.¦. ..I'..'iit>r. .in rommiwiln nosiMihores quizerem.nnoies l UUflom. IHoje iiin nobre deputado pediu adiamento do

seu projecto fundado em escrúpulos que fora.» mn-

nife.sta.los fora da casa, por tanto, segunuh» ou.

exemplo, direi lambem que, ^^'tef^J-alguém duvida da constitucional, d a do des! meu

projedo, o achando-mo eu aparelhado pa.a s-

lemal-a, 6 mais um motivo para que va a tom-

missão de conslituição, afim de sor por ella me-

ditado. Se os nobres deputados julgao que o o-

jecto lambem deve ir à comm.ssao de faz nd

ipresentem um additamcilo neste senl.do quehei do votar por ello.

Lô-sooapoia-soomaddilamenlodoSr Rara-

I.. paro que o projecto lambem vã ^^

de u.zenda.;e, não havendo mis V"m * °

palavra, encerra-se a discussão o approva-po o ro-

noerimonlo como additamento.CRKAOÃO Dli UM LAZARHTO.

Fnlraem primeira discussão o 6 approvado

sem.lbaro|;r,icct»1.u,non,22dcSlo«n,,o,u.trata desta maioria.

ORÇAMENTO MUNICIPAL.

Esteprojeclocontinúa em terceiro .«cussao

eom a emenda hontem apresentada pelo Sr. SU

veira da Moita. . •O Sr. B. da CtWHA profere um d.scuisa que

logo publicaremos.

( e consiiiuu."" v »- i . > .

nulo quanto bani» cosa relativo ao regimento ns

apresento o seu parecer para resolvermos a .es-

PtíOSr.Conai'A:-Houve um projeclo sobre o

escrutínio secreto, mus caldo.O Sr. M. üdfbazio.—Houvor.ao outros, estou

!CelOS.''lRiCAuno:-nouve um ceando diversas

com missões. .Uma voz:— Tombem cahio,O Sr. M, EUFRAZI0;-Ku vou mandar a mo

limre.iuerimeulo no sentido em quo acabo .

ar pois (p.o alé... desses exisle ..... provnlen-

sessões preparatórias.E'apoiado o entra em discussão esle requer.-

f.nvna contra o requreimenlo do nobre depu-

' s« c,»i niial é esso proiecto do afino pas-

JM„P,» i» $&&&#: Liv"'"'"-'"c

nresidencias nas sessões preparatórias.P0S« U. Cintra: -Não sei; supponhamos

senhoresPinu. Vorto, E.

'da Fonseca, o B. da

^Aberta o sessão lô-so e appròvWo o acta de an-

tecedeule. .O Sr, 1° Secretario menciona o seguinte

EXIM5DIENTE-OFFICIOS.

Oualro do sooretario do governo:O l» remellemloum artigo .Je posíunis da ca-

maro municipal da cidade de Iguape.-A coinmis-

são de câmaras. ,o- uansmillinilo as contas o orçamento da ta-

m;u,ll|lUni,ip!i|tljlVil.a(ieB;.tala.'S.-"Ac(,...mis-são (Joconlase orçamento de. câmaras. .

3» dando informações sobre o.equeumenlo.lea" uanuo iiiiui uiu\vw ,

Francisco de Assis Araújo de Carvalho.-A que..

nSol°Ucommon,ca,Hlo ler o governo imindado

. Amhnro —A' commissão de fazenda.

nal pedindo que se auloriso o governo o contra-

c, „ ,,»r, e,np,eS..ió«a ...mp.. h..

coMlrurçào d. um. «lr.d. d« P«»« S««"¦

cidadc-A1 commissão de obras publicas e Ia

zenda.REQUERIMENTO.

De JoscFelippe de Andrade, agente do correm

coabecimcntodàossombléagerolon^es^augmeoto de graliíicação do agenle do correio.

A commissão de fazenda.PARECERES-. .

Da côinmissãq de eslalislica sobro as divisas

ontre Pirapóra o Tatuhy, Talul.y o B >-c . ;

sobreare resentaçao dos morador d^Se^

do Varjão o rio Capivary, e do bairro de lua

,1o Iguape, Tauhalé, Lorona, Bragança, Sbrota

ba, Bananal eSoutos.-Apptnvados.

iulgamontotiii assembléa.', Vou apresentará casa rjna.es. são as .doas essan-

ciaes desle projeclo, eos melhoramentos que pio-londo introduzir oeste ramo da administração.

Observo nue hoje esle serviço tem sido iníqua-

monle penes.» para água. da policial pmque pela

resolução de 1834 que coou esta forço se deter-

„;inoi;q„oo« guardas policiaes fossem obrigados

„ um serviço gratuito até 8 d.os. Or , es

Kuilrdas:são sempre da classe mais pobre, mais"ivoda

de meios, do sociedade ; o a a«omblô>

complchende que conslrangcr a uma classe qm»Vivc assim do seu trabalho diário a servira pro-.incia^insallario algum ó realmente lonçar-llui

unio..us.miilopezado,o vofdedciramedto m.--

(Continua.)

"péacio do cjoverno de S. Paulo 31 de MW I

de 1855.

ii ii

ORDEM DO DIA N. 48.

OrdenaS. Ex. o Sr. presidente da provincia'Tono

a parada diária seja rendida de a.nanl.

^diiuiteasOhorasdodinbeincomo o unifo

mosoráazu|, e-xcepto os.d.assanl.heodoso d

*"l9<< Ob o recolher scfáías 8 liorós (Io noite.

r A missa do parada será as 9 horas do do,

nestes não haverá parada e'as guardas marchara

do seus quartéis. ,Kevisageralden.oslraparaocorpo

dogu

4i.toi'kfo** zíu,ur<"si°:":ra,la manhã u«Boar«pccl.»oq..a.to M-

guarda nacional destacada amanha os J üori

taiiibem em seu quartel, ;

ProncmodeAssiz de Araújo Macedo

Capiláo ajudante de ordens.

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«5Írt"í.

N; II.O bacharel formado José Antônio Saraiva,

presidente da provincia de. S. Paulo ele. FaçoS.abe;i' a todos os seus habitantes que o assemblealegislativa 'provincial decretou, e eu sanecioueialei seguinto :

Ari. Io A forço policial permonenlo poro o«uno financeiro de 1" de inibo de 1885 o 30 dejunho do 1880 constará do 350 praças com a or-gonísoção e vencimento do plano e tabeliã júri-\OB.

Ari. 2° Fica o governo outorisado o mandarfornecer desde já o cado praça do pret um capotopelo preço designado na labollo, e com a dura-

tção do quatro annos, devendo o sim distribuição','i'Uscr regulado pelo modo que o governo julgar

í conveniente.Ar. 3" A gratificação poro os roengajados de

Ique Irata o ar 11 do lei n. 19 de 27 de fevereiroKdc 1844 sorá elevado a 100 rs, diários,

Ari. h" Fico lambem elevada a 90 rs. o gra-Jlifieoçao poro fordomento dos praças ilo pret deIque traia o ad. 3U do lei ri. 11 do 10 do junhoIde 1850, oá 130 rs. a de que Ira to o § 4" doifart. 1° do lei n. 12 de H> de abril de 1853 poro| fardo monto dos officio es inferiores

Art. 59 Os alferes quartel mestre e secretario\poderão ser promovidos á tenentes iiideponden-

'•'temenli! do vogas nos companhias, quando se for.¦fuarem os mais antigos nos dilos postos, devendo

'• h"|poiem continuar no sei viço onleiior á promoção.

Art. G° Os engajamentos serão feitos polo pro-so dn quatro ün-nos.

Ari. 7" Ficão em vigor os nrl.s. '3o, A°, 8', e

\9° da lei n. h do 6 de abril de 1853, o orts. o",¦¦¦7o e 8o da.lei o. \h do 17 de obi.il de 1834, o

'^,:'irevogados os disposições em contrai io.Mando oorlanlo o todas as autoridades a quem

Ho conhecimento o execução da referida lei per-»icncer que a-cnnipiõo o facão cumprir tão inloi-Hramonto como nella se coutem. O secrelario, :!csta provincia a fuça imprimir, publicar, e cor-Rrer. Dada no palácio do govorno de S. Paulo

' ms llJí du março de l8oa.

(L. S.) José Antônio Saraiva.

qne houve por bem saneciunar, lixando a forçal-"'4 policial permonenlo para o anno dc 1855 á

185(5, no fôrma acimo decloroda.Paro Vossa Kxcelleneia vôr.

A7»/io Luiz Ikllegarde, o fez.Publicado m. secretaria do governo de S. Pou-

lo aos vinte quatro dias do mez de março do miloitocenlos cincoenla e cinco.

Francisco José de Lima

Registada nesta secretaria do governo no livro4" de leis o II. 38 v. em 24 de março de 1855.

Joaquim José de Andrade c Aquino.

nBí«Ds«íaaií> eííaaa !£&§& |í»*ayas.

Estado-maior e menor.Tenente-coronelMajorTeuenlc-ujudonteAlfci.es, ou tenente quortíd-n.estro. ,Alferes, ou tenente secretario. .Cirurgião- mórSargenlo-ojudonteSargento quartel—mestre.Cometo-mór

Capitão.Tenente.Alicies. .1" Sargento2o' Dilos.Furri ei. .Cabos. ,.Cometas.Soldados. .

1" Companhia.

11111111 ' .1-'-- 9

11¦)

218

6!79

2a, 3* e 4" Companhias iguala 1°'SliCCÃO 1513 CWAl.I.AIUA.

237

Alferes.2" Sargento. ,Cabos.Chi um. .Soldados.

1121

20

.,:.....Caria de lei pela ei ti íi 1 V. Ex. monda executar

- 25350

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decreto da assemulòa legislativa provincial ,yJosè de Li

O V secrelario.—-Delfino Dinheiro d'ÜlhòaCintra.

Secretaria do governo do S. Paulo 24 de mar-co cío 1855 —o sccro.lliriirdo governo, Francisco

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:'g»a> SBMsaãeSgíssfi ;-'cwíiiisieiiítè.

Tabeliã dr. vencimento das praças do mesmo corpo.

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Classes.

Tenente-coronel cominondanW'. . .Major fiscal ¦Tenente ajudante • Alferes quartel-mestre.Dito secretarioCirurgião-mórSargento ajudanteDilo quoi lei-mestreCornela-mórCapitães á GO-^OOO rs. cado um. .Tenentes á K0$Ò0() ».'...'.Alíems á 45-^000 »....•..I" Siirgonlosii 8'íO 2" Ditos á 780 ))....Fnrrieis á 720 »

VliXCIMENTO1)1.4 MO.

Vencimento Foíuiau lí.NSMENSAL; DÍAIVIAS.

ãooo©900#810

3&3G073350202$880

54 Cabos á GG0 »....'. 22-1H40Cometas 5&280Clarim á 000 ©000

90-^000

50-77)00045^00045-7T00O45ffi0.00

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200-77:000403-"M)00

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16 V Soldados á 600 158-D400

50 Sumiria.

Gratificação de roengajados a 100 rs. por pi,27 Capotes a lü&000rs "....;

VENCIMENTO .AN NU AL.

lí.W8&0001:022,7? 500

782(77)500540^.0.005ÍOS-0005-'i0r7TO()0328ÍTÒ00

.. ¦ '328^000

3()0feíi()02:880-r000

¦ 2':4OÒéO00w 4:8G0$OOQ1:22G,£)4()02:562-71)3001:051 $2008:170^0001:927 $200

240 ©00057:816(77)000

88:967^200

3:3í 0(77)000, 3:270^000

' 95:577^200a&qqagBaamaanaaBain i

No coso do orl. 5" sondo os ai Foros quartel-mestre é socrelario elevados á tluipuM leião 50t7J)00(). de vencimcrilo mensol.—O Io secretario Delfino Pinheiro d'lllhoa Cintra. -•Secretaria dt): govern» do S, Paulo 2Í demarco de 1853.—O secretario do governo, Francisco

osé de LimaTflwayjjEi'itijiiT/i.Ti*-1 nmcvsra rín: ecaacsiaaja r?a^i"3!2iHrstí2m: •sszsrzzsszxzxzr: sr^r^xxir:

I El) AII liJo

RlflSUCQ-

8 Nüo julgues, leitor de niinlin alma [n expressão é dc-¦I ms carinho, e não devo ser entendida gro ») mo tico 1 monte),

;'io jalgucs quo morri nos últimos desastres dá guerra,;,'..moso, que ha de ser o adubo mais picante do jornà-Blmo brasileiro até que se descubra íicepipe melhor.ípo. « A bala quo me ha dc dar cabo da vida aindatjlio foi fundida. »,f Passei qu.isi duas semanas, é verdade, sem te dor no-

'if^ios minhas. Mas o que queres? Ò sarilho dos lei-|fes roubâü-nie o tempo, roubão-me o dinheiro, ente.[_§C fez esquecer o personagem n quem tributo os maio-;:^s respeitos, c que is lu.;:Oh! também nunca vi lauto leilão, enminciadocm

•>rns riioiiisculas, com pompa desusada, até cm pajáce-!; das finanças cela administração!

;"sO leilão é hoje uma pepineira, um engodo, a isca,prato dc mel pára as inoscos, o canto da sereia, ç-oriií o corhinèrcío de grosso trato ç o commercio cie ar-

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"': ^&'ÍSS?«gí

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I, marinho.livrãq^se dos.a-lçaiiies, e dcsempalão cni 48 lio-ros os '"fúriaòs (Tè seus aVhraiêiis.

_ Fique entendido que commercio de armarinho querdizer lodo o coinnicreio a retalho,—o que já foi uma bál-leia parlamentar c uma bandeira de partido.

Ora esta ! Uma bandeira com retalho !Mas voltemos ao leilão. Hoje já não se negocia sc-

não om hasta ou leilão. Tudo álii se vende,— desde abarrica de trigo podre otd ós n.ççõos dos bancos:—desdens roupas novas de carnaval alé os trastes velhos da di-plomacio ;—desde os vasos, maiores e menores, de ala-bastro até os quadros finos de bellas imagens.

Ho leilões na porta dos juizes, no portão da alfande?go, nas casas particulares, nas livrarias, nos armazéns ;leilões de vidros dc cheiro problemático, de encaderna-ç.õcs novas em livros velhos, de inobilias titulares, dc sc-das mofadas, de chitas em desuso.

Antes que m'o perguntes, vou já te explicar p quci!que sc chamo uma mobília titular.

Clianião os capadocios mobília titular ou (iguronaaquella que não pertence ao silgeitü cm cujo nome sefoz ii leilão : è uma mobília que o leiloeiro tinha cmcasa sem poder lhe dar destino, ou de que o Serpa, oNelto ou o Leger se querem ver livrei com medo da traça.

Quantos vezes, entrando om uma cisa de tua nmi-zade, onde sc está a fazer leilão, nüo !e admiras de que.o leu amigo na véspera ó noite tivesse comprado unia

porção dc trastes que nunca até aquelle momento, forãovistos por ti?

Mobília (igurona no caso !

Uni leiloeiro é presentemente o negociante mais co-nbecido e de transacções mais avaliadas e sabidas.

Elle enche os jornaes com o seu nome diariamente,c com o noticia de seus lucros. Tombem ó o melhorfreguez que os jornaes córitão, c cuja divida é saldadasem risco de calote.

Os seus preços é que são verdadeiramente correntes,sem necessidade do caracter ollleial da junta dos come-(ores. (Náo se espante o leitor do nosso modo de es-crever esse titulo, porque estou nà duvida se elle pro-cede de corretagem ou do verbo corrigir.

O leiloeiro é mn lypo, como so diz cm lilteraturamoderna. Subslituio o Pulciiiella dos feiras. Quantomais jocoso, quanto mais liiimieo, quanto mais diver-tido é, tanto maior consideração c freguezes obtém.

Uina graça a propósito, uma pilhéria sobre o objectoapregoado, um dito picante ao lançador indeciso, cons-tituein a piecmincnciii do leiloeiro sobre seus colle-gas mais tímidos.

Aecrcscente-se a isto uma voz retumbante, um fo-ego parlamentar ou scrinoiial, um geito de repinicar

as pancadas do martello, o tereis opliemx des húles dere bois.

O leilão lambem é úm theatro como oulro qualquer,com a dilíerença que não se paga á entrada, porem sjmó sahidá.

A's vezes representa-se ali uma farça dc trastes sup-.postos; oulras vezes um drama de vida intimo, umamiséria, uma desgraça dc hontem.

dquelle leito de páo-selim que ali vedes pertenceu aum casal que ainda no lua de mel teve de abandonar oninho, alíerroado por maribonclos que o vulgo chamacredores, há sc desfez a magia do amor, dissipou-seum sonho dourado, somente porque um bello dia nãohouve dinheiro para se |iagar uma lira de papel apre-sentada por um meirinho !

. sHa no leilão a distinguir-se :

O dilellanle;^,,O vivprio;O paio ;O picador;li o invejoso.

O dilettante pertenço á classe numerosa dos vndiosou dos ginjos. Ou não tem real na algiheira,ou não-lemanimo de gastar um real.

Yai a um leilão, porque é divertimento gratuito,ou para terá noite alguma novidade que coutar.

O dilloltanle è cscncialrncnle forhccdor de pupel im-presso para as confeitarias; vc-lo-heis constantementecobrando os oiinuiicios o melcndo-os na algibeira.

O vivorio nõo.se desenha, nao apparccc claramentesenão no começo e no fim do leilão.

Quando-lia muito concurso, quando os lançadores es-Ião esquentados; o xivorio desaparece, fazo seu eclipse.

Alas eniqiianto a casa não está cheia, emquanto noochegarão os concorrentes, on depois das duos ou Ireshoras, quando o cansaço ou outras oecupações arredãodo leilão os compradores,—o vivorio regala os olhos, ac-queija uni lanço, e faz. a sua provisão timidamente comoquem ignora que eslá lucrando cento por cento nos ob-jeclos oiTematladoSi

O opposlo deste typa é o acuo. Procura, como amaripoza, a cliarnnia para se queimar. Quer toda a luzpara sc espanejar; toda a publicidade, muita concurien-cia, para que se saiba que elle esteve no leilão"; quecomprou um objecto pertencente ao visconde Fulano •([lie biileu-üc (nos preços) com um senador ou com um.banqueiro, etc.

O paio compra sempre mais caro que todos. Dá peloobjecto em leilão o dobro do seu valor nas lojas.

Quem fareja bem o paioii o velhaeo do picador,O picador colloca-se por detrás de um grupo, cm lo-

gar onde seus movimentos possão ser percebidos peloleiloeiro sem que o sejão pelo paio,

O leiloeiro passa um lanço (folhos pelo auditório, edescrimina logo onde evló o seu mentor, o representan-to dos interesses do senhor que se despede desta corteou que muda de casa.

O picador é como um desse aposladores que sn col-loção por detrás dc quem joga ocearié. 1'elo franzirda testa, pelo volver dos olhos, pelo roer das unhas,diz ao parceiro contrario se deve aceitar a proposta.

As vezes espicha-se, jwque a paciência do paio se can-ça, e o lote tica sem verdadeiro comprador. . ¦'. "\ §

Mas o lypo mais curioso dos freqüentadores do leilãoé sem duvido o invejoso.

He se arremata uni livro,—elle sorri-se dc mofa, e dizque comprou um mais novo, de edição mais correcla, cmcasado (iaroier, por melado do preço.

Se é uni espelho,— liada um melhor, mais dourado,mais luzido, na casa do Jlernasconi.

Se é uma mobília,—ainda hontem elle viu Fulanocomprar uma estufado c de mogno pela quarta parte noarmazém do Coslrejean.

O invejoso zomba dc todos os lanços, moleja dos com-pendores, invecliva o leiloeiro, e represei!li o papel docão dc palheiro ; nem come nem deixa comer.s

Leitor, ínseiisivelmenle tracei o que boje se chama[Vixinphysiologiá, ou talvez mais apropriadamente uniapbysiononiiu.

Pois vá lei lo ; o já que o assuinpto dc hoje forão osleilões, vou referir-te a contenda dc dous sujeitos, umrusso e outro aliado, no meio de um leilão da semana

! passada.Tratava-se da tomada de Sebastopol.Depois de muita discussão pró c contra, o russo vi-

rou-se paro o aliado, c disse-lhe;Pois senhor, contra a espcclativa geral, creio na

j noticia.Mos porque ? perguntou-lhe o alliado ?

í — Porque as más n-olicias sempre se realizão, raspou'-deu o russo.

Pois olhe, relorqiiio-lhe o alliado ; eu creio o con-traria absolutamente, porque o diabo ajuda os seus.

(Do Correio Mel cantil,)

ÍIOIIKISSVONDENCJAS.

Sr. Rodoelni',—'feudo sido instaurado á an-nos, do ordem do Exm. prosidonle da provincia,nu) processo de responsabilidade contra o ox col-lectpr da Limeira Aurélio Justino Franco, porcrime do concussão, polo juiz), de direito da co-marca do Campinas, a qual pertoncia entãoaquelle termo, são passados móis dc 5 annos som

que esse processo tenha lido andamento com gra-ve detrimento da administração da justiço, lalvez.

porque o Limeira, pelo novo divisão, ficasse.per-lencendo á comarca de Mogy-mirim, o o lospec-Tivo juiz do direilo ignoro o existência desse pro-cesso, que a muito lho devora ser romellido pelojuiz de direito do Campinas, visto como o réo seacha ocltiolmenle debaixo do oulia jtirisdioção.

Chamamos; sobre esto negocio a attenção dasouctoridiides conipelenles, denunciando-o pormeio do seu apreciado jornal.

Sou etu.O inimigo da impunidade.

Al.Wdía « jattira B9aaflBíS(e35í5»I «Be Wíía^ícatou.

Sr. Redactor.—Vi impressa no Ypiranga uinjreprescnloção. vinda de Sorocaba, á favor do juizmunicipal Azevedo, em que arleiro o ridícula-mente se o quer inculear como juiz rocio : so euhão tivesse mais em que cuidar anolizario essearanzel de banalidades, o mo th o foros atrevidas,como poros de linguagem, que mais caherião òmalguma grinalda de flores poéticas, o mostrariaquo nem todos, que forão notados como negocian-tes, o são, sondo alguns meramente de tobernos,o outros simples caixeiros : igualmente nesse aran-/ai deu-se o nome de proprietorios-á muitos, queo não merecem, á oulros que unicamente pos-suem o moradinha do caso, om que rezidom, oassim lambem furão alguns falsamente alcunha-dos do fazendeiros'; Nessa oceosião f.i-io um fa-vor ao piiz declarando os nomes do diversos pes-soas, quo ossignorõo o representação, e que i)«enlaulo o considerã.o—disfruclavel, louco, prova-ricodor etc ele.

Mos, nãoletilio tempo, paro me oecüpãr comisso, e pois mo limitarei i\ respond.n' ao tópico d»representação, em que so diz « que o juiz ua res-poslo., quo deu á queixo, que cn apresentei aoDr. juiz de direito do cómorco, com documentosdestruiu os capítulos Itla oceusaçáo. » Ora eis oque. é bonito dizer-se. Suo juiz deu uma res-poslo lal, que mostra a suo iniiocencio, deslruin-do todos os fados criminosos, de que ó aceitado,não oro necessária a represenlnção, e nem sn.i im-pressão, bastava unie-a*ienloque a tal^cfa ?'?/i-porlante fosso cladá*a luz, o o publico conheceriaimiiiodialomeiilí! quo—o juiz Azevedo ó a inno-cencia personificada—o lypo da perfeição.¦Mas, onde ó que-óstãÒ esses documentos, essasprovas irrecusáveis ? Porquo mio forão publica-dos ?

Náo ésufficiento dizer-se que com elles o juizdestruiu, o oceusaçáo, 0 misler que o publicoos conheça, veja a >na lorça, paro dor o considero-ção, (pie meiecerem. E' porém justamente issoo quo o Sr. juiz não quer fazer, elle tem medo dedar á luz u lal resposla', poique sabe. que cila nãoo innocento.

Foz muito bem, Sr. juiz, não se desacredito, «bem assim não deposite mnila coníionço no souassessor, que ó muito experto, e para prova distoeu possuo contar dons fados piai içados por elle,o que dizem respeito ao Sr, juiz Azevedo.

I" E' publico e noioiio em Sorocaba que a a d-vogado Assiz Vieira ó assessor do juiz tniinicipal,o o próprio juiz assim o declaro á quem quer ou-vir, lauto ipio quando pratica alguin ació do jii-risdicçáo, pelo qual é censurado, logo diz—o As-siz me disse, elle ó nieu assessor « o uo entantoquando o juiz Azevedo veio para osla cidade ossis-t.ir aos festejos do dia 2 do dezembro, o assessorlá disse em uma rodo de .pessoas—e o disfruda-vel Azevedo foi cxhibirsc com a sua beca de juiz.»A vista disto o (pio medirão V .Qilipií quizea fa-ço o conmiontoi io

2U Quando a queixo já se odiava no cartóriopara o escrivão tirar trasladei, encontrondo-niReu abi com o advogado Assiz Vieira, qne nessaoceasião a eslava lendo, enfie outras coisas disseem minha presença, o dó mais pessoas (o que oSr. Assiz como homem de bem não "sota capaz donegar) que um dos artigos móis for los contra ojuiz, o irrespondível era n faclo delle cobrar esta-dos dentro da cidade, 'porque o aviso de 184G eramuito lerminantc ü respeilo (formaes palavras doSr. Assiz.) Ora sendo o próprio assOssor, que dis-será isto, o mesmo, que fez ó resposta do juizAzevedo, (como assovenio pessoas que virão essojuiz do dia d de ntfife enlror, o 'salíir do cosa dos-se advogado) qiifíl sor ia a resposta :í esle ponlodi) aceusação'?. ..

'Como dizer-se qne a resposta

destruiu todos os copiliilds (1í."queixa?Agoio mais duos palavras oo Sr. Assiz, Roce-

nliéçi) cm S. S. lálcntpe alguns conheci mentos.mos permitia-me qne. eu, apezar de. estudantelhe declaro que S. S. nao ó capaz do respondersotisfactorioniente á alguns pontos da aceusação,bem como a cobrança do eslodos quo S S. mos-mo disso no cartório ser irrespondível, nem aocelebre o violento mondado, o assim a outros or-ligos, salvo se S. S. qtmer mostrar-so ignoranteda lei, on sophismal-o.

Concluirei pois declarando alio o bom soniqüeo juiz Azevedo o seu assessor com toda a suo lia li i-lidode não são (-«pazes de justificar Iodos os pre-voricoções. qne foi mão objecto do queixa, aindaque üo0csgràvaiar todos os cartórios, c pedir car-Ias particulares (com qne o juiz pretendei, defen •der-se,) e aguardo a publicação da resposta dojuiz para voltar á questão, que e do interesse pu-Mico.

S. Paulo 30 de marco de 1855.A. B.A.Mello.

Typ-, —Imparcial— dc Marques &. Irmão.