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  • POLCIA CIVIL DO ESTADO DE SO PAULO

    DELEGACIA GERAL DE POLCIA

  • Copyright by Polcia Civil do Estado de So Paulo

    Superviso: Marco Antonio Desgualdo

    Coordenao: Carlos Alberto Marchi de Queiroz

    Colaborao: Antonio Manino JuniorAntonio Rossi dos SantosBertha Fernanda PaschoalickDilermando Queiroz FilhoHaroldo FerreiraJarim Lopes RoseiraJos Alves dos Reis (in memoriam)Jos Lopes Zarzuela (in memoriam)Maria Solange Ferreira XavierMiriam Pereira Baptista

    Diagramao: Jos Carlos Vidal

    Layout da capa: Carlos Alberto Marchi de Queiroz

    Arte da capa: Jos Carlos Vidal

    Dados Internacionais de Catalogao na Publicao (CIP)(Cmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

    So Paulo (Estado). Polcia CivilManual operacional do policial civil : doutrina, legislao, modelos / coordenao

    Carlos Alberto Marchi de Queiroz. So Paulo : Delegacia Geral de Polcia, 2002.

    Vrios autores.Bibliografia.

    1. Investigao criminal So Paulo (Estado) 2. Polcia So Paulo (Estado) 3. Processopenal So Paulo (Estado) I. Queiroz, Carlos Alberto Marchi de, 1943-. II. Ttulo.

    024622 CDU343.123.12(816.1)

    ndices para catlogo sistemtico:

    1. Manual operacional : Polcia Civil : So Paulo : Estado :Direito Processual Penal 343.123.12(816.1)

    2. Polcia Civil : Manual operacional : So Paulo : Estado :Direito Processual Penal 343.123.12(816.1)

    3. So Paulo : Estado : Polcia Civil : Manual operacional :Direito Processual Penal 343.123.12(816.1)

    Proibida a reproduo total ou parcial desta obra, de qualquer forma ou meio eletrnico e mecnico,inclusive atravs de processos xerogrficos, sem permisso expressa da Delegacia Geral de Polcia.(Lei n 9.610 de 19.2.1998)

  • O Grupo de Estudos institudo pela Portaria DGP 20, de 11-10-2000 agradece aoseminentes Professores Doutores Roberto Maurcio Genofre, Milton Rodrigues Montemore Eduardo Hallage, operosos Delegados de Polcia Diretores da Academia de PolciaCivil, no binio 2000-2002, cuja prestimosa cooperao tornou possvel a concretizaodeste Manual Operacional do Policial Civil.

  • Este Manual Operacional do Policial Civil o resultado de uma pesquisa realizadapor uma equipe de professores do quadro da Academia de Polcia de So Paulo, apoiadapor inmeros colaboradores de toda a Polcia Civil do Estado de So Paulo, no binio2000-2002, com o apoio de sua Diretoria e da Delegacia Geral de Polcia, com funda-mento na Portaria DGP 20/2000.

    Presidente

    CARLOS ALBERTO MARCHI DE QUEIROZDelegado de Polcia, Bacharel em Cincias Jurdicas e Sociais pela Pontifcia Universidade Catlicade Campinas, Mestre em Direito Penal pela Faculdade de Direito da USP, diplomado em EstudosEuropeus pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, em Portugal, Professor Titular deDireito Penal da Faculdade de Direito da Unip em Campinas, Professor convidado da Academia dePolcia Civil do Estado do Amazonas, Professor de Inqurito Policial da Academia de Polcia eTitular da Cadeira n 11 da Academia de Cincias, Letras e Artes dos Delegados de Polcia doEstado de So Paulo.

    Membros

    ANTONIO MANINO JUNIORDelegado de Polcia, Bacharel em Cincias Jurdicas e Sociais pela Faculdade de Direito da USP,Criminlogo pela Escola de Polcia da Polcia Civil do Estado de So Paulo, ps-graduado emEducao, Poltica e Meio Ambiente pela Universidade de Harvard, em Cambridge, Estado deMassachusetts, nos Estados Unidos da Amrica, Professor de Investigao Policial da Academiade Polcia e Titular da Cadeira n 20 da Academia de Cincias, Letras e Artes dos Delegados dePolcia do Estado de So Paulo.

    ANTONIO ROSSI DOS SANTOSDelegado de Polcia, Bacharel em Cincias Jurdicas e Sociais pela Faculdade de Direito do Sul deMinas, Criminlogo pelo Instituto Oscar Freire, Professor convidado da Academia de Polcia Civildo Estado do Amazonas e Professor de Inqurito Policial e de Investigao Policial da Academiade Polcia.

    BERTHA FERNANDA PASCHOALICKDelegada de Polcia, Bacharel em Cincias Jurdicas e Sociais pela Faculdade de Direito da USP,Mestranda em Direito Penal, ps-graduada como Especialista em Direito Penal pela Faculdade deDireito da USP e Professora de Vitimologia Feminina e de Direito Penal da Academia de Polcia.

  • DILERMANDO QUEIROZ FILHODelegado de Polcia, Bacharel em Cincias Jurdicas e Sociais pela Faculdade Integrada de Direitode Guarulhos, Especialista em Direito Penal pela Escola Superior do Ministrio Pblico de So Paulo,Professor convidado da Academia de Polcia Civil do Estado do Amazonas e Professor de InquritoPolicial da Academia de Polcia.

    HAROLDO FERREIRADelegado de Polcia, Bacharel em Cincias Jurdicas e Sociais pela Faculdade de Direito do Valedo Paraba, So Jos dos Campos, Criminlogo pelo Instituto Oscar Freire, Mestre em DireitoPenal pela PUC de So Paulo, Professor Titular de Direito Penal da Faculdade Integrada de Direitode Guarulhos e da Uniban em So Paulo, Professor de Direito Penal da Academia de Polcia eTitular da Cadeira n 8 da Academia de Cincias, Letras e Artes dos Delegados de Polcia doEstado de So Paulo.

    JARIM LOPES ROSEIRAEscrivo de Polcia aposentado, Especialista em Polcia Comparada pela Municipalidade deBournemouth Inglaterra e Professor de Inqurito Policial, Organizao e Prtica Cartorria eOrganizao Policial da Academia de Polcia.

    MARIA SOLANGE FERREIRA XAVIERDelegada de Polcia aposentada, Bacharel em Cincias Jurdicas e Sociais pela Faculdade de Direitode So Bernardo do Campo, Advogada militante e Professora de Organizao e Prtica Cartorriada Academia de Polcia.

    MIRIAM PEREIRA BAPTISTADelegada de Polcia, Bacharel em Cincias Jurdicas e Sociais da Faculdade Integrada de Direito deGuarulhos, Mestre em Direito Penal pela PUC de So Paulo, Professora Titular de Direito Penal daFaculdade Integrada de Direito de Guarulhos e da Uniban em So Paulo, Professora de VitimologiaFeminina e de Inqurito Policial da Academia de Polcia e Titular da Cadeira n 36 da Academia deCincias, Letras e Artes dos Delegados de Polcia do Estado de So Paulo.

    Homenagem

    nosso dever e nossa vontade mencionar, de modo particular, a presena assdua e o papel extre-mamente dinmico e construtivo dos Professores Doutores JOS ALVES DOS REIS e JOS LOPESZARZUELA durante as mltiplas reunies de nosso grupo de estudos. Ambos, por terem passado,precocemente, para o outro lado do Mistrio, no puderam participar da ltima fase dos trabalhos,mas ns os consideramos verdadeiros co-autores desta obra.

    A Polcia Civil do Estado de So Paulo agradece ao Dr. Jos Francisco Leigo,Delegado de Polcia Diretor do DETRAN, cujos bons ofcios tornaram possvel a ediodesta obra.

  • Certamente, existem princpios gerais que orientam a ao policial, normasjurdicas que pretendem enquadr-la, receitas que, experimentadas no passado,se transmitem quase imutavelmente de uma gerao a outra. Mas essas normasabstratas pesam menos que as lgicas de situao, e a maneira como as coisasso conduzidas no concreto `esquina da rua indissocivel da personalidadedaquele que age, das motivaes e dos valores que o animam.

    (Jean-Claude Monet, Polcia e Sociedade na Europa,So Paulo, Edusp, 2001, p. 130)

    Em peculiar momento de sua histria institucional no seria crvel que a Polcia Civildo Estado de So Paulo se lanasse a um empreendimento de flego cujos resultados vmmaterializados na obra ora prefaciada: criar o primeiro manual de investigao criminalbrasileiro feito por policiais e para policiais.

    O tema segurana do cidado ganha vulto e, inevitavelmente, todos voltam os olhospara o trabalho daqueles responsveis pela paz social, pois se constata que a cupidez extre-mada, o distanciamento de Deus, o desrespeito mtuo, o adelgaamento moral, a desagre-gao familiar, a injustia social, fazem do homem contemporneo a fera indomada dosmilnios.

    Nesse cenrio, os ombros dos policiais passam a ser os repositrios nicos da res-ponsabilidade pela conteno de indesejveis efeitos cujas perversas causas subjazeminatacadas (numa estrutura que j foi definida como de direitos sociais mnimos e direitopenal mximo).

    O vicejar de ideologias desencontradas e de teorias desafinadas permite-nos assistiraos nscios falando com autoridade que nunca detiveram sobre assunto de que nunca enten-deram, tornando invocvel em defesa dos profissionais da segurana pblica a advertnciade Leonardo da Vinci: no entre em meu ateli aquele que no entender de Geometria.

    Decerto no olvidamos que o eficaz contraste criminalidade, ordinria ou organiza-da, na atual conjuntura, clama pela unio das foras policiais e, no prescindindo da impos-tergvel dotao quantitativa material e humana, deve passar, tambm, pelo aprimoramentoqualitativo dos recursos humanos disponveis, inclusivamente no que concerne ao resgatemoral do cidado-policial, com a conscientizao coletiva acerca da sua relevante funosocial, como legtimo detentor da fora legal, cujo exerccio no se confunde com o recurso violncia arbitrria. Raciocnio diverso pode fomentar a criao de rgos timoratos,acuados e ineptos.

    Nesse contexto que merecem a devida valorao as atribuies de polcia judici-ria constitucionalmente conferidas Polcia Civil. Esse trabalho de investigar crimes to

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    velho quanto o prprio homem civilizado, afirmando os historiadores que o primeiro casocriminal da Histria aconteceu h quase 3.000 anos no Egito em virtude da ao dos profa-nadores das tumbas dos faras. Depois, surgiram os Juzos de Deus, os processos contraas bruxas, nos tenebrosos anos medievais. Destes primitivos ensaios que arrancaram asgigantescas organizaes da luta contra o crime.

    Na lio do inolvidvel processualista ptrio, Joo Mendes, a Polcia Judiciria o olho da Justia. preciso que seu olhar se estenda por toda a parte, que seus meiosde atividade, como uma vasta rede, cubram o territrio, a fim de que, como a sentinela,possa dar o alarma e advertir o Juiz. preciso que seus agentes, sempre prontos aos mni-mos rudos recolham os primeiros indcios dos fatos punveis, e possam transportar-se,visitar os lugares, descobrir os vestgios, designar as testemunhas e transmitir autorida-de competente todos os esclarecimentos que possam servir de elementos para a instruoou formao da culpa.

    E essa imprescindvel investigao sempre operou-se pela via correta e atravs deseu genuno instrumento legal que o Inqurito Policial. Vimos defendendo incansavel-mente que o Inqurito Policial o palco onde a Lei, a Lgica e a Cincia, em harmnicacoeso, promovem a defesa viva de um dos mais sagrados direitos do cidado, alis assen-tado como princpio constitucional, que a presuno de inocncia, haja vista que por esseinstrumento de coleta de provas se impede a movimentao irresponsvel do Estado-Juizem detrimento de um inocente, ao mesmo tempo em que garante o sucesso de uma aopenal intentada contra aquele acusado em relao ao qual a Polcia Judiciria, atravs dodiuturno trabalho de seus diligentes e bravos policiais, angariou elementos de prova sufi-cientes para tanto.

    Assim, uma verdadeira investigao policial, que a nica que conhecemos, exerci-tamos e estimulamos, repousa sobre um trip: cincia, legislao e lgica. Cincia porqueum detetive no pode prescindir dos avanos tecnolgicos e cientficos colocados dis-posio da misso policial de descoberta da verdade e coleta de provas. Na legislao hde se apoiar a investigao pois o contrrio implicaria na formao de um corpo probatrionatimorto, contaminado ab initio, imprestvel aplicao da Justia e, qui, servindo adissimular injustias, arbitrariedades e maquinaes ilcitas. Por fim, a Lgica, que buscaestabelecer os mtodos corretos do raciocnio, servindo de norte ao investigante atravsdos processos mentais da deduo, induo e abduo. Atingir a verdade o produto deum trabalho lgico levado a cabo pelo crebro inquiridor experimentado do policial.

    No entanto, a investigao criminal no uma funo semelhante que possa sercumprida em horrio comercial e facilmente controlvel. uma atividade intensa, cont-nua, sacrificada e perigosa, que requer vocao, iniciativa, tenacidade e entusiasmo. Semestmulos, sem tranqilidade espiritual, se traduz num trabalho andino, tedioso, semresultados.

    De fato, os integrantes das foras policiais devem possuir um conjunto de virtudese uma idoneidade no desempenho de suas funes que, por vezes, supera o perfil huma-no. Escreveu certa vez um especialista americano1 que o verdadeiro policial deveria ter a

    1 GOLDMER, Augusto, A Polcia e a Sociedade Moderna, 1971.

  • MANUAL OPERACIONAL DO POLICIAL CIVIL

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    sabedoria de Salomo, a coragem de David, a fora de Sanso, a pacincia de J, a lide-rana de Moiss, a bondade do bom samaritano, a experincia estratgica de Alexandre,a f de Daniel, a diplomacia de Lincoln, a tolerncia do carpinteiro de Nazar e um conhe-cimento profundo de todos os ramos das cincias sociais, biolgicas e naturais.

    De fato temos afirmado que o policial um funcionrio pblico de singulares carac-tersticas. Dedica-se a uma funo perigosa, sem retribuio atrativa, de tempo integral,diurna e noturna, que altera (e por vezes desagrega) sua vida familiar e mina sua sade.Sabe que est em guerra permanente contra o crime, o vcio, a ausncia da moral, enfim,uma guerra insidiosa, brutal, na qual o adversrio no respeita normas e nas quais muitasvezes deve lutar sozinho sem o apoio de adequadas garantias legais.

    Com a edio da Portaria DGP-20, de 11-10-2000, despontava o sonho de, efetiva-mente, tornar segura e eficaz a quotidiana atividade de polcia judiciria pondo a seuservio a cincia e a metodologia investigatria. O momento no poderia ser mais opor-tuno: s vsperas de se completar dcada e meia sem o edificante convvio de CoriolanoNogueira Cobra, Delegado entre os Delegados, homem de inabalvel carter, slida cul-tura ecltica e notveis conhecimentos da cincia policial, buscamos ofertar nossa contri-buio para colmatar uma lacuna que ganhava corpo, eis que sua clssica obra, responsvelpela formao de vrias geraes de policiais paulistas, vai agora clamando pela justa-posio de conceitos atualizados relativos a temas dantes no imaginveis pelo autor.

    O empreendimento foi rduo e, agora, do alto do monumento finalmente edificado,lanando vistas sobre o longo caminho atrs percorrido, nos possvel dimensionar agrandeza dos trabalhos realizados pela seleta comisso que, sediada em nossa casa deensino, recebendo contribuies de todos os quadrantes do Estado, compilando e anali-sando, criando e pesquisando, escreveu linhas que se confundem com as da gloriosahistria da prpria Polcia Civil do Estado de So Paulo, eis que a leitura de cada pargra-fo permite-nos identificar um caso vivenciado, um local inspecionado, um suspeito inter-rogado, um sucesso alcanado, uma frustrao experimentada, uma saudade acalentada,enfim, o rico mosaico de razo e emoo que compe a vida de todos e de cada um de nspoliciais.

    Sabemos todos que o crime, como manifestao plural da complexa personalidadehumana, atentando contra bens jurdicos absolutamente dspares, exige, para sua investi-gao, diversidade metodolgica adequada descoberta da violao apurada: desde osclssicos delitos lesivos ao patrimnio, pessoa, aos costumes, liberdade individual,at s modernas exteriorizaes criminosas na rea de entorpecentes, economia popular,meio ambiente e, por fim, o recente recrudescimento do crime organizado e da delin-qncia por meios informticos.

    Mereceram rica abordagem, com conceitos inovadores expressos por linguagemdidtica e objetiva, os tradicionais recursos investigatrios, aos quais se fez a adjunode valioso estudo de temas mais tcnicos sediados no campo da Medicina Legal, daCriminalstica e da Criminologia. A matria de natureza eminentemente operacionalfoi objeto de idntica anlise acurada, eis que o policial cnscio de nunca prescindir dorecurso fora legal e, se necessrio, com o emprego de apropriados equipamentos queexigem percia e habilidade para segura operao. A extenso e profundidade no trata-

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    mento desses temas, tendo o rigor cientfico como marca, conferem ao presente trabalhoa feio singular de verdadeiro tratado de investigao policial e, por certo, ser motivode perene orgulho polcia judiciria bandeirante.

    Registramos, ainda, nosso reconhecimento ao Ministrio da Justia que, por suaSecretaria Nacional de Segurana Pblica, propiciou estivessem presentes duas centenasde policiais civis paulistas (muitos deles como instrutores) em inmeros cursos de aper-feioamento realizados por todo o territrio nacional, ensejando a aquisio e transmis-so de valioso conhecimento especializado (em grande parte reproduzido neste manual).

    Ousamos afirmar que o pleno domnio de todos os conceitos e mtodos reunidosneste trabalho somente pudesse ser alcanado pelo policial que, ao cabo de uma vidainteira de trabalho, j curvado pelo peso dos anos, no mais vislumbrasse tempo bastante,em sua vida funcional, para implementar a aplicao prtica desse saber. Procuramos,enfim, sintetizar as prticas consagradas pelo secular exerccio do mister policial e, comodito, os ensinamentos tericos mais avanados extrados do recente empenho nacional noaperfeioamento da atuao policial.

    Todavia persiste a advertncia inicial de Jean-Claude Monet, pois do verdadeiropolicial espera-se mais do que observncia s normas jurdicas, emprego dos recursoscientficos e correto exerccio da lgica, haja vista que tais instrumentos apenas servemao desenvolvimento de um sentido oculto que nos aproxima do divino: a intuio (quealguns dizem faro ou tino) e que, por ser quinho apenas dos vocacionados e talha-dos para o mister investigatrio, no haurvel num saber enciclopdico.

    A intuio a faculdade que nos ensina a ver e, sem ela, o gemetra seria como oescritor bom de gramtica, mas vazio de idias. Somente o crebro investigativo experi-mentado dotado desse precioso atributo: de nenhuma utilidade as cincias todas colocadasa servio de um policial que no sabe dissecar uma trama criminosa com os perspicazesolhos da razo intuitiva.

    Ademais, este livro contm mensagem que transcende sua letra e reflete seu realobjetivo, que o de prenunciar, qual os primeiros raios de um alvorecer, horizonte insti-tucional onde no mais pode ser tolerada a improvisao ou mero empirismo como padresde atuao e onde, na inarredvel observncia aos direitos fundamentais do cidado,repelem-se mtodos arcaicos ou vedados de apurao.

    Ningum h de discordar que uma manh, com seu esplendor, traduz deleite aomesmo tempo em que, tambm, prenuncia uma jornada de intenso trabalho adiante. Defato, desenha-se, agora, a meta da busca crescente pela ideal qualidade de recursos huma-nos na Polcia Civil: arregimentar os capazes, recapacitar os defasados e expurgar osincapazes trilha retilnea que no admite torneios, retrocessos ou atalhos.

    Por derradeiro, imperioso asseverar que o captulo mais importante desta obraremanesce no escrito, sendo doravante confiado ao traado que lhe possa dar o policialcivil em seu diuturno labor: deve faz-lo de corpo e alma, com a convico de que no servo de ningum aquele que, senhor de seus nobres ideais, possui a tranqila firmezados grandes rochedos que permanecem inabalveis s investidas dos mares furiosos.

    Marco Antonio DesgualdoDelegado Geral de Polcia

  • Senhor Delegado Geral:

    A grande repercusso e aceitao do Manual de Polcia Judiciria deram margem elaborao, por Vossa Excelncia, da Portaria DGP-20, de 11/10/2000, que instituiugrupo de estudos destinado a elaborar o Manual Operacional do Policial Civil.

    Assim, iniciaram-se na Academia de Polcia as atividades do Grupo de Trabalho,sob a presidncia do Dr. Carlos Alberto Marchi de Queiroz e integrado pelos professores,Antnio Manino Jnior, Antnio Rossi dos Santos, Bertha Fernanda Paschoalick,Dilermando Queiroz Filho, Haroldo Ferreira, Jarim Lopes Roseira, Maria Solange FerreiraXavier, Mriam Pereira Baptista, e pelos saudosos professores Drs. Jos Alves dos Reise Jos Lopes Zarzuela, que demandaram reunies e inmeras pesquisas, empregandoidntica metodologia quela utilizada com xito para a elaborao do Manual de PolciaJudiciria.

    A tarefa no foi fcil, mxime em face da ausncia de fontes com informaesatualizadas sobre a matria, j que, desde a dcada de 60, vem escasseando no Brasila produo de obras sobre ttica e investigao policial.

    O presente trabalho ambicioso, j que almeja afastar o empirismo da rotinapolicial judiciria, abordando a correta execuo das atividades operacionais acome-tidas Polcia Civil, em especial aquelas afetas investigao criminal, as intervenesrepressivas de alto risco e ao policiamento preventivo especializado.

    Todavia, cremos que o principal escopo de Vossa Excelncia foi alcanado, com aconsolidao de normas de atuao e rotinas bsicas de trabalho, ensejando a elevao daqualidade do servio prestado ao cidado, pela Polcia Civil do Estado de So Paulo, comrisco mnimo aos executores e populao, que deve proteger.

    Eis aqui a to necessria compilao, obra eminentemente prtica que complementao Manual de Policia Judiciria, reunindo normas de carter tcnico-policial. Resta agoraaos policiais civis fazer a sua parte, compulsando o texto com a necessria ateno eaprimorando suas habilidades para uma atuao mais adequada, dentro dos limites espe-rados pela sociedade.

    Oportuno consignar nossos sinceros agradecimentos valiosa colaborao depoliciais civis de vrias carreiras de todo o Estado que ofertaram subsdios doutrinriospara a elaborao desse trabalho.

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  • POLCIA CIVIL DO ESTADO DE SO PAULO

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    Por derradeiro, deixamos aqui registrado nosso preito e especial deferncia smemrias de Jos Alves dos Reis e Jos Lopes Zarzuela, inesquecveis colegas, cujascontribuies enriqueceram, indubitavelmente, o contedo do presente trabalho.

    So Paulo, 18 de julho de 2002.

    Carlos Alberto Marchi de QueirozCoordenador

    Antnio Manino Jnior Haroldo Ferreira

    Antnio Rossi dos Santos Jarim Lopes Roseira

    Bertha Fernanda Paschoalick Maria Solange Ferreira Xavier

    Dilermando Queiroz Filho Miriam Pereira Baptista

  • DOUTRINA

    Captulo IINVESTIGAO POLICIAL, NOES GERAIS E METODOLOGIA APLICVEL

    1. Consideraes preliminares ................................................................................ 432. Lgica, lgica aplicada ou metodologia ............................................................. 433. Deduo, induo e analogia .............................................................................. 45

    3.1. Deduo ..................................................................................................... 453.2. Induo ...................................................................................................... 453.3. Analogia .................................................................................................... 45

    4. Intuio, presuno e hiptese ............................................................................ 464.1. Intuio ...................................................................................................... 464.2. Presuno ................................................................................................... 464.3. Hiptese ..................................................................................................... 46

    5. Convico e certeza ............................................................................................ 466. Consideraes finais ......................................................................................... 47

    Captulo IIMEIOS BSICOS DE INVESTIGAO POLICIAL

    1. Consideraes preliminares ................................................................................ 492. Campana ............................................................................................................. 49

    2.1. Dinmica da campana ............................................................................... 502.2. A campana na doutrina policial ................................................................ 51

    2.2.1. Campana a p ................................................................................. 512.2.2. Descoberta do acampanamento a p .............................................. 532.2.3. Levantamento da campana a p ..................................................... 532.2.4. Modos de iludir a campana a p .................................................... 542.2.5. Problemas da campana a p ........................................................... 55

    3. Penetrao e infiltrao ...................................................................................... 574. Interceptao telefnica ...................................................................................... 585. Indcios e provas aparentes em locais de crime .................................................. 596. Reconstituio .................................................................................................... 617. Consideraes finais ........................................................................................... 61

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  • POLCIA CIVIL DO ESTADO DE SO PAULO

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    Captulo IIIROTINAS INVESTIGATRIAS

    1. Consideraes preliminares ................................................................................ 642. Investigao nos crimes contra a pessoa ............................................................ 64

    2.1. Generalidades ............................................................................................ 642.2. Ncleo de Crimes Contra a Pessoa ............................................................ 65

    2.2.1. Dinmica da investigao .............................................................. 652.2.1.1. Delegado de Polcia ......................................................... 652.2.1.2. Escrivo de Polcia .......................................................... 562.2.1.3. Investigador de Polcia .................................................... 562.2.1.4. Mdico Legista ................................................................ 672.2.1.5. Perito Criminal ................................................................ 672.2.1.6. Papiloscopista .................................................................. 682.2.1.7. Fotgrafo Tcnico-Pericial .............................................. 68

    3. Homicdio doloso ............................................................................................... 683.1. Consideraes preliminares ....................................................................... 693.2. Investigao clssica do homicdio ........................................................... 693.3. Informaes sobre a vtima ....................................................................... 703.4. Vetores do homicdio ................................................................................. 703.5. Homicdios mltiplos ................................................................................ 71

    3.5.1. Homicdios seriados e perfilamento psicolgico na investigao ... 714. Homicdio culposo .............................................................................................. 73

    4.1. Morte no trnsito ....................................................................................... 734.1.1. Investigao nos crimes de trnsito................................................ 734.1.2. Rotina investigatria ...................................................................... 74

    4.2. Suicdio ...................................................................................................... 744.2.1. Caracterizao do suicdio ............................................................. 744.2.2. Causas do suicdio .......................................................................... 744.2.3. Cautelas necessrias ....................................................................... 75

    4.3. Aborto ........................................................................................................ 754.3.1. Aspecto mdico-legal ..................................................................... 754.3.2. Ao policial .................................................................................. 764.3.3. Das provas ...................................................................................... 76

    4.4. Leses corporais ........................................................................................ 764.4.1 Ao policial .................................................................................. 774.4.2. Leses corporais culposas .............................................................. 77

    5. Investigao nos crimes contra o patrimnio ..................................................... 775.1. Generalidades ............................................................................................ 775.2. Furto .......................................................................................................... 78

    5.2.1. Vestgios, indcios e oitiva das partes ............................................. 785.2.2. Modus operandi ............................................................................. 785.2.3. Rotina de atuao ........................................................................... 795.2.4. Furto qualificado ............................................................................ 79

  • MANUAL OPERACIONAL DO POLICIAL CIVIL

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    5.2.4.1. Furto com destruio ou rompimento de obstculo sub-trao da coisa ................................................................. 80

    5.2.4.2. Furto com abuso de confiana ou mediante fraude,escalada ou destreza ........................................................ 80

    5.2.4.3. Furto com emprego de chave falsa .................................. 815.2.4.4. Furto mediante concurso de duas ou mais pessoas ......... 815.2.4.5. Furto de coisa comum ..................................................... 82

    5.3. Roubo ........................................................................................................ 825.3.1. Roubo prprio ................................................................................ 825.3.2. Roubo imprprio ............................................................................ 825.3.3. Roubo qualificado .......................................................................... 82

    5.3.3.1. O emprego de arma ......................................................... 835.3.3.2. Roubo em residncia, estabelecimento comercial e casa

    de valores ......................................................................... 835.3.4. Rotinas investigatrias ................................................................... 835.3.5. Roubo de cargas ............................................................................. 83

    5.4. Extorso ..................................................................................................... 845.4.1. Extorso mediante seqestro .......................................................... 84

    5.4.1.1. Dinmica da negociao .................................................. 855.4.1.2. Providncias finais .......................................................... 85

    5.4.2. Extorso indireta ............................................................................ 865.5. Alterao de limites ................................................................................... 865.6. Usurpao de guas ................................................................................... 865.7. Esbulho possessrio .................................................................................. 865.8. Supresso ou alterao de marca em animais ............................................ 875.9. Dano .......................................................................................................... 87

    5.9.1. Dano qualificado ............................................................................ 875.10. Introduo ou abandono de animais em propriedade alheia ..................... 875.11. Dano em coisa de valor artstico, arqueolgico ou histrico e alterao

    de local especialmente protegido ............................................................... 885.12. Apropriao indbita ................................................................................. 88

    5.12.1.Apropriao indbita previdenciria .............................................. 895.13. Apropriao de coisa havida por erro, caso fortuito ou fora da natureza 895.14. Apropriao de tesouro ............................................................................. 895.15. Apropriao de coisa achada ..................................................................... 895.16. Estelionato ................................................................................................. 905.17. Disposio de coisa alheia como prpria .................................................. 905.18. Alienao ou onerao fraudulenta de coisa prpria ................................ 915.19. Defraudao de penhor .............................................................................. 915.20. Fraude na entrega da coisa ........................................................................ 915.21. Fraude para recebimento de indenizao ou valor de seguro ................... 915.22. Fraude no pagamento por meio de cheque ................................................ 915.23. Duplicata simulada .................................................................................... 925.24. Abuso de incapazes ................................................................................... 92

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    5.25. Induzimento especulao ........................................................................ 935.26. Fraude no comrcio ................................................................................... 935.27. Outras fraudes ............................................................................................ 945.28. Fraudes e abusos na fundao ou administrao de sociedades por aes 945.29. Emisso irregular de conhecimento de depsito ou warrant .................... 945.30. Fraude execuo ..................................................................................... 955.31. Receptao ................................................................................................. 955.32. Receptao qualificada .............................................................................. 955.33. Receptao culposa ................................................................................... 965.34. Receptao imprpria ................................................................................ 965.35. Imunidades absolutas ................................................................................. 965.36. Imunidades relativas .................................................................................. 965.37. Excees .................................................................................................... 97

    6. Investigao nos crimes contra os costumes ...................................................... 976.1. Consideraes preliminares ....................................................................... 976.2. Crimes contra a liberdade sexual ............................................................... 97

    6.2.1. Estupro ........................................................................................... 976.2.2.Atentado violento ao pudor ....................................................................... 98

    6.2.3. Posse sexual mediante fraude......................................................... 986.2.4. Atentado ao pudor mediante fraude ............................................... 986.2.5. Assdio sexual ................................................................................ 99

    6.3. Seduo e corrupo de menores .............................................................. 996.3.1. Seduo .......................................................................................... 996.3.2. Corrupo de menores .................................................................... 100

    6.4. Rapto .......................................................................................................... 1006.4.1. Rapto violento ou mediante fraude ................................................ 1006.4.2. Rapto consensual ............................................................................ 1006.4.3. Concurso de rapto e outro crime .................................................... 101

    6.5. Lenocnio e trfico de mulheres ................................................................ 1016.5.1. Mediao para servir a lascvia de outrem ..................................... 1016.5.2. Favorecimento da prostituio ....................................................... 1016.5.3. Casa de prostituio ....................................................................... 1026.5.4. Rufianismo ..................................................................................... 1026.5.5. Trfico de mulheres ........................................................................ 102

    6.6. Ultraje pblico ao pudor ............................................................................ 1036.6.1. Ato obsceno .................................................................................... 1036.6.2. Escrito ou objeto obsceno .............................................................. 103

    7. Consideraes finais ........................................................................................... 103

    Captulo IVROTINAS INVESTIGATRIAS NA LEGISLAO PENAL ESPECIAL

    1. Consideraes preliminares ................................................................................ 1052. Economia Popular e Cdigo de Defesa do Consumidor .................................... 106

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    3. Infraes penais ambientais ................................................................................ 1063.1. Infraes penais contra a fauna ................................................................. 1073.2. Principais implicaes da lei de crimes ambientais ................................... 1073.3. Contravenes florestais ............................................................................ 1073.4. Pesca .......................................................................................................... 1073.5. Crimes contra a flora ................................................................................. 1083.6. Poluio e outros crimes ambientais ......................................................... 108

    4. Crimes contra a Sade Pblica no Cdigo Penal ............................................... 1085. Procedimentos policiais ...................................................................................... 1116. Apreenso e acondicionamento de produtos ...................................................... 111

    6.1. Produtos deteriorados ................................................................................ 1116.2. Produtos perecveis .................................................................................... 1116.3. Produtos medicinais ................................................................................... 1126.4. Contraprova ............................................................................................... 112

    7. Assessoramentos possveis ................................................................................. 1128. Locais de exame ................................................................................................. 1139. Sonegao fiscal ................................................................................................. 113

    9.1. Diligncias policiais .................................................................................. 1149.1.1. Tales de notas fiscais .................................................................... 1149.1.2. Falsificao de autenticao bancria em guia de recolhimento de

    ICMS ......................................................................................... 1149.1.3. Uso dos mesmos tickets ou fichas de caixa, para vendas em bares

    ou lanchonetes ................................................................................ 1159.1.4. Caixa dois ....................................................................................... 1159.1.5. Compra de notas fiscais para abatimento na declarao do Imposto

    de Renda ......................................................................................... 1159.1.6. Tales paralelos .............................................................................. 1159.1.7. Subfaturamento .............................................................................. 1159.1.8. Calamento ..................................................................................... 115

    10. Txicos ............................................................................................................... 11610.1. Procedimento policial ................................................................................ 11610.2. Apreenso .................................................................................................. 11710.3. Indicaes de consulta ............................................................................... 117

    11. Consideraes finais ........................................................................................... 118

    Captulo VINFORMAO

    1. Consideraes preliminares ................................................................................ 1191.1. Informao e desinformao ..................................................................... 1191.2. Contra-informao ..................................................................................... 1201.3. Classificao de informaes .................................................................... 1201.4. Princpios de atividade de inteligncia ...................................................... 121

    1.4.1. Utilidade ......................................................................................... 121

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    1.4.2. Oportunidade .................................................................................. 1211.4.3. Simplicidade e objetividade ........................................................... 121

    1.5. Finalidade da atividade de informao ...................................................... 1212. Consideraes sobre fontes ................................................................................ 122

    2.1. Fontes ........................................................................................................ 1222.2. Credibilidade ............................................................................................. 1222.3. Confiabilidade ........................................................................................... 123

    3. Fundamentos e mtodos da produo de conhecimento .................................... 1233.1. Conhecimento ............................................................................................ 1243.2. Situao de produo ................................................................................. 1243.3. Metodologia para a produo do conhecimento ....................................... 125

    3.3.1. Planejamento .................................................................................. 1253.3.2. Reunio .......................................................................................... 1253.3.3. Anlise e sntese ............................................................................. 1263.3.4. Interpretao ................................................................................... 1263.3.5. Formalizao e difuso .................................................................. 126

    4. Relatrio de investigao .................................................................................... 1264.1. Relatrio de misso ................................................................................... 127

    5. Noes fundamentais de tcnicas de operaes ................................................. 1285.1. Operao de inteligncia ........................................................................... 1285.2. Dados negados ........................................................................................... 1285.3. Dados operacionais .................................................................................... 1295.4. Ambiente operacional ................................................................................ 129

    6. Mtodo de obteno de dados ............................................................................. 1296.1. Operaes tcnicas ..................................................................................... 1296.2. Operaes com fontes humanas ................................................................ 129

    7. Tcnicas de operao ......................................................................................... 1308. Segurana de documentos .................................................................................. 130

    8.1. Controle no arquivo ................................................................................... 1318.2. Obteno de informaes .......................................................................... 131

    9. Tcnicas de entrevista ......................................................................................... 1329.1. Operacionalizao da entrevista ................................................................ 1339.2. Formalizao das perguntas ...................................................................... 133

    9.2.1. Fatores humanos ............................................................................. 1339.2.1.1. Comunicao no verbal ................................................. 1349.2.1.2. Postura do entrevistador .................................................. 1359.2.1.3. Teoria da motivao ........................................................ 1359.2.1.4. Preconceitos ..................................................................... 1359.2.1.5. Agresso verbal ............................................................... 1359.2.1.6. Incontinncia verbal ........................................................ 1359.2.1.7. Aspectos sociolgicos da entrevista ................................ 136

    10. Interrogatrio ...................................................................................................... 13610.1. Tcnicas de interrogatrio .......................................................................... 136

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    10.2. Confisso ................................................................................................... 13710.3. Eficincia do interrogatrio ....................................................................... 13810.4. Classificao dos interrogatrios ............................................................... 13910.5. Tcnica de observar, memorizar e descrever OMD ............................... 13910.6. Anlise e processamento ........................................................................... 14010.7. Sigilo de informao e preservao de fonte ............................................. 141

    10.7.1.Contra-inteligncia ......................................................................... 14111. Consideraes finais ........................................................................................... 142

    Captulo VIISOLAMENTO E PRESERVAO DE LOCAIS DE CRIME

    1. Consideraes preliminares ................................................................................ 1432. Isolamento e preservao.................................................................................... 1433. Tcnicas operacionais ......................................................................................... 1444. Responsabilidade do primeiro policial civil ....................................................... 1445. Responsabilidade da autoridade policial ............................................................ 1466. Imprensa e local do crime ................................................................................... 1487. Responsabilidade dos Peritos Criminais ............................................................ 1488. Alterao dos locais de crimes em geral ............................................................ 1499. Preservao das peas a serem submetidas a exame pericial ............................. 14910. Interpretao de pingos de sangue ...................................................................... 15011. Exame de corpo de delito ................................................................................... 15112. Importncia do comparecimento imediato ao local de crime ............................. 15113. Consideraes finais ........................................................................................... 151

    Captulo VIIRECOGNIO VISUOGRFICA DE LOCAL DE CRIME

    1. Consideraes preliminares ................................................................................ 1532. A origem do neologismo .................................................................................... 1543. Contedo ............................................................................................................. 1544. Recognio visuogrfica enquanto pea ilimitada ............................................. 1545. Origem da recognio visuogrfica .................................................................... 1556. Fatores objetivos ................................................................................................. 1557. Natureza procedimental ...................................................................................... 1558. O universo de pesquisa ....................................................................................... 1569. O local da recognio visuogrfica .................................................................... 15610. O croqui .............................................................................................................. 15711. A fotografia ......................................................................................................... 15712. Observaes sobre a arma utilizada ................................................................... 15713. Observaes sobre o cadver.............................................................................. 15814. Observaes sobre as testemunhas ..................................................................... 158

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    15. A recognio visuogrfica e as cincias auxiliares ............................................ 15916. Consideraes finais ........................................................................................... 159

    Captulo VIIIRETRATO FALADO

    1. Consideraes preliminares ................................................................................ 1612. Ident-kit ............................................................................................................... 1613. Photo-fit .............................................................................................................. 1624. Comphoto-fit ....................................................................................................... 1625. Conhecimentos preliminares .............................................................................. 163

    5.1. Processo de trabalho .................................................................................. 1635.2. Metodologia bsica .................................................................................... 1635.3. Possibilidades de uso ................................................................................. 1635.4. Momento e modo de produo do retrato falado ...................................... 1645.5. Dilogo com o informante ......................................................................... 1655.6. Ambiente de trabalho ................................................................................ 1665.7. Profissional do retrato falado .................................................................... 1675.8. Retrato falado como meio de prova ........................................................... 168

    6. Fatores que dificultam a formao da imagem na mente ................................... 1687. Metodologia ........................................................................................................ 1688. Vantagens da metodologia do kit de identificao ............................................. 169

    8.1. Ativao da memria ................................................................................. 1698.2. Organizao da memria ........................................................................... 1698.3. Facilitao da lembrana de detalhes ........................................................ 1698.4. Direcionamento e orientao dos trabalhos ............................................... 169

    9. Consideraes finais ........................................................................................... 170

    Captulo IXBUSCA DOMICILIAR

    1. Consideraes preliminares ................................................................................ 1712. Natureza jurdica ................................................................................................. 1713. Sujeito ativo da busca ......................................................................................... 1724. Sujeito passivo da busca ..................................................................................... 1725. Busca e apreenso ............................................................................................... 1726. Finalidade ........................................................................................................... 1727. Modalidades de busca ......................................................................................... 1728. Busca domiciliar ................................................................................................. 173

    8.1. Implicao legal ......................................................................................... 1738.2. Dinmica da busca domiciliar ................................................................... 1778.3. Tticas de invaso ...................................................................................... 1788.4. Vigilncia do local e do transporte ............................................................ 1818.5. Comunicao ............................................................................................. 184

    9. Consideraes finais ........................................................................................... 184

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    Captulo XBUSCA PESSOAL

    1. Consideraes preliminares ................................................................................ 1852. Implicao legal .................................................................................................. 1863. Fundada suspeita ................................................................................................ 1874. Busca pessoal feita em mulher ........................................................................... 1875. Meios admissveis realizao da busca pessoal ............................................... 1876. Aproximao, imobilizao, revista, uso de algemas e conduo ..................... 187

    6.1. Aproximao ............................................................................................. 1876.1.1. Metodologia ................................................................................... 1876.1.2. Combates urbanos .......................................................................... 1886.1.3. Tticas de progresso ..................................................................... 1886.1.4. Cobertura ........................................................................................ 1896.1.5. Posies de tiro .............................................................................. 191

    6.2. Imobilizao .............................................................................................. 1926.3. Revista ....................................................................................................... 1936.4. Uso de algemas .......................................................................................... 1946.5. Conduo ................................................................................................... 195

    7. Embarque e desembarque de escoltado .............................................................. 1977.1. Embarque ................................................................................................... 1977.2. Desembarque ............................................................................................. 198

    8. Deslocamento a p .............................................................................................. 1989. Interveno em estabelecimentos comerciaIs ou outros locais pblicos ........... 19910. Consideraes finais ........................................................................................... 199

    Captulo XIBUSCA EM VECULO

    1. Consideraes preliminares ................................................................................ 2012. Implicao legal .................................................................................................. 2013. Aproximao ...................................................................................................... 2014. Posicionamento ................................................................................................... 2026. Perseguio ......................................................................................................... 2037. Abalroamento ..................................................................................................... 2048. Consideraes finais ........................................................................................... 204

    Captulo XIIPOLICIAMENTO PREVENTIVO ESPECIALIZADO

    1. Consideraes preliminares ................................................................................ 2052. Polcia Civil e organismos concorrentes ............................................................ 206

    2.1. Conceito de Polcia .................................................................................... 2062.2. Polcia judiciria ........................................................................................ 2062.3. Polcia administrativa ................................................................................ 207

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    3. Informaes criminais, registros e elementos fundamentais do processamento 2073.1. Boletim de ocorrncia ................................................................................ 2073.2. Modalidades de boletins de ocorrncia ..................................................... 2083.3. Cautelas no registro ................................................................................... 2083.4. Difuso e processamento ........................................................................... 208

    4. Suporte informativo, planejamento e execuo de operaes ............................ 2085. Tcnicas de operaes ........................................................................................ 209

    5.1. Operaes de bloqueio .............................................................................. 2095.2. Abordagem de pessoas .............................................................................. 210

    5.2.1. Cautelas na abordagem .................................................................. 2105.2.2. Tcnicas de abordagem .................................................................. 211

    5.3. Revista pessoal .......................................................................................... 2115.3.1. Tcnicas de revista ......................................................................... 212

    5.3.1.1. Posio contra a parede ................................................... 2125.3.1.2. Posio com as mos na cabea ...................................... 2135.3.1.3. Posio de joelhos ........................................................... 2135.3.1.4. Posio em decbito ventral ............................................ 214

    5.4. Busca em mulheres .................................................................................... 2145.5. Coleta prvia de informaes .................................................................... 214

    6. Abordagem de veculos ...................................................................................... 2146.1. Abordagem de veculos em movimento .................................................... 2146.2. Abordagem de veculos parados ................................................................ 2166.3. Abordagem de veculo com emprego de mais de uma viatura .................. 216

    7. Modalidades de operaes de policiamento preventivo especializado .............. 2167.1. Policiamento a p ....................................................................................... 2167.2. Policiamento motorizado ........................................................................... 2167.3. Planejamento ............................................................................................. 2177.4. Regras bsicas de policiamento preventivo motorizado com viaturas

    oficiais ....................................................................................................... 2178. Emprego de armas, algemas, munies e outros dispositivos de conteno ...... 218

    8.1. Tipos de armamento .................................................................................. 2188.2. Cuidados especiais com armas .................................................................. 2198.3. Uso de algemas e remoo de presos ........................................................ 2198.4. Imobilizao de pessoas incontrolveis .................................................... 2218.5. Conteno de pessoas alcoolizadas ou sob efeito de substncias anlogas 2218.6. Uso de gases e munies persuasivas de efeito moral .............................. 221

    9. Consideraes finais ........................................................................................... 222

    Captulo XIIICERCO

    1. Consideraes preliminares ................................................................................ 2231.1. Espcies de cerco ......................................................................................... 223

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    2. Objetivo .............................................................................................................. 2243. Modalidades de cerco ......................................................................................... 224

    3.1. Cerco programado ..................................................................................... 2243.2. Cerco ocasional ......................................................................................... 224

    3.2.1. Local aberto .................................................................................... 2243.2.2. Local fechado ................................................................................. 225

    4. Levantamento de dados, aproximao e meios de ao ..................................... 2254.1. Levantamento de dados ............................................................................. 2254.2. Aproximao ............................................................................................. 2254.3. Meios de ao ............................................................................................ 226

    5. Consideraes finais ........................................................................................... 226

    Captulo XIVESCOLTA

    1. Consideraes preliminares ................................................................................ 2272. Modalidades ........................................................................................................ 227

    2.1. Escolta vip .................................................................................................. 2272.2. Escolta de adolescentes ............................................................................. 2272.3. Escolta de objetos ...................................................................................... 2282.4. Escolta de presos ....................................................................................... 228

    3. Normas de segurana .......................................................................................... 2283.1. Cautelas preliminares ................................................................................ 2283.2. Tipos de escolta ......................................................................................... 2293.3. Planejamento ............................................................................................. 2293.4. Uso de algemas .......................................................................................... 2293.5. Dinmica da escolta ................................................................................... 230

    3.5.1. Utilizao de sanitrios .................................................................. 2303.5.2. Medidas complementares ............................................................... 230

    4. Proteo a dignitrios ......................................................................................... 2315. Consideraes finais ........................................................................................... 231

    Captulo XVGERENCIAMENTO DE CRISES

    1. Consideraes preliminares ................................................................................ 2331.1. Definio ................................................................................................... 233

    2. Alternativas tticas e seus princpios .................................................................. 2342.1. O processo de negociao ......................................................................... 2342.2. Emprego de agentes no letais .................................................................. 2352.3. O sniper ..................................................................................................... 2362.4. Assalto (assault) ........................................................................................ 236

    3. Espcies bsicas e suas diferenas ..................................................................... 236

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    3.1. Crise nas prises ........................................................................................ 2373.2. Crise e extorso mediante seqestro .......................................................... 2383.3. A tomada eventual de refns ..................................................................... 2393.4. O papel da vtima no estado crtico ........................................................... 239

    4. Consideraes finais ........................................................................................... 240

    Captulo XVILAVAGEM DE DINHEIRO

    1. Consideraes preliminares ................................................................................ 2412. Conceito .............................................................................................................. 2423. Etapas do processo ............................................................................................. 242

    3.1. Colocao .................................................................................................. 2433.2. Ocultao ................................................................................................... 2433.3. Integrao .................................................................................................. 244

    4. Mtodos utilizados .............................................................................................. 2444.1. Setor bancrio ............................................................................................ 2444.2. Bolsa de valores ......................................................................................... 2454.3. Companhias seguradoras ........................................................................... 2454.4. Mercado imobilirio .................................................................................. 2464.5. Jogos e sorteios .......................................................................................... 2464.6. Auto-emprstimo ....................................................................................... 2464.7. Superfaturamento ...................................................................................... 2464.8. Subfaturamento .......................................................................................... 2474.9. Laranjas e fantasmas ................................................................................. 2474.10. Agncias de turismo e /ou factoring .......................................................... 2474.11. Uso de advogados, contadores e tabelies ................................................ 2484.12. Outros mtodos .......................................................................................... 248

    5. Operaes suspeitas ............................................................................................ 2486. Mtodos adotados para preveno e combate de lavagem de dinheiro .............. 250

    6.1. Setor imobilirio ........................................................................................ 2506.2. Empresas de factoring ............................................................................... 2506.3. Empresas que exploram atividades de sorteios ......................................... 2506.4. Comrcio de jias, pedras e metais preciosos ........................................... 2506.5. Atividades que exploram o jogo e/ou assemelhados ................................. 2506.6. Atividades desenvolvidas pelas administradoras de carto de

    credenciamento ou de cartes de crditos ................................................. 2516.7. Bolsas de mercadorias e corretoras ........................................................... 2516.8. Comrcio de objetos de artes e antiguidades ............................................. 2516.9. Instituies financeiras e bancos ............................................................... 251

    7. Elementos de investigao na lavagem de dinheiro ........................................... 2517.1. Quebra de sigilo bancrio .......................................................................... 2517.2. Busca da verdade e apreenso de documentos .......................................... 2527.3. Indisponibilidade de bens mveis e imveis ............................................. 252

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    8. Parasos fiscais .................................................................................................... 2528.1. Empresas off-shore .................................................................................... 253

    9. Lavagem de dinheiro no mundo ......................................................................... 2539.1. COAF Lei n 9.361/98 ........................................................................... 2539.2. Crime antecedente ..................................................................................... 253

    10. Inverso do nus da prova .................................................................................. 25411. Consideraes finais ......................................................................................... 254

    Captulo XVIICRIME ORGANIZADO

    1. Consideraes preliminares ................................................................................ 2552. Conceito .............................................................................................................. 2563. Caractersticas e estrutura organizacional do crime organizado ........................ 257

    3.1. Carter transnacional ................................................................................. 2573.2. Planejamento empresarial .......................................................................... 2583.3. Hierarquia frrea ........................................................................................ 2583.4. Poder econmico-financeiro ...................................................................... 2583.5. Poder de representao .............................................................................. 2583.6. Poder de mobilidade .................................................................................. 2593.7. Fachada legal ............................................................................................. 2593.8. Demanda de mercado ................................................................................ 2593.9. Uso de modernos meios tecnolgicos ....................................................... 2593.10. Corrupo .................................................................................................. 2603.11. Alto poder de intimidao ......................................................................... 260

    4. Conexo com o Poder Pblico ........................................................................... 2614.1. Estratgia de infiltrao ............................................................................. 2614.2. Formas indiretas de conexo ..................................................................... 2614.3. Formas diretas de conexo ........................................................................ 262

    5. Crime organizado no Brasil ................................................................................ 2626. Crime organizado no mundo .............................................................................. 2637. Elementos de investigao do crime organizado ................................................ 265

    7.1. Diligncia ................................................................................................... 2657.2. Entrevista ................................................................................................... 2657.3. Pesquisa ..................................................................................................... 2657.4. Vigilncia ................................................................................................... 2667.5. Infiltrao ................................................................................................... 2667.6. Anlise documental ................................................................................... 2667.7. Anlise criminal ......................................................................................... 2677.8. Anlise financeira ...................................................................................... 267

    8. Mecanismos de combate nacional ao crime organizado .................................... 2678.1. Cooperao policial e judiciria internacional .......................................... 2688.2. Delao e infiltrao .................................................................................. 268

    8.2.1. Proteo a vtimas e a testemunhas e a Lei n 9.807/99 ................ 269

  • POLCIA CIVIL DO ESTADO DE SO PAULO

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    8.3. Identificao criminal ................................................................................ 2698.4. Perda de bens e medidas assecuratrias .................................................... 2708.5. Interceptao de comunicaes telefnicas e de dados ............................. 2708.6. Especializao de conhecimento tcnico ................................................... 270

    9. Consideraes finais ........................................................................................... 271

    Captulo XVIIITELECOMUNICAES

    1. Consideraes preliminares ................................................................................ 2732. Cdigos ............................................................................................................... 2733. Equipamentos ..................................................................................................... 2744. A Intranet da Polcia Civil .................................................................................. 274

    4.1. Conceito de Intranet .................................................................................. 2744.2. Objetivo da Intranet ................................................................................... 2754.3. Servios da Intranet ................................................................................... 275

    4.3.1. Acesso Prodesp ............................................................................ 2754.3.2. lbum fotogrfico .......................................................................... 2764.3.3. Resoluo 160 ................................................................................ 2764.3.4. Infocrim .......................................................................................... 2764.3.5. Comunicaes diversas .................................................................. 2764.3.6. Legislao ....................................................................................... 2764.3.7. Formulrios para mensagem .......................................................... 2764.3.8. Correio eletrnico ........................................................................... 2774.3.9. Sistema Integrado de Administrao Policial ................................ 277

    4.4. Infoseg ....................................................................................................... 2774.4.1. Intragov .......................................................................................... 277

    5. Cdigos de Pesquisa da Prodesp ........................................................................ 2785.1. Pesquisa sobre veculos ............................................................................. 2785.2. Pesquisa sobre Carteira de Habilitao (Detran/SP) ................................. 2785.3. Pesquisa sobre veculos e proprietrios (Detran/SP) ................................. 2795.4. Pesquisa sobre identificao criminal ....................................................... 2795.5. Pesquisa sobre identificao civil .............................................................. 2795.6. Glossrio .................................................................................................... 279

    6. Consideraes finais ........................................................................................... 281

    Captulo XIXDIREO DEFENSIVA OU DIREO PREVENTIVA

    1. Consideraes preliminares ................................................................................ 2831.1. Cuidados importantes na hora de dirigir ................................................... 284

    2. Aquaplanagem .................................................................................................... 2842.1. Sugesto prtica ......................................................................................... 285

    3. Pedestres ............................................................................................................. 285

  • MANUAL OPERACIONAL DO POLICIAL CIVIL

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    3.1. Sugesto prtica ......................................................................................... 2854. Faixa de pedestre ................................................................................................ 285

    4.1. Sugesto prtica ......................................................................................... 2855. Animais ............................................................................................................... 285

    5.1. Sugesto prtica ......................................................................................... 2866. Bicicletas ............................................................................................................. 286

    6.1. Sugesto prtica ......................................................................................... 2867. Motocicletas ........................................................................................................ 286

    7.1. Sugesto prtica ......................................................................................... 2868. Direo e segurana ............................................................................................ 2879. A arte de ficar vivo ............................................................................................. 287

    9.1. Condies adversas de luz ......................................................................... 2889.2. Condies adversas do tempo ................................................................... 2889.3. Condies adversas da via ......................................................................... 2889.4. Condies adversas do trnsito ................................................................. 2899.5. Condies adversas do veculo .................................................................. 2899.6. Condies adversas do motorista .............................................................. 289

    10. Condies fsicas ................................................................................................ 28911. Abuso na ingesto de bebidas alcolicas ........................................................... 29012. Maneira de dirigir ............................................................................................... 29113. Elementos da direo defensiva ......................................................................... 291

    13.1. Conhecimento ............................................................................................ 29113.2. Ateno ...................................................................................................... 29113.3. Previso ..................................................................................................... 29113.4. Deciso ...................................................................................................... 29213.5. Habilidade .................................................................................................. 29213.6. Segurana .................................................................................................. 292

    14. Consideraes finais ........................................................................................... 292

    Captulo XXARMAMENTO E TIRO

    1. Consideraes preliminares ................................................................................ 2931.1. Revlver, caractersticas fundamentais, estrutura e funcionamento ......... 2931.2. Manejo ....................................................................................................... 2941.3. Pistola semi-automtica, caractersticas fundamentais, estrutura e funcio-

    namento ..................................................................................................... 2961.4. Espingarda calibre 12, sistema pump action ............................................. 298

    2. Regras bsicas de segurana no uso de armas de fogo....................................... 2993. Visada ................................................................................................................. 3004. Controle e acionamento do gatilho ..................................................................... 301

    4.1. Posio do dedo no gatilho ........................................................................ 3014.2. Controle da respirao ............................................................................... 302

    5. Consideraes finais ........................................................................................... 303

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    Captulo XXINOES DE MEDICINA FORENSE

    1. Consideraes preliminares ................................................................................ 3062. Medicina Forense: noes introdutrias ............................................................. 306

    2.1. Evoluo conceitual da Medicina Legal ................................................... 3062.2. Campos da Medicina Legal ....................................................................... 3062.3. Importncia da Medicina Legal ................................................................. 3072.4. Breve notcia histrica da Medicina Legal ................................................ 3072.5. Evoluo conceitual da Criminalstica ...................................................... 3072.6. Campos da Criminalstica .......................................................................... 3082.7. Glossrio .................................................................................................... 308

    3. Traumatologia Forense ....................................................................................... 3093.1. Conceito de LC .......................................................................................... 3093.2. Critrios classificatrios das LC ................................................................ 3103.3. LCSM ........................................................................................................ 3103.4. LC intra-vitam e post-mortem ................................................................... 3103.5. Sndrome de Caffey-Kempe ...................................................................... 3113.6. Aborto criminoso ....................................................................................... 3113.7. Infanticdio ................................................................................................ 3123.8. Instrumentos de crime ............................................................................... 3133.9. Ruptura de rgos internos ........................................................................ 3173.10. Glossrio .................................................................................................... 318

    4. Tanatologia Mdico-Forense .............................................................................. 3194.1. Evoluo conceitual da morte ................................................................... 3194.2. Sinais tanatognsticos ............................................................................... 3204.3. Cronotanatognose ...................................................................................... 3204.4. Direitos sobre o cadver ............................................................................ 3214.5. Destinos do cadver ................................................................................... 3224.6. Modalidades de mortes .............................................................................. 3224.7. Mortes provocadas pelo calor, frio e eletricidade ..................................... 3234.8. Glossrio .................................................................................................... 326

    5. Toxicologia Mdico-Forense .............................................................................. 3275.1. Conceito de toxicologia mdico-forense ................................................... 3275.2. Conceito clssico de txicos ou venenos de Fabre ................................... 3275.3. Conceito de txicos de Antonio Ferreira Almeida Junior e Joo Batista

    de Oliveira e Costa Jnior ......................................................................... 3275.4. Conceito de txicos, de Jos Lopes Zarzuela ............................................ 3275.5. Classificao dos txicos de Camile Leopold Simonin ............................ 3285.6. Vias de acesso e de excreo dos txicos do organismo humano ............. 3285.7. Diagnstico mdico-forense das intoxicaes .......................................... 3285.8. Alcoolismo ou etilismo .............................................................................. 3295.9. Noes sobre farmacodependncias .......................................................... 3305.10. Glossrio ...................................................................................................