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37
Painel: FIESP Conselho Superior de Inovação e Competitividade (CONIC) FNDCT & Código de CT&I São Paulo 09_08_2012

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Painel:

FIESP

Conselho Superior de Inovação e Competitividade

(CONIC)

FNDCT & Código de CT&I

São Paulo 09_08_2012

INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

NA ESTRATÉGIA COMPETITIVA missão

• A missão da Anpei é:

Estimular a Inovação Tecnológica nas Empresas.

AÇÃO TRANSVERSAL

A associação reúne empresas e instituições dos mais

variados setores da economia que tem como convergência

a busca da:

Competitividade através do APORTE de Inovação

Tecnológica nos Negócios

ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO

DAS EMPRESAS INOVADORAS…

CONHECENDO…

A SUA EMPRESA EM PARCERIA COM A INOVAÇÃO

QUADRO DE ASSOCIADOS POR CATEGORIA

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

3844 46

4958

64

79

96103 107

124

10 12 14 18 21 2531

3843

50

59

7 7 8 8 8 8 6 6 6 8 9

5563 68

75

8797

116

140

152

165

192

EMPRESA INSTITUTO INDIVIDUAIS TOTAL

177

250

• 80% do investimento privado em PD&I + 60% PIB

• Líderes e membros das principais cadeias produtivas nacionais e globais

• Empresas startups (MPE)

64

DISTRIBUIÇÃO DAS EMPRESAS ASSOCIADAS POR

PORTE E REGIÃO

ASSOCIADAS ANPEI

FIBRIA CELULOSE S.A (ex Aracruz + VCP)

BRASKEM S.A

ELETRONORTE

CIA. SUZANO PAPEL E CELULOSE

COMPANHIA PAULISTA DE FORÇA E LUZ - CPFL

DUPONT DO BRASIL S.A

ELETROBRÁS

ELETRONUCLEAR

EMBRAER

ERICSSON TELECOMUNICAÇÕES S.A

FIAT AUTOMÓVEIS S.A.

FOSFERTIL S.A

KLABIN S.A

IBM

MOTOROLA INDUSTRIAL LTDA

NATURA LTDA

NESTLÉ BRASIL LTDA

OXITENO S.A INDÚSTRIA E COMÉRCIO (ULTRA)

Aonde esta a PONTE ???

• Promovendo a Interação ICT-Empresa

• Propriedade Intelectual

• Indicadores de P,D&I e Benchmarking

• Alta Performance em centros de P&D&I

EM ESTRUTURAÇÃO

• Adensamento Tech de cadeias produtivas

• Inovação em Serviços – o aporte tecnológico

• Gestão financeira na inovação

Comitês Temáticos

Grupo de Trabalho

ANPEI / FIESP - RECEITA FEDERAL

• Funções e Custos Incentiváveis pela Lei do Bem

ANPEI / FINEP

• Alavancagem de Financiamentos e Agilidade

COMITÊS & GTs ANPEI EducAnpei

COMITÊ: gestão da Propriedade Intelectual

Valorização da diversidade de opiniões & Visão de Brasil Competitivo

FRENTES DE ATUAÇÃO

Financiamento e Incentivos

à Inovação

Propriedade Intelectual e

biotecnologia

Interação Universidade:

Empresa – transferência

tecnologia

Adensamento tecnológico

de cadeias produtivas Micro – pequena – média e

grande empresa Parceiro: FORTEC & ANPROTEC

Parceiro: CNI & ABPI Parceiro: CNI & FIESP & FINEP

SNI - AGENDAS

INCUBADORAS

PARQUES

NITs

SEED + VENTURE CAPITAL

M&A TECNOLÓGICO

PATENTES

REGISTROS GLOBAIS

MARCAS

ACESSO

LEI DO BEM &

IN 1187_2011

PROJETOS

CADEIAS

MADE IN BRAZIL

TABULEIRO

GLOBAL

Parceiro: INDUSTRIAS + CGEE

FUNDOS &

FINANCIAMENTO

CÓDIGO NACIONAL DE CT&I

PLANO BRASIL

MAIOR

Proposta Solução proposta: Estudo (2/2)

ESCOPO DO ESTUDO

O presente estudo tem como escopo as ações do FNDCT agenciadas pela FINEP.

Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação

FNDCT

INOVAR

FND

Cartão BNDES

CRIATEC

FUNTEC

Cap. Inovador

PROSOFT

...

11

12

O Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) foi

instituído pelo Governo Federal em 1969 com a finalidade de dar apoio

financeiro aos programas e projetos prioritários de desenvolvimento

científico e tecnológico.

arrecadação dos fundos

setoriais

recursos ordinários do

Tesouro e,

recursos provenientes dos

juros que a FINEP paga ao

FNDCT pelos financiamentos

reembolsáveis à inovação nas

empresas (a partir de 2007)

FNDCT

A Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP)

é a Secretaria Executiva do FNDCT,

responsável pelo detalhamento e

implementação das políticas e diretrizes

emanadas do Conselho Diretor do FNDCT, de

acordo com o estabelecido na Lei

Orçamentária Anual (LOA).

RECEITAS APLICAÇÕES

programas

projetos e

atividades de C,T&I

recursos não-reembolsáveis,

subvenção econômica e

equalização de encargos

financeiros nas operações de

crédito

recursos reembolsáveis

aporte de capital

13 Fonte: Lei nº 11.540/07 e Instrução Normativa CD FNDCT nº 03/10

Comitê Gestor 1

Comitê Gestor n

Conselho Diretor

Instância de definição das políticas e diretrizes, responsável pela aprovação das normas para a utilização dos recursos Presidido pelo ministro do MCTI, possui representantes do MEC, MDIC, MPOG, MD, MF, presidentes da FINEP, CNPq, BNDES e EMBRAPA, 3 representantes de empresas , 3 representantes da comunidade científica e 1 representante dos trabalhadores

Comitê de Coordenação

Executiva

Instância responsável pelo detalhamento e implementação das políticas e diretrizes emanadas do Conselho Diretor Presidida pelo SEXEC/MCTI, presidente da FINEP (Secretaria Executiva do FNDCT) e presidente do CNPq (agência de fomento)

Comitê de Coordenação dos Fundos Setoriais

Instância responsável pela coordenação das atividades dos Comitês Gestores das Ações Setoriais Presidida pelo SEXEC/MCTI, presidentes da FINEP, CNPq e Comitês Gestores das Ações Setoriais

Instância responsável pela preposição e acompanhamento das ações setoriais, compatibilizando-as com a Política Nacional de C,T&I Presidido por representante do MCT e integrado por representantes dos ministérios afins, agências reguladoras, setores acadêmicos e empresariais, além das agências do MCT, a FINEP e o CNPq

Ações Transversais

Ações Verticais

PROCESSO DECISÓRIO DO FNDCT

14

Analisando fontes secundárias e entrevistas com pessoas

chave do segmento, constatamos as seguintes críticas

relacionadas a governança e/ou estrutura do FNDCT :

“ Perguntamos

aos

entrevistados

se há pontos

ineficientes

relacionados a

governança

e/ou estrutura:

Atraso nas deliberações dos Comitês Gestores e dos Comitês de

Coordenação dos Fundos Setoriais, contribuíram para a redução no

lançamento de convocações e no número de projetos aprovados e

contratados.

Fonte: Entrevistas

Fonte: Relatório FINEP de Gestão do Exercício de 2011

Falta de capacidade técnica para planejar e cobrar as diretrizes estratégicas para cada Fundo Setorial.

Preponderância de representantes do governo nos Comitês Gestores, havendo necessidade de maior presença de especialistas da área e de representantes do setor produtivo.

Carteira pulverizada com pouca eficiência, necessidade de um corpo técnico que conheça a cadeia do setor.

15

Dos 15 Fundos Setoriais

vinculados ao FNDCT e

administrados pelo MCTI, 13

alocam recursos em setores

específicos - ações verticais - e 2

em ações transversais:

• Fundo Verde Amarelo (FVA),

voltado para o apoio à interação

universidade-empresa e;

• CT-INFRA, que é destinado a

apoiar a melhoria de infraestrutura

de ICTs.

FUNDOS SETORIAIS

Os Fundos Setoriais de Ciência e Tecnologia foram criados em 1999 com o

objetivo de garantir a estabilidade de recursos para projetos de pesquisa,

desenvolvimento e inovação no País. Os recursos seriam adicionados ao

dispêndio governamental em C,T&I.

FNDCT/Fundos Setoriais - Evolução da Arrecadação 2007-2011 (em R$ milhões)

Fonte: Relatório FINEP de Gestão do Exercício de 2011

2007 2008 2009 2010 2011

2.016,1 2.510,0 2.639,4 2.789,1 3.537,0

No período 2000-2011 os Fundos Setoriais arrecadaram R$ 21.308,38 milhões.

2007 2008 2009 2010 2011

FUNDO LEGISLAÇÃO FONTE DE RECURSO TIPO APLICAÇÃO

DE RECURSO ARREC. 2012

(R$1,00)

CTPetro 9.478/97 25% da parcela da União do valor dos royalties que exceder a 5% da produção de petróleo e gás natural

Vertical Vinculada 618.663.050

CT Info 10.176/01 Mínimo de 0,5% do faturamento bruto das empresas beneficiadas pela Lei de Informática

Vertical Vinculada 38.073.748

CT Infra 10.197/01 20% dos recursos de cada fundo setorial Transversal Acadêmica 378.422.724

CT Energ 9.991/00 Entre 0,3% e 0,4% sobre o faturamento líquido de empresas concessionárias de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica

Vertical Vinculada 123.202.392

CT Mineral 9.993/00 2% da compensação financeira pela exploração de recursos minerais (CFEM), paga pelas empresas do setor mineral detentoras de direitos de mineração

Vertical Vinculada 9.480.248

CT Hidro 9.993/00 4% da compensação financeira atualmente recolhida pelas empresas geradoras de energia elétrica (equivalente a 6% do valor da produção e geração de energia elétrica)

Vertical Vinculada 27.530.665

CT Espacial 10.332/01 25% das receitas de utilização de posições orbitais, total da receita de licenças e autorizações da Agência Espacial Brasileira

Vertical Vinculada 7.198.680

CT Saúde 10.332/01 17,5% da CIDE Vertical Vinculada 89.464.137

CT Biotec 10.332/01

7,5% da CIDE Vertical Vinculada 38.341.773

CT Agro 10.332/01

17,5% da CIDE Vertical Vinculada 89.464.137

CT Aero 10.332/01

7,5% da CIDE Vertical

Vinculada

38.341.773

Verde e Amarelo

10.168/00 e 10.332/01

50% da CIDE, 43% da receita do IPI incidente sobre produtos beneficiados pela Lei de Informática

Transversal Não Vinculada

255.611.820

CT Transporte 9.992/00 e 10.332/01

10% das receitas do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (contratos para utilização de infraestrutrura de transporte terrestre)

Vertical Vinculada 5.927.288

CT Amazônia 8.387/91 e 10.176/01

Mínimo de 0,5% do faturamento bruto das empresas de informática da Zona Franca de Manaus

Transversal Vinculada 12.645.082

CT Aquaviário 10.893/04 3% da parcela do produto da arrecadação do (AFRMM) que cabe ao Fundo da Marinha Mercante (FMM).

Vertical Vinculada 20.034.299

Fonte: Fundos Setoriais - Relatório de Gestão 2007-2009 MCTI

FUNDOS SETORIAIS

17

Arrecadação do FNDCT

(em R$ milhões)

Fonte: MCTI, FINEP e MP

Houve uma diminuição de 53% na participação dos recursos do Tesouro na

arrecadação do FNDCT quando comparado a 2007. Já os juros dos empréstimos do

FNDCT para FINEP vem aumentando consideravelmente (3941%).

A arrecadação do FNDCT tem aumentado, entretanto, a

participação dos recursos do Tesouro vem diminuindo. Hoje, os

fundos setoriais representam a principal fonte de recursos do

fundo.

18

Fundos Setoriais - Arrecadado x Executado - 2006 a 2011

Ano Saldo Inicial

Arrecadação Valores Pagos

Saldo Final (acumulado)

2006 3.702 1.850 671 4.881

2007 4.881 2.016 1.144 5.752

2008 5.752 2.510 1.660 6.602

2009 6.602 2.639 1.959 7.282

2010 7.282 2.789 2.111 7.959

2011 7.959 3.536 2.112 9.384

Fonte: Relatório e Parecer Prévio sobre as Contas do Governo da República do Tribunal de Contas da União -2011.

De acordo com o TCU, a formação dos saldos acumulados está associada ao

contingenciamento realizado por parte do Poder Executivo, à não inclusão dos

saldos de exercícios anteriores nas PLOA’s e à inexecução da totalidade dos

recursos disponíveis por exercício.

(em R$ milhões)

O acúmulo de saldos criou um ambiente favorável às

desvinculações autorizadas por lei.

R$ 6,5 bilhões dos recursos dos Fundos

Setoriais foram direcionados à

amortização de dívida pública, devido às

desvinculações autorizadas por lei.

R$ 2,9 bilhões é o saldo financeiro

acumulado disponível dos fundos setoriais (em

decorrência das desvinculações).

19

Reserva de Contingência

(em R$ milhões)

Fonte: LOA, MCTI e FINEP

A reserva de contingência é um dos mecanismos que afeta os

recursos do FNDCT para os programas, projetos e atividades de

C,T&I.

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 TOTAL

LOA 595,3 811,2 901,2 1.174,8 635,4 961,6 803,9 - 610,5 6.493,9

Efetivo 593,3 811,2 862,7 675,5 635,4 925,8 453,9 - 315,8 5.275,6

O problema está na lógica da política macroeconômica, que favorece o pagamento

de juros em detrimento de investimentos na produção e também nos chamados

gastos sociais. Fonte: Representante da ANPG para o Boletim Inovação Unicamp

A reserva de contingência representa 33% do total de recursos aprovados pela Lei

Orçamentária Anual (LOA) desde 2003.

20

Histórico Orçamento Autorizado x Orçamento Comprometido x Execução Financeira (em R$ milhões)

Dos R$ 13 bilhões de recursos autorizados nos últimos 5 anos, apenas R$ 7,7 bilhões (60%) foram efetivamente disponibilizados aos projetos de C,T&I.

Fonte: FINEP – Relatório de Gestão do Exercício de 2011

O limite de empenho é um mecanismo que impede a utilização

da totalidade de recursos autorizados para a execução de

projetos e atividades de C,T&I.

Proposta Solução proposta: Estudo (2/2)

DISTRIBUIÇÃO DOS RECURSOS DO FNDCT

Apenas 17% dos recursos totais comprometidos do FNDCT são direcionados ao

setor produtivo a título de recursos não reembolsáveis.

Total Reembolsável Não Reembolsável

1.981,1 251,1 1.729,9

(em R$ milhões)

Fonte: Inventta e FINEP – Relatório de Gestão do Exercício de 2011

Recursos Destinação Valor

Reembolsável Empresa 251,1

Não Reembolsável Instituição de Pesquisa 1.392

Empresa 337,1

Dos valores que restam do FNDCT, parte significativa é aplicada

em C&T nas ICT’s em detrimento da inovação nas empresas.

21

22

Fonte: FINEP – Relatório de Gestão do Exercício de 2011.

Não reembolsável

Oferta

n. de convocações

Projetos de ICTs 76

Chamadas e cartas-convite 2

Encomendas 74

Subvenção Econômica 1

Projetos de inovação 0

Prêmio FINEP 1

Total: 77

Número de convocações realizadas em 2011

Restrição da LDO/11 na transferência de recursos para as instituições privadas sem fins

lucrativos

Contingenciamento das ações do FNDCT no montante de R$ 610 milhões

Pagamento de comprometimento de exercícios anteriores

Apenas 53% dos recursos estão vinculados ao exercício de 2011, sendo a maior parte direcionada a Universidades e ICT’s, não havendo destinação significativa ao setor produtivo (empresas).

DISTRIBUIÇÃO DOS RECURSOS DO FNDCT

Fonte: FINEP – Relatório de Gestão do Exercício de 2011

R$ 1.493 milhões

Os “Recursos sob supervisão do FNDCT / MCTI” não estão incluídos na LOA do FNDCT, mas sim no orçamento das “Operações Oficiais de Crédito”.

Evolução da Captação de Recursos para Operações de Crédito

Valores em R$ milhões correntes

Fonte: FINEP – Relatório de gestão FINEP 2011 – não publicado

DISTRIBUIÇÃO DOS RECURSOS DO FNDCT

Fonte de Recursos (crédito)

2007 2008 2009 2010 2011

FAT 230,0 180,0 180,0 0,0 220,0

FND 120,0 120,0 0,0 - -

FUNTTEL 0,0 0,0 50,0 50,0 50,0

PSI - - - 0,0 3.750,0

FNDCT 38,0 225,0 619,2 406,5 794,7

TOTAL 388,0 525,0 799,2 456,5 4.814,7

78% recursos oriundos do PSI-

BNDES

16% recursos repassados do FNDCT sob a forma de

empréstimo

R$ 550 milhões foram liberados às

empresas (31,4%) para projetos reembolsáveis

79 liberações referentes a 57 projetos financiados da carteira

de projetos em desembolso

23

Proposta Solução proposta: Estudo (2/2)

DISTRIBUIÇÃO DOS DISPÊNDIOS - G.FEDERAL

O desempenho da inovação depende não apenas do volume de recursos financeiros

dirigidos ao Sistema Nacional de Inovação, mas também da forma como eles

interagem.

Fonte: MCTI (disponível em http://www.mcti.gov.br/index.php/content/view/9134.html

56,4% para instituições de

ensino superior

7,3% para o

desenvolvimento tecnológico e

industrial

24

(em R$ milhões)

Proposta Solução proposta: Estudo (2/2)

RESULTADOS MENSURADOS

São escassos os estudos que avaliem e demonstrem os resultados práticos da

política de C&T no país. Isso é essencial para o processo de gestão e aprimoramento

das políticas públicas.

Fonte: MCTI - Fundos Setoriais Relatório de Gestão 2007-2009

1 29.103 produções bibliográficas - apresentação de trabalhos, capítulos de livros publicados, dissertação de mestrado, tese de doutorado e outros

2 2.555 produções tecnológicas - 132 processos ou técnicas, 162 produtos tecnológicos, 68 software com registro de patente, 1.274 trabalhos técnicos e 919 demais tipos de produção técnica

3 876 laboratórios apoiados - 41% modernização, 23% manutenção, 17% ampliação e 19% criação

Uma pesquisa amostral realizada com 9 mil projetos contratados entre janeiro de

2003 e dezembro de 2008 , que receberam a totalidade dos recursos aprovados,

apresentaram os seguintes resultados práticos:

4 142 patentes concedidas - 127 patentes de invenção, 8 modelos de utilidade e 7 desenhos industriais

25

26

Para a meta de elevar o dispêndio empresarial em P,D&I seja atendida é necessário

que o Governo Federal coloque mais recursos na economia e não contingencie os

recursos do FNDCT.

Objetivo estratégico: elevar dispêndio empresarial em P&D em percentual do PIB. Meta: 0,9% (posição compartilhada com ENCTI)

BRASIL MAIOR

1. Desoneração tributária

2. Financiamento ao investimento e à inovação

3. Modernização do marco-legal para a inovação

MEDIDAS PARA ESTÍMULO AO INVESTIMENTO E À INOVAÇÃO

0,49% 0,55%

0,90%

2005 2010 2014

Investimentos privados em P,D&I no Brasil (em % PIB)

Fonte: Visão do Desenvolvimento BNDES (2010) e Plano Brasil Maior/MDIC

O governo pode elaborar o plano mais inteligente que, obviamente, será inoperante

porque quem rege as regras gerais da economia é a política macroeconômica, e

não a industrial, a agrícola, a tributária. “ “

Fonte: Wilson Cano, professor de Economia da Unicamp em entrevista ao IHU.

27

0,55%0,47%

0,61%

0,90%

0,55%

1,16%

1,80%

1,02%

0,0%

0,2%

0,4%

0,6%

0,8%

1,0%

1,2%

1,4%

1,6%

1,8%

2,0%2

00

0

20

01

20

02

20

03

20

04

20

05

20

06

20

07

20

08

20

09

20

10

20

11

20

12

20

13

20

14

20

15

Dispêndio Privado Dispêndio Público Dispêndio Total

Dispêndio de P&D/PIB em %

0,90%

Fonte: FINEP – Relatório de gestão FINEP 2011 – não publicado

Dispêndio total em P&D com o % do PIB - Valores realizados 2000-2010 e Estimativa 2011-2015

META BRASIL MAIOR

A disponibilidade de financiamento para inovação com taxas de juros reduzidas é

uma das medidas fundamentais para alcance da meta.

Aumentar os investimentos em P&D em relação ao PIB de 1,16% em 2010 para 1,80% em 2014. Para atingir a meta estima-se que a taxa de crescimento real do investimento em P&D tenha que alcançar 15% ao ano.

28

ROYALTIES DO PETRÓLEO

40% do total arrecadado pelo FNDCT é proveniente

dos royalties do petróleo

Há uma insegurança jurídica em

relação à questão dos royalties do

petróleo e a arrecadação dos

recursos do FNDCT.

Novo marco regulatório para a exploração de petróleo na

camada do pré-sal:

Introduziu o sistema de partilha em substituição ao

regime de concessão

Criou o Fundo Social

Instituiu o conceito polígono do pré-sal (abrange

90% da área de exploração de petróleo na plataforma

continental)

Perda de aproximadamente 45% arrecadação

para o FNDCT com a alteração do regime de

arrecadação (de concessão para partilha) após

31/12/2015

Até 2015 é garantido o modelo de concessão,

mas apenas para os poços que entraram em produção

até 31/12/2009, implicando em uma estabilização da

arrecadação, já que se tratam de poços mais antigos.

!

!

Proposta Solução proposta: Estudo (2/2)

FINEP - AGÊNCIA FINANCEIRA

Caso a FINEP não se qualifique como instituição financeira não terá acesso a esta

fonte de recursos para a inovação nas modalidades de financiamento reembolsável e

de investimento.

O Fundo Social tem como fonte de arrecadação os royalties do petróleo, inclusive de parcela que hoje compõe

parte expressiva da arrecadação do FNDCT.

!

A lei do Fundo Social estabeleceu que a aplicação nos programas e

projetos das áreas sociais (aplicação não reembolsável) será iniciada após a obtenção de retornos sobre o capital resultante das operações que serão

realizadas com as instituições financeiras federais.

!

Necessidade de um aperfeiçoamento institucional

Falta autonomia para decidir e definir onde alocar os seus investimentos

29

Necessidade de mudança da estrutura dos comitês gestores do FNDCT e especialização do corpo técnico

Reformular a distribuição dos recursos do FNDCT priorizando a Inovação na empresa

Aprimorar a dinâmica operacional da Subvenção Econômica Nacional

Maior participação da fonte “recursos do tesouro” na arrecadação do FNDCT

Aprimorar a metodologia de previsão orçamentária do FNDCT

Criação de um processo de avaliação que permita mensurar os resultados e os impactos produzidos pelas atividades dos Fundos Setoriais

Briefing da atuação da Anpei frente aos órgãos públicos

PONTOS CRÍTICOS

Aprovar os pedidos de crédito suplementar quando há aumento da arrecadação dos fundos setoriais

10

Criação de condições de competitividade e estímulo às empresas para alcance da meta do Brasil Maior (elevar o dispêndio privado em P&D)

Não permitir o contingenciamento (reserva de contingência) dos recursos do FNDCT

Discutir o impacto e alternativas para a queda de arrecadação do FNDCT - royalties do petróleo

Reavaliar o mecanismo de limite de empenho para as ações do FNDCT

Discutir o acesso aos recursos do Fundo Social pela FINEP

1

2

3

4

5

6

7

8

9

11

12

30

FRENTES DE ATUAÇÃO

Financiamento e Incentivos

à Inovação

Propriedade Intelectual e

biotecnologia

Interação Universidade:

Empresa – transferência

tecnologia

Adensamento tecnológico

de cadeias produtivas Micro – pequena – média e

grande empresa Parceiro: FORTEC & ANPROTEC

Parceiro: CNI & ABPI Parceiro: CNI & FIESP & FINEP

SNI - AGENDAS

INCUBADORAS

PARQUES

NITs

SEED + VENTURE CAPITAL

M&A TECNOLÓGICO

PATENTES

REGISTROS GLOBAIS

MARCAS

ACESSO

LEI DO BEM &

IN 1187_2011

PROJETOS

CADEIAS

MADE IN BRAZIL

TABULEIRO

GLOBAL

Parceiro: INDUSTRIAS + CGEE

FUNDOS &

FINANCIAMENTO

CÓDIGO NACIONAL DE CT&I

PLANO BRASIL

MAIOR

Slide 32

• Macro Diretrizes

– Política diferenciada de compras para CT&I (prioridade técnica)

– Fast track de importação de insumos e equipamentos

– Liberação da pesquisa em biodiversidade

– Proposta de isonomia ICTs e empresas – “ECTI ?”

– Reforço à: (1) Não contingenciar (2) Poder de compra

– Não mexer com a receita federal (tributos)

Ganhos:

– Segurança do gestor público ICT pública – P&D

– Agilidade / prioridade técnica para alocação de recursos de pesquisa

e desenvolvimento

Vis

ão

in

tra

mu

ros

Marco Regulatório - o contexto do código de CT&I

PL NO LEGISLATIVO

Slide 33

• Objetivos

– Tornar o custo de investimento em PD&I no Brasil competitivo

internacionalmente;

– Assegurar uma visão de custo de capital para PD&I mais estável

– Estimular P&D + Inovação cooperada somando à rota ICT

– Ampliar os incentivos para as fases de “engenheirar” o produto e a

proposta de mercado”

– Potencializar a inserção da MPE brasileira nas cadeias produtivas de

média e alta tecnologias

Marco Regulatório - o contexto do código de CT&I

DEBATES

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• Macro Diretrizes

– Apropriar-se do conceito de inovação tecnológica : esforço de gerar

produto no mercado (Lei do Bem)

– Equalizar internacionalmente o custo de pesquisador no Brasil (Lei do Bem)

– Estimular P&D cooperado entre organizações – transferência para todo o

porte: ICT com Empresa + Empresa com Empresa (Lei do Bem)

– Subvenção para bens de capital de centros de P&D (MPE - encadeamento)

– Incentivos a fundos privados de angel, seed e venture capital (MPE -

encadeamento)

– Segurança jurídica para o ambiente de parques e incubadoras

tecnológicas (ecossistema - atração)

– Estabilidade e estrutura profissional dos NITs (ecossistema - atração)

– É impossível não envolver a receita federal (incentivos – equalização)

Marco Regulatório - o contexto do código de CT&I

DEBATES

Slide 35

Somos competitivos Internacional

Slide 36

Somos competitivos Internacional

Obrigado

Mais Informações para associação: www.anpei.org.br • e-mail: [email protected] • Fone: (11) 3842-3533

Naldo Medeiros Dantas

Secretário Executivo da Anpei E-mail: [email protected]