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referência em logística | www.logweb.com.br | edição nº101 | Jul | 2010 | R$ 12,00 | MÍDIA O FICIAL DA Guia setorial eletroeletrônicos: alto valor agregado exige maior segurança Transporte rodoviário: Mercosul x Brasil Guia setorial eletroeletrônicos: alto valor agregado exige maior segurança Transporte rodoviário: Mercosul x Brasil

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referência em logística

| www.logweb.com.br | edição nº101 | Jul | 2010 | R$ 12,00 |

MÍDIA OFIC IAL DA

Guia setorialeletroeletrônicos:

alto valor agregadoexige maior

segurança

Transporterodoviário:Mercosul x Brasil

Guia setorialeletroeletrônicos:

alto valor agregadoexige maior

segurança

Transporterodoviário:Mercosul x Brasil

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Redação, Publicidade,Circulação e Administração:Rua dos Pinheiros, 240 - conj. 12

05422-000 - São Paulo - SPFone/Fax: 11 3081.2772

Nextel: 11 7714.5379 ID: 15*7582

Redação:Nextel: 11 7714.5381 ID: 15*7949

Comercial:Nextel: 11 7716.5330 ID: 15*28966

Publicação mensal, especializada em logística,

da Logweb Editora Ltda.Parte integrante do portalwww.logweb.com.br

Editor (MTB/SP 12068)Wanderley Gonelli Gonç[email protected]

RedaçãoCarol Gonçalves

[email protected]é Salvagno

[email protected]

Diretoria ComercialValeria Lima

[email protected]

MarketingJosé Luíz Nammur

[email protected]

Administração/FinançasLuís Cláudio R. Ferreira

[email protected]

Projeto Gráfico e DiagramaçãoFátima Rosa Pereira

Gerentes de NegóciosMaria ZimmermannCel.: 11 9618.0107

[email protected]

Nivaldo ManzanoCel.: (11) 9701.2077

[email protected]

Os artigos assinados e os anúnciosnão expressam, necessariamente,

a opinião da revista.

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Editorial○

referência em logística

Wanderley Gonelli Gonçalves

Editor

Destaques são váriosDestaques são váriosDestaques são váriosDestaques são váriosDestaques são vários

nesta ediçãonesta ediçãonesta ediçãonesta ediçãonesta ediçãoMas, antes de apontá-los, vamos retornar à edição anterior e agradecer

aos vários e-mails que recebemos felicitando-nos pela centésima edição da revista– alguns deles, a título de exemplificação, estão incluídos nesta edição, em“Palavra do leitor”.

Isto mostra que estamos no caminho certo, e que a revista já se consagrouneste segmento, atendendo aos anseios e às necessidades dos nossos leitores.

Enfatizamos que a nossa meta é melhorar a cada dia mais o nosso produto,inclusive agregando-o a outros para que possamos levar aos profissionais do setorum amplo leque de opções para basear as suas atividades diárias nos segmentosatendidos pela revista, e também mostrar suas empresas ao mercado.

Voltando a esta edição, vamos citar, primeiramente, a matéria maispolêmica, e também inédita em termos de Logweb: a que trata das relaçõescomerciais com os países do Mercosul, enfocando os problemas que os OperadoresLogísticos e as transportadoras enfrentam, como os aduaneiros, a falta deintegração dos sistemas e o não cumprimento dos acordos assinados, somente paracitar alguns. Desabafos, sugestões e críticas são o mote desta reportagem especial.

Ainda no caderno multimodal, destaque para o guia de eletroeletrônicos,enfocando, novamente, Operadores Logísticos e transportadores – com tabelasobre infraestrutura e serviços oferecidos –, além dos relatos de algunsembarcadores, que mostram o relacionamento com os prestadores de serviços, osproblemas no transporte e na armazenagem de produtos eletrônicos e outrostópicos; Supply Chain, onde são apresentados cases de importantes corporaçõesque vêm obtendo sucesso nesse período de pós-crise graças a algumas medidasadotadas no âmbito das cadeias de abastecimento; e hidroanel metropolitano emSão Paulo, com análise de especialistas e representantes de vários setores sobre asua viabilidade.

Finalmente, outra matéria inédita na Logweb: asegurança na movimentação e armazenagem, destacando oque é oferecido em relação a empilhadeiras e sistemas dearmazenagem – além dos recursos inclusos. Outras atitudescomo treinamento e conscientização dos operadores sãocitadas.

Amigo leitor: aproveite mais esta edição de Logwebpara atualizar-se, obter o conhecimento que somente uma

publicação reconhecida pelo mercado e consolidada podeoferecer.

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Sumário○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Logística & Meio Ambiente

& BebidasAlimentos

Multimodal

Agenda .......................................................... 58

Negócio Fechado ......................... 18

............... 22

.............. 26

Fispal Tecnologiamovimenta o setor

Sustentabilidade

Projeto Biodiesel transforma óleo decozinha usado em combustível

Guia setorialEletroeletrônicos: alto valoragregado exige maior segurança .... 28

Supply ChainCadeias de suprimentos têm papel fundamentalna retomada de projetos pós-crise ...................... 42

NavegaçãoHidroanel: Estudo de pré-viabilidadedeverá ser entregue ainda neste ano .................. 46

Cargas superpesadasMegatranz projeta crescimento,mas aponta entraves ............................................ 48

Transporte rodoviárioMercosul X Brasil: divergênciasnão são apenas no futebol ................................... 50

ExportaçãoTGA e La Asuncena inauguramRota 72 Horas Brasil-Paraguai ............................. 56

Palavra do Leitor100 edições“Cumprimento a equipe pelos 100 números da revistaLogweb. Justifica-se plenamente o qualificativo ‘Referên-cia em Logística’. Sei muito bem como é difícil e trabalhosofundar uma empresa e mantê-la atuante e no rumo correto.”

Mauro Vivacqua de ChermontSócio-gerente, Chermont Engenharia e Consultoria Ltda.

“Gostaria de parabenizar cada um de vocês por mais estaconquista. Sabemos como é difícil ser vencedor em ummercado extremamente competitivo, mas com dedicação,competência e trabalho tudo é possível, e o Logweb é oresultado disso. Quem, como eu, acompanhou a evoluçãodo Jornal que se tornou Revista, e que hoje é uma dasreferências do nosso segmento, só tem a desejar: votos deum futuro de sucesso e novas conquistas. Obrigado a todosos nossos amigos da Logweb.”

Fábio D. PedrãoDiretor executivo, Retrak Empilhadeiras

“Bela experiência a que vocês estão vivendo. Desejosucesso para os próximos 200 números. Parabéns a todosos envolvidos na construção dessa história.”

Fernando LealCasablanca Comunicação

Matérias publicadas“Parabenizo a todos os responsáveis, direta e indiretamen-te, pelas matérias publicadas na revista Logweb, que todoo mês nos permite conhecer o mundo globalizado dalogística. Atuo numa função de coordenação do Centro deDistribuição da Farmoquímica há 9 anos, e com o conheci-mento adquirido através da revista ficamos cada vez maisem dia com as mudanças e novidades do mercado.”

Márcio BatistaGerência Adm. de Vendas - Expedição , Farmoquímica S. A.

Associações ........................................... 49

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EntrevistaCarlos Figueiredo comenta os desafiosde assumir a diretoria da Gollog ............................... 6

AniversárioElba completa 50 anos e comemoracapitalização pelo fundo JBVC I ................................. 8

Empilhadeiras e sistemas de armazenagemSegurança na movimentação e armazenagem:o que as empresas oferecem ........................ 10

Produtos químicos e óleosVopak Brasil amplia capacidade dearmazenagem em Santos e Aratu ...........................16

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Carta ao leitor○

VVVVVocê procê procê procê procê precisa doecisa doecisa doecisa doecisa do

Operador Logístico!Operador Logístico!Operador Logístico!Operador Logístico!Operador Logístico!

Muitos podem estar dizendo: “poxa, que afirmação, hein!”Mas é a mais pura verdade, aliás, necessidade. Hoje em dia,

principalmente com a atual infraestrutura do nosso país e com aaceleração da economia com índices comparados aos dos chineses,não se pode mais viver de improvisos. Há que se buscar empresasqualificadas para cuidar da operação logística do seu negócio.

Existem, atualmente, muitas empresas que desenvolveramsistemas para atender a qualquer tipo de operação, seja ela depequeno, médio ou grande porte. Outras tantas estão capacitadas ase modelar para atender às necessidades específicas dos maisvariados segmentos.

Não menos importante é dizer que o custo-benefício agregadoao seu produto final pagará, com sobras, o contrato firmado comestas empresas especialistas. A comparação é simples: seu cabeleireirocorta o seu cabelo, o jardineiro cuida do seu jardim e o mecânico consertao seu carro. Tudo bem, você pode até saber fazer tudo isso, mas seráque vai sobrar tempo para você cuidar do seu negócio?

As vantagens de ser contar com a expertise dos OperadoresLogísticos são muito sensíveis e isso você, leitor, poderá constatarmuito facilmente nas páginas de nossa revista.

Desde as nossas primeiras edições, nos tempos em que aindausávamos o formato tablóide, a redação da Logweb sempre fezquestão de abordar os mais variados aspectos deste importantefacilitador.

Convido o leitor a navegar pelo nosso site www.logweb.com.bre buscar as diversas matérias a respeito deste tema. Tenho certezaque sua conclusão final será a mesma que a do título desta carta, poiseste, diferente do mal, é um bem necessário.

Boa leitura!

Luís Cláudio Ravanelli FerreiraDiretor Administrativo/Financeiroda Logweb Editora

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E n t r e v i s t a

Carlos Figueiredo comentaos desafios de assumir adiretoria da GollogEle conta que o principal desafio é fazer com que a empresa alcance, em umperíodo de dois anos, uma participação acima de 30% no segmento detransporte aéreo de cargas. E relaciona as estratégias e investimentos paraalcançar este objetivo.

Logweb: Qual ocenário com o qualvocê se deparou aoassumir o cargo dediretor da Gollog?

Figueiredo: O melhorcenário possível e estou bastanteconfiante. O transporte aéreo decargas está diretamente ligado aocrescimento econômico do país.Diferentemente do primeiroquadrimestre de 2009, o setortem apresentado um crescimen-to muito forte, e nós da Gollogestamos apresentando uma taxade crescimento de 30%, o quenos faz ganhar uma boa represen-tatividade. Em 2009, transporta-mos 57,7 mil toneladas.

Logweb: Quais são assuas prioridades nafunção?

Figueiredo: Minha priori-dade é levar a companhia aocrescimento, já que temos umabase para isto. Esta missãorequer inteligência para diferen-ciar as práticas da empresa, comuma nova leitura do mercado ealternativas ainda não experimen-tadas pela aviação. Atualmentenós temos uma rede compostapor duas unidades próprias(Congonhas e Guarulhos), 80unidades franqueadas espalhadaspelo país, atendemos a cerca de1.200 municípios e contamoscom um portfólio de produtos eserviços que nos possibilitam ocrescimento. O cenário macroeco-nômico é extremamente positivo

e favorável ao crescimento.Então, eu digo que sou umprivilegiado por estar assumindoa direção da Gollog nestaconjuntura nacional, aliada como foco da companhia e nossaestratégia de crescimento.

Logweb: E os principaisdesafios, no seu pontode vista?

Figueiredo: Hoje temoscapacidade de transporte nosporões de nossas aeronaves e onosso principal desafio é fazercom que nossa participação nosegmento de transporte decargas, que é de aproximada-mente 20%, se aproxime daparticipação no segmento detransporte de passageiros, queatualmente, no mercadodoméstico, é de 40,69%. Paraisto, estamos trabalhando comum universo de dois anos,embora quando falamos emtransporte de cargas é precisolembrar que há muitos playersno mercado. Enquanto nosegmento de passageiros háduas companhias dominantes emais outras duas ou trêsempresas, no mercado de cargashá empresas aéreas cujoprincipal negócio é o transportede cargas, o que faz com que aliderança neste mercado sejadiferente da liderança nosegmento de passageiros. Destaforma, eu diria que 35% demarket share em transporte decargas equivale a cerca de 42%de participação no mercado de

passageiros. Então, este é onúmero que esperamosconseguir em um período dedois anos: uma participaçãoacima de 30% no segmento detransporte aéreo de cargas.

Logweb: Quais serãoas estratégias e inves-timentos para alcan-çar estes números?

Figueiredo: Buscamosrealizar investimentos, principal-mente na área de Tecnologia daInformação, que hoje é um dosfatores críticos para OperadoresLogísticos. Nós oferecemosalgumas facilidades que sãoextremamente importantes,como a emissão eletrônica doConhecimento de Frete viaInternet, o que gera acessibilida-de e flexibilidade ao nossoembarcador, que pode acessar onosso sistema e fazer oacompanhamento dos fretes emqualquer lugar onde tenhaacesso à Internet. Estamosinvestindo, também, na trocaeletrônica de informações, quetorna o processo de embarquemais ágil, menos sujeito ainterferência humana e, conse-quentemente, aos erros, e fazcom que o acompanhamento dostatus da carga seja mais efetivo.

Além disso, investiremosbastante em infraestrutura.Neste ano, vamos inaugurar umnovo terminal de cargas emCongonhas, em São Paulo, einiciar as operações no novoterminal no Aeroporto de

G raduado em Administra-ção de Empresas e pós-graduado em MBA

Executivo em Finanças e MBAem Gestão Empresarial, além deconcluído o MBA em Marketinge Liderança pela Kellogg Schollof Management, em Chicago,nos Estados Unidos, CarlosFigueiredo, que já ocupouposições de liderança emempresas como Brahma, Shelle Whirpool, assumiu recente-mente o cargo de diretor daGollog (Fone: 0300.1012001),divisão de transporte de cargasda Gol Linhas Aéreas.

Com mais de 20 anos devivência nos mercados delogística, transporte, suprimen-tos, finanças e vendas, oexecutivo de 43 anos, nascidoem Salvador, BA, chega com oobjetivo de consolidar a Gollogno mercado nacional de cargas,reforçando os principaisconceitos da empresa, que em2009 adotou uma posturaagressiva no mercado deencomendas expressas, com olançamento de serviços comoVoo Certo, Gollog Express,Gollog Dez Horas e Gollog Doc.

De acordo com Figueiredo,estes serviços foram desenvolvi-dos para satisfazer a crescentedemanda do mercado de cargasexpressas, com entregas portaa porta, prazos definidos eserviços opcionais diferencia-dos, como a atualização ativado status da entrega por meiode mensagens SMS e embala-gens de proteção contra água,entre outros.

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Guarulhos. Ainda, aproveitandoo grande crescimento doNordeste do país, vamos investirna modernização dos trêsprincipais aeroportos da região(Salvador, BA, Recife, PE, eFortaleza, CE).

Sem falar que estamosinvestindo na ampliação denossa rede de franqueados. Sóneste ano, já abrimos 10 novasunidades franqueadas e, até ofinal de 2010, queremos totalizar120 unidades, fazendo com quenossa capilaridade aumente dosatuais 1.200 para 1.800 municí-pios atendidos em todo o Brasil.

Logweb: Este plano deexpansão está voltadoespecificamente paraalguma região dopaís?

Figueiredo: A Gollog estápresente em todas as regiões doBrasil, mas o nosso plano deexpansão das unidades

franqueadas está muito voltadopara a Região Sudeste, onde hágrande movimentação decargas, e para a RegiãoNordeste, devido ao grandecrescimento que vem ocorrendopor lá. Mas é importantesalientar que temos atuação emtodas as regiões.

Logweb: Em termos deoperação logística, oque irá mudar com ainauguração dasnovas unidades?

Figueiredo: A unidade deCongonhas, por exemplo, vaipossibilitar o acesso direto àpista do aeroporto, o que vai nosproporcionar maior agilidade nosembarques e menor custo deoperação, porque não precisare-mos transferir as mercadorias daloja atual para o aeroporto,fazendo com que tenhamos umcrescimento de 15% nos embar-ques a partir do novo terminal.

Logweb: Quanto seráinvestido na expan-são? Os investimentosficam a cargo dequem?

Figueiredo: O investimentonas novas unidades é feito pelosparceiros franqueados. O valorinvestido depende de uma sériede fatores, como tamanho daloja, localização, faturamentoestimado, etc. Então nós nãotemos como projetar quantoserá investido ao longo daexpansão das unidades.

Logweb: A empresatem enfrentadoalguma dificuldadeno processo deexpansão?

Figueiredo: Nenhumadificuldade. Para se ter ideia,temos um banco de dados com2.000 candidatos a franqueados

da Gollog. A atratividade danossa franquia, do negócioatrelado à marca Gol ébastante grande. Portanto,não temos enfrentadonenhuma dificuldade etomamos as decisões deacordo com a estratégia quefoi traçada.

Logweb: Quantosveículos (aviões ecaminhões) fazemparte da operaçãoda Gollog?

Figueiredo: Atualmente,nossa frota operacional contacom 108 aeronaves da famíliaBoing-737 e 360 veículos quefazem as operações terres-tres, dos quais 28 sãopróprios e os demais, dosfranqueados. Dispomos deuma plataforma logísticaintegrada com a maior malhaaérea da América Latina, comcerca de 860 voos diários. ●

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Aniversário

Elba completa 50 anos ecomemora capitalizaçãopelo fundo JBVC I

A Elba Equipamentos eServiços (Fone: 313555.2600) – uma das

maiores empresas de logísticainterna para os setores desiderurgia e de mineração –acaba de completar 50 anos deexistência. Fundada em 1960como Elba Construtora Euler eBarbosa, a companhia evoluiudo ramo de construção civilpara a prestação de serviçosespecializados, surgindo oGrupo EES, composto por ElbaEquipamentos e Serviços, EESLogística e Transportes e MRRMovimentação e Recuperaçãode Resíduos. O principalobjetivo do Grupo EES é darsuporte e implementarsoluções em toda a cadeialogística de suprimentos eprodução dos clientes,possibilitando a otimização dacompetitividade.

Aproveitando a data, aempresa anuncia a conclusãode seu processo de capitaliza-ção, por meio da subscrição denovas ações pelo fundo deinvestimento em private equityJBVC I. O fundo é administradopela gestora independente derecursos Jardim BotânicoInvestimentos (JBI).

A empresa atuana logísticainterna para ossetores desiderurgia e demineração, e aexpectativa decrescimento em2010 é de 44%em relação a2009

“A entrada do JBVC Icoincide com a comemoraçãodos 50 anos da companhia eviabiliza o nosso desejo deaproveitar oportunidades deconsolidação no nosso mercadode atuação. Os recursosprovenientes da capitalizaçãoserão utilizados prioritariamenteem operações de fusão eaquisição, e já temos uma listade potenciais alvos de interes-se”, declara Flávio MoraesBarbosa, acionista e diretoradministrativo financeiro daEES.

Segundo Sylvio BarbosaNeto, acionista e diretor comer-cial da empresa, o mercado desiderurgia em franca recupera-ção depois da crise de 2009 eas perspectivas de grandesinvestimentos no aumento dacapacidade produtiva e emnovas unidades siderúrgicastambém criam excelentescondições para o crescimentoorgânico da companhia. Comoexemplo, cita os recentescontratos firmados para alogística de recebimento detodos os materiais paramontagens de uma nova usinae a expansão de outra, ambasem Minas Gerais.

O controle da empresapermanece nas mãos dos doisirmãos que há mais de vinteanos são os responsáveis pelagestão operacional da EES,período em que a empresacresceu a uma taxa médiaanual de 17%. A expectativade crescimento em 2010 é de44% em relação ao ano de2009, e a perspectiva de futuroé bem acima da médiahistórica de crescimento.

A governança corporativada EES também ganha umsignificativo impulso com anomeação de José Luiz Osóriopara o Conselho de Administra-ção. Osório é atual membro doconselho consultivo do centrode governança corporativa edesempenho da Yale University.“Estamos muito animados como potencial de crescimento daEES, tanto orgânico como pormeio de aquisições. A cadeialogística é um dos principaisgargalos da economia brasileira,e a terceirização da logísticainterna é uma tendênciairreversível nos grandes gruposindustriais por agregar valor eeficiência aos processosprodutivos”, afirma oprofissional. ●

TNT investe emduas carretas compiso duploA TNT (Fone: 11 3573.7700)acaba de comprar duascarretas Facchini – adaptadaspela Retem Industrial –equipadas com estrutura depiso duplo (double-deck),responsável por facilitar ocarregamento de cargasfrágeis, além de garantirmelhor acomodamento dosprodutos. Destinadas aocarregamento de cargas daGeneral Motors, contam com15 plataformas móveisinternas, sendo que cadauma possui um metro delargura e podem ser regula-das na altura desejada. “Ascarretas vão ao encontro donosso objetivo, que é reduziras perdas, facilitar o trans-porte e atingir o nível deexcelência”, afirma RobertoRodrigues, presidente daTNT.

Azul Cargoinaugura loja emSorocaba, SP

A Azul Cargo (Fone: 114003.8399), unidade de cargada Azul Linhas AéreasBrasileiras, acaba deinaugurar uma loja na cidadede Sorocaba, SP, paraatender a uma região queenvolve cerca de 10 cidades.“Sorocaba é uma importantebase operacional da empre-sa. Além do potencial denegócios de carga, seráfundamental na nossaexpansão para o lado oestedo Estado de São Paulo,interligando as principaiscidades pelo modal rodoviá-rio”, diz Maria Fan, gerenteda empresa. A nova loja vaiatender aos municípios deIbiúna, Iperó, Itapetininga,Mairinque, Porto Feliz, SãoRoque, Tatuí e Votorantin nacaptação e distribuição deencomendas.

NotíciasRápidas

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Empilhadeiras e sistemas de armazenagem

Segurança na movimentaçãoe armazenagem: o que asempresas oferecemAlém de recursos inclusos em empilhadeiras e sistemas de armazenagem, já fornecidos com osequipamentos ou opcionais, atitudes como treinamento e conscientização dos operadores minimizamos riscos de acidentes nas operações.

Falando pela NaccoMaterials Handling Group Brasil– Hyster & Yale (Fone: 115683.8531), Carlos Roberto deOliveira Carvalho, diretor demarketing e RH, diz que oconjunto das partes integrantesde uma empilhadeira foiprojetado para oferecersegurança no manuseio decargas, como também oferecermaior conforto ao operador,como, por exemplo, o protetordo operador, o encosto da carga,o cinto de segurança, asplaquetas de identificação, o

sensor de assento do operador e,em alguns modelos, o sistema deacionamento do sentido dedeslocamento via pedal.

Todo o processo que envolvea concepção de uma empilha-deira parte – ainda nas palavrasde Carvalho – da necessidadede se prevenir riscos à pessoaque vai operar. “A empilhadeirafoi criada para melhorar ascondições de trabalho, gerarsituações favoráveis às pessoase facilitar a movimentação demateriais. Quando ela é projetadasão levados em consideração

aspectos ergonômicos de opera-ção, uma vez que o operadorpassa por longos períodos con-duzindo-a, muitas vezes sem sairsequer da máquina. A tendênciade mercado em utilizar equipa-mentos eletrônicos é justamentepara gerar maior conforto esegurança ao operador, diminuin-do esforços repetitivos. Umexemplo são as minialavancas.Com elas o operador passou amovimentar apenas os dedos,sendo que no passado o movi-mento era realizado repetitiva-mente com os braços.”

O diretor de marketing e RHda Nacco também lembra que ouso da cor amarela nas empilha-deiras que fabricam, além de seruma demanda legal, por suacomprovada sensibilidade ao olhohumano acaba se constituindoem um fator de segurança paratodas as pessoas envolvidasdireta ou indiretamente nosprocessos de movimentação demateriais. “A utilização da cor édisciplinada pela legislaçãobrasileira através da NR 26 –Sinalização de Segurança, onde,no item 26.1.5.3, diz que a coramarela deve ser empregadapara indicar ‘Cuidado’, assina-lando, entre outros tópicos,equipamentos de transporte emanipulação de material, taiscomo empilhadeiras, tratoresindustriais, pontes rolantes,vagonetes, reboques etc.”

Por sua vez, Patricia FrotaMachado, chefe de marketing daToyota Empilhadeiras (Fone: 113511.0400), destaca que, no caso

S egurança na movimentaçãoe na armazenagem demateriais. Este enfoque

aparece pela primeira vez narevista Logweb, e não se refereapenas aos itens que integramos equipamentos, visando àsegurança, ou os aplicados paraesta finalidade: também inclui oque as empresas que fornecemempilhadeiras e sistemas dearmazenagem oferecem emtermos de serviços e outrasações para que as operações deseus clientes sejam desenvolvi-das de forma segura.

EmpilhadeirasAmadeu Ignacio de Faria,

gerente comercial da PaletransEquipamentos (Fone: 163951.9999), salienta que, nocaso de sua empresa, todas asempilhadeiras e transpaleteselétricos tracionários sãoentregues para o cliente atravésde uma assistência técnica, aqual realiza a entrega técnicados produtos, dando todas asinstruções de segurança para osusuários. “Alguns dos nossosequipamentos também possuemvários itens de segurança, comopedal do homem morto, buzina,válvula de segurança noscilindros hidráulicos, saias (para-choques) para proteção do pé dooperador, teto, velocidade tartaru-ga, botão de emergência, botãoantiesmagamento, freios, sistemade auto-check de todo o sistemaelétrico no controlador, etc.

A cor é disciplinada pela legislação brasileira atravésda NR 26 – Sinalização de Segurança, onde, no item26.1.5.3, diz que a cor amarela deve ser empregada paraindicar ‘Cuidado’, assinalando equipamentos detransporte e manipulação de material

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das empilhadeiras, a manuten-ção da estabilidade do equipa-mento em movimento é uma dasprincipais preocupações.

“Durante um giro, as empilha-deiras tendem a ficar instáveis.Pensando nisto, a Toyota desen-volveu o sistema SAS (Sistema deEstabilidade Ativa ou, em inglês,System Of Active Stability), que éum estabilizador ativo do eixotraseiro, responsável pelaestabilidade das empilhadeirasnas manobras de curva. Estesistema controla ativamente aestabilidade do veículo,monitorando a empilhadeira e,também, interrompendo obalanço do eixo traseiro atravésde um equilibrado contato com osolo, garantindo maior estabili-dade lateral e maisconfiabilidade para o operador.”

Patricia diz, ainda, que, paragarantir ainda mais a segurança,o SAS conta, também, comfunções como controle ativo domastro, sincronizador ativo dedireção e nivelamento automáticodo garfo. Para o controle ativo

de mastro, o SAS calculaautomaticamente o limite depeso versus a altura do mastro erestringe a inclinação do mastro,evitando tombamento do equipa-mento e queda da carga.O sincronizador ativo de direçãomantém a posição da direçãosincronizada com a posição daroda traseira e com o nivelamen-to automático do garfo – osgarfos são automaticamenteposicionados horizontalmente,facilitando a inserção e aextração dos mesmos no palete.

“O sistema SAS oferecemedidas de segurança para aempilhadeira que não dependemda habilidade ou competênciados operadores. Todos estesbenefícios são alcançadosporque os equipamentos com osistema SAS contam com váriostipos de sensores e controlescomputadorizados, sendo oprimeiro sistema elétrico-hidráulico utilizado em umaempilhadeira em todo o mundo”,diz a chefe de marketing daToyota.

As empilhadeiras da empresacontam, também, com o OPS(Operator Presence Sensing), umsistema de detecção da presençado operador que interrompe asfunções de manuseio de carga ede percurso se detectar que ooperador não está na posiçãocorreta.

Sérgio Roberto Belchior,gerente geral comercial daSomov (Fone: 11 3718.5000),também lembra que, atualmente,os equipamentos comercializadostrazem consigo um aparatomuito forte na questão desegurança, tanto aos operadores,quanto àqueles que atuam nomesmo ambiente de uma empi-lhadeira. Além desse importantequesito, que ganhou muito foconos últimos anos, uma vez quepodem ser citadas que as grandesmudanças sempre visaram àsegurança e ao conforto dosoperadores, o treinamento e areciclagem são fundamentaispara a atualização dos operado-res, uma vez que mantêm osmesmos sempre aptos a operar

de forma segura e eficiente umequipamento. “A Somov, alémde todo suporte que possui empós-venda, também oferece apoiode consultores especializados,que desde o momento da vendado equipamento, até sua entrega,orientam todas as pessoasenvolvidas no processo, naquestão operacional e desegurança dos equipamentos e omeio em que os mesmos sãoutilizados”, conclui Belchior.Paulo Fernando Melchert,gerente comercial da BygTransequip Indústria e Comérciode Empilhadeiras (Fone: 113583.1312), também informaque a empresa conta com umaequipe de vendedores técnicosaltamente qualificados etreinados para orientar o clientena hora da compra de seuequipamento. “Para atendercorretamente à necessidade decada cliente, é feito um check-list quanto aos aspectosrelacionados ao volume a serarmazenado, peso da carga,tipos de paletes, tipo de piso,

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largura dos corredores, estruturasde armazenagem e ambienteonde os equipamentos irãocircular (câmara frigorífica,ambientes de risco), entreoutros. Depois de detectadotodos estes itens, os vendedoresestão aptos para realizar aindicação do equipamentocorreto, assegurando o clientequanto a sua operação emrelação à carga e ao operador.”

A segunda etapa é a entregatécnica – ainda segundoMelchert. “Nossos técnicosorientam os responsáveis peloequipamento quanto ao usocorreto, sobre a importância deseguir as orientações contidasno manual de operação, como:programação de manutençãopreventiva e corretiva periódica,controle mensal do desempenhodo equipamento e controle derecarga da bateria. Estes itensde checagem são imprescindíveispara o bom desempenho doequipamento”, completa.

Julio Roberto Lopes Leme,coordenador técnico desegurança do trabalho da BaukoMáquinas (Fone: 11 3693.9324),revela que sua empresa oferecetreinamentos em desviocomportamental, segurança naoperação de empilhadeiraconforme a NR 11 e diálogospara a responsabilidade de cadaum na operação da atividade.

As ações da MoviplamEmpilhadeiras e MovimentaçãoPlanejada de Materiais (Fone: 114581.4397) também seguem poreste caminho.

Luiz Antonio Gallo, diretor,conta que a empresa oferececursos gratuitos de operaçãopara os clientes, ensinando aosoperadores todos os manejos dasempilhadeiras (tanto elétricascomo a combustão) e a formacorreta de se operar um equipa-mento com toda a segurança,tanto para o operador, quantopara as pessoas que trabalhampróximas dos locais onde setrafegam empilhadeiras, quepode tornar-se muito perigosose não houver os cuidados e asorientações necessárias. “Alémdisso, recomendamos, quandonecessário, que os nossosclientes coloquem certosacessórios para melhorar asegurança e a performance doequipamento, visando sempre os

cuidados que se tem que terpara eliminar as possibilidadesde acidentes. Promovemosvistoria do local de trabalho dasempilhadeiras, buscando obter omaior número de informações,como tipo de piso, se há rampas,altura de portas, largura doscorredores, quantidade deturnos e condições gerais dolocal para entender perfeitamen-te todo o processo e orientarmelhor os nossos clientes.”

Por seu lado, Jean RobsonBaptista, do departamentocomercial da Empicamp Comércioe Serviços de Empilhadeiras(Fone: 19 3246.3113), iniciadizendo que notam que um dosmaiores vilões dos acidentescom equipamentos é a falta deinformação. Operadoreshabilitados que não conhecemos equipamentos que operam,nem sabem utilizar tabelas decarga residual (causandotombamentos de equipamentos),utilizam baterias tracionariassem os devidos cuidados,conhecimentos e EPI´s –Equipamentos de ProteçãoIndividual, sequer imaginando osriscos que o contato com o ácidopode trazer.

Baptista diz que muitosoperadores não diferenciamsituações e áreas de riscos emsua empresa, docas, rampas,transporte de produtos corrosivos,inflamáveis ou tóxicos. E tambémhá operações em áreasconfinadas com equipamentos a

combustão, ocasionandoacidentes que muitas vezespoderiam ser evitados com umasimples mudança de comporta-mento nestas situações – errosconstantes de operação quedeveriam ser aprendidos emcursos ou corrigidos emreciclagem de operadores, eacabam não sendo.

“Com este cenário, nossasolução foi apresentar aosclientes reciclagem ou mesmoformação de operadores,atendendo a esta deficiência demercado. Isso vem trazendobons resultados nos clientes,pois o foco é corrigir os erroscitados, utilizando a experiênciade campo como aliada”, concluiBaptista.

Luciano Duarte, do setor deplanejamento da Commat (Fone:11 2808.3333), também revela oque a sua empresa proporcionaprevendo a segurança: “oferece-mos APR, Análise Preliminar deRisco, nas atividades operacio-nais e de manutenção dos nossosequipamentos locados; há,também, a obrigatoriedade naexecução do check-list diário:a inspeção prévia tem porobjetivo preservar o operador eo veículo. Também contamoscom a execução dos planos demanutenção preventiva, comtarefas ligadas também à áreade segurança. E oferecemos ocurso específico de usuário deequipamento, para que exista odomínio operacional daquele

sistema, a fim de se evitar aexposição desnecessária dooperador ao risco e perigo.”

Duarte ressalta que osprocedimentos operacionais ede manutenção são todospadronizados, treinados eauditados, sendo os critérios deauditoria: segurança, qualidadee produtividade.

Em primeiro lugar, ValentimMaia, gerente técnico da RealEmpilhadeiras (Fone: 112047.8731), define o que élogística e segurança.

Segundo ele, logística é oprocesso de gerenciar estrategi-camente a aquisição, o armaze-namento, a movimentação e adistribuição de materiais demodo a poder maximizar alucratividade, através doatendimento dos pedidos a umcusto o mais baixo possível.

Já segurança, ainda segundoMaia, é um processo, e nãodeve jamais ser confundida comum produto. Em qualquersistema operacional existe umasérie de interconexões e asegurança em suas váriasmodalidades e afins deve estarpresente em todas as ações: deprocessos, informações, aplica-ções, produtos e pessoas. Eleadverte que é preciso tambémestar atento para o fato de que,quanto maior for o número depessoas envolvidas no processo,mais difícil será garantir asegurança em 100%.

“Diante das definições, econsiderando as informaçõesacima verdadeiras, poderia ficarhoras e horas dissertando sobrevárias e várias leis, artigos,parágrafo e Normas Regulamen-tadoras (NRs) sobre o assunto,segurança e movimentação naarmazenagem, porém, nós queestamos na frente das opera-ções sabemos que o fato de tero conhecimento das normasregulamentadoras de segurançapor si só não é suficiente, poisnão é autoaplicável. Como jádefinido, segurança não é umproduto, é um processo e, sendoassim, deve ser aplicada a cadaação que o produto exigir. Então,não adiantaria ficarmos falandoe escrevendo sobre ‘lindas’teorias ‘didáticas’ que envolvemtodo o conteúdo voltado parasegurança operacional, destacan-do aí todas as NRs de 01 a 33,

Em termos de segurança para empilhadeiras, há o Sistemade Estabilidade Ativa, um estabilizador ativo do eixotraseiro, responsável pela estabilidade das máquinas nasmanobras de curva

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mais todas as leis, os artigos eseus parágrafos.”

Na prática – segundo ogerente técnico da Real Empilha-deiras –, o que se encontra nodia a dia em várias situações éuma variedade de atos insegurose condições inseguras, sempreem nome de uma operaçãorápida, visando sempre aoatendimento diferenciado aocliente final ou intermediário.Daí surge o desprezo ou a nãoobservância das regras mínimasde segurança ou sua práticaequivocada: por exemplo, écomum a empilhadeira teralarme de ré e o operador estarutilizando abafador de ruídostipo concha no ouvido, ter sinaisde solo com uma determinadaorientação e, ao mesmo tempo,sinais aéreos dando outrainformação, advertência porescrito “ao cruzar buzine”, o quenem sempre acontece, avisopara não trafegar com a cargaelevada a mais de 20 cm, porémo operador, ao deslocar aempilhadeira, já vai elevando acarga para quando chegar aoendereço já vai estar com acarga elevada ao nível pré-selecionado.

“Bem, com todas estasnegligencias operacionais, eapesar de termos uma infinida-des de normas e leis que regemo assunto, e muito bem, nãopodemos fechar o olhos para as‘barbaridades’ que são cometi-das em termos de segurançaoperacionais, porém semprecom a justificativa ou explicaçãodo rápido atender.”

Maia enfatiza que a RealEmpilhadeiras, sendo sabedorae, de certa forma, “vítima” detudo isto, vem desenvolvendojunto aos seus clientes delocações ações voltadasexclusivamente para cada etapada operação, considerandocliente a cliente, tambémlevando em consideração o tipodo equipamento e condições deoperações e ambientes.

“Para tanto, a Real Empilha-deiras utiliza apostila didática,recheada de ilustrações‘cômicas’ do dia a dia de umoperador de empilhadeiras emvárias situações, sempre privile-giando a segurança regulamen-tada em lei. Utilizamos, também,filme de autoimpacto emocional,

focalizando o resultado de umaoperação aparentemente‘inocente’ e suas consequênciastrágicas. Todas as orientaçõessão dadas e focadas na empilha-deira, tendo como objetivo aprodutividade responsável e otrabalho em conjunto, semprejuízo operacional. Apesardesta disponibilidade e semcustos para o locador de empilha-deiras da Real Empilhadeiras,devo salientar as grandesdificuldades encontradas pornós em implantar estas açõesem alguns clientes, por motivosdiversos e de responsabilidadesdos mesmos. Também gostariade aproveitar e enaltecer agrande preocupação dosfabricantes de empilhadeira emprovê-la de vários componentesde segurança operacionais, queinfelizmente nem sempre sãoutilizados na sua plenitude”,completa Maia.

Fábio Pedrão, diretor execu-tivo da Retrak Empilhadeiras(Fone: 11 2431.6464), tambémdestaca que sua empresaconsidera os treinamentos desuma importância para que osoperadores possam ter consciên-cia de sua responsabilidade aoconduzir um equipamento demovimentação de materiais.

Dessa forma, a RetrakEmpilhadeiras faz a entregatécnica do equipamento demovimentação de materiais,tanto no caso de venda quantode locação: os técnicos daempresa vão à empresa usuáriae orientam os operadores sobrea parte técnica da máquina, taiscomo cuidados com baterias ecarregadores, e dão instruçõesbásicas sobre operação econdução do equipamento.Quando o cliente solicita umtreinamento mais aprofundado,a Retrak indica um profissionalespecializado e certificado peloMinistério do Trabalho, peloSENAI ou por uma empresaprivada e que fornece diplomaindividual para dar um curso quese encaixe à necessidade dotreinamento.

“Preocupada com a seguran-ça na operação de equipamen-tos, a Retrak também equipacom extintor de incêndio asempilhadeiras para locação. Nocaso específico das empilhadei-ras elétricas, instala um sensor

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eletrônico no compartimento debateria que acusa se esteequipamento está preso àempilhadeira. Este sensor nãopermite o funcionamento doequipamento sem que a travaesteja ‘segurando’ a bateria –evita-se, assim, que, por falhahumana, a bateria possa cair doequipamento quando este estiverem operação. São melhorias quea empresa acrescenta a seusequipamentos e que auxiliam aempresa usuária na questão damanutenção da segurança”, dizPedrão.

Ainda como exemplo de seuengajamento com a questão dasegurança na movimentação demateriais e equipamentos querealizam atividades no segmento,a Retrak forneceu recentementeduas empilhadeiras trilateraisespeciais para uma montadorade veículos com freios adicio-nais na roda de carga, item queneste equipamento, original-mente, é instalado apenas naroda de tração. A ação visoupotencializar a segurança naoperação das empilhadeiras, quepesam em média 8 toneladascada. “É importante esclarecerque originalmente o equipamen-to não tinha no projeto o freionas rodas de cargas. A adapta-ção foi feita em equipamentoonde originalmente o fabricantenão viu necessidade em fazer,mas a Retrak Empilhadeiras ofez pois é co-responsável pelaoperação e pela segurança daoperação”, completa o diretorexecutivo.

As diretrizes de segurançada Tradimaq (Fone: 31 2104.8004)se baseiam em dois pilaresbásicos – prevenção e controle –,conforme salienta CarlosHenrique Filizzola, gerente delogística da empresa.

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➥ antecipação de riscos –levantamento rigoroso edetalhado das atividades,ambientes e riscos, bemcomo identificação eaplicação de medidasmitigadoras;

➥ estrutura adequada –dimensionamento corretode equipamentos àsatividades e aporte deestrutura de pessoalquantitativa e qualitativa-mente adequado;

➥ CIPA efetiva e atuante –programa de motivaçãodos componentes daCIPA, com asensibilização dosmesmos quanto aos“ônus e bônus” departicipação nosprogramas de prevenção;

➥ motivação e capacitação– programas específicosde motivação através decampanhas, premiações ecomemorações efetivasde recordes ou resultadosexpressivos. Quanto àcapacitação, a empresamantém um programa detreinamento operacional,onde prepara osoperadores com oschamados treinamentosespecíficos, que contem-pla as situações reais queeles vão enfrentar noambiente de trabalho. Ostreinamentos contam comrecursos fotográficos,onde são enfatizadas asdificuldades que serãoenfrentadas, comoinstabilidade das cargas,dificuldades operacionaisdevido a espaçosexíguos, trânsito intensode pessoas e veículos,etc.;

➥ alinhamento às políticasdas contratantes – “operfeito alinhamento àspolíticas das empresascontratantes é fundamen-tal para manter acredibilidade nos serviçosda Tradimaq”, diz ogerente de logística.

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➥ atuação efetiva do SESMT –o SESMT é normalmentedimensionado acima dasexigências legais, de formaa manter um direcionamentoefetivo nas questões desegurança. A empresa faz,inclusive, auditoriasfrequentes em todas asplantas onde atua, comcritérios mais rigorosos atéque os critérios dos contra-tantes, segundo Filizzola.“Para se ter uma ideia,possuímos contratos deterceirização de movimenta-ção de cargas em indústriasclassificadas como grau derisco 4, com o aporte de maisde 70 pessoas, onde estamoshá mais de 3.000 dias semocorrências de acidentes comafastamento”, diz;

➥ atuação efetiva de supervi-são capacitada – a empresatem uma prática depatrocinar a formação dosencarregados como técnicosde segurança, mesmo quenão haja a exigência legalpara isso. Esta política provêtrês benefícios claros:garantia da disseminação deuma filosofia de atençãoconstante à segurança,através de uma supervisãoefetivamente capacitada,fidelização do funcionáriopela motivação gerada peloinvestimento que a empresafaz na sua capacitação e aconsequente tranquilidadedo cliente quanto à ênfasena questão da segurança;

➥ boas práticas de operação –a empresa promove ointercâmbio de informaçõesentre os contratos, comoforma de identificação eaplicação de boas práticasde operação;

➥ apuração rigorosa deacidentes/incidentes –tratamento efetivo dasocorrências com a elabora-ção de análises detalhadasde acidentes e incidentes,concentrando-se na buscaefetiva da identificação dassuas causas e na implemen-tação de ações de bloqueioimediato e de longo prazo.

No caso da Login Empilha-deiras (Fone: 11 2295.3561), asegurança se faz presenteatravés de um limitador develocidade.

Eduardo Correia, diretorcomercial da Login, conta quemuitas empresas ainda nãosabem o melhor valor de veloci-dade adequada para transportaruma carga. Esta velocidade nãosó está relacionada ao transpor-te, como também à segurançadas pessoas envolvidas naoperação. Muitas delasespecificam velocidades emtorno de 9/12/15/18 km/h.

“Pensando neste propósitodesenvolvemos um equipamentoque, além de mostrar o valor davelocidade em questão, tomaoutras ações quanto a desgastesprematuros de peças, muitasvezes por má operação. Trata-sedo Vmax-200, que não permite,de forma alguma, o aumento davelocidade programada, comotambém controla a velocidadepara reversão. Este ponto émuito importante, pois muitosusuários se queixam que aempilhadeira reverte com velo-cidade muito alta. Os problemasaqui são de tamanha grandezaque, além de ficar marcando opiso, o que ninguém tolera, acabahavendo um enorme desgasteprematuro do pneu. Estes itenstêm um valor acentuado no custode locação, mas o principal delesé a quebra de transmissão. Taisesforços de troca de sentidosempre vão além do que osengenheiros projetam.”

Correia informa que épossível, também, ter umaredução gradativa do consumode gás e gerar relatórios de todoo status.

Limitador de velocidadepermite operar comsegurança

Vendedorestécnicos tambémenfocam asegurança

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Sistemas dearmazenagem

Na armazenagem, tambémsão vários os cuidados visando àsegurança. “Toda vendaefetuada acompanha um manualde utilização de porta-paletes,onde constam todos osprocedimentos de segurança”,revela Eduardo Strefezza, diretorcomercial da Agra Indústria eComércio (Fone: 11 4748.6222).

Por sua vez, o gerenteoperacional da Isma (Fone: 0800554762), Flávio Piccinin, diz que,quando o assunto é segurançana armazenagem de materiais, asua empresa inicia o trabalho naelaboração do projeto. “Um bomprojeto de sistemas de armaze-nagem deve contemplar aharmonia entre o equipamentode movimentação, modo deunitização do produto, equipa-mento de armazenagem e omodo de administração doarmazém. Quando esses trêselementos estão ‘alinhados’, orisco na operação é imediata-mente reduzido.”

Piccinin diz que na linha deprodutos da empresa há umavasta gama de acessórios quepossibilitam esse alinhamento.

“Os nossos equipamentos

são fabricados com proteçõespara as partes que apresentamrisco para o operador, como, porexemplo, proteção para oconjunto de acionamento, paraas polias e engrenagens, e comfacilidades para o funcionáriotrabalhar, realizando as tarefas emanutenções. Placas indicativastambém são instaladas paraorientar sobre algum risco, oucontendo dados técnicos doequipamento”, informa AfifMiguel Filho, diretor comercial/industrial da Scheffer Logística eAutomação (Fone: 42 3239.0700).

No quesito automação, elediz que a empresa utiliza váriostipos de sensores e sistemasque impedem o funcionamentodos equipamentos caso hajaalgum tipo de modificação narotina de trabalho.

Alguns itens de segurançautilizados pela empresa incluem:travas mecânicas e sensoresque impedem o funcionamentoda cabine dos elevadores decarga caso a porta desta estejaaberta; freio mecânico noselevadores e transelevadorespara que, caso haja rompimentodos cabos, o freio acione e acabine não despenque; sensorde cabo frouxo; guarda-corpo;proteções nas partes queapresentam maior risco; batentes

no fim do trilho dos transeleva-dores; scanners e barreiras desegurança; cercas de proteção.

“Também instruímos osoperadores do equipamentosobre o correto funcionamento,como operar, como realizarmanutenção adequada e o quefazer em caso de alguma avaria”,completa o diretor da Scheffer.

Pelo lado de acessórios é ofoco da segurança da ArtmóveisIndústria de Estante Aço (Fone:19 3805.7535).

Luiz Antonio Claudino,gerente comercial, conta que aempresa, preocupada com asegurança operacional de seusprodutos, oferece acessóriosque facilitam o manuseio desuas estruturas e as protegemde impactos de equipamentosde movimentação, evitandoacidentes.

“Na estrutura porta-paletesoferecemos, como acessóriosopcionais, protetor de coluna,guard-rail, anteparo traseiro,guide rail, fechamento traseiro eespaçador de garfo. Na estruturadrive-in, disponibilizamos trilho-asa, guard rail, protetor decoluna, anteparo traseiro eguide rail, completa Claudino,enfatizando que a utilizaçãocorreta dos acessórios é desuma importância.

Já a Travema (Fone: 113831.8911) é especializada nodesenvolvimento de proteçõesvoltadas à área de logística,como: protetor a 90º, protetorfrontal, trilho guia, guard raillaminado, guard rail tubular com300 mm de altura, fim de cursopara estruturas porta-paletes,guarda-corpo, protetor paracolunas estruturais e protetorangular.

Alberto Mieli, diretor, contaque a empresa tem partido parao desenvolvimento de produtos,bem como para a distribuição deprodutos importados, como asproteções termoplásticas paracolunas porta-paletes fabricadaspela empresa australianaProtect-it. “O protetor de plásticoé muito vantajoso, pois reduz oscustos de proteção do armazémem torno de 35 a 40%, secomparado a um armazém quetem protetores de metal emtodas as colunas”, garante.Ele condiciona a importância doproduto à norma ABNT/CEET00:001.69, de junho de 2007,que estabelece que todas ascolunas de estruturas porta-paletes devem ser protegidas.

Mieli aconselha ser extrema-mente necessário que as estru-turas tenham um guard-rail àfrente e que nas duas primeirase nas duas últimas colunas doscorredores sejam utilizadas asproteções de metal, que sãofixadas no solo. “O ponto demaior velocidade da empilha-deira é na curva para entrar noscorredores entre as estruturasporta-paletes. Por isso,recomendo o uso do protetor demetal nesses locais, onde oimpacto é mais forte”, justifica.Ele explica que ao observar asestruturas porta-paletespresentes nos armazéns, CDs,etc., nota-se que elas são todasinterligadas. Por isso, qualquercolisão de uma empilhadeiracom uma coluna que não estejadevidamente protegida podecolocar a estrutura abaixo, comum desastroso efeito dominó.

Junto do protetor termoplás-tico para estruturas porta-paletes,a Travema importa proteçõespara colunas estruturais, que sãocompostas pelo mesmo materiale sistema de molas, queamortece o impacto e preserva aintegridade das colunas. ●

A segurança operacional também é alcançada com o uso de acessórios que facilitam omanuseio das estruturas e as protegem de impactos de equipamentos de movimentação

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Produtos químicos e óleos

Vopak Brasil amplia capacidade dearmazenagem em Santos e Aratu

tendência e também cobrirá oforte potencial de exportação doetanol brasileiro”, declara FrankWisbrun, diretor-presidente dacompanhia.

Em função da ampliação dademanda, a Vopak já anunciouuma série de novos investimentosglobais que envolvem 1,6 bilhãode euros até 2012, quando

A Vopak Brasil (Fone: 133295.1000) – operadora determinais de tanques

especializada em estocagem emanuseio de produtos químicos eóleos – anuncia a ampliação desua capacidade de armazenagemem dois portos: Santos, SP, eAratu, BA.

No terminal em Alemoa,Santos, a nova área já foiinaugurada e amplia a capacida-de em 37.200 m3, sendo o volumeadicional distribuído em 12tanques de 3.100 m3 cada.

Com o investimento, aempresa aumenta em cerca de30% sua capacidade em Alemoa,que acompanha o aumento deatividade do Porto de Santos eantecipa a crescente demandapor armazenamento. Além disso,a Vopak anuncia a aquisição deum terreno de 20.000 m2 ao ladodo terminal, que servirá paraampliar a tancagem.

Já o terminal do porto deAratu terá mais 13 tanques, queatenderão empresas químicas daregião, adicionando 26.300 m3

à capacidade atual (64.300 m3),representando um aumento de41%. A previsão de inauguraçãoé março de 2011.

Simultaneamente, a empresainiciou um processo de reconfigu-ração ou atualização de unidadesindustriais na área 1 do TerminalAratu. O objetivo é otimizar emodernizar a operação dos 36tanques, tornando-a mais ágil eracional, colaborando paraaumentar a performance e aeficiência da planta.

“Acreditamos no crescimentoda economia brasileira, umarealidade inequívoca que repercu-te na ampliação do comérciointernacional e reforça o enormepotencial brasileiro para exporta-ções. O reflexo deste cenário é oaumento de demanda dos clientespor armazenagem. O investimentoda Vopak acompanha essa

deverá chegar a uma capacidadede 31,3 milhões de metroscúbicos. Os investimentosocorrem de forma integrada emtodo o mundo. Além dosrealizados no Brasil, a empresatambém ampliou sua capacidadeem terminais próprios em váriospaíses. “Visualizamos um grandecrescimento nas exportações deetanol brasileiro e também nocomércio internacional de outrosprodutos, como químicos e óleosvegetais, entre outros”, projeta odiretor comercial da companhia,Marcelo Villaça.

A Vopak opera 80 terminaiscom uma capacidade de armaze-namento de mais de 28 milhõesde metros cúbicos em 31 países,dos quais 0,9 correspondem a13 terminais da Vopak AméricaLatina, em sete países.

EtanolA produção e o consumo de

etanol devem mais que dobrarnos próximos dez anos, de acordocom estudo realizado pela Uniãoda Indústria de Cana-de-Açúcar(UNICA) e apresentado pelopresidente da entidade, MarcosJank, durante o Sugar and EthanolBrazil 2010, realizado no últimomês de março, em São Paulo. Jankavaliou que até 2020 o aumentona produção e no consumoatingirá a marca dos 150%.

“O etanol brasileiro é extre-mamente competitivo mundial-mente e os participantes domercado estão se movimentandopara viabilizar todos os investi-mentos anunciados em produçãoe comercialização. O mercado e aprodução interna local de etanolestão crescendo e há um potencialde aumento da exportação apartir do crescimento do uso deetanol na gasolina em outrospaíses”, finaliza o diretor-presidente da Vopak Brasil. ●

A inauguração da nova área em Alemoa contou com aspresenças de (da esquerda para a direita): Mark Dierikx,diretor geral de aviação civil e assuntos marítimos daHolanda; Johan Vermeulen, diretor de operações da VopakBrasil; Wim van Sluis, presidente da delegação do Porto deRotterdan; Frank Wisbrun, diretor-presidente da VopakBrasil; Carlos Kopittke, diretor comercial da CODESP;Camiel Eurlings, ministro dos transportes, obras públicas emanejo de água do Reino dos Países Baixos; e Frans vanRijn, ministro-conselheiro da Holanda

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Negócio Fechado

Randon vende1.150 vagões para a MRC

A Randon Implementos e Participações (Fone: 543209.2000) assinou, em junho último, com a Mitsui RailCapital Participações, do grupo japonês Mitsui & Co Ltd, omaior contrato de vendas envolvendo vagões ferroviários,desde que ingressou neste segmento, em 1998, com olançamento do transtrailer. No total, serão 1.150 vagões queserão entregues até junho de 2011.

RTE Rodonaves ampliafrota com mais50 veículos Volkswagen

A RTE Rodonaves (Fone: 11 2192.3100) acaba de adquirirmais 50 caminhões Volkswagen, ampliando sua frota para750 veículos da marca. Todos os caminhões adquiridos sãopara transporte de carga fracionada. Entre eles está o novoVW Delivery 8.150 Plus, que será utilizado para operaçõesurbanas e suburbanas; o VW Constellation 24.250, para viagensde média distância; e o VW Constellation 19.320 Titan Tractor,com cabine leito para médias e longas distâncias. Alguns dosveículos serão customizados para atender ao cliente. Porexemplo, os caminhões VW Delivery 8.150 Plus terão distânciaentre eixos de 4.300 mm, possibilitando a colocação de baú de6,20 m para maior volume de carga.

Scheffer instalaelevadores de cargas naNutrisul, Seara Alimentose Mateus Supermercados

A Scheffer Logística e Automação (Fone: 42 3239.0700)acaba de instalar equipamentos na Nutrisul Produtos Alimentí-cios, em São Lourenço do Oeste, SC, na Seara Alimentos,unidade de Dourados, MS, e na Mateus Supermercados, emSão Luiz, no Maranhão. Na Nutrisul foi instalado um elevadorcom duas paradas, dimensões de 1.900 x 1.850 x 9.100 mm ecapacidade de carga de 3000 kg. Locado na produção, eleatende ao mezanino de preparação e ao piso de fabricação,onde é utilizado para toda a movimentação de matériasprimas, utensílios e materiais diversos que estejam relaciona-dos à produção. Na Seara Alimentos, o novo elevador decargas apresenta três paradas, dimensões de 2.390 x 2.450 x19.960 mm e capacidade de carga de 2500 kg, atendendo aossetores de cura (salame), preparação de massa (salame) eabate. Por fim, para as novas lojas do Grupo Mateus, aScheffer forneceu dois elevadores de cargas com duasparadas, dimensões de 1.900 x 1.900 x 10.255 mm e capacidadede carga de 2000 kg. Os equipamentos irão atender aodepósito, reposição e açougue.

Confenar fecha parceriacom Rodofort e Randon

A Confenar – ConfederaçãoNacional das Revendas Ambev edas Empresas de Logística daDistribuição (Fone: 11 5505.2521)renovou o acordo com a Rodofortpara a aquisição de implementosrodoviários com condiçõesexclusivas aos revendedoresAmBev até dezembro de 2010. Entre os modelos contempladosna parceria destacam-se carrocerias Roll-up planas de 4, 6, 8, 10e 12 paletes ou rebaixadas de 8, 10 e 12 paletes; semirreboquesRoll-up de 1 eixo de 14 paletes ou eixos de 14 paletes complataforma hidráulica e, ainda, semirreboque Asa Delta Lonado de3 eixos para 28 paletes. A aquisição pode ser à vista, em quatroparcelas, sem juros ou em operação combinada com o Finame,CDC ou Leasing, que poderá ser adquirido também pelo bancoBradesco, parceiro da Confenar em operações financeiras.A Confederação também renovou o acordo com a Randon paracompra de carrocerias em 2010, o qual prevê condições depagamento e preços diferenciados para as revendas associadas.Conforme a parceria, poderão ser adquiridos semirreboques para28 paletes, carrocerias planas para 4, 6, 8, 10 e 12 paletes ecarrocerias rebaixadas para 8, 10 e 12 paletes, entre outrosmodelos. A compra pode ser à vista, com financiamento (FINAME),CDC ou leasing, por meio do banco Bradesco.

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Wilson, Sons torna-seproprietária de 100% docapital total da Brasco

A Wilson, Sons Limited (Fone: 21 2126.4122), em atendi-mento às disposições da Instrução CVM nº 358, comunicou que,através de suas subsidiárias, adquiriu 25% adicionais departicipação da Brasco Logística Offshore Limitada (Brasco).Como resultado dessa transação, a Wilson, Sons Limited tornou-se proprietária de 100% do capital total da Brasco. A transaçãofoi concluída em junho último e resultou na transferência dequotas equivalentes a 25% do capital total da Brasco, pelo valorde R$15.519.000,00. Criada em 1999, a Brasco é uma empresavoltada ao apoio logístico integrado para a indústria de óleo egás. Atualmente, possui bases de apoio localizadas em Niterói,Rio de Janeiro e Guaxindiba, RJ; São Luís, MA; e Vitória, ES.

EADI Salvador investe emnova frota

A EADI Salvador, perten-cente ao Grupo Columbia,adquiriu 12 conjuntos (cavalomecânico da Volvo +semirreboque da Randon) econtratou novos colaboradoresno início de 2010. Cominvestimento de cerca de 2,5milhões, os veículos chegampara atender, em especial, a Ford, cliente da empresa no setorautomotivo. Os colaboradores contratados, 13 motoristas e 1encarregado da frota, passaram por treinamentos e já estãotrabalhando. Com a aquisição, a frota da EADI Salvadorpassa a contar com 42 veículos, sendo 30 agregados.

Golden Cargo adquire30 caminhões Volvo

A Golden Cargo (Fone: 112133.8800) acaba de adquirir30 caminhões Volvo, modeloFH. A empresa investiu cercade R$ 11,3 milhões nacompra dos novos caminhõese tem planos de adquirir, nosegundo semestre, mais 30carretas do mesmo modelo.Os novos caminhões são equipados com controle eletrônico deestabilidade, piloto automático inteligente, farol auxiliar deconversão, detector de atenção, sensor de chuva, sensor de pontocego, freio ABS e limitador de velocidade.

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Informe publicitário

Expositores da CeMAT 2011

Cassioli BrasilFone: 11 4525.1001 www.cassioli.com.br

“A Cassioli Srl participa das ediçõesda CeMAT na Europa e sempre obteveótimos resultados, razão pela qualoptamos por participar na primeiraedição da América do Sul. A expectativaé que o sucesso e a qualidade doseventos promovidos pela HannoverFairs se repita aqui no mercado daAmérica do Sul. A Cassioli estápresente no mercado brasileiro há

pouco mais de 12 anos, atualmente, nossos produtoscontam com índice de nacionalização superior a 70%.Atuamos no segmento de movimentação, armazenagem eautomação industrial com: armazéns automáticos AS/RS,carros AGV, células de paletização, linhas de montagem,linhas de separação de pedidos (picking) e sistemas demovimentação. Neste evento pretendemos dar destaqueaos sistemas de armazenagem automática.” Marcos Antonio Costa, gerente comercial

Tyresfer Artefatosde Borracha e PlásticoFone: 11 3641.7744www.tyresfer.com.br

“Participaremos da CeMAT 2011principalmente para divulgação daempresa e marca, além de a feirasignificar uma renovação domercado de logística. Esperamosum grande número de visitantes de

qualidade com poder de decisão, para que possamosrealmente sair com negócios fechados e um número aindamaior a fechar. Com certeza, o retorno virá e o investimen-to vale a pena. A empresa é nova, mas seus colaboradorestêm grande experiência no setor. Somos distribuidores depneus industriais, tanto sólidos quanto pneumáticos.Nesta edição da feira, apresentaremos uma nova marca depneu importado de qualidade, como somente algumasempresas que estão no Brasil conseguem produzir lá fora,e o principal: com muita qualidade e baixo preço.”José Fernando Neubern, sócio-proprietário

Máquinas Agrícolas Jacto(Veículos Jacto)Fone: 14 3405.3037www.jacto.com.br

“A CeMAT é um evento consa-grado internacionalmente,acreditamos que esta primeirarealização na América do Sultrará aos expositores e aosvisitantes uma experiênciadiferenciada. Esperamos ter a

oportunidade de apresentar nossos produtos e serviços,fazer uma prospecção de oportunidades com clientes e umaproach descontraído com eles, agradecendo mais uma veztoda a confiança depositada nos nossos produtos e serviços.Dentro do mercado de material handling, a Jacto oferece:rebocadores e veículos elétricos, locação de rebocadores eveículos elétricos, serviços de manutenção e gestão demanutenção, treinamentos de manutenção e operação,além de peças para uma gama extensa de equipamentoselétricos de movimentação de várias marcas e modelos.”Marcio Stefanuto, gerente geral

MSI-Forks Garfos IndustriaisFone: 11 5694.1000www.msiforks.com.br

“Escolhemos participar daCeMAT pela sua famainternacional, pois éconsiderada mundialmentea principal feira do setor,sendo assim, nós nãopodíamos ficar de fora.Nossas expectativas

quanto ao evento são altas, esperamos que gere muitoscontatos e que atraia pessoas não só do Brasil, comotambém de diversos países da América do Sul. A MSI-Forks, empresa britânica pertencente ao grupo MSInternational Plc, é líder mundial na fabricação de garfosindustriais para elevação de carga, desenvolvendogarfos de 1 até 190 toneladas de capacidade. Iremosexibir na CeMAT amostras de cada um de nossos quatrosegmentos de produtos garfos padronizados ISO2328,de olhal, especiais e de alta capacidade.”Victor Cruz, gerente de marketing & vendas

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& BebidasAlimentos

Fispal Tecnologiamovimenta o setorEvento sobre embalagens, processos e logística para as indústrias de alimentose bebidas reuniu importantes fornecedores de produtos voltados para o setor,como transportadores flexíveis, revestimentos de piso, paletizadoras e robôs.

A Fispal Tecnologia, feira de embalagens,processos e logística para as indústrias dealimentos e bebidas da América Latina, aconte-ceu de 7 a 10 de junho último em São Paulo,reunindo 2.100 empresas do Brasil e do exterior.Nesta matéria especial, algumas expositorasfalam sobre o evento e as novidades e/ouprodutos destacados.

Roletes para esteirastransportadoras

As novidades que a InterrollLogística Elementos paraSistemas Transportadores (Fone:12 3648.8021) apresentou no eventoforam as motopolias, que substituemacionamentos convencionais, comomotorredutores, e, segundo Thiago

de Holanda, executivo de vendas da companhia, comexcelentes vantagens para a indústria alimentícia. Comproteção IP66 padrão, podem ser fornecidas totalmenteem aço inox e não requerem manutenção, com exceçãoda primeira troca de óleo após 10.000 horas defuncionamento. “O produto é de fácil instalação,resistente a lavagens químicas e jatos d’água de altapressão direcionados e consome 32% menos energiasem carga e 47% menos energia a plena carga”, revelao profissional. Além disso, apresenta design que poupaespaço, 97% de eficiência e tem funcionamentoseguro, já que dispensa transmissões como engrena-gens, polias, etc. As potências variam de 0,025 a 132Kw e o torque parte de 2,1 Nm a 1142 Nm. “Funcionamperfeitamente com inversores de frequências e podemser fornecidas com enconder integrado, comoopcional”, conta Thiago.

A Interroll também apresentou os rollerdrives,roletes com 50 mm de diâmetro autoacionados, eroletes em geral para esteiras transportadoras, bemcomo componentes. Segundo o profissional, a Fispaldeste ano teve um movimento sensivelmente maior doque em 2009, e a empresa conseguiu excelentescontatos com companhias do setor alimentício, quepodem gerar bons negócios ainda neste ano.

Revestimentos depiso em uretanovegetal

A NS Brazil Tecnologiaem Pisos e Revestimentos(Fone: 11 4066.8040) apresentousua linha de pisos antiácidospara o segmento alimentício,sendo a principal novidade ageração dos revestimentos emuretano vegetal Monolith UT-3000Gloss autonivelante. Ela possuias características funcionais douretano, como resistência aochoque térmico, lavagem comvapor e ao impacto, além de ser bactericida, com o acabamento estético e obrilho do epóxi, gerando facilidade de limpeza, “o que sempre foi o pontofraco dos revestimentos de uretano convencionais”, conforme aponta NewtonCarvalho Jr., diretor de negócios. Outro lançamento foi o sistema de uretanoespatulado Monolith UT-4000MT, com agregados metálicos, apresentando,segundo o profissional, alta performance de resistência ao desgaste abrasivo,inclusive a rodas de aço e altas temperaturas.

Transportadorflexível em inox

Na Fispal 2010, aKaufmann (Fone: 11 2165.1148)– que atua com a marca própriaMoveflex – lançou o transporta-dor flexível totalmente em inox,especialmente confeccionadopara o mercado alimentício. “Oevento foi um dos melhores queparticipamos nos últimos anos:concretizamos algumas vendas etivemos grandes contatos pararealizações de novos negócios”,declara o engenheiro GiuseppeCorsi, gestor da DivisãoTransportadores da Moveflex.

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& BebidasAlimentos

Transpaletes eempilhadeiras

Distribuidora de produtos Paletrans, aPiazza (Fone: 11 2954.8544) levou para oevento toda a linha de equipamentos da marca,que inclui transpaletes manuais de aço carbono,zincados ou de inox, transpaletes elétricos,empilhadeiras manuais e semielétricas,empilhadeira gira tambor, empilhadeiraspatoladas elétricas e empilhadeira retrátil.“Tivemos um resultado bastante positivo, poisnossos equipamentos são permitidos nas áreas de trabalho desse setor”, expõe BrunoLeonardo Rocha Fernandes, gerente comercial da empresa. Por sua vez, Patrícia Medra-do, gerente de contas corporativas da Paletrans Equipamentos (Fone: 16 3951.9999),declarou: “sempre é gratificante participar da Fispal Tecnologia, recebemos muitasvisitas e formalizamos alguns negócios.

Paletizadoraautomática

A Raumak (Fone: 47 3370.4540), queparticipa da Fispal há mais de 15 anos,apresentou nesta edição a Pallet Line(paletizadora automática). De acordo com aempresa, o equipamento vem ao encontro dasnecessidades do mercado, sendo alocado nofinal de linha das indústrias, podendotrabalhar com paletização automática decaixas ou fardos. A tecnologia utilizada nafabricação deste equipamento é de origemitaliana, sendo que a mesma é desenvolvidana Europa há mais de 10 anos. “Ficamossatisfeitos com a participação na FispalTecnologia, onde apresentamos ao mercadoas tendências do segmento nas áreas deacondicionamento e movimentação deprodutos, gerando, assim, uma forte carteirade negócios para o segundo semestre de2010”, comenta Raulino Kreis Junior, diretor-presidente da empresa.

Acessórios paraempilhadeiras

Durante a Fispal, esteve em exposiçãono estande da Saur Equipamentos (Fone:11 2148.1012) o Push-Pull, um dispositivoadaptado a empilhadeiras comuns quepermite o manuseio de cargas encaixotadassem o uso de paletes de madeira. “Substituios paletes de madeira por paletes em folha(slip sheet) de papelão ou plástico, conside-rados os mais apropriados para reduzir osriscos de contaminação nos alimentos.Além disso, o dispositivo otimiza espaço dearmazenagem e transporte e reduz o custode operação”, comenta Walter Macedo,gerente comercial da Central deAtendimento de São Paulo. No estande daSaur também estavam transpalete eempilhadeira manual.

Célula robotizada depaletização de caixas

Uma célula robotizada de paletização decaixas, cujo robô retira as caixas de três linhasdiferentes de produção e realiza a paletizaçãosimultânea de 3 paletes. Esse foi o equipa-mento que a SEE Sistemas (Fone: 113623.6500) apresentou nesta Fispal. Segundoo gerente comercial, Nestor Omar Dieguez,os resultados foram ótimos, tanto emquantidade de contatos como no nível deles.

Codificadora e robôpaletizador

A Sunnyvale (Fone: 11 3048.0147)levou para a Fispal Tecnologia 2010 acodificadora Domino Série A GP que utiliza atecnologia inkjet (CIJ). São dois novosmodelos, que compartilham dos mesmosatributos: A100GP, com até três linhas deimpressão e combinações de até 25 pontos,com canhão de 60 micron e conduíte de 3 m;e A150GP, que imprime até 5 linhas – 31 pontos, com alta velocidade de produção – até325 m/min. Na área de embaladoras a vácuo, o destaque foi a linha Dublino da italianaSaccardo. Este modelo atende aos mercados frigorífico e de laticínios, com entrada esaída automática dos produtos, movimentados por esteira transportadora e duas barrasde selagem de um metro cada. Outra atração do estande da Sunnyvale foi o robô parapaletização Fuji, desenvolvido levando em conta os movimentos necessários parapaletização de caixas, sacos, fardos, baldes, latas ou outros produtos unitários.

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Logística & Meio Ambiente26 | edição nº101 | Jul | 2010 |

da empresa parceira SPBio, emSumaré, SP, onde é tratado etransformado em biodiesel. Feitoisto, a SPBio transporta o combus-tível pronto para abastecer oscaminhões, os quais voltam paraestrada para repetir todo o ciclo,no que o projeto chama deCircuito Fechado.

Do início dos testes emjunho de 2009 até maio último,o programa já havia produzido59.650 litros de B20 e 2.302litros de B100, totalizando61.952 litros de mistura, tendorodado mais de 200.000 km.

De outubro a dezembrodeste ano, as empresasparceiras pretendem planejar aampliação do projeto na plantada Martin-Brower em Osasco etambém nas regiões Nordeste eSul do Brasil, além de planejar aconstrução de uma usina própriapara produção do combustível ecriar um programa de crédito de

carbono. “Este programa reduzem 26% a pegada de carbono daMartin-Brower na distribuição dealimentos e permite, inclusive, aemissão de créditos de carbono”,explica o diretor geral, TupaGomes.

De acordo com ele, anual-mente os restaurantesMcDonald’s espalhados peloBrasil – cerca de 580 – utilizamalgo em torno 2,7 milhões delitros de óleo para fritura.O intuito é que o Projeto abranjatodos os CDs da Martin-Browerno Brasil – São Paulo, Recife, PE,e Curitiba, PR – e, ao destinartodo esse material para aprodução de combustível, serápossível produzir aproximada-mente 1,8 milhão de litros debiodiesel, o que representaria40% do total de consumo dediesel da frota nacional daMartin-Brower, que é de 4,5milhões de litros/ano.

Segundo Ricardo Neuding,sócio-diretor da ATA – Ativos Téc-nicos e Ambientais, coordenadorae consultora do projeto, o objetivo,desde o início da implementação,tem sido elevar a consciência donível geral de sustentabilidade nacadeia de valor, reduzindo aemissão de gases de efeitoestufa, valorizando um produtoque até então era tido como umresíduo e diminuindo os riscos dodescarte incorreto do óleo.

Ele enfatiza que dois dosgrandes atributos desta iniciativaé que este projeto não estádesmatando um centímetro sequere não está retirando alimento daboca de ninguém. “Não estamosutilizando cana-de-açúcar ou algoque poderia servir de alimento.Utilizamos, sim, o óleo usado queseria descartado. Além de serbom para o meio ambiente, étambém um projeto que trazganhos econômicos”, explica.

Do início dos testes em junho de 2009 até maio último, o programa já havia produzido59.650 litros de B20 e 2.302 litros de B100, totalizando 61.952 litros de mistura

Sustentabilidade

Projeto Biodiesel transformaóleo de cozinha usado emcombustível

Em junho último, a Martin-Brower, operadora logísticada rede McDonald’s, em

conjunto com a Arcos Dourados,detentora da marca, e com oapoio de outras nove empresasenvolvidas com o segmentoautomotivo, lançou oficialmente,em Osasco, SP, o ProjetoBiodiesel, por meio do qualtransforma óleo de cozinha usadoem combustível para os cami-nhões utilizados nas operaçõesde distribuição da rede derestaurantes.

O projeto começou a seridealizado pelas duas empresasno final de 2007 e passou a sertestado na metade do último ano.Em fase de implementação atésetembro próximo, por enquantoa operação abrange 20 restauran-tes (começou com 17), todos emSão Paulo, e utiliza quatrocaminhões que rodam com B20,um com B100, dois veículossombra, uma estrutura externapara processamento, além deuma unidade de abastecimentodos caminhões da Shell.

Ao realizar a entrega deprodutos nestas 20 unidades, aMartin-Brower coleta o óleousado, armazenado em embala-gem com capacidade para 20litros. Batizada como bombona,ela foi especialmente desenvolvi-da para ser encaixada embaixodas fritadeiras e evitar ovazamento e desperdício do óleo,além de ter sido projetada comdesign que permite oempilhamento e facilita otransporte nos caminhões.

Uma vez coletada, a bombonaé levada até a base da Martin-Brower em Osasco. Lá, o óleo édescarregado e armazenado para,em seguida, ser levado à usina

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Para finalizar, Neudingressalta que pelo fato de muitasempresas estarem envolvidas noprograma é difícil prever oquanto já foi investido, até porserem investimentos pulveriza-dos. Contudo, mesmo que deforma discreta, avisa que oProjeto Biodiesel ainda nãorecebeu nenhum incentivogovernamental, seja na esferamunicipal, estadual ou federal.

ParticipantesConfira quais são as

empresas que fazem parte doProjeto Biodiesel e quais asfunções de cada durante a fasede testes:

➧ Martin-Brower (Fone: 113687.2800): idealizadora,gerenciadora, patrocinadorae consumidora do biodiesel.

➧ Arcos Dourados([email protected]):idealizadora e fornecedorado óleo usado.

➧ ATA (Fone: 11 5505.9676):desenvolvedora do conceito,coordenadora técnica dopiloto, executora do projetoCréditos de Carbono.

➧ SPBio (Fone: 19 3903.4373):fornecedora de tanque deestocagem de óleo usado,responsável por análises dequalidade e conversão doóleo usado em biodiesel.

➧ Shell (Fone: 0800.7281616):Fornecimento de óleo dieselpara B20, tanques dearmazenagem B20 e B100,sistema de abastecimento deveículos e análises de óleolubrificante.

➧ Man Latin America(Fone: 24 3381.1328): realizaa condução geral dos testesdos veículos e conversãopara B20 e B100.

➧ Cummins(Fone: 0800.123300):responsável pela boroscopianas peças dos motores paradeterminação de desgaste.

Gomes: “este programareduz em 26% a pegada decarbono da Martin-Browerna distribuição de alimentose permite, inclusive, aemissão de créditos decarbono”

➧ Thermo King (Fone: 112109.8990): monitora osefeitos nos equipamentosde refrigeração, quetambém utilizam o biodieselpara funcionar.

➧ Tietê Caminhões eÔnibus (Fone:0800.2830444): responsávelpela manutenção eacompanhamento de todasas modificações necessá-rias dos veículos de testescom a utilização debiodiesel e veículos sombra.

➧ MWM International(Fone: 11 3882.3200):monitora os efeitos dobiodiesel no motor dosveículos.

➧ Tek Diesel (Fone: 114815.6390): responsávelpela coleta das bombonas,monitoramento e controledo consumo de combustível,além de controlar amanutenção preventiva doscaminhões. ●

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Multimodal

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Guia setorial

Eletroeletrônicos:alto valor agregado exigemaior segurançaA segurança na cadeia de distribuição destes produtos é fundamental para a garantia da qualidade dosserviços, envolvendo rastreabilidade e monitoramento dos veículos em tempo real, treinamentoespecífico das equipes e investimento constante em tecnologia.

serviços e são, sem dúvida,diferenciais que poucas empresasestão preparadas para atenderno país”, acredita MarceloSousa, diretor de logística daTelefônica Serviços Empresariaisdo Brasil – TGestiona.

Segundo ele, para isto épreciso muito conhecimento nosegmento, investimentos emtecnologia e treinamento muitoforte das equipes. “Outro fatorde destaque é que, com o fortecrescimento do e-commerce eda concorrência na venda deeletroeletrônicos, a agilidade doatendimento e efetividade dasentregas ganharam importânciamuito grande e podem ser fatordecisivo na confirmação ou nãodas vendas. Nestes casos, odiferencial é trabalharmos comníveis baixíssimos de insucessonas entregas”, ressalta Sousa.

Para o profissional daTGestiona, ainda que a cadeiade entrega e distribuição sejamuito importante, uma empresade logística que atua nosegmento de eletroeletrônicosdeve usar experiência, sinergiase performance também nalogística reversa dos equipamen-tos, principalmente consideran-do as futuras demandas quesurgirão com a crescenteconscientização da população eos impactos do PNRS – PlanoNacional de Resíduos Sólidos.

Na opinião de Cristiano Koga,diretor comercial da PenskeLogistics do Brasil, os diferenciais

logísticos do setor eletroeletrônicoem relação aos outros setoresconcentram-se na necessidadede otimizar o desempenho deatendimento em função dosfrequentes lançamentos de pro-dutos. “Há necessidade, por partedos Operadores Logísticos, deter alta flexibilidade para reagircom rapidez e garantir a entregados produtos em um curto espaçode tempo, garantindo, ao mesmotempo, a segurança mediante agestão de riscos, qualidade eintegração sistêmica”.

São dois os diferenciaisbásicos do segmento em questão,de acordo com Felippi Perez,diretor de projetos & negócios

da Keepers Logística ATS:a sensibilidade desse tipode produto quanto ao local daarmazenagem, temperatura,iluminação, umidade, contatocom outros produtos ou pessoas,etc.; e a atratividade que repre-sentam, normalmente pelo altovalor agregado que possuem oupor serem de fácil uso e comer-cialização. “Ainda dentro daatratividade, podemos destacara atratividade interna, represen-tada por funcionários, e aatratividade externa, representadapor quadrilhas especializadas”,complementa.

Justamente por isso, é fatorpreponderante ter uma infra-estrutura de Gerenciamento deRiscos de transportes (monito-ramento e rastreamento viasatélite) e de armazenagem(CFTV – Circuito Fechado deTelevisão, segurança armada,banker), para garantir a seguran-ça dos materiais. É o que destacaCarlos Ortiz, COO da DGTLogística e Transportes.

Já Ângelo Dias, diretoradjunto de projetos logísticos daSantos Brasil Logística, diz quese deve ter cuidado no manuseiodos equipamentos e logísticadiferenciada para garantir abaste-cimento em pontos de venda,principalmente em épocas depicos de comercialização, quandoé necessário atender rapidamenteaos diversos pontos de consumo.

“De fato, a logística doseletroeletrônicos necessita

Omercado dos eletroeletrô-nicos é muito diferenciado,principalmente no que tange

à segurança das mercadoriasarmazenadas e transportadas”.É o que diz Milton Pimenta,diretor de desenvolvimento denegócios da América Latina –Setor de Tecnologia da CevaLogistics, iniciando esta matériaespecial sobre o setor de eletro-eletrônicos. Envolvendo itens dealto valor agregado e de dimen-sões médias e pequenas, odesafio é grande na logísticacomo um todo. O profissionalressalta a necessidade deaumento de fluxo de caixa nasempresas, o que acarreta emredução de inventário, principal-mente neste setor, cujas cifrassão altas.

“Por tratar-se de produtos dealto valor agregado, os aspectosde segurança na cadeia dedistribuição são fundamentaispara a garantia da qualidade dos

Sousa, da TGestiona: setorrequer performancetambém na logísticareversa dos equipamentos

Rastreamento viasatélite dos veículosgarante a segurança

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know-how e estrutura adequada,principalmente com relação aospontos de entrega, horários deentrega alternativos e informa-ção on-line de pedidos e sistemaspreparados para o segmento”,aponta Alessandro Panzan,executivo de logística da ExpressoJundiaí Logística e Transporte.

Cabe ao OL ou transportadoroferecer ao seu cliente versatili-dade, devido ao mercado serextremamente dinâmico, comotambém confiabilidade e agilida-de, face à elevada concorrência,além de estar preparado paradisponibilizar serviços quecompõem a cadeia de suprimen-

tos, expõe Rodinei Nunes deMoraes, diretor da Nova MinasExpress.

Não se deve esquecer domanuseio específico por pessoaloperacional credenciado atravésde treinamentos, como diz JoséCarlos D’Agostini, diretor delogística da Target Logistics.

Em armazenagem, o setortambém exige operações espe-ciais, segundo Eduardo Diehl,executivo de projetos do CentroLogístico Eichenberg Transeich.São elas: picking, controle deprodutos por lote e número desérie, reembalagem,reetiquetagem, etc.

Projetos e serviçosespeciais

A seguir, as empresasexpõem as melhorias realizadaspara atender ao segmentode eletroeletrônicos comqualidade.

Pimenta, da Ceva, diz que acompanhia tem investido muitoem segurança, item crítico parao setor de logística. “Investimostambém em treinamentos defuncionários e participamos deassociações voltadas àsegurança dos produtos detecnologia. Procuramos sempreestar atualizados com relação àsmelhores práticas logísticasvoltadas para o segmento juntoàs operações globais que a Cevarealiza”, explica.

Segundo ele, a Ceva possuium diferencial no abastecimentodas fábricas, empregando umprocesso robusto e dinâmico nogerenciamento de inventário deprodutos que deverão abasteceras linhas produtivas. “Chama-mos de VMI – Vendor ManagedInventory o processo pelo qualcontrolamos o estoque dofornecedor em uma planta pornós gerenciada e transferimosno momento certo a quantidadeexata que o cliente/fábricanecessita para rodar seu cicloprodutivo”. Desta forma, o clientecompra somente o necessário,reduzindo consideravelmenteseu inventário e aumentando,assim, seu fluxo de caixa.

No quesito segurança, aempresa trabalha em conjuntocom os clientes. “As companhiasque atuam no setor de tecnologiapossuem departamentos especia-lizados na área, e a troca deideias e melhores práticas entrea área de segurança da Ceva edos nossos clientes aumentanossa capacidade de mitigarriscos inerentes à segurança deprodutos”, diz Pimenta.

Já a Coopercarga criou, emconjunto, PGRs – Programas deGerenciamento de Resíduos comdestaque, principalmente, parasegurança, acompanhamento ecuidado do produto. “Para isso,efetuamos investimentos tecno-lógicos, gerando um diferencialneste segmento”, contam WalterSoto, coordenador Mercosul, e

Claudio Galvan, gerente da filialSão Paulo da Coopercarga.

Especificamente sobresegurança, a companhiadesenvolve treinamentos paraos motoristas através do ProjetoPAZ – Projeto Acidente Zero, etambém promove ações atravésda CIA – Comissão de Investiga-ção de Acidentes e da CIPA –Comissão Interna de Prevençãode Acidentes.

Por sua vez, a DGT estáampliando o espaço para arma-zenagem e cross-docking comum novo Centro de Distribuiçãoem São Paulo, localizado naRodovia Anhanguera, Km 18.“Além disso, realizamos recen-temente investimentos emnossos sistemas WMS e TMS,para atender a uma necessidadedo mercado para distribuição dee-commerce e de abastecimentode lojas”, lembra Ortiz.

Segundo ele, a empresainveste continuamente no treina-mento de motoristas e em novosprocedimentos de Gerencia-mento de Riscos, atuando emparceria com os clientes naorientação e viabilização dasoperações.

De acordo com MarcelaCarvalho, gerente de desenvolvi-mento de negócios para aindústria de tecnologia da DHLGlobal Forwarding Brasil, acompanhia conta com umagerente de desenvolvimentoespecífica para o setor deeletroeletrônicos. “Entre asações executadas estão rotas

EmbarcadorPenske: comprometimento e parceria nasoperações logísticas

No Brasil, a Penske Logistics (Fone: 19 3789.7077) nãopossui frota própria. Em suas operações, toda a parte detransporte é feita com transportadores subcontratados. FelipeMonezi Guevara, supervisor operacional, conta que em funçãodo dinamismo das operações da empresa e da concorrênciaentre os demais Operadores Logísticos, uma boa parceria comfortes transportadoras é muito mais rentável e seguro para acompanhia no que tange à flutuabilidade do negócio.

Na região Sul, a empresa atua com a Plimor; na Sudeste(cidade de São Paulo), com Transfinotti e Shock Express; naNorte, com a Company; e, na Nordeste, com a Atlas. Especifi-camente para a operação HP, os veículos transportadoresparceiros da Penske devem operar com 17 itens de segurança,que incluem grades nas janelas, eliminador de estribo,insulfilm e rastreador, entre outros. “Gradativamente nossosparceiros estão se adequando a esse modelo de operação”,ressalta Guevara.

Sobre as maiores dificuldades enfrentadas no transporte earmazenagem de produtos eletrônicos, ele diz que o maisimportante é a segurança. “Hoje, o maior desafio é encontrarparceiros que estejam entre 70 e 100% enquadrados nosrequisitos mínimos de segurança (modelo TAPA) para operarcom nossas cargas e também aptos a operar com o PGR, cadavez mais apertado”, conta.

Para superar esses problemas, a Penske está sempre emcontato com o cliente, aplicando medidas de contingênciaquando a empresa está em fase de adaptação para atendi-mento do PGR. “Também são feitas reuniões quinzenais comos clientes para tratar exclusivamente do assunto segurança,sempre buscando expor nossas dificuldades, conquistas,sugestões, etc. para, assim, repassar aos nossos transporta-dores qual o caminho a seguir”, explica o profissional.

Segundo ele, o relacionamento da empresa com osprestadores de serviços logísticos pode ser resumido em duaspalavras: comprometimento e parceria.

“O nível de serviço está adequado, porém, sempre existemoportunidades de melhoria no que tange ao cumprimento dosprocessos e procedimentos dos clientes, hoje, bastanteparticulares e rigorosos”, finaliza Guevara.

Borba, da Plimor: empresainvestiu na ampliação dafrota, com a aquisição de57 veículos

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mais atrativas no transporteinternacional aéreo, visandoagilidade no trânsito, bem comosegurança da mercadoria,evitando ao máximo pontos demanuseio da carga”, diz.

A DHL globalmente é certifi-cada pelo TAPA – TechnologyAsset Protection Association,“porém, como no Brasil aindanão existe esta certificação paraagentes de cargas, decidimosaplicar o mesmo conceito para aseleção e contratação de nossosparceiros e fornecedores, o quechamamos de auditoria TAPACompliance”, explica Marcela.Com isso, garante que otransporte de produtos eletrôni-cos e de tecnologia em geralsiga cuidadosamente os critériosde segurança exigidos por esteórgão internacional.

Sobre segurança, a empresapossui um departamento deSecurity, cuja principal respon-sabilidade é zelar pela seguran-ça dos transportes dos clientes.Entre as atividades estão aseleção criteriosa dos parceiros(subcontratadas); as auditoriasinternas nas subcontratadaspara assegurar que os requisitosde segurança sejam cumpridos;a busca de novas tecnologias derastreamento no mercado;contratos com empresas deescolta armada; e embalagensespeciais voltadas para asegurança e integridade deprodutos de alto valor agregado.

As melhorias realizadas pelaEichenberg consistem nasegregação de áreas específicaspara atendimento a clientesdeste segmento, bem comotreinamento de pessoal dentrodesta atividade, além de melho-rias nos sistemas informatizadospara atenderem a característicasespecíficas do setor.

“Em relação à segurança,para os clientes de armazena-gem, possuímos áreas segrega-das com cerca, CFTV, segurançaarmada, revista de pessoas naentrada e na saída, botão depânico e procedimentosespecíficos de segurança”,conta Diehl. Para os clientes detransporte: veículos rastreadoscom acompanhamento satelitalpela gerenciadora de riscos,dispositivos de segurançadiversos instalados nos veículos,

bem como procedimentos desegurança.

Já a Elba Equipamentos eServiços conta com projeto pararedução de danos durante otransporte e a armazenagem eprojeto de readequação deembalagem visando otimizar oaproveitamento físico notransporte e na armazenagem,conforme revela Maria BeatrizM. Barbosa, gestora daqualidade da empresa.

“Também possuímosPrograma de Segurança eDesempenho de Operação eManutenção com rígidocontrole/inspeções da equipeElba que atende os clientes,visando o zero acidente, aelevação da pontuação nasavaliações feitas pelos clientese melhorias do nível de conserva-ção dos equipamentos próprios,dos clientes e de terceiros.”

Para melhor atender aosetor, a Expresso Jundiaíinvestiu em tracking on-line dospedidos, instalação de WMSpara gestão de estoques,desenvolvimento de KPIsespecíficos para o segmento eadequação de infraestruturaoperacional. Sobre segurança,Panzan diz que a empresa possuiestrutura própria de Gerencia-mento de Risco e segurançadesde o ano de 2000, constituí-da por profissionais especiali-zados. “O processo de preven-ção, procedimentos de proteção,

Na Penske Logistics, osinvestimentos também foramfortes na área de tecnologia/sistemas (softwares de simulaçãoe otimização, rastreamento,WMS, TMS, ERP, EDI com ERPdos clientes, consulta deserviços pela internet e pelocelular); e de qualidade(processos, 6-Sigma, ISO 9001).

Em segurança, a empresaconta com sistema de Gerencia-mento de Risco que adota váriasnormas, como o procedimentoTAPA (é certificadora e auditora)que garante controle total daoperação. As Tecnologias deGestão de Risco utilizadas são:CFTV, cerca eletrônica, detectorde metais, sistema de bloquea-mento de veículos, central decontrole e monitoramento esistema de rastreamento viasatélite.

As melhorias da ProativaLogística Aérea para atender aosegmento eletroeletrônicoincluem a criação de uma céluladedicada ao setor, abrangendo aárea de operações e atendimentoao cliente, com equipe especia-lizada realizando o acompanha-mento da coleta à entrega,monitoramento em tempo real ecentralização das informações.

“Atuamos fortemente emtreinamento de conscientizaçãode segurança para os funcioná-rios e melhorias em sistemas derastreamento dos veículosvisando assegurar a integridadeda mercadoria dos nossosclientes. Possuímos um departa-mento de segurança nacional detransporte que gerencia todas asatividades voltadas à área desegurança, justamente paratomar ações corretivas e preven-tivas nos problemas relaciona-dos à segurança”, declara NiloCorreia Lima, diretor adjunto denegócios da Proativa.

Na Santos Brasil Logística,dentre as principais característi-cas do atendimento ao setor deeletroeletrônicos destacam-se apreocupação quanto à segurançados produtos que têm alto valoragregado e fácil comercialização.“Por isso, investimos constante-mente na segurança das instala-ções através de um eficaz Geren-ciamento de Risco, treinamentoe tecnologia”, conta Dias.

As equipes da companhia

tecnologia embarcada, monitora-mento, programa de treinamento,emprego de escoltas, constituiçãode comboio e, ainda, recursoscontingenciais constam do planode segurança em vigor, que éaplicado e cumprido por toda aempresa, envolvendo todas asmercadorias que ficam sobnossas responsabilidades”,descreve.

Por sua vez, a Keepersdesenvolveu algumas melhorias,tais como:

1. Área restrita para produtosatrativos com controle desegurança separado dorestante do armazém, cujoacesso de alguns funcioná-rios é através de cracháeletrônico. A área conta comcancela eletrônica, câmerasde vigilância, sistema dealarme independente emonitoramento 24 horas;

2. Conferências cegas ao longoda movimentação dentro doarmazém, que podem seraferidas por unidades,volumes, caixas, peso,paletes ou uma composiçãode dois ou mais índices;

3. Treinamento contínuo dosfuncionários que manipulamos produtos diariamente;

4. Parametrização do WMS, afim de atender às necessida-des de controles dosclientes;

5. Controle e fiscalização daoperação em tempo real,através do acesso remotopelo site da Keepers;

6. Segurança terceirizada eespecializada, com central emonitoramento externo.

A Nova Minas Expressdestinou no ano de 2010 partedos recursos para a área detecnologia, a fim de garantirmaior nível de qualidade eagilidade nas informações,disponibilizando o status damercadoria em tempo real.

Também renovou a frota, afim de baixar a IMF, aumentandoa confiabilidade e a agilidadenos processos logísticos; einvestiu em treinamento aoscolaboradores.

D’Agostini, da Target:empresa conta comsegregação de áreasexclusivas para estesegmento de produtos

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são orientadas às característicasdos clientes e conduzema execução dos serviços commonitoramento constante doprocesso e das informações.De acordo com o profissional, osprogramas de treinamento emqualidade, eficiência e seguran-ça garantem práticas adequadasnos serviços da Santos BrasilLogística, demonstrados pelosresultados atingidos em suasoperações através de KPIscustomizados aos clientes.

“Além disso, a estrutura deativos próprios, complementadospelos constantes investimentosda companhia em equipamen-tos/veículos/sites, são capazesde garantir a segurança deserviços integrados da logísticado porto à porta do cliente”,ressalta.

Por sua vez, a SatLog –Serviços, Armazéns Gerais,Transportes e Logística investeconstantemente em tecnologiasde informação e rastreabilidade,além de em treinamento dasequipes. “Todos os nossos CDs eveículos são dotados dos mais

modernos sistemas de seguran-ça e rastreabilidade (inclusiveem back-up)”, garante GilbertoCardoso, superintendente dacompanhia.

No caso da Target Logistics, aempresa conta com segregaçãode áreas exclusivas para estesegmento de produtos, principal-mente nos CDs, bem comotreinamentos frequentes dasequipes administrativas e, princi-palmente, operacionais comrelação ao manuseio destascargas.

Para melhorar a segurança,a empresa cumpre as exigênciasda legislação e dos clientes,inclusive em suas auditorias.“Mantemos CDs monitoradoscom CFTV e transportes comveículos rastreados”, acrescentaD’Agostini.

É investindo em tecnologia,segurança e frota de veículo quea Tex Courier (Total Express)melhora o atendimento ao clienteda área de eletroeletrônicos. Emsegurança, opera com bunkercom monitoramento 24 horas,

segurança armada, condomínio,revista individual no setoroperacional, CFTV, monitoramentodos veículos via Sascar, Omnilinke Ituran, como destaca o gerentecomercial, Sérgio Brito.

Na TGestiona, os investimen-tos em tecnologia da informaçãono último ano superaram osR$ 2,5 milhões. Este capital foidestinado à otimização deoperações internas e melhoriado processo de comunicaçãocom fornecedores e parceiros.Os recursos também foramaplicados em tecnologia móvelpara troca de informações entreoperações internas e frota dedistribuição. Por fim, Sousaressalta os investimentos emnovos softwares, decisivos paraimpulsionar o e-commerce.

A garantia de segurança naempresa começa no processo deinspeção/avaliação para garantirque os itens adquiridos pelosclientes preencham completa-mente as especificações técnicasestabelecidas. “O controle dequalidade nesta etapa é deter-minante! Assim que recebidos

EmbarcadorEpcom: maiores problemas são as avarias

A Epcom Eletrônica (Fone: 11 3151.3036) trabalha com astransportadoras Atlas, Jamef, Mercúrio e Nova Minas, quedesenvolveram especificamente para a companhia o serviçode SAC Preferencial. Segundo o supervisor de logística,Rogerio Coral Queiroz, as maiores dificuldades enfrentadas notransporte e armazenagem de produtos eletrônicos são asavarias. A empresa resolve esse problema com pós-vendas,garantias estendidas e seguro das mercadorias.

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os produtos em uma de nossasunidades, eles passam a sercontrolados pelos seus númerosde seriais em toda a cadeia atéa entrega final na casa docliente”, explica o profissionalda TGestiona.

De acordo com ele, osprocessos de segurança sãoextremamente rigorosos, cadamanuseio entre áreas deatendimento (recebimento,estocagem, picking, expedição,entrega para transportes,transporte e entrega na casa docliente) é registrado para controlee verificação, se necessário.“Todos os profissionais sãotreinados e a cultura interna éde extremo zelo e atenção comos bens de nossos clientes.Além disso, para garantir 100%de eficiência, criamos um setorresponsável por processos dereconferência, totalmenteindependente da área deGerenciamento de Perdas”.

Na distribuição, a segurançada companhia começa com aseleção rigorosa dos funcionáriose parceiros que farão asentregas, bem como com umminucioso planejamento de cadauma das etapas do transporte.A supervisão das entregas égarantida pelo monitoramentoeletrônico dos veículos eregistro imediato das entregaspor meio de aparatos eletrônicosdisponibilizados para os motoris-tas, que também reforçam oscontroles dos produtos emtrânsito. Auditorias e pesquisasde satisfação dos clientesselecionados aleatoriamente

completam o processo. “Cadauma destas etapas é detalhadaem um Plano Completo deGerenciamento de Risco”,lembra Sousa.

As melhorias na Trafti –Logística Inteligente envolvemmanutenção de veículos, investi-mento em sistemas de seguran-ça e treinamento de colaborado-res para assegurar a chegada deprodutos eletroeletrônicos, quesão caracterizados comoprodutos de alta demanda erisco de roubo. A frota écomposta por veículosrastreados 24 horas e a cargatem seguro, além de contar coma presença de escolta armada.

“A empresa também temcolaboradores altamentequalificados e treinados para otransporte de diversos tipos decargas, além de seguir o manualde conduta, onde, entre asregras a serem seguidas estão:a proibição de caronas; paradassomente em locais pré-determinados; não divulgar oconteúdo ou valor da carga; einspeção visual da carga e dosveículos durante a viagem”,lembra o diretor comercial,Roberto Schaefer, acrescentan-do que a Trafti desenvolveu seupróprio Departamento deGerenciamento de Risco.

Metrioni de Borba, gerentede Logística, e Sandra Santini daSilva, executiva de relaciona-mento, ambos da TransportadoraPlimor, informam que entre osprincipais projetos realizadospela empresa nos últimos mesesestão:

terminais de carga monitorados24 horas; Gerenciamento deRisco realizado por centralprópria e uma terceirizada,servindo uma de back-up para aoutra; portaria com vigilânciaque realiza controle de entrada esaída de pessoas, veículos emateriais; e escoltas armadas eveladas, sendo que este serviçotambém é rastreado.

Na UPS SCS Logística Brasil,a estrutura é direcionada paraatender a todos os segmentos,contando com laboratóriostécnicos, atendimento técnico decampo, segurança especializada,frota própria e atuação em maisde 200 países. A frota é rastreada– end to end, a segurança opera24 x 7 com mais de 100 câmeras(câmera adaptada para funcionarà noite), além de contar comsegurança armada.

Emerson Stabenow, gerentede SPL – Service Part Logisticsda UPS, conta que as mercado-rias dos clientes são serializadas– todas as peças que entram noarmazém possuem código debarras, contribuindo na acuraci-dade de todos os materiais, nalocalização da mercadoria e nocontrole de relatórios. “Temosuma equipe fiscal exclusiva paraeletroeletrônicos”, acrescenta.

Fernando Filadelfi Cabral,diretor operacional da ViaPajuçara Transportes, conta que,em primeiro lugar, a empresainveste na competência daspessoas que sempre estão àfrente dos processos. Em segundoentra o Planejamento Estratégico,ou seja, olhar para o mercado,

1. Ampliação da frota, com aaquisição de 57 novosveículos, entre cavalosmecânicos, caminhonetes,trucks e carretas;

2. Frota utilizada para transfe-rência com suspensão a ar;

3. Veículos com sistema derastreabilidade via satélite emonitoramento 24 horas porcentral especializada emGerenciamento de Risco;

4. Carga 100% segurada;

5. Implantação de sistema deroteirização;

6. Implantação da central deatendimento personalizadoPrime, com 4 pontos deatendimento (Farroupilha,Porto Alegre, Curitiba,Londrina, Guarulhos eCampinas);

7. Treinamentos e capacitaçõescontínuas de todo o corpooperacional e administrativo.

Também está em andamentoo projeto de automatização dosterminais de carga, comimplantação de coletores dedados, esteiras e leitores óticos.

E, ainda, a empresa oferecedepartamento de tráfego queanalisa a escala de motoristas,realizando trocas de condutoresem pontos estratégicos;informação em tempo real; emais de 140 rotas fixas, comhorários e percursos pré-definidospara transferência de cargas.

Sobre segurança, conta com

Ortiz, da DGT: é fatorpreponderante ter umainfraestrutura deGerenciamento de Riscosde transportes

Galvan, da Coopercarga:empresa criou, emconjunto, PGRs – Progra-mas de Gerenciamento deResíduos

Cardoso, da SatLog: CDse veículos com sistemasde segurança erastreabilidade, inclusiveem back-up

Moraes, da Nova Minas:cabe ao OL ou transporta-dor oferecer confiabilidadee agilidade, face à elevadaconcorrência

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conversar com os clientes,descobrir suas necessidades etransformar os processos daempresa em respostas aosdesejos dos clientes. O profissio-nal explica que este planejamentoé realizado com a participação dosdiretores/proprietários, que sãoatuantes, e todos os gestores. Porúltimo, e não menos importante,

entra a Tecnologia. “Informação ésem sombra de dúvida uma dasprincipais carências de qualquersegmento, e sabendo distoinvestimos pesado nessa área.As operações logísticas estãopassando por uma mudançaprofunda. Estamos automatizandotodos os processos operacionaiscom códigos de barra, leitores

ópticos, monitoramento dosarmazéns 24 horas, roteirizadores,mapas digitais, baixas deentregas por celulares, rádiose rastreadores”, diz Cabral.

A Via Pajuçara opera comum software que possui pontosde controle, ou seja, a cadaetapa de descarregamento ecarregamento dos produtos

existe uma espécie de check-listeletrônico. É um meio através doqual cada departamento dasunidades reconhece publica-mente o recebimento daquelematerial. “Determinadas cargas,mesmo que indenizadas aocliente, causam enormesproblemas pela impossibilidadede reposição imediata. Conhe-cendo esta particularidade,criamos uma forma de evitar aomáximo os riscos desta ordem etemos tido muito sucesso comeste projeto”, conta o profis-sional.

Para aumentar o nível desegurança das operações, acompanhia utiliza rastreadorescom atuadores modernos eescoltas, dependendo dasnecessidades dos clientes. “Háum controle centralizado emum local estratégico queacompanha em tempo real cadacarregamento que é feito compoderes de interferir e sugeriralterações buscando um equilí-brio no Gerenciamento de Riscodas transações”, finaliza Cabral.

Brito, da Total Express:empresa opera com bunkercom monitoramento 24horas, segurança armada econdomínio

Soto, da Coopercarga:“efetuamos investimen-tos tecnológicos, gerandoum diferencial nestesegmento”

Cabral, da Via Pajuçara:“informação é, semsombra de dúvida, umadas principais carênciasde qualquer segmento”

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otnemaertsaronsadasusaigolonceT .i.n cartotuA knilinmO;coLlortnoC 40CBO;cartotuA tasxinO;cartotuA

sartuosansadazilitusaigolonceTaserpmealepsadatucexeseõçarepo

;bewaivoãssimeedametsiSsadotnemahnapmoca

tenretniaivsagertne

xirtaMekcilCSMW;noirOSMT sodadedseroteloc;SMT;IDE;SMWaicnêuqerfoidarmoc

.i.n elavartooClatroP;SMT;PRE

?0009OSIanadacifitreC oãN miS 0002:1009OSI-miS 8002:1009OSI-miS miS

?00041OSIanadacifitreC oãN miS oãN .i.n oãN

arapiussopeuqsaçnecilesodacifitreCrotesetsenrauta

CANA .i.n .i.n i.n .i.n

ansodicerefosodaicnerefidsoçivreSsocinôrteleorteleedaerá

salacsemes,soteridsooV etihW;yrotnevnIdeganaM-rodneVIMVemiTnItsuJ;evolG

edoãtseg;oãçarapes;dnuobnIedoremúnedotnemaertsar;sodidep

megateuqite;eirés

;açnarugeS;elortnoc;otnemahnapmoca

emittisnart;oiesunam

eaicnâdnuderotnemapiuqEodaicnerefidRG

euqsiaicepsesoirósseca/sotnemapiuqEaeráatsenrautaarapiussop

sevanoreaedairpórpatorF591-Ee091-ErearbmE

.i.n rotcetedmoc)erfoc(adagergesaerÁesahlemrevarfnisaremâc,siatemed

;açneserpedserosnesesemralaoãsicerpedaçnalab

.i.n .i.n

odamrofnioãn=.i.n odacilpaoãn=A/N

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35 | edição nº101 | Jul | 2010 |

acitsígoLTGD acitsígoLTGD acitsígoLTGD acitsígoLTGD acitsígoLTGD5596.991211:enoF 5596.991211:enoF 5596.991211:enoF 5596.991211:enoF 5596.991211:enoF

gnidrawroFlabolGLHD gnidrawroFlabolGLHD gnidrawroFlabolGLHD gnidrawroFlabolGLHD gnidrawroFlabolGLHD0055.240511:enoF 0055.240511:enoF 0055.240511:enoF 0055.240511:enoF 0055.240511:enoF

siareGsnézamrAeetropsnarTittoD siareGsnézamrAeetropsnarTittoD siareGsnézamrAeetropsnarTittoD siareGsnézamrAeetropsnarTittoD siareGsnézamrAeetropsnarTittoDoiráivodoRetropsnarTittodsnarT oiráivodoRetropsnarTittodsnarT oiráivodoRetropsnarTittodsnarT oiráivodoRetropsnarTittodsnarT oiráivodoRetropsnarTittodsnarT

0023.576314:enoF 0023.576314:enoF 0023.576314:enoF 0023.576314:enoF 0023.576314:enoF

LOeT LO ,)ittoD(LOeT)ittodsnarT(T

PS,oluaPoãS PS,oluaPoãS RP,obmoloC

SReEP,JR,GM,PS:5 GM,MA,AB,SR,RP,JR,PS:21 )3(PSe)2(CS:5

SR,EP,JR,GM,PS:5 metoãN )3(PS,)1(CS,)1(RP:5

lanoicanoirótirretoodoT lanoicanoirótirretoodoT CS;PS;RP

065.4 )9002(111.701 000.052

35 oãN oãN

eoeréa(asserpxeagraCadanoicarf;)oeréa-odor

)oiráivodor(

oãçatropxeeoãçatropmI-lanoicanretniacitsígoL dnuobtuO;dnuobnI

;asreveracitsígoLedahniledotnemicetsaba

edotnemicetsaba;oãçudorpsagertne;nur-klim;sajol

aicnêtsissa;siaicnegremeacincét

orienaudaoçarabmesed;ocitsémodetropsnarT ssorC;agertneeatelocedmeganezamrAedmegatnoM.)ittoD(ohcapseder-gnikcodoãçidepxeeotnemibecer;meganezamra;tik

edelortnoceoãçazitelap;siairetamed)ittodsnarT(euqotse

moc.ruoferraC;COA;CANF ;nnocxoF;scinortxelF;aikoN;alorotoM;drakcaPttelweH;GL;elppA;lleD;letnI;gnusmaS;cinosanaP;nosscirEynoS

libaJ;RCN;kramxeL;kadoK;sarbletnI;xoreX;iewauH

okliN;ocemoK;xulortcelE

49 omocahlabarteairpórpsolucíevedatorfiussopoãN)sarodatropsnart(soriecrapedoãçatartnocbusedoledom

002

01 omocahlabartesadagergasolucíevedatorfiussopoãN)sarodatropsnart(soriecrapedoãçatartnocbusedoledom

02

miS miS %001

surreC;knilinmO knilinmO;kcurTotuA adirbíH;latiletaS

SMO;SMT;SMW knilinmO;kcurTotuA enil-nooãçacinumoc;pioV;letxeN

miS miS miS

oãN miS miS

sievísneSetropsnarT,TTNA rotesoarapacifícepseoãçacifitrecamuhneniussopoãN sadoT

.i.n ;)sadatartnocbus(soriecrapsodasoiretircoãçeleSeuqrarugessaarapsadatartnocbussansanretnisairotidua

sotartnoc;sodirpmucmajesaçnarugesedsotisiuqersosiaicepsesnegalabme;adamraatlocseedsaserpmemoc

edsotudorpededadirgetnieaçnarugesaarapsadatlovadotnemivlovnesededaruturtse;odagergarolavotla

onodazilaicepselanoissiforpmocaigoloncetedairtsúdniotnemges

,siailifsamocoteridzovedlanaC;sonabruretnimocotsucoodnanimile

;h42oirpórpotnemaertsaredlartnecoirpórpSBWametsis

;sacirtélesariedahlipmEsodadedseroteloc

- oãsnepsusmocseõhnimac;oirpórprodareGaidémedadiedsona5,2mocatorf;raa

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Multimodal

36 | edição nº101 | Jul | 2010 |

socinôrteleortelEedrotesonsarodatropsnarTesocitsígoLserodarepOedaiuG socinôrteleortelEedrotesonsarodatropsnarTesocitsígoLserodarepOedaiuG socinôrteleortelEedrotesonsarodatropsnarTesocitsígoLserodarepOedaiuG socinôrteleortelEedrotesonsarodatropsnarTesocitsígoLserodarepOedaiuG socinôrteleortelEedrotesonsarodatropsnarTesocitsígoLserodarepOedaiuG

aserpmeadlifreP aserpmeadlifreP aserpmeadlifreP aserpmeadlifreP aserpmeadlifreP grebnehciEocitsígoLortneC grebnehciEocitsígoLortneC grebnehciEocitsígoLortneC grebnehciEocitsígoLortneC grebnehciEocitsígoLortneChciesnarT hciesnarT hciesnarT hciesnarT hciesnarT

2301.320315:enoF 2301.320315:enoF 2301.320315:enoF 2301.320315:enoF 2301.320315:enoF

soçivreSesotnemapiuqEablE soçivreSesotnemapiuqEablE soçivreSesotnemapiuqEablE soçivreSesotnemapiuqEablE soçivreSesotnemapiuqEablE0062.555313:enoF 0062.555313:enoF 0062.555313:enoF 0062.555313:enoF 0062.555313:enoF

eacitsígoLíaidnuJosserpxE eacitsígoLíaidnuJosserpxE eacitsígoLíaidnuJosserpxE eacitsígoLíaidnuJosserpxE eacitsígoLíaidnuJosserpxEetropsnarT etropsnarT etropsnarT etropsnarT etropsnarT

0006.251211:enoF 0006.251211:enoF 0006.251211:enoF 0006.251211:enoF 0006.251211:enoF

anissaFsiareGsnézamrA anissaFsiareGsnézamrA anissaFsiareGsnézamrA anissaFsiareGsnézamrA anissaFsiareGsnézamrA0003.892331:enoF 0003.892331:enoF 0003.892331:enoF 0003.892331:enoF 0003.892331:enoF

lisarBodacitsígoLocfeG lisarBodacitsígoLocfeG lisarBodacitsígoLocfeG lisarBodacitsígoLocfeG lisarBodacitsígoLocfeG9018.301212:enoF 9018.301212:enoF 9018.301212:enoF 9018.301212:enoF 9018.301212:enoF

rodarepOuo)T(arodatropsnarT rodarepOuo)T(arodatropsnarT rodarepOuo)T(arodatropsnarT rodarepOuo)T(arodatropsnarT rodarepOuo)T(arodatropsnarT?)LO(ocitsígoL ?)LO(ocitsígoL ?)LO(ocitsígoL ?)LO(ocitsígoL ?)LO(ocitsígoL

LO LO LOeT LOeT LO

aruturtsE aruturtsE aruturtsE aruturtsE aruturtsE

zirtamadoãçazilacoL zirtamadoãçazilacoL zirtamadoãçazilacoL zirtamadoãçazilacoL zirtamadoãçazilacoL)odatsE/edadiC( )odatsE/edadiC( )odatsE/edadiC( )odatsE/edadiC( )odatsE/edadiC(

SR,ergelAotroP GM,etnoziroHoleB PS,íaidnuJ PS,sotnaS JR,orienaJedoiR

ednosodatsEesiailifedoremúN ednosodatsEesiailifedoremúN ednosodatsEesiailifedoremúN ednosodatsEesiailifedoremúN ednosodatsEesiailifedoremúNsadazilacoloãtse sadazilacoloãtse sadazilacoloãtse sadazilacoloãtse sadazilacoloãtse

MA,AB,PS,RP,CS,SR:31 )2(SEeGM:3 SE,SR,CS,RP,JR,PS:04 PS:5 RP,PS,JR:61

ednosodatsEesDCededaditnauQ ednosodatsEesDCededaditnauQ ednosodatsEesDCededaditnauQ ednosodatsEesDCededaditnauQ ednosodatsEesDCededaditnauQsodazilacoloãtse sodazilacoloãtse sodazilacoloãtse sodazilacoloãtse sodazilacoloãtse

PS,RP,SR:5 sedadinu2esiailif3(GM)2(SE,)sianoicarepo

SE,SR,CS,RP,JR,PS:04 PS:1 RP,GM,JR,PS:4

aserpmealepsadidnetaseõigeR aserpmealepsadidnetaseõigeR aserpmealepsadidnetaseõigeR aserpmealepsadidnetaseõigeR aserpmealepsadidnetaseõigeR ;lanoicanoirótirretoodoToicrémocedsedadivita;lusocreM

orietniodnumonroiretxe)oãçatropxeeoãçatropmi(

etseduS sodaticamicasodatsE etseduS;luS etseduS;luS

adatnemivomagracededaditnauQ adatnemivomagracededaditnauQ adatnemivomagracededaditnauQ adatnemivomagracededaditnauQ adatnemivomagracededaditnauQ)sadalenot(onarop )sadalenot(onarop )sadalenot(onarop )sadalenot(onarop )sadalenot(onarop

000.006 ona/sneti000.052 )9002(146.752 )aidém(000.031 000.062

,saiuqnarfedametsisoatodaeS ,saiuqnarfedametsisoatodaeS ,saiuqnarfedametsisoatodaeS ,saiuqnarfedametsisoatodaeS ,saiuqnarfedametsisoatodaeS?satnauq ?satnauq ?satnauq ?satnauq ?satnauq

oãN oãN oãN oãN oãN

sodicerefOsoçivreS sodicerefOsoçivreS sodicerefOsoçivreS sodicerefOsoçivreS sodicerefOsoçivreS

ed(setropsnartedsedadilaicepsE ed(setropsnartedsedadilaicepsE ed(setropsnartedsedadilaicepsE ed(setropsnartedsedadilaicepsE ed(setropsnartedsedadilaicepsE)laregamrofamu )laregamrofamu )laregamrofamu )laregamrofamu )laregamrofamu

;laregagrac;odanoicarfetropsnarTsereniêtnoc

;oãçiubirtsid;oãçanedrooc;otnemirpuS;aicnêrefsnart;atropaatrop

ladomretniotnemaicnereg

e)LTL(sadanoicarfsacessagraC-klim;emitnitsuj;)LTF(oãçatol

nur

edoiráivodoretropsnarTsereniêtnocuo/esagrac

omitíram;oiráivodor;oeréA

setropsnartsoasodagergasoçivreS setropsnartsoasodagergasoçivreS setropsnartsoasodagergasoçivreS setropsnartsoasodagergasoçivreS setropsnartsoasodagergasoçivreS)laregamrofamued( )laregamrofamued( )laregamrofamued( )laregamrofamued( )laregamrofamued(

edmegafutse;meganezamrAedavosed;sereniêtnoc

pu-wollof;sereniêtnoc

oãçatnemivomedacitsígoladoãtseGedoãmmocesuoh-niodafiraxomlaed

esotnemapiuqe;adazilaicepsearboeanretnioãçatnemivomedsolucíev

anretxe

;meganezamra;acitsígoL;megateuqite;stikedmegatnom

edoãçauqeda;megalabmesiairetamedoãtseg;sotudorp

sianoicomorp

uo/esagracedmeganezamrA;oãçazitelap;sereniêtnoc

edoraper;megafutsesereniêtnoc

emitnitsuj;nur-kliM

edaeráansetneilcsiapicnirP edaeráansetneilcsiapicnirP edaeráansetneilcsiapicnirP edaeráansetneilcsiapicnirP edaeráansetneilcsiapicnirPsocinôrteleortele socinôrteleortele socinôrteleortele socinôrteleortele socinôrteleortele

;socpE;IPE;arodiubirtsiDreciffO;GL;xxoneL;reirraCregnirpSsnemeiSoãsiviD(latnenitnoC

)soidáR

lisarBodarttelelbaC;iOlauta-rameleT ;SMS;snemeiS;cetuatI;nospEpmocorP;tropmiloP;CPA

;ebaM;beSopurG;xulortelE;spilihP;GL;cinosanaP;ratSelbuoD;gnusmaS;PH;scinortxelF;qetoclE

;reenoiP;scinortihP;sarbretnIraloediV;nosmohT

ebaM;hcsoB

oãçarepO oãçarepO oãçarepO oãçarepO oãçarepO

airpórpatorfsolucíevlatoT 64 solucíev82;sodasepseõhnimac62saterrac32;sevel

083 842 21

adagergaatorfsolucíevlatoT 002 seõhnimac6;setsadniug6;saterrac5251;rekatShcaeR2;sohcniug2;kcnum

setenohnimac6;ocotseõhnimac

004 042 002

?adaertsaratorF miS miS miS %001 %001

otnemaertsaronsadasusaigolonceT )tasrubaJ(tasxinO SPG;otnemaertsarederawtfoS cartotuA;knilinmO 0641IRknilinmOametsiS)latiletaseralulec(XAM

cartotuA

sartuosansadazilitusaigolonceTaserpmealepsadatucexeseõçarepo

SMT;SMW ralulec;tenretnI;PRE;SMT;agaSSMWedonalPederawtfoS;ovitaroproc

edamargorPederawtfoS;reggiRaçnarugeS

SMW;SMT;PRE DCSMW;SMT;dracmaP;FTC;PRE;xedeRSMWe

rodazirietor

.i.n

?0009OSIanadacifitreC miS 8002:1009OSI-miS miS 8002:0009OSI-miS miS

?00041OSIanadacifitreC oãN ossecorpmE.oãN miS oãN oãN

arapiussopeuqsaçnecilesodacifitreCrotesetsenrauta

- .i.n açnecilededadissecenáhoãNlaicepse

;oticréxEododacifitreC;TTNA;laredeFaicíloP

qamssaS

miS

ansodicerefosodaicnerefidsoçivreSsocinôrteleorteleedaerá

edelortnoc;stikedmegatnoMedoremúneetolropeuqotsesnetiedmegateuqiteer;eirés

adagergesaerá;sodatropmi

arapocifícepseagaS/SMWerawtfoSsnetiedeuqotseedoãtsegeelortnocsocinôrteleorteleseleertned,sosrevid

;megateuqite;esuoh-nisoçivreS;snegalabmeedoãçauqeda

edoãtseg;euqotseedoãtseg;sianoicomorpsiairetam

;adanoicarfadracedsetropsnartsocsiredotnemaicnereg

odazilaicepse

.i.n .i.n

euqsiaicepsesoirósseca/sotnemapiuqEaeráatsenrautaarapiussop

araparosserpmimocaçnalaBedseroteloc;sateuqite

edlatrop;aicnêuqerfoidaraçnaruges

rodalupinam;sariedahlipmE721;ociluárdih

sarietelap;sariedahlipmE sianoissiforp;airpórpatorFavart;sodaniert/sodaticapac

alenajededarg;adorª5ed

.i.n

odacilpaoãn=A/Nodamrofnioãn=.i.n

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37 | edição nº101 | Jul | 2010 |

STAacitsígoLsrepeeK STAacitsígoLsrepeeK STAacitsígoLsrepeeK STAacitsígoLsrepeeK STAacitsígoLsrepeeK0309.151411:enoF 0309.151411:enoF 0309.151411:enoF 0309.151411:enoF 0309.151411:enoF

acitsígoLISL acitsígoLISL acitsígoLISL acitsígoLISL acitsígoLISL0685.522411:enoF 0685.522411:enoF 0685.522411:enoF 0685.522411:enoF 0685.522411:enoF

11:enoFsetropsnarTariM 11:enoFsetropsnarTariM 11:enoFsetropsnarTariM 11:enoFsetropsnarTariM 11:enoFsetropsnarTariMacitsígoLtegraT0009.2412 acitsígoLtegraT0009.2412 acitsígoLtegraT0009.2412 acitsígoLtegraT0009.2412 acitsígoLtegraT0009.2412

9009.241211:enoF 9009.241211:enoF 9009.241211:enoF 9009.241211:enoF 9009.241211:enoF

sserpxEsaniMavoN sserpxEsaniMavoN sserpxEsaniMavoN sserpxEsaniMavoN sserpxEsaniMavoN0001.201253:enoF 0001.201253:enoF 0001.201253:enoF 0001.201253:enoF 0001.201253:enoF

LO LO )tegraT(LOe)ariM(T T

PS,oluaPoãS PS,luSodonateaCoãS PS,oluaPoãS GM,ergelAosuoP

2 RP,AB,)2(PS:4 ,FD,SM,TM,CS,RP,GM,JR,PS:02OT,OG

)2(GM,)2(PS:4

1 sadortnedartnecnocesaruturtseAoirpórpDCO.setneilcsodsatnalp

oãçatnalpmiedesafmeátse

,JR,OG,RP,PS,SM,TM,FD,CS:01GM,PS

PS,)2(GM:3

;etroN;etseduS;luSetseO-ortneC;etsedroN

lanoicanoirótirretoodoT etseO-ortneC agraC;lisarB:oãçatoLsagraCednarG,saniMedluS:adanoicarF

eetnoziroHoleBednarG,oluaPoãSorienaJedoiRednarG

000.021 A/N 096.052 000.59

oãN A/N 2 oãN

acesagraC A/N ;asserpxeagrac;laregagraCsotudorp;sievísnessotudorp

socitémsocesocituêcamraf

oãçiubirtsidesadacidedseõçarepOadanoicarf

acitsígoL ,otnemibecer-anretniacitsígoLedotnemicetsaba,oãçatnemivom-meganezamrA;oãçidepxe,sahnil

,otnemaçeredne,oãçacifitnediedaicárucaesoirátnevniedelortnoc

seterfedoãtseG;seuqotse

;euqotseedelortnoc;meganezamrAestikedmegatnom;megalabme

edotnemaicnereg;sotnujnoc-ssorc;oãçazitelap;setropsnart

;asreveracitsígol;gnikcodsotejorpedotnemivlovnesed

meganezamrA

.i.n xoreX;xulortcelE;onrA ;ykS;orciMmargnI;lleD;cetuatIGL;spillihP

;semralALFJ;RBecapS;draoborciMesneS;abocinU;enolC;moceleT

acinôrtelE

arodatropsnartéoãN .i.n 054 57

- A/N 012 04

- A/N miS miS

- A/N knilinmO cartotuA;taSxinO

SMW amsirPoãtseGederawtfoS .i.n WSS

miS miS miS oãN

oãN miS .i.n oãN

- A/N .i.n .i.n

- .i.n ;ocsiredotnemaicnereg;atlocsEsanaruturtse;lainomirtapaçnaruges

meagertneedesitrepxe;siailifojeravedsedersednarg

gnikcart;sadadnegasagertnE

- sariedahlipmE .i.n .i.n

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Multimodal

38 | edição nº101 | Jul | 2010 |

socinôrteleortelEedrotesonsarodatropsnarTesocitsígoLserodarepOedaiuG socinôrteleortelEedrotesonsarodatropsnarTesocitsígoLserodarepOedaiuG socinôrteleortelEedrotesonsarodatropsnarTesocitsígoLserodarepOedaiuG socinôrteleortelEedrotesonsarodatropsnarTesocitsígoLserodarepOedaiuG socinôrteleortelEedrotesonsarodatropsnarTesocitsígoLserodarepOedaiuG

aserpmeadlifreP aserpmeadlifreP aserpmeadlifreP aserpmeadlifreP aserpmeadlifreP lisarBodscitsigoLeksneP lisarBodscitsigoLeksneP lisarBodscitsigoLeksneP lisarBodscitsigoLeksneP lisarBodscitsigoLeksneP0028.837311:enoF 0028.837311:enoF 0028.837311:enoF 0028.837311:enoF 0028.837311:enoF

acitsígoLsserpxEotnorP acitsígoLsserpxEotnorP acitsígoLsserpxEotnorP acitsígoLsserpxEotnorP acitsígoLsserpxEotnorP0079.801217:enoF 0079.801217:enoF 0079.801217:enoF 0079.801217:enoF 0079.801217:enoF

aeréAacitsígoLavitaorP aeréAacitsígoLavitaorP aeréAacitsígoLavitaorP aeréAacitsígoLavitaorP aeréAacitsígoLavitaorP2665.122212:enoF 2665.122212:enoF 2665.122212:enoF 2665.122212:enoF 2665.122212:enoF

eacitsígoLatemoCoãdipaR eacitsígoLatemoCoãdipaR eacitsígoLatemoCoãdipaR eacitsígoLatemoCoãdipaR eacitsígoLatemoCoãdipaRetropsnarT etropsnarT etropsnarT etropsnarT etropsnarT

7135.464318:enoF 7135.464318:enoF 7135.464318:enoF 7135.464318:enoF 7135.464318:enoF

rodarepOuo)T(arodatropsnarT rodarepOuo)T(arodatropsnarT rodarepOuo)T(arodatropsnarT rodarepOuo)T(arodatropsnarT rodarepOuo)T(arodatropsnarT?)LO(ocitsígoL ?)LO(ocitsígoL ?)LO(ocitsígoL ?)LO(ocitsígoL ?)LO(ocitsígoL

LO LO T LOeT

aruturtsE aruturtsE aruturtsE aruturtsE aruturtsE

zirtamadoãçazilacoL zirtamadoãçazilacoL zirtamadoãçazilacoL zirtamadoãçazilacoL zirtamadoãçazilacoL)odatsE/edadiC( )odatsE/edadiC( )odatsE/edadiC( )odatsE/edadiC( )odatsE/edadiC(

PS,oluaPoãS AB,rodavlaS JR,orienaJedoiR EP,eficeR

ednosodatsEesiailifedoremúN ednosodatsEesiailifedoremúN ednosodatsEesiailifedoremúN ednosodatsEesiailifedoremúN ednosodatsEesiailifedoremúNsadazilacoloãtse sadazilacoloãtse sadazilacoloãtse sadazilacoloãtse sadazilacoloãtse

MA,AB,PS:9 ,CA,OR,AP,LA,ES,AB:41,SR,PS,FD,OG,OT,SM,TM

GM

55siameEC,EP,AB,SE,GM,FD,MA,JR,PSsateloceoãçiubirtsidedsotnop

,NR,EC,GM,MA,AB,EP,SR,JR,PS:93AM,ES,LA,CS,OG,FD,RP,AP

ednosodatsEesDCededaditnauQ ednosodatsEesDCededaditnauQ ednosodatsEesDCededaditnauQ ednosodatsEesDCededaditnauQ ednosodatsEesDCededaditnauQsodazilacoloãtse sodazilacoloãtse sodazilacoloãtse sodazilacoloãtse sodazilacoloãtse

MA,AB,PS:9 FD,SR,GM,AP,)3(PS,AB:8 métnamsedadicsiapicnirpesiatipacsiamedsaNmetimrepeuqsadaicossasaserpmemocsotartnoc

lanoicanarutrebocalpma

,NR,EC,GM,MA,AB,EP,SR,JR,PS:93AM,ES,LA,CS,OG,FD,RP,AP

aserpmealepsadidnetaseõigeR aserpmealepsadidnetaseõigeR aserpmealepsadidnetaseõigeR aserpmealepsadidnetaseõigeR aserpmealepsadidnetaseõigeR )etropsnart(sadoT -ortneC;etsedroN;etroNluS;etseduS;etseO

lanoicanoirótirretoodoT lanoicanoirótirretoodoT

adatnemivomagracededaditnauQ adatnemivomagracededaditnauQ adatnemivomagracededaditnauQ adatnemivomagracededaditnauQ adatnemivomagracededaditnauQ)sadalenot(onarop )sadalenot(onarop )sadalenot(onarop )sadalenot(onarop )sadalenot(onarop

meoãçamrofnimetoãn(sCRTC000.02)sadalenot

A/N )9002(000.21 ona/t000.006

,saiuqnarfedametsisoatodaeS ,saiuqnarfedametsisoatodaeS ,saiuqnarfedametsisoatodaeS ,saiuqnarfedametsisoatodaeS ,saiuqnarfedametsisoatodaeS?satnauq ?satnauq ?satnauq ?satnauq ?satnauq

oãN A/N oãN .i.n

sodicerefOsoçivreS sodicerefOsoçivreS sodicerefOsoçivreS sodicerefOsoçivreS sodicerefOsoçivreS

ed(setropsnartedsedadilaicepsE ed(setropsnartedsedadilaicepsE ed(setropsnartedsedadilaicepsE ed(setropsnartedsedadilaicepsE ed(setropsnartedsedadilaicepsE)laregamrofamu )laregamrofamu )laregamrofamu )laregamrofamu )laregamrofamu

acitsígol;aicnêrefsnart;oãçiubirtsid;ateloC-ssorC;tnioptisnart;TIJ;nur-klim;asrever

;oeréaeoiráivodor/LTLeLTF;gnikcodocsiredotnemaicnereg;otnemaertsar

ladomitluM tohoçivres;laicnegremeuolamronaeréaagraCsotudorpedetropsnart;noitautis

;sadnemocnesaneuqep;socigóloib/socituêcamrafedoiráivodoretropsnart;sevanoreaedotnematerf

ovisulcxeoiráivodoretropsnart;sagrac

;sosserpxe;oeréaeoiráivodoRaicnêrefsnart

setropsnartsoasodagergasoçivreS setropsnartsoasodagergasoçivreS setropsnartsoasodagergasoçivreS setropsnartsoasodagergasoçivreS setropsnartsoasodagergasoçivreS)laregamrofamued( )laregamrofamued( )laregamrofamued( )laregamrofamued( )laregamrofamued(

CRTC/sotohnacedelortnoc;gnikcarT;BEWaivagertneedoãçamrofni;)sodazilatigid(

sagertneedotnemadnega

oãçiubirtsid;etropsnarT megateuqite;oãçazitelap,megalabmE ;orienaudAotisnârTedohcapseD-ATDedotnemadnega;adazitelapagertne;onitsedonmeganezamra;sagertne

;sotudorpedoãçadilosnoceoãçiubirtsidasreveracitsígol;latigidRCTC

edaeráansetneilcsiapicnirP edaeráansetneilcsiapicnirP edaeráansetneilcsiapicnirP edaeráansetneilcsiapicnirP edaeráansetneilcsiapicnirPsocinôrteleortele socinôrteleortele socinôrteleortele socinôrteleortele socinôrteleortele

gnusmaS;ynoS abihsoTpmeS;oralC ;lisarBodxoreX;cetuatI;serodatupmoClleDscinortelEGL;pmocorP

.i.n

oãçarepO oãçarepO oãçarepO oãçarepO oãçarepO

airpórpatorfsolucíevlatoT 1 A/N 29 000.3

adagergaatorfsolucíevlatoT 003 021 791 -

?adaertsaratorF miS miS miS miS

otnemaertsaronsadasusaigolonceT knilinmO;cartotuA kcartxaM;narutI ;racsaS;coLlortnoC;taslortnoC;knilinmO;narutItasrubaJ

-agraCadojnA;knilinmO;tasinmOovitaersagracedoãçazilacoledametsiS

sartuosansadazilitusaigolonceTaserpmealepsadatucexeseõçarepo

SMT,SML,FRedaigoloncetmocSMW oãçamrofnIadaigolonceTsausmeedadivitaàadacilpa

sadnamedsairáv

etropsnartoetnarudagracadotnemaertsaRodazilibinopsidoirpórpametsisedsévarta

adotnemahnapmoca;tenretnIanetnemaenatlumiselaeropmetmeotnemarotinom;agertneàateloc

CASedsévartaseõçamrofnisadoãçazilartnecenofelet;letxeNsoidármocepiuqe;odazitamrofni

;saroh42etropus;saicnêgremearaplevómsotroporeasiapicnirpsonsodacolasoiránoicnuf

IDE;euqrabmeodotnemahnapmocaarap

-

?0009OSIanadacifitreC miS miS OSIadoãçacifitrecadoãçavoneredossecorpmEmétnam,etnemetnednepedni,mérop,0009

edadilauqedametsisoodazilauta

miS

?00041OSIanadacifitreC oãN oãN .i.n .i.n

arapiussopeuqsaçnecilesodacifitreCrotesetsenrauta

apaT/1009OSI A/N .i.n .i.n

ansodicerefosodaicnerefidsoçivreSsocinôrteleorteleedaerá

;sodidepsodgnikcart;sagracedotnemadnegAedsetnavorpmocsodoãçazilatigid

;sortsinisedotnemaicnereg;etropsnart/agertneasreveracitsígol;ocsiredotnemaicnereg

;meganezamra;oãçatnemivoMsoçivresedoãçazimotsuc

adotnemahnapmocaonadazilaicepseoãsiviDopmetmeotnemarotinommoc,agertneàateloc

seõçamrofnisadoãçazilartnecelaer

oirátnevni;soirátnevniedotnemaicnereGaicnêtsissaedacitsígol;odaziriecretadnevearpmocedacitsígol;acincét

euqsiaicepsesoirósseca/sotnemapiuqEaeráatsenrautaarapiussop

A/N A/N .i.n .i.n

odacilpaoãn=A/Nodamrofnioãn=.i.n

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39 | edição nº101 | Jul | 2010 |

acitsígoLlisarBsotnaS acitsígoLlisarBsotnaS acitsígoLlisarBsotnaS acitsígoLlisarBsotnaS acitsígoLlisarBsotnaS0094.393411:enoF 0094.393411:enoF 0094.393411:enoF 0094.393411:enoF 0094.393411:enoF

goLtaS goLtaS goLtaS goLtaS goLtaS0049.900421:enoF 0049.900421:enoF 0049.900421:enoF 0049.900421:enoF 0049.900421:enoF

acitsígoLoãtseGamgeT acitsígoLoãtseGamgeT acitsígoLoãtseGamgeT acitsígoLoãtseGamgeT acitsígoLoãtseGamgeT0052.643411:enoF 0052.643411:enoF 0052.643411:enoF 0052.643411:enoF 0052.643411:enoF

reiruoCxeT reiruoCxeT reiruoCxeT reiruoCxeT reiruoCxeT)sserpxElatoT( )sserpxElatoT( )sserpxElatoT( )sserpxElatoT( )sserpxElatoT(

0023.861211:enoF 0023.861211:enoF 0023.861211:enoF 0023.861211:enoF 0023.861211:enoF

LO LOeT LOeT LOeT

PS,sotnaS PS,sopmaCsodésoJoãS PS,opmaCododranreBoãS PS,ireuraB

PS:6 EP,AP,MA,)3(PS:6 síapoodotme45 OT,AB,SR,GM,JR,)4(PS:9

PS:1 EP,)2(PS:3 SEeJR,PS:3 OT,AB,SR,GM,JR,)4(PS:9

luS;etseduS lanoicanoirótirretoodoT lanoicanoirótirretoodoT lanoicanoirótirretoodoT

.i.n =ona/³m000.005.2ona/t000.000.1

esolucíevedoãhlim1.1t000.008edsiam

005.31

oãN .i.n oãN PS:1

etropsnartarapbewaivgnikcarTotnemaicnereg;oãçiubirtsideoiráivodor

;oãçazirietor;setropsnarted-érpeecnamrofrepedotnemahnapmoca

eLCF(reniêtnocedetropsnart;arutaf)LTLeLTF(oãçiubirtsid;)LCL

esatelpmocsagraCsadanoicarf

sednargedetropsnarTedetropsnart;semulov

mk0solucíev

C2B/B2BsadanoicarfsagertnE

edotnemicetsaba;lacsifatoNedoãssimEahnil

;%001edadilibaertsaRsIPK;otnemadnega

;megatnom;meganezamrAeuqotseedoãtseg;stik

-AMR:asreveracitsígoLacortmocagertne-kcaboG/ateloc

epocsmmoC;scinortcelEocyT cinosanaP;GL nonaC;oralC;letarbmE ;CANF;ynoS;traM-laW;moc.licafarpmoC

;ortelEodraciR;moc.aziulenizagaM;moc.sanaciremA;onirambuS

aviaraS;emitpohS

07 314 767 59

oãçiubirtsid/etropsnartonsolucíev052 891 359.2 099

miS %001 miS 59

eSPG(etilétasebewaivaigolonceT)letxeN

odirbíh;etilétaS SPG narutI;knilinmO;racsaS

aicnêuqerfoidar;SMT;SMW airahnegnE;IDE;DIFR;FRlacsif

;SCINCOD;PRE;SMT;SMWemegaledomedsatnemarref

oãçalumis

)metsySreirruoCdetargetnI(-SCI;agertneedoãtseganodazilitu

edoãtseganodazilituSMWlatneR(-SMR;euqotse

anodazilitu)metsyStnemeganaMmocsetneilcedeuqotseedoãtseg

oãçacoledoãçarepo

miS miS miS .i.n

oãN .i.n miS .i.n

miS .i.n miS .i.n

megatnom;gnikcod-ssorc;meganezamrA;megalabme;oãçarapes;gnikcip;stiked;euqotseedotnemaicnereg;megateuqite

sadazimotsucseõçarepo;oirátnevni

ffonoitamrofni(DOIsagertne;0+Dme)yreviled

%89,99ozarpon

.i.n ecremmoc-eedtnemllifluF

ednargeoneuqepedsariedahlipmE)FR(sodadedroteloc;etrop

sotnemapiuqesosodoTedsnetiedsodatodoãsaçnarugeseoãçamrofni

;retneCatad:erawdraH;serodivressodoãçazilautriv

aicnêgnitnocedsknil

.i.n

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Multimodal

40 | edição nº101 | Jul | 2010 |

socinôrteleortelEedrotesonsarodatropsnarTesocitsígoLserodarepOedaiuG socinôrteleortelEedrotesonsarodatropsnarTesocitsígoLserodarepOedaiuG socinôrteleortelEedrotesonsarodatropsnarTesocitsígoLserodarepOedaiuG socinôrteleortelEedrotesonsarodatropsnarTesocitsígoLserodarepOedaiuG socinôrteleortelEedrotesonsarodatropsnarTesocitsígoLserodarepOedaiuG

aserpmeadlifreP aserpmeadlifreP aserpmeadlifreP aserpmeadlifreP aserpmeadlifreP anoitseGT anoitseGT anoitseGT anoitseGT anoitseGT4822.7770080:enoF 4822.7770080:enoF 4822.7770080:enoF 4822.7770080:enoF 4822.7770080:enoF

acitsígoL-itfarT acitsígoL-itfarT acitsígoL-itfarT acitsígoL-itfarT acitsígoL-itfarTetnegiletnI etnegiletnI etnegiletnI etnegiletnI etnegiletnI

707.853411:enoF 707.853411:enoF 707.853411:enoF 707.853411:enoF 707.853411:enoF

romilParodatropsnarT romilParodatropsnarT romilParodatropsnarT romilParodatropsnarT romilParodatropsnarT0001.901245:enoF 0001.901245:enoF 0001.901245:enoF 0001.901245:enoF 0001.901245:enoF

sodipáRsetropsnarTVST sodipáRsetropsnarTVST sodipáRsetropsnarTVST sodipáRsetropsnarTVST sodipáRsetropsnarTVST8777.459211:enoF 8777.459211:enoF 8777.459211:enoF 8777.459211:enoF 8777.459211:enoF

rodarepOuo)T(arodatropsnarT rodarepOuo)T(arodatropsnarT rodarepOuo)T(arodatropsnarT rodarepOuo)T(arodatropsnarT rodarepOuo)T(arodatropsnarT?)LO(ocitsígoL ?)LO(ocitsígoL ?)LO(ocitsígoL ?)LO(ocitsígoL ?)LO(ocitsígoL

LO LO T T

aruturtsE aruturtsE aruturtsE aruturtsE aruturtsE

zirtamadoãçazilacoL zirtamadoãçazilacoL zirtamadoãçazilacoL zirtamadoãçazilacoL zirtamadoãçazilacoL)odatsE/edadiC( )odatsE/edadiC( )odatsE/edadiC( )odatsE/edadiC( )odatsE/edadiC(

PS,oluaPoãS PS,opmaCododranreBoãS SR,ahlipuorraF OG,ainâioG

ednosodatsEesiailifedoremúN ednosodatsEesiailifedoremúN ednosodatsEesiailifedoremúN ednosodatsEesiailifedoremúN ednosodatsEesiailifedoremúNsadazilacoloãtse sadazilacoloãtse sadazilacoloãtse sadazilacoloãtse sadazilacoloãtse

SR,EP,RP,)4(PS:7 CS,GM,PS:01 anitnegrAeRP,CS,SR,PS:76 SR,CS,RP,JR,PS,SM,TM,FD,OG:11

ednosodatsEesDCededaditnauQ ednosodatsEesDCededaditnauQ ednosodatsEesDCededaditnauQ ednosodatsEesDCededaditnauQ ednosodatsEesDCededaditnauQsodazilacoloãtse sodazilacoloãtse sodazilacoloãtse sodazilacoloãtse sodazilacoloãtse

SR,EP,RP,)41(PS:71 PS:2 )3(SR,CS,)2(RP,)2(PS:8 SR,CS,RP,JR,PS,SM,TM,FD,OG:11

aserpmealepsadidnetaseõigeR aserpmealepsadidnetaseõigeR aserpmealepsadidnetaseõigeR aserpmealepsadidnetaseõigeR aserpmealepsadidnetaseõigeR etsedroN;luS;oluaPoãSedroiretnI;oluaPoãS lanoicanoirótirretoodoT eluSoãigeR,oluaPoãSedodatsEod%001anitnegrA

SR;CS;RP;JR;PS;SM;TM;FD;OG

adatnemivomagracededaditnauQ adatnemivomagracededaditnauQ adatnemivomagracededaditnauQ adatnemivomagracededaditnauQ adatnemivomagracededaditnauQ)sadalenot(onarop )sadalenot(onarop )sadalenot(onarop )sadalenot(onarop )sadalenot(onarop

9 seõhlim2 )9002(tlim67,332 000.44

,saiuqnarfedametsisoatodaeS ,saiuqnarfedametsisoatodaeS ,saiuqnarfedametsisoatodaeS ,saiuqnarfedametsisoatodaeS ,saiuqnarfedametsisoatodaeS?satnauq ?satnauq ?satnauq ?satnauq ?satnauq

oãN oãN miS 4

sodicerefOsoçivreS sodicerefOsoçivreS sodicerefOsoçivreS sodicerefOsoçivreS sodicerefOsoçivreS

ed(setropsnartedsedadilaicepsE ed(setropsnartedsedadilaicepsE ed(setropsnartedsedadilaicepsE ed(setropsnartedsedadilaicepsE ed(setropsnartedsedadilaicepsE)laregamrofamu )laregamrofamu )laregamrofamu )laregamrofamu )laregamrofamu

socitémsocesocinôrtelE edserotessoaednetAed,ovitomotua,aigruredis

edsnebed,latipacedsnebed,ocimíuq,omusnoc

edeocituêcamraf,sotnemilaazepmileeneigih

odnauta,adanoicarfagracedetropsnarTsotnemgessonetnemlapicnirp

eainofelet,acitámrofni,ocinôrteleortele,sodaçlac,adomeoiráutsev,seõçacinumoc

-eesaçepotua,ocitémsoc,ocituêcamrafecremmoc

sagracedsodipársetropsnarToãçiubirtsid;sadanoicarf

setropsnartsoasodagergasoçivreS setropsnartsoasodagergasoçivreS setropsnartsoasodagergasoçivreS setropsnartsoasodagergasoçivreS setropsnartsoasodagergasoçivreS)laregamrofamued( )laregamrofamued( )laregamrofamued( )laregamrofamued( )laregamrofamued(

;gnikcip;megairt;meganezamra;otnemibeceRoãçidepxe

;acitsígol;meganezamrAedsoçivres;esuoh-nioãtseg

arboedoãm

edoãçarepoarapoãçazitelapeoiesunaMsodoãçamrofniadoãtseg;agertneeateloc

aarapocsiredotnemaicnereg;seuqrabmeemegacehcedsévartaagracadaçnaruges

-emirP;seõçamrofniededadilaicnedifnocetneilcomocotnemanoicaleredoçivres

oãçiubirtsid;etropsnart;meganezamrA

edaeráansetneilcsiapicnirP edaeráansetneilcsiapicnirP edaeráansetneilcsiapicnirP edaeráansetneilcsiapicnirP edaeráansetneilcsiapicnirPsocinôrteleortele socinôrteleortele socinôrteleortele socinôrteleortele socinôrteleortele

;acinôfeleT;ETZ;oviV;ovitisoP;ovoneLraMleT;aikoN;ynoS;alorotoM

.i.n ;sanaciremA;onirambuS;oirFotnoPmoc.artxE;obmoloC;emitpohS

)goLtaS(cinosanaP;GL

oãçarepO oãçarepO oãçarepO oãçarepO oãçarepO

airpórpatorfsolucíevlatoT 05 937 082 04

adagergaatorfsolucíevlatoT sotomesodasep,sevelsolucíevertne002+ 872 043 221

?adaertsaratorF miS miS %001 %001

otnemaertsaronsadasusaigolonceT knilinmO;cartotuA ralulecaiv(cartbeW;cartotuA)etilétase

knilinmO;cartotuA knilinmO;coLlortnoC;cartotuA

sartuosansadazilitusaigolonceTaserpmealepsadatucexeseõçarepo

ecremmoc-eedamrofatalP;IB;SMT;SMW PRE;SMW;SMT ;racsaS;taslortnoC;coLlortnoC;arhgiStasrubaJ

PRE;SMT

?0009OSIanadacifitreC miS miS miS oãN

?00041OSIanadacifitreC oãN oãN oãN oãN

arapiussopeuqsaçnecilesodacifitreCrotesetsenrauta

8002/1009OSI-miS 8002:1009OSI-miS onoãçautaarapacifícepseaçneciláhoãNsocinôrteleorteleedotnemges

saçnecilededadissecenáhoãNrotesonetropsnartoarapsiaicepse

ansodicerefosodaicnerefidsoçivreSsocinôrteleorteleedaerá

ecafretnimocecremmoc-eedamrofatalPadoãtsegedametsisePREmocatelpmocsodedadilibaertsar;oãçiubirtsidedaiedac

,oãçiubirtsidedaiedacaadotmesotnemapiuqesodaicnêdiseranoãçalatsniaétaoãçisiuqaad

edoãçaticapacetrofeaicnêgiletnI;setneilceoãçiubirtsidàadacilpaaçnaruges

meganezamra

;adaertsar%001atorFesodaniertserodarobaloc

sodacifilauq

soçivresedmetionsodaticsosodoTsodagerga

ad%001;otneveropoãhlim1edorugeSsosodotmeoruges;adaertsaratorf

VTFC;snézamra

euqsiaicepsesoirósseca/sotnemapiuqEaeráatsenrautaarapiussop

ecremmoc-eedamrofatalp;IB;SMT;SMW artnocorugesedsecilópAsetnedicaesobuor

sodoãçazitamotuaaodnatnalpmiátsEedserotelocedametsismoc,sianimret

oãçatnemivomesocitóserotiel,sodadsarietseropanretni

siamuomumocsodaertsarsolucíeVsaroh42sodarotinomserodaertsar

odacilpaoãn=A/Nodamrofnioãn=.i.n

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41 | edição nº101 | Jul | 2010 |

lisarBacitsígoLSCSSPU lisarBacitsígoLSCSSPU lisarBacitsígoLSCSSPU lisarBacitsígoLSCSSPU lisarBacitsígoLSCSSPUFFFFF 0066.496511:eno 0066.496511:eno 0066.496511:eno 0066.496511:eno 0066.496511:eno

araçujaPaiV araçujaPaiV araçujaPaiV araçujaPaiV araçujaPaiVsetropsnarT setropsnarT setropsnarT setropsnarT setropsnarT

0096.585311:enoF 0096.585311:enoF 0096.585311:enoF 0096.585311:enoF 0096.585311:enoF

LO T

melaidnumzirtam(PS,oluaPoãS)AUE,atnaltA

PS,sohlurauG

,RP,GM,FD,)2(SR,)2(JR,)5(PS:21edsévartalisarBoodotednetasam

soriecrap

SE,GM,JR,PS:7

PS,oluaPoãS SE,GM,JR,PS:32

lanoicanoirótirretoodoT etseduS

.i.n 000.001

oãN oãN

;omitíram,oeréa,oiráivodoretropsnarTsagertne;oãçatropmi;oãçatropxe

sasserpxe

;sasserpxesadnemocnEsadanoicarfsagrac

;socincétsoraper;soirágednaflasoçivreSacitsígol;meganezamra;oãçiubirtsid

soriecnanifsoçivres;asrever

-ssorc;socsiredoãtseGsoirótaler;gnikcod

;sodazimotsucenil-noedadilibaertsar

.i.n .i.n

18 25

000.1 052

miS 311

.i.n cartotuA;knilinmO

.i.n ;IDE;)renneB(PRE;SMT;letxeN;sarrabedogidóC

enil-nosoçivres;SRPG

edseõçailavaiussopaserpmea,oãNalepsadatnemelpmi,sairpórpedadilauq

zirtam

miS

edseõçailavaiussopaserpmea,oãNalepsadatnemelpmi,sairpórpedadilauq

zirtam

oãN

rautaalaredefonrevogolepadazirotuaÉmeacitsígoledotnemgeson

socinôrteleortele

sadoT

;socincétsoraper;asreveracitsígoLoãçiubirtsid;meganezamra

.i.n

otnemidnetaesocincétsoirótarobaLopmacedocincét

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EmbarcadorLG: Gerenciamento deRisco é a maior dificuldade

A LG Electronics (Fone:4004.5400) trabalha comfrota própria e OperadoresLogísticos no caso deoperações de armazéns eCentros de Distribuição.Para transportes, o serviçoé terceirizado comtransportadoras especia-lizadas. Suas parceiras são:SatLog, DHL, Omega, McTech, Aliança, Mercosul eCosteira.

De acordo com Álvaro Lage Barizon,gerente geral de logística da LG, atualmente, oGerenciamento de Risco é um dos pontos demaior dificuldade no setor de eletroeletrôni-cos, pois, além de encarecer a operação, asrotinas para a prevenção de roubos prejudi-cam o nível de serviço e geram perda deeficiência no processo. “Ainda há a concen-tração de entregas no final do mês, maisprecisamente nos últimos 3 dias”, lembra.

Para superar a problema, a empresarealiza um trabalho em conjunto com osparceiros para identificar temas de melhoria,como mudanças de rota, pontos de controle enovas ferramentas. “Também criamos no anopassado um Departamento de Gerenciamentode Risco e prevenção de perdas que trata dainteligência do assunto, consolidando asinformações e buscando a todo o momento asmelhores práticas.” A LG tem com os seusparceiros diversos projetos em andamentoque ainda não foram implantados e outros emfase de testes. A expectativa é que até ofim de agosto de 2010 a empresa tenha osprincipais projetos implementados parachegarem (ela e os parceiros) ao pico do anomais estruturados e eficientes.

Sobre o relacionamento com os prestado-res de serviços logísticos, Barizon diz que desdeo segundo semestre do ano passado a LG estápraticando um formato de maior transparênciae proximidade dos parceiros, através dereuniões mensais e até, muitas vezes, quinze-nais de avaliação e identificação de planos deação. “Essa é uma medida simples que estágerando melhorias significativas em reduçõesde custos e aumento de nível de serviço”,conta. Segundo ele, o que precisa ser melho-rado é o gerenciamento de capacidades.“As vendas em nosso setor são muito sazonais,tanto anualmente quanto mensalmente.Se implementarmos um processo eficientepara a gestão das necessidades de serviçoslogísticos em que nossos parceiros participemintensamente disso, teremos ganhos expressi-vos em toda a cadeia de abastecimento”,expõe o gerente geral de logística da LG. ●

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Multimodal

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Supply Chain

Cadeias de suprimentos têmpapel fundamental naretomada de projetos pós-criseApós a crise mundial ter afetado diretamente a economia global, a retomada de projetos já estáacontecendo, muito por conta das áreas de Supply Chain das empresas terem tido pulso para driblaras dificuldades enfrentadas durante a tormenta.

Braskem

O gerente-geral da indústria petroquímicaBraskem (Fone: 11 3576.9999), Paulo Mari, contaque a empresa vem gerenciando suas compras deserviços adotando como diferencial uma inteligênciade monitoramento e acompanhamento do mercadode fornecimento, através do SECS – Sistema deExcelência para a Contratação de Serviços. Para osucesso do processo, Mari enumera oito elementos

fundamentais: estratégia para terceirização de serviços, necessidadestécnicas da aquisição, análise crítica dos prestadores e contratosatuais, qualificação de prestadores de serviços, processo decontratação, gestão do relacionamento, gestão do futuro e análisecrítica do sistema.

Com a utilização deste sistema, o gerente-geral garante que aBraskem já atingiu ganhos tangíveis em sustentabilidade, produtivi-dade, redução de preços e aumento de valor agregado nos prestado-res, ganhos de qualidade na prestação de serviço, conhecimento commuito mais profundidade do mercado fornecedor, além de melhoriaacentuada na relação entre as áreas de Suprimentos e Manutenção.

Já a etapa batizada como Gestão do Futuro, segundo Mari, tempor objetivo incrementar a percepção de necessidades futuras para aexcelência operacional, aumentar a busca incessante de novastecnologias e processos, bem como promover e provocar desafiosinternos e externos. “A Gestão do Futuro leva a equipe para umestágio superior de inovação”, salienta.

Acerca dos ganhos intangíveis com a utilização do SECS, eledestaca o uso de um processo estruturado na decisão Make or Buy,maior visão global de contratação de serviço, empresariamento dacontratação, aumento da confiança entre equipes internas efornecedores, além do fato de o mercado fornecedor passar a serinfluenciado positivamente.

Carrefour

Pela rede supermercadistaCarrefour (Fone: 4004.0126), LincolnMarcelo Fiori (com o microfone),gerente de Abastecimento, e PauloCrapina, gerente de Organização eProcessos, dizem que, por meio doRelacionamento Colaborativo noVarejo, aperfeiçoando o envolvimentocom os fornecedores, a empresa temconquistado melhorias na área delogística, reduzindo custos na cadeia egarantindo o aumento da disponibilidadedos produtos nas lojas.

Dentre inúmeros ganhos conquista-dos pela companhia por meio dorelacionamento colaborativo e aconstante troca de informações comfornecedores está a redução doimpacto ambiental e do custo do frete,tanto para o Carrefour quanto para osfornecedores, graças ao processo Back

Haul, que consiste em otimizar a utilização dos caminhões,que após serem descarregados na loja, recolhem merca-dorias em um fornecedor próximo antes de retornar ao CD.

Outra melhoria bastante destacada por Fiori e Crapina éque a falta de produtos nas lojas é em média 30% menosnos produtos dos fornecedores que compartilham informa-ções com o Carrefour, considerando o sortimento totalcadastrado para o departamento de mercearia de todas aslojas. “Além disso, conquistamos uma redução no tempodecorrido entre o cadastro do produto e a disponibilidade nagôndola para o cliente”, revelam.

Daqui para frente, o Carrefour pretende melhorar aindamais o Relacionamento Colaborativo no Varejo. Assim, temcomo objetivo aumentar a quantidade de processoscolaborativos com cada fornecedor que hoje já possui pelomenos um, ampliar a quantidade de fornecedores nosprocessos de relacionamento colaborativo e divulgarmódulos de boas práticas de fornecedores com boaperformance em determinados indicadores aos fornecedo-res que possuem baixa performance.

Os executivos da área de Supply Chain precisam estar preparadospara não perder as oportunidades que estão surgindo com aretomada do crescimento da economia, tendo sempre em vista a

limitação dos controles de custos e investimentos para não teremsurpresas futuras. Considerando este cenário, nesta matéria especial arevista Logweb apresenta alguns casos de importantes corporações quevêm obtendo sucesso nesse período pós-crise graças a algumasmedidas adotadas no âmbito das cadeias de suprimentos.

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Itaú-Unibanco

Eduardo Bueno dos Reis Garcia, gerente dePlanejamento e Controle da Produção do Itaú-Unibanco (Fone: 08007280728), informa que a áreade Logística de Tangíveis da empresa conseguiutrabalhar e ter aprovada a execução de um assuntoque a princípio não era prioritário no momento defusão entra as duas companhias: a melhora daacuracidade da projeção de vendas no segmento

de cartões de crédito, por meio do Supply Chain Management.Ele comenta que é um grande desafio construir um modelo de

operação conjunta, a partir de duas bases de clientes distintas, integran-do os processos e o planejamento de demanda de forma única.“Temos que saber lidar com a evolução do Supply Chain no segmentofinanceiro direcionado à logística, produção e entrega de cartões decrédito, em um universo de milhares de clientes”, analisa.

O fato de uma empresa do segmento bancário estar adotando oSupply Chain Management como assunto essencial em seus negóciosdemonstra o quão amplo é este conceito, presente em todos ossegmentos de atuação, sempre buscando a integração de informaçõesem prol do melhor atendimento ao cliente final e aperfeiçoamento deoperações internas e de relacionamento.

Correios

O consultor técnico doDepartamento de LogísticaIntegrada dos Correios (Fone:08007250100), Carlos AlbertoBrandão, conta que a empresautiliza no dia-a-dia a Dinâmicade Sistemas no gerenciamentologístico, para enxergar eentender as interconexõesentre os muitos e variadoscomponentes de um projetologístico. “Isto nos permite modelar e dimensionar novas operações,avaliar operações já existentes e até mesmo construir modelos dereferência”, celebra. Segundo Brandão, a Dinâmica de Sistemas ébem completa e precisa, por trabalhar com agregados, de diagramasde estoques e fluxos, além de laços de realimentação.

DuPont

Robert Suquet e Igor Suzuki (foto), ambos daárea de logística da DuPont (Fone: 11 4166.8000),indústria química presente em mais de 75 países,revelam que atualmente há 10 projetos de SupplyChain em andamento na companhia, todos elesalinhados à metodologia Six Sigma, a qualpermite a equalização de prazos, pessoas ecustos em resultados positivos. Em síntese, para

garantir que a gestão de projetos como foco em ações de SupplyChain tragam os resultados desejados, a DuPont identifica primeira-mente quem é o cliente para, em seguida, traduzir a voz destecliente para o que realmente é crítico para a qualidade, priorizandoos itens identificados neste mapeamento. Feito isto, conformeexplicado por Suquet e Suzuki, é feito o alinhamento dos itenscríticos para a qualidade com a estratégia do negócio.

Outro ponto importante é definir o problema com escopo,sempre objetivando redução de tempo e eliminação ou diminuiçãode desperdícios ou erros, além de ter muito claro quais serão osbenefícios almejados com o projeto e quem será o responsável peloprocesso, bem como o apoiador das ações.

Fedex

Roberta Carbonari, gerente de Qualidade da FedEx (Fone:08007033339), comenta que para alcançar o nível de excelência noatendimento aos clientes, a companhia mapeia cerca de 200elementos ao longo das operações logísticas, sempre baseadas nafilosofia PSP – People-Service-Profit (Pessoas-Serviços-Lucros).Além disso, ela salienta alguns dos aspectos que garantemqualidade às operações da empresa: “da coleta até a entrega, ocliente pode monitorar as informações sobre sua encomenda emtempo real através da internet. Além disso, tratamos também deliberação de cargas em alfândegas”, exemplifica.

General Motors

Fred Roldan e Silvio L. Payão, respectivamente, diretor e gerentede Logística da General Motors (Fone: 08007024200) na América doSul, comemoram que por meio de um trabalho colaborativo entre asáreas de Logística e Vendas, a companhia consegue avaliar ademanda e garantir mais agilidade na entrega dos produtos. “Reduzi-mos os gargalos na cadeia de fornecimento, trazendo confiabilidade eagilidade para a cadeia de suprimentos”, destacam.

Para justificar o sucesso do modelo de atuação, Roldan ressalta aimportância de reconhecer o Supply Chain como um todo. “Tem queplanejar em conjunto, interagindo com todos os elos da cadeia,internos e externos, fornecedores, concessionários, etc. Aliás, é muitoimportante a empresa interagir com os concessionários, já que elesestão mais próximos de nosso cliente final”, explana.

Na parte interna, Payão aponta que se faz necessária uma análisede produção e um planejamento pró-ativo junto às áreas de SupplyChain, Qualidade dos Fornecedores, Compras e Engenharia paradesenvolver alternativas para evitar interrupções de produção, simularpossíveis problemas, evitando situações imprevistas na operaçãodiária, devido à falta de capacidade, ter reuniões semanais com aparticipação das diretorias das áreas citadas, bem como elaborar eexecutar planos estratégicos e operacionais para fornecedoresrestritos.

Junto aos elos externos da cadeia, Roldan elege a rápida econstante comunicação com os fornecedores como componenteessencial para alinhar as operações, antecipando problemas poten-ciais, resolvendo gargalos para maximizar aspectos como produtivida-de e flexibilidade, executando planos estratégicos e operacionais parafornecedores restritos, tendo um plano eficaz de reserva de estoquepara situações extremas, entre outras medidas.

Matéria realizada com base nas informações colhidas durante a 6ª Maratona de Supply Chain Management, organizada peloInbrasc – Instituto Brasileiro de Supply Chain (Fone: 11 3053.1300) em maio último, no Centro Empresarial de São Paulo, na capitalpaulista.

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Multimodal

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Magneti Marelli

Segundo Alexandre Califani, gerente global de Logística daMagneti Marelli (Fone: 11 2144.1717), com a implantação do sistemaLean Logistics a partir do modelo WCM – World Class Manufacturing,a companhia conseguiu ganhos como a redução de 60% do estoque euma eliminação significativa de operações sem valor agregado, graçasao envolvimento dos colaboradores de todas as áreas da empresa.

Califani explica que no WCM os pilares gerenciais, comoCompromisso da Gestão, Clareza de Objetivos, Caminho para o WCM,Alocação de Pessoal Qualificado, Compromisso da Organização, Com-petência da Organização, Tempo e Orçamento, Nível de Detalhamento,Nível de Expansão e Motivação dos Operadores, dão apoio aos pilarestécnicos, dentre os quais a logística da organização está inserida.

O modelo está estruturado nos conceitos de TQC – Total QualityControl, TPM – Total Productive Maintenance, TIE – Total IndustrialEngineering e JIT – Lean Logistics Just In Time e garante o nível deexcelência de todo o ciclo logístico-produtivo. “O WCM não é umprojeto, mas sim uma filosofia de trabalho. Filosofia esta que estápresente mundialmente em todo o Grupo Fiat, ao qual pertence àMagneti Marelli”, frisa Califani.

Com base em todos estes princípios, ele relata que para se atingiro resultado almejado, que é o nível de competitividade World Class, éessencial combater todos os desperdícios e perdas de qualquer tipo,envolver todas as pessoas (em qualquer nível da organização), aplicarcom rigor as metodologias e os instrumentos, além de difundir epadronizar os resultados alcançados.

Especificamente na área de logística, o gerente global da MagnetiMarelli revela que há sete passos a serem seguidos, totalizandoquatro estágios de fluxos:

➥ Criar um fluxo (passos 1, 2 e 3): reengenharia da linha orientadaà satisfação do cliente, redesenhar a logística interna eredesenhar a logística externa;

➥ Criar um fluxo contínuo (passos 4 e 5): nivelar a produção erefinar a logística interna e externa;

➥ Criar um fluxo preciso (passo 6): integrar as redes de vendas,produção e compras;

➥ Criar um fluxo sob controle (passo 7): adotar um planejamentode sequência-tempo prefixado.

Em síntese, Califani observa que para se obter sucesso com o WCMter ferramentas é essencial, mas não o suficiente. “É preciso terliderança e saber exatamente onde estão as perdas e quais são asprioridades. Uma vez implantado o processo, a auditoria é que iráconfirmar se a liderança e o uso das ferramentas estão adequados,caminhando rumo ao aperfeiçoamento”, discorre.

Schincariol

“A empresa vem crescendo muito, aumentando o portifólio deprodutos. Desta forma, planejar as operações, sobretudo delogística, passou a ser essencial. Tivemos que rever muitascoisas”, admite Gino Di Domenico, diretor de Operações daSchincariol (Fone: 08007710123), ao abordar como a empresa temintegrado toda a sua cadeia de valor para entregar produtoscertos, na hora certa e no local correto ao consumidor.

A integração da cadeia era vista como um desafio enorme, jáque a Schincariol atende a 650 mil pontos-de-venda no país, pormeio de 11 CDs próprios e mais de 200 revendedores. Por isso, acompanhia implantou o sistema SAP SCM, que tem trazidoganhos em disponibilidade de produtos, além de melhorias noprocesso de distribuição e melhor gestão de estoques.

A mudança faz parte do MPS – Modelo de PlanejamentoSchincariol, iniciado em 2008 com a implementação de processosde S&OP – Sales e Operations Planning e GATE – Gestão doAtendimento, além dos estudos de visibilidade e ferramentas desuporte, bem como da estrutura organizacional. No último ano, osprocessos de S&OP e GATE foram automatizados, houve aimplementação do Processo de Atendimento do Pedido de Vendase uma revisão na estrutura organizacional. Em 2010, os objetivosdo projeto giram em torno da programação da produção (fabrica-ção e envase), programação de transportes e levantamento dosindicadores de visibilidade da cadeia.

De acordo com Di Domenico, ao automatizar a gestão depedidos e planejar as vendas de acordo com a demanda éperfeitamente possível aprimorar o uso da capacidade produtiva eotimizar a alocação dos ativos para gerenciar o estoque com maiseficiência. Segundo ele, um sistema como o SAP SCM deve serutilizado para tomada de decisão, por gerar indicadores daoperação em toda a cadeia de valor, levantando informaçõescomo nível de serviço, tempo de atendimento, acerto da previsãode vendas e produção. “A empresa pode ter em mãos a melhorferramenta e o melhor processo. Porém, se não tiver dadosrobustos, as decisões, caso a empresa consiga adotar alguma,não serão acertadas”, afirma.

JP Morgan

Henrique Guaragna Marcondes, da área deLogística da JP Morgan (Fone: 08007700847), afirmaque é possível gerenciar o Supply Chain de maneiraglobal, por meio de um 4PL, que utiliza um sistema deinformação que permite visibilidade e orquestraçãodos agentes envolvidos. Segundo ele, o 4L, por serum gestor da cadeia de suprimentos, conseguegerenciar fornecedores e transporte multimodal,

além de um acompanhamento de métricas de desempenho de formaadequada. Além disso, pode garantir o acompanhamento do tempo deciclo de pedidos e desvio padrão, bem como o preenchimento de pedidosalinhados com as prioridades de embarques com base no S&OP.

Tetra Pak

Salvador Marino, diretor de Supply Chainda Tetra Pak (Fone: 11 5501.3200), que realizaprocessamento, envase e distribuição deembalagens, aponta que o conceito de SupplyChain é bastante amplo e gera várias interpre-tações. No entanto, para a Tetra Pak, adefinição “logística integrada” é a que melhorexplica esta área. Segundo Marino, gerenciar

Supply Chain é gerenciar paradoxos. “Buscamos combinar aeficiência de produção e a constante busca por redução de custoscom a obstinação de servir melhor e de maneira diferenciada aosnossos clientes”, comenta, afirmando em seguida que a tendênciapara o futuro é combinar a eficiência dos processos e serviços aocliente. O diretor de Supply Chain da Tetra Pak fez questão deressaltar que obviamente a empresa gerencia, também, a cadeiade fornecedores, mas que o grande foco do Supply Chain está nocliente, já que a troca de informações é fundamental paramelhoria dos processos e do nível de serviço, garantindo altosíndices de acuracidade e produtividade. Para a Tetra Pak, a chavepara o sucesso da combinação de eficiência dos processos eserviços ao cliente é a colaboração.

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Multimodal

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Navegação

Hidroanel, SP: Estudo de pré-viabilidadedeverá ser entregue ainda neste ano

Partindo desse acervo deestudos, o atual trabalho contrata-do pelo DH/SP visa atualizar dadose referências, além de analisarintegradamente as questõestécnica, econômica e ambiental,bem como as possíveis interfacesdo Hidroanel com o Rodoanel e oFerroanel.

Do ponto de vista técnico, oestudo vai analisar as questõesrelacionadas ao transporte. Noque diz respeito à economia, oobjetivo é levantar quais serãoos custos para implantação eoperação do Hidroanel, bem comoos benefícios que ele trará emtermos de transporte e logística.Já na questão ambiental, otrabalho quer identificar quaisserão os ganhos com redução deacidentes, emissões de poluentese até mesmo com venda decrédito de carbono.

Bussinger confirma que aintegração com o Rodoanel e ofuturo Ferroanel é um dosaspectos a serem avaliados peloestudo, assim como a interfacecom terminais intermodais quedeverão ser implantados. Mastudo isso, claro, é assunto paradaqui a um tempo, só depois que oestudo de viabilidade for concluí-do, apresentado e aprovado.

Objetivos eexpectativas

O principal objetivo com aconstrução do Hidroanel é utilizaros rios Tietê e Pinheiros comomeio de transporte de cargas, oque, segundo o diretor do DH/SP,significa aliviar do trânsito daregião metropolitana boa partedas 400 mil viagens diárias decaminhão, o que representacerca de 1 bilhão de toneladas decargas/ano, além de reduzirsignificativamente a emissão departiculados e gases de efeito

estufa, pois o transportehidroviário emite seis vezesmenos gás carbônico e 18 vezesmenos NOx do que o transporterodoviário, para transportar cadaton/km.

“Se reduzirmos em 30% ovolume de cargas que passapela cidade já será um ganhosignificativo para São Paulo,seja do ponto de vista econômi-co ou ambiental. Isso dentro deum projeto totalmente viável,pois São Paulo já é quase umailha. Com a construção de umcanal, com cerca de 25 km, serápossível operar um Hidroanel de186 km”, argumenta Bussinger.

Conforme informações doDH/SP, atualmente o rio Tietêpossui 41 km navegáveis, cominício na barragem de Edgard deSouza, no município de Santanade Parnaíba, passando pelaeclusa sob o Cebolão e finalizan-do na barragem da Penha, nacapital, local em que um projetoexecutivo para construção deuma eclusa deverá ser entregue.

Esta obra irá acrescentarmais 14 km ao trecho navegável,totalizando 55 km. “Com aconstrução da eclusa, que

facilitará o transporte de sedi-mentos da calha do rio Tietê,será gerado, ainda, um reservató-rio com capacidade de reter até3,5 milhões de metros cúbicos deágua, equivalente a cerca de 40piscinões do Pacaembu”, aponta odiretor do DH/SP.

Os estudos de pré-viabilidadedo Hidroanel Metropolitanocontemplam também a incorpora-ção da represa Billings, queadicionaria cerca de 30 km devias navegáveis, além da cons-trução de um canal artificialinterligando a represa aoreservatório Taiaçupeba.

Com base nos estudosanteriores e em obras similaresna Hidrovia do Tietê, hojeexistentes no interior do Estadopaulista, foi feita uma primeiraestimativa de investimentos parao projeto do Hidroanel: cerca deR$ 2 bilhões, dos quais doisterços seriam destinados apenasà construção do canal ligando asrepresas Billings e Taiaçupeba.

Em outras palavras, Bussingerressalta que com R$ 700 a 800milhões, estima-se que serápossível realizar diversas obrascomplementares, visandoaumentar a extensão hojenavegável de 41 km entreSantana do Parnaíba e aBarragem da Penha.

No entendimento do diretordo DH/SP, para a realização dosestudos não deverá haverentraves. Em contrapartida,eventualmente poderão surgirobstáculos para o projeto em si,dado que o Hidroanel estáintimamente imbricado com otecido urbano da região. “Daíporque, desde seu início, o DH/SPe os contratados devem interagircom as Prefeituras da região eórgãos com algum tipo deinterface funcional”, explica.

Segundo o órgão vinculado àSecretaria Estadual dos Transpor-tes, assim que o estudo estiver

Iniciado no final de marçoúltimo, o estudo de pré-viabilidade técnica, econômica

e ambiental do Hidroanel metro-politano em São Paulo deverá serconcluído ainda neste ano, deacordo com o DepartamentoHidroviário do Estado de SãoPaulo (Fone: 11 3312.4502), órgãoresponsável pela administração eoperação da Hidrovia do Tietê.

O estudo está sendodesenvolvido pelo Departamentode Engenharia Naval da USP –Universidade de São Paulo epela empresa Petcon Planeja-mento (Fone: 61 3212.2713), queforam contratados pelo DH/SP.

Ao custo de aproximada-mente R$ 1,2 milhão, o trabalhovisa avaliar as condições deintermodalidade no escoamentodas cargas, as melhorias nosdeslocamentos dos usuários dossistemas viários, a compatibili-dade dos investimentos para aimplantação na área e osprincipais impactos ambientais.

Frederico Bussinger, diretordo DH/SP, lembra que a navega-ção na Região Metropolitana deSão Paulo é da época dosBandeirantes e que também sãoantigos os estudos sobre o tema.“Em 2008, o DH/SP fez umapesquisa e conseguiu localizar67 estudos e projetos sobre estetema, executados ao longo demais de um século”, revela.

Segundo ele, após realizareste levantamento foi feita umaseleção, e os estudos foramapresentados num semináriorealizado ao final do mesmo ano(2008). “É importante ser destaca-do que nomes e empresas reno-madas integram esse conjunto deestudos”, destaca o diretor doDH/SP. “A ideia do Hidroanel,como tal, é nova. Mas não anavegação, já que os rios Tietê ePinheiros, a Represa Billings eTaiaçupeba já foram bastanteestudados”, acrescenta.

Bussinger: “o Hidroanel já éuma realidade em 41 km.Ele é um sonho, sim. Masum sonho em implantação”

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finalizado, a Petcon e o Departa-mento de Engenharia Naval daUSP irão apresentá-lo ao próprioDH/SP e, posteriormente, aosdemais órgãos de governoenvolvidos e por último seráaberto à sociedade em geral.

Sonho?Durante o V Seminário Brasi-

leiro de Logística, realizado emsetembro do ano passado nasede da NTC&Logística – Associação Nacional doTransporte de Cargas e Logística(Fone: 11 2632.1500), JoséGeraldo Vantine, presidente daVantine Solutions (Fone: 113262.5464), que tratou do tema“Anéis Viários e Intermodalida-de”, classificou o Hidroanelcomo um sonho. “Em São Paulose fala na construção de anéisviários há mais de 30 anos. Eucostumo dizer que o Rodoanel éum fato, mas o Ferroanel é

apenas uma hipótese, e oHidroanel, um sonho”, declarouna ocasião.

Para Bussinger, o Hidroaneljá é uma realidade em 41 km –referindo-se ao trecho entreSantana do Parnaíba ea Barragem da Penha. “Com aimplantação da Eclusa da Penhaserá possível aumentar em 14km a extensão navegável peloTietê. Serão, assim, 55 km, deum total estimado de 186 km. Ouseja, quase um terço”, rebate.

Todavia, o diretor do DH/SPreconhece que a implantaçãototal depende da conclusãopositiva do estudo e de diversasobras que demandam tempopara serem realizadas e, porisso, acontecerão por etapas.Além disso, ele destaca queuma obra desse porte, numametrópole como São Paulo,requer maturação e tempo, mashá que se iniciar por razões detrânsito, logística e meioambiente. “O Hidroanel é um

sonho, sim. Mas um sonho emimplantação”, garante.

Do ponto de vista de RodrigoVilaça, diretor-executivo daANTF – Associação Nacionaldos Transportadores Ferroviários(Fone: 61 3226.5434), que hámuitos anos vem batalhandopelo projeto de outra grandeobra de infraestrutura – oFerroanel –, só o fato desteestudo de pré-viabilidade doHidroanel estar sendo realizadojá é motivo para otimismo.“O momento nos leva a crer queo planejamento está sendo reto-mado. É importante saber quecomeçam a haver estudos maissólidos no sentido de investir emtransporte”, comemora.

No entendimento de Vilaça,como o Brasil quer ser a quintaou sexta potência mundial,necessita de infraestrutura edeve interligar o sistema detransportes, sempre buscandoalternativas para reduzir custose otimizar operações. “Uma

necessidade latente para o paísé investir na multimodalidade,mas estamos muito atrasados.O Rodoanel, por exemplo, jádeveria estar pronto há anos,mas só agora o segundo trechofoi entregue”, alerta.

Até por não estar envolvidonos estudos do Hidroanel, odiretor-executivo da ANTFprefere não se aprofundarmuito sobre a expectativa doDH/SP de reduzir até 30% ovolume de cargas que passapor São Paulo, mas explica quequalquer obra que seja feitahoje vai conseguir algumaredução, já que há um atrasomuito grande quando o assuntoé infraestrutura de transportes.

Por fim, ele destaca queapenas o Hidroanel é poucopara resolver o grave problemade movimentação em SãoPaulo. Contudo, reconhece queiniciar um estudo e criarexpectativas acerca deste temaé bastante positivo. ●

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Multimodal

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Cargas superpesadas

Megatranz projeta crescimento,mas aponta entraves do setor

que o DENATRAN – Departamen-to Nacional de Trânsito deveriacriar uma regulamentação emnível nacional das dimensões edistribuição de peso por eixopara o transporte de cargasexcepcionais e superpesadas,como ocorre em outras especia-lidades de transporte.

Já aos órgãos públicos quetêm a jurisdição nas vias, comoDNIT – Departamento Nacionalde Infraestrutura de Transportes,DER – Departamento deEstradas de Rodagem do Estadode São Paulo e CET – Compa-nhia de Engenharia de Tráfego,por exemplo, caberia estabele-cer as condições operacionaisde trânsito, evitando, assim, asdivergências existentes, havendouma regra clara a todos osenvolvidos.

Além dos gargalos operacio-nais, que com um pouco de boavontade podem ser resolvidos, navisão de Zuppardo há também anecessidade de se investir eminfraestrutura nos próximosanos. Nesse sentido, no entanto,ele se mostra mais esperançoso,por conta principalmente da

Petrobras e de acontecimentoscomo a Copa do Mundo de 2014e as Olimpíadas de 2016.

“Com os PACs – Programasde Aceleração do Crescimentodo Governo Federal, nos quaisconstam investimentos nas áreasde energia, por meio da constru-ção de usinas hidroelétricas,termoelétricas e termonucleares;exploração de óleo e gás, através

das plataformas offshore depetróleo; ampliação e construçãode novas refinarias, etc.,estamos otimistas em relação àdemanda de transporte decargas superpesadas que haverános próximos dez anos”, admite.

Na outra ponta dos investi-mentos ele revela que as trans-portadoras de cargas superpesa-das têm apostado na aquisiçãode uma nova geração deequipamentos transportadorescom tecnologia de ponta epresente em pouquíssimospaíses, mesmo do primeiromundo. “Estes investimentostêm trazido benefícios de melhordistribuição por eixo, segurançana frenagem e outros elementosimprescindíveis no atual estágioem que se encontram as rodoviasbrasileiras”, salienta Zuppardo.

Por parte da Megatranz,neste ano cerca de R$ 15 milhõesestão sendo investidos naaquisição de módulos hidráulicospara a movimentação de cargassobre rodas, com destaque paraos módulos de quatro e seiseixos. A companhia, queatualmente tem uma frota de110 eixos, pretende totalizar

Embora não informe osnúmeros de faturamento,em 2010 a Megatranz

(Fone: 11 2480.5000), especia-lizada em transporte multimodalde cargas superpesadas, projetacrescer cerca de 40% emrelação ao último ano. Segundoa própria empresa, só o volumedo faturamento no primeirosemestre deste ano já alcançouo registrado ao longo de 2009.

Mesmo assim, o diretor-presidente da companhia,Henrique Zuppardo, revela queainda há entraves que prejudi-cam a atuação das empresas dosegmento de transporte decargas superpesadas no país.“Sofremos com a falta de regrasbem definidas para este tipo deoperação, para que todos osenvolvidos (transportadores,órgãos públicos, concessionáriasrodoviárias e concessionáriasque têm cabos aéreos sobre asvias) saibam quais são as suasresponsabilidades, direitos edeveres”, alerta.

Ao se deparar com estasdificuldades, o executivo explicaque a Megatranz tem buscadodefender os seus direitos,principalmente quando háalguma discussão de ordemtécnica. “Quando não há diálogocom as concessionáriasrodoviárias, principalmente,temos solicitado a intervençãodas Agências Reguladoras emâmbito Federal e Estadual”,explica Zuppardo, ressaltandoque as intervenções têm obtidosucesso, tendo em vista umasérie de arbitrariedades unila-terais adotadas por algumasconcessionárias que, segundoele, agem de forma diferente docontrato de concessão emrelação ao usuário/transporta-dor de cargas pesadas.

Como sugestão para superareste tipo de problema, o diretor-presidente da Megatranz aponta

Reatores transportados pela Megatranz para a planta daOxiteno em Camaçari, BA, pesam 473 toneladas e cada umtem 22 metros de comprimento

As duas colunas transportadas na mesmaoperação têm peso unitário de 245 toneladase 42 metros de extensão cada uma

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algo em torno de 200 até ofinal do ano, e já estátrabalhando nesse objetivo.

Transportede carga de473 toneladas

Recentemente, em operaçãocontratada pela OxitenoNordeste (Fone: 71 3634.7777),a Megatranz concluiu otransporte internacional portaa porta de dois reatores compeso total de 473 toneladas e22 metros de comprimento,além de duas colunas compeso unitário de 245 toneladase 42 metros de extensão.

As cargas saíram do Japãoe de Taiwan, respectivamente,e foram entregues na BaseNaval de Aratu, BA, de ondeseguiram por transporte rodo-viário até o Polo Petroquímico deCamaçari. Segundo aMegatranz, devido às dimen-sões da carga, foi precisoestabelecer algumas medidasde adequação geométrica e,principalmente, de viabilidadeestrutural das diversas pontese viadutos existentes ao longodo percurso de 43 km, quesepara a Base Naval de Aratudas instalações da Oxiteno.

“O planejamento de enge-nharia e preparação foi realizadoconjuntamente entre os nossosengenheiros e os Órgãos deTrânsito e foi necessário umano de estudos, análises técni-cas e preparação de reforçoestrutural para que fosseconcluído”, comenta Zuppardo,destacando que esta foi umadas cargas mais pesadas játransportadas no Brasil.

Neste tipo de operação,inicialmente, durante a pré-venda do transporte, é verificadaqual será a melhor logística.Após a confirmação pelocliente, a equipe de operaçõesda Megatranz executa o plane-jamento no qual são definidosos equipamentos transportado-res e as providências necessá-rias para a obtenção das AETs –Autorizações Especiais deTransporte, facilitando bastantea execução efetiva do transporteem questão. ●

Eichenberg vaifazer a logísticada IRAA Eichenberg & Transeich(Fone: 51 3023.1000) foi aescolhida pela IRA –fabricante de peças eacessórios para motos, alémde desenvolver roupasespecialmente para osmotociclistas – para fazer asua logística. A iniciativa fazparte do plano estratégico daempresa, que está ampliandosuas operações para todo oterritório nacional. A IRA vaicontar com a estrutura daEichenberg para fazer ogerenciamento do estoque,as transferências e adistribuição dos produtospara grande parte do Sul eSudeste do País.

CodificadorasMarkem-Imaje naJ.BrandãoA indústria de alimentosJ.Brandão, localizada emFortaleza, CE, instalou trêscodificadoras, modeloSmartDate 5, em suas linhasde produção dos snacks demilho Salsitos e dos snacksde trigo Apetitos, marcasbastante conhecidas na regiãoNordeste.As codificadoras, fabricadaspela Markem-Imaje (Fone: 113305.9465), vão imprimir nasembalagens de filme flexíveldesses salgadinhos informa-ções relativas ao lote evalidade do produto.A codificadora SmartDate 5,que opera com a tecnologiade transferência térmica, éespecialmente indicada paracodificação de embalagensflexíveis, filmes, chapas erótulos, podendo ser usada nomodo intermitente ou contí-nuo e utilizada para operaçãopelo lado esquerdo ou direito.

NotíciasRápidas

DIRETORIA GERAL

Presidente:Silvio Vasco Campos Jorge

Vice-Presidente de Contêiner:Carlos O. Bezerra de Miranda

Vice-Presidente de Transporte Ferroviário:Washington L. Pereira Soares

Vice-Presidente de Transporte Multimodal:Aluisio de Souza Sobreira

Diretor Executivo:Cláudio Luiz de Viveiros

Diretor de Planejamento:Jorge Antonio de Almeida

Diretor de Desenvolvimento:Ian Gordon Petersen

Diretor Institucional:José Nicola Benedetti

CONSELHO FISCAL

Presidente:Paulo Treu

Membro Efetivo:Luiz Henrique de V. Carneiro

Membro Efetivo:Washington Perissini

Membro Suplente:José Roberto Tavares da Silva

Membro Suplente:José Maria Joventino da Silva

Membro Suplente:Adriana Murta

DIRETORIAS REGIONAIS

Diretor da Região Sudeste:André Machado de Oliveira

Diretor da Região Sul:Ronaldo Cury Hultmann

Diretor da Região Nordeste:Manoel C. Ferreira da Silva Jr.

Diretor do Estado de São Paulo:Jorge Coelho

A S S O C I A Ç Õ E S

CBC tem nova diretoriaA Câmara Brasileira de Contêineres, TransporteFerroviário e Multimodal – CBC (Fone: 21 2263.1645) játem sua nova Diretoria Geral para o biênio 2010-2012.

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Transporte rodoviário

Mercosul X Brasil:divergências não sãoapenas no futebolNas relações comerciais com os outros países do Mercosul, o Brasil enfrenta problemas aduaneiros,falta de integração dos sistemas e não cumprimento de acordos assinados. A “briga” ultrapassa oslimites do futebol e envolve política e economia, onerando a logística de exportação.

“O Mercosul é perfeito nateoria, mas, na prática, osacordos não são respeitados.Os problemas são discutidos emreuniões, mas as soluções nãosaem do papel”, dizem osdiretores da TransrodutTransportes Internacionais(Fone: 11 3595.7777), JulioCesar Castro Pastor e JuanCarlos Castro Pastor. A empresatransporta quase todos os tiposde produtos, exceto químicos eautomóveis prontos, trabalhandocom frigorificados, alimentos,bebidas, matéria-prima para

construção civil e indústria detransformação, autopeças, etc.Cerca de 80% do transporterealizado é destinado aoMercosul. Os outros 20% sãooperações nacionais.

“De todos os problemas queprejudicam as exportações pelomodal rodoviário para países doMercosul, o impasse aduaneiroé o maior de todos. Todo paísdeve ter controle aduaneiro, masa Argentina não facilita para osmembros do Mercosul. A cargaàs vezes chega a passar por atéquatro aduanas para chegar ao

seu destino, parando e onerandoa operação. Observamos isso empaíses subdesenvolvidos e queparticipam de blocos econômi-cos que só existem no papel,caso do Mercosul”, revelam.

Já em países desenvolvidose que fazem parte de blocoseconômicos sérios, a empresanão observa estes entravesaduaneiros, a exemplo da U.E. –União Europeia. “Em blocos comoo U.E., a fiscalização parte doprincípio da confiança e responsa-bilidade das operações por partedos envolvidos, transportador/importador/exportador/despa-chantes, que, em caso dedesrespeito às leis, sofrem, defato, as consequências por quetiverem dado causa”, exemplifi-cam Julio Cesar e Juan Carlos.

Segundo eles, a Argentinaestá muito atrasada em tecnolo-gia, estando aproximadamente20 anos atrás do Brasil nessequesito. “Não há integraçãoeletrônica entre os sistemas dospaíses membros do Mercosul.Cada um faz o seu controle, oque dificulta o desembaraço dasmercadorias.”

As maiores dificuldades estãonas relações com a Argentina,que é o maior comprador demercadorias do Brasil dentro dobloco. Por exemplo, ela não aceitao certificado de fumigação reco-nhecido pela ONU (reconheci-mento mundial) e exige que sejafeito um novo procedimento naaduana de entrada de seu país.“Isso faz com que o caminhãofique parado mais um dia à

Pela primeira vez, a revistaLogweb aborda os proble-mas que os Operadores

Logísticos/transportadorasenfrentam nas operações comos países do Mercosul.A relação, principalmente com aArgentina, não se dá com basenos acordos assinados,dificultando o comércio entre asnações e, consequentemente,gerando altos custos, comocontam os entrevistados. Maspor que isso ocorre? As relaçõescomerciais entre os paísesmembros de um bloco econômi-co não devem ser facilitadas?

Vejamos. O Mercosul –Mercado Comum do Sul foicriado em 1991 para integrarBrasil, Argentina, Paraguai eUruguai. Seus principaisobjetivos são:

1. Eliminação dasbarreiras tarifárias enão-tarifárias nocomércio entre ospaíses membros;

2. Adoção de uma TarifaExterna Comum (TEC);

3. Coordenação depolíticasmacroeconômicas;

4. Livre comércio deserviços;

5. Livre circulação demão de obra, e

6. Livre circulação decapitais.

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disposição dessa imposição daaduana argentina”, salientam osdiretores da Transrodut, acrescen-tando: “a briga entre os paísesvai muito além do futebol, ela épolítica e econômica, movida porum jogo de poder acirrado pelaliderança do Mercosul, semcontar a corrupção”.

As relações são tão complica-das que os caminhões brasileirostêm dificuldades em abastecerna Argentina, pois os postos decombustível limitam a quantida-de de diesel aos veículosbrasileiros. Tanto o preço dodiesel como do pedágio sãodiferentes para os brasileiros,que pagam mais caro. As multasaplicadas a caminhões brasilei-ros na Argentina devem serpagas na hora, sob o risco de oveículo ser apreendido. “Comtudo isso, a China vai ganhandomercado dentro do bloco. E osprejuízos sempre acabam para aponta mais fraca: a transporta-dora”, analisam Julio Cesar eJuan Carlos.

Outro problema é o dimen-sionamento dos caminhões.No Brasil o padrão de altura é4,30 metros. Na Argentina, otamanho permitido é até 4,10(sem tolerância), ou seja, épreciso criar uma linha diferen-ciada para trafegar neste país.“Há anos foi assinado umacordo para seguir o padrão de4,30 metros, mas isso até hojenão saiu do papel”, lembram osprofissionais.

Eles contam que, naArgentina, as normas estaduaise municipais se sobrepõem àsfederais. Com isso, cada localida-de faz a sua própria lei, o queprejudica muito as exportações.

“E todas essas dificuldadestrazem como consequência ocusto elevado das operações.Se fizermos um comparativoentre uma viagem internacionale uma nacional, podemos notareste custo com base nos diasque o caminhão fica parado,sem produzir. Exemplo: umcaminhão que sai de São Paulo

e segue para Buenos Airesdemora aproximadamente oitodias para concluir seu transportee entregar a carga, destes oitodias, quatro são de viagens equatro são os dias em que ocaminhão fica parado à disposi-ção das aduanas. Em contrapar-tida, se pegarmos esses mesmosoito dias em uma viagemnacional, o caminhão vai e voltana rota São Paulo x Fortaleza,que tem uma distância muitomaior que a rota São Paulo xBuenos Aires”, expõem.

Os diretores da Transrodutrevelam que não é rentáveltrabalhar com o transporterodoviário para o Mercosul, masque a empresa não pode deixarde fazê-lo porque tem grandesclientes que utilizam este serviço.Entretanto, admitem quecontinuando dessa forma, serádifícil o comércio com a região.

Atualmente, a companhiaenfrenta um novo impasse queenvolve as moedas utilizadas nacomercialização. Toda a transação

de comércio exterior é feita emmoeda forte, que apresentapouca variação de valor nomercado, como o Euro e o Dólar.Nas últimas discussões econômi-cas do Mercosul foi acordadoque as mercadorias comerciali-zadas no bloco poderiam utilizaro Real. Houve acordo imediatoentre os Bancos Centrais doBrasil e da Argentina para astransações de bens e mercado-rias, mas não em serviços (casodo frete). “Sem contar que oassunto ainda é muito confuso.Muitas vezes a fiscalizaçãoaduaneira da Argentina nãoaceita a documentação deexportação em Real e pede paratrocá-la, isso demanda tempo e,automaticamente, custo, pois ocaminhão ficará mais diasparado enquanto a carga não éliberada”, contam Julio Cesar eJuan Carlos.

Outro problema citado porambos envolve a perda de docu-mentos na aduana argentina porfalta de organização. Há, ainda, o

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Multimodal

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alto índice de roubos, pois asrotas são estudadas pelosassaltantes. “Mas, da mesmaforma como o crime se organiza,a polícia também deveria seorganizar, entretanto não háinteresse das autoridades emcoibir os roubos”, dizem.

Ainda de acordo com eles,a Argentina também dificulta apassagem de mercadoriasdestinadas ao Chile, criandovários entraves burocráticospelo trânsito dos veículos emsuas estradas. Por isso o trans-porte rodoviário tem os preçosmuito mais elevados do que osoutros modais de transportepara esses países. Estes sãoalguns dos motivos que fizerama Transrodut ampliar sua gama denegócios e apresentar soluçõescompletas aos seus clientes.Atualmente, realiza operaçõescomo Freight Forwarder, atuandoem todos os modais de transportee despachando cargas para todoo mundo.

Convém lembrar que otransporte rodoviário internacio-nal é regido pelo ATIT – Acordode Transporte InternacionalTerrestre, que tem como signatá-rios Brasil, Argentina, Bolívia,Chile, Paraguai, Peru e Uruguai.As regras previstas nesse acordoforam criadas para possibilitarum transporte porta a porta,lembra Hamilton Martins,gerente de trucking da DHLGlobal Forwarding (Fone: 115042.5500). “Os sistemas adua-neiros informatizados dos paísesmembros não possuem umainterface, se assim podemosdizer. Desta forma, as políticasde comércio exterior de um paísinterferem de forma contunden-te nas operações de transporterodoviário internacional. Comoexemplo recente citamos assanções impostas pelo governoargentino à importação deprodutos brasileiros. Atualmen-te, outro grande entrave está nafiscalização rígida exercidapelos agentes ao longo darodovia 14 (Ruta 14), provínciade Entre Rios, a famosa rodoviada integração”, exemplifica.

Segundo o profissional,apesar das regras ditadas peloATIT, algumas normas nacionaisque não deveriam afetar direta-mente o transporte rodoviário

internacional consolidamdificuldades isoladas. Prova distoé o exemplo a seguir: a partir de1/1/2011 os veículos quedesejarem transitar na Argentinadeverão possuir cabine leito.“Essa norma é interna e, naúltima reunião do Subgrupo detrabalho nº 5 - Transportes -Mercosul, a autoridade detransporte daquele país ratificoua informação. No Brasil, nãoexiste nenhuma norma queobrigue a empresa de transportea utilizar veículo com cabineleito para realizar uma operaçãode pequena, média ou longadistância”, diz Martins.

A DHL Global Forwardingatua no transporte rodoviáriointernacional, com cargas fracio-nadas e completas para ossetores eletrônico, de higienepessoal, cosméticos e limpeza,autopeças, vinhos e alimentossecos, entre outros. A empresacontribui na importação e expor-tação entre Brasil, Argentina,Chile, Paraguai, Uruguai e Bolívia.

Na opinião de Walter Soto,coordenador do Mercosul daCoopercarga (Fone: 493301.7000), os processosalfandegários e as decisõespolíticas são os pontos de maiorimpacto no livre comércio,burocratizando os processos.“A legislação é bastante similar,a dificuldade está basicamentevoltada às travas de proteção queos próprios governos impõem”,diz. Na região do Mercosul, aempresa atua com cosméticos elimpeza, alimentos perecíveis esecos, automotivos, matéria-prima em geral e tecnologia.

No entanto, para LuizAlcântara, diretor de Overlandda Gefco Logística do Brasil(Fone: 21 2103.8109), as leisinternas e as formas de impostossão totalmente diferentes dospaíses do Mercosul. “Comoestamos falando de umaeconomia brasileira, muitosuperior à dos demais, talvezhaja a necessidade de termosuma maior diversidade de artigose leis que envolvam o fluxoimportação e exportação”, opina.

Segundo o profissional daGefco, empresa que atua nossegmentos automotivo, de peçasem geral, componentes elétricose eletrônicos e transporte de

Agenciamento e Transporte(Fone: 51 3362.6060), empresaque atua nos segmentos aéreo,marítimo e rodoviário (cargacompleta e consolidada) paraprodutos industrializados equímicos. “As aduanas estãointegradas de direito, mas nãode fato”, diz. Ele também contaque há inúmeras barreirascriadas a esmo, sem avisoprévio por parte dos paísesintegrantes do Mercosul, comdestaque para a Argentina.

Falta de logística internacio-nal na origem, fronteira edestino. Estes são os entravescitados por Roberto Alves, CEOda Maxitrans Transportes &Logística Internacional (Fone: 113685.2786), que atua comlogística internacional, consoli-dação de cargas e transporteFTL. Além destes, acrescenta:rodovias, desbalanço comercial,entraves aduaneiros, falta deprofissionais experientes e/outreinados no comércio exteriorpara administrar e algumasbarreiras tarifárias entre ospaíses. Alves também diz queentre os diferenciais legislativosestá a avaliação das NCMs –Nomenclaturas Comuns doMercosul entre os países.“O sistema ainda não avalia elibera automaticamentedeterminadas mercadorias,havendo perda de tempo notransporte/logística. Entraves deSenasa, Fumigação e Anvisaainda causam demoras e entravesnas exportações”, adiciona.

veículos acabados, os principaisentraves que prejudicam asexportações pelo modalrodoviário para países doMercosul são:

➥➥➥➥➥ Burocracia criada porprocuradores edespachantes;

➥➥➥➥➥ Horários de atendi-mento em fronteira;

➥➥➥➥➥ Processos de fiscali-zação de mercadoriascom modelos jurídicoslegais entre paísestotalmente distintos emuitas vezes embateseconômicos entrepaíses do Cone Sul;

➥➥➥➥➥ Não padronizaçãosobre limite de alturados veículos;

➥➥➥➥➥ Estradas precárias esem condições desegurança.

De acordo com Julio CesarDias, supervisor de transportesda CSI Cargo Logística Integral(Fone: 41 3381.2300), osprincipais entraves são excessode documentações e informa-ções, falta de integração entreos organismos intervenientes,quadro de funcionáriosinsuficientes e atuação daequipe de fiscalização. Alémdestes, cita falta de caminhõespermissionados e de segurançano lado argentino. “Nossasrodovias também apresentam omesmo entrave, e ainda máconservação”, adiciona oprofissional da CSI Cargo, queatua com transporte rodoviáriode cargas completas efracionadas para a Argentina –exportação e importação.

Em relação aos diferenciaislegislativos entre o Brasil e osoutros países do Mercosul, Diascita peso permitido de carrega-mento e altura e comprimentode carretas (não é permitido bi-trens e rodos-trem nas rodoviasargentinas).

Sobre a falta de integraçãodas aduanas também fala CarlosAntonio Gonzalez, diretorexecutivo da La Asuncena

Alcântara, da Gefco: “épreciso alinhar leis e outrosentraves, pois as culturassão muito diferentes”

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Já na rota que a Transporta-dora Plimor (Fone: 54 2109.1000)atende entre Brasil e Argentina, oprincipal entrave são as licençasde importação impostas pelogoverno argentino, gerando certainstabilidade no fluxo e nafrequência de cruzes realizadospelos transportadores, descreveWederson Daniel Nazario,encarregado comercial Mercosule Unidades de Negócio daTransportadora. “Mediante estarealidade, adotamos medidas efocamos nossos esforços comer-ciais em segmentos que semantêm estáveis, como autope-ças, garantindo a frequência deatendimento nas exportações eimportações e bom transit time”,expõe. Além disso, diz que asdiferentes regras de importação eexportação dos países pertencen-tes ao Mercosul são entravesnaturais para as operações detransporte entre estes países.

A Transportadora Plimor éespecialista em cargas fraciona-das, operando em coletas,transferências e entregas deprodutos, principalmente nossegmentos de confecções,têxteis, autopeças, calçadose eletrônicos, entre outros.

Driblando asdiferenças

Para driblar as diferenças, aTransrodut sempre se atualizadas exigências por meio deinformações levantadas com osmotoristas por intermédio dochefe da frota. “É preciso seadaptar ao que é pedido. Se osbrasileiros criarem resistência àsexigências, podem ser boicota-dos. Vale a pena não chamar aatenção para fazer a viagemtranquila. Geralmente, o mercadoautomotivo, por sua influênciaeconômica, não enfrenta dificul-dades aduaneiras em suastransações, além disso, asmontadoras contam com aduanasdentro de suas próprias plantas”,contam Julio Cesar e Juan Carlos.

Com relação ao problema deabastecimentos dos caminhõesna Argentina, a empresa adota

um tanque de combustível própriolocalizado na fronteira, além deequipar os veículos com tanquesde grande armazenamento.

Para evitar perdas financei-ras, a Transrodut só concedecrédito (prazo de pagamento) emfretes pagos por empresa brasi-leira, e só faz fretes rodoviáriospagos no exterior se o pagamentofor antecipado. “É difícil darcrédito para empresas estrangei-ras, pois não existem garantias derecebimento e cobrança”, dizem.

No caso da perda dos docu-mentos de exportação durante aoperação, a solução da empresafoi utilizar dois jogos de documen-tos, um deles acompanha omotorista do caminhão e o outrosegue para o cliente via courier.

Quanto aos roubos, utilizaescolta armada e/ou veículosrastreados, na maioria doscasos, dentro de Buenos Airespara inibir os bandidos.

Dias, da CSI Cargo:obstáculos se refletemdireta e indiretamentenos custos finais dosnegócios

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Já a Coopercarga procuraidentificar segmentos comsuficiente abertura comercial quesimplifiquem os processos. A CSICargo usa como alternativa acontratação de carretas “sempermisso” até fronteiras e odepósito em fronteiras para baixarcargas com problemas documen-tais. E a La Asuncena evitagargalos de fronteira usando commais frequência a modalidade deMIC/DTA – Manifesto Interna-cional de Carga Rodoviária/Declarações de TrânsitoAduaneiro em EADIs – EstaçõesAduaneiras do Interior de SãoPaulo e do Rio Grande do Sul.

Por sua vez, Martins, da DHLGlobal Forwarding, diz que aempresa precisa estar sempreatenta às exigências dos paísesmembros. “Como possuímosfiliais nestes países, o fluxo deinformações é muito importantepara que não sejamos tomadospor exigências de última hora.Procuramos orientar os clientessobre tais mudanças e/oudificuldades por imposições quepossam ocorrer no trânsitointernacional.”

Na Gefco, é utilizada acapacidade de fornecedores naparte de liberação aduaneira,representantes legais nas duasfronteiras, apoios dedicados emEADIs para liberação de cargas eequipe capacitada de despachan-tes da empresa no fluxo. Tudoisso para driblar as diferenças.

No caso da Maxitrans, atual-mente 100% do serviço de trans-porte e logística internacional ébaseado no transporte MIC/DTA,desde origem até destino, evitan-do desta maneira possíveisatrasos e paradas. “Na fronteira,cumprindo transit time e entre-gando o material no destino,sempre avaliamos todo o processopara embarque”, diz Alves.

A Plimor superou as diferen-ças legais estabelecendo sedes naArgentina (Buenos Aires e Córdo-ba), gerando o enquadramento e alegalização de todas as operações.“E, ainda, implantamos um siste-ma comercial baseado no relacio-namento próximo com os clientese capacitamos todos os profissio-nais envolvidos na operaçãoBrasil/Argentina de modo abuscarem as melhores soluçõespara os clientes”, expõe Nazário.

SugestõesPara melhorar os entraves

nessas operações, Dias, da CSICargo, sugere: controle nasfronteiras e aduanas interioresintegrado, uniforme e simultâneo,com amplo horário de atendi-mento, inclusive nos fins desemanas e feriados; referente àdocumentação, as exigências e aintervenção dos organismos naliberação das cargas devem sersimplificadas, com possibilidadede antecipar e fracionar osdespachos aduaneiros; asintervenções dos organismos nasfronteiras, na utilização do MIC/DTA, devem ser simples erápidas, liberando os veículos numtempo curto, em 15 minutos;coordenação no processo deliberação dos veículos e mercado-rias, evitando a detenção comcontroles integrados num mesmorecinto, onde atuem todos osorganismos responsáveis nosdespachos aduaneiros; coopera-ção por parte das autoridadespoliciais; fazer valer o Mercosul(como por exemplo na Europa aUnião Europeia); e lei de igualda-de operacional. De acordo comele, os organismos responsáveispor resolver os entraves são:Receita Federal, Ministérios daAgricultura, Secretárias Estaduaisda Fazenda, Ministério dosTransportes, Agentes aduanei-ros, Legislativo e executivos dosestados.

Segundo Martins, da DHLGlobal Forwarding, em primeirolugar torna-se necessário que osgovernos signatários do ATITtenham como prioridade umapolítica específica para o trans-porte internacional, evitando quenormas internas interfiram nodesenvolvimento do transporte.Outra questão colocada peloprofissional está relacionada aotempo do caminhão parado emponto de fronteira. “Isto geraproblemas e custos altos paratoda a cadeia logística, pois afronteira deveria ser um pontode passagem e não de retençãodos veículos. Enfim, o compro-metimento dos governos é quefaria a diferença para o processode integração sul-americana.”

A sugestão para melhorar asituação seria uma acordo políticoentre os governos do Brasil e dos

países do Mercosul, trazendoagilidade para as importações eexportações. É o que acreditaNazário, da Plimor.

Para Alcântara, da Gefco, asolução se dá a partir de umaação governamental entre ospaíses participantes. “É precisoalinhar leis e outros entraves,pois as culturas são muitodiferentes.”

Concorda com ele Gonzalez,da La Asuncena, que sugereintegralização das aduanas,ajustar as leis municipais,estaduais e Federais do Brasil ede seus congêneres nos paísesvizinhos.

“Um projeto de utilização deum Sistema Aduaneiro Único paraos países membros e aestruturação de novas AduanasUnificadas resolveriam grandeparte dos problemas”,complementam Julio Cesar eJuan Carlos, da Transrodut.

Por sua vez, Alves, daMaxitrans, cita: aumento depessoal aduaneiro para fiscaliza-ção em fronteira, organizar umsistema on-line entre os paísespara o transporte de mercadoriasaprovadas no livre comércio,embarcar sem entraves e comtempo de cruze de cerca de duashoras.

Para Soto, da Coopercarga, aresponsabilidade dos entraves édos governos. E a solução seriacumprir com as normas vigentesdo Mercosul.

Modelo único?Sobre se é possível estabele-

cer um modelo único de envio decargas para países do Mercosul,as opiniões divergem.

Alcântara, da Gefco, e Soto, daCoopercarga, acreditam que sim.“Na atualidade há um modelo,mas em função das necessidadesdos países integrantes doMercosul existem decisõespolíticas que terminam desvir-tuando os acordos assinados”,diz este último.

Nazário, da Plimor, diz quehoje o modelo único já ocorreparcialmente. “Os documentossão padronizados, mas alegislação de cada país se diferepara os importadores e exporta-dores (alguns adotam as licenças

de importação, outro tem livreacesso e outro bloqueia qualquercomercialização de determina-dos produtos). Se realmenteocorresse um acordo depadronização para o livrecomércio nos países doMercosul, o ganho seria detodos os participantes desteeixo”, considera.

Já para Julio Cesar e JuanCarlos, da Transrodut, não há umúnico modelo a ser adotado,porque os acordos não sãorespeitados. “Por exemplo, aaduana unificada seria um grandepasso para melhorar as relações,e ela está no tratado, mas não érespeitado. São Borja, RS, é aúnica que opera unificada, mas,justamente por ser única, temum custo maior que as demais epor isso não é utilizada pelosexportadores. O maior PortoSeco do Brasil, o de Uruguaiana,RS, também precisa ser unificadopara melhorar a situação, mas oideal ainda está longe.”

O assunto é complexo naopinião da CSI Cargo, tendo emvista o grande número de agentespúblicos e privados, intervenien-tes nas operações fronteiriças,que incluem aspectos fiscais,sanitários, policiais e detransporte. “Se a atuação detodos esses agentes não se derde forma integrada e comple-mentar, não será possível obteras reduções de exigênciasburocráticas, de tempo e custosque se projetam. Esses obstácu-los se refletem direta e indireta-mente nos custos finais denossos negócios”, expõe Dias.

Para Martins, da DHL GlobalForwarding, infelizmente aindanão é possível o estabelecimentode um modelo único no envio decargas para os países do Merco-sul. Segundo ele, as diferençasgeográficas e econômicas dospaíses integrantes não permitemo fluxo regular de cargas. “Aindatemos espaços comerciais queobrigam parte da frota a percorrerlongos trechos sem carga.”

Gonzalez, da La Asuncena,também acredita ser difícil, poishá grandes distâncias a serempercorridas. “Tem de se criarmais aduanas de interior parapoder fluir melhor com as cargase evitar, assim, os gargalos defronteiras.” ●

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Exportação

TGA e La Asuncena inauguram Rota72 Horas Brasil-Paraguai

empresas, mas com um tempode trânsito de 96 horas, além das72 horas, a TGA e a La Asuncenaapostam na operação porta aporta nos limites da GrandeAssunção, na consularizaçãodocumental em Foz do Iguaçu, PR,na ampla cobertura de segurosall risks e na estrutura de atendi-mento na origem, na fronteira eno destino, proporcionando totalcontrole da operação.

A proposta da Rota 72 HorasBrasil-Paraguai é consolidarcargas industriais em São Paulo,despachá-las todas as sextas-feiras e transportá-las até acapital paraguaia por meio decarretas de 25 toneladas ecapacidade para 80 m³, passandodiretamente pela fronteira entreos dois países e levando a cargaaté um recinto aduaneiro emAssunção, onde ela serádesembaraçada por cada clientee entregue diretamente nodestino pelo mesmo veículo queas transportou desde o Brasil.

Em outras palavras, a cargaé desembaraçada no terminaladuaneiro localizado no bairrodo Jaguaré, na zona oeste deSão Paulo, SP, passa livrementepela fronteira, chega a umaestação aduaneira dentro dacapital paraguaia, onde é desem-baraçada conforme os procedi-mentos do país, e, em seguida, étransportada para o seu destino.“É uma operação porta a porta”,destaca o diretor executivo daTGA, Adilson Gomes dos Santos.

Segundo as empresas, oobjetivo do serviço é atender àdemanda já existente de clientesque têm necessidade de movi-mentar pequenos volumes entreos dois países, mas por diversosfatores precisam esperar ocaminhão encher para realizar otransporte. “A TGA já tem oknow-how deste tipo de operaçãona Argentina e no Chile. Foi porisso que os procuramos para estarota, já que identificamos a

necessidade de dar mais agili-dade a ela”, comenta Gonzalez.

No retorno dos caminhões aSão Paulo, as empresas tambémpretendem transportar cargasindustriais. Entretanto, cientesde que primeiro precisam fazer oserviço engrenar, não descartam apossibilidade de trazer commodi-ties paraguaias, já que os veí-culos utilizados na rota sãograneleiros. Com isso, preten-dem diminuir os gastos iniciais.

Acerca de investimentos,nem TGA e nem La Asuncenafalam em números. Segundo osexecutivos de ambas as empre-sas, ainda não é possívelmensurar o quanto foi aplicadopara o desenvolvimento doserviço. Contudo, Nilson informaque o terminal de 10.000 m²adquirido recentemente pelaTGA na Rodovia Anhanguera,em Osasco, SP, já faz parte dosplanos para suportar o atendi-mento à rota Brasil-Paraguai.

Conforme explicação deGonzalez, de início, cada viagemdas 20 carretas que atenderão arota mensalmente será uminvestimento, já que as empresasterão que absorver os gastos.Mas, quando o serviço estiver apleno vapor, haverá o retornodeste investimento. De acordocom ele, o grande objetivo éproporcionar mais eficiência e

agilidade ao comércio entre Brasile Paraguai, países que vivembons momentos econômicos esão parceiros.

“A economia paraguaia vemdemonstrando um crescimentoforte e sustentável. Com odinamismo no setor industrial, osegmento de transportes éalavancado e aí está uma grandeoportunidade para nós. Alémdisso, depois da China, o Brasil éo segundo maior parceiro comer-cial do Paraguai, que está nocoração da América do Sul”,acrescenta Geraldo Nogueira daGama, diretor administrativo daLa Asuncena.

Por sua vez, Gonzalezdestaca que o Paraguai recebemercadorias de todos os tipos eque tem contato com grandesimportadores de lá. O segmentode autopeças, por exemplo,deverá ter boa participação nestarota, pois a TGA tem bomrelacionamento com empresasdeste setor e que estão presen-tes no Brasil. “Neste segmentotalvez consigamos de 30% a40% de participação”, especulaNilson. Vale lembrar que aindústria automobilística nãoestá presente no Paraguai.

A criação da Rota 72 HorasBrasil-Paraguai é tão importantepara as empresas parceiras queaté o final deste ano deverárepresentar cerca de 10% dofaturamento total da TGA e 50%do faturamento da La Asuncena.As companhias estão otimistaspor entenderem que este é ummercado pouco disputado até omomento.

O mesmo tipo de serviço –transporte de carga consolidada– será prestado em parceriapelas empresas na Argentina eno Chile, utilizando como hub aplanta da La Asuncena em PortoAlegre, RS. Mas, até pelasdistâncias maiores, sem umtempo de trânsito tão curto comoo de São Paulo a Assunção. ●

Para agilizar a vida dasempresas que precisamtransportar pequenos

volumes na rota Brasil-Paraguai,a TGA Logística (Fone: 113464.8181) e a La Asuncena(Fone: 11 3663.1076) anuncia-ram, em junho último, em SãoPaulo, SP, a inauguração doserviço de transporte rodoviáriode cargas consolidadas entre acapital paulista e a cidade deAssunção, com um tempo detrânsito de 72 horas, consideran-do todo o processo, inclusive otrâmite de desembaraço.

As empresas parceiras, queno país vizinho contam tambémcom o apoio do AC Group nestaoperação, revelam que o curtoperíodo de trânsito da carga sedeve à utilização do regime MIC-DTA, que, em suma, permite queo caminhão não fique parado nafronteira entre os países. “A rotaconvencional normalmente éoperada em 96 horas. O MIC-DTA é que nos propicia o ganhode tempo”, justifica NilsonGomes dos Santos, diretoroperacional da TGA.

Como diferenciais do serviço,que já é realizado por outras

Gonzalez, da La Asuncena:“a TGA já tem o know-howdeste tipo de operação naArgentina e no Chile. Foipor isso que os procuramospara esta rota”

Nilson, da TGA: “a rotaconvencional Brasil-Paraguai normalmente éoperada em 96 horas.O MIC-DTA nos propiciarealizar todo o processoem 72 horas”

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Agenda Agosto Agosto Agosto AgostoFeiras

MOVIMAT 2010 – Feira deLogística, Movimentação,

Armazenagem eEmbalagem de Materiais

3 a 6 de agostoLocal: São Paulo – SP

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Navalshore 2010 – VIIFeira e Conferência da

Indústria Naval e Offshore11 a 13 de agosto de 2010Local: Rio de Janeiro – RJ

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Encontro de Executivos deLogística e Supply ChainPeríodo: 25 a 27 de agostoLocal: Rio de Janeiro – RJ

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Fone: 21 3445.3000

Cursos

Gerenciamento de Comprase Suprimentos

Período: 3 e 4 de agostoLocal: São Paulo – SP

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Técnicas de Mapeamento deProcessos Logísticos

Período: 11 e 12 de agostoLocal: São Paulo – SP

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Formação de EngenheirosLogísticos

Período: 16 a 20 de agostoLocal: São Paulo – SPRealização: Tigerlog

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Introdução ao BalancedScoreCard

Período: 21 de agostoLocal: São Paulo – SP

Realização: Instituto LogwebInformações:

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