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A sua própria inércia, nesse domínio da consciência humana, que se concentra para vencer o in- fortunio, reagindo pela abstenção do trabalho, com uma espécie de affronta á miséria e um desafio á p_-ilaticia dos escravistas do poder ou do dinheiro, vale um império definitivo. Nessas crises, em que o direito dos fracos col- lide com a razão do interesse dos fortes fra- cos aquelles se não reagem, fortes estes se en- contram pusilanimidades em torno dos seus cofres ou diante das suas injustiças basta que os obreiros se recolham, para esboroar-se a obra dos plutocratas, defendida pelas leis do Estado, até nos alicerces. A Inglaterra affirma-se agora nessa ma- mi síação de pudor collectivo, que supera o iiistinclò de defesa de uma infinita legião de. sacrificados, e o mundo todo a acompanha, através do consórcio electivo de soffrimentos affins, de angustias irmãs, de anonymos des- esperos, nascidos de igual sorte adversa. Que determinou o movimento dos traba- Ihadores inglezes? A guerra, que elles não pro- vocaram no seü labor pacifico, tomou-lhes a. vida insupportavel pela carestia pheno- meno, aliás, universal. Nessa época, quando as razões de Estado precisavam dos esforços da grande massa, victima da conflagração e,, entretanto, chamada a mantel-a e a criar os elementos de exito, de parte a parte, tudo se lhes concedeu. Tudo se concedeu ao conglome- merado soffredor que dava os filhos em holo- causto ás intrigas causadoras da hecatombe e forjava as armas, compunha o apparelho in- fernal, que lhe immolava os filhos. Augmenta* ram-se os salários. Reduziram-se as horas de trabalho, multiplicadas, por signal, as energias dispendidas cada hora. Depois... o capital se encolheu. Terminado o conflicto, mas não terminados os ef feitos econômicos que se ma- nifestaram, o capital cobrou os juros de mora. Verificou-se a greve de 1921. Para a derimir, o governo britannico impoz-se os oniis do ac- cordo formulado: pagou o que a plutocracia negou ou tirou aos operários, de ura instante para outro, espoliados dos recursos do orça- mento doméstico, que as necessidades da exis- tencia lhes crearam, subsistindo ou tórnan- do-se mais graves. Era uma situação, insusten- tavel. Em summa, a contribuição reparadora do poder publico, importava em contribuição do povo laborioso, a que apparentemente se servia. Com a actual ordem de coisas no Reino Unido, sob um governo ferozmente conser- vador, o Estado desalheiòu-se e os escra- •vistas grimparam. Dahi o protesto. E o mundo inteiro fixou na espoliação do opera- riado inglez e no seu repto de indignação a sorte geral dos que trabalham, destinados a idênticos ludibrios,.. Dahi a solidariedade que, na Europa, se pronuncia de paiz a paiz. Dahi a solidariedade que se universalisará, es- tamos certos. A victoria dos grevistas da Inglaterra se- ria hoje uma victoria pacifica. A sua derrota será, talvez, nas arremettidas da justa causa sacrificada, a victoria do communismo, no seu seio de conglomerado trabalhista, por assim dizer, conservador. E ai da plutocracia se naquelle remanso de paz dadivosa, de dis- ciplina social e politica, e de equilíbrio eco- nomico, os homens, privados do meio termo, desandarem para o extremo das reivindica- ções. Que delírio accommetterá os governos deste tempo? Parece que todos perderam a intelligencia da historia... Salve, ó párias inglezes, que transfor- mães a face do planeta, cruzando os braços! O vosso exemplo conturba-nos. Aqui, pluto- crátas inglezes, como os da Leopoldina, pri- vam os seus operários do direito de cidadãos da Republica, em ukases de insolencia compre- hensivel de parte de inglezes internados nas cubatas da África, e nós cruzamos os braços, para acceitar a insolencia! Operários inglezes, a consciência universal vos acompanha, mas nós, fora da consciência universal, vos inve- jamos apenas. Lá, os magnatas inglezes sabem que não podem proscrever os direitos de operários inglezes impunemente. MARIO RODRIGUES I •4. -¦¦^-¦^W-TÍ..^'-.:--" . ,«.#_$__.-',..-,-**v-,.H: _£¦& TV!9! Mil ogov Bello final tevo o aelo infeliz do Sr. Sérgio Lorota usu- fruetuario deshonêsto do Es- tado de Pernambuco. Os dez contos de reis com que pretendeu subornar A MANHà estão hoje divididos entre mil pobres do Rio de Janeiro Viuvas desamparadas, orphãos eom teclo o sem pão, leprosos e aleijados, toda uma galeria de sqffrpdo.es anonymos e humildes. Viclimas da desigualdade so- ciai, gerada; mantida o ex- piorada pelos canalhas da estir- pe Irislcmenle gloriosa de Ser- gio Lorota, os proprietários do dinheiro que elle roubou aos cofres do Estado tiveram hon- tem uma ceia que lhes confor- tou o estômago, graças á nossa resistência digna, que afinal de contas não foi sinão o cum- primento dc um dever. Fica sabendo, uma vez por todas, Sérgio Loreto, ladrão desmoralizado: a honradez, essa qualidade que não eo- .nhecos, é uma couraça de ferro, ühica capaz de resistir aos ataques da lua mórbida covardia. 'Bala que a vise, ricocheleia, para ferir o aggressor cm cheio! A lua não foi bala. Foi lal- 'vez punhal. 0 leu punhal en- 'vergou, Sérgio Lorelo, na cou- raça da nossa integridade mo- ral. A ponta ..curvada do instru- mento ignóbil não attingiu si- não a ti. O ferimento é apenas moral. Pena é que, nesse sentido, não fosses mais que uni iadayer para quo pudéssemos gosar o espectaculo da tua morte. •Déspota, assassino de paes de familia, juiz corruptor o ¦sem caracter, soba ridículo e jdcsarliculado, heróe de bambo- jchalas, príncipe dos galunos, o tou golpe não nos ai tingiu. , A MANHà ha de chegar ao {ultimo dia do leu governo, que (felizmente está próximo, sem [se furtar ao dever precipuo de idenunciar as tuas bandaihei- ".3. O quadriennio que ensan- guentou e empobreceu Pernara- buco, quando não tenha a sua historia, terá ao menos um ponto de referencia, nesla cam- panha que emprehendemos e havemos de manter até o i.m. Sérgio Loreto! Os teus emis- sarios, embora com exccllentes vocações não nos conseguiram subornar. A MANHà não se vende. Um aspecto geral Em frente á nossa redacção, houve scenas interessante., ai- gumas de fundo <'ommovcclor. A' proporção que os pobres recebiam a sua cédula, iam se retirando, com a alegria no semblante. Houve velhinhas que se ex- pandiram, risonhas, saudando, numa benção de coração, o pes- soai d\A MANHÃ, que observa- va das sacadas. E uma dellas, num trans- parlo de felicidade a que extremos chogou a nossa situa- ção de paiz avassalado .pelo .páupef.ismò! uma dellas sa- patcou em plena rua Treze de Maio, commovendo as pessoas presentes. A' espera Não eram ainda 15 horas, e um grande numero de pes- soas estacionava em frente á redacção d'A MANHÃ. Portadores dc cartões, leito- res desla folha o enthusiaslas das suas campanhas c alguns simples curiosos, d.fficulta- vam o transi In de vèhiculos na i ua Treze de Maio. A. hora em quo começou o resgate dos valos, se com- primia enorme multidão. Tocava em frente á nossa redacção a banda de musica do regimento de infantaria, alternando com a do Corpo de Ii_.mbci.-0-, que se achava den- Iro da sala da redacção. Os nossos collegas A Associação Brasileira de Imprensa se fez represou! ar no aelo por uma com missão, composta dos nossos collegas senliòros {..'estes Barbosa, Va- lerio Guerra p Joaquim Cos- la Soares; o Circulo de Im- prensa, pelo Sr. Aurélio Brillo, c "Vanguarda", pelo seu roda- ctor Sr. Paulo Cabrita, e o "S. 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VALERW GUERRAE COSTA SOARES. NO SEGUNDO PLANO, O SECRETA- RIO E O GERENTE D'"A MANHÃ", JOSÉ AUGUSTO DE LIMA E ALCEU LEITE, RESPECTIVAMENTE Paulo-Jornal", pelo Sr. Thomaz Lamberli. Os oradores Em frente á redacção d'A MANHÃ, falaram os Srs. Car- los Maldonado o José do Souza Filho, os quaes fizeram consi- derações em torno da olygar- chia de Pernambuco, salien- tando. o vigor das nossas cam- panhas. Insistindo nesse ponto, ambos os oradores salientaram o geslo d'A MANHÃ, pela li- herdade do Maurício de Lacer- da, concitando o povo carioca, o povo brasileiro, a prestigiar a nossa lembrança, procurando trazer da cadeia para a liber- dade plena o grando Iribuno o denodado defensor das cau- sas narionaes. pepois de lerminado o aelo, f. _-se ouvir ainda o Sr. Gil Duarte, pernambucano, que relalou o.s desmandos, as arbi- Irariedades e as rapinadas dos ratos, ratões c ratinhos do Pernambuco, profligando-os com palavras de fogo. Disse que veiu do Pernam- buco para abraçar Mario Ro- drigues; para trazer-lhe a sau- dação fralerna o amiga, enthu- siasta c carinhosa do povo da sua ferra; para dizer-lhe que P-i.namhuc.i está solidário com pernambucano aos baixos pro- cessos inaugurados ali pelos perversos o cynicos explora- dores daquella terra e defrau- dadores do seu Thesouro. As ultimas palavras do Sr. À aggiomeração em frente ao (xMficio d'A MANHà a campanha de Saneamento moral que Mario Rodrigues bmprchcndeu o levou a effci- lo, com sinceridade c com des- prcndimentOi pelas columnas d'A MANHÃ; para significar- lhe a repulsa unanime do. povo Gil Duarte foram roberlas pelas palmas enl.husiaslicas da assistência. O acto O acto do resgate dos cartões emitlidos por esta folha, no valor de dez mil réis cada um, foi presidido pelos represen- ¦taníes da Associação Brasilei- ra de Imprensa. . A's 16 horas, á porta da nos- sa redacção, os representantes da prestigiosa associação de classe, nossos collegas Orestes Barbosa, Valerio Dodds Guer- ra e Costa Soares, começaram a entrega de uma cédula de dez mil réis a cada portador dc um cartão. Os pobres iam desfilando em frente á commissão c rece- bendo, um a um, a sua espór- lula, enquanto uma das ban- das de musica militares exe- eu lava um trecho de .musica. Os cartões iam sendo reco- 111 idos pelo Sr. Valerio Guerra o o dinheiro correspondente entregue pelo Sr. Oresles Bar- bosa, um c outro assistidos pelos Srs. Costa Soares. Tliomaz Lamberlo e Paulo Cabrita e pelo secretario dcsla folha. Depois de terminado o res- gato dos cartões, foi dc tudo assignada a acla que abaixo publicamos, tendo os nossos collegas feito cm seguida uni grupo em companhia do dire- ctor e do secretario d'A MA- NHÃ. .Aquelles nossos prestimosos o dedicados collegas, foi servi- da uma taça de cliampagne. O policiamento O policiamento, foi feito por uma turma de guardas civis o de soldados da Policia Mi- litar. Os encarregados desse servi- ço portaram-se de maneira a merecer todos os elogios, pois conseguiram que a distribui- ção fosse feita dentro da mais perfeita ordem, apesar do crescido numero de pessoas. Aqui deixamos bem vcho- mente o nosso agradecimento a esses devotados e humildes servidores públicos, c elles bem o merecem pelo, que do- monstraram. Não seria justo esquecer o serviço de policiamento de ve- hiculos, que foi feito.com todo o capricho. As bandas de musica Duas excellentcs bandas dc musica, a do Corpo dc Bom- beiros e a do 3o reg. do infanta- ria, durante toda tarde de hon- tem, proporcionaram, alter- nando-se, um bello recital de fina musica. Fazemos-lhe justiça, consi- gnando aqui os nossos ap- plausos e a affirmação de que constituíram um dos nrinci paes elementos de suecesso da larde festiva de hontem. O trafego dos bondes As duas bandas de musica que abrilhantaram o acto da entrega do "pacote" á pobresa do Rio, attrairam para as pro- ximidades do -prédio çPA MANHA uma verdadeira multi- dão. Tão grande era a massa popular nuo estacionava de- fronte á nossa redacção, que a Light resolveu alterar o trafego dos bondes, fazendo com que os carros da Jardim Botânico fizessem a volta na rua Sena- dor Dan!as. O que é "Sergismo" ? Enlre os pobres que vieram receber os 1Ü$000 qlie a cada um locava, muitos, natural- monto, não sabiam o quo f_u_- ria dizer: "rezae por aluna da_ victimas dp Sergismo em Per- nambuco", conforme estava impresso nos cartões. Como se tratava, porém, do "rezar por alma", os bons mendigos, ppr- ceboram logo quo estavam di- ante de um caso fiinebre. E pensando em impaludismo e em outras cpidenilas qui: ler- minam cm "ismo"; os infeli- zcs pergunlavam uns aos ou- tros so "Sergismo" era Iam- . bem alguma febre maligna, dos- atando em gargalhadas, quan- i do acabavam dc obl«r o escla- recimento... Parecia um baile.. ' Quem passava pela rua 13 ae Maio e ouvia os accordes saltitanles da banda de musica do Corpo dc Bombeiros, cujo» darinetislas o pistonistas, col- locados na 1" fileira, sopravam os seus instrumentos junto ás sacadas do prédio da nossa ro- dacção, no sobrado, havia de julgar que se eslava travando um imponente baile, pois im- pononte era tambem a illumi- nação da .-fachada-da casa. Entretanto, a redacção tra- . balhava, da melhor maneira, pois o salão eslava repleto, re- gorgilava de amigos que vi- nham trazer o seu abraço. Com mesas ou sem mesas, de ou sentados porque o nosso mobiliário ficou dcslo- cado para um canto afim de . facilitar a passagem, fizemos o nosso n.° de hoje sacudidos pelo clamor altamente signifi- cativo dessa multidão irri- quieta, que nos veiu saudar. Acta da entrega do dinheiro de Pernambuco aos pobres do Rio de Janeiro Aos seis dias do mez de maio do mil novecentos e vinto o seis, nesta cidade do Rio de Janeiro, no edifício da redacção da A MANHÃ, á rua Treze de Maio n. 41, sobra- do, ás quatro horas da tarde, pre- sentes os Srs. Dr. Mario Rodri- nues, dirootor-proprietario da A MANHA; Orestes Barbosa, da "A Noticia", Dr. Valerio Dodds Guer- ra, do "O Brasil" o Costa Soaros do "O Globo", representantes da Associação Brasileira de Impren- sa, conforme officio de numero trinta e nove, Sr. Carlos Lamberg, representante do "S. Paulo-Jor- nal", José Augusto de Lima, se- cretario da A MANHÃ; Alceu Lei- te, rerente da A MANHÃ; Mario Rodrigues Filho o Roberto Rodri- gues, todos abaixo assignados, foi feita aos delegados da mesma As- sociação a entrega de dez contos (Conclúe na 5.a pagina) . :-m ereo de Pernambuco quiz subornar "A Manhã

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Dir-ctor-proprietario MARIO RODRIGUES

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lhões de homens em greve... Nessa paredecalma e formidável dos que cruzam os braços,ha uma solemnidade épica. A organisaçãodos párias resiste á fome. Solidários entre si,elles se escudam na desdita commum. A suaprópria inércia, nesse domínio da consciênciahumana, que se concentra para vencer o in-fortunio, reagindo pela abstenção do trabalho,com uma espécie de affronta á miséria e umdesafio á p_-ilaticia dos escravistas do poderou do dinheiro, vale um império definitivo.Nessas crises, em que o direito dos fracos col-lide com a razão do interesse dos fortes — fra-cos aquelles se não reagem, fortes estes se en-contram pusilanimidades em torno dos seuscofres ou diante das suas injustiças — bastaque os obreiros se recolham, para esboroar-sea obra dos plutocratas, defendida pelas leis doEstado, até nos alicerces.

A Inglaterra affirma-se agora nessa ma-mi síação de pudor collectivo, que supera oiiistinclò de defesa de uma infinita legião de.sacrificados, e o mundo todo a acompanha,

através do consórcio electivo de soffrimentosaffins, de angustias irmãs, de anonymos des-esperos, nascidos de igual sorte adversa.

Que determinou o movimento dos traba-Ihadores inglezes? A guerra, que elles não pro-vocaram no seü labor pacifico, tomou-lhes a.vida insupportavel pela carestia — pheno-meno, aliás, universal. Nessa época, quandoas razões de Estado precisavam dos esforçosda grande massa, victima da conflagração e,,entretanto, chamada a mantel-a e a criar oselementos de exito, de parte a parte, tudo selhes concedeu. Tudo se concedeu ao conglome-merado soffredor que dava os filhos em holo-causto ás intrigas causadoras da hecatombe eforjava as armas, compunha o apparelho in-fernal, que lhe immolava os filhos. Augmenta*ram-se os salários. Reduziram-se as horas detrabalho, multiplicadas, por signal, as energiasdispendidas cada hora. Depois... o capital seencolheu. Terminado o conflicto, mas nãoterminados os ef feitos econômicos que se ma-nifestaram, o capital cobrou os juros de mora.Verificou-se a greve de 1921. Para a derimir,o governo britannico impoz-se os oniis do ac-

cordo formulado: pagou o que a plutocracianegou ou tirou aos operários, de ura instantepara outro, espoliados dos recursos do orça-mento doméstico, que as necessidades da exis-tencia lhes crearam, subsistindo ou tórnan-do-se mais graves. Era uma situação, insusten-tavel. Em summa, a contribuição reparadorado poder publico, importava em contribuiçãodo povo laborioso, a que apparentemente seservia. Com a actual ordem de coisas no ReinoUnido, sob um governo ferozmente conser-vador, o Estado desalheiòu-se e os escra-•vistas grimparam. Dahi o protesto. E omundo inteiro fixou na espoliação do opera-riado inglez e no seu repto de indignação asorte geral dos que trabalham, destinados aidênticos ludibrios,.. Dahi a solidariedadeque, na Europa, se pronuncia de paiz a paiz.Dahi a solidariedade que se universalisará, es-tamos certos.

A victoria dos grevistas da Inglaterra se-ria hoje uma victoria pacifica. A sua derrotaserá, talvez, nas arremettidas da justa causasacrificada, a victoria do communismo, noseu seio de conglomerado trabalhista, por

assim dizer, conservador. E ai da plutocraciase naquelle remanso de paz dadivosa, de dis-ciplina social e politica, e de equilíbrio eco-nomico, os homens, privados do meio termo,desandarem para o extremo das reivindica-ções. Que delírio accommetterá os governosdeste tempo? Parece que todos perderam aintelligencia da historia...

Salve, ó párias inglezes, que transfor-mães a face do planeta, cruzando os braços!O vosso exemplo conturba-nos. Aqui, pluto-crátas inglezes, como os da Leopoldina, pri-vam os seus operários do direito de cidadãos daRepublica, em ukases de insolencia só compre-hensivel de parte de inglezes internados nascubatas da África, e nós cruzamos os braços,para acceitar a insolencia! Operários inglezes, aconsciência universal vos acompanha, masnós, fora da consciência universal, vos inve-jamos apenas. Lá, os magnatas inglezes jásabem que não podem proscrever os direitosde operários inglezes impunemente.

MARIO RODRIGUES

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Bello final tevo o aelo infelizdo Sr. Sérgio Lorota — usu-fruetuario deshonêsto do Es-tado de Pernambuco.

Os dez contos de reis com quepretendeu subornar A MANHÃestão hoje divididos entre milpobres do Rio de Janeiro —Viuvas desamparadas, orphãoseom teclo o sem pão, leprosose aleijados, toda uma galeriade sqffrpdo.es anonymos ehumildes.

Viclimas da desigualdade so-ciai, — gerada; mantida o ex-piorada pelos canalhas da estir-pe Irislcmenle gloriosa de Ser-gio Lorota, os proprietários dodinheiro que elle roubou aoscofres do Estado tiveram hon-tem uma ceia que lhes confor-tou o estômago, graças á nossaresistência digna, que afinal decontas não foi sinão o cum-primento dc um dever.

Fica sabendo, uma vez portodas, Sérgio Loreto, ladrãodesmoralizado: a honradez,essa qualidade que lú não eo-.nhecos, é uma couraça deferro, ühica capaz de resistiraos ataques da lua mórbidacovardia.

'Bala que a vise, ricocheleia,para ferir o aggressor cmcheio!

• A lua não foi bala. Foi lal-'vez punhal. 0 leu punhal en-'vergou, Sérgio Lorelo, na cou-raça da nossa integridade mo-ral.

A ponta ..curvada do instru-mento ignóbil não attingiu si-não a ti.

O ferimento é apenas moral.Pena é que, nesse sentido,

não fosses mais que uni iadayerpara quo pudéssemos gosar oespectaculo da tua morte.

•Déspota, assassino de paesde familia, juiz corruptor o

¦sem caracter, soba ridículo ejdcsarliculado, heróe de bambo-jchalas, príncipe dos galunos, otou golpe não nos ai tingiu.

, A MANHÃ ha de chegar ao

{ultimo dia do leu governo, que(felizmente já está próximo, sem[se furtar ao dever precipuo deidenunciar as tuas bandaihei-".3.

O quadriennio que ensan-guentou e empobreceu Pernara-buco, quando não tenha a suahistoria, terá ao menos umponto de referencia, nesla cam-panha que emprehendemos ehavemos de manter até o i.m.

Sérgio Loreto! Os teus emis-sarios, embora com exccllentesvocações não nos conseguiramsubornar.

A MANHÃ não se vende.

Um aspecto geralEm frente á nossa redacção,

houve scenas interessante., ai-gumas de fundo <'ommovcclor.

A' proporção que os pobresrecebiam a sua cédula, iam seretirando, com a alegria nosemblante.

Houve velhinhas que se ex-pandiram, risonhas, saudando,numa benção de coração, o pes-soai d\A MANHÃ, que observa-va das sacadas.

E uma dellas, num trans-parlo de felicidade — a queextremos chogou a nossa situa-ção de paiz avassalado .pelo

.páupef.ismò! — uma dellas sa-patcou em plena rua Treze deMaio, commovendo as pessoaspresentes.

A' espera

Não eram ainda 15 horas, ejá um grande numero de pes-soas estacionava em frente áredacção d'A MANHÃ.

Portadores dc cartões, leito-res desla folha o enthusiaslasdas suas campanhas c algunssimples curiosos, d.fficulta-vam o transi In de vèhiculos nai ua Treze de Maio.

A. hora em quo começou oresgate dos valos, já se com-primia enorme multidão.

Tocava em frente á nossaredacção a banda de musicado 3° regimento de infantaria,alternando com a do Corpo deIi_.mbci.-0-, que se achava den-Iro da sala da redacção.

Os nossos collegas

A Associação Brasileira deImprensa se fez represou! arno aelo por uma com missão,composta dos nossos collegassenliòros {..'estes Barbosa, Va-lerio Guerra p Joaquim Cos-la Soares; o Circulo de Im-prensa, pelo Sr. Aurélio Brillo,c "Vanguarda", pelo seu roda-ctor Sr. Paulo Cabrita, e o "S.

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O DIRECTOR DESTA FOLHA DB. MARIO RODRIGUES. TES DO A' DIREITA OS SRS. OR ESTES BARBOSA E THOMAZLAMBERT, E A, ESQUERDA,OS SRS. VALERW GUERRAE COSTA SOARES. NO SEGUNDO PLANO, O SECRETA-

RIO E O GERENTE D'"A MANHÃ", JOSÉ AUGUSTO DE LIMA E ALCEU LEITE, RESPECTIVAMENTE

Paulo-Jornal", pelo Sr. ThomazLamberli.

Os oradores

Em frente á redacção d'AMANHÃ, falaram os Srs. Car-los Maldonado o José do SouzaFilho, os quaes fizeram consi-derações em torno da olygar-chia de Pernambuco, salien-tando. o vigor das nossas cam-panhas. Insistindo nesse ponto,ambos os oradores salientaramo geslo d'A MANHÃ, pela li-herdade do Maurício de Lacer-da, concitando o povo carioca,o povo brasileiro, a prestigiara nossa lembrança, procurandotrazer da cadeia para a liber-dade plena o grando Iribunoo denodado defensor das cau-sas narionaes.

pepois de lerminado o aelo,f. _-se ouvir ainda o Sr. GilDuarte, pernambucano, querelalou o.s desmandos, as arbi-Irariedades e as rapinadas dosratos, ratões c ratinhos doPernambuco, profligando-oscom palavras de fogo.

Disse que veiu do Pernam-

buco para abraçar Mario Ro-drigues; para trazer-lhe a sau-dação fralerna o amiga, enthu-siasta c carinhosa do povo dasua ferra; para dizer-lhe queP-i.namhuc.i está solidário com

pernambucano aos baixos pro-cessos inaugurados ali pelosperversos o cynicos explora-dores daquella terra e defrau-dadores do seu Thesouro.

As ultimas palavras do Sr.

À aggiomeração em frente ao (xMficio d'A MANHÃa campanha de Saneamentomoral que Mario Rodriguesbmprchcndeu o levou a effci-lo, com sinceridade c com des-prcndimentOi pelas columnasd'A MANHÃ; para significar-lhe a repulsa unanime do. povo

Gil Duarte foram roberlaspelas palmas enl.husiaslicas daassistência.

O acto

O acto do resgate dos cartões

emitlidos por esta folha, novalor de dez mil réis cada um,foi presidido pelos represen-¦taníes da Associação Brasilei-ra de Imprensa.. A's 16 horas, á porta da nos-sa redacção, os representantesda prestigiosa associação declasse, nossos collegas OrestesBarbosa, Valerio Dodds Guer-ra e Costa Soares, começarama entrega de uma cédula dedez mil réis a cada portadordc um cartão.

Os pobres iam desfilandoem frente á commissão c rece-bendo, um a um, a sua espór-lula, enquanto uma das ban-das de musica militares exe-eu lava um trecho de .musica.

Os cartões iam sendo reco-111 idos pelo Sr. Valerio Guerrao o dinheiro correspondenteentregue pelo Sr. Oresles Bar-bosa, um c outro assistidospelos Srs. Costa Soares. TliomazLamberlo e Paulo Cabrita epelo secretario dcsla folha.

Depois de terminado o res-gato dos cartões, foi dc tudoassignada a acla que abaixo

publicamos, tendo os nossoscollegas feito cm seguida unigrupo em companhia do dire-ctor e do secretario d'A MA-NHÃ.

.Aquelles nossos prestimososo dedicados collegas, foi servi-da uma taça de cliampagne.

O policiamentoO policiamento, foi feito por

uma turma de guardas civiso de soldados da Policia Mi-litar.

Os encarregados desse servi-ço portaram-se de maneira amerecer todos os elogios, poisconseguiram que a distribui-ção fosse feita dentro da maisperfeita ordem, apesar docrescido numero de pessoas.

Aqui deixamos bem vcho-mente o nosso agradecimentoa esses devotados e humildesservidores públicos, c ellesbem o merecem pelo, que do-monstraram.

Não seria justo esquecer oserviço de policiamento de ve-hiculos, que foi feito.com todoo capricho.

As bandas de musica

Duas excellentcs bandas dcmusica, a do Corpo dc Bom-beiros e a do 3o reg. do infanta-ria, durante toda tarde de hon-tem, proporcionaram, alter-nando-se, um bello recital defina musica.

Fazemos-lhe justiça, consi-gnando aqui os nossos ap-plausos e a affirmação de queconstituíram um dos nrincipaes elementos de suecesso dalarde festiva de hontem.

O trafego dos bondes

As duas bandas de musicaque abrilhantaram o acto daentrega do "pacote" á pobresado Rio, attrairam para as pro-ximidades do -prédio çPAMANHA uma verdadeira multi-dão. Tão grande era a massapopular nuo estacionava de-fronte á nossa redacção, que aLight resolveu alterar o trafegodos bondes, fazendo com queos carros da Jardim Botânicofizessem a volta na rua Sena-dor Dan!as.

O que é "Sergismo" ?

Enlre os pobres que vieramreceber os 1Ü$000 qlie a cadaum locava, muitos, natural-monto, não sabiam o quo f_u_-ria dizer: "rezae por aluna da_victimas dp Sergismo em Per-

nambuco", conforme estavaimpresso nos cartões. Como setratava, porém, do "rezar poralma", os bons mendigos, ppr-ceboram logo quo estavam di-ante de um caso fiinebre. Epensando em impaludismo eem outras cpidenilas qui: ler-minam cm "ismo"; os infeli-zcs pergunlavam uns aos ou-tros so "Sergismo" era Iam- .bem alguma febre maligna, dos-atando em gargalhadas, quan- ido acabavam dc obl«r o escla-recimento...

Parecia um baile.. '

Quem passava pela rua 13ae Maio e ouvia os accordessaltitanles da banda de musicado Corpo dc Bombeiros, cujo»darinetislas o pistonistas, col-locados na 1" fileira, sopravamos seus instrumentos junto ássacadas do prédio da nossa ro-dacção, no sobrado, havia dejulgar que se eslava travandoum imponente baile, pois im-pononte era tambem a illumi-nação da .-fachada-da casa.

Entretanto, a redacção tra- .balhava, da melhor maneira,pois o salão eslava repleto, re-gorgilava de amigos que vi-nham trazer o seu abraço.

Com mesas ou sem mesas, depé ou sentados — porque onosso mobiliário ficou dcslo-cado para um canto afim de .facilitar a passagem, fizemoso nosso n.° de hoje sacudidospelo clamor altamente signifi-cativo dessa multidão irri-quieta, que nos veiu saudar.

Acta da entrega do dinheirode Pernambuco aos pobres

do Rio de Janeiro

Aos seis dias do mez de maiodo mil novecentos e vinto o seis,nesta cidade do Rio de Janeiro, noedifício da redacção da A MANHÃ,á rua Treze de Maio n. 41, sobra-do, ás quatro horas da tarde, pre-sentes os Srs. Dr. Mario Rodri-nues, dirootor-proprietario da AMANHA; Orestes Barbosa, da "ANoticia", Dr. Valerio Dodds Guer-ra, do "O Brasil" o Costa Soarosdo "O Globo", representantes daAssociação Brasileira de Impren-sa, conforme officio de numerotrinta e nove, Sr. Carlos Lamberg,representante do "S. Paulo-Jor-nal", José Augusto de Lima, se-cretario da A MANHÃ; Alceu Lei-te, rerente da A MANHÃ; MarioRodrigues Filho o Roberto Rodri-gues, todos abaixo assignados, foifeita aos delegados da mesma As-sociação a entrega de dez contos

(Conclúe na 5.a pagina)

. :-m

ereo de Pernambuco quiz subornar "A Manhã

Page 2: E ALGUM Bl* VíB ARÇC'' greve dos frabalháírores inglezesmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00111.pdf · ... com a alegria no semblante. Houve velhinhas que se ex-pandiram,

:VJ^(!w"W!n

ti A Manhã"Dlrcccflo c propriedade

MARIO RODRIGUESde

Redactor principal «—Motta I.linii.

Gerente — Alceu Leite.

Pedro

EXPEDIENTEANKignutura.M

PARA 0 HRASIL!Anno . 38$000Semestre 20$000

PARA O ESTRANGEIROS• Anno 60JO00Semestre 35?000

Toda a correspondência com-merelal deverá ser dirigida á ge-'renda.

Administrava», rednceilo oficlmis, rua 13 dc Mui», 41.

oi-

A MANHÃ - Sexta-feira, 7 dc MíiIo dc 1928

*—~—~i -~-~°~~~^^mZ^Z^Z^ZZZ^Z^ZZ SüSüSS.»^-"^^

fl serem eatas as informações que nos manda-parn, esía reparti® êjimanancial de vergonhas!Explorações de toda a sorte ás costureiras pobres—

...riuQd...num inquérito rigoroso poderemos concluir cobri cs », ob nio,a Iníendencia um tenebroso chãos... /

Tolciilioncs — Director, Cen-tra! 5G94 — Gerente, 5590 — Se-cretario, 5595 o Official.

Endereço telegraphlco«lia;

Ama-

A scryloò destn folha, acha-sepresentemente nn Estado do Espl-i i(o Santo o nosso prcviai-lo compa-nlicirii Wnllcr Ilchl. ,,

«.«¦¦D><3.<«<•••.••••<•••«•>•••.••.*•• ..•..•..•»•..•¦••»••.•

EDIÇÃO DE HOJE:

8 PAGINASCapital, Nictheroy e Pelro-

polis, 100 réisINTERIOR 200 RÉIS

Slip ü É»nolas!

Na sua ultima mensagem sub-lnottida ao exailló do CongressoNacional, tratando das realizaçõesuue o governo obteve no tocante'ao mecanismo das rendas publi-cas, o Sr. Arthur Bèrntírdòs opi-na francamente contra o syste-ma tributário riuc adoptamos. Dc-poin de sálientür os vícios pro-1)1*103 — esso systema, constituídoquasi integralmente á custa dcpenomis sacrifícios iinpoHtos aopovo — n presidente da Itepublieiifaz unia observação çiúò 0 degrando alcance no momento porquo passamos.

Queremos alludlr ao trecho tiasua monsàgoni; em quo S. Ex.declara que a lavoura não pôde

..mnis supportar os ônus de novestributos. A situação dos agrlcul-lures chagou a um ponto de ex-trema delicadeza, pois cerca ile!!l) até 50 "|", são já absorvidospelos Impostos esladoaos du ex-}ioi-ta;;fiu.

No mesmo instante cm que do-liráino» essa pagina da mensagempresidencial, ròfloctlhdò na incvl-tavel dlscordaiicia quo lia entro

"os ftçlos c as palavras dos nossosdirigomos, lacuna de que o actualpresidente forneço, igualmente,um -dçsconsoladór testemunho, .to-íiiárrios conhecimento dn syhthosèdos debates aberlus pelas classesrumes, de S. Paulo, a propósito¦do imposto de renda. A conjun-tura a que os lavradores so v8emsujeitos, foi, não pôde deixar doter sido, fruto da politica tribu-taria exphrisiõnlstá, em cuja pra-ticá se comprai: o quadrionnio abaniinho do oceaso.

Comn se expliea que, mandandopromover, no Congresso, pelossor.s "leaders" e pelos seus dele-bádos na Commissãò dc Finançasda Câmara o do Senado, taes co-' mo os Sra. Antônio Carlos e Affon-eo Penna Júnior, o desdobrainen-to daquella incidência fiscal, comose explica que venha o próprioSr. Arthur Bornardes reconhecer,de pulílico, a phasc ançustiosa aque catavam antes, sujeitos os la--vradoros? So 30 a 50 °j" dos "i-rios normaes da actiyidadé agi-i-

. ç,ola são absorvidos, tomados, cou-flseados pela rriachlhá diabólica;composta de mil o uma pèçàsj dofisco do cada Estado, necessário -tnentè addlçlonár a essa, carga umnovo ônus eqüivale ao suicídio dalavoura no Brasil.

No nosso paiz, porém, as coisasnssini se passam, .satisfeitos osdirigentes com a lllusão dus pa-lavras que conseguem despertarnn espirito dos incautos, emquan-to cs mnis reflectidos passam. íicategoria do perigosos á ordem doregimen. Com a autoridade dcsüa Investidora, falando an Con-Grosso, a cujos membros jA ilCn-a,.i-ileiis em contrario, com d clau-siVjii compulsória ile serem formal-mente obedecidas, o chefo da na-çào, na sua mensagem, accontuaa ahguatlosa situação dns classesíi.-ji-k-olus, ao mesmo l.cmpo emque lhe cabe a rosponsafoilidadod'i majoração tributaria que re-ealio sobro essas mesmas classes.Francamente, isso atõ pareçopilhéria..; de mão gosto,' ;iáse vê.

Ainda bem que os lavradoresse mostram dispostos íl reacção,pois a Inércia equivnleria a mor-te por inanição. Nesse sentidoestá sendo convocada, para o dia1.5 de maio, na capital paulista,¦unia grande assembléa com of.to de se assentarem, preliminar-i-'entc. as normas ile acção dásdiversas sociedades ruraos na lm-".ortaiito reunião, por sua vez,í-tiiii-enda para 27 flaquello mez.Co Districto Federal.

Fiquem os agricultores fieisnos compromissos tomados emconjunto. Saibam resistir na dc-lesa de um direito cuja pôster-gação o governo perpetra, pormeio das forças políticas quo ooperam no Congresso, simultânea-niente. reconhecendo o própriogoVerno, porém, na mensagem,.me a agricultura não pôde maiss-.ipportai- o fardo de maiores onovas tributações.

»lfl«l«*Mtl.|..|«|..|„|„t„|„|„,M|„,l>,l,|,|||,lHt,•Succursal d'"À Manhã" 1

em Bello Horizonte ?Diroctor: L. ADVINCULA \

REDACÇÃO E ADMI- ?NISTRAÇÃO: Avenida Af- !fonso Penna, n. 709, 2.» andar.;

l I.- sala. |• Serviço do publicidade e as* ff slanaturas a caroo rio director. $l A succursal publica semanal-1i monta um "Supplomento il- ;? lustrado do Minas Goraos,,. ?

/-••«•..r**o-.».«o..»..e..o»»*i..*;..O'-fl«.0"«.«f«.

mwKmmmmmwl*~'*^*'*£™~. Jyl||"a ¦ », rH¦•firr^""*'^ .-;.;-. mjtiâmwÊÊk wf&^^^^^^mmB

VIDA INTERNACIONAL•»mmmmmv»wmmmmmm»mmtmwmmmmtmnmmÊmtmmmwmtym

A luía dos dois mundos

Edifício da Intendendo da GuerraRaro é o dia em que, em meio

da nossa< correspondência, não nóschegam ás mãos cartas denuncia-doras ile iríogularidndos que, se-«unilo os missivistas, se verificamna In tendência da Guerra.

IsTio tendo, como não temos,meios seguros para verificarmos aprocedência de quanto nos temsido narrado, vamos dar publiciilii-dc, com as devidas reservas, ásdenuncias, afim de que sejam cilasapliradas convenientemente pelo sr.Marechal Ministro da Guerra, ti-tiiliir* ,tt yueni, por certo, ein muitoo assumpto intcresssarái vistocomo, a serem' fidedignas as infor-inações que nus têm trazido, os es-ciiuilnlos que se coiisimiinam naquel1.-'. repartição são de moldo a enxo-viilhnr uma gestão, tanto mais quanto, segundo nos diz—"Uma pobreviuva, costureira,; — do Minis-terio dn Guerra tem sido, egual-mente, encaminhadas sérias ilemm-citis, em pura perda. "10' que con-chie a ínissivistn, — lia du havei*i|iii'iii procuro esconder dc V. Ex.(referindo-se uo Ministro) o que,em verdade, síj plissa ua Inteu-delicia. Mas, se V. Ex. intervirdiroctánieilto no caso, ha dc conhe-cer uma serie interminável de os-ciiidiilos!...

Cume dissemos, nos limitaremosii íiarriitivii de ijiiauto -encerramns cartas, algumas das quaes ob-jeetivam os mesmos casos numariiim-idcucia que pôde bem sigui-ficar a existência delles.

De tul iiuiilo se nos afiguram ir-rogüliires, suuão iniinoi-nes, os fa-ctos de que nos' vamos oecupar,que, a serem exactos, '.-ouvenien-temente apurados em inquérito re-guiar e severo, os responsáveis portíiiis escândalos deverão ser im-plaeavclmente, castigados, nuixiiiiéquanto em muitos episódios ficamem jogo o pão já minguado ileinfelizes viuvas.

Vànibs aos fartos...DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS

A retirada de costuras, pelas cos-tureii-íis não é, como nos dizemeijuitativa. Ha costureiras protegi-das que, numa mesma "papeletn,,—om que só podem tirar uma "guia,,—tiram duas, três e mais guias. .

E' fácil do so imaginar o pre-juizo quo isso acarreta ás demais:a preferida tirando três guias; ainfeliz, a pobre, a desprotegida,não consegue nem unia.

Só no exame das pupelctas se-ruim levantadas as pontas do te-uue véo que cobre uma dispari-dade chocante.

Não só ahi, porém, se verificauma protecção odiosa: até nospreces que a Intendeneia pngapeks peças mamifneturadas hn afelizarda que ganha mais e a po-bre velha alquebrada que ganhamenos. ¦

Entregamos á pesquiza do pos-siyol inquérito que S. Ex. o Sr.Ministro da Guerra mandará abrir,o seguinte facto-clamoroso:

Houve ha pouco tempo, na In-tendência, grande distribuição decapacetes a manufacturar. Cadacostureira poderia tirar na pa-pelota 30 capacetes, que seriampagos a 3$()00. Pois bem; só nquatro protegidas foram entre-gues 6.000 e como se não bastas»'.a proporção de semelhante vergo-nhei--a, foram pagos a 5$0()0!SOiOOOÇOOO!

Convém cbsei-var que, á primei-ra dollas, ostroitr.mento ligada num alto funecionario da Intenden-cia, e, para inundar mamifnetmvirpor outras costureiras, us .-naispobres, foram entregues 3.500 ca-paceles, pagos a C$,0.00! Essa cos-tureira, ('!) personagem de umascena escandalosa, (o que nos con-iam deve ficar para maior de es-padas) pagou a nulo de obra á?costureiras que m-.-nufuef.urarnm oscapacetes a 1$O0O o 1Ç5Ò01 Desorte que ella recebeu na Inter-ôeiioia (seria interessante saber-so de quem...) um bilhete pre-miudo com uns 12:000.?0()0!

Havemos do convir que, a serexaeto tudo isso, elite é um escan-dalo què uão deve ficai- in-.pune...

Neste particular dc desvio detrtibaili" das costureiras oue mnisprecisam- das mais necessitadas etlespròtegidas, hu toda a sorte dcestratagemas. Quando uão ueciil-tam pelos desvãos da casa iniiha-res de peças que deviam ter saido,pura cntregal-.-is á meia dúzia decoStúrciras que manda e desman-da na Ir.tendência, é certo íur.c-cionarió que mantém officina pro.-xiina que ns leva parn a casa. E,note-se, por vozes o homem pre-cisa de caminhões para o tran-spurte!

A AGIOTAGEMDemito da facilidade com que se

gasta o dinheiro do pniz, nu Tn-tçndencin da Guerra (o caso doscapacetes fi cnrãcteristj.cq) volta emeia as costureiras ficam sem rc-cehcr -os "eliornios.,. Dnhi o en-tendiiné.hto (jilõ sâo obrigadas a ter,inòdihtite juros leoninos, com asnii:c-ias, ninas vellins rlens que sededicam a tai mister. Ksta,.po-rém, setKlõ gnivosa, não é comtu-iio iiiÇõhcehivel. Outra moilalidn-de da agiotagem e esta nberrnnteé n di" (pie nos vamos oecupar.lia costureiras matriculadas c nl-gumns portiulorns indoviilniiientc,pnr falta de syndicaneia, de variasmatrieiilas. ípje... não são costu-rciras. Limitam-se a retirar cos-tm-as o entrégal-as a terceirasmediante ganho, por vezes fabu-

luso. Pir que entSo nâo se dá, aoenvés ^e uma, duas guias iíb querealmente trabalham, ás que real-mente precisam?

E as pseudo costureiras süo umbatalhão...TERÃO DESAPPARECIDO MA-

CHINAS DA INTENDENCIA?Desde ha muito fala-se, a bocea

pequena, que umas machinas usa-das, mas em perfeito estado, fo-ram dadas dc mão beijada a certacostureira e que- se não estão es*tiveram na rua General Pedra.Será isso verdade?

Quem teria, então, feito barre-tada com chapéo alheio, com inBtru-mentos que, cm final de contas,são parte do Patrimônio Nacional?

Tudo isto couvem ser apuradodevidamente...TERÃO RASURAS OS LIVROS

DA INTENDENCIA?Nuniu das cartas a que alludimo»

e cujos textos nos deram assumptopara estas linhas, lemos mio olivro em quí são escripturados oscheques e guias („e não sabemos»se tamb-íin .£.s outros, diz a missi-vista) ha rasuras dc toda a es-pecie. Nas quantidndes, nas som-mas, rfcsura» do todo o geito, em-fim.

Ora, esta circuinstancia revela,sem duvida, um facto gravíssimo,capaz dc ilifficultar uma perícia-podendo, por outro lado, ser comoque uma coiifirniiieão a quanto aquiescrevemos.

Será crivei que saindo as "guias,,regularmente seja preciso alterarquantidades c pnrecllas? No casoa alteração só poderá ser paramais. Expliquemos: n costureirateve, supponhamps, Uma guia, vintec oito túnicas de praça e vae re-ceber 50$. A costureira saiu...Levou o fardo... Logo 6 aquillomesmo. Para emendar é que ellavoltou e levou mais, quando, peloregulamento, não o podia fazer...

Assim conjeeturainos...PALAVRAS DO SR. MINISTRO

DA GUERRAEntendemos que, nestas linhas,

ertiunfas prestando um serviço aactual administração da Guerra,procurando ao mesmo tempo repa*rar injustiças clnmorosas que por*ventura se pratiquem na reparti*ção do Campo de S. Christovão elevar á •punifião os que a mereçam,a julgar pelas informações qu-> U03foram mandadas.

Sem podermos fazer affirmatívaidevemos confessar, entretanto, quea persistência dos missivistas che-gou a gerar ein nós a convicção.— não a • certeza.. — de que, emverdade, as notas que alií ficamsão dignas do apreço do Sr. Mi-nistro da Guerra. A Intendeneiafi, sem duvida, uma repartição deinnegavol importância para as nos-sas forças de terra e os .seu;.< diri-gentes ou são capazes, honestos ojustos e, assim, devem ser os pri-meiros a desejar um severo inque-rifo cm torno dos fa.?tos dé quetratámos para fazerem calar a mn-lediecneia ou não o são, e, nestecaso...

E a devassa deve ser rigorosasom o quis perdurarão as duvidas.

Bom seria que 0 próprio Sr. Ma-rcnhal Ministro da Guerra, «llnpróprio, tomasse a si a questão...

Ainda ô bem da lembrançanossa, o pavor o o grito do dor,que se lhe seguiu, quando a Al-lomanha fez entrar os seus exer-oitos de gigante, Bélgica a den-tro, desrespeitados olementarissi-mos princípios do neutralidade.

O mundo assistia, pasmo deterror, á coragem impiedosa doum povo, que, em pleno séculovinte, ae queria fazer de aventu-relro o conquistador, impondo, poruma guerra, para que se prepa-rara fortemente, o seu domínioeconômico.

Desprezados os meios pacíficosde concorrência e disputa, a na-çâo potente recorreu às armas e,com ellas, fez a terra tremer e,de um momento, escureou, a pro-pria civilização.

A guerra, não mais somente eu-ropéa, se apresentava como at-tentado a liberdade geral, Nãoera mais o occldento, do antigomundo, requintado e gasto dosvelhos costumes. A contenda lo-òal; os exércitos que se chocavamem terras de Franga; os maresque se minavam, por toda parte,para torturar, com o naufrágiocovarde, a alma dos povos; ossubmarinos traiçoeiros, que colla-boravam nessa obra do dentrul-<jâo mascarada; o cerco da forno,que lançava famílias ao desespe-ro; o luto das mulheres, quo asonhadora ambição de um Impo-rador criava para satisfazer osseus desejos brutaes — tudo Issosaiu além continente, galgou osmares e escandalizou a alma ame-ricana.

Quando o presidente Wilson,antigo professor de direito, papapuritano, realista d sua maneira,conhecedor minucioso da historiado seu paiz, cujas fontes, tenden-cias e aspirações int|mas eramtambem as suas, deixou o Con-gresso na memorável sessão dedois de abril, — a alma popularo esperava, nas ruas, para accla-mar aquelle homem de frontealta, olhos cerrados e • cheios desonho, que, depois de dar íi Eu-ropa a caridade da America comos hospltaes, as assistências, cl-rurgiões e enfermeiros, lhe foi le-var- o próprio sangue de suagente.

Multaria nelle a mesma sfideguerreira, que impellla o chefedos Iíoheiizollern ás ompresas deconquista? "A Justiça é mais pre-ciosa quo a paz, c nós tiramos aespada para as coisas, que nostocam o coração, para a democrá-ela, para liberdade das nações esegurança do mundo" — são asultimas palavras, com quo o os-tadlsta eminente solicitou ao Con-gresso americano a decluração deguerra.

Wilson era, no momento, o ap-plicador das praticas americanas;pareceria continuador de Washln-gton ou Jefferson, de Lincoln oude Monroe, na obra do amerlea-nismo libertador. Aqui, na meri-dional das Américas, o mesmosentimento de liberdade se inanl-festava, desde Tiradentes, queren-do dar vida livro à sua terra, até

Patrocínio, o grande orador dosescravos, o Ruy Barbosa, o ma-ximo applicador do direito, comque reivindicava a liberdade in-dividual.

A America começava a aotuarno mundo como a propugnadorada paz universal. A guerra daEuropa attralra os povos da Ame-rica fi difficil contenda. Intorvie-ram na luta; levaram para o fogodas trincheiras os soldados o oouro do sua terra. Mas, ao fimda grande disputa, de aluados' eallemães, trlumphadores os pri*meiros, por estes imposta a paz,continuou, na vida do mundo,uma guerra, accidentalmente des-appareclda, mas que resuscltavacom a-retirada dos soldados ame-ricanos do solo europeu —• a lutada America pela paz e o entre-choque dos continentes antago-nlcos.

De um lado — o velho mundo,com a atrazada concepção poli-tica da força o da conquista,com o desejo de rememorar glo-rias nascidas ,do sangue e das la-grimas dos povos; com a políticainternacional de ambições, subs-tltulda a diplomacia pelo com-merclo do interesses; com com-plicações dynastlcas, tratados so-cretos e-reacções soclaes; com cnccumulo ila gente o deficiênciade espaço o trabalho.

CKI.SO—«

KELLY.

Na Policia Central

Exonerações, nomeaçõese transferencias

Por actos dc hontem, do Dr.Cnrlos Costa, chefe do policia, fo-ram demittidos os seguintes sup-plcntes de delegado: João Alves dcMoura, 3o <lo !)* districto; Ma-noel Moreira Mesquita, 2o do 21°districto e Victor Ferreira Alves,Io do 20° districto, este a pedido.

Nomeados: Octavio Medeiros, 2osupplcnte de delegado do 21" dis-tricto; José Antunes Brum, 3°supplente do 0" districto c JoãoGonçalves do Couto, Io supplcntedo 20° districto.

Ainda por acto» dc hontem, fo-ram transferidos os seguintes com-missarios: João Carlos du SouzaGomes e o interino que w substi-tue, Cnríos Pereira dos Santos, do10° para o 20" districto; Eurico dcFigueiredo Brusil, do 20? pura o1»° districto; Antenor Costa Fur-tado, do 0° para o 20° districto cLuiz Clapp, do 1" para o 5° dis-tricto. /•

Fussou a servir em commissãòna 2" delegacia auxiliar, o escre-vento Carlos Mendes.

UMA DEMISSÃOPor acto de hontem, do Dr. Car-

los Costa, chefe de policia, foi dc-mittido o commissario interino,Sylvio Cocliiarclli.

registo "sob píotesío" e oconlrato da Bala

Os interesses da Delesa Nacional, ão faturo econômico ípaiz e da morai poiilieo-adminisiraliia eiiéem do

Congresso urgente solução para % formidável negocio

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Cofres Fichei"

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| Pela liberdade de ManriÉ I! de Lacerda !

¦ s

| Sobem a mUliares as assiéoafuras |Pcln liberdade de Maurício de Lacerda, jA se pronunciou =

g explicitamente o povo do Rio dc Janeiro, elcgeiulo-o dc uma §g maneira brilhantíssima para o Conselho Municipal. |

Heaftirmando n sua ndmlrnçfto que chega n «er Idolatria |— uma Idolatria tdenllsta, consciente e nobre — os leitores |

| d'A MANHA, acudlndo ao appello de Mario Rodrigues, enchem gi a» listas no escriptorio desta folha. |

Alguns milhares de asslgnatnras JA fornm lançadas no |appello a ser enviado ao Governo, pela libertação dc Maurício g_ o nobre, o stolco, o paciente sacrificado. §j

A mocidade vein trnacr o seu apoio A feliz Itlén do nosso dl- =rectori deu-lhe inteira solidariedade o operariado do Rio de Ja- |neiro; todas as classes que devem n Maurício dc Lacerda a sua §

o preceito fala om "resisto",cm cuja expressüo só so poderiaenquadrar tambem o registosob protesto se, oceorrido este,a declsfto transitasse em julgado,o que nao suecedo segundo afflr-ma Ruy Barboaa e' conforme seexpressa a lei.

SEGUNDO FUNDAMENTO ¦—que o art. 107 da lei da Despe*na de 1923, no caso do registosob protesto, tendo subtrahlclo"ao presidente da Republica aattribulçilo de ordenar a execu-çâu definitiva dos contratos, deaccordo com as lelB anteriores,devolvendo-a ao Congreeso," decujo pronunciamento contrario"nfto terá o contratante direitoá. indemnização alguma" — Ipso-facto, confere, no caso em apro-go, o direito a indcmnizaçSo docontratante desde que o Congres-so confirmo o veto do Tribunalde Contas. .

Mesmo nüo relembrando a ge-nesls do "caso" da "Revista doSupremo /Tribunal", resulta acircumstancla* do preceito orça-mentario referir-se aos contra-tos rcgiatndos sob protesto, osquaes sô podem adquirir essa si-tuuçüo, depois que o presldentteda Republica, na forma regula-mentar, tiver exarado o despa-cho — "Execute-se o contrato",o que exclue presumpçâo de ha-ver o Congresso reivindicado fa-culdade anteriormente conferi-da ao supremo magistrado. Poroutro lado, 80 o preoelto orça-mentario nilo trouxe desígniooceulto, não passa de mera su-perfetaçfto, ou de simples manl-festaçâo tia idyoslncrasia legls-lativa, o que decorre dos pro-prlos termos de^sua redacc&o.Nenhum contrato púdo o governocelebrar legalmente, senão em

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§ defesa permanente, os seus vigilantes carinhos,

de asslgnatnras continua no

a sua firme =

escriptorio d'A §3 dcdicaçSo,

A lista§ MANHA. I

Trabalhadores! Delxac o vosso trabalho, para, a.sslgnnmlo =

g o nppello, pedlrdes comnosco a liberdade parn Maurício dc §| Lacerda. g

Estudantes! Delxac um pouco om vossos livros. V.' preciso Ug que todos vfls afflrmels bem clnramente que vos seduzem os i3 arroubos generosos do grande bntalhador. g

!~ Homens

de tortas as cOres, homens dc todos os credos, cum-"jppri o vosso dever! 3

RiiiiHiiHiiiDiiiiiiiiiiiitiiiiiiiiiiiiiniiiiiiiiiiiitiiiiiiiiiiiiitiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiitiiiiiiiiiiiiiniiiiiiiiiiiiEiim

Siplemenio de Mioe Variedades

(2907)

ÚèpePe /

nUMORl8TICO^Z-^*«|j|

fl OinCCTOR \i) ' M

Iniciaremos, brevemente, a suapublicação semanal

A MANHÃ, conforme já foi annunciado, publica-rá brevemente um grande supplemento semanal illus-trado, consagrado a assumptos de palpitante interessepara os leitores de todas as classes sociaes.

A divulgação do seu programma é à melhor ga-ran tia do exilo que ha de coroar o nosso novo empre-hendimento. . .

O Supplemento de Turismo e Variedades d'A MA-NHÃ constará do seguinte:

Io — Uma parte destinada ao turismo em geral,com amplas informações sobre estradas de rodagem,caminhos de ferro, recantos pinturescos do paiz, ho-teis, balneários, estações e águas, etc-, ventilando-se,principalmente, o problema da construecão de estra-das para automóveis, ligando as capitães dos Estadosao interior, afim de favorecer as excursões de turistasnacionaes e estrangeiros ao interior do Brasil;

2" — Completa reportagem 'photographica sobreassumptos nacionaes e estrangeiros de grande interes-se e aclualidade;

15" —- Uma parte destinada a assumptos de interes-se geral, literatura, artes, curiosidades scientificas, etc;

4° — Uma parte destinada aos sports em geral.O Supplemento Semanal Ulustrado ficará sob a

direcçao. exclusiva do nosso companheiro FernandoGomes de Mattos, única pessoa autorizada a tratar so-bre quaesquer assumptos referentes ao mesmo, aqui ounos Estados. Será magnificamente impresso, em opti-mo papel, constituindo a mais valiosa dádiva queA MANHÃ poderia offerecer aos seus leitores.

O Sr. Pires do Rio, -Hilnlstrosio-íiotarío do escandaloso

contrato da Itabira

No caso do registo sob prostes-to, diz o art. 113, in-flne, da leiorgânica do Tribunal de Contaü,seríi este lovudo ao conheelmen-to das mesas das duas casas doCongresso. Nacional, dentro dequatro dias, se estiver o Congres-so fünccionando, e nos primeirosquinze dias da sua reunião, se o re-glsto sob protesto se der no in-tcrvallo das sessões, acompa-nhando as communlcações copiasdos fundamentos da recusa deregisto, dos pareceres do repre-Bcntante do Ministério Publico,da exposição de motivos do res-pectivò ministro e do exemplardo contraio registado sob pro-testo.

Basta ler e c.omprel.ender osentido natural do preceito, parater a certeza do que, emquantoo Congresso não se pronunciara respeito, os contratos regista-dos sob protesto não estabelecemrelações do direito.

E' esse o caso da Itabira, quea emenda do Sr. Tavares Cavai-cantl, já por nós referida, pre-tende galvanizar, pi-oporeioimii-do cònipónsiidòra indomnlifliçãoaos beneficiados pela nuinificen-cia governamental do clamoro-so triennio passado. Acredita-mos, entretanto, que a inlciiiti-va do deputado parahybano te-nlia encontrado incentivo no ain-biente que, sobre o assumpto, sevem querendo gerar. Como se-não bastasse toda a pronagan-(ia anterior, ao voltar a matériauo plenário da Câmara, surgiramna imprensa, em ampla divulga-ção, dois autorizados pareceresjurídicos que mais turbaram osenso legislativo dos opposlto-res do contrato e mais alenta-ram os prtipugriàdoréH do forml-davel negocio. A' opinião dos mes-três quo suoscrevoin os alludidospareceres, podemos felizmentecontrapor a consagrada auturl-dade de Kuy Barbosa, ainda maisrcibustecida pela circunistariclu

dc ter sido, quando ministro daFazenda do Governo Provisório,o creador do Tribunal de Contas.

Um parecer de 19 do Dezem-bro do 192-.', eom aquella elo-quencia o abundância de funda-inentação jurídica de todos osseus monumentaes trabalhos,Ruy Barbosa disse, na parto quonos interessa:

"O Tribunal, syndicando atl.cn-tamente desses actos, no querespeita assim ás suas condi-ções o formalidades, ás normasde direito commum, contábil Ida-do publica e legislação financei-ra, ordenará ou negará o regis-to. Se ordena, está encerrada amatéria, mediante a saneção daautoridade, a quem incumbe re-solvel-a. Se nega, Inteirado o go-vem o dessa recusa, poderá oChefe do Bstado prescrever o re-glsto, quo so effectuará sim-plesmcnte, so o Tribunal annuiraos fundamentos da exposiçãoministerial, resolvendo-se assimo caso pola approvação do «on-trato, ou sob protesto; que uerácommunlcado ao Congresso Na-cional.

Desfarte, nas hypotheses deregisto simples, termina «Ile,sem mais mula, a solução do as-sumpto. Nas de registo sob pro-testo', finda u questão com o votodo Congresso, que se pronunciarsobro a decisão do Tribunal doContas, approbativa ou riogWti-vamonte." »

De forma diversa, concluemos doutos pareceres, omittldospor solicitação da Itabira, attri-buindo efficiencia jurídica aoscontratos registados sob protesto,ainda quo o Congresso approve oacto do Tribunal de Contas. Trêssao os principaes fundamentos sobque assenta a perspectiva de In-demnluação aos concessionáriosda Itabira, no caso do contratoser fulminado cm ultima iustan-cia. Vejamol-os, tão rapidamen-te como nos permltto a oppor-tunldade.

PRIMEIRO FUNDAMENTO —"O art. 794 do Código de Conta-bllidade considera títulos niitlien-ticos pnrn tortos os effcltos ie-giic.M os contratos estipulados naforma prescriyta no nresenie re-Kiilaiiicuto o registados poloTribunal de Contas".

"O art; 794 não o do Código,quo 6 lei, mas do RegulamentoCoral de Contabilidade, expedidopelo governo o approvádo, paravigorar "a titulo du experum-cia," cm cauda do orçamento.Acto executivo, do si só, o regir**lamento não estabelece relaçõesjiii-idlcas, mesmo qiundo ápprp-i .vado pelo Congresso, conforme « sobre a situnção financeira destejurisprudência pacifica. Demais Estado.

-•-•.<..«.....,.„..,,.

O Sr. Vianna do Castello, que,em memorável parecer, fui-minou, a pretensão da Itabira.

virtude do lei que o autorize,nem tão pouco se admitte a pos-slbil idade dc alguma despesa pu-blica que não "corra por vorbttorçamentaria ou não tenha porassento lei especial que a auto-rize".

Accresce que o registro sobprotento. se não tem a offlcicn-cia de veto absoluto, nem por Is-so deixa de ser um veto com re-curso jiara instância superior,tanto que a lei declara què osactos assim registrados, sejamsubinettidos ao julgamento do

Congresso, dentro de prazo Impro-roga vel.

TERCEIRO FUNDAM IiNTO —que, cabendo ao presidente daRepublica a faculdade de man-dar executar o contrato "dentrode noventa dias, contados da pu-bllcação no "Dlarlo Official," dadecisão do Tribunal, oppondo-seao registo", não tendo o Con-gresso, durante esse mesmo pra-zo, "tomado qualquer decisão arespeito, em contrario ao acto dogoverno", segue-se que "o con-trato mandado executar pelo go-verno ú legal, perfeito e acabadonos precisos termos do art. 3o,§2°" (Do Código Civil).

O registo sóf> protesto sú oc-corre, se antes de findo o prazo,o presidente da Republica man*dar executar o contrato. Logo,iião tendo o Congresso nttribui-ção para Intervir, senão depoisdesses dois tramites — a nega-ção do registo e o despacho pre-sidenciál, não podemos atinarcom o propósito do árguméfttüem causa. Demais, para annúllara autoridade do Congresso, bas-taria que o presidente da Repu-blicá só mandasse o contrato aoregisto sol» protesto, do ultimodia do prazo fatal.

Preciso é lembrar-se o Lcgis-Ia tivo dos dissabores qne o casoda "Revista do Supremo," a todos.aeiiiToiou, Ainda G tempo, por-tanto, de evitar que, atràyCs aemenda do Sr. Tavares Cnvalcan-ti, se venha a formar um outroformidável cuso, o caso da Itabi-ra.

I Mac IoüI? 1E' o próprio Sr. Baldwln |

quem proclama que o mo- «vlmento ora desenrolado na jInglaterra, constituo "uni ?desafio á exlstoncia da na- !cao". i

Acha impossível um ae- tcordo, do fôrma que não sa- '.bemos si a sedo da reslsten- Tela conservadora no inundo !burguoz dolxnra de existir.., f

Aliiís, ha outros sympto- !mas da gravidade da contln- |gencia creada pela maclssa |cohesão das massas proleta- frias, nessa investida hlstori- |ca, contra o rodueto capita- •lista: f

a) a attltude do manhostj *Sr. Lloyd Qeorge, solidário tcom o governo na certeza de lquo a reivindicação operaria tse dirige menos contra clle Ido que contra todos os fa- fvoreoldos burguezes; I

b) a brandura com que ogoverno britannlco está tra-tando o Sr. Saklatvala, amedo de uma revido.

Nom todos . comprehendcma importância daquclle mo-ver somnambullco de massas,ao aceno taotlco das elites.Ha muitos contemporâneosdessa phaso. culminanto dahistoria que não vSem ou não -querem enxorgar, no asso-mo irresistível das colleotl- ,vldades opprlmldas, a fata-lidado do destino humano, odeterminismo da evoluçãouniversal.

Não importa, porím.Por entre as desosperan-

ças ostensivas do Sr. LloydOeorgo e as sombrias in-quietações do Sr. Baldwin.de braços cruzados ante aavalanche do cinco milhõesde trabalhadores, accrescl.dos, certamente, dos dois mi-lhOes do "sem trabalho", numpaiz sem força armada querecorre á frota para com-prlmlr as multidões exacer-badas, sentimos palpltaçõosde espheras minadas.

MaH, o que espanta ó a au-sencla do Sr. Mac Donald,

I do presente scenarlo Inglez.Quo í« dello ? Que e do "lea- ?der" trabalhista —cuphemls- jmo do, mystlficaçao — Quo •6 do autor do "Russie Nou- |vello" I

Está nas encolhas, d'onde ftalvez apparcça depois para 1asattltudes dúbias o insin- ?ceras, de pequeno burguez jconciliador. 13 oontiiiuarii, si fdahl não resultar outro um- \blonto pouco próprio uara j

} actuaçiics liypoeritus, o .seu?trabalho do traição o dc con- *fuslonlsmo. !

Ficará desmascarado, po- ír«5m, com a sua caterva dr !Herriot, Vandorvelde, E- I

aconteceu ibert. AssimKiiustky. I

Mau Donald não quer quan- fto, nem tanto. íNessa indecisão permane- f

cerá ale que um solavanco 1decidido lhe atire, com to- tdos os seus paiinós quentes, {para as caldeiras redempto- }

1'KLISHEIITO MAIICOS'•o|l>l<l|Hfl<|<l(«|<H.-

Á situação premente dosfunecionarios da Commis*

são de Saneamento,de Campos

CAMPOS, C (Do corresponden-te) — Estamos informados segu-ramente, ile que funecionarios dnGomuiissãò de Saneamento, dnTerceira Residência, aqui, desdeabril que não recebem seus venci-mentos, sendo de lamentar, prin-cipalmente, a situação do pessoal.

Este facto vem demonstrar quesíio justas ns criticas d'A MANHA

O BOM JUIZConsagrando, a memória do desembar-

gador Edmundo RegoO movimento expontâneo, Inlclndo pcln A MANHA emlionienugeiu ti inciiiorln do desembargador Milmuudo Ilenrocontinlta encontram!» franco apoio da parte dos qne, com ele-'

ynçflo de alma, souber.-..;, eomprehcnder a nobres-:- da nossnIntenção, reclamando uma sitim^ão menos angustlosa nara afamília que neubn de- ser httliigida pelo rude golpe.E' assim que, hoje, o «ossn lista aecusã osnomes:

A MANHAFamília Mario Rodrigues KedacçHO, revisüo, administração

MANHA '...Ministro Francisco Sá Vicente Perro tn Gil Goulart Senador Antônio AzeredoSenador 1'nitlo de Frontln h Senador Salnpulo Correia

Deputado Heitor de Soiiam

aceusa os seguintes

c offieinas d'A

.lOOOfOOÒ.",009(100

S.-,0!ÍO0O."iOOSOOlI1009000lODÍJOO»•.'(KIÍ-IOOO".oointioo•.'(Kl»!»»)3005(10»."•luiçaiHi

IFLlSlIlílllIi-».»».»»»..»»»..,»,,,,,,^.»

DESEMBARGADOREDMUNDO REGO

A Corte rendeu hontemcommovida homenagem

ao bom JuizA Corte de Appellnçao, hon-

tem, om sessão das Câmaras Ke-unidas, rendeu a memória doeminente desembargador Edmundode Almeida Xtego, commovida etocante homenagem.

O desembargador presidente,Dr. Atuulplui do Paiva, árinun-ciou íl cusn o passamento do in-logro magistrado que foi o des-embargud.or Kego, e fel-o em ex-pressões repassadas do intensador e saudade, recordando cmtraços do viva fidelidade, a exis-tencia curta, mas de fulgurante,brilho, ilnquello verdadeiro sacer-dote da lei, do dever, da Justiça.

Concluindo a sua oração, o des-embárgador Ataulpho de Paiva,pediu a seus pares que, rendendocarinhosa Homenagem ao saudo-so extineto, todos, de pé, om si-loncio, reverenciassem a nièmò-ria do Bom Juiz.

O chefe do Ministério Publico,Dr. André de Faria Pereira, i-en-deu tambem sincera homenagemá memória do desembargador Ed-inundo Rego, de cuja persò-nnlldado tratara com expressões•Io saudade é encomios.

O Dr. Augusto Pinto Lima,irador do Instituto da Ordem dosAdvogados, falou cm nome drssulvogados, produzindo, em sen-tida allocuçâo, o elogio fúnebredo saudoso extineto.

$0111111 iSBOfOOO

PAGAMENTOSNO THESOURO:

No Thesouro Nacional scr.lopagas hoje as seguintes folhas dosexto dia útil: Gabinete de Iden-tificação e Estatística, filiaes,iposentados da Justiça, avulsaIa Agricultura e Inspectoria dePesca (extineto), montepio doExterior, aposentados da Guerra,Posto Zootechnico, Fazenda San-ta Monica e Curso complementar.

NOTA — Os pagamentos ante-cipados são expressamente pro-hibidos.. As pessoas quo por qual-quer motivo deixarem de receberno dia marcado nu tabeliã do pa-gamento, só serão attendidas asquintas-feiras e tambem do 18°ao 21" dia útil.

Expediente das 11 as 15 hornse aos sabbados das 11 rir 14 horas.NA PREFEITURA

Sei-ao pagas hoje, na Preféitu-ra, as seguintes folhas do venci-mentos. relativas no mez dc mar-Ço: Matadouro de Santa Cruz (nolocal); pessoal da ilha da Sapu-caia.

Haverá empréstimos "rápidos"á Assistência, Inspecionas Te-chnicas, Hospital de PromptoSoccorro e Veterinário (pessoalsuperior), Escola Normal e Dire-ctoria dc Arborisação e Jardins.

Page 3: E ALGUM Bl* VíB ARÇC'' greve dos frabalháírores inglezesmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00111.pdf · ... com a alegria no semblante. Houve velhinhas que se ex-pandiram,

MjMp-frç^f- M r-"=<-:' -•-—----- *-.—¦ ¦¦ ¦ "•¦'«¦¦*»« *-- ¦*¦ (

-—"•: r-^- i.wiiy.iiiii-i|i.i|i.*i'Wi.'ji»iw,l'.;,w^mwaCSOWSfll

A MANHA — Soxt^-foJra, 7 de Maio dc 192b-

dortija, o autor das "Vergas-Ias".

•Culto e corajoso, tendo lidomais livros 3o que é rarnmumem sua edade o não tendomedo do ir ao. extremo de suasconvicções, já elle se batera aolado de Lima Barreto, contrao football, proclamando queisso de dar pontapés *em bolassó serve para deseducar a mo-cidado brasileira.

Mais Lardo# orador officialde uma turma de bacharelan-dos, desconcertou os mestres,a .assistência, e talvez os col-•legas, dizendo-lhes, na ceremo-nia da collação de gráo, umaporção de duras verdades, aoinvés de cair, de accordo coma praxo, nos hyperbolicos lou-vorcs á deusa Th-emis, nas pa-trioladas lyricas e nos chavõesoptimislas.

Disse-lhes, entro outras cou-sas, o Sr. gussekind do Men-

. donça, qual fora o desencantoda, sua vida -de estudante; dis-"se-ihes que o estudo do direi-to sempre foi falho no Brasile concluiu pela íallencia dobacharelado. As madurezasaqui ainda são vordissimas.Nossos estudantes não assimi-lum: decoram; prepa-ram-so sópapa o exame, faltando-lhesuma visão geral dos problemascollectivos, do pensamento uni-(ariõ dos homens. Pouco lhesimporia fazer cultura': queremt;i.-nas uni diploma. E é sabido¦vio nos exames, como na ce-;.;(!•!' ponto do Avinhão, iludo\<Mi'à, todos passam...

."ti.-iiiis acadêmicos não pos-;. in saquei a alegria bohe-

, u vivaoidade aventurosai lístudalites dc Mo-nlmartre,\-'ii ti.* seu cachimbo e a suai ;ia-(lülYelliulo, não possuiu. - ambem a robustez de mus

Si dos lüTuivados athletas'(.-.• Ca.inbVitfge ou Oxford. O«..nú sò vò aqui é uma juven-

ferrujadissimo gladio da Nc-mesis forense. O demônio dairreverência levou-me -semprea olhar com malícia esses im-portantes varões; a sorrir docasarão soturno o iniecto emque funeciona a Justiça destaeapim, casarão indigno da

própria Lisboa anterior ao ler

rtrinCombativo; polemista, o Sr.

QarlòsjSussekind de Mendonça lt„„t„.„ „„.,„„„ ,,..„. „„ „„.eríwTTfiino de Lúcio üe M'eTPJ.remoto; a sorrir dos meirinhos

vorazes, da letra larga dos ra-sistas de cartório, ávidos de¦encher paginas e paginas, parafins de'graphomania remunerada, e dos mordedores que seproclamam amigos ou mesmoparentes de certos juizes dereputação duvidosa.,,

Accresce que o primeiro juizpor mim conhecido estava lon-ge de trazer auréola e carregarpalma de santidade. Isto foi lápelas alturas do 1900, em Pa*rahyba do Sul, quando eu, ainda garoto, ia, em funeção decoüegial, tirar, 'á urna o nomedos jurados

O sacerdote de Themis eraum Souza qualquer velhote faunesco de uma inalterável robustez animal e de uma feal-dade que ainda parecia maiorpor isso qué grotescamente enfeitada. Possuia um nariz quepretendera ser grego mas de-sistira, uns bigodes fluviaes decarabiueiro piemonlez e unsdôdos chatos comparáveis aobico das colhereiras. No ventreexpunha dezenas de berloquesque tilintavam, tal qual umchefe bárbaro exhibe os dentesdos inimigos qde supprimiu.emcombate.

Tudo isso não o impedia deser mettido a conquistador, di-zendo tolices sentimentae3 ásdamas, com umas ternura9fungadas de satyro careca

Accacio II, quando abria abocea era como se abrisse osdiques á própria Asneira. Suabiographia representa um longo asneirario.

Deante. dc uma bella egreja,indagava, hieratico: "Quem foio iconoclasta que levantou esteedifício ?"

Em palestra intima, narrouque estivera cm Quebec, ca-pitai de Matto Orosso, o, comoalguem extranhasse a aber-ração gcographica, explicou solicito: "Antiga capital.

Para matar os' mosquitos dohotel em que se hospedava, ho-tel pertencente a um preto co-nhooido por Anjo da Meia Noi-te, pediu, ao invés da clássicaalfazema que,, espalhada sobrebra-aas, lança uns jactos do fu-maça insecticida, pediu umpouco de maizena.

»Se os advogados-altercavamno tribunal do jury, elle obser-vava quo taes "monólogos"'oram prohibidos por lei.

De uma feita, inquirindo, emaudiência, uma Venus mestiça,dessas que na roça servem paraamansar a luxuria hebdomada»ria-dos caixeiros e dos peque-nos funecionarios, perguntou»lho solemnemente: "Qual oseu meio de vida ?" E a teste-munha, num sorriso: "Seu"doutor já esteve lá em casa.,."Sem se perturbar, o magistra-do volta-se para o escrivão, o,lembrando-se das novellas dePaulo de Kock, seu autor pre -dilecto, dieta, com um sorrisogalante de juiz madrigalisla:"Quanto á profissão da depoen-te, ponha — "grisette"...

AGRIPPIXO (.H1UCO.

8.048:000$ que o Dr. Lobão per-deu de vista. Tanto recebera, que,segundo um de seus advogados,que apparece para encaminhar onegocio — Dr. Pedro Torres Bur-lamaqul — já recebeu adiantada-mente uma prestação de 450 con-tos, em paga de seus valiosos ser-vlços.

E, veja s6: o Dr, Henrique,apesar de tão feliz, não' é genrodo Sr. Epitacio. E' apenas filho,como o indica o nome, do Sr.Gustavo Paulo de Frontin, sonà-dor da Republica pelo DlstrlctcFederal.

Ii;çl-j , proeoceme-nle mirrada,uma juventude de cabcllosbrancos*. i\'o máximo, fazem,

de quando em.) quando, umapasseai a cívica", com lanternasaccesus q alguns tangos ou do-brados bem remexidos.

De tudo isso, aliás, não sãosó culpados os que aprendem:também os que ensinam o são.Nossos .professores de direilonão vão além da simples eru-dição amontoada, da simplescompilação apressada; nãoconcluem, não adaptam asconcepções jurídicas ao nossoambiente, não criam o direitonacional.

Ptkle asseverar-se què todacultura jurídica (ou o que saconvencionou chamar assim)tende, no Brasil, para

'a

vida do foro, o quo re-pmsonta' uma finalidademuiLo estreita. O direito,aqui. é apenas uma profissão.

Nossos legisladores, por suavez; parecem estar legislando;nt;-a a Phohicia ou para o pia-,i.'iíi Marte, sem nenhuma com-;'i'''heiisiio rio Brasil, do Brasil

i;t.sik-1ro, insensíveis á in-'?iüi3Íiciá do meio, do tempo e- ii raça; Gontentam-se com le-'.islitr a torto e a direito, abun-•aiUissimamente, atulhando bi-biibihecaà o dando, razão a'liiòm garantiu que o mundo«ai dia será pequeno para con-for Iodos os códigos e todas astonsliluições manipulados pe-los modernos Lycurgos..

i: o peor é quo a incertezatíà? leis, é conseqüência natú-! iã.1 da sua enorme quantidade,tjnando a sua linguagem dúbiaííão é antes fruto da vontadede enredar as partes litigan-tes, afim de que vencidos eyohccdoros saiam do pleitoegúáimèhte arruinados. Quomnão se indignará ante as fa-lias da nossa organização ju-(lieiaria, os dislates do nossoarchaico regimen processual,as farçádás da casuística o da•chicana nos reduetos da lei, adelonga dos julgamentos e osmil incidentes protolalorios quefazem engordar os autos, para'gáudio dos mercenários dajustiça dos ganhadores semescrúpulos que pullulam emnossas pretorias e tribunaescomo vermes numa arvoreapodrecida ?

Conlra ludo isso é que se in-surgem, bravamente, homensdn bom senso corno o Sr. Sus-pckirid de Mendonça. Quer ellea vácçiriaçãp anti-acàdèmiça;qü'or que o brasileiro sacuda,iics.si' [iaVticujar- o falalismopessimista que o chloformiza;inier que os nossos bacliarcis"i..i sejam simples figuras do•;en.'iro. simples bonecos de>¦-,'i'Ifio. o quei- que os nossosi '.ivislrados-não se mudem emíij!ii(jB3 lamacentos do ancora-

;.'«n.rn burocrático. Que o bra-ili'ii'íi. sobrecarregado de tbeo-

: '.'.:* ililTiceis, mas sem nenhii-ijí|j inlulligeiicia inlerprctati--'/a ,uão se assemelhe a essesrelógios complicadissimos que,¦i-«*in de marcar as horas, ihtíi-rnui ns "mezes

o as phases dajua, lendo apenas o ligeiro in-cunveiiienLe de andarem sem-pra desar.rárijàdos;...

Np meu caso pessoal, muitoiniíes de ouvir o filho de Lu-riu de Mendonça, já me sentiaincUíiádo it não tomar a sérioos cidadãos que brandem o en-

Entre o Dr. Buraco e oDr. Gablde

Os jornaes têm dado curso ánoticia do que o Dr. Alaor Pratavae deixar a Prefeitura, paraoecupar um cargo de dlrectoriano Banco do Brasil.. Nas vésperasda eleição para o preenchimentode umá vaga naquello estabeleci-mento, não faltaram vaticinlosque enchessem de júbilo a cidade,na esperança de que nos Íamos,afinal, ver livres do Dr. Buraco...

O certo, porém, é que esses jor-naes ouviram cantar o gallo masnão souberam onde. De facto, oSr; Alaor namora um logar noBanco do Brasil. Logarão, alias.Melhor do que qualquer pasta deministro, a da Fazenda ineiusi-ve... E' o oureau. de dlrector daCarteira de EmissCes, recente-mente creada.

Affirmar-se, entretanto, que oSr. Alaor conseguira realizar oseu desejo, não nos parece multoseguro. 86 como homenagem asqualidades negativas do políticouberabenso, do quem o Rio de.Ta-neiro se despediria sem saudades.Sim, porque entre um deseja, pormais ardente que elle seja, e arealização desse desejo, vae uniudistancia não pequena. Querer 6poder — escreveria o prefeito,naquelle seu incomparavel estylo,se tivesse do lavrar um despache,em resposta ao nosso commenta-rio., Mas é que também ha quemqueira... Pessoa, por signal,'-tuotem querido muito e muito tcli*.podido: o Sr. Juvonil da RochaVaz!

Não nos alarmemos, leitor ami-go. O respeitabllisslmo Sr. Dr.Cabide de Empregos, director daFaculdade de Medicina, reitor daUniversidade, presidente do Con-selho Superior do Ensino e variascoisas mais, ainda quer! O diabodesse verbo elle o conjugará emtodos os tempos o modos, desdeque seja na primeira pessoa dosingular,..

Desta vez, contudo, o homemnão tjaz multa questão de ac-cumular. A coisa 6 tão boa qu,eelle se dispõe a dar em troca osseus vários postos, sujeitando-sea recomeçar a contagem, a partirdo numero uni...

E 6 ahi que leva grande van-tagem sobre o Sr. Alaor. En-quanto esto não tem-nada de boma offerecer, porque o seu própriologar ficará & disposição do Sr.Washington, desde 15 de Noveni-bro, o outro, abiscoítando a Car-teira de Emissões, desoecuparámeia dúzia de ganchos que nãopodem deixar de seduzir ao go-verno, agora que se approxima ahora do testamento. ¦

Quantos candidatos não ficarãosatisfeitos e bem satisfeitos, se oDr. Cabide se resignar ao papelde mero torno? .

contra o fechamento summariode empresas jornalísticas, enten-dendo que até ahi nio vão os po*deres do executivo mesmo sob alei do excep<jão, diz ainda, nnmesmo documento de 3 de Maio,e a respeito do sitio, o chefe doEstado:

"Com effeito, além da suspen*são do habeas-corpus para 39Implicados na sublevação e nasconspirações, o governo se íe«tlimitado a evitar, pela censura,a instlgaçâo á desordem,, o menos-cabo da lei, da autoridade e dosseus depositários e a turbação dasrelações com os paizes estrangel*ros".

E', pois, a palavra do mais altomagistrado que condemna a arbi-trarledade de que foi victima oqrgão dos trabalhadores. Chega*se, mesmo, & convicção de que opresidente da Republica não temconhMimento do acto violento doseus ex-auxlliares, não permittin-do a circulação de um jornal per-feitamente subordinado á lei,quando "o governo so tem Zimi*tado a evitar pela censura" a pu«bllcação de notas que julga perl-gosas, continuando a imprensa a"discutir livremente os negóciospúblicos".

Que fará o Sr. Carlos Costa seos redactores responsáveis da"Classe Operaria" o procurarem,no intuito de odital-a novamente,antes de qualquer appello ao Ju-dlclarlo ?

Parabéns ao genro deArnolfo...

4,uma nação mais prospera do quea nossa."

E' esse o ponto do vista do go-verno que coincido, aliás, no caso,com o, do todo o paiz-

to«)«*«..t»l><«*-*«»«*"»*>«**l«'*-<*->»»»Mt><«»t«l<<«t«>fr«>>

1 & 30Os bon» neg-oolos

Fez escola aquelie joven e brt-lhante engenheiro (não lhe faltapomada no cubello) que abiscoi-tou a concessão das obras "da

Avenida Atlântica, na administra-ção Carlos Sampaio, para, cedel-aimmediatamente. a outros, lucran-do na transacçáo um bom par demilhares de contos. Foi — nãose lembra o leitor? — a pequenagloria Ob ovo, Sr. Raja Gabaglla,genro e discípulo do nào menosfeliz e glorioso juiz invalido daCorte Permanente de Justiça In-ternacional.

Um rapazinho tímido, o Dr.Henrique Paulo tle Frontin, sóciodo Sr. Gastâo Salnt-Martin, comfirma estabelecida á rua BuenosAires, 131 a 133, teve a sorte defazer um pequeno e Innocente ne-goclo, em que sairá ganhando,conforme se verá, um pouquinhomais de dois mil contos de réis.

A coisa é simples. O Dr. Gas-tão da Cunha Lobão era credorantigo do Thesouro Nacional.Seus papeis todos cm ordem, coníseguiu attingir a penúltima etapadesse raid ao Polo Norte que «5pleitear uni pagamento legitimojunto á União. Sô lhe faltava oultimo despacho: a ordem parua Pagadoria, E foi precisamenteahi que o processo encalhou. Nãopodendo ter empatada uma quan-tia que ascendia a 8.948:0005000,o Dr. Lobão quiz apurar fossequanto fosse, em moeda de con-tado.

Surgiu-lhe, então, o joven e ti-niido Dr. Henrique Paulo deFrontin, quo, com o seu sócioSaint-Martin, comprou o debitopela somma de 6.500:000$000.

Ninguém se Impressione, nasupposição de que um rapaz in-experiente tenha sido victima dealgum conto do vigário, entre-•rjjndo os seus seis "pacotes'' emelo por um "paço"' de papel dejornaes... Não. O Dr, Henriquereceberá, e muito breve, os

Que diz, Sr. Carlos Conta fContinua o Sr. Carlos Costa a

demonstrai' interesse em resta-belecer a ordem jurídica nesta ca-pitai, por tanto tempo perturbada.Seus actos públicos — justiça selhe faça — ainda não desmenti-ram os propósitos nnnunciadosem entrevistas que concedeu áImprensa logo ao assumir a8funeções de chefe de policia. Poisbem. Ha, entre outros casos deinjustificável excessp de rigor,um que está a pedir reparaçãoimmcdlata, por parte de S. Ex.E' o fechamento illegal de umjornal que satisfazia plenamenteas exigências regulamenturcs, su-jeito a todos os registos, com uraeditor responsável, sfido conheci-da, a própria escripta aberta áfiscalização de todo mundo, e,portanto, dos agentes da autoii-dade e executores da lei. Era a"Classe Operaria", hebdomadárioredigido por operários e para ope-rarios.

Porque teriam prohibido a suacirculação ? Por abuso de lingua-gem? Não o acreditamos. Mesmo,porém, que esse abuso se verifi-casse, não justificaria a violênciacommettida. Não se tratando deum órgão clandestino, no gêneroda literatura Illegal, prohibida,quer parecer-nos que para os ex-cessos, se acaso seus redactoresse excedessem, haveria, e já nãoera pouco, o remédio da lei Gordo,essa arma terrível a. que nenhumjornalista de combato escaparafacilmente. Não ê efficiente, aindao código do arrocho ? A essa per-gunta responde o Sr. presidenteda Republica, quando diz, em suaultima mensagem:

"A lei a que vimos alludindo,(a lei Gordo), subordinou o jor-nalista á regra geral da responsa-bilidade de cado qual pelos seusactos. Os jornaes continuam li-vremente a discutir os negóciospúblicos, sem poder, apenas, com-metter impunements abusos delinguagem".

A "Classe Operaria", entretan-to, nuo discuto nem livrementenem de maneira alguma, ape-nas... porque está fechada.

E' verdade que permanecemosem estado do sitio. Mas, além dajustiça ac haver pronunciado já

O governo -tlnmlnenie e ajustiça

Diz-se que o governo flumi-nense vao fazer a sua Assemblêa,de mandato extineto, elaborar umapseudo-Iei reformando a magia-fratura, afim de modificar as co-marcas, alterar a situação dosjuizes, tudo,ao sabor dos lnteres-ses do agrupamento político quepor lá está dominando... Quandoo actual governo assumiu o po-der, seu primeiro cuidado foi re-Jirar dás mãos de um magistradode carreira o logar de ProcuradorGeral do Estado junto ao Tribu-nal da Relação. Deu esse cargo aum político que, por signal, vivono município de Araruama ásturras com o deputado Norivalde Freitas... Farinhas do mesmomoinho...

Ha sempro um mal em entre-gar taes funeções a politicos. Si-não veja-se o seguinte exemplo.Vicente Ferreira Sucena, Euricode Lacerda Castro e outros, fa-zendeiros do Município de SantaThereza, no Estado, julgando-selesados em seus direitos pela de-liberação municipal que- creou oimposto sobre o gado e. o café,reclamaram perante o juiz de dl-reito da comarca, na fôrma doartigo 1.614 da lei 1.580 do Es-tado. Tendo sido indeferida a pe-tição, recorreram os peticionarloapara o Tribunal da Relação, quedevia julgar o recurso no prazode 10 dias (artigo 1.615, pára*graphos 5' e 6o da lei citada), OTribunal, porém, até hoje, quasi"dois annos depois da interposi-ção do recurso", ainda não o jui-gou, porque o Sr. ProcuradorGeral do Estado^ ainda não deuseu parecer, para o qual tinha o"prazo de cinco dias'.' (artigo1.615, paragrapho 7o da lei cita-da)... Hontem, dia 6 de maio.foi essa a informação que o advo-gado dos reclamantes obteve 'na

secretaria do Tribunal... "Cincodias para dar um parecer —dois annos sem dal-o" — eis oque acontece no Tribunal da Re-lação desde que o Procurador Ge-rai do Estado foi escolhido, forada magistratura, entre os ele-mentos fieis á política dominan-te. Por ahi pode-se avaliar o queacontecerá com a justiça flumi-nense, a vingar a reforma quo,lhe pretende fazer ainda o gover-no actual...

Celebrou-se hontem o centenário do poder legis-lativo do Brasil, cora á inauguração do novo palácioda Gamara. Parabéns ao genro do Sr. Arnolfo Aze-vedo, presidente da supra-dita... A solennidade com-movèu-me extraordinariamente. Esmiuçando o archivode glorias parlamentares que emergem dos primeirosannos da nacionalidade, revejo os vultos do remoto pe-riodo. Sabiam resistir e eram dignos. Deante de tropasamotinadas, man tinham-se nos seus postos e subli-mavam os seus protestos, pela dignidade civica do man-dato. Impunham-se, nesse fundo de scenario, os legi-timos varões de Plutarcho. Prezavam a honra eamavam a pátria. Creavam a lei e a impunham com aseveridade do exemplo salutar e austero. Jactavam-sede pobreza ou na própria opulencia sobrelevavam atudo o decoro. A sua prole ficava no recesso doméstico,só aspirando aos pincaros com o prpposito do bem pu-blico e visando servil-o. Os homens dedignavam-se deser appendices dos sogros e os sogros não transfor-mavam os cofres do Estado em mealheiro da familia.Se alguma daquellas figuras soffresse a centésima partedas aceusações desferidas contra o Sr. Arnolfo Aze-vedo, thesoureiro daquella maravilha architectònica dáCadeia Velha, e sogro amigo do seu genro constructor,entraria pelo chão a dentro.

Pois Arnolfo Azevedo encheu o dia de hontem.Agitando o queixo aggressivo mun cumprimento demodéstia á posteridade, o Sogro bancou o Centenário,todo inteiro, das nossas glorias parlamentares. Vestiu-sede symbolo numa casaca patriarchal e emocionou aassistência pela abnegação e pelo devotamento. Perdidona turba-multa, apreciei bem, á hora do "Abre-te, se-zamo", a physionomia de Tiradentes. Tiradentes, emroupão de banho ou chambre velho, corava de ver-gonha. Oh! o liberalismo de Arnolfo! Como o invejava!Mesmo levado ao Cálabouço e á morte, Tiradentesinvejava o presidente da Câmara republicana que fizerasacrifício maior... que se sacrificara aos appetites doparentesco, através des mármores caros do edifício edas contas caríssimas ao Thesouro. A's vezes, imaginoo Sr. Arnolfo a cofiar um cavagnac severo. Seria Ben-jamin Constant sonhando... a consoada domestica e alamber os pratos.

Afinal de contas, os republicanos de' hoje nadadevem aos monarchicos da era inicial, no Congressobrasileiro. Representam, pelo contrario, o progresso.Têm, ás vezes, queixo ou queixada, mas já não têmaquella barbicha de moldura, indigna dos parlamen-tares contemporâneos. Oh! quando eu attentei hontemna circumspecção protocollar dos pró-homens da demo-cracia, e me lembrei da suspensão das garantias constif»!tucionaes nesta eternidade, e memorei a revisão consH*-tücionai, que os páes da pátria rematarão em breve,arrastando-nos para as steppes siberianas, e olhei emderredor, e vi a noite, a humilhação, a ignomínia, assai-taram-me saudades do tempo que se foi e que não voltamais. Comtudo, mirei aquelies cavalheiros encasacados,de collarinho estreito e botinas de verniz: disse demim para mim — os mariyres ahi se acham. Tiradentesexperimentou um collapíio no pedestal. Chamou-se aAssistência. Puro chilique. Arnolfo Azevedo, emblemada Republica, fazia empallidecer a estatua. A Republicado genrismo consagrou-se hontem com bandas, de mu-sica, "champagne", indumentária da verba do materiale mentindo a si mesma.

Parabéns ao constructor.i

MAMO RODRIGUES.

Que tlacnl é esse TO fiscal do governo flumlnon-

se junto á Faculdade do Medicinaão vizinho Estado, ao invés deordenar a abertura de um Inque-rito para se apurar os graves fa-ctos denunciados pelo "O Esta-do", do Nlctheroy, demonstrouflagrantemente a,sua incompeten-cia para tal funeção. Em cartaescripta aos jornaes da capitalvizinha, faz calorosa defesa do Sr.Fellclano Sodré, agora nominal-mente chamado ã fala* nos escan-dalosos casos da Faculdade pelosou próprio fiscal, que entendonão ser de seu dever dar os escla-recimontos ao publico dos factosamplamente noticiados pela im-prensa nlctheroyense.

Tem, afinal, razão esse fiscal.No governo do Dr. Sodré, o sys-tema é esse mesmo: — esconde-rom-se do publico os factos escan-dalosos que se passam nos basti-dores da administração, enquantoquo esta vae levar o Estado doRio á bancarrota...

A carteira de identidadecommercialA idéa da creação de uma car-

teira de identidade commercialnão é nova, mas, não se sabe porque, não tove, ainda, execução.

Renovadas annualmonto, csssscarteiras valeriam como a melhorrecommendação para os membrosde uma classo, que, muitas vozes,soffre em seu conceito, devido aosmãos elementos quo na mesmase introduzem.

O que se diz do commercio soapplica, aliás, a todas as outrasclasses, a imprensa, inclusive.

Generalizado o seu uso, multasvantugens adviriam nas relaçõesdo toda ordem, quo, diariamente,so verificam, constituindo a car-teira uma garantia para as par-tes quo se defrontam em um con-trato de qualquer natureza.

Pregos sem cabeça \O senudor Eloy dc Sousa, irmãé

do poeta Henrique Castriciano ado fallecldo macaco Lulú, do Jar-divi Zoológico, é um dos gaffista»ideixa passar, João Ribeiro!)«)»<« famosos do Brasil. Ferina*,nentemente distraído, oom aspernas ?ia Avenida e o pensa-'mento em Mossoró, raro é o dia.em que, não obstante a sua in-telligencia e a sua polidez, nãoincorre esse representante do RiaGrande no peccaão venial de duasou. tres inconveniências.

A sua gaffe mais famosa fotjentretanto, a quo o incompatibi-Usou com uma linda senhora pau.-lista, 110 momento, mesmo, dá-apresentação.

Displicente, olhando enjoada»mento os demais transeuntes, iaEloy do Sotisa, uma tarde, pelaPraia do Flamengo, quando, cxal,etamente em frente ao HotelCentral, foi detido por AntônioBastos, estim-ado cônsul da Eran*ça no Rio de Janeiro. AntônioBastos, ou- antes, o Bastinhos, t'j-'nha acompanhado dc uma formo-sa senhora, que, por seu turno,'era seguida por duas pequenitusencantadoras, dc uns oito ou noveannos.

Afada-me, o -mett amigo, se--nador Eloy dc Souza... — apre-sentou o ex-deputado pelo Pará.-

E para o Eloy:Madame Fulana, de B. Paulo,'

a passeio no Rio.Trocaram-se os cumprimentos

eonvencionaes c Eloy de Sousa,para iniciar palestra, exclamou,logo, indicando as meninas:

Çiic lindas bonecas!... fíão^suas filhas, madame?

Sim, senhor, Sr. senador.Como são parecidissimas! M

áo viesmo tamanho!São gêmeas, adiantou a senhora.

Gcmcas? — estranhou Elcijdc Souza.

E distraído:IPor parte õe pae, ou do

mãefMARTELLO <f* O.

A praga dos accordOKAinda não se perderam de todo

ós ecos destoantes do accordo dePernambuco, e.' já boatejam porahi a fora outro arranjo se pre-para para accomrnodar politicosestadoaes.

E' sobre o Rio Grande do Nor-te que abre as suas azas, agora,a vetusta pomba de alliança...

Corre á bocea pequena que,mediante a garantia da reeleiçãodo operoso senador João Lyra emais algumas vantagens na re-novação da bancada federal e doslegislativos do Estado e dos mu-nicipios, a gente da opposiçãoformará com o sltuaóionismo, oumelhor, o sltuacionismo formarácom a opposição a fronte unlcaque ha de levar ao governo poty-guar o deputado Juvenal Lamar-tine como suecessor do Sr. JoséAugusto.

E assim tudo continuará berano melhor dos mundos, até o dia,talvez próximo, talvez remoto,em quo os homens desta Repu-blica se resolverem a fazer umaccordo para acabar de vez comos accordos.

Divulgada essa noticia, a gen-te comprehende porque é que oSr. José Augusto, dois dias de-pois de ter levado calmamente abor.do o Sr. Lamartine, resolveuintempestivamente embarcartambém para o Rio. E' que ellenaturalmente soube da situaçãoem'quo ficou o velho Sérgio Lo-reto quando os Srs. Estacio Coim-bra e Manoel Borba, dando t> ditopor não dito, se atiraram nos bra-ços um do outro...

panhia exploradora das Docas deSantos.

Damos a seguir a prova de seunovo triumpho:

"PARIS, 6 (Americana) — Poroceasião do almoço offerecidopelo Dr. Luiz de Souza Dantas,embaixador do Brasil, ao Dr.Linneu de Paula Machado e aoDr. Guilherme Guinle, o professorGcorges Dumas fez entrega ao

presidente do Jockey Club do Riode Janeiro, das insígnias de com-mendador da Legião de Honra,

proferindo expressivo e brilhantediscurso.

O Dr. Linneu do Paula Macha-do agradeceu, cm vibrantes pala-vras, a honra que lhe era -confe-

rida, tendo em seguida o Dr. Sou.za Dantas saudado S. S, e o Dr.Guilherme Guinle.

Ao terminar a sua oração, foi oembaixador do Brasil muito ap-

plaudido e felicitado pelos pre-sentes."

Parabéns, commendador Lin-neu! Não se esqueça de reser-var uma sobrinha de tantas ho-menagens para Santos Dumont,que tem lá, num cantinho escusoda cidade um monumento de meia

pataca, e para a memória de Os-waldo Cruz, que nossos amigos daFrança nunca viram mais gordo.

¦ loinen.-iKeiiN aos lirtisllclro»rn» ParlH

A gente lê isto, e atê tem barrigadas de riso. Os brasileiros homenageados em Paris, foi, passe-inos para o singular, o Sr. Linneudo Paula Machado. E que fezesto moço para receber tantashomenagens? Casou-se ua com-

Parabéns ao "Correio i lul". jQuem tiver, agora, negócios com

a Policia, dirija-seao largo da Carioca, 13

Quando chamámos a attenção do publico para a attltudedo Correio da "Miinlin, transformado cm órgão official do pula- :cio da Relação, não tínhamos outra prova, além tios artigos etópicos louvamlnhelros, om quo o chefe do Policia apparecia, atodo o instante, como uma preciosidudu caida do céo pur des-cuido. Era já o bastante, mas eis que o lempo nos vem offo-recendo elementos novos para a documentação do que affir-múmos. Primeiro, foi o caso do commissarlo Odln, victima dodespeito do deputado meia-estiuerda Adolpbo Bergamihl, rc-dactor do Correio o porta-csUndarto do Dr. Carlos Costa. Hojotemos mais esta: foi nomeado supplentc do delegado, tendoainda ha poucos dias presidido um espeetaculo do theatroRepublica, e nesse cargo anda a fazer o liamlin o funecionarioda Saúde Publica e, cumulativamente, da Superintendência daLimpeza Publica, Wiglliforts de Mattos. Mas —"perguntará oleitor — quem C esse pequeno.Rocha Vaz dc nonio arrovozado,e que ligação tem elle coin o decudento órgão do largo da Ca-rioca? E' irmão (o appellido do familia não tem importância,porque foi o outro quem dello abriu mão, paia ser apenasfilho...) de M. Paulo Filho, actual dlrector do Correio, e quesabe arranjar a sua vida e a dos seus...

Quem tiver, pois, alguma coisa a tratar na policia, já sobe: yé ir ali ao largo da Carioca n. III... &

A "Ufaclon" e a MensagemToda a gente ainda se recorda

do artigo em que a "Nacion", deBuenos Aires, com o peso da suaautoridade, procurou demonstrarao mundo que a Argentina nãosó importava, como exportavamuito mais que o Brasil. A im-

portação era, na sua opinião, oindlce da riqueza, como a .expor-taçáo era o da producção.

A imprensa brasileira deu, aseu tempo, a resposta merecida

pela prestigiosa folha buenairen-se. O chefe da Nação achou, po-rém, que isso não bastava, e ac-centuou agora, o ponto de vistado governo, sobre a matéria,neste trecho da mensagem de 3do corrente:

"Costumamos ver estimado ovalor econômico dtj um paiz, e a

A CAPITAL

iniciou formida-

vei liquidação

de todo o seu

grande "stock"

de camisas do

modelo antigo.

(A MANHÃ — 7-5-20)

#..#,.«,,#••••••••••*•••'••'••••"••••••••"•••*•••"¦"••*•"•"•

produetividade do seu povo pelascifras de sua exportação.

"Não ha critério mais falllvol.A exportação não guarda rela-ção necessária com a producção.Com produetividade igual dc seushabitantes, um paiz pequeno emárea e população ha de, necessa-riamente, • exportar mais, percapita, do que outro mais exten-so e populoso, abrangendo dlver-sas latitudes. No primeiro caso,o paiz pequeno tem de permutava sua producção pela de outros,de clima differente; no segundo,opera-se a permuta da producçãode uma zona pela de outra, den-tro das mesmas frontqiras, semfigurar nos quadros do commer-cio internacional.

"A estatística do commercio decabotagem, da qual adiante ve-reis o primeiro esboço que se pu-blica, revela o commercio lnteres-tadoal de mercadorias equlvalen-tes a quatro quintos do volumeda exportação. Attentae mais emque grande parte dos produetosdos Estados centraes, consumidapelos do líttorale vice-versa, es-capa á estatística da cabotagem.

"Não têm, pois, razão aqueliesque, das cifras do nosso commer-cio internacional, extrahem illa-ções pessimistas sobre o valoreconômico do brasileiro. Em con-dições iguacs de clima, recursosnaturaes e densidade de popula-ç5o, nenhum povo teria creado,cm um século do vicia autônoma,

As dlfferenças tle mcrMlnnoO que nos vale, a nós, desta

rude profissão de gazeteiros, cias-sé da especial antlpathia dos prin-cipes e grão-duques desta demo-cracia curiosa e única, é que haainda por este largo mundo queDeus não fez somente para osaudaciosos e tratantes, muitoontje o jornal e o jornalista nãosejam considerados indesejáveis

por perniciosos á coisa publica,No caso, o que chama por essenome os magnatas que nos do-minam c exploram, são os nego-cios delles, os seus arranjos e as

patifarias de que vivem u com

as quaes engordam.Ao passo que, neste nosso vasto

e querido paiz, á medida que otempo anda, que o progresso ma-

terial trepa a sua linha ascen-

cional e as instituições reformam-se, tornando-se mais liberaes, no

papel em que são lavradas, a per-seguiçâo á imprensa é número de

programma de governo e, na pra-tica, qualquer garoto pôde levar

á cadeia um jornalista ou a guar-da policial de qualquer tyrannete

destruir toda a montagem de um

jornal, em outras republicas e

mesmo reinos e impérios dos mais

antigos do planeta, considera-se o

jornal indispensável e essencial á

vida e á ordem da sociedade, rc-

conhecendo-se ao jornalista plenoe inconcusso direito ao seu logar

na communhão social.DoJs factos do mesmo dia, com-

munlcados pela mesma rede te-

legraphica, procedendo de duas

das mais consideráveis metropo-

les do mundo. A Inglaterra, ven-

do-se a braços com a greve, ^dosmineiros, a crise mais formidável

que jamais abalou o Reino Uni-

do, reclama, como primeira me-

dida de emergência, em tão tor-

mentoso momento, a falta de or-

gãos de publicidade e o governodo rei, como primeira medida de

defesa, determina a?'publicação de

uma gazeta, afim de que não per-maneca por mais um dia que seja

obstruída essa válvula de respira-

ção. Na França, tão longamente

angustiada por outra crise, o pre-sidente da Republica acha meio

de tirar do seu tempo, que mal

chega para tantas preoecupações,e das mais graves, alguns mo-

mentos. para por-se em contactu ,j

dlrecto o om amistoso convíviocom os jornalistas numa nume-rosa assemblêa. da classe, ondeestão representadas todas as cor-rentes de opinião, us mais anta-gonleas.

Isso que os télegrammas regis-tavam hontom é, aliás, reproduc-ção de factos significando o mos--mo espirito, oceorridos na Europae na America, na Itália, noa Es-tados Unidos e em outros paizes.O jornal reconhecido e proclama-do como condição de vida da so-ciedade politicamente organizadae o jornalista como um dos fa-citóres da cfficiencia dessa orga-nização.

Reverso da medalha: no Bra-sil republicano c democrata, o re-sumo das . idéas dominantes ustánessa mesquinha concepção daWdc imprensa, hybrldo produeto do,servilismo ao alcance de uni des-potismo infrene o deshonesto,

Lendo os despachos e os com-mentarios sobre casos como essesque acima ficam, seria do ver acara que fazem os nossos Gordos,Euzebios o Solidonios, figuras sa-lientes da turma empreiteira dalei infame, que é a maior heresia

juridica de qualquer legislaçãocultu.

Ainda bem que a nossa origi-nal democracia é a excepção enão a regra.

Unia motln que pesaO Dr. Mario Rodrigues distrl- .

buiu, hontem, a 1.000 pobres destacapital, dez contos, com que osfigurões da política pernambucà-na pretendiam arrolhar "A Ma-nhã". Nada mais nobre e justo,o gesto de Mario Rodrigues, di- \vidindo com os necessitados aquil-lo que podia botar no seu bolso. •

Agora, já que o director de "A

Manhã" deu tão nobre exemplo,a Caso Cavallieri, tendo em visUo falleclmento do chefe c!a casa,vae, amanhã, sabbado, 8 do cor-rente, ás 10 horas da manhã,também distribuir...

11

A condemnacaode Mario Rodrigues

BAHIA, C (Do correspondente) O "Imparcial", em attigo de

fundo, trata do caso da condo-mnação de Mario Rodrigues, di-zendo que enquanto os críticosjornalísticos curtem a cadeia, os,ladrões, politicos e assassinos.'apadrinhados, nozam de impuni-dado.Ydèsmpralizando a civiliza-"tu e a cultura nacionaes.

Page 4: E ALGUM Bl* VíB ARÇC'' greve dos frabalháírores inglezesmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00111.pdf · ... com a alegria no semblante. Houve velhinhas que se ex-pandiram,

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PEQUENAS NOTAS DE TODAV ,", PARTE

Foi organizada uma pequenacompanhia de...burletas para oClne-Theatro Americano, em Co-pacabana;; ['¦.'.".Em psessilo especial, que sereallzar/i hojo, em süa sede, Os17 lioi-as, a Sociedade Brasileirado Autdtes Theatraes receberá ostlistihctos ' escriptores argentinosjSrs.r Arlstqu.. Salgueiro, Epriquo1'aúliFox o José QuaratlnO, pre-senteniehtòneSta capital. Foi de-slgiiudo, para saudal-os o soelo3)r. _B£iptista Júnior,... Para a so-lem nldade estão, convidados todosos.artistas- do nossos theatros, aí-suns; dos quaes dirão versos oucantarão cançOes do autores bra-Blleiros. O presidente, Dr. Alva-rengii "Fonseca,;

pedo e espera ocomparecimento de todos os so-cios. , .- i '

-r O trio "Ruyal", do qual odirector o actor Jim de Almeida,ju, está. nesta capital, devendo es-treai': cm ' um dos nossos cine-theatros. ' i

Deite.faz parte a actrlz Dulcejão Almeida, elemento do desta-tquo no theatro ligeiro.

A revista com que estréa no.Jtialto, • ainda este. mez, a compa-;nhiu. das pequenas revistas do•JJIanoela Matheus, 6 instltulada'¦"Chapa amarolla", da autoria dsRubem.Gil,..© PRIMEIRO CONCERTO DO"VIOLINISTA PERY MACHADO

Realiza-se amanhã o primeiroflrécitál do violinista brasileiro Po-•vy Machado, audição esta com«aue a empresa Vlggianl inaugurano Theatro Lyrico a' estação deconcertos deste anno.

1 Pery Machado, que hoje é um,des mais acatados "vlrtuoses"doviolino do mundo, dará entre no?apenas dois reoltaes, pois outroscontratos o obrigam a não per-ananecer entro nós por muitotempo.

O programma do recital de«manhã é o seguinte:'• Io Concerto — I parte:' "Gayotte", Bach; "Andantino":,J(Padre MartinD.Krelsler; "Arla"(sobro a 4* corda), Bach; "Pro-

áudio" o "allegro", (Pugnanl),TKrcisler.

II parte: , . . .'"Concerto em rê m. (op. 12\

Mozart (Cadências de David); a)allegro; b) andanto oantabile; o)rondo.

III parte:"Tambourln Chlnois", Krclsler;."Caprlcco 13", (Paganlni), Krels-ler; "A lenda do caboclo", Villa-Lobos; *#A morto do rouxinol",Sarasatc.

2° Concerto ¦— Quinta-feira, 13de Maio, ás 21 horas — I parte:"Sonata", para piano e violino,Bralims, op. 10S; a) allegro; b)adaglo; c)'.'ppòo presto con sen-timento; d) presto agitato.

II parte:"Sobro o mar", Schubert-Wi-lholmj: "Lamento indiano", Dwo-rák-Kreisler; "Põem", ZdenkoFibich; "55apateado": Sarasate.

III parte: ."Nocturno", op. 27 n. 2, Cho-

pin-Wllholinj: "Abelha", Schu-berijj-Sitt; -.. "Polonalse brillanto",\Viehl!i\vsl(i.- ¦:

Ao piano --Etsita Jluchado.O QUE DIÍÍEM AS EMPRESAS...

A lijrlca, do João Caetano—Tr»sespoc.tacuios estão marcados péiiicompanhia lyricu que oecupa oex-ii. FíiiíiT,. íloje, em recita po-pular, oíiiitar-se-à. \ "Rigoletto";amanhã, em ilíi.recita de assi-gnatiiivi,' "Giocawia"; depois deamunhS,. dorníngo, '" Íris".~ As ¦ ultimas cio "Pirão de Arêa"

A"! companhia do S. .Tose estádando asXultima, X representaçõesda revista de Marquês Porto. iNodia',11. .jjublrá (l scena, naquelletheatro, a nova revista de Zé Ex-pedicto, com musica de Ilecke!Tavares, com que esse revisto-grapho estréa nos theatros daPraça Tiradentes.

6. ¦*Turumbamba" no Recreio—Está em pleno oxito, no Recreio,a revista do;Luiz Rocha, que tãocedo hão deixará o cartaz da-quelle theatro.

A, linda comedia ão Carlos Co-mes — A comedia de BaptistaJúnior, e Agenor Chaves, que aCompanhia Belmira de Almeidaestá levando com um successo fó-ra do", còmmüm,.ainda não se sabequando deixará o cartaz do anti-go Sant'Anna. A peça.a seguiré de Martins Reis e Renato Al-,vlm, e Intitula-se "Match de box"'' Era uma vez uma '.iienrna...--A comedia que subiu hontem, i*X8* recita de asslgnatura, no Pala-ce, será representada hoje, nova-mento. Nesta peça Maria Helenatom a sua verdadeira creação.

O Trianon ainda não mudou ocartaz — "A velhice desampara-da", de Paulo Magalhães, conti-

i nuarã a levar ao Trianon algumacencurrencia.

PHENIX' A revista de Bastos Tigres —' "Excelslor" — continua a ser re-' presentada com exlto pela com-•panWia de bailados de Maria Olo-Bewa.

"Foot-ball", no Republica —Continua a ser representada comgrande successo, no theatro da

.Avenida Gomes Freiro, a revis'a""Foot-ball", com Laura Costa"

Zulmlra Miranda, Margarida Al-melda, Maria do Carmo, CezarioHenriques e Henrique Alves.O QUADRO DE SOPRANOS DA

GRANDE COMPANHIA DOLYRICO

Já ha dias, nos reefrimos aquiao quadro de tenores da GrandeCompanhia Lyrica, que o empre-sário Octavio Scotto, concesslona-rio do Golon de Buenos Aires,trará este anno, em agosto pro-ximo, para o Theatro Lyrico, daempresa Vlggianl.' Hoje, quero-mos salientar o valor artístico das

•figuras femininas desse extraor-' dinorio elenco de cantores, todoelle formado de artistas tiradosdos mais famosos theatros deopera do mundo, como Scala deMilão; 'Mestropolitaii; de NovaYork; Ctuic Opera do Chicago, o' Colou de Buenos Aires. Mme. Ga-briella Besanzoni Lago figura como maior cachet desse importanteconjunto, "cachet" esse que a¦illustre artista doou ás institui-ções pias do Rio de Janeiro. Essadistineta senhora cantará entreoutras operas, Orpheo, opera emque ao cantal-a uma vez no Am-phitheatro de Brcsna para mais

• de 30 mil pessoas, D'Annunziccognominou-a a "Divina canta-trice". Cantará ainda AÍáa,\MI-gnon, Carmen c outras de seurepertório. Claudia Muzio, tãoovacionada no nosso Municipal,encarregar-se-á entre outras par-tituras, dc Memoii, ao lado do TI-to Schipa, da Traviaia, ao lado deLauri-Volpi e De Lucá, a prota-gonista da Alda e Avelrâ Chcnier.Da soprano Giánnlnà Aráiigi-Lombardi basta dizer que cantou

"Nerpne" no Scala,. fazendo, aparte de Asteria e cantará àíndáentre outras, partituras, cornaCouaHerto ,e 2'rovador, •• .•••':

Sobre LÍnáXMórga.no, diremosapenas què o émpreíario;'Sc<>ttòfoi buscal-á no Metropolitan deNova York onde-, já tem ;contratofirmado ,para. a próxima.estaçãode 1026-927. E* uma soprano 11-gélro cuja carreira tem sido tri-umphaL .

A outra soprano ligeiro, é pordemais conhecida, dispensandomaiores commentarlos,. póls sotrata de Graziela Pareto (fue canrtara D. Pasquale, Rigoletto, Mi-gnon o outras partituras. ,E maisRoseta Pampanini qus. acaba deconseguir ser consagrada pela suaactuaçao no Scala de Mliao. Amelo-soprano Luiza Bertana to-mará parte em Nerone.- encarnan-do o doce papel ásRvbria'. Áò la-do dessas cantoras figuram aindaos nomes applaudldos do-'Atíròr'iBuades e Lina Morelli, dlgnàii déestar em tão brilhahto elenco.

O QÜE DIZEM OS ARTISTASQÜE VAO INTERPRETAR APEÇA DE GONZAGA NO IDEAL—A 12 do corrente o Ideal fune-cionará como theatro, interpretou-do a companhia Alda Garrido, a co-media musicada "Cala a ,bocca Etèl-vinn,, de Armando Gonzaga, commusica de Pneire . Júnior sobreversos de Rubem Gil.

São dos interpretes as' phrasesque sc seguem sobre.os seus paipcis:

Alda Garrido — A mulata Etel-v!no é desses papeis que a gentarecebe dos autores com immensasatisfação. Sem ainda tor apre-sentado o meu trabalho ao publico,amo. a pernóstica Etelvina como aspersonugens que mais {trazer metêm dado. .

Manoel Durães — O provincianoMacario que vou interpretar 6 uíntypo muito meu conhecido. Gon-zaga soube apanhal-o, com intel-l:gencia, na vida real. E' bom pa-pel.

Augusto Aanibal — Liborio, foia personagem que me coube napeça do Armando. E' um centrocômico. Estou estudando-o comsatisfagüo.

Olfla Louro — Vou interpretarn Zuimira. E' a casadinha da peca,typo gracioso, interessante. Apre-cio-a.

Ivò Lima — O papel que mecoube foi o dc galã, um bom papel.Estou satisfeitissiuío com ellepprque dá. margem para estudo.

Gervaslo Guimarães — Gonzagadistribuiu-me uma ponta. Hamuito tempo que não as faço. Oo-mo, porém, trata-se de um autorque onsidero, fal-a-ci com prazere procurarei dar-lhe o maior real-ee. Essa ponte 6 o jardinéiro Ma-noel, um typo rústico qúe ama aEtelvina.

Elvira Bastos — Vou interpre-tor uma buruneza. Aprecio im-r.ien.so esses papeis de linha de dis-tindijãb.

Pedro Celestino — Tenho umpequeno papel. Pouco importa. Soupiuitor e elle me dá margem para.'intar, pois Freire Júnior corapozíiara o Pedro — è o papel — unsbclloB números de musica.

Georflina Guimarães . — Comomo estar satisfeita com a Emi-ia?! Já fiz no Trianon esse papel

¦i o publico gostou do meu traba-'ho.Viola Silva — Gosto das "sou.

Vettcs". E a Maria que vou in-terpretur é "soubrettc".

A TEMPORADA HESPANHO-;.A NO JOÃO CAETANO — Uma,brilhante temporada de opereta eaiàrzu.élá hespanhola vae ter logarno theatro João Caetano, peiacompanhia do gênero referindo eda qual 6 unia das primeiras figu-rus a aetriz-cuntóra Aida Arce.Esta artista com Eenriquè Salva-dor, já nosso conhecido, formamao lado Rosita Ros, cantora, deCarmen Manrique, uma actriü co-mica das mais interessantes. Jo-sephina Sanchez, característica deméritos inconfundíveis, tenor JuanCulla Soria, barytonos Luiz An-ton c José Duran, baixo Navarro3òlã', maestro Escoriguela e um•onjunto dc artistas que garantem¦i todo o repertório a mais brilhan-

te representação. O repartorio é,por sua vez, magnífico, e o publi-tíi assistirá depois de peças decompleta novidade como seja "Do-na Prancisquita", ás reprises maisinteressantes do repertório isco-'hido

que a Companhia traz paraapresentar no Brasil.

Uma festa de arte— e caridade —

Em beneficio do Asylo deArtes e Officios da Divina

ProvidenciaRealiza-se, amanhã, ás 16 ho-

ras, no salão nobre do InstitutoNacional de Musica, um festivalde caridade ém beneficio do Asy-io do Artes e Officios da DivinaProvidencia, instituição que tantosé tão valiosos serviços presta aosmeninos pobres da Gávea.

programma dessa tarde de ar-te consta do seguinte:

Parte: I — Sonata op. 24, Be-etoven, professor J. Souza Lima esenhorinha Ccição Barros Barreto.

— a) Ária, J. S. Bacft; b)Minuetto, Pugnani-Kreisler, senho-Mulia Ccição Barros Barreto.

II parto. 3 — Poesia, Olega-rio Mariono; 4, "Encontro"i • "Ohomem-calado,, e "Boa tarde", Al-varo Morcyra.

III parte: 5 — a) Cantiga, Bar-ros Netto; b) Berccuse, Bralims;c) Chanson de' Mai, Kuberti, pro-fessora l-Ieloisa Blocm Mastranholi.

— u) Canto Elegíaco, II.Oswuid; b) Rêvcrie, N. Milano;c) Minuetto, S. Mignonl, senhori-rinha Ceição Barros Barreto.- ¦

— n) Le petit berger; b) 11Vçcliio Castello c c) La porta deKiev, Dobussy, senhorinha DulceSanles. .'

— a) Dnnsc Slnve, Dnorah;b) Scherzo Tarantclle, Wieniaw-sUjr, senhorinha Ceição Barros Bar-reto.

Os acompanhamentos serão fei-tos pelo illustre professor JoséSouza Lima c Exma Sra. D. Ju-licta Gomes de Menezes.

Errou e foi castigadoEmpregado no Café Papagaio,

ú. rua Gonçalves Dias n. 44, JoàoDias diariamente retirava certaquantidade de oaff: moido. Hon-tom ello foi colhido em flagran-to. Sobraçava 15 kilos daquellamercadoria, provavelmente paravenderi

Proso foi levado A delegacia do3° distrieto o ali auloado.

0 Sr. Hans Sioltz chegou';,.;\ ao RioS:! S.i falando!^'A Marthã'\

da p seu ponto de vistasobre á greve dos mi-

neiros inglézepS

O DESENVOLVIMENTO DA NA-VEGAÇAO ALLEMÃ DEPOIS

. DA GUERRA, — AÇ RELA-CÕES XGERMANO-BRASILEI-RAS ~. GENTILEZAS DO' LLOYDtíEUTSCHER AO SR.JOSÉ' AUGUSTO. — UM NO-VO NAVrp DE CABOTAGEM

•DA HERM STOLZ & C». r- ASIDERÚRGICA NO BRASILO Sterra Morena,, qüe-atracou,'

ante-hontem,' as- 2,2. horas, no ar-maeein 18 do Cáes dp Porto, trou-Xe.'á seu bordo o Sr. Háns Stóltz,.chega','¦ da. grande .firma HermStoltz:& Cia., desta prãçà.

. O.-Sr.óStoltií qne vqlu ao Rioacompanhado de sua Exma.íaml-Uai.toye occislão de manter,.con.A MANHA uma ligeira, palestra,a, bordo' do grande transatlântico.daLlQyddeutsóhèlv dè qüe é re-presentante noferasil' a Herm.StÓltZ.' -,,:. X';-

'- .' ;j' .. j,::—t;Vlm ap Rio, çor, poucps me-zes, ;em-viagem'que so pôde bemchama*.*, de recreio. .Nasci no 13ra-sil, asslpi como às'minhas quatroirmjs. Aqúl -passei; 32. verííes.—¦chamo-os do. verões porque foram32, anntía nos. quaon. tlvè ò prazerde ver. germinaremTse as méssesque semeei com carinho e quizDeus que as .pudesse, protegoç dosrigores ;.de .' quaisquer

' inverniàs,que não me assaltaram. TenhD peloBrasil unia grande ternura; Jon-ge daqui, sentia que os laços queme; prendem a esta terra 3ão íor-tes e,- duradouros.' Regresso, ago-ra, pa^a matar saudados...Da Burópa, traz-nos multoo que .contar, não é'oxacto ? .-Alguma coisa... c, ontre nsnovidades, cito logo o -lo novocargueiro que acabamos, dé adqui-•rir na Europa, de 800 tonoladas,destinado aos serviços entre ó Rioo q Sül do pálz, até Laguna. Ocargueiro chamà-se, por signal,IjQguna, como homenagem aoponto terminal do' sua carreira...• —Sobre os serviços de nave-çaçao transatlântica, espera Iri-oremental-os mala ainda?,' ,—^,'O senhor comprehende quotpdos os nossos esforços visumtornar cada' vez mais fácil a com-riiunlcasão do Brasil com a Eú-ropa. Nesse particular, desenvol-vemos grande actividade. O phe-nomeno rhals surprehendente parap«commercio e a industria Inter-riacionaés desses últimos tempos,foi, s«m duvida, o da reorganiza-ção dos serviços de navegação ul-limões. Nés mesmos nâo os.acre-ditávamos tão fnlminantementodecisivos, como se apresentaram...A CRISE INQLEZA CONTÀMI-

NARA* O CONTINENTE?Ao roferlr-sò á greve dos mi-neiros inglezes, ,S. S, resumiu, da

seguinte fôrma, o seu ponto' devista: ; ¦

. — Já navegávamos longe daEuropa, quando nos chegaram aanoticias referentes á crise ora ma-nlfestada na Inglaterra. Não po-dendo ter sldp, espectador da con-tenda, de visu, não posso formarum juízo definitivo sobre a exten-são que a gréVe dos mineiros pos-sa vir a tomar. Nestes últimosannos, tive oppprtunidade do exa-minar, de 'mais perto, à questãosocial. Creio quo os trabalhadoresde todos os continentes mantém,através de .um .'ou. mais organls-mos interpaclonaes, ontendimeu-tos dlrectos. Ó operariado inglez,belga, hollandez, francez, allemãoetc, viveni em contacto intimo.Realizando'melhor que sê pensa oprincipio, da solidariedade. syndl-cal, por certo' não sé encontrarãoos grevistas ..inglezes . desampara-dos dé seus companheiros de jor-nada. A solidariedade moral, essaexiste, sem duvida, entre as or-ganizações trabalhistas europeus.Agpra, o que nâo acredito é emque a crise possa estender-se pelocontinente... -' '

Haverá, portanto, grande»proventos para a industria caibo-nlfera continental...¦— E* certo, que sim. Os indus-

trlaes do carvãç, francezes ou ai-lemâea o belgas, lucrarão muitoçom a crlsp ingleza,.. Mas, a In-glaterra é p paiz por excellenciadp bom-senso. 'Dentro de poucosdias.r—quem sabe seá esta hora?•— voltará a reinar, entre' o ope-rariado o o patronato, o.statu-quoanterior á crise... •

AS RELAÇÕES GERMANO-BRASILEIRAS...

, —.Estou cm que as reluçOes deamizade entre o Brasil e a Alie-manha .se haverão de accentuar.Há equívocos; mal-entendidos, quechegam, realmente, a crear arru-tos entre povos qúe se estimam.Mas, phenomenos passageiros quesão, desapparecem e deixar logarA amizade que nem perturbadachegou a ficar...'

O Brasil, depois da guerra, temmerecido grandemente a attençãodos meios culturaes da Allema-nha. E* pelo Intercâmbio artístico,sclentlfico, acompanhado de rela-ções commerclaes Intensas, que seunem decisivamente os povos. Arecepção do Dr. Miguel Couto naAllêmanha, prova, melhor quequaesquer outras demonstrações,os propósitos qUe o povo allemãomantêm de viver com o Brasilque, lá, todos respeitam o admiranw.. Mais do que o sábio illus-tre, o povo allemão viu no doutorMiguel Couto, o embaixador Intel-lectual do Brasil.

E 'por isso, victorlou-o incessan-temente.

A VIAGEM...A viagem foi optima. O Sier-

ra Morena que nunca fez éscaliisno Recife, desta vez tocou aquell';porto, afim de receber o Dr. JoséAugusto. Trouxemos 1.300 passí.-•.'eiroa/dos quaes 539 iinmigrantesquè se destinam a São Paulo. Oestado sanitário de bordo não po-dia-ser muls favorável. Os diascorreram lindos sob ris céos doBrasil:..

Nesta altura, varias pessoaspresentes desviaram a conversapara as "bellezus de nossas ter-ras c asuas".

Sqrrateiramento fomos saindoda roda. E* que o assumpto jânão é mais jornalístico...

Associação Beneficente dosFunecionarios da Justiça

Militarneallza-se amanha, ás 15 ho-

ras."a assembléa geral extraordl-naria para discussão e approva-çâo dos estatutos.

O "CASO" DO COLLE-CTOR FEDERAL DE

AREIARecebemos o seguinte tele-

gramma:"A MANHA, Rio — Peço ro-cllficaçSo engano nomes local AMANHA, 24 abril, sobre acçaoproposta colleetor federal Areia,pois nunca fui colleetor federal,nem jamais accionel a Uniãoqualquer motivo. Vosso jornalfoi malevolamente Informado arespeito, e por isso espero sejafeita a devida rectif icação. Saúda-ções. Celso Splnola, presidenteda Câmara .dos Deputados da Ba-hia." e

"A MANHÃ"PROLETÁRIA

O 1» D» MAIO 131H NICTHEROYDa Pederaçüo Operaria do Es-

tado do Rio, recebemos hontemo seguinte communlcado:

Como estava annunciado, naPodéraçüo Operaria do Estado doRio rnallzou-se, no dia i° demaio, a sessão solemne comme-moratlva da data do Trabalho..• Gomo ora esperado; grande nu-mero ãe operários compareceuft, reunião, 'prestando sua solida-rledade A mesma qúe, assim comoas,outras realizadas em todo opaiz;'significa ó protesto da mas-sa trabalhadora contra as vio-lendas da classe burgueza,

Vários trabalhadores fizeramuso da palavra, frlzando que oprincipal factor da , situação depenúria em que sé encontram osoperários é. a sua desorganização.B para sorem respeitados e po-derem manter as actuaes con-qulstas, reivindicando novas me-lhorias econômicas, deverão en-trar. para o .Syndlcato. Como umexemplo do que pôde a solida-rledade dos trabalhadores, cita-so o caso da' Rússia que vem sen-do - governada pelos, trabalhado-res.

Tambem no Centro dos Caldei-reiros do Perro se realizou umasessão solemne commomoratlva,com à presença de grande nume-ro- de operários,

Nictheroy, . 4-5-1926. — PelaFederação .Operária do Estado doRio, o secretario gorai, AntônioPereira. ;CENTRO SOCIAL E BENEFI-CENTE DOS CARREGADORES

DO D. FEDERAL .Do ordeni do companheiro pre-

sidente,. con vido a- todos os mem-bros j do Conselho Fiscal e aosdemais dlrectores, a se reuniremno domingo próximo, dia 9, ás 15horas, para o exame das'contasdo mez de abril próximo passado,

Outroslm, faço sciente a to-dos os associados que faíleceu osócio João Teixeira que se acha-va enfermo ha 2 annos, o qualgosou sempre das regalias Inte-graes a que tove direito até adata presente, de ' accOrdo comos estatutos vigentes. De accor-do corn os mesmos, tambem foramcusteadas as despesas de seufuneral, que teve logar no dia 4dp' corrente, sendo Inhumado násepultura n..^76.171, quadro 43,do cemitério "de São FranciscoXavier. — OI" secretario.O FESTIVAL DOS ('RAPIIICOS

PRO'-"CRl)Ç»' E*'amanhã, finalmente, que te-rá logar nos salões da Sociedadedos Carroceiros, ¦ Cocheiros eClasses Annexas, gentilmente ce-didos pela sua directoria, a festaque j o Comitê de Reorganizaçãoe Unificação .dos Graphicos levaa effeito em beneficio do seu or-gão : de propaganda escripta, .o"Crug".

Para essa festa, não faltarãoo enhusiasmo o a boa vontadepor parte dos seus organizado-res,' no propósito de tornar effe-ctiva a propaganda em proveitode um syndlcato unieo que venhaamparar os Interesses da grandeclasse auxiliar do livro c do jor-nal.

Festa do Ideal, em prol do umaorganização estável pelo ideal docongraçaménto da classe, a ellaos graphicos não devem . deixarde levar, com a sua presença, oestimulo á commissão de unlfl-cação da classo. A sua presençaalicerçará o exito da propagandaencorajando, assim, aquelles queainda se prcoecupam com o espi-rito dejilasse; com a sua ausen-cia o sem o estimulo desejadonesse prélio, não poderá resul-tar o exito necessário, e nessocaso sô á grande maioria cabemas responsabilidades de um fra-casso — negativismo esto para oqual não ha nenhum motivo queo justifique — uma vez que . to-dos téiq o dever de collaborar nadefesa dos seus Interesses e noda conectividade social;

Fica, pois, ahi o 'lembrete. —F. Snntoo.UNIÃO DOS OPERÁRIOS EM

FABRICAS D ETECIDOSDe ordem do senhor presidento,convido todos os associados a

comparecerem á assembléa geralque se realizará no próximo sab-bado, ás 19 horas om ponto, nanossa- sedo social,

Ordem do dia: 1° — Leitura dáacta; 2» — Expediente; 3o —Terminação dft greve da FabricaN. S. das Vlotorlas; 4» — Lei-tura do parecer da commissão decontas; 6o — Explicações sobrea ida do Carlos Dias a Genebra;6o — Assumptos geraes.

Os •mata-mosquitosSão innumeros os reclamantes

que têm procurado A MANHApara uma reclamação, aliás justis-sima, dc que nos fazemos agoraéco. .

Ha muito, vêm os mata-mosqui-tos da capital sc queixando de umainjustiça de que não são merecedo-res em absoluto. O facto ê muitosimples e syntlictico. Querem ei-les sabor porque não recebem seusvencimentos desde o anno passado,quando os vaccinadores agora vãoreceber pela verba de faltas dosserventes? O estado financeiro aque chegaram não lhes permitteuma esphera por mais tempo, nemuma injustiça como a que vêm desoffrer.

Noticias FúnebresFALLECIMENTOS

Faíleceu ante-hontem, em Vas-souras, no E. do Rio, o Sr. Fer-nando Costa Corrêa Azevedo,presidente da Câmara Municipale membro do Directorio Políticolocal.MISSAS

Rezam-se hoje, de: HenriqueAbreu Guimarães, fls 8 1|2, ni.matriz de Santo Antonio; D. Cio-Ha da Rocha Coelho, ás fl horas,na matriz de S. José; D. Delphi-na Pinto da Silva, fis 9 1|2, nnegreja da Candelária; AntonioGomes Monteiro, fis 9 1|2, na ma-triz da Gloria; D. Josephina Gui-marâes de Souza, fls 9 horas, n»mntriz de Santa Rita; José dnSilva Teixeira Lixa, fls 10 horas,na egreja de S. Francisco dèPaula.

Alfredo de AlbuquerqueSouza

•i« TENENTE REFORMADO DAARMADA

tA

Associação Beneficentedo Corpo de Sub-Of f iciaes daArmada, manda c%lebrar(sabbado), ás 10 112 horas,

no altar mór da egreja do Carmo,uma missa pelo repouso da almado seu prestante e illustrado con-sócio, eminente benemérito, AL-FREDO DE ALBUQUERQUESOUZA, ex-vlce presidente e dl-rector do Boletim social. Paraeste acto são convidados todos osconsocios, parentes e amigos doillustre extincto.

(A 887)

Noticiário ReligiosoA missão Hickson

O Sr. F. S'. Hickson,' missio-nario evangélico dc renome, vem,pela .primeira vez, á America doSul. |(

•Ao illustre viajante, que chegará

no "Asttirias", as colônias inglezae norteyamerioana preparam calo-rosa rocepção, tendo-se, a podidodo bispo Evcry, dé,Buenos.Aires,organizado, sob a 'presidência doarcediago It. L.' Hancock, umacommissão constituída de pessoasdc destaque nos centros de linguaingleza, para condignàmentc rece-bel-o.

Dòlla fazem parte, entre outros,as senhoras Causar, Moore, Hariis,miss Mary Lomar. Barbara Ripleye~os.Srs. J. L.-Fernandes Braga,Com. Wi T. Mnllison, da MissãoNaval Americana; J. C Cotton.H. H. Lichtward e vários minis-tros evangélicos.

Opportunamente será dado - oprogramma das missões e a: datada recepção a realizar-se no hallda Christ. Cliurch, á .rua Evaristoda Veiga,.n. ,10, sendo franqtteadqo ingresso.

EVANGELISMOIGREJA BAPTISTA EM OS-

wALDO CRUZCommunlca-nps dessa Igreja tfue

os baptisníos serão effpctuados cmBomsuccesso, domingo próximo,devendo os fieis reunir-se domih-go, 9 do corrente, na. igreja deBomsuccesso, á .Avenida dos De-mocraticos, 733, ás'9 horas Mamanhã: ¦

••''»' '¦ ~-i

UMA OFFERTA UTÍLAcaba do nos chegar, ás máos

a collecção completa dos seis ty-pos dus saborosas Farinhas dcLegumlnosas * L. V., do que sáodepositários geraes os Srs. SilvaMascarenhas & Cia., estabelecidosá rua da Quitando n. 159. . •

¦> " ——

A Maurício de LacerdaPELO OPERARIADO

Cumprindo.o meu devei* de ho-mem consciente,' defensor dascausas justas e humanas, não po-dia me ipanter em silencio ao gestoaltivo do appello que "A Manhã"faz a todas ás classes soclaes, dòqual, chama também ò operariadoa süa valiosa cooperação, '

Maurício de Lacerda para. nostom sido um verdadeiro amigo ese não alcançou: outras melhoras,os motivos so justificam de ter si-do só o unico e para Isso lhe temvalido tenaz perseguição, que atéhoje não cessou.

O operariado do Rio de Janeironão deve negar a Maurício, o seuconcurso, ao appello que "A Ma-nhã" faz, e isso será justamenteem cambio tributário em tão boc.hora iniciado por este brilhantejornal, ao qual não devemos, ne-gar apoio.

Assim, pois, pessoalmente, envioao meu amigo Maurício os meusabraços de camaradagem c digocomo disse o poeta:Através grades de ferro,Ninguém foge á prisão.No; Brasil até as estrellasPoi- grades olhadas estão!

Finalmente. Multo, tlpha adi-zer, se pudesse a minha mani-festação ser posta em circulaçãomas, por hoje basta — terminan-do, ¦ envio o meu . voto de solida-rledade ao appello que "A Ma-nhã" faz, e oxalá que Maurícioie Lacerda seja posto em llb<*r-dade,. o qual, se .acha. ha tantolempo preso por crime, não pra-ticado. — Pedro Metera,

NA ALDEIA DE MARTIMAFFONSO

Em resposta ao tópico com otitulo acima do nosso numero dehontem, pedem-nos a publicaçãoda seguinte carta:"Sr. redactor d'A Maiihft. —Saudações — Tendo, lido em Lovosso conceituado matutino dehoje uma local que diz respeitoá. Companhia de Bombeiros Mu-nlclpaos de Nictheroy, que actual-mente so acha sob 6 meu com-mando, e como ella não exprimaa verdade do facto oceorrido,talvez devido, unicamente, a umanoticia ou informação Imperfel-ta levada a essa redacçilo, jul-guel de meu dever solicitar-vosuma rectificaçao da mesma.

Na verdade esta companhia re-cebeu ás 13 horas c 15 minutosdo dia 4, uma telephonada dan-do communlcaçilo de huver fogonos fundos do predio da rua Vis-conde Itaborahy n. 474, onde re-slde o deputado federal Dr. No-rival de Freitas.

Sem perda de tempo para. alipartiu todo material de prompti-dflo; que, lá chegando, verificouter havido precipitação da pes-sôa que deu o alarme. . .

Fora, como vê V. Ex., um sim-pies equivoco provocado pelnqueima de papeis Inservlvels nopredio onde se acha installada aredacçdo d'"A Capital", que dáfundos para a referida habita-ção.

Sem mais, com a publicação dapresente, multo grato vos fiea-rá. — Antonio «lo I.linn Teixeira,capitão, commandante."

0 FôRO EM POUCASUNHAS

Concordata, absolvição, etc.O juiz da 5« Vara Criminal, porsentença de hontem, absolveu >->

Dr. Manoel ãe Oliveira .Bastou,denunciado e processado por ven-der cocaína, sem prescrlpçilo me-dica, por haver jugado nSo pro-vada a denuncia, em face da de-fíciencia da prova. -

Pelo juiz da 8» Vara Criminal,cm sentença de hontem, foi jul-gada Improcedente a queixa-crlint.offereçtda por Henrique Schayi-'contra Antonio Dunrte Dias oJoilo Pereira dos Santos, aceusan-do-os o querelanto da exploraçãocommercial do artefactos de bor-raoha, de que tem carta-patonte.Isso por julgar aquelle magistra-do não haver novidade no objectopatenteado.

O juiz da 4» Vara Civel, porsentença de hontem, homologoua concordata preventiva requer!-da por Monteiro Munlz & Cia.,pagando aos seus credores porsaldo de sous créditos 30 "l0, emtres prestações iguaes, nos pra-zos de G, 12 o 18 mezes.'¦ ¦¦¦¦¦-1 - in

'

Centro Politico de Melho-ramentos do Morro

do PintoRealiza uma sessão de assem-

bléa geral domingo, ús 15 horas,para a reforma dos estatutos epreenchimento dos cargos vagos.

SENHORAS

O ultimo invento norte-americano assegura-voscompleta extirpaçSo dos cabellos supérfluos dorosto, braços, etc. A DEPIL1NA SARAH ê o me-lhor produeto até hoje existido para aquelle fim.Applícae o mesmo e notareis que os cabellos sácmcomo ns raizes. Outros depilatorios em venda nomercado mais nSo fazem que cortar os cabellos,fazendo o effeito de uma navalha. Devolveremos a importância senão dér o resultado desejado.

Preço do tubo 20?000; pelo correio, 21?000. ANTONIO A. PER-PETUO & CIA.

Na Feira das VaidadeôanniversarTosX

Fazem, annos. hoje: ¦ ¦ ¦¦¦ ;¦Sjenlioriníias: Yolanda Carlos

Torres, Carmen Cordeiro da Graça,Celeste Maurell du Silva.- ,' ., Menina: .Celiria,. filha do casalOarlos-Aiclna tçal VieiT»-,....

Senhoras: Carolina da Silva,'Ma-ria Puga Njobey,. esposa do Sr.Eduardo Niobcy.p negociante .nestaCapital. •-.. .'v -.'¦ . '

' Menino:.

'*VaJdj1r;.filha da Sra.D. Antoniétta-- Niemèycr e do Sr.Waldyr .Nieineyer, nosso collega deimprensa, ..- . / . ••

Senhores: Almacliio . Diniz, Au-gusto. Paulino.) Atnliha Galvão, Dr.Octavio de Abreu Silya Lima. ,' ORÈSTHSX BAWJOSA — Fazannos, hoje,, o. S,rXv .Orestes Bar-bosa, nosso collega dc imprensa,e conhecido.csqrjptor. !

Orestes Barbosa,.'que é uma bri-Ihânté' o.rçánizàçíio' 3c intélléçtualreceberá,, hoje,; de.iseus amigos - eadmiradores, grandes demonstra-ções' deXcarinho;'' cominemorativasde sua data natalicia'. ' . •

Fez. annos, ante-hontem, a,senhorinha professora .Alice Luz,residente no Estado da Bahia, on-de é'-úra dos ornamentoíHle relê-vo na sociedade báhiana.

A anúiversaríante á irmã -do- Sr.AímerindoLuz, do nosso alto .com-mercioe'filha,dò Sr. coronel Sa-turniflo ;'Luz,.'negociante e proprie-tarjo n.n Bahia-; ¦¦¦• ,

Faz, "annos, hoje, ò tenenteDiirval Ramos, funcionário da Pre-feitura.- ¦¦¦¦'', " '

X,¦— A. dat,a;'de., hoje, assignala, apassagem, do anniversario natalicioao nosso distineto confrade Po-voas de Siqueira, que actualmenteempresta a: sua actividade profis-3ional.á'",0 Globo", desta capital,s ao "O Estado,,, de Nictheroy.CASAMENTOS., \

Realiza-se, amanhã, o casamen-to do Sr; Edgárd Leal, funcionarrio da: Leopoldina Railwayy filhof4o Sr.,Raul Leal, gerente (Ja Co-eperativa. dos Funccioparios daLeopoldina, com a senhpjrinha M*-ria Carolina Paes, filha dà viuvaRosa- Paes. i

Ainbos .os actos, serão realiza-dos' ha maior - intimidade, .na re-sidência dós pães da uoiva, á ruaF.: Britto, 71, estação de Olaria.—-Rea|izQU-sc,• hontem, o casa-mento .da senhòrinhai Ondina Fa-leiro, filha do Sr. .Tuventino Fa-leiro. com o Dr. Francisco Tei-rvejra Leite, clinico cm Minas.Contratou .casamento, com asenhorinha Risolcta da Silva Car-valho, filha ;do $r. Eduardo Tei-vaira'de. Carvalho, furiceionario dannprensa Naval c de D. EmÜiada Silva Carvalho, já fallecida, oSr. José XToaquim Ijo^es, fune-donarjo da E. F. C. do Brasil,filho do Sr. Rdefonso Lopes.PESTAS

Realizou-se, hoje, na Asoscia-ção dos Empregados no Commer-cio do Rio de Janeiro, uma reu-ão dansante, offerécida ús famíliasdos seus associados.

Nos salões áo Fluminense F.C. haverá, no próximo diu 15, umamatinéc dansante, promovida porsenhoras da sociedade, em benefiodos Escoteiros Catholicos do Sa-grado Coração de Jesus.VIAJANTES

Encontra-se entre nós. dc re-gresso da Europa, o curieaturistaLuiz Peixoto.

Chegou a esta Capital, abordo do "Vauban,,, o banqueiroinglez .willinn Baile.

Está nesta Capital, o Dr.Barbosa da Luz, clinico'nesta Ca-pitai.

—Chegou a esta Capital, o Dr.Carlos Rostaing Lisboa, vindo deBuenos Aires...' ' ->socconnos 1'Sigenteb - u

A Casa de Saude e MaternidadeDr. Pedro Ernesto acaba <}e or-ganlsar um .modelar serviço deSoecorros Urgentes, pelos pre-ços communs da' AssistênciaPublica. Chamados a qualquerhora, pelo telophono Central 12,;}:'[¦' (2555)

de flores Natu-raes .— .CASAJARDIM — Rua

(jJohçalvcs Dias I». 38 — Tel.2852, C. — Lcbrão & Walde-»«ar. (Í413

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REMINGTON

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Clubs & DancingsATHBNEU lijso-brash«kiro

¦ A.fnmifcreiiclii dn festn ilo' grupo iln "Boln Bruncn"

Tivemos' ò prazer, hontem, doUnia visita, do alguns dos orga-nizadores da festa do amanhil, noAthonou Luso-Brasllelrò. EssafèBtà que segundo foi nmplamen-te divulgado, era organizada peloGrupo -.da- Bola Brancai em ho-miSnagcm ao presfdonte do Athe-neu Luso-Brasllelro, José For-nandes Carvalhelra. Os elementosdaquelle' grupo que nos- procura-ram'disseram-nos que o homona-geado fOra quem solicitara a naorealização da festa por achal-anesse momento inopportuna.

: E' corto, porém, que motivou anÇo realização amanha, da festada "Bola Branca", o facto do ai-guns ¦ dlrectores, felizmente osque nâo'comprehendom, a obraprofícua da dlreotoria actual doAtheneu, pretenderem lançar adiscórdia no seio da mesma, lan-çando milo de Intrigas, própriasdasua mentalidade "rastacuera",E'' Infelizmente verdade que te-,n|(aniòs do' registar esse facto,quando esperávamos què a dire-ctorla do Atheneu vivesse em,por-feita unidade de'vistas o harmo-nia... José. Carvalhelra é uma figuraque honra, sobremodo, o nosso.re-creattvlsmo. A-sua acçfl.0 no Athe-neü'Luso-Brasllelro <*ahl está ovl-dento aos olhos, do todo mundo.Sôos myopes ou os mal enten-çlonados é que n&o querem ver.Mas a tempestade ha de passarporquo o quadro social do Athe-neu, estamos certos, nao dará. oseu apoio a elementos dissolven-tes, apontando-lhes o caminho...da rua Theophilo Ottoni.

Amanhã, entretanto, um grupode amigos de José Carvalhelrareunlr-se-á em sua residência, le-vando flores o a sua amizade. E'unia homenagem slncora o me-r^cldlssima.'

CENTRO GALLEGONilo. chegámos tardo para re-

glstar o exlto da belllssima festarealizada . domingo passado,

' noCentro Callego., Algumas linhasapenas-- que traduzirão a . nossasatisfação e do mesmo - passo apossa sympafhla & galharda cpm-missão dos-Bailarinos, pela 1'ellz(déa èm homenagear ao nossoprezado collega de "A Pátria";*Palanientà".... A homenagempossuía; um alto requinto do sin-ccrldade. A festa, por Isso, orauma festa do coração. O7 nossocompanheiro K. NOa, teve no do-mingo passado, o ensejo de vivermomentos da mais pura emoção.A graciosa madrinha dos "Baila-rinos", senhorinha Marlta Arenaso os Srs. Antonio Joaquim do Oil-velra desdobraram-se em atten-ções, dispensando a todos os con-vivas maiores carlnhoS. As dan-sas estiveram animadíssima», ten-do. Bueno Machado dansado o"Charleston".

Foi uma bella festa, repetimos.BRILHANTES DE S. CHRIS-

TOVAOTambem, no domingo passado,

os Brilhantes de S. Chrlstovão,realizaram uma bella festa, com-memorativa da passagem de maisum anniversario de sua funda-ção.' A-sede desta sociedade, si-tudada ali ao campo de S. Chris-tovão, apresentou-se bollamentoornamentada. Flores em profu-são. Sorrisos e musicas. Forampor isso merecidos os applausose felicitações que tom recebido adirectoria daquella prospera so-ciedade.

K. NOa, que é sócio honoráriodos Brilhantes, faz éco dessas fe-licitações, assoclando-se ás mes-mas de coração.

RECREIO CLUBNõs que temos acompanhado

com cspocial carinho o notávelcvoluclonár do Recreio Club sen-tlmo-nos perfeitamente a vonta-de quando noticiamos as festasque ali se effectlvaram. A festa dedomingo, passado, commemorati-va do 9? anniversario dà funda-çflo resultou numa eloqüente ile-monstraçilo de prestigio. As am-pias dependências do RecreioClub abrigaram naquelle dia umamultidão de encantadoras patrl-cias, cada- qual. mais linda, maisgraciosa. •

Toda a directoria do RecreioClub só.merece pelo exlto da fes-ta dc domingo os mais calorososapplausos.

UNIÃO DAS FLORES. Esse conceituado centro recrea-tlvista dò S. Chrlstovão, realizou,nos seus vastos salões, mais umbailo que marcou uma retumban-te victoria nos annaes recrea-tlvos.

, Desfilaram pelos seus magnl-flcos Ralõcs uma legião de "cy-belles", que ao som de uma ex-cellçnte o afinada orchostra déll-rávam de alegria, por tão auspt-ciosa festa., O "Vergel" regorgitava do umaenorme.e selecta assistência, quefazia votos, para que a noitenüo terminasse mais.

Mais uma victoria, marcou o"Vergel", campeã das pequenassociedades, nesta festa luminoso.i MIMOSAS CAMPONESAS ..

,0 "Lyceu" abriu os seus salões,para uma festa que constituiu umacontecimento, em S. Chrlstovão,

. Quando lá entrámos achavam-se. os convivas no meio da maioralegria, que ao som dc uma ex-cellente jazz-band davam expan-são aos seus Instinctos de ale-gria sã."Pepino e Flores eram pródigosem cumular de gentilezas os so-«sios, convidados o representantesda imprensa,

A linda festa terminou altashoras, da madrugada com saúda-des de todos.

(2900)

Para a, Light lêrPedem-nos, moradores de S3o

fanuarlò, para solicitar da Lighta ida até o íim da rua que tem¦> nome desse bairro, dos bondesIa Cancella.

Dizem que, se ao invés do voltar.lo largo da Cancella, fizessom,ponto um pouco mais adeante,entrando pela referida rua, pre-i;taria a Companhia real serviçoaos seus moradores, que, sô. têmpara .viajar poucos carros e*mui-to espaçados.

Aqui fica registado o pedido.

CinematographicasPARISIENSE.

. "'Emquanto os maridos dançavamcom as mulheres dos outros, osseus filhos bebiam "cock-tails",fumavam, jogavam e dançavam o"Oharlcstion"... E' cm tornodesse impressionante episódio quesc desenrola: o commovcnte film"Perdição", ideado o interpretadopela yiuva do saudoso actor Wál.lace Reid. , X

, Poltrona, 3$000„ . ,ODEON

O' pequono e querido actor Ja'.ckie Coogam tem a sua maisüm-pressioharito creação no monumen-tul film "Roupa velha". O pro-logo, uma linda jpantomimá "So-nho de amor de um soldadinho dechumbo".

Poltrona, 5$; camarote, 25$00O.IMPÉRIO

Lon Chaney, Mary Philbin «Norman Kerry,.figuras de brilhan-tu relevo na arte do silencio, sãoos principaes intérpretes do im-ponente film "O fantasma daOpera", de. grande espectaculo.

Poltrona, 8$ j camarote, 15$000.CAPITÓLIO

Continua o popular « querid»Harold I^loyd a attrair grandeconcurrencia de admiradores dtsua arte de fazer rir. A impaga-vel comedia "O maricás", consti-tue .o maior successo de gargalha-da. •

Poltrona, 3$i camarote, 15?Ò0O.PATHE'

¦ Um espectaculo alegre propor-dona Larry Semnn, que 6 irresis-tivel dc graça.na hilariante come-dia "O'palhaço". As scenas maisimprevistas e as 'situações

comi-cas de maior effeito fazem dc "Opalhaços, a comedia mais bem ur-dida c engraçada que tem sidoaté hoje passada no "écrun".

Poltrona, 1$500. '

CENTRALAlém do arrebatador drama

Puro 'sangue", de grande nciisk-ção, o.querido "music-hall" du wn-.presa Pinfildi apresenta maguifi-cos números dc attracçúo cm quese destacam'"Les Plastrons", acro-batas Ícaros, "La Rosiua", can-tante; "Del Negri", tenor c mui-tos outros.

Poltrona, 3$; camarote, 15.?000,IDEAL

Dois films sensacionaes figuramno programma do esplendido cine-mn du Empresa 31. Pinto: Cor-ridas dc obstáculos no Arizona",pelo destemido "cow-boy", HootGibsqn, c "O homem silencioso",por Fred Thompson.

Poltrona, 2$; camarote, 10$000,PARIS

TJm drama vehcmente e umacomedia interessantíssima formamo programma do popular cinema daEmpresa Corrido: "Amor dcPríncipe", pela fascinante NormaTiilmudge, c "Eram gêmeos", porStan Laurcl.

Poltrona, 2.Í000.

LOTERIASLOTERIA DA CAPITAL FE»

DERAL. O resultado da loteria da Ca-

pitai Federal extrahida hontemfoi o seguinte:48981.pt 20:000»000j9147 ¦J:000$000

49988..., 2:000|00025458 1:(!00$00001541.. •*••••••• : 1 .'0009000058S9 liOOOJOOO

5 prêmios do 500$000 .m;?, 49779 69285 10958 8020

.20 prêmios do 200$000¦ .'•' 'G2478 14127 44769 4C721 '42937

6556 .35660 20007 42688 5886914380 5396 36489 42756 8788469863 30 2637 46273 52170

- 58 prêmios- de 100$00066497 51014 50211 11111 45256

2286 65573 25957 39290 3339S44571 4970 39132 14571.3694632758 3S333 1502 15066,6638435278 43253 12259 3134 3561625852 44399 56884 56923 710328650 39137 60890 29179 14530

7863 56984 32844 ; 50912 2273344264 3322 34726 JÍ8264 3261161499 26663 65054 |9283 í'657116043 14936 17118 35812 19786

57461 26515 ' 23752AiiproxlmnçOeu '¦"

48980 e 48982 30010009146 o. 9148 ,'.'. 200SOUO49987 e 49989..... 15ÒÍ00025457 e 25459.61540 o 61542.

10I1SIIII01001000

65888 o 65890 100?000Ucaicnns

48981 ,a 48990.9141 a 9150...

49981 a 49990..

40$0003O$0O02OS000

À Light contra os morado*res da Bocca do Matto

Os moradores da Bocca doMatto recorrem mais uma vez aestas columnas para reclamar dacanadense toda poderosa, a solu-ção para um pedido justo.Desejam que os bondes que,partindo da rua Uruguayana, fa-zem ponto terminal no Meyervao até aquelle trecho do subur-bio, dando como razilo do se,üdesejo, os mil prejuízos advindiisda baldeação pois, além de se-rem pequenos e poucos os carrosque correm naquella zona, aindaha o perigo para a saude devidoSs chuvas, para os quo ficam aespera de locomoção.

Atrayancamentos, falta de lo-gar para senhoras e criançastudo isso a Light pôde e deveevitar, multo mais agora que,com o justo medo dos desastresda E. -F. C. B., cresceu o nu-mero de freguezes da electrica.

25451 a 25460.., 10*000flf*í a "550 10$00066881 a 65890.. 1OJ000

TcriuinnvOcHTodos os. números terminadosem 81 têm 49000.Todos os números terminadosem 1 têm. 21000. ,

LOTERIA DO ESTADO DES. lMULO

Sabe-se, polo telèphone, que osprincipaes prêmios da Loteria doestado de S. Paulo stto os seguiu-

uiÚ (cl' Sau-!°! 100:00n'!11438 (S. Paulo) 5-000S

ÍJ97 (Rioj... , 2:0009ll-M^IW,».^»^.^.,..,.., I..ti< 1 !.JIndicador medico!'!"¦ •"•"?•••"•»o,.i,.«M».»»i...„o,„„i.<„,M,

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Page 5: E ALGUM Bl* VíB ARÇC'' greve dos frabalháírores inglezesmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00111.pdf · ... com a alegria no semblante. Houve velhinhas que se ex-pandiram,

1, yMljfl^l^-y^^^ -•"¦¦---: ¦i-.--.W^.-.H..TW-.-;a7-,-- ¦.^¦--..-.¦¦'¦.,i:}».'v....Jj.,-.M.-,i--,:....-!.^..ü.. v.-^T-."¦¦'¦.'- '¦' ;.aa',^rT^'¦;^Jrl|t^-.l''l-T!;1-ll"p^,)%:?^r'll';''l^^:.¦,l;w¦jJ --••.»i-'*-»'H'^»'•¦¦K'I-»W ,"-.'.

¦f , 'á;'^''-;:^/ 'V,:;-,'.i' .".. ; /A MANHA .- Bekta*-fciVa, ? dc Matodo'1029 , _ ,. ._ .";...„___ '*"!.cl. _ '*VCTw.

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ENTOANDO NA POSSE DO DINHEIRO ftüE SÉRGIO DESVIOU.

(Continuação da l." pagina)tio réis, em mil cédulas da dez milréis, pnra o resgato dos cartões-vale**, nrnittidos pelo mesmo jornal

e distribuídos entre os pobres doRio do.Janeiro, perfazendo o totalda quantia recebida pelo Dr. MarioRodrigues do governo do Pernam-buco. Feito O resgato, nos termos

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Subvencionada pelo governo do Pernambuco

promettidos e na devida ordem, foipor mim, José Antônio PeixotoFortuna, lavrada esta acta qúe vaeassignada pelos acima, declarados,para quo fique *'ad perpetuam reimemoriam". Rio do Janeiro, Dis-trioto Federal, seis de maio de milnovecentos' e vinte e sois.- —- MarioRodrigues, Orestos Barbosa, Va-lorio Dodds Guerra, JoaquimCosta Soares, Carlos Lamberg,José Augusto de Lima, Aloeu Lei-te, Mario Rodrigues Filho, Rober-to Rodrigues, José Antônio Pei-xoto Fortuna, que escreveu e as-signa José Antônio. Peixoto For-tuna. — Depois de lavradaesta acta, compareceu, como re-presentante dp Circulo de Impren-sa o Sr. Aurélio de Britto que seassigna abaixo. — Aurélio deBritto.

O officio da Associaçãode Imprensa

"Rio do Janeiro; seis.de -maiotlc.mil novecentos rc vinte aseis.OIT. numero 39. —'. Illmo.. Sr..Dr. Mario Rodrigues, D. dire-ctor da A MANHA.;" '";" '

A directoria da • Associação'Brasileira de Imprensa, de pos-se da vossa carta de 5-do cor-rente, tem o prazer de com-municar que nomeou, para pre-sidir os trabalhos da distribui-ção do esmolas os sócios effe-ctivos Srs. Orestes Barbosa, da•"A Noticia", Dr. Valerio.DoddsGuerra, do "O. Brasil" e CostaSoares, de "O Globo". Com ele-vada estima e consideração con-sócio, e coliega amigo.—-NettoMachado, Io secretario."

Additamehto

Os abaixo assignados, designa-dos pela Directoria da AssociaçãoB^rsileira de, Imprensa para, aconvite do director de A MANHÃ,Dr. Mario Rodrigues, proceder ádistribuição de 10:000$ a mil por-tadores de cartões convenientemen-

te authenticados com carimbo docitado matutino e assignatura dorespectivo director, dando dosem-penho.á incumbência, tendo rece-bido das mãos do referido Dr.Mario Rodrigues, a quantia de réis10:000*000 —¦ em dez.maços de1:000$000 — procederam á portadssso jornal á distribuição do 10$a cada portador de cartão em nu-mero de 959 (novecentos e cinco-enta è nove) que foi o numero dosque, .apresentaram, restando 410$(quatrocentos e dez mil réis) em

dinheiro, quantia que restituiramao Dr. Mario Rodrigues.

Cumprida assim a sua missão,fazem a presento declaração emadditair.onto á aota, no inicio la-vrada, e por nés assignada. Riodo Janeiro, 6 de maio de 1926. —Valerío Dodds Guerra. — OrestesBarbosa. — Joaquim Costa Soa-«•88*i- ¦'...'.'.

'.

Um poeta anoriymoAo iniciarmos o resgate dos

cartões, para entrega do di-

O edifício d'A MANHA illuminado festivamente

nheiro illicijtamonte enviadopelos*proprietários do Estadofie Pornàmbuteo ao nosso dire-JítoiYpàra comprar o seu silen-cio, alguém,! desconhecido, daredaccão, mandou entregar-nos'pelo

'continuo, num "envelòp-..

pe" fechado,'o soneto que aquiestampamos sem -assignatura/poi? ignorarmos quem stíja oseu autor:

Quando o sol .acordou hontem,' ¦• ¦ [o diaEra feriado, líalo viera. VieraComo súo vir:' •— mez da Virgem

[Maria! —Engrinaldado pela primavera!Daivamos festu em nosisa casa.

CA' esporaDos pobres da cidade, "À Mành!l"

[IaDar esmolas... Esmolas? Nao!

[Porque eraDo pobro estie dinheiro è lhe

[cabia!Roubado aos oofreB públicos, im-

• ¦ :¦¦ ,',..' , ¦¦ ¦ [pOStOQue o povo pinga á nação, os que

[o enviaramTemem-nos, silo ladrões, é gento

...'. M*':Sérgio, Amau»y, que hoje escon-

[dem o rosto,Envergonhado! dos que os des-

, [mascaram,Sao .Inimigos do -Brasil!

Como a mâ-e de S. Pedro...Um pequeno aspecto de hon-

tern, -fez-nos lembrar que o'Sr. Amaury de, Medeiros, tor-minado o governo do seu sogro,nãò tem paru onde ir'.

•Se D...Ratinho .não.estivessemillionario, de tanto que rou-bou em 'Pernambuco, talvezse visse *na contingência dcpleitear um imiprego no Bancopopular do Brasil.

Nem isso mesmo conseguiriaD. Ratinho. O velho, o rai-nha-mãe, coithece-o muito beme sabe que o dinheiro dali nãochega para satisfação á vora-cidade de dois.

'No Corpo de Bombeiros,Amâury.não se agüentaria.

'Pois se a própria banda de

musicaclaquella corporação foi plantaram- aum -dos elementos que abri-| lioiiUin... ' nnsí-a resta se

l'^rL-:,--^itimii'iía'*f»lli'íi"''^i<^^~-.ir-rri'.«.'Vi»^i»i'-a'iiii'''yf^'''li»t' i-aaSú^»-«jB»

Alçijrç por (er cheyado a sua vez

)

Jazz-band'ii'':Lemos em um jornal nortlo-

americano a noticia seguinte:"Contra o "jaza bn.nd" — Co-meca-se a reagir nos EstadoKUnidos, contra o abuso do "ja:'./.band" pelas estações Ue radio emsuas emissões diárias. As queixasdo publico vão augmentando nacorrespondência das çstaçlQes enota-so a impressão do cansaçoíerál.' O gosto pela musica verda-deira, n-.uito mais desenvolvido doquo.'geralmente so pensa, se ini-põe cada voz mais."

Esta grata o auspiciosa noti-cia evidencia a reacção enérgicae justíssima que vem sotÇrendpa "jazz band"' em toda parte ouha preoecupação pelas questõesde arte que tanto interessam uopovo.

Ja provámos que entre nós a"jazz" é um elemento corruptorda nossa mocidado artística, queseduzida pela generosa paga quereoebe, abre mão de todas as cou-venlencias de ordem moral, con-"orreiido com seu prestigio mu-'Hieal e ate pessoal para o trium-<;iho dos ganhadores insaciáveisque sorvem vantajosamente adestruição da nossa musica popu-lar.

Mal maior produz a "jazz'' co-mo portadora dos rylhmos ex-trangeiros, quo vão se infiltrandosuavemente entre os nossos e co-nu» são presos as dansas tam-bem Importadas, com facilidadeespantosa ella corisíltüe-se cie-mento nssimilador em vez dc seras-similailo, cousa fácil dc prever

.porque alguns vindos dos Esta-dos Üniiibs são rythmos nossose de outros paizes, adulterados, 6por isso mesmo inaceitáveis eprejudiciaes a todos.

A' primeira vista parece cou-sa- sem importância a questãodo rythmo que possue cada po-vo, no emtanto em matéria domusica este assumpto interessa atodos que amam a bella arte e

desejam a conserv,a«w,Çi.' da iiídivl-', dualidade artística de":yuH pátria,

manifestada primeira e principal-mente mi musica popular e nasdansas, únicas' manifestações sin-

#

coras das alegrias do povo. Te-mos de c.erto que falar de épocasremotas, não para construirmosum livro ou darmos lições aosnovos; nossa pretensão limita-soa chamar a attencjão dos jovensestudiosos para o que já possui-mos nessa matéria e que, a gol-pes de condemnavel audácia, osganhadores, os futuristas igno-rantes c especuladores têm pro-curado destruir, cuja barreira, átal obra damniuha, tem sido a(Uíficuldado dc oommunicação pa-ra o interior da nossa pátria; nãofosso isto, hojo nada restaria denossa musica e dansas popularres.

Até 1S70, nossas canções eramdo uma simplicidade extraordina-ria, parte dcüas Impressas porF. Hidalgò/ com acompanhamentodo violão,' havendo algumas deCarlos Gomes, Henrique de Me3-quita, Silveira u outros muitosmúsicos nossos que tocavam es-jc mavioso instrumento, que tam-bem soffreu funestas consequen-cias da "jazz band", transfor-mando-o com pelle de cabrito..

Nessa epocá figuravam emnossos salões ãd quadrilhas fran-cozas, sendo preferidas as do Of-fembach, dansava-so tambem oslanceiros.

Era tal o zelo c carinho que agente daquelle tempo tinha peloque era nosso, que eroaram umaquadrilha denominando-a "Atíprovinciaes", assirn é quo as cin-co partes oram baptisadas comnomes das províncias; os rapazesque so dedicavam á dansa, apósa execução da quadrilha franceza,exigiam a execução das Provin-etaoa, que na marcação assome-lhava-se aos lanceiros. Tambemdansava-se o "Só!o inglez", exe-cutado por uma só pessoa, cujamusica tinha o rythmo da "Ma-zurka", quo velu dosbancal-o dossalões, porque esta é dansada empar, o que é mais agradável aquem dansa oa quem vô dansar.

A poll:r.;. a valsa e a mazurka, co-mo a quadrilha franceza perma-neceram por muito tempo na ele-Vãda posii;ão que o bom gosto damòcidada dàquèllç tempo lhos ou-torgou, mas o patriotismo artis-tico era positivo naquclla. saudosaépoca, c Henrique de .Mesquita,

ie Chico Trançador (mineiro), tor-

naram-se tão notáveis neste gn-nero do composição què Òffcni-bach o Olivier Metrá. desapparc-coram completamente de nossossaiões.

Por sua vez, a grande Çalladocreou a polka brasileira, modlfí-cando o rythmo da francezacom extraordinária habilidade,fez banir a polka jiitZatia, entãosubstituída pela nossa, da qualdevemos todos ter saudades quan-do vemos dansar o pornographi-co tango apellidado argentino ooutras dansas modernas, nasquaes se actuar o futurismo nãosei o que se passará nos salõesdentro- de' pouco tempo.

Como não havia o gramopho-lie, que õ hoje empregado comoorchestra na ruça, as dansaseram acompanhadas com a viola,o d:i'nsava-se os fados mineiro cpaulista, estadão, extravagânciae mana-chica, esta ultima canta-da como a tirana. Havia tambemo fadinho de um, puramente afri-cano, tambem modificado sômen-te na marcação e como tratareiseparadamente' delle e dc sua in-fljuericia no desdobramento dorythmo da Habanera, Tango eMaxixe, reservo-me' para isso nopróximo artigo.

Ha na nossa imprensa dois ve-lhos o abalisados críticos quobem podem concorrer para oluei-dar aos jovens compositores quaprecisem recorrer ao que possui-mos em musica popular, o nossocabedal fi enorme; único meio dénão rotularem erradamente suascomposições, exhibindo-as no ln-stituto e outros salões em seuprejuízo o de seus discípulos quocontinuarão a ignorar o que te-mos em nosso "folk-lore".

Luiz Cândido da FifjueirodoProfessor do Instituto

Benjamin Constant.

liliaíA - VIAS 11MRIÂSDR. PA1JI.0 OEZAR DE AN-DRADE, prat. Berlim — Viennn

— PnrÍK.Clrnrsrla, eNtomngo, flgmlo,

rins; etc. Trnt. iiimiirra da l>e-xíko pela «lectro-fnlKuraçiio. Ah-senililéa 41 — 3 As 6 — Tel. O.4S03. (2822)

Novo inquérito na Es-tatisticâ Commercial?Um recurso que é uma

denuncia graveA Estatística Commercial do

certo tempo para cá anda con-stantomente na berlinda. Depoisque o sou director foi dali afãs-tado om virtude de um inquéritoaborto por ordem do presidenteda Republica para apurar irregu-laridades apontadas pelo Sr. Re-zende e Silva, volta e meia osjornaes registam um escandalozi-nho lá pelos domínios do Sr. LêoAf fonseca.

Agora, ao que parece, um novoinquérito vae ser aberto naquellarepartição.

Deu entrada na 2a Secção daDirectoria Geral do Thesouro,. se-gundo ali so commentava hontem,um requerimento do 2o escriptu-rario da Estatística Commercial,Sr." Josfi Bezerra, denunciandograves irregularidades que so ve-rificam naquella repartição.

Aquelle escripturario íoi sus-penso pelo Sr, Lêo Affonsecapor dez dias, porque estando commais tres collegas, lia quatro me-zes, com o expediente prorogadoatfi ás 5 horas da tarde, afastou-so da repartição ás 4 horas, ousoja quando todos os^funeciona-rios deixaram o serviço.

Não so conformando com a pe-nalidade que lhe foi imposta, oescripturario Bezerra recorreupara o Sr. Annibal Freire e noseu recurso denuncia factos irre-gulares que se verificam naquel-ia repartição.

Foi isso em synthese, o quosoubemos no These-uro.Syndicando a respeito, verifi-

camos que realmente deu ali en-trada o requerimento do Sr. Bo-zorra, tomando o numero 17.943conformo nos informaram noprotocollo geral.

O denunciante declina os no-mes dos funcojonarios Oscar Fa-gundes, Braga, Raul Borges For-tes, Oscar de Souza Neves e oü-tros, bem como dos- chefes desecção Luiz Affonseca e Osear

Loup como envolvidos nas irre-guiaridades que se verificam naEstatística. Entre outros factosque especifica cita o do desappa-recimento mysterioso de ümamachina de calcular quo creouazas...

Foi o que conseguimos saberno Thesouro, onde os funeciona-rios faziam reserva sobre o as-sumpto, dizendo uns que o Sr.L6o Affonseca já ali tinha es-tado, procurando ler a denuncia,saindo bastante contrariado.

Pela natureza dos factos arti-culados é voz corrente no The-souro quo o Sr. Annibal Freire,dosde que lhe chegue ás mãosaquelle documento, não deixaráde mandar abrir inquérito, atas-tando o Sr. Lêo Affonseca, atéque o caso fique definitivamenteapurado.

Entretanto, havia quem affir-masse que ha seis ou sete me-zes passados, um outro funecio-nario da Estatística dirigira umrequerimento ao ministro da Fa-zenda, pedindo a abertura de uminquérito naquella repartição oque tal. pedido fora sonegado aoconhecimento do Sr. AnnibalFreire.

Desta vez, provavelmente adenuncia do Sr. Bezerra não serásubtraída aos olhares do titularda Fazenda.

JANUARIA ESTA' SEM. CORREIO

JANUARIA, G (do correspon-dente) — Ha mais de dois mezesnão recebemos correspondência,causando este facto, grave prejni-zo ao commercio. O único vapornavegando livremente, 6 particular,o "Benjamin Guimarães", que semprejuízo, minorando a situação doeomme,"cio, podia transportar asmalas postaesj tendo mesmo o seucommandante sido portador (lessealvitre. Reclamam-se providenciasperante a directoria dos G>rreios eão Slüiieterio da Viação.

0 ex-Kaiser escapou deficar sem nickel

BERLIM, 6 (Amoricana) — ORelehstag rciieitou, por 23G vo-tos contra 112, a proposta dossocialistas e communistas, rola-tiva ao confisco dos bens per-tencentes á cx-familla imperialüa Allemanha, sem nenhuma com-pensação.

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A guerra de conquistaem Marrecos

UDJDA, C (Americana) — Foiconfirmada offlcialmente a sus-pensão das negpciàçOès ein prolda paz em Marrocos.

Os delegados do chefe mouroAbd-El-Krim, em conferência rea-lizada com. os seus collegas fran-ces:es e hespantíoes- dòclararáhique não tentarão libertar os pri-sionclros, por acharem que de-vem ser postos primeiramente omliberdade os rilfenlios que se en-contraiu em poder das forçasfranòezas e hcspánhplas,

r,

ARCHIVOS DE AÇO

EEb

(2908)

OS 500 CONTOS- DA -

Loteria de Minas GeraesFoi pago hoje, nesta onpltal, por inlermeiilo do Bancorelotcnse no London Bank of Sciitli \merlen, nor conta dosSrs. Manoel i crnanües .lunlor c Wnlifcinlrn Feinniules Malacoiuincrclantc» residentes em Forlulcza, Estado ilo Ceara obíllictc ii. 11.417, premiado cola 500 contos de róis, na extrac-

«So dc 8 dc abril ultimo. (2010)

Noticias do interiorCRUZEIRO, (B. S. P.), 23 d'« i

abril do 1926.Segundo estamos informados,

será em breve, elevada a Ia cias-so a agencia do Correio desta-ci»dade.

Kste acto do governo federal es-tá sondo esperado com grande an-sicdodu pela população, pois, apie-sar da máxima boa vontade daagente, em melhor servir o publi-co, o sprviço deixa muito a de-se.iar.

O numero de empregados é di-,minuto -pára attender ãs solicita-ções do publico. Cidade que pos-suo niais do 15 mil habitantes, comintenso' movimento commercial e •industrial, çádà vez mais creso.en-te, tem apenas um carteiro paraa entrega a domiclio, a agente aum auxiliar que fazem todo o ser-viço interno. Cruzeiro aguardacom enorme sympathia este actode justiça do governo.

No'dia, •-!• de maio próximo,será, vendido e mhasta publica, no.foro -do Cachoeira, o frigoríficopertencente a Companhia Indus-triul de Cruzeiro, quo se acha by-pothecaYlo aos Srs.' Antônio c flen-rique Bianco, residentes em 3ãuPaulo.

Os bens, moveis e innnoveis, fo-rum avaliados eni 51!):900S0(I0.

Estatística do movimento ti-legraphicó da-estação de Cinzeiro,dò TelRgrapho Nacional, durante i»1° trimestre «y corrent.j anno, ac-cusou o seguinte movimento:

Telegrammas transimttidos . .2.181 coin' 3'i.055 palavras; ontransito 72.700, com l.-tãa.ílíO pa-lavras; recebidos, 2.191, com . . ,4li.86S palavras.Dentro em breve s^ra inau-gürada a Santa Casa desta cidade

A construcção do pr-idló, quepossue todos os requisito-; de hy-giene, foi custeada por dadtvaa depessoas caridosas, desta localida»de.

Em. todas as rodas socla<0tem sido muito commentado co|agrande, sympathia ao lDr. Marte

jRodrigues, tido como o maior dn-íensor das causas publica.?, o actoj

I quo vem prival-o, por algum terfl-| po, de advogar os interesses Oo iI paiz,

lUDo «aftrrespondente) j

iiM-1

Page 6: E ALGUM Bl* VíB ARÇC'' greve dos frabalháírores inglezesmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00111.pdf · ... com a alegria no semblante. Houve velhinhas que se ex-pandiram,

¦¦: ' ¦ « . .

- ' - - > ¦¦ ^l-y^fc^-^T^y

V A MANHA — Se-xla-relra,"1 7.W Maio dc 192fi

& -...if,SC- 'm .

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!;y, S:

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mi'

SPORTSTURF

DERBY CLUB

.. ÒotaçSes para a corrida deüorninao-

• 1° pareô:El Boyero ¦ AguápçhyAtlânticoAdversário- •' • • •C'en'tuüro

''..'.

Tliondule , 2" parco — 1.0ÜU metros:

Alfió «•¦'• ,Dona Serroto ••••Minha Noiva Rumo tio Mar •••'Rainha.. ...,Rigu.;. .......... ¦•

3" parco:FloreteGaVóm ...... /.Pussasunga Cuco' ;.".".Umiuailá ,zCigarraValete •

4o pareô — 1.609 metros:Aquidaban

50305050Ü035-

203500.60501515

70-3050-60'353030

CO.4050500035354025

Mungulnhos Çocíiitilclán Caracabu ••Pretória Patusco ..'.' •ZenithEstero •_Mnlecoto

5" pareô — 1.009 metros:(Bollfe 2i>Guaraná ,'. 40PaçUard V,..'.. «IOMoscou • 20Braxrozal Embaixador IS

6*' pateo — 1.750 metros:Andromertn. 40Prata 16Dalila 25Freira •. 25

7° pareô — Orando Prêmio Dêr-by Nacional — 2. r>00 metros:Serio 100Bòítátá 18Tangii-iry 20Márángitapé -10Carmella 60

8° pareô — 1.750 metros:Danúbio 25Granltc 22Bnróhcza 30

VARIAS«TA provliinips que a commissão

de corridas do Jockey Club, parasèr coherehto com o seu modo dever sobre o desdobramento do.Grande Prêmio Prefeitura; Muni-clpal, indeferisse o rènúerlmènlpdn proprietário do cavallo TIzon,que hão possue nenhum titulopnra reeqmmeitdal-o «a especiaesoonsldi.-raij-Jcs.'

Felizmente o «Sr. Osiris Eòya-ros revelou profundos conheci-mentos psychologlcbs do nossomeio é foz d aue devia fazer: ar-rumou as malas, despachou o soucavallo, disse adeus o foi-se em-liora.

—Dos concorrentes ao .GrandePrêmio Derby Nacional, galopa-rum hòhtení, pola manh.-i, na pis-ta do Itunwraty, Carmella e Boi-tatái A esgula filha d«- Impcratoi-forneceu tinia boa prova, na dis-t.ancia tio seu compromisso e apo-sar do seu physico não inspirareivíhiisiasnío, tom ciirai.-üo paradefender com patriotismo a ban-doira. do seu stud.

Bpitatfl limitou-se a dai* umgalopão dn saúde, sem deixar per-cpbér as reservas accumuladaspara a próxima lutai

(1 coronel da briosa ostá certode que nüo encontrará obstáculospara leVáhtár os 15' pacotes e jásonhou cóm ã victoria do seu"c-raclt". '

— Tâmbeini vimos galopar, naescuridão dii madrugada, rombai-xatlor o Molecote, o ctuo nivela oéapírltp aquilino do entraincur dostud Albano.

O' px-Gnllip.-ití), ciue aqui foipromovido no corpo diplomáticocavallar a. Embaixador, mal pou-

. du ser apreciado na raia, e ein,vez tle o fazerem acompanhadopor outro titular, como a Bnròhe-za, (frstítt/aram-^" o Mnleoote, que'.r:oVà''í*.iVt*uç.',«'i«s. etuíúotas,'

, --«iíiM-Uibi-d e Valete tambéml'i.-.-ai':V: TIcS primeiros a cotejar ei-oi-.N.i-Tiiii que se portaram bem,Segundo nos- disse o seu entrai-i.«-iir.

^OOT'O 'CWSUCCESSO f. c. peoiu

FILIAÇÃO A' AMEABa fonte autorizada, soubemos

què o Bornsucccsso F, C, perten-cento ú 1" divisão dà Liga «Metro-potitana, pediu filiação á Amea

o será resolvido hoje o caso dásua filiação. '.'.'....',.yy.

O Bomsuocesso' é-um' dos ^naiHfuturósós grêmios spontivos doasubúrbios o por Isso é de orei* queo sou pedido será aceito.,

CAMPEONATO REGIOWiALOs joflos do domingo

Depois de amanhã', oomo temosnoticiado, a Associação Mwtropo-litaiia de EBpórtes AíUleficae-fa-rá proseguir o seu c:a,nipconojto defoot-ball, realizando varloB jo-gos, nas suus dlviBíéR.' HSssesmatoltS' estão despertttmlo enor-me interesso em^ nossos círculossportivos e são os- seguintes: •

1» DIVISÃO.dwiertea a Vasco —< Segundos

teams, ás 13 l|2j e primeiro», ãs15 horas e 15 minutos.

Campo do America I*\ 'C.,,."â,'

rua Campos.Salles.«Juizes do. Botafogo F. C.Representante; Dr. Al-Jy de Azo-

vedo Franoo, do Bangú;A. C.F/«wií«e«se x Villa ,lsabel —

Segundos\ teams, ás 13*1|2 hprase primei (js, ás 15.15. \

Campo do FluminonselF. C, &ruu Álvaro Cliavos. ..;

Juizes do C R. Vasco da*. Gama,RepresÊntante, Jamll 3íuanis,

do Syrio Bibanea A. C.Flamengo te Brasil — Súgttndos

tenins as 13 1|3 lioras, e intimei-ros, ás 15.15.

Campo do C. R. Flameingo, ãrua Paysandú'. ,

Juizes do Bangú'.F. C.Representante, Alfredo .Couto,

do Botafogo F.- C.2a DIVISÃO

Mangueira, x Mackenzlc — Nocampo tln rua Desembargador Isl-dro, ontre os 1° e 2" tcajps-.

Independência x Andãrahy —No campo da rua Costu Pereira,entre os Io e 2" teams.

Carioca x Olaria — No campoda Estrada de D. Castorina, en-tre os l" o 2" teams.

A COMMISSÃO EXECUTIVA DAAMEA REUNE-SE HOJE

Era sessão semanal; roune-se,hojo, ás 101 horas, na sede da As-sociação Metropolitana a com-missão executiva dessa entidade.

EM POUCAS LINHASReuno-so amanhã, ô. noito, o

conselliíi deliberativo da Asso-ciaçáo Metropolitana.

Reassumiu o cargo de dire-.ctor sportivo do Syrio Libanez A.C, o sportman Sr. Fonad Sa-fady.

--• Segue domingo para Barrado Pirahy, onde vao medir forçascom o «S. C. Central, o team doCampo Grande.

A Liga Brasileira de Despor-to» mudou sua' sede para a ruaSenador Pompeu. 188»

OS CONCURSOS DA A. C. D.Taça America F. C.;

Com os jogos de foot-ball reali-zadòs domingo passado ficou sen-do esta a classificação dos con-correntes ao concurso, taça Ame-rica F. C, Instituído pela Asso-ciação de Chronlstas Desporti-vos:

Baptista Franco .......Nery Stelling II. N. Machado Sylvio Vasques Mario Rodrigues Filho(A MANHA)

Miwte mwmtúmi

2S3—272—272—27

2—20fi Gumorcindo de Castro. 2—207 Oscar Chaves 2—20S Eduardo Maia ........ 2—20!) Emmanuel Amaral ,... 2—28

10 Cabral Vianna ........ 2—2511 Antônio Velloso (A Ma-

NIIA) 2—2512 Francisco Gusmão ..... 1—2413 Machado Florence ... 0—241*1 Osmar Graça 2—2315 Josó de' Araujo. ....... 1—22IG Pinto Ribeiro 1—2217 H. N., Machado ... ^,... 1—2218 Celio de Barros 0—22l!l Monteiro de Gouvêa .. l-r-2120 A,inazor Boscoli 1—2121 Aristides Martins ....-2—2022 Gambetta Amaral .... 1—2023 Moacyr Ferreira 1—2024 Hernani Aguiar 2—1025 Manoel Gonçalves .... 0—182G Carlos Gonçalves 1—1727 Bttiz Vianna 0—1.72 !í .TosC* Nascimento 0—1729 CorrOa Locks 0—1530 At-cy Tenório 0—1531 Satude Pèrier 0—1532 Lnitie de C«o:itro 0—1433 Azefedo Branco 0—1334 Ramtos Nogueira 0—1235 Vicente Lima 0—1230 Adatr-to de Assis .... 0—1137 Eduardo. Motta 0—1038 Attila. de Carvalho ,.. O— 8

Record de scores (3) — NeryStelling.

Record de pontos por dia de Jo-gos (13) — Èmniiinuel Amaral.

CAMBIOFamtnv iáiicados- hoiítem os tra-

bnlhos neste mercadb era condi-ções dn estabilidade, com os ban-cos estrangeiros tjaciuidb: a 1- 3116e 7 7182'tl., e o Banco tio Brasil a?7 1|4. d.,, para o mercado'.

Pára« as letras partiailarcs cor-via a> principio a taxa de T 1|4- mas,,coin a abertura tio Bagco do Bra»sil, fugia este dinheiro parn 7 9|32.

Na reaberturn ttos trabalhos omercado revelou-se fraco, passan-do os J/ancos a taxa de 7,3|18 e com-dinheiro para o particular a 7 W|6-f.

0T merendo fechou, eetãcionni-io,com o Banco do Brasil sacandopara remessa a T 7|32 e para co-lirnuça a 7 1|4 e os estrangeirosinalterados.

SAQUES POR OABOGRAMMA• A' vista: — Londres, 7' 3J32 a7 1)8 d,; Paris, $221 a»$22a*, No-va York. G$9«0 a 7$(M)0; Itiüia,§280 a $283; Suissa,, 1?350; Bel-gica,. $213 n $215; .HoUanola,2$810 .TAXAS AFFIXAOAS! PELOS

BANCOS PARA COBRANÇAA 90 div.: — Londres^ 7 3116 a

7 ltt d.; Paris, $217 a.$220; No-va York, 6$930 a G$96a; Itália,'$278 a $281; Portugal, $336 a$302; Hespanha, $092 a 1$005;Suissa, 1$340 a/l$350; Bnenos Ai-res, papel, 2$780 a 2$83«; ouro,r»$320; Montevidfio, 7$120 a 7S22»;.Tapuo, 3$241; Suécia, 1$860 a1S870; Noruega. ll?4í>0 a il$»i96;Hollánda, 2$7S8 a 2$810; Cküe,$8*10; Syria e Palestina, $220; Bal-irica, $205 .ar $21.1; 'Rumanta,. $031;.Tcheco Slovniiiüa, $206; Allema-nha, 1$052 a 1$660;-Áustria, $980a $990-

Soberanos, 36$000 vendedroes e35$õ00 compradores; libraa-papel,35$O0O vendedores e 34$500 cora-prudorcs.

O Banco do Brasil' forneceu osvales-ouro, para a Alfândega ttrazão de 3$785 papel por mif réis-ouro.

CAFÉO mercado de café abriu hon-

tem firme, com o typo 7 cotado áSO.^OOO por arroba, tendo havidoregular movimento de vendas do-disponível. Assim é que foram. coIvlocadas na abertura 4315 sneens'o depois muis 4.831, num totalde 9.182 ditas.

Entraram 4.613 saecns. sniram885, e ficaram em stock,89.357 di-tas.

As entradas foram, 3.740 pelaE. F. Leopoldina e 873 pela Cen-trai do Brasil.

As saidas foram por embarques,S25 para a Europa e GO por cabo-tagem.

O mercado a termo regulou emcondições dc estabilidade nn 1* esustentado ná 2* bolsa.VIGORARAM AS SEGUINTES.

OPÇÕES' Na I» BolsaMezes. Maio, por 10 kilos, 20$575

vendedores e 20$450 oempradores;junho. 2(5$0O0 c 2õ$850; jullio,25*r-50 e 25$400; agosto. 25.-5250(* 2")S1Ü0; setembro, 25$000 e25$100'; setembro, 25«$000 e 24?725;outubro. 2i§8."50 e 24$600, rnspe-ctivamente.

Na 2* Bolsa

Maio, 26$700< e 20$700; junho,2fiS2()0 e 2«$125: julho, 25$700 e25$500; agosto. 25$375 c 2õ$200;setembro, 25$100 p 24$900; outu-bro. 2õ$000 o 24$700( respectiva-monte;.

No mercado de Santos que fun-ccionou cm coudições de calma, en-traíam 20.224 sacaes, sairam10.402 c ficaram em stock 1.32G.S83 ditas.PREÇOS DOS OUTROS TYPOS,

Por arroba42S00041$20040Ç40039$G0O

38«*i!80O38$000

ASSUCAREste merendo esteve hontem pa-

rulyxadn e ainda em baixa, sendo*as teniloncins ainda de mais bai-xa. O stock continua a ser au-gmentado com o maior movimen-to de entradas do que saidas, cmvirtude do retrahimento dos com-pradores.

Entraram 15.880 saccas, Sen-do, 6.250 procedentes de Pernam-buco. 1,646 da Parahyba. 6.000 deMaceió o I$990 da Bahia.

Sairam 6.G93 c ficaram cm stock264.644 saccas.

RBY CLUB,1-rOKr.iiiiiiin du 1- eorrldii uo lininiiiKo I) df V-tlt, de 1020

Crande Prêmio Derby Nacional2.500 motrus. Prewrfos: 15^000$000, 3:000í000 e J50$000

Typo 3" 4-" 5" li" 7" S

No mercado a termo que fun-Acionou estável na 1" bolsa e calmona 2a, houve vendas a prazo dc12.000 saccas, ou> sejam 10.000 nal"- e 2.000 na scçtindo.VIGORARAM AS SEGUINTES

OPÇÕES *Na I* Bolsa

Mezes. maio, 62$100 vendedo-res e G2$100 compradores: junho,60$000 c 59$900: julho. 58$200 e58$200; agosto, 57$000 e 5ÕS100;setembro, 54$800 c 53$508; outu-hro. 51$500 e 51$000, respectiva-mente. .

Ná 2' BolsaMaio, 62$10O c 61$400; junho,

fiOSOOO e 5!)$200; julho, 5S$S00 o58$r)00; agosto, 5&$5O0 e 55$200;setembro, 54$700 e 53$400; outu-bro, 52.*?300 o 51$000, respectiva-meu$e. ,Crystal branco .Crystal amàrelloMascaviulio . ..Mascavo . . . ..

ALGODÃOEste mercado manteve-se' aindtt

hontem nas mesmas condições dos\dias anteriores, íuiaccionou esíavcle sem alteração nos preços.

As entradas estiveram bem ani-madns, o mesmo não se dando comas saidas, pois entraram .1.638fardos « saíram apenas 4ÍÍ ditas.Aquelles foram procedentes, dosRio Grande do Norte, 1.307: dalParahyba. 167 e (Jo Ceprá, 164.

O stock existente hontem erade 21.0S8 fardos. í

O- funecionamento do meraedo atermo, fio o seguinte: Estável na1" e firme na 2* bolsa. Foram ne-gociadoB, naquella bolsa l-ÍP.000kilos, e nesta 30.000; ao todo

6.3$ a 64$00055$ a 56$00055$ a 5,8*0003a? a 38$000

1 — Geral, \.2O0$000 a 1 —Geral, V500$000, a •5 —Geraes,' 1:000*000.

., 10 —Geraes,''üOOOJOüO, a i» 11 — Geraes, VI:UOO$000, a ..;j 21 — Geraes, X :000$000, a I 2—D. Emissões, nom., a

J G9 —D; Emissá-les, nom., a JS20 -í—:D'. Emissties, nom., a ¦30 —D. Emlssõvs, ao portador, a

07 — B. Emissões, ao portador, a 52 — O. EmlssCiet-.. ao -portador, a 49 —D. Emissões, ao .portador, a

g — Obrigações > ferroviárias, ex. | .1. |, a S2 — ObrigaQôes nirroviariae, u.| .T.I. a «.

17G— Obrigações ferroviárias, cj J.|, a 7 —Municipaes, 7-y.-, ao portador. (O. 1.535),

2ü —Municipaes, 7%'., ao portador, (D. 1.533), 4S5 —Municipaes, 7Çf», ao portador, (D. 1.999), 50 —Municipaes, 7^L ao portador, (D. 2.097),

Í100. — Municipaes, "!%A ao portador, (D. 2.097), ,300 — banco Puncciorkarios, á

, 1 —Banco do Brasil,* a .- 30 — Banco do Brasil;:a

50—Banco fio Brasil,* a 20 — Banco do Brasil,ia

}l00 —America Fabril, »a 75 —D. Santos, nom.A.a 09 —- B. Santos, ao portador, a

17O-.IW0 kilos.

VIGORARAM AS SEGUINTES,OPÇÕES x

Na I* Bolsa3 faio, 27«$200 vendedores

27$20O compradores; junlio, 27$õ00a 27$500; julho, 27$80O e 27$ni»;

Iagosto, 28$40G-e 273800; setenrfn-o,28$500 e 27Ç500; outubiD, 2S$000e 27.Ç400, respectivamente.

Na 2« Bolsa^laio, 2S$500 e 27$000; jtuJio,

28$0()0 c*28$000: inibo, 28$400 e2S$000; agosto. 2S$800 e 2S$200;setembro, 28«$400 e 2S$: outubro,28$400 e 28Ç000, respectivamente.

A' ultima hora as tendênciasdeste mercado eram de baixa.

Preços por 10 kilos

Sertões .1" sortesMedianos ,Paulista .

37$ a 3SS00035$ a 3fi?0(>020$ a 30$00030$ a 31Ç000

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Unifornilüaíl.is «'isiinnftDiversas emissões l-.-i, oüDiversas emissões, ao portador *'¦'¦'*''""

Divcreiãa emissões, (c.iutela) ,',,.„„,,Obriivasiics do Thesouro S-ÍSÜSÍ

ferroviárias,c| j] SO9MQ0Obrigatõl-s fcrrovüjPopu-luc \rarabybaEstado d(,* Kio (popular) Empréstimo municipal (D. l.o*!)Idem. líieui (D. l.»20> Idem, idem 1^» 1.-98») »..Idem. idem; (D. 1.900) ...,; ;õ-ínn«Idem, iden-d (D. 1.-80Ü) 13if000Idem, idem (D. 1.917) ao portador Idem, idcmi-CD. 1.914) ao portador ,rn7,.nIdem, idem (D. 1.933) ,14?!SÂSIdem, IdemxCD» 2.093) 1I5ÍSSSBanco do firasil «9.15000

1001500143(000

i:it$ooo

» i \ VmDA DE TÍTULOS

COMP.71'2if000f,7b?U0Uti .SISUDOr,20$ooosüusotui80SJOOO80?00095J000M2Í00Ü1295000139S001Ii:i5$(IOÜ135Ç000132ÍO00

170$00ü

395?000

0505000050$000710500071250007145000715508UG7S5O000795000CS05000C315U000325000033500003450007745000Ü085000809(00014Í»00'01425000.140500013850001385500495000

3955000390500039750003.1850002405000Í485000208J000

57-AIÍ11A LÃRCA 57-A

Snputlnho iuódBrao, Lute XV,em couro naco, «itarniçõeNde vernte cereja, estylo "Pe-

lte", de Oi? por 43&00O

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Aiiunrdeute (em pipas de> 480 litros).De Aniíra, por pipaDe outras procedências

Alfofu: -ÂDo Rio Orande, por kiloI Arroc:Vrllhado de 1\ por sacco dè -60 kilos...iS.rilhado do 2", por sacco de 60 .kilos...Bí peqial, por 00 kilosStAoerior, por 60 kilosBo»'Oj por .6.0 kilosKe&ular, por 00 kilos

Uma praga familiar

Não sio raras sa epidemiasfamiliares de sarna, que o povodenomina vulgarmente de jil co-moça ou simplesmente do cocei-ras. E' um mal insupportavel,

.(¦un desespera muita gente, por"-exigir ura tratamento immundo,

demorado e irritante. Descobriu-so felizmente, na Allemanha, umnovo remédio, livre dos inconve-nienjtes das pomadas. Trata-se deum liquido denominado Mitigai1Bayer que, passado sobre a pel-le, extermina immediatamente, oparasita da sarna.

-V>acalh»o:EspiS^lal, por 5S kilosSupcíjur, por 58 kilos

•Bi\tntii8:Especities, por kilo

IlaiAiii:Por caixA

Carme dc porco «alg-ida.Por kilo. .,

Xarnut ¦Do Rio du Prata, por kiloEspecial, l.Vo Grande, por kiloSuperior Interior ,e Minas Regular, lli» to Grosso

Farinha »'e íiinniHoen:De 1», por á'i kilosDe 2», por 50 kilosDe ü3, por 50¦ kilosGrossa, por 50 Oi.ilos. ,.

rcijíio! 'Pretoxespecial «V-vo, 60 kilosPreto regular veít:o. CO kilosMulatinho, por t!V) kilosManteiga, por 00-lkiiosBranco commum, çor 00 kilos.C3res não especifiwidas, 00 kilos

Itlilho:V-ii-melho superior, \lior 00 kilosMisturado e regular, í.por 60 kilos

Toucinho:Por kilo •*•>•«*> •••."•••*•••.••»-»»

CcbolaN:Do Rio Grande, por kyloDe S. Paulo, por kilov

Farinha de trigo:De 1*, por sacco .,Do 2", por sacco

Lingüiça:Mineira, por kilo rfPaulista, por kiloRio tirando, por kilo...,.

Lombo dc porco sEspecial, por kilo.Superior, por kiloRegular, por kilo ».

MnictelKit:Especial, em latas de 5 kilos, por kilo....,.Especial, cm latas de 10 kilos, por kilo

Sof:De Mossorô, grosso, por sauco, marca "Touro"..Do Mosswrfi, maido. por sauco, marca '*Touro"De Cabo Frio, grosso, por sacco, "Cabeça doL,euo"

De Cabo Frio, moido, por eaoco, "Cabeça doLeão" •.Fnrello:

Em saccos de 30 kilos ,Eni saccos de 35 kilosGazolina — Caixa ,>Kerozene —'Caixa ".""

macias da Capital o do Interior.

1" pareô VELOCIDADE — 1.100metros — ITíqiíow: 3:0005000 olinosouo — Animaes do uuai-qiter paiz (I-iãnÜicap)",Kilos—.1 — Ajgúápoh}* .... ü.i— 5 — Advorsaric 5.'!— 'ò — 131 Boyero .... 50

,| — .\ .... Tiirncilale , , . . 51!'5 )ü — Centauro 63)i> --- Atlântico 50

2» parou OIUACÃO «VACIÒNAIi —¦I" prova, -- 1 .000 metros —il'ri-mi(« ilo Govôrno: 5:000$000o 1:0005000 ¦— Animtfos nado-nãos do i' annos (Handicap).

Kilosl_-t .„ ai,-,, 5:j2—•; -- Uniin 51

:; (.-iIi.y-iíó 5:1'l ) " - lliiitiit .Noiva . .

.) " —• Hiiiiiíi no Mar .) I - Iti|;:t

) " Itnlnlm .....

. fil. 53. 51. 51

1 .009- parco ii DE .MAlíÇO -metros --- PremiòS: 3:0005000 ornii{iil!i) ¦ - Animaes iiacionáés-• (Jlandicnp).

Kilos511 -1 Cigana ....." ) ¦-- I?lorel'e 50'« :i ('iii.vota ....... 5.1

:'¦ ) — Passasunga 50) *. -- Cuco ,"0

•1 ) 11 — !i.!i|iinli.'i -,iI ».- \'aloto 50

¦I" r-irpo lTA.MÁRATy — l.fiOÜm.-tros -- Prülnios: 3:é005JDpO ciiOO-JOOO -- .YnHriaoB de qu'á'1'qübria./: (ilandicap).

Kilos1 ) 1. ¦- Aquitfàijaíi f.:;

) :' - - Maiiífiiliilíos 52,1 —• Covquidáii 50

I") -I -- Carabu' 51) :, — Pretória r.o

o 1 (i -- Pattísco 53; í —- fienitb 5;!

•í 1 :t Kstoro Íi2) í* ¦- Moíocoto 52

fi° pareô 2 DE AGOSTO — 1.00!)metros — Prêmios: 3:000(000 tfC005000 — Animaes du qualquerpaiz sem victoria no Derby —(Tabeliã IX).

Kilos1_1. __ Embaixador 522—2 — Páçliard 52',',—;• — Moscou .524.-4 —Brnxrosal . .... .505 ) 6 — Kolis 56

) 6 — Guaraná, 65

0" pareô DERBY CLUB — 1.750metros — Prêmios: 3:500$000 e.700(000 — Animaes hacióriàés— (Ilandicap).

— Andromeda .— Prata . . . .— Dalila . . . .

¦1 — Pre Ira . . . ,

Kilos. 51. 54

51

7" parco «RA*VDK VRDiMIO DER-lli' \ACIONAI.—2.500 metros—Prêmios: 15:0005000, '!:000$000o 7505000 — Animaes naclonaesde 3 unnos (Tabeliã I).

— Sério . . . .:' — llol Tntft . .

-- Tnngiiary. .'' — Mnr.iii-^iape

— Cormcln . .

Kilos. 53. 63

31

S° pareô PllOGUESSO — 1.750metros — Preinios: 2:0005000 eBOO50OO — Animaes naciona.es(Handicap).

— Danúbio .-- (irànito .— Haronezíi,

Kilos. 54. 5t. 53

U I" parco «orá realizado ds I2.;'0 da tarde.

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i-com porte duplo atê fts 17 horas.Pelo "Ipanema'',^ para Itape-

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Péilo "Manáos", para Bahia,Mace 16, Recife, Cabedello, Natal,Geai-à, Tutoj*a, Maranhão e Para,recebtendo impressos até ás 16 ho-ras, oartas para o interior até âs1C l|2t idem, idem com porte du-pio íitté ãs. 17 horas.

Peloi "Prudente de Moraes", pa-ra Victoria, Bahia, Recite, Ceará,Pará, Santarém, Óbidos, Itacoa-tiíiva o'* Manáos, i*ecebendo lm-pressos l. até ás 16 horas, cartaspara o linterior até ás 16 1J2, eidem, iidtem com porte duplo ateás 17 hotras.

Pelo i-Pan America", paraSantos, Montevidéu e Buenos Ai-res, rceejiendo impressos até ás13 horas,. objectos pára registraraté fts 12 ihoras, cartas para b in-rterior «ate;, ás 13 1|2, idem, idein,com porte! duplo e cart.as para o

(exterior .irC* ás 14 horas..

Dia S:Pelo "Itapacy",

para S. Se-bastião, Santos, Paranaguá, SãoI* rarifiiscb, ltajahy, Florianópolis,Imbituba, Rio Grando o Pelotas,recebendo impressos atê ás 17 ho-ras. objectos para registrar atéás IS horas do dia 7, cartas pa»ra o interior ate 17 l|2, idem,idem com porte duplo, até ás IShoras.

Pelo '-Eisenach", para Bahia,

Hamburgo e Bremon, recebendoimpressos ate ás S horas, objectospara registrar até ás IS horas cie7, cartas para o Ínterim* atô ftsS 1{2, idem, idem, com porte du-pio, e cartas para o exterior atéás 9 horas.

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ras. . .' 7Nova York, Pau America 7Gennva e eses., Príncipe diUdine 7

Portos do Norte. Recife ... 8Portos do Sul; Providencia SRio dá Prata, Tomaso di Sa-

vola gOslo c esc, Crux 9Anislérdám e esc, Orania... 9Rio da Prata, Meduana ílHavre e esc, Oucssant .... 10Rio da Prata, Massilia 10Portos do Norte, Victoria 11Kin da Prata, Santos ]lRio da Prata, Koeln 11Rio da Prata, Zeelahdia 11Hamburgo e esc, Brasília . 11

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vola Santos o Paranaguá, RecifeRio da Prata o esc, Orania.Ceará e*esc, Itacava . . .j .Recife o esc, Haguassu' . ..Tutoya e esc, Piauhy ....Rio da Prata; Ouessant , ., :.Bordéos o esc, Massilia . .Portos do Sul, Itatinga . . .Laguna e esc, CommandanteMiranda

Iguapo e esc-," Pirahy ....Aracaju' o esc, Itaperuna.Pará o esc, Itapuhy ....Hamburgo e esc, Tucutnan .Bremon o esc, Koeln . . .Amsterdam e esc, üeelandiáAntofogasta e esc, Brasília..Rio da Prata, Highland PiperRetjlfe e esc, Mantiqueira . .Montevldéo e esc, Victoria.Portos do Sul, CommandanteAlcidio

Liverpool, DarroNova York, American LegionRio da Prata, Aeturias . . .ltajahy, AmaranteMontevldéo, Maranguapo . .Rio dá Prata, Giulio CezareRecife e esc, Cunnavieiras . .S. Francisco e esc, -Tamoyo .Hamburgo e esc., Cap NorteLaguna o esc, Providencia ..Southampton o esc, Andes..Pará c esc, Bahia .....Gênova e esc, P. Mafalda ..Nova Orleans e esc, Aracaju'

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incllinrainentos suecessivos, o "Jor-nal das Moçns,,, torna-se cada vi*zmais interessante cm condições deagradai* a todos os seus muitosleitores. O numero de luije. porexemplo, está diário dos melhoresclosios. Boin feito e repleto dnexcellente leitura.

REVISTA ••PORTUGAL" —Recebemos o agradecemos p. n" 2do 8-iipplemcnto illustrado da re-vista "Portugal"

que será posto ftvenda hoje.

O presente numero, traz fárt.aeollaboraçrio, e nítido e amplo ser-viço fótographiòó;

"FROU-FROU" — Conflrrnáii-do á sua solida reputaçáo, appare-ce o n. 35 de "Frou-Frou".

Artístico e bom feito, o queridomagazine nienr.al 0 um verdadei-ro encanto para as pessoas queapreciam a bôa leitura.

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lem nest:; retlacciíô a Srri; Goncçi-(,*ã«* Andrade p Jlnu*. Cavalcanti.nfini dc i '«nvidur A «MANHÃ, puratrinar *,-¦!•- no i-lui (|iio ti Asso-ciayàij Oiristã Fotnininn offorouuhoje ii ii:!!irc:itia. cm sim sede, nolargo tia Carioca n. 11,

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MOTORISTAS MULTADOSInterromper o transito — Au-

tos: 7.674 — S.U38.Passar entro . o meio-fio e o

bondo — Autos: 2;271J — D.17Í.Entregar a dircc«ão a pessoa

Inhabilltada — Autos: l.OOli —¦5.130.

Não diminuir a marcha no cru-zainento — Autos: 6.585 — 2.871

7/487 — 9.179.Circular para angariar pasp.i-

geiros — Autos: 5.(in — 9.170.Estacionar em logar não per-

rnittido — Autos: 3.S97 — 3!) --3.794 — 8.204.

Descarga livre — Autos: 2.2(10—-6.082 ¦— 9.G19 — 3.947 — 1.083

7.027.Falta do placa anterior —- Au-

to ti.729. ¦Recusar passageiro — Auto

1.359.Dirigir de chapCò — Auto 2.910.Formar linha dupla ¦— Auto

4.909.Lanterna apagada — Autos:

170 — 1.333 — 7.2-10 — 873 —1.499 — 2.333.

Contra-mão — Autos: 11S —2.688 — 4.396 — 8.897 — 9.805.

Desobediência ao signal —- Au-tos: 192 — 1.-132 — 1.579 — 1.051

2.064 — 2,720 — 4.531 —6.350 — 7.705 — 7.89G — 638 —3.075 — 8.905 — 5.012 — 9.01-t—- 9.819 — 9.8^0 — 9.896 —.2.033

Excesso de velocidade — Autos:1.143 — 1.582 — 1.845 1.9813.094 — 7.008 — 7.079 8.9969.021 — 9.470 — 19 —. 5«S

616 — 050 — 1.143 1.8242.034 — 2.932 — 2.943 2.0353.140 — 3.339 — 4.201 4.2814.«106 — 4.503 — 4.821 4.9905.065 — 5.243 — 9.534 5.9100.014 — 0.065 — 6.130 6.9170.976 — 7.498 — 7.774 7.8427,912 — 7.992 — 8.110 8.5109.349 — 9.637 -- 9.768.

SECÇÃO LIVRE

Politica do DistrictoAOS DEPUTADOS AZEVEDO

LIMA E BERGAMIN1Li o discurso do deputado Leo-

poldino do Oliveira proferido naCâmara no dia 4 do corrente meae tive occasião de conhecer dosapartes com (pie interromperamaquelle discurso os Srs. AzevedoLima e Ucrgamini, fazendo mainuma vez referencias desabountoriasá minha pessôn. Depois da cas-ta que publiquei na secejlo pagnde jornaes desta Capital, defenden-do-me dc pechas que sobre mimatirara o eminente e popular de-putado Azevedo Lima, não maistencionava vir a publico contraviraos deputados que tanto se com-prázem em me discutir na Cama-ra. onde seus talentos podiam «sermelhor applieados no estudo deproblemas de relevância' pnra opaiz. Nem se diga que os não ha; •ò possivel que não sirvam aos pro-positos dos dois illustrcs depu-tados.

Como disse, não desejava voltnra publico para me defender.

Sfas, achando-se pessoas, quemuito prezo, em alvo dc se haverno pleito municipal aeàraàradádocommigo para fazer eleições, eunão posso nem devo calar-me.

Chama-me o Sr. Azevedo Limnde grande contraventor, quandonão « capuz dc exhibir unia provasiquer, dc que eu o seja, salvose se quer referir a um processnque certa vez o Sr. Aurelino Leal,por portaria, mandou instaurarcontra mim e uma pessoa de re-lação do Sr. Azevedo Lima.

Posso affirmar é que sou cida-dão brasileiro. Adoptundo o Bra-sil por minha nova pátria, aquiconstitui familia, á qual dedico af-fectos de homem que sabe cpnsi-derar devidamente os deveres deesposo e pae.

Não sou criminoso còndèmiiadepela opinião publica, oom cujas re-lai-õos se honra o Sr. Cezario (loMello,

Desafio que aponte os crimesque eu pratiquei, e se não o fizer,o deputado Azevedo Lima ç nãoeu, 6 que ha de ser condemnadopeln opinião publica, opinião qm*em tempo tentou desvalorizar, di-zendo em discurso, que está bemna memória de todos, que os elei-toros. (|uç, o povo desta Capital,eram susceptíveis de empreitadas!

O Sr. deputado Ccsario de Mel-lo 6 um homeía sobre cuja probi-dade não, se podo tel* duvidas". K'um (iolitico tia direitas, coheron-te, lógico nas suas nttitudes. Nãoé um camc.ot da politica. K' uuimedico cuja bondado é proverbialnos .subúrbios. Cma cousa eu qiie-ro .sabor dos Srs. Azevedo Lima *?Bergámini: querem atiicar-mc no-mo coiitravontor ou como iiifluen-cia politica

': Digam, porque eli

estou n pique de contar a his-toria como u historia deve sorcnnt-áiln

Rio, C|5jl)20iJ.y.o Pallul

Page 7: E ALGUM Bl* VíB ARÇC'' greve dos frabalháírores inglezesmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00111.pdf · ... com a alegria no semblante. Houve velhinhas que se ex-pandiram,

f T.'';"'^"-.'-'' -:,-:::^-..--- --¦ -, -.'¦¦ '.;t ;,.-•;'.¦-¦'-'- ¦^.-¦V,; ¦wf**1^R^r-^yit+Y^ri-Yr ¦• ",-»rT»**r'7

MADIíID, 6 (Austral) — Os jornaes de hoje dizemter ouvido do capitão Ruiz de Alda a declaração de que

o commandante Ramon Franco pretende, brevemente,dar a volta ao mundo em aeroplano, levando-o comocompanheiro.

i£i^rak

DIrector-proprietario MARIO RODRIGUES

OSLO, 6 (Austral) — O dirigitel «Norge*, ntMp^l

0 explorador Amundsen vae tentar chegar ao polaNorte, chegou hoje, ás 4 hotras e meia da madrugada-)á cidade de Vodsoe, na Noruega, em viagem f&â gSpitzberg. - " ¦¦Ni*L-r ;^*^'"••U"

m

,i

AS PRIMEIRAS DEHONTEM

.- PALÁCIO THEATRO

Era uma vez uma menina..A Companhia Maria Mattos

Nascimento Fernandes, represe -

tando liontom, em .ln recita icMàlBiiatura a dellelo«*a comediaingleza Brn umn ver. umn men -tm (Pcg O* my heart), fez vi-v"r'ãos cultores do bura theatromomentos dc puro prazer Intel-jecíual. E' uma comedia que eu-canta polo seu Brande fundo deoptimismo, contrastando com osceptismo nialsão dc certas pe-cas modernas, onde apenas oilesenlaoe procura satisfazer osõlctnmes da moral vigente'. .

Analysada om conjunlo, podoclassificar-se de optlma a repre-«f,j*i tíiÇÍlO.

Embora sem grnndes lances,Maria Mattos Imprimiu um tomdo dura realidade ao sou papel.Conseguiu sobresalr na medo-cridade. De facto, foi aquellacreatura de espirito mediano, ba-nalmente egoísta c inteiramenteimbuída de tacanhos preconce -tos. De tão insignificante Intel-lectualmenle, nem siquer chegaa ser antipathica.

Maria Helena foi a figura cen-trai que anima toda a peça, in-nt;ndundo-a de sã joviliulidade.Sobretudo, é expontânea. ¦ bemduvida, falta-lhe a correcção dosérias aõtrlzés consagradas o ocontrole sobre as Inflexões do vozmie só uma longa pratica podeproporcionar. Para dizer melhor,ainda nfto representa pura o pu-blico. Ainda não se mecanizou.Sente Intensamente o papel, po-rem o interpreta atravez de suasensibilidade tránsbordaiitè. Eis oseu maior elògi "'"*

Por dificuldades de vidaVarou o peito com um com-

passo, ha dias, fallecendohontem no Hospital de

Prompto SoccorroA 24 do abril próximo findo,

conformo noticiamos, AugustoJosé do Sá, em sua residenciu, fl,rua Barão do Mesquita n. 808,por difficuldades do vida, tentousulcidar-3c, cravando no peito umaguçado compasso. Desde essodia acháva-sd o infeliz no Hospl-tal de Prompto Sdccorro, entre avida o a morte. Hontem, nfto po-dendo supportar a gravldadó doforimento, volu ollo a fallocer,sendu o sou cadáver removidopara o necrotério do Instituto Me-dlco Legal,

nfto abdica daípropria Itiilividua-lidade: 6 sempre Maria Helena;

Mendonça do Carvalho íoi uraYerry correctb! Abusa üm poucode algumas inflexões convencio-

Antônio Palma teve moinentosilo fcjicidádè, porem, quasi sem-pre exagerou os lies do persona-gem.

Os outros interpretes se çqui-valeram: estiveram correetamen-to Imnaes.

11. II.

A EXPLOSÃO NA PHAR-MACIA RIACHUELO

Morre uma das victimasEm nossa odição do hontem,

noticiámos, detalhadamente, acxplosflo de álcool occorrlda, ante-hontem, pola manhã, no laborato-rio da pharmacia Riachuelo, ú.rua Vinte e Quatro do Maio 168.

Como dissemos, ficaram gravo-monto queimados o servente Ber-nardino Rodrigues da Silva, com15 annos, o o pratico da referidapharmacia, JosJ do Abrou Pinto.

Após os soecorros da Assisten-cia do Meyer, as duas victimasforam transportadas para a San-ta Casa, sondo internadas na 15°enfermaria.

liontom, veiu o poquono Ber-Representando j nardino a fallocer, sendo o seu ca-

daver removido para a "morgue"do Instituto Medico Legal.

Quanto a José do Abreu Pinto,cujo estado 6 ainda muito grave,foi -transferido daquella enferma-ria para um quarto particular,por conta de sou patrão, que tath-bem custeou as despezas do on-terramento do infortunado menorBernardino.

TRÊS DIAS INSEPULTOMorreu dc pneumonia e não

envenenadoNa nossa edição do -1 do cor-

rente, puul.ca.iios, sob us titulosneinm, uma local referente aopcqúeiui Arlindo, dc dois annos o5 mezes du edade, filllU de Aiilo-niu Coelho do Souza, mòrildor >'<¦Praia do OiUcâo,, .nu Hlia do Co-vermidor n. SÜO-

Dizia a nossa local que "o paedo Arlindo, auppomlo tratar-se doum ataquo de vermes, deru-llicum iriuuicuinohlo leiiiiiimetTdavelno caso — eheiujppdliini.. r, que asautoridades daquelle illstriito to-iiiaraiu «B necessárias providen-ciau para esclarecei' 6 caso, rc-qtiisitando um medico do Insti-tutu Módico Legal para proce-dor o exumo do íuicropsia no ca-da ver.

liontom pela manhã, (tros diasdepois du verificado o bbito!) oDr. Antenor Cosia levou a olíei-to a diligencia pedida.

Feita a autópsia, aquclle legis-tu verificou que Arlindo siieoum-Wm cm virtude dp unia pntíuino-niu. ficando', assim, afastada aterrível suspeita dc um envenena*mento". à „

llonteiii, porem, veiu a "A Ma-nhã" o Dr. Cícero dc CastroKosn, medico naquella illui, c ulnt-inado a attestar Arlindo.

Disse-nos elle que após ter exa-minado n. criança o sabendo quelho haviam dado algumas gqttasdc chenopodium — terrível toxi-co — conàtatóii não uma pneiimo-nia, mas um envenenamento,cuja "causa-mortis" continua aaffirmar.

ALGUÉM VIU FOR AHIA HILDA ?

A's autoridades do -!'>" distri-Cto, apresentou qiiêixU, Luiza Silvaiinprudorú a niu Milrcclíol ltdngbln. ..iíiS, cm iMiuliireiru, ,do que nmenor Hilda Rodrigues Bnptistu,com 10 nmios, branca, solteira, trn-jiiTido vestido branco de flnnclla,cnl(,'iuido alpercatas c com o ca-licilo cortado "n ln t,urç,onnc„.desuppureecu tle sim cnsn.

A policia promottçu prociirnl-n.-»-

DEIXOU A PORTA ABERTA

E um ladrão furtou-lhe osos haveres

Ao sair do seu quarto, â ruaAugusto Severo n. GO, hontem,pela manhã, por distração, o pho-fograplío Raphael Bino Sini dei-xõh :i porta aberta. Um larapio,aproveitandò-so disso, penetrouno aposento de Sini c furtou7DJ000 cm dinheiro, um terno de"Paim-Roaoh". varias camisas detricoline, u\ii par ile sapatos o umdito de ábotoaturas'. Quando voi-ini ;'i casa e deii íioi* falta dos oh-jectos, o piiôtographo foi á dele-Hftòlií do 1*1" districto o apresen-tÒ;i queixa.

Na Avenida Rio Branco

Um "chauffeur" vibra pro-íundo golpe de navalhano rosto de um collegaNa avenida Rlò Branco, em

frente á Sorvotcria Alvear, hon-tem, á noite, por questões decollocaçãó de velilòulòs, entredois "ohauífeury", houve luta,resultando uni delles vibrar pro-fundo e extenso golpe tio liava-lha iia face esquerda, do collega.

ii. victima que se cliamá Frau-cisco Rodrigues Teixeira, de na-ciomiliilaile hespanhola, com '!0r.nnos de idade e residente árua Joaquim Silva n. 54, depoisde grande liomorrhagia, foi re-movida para o Posto Central deAssistência, sendo em seguidainternada no Hospital dp Prbm-pto Soccorro, em estado grave.

O aggressor qne logrou fugiríi acção das autoridades do 1"(üstrieto, 6 o "ehaufíour" conhe-cidõ pelo vulpò de "Barbeirinho".

Francisco Rodrigues Teixeira,f "chauffeur" do automóvel nu-mero. 7.83!).

Foi intenso, o movimentode hontem na Guanabara

A Guanabara tevo hontem umgrande movimento, com a entra-du dc quatro grandes transatlan-ticos..

Logo pela manhã, cnlrou o" Valdivia", procedente do Havre,(|uc trouxe em seu bordo, para oRiu, o abbade Gustavo Cliautard,superior dn Ordem dos Trapistus,que veiu em visita aos mosteirossob mia jttrlsdlcijão, havendo sehospedado nó Mosteiro do tíãoBento.

"PRÍNCIPE DE UDINE,,Pelo ''Príncipe do Udlno" che-

gou ap Rio o Sr. Ivo Jleltr/.zl, que,como rcprosciitantc do tenor Fio-ta, veiu visitar a Sra. GabricllaGãllji soprano lyrica acluíilincnlcno S. Pedro.

A Sra. Galli é esposa do grau-de tenor Floln, do Scala de Milãoc do Colon, do Buenos Aires.

Em conversa a bordo, o Sr. Me-luzzi nos contou, cntlutsinsníado,do magnífico triumpho obtido porFictu, na opera "Turandot", doPueoini, rcceln-representada noScala.

O Sr. Meltizzl sogtio para Blip-nos Aires.

"0 DESEADO"O "Dcscado", que aproou á

Guanabara pela manhã do liou-tom, trouxe pnra o Rio o Sr. Ar-tur Key Menzig, uni" dos directo-res do Britsh Bank of SouthAmerica. O Ulustre viajante de-morur-se-fl. no Rio por algumtempo.

0 "INFANTA ISABEL DEBOURBON,,

O "Infanta Isabel do Bourbon"trouxe para o Rio 7 passageiros,e 702 om transito.

A seu bordo viaja o jornalista.argentino Henrique Diaz Di Guy-ano, que se destina ã Hespanha.

A Policia Marítima impediu odesembarque de um clandestino.

DO ESPIRITO SANTOA solemnidade da aber-

tura do CongressoO que é a mensagem do j

Dr. Florentino ÁvidosVICTORIA, 0 (Do correspon-

dente) — Com a máxima solcmni-dade foi aberta hoje, a segundasessão ordinária da 12" legis-latuni.

O presidente Florentino Ávidos,acompanhado de todos os seus se-cretnrios e o Estado Maior, com-pareceu pessoalmente, recebendons honras que lhe competem pelaForça Publica estadual. A leitu-ra da mensagem; feita pelo seuHiicrctario Dr. Ubaldo Ramalhete,durou trus hofiiB. A nionmigcin íum documento grande o minucio-,so. Na parte financeira, o pre-sidente communicn que a rendado Estado, no ultimo periodo, foidc 32.880:í)42$i57-ir, qtinndo a rc-ceita orçada cru de 14.010:000$000,razão porque, segundo autorizaçãolegislativa, houve a possibilidododo gasto dc mais 10 mil contos comns obras, como o porto c outrosmclhorninontos, pois, a despesa cs-tava orçada em 13.080:S70!j;SSO.Para pngamento dá divida extor*na o Thcsouro tem em caixa cercadc cinco milhões de francos. A di-vida Ínterim, continua a mesma,isto e, de 0.705 contos, cm npo-lices de O0!" .O presidente Ávidos,dedica uma grnnde pnrte da men-ungem ás construceões dc ostra-dns de ferro o rodagem, porme-noriznndo ns menores despesnsfeitas.

Ao eusino, S. Ex. sc dedicagrandemente cm seu favor, dc-monstrando inniimerns constru-cções e novns instnllnções escoln-res cm todo o Estndo.

A agricultura 6 igualmente es-tildada com minudencia, não fiçan-do esquecidas ns novas industrias.

Terminada a sessão, houve a se-guir uma recepção cm palncio, snu-diiudo o presidente do Congresso,Sr. Wanderlov, no presidente doEstndo. Disse o orador que lodoo espiritosuntciise está ncima duscampanhas destruidoras dn im-prensa, por saber que s« nãodesviam dinheiros públicos para fa-zer propaganda do nome dc S. Ex.o de seu governo. O presidenteÁvidos, muito emocionado, res-pondeii pesHouliiionte. dizendo sa-ber cumprir ò seu dever, dcixnn-do a imprensa que vive de expe-dientes, dizer as mentiras o mi-serins, que entende, mns que niíodesviará do ernrio publico ns gor-gctus imploradas, pois, saberá cm-pregnl-ns melhor no bem geral doEspirito Santo.

VIAJANTEVICTOUIA. 0 (Do correspon-

(lente) — Seguiu paru essa capi-tal, pelo noeturno, o Dr. OttorinoAvancini, director dn Suilta Casadesta cidade.

AINDA O DESFALQUE NAADMINISTRAÇÃO DOS

CORREIOSVICTUUIA, 0 (Do correspondeu-

to) — E' esperada uqtii, snbbado,a co- itiiHsíiò de inquérito, nomea-da pelo director dos Curreios, nfim

Gem annos t ííiIíéé leplativa...—waaaamnmma ;—

Foram soleinoes as eommeinoraçíes de hontemna Câmara e no Senado

da Gamara, muitos deputados omuis os Srs.: Francisco ÍSú, Mi-gucl Calmou, Affonso Penna .Tu-nior, Sctcmbrino do Carvalho, Fe-llx Paclieco, José Augusto, Edmuu-do Veiga, Godofredo Vianna e ou-tros.

Presidiu a sessão o Sr. EstacioCoimbra. O Sr. Azeredo, oecupoua tribuna, pedindo, cm retribui-ção ao gesto dn Cninarn, permit-t.indo, nu sun sessão cxtrnordinn-riu de hoje, o ingresso de senado-res no recinto, que os deputadospresentes fossem convidados tam-bom a tomar lognr no recinto doSenado. Pnra isto, roquerèii a no-menção de uma commissão, queos acompanhasse. Foram escolhi-

.dos os Srs.: Itueno Brandão, Sou-za Castro o Lacerda Franco, (piosc desempenharam a contento, con-seguindo conduzir todos os dcinita-dos ató ás poltronas senutonaes.O Sr. Adolpho, sentou-se ao ladodos senadores mineiros.

O Sr. Estacio Coimbra, leu umdiscurso, snllcutiinilo alguns vul-tos dc congressistas do linperio edn Republica. A maior bnfbaridtt-dc que S. Ex. proferiu foi, qunu-do, no auge (lo seu cntliusiasiilo,declarou que o Congresso', áto' ho-je, não praticou neto algum queservisse dc desdoiro

As coltiiunas do Monroe. nãocairam porque jtí haviam sido re-tiradas, por oceasião dns obras deremodelação desse Palncio. E atefis externas, que ainda lá se osleii-tnm, não chegou o Oco das puluvrusdo vice-presidente da Republicu, de-vido no ruido dos uutotiuiveis.

Falou, depois, o Sr. Lauro So-dré, que externou os seus senti-ínenloM de republicano exaltado,desancando a Monarchin o os seuscnsluines.

Terminou, renffirinniido a sua Cénn Republica', cuja figura disseconfundir com a du Putria.

dc apurar o desfalque de 118 con- vibrante salva dctos aqui verificado. Consegui apu- (]0 que S. Ex. prrur ua Delegacia Fiscnl, que nrenda dos Correios era recolhidadc necordo com o regulamento.Igualmente consegui saber que olliosoureiro fullecido emprestavaa vários neiíociantcs locaes, contrajuros módicos, importâncias sob usua guarda. Estas importuvtim,presentemente em mnis do vintecontos. O director dos Correiosaqui nfio recebe ninguém é so negaa informar u imprensa. A impren'-su local liada disse alô agora arespeito do desfalqueiFugiu com o namorado ?

O "chuuffeur" Alfredo Diniz,morador á rua Barão da Gamboa,25, procurou a policia do 8" dis-tricto o queixou-se de quo umasua filha, menor do 14 annos, des-apparecera de casa, tomando ru-mo ignorado.

Acerosccntou o queixoso des-confiar haver sua filha fugidocom um rapaz, seu namorado.

Fallecimento em S. PauloS. PAULO, C (Americana) —

Falleceu, hoje, nesta capital, noHospital Samaritano, o Sr. E. J.Macdonald, da firma Macdonald& Comp.

0 oxtineto, quo residia em SioPaulo, ha 35 annos, foi directordn Bolsa do Mercadoria, dire-ctor da Associação Commercial cpresidente da Câmara de Commer-cio Britannlca.

Deixa viuva Sra. D. E. Macüo-nald o seis filhos.

S. PAULO, G (Americana) —Falloceu hoje nosta capital o co-roncl Antônio Amador Pueno, dofiü annos do idade, natural dc Pin-damonhannaha nesto Estado.

Deixa os seguintes filhos: Dr.Miguel do Godoy Sobrinho, minis-tro do Tribunal du Justiça; Baltha-zar da Godoy Moreira, D. MariaVera de Godoy, casada com o Dr.José Costa Solyinho; Amador, Po-dro o Maria tís Godoy. Era irmsodo mthistro Fiel dc Gotíoy, do ma-Jor Elysio de Paula Godoy o tiodG Dr. Plínio do Godov senadorestadual..

As próximas eleições noClub Militar

No dia 27 do corrente mez, te-rão logíir no Club Militar, ns elei-ções pura a renovação da sua di-ri -ctoriu.

Diiiis são as chapas quo são de-fondidás pelos sócios, sendo umatfiíciibeçaila pelo general JteànilBarreto e outra pelo general Aze-vedo Costn. A clutpn eucabeçntlnpelo general Azevedo Costn, 6 a sc-guinte:

Presidente, general de brigada.Tofla Alvares de Azevedo Costn;1" vice-presidente, general refor-llintlo Aurélio de Amorim; !2° vice-presidente, coronel José Vietoria-no Aranha da Silva; director-so-òròtúrló; tenente-coronel CarlosAutrnn Dourado; sub-dircetor secre-liuio, capitão Mario Pinto Guedes;director-lhesoureiro, capitão Alva-ro Áreas"; sub-dirèetor tliespurci-ro. major Firmo Freire d-.v Nasci-mento; director dn assistência, ;íc-neral reformado Joaquim de An-tirado Vnseoncellos; sub-direclortliesoureiro' da assistência, leiien-te-eoronél Samuel Caldas; sub-di-rectòr secretario da assistência,capitão Aristnreho Pessoa Cavai-canti de Albuquerque; director-bíbliothecarip; capitão jlaiiiiiiliiinôFeninudcs: sub-direetor bibliothe-cario, capitão Hórinohcgildó Por-tocarrero*; director dos serviçosgeraes, cnpitiio Henrique Pereira;sub-direetor dos serviços geraes,co-pitãò José Faustino du Silva Fi-lho; director da nlfniatnrin, cnpi-tão contador, Agenor Rego; sub-director da alfaitnrin, capitão Os-wqldp Sá Couto.

Conselho fiscal — AlmiranteRpdolphò Ramos Fontes, generalFrancisco Finrys, còrohè] Vicentedos Siintos, tenente-coronel Alari-co Daitínsioi coronel Alberto Lava-gniíro AVaudci-ley, tencnte-coroiKil

Uma aggressão que a policiaignora apesar de se ter dado

na estação D. Pedro IIO cocheiro Manoel Francisco,

dc 32 annos, morador â rua dosCajueiros 10, apresentóu-se hon-tom na Assistência, com um feri-mento contuso na cabeça, dizendoque fora agsredldo a pão, na cs-tução D. Pedro II, por um desco-nliccido. Depois de medicado, re-tirou-se para a sua residência.

A policia ; (lo 14" districto dizignorar o fneto.,o<>e<>e»«'<t-'0--«>-*"t--t>>f->»->»»O"->>'*i>'t-t<'f'l*-«>*B>

PINHEIRO SEMÇARÂ... pinha

0 general Abilio de No-

ronha, regressa a SãoPaulo

Pelo noeturno do luxo, regressa,hojo, á noite, para S. Paulo, ogeneral Abilio de Noronha.

Ao auo consta, esto Ulustre mi-litar, deverá reassumir o com man-do da 2" Rogião, naquella capital,cm substituição do genoral- Eduar-do Soorates, que será reformadocompulsoriainente.

"¦ i!» . .'»i""

.loiio Cândido Pereira tle CastroJunior, capitão de mar e guerra('ourado IleeI;, tenente-coronel Voi-mer Augusto da Silveira e tenetl-tc-coronel Marcolino Fagundes; ¦

Sil]í|ilenfês — Coronel AhtehipFerreira de tlliveira Junior, mnjorUraüilio Tabprda; coronel JeremiasFróes Ntllics, coronel EpiplllinjoAlves Pequeno, tenente-coronelRéynnldó Francisco Lonrivul, te-nente-còronel plinrmnceutico Mu-uoii Frnzfto Corrêa, major Oscardi1 ArnnJò Fonseca c major Bene-dicto do Nascimento.

Doutor Rniilincl 1'inliciro...Com nrte os lilgoilcs "frisa"».Tem um conjunclo faceiroV, a cnlicçn 1'ormn.,. llsu...

Flgurn que díi na vista,Tem um grando eorneão...L'»mo c-mpre/.nrio Iilcnllsfn,Nfio se ileu liem no "lmlcfio".

R' orailor, que clicitn ao "ponto"Xlc falar, (liirnnte um (Ha,llclxniiilo o auditório tonto...

Por ser; ftsKlin, tlitatral.Forma em nossa "snlcria",Como todos..', "em trcralV.,,

API*ORELLY.

Congrcwiskts- e autori dades, após a solemnidadeda imaugurução

Com o coniparccimento das ai-, compareceram o Sr. Arnolfo Azetas autoridades da Republica e do vedo, todos os membros da MesaCorpo Diplomático, inaugurou-se, •¦- "¦¦ "*"" ¦i"--**t>»'i»- <•

hontem, o novo etlifico. da Câmarados Deputados.

Ao meio dia, constituídas asconimissões de recepção, uma defunecionarios du secretaria, no pa-tamar, c outra de deputados, com-posta de elementos da Mesa, no"hull" do novo edifício, comcijnrnina chegar li Cninarn varius figu-ras representativas do melo po-litico li parlamentar.

No momento, em que subiam alarga escadaria o Dr. Edmundo daVeign, representante do presidén-te du Republica c o Sr. FstacioCoimbra, vice-presidente da Repu-blica, a banda militar, executou oIlymno Nacional'.

SS. KKx... o corpo diplomáticoe outras autoridades diriglritm-soliara o andar superior, acoinpa-nhudoH do toda u Musu, que eracomposta dos Srs. Arnolfo Aze-vedo, Heitor de Souza, RanulphoRociiyuva. Domingos Barbosa eBaptista Bittencourt.

A PLACA COMMEMORATIVANo segundo lance da escada dc

niarniore, o Sr. Fstacio desterroua cortina que encobria a placa debronze com ns seguintes dizeres:

"Foi innenda n pedra 1'uiidiimen-tal deste palácio, a 1!) de Junhode 10.Ü!, sendo presidente dà Re-publica o Sr. Ejíitacip da Silva Pes-sfiu e inaugurado no Centenário doPoder Legislativo, a 0 de Maio de]í)*J(i, sendo presidente da republi-ca o Sr. Arthur Bernardes,,.

A ACTANii sessão de honra foi lida a

aela da inaugurarão do Palácio daCumaru, sendo em seguida assi-gnada por Iodos os presentes.

A SESSÃOA's ÍÜ horas cm ponto, o Sr.

Arnolfo Azevedo, assumiu a pre-sidencia c declarou aberta u ses-são, uo que respondeu u nss!sten-ciu no recinto c nas galerlus com

palmas, . depoisque ». i'.-v. pronunciou a ora

c/to officialA oraijão do Sr. Arnolfo Aze-

vedo, que é uma pecu muito longn,foi ouvida num nmbicule dc maiorntteny&ò *,

K' dirigida aos deptitudos e opresidente diz que tem iinmeiisnsntisfiujão de entragCr aos dele-gados do povo o Palácio da. Ca-mara. ,

Depois entra o Sr. Arnolfo, nconsiderar o fneto de somente ngo-ra poder a Cumaru ter unia instai;lação condigna. Fala do piirlameii-turismo do passado rogimen c ev.o-ca ns grandes figuras do velhoparlamento brasileiro1. Lembra opatriotismo dc um século de le-gislução civil o politica em nm-bos os regimens. Finda; congrittu-lundo-se com todos pela passagemda data centeiniria do Poder Le-gislativo no Brasil.

A FALA DO "LEADER" DAMAIORIA

Foi depois dada a palavra aoSr. .Vianna dó Castello que cs-trénu a tribuna.

O seu discurso não deixou deser interessante. Relembrou os cemannos da Vida nnrlanioiitur e fri-zou que as nossas ruinns c flores-tas renderam (alguma coisa nn co-lonia. c que, a nfto ser as muitasdc pinho do Paraná, tudo o muise* inexplorado. Mostrando a grtin-de tarefa que temos a fazer, nãose esqueceu de dar aquclle gri-to de "desperto,, !

Quando terminou n oração do"leader" da maioria, foi dada apalavra ao Sr. Plinio Casado, quefalou em nomo ¦ da minoria pariu-montar. . ¦

O discurso do deputado gancho,foi eloqüente. Começou, dizendo,que para.a minoria, a commcmo-ração do Centenário do Poder Lo-gislativo, com a inauguração donovo Palácio, devia ser um acto decoragem civie-i, dc rcaffirmnoão doespirito tle liberdade e de justiçae de respeito e gratidão ao povo,dn culto respeitoso no passado e deconfiança no futuro. Diz que nes-ta hora trágica para n vida huma-nn. o

"Congresso brasileiro, do nl-

to de um século tle sun existênciaconstitucional, cònteíiípln as suascampanhas libernes, os seus revê-zes. as suas victorins, os seuslièrCès o vem rcaffirmar o presti-gio do regimen representativo, li-vre c democrático. Depois dc eniit-tir brilhante conceito acerca do va-lor político do acto, diz que maiso impresisona (-. a expressão nio-ral da solemnidade, fazendo real-çar quanto 6 grande o povo brnsi-leiro c como fi generoso e magna1nimo o seu coração, dando á Ca-mara um palácio e cercando dcconforto o dc luxo os seus man-datarios, quando justamente é sou-grado e lncerndo nns lutas frati-cidas, escorchado pelos impostos,torturado pela carestia da vida, sc-questrado nas suas liberdades.

O Sr., Plinio Casado, foi sim-dado por uma prolongada salva depalmas.

OS PRESENTES A' INAUGU-RAÇÃO

Ao neto. compareceram os Srs.Edmundo Veiga, representando opresidente da Republica; EstacioCoimbra, vice-presidente dn Repu-blica; Carlos de CainiMSi presi-dente de S. Paulo; José Augusto,governador do Rio Grande do Nor-te: senador Azeredo, André Ca-valeárite,' presidente do SupremoTribunal, c os ministros FranciscoSá, Migíiol Calmou e Pinto da Luz.

A COMMEivlORAÇÃO DOSENADO

A's 16 horas, o Senado realizouuma sessão extraordinária, á qual

Promovido no magistériomunicipal e dispensado de

uma commissãoFoi lia dias promovido no mtt-

gisterio municipal o nosso collc-ga do imprensa Pedro Mattos,sondo, por esse motivo, dispensa-do ro representante do prefeito,na 1* Cireumscrlpçãü de Recru-tamento, pelo officio ii. 281, do 5do mez corrente.

O coronel chefe desso serviçomilitar Ie? apresentar uo prefeitoniuiello funecionario com o so-guinte offioio:

"Sr. Dr. prefeito do DistrictoFederal — Apresento-vos o Sr.professor adjunto de 1" classe,Pedro_Mattos, que, segundo declu-rou a esta chefia, fora dispensadodo cargo de vosso representantenesta circunlscripção,

Ao desligar este distineto func-cionario que, desde 28 do julhode 1P22, vinha emprestando a sunintelllgencia o «elo ao patrióticoserviço tle defesa nacional, quercomo presidente da junta, quercomo auxiliar do árduo sorviçode revisão nesta chefia, 6 comprofundo pezur quo o faço, porver privado o serviço de alista-mento militar de um elementoquo muito vinha contribuindoliara a efficacia de tão importán-te serviço.

Loüvartdo o referido funcclona-rio, nada mais pratico do que umacto de inteira justiça. Saudo efraternidade. — (a) Antônio JoséLeal, coronel-chefe."

As medidas moralizadoras

do governo dos SovietsMOSCOU, 6 (Austral) — Três

Importantes funecionarios do Ml?nistério da Fazenda, os Srs. Vo-Uno, Cheperiovsky e Kablnovitcn,foram hoje fuzilados por ordemda policia política do Estado co-mo culpados de cumplicidade nadesenfreada especulação, que setem feito ultimamente nas Bolsasdesta capital e de Lcningrad,pondo em risco a estabilidade damoeda nacional.

A condemnação foi pronuncia-da pelo facto de terem esses ai-tos funecionarios, abusando daconfiança nelles depositada pelogoverno, especulado por sua pro-pria conta ou em cumplicidadecom os especuladores proflsslo-naes, muitos dos quaes forampresos recentemente.

INTERIOR PELO TE-LEGRÂPHO

DE S. PAULOS. PAULO, 0 (Americana) ¦—

No estabelecimento fabril MoinhoSantistu, situado na avenida Cel-so Garvla, deu-s hontem cxplosflodc Uma caldeira, tendo u água, emestudo de abolição atingido trêsoperários, -

Entre as victmaB, encontra-se ahúngara Francisca Zovasco eJorge Petrosche, que receberamgraves queimaduras, do H" grão.Foram recolhidos ú Santa Casa.

S. PAULO, G (Aincriiicna) — APrefeitura mandou adoptar nosaçougues municipues a seguintetabeliã de preços: carne do 1",1$S00 o do terceira, 1$000; banhae toucinho, 3$G00.

Os demais açougues da capitalodoptarúo a mesma tabeliã,

S. PAULO, 0 (Americana) —Foi aberto no Thesouro do Estudouin credito de 4.7O7:G21$'10O, sup-plementar á verba "juros e amor-tizações- da Divida Publica", doorçamento <.^ 1025.

S. PAULO, (1 (Americana) —Tomará posse hoje do cargo demembro do Instituto do Café, paraque foi nomeado, « Sr. José Mar-tiniuno Rodrigues Alves.

S. PAULO, G (Americana) — Apolicia foi informada dc que emPirutiningo, do districto de 'Mi-randa, foram assassinados Luiz

Diviceh e Pedro Alves.DA BAHIA

BAHIA, G (Americana) — Ovnpur francez "Ipanema", levou,deste porto pura o dc Marselha,100 suecos de cacáo, da firmaWildbcrger & C; 25 ditos, dc Age-nor G-ordilho; 100 saccas de enfô,da companhia commercial Overbech; !171 ditos, do .1. SStuder &C; 750 de café, do Scaldaferri &Irmãos; 12G ditos, de Geraldo Ban-nhemann; 375 ditos de Corrêa Ri-beiro & C; 1.000 ditos dc TudeIrmão tf* C; 500 couros verdes,de Epiphnnio Souza.

Pelo mesmo vapor, para Algor,foram einbnrendos; 375 snecus decafé, pela Companhia ComnierciulVerberch; para Gibralfar: 12Gsaccas de café, -por Rodrigues& C; 500 couros seccos, por L.Lassaterre; para Orau; 125 saccasdc café por Tude, Irmão <£• C.

BAHIA, 5 (Americana) —Pro-oedento do sul do pniz, entrouhontem. neslc .porto o cargueiro"Tongrier", do Lloyd Belga.

Fstc navio transpoz a burra ceiiculhon nos bancos do areia pro-ximòs a PanelliiH, s0 conseguindosafar-sc muito tempo depois e apósvarias manobras, sendo então tra-zido por um rebocador da Capita*hiu do Porto pura o fundeudotiro,devido a ter soffrido uma ligeiraavaria nus innchinas.

10' seu comniaiHllintc o Sr. KinileRuys de naciouiilidade belga.

BAHIA, (I (Americana) — Omovimento do liioss findo, na Dire-ctoriu dc Rendas do Fstndo, nttin-giu á importância du réis1.7Í)5:271$750.

Por este total, comparado cinrio de igual periodo no anno pussa-do, que foi dc 2.487:22U:f!l7S. vê-sc que houve uniu diffcrença paramenos, de 7Sl:.)55í?12S.

O movimento dos quatro pri-ineiros mezes do corrente anuo édc'(>..4441:5HG!ji207; uo plisso que odo nnno plissado, nesse mesmo es-paço de tempo, foi dcÍ0.420:0pS.f357i havendo, entre nssuas importâncias. .Uni differeuçapura menus, de 1.070:8'fí!$880.

BAHIA, 5 (Amerieiinn) — Omercado de caeáo está aniiniido.(Is compradores firmes, offftroceii-do pelas entregas á j'sla 111$, 17,$e 1SÇO0Ü. tis vendedores estão rc-traídos.

Começiiruni u chegar os produ-cios da nova safra, tendo sido rea/lizudas grandes vendas pura en-Ü-cgus em junho (. iigbsto.

BAHIA, G (Americana) --- Pelovapor hiillandcz "Aldubi". foramexportados para RoUerdiim 1.500fardos de fumo em íoílin. por Vas-coúeeilós Ahrns 1.000 courosverdes, peja Companhia BrasileiraExportadora, pnrn Rotterdam (comopção), 1)15 fardos de fumo cm fo-lha, por Roberto Sinion.

BAHIA.' 0 (Americana) — A'altura de Mar-Grande, naufragou,hoje. um saveiro lt cujo 'bordo' via-jiivam seis tripulantes, dos quaes,cinco, pereceram afogados.DO CEARA'

FORTALEZA, 5 (Americana) —Juarez Cumulo Castello Branco,director da "A Noite", denunciouperante a .Tustiija Federal o enge-nheiro Dcmostheiies Rochert, peloEaeto de haver, na qualidade dc di-rector da Rede de Viaeão Cearnii-sc, retido cm seu poder um saldosuperior n 000 contos, resultantede pagamentos effectuados por con-ta do credito especial de réis5.532:000$, destinado á. mesmarede, bem domo por huver presta-do contas ao Tlicsotiro Nacionalrecolhendo apenas o saldo de qtu-nhentos réis.

O denunciante affirma que Ro-chert litilisòu aquella somma einoutros pagamentos e que elle deucomo pagr.s contas cm importânciasuperior a quinhentos contos queiá o tinham sido na administraçãodo Sr. Luciano Veras.

DO AMAZONASMAN AOS, G (Americana) — A

btrdo do paquete "Affonso Pon-

na... chegou a esta capital o Sr.Shiehita Tatsuke, embaixador doJapão. Uma flotilhn. composta dedoze navios capituiiiados polo"Ayapuá,., comboiou o "Affonso

Penna", desde a confluência do rioNegro com o Solimõcs. até estoporto, dando uma. salva de dezena-ve tiros, por ivccasino do desembar*que desse diplomata.

1 flró geral na InglaterraCalculam-se em dez milhões de esterlinos,'

por dia, os prejuizos soffridos pelo paizLONDKRS, 6 (Austral) — O"Brltlsh Worker,,, órgão jornalis-

tico dos Trabalhistas, distribuiu,ás últimas horas da tarde, um bo-letim, declarando que a situaçãopermaneço inalterada, porquanto,a despeito dos esforços do gover-no para reanlmar os meios detransportes, o vida econômica dopaiz está paralysada.

BOATOS DE PAZLONDRES, 6 (Austral) — Co-

nicçaram, hoje, a correr insisten-tes boutos do que estil immincnteum.accordo mediante o qual ter-minará a greve.

Apesar disso, porém, quer os ele-mentos do governo, quer os chefesdo movimento grevista affirmamignorar quaesquer negociações so-bre esse assumpto.

Os altos funecionarios declaramque o goveruo está se prcoecupau-do, acima dc tudo, neste íuoinen-to, em cuidar do trafego de trenspara o transporte dc viveres c depassageiros, tendo fundadas espe-ranças de conseguir organizal-o emantcl-o ao nivel do normal.

De facto as noticias divulgadasesta manhã o esse respeito sãoassaz lisongciras. O governo an-nuucia quo o serviço ferroviárioolectrico suburbano teve tim au-gmento do 33 por cento de molho-ru sobre as condições, de hontem.

As companhias de tranways tam*bem conseguiram melhorar seutrafego, pondo cm circulação maismil veliiculoB.

O quartel general do partido tra-balhista annuiicia,- porém, que a si-tuaçao continua satisfatória.

As informnções tolegrophicos dointerior do paiz também são uiispi-ciosas, anutinciimdo que, por todna parto, a vida proscgiie sem in-cidente de grande monta.A ADHESAO DOS MARÍTIMOS

E DOS "CHAUFFEURS"LONDRES, 0 (Americana) —

Os marítimos o os eòndúclorcs de"taxi,,, em assembléa limitem ren-lizndu, resolveram udlierir ii grevegeral.ESTA' CIRCULANDO 0 "THE

BRITISH VVORKER"LONDRES) G ÍAinericnna) -

O Conselho dn "Trade Unions",fez circular, boje. o diário "Tlu!Britlsli Worker". em represaliu á"Tlu* British Gazetlc,,.PROVIDENCIAS DO GOVERNO

PARA O ABASTECIMENTODO PAIZ

LONDUKS. G (Austral) — Kmrodas goveriiamenluos, ufirma-se,ns ultus autoridades, estão io-mando, com a maior presteza, asprovidencias necessárias para us-segurar a todo o paiz os forneci-mentos dn viveres em caso dechegar aos últimos extremos a cri-sc actual.

Nus mesmas fonies affirniu-seque o governo couta já com ilbiiS-Iccinieulos dc enrnes eni conservae fumudns para abastecer lodo ureino durante trez scnianas. no pas-HO que a farinha de Irigo u suffi-ciente paru um mez. Os exporta-dores desse artigo, estão agindo cminteiro accordo coin o governo;vários elevadores dc Liverpool ns-tão fiiuccionando normalmenteUm dus maiores exportadores defarinha, declarou hojo, qne não étemerário dizer que, praticamente,Iodos os fornecimentos dc trigo,iiettiulincnto em vingom paru a In-gluterrn, serão desembarcados, somdifficiildudes. apenas com niu pe-queuo alruzo.SAKALTVALA REPELLE UMA

PROPOSTA DO GOVERNOLUXDUES. G (Austral) — O

deputado comiminista Salíiiltvala,

I ,que fora preso ha dias, sob fl ¦•>;cusaçflo de haver pronunciado uni'discurso sedicioso, foi hojo coa-vidudo a escolher ante a seguin-te alternativa: ou fisar socegadOtiou ficar preso durante dois mezes.

Sr. Sakaltvala, declarou quéprefere ficar preso. ;UMA REUNIÃO D08 DEPUTA*

DOS LABORISTAS íLONDRES, 6 (Austral) — O*'

deputados eommunistas da Cama-ra dos Communs, realizaram, bojei'em uma das salas daquella casa-do Parlamento, uma reunião, soba presidência do Sr. Mac Donald.

Terminada a reuniSo, esses de-putados so recusaram a fazerquaesquer declarações aos jornaes,ignorando-se por completo quaeaforam os assumptos de que trata- •ram.CONTINUAM AS TENTATIVAS

DE DISTÚRBIOSLONDRES, 6 (Austral) — Che-

gam de varias localidades do rei-no, noticias de que a multidão con-limia n fazer tentativas para im-pedir por meios violentos a cir-culuçüo dc vchiculos, nspccialmen-te dos trens c óinnibus.

No districto sudoeste desta ca-pitai, um numeroso grupo dc_ cxal-tndos atacou esta manhã e incen-diou uni omnibuK dirigido por vo-luntnrios. Km Glnsgow, um vi»M-culo do mesmo gênero foi viradoe a policia foi forçada a intervirpnrn dissolver a, multidão, pren-dendo cinco indivíduos, que se mos-travam mais nggressivòs.

Km outros pontos dn niosmn ei-dade, os amotinados arrancaram n«trilhos das unhas dos bondes.

. A' tardo, nns arredores de Editu-burg, a populiini atacou u jieibas .um trem, partindo iodas as vid."*i-ças o ferindo muitos pnssagoin s. .

Km Paisley. os omiiibus, ipc.passam através dessa aldeiii fornítamboui alacinlos a pedra, ficandoigiiulli.iente daiiinifieaiiOR.

GRAVE CfWFi.lOTO EMEDIWEUHG

KIUMIirilG, G lAtislriin —Uma iniiliidno iimntiniiilii, couipos»tu de vários iiiíIIiiii-ok de fcss-.'s,leve honti'111 ú noite, um violo 'oencontro com a policia, que i>ret"'i-dou impedir o ocViiiicanietilp i'bstrilhos dos bondes. Oh aiiiotinadosiitnoarain íi policia a pedrns c gar-rafas. A vitriiie de uma das lul"'Sluxuosas casas cpniiiici'cinos da ei-dade ficou d'i;s|iedaçuda o viiripaoulros eslabelocinienio.s foram sa-qiieiulos.

Cinco iioliciaes e numerosos oi-vis, foram recolhidos aos hoHiiifúosda cidade com ferimentos mais oumenos graves.

OS PREJUÍZOSLONDRES, G (Ainoricunn) —

O Sr. Philip Siioivden. ex-Chan-eeller do Thosouro P.ritunnico. cal-cuia que os prejuizos soffridos pe-lo pniz com a greve serão de dezmilhões esterlinos diários, entre ob •salários i) a producção eossnnle,OS NAVIOS RUSSOS. RECUSAM

CARREGAMENTOS PARAA INGLATERRA

MOSCOU'. G (Aiíitríil) — A'União dos Operários dc Transpor-tes dos Soviels, resolveu não fa-zer entrega ,do nenhum carrega-niento destinado á Inglaterra-.

O AUXILIO DOS MINEIROSAUSTRÍACOS

YIKNNA. G (Austral) — A"Arbeilor 54ciüilig!'. uoticin que uConiinissão Kxeciitiva do S.vndica-.lo dos Mineiros Auslriiicos, resol-vou enviar soecorros financeirosaos grevistas britiinuicos.

»-«.....•...¦...,............«........,..,.„.„..,¦„„.„.„.„.„„...„„..,.„,.,,.,.„..,.,„„.„.., >,.|..a.,f„tl.»

Um menor atropelado napraia do Russell

O auto particular n. 8.052, di-riííido pelo seu proprietário, Sr.José Pinto Lima, atropelou, lion-tem, á noite, na praia do Russell,ferindo-o bastante, o menor Pau-Uno, de 7 annos, filho do Dr.Paulo Brandão, morador á ruado Cattcte n. 247.

A Assistência soecorreu o me-nor, deixando-o em tratamentoem sua residência.

O "chauffeur" fugiu após odesastre..

NO HOTEL CASTELLO

A hospede tentou contraa vida

Hontem, á noite, no Hotel Cas-tello, â rua México, onde se achahospedada, Tina Anluska, do nn-olonalidade russa, com 27 annos,casada, tentou Suicidar-se inge-rindo um tóxico.

Chamada a intervir no caso aAssistência, poz a tresloucadafora de perigo. .

As autoridades do 5" districto,tiveram sciencia do facto.

Imprensado por um autocaminhão

João de Faria, conduetor daLight, morador á rua GeneralPedra n. 315, hontem, ã noite,na rua Coronel Pedro Alves, fl-coti imprensado entre o bondeem que trabalhava o um auto-caminhão, recebendo além de ou-tros ferimentos, fractura de umacosteTla.

A Assistência o soecorreu, in-ternando-o depois, a expensas daLight. A policia do 8° districtoignora o facto..

O "CASO" UA KUIKICAOOHA...B10LLO HOIUíSONTE, li (Amei

rlcana) — A policia eoiitlníiattctlváment.6 o inquérito líiutaü-rado liara apurar o caso du so-eiedade fraudulenta Companhia.Edtflcadorã Mineira.

Magalhães du Macedo ri Olhardo Parla continuam detidos, teu-do sido promptamenle decretadaa prisão preventiva dos uceusu-dos, requerida p e 1 a autoridadeque presido uo processo.

A policia já apurou que o ca-pitai dos subocriptores foi todoconsumido.UM TlOLRliHAHiMA AO SKCKE-

T.tnio HÁS FINANÇASBRLLO HORIZONTE, (i (Ame-,

rlcana) — O Dr. Arthur Hernar-des, presidente da Republica, en-viou ao Dr. Djalma Pinheiro Cha-gas, secretario das Finanças, doKstado, o soguinte telegramma:

"Queira aceitar os meus ounj-prlmentos pelo resgate da dividamineira, em Paris. Grando servi-ço que o Estado de Minas fica adever ao actual governo. Saúda-ções cordiaes."A "HENSAGRM PIIKSI1J13XCIAI.

BELLO HORIZONTE, 0 (Ame-rlcana) — "O Diário dc Minas",publicou um extraeto da mensa-gem do presidente Arthur Ber-nardes ao Congresso Nacional,por oceasião da installação deseus trabalhos legislativos, teeen-do considerações elogiosas.a res-peito de3se importante documento.L-MÀ PIlICr.KCÇAO HOIIIIK ECO-

NOSIIA POMTICA' BELLO HORIZONTE, 6 (Ame-

rlcana,) — O Dr. José Eduardo daFonseca, professor da Faculdadede Direito, fez hoje uma prelec-çíio sobre economia política, dis-serta-.d" brilhantemente sobre oproblema Immigratorio do Brasil.

A COMPANHIA IARICA EMJUI/. UE FORA

JUIZ DE FORA, G (Americana)A Companhia Lyrica Italiana

Luigi Bllloro, dirigida pelo mães-tro De Angells, que esteve no Riono theatro Lyrico e que actual-mente se encontra em Bello Ho-rizonte, estreará aqui, sexta-fel-ra próxima, no theatro Varieda-des, com a opera "Gioconda".

Para essa temporada, foi aber-ta, tendo alcançado grande sue-cesso, uma assignatura para seisrecitas.

O PROBLEMA DO TRANSITODE VEHICUI.OS

JUIZ DE FORA, 6 (Americana)Entrou hoje em vigor a lei

municipal, prohibindo o transitode automóveis pela rua Belford,das 10 ás 22 horas.

Essa medida foi muito bem re-ceblda pela população.UMA DELEGAÇÃO DA A. E. O.

DE Jt'17. HE FORA SS-Kíl !!.;PARA BELLO HORIZONTEJUIZ DE FORA, C (America-

na) — Seguiu para Bello Hori-zonte uma delegação da Associa-ção dos Empregados no Commer-cio desta cidade, afim dc Oonfc-

rõriõiár com o presidente MelloVianna, sobre assiirrfptos de inte-resse ila referida classe.O "MINAS IÍEHAES" COMEÇOU

A THANSCKBV13H A *i!!**\-SAGEM IM) Sll. PHESIDE.Vni) '

UA HEPUlHilOABELLO HORIZONTE, d (\)o

nosso correspondente) — O "Mi-nas ileraes" coineçoii a triinscrorver hoje a mensagem apresenta-da no Congresso Nacional, pelopresidente da Republicai tendoainda dedicado á mesma elogio-sas palavras.

UMA NOTA OFFIC1AI,BELLO 1-iqiíIZONTK, (i (Do

nosso correspondente) -7- O or-gão offloial publica a seguintenota: "Não 6 exacto quo as ex-posições preparadas em cidadesmineiras estejam sob os auspi-cios do governo do Estado quoapplnude essns iniciativas sem,todavi», vincular-se ás mesmaspor qualquer responsabilidade.

REGRESSOU O 1)11, DJALMAPINHEIRO CHAGAS

BELLO HORIZONTE, C (Donosso correspondente) — Regres-sou do Rio o Dr. Djalma Pinhei-ro Chagas, secretario dus Flnan-ças.

O CASO HA EDIFICAHOHAMINEIRA

BELLO HORIZONTE, 6 (Donosso correspondente)—Vae ten-do .repercussAo no interior do Es-tado a prisão dos incorporadoresda Ediflcadora Mineira, oonfor-me noticia enviada pela suecur-sal (1"'A Manhã", que foi o jor-nal' que primeiro noticiou a gran-de chantage. Antônio Teixeira, optraià-mór, conseguiu fugir, es-tnndo sendo procurado pela poli-dia, e deixou ao desamparo suainfeliz esposa.

INCENTIVANDO O ENSINOBELLO HORIZONTE, 6 _ (Do

nosso correspondente) — Coc.iomedida do incentivo ao ensino,reallzáram-sfi festividades nosgrupos escolares de Sunto Hyp-pollto, Muziimbinhp, Pitanguy,l-.imopcbii, Burliacena, Alim Pa-rahyba, Brasília, Theophilo Oito-ni, Diamantina, Gúaranésla, .lo-cjuitinhonhà, Rio Peixe, S. JoãoD'E1 Rey, Píaçatuba o Serro.

A APURAÇÃO DAS ELEIÇÕESESTAUOAES

BELLO HORIZONTE, 0 (ÜOnosso correspondente) — Cerne-çou hoje a apuração da eleiçãopara senc.dor e preenchimento davaga no Senado lüstàdoãl. Foicandidato do 1\ R. M. o Dr. Al-fredò de Só, vice-presidente elei-to do Estado.

Falleceu o bispo do Piauhyi.lAUClüLOXA. li (Austral) —

Falleceu no Convento dos Merco-rlnrios. pe.sla cidade, D. PedroPnscual Miguel, bispo do Piauliy.

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Page 8: E ALGUM Bl* VíB ARÇC'' greve dos frabalháírores inglezesmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00111.pdf · ... com a alegria no semblante. Houve velhinhas que se ex-pandiram,

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A MANHA — Sexta-feira, 7 dc Maio do 1920

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Iiimbramento atéhoje niincn visto.

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CIO DO RÍO DEJANEIRO

líeòepcão mensal'".ia

nome tio ConselhoÀttiviir.iíilraíivo lenho ahonra de convidar os se-nhores associados, suas ex-cclleirlissimas famílias e osaínijros da Associação paraa recepção intima que ihesserá offerecida hoje, das 9ás 11 da noite, no saião no-bre desta Associação.

Recomeçando estas re-cepções mensaes, que serãorevestidas da maior simpíi-cidade e realizadas sempreno dia 7 de cada mez, é in-tinto da Administração des-pertar o espirito associati-vo e incentivar o desenvol-vimento das cordiaes rela-ções existentes entre os nos-sos con sócios e os verdadei-ros amigos da nossa aggre-miação.£Rio de Janeiro, 7 de maio

dè 1920.AUGUSTO SETÚBAL,

lu Secretario.

ARCH1MEDESLEILOEIRO

Tendo terminado o seu contra-cto :l ltiiu General Câmara 103,previnc nus seus coniinittentes eamigos i|ue transferiu provisória-mente 6 seu èscrlptòrlo para aRiia «1«>« Aridrailris .'iii. sobrado,onde continua o aguardar ás suaspre.suilas ordens.

m «sI LEILÃO 1Em 14 de Maio cie 1926

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