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IMPERIAL GAZETA Jornal editado pelo Instituto Brasil Imperial Novembro de 2014 Ano XVIII Número 226 www.brasilimperial.org.br

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IMPERIAL GAZETA

Jornal editado pelo Instituto Brasil Imperial Novembro de 2014 Ano XVIII Número 226 www.brasilimperial.org.br

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2 Palavra do Presidente

Transmito a vocês todos meus mais efusivos cumprimentos. É com plena alegria no coração que, como brasileiro, lhes dirijo a palavra. Para abordar uma questão que nos oprime há décadas. Falo da insatisfação de homens, mulheres, das famílias, de profissionais das mais diferentes áreas que querem fazer do Brasil, há já muito tempo, um país melhor para viver. Falo de nosso desejo permanente de construirmos um Brasil verdadeiramente mais justo. Um Brasil - onde os governos e seus partidos não sejam um equívoco - ou engodo quase permanente, infelicitando a todos nós. Falo de um Brasil onde os princípios democráticos sejam reais. E não apenas - um rótulo para administrações comprometidas - com objetivos suspeitos de grupos - ou pessoas. Elaboramos pesquisa para identificar o que de melhor existe nos países - cujos índices de desenvolvimento humano- os colocam nos lugares de destaque mundial. E, também, para saber por que isto ainda não aconteceu em nosso Brasil. E o que descobrimos? Vejam isto! Entre os 30 países, primeiros colocados no Índice de qualidade de vida, 27 são parlamentaristas. Repito: Entre os 30 países primeiros colocados no Índice de qualidade de vida, 27 são parlamentaristas!

Porque não aderirmos a um regime de governo verdadeiramente democrático, o parlamentarismo, onde as coisas poderiam andar melhor em nosso país?

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Eles são a Alemanha, Austrália, Bélgica, Canadá, Coreia do Sul, Dinamarca, Eslovênia, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Irlanda, Islândia. E também Israel, Itália, Japão, Liechtenstein, Luxemburgo, Noruega, Nova Zelândia, Países Baixos, Reino Unido, Republica Tcheca, Cingapura, Suécia e Suíça. Dos 30 países pesquisados, apenas três não são parlamentaristas - Estados Unidos, Áustria e Brunei. Pelo que se constata, certamente estamos no caminho errado. Vivemos numa falsa democracia, onde a participação popular se circunscreve ao momento de apenas votar. A partir daí, tudo fica sob o controle dos grupos escolhidos de forma muitas vezes enganosa. Por que não aderirmos, então, a um regime de governo verdadeiramente democrático onde as coisas poderiam andar melhor em nosso país? Nossa nação precisa, sem demora, dotar o Estado brasileiro de um mecanismo institucional evoluído, moderno, já experimentado em países democráticos, com alto índice de desenvolvimento humano e estabilidade política. Enfim, um regime de governo que possa vir a somar positivamente com uma melhor economia e uso sustentável de nossas riquezas naturais, ao invés de miná-las, utilizando-as pessimamente como se pode observar muitas vezes no regime de governo atual. Pense bem! Por que não aderirmos a uma forma de parlamentarismo? Fica nossa sugestão: informe-se melhor sobre o parlamentarismo. E siga-nos numa jornada que poderá transformar o Brasil num país muito mais justo. Para a felicidade de todos nós,

Comendador Antonyo Cruz Presidente do Instituto Brasil Imperial

brasileiros! E agora me dirijo a você em particular, que não participa de partido político por sugestão de terceiros. Ora bolas! você por acaso é candidato ao cargo de chefe de estado. Chefe de estado é que não pode ter vinculação e compromissos de nenhuma forma com partidos políticos. É importante valorizar o passado, no entanto ele já foi e não volta mais. o mais importante agora é planejar o futuro, é de um futuro próspero que depende a felicidade do todos nós brasileiros Seja um verdadeiro patriota, fazendo valer os seus sonhos de um Brasil realmente democrático. pense bem, os seus sonhos só se realizarão se passarmos por um sistema parlamentarista e tendo você na articulação política, inserindo-se no cenário político não somente como um mero espectador, mas como um ator, iniciando a transformação dos Poderes Públicos de dentro para fora. É importante valorizar o passado, no entanto ele já foi e não volta mais. o mais importante agora é planejar o futuro, é de um futuro próspero que depende a felicidade do todos nós brasileiros.

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Viagem a Portugal Impressões Políticas

Em recente viagem de pesquisas a Portugal empreendi uma pesquisa autônoma acerca do ânimo do povo acerca da monarquia, uma vez que à nossa causa no Brasil, uma restauração nos seria muito positiva em termos de propaganda, e sendo em Portugal mais ainda. Logo no início tive audiência com D. Duarte, onde conversamos longamente acerca do tema restauração, tanto em Portugal quanto no Brasil, que foi proveitosa quanto a ter uma ideia, acerca da visão do pretendente sobre o problema. A palavra pesquisa talvez seja um exagero, pois não havia um método efetivo, eu simplesmente tocava no assunto restauração da monarquia, a qualquer pretexto, para ver como cada pessoa reagia ao assunto. Inicialmente em Lisboa, as pessoas expressavam certo ceticismo quanto a viabilidade de tal possibilidade, alguma inclusive afirmando que a maioria dos portugueses, numa

Luís Severiano Soares Rodrigues Economista, pós-graduado em história, sócio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico de Niterói, Conselheiro Consultivo do Instituto Cultural Dona Isabel I – A Redentora e membro do Instituto de Pesquisa Histórica e Arqueológica do Rio de Janeiro (IPHARJ).

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possibilidade de escolha, optariam pela república, no entanto percebi que a maioria destes, pessoas comuns, tinham na cabeça algum estereótipo, como um indivíduo que se atinha a ideia de absolutismo, sempre se referindo ao “tempo em que os reis tudo podiam”, ou outros de geração mais nova que achava que os “monárquicos”, se referindo ao partido monarquista local, estão cada vez mais sumidos (fora da mídia), ou seja, em nenhum momento encontrei, nesse primeiro momento, quem tivesse a ideia de uma monarquia moderna como modelo para o país. Mas seguindo para o extremo sul, no Algarve, as coisas mudaram, a receptividade à ideia encontrou várias pessoas, inclusive para exemplificar, em determinado momento visitando o Museu Municipal de Faro, fiz a doação de um catálogo da exposição Lusa Presença para eles, uma das funcionárias ao ver o retrato de D. Duarte, o aponta para a outra, a qual exclama – o rei. Essa reação me encheu de otimismo, pois a rigor D. Duarte, é de jure, Rei de Portugal, uma vez que o povo português nunca foi chamado a se pronunciar sobre a mudança da forma de governo; inclusive antes de a república por lá completar cem anos, os monarquistas tudo fizeram para que o povo fosse consultado em plebiscito sobre o assunto, e as autoridades republicanas tudo fizeram para que isso não acontecesse. Do sul para o norte, ou seja, em Vila Real, Trás-os-Montes, a mesma boa receptividade, conquanto isso não queira dizer que seja uma unanimidade. E no meu retorno à Lisboa encontrei pessoas acessíveis à ideia, o que me animou. Assim,

creio que fica claro que uma propaganda criteriosamente bem feita, tem toda a possibilidade de fazer um efeito revolucionário. E existem exemplos categóricos de que os portugueses se adaptam muito bem à monarquia constitucional parlamentarista, como é o caso de Luxemburgo, onde 20% da população é de origem portuguesa, via imigração, e quando eu estava lá, era notícia, que o ministério que assumiu o poder em Luxemburgo tinha um indivíduo de origem portuguesa (algarvia), filho de imigrantes, que seria ministro da justiça, este Félix Braz, de 47 anos, e falante de um português sem sotaque francês.

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Esse efeito revolucionário, tem toda a possibilidade de se alastrar, pois se analisarmos o quê a história da republica portuguesa oferece em troca da lealdade do povo, é pouco ou quase nada, em termos de democracia de fato, posto que para se viabilizar, começa com a infâmia do regicídio, que manchou a história do país, e que abriu caminho para desestabilizar o país e sobrevir o golpe de 05/10/1910, depondo o jovem Rei D. Manoel II, quando o país entra numa anarquia que duraria dezesseis anos, oferecendo toda a vergonha de instabilidade, assassinato de presidente, fome do povo e perseguição religiosa. Para acabar com a anarquia, aceitaram uma ditadura que durou quarenta e oito anos, com todo o requinte de polícia política, temida pelo povo como um todo. Um parêntese tem de ser aberto quanto aos presidentes desse período, todos foram militares de alta patente, de marechais a almirantes, ou seja, a chefia de estado tinha de ser encarnada na figura de alguém que tivesse um simbolismo de autoridade que se esperava para tal cargo, mas o ditador era civil, até qualquer tipo de oposição era via alta patente, como foi a candidatura do general Humberto Delgado, que Salazar conseguiu evitar, e depois mandou assassinar., até mesmo após o 25 de abril, o presidência exigia a alta patente como foi a do general Ramalho Eanes. Assim nem no simbolismo a república foi republicana. Durante todo esse período Salazarista, até 74, Portugal exportou imigrantes, ou seja, a república não gerou o bem estar

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que fixasse o povo na terra portuguesa, curiosamente os portugueses encontraram, em grande parte, bem estar nas monarquias europeias. O 25 de abril, gerou todo um período de incertezas e incongruências, que até hoje, os portugueses entendem como mau resolvido, como foi a independência, impensada das colônias, que gerou todo o processo que às levou à guerras civis com as maiores atrocidades possíveis e imagináveis, e hoje essas ex-colônias não podem ser chamadas de democracias exemplares. A democracia portuguesa sobre a forma de republica só vai se definir após a entrada do país na União Europeia, que em parte coincide com o fim do período revolucionário atabalhoado proto-comunista, pós 25 de abril. Assim a república tem muito pouca que inspire uma dedicação do povo, e em se chegando a atualidade, em plena crise econômica, sujeita a fortes ajustes impostos pela EU, e mesmo agora Portugal continua exportando mão-de-obra, só que agora mais qualificada. Por outro lado, o Portugal que encontrei, mantém intactos os símbolos da monarquia por toda a parte, brasões de armas do reino, 98% dos monumentos, por sinal muito bem cuidados, do país retratam indivíduos do período monárquico. Se pararmos para prestar atenção notaremos que a enorme multidão que visita o país, vai lá para ver esses elementos monárquicos, ou seja, existe a sensação de que só falta o Rei. O quanto um monarca seria fundamental, na vida portuguesa, é visível até na atual conjuntura do país, onde os socialistas animados por pesquisas favoráveis de popularidade dos seus principais líderes, tentam criar a ideia de que deve-se antecipar as eleições legislativas. O

presidente que é do mesmo partido do primeiro ministro, os recebe, posa para foros com eles, mas só contemporiza e diz não ver necessidade de tal antecipação, e assim faria sempre, pois, essa tal situação de antecipação de eleições poderia tirar o seu partido do poder. A oposição tem tentado criar crises de oportunidade, seja detonando a proposta de orçamento, seja aproveitando erros do ministério da educação, e aproveitar a insatisfação do povo com esses erros, todos os setores pediram a cabeça do ministro, mas em troca deram a do secretário de ensino primário e médio, e confortável o primeiro ministro dizia pra todo mundo ver que o ministro não saia, certamente amparado no presidente da república que é do seu partido. Associado a isso a economia portuguesa ainda não está em situação confortável, pelo contrário, as grandes corporações nacionais estão sendo vendidas para estrangeiros, notadamente chineses e russos, o quê tem gerado uma sensação de desamparo, ao nível do simbólico, associado a crise no setor bancário com a liquidação do Banco Espirito Santo e, ainda no mundo corporativo, a venda da Portugal Telecom, veio piorar a situação nesse desamparo, e os portugueses se perguntam se há alguma instituição de grande porte no país que seja portuguesa. Assim creio que os monarquistas portugueses, não só podem como devem intensificar os ataques à república, pois devidamente informados, o povo verá que a república de lá pouco se sustenta com o discurso republicano, que efetivamente muito pouco encarnou, e tanto lá como aqui, são os monarquistas os guardiões do respeito pela res pública.

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Intelectuais inorgânicos

Gramsci foi, sem dúvida, uma figura importante do pensamento e da filosofia da práxis (imperativo da atividade humana prática) marxista do início do século passado, cuja influência se estende até hoje na vida acadêmica, aqui e alhures. Foi um pensador que ousou apontar erros de Marx em sua visão da História. Não acreditava em leis históricas inexoráveis que levariam automaticamente a classe trabalhadora ao poder. Também discordava de Lenin, que via no econômico o fator determinante da mudança e a cultura como peça ancilar do processo que levaria ao comunismo na etapa final. Nessa linha, desenvolveu o famoso conceito de hegemonia orgânica, a ser construída por intelectuais devidamente treinados oriundos da classe trabalhadora. O poder da burguesia, segundo ele, não emanava apenas do dinheiro, mas do poder das ideias embutido na cultura dominante. Não seria suficiente controlar os instrumentos de poder da sociedade política: a polícia, o exército, o sistema legal, etc. Era preciso ir além e se assenhorear, primeiro, dos pilares em que se assenta a sociedade civil: a família, o sistema educacional, os sindicatos, etc. A primeira é o reino da força e a segunda, do consentimento. Feita a cabeça da população, a conquista da sociedade política estaria naturalmente validada. Esse trabalho de

Gastão Reis Rodrigues Pereira empresário e economista Publicado no Jornal O Estado de S.Paulo

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conquistar mentes e corações caberia aos intelectuais, ditos orgânicos por Gramsci, em contraposição aos tradicionais, que estariam por ora no manejo dos cordões que perpetuam, via cultura, a manutenção do regime capitalista. Parece-me que o melhor modo de entender a questão de fundo envolvida nesse processo é a tese desenvolvida por Hannah Arendt em seu brilhante livro A Promessa da Política. Ali ela nos fala da ilustre tradição de liberdade política, nascida com Platão e Aristóteles, de respeito ao outro como Homo politicus. Ela nos chama a atenção para a praça pública grega, berço da democracia ocidental, onde as diferentes opiniões eram livremente debatidas e as decisões eram tomadas pelo voto igualitário dos cidadãos livres. Também nos relembra a atitude do Império Romano, a despeito da força das armas, em relação aos povos conquistados. A Pax Romana conseguia abrir espaço para uma convivência relativamente pacífica, em que a eliminação física dos povos sob o domínio de Roma nunca se constituiu num objetivo sistemático do império, salvo em alguns casos excepcionais, como o de Cartago. Pois bem, essa ilustre tradição da vida política ocidental perdurou por 2 mil anos até que pensadores como Hegel e Marx abriram as portas, no plano filosófico, para as trágicas experiências totalitárias que se materializaram com o nazismo e o comunismo. Em última instância, o que aconteceu é que suprimiram, na prática, o espaço de manifestação do outro, aquele que discorda de nós. É nessa vertente que Gramsci se enquadra quando propõe a formação de quadros rotulados de intelectuais orgânicos comprometidos com a visão de mundo da classe trabalhadora. A verdade passa a ser a da classe social dominante.

Para Gramsci, era fundamental trabalhar na sociedade em geral essa substituição de senhores: saem de cena os capitalistas e assume o palco o discurso ideológico da classe trabalhadora. Tudo se passa após um longo período em que esse processo se torna uma espécie de segunda natureza. A pedra no caminho, entretanto, foi a dura realidade. Ou seja, os estragos monumentais que ocasionaram na vida política e na economia dos povos que se viram submetidos à visão de mundo e às práticas concretas do comunismo. Por muito tempo, as vozes que se opunham aos desatinos daí resultantes eram simplesmente sufocadas (e descartadas) com o argumento de que não passavam de espasmos do pensamento reacionário de direita. Raymond Aron, autor, em 1957, de Marxismo - O ópio dos Intelectuais, foi vilipendiado na França como vendilhão do templo proletário, se é que podemos usar esses dois termos juntos em tempos de ateísmo rompante. No entanto, foi ele, e não Gramsci, que, no final da vida, foi homenageado pela juventude francesa como um intelectual comprometido com a liberdade e a verdade. Dois outros exemplos emblemáticos foram os cursos divergentes, na esfera política, de dois dos maiores intelectuais do século 20: Bertrand Russell e Jean-Paul Sartre. E ainda o caso de Confúcio. O primeiro visitou a Rússia em 1923, poucos anos após a Revolução de 1917, e saiu de lá horrorizado com o que viu. Jamais deu corda ao projeto comunista. Jean-Paul Sartre, por sua vez, aderiu de corpo e alma ao novo regime, terminando seus dias, pateticamente, em Paris, distribuindo um jornaleco pró-Revolução Cultural.

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Jamais conseguiu chegar a bom termo em sua química (impossível) de tentar casar existencialismo e marxismo. O primeiro é o primado do individual sobre o social e o segundo, o inverso. Confúcio, contrariamente ao que rezava a vulgata dos imperadores chineses de ordem e harmonia permanentes, pregava o dever moral dos intelectuais de criticar o dirigente, mesmo pondo em risco a sua vida, quando ele abusasse do poder ou estivesse oprimindo o povo. A História do século 20 deixou clara a opressão brutal dos regimes comunistas sobre os povos que dominaram. Se na prática não funcionou, a teoria precisa ser reformulada para pôr as coisas em seus devidos lugares. No caso do intelectual

orgânico gramsciano, o rótulo correto seria o de intelectual inorgânico, dado que a realidade política do mundo o expeliu de seu organismo (menos nas universidades brasileiras...). Na verdade, ontem, hoje e sempre, o compromisso do intelectual é sobretudo com a liberdade e a verdade. A liberdade no coração e a verdade na cabeça. Este, sim, seria o intelectual realmente orgânico. A classe social a que pertence não pode ser o seu norte. Ir contra ela pode ser um imperativo ético que Confúcio, milênios antes, já havia percebido. O intelectual orgânico de Gramsci não passou de mais um dos descaminhos trilhados pela filosofia marxista no século 20.

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O Cenário Tenebroso do Teatro da República

O resultado do segundo turno das eleições presidenciais, gerou algum desânimo, naqueles que esperavam ver a salutar alternância dos partidos no poder se verificar nessas bandas do hemisfério sul. Tal situação se dá obviamente pela pequena margem de diferença entre os dois candidatos na disputa. Passado o trauma deve-se repensar o como agir na conjuntura de continuidade do governo no poder. O candidato derrotado assumiu uma postura de porta voz da oposição, com base na expressiva quantidade de votos recebidos, mas esse crédito eleitoral recebido é, a principio, ilusório, posto que se isso se traduzisse em bancadas proporcionais, entre situação e oposição, o governo teria uma maioria bem estreita, mas isso não se mantém na realidade. O governo dispõe de maioria suficiente para poder agir dentro daquilo que se propos. Mas, essa afirmação, também não podemos ter como categórica, pois a base de apoio do governo é movida em função de um jogo de barganhas (o governo come na mão do PMDB).

Luís Severiano Soares Rodrigues Economista, pós-graduado em história, sócio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico de Niterói, Conselheiro Consultivo do Instituto Cultural Dona Isabel I – A Redentora e membro do Instituto de Pesquisa Histórica e Arqueológica do Rio de Janeiro (IPHARJ).

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Tudo isso mostra o quanto sui generis é o sistema político brasileiro. Nós monarquistas, devemos lamentar apenas o fato de que a alternância do poder não se deu, pois ela de fato é salutar. E estamos vendo os efeitos perniciosos que uma longa permanência no poder, com o governo petista. E o exemplo mais dramático, atual, é a crise gravíssima que ora vemos na Petrobrás, onde se verifica tudo que inúmeras vezes apontamos como um dos males do sistema presidencialista, que é o loteamento de cargos nas estatais (nos ministérios também), muitas vezes colocando-se em cargos específicos, elementos dos partidos unicamente para participarem dos esquemas de desvios de recursos para os respectivos partidos políticos, que apoiam o governo, ressalvando-se que os indicados geralmente tiram as suas partes também, a título de comissão pelo trabalho sujo. Não se configura como auspicioso o próximo mandato da presidente da república, seja pela sujeira que esta ficando à vista com a crise de Petrobrás, seja pelos indicadores econômicos de níveis de produção na indústria, seja pelos ajustes que já estão sendo feitos, em contraposição ao que se prometeu em campanha. A verdade é que o governo não está sabendo como colocar a economia no eixo, e nada indica que de uma hora para outra, à partir de primeiro de janeiro, eles vão começar a saber. Outro elemento que devemos lembrar, passado o calor das disputas eleitorais, foi que nós vimos na campanha eleitoral passada os genuínos valores

republicanos brasileiros, que são a trapaça, a baixaria, a mentira e o completo desrespeito pela inteligência do eleitor. E por fim o eleitor brasileiro optou por manter o governo que insistia que se não fosse reeleito, o programa do Bolsa Família, iria acabar, pois o adversário só governa para os ricos. Mas como vemos os membros do governo estão cada vez mais ricos, como a Polícia Federal, vem mostrando categoricamente. Da reforma política que tanto se falou devemos esperar pouco, pois o instinto de sobrevivência das espécies fala mais alto, e essa malta de farsantes, que compõe o corpo político da república, não vai querer mudar, de fato, o sistema que os perpetua no poder. Nem mesmo o PSDB nos seria útil, pois à muito não tocam no tema parlamentarismo, como opção ideal para revertermos os males do presidencialismo, e onde entrariamos de sola, provando que a tradição presidencialista da república inviabiliza uma república parlamentarista entre nós. Só temos a certeza que os tempos que seguirão serão difíceis, a república poderá ficar presa na sua própria teia, devemos estar preparados para enterra-la de uma vez por todas.

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Artigo

Justiça a Paulo Francis, ainda que tardia

Paulo Francis morreu em fevereiro de 1997, em Nova Iorque, de um enfarte fulminante causado, em boa parte, pelo desgosto e sentimento de injustiça que corroeu sua alma e seu coração, e nos privou do cara mais chato e irremediavelmente brilhante e encantador que o Brasil já teve. Francis estava sob a enorme pressão resultante de um processo judicial ardilosamente proposto contra ele nos Estados Unidos por suposta calúnia contra a Petrobras. Pouco antes, no Programa de Tv a cabo do qual participava, o Manhattan Connection, transmitido pela GNT, à época, Paulo Francis sugeriu a privatização da Petrobras e chamou atenção para o fato de que seus diretores desviavam dinheiro para contas na Suíça, e era preciso investigar. Contudo, Francis não tinha provas. Jornalistas geralmente não as têm. Suas fontes são, em geral, secretas. Elas dizem o que sabem, vivem e veem, e por temerem por suas vidas preferem ficar no anonimato. Nesses casos estamos diante das chamadas “provas diabólicas”: excessivamente difíceis de serem produzidas.

Maristela Basso Professora de Direito Internacional da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (Lago São Francisco).

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A credibilidade de Francis e a solidez do Programa deveriam ser suficientes para dar sustentação à denúncia e justificar a investigação no Brasil. O que não ocorreu, e tivemos que esperar até muito recentemente para que os mandos e desmandos da Petrobras começassem a ser investigados. Após a denúncia de Paulo Francis, os sete diretores da Petrobras, liderados pelo então Presidente, Joel Rennó, decidiram cobrar reparação judicial pelo suposto dano moral resultante da calúnia que alegaram ter sofrido e, para tanto, buscaram o Poder Judiciário dos Estados Unidos, conhecido pela receptividade desse tipo de ação e por fixar indenizações milionárias. Os diretores da estatal fizeram o que em Direito se chama de “forum shopping”, isto é, recorrer ao judiciário de um país cuja legislação é mais favorável e as decisões dos tribunais mais palatáveis ao caso que se pretende ver julgado. E assim foi. A Justiça americana mandou Paulo Francis indenizar os diretores em 100 milhões de dólares, mais custas e honorários. Muitos brasileiros ilustres, em vão, bateram na porta do Presidente Joel Rennó para que desistisse de cobrar de Francis – que não tinha os meios necessários. Francis, em seu calvário melancólico pós-sentença, começou por transferir sua dor moral para uma simples bursite e desta migrou, definitivamente, para uma bomba no seu coração. Lá se foi a figura agridoce mais extraordinária de todos os tempos e um “gentleman” como não se viu mais. E como seguir agora sabendo que era tudo verdade? E, o pior: a roubalheira era muito maior e que não tão

poucos por tanto tempo roubaram tudo que podiam. Paulo Francis merece ter sua memória recomposta. Sem lhe fazer justiça estamos fadados e nos igualar aos seus algozes. É o mínimo que podemos fazer por ele. Para tanto, é preciso que seus herdeiros e sucessores voltem ao Poder Judiciário americano com uma ação de recuperação da imagem e erro judicial – frente às provas de que dispomos agora. É preciso responsabilizar a Justiça americana da morte de Francis, haja vista que nenhuma sentença pode ser proferida sabendo-se que o condenado não teria os meios de pagar – e que seu cumprimento o levaria à ruína. É preciso que a Justiça americana reconheça que foi usada como “forum shopping” por litigantes de má-fé que deveriam ter ingressado com a ação na Justiça da cidade do Rio de Janeiro, sede da Rede Globo de Televisão, responsável pelo programa “Manhattan Connection”, e local onde os diretores da Petrobras viram e sentiram os efeitos e prejuízos (se houve) do que foi dito por Francis. A Rede Globo também pode tomar essa iniciativa, afinal de contas o Programa era e é dela. Errou a Justiça americana. Deixou-se usar à época. Mas os tempos mudaram lá e cá. Não há que se preocupar com a prescrição. Esta não atinge a nova demanda nos EUA por justiça a Francis. Fatos novos apareceram e com eles um mar de provas. Sem falar que crimes contra os direitos humanos não prescrevem e aqueles do colarinho branco abrem um corredor direto para a prisão nos Estados Unidos. Entretanto, até que isso aconteça, fica a sugestão de buscarmos consolo em uma discreta risada (mesmo sem ninguém ver) em homenagem a Paulo Francis, pois ele tinha razão.

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15 DE NOVEMBRO REFORMA OU RESTAURAÇÃO?

A república acaba de completar 125 anos sem que ninguém consiga lembrar algum benefício trazido pelo golpe de 1889. Um século marcado por 12 Estados de sítio, 17 atos institucionais, seis dissoluções do Congresso, 19 rebeliões, duas renúncias presidenciais, três presidentes impedidos de tomar posse, quatro presidentes depostos, sete Constituições diferentes, dois longos períodos ditatoriais e nove governos autoritários. São 125 anos de corrupção, roubos, inseguranças e incertezas. Desde Deodoro da Fonseca até Dilma Rousseff uma sucessão inacabável de escândalos e desrespeito a coisa pública. Consolidando esta verdade, assistiu-se em outubro a mais uma triste piada da república: as eleições 2014. Os brasileiros foram chamados às urnas para a "festa da democracia", verdadeiro apanágio a vontade da maioria (aparelhada pelo sistema terrorista que se estabeleceu), numa triste disputa entre o ruim e o pior. As prévias já demonstravam o resultado. Candidatos de péssimo nível intelectual, deficientes de formação primária, alguns

Dionatan da Silveira Cunha

comprometidos com ideologias falidas - contrárias à vontade da maioria dos brasileiros, outros (se não os mesmos) de baixeza moral e ética jamais vistas. Aqueles eram os possíveis representantes do Brasil. As eleições foram uma disputa de partidos aliados à tradicional corrupção de Brasília e a participação de medonhos, apesar de muito pitorescos, partidos nanicos. O resultado não poderia ser outro: ganhou Dilma, perderam os Brasileiros. Estas eleições serviram para mostrar que o mais famoso dos dispositivos da república, "a vontade da maioria", é contraditório no Brasil, pois 48,36% da população votaram em Aécio Neves e a soma de abstenção, brancos e nulos alcançou 27,7%. Numa livre tradução da vontade popular, mais de 75%, a maioria dos brasileiros, não quer Dilma Roussef no poder. Mesmo assim Dilma saiu vitoriosa contrariando desta forma a 3/4 da população brasileira.

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Um “conservador”, que está sob porrete das esquerdas, terá de

consertar as burradas do petismo

Dia desses, um dos colunistas de nariz marrom da imprensa brasileira, acostumado a escrever de joelhos, estranhava que Dilma Rousseff tivesse escolhido Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda. Afinal, argumentava ele, o homem é um “conservador”, um crítico da política econômica em curso. E, segundo o “desanalista”, tudo vai tão bem com o país que o desemprego continua baixo — para ele, evidência de que estamos no caminho certo. Pois bem. As transações correntes em outubro tiveram um déficit de US$ 8,13 bilhões — oficialmente, é o maior desde 1980 porque tal medição, com os critérios atuais, começou a ser feita nesse ano, mas é o maior desde 1947, quando se começou a fazer tal contabilidade. O ministro Guido Mantega pode se orgulhar: sua gestão produziu o maior buraco nas transações correntes em 67 anos. Querem mais? Para novembro, o BC projeta déficit de US$ 8 bilhões nas transações correntes. Se a projeção se confirmar, o resultado acumulado do ano passará de US$ 70,7 bilhões até outubro para US$ 78,7 bilhões. No acumulado em 12 meses, o déficit externo equivale a 3,73% do PIB (Produto

Reinaldo Azevedo

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Interno Bruto), o maior desde fevereiro de 2002 (3,94% do PIB). Os números que vão acima são próprios de um modelo que deu errado, a despeito do que diga o oficialismo. É o fim do mundo? Não é? Caminhamos pra lá? Não tão depressa. Mas estaremos condenados à mediocridade se não houver uma alteração substancial da equação. Não sei se Joaquim Levy, futuro ministro da Fazenda, conseguirá operar a mudança. Uma coisa é certa: ela não se dará se continuarmos na metafísica de agora. Os Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) somaram US$ 4,979 bilhões em outubro, resultado que ficou abaixo dos US$ 5,439 bilhões registrados no mesmo período do ano passado. No acumulado do ano até o mês passado, o IED soma US$ 51,194 bilhões, o equivalente a 2,71% do Produto Interno Bruto (PIB). É um alento em meio às más notícias. Faltando apenas dois meses para o fim do ano, o número acumulado de 2014 ainda precisa somar mais US$ 11,8 bilhões para alcançar a previsão do BC, de terminar com US$ 63 bilhões. Nos últimos 12 meses até outubro, o IED está em US$ 66,003 bilhões, o que corresponde a 2,91% do PIB. O número não chega a financiar o rombo, mas compensa em parte o desastre. Mas resta evidente que algo de profundamente errado se passa com a economia. Acabou, definitivamente, aquele ciclo da economia mundial em que, com o supercrescimento da China e a supervalorização das commodities brasileiras, saldos positivos na balança comercial compensavam

desequilíbrios. O déficit na balança no mês passado ficou em US$ 1,17 bilhão de dólares, o pior desde outubro de 1998. Os petistas e as esquerdas deveriam estar felizes. O abacaxi na economia, vejam vocês, terá de ser descascado não por um esquerdista ou por um populista, mas por um economista que eles consideram “conservador”. Pois é… Um conservador terá de consertar as burradas do petismo. Tomara que consiga.

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18 Aniversários

NOVEMBRO Altieraz Sebastião dos Santos 1 Pradópolis - SP Vaios Athanasios Dandos 1 São Paulo - SP Valter Souza Gonçalves 1 Lauro de Freitas - BA Mateus Soares de Freitas Neto 3 Manaus - AM Miracilda Martins Barros Martins 4 Rio de Janeiro - RJ Talcido Messias Joaquim de Carvalho 4 Campo grande - MS Herberth Amaral 5 Montes Claros - MG Leonardo Mazzei 5 Rio de Janeiro - RJ Marcelo Rocha 5 Belo Horizonte - MG Eduardo S. Mauari 6 São José dos Campos - SP Egle Rijo de Figueiredo 6 São José dos Campos - SP Francisco Silva de Castro 6 Cascavel - CE venicio firmino 6 Fortaleza - CE Padre Nikolay Moacyr Röther Neto 8 Jarinu - SP Aldo Borges Campagnola 9 Porto Alegre - RS Jamil de Souza Sanches 9 Araçatuba - SP Victor Venquiaruti 10 Santa Maria - RS Eduardo Antonio Seabra 12 Aracaju - SE Paulo Eduardo Andrade Bacelar 12 União - PI Eduardo Gomes Elias Júnior 13 Rio de Janeiro - RJ Alan Redig 14 Manaus - AM Antonio de Padua Sarmento 14 Rio de Janeiro - RJ Daniel Barbosa de Amorim 16 Campo Novo - RS Otto De Alencar Sá Pereira 16 Rio de Janeiro - RJ Ronaldo Carvalho 16 Cascavel - PR Juliana Mendes Diniz 17 Porto Seguro - BA Michel Gaia 17 Florianópolis - SC Roberto de Albuquerque Arléo Barbosa 17 Ilhéus - BA Ulisses Pinheiro Lampazzi 17 Franca - SP Edylmar Batista Viana 18 Baturité - CE Dayvisson Vinícius Santos Duque 20 Alfenas - MG Diego Ribeiro França 20 São Paulo - SP Jorge Luiz Leonardo dos Santos 20 São Paulo - SP Alexander William Azevedo 21 Recife - PE João Alves Pereira 21 Londrina - PR Moyses Lira 22 Vitoria - ES Bruno Deivid Nunes 23 Criciuma - SC Leopoldino José de Oliveira 24 Manaus - AM Ana Beatriz Boechat Barcelos 25 Vila Velha - ES Ernesto de Souza Pachito 26 Vitória - ES Felipe Boeing Ponciano 26 Grão Pará - SC Sebastião Kleber da Rocha Leite 26 Itaocara - RJ Adaljiza Marta Machado Cuan 27 Boituva - SP Joacir Pedro de Souza Nunes 27 Porto Alegre - RS Paulo Fabrício Nogueira Rocha 27 Cuiavá - MT Pérsio Menezes 29 Salvador - BA Fabrício Fonseca Costa 30 Belo Horizonte - MG

Werlen Santos 30 Salvador - BA

DEZEMBRO

Bruno Cezar Pereira Soares 1 Brasília - DF Thiago Fernandes Costa 2 Guarulhos - SP Tito Barros Leal de Pontes Medeiros 2 Fortaleza - CE Nelson Gonçalves 3 São José do Rio Preto - SP

Pedro Henrique Soares Cordeiro 3 Araçatuba - SP Antônio Sarmento de Araújo Costa 4 Teresina - PI Edson Murilo Prazeres 5 São José - SC Paulo Roberto Hortêncio Clemente 5 Brasília - DF José Armando Silva 7 São Luis - MA Floriano Chacorowski Junior 8 Campo Mourão - PR Gastão Reis Rodrigues Pereira 8 Petrópolis - RJ Maria Aparecida Almeida Dias de Souza 8 Sorocaba - SP Flávio Lopes Coutinho 10 São Paulo - SP Joaquim Rabelo 10 Governador Valadares - MG

Hudson Alvarenga 11 Rio de Janeiro - RJ Fernando Tavella 12 São Paulo - SP Jordan Wigor Sousa Palácio 12 São Luis - MA Thiago Henrique Avelino Cruz 12 Belo Horizonte - MG Sérgio Henrique Banhato 13 Caraguatatuba - SP Reginaldo Pereira Duque 14 Guaxipé - SP Gilmar de Macedo 15 Campo Bom - RS Álvaro José de Almeida Neto 16 Belém - PA Jefferson Afonso Milatias 16 Santo André - SP Marco Aurélio Barcelos Valente 16 Rio de Janeiro - RJ Luiz Antonio Lontra 17 Cordeiro - RJ WELSON NELSON DA COSTA 19 São Paulo - SP Samuel Caputo de Castro 20 Uberlândia - MG Wilza Silveira 20 Praia Grande - SP Rui Telmo Fontoura Ferreira 21 Santa Maria - RS Alex Sandro de Oliveira 23 Mauá - SP Jaqueline Testoni 23 Brusque - SC Matheus Pereira Gonçalves 23 Campos dos Goytacazes - RJ

Francisco Tomasco de Albuquerque 25 Niterói - RJ Winker Joffre French Turon Poubel 25 Niterói - RJ Celso Amodio Mantovani 27 São Bernardo do Campo - SP

Agustinho Macedo 28 Arcoverde - PE Higor Porto Rodrigues 28 Campos dos Goytacazes - RJ

Miguel Saliby Neto 28 São Paulo - SP Guilherme França Prieto 29 Santos - SP Jorge Alves de Farias 29 São Paulo - SP Jorge Cely Ferreira Ribas 30 Curitiba - PR Douglas Ferreira Costino 31 Itapuranga - GO Kelton De Oliveira Monteiro 31 Fortaleza - CE

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