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GERÊNCIA DE LICITAÇÕES E CONTRATOS

ANEXO X

PLANO GERAL DE METAS

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Capítulo I

Das Disposições Gerais

Art. 1º Este Plano estabelece as metas a serem cumpridas pela

CONCESSIONÁRIA do COMPLEXO PRISIONAL Odenir Guimarães.

§ 1º Todos os custos relacionados com o cumprimento das metas previstas

neste Plano devem ser suportados exclusivamente pela CONCESSIONÁRIA.

§ 2º O PODER CONCEDENTE , em face dos avanços tecnológicos, da

evolução da legislação e do crescimento das necessidades de serviços por parte dos

presos, poderá rever as metas deste plano, observado o disposto no respectivo contrato

de concessão.

§ 3º Os indicadores decorrentes deste Plano têm suas, definições, seus

métodos de coleta, responsabilidade e freqüência de coleta, forma de apuração,

métricas, consolidação e auditoria estabelecidos no anexo a este plano.

§ 4º Os parâmetros acerca dos indicadores, de que trata o parágrafo

anterior são referenciais e serão consolidados em nível operacional pelo PODER

CONCEDENTE, durante o primeiro ciclo do período de adequação.

§ 5º Os processos de coleta, consolidação e apresentação dos indicadores,

quando de responsabilidade da CONCESSIONÁRIA devem ser certificados por

Organismo de Certificação Credenciado.

§ 6º O PODER CONCEDENTE, poderá solicitar, a seu critério o

desdobramento das metas previstas neste Plano como forma de melhor avaliar o

desempenho da CONCESSIONÁRIA.

§ 7º O PODER CONCEDENTE, poderá, a seu critério, delegar a terceiros,

públicos ou privados, o processo de avaliação do cumprimento de metas.

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Capítulo II

Das Definições

Art. 2º Para efeito deste Plano são adotadas as seguintes definições:

I. Complexo Prisional – conjunto de instalações físicas, usuários, recursos

materiais e humanos de gestão, equipamentos, sistemas, serviços, processos, utilidades, fornecimentos, enfim todos os elementos que concorrem para a sua finalidade. Sob o ponto de vista físico é composto de UNIDADES PENAIS, cujas características referentes à obra, à infra-estrutura e aos serviços encontram-se indicadas nas especificações técnicas, conforme TERMO DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DA METODOLOGIA DE EXECUÇÃO do EDITAL

II. Unidade Penal – sub conjunto físico do Complexo Prisional que se presta à segregação de um menor número de presos.

III. Capacidade instalada total – quantidade total de vagas, incluindo as vagas destinadas à triagem, decorrentes da implantação arquitetônica do Complexo Prisional.

IV. Capacidade instalada – quantidade de vagas, decorrentes da implantação arquitetônica do Complexo Prisional.

V. Capacidade instalada triagem – quantidade de vagas em ala específica para triagem, decorrentes da implantação arquitetônica do Complexo Prisional.

VI. Disponibilidade – quantidade de vagas da capacidade instalada dotada dos elementos necessários e de todas as condições para a recepção e manutenção de uma unidade de interno, neles incluídos todos os serviços assistenciais e atividades ocupacionais e o fornecimento de insumos.

VII. Disponibilidade Triagem - quantidade de vagas da capacidade instalada triagem dotada dos elementos necessários e de todas as condições para a recepção e manutenção de uma unidade de interno, neles incluídos todos os serviços assistenciais e atividades ocupacionais aplicáveis.

VIII. Parâmetros médio do mês – média calculada entre o parâmetro do final do mês de referência e o do final do mês anterior.

IX. Instalações – conjunto de edificações, móveis, utensílios e equipamentos em geral, neles incluídos os elementos de software, elementos individualizados e sistêmicos, enfim todos os elementos que constituem a infra-estrutura do Complexo Prisional, constituindo esta o sub-conjunto físico do Complexo.

X. Conformidade – é a condição de um determinado parâmetro objetivo estar conforme, com condições pré-definidas em cadernos de encargos, contratos, normas, regulamentos e especificações ou atender às expectativas do avaliador para parâmetros subjetivos.

XI. Inspeção de avaliação – processo conduzido pelo PODER CONCEDENTE, objetivando avaliar as condições de conformidade das instalações.

XII. Repetição de não conformidade – identificação, independente da causa, de ocorrência de não conformidade em um mesmo elemento avaliado nesta mesma condição em período(os) anterior(es).

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XIII. Itens de Segurança – equipamentos, neles incluídos os elementos de software, elementos individualizados e sistêmicos, que estão diretamente associados à segurança do complexo, envolvendo, sem se limitar, a sistemas e elementos que garantam a estanqueidade individual e coletiva, imagens, sensoriamento, bloqueio de celulares, detectores em geral, travas e trancas, dobradiças, alarmes, divisores, etc.

XIV. Reparo – procedimento adotado sobre elemento que apresenta não conformidade de funcionamento e/ou de adequado estado de conservação, limpeza e higiene, objetivando a superação desta condição, através da recondução para situação de normalidade.

XV. Evento grave – contagem individual referente a ocorrências de indisciplina, pessoa(s) ferida(s), pessoa(s) gravemente ferida(s), assedio, fuga(s), tomada de reféns, subida em telhado, morte(s) causada(s) e objeto(s)/material(ais)s não autorizado(s).

XVI. Indisciplina – ocorrência caracterizada quando dois ou mais sentenciados agem conjuntamente violando a ordem e a disciplina do Complexo e/ou se recusam a obedecer a alguma determinação ou ordem de caráter legal ou disciplinar.

XVII. Pessoa ferida – ocorrência de ferimento individual, nos termos da definição dos crimes de lesão corporal , independente da causa que lhe deu origem.

XVIII. Pessoa gravemente ferida – ocorrência de ferimento grave individual, nos termos da definição dos crimes de lesão corporal grave e gravíssima, independente da causa que lhe deu origem.

XIX. Assedio – ocorrência caracterizada por coerção de caráter sexual ou a exposição a situações indesejáveis, humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas.

XX. Fuga – ocorrência caracterizada quando um ou mais presos deixam, na mesma ocasião, sem a devida autorização, através de transposição de barreira, a Unidade Penal à qual estão internados.

XXI. Tomada de Reféns – ocorrência caracterizada pelo constrangimento de pessoas, por outrem que não o Estado, através de detenção contra sua vontade por qualquer que seja o meio utilizado, dentro do Complexo Prisional.

XXII. Subida no telhado – ocorrência caracterizada quando um ou mais sentenciados tem acesso ao telhado sem a devida autorização.

XXIII. Morte causada - ocorrência de morte não natural ou acidental, independente das demais causas que lhe deu origem.

XXIV. Objetos e materiais não autorizados – ocorrência caracterizada pela detecção da presença dentro da Complexo Prisional, de objetos e materiais independente de posse ou local da detecção.

XXV. Vaga disponível – espaço físico dotado dos elementos necessários e de todas as condições para a recepção e manutenção de uma unidade de interno, neles incluídos todos os serviços assistenciais e obrigações de natureza ocupacional.

XXVI. Vaga disponível triagem - espaço físico destinado aos presos em processo de triagem dotado dos elementos necessários e de todas as condições para a recepção, manutenção e triagem de uma unidade de interno, neles incluídos todos os serviços assistenciais e obrigações de natureza ocupacional, pertinentes à condição de transitoriedade do interno.

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XXVII. Atendimento de Serviços – serviços assistenciais prestados aos presos, referentes às seguintes áreas/especialidades: jurídica, psicologia, clínica médica, psiquiatria, odontologia, serviço social, terapia ocupacional e enfermaria.

XXVIII. Plano de Atendimento de Serviços – documento que expressa a quantidade de serviços ofertados mensalmente a cada interno segmentado por tipo de serviço.

XXIX. Atividades – conjunto de ofertas de oportunidades para fins de ocupação dos presos, referentes às seguintes possibilidades: educativa, laboral, cultural, esportiva e religiosa.

XXX. Plano de Atividades Ocupacionais – documento que expressa o percentual de presos envolvidos em atividades ocupacionais, segmentados por tipo de atividade.

XXXI. Plano de Contenção de Eventos Graves – documento que expressa a quantidade de eventos graves esperados, em função dos dispositivos de segurança previstos, segmentado por tipo de evento.

XXXII. Insumos – conjunto de recursos materiais fornecidos a cada interno necessários e suficientes para atendimento às suas necessidades. Referem-se a água potável, refeições, materiais de limpeza e higiene, vestuário, enxoval, dentre outros.

XXXIII. Verificações de controle - processo conduzido pelo PODER CONCEDENTE, objetivando verificar a conformidade na prestação dos serviços e nas atividades desenvolvidas pelos presos.

XXXIV. Nível de serviço – parâmetro indicado em processo licitatório, referente ao conjunto de serviços a serem prestados, suas metas e a respectiva bonificação associada.

XXXV. Nível de atividades – parâmetro indicado em processo licitatório, referente ao conjunto de atividades a serem desenvolvidas, suas metas e a respectiva bonificação associada.

XXXVI. Nível de Eventos Graves - parâmetro indicado em processo licitatório, referente ao conjunto de eventos graves, suas metas e a respectiva bonificação associada

XXXVII. Agente de Monitoramento – técnico especializado, devidamente qualificado, na função e no quadro permanente da CONCESSIONÁRIA, responsável único por todas as atividades internas de segurança do Complexo Prisional.

XXXVIII. Período de Adequação – período imediatamente após o início da operação ou da revisão dos indicadores.

XXXIX. Fator de Adequação (FA) – fator redutor progressivo que estabelece, durante o Período de Adequação, o efeito da aplicação dos indicadores de desempenho no Valor da Contraprestação Mensal.

XL. Início da Operação – marco caracterizado pela ocupação da primeira vaga disponibilizada no Complexo Prisional.

XLI. Ocupação Excedente – utilização do Complexo alem da sua Disponibilidade, nela incluída a disponibilidade da triagem.

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Capítulo III

Das Metas de Qualidade das Instalações

Art. 3º As metas de qualidade expressam as exigências referentes ao

estado geral de todas as instalações ao longo do contrato de concessão.

Art. 4º Todas as instalações do complexo, devem estar em plena

funcionalidade e funcionamento e em adequado estado de conservação, limpeza e

higiene.

Art. 5º As inspeções de avaliação deverão resultar em conformidade, para,

no mínimo, 98% (noventa e oito por cento) dos itens avaliados.

§ 1º A verificação de repetição de não conformidades, em meses

subseqüentes, deverá resultar, para, no máximo, 5% (cinco por cento) dos itens.

§ 2º A verificação de repetição de não conformidades, em meses

alternados, deverá resultar, para no máximo, 3 (três) ocorrências no período de 12 (doze)

meses, para todos os itens.

Art. 6º As inspeções de verificação para itens de segurança deverão

resultar em conformidade para 100% (cem por cento) dos itens avaliados.

Capítulo IV

Das Metas de Atendimento de Reparo

Art. 7º As metas de atendimento expressam as exigências relativas aos

prazos para a realização de reparos de inconformidades verificadas.

Art. 8º O atendimento de reparos deve se dar em até 24 (vinte e quatro)

horas, contados de sua identificação em, no mínimo, 98% (noventa e oito por cento) dos

casos.

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Parágrafo Único - Em nenhum caso, o atendimento deve se dar em mais de

72 (setenta e duas) horas a partir de sua identificação.

Capítulo V

Das Metas de Informações

Art. 9º As metas de informações expressam as exigências relativas aos

prazos e condições para a gestão e prestação de informações.

Art. 10º As informações devem ser geridas e prestadas em conformidade a

cada finalidade específica de forma clara e precisa.

Art. 11º As informações individuais referentes a cada interno deverão ser

geridas e permanentemente atualizadas, em sistema apropriado.

Art. 12º A prestação de informações relativas a eventos graves deve se dar

em até 2 (duas) horas após a sua ocorrência para, no mínimo, 95% (noventa e cinco por

cento) dos casos.

Parágrafo Único Em nenhum caso, a prestação destas informações deve se

dar em mais de 6 (seis) horas a partir de sua ocorrência.

Capítulo VI

Das Metas de Disponibilidade

Art. 13º As metas de disponibilidade expressam as exigências relativas à

disponibilidade de vagas.

Art. 14º As vagas disponíveis devem ser de, no mínimo, 98% (noventa e

oito por cento) da capacidade instalada.

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Parágrafo Único. Em nenhum caso, uma vaga específica poderá ficar

indisponível por mais que 7 (sete) dias.

Capítulo VII

Das Metas de Atendimento de Serviços

Art. 15º As metas de atendimento de serviços expressam as exigências

relativas à prestação de serviços aos presos.

Art. 16º Todos os serviços deverão ser prestados em conformidade com o

estabelecido no contrato de concessão.

Art. 17º As verificações de controle deverão resultar em conformidade,

para, no mínimo, 95% (noventa e cinco por cento) do índice ofertado.

Capítulo VIII

Das Metas de Atividades

Art. 18º As metas de atividades expressam as exigências relativas à

ocupação dos presos.

Art. 19º Todos as atividades deverão ser oferecidas/incentivadas em

conformidade com o estabelecido no contrato de concessão.

Art. 20º As verificações de controle deverão resultar em conformidade,

para, no mínimo, 95% (noventa e cinco por cento) do índice ofertado.

Capítulo IX

Das Metas de Fornecimento de Insumos

Art. 21º As metas de fornecimento de insumos expressam as exigências

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relativas à oferta de recursos para o atendimento às necessidades dos presos.

Art. 22º Todos os recursos necessários para a manutenção dos presos

deverá ser oferecida em conformidade com o disposto no contrato de concessão

.

Art. 23º As inspeções de avaliação deverão resultar em conformidade, para,

no mínimo, 98% (noventa e oito por cento) dos itens avaliados.

Capítulo X

Das Metas de Ocorrência de Eventos Graves

Art. 24º As metas de ocorrência eventos graves expressam as exigências à

contenção destas ocorrências.

Art. 25º As verificações de controle deverão resultar em conformidade,

para, no máximo, 5% (cinco por cento) superior ao índice ofertado

Capítulo XI

Das Disposições Finais

Art. 26º O não cumprimento por parte da CONCESSIONÁRIA, das metas

previstas neste plano ocasionará sanções, observado o disposto neste documento e no

contrato de concessão.

Art. 27º Para as metas para as quais se tenha crescentes patamares de

performance, a CONCESSIONÁRIA, em função de resultados alcançados, poderá

requerer a sua evolução para níveis superiores de metas e de bonificação.

Art. 28º A fiscalização relativa ao cumprimento das metas estabelecidas

neste plano pode ser realizada das seguintes formas:

a. acompanhamento de indicadores por parte do PODER CONCEDENTE;

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b. auditoria realizada pelo PODER CONCEDENTE; c. pesquisas qualitativas quanto à prestação de serviços; d. atuação direta do PODER CONCEDENTE como agente fiscalizador.

Art. 29º Os eventuais desdobramentos das metas que compõem o presente

plano, quando requeridas, terão tratamento de natureza operacional e deverão ser

consolidadas para a formação das realizações concernentes às metas do presente

plano.

Art. 30º O PODER CONCEDENTE, com vistas à finalidade do presente

plano poderá tratar indicador ou indicadores, em caráter de excepcionalidade, a seu

exclusivo critério, por razões devidamente justificadas e formalizadas, restringindo-lhes o

efeito sobre a avaliação de desempenho da CONCESSIONÁRIA.

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ANEXO AO PLANO GERAL DE METAS

INDICADORES

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Seção I

Da Caracterização dos Indicadores

Capítulo I

Dos Indicadores Físicos

1. Capacidade Instalada Total – CIT

a. Definição - Indicador que permite determinar a capacidade das instalações físicas no Complexo.

b. Método de coleta – as built da construção c. Responsabilidade – PODER CONCEDENTE d. Freqüência – única e. Forma de Apuração – contagem da quantidade de vagas totais, nelas

incluídas as vagas destinadas a ocupação por presos em processo de triagem.

f. Métrica – numero inteiro. g. Consolidação - relatório de acompanhamento mensal de indicadores,

editado pelo PODER CONCEDENTE h. Auditoria – não aplicável

2. Capacidade Instalada – CI1

a. Definição - Indicador que permite determinar a capacidade das instalações físicas no Complexo.

b. Método de coleta – as built da construção c. Responsabilidade – PODER CONCEDENTE d. Freqüência – única e. Forma de Apuração – contagem da quantidade de vagas, nelas não

incluídas as vagas destinadas a ocupação por presos em processo de triagem.

f. Métrica – numero inteiro. g. Consolidação - relatório de acompanhamento mensal de indicadores,

editado pelo PODER CONCEDENTE. h. Auditoria – não aplicável

3. Capacidade Instalada Triagem – CI2

a. Definição - Indicador que permite determinar a capacidade das instalações físicas no Complexo.

b. Método de coleta – as built da construção c. Responsabilidade – PODER CONCEDENTE d. Freqüência – única e. Forma de Apuração – contagem da quantidade de vagas destinadas a

ocupação por presos em processo de triagem.

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f. Métrica – numero inteiro. g. Consolidação - relatório de acompanhamento mensal de indicadores,

editado pelo PODER CONCEDENTE h. Auditoria – não aplicável

4. Disponibilidade – DISP

a. Definição - Indicador que permite determinar permanentemente a capacidade disponível das instalações físicas no Complexo.

b. Método de coleta – acompanhamento pela CONCESSIONÁRIA. c. Responsabilidade – CONCESSIONÁRIA d. Freqüência – mensal e. Forma de Apuração – contagem da quantidade de vagas dentro da

capacidade instalada e destinadas a ocupação por presos. f. Métrica – numero inteiro. g. Consolidação - relatório de acompanhamento mensal de indicadores,

editado pelo PODER CONCEDENTE h. Auditoria – conforme Indicador Taxa de Disponibilidade de Vagas – TDV

5. Disponibilidade Triagem – DISP1

a. Definição - Indicador que permite determinar permanentemente a capacidade disponível das instalações físicas no Complexo.

b. Método de coleta – acompanhamento pela CONCESSIONÁRIA. c. Responsabilidade – CONCESSIONÁRIA d. Freqüência – mensal e. Forma de Apuração – contagem da quantidade de vagas dentro da

capacidade instalada e destinadas a ocupação por presos. f. Métrica – numero inteiro. g. Consolidação - relatório de acompanhamento mensal de indicadores,

editado pelo PODER CONCEDENTE h. Auditoria – conforme Indicador Taxa de Disponibilidade de Vagas – TDV

Capítulo II

Das Metas de Qualidade das Instalações

6. Taxa de Conformidade das Instalações – TCI

a. Definição - Indicador que permite determinar permanentemente a qualidade das instalações físicas no Complexo.

b. Método de coleta – plano amostral aleatório de inspeção in loco. c. Responsabilidade – PODER CONCEDENTE d. Freqüência – mensal em data aleatória e. Forma de Apuração – razão entre a quantidade de itens inspecionados e

codificados como conformes e o total de itens amostrados. f. Métrica - % com uma casa decimal com aproximação. g. Consolidação - relatório de acompanhamento mensal de indicadores,

editado pelo PODER CONCEDENTE

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h. Auditoria – análise comparativa entre itens codificados como não conformes com Ordens de Serviço de Reparo a serem fornecidas pela CONCESSIONÁRIA e execução de rotina previstos em planos de limpeza e higiene.

7. Taxa de Repetição de Não Conformidades (meses subseqüentes) – TRNC

a. Definição - Indicador que permite determinar permanentemente a qualidade dos reparos realizados/perda de qualidade das instalações físicas no Complexo. Não inclui parâmetros de limpeza e higiene.

b. Método de coleta – Ordens de Serviço de Reparo emitidas pela CONCESSIONÁRIA.

c. Responsabilidade – CONCESSIONÁRIA d. Freqüência – mensal e. Forma de Apuração – razão entre a quantidade de ordem de serviços de

reparo que apresentaram repetição, quando comparadas com o mês anterior e as ordens de serviço de reparo do mês.

f. Métrica - % com uma casa decimal com aproximação. g. Consolidação - relatório de acompanhamento mensal de indicadores,

editado pelo PODER CONCEDENTE h. Auditoria – análise comparativa entre as OS’s emitidas no mês e as OS’s

emitidas no mês anterior.

8. Numero de Repetição de Não Conformidades (meses alternados) – TRNC1

a. Definição - Indicador que permite determinar permanentemente a qualidade dos reparos realizados/perda de qualidade das instalações físicas no Complexo. Não inclui parâmetros de limpeza e higiene.

b. Método de coleta – Ordens de Serviço de Reparo emitidas pela CONCESSIONÁRIA.

c. Responsabilidade – CONCESSIONÁRIA d. Freqüência – mensal e. Forma de Apuração – contagem de ordem de serviço de reparo que

apresentam repetição, nos últimos 12 (doze) meses. f. Métrica – número inteiro referente à quantidade física de ocorrências. g. Consolidação - relatório de acompanhamento mensal de indicadores,

editado pelo PODER CONCEDENTE. h. Auditoria – análise comparativa entre as OS’s emitidas no mês e as OS’s

emitidas nos 12 (doze) meses anteriores.

9. Taxa de Conformidade de Itens de Segurança – TCS

a. Definição - Indicador que permite determinar permanentemente a qualidade das instalações físicas no Complexo, no tocante aos itens de segurança.

b. Método de coleta – plano amostral aleatório de inspeção in loco. c. Responsabilidade – PODER CONCEDENTE d. Freqüência – mensal em data aleatória e. Forma de Apuração – razão entre a quantidade de itens inspecionados e

codificados como conformes e o total de itens amostrados. f. Métrica - % com uma casa decimal com aproximação.

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g. Consolidação - relatório de acompanhamento mensal de indicadores, editado pelo PODER CONCEDENTE.

h. Auditoria – análise comparativa entre itens codificados como não conformes com Ordens de Serviço de Reparo a serem fornecidas pela CONCESSIONÁRIA.

Capítulo III

Das Metas de Atendimento de Reparo

10. Taxa de Atendimento de Reparação – TAR

a. Definição - Indicador que permite determinar permanentemente a rapidez com que os reparos são realizados. Não inclui parâmetros de limpeza e higiene.

b. Método de coleta – Ordens de Serviço de Reparo emitidas pela CONCESSIONÁRIA.

c. Responsabilidade – CONCESSIONÁRIA d. Freqüência – mensal e. Forma de Apuração – razão entre a quantidade de ordem de serviços de

reparo realizadas no prazo e as ordens de serviço de reparo do mês. f. Métrica - % com uma casa decimal com aproximação. g. Consolidação - relatório de acompanhamento mensal de indicadores,

editado pelo PODER CONCEDENTE h. Auditoria – análise comparativa entre a hora de emissão das Ordens de

Serviço (OS’s) e data de conclusão dos reparos contidas nas OS’s, associadas a verificações in loco.

11. Tempo de Atendimento de Reparação – TAR1

a. Definição - Indicador que permite determinar permanentemente a rapidez com que os reparos são realizados. Não inclui parâmetros de limpeza e higiene.

b. Método de coleta – Ordens de Serviço de Reparo emitidas pela CONCESSIONÁRIA.

c. Responsabilidade – CONCESSIONÁRIA d. Freqüência – mensal e. Forma de Apuração – contagem de ocorrências não reparadas no prazo

que não foram reparadas também no prazo limite. f. Métrica – número inteiro referente à quantidade física de ocorrências. g. Consolidação - relatório de acompanhamento mensal de indicadores,

editado pelo PODER CONCEDENTE h. Auditoria – análise comparativa entre a hora de emissão das Ordens de

Serviço (OS’s) e data de conclusão dos reparos contidas nas OS’s, associadas a verificações in loco.

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Capítulo IV

Das Metas de Informações

12. Taxa de Atendimento de Informações sobre Evento Grave – TIEG

a. Definição - Indicador que permite garantir que as informações sensíveis acerca de eventos graves ocorridos cheguem rapidamente ao PODER CONCEDENTE.

b. Método de coleta – Boletim de Ocorrência de Evento Grave emitido pela CONCESSIONÁRIA.

c. Responsabilidade – CONCESSIONÁRIA d. Freqüência – mensal. e. Forma de Apuração – razão entre a quantidade de informações acerca de

ocorrência de eventos graves fornecidas no prazo e o total de informações de eventos graves ocorridos no mês.

f. Métrica - % com uma casa decimal com aproximação. g. Consolidação - relatório de acompanhamento mensal de indicadores,

editado pelo PODER CONCEDENTE h. Auditoria – análise comparativa entre os horários contidos nos Boletins de

Ocorrência de Eventos Graves e os horários em que as informações foram prestadas.

13. Tempo para Prestação de Informações de Evento Grave – TIEG1

a. Definição - Indicador que permite garantir que as informações sensíveis acerca de eventos graves ocorridos cheguem rapidamente ao PODER CONCEDENTE.

b. Método de coleta – Boletim de Ocorrência de Evento Grave emitido pela CONCESSIONÁRIA.

c. Responsabilidade – CONCESSIONÁRIA d. Freqüência – mensal. e. Forma de Apuração – contagem de ocorrências não informadas no prazo

que não foram informadas também no prazo limite. f. Métrica – número inteiro referente à quantidade física de ocorrências. g. Consolidação - relatório de acompanhamento mensal de indicadores,

editado pelo PODER CONCEDENTE h. Auditoria – análise comparativa entre os horários contidos nos Boletins de

Ocorrência de Eventos Graves e os horários em que as informações foram prestadas.

Capítulo V

Das Metas de Disponibilidade

14. Taxa de Disponibilidade de Vagas – TDV

a. Definição - Indicador que permite determinar permanentemente a qualidade

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GERÊNCIA DE LICITAÇÕES E CONTRATOS Av. 1ª Radial, nº 586, Bloco II, 2º andar, Setor Pedro Ludovico Goiânia – Goiás CEP: 74820-300

Telefone: (0**62) 3201-6044 Fax: (0**62) 3201-6010 – e-mail: [email protected]

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das instalações físicas no Complexo, no tocante à sua disponibilidade b. Método de coleta – plano amostral aleatório de inspeção in loco. c. Responsabilidade – PODER CONCEDENTE d. Freqüência – mensal em data aleatória e. Forma de Apuração – razão entre a quantidade de vagas inspecionados e

codificados como disponíveis e o total de vagas amostradas. f. Métrica - % com uma casa decimal com aproximação. g. Consolidação - relatório de acompanhamento mensal de indicadores,

editado pelo PODER CONCEDENTE h. Auditoria – análise comparativa entre itens codificados como não conformes

com Ordens de Serviço de Reparo a serem fornecidas pela CONCESSIONÁRIA.

15. Tempo de Indisponibilidade de Vagas – TDV1

a. Definição - Indicador que permite determinar permanentemente a qualidade das instalações físicas no Complexo, no tocante à sua disponibilidade.

b. Método de coleta – Boletim de Interdição de Vagas emitido pela CONCESSIONÁRIA.

c. Responsabilidade – CONCESSIONÁRIA d. Freqüência – mensal e. Forma de Apuração – contagem de vagas que ficaram indisponíveis além

do prazo limite. f. Métrica – número inteiro referente à quantidade física de vagas

indisponíveis. g. Consolidação - relatório de acompanhamento mensal de indicadores,

editado pelo PODER CONCEDENTE. h. Auditoria – análise comparativa entre as datas de interdição e a data de

liberação das vagas.

Capítulo VI

Das Metas de Atendimento de Serviços

16. Taxa de Atendimento de Serviços – TAS

a. Definição – Indicador calculado a partir da realização do Plano de Atendimento de Serviços – PAS, que permite determinar permanentemente a quantidade de serviços prestados aos presos.

b. Método de coleta – resultados decorrentes da execução do Plano de Serviços Assistenciais.

c. Responsabilidade – CONCESSIONÁRIA d. Freqüência – mensal e. Forma de Apuração – razão entre a quantidade de serviços prestados e a

quantidade de serviços previstos. f. Métrica - % com uma casa decimal com aproximação. g. Consolidação - relatório de acompanhamento mensal de indicadores,

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editado pelo PODER CONCEDENTE h. Auditoria – acompanhamento da execução do Plano de Atendimento de

Serviços - PAS.

Capítulo VII

Das Metas de Atividades

17. Taxa de Atividades Ocupacionais – TAO

a. Definição – Indicador calculado a partir da realização do Plano de Atividades Ocupacionais – PAO que permite determinar permanentemente a oferta de atividades ocupacionais aos presos.

b. Método de coleta – resultados decorrentes da execução do Plano de Atividades Ocupacionais.

c. Responsabilidade – CONCESSIONÁRIA d. Freqüência – mensal e. Forma de Apuração – razão entre a quantidade de presos em atividades

ocupacionais e as quantidades previstas. f. Métrica - % com uma casa decimal com aproximação. g. Consolidação - relatório de acompanhamento mensal de indicadores,

editado pelo PODER CONCEDENTE h. Auditoria – acompanhamento da execução do Plano de Atividades

Ocupacionais – PAO.

Capítulo VIII

Das Metas de Fornecimento de Insumos

18. Taxa de Conformidade de Fornecimento de Insumos – TFI

a. Definição - Indicador que permite determinar permanentemente o atendimento às necessidades dos presos.

b. Método de coleta – plano amostral aleatório de inspeção in loco. c. Responsabilidade – PODER CONCEDENTE d. Freqüência – mensal em data aleatória e. Forma de Apuração – razão entre a quantidade de itens inspecionados e

codificados como conformes e o total de itens amostrados. f. Métrica - % com uma casa decimal com aproximação. g. Consolidação - relatório de acompanhamento mensal de indicadores,

editado pelo PODER CONCEDENTE h. Auditoria – análise comparativa entre itens codificados como não conformes

com as informações prestadas pela CONCESSIONÁRIA.

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Capítulo IX

Das Metas de Ocorrência de Eventos Graves

19. Taxa de Ocorrência de Eventos Graves – TOE

a. Definição - Indicador que permite determinar a quantidade de eventos graves ocorridos.

b. Método de coleta – Boletins de Ocorrência de Eventos Graves emitidos pela CONCESSIONÁRIA.

c. Responsabilidade – CONCESSIONÁRIA d. Freqüência – mensal e. Forma de Apuração – contagem de ocorrências de eventos graves no mês. f. Métrica – número inteiro referente à quantidade de ocorrências de eventos

graves. g. Consolidação - relatório de acompanhamento mensal de indicadores,

editado pelo PODER CONCEDENTE h. Auditoria – análise dos Boletins de Ocorrência de Eventos Graves

Seção II

Da Consolidação dos Indicadores

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Seção III

Da Participação dos Indicadores na Avaliação de Desempenho

1. As metas referentes aos indicadores físicos não se aplicam para fins de desempenho. 2. Todos os indicadores serão apurados mensalmente e serão consolidados pelo PODER

CONCEDENTE em Relatório de Acompanhamento Mensal de Indicadores, cujo conteúdo será utilizado para fins de remuneração da CONCESSIONÁRIA.

3. A parcela variável do Valor da Contraprestação Mensal, condicionada à realização das metas previstas, equivale a 20%.

4. Para cada meta não atingida será deduzida do total de 20% um valor percentual de perda (P), conforme a tabela acima.

5. Os indicadores, Taxa de Atendimento de Serviços (TAS), Taxa de Atividades Ocupacionais (TAO) e Taxa de Ocorrência de Eventos Graves (TOE) serão calculados de acordo com a performance da CONCESSIONÁRIA no que diz respeito à execução dos respectivos planos.

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Seção IV

Do Plano de Atendimento de Serviços

1. O menor grau de serviço admitido refere-se ao nível Básico, condição mínima para a pré-qualificação do LICITANTE.

2. A cada nível estabelecido e suas respectivas metas, está associada um percentual de bonificação anual, conforme dispõe a tabela.

3. Caberá ao LICITANTE indicar em sua proposta em qual nível pretende operar. 4. Uma vez assinado o Contrato, para efeito da realização do Plano, a avaliação será feita

considerando-se a soma da coluna Total, que será comparada com a mesma coluna contida na tabela acima, com a referencia - mínimo do nível indicado.

5. As realizações acima da referência - mínimo serão admitidas no computo Total até o limite da referencia – superior para cada tipo de serviço. Neste caso, para um determinado serviço, que a realização tenha sido acima do limite da referência – superior, o valor a ser considerado para o serviço específico será o próprio limite superior.

6. Caso o valor realizado calculado mensalmente como total fique acima do valor total da referência – mínimo, ou ainda entre 95 e 100% será considerada como meta atingida. Para receber a bonificação anual relativa a este plano específico, a média aritmética anual das realizações mensais deverá resultar em valor superior ao valor total da referência – mínima para o nível escolhido.

7. O valor da bonificação anual referente à execução do Plano de Atendimento de Serviços, será calculada como um percentual (previsto na tabela) para o nível indicado, da média mensal de todos os Valores de Contraprestações Mensais recebidas pela CONCESSIONÁRIA ao longo do ano.

8. Os valores de que trata esta bonificação serão calculados e consolidados em janeiro e pagos no mês de fevereiro, no ano subseqüente ao de que trata a sua realização.

9. Não serão pagas bonificações referentes a este plano, relativas ao primeiro ano de operação.

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Seção V

Do Plano de Atividades Ocupacionais

1. O menor grau de serviço admitido refere-se ao nível Básico, condição mínima para a pré-qualificação do LICITANTE.

2. A cada nível estabelecido e suas respectivas metas, está associada um percentual de bonificação anual, conforme dispõe a tabela.

3. Caberá ao LICITANTE indicar em sua proposta em qual nível pretende operar. 4. Uma vez assinado o Contrato, para efeito da realização do Plano, a avaliação será feita

considerando-se a soma da coluna Media, que será comparada com a mesma coluna contida na tabela acima, com a referencia - mínimo do nível indicado.

5. As realizações acima da referência - mínimo serão admitidas no computo Total até o limite da referência – superior para cada tipo de serviço, à exceção das atividades Educativas e Laborativas para as quais não existem limites superiores. Neste caso, para um determinado serviço, que a realização tenha sido acima do limite da referência – superior, o valor a ser considerado para o serviço específico será o próprio limite superior.

6. Caso o valor realizado calculado mensalmente como total fique acima do valor total da referência – mínimo, ou ainda entre 95 e 100% será considerada como meta atingida. Para receber a bonificação anual relativa a este plano específico, a média aritmética anual das realizações mensais deverá resultar em valor superior ao valor total da referência – mínima para o nível escolhido.

7. O valor da bonificação anual referente à execução do Plano de Atividades Ocupacionais, será calculada como um percentual (previsto na tabela) para o nível indicado, da média mensal de todos os Valores de Contraprestações Mensais recebidas pela CONCESSIONÁRIA ao longo do ano.

8. Os valores de que trata esta bonificação serão calculados e consolidados em janeiro e pagos no mês de fevereiro, no ano subseqüente ao de que trata a sua realização.

9. Não serão pagas bonificações referentes a este plano, relativas ao primeiro ano de operação.

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Seção VI

Do Plano de Contenção de Eventos Graves

1. O menor grau de serviço admitido refere-se ao Básico, condição mínima para a pré-qualificação do LICITANTE.

2. A cada nível estabelecido e suas respectivas metas, está associada um percentual de bonificação anual, conforme dispõe a tabela.

3. Caberá ao LICITANTE indicar em sua proposta em qual nível pretende operar. 4. Uma vez assinado o Contrato, para efeito da realização do Plano, a avaliação será feita

considerando-se a pontuação que será calculada como a soma dos produtos entre a quantidade de ocorrências por tipo de ocorrência e o seu respectivo peso, que será comparada com a coluna total contida na tabela acima.

5. Caso a pontuação realizada calculada mensalmente como total fique abaixo do valor total da referência – máximo, ou ainda entre 0 e 5% acima, será considerada como meta atingida. Para receber a bonificação anual relativa a este plano específico, a média aritmética anual das pontuações realizadas mensais deverá resultar em valor inferior ao valor total da referência – máximo para o nível escolhido.

6. O valor da bonificação anual referente à execução do Plano de Contenção de Eventos Graves, será calculada como um percentual (previsto na tabela) para o nível indicado, da média mensal de todos os Valores de Contraprestações Mensais recebidas pela CONCESSIONÁRIA ao longo do ano.

7. Os valores de que trata esta bonificação serão calculados e consolidados em janeiro e pagos no mês de fevereiro, no ano subseqüente ao de que trata a sua realização.

8. Não será paga bonificação referente a este plano relativa a um determinado ano, mesmo que a meta seja cumprida, na hipótese em que haja concentração desproporcional dos eventos fuga, tomada de reféns e morte causada, em mês ou meses discretos. Entende-se por desproporcionalidade, o elevado nível de ocorrência do evento quando comparado com os demais eventos do Plano e incompatível com os objetivos da bonificação.

9. A ocorrência e caracterização da desproporcionalidade será tratado e deliberada pelo Diretor Público do Complexo Prisional sendo assegurado amplo direito de defesa à CONCESSIONÁRIA.

10. Não serão pagas bonificações referentes a este plano, relativas ao primeiro ano de operação.

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Seção VII

Do Período de Adequação

1. O Período de Adequação de presta exclusivamente para graduar o efeito dos

indicadores na parcela variável, permitindo que fatores intrínsecos à implantação do plano de metas possam ser absorvidos pela CONCESSIONÁRIA sem que tal implique em efeitos pecuniários adversos.

2. O Período de Adequação não se aplica ao processo de bonificação. 3. O Período de Adequação se aplicará no início da operação e em todas as ocasiões em

que houver a revisão dos indicadores. 4. Os Fatores de Adequação (FA) se aplicarão ao totalizador de perdas em decorrência

de metas não realizadas, reduzindo o seu impacto de natureza pecuniária. 5. A progressividade dos Fatores de Adequação (FA), ensejarão a implementação plena

da parcela da remuneração variável, vinculada ao desempenho, 24 (vinte e quatro meses) após o início da operação ou 12(doze) meses após a revisão dos indicadores, tempo suficiente para a normalização da operação.

6. Uma vez contratado o projeto, durante o Ciclo 1, serão estruturados e implantados: o pelo PODER CONCEDENTE - o presente Plano Geral de Metas e o Relatório de

Acompanhamento Mensal de Indicadores, este último a partir também de informações oriundas da CONCESSIONÁRIA.

o pela CONCESSIONÁRIA – de seus Planos de Atendimento de Serviços, de Atividades Ocupacionais, de Contenção de Eventos Graves, do fornecimento de insumos e os seus sistemas e respectivos processos certificados de coleta, consolidação e apresentação dos indicadores.

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Seção VI

Dos Sistemas

1. Para fins de controle e gerenciamento dos indicadores a CONCESSIONÁRIA

deverá implantar, de forma isolada ou integrada, sistemas informatizados, auditáveis e certificados, que atendam às seguintes finalidades: o Registro através de ordens de serviço (OS’s) de todas os reparos executados

nas instalações, a partir de inconformidades verificadas, independente do porte e da origem e forma de sua identificação. Deve conter data e horário de abertura e fechamento da OS (coincidente com o momento da sua identificação e com o termino do serviço de reparação), responsabilidade pelo reparo, totalizador de reparos realizados, totalizador de inconformidades, totalizador de reparos realizados dentro e fora do prazo, identificação de inconformidades e reparos repetidos, enfim, todas as informações que permitam a apuração e validação dos indicadores afetos à Qualidade das Instalações e de Atendimento de Reparo.

o Registro através de Boletim de Ocorrências (BO) de todos os Eventos Graves ocorridos no Complexo. Deve conter horário de ocorrência, horário de comunicação, tipo de evento, envolvidos, enfim, todas as informações que permitam a apuração e validação de indicadores relativos à Ocorrência e o repasse de Informações de Eventos Graves.

o Registro de interdições ou situações que impliquem em indisponibilidade das vagas da Capacidade Instalada Total. Deve conter, a data e horário do impedimento, mesmo que temporário, e da liberação, razões, identificação do local e da vaga, se da triagem ou não, enfim, todas as informações que permitam a apuração e validação dos indicadores relativos à Disponibilidade de Vagas.

o Registro de acompanhamento de planos rotineiros de limpeza e higienização. Deve conter freqüência, horários, locais, enfim, todas as informações que permitam complementar, o controle da conformidade das instalações, especificamente sobre estes pontos.

o Registro de serviço prestado pela CONCESSIONÁRIA e efetivamente recebido, por interno ou familiares e afins. Deve conter o registro individual, totalizadores por tipo de serviço, por quantidade de presos beneficiados, enfim, todas as informações que permitam a apuração e verificação dos indicadores afetos ao Plano de Atendimento de Serviços.

o Registro de atividades oferecidas e exercidas por presos. Deve conter o registro individual, totalizadores por tipo de atividade, por quantidade de presos envolvidos, enfim, de todas as informações que permitam a apuração e verificação dos indicadores afetos ao Plano de Atividades Ocupacionais.

o Registro de Insumos destinados aos presos. Deve conter o registro de todos os produtos entrantes, consumidos, devolvidos, estoques, descartados, enfim todas as informações que permitam a apuração e verificação do Indicador afeto à assistência material aos presos.

2. A informatização da gestão dos indicadores deve permitir a total transparência na apuração do desempenho da CONCESSIONÁRIA e na conseqüente validação das parcelas pecuniárias associadas.

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3. O prazo para a implantação destes sistemas é de 6 (seis) meses e corresponde ao Ciclo 1 do Período de Adequação.

4. Embora possam compartilhar ou se complementar, nenhum sistema descrito neste Plano substitui os sistemas que objetivam o gerenciamento individual de cada preso, entre os quais, o seu prontuário sob o ponto de vista jurídico dentro do sistema penal, os prontuários de saúde, odontológicos, psiquiátricos, informações de natureza reservada, dentre outros.