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Ano XIII Fátima, 13 de Outubro de 1934 N." 145 COM APROVAÇAO ECLESIASTICA Director e Proprietário• Dr. Manuel Marques dos Santos Emprha Editora: T1p. "Unilo Gráfica, R. Santa Marta, 158-Lisboa Administrador& P. António dos Reis Redaoq&o 1 Administração• "Santuário da FAtima" A VOZ DA FÁTIMA O pequeno jornalsinho <<Voz da Fátima11 entra no Xl/I ano com uma tiragem de 142.000 exempla- res bem superior à de qualquer outra publicação em Portugal. Principiou com 3000 exemplares. P ercorrendo os números do que- rido mensário vemos que cada um dêles canta as glórias da Mãe do Céu que tão mist:ricordiosa e boa tem s ido para com os seus filhos. Com a publicação e expedição da <<Voz da Fátima 11 gastaram-se perto de quinh e ntos contos gene- rosamente oferecidos pelos devo- tos de Nossa Senhora de Fátima. A expansão dêste jornalsinho não é em Portugal, mas per- corre quási tôdas as nações e co- mo havia muitas pessoas no es- tranjeiro que queriam conhec er Fátima mas era-lhes obstáculo a língua, nasceram dois filhos muito estimados da << Voz da F áti- man que são Bote von Fatima - em alemão que se publica na Suís- sa e Our Lady of Fatima, revista que aparece à luz na lndia ingle- sa . Na Pastoral em que se reconhe- cem como dignas de crédito as vi- sões das crianças na Cova de Iria e se permite oficialmente o culto a Nossa Senhora de Fátima, -se: << Muitos de vós conh-eceram o lugar da Cova da Iria, como, ári- do, sem vida. Tendes visto tam- bém as construções que ali se es- tão a faz e r, que naturalmente exi- gem muito dinheiro. Pois bem: até hoje não se abriu uma subscriçãó, não se pediu uma esmola, não se /êz um apêlo, ou público ou particular, à caridade dos fiéis. As esmolas são oferecidas es- pontaneamente, quási tôdas anó- nimas. Como é grande a /ôrça da /é!n Não se poderá diz er o mesmo da <<Voz da Fátima n principiando tão pequenina e começando o seu X/11 ano com a tiragem formidá - vel de 142.000 exemplares! Que Nossa Se nhora de Fátima alcance as maiores graças e Bên- çãos do Céu para os Bem/e itores e leitores da << Voz da F átima11. Leiria, I de outubro de 1934. t Bispo de Leiria FÁTIMA--sublime epope1a Mariana ccNossa Senhora desceu do Céu à Te"a de Santa Maria, sôbre a mon- tanha bemdita de tima, e foi-se- Missionária de Deus - por êsse Por- tugal em fora, batendo a tôdas as portas, convidando-se para todos os lares1>. (Do livro c!lVossa Senhora de Fáti- mau, Pôrto, 1934, pelo Te'V.do dT. Lu.is Gonzaga da Fomeca, S. J. professor no Imt itu.to Biblico de Roma). t., evocador d'e tantas maravilhas celes- tes e de tantas provas de bondade da Mãi de Deus, é acarinhado por mi- lhões de bôcas, como um prenúncio de paz, como uma promessa de per- dão, como um penhor, uma garan- tia segura de felicidade para a terra e para o Céu. A Augusta Raínha dos Anjos des- cera sôbre a montanha sagrada de Fá- tima e fizera duma pequena azinhei- - faz hoje precisamente dezassete anos - a Virgem Santíssima, procla- mando-se a Senhora do Rosário e prometendo a sua valiosa protecção, converteu Fátima numa nova Lourdes para salvação dos seus filhos. O recinto sagrado da Cova da Iria, com as suas peregrinações vindas de todos os pontos do país, com as suas dezenas de milhar de confissões e co- munhões, com a procissão das velas, -- cJ ·- :-;. ._,. .. Homenagem e agradecimento ao zeloso e dedicado pessoal que trabalha na confe cção e ex- pedição da «Voz da Fátima» A compaixão da Virgem Corria o auo de 1917. A grande guerra, desencadeada havia três anos, levava a tôda a parte o seu lúgubre cortejo de dores, de lágrimas e d' e sangue, cobrindo de luto e desolação as cinco partes do mundo. Portugal, o pequeno mas gloriosa Portugal, for- çado pelas circunstâncias, entrara um ano antes na imensa fogueira acesa pela ambição das grandes potências e via, dia a dia, hora a hora, as cha- mas dessa fogueira devorando a flor generosa da sua juventude e o oiro precioso do seu erário. Foi então que, dum extrêmo ao outro da terra pri- vilegiada de Santa Maria, soou de repente um grito de esperança e de jqbilo, cujo eco transpôs as frontei- ras e se propagou até aos confins do orbe. E o nome bemdito de Fátima, ra o trono perene das suas graças e das suas misericórdias. Mais uma vez, como noutras con- junturas igualmente delicadas e do- lorosas da nossa história, a celeste Padroeira da nação fidelíssima se di- gnara patentear aos fllhos dilectos os tesouros salutares e inexgotáveis da sua ternura maternal. Ela recomenda-lhes instantemente que não continuem a ofender a Deus, que lhe peçam perdão dos seus peca- dos, que se emendem dêles e rezem o têrço do Rosário, a mais perfeita e a mais bela fórmula de oração. Oração e penitência: eis o remédio para os males que afligem a humani- dade, o antídoto contra os venenos que intoxicam as almas, o meio se- guro e eficaz de aplacar a cólera do Altíssimo, de o tornar propício e d'e alcançar perdão, graças e bênçãos de sua clemência infinita. No dia treze de Outubro de 1917 a de Nossa Senhora e a do Santís- simo Sacramento, com a adoração no- cturna soleníssima de Jesus-stia, com a Missa e bênção dos doentes, com as penitências e ex-votos, com os retiros espirituais e com tôdas as demais manifestações de e pieda- de de que é teatro, é hoje um lindo cantinho do Céu, o polo de atracção dos corações, um foco intenso de luz e de fogo que ilumina as inteligên- cias e abrasa as almas, purificando- -as, esclarecendo-as e dirigindo-as pe- lo caminho que conduz à eterna bem- aventurança. Fátima é uma das gra- ças maiores e mais preciosas que Deus podia conceder e concedeu real- mente à nossa pátria pelas mãos vir- ginais de Maria. mister que os portugueses, para corresponderem, como devem, a êste dom magnífico da magnificência do Senhor, lhe rendam as mais fervoro- sas acções de graças e cumpram fiel- mente as recomendações da Rainha dos Anjos, fugindo do pecado e pra- ticando a virtude. 56 assim as promessas divinas sur- tirão efeito, conjurando-se justos cas- tigos e preparando-se para Portugal e para o mundo uma nova era de paz, de prosperidade e de glória. Visconde de Montelo As comemorações do dia 13 O dia treze de Setembro último, em que ocorria o décimo sétimo aniver- 1 sário da penúltima apar 1ção aos hu- mjldes videntes de Aljustrel, amanhe- ceu cheio de luz e com o céu azul e limpo de nuvens. Na véspera à tar- de tinham chegado numerosas pere. grinações, procedentes de quási tô- das as dioceses do país e presididas pelos respectivos párocos. A procis- são das velas, que principiou a de- senrolar-se pelas avenidas do recinto dos santuários pouco depois das dez horas da noite, teve um brilho ex- traordinário pela boa ordem com que decorreu e pela piedade dos que nela tomaram parte, rezando devotamen- te o têrço do Rosário, e cantando com entusiasmo o Avé de Fátima. À meia noite começou a tocante cerimónia da adoração nocturna, sob a presidência do Ex. mo e Rev. mo Se· nhor D. J osé Alves Correia da Sil- va, Bispo de Leiria. Durante a recitação ão têrço, nos intervalos das dezenas, explicou os mistérios gloriosos do Rosário o Rev. Manuel Freitas Leite. Depois da adoração nacional, da meia noite às duas horas da madru- gada, fizeram a sua adoração priva- tiva as seguintes peregrinações: de SetPbal, freguesia da Anunciada e de Alcácer do Sal, das 2 às 3 h., da Ser- ra de Tomar, das 3 às de Pena- macor, das 4 às 5, da Póvoa de Rio de Moinhos, das 5 às 6 e de Viseu das 6 às 7. Como no dia treze de ma- nhã ternúnara um retiro de cl ez dias dado na casa dos Exercícios Espiri- tuais de Fátima pelo rev.d• dr. Fer- reira Fontes a algumas deze nas de eclesiásticos pertencentes na sua maio- ria à diocese de Beja, e quási todos tivessem ficado para assistir às ceri- mónias comemorativas das aparições. houve um número considerável de missas e não faltaram sacerdotes pa - ra atender os fiéis no santo tribunal da penitência. Algumas peregrinações tiveram missas privativas: as pe Alcácer do Sal e Serra de Tomar às 8,30, a tle Póvoa de Rio de Moinhos às 9. a de- Viseu às 9,30 a de Setúbal às 10, a de Penamacor às 10,30 e a de Alber- garia-a-Velha às 11,30.

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Page 1: --cJ• · uma tiragem de 142.000 exempla ... mas dessa fogueira devorando a flor generosa da sua juventude e o oiro precioso do seu erário. Foi então que, ... tigos e preparando-se

Ano XIII Fátima, 13 de Outubro de 1934 N." 145

COM APROVAÇAO ECLESIASTICA

Director e Proprietário• Dr. Manuel Marques dos Santos Emprha Editora: T1p. "Unilo Gráfica, R. Santa Marta, 158-Lisboa Administrador& P. António dos Reis Redaoq&o 1 Administração• " Santuário da FAtima"

A VOZ DA FÁTIMA

O pequeno jornalsinho <<Voz da Fátima11 entra no Xl/I ano com uma tiragem de 142.000 exempla­res bem superior à de qualquer outra publicação em Portugal.

Principiou com 3000 exemplares. P ercorrendo os números do que­

rido mensário vemos que cada um dêles canta as glórias da Mãe do Céu que tão mist:ricordiosa e boa tem sido para com os seus filhos.

Com a publicação e expedição da <<Voz da Fátima11 gastaram-se perto de quinhentos contos gene­rosamente oferecidos pelos devo­tos de Nossa Senhora de Fátima.

A expansão dêste jornalsinho não é só em Portugal, mas per­corre quási tôdas as nações e co­mo havia muitas pessoas no es­tranjeiro que queriam conhecer Fátima mas e ra-lhes obstáculo a língua, nasceram já dois filhos muito estimados da << Voz da F áti­man que são Bote von Fatima -em alemão que se publica na Suís­sa e Our Lady of Fatima, revista que aparece à luz na lndia ingle­sa.

Na Pastoral em que se reconhe­cem como dignas de crédito as vi­sões das crianças na Cova de Iria e se permite oficialmente o culto a Nossa Senhora de Fátima, lê-se:

<<Muitos de vós conh-eceram o lugar da Cova da Iria, como, ári­do, sem vida. Tendes visto tam­bém as construções que ali se es­tão a fazer, que naturalmente exi­gem muito dinheiro.

Pois bem: até hoje não se abriu uma subscriçãó, não se pediu uma esmola, não se /êz um apêlo, ou público ou particular, à caridade dos fiéis.

As esmolas são ofe recidas es­pontaneamente, quási tôdas anó­nimas.

Como é grande a /ôrça da /é!n Não se poderá dizer o mesmo

da <<Voz da Fátiman principiando tão pequenina e começando o seu X/11 ano com a tiragem formidá­vel de 142.000 exemplares!

Que Nossa S enhora de Fátima alcance as maiores graças e Bên­çãos do Céu para os Bem/eitores e leitores da << Voz da F átima11.

Leiria, I de outubro de 1934.

t ]OS~. Bispo de Leiria

• FÁTIMA--sublime epope1a Mariana ccNossa Senhora desceu do Céu à

Te"a de Santa Maria, sôbre a mon­tanha bemdita de Fátima, e foi-se­Missionária de Deus - por êsse Por­tugal em fora, batendo a tôdas as portas, convidando-se para todos os lares1>.

(Do livro c!lVossa Senhora de Fáti­mau, Pôrto, 1934, pelo Te'V.do dT. Lu.is Gonzaga da Fomeca, S. J. professor no Imtitu.to Biblico de Roma).

t.,

evocador d'e tantas maravilhas celes­tes e de tantas provas de bondade da Mãi de Deus, é acarinhado por mi­lhões de bôcas, como um prenúncio de paz, como uma promessa de per­dão, como um penhor, uma garan­tia segura de felicidade para a terra e para o Céu.

A Augusta Raínha dos Anjos des­cera sôbre a montanha sagrada de Fá­tima e fizera duma pequena azinhei-

- faz hoje precisamente dezassete anos - a Virgem Santíssima, procla­mando-se a Senhora do Rosário e prometendo a sua valiosa protecção, converteu Fátima numa nova Lourdes para salvação dos seus filhos.

O recinto sagrado da Cova da Iria, com as suas peregrinações vindas de todos os pontos do país, com as suas dezenas de milhar de confissões e co­munhões, com a procissão das velas,

--cJ• ·- :-;. ._,. ..

Homenagem e agradecimento ao zeloso e dedicado pessoal que trabalha na confecção e ex­pedição da «Voz da Fátima»

A compaixão da Virgem

Corria o auo de 1917. A grande guerra, desencadeada havia três anos, levava a tôda a parte o seu lúgubre cortejo de dores, de lágrimas e d'e sangue, cobrindo de luto e desolação as cinco partes do mundo. Portugal, o pequeno mas gloriosa Portugal, for­çado pelas circunstâncias, entrara um ano antes na imensa fogueira acesa pela ambição das grandes potências e via, dia a dia, hora a hora, as cha­mas dessa fogueira devorando a flor generosa da sua juventude e o oiro precioso do seu erário. Foi então que, dum extrêmo ao outro da terra pri­vilegiada de Santa Maria, soou de repente um grito de esperança e de jqbilo, cujo eco transpôs as frontei­ras e se propagou até aos confins do orbe. E o nome bemdito de Fátima,

ra o trono perene das suas graças e das suas misericórdias.

Mais uma vez, como noutras con­junturas igualmente delicadas e do­lorosas da nossa história, a celeste Padroeira da nação fidelíssima se di­gnara patentear aos fllhos dilectos os tesouros salutares e inexgotáveis da sua ternura maternal.

Ela recomenda-lhes instantemente que não continuem a ofender a Deus, que lhe peçam perdão dos seus peca­dos, que se emendem dêles e rezem o têrço do Rosário, a mais perfeita e a mais bela fórmula de oração.

Oração e penitência: eis o remédio para os males que afligem a humani­dade, o antídoto contra os venenos que intoxicam as almas, o meio se­guro e eficaz de aplacar a cólera do Altíssimo, de o tornar propício e d'e alcançar perdão, graças e bênçãos de sua clemência infinita.

No dia treze de Outubro de 1917

a de Nossa Senhora e a do Santís­simo Sacramento, com a adoração no­cturna soleníssima de Jesus-Hóstia, com a Missa e bênção dos doentes, com as penitências e ex-votos, com os retiros espirituais e com tôdas as demais manifestações de fé e pieda­de de que é teatro, é hoje um lindo cantinho do Céu, o polo de atracção dos corações, um foco intenso de luz e de fogo que ilumina as inteligên­cias e abrasa as almas, purificando­-as, esclarecendo-as e dirigindo-as pe­lo caminho que conduz à eterna bem­aventurança. Fátima é uma das gra­ças maiores e mais preciosas que Deus podia conceder e concedeu real­mente à nossa pátria pelas mãos vir­ginais de Maria. ~ mister que os portugueses, para

corresponderem, como devem, a êste dom magnífico da magnificência do Senhor, lhe rendam as mais fervoro­sas acções de graças e cumpram fiel-

mente as recomendações da Rainha dos Anjos, fugindo do pecado e pra­ticando a virtude.

56 assim as promessas divinas sur­tirão efeito, conjurando-se justos cas­tigos e preparando-se para Portugal e para o mundo uma nova era de paz, de prosperidade e de glória.

Visconde de Montelo

As comemorações do dia 13

O dia treze de Setembro último, em que ocorria o décimo sétimo aniver-

1 sário da penúltima apar1ção aos hu­mjldes videntes de Aljustrel, amanhe­ceu cheio de luz e com o céu azul e limpo de nuvens. Na véspera à tar­de tinham chegado numerosas pere. grinações, procedentes de quási tô­das as dioceses do país e presididas pelos respectivos párocos. A procis­são das velas, que principiou a de­senrolar-se pelas avenidas do recinto dos santuários pouco depois das dez horas da noite, teve um brilho ex­traordinário pela boa ordem com que decorreu e pela piedade dos que nela tomaram parte, rezando devotamen­te o têrço do Rosário, e cantando com entusiasmo o Avé de Fátima.

À meia noite começou a tocante cerimónia da adoração nocturna, sob a presidência do Ex. mo e Rev. mo Se· nhor D. J osé Alves Correia da Sil­va, Bispo de Leiria.

Durante a recitação ão têrço, nos intervalos das dezenas, explicou os mistérios gloriosos do Rosário o Rev. Manuel Freitas Leite.

Depois da adoração nacional, da meia noite às duas horas da madru­gada, fizeram a sua adoração priva­tiva as seguintes peregrinações: de SetPbal, freguesia da Anunciada e de Alcácer do Sal, das 2 às 3 h., da Ser­ra de Tomar, das 3 às 4· de Pena­macor, das 4 às 5, da Póvoa de Rio de Moinhos, das 5 às 6 e de Viseu das 6 às 7. Como no dia treze de ma­nhã ternúnara um retiro de clez dias dado na casa dos Exercícios Espiri­tuais de Fátima pelo rev.d• dr. Fer­reira Fontes a algumas dezenas de eclesiásticos pertencentes na sua maio­ria à diocese de Beja, e quási todos tivessem ficado para assistir às ceri­mónias comemorativas das aparições. houve um número considerável de missas e não faltaram sacerdotes pa­ra atender os fiéis no santo tribunal da penitência.

Algumas peregrinações tiveram missas privativas: as pe Alcácer do Sal e Serra de Tomar às 8,30, a tle Póvoa de Rio de Moinhos às 9. a de­Viseu às 9,30 a de Setúbal às 10, a de Penamacor às 10,30 e a de Alber­garia-a-Velha às 11,30.

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2 . VOZ DA FATIMA

-Emprêsa editora católica A casa mais importante e de maior

movimento de artigos religiosos. Tudo quan- e to é necessário para Igrejas, Seminários, Co­légios e catequeses.

UNIAO CRÃFICA Grande existência de Livros nacionais e es- '

tranjeiros, sôbre todos os assuntos.

Aproximaram-se da Sagrada Mesa cêrca de cinco mil pessoas.

A peregrinação, que veio êste mês de malS longe, em camionneUes. su­jeitando-se a grandes incómodos e gastando bastante tempo na viagem, foi a peregrinação de Bragança, com­posta de setenta pessoas sob a da'ec­ção de quatro sacerdotes.

De Viseu vier.un cêt'ca de cincoenta meninas d'wn asilo e as suas directo­ras.

Pouco depois tio meio d!a desabou sôbre a Serra de Aire uma formidá­vel trovoada que durou mais de meia hora, inundandO o local das aparições com uma chuva torrencial, que fez debandar momentâ.neamente os pe­regrinos, muitos dos quais já tinham tomado posições para assistir à mis­sa e à bênção dos doentes.

Como se receasse que sobreviesse entretanto neva trovoada, aquêles dois actos. dos mais importantes e mais solenes do dia treze, realizaram­-se no Pavilhão dos doentes e não na esplanada em . frente de Basílica, como estava projectado.

A missa oficial foi celebrada pelo rev."o dr. Manuel Nunl;S Formigão, secretário de Sua Ex.c~a Rev.""' o s~ nhor D. Luís António de Almeida, B~po de Bragança e Miranda, e pro­fessor de Sagrada Teologia no res­pectivo Seminário diocesano.

Assistiram ao Santo Sacrifício, junto do altar, os Ex.11108 e R~V."'00 Se­nhores Bispos de Leiria e de Beja.

Ao Evangelho pregou o rev.40 Ma­nuel Freitas Leite, professor no Se­minário de Secpa.

Deu a bênção aàs doentes Sua Ex. ela Rev .- o Senhor Bispo de Be­ja.

Faziam parte da numerosa assis­tência, entre outros eclesiásticos cate­gorizados, os Ex.- Mons. dr. Ma­nuel Jorge da Fonseca, antigo Reitor do Colégio Portnguês em Roma, e dr. António Maria de Figueiredo, cóne­go da Sé Patriarcal de Lisboa e pá­roco da freguesia .de S. Nicolau, da mesma cidade. Assistiram também às cerimónias do dia treze as crianças do Asilo dos Milagres, de Lisboa, com a sua regente D. Maria da Purificação Godinho, a <<madrinha,, de Jacinta Marto, a mais nova dos videntes de Fátima.

O apóstolo de Fátima

Duma carta do grande amigo e pro­pagandista da causa de Nossa Senho­ra de Fátima para sua Ex.• Rev.""' o Senhor Bispo de Leiria, datada de 3r de Agosto último, transcrevem-se as seguintes passagens:

<<Agradeço com o m$ vivo reco­nhecimento as orações que V. Ex.c~a Rev.- se digna fazer por mim e pe­ço-lhe a fineza de me recomendar com empenho às orações dos peregri­nos de Fátima.

Não pude aceital; o convite para ir a Fátima por causa do meq estade de sa~de. que é bastante precário. O meu médico assistente diz que o meu CO"ração não funciona bem.

Teria sido para mim uma grande alegria tornar a vêr V. Ex.ata ReY.ma, meu amigo paternal, êsses bons pa­dres da sua diocese com quem tive a honra de travar conhecimento e o Santuário muito amado. 1t um gran­de sacrifício renunciar ·a todos êsses grandes prazeres e alegrias espirituais, mas tenho esperança de que no pró­ximo ano Nossa Senhora de Fátima me chamará ao seu Sanhtirio e ao convívio de V. Ex.ata R~.-. seu ser-

RUA DE SANTA MARTA, 158-LISBOA e Terços, estampas, crucifixos, placas, ima­

gens, paramentos etc.

vo fiel, com melhor saúde que no presente.

O primeiro meio de a melhorar seria trabalhar menos, mas o meu apostolado pela causa de Fátima au­menta de dia para dia. E o mesmo suced'e a minha irmã.

O apostolado do Rosário caminha bem, mercê de Deus. O meu bom amigo, rev.do Benedito Holz, de Je­rusalém, comunica-me que se cele­brou pela primeira vez a santa mis­sa solenemente na igreja da Dormi­ção em treze de Agosto, como dia aniversário da morte de Nossa Senho­ra, estando o templo repleto de fiéis.

O rev.0 Abade da Dormição resol­veu que houvesse lá dora-avante missa solene cada dia treze e está preparando o texto dum ofício da Dormição, para o qual tenciona pe-

dir a aprovação da Sagrada Congre­gação dos Ritos.

As Clarissas de Lisboa e os Fran­ciscanos em todo o Portugal têm uma festa a treze de Agosto, em hon­ra de «Maria da boa morte)).

Em Forst passam-se coisas admi­ráveis. O meu amigo o pároco de Schcendt escreve-me dizendo que não tem tempo para fazer a viagem a Fá­tima por causa da peregrinação que se realiza a Nossa Senhora de Fáti­ma em Forst, porque, sublinha êle, «eu estou já em F ~timan.

O operoso e infatigável escritor ale­mão conclui a sua carta anunciando a série de livros que tem em prepa­ração e que espera publicar brevemen­te, se Deus lhe der a saúde de que precisa.

Visconde de M ontelo

Era uma vez ...

' )

Mas ... valerá a pena con­tar a história? é sempre a mesma. Nasceu o bHé -Me~es depois falta o leite

da mamã-Vizinhas solícitas indicam

a farinha X, porque f bara· ta-

Bébé definha -Alarme da mamã - Coo·

sulta o médico - Este, re· ceita sem dúvida, a

FARINHA LACTEA NESUÉ que é da sua confiança -Pouco depois, bébé torna-se um dos

Lindos Bébés Nestlé Jacinta

a florinha de Fátima

Como se disse na última crónica da «Voz da Fátima,,, sa(u à luz da publicidade, ainda há poucas sema­nas, um novo livro do rev.do dr. Luís Fischer com o título de <<J a­cinta, a pequena flor de Fátima,). Depois do prefácio, da autoria do Ex.mo e Rev.mo Senhor D. Luís Ma­rio Hugo, Bispo de Mogúncia, inse­re uma introdução sôbre a época e as circunstâncias em que o autor colheu os elementos para a sua obra e sôbre as pessoas que lhos fornece­ram.

Os títulos dos capítulos são como seguem: «História das aparições­Em casa dos pais da Jacinta - No túmulo da criança santa - Partici­pação da Jacinta nas aparições rle Fátima - Os acontecimentos de I3 de Maio a r3 de Outubro- O ma­no FraQcisco parte para junto da Mãiiinha- Na «Casa de Nossa Se­nhora de Fátima))- Na Cruz- Ao apêlo da santidade (sofrimentos e morte da J acinta) -Um grato es­pírito protectonl.

Entre o prefácio e a introdução en­contra-se uma linda e mimosa poe­sia, devida à pena da distinta poe­tisa, D. Rosa Ancilla Hug, e intitu­lada <<Jacinta)), que no fim do livro aparece novamente adaptada a uma antiga melodia alemã com acompa­nhamento de piano . ou órgão pelo rev.do Ambrósio Schnyder, O. S. B.

Tiustram o texto doze esplêndi­das gravuras de página com as se­guintes epígrafes:

«Jacinta, a pequena flor de Fáti­ma - O nosso grupo de peregrinos em r3 de Outubro ·de r932 - Um fiel e fervoroso devoto de Nossa Se­nhora de Fátima (rev.40 Vicente do Sacramento) -Na sepultura do seu benjamim (a mãi do Francisco jun­to da sepultura do filho) - O jazi­go do Barão de Alvaiázere em Vila Nova de Ourém - A casa da famí­lia Marto - Jacinta levada pela multidão ( 13 de Outubro de I9I7) - Os pais Marto rodeados de sua famí\ia - Na «Casa de Nossa Senhora de Fátima,, - Capela rle Nossa Senhora dos Milagres em Lis­boa - Hospital de D. Estefânia­Enfermaria onde morreu a J acinta e onde repetidas vezes lhe apareceu Nossa Senhora,,. .................................................... UM ARTISTA GENIAL

Não é artista quem quere. Os artistas nascem. Artistas cristãos são ainda mais

raros. É por isso que, quando aparece

um de valor real incontestável, todos ficamos de parabéns.

Ora é realmente um dêsses artis· tas que sentem as suas criações e dão às suas imagens tôda a beleza de arte e tôda a graça da piedade o artista que fêz a imagem de NOS· SA SENHOQA DE FÁTIMA que se venera na capela das Aparições na Fátima.

É êle o Sr. José Ferreira Tedim de Coronado - SANTO TIRSO.

Tudo aos melhores preços e qualidade.

Olhos que tiveram a dita de ver Maria (A propósito do dia 8 de Dezembro de

1933)

H avia mais dB uis semanas que os empregades t:U S. Pedro se ocupavam da ornamentação da maior Basilica do mun­do, para uma. daquelas festas que reprB­sentam a máxima llonra que a Igreja Catól1ca pode tributar a um mortal.

Tratava-se da canonização de Bernadet­te Soubirous, a pastori11ha de Lourdes, a qual se realizou no dia 8 de Dezembro de I9JJ.

O 8 de Dezembro foi sempre wm dia de intenso júbilo para os devotos de Ma- · ria mas, duma maneira muito especial, o dia 8 de De11embro de ano jubilar de I9JJ. Esu dia foi o complemento e a coroa duma grande obra de N. Senhora.

Para todes os q~ tiveram a dita dB vêr Maria face a face, têm aplicação aquelas palavras do cdntico Magnificat que· Ela proferiu ac~rca de si mesma.: ceDe hoje em diante t~das as gerações me chamarão bem-aventurada>~.

E, de facto, se contemplarmos, em Lourdes, a casa paterna da pobre pasto­rinha e, em Roma, o imponente espec. tdculo da sua canonização mal podere­mos compreender semelhante paradoxo.

Porque se prestarão a esta criança tan­tas e tão grandes honras? Porque a Igre· ja confirmou as suas virtudes heróicas e milagres operados por sua intercessão.

Nunca os olhos do mundo católico se teriam voltado para esta humilde pasto­rinha de Lourdes se, antes disso, outrOs olhos misericordiosos se não tivessem di­gnado olhar para ~ste mod11sto lírio dos campos.

O dia II de Fevereiro de r8s8 foi pois, a antevisão do dia 8 de Dezembro de I9J3 e o início duma. glória da qual é licito dizer: <<Nunca olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem em coração al· gum lmmana penetrou jamais o que Ma· ria reserva aos se"s eleitos>~.

Um dia, mergt~lhada em prOfundo Ax­tase, teve Bernadette a dita de ver, na sua presença, a Imaculada Conceição au­reolada de lt~z e de beleza indescritíveis. Quando, mais tarde, lhe mostraram a pri· meira estdtua dB N. S1nhora feita segun· de as suas indicações, exclamou ela desi­ludida: Oh! Não, não é Ela, N. Senhora era incomparàvelmente mais linda!

Este facto lembra-nos uma cena passa­da hd mais de óo anos, na Alemanha, por ocasião do Kulturkampf. Os católi­cos batiam.se, então, galhardamente em prol da sua fé. Aqui e a_lém começava a falar-se em aparições de N. Senhora.

Não nos compete a nós examinar se es­tas pretensas aparições eram 011 não ver­dadeiras. A competente autoridade ecle­sldstica, até hoje, não se pronunciou ain­da a respeito da maior parte delas.

Os conhecimentos qt4e em longos anos· de estudo e oração adq1tirimos àcêrca de Nossa Senhora, levam·nos a concluir q11i1 E-la acorre sempre pressl4rosa em auxilio dos filhos seus, quando ~stes nas suas afli· ções de todo o coração a invocam.

Um facto, porém, avulta ao nosso es­pírito ao rememorarmos estas coisas do passado. Depois destas verdadeiras ou pretensas aparições, mostraram a "ma crianÇa. que ainda não tinha dez anos e segundo as indicações da qual tinham fei­to uma estdtua de N. Senhora, se a. achava parecida com o original ao que ela respondeu no seu alemão popular: «Nem por sombras! N. Senhora era mui-. to mais linda!11 Esta manifestação expon­td.nea da alma infantil é para nós um poderoso a;gt~mento em favor da auten. ticidade da aparição.

Este caso assemelha-se muito ao dos

Nossa Senhora. escolheu para ·guarda e protector do seu Santuário, não po deria descobrir em todo o Portugal -aliás nada pobr.e em artistas - um escultor mais habil e piedoso de que aquêle a quem foi confiada a u ecu­ção da estdtua de N. Senhora de Fdti­ma. Visitdmos por diversas vezes a ofi­cina d~ste insigne artista, tendo até a fe­licidade de possuir, devido cl murtifi~n­cia do Sr. Bispo cU Leiria, duas Imagens de N . Senhora, da sua autoria.

Em fau do exposto, t! nossa convicção íntima que S. Ex.& não poderia, em par­te alguma, encontrar mellaor e mai$ fiel intt!rprete da beleza sobrenatural de N. Senhora. E, todavia, aconteceu a êstB artista o mesmo que jd tinha acontecido aos seus predecessores.

Quande mostraram· a Lúcia a estdtua de N. Senlaora de Fdtima, feita segunde as suas indicações e as dos seus compa­nheiros, tambt!m ela exclamou: ccOhf Não é Ela, N. Senhora era muito mais lin­da!ll

Que grande lição para nós! Nenhum pintor, ainda que f~sse um

santo como o Beato Angélico, ·nos pode­ria reproduzir, em t~da a sua plenitude, a celestial beleza de Maria. Essa dita só nos serd permitida no Céu ao contemplar­mos face a face a obra prima do Espíri-­to Santo, a. mais bela alma que Deus criou depois da d# N. Senhor Jesus Cris­to.

Por isso bem·aventurados aquêles a quem é dado V~·la jd n~ste mundo, a quem é dado contemplar com os olhos do corpo mortal a bemdita entre t6das as nullheresf

Crianças ~ sempre crianças são aqu~les a quem Maria aparecB, isto I, almas pu­ras tanto pela inocência como pela idade.

Ficard, porvl'ntura, esta suprema fe­licidade reservada apenas a ~ste número restrito de eleitos? Ficaremos nós que a amamos tanto, que lhe temos consagra­do Mda a nossa vida de trabal11os e so­frimentos, privados de a ver ainda nlste mundo?

Não vem escrito em nenhum tratado de do"gmdtica, mas t! nossa convicção ín­tima que Maria aparecerd aos que a amam, na maior necessidade da vida, na hora tremenda da morte, cheia de com­paixão e amor. Parece·nos ser esta, .a­-Par-de muitas o11tras, a recompensa qt4e Ela reserva aos seus servos e apóstolos. E não serd isto recompensa condigna? Só assim poderemos explicar o brilho e o júbilo q11e irradia dos olhos de certos moribundos que dedicaram Mda a vida ao seu serviço . lt a Mãi piedosa e clemen· te que se abeira do leito do moribu11do para o guiar através da escura porta da morte ~ o conduzir ao lugar que o seu amor maternal de ante-mão lhe pre­parou.

lt opinião confirmadfl pelos santos dos últimos tempos que o futuro da Igreja estd em N. Senhora.

Que ela exercerd ainda grandes coisa.< no reino de Deus por meio de fracos in~­trumentos, assim como Deus, por seu in­termédio, t;xerceu o maior milagre d o m1mdo.

Esforcemo-nos, pois, por confirmar es­ta convicção procurando almas santas e justas cuja suprema felicidade consista em dedicar-se inteiramente ao serviço d~ llfaria e de seu divino Filho -jesus . .

Eia, pois, advogada nossa! e na horn da nossa morte volvei para nós os vos­sos olhos misericordiosos e mostrai.nos a Jesus, bemdito fruto do vosso ventre. O clemente, 6 piedosa, 6 doce sempre Vir­gem Maria!

Dr. F ischer pastorinhos de Fdtima. (Tradução do «Bote von Fatima>~ que

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GRAÇAS DE N. SENHORA DE F ÃTIMA Enterocolite aguda

Lúcia Leote de Sousa, de P<.>drouços­Lisboa, diz. em carta o seguiu te: -«A-fim-de manifestar à 8ant~ima Vir­

gem a minha gratidão pela graça que me dispensou curando-me de uma uEn­terocolite agudan doença de que sofri desde muito nova até aos 58 anos e que os médicos haviam declarado crónica, venho pedir a publicação destas linhas que escrevo, repassada de reconhecimen­to à Mãe do Céu a quem quero servir e amar cada. vez maisu.

Schizophrenh Teotónio Ferreira Lopes, português,

natural da. freguesia de S. Catnrina, e residente oom seus pais no Brasil, adoeceu gravemente em 1931. Durante &eis mêses esteve sem movimentos, pa-­recendo dormir ininterruptamente. Não podia abrir oa olhos nem a bôca estan­do de tal maneira impossibilitndo que tinha de ser alimentado pelo nariz. por meio duma sonda. Durante 45 dias o médioo visitou-o 40 vezes, dizendo por fim que, se não aparecessem outraa oomplicaçõee julgava salvá-lo, mas que provàvelmente ficaria desarranjado das faculdades mentnis.

Já quáai desanimados de esperar tan­to tempo, resolvemos desde então en­tregar a sua cura à maternal protecção de Nossa Senhora de Fátima, e então, deante duma sua estampa que uma pes­soa de fnmnia nos tinha enviado de Portugal fizemos os nossos pedidos e as nossas promessas em favor do pobre d.ente. Entretanto, êle conseguia abrir os olhos e mover um pouco os dedos das mãos!

Desde então, de dia para dia na m~ !horas foram prop:redindo até que. em AJZosto pôde começar já a fnF.er certos trabalhos mais leves. Entretanto as me­lhoras foram-se firmnndo <'n rla \"ez mai!J de tnl modo q11e hoje trnbnlhn romo se não ti"esse estado doente dirigindo a sua vida sem qne nele se note o mais leve sinal do desarranjo nas suas fa.­eutdndes ment11is.

Orlând.ia - Brasil.

A nt6nio P. a Lopes e Luba de J e$11,3

Graças diversas -Rosalina de Lima Costa (Guima·

tães). vem por êste meio tomar público o seu reconhecimento para com a Virgem de Fátima, da cura de uma filhinha de 5 anos que sofria de uma febre Intestinal, e com o uso da água de Fátima se en­controu completamente curada; outro­sim agradece outras gtaças espirituais e temporais obtidas por meio da interces­são da mesma. Senhora.

-Rosa Serra Afc-nso - Vila Nova de Ga.4J., gradece a N. Senhora da Fátima diversns graças espirituais e temporais que lhe tem concedido a si, e também a cura dum netinho que esteve em perigo de vida.

- D. 0Hmfri4 Lo'(lea Cabral de Qua­dro• - Lisboa, tendo recebido do Sa­grado Coração de Jesus por intercessão de Nossa Senhora de Fátima um favor de grande importi.ncia pede aqui sej:~ tornado p1íblioo o seu profundo agrad~ cimento pelo favor recebido.

- Joa~ Ferreiro- Lisboa., teve sua mãe prestes a morrer. Desenganada p&­

los médicos preparou-se para a morte com os aocorros da Santa Religião.

Entretnnto, as pessoas da família, dando a. beber à doente algumas gotns da água do Santuário, recorreram a Nossa Senhora de Fátima a quem f ize­ram nl~mas promessas. E , graças à sua maternal intercessão junto de Deus, sem se esperar humanamente falnndo, a ...................... ., ..........................

UMA LINDA JóiA Todos os que visitaram a Exposi·

çio Colonial do Pôrto são unânimes em afirmar que uma das coisas mais formosas senão a mais formosa de

dot:nte oomeçou a sentir-se melhor e pouco tempo depOis, com surprez.a do próprio médioo, estava muito melhor, sentind<Hle já perfeitamente bem.

- D. Maria da Luz Simlle3- Condei­xa-a-Nova, esteve cinco meses no Hos­pital do Pôrto, para onde foi quási d~ senganada pelos médioos.

Fôra uma infecção intestinal que lhe provocou diversas oomplicações interio­res. Estava para ser operada maa con­fiando-se a N .a Senhora de Fátima al­gum tempo antes da. operação, obteve ràpidamente a sua. cura que hoje aqui vem agradecer.

- J o•é PacecMnio de So'IJ.Ml.- Pinhal Fanheiro-Bárrio, diz. ter tido uma n~ ta de oito anos quási oompletnmente perdida. Os médiooe desenganaram por completo a família, de maneira que a cada passo se esperava o desenlace. En­tretanto, a criança pediu uma eatampa de Nossa Senhora de l<'átima, dizendo que não queria morrer acm beijar a aua Mie do <.:éu • .Apenas beijou a estampa começou a sentir alguns alívios que fo­ram aumentando a ponto d~ hoje se en­contrar oompletamente bem, vivendo alegre e feliz. na oompanhia de seu avô.

- SabiM Duarte - Monte Dom- S. Isidoro, agradece a N O&aa Senhora a cu­ra de sua filha Maria da Circunciaão, que durante alguns meses sofreu oom gânglios n.o fígado. Curou-se tomando água do Santuário de Nossa Senhora de Fátima.

- D. Marta Oa6rio Baro.ta- CUsteio Branco, tendo recebido por intercessão de Nossa Senhora de Fátima duas gra­ças temporais, vem agradecer-lhe ê8ses favores.

- D. Rosa Carolina da Crue- Via­na do Caatelo vem agradecer a Nossa Senhora de F átima a cura de seu f ilho J osó Pcreirn do Amorim. :Bste regressa­ra do Brnsil, oom um dos pulmões quá­si por completo deteriorado.

Veio oomo doente r eceber a Bênção do Santíssimo Sacramento no dia 13 de Agosto ao Santuário de Fátima e desde então começou a sentir-se bem julgando­-se já livre de perigo e quási por com­pleto reetnbelecido.

- D. Maria Rodriguu T6rrea-Pôr­to, agradece a Nossa Senhora da Fáti­ma diversas graças que por sua interoes­são tem alcançado, duma maneira esp~ cial o ter recuperado os movimentos do braço esquerdo de que não podia, fazer uso algum.

- D. Angela Gonçalves Lope.-Ara­drur-Aveiro agradece a Nossa Senhora da Fátima ~ cura de seu Pai que sofreu de hepatite, periep1ltite e gnstrite. De­pois de consultar alguns médicos recor­reu a Nossa Senhora •le Fátima e hoje encont~se curado.

- D. Angelina Ptreira Vieira- Oli­val, agradece a Nossa Senhora a cura de seu marido e de sua filha mais ve­lha. A seu marido já não esperavam sal­var, no entanto, Nossa Senhora aten­deu os pedidos da família e hoje encon­tra-se bem, graças a N.a Senhora de Fátima. ._._...,._._._._

PELO SANTUÁRIO Exercícios espirituais em Fátima Desde o dia 4 de setembro até ao

dia 12 estiveram no Santuário de Fá­tima 35 sacerdotes na sua quási tota­lidade da Diocese de Beja em exercí­cios espirituais sob a presidência do Ex.mo e Rev.mo Sr. Bispo de Beja to­mando quási todos parte na peregri­nação.

- Desde o dia 24 a 29 do mesmo mês de setembro reüniram-se na Fá­tima perto de roo sacerdotes da dio­cese de Portalegre, com o Ex. mo e Rev.mo Sr. D. Domingos, venerando Bispo daquela Diocese.

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nial do Pôrto a belíssima banqueta manuelina a oferecer ao Santuário de Nossa Senhora de Fátima e que tem sido muito admirada.

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Reimlorigen, acabam de ser postos à ven­da dois interessantes livrinhos da autoruf. do Rev. Dr. Stolz, O. S. B., intitulados, respectivamente, 11Pérolas do Rosário» e <<Pensamentos sôbre o Rosário».

Destina-se, o primeiro, a tornar a reci­tação do Rosário uma prática atraente e agradável e a evitar que, pela repetição constante dos mesmos pensamentos, a monotonia e o tédio invadam a alma dos fiéis.

Uma grande parte das obras dêste gé­nero enfermam do grave defeito de se mo­verem sempre dentro do mesmo circulo

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amontoando verdadeiros tesoiros que põe diante dos olhos embevecidos do leitor, le­vando-o a ganhar amor ao Rosário e a fa­zer com fruto o que até ai talvez fizesse distraidamente e por hábito.

Nos uPensamentos sôbre o Rosário», depois de descrever a largos traços as apa­rições de Fátima, exorta os fiéis à reci­tação do Rosário consoante o desejo ma­nifestado por N. Senhora aos pastorinhos.

<<Agora, mais do que nunca, deseja Ma­ria a recitação do Rosário e para obtem­pecar a êste desejo foi escrito o presente livrinho que, oxalá, conquiste novas al­mas para o Rosário e tome mais firmes e zelosas aquelas que já se entregavam · a esta sant;l. prática».

Uma das 6 máquinas linotípicas onde é composta a «Voz da Fátima»

de ideias, tomando, a breve trecho, en· fadonha e pouco proveitosa para as ;U­mas, esta santa e utillssima devoção.

Foi a êste inconveniente que o autor quiz obviar, procurando, como êle próprio se exprime, fazer real~r o tesouro de pérolas que vogam no vasto e misterioso oceano do Rosário. E, então, lança-se pa­cientemente à sua procura pelos domínios da Bíblia, da tradição e da História,

NOSSI SENHORA DE FlTIMl MI IUMINHI Está à veneração dos fiéis de F orst,

em Alemanha, uma estátua encomen­dada em Portugal.

Escreve o Rev. Pároco Schmitt: «As peregrinações· a Forst a Nossa

Senhora de Fátima multiplicam-se ex­traordinàriamente. Os povos vêm em massa, dando-me a impressão que estamos e01 Fátima».

Tudo, nêstes dois excelentes livrinhos, é de molde a prender o espírito, a torna1 mais frutuosa a contemplação dos santos mistérios, mais firmes !15 resoluções toma­das e mais profunda ~ vida interior.

Pena é que a leitura das obras do dou· to beneditino seja apenas acessível a um restrito número de pessoas, por ~lta de versão portuguesa.

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A diocese de Vila Real

A Diocese de Vila Real cujo Bispo o Ex.mo e Reo.mo Snr. D. António V alente tem sido incan­

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4 VOZ DA FATIMA

DE FATIMA Os Cruzados e o XXXII AOS CRUZADOS

DE FATIMA Congresso Eucarístico Internacional

colheita em tôdas as regiões do globo das ofertas dos fiélS e para a dlstn· buição delas a tôdas as missões ca­tólicas. O futuro das missões só está

20 de outubro: o dia Missionário garantido se êste órgão vital fôr ali-mentado perenemente pelas ofertas ge-

Os Cruzados de Fátima que, como Apêlo de nerosas dos fj.éis. todos os católicos portugueses verda- Monsenhor Salotti Mas, infelizmente, essas ofertas deiramente dignos dêste nome, se têm diminuído considerávelmente prezam de ser dovotos do Santíssimo Monsenhor Salotti, presidente da nos últimos anos, mercê, em grande Sacramento, gostarão de ter uma Obra Pontifícia da Propagação da parte, da carestia da vida, descendo participação especial no grande Con- Fé, dirigiu há pouco um ~tante e de 66:383:863 liras italianas em 1930 gresso Eucarístico que se realiza em confrangedor apêlo aos católicos de para 38.210.000 em 1933. Monsenhor Buenos Aires no corrente mês de Ou- todo 0 mundo, para que, na jornada Salotti dirige-se ao clero regular e tubro. missionária do próXUDo dia 2I de 1 secular, conjurando-o a compenetrar-

Por isso devem oferecer as suas Outubro, deem generosamente os -se bem da importância da obra, ao orações, sacrifícios e boas obras, pa- seus óbulos para as . Missões Católi- menos da jornada missionária, e a ra que a grande manifestação católi- cas. instruir o povo, por tôda a parte, ca ilttemacional redunde num verda- Há 2r4:ooo missionários que pre- sôbre o estado e sôbre as necessida­deiro triunfo para o R F.i do universo. cisam das nossas orações, dos nossos des das missões. Aponta o exemplo

Orações, sacrifícios, boas obras: auxílios, do nosso socorro ~teria!, de pequenas paróquias de cêrca de ouro precioso, mirra escolhida, in- para 0 resgate de mil milhões de in- mil habitantes, os quais, pelo zêlo censo aromático que atrairão as bên- fiéis que ainda ensombram a face da d~ pároco ou dum propagandista çãos do Céu. terra. activo, chegaram a recolher num ano

J esus-Eucaristia espera homenagens No seu tocante e veemente apêlo, 2:000 e mesmo 3:000 liras italianas, cordiais: unamo-nos a~ felizes que Monsenhor Salotti, depois de recordar isto é, duas ou três liras por cada puderam atravessar o oceano e ir fa- as conquistas admiráveis da Igreja habitante. zer-lhe guarda de honra na América que, durante dezanove séculos, levou Por último o ilustre presidente da Latina. com a Fé cristã a luz da civilização Obnt Pontifícia da Propagação da

Unamo-nos com o coração e com a tantos povos e ainda hoje avança Fé friza as altas e graves responsa­a vontade, unamo-nos com ardente vitoriosa nos vastos continentes de bilidades de todos os católicos, exor­desejo apostólico. Que todos aquêles África e ÁSia e nos arquipélagos tando-os a orar e trabalhar pelo bom q':le o aclamarem à sua passagem oceânicos, chama a atenção do mun- êxito da jornada missionária, a ins-­tri~nfal, o aclamem sempre no seu ~ I do católico para 0 espectáculo sobre- crever-se na Obra da Propagação da raçao, o honrem sempre como seu Re1, maneira confrangedor de multidões Fé, a susqtar com a sua propagan· o reconheçam sem~re como se_u Su- inumeráveis que estão além e fora da o d'ever de generosidade, mesmo premo Senhor e Gwa da sua Vlda. da esfera missionária. Perdem-se mi- nas almas tépidas, indiferentes on

Peçamos à San.tíssima Virgem, lhões e milhões de almas, para as estranhas, e a fazer tudo isso por Rainha do Santíssimo Sacramento, quais se toma inútil 0 sacrifício do amor de Cristo e em memória dêsse qu~ interceda e abençôe, conduzindo calvário. sangue divino que, derramado no m~~ almas ao trono de Jesus--Eu- São c!rca de 2 r4:ooo os soldados alto do Calvário, foi o preço do res-canstia. de Cristo que trabalham nas missões, gate de todos os povos .

._._........ contando-se entre êles apenas r8.ooo

POBRES CRIANÇAS sacerdotes estranjeiros e indígenas. Esse exército é bem pouca coisa pa­ra o vastíssimo mundo missionário.

Visconde de Mozáew

·.w.-.-. Pensamos porventura nas inume­

ráveis crianças que são descaroàvel­mente abandonadas pelos pais nos longínquos países de missão?

n preciso alistar novos missionários CRUZADOS DE FÃ TI MA estranjeiros, é preciso preparar sa­cerdotes indígenas, é preciso forne­cer aos operários evangélicos o pão de cada dia e os rccUI'S(Is indispen­sáveis para o seu apostolado. Im­porta manter as obras de fé, de cul­tura e de assistência já existentes e promover a fundação de outras, de muitas outras.

E pensamos especialmente naque­las que, se não forem socorridas pelos Missionários, morrerão sem receber o Santo Baptismo?

O Missionário encontra-se muitís-­simas vezes perante casos profunda­mente confrangedores. Mas, se lhe faltam os recursos necessários, como poderá auxiliar tantos infelizes?

Pensemos no modo de oferecer, de boa vontade e generosamente, o nos-­so óbulo para as obras de propaga­ção da Fé, e em particular, para a Obra de Santa Infância.

Que o grande Dia Missionário mundial de 21 de Outubro nos encon­tre preparados com a oração e com o Sacrifício!

Acresce que os terramotos, os ci­clones e tufões, as cheias dos gran­des rios, as guerras, as secas, as epi­demias e emfim a carestia da vida, criam necessidades extraordináras a que os pregoeiros do Evangelho têm de atender.

A entidade que faz face às necessi­dades ordinárias e extraordinárias das missões é a Obra Pontifícia da Pro­pagação da Fé, que se tomou o ór­gão da própria Sé Apostólica para a

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A POSTOS!

Preparemo-nos para a jornada Mis­sionária de 20 de outubro

Na impossibilidade de reproduzir­mos por extenso o ·vibrante e apostó­lico apêlo de Mons . . Salotti a todo o mundo católico em favor da próxi­ma J ornada Missionária que se reali­za no próximo dia vinte e um de Ou­tubro, publicamos, noutro lugar des-­ta Página um breve resumo dêsse apêlo. O ilustre Presidente da Obra da Propagação da Fé faz sentir aos católicos a sêde de J esus, a sêde abrazadora que ~le tem da salvação das almas, pelas quais derramou o seu sangue e deu a sua vida. São centenas de milhar de irmãos nossos - sacerdotes e leigos, religiosos e re­ligiosas, mestres e catequistas- que trabalham e sofrem, em climas inhós­pitos e no meio dum sem número de perigos e dificuldades, pela glória de Deus e pela conversão dos infiéis. São mil milhões de pagãos que vi­vem nas sombras do êrro e da morte e que esperam a luz vivificante do Evangelho e a água lustral do Santo Baptismo.

Nós, Cruzados da augusta Raínha de Fátima, nós, soldados auxiliares do prestimoso exército da Acção Ca­tólica, nós, pela misericórdia do Se­nhor, filhos da verdade e da luz, er­gamo-nos para auxiliar, cada um na medida das suas fôrças, estoutra Cruzada bemdita, a Cruzada Missio­nária! Ouçamos o brado angustioso do grande Papa Pio XI. lançado da altura apostólica da famosa alocução de Pentecostes do ano de 1922: <CQue nem uma só alma se perca pela nos-­sa indolência, pela nossa falta de ge­nerosidade; que nem um só missio­nário tenha de parar porque lhe faltam os meios que nós lhe recusássemos: seria uma grande responsabilidade na qual, porventura, não teremos fre..

qüentemente pensado no decurso da nossa vida11.

Sejamos generosos nas orações, nas comunhões e nas horas eucarísticas que, no Domingo, 2I de Outubro, se­rão oferecidas, dum modo especial, ao Senhor, em todo o mundo, pela grande Obra das Missões Católicas!

Que nenhum de nós, neste país, que é, mercê dum privilégio especial

do Altíssimo, o país missionário por excelência, deixe de contribuir com o seu donativo, elevado ou diminutot segundo as suas posses, para a propa­gação da Fé e dilatação do reino de Deus nas inhóspitas terras missioná­rias!

Cor J esu, adveniat regnu~ tuum!

V is conde de M ontelo

Rapases da Diocese de Leiria que tomaram parte na semana preparatória da Acção Católica no Santuário da Fátima nos

dias 4 a 13 de Agosto de 1934

Vinho de Missa Genuíno, garantido, óptimo paladar

Peçam-no já em barris ou garrafões a

António de Oliveira -ALDEIA NOVA- Norte

Requisições de rolos para os chefes

de trezenas - Novamente recordamos o que

por mais duma ves já foi avisado aqui e nas «Novidades»:

As requisições de novos rolos ou mudanças nos antigos que não estiverem na Administração -Santuário da Fátima, até ao dia 2 de cada mês, Só NO MtS SEGUIN­TE PODERÃO SER EXECUTADAS. ............

IMPORTl ATENDER lO SEGUINTE: 1.0

- Quando esc,reverdes para a uVoz da Fátima>>, sôbre qualquer assun­to que diga reepeito à vossa assinatura., auinai 1empre a. vossa carta ou o vosso postal e:z:actamente com o mesmo nome e 10brenome que vão no enderêço do jor. nal ou rôlo que recebeis. ·

Isto refere-se também aos rolos que vlo para as pessoas encarregadas dos •Cruzados de FátlmaD.

2.0- Quaisquer mudançaa que pedir.

dee naa voesaa direcções, 1ó pode-r-do 1er ezecutadal lll llfl.11iardea ao mumo tem­po o número da "O'Ia auinatwra. ..... ...,.... LIVROS EM PORTUGUF.S SOBRE

FATIMA Podeis comprar no Santuário os ee­

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7.0 -Manual do Peregrino ... 3$ü0 8.0

- Noese. Senhora de. Fátima 7$50 N. B. Mandam-ee pelo correio a quem

junto ao pedido enviar a respect,iva im­portância, enviando-ee também à oo­br.ança a quem aBSim o desejar.

CONSELHOS AOS CRUZADOS É de desejar que todos os Cruza­

dos procurem: r. o - recitar todos os dias, sendo

possível em público ou em família, o têrÇo de Nossa Senhora e aplicá­-lo pelas intenções da Pia União dos Cruzados;

2.0 - G_omungar freqüentemente,

pelo menos, se lhe fôr possível, todos os meses, e assistir ao Santo Sacrifí­cio no dia I3 de cada mês, em união com os peregrinos de Fátima;

3.0 - Trazer uma medalha que

tenha numa das faces a imagem do Sagrado Coração e na outra a de Nossa Senhora de Fátima.

A melhor homenagem que podes prestar à Virgem Santíssima é inscre­ver-te hoje mesmo como Cruzado de Fátima, resolvido a viver sempre co­mo bom cristão.

* * * Qttereis que os vossos mortos quen­dos sejam piedosamente lembrados nas orações de muitos milhares de pessoas? Inscrevei-os na Pia União dos Cruzados de Fátima.

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