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www.mnfcapital.com

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Aristóteles, conhecido por o Estagirita, troca a Macedónia aos 17 anos por Atenas, onde dá entrada na Academia. Durante 20 anos segue os cursos de Platão. Fracassando na tentativa de lhe suceder, parte para a Ásia Menor, para Asso, com o intuito de criar um centro de ensino e de investigação. Compõe, então o diálogo Peri Philosophias (Sobre a Filosofia), a “carta de Asso”. Passado pouco tempo aceita o convite do rei Filipe II da Macedónia para ser preceptor do filho Alexandre. Após a coroação retoma o caminho de Atenas. Aí funda o liceu, onde ensina deambulando - daqui o nome da escola peripatética -, não deixando, contudo, de manter uma intensa actividade. Quando soube do trágico desaparecimento de Alexandre, Aristóteles abandona precipitadamente a cidade e morre pouco depois disso.Este sábio universal alia nas suas classificações o rigor e a clareza, quer se trate de regimes políticos (monarquia, aristocracia, oligarquia, democracia, tirania) - Política, Constituição de Atenas -, de moral (Ética a Nicómano), de reinos naturais (introduz a distinção entre rochas e minerais) ou de géneros literários (tragédia, epopeia, num livro parcialmente conservado; comédia, num livro perdido) - Categorias, Da Interpretação, Primeiros e Segundos Analíticos.

aristóteles 384a.C.322a.C.

Aristóteles criou a lógica enquanto sistema formal; utiliza símbolos para as variáveis, estabelece princípios e pensa numa combinatória para situar entre eles os conceitos na experiência (Organon).

A época em que viveu levou-o a formular questões de fundo: a estrutura da matéria, a organização da vida, o poder do espírito e seus limites, a liberdade do homem e seu sentido, a transcendência da divindade e seus mistérios. Chega a constituir um sistema no mundo, que integra as transformações numa organização que dá vantagem a uma organização política estável, fonte e fim do movimento (Do Céu, Meteoros).

(Nova Enciclopédia Larousse)

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SomoS o que repetidamente fazemoS. pelo que A excelênciA, nAo é um efeito, mAs um hábito.

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06 órgaoS e corpoS SociaiS07 introduçao08 enquadramento macroeconómico e de mercadoS12 principaiS acontecimentoS ocorridoS em 2009

índice

14 actividade deSenvolvida pelaS participadaS/16 grupo mercatuS

12 aquisiçao de 60% do Capital da Klimaquip (Brasil)12 Fusao por inCorporaçao na merCatus da partiCipada amBaCtus12 lançamento do Fundo mnF Valor (F.e.i. FlexíVel) pela mnF Gestao de aCtiVos13 lançamento do oJe CaBo Verde13 aumento de Capital

16 relato dos FaCtos mais releVantes19 prinCipais indiCadores Consolidados e perspeCtiVas para o ano de 2010

/20 megafin–Sociedade editora, S.a.

/28 mnf-corporate S.a.

/24 mnf–geStao de activoS, S.g.f.i.m., S.a.

20 relato dos FaCtos mais releVantes23 prinCipais indiCadores e perspeCtiVas para o ano de 2010

24 relato dos FaCtos mais releVantes26 prinCipais indiCadores e perspeCtiVas para o ano de 2010

28 relato dos FaCtos mais releVantes28 prinCipais indiCadores e perspeCtiVas para o ano de 2010

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30 principaiS indicadoreS conSolidadoS

34 demonStraçõeS financeiraS

30 prinCipais indiCadores Consolidados31 perspeCtiVas para 201032 proposta de apliCaçao de resultados

36 Balanço em 31 de dezemBro de 200938 demonstraçao dos resultados por naturezas em 31 de dezemBro de 200939 demonstraçao de resultados por Funções em 31 de dezemBro de 200940 demonstraçao dos Fluxos de Caixa em 31 de dezemBro de 200941 anexo à demonstraçao dos Fluxos de Caixa em 31 de dezemBro de 2009

42 anexoS44 anexo às demonstrações FinanCeiras em 31 de dezemBro de 200950 anexo a que se reFere o artiGo 447º do C.s.C.51 relatório e pareCer do FisCal ÚniCo 52 CertiFiCaçao leGal das Contas

/30 mnf capital, S.g.p.S.

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conselho De ADministRAÇAo

P06/07

mesA DA AssembleiA GeRAl

orgaos e corpos sociais

fiscAl único

pedro maria da Câmara pina de sousa mendesvogal do conselho de administraçao

luís manuel nasCimento de Freitas presidente do conselho de administraçao

Joao FrederiCo lino de Castrovogal do conselho de administraçao

antónio José duarte Graça de maCedovogal do conselho de administraçao

antónio maria pinto leite presidenteantónio Correia de oliVeira noronha e andrade Secretário

J. Bastos, C. sousa Góis & ass., sroC lda, representada por ana maria Celestino alBerto dos santos efectivoJaime de maCedo santos Bastos Suplente

comissAo De VencimentosJorGe manuel GonçalVes GordomGs – sGps, s.a. representada por pedro manuel rodriGues pinto do soutoFernando JorGe Filomeno de FiGueiredo riBeiro

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O Conselho de Administração da MNF CAPITAL – SGPS, S.A., no cumprimento das disposições legais que regem as sociedades comerciais, apresenta o seu relatório de gestão relativo ao exercício de 2009.

Para além de tratar sumariamente os temas mais relevantes que respeitam à actividade da MNF CAPITAL, este documento não deixará de abordar também o desempenho registado no exercício de 2009 pelas suas participadas.

No desenvolvimento do texto teremos em conta que cada uma das participadas dispõe de órgãos de gestão próprios, que disponibilizam a respectiva e pertinente informação, pelo que neste relatório nos limitaremos a fazer algumas referências que permitirão melhor configurar uma perspectiva de conjunto.

introduçao2009

Nesse mesmo âmbito e de modo a aferir mais apropriadamente o desenvolvimento da actividade dessas mesmas entidades, faremos também referência, sempre que se justificar, a alguns indicadores de gestão ou económico-financeiros individuais.

Entendemos que a forma mais adequada de expormos as matérias objecto do presente relatório será proceder, em primeiro lugar, a uma descrição do enquadramento económico no qual foram desenvolvidas as actividades das participadas, seguindo-se uma apreciação dos acontecimentos mais relevantes ocorridos durante o exercício, impondo-se posteriormente uma análise mais detalhada da actividade desenvolvida por cada uma das participadas.

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enQuadraMento MacroeconóMico e de MercadosenquADRAmento mAcRoeconómico

P08/09

No início de 2009 a economia mundial viveu uma recessão marcada por um ambiente pessimista dos agentes económicos em geral. No entanto, os reguladores, autoridades monetárias e governos mundiais conseguiram, numa primeira fase, implementar uma série de medidas, que permitiram preservar as principais instituições do sistema financeiro (tanto nos Estados Unidos como na Europa), e, numa segunda fase, atenuar os efeitos negativos que a crise financeira teria na economia real.

Para além de reduzir as taxas de juro para níveis historicamente baixos, próximos de zero, e de injectar dinheiro no sistema financeiro através da recompra de activos financeiros, os Bancos Centrais e respectivos Governos adoptaram outras medidas menos comuns para que as instituições financeiras se conseguissem financiar, tais como: a possibilidade do Estado nacionalizar ou tomar participações em bancos em dificuldades, como contrapartida para a concessão dos fundos necessários e a prestação de garantias para que as instituições financeiras pudessem ter acesso ao mercado de crédito.

Ao nível da economia real, os programas de investimento público e os estímulos fiscais que foram apresentados pela generalidade dos governos do G20 permitiram revitalizar a dinâmica do crescimento em vários países. A reunião do G20, que teve lugar em Londres no início de Abril, foi uma referência importante para a mudança dos mercados financeiros, não apenas devido à determinação expressa para superar a crise económica, mas também para encontrar um caminho comum em relação a um novo quadro para a actividade das instituições financeiras.

Estas medidas contribuíram de forma significativa para a estabilização do sector financeiro e dos mercados financeiros, e também para restaurar a confiança necessária dos vários agentes económicos. No segundo semestre de 2009, assistimos a um retomar da confiança por parte de todos os agentes económicos, o que provocou uma enorme recuperação dos preços de todos os activos (acções, obrigações, matérias-primas), bem como a estabilização do sistema financeiro mundial.

As perspectivas para a economia portuguesa são marcadas por uma recuperação gradual e moderada da actividade à escala global, após o quadro recessivo sem precedentes históricos que se acentuou no final de 2008 e que se estendeu para 2009, ano em que o PIB abrandou 2,7%.

Uma pequena economia aberta plenamente integrada em termos económicos e financeiros, como é o caso de Portugal, não poderia deixar de ser fortemente afectada por estes desenvolvimentos, pelo que as perspectivas para o crescimento económico no período 2009-2011 devem ser interpretadas à luz deste enquadramento internacional. Adicionalmente, a economia portuguesa tem evidenciado um conjunto de fragilidades de natureza estrutural, as quais têm limitado o seu crescimento potencial ao longo da última década, num contexto de aumento da concorrência nos mercados internacionais e integração crescente das economias de mercado emergentes com um padrão de exportações semelhante ao da economia portuguesa.

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meRcADo De DíViDA euRopeiAA nível das taxas de juro, o Banco Central Europeu adoptou uma política monetária não restritiva, tendo colocado a sua taxa de referência em 1%, nível historicamente baixo. Este facto contribuiu para induzir a taxa de juro implícita nas obrigações europeias de referência a 10 anos, para os 3,4%.

Em termos de risco de crédito, na sequência da recuperação da confiança, os investidores foram exigindo cada vez menores prémios de risco nas obrigações, o que levou a excelentes valorizações nos preços das mesmas de forma a reflectirem spreads de crédito mais estreitos. A liquidez do mercado de obrigações tem vindo a aumentar e o nível de emissões em mercado primário registou, inclusivamente, valores francamente superiores aos de anos anteriores.

Em termos de rentabilidade destes activos, o mercado de obrigações de dívida soberana representado pelo IBOXX Sovereign – Índice Mundial de Dívida Soberana em Euros - valorizou 4% e o mercado de obrigações de dívida de empresas IBOXX Liquid Corporates – Índice Mundial de Dívida de Empresas em Euros- valorizou 13% no período.

4.5%4.0%3.5%3.0%2.5%2.0%1.5%1.0%0.5%

0%3m 6m 1Y 2Y 3Y 4Y 5Y 10Y 30Y

31/12/08 31/12/09

curva de taxa de juro europeia(31/12/08 vs 31/12/09)

500450400350300250200150100500

dez 08 FeV 09 aBr 09 Jun 09 aGo 09 out 09 dez 09

spreads de crÉdito na europa (itraxx Hivol eM 2009)

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meRcADo De AcÇões e CommoditiesEm 2009, os mercados accionistas mundiais iniciaram uma trajectória de recuperação das suas cotações, tendo o MSCI World - Índice Mundial de Acções- valorizado 22% e o mercado de matérias-primas DJ UBS - Índice Mundial de Commodities em Euros- apreciado 15%.

P10/11

900850800750700650600550500

dez 08 FeV 09 aBr 09 Jun 09 aGo 09 out 09 dez 09

índice Mundial acçÕes(Msci World eM 2009)

290280270260250240230220210200

12/08 1/09 2/09 3/09 4/09 5/09 6/09 7/09 8/09 9/09 10/09 11/09 12/09

eMpresas industriais eua vs índice de MatÉrias priMas (eM 2009)

índiCe de matérias primas (lhs)s&p industrials (rhs)

312927252321191715

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mnfintegridade e independência

capital

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P12/13

principaisaconteciMentos ocorridos eM 2009

Um dos principais acontecimentos do ano de 2009 foi a aquisição de 50,57% do capital social da empresa brasileira Klimaquip SA, empresa do mesmo sector de actividade da Mercatus e que irá protagonizar a expansão para os mercados do Brasil e restante América Latina. A Mercatus irá adquirir, durante o ano 2010, os restantes 9,43% do capital da Klimaquip por forma a perfazer os 60% de participação inicialmente acordados.

Com esta aquisição, a Mercatus dará corpo à estratégia de crescimento (build-up), que a MNF Capital definiu no plano estratégico de desenvolvimento desta empresa. No seguimento da entrada da Mercatus no capital da Klimaquip, iniciou-se a ampliação da unidade fabril desta empresa, um projecto com um valor estimado em 11 milhões de reais (aproximadamente 4 milhões de euros), cuja conclusão está prevista para os primeiros meses de 2010.

Com a ampliação das instalações

industriais, a Klimaquip irá alargar as suas linhas de fabrico. Assim, a empresa irá fabricar um conjunto de produtos semelhantes aos produzidos em Portugal, utilizando a mesma tecnologia e adoptando o mesmo processo industrial.

Um acontecimento também relevante ocorrido neste exercício foi a fusão por incorporação na Mercatus da empresa sua participada AMBACTUS – Sistemas de Refrigeração, SA. Estas sociedades fundiram-se mediante a transferência global do património da segunda para a primeira, com a consequente extinção da AMBACTUS.

Do ponto de vista contabilístico-fiscal, a fusão está reportada a 1 de Janeiro de 2009. Esta fusão permitiu criar uma estrutura flexível e competitiva, capaz de assegurar a defesa dos interesses deste Grupo Industrial nos mercados onde já actua e será certamente um factor

preponderante para a consolidação do desenvolvimento da actividade futura.

Outro acontecimento merecedor de referência neste exercício foi o lançamento do Fundo Especial de Investimento Flexível MNF Valor em finais de Outubro. Este Fundo reveste-se de características inovadoras no mercado nacional, quer pela sua metodologia de estruturação dos investimentos, quer pelo seu processo de controle de risco.

O seu âmbito global de investimento associado à sua flexibilidade constitui-se como um produto financeiro fortemente complementar à oferta existente no mercado.

Com este lançamento, a MNF Gestão de Activos dá mais um passo na sua estratégia de afirmação como entidade de elevada especialização e de forte padrão de qualidade.

AquisiÇAo De 60% Do cApitAl DA KlimAquip (bRAsil)

fusAo poR incoRpoRAÇAo nA meRcAtus DA pARticipADA AmbActus

lAnÇAmento Do funDo mnf VAloR (f.e.i. flexíVel) pelA mnf GestAo De ActiVos

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lAnÇAmento Do oJe cAbo VeRDeUm outro acontecimento com relevância em 2009 foi a efectivação pela Megafin do primeiro passo para a expansão externa do seu modelo de negócio, com o OJE a concretizar a sua primeira internacionalização, tendo lançado o OJE Cabo Verde: edição impressa, com uma periodicidade semanal e com uma tiragem de 3.500 exemplares, e edição online

O OJE Cabo Verde, como o único periódico económico do País, tem vindo a afirmar-se como um jornal de referência, sendo distribuído em mais de 200 pontos e chegando às principais empresas e decisores de Cabo Verde.

Outro facto que não pode deixar de ser referido neste relatório prende-se com o aumento de capital da Sociedade, o qual foi objecto de deliberação em Assembleia Geral que teve lugar em 18 de Março de 2009.

Nessa Assembleia Geral, para além de outras questões, foi decidido, por unanimidade, aumentar o capital da Sociedade até ao montante máximo de 6.563.725 Euros, com uma parcela reservada aos accionistas e outra reservada a novos accionistas, ambas com o preço de subscrição de vinte e dois euros por acção.

Após tal deliberação e estabelecidos os contactos necessários com um vasto conjunto de investidores e entidades, foi possível colocar quase na íntegra o valor máximo estabelecido para o aumento de capital, vindo a ser subscritas e realizadas 122.955 novas acções, o que permitiu que a MNF CAPITAL aumentasse o seu capital social para 6.483.850 Euros e reforçasse os seus capitais próprios em montante ligeiramente superior a 2.700.000 Euros. Este reforço de capital, conseguido em momento muito agitado dos mercados financeiros e em plena crise internacional, revelou uma vez mais a confiança que os accionistas depositam no projecto MNF, bem como a capacidade que o mesmo tem de angariar novos investidores. Tudo isto irá permitir que a Sociedade desenvolva com maior autonomia e independência os seus negócios, de

Aumento De cApitAl

forma a poder continuar a criar valor para todos os accionistas.

A escritura pública que materializou esse reforço dos capitais próprios da Sociedade foi celebrada em finais de Dezembro, tendo catorze accionistas reforçado as suas participações, subscrevendo no total mais 63.762 novas acções, e tendo sido angariados mais 5 novos accionistas, os quais subscreveram, no conjunto, 59.193 acções.

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actividade desenvolvidapelasparticipadas

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ap

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Grupo Mercatus relato dos factos Mais relevantes

O volume de negócios consolidado da Mercatus no ano de 2009 fixou-se em 19,1 milhões de euros, considerando a consolidação das vendas da participada Klimaquip do Brasil, apenas no período pós aquisição.

Com uma história de contínuo e elevado crescimento do seu volume de negócios desde 2001, a taxa de crescimento média anual da Mercatus até 2009 foi de aproximadamente 20%. Num contexto macro-económico desfavorável, a Mercatus decresceu ligeiramente o seu volume de negócios na Europa, tendo este facto sido compensado pela sua entrada no mercado brasileiro. O volume de negócios consolidado, considerando integralmente o ano de 2009, seria corrigido para um total de aproximadamente 21 milhões de euros. Para esta correcção contribui o efeito do “spin-off” de que resulta a Klimaquip, cuja actividade passa a estar relacionada com a Mercatus, a partir de Maio.

A margem de EBITDA histórica da Mercatus tem vindo a situar-se em 20%, desde 2001.

Esta diminuição da margem de EBITDA em 2009 explica-se, por um lado, pelo facto da Mercatus ter decrescido o seu volume de negócios e ter suportado custos não recorrentes com o fecho da operação de parceria no Brasil e, por outro lado, por esta operação estar ainda numa fase de arranque da actividade.

A margem operacional de EBITDA consolidada da Mercatus foi de 3,2 milhões de euros o que corresponde a 17% do volume de negócios da empresa. Também neste indicador da operação se considerássemos uma contribuição integral do ano de 2009 da Klimaquip, o mesmo seria de 3,8 milhões de euros (18% do volume de negócios).

Analisando a margem de EBITDA da Mercatus comparativamente com os peers da sua indústria constata-se que esta continua a ser, sem dúvida, uma referência no sector.

20

16

12

8

4

02001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

cagr 20%

CaGr (%) - taxa de CresCimento anual

voluMe de negócios (m€)

m€ 4.54.03.53.02.52.01.51.00.50.0

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009eBitda (m€) marGem eBitda (%)

eBitda40%35%30%25%20%15%10%5%0%

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O Grupo Mercatus produz uma variada gama de modelos de armários, bancadas e kits refrigerados em aço inox, projectados para a preparação e conservação de alimentos. Ainda neste segmento, o Grupo oferece abatedores de temperatura e túneis de congelação.

No segmento de equipamentos para o armazenamento de produtos alimentares, a gama de oferta abrange as mini-câmaras e câmaras refrigeradas, câmaras de fermentação e arrefecedores de bebidas e de detritos.

Os produtos de armazenamento representam já 16% do volume de vendas total do Grupo. Espera-se que o peso relativo destes produtos venha a aumentar nos próximos anos, em virtude de se preverem crescimentos de mercado relativos superiores aos dos restantes produtos.

Nos mercados europeus, a Mercatus viu com agrado a manutenção do elevado nível de exportações do Grupo, que rondou em 2009 cerca de 94% das vendas, assim como o alargamento dos mercados de destino a mais cinco países comparativamente com o ano anterior.

portugal 4.9%espanha 3.4%frança 36.5%BélGiCa 3.4%Holanda 2.0%alemanha 15.5%itália 2.2%reino unido 0.8%noruega 1.5%suéCia 1.7%Marrocos 1.3%Chipre 0.7%Brasil 23.1%outros 3.0%

percentageM de vendas no Mundo

gaMa de produtos eM percentageM das vendas

BanCadas 42%

Kits6.0%

armários 19%

Câmaras FriGoríFiCas5.0%

mini-Câmaras5.0%

Câmaras de Fermentaçao3.0%

arreFeCedores3.0%

aBatedores de temperatura10.0%

tÚneis de ConGelaçao7.0%

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Os principais mercados europeus de exportação são os da França, Alemanha, Espanha e Bélgica. Para Portugal são dirigidas cerca de 4,9% das vendas, pouco mais que o exportado para Espanha (3,4%) e Bélgica (3,4%).

Apesar da crise global vivida durante este ano, França, Bélgica, Suiça, Polónia e Marrocos foram mercados que cresceram acima dos objectivos a que a Mercatus se propôs no início do ano.

No Brasil, os produtos Klimaquip são vendidos em 19 dos 26 estados do Brasil. As vendas no estado de São Paulo ascendem a 47% das vendas totais seguido do estado de Minas Gerais (11%) e Paraná (10%).

P18/19

1 - no/ne area17 repres. ComerC.1 shoW-room18 aGentes24 intermediários

2 - Mg/es/rj area9 repres. ComerC.1 shoW-room26 aGentes39 intermediários

3 - grande sp area7 repres. ComerC.1 shoW-room7 aGentes53 intermediários

4 - int. sp/tri area14 repres. ComerC.1 shoW-room19 aGentes24 intermediários

5 - sul/co area12 repres. ComerC.1 shoW-room27 aGentes40 intermediários

total59 repres. coMerc.5 coord. área5 sHoW-rooM97 agentes180 interMediários

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principais indicadores consolidados e perspectivas para o ano 2010O resultado líquido consolidado do Grupo MERCATUS alcançado no exercício de 2009 foi de 1.304 milhares de euros. Dos proveitos operacionais totais de 19.133 milhares de euros, a Mercatus contribuiu com 16.071 milhares de euros, tendo a Klimaquip contribuído com 3.061 milhares de euros. Os custos operacionais totais consolidados foram de 16.398 milhares de euros, onde o Custo das Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas foi de 8.885 milhares de euros, o que representou cerca de 46% das vendas. Os custos totais consolidados incluem ainda gastos não recorrentes relacionadas com concretização da operação no Brasil.

A actividade do Grupo MERCATUS originou um acréscimo nas rubricas do balanço, tendo o Activo Total atingido 34.657 milhares de euros, o Passivo um montante de 21.459 milhares de euros, os Capitais Próprios tendo aumentado para 11.247 milhares de euros e acrescentando agora a rubrica Interesses Minoritários no valor de 1.951 milhares de euros.

Para o ano 2010, mantemos um optimismo prudente, tendo em vista a manutenção, a nível macro-económico, de um cenário de incerteza. Assim, neste contexto, a Mercatus propõe-se atingir um volume de negócios consolidado de 25 milhões de euros, manter a margem bruta e a margem de EBITDA na ordem dos 50% e 20%, respectivamente, e dinamizar os mercados de Leste da Europa, Itália, Reino Unido, Espanha, Médio Oriente e África.

Ao nível de desenvolvimento de novos produtos salienta-se o lançamento, em Outubro, na Host em Milão, do conceito HEG® - High Efficiency Genes. Este lançamento é o culminar de um trabalho que teve por objectivo reduzir significativamente o consumo energético dos equipamentos fabricados pela Mercatus. Numa base alargada de produtos (a mais completa do mercado), a Mercatus passou a disponibilizar, aos seus clientes, a opção HEG® que se traduz em reduções médias de consumo na ordem dos 50%, na redução em cerca de 20% do nível de ruído e na reciclagem superior a 95% dos materiais utilizados na sua construção. Os esforços na análise, pesquisa e desenvolvimento depositados neste trabalho, bem como os resultados alcançados, dão real suporte ao slogan da empresa “Mercatus - experience the future”. Em Fevereiro, a Mercatus tinha já participado numa outra importante feira do sector, a NAFEM (Flórida, USA).

Também em Outubro, coincidindo com a Host, foi lançado o novo Web site da Mercatus. Em paralelo, foram desenvolvidas inúmeras acções, das quais se destaca a produção de novos catálogos comerciais. Estes trabalhos tiveram por base uma nova identidade visual que traduz claramente a orientação da empresa e dos produtos por ela fabricados, para o respeito pelo meio ambiente.

No âmbito da Qualidade, o destaque vai para a certificação ambiental segundo a norma ISO14001: 2004. A par da missão da empresa, a prática diária vê agora reconhecida a sua preocupação com o ambiente. Foi também efectuada a transição do nosso sistema de gestão e garantia da qualidade, para a norma ISO9001: 2008.

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MeGaFIN socIedade edItora, s.a. relato dos factos Mais relevantes

Em 2009, segundo os dados da APCT, assistiu-se a uma quebra generalizada da venda de publicações, com uma redução média, no caso dos jornais diários generalistas, superior a 12%, tendo como excepção apenas o “Correio da Manhã”, que manteve as vendas e reforçou a sua liderança do segmento. Assistiu-se, igualmente, ao lançamento de um novo título “I”, pertencente ao grupo Lena Comunicação, com uma periodicidade diária e com uma linha editorial generalista.

O único segmento de informação que teve crescimento nas vendas foi o económico, com um incremento a rondar 7%, tendo o OJE reforçado a sua liderança com uma circulação média paga de 24.663 exemplares, sendo certo que foram introduzidas alterações sobre as vendas em bloco, que permitiram aos nossos concorrentes aumentar a sua circulação paga.

No segmento das publicações gratuitas, já no final de 2008 se tinha assitido a uma redução da tiragem, assim como no número de páginas, devido à quebra de investimento publicitário neste tipo de meios. Em 2009, a tendência agravou-se e os jornais deste segmento viram a sua circulação baixar 43%, tendo aqueles reduzido significativamente o número de distribuidores de rua, os locais de distribuição e a sua visibilidade nas cidades.

Em virtude deste ambiente, o mercado assistiu, em Setembro, ao Grupo Cofina a descontinuar o diário generalista “Meia Hora”, e, em simultâneo, à venda do Jornal Metro pela Metro Internacional, tendo sido o mesmo adquirido pela Cofina, SGPS, SA (80%) e por Alberto do Rosário (20%). O Grupo Cofina detém, neste momento, 59% da Metro News, empresa detentora do Destak, e 80% da empresa detentora do Metro.

No universo das publicações económicas online, notou-se uma grande dinamização por parte do Diário Económico, com o lançamento de um novo site, com um design apelativo e com mais informação multimédia. No caso do Jornal de Negócios, sendo o líder deste segmento, desenvolveu também os seus conteúdos multimédia, com o lançamento da Negócios TV.

(Fonte apCt)

25.000

20.000

15.000

10.000

5.000

0 13.686 8.574 23.578 14.623 9.694 24.663

diário eConómiCo Jornal de neGóCios oJe

circulaçao paga

2008 2009

puBlicaçao 2008 2009 %

metro

GloBal

destaK

meia hora

168.803

201.289

159.820

60.477

105.955

104.955

98.585

25.301

-37,23%

-47,86%

-38,31%

-58,16%

(Fonte apCt)

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Em 2009, o OJE atingiu uma circulação total média de 27.103 exemplares, estando presente diariamente em mais de 2.220 pontos com distribuição diária. Consolidou a estratégia de presença nas capitais de distrito, com a venda em banca de 600 exemplares, e iniciou a distribuição, de uma forma mais expressiva, na Madeira e nos Açores.

O OJE viu ainda reforçada a sua presença na Região de Lisboa, mesmo quando comparada com jornais de referência, conseguindo assim alcançar a liderança de circulação na capital, o que constitui mais um argumento comercial relevante.

Em 2009, segundo dados publicados pela Impresa, o segmento de publicidade online foi o único que cresceu, o que reforça o sentido e a oportunidade da nossa aposta de 2008, aquando da decisão do lançamento do site.

Com o lançamento do OJE Cabo Verde, foi também implementada a edição online, com a equipa editorial do OJE Portugal a fazer a actualização de conteúdos, gestão de destaque e tratamento das newsletters.

O tráfego no OJE online teve um crescimento sustentado, terminando o ano com cerca de 900.000 page views mensais, e com uma base de 11.000 clientes registados, com informação detalhada sobre os mesmos.

oJe online

ciRculAÇAo /DistRibuiÇAo

1.000.000900.000800.000700.000600.000500.000400.000300.000200.000100.000

Jan FeV mar aBr mai Jun Jul aGo set out noV dez

page vieWs 2009

(Fonte GooGle analYtiCs)(Fonte apCt)

25.000

20.000

15.000

10.000

5.000

0

1 - oJe; 2 - diário de notíCias; 3 - pÚBliCo; 4 - diário eConómiCo; 5 - Jornal i; 6 - Jornal de neGóCios

circulaçao total 2009 (regiao lisBoa)

22.830 19.217 17.784 8.284 6.438 5.810

1 2 3 4 5 6

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Com todas as condicionantes do mercado, revelou-se extremamente importante desenvolver novos suplementos, encontrando assim argumentos alternativos para captar investimento publicitário.

Assim, foi desenvolvido um novo Suplemento Mensal, designado por “PME NEWS” e dirigido às pequenas e médias empresas, projecto este desenvolvido em parceria com a Vida Económica, mas com o intuito de o alargar a ainda mais jornais –, tendo sido também relançado o suplemento “Poupar e Investir”, continuando a editar regularmente os restantes suplementos: “Mais Seguro” e “Mais Responsável”.

Esta área já é responsável por captar um investimento publicitário anual superior a 200.000 Euros.

P22/23

suplementos mensAis/especiAis

publiciDADeNo primeiro semestre de 2009, sentiu-se claramente o efeito de uma crise que não se conhecia, e com isso uma enorme retracção e indefinição nos orçamentos de comunicação das Empresas.

Em face da retracção dos maiores anunciantes, representados por agências de meios, houve que fazer um grande esforço comercial junto de Clientes directos para contrariar as dificuldades que iam surgindo, sem nunca se deixar de dar atenção às referidas agências, tendo chegado ao final do ano com um investimento em clientes directos de 58% do total.

Perante uma das maiores crises alguma vez registada na área dos media, embora o mercado publicitário do Sector da imprensa

250.000€

200.000€

150.000€

100.000€

50.000€

0€Jan 09 FeV 09 mar 09 aBr 09 mai 09 Jun 09 Jul 09 aGo 09 set 09 out 09 noV 09 dez 09

Aumento De cApitAlOutro dos factos que deve ser evidenciado neste relatório prende-se com o aumento de capital desta Sociedade realizado em Agosto. Atendendo aos resultados negativos obtidos nos anos anteriores, os capitais próprios da Empresa eram insuficientes para o exercício da sua actividade, tendo-se imposto um aumento de capital.

Assim, foi por unanimidade deliberado em Assembleia Geral um aumento de capital de dois milhões de euros para dois milhões duzentos e noventa e dois mil e quinhentos euros, valor este que foi integralmente realizado.

Nessa mesma Assembleia Geral, os accionistas decidiram que não iriam aumentar o capital para valores mais significativos, atendendo a que Sociedade já dispunha de um capital expressivo.

tenha registado em 2009 uma quebra de 30%, a Sociedade registou um crescimento nas receitas de 8,4%, quando comparadas com as do ano 2008, representando a Edição Impressa 66% desses proveitos, o OJE online 9%, o OJE Cabo Verde 5%, os Suplementos Especiais 13%, as Conferências 3% e as outras áreas os restantes 4%.

Os proveitos mensais são aqueles que resultam do mapa que adiante se junta, tendo no mês de Setembro a Sociedade obtido o seu record de facturação.

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principais indicadores e perspectivas para o ano 2010Os proveitos líquidos de rappel gerados ao longo do ano ascenderam a um valor global de 1.721.000 Euros, tendo sido originados na sua maior parte por vendas de publicidade. Tal valor corresponde a um incremento de 8,4% em relação ao ano de 2008, o qual foi conseguido em período conturbado e de profunda crise.

Os custos operacionais fixaram-se em valor próximo de 2.229.000 Euros, tendo particular relevo as despesas com pessoal, os encargos com a produção e a distribuição do Jornal. sendo que o aumento de custo teve a ver com o reforço da equipa necessária ao OJE online (52.600 Euros), com a rescisão por mútuo acordo do contrato de trabalho com o anterior director do Jornal, com o projecto Cabo Verde e com a implementação das novas áreas.

A MEGAFIN apurou, no exercício de 2009, um resultado líquido negativo na ordem de 445.000 Euros, desempenho este que se encontra abaixo das previsões efectuadas, essencialmente devido às dificuldades surgidas no decurso do exercício e atrás explicitadas.

Para ano de 2010, é expectável um crescimento moderado do investimento em publicidade em papel. Por outro lado, a publicidade no online deverá continuar a crescer a algum ritmo.

Com estes pressupostos, o orçamento de 2010 foi desenvolvido tendo por base uma

reorganização da empresa, de forma a que sejam optimizadas as áreas de captação de publicidade, assim como implementadas outras áreas de diversificação de obtenção de proveitos.

No lado das receitas, com uma equipa mais experimentada e organizada, a MEGAFIN conseguirá certamente reforçar junto dos clientes e das agências de meios a sua notoriedade e, com isso, obterá investimento publicitários mais expressivos. Para o efeito irá:

• Editar mais Suplementos Especiais;

• Lançar uma revista de Lifestyle “HOJE”, com periodicidade mensal e que servirá em primeiro lugar para captar publicidade e depois para dar mais notoriedade ao OJE

• Substituir o director do OJE online e reforçar as vendas de publicidade na internet;

• Dinamizar a nova área de negócio de controle gráfico, edição e distribuição de outras revistas e jornais, sem necessidade de reforçar os meios humanos e assegurando aumento dos proveitos da Empresa;

• Concretizar no OJE Cabo Verde uma parceria com o Sapo CV, de forma a que o projecto tenha ainda mais sustentabilidade e visibilidade, particularmente através do desenvolvimento do mesmo para outras ilhas, para além de Santiago.

Assim, para 2010, a Sociedade prevê uma facturação líquida muito próxima de 2.450.000 Euros, sendo repartida da seguinte forma: publicidade da Edição Impressa 55%; publicidade dos Suplementos Especiais 14%; publicidade da Edição Online 7%; OJE Cabo Verde 6%; CED 11%; Conferências 4% e Assinaturas 2%;

Os custos na maior parte das áreas serão inferiores aos registados no ano de 2009, sendo que o volume total dos custos previstos fixar-se-á, em valor, muito próximo dos proveitos estimados, sendo possível que a Sociedade no próximo ano obtenha pela primeira vez um resultado líquido positivo. A Megafin tem ainda como objectivo de gestão para 2010 a consolidação de todas as áreas da Empresa e o estudo de oportunidades de internacionalizar este modelo de negócio em outros países e continentes.

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P24/25

relato dos factos Mais relevantes

O ano de 2009 iniciou-se num ambiente pessimista e marcado pela instabilidade nos mercados financeiros e na economia em geral. No entanto, os governos e as autoridades monetárias, tanto nos Estados Unidos como na Europa, conseguiram implementar medidas de combate à crise que reforçaram a confiança dos investidores e levaram a uma forte recuperação dos mercados financeiros. Reflectindo estas condições mais favoráveis, os Fundos de Investimento Mobiliário em Portugal registaram, em 2009, um saldo líquido, entre subscrições e resgates, positivo, no valor de 2,3 mil milhões de euros. Os activos sob gestão, no final do ano, subiram para 17,2 mil milhões de euros.

meRcADoA MNF Gestão de Activos completou em 2009 o seu primeiro ano de actividade, com o aumento dos volumes sob gestão em Fundos de Investimento Mobiliário, para 18,2 milhões de euros.

O nosso fundo de tesouraria MNF Euro Tesouraria registou uma excelente performance em 2009 e foi o primeiro fundo nacional na sua categoria, com uma rentabilidade anualizada líquida para o cliente, de 5,2%. Uma carteira com critérios rigorosos e independentes de selecção dos activos que o compõem, integrando emissões de elevada liquidez e maior qualidade, contribuiu para uma diferença de performance significativa, face aos nossos mais directos concorrentes.

O fundo MNF Euro Tesouraria afirmou-se, neste seu primeiro ano de actividade, como uma alternativa credível de investimento de curto prazo, de risco reduzido e com performances bastante superiores aos depósitos a prazo, que, ainda que tenham riscos diferentes, são o produto financeiro tradicionalmente utilizado como termo de comparação. O Fundo fechou o ano com um volume sob gestão de 15,2 milhões de euros.

Em termos de novos produtos, a Sociedade lançou o Fundo Especial de Investimento Flexível, MNF Valor, inovador na oferta do mercado nacional, que tem por objectivo ser uma solução de investimento a médio prazo, e que adopta uma política de investimento segmentada por intervalos de risco dos activos que o

funDos De inVestimento mobiliáRio

30.000

25.000

20.000

15.000

10.000

5.000

0 2008 2009

voluMe soB gestao (M€)

20%

MNF Gestao de actIvos, sGFIM

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sob a forma de subscrição faseada, geriam, em 31 de Dezembro, activos no total de 12,9 milhões de euros.

O Fundo Lusoinvest teve como facto marcante, em 2009, o licenciamento de um projecto hoteleiro, aprovado pela Câmara Municipal de Lisboa.

O Fundo Imobiliário Príncipe Real, primeiro fundo de reabilitação urbana gerido pela MNF Gestão de Activos, foi constituído em Junho de 2009 e adquiriu os primeiros edifícios destinados à actividade de reabilitação.

Os Fundos Imopátris e Imoreserve iniciaram a actividade em Julho e Dezembro, respectivamente.

Para o ano já em curso, prevemos um crescimento da actividade de estruturação e gestão de novos fundos, uma vez que os regimes de incentivo ao arrendamento habitacional e reabilitação urbana estarão em franca expansão. Por outro lado, foi aprovado recentemente pelo Executivo o diploma que regula as SICAV (Sociedades de Investimento de Capital Variável), que alarga o espectro de aplicabilidade de constituição de veículos autónomos de investimento, mais ajustado a um tipo de investidores, para os quais o regime dos fundos não se afigurava, até hoje, como alternativa racional.

Embora não seja ainda completamente conhecido o teor do PEC (plano de estabilidade e crescimento), este deverá trazer um agravamento fiscal a esta actividade.

Esperamos terminar o corrente ano com 10 Fundos Imobiliários sob gestão representando um NAV de cerca de 60 milhões de euros e perspectivando um total de comissões para esta actividade no valor de 470 mil euros aproximadamente.

funDos De inVestimento imobiliáRio

compõem. O âmbito da sua gestão abrange obrigações de curto e médio prazo, acções de empresas e derivados de matérias primas.

Embora o seu lançamento estivesse programado para o primeiro trimestre de 2009, só foi aprovado pela Comissão de Mercado de Valores Mobiliários em Novembro do mesmo ano. O atraso na aprovação deste Fundo dificultou a captação de recursos, condicionando a actividade comercial e limitando o crescimento da empresa em termos de clientes e de activos sob gestão. Apesar destes obstáculos, este Fundo fechou o ano já com três milhões de euros sob gestão.

Ao nível da actividade comercial, o Serviço de Consultoria disponibilizado aos clientes revelou-se um meio de captação e fidelização muito útil, proporcionando novas oportunidades de negócio.

O ano de 2009 foi também penoso para o sector imobiliário, com a generalidade dos segmentos de mercado a sofrerem ajustes consideráveis. Dificuldades acrescidas no acesso ao crédito e a queda dos valores das rendas foram alguns dos factores que condicionaram este mercado.

Ao nível dos Fundos de Investimento Imobiliário, a MNF Gestão de Activos terminou o ano com um Fundo de Reabilitação Urbana e três Fundos Imobiliários, todos de subscrição particular. Estes quatro Fundos, criados

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principais indicadores e perspectivas para o ano 2010O resultado líquido da MNF Gestão de Activos - SGFIM, S.A. alcançado no exercício de 2009 foi negativo no montante de 467.793,27 Euros. O Produto Bancário foi de 169.345 Euros. Para este valor contribuíram, principalmente, as comissões cobradas no montante de 177.995 Euros e os juros e rendimentos similares no montante de 621,61 euros. Dos Custos Totais de 781.257 Euros, os Custos com Pessoal ascenderam a 348.328 Euros, os Custos Gerais Administrativos foram de 367.535 e as Amortizações do Exercício totalizaram 65.394 Euros. Os resultados alcançados neste primeiro ano de actividade estão enquadrados nos valores estimados pelo Business Plan a três anos, traçado pela MNF Capital, no momento de lançamento deste projecto.

O total do Activo líquido cifrou-se em 626.801,55 Euros, dos quais destacamos os activos por impostos diferidos no montante de 261.302,30 Euros. O passivo atingiu 86.354,28 Euros e os capitais próprios fixaram-se em 540.447,27 Euros.

Em relação às expectativas para o ano de 2010, estimamos que os activos sob gestão atinjam 120 milhões de euros. Deste montante, 60 milhões de euros serão de Fundos de Investimento Imobiliário e 60 milhões de euros serão de activos mobiliários, quer sob a forma de fundos de investimento quer de gestão de carteiras.

Para 2010, projecta-se atingir equilíbrio de exploração da Sociedade, fruto do reconhecimento da imagem MNF Gestão de Activos no mercado e da obtenção de uma base de clientes continuamente alargada, bem como atingir níveis de rentabilidade dos seus fundos de investimento que permitam obter comissões de performance subjacentes na estrutura de comissionamento destes produtos.

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mnfespírito decolaboraçao

capital

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MNF corporate, s.a.relato dos factos Mais relevantesO ano de 2009, foi marcado pelo cenário de instabilidade nos mercados financeiros e na economia em geral. A actividade de M&A reduziu-se significativamente, muito em consequência da significativa quebra de liquidez nos mercados de dívida, tornando o financiamento das operações mais difíceis e demoradas. Neste contexto, foi decidido adiar a contratação no mercado nacional de uma equipa de primeira linha, assim como o inicio da parceria com a Arcano, por forma a cobrir o mercado ibérico.

Durante o ano 2009, foram emitidas 14 propostas de prestação de serviços, tendo resultado oito em trabalhos realizados. Duas destas propostas encontram-se ainda em análise. A facturação total foi de 189.000 Euros, correspondendo cerca de metade a trabalhos de M&A e debt advisory. A esta facturação será adicionado em 2010 o respectivo “success fee” de uma operação de aquisição concluída com sucesso ainda em 2009.

principais indicadores e perspectivas para o ano 2010O resultado líquido da MNF Corporate alcançado no exercício de 2009, foi negativo no montante de 54.286,39 Euros. No entanto, ainda em 2009, foi concluída com sucesso uma operação a qual a ter sido facturada nesse ano, colocaria este resultado líquido marginalmente em equilibrio. As prestações de serviços ascenderam a 188.785 Euros. Dos Custos Totais de 261.119 Euros, os Custos com Pessoal ascenderam a 106.009 Euros, os Fornecimentos e Serviços Externos foram de 141.435 e as Amortizações do Exercício totalizaram 13.418 Euros.

O total do Activo líquido cifrou-se em 177.385,66 Euros, dos quais destacamos os activos por impostos diferidos no montante de 47.231,49 Euros. O passivo atingiu 37.080,13 Euros e os capitais próprios foram de 140.305,53 Euros.

Temos como objectivo para 2010, tornar a MNF Corporate numa sociedade com resultados positivos no exercício. Esperamos também, na segunda metade deste ano, vir a constituir a nova equipa, desde que se confirmem os primeiros sinais de reanimação deste mercado tão debilitado.

Mais uma vez reafirmamos que assente numa equipa experiente e independente e num parceiro ibérico com vasto curriculo na área, este projecto terá sucesso e será gerador de resultados positivos de forma sustentada.

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mnfausteridade

capital

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principais indicadores consolidados

ActiVo No final do exercício de 2009, a partir da leitura do Balanço verificamos que o Activo Líquido da sociedade ascendeu a 21.141.643 Euros. Face ao período homólogo de 2008, registou-se um aumento de 3.393.811 Euros. Este aumento deve-se principalmente ao acréscimo da rubrica Investimentos Financeiros, por via da valorização da participação no Grupo Mercatus e por via dos suprimentos e prestações acessórias efectuadas às restantes participadas.

Em 31 de Dezembro de 2009 destaca-se ainda o montante de 4.306.248 Euros relativo a Títulos Negociáveis. Trata-se de unidades de participação de fundos mobiliários geridos pela participada MNF Gestão de Activos – SGFIM, S.A.

Em sequência do aumento de capital realizado e dos resultados líquidos alcançados no ano, os capitais próprios da MNF CAPITAL atingiram 18.842.569 Euros.

cApitAis pRópRios

No exercício de 2009 o Passivo não sofreu alterações significativas, apresentando o valor total de 2.299.074 Euros.

O Passivo representa apenas 12.2% dos Capitais Próprios, percentagem inferior à verificada em 2008.

pAssiVo

Analisando o mapa da Demonstração dos Resultados verifica-se o decréscimo dos Proveitos de 2008 para 2009 em cerca de 37%, os quais ascenderam a 1.321.276 Euros. Esta variação provém principalmente, da redução dos resultados do Grupo Mercatus incorporados por equivalência patrimonial (1.170.810 Euros) e dos rendimentos obtidos com aplicações financeiras e suprimentos (150.465 Euros).

pRoVeitos

Os Custos Operacionais apresentaram um ligeiro decréscimo, totalizando 633.266 Euros, em resultado da diminuição dos custos com fornecimentos e serviços externos.

custos

Os Resultados Correntes deste exercício totalizaram 686.243 Euros, enquanto os Resultados Operacionais negativos atingiram 633.266 Euros, inerentes ao tipo de actividade de Sociedade Gestora de Participações que a mesma exerce.

O Resultado Líquido cifrou-se em 684.429 Euros.

ResultADos líquiDos

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MNF capItal,s.G.p.s.

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Para o ano de 2010, para além do que atrás se encontra referido, temos a expectativa que os objectivos traçados, de expansão e consolidação das operações já em curso, têm subjacente uma criteriosa análise dos riscos e incertezas inerentes ao cenário actual.

No que respeita ao Grupo Industrial, prosseguindo a política de expansão delineada para a MERCATUS, iremos iniciar o processo de consolidação da operação no mercado do Brasil e da América Latina.Em resultado da análise com grande detalhe de alguns dos mercados em que o Grupo não está ainda implementado, iremos também implementar novas formas de abordagem a estes mesmos mercados.

Em relação ao projecto editorial OJE, como atrás se explanou, é expectável um crescimento nos proveitos, tendo subjacente um acentuado crescimento da sua notoriedade em 2009, por forma a assegurar o seu equilibrio financeiro. A sua expansão para novos mercados de língua portuguesa, à semelhança do já concretizado lançamento em Cabo Verde, será potenciada com o encontrar de parceiros locais, o que deverá ocorrer ainda em 2010.

A MNF Gestão de Activos SGFIM, S.A. deverá para o ano 2010 consolidar a sua posição no mercado nacional, quer através da sua afirmação como entidade especializada em produtos de elevada qualidade, quer na expansão da sua relação com investidores institucionais e internacionais.

Outra das decisões da MNF CAPITAL, passa por reafirmar a sua vontade de levantar o Fundo MNF Private Equity, alavancando a sua experiência no sector e potenciando a sua capacidade de gestão a novos casos de investimento em empresas de bom potencial de evolução.

perspectivas para 2010

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O Conselho de Administração propõe à Assembleia Geral que o resultado líquido da sociedade MNF CAPITAL - SGPS, SA, positivo pelo montante de 684.428,91 Euros, tenha a seguinte aplicação: 34.221,45 Euros para Reserva Legal e 650.207,46 Euros para Reservas Livres.

25 de Março de 2010,

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Luís Manuel Nascimento de FreitasPRESIDENTE

Pedro Maria da Câmara Pina de Sousa Mendes VOGAL

João Frederico Lino de CastroVOGAL

António José Duarte Graça de MacedoVOGAL

proposta de aplicaçao de resultados

o Conselho de administraçao

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mnfCompetitividade e excelência

capital

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deMonstraçÕesFinanCeiras

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df

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Balanço eM 31 de dezeMBro de 2009(montantes expressos em euros)

aCtiVoIMObILIzADO:

Imobilizações incorpóreas:

Despesas de instalação

Imobilizações corpóreas:

Edifícios e outras construções

Equipamento administrativo

Outras imobilizações corpóreas

Investimentos financeiros:

Partes cap. em empresas do grupo

Emprést. a emp. do grupo

CIRCuLANTE:

Dívidas de terceiros - Curto prazo:

Adiantamentos a fornecedores

Estado e outros entes públicos

Outros devedores

Títulos negociáveis:

Outras aplicações de tesouraria

Depósitos bancários e caixa:

Depósitos bancários

Caixa

Acréscimos e diferimentos:

Acréscimos de proveitos

Custos diferidos

Total de amortizações

TOTAL DO ACTIVO

3.248

3.248

25.571

27.702

16.057

69.329

13.656.770

1.967.544

15.624.314

70

31.289

19.876

51.235,06

4.306.248

1.116.651

25

1.116.676

3.560

4.649

8.209

21.179.258

2.165

2.165

10.228

17.458

7.763

35.450

0

0

0

0

0

0

0

0

37.615

37.615

1.083

1.083

15.342

10.243

8.294

33.879

13.656.770

1.967.544

15.624.314

70

31.289

19.876

51.235

4.306.248

1.116.651

25

1.116.676

3.560

4.649

8.209

21.141.643

2.165

2.165

20.456

13.861

6.529

40.846

12.455.710

835.544

13.291.254

0

41.966

13.807

55.773,18

3.404.057

905.891

0

905.891

41.805

6.041

47.846

17.747.832

2009 2008 aB aa al al

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Capital próprio e passiVoCAPITAL PRÓPRIO:

Capital

Acções (quotas) próprias - Valor nominal

Acções (quotas) próprias - Descontos e prémios

Prémios de emissão de acções (quotas)

Reservas Legais

Outras reservas

Subtotal

Resultado líquido do exercício

Total do capital próprio

PASSIVO:

Fornecedores, c/c

Fornecedores de imobilizado, c/c

Estado e outros entes públicos

Outros credores

Acréscimos e diferimentos:

Acréscimos de custos

TOTAL DO PASSIVO

TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

6.483.850

-5.650

-6.780

8.129.625

182.956

3.374.139

18.158.140

684.429

18.842.569

3.471

0

16.675

2.193.017

2.213.163

85.911

2.299.074

21.141.643

5.869.075

-5.650

-6.780

6.039.390

112.732

2.039.882

14.048.648

1.404.482

15.453.130

2.178

0

34.060

2.199.423

2.235.661

59.041

2.294.702

17.747.832

2009 2008

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS A ADmINISTRAçãO

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P38/39deMonstraçao dos resultados por naturezas eM 31 de dezeMBro de 2009(montantes expressos em euros)

CuSTOS E PERDAS

Fornecimentos e serviços externos

Custos com pessoal:

Remunerações

Encargos sociais:

Pensões

Outros

Amortizações do imob. corpóreo e incorpóreo

Provisões

Impostos

Outros custos operacionais

(A)

Perdas em empresas do grupo e associadas

Juros e Custos Similares:

Relativos a empresas do Grupo

Outros

(C)

Custos e Perdas extraordinários

(E)

Imposto s/o rendimento do exercício

(G)

Resultado líquido do exercício

PROVEITOS E GANHOS

Proveitos Operacionais

(B)

Ganhos em empresas do grupo e associadas

Rendimentos se participações de capital

Outros juros e proveitos similares :

Relativos a empresas do grupo

Outros

(D)

Proveitos e ganhos extraordinários

(F)

Resultados Operacionais : (b) - (A)

Resultados Financeiros : (D-b) - (C-A)

Resultados Correntes : (D) - (C)

Resultados antes de Impostos : (F) - (E)

Resultado Líquido do exercicio : (F) - (G)

461.031

66.563

12.334

30

0

1.766

0

1.170.810

150.465

93.309

527.594

12.334

30

633.266

1.766

635.032

1.625

636.657

190

636.848

684.429

1.321.276

0

1.321.275

1.321.275

1

1.321.276

-633.266

1.319.509

686.243

684.619

684.429

462.318

52.056

15.400

1.340

0

5.444

0

1.855.622

247.094

144.971

514.375

15.400

1.340

676.086

5.444

681.529

11.462

692.992

6.874

699.866

1.404.482

2.104.348

0

2.102.716

2.102.716

1.632

2.104.348

-676.086

2.097.272

1.421.187

1.411.356

1.404.482

2009 2008

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS A ADmINISTRAçãO

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Vendas e prestações de serviços

Custo das vendas e prestações de serviços

Resultados brutos

Outros proveitos e ganhos operacionais

Custos de distribuição

Custos administrativos

Outros custos e perdas operacionais

Resultados operacionais

Custo líquido de financiamento

Ganhos (perdas) em filiais e associadas

Ganhos (perdas) em outros investimentos

Resultados correntes

Imposto sobre os resultados correntes

Resultados correntes após impostos

Resultados extraordinários

Imposto sobre os resultados extraordinários

Resultados líquidos

Resultados por acção

0,00

0,00

0,00

0,00

-620.902,32

-15.753,44

-636.655,76

0,00

1.184.147,71

137.127,25

684.619,20

-190,29

684.428,91

0,00

0,00

684.428,91

0,53

0,00

0,00

0,00

1.631,70

0,00

-659.345,88

-28.202,23

-685.916,41

0,00

1.889.114,56

208.157,77

1.411.355,92

-6.874,19

1.404.481,73

0,00

0,00

1.404.481,73

1,20

2009 2008

O ANExO FAz PARTE INTEGRANTE DESTAS DEmONSTRAçõES

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS A ADmINISTRAçãO

deMonstraçao de resultados por funçÕes eM 31 de dezeMBro de 2009(montantes expressos em euros)

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P40/41

(montantes expressos em euros)

ACTIVIDADES OPERACIONAIS:

Resultado líquido do exercício

Ajustamentos:

Amortizações e Ajustamentos

Provisões

Resultados financeiros

Aumento das dívidas de terceiros

Diminuição das dívidas de terceiros

Aumento das existências

Diminuição das existências

Aumento das dívidas a terceiros

Diminuição das dívidas a terceiros

Diminuição dos proveitos diferidos

Aumento dos acréscimos de proveitos

Diminuição dos acréscimos de proveitos

Diminuição dos custos diferidos

Aumento dos custos diferidos

Aumento dos acréscimos de custos

Diminuição dos acréscimos de custos

Ganhos na alienação de imobilizações

Perdas na alienação de imobilizações

Fluxo das actividades operacionais (1)

ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO:

Recebimentos provenientes de:

Investimentos financeiros

Imobilizações corpóreas

Imobilizações incorpóreas

Subsídios de investimento

Juros e proveitos similares

Dividendos

Pagamentos respeitantes a:

Investimentos financeiros

Imobilizações corpóreas

Imobilizações incorpóreas

Fluxo das actividades de investimento (2)

12.333,50

-1.170.810,00

-6.139,07

10.677,19

1.292,79

-23.790,83

38.245,37

1.392,30

26.870,09

1.170.810,00

2.333.060,00

4.284,00

684.428,91

-425.499,75

1.170.810,00

2.337.344,00

-1.166.534,00

15.399,83

-1.889.114,56

-42.736,28

92,84

37.025,70

-3.790,65

-20.961,11

2.488,79

53.237,42

11.411,83

842.800,00

1.889.114,56

3.870.872,24

28.961,96

3.247,78

1.404.481,73

-432.464,46

2.731.914,56

3.903.081,98

-1.171.167,42

2009 2008

deMonstraçao dos fluxos de caixa eM 31 de dezeMBro de 2009

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anexo à deMonstraçao dos fluxos de caixa eM 31 de dezeMBro de 2009(montantes expressos em euros)

ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO:

Recebimentos provenientes de:

Empréstimos obtidos

Aumentos de capital, prest. suplementares e prémios de emissão

Venda de acções (quotas) próprias

Cobertura de prejuízos

Pagamentos respeitantes a:

Empréstimos obtidos

Amortizações de contratos de loc. financeira

Juros e custos similares

Dividendos

Reduções de capital e prest. suplementares

Aquisição de acções (quotas) próprias

Fluxo das actividades de financiamento (3)

Variação de caixa e seus equivalentes

(4) = (1) + (2) + (3)

Efeito das diferenças de câmbio

Caixa e seus equivalentes no início do período

Caixa e seus equivalentes no fim do período

2.705.010,00

2.705.010,00

0,00

2.705.010,00

1.112.976,25

4.309.947,61

5.422.923,86

0,00

0,00

0,00

-1.603.631,88

5.913.579,49

4.309.947,61

O ANExO FAz PARTE INTEGRANTE DESTAS DEmONSTRAçõES

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS A ADmINISTRAçãO

O ANExO FAz PARTE INTEGRANTE DESTAS DEmONSTRAçõES

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS A ADmINISTRAçãO

Numerário

Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis

Equivalentes a caixa:

Caixa e seus equivalentes

Outras disponibilidades:

Títulos negociáveis

Disponibilidades constantes do balanço

24,88

1.116.650,81

1.116.675,69

4.306.248,17

5.422.923,86

0,28

905.890,59

905.890,87

3.404.056,74

4.309.947,61

2009 2008

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anexos

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an

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P44/45

Mnf capital, sgps s.a. anexo às deMonstraçÕes financeiras eM 31 de dezeMBro de 2009nota introdutória

A MNF Capital, SGPS S.A. (Sociedade) é uma sociedade anónima com sede na Praça do Príncipe Real, nº 28 – 4º andar, em Lisboa e que tem como actividade principal a gestão de participações sociais de outras sociedades.

As notas que se seguem respeitam a numeração definida no Plano Oficial de Contabilidade (POC) para a apresentação das demonstrações financeiras individuais. As notas cuja numeração se encontra ausente deste Anexo não são aplicáveis à Empresa ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas.

3. bases de apresentação e principais critérios valorimétricos

a) As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Empresa, mantidos de acordo com princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal.

b) Os principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras foram os seguintes:

i) Imobilizações incorpóreas

As imobilizações incorpóreas, que compreendem essencialmente despesas incorridas com a constituição da Sociedade, serviços de apoio jurídico e consultoria e encargos com aumento de capital, encontram-se registadas ao custo e são amortizadas pelo método das quotas constantes num período de 3 anos.

ii) Imobilizações corpóreas

As imobilizações corpóreas encontram-se registadas ao custo de aquisição.

As amortizações correspondentes são calculadas pelo método das quotas constantes, de acordo com as seguintes vidas úteis estimadas: Edifícios e Outras Construções 5 Anos Equipamento Administrativo 3 a 8 Anos Outras Imobilizações Corpóreas 3 a 8 Anos

iii) Investimentos financeiros

Os investimentos financeiros, em 31 de Dezembro de 2009, tinham a seguinte composição e estavam contabilizados mediante os critérios valorimétricos indicados:

- Megafin – Soc. Editora, S.A. - participação no valor de 1.610.000,00 Euros, registada ao custo de aquisição.- Mercatus – Refrigeração e Estruturas Metálicas d’Alagoa S.A. – participação no montante de 11.246.770,00 Euros, contabilizada através do método da equivalência patrimonial.- MNF Corporate S.A. - participação no capital social no valor de 50.000 Euros, registada ao custo de aquisição.- MNF Gestão de Activos SGFIM S.A. - participação no montante de 750.000 Euros, reconhecida ao custo de aquisição.

Empréstimo de financiamento concedido à Mercatus – Refrigeração e Estruturas Metálicas d’Alagoa S.A., o qual ascende a 835.543,91 Euros.

Suprimento efectuado à Megafin – Soc. Editora, S.A. no valor de 315.000,00 Euros.

Prestações acessórias de 585.000,00 Euros e de 232.000,00 Euros efectuadas, respectivamente, à MNF Gestão de Activos, SGFM, S.A. e à MNF Corporate, S.A..

Todos estes montantes se encontram registados ao seu valor nominal.

iv) Especialização de exercícios

A Empresa regista os seus proveitos e custos de acordo com o princípio da especialização de exercícios, pelo qual os proveitos e custos são reconhecidos à medida que são gerados e incorridos, independentemente do

(montantes expressos em euros)

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10. moVimento do aCtiVo imoBilizado e nas respeCtiVas amortizaçõesaCtiVo Bruto

momento em que são recebidos ou pagos. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes proveitos e custos gerados são registadas nas rubricas de acréscimos e diferimentos.

v) Títulos negociáveis

Os títulos negociáveis são registados ao mais baixo do custo de aquisição (ou de subscrição) ou valor de mercado.

IMObILIzAçõES INCORPÓREAS:

Despesas de instalação

Despesas de investigação e desenvolvimento

Imobilizações em curso

Adiantam. por conta de imob. incorpóreas

Sub-total

IMObILIzAçõES CORPÓREAS:

Edifícios e outras construções

Equipamento básico

Equipamento de transporte

Equipamento administrativo

Outras imobilizações corpóreas

Imobilizações em curso

Adiantam. por conta de imob. corpóreas

Sub-total

INVESTIMENTOS FINANCEIROS:

Partes de capital em empresas do grupo

Empréstimos a empresas do grupo

Partes de capital em empresas associadas

Empréstimos a empresas associadas

Títulos e outras aplicações financeiras

Outros empréstimos concedidos

Sub-total

TOTAL

49.681

0

0

0

49.681

25.571

0

0

27.794

11.773

0

0

65.138

12.455.710

835.544

0

0

0

0

13.291.254

13.406.072

0

0

0

0

4.284

4.284

1.381.060

952.000

2.333.060

2.337.344

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

46.433

46.433

0

92

0

92

-180.000

180.000

0

46.525

3.248

0

0

0

3.248

25.571

0

0

27.702

16.057

0

0

69.329

13.656.770

1.967.544

0

0

0

0

15.624.314

15.696.891

ruBricaS Saldo inicial aumentoS alienaçõeS aBateS/trf Saldo final

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amortizações e proVisões

P46/47

16. partiCipaçõesA Sociedade detém as seguintes participações sociais:

a) 70,23% do capital social da Megafin – Sociedade Editora, S.A., com sede na Av. da República, nº 90 – 1º, fracção 5, em Lisboa, constituída em 11 de Abril de 2006.

Em 2009 esta participada esta participada aumentou o seu capital social para 2.292.500 Euros, tendo a Sociedade subscrito novas acções no total de 210.000,00 Euros. Adicionalmente, a MNF Capital SGPS, S.A. adquiriu no corrente exercício 50 acções ao seu valor nominal (5 Euros), perfazendo 250,00 Euros.

Em 2009, os capitais próprios ascendem a 8.349,67 Euros incluindo um resultado líquido negativo de 445.332,91 Euros.

b) 100% do capital da Mercatus – Refrigeração e Estruturas Metálicas d’Alagoa S.A., com sede em Alagoa – Águeda, constituída em 27 de Abril de 1995.

Em 2009, os capitais próprios ascendem a 11.246.770 euros, incluindo um resultado líquido de 1.303.982 euros

c) 100% do capital da MNF Gestão de Activos SGFIM, S.A., com capital social de 750.000 Euros, a qual se dedica à gestão de activos e de fundos de investimento. A sua sede localiza-se na Praça o Príncipe Real nº 28, 1º e 2º andares, em Lisboa e foi constituída em 18 de Março de 2008.

No decorrer do exercício findo em 31 de Dezembro de 2009, a MNF Capital SGPS, S.A. efectuou prestações acessórias no valor de 585.000,00 Euros para equilíbrio de tesouraria desta participada.

Em 2009, os capitais próprios ascendem a 540.447, incluindo um resultado líquido negativo de 467.793 euros.

d) 100% do capital social da MNF Corporate, S.A. com um capital social de 50.000 Euros, a qual se dedica à prestação de serviços de consultoria e assessoria financeira. A data de constituição foi 26 de Março de 2008 e tem a sua sede situada na Praça do Príncipe Real, nº 28, 3º andar, em Lisboa.

IMObILIzAçõES INCORPÓREAS:

Despesas de instalação

Despesas de investigação e desenvolvimento

Imobilizações em curso

Adiantam. por conta de imob. incorpóreas

Sub-total

IMObILIzAçõES CORPÓREAS:

Edifícios e outras construções

Equipamento básico

Equipamento de transporte

Equipamento administrativo

Adiantam. por conta de imob. corpóreas

Sub-total

INVESTIMENTOS FINANCEIROS:

Títulos e outras aplicações financeiras

Outros empréstimos concedidos

Sub-total

TOTAL

47.516

0

0

0

47.516

5.114

0

0

13.933

5.244

24.291

0

0

0

71.807

1.083

1.083

5.114

3.618

2.519

11.251

0

12.334

0

0

0

0

0

0

0

0

46.433

46.433

92

0

92

0

46.525

2.165

0

0

0

2.165

10.228

0

0

17.458

7.763

35.450

0

0

0

37.615

ruBricaS Saldo inicial aumentoS alienaçõeS aBateS/trf Saldo final

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No decorrer do exercício de 2009 a Sociedade efectuou prestações acessórias no montante de 52.000,00 Euros para equilíbrio de tesouraria desta participada.

Em 2009, os capitais próprios ascendem a 140.306 Euros, incluindo um resultado líquido negativo de 54.286 Euros.

A MNF Capital, SGPS S.A., em 31 de Dezembro de 2009, tem registado na rubrica “Empréstimos de financiamento a empresas do grupo” o valor de 1.967.543,91 Euros, o qual é composto do seguinte modo:

a) Empréstimo concedido à Mercatus – Refrigeração e Estruturas Metálicas d’Alagoa S.A., no valor de 835.543,91 Euros, o qual inclui 705.543,91 Euros a título de Prestações

17. títulos neGoCiáVeisEm 31 de Dezembro de 2009 a Sociedade tem aplicações de tesouraria no valor de 4.306.248,17 Euros. Este montante é composto do seguinte modo:

A MNF Capital, SGPS S.A. não tem quaisquer dívidas em mora ao Estado e a Outros Entes Públicos, à data de 31 de Dezembro de 2009.

O capital social da Empresa, totalmente subscrito e realizado, é composto por 1.296.770 acções ordinárias, tituladas e nominativas, com o valor nominal de 5 Euros.

28. estado e outros entes pÚBliCos

Acessórias. O diferencial, no valor de 130.000 Euros, vence juros, estando os mesmos contabilizados numa rubrica de acréscimos e diferimentos.

b) Prestações acessórias concedidas à MNF Gestão de Activos, SGFM, S.A. e à MNF Corporate, S.A. nos montantes de, respectivamente, 585.000,00 Euros e 232.000,00 Euros, os quais não são remunerados.

c) Suprimento efectuado à Megafin – Soc. Editora, S.A. no valor de 315.000,00 Euros. Vence juros, estando os mesmos contabilizados numa rubrica de acréscimos e diferimentos.

Os Fundos de Investimento mencionados são geridos pela MNF Gestão de Activos, SGFIM, S.A..

38. aumento do Capital soCialMediante escritura pública lavrada em 23 de Dezembro de 2009, o capital social da Sociedade aumentou, passando de 5.869.075,00 Euros para 6.483.850 Euros, através da emissão de 122.955 novas acções. A realização deste aumento de capital ocorreu inteiramente durante o ano de 2009.

36. Composiçao do Capital soCial

Unidades de participação:

Fundo mNF Euro Tesouraria- F.I.m.A.T.Euro

Fundo mNF Valor - Fundo Especial de Investimento

TOTAL

529.877,16

320.000,00

5,3054

4,9714

2.706.248,17

1.600.000,00

4.306.248,17

título quantidade cotaçao em 31.12.2009

valor contaBilíStico

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40. moVimento nos Capitais próprios

P48/49

As remunerações atribuídas ao Conselho de Administração nos exercícios de 2009 e 2008 foram 442.910,62 Euros e 418.917,90 Euros, respectivamente.

681 – Juros Suportados

682 – Perdas em Empresas do

Grupo e Associadas

683 – Amortizações de

Investimentos em Imóveis

684 – Ajustamentos de

Aplicações Financeiras

686 – Descontos de Pronto

Pagamento Concedidos

687 – Perdas na Alienação de

Aplicações de Tesouraria

688 – Outros Custos e

Perdas Financeiras

Resultados Financeiros

TOTAL

0

0

0

0

0

0

1.766

1.319.509

1.321.275

0

0

0

0

0

0

5.444

2.097.272

2.102.716

34.416

1.170.810

0

0

0

116.049

0

1.321.275

247.094

1.855.622

0

0

0

0

0

2.102.716

cuStoS e perdaS 2009 2008781 – Juros Obtidos

782 - Ganhos em Empresas do

Grupo e Associadas

783 – Rendimentos de Imóveis

784 – Rendimentos de

Participações de Capital

786 – Descontos de Pronto

Pagamento Obtidos

787 – Ganhos na Alienação de

Aplicações de Tesouraria

788 – Reversões e Outros Proveitos e

Ganhos Financeiros

TOTAL

proveitoS e ganHoS 2009 2008

43. remuneraçao dos memBros dos órGaos soCiais

45. demonstraçao dos resultados FinanCeiros

Em 2009 e 2008, as remunerações do órgão de fiscalização foram idênticas, no montante de 6.000 Euros.

51 – Capital

52 – Acções Próprias

53 – Prestações Suplementares

54 – Prémios de Emissão de Acções

56 – Reservas de Reavaliação

57 – Reservas

571 – Reservas Legais

574 – Reservas Livres

577 – Reservas Obrigatórias

59 – Resultados Transitados

88 – Resultados Líquidos

5.869.075

-12.430

0

6.039.390

0

112.732

2.015.022

24.860

0

1.404.482

614.775

2.090.235

70.224

1.334.258

662.292

0

0

1.404.482

6.483.850

-12.430

0

8.129.625

0

182.956

3.349.279

24.860

0

662.292

contaS Saldo inicial aumentoS diminuiçõeS Saldo final

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48. aCrésCimos e diFerimentosNo exercício findo em 31 de Dezembro de 2009 estas rubricas tinham a seguinte composição:

Acréscimo de proveitos:

Juros a receber - emprestimos concedidos

Juros a receber - depósitos a prazo

Custos diferidos:

Seguros

Rendas de imóveis

Outros custos diferidos

Acréscimo de custos:

Remunerações a liquidar

Seguros

Outros acréscimos de custos

3.140

419

3.560

3.262

1.215

173

4.649

80.299

3.674

1.938

85.911

49. outros CredoresEm 31 de Dezembro de 2009, a Sociedade tem registado no seu balanço uma conta a pagar, no montante de 2.189.450,00 Euros, a qual é parte do valor contractualizado pela aquisição da participação na Mercatus – Refrigeração e Estruturas Metálicas d’Alagoa S.A., ocorrida em 2007. Esta dívida foi integralmente liquidada no decorrer do mês de Janeiro de 2010.

46. demonstraçao dos resultados extraordinários

Composiçao a 31 de dezemBro de 2009

691 – Donativos

692 – Dívidas Incobráveis

694 – Perdas em Imobilizações

695 – multas e Penalidades

696 – Aumentos de Amortizações

697 – Correcções Relativas

a Exercícios Anteriores

698 – Outros Custos e Perdas

Extraordinários

Resultados Extraordinários

TOTAL

0

0

0

0

0

0

1.625

1.625

0

0

11.412

50

0

0

1

11.463

0

0

0

0

0

0

1

1.624

1.625

0

0

0

0

0

0

1.632

9.831

11.463

cuStoS e perdaS 2009 2008791 – Restituição de Impostos

792 – Recuperação de Dívidas

794 – Ganhos em Imobilizações

795 – Benefícios de Penalidades

Contratuais

796 – Reduções de Provisões

797 – Correcções Relativas

a Exercícios Anteriores

798 – Outros Proveitos e Ganhos

Extraordinários

Resultados Extraordinários

TOTAL

proveitoS e ganHoS 2009 2008

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P50/51

anexo a Que se refere o artigo 447º do c.s.c.(puBliCidade de partiCipações dos memBros de órGaos de administraçao e FisCalizaçao)

Luís manuel Nascimento de Freitas António José Duarte Graça de macedoPedro maria da Câmara Pina de Sousa mendes João Frederico Lino de Castro

61.325

5.560

23.180

71.235

0

0

0

6.820

0

0

0

0

61.325

5.560

23.180

78.055

orgaoS de adminiStraçao AcÇões detidaS em31-12-2008

adquiridaS vendidaS detidaS em 31-12-2009

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RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO

Senhores Accionistas,

Em conformidade com a legislação em vigor e com o mandato que nos foi conferido,

vimos submeter à vossa apreciação o nosso Relatório e Parecer que abrange a

actividade por nós desenvolvida e os documentos de prestação de contas da MNF

Capital, SGPS S.A. relativos ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2009, os quais

são da responsabilidade do Conselho de Administração.

Acompanhámos a evolução da actividade e os negócios da Empresa, a regularidade

dos seus registos contabilísticos e o cumprimento do normativo legal e estatutário em

vigor, tendo recebido do Conselho de Administração e dos serviços da Empresa todas

as informações e esclarecimentos solicitados.

No âmbito das nossas funções, examinámos o Balanço em 31 de Dezembro de 2009,

as Demonstrações dos resultados por naturezas e por funções, a Demonstração dos

fluxos de caixa e os correspondentes anexos, bem como o Relatório de Gestão,

elaborado pelo Conselho de Administração, para o exercício findo naquela data,

tendo emitido a respectiva Certificação Legal das Contas.

Face ao exposto, somos de opinião que as demonstrações financeiras supra referidas e

o Relatório de Gestão, bem como a proposta nele expressa, estão de acordo com as

disposições contabilísticas, legais e estatutárias aplicáveis, pelo que poderão ser

aprovados em Assembleia Geral de Accionistas.

Desejamos ainda manifestar ao Conselho de Administração e aos serviços da

Empresa o nosso apreço pela colaboração que nos prestaram.

Lisboa, 7 de Abril de 2010

O Fiscal Único

J . Bastos, C. Sousa Góis & Associados, SROC Lda representada por Ana Maria Celestino Alberto dos Santos, ROC 917

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CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS

Introdução

1. Examinámos as demonstrações financeiras de MNF Capital, SGPS S.A., as quais

compreendem o Balanço em 31 de Dezembro de 2009, (que evidencia um total

de balanço de 21.141.643 euros e um total de capital próprio de 18.842.569

euros, incluindo um resultado líquido de 684.429 euros), as Demonstrações dos

resultados por naturezas e por funções e a Demonstração dos fluxos de caixa do

exercício findo naquela data, e os correspondentes Anexos.

Responsabilidades

2. É da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação de

demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a

posição financeira da Empresa, o resultado das suas operações e os fluxos de

caixa, bem como a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados e a

manutenção de um sistema de controlo interno apropriado.

3. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e

independente, baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras.

Âmbito

4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e

as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas,

as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de

obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras

estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame

incluiu:

− a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e

divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das

estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de

Administração, utilizadas na sua preparação;

− a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas

adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias;

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− a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; e

− a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das

demonstrações financeiras.

5. O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação

financeira constante do relatório de gestão com as demonstrações financeiras.

6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a

expressão da nossa opinião.

Opinião

7. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas apresentam de forma

verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a

posição financeira de MNF Capital, SGPS S.A. em 31 de Dezembro de 2009, o

resultado das suas operações e os fluxos de caixa no exercício findo naquela

data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em

Portugal.

Lisboa, 7 de Abril de 2010

J . Bastos, C. Sousa Góis & Associados, SROC Lda representada por Ana Maria Celestino Alberto dos Santos, ROC 917

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