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www.revistaconsciencia.com.br 2016 - ANO 24 - Nº 123 A Espera dos Pais A Língua Conheço tudo menos a mim G B Loja Saber e Fraternidade n° 04 Glomaron - Ariquemes/RO Lançamento do livro sobre Síndrome de Down, pág. 27

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www.revistaconsciencia.com.br2016 - ANO 24 - Nº 123

A Espera dos Pais

ALíngua

Conheço tudo menos a mim

G∴ B∴ Loja Saber e Fraternidade n° 04Glomaron - Ariquemes/RO

Lançamento do livro sobre Síndrome de Down, pág. 27

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Liberdade, Igualdade, Fraternidade

Eis a trilogia que governa o trabalho maçônico e constitui os fins supremos da Sublime Instituição, segundo está explícito no Artigo 1” da Constituição do Grande Oriente do Brasil. Incorporada aos ideais da Ordem desde meíados do século dezenove, guarda até o dia de hoje o vigor primaveral de um brado apaixonado.

Dos seus elementos, o mais romântico - a Liberdade - carrega o fardo de emoções vividas desde tempos antigos na luta dos povos por uma realidade mais brilhante, quando a beleza do sol do meio-dia possa clarear os desvãos sociais onde se escondem a opressão, a miséria e toda a coorte de vícios agregados às situações de dependência.

Saliente-se, aí, o papel reservado aos meios de comunicação e à produção intelectual, anteguarda no combate contra a sujeição indevida em qualquer setor da atividade humana, principalmente nos momentos de maior tensão, quando os interesses mais poderosos tendem a submeter tudo ao seu talante.

A Igualdade outra nobre proposta também de longínqua efetivação e so-nhada desde passado remoto sofre o cataclismo da brutal pressão neoliberal, que rompe os liames entre ricos e pobres. Almeja-se, nesta hora, a presença de um com-ponente nivelador, que se disponha a nortear a frágil humanidade na procura de uma verdadeira justiça social.

Não importam as discussões filosóficas sobre a igualdade, a inigualdade e a equidade, enquanto as oportunidades não estiverem ao alcance de todos, e a economia permanecer alheia a esse objetivo principal. A bipolaridade, forçada pela desigual capacidade de consumo, cria um fosso que pode engolir a intelectualidade não alienada.

Por fim, a Fraternidade. É propósito, é mandamento e é, além disso, sus-tentáculo do próprio conceito de Maçonaria tal como é conhecida. É o princípio, o meio e o fim da Ordem Maçônica. Tem o sentido transcendente de lembrar a origem comum de todas as almas que habitam a Terra e o Cosmo, e que formam a lrmandade Universal, visualizadas pelos grandes iniciados de todas as épocas.

Síntese da “divisa tripla”, na designação citada por Alec Mellor, a Fraternida-de abarca, dinamiza e ilumina os demais termos, e expressa a generosidade maçô-nica, que se fortalece no espírito do Maçom através da prestação do serviço desin-teressado ao seu semelhante e da dedicação à Grande OBRA nas variadas missões confiadas a sua responsabilidade.

Editorial copilado da “Revista Minerva Maçônica”Revista Cultural do Grande Oriente do Brasil

Ano IV nº 09 - Nov/Dez/Jan 2000-2001Brasília 31 de Janeiro de 2001

ficha técnica

DEPARTAMENTO DE VENDAS ERECEBIMENTO DE CORRESPONDÊNCIA Caixa Postal 6001 - C. Grande/MS - CEP 79002-971Fones (67) 3028-3333 / 3025-6325 / 3331-5361Celular (67) [email protected] [email protected]• R. Inácio Gomes, 119 - São Lourenço - CEP 79041-231

CNPJ 02.586.377/0001-08Filiada à ABIM - Assosiação Brasileira deImprensa Maçônica com Registro N0 06

DIRETOR Ademir Batista de Oliveira [email protected] PRODUÇÃO EDITORIAL Ademir Batista de Oliveira [email protected] COLABORADORES A colaboração na Revista Consciência não gera vínculo trabalhista • Campo Grande/MS Juvenal Cordeiro Barbosa (67) 3321-5360 / 9985-0758 Osvaldo Freitas (67) 3028-4695 / 9905-3124 • Aquidauana/MS Arlindo (67) 3241-1779 • Natal/RN Alci Bruno (84) 3234-5909 / 9101-5315 Argemiro Pereira da Cunha (84) 3231-8777 / 9401-5159 • Brasilia/DF Valfredo Melo e Souza (61) 9976-1452 • Divinópolis/MG Gabriel Campos de Oliveira (37) 3216-0808 / 9987-7633 • Santa Maria/RS Hugo Schirner (55) 3222-0536 • Sinop/MT Joel Monteiro Lopes (66) 3531-2650 / 9231-7544 • Rondonópolis/MT Cicero Belarmino da Silva (66) 3422-3006 / 9994-8533 • Porto Velho/RO Francisco Aleixo da Silva (69) 3229-1556 / 9972-1027 • Manaus/AM Janio Pessoa de Araujo (92) 3634-7703 / 91216577 • Presidente Prudente/SP Sergio Pereira Cardoso (18) 3221-5941 / 9742-4367 PROJETO GRÁFICO André da Silva Cerqueira (comp&art) 250516

3 Editorial - Liberdade, Igualdade, Fraternidade

5 SimbolismoSalvador Ferreira dos Santos

6 A caminhada do aprendizRafael Luiz Ceconello

7 O trabalho mais difícil do mundoOlmair Perez Rillo

8 O poder da língua Manoel Nerivaldo Lopes10 À espera dos pais

Redação do Momento Espírita12 A Iniciação Templária

Valdemar Sansão13 A Jerusalém Celeste para

além do Vale de Lágrimas By Jorge Ferraz

15 Os Tribunais da Santa VehemeJosé Maurício Guimarães

17 ProsperidadeAntonio Felicio Netto

18 Conheço tudo, menos a mimPedro Cellino

21 Maçons notáveisValdemar Sansão

24 O legado de Jacques De MolayAlfonso Rametta dos Santos Netto

25 Nós perante o obscurantismoSergio Quirino

26 A Síndrome de Down (SD)Matéria Publicada no Jornal O Estado Mato Grosso do Sul

28 Existem muitas maneiras de cuidar de si mesmo...Feng Shui

30 Maçonaria e EspiritualidadeAntônio José de Souza

32 Rito de passagem dos CherokeesTrabalho colhido na Internet

33 O Maçom modernoManoel Miguel

34 Quando Deus criou as Mãesautor desconhecido

PROJETO GRÁFICO

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Tiragem5000 Exemplares

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R. Inácio Gomes, 119 - São LourençoCEP 79041-231 - Campo Grande/MS

(67) 3025-6325 / 3028-3333

A Revista Consciência é um veículo independente, não vinculada a Potências ou Lojas Maçônicas. Os artigos assinados não refletem necessariamente o pensamento da direção da Revista, sendo

de inteira responsabilidade de seus autores.Os trabalhos enviados à redação são analisados pelo Conselho Editorial, podendo ser ou não publicados. Os originais não serão devolvidos aos autores.

Atenção: Solicitamos aos nossos colaboradores que enviem seus artigos com o título, o nome completo, Loja e local.

EXEMPLO: José da Silva • Loja Perfeita Luz nº 00 (Potência) • Campo Grande/MS

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edição 123 • 2016 • www.revistaconsciencia.com.br4

O

SimbolismoIr∴ Salvador Ferreira dos SantosIn memória - Cad. nº 21 AMLMS

Campo Grande/MS

s símbolos são tão antigos como os homens e foram a expressão ma-nifesta dos primeiros lampejos, da inteligência, que se serviu deles para formular as primeiras idéias que se corporificaram na mente do homem.

Os símbolos maçônicos, derivados dos símbolos primitivos, foram aplicados à arte de construir desde a origem dessa mesma “arte”.

“A maçonaria” é a ciência velada por alegorias e ilustrada por símbolos.

“Simbolismo é a alma e vida da maçonaria: nasceu com ela, ou melhor, é germe de que brotou a arvore da maçonaria e que ainda a nutre e anima”.

“Em maçonaria, o símbo-lo é constante e latente em todas as partes. Cumpre, pois, penetra pa-cientemente em sua significação”.

A nossa existência é uma secessão de símbolos. As nossas atividades, a nossa vida social é um conjunto de convenção, é um simbolismo. As palavras que nós utilizamos para exprimir as nossas idéias são meros símbolos, pois iso-ladamente, não raro elas nada expri-mem.

De acordo com o ambiente ou com a profissão de quem fala, os vocábulos estão sujeitos a mudar de significação, o sentido deles não tem fixidez. São símbolos e, como tal, sujeitos e interpretações.

Em todas as religiões – elas não deixam de ser atividades hu-manas, se bem que de caráter es-piritual – há uma parte simbólica, justamente a de mais difícil com-preensão, a menos acessível. E existe sempre algo hermético, de que nem todos os profanos podem alcançar. E o esoterismo.

Quem observa atentamen-te, três, quatro, cinco igrejas, con-cluirá que numerosas coisas co-muns existem nelas. São símbolos, integram o simbolismo da religião. Nas fachadas das igrejas católicas, por exemplo, ao alto, há um trian-gulo. Que indica ele? Tradicionalis-mo, é o símbolo dos antigos maçons construtores de igrejas. As colunas, os degraus, os ogivais, a pia, os al-tares, as lâmpadas com azeites. Etc., tudo tem a sua explicação, a sua in-terpretação, são símbolos.

Porque o pavimento de qua-se todas as igrejas católicas, como dos templos maçônicos, é um mo-saico de ladrilhos pretos e brancos?

Por que, nas igrejas católicas bem como nos templos maçônicos, existe uma grade separando a parte principal do restante?

Por que para penetrar-se na parte principal, no lado oposto a porta, é necessários subir um es-cada?

Há uma resposta incontra-ditável: esses e muitos outros pontos de similitude são conseqüência de terem sido os mesmos arquitetos ou pelo menos os maçons (pedreiros) com as mesmas concepções artísti-cas, os planejamentos, os construto-res dos templos católicos e maçôni-cos. O simbolismo era um só e foi conservado.

É deplorável mas e inobscu-recível é que poucos são os Irmãos que estudam os temas maçônicos, que se devotam aos livros em busca do conhecimento do simbolismo.

Se é sublime o objetivo prin-cipal da maçonaria, o altruísmo, a solidariedade ao próximo, o devo-tamento fraternal aos semelhantes, é uma grandiosidade excepcional, a

beleza do simbolismo. O seu estudo oferece-nos aspectos surpreenden-te belos e cada vez mais nos seduz, com extraordinária, insobrepujável capacidade de atração.

Teimamos em dizer sem temor de contestação, poucos são os que estudam o simbolismo da maçonaria e muitos os que forjam interpretações em desajuste com a verdade.

Que concepção encanta-dora, o simbolismo da romã ! O pelicano é dos mais belos símbo-los maçônicos, a oferecer-nos lição magnífica de dedicação ao próximo, sobretudo a família que nos deve conduzir a sacrifício extremo de dilacerar as nossas próprias carnes, para dar-lhes alimento.

E a pavimento de mosaicos? Na igreja católica, ele signi-

fica que os povos de todas as raças, sem distinção de cor, podem aco-lher-se no templo de Jesus Cristo, que serão bem recebidos.

Na maçonaria há maior amplitude: serão recebidos pessoas de todas as raças, de todas as cores e de quaisquer credos religiosos. Há maior amplitude consentânea com espírito de tolerância pregado pela ordem.

E os ladrilhos são do mes-mo e os espaços reservados para as cores também são iguais para fazer-nos compreender que todos não só são bem recebidos como considerados de proporções idên-ticas.

Nem a cor, nem a raça, nem a procedência social estabeleceram distinções entre os maçons e sim suas virtudes, o seu saber e a nobreza de suas ações em prol dos semelhan-tes, em beneficio da humanidade.

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O

A caminhada do aprendiz

Ir∴ Rafael Luiz Ceconello

tema do primeiro grau maçônico é a iniciação numa nova vida, ou seja, o nascimento do profano na Arte Real. Logo, o profano deve ser iniciado nos segredos maçôni-cos, o que significa criar, em si, por sua vontade e pelo seu espírito, um homem totalmente novo, melhor e capaz de se elevar espiritualmente, passando a agir segundo um novo ideal de vida.

A cerimônia de iniciação sugere um novo nascimento que objetiva levar o neófito a uma nova vida, para que ele aprenda que é preciso morrer para a vida profana, despojando-se de tudo que brilha enganosamente, do que traz pro-veitos fáceis, dos preconceitos, do orgulho e da vaidade. Neste grau, o maçom deve aprender a colocar em prática o primeiro dever do inicia-do: trabalhar em si mesmo.

Bem como a calar, escutar, observar e meditar. Pois, na maço-naria operativa o aprendiz era o ser-vidor dos mestres-de-obras, ele via e aprendia, e silenciosamente seguia as obras dos mestres, obedecendo--os e cuidando de seus materiais de trabalho.

Quando a Ordem maçô-nica tornou-se uma corporação regular o aprendiz devia subme-terse ao perigo de provas físicas, que no atual Rito Escocês são em partes conservadas como um meio de exercitar a imaginação dos ini-ciados, para que eles sintam que os caminhos do saber são ásperos, ín-gremes e difíceis.

Atualmente, de acordo com os ensinamentos da maçona-ria especulativa, cabe ao aprendiz maçom o trabalho de desbastar a Pedra Bruta, isto é, desvencilhar-se dos defeitos e das paixões, para po-der concorrer à construção moral da humanidade, que é a verdadeira obra da maçonaria. Nosso ritual as-sim pontua: “Para que nos reunimos aqui? Para erigir Templos à virtude, e cavar masmorras ao vício”.

Assim, durante o interstício do grau de aprendiz os irmãos de-vem se dedicar a esses objetivos, ou seja, trilhar um caminho de obser-vação e trabalho com o fito de ob-ter o domínio de si próprio, com o único desejo de progredir na grande obra que empreendestes ao entrar-des em nossa Ordem.

Para que, quando do tér-mino desse trabalho de aperfeiço-amento moral, simbolizado pelo desbastar da Pedra Bruta, tenha o aprendiz maçom conseguido pela fé e pelo esforço individual, transfor-má-la em Pedra Polida apta à cons-trução do edifício social.

Nas palavras de Manly P. Hall, escritor maçom: “O aprendiz maçom precisa embelezar seu Tem-plo. Ele precisa construir dentro dele, por suas ações, pelo poder de suas mãos e das ferramentas de seu ofício, certas qualidades que tornem possível sua iniciação nos graus mais elevados da Loja Espiritual”.

Assim, quando atingido esse objetivo comum, o aprendiz pode descansar o maço e o cinzel para empunhar outros utensílios e ter a consciência de que o início de seu trabalho de edificação do seu “eu interior” foi realizado. Tendo atingido esse ponto e feito o me-lhor que lhe foi possível, está em posição de ansiar que as forças que agem de forma misteriosa possam considerá-lo merecedor a avançar para o segundo grau no caminho do engrandecimento espiritual.

Muitos profanos, com o sorriso imbecil peculiar aos igno-rantes, ou por má fé, pretendem vãmentes, escarnecer dos nossos símbolos. Estão com os olhos ven-dados, impossibilitados de ver a beleza das lendas maçônicas, do significado de nossos símbolos.

A insânia dos nossos ini-migos leva-os ao esquecimento de que todas as religiões, todas as atividades humanas tem seu sim-bolismo.

Os fanáticos, não digo os católicos, por que sou católico, desconhecem que muitos e muitos

símbolos existentes em nossos templos são encontrados também nas igrejas.

Caríssimos Irmãos, culti-vemos a filosofia maçônica, estude-mos com ardor para que possamos conhecer a magnificência, e a bele-za do nosso simbolismo.

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E

O trabalho mais difícil do mundo

Ir∴ Olmair Perez RilloLoja Verdadeiros Irmãos nº 669

Oriente de São Paulo/SP

ncontramos, no YouTube, um vídeo da American Greetings  relatando uma entrevista de emprego, aqui re-produzido de forma livre, com o de-vido crédito ao autor.

O anuncio publicado em um jornal de grande circulação era pouco revelador, pois além do título “Procu-ra-se Gerente Geral” indicava apenas a data, o endereço do hotel no qual as entrevistas aconteceriam e a obrigato-riedade de se chegar, pontualmente, às oito horas da manhã, em absoluto jejum.

Mesmo estranhando esta es-tranha condição, alguns candidatos se fizeram presentes e, assim que iam chegando, eram levados ao restauran-te onde lhes foi servido um belo café da manhã. 

Assim que o período de re-feição terminou, seguiram para a sala de reuniões na qual outra surpresa os aguardava, pois lhes informaram que, apesar de ser uma entrevista para em-prego, seriam devidamente remune-rados pela presença. Para facilitar os trabalhos, todas as exigências neces-sárias à função seriam explicadas de uma só vez, ficando claro que todos poderiam interagir com o entrevis-tador, perguntando ou contestando algumas das propostas.

De início foi dito que não era um trabalho qualquer, mas um dos mais importantes e difíceis realiza-dos em todo o mundo. Nós decidi-mos chamá-lo Gerente Geral, mas as responsabilidades e os requisitos vão muito além do que possam imaginar, começando pela exigência de se lo-comoverem, constantemente, de um lugar ao outro.  

O contratado deverá, tam-bém, ter condições para trabalhar em pé praticamente todo o tempo, curvar-se várias vezes durante o dia, fato que exigirá a manutenção de um alto nível de preparo físico.  Isto acontecerá por pelo menos cento e trinta e cinco horas semanais, ou seja, praticamente 24 horas por dia, sete dias na semana.

Uma vez que lhes foi permi-tido, um dos candidatos indagou se o contratado teria, pelo menos, a opor-tunidade de poder sentar-se de tem-pos em tempos, no que foi esclarecido que não haveriam muitos intervalos disponíveis para tanto.

Diante da pergunta se isto seria legal, o entrevistador respondeu que sim e em nednhum momento alguém havia reclamado de agir as-sim, da mesma forma que não houve reclamações por se verem forçados a efetuar suas refeições apenas quando um dos associados já tivessem se ali-mentado. Isto valeria tanto para um simples lanche como para as refeições principais.

Outra coisa importante continuou explicando, é que serão exigidas excelentes condições físicas e mentais para trabalhar em um am-biente absolutamente caótico, possuir um excelente poder de negociação, muita habilidade interpessoal, eleva-do índice de tolerância, além de certos conhecimentos de medicina, finanças e gastronomia. Terá, também, que ficar disponível para atender o asso-ciado durante a noite, obrigatorieda-de esta que exigirá, caso possua uma vida social, desfazer-se dela. Isto fará, ainda, com que tenha pouco tempo

para dormir, não tenha férias, festejos de natal ou ano novo, pois as cargas horárias seriam aumentadas gradual-mente ao longo do tempo.

Desculpe-me, mas isto é uma crueldade, uma exploração sem li-mites e eu até estou achando que isto é uma pegadinha ou uma piada de muito mau gosto, expressou-se com indignação outro candidato.  

Claro que não tem nada de desumano, pois estas atividades, com certeza, irão proporcionar vínculos de união e um sentimento de felicidade interior em poder estar prestando tais serviços. E é exatamente por permitir essa sensação prazerosa de bem servir, que pagaremos absolutamente nada pelo trabalho. Mesmo porque, se qui-séssemos pagar, não teríamos como mensurar, em termos financeiros, o valor desta importante missão.

O que? Disseram os entrevis-tados quase a uma só voz. O senhor deve estar brincando, pois não há nin-guém no mundo que se prontifique a realizar uma função tão desgastante sem ganhar um centavo sequer para tanto.  

Mas é claro que não estou de brincadeira, e pergunto: qual seria a posição dos senhores se eu lhes afir-mar que, neste exato momento, exis-tem milhões de pessoas desempe-nhando estase outras atividades semelhantes sem reclamar pela falta de remuneração, não com título de Gerente Geral, mas de MÃE?

Como sempre acontece em situações inusitadas como esta, o si-lencio que tomou conta da sala pro-vocou um barulho ensurdecedor.

edição 123 • 2016 • www.revistaconsciencia.com.br7

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C

O poder da língua

Manoel Nerivaldo Lopes

onta-se que certa vez um mercador grego, rico, ofereceu um banquete com comidas especiais. Chamou seu escravo e ordenou-lhe que fosse ao mercado comprar a melhor iguaria.

O escravo retornou com belo prato. O mercador removeu o pano e assustado disse:

-Língua ?!! Este é o prato mais delicioso?

O escravo, sem levantar a ca-beça, respondeu:

- A língua é o prato mais de-licioso, sim senhor. É com a língua que pedimos água...

...dizemos “mamãe”, fazemos amigos, perdoamos. Com a língua reunimos pessoas, dizemos “meu Deus”, oramos, cantamos, dizemos “eu te amo”...

O mercador, não muito con-vencido, quis testar a sabedoria de seu escravo, e o mandou de volta ao mercado, desta vez para trazer o pior alimento. O escravo voltou com um lindo prato, coberto por fino tecido. O mercador, ansioso, retirou o pano para conhecer o pior alimento.

-Língua, outra vez?!!, disse, espantado.

-Sim, língua, respondeu o escravo. É com a língua que con-denamos, separamos, provocamos

intrigas e ciúmes, blasfemamos. É com ela que expulsamos,

isolamos, enganamos nosso irmão, xingamos pai e mãe...

Não há nada pior que a lín-gua; não há nada melhor que a lín-gua. Depende do modo que a usa-mos.

Muitos males têm sido cau-sados por uma só palavra ou frase proferida. Diz um ditado que “falar é prata, calar é ouro”. Palavras ferem, matam, magoam, semeiam dúvidas, fazem pecar, geram ódio... e muitas vezes quem diz o que quer, ouve o que não quer.

Uma palavra, uma frase, podem doer mais que a dor física. A dor física pode cessar com um medi-camento, mas a dor provocada por uma palavra ou frase, muitas vezes nem o tempo apaga, e, quando apa-gada, costuma deixar cicatrizes.

O pecado da língua é tão sério que ocupa todo o capítulo 3 e parte do capítulo 4 da epístola de Tiago, no Novo Testamento.

A Bíblia nos ensina que “os lábios do justo apascentam a muitos, mas por falta de senso, morrem os tolos” (Provérbios 10:21)

Jesus, censurando os fari-seus, disse-lhes que “a boca fala do

que está cheio o coração” (Mateus 12:34), e advertiu:

“Digo-vos que de toda pa-lavra frívola que proferirem os ho-mens, dela darão conta no dia do ju-ízo; porque pelas tuas palavras serás

justificado e pelas tuas pa-lavras serás condenado” (Mateus 12:36-37).

O piloto de um navio dirige--o para qualquer direção controlan-do um pequeno leme. Da mesma forma um cavalo é dirigido por nós quando lhe pomos freios na boca

Sejamos vigilantes sobre o uso da língua, e,“deixando a menti-ra, fale cada um a verdade com o seu próximo, porque somos membros uns dos outros” (Efésios 4:25).

Que possamos usar nossa língua para dizer o quanto amamos nossos entes queridos e amigos; para perdoar a quem nos ofende, para pe-dir perdão a quem ofendemos, para oferecer ajuda ao necessitado, para elogiar, para ensinar, para proclamar a paz, para repelir a guerra, as fofocas, as intrigas, a inveja, a maledicência..

Que nossos lábios louvem, sempre, ao nosso Deus!

Créditos Manoel Nerivaldo Lopes

24/05/2006

Grande Loja do Estado de Mato Grosso do SulCampo Grande

O Ven∴ Mest∴ Ir∴ Erno Suhre, recebeu o Eminente Grão-Mestre Ir∴ Amilcar da Silva Junior, e vários IIr∴ , para assistirem a cerimônia de Reafirmação Conjugal do Ir∴ Alírio de Moura Barbosa e da nossa Cunh∴ Eva Faustino

da Fonseca de Moura Barbosa, esta realização aconteceu para reafirmar o Matrimônio do casal de 23 de Janeiro de 1987, parabéns ao casal qual deu um exemplo de Companheiros e Amizade nestes anos de vida conjugal.

Grande Oriente do Mato Grosso do Sul - COMABCampo Grande

O Ven∴ Mest∴ Ir∴ Silvio Elabras Haddad, da Loja Raul Sans Matos nº 38, recebeu o Ir∴ Francisco de Assis Ovelar, Sub Comandante da Polícia Militar, para proferir em uma sessão pública a palestra sobre segurança.

Presentes na Sessão o Grão-Mestre Adjunto Hugo de Oliveira, representando o Sereníssimo Grão-Mestre Ir∴ Sebastião Nogueira Faria, Delegado Geral do Grão-Mestre juntamente com delegados distritais, vários VVen∴

MMest∴ e IIr∴ visitantes de outras Potências, Cunhadas e convidados da nossa cidade.

Foi realizada uma sessão de Elevação dos IIrs∴ Luciano Fernandes, Mauro D`Agostino Vergueiro e Wellington Matsumoto, pelo Ven∴ Mest∴ Ir∴ Wilson dos Anjos, que ficou agradecido da presença do Grão-Mestre Adjunto

Ir∴ Hugo de Oliveira, do Delegado Distrital e Obreiro daquela Oficina e muitos IIr∴ visitantes.

Loja 8 de Agosto nº 08

Loja Fraternidade e Segredo nº 02

Loja Raul Sans Matos nº 38

edição 123 • 2016 • www.revistaconsciencia.com.br9

À espera dos paisRedação do Momento Espírita, com base em palestra de Divaldo Pereira Franco

A dama da alta sociedade costumava desfilar, em sua carruagem de luxo, pelas ruas de São Francisco, sob olhares de admiração e inveja.

Um dia, os jornais publicaram o falecimento de uma tia e ela, obedecendo às convenções sociais, teve que permanecer no lar por uma semana.

Indignada por ter que ficar sete dias dentro do enorme palácio, buscou o marido, então Governador do Esta-do, e esse a fez lembrar-se de que poderia passar os dias brincando com o filho.

Ela gostou da idéia. Adentrou a ala esquerda do palácio, que tinha sido liberada para o pequeno príncipe, que vivia rodeado por profissionais de diversas nacionalidades, a fim de lhe ensinarem idiomas e costumes de outros povos.

Quando o pequeno Leland avistou a mãe, exultou de felicidade e lhe perguntou por que ela estava ali, naque-le dia e hora não habituais.

Ela lhe contou o motivo e ele, feliz, lhe perguntou quantas tias ainda restavam. Leland estava ao piano tocando uma balada que aprendera com sua babá francesa. A mãe, impressionada, ficou ouvindo, por alguns instantes, aquela balada que lhe pareceu um tanto melan-

cólica. Pediu ao filho que cantasse, ele cantou. Falou-lhe para que a traduzisse e ele a traduziu. Era a história de um menino que era levado pela sua mãe todos os dias até à praia, de onde ficavam olhando

o pai desaparecer na linha do horizonte, em seu barco pesqueiro. Todos os dias a cena se repetia, até que um dia, o barco do pai não retornou. A mãe conduziu o filho novamente à praia e lhe pediu que ficasse esperando, pois ela iria buscar o marido. Adentrou no mar e o filho ficou esperando na praia, pelo pai e pela mãe, que jamais retornaram. A balada comoveu a grande dama. Falou ao filho que era muito triste. Ele respondeu que cantava porque se

identificava com o menino da praia. A mãe não entendeu em que consistia a semelhança e retrucou ao filho: Você tem tudo. Não lhe falta nada. Tem mãe e pai e é herdeiro de um dos homens mais importantes deste

Estado. Leland respondeu com melancolia: Mas o papai adentrou há muitos anos no mar dos negócios e nunca o

posso ver. Você o seguiu e eu fiquei aqui à espera de um retorno que nunca acontece. Como você pode perceber, minha

história é muito semelhante à do menino solitário da praia. Daquele dia em diante, a dama passou a conviver mais com o filho de onze anos a quem não conhecia e, por

esse motivo, aprendeu a amá-lo. A convivência estreita com a mãe trouxe a Leland um brilho novo. Por algum tempo a vida lhes permitiu

desfrutar da alegria do afeto mútuo, das experiências vividas, um em companhia do outro. Fizeram uma longa viagem de navio e Leland adoeceu. A mãe fez tudo o que podia para lhe salvar a vida,

mas foi tudo em vão. O navio retornou e Leland não pode mais contemplar a mãe com os olhos físicos. Todavia, naquele breve tempo de convívio, o menino ensinou à mãe outros valores. Ela construiu orfanatos e outras obras de assistência para a comunidade carente. Leland não herdou a fortuna dos pais, mas a fortuna rende frutos até hoje, junto à sociedade daquele Estado.

Dentre elas, a Universidade Stanford.  * * *  Não há motivo que justifique o abandono dos filhos por parte dos pais.  Não há filhos que aceitem, de boa vontade e em sã consciência, trocar o afeto dos pais por qualquer outro

tesouro. Pensemos nisso!

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A Iniciação TempláriaIr∴ Valdemar Sansão

São Paulo/SP

elo costume da cavalaria medieval, aos 21 anos o jovem escudeiro era investido como cavaleiro na presen-ça de um nobre que o apadrinhava. A iniciação na Ordem do Templo era algo posterior à investidura do cava-leiro.

Não existia nenhum tipo de investigação da vida do candidato ou “futuro templário”, mas no momento da solicitação do ingresso, é possível considerar que o alto comando fazia uma “sabatinada” do candidato, po-dendo até mesmo vetar o ingresso do mesmo na Ordem.

O novo templário era admi-tido em uma cerimônia chamada de “Recepção”, composta por 12 cava-leiros presididos pelo Grão-Mestre ou seu representante legal na Or-dem, que na ocasião respondia pelo nome de “Receptor”. Essas iniciações eram feitas em “fortalezas-conven-tos”, ou até mesmo em uma Igreja. A reunião era chamada de “Capítulo”. O jovem que desejava entrar para a irmandade era chamado de “no-viço” (quando de origem mais hu-milde) ou “aspirante”. Ele ficava do

lado externo do “Capítulo” e batia de qualquer modo à porta para mostrar que não sabia a forma correta para ser recebido. Então o “Receptor” perguntava a todos os presentes se existia alguma objeção para a en-trada do “aspirante” na fraternidade. Caso não houvesse, o cerimonial continuaria. Por três vezes eram en-viados dois irmãos templários que faziam indagações sobre as inten-ções do “aspirante”. Na terceira vez as perguntas eram feitas à porta aberta, para mostrar que o “Capitulo” acei-taria aquele que pedia ingresso.

Agora, dentro da reunião do “Capítulo”, o “aspirante” ouvia o “Re-ceptor” apresentar as tribulações da vida dos “Milicianos de Cristo”, que podem ser resumidas nos seguintes aspectos:• Nunca discutir as ordens de seus superiores;• Privar-se de descanso ou sono quando as necessidades de batalha se impuserem;• Ser devoto ao Senhor e a Nossa Se-nhora;• Guardar-se do pecado;• Fazer voto de pobreza e de penitên-cia;• Manter-se saudável;• Nunca matar um cristão;• Nunca negociar com muçulmanos.

Sempre após as falas do “Receptor”, o “aspirante” deveria di-zer: “Sim Senhor, se Deus quiser”. Após essa apresentação, o candida-to era levado à Bíblia para prestar o juramento. Antes de fazer esse ato solene, ele declarava que não era ca-sado ou estava noivo, que não pos-suía dívidas, que não participava de nenhuma Organização similar aos Templários, que estava em boa

saúde, que não havia subornado ne-nhum templário com o objetivo de entrar na Ordem e que não era exco-mungado pela Igreja.

Logo após o ato do jura-mento da fraternidade era colhido do iniciado os votos de pobreza, de castidade, de fidelidade à Igreja, aos seus superiores e à defesa da cristan-dade na Palestina. Sempre ao final de cada voto, o iniciado dizia: “Sim Senhor, se Deus quiser”.

Depois de assumir seus compromissos, o novo templário era revestido com o manto branco com a cruz rubra, característico dos cavaleiros do Templo. Após isso o “Receptor” garantia ao novo irmão os benefícios da “Casa do Templo”: pão, proteção, um teto seguro e a salvação da alma enquanto fosse fiel aos seus juramentos como cavalei-ro. Todos então se voltavam para o Capelão, que entoava o Salmo 133 e fazia a oração do Espírito Santo.

Antes de encerrar a reunião, o “Receptor” advertia o novo tem-plário sobre os possíveis castigos em caso de transgressão de seus votos. A reunião era encerrada quando o “Receptor” dizia: “Vos dissemos o que deveis fazer e do que deveis vos resguardar; e se não vos dissemos tudo, é porque dizer não podemos até que no-lo soliciteis. E que Deus vos faça agir bem. Amém”. Assim en-tão estava encerrada a iniciação do novo irmão. ORA ET LABORA

Bibliografia:

CAMINO, Rizzardo da. Jacques de molay. Rio de Janeiro: Editora Aurora, [198-].

HAYWOOD, H. L. A história da vida e da época de Jacques DeMolay. ORDEM DeMOLAY,

1925.Ilustração: Darren Tan

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D

A Jerusalém Celeste para além do Vale de Lágrimas

Ir∴ By Jorge Ferraz Materia colhida e enviada pelo Ir∴ Julio Cezar Rios Midon

Loja De São João - GLEMSCampo Grande/MS

ecididamente não nos assenta bem a boa saúde, o estado provisório qui n’annonce rien de bon, a caricatura da paz e de bem-estar que durante tantos milênios de planeta ainda não aprendemos a usar. [Gustavo Cor-ção, “Na Casa de Saúde”]

Leiam na íntegra esta bo-nita crônica do Corção, que me foi mostrada por um amigo e da qual foi retirada a frase em epígrafe. É um excelente material de meditação para a Campanha da Fraternidade deste ano; ou melhor, para nos indicar os caminhos errados pelos quais nos pode conduzir a Campanha da Fra-ternidade durante este precioso tem-po quaresmal que estamos vivendo.

Eu já devo ter repetido diver-sas vezes o quanto eu gosto da oração da Salve Rainha e, mais especifica-mente, o quanto me apraz a parte em que suspiramos à Santíssima Virgem entre gemidos e choros “in hac lacri-marum valle”, neste Vale de Lágri-mas. Porque uma parte importante do Cristianismo é a consciência do Pecado Original, esta percepção de que existe algo de intrinsecamente errado no mundo que nos rodeia: só assim nós podemos aspirar às coisas mais elevadas. O Paraíso foi perdido e, junto com esta perda, foi-nos esta-belecida a radical impossibilidade de construirmos por nós próprios um novo Paraíso Terrestre. A esperan-ça cristã é a de Novos Céus e Novas Terras. É nisto que devemos ter os olhos fitos: na Jerusalém Celeste que (só!) se encontra para além do Vale

de Lágrimas!A terra “maldita” por causa

do pecado é um excelente elemento da pedagogia divina. Afinal de con-tas, se vivêssemos em um mundo perfeito ser-nos-ia muito fácil dei-xar esmorecer o nosso desejo por um outro mundo melhor. Após o Pecado, foi a Misericórdia de Deus que fez a terra produzir espinhos e abrolhos. Se fosse dado livre curso a Satanás, ele com certeza faria, após a Queda, um mundo que fosse com-posto exclusivamente por palácios de ouro e do qual não desejássemos ja-mais sair. Querer um mundo perfei-to é uma utopia, é uma quimera que nos desvia daquilo que é realmente importante. O afã de construir um mundo perfeito é pernicioso porque nos distrai da nossa peregrinação rumo à Pátria Celeste – em última instância, a única que interessa.

E esta parece ser precisa-mente a tônica das Campanhas da Fraternidade. Temos o “que a saúde se difunda sobre a terra” do ano cor-rente e, olhando o histórico dispo-nível na página da Conferência dos Bispos, temos muitas outras canti-gas se utilizando desta mesma nota. Temos um “Levanta-te, vem para o meio!” em 2006, um incrível “Por uma terra sem males” em 2002, um “Novo Milênio sem Exclusões” em 2000. A idéia subjacente (às vez mais explícita, às vezes menos) é sempre a mesma: deseja-se um mundo per-feito. Um mundo onde o homem e a natureza vivam na mais perfeita

harmonia romântica (“Fraternidade e Vida no Planeta”, 2011), ou onde não exista mais avareza entre as pessoas e todas socorram generosa-mente às necessidades de seus seme-lhantes (“Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro”, 2010), ou onde não haja mais violência entre os seres humanos (“Fraternidade e Seguran-ça Pública”, 2009), etc. É sempre a mesma coisa: sempre uma cenoura na frente do burro, sempre uma uto-pia inalcançável e inútil apresentada como importante meta a ser busca-da, sempre uma distração daquilo que é verdadeiramente importante no tempo da Quaresma.

Porque nós, cristãos, somos chamados a coisas muito mais subli-mes e infinitamente mais elevadas do que um novo milênio sem exclusões ou uma terra sem males: ainda que estas coisas fossem possíveis (o que é óbvio que não são), seriam infinita-mente menores do que as coisas que Deus nos reservou – que, como nos diz São Paulo, são aquilo que os olhos não viram, os ouvidos não ouviram e o coração humano sequer imaginou. Durante a Quaresma nós somos cha-mados a perseguir o Reino de Deus, e não quimeras; que mal causam aos fiéis brasileiros estas campanhas dia-bólicas que levam os homens a cor-rerem atrás de utopias!

Contra esta insídia que des-graçadamente já há tanto tempo as-sola o nosso tempo quaresmal, que primor está o texto do Gustavo Cor-ção! Leiam-no, volto a recomendar.

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A melhor forma de tratar o tema “saú-de” na Quaresma é, precisamente, sob a ótica da falta dela. Não meramente através de um (obviamente legítimo) desejo de cura, mas algo mais: como um indicativo permanente da miséria humana, como um espinho na carne a não nos deixar esquecer o Vale de Lá-grimas no qual estamos exilados.

Porque, afinal de contas, o ver-dadeiro anseio cristão é pela Jerusalém Celeste, o anelo legítimo dos que esta-mos exilados é o retorno à Pátria Celes-te. Nosso Senhor veio ao mundo para nos tornar cidadãos do Céu; o nosso dever é sair do Vale de Lágrimas, e não transformá-lo em um lugar perfeito até nos esquecermos de que Algo maior nos espera para além das montanhas.

Gosto do Salmo 136, que fala do exílio. “À margem dos rios da Babi-lônia nós sentamos e choramos, com saudades de Sião”. E penso que esta te-mática é recorrente na história de Israel; p.ex., quando os judeus no deserto pas-saram a sentir falta “das cebolas do Egi-to” [cf. Nm 11, 5]. Acho que isto não é sem motivo. Há a tentação permanente de “nos esquecermos” da nossa digni-dade e da – imerecida, mas real! – glória a que somos destinados; há a tentação

permanente de querermos ficar “por aqui mesmo”. No referido salmo sobre o exílio há fortes maldições contra o esquecimento da Pátria: “Se eu me es-quecer de ti, ó Jerusalém, que minha mão direita se paralise! Que minha lín-gua se me apegue ao paladar, se eu não me lembrar de ti, se não puser Jerusa-lém acima de todas as minhas alegrias”. Isto é uma coisa séria que merece toda a nossa preocupação. E, levando os fiéis católicos a se esquecerem da Jerusalém Celeste à qual pertencem, tudo o que a Campanha da Fraternidade consegue é se transformar no alvo destas impreca-ções bíblicas. Ai daqueles que, promo-vendo-a, afastam de Deus o Seu povo.

SPINOZA BARUC OU BENETIDO“[...] uma criancinha acredita

apetecer, livrementre, o leite; um meni-no furioso, a vingança; e o intimidado, a fuga. Um homem embriagado também acredita que é pela livre decisão de sua mente que fala aquilo sobre o qual, mais tarde, já sóbrio, preferiria ter calado. Igualmente, o homem que diz loucu-ras, a mulher que fala demais, a crian-ça e muitos outros do mesmo gênero acreditam que assim se expressam por uma livre decisão da mente, quando,

na verdade, não são capazes de conter o impulso que os leva a falar. Assim, a própria experiência ensina, não menos claramente que a razão, que os homens se julgam livres apenas porque são conscientes de suas ações, mas desco-nhecem as causas pelas quais são deter-minados. Ensina também que as deci-sões da mente nada mais são do que os próprios apetites: elas variam, portanto, de acordo com a variável disposição do corpo. Assim, cada um regula tudo de acordo com o seu próprio afeto e, além disso, aqueles que são afligidos por afe-tos opostos não sabem o que querem, enquanto aqueles que não têm nenhum afeto são, pelo menor impulso, arrasta-dos de um lado para outro. Sem dúvida, tudo isso mostra claramente que tanto a decisão da mente, quanto o apetite e a determinação do corpo são, por na-tureza, coisas simultâneas, ou melhor, são uma só e mesma coisa, que chama-mos decisão quando considerada sob o atributo do pensamento e explicada por si mesma, e determinação, quando considerada sob o atributo da extensão e deduzida das leis do movimento e do repouso [...]” Spinoza, Ética, parte 3, prop 2 esc.

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Q

Os Tribunais da Santa Veheme

Ir∴ José Maurício Guimarães

uem cursou o ensino médio sabe o que foi a Santa Veheme, também chamada “Corte Sagrada”. Apesar dos estudos do Grau 31 do Rito Es-cocês Antigo e Aceito da Maçonaria, ninguém precisa ser maçom para co-nhecer bem essas coisas.

A “Liga da Corte Sagra-da”, como também era conhecida, funcionava como supremo tribu-nal secreto na Vestfália (região da Alemanha, em torno das cidades de Dortmund, Münster, Bielefeld, e Osnabrück) durante a Idade Mé-dia, período da história da Europa entre os séculos V e XV.

“Quanto menos as pessoas sabem do passado e do presente, tanto mais impreciso será o juízo que farão sobre o futuro”, escreveu Freud em 1927. Freud explica... mas parece que a história tem que se repetir, pois ninguém gosta de estudar e refletir sobre o que acon-tece. Principalmente no passado século XX e no atual e miserável século XXI, a expiação dos erros se dá pelas chibatadas de repetirmos os mesmos equívocos de sempre. Os tribunais “santas vehemes” po-dem não ter desaparecido. Perma-necem como brasas adormecidas sob as cinzas, aguardando a opor-tunidade de um sopro, uma fagu-lha, para incendiarem novamente a civilização.

O primeiro tribunal Santa Veheme começou quando ocor-riam migrações e invasões dos

povos bárbaros para o território de Roma. Qualquer semelhança com o que hoje ocorre com a onda de refugiados é mera coincidência.

Tribunais como esse visa-vam coibir, principalmente, os de-litos cometidos contra a Igreja Ca-tólica, daí o termo “Santa”. Dizem que o vocábulo “vehme” vem do alemão e significa “condenar”; mas não encontrei fundamentos para essa etimologia.

O Império Romano, assim como acontece com as culturas de hoje, entrou em decadência entre 476 d.C. e o final do primeiro milê-nio. Além do declínio econômico e cultural, o Cristianismo, enquanto religião institucionalizada, contri-buiu para a queda do Império no Ocidente. A mudança de paradig-mas, tal como hoje, abalaram todo o sistema: os estatutos, instituições

e formas de administrar a socie-dade começaram a esfarelar.  Em muitos lugares se espalhou a crimi-nalidade, a desordem, a liberação desenfreada dos costumes sexuais, a corrupção e a ilegalidade.

Foi então que a Santa Veheme “tornou-se necessária” aos olhos do conservadorismo radical, pois mudanças extremas acarre-tam reações exageradas. O tribunal do terror, organizado através de um conjunto de ligas secretas, nas-ceu, quase que da noite para o dia, com o intuito de reprimir as de-sordens dos bárbaros (os que per-tencessem a outras civilizações ou falassem outras línguas) ou as per-turbações da ordem por parte dos cidadãos. Transcorria o reinado de Carlos Magno (Carolus Magnus ou Charlemagne, 768 d.C. a 814 d.C.), monarca guerreiro filho de

Exerço o livre pensamento e a busca constante da Verdade, pois não tenho compromisso com o erro.

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Pepino, o Breve, dinastia espúria dos mordomos do paço, cuja política era voltada para o expansionismo militar.

Carolus não era um verda-deiro cristão, mas fingia ser  (carolus = CAROLA), bajulando a ortodoxia religiosa. Conta-se que ele chegou em Roma no final de novembro de 799 para atender a um pedido do Papa Leão III que não conseguia defender a cidade. Já era noite. Carolus foi des-cansar numa igreja e cochilou ajoe-lhado, fingindo rezar diante do altar. De repente, por trás dele, o Papa Leão III lhe meteu pela cabeça a coroa de imperador romano. Surpresa! mas certamente Carlos Magno já nutria a ideia de se tornar imperador, pois essa sempre fora a estratégia dos ca-rolíngios desde a França merovíngia.

Mal coroa havia se ajeitado no magno cocuruto de Carolus, o Papa tratou de se ajoelhar e beijou--lhe os pés e proclamando “ave, Im-perator! Ave Charlemagne”. De entre as sombras das colunas, elevou-se o cântico dos piedosos clérigos anun-ciando urbi et orbi a coroação; e os cidadãos de Roma invadiram o tem-plo com flores, frutas e muito incen-so, aplaudindo ruidosamente: “ave, Imperator!, ave, ave!!.

O rei dos francos tornara-se imperador romano e rei do mundo, Imperator Augustus (é desse modo, meus caros watsons, que as coisas são feitas até hoje, com pequenas variações). Estava assentada a pedra fundamental dos tribunais da Santa Veheme.

Mais tarde, reza a lenda, Car-los Magno enviou um emissário ao Papa para o aconselhamento de como lidar com pessoas pacíficas que insis-tiam em recusar o batismo católico. O Papa não respondeu, mas caminhou lentamente até  o jardim e começou a cortar ervas daninhas e pendurá-las para secar. O emissário retornou im-pressionado e contou a Carlos Magno

o que vira: “O Santo Papa cortou er-vas daninhas e as pendurou para secar”. O Imperador não dormia de touca; captou a divina mensagem e o recado divino do divino Papa, pois como vocês todos sabem, o Papa “é o porta-voz de Deus” neste que é o me-lhor dos mundos (... apesar de o dog-ma da infalibilidade Papal só ter sido promulgado em 18 de julho de 1870). Mesmo assim, e dessa forma, o tribu-nal Santa Vehme, cuja missão sagrada consistiu em cortar ervas daninhas e pendurá-las para secar, floresceu para a honra e glória da Igreja pois a infa-libilidade das decisões do Papa já era mencionada desde o ano 90 depois de Cristo, quando Clemente I teve que intervir nos assuntos políticos de Co-rinto, afirmando que falava em nome do Espírito Santo.

Os membros do tribunal se-creto tinham uma tarefa celestial, portanto monárquica. A aplicação sumária da justiça sobre quem fos-se considerado culpado de qualquer coisa, sob qualquer pretexto, mesmo inexistindo provas ou indícios, de-corria dessa infalibilidade atribuí-da às luzes do Espírito Santo: “Deus não precisa de tempo para julgar, nem de provas”. Alguém denunciava outrem e, ao amanhecer do dia, um bilhete acusatório aparecia cravado na porta do infeliz com uma caveira desenhada. A instrução, acusação, julgamento e leitura da sentença se-guiam-se no prazo estipulado de dois ou três dias. Depois, a fogueira ou o cadafalso e confisco dos bens.     

Os julgadores tinham o título de francos-juízes (juízes livres); sigilo-sos, nunca eram revelados no trans-correr sumário do “processo” os  no-mes dos acusadores. Para quem leu “O Processo” de Franz Kafka a compara-ção no século XX cai como uma luva:

“Alguém devia ter calunia-do Josef K., visto que uma manhã o prenderam, embora ele não tivesse

feito qualquer mal. [...] - Larguem--me, com mil diabos! - gritou K. para os guardas que o haviam forçado a recuar até ao guarda-roupas. Quem vem surpreender-me ainda na cama não pode esperar que me encontre de terno. - Não adianta protestar - res-ponderam os guardas que permane-ciam muito calmos, mesmo quase tristes, conseguindo por esse meio desconcertá-lo ou de certo modo cau-sar-lhe hesitações. - Que cerimônias ridículas - murmurou ainda, mas tirando um casaco de cima da ca-deira, conservou-o nas mãos durante um momento como se o submetesse à apreciação dos guardas. Estes aba-naram a cabeça. - Tem que ser terno preto - disseram. Então, K. arremes-sou o casaco para o chão e exclamou, sem ele próprio saber qual o sentido das suas palavras: - Ainda não é a audiência principal. Os guardas sor-riram mas mantiveram a postura. - Tem de ser um terno preto.”

Pois idêntico ao romance, o tribunal Santa Veheme tomava co-nhecimento abstrato de todos os crimes ou simples atos de rebeldia. Quaisquer denúncias. Suas sentenças eram executadas por meios secretos, sem que ninguém soubesse quem eram os carrascos. A execução acon-tecia sob invocação divina e sob os auspícios dos Santos Apóstolos.

No moderno Kafka, ... “um dos homens pôs-lhe

as mãos no pescoço, enquanto o ou-tro lhe enfiava profundamente uma faca no coração e aí a rodava duas vezes. Moribundo, K. viu ainda os dois homens muito perto do seu ros-to, com as faces quase coladas à sua, a observarem o desfecho. ‘-Como um cão! - disse’. Era como se a vergonha devesse sobreviver-lhe.”

Uma vez executado, o corpo do criminoso era pendurado numa árvore para secar e comunicar a todos o fato; e intimidar os incautos. Isso

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ProsperidadeIr∴ Antonio Felicio Netto

União e Fraternidade VI nº 6 - GOMS/COMABOr∴ Campo Grande/MS

o dicionário Aurélio e Dicionário Houaiss:

Prosperidade: ( substanti-vo feminino ) (do latim prosperi-tate) refere-se à qualidade ou esta-do de próspero, que, por sua vez, significa ditoso, feliz, venturoso, bem-sucedido, afortunado (Novo Dicionário Eletrônico Aurélio, versão 5.0, e  Dicionário Houaiss da língua portuguesa, 2001.)..

Prosperar: (verbo intrasiti-vo) - Melhorar de condição. Ir∴ em aumento, crescer, desenvolver-se.

Enriquecer.Se considerarmos o uso

da palavra no nosso cotidiano prosperidade é utilizado com o significado de estado ou qualida-de de uma pessoa feliz, em plena ascensão envolvendo saúde física, mental, e principalmente finan-ceira. Vincula-se principalmente a pessoas que gozam de um cres-cente enriquecimento financeiro.

Mas fazendo uma ava-liação da palavra uma pes-soa próspera é aquela que vem

melhorando a sua condição, não somente financeira, mas está se desenvolvendo de forma crescen-te, podendo ser tanto espiritual quanto emocional ou de conhe-cimento.

Em nenhum momen-to vamos encontrar a ligação de prosperidade com o crescimento retendo alguma coisa, pois isso seria ganância (ato que reter e não disponibilizar).

A prosperidade trata--se exclusivamente da diferença

me faz lembrar o Tiradentes que, após o enforcamento, teve o corpo esquartejado e espalhado pelas es-tradas das Minas Geraes, a cabeça espetada no alto de um poste em Vila Rica.

A principal pena aplicada pelo tribunal era o enforcamento; mas admitia-se também, conforme a gravidade do caso, o empalamen-to (punição que consistia em espe-tar, pelo orifício natural e inferior do corpo do condenado, uma lon-ga estaca, deixando o infeliz dessa maneira até a morte, conforme descreve Houaiss). Para o caso de bruxaria, a pena reservada às mu-lheres era o estupro seguido de es-folamento em vida e a fogueira. Se a mulher estivesse grávida ou ama-mentando, a criança morria junto, pois era criatura do diabo.

No fim da Idade Média, os tribunais Santa Veheme perderam progressivamente sua importância, até Santo Ignácio de Loyola criar a Ordem dos Jesuítas (Companhia de Jesus) e, por consequência, os

tribunais da Santa Inquisição, hoje denominada “Sagrada Congrega-ção para a Doutrina da Fé” ( http://www.vat ican.va/ roman_curia/congregations/cfaith/index_po.htm ).

Peço permissão para citar a resenha da Fnac portuguesa do livro “Jesuítas e Inquisição, Cum-plicidades e Confrontações” de José Eduardo Franco e Célia Cris-tina Tavares:

“A Inquisição é um tema explosivo. Se juntarmos os Jesuítas à Inquisição, mais explosiva se tor-na a matéria de estudo. A tentação de tomar posição, de julgar o pas-sado, torna-se quase irrefreável, caindo-se, muitas vezes, em apre-ciações simplistas. Pintamos a his-tória a preto e branco e facilmente nos armamos em juízes ferozes dos nossos antepassados. O exercício da compreensão será sempre a melhor forma de valorizar e en-tender a vida que hoje desfruta-mos nas nossas sociedades abertas,

cujo modelo resultou de um lon-go caminho, muitas vezes árduo, marcado por dramas e tragédias, utopias e conquistas daqueles que vislumbraram a possibilidade de se construir uma sociedade melhor [...] um conhecimento complexo em ordem à compreensão das vi-sões mitificadas do nosso passado e, por essa via, o libertar da pre-dominância horripilante dos fan-tasmas que ainda hoje nos podem atormentar.”

Foi a partir de meados do século XVII que o livre pensamen-to começou a se organizar nas con-frarias dos artífices que, cem anos depois, fundamentariam a maço-naria. Então a indignação sobre brutais processos de julgamento tornou-se mais explícita. Pode-se dizer que esses tribunais de exce-ção perderam força com o advento da Maçonaria moderna.

Ainda assim, temos muito o que aprender. E colocar em práti-ca o rito maçônico no mundo mo-derno, a partir das Lojas.

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Conheço tudo, menos a mim

Ir∴ Pedro Cellino Loja Ordem e Progresso nº 428 - GOSP/GOB

á perdoei erros quase imperdoáveis, tentei substituir pessoas insubstituí-veis e esquecer pessoas inesquecíveis.

Já fiz coisas por impulso, já me decepcionei com pessoas

quando nunca pensei me decep-cionar, mas, também já decepcio-nei muitas pessoas.

Já abracei para proteger, já dei risada quando não podia rir,

já fiz amigos eternos, já amei e fui amado, e não soube amar o sufi-ciente, já fui respeitado, e muitas vezes não soube respeitar, já gritei e pulei de tanta felicidade, muitas

entre o obtido e o disponibiliza-do, onde as entradas são maiores que as saídas.

Se pensarmos na questão monetária estaríamos falando de lucratividade (receita maior que a despesa), mas como seria quando tratamos a prosperidade na esfera de conhecimento?

Uma resposta seria a tro-ca de experiências capazes de so-mar no nosso intelecto de forma a doar um pouco do que se sabe e em contrapartida receber os co-nhecimentos de outra pessoa.

Partindo desse pressupos-to a nossa Sublime Instituição, sem dúvida nos proporciona um ambiente para a prosperidade de seus membros.

A Maçonaria na sua es-sência é uma sociedade que dis-ponibiliza ao homem ferramen-tas para o seu crescimento, sendo uma escola iniciática que utili-zam de símbolos e alegorias para transmitir os seus ensinamen-tos de forma que cabe o Maçom identificar e tirar as suas próprias conclusões sobre os símbolos. Fazendo com o que o Maçom faça uma mescla entre os ensi-namentos disponibilizados com as suas próprias experiências ge-rando um novo conhecimento ou

visualização de um conhecimen-to já existente.

Para a troca do conhe-cimento ofertado, a Maçona-ria pede somente para que seus membros estudem e expressem seus sentimentos através de pe-quenos resumos denominados trabalhos, proporcionando aos demais membros a sua visão do assunto estudado e até incenti-vando a um estudo mais aprofun-dado.

Imagine a situação de que uma pessoa necessitar ler vinte livros sobre vinte assuntos dife-rentes e realizar a síntese de cada livro. Essa tarefa seria custosa em relação a tempo, mas sem dúvida ela teria um grande crescimento intelectual, mas somente com a sua visão sobre os assuntos.

Agora, se distribuíssemos os vinte livros para vinte pessoas, onde cada um realizaria a leitura e a síntese sobre o assunto, logo após cada um realizasse a sua apresentação sobre o tema, estarí-amos proporcionando a dezeno-ve pessoas de forma simultânea a troca de experiências cada um com a sua visão de mundo e o as-sunto. Propiciando a prosperida-de dos membros.

Esse é um dos motivos do

incentivo da Maçonaria na ela-boração de trabalhos, para que possamos trocar experiências e consecutivamente prosperar.

Nós como Maçons de-vemos estar sempre focados no crescimento intelectual, buscan-do através do estudo o aumento do conhecimento e, principal-mente, externando os conheci-mentos adquiridos.

Sejamos prósperos, enri-quecendo as nossas colunas com a troca de experiência e conheci-mento. Não vamos nos tornar um grupo ganancioso onde que o es-tudos são realizados por poucos e os demais ficam somente rece-bendo o conhecimento sem rea-lizar uma devolutiva aqueles que nos doaram seus conhecimentos.

Como sabiamente escrito no Ritual de Apr∴ M∴.

"Sábio, no vocabulário maçônico, não é aquele que jun-tou ciências e armazenou conhe-cimentos, até fazer-se uma en-ciclopédia viva, mas aquele que conhece o valor e a repercussão de cada um dos seus gestos, de cada ideia que publica, de cada ação que põe em prática".

Sejamos prósperos!

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vezes me dei inteiro e fui corres-pondido, outras “quebrei a cara” muitas vezes já chorei ouvindo musica ou vendo fotos, já liguei para um amigo só para escutar sua voz.

Já me apaixonei por um sorriso, já pensei que fosse morrer de tanta saudade, já tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo). Mas sobrevivi e graças ainda estou vivo.

Procuro não passar sim-plesmente pela vida, ou ser mais um na multidão, e acredito que você também não deve passar, pro-cure viver a vida sempre com vistas para o horizonte, procure se supe-rar, estar além do tempo presente, certamente entre um ponto e outro encontrara alguém que precise da sua ajuda, mas sem receio de errar te digo que certamente encontraras aquele que te ajudará na tua em-preitada.

Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar a vida e vi-ver com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve. Viver significa muito para sermos insignificantes.

Conheço a mosca que cai no leite, Conheço pela roupa o ho-mem, Conheço o tédio e o deleite, conheço a fartura e a fome, conhe-ço a mulher pelo enfeite, conheço o princípio e o fim, conheço pela chama o azeite, conheço tudo, ME-NOS A MIM. Conheço o gibão pela gola, conheço o rico pelo anel, conheço o fiel pela sacola, conhe-ço a monja pelo véu, conheço o porco pela tripa, conheço o irmão pela palavra, conheço o vinho pelo tonel, conheço tudo, MENOS A MIM. Conheço a mula e o cavalo, conheço o carro e a carroça, co-nheço a galinha e o galo, conheço o sino e a sineta, conheço a flor pelo

talo conheço Abel e Caim, conheço o pote e o gargalo, conheço tudo, MENOS A MIM. Conheço Prínci-pe, em suma, conheço o branco e o carmim, E a morte que significa o fim. CONHEÇO TUDO, MENOS A MIM.

Uma pessoa vem e lhe da um aperto de mão e te abraça, e diz bom dia, Não perca essa oportuni-dade, porque Algo Maior veio na forma do aperto da mão e do abra-ço, do cumprimento na manifesta-ção carinhosa de um irmão.

Um amigo lhe evita, lhe vira as costas e critica. Não perca também essa oportunidade, por-que quando a crítica alheia nos agride, reconhecemos nossos pon-tos sensíveis.

Tão sensíveis e frágeis que evitamos a todo custo tocá-los. Esses pontos são lugares escuros dentro de nós, nos quais recea-mos entrar e nos perder nas nossas emoções; antes de julgar, reconhe-ça o vazio das emoções que esse amigo se encontra.

Uma pequena criança pas-sa e sorri. Não perca esta oportuni-dade, sorria com ela porque Algo Maior estará te sorrindo através dela.

Você passa na rua e uma fragrância vem de um jardim.

Pare ali por um instante e sinta a grandiosidade de Algo Maior, porque nela você certamen-te encontrará a fragrância certa para aliviar o peso daquilo que es-teja incomodando o seu espírito.

Assim, se procurarmos nas pequenas manifestações em que esteja presente Algo Maior, Ele certamente nos mostrará quem é nosso verdadeiro amigo, ou através da criança, no ar, no éter, vem em tudo ao nosso redor, vamos sentir, compreender, e agradecer.

Se você puder aceitar,

conviver e celebrar momento a momento, a vida se tornará agradá-vel e não existe outro recurso que não seja a compreensão, o agrade-cimento, desta forma se assim pro-cedermos, não há necessidade de ir a qualquer templo. Então, onde você estiver é o templo e o tempo, e tudo o que você estiver fazendo será motivo para refletir.

Tua luz brilha, mesmo quando não a vês. Teu sorriso é presente, mesmo quando o escon-des. Tua palavra é precisa, mesmo quando não as pronuncias. O amor é teu, assim como o mundo e tudo que nele habita. As águas escorrem pelos seixos em busca da tua pre-sença. A chuva por vezes forte ou fraca é sempre para ti. O alimento que reside em cada fruto é teu. A bênção paira sobre ti como o sol so-bre as grandes montanhas. Os bons ventos carregam as brumas para longe do teu mar. Estarás sempre protegido perante todos os perigos. A bênção é tua. Ainda que não sai-bas, mas ela é tua, para sempre a te proteger, a te banhar de luz e amor pela eternidade. Estenda tua mão Àquele que te guia e confia, és a se-mente do conhecimento e não tar-darás a vingar na terra farta que te é dada a cada momento em que o teu coração falar em nome do amor.

“O HOMEM SÁBIO NÃO BUSCA O PRAZER, MAS A LI-BERTAÇÃO DAS PREOCUPA-ÇÕES E SOFRIMENTOS” (Aristó-teles).

Informativo CHICO DA BOTICA - Ano 5

Edição 031 - 15 Abr. 2009

Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas

Maçônicas

Bibliografia:

A Bíblia Sagrada.

Aprendendo a Lidar com Gente

Temas filosóficos (Aristóteles)

edição 123 • 2016 • www.revistaconsciencia.com.br19

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A

Maçons notáveis (Winston Churchill)

Ir∴ Valdemar SansãoSão Paulo/SP

proibição por Obediências maçônicas aos Maçons, de qualquer discussão sobre assuntos políticos e religiosos, feliz-mente não impediu que homens de valor, ajudassem a modificar a face do mundo, contribuindo com sua atividade política para a evolução racional e social da espécie humana.

A Maçonaria inglesa na Segunda Grande Guerra

A 1º de setembro de 1939, com a invasão da Polônia, pelos exércitos nazistas de Adolf Hitler, inicia-se a Segunda Guerra Mundial, ou a Segunda Grande Guerra.

Na Inglaterra o Maçom Winston Churchill assumia a chefia do Conselho de Ministros, e na Alema-nha, grupos de Maçons, em trabalho altamente secreto, combatia o nazi-fascismo. Um dos grandes nomes da resistência, na França, foi Jacques Miterrand, Maçom, expoente da Maçonaria francesa, Grão Mestre do Grande Oriente da França e primo de François Miterrand, que viria a ser presidente da França.

A Inglaterra, precursora dos agrupamentos maçônicos do mundo, sempre teve alta representação na política, em geral, no Parlamento em particular, e na Corte, da qual sempre contou, em suas fileiras, com mem-bros da família real britânica.

Embora, há muito, seja a política inglesa relativamente estratificada e calma, algumas ocasiões de crise internacional provocaram, inclusive nas hostes maçônicas, união para enfrenta-la. E a guerra, envolvendo, dire-tamente as ilh as britânicas, foi uma dessas ocasiões especiais.

Em 1933, na Alemanha, o líder nazista Adolf Hitler chega ao poder. Começa a perseguição aos judeus. Em 1939 começa a 2ª Guerra e Hitler invade a Polônia. Grã-Bretanha e França declaram guerra à Alemanha.

A História da Inglaterra, durante a Segunda Grande Guerra, é a própria história de Winston Churchill, à frente do Gabinete Ministerial, como líder inconteste dos britânicos, no período de maiores agruras do confron-

to bélico com os países do Eixo, formado pela união da Alemanha, da Itália e do Japão.Winston Churchill – Nascido em 1874 e iniciado Maçom, através da Loja “Uni-

ted Studholme ”nº 1591, a 24 de maio de 1901 – Companheiro a 19 de julho de 1901’ e Mestre a 25 de março de 1902 – Churchill iniciou sua carreira política aos 26 anos, tornando-se, depois, um influente membro da Câmara dos Comuns e participante de diversos gabinetes ministeriais. Notabilizou-se, especialmente, durante o período compreendido entre 1936 e 1938, quando alertava a opinião pública sobre a questão

“Nada tenho a oferecer, senão sangue, labor, lágrimas e suor” (Winston Churchill)

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A Gazeta Maçônica Compromisso com a Verdade

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Ouça a Rádio "A Gazeta Maçônica"e-mail: [email protected]

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do rearmamento alemão – após breve período de desarmamento, depois da guerra de 1914 a 1918 – e o despreparo da Inglaterra para a guerra, que se prenunciava, protestando, violentamente, quando os gabinetes presididos por MA-CDONALD, BALDWIN e CHAMBERLAIN adotaram a política de ceder às ameaças de Adolf Hitler.

Após a derrota dos aliados, na Noruega, em abril e maio de 1940, Chamberlain, sem o apoio popular, foi obriga-do a renunciar à chefia do Gabinete Ministerial, abrindo o caminho para Churchill, que, naquele momento, era o único líder capaz de formar um gabinete de coligação.

A 13 de maio de 1940, portanto, ele assumia o governo, torna-se primeiro-ministro, apresentando, em seu primeiro discurso, a sua plataforma de governo de um país que passa pelos momentos mais sombrios: a campanha de bombardeio alemã conhecida como Batalha da Inglaterra. Tornar-se-ia, então, um dos maiores homens da História da Inglaterra, porque, mais do que qualquer estadista do passado britânico soube dirigir e encarnar o esforço de guerra, mantendo, com sua férrea liderança, a determinação e o ânimo do povo, nos momentos mais cruciais do confronto bélico.

Apoiado pela fortíssima maçonaria inglesa – que também participou da resistência – e contando com as simpatias fraternais da Maçonaria norte-americana, tão forte quanto a in-glesa, ele se devotou, de corpo e alma, à concretização e preservação da Grande Aliança com os Estados Unidos, mantendo um estreito entendimento com o presidente norte-americano Franklin Delano Roosevelt, também Maçom – iniciado a 10 de outubro de 1911, através da Loja “Holland” nº 8, de Manhattan – durante todo aquele período de crise – os Estados Unidos haviam entrado na guerra, após o ataque japonês a Pearl Harbor, a 07 de dezembro de 1941 – até a vitória final sobre os exércitos alemães, em 1945, o que traria imenso prestígio popular.

As tropas de Adolf Hitler não chegaram a invadir a Inglaterra, que ficara como o último bastião de pé, depois da tomada da Áustria, da Polônia, de Luxemburgo, da Holanda, da Bélgica e da França, pelos ale-mães. Foi a partir desta que Hitler tentou tomar a Inglaterra, concentrando sua artilharia pesada em Calais, para bom-bardear as costas inglesas, visando, com isso, o domínio do Canal da Mancha, para que suas tropas o atravessassem. A 11 de agosto e a 07 de setembro de 1940, foram realizados terríveis ataques aéreos a Londres, ocasionando grandes baixas entre a população civil e enorme destruição. Não foi possível, porém, tomar o Canal, já que a mesma população civil aliada aos pilotos da Royal Air Force, com sua bravura, impediu que isso se concretizasse. As devastações, em toda a Inglaterra, prosseguiram até 1941, quando Hitler desistiu de invadir as ilhas.

8 de maio de 1945 - Rendição da Alemanha põe fim à guerra na Europa.14 de agosto de 1945 - 2ª Guerra termina com rendição do Japão após as bombas atômicas em Hiroshima e

Nagasaki.Foi a maior catástrofe provocada pelo homem em toda a sua longa história. Envolveu setenta e duas nações e

foi travada em todos os continentes (direta ou indiretamente). O número de mortos superou os cinquenta milhões havendo uns vinte e oito milhões de mutilados.

PS - Se a Primeira Guerra Mundial provocou um cus-to de 208 bilhões de dólares, esta provocou a impressionante cifra de 1 trilhão e 500 bilhões de dólares, quantia que, se in-vestida no combate à miséria humana a teria suprimido da face da terra.

O conceito que a humanidade tinha de si mesma, nunca voltará a ser o mesmo.

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Grande Loja do Estado de Mato Grosso do SulCassilândia

A Sereníssima Grande Loja realizou na Loja Luz de Ahknaton nº 20 o 2º encontro de dirigentes de Lojas no Bolsão de Cassilândia, estando presente IIr∴ de Bataguassu, Brasilândia, Três Lagoas, Aparecida do Taboado, Cassilândia e Chapadão do Sul, em uma explanação de trabalhos que a administração vem desenvolvendo junto a Tesouraria,

Unimed, Comissão de Ritualística e Liturgia, demonstrando assim um trabalho transparência junto a toda comunidade maçônica, sendo recebido pelos IIr∴ e CCunh∴ com muita alegria em um grande e caloroso abraço fraternal.

Foi realizado na Loja Obreiros da Fraternidade 62, uma sessão de Iniciação dos Profanos George Richard Camargo da Silva, Kennedy Salomão Silva e Rodrigo Manoel Fernandes Mansilha, pelo Ven∴ Mest∴ Ir∴ José Luiz Tomiazzi.

Estando presente o Sereníssimo Grão-Mestre Ir∴ Sebastião Nogueira Faria e o Eminente Grão-Mestre Adjunto Ir∴ Hugo de Oliveira e sua comitiva composta dos IIr∴; Ex Grão-Mestre Juarez Vasconcelos , 1º Grande Vigilante Wagner Augusto Andreasi, Delegado Geral, Valdeci Alves Batista, Grande Tesoureiro Luiz Adolar Camargo Kieling, Gerente Administrativo da Grande Loja Luiz Nogueira Sobrinho

e Ademir Batista de Oliveira setor de comunicação e vários outros superlotando o Templo de IIr∴ de outras Potência da região.

Loja Obreiros da Fraternidade nº 62

Loja Luz de Ahknaton nº 20

Chapadão do Sul

Contato: Reinaldo Castro - Loja Mahatma Gandhi nº 186 - GL RS(51) 9174-9898 - [email protected]

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J

O legado de Jacques De Molay

Ir∴ Alfonso Rametta dos Santos NettoLoja 4 de Agosto nº 269 - Or∴ Montes Claros/MG

acques De Molay foi um filho de no-bres que na juventude abdicou das boas condições que possuía, para se alistar na Ordem Dos Pobres Cava-leiros Seguidores De Jesus Cristo e Guardiões Do Santo Graal, popu-larmente denominada e conhecida como Ordem Dos Cavaleiros Tem-plários ou Simplesmente Ordem Dos Templários, um grupo de soldados patrocinados pela Igreja Católica, que tinham como objetivo principal de proteger os fiéis que deixavam a Europa e seguiam para Jerusalém na Terra Santa, para visitar os locais sa-grados relacionados ao nascimento e morte de Cristo.

Não vamos nos ater nos fa-tos históricos sobre De Molay, uma vez que, existem várias e várias con-trovérsias e divergências quanto à veracidade e precisão dos mesmos, e como De Molays, já ouvimos fa-lar por diversas vezes dentro e fora do capitulo, sobre tais fatos; nosso objetivo é dissertar sobre o Legado que De Molay nos deixou enquanto membros da ordem e enquanto ci-dadãos. De Molay, foi um jovem se-nhor com muitas qualidades e mui-to obstinado no que se propunha a fazer; dentre suas maiores quali-dades, podemos citar o respeito ao próximo, aos seus pais, a busca pela justiça, o amor ao seu Deus, o pa-triotismo, a lealdade e o altruísmo. Assim, pode parecer não ser difícil falar de um ícone secular, pois ele o é, sua figura emblemática é utilizada como exemplo para vários segmen-tos, mesmo os não maçônicos até hoje.

Além de ter sido lembrado

por Frank Sherman Land como maior exemplo dentre todas as figu-ras maçônicas já estudadas por ele, que teria uma história que poderia servir muito bem como pano de fundo para o novo organismo que ele desejará criar, a Ordem De Mo-lay; o que não é pouco, pois poucas pessoas e mártires ao longo da his-tória mundial emprestaram suas histórias para servir de exemplo às pessoas, isso é muito comum com os mártires relacionados ao catoli-cismo e que são canonizados pela igreja; nos demais segmentos so-ciais e históricos não se vêem mui-to isso. Para nós De Molays, jovens, cidadãos de bem, herdamos por conseqüência, deste nobre patrono, a obrigação de perpetuar ao longo dos tempos os valores pregados e praticados por ele.

Por isso nossa herança mais valiosa, são as virtudes que nossa ordem possui; o Amor Filial, a Re-verencia Pelas Coisas Sagradas, a Cortesia, o Companheirismo, a Fi-delidade, a Pureza e o Patriotismo; estas sete virtudes as quais muito cultuamos em nossa ordem, foram retiradas do exemplo que De Molay foi e é, este é o maior legado deixa-do por ele e o qual temos obrigação de transmitir a todas as gerações de irmãos advindos depois de nós, mas principalmente, de transformá-las em partes de nossa vida para que no circulo social de nosso convívio se-jamos encarados como diferenciais e não como mais um em meio a vas-ta multidão juvenil existente.

Ser De Molay antes de tudo é ter a consciência de que não é um

privilegio, mas sim é se dedicar a um serviço social em prol de si mesmo, da sua família e de uma so-ciedade melhor; é ter a consciência de que será olhado não mais como o jovem comum, mas como ícone e exemplo, como líder e principal-mente como referencial na vida, assim como foi nosso patrono Jac-ques De Molay; assim meus irmãos, poderíamos falar e falar aqui sobre esta figura, contudo para nós o mais importante é lembrar que o maior legado deixado por ele foi exemplo, de jovem abnegado, de amigo leal, de bom filho, de patriota, de man-tenedor de sua palavra mesmo nas condições mais adversas, e assim te-remos de ser até o fim de nossos dias se quisermos ser vistos como jovens e homens de bem, pois o De Molay, é um individuo comum, esta sujeito a todos os intempéries sociais, psi-cológicos e etc., que a vida pode lhe impor e expor, contudo ele é um in-dividuo que escolhe levar uma vida diferente, voltada a retidão, a moral, a abnegação, ao altruísmo e ao res-peito, situação complexa se avaliar-mos criteriosamente a vida cotidia-na de nossa época.

Finalizo dizendo que Se-jamos De Molay sim, de coração e com orgulho, e tenhamos sempre De Molay como nosso exemplo e símbolo a ser seguido. Foi uma honra poder escrever a todos vocês e tentar de certa forma não influen-ciar vocês, pois vocês não precisam, são De Molays; mas foi prazeroso inflamar em vocês cada vez mais este ideal e legado de nosso patrono.

Cordialmente,

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E

Nós perante o obscurantismo

Ir∴ Sergio QuirinoGLEMG

xistem palavras em nossos rituais, ainda que lidas repetidamente, não são, necessariamente, compreendi-das em sua essência semântica ou simbólica.

O obscurantismo provoca-do por uma venda no plano físico produz no candidato a circunstância de quem vive na escuridão. Essa obs-curidade tem a intenção de provocar no intelecto o estado daquele que vive sem conhecimento, na ignorân-cia do que se passa ao seu redor.

Mas será que a simples reti-rada da venda material do Maçom realmente lhe revela a verdadeira luz?

Assim como pelo maço e pelo cinzel procuramos o “esclareci-mento” individual/pessoal, devemos estar atentos ao “escurecimento” (do latim obscurans) relativo ao outro/sociedade.

O obscurantismo é um esta-do de espírito, que leva o homem a se posicionar e a estimular os outros à postura contra a razão, como ocultar fatos, distorcer atos, manipular argu-mentos e o mais grave: corromper-se pelo poder econômico.

Este é estratégico obscuran-tismo vicioso, que tem a exclusiva intenção de manter uma massa de ignorantes que possa ser manipulada para se manter no poder.

Os Maçons devem trabalhar como difusores da verdade, primei-ramente se esclarecendo da realida-de dos fatos, com razão e ética, sem paixões ou exacerbações para que, na ânsia de levarmos a luz a nós e aos outros, não fiquemos cegos por sua claridade.

Nosso país vive um momen-to que pode resultar em um passo

histórico para frente ou um nefasto pulo para trás. Não nos esqueça-mos de que, como guardiães que somos da Liberdade, da Igualdade e da Fraternidade, o primeiro passo ao obscurantismo é a obscuridade. Não podemos fechar os olhos para a realidade que, em nosso Quadro de Obreiros existem “os prós” e “os con-tras” e isso é absolutamente natural e necessário.

Infelizmente, temos visto atritos entre Irmãos. Na Maçona-ria podemos divergir de ideias, mas nunca de ideais. JUNTOS, comba-teremos a tirania. JUNTOS, com-bateremos a ignorância e os erros. JUNTOS, glorificaremos o direito. JUNTOS, glorificaremos a justiça e a verdade.

Seja qual for o posiciona-mento, devemos nos lembrar de que,

muito antes desse momento, nós já tí-nhamos estes Irmãos lado a lado, uni-dos pelos nossos São Princípios, respei-tando sua liberdade religiosa e política, indiferente do poder econômico ou do grau de instrução a igualdade prevalece e a fraternidade é a alma de nossa Ins-tituição.

Se assim não agirmos, a obs-curidade nos cobrirá os olhos e nossos únicos companheiros serão o horror e a solidão.

Como Ordem inserida e comprometida com a humanida-de, a grande missão da Maçonaria é a luta contra o obscurantismo.

No Livro da Lei, em Mateus, Capítulo 12, versículo 25, há uma im-portante reflexão: “Todo o reino dividi-do contra si mesmo é devastado; e toda a cidade, ou casa, dividida con-tra si mesma não subsistirá”.

Este artigo foi inspirado no livro “GRANDE DICIONÁRIO EN-CICLOPÉDICO DE MAÇONARIA E SIMBOLOGIA” do Irmão Nicola Aslan, que na página 921, ensina: “Sis-tema político ou religioso contrário ao desenvolvimento do espírito de liberdade e do progresso intelectual e material dos homens, que preten-de manter em estado de ignorância e

de atraso, e com o qual a Maçonaria esteve sempre em luta.”

Neste décimo ano de compar-tilhamento de instruções maçônicas, mantemos a intenção primaz de fo-mentar os Irmãos a desenvolverem o tema tratado e apresentarem Prancha de Arquitetura, enriquecendo o Quar-to-de-Hora-de-Estudo das Lojas.

Precisamos incentivar os Obreiros da Arte Real ao salutar hábi-to da leitura como ferramenta de enle-vo cultural, moral, ético e de formação maçônica.

Fraternalmente

F

A Síndrome de Down (SD)

Matéria Publicada no Jornal O Estado Mato Grosso do SulVida Saudável (página B 8 do dia 19/05/2016)

www.oestadoonlaine.com.br

oi descoberta em 1866 por John Langdon Down e nada mais é do que uma alteração genética que de-termina algumas características físi-cas e cognitivas, que acontecem por conta da presença de um cromos-somo a mais, no par de número 21, por isso também é conhecida por trissomia 21.

A maioria das pessoas apre-senta a denominada trissomia 21 simples, isto significa que um cro-mossomo extra está presente em to-das as células do organismo, devido a um erro na separação dos cromosso-mos 21 em uma das células dos pais, um processo conhecido como dis-função cromossômica. Existem ou-tras formas de SD como, por exem-plo: mosaico, quando a trissomia está presente somente em algumas células, e por translocação, quando o cromossomo 21 está unido a outro cromossomo.

O diagnóstico da SD se rea-liza mediante o estudo cromossômi-co (cariótipo), quando se detecta a presença de um cromossomo a mais no par 21. As ultrassonografias rea-lizadas durante o pré-natal podem apontar para a possibilidade de que o bebê nasça com Síndrome de Down ou outras ocorrências genéticas.

A translucência nucal (me-dida da quantidade de líquido na porção posterior do pescoço fetal) é eficaz na identificação do risco ma-terno e, em associação com dois hor-mônios produzidos pela placenta, pode assegurar com boa margem de exatidão, que uma pessoa considera-da de alto risco, idade superior a 35 anos, terá uma gestação tranquila e não há necessidade de preocupação. Por outro lado, pode identificar pes-soas com risco elevado independen-te de ser considerada de baixo risco, como as gestantes jovens. Neste caso,

ou seja, identificado o risco elevado, a gestante deve avaliar junto com seu médico a necessidade da realização de outros exames para a confirmação do diagnóstico.

Atualmente, os exames mais comuns para diagnosticar a síndro-me antes do nascimento são a: ami-niocentese e a biópsia do vilo corial, que analisam o líquido amniótico e uma amostra da placenta, respec-tivamente. No entanto, ambos são invasivos e apresentam um risco, ainda que pequeno, e por isso devem ser precedidos por testes acurados de identificação do risco. Fato é que uma criança com a Síndrome traz muita alegria à família e exige um pouco mais de atenção.

Recentemente, uma pedago-ga e pesquisadora campo-grandense, a Ana Carla Gomes, chegou a um resultado instigante, quando investi-gou a relação de zinco e alumínio no

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desenvolvimento cognitivo de crianças e adolescentes.

Minerais como o zinco e o alu-mínio têm um papel importantíssimo no desenvolvimento humano, princi-palmente o cognitivo, relativo ao pro-cesso mental de percepção, memória e raciocínio, e o deficit ou o aumento nos índices destes elementos podem causar sérios transtornos. Ciente desta realida-de, Ana Carla especializada em educa-ção especial, decidiu investigar a relação desses dois minerais com a Síndrome de Down, um transtorno genético ca-racterizado pela presença de material genético extra no cromossomo 21.

“Toda essa temática voltada para a Síndrome de Down era uma coisa que me interessava desde quando entrei para a área da educação especial. Foi amor a primeira vista. Conviver com tantas crianças com essa condição me levou a ter esse interesse investigató-rio e desejar fazer um estudo mais pro-fundo direcionado a elas”, explica Ana Carla. O mestrado na área de saúde e desenvolvimento foi a oportunidade para desenvolver a pesquisa, orientada pela professora Lourdes Zélia Zanoni, e os resultados foram tão surpreendentes que se transformaram em um livro.

Segundo especialista altas taxas de zinco e alumínio prejudicam o qua-dro geral da síndrome

Analisando trinta crianças por-tadoras da SD, pertencentes à faixa

etária de 6 a 16 anos, residentes em Campo Grande, a pesquisadora descobriu, contrariando a literatu-ra consultada, uma taxa normal de zinco nessas crianças, e um aumento nos níveis de alumínio. “Presume--se que é a própria Síndrome que faz com que esse índice de alumínio venha a estar aumentado, por isso a prevenção por meios alimentares é essencial, com uma boa alimentação e atividade física, que irão contribuir para melhorar muito não só a quali-dade de vida, mas também esses ín-dices de zinco e alumínio”, comenta a pesquisadora.

É aí que entra a questão da ali-mentação, que precisa de atenção mes-mo quando não estamos sob a óptica da Síndrome. “É de extrema importância

que a família que possui um filho com a SD se atente ao preparo dos alimentos. Não se pode cozinhar em panelas de alumínio e deve-se ingerir os alimen-tos em seu estado mais natural possível, nada de enlatados ou conservantes”, ex-plica.

Outro dado digno de atenção são os remédios. “Muito medicamentos possuem níveis extremos de alumínio, crianças e pessoas com Down devem evitá-los”, finaliza.

O livro se chama “Síndrome de Down: Qual a relação de zinco e alu-mínio no desenvolvimento cognitivo de crianças e adolescentes” e está dis-ponível para venda no site da editora responsável pela publicação, a Life. Essa pesquisa motivou Ana a cursar outra faculdade, a de Biomedicina.

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Lançamento do livro de Ana Carla Gomes "Sindrome de Down".Qual a relação de zinco e alumínio no desenvolvimento cognitivo de crianças e adolescentes

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N

Existem muitas maneiras de cuidar de si mesmo...

Feng Shui

inguém está livre da desorganização. A bagunça forma-se sem

que se perceba e nem sempre é visí-vel.

A sala parece em ordem, a cozinha também, mas basta abrir os armários para ver que estão cheios de inutilidades.

De acordo com o Feng Shui Interior - uma corrente do Feng Shui que mistura aspectos psicológicos dos moradores com conceitos da tradicional técnica chinesa de har-monização de ambientes - bagun-ça provoca cansaço e imobilidade, faz as pessoas viverem no passado, engorda, confunde, deprime, tira o foco de coisas importantes, atrasa a vida e atrapalha relacionamentos.

Para evitar tudo isso fique atento às OITO REGRAS PARA DOMAR A BAGUNÇA:

1. Jogue fora o jornal de an-teontem.

2. Somente coloque uma coisa nova em casa quando se livrar de uma velha.

3. Tenha latas de lixo

espalhadas nos ambientes, use-as e limpe-as diariamente.

4. Guarde coisas semelhan-tes juntas; arrume roupas no armá-rio de acordo com a cor e fique só com as que utiliza mesmo.

5. Toda sexta-feira é dia de jogar papel fora.

6. Todo dia 30, por exemplo, faça limpeza geral e use caixas de papelão marcadas: lixo, consertos, reciclagem, em dúvida, presentes, doação. Após enchê-las, jogue tudo fora.

7. Organize devagar, comece por gavetas e armários e depois es-colha um cômodo, faça tudo no seu ritmo e observe as mudanças acon-tecendo na sua vida.

Vamos tentar melhorar nos-sa energia pessoal. Atitudes erradas jogam energia pessoal no lixo.

Posicionar os móveis de maneira correta, usar espelhos para proteger a entrada da casa, colocar sinos de vento para elevar a ener-gia ou ter fontes d’água para acal-mar o ambiente são medidas que se

tornarão ineficientes se quem vive neste espaço não cuidar da própria energia.

Portanto, os efeitos positi-vos da aplicação do Feng Shui nos ambientes estão diretamente rela-cionados à contenção da perda de energia das pessoas que moram ou trabalham no local. O ambiente faz a pessoa, e vice-versa.. A perda de energia pessoal pode ser manifesta-da de várias formas, tais como :

    * falha de memória (o fa-moso “branco”);

    * cansaço físico, o sono deixa se ser reparador;

    * ocorrência de doenças degenerativas e psicossomáticas.

Para economizar energia, o crescimento pessoal, a prosperidade e a satisfação diminuem, os talentos não se manifestam mais por falta de energia, o magnetismo pessoal desaparece, medo constante de que o outro o prejudique, aumentando a competição, o individualismo e a agressividade, falta proteção contra as energias negativas e aumenta o

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edição 123 • 2016 • www.revistaconsciencia.com.br28

risco de sofrer com o “vampiro ener-gético”.

Veja uma lista de atitudes pes-soais capazes de esgotar as nossas ener-gias. Conheça cada dessas ações para evitar a “crise energética pessoal”.

1. Maus hábitos, falta de cuida-do com o corpo

Descanso, boa alimentação, hábitos saudáveis, exercícios físicos e o lazer são sempre colocados em segun-do plano. A rotina corrida e a competi-tividade fazem com que haja negligên-cia em relação a aspectos básicos para a manutenção da saúde energética.

2. Pensamentos obsessivos Pensar gasta energia, e todos

nós sabemos disso. Ficar remoendo um problema cansa mais do que um dia inteiro de trabalho físico. Quem não tem domínio sobre seus pensa-mentos - mal comum ao homem oci-dental-, torna-se escravo da mente e acaba gastando a energia que poderia ser convertida em atitudes concretas, além de alimentar ainda mais os con-flitos. Não basta estar atento ao volu-me de pensamentos, é preciso prestar atenção à qualidade deles. Pensamen-tos positivos, éticos e elevados podem recarregar as energias, enquanto o pes-simismo consome energia e atrai mais negatividade para nossas vidas.

3. Sentimentos tóxicos Choques emocionais e raiva

intensa também esgotam as energias, assim como ressentimentos e mágoas nutridos durante anos seguidos. Não é à toa que muitas pessoas ficam estagna-das e não são prósperas. Isso acontece quando a energia que alimenta o pra-zer, o sucesso e a felicidade é gasta na manutenção de sentimentos negativos. Medo e culpa também gastam energia, e a ansiedade descompassa a vida. Por outro lado, os sentimentos positivos, como a amizade, o amor, a confiança, o desprendimento, a solidariedade, a auto-estima, a alegria e o bom-humor recarregam as energia e dão força para

empreender nossos projetos e superar os obstáculos.

4. Fugir do presente As energias são colocadas onde

a atenção é focada. O homem tem a tendência de achar que no passado as coisas eram mais fáceis: “bons tempos aqueles!”, costumam dizer. Tanto os saudosistas, que se apegam às lembran-ças do passado, quanto aqueles que não conseguem esquecer os traumas, colo-cam suas energias no passado. Por ou-tro lado, os sonhadores ou as pessoas que vivem esperando pelo futuro, de-positando nele sua felicidade e realiza-ção, deixam pouca ou nenhuma ener-gia no presente. E é apenas no presente que podemos construir nossas vidas.

5. Falta de perdão Perdoar significa soltar ressen-

timentos, mágoas e culpas. Libertar o que aconteceu e olhar para frente. Quanto mais perdoamos, menos ba-gagem interior carregamos, gastando menos energia ao alimentar as feridas do passado. Mais do que uma regra religiosa, o perdão é uma atitude inte-ligente daquele que busca viver bem e quer seus caminhos livres, abertos para a felicidade. Quem não sabe perdoar os outros e si mesmo, fica “energeticamen-te obeso”,carregando fardos passados.

6. Mentira pessoal Todos mentem ao longo da

vida, mas para sustentar as mentiras muita energia é gasta. Somos educa-dos para desempenhar papéis e não para sermos nós mesmos: a mocinha boazinha, o machão, a vítima, a mãe extremosa, o corajoso, o pai enérgico, o mártir e o intelectual. Quando somos nós mesmos, a vida flui e tudo acontece com pouquíssimo esforço.

7. Viver a vida do outro Ninguém vive só e, por meio

dos relacionamentos interpessoais, evoluímos e nos realizamos, mas é preciso ter noção de limites e saber amadurecer também nossa individu-alidade. Esse equilíbrio nos resguarda

energeticamente e nos recarrega. Quem cuida da vida do outro, sofren-do seus problemas e interferindo mais do que é recomendável, acaba não ten-do energia para construir sua própria vida. O único prêmio, nesse caso, é a frustração.

8. Bagunça e projetos inaca-bados

A bagunça afeta muito as pessoas, causando confusão mental e emocional. Um truque legal quando a vida anda confusa é arrumar a casa, os armários, gavetas, a bolsa e os docu-mentos, além de fazer uma faxina no que está sujo. À medida em que orde-namos e limpamos os objetos, também colocamos em ordem nossa mente e coração. Pode não resolver o problema, mas dá alívio. Não terminar as tarefas é outro “escape” de energia. Todas as vezes que você vê, por exemplo, aque-le trabalho que não concluiu, ele lhe “diz” inconscientemente: “você não me terminou! Você não me terminou!” Isso gasta uma energia tremenda.. Ou você a termina ou livre-se dela e assu-ma que não vai concluir o trabalho. O importante é tomar uma atitude. O de-senvolvimento do auto-conhecimento, da disciplina e da terminação farão com que você não invista em projetos que não serão concluídos e que apenas consumirão seu tempo e energia.

9. Afastamento da natureza A natureza, nossa maior fonte

de alimento energético, também nos limpa das energias estáticas e desarmo-niosas. O homem moderno, que habita e trabalha em locais muitas vezes do-entios e desequilibrados, vê-se privado dessa fonte maravilhosa de energia. A competitividade, o individualismo e o estresse das grandes cidades agravam esse quadro e favorecem o vampirismo energético, onde todos sugam e são su-gados em suas energias vitais.

Trabalho colhido peloIr∴ Djalma Blans

Loja XV de Novembro nº 50 - GLMEMSCampo Grande/MS

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S

Maçonaria e Espiritualidade

Ir∴ Antônio José de Souza

abemos que a Maçonaria é uma so-ciedade essencialmente espiritualista. O espiritualismo é uma doutrina que proclama a existência de Deus e da alma, ou seja, a existência evidente de um Criador do Universo e da parte material do ser humano.

Por esta razão, a Maço-naria, que admite um princípio criador do Universo, e que con-vencionou tratá-lo de o Grande Arquiteto do Universo, por con-seqüência, frente à alma humana, não pode deixar de ser tratada como tal.

E assim sendo, em todos os seus atos, em todas as suas reuniões, em todas as suas sole-nidades, atuam sob os auspícios daquela entidade divina, a quem os Maçons se dirigem imploran-do proteção, não tão somente para os vivos, mas também para com aqueles que partiram para o Oriente eterno.

A Ordem Maçônica, des-de sua origem, pelas suas diversas atitudes, notabilizou-se como um centro de irradiação espiritual, que tem por objetivo orientar a humanidade nos caminhos do progresso, cuidando de forma muito particular do desenvolvi-mento da mente dos seus adep-tos, querendo com isto dar uma demonstração contundente da predominância do espírito sobre a matéria.

Fica suficientemente cla-ro e patente, em especial para os

irmãos dotados de uma maior dose de sensibilidade, que não é possível haver dúvidas em torno da existência da parte imaterial dos seres humanos, distinguindo o ser imortal do corpo, formado de matéria grosseira, conhecida pelos sentidos humanos comuns, tais como: visão, olfato, tato, pala-dar, audição.

Mas, já está comprovado que em nosso cérebro existe um grande acumulador que distribui as energias através do pensamen-to, além de que, segundo estudos avançados nessa área, nós tería-mos milhares de pequeninas esta-ções, as quais, ao serem conecta-das pela oração, irradiariam uma poderosa corrente que contami-naria positivamente os seres hu-manos. Ou seja, essa corrente, por intermédio da prece, agiria como estação emissora e receptora.

William James, conside-rado um dos homens mais erudi-tos dos Estados Unidos, afirmou conclusivamente, após sérias pes-quisas, que o cérebro humano é o único meio para a existência da alma e que sua constituição será um dia alterada para poder per-mitir ao seu possuidor penetrar nas áreas misteriosas do entendi-mento.

O mesmo autor arrema-ta, afirmando que à medida que o nosso ser espiritual se expan-de aqui na Terra e à medida que

crescemos em idade e experiên-cia, vamos nos tornando mais conscientes desse incomensurá-vel que nos cerca. Quando morre-mos materialmente, simplesmen-te ingressamos numa vida mais completa a mais ampla.

O autêntico contato com Deus, através do nosso pensa-mento, provoca em nós um gran-de acúmulo de carga energética. É o caminho único para tornar rea-lidade os princípios que norteiam a trajetória Maçônica.

Vide o acendimento das velas, a abertura do Livro da Lei, a formação do Pálio, a leitura do salmo 133, a circunambulação, são momentos cruciantes de ir-radiação das energias. A porta do Templo, ponto nevrálgico de en-trada e saída de energias.

Quando abrimos as nos-sas sessões, as presenças não são tão somente aquelas representa-das nos corpos físicos dos Irmãos presentes, estamos, certamente, acompanhados de outros Irmãos aparentemente desconhecidos, mas que ali se fazem presentes.

Seria infantilidade e es-tupidez de nossa parte imaginar que somente nós encarnados so-mos Livres e de Bons costumes; somente nós temos o privilégio de pertencer à Ordem. Os nossos Ir-mãos que já se foram, que perten-ceram ou não à Ordem, também se utilizam dela, da sua perfeição,

edição 123 • 2016 • www.revistaconsciencia.com.br30

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dos seus ensinamentos e da sua beleza para darem conti-nuidade ao processo evolutivo, sempre inacabado, porque a caminhada é longa e é impossível ser completado numa única existência.

Como se dá a harmonia ou a desarmonia deste processo energético? É muito fácil entender este aparen-temente complicado processo. Vamos refletir individual e reservadamente dentro do nosso pensamento, que é a sede da espiritualização, noutras palavras, a nossa consciência.

Estamos diante das três Grandes Luzes da Maçona-ria. O livro da lei regula nossa conduta no lar, no trabalho, na sociedade. O esquadro, símbolo da retidão, ensina-nos a permanecermos fiéis para com os nossos semelhantes. O Compasso, representando a justiça, ensina-nos onde co-meçam e onde terminam os nossos direitos.

Como está a nossa fraternidade? Como está o nos-so relacionamento para com os nossos Irmãos? Como está a nossa filantropia? É exatamente a nossa performance que trazemos para as sessões e que ocasionará as boas ou as más energias vibratórias. Somos nós que as portamos.

Devemos estabelecer, para maior clareza, a diferen-ciação entre a doutrina espiritualista e o espiritismo, crença na comunicabilidade entre os “mortos” e os “vivos” através da mediunidade. O espiritismo faz parte das doutrinas es-piritualistas, porém, nem todos os espiritualistas são espí-ritos.

A Maçonaria, não sendo espírito, é conteúdo espi-ritualista. Melhorar o mundo é tarefa dos espiritualistas, utilizando-se de processos psíquicos adequados. O uso de armas, ferro e aço é coisa do passado, do tempo que impe-rava a força bruta. Atualmente, utilizamos armas brandas, aquelas que penetram a alma e alteram o indivíduo, modi-ficando-o, fazendo-o mais forte espiritualmente e tornan-do-o uma sentinela avançada na defesa do processo de paz.

A Maçonaria, com o seu caráter esotérico, pode, acima de qualquer congênere, repetir os feitos de seus an-tepassados, quando se tornava necessário o sacrifício da própria vida, e lutar incessantemente pela melhora moral e espiritual da humanidade.

A vida é indestrutível. Somos viajantes na eterni-dade.

Que bom seria se todos os Maçons se tornassem efetivamente espiritualizados, cultivando pensamentos puramente positivos, mantendo realmente uma fé inaba-lável no Grande Arquiteto do Universo, com a convicção de que estamos na Terra realmente numa curta passagem, para cumprir uma etapa, dentre tantas existentes na eter-nidade.

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(Funcraf), Instituição Filantrópica que atua prioritariamente nas áreas da

Saúde, do Ensino e da Pesquisa.

Centro Médico: R. 14 de Julho, 5093 - Tel. (67) 3356-3502B. São Francisco - CEP 79011-470 - C. Grande/MS

Com sede na cidade de Bauru, interior do Estado de São Paulo, a Funcraf mantém subsedes em outras cidades brasileiras. Parcerias com o Centrinho/USP e assistência a entidades

carentes de Bauru e região completam o leque de serviços desta instituição.

Rito de passagem dos CherokeesVocê conhece a lenda do rito de passagem da juventude dos ín-

dios Cherokees?O pai leva o filho para a floresta durante o final da tarde, venda-

-lhe os olhos e deixa-o sozinho.O filho se senta sozinho no topo de uma montanha toda a noite

e não pode remover a venda até os raios do sol brilharem no dia seguinte.Ele não pode gritar por socorro para ninguém.Rito de passagem dos CherokeesVocê conhece a lenda do rito de passagem da juventude dos ín-

dios Cherokees?O pai leva o filho para a floresta durante o final da tarde, venda-

-lhe os olhos e deixa-o sozinho.O filho se senta sozinho no topo de uma montanha toda a noite

e não pode remover a venda até os raios do sol brilharem no dia seguinte.Ele não pode gritar por socorro para ninguém.Se ele passar a noite toda lá, será considerado um homem.Ele não pode contar a experiência aos outros meninos porque

cada um deve tornar-se homem do seu próprio modo, enfrentando o medo do desconhecido.

O menino está naturalmente amedrontado.Ele pode ouvir toda espécie de barulho.Os animais selvagens podem, naturalmente, estar ao redor dele.Talvez alguns humanos possam feri-lo.Os insetos e cobras podem vir picá-lo.Ele pode estar com frio, fome e sede.O vento sopra a grama e a terra sacode os tocos, mas ele se senta

estoicamente, nunca removendo a venda.Segundo os Cherokees, este é o único modo dele se tornar um

homem.Finalmente...Após a noite horrível, o sol aparece e a venda é removida.Ele então descobre seu pai sentado na montanha perto dele.Ele estava a noite inteira protegendo seu filho do perigo.Nós também nunca estamos sozinhos!Mesmo quando não percebemos Deus está olhando para nós,

‘sentado ao nosso lado’.Quando os problemas vêm, tudo que temos a fazer é confiar que

ELE está nos protegendo.E  evite tirar a sua venda antes do amanhecer...Moral da história:Apenas porque você não vê Deus, não significa que Ele nao esteja

conosco.Nós precisamos caminhar pela nossa fé, não com a nossa visão

material.

Trabalho colhido na Internet enviado pelo Ir∴ Jose Alves FragaGoiânia/GO

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O

O Maçom modernoIr∴ Manoel Miguel

Loja Colunas nº 4145 - GOSP/GOBOr∴ de São Paulo/SP

Maçom moderno entra no Templo como se estivesse entrando para uma reunião de um clube de homens, cheio de regras e princípios apenas para manter a isonomia da associa-ção e atender o Ego hierárquico de poder, nobreza e fama.

As sessões são normalmente frias, onde se aflora as questões relati-vas à vida profana.

Na verdade, o Maçom te-ria que ser autoconsciente de que Loja, vem do inglês Lodge, que quer dizer moradia, abrigo, lar, local de adoração e meditação. Assim, terí-amos a noção clara de que estamos adentrando ao Templo do G∴ A∴ D∴ U∴ , onde se conhece, domina e exerce a Religião Universal, com a máxima reverência, respeito e comprometimento com a evolução

individual e coletiva, para o bem da sociedade.

Teríamos a consciência de que somos sacerdotes e reis, chama-dos para essa vocação celeste, ao Au-tor do Universo. Num local onde as vaidades são calibradas, não havendo margem para discórdias, contendas, traição, inveja, etc.

É como se fôssemos os Su-mos Sacerdotes, que adentram ao lo-cal sagrado, o Santo dos Santos, onde profanos, mulheres e pessoas com limitações físicas não são permitidos, mas são os grandes beneficiados com esse ato sagrado, pois, saímos de lá, como atalaias do Altíssimo, arautos do amor e das bênçãos do G∴ A∴ D∴ U∴ para com a sociedade, que vive à sombra ou lampejos da Sa-bedoria, temos o compromisso de

abastecê-los de justiça, amor e cari-dade.

A nossa responsabilidade é tão grande que, parece que optamos por jogar a toalha e nos tornamos um mero clube, que faz muito pouco para a sociedade e, quando faz, quer se aparecer de alguma forma, contra-dizendo nossos princípios e a máxi-ma do amor: “O que a mão direita dá, não o saiba a esquerda”.

Assim, estamos mais para nos identificarmos com o povo, com a energia do povo, e monos com o sacerdócio para o qual fomos cha-mados.

Felizmente, ainda há tempo para mudanças. Quero fazer parte dessa mudança e ajudar a resgatar a Maçonaria secreta e iniciática de verdade.

Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo - GLESPOlímpia

Loja Renovadora de Olímpia nº 36

A Aug∴ e Resp∴ Loja Simb∴ Renovadora de Olímpia nº 36 comemorou 80 anos de fundação com uma sessão magna pública, o Ven∴ Mest∴ Rubens Gianotto, recebeu representantes das Lojas Maçônicas; Fraternidade

Olimpiense e Acácia Olimpiense, Filhas de Jó, DeMolay, autoridades maçônicas e convidados.A Loja Maçônica Renovadora de Olímpia foi fundada em 7 de abril de 1934 por um grupo de olimpienses, juntamente com alguns IIr∴ de Bebedouro e Barretos ela sucedeu a duas Lojas, a Centenário e a Estrela, de grupos diferentes e fundadas em 1922. Elas funcionaram até o

ano de 1929 e com a crise elas foram fechadas. E no ano de 1934, foi fundada a Aug∴ e Resp∴ Loja Simb∴ Renovadora de Olímpia nº 36.

edição 123 • 2016 • www.revistaconsciencia.com.br33

autor desconhecido

Quando Deus criou as MãesNo dia em que o bom Deus criou as mães (e já vinha virando dia e noite há seis dias), um anjo apareceu e

disse: “Por que tanta inquietação por causa dessa criação, Senhor ?”E o Senhor respondeu: “Você já leu as especificações dessa encomenda ? Ela tem que ser totalmente lavá-

vel, mas não pode ser de plástico; deve ter 180 partes móveis e substituíveis; funcionar à base de café e sobras de comida; ter um colo macio que sirva para matar a fome das crianças, um beijo que tenha o dom de curar qualquer coisa, desde perna quebrada até namoro terminado... e seis pares de mãos !”

O anjo balançou a cabeça e disse: “Seis pares, Senhor ? Parece impossível !”“Não é esse o problema !” - disse o Senhor. “E os três pares de olhos que as mães têm que ter ?”“O modelo padrão tem isso ?” - indagou o anjo.O Senhor assentiu: ‘Um para ver através de portas fechadas, para quando se perguntar o que é que as

crianças estão fazendo lá dentro, embora já saiba; outro par na parte posterior da cabeça para ver o que não de-veria mas precisa saber. E, naturalmente, os olhos normais capazes de fitar uma criança em apuros dizendo-lhe: Eu te compreendo e te amo, sem proferir uma palavra !”

“Senhor,” - disse o anjo tocando-lhe levemente na manga - “é hora de dormir. Amanhã é um novo dia !”“Não posso !” - replicou Deus... “Está quase pronta. Já tenho um modelo que se cura sozinho quando ado-

ece, consegue alimentar uma família de seis pessoas com meio quilo de carne moída e convence uma criança de nove anos a tomar banho !”

O anjo rodeou vagarosamente o modelo de mãe. “É muito delicada !” - suspirou.“Mas é resistente !” - respondeu o Senhor entusiasmado. “Você não imagina o quê esta mãe pode fazer ou

suportar !”“Ela pensa ?” - perguntou o anjo.“Não apenas pensa, mas discute e faz acordos !” - explicou o Criador.Finalmente, o anjo passou os dedos pelo rosto do modelo e retrucou: “Há um vazamento !”“Não é um vazamento !” - disse Deus. “É uma lágrima !”“E para que serve ? “ - questionou o anjo.“Para exprimir alegrias, tristezas, desapontamentos, dor, solidão e orgulho !” - explicou o Criador.“Vós sois um gênio !” - disse o anjo.Mas o Senhor ficou melancólico e revelou:“Isso apareceu assim; não fui eu quem colocou nela....”

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