; atenÇÃo! . . so 3memoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1945_05266.pdf · 2013-09-11 · alexei...

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EDIÇÃO DE HOJE: 12 PAGINAS 40 Centavos __________pmn.dswetej.«a Quinta-feira 16 DE AGOSTO DE 19 45 Fundador t J. S. DE MACEDO SOARES ANO X V 111 RIO DE JANEIRO Diretor: HORACIO DE CARVALHO JÚNIOR PRAÇA TIRÂDENTES N. TI N.» B.8M .; ATENÇÃO! J. E. DE MACEDO SOARES W Í^^J'7_^a_Hi H_- "-i_________ ______^ái_^___i _R__i iMmÁM Em meio das gravís- simas' desordens de ordem moral e poli- fica e da ruina ti- nanceira e econômi- ca que o sr. Getúlio Vargas semeou no Brasil, está nos pas- sando despercebido um alarmante proble- ma de ordem inter- nacional, que ameaça positivamente a soberania nacional. As agências de informações norte-americanas anun- ciaram em tempo que o nosso minis- fro interino das flefcrõès Exteriores havia trocado em Wa nqton notas com o seu colega das Repúblicas So- cialistas Soviéticas estabelecendo re- lações diplomáticas entre os dois pai- ses. O fato foi mesmo celebrado nos meios comunistas brasileiros como um grande serviço democrático do dita- dor Getúlio Vargas. O problema do estabelecimento hoje, aliás, inevitável dessas pe- culiares e especialíssimas relações diplomáticas deve ser cuidádosamen- fe examinar'-) por suas diversas fa- ces. cada v ^a das quais apresenta interesses vitais para a tranqüilidade e segurança da nação brasileira. Em primeiro lugar, veriíica-se que, de 1935 para cá, o agente comunista no Brasil, capitão Luiz Carlos Prestes, nada aprendeu nem esqueceu da ter- rível experiência aue tantos males acarretou ao país. A "linha justa" da política que recebeu no cárcere é a linha dos interesses internacionais da Rússia, que procura prudentemente terrenos de entendimento com as grandes democracias anglo-saxônicas vitoriosas, não desejando por enqiiejn- fo criar atritosinpshemisférips,dgs,Tes-: pectívas influências7 Contudo a "linha justa", na interpretação indígena, ofe- rece um paradoxal apoio à ditadura do sr. Getúlio Vargas,, prohnqando-a o necessário par a,..com seu auxílio di- refo, instalar o partido comunista em posições-chave na nossa política in- terna. Logo que estabeleçamos relações diplomáticas com a Rússia, as institui- ções democráticas brasileiras estarão duplamente ameaçadas por inimigos internos e externos, os quais procura» rão conjuntamente submeter-nos à ser- vidão fcrcciosa e à dominação econômi- ca, que é a fórmula moderna do co- lonismo político. A Rússia continua sendo a metrópole de um sistema de países satélites qovernados por seus agentes, orientados por seus inferes- ses de exDcmsão comercial, cultural, social e militar, o que agora mesmo no Brasil não podem iqnorar os lei- fores do órgão do partido comunista. A face propriamente técnica da re- presenfação diplomática, conseqüente do estabelecimento das relações en- tre a potência asiática e a república sul-americana, também deve ser ob- jeto de cuidadoso exame. Se fomar- mos q exemplo do que se, passa com outras\ países, que efffrarn relações com a Rússia, veremos que as embai» xadas deste país organizam-se em moldes especiais, Inteiramente alheios à tradição dmlomátlca. Numerosas complexas, as missões agem com um sentido polífico-policlal, submetendo o país ocupado a métodos de penetra- ção Ideológica e de intervenção eco- nômíca, que podem ser Inócuos em potências da ordem dos Estados Uni- dos e da Inglaterra, mas são apsolu- fermente Irresistíveis nos conglomera- do* sociais em formação Incerta como o Brasil.L __.__. SO 3 Em primeiro lugar, observemos a pluralidade de interesses manejados pela fíússia no seu sistema de doml- nação. Não se trata apenas de uma legação moscovita. A Rússia pretende que se façam representar, paralela- mente, a Ucrânia e aRússia Branca, duas repúblicas soviéticas teórica- mente autônomas. Além desses asso- ciados íntimos os russos intervém di- retamente nos círculos diplomáticos através das representações da Lefô- nia, Lituânia, Estônia, Polônia, Fin- lândia, Tcheco-Slováquia e lugoslá- via. Dentro em breve estarão incorpo- xadas ao sistema a Rumania, a Bul- gária, a Hungria, talvez a Grécia. A rede de espionagem diplomática e consular de fodos esses países cen- fralizados no interesse russo, consti- fuirá, pois, um instrumento de domi- nio sobre o nosso país, verdadeira- mente insuportável. Enquanto isso, o partido comunis- tq, com sua organização nacional, sua imprensa, sua representação par- lamentar significará um cavalo de dridão que levaram essa gloriosa na- França nos dias de corrupção e po- dridão quê levaram essa gloriosa na ção à derrota militar, à detecção poli- tica, à invasão e à ocupação estran- geira. Por outro lado, sabemos que não contra-partida na nossa missão dl- plornática em Moscou. O nosso mi- nistro plenipotenciário será na capital soviética úm simples hóspede, vigia- do pela polícia. Nenhum contada com o país ser-lhe-á permitido. Seus passos, rigorosamente acompanhados, darão a medida da tolerância com qué será cuidado. Essa previsão de- corre do tratamento que encontram em Moscou todas as missões diplo- ~ "m^cas. ^é. ^ associados. ¦ ¦' ¦'.'¦ i' 'V Contudo, não podemos obscurecei a necessidade premente de criarmos umá compatibilidade internacional com um bloco de nações de real sig- nlficação econômica e que, devido à participação na guerra vitoriosa, r«- presentam uma torça material e po- íífica no mundo moderno. A solução de tão graves proble- mas depende, portanto, inicialmente, da idoneidade, patriotismo, do des- prendimenfo, da força moral, da au- torldade dos governos nacionais. Se o Brasil, com a ditadura associada a conjuração comunista, fôr ao encon- fro de seus algozes, estará perdido. Mas se as forças permanentes e tra- dicionais da sociedade brasileira, se as classes armadas, se a universida- de, se o trabalho, a igreja e a famf- lia, o entusiasmo dos moços e a sa- bedoría e experiência dos velhos •— se as torças permanentes da socieda- de brasileira, alertadas e ativas, con- fíanfes e corajosas, se dispuserem a lutar então fodos esses problema» serão resolvidos com- calma, porém, com firmeza e decisão. O que não será possível é fecharmos os olhos, submefermos-nos, enfregarmos-nos ao Inimigo, na esperança de salvarmos- nos por milagre. O Exército é o pri- meiro responsável, a Marinha e a Aeronáutica compartilham dessas res- ponsabilidades definidas. A nação è um estado de espírito, uma força dis- persa, uma vocação de sacrifício. O problema da servidão está defini- do no frinômio: ditadura, conjuração comunisfa, servidão estrangeira. O povo. carece da articulação da força. O instinto profundo do povo é a li- berdade. Mas a liberdade nacional está nas mesmas mãos que empu- nham as armas da nação. (jáÊjÊ________ - ® Até cessar a resistência]AS INSTRUÇÕES DETERMINADAS POR MAC ARTHUR AOS NIPÕES os russos prosseguirão Avança o exercito vermelho através da Coréia e da Mandchuria Conquistadas varias cidades LONDRES, 15 (De WilHam Higginbotham, correspondente da United Press) O Exército Vermelho continuou avr ncan- do hoje no interior da Mand- churia e. Coréia onde ocupou inúmeras cidades de acordo com as ordens do Estado Maior soviético de pro"seguimento das operações de ofensivas até ces- sar a resistência japonesa. O Est- do Maior soviético eml- tiu um comunicado especial ex- plicando que as forças Japone- sas não haviam cessado a re- si .encia, apesar dT declaração de rendição do imperador nipo- nico. As forças soviéticas rece- berf.m ordens de continuar ata- cando até qüe, realmente, os janoneses deponham armas. O comunicado sov ético iníor- ma que o Exército Vermelho realizou avarços em ambos os lados do rio Suneari, ocupando varias cidades e que penetrou de 20 a 30 quilômetros na zona da cordilheira de Khingan, na parte ocidental da Mandchu- ria. A declaração soviética diz. "Em vi^ta da situação relaclo- nada com a cEpitulaç&o do J&- pão. o chefe do Estado Maior do Exército Vermelho general Alexei Antonov. dis que acerca da capito_.ção do Japão, é so- mente uma declaração geral sobre a rendição incondicio- nai." i .¦; -ti ;;.- . "Ainda não foi dada acres, centa a comuriça,çào.— as for- ças armadas a ordem de cessar as operações militares e as tor- (Concluo 2.» pag.) A senha será "Bataan" Transmitida a noticia da rendição pára todas as forças armadas WASHINGTON, 15 (De Lyle C. Wilson, correspondente da United Press) O general Douglas Mac Arthur ordenou sumariamente aos japoneses que cessassem fogo e enviassem representantes a Manila sexta- feira vindoura para receber as condições ' de rendição aliadas, antecipando-se que serão após- tas as assinaturas preliminares poucas horas depois da chega- da dos delegados niponicos á capital filipina. Através da'ra- dlo-telegraüa,' Mãe Arthur en- viou instruções especificas aos japoneses, determinando-lhes o emprego da senha "Bataan", ao se referirem aos acordos da capitulação. Espera-se que Mao Arthur, anuncie que o Japão assinará a rendição em seu próprio território ou em águas territoriais nipônicas, talvez na baía de Tóquio, para onde se dirige no momento, segundo se acredita, a 3." esquadra nor- te-amerleana. A rendição final (Conclue ua 2* pag > na li_iijj_ii__i__ll. .i j»--iii i. i .ni.i ii i r ¦ ¦ i ¦ i - ' " _' ! ¦ ¦' -* "-¦¦' "1 -i i - -^JL^L^^^^^^^^^mâm^ÊÊmmmmmmmm^xiãÊ ÍjS£g&3||^^^Wm^mWBSÍa%^mWm^SB^^^^'^^^ M_______fr&__> wrai^fl^^sffiK^sja3JMa______B__B . §?»?*£_ I I^^^J-j^^^^^^^l^^^^m^^^^^^^^^Bffi ____K^yH--»Wtf S**' ,-¦ __H__?_?C____ *_:_^K_^___8___I1_H BB__;__-£* ff_. *->-_üí Suspenso o racionamento da gasolina ! WASHINGTON, 15 (United prêss) O Escrltórlá de C/n- trôle de Preços anunciou aue terminou nos Estado3 Unidos o racionamento de gasolina também de frutas enlatadas, vegetais,. óleo combustível « íogarelros a óleo. O raciona- mento de carnes, gordu-as, manteiga, açúcar, sapatos, pe- neus e outros artigos continua indefinidamente até que a reu- nião das necessidades militares e o aumento da produção equi- librem a demanda do abasteci- mento civil, A suspensão do racionamento de gasolina e óleo combustível ; foi possível pela redução em ; grande escala das compras ml- i Iltares O diretor dos trabalhos da reconversão, John Snyder, re- velou também hoje, que as fór- ças armadas precisarão 44 por LIMA, 15 O presidente da | «ento menos de gasolina. A Republica, sr. _Bustamente Ri- Junta de Petróleo do Exercito e i vero, entrou em contacto com ' os demais governos das Nações Unidas para romper relações com o governo do general Franco e ao mesmo tempo in- formou que o Peru restabele- cera relações com a União So- _M TIMES SQUARE sentem-se ' todas as pulsações da cidade tentacular. Diante do ve- Iho edificio do "New York Times", na confluência da Sétima Avenida com a Broadway, todos os acontecimentos recebem a sua exata expressão popular. Assim íoi o Times Square ante-ontem: a multidão celebra a paz,' qué para os norte-americanos significa, no caso japonês, muito mais do que para qualquer outro povo TELEFOTOS CIAA DC) Rompimento das Nações Unidas com Franco 0 MOVIMENTO É ENCABEÇADO PELO PERU EXCLUÍDA DA CONFERÊNCIA DE TANGER da Marinha anunciou uma re- dução de óleo combusttvel a de gasolina de cerca de 565 ml- Ihões de galões" mensais. Por outro lado, o Departa- (Conclue na 2.« pag.) DE PRONTIDÃO A POLICIA DE BUENOS AIRES CONTINUAM AS MANIFESTAÇÕES PERON CONGRATULA-SE COM TRUMAN E ATTLEE BUENOS AIRES, 15 (U.P.) delito nestes momentos espe- Até ás 18 horas de hoje, so- mente» pequenos grupos apare- ceram esporadicamente nas ruas, realizando breves mani- í estações. Os manifestantes guardaram um minuto de si- lencio em frente ao local onde ontem á noite tombaram mor- talmente. feridos dois manifes- .antes que marchavam pela Avenida de Mayo, perto da Sub-secretaria de Imprensa e Informações. Todavia, ignora- se se o numero de mortos nos choques de ontem tenha au- mentado. A policia esta de prontidão, conforme anunciou ontem o ministro do Interior, sr. Qui- jano, ao declarar que "os des- mandos serão reprimidos com total energia. A liberdade è um direito e o desmando é um ciais para o pais. Cabe & im- prensa dar a palavra de con- selho e de orientação ao po- vo." O matutino "La Prensa", ante cujo edificio ontem se jrealizaram manifestações de (Conclue na 2* pag ) vietica, de acordo com a reco- mendação feita pelo Parlamen- to em principios do corrente mês. A decisão do presidente Bus- tam ente foi anunciada por meio de uma nota oficial que o ministro das Relações Exte- riores, Luis Fernan Cisneros, enviou ao Senado, informando que entrou em contacto com as Nações Unidas para a rup- tura de relações com. o gover- no íranquista porque deseja agir em harmonia cpm os acordos inter-americanos vi- gentes e com. a politica geral das Nações Unidas. A noticia sobre o restahele- cimento de relações com a Rússia foi também divulgada através uma nota oficial en- vlada ao Senado, na qual a Chancelaria afirma que de- terminou todas as disposições necessárias para o estabeleci- mento de relações diplomáticas e comerciais com a União So- vietica dentro das normas dl- plomaticas usuais. O fato mais significativo é que na referida nota a Chat.- Ricardo Lton (Correspondente fís, V. P.) «SAO PAVLO" Companhia Nacional de Seguros de Vida Sucursal no Rio de Janeiro : AV. RIO BRANCO, 114 - DIRETORES Or. José Maria Whltaker Dr Erasmo Teixeira Assumpçl* Dr. J. O. de Macedo Soares celaria responde a primeira r«- comendação de envergadura in- ternacionál que lhe fez o Con- gresso no dia sete do corrente, salientando ainda que o gover- no compartilha das idéias e propósitos expressados pelo Parlamento. Os principais motivos apre- sentados pelo Parlamento em sua recomendação para o es- tabelecitnento de relações com a Rússia, são: Que a Rússia é signatária do (Conclua na 2* pag.) Terminou a censura nos Estados Unidos WASHINGTON, 15 (U. P.í O presidente ordenou a liquida- ção do Escritório da Censura, que estava sob a direção de BJrron Pnce. A determinação estabelece que Byron Price de- clare: PrR-ielro -- a liquidação censura' voluntária interna' da imprensa e radio; Segundo. a suspensão ime- diata da censura nas comum- cações internacionais, « Terceiro um aviso-prevlo de 30 dias para todos os funcio- narios, exceto o pequeno nume- ro necessário para os trabalhos de liquidação do escritório. í. „fjrclrLT_BI_g____r__^i'U ift L___lW_^j__h'l_____i>lil _ ^'M^ ill . f n 'iiy iiii> > i m< ii - -:>-.- -£'./. ¦-¦:»'^"^B__W^S^.;1lffi7^^ .-v _j. ,,'.,;s'';,i_i_. H_h Mm^r __a __ _r ____ êW JXirWfTiifíKRtBmWr _¦_ .___i ___i ^tm ___ J__ <_. h_B__ _«»_ ____r _r_9P*^__. .BS__^ ^v_ra__?_%__________*3 QMB Ê^^T ^^b ___» ____ mmWmr ,ém^& _Bb jBBSP ifflffr _K_I _9f ___ _B B_ ——__ cS_9 BMCTrMmSIr __!_ _Br ___, __l»^_J*'w__l _-1 jgg V ___" m ^^m~jmíWmmSmm^mm SLW Hf BÊm mm A_____r ___? 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Page 1: ; ATENÇÃO! . . SO 3memoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1945_05266.pdf · 2013-09-11 · Alexei Antonov. dis que acerca da capito_.ção do Japão, é so-mente uma declaração geral

EDIÇÃO DE HOJE:

12 PAGINAS40 Centavos

________ __ pmn .dswetej. «a

Quinta-feira16 DE AGOSTO DE

19 45Fundador t J. S. DE MACEDO SOARES

ANO X V 111 RIO DE JANEIRO Diretor: HORACIO DE CARVALHO JÚNIOR PRAÇA TIRÂDENTES N. TI N.» B.8M.;

ATENÇÃO!J. E. DE MACEDO SOARES

W Í^^J'7_^a_Hi

H_- "-i_________

______^ái_^___i _R__i

iMmÁM

Em meio das gravís-simas' desordens deordem moral e poli-fica e da ruina ti-nanceira e econômi-ca que o sr. GetúlioVargas semeou noBrasil, está nos pas-sando despercebidoum alarmante proble-

ma de ordem inter-nacional, que ameaça positivamentea soberania nacional. As agências deinformações norte-americanas anun-ciaram em tempo que o nosso minis-fro interino das flefcrõès Exterioreshavia trocado em Wa nqton notascom o seu colega das Repúblicas So-cialistas Soviéticas estabelecendo re-lações diplomáticas entre os dois pai-ses. O fato foi mesmo celebrado nosmeios comunistas brasileiros como umgrande serviço democrático do dita-dor Getúlio Vargas.

O problema do estabelecimento —hoje, aliás, inevitável — dessas pe-culiares e especialíssimas relaçõesdiplomáticas deve ser cuidádosamen-fe examinar'-) por suas diversas fa-ces. cada v ^a das quais apresentainteresses vitais para a tranqüilidadee segurança da nação brasileira.

Em primeiro lugar, veriíica-se que,de 1935 para cá, o agente comunistano Brasil, capitão Luiz Carlos Prestes,nada aprendeu nem esqueceu da ter-rível experiência aue tantos malesacarretou ao país. A "linha justa" dapolítica que recebeu no cárcere é alinha dos interesses internacionais daRússia, que procura prudentementeterrenos de entendimento com asgrandes democracias anglo-saxônicasvitoriosas, não desejando por enqiiejn-fo criar atritosinpshemisférips,dgs,Tes-:pectívas influências7 Contudo a "linha

justa", na interpretação indígena, ofe-rece um paradoxal apoio à ditadurado sr. Getúlio Vargas,, prohnqando-ao necessário par a,..com seu auxílio di-refo, instalar o partido comunista emposições-chave na nossa política in-terna.

Logo que estabeleçamos relaçõesdiplomáticas com a Rússia, as institui-ções democráticas brasileiras estarãoduplamente ameaçadas por inimigosinternos e externos, os quais procura»rão conjuntamente submeter-nos à ser-vidão fcrcciosa e à dominação econômi-ca, que é a fórmula moderna do co-lonismo político. A Rússia continuasendo a metrópole de um sistema depaíses satélites qovernados por seusagentes, orientados por seus inferes-ses de exDcmsão comercial, cultural,social e militar, o que agora mesmono Brasil não podem iqnorar os lei-fores do órgão do partido comunista.

A face propriamente técnica da re-presenfação diplomática, conseqüentedo estabelecimento das relações en-tre a potência asiática e a repúblicasul-americana, também deve ser ob-jeto de cuidadoso exame. Se fomar-mos q exemplo do que se, passa comoutras\ países, que efffrarn relaçõescom a Rússia, veremos que as embai»xadas deste país organizam-se emmoldes especiais, Inteiramente alheiosà tradição dmlomátlca. Numerosas •complexas, as missões agem com umsentido polífico-policlal, submetendo opaís ocupado a métodos de penetra-ção Ideológica e de intervenção eco-nômíca, que podem ser Inócuos empotências da ordem dos Estados Uni-dos e da Inglaterra, mas são apsolu-fermente Irresistíveis nos conglomera-do* sociais em formação Incerta comoo Brasil. • L

__.__. SO 3Em primeiro lugar, observemos a

pluralidade de interesses manejadospela fíússia no seu sistema de doml-nação. Não se trata apenas de umalegação moscovita. A Rússia pretendeque se façam representar, paralela-mente, a Ucrânia e aRússia Branca,duas repúblicas soviéticas teórica-mente autônomas. Além desses asso-ciados íntimos os russos intervém di-retamente nos círculos diplomáticosatravés das representações da Lefô-nia, Lituânia, Estônia, Polônia, Fin-lândia, Tcheco-Slováquia e lugoslá-via. Dentro em breve estarão incorpo-xadas ao sistema a Rumania, a Bul-gária, a Hungria, talvez a Grécia. Arede de espionagem diplomática econsular de fodos esses países cen-fralizados no interesse russo, consti-fuirá, pois, um instrumento de domi-nio sobre o nosso país, verdadeira-mente insuportável.

Enquanto isso, o partido comunis-tq, com sua organização nacional,sua imprensa, sua representação par-lamentar significará um cavalo dedridão que levaram essa gloriosa na-França nos dias de corrupção e po-dridão quê levaram essa gloriosa nação à derrota militar, à detecção poli-tica, à invasão e à ocupação estran-geira.

Por outro lado, sabemos que nãohá contra-partida na nossa missão dl-plornática em Moscou. O nosso mi-nistro plenipotenciário será na capitalsoviética úm simples hóspede, vigia-do pela polícia. Nenhum contadacom o país ser-lhe-á permitido. Seuspassos, rigorosamente acompanhados,darão a medida da tolerância comqué será cuidado. Essa previsão de-corre do tratamento que encontramem Moscou todas as missões diplo-~ "m^cas. ^é. ^associados.¦ ¦' ¦'.'¦ i' 'V

Contudo, não podemos obscureceia necessidade premente de criarmosumá compatibilidade internacionalcom um bloco de nações de real sig-nlficação econômica e que, devido àparticipação na guerra vitoriosa, r«-presentam uma torça material e po-íífica no mundo moderno.

A solução de tão graves proble-mas depende, portanto, inicialmente,da idoneidade, dò patriotismo, do des-prendimenfo, da força moral, da au-torldade dos governos nacionais. Seo Brasil, com a ditadura associada aconjuração comunista, fôr ao encon-fro de seus algozes, estará perdido.Mas se as forças permanentes e tra-dicionais da sociedade brasileira, seas classes armadas, se a universida-de, se o trabalho, a igreja e a famf-lia, o entusiasmo dos moços e a sa-bedoría e experiência dos velhos •—se as torças permanentes da socieda-de brasileira, alertadas e ativas, con-fíanfes e corajosas, se dispuserem alutar — então fodos esses problema»serão resolvidos com- calma, porém,com firmeza e decisão. O que nãoserá possível é fecharmos os olhos,submefermos-nos, enfregarmos-nos aoInimigo, na esperança de salvarmos-nos por milagre. O Exército é o pri-meiro responsável, a Marinha e aAeronáutica compartilham dessas res-ponsabilidades definidas. A nação èum estado de espírito, uma força dis-persa, uma vocação de sacrifício. Oproblema da servidão aí está defini-do no frinômio: ditadura, conjuraçãocomunisfa, servidão estrangeira. Opovo. carece da articulação da força.O instinto profundo do povo é a li-berdade. Mas a liberdade nacionalestá nas mesmas mãos que empu-nham as armas da nação.

(jáÊjÊ ________ -

®

Até cessar a resistência]AS INSTRUÇÕES DETERMINADASPOR MAC ARTHUR AOS NIPÕESos russos prosseguirão

Avança o exercito vermelho através da Coréia eda Mandchuria — Conquistadas varias cidades

LONDRES, 15 (De WilHamHigginbotham, correspondenteda United Press) — O ExércitoVermelho continuou avr ncan-do hoje no interior da Mand-churia e. Coréia onde ocupouinúmeras cidades de acordocom as ordens do Estado Maiorsoviético de pro"seguimento dasoperações de ofensivas até ces-sar a resistência japonesa.

O Est- do Maior soviético eml-tiu um comunicado especial ex-plicando que as forças Japone-sas não haviam cessado a re-si .encia, apesar dT declaraçãode rendição do imperador nipo-nico. As forças soviéticas rece-berf.m ordens de continuar ata-cando até qüe, realmente, osjanoneses deponham armas.

O comunicado sov ético iníor-ma que o Exército Vermelhorealizou avarços em ambos oslados do rio Suneari, ocupandovarias cidades e que penetroude 20 a 30 quilômetros na zonada cordilheira de Khingan, naparte ocidental da Mandchu-ria.

A declaração soviética diz."Em vi^ta da situação relaclo-

nada com a cEpitulaç&o do J&-pão. o chefe do Estado Maiordo Exército Vermelho generalAlexei Antonov. dis que acercada capito_.ção do Japão, é so-mente uma declaração geralsobre a rendição incondicio-nai." i .¦; -ti ;;.- .

"Ainda não foi dada — acres,centa a comuriça,çào.— as for-ças armadas a ordem de cessaras operações militares e as tor-

(Concluo 2.» pag.)

A senha será "Bataan" — Transmitida a noticiada rendição pára todas as forças armadas

WASHINGTON, 15 (De LyleC. Wilson, correspondente daUnited Press) — O generalDouglas Mac Arthur ordenousumariamente aos japonesesque cessassem fogo e enviassemrepresentantes a Manila sexta-feira vindoura para receber ascondições ' de rendição aliadas,antecipando-se que serão após-tas as assinaturas preliminarespoucas horas depois da chega-da dos delegados niponicos ácapital filipina. Através da'ra-dlo-telegraüa,' Mãe Arthur en-

viou instruções especificas aosjaponeses, determinando-lhes oemprego da senha "Bataan",ao se referirem aos acordos dacapitulação. Espera-se que MaoArthur, anuncie que o Japãoassinará a rendição em seupróprio território ou em águasterritoriais nipônicas, talvez nabaía de Tóquio, para onde sedirige no momento, segundose acredita, a 3." esquadra nor-te-amerleana. A rendição final

(Conclue ua 2* pag >na

li_iijj_ii__i__l l. .i j»--iii i. i .ni.i ii i r ¦ ¦ i ¦ i - ' " _' ! ¦ ¦' -* "-¦¦' "1 -i i - -^JL^L^^^^^^^^^mâm^ÊÊmmmmmmmm^xiãÊ

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Suspenso oracionamentoda gasolina

! WASHINGTON, 15 (Unitedprêss) — O Escrltórlá de C/n-trôle de Preços anunciou aueterminou nos Estado3 Unidos oracionamento de gasolina •também de frutas enlatadas,vegetais,. óleo combustível «íogarelros a óleo. O raciona-mento de carnes, gordu-as,manteiga, açúcar, sapatos, pe-neus e outros artigos continuaindefinidamente até que a reu-nião das necessidades militarese o aumento da produção equi-librem a demanda do abasteci-mento civil,

A suspensão do racionamentode gasolina e óleo combustível ;sô foi possível pela redução em ;grande escala das compras ml- iIltares

O diretor dos trabalhos dareconversão, John Snyder, re-velou também hoje, que as fór-ças armadas precisarão 44 por LIMA, 15 — O presidente da

| «ento menos de gasolina. A Republica, sr. _Bustamente Ri-Junta de Petróleo do Exercito e i vero, entrou em contacto com' os demais governos das Nações

Unidas para romper relaçõescom o governo do generalFranco e ao mesmo tempo in-formou que o Peru restabele-

cera relações com a União So-

_M TIMES SQUARE sentem-se '

todas as pulsações da cidade tentacular. Diante do ve-Iho edificio do "New York Times", na confluência da Sétima Avenida com a Broadway,todos os acontecimentos recebem a sua exata expressão popular. Assim íoi o Times Squareante-ontem: a multidão celebra a paz,' qué para os norte-americanos significa, no caso

japonês, muito mais do que para qualquer outro povoTELEFOTOS CIAA — DC)

Rompimento das Nações Unidas com Franco0 MOVIMENTO É ENCABEÇADO PELO PERU — EXCLUÍDA DACONFERÊNCIA DE TANGER

da Marinha anunciou uma re-dução de óleo combusttvel ade gasolina de cerca de 565 ml-Ihões de galões" mensais.

Por outro lado, o Departa-

(Conclue na 2.« pag.)

DE PRONTIDÃO A POLICIADE BUENOS AIRESCONTINUAM AS MANIFESTAÇÕES — PERONCONGRATULA-SE COM TRUMAN E ATTLEE

BUENOS AIRES, 15 (U.P.) delito nestes momentos espe-— Até ás 18 horas de hoje, so-mente» pequenos grupos apare-ceram esporadicamente nasruas, realizando breves mani-í estações. Os manifestantesguardaram um minuto de si-lencio em frente ao local ondeontem á noite tombaram mor-talmente. feridos dois manifes-.antes que marchavam pelaAvenida de Mayo, perto daSub-secretaria de Imprensa eInformações. Todavia, ignora-se se o numero de mortos noschoques de ontem tenha au-mentado.

A policia esta de prontidão,conforme anunciou ontem oministro do Interior, sr. Qui-jano, ao declarar que "os des-mandos serão reprimidos comtotal energia. A liberdade èum direito e o desmando é um

ciais para o pais. Cabe & im-prensa dar a palavra de con-selho e de orientação ao po-vo."

O matutino "La Prensa",ante cujo edificio ontem se

jrealizaram manifestações de

(Conclue na 2* pag )

vietica, de acordo com a reco-mendação feita pelo Parlamen-to em principios do correntemês.

A decisão do presidente Bus-tam ente foi anunciada pormeio de uma nota oficial queo ministro das Relações Exte-riores, Luis Fernan Cisneros,enviou ao Senado, informandoque entrou em contacto comas Nações Unidas para a rup-tura de relações com. o gover-no íranquista porque desejaagir em harmonia cpm osacordos inter-americanos vi-gentes e com. a politica geraldas Nações Unidas.

A noticia sobre o restahele-cimento de relações com aRússia foi também divulgadaatravés uma nota oficial en-vlada ao Senado, na qual aChancelaria afirma que já de-terminou todas as disposiçõesnecessárias para o estabeleci-mento de relações diplomáticase comerciais com a União So-vietica dentro das normas dl-plomaticas usuais.

O fato mais significativo éque na referida nota a Chat.-

Ricardo Lton(Correspondente fís, V. P.)

«SAO PAVLO"Companhia Nacional de Seguros de Vida

Sucursal no Rio de Janeiro : — AV. RIO BRANCO, 114 -DIRETORES

Or. José Maria WhltakerDr Erasmo Teixeira dè Assumpçl*Dr. J. O. de Macedo Soares

celaria responde a primeira r«-comendação de envergadura in-ternacionál que lhe fez o Con-gresso no dia sete do corrente,salientando ainda que o gover-no compartilha das idéias epropósitos expressados peloParlamento.

Os principais motivos apre-sentados pelo Parlamento emsua recomendação para o es-tabelecitnento de relações coma Rússia, são:

Que a Rússia é signatária do(Conclua na 2* pag.)

Terminou acensura nosEstados Unidos

WASHINGTON, 15 (U. P.íO presidente ordenou a liquida-ção do Escritório da Censura,que estava sob a direção deBJrron Pnce. A determinaçãoestabelece que Byron Price de-clare:

PrR-ielro -- a liquidação d»censura' voluntária interna' daimprensa e radio;

Segundo. — a suspensão ime-diata da censura nas comum-cações internacionais, «

Terceiro — um aviso-prevlode 30 dias para todos os funcio-narios, exceto o pequeno nume-ro necessário para os trabalhosde liquidação do escritório.

í. „fjrclrLT_BI_g____r__^ i'U ift L___lW_^j__h'l_____i>lil _ ^'M^ ill . f n 'iiy ii ii> > i m< ii - -:>-.- -£'./. • ¦-¦:»'^"^B__W^S^.;1lffi7^^• .-v _j. ,,'.,;s'';,i_i_. H_h Mm^r __a __ _r ____ êW JXirWfTiifíKRtBmWr _¦_ .___i ___i ^tm ___ J__ <_. h_B__ _«»_ ___ _r _r_9P*^__. .BS__^ ^v_ra__?_%__________*3

MB Ê^^T ^^b ___» ____ mm Wmr ,ém^& _Bb jBBSP ifflffr _K_I _9f ___ _B B_ ——__ cS_9 BMCTr MmSIr __!_ _Br ___, __ l»^_J*'w__l _-1jgg „ V ___" _» m ^^m~jmíWmmSmm^mm SLW Hf BÊm mm A_____r ___? W __!___» WF MÊÈP ,4___ W f___j_i _f_^ü 'W à w Sm Sm ____ ^^ W bBÊ m MB __r 'IW EB MLW ""-Wy r, Êss j§_r __k ^___1_r A v __f Mm ______ m ___r B Sar ÊSÊ _____4_r «kW Mm a^^^LW _ r_r MM ___r JH__ ^fe_9Sn____r _____ " __B_T __H__r __¦____-«_ Kfc mm MkWm ___v JÊêWÊêv ___S_r __________S_Mr _______T ______________* Mk __/ __¦__. i_____r ___i ______ v_sr * tm _ra______-cS___¦¦¦¦'___e| ¦__ ÜSI J_9 _Bw __F_fl7___ - _f SW _fP __W BB __ __. _. ii__¥t_. __S____r _fi JM aa ___. _P-______ __£______¦ .Sy MM /§¦¦- MBr Mm wí ^ __P*___f-*»H ' 11 __» _n_ ÍSSSF Mm MWnSm m ^Myj» _S mrTttÊr _¦ M __i_i MW tf 1 ¦ Wc^-J^fM^

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Page 2: ; ATENÇÃO! . . SO 3memoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1945_05266.pdf · 2013-09-11 · Alexei Antonov. dis que acerca da capito_.ção do Japão, é so-mente uma declaração geral

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2 Rio de Janeiro, Quinta-feira, 16 de Acosto de 1945 DIÁRIO CARIOCASuspenso o racionamento da gasolina Até cessar a resistência

(OoncInsRo da 1.» pa?..)mento ria Guerra deu a eonhe-cer uma i-fdução dos suprlmen-tos do muniQfies e abasteclihen-tos de 23 blllfies (blliOes. pnra500 milhões de dólares anuais.Foi suspensa inteiramente amanufatura dc equipamento earmas de guerra e a que conti-nuar será numa ba:<e limitadae em grande parte de pesqul-sas e aperfeiçoamento.

Numa. advertência de que8.000.000 de pessoas podem ri-car desempregadas ate a pro-xlma primavera, anunciou-féoficialmente um plano geral dereconversão para a promovera produção de artigos de con-sumo civil.

Snyder traçou as Unhas ge-rais pelas quais o governo en-pera evitar o caos econômico:

— A compra de municí-espara o Exército está sendo ime-dlatatnente cortada de noventae quatro e cem por cento. A*compras de gêneros allmnntí-cios do Exército serão rpduzl-das logo que permita a mobl-Uzação;

II — Serão suspensos Ime-dlatamente muitos controlessobre a produção e a distribui-Cão que predominaram _mtempo de guerra. Todavia,continuará o racionamento decertos artigos escassos, ao meu-mo tempo que o controle tem-porário dos transportes:

III — Pelo menos note ml-lhões serão desmobilizados dasforças armadas dentro de umai.o;

IV — A t<» r.ue tenham desti-parecido completamente os pe-rigos de Inflação, serão manti-dos os preços máximos paraaluguéis de casas e o controleè estabilização dos salários;

— O Congresso pedirá a

nxecução de leis para eliminaro desemprego e também apro-vara um programa de Impôs-tos destinados a estimular aprodução e manter os merca-flos.

John Snyder declarou: "NWopodemos efetuar milhões detransferências de empi-pco;.,cortar biliões de contrato? déguerra e mudar radicalmente ocaráter da nossa produção na-clonal sem enfrentar muitasSlMinções inesperadas".

Contudo, acrescentou. sãobons as perspectivas para a vi-trtrlà na paz, mas esta vHOrianão serfi ira nha. com facilidadenem Imediatamente, e o govêr-no pretende em primeiro lugarconseguir empregos para todosos que queiram trabalhar, emsegundo, elevar firmemente opadrão de vida, em tercpiro,estabilizar a economia e evitaril Inflação e em quarto anmeti-tar as oportunidades dos agrl-cultores e comerciantes.

Snyder declarou que nm ml-ibão e cem mil pessoas já seacham sem trabalho e prevêque cinco milhões mais fica-rão desempregados durante opróximo trimestre, número essenue possivelmente totalizaráoito milhões antes da próximaprimavera, e concluiu aflrman-do que "muitos desocupadosencontrarão novos locais detrabalho dentro de poucas se-manas, enquanto o_tro« en-frentarão períodos mais prolon-gados sem emprego".

Anunciar é aumentaros negócios

COISAS DO GENRO...Já se disse e provou que a

ditadura soterrou moral e eco-nomicamente o Brasil. Nãodeixou pedra sobre pedra. An-tes do advento do Estado No-Vo, o pão de excelente qÜiíli-dade, era saboroso e nutri ti-vo, tornando-se, depois, embucha indigesta, intragável; aágua, então límpida, pura eabundante, foi em seguida tur-vada pelas escóreas da ditadu-ra; a moeda que foi mosda,registou no "curto espaço" asoma de confusões que tradu-zem, fielmente, o espirito de-predador da ditadura. Em su-ma: a ditadura reduziu-nos aburgo podre, entregou-nos á ta-volagem, transformou o país cmcasino, pôs a dignidade nacio-nal na roleta, jogou a socie-dade na campista, fez da go-vernança publica um baralho, ecimentou a autoridade no jo-go de bicho. Não satisfeita Coma ruína econornicá e firian-ceira da Nação, deixando cer-ca de M% dn população nacarência de alimentação e delar, anestesiou a opinião pu-blica com mentiras dipianas,fê-la acuar atemorizada compolicias especiais e brigadas dechoque, e resoiveu. finalmente,intervir na liberdade de crenças,— apanágio da civilização e ala-¦ vença do proereeso.

* « ABomos um povo cristão, maiscristão do que Apostólico Ro-mano. Nossas crenças mergu-lham suas raizes nas fontes dahistoria, vieram com os desço-bridores, animaram as band-ei-ras do desbravamento, são aseiva luxuriante da vida socialbrasileira. A moral e a edu-cação, transmitidas dé país afilhos nelo rio das gerações, ,per-tencem, hoje, mais á evange-lização coletiva, pelo exemplode tolerância mutua e pelo am-biente de respeito reciproco, douue propriamente, á pregaçãodoutrinaria do sacerdócio cato-lico no exercício de seu mi-nisterio. A grande maioria vaiá Igreja, assiste á missa, con-fessa-se e comunga, faz enco-mondar a alma dos mortos que-ridos, porque seus antepassa-dos procederam de igual mo-do. Atua e orienta-Se segundoa tradição vinda de berço aberço e de sol a sol, repetin-do hábitos que raramente sig-nificam robustos de fé ou cren-ça raciocinada.

Admiramos a Igreja Católicano que encerra de majestosoe belo, e nossa admiração nãobo regateia ao sacerdócio; masdaí a admitirmos a subordl-nação do poder temporal aopoder espiritual da Igreja, re-presentado, este, pela CúriaRomana, e, aquele, pela sobe-rania do povo brasileiro, há umabismo profundo que a boa von-tade, s crença, a tradição o aformação cristã nos impede detranspor.

Vivemos uma época desejosada reimplanta ção do? princi-plog conturbados e esmagadospelo despotismo nazista e fas-cista de todas as cores, masestamos certos de nada ha.era reimplantar no terreno reli-gioso, como bem interpretou obrigadeiro Eduardo Gomes, queafirmando-se publicamente ca-tolico praticante, salientou, des-de logo, a liberdade de pensa-mento no que concerne ao res-peito pela crença particular docidadão.

O candidato nacional, exter-nando-se de maneira tão claracomo tão precisa, afirmou so-mente o esnirito democrático dasociedade brasileira e sua to-lerancia em matéria religiosa,afirmou o espirito republicanodos nossos maiores, e sagrou-se alcandorado por liberdadeinexistente nos tempos ditato-riais.

Num país onde se hombreiamos homens de todas as cren-ças e de todas as raças, emque os espiritas, evangélicos,católicos Independentes, prote»-tantes, maçona • livres pene»-dores formam enorme paroelad* nacionalidade. • fax» áo

ditador procura destruir a obrarepublicana de Daodoro, Ben-Jamin Constant, Rui Barbosa,Floriano e outros brasileirosmsignes, objetivando, certa-mente, na obscurldade de inten-ção malsã, preparar o even-to de novo consórcio entre aIgreja e o Estado I Faltava estepasso para consumar a obrasatânica da ditadura I

Se a Igreja alcançou o apo-geu de sua gloria no Brasil,deve-o, exclusivamente, á suaseparação do Estado. Institui-ção buriladora de sentimentos, éconfessionário de dores e la-mentos, altar de paz, harmoniae concórdia, púlpito dissemina-dor de verdades radicalmenteopostas á colheita de baratosdo jogo, á distribuição monopo-lisada do vidro plano, ao para-quedismo leiteiro e àçucarelroque explora o povo, e - outrascoisi.os mais.

Lamentamos que o genro es-teja em má situação para oJulgamento das umas, e pre-cise de fazer FEIO policiandoreligiões, para angariar simpa-tias e merecer votos duma Ins-tituição eminentemente apolitl-ca. Assim não fora, a missa quea familia do falecido maçori Ja-nuario Caífaro mandou celebrarem Niterói pelo ex-bispo deMaura, devido á intolerânciareligiosa que a ditadura aplaudee patrocina coerentemente, ogenro do sogro teria sabido quenão lhe era licito obstar a ceie-bração, como obstou, e em vezdo FEIO emprego da força po-licial em diligencia aviltante dadignidade humana, teria man-dado empregá-la para asseguraro livre exercido do culto.

ff. & •:Não morremos de amores pelo

ex-bispo de Maura, mas se dei-xamos na praia a sua canoafurada, sem remos, leme nemvelame, não podemos, contudo,deixar de defender a linha dl-visoria do direito natural dohomem, especialmente, com re-lação & satisfação de anélos taspirações religiosas, onde jul-gar que seu ideal é melhorcorrespondido.

Deploramos, com razões dal-ma, a intervenção ditatorial emato puramente religioso, con-fiando em que não se repita,a fim de cwititr o dapulifca-mento da Republica e a mu-dança de regime, para o qual,por certo, precisaríamos de umImperador... E.peraáioa quenão se repita para que os cen-tros espiritas possam laboraipacificamente, os templos evan-gelicos possam funcionar semrestrições, as lojas maçonicasnão sejam obrigadas ao abati-mento de colunas, e os livrespensadores não se vejam com-pelidos a pensar ditatorial-mente...

Ignoramos os extremos a quechegará a dita/dura para pro-lungar seu reinado através docandidato oficial, mas bem cer-tos estamos da imperiosa neces-sidade de trabalhar sem tibiezaspela Democracia, de cerrar filei-ras em torno do candidato da Li-berdade, de sagrar o seu nomenas urnas fazendo-o vitorioso,para que possamos emergir dastrevas ditatoriais e caminhar, de-pois, limpos e puros, sob a égl-de da harmonia social, da mo-raliáade publica, do direito sa-grado do homem. Eduardo Go-mes, católico praticante e sin-cero, jamais abonará o em-prego da policia em fatos >a-mentaveis, como o presente, eem especulações politiqueiras decandidatos sentenciados á der-rota, como já o foram no tri-bunal da opinião publica.

Revoltados com o procedi-mento gestapiano, o povo, num•gesto de rebeldia admircuvel,/ergueu-se agigantadamente so-bre o pedestal do direito inde-clinavel e rompendo barreiras ecordões de isolamento, mandouveemente protesto ao genro dosogro, para conte-lo, daqui emdiante, nos juítos limites dorespeito devido ao cargo queocupa-

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os russos prosseguirão(Ooncluslo da Ia pag.)

nas japonesas prosseguem resis.tindo como antes"."Consequentemente não exis-te tal capitulação verdadeirade parte das forças armadas Ja-ponesas. A capitulação das for-ças armadas Japonesas somentepode ser considerada como fa-to real quando o imperador ja-ponés d(. ordem ás suas forçasarmadas para que cessem asoperações militares p deponhamas armas e no momento emque estas ordens sejam real-mente cumpridas.

"Em vista do anteriormenteexposto as forças da União So-viética no Extremo Oriente con-timinrão as operações de ofen-riva contra o Japão".

O comunicado militar sovie-tico, por outra parte, informaque as forças do Exército Ver-melho, em avanços para Har-bin, ocuparam varias localida-des ao nordeste de Mutankiang,a 256 quilômetros ao sudestede Harbin.

As forças do segundo Exerci-to no Extremo Oriente desce-ram pelas margens do rio Sun-gari. com apoio da flntilha dofio Amur. Estas forças ocupa-ram Aldelnzen, Ladzklako ePaotsin, no avanço sobre Har-bin, procedentes do nordeste.

O primeiro Exército, por ou-tra parte, ocupou Liadzanko, a2RB quilômetros ao nordeste cieHarbin. As tropas russas nafrente do Trans-Baikal, que e«-tão atacando Harbin. vindas doleste, avançaram entre 20 e 30quilômetros ao oeste da cordi-lheira do Grande Khinghan.ocupando Huade, Shandbao e

(ConclusSo da. 1' pag.)

IRÃO A MANÍLHA TRATAR DA PAZ QUATRO LIBERDADES:IGUAL A BRIGADEIRO0 comicio de sábado da S. A. A. — Compressãoe violência em diversos Estados — A posição daIgreja em face dos candidatos — A frase é dosr. Prestes mesmo

POSTO DE ALISTAM EITODE NITERÓI, NO RIO — ALegião Cívica 5 de Julho, emseu escritório eleitoral & ruada Assembléia 18, 1.° andar,,está ã disposição de alistandos iresidentes em Niterói, para pro-mover o respectivo processo de |alistamento. I

possivelmente será firmada abordo de um dos encouraçadosdessa frota.

Os japoneses já transmitirampelo radio a noticia da rendi-ção a teclas as forças armadasniponicas, indicando-lhes queestejam prontas para receber aordem de cessar fogo.

Mac Arthur já estabeleceucomunicação radio- telegraficacom o imperador Hirohito e ogoverno* Japonês, Entretanto,todas as forças armadas alia-das no Pacifico e Extremo Ori-ente receberam ordem de ces-sar as hostilidades somente de-pois que o inimigo o faça. Nu-ma mensagem Irradiada paraTóquio, Mac Arthur disse queas forças aliadas já receberamordem oficial de suspender asoperações de ofensiva, poremque ainda não tiveram lnstrn-ções para cessar fogo.

Tóquio anunciou a renunciado Gabinete de Guerra presi-dido pelo almirante Suzuki pou-co antes de ser recebida a or-dem de Mac Arthur. O minis-tro da Guerra nipônico, gene-ral Anami, suicideu-se, "porhaver fracassado em seus es-forços para ganhar a guerra".A radio de Tóquio expressouque o Imperador aceitou a r»»-nuncia coletiva do Gabinete,tenao pedido a Suzuki que per-maneça em seu posto até a fl*-signação de outro primeiro ml-nistro.

Igualmente, a emissora nipo-nica, numa transmissão dirigi-da ás tropas japonesas a umahora ca madrugada, hora doJapão, comunicou-lhes que seupais navla aceito a imposiçãodo rendição incondicional. Poroutro lado, a radio de Khaba-rovsk transmitiu uma oraemdo comandante em chefe dasforças soviéticas no ExtremoOriente anurtciando-lhes que aguerra havia cessado, lndublta-velmeme com o propósito depôr fim ás hostilidades n»Mancichurla e na Coréia.

PRECISAM DE AUXILIO OSJUDEUS DA EUROPA

CONFERÊNCIA DO RABINO JOSEPH L00KS-TEIN ONTEM NO INSTITUTO DE MUSICA

A CONFERÊNCIAA apresentação do rabino Jo-

seph Lookstein foi feita pelorabino do Rio de Janeii*, es-tando o auditório repleto. Aseguir o sr. Joseph Lookstein,cujos recursos oratórios sãograndes, dirigiu um apelo a to-dos os israelitas, sejam sionis-tas, revisionistas ou comunis-tas para que esqueçam as suaspas .adas dissençôes e se uticmpara apoiar as vitimas da guer-ra A noite de ontem, disse, eraa primeira noite de pRB nomundo, depois de muitos anos,não se podendo escolher me-lhor dnta para se firmar estepacto e*"tre as varias correntesde opinião em que se dividemos ...deus. Encerrando a confe-rencia os prementes entoaram ohino ria Palestina.

Chegando ontem ao Rio, orabino sr. Joseph H. Lookstein,enviado especial do "Joint Dis-tribution Comitee". instituiçãode ajuda aos israelitas vitimasda guerra, pronunciou uma pa-lestra no Instituto Nacional deMusica sebre a necessidade emque se encontram os Judeus daEuropa de receber auxilio Ime-diato e eficaz.

O sr. Joseph H. Lookstein,que percorreu todos os paisesda costa do Pacifico, e. vindode Buenos Aires para o Rio es-teve tambem em S. Paulo, e

Sr. joseph Lookstein esenhora ao desembarca-

rem no Aeroportoprofessor de sociologia' do Ye-shlva College, de Nova York,presidente honorário do Con-selho Americano do Rabinos ediretor do Fundo de Auxilio áPalestina, tendo representadoos israelitas na Conferência deSão Francisco.

ROMPIMENTO DAS NAÇÕES UNIDASCOM FRANCO

(ConolusRo da 1." pag.)Pacto das Nações Unidas e oPcrú tambem; que a Rússiacontribuiu decisivamente parno triunfo das armas aliadassobre o nazismo; que as avan-çadas reformas políticas e so-ciais e o extraordinário desen-volvimento econômico russo fa-rão com que os soviéticos in-fluam poderosamente no mun •do de apos-guerra; e que amaioria das nações americanasjá estabeleceu relações comMoscou.

O primeiro passo para aruptura de relações com o go-verno espanhol foi dado pelaCâmara dos Deputados pormeio de uma recomendação ex-pedida no dia 6 do correntemês, na qual salienta que ogoverno peruano devia proce-der assim com o general Fran-co enquanto não fossem restau-radas na Espanha as livres ins-tituições.

As moções pró-estabeleci-mento de relações com a Rus-sla como pró-rompimento comFranco foram apresentadaspelo Partido Aprista e pelosdeputados da Frente Democra-ta Nacional, que íoi a força po-litica que levou Bustamente deRivero A presidência. Os so-cialistas e comunistas tambemapresentaram moções similares,inclusive uma calorosa saúda-ção ao povo espanhol que lutoue luta pela democracia.A ESPANHA EXCLUÍDA DA

CONFERÊNCIA DETANGER

MADRID, 15 (De Ralph For-te, da United Press) — Indi-cou-se nos círculos dpilomatl-cos que a Espanha protestoucontra a sua exclusão da Con-ferencia de Tanger, adlantan-do-se que o ministro do Exte-rior Martin AxtaJo e o embai-xador britânico Mallet entre-vist&ram-se em San Sebwrttan.a* ultima se«und__-í__ír_..

Os referidos círculos dftogrande importância ao encon-tro citado, embora as fontpsoficiais class'ficarem-no comode somenos importância ao de-c1 ararem que no mesmo foramtratados assuntos de rotina.

Os círculos diplomáticos, to-davia, afirmam que o mencio-nado entendimento foi damaior significação e durou va-rias horas, bem como predizemque poderá influir de maneiradecisiva na questão das futurasrelações da Espanha com asNações Unidas.

Informou-se ainda que. tãologo terminou a reunião doministro Martin Artajo com oembaixador Mallet, foi enviadoextenso relatório sobre a mes-ma ao generalissiiho Franco.

Informa-se tambem que oministro Artajo expôs ao ¦ em-baixador Mallet o grave pontode vista do governo espanholpor ter sido excluido da Con-ferencia de Paris sobre a quês-tão do território de Tanger, esalientou que a Espanha se re-serva ao direito de nâo tomarem consideração quaisquer de-cisões tomadas em sua ausen-cia.

Por outro lado, se diz qiie oembaixador Mallet teria infor-mado ao ministro Artajo quedeve ser acelerada a presentepolitica de evolução da Espa-nha, a fim de serem satisfeitasas exigências da reabilitaçãode apos-guerra.

Por fim, acrescentam as in-formações que o ministro Ar-tajo teria exposto, durante aentrevista com o embaixadorMallet, que o reconhecimentodo governo Negrin pelas Na-ções Unidas constituiria umdelicadíssimo problema, __ssun-to que teria sido discutido poree ter aludido ao estabeleci-mento dum governo exilado,chefiado pelo lider republica-no Negrin, ao Meodao.

Mao Arthur ordenou que, sko tempo o permitir, os repre-senl antes Japoneses e seus ab-sessores militares, navais e deaviação se dirijam por via ae-rea ao exiremo meridional dailha de Kyushu até o aerodro-mo aliado da ilha de Ic, aooeste de Okinawa, entre as ae as 11 horas da manhã de sex-ta-feira, hora japonesa .qum-ta-feira nos EE. UU. entre 7e 11 Horas, hora de guerra deleste). O assessor das forçasaéreas niponicas que aconiDa-nhar os delegados que assina-rão a rendição deverá connecerperfeitamente as instalações*aéreas na zona de Tóquio, oque indica que um representai!-te aliado acompanhará na voi-ta os delegados japoneses atea capital niponica.

Essa ordem foi a segunda èx-pedida por Mac Arthur duran-te o dia de hoje. A primeira íoidirigida a Hirohito e ao quai-tel general Imperial japonês,ordenando a cessação das hos-tilidades o mais cedo possívele pedindo aue a estação de ra,-dio da zona de Tóquio fosse de-signada para comunicar-se comsed quartel general. Vinte mi-nutos depois os japoneses eu-municaram que estavam deacordo. Menos de tres horasapós aquela ordem, sendo 17horas, hora de Manila, Mac Ar-thur enviou uma segunda co-municação a Tóquio, a qual dl-zia:

"Conforme a aceitação dostermos de renaição das poteu-cias aliadas pelo imperador doJapão, pelo governo japonês «quartel general Imperial Japo-nês, o supremo comandante aaspotências aliadas ordena a ime-diata cessação das hostilidadespor parte das forças japonesas."O supremo comandante daspotências aliadas deve ser no-tifiçado em seguida da da:a eda. hora. do tal cessarão de hbb-tilidades, depois do que as fôr-ças aliadas receberão ordens decessar fogo. O supremo coman-dante das potências aliadas or-dena; ademais, ao governo ini-perlal japonês que envie ao seuquartel general em Manila re-preten tantes autorizados e com-petentes para receber em no-ine do imperador, do governoimperial e do quartel gei,ei Iimperial japonês os termos darendição. Üs referidos repre-sen tan tes apresentarão ao su-

I premo comandante das poten-cias aliadas, à sua chegada, umdocumento autenticado peloimperador tjue os autorize areceber as determinações dosupremo comandante das po-tencias aliadas. Tais represen-

í tantes serão acompanhados deí assessores competentes repre-I sentando a Armada, o ExércitoI e! a Aviação japonet.es. O úlü-I mo dessem assessores devei á

ehtar inteíarmehte familiariza-dn etim as Instala ões dos aero-dramas..na, zona de Tóquio. Oprocesso para o tranrporte doreferido grupo, com salvo con-duto, será o seguinte:"O grúpi viajará em apare-lho japonês até um aeródromoda ilha de le. de onde será le-vado até Manila, na; Filipinas,em avião norte-americano. Re-gréssará ao Japão da mesmaforma. O t upu usará umavião na ida. tipo "0", modelo23, sem armamento. O referidoavião será pinado totalmentede branco e levar* a letra "F"nos costados e a letra "E" náfuzelagem, e nas partes surfe-rior e infeiior de cada asacruzes verdes facilmente vist-veis da distância de 500 jardas.O apare'ho deverá poder co-.munioar-se em inglês durante ov*o com a freouencia de 6.970quilociclos. O aeródromo aser usudo por êr.se a.ião nailha de le será identificado porduas cruzes brancas bem des-tacadas m centr d. pista deaterrissagem."A data e a hora exatas emque esse avião partirá de SatãMisaki, no extremo meridionalda Ilha de Kyushu, rota e ai-tura do vflo, assim coma o tem-po calculad ¦ para cheear a le,serão transmitidos pela rádio-telefonia, com seis horas de an-teclpaqão, de Tóquio, na fre-quencia de 16.125 quilncí.los.

Antea dá partida do avião;dever-se-á acusar pelo rádio arecepção desta ord >m a. estequartel general de tal trans-missão.

Se o '«.mpc . permitir, o aviãodeverá sair de Satã IraUi en-tre S e 11 horas da manhã, horade Tóquio, do dia 17 dç agostode 1945".

Foi nesfe mês de agosto que,no ano passado, a policia fe-chou a Sociedade Amigos ãaAmerica. O fechamento se deuexatamente Quando ia tomarposse nà vice-presidência ãamesma o sr. Osvaldo Aranha,enttio ministro do Exterior. Omotivo alegado talvez lenha sidoaté o ãe comunismo, que est"-era o motivo para toãas as per-seguições ainda até há um anoatrás. Talvez nem tenha sidoalegado nada. Nem noticiadofoi direito. O DIP estava entãoem toda a sua força, e a coisasó se divulgou através da im-prensa clandestina que, naquelaépoca, circulava entre nós comoentre os paises então tambemsob a ocupação nazista de Hi-tler.

O fato deu lugar então a umacrise gravíssima no governo: asaidn do chanceler Aranha, detal importância que o pais teveâe fazer uma declaração inter-nacional âe que não alterariasua politica externa.

Hoje, apenas um ano ãêpols,enquanto os comunistas pro-põem a continuação deste es-lado âe coisas para que se elejauma constituinte, a SociedadeAmigos ãa America vem para arua comemorar o seu fecha-mento com um comício que sedenomina de "fioiniclo das 4Liberdades", nome que é uviadefinição de atitude. Sendo daslquatro liberdades, que Roose-1

í velt formulou como a labua de'princípios dos povos fiemòctà- Jticos, seria qv.ase pleonastico >

j acrescentar qiie è "pró-Eduaráo| Gomes". i

Man assim está expliritamen-te anunciado em cartazes queontem se espalharam por todaa cidnde e. terá como oradoreso general Mnnoel Rabelo, pre-iiiãèhtc da Sociedade e vlhnbatalhaáor que passou ãa luta'áo "underrjrmid" para a da pra-ça publica sem perder um nadade seu entusiasmo, o sr. Os-valdo Aranha, vice-preridenteenfim èpíVQSsádo. o acadêmicoErnesto Báhdooinib, presidenteãa U. N. ".., o coronel FetlneMoreira Lima. presidente da

, ler-ião Civie,, 5 dp Julho, o sr.1 Od'lon Braga, pela U. D. N.•

o a^nanad.o Evanaro Lins e Sil-va, pela Esquerda Democráticae o sr. Snlr>s Neto, petas filiaisd't Sociedade Amigos da Ame-rica.

j Local; Largo da Carioca, uma\ das "tribuna': livres" a que sej rrferiu.a .entrevista do sr, João

Alberto ontem. Dia; vr sabá-i do. Hora: 16,30.

I AMBIENTE «ELEITORA!/ NÓI CEARA* — O sr Plavio Coriein

recebeu de Tnuá o seguinte tnle-cmmn: — "Nusim sltunc&n aqui'íttflHiya, O sanrc-mto Arnn'do Sil-vino lifines e o prefeito estão pren-(lendo e acnltnndn eleitores '••osrhh.

: Tnl nnnrento agrediu o dr. GeorgesJ T.->les no momento emI va presos Beus

dos «ous sacerdotes, realiza nmtrabalho minucioso de propaganda .esclarecimento, E quanto á su»posição, lia vai s doíiniçftes o«seus diguitarios mais categoriza-dos. Agora, a hV.O. do Há-ri iniciou suas atividades com apubücnçlío na imprensa e no ra-dio da "circular numero .3** do ar-cebispo do Belím, d. Mario VI-lasboas.

Uíi a circular, entro outra»coisas: — "Chegamos a um rnn-monto gravíssimo di norsa historia'politica. CJuoremos um Urasll canaV37 mais brasileiro, Isto é, cua»ver, mais, lntensainonte. crlstfto.Para tanto, vamos, reMglosnmen-te. cumprir o dever do votu. sn«-lando-nos • votando. Saibam u>-dos quo a Liga Católica nSo 4um partido. E' uma orientadorada ct.nsciencias. Esti fora e aci-ma de todos os partidos. Kor»porque a igreja á granda demais pa-ra caber dentro da um partido; •grande demais p a oaher dentro dauma naçdo. A organizaçRo, pois.i'xtra-pnrtldarla dn Liga Oatnlic»Eleitoral, oportunamente, cônsul-tnrft todos os candidatos n carirnseletivos e proclainari aa disposiçõesem quo se encontram, relativa-mente i defesa dos princípios cru-Iflos o normas morais qua sSo pa-trimonio da nossa rivIlizaçRo. Tor-isso É que temos na mais subidaconta a dei cracia c.ristB e re-podíamos de Iodas ns formas o e*-Iremisinn totalitário da esquorda <$da direita**.

A FRASE 15* DO SRPRESTES — No resumo dod'scnrso do sr. Luiz Car-los Prestes, ontem publica-do, onde está:

Depois, disse o oradoique "o povo não se inte-ressa por nenhum dos doiscandidatos". A conclusãoa que chegamos, foi que•ua frase, é que o povo pre-fere ás candidaturas qu_<*ii estão o próprio sr. Ge-túlio Vargas".

Leia-se:Depois, disse o orador

que "o povo não se inte-réésà por nenhum dos dois•'candidatos". "A conclu-são a que chegamos — foisua frass — é que o povo¦.refere &s candidaturas que,ií pstão o próprio sr. Ge-túlio Vargas".

Esclarecemos, porque a'as aspas deixaram de apa-acer. Elas são, no momen-

to, essenciais: na verdadea frase é textual e perten-ce ao próprio sr. Prestesnão se tratando portahtcdé nenhuma, conclusão nos-sa". *¦',..,

fine visita-Constituintes",

< De nrontidão a policiade Buenos Aires

(Conclusão da 1" pag.)desagravo, declara em um edl-torial sob o titulo "JuventudeArgentina" afirmando, diz:"Admirável o emocionante íoio espetáculo oferecido nos doisúltimos dias pela juventude aenosso pais. suas manifestaçõesde júbilo improvisadas ao lm-pulso de generosos sentimentosrevelam que a liberdade temum baluarte inexpugnável nu,alma juvenil".

O DITADOR E A PAZBUENOS AIRES, 13 (U.P.)O coronel Peron, presidenteinterino da Republica, enviou

telegramas de felicitações aopresidente Truman, primeiroministro Attlee e generalisslmoChiang Kai Shek. expressandoa "jubilosa satisfação do povoargentino pela vitoria das Na-çoes Unidas sobre os países to-taliiarlos".

REUNIDO O GABINETEBUENOS AIRES, 15 (U, P.)Sob a presidência do coronel

Peron, presidente interino daRepublica, o gabinete se reuniudurante 2 • meia hora», Infor-mando-se aos Jornalistas qu«sa tratou de questões relacio-nalta com a reforma agraria.

AMBIENTE "ELE 110-RAL" NO PARANÁ - O sr.Artur Bernardes recebeu deCuritiba o seguinte telegra-ma do sr. Oliveira FrancoSobrinho: "Comunico emi-nente chefe que elementosanti-democr£ticos transfor-maram nosso comicio emLondrina, realizado domin-go, em verdadeiro conflitosangrento. N Vários compa-nheiros nossos estão feridos.Lavro meu protesto perantea opinião nacional diantecias violências perpetradascontra 0 digno povo para-naense"

AMBIENTE "EL EIXO-RAL" EM MINAS - O sr.Tristão da Cunha recebeu deTeofilo Otoni o seguinte te-legrama: "Circulou domingoo primeiro numero do "De-mocrata Jornal" escrito emlinguagem moderada poremfrancamente favorável aobrigadeiro e contrario & di-tadura. Ontem, dia treze,um dos seus redatores, Fran-cisco Aureliano de Souza, íoidispensado e Jo.é Esteves daMeta solicitou demissão porestar assentada a sua tran__ferencia. Ambos trabalha-vam na Estrada liio-Bania.Pedimos catalogar os nomesdas primeiras vitimas, aqui.da ditadura ou seus prepos-tos e levar ao cohhecimentoda imprensa livre dó Rio, afim de denunciii-ío & naçãoo autor de semelhante atoanti-demoerrtico. engenhei-ro Roberval Germano deMedeiros".

O telegrama acima estaassinado pelo dr. Nerval deFigueiredo, diretor de "ONordeste Mineiro", dr. RuiCampos, Sebastião Moura,Geraldo Landi e Onofre Es-tevês Otoni, advogados.drs.Darci de Almeida e PetronioMendes, médicos.

HOMENAGEM A OSOTtIO BOB-BA — Rendendo uma homenagema Osório Borba, o grande jorna-lista que agora vai retornar ao senEstado natal, pira lâ continuar i»campanha democrática que vinhamantendo na imprensa desta capi-tal. a Rnciedüde Amigos da Atn£-rica apresontou suas dr-sporlidns i*um dos seus mais v"brr"sna diri-gentes. lím nome da 8 A. A.falou o dr. Rales Neto, oferecendoa homenagem, discursando em un-guida o homenageado. Além do.general Manuel Rabelo e vano»dl igentes dn S. A. A., nntnva-sua presença do dr. JoRo Ceof"»,dr. Milton Costa Pinto, Br-rgioBuarque de Holanda, Carlos Cas-filhos Cnbral e Tito Tjivio RaMn-na. Foi servido na ocasião umcocktail.

Ultima hora esportivaOS AHiilii>li.liiOi viiNi.li-

HA Al US ÜHUUuAiOS PUHti x 2

BUENOS AIHES, 15 (UniudPress) — O selecionado ;ir-genlino de futebol ventuufacilmente, esta tarde, o "sora-tch" uruguaio pela ('onlajíçi'!ib 6x2. O encontro hoje re»-lizudo foi em disputa tíu "Lu-pa Newton".

Ei*se resultado foi o maiselevado fie todos os encontrosaté hoje- efetuados, pela citaüa

I Copa, desde Í.ÜU. A.tíeiititio» c_ti'ui;u_a.íys0jjg se dd.Hoftlaraiii

í28 ' véí-bá.-tendo a Ài*rai_*t.|.àvencido 12 partidos, (.'llru-guai 7 c 4 empataram.

Os tentos argentinos foramconquistados por Lostau, Ferra-to, Mendes-, Perdeuera e Mar-tino 2. Ortiz e Pal.ero fizeramos "goals" uruguaios.

Os dois selecionados ei.tra-ram em campo assim constitui-dos:.

ÀROKNTINOS — Ogandò,Salomou e Ilodrigues; 1-o'iu.a,Strcinlicl e Uainos; Salvam',Meiuioz. Ferraro, Alartino rLoslau.

URUGUAIOS — Vaz. Sala-.í zar e Arrascaeta; \oung, Uu-raiid « Ca.jiga; Ortiz, ('om..,balero. Riepoph e Zapiraiu

emde

u.Krosaprecn-

_.='ít?ÍS5BNTB "ELEITORAL NOESTADO DO EIO _ o DIÁRIOCARIOCA recebeu o seguinte tele-grama- assinado polo sr. OlegarloUernardes, secretario da UDNTcresopolis: «o sub-delegadftpolicia, o jovem Muniz e.funcionários da Prefeituraderam os exemplares da «f.a-r.i . ,de Teresopolia", que fa. „ „,opa-ganda da candidatura do brigatíél.-io Eduardo Gomes, ameaçando deprisfi. a espancamento, os vende-fr,°r,8, /J0V?1. ? Rt0- a0 conheci--monto do juiz. de Direito da co-mT:,\,«c,T,.0. Trib>-'*al Eleitoral".A P03IÇAO DA IGREJA Z iIgreja está desempenhando um pa-» ltl__.' 1. _*"t?' "° »°m_tttò

•««•T4. doa Umjloa, a*. pr»tíe___i

Assumirá hoje o sr.Georgino Avelino

NATAL 15 (A. N.) _ Che-Rou a esta Capital, por via ae-rea. o novo interventor dof.statlo. sr. Georgino Avelino,qne foi recebido no aeroportodr Pa rua mi rim p0r _.rnnm-numero de autoridades e nos-soas amigns. Em Seguiria, onovo interventor diriglu-rc denutomovel at_ a Vila Poli-Zly,

°n.lc l'e!cht'u cumprirmentos das comissões dn.s Di-re torta Municipais dos Sindi.««tos e dc varias Asso. i;«-_,rs.A transmissão do governo ve-* .v?'""Se"á' a,nanbâ "o P»»àrágS|»n,.nU_, com grande so-

Page 3: ; ATENÇÃO! . . SO 3memoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1945_05266.pdf · 2013-09-11 · Alexei Antonov. dis que acerca da capito_.ção do Japão, é so-mente uma declaração geral

I"_?'

DIÁRIO CARIOCA Rio de Janeiro, Quinta-feira, 16 de Agosto de 1945

m outubro a Conferência dos Chanceleres no Rio0 MINISTRO LEÃO VELOSO CONVIDA?m ministros das Republicas americanasTerá denominação de "Conferência Interameri-cana para a Manutenção da Paz e da Segurançatio Continente" — Dará forma convencionalá Ata de Chapultepec

Na Conferência de Chapul-tepec, o secretario de Estadonorte-americano, naquela épo-ca, sr. Edward Stettinlds, pro-pôs que fos^e realizada no Riode J? neiro. ainda este ano. umareunião dos ministros das Re-lações Exteriores das Republl-cas americanas, a fim de darfcrma convencional ao Ato deChapultepec. Ontem, o embai-xador Leão Veloso, ministrointerino das Relações Exterlo-re% endereçou aos chanceleresamericanos o seguinte convite:

"Conforme ficou acordado<em São Francisco, entre 'oschefes das Delegações amerl-canas que participaram da Con-.erencla das Nações Unidas, umtratado deve ser celebrado en-tre os nossos governos; destina-do a dar forma convencionalao Ato de Chapultepec. A cl-dade do Rio de Janeiro foi in-dicada para sede da Conferen-da, oue se realizará com aque-3e fim e, ao mesmo tempo, fi-cou. confiada ao governo doBrasil a honrosa incumbênciade convidar os governes dasRepublicas irmãs a enviaremrepresentantes a tão lmportan-te reunião. Para desempenhodesse encargo, o senhor presi-dente da Republica acaba deme dar instruções no sentidode transmitir o aludido convi-te a esse governo, com a su-gestão de que a nova conferen-cia se inaugure a 20 de outu-bro próximo sob a denomina-çâo de "Conferência Inter-americana para a Manutençãoda Paz e da Segurança, no Con-íinente". E' o que ora faço,por intermédio de v. ex

favoravelmente o presente con-vite. Ouso esperar que. paramaior brilho e eficiência da re-união, y. ex. a ela compare-cera pessoalmente. Aproveito aoportunidade para reiterar av. ex. cs protestos da minhamais alta consideração, (a)PEDRO LEÃO VELOSO, ml-nistro interino das Relações Ex-teriores".

Homenageado o coronelMarques Porto

Realízou-r.e, ontem, nos sa-lões do Automóvel Clube doRrasil, o almoço oferecido aocoronel medro Marques Porto,diretor de Serviço Medico ilaForça Expedicionária Brasilei-ra, pelos amigos e admirado-res daquele ilustre nvlitar.

Ao agape compareceram, en-tre outras pessoas, os generaisZenobio da Costa e Sousa Hei-reira, o embaixador MurtinnuNobre de Melo, os representan-tes do general-chefe da MirsãoMilitar Americana, e do co-mandante do Batalhão deGuardas e o tenente-coronelmedico T.a'kay, da ComissãoMilitar Mista Brasil-EstadosUnidos.

Durante o almoço fizeramuso da palavra varips orado-res, que enalteceram as quall-dades do homenageado, ten-•do o corouel Marques Portoagradecido, dizendo que con-f.derava. aquela solenidade

com o caráter das homena-gens que derivam de uma fir-me expressão de solidariedade

. . ;i_ idéias comuns na identifica-certo I ção er.treita dos mesmos sen-

1- - - ir ~ mmmmmmmmmmmmmmmmmm^mmmaa^ mmMmi*m»mm,tmmmm»mmm^mWwmwmmmmmtm»mmmmmmm^MmmmWmmmmmwm\tm O povo carioca e o D. N. C.Do atual presidente daquele órgão esperam - semedidas urgentes para apurar a responsabilidadede certas negociatas

O ministro João Alberto, falando aos jornalistas

CRIADAS, PELA POLÍCIA, 'TRIBU-NAS LIVRES' PARA OS COMÍCIOSProibidos os "meetings" nos outros locais — Afirma o sr. João Albertoque, naqueles pontos, os politicos po derão avaliar a popularidade

de que o seu governo acolherá timentos coletivos.

O ministro João Albertoreuniu ontem os jornalistasacreditados junto ao seu gabi-nete, a fim de comunicar-lhesque .resolveu localizar os co-micios nos seguintes pontos dacidade: '

Praça Máua, em frente soTouring Club; Praça 15 de No-vembro, exceto na parte fronte i-riça á Cantareira; Largo da Ca-

do trafego e Por uma sistema-tização de pontos de reunião,nós da policia procuraremosgarantir os oradores e a ordem,dando liberdade á palavra. Alinesses pontos, acrescentou, ospromotores de comidos terão aprova de sua popularidade,porque não é parando o tra-fego das ruas que se atrai opublico, quando se quer defen-

rioca, junto á muralha do Morro j der uma idéia. As sedutoras esde Santo Anton.o; Esplanada do ; cadarias do Municipal de hojeCastelo, junto ao monumento ! Cm diante não ma's constituemde Rio Branco e na Praia doRussel. Estes são os pontos,acentua o sr. João Alberto, quepoderemos chamar "tribunas-livres", onde, por conveniência

O UITANDINHAPETROPOLIS. 12 (Pelo tele-

ícne) — Tomaram-se este ma-i-avilhoso hotel e o formidáveldinamo que o impulsiona comosímbolos dos erros do EstadoNovo. Toda a gente que temalgo a declarar contra os dp-satinos da ditadura no Brasilse apressa ém sentar Quitandt-nha e o sr. Joaquim Rola aobanco dos réus.

Há como que um temor co-letivo em dizer bem do estu-pendo hotel e da magnífica or-ganização que henram a nossaterra e lançam as bases maisfirmes e estáveis para a indus-Tia do turismo em nosra terra.í_té ho;'e só temos visto vozes.strangeiras, as mais ilustres,is mais desinteressadas, opinar.obre Quitandinha. Os brasilei-.os vêem, admiram, gozam, esilenciam. Têm medo de de-por. Têm susto de falar a ver-iade. Esquivam-se de emitir o

:;eu pronunciamento corajosocobre um serviço que, na Eurn-]i& e nos Estados Unidos, nada

em que o supere.Quando no começo deste se-

nulo, o sr. Percival Farquar de-liberou associar o seu destinouo Brasil, notou o genial ho-mem de empresa norte-ameri-oano que em nossa terra fal-iava um sala de visitas para re-neber os estrangeiros que nosprocuravam como turistas, ouque nos buscavam para tratarde negócios. Não dispunhamosde hotéis adequados. Os pou-cos, que havia, eram hospeda-rias portuguesas de péssimogosto, em sua maioria. Enver-ííonhava trazer um estrangeiros fazê-lo descer nas baiucas ml-yeraveis que aqui recebiam o:nome pomposo de hotéis.

Começou o sr. Percival Par-¦luar. logo depois que, unido aosr. Pierson, organizou as duasLights, dó, R.b e São Paulo,; porconstruirÜtòtels nas dúWmè-iropoles. Em Santos fez erigir

"j Hotel Guarujá. E em SâoPaulo Incorporou á sua maqul-na da Brazil Railway a velhaXott&serie Sportman. Trouxeie Londres • Paris, do Carlton> do Savoy. "chefes" de no-neada, para remodelar a cozi-.lha dos dois hotéis nacionais.E no Rio adquiriu o antigo ter-:eno da Ajuda, hoje a Cine-andia, para ali erguer um ho-.ei monumental, quando veio,2m 1912, a guerra balcânica.3U6 pôs a Brazil Railway no_nao. Tudo foi por terra. Oplano do sr. Farquar ficariacemo uma lição para os go-?ernantes do Brasil, se eles sou-bessem o que significa um paísatrair massas de turistas e dehomens de negocio para den-;ro das suas fronteiras, sem terhotéis decentes para agasalha-los.

O Rio e São Paulo sâo, a esse:.-espeito, uma vil tristeza. Há33 anos que não se edlfica umiiotel de envergadura nas duasJidades. Tudo o que possuímos¦i ob«oleto, arcaico e mesqui-iho. Os GuWe, antes do Cen-:enario, se lançaram corajososi iniciativa da industria hote-leira. Então o negocio não era.emunerador. Desanimaram, ehcjé, quando o negocio se apre-;enta sob bases mais reprodu-:ivas. sente-se que o poder pu--heo não os estimula, não osintusiasma. A eles nem aos ou-:ros canltalistas. Querem aprova? Quitandinha, que deve-ra ter «Ido edifieada ne Rio,

ASSIS CHATEAUBR1ANDviva demonstração nao seráessa da apatia do governo fe-deral pelo problema dos gran-dés hotéis na capital do paisV

Aqui se ergueram, nos ülti-mos seis anos, centenas de ar-ranha-çeus por toda a cidade.Mas não'se viu ó poder publi-co anlmoso, dinâmico, á testade um sô empreendimento páradotar o Rio dp$,, dois .qu trêsgrandes hotéis, póf que ele estaesperando, a fim de abrigar amilhares de turistas que, depoisda guerra, virão procurar-nos.Vamcs sacudir pela porta ato-ra dezenas de milhões de doía-res, porque não drpomos dehospedaria para os turistas quequerem conhecer o Brasil, tioílzemos na guerra coisas pri-vadas. üm serviço publico, co-mo um grande hotel, só cogi-tou o sr. Joaquim Rola. e mau-da a verdade dizer, com o con-curso do Interventor flumlnen-sei Assim, se o Rio de Janeironão dispõe de uma .saia de visi-tas, onde receDer os grandeshospedes que nos querem co-nhecer, em contraposição Pe-tropolis ostenta um hotel queé de dar água na boca. '

Desci em Toronto, uma vez,no Royal Hotel, que é reputadoo melhor e o mais rico do lm-perio Britânico. Sua suntuosi-dade nos deslumbra, Pois sal-bam que Quitandinha o deixalonge. Dá-lhe uma poeira ver-tiginosa. Tudo o que Paris,Buenos Aires e Londres têmem matéria de hotel não dápara emular com este. somen-te o Waldorff, de Nova Yorlí.o sobrepuja era riqueza de mar-mores, em luxo de decorações,mas também sem o superar emgraça, em gosto, em feerle eelegância. Não se acredita queum mineiro de S. Domingos aoPrata seja capaz de tanto es-mero no gesto artístico.

Acho-me em Quitandinha,desde hoje pela manhã, e pas-selo deslumbrado nos seus sa-lões, que resplandecem. O quemais me surpreendeu nesta vi-sita a Quitandinha foi encon-trar quase vazios os salões aejogo. Na grande rotunda, ondese alinham as mesas de role- pressão que leva para a Inglata, há agora, á tarde, apenas terra da sua viagem & noss;

organização, para que dessa or-ganização pudesse auferir Pe-tropolis e o Brasil o mais sun-tuoso hotel do orbe latinó-ame-ricano e um dos mais belos econfortáveis dõ mundo. Apenasse pergunta uma coisa: deixou-se de jogar no resto do Brasil?Não.' E, no resto do Brasil, on-de se Joga apareceu um espir-ro de, Quitandinha? Tambémnão. Mas, neste caso, por quese arrojar toda a gente ao ani-quilamento de Quitandinha. seo crime que aqui se perpetra,produziu uma maravilha, parao Brasil, e nos outros lugares,inclusive o Distrito Federal, omesmo crime existe, e continuaexistindo, e dele não se tiroupara a criação e expansão doturismo brasileiro nada, abso-lutamente nada que se pareçacom Isto aqui?

Em Poços de Caldas, o sr.Antônio Carlos pôs 40 mil con-tos do contribuinte para erguerum hotel, que é a terceira par-te deste e um cassino Em Pe-tropolis, o Estado não pôs umcruzeiro nesta obra colossal.Ela se levantou e vive do es-forço prodigioso e frenético deum homem, o qual, podendolevar a vida de milionário des-cansado, luta como um Bria-reu, para dotar a sua pátriade um organismo turístico, co-mo a Argentina, com três vezesos recursos do Brasil, não ou-sou edificar nada de parecido.Em qualquer parte do orbe,quem disser que Quitandinha sefez independente de um em-prestimo do Estado, o seu in-terlocutor pensará que é men-tira. E a verdade é que só porcobardia e que uma matriz deturismo destas não terá encon-traao um apoio decidido dosgovernantes. Governo e oposi-ção tem medo de Quitandinha.E a gloria do sr. Joaquim Rolaé que ele não tem medo doBrasil. Saca, temerário, sobreo nosso futuro.

Convidado a Jantar em casado dr. Alberto de Faria Filho,há dez dias. o marechal Harrisconfiou á esposa daquele meuvelho e caro amigo uma im

j local de comicio. "Para não! Prejudicar quem quer que sejaS — esclarece — resolvi substituirI esse local peia muralha do Largoi da Carioca, onde, se necersario,! mandarei construir um palan-j que, afim de facilitar a tarefa' dos organizadores de comícios".

Afim de evitar interferência• ou disputa de local, frisou o sr.

João Alberto, é necessário queos promotores de tais reuniõesPeçam autorização com 48 horasde antecedência.

Interpelado por um dos jor-nallstas sobre liberdade de pen-famento, o Chefe de Policia es-clarece que nas chamadas "tri-bunas livres" o pensamento nãosofrerá a menor- coação paraassuntos v políticos, ...sociais emesmo religiosos;

A outra interpelação o imV.nistro João Alberto declara queos ex-intregalistas foram anis-tiados como os comunistas, Porisso têm os mesmos direitos dereunião e de palavra, desde quenão .manifestem, é claro, pro-posltos de reviver o próprio ln-tregalismo.

Sobre os acontecimentos deVila Isabel e Madureira, o Che-fe de Policia diz que qualquerconclusão é ainda tumultuaria,efetuadas, vão sendo colhidos

Entretanto, pelas sindican-cias efetuadas, vão sendo colhi-dos elementos capazes de conde-nar os reincidentes, isto é, osque forem encontrados ou iden-tificados como havendo tomadoparte em novas arruaças. In-terpelado ainda sobre a criação

da "policia de choque" na Cen-trai do Brasil, o ministro JoãoAlberto declarou que a Central,a exemplo do Cais do Porto,tem a sua policia interna, po-rém nunca uma "Policia de cho-que" como se pretende fazercrer.

Declarou ainda o ministroJoão Alberto que dentro de umasemana será criada a Delegaciade Economia Popular, a fim deresguardar o publico dos ganan-ciosos. Com e.:se novo departa-mento, os serviços até agoraafetos á Delegacia de Defrauda-ções e Falsificações serão am-plladog c tornar-sc-ão mais efi-cazes.

Ao terminar a sua palestrao sr. João Alberto esclareceuque, já agora, com a "tribunalivro", a policia não pode opor-se ao queremismo. "Ao pro'biro comicio no Municipal — con-cluiu s.s — tive como objetivoprincipal demonstrar que a ro-licia e o governo não eram ospromotores do "queremismo".

Em artigo de ontem demons-trnmos como o carioca é malservido no consumo do café. OKênero que lhe é fornecido peloD. N. C. pertence aos baixostipos, quando lhe poderiam sp«"dados a ingerir cafés finos, doque aquele órgão tem grandesestoques.

Evidentemente, não .se poderesponsabilizar diretamente oatual presidente do D. N. C,sr. Ovidlo de Abreu, pelos êrroae desmandos daquela autar-qula, pois tais erros e tais dea-mandos ja vieram de trás,acumulados pelas diretoriasanteriores. Cabe ao atual pre-sidente mandar apurar tndas

! essas irregularidades que o du-j blico já conhece' e sobre aaj quais tem o seu Juízo formado.

TratámQS, ontem, do caso deMatlas Barbosa. Para ele sedevem voltar as vistas do ar.Ovidlo de Abreu, pois se tratade um escândalo, cujas con: e-quências recaem diretamentesObre a população. É essa &única sacrificada, enquantocertos cavalheiros dela tiramlucros fabulosos

Os torref adores de MatiasBarbosa, conforme acentuámos,têm escritórios e armazéns nes-ta capital. Como ninguém Iriio-ra, Matias Barbosa é uma re-gião fertilíssima, produtora debons cafés. Em vista disso ostorrefadores poderiam oferecerao nosso mercado artigo já pre-parado para o consumo, emcondições vantajosas Tal, po-rém, não se deu, porque aque-Ias firmas preferiram entrarnum entendimento vantajosopara elas com o D, N. C.

Em conseqüência desse en-tendimento, o D. N, C. Corne-ce-lhes mensalmente 10.000 sa-sas de café baixos que, depoisda torrefaqão, são novamenteremetidos ao Rio e entregue»ao consumo. Os cafés finos'Passam então, em troca, paraas reservas do D. N. C.•

' *' *'•',A atual providência do D.

N. C. está no dever de man-dar apurar rigorosamente 6«s«sistema de "trocas", que sflvem favorecer aos negociantesinescrupuiosos. E estes, ¦©assim procedem, é porque nadatemem. Além do prejuízo quetal sistema traz para o consu-midor, ele aoarreta despeja-vultosas. Basta dizer qu_10 000 sacas de café enviada,a Matias Barbosa e depois re-cambiadas ao Rio custam, omcada viagem, 400 cruzeiro*mais ou menos só de gasolina.E estamos numa época de ra.-cionamento do combustível,,quando a população sente afalta de gêneros allmentfMnspor falta de transportes. Ê in-crivei! '

Mais uma vez, apontamos amsr. Ovldio de Abreu esse estadode coisas. Não cremos que a>atual presidente do D. N. C.concorde com tais manobrasque, além de prejudicar os crft-ditos do ónjão que dirige, vêm.afetar o publico, que se vê pri-vado de Inierlr um artigo hom,quando tudo autorizaria o con-trárlo. O sr. Ovldio de Abreutem um nome a zelar O povoespera, portanto, da sua pirta,uma rigorosa sindicância, a fimde que fiquem identificados os>autores dpssas manobras, já,que não hâ mais o. D. I. P.para amparar os exploradoresdo povo e impedir a divulgaçãode escândalos administrativos.

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Os condenados soblivramento condicionalnão podem ser eleitores

BELO HORIZONTE, 15 (Asa-press) — O Tribunal RegionalEleitoral de Minas, decidiuque os condenados sob livra-mento condicional, em virtudede "sursis", não podem alis-tar-Se como eleitores. Decidiu,ainda que os diaristas, interi-nos ou contratados, devem seralistados "ex-offició" enquantoas normalistas de 17 anos,ainda que exerçam o magiste-rio publico, não poderão vo-tar.

CONSTITUINTE, SIM-MAS SEM GETULIOOs lideres democráticos repelem a proposta de Prestes — Querem per-petuar o ditador á custa dos granad eiros do general Góis — Como em1934 — A Nação não admitirá noyas manobras

Entre outras coisas, o Par-tido Ccmunista, ou melhor, osr. Luiz Carlos Prestes, resol-veu, na sessão de encerramen-to de sua primeira reunião pie-naria publica, que não interes-sam eleições presidenciais; queambos os candidatos são impo-pulares; que popular mesmo,neste país, alem do dito sr.Prestes, só existe o ditador ae"tendências democráticas"; e.per fim, pediu por telegrama(sempre o complexo do tele-grama) ao referido ditador quefizesse um ato adicional do atoadicional para transformar as

eleições para presidente da Re-publica em eleições para umaassembléia constituinte.

A proposta causou a maiorestupefação e indignação nosmetos democráticos, — e o DIA-RIO CARIOCA colheu rápida-mente a primeira impressão dealguns dos lideres udenista*.que reproduz a seguir.

De OTÁVIO MANGABElRAsQue ãe eleja a 2 de dezembropróximo, em vez da Câmara edo Conselho Federal de quetrata a finada Constituição de10 de novembro, uma Assem-bléia Nacional Constituinte, é

tudo que pode haver da acon*selhavel. Mas, dadas as cir-cunstancias que são notórias, eatendendo ao estado, aliás,compreensível, de verdadeiraangustia, em que se encontrao país, clamando por novo go»verno, oriundo de voto livre,nao deverá ser considerada se»quer objeto de debate qualquersugestão no sentido de procras-tinar, de qualquer modo. a elei-ção presidencial, já marcada,de modo irrevogável, para c re»ferido dia 2 de dezembro.

(Conclua iu_ fi° yug.))

HOTEL UlTAiMIl. S.

apenasduas mesas ocupadas. Mas emCompensação os cortes de tênis,volley-ball, base-ball, as seçõesde canotagem e hípica formi-gam de gente. A praça de es-portes parece o nosso velhoGermanla, de São Paulo, nosseus dias de esplendor. O Jogoaqui é relegado a um plano ln-,ferior. para, em lugar dele. res-saltarem os esportes, os diver-timentos ao ar livre. Jovens,crianças, velhos derramam-sepelos jardins, cada qual s_exercitando em seu esporte fa-vorito. Baila a satisfação emtodos os rostos. Nada que re-lembre aqui um Cassino, tantaé a espontaneidade nos Jogosinocentes, que fazem a alegriade viver.

Parece incrível que numaterra de tão medíocres Inicia-tivas privadas, em que o capi-talismo privatista se desinte-ressa por completo da indus-tria do turismo, da forma deatrair o estrangeiro ao nossopais, só Quitandinha se hajatransformado em cabeça dtturco do Estado Novo. O Esta-do Novo errou num milhão decoisas, e nas poucas que acer-toa está QuiUs-dlnh»: t*u a

nossaterra:

— "Encontrei no seu pais,disse á marechala do bom tomcarioca, que é Adalglsa Proen-ça de Faria, o marechal daRAF, encontrei no seu pais umhomem que tem fé e que confiano Brasil".

A esposa do anfitrião do che-fe de Comando de Bombardel-ros da RAF permaneceu umminuto Intrigada, Imaginandoquem poderia ser esse crente,no porvir brasileiro, que de talmodo se singularlzava na ima-ginaçáo do grande piloto ln-glês:—ME' o sr. Rola, do HotelQuitandinha, rematou o maré-chal Harris. Ele está preparan-do o Brasil para, dentro de cin-co anos, poderem os senhoreshospedar a legião de turistase homens de negócios que hãode procurar este torrão prlvi-legiado."

O marechal inglês deu ao ba-talhador magnífico o consoloque até' hoje ele está para re-eeber dos seus compatriotas,por quem tanto fez, inclusiveem nossas duas campanhas, daAviação e da Criança.

. OVanscrito d» "OiM js <üa ascíto fis &94___

i 1® |

Empréstimo por debeníures no valor de cem milhões de cruzeiros

SERÁ LANÇADA HOJE A QUARTA PARCELAOE DEZ MILHÕES DE CRUZEIROS

De acordo com as comunicações feitas pela imprensa, será lançada hoje aQUARTA parcela de DEZ MILHÕES DE CRUZEIROS, representada por 10.000 debentu-res de MIL CRUZEIROS cada uma, ficando desde já estabelecida rigorosa prioridade cro-nologica para o* pedidos já feitos e para os novos pretendentes.

As subscrições podem ser feitas na agencia da sociedade no Rio de Janeiro, iAt. Rio Branco n.' 31.1 - 9.° andar (Fone: 42-6190), das 13 4/2 ás 16 hs., ou com o cor-retor sr. Edgard Frederico Hasselmann, á rua da Candelária n.° 19, 2.° andar, sala 24 (Fo-ne: 43-5130). Em S. Paulo, com o corretor sr. Mario Beni, á rua 3 de Dezembro n.° 48,2.9 andar (Fone: 3-6977); em Belo Horizonte, com o sr. Caetano de Vasconcelos, á ruaTupinambás n.0 631, fone: 2-1122.

Petropolis, 16 de agosto de 1945.

HOTEL QUITANDINHA S. A.(a) — Joaquim Roüa (Diretor)(a) — Edgard Frederico Hasselmann (Corretor)

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Page 4: ; ATENÇÃO! . . SO 3memoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1945_05266.pdf · 2013-09-11 · Alexei Antonov. dis que acerca da capito_.ção do Japão, é so-mente uma declaração geral

i— Diário Carioca —-, i8. A. DIAR1U OAítlUUA — Diroioria: Horacio de Carvalho Junlor, presidente; Danton Joblin, secroiano; J B Guimarães, gerentePRAÇA T1RA0ENTE8, 77 - Telefones: Direto: 22 P.USn u 22-1785-Secretaria: .12 5571; Redação: 22 1559; Gerencia: 22-ut!«5l Publicidade: 22 31M8; Oficinas: 22-0824.

Í?T<MH?,? AVULSO-Or? 0,40; aos domingos, Cr$ 0,50. Per avião"Or» U.fil). Assinaturas: anual, OrÇ 00,00; semestral, Cr? 50,00.

a^S^o1?' rT "So Pnulo> r"n Xnvi" do Toledo, 84. 1» andrtel,!40600: Bolo Horizonte, rua da Baía, 910, tel.: 2 0705. Curitibarua Ziimtinha Limo, 220.

A brigadada Central

ANO XVIII 16—\ III—1946 N. 5.268

A nossa opiniãoS^.^1 — *. ¦ *»-+-*¦-*-&- JTJ*-,^,^ ^^^.^^^

O PADRE É Q UEMTEM RAZÃO

OMelando areligiosa.

boletim oficial da praça Mauá, que se edita sob otitulo do tradicional vespertino "A Noite", conti-nua a fazer larga publicidade do ex-bispo deMaura e sua "igreja católica brasileira". Estam-pou ontem com o maior destaque, na sua primei-ra pagina, um telegrama da Agencia Nacional no-sagração pelo ex-prelado de um bispo da nova seita

Nada temos a ver com o Interesse que o vespertino eagencia de propriedade do governo estão demonstrando agora,pela tentativa de desprestigio da religião da imensa maioriade nosso povo, empreendida pelo antigo bispo de Botucatú.Somos um jornal de tendência católica, mas respeitamos to-das as religiões, desde que elas se mantenham dentro dos li-mites da decência e da moral comum. Sc "A Noite" c o órgãode informações do governo querem mesmo fazer propagandada "igreja católica brasileira", isto é lá com a consciência deseus diretores. O que estranhamos é que o boletim da praçaMauá tambem se mostre cioso de reivindicar o papel supe-rior da Igreja Católica na sociedade, para maior prestigio danossa fé tradicional.

Assim é que, numa de suas seções, apareceu ontem umartigo, recheado de citações da Apologctica sem a menor apli-cação "ai cuento", no qual se critica o discurso pronunciadopor ilustre sacerdote mineiro no comicio de Barbacena, ale-gando-sc <uie a Igreja Osve. permanecer acima dos partidos cnão se definiu, nem poderia fazê-lo, por nenhum candidato.

Ora, que a Igreja não deva imiscuir-se em lutas partida-rias, é cel-to. Que ela não deva indicar nenhum candidato aosufrágio de seus fieis, é pacifico. O que não é certo nem paci-fico é que um padre, pela simples circunstancia de ser padre,perca a sua condição de cidadão brasileiro e fique privado deopinar livremente sobre os.problemas políticos do seu tempo.

Para desenvolver a sua tese absurda, o articulista partede uma flagrante inverdade: que o padre Antônio Dutra falou"em nom-; da Igreja". Basta correr os olhos pelo seu discursopara verificar-se a falsidade. O padre Dutra falou como ci-dadão, no pleno gozo de suas prerrogativas, c falou tambemcomo teólogo, no que estava no seu direito. Para os crentes,a teologia é urna ciência corno outra qualquer e não demandao recebimento de ordens para o seu cultivo. Foi como teólogoque o padre. Dutra disse que "nas enciclicas não ha uma sólinha que mande os fieis respeitarem as falsas autoridades eos impo:;!ores" e acrescentou: "Todas as faculdades do go-verno Vargas, diante da moral católica, estão peremptas; logonada lhe devemos cm respeito c obediência".

Foi como católico e especialista na boa doutrina da Igrejaque ele opinou ser insuficiente "em face" da moral católica"O programa üo ?,eneral Dutra, preferindo o do brigadeiro. Nãofoi a Igreja, está claro, mas um sacerdote que opinou assim.Alias, se fossemos atribuir á Igreja responsabilidade pelasatitudes políticas dos padres e dos teólogos, estariamos recla-mando oue a igreja cerceasse os direitos políticos de seus fi-Ihos, o què é contrario justamente á tese defendida na "ANoite", de que a Igreja não deve interferir nos negócios po-liticos.

Por outro lado, convenhamos, se um ilustre sacerdote, decultura invulgar, não é a pessoa indicada para responder ásduvidas dos fieis sobre o exato ponlo de vista aconselhadopela moral católica em cada circunstancia da vida terrena,então quem o será? O ex-bispo de Maura? O ex-capitão LuizCarlos Prestes, que decretou não haver nenhum impedimentopara que um católico ingresse no partido comunista? O "bis-

po" Salomão sagrado ontem cm S. Paulo? O dr. Stelio BuenoGalvão, candidato civil e criminal do bispo excomungado?

Eis a questão!A Igreja não se mete cm política, Mas os padres e fieis

devem meter-se nela, pois, como bons catoliuos, devem lutarpara que o governo, graças á sua incúria, nâo venha a cairnas mãos dos piores inimigos da Igreja. Isso é lógico, é legi-timo e *é pérfeitaíriferite democrático.

O padre é quem tem razão.

Os funcionáriosda Prefeitura

DEPOIS

que a adminis-tração municipal entre-gou a técnicos a orien-taçáo de suas reformas,

as soluções apresentadas vieramsempre prejudicar cs írU is legi-timos direitos dos funcionários.O decreto 1.914, ferindo direi-tos adquirido;, de varias cias-ses, criou unia serie incomehèu-ravel de justes reclamações, ha-vendo neccs:id«de Ue, passadoscinco anos. o prefeito nomeai'uma comissão especial para sa-nar, em definitivo, tais injusti-ças, sálientando-se que as rei-vindicaçõer, ascendem a milha-res de contos.

Novamente a administraçãoacaba de procurar estaoelecerparalelo entre funcionários mu-niclpais e federais; Nada maisjusto. Entretanto, segundo astabelas Já divulgadas pelos jor-nais, vê-se que, novamente, fo-ram postergados os direitos dosservidores municipais.

As diversas carreiras da ad-ministração federal abrangemcinco classes e os municípiosseis. Tudo indicava que a trans-formação deveria ser uniforme,adotando-se, por biise, os atuaisvencimentts municipais. È da-ro que a fusão de classes, paraa transformação de seis paracinco, só. poderia ser feita nasduas ultimas classes, por duasrazões muito simples: 1.°) por-que a promoção á classe finalsempre é feita por merecimen-to, e os da penúltima classe temmais de 5 anos de exercício, nominimo; 2.°) porque respeitariao direito dos atuais servidoresdentro das respectivas classes,e manteria a eauidistancia exiS-tente.

Não foi este. entretanto, ocritério adotado. Vê-se pelastabelas que houve critérios di-ferentes no tratamento dos ser-vidores municipais, deixando-se para trás, os seus direitos,o que, certamente, provocaránovas reclamações. Ainda hntempo para corrigir esses erres.

0 povoquer carne

Quem «ão anuncia seesconde

? OLTA a se falar no pro-blema de fornecimentode carne ao povo, E es-tá aí um problema que

de "afia a proclamada boa von-tade do governo em resolver as;nup^tãe'; fundamentais ligadas jao interesse popular. A popu- jlr.^ão reclama carne para a suaboa alimentação, grandes em-presas continuam fazendo van-tajoso-. fornecimentos para forado país, "benfeitores" conhe-cidos defendem essas empresas

| de qualquer intervenção maisj direta por parte dos órgãos téc-i ricos e nessas manobras o pro-( blema vai ficando sem a so-- lução desejada por todos.I Sabemos muito bem — e Isto

Já se acha largamento provado_ que não há falta de carne noBrasil, como não há falta de: cucar, de gasolina, etc. Mas usaproveitadores da guerra, os

I bem conhecidos homens com o, senso da oportunidade e que pori Irto mesmo ficam á frente de

ricas companhias, concorreml para que a população se torne

sub-dlimentada e assim naonossa concorrer com uma pro-rhtf-lvldade maior para o pro-

, gresso nacional,i' Exige-se esforço de guerra 8

o nosso povo demonstrou amaior coragem, o melhor espi-

i rito de renuncia, a mais sadiaI combatividade e compreensão! nesse sevtido. Mas, agora, ter-I minada a guerra não é justo,j não é humano que o slosan de! "esfoaço de guerra" continue

sendo explorado, não mais emfavor da vitoria das gloriosasNações Unidas e sim em bene-ficio de meia duria cie niiliona-rios nue não sabem colocar ointeresse c)á Pátria aci>ni das

i suas ambições imediatistas.I O problema do fornecimento1 de cárrie n popul-çãò precisa1 ser resolvido imediatamente ei para isto chamamos a atenção, dos responsáveis mais diretos'

para o perieo de querer manterum povo sem o seu «'imento

, básico. O abastecimento do nos-jto mercado irWno * w.CTPrlri »

I náo íe admite mais («-peeiilnrftnom o íftcrificio du pò^o, coin0 *apgus ão povo.

Abrigada

de choque daCentral, sob o coma naodo falso brigadeiroTompson Filho, já en-

trou em ação. Fez a sua estréiaespetacular na gare da estaçãoPedro II. |

Falando, ontem, á Imprensasob os acontecimentos, o sr.João Alberto, chefe dePolicia,declarou que

"na Central naohá, propriamente "Policia deChoque" e. sim, uma organiza-çãn interna porque isso se tor-na necessário nfio só para re»prlmlr furtos, como tambempara evitar depredações e ori-entar o povo". Adiantou o sr. !João Alberto que "aquela c-rga-;nização existe com o conheci-.mento da Policia Civil". !

Ora, o que houve na Central1foi uma inopinada agressão, iUm ato de violência inomina-vel; Se o sr. Tompson Filho,exaltado Integralista, acha quei"so é orientar o povo, imagl-ne-se o que será o resto. Den-tro do ponto de vista do sr.Jo".o Alberto o coronel Alencas-tro Guimarães precisa dar aopublico uma explicação. Mesmonòrqúe o chefe de Policia disseser bem possível que os excessospoderiam tr>r partido "de umou outr0 guarda menos escla-recido". São esses e'emento>que devem ser, então, elimina-dos da organização do "briga-deiro" Tompson.

>f- *Os NovosNavios do Lloyd

BREVEMENTE

aportaráao Rio um dos novosnavios que o Lloyd Bra.sileiro mandou cons-

truir, com urgência, seguindo asugestão de oficiais america-nos assistentes da nossa Mari-nha Mercante. A noticia é tãoalviçc.reira e interessa tão pro-fundamente a nossa economiaque nem vale a pena tratar dopreço da construção dessa uni-dade que vem aumentar a ca-pacidade do nosso poder marl-timo.

E oportuno, entretanto, re-memorar o crime econômicocometido peio Estado Novii em1937. Houve naquela época uniaconcorrência internacional fei-ta pelo Lloyd Brasileiro, paraa aquisição de 12 navios car-gueiros, da qual resultou a vi- jtoria dos estaleiros holandeses.!nn. base de preço por tonelada, |inferior á metade da atuaiconstrução. Por ter sido a con-icorrencia ganha, por um pais!democrático, quer em preços, |condições técnicas c plano definanciamento, fracassando aspropostas dos paises fascistas. IItália e Alemanha, a diretoria 'do Lloyd Brasileiro organizou jir i comissão técnica chefiada'pelo seu próprio secretario, e a imandou á Europa, em. luxuo-sos camarotes do "Augustus",oferecidos, aliás gratuitamente,pela empresa italiana. Era na-turalmehte, mais cômodo e maisagradável vir jar assim do quenos pobres navios mi"tos doLloyd.

O motiv0 invocado para essaV.iajem foi que a concorrência,tinha sido "eliminatória", con-forme entrevista do secretariosubstKuto, publicada num dosr -ssos jornais, informando r.ln-da esse funcionário que a co-missão ia até o outro lado doAtlântico a fim de verificar seos demais construtores porte-riam oferecer melhores condi»ções e vantagens que os esta-leiros holandeses. Q". 0utrosconstrutores eram alemães eitalianos...

Passam-se os tempos e, desurpresa, foi publicado um de-senho de um transatlântico deluxo tipo "Orania", a ser cons-truido na Itália. Em. vez lecargueiros, in se fazer um na-vio de alto luxo...

Depois, surpreendem-se ain-da os meios maritimos com umdecreto-lei abrindo um creditode cerca de três milhões de"reichmark" ouro para custeara construção, na Alemanha, dedois carerueiros-írigorificos, porintermédio da firma HermannStoltz.

No final de contas, nem tran-satlantlco, nem cargueiros. E otemno precioso, vital, para oapressamento da nossa emanei-pação econômica foi se escoan-dj até que a enerra estourou.Que prejuízos formidáveis tive-mos e estornos experimentando,em conseqüência dessa estra-nha orientação, que, na verdade,mais se assemelha a sabotageme qtiintacolunismo, do que mes-mo inépcia e imprevidencia ad-ministrativa !

* *Uma viagem

inútil

O"

Diário Oficial" acabade publicar üma expost-

çao de motivos do mi-nistro da Agricultura,

no sentido de ser designado oavicultor Oliveira Castro paraobservar "in loco", na Repu-blica Argentina, todos os aspec-tos relacionados com a criaçãoe desenvolvimento de palmipe-des naquele pais.

Diz aquele titular que "o Ml-nisterio tem, presentemente,grande interesse em conhecer ias condições em que se vêm |processando na Republica Ar- igentina a técnica no assunto."

Ne"te momento,, em que sefaz necessária unia grande com-pressão das despesas, ein todosos setores da nossa administra-.çãc. parece uni' tanto absurda'essa viagem de recreio de umfrnçíohfriò publico á-Argenti-,na, â custa dos cofres da Na-n?.-» A mpferia não-é de tantaurnrencia, nem iriterVssa- tão di-retamente, pe;o mpiíos agora,aos objetivos de-¦•restauração ,econômica do .Brasil de modoque se torne Indispensável aIda do ir. Castro £ nação doFrpt-a

O *r Ge*uHo Vargas, entr»-tanto, com * jua hsbitual di«-Dlicancia o » sua política d» n&o

PAZ MELANCÓLICAHá perto de 10 anos, um

povo cujas raizes mergulhamnum passado de mais de

6.000 anos"®m e cuja cl-v i 1 i zaçãomilenar lhec o n f e riraum altograu de es-piritualida-de, ingênuae pacífica,se viu ino-pinatíamen-te agredidopor um po-vo brutal,

grosseiro de instintos e quesó absorvera da civilizaçãoocidental a ferocidade agres-sôra e rapinante. Essa agres-são sobreveio precisamentequando o povo chinês come-cava a sair do sono letár-gico, em que o prostrara a in-qualiflcável voracidade dosmercadores ingleses de ópio.

Em vão apelou a China pa-ra seus irmãos do Ociden-te. No seu terrivel egois-mo, as potências desse Oci-dente não viram o perigoque a Humanidade corriaem face daquela agressão.Deixaram-na prosseguir.

Há perto de 6 anos, a po-lítlca de ngressão, de que oJapão dera o primeiro sinale na qual obtivera o primei-ro êxito, atingia seu ápicecom a invasão da Polônia.Os homens do Ocidente tu-do tinham cedido, com aban-dono de todos os princípiosda honra internacional, parasatisfazer a gula do novoagressor. Só diante dos fatosse convenceram de que a Pazé um bem que se ti'2ve de-fender ativamente e que sóse mantém por uma vigi-lancia constante e efetiva,cumprindo punir os agres-sores logo que estes surjam,sejam pequenos ou grrnaesfortes ou fracos os povosagredidos.

A traição de Pearl Har-bour só encontra na Histo-

MAURÍCIO DE MEDEIROSria um paralelo: a da Ita-lia contra a França prostra-da.

Chegamos finalmente a do-minar completamente o ul-timo agressor. Mas a curtade quantos sacrifícios !Milhões de vidas humanas.Incalculáveis riquezas des-truidas. Anos futuros, dian-te tje nossos olhos, para arecuperação material. E la-grimas. apenas lagrimas, pa-ra a snudade dos que foramimolados.

Tão longo e tão martiri-znnte foi esse periodo de lu-tas e de sofrimentos, quanão creio que a Humani.dad-e possa manifestar pelaPaz que volta ao Mundo asexpansões. alacres com queesse acontecimento deveriaser recebido.

Nossos nervos se exauri-ram na Dor. Nossa capacl-dade de emoções se embo-tou no sofrimento. Os va-zios, que se formaram cm tor-no de nós, falam mais fortedo que os sonhos da imagi-nação na construção do mun-do futuro.

Paz triste 1 Paz melanco-lica ! Faz angustiada !Eu, por mim, recebo-a co-

mo um bem alheio, um bem"para os outros, para os quenada pagaram por ela, alemtia parcela què lhes coubena distribuição dos sofri-mentos coletivos; um bempara os que hão de vir, de-pois de mim, para que adefendam ativamente e pos-sam compreender o sacrifi-cio dos que ajudaram a con-quistá-la.

Comecei minha vida numaera em que o mundo, maisisolatio, pensava ter atingi-do as doçuras de ume. pazperpetua, porque não ouviaos gemidos dos que sofriamã distancia. Nos meus ar-roubos e entusiasmos de mo-ço, preguei com veemênciao que chamávamos "guerraa, guerra". Pressentíamos,

nós os mocos de então, na-quele começo do século, queo poder tí* destruição seconcentrando em alguns .pai-ses arrastaria fatalmente aoseu uso. Os homens maduros de então riam-se de nóse continuavam sua corridaaos armamentos, á concen-tração de força de material.Eles nos venceram. Assisti-mos a duas grandes guerras.Na primeira, fomos nós quenos expusemos. Na segundaforam nossos filhos que sesacrificaram.

Hoje, já entrando na ve-lhice, o coração cortado decicatrizes, vemos a Humani-dade festejar de novo a Paz.Náo nos sobra mais entu-siasmo para expansões dealegria. Só nos" resta a foc-çn espiritual para desejar quea Humanidade tenha enfimaprendido e que reíl ta bemno que poce ser uma novaguerra apój as terríveis dèo-cobertas ria Ciência pofkbnas mãos dos homens tãotremendos meios de cwstiui-ção. Resta-nos a ^avacidudede lhes aescrar como seriahorrível que essa mesma Ci-encia tivcôse colocado rasmãos dos prvos agressoresa arma 3oni que o pi.ir emais maldoso de todos elesfoi obrigado a oi.rva.r os joe-Ihos e ren ler-se ! Que meioé esse de res ilver problemasentre os rZrrtças, sa a Ra-9&o pode estar do 'ado oofraco e se o "ortj pede im-por sua vontade, contra aRazão, contra a Moral, con-tra a dignidade humana ?

A Paz desceu soure a Ter-ra. Uma Paz cheia de es-combrps e de lagrima:-,. Tc-unam estas o poder ferti-lizante sobre a alma humanapara fazer compreender r.ushomens que a giu-rra nadaresolve nem constrói de útilnem de perpetuo, su a Paz,que » encerra, não tivéi suasraives bem fundas no senti-mento e na razão.

A opiniãodos leitoresAs cartas para esta seção estão

sujeitas a condensação

LIVROS PARA CRIANÇAS —Uni leitor congratula-se com oDIÁRIO CARIOCA pelos co-mentários publicados em tornodos livros fascistas do professorJoão Barbosa de Morais. Admi-ra-se o leitor de que a admi-nistração permita que as nossascrianças leiam livros dessa or-dem e que os professores se-jam obrigados a adotar nas t:ü-Ias essas obras, tão prejudiciaisá formação democrática da ju-ventude.

OS SUB-ALIMENTADOS DAPOLICIA — O sr. Oscar Sil-va, residente em Maceió, reme-te-nos, com uma carta, umexemplar do "Jornal de Ala-goas", no qual se vé um ar»tigo seu, sob o titulo "Os Sub-Alimentados da Policia". E'realmente espantoso o que osr. Oscar Silva narra no seuartigo. Desse artigo destacamoso seguinte trecho:

"Estou bem assim informadode que o atual comandante da-quela corporação não tem ocul»tado ao governo o flagelo tieseus comandados, mas o gover-no lhe tem mostrado a impossi-biiidade de o Estado aumentar asua despesa com o aumento devencimento da Força.

Pois bem; pecamos daqui nogoverno da União que auxilie onosso Estado, no pagamento anossa Policia, de um ordenadoque pelo nvsnos dê para os seusmembros comerem uma raçãomelhor e não ver os filhos a cho-rar de fome".

CONTRA OS CHAUFFEURS— O sr. Sousa Brasil, residen-te á rua Machado de Assis, re-clama contra certos "chauf-feurs" de praça que a altashoras da noite, se recusam alevar passageiros, Diz o missi-vista que. saindo do Teatro Fe-nix, onde assistira a Convençãoda Cruzada Brasileira de Ci-yismo, precisou ir á rua Soro-caba e que o "chauffeur" ape-sar de estar com o banque cheiode gasolina, declarou que ^ó po-d-eria levá-lo até á altura da rua2 de Julho.

Constituinte, sim - mas sem Getuüo(Conclus5o da 3» pagina)

O entusiasmo com que asmultidões afluem, em toda par-te, aos comícios de propagan-da da candidatura EduardoGemes, é uma prova da ansie-dade com que a Nação desejaser governada, quanto antes,por um presidente eleito. Poroutro lado, um dos candidato!;a Presidência, o general Euri-co Dutra, pediu demissão dapasta da Guerra, para desln-compalibilizar-se, a fim de' po-der' concorrer á elèiçõó náqtie-Ia data. Se hoje a data se ai-teras-e, imediatamente em se-gulda á desineompatibilizaçâo,ficaria evidenciado que o go-verno aguardava apenas a de-missão do ministro, para vi-brar-lhe um golpe.

Eleição de uma AssembléiaConstituinte a 2 de dezembro,muito bem; mas adiP.men'o daeleição, para presidenie da Re-pubiica, eis, no momento, umaafronta, a que não creio a Na-ção jamais se submeter.

De ODILON BRAGA: — To-dos nós apoiamos a idéia darevogação da lei constitucionaln. 9. E' tão patente o seu ca-ráter fascista que não há es-forcos de dialética capazes demascará-lo. Mas o Partido Co-munlsta não quer apenas a suarevogação". Quer mais. Quer.sob o pretexto da convocação deuma Assembléia Constituinte,iludir solenes compi omissos pelogoverno assumidos com a Naçãoe com a opinião continental,compromissos que, aliás, já séacham concretizados em provi-dencias eleitorais de naturezaimperativa. E para que? Parao fim de estender a duraçãodos poderes ignominiosamenteusurpaíos pelo sr. Getúlio Var-gas. E talvez queira muitomais... Quem sabe ? Talvez es-peie tornar possivel a sua re-eleição pelo voto indireto deuma representação nacional, denovo intimidada pelos grana-deiros do general Góis... Mas,isso é de todo impossível. ANação Já esta cansada dessasmanobras. Já não suporta maisa espectatSva de qualquer es •pecie de "continuismo". Bastade fantasias e leviandades. Ogoverno já' abusou parn alem dequalquer conta do direito deafrontar a opinião publica. Nâonue parece crivei que as for-ças armadas venham a permitirque se escarneça, como preten-de o sr. Luiz Carlos Prestes,dos dois candidatos surgidos dos«sus quaSros. para que o Par-tido Comunista ganhe o tempode que necessita para trans-formar-se em forca política pon-dera vel.

Pelo contrario, tudo aconse-lha a que a Nação eleja quanto

¦ ¦ » i^»fc»i *

Festejam a vitoria osamericanos do Rio

Em regosijo pela vitoria con-Ira o Japão a colônia norte-americana desta Capitai orgu-nlzoü uni grande programa defestejos que terão lugar, hoje,ás 14 horas, no Gávea (iollClub.

contrariar os denéjos dos que oadulam, nao leve duvidas em.subscrever a exposição de mo- jtivo-; r'o seu ministro, com otradicional "Autorizado. G. Var- ,gas". |

^inda mais estraniiavei, en-tretãnto, é essa iniciativa doministro da Agricultura, quan- |do se sabe que o sr. ApolonioSales é um dos maiores avicul-tores do Distrito Federal e dev#ientender bem da tècnlc» á»criação d» palmlpedes.

antes, como é do seu ardentedesejo, o sucessor do sr. GetúlioVargas, Se o eleito for o bri-gadeiro, conformo tuuo indicaque será, poderemos estar se-guros de que ele não .só apoia-rá a transformação do Parla-mento em Assembléia Consti"tuintô, mas tudo fará, por igual,para que a- Constituição se.iarapidamente elaborada e satisfaça as mais avançadas'aspira-ções democráticas e sociais' donosso povo. Z;;

De PRADO KELLY:''-^ Esláconfirmada a suspeita publicade que o interesse do PartidoComunista coincidiria com o dosr. Getúlio Vargas, para queeste, afastando o problema dasucessão, continuasse no poder,,nor mais ano e meio, e acnlen-tasse ainda a esperança de vira ser escolhido por snus amigosna Constituinte, para o novoperíodo presidencial. E' umpiíino que não oferece sequero atrativo da novidade. Velhotambem é o argumento de queo povo se desinteressa das elei-ções; pois foi o oue. se apre-sentou em 1937 para motivar ogolpe de Estado. E então, comoagora, todos sabem que ocorreue ocorre o contrario. O que nãointeresse á Nação é ter comoseu chefe o autor e beneficia-rio do Estado Novo, dé tipofascista

Qualquer Congresso eleito

Carta de Sir Arthur Harris ao di-retor do 'DIÁRIO CARIOCA'

O marechal do Ar, sir ArthurHarris, comandante dos bombar-dsiros da RAF, com data de 10 deagosto corrente, enviou u secuin

te en ita ao diretur do DIÁRIO CA-RIOCA:

nesta fase terá forçosamentefunção Constituinte. Aliás, opróprio governo não lha re-cusou,;embora sob as aparênciasde poder de'revisão. Para oParlamento se deslocará, auto-maticamente, h soberania daNação. Não adianta repeti-lc,nem será possivel negá-lo, nasituação presente do país. St.se deseja enterrar, formalmen-te, a Carta de 37 e suas emen-das, convoque o Ditador a Cons-tituinte, sem prejuízo, entre-tanto, cias eleições presiden-ciais já fixadas. Mas, sejamoslógicos. Reconhecida assim ainsubsistencia da Carta de 37,tambem desaparecerá o pretextopara as funções do sr, GatilhoVargas; e, não tendo sido revo-gada a Constituição de 34, fi-cará ainda mais fundamente a

está ainda mais fundamentada ames. em sua primeira entre-vista á imprensa desta capital,sobre a transferencia das atri-buições ex»cutiivas no presiden-te do Supremo Tribunal.

"Prezado sr. dr. Horacio deCarvalho:

Cem as minhas atenciosas san-dnçííes, sirvo-me do presente puramanifestar a v. kxcíb. quanto som-ti o motivo de doença que o mi-sentou do almoço de hoje. na A.B. I., pois desejava pesi5o;i'mé;i-

te oxpressar-lhe o ni ru piirtictíiiirapreço pela homenagem com nuav. excia'. me distinguiu, envidar,-do-me jiara presidir n reunião ctoCube dZ Diretores de Jornais,

Como ja tive ocasião dl afirniHr,o papel ¦ desempenhado pela lm-prensa do Brasil nesta segundaconflagraçS.j mundial foi dos maisdestacados c decisivos para s vi-toria na Europa a muito brerva, cor-fio eu, para o complotn restnb»-lècimèntq da pai no mundo.

A oporlmiidfde quo me foi dndade confraternizar com os represou-tantos dessa Imprensa, diretores *redatores. dos principais jornaisdesta capital, foi para mim um»liiimonagem que multo me desvime-ceu e honrou, o isso porque' vejonessa homenagem mais uma , de-monstraçHo de amizade e apreçj,,para com meu país e para com *Royal Air Force.

Desejo, pois, de maneira mui-to particular, apresentar os mausmslhqres agradecimentos, e os vo-tos quo formulo pelo pronto res-labeleeimetito de v. excia.

Oom os protestos de meu aprt-ço e distinta consideração, (as )— ARTHUR T. HARRIS".

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BOLETIM DO DIA

Eu escrevo ao Brigadeiro¦JOAQUIM DE SALES-

'¦¦¦¦¦--¦ -| Meu caro Bri-adeiro. — Eu li

i seu discursoi.e Barbacena eompreendo seu'egitimo e Justo

ontusiasmo pelosmeus patriclosde Minas. Cadavez que se puser:m contacto com

a g..n»e inu.^anhssa esteja cer-to: lavará a atoa, inuridando-ads consolações no meio das ma-zelas que, nesta hora mesqui-nha, tanto envergonham as.tradições liberais de nossa Pa-tria. Sempre que se dirigir aosmineiros, poderá o Brigadeirodizer, sem fingimento e comsinceridade:

— "Todos podem "decepcionar-me", menos vós, mineirosde Tiradentes, mineiros de Teo-filo Otonil..."

Das nossas soberbas monta-nhas, resguardadas da corrup-ção da hora presente, é que haode rojar aos borbotões as águaslustrais que repurificarão aalma nacional ferida na suaprópria substancia. Minas nàofaltará jamais á sua vocaçãohistórica de ordenança fiel daLiberdade. Ela sabe esperá-lano momento asado, e na suapaciência em conquistá-la resi-de a sua força, e no heroísmoe no sangue de seus inconfl-dentes de todos os tempos upenhor da vitoria, cedo outarde.

¦ • •Nunca me hei de esquecer,

meu caro Brigadeiro, de que aotempo do civillsmo, sentados auma mesa nos achávamos umçrup.i <-!»> amigo» em que so-bressaia uma alta figura do

hermismo militante. Esboceientão uma palavra dizendo:

Meu maior orgulho...E náo pude terminar a írase.

O grande homem levantou-se ede pé, com o semblante trans-formado e iluminado interrom-peu-me dizendo:

Seu maior orgulho é sermineiro! Não conheço no Bra-sü titulo de orgulho maior queo de ser mineiro!...

A eleição presidencial estavaterminada, e em Minas, emtodos os municípios onde opleito correu honesto e livre, avocação de Rui havia sido umaapoteose. No distrito de popu-laçâo mais densa, mais rica emais culta, o clvllismo dera-st»ao luxo de ainda eleger o chefeclvil^sta Irineu Machado porum numero de votos superiorem dobro ao mais sufragadoda chapa oficial. E lutou con-tra o Governo Federal esta-dual e municipal. E o compa-nhelro de chapa tío marechalHermes era o dr. WenceslauBraz, presidente do Estado deMinas...

A situação, a mesmissima si-tuaçào reproduz-se agora, meucaro Brigadeiro, e verá que oresultado será o mesmo e am-da mais brilhante, pois, naque-le tempo, á frente da políticamin.-lra se encontravam os seu»chefes mais conspicuos e ben-quistos, com raizes profunda»em todos os municípios do Es-taoo. E eles viviam na estimae. na amizade de seus conter-raneos que os conheciam comohomens de partido, mas tam-bem, e acima de tudo, comohomens de compostura • dehonra. E hoje?..„ o mou pu-

dor de mineiro impede-me defalar para estabelecer cotejo...

Basta ao Brigadeiro saberque a Minas, que ainda nâopercorreu pessoalmente, é timesma que viu vibrar na Pra-ça Rui Barbosa em Belo Horl-zonte e na Praça do Solar dosAndradas em Barbacena. Aspopulações em peso das duasgrandes cidades, que acorrerampara ouvi-lo e aclamá-lo, sãoa Imagem e representam a von-tade decidida e austera do povomineiro.

Contra essa vontade de fpr*ro nada poderão nem os con-lulos diabólicos de inte. verno-res, dóceis instrumentos na.smãos da ditadura, nem o fa-mulismo dos prefeitos, nem osarreganhos. do queremismo hi-pocrita e cabeçudo e nem ain-da a mão baixa sobre os dl-nh-íiros da União e dos Esta-dos, a serviço do faciosismoimpotente que luta contra umaderrota fatal nas urnas livrescontra os projetos tenebrososdo golpismo ditatorial.

* * •gadeiro, que lhe recorde aquiPernv.ta-me, meu caro B: 1»palavras de Cesario Alvim,Brando mineiro no Império ena Republica:

- Das urnas livres de Minasnao lhe virão dissabor?s...Dessas urnas sairá a LIber»dade empunhada pelas mãoslimpas, pelo pulso forte do Bri-

gadeiro ..Eduardo Gomes, con-qulstada pelas lagrimas, o suore o sangue daqueles qm 8olado do seu chefe, recebem esaberão honrar a herança dosInconfidentes de Ouro Preto edos patriotas rebeldes de SantaLuzia do Rio du Velhai.

Page 5: ; ATENÇÃO! . . SO 3memoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1945_05266.pdf · 2013-09-11 · Alexei Antonov. dis que acerca da capito_.ção do Japão, é so-mente uma declaração geral

DIÁRIO CARIOCA Rio de Janeiro, Quinta-feira, 16 de Agosto de 1945

VÁRIOS FATOS POLÍCIAISAGRESSÕES

Agrediram-se mutuamente no.corredor do prédio n.° 98 da ruado Rezende, onde residem, Jof-fiBsteves Júnior, branco, com 38anos dô idade, comerciaria, ca-sado e Kartarzyna Norvak, denacionalidade polonesa, com 49anos de Idade, casada e domes-tica.

Ambos foram detidos em fia-grnnte e autuados na delegaciado 6.° Distrito Policial.

A MENOR MARINA DEJOLIVEIRA TAVARES, branca,com 16 anos de idade, filha doar. José Antônio Tavares:, re-sidente à rua Itaocara n." 48.por motivo de somenos. ¦ foiagredida por Léa Campos Fran-co, parda, com 18 anos, casa-da, 'e moradora no prédio ti.'71 daquela rua. sofrendo esco-rlaiões no rosto. .

O pai da menor apresentouqueixa ao comissário de serviçona delegacia do 23." DistritoPolicial, que mandou InstaurarInquérito.

FURTOS E ROUBOSO diretor do Instituto Rabelo,

er. Paulo da Cunha Rabelo.-queixou-se ontem ao: comlssfl-rio de serviço na delega"la do15." Distrito Policial, de que,durante a madrugada, depoisde arrombarem uma das janelasdaquele estabelecimento, os la-drOes penetraram no seu lute-rior, carregando da gaveta deum móvel, que também arrom-baram, a importância de CrS1.699,00 e uma máquina de es-crever, avaliada em 1.500 cru-seiros.

Aquela autoridade esteve noloca! e solicitou o compareci-mento dos peritos do Gabinetefie Pesquisas Cientificas.

O capitão do Exército, Henrl-aue Barbosa da Cruz, residente_ rua Siqueira Campos n.» 67

caaa 4, queixou-se às autorida-des do 2." Distrito Policial que.quando viajava no estiibo deum bonde que trafegava pelaavenida Nossa Senhora de Co-pacabana, fora pungueado nanuav c-arteira, coirendo 4 400cruzeiros, em dinheiro, « umapromissória emitida a seu favorpor Aguiar Barbosa da Cruz.na Importância de 15 mil cru-eelros.

O sr. Almfcar Saraiva, bra-sllelro, residente à rua SantaClara n.° 105, apresentou ao co-mlasário Nilo, de serviço na de-legacia do 2.° Distrito Policial,o indivíduo Isidoro Madureira,brasileiro, branco, com 20 anosde idade, domiciliado à rua RealGrandeza n.° 400 casa 5, det-ldoquando, com o auxilio de gram-pos, furtava de um armário docinema Metro, de Copacabana, aimportância de 300 cruzeiros.

O SR. LUÍS DE MOURA,morador à rua Tavares Bastosn.° 29, apartamento 30, quei-xou-se ao comissário Costa Lei-te, de serviço na delegacia do4.° Distrito Policial, de que forafurtado, em seu apartamento,em um relógio de ouro, compulseira do mesmo metal, ava-liados erri 8.000 cruzeiros.

COLHIDOS POR TREMO alfaiate Samuel Ferreira

de Mendonça, branco, com 52anos de idade,. casado, residenteá rua Luis Ferreira n.° 21,quando, distraldamente através-sava a Unha férrea da Lei pol-dlna, na passagem do nivel queliga, a praça das Nações à ruaUranos, foi colhido e morto pelotrem, prefixo S-25, puxado pelalocomotiva n.° 368, conduzidapelo maqulnlsta Leandro daSilva.-Cientificado do ocorrido, es-

teve no local o comissárioEdgard, de serviço na delega-

cia do 20.° Distrito Policial, queprovidenciou a remoção do ca»d.Ver para o necrotério do Ins-tltuto Médico Legal.

Na estação do Engenho deDentro, foi colhido por trem,ontem, à tarde, o operário Lln-dolfo Alves Magalhães, brasi-lelro, branco, casado, com 83anos de idade e residente a ruaPelegri n.° 22, em Realengo.

A vítima que sofreu fraturado crânio, foi recolhido poruma ambulância do Posto Cen-trai de AsslstSncla e conduzido,

I diretamente, para o Hospital dej Pronto Socorro, por ser bastan-! to grave o seu estado.

ACIDENTESí Em sua residência, no morroI de S. Bento n." 52, quando pre-| parava um lampeão a qitense-| ne, a doméstica Julleta Morei-¦ ra de Souza, com 26 anos de

idade, solteira, foi vítima deum acidente, recebendo quel-maduras generalizadas, tendosido socorrida no Hospital Ro-cha Faria

FALECIMENTOCom gula do 6.° Distrito Po-

lidai, foi removido da Casa deSaúde Santa Luzia, sita â ave-nida Mem de Sá, 335, para o ne-croterio do Instituto MédicoLegal, o cadáver de GustavoRosenbaum, brasileiro, casado,comerciado, morador a Traves-

; sa Silva Castro n.° 40, que alii se encontrava internado emvirtude le ferimentos recebidosnum acidente com arma de to-go, na clrcunscrlção do 5.° Dis-trito Policial.

Economia PopularO sr. Paulo Borinelll Slrne,

residente à. rua Io? o Lira n.»157, apartamento 209, denun-ciou ontem, ao comissário An-tunes, de servlç- m. delegaciado 1.° Distrito Policial, o nego-ciante Nestor da Costa Cardo-so, estabelecido com armazém

SUSPENSO O TRAFEGO POR 24 HORASALTERAÇÕES NO RAMAL DE SÃO PAULO,PARA DESOBSTRUÇÃO DA PONTE

OSÓRIO BORBAVIAJA HOJE PARA O

RECuFEO Jornalista Osório Borba par-

te hoje, pelo avião da oarreira,para o Recife.

Vai dirigir o tradicional "Jor-nal Pequeno" de sua terra, e,dessa forma, prosseguir em Per-nambuco a luta que lá mesmoiniciou há tantos. anos e aquisustentou sempre sem desfale-cimentos.

Anti-fasoiata por convioçáo,por temperamento, por vocaçãoirresistível, democrata sem con-tradições nem recuos, OsórioBorba fez um lugar definitivodentro da Imprensa brasileira.

Afastado da luta de super-ficie pelo B tado fascista, deri-vou para a literatura a sua atl-vidade intelectual, e nesta crioutamlbem para si um lugar ln-disputado, sendo atualmentevice-presidente da AssociaçãoBrasileira de Escritores.

Osório Borba vai á sua terrafazer a campanha política e Jor-nalistica de Eduardo Gomes.

Deixará uma grande falta en-tre nos. Mas deixa-nos tambéma certeza de que haverá á fren-te da campanha de opinião pelarecuperação democrática, emPernambuco, uma figura que ahonrará por todos os titulos.

(•) Em virtude dos trabalhosatinentes à substituição da pon-te de Embaú das 4 horas »lodia 18 ás 4 do d!a 19, ficarainterrompida a linha de trem,entre as estações de Valparal-so e Cruzeiro do Sul, adotando-se mala as seguintes modifica-ções: a) Supressão dos exprea-

à rua Humberto de Campos n.°77-A, por estar vendendo cebo-Ias a preço acima do t.abe'adopela Coordenação da Mobiliza-ção Econômica.

Auto AbandonadoO comissário Walter Dantas,

fez rebocar ontem para a Ina-petoria de Veículos, o auto dealuguel, chapa 4-21-04, qué seencontrava abandonado no cru-zamento das ruas D. Roma eCondessa Belmont.

sos pauliUr» SP-1 e SP-2 entreCruzeiro e Valparalso;

b) o expresso paulista SP-2circulará da Estação do Nortea Valparalso;

c) os rápidos paulistas RP-1e RP-2 farão a baldea<:ão deseus passageiros e bagagens,em Ônibus e automóveis emCruzeiro e Valparalso;

d) os trens mistos MP-1,MP-2, SP-3 e SP-4 serão bus-

5—«¦"¦-—-—^—rmi""" ¦' ¦¦*—¦-»""— ¦¦"-in»»»»' i

¦i¦¦¦¦' .'¦M'MÍ

Ipensos em todo o seu percursose) os rápidos paulistas RP 8

o RP-4 terão alteradas para as23,30 a hora de sua partida, eos noturnos paulistas NP-1 <sNP-2 para às 23 horas.

Ainda outras providências fo-ram tomadas, no sentidi- deevitar atrasos nos trens do lei-te, da carne e da Venl.ira.Os trens Cruzeiros não sofre-rão alteração, >

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mmm festa m i/itüUma noite inesquecível em homenagem ao heroísmo das Nações Unidas

» iiHiriiinmiri I i_»»-_m-^_«»m-»---- '

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Apresentação do quadro especial

ErOPEIA DA VITORIATodo o "cast" nama apoteose á No?a Era qne surge

Musica, Cor, Beleza, Alegria e Movimento exaltando o retorno da ?u'MUI_^__H/ _-^ri_flf^

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189 títulos por Cr$ 2.745COM AS SEGUIN TES COMBINAÇÕES»

D« acordo com as informações colhidas p ela Companhia, e sujeitas a postetiwres retifica-ções, constem como sendo portadores dos título s amortizados, os seguintes: »- -

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Sâo Paulo

ADOLPHO ROMANO — Jimdlaf — São Pauloi"RANClSCO F. COSTA — Pres. PrudenteSão PauloPEDRO MIGUEL HADDAD — Salto Grande

São Paulo

S0 TÍTULOS BEANTÔNIO LOPES SOXTuA — Teresina — PiauíABRAO SEKEFF <fc CIA — S. Luiz — MaranhãoJOSí: OSMAR TAVARES — Fortaleza — CearáDR. JAIRO PADILHA — Fortaleza — CearáGAMA & CIA: — Maceió — AlagoasJOÃO SUCUPIRA — Recife - PernambucoHORACIO K. CUNHA FRANCO — Recife —

PernambucoFRANCISCO RAULINO REGO — Salvador —

BaíaMARIO ALVES OLIVEIRA — Mundo Novo —

Baía >ARTHUR 3. A. DINIZ — B. Horizonte — MüiasNICOLAU MUNAIER — Sabará — MinasCASTELAR CARNEIRO — Colatina — Espírito

SantoANIBAL R. PIRES — Petropolis — Est. do RioHILÁRIO COELHO — Niterói — Est. do RioPEDRO HENEINE — Sumidouro — Est. do RioHENRIQUE BASTOS SIL7A — Cap. Federal

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São PauloARNALDO M. OLIVEIRA — Maracaí — Sáo

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Sendo na Capital Federal, Estado do Elo»Davld Chonchol — Capital FederalJulia Alvares Silva — Capital FederalDavld S. Saadi — Capital FederalBco. Nacional Dese.0, p/c/3.° — Cap. FederalLaboratório Phymatosan S/A. — C. FederalJayme P. Gouvêa Ramos — Cap. FederalJúlio d'Almeida M. Costa — Cap. FederalEscola Alberto Torres — Cap. FederalJosé Emmanuel Burle — Cap. FederalStella Schmerling — Cap. FederalCia. Frigorífico N. Iguassú — C. Federai»S/A. Restaurantes Turismo Int. — C. FederaiAmilcar Queiroz Mesquita — Cap. FederalArthur Donato — Cap. FederalEstella Blunk — Cap. FederalBeatriz A. L. Berrado Carneiro — C. FederalSeraphim Mendes — Cap. FederalAntônio Martins Santos — Capital FederalCarlos Autran Dourado — Capital FeedralMiguel S. Leitão — Niterói — Estado do RioJanuário R. Branco — Resende — Estatío do RioDr. Plinlo V. Vasconcellos — Campos — E. RioItajahy Ramos — Santana Japuiba — E. Rio

Espirito Santo e Minas Gerais os seguintes:Pedro S. Aguiar — Cons. Josino — E. do Ri®José O. Truda — Marquês Valença — E. do RiaMaximiliano Bade — Petropolis — E. do RioDr. Plinio V. Vasconcellos — Campos — E. RSoDr. Jaáro Leão — Vitória — Espírito SantoAntônio Cezar Musso — Vitoria — Espirito SantoDalila A. Alvarenga — Cariacica — Esu. SantoFlares Macedo — Alegre — Espírito SantoPedro Cunha, p/s/fa. — Vitoria — Esp. SantoMamede Teixeira Almeida — Calçado — E. Santo]Vera Lúcia Pereira — B. Horizonte — Minas >Paulo Teixeira — Machado — MinasTheodoro Girardi — Pedro Leopoldo — MinasJurawiyr C. Lessa — Juiz de Fora — MinasAntônio Labeca — Paraguassú — MinasJoão Gontijo Machado — Divinópolis — Mina*Francisco Silva Netto — Baependí — MinasAnastas Maraslis — Gov. Valadares — MinasMiguel J. Safe — Conceição M. Dentro — MinasWaldemar Costa p/s/í.° — Barbacena — MinasFrancisco T. Pereira — Bom Sucesso — MinasAntônio Batista F° — Dlv. Carangola — MinasJosé Lopes Palma — Paraísópolis — Mina_Felipe Belíssimo — Uberlândia — Minas ,

1 TÍTULO BE CB$ 6.000,00Ágata Herichsen — Caviuna — Paraná

Até julho de 1945Foram amortizados Cr$ 174.795.000,00

_ relação completa dos titulos amortizados por este sorteio constar*de lista seral que será editada no último dia do corrente mês

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Page 6: ; ATENÇÃO! . . SO 3memoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1945_05266.pdf · 2013-09-11 · Alexei Antonov. dis que acerca da capito_.ção do Japão, é so-mente uma declaração geral

6 Rio de Janeiro, Quinta-feira, 16 de Agosto de 1945 DIÁRIO CARIOCA

MUSICA

UM BOM "RIGOLETTO"Antônio Bento

• Confesso a minha inven-civel antipatia pelo "Rigo-

letto", que considero uma ,, ,... „,,„„.;„...das mai- irregulares óperas &£g&5^^#£de Verdl, embora reconheça

tista capaz de convencer aplatéia, emprestando vida aoseu trabalho. Isso foi íeito

_M-__ÉffiPH___K'»:___Í;^'-:___I__Dr I ____ * _»____«.

que algumasde suas cau-ções desiru-tam de me-recida s i m-patia. Mas, amusicalidadedessa ópera &coisa duvido-sa. O assun-to comporta-ria maior es-planaç ã o seoutra fosse anatureza des-

Limito-mete comentárioapenas a registar que o "Ri-

goletto" agora cantado noTeatro Municipal terminousendo um espetáculo agra-davel nara a grande maioria todas as óperas, os cantoresda platéia, que aplaudiu com elevem ser bons. É certo quemuito calor os principais in- existem pessoas que vão ao

no, que possui, além de tu-do, uma voz generosa. Bru-lio Landi também cantoumuito bem, com o refina-mento de que já dera provano "Barbeiro de Sevilha"._ hoje um excelente tenor,por certo o melhor do elencotrazido este ano ao Rio. Ofato é digno de nota, pois osbons cantores sâo hoje mui-to raros. • Ausentes Gigli eTito Schippa, Bruno Landitorna-se um tenor insul. ti-ttiivéJ, pela sua boa escola.Faz ouvir uma voz matisada,de impostação segura, sendosobretudo agradável no. agu-dos. Mesmo abusando .09planíssimos, fa_tsen.pre va-ler a sua classe. Em quase

terpretes. E a verdade é queesses aplausos íoram mere-cidos. Leonard Warren, par-ticula_mente, esteve brilhan.te. Cantou e representoubem o seu dificil papel,, queassume de fato grande realcese' o interprete possui bom

teatro só para assistir ao"Rigoletto", qualquer queseja o quadro a represeníar.Outras vão apenas para ou-vir os cantores, tal bai.fc.no,tal soprano, ou tal tenor.As que foram para escutarBruno Landi, Warren e Hil-

jogo de cena. Um bufão deve de Reggiaui não perderamser necessariamente um ar- seu tempo.

Nests flagrante vemos a senhora Baby Cerquinho com o sr. Francisco Ro-semburgo (Foto "Sombra ")

VAGAMENTE DEMAISJacinto de Thormes

Este mês de agosto está mesmo intenso em partys, em .festas, bares, em corridas e- "week-euds", mas quanto a con-ferencias e exposições de arte creio que e um dos meses maisfracos, dos fracos 12 meses do ano.

No dia 4 tivemos o cocktail dos viscondes de Camaxlrie,nessa simpática residência da senhora Sequeira.

Depois tivemos o Grande Prêmio "Brasil" com uma por-ção de cavalos correndo atrás de Filon e Leguisamo. NeStstnoite as "boites" da cidade estiveram suportando uma, .mu.-tidão, em meio do "flash" fotográfico, e de todo um barulnode comentários mais ou menos, "perspicazes". , \

Então a senhorita Perla Lucena ofereceu um cocktall, qu.naturalmente foi um sucesso, com a presença dos paulistasque vieram ao Rio para as corridas do Jockey.

Mais tarde essa simpático rapaz que é o sr. Rodolfo urespiconvidou cariocas i paulistas nara um jantar na "boite cioCopacabana.'A senhorita Maria Helena Nobre fez o mesmopouco depois e esses dois jantares íoram os mais alegres, csmais divertidos de toda a temporada.

Sábado 11 a senhorita Flora Morgan Snell realizou unicocktall e deu aos convidados a satisfação de poderem apr.ciar seus últimos quadros. .;

No dia 12 houve o cocktail do sr. e da senhora José C.i_'«tez no qual esteve presente "todo o mundo", E tivemos ain-da a recepção da baronesa de Bonfim, o cocktail da senhoraAimée de Heerln, o cocktail dos embaixadores da Espanha, o"party'' da senhora Baby Cerquinho, o jantar da senhora Ne-nette de Castro, a recepção na Embaixada Americana, o"week-end" na Quitandinha, a entrega'de condecorações naEmbaixada Dominicana, o cocktail em Petropolis do sr. e se-nhora Vicente Galliez e finamente a grande recepção dospríncipes no Palácio Grão Pará. .... ....

E Isso é só. por enquanto. Mas não tivemos uma só ex-posição, uma só conferência realmente importante. ;r

E isso é pena, porque segundo me disseram, arte, de ummodo geral é coisa importante, naturalmente não como oresto, mas lembro dé ter ouvido-falar que conferências servempara alguma coisa.

Vagamente ouvi fala..

* CINEMAS *

JOGO DEADVINHAÇÃO¦ Apresentamos hoje uma si-Ihueta graciosa, que os fre-quentadores de cinema por

certo nãoterão ne-nhu maiij íctil-dade emi ã e nti-ficar.F acili-tandoaindamais' oseu tra-balho,adianta-

¦ ¦¦.¦¦¦¦::¦ 771'OS » Òseu nome é ¦ um- dos cincoseguintes:-,Rasalind Mussehj.Ginger Rogers, i GeraldineFitzgerald, Alexis Smith e,Gail Russel. O leitor dis-póe de 24 horas para des-fazer' as suas ultimas du-vidas, rever detalhes, exami-nar se o perfil é mesmo da-quela que primeiro supôs.Amanhã terá a satisfação deconfirmar a segurança deseus conhecimentos cinema-tográficos ou de verijicnraté onde está a sua memóriavisual sujeita a falhas. Operfil apresentado ontem erao de Ray Milland, protago-nista de "Quando Desceramas trevas", filme da Para-mount.

•ao SEGUNDOS SOBBBTÓQUIO"

____ íi^^^^^^^fc_________^^^^-^s3_^i*_

Van ; JohttBon, um dos heróisde "30 Segundos Sobre Tóquio

UM OASAL QUEVEJA...

PAZ- IN-

"30 Segundos Sobre Tóquio" temcenas idílicas de vara beleza. ascenas românticas da Ted e EllenLawson, figuras que Van Johnson« Phyllis Thaxter vivem encanta-doramente, dificilmente serão «a-quecidás.

O publico feminino se embevece-_ com o elemento romântico cies-se filme, como - acontecerá com amasculino.

Spèncer Trncy vive a figura ira-nressionante do Tenente coronel,hoje general, James H. Doolittle.Robert Walkar também esta noelenco do grund» filme dirigido porMervin La Roy, a quem devemos,por axemplo, "Na Noite do Pas-esdo", « «A Ponte de Wat<_-loo".

Conferênciasi HAROLDO VALAD..Q — Hoje.> As 16,30 horas, na sede do Insti! tuto dos Advogados • sobre "Rio

Branco, advogado do Brasil".

SR. VALFREDO MACHADO —— Hojo, ás 17,30 horas, na As-sociação Crista Feminina, sobro "A

arte do bailado".

PROP. ALCEU AMOROSO LI-MA — Amanha, ás, 17 horas, nasobre-loja da Associação dos Em-pregados no Comercio, sobre "O

livro como fator de intercâmbiocultural".

__.. »"»«^« ¦¦¦» ¦¦ ¦¦"¦'¦¦

Diário RecreativoCLUBE DOS DEMOCRÁTICOS

Dentro de breves dias, vol-tara á atividade o recreativistaLeodgard Rodrigues de Souza,dinâmico e querido diretor defestas do tradicional Clube dosDemocráticos, há varias semanasafastado por motivo de enfer-midade.

ORFEAO PORTUGAL

Está anunciada para a noitede hoje, a assemlbléia geral ex-traordinaria, em .a qual os as-saciados da pujalite agremia-ção da' rua do Senado vão es-colher, o seu novo presidente.O pleito, ao que tudo indica,sèra bem disputado, ofereceu-do oportunidade a cada um pa-ra sufragar o candidato desua preferencia.

TEATROA ESTRÉIA DE AMANHA NO

1 RECREIOEm "Canta, Brasil!.", a estréia

de amanhã, no Recreio, WalterPinto colocou ura "cast" õcgrandes proporções, não faltan-do sequer a presença do _ai_do cinema argentino RobertoGarcia Ramos e a vedeta doTeatro Cassino de Buenos Ai-res: Margarita Dell. Damos aseguir os artistas que, cercadospor famoso conjunto de "girls"argentinas e cariocas, levarão"Canta, Brasil!" ao êxito. Dercy

Gonçalves, Miguel Orrico, OlindaAlves, Pedro Dias, Silva Filho.Alice A__h-.n.beau, DomingosTerras, Paiva Costa, ManuelRocha, Mara Rubia, HumbertoFredy, Marcilia Rodrigues, J.Maia, Cidalia Alves, Marilu"Dantas, Paulo- Celestino, Rai-mundo Campesato; Laine No-velino. e Cáílotto.

A MENTIRA TB <_TRALRoberto Martins é o galã qüe

apresenta guarda-roupa maisvariado.

'¦" ¦¦¦

COISAS : _UB'¦••INGO--Í -; •MODAM

' "A firiura do espetáculo do"queremos", no Rival

O FILME DE HOJES. JÓSE' — "Santa" — Der-

cy Gonçalves.

O CARTAZ DO DIAGINÁSTICO — "Sem rumo",

comedia, ás 16 e 21 horas.SERRADOR - "Colégio in-

terno", comedia, ás 16,20 e 21horas.

FENIX — "Presa poramor", comedia, âs 16 e 21 ho-ras. . -¦

GLORIA — "Papá I-ebo-ward", comedia, ás 16, 20 e 21iioras.

R..VaL' — "Sua Excelência",comedia, às 16,20 e 22 noras.'

JOÃO CAETANO - "Batu-

que no beco", revista, ás 16, 20e 22 horaa.

VOCÊ SABIA

que a atriz Cirène Tostes é no-ra do escritor Renato Viana?

O COMENTÁRIO DANOITE

As coisas lá no Recreio vaoficar pretasi informava entem,á porta do opera, o cenógrafoRaul de Castro •¦ para o GastaoTojeiro. E o Fernando Costaexplicou:

Oj Walter vai apresentar aluz negra.

SOCIAIS—— O Casino Atlântico está

obtendo um grande sucesso comGloria de Warren.

—- Foi realizada ontem arecepção da sra. Francisco'¦.oures

O senhor Raul PedroCortes e senhor* oferecerãobrevemente um cocktall.

A noite da Vitoria naUrca foi de uma animação fo-ra do comum e contou com apresença da sra. Bezanzqnl La-ge.

O senhor Haroldo GarciaBracra vai oferecer brevementeum jantar.

T posto em ívfòhtevldéü, seguirápara aquela - capital, no dia 2Bdo corrente, o sr. José Robertode Macedo Soares, embaixadordo Brasil no Uruguai.FESTAS

Ò CLUBE DE REGATASGUANABARA, depois de ama-nhã, das. 17 ás 20 horas, farárealizar uma reunião dansante.ENTERROS

ANIVERSÁRIOS

Fazem anos lioje:SENHORES: — Ademar Ro-'

cha Arantes; gen. Osvaldo Cor-deiro de Faria; Azevedo Fio.Cléveland Maciel; prof. MozartMonteiro; Moacir MontenegroVargas;, ten. cel. Eugênio doNascimento e José Cícero Dan-tas.

SENHORA: — Cecília' Caro-so de Aguiar.CASAMENTOS

MENU DO DIAPor Saint'Ange' ¦.. ¦

SABONETEVale Quanto Pesa

O SABONETE DAS FAMÍLIAS!A' venda em todo o Brasil

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Omelete com pSo (IV.;W.-'9_

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te, reduta-o 6 Itna pasta, junte osovos batidos; tempere de sal; me-xa muito bem d frife-o como asdemais omeletes.

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ALEGRE, 64-3.° ANDARTelefone : 42-7577

Realiza-se. depois dé amánhâo enlace matrimonial da senho-

i rinha Léa Velòso cie Albuqüer-j qiíe, filha do cfi\. Adalberto Ro-I drigues de Albuquerque e daj sra. Lúcia Velqso de Albuqüer-

que, com o tle. EVahdro Lopesj Carneiro, filho ,do sr, José Al-i ves. Carneiro, já falecido, e da| sra. Jesuiria Lopes Carneiro, oI ato civil terá lugar na resi<len-

cia dos pais da.noiva.O ato religioso reallzar-se-á

âs 16,30 horas, ha igreja daCandeláriaCINEMA INFANTIL

Foram sepultados ontem:No cemitério de. São Fran-

cisco Xavier, ás lo horas, a sra.Ubaldina Eufrasia . de Queir.G-e ás 17 horas; os srs. ¦ ErnestoCorreia de Sá e Benevldes •-»Aderbal Albano prudente.

— No cemitério de São Jo&oBatista, ás 16 horas, a sra. Anado Nascimento Severiano Pi..-beiro e ás 17 horas, a ira. M.<-ria Leopoldina de Melo Fi.aei-redo.MISSAS (

* &-ANTAK

Sopa de aletria.Arroz com galinhaRepolho recheado.Doce de laranja.

* A(1) — OMELETE DE PAO —

Embeba um pedaço de pão em lei-

Diário AstrológicoHOJE, 16 —r- Bom dia para tra-

tar de assunteis jurídicos e fiuan-ceiros e tambejn para viajar.

AaOKTEOKRA'. HOJE. AOLEITOR:

Sozutip. bb possibilidade!! telizea

CARTAZ DO DIA *

J__l&í

•Taraan, ou seja Johnny Woísb-BiiUer, em "Tarzan 8 a» Ama-

Eonas"

;';"Tftrsan" é "Homom*. maaeuto,justiceiro, defendendo contra qual-quer perigo o objeto da sua ado-lac&o lAh! Seria preciso viver-mos em plena selva, afastados doQualquer civiliza.ão, para nos Sn-te>ra__s v_dadeii».monte dosBOaeoB papeis na vidal MaB, infe-Jizmente, isto nSo « possível, ou,pelo menos, um pouco dificil...Temos de nos conformar e conti-nuar vivendo esta nossa existênciadespida de qualquer romantismo...Para quo todos possam invejar"Tarzan" e "Jane", aqui está "Tar-

Ban o as Amazonas" (Tarzan andChe Amazons), a interessantíssima•ventura do herói das Bolvas, aueJohnny

"Woissimillor interpreta tflobem, e que ninda tem no elonco,Brmida Joyce, Jolinny "Boy" Shcí-field, "Chita", Maria Ouspenskaya,Hunry Stcphenson, Don Douglas,Barton MaòLano, Stevo Geray, J._. Kerrigan, Lioney Royco, Shir-7ey 0'Hara.

"Tarzan e as Amazonas" i ooscelonte espetáculo que a KKOí;ADT«'i aprosentiirú a partir ileamanliB. nos cinemas Plaza, Asto-ria, Olinda, Ritz e Start

¦OINELÁNDIA

CAPITÓLIO (PaBsatempo) —"O Julgajnonto Petain" — "JornaisHritartjeos e 1'raiiceae'ç" (com exclu-tividade),

IMPÉRIO — "A Noite Sonha-mos", con) Merle Oberon.

METRO PASSEIO ¦— "30 Segun-dos Sobre • Tóquio" eom SpencorTracy.'ODEON — "O Grande Bruto" e"Cow-Boy Apaixonado", Horário: 2

4.30 — 7 o 9.30 horas.PALAOIO — "As Chaves do Rei-

no" com Gregory Peoek.PATIIÉ' — "Explosivo" e "Tri-

unfo sobre a Dor" com Joel McCreu o Betty Piold...

7 i <i.:ii) le- -rPLAZA -- "Triunfo Stibre a

Dor", copi Joel .i_u tlrea u ButtyPiold. -.-, •',

REX — "Y^dosa" com BetteDavia.

VITORIA •— "Sua Alteza querCasar" com Olivia' do Havilland.

REPUBLICA "Casel-me porEugano".

COPACABANA

AMERICANO — «Asas da Vito-ria" e. "AmigOB até a Morte".

ASTORIA — "Triunfo Sobre aDor" com Joel Mac Crea e BSttyField.

IPANEMA — "Belonave" e "AAventureira"

METRO COPACABANA — "Per-didós num Harem" com Budd Ab-bott e Lou Costello.

PIRAJA' — "E as Chuvas Che-garam".

RITZ _ «Cm Lirio na Orais"com Ray Milland.

RIAN — "A Véspera de SanMarcos".

ROXI — "Sua Alteza QuerCasar" com Olivia de Havilland.

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CARIOCA — "Sua Alteza QuerCasar" com Olivia de Havilland.

AMERICA — "O Prisioneiro dei-enda".

METRO TIJUCA — "A Felicida-de vem Depois".

OLINDA — "Triunfo Sobre aDor" com Joel McOrea 6 BettyFiold.

STAR — "Triunfo Sobre aI Dor" com Joel McCrea e Betty

— "B as-Chuvas Chi- Field.! HADDOCK LOBO — «A CançSo"O M_ Boi Mor- | j0 Deserto".

BANDEIRA — "Duvida".EDISON — "Bufalo B"l".GRAJAU" — "Quatro Moças num

Jeep".GUANABARA — "Morremos ao

Fa-

CENTRO-

COLONIAL — "Goyescas" e "0Amor Nasceu".

D. PEDRO — "Lily a Teimosa",e "Barragem de Fogo".

ELDORADO.í— "Uma Asa e UmaPrece". ,

FLORIANOgaram".

IDEAL —rpu".

ÍRIS — 'lia".

LAPA — "Melodias da America"e "Mantendo Ordem",

MEM DE SA' — "A Sereia das i Amanhecer" e "üm ParecidoSalvas" e "O Seis de Phus". I tal"

MARACANÃ -'"O Conde deMonte (.rlçto".

CATUMBI — HOs IrmSus Cor-aos" e '<'Cavaleiros da Policia Mon-tada".

GUARANI — "Insuspeitos" e"Submarino Suicídfc".

RIO BRANCO — "A Preferida" e"Ninguein Escapa.'.* ao Castigo".

(OSjNTRAL.

TODOS OS SANTOS — "GenteHonesta" c "Oacadora de Msri-do".

MASCIOTE -£ «Até a Vista Que-rida" e "Do Fundo da Noite".

MEIEJT. |— «Na Noite do Passa-do" e "0 Orima do Fantasma".

ALFA — "O Anel da Morte" e"O Clube dos "Inqcenté. .

COLISEU — "Dois Contra •Mundol e "Quando a Neve Tornara Cair".

PARA TOPOS — "Um Assassi-no dp Luvas" e "Amazona dosAres",

BEIJA-FLOI. — "Viva alia".

QUINTINO .- "De -Todo oraçSo" e "A Pérola Negra".

PIEDADE —-«Duvida'!.MODERNO . "A Bomba".MODELO P "A-Quadrilha

ou nSo, de i.oje„ com horas » nu-meros promissores para os- leitoresaasddog em quaisquer dia. mês •ano doa períodos abaixo.

PARAOg NASCIDOS

ENTRE 23 DB DEZEMBRO B20 DE JANEIRO: — Dia sem ex-pressão, muito trabalho e poucoresultado. 10, 16 e 23; 82, 88 6 9-(hs. e ns.)

ENTRE 21 DE JANEIRO E 18 DEFEVEREIRO — Desejos insatls-feitos, ansiedade e pequenos pre-juizos. 8, 10 e 12; 80, 91 e 9?..(hs. e ns.)

ENTRE 19 DE FEVEREIRO. E20 DE MARÇO:' — Dia de pe-quenas possibilidades, contráriosaos. negócios de transportes. 13,15'e 23; 49, G8 e 77. (hs. e. ns.)

ENTRE 21 DE MARCO E 20 DEABRIL — Resoluções judiciariaspendentes e lucros para advogados.'4, 5 e 6: 77, 78 e 67. (hs. sns.)

ENTRE 21 DE ABRIL E 20 DEMAIO — Nao precipite os acon-tecimantos no seu lar ou nos ne-gocios. As suas deliberações se-íSo venturosas, depois de amadu-recidas. 11, 14 e 17; 88, 41 e 44.(hs. e ns.)

Serão celebradas^ hoje.:A's 9 horas, do. sr. -Samuel

Àngel'^. na igreja'de Sao Tia-go de Inhaúma.

Na Catedral, ás 11 horas,do sr. Severino Blutemuller.

A's 11 horas, na Candeia-ria da. sra. Maria: do CarmoVidigal de São Payo.

—..„_ 10,30 horas, na Igrejade Sáo Francisco de Paula, dosr.' Genaro Ponte) Souza.

• -*¦ '] '' ¦'-..71 /

ExposiçõesLEVINO ANZERBjS, ii'o SalSo

Laubisch-Hirth, 4 ri|a dp Ouvi-dor.

GUINART, no Museu 'Nacional

de Belas Artes.FRANOE DUPATT, no Instituía

de Arquitetos do Brasil.FRANCTSCA AZEVEDO LEXO,

no Palace Hotel.

GRAVURAS DE PICASSO e o_tros pintores modernos, na Gale=ria Askanasy.

ALIPIO JARAMILLO GIRALDO.colombiano, na A.-j B. I.

TEMPORADA LÍRICA"Mignon", amanha, ás 21 h«"

j raB, em 4« recita-'de gala, omJenne, Tourel e Charle Kullmán.

"Rigoletto", sábado, ás 21 ho-ras, com Loònnrd Warren, BrunoLaudl o Hilde Riggiani.'-'"Tannhausér", domingo pro-ximu, om vesperal.

ConcertosARNALDO ESTRELA, pianista,

18 do corrente, 6s 21 horas, na A.B. I.

ASS\ MUSICAL PRO-JUVEN-TUDE, 19 do corrente, ás 16

A Üm de aSSU^ir p S.eu novo | horas, na'E. N. de Musica.

NA A. B. I.

Realiza-se domlpgo, ás 10 ho-ras, na A.B.I., a sessãp ciile-matograílea lpfáhtil tjelicadaaos filhos de seus associados.HOMENAGENS

SR. JACI MONTEÍRO t- Comemorando o jubueu taquigra-fico do sr. Jaci MoRtefro, an-tigo chefe de Taqu}pírafla daCâmara dos Peputaaoç, seuscolegas e amigos Jhe oferecerãoum almoço hoje, _s 12 horas, noAutomóvel Clube, As Udesõespoderão ser recebidas nõ Pala-cio Monroe (J;.° andar),'4even-do os interessados prqcurar osr. Sanchez. ,diplomáticas;

'A EsplB da Arge-

Fo-

Co-

Hitler".MA-UREIRA

partist«s". '

•I. di>

Desde que

METRÓPOLE — "Tradição Ar-tistic.a" e «O Inforno Verde".

PARTSIENSE — «Você jâ íoi feBaliie." eom o Pato Donald e Au-rora Miranda. Dependo colorido.deWalt Disney.

POPULAR — "Arenas _m Co-raçSo Solitário"líoriò".

PEIMOK -» -Axtttir* ¦

a "O Mistério do

'¦? V_ov- "StísttK."

S. CRISTOViO — 'Tor En-quanto Querida".

POLITEAMA — '-A EspiS, daArgélia".

JOVIAL — "A Bomba".TIJÜOA — "Tundra" a "Um Pa-

recido Fatal".VELO — "MissSo em. Moscou". •VILA ISABEL — "Trsdiçfco A_-

xísiiat" t "2str&ds, ás Horte ._?OLC — c3jife_ií.".

(LEOPOLDINA)

SANTA HELENA — "-A-s Mura-lhas de Jerico".

ROSÁRIO — "Endereço Desço-nhecido".

RAMOS —grento".

PARAÍSO -ca".

ORIENTE -a - America".

TENHA '—

SANTAStrogof. .

«Crepúsculo San-

"Bonita como Nun-

¦ "Vieram Dinamitar

'Assim é' a Gloria".CECÍLIA — "Miguel

-v-3-

XLEA DO -OVBKSABOS

ITÃMAK — _íifo_ o i£*g{,Xitã*. * "o Dr*f_io lT«ew|*'o

8$. W,

ENTRE 21 DE MAIO E 20. DEJUNHO: -7— Atividade, preocupa-ção com negócios, decepçfles e ma-guas. 10., 11 e 12; 19, 20 e 21.(hs. e ns.)

ENTRE 21 DE JUNHO E 22 DEJULHO: — Possibilidades de via-gens felizes. A tarde será con-traditoria com desharnionia nolar. Seu pensamento favorito de-vo ser o "sucesso". 9, 10 e 12; 88,37 o 58. (hs. e ns.;

ENTRE 28 DE JULHO E 25DE AGOSTO: — Contratos van-tajosos e lucros inesperados. 11, 148 17; 88, 41 e 44. (hs. e ns.)

ENTRE 24 DE AGOSTO E 22DE SETEMBRO: — Perturba-çfles, sede de honras e de comquista.10, 21 «- 23; 12, 32 e 91, (hs.e ns.)

ENTRE 23 DE SETEMBRO E22 DE OUTUBRO: — Boas pos-sibilidades sociais e encontros fe-lizes. 18, 20-e 22; 23, 84 e 44.(hs. e ns.)

ENTRE 23 DE OUTUBRO E 22DE NOVEMBRO: — Inquietude,indisposição: a tarde será- ventu-rosa: conquistas sociais e encon-tros felisea. 14, 19 a 20;" 41, 46 e56. (bs. o _.) . , . /.. ,

ENTRE 23 DE NOVEMBRO SSi DE DEZEMBRO: — Saiisfa-

èt ô_ intims • aoVas -missões. IS, S8I* 17; 13. __ «34. <(fe». a __J>,

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_i l__l______^B ___IS ¦' w_3^^________-_$'^_£_i_i_l__%__B ________8^_____B8_H_____Í___f__l___ ¦ __¦? T "u*"-^- ¦'«&^ra_____*:__i____IB:. .. B_________________E& _á3w"^^_______¦_-¦ 55B5e " •- -WBBBmítowBB

_^^_^^-^Sf»í_5 ¦ " Chaplin conhecnum "party ceu esta jovemdo-a para toma. pa^num no^' «T" ^ ao7a estro'a- "««'dan-Marylta Nash nascí- 1,1. ^Ífe ^uo.est4 "rodando . Ela és_ia_**«5ê_S _5_ss¦*¦___. _

«aísfc-ito listeeobiásftEi ¦

Page 7: ; ATENÇÃO! . . SO 3memoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1945_05266.pdf · 2013-09-11 · Alexei Antonov. dis que acerca da capito_.ção do Japão, é so-mente uma declaração geral

DIÁRIO CARIOCA Rio de Janeiro^Quinta-feira, 16 de Agosto de 194b

GRANDE BAILE DA VITORIA NO "GRILL" DA URCAÁ meia-noite apresentação da "Epopéia da Vi-toria", em homenagem ás Nações Unidas — Co-mo transcorreu a estréia de Rosina de Rimini

Rosina de Rimini, a voz daprópria juventude na esplen-dente beleza de uma caricia so-nora prende de novo na sua

alegria envolvente os "habi-túes" do "grill" da Urca. E porsingular coincidência a estréiade Rosina de Rimini marcou

___^tW_Í^_l__^^^_^^____HK i ___J_________^f_____!_! ____»______f_______T •^SSEa^^mo^BmmW^^^S^mmmim^mí

Wh dB-_™_re?_'*M______-__M_ff »"$É$< ^^_kBí

WC.^WÊmmWBÊlmmmWMÍ • . TOjtfo mesmo "show" em que estreou Rosina de Ri-mini foi prestada pela Urca empolgante homena-geni ás Nações Unidas, constituida de um desfiledas Bandeiras Aliadas, do qual esta foto é ex-

pressiyo flagrante

nessa noite de sucesso o gran-de acontecimento da paz quevoltou ao mundo com a rendi-ção incondicional do Japão,acontecimento que a Urca fes-tejou com apresentação de uniaapoteose ás Nações Unidas, com-pletando assim as galas deuma noite realmente memora-vel. E isso foi apenas o iniciode uma epopéia que assinalaráno "grill" da Urca o triunfofinal das forças aliadas namaior guerra de todos os tem-pos, porque, amanhã, teremosali o "Baile da Paz".

Será esse sem duvida um dosfatos de maior repercussão nosanais do mundanismo carioca,pois, o "Baile da Paz" traduz*-rã na sua imponência e no seubrilhantismo o "climax" deuma alegria irrefreável, de umaalegria que toda a Humanidadedesde muito vem sopltando nosanseios reprimidos de uma jus-ta expansão.

Fixados os preços maxi-mos dos fios de rayon

Executiva Tex-a seguinte ta-

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Av. Rio Branco, 108-5.°sal. 501

Fone 42-7121 — Cons. comhora marcada.

A Comissãotil determinoubela, para o fornecimento dt»fios de "rayon" na capitalpaulista, posto no domicilio

oU estação do consumidor:Preços por Kg. em meadas

ou tortas — Até 45 deniers,Cr$-tí2,00; 60 deniers, Cr$ 59,00;76 a 80 deniers, Cr$ 52,00; 1ÜOdeniers, Cr$ 47,00; 120 denie-rs, Cr$ 45,00; 150 deniersCrf 44,00: 200 deniers, .....oCr$ 42,00; 275 deniersCr$ 39,00; de 300 deniers pa-ra mais, Cr$ 38,00.

Preços por K„. em comicaisou rocas — Até 45 deniers,Cr$ 65,00; 60 deniers,Cr$ 62,00; 75 a 80 deniers, ..Cr$ 55,00; 100 deniers, ....Cr$ 49,00; 120 deniers ....(_r$ 47,00; 150 deniers, .......Cr$ 46,00; 200 deniers,CrS 43,50; 275 deniersCr$ 40,50; de 300 deniers paramais, Cr$39.00.

Determinou ainda as seguin-tes majorações dos preços ta-belados; a) — Cr$ 1,00 porquilogramo de.fio fosco ou opa-co; b) — Cr$ 1,00 por quilo-gramo de fio engomado, emmeadas ou tortas. Alem des-

Ttis. «'__•__'_au i íia^&i»B-SS3

V_DM'2:3O'5»7;3õ'.0W:

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PA TELA/GLORIOSO/

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sas, nenhuma majoração dospreços tabelados, seja a quetitulo fôr, será permitida semprevia autorização da Comis-são Executiva Têxtil. Esta ta-bela entrará em vigor desde1.° de agosto corrente.

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DOB DA PREFEITURAClinica Geral — V. ürinarias

Rua General üal(.well. 310Tel. 22-0222 — Dás 17 ás 19

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Entrando no seu 50.® ano de atívida-

ie,» Sul America pode orgulhar-se do

erabalhp j_ realizado. Fundada para

garaníir, através do seguro de vida,

$ tranqüilidade do lar e o futuro de

mus segurados, a Sul America já pa-

gou,,a estes ou a seus herdeiros, uma

quantia superior a 650 milhões de

cruzeiros. Milhares e milhares de

apólices já foram pagas pela Sul

America, num prazo médio de 24

horas após o recebimento das provasde falecimento do segurado ou após

o vencimento do seu seguro dotaiisso representa, _ média de 5 pessoa?por família beneficiada, um servi-

ço valioso prestado a uma populaçãoquase igual _ do maior porto ex-

portador de café em todo o mundosSantos. Hoje, mais de 180.000 pes-soas confiam à Sul America o seue o futuro dos seus. Faça o mesmo.Um agente da Sul America está àsua disposição para, sem compro-misso, mostrar-lhe qual o tipo deseguro mais adequado a seu caso.

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A SUL AMERICA - 'C. POSTAI, m - «IOQueira enviar-ma um folheta eom imformmtooaBÓbre o segura.

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ReuniõesINSTITUTO DOS ADVOGADOS

Realizar-se-á,, hoje, ás 20 horas,a sessão ordinária do Insti-tuto dos Advogados. Acham-,se inscrito. pare t»\t.t .ne>hora do expediente o<s srs. Temis-tocles Brandão Cavalcanti sobre

"O Direito de iniciativa dos prole-tos da lei. OolaboraçSo dos Técni-cos na obra', legislativa" e OscaffMartins Gomes, presidente do Insti-•tuto dos Advogados do Paran*, so-bre "O mandado da Segurança ._-•Futura Constituição".

CLUBE DE ENGENHARIA¦ —O Conselho Diretor do Clube _•>Eneertharia re__ir-s8-4 em sossSoordinária, hoje, âs 17,30 aors»,para tratar assuntos de interesse je-ral. •

SOCIEDADE DE OBSTETRI-CIA E GINECOLOGIA DO BRA-SIL Foi empoBsada a seguintediretoria, que regera os destinos

desta sociedade no laienio 1945"1946:

Presidente — Nune, de Andra»de Magalhães; Io vice-presidente.

Cláudio Goulart de Andrade; 3?vice-presidente: — Otávio de So_«za; secretario geral: — Ivan.deOliveira Figueiredo; Io secretario:

Murilo Queiroz de 3arros; Z""secretario: — Humbsrto . de-. Frá_-ja Faria; tesoureiro: — Luir. No-vais; bibliotecário: — Mario Sphll-ler de Souza e diretor do museu:

Henrique Duelt.Com., de Obstetrícia: — Ei. __.

Horta Barboza; Jorge de Rezendee Fausto Cardoso.

Comissão de Ginecologia: —¦ ...Tavares de Souza; Silvio Lemgn_-ber e J. P. Maia Bittencourt.

Com.: de Policia: — Jorge Saa-t'Ana; Otacilio Rolindo « Gui-lherme Serrano.

— A .ACADEMIA NACIONALDE MEDICINA reune-se, hoje, enasessão ordinária, ás 20 horas.

I PARTE: — Discussão de sa-gestões a reforma dos Estatutos«' do Regimento interno.

TI PARTE: —Ia.' Mainas estra-numerárias, pelo acadenüco An_i.l-do dè Morais; b) Penicilina nás in-¦feccÕeB ürinarias, pelo academicí)Estelita Lins, e

e) — O revestimento da superfí-cie cruenta parietal nu pneumo-

tórax extra-pleural, pelo academí-co Aresky Amorim.

Anunciar é aumentaros negócios

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&&M*>ZMOURA

III3HIDISSOLVENTE t)0ÁCIDO ÚRICO E AN-TISSEPTICO URINARIO

A' PRAÇA

A firma Souza Vasconcelos ' &

Cia., Ltd., estabelecidos á rua Se--nador Dantas n. 20, salaR 1204]6,Rio de Janeiro, distribuidores exclu-aiva dos aparelhos RAC (Retifi-cador do Ar para Carburadores),avipa a seus distintos fregueses eamigos, que o sr. Teodomiro BrumInácio nSo está absolutamente au-torizado a fazer quaisquer.'espe-cie de propaganda dos referidosaparelhos, e muito monos a vendados mesmos, sendo, portanto, pas-aiveis_ de responsabilidade judicial,inclusive busca o apreensão, a3transações comerciais efetivadas

som o aludido senhor, referentes ao_aparelhos RAC.

SOUZA, VASCONCELOS &. CIA. LTDA.

Page 8: ; ATENÇÃO! . . SO 3memoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1945_05266.pdf · 2013-09-11 · Alexei Antonov. dis que acerca da capito_.ção do Japão, é so-mente uma declaração geral

sNOTICIAS DOS ESTADOS

O DRAMA DE UM RUSSO QÜE FOIESPANCADO POR NÃO SER BOBOPreferem importar extrato de café ao café —Operários suspensos por terem participado decomícios — Ladrões que trocam tecidos por ma-deira — O interventor faltou ao compromisso— Petróleo brasileiro para exame nos EE. UU.

Rio de Janeiro, Quinta-ieira. 16 de Agosto de 194S

DRAMA DE UM RUSSO —Drusso lanchei Okerman. denacionadidade russa, residente& rua Teodoro Sampaio 2.797.em s. Paulo, com negocio de sa-patos, vendeu há tempos um!par de calçados ao cabo do des- Itacamento policial de Pinhei-rus. Decorridos alguns meses, |quando o calçado já estava oas-tante gasto, o militar voltou apr-curar o rurso a fim de obterum novo par de sapatos emtroca do velho. Como não po- idia deixar de ser, o negociantese opôs, sendo então preso econduzido á presença do suh-delegado local que tentou con-vencê-lo de que deveria trocar-os sapatc- novos pelos velhos. .Persistindo na negativa, orus-o foi espancado impiedosa-!mente. Posteriormente a viti-:ma dirigiu-se & Policia Central,!que instaurou inquérito, a fimde apurar as ai&Mtrariedades Idas referidas autoridades poli- Iciaia. I

PODER ABUSIVO — O pro-prietario da Fabrica de Tecidos5 ata Elisa, de Fortaleza, ar-bitrariamente, vem proibindo aparticipação de seus operáriosna política local. Chegou ao,ponto de proibir a presença aos ioperários nos comicios realiza-dos domingo passado nos bair-ros proletários, punindo trêsoperários com a suspensão por15 dias, tendo ameaçado despe-di-los no caso de reincidência.

MADEIRA POR TECIDOS —Uma firma seguradora de Sal-vador, ao abrir uma das caixasqua deveria conter fazenda,vinda pelo "Itaguassú". invésde tecidos encontrou tubos decobre e pedaços de madeira —Outra má noticia foi o aumen-to de 25% nas passagens danavegação bahiana, desde on-tem.

PREFEREM O EXTRATODE CAFÉ — Fo! debatida naSociedade Rural Brasileirade Sáo Paulo, a quês-fcão da industrialização docaíé, sendo revelado que mui-tos paises estrangeiros se inte-ressam mais pela importação doextrato de café, do que pelacompra do gr&o.

FALTOU AO COMPROMIS-SO - "A Nação", de Blurae-nau, afirma que o interventorfederal em Santa Catarina fat-tou ao compromisso assumido

com os madelreiros do Vale doIt.Jaí para que a estrada deferro possa conduzir as madei-ras que e"tão encalhadas noRio do Sul, prejudicando gran-demente o comercio local. Aestrada está encontrando difi-eu Idades para empregar ferro-viários, visto pagar ridículosordenados.

HERÓIS DA VITORIA —Três importantes ruas de Be-lém receberão, em homenagemao que fizeram pela vitoria dasNações Unidas, o nome de "Pre-sidente Roosevelt", "FEB" e"FOB".

PRESENTE DE S. PAULO -O general norte-americano iraEeaker, em sua recente visita,recebeu do Interventor paulis-ta uma saca de 60 quilos de ca-fé tino santos, como presentede.São Paulo. Os norte-ameri-canos apreciam multo o cafébrasileiro.

BELO GESTO , — Em Per-nambuco, Raimundo Ferreira,livreiro de Caruorá, estandocom o filho gravemente enfer-mo, já desenganado, telegra-fou ao comandante da 2.» ZonaAérea, brigadeiro Ajalmar Mas-carenhas, alegando falta demeios para conduzir a criançapara a capital. Imediatamenteaquela autoridade destacou umavião de caça para buscar odoente, que assim foi hospita-lizado.

CURSOS JURÍDICOS — Foiconcorridamenté fe"tejada p°laAssociação dos Juristas do Es-plrito santo, a data da funda-çao dos Cursos Jurídicos noBrasil.

OS PATRÕES NEGAM —Processa.se em Fortaleza, m-censo movimento dos trabalha-dores locais, para conseguir au-mento de salários, comercia-rios, alfaiates, trabalhadores naindustria têxtil e de constru-ção civil, numa base media rie40% reivindicam, sob as in-transigência* dos empregado-res.

I EXAME DO PETRÓLEO| BRASILEIRO — Seguirão de. Salvador, a bordo do navio sue-

co "Norruna", 200 tambores riepetróleo de Lobato, para exameem laboratórios norte-america-nos.

DIÁRIO CARIOCA

Fachada, iluminada e en f eitada, do Centro ChinêsESTA É SOBRETUDO A VITORIA DOESPIRITO DA VELHA CHINA0 Centro Chinês recepcionou, ontem, os sews as-seciados — Uma mensagem aos chineses deoutros Estados

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AUMENTO PARA OS PRO-! FESSORES - Está nó Conse-

lho Administrativo de S. Pau-lo um projeto de elevação aosvencimentos dos professores «criação de seis novos eolegioaha capital paulista.

"SEMANA EUCLIDIANA" —S José do Rio Pardo, S. Pau-lo, como nos anos anteriores,comemora a "Semana EuCidia-na", em homenagem ao autorde "Os Sertões".

CASAS PARA OS SERVY-DORES PUBLTCOS — O I.P.A. SE., de S. Paulo deverá dis-tribiTir. em setembro próximo,credito a cerca de 500 associa- Idos nara construção de casas1prrprias.

AO PADRE ANCHYErrA —Será inaugurada em itanhen,em Santos, uma estatua de An-chieta, a primeira que se er-gue no solo paulista á memóriado grande catequista. o mouu-mento tem dois metros de ai-tura e foi mandado executarmediante subscrição popular.

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** # $1O texto da mensa gem, em chinês

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HAPOLEAO FONYATEx-President» de Janta

Carsso 65-4.» 43.8188&

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I BOA=10VA I

Hoje, a China pode garantirque não foi inútil a. sua re-sistencia de quase dez anos.

O Japão está derrotado. Seuscrimes, os bombardeios de Shan-gai, Nankin. e outras cidadeschinesas, o massacre de crian-ças chinesas, estão vingadas.

Virão agora as reparações. Aocupação indeivida da Mandchu-ria, a posse da Coréa, tudo issoo Japão terá agora de prestarcontas á China.A vitoria, ontem, obtida pe-ias Nações Unidas sobre o .Ia-

pão, trouxe grande contenta-mento na colônia chinesa aquidomiciliada.

O Centro Chinês, depois detantos anos. embandeirou suatachada, iluminou sua sede pa-ra receber os chineses.Chineses humildes que, nun-ca duvidaram da vitoria doDragão Sagrado sobre o Impe-no de Horohito.

UMA SAUDAÇÃO AOSCHINESES

O sr. Alexandre Chan, se-cretarlo do Centro, que foi fun-dado em 4 de outubro de 1919,pelo sr. Rodolfo Chop, era todosorriso quando ali chegamos

a fim de saber como tinhamrecebido, os chineses do Rio deJaneiro, a noticia da rendiçãoincondicional do Japão.

Sua satisfação era imensa. E,por nosso intermédio, dirigiu,em nome da colônia chinesa doRio, a seguinte mensagem aosseus compatriotas, noutros Esta-dos. E' a seguinte a traduçãoda mensagem, do sr. Chan:— "O bravo povo chinês, con-vencido de que jamais faltouapoio aos que trilham o cami-nho, da Virtude e certo da in-vencivel supremacia da Justiçasobre a Porca Bruta, apesar da !aiíerioridade do seu material be-

'hco, impôs ao inimigo um es-pirito combativo superior. Re-sistindo, a principio, sosinha, aChine se opôs ao inimog comumdas Democracias. Depois for-maram ao seu lado paises ami-gos como o Brasil, os EstadosUnidos e as demais nações alia-das. Coube-nos a gloria de a&-sistir á rendição incondicionalda Alemanha, seguida de pertopela vitoria contra o cruel Ja-pão, agora completamente ani-quilado. Esta é sobretudo umavitoria do espirito da velhaChina".

A IMPRUDÊNCIA DO MOTORISTA FOIA CAUSA DO DESASTRE

OBIGINAXj DB AMADEU DO ^Altf

com 22 amaeroc &i mnsle* popular 'fiòttnga^m &» mtw-tire, FREDERICO VALERÍO

Bilhetes á venât í parür è« HOJE das S*j ás 18 atttcftna bilheteria do Teatro. Av. G*mj« Frei?*, ^.jt,

Mais um Impressionante da-sastre, provocado exclusivamen-t& por culpa do motorista e doqual resultaram eairem feridosquatro passageiros, verificou-se ontem na rua Cândido B«-nicio, próximo ao lugar deno-minado Mato Alto.

| O auto-camlnhâo • ebapa «-58-29, dirigido pelo motorista, Fio-rlano Manilha, pardo, brasil*!-ro, com 26 anos de idade, casa-do, morador à rua MarechalBeviláqua, n* T2, fundos; quan-do por eãl trafegava, em «x-e«ssiva. velocidade, *o tentaipassar er-.tr* ae bondes ns. 309,linha Freguesia;- guiado'peloaaotwneiro Rafael d* Araújo,morador fe rua lima, da Fonr.e-<* n> 128, * 423. conduzido3*1* motorneiro Antônio Rodri-«ues, residente 1 ras, CamposTeles, S2, que viajavam em sen-Üdo eoàtrâtíoí chocou-se vio-

j lentamente contra a frente doeI dois elétricos, indo pro3eitL--s*„

*•£ aegaida, no passeio.<3« FKSÍEOOS

'ua «oacequCn«!&, £o &»***.ire, «Jrtss ferldoo cs p«s»*g«.•«» í« «Mts-Íso«: Melouiade*

Luis da Silva, residente à nsaÁlvaro Tiberio, 8; Allceá AlvesSoares, moradora & rua Gere-mario Dantas n.° 338; Júlio Ce-«ar de Andrade, domiciliado fcrua D. Rosa, sem núrnero e Or-lando da Silva, residente fc ruaOllvio Barreto: n.* 325.Todos os ferido» foram socor-

ridos no Hospital Carlos Cha-gas, retirando-se «m seguiaa,com exceção de Orlando, queficara internado em virtude dehaver sofrido violenta compre»-são no torasí.

PRESO SM 'FSoAGRANTa

Cientiíicado do ocorrido *st*»ve no local o comissário KelíoMascarenhas, de «ervlço n» de-legacia do 26.* Distrito Po'ie'aJ,que solicitou © eomparecimentodos peritos do Gabinete de Pes-quisas Cientificas, pois todos o«trSs veicule* soireí-am grxve«avarias

O motoririx isulpjtao f«í pr«.«* «» fla«ra.nt4, * depo!* d«medicado ao Hospital C*urle«Chcgu. «as. virtude.de escorl*-cies que recebeu, ioi *.utc*4©

Publicações recebidasRecebemos as seguintes pu-

blicaçoea:"O Brasil Espcrantista", or-gâo da Liga tísperantisia Bra-sileira, com completos infor-mes sobro o "Deka BrazilaKongreno de Esperanto";"Digestivo Econômico" agosto

de 1U45, órgão especializado pu-bljcado nele sob os auspi iosda Asrociav&o Comercial e t'c-deraçfio do Comercio do Esta-do de São Paulo. Com ampla»informações, traz interes: an-tes trabalhos sobre "Mauá"e sobre "Platão e o Comitoris-mo Economi 3"."LOGOSOKIA", Junho de 194í».revista argentina de estudospsicológicos, sociologia e lite-rutura, trazendo, entre outros,interessante artigo sobre "Me-dos y actitudes cn Ia vida delos pueblos"."Revista da Flora Mediei-nal", Junho de 1345, dirigidapelo farmacêutico Jaime V.Comes da Cruz. com sUhstan-cioso estudo sobre "O Problc-ma da Acl'matação da Quina",de autoria do sr. Osvaldo LPeckolt.

"Revista flrasileira de Fnr-macia", maio de 1945. dirigidapelo farmacêutico E. Bran-dão Gomes, com a "MediMnsdo sr. Antônio Martins CostoFarmacotetniea dos Colirios *,

: "Boletim Mensal de Ia Ofi-.cina Comercial dei fJqliiefiicjdei Brasil", de Junho de 1945,publicada pelo Ministério dnTrnbalóh. Industria e Comercioda Hepublica Argentina;

"T"he Polish Review", n.*21, Junho de 1945, revista deassuntos ¦ musicais, que nestenumero apresenta, entre oulros,liem ilustrado trabalho "FronVolhynia to the Metropolitan";

"Criemos Bous Equideos" evarias outras publi: ações coServiço de Informação Agrico-Ia do Ministério da Agricultura.O referido trabalho è de auto-ria do veterinário ArmandoChieffi;

"Pape! Pega-Mosca", n.« 78,de agosto de 1945, órgão dosalunos da Escola Técnica deSão Paulo.

Quem náo anuncra seesconde

UMA GRANDE DEMONSTRAÇÃO DFÉ, A FESTA DE N. S. DA GLORIAMILHARES DE PESSOAS DESFILARAM EMPROCISSÃO PELAS RUAS

Teve lugar, ontem, na igrejade N. s. da Gloria a tradicio-nal fssta religiosa, que todos osanos empolga a cidade, arregi-mentando milhares de pessoasegressas de todos os recantoda metrópole carioca.

A PROCISSÃO. Os festejos, na tarde de on-tem, constaram de uma movi-mentada procissão, que. cornod3 costume, fez a volta em tor-no da igreja, seguindo depoispelf.s ruas mais próximas, adre-demente escolhidas.

Na frente, caminhava o ir-mão Rego Macedo, ladeado pe-

.los professores Melo -Leitão eSilvio Melo Leitão. Seguiam-se

os estandartes e, logo depois, opáüo. carregado pelos srs. ge-neral Zenobio da Costa, D. Pe-clro Orlsãs de Bragança, Ataul-f-» de Pciva, comandante ThiersFlsrri!-"?•, Afranio costa e Fon-r.jca Almeida.

De vo:ta á igreja, & multi"dão de fieis ouviu o Tadeum.cantado pelo bi=po D. Massa,nspalhando-se em seguida pelasbarracas, fazendo lances nosleilões e ouvindo as bandas' demusica do Corp0 de Bombeirose Fuzileiros Navais, presentesa fy ta. Esteve quase intransi-tavel o local e os arredores dotemplo, tal a quantidade degente.

42.9020 ^0^^ & A, JÈ^m^r .^&^P jSf^ ^^9Ê^ w&xír

HOJE«aoRA'RIÔP-4-6-8-10Kao.: Mote. Semana

(DFB) — Ciaelandto Jor fjj& vnal 88 (DN) — Iteporte i Z

«Ja Tel* 218, 216 /DN)

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Page 9: ; ATENÇÃO! . . SO 3memoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1945_05266.pdf · 2013-09-11 · Alexei Antonov. dis que acerca da capito_.ção do Japão, é so-mente uma declaração geral

DIÁRIO CARIOCA Rio de Janeiro, Quinta-feira, 16 de Agosto de 1945mi i niiim wm miiiiiiiiiniii—wiiii -ittTi-i rrn—- ni i i ia i mi— —i—iHMHnfcl

era apreciado, hoje, o caso do jogador I9

Martinho.... $

0 ¦* o i t o " do Vasco, campeão stu-americano

A F. M. F. designou o dr. Alberto Bor |gerth para relator do processo0 ARBITRO GUILHERME GOMES PRESTOUESCLARECIMENTOS, ONTEM

Reina justificado interessepela reunião do Tribunal dePenas, da Federação Metropo-litana de Futebol, marcada pa-ra hoje, para julgar o caso dojogo Vasco x Botafogo."em queo clube de S. Januário está.ameaçado de perder os pontosem virtude de ter incluido Mar-tinho ssm apresentar a sua íi-cha de amador.O RECURSO DO BOTAFOGO

Como já. dissemos ontem, orecurso do Botafogo é bastan-te expressivo porque este clu-be jâ sofreu as conseqüênciasdesse .dispositivo dè lei, peloqual viu-se na contingência dcenfrentar o Madureira em in-feriorídade numérica durante22 minutos de jogo.

O art. 75 se refere a essa ln-fração è responsabiliza o clubepela Inclusão Repal de qual-quer jogador em situação lrre-guiar, sehdo passível de perdade pontos e multa.PRESTOU DECLARAÇÕES OJUIZ GUILHERME GOMES

Além dos representantes dosdois clubes, o dr. DomingosD'Angelo, auditor do Tribunalde Penas, ouviu o juiz Guilher-me Gomes, que dirigiu o aci-dentado choque entre vascamose botafoguensc-S, acerca da as-slnatura na súmula do arquei-ro Martinho e do Incidente Elix Espinelli.

E' preciso salientar que o ar-bitro em questão, caso tenhaconfirmado o que disse na su-mula, terá salvaguardado a suaresponsabi1 idade. A súmula dizo seguinte: "... todos os joga-dores ao assinarem a sumuiame declararam ser proíissio-nais, com exceção de Tovar,que apresentou a ficha de ama-dor".

O INCIDENTEELI x ESPINELLI

O Tribunal tambem tratarádo caso entre Eli e Espinelli.tendo o "pivot" vascaino pres-tado declarações, ontem,, perante o auditor do órgão dis-ciplinar da F.M.F.

Promete um desfecho empolgantea regata do próximo domingo

LUIZ ARANHA DEFENDERÁ HOJE NOTRIBUNAL DE PENAS 0 BOTAFOGOCvm a chegada de LuizAranha o caso tomounova feição

Iribado nas leis, os paredroshotafnguensesi estarão hoje átarde na entidade do RdTicióOinoac a fim de defender scilFinteresses.

Os afieíõhadtis cio reino es-tâo de parabéns, pus ainda nãosão decorridos quinze dius darealização do Campeonato Sul-Americano e já uma nova com-petição está marcada para do-mingo.

Muito embora não tenha aregata próxima caráter inter-nacional, nem por is.~o deixa dihaver garniie interesse em tor-no do certame mareado pelocalendário da nossa entidade doremo.

VASCO, FLAMtuGO E BOTAFOGO, OSRES ADVERSÁRIOS

fí que os maiores valoresdo remo guam-barino voltarãoa competir entre si, na disputade provas sensacionais, ü pro-grania marca 18 interessante»parcos, oiule intervirão rema-dores de todas as classes.

Para qtie Se tenha uma ide:odo real interesse Peia terceiraregata da temporada basta

VENCEU 0 S. C. BAHIA, NO CLÁSSICODE SÃO SALVADORPor 4 x 3 derrotado oBotafogo — Reação equase um empateI SALVADOR, 18 (Asapress)— No clássico do futebol liai-ano disputado no ultimo do-mingo entre os esquadrões doS. C. Baia e do Botafogo K.C, o primeiro conseguiu so-brepujar o seu tradicional ad-versado, pelo es ore de 4x1), eque até então se mantivera

como lider absoluto do se-gundo turno. O tricolor che-gou a estar vencendo por 4x1mas os botafoguenses em fui-minante reação quase cstãhò-

lerèram '

o empate. A renda"deste prOlii;.- què

'&s.eud;.-u a42 mil cruzeiros, estabelecendorecord para as disputas doCampeonato. reflete o inlères-se do publico por este tradi-cional encontro.

Os teams formaram obede-cendo n seguinte orgnuiza .«lo:

BATA — I-éíé, Baiano eGrilo: Silva. Binnebl e Avalc:¦lereco, Pipiti, Evilasio, Fci-liando e Tuea.

BÕTAFOÜÜ - Acacio, Natale Nequinha, Manu', Carllto, Na-dinho, Niyal, Tombo, Du..ale Dino.

Funcionou na arbitrai-em Osr. Francisco _'a_n. que tevõregulai atuação.

dizer que Iodos os nossos clubestle remo Sc inscreveram na re-gaia pairocinuda pelo Chine deRegatas¦ Vasco da Gama.

O VASCO EM GRANDE. . FÔRMA

O clube cruzmáJtino, vence-dor da-j duas competições do.mo, volta novamente creden-clauo a vencer no domingo pro-ximo. 'todavia, Flamengo, Gun-nabara, boiafugo e Natação sãoclubes que enviarão á 1'aia dcBotafogo poderosos conjuntos,que podem opor embargos áspreleiisões do grêmio dc CyroAranha, quanto ao numero dePrimeiros lugares, pois no com-puto geral ús, pç.U.los ti. vitoriado Vasco eèlá fiás;egui'adu,-'pèí't)numero considerável de enibar-cuções inscritas.

O FLAMENGOO Club L'ára-cu,ii,.;.'ão, ins-

crilo em 12 provas, lem toda-•\ia grandes possib.lidades em4 a 5 provas..

O BOTAFOGO SKiílÜADVERSÁRIO

O clube de Luiz Aranha,cujo cóivlròlc dos remadoresestá a cargo dc Ari TorresGuimarães, ostenta bòaS perfor-niances em cinco provas;

Quanto aos demais clubes,são adversários dignos de res-peito pois não ha um sò que,pelos menos, não lenha uma ou .duas guarniçôes cm condições jde vencer.

Como se ve, muito prometea regata de domingo próximo. |

Anunciaram abundanteinen-te que o Buialugo nâo re or-ivria ao Tribunal de Ivnas,üu resultado do jogo de do-mingo ultimo. Falou-se nunoine do sr. Theveuel, repre-sentante d0 alvi-negro juntoa Federação Metropolitana, queleria declarado aos jornalistascrcdcnciadüs junto â entidadedo sr. Vargas Neto es:a deci-são do Botafogo.

Com a chegada ante-ontçinao Rio, de volta do Sul do srLuiz Aranha, o caso tomou noentanto uma nova feição, lis-

l m*4HB m

Irão a capital clubes dointerior

S. PAULO — 15 (Asapress)— Findo o campconnto comer-eialino patrocinado pela Asso-eiaçáo Comercial de EsportesAtléticos, esta entidade traráa esta capital vários clubescompeões do interior, a exemplodo que tem realizado em tem-poradas anteriores, podeudo-secitar entre os convidados asrepresentações de Barretos,Catanduva, Marilln e Campinas.

PONTOS DE VISTA

AINDA~0 "CASO"

Deverá ser apresentado ho-je ao Tribunal de Penas oultimo caso do futebol cario-ca. Luiz Aranha e JaimeGuedes iráo para a arena domais alto poder judiciário do#esporte, para defender seuspontos de vista contradito-rios.

Ao contrario do que de ini-cio se asseverou, o Botafogoresolveu protestar. Estriba-do em fatores legais, o aivl-negro representado por LuizAranha irá ao Tribunal afim de defender seus inte-resses,

B claro que, se porventura-ra o Vasco da Gama vier aperder os pontos por causada inclusão de Martinho.muita coisa pode acontecerJá se fez um ambiente nes-se sentido, visando dar aocaso uma amplitude maior.

Falou-se mesmo que o. Vas-eo da Gama se retiraria ducampeonato carioca se. viés-se a perder esses dois ponti-nhos. Não sabemos se a ver-são é verdadeira. No entan-to. assim não acreditamosprincipalmente pelas tradições gloriosas do Vasco.

Mas vamos esperar a de-cisão

P. M.

Nada ka com João EtzelS. PAULO — 15 (ASA-

P.RÈSS) — Interrogado pela re-porlagcin, ,.sobre a noticia quecircula nesta capital, segundo aqual o Conhecido João Etzel tioT.P.B.. havia solicitado dems-são. Silvio LagreCa, direlor doDepartamento de .IliizeS, decla-rou que nenhum Pedido verbaleu por escrito havia recebidodo mesmo ale então.

Justificou sua ausênciaO árbitro Aristides Mgueiru

üMossoróL justificou, ontem,perante a auditoria do Tribu-nal de i-t-nas, a sua atiserciano jogo Bangú x Fluminense,para o qual fora sorteado.

FLAMENGO XSÃO CRISTÓVÃOO CARTAZ DA PRÓXIMA RODADA

UMA RODADA FRACA — VASCO, BOTAFO-A rodada de domingo proxi-mo apresenta-se como unia unsmais fracas do Campeonatoua . iuaue. Apenas um jogocapaz de chamar a atençãodo publico, reunindo Flamen-go e São Cristóvão,

Os outros, jogos de relativa

importância, apresentam umatal dc.proporçao de forçasentre os contendores que de-vem ter apenas um publico

muito limitado, apenas aos bin-chás de cada clube.

JUCÁ E SEUS PUPILOSJosé Ferreira Lemos, o vete-

GO E AMERICA COM ADVERSÁRIOS FRACOS

E O JUIZ NADA VIU...

FEITA A TABELA DO TORNEIO COM-ELEMENTAR DE BASKETESTRÉIA DO FLUMINENSE FRENTE AO CA-RIOCA 5. C. — CHEGOU ADOLPHO SCHER-MANN E SEGUIRAM PLUTÃO E DUDA

O Torneio Complementar deBasketball, certame que reúneos seis clubes que não conse-guiram se classificar na com-petição destinada a selecionaros clubes que participaram doCampeonato Carioca, será im-ciado no próximo dia 30, quan-do o Fluminense fará a sua pri-meira apresentação nesta com-petição. Os jogos do TorneioComplementar serão realizadasás quintas-feiras, notando-seque a rodada adiada por mautempo será efetuada na segun-da-feira seguinte.

A tabela elaborada é a se-Sfuinte :

30 de agosto:Mackenzie x Grajai.Olímpico x São CristóvãoCarioca x Fluminense.

6 de setembro-S. Cristóvão x Mackenzie.Grajaú x Carioca.Olímpico x Fluminense.

13 de setembro:Mr.ckenzie x Olímpico.Fluminense x Giaíaú.Carioca x S. Cristóvão.

20 de setembro:Fluminense x Mackenzie.Grajaú x S. Cristóvão.Olímpico x Carioca

27 de setembro*Fluminense x Mackenzie.Grajaú x Olímpico

PROSSEGUE HOJE O CAM-PEONATO DA A.CM.

Jogarão "Maurício. Naslausky"x "Pilar Drumond"

Em continuação ao seu cam-peonato anual de basket, a As-socia-ão Cristã de Mcços rea-lizará amanhã ás 20 no'*as nmseu girado mris uma tn.e.ès-snnte contenda. Defrontar-.se-ão as eauines "Maurício Nas-

Drumond"

JUIZES PARA OS PRO-XIMOS JOGOS

A F.M.B. designou as s'f-7'intes autoridades para jogosa-serem efetuados amanhã, ono dia 21 :

Ãmfcnhâ.AMERICA F. C. X RIA-

CHUELO T. C. — Quadra doAmerica F. Clube.

Aiadino Astuto e Mario No-bre, juizes.

Wilk Saback, cronometrista.Armando Coelho, apontador.José Pallazo Filho, delegado.Dta 21, ás 19.50 horas;RIA CHUELO T. C. X AME-

RICA F. C. — Quadra' do Ria-chuelo T. C.

Aionso Lefever e Jaíro Pom-bo do Amaral, juizes.

Benjamim Batista Vieira,cronometrlsta.

Armando da Silva Carvalho,apontador.

José Ribeiro, delegado.UM QUE CHEGA E DOIS QUE

VAOChegou ontem a esta capital

por via aérea procedente déBuenos Aires o desportistaAdolfo schermann um dos lbde Guaiaquil, heróis do Cam-peonato Sul-Americano de Bas-ketball,

O delegado da representaçãoLrasileira teve festiva recepção,comparecendo ao Aeroporto nu-merosos desportistas.

Ontem á noite, por via fer-rea, seguiram na^a Belo Horl-zoi.tj os campeões invictos Plu-tão e Dada. dois dos mais des-tacados membros da embaixadanacional que tão brilhantemen-te atuou no Eciuador.

Todo Belo Horizonte receb°rá1 com festas os dois representai! -

tes > basl.. t mineiro, que tantocontribuíram para o sucesso dai

nag quadra*lausky" x "Edgar P.reinando Intensa animação emtorno desta peleja, pois amba* ( cores do Brasilas equipes contam em sua de.*- i equatorianas._a com destacados valores *»| I»s 18 heróis d« Guaiaquilbasket carfor». ' w» *>**™ • «"*» «• ^"^

Ê

rano Jucá, vem teiido no SãoCristóvão uma situação desta-cada. Conhecedor prolundodo futebol, apanhando umquadro cheio de deleilos, con-seyuiu aus poucos, apesar das

i talhas sensíveis quase irre-mediaveis existentes no con-

j junto, apresentar em campoi nos primeiros jogos do Cain-

peonato da (idade, um teamrelativamente bom.

Ainda domingo ultimo, como Canlo do IGo. levados os can-lorrienses por um empate como Vasco ao máximo doVentuk'-usino. Jucá conseguiu uma ex-pressiva vitoria.

DESPISTAMENT07Jucá diz que é contra o

despistamento. Prefere dizer oteàiri que vai jogar, tal comoele entrará em campo a fugir.a enganar o publiio e a cro-nica esportiva com falsas in-formações».

No entanto, nesta semana ru-bro-negra, Jucá tentou o des-pistamcnlo anunciando a viu-da de um novo çenter-tòrwardpara os alvos. Só deixou dedeclinar o nome do mesmo.

O FLAMENGOCom a impossibilidade em

que se eueontra Pirilo deniuar domingo próximo, pre-tende Flavio lançar mão deVaguinho. 15' um elemento no-vo, mas de muito futuro epude lazer uma bela figura.

OS OUTROS JOGOSOs demais encontros da ro-

dada apresentam-se até eeiloponto fracos e destituído'! deinteresse. Apenas o Ameri apoderá levar um susto contrao Madureira.

Botafogo e Vasco no enlau-to devem vencer com relativafacilidade ao Bangu' e aoBonsucessó.

0 Fluminense, domirago em Mu de F©raCompleto o esquadrãotricolor no encontrocom o Tupinamhás

O Fluminense, aproveitandoa folga que a tabela lhe dápura domingo próximo, excur-sionará a Juiz de Fora.

Na Manchester mineira, o XItricolor dará combate ao qua-dro do Tupinambás.COMPLETA A DELEGAÇÃO

A turma carioca que parti-rá do Rio np sábado á tarde,,retornando na próxima 2.'-feira, irá chefiada pelo srJúlio dc Almeida.

Ao contrario do que se su-punha, vai completa a turini»

De Batatais a Rodriguez, to-dos comparecerão a Juiz deFora.

CARAN I )Cnrango, que taifubem inte-

grará a delegação, não atuarána Maivherter.

PEDRO AMOIUM' Pela primeira vez PedroAmorim, visitará .luiz de Fo-ra. E contrariando até mesmoilausiilas contratuais, que nãoo obrigam a excursionar corri:o clube, ele de "motu-proprio"resolveu Ir.

O OUADRO PROVÁVELO Fluminense, deverá atuar

assim Constituído:Batatais, Nanaii e H.-irnldo;

Virou Uni. Pascoal o Bigode;Pedro Amorim, Simões. Ge-ralrlino. Orlando e Rodriguez.

Treinou o liderVENCERAM OS TITULARES POR 4X2

Ademir, "chargeando" d* foram insólita & Robortinho, do Bangu',ootnplace_i<!Ís do juta...

•ob

O Vasco da Gania treinou,ontem, para defender' a lide-ranc_u do certame oficial dacidade, no jogo que disputará

j domingo vindouro contra oBonsucessó.

As ncões se desenvolveramcom bastante rapidez e os ti-lulares obtiveram um mereci-do triunfo pela contagem de4x2. Os lentos dos vencedoresforam marrados por DjulinaI.clé, Ademir r Saulocristo, dosvencedores c de Salim e Isaias.dos vencidos.

O excrciHo foi dos mais interessanles e demonstrou que oVasco está em forma.

As equipes Jogaram assimconsfituidas:

TITULARES — Castro Sam-pslo » Ra.ai.elM, Berascocdes.Nilton * *rtjpmir«: IMfllmx

Ademir, Lelé, Jair e Santocris-to.

RESERVAS - Gondin; Au-gusto e Rubens (Carimbos);Alfredo, Dino e Jorge; Mazi-nho, Salim, Isaias, Eugen rFriaça.

Novo valor no futebolpaulista

S. PAULO ~- 15 .Asapress.— No ultimo Ire no do SPR,apareceu no ccnlro da linhamedia ó jovem E:'d'. como revê-iay.u.. lufío ai-'s o exercício.Diante do seu inii.ínifi.o dr-seniPeiiho, Badi foi imèdiati--mente convidado a paftic'nnr dopróximo exercício e tucío luzcrer »ur_--rá, urri novo "crack"Para o foot-ball paulistano.

Page 10: ; ATENÇÃO! . . SO 3memoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1945_05266.pdf · 2013-09-11 · Alexei Antonov. dis que acerca da capito_.ção do Japão, é so-mente uma declaração geral

>.': ¦ ¦-'-.. V-i.'.'"¦' ¦

'' ¦'¦:¦' '¦*'¦" '.-¦ '.'. ;'".. '•¦ '

10

P ^ - —- - ,, j- TÍWMWJ»m

Rio de Janeiro, Quinta-feira, 16 de Agosto de 1945.

¦ ' *

DIÁRIO CARIOCA

SE TE B ONS A NI MA IS DISP UTARÃODOMINGO O GRANDE PRÊMIO 'DR. FRONTIN*

Os clássicos clássicos

SM

De acordo com a tradição e a fina-lidade do turfe, os pareôs "clássicos" sãoessencialmente, provas de capacidade ede seleção dos melhores elementos, den-tro de uma categoria determinada (idade,sexo, nacionalidade) ou no conjunto deduas ou mais dessas categorias. Ssleçâodos melhores, isto é, o seu resultado deveindicar os mais capacitados para vencer,nas condições especiais, características decada uma das aludidas provas. A indica-ção poderá não ser decisiva, no caso de

equilíbrio de forças entre diversos competidores, ou noda ausência de elementos de destaque, momentaneamen-te imrjedidos de concorrer. De qualquer modo, porém, asposições e pretensões esclarecem-se e d?finem-se.

No Brasil, os clássicos não são assim. A' medidaque se desenvolve a sua campanha, os melhores ani-mais vão sendo afastados de muitas desssa provas, polosistema das descargas e sobrecargas vigente, pelo qualse procura anular a superioridade dos melhores, equi-librando as forças, ou até mesmo, rompendo outra vezesse equilíbrio, em favor dos menos bons. E' freqüente,por Isso. que dos nossos pareôs clássicos sejam exclui-dos ou afastados os animais clássicos, ficando a prova4 rnorcê dos valores médios. Ainda domingo o vimos,no "clássico" Rafael dô Barros, reservado a éguas, ecorrido com a exclusão de Fontaine, Argentina e Suefiode Oro — as melhores que atuam em nossas pistas, nomomento. Das que puderam comparecer, a ganhadora,Finisterra, recebia vantagens de 3. 7, 8 e 9 quilos, o que,positivamente, lhe desfigura o triunfo.

As provas em que ss estabelece o equilíbrio de for-ças por meio do aumento e da redução do psso, cha-mam1se de "handicap", sistema incompatível com a no-ção que corresponde a um verdadeiro programa clássico e¦a caracteriza. Se o nosso turfe não comporta um progra-ma clássico suficientemente desenvolvido,, reduzamo-loao mínimo comporta vel. E façamos disputar "handi-caps" como esse de domingo com a dotaqão que quise-rem, mas com o seu nome verdadeiro. Ou então, acres-

. centemos ao Código de Corridas um dispositivo esclare-cedor, definindo o conceito de clássico no turfe brasi-leiro, para que todos saibam que os nossos clássicosnem sempre são clássicos e sim, muitas vezes, pareôs de"handicap" com Cotação mais elevada. ' ,

PEDRO DANTAS

A Reunião de Domingo1° pareo •— 1.600 metroí —

A'« 12.60 horài: — ..Cr$ 15.000,00. .

. K».Penedo ., .." ., .... ab1—1

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OuucursoBerlinda

Tuin ..

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A'« 16.00 horai .,Cr? 12.000,00 — "Betting"

Iguarias», .. .. .... 84

Inlmcorá .. ,"'.. 64

2' pareo — 1.000A'b 13.20 horas:- —Orf 20.0PO.OO.

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Jandira V ,. .

Itapanê ., ;*...

Bom Lembrada

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Ohlncha ¦:',' .... .. .. 68

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(6 Gralha .. .... .. ..

(7 Graziela .. .. .-. ...,4 1

(" Gltana .... .. ... ..3o pareo — 1.000 metro»

A'a 13.50 horas: -—¦'.... .Crf 20.000,00. .

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Ks.Glacial 5b

Archote 56

Tanajura Si

Queroncla 80

Tarobá, .. 62

Thollta RO

Emplumada 60Estolla 50

8» pareo — Grande Prernio "Dr.Kr„ntin" —. 2.800 m«»,ri<» — A's16.35 hora» — QrJ 120.000.00— "Be'ting".

Ks.Secreto 58ítomney .. .. 68

Taça "Mario MareioCunha"EM CONFRONTO OS ATLE-

TAS CARIOCASA Federação Metropolitana

de Atletismo realizará saOado edomingo as primeiras competi-ções em disputa do troféu "Ma-rio Mareio Cunha". .

Atletas dos mais destacadosda metrópole intervirão nestecertame, cujo desenrolar deverá

i ser interessante. Do programa,que será saldado nos 'ias aci-ma, constarão provas paraatletas adultos masculino e fe-minino e para atletas da classejuvenil.

Hoje feriado maçonicoA Maçonaria Brasileira, que

sempre esteve entregada nocombate aos regimes totalita-rios, resolveu por ato de seuGrão Mestre, e como uma home-nagem especial ao término da.guerra, decretar feriado maço-n'co o dia de hoje.

O . ato assinado Pelo sr.Joaquim Rodrigues Naves, cor-responde ao anseio do PovoMaçonico e representa a conti-nuidade de sua atitude em faceda guerra mundial.

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Dark Prince ,. .. .... 68

Cântaro 67

(1 Gadir .. ..1(2 Arranchador

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Infiel .;..'....

Boney Moon

Monte Siao .

Vice Versa .

Guinéo ..'• ..

Massacre. ..

Ks.55

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(5 Goiano .

(6 OumelenI(7 Fumo .

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68

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A Próxima Sabatina1» pareo — 1.20O

A'i 13,60 horas — .OI 15.000,00.

metros

Ks.

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Catavento 68

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Parabéns

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Manlul 66

Stalingrado 56

(7 Kelvin S0* I-(S Mangrah 66

2» pareo — 1.400. meigos —A's 14.20 horas! Cr* 15.000.00.

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DictinhaÚnico..

Batais.

Ks.5456

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64íiaryland .. .. ..

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Trenol 66

VARIAS

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8e pareo — 1.800 metros —A's 14.50 horas: 0r$ 15.000.00.

Ks.Casablanca .. .... .. 68Abiai BflEclipse 62Haia Livre 62

1—19.-- 29-O

t-i* I

Tango • • 624e pareo — 1.600 metros —

A*s 15.25 horas: Crf', 10.000.00 "Betting".

Ks.

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Milamores .. 86Relâmpago .... .... 68

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Grsia Goisra .. .. .... 64

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48Pandttro

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pareo16.00

- 1.200 metros —horas: —

Or? 12.000,00 — "Betting"

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Ks.Orisolla 60

Altal? 50

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J-anea .. .. .... .. 88

Glsa .. 84ErmitSe .. .. .. .... 86G» 62

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(10 Camacnam 668o pareo — 1.B0O metros —

Vi l^.SB horas: ...Orf 10.000,00 — "Betting".

Ks.Fulmina? .. 88

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Mascarado 68

Santaf* 88Rantlr.a 80EBperado 88

flhlVoia .. .. 88Beirío 88Orei .. 80

Condor 84Miekey 80Eiva 60

T* pareo — 1.400 mitiot

A's 17.10 horas: — .. ..

Orf 12.000.00 — "Bettlngr

Bombardeie 86

Perlo.nlt« 66

Ks.

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Kiolll 8SNegramina .. .. .. .. 64Boavista 66

Ksnnlha Brasas ...... 86Sibelita 64Edncada -- *4

Edro ..Damara'2>eixo

86885«

MUDOIT DE PENSXOMudou de cocheiras a potranca

Garrida.A inédita filha de Quati e Me-

nade foi transferida dos cuidadosdo entraineur. José Nascimentopara os de Valdimar Costa.

MUDOU DE ENTRAINEURAcaba de mudar de cocheiras o

cavalo .Brevot.O filho de Bosphore, que esta-

va . confiado aos cuidados do ra-traineur Juvenal Luurenco, foi en-trague a Oleirario Pereira.

VAO ATUAR EM S. PAULOCom destino á capital bandeiran-

te acabam do ser embarcados osanimais Fariseu, Florian, Cuscus eExese;,

Todos eles. vSo abrilhantar oiprogramaB Cidade Jardim'.

ViO CORRER EM S. .PAULO '"'

Um turfman bandeirante acabade adquirir ao stud F. J. Lundgrenas éguas Viajada e Consorte.

Essas pernamhucadas v&o ser embarcadas em SSo Paulo, em cujuturfe passurSo a atuar.

DE S. PAULOProcedentes de SSo Paulo chega-

ram & nossa capital os seguintesanimais:

Vitacin e Boicelmlnga, que ln-gressarSo nas cocheiras do entrai-neur Adolfo Cardoso; Zona, quofoi entregue as cuidados do en-traineur, Gonçalino Feijô, Gen-tleson, que ficou com RicardoSepulveda e maiB Sospechado oCaterete que foram entregues aoacuidados de Oornelio Ferreira.

Todos vem abrilhantar os pro-gramas da Gávea.

FOI AO PARANÁ"Para o Estado do Paraná ia-

gulu, ontem, . o aprendia OtillsReichel.

O futuroso profissional, que vaia chamado de sua familla, regres-sara dentro em breve.

MUDARAM DE PROPRIE-DADE

O gr. José Bastos Padilha ad-quiriu os seguintes animais: Risa-da, Ventania « Flotilha.

Todos eles ingressaram nas co-cheiras do entraineur IndalecioCarneiro.

» mmm * ¦ ¦ ¦—

Campeonato de Box emPorto Alegre

P. ALEGRE —15 (Asapress)— Será iniciado hoje, nesta ca»,pitai, o campeonato estadual debox amador, patrocinado pelanovel Federação Rio Grandensede Pugilismo. Entre'os clubesinscritos, destacam-se o PalácioRing Clube, Clube Farrapos, BoxCa teh Ring Clube e a GuardaCivil, que inscreveu um amador.Deste certame será escolhida arepresentação gaúcha que repre-sentará o Rio Grande do Sulno Campeonato Brasileiro.

—..—._„¦ » ai» < i .i . — .

Pelo Torneio de TênisOS JOGOS DE DOMINGO

No próximo domingo terá con-tlnu^ção a disputa do Torneiode Classe da Federação Metro-politana de Tênis. De acordocom a tabela serão realizadosos seguintes jogos |

3.» CLASSE — Fluminense _Canto do Rio — Vasco _ Bo-tafogo. I

5.» CLASSE — Fluminense sBotafogo — independência ir.Tijuca "A" — Tijuca "B" _Canto do Rio.

4o pareo 1.200' m9tros —A's 14;20 horág: — '.:. ..' ..Orf 12.000,00. ........

Ks.(1 Olrla ..... ......... 68II(2 Tamolb .......... 88

(3 Escora ,. ..;... .. 80| -(4_ Rolincho- .. .. .. .... B4

<5 Diviko .. ..... .. .. 80|6 Coruja .. .. 50(7 Rtar Bright 54(8 Camillò ... .. B«|9 Ancito .......... 50<10 Ponta Grossa .., .. .. 64

5o pareo — 1,500 inetroi —A's 14.BO horas: — .. .. ....Crf 15.000,00. ;-;..'

Ks.1—1 Hypérbole .. -.. .. .. r.n2—2 Finisterra 54

(3 Eleida .. .... ;. .. 64Si..

(4 Sanguinolth .. ...... 50

(5 EBtrolero i„ .. .. .... K2

paroo — 1 .400 motros —A'r 17.10 horas: Crf 12.000,00 — "Betting".

Ks.(1 Mio 5?.

1 |" Sirdoal 58(2 Rezongo 58

(3|4(5

(6|7(8

Fayal 50Latente .. .. ., .... 84Timhó 50

EstrondoSnin ';..

Partout .

(9 Grilo .. ..(10 White HorseT(11 Hecliizo . .(12 Cninnrin . .'

574K48

5148

5(150

SEM PIRILO O ATA-QUE CAMPEÃO

0 Flamengo treinou para lutar com o S. Cristóvãoto. Tornou-se possivel, mes-mo, com a exibição de ontem,que Velau faça sua estréia do-mingo, contra o S. Cristóvão.Isto depende do exercício a serlevado a efeito amanhã.

O treino senianal dos rubro-negros, ontem realizado, estavacercado de grande interesse pu»parte . dos adeptos do cluoe,principalmente em virtude dapresença de Vaguinho no co-mando do ataque titular, emlugE.r de Pirilo, e da apreseii-tação do dianteiro baiano Ve-lau. Por isso, foi numeroso opublico que acorreu ás depen-d ncias da Gávea. E, pode-sedizer, não ró, em ambos os ca-sos, mas ém seu todo os traba-lhos corresponderam á expec-tativa. Vaguinho supriu bem a

S™,enni^.«rifLl0 eJel?Z &V\ TITULARES - Luiz; Nilton™ »Slti

™-nq ?-n?«a-' e Norival: B'euá. Bria e laime;rm treino primário O.'me a- Adilson (Tar-ii Osmar (Tião)baiano demonstrou poss-ur boas, ^^%^°^Zti^&

Os titulares tiveram nova-mente de enfrentar dois líhei •saries, um em cada tempo.Venceram, porém, a ambo3,sen-do por 4x1 aos reservas e j:cr2x0 aos aspirantes.

Os quadros tiveram a seguin-te formação:

Faculdade Católica deDireito

' Realizam-se ag leguintensegundas chamadas para as l/tprovas parciais:

ás 9 hs. — Direito Civil paraa 2.*, 3\ 5*. séries. EconomiaPolítica para a 1.» série.

A Prova de Direito Comer»ciai da 4.» série foi transferidapara sábado, dia 18, as 9 hs.

Ludibriado no guichegda Leopoldina

Modesto trabalhador procu»rou-nos ontem, a afim de sequeixar contra o engano'de quefoi vitima no guichê n.° 5 daLeopoldina.

Em viagem para Petropolis,ás G horas da manhã, no com-prar a passagem, Pediu ida «volta, pagando a devida impor-tancia: Cr$ 24,00.

Porém, disse-nos, no trem,teve a desagradável surpresa de,ao entregar a passagem • ao co-brador, este não querer devol-volta ao reclamar na agênc'a davolta ao reclamar a agência daferrovia, declararam-lhe que nãohouvera soldo na caixa do re-ferido guichel. E assim foi lu-dibriado, não sabendo se peleSono da manhã ou esperteza dofuncionário da Leopoldina.

qualidades, notadamente n;»spasses e E.tira fortemente, ten-do sido autor de um bonito tfh-

(6 Flagelo B*

6a pareo — 2.000 metros —Vs 15.25 horas: .."—'Crf 18.000,00.

Kr.Gnrdel .. B4Liron 48Tirolés 55Chips S7

EMPATADO 0 TREINO DOS ALVOS1 x 1 FOI 0 RESULTADO REGISTRADO

Os profissionais do S. Cris-tovão treinaram pntein á tar-de para o principal encontrode domingo próximo, quandoenfrentarão a equipe do Fia-mengo. O exercício; dirigidopelo sr. José Ferreira Lemos,foi realizado no próprio gra-niado sancristovense. á rua Fi-'gueira de Melo. e o seu trans-correr deixou evidente surgrande a disposição dos ai-vos. Realmente, todos treina-ram com entusiasmo, entusws-mando tamhcni á "torcida",

já que o principal problemada equipe, ou se.in o do centro-iriediò, parece esthr resolvidoem virtude do excelente de-sempenho de Neca naquelaposição. Neca formará a linhamedia com índio e Mauricio,embora o primeiro tenha sidodispensado do ensaio de on-tem por se achar resfriado.

Empataram titulai-es e' re-servas — O resultado do exer-cicio dos sãcristovenses foi

empate de 1 tento, sendo queBaleiro marcou o dos eletivos,uo primeiro periodo e Haroldoo dos reservas, na segunda eta-pa. As duas equipes estiveramassim organizadas:

TITULARES — Delaml; Fio-rindo e Mundinho; Lilico, Né-ca e Maurício; Geraldino (Vi-cen te), Baleiro, Mical (Ge-raldino) Nestor e , Magalhães(Zezinho).

RESERVAS — Louro (Som-bra): Pelado (Valter) e Bar-radas; Palito, Dodô (Sousa) eSousa (Richard); Lamana, Ha-roldo, Seixas (Emanuel), Ger-són e Zezinho (Magalhães II).

DR. J0SE' DE ALBÜ-QUERQUE

Membro efetivo da Sociedadede Sexologia de Fa-ls

DOENÇAS SEXUAIS DO HOMEMRUA DO ROSÁRIO. 172

Do 1 as 7.

ma).RESERVAS — Jurandir; Al-

cides e Aralton; Paulo ''Amaral,.Davi e Laxixa; Rivas, Vivinho.Jervel e Valfredo. i

Goals de Adilson Vaguinhoe Velau, para os titulares e deVivinho para os reservas. i

ASPIRANTES — Doli, Valde-mar e Serafim; Ernani, Pran-cisco e Faráh; Moacir, Osmar,Jervel, Silvio e valfredo

Jaci marcou os dois tentosdos titulares.

FABRICA BANGÚTECIDOS PERFEITOS

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exr_A ha oimt.LABAN6Ú- INDUSTRIA BRASILLlR*

t—i2—28—3

(4- I

(5 Snruft 43

7o nnreo — 1.20 metros —

IinMlHMMmNH_a*HnaMMMNHM^Aviso ao Público

• * Jl°r °I^m ** Plfe,e,tura «» devido as obras da Avenida Presidente Vargas, que v&ointerditar definitivamente a travessia das linhas em frente á antiga Prefeitura a partirae sexta-feira, dia 17, o trafego irá ter a seguinte alteração:

Dr. Newton MottaMédico

GINECOLOGIA — OPERA-ÇOES — PARTOS

Consultório j — AV. RIOBRANCO. 108 s/50.

— TEL. 42-2171(Ed. M&rtineli)

Sas* «as., «as. — t is li¦J_liQ.-S_H-.WII» WIIJI•mm

— BARCAS-E. DE FERRO — Em viagem das Barcas, sobe por Buenos Aires, Ave-nida Passos, Marechal Floriano e Estrada de Ferro. Em viagem para as Barcas,trafegará por Marechal Floriano, Visconde de Inhaúma e Io de Março.29 — BARCAS-E. FERRO-LAPA — Será dividida em duas; trafegando metade doscarros entre as Barcas e Estrada de Ferro subindo por 7 de Setembro e AvenidaPassos e descendo por Marechal Floriano e Visconde de Inhaúma. — A outraparte trafegará entre Estrada de Ferro e Largo da Lapa via Avenida Passos ePraça Tiradentes.81 — LAPA-LEOPOLDINA — Trafegará por Constituição, Praça da Republica (ladoda igreja), Avenida Presidente Vargas (lado impar), voltando pelo mesmo itine-ráno, rua Visconde Rio Branco e Avenida Gomes Freire.42 — COQUEIROS. 46 —¦ ESTRELA — Trafegarão em ambos os sentidos por AvenidaPassos e Avenida Presidente Vargas (lado impar).52 — CANCELA. 53 — SAO JANUÁRIO. 57 — CAJU' — Em viagens para a cidadetrafegarão'pela Avenida Presidente Vargas (lado Impar), Praça da Republica(lado da Igreja), Visconde Rio Branco e Praça Tiradentes; subindo pela AvenidaPassos. Buenos Aires, Praça da Republica (lado da Igreja) e Avenida PresidenteVargas (lado impar).55 ¦— RUA BELA — Em viagem para as Barcas, trafegará pela Avenida Presidente Var-

gas (lado Impar), Praça da Republica (lado da Igreja), Visconde Rio Branco, TI-radentes e Carioca, subindo por Buenos Aires, Praça da Republica (mesmolado) e At. Presidente Vargas, etc.56 ~ ALEGRIA, &- PEDREGULHO — Trafegarão pela Avenida Presidente Vargas(lado Impar), Praça da Republica (lado da Igreja), Visconde Rio Branco e Tira-dentes, subindo por Constituição e Praça da Republica (lado da Igreja) e Ave-nida Presidente Vargas (impar). **"=.*; o Ave

63 - SÁO FRANCISCO XAVIER - Descerá por Frei Caneca, Praça da Republica, Vis-conde Rio Branco, Tiradentes, Av. Passos, Luiz de Camões e Largo de S. Fran-cisco, voltando por Andradas, Buenos Aires, Praça da Republica (Corpo de Bom-beiros) e Frei Caneca.« - URUGUAI-ENGENHO NOVO - Descerá por Av- Presidente Vargas (lado Impar),Praça da Republica (lado da Igreja), subindo pelo mesmo itinerário.69 — ALDEIA CAMPISTA. 70 =- ANDARA1 - Descerão Santana, Mem de Sá, Senado<s subirão por Constituição, Frei Caneca • Santana.TI -» B. MESQUITA-PR. VERDUN — Trafegará em ambos os sentidos por JoaquimPalhares • Avenida Salvador de Sá.75 — LINS VASCONCELOS. 78 — ENGENHO DE DENTRO — Subirão da Praça 15por Io de Março, Visconde Itaboraf, Visconde de Inhaúma, Marechal Floriano,E. de Ferro, Avenida Presidente Vargas (lado par) etc., voltando da Av. Presi-dente Vargas (mesmo lado) por Marechal Floriano, Visconde de Inhanmá e Vde Março.TI — PIEDADE — Trafegará em ambos em sentidos pela Avenida Presidente Vargas(lado Impar) s Avenida Passos.n ~ S*SCADURA- 9S — RAMOS e 94 — PENHA — Trafegar&o em ambos os sen-«Ido* pela Avenida Presidente Vargas (lado par) e Avenida Passes.

Rio ds Janeiro, 14 ds agosto de 1945.CIA. DE CARRIS, LUZ E FORÇA DO RIO DE JANEIRO, LTDA.

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> hoje— MORAPIO ¦-

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SUGESSOf

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11 - 9 _ \^-^ft»'-f8 ;__y3 K»JI_55?£_f

Page 11: ; ATENÇÃO! . . SO 3memoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1945_05266.pdf · 2013-09-11 · Alexei Antonov. dis que acerca da capito_.ção do Japão, é so-mente uma declaração geral

DIÁRIO CARIOCA Rio de Janeiro, Quinta-feira, 16 de Agosto de 1945— ~. .- i'

11

RECOLHIDO PÉTAIN À FORTALEZA DE POURTALETAguardará na prisão a decisão de De Gaulle^

PAU, França, 15 (U. P.) — A fortaleza de Po ar talei, ondeo marechal Petain foi alojado, c a mesma prisão em que es-tiveram alojados Paul Reynaud, Daladier, George Mandei eoutros lideres franceses, em 1ÍK0. Petain estava só quandodesceu do avião no aerodromo' situado a 16 km de Pau, noDepartamento dos Baixos Pirineus. Logo, que desceu, Petainfoi cercado por poderosa guarda, chegando á prisão ás 10.30li oras. Petain ocupa a cela onde esteve antes Mandei c acha-seviciado per 12 guardas. A fortaleza 6 custodiada por 60 guar-das armados.

NAO FOI PARA A ILHA SANTA MARGARIDA

PARIS, 15 (ti. P) — O ministro do Interior anunciouque o marechal Petain, ao contrario do que fora anunciadoanteriormente, foi transportado para o presidio de Portalet

e hão para a ilha de Santa Margarida.Petain tomou esse destino imediatamente após sua cori-

de/nação, chegando cfo presidio ás 11 horas de hoje.

A POLÍTICA TRABALHISTAJorge VI anuncia anacionalização do Banco da Inglaterra

*^'Vàíííiiíítf_i^" rÒik

LONDRES, 15 (C. T. Halli-nan, correspondente da Unitedfress) — O Rei Jorge VI inau-gurou hoje o primeiro períododas Sessões do Parlamento emtempo de paz, depois de i-.einanos de guerra, com um dis- "Premiercurso breve em que prometeua nacionalização das Indústriasb serviços essenciais, confisca-gão da propriedade privada nuscasos em que tal medida sejanecessária para o Corneélmeri-to de bons lares e realização dereformas socialu projetadas pe-lo governo trabalhista..

O discurso foi dirigido a am-j bas

' as. Câmaras, reunidas • em¦ cessão conjunta, na Câmara

doa Lordes. Preparado ><?!o go-i vêrno trabalhista o discurso'

foi considerado como um desa-i Cio da Câmara dos Comuns, com! maioria trabalhista, à Câmaraí dos Lordes, com a maioria con-

servadora.! O discurso do rei anunciou

que a Indústria do carvão seránacionalizada e que as medidasde controle de guerra da agri-cultura e de alimentos ser:">.omantidas, ao mesmo tempo em lv,1-,T<rrra.TnAlj 15 mi». Nor-que noivas medidas entrarão M^™S «rresnonden-em vigor a fim de confiscar j man Mac L od com pondenterras particulares para a qon - . te, da U • > - .trução de lares Urbanos ep^'f

^°?m celebrando a volta darais, que o govurno conserva- l c»»_iii

to pela "irala do Trono". Conforme o curso norma) dessedebatei o líder da oposiçãoapresenta à mesa essa emendaa flm.de por à prova, a fôrqade votação do governo. Diz-se

Attlee e Mr. Cbur- porém que Mr. Churnhlll senchill deveriam pronunciar ln jerespectivamente, abrindo ostrabalhos do Parlamento e oembate político. E a sessãode hoje foi encerrada às 5,1)0da tarde, depois de ser aprova-da uma moção de ngradeelmen-los dirigida ao rei..

Os círculos da Whitè ETalladmitiam esta noite que Mr,Churchill, na qualidade de • li-der da oposição, causará na

: sessão de amanhã uma espéciede surpresa parlamentar, nãoapresentando à mesa a tradi-cional emenda da oposição 6formal moção de agradecimen-

te que o país vem de escolhero governo trabalhista, o qualportanto, não deve estar sujei-to ao povo parlamentar nesteperíodo. Assim, depois de f.emanifestar favorável e secun-dar a. moção apresentada pelosmembro» trabalhistas de nera-decjmentos ao rei pela "Falado Trono". Mr Phure.hill fala-rfl eomo líder da oposição.

Em seguida, o "Premier"Clement Attlee pronunciiirft oseu discurso em que farfl a ex*onsieão do programa a f.er exe-pulado pelo governo traba-Ihisla.

ONTEMi~NO EXTERIOR(Condensação do serviço telcgrafico da "United Press")

UMA NOVA LINHA DE CAR-GUEIROS - NOVA ORLEANS,15 — A Lykes Brothers steuin-shin Company Inc. anunciouque inaugurará um novo servi-co de navios cargueiros entreNova Orleans e a cosia ociden-tal da America do Sul, o queter;, lugar a 25 do corrente, coma salda do barco "AmericanPress".

VAÓ SER REINICIADAS ASOLIMPÍADAS - NOVA YORK,15 — O vice-presidente do Co-mité Internacional das Olim-piadas, sr. Avery Brundage,expressou que brevemente se-rão reiniciadas as Olimpiadas,sendo que as primeiras, se pos-sivel, terão lugar em Londres.

mwmWmmmmmmmÊàm^ Hffiiiirtfc__^g___i-r-Mii_t_.._^__¥5MÉÉ_^^

LOTERIA FEDERALHsãjíâdõI

ISfttí»^^NUM COLCHÃO DE SOLTEIRO

;^.AVé;n.I,PA, COPACABANA.,, 3 35RUA BARATA RIBEIRO, 363

^S400PRíáTÍÍC

^T •JÁ ESTÁ À VENHA.tt'.MJM£K4l. t&ÉSTKMEí* ¦v.-

que _ ...dor de Churchill havia iniciado ;e que será tornado realidade o Iestabelecimento de um governo .próprio para c índia.

Churchill, agora chefe da"oposição, assistiu a sessão e,Ju.itament. com Attlee. falou,mas tanto o discurso de umcomo de outro limitaram-se a |render homenagens à familiareal na hora da vitória.

Attlee leu as eomlii.ões derendição impostas ao Jupilo po-los aliados pura í tnciu.aò das jmesmas no diário de se1 soes.Attlee anunciou em seguida queo debate, $que devia começarhoje após o diseiirs, do trono,roí adiado pára amanhã.

Ainda por proposta de A i tleetodos os membros do parlàmen-to desfilaram até a igreja deSanta Margarida para a.rade.cer a Deus pela vitória na guer-ra. Quando os membros doparlamento regressaram depoisda cerimonia religiosa A:tleeapresentou uma moção de feü-citações ao rei pela vitória fi-nal e lhe expressou lealdade e

i gratidão. ¦ à _,__RETARDADO OS DEBATES

| LONDRES 15 (fl. IJ) - Oinício dos debates parlamenta-

• i.res em torno da política de na-! cionalizaeão do governo traba-

Ipffilsta' f oi "vetafdaüo de >vinie equatro horas pelos festejos ee-lebrados hoje era_ virtude davitória sObreo Japão.

É que foram adiados atéamanhã os discursos que o

/t primeira Conferência lit-ternucionul do após guerra

._._¦_.,.._ . «» oi,o_ li.<t_i_l_i<.fips á disooslcãlInaugurada em mon-treal — Técnicos deAviação dé 21 paisespas no mundo inaúsurravà-se, a

primeira, conferência interna-cional de após-íjuerra. quandoos delegados de vinte paísesse reuniram nesta cidade, du-rante a seja. «ida sessão plena-Via dn <'n; tfYencia Interna-cional de Aviação.

De acordio com a ordem dodia formigada em Chicago oano passai-; os deV-prados rou-niramree no Hotel Windsor como principal objetivo de formara estrutura da Orpaniração e

j estabelecer seu escritório e sedo; permanentes.i A cidade de Montral foi es-! coibida para sede da Ovgani

zação Internacional de. Avia-'

ção Civil, provisoriamente du-j r?nte os próximos três anos ou

até quando seia estabelecida aOíwnJc^ão Permanente.

Em Chicago foram resolvi-I dos os principais hontos de co-I oparação internacional sobretransportes aéreos, os quais com-preendem grandes facilidadesde comunicações entre as na-<;ôes, intercâmbio, privilégios deaterrissagem. aproveitamento

, comum das obssryàçõá. meteo-

ro'oçica.s e direito de trans-portar cu-gas e passageiros deconformic^de com os atuaisacordos de navegação mariti-ma.

Recorda-se ati» os delegados.soviéticos á Conferência de Chi-cago foram chamados ao seu'..:•* ntiándo se achavam a ca-minho dessa ciíade norte-ame-ricana "em virtude guerra". I

No entanto, asora que se1cristalba o nlano internacionalram a reunião ontem inaugura-Üá ne^ta cidade, a falta de von-fc-.de do. russos em participarr'" . eoiversacões sobre o pano-rama da aviacáo intemacio-pai, é considerada por muitosdc'i»-c'os como um sério golpe,tanto político como geográfi-co,

A Rússia controla a oitavarmrtç do f_lobo terrestre c estámuito bem equipada para a na-vegação aérea ao Ártico, que,em muitos casos, constitue arota mais curta.

Alguns d-elegados vêm na au-sencia da Rússia a falta devontade desse paus em por as'

suas instalações à disposiçãodas outras nações.

Ao inaugurar-se a Confe-rencia já estavam em vigorvários acordos preliminares con-certados em Chicago.

Assim é que. o Canada con-cluiu acordos sobre a navega-cáo aérea com os Estados Um-dos concedendo direitos de atei-rissagem em seu território parao estabelecimento de um ser-viço aéreo entre a Suécia e °sEstados Unidos.

Outros pcordos bilaterais n>-ram formulados de conformtda-''> com as convenções de Cinca-£10

Os círculos ligados á Confe-vencia consideram que esta reu-r.ião não tem nada aw verc-m as dèci.oês'- particularesimportantes e que o que se cs-rer?, princioalmenté. é melhorare iornar mais rápido o desen-volvimento quase limitado ciaaviarão do apó'-guèrrá, esnerar.do-se que a m^sma abranjao transporte de passageiros ccarga.

t

\nunciar é aumenlaros negócios

LICENCIAMENTO IMEDlA-TO DE HOMENS K MULHE-RES — WASHINGTON, 15 —A Armada anunciou que licen-ciará do serviço ative de ummilhão e meio a dois milhões e.meio de homens e mulheres,durar.lé os 13 >' ¦ '" iv ~ '"' \111-douros. Aproximadameiue ...327 000 homen- c rn.>'heves es-

I lão em condições de obler o li-I cenciamenio imediato.! PROIWJDftS OS UNIFORMESí NAS ASSOCIAÇÕES POLI-

TIC.»S — ZURIQUE 15 - ComI o provável objetivo de impedir \

a formáçito de b<.rupeções si-I milares ás nazistas alemãs eI fascistas itali^nps, o governo, suico emitiu hoje um decre'oI que prclbe as manifestações aoj ar livre e o u?o de uniformesi em as.soclae.6es políticas.I soit>*tv>s pw*mT.j.mos! VÍO DE^FII>R KM PORTU-, GAL — LISBOA, 15 - A Em-

baixada brasileira Informou q"ej 1.300 soldados brasileiros ao

re<rre. ss>r á pátria, procedentesdajttallá; faréo uma visita ofi-ciai a Lisboa, a qual terá lugarem princípios de setembro.

ÇONCFiDIOÒ O ACORDOORTOGRÁFICO UJSO-BKA-STLEIRO — LISBOA, t5 — Areunião da Academia de Clen-cias de Listara, realizada paracomemorar o sucesso obtidope'a Conferência Luso-Brast-letra, para concluir o acordoortográfico, foi presidida pelopróprio general Carmona, tendocomnareiido &¦ '"c^ina todos o*membros do gabinete.

OPERÁRIOS DA INDUS-TRIA AÇUCAREIRA EM GR^-VE — NOVA YORK, 15...- 800da "RelneM Svrups and SugarRéfiriing Co." declararam-seem prevê, bém como outros 400da "Rèflned Syruõs and SdRarInc.". 300 da "Screst Co" 6100 da "American MolássesCo.", oue pretendem aumenlode salários.

NÃO FORAM ANULADASAS ELEIÇÕES - CARACAS.15 — A Corte Federal rechaçouo pedido de nulidade das elei-ções doa deputados comunistaspelo Distrito Federal, alegandoque o Congreso reformou oInciso sexto que> proibia o fun-cionamento do Partido Comu-nista.

A NOITE SONHACopyright do NEA-Serviee,fornecido pela

"United Pr

!ess filiarei Tsúiener

MOSexclusivida

de do DIÁRIO CARIOCA

^WSe não o encontrar com seu jornaleiro, escreva à

_g»lT<ftB&A <.<PMS_iíOAÍ- I_T_»_%.Viaduto Boa Vista, 67 • 7.° And. - Fone13-7499 • S. Paulo^

PANAM — Cot ii; Amiga»

Teatro João CaetanoM<sry

Ltincolna estrela das famílias

na mais sensacionalrevista de 1945!!!(Disse a critica)

nò-8'ecoDe ARY BARROSO

HOJE — Vesperal ás 16 horas — Preçosreduzidos — Sessões ás 19,45 e 22 horas

Batuque

Sucesso monumentalDos quadros : DURA-DITA,uma critica a polUica atual-

DR. CARNEIRO — *bomba atômica de sargalhada» da revista — OP*'.-RETAS Deslumbramentoe musica que empolga »platéia. ^^^

Dia 22 — Quarta-feira

Festa do CentenárioARV BARROSO regerá asua obra-prima : "AQUA-

RELA OO BRASI!/'MARAVILHOSO ! ! !

RETUMBANTESATRAÇÕES! ! !

ZE' MANEL — O REI DOCAVAQUINHO

BAIXET - NEGROBAILARINOS f.ARACTE-

RTSTICOSGRANDE ÊXITO ! 1 !

Jia 23 -— Quinta-feira

Festa artística de ERCIUACOSTA -r Com a revistaBATUQUE NO BECO e o

quadro RETIRO DASEVERA

A seguir — FHhinka do Coração — A hur-

leta revista de Freire Jr.| ímmmmwmmn ———J

Não se esqueça |PAGAMENTOS NO TESOURO —

_}» Pat'ad<>ri» do Tbsoijvo NiU'io-nal sorfio pagas, hoje, 16, as 80-guintos folhas:

Montepio da Viaç&o — 7.913 a7.925. ' j

FEIRAS-T_IVR.es — Rua Bona-dito ílipolito — rua Silva R-bolo

Largo da Penha — ru» «am-pos Sales — rua Filcueira Limu

rua Junquoir» — Praça Aimi-rante Baltaisar — Pra.a Cardial Ar-coverde — Avenida Ataulfo do Pai-VB — Praça 1'rogresso o ruaLaura de AJaujo.

FARMÁCIAS DE PLANTÃO —Largo da Carioca -0|_ií — Viscou-de Rio Branco 31 — Av. Salvadüido Sá 179 — Catuinbi 07 — Avlstules Lobo 238 — Húddock hbo 123-b — Machado Coelho 174

Joaquim' Palharos 721. — Ca-tete 352.: — Laranjeiras 384 —

Bento Lisboa 92 — Lagoa 35 —

Ipiranga 65 — S. JoSo Batista14 — Jardim Botânico 697 — Vol.Pátria 244 — Passagem

' 92 —Av. Ataulfo de Paiva 102a —Usai Grandeza 3133 — Mar. Can-tuaria 106 — Teixeira de Melo 42

Vise. Firajíl 338 e 538 — Av.I.. S. Copacabana 1.130 — Si-queira Campos 119a — Fernan-do Mendes 45 — Jouqulm Nabu-có 14 —r S5o. Luiz Gonzaga «6

Bela .854- e 78 — Figueira deMelo 372' ¦— Larga Pedrégülho 4

Cond» Bonfim 436 e 83fc — B.Francisco Xavier 268 — Oito d»Dezembro 40-a — Av. 28 deSetembro 236 — Maxwell 388-a

BarSo dé MeBquita 590 e 980Itabalana B-a — Licinio Oar-

doso 261 — Sao Francisco Xa-vier 993 — 24 de Maio 1005 —Lino Teixeira -283 — CarolinaMeyer 15-n — José dos Rein 45

At. Suburbana 7846 — Cia-rlmundo de Mo.o 9 — Assis Oav-noivo 20 — Arquius Cordeiro 622

Dias da Cruz 6IC — Av. JoãoFtibclro 61-a — Álvaro Miranda,,,-,} __ Hat. Mos. r>]i.t 930 —Kst. Vicente Carvalho 29 — To-pazios 71. — Nerval de Gouveia435 _ C'ipi'ao Couto Menezes *

Maria Passos 114 — Av. Au-tomovel Clube 2884 — Est. Ota-viano 286 — JoSo Vicente 667 e55 — Carolina Machado 974 —1556 e 1480 — Siric! 8-b — Pa-dre Nobrega 400 — Est. Mar.Rangel 528 — At. SuburbanaI(i4j)g — Coronel Rangel 450-a —Praça Quintino Bocaiúva 10 —Maria Freitas 24 — Praça da»HítçOei 42 — Cardoso de MoraUn6 — üranos 963 — Vinte eTrês de Agosto f'6 — Etolvtna 9

Argelica Mota 23 -- BulhlesMarcial 61'— Itablfs 89 — <4uiIo 385 — Ef-t. Vicente Curva-lho 1604 — Av. Nova T"vU 150

. ^v. G-.Vcmnrio Dnnws 1469 —

Cândido Banido 4152 — Estrada^n Taquara 392-b — Japaratiibnip^l — Albino Paiva 195 — Av.Stn. Cruz 492 — Mnranguá 4-)i__ Pereira da Rocha 37 — Estrd,p.owfinho Novo 13 — Coronel Ar;os-tlnho 45 — F-'Hpe Cardoso 27 bLopes Moura B8.

N» pagadoria do Te.oure N.r^nal >«rfio pai«li hoje. 1*, a<leguinte» folhas:

Mont.pio d» Tlajía-— T.ttl s't.sví.

(Co7M a idade ãe dez attos,Frederic Chopiu, devido ásua habilidade ao piano, jáera pessoa de destaque napequena aldeia polonesa deZelazoioa Wola. Tinha sidoconvidado pelo Conde Skar-bek, administrador da pro-vinda, para tocar em umconcerto publico em Varsovia. Um dia em que Fre-derie praticava pura o gran-ãe concerto, sua musica tor-nou-se subitamente uma sé-rie de acordes dissonantes.O professor Elsner, pene-tf anão-nò aposento, viu seualuno que, sem dar atençãoao teclado, olhava flxamen-te através da janela os cam-poneses que passavam presos

,uns aos outros por cadeiase escoltados por soldadosczaristas).

CAPITULO 4O CANTO DA LIBiíRDADE

Quando terminava seus es-tuuos de piano, Frederic iapara o campo ver como os pü-Inxs camponeses, trabalhavama terra. Observando-os, apren-dia com eles o cultivo de ba-talas e couves. Ficou muitosurpreendido quando o velhoprofessor explicou-lhe que oscamponeses nâo plantavam ecolhiam' em beneiicio própriomas sim para o dono da pro-priedádé. O menino começouentão a pensar na maneirade tira-los daquela esiravid.no.lortificando-os para que nun-ca mais precisassem se cur-var. Sabia que eram proturi-üaraenic desgraçados e por is-so seu ideal era trnzci-llies afelicidade. Sentia vir delesuma musica de revolta quesua alma compreendia bem ocanto da liberdade. Ouvia-osem cessar. Era um canto quenintíuein poderia esque< cr, quosena cantado em breve por umcoro de homens livres, paraa Polônia e para o mundo ln-teiro escutar. Em contacto como povo, Frederic perdeu todo

medo e' timidez. Tintta pra-zer. em sentir cm suas rou-pas e nas deles o cheiro nia-ravillioso da terra polonesa.Fazia-lhe bem pensar que

uqucla terra era sua e deles.Se compreendessem isso naotrabalhariam para entregar oproduto de seu esforço a es-trangeiros. Pór que agiam as-sim? Provavelmente erani obri-gados a isso. Com que direitoum homem levanta o chicotepara outro? "A. Polônia "ão clivre", era a. resposta que, lhedava o professor Josef Elsner.

* ¥ *Seis dias untes do concerto

em Varsovia, no qual Frede-rie faria sua primeln. aure-sentação como pianista con-fiou ao professor um seare-do. ¦

j — Estive couversando comI Jan e Tytus e decidimos...

— O que? - perguntou Elsner.Decidimos que quando

crescermos haveremos ue riosunir — disse calmamente.

—'Que está dizendo?Frederic balançou a cabeça

Bem; já que chegaram a

esse ponto, peço que acresceu-lein á sua tista o nome aeJosef Elsner.

— O senhor!Então? Pensou que eu

não estaria com vocês,- bem_eu malandro? Escreva ime-

dialamente o meu nome, ouviu?~ Sim, professor. Temos

reuniões secretas...O velho olhou o menino por

cima dos óculos.O senhor poderá frequen-

tá-las, se qúizcr...Obrigado. Nada me impe-

diria disso.Encontramo-nos em uma

caverna.— Compreendo!

O senhor não dirá nadaa papai?Eu? Você me acha comcara de traidor?

Não é isso, professor. Seique para ele seria um gran-de aborrecimento, não dese-jaria que 'soubesse. E' precisoque o Czar nunca' tenha conhe-cimento das nossas reuniões.

O Czar! Josef Elsnei cos-pe no Czar!

Eu também — disse Fre-

dizer-lhe seati o fim?-bonita, dis-

no

Kre-

CONTINUARÁ A LEI DE EMPREST!SAMENTQS

WASHINGTON, 15 fU. P.)— O administrador dos arsun-tos Econômicos para o estran-geiro, sr. I.eoT. Crowley, de-clarou eme o pronrama de Ftr.-presHmos e, Arrendamento».ni.fip"ará. em favor dn« na-ções aj.adnítj , rrue, n"ora cnope-rnm ha red.STrirt^fin das for-ras m'l'tp"',s norte-.im"ricn-nn". T,eo CroTVlcy exi?ressou oscniinte: ¦ . ¦•

"Consideramos '.justo conti-nuar prestando n"sistencla aessas nações para ajudn-las icobrir o» «as.oi materiais •meios qile são usn''os ^m nos-

_o beneficio. N»'o obstant.pretendemos ajustar o propra-m* imediaUmente.'

Afora o auxilio n© i;r»«ra-

ma de redistrUiuiçSo. rifio haquase iustiftctiva aporá paracontinuar o programa de em-prestimos e arrendamentos dematerial" Pretendemos de-clstrnr terminado, os progra-mas de empréstimos e .T-ren-damentos basõndos nn« ne-cessldades da Pnierra nnrn queo rnmcreio rtrivnrln pos°a cir-preear instrumentos He crp-difi de teniiio" normais queestüo dispnnívols na?-n os irn.vemos e cmorezns phrtiinla'res. Vossn nroírama cobre orealnstamento de muitos rri,-trntos nara obtenção de ma-ferias nrimas estrangeiras eprodução de armamentos pa4-ra ns nossos aliados. Essescontratos estão sondo estuda-dos ativamente" — concluiu.

deric. Mas se descobrir, nat»deixaria mais que papai eu-sine na escola e nao maisteremos pao em casa.

V * *Frederic, por favor, toque

Mo/.art — disse o professor eu-chendò o longo cachimbo.

Pois nao, professor.Com os dedos calcava o fu-'

nio. Frederic começou a to-car. Elsner apurou o ouvido.

Isto è Mozart?Náo.Vi togo. Que c então?E* Frederic Cbopin.Ob! OhlE* compa:.içfto minha.

Uma valsa. "Obrigado pelo avisoGosta?

Como podereiainda não a ouvi

Acho-a muitose Frederic.

Seus dedos dansavamteclado.

Eu decidirei isso!Então, á medida que

deric tocava, Josef l.lfner iadizendo, como em sonho:

l"rederic, vote hã calculacomo Paris é maravilhosa... E'a capital do mundo. Nâo Innenhum grande artista que naová lá pelo menos urna vez navida. Você tocará deante demilhares de pessoas e todosgritarão: "Bravo!". Será umgrande acontecimento. Todosfalarão. SaJbe o que dirão?

Não, professor.Dirào que seu nome e

Frederic Cliopin e. é polonês.Isto me encherá de orgu-

lho!Dirão também que você

perten e a um povo que pre-cisa ser libertado e a'quemtalvez possam ajudar,

Josef Elsner balançou a ca-heça :

Frederic, creia-me: dia vi-rá em que falaremos publica-mente defendendo os interes-ses do nosso povo deante deuma multidão entusiasmadapela musica. Tenha esperança,porque este dia chegará!

(Continua)

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Fogo — Acidentes do TrabalhoFUNDADA EM 1924

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DIRETORIA :Dr. Nelson Libero — PresidenteDr. Renato de Andrafle Santos — Vice-

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EDIÇÃO DE HOJE12 PÁGINAS

i__NCfW_in___ ___. •*__. ______ w_i NÚMERO AVULSO

40 Centavos

ANO XVIII RIO DE JANEIRO — QUINTA-FEIRA, 16 DE AGOSTO DE 1945 N. 5.266

THt* f\ T^Run.AINDA NAO DEU

A vitoria sobre o Japãono Parlamento InglêsAs Orações de Attlee eChurchill pronunciadassob aclamações

LONDRES, 15 (U. P.) •— E'o seguinte o texto da rdsolu.áoapresentada pe'o primeiro ministro,sr. Clement Attlee, e apruvada pa-lo Parlamento, congratulando,se como rei pela vitoria sobro o Ja-pão: .'".:'

"Bondoso soberano: Nós, ob bu-ditos mais obedientes e leais dovossa majestade do Reino Unido daGrã-Bretanha 6 du, Irlanda doNorte, no Parlamento, reunidos, de-sejamos humildemente transmitir avossa majestade as.nossas congratu-lacfles pela conquista da vitoria fi-nal sobre os seus inimigos. O inimi-go, na Ásia, acun panhou o inimi-3:0, na Europa, na completa der-rota e submissão & vontade dasnações vitoriosus que se compro-meteram a libertar o mundo daagressão. Desejamos rejubilar-noscom vossa majestade pola liberta-jão dos nosSus compatriotas. Súditosnuquelas terras, que por mais deireii anos -.foram submetidoB á iin-piedosa opressão japonesa e peloaíantamento do parigo de invasãodos seus domínios da Austrália aNova Zelândia, do seu Império In-diano, dos territoriuB orientai» edo seu Império Colonial.

Humildemente confessamos »1 jrande divida que os ei _b povos

devem _ vossa majestade e a suabondosa consorte, pela .oragero omque os nossos soboranos os sub-tentaram e a simpatia que demons-traram na reafirmação do seu; amor. da sua lealdade durante Os ne-gros anos em que partilharam asauas aflições.- Nesta ocasião de júbilo nacional,rendemos especial homenagem fia_orçaH de vossa mnjfistado de to-das as partes da Comunidade deNações e do Império Britânico, quelutaram ao lado das forças dos-liados de vossa majestade e con-

.quistarain com o seu sangue e suor& paz mundial.

Não esquecemos também a nos-ia gratidão á Marinha Mercante,aos serviços da defesa civil e du po-lieis • a todos ob que na frenteintarnB, na agricultura e na in-dustria contribuira-i para a vito-ria. Fazemos agora a nossa precemais ardente pela passagem ; dasnuvens da guerra, que ensombre-cerom o reino de vossa majestade.Que tenham passado para semproj que o esplendor da vitori» que,pela Providencia Divina, celebra-mos hoje, rivalize com a gloria dospovos de vossa majestade em reali-.ações grandiosas no trabalho cons-trutivo da paz".

Depois de ler o te^to acima, o•primeiro ministro acrescentou as«eguintes declarações:

"Acabamos de dar graças ao Onl-¦potente pelo livramento deste paisdos muitos porigos que o ameaça-ram por tão longo tempo, pelavitoria que, as forças das NaçõesUnidas foram chamadas a conquis-tar «obre * agressão japonesa epala final rendição do» seus ini-_igoi. -

Creio ler justo que a nossa pri-¦meira moção seja uma expressão davossa lealdade e gratidão ao sobe-¦__o. Ha precisamente tres meses,« então primeiro ministro fez umamoção similar por motivo do fimda guerra r' mâ. Nesse documen-to. a Camara empenhou o seuresoluto apoio â prossecuçío da

guerra japonesa. Acredito que pou-cos dentre aqueles presen 1 naquela ocasião, imaginavam que ofim estivesse ttto próximo. Pouco»previam as condições modificada»em que se fez a moção de hoje.Tivemos eleições gerais que provo-caram grandes, alterações na com-posição desta casa. Tivemos mu-dança de govorno, mas em meiu& mudança ha coisas que perma-nocem inalteradas.

Entre essas figuram a l.alda-de o a dedicação da Casa a suamajestade. E' uma g'oíia da nos-sa instituição democrática quo avontade do povo opere mudançasque em outros paises são - muitasvezes afetadas pela guerra civil00 derramamento de sangue. Aqui,nesta ilha, essas mudanças so pro-cessaram por meio do método paci-cifico das oleições. A instituiçãodn monarquia neste pais, consoll-dada através de longos anos dodesenvolvimento constitucional, nosprotege de muitos dos males quevimos surgir em outros paises.

Acredito que a transferuncla pacifica do poder, de um partidopolitico para outro, durante asultimas semanas, se operou tãonormalmente e com tal aceitação.que constituiu uma valiosa de-monstração ao mundo dos beneficioude uma democracia real.

Mr. Churchill, em seu discursopronunciado ha tres meses cum umaeloqüência que eu não dosso emu-lar, traçou um quadro da posiçãido rei, como símbolo -da imiti»de, não somente dos seus súditosnestas ilhas, mas do todas as mui-ta nações que estão unidas na Oo-munidade Britânica de Nações e nnImpério. O então primeiro mini»tro falou com a aprovação de tu-dos os partidos desta casa e e-u nãotentarei tergiversar sobre o terrenopor nós percorrido, senão que da-' rél" aa nosBas congratulações #agradecimentos a sua majestade erenderei tributo a algo mais que ninstituição da monarquia. Suamajestade, p rei, e sua bondosa con-sorte, a rainha, tomaram parti'em nossas ansiedades, em nossasatribulações e em nosso, sofrimen-tos durante a guerra e as priv»ções caíram obre ambos como so-bre todo o nosso povo.

O rei e a rainha, no decurso detodo esse periodo, nos deram umexemplo de coragem e dedicação quejamais será esquecido e por isso *pela sua simpatiu, fortaleceram nslaços que os unem ao nosso povo.Esses lnçus não são mera formal!-dade constitucional. Baseiam-sena profunda afeição 6 compreon-são que, creio, se fortalecerampelas experiências por que passa-mos. Conquanto aa constituiçõessejam habimente propafad-s, dfi-pendem em ultima analise da boavontade e da habilidade de sere»humanos na sun execução. A nossaConstituição britânica funciona no»trabalhos de guerra e de paz, por-que o povo a compreende o sa-

" be nor longa experiência como ope-râ-la.

A monarquia constitucional, parao seu êxito, , depende em gran-de escala da compreensão e doa«entimentos do monarca. Nestepois somos abençoados por um reique, como me disse um venerava!amigo; combina o intenso amor donosso pais e de todo o seu povocom a compreensão do nossoParlamento e da nossa Constituiçãodemocrática.

. Nos períodos difíceis do futuro,acredito que o funcionamento har-monioso da nossa Constituição, em

que ae expressa a vontade do uo»

PEDIDOS INFORMES AMAC ARTHUR

Solicitou-se de Mac Arthurque informasse os JaPonezes deque as medidas' defensivas exi-piam que as . fo'rças navaisnorte-americanas derrubassem"qualquer avião japonez que seaproximasse de nossos navios eposições militares". Quase aomesmo tempo, a radio de Tokiotransmitiu que "não se haviadado ordem alguma de cessarfogo," porém que se esperavabreve a ordem oficial, acres-

so povo por parte do rei o doParlamento, . seremos, um exemplode estabilidade num mundo nn.desordem. Por isso, na minhaopinião, é uma - folic1di.de qunoste nov.o Parlamento,, oomo o seuprertecessor, tenha ,a oportunidadenesta oração, de expressar os snimsentimentos e de dar ¦ agrador.i-montou ao soberano".

A OHAOÍO DB CHURCHIM-•"¦ LONDRES;

'15 (ü.' P.) — Ap_«

>v resolução do primeiro ministro.Clement Attlee, o sr. WinstonChurchill levantou-se oro meio *aclamações gerais, fazend" então _seguinte declaração textual:

"Este coronmento da libertação.11,08 anos longos e cheios dé anuiu-dade. doa perigos e da eamiflrl-na, devera ser celebrado & alturapelo Parlamento, segundo o cn»-tume e a tradição, O rei 6 a In-fiarniição dá vontade nacional o o»«eus atos públicos envolvem tortoo poder o força não Romente dopovo desta famosa l'ha, mas dacusa jnsta da Comunidade deNações Britanicns e do Tmpérlo. pa-

. ni a qual sua majestade deu 11firme vitalidade de todos os sudl-tm esnslhadi a áóbre um quinto dasuperfície habitave! do globo. acausa que chega ao fim com Rx|t«completo. A guerra total têrminonnum» vitori» .absoluta.!>

Mais íimi voz' a Comunidadedo Nações Britânicas e o Impérioemergem seguros, intactos e uni-doa dn luta mortal. As monstruosastiranias qne ameaçaram a nossovida foram derrotadBS até sé con-vprtprern em pó e ruínna, e um»luz maia cintilante dó que nenhumaoutra noa anais dn nossa historiailumina a coroa imperial. Essa luzé mais bri'hante porque emana nãosomenta do clarão , ferqz, mas de-cadente, da conquista militar talcomo uma interminável sucessão queconquistadores jamais conheceram,mas porque se confunde no melo-dinao esplendor, de esperanças, ale-griaa e benção» de quase toda »humanidade. Esta. é a sua gloria,que iluminará o nosso- caminho pa-- ra a frente enquanto subsistir".

9 AVIÕES JAPONESES ATACARAM A 3.a FRO ^

TA BRITÂNICA E FORAM DERRUBADOSGUAM, 15 (De William Ty ree, correspondente da United

Press) — Depois de decorridas 8 horas da noticia da rendi-ção japonesa, aviões niponicos atacaram a 3a Frota Norte-Americana. Simultaneamente, Tóquio advertiu aos navios alia-dos que não entrassem em águas japonesas até que fosse expe-dida a ordem oficial, dé cessar fogo.

O almirante- Nimitz anunciou ás 16 horas, hora de To-quio, justamente oito horas depois que havia ordenado aoshomens sob seu comando, que cessassem as operações ofen-sivas, que a 3a Frota havia derrubado, desde o meio dia, 5aviões japoneses que se aproximavam. O incidente ocorreupróximo dá ilha de ílonshu.

A radio de Tóquio admitiu ter informações de ataquesaéreos japoneses contra os aliados, porém disse que o quartelgeneral imperial japonês. "está fazendo todo o possivel paraque não se repitam tais incidentes" Tóquio expressou que"parte da força aérea niponica, secundo informações rece-bidas, atacou bases e a esquadra aliada no sul. Na mesmatransmissão, advettiu novamente ás forças aliadas que não seaproximassem de águas japonesas "até que o armistício fosseassinado".

centando1: "entrementes, os na-vios inimigos são advertidos deque não devem entrar em águasjaponcras, para evitar inci-dentes".

Não ha informação algumasobre se \0S aviões ln'migos quese aproximaram da 3* frota fi-zernm tentativa de atacar. Dequalquer modo, o pes"oal dasbaterias anti-aereas e dos caçaspreferiu não correr o risco edispnrnram.

O almirante Halsey trans-mentiu aos seus Pilotos a se-gnlntp ordem:

. "Parece que a guerra àca-bnri, poriam si os aviões inimi-gos aparecerem, derrubem-nosamistosamente".

Informações procedentes dareferida enquadra dizem que osprimeiros aviões ousaram apro--rimar-se apesar do fato de queHalsey fizesse hastear umaenorme bandeira de dez metrosno mastro de seu navio capi-tanea, em reconhecimento triun-fal da vitoria aliada.

Ontem, o? aviões de caçanorte-americanos derrubaram17 aviões niponicos na zona deNa goya. Em Osaka foi aba-Hf>o nm outro, avariados doise destruídos quatro que foramsurpreendidos em terra. Alémdi. "so seis pequenos naviosguarda-costas foram afundados.

CARMEM MIRANDAE A VITORIACANTOU UM SAMBA EMPLENA BROADWAY

HOLLYWOOD, 15 (U.P.) —Carmem Miranda aderiu ás ce-lebrações de ontem á noiteinesperadamente, quando saltoupara o teto de um carro naesquina das ruas Hollywood eVine e "rasgou" um samba"brabo".

O entusiasmo de Oármemimediatamente estarreceu umamultidão — "La Miranda" de-cidiu fazer uma demonstraçãode como se (ou para os purita-nos, de como nâo) deve dansaro samba.

Soldados e marinheiros naodemoraram em aderir á "fu-zarca". Carmem Miranda aca-bou cansando-se. E pedirammais... E Oarmem fez desapa-recer o cansaço.

# fim da guerra na ChinaCHUNG-KING, 15 (U. P.> —

Os lideres comunistas chine-ses rejeitaram a ordem deChung-King pela qual se .lhespoibia ocupar zonas chinesasem poder dos. japoneses, ten-do o genéralissimo • Chiuna-Kai-Shek ordenado pelo radioás guarnições nipônicas aueSe niantiverscm em armas em,suas posições atuais. Diz-seque os exércitos comunistas daChina já estão em marchacom ordens de seus chefescm Yenan de desarmar os ja-poneses e decretar a lei mar-ciai em todas as zonas . queocuparem.

O comandante em chefe dasforças comunistas . chinesas,general Chu-Teli, deu a conhe-cer uniu declaração oficial re-pelindo ue plano ás ordens deChiang-Kai-Shek que proilbiamaos comunistas chineses após-sar-se das zonas conquistadaspelos japoneses onde estes serenderem. "Rechaçamos, fiv-memento essa ordem" — in»formou o general Chu-Teliao generalir-simo. Vossa ordemé tanto in.iusta como conlra-ria aos interesses da naçãochinesa".

OS COMUNISTASDESOBEDECEM ASORDENS DE CHIANG-KAI-SHEK — AMEA-

ÇAS DE CHOQUESINTERNOS

O centro comunista chinosde Chung-King, por sua vez,deu á publicidade um comen-tario sobre a ordem enviadaa Chu-Teh, no qual qualifica

, Chiang-Kai-Shek de "fas-is-ta", e diz:"Nâo causou surpresa o fa-to de que o chefe fascista--Chiang-Kai Shek se tivesseatrevido a dar ordens relati-vas ás zonas libertadas dos.japoneses Queremos declararaos tres grandes- aliados nos-sos e aos povos do mundoqUe o comando de Chung-Kingnão pode representar nem opovo chinês nem as forças Chi-nesas anli-niponicas. O pdvoe as forças anti-japonesas da

AS COMEMORAÇÕES DA VITORIAOs chefes das missões diplomáticas visitaramTruman — Feriado dois dias em Nova York

WASHINGTON, 15 CU.V P'.>•— Todos os chefes das missõesdiplomáticas acreditadas .aqui,enc-.beçados

' pelo embaixador

do MéxiõOi sr. Castillo -Najera,decano do corpo diplomáticovisit..ram o presidente 1'ruman,na Casa Branca para felicita-lo pela terminação da guerra.

Naje.-a rendeu homenagemao falecido presidente ¦• Roose-velt, cuja tarefa, dise. foi con-tinuada e terminada com fell-cidade e patriotismo por Tru-man.

O presidente agradeceu aoembaixador Na jera peia inicia-tiva em trazer os diplomatasdas Nações Unidas á Casa ilran-ca neste Dia da Vitoria..Agra-deceu também a homenagem,,ue Najera rendeu a Roosevelte afirmou que não foi apenas oesforço dos Estados unidos quetrouxe a vitoria, mes sim os es-forços de todas as Nações Uni-c s.

Terminou dizendo que todosos diplomatas presentes ficas-sem á vontade, como se estives-sem em sua própria casa e que ovisitasse com freqüência.SO DEPOIS DA ATA DA PAZ

, NOVA YORK, 15 (U. P.) —Embora o presidente Trumannão tenha ainda proclamadooficialmente o "Dia V-J". oque somente será feito depoisde formalmente assinada a atada paz, o p efeito desta cidade,dr. Fiorelo La-Guardia decre-tou feriados os dias de hoje eamanhã.

EM LONDRESLONDRES, 15 (U, P.) — A

efusiva celebração popular daVitoria que se verificou por to-da à noite e acalmou-se dUran-te o dia, enquanto se procediaao cerimonial da abertura doPar'amentp, tomou rovo impul-so hoie á tsrde. Todas as pra-ças desta capital, como Tra-falgar. Piccadilly, Marble. Archse acham apinhadas de pessoas.O transito de veículos está com-plet. mente prejudicado e o ,jO-vo acorre para os superlotados"subways" a fim de alcança-rem os pontos onde se realizamas celebrações.

0 comerciante mo-ijerno anuncia muite

para vender muito

Uma bomba incendiariana redação de Critica

BUENOS AIRES, 15 (UnitedPress) — Ás 22,30 horas dehoje o jornal "Critica" come-çou a tocar a sirene com in-sistêncla.

Um funcionário do jornal in-formou pelo telefone à "UnitedPress" que a sirene entrou emfuncionamento para pedir so-corro porque uma bomb: lncen-diária fo 1 lançada dentro doedifício, pela rua Rlvadavla.

China devem ter o direito d»receber a reudição japonesa,,o controle militar do Japão eassento na mesa da Paz".

A declaração do general Chu-Teh, o comentário uos comu-nistas e a ordem desobedeci-da de Chiang-Kai-Shek repre-sentam uma ameaça de cho-quês internos na Cnma, mes-mo decorridas poucas horasdepois da terminação oficiaida guerra no Extremo Ori-ente. A ordem de Chiang-Kai Shek aos japoneses leva &.implícita defesa de suas po-siçOes contra todas as tor-ças que náo sejam de Chung-King.

Numa mensagem especial dl»rigida ao general Yosuji Oka-mura, comandante supremojaponês na China, Chiang-Kai-Shek diz-lhe que se deve per-mitir ás tropas japonesasconservar suas armas e seusequipamentos, por enquanto,,"para manter a ordem publi-ca e as comunicações em suasatuais posições".

Deu também instruções aOkamúra para transportar to-dos os navios de guerra ja-poneses no rio Yanc-Tse Daráportos do Ichang e Sashih, as-sim como manter outras uni-dades navais e aéreas na Chi-na em suas posições atuais. Sl°multaneamente, o generalissi-mo fez através do radio umaDeclaração da Vitoria dirigidaao povo chinês, dizendo queos sacrifícios chineses nãohaviam sido em vão, se fôrestá em realidade a ultima'guerra., Preveniu, porem, seus

( compatriotas das "formida-véis" tarefas da paz, que,po»derão exigir ainda maioressacrifícios vdo que os exigidospela guerra.

Chiang- Kai-Shek declarousua amizade para com o "trans-viado" povo japonês e disseque não existe intenção norparte do povo chinês de to-mar vinganças em massa pe-los sofrimentos impostos pelosniponicos aos seus patrícios.

Entrementes, um porta-vo»Japonês disse que a rendiçãojaponesa em Hong-Koug deveser aceita pelos chineses, .jáque Hong-Kong é territóriochinês. Igualmente, corres-ponde ao governo de Chung-King — disse — aceitar a ca»pitulação dos niponicos naparte norte da Indochina.FALOU MME. CHIANÜ-KA1-

SHEKNOVA YORK. 15 íUniteúi

j Press) — Madame Chiang-Kai-• Shek fez a seguinte declara-

ção: "O dia de hoje è de ju-bilo para todo o mundo po-rem também de profunda me-ditação. Devemos construir ©futuro de forma que se jus-tifiquem os sofrimentos e asperdas de vida que a guerratrouxe consigo. Devemos con-vencermo-nos de que, no fimde tudo, a falta de empenhode prevenir a guerra é tão de-sastrosa como provoca-la".

DECIMO-QUARTO ARTIGO DE MUSSOLININo artigo qvs divulgamos

hoje, da série de dezesseis,que escreveu pouco antes damorte, Mussolini trata de umassunto a gue gosta ãe voltarsempre: o antagonismo entreele e b rei, entre o fascis-mo e a Casa de Sabolu. Ex-plictt os orifirens, os amsosprecedentes e finalmente ocrise final que levou â li-quidaçâo do fascismo.

O ex-Duce trata-se, comode costume, na terceira pes-soã.

' ROMA — (Por Benito Mus-

solini, Copyright do INS) — Aoconsiderar o conflito entre Mus-solini e o rei Vitor Emanuel,s importante recordar os fato-

rea que der^mvida aos Fascis-mo.

O republica-nismo estavamorto. O únicofim do Fascismoera levar a Na-ção para o So-cialismo, não nasua forma dege-nerada conheci-1 da como bolche-vlsmo. Na reu-

niâo celebrada no Grande Ho-ftel da Rom_ «m Janeiro de íazs,

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que instituiu o Grande Conse-Iho e a Milicia Fascista, nasceuo sistema que podemos descre-ver como a DiarquiU, isto é, ogoverno por dois homens — umregime duplo.

Mussolini, que tem algo dehumorista, em uma ocasião des-creveu esse sistema como "umavida matrimonial com camasseparadas"... .

Através dos anos, produzi-ram-se numerosos conflitos en-tre o rei e Mussolini sobre suasrespectivas posições, o primei-ro encontro serio se produziuem Janeiro de 1935, quando to-dos os Partidos, c<.m exceção doFascista, foram suprimido». Orei achou que a Monarquia na.seria uma Monarquia constitu-cionai parlamentar, porque Jánão havia alternativa algumaontre qual dos Partidos políticospoderia escolher para se formarum governo. As crises ministe-riais, acima de tudo tinhamsido as únicas ocasiões que jun-to com as inundações, terremo-tos e outras calamidades nacio-nais permitiam aos italianosconhecer que tinham um rei,que fazia mais que tíoleções demoedas antigas.

As vezes as coisas tomavamum aspecto grave. Em outrasocasiões eram simples sandices.Mussolini tinha e tado na Ale-m&nh* «m 1987. Raeebeu mag-

Os inimigos do fascismo: Rei, Papa e Maçonaria — "Uma vida matri-monial com as camas separadas" — 0 Duce tinha ciúmes da aproxima-çao do soberano com Hitler — Âs li gaçõeg màeonicas através de Portu-gal e os sermões pacifistas do Vatic ano — A ruptura se deu quando osaliados desembarcaram na Sicilia

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nlfica recepcfto, tanto em Ber-Um como em Munique. Milhõesde berllnenses se reuniram noMalfeld para ouvirem-no. Aque-Ia visita emocionou o mundointeiro. Em maio de 1938, oFuehrer veio a Roma. Era ob-vio que vinha visitar o Duce.Quando o trem alemão pene-trou na estação construída es-pecialmente pára essa visita tolrecebido pelo Duce, e com oDuce estava o rei. O Fuehrersubiu ao coche real, junto como rei, e foram para o Paláciodo Quirinal. O Duce regres-sou ao seu gabinete por outrocaminho. O Fuehrer pareceuficar Incomodado. Hitler odia-va o Quirinal. E mais aborre-cido ficou porque muitos deta-lhes não foram atendidos. Nascerimonias em que o rei estavapresente, sempre o Duce *e

mantinha no segundo plano, pa-,ra deixar lugar aos lacaios queacompanhavam o rei. Isso sepoude notar especialmente naPraça de Siena, quando desfi-lou a cavalaria dos Carablnei-ros. Naquela ocasião, o Fueh-rer virou-se para o Duce e lhefez sinais para que se adlau-tasse e viesse sentar-se a seulado. A visita a Roma terml-nou. Um dos nazistas visitan-tes disse què em Roma tirl-iamestado na "real atmosfera dascatacumbas". Quando o Fueh-rer chegou a Florença, seu es-tado de animo mudou. Cha-mou-a a "Cidade dos meus so-nhos", • queria demorar-se navisita.

Em 1943, o rei vingou-se dosimaginários insultos que teriasofrido do Duce e dos fascistas,quando da vi «-ita do FuehreT

Oa fascistas calam por deze-nas nos campos de batalha.Mais de um milhão de membrosdo Partido serviam nas fileirasdo Exército, desde a França atea ilha de Rodes, da Corsega atea Grécia.

Outros dois inimigos uniram»se á Monarquia, contra o Fai-cismo. Esses dois inimigos to-ram os maçons e o Vaticano...Os maçons estabeleceram con-tacto com os anglo-saxôes, pormeio de Lisboa. O Vaticano deucomeço a uma serie de sermões,num tom muitíssimo pacifista.Foram perturbadores os resul-tados sobre a opinião publle*italiana. Acrescentando a tudoisso, os antigos Partidos anti-fascistas começaram & levantara cabeça.

Q"rndo se deu o desembar-que aVndo nn Sirllía. desfeitas

as esperanças de êxito militar,precipitou-se a divisão da "dl-arquia". O Fascismo estava es-gotado pelo esforço de guerra.O outro ramo da "diarguia"tinha conservado sua pólvoraseca. e, portanto, estava coiiasuas energias armazenadas. Ti-nha mantido em reserva as for-ças que, por tradição, se coloca-riam a seu lado, logo que sur*

gisse a oportunidade. Chegar»o momento do ataque. Musso-Uni foi posto fora sem a me-mr consideração por seus ser-viços. Como o rei declarou, de-pois, em Bari, estava ele "re-solvldo a acabar com o Fascis-mo "acontecesse o que aconte-cesse ao seu país..."

Ler amanhã o 15.* artigo deMussolini

A bomba atómicwpoupou muitas vidasA opinião de Hirohito e dos técnicos americanos

WASHINGTON, 18 (U. P.)— As altas esferas desta capl-tal encontraram nova justifica-tiva para o uso da bomba ato-mlca, em face do ImperadorHirohito, na sua mensagem rá-aio-difundida para o povo ja-ponSs, ter creditado aquelabomba como sendo a principalcausa da rendição do Japão.AMm, ce círculos g-overnistassabem que o Japão efetlvamen-te Jâ estava derrotado mesmoantes do uso da bomba, m_saparentemente as explosões dabomba atômica serviram para

convencer aos Japoneses da fu-(llidade de prosseguirem r.a lu-ta. Assim, conclui-se que e aeliminou a necessidade de se>proceder a Invasão, encurtou de»meses a duração da guerra apoupou multas vidas e mn't>_nroprledades de ambos os la-dos.

E, se os Japoneses ja estnv;-mconvencidos de sua Inevitável,1errota. a bomba atômica pro-norclonou-lhes a descrlpa paraoferecerem a rendição, a qualidmitem plenamente jusiiPea-ria perante seu povo & luz das'rnrtlcSes.