: a contribuição do lúdico na aquisição de língua inglesa

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PLANO DE TRABALHO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO - SEED SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO -SUED PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL -PDE 1. IDENTIFICAÇÃO 1.1 ÁREA: LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS 1.2 PROFESSOR PDE: DILMARA FURLAN DE FARIA 1.3 PROFESSOR ORIENTADOR IES: KILDA MARIA PRADO GIMENEZ 2. TEMA DE ESTUDO DA INTERVENÇÃO: Análise e produção de material didático lúdico para o ensino de inglês 3. TÍTULO: A contribuição do lúdico na aquisição de língua inglesa 4. PROBLEMATIZAÇÃO DO TEMA: Como complementar atividades mecânicas e estruturalistas com processos lúdicos de aprendizagem 5. DEFINIÇÃO DO OBJETO DE ESTUDO: Complementação de atividades lúdicas para o livro didático público de inglês do ensino médio da rede estadual de ensino do Paraná. 6. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: Para o ensino de línguas estrangeiras é certo que os jogos e brincadeiras não constituem aprendizagem em si, mas, entendidos como estratégias de motivação da aprendizagem, são capazes de desenvolver a auto-estima, o respeito, a solidariedade, a responsabilidade, a compreensão, a cooperação, a

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Análise e produção de material didático lúdico para o ensino de inglês.

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Page 1: : A contribuição do lúdico na aquisição de língua inglesa

PLANO DE TRABALHO

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO - SEED

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO -SUED

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL -PDE

1. IDENTIFICAÇÃO

1.1 ÁREA: LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS

1.2 PROFESSOR PDE: DILMARA FURLAN DE FARIA

1.3 PROFESSOR ORIENTADOR IES: KILDA MARIA PRADO GIMENEZ

2. TEMA DE ESTUDO DA INTERVENÇÃO: Análise e produção de material

didático lúdico para o ensino de inglês

3. TÍTULO: A contribuição do lúdico na aquisição de língua inglesa

4. PROBLEMATIZAÇÃO DO TEMA: Como complementar atividades mecânicas e estruturalistas com processos lúdicos de aprendizagem

5. DEFINIÇÃO DO OBJETO DE ESTUDO: Complementação de atividades lúdicas para o livro didático público de inglês do ensino médio da rede estadual de ensino do Paraná.

6. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: Para o ensino de línguas estrangeiras é certo que os jogos e brincadeiras não constituem aprendizagem em si, mas, entendidos como estratégias de motivação da aprendizagem, são capazes de desenvolver a auto-estima, o respeito, a solidariedade, a responsabilidade, a compreensão, a cooperação, a socialização, a autoconfiança, a alegria, o prazer e, por fim, o desenvolvimento da produção cultural da própria criança: a humanização. É parte fundamental da vida estar em comunicação, interagindo com o outro. O jogo faz isso. O aprendizado da língua estrangeira também. Assim, é conseqüência natural que os professores de outro idioma adotem as brincadeiras e os jogos como facilitadores de interação. Esses jogos e brincadeiras estabelecem um momento de criação e recriação conjunta, de descoberta de si e do outro como pluralidade lingüística e cultural. Como podemos, então, usar os jogos e as brincadeiras como um elemento facilitador do processo de ensino e de aprendizagem, entendido como momento de interação entre a atividade lúdica e a prática pedagógica? Como usar a

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brincadeira e o jogo como fonte de uma aprendizagem significativa para criar uma sociedade baseada em valores humanos? É preciso deixar claro que o jogo não apresentará uma “solução mágica” para o ensino e aprendizagem de uma língua estrangeira, mas que se constitui em algo moderno e desafiador, cabendo ao bom senso do professor delimitar os jogos e aplicá-los em função da faixa etária, grau de conhecimento do idioma em questão, da motivação e dos interesses dos participantes. Durante os anos adolescentes, expande-se consideravelmente o acervo cultural do individuo, quer por meio da aquisição de conhecimentos e experiências escolares, quer devido ao acesso a materiais adultos de informação e distração. Livros, revistas, cinema, músicas, rádio e televisão, sem dúvida, atuam desde muito cedo nas vidas de muitas crianças, mas é na adolescência que a compreensão mais profunda do seu conteúdo e a percepção de suas qualidades formais se desenvolve plenamente.

Conforme Netto (2006), para se alcançar a aprendizagem no adolescente, é necessário que o professor observe seu processo de desenvolvimento cognitivo do conhecimento: tanto o conhecimento sob a forma de informações, conceitos, generalizações e teorias, como as funções e capacidades intelectuais. O primeiro é tentar fazer com que o jovem obtenha informações, conheça ou compreenda certas coisas, aprenda princípios, leis, teorias, idéias e fatos. O segundo é fazer com que o jovem desenvolva o pensamento lógico, a indução, a dedução, a capacidade criadora, a capacidade de resolver problemas e a fluência verbal e os fatores que o determinaram, e depois, de posse disso, proporcionar situações de aprendizagem adequadas aos diferentes níveis desse desenvolvimento, ajudando-os a refletir e avaliar suas capacidades mentais e a reconhecer as diferenças individuais de inteligência. Para isso, as escolas precisam sofrer mudanças no modo de ensino, no currículo, nos processos de avaliação e na implantação de modelos didáticos mais eficazes e dinâmicos. Um pouco mais de audácia, flexibilidade, imaginação e tecnologia são necessárias para produzir um ensino em quantidade suficiente e com a qualidade que o adolescente tem o direito de exigir.

Para Neto (2006, p. 01), “a análise dos níveis escolares e a não-elevação da qualidade das escolas alimenta o fracasso e o desinteresse em estudar”. As dificuldades de aprendizagem, geralmente, são provenientes da capacidade cognitiva de cada adolescente ou da comparação do rendimento de um indivíduo com o de seus colegas de classe. Segundo Neto (2006, p. 02), “o adolescente precisa de técnicas para lembrar, recordar e reunir informação nova, como regras mnemônicas e associações visuais”. Esses novos desafios visuais e espaciais, ou novas estratégias de visualização e interpretação, acabam por exigir um raciocínio do adolescente que tenta se familiarizar com as novas informações recebidas por meio dessa representação gráfica de informações.

O importante é que, no contato com os adolescentes, levem-se em conta suas escolhas, valores, atitudes e o processo produtivo e enriquecedor para todos na busca da aprendizagem (Ercolin, 2006, p. 01). Ao proporcionar aos jovens situações de aprendizagem adequadas à sua faixa etária e auxiliá-los no reconhecimento de suas diferenças individuais de inteligência e cognição

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durante o processo de aprendizagem escolar, a compreensão do conteúdo e a percepção de suas qualidades formais se desenvolvem plenamente (Ercolin, 2006, p. 01).

7. DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO:

7.1 ESTUDOS ORIENTADOS

Momentos de formação/fundamentação através da leitura e resenha de textos, artigos, teses, livros sugeridos pelos professores da IES nas áreas de análise e produção de material didático, teorias de ensino-aprendizagem, gêneros textuais e ludicidade, pertinentes aos cursos desenvolvidos durante o programa e ao objeto de estudo do plano de trabalho.

7.2 ENCONTROS DE ORIENTAÇÃO

Os encontros de orientação, num total de quatro por período do programa, totalizando 64 horas, ocorrerão conforme datas previstas em cronograma fornecido pela IES.

No 1º período do programa a professora orientadora Kilda Maria Prado Gimenez e o grupo de orientandos refletiram sobre seus planos de trabalho, levantaram hipóteses, definiram metas, comentaram sobre as leituras realizadas. Foram eles:

20/04/07 – quando conhecemos o nosso grupo de orientandos e nossa orientadora, bem como discutimos a leitura de alguns textos, que nos foi entregue no dia 04/04/07 após o encerramento do encontro de área, e falamos de nossas expectativas quanto ao programa.

26/04/07 – respondemos a um questionário entregue pela orientadora, falamos das nossas idéias com relação ao tema que gostaríamos de desenvolver em nosso plano de trabalho.

22/05/07 – discutimos sobre como seriam nossas ações com relação ao plano de trabalho, qual a melhor maneira de darmos encaminhamento para ele.

13/06/07 - lemos o que já havíamos escritos em nosso plano, rediscutimos a problematização, objeto de estudo e metodologia e nos foi indicado novas leituras para a fundamentação teórica.

No 2º período do programa, em conjunto com os professores da rede acontecerá a produção de material didático pertinente ao objeto de estudo, sob supervisão da orientadora e as datas ainda serão fornecidas.

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No 3º período as orientações terão como pauta o trabalho de implementação da proposta na escola, o trabalho desenvolvido com os grupos de trabalho em rede.

No 4º período as orientações subsidiarão a elaboração do trabalho final do professor PDE.

7.3 ORIENTAÇÃO AOS GRUPOS DE TRABALHO EM REDE

Será realizado de forma virtual, através do sistema SACIR. É neste momento que o conhecimento será compartilhado entre o professor PDE e os professores da REDE, e estes poderão sugerir, discutir e incrementar a base teórica selecionada para o objeto de estudo da área do professor PDE, assim como participar da elaboração de material didático-pedagógico.

Um melhor encaminhamento será dado no 2º período do programa, após definições da SEED.

Carga horária prevista: a ser definida pela SEED.

7.4 ENCONTROS REGIONAIS

O encontro regional, de responsabilidade da SEED, realizado em Londrina em 19.04.07 versou sobre o repasse de informações gerais sobre o programa, apresentação da Minuta da Resolução 1905/2007 que regulamenta o programa, orientações sobre o plano de trabalho e sobre o trabalho em rede.

Carga horária: 8 horas.

7.5 ENCONTROS DE ÁREAS ESPECÍFICOS

Encontros com professores orientadores das IES e professores PDE, previstos para acontecerem no primeiro e segundo períodos do programa, como forma de socialização dos trabalhos que estão sendo desenvolvidos pelos professores PDE, perfazendo um total de 32 horas.

1º Período:

- 04/04/07 – Conhecendo o Grupo

- 26/04/07 – Conhecendo os Projetos

- 22/05/07 – Compartilhando Experiências

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- 27/06/07 – Planejando Ações em Leitura de Língua Inglesa.

2º Período: estão previstos para 25/07, 22/08, 19/09 e 17/10/07, com temas a serem definidos.

7.6 SEMINÁRIOS ESPECÍFICOS DO PDE

Previstos para acontecerem no 1º e 2º períodos do programa, organizados na forma de palestras e mesa redonda, totalizando 32 horas, cujos temas são de responsabilidade da SEED/Coordenação do PDE.

1º Seminário:

07/05/07 – 1ª Palestra:

Tema: Conhecimento e Teorias Pedagógicas

Palestrante: Dr. Newton Duarte ( UNESP – Araraquara)

Mesa Redonda: A Formação de Docentes e a Necessária Articulação com a Educação Básica.

Componentes da Mesa:

Dr. Newton Duarte (UNESP)

Dra. Maria L. Tursi Toledo (UEM)

MS. Edmilson Lenardão (UEL)

MS. Alayde M. P. Digiovani (SEED)

08/05/07 – 2ª Palestra:

Tema: Educação e o Mundo do Trabalho

Palestrante: Dr. Giovanni Alves (UNESP – Marília)

Mesa Redonda: A Formação Continuada Frente aos Desafios do Mundo do Trabalho.

Componentes da Mesa:

Dr. Giovanni Alves (UNESP)

Dra. Elma J. G. de Carvalho ( UEM)

MS. Edmilson Lenardão (UEL)

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Dra. Sandra Regina de O. Garcia (SEED)

Neste 1º Seminário Temático foram abordados as Teorias Pedagógicas que têm permeado nosso trabalho como educadores e em que essas práticas têm colaborado ou não no processo de ensino e aprendizagem, a preocupação com a formação dos docentes, a preparação do educando para o mundo do trabalho, assim como o insucesso da política educacional.

2º Seminário: previsto para agosto de 2007.

7.7 CURSOS/IES

Cursos organizados e realizados nas IES, de responsabilidade dos professores orientadores, perfazendo um total de dois cursos de 64 horas cada no 1º período e outros dois com a mesma carga horária no 2º período do programa. De acordo com o cronograma de atividades do professor PDE estes cursos deverão perfazer um total de 256 horas e atender o planejamento curricular do programa.

1º Semestre de 2007

1º Curso: O Lúdico e as Teorias de Ensino-aprendizagem de Língua Inglesa: (Re)criando o conhecimento numa perspectiva sócio-histórico-cultural.

Ministrado pelas professoras orientadoras: Dra. Elaine Mateus e Dra. Denise Ortenzi.

Carga horária: 64 horas.

2º Curso: Análise de material didático sob a perspectiva de letramento crítico e prática social.

Ministrado pela professora orientadora: MS. Kilda Maria Prado Gimenez.

Carga horária: 40 horas.

Abordagem construtivista e o ensino de leitura.

A ser ministrado pela professora orientadora: Simone Reis.

Carga horária: 24 horas.

2º Semestre de 2007

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Estão previstos cursos com os possíveis temas abaixo, mas em datas a serem definidas:

Avaliação dos processos de ensino-aprendizagem.

Produção de material didático.

Leitura em Língua Inglesa.

Planejamento Curricular.

Classroom discourse analysis.

Creative writing.

7.8 ATIVIDADES/DISCIPLINAS OPTATIVAS

A carga horária, totalizando 64 horas, deverá ser cumprida na participação em disciplinas ou outros eventos realizados na IES, no 2º período do programa.

Possíveis eventos:

- Congresso de formação de professores em pré e em serviço.

- Oficina de tradução e interpretação.

- Seminário de pesquisa da linha ensino/aprendizagem e formação do professor de língua estrangeira.

- SEPECH – Seminário de pesquisa e extensão do Centro de Ciências Humanas

7.9 ATIVIDADES DE FORMAÇÃO E INTEGRAÇÃO EM REDE – PDE

A serem definidas.

7.10 ELABORAÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO

Elaboração de materiais feitos individualmente ou em grupos durante os encontros de área, encontros de orientação, cursos específicos, nas horas de estudos em casa, através do sistema SACIR com os professores da rede, com foco na ludicidade na Aprendizagem de Inglês, a

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partir do trabalho realizado em sala de aula enfocando textos de diferentes gêneros.

A princípio a idéia é abordar o tema alimentação e elaborar um Folhas, e partir deste tema, preparar atividades lúdicas que venham colaborar para uma maior reflexão sobre o assunto. Outra idéia é o trabalho sobre o tema Água e Meio Ambiente, que também é uma questão que precisa ser repensada.

De acordo com o cronograma de atividades do professor PDE, deverá ser desenvolvido no 2º período do programa, perfazendo 64 horas.

Implementação Da Proposta De Intervenção Na Escola

Aplicação de materiais didáticos abordando temas a partir de textos de diferentes gêneros discursivos, tendo no lúdico uma ferramenta de motivação e facilitação, nas oitavas séries matutinas da Escola Estadual Vicente Machado – Ensino Fundamental, por mim e demais colegas professores que queiram participar. Esta se dará no 3º período do programa e abrangerá 32 horas da carga horária, de acordo com o cronograma recebido.

Avaliação E Registro Dos Resultados Do Trabalho

Dar-se-á por meio da análise das atividades e do feedback dos alunos que realizaram as propostas e professores que as aplicaram.

O registro será em forma de elaboração de um artigo científico que pode versar sobre estudo de caso, uma pesquisa etnográfica e levantamento bibliográfico.

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