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© 2000. MINISTÉRIO DA SAÚDEÉ permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte.

Série C: Projetos, Programas e Relatórios, n.º 9Tiragem: 2.500 exemplares – Dezembro 2000

Ministro de Estado da Saúde: José SerraSecretário Executivo: Barjas NegriSubsecretário de Assuntos Administrativos: Ailton de Lima RibeiroCoordenador-Geral de Modernização e Desenvolvimento Institucional: Paulo Ribeiro

MINISTÉRIO DA SAÚDESecretaria ExecutivaSubsecretaria de Assuntos AdministrativosCoordenação-Geral de Modernização e Desenvolvimento InstitucionalComitê de Desburocratização do Ministério da SaúdeEsplanada dos Ministérios, bloco G, ala A do edifício anexo, sala 356CEP: 72058-900Brasília-DF – BrasilTelefone: (61) 315 2936Fax: (61) 315 2518E-mail: [email protected]

EEEEEdição: Marcos CôrtesTextos: Laila Muniz, Liliana Ribeiro e Marcos CôrtesProgramação Visual: Liliana Ribeiro

Editora.MS/Coordenação Geral de Doceumatação e Informação/SAA/SE/MS

Brasil. Ministério da Saúde. Comitê de Desburocratização Desburocratização em defesa da saúde do cidadão : relatório deatividades 2000 / Ministério da Saúde, Comitê de Desburocratização. –Brasília : Ministério da Saúde, 2000.

54 p.: il. – (Série C: Projetos, Programas e Relatórios; n.9).

ISBN

1. Saúde – Desburocratização – Programa Nacional. 2. Sistema Únicode Saúde (SUS) – Modernização administrativa – Brasil. I. Brasil. Ministérioda Saúde. Secretaria Executiva. II. Brasil. Ministério da Saúde.Subsecretaria de Assuntos Administrativos. III. Título. IV. Série.

CDU 354.53(81)CDU 354.53(81)CDU 354.53(81)CDU 354.53(81)CDU 354.53(81)NLM WNLM WNLM WNLM WNLM WA 540A 540A 540A 540A 540DB8

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SumárioSumárioSumárioSumárioSumário

Apresentação .........................................................................5

1 O Programa Nacional de Desburocratização ..........................71.1 Base legal e histórico ...................................................71.2 O cidadão em foco .......................................................8

2 O Ministério da Saúde e a Desburocratização .....................102.1 Criação do Comitê Executivo Setorial .........................102.2 Reuniões do Comitê Executivo Setorial ......................15

3 O Seminário de Desburocratização em Saúde .....................20

4 Participação no Encontro Nacional deDesburocratização .............................................................27

5 Medida de Desburocratização da Saúde Ganha Prêmio Hélio Beltrão ...............................................28

6 Medidas Desburocratizantes ..............................................296.1 Implantadas e/ou apresentadas ao Comitê

Interministerial de Desburocratização ...........................296.2 Medidas em execução .................................................406.3 Medidas a implantar ..................................................476.4 Medidas consideradas comoprogramas/projetos .........................................................50

7 Saúde é o Destaque do Ano no ProgramaNacional de Desburocratização ...........................................55

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Apresentação

Este relatório tem o objetivo de registrar o trabalhodo Ministério da Saúde, no sentido de promover açõesde desburocratização.

Durante o ano de 2000, o apoio dos diversosórgãos do Ministério da Saúde e de seu quadro funcionalfez com que a desburocratização se transformasse emum dos principais objetivos desta Subsecretaria.

O respeito ao cidadão e o seu pleno atendimento jáestá internalizado em cada um de nós. A cada atitudetomada dentro do Ministério existe o fator “foco nocidadão”, seja na simplificação de rotinas administrativas,seja no dia-a-dia dos hospitais e da implementação deprogramas, como o Programa Saúde da Família e outros.

A economia de tempo e financeira, originada pormedidas desburocratizantes, poderá ser redirecionadapara a melhoria dos serviços de saúde.

Filas menores às portas dos hospitais, a volta do“médico de família”, a simplificação no atendimento de

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portadores de catarata, varizes e outras doenças quenecessitam de procedimentos cirúrgicos, a fiscalizaçãodos serviços prestados pelo SUS por meio do Sistemade Cartas, são alguns exemplos.

O empenho em melhorar o atendimento ao cidadãonos levou a concorrer e ganhar prêmios no Concursode Inovações na Gestão Pública Federal, promovido pelaFundação Hélio Beltrão e pela Escola Nacional deAdministração Pública (ENAP).

Este documento é um agradecimento ao esforço eao exemplo de cidadania que todos deste Ministérioestão dando ao país.

Ailton de Lima RibeiroAilton de Lima RibeiroAilton de Lima RibeiroAilton de Lima RibeiroAilton de Lima RibeiroSubsecretário de Assuntos AdministrativosPresidente do Comitê ExecutivoSetorial de Desburocratização doMinistério da Saúde

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1.1 BASE LEGAL E HISTÓRICO

“A burocratização constitui uma tendência secular de nossaAdministração Pública, que encontra suas causas mais profundasna sedimentação de hábitos e preconceitos herdados de nossopassado colonial e incorporados à cultura do Serviço Público.Referimo-nos especialmente à centralização, ao formalismo e àdesconfiança que, invariavelmente, presentes ou subjacentes emnossas leis e regulamentos, se transformaram em responsáveispelo emperramento e pela burocratização da AdministraçãoPública Brasileira”. Esse trecho do discurso do ministro HélioBeltrão, realizado no início da década de 80, revela como aburocracia possui raízes históricas e culturais em nosso país.Além disso, representa os anseios da sociedade brasileira daépoca, indignada com as negligências e até humilhações quepassava nos guichês dos serviços públicos.

Para tentar mudar esse quadro, o próprio ministroHélio Beltrão idealizou o Programa Nacional deDesburocratização, criado pelo Decreto n.° 83.740, de 18de julho de 1979. Foram significativos os avanços obtidosno período de 1979 a 1984, com a adoção de medidas quereduziram a burocracia na vida do cidadão. Por exemplo, nomesmo ano de criação do Programa, foi baixado o Decreton.° 83.936, abolindo nos órgãos da administração públicadireta e indireta a exigência de uma série de documentos,como os atestados de vida, de pobreza, de residência e deidoneidade moral.

No entanto, decorridos 21 anos de implantação dadesburocratização, houve no serviço público uma série demedidas que, na prática, anularam os avanços obtidos. Dessaforma, o excesso de burocracia e o exagero de formalidadestêm levado, algumas vezes, a administração pública a darmaior importância e credibilidade aos papéis do que aos fatos,como se a vida fosse feita de carimbos e não de pessoas.

1 O1 O1 O1 O1 O PPPPPrrrrrogramaogramaogramaogramaograma NacionalNacionalNacionalNacionalNacional dedededede DesburDesburDesburDesburDesburocratizaçãoocratizaçãoocratizaçãoocratizaçãoocratização

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Para defender e proteger o cidadão contra essa opressãoburocrática, o Governo Federal reativou o Programa Nacionalde Desburocratização, agora sob condições estruturais maisfavoráveis do que aquelas encontradas pelo ministro HélioBeltrão. Em 12 de janeiro deste ano, foi publicado o Decreton.° 3.335, instituindo o Comitê Interministerial deDesburocratização e os Comitês Executivos Setoriais. Oprimeiro é formado por representantes dos ministérios einstituições públicas e privadas, totalizando 69 órgãos. Épresidido pelo ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão,

Martus Tavares.Já os 47 Comitês Executivos

Setoriais trabalham na revisão dosprocedimentos burocráticos para eliminaros excessos e propor medidas dedesburocra-tização em suas respectivasáreas, com o objetivo de melhor atenderao cidadão, reduzir a interferência dogoverno na sua vida e abreviar a soluçãodos casos em que essa interferência énecessária. Para tanto, precisam criar pelomenos uma medida desburocratizante pormês e acompanhar a implementação e osresultados das medidas já criadas.

1.2 O CIDADÃO EM FOCO

Desburocratizar a Administração Pública é fundamentalpara preparar o país para os desafios do novo milênio. Éimperativo que o Estado se mostre ágil e competente noatendimento de seus cidadãos, como também é imprescindívelque esses não se intimidem ao procurar os serviços públicose que tenham certeza da boa qualidade e da eficiência doserviço prestado. A complexidade e grandeza da máquinapública não podem ser fatores que obstruam iniciativas queobjetivem torná-la mais eficiente em sua missão principal: o

Mais de500 servidorespúblicos detodos osescalões estãotrabalhandoparadesburocratizaro GovernoFederal

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de servir ao cidadão. Apenas torna o desafio maior, maisestimulante.

O Programa Nacional de Desburocratização (PrND) éum dos 388 programas do Plano Plurianual 2000-2003, o“Avança Brasil”. Reativado pelo Ministério do Planejamento,Orçamento e Gestão, o PrND tem como gerente a ex-diretorae fundadora do Procon do Distrito Federal, Dra. ElisaMartins.

A reabilitação do PrND expressa a vontade e a decisãopolítica do Governo Federal em implantar a gestãoempreendedora, visando a obtenção de melhores resultadospara o desenvolvimento social, mais transparência nas açõesde governo e respeito ao contribuinte. Para tanto, buscareduzir a interferência do governo na vida do cidadão e

simplificar osprocedimentos daa d m i n i s t r a ç ã opública. Além disso, ainiciativa pretendeeliminar exigências e

formalidades burocráticas que não se justificam e que oneramdesnecessariamente o cidadão, as empresas e os cofrespúblicos.

O PrND incentiva e valoriza o servidor público, agenteda desburocratização e da melhoria do atendimento aocidadão. As ações são desenvolvidas em articulação comministérios e órgãos federais, governos estaduais emunicipais, poderes legislativo e judiciário, além da própriasociedade. Ou seja, o Programa não se constitui um conjuntode ações isoladas, pois procura manter um relacionamentoarticulado com o conjunto de ações do Governo Federal parachegar a um objetivo comum: simplificar a vida do cidadão.

“A burocracia é a negaçãoda democracia” (Hélio Beltrão)

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2.1 CRIAÇÃO DO COMITÊ EXECUTIVO SETORIAL

O Ministério da Saúde está adotando diversas medidaspara simplificar procedimentos administrativos, reduzir custos,aumentar a produtividade e o atendimento ao cidadão. Ou seja,o órgão incorporou por completo a filosofia do PrND e estáengajado em atingir os objetivos propostos. O principal agentedessas mudanças é o Comitê de Desburocratização doMinistério da Saúde (CDMS), criado por meio da Portaria n.°276, de 10 de março deste ano. A composição dos membrosdo CDMS foi estabelecida pela Portaria/SAA n.° 003, de 27de março, assinada pelo Subsecretário de AssuntosAdministrativos (SAA) Ailton de Lima Ribeiro. Além disso,criou-se um núcleo de apoio técnico-administrativoexclusivamente para organizar, acompanhar e coordenar oCDMS no decorrer dos trabalhos. Confira abaixo quem são os14 representantes e suplentes dos diversos órgãos doministério que estão se empenhando para facilitar a vida detodos os brasileiros.

RRRRRELAÇÃOELAÇÃOELAÇÃOELAÇÃOELAÇÃO DEDEDEDEDE T T T T TITULARESITULARESITULARESITULARESITULARES EEEEE S S S S SUPLENTESUPLENTESUPLENTESUPLENTESUPLENTES DODODODODO CDMS CDMS CDMS CDMS CDMS

Presidente: Ailton de Lima RibeiroTelefone: (61) 315 2233E-mail: [email protected] Presidente Substituto: Paulo RibeiroTelefone: (61) 315 2220E-mail: [email protected] 

22222 O Ministério da Saúde eO Ministério da Saúde eO Ministério da Saúde eO Ministério da Saúde eO Ministério da Saúde ea a a a a DDDDDesburocratizaçãoesburocratizaçãoesburocratizaçãoesburocratizaçãoesburocratização

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LLLLLISTISTISTISTISTAAAAA DEDEDEDEDE T T T T TITULITULITULITULITULARESARESARESARESARES EEEEE S S S S SUPLENTESUPLENTESUPLENTESUPLENTESUPLENTES

GABINETE DO MINISTRO – GMTitular: Paulo Marcos de Castro Rodopiano de OliveiraTelefone: (61) 315 2365E-mail: [email protected] Suplente: Paulo Mostardeiro WerberichTelefone: (61) 315 2947E-mail: [email protected]

 CONSULTORIA JURÍDICA – CJTitular: Maria de Jesus Martins CostaTelefone: (61) 315 2731E-mail: [email protected]: Douglas Fontoura e SilvaTelefone: (61) 315 2911E-mail: [email protected] 

SECRETARIA EXECUTIVA – SETitular: Deildes de Oliveira PradoTelefone: (61) 315 2486E-mail: [email protected]

SUBSCRETARIA DE PLANEJAMENTO EORÇAMENTO – SPOSuplente: João Ferreira de VasconcelosTelefone: (61) 315 2123E-mail: [email protected] 

COORDENAÇÃO-GERAL DERECURSOS HUMANOS – CGRHTitular: Heloisa MarcolinoTelefone: (61) 315 2503E-mail: [email protected]: Edivaldo Vieira da ConceiçãoTelefone: (61) 315 2508E-mail: [email protected] 

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COORDENAÇÃO-GERAL DE RECURSOSLOGÍSTICOS – CGRLTitular: Fábio de Paiva VazTelefone: (61) 315 2287E-mail: [email protected] Suplente: Francinéia Oliveira SilvaTelefone: (61) 315 2113E-mail: [email protected] 

COORDENAÇÃO-GERAL DE DOCUMENTAÇÃO EINFORMAÇÃO – CGDITitular: Selma DubocTelefone: (61) 315 2522E-mail: [email protected] Suplente: Raquelina Maria de AguiarTelefone: (61) 315 2203E-mail: [email protected] 

FUNDO NACIONAL DE SAÚDE – FNSTitular: André Luís Souza GalvãoTelefone: (61) 315 2019E-mail: andré[email protected] Suplente: Elisabeth Aparecida CorreaTelefone: (61) 315 2447E-mail: [email protected]

DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICADO SUS – DATASUSTitular: Sérgio Alves Guimarães CotiaTelefone: (61) 315 2764E-mail: [email protected] Suplente: Carlos Zalberto RodriguesTelefone: (61) 315 2888E-mail: [email protected] 

DEPARTAMENTO NACIONAL DEAUDITORIA DO SUSTitular: Hamilton Firmo Alves FilhoTelefone: (61) 315 2582

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E-mail: [email protected] Suplente: João Batista Silva de ÁvilaTelefone: (61) 315 2582E-mail: [email protected] 

SECRETARIA DE POLÍTICAS DE SAÚDE – SPSTitular: Maria de Lourdes MagalhãesTelefone: (61) 315 2232E-mail: [email protected] Suplente: Conceição de Maria Feitosa FernandesTelefone: (61) 315 2642E-mail: [email protected] 

SECRETARIA DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE – SASTitular: Marcelo Queiroz de OliveiraTelefone: (61) 315 2714E-mail: [email protected]: Luiz Antônio Coelho SilvaTelefone: (61) 315 2723E-mail: [email protected] 

SECRETARIA DE GESTÃO DE INVESTIMENTO EMSAÚDE – SISTitular: Márgara Raquel CunhaTelefone: (61) 315 2839E-mail: [email protected]: Inísio Roberto SaggioroTelefone: (61) 315 2938E-mail: [email protected] 

COORDENAÇÃO-GERAL DE MODERNIZAÇÃO EDESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – CGMDITitular: Paulo Antônio da Silva RibeiroTelefone: (61) 315 2220E-mail: [email protected] Suplente: Jeová Dias MartinsTelefone: (61) 315 2855E-mail: [email protected]

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NÚCLEO DE APOIO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO DO CDMSIvan Tuyoshi Mori KakimotoTelefone: (61) 315 2255E-mail: [email protected] Roberto José SilvaTelefone: (61) 315 2568E-mail: [email protected] Nelson Braga de Sena MadureiraTelefone: (61) 315 2936E-mail: [email protected] Maria Lira CartaxoTelex: (61) 315 2168E-mail: [email protected] Verônica Rozendo de SouzaTelefone: (61) 315 2448E-mail: [email protected] 

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2.2 R2.2 R2.2 R2.2 R2.2 REUNIÕESEUNIÕESEUNIÕESEUNIÕESEUNIÕES DODODODODO C C C C COMITÊOMITÊOMITÊOMITÊOMITÊ E E E E EXECUTIVOXECUTIVOXECUTIVOXECUTIVOXECUTIVO S S S S SETORIALETORIALETORIALETORIALETORIAL

Foram realizadas, no decorrer do ano, 17 reuniõesordinárias e três reuniões extraordinárias do Comitê deDesburocratização do Ministério da Saúde. A priori, essesencontros teriam como objetivo principal aprovar e monitorara aplicação de medidas de desburocratização no órgão. Maso CDMS foi muito além desse princípio, ao buscar em todosos momentos manter a motivação e o empenho dos servidorespara buscar soluções que fossem ao encontro dos anseios dapopulação, principalmente daqueles que são usuários efetivosdos serviços do SUS.

A reunião para instalação do CDMS, realizada em 10de março, teve como destaque a presença do primeiro escalãode gestores do PrND, inclusive com a participação da gerentedo programa, Elisa Martins. Essa reunião revelou que, desdeo início dos trabalhos, o Ministério da Saúde estava dispostoa manter uma relação muito estreita com o Ministério doPlanejamento na condução do PrND, fato que se consumouno decorrer do ano.

É importante ressaltar que entidades vinculadas aoMinistério da Saúde também criaram os seus respectivoscomitês de desburocratização. Ou seja, a Agência Nacionalde Vigilância Sanitária (Anvisa), Fundação Nacional de Saúde(Funasa) e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) estão tomandoprovidências para reduzir custos, aumentar a produtividadee melhorar o atendimento ao cidadão.

A Dra. Elisa e os membros do CDMS compareceramainda ao Conselho Nacional de Saúde para apresentar oscomponentes do comitê e o próprio programa. Os conselheirosprometeram na ocasião apoiar as ações do CDMS, o que defato aconteceu no decorrer do ano. Em outra visita,representantes do comitê compareceram à Anvisa paraauxiliar na instalação do comitê dessa instituição.

A partir de então, o Comitê de Desburocratização do MScomeçou os trabalhos e traçou ainda em março as diretrizespreliminares para a elaboração de um Plano de Ação de

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Desburocratização. O documento estabelece, por exemplo, queas reuniões do CDMS seriam itinerantes, procedimento inéditoque passou, dois meses mais tarde, a ser adotado também peloComitê Interministerial. O objetivodessa medida é promover umamaior divulgação do programa eenvolver os servidores namobilização pela desburocratização.

Vale lembrar que a primeirareunião itinerante do ComitêInterministerial ocorreu noAuditório Emílio Ribas, noMinistério da Saúde. Além disso,o ministério foi o pioneiro naapresentação de temas especiaisdurante esses encontros.

Na 3.ª reunião do CDMS foidecidido que os encontrospassariam a ser abertos ao público,ou seja, os interessados teriam dezminutos para apresentarpropostas de eliminação das formalidades e exigênciasburocráticas. Além disso, foram disponibilizados canais efetivosde comunicação para o recebimento de idéias e sugestões deações de desburocratização dos órgãos e entidades doministério e dos usuários e instituições do setor saúde. Todasas sugestões enviadas por e-mail ([email protected]@[email protected]@[email protected]), carta oufax são cuidadosamente avaliadas pelo CDMS e comunicadasao Comitê Interministerial.

Uma decisão importante tomada na 5.ª reunião, ocorridaem 3 de abril, foi a instituição de Áreas Temáticas com gruposde três pessoas. Cada uma delas procurou identificar não sóproblemas internos, mas também os entraves verificados nassituações de interdependência das diversas áreas. Além disso,se empenharam para propor medidas, encontrar soluções etraçar estratégias em seus respectivos campos de atuação.

O [email protected] éo principal canal decomunicação erecebimento deidéias e sugestõesde órgãos e entida-des do Ministério ede usuários dosetor Saúde paraações dedesburocratização

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O 6.° encontro do comitê, realizado em 10 de abril noAuditório Emílio Ribas, contou novamente com a participaçãoda Dra. Elisa Martins, gerente do PrND. Na ocasião, a Dra.Elisa colocou à disposição do CDMS a equipe de técnicos doPrND para prestar consultoria e assistência técnica. Foilembrado ainda que a Subsecretaria de AssuntosAdministrativos disponibilizou a sua página na internet paraa divulgação do tema desburocratização e assuntos afins,como administração pública e melhoria da gestão. Éimportante ressaltar que o Ministério da Saúde foi oprimeiro órgão a criar o site do Comitê Setorial deDesburocratização e um link com o site do PrND.

A preparação do Seminário de Desburocratização emSaúde foi o principal assunto da pauta das reuniões ocorridasde maio a julho. A coordenação do programa no âmbito doMinistério da Saúde teve um papel de destaque ao ressaltarpor diversas vezes a necessidade de participação e empenhodas diversas unidades organizacionais do Ministério para oêxito do evento. Foram elaboradas estratégias nesse sentido,que acabaram surtindo o efeito desejado, pois o Seminárioatingiu plenamente os objetivos propostos. Mesmo com essesucesso, foi lembrado nas reuniões posteriores ao Seminárioo quanto era preciso continuar o empenho não só paracolocar em prática as diversas ações de desburocratizaçãosugeridas no encontro, mas também para a importância dacriação de novas medidas.

Em todas as reuniões ficou evidente a preocupação emdivulgar as iniciativas do CDMS não só no âmbito doMinistério da Saúde, mas também no Conselho Nacional deSecretários de Saúde (Conass) e Conselho Nacional deSecretários Municipais de Saúde (Conasems), por meio dosseus respectivos meios de comunicação. Matérias jornalísticassobre a desburocratização no MS foram publicadas nessesinformativos, com destaque para o SAA Informa. Além disso,a Assessoria de Comunicação Social do Gabinete do Ministro(ASCOM/GM) publicou em maio uma edição especial do

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“Informe Saúde”, sobre o tema “Desburocratização”. Comtiragem de três mil exemplares, esse informativo foi distribuídoaos parlamentares do Congresso Nacional, veículos decomunicação e entidades relacionadas ao setor saúde de todo opaís. É importante ressaltar que na home page do Ministérioda Saúde (wwwwwwwwwwwwwww.saude.gov.saude.gov.saude.gov.saude.gov.saude.gov.br.br.br.br.br) há um link para o portal dedesburocratização do órgão, que apresenta uma série deinformações sobre o assunto no âmbito da instituição.

Portanto, após nove meses de trabalho, o CDMS podeser considerado um dos mais atuantes dos 47 ComitêsExecutivos Setoriais do PrND, pois promoveu a identificaçãoe contribuiu efetivamente para a validação de 44 medidas dedesburocratização neste prazo. Esse número supera em muitoa média determinada pela gerência do PrND, ou seja, pelomenos uma medida por mês. Além disso, durante todo o anofoi constante a mobilização dos membros do Comitê deDesburocratização em Saúde para manter a iniciativa sempreem primeiro plano. É graças a essas ações que o CDMS estáconseguindo atingir os seus objetivos: tornar mais eficazes asações e a prestação de serviços do Sistema Único de Saúde(SUS) e procurar maneiras de simplificar os procedimentosadministrativos internos para reduzir custos e o tempo gastona tramitação de processos. A carta enviada pela gerente doPrND, Dra. Elisa Martins, ao ministro José Serra, representaum reconhecimento pelo trabalho sério e dedicado de todosos membros do CDMS no decorrer do ano 2000. Confira aseguir a íntegra do documento:

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Senhor Ministro,

Apresento a Vossa Excelência os nossos cumprimentos eagradecimentos pela dedicação de sua equipe pelaDesburocratização.

O Ministério da Saúde tem se destacado com seuimprescindível apoio na implementação de ações dedesburocratização em todos os requisitos adotados peloPrograma Nacional de Desburocratização e acordado peloComitê Interministerial: 

Medidas de Desburocratização que facilitam a vida docidadão;Medidas que reduzem custo, tempo e aumentam aprodutividade;Mobilização, sensibilização e incentivo aos servidores paradesburocratização;Formas de divulgação interna e para a sociedade das medidasimplementadas.

A realização do 1.º Seminário de Desburocratização emSaúde vem colaborar decisivamente com a consolidação daDesburocratização no Governo Federal envolvendo estados emunicípios.

Parabéns pelo exemplar trabalho de todos os servidores.

Respeitosamente,

Elisa Martins

Gerente do Programa Nacional deDesburocratização  

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Brasília foi o palco do primeiro Seminário deDesburocratização em Saúde, realizado nos dias 3 e 4 de agosto.O encontro teve como objetivos aprofundar o PrND no ministérioe colher subsídios para a elaboração do Plano Setorial deDesburocratização. Participaram cerca de 250 representantesdos três níveis de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) detodo o país. Esse foi o primeiro grande evento setorial sobredesburocratização em âmbito nacional, o que deixa claro o

pioneirismo do Minis-tério da Saúde nessaárea.

Os grupos detrabalho discutiram 69propostas de desburo-cratização. Foram anali-sadas, alteradas evalidadas cerca de 70%das medidas apresen-tadas. Essas certamentevão trazer reflexospositivos para a saúdepública brasileira, vistoque foram alvo deamplos debates com

representantes do setor saúde das esferas municipal, estadual efederal.

Além do Ministério da Saúde e de suas entidadesvinculadas, o seminário contou com a participação de praticamentetodos os estados, por meio do Conselho Nacional de Secretáriosde Saúde (Conass). O Conselho Nacional dos SecretáriosMunicipais de Saúde (Conasems) também marcou presença noencontro. Participaram ainda a Presidência da República, oPrograma Comunidade Solidária e até outros órgãos nãovinculados diretamente à saúde, mas interessados em saber como

33333 O Seminário de Desburocratização em SaúdeO Seminário de Desburocratização em SaúdeO Seminário de Desburocratização em SaúdeO Seminário de Desburocratização em SaúdeO Seminário de Desburocratização em Saúde

“Grande parte do sucessodesse seminário deve sercreditado ao apoio recebido doMinistério do Planejamento,Orçamento e Gestão, sobretudoda gerente do ProgramaNacional de Desburocratização,Elisa Martins, e da suainteração com nossoministério.”(Ailton de Lima Ribeiro, Subsecretário deAssuntos Administrativos)

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o ministério estava conduzindo a questão da desburocratização,como a Marinha e a Polícia Rodoviária Federal.

Alguns dos órgãos presentes, a exemplo da Secretaria deSaúde do Pará, decidiram realizar eventos com objetivossemelhantes. Isso é muito importante pelo fato de o atendimentona área de saúde ser realizado essencialmente no âmbitomunicipal. Essa é a instância que tem mais condições de relataras dificuldades enfrentadas no dia-a-dia, o que certamentecontribui bastante para se conhecer os resultados práticos doprocesso de desburocratização nos municípios brasileiros.

Confira abaixo o discurso proferido no dia 3 de agostopelo secretário executivo do Ministério da Saúde, Barjas Negri,no painel de abertura do Seminário de Desburocratização emSaúde:

“O financiamento e o pacto estabelecido entre o Ministérioda Saúde e as Secretarias Estaduais de Saúde permitiram,evidentemente, que o governo se municipalizasse. Claro que oprocesso não se ateve apenas a isso. Houve todo um trabalhode mobilização, de sensibilização, que permitiu essa adesão.Não à toa, temos hoje mais de 9.000 equipes e 140 mil agentescomunitários de saúde trabalhando no país como um todo.

Também avançamos um pouco na área de aquisição demedicamentos. Tínhamos a Ceme, a Central de Medicamentos,com uma série de problemas. Abria-se uma licitação de 200milhões de reais, e se ficava na Justiça de 6, 8 meses a um ano.O 4.º lugar impugnava o 3.º, o 3.º impugnava o 2.º, o 2.ºimpugnava o 1.º e todos se impugnavam e a população nãorecebia os medicamentos. Por esse e outros motivos, acabamosextinguindo a Ceme. A Ceme possuía 160 funcionários, bonstécnicos na maioria. Criamos um departamento menor, com30, no máximo 40 pessoas, e os ex-especialistas da Ceme,farmacêuticos e químicos foram deslocados para a AgênciaNacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Hoje, damos contada aquisição da programação de medicamentos estratégicos.Basicamente, medicamentos hemoderivados, medicamentos daaids, tuberculose, malária, hanseníase e insulina.

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Continuamos a comprar de forma centralizada um elencomenor de medicamento e aquele medicamento existente em menornúmero na farmácia básica. Criamos um mecanismo de transferiros recursos para o Fundo Municipal de Saúde. Aqueles mesmosmunicípios que recebem pedidos de atenção básica, que recebemrecursos de agentes comunitários de saúde, com carência adicionalou para o Programa Saúde da Família. Eles enviam suaprogramação, recebem o recurso e são obrigados a comprar umelenco de 40 medicamentos, variável de acordo com cada região,cada município. Os medicamentos são comprados na ponta. Oque apresenta vantagens e desvantagens. Se antes você podiacomprar em grande quantidade pela ex-Ceme e, teoricamente,rebaixar o preço, hoje você pulveriza essa aquisição e pode atécorrer o risco de comprar um pouco mais caro. Na maioria doscasos, os municípios contratam os laboratórios oficiais: a Furpe,em São Paulo; o Laferte, em Pernambuco; o Farmanguinhos, noRio de Janeiro; outro em Goiás e outro em Minas Gerais. Comisso, nos livramos daquela história de encontrarmos em umlaboratório desse país, a cada mês, uma quantidade enorme demedicamentos vencidos. É que a prática anterior levava meses paracomprar os medicamentos. Quando isso ocorria, os gestoresmunicipais e estaduais se organizavam e compravam, pois nãoiam deixar seus pacientes sem medicamentos. Eles compravam, oestoque ficava grande e ocorria o vencimento dos medicamentos.Atualmente esse tipo de ocorrência diminuiu relativamente.

Com relação ao leite, quem fazia os convênios do Programado Leite era o antigo Inan. Nós fechamos o Inan. Houve umaredução dos gastos aquisitivos e os técnicos que lá trabalhavamforam deslocados para a Secretaria de Políticas de Saúde.Continuam fazendo um trabalho de boa qualidade, mas com umgrupo menor de pessoas. Não têm que ficar mais preocupadoscom a antiga prática do ex-Inan e podem se dedicar a outras coisas.

Isso também tem ocorrido no SUS. Vou dar uma idéiada grandeza. O orçamento do Ministério da Saúde é daordem de 20 bilhões de reais. Desse valor, 5 bilhões são dopessoal ativo, inativo e dívida. Não estou falando de 15bilhões e pouco de recursos do OCC.

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Desses 15 bilhões, 8 bilhões já estão instrumentalizadose sendo repassados ora ao Fundo Municipal de Saúde, oraao Fundo Estadual de Saúde. Você tem a Atenção Básica, aCarência Adicional, a Farmácia Básica, o PSF a seremtransferidos. Você tem o sistema de gestão plena. Tem uns500 municípios que são gestores plenos no Sistema Municipalde Saúde, os quais recebem recursos na conta do FundoMunicipal de Saúde – fundo a fundo.

Mudamos algumas outras coisas. Antes, as secretariasestaduais faturavam junto ao Ministério da Saúde com osmedicamentos de uso continuado para os seus pacientes.Apresentavam a fatura e o Ministério pagava. Nós pactuamose invertemos a bola. Passamos uma cota de recursos àSecretaria Estadual e ela compra os medicamentos dentrode sua programação. A única coisa que ela deve fazer éapresentar quantos pacientes foram atendidos. Com aprogramação do semestre seguinte, facilitou-se oplanejamento para o gestor. Ele não precisa fazer ofaturamento. Passa-se fundo a fundo. Essa é a grandevantagem desse tipo de repasse, para desespero da áreaeconômica e da Secretaria Executiva do Ministério da Saúde.A transferência fundo a fundo articula a consistência financeirado gasto, pois o sistema montado no SUS penaliza oprestador de serviço. Pouca gente sabe disso.

Explicando: estamos no mês de agosto. Uma cirurgiaque vai ser feita nesse momento e um exame laboratorial queestá sendo feito em algum lugar do país. O hospital fecha aconta no dia 30, apresenta-a ao gestor estadual a partir domês seguinte e essa conta é consolidada em âmbito nacionalno final de setembro. Nós recebemos no dia 28/29 desetembro e efetuamos o pagamento entre o dia 2 e dia 5 deoutubro. Hoje não tem inflação, ou a inflação é baixa portantoo prejuízo não é tão grande. Imaginem quando esta inflaçãoera relativamente alta, e o prestador tinha um atraso de 45dias em seu pagamento.

Com a transformação da descentralização pelo sistemade fundo a fundo, antecipa-se o pagamento em 30 dias. Fecha-

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se o mês e paga-se no dia 10. Isto dá tranqüilidade ao gestormunicipal e ao prestador de serviço. Tanto que as reclamaçõesdivulgadas nos últimos anos na imprensa não são motivadaspor greve, falta de pagamento ou por que a prefeitura ou ohospital não conseguiu pagar o fornecedor ou seu prestadorde serviço. A reclamação é outra, de outra natureza, é umproblema estrutural. A emergência não funciona direito, nãohá leito na maternidade, o equipamento não está funcionando,você tem fila. O problema é estrutural. Não é um problema degestão financeira. E tudo isso o Ministério da Saúde temconstruído ao longo do tempo. Hoje, temos 8 bilhões de reaistransferidos fundo a fundo nos estados e municípios. Olhandopara a frente, olhando 2002, quando se encerra o mandatodo presidente Fernando Henrique Cardoso, imaginamos queo processo da descentralização vai se aprofundar ainda mais.Na atualidade estamos descentralizados mais para osmunicípios, a próxima etapa será para os estados.

A tendência é estabelecer cotas de recursos do Ministérioda Saúde para as unidades da Federação. É fazer essatransferência de recurso fundo a fundo, para que o gestorestadual possa fazer sua programação. Com isso, asarticulações da Secretaria de Assistência à Saúde, do Ministérioda Saúde, terão uma nova cara. Ela irá trabalhar muito maiscom a avaliação e auditoria do que hoje. O Fundo Nacional deSaúde tem uma estrutura igual à do Ministério da Fazenda.Um sistema que tem transferência de um recurso fundo afundo, ora para o estado, ora para o município. Seguramente,atingiremos 2002 com mais de 70% dos recursos de assistênciatransferidos fundo a fundo a estados e municípios. NoMinistério da Saúde ficarão outras coisas. Permanecerá aprática convenial: tem que fazer um hospital, um pronto-socorro, tem que comprar uma unidade móvel, tem que fazeruma clínica, um hemocentro. O Ministério da Saúde continuarádando apoio financeiro às entidades prestadoras de serviço doSUS para os seus investimentos. Aí, sim, você precisarácontinuar a ter a prática convenial, apresentar o projeto, arelação dos equipamentos, instalações, etc.; fazer as prestações

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de contas, mas em uma quantidade relativamente menor eextremamente simplificada. E por quê? Porque antes ummunicípio ou uma Secretaria de Estado fazia um convêniode combate à dengue, à malária, para uma reforma,treinamento ou aquisição de medicamento. Uma entidadeestadual fazia 20 convênios, uma prefeitura de porte médiofazia de 5 a 10 convênios. Para fazer o convênio, apresentavaa certidão do INSS, do FGTS, declarava que o prefeito era oprefeito mesmo, um monte de papel. Na semana seguinte,tinha que fazer outro convênio, pois aquele não tinha validade.E tudo começava novamente. O Fundo Nacional de Saúdesimplificou isso sobremaneira. Você tem um processo dequalificação, a certidão vale para todos, pois é um sistemaúnico, tanto na Funasa quanto no Fundo Nacional de Saúde.É um processo que não tem as certidões, as declarações, etc.Isso vale para todos os convênios implantados no ano passadoe facilitou muito a nossa vida. Antes de encerrar, gostariaque todos fizessem uma reflexão sobre o nosso papelenquanto técnicos burocratas e administrativos do podercentral. Principalmente em relação à questão central dessepaís. Nós, do poder central, teremos no futuro um outro papel.Seremos formuladores de políticas, faremos planejamento ecada vez menos faremos execução.

Os municípios e os estados terão, no futuro, umaestrutura completamente diferente. Nosso departamento deAtenção Básica também. Não terão mais que fazermobilização para aumentar o número de equipes paraassistência às famílias. O modelo estará mudado. Vai dependermuito da mobilização que se faça, da reivindicação para oaumento da oferta desse tipo de serviço. Existem 500municípios de gestão plena, gerenciando todos os recursos.Estou falando de 4 bilhões de reais, de 65 milhões de pessoasque habitam esses 500 municípios. A cara desse municípioserá outra. Claro que continuaremos a ter denúncias defraude e desvios, o que é normal em um regime democrático.Teremos maior controle social, mas mesmo assim haveráproblemas na ponta. Até o momento em que a sociedade tenha

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um grau de escolarização maior, um nível cultural maior, como dinheiro público sendo melhor aplicado.

Hoje, os recursos são mais bem aplicados do que há 10anos, sem a menor dúvida. Mas nós, do poder central, tere-mos que modificar nosso tipo de comportamento. A avaliaçãoserá mais importante que ficar verificando a prática convenial.

Essa mudançaestá em curso,principalmente naimplementação deprogramas sociais.O Ministério daSaúde tem procu-rado, nos últimosanos, dar uma con-tribuição a esseprocesso. Issoocorreu na admi-nistração do mi-nistro Jatene; de-pois, na do minis-

tro Albuquerque e agora está ocorrendo na do ministro JoséSerra. Estamos acelerando e dando consistência ao processode descentralização. Temos absoluta certeza de que quem viersuceder a atual equipe do Ministério da Saúde não retrocede-rá. Continuará aprimorando todos esses mecanismos. Muda-rá a questão da fiscalização, procurando saber se aquela pro-gramação foi de fato executada. O papel da avaliação e do acom-panhamento tende a ser cada vez mais importante no âmbitodo Ministério da Saúde, no do Ministério da Previdência eAssistência Social e no do Ministério da Educação. Cito ostrês que absorvem a maior parte das verbas sociais do Gover-no Federal, que gastam e executam parcerias com os estados emunicípios.

Queria finalizar dizendo que tudo isso só se tornoupossível pelo aparato jurídico consolidado há alguns anos. Umalei orgânica de saúde, uma norma operacional básica, um

O auditório do Banco Centraldurante o Encontro Nacional de Desburocratização

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sistema de decretos e portarias que permitem fazer isso. Seconseguimos aprovar a Emenda Constitucional que garanterecursos para a saúde, obrigando o Governo Federal, estadose municípios a gastar um pouco com a saúde ao longo dospróximos cinco anos, teremos esse quadro exposto em bemmelhores condições.”

Nos dias 21 e 22 de novembro, o Ministério da Saúde marcoupresença no Encontro Nacional de Desburocratização. Além deapoiar o Comitê Interministerial na organização do evento, a equipeda saúde montou um stand no Banco Central com o objetivo dedivulgar não só as ações de desburocratização do ministério, mastambém as principais ações do órgão.

O encontro foi promovido pela Secretaria de Gestão/Programa Nacional de Desburocratização em parceria com osComitês Interministerial e Executivos Setoriais deDesburocratização e o SEBRAE. Voltado aos poderes Executivo,Legislativo e Judiciário (em âmbito federal, estadual e municipal)e também à própria sociedade, o evento foi constituído de quatropainéis. Em cada um deles, os expositores e debatedores trataramdas necessidades e iniciativas de desburocratização em vários camposde atuação do Estado:

- Desburocratização para as Micro e Pequenas Empresas;- Desburocratização no Governo Federal;- Desburocratização no Judiciário e no Legislativo;- Desburocratização para a Cidadania: Governo Eletrônico.O objetivo era estimular a articulação e a cooperação entre

as instâncias administrativas e os poderes que constituem o Estadopara implantar e consolidar ações desburocratizantes que facilitema vida do cidadão na garantia de direito de acesso aos serviçospúblicos essenciais.

A mobilização e a participação da sociedade para aDesburocratização pretende ainda estabelecer uma agenda das

44444 PPPPParticipação no Encontrarticipação no Encontrarticipação no Encontrarticipação no Encontrarticipação no EncontroooooNacional de DesburocratizaçãoNacional de DesburocratizaçãoNacional de DesburocratizaçãoNacional de DesburocratizaçãoNacional de Desburocratização

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ações de Desburocratização da Administração Pública para o período2001-2002 e tratar da preparação do Encontro Latino-americanode Desburocratização, que será realizado em 2001.

O Sistema Integrado de Passagens e Diárias (SIPAD), projetoelaborado pela Coordenação-Geral de Modernização eDesenvolvimento Institucional (CGMDI), com apoio da equipe doDatasus, venceu em setembro, a 5.ª edição do Concurso deInovações na Gestão Pública Federal (Prêmio Hélio Beltrão). Oprojeto foi uma das medidas de desburocratização do mês de marçoencaminhadas ao Comitê Interministerial.

Promovido pela Escola Nacional de Administração Pública(Enap), o Prêmio Hélio Beltrão tem como objetivo identificar edivulgar experiências inovadoras na administração pública federal.A idéia é promover a valorização de equipes empreendedoras,incentivando, desse modo, a participação de um número cada vezmaior de servidores públicos na adoção de mudanças em suasrespectivas instituições. Neste ano, concorreram 75 trabalhos detodo o país. Desse total, 16 foram premiados.

5 Medida de 5 Medida de 5 Medida de 5 Medida de 5 Medida de DDDDDesburocratização da esburocratização da esburocratização da esburocratização da esburocratização da SSSSSaúdeaúdeaúdeaúdeaúdeganha Pganha Pganha Pganha Pganha Prêmio Hélio Beltrãorêmio Hélio Beltrãorêmio Hélio Beltrãorêmio Hélio Beltrãorêmio Hélio Beltrão

Stand doMinistério da

Saúde édestaque

no EncontroNacional de

Desburocratização

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6.1 I6.1 I6.1 I6.1 I6.1 IMPLMPLMPLMPLMPLANTANTANTANTANTADADADADADASASASASAS EEEEE/////OUOUOUOUOU APRESENTAPRESENTAPRESENTAPRESENTAPRESENTADADADADADASASASASAS AOAOAOAOAO

CCCCCOMITÊOMITÊOMITÊOMITÊOMITÊ I I I I INTERMINISTERIALNTERMINISTERIALNTERMINISTERIALNTERMINISTERIALNTERMINISTERIAL

6.1.16.1.16.1.16.1.16.1.1 Alteração nosAlteração nosAlteração nosAlteração nosAlteração nos PPPPPrrrrrocedimentosocedimentosocedimentosocedimentosocedimentos paraparaparaparaparaLiberação de PLiberação de PLiberação de PLiberação de PLiberação de Prrrrrestações de Contasestações de Contasestações de Contasestações de Contasestações de Contas

O recebimento das prestações de contas já pode ser feitonas 26 unidades descentralizadas do Ministério da Saúde. Como sistema Gescon as unidades realizam análise prévia dos do-cumentos, simplificando ou eliminando a burocracia. Com esseprocedimento economiza-se tempo e recursos financeiros evi-tando deslocamentos até Brasília, pois as unidades descentra-lizadas atuam como orientadoras a respeito dos determinanteslegais para apresentação de contas. A implementação não geracustos já que aproveita a estrutura das unidades descentraliza-das do MS nos estados e o SIAFI já disponível.

6.1.26.1.26.1.26.1.26.1.2 Aperfeiçoamento do Banco de PAperfeiçoamento do Banco de PAperfeiçoamento do Banco de PAperfeiçoamento do Banco de PAperfeiçoamento do Banco de PrrrrreçoseçoseçoseçoseçosPPPPPraticados na Árraticados na Árraticados na Árraticados na Árraticados na Área Hospitalarea Hospitalarea Hospitalarea Hospitalarea Hospitalar

O Banco de Preços promove a agilização dos processosde compra de material hospitalar e a redução de custos pormeio da reformulação das metodologias, análise das alterna-tivas de redução de custos do setor e aumento da abrangênciaentre instituições que realizam compras hospitalares.

A intenção é que todos os hospitais públicos vinculadosdireta ou indiretamente ao Ministério da Saúde façam partedo banco de preços, formando assim, um instrumento regu-lador do mercado.

6.1.36.1.36.1.36.1.36.1.3 Distribuição de MateriaisDistribuição de MateriaisDistribuição de MateriaisDistribuição de MateriaisDistribuição de MateriaisMédicoMédicoMédicoMédicoMédico -Hospitalar-Hospitalar-Hospitalar-Hospitalar-Hospitalares es es es es (Grupo Hospitalar(Grupo Hospitalar(Grupo Hospitalar(Grupo Hospitalar(Grupo HospitalarConceição)Conceição)Conceição)Conceição)Conceição)

O novo sistema tem o objetivo de organizar a distribui-ção de material médico-hospitalar. Os almoxarifados das uni-

6 6 6 6 6 Medidas Medidas Medidas Medidas Medidas DDDDDesburocratizantesesburocratizantesesburocratizantesesburocratizantesesburocratizantes

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dades hospitalares se responsabilizam pela distribuição de ma-teriais médico-hospitalares, no âmbito do Grupo HospitalarConceição.

A implantação do projeto dar-se-á após o cumprimento detrês etapas que passam pelo estudo da abrangência do sistema eavaliação de estoques existentes, pela determinação de locaisde armazenamento a cargo do serviço de farmácia e aimplementação feita pelo serviço de enfermagem. A distribui-ção de materiais por esse sistema libera e racionaliza os espa-ços físicos nas áreas finais, cria indicadores de consumo porpaciente atendido e apropria as despesas por centro de custos,além de reduzir as atividades burocráticas do pessoal especi-alizado.

6.1.6.1.6.1.6.1.6.1.4 Aperfeiçoamento4 Aperfeiçoamento4 Aperfeiçoamento4 Aperfeiçoamento4 Aperfeiçoamentodo do do do do FFFFFornecimento e ornecimento e ornecimento e ornecimento e ornecimento e PPPPPrrrrrooooo-----cessacessacessacessacessamento do mento do mento do mento do mento do EEEEEnxoval nxoval nxoval nxoval nxoval HHHHHos-os-os-os-os-pitalarpitalarpitalarpitalarpitalar

Os desabastecimentos quelevavam a constantes suspen-sões de procedimentos médicose internações; a ocupação deáreas nobres dentro das unida-des hospitalares com lavande-rias na maioria das vezes one-rosas e inadequadas e os cus-tos elevados pelos processos deaquisição de roupas. Entre ou-tros, estes são problemas crô-nicos do fornecimento de rou-pas hospitalares. O objetivo do

projeto é manter o abastecimento pontual e continuado, pro-mover a otimização da qualidade dos serviços de lavanderia erouparia e reduzir os custos gerais .

Essa é uma nova filosofia de terceirização global queinclui o fornecimento pontual das roupas sempre novas e

Para solucionarproblemas crônicos deroupas hospitalares eminimizar os custoscom consumo, mão-de-obra, manutenção elimpeza adequada,criou-se umametodologia quegarante o abastecimentoe otimização daqualidade

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higienizadas dentro das normas técnicas preconizadas pelo Mi-nistério da Saúde. Dessa forma mantêm-se o abastecimentoininterrupto de enxovais e a garantia de cobertura de roupasadequadas aos clientes, objeto fim da instituição hospitalar.

6.1.6.1.6.1.6.1.6.1.55555 Sistema de Reposição Automática deSistema de Reposição Automática deSistema de Reposição Automática deSistema de Reposição Automática deSistema de Reposição Automática deMateriais (Sistema Kanban)Materiais (Sistema Kanban)Materiais (Sistema Kanban)Materiais (Sistema Kanban)Materiais (Sistema Kanban)

O projeto de reposição automática de materiais é parteintegrante de um conjunto de medidas reordenadoras adotadaspelo Grupo Hospitalar Conceição (GHC), e visa basicamente oajuste e controle dos preços, dos estoques e consumos, para aracionalização dos gastos com atendimentos hospitalares. A idéiaprincipal foi desburocratizar o abastecimento das unidades deserviços hospitalares. Pesquisas constataram que são gastas 180horas/mês nas tarefas de solicitar, buscar e conferir os materi-ais necessários ao atendimento dos pacientes.

Com a reposição automática não há necessidade de re-quisições ou solicitações e as tarefas podem ser executadaspor técnicos de nível médio, liberando o pessoal de enferma-gem para atividades específicas.

6.1.6.1.6.1.6.1.6.1.66666 Criação de Sistemas de Gestão deCriação de Sistemas de Gestão deCriação de Sistemas de Gestão deCriação de Sistemas de Gestão deCriação de Sistemas de Gestão deCompras e OrçamentoCompras e OrçamentoCompras e OrçamentoCompras e OrçamentoCompras e Orçamento

Com a Gestão de Compras e Orçamento baseada embanco de dados, a decisão de compra pode ser tomada emtempo real, após pesquisa de preços e de fornecedores. Obanco de dados também permite a análise comparativa den-tre as unidades, fornecendo um ranking entre estas, potenci-al de economia, distribuição das compras por modalidades,relatório das licitações em andamento, relatório das pendên-cias e análise dos fornecedores – ranking de fornecedores edistribuição por item e unidade.

Esse sistema permite melhorar os preços de compraalém de fornecer subsídios para avaliação do desempenhodesse serviço.

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6.1.6.1.6.1.6.1.6.1.7 Campanha Nacional de Cirurgias Eletivas7 Campanha Nacional de Cirurgias Eletivas7 Campanha Nacional de Cirurgias Eletivas7 Campanha Nacional de Cirurgias Eletivas7 Campanha Nacional de Cirurgias Eletivas

A “Campanha Nacional de Cirurgias Eletivas” é tambémconhecida como “Mutirões Cirúrgicos Gratuitos”. Trata-se, emsíntese, de uma ação coordenada e estratégica do Ministério daSaúde, gestor federal do Sistema Único de Saúde, em relação deparceria com os estados e as unidades municipais prestadoras deserviços de saúde. As campanhas têm proporcionado atendimentomais rápido ao cidadão, uma vez que absorvem parte da demandareprimida, além de induzir nos estados um processo de reorganiza-

ção da rede hospitalar, no sentido deequacionar e racionalizar ações destinadasaos procedimentos cirúrgicos eletivos.

Dando continuidade a essa estratégia,foi reiniciada em abril de 2000 a Campa-nha Nacional de Catarata e a CampanhaNacional de Redução da Cegueira decorren-te da Retinopatia Diabética. O resultado doprojeto se traduz na redução da fila de espe-ra dos pacientes que necessitam de cirurgiade catarata ou de tratamento a laser pararetinopatia diabética e do tempo esperadopara a realização da cirurgia, melhorandoa qualidade de vida do usuário e otimizando

os recursos disponíveis nos três níveis de gestão do SUS.

6.1.6.1.6.1.6.1.6.1.8 Sistema de Atendimento ao Usuário (SAU)8 Sistema de Atendimento ao Usuário (SAU)8 Sistema de Atendimento ao Usuário (SAU)8 Sistema de Atendimento ao Usuário (SAU)8 Sistema de Atendimento ao Usuário (SAU)

Sistema informatizado que possibilita às diversas unidadesdo Ministério da Saúde solicitar serviços da Coordenação-Geralde Recursos Logísticos (CGRL), utilizando-se a Internet. Como sistema o processo decisório no âmbito da CGRL torna-semais ágil, proporcionando o atendimento das demandas comqualidade.

Com a informatização, espera-se diminuir o volume de pa-pel entre o solicitante e o executor dos serviços, além de reduziras etapas de tramitação das solicitações dentre os diversos níveis

Nestas duasetapas foramatendidas 200 milpessoas, o quecorresponde a9,42% do total deprocedimentosrealizados peloSUS, em 1999

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hierárquicos. Também possibilita aos gerentes o acompanhamen-to das solicitações, o que facilita a gestão de suas unidades.

6.1.6.1.6.1.6.1.6.1.99999 Cartas aos Usuários dos Serviços deCartas aos Usuários dos Serviços deCartas aos Usuários dos Serviços deCartas aos Usuários dos Serviços deCartas aos Usuários dos Serviços deInternação Hospitalar do SistemaInternação Hospitalar do SistemaInternação Hospitalar do SistemaInternação Hospitalar do SistemaInternação Hospitalar do SistemaÚnico de SaúdeÚnico de SaúdeÚnico de SaúdeÚnico de SaúdeÚnico de Saúde

Dentre as principais dificuldades encontradas no processode fiscalização, merecem destaque: a) o custo de manutenção deauditorias sistemáticas que demandam uma série de deslocamen-tos; b) a demora no processo de verificação das condições deatendimento e da qualidade dos serviços prestados à população;c) a falta de agilidade no processamento das informações, geran-do atraso nas decisões sobre as irregularidades identificadas. OMinistério da Saúde implantou um sistema que presta contasdos recursos aplicados no seu atendimento e solicita a confir-mação dos demais dados apresentados, por meio do DisqueSaúde – 0800 61 1997. Entrando em contato com o usuário,com um custo relativamente baixo, é possível agilizar o proces-so de resolução dos problemas apresentados por usuários,acompanhar e subsidiar as Secretarias Estaduais e Municipaisde Saúde com os dados do “banco” implementado.

Ao ampliar o sistema com vistas ao atendimento do usu-ário do SUS, que não seja de internação hospitalar e, porisso, não recebe a “carta”, mas que contata o Ministério dan-do a sua opinião sobre o atendimento prestado e/ou solici-tando alguma providência, criam-se instrumentos para redu-zir o número de irregularidades e obter agilidade e eficiênciana resolução de irregularidades que são identificadas e infor-madas pelos usuários, visando o exercício de sua cidadania.

6.1.6.1.6.1.6.1.6.1.1010101010 Sistema de Gestão Financeira eSistema de Gestão Financeira eSistema de Gestão Financeira eSistema de Gestão Financeira eSistema de Gestão Financeira eConvênios (Gescon)Convênios (Gescon)Convênios (Gescon)Convênios (Gescon)Convênios (Gescon)

O Gescon é um sistema informatizado que proporcionainformações gerenciais relacionadas aos financiamentos dasações de saúde em todos os estados brasileiros.

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Totalmente ajustado ao Sistema Integrado de Administra-ção Financeira do Governo Federal (Siafi), o Gescon contribuipara aumentar o controle dos gastos públicos por parte dos ór-gãos do Poder Executivo.

Estima-se que em 2000 as solicitações de convênios e ter-mos aditivos ao Ministério da Saúde e à Funasa atinjam cercade 12.000. Todas as solicitações, independentemente de aten-didas ou não, são registradas pelo Gescon.

Os objetivos do sistema são: otimizar a gestão dos recur-sos, a implementação da sistemática de convênios e contratos, atransferência fundo a fundo e a remuneração dos serviços pro-duzidos; agilizar a articulação entre órgãos do Ministério daSaúde (FNS e Funasa) e as unidades descentralizadas nos esta-dos ao eliminar a necessidade de vários cadastros no âmbitodo Ministério da Saúde; acompanhar e controlar os projetosfinanciados pelo MS e Funasa, dispensando-se os deslocamen-tos até Brasília.

A padronização dos procedimentos de solicitação e a redu-ção do número de órgãos, equipamentos e pessoas envolvidas naimplantação e desenvolvimento do sistema – o gestor é o FundoNacional de Saúde – proporcionam racionalidade administrativae transparência nas ações desenvolvidas pelo governo.

6.1.6.1.6.1.6.1.6.1.1111111111 Central de Central de Central de Central de Central de AAAAAtendimento do PSFtendimento do PSFtendimento do PSFtendimento do PSFtendimento do PSF

A Central de Atendimento do PSF foi criada em maio de 2000,com a finalidade de criar um canal direto, ágil e transparente com osatores envolvidos no processo de implantação e execução do ProgramaSaúde da Família (PSF) nos estados e municípios brasileiros. Estabe-lece vínculos com os interlocutores diretos, gestores e profissionais desaúde, com informações on line das decisões e orientações técnicasnormativas referentes às ações do Programa Saúde da Família (PSF),reduzindo as formalidades administrativas e estreitando o contato en-tre os profissionais envolvidos.

A partir do acesso às informações por parte dos envolvidos noprocesso de gestão do SUS, o mapeamento das demandas será faci-litado assim como as devidas ações corretivas.

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6.1.6.1.6.1.6.1.6.1.1212121212 ImplantaçImplantaçImplantaçImplantaçImplantaçãoãoãoãoão do Cartão Nacional do Cartão Nacional do Cartão Nacional do Cartão Nacional do Cartão Nacionalde Saúdede Saúdede Saúdede Saúdede Saúde

O Cartão Nacional de Saúde foi enunciado na NOB-SUS/96 para garantir a cidadania do usuário e racionalizar o usodos recursos públicos. O projeto consiste em um sistemainformatizado de base nacional com três componentes funda-mentais: o cartão do usuário do SUS, os terminais de atendi-mento de saúde e a rede nacional de saúde.

O cartão será a identidade do usuário do SUS e instru-mento de vinculação do cidadão com o Sistema. O cartão atri-bui a cada usuário um número de identificação único, geradoa partir da base de dados do PIS/PASEP.

A rede nacional permitirá o fluxo dinâmico das informa-ções, incrementando a capacidade de referenciamento a espe-cialistas, hospitais e laboratórios. Mediante a interligação dasinstâncias municipais, estaduais e federal de saúde, a rede dosistema Cartão Nacional de Saúde se constituirá num impor-tante instrumento de gerenciamento das unidades de saúde ede gestão do SUS, pois vai permitir o monitoramento das ocor-rências e dos tipos de atendimento.

Dentre os resultados desejados estão: a agilização no aten-dimento com redução das filas e o número de retornos às unida-des de saúde; a redução das fraudes e dos desperdícios de recur-sos possibilitando a readequação das tabelas de pagamento dosprocedimentos; a identificação de um perfil realista da atenção àsaúde, criando condições políticas para maior eqüidade naredistribuição dos recursos e na identificação da procedênciaoperacional das câmaras de compensação; viabilização dos me-canismos de compensação financeira, aos clientes de planosde saúde privados.

6.1.6.1.6.1.6.1.6.1.1313131313 Sistema de Centrais de RegulaçãoSistema de Centrais de RegulaçãoSistema de Centrais de RegulaçãoSistema de Centrais de RegulaçãoSistema de Centrais de Regulação eeeeeInformação Informação Informação Informação Informação (((((SISREGSISREGSISREGSISREGSISREG)))))

O SISREG é um sistema que disponibiliza protocolos deregulação (normas, procedimentos e processos) para oferta deserviços de saúde orientando as indicações assistenciais, não só

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na busca da maximização da relação custo/benefício, mas princi-palmente na melhoria da qualidade da atenção à saúde. A medidapermite a adequação à peculiaridades municipais para organizarde forma mais igualitária o acesso da população ao SUS.

A ação está permitindo a agilização do atendimento aosbrasileiros, bem como a otimização dos recursos existentes e aorganização da distribuição da demanda aos serviços de saúde.Para tanto, o sistema está integrando as informações locais comos dados do sistema nacional do Ministério da Saúde, permitin-do a visualização em tempo real da disponibilidade dos servi-ços, padronizando as informações da rede de unidades de saú-de e contribuindo para a redução de custos dos atendimentos.

A previsão é que o SISREG esteja instalado em todo opaís até o final do ano que vem. Nas cidades onde o sistema jáestá funcionando, como Rio de Janeiro, Fortaleza e Terezina,os resultados são visíveis:

! diminuição do tempo gasto para marcação de consultas;! marcação de consultas por proximidade da residência

do usuário;! agendamento de exames com hora marcada, proporcio-

nando maior conforto ao paciente;! geração de informações opcionais e estatísticas para ges-

tão adequada dos recursos dos exames;! agilização e controle da aquisição de leitos de internação;! administração da disponibilidade de leitos de acordo com

as normas das ações de saúde;! permissão do faturamento integrado ao sistema AIH –

Autorização de Internação Hospitalar, a partir das informaçõesde admissão e alta;

! operacionalização da internação de pacientes no momen-to da solicitação dos leitos.

6.1.6.1.6.1.6.1.6.1.1414141414 Sistema Integrado de PSistema Integrado de PSistema Integrado de PSistema Integrado de PSistema Integrado de Passagensassagensassagensassagensassagense Diárias (SIPe Diárias (SIPe Diárias (SIPe Diárias (SIPe Diárias (SIPAD)AD)AD)AD)AD)

O sistema simplifica e racionaliza o processo de emissão depassagens aéreas e diárias no âmbito do Ministério da Saúde. O

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SIPAD promove a eliminação da redundância e divergência deinformações, disponibilizando informações de forma ágil e segu-ra e de fácil utilização pelos servidores. A utilização de computado-res interligados na rede corporativa possibilita o compartilhamentode dados sobre emissão de passagens.

Com a medida as requisições de pas-sagens e diárias estão sendo executadas ele-tronicamente, além de permitir o controledos gastos com viagens nacionais e interna-cionais. O SIPAD tem mostrado inúmerosbenefícios no que diz respeito àdesburocratização dos serviços no âmbito doMinistério da Saúde. Confira alguns deles:

§ economia de tempo entre a solici-tação da viagem e a concessão pela autori-dade do órgão;

§ diminuição significativa de papéis, ca-rimbos e assinaturas, o que reduz os custos;

§ aumento da produtividade.Na primeira unidade organizacional onde o SIPAD foi implan-

tado, a Subsecretaria de Assuntos Administrativos (SAA), projetou-se os resultados do quadro abaixo para o ano 2000, se considerada amesma quantidade de viagens (11.673) realizadas no ano de 1999:

ItemItem SituaçãoSituaçãoanterioranterior

Situação com aSituação com aimplantação*implantação*

Redução dosRedução doscustos ecustos e

procedimentosprocedimentos

PorcentagemPorcentagem

PapelPapel 128.403 14.797 113.606 88,48%EtiquetasEtiquetas 23.346 0 23.346 100%Assinaturas do gestorAssinaturas do gestor 23.346 3.112 20.234 86,67%Assinaturas doAssinaturas doordenadorordenador

11.673 3.112 20.234 86,67%

Carimbos deCarimbos derecebimentorecebimento

11.673 0 11.673 100%

Carimbos deCarimbos degestor/gestor/ordenadorordenador

46.696 0 46.696 100%

Registros manuais deRegistros manuais decontrolecontrole

11.673 0 11.673 100%

Tramitação deTramitação dedocumentosdocumentos

73.705 15.246 58.459 79,31%

* projeção

Houveuma reduçãode 100% dosgastos comcarimbos e88,48% compapel após aadoção doSIPAD

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6.1.156.1.156.1.156.1.156.1.15 Modernização da Central deModernização da Central deModernização da Central deModernização da Central deModernização da Central deAAAAAtendimento de Ptendimento de Ptendimento de Ptendimento de Ptendimento de Pessoal (CAPessoal (CAPessoal (CAPessoal (CAPessoal (CAP)))))

Trata-se do atendimento dos clientes da Coordenação-Geralde Recursos Humanos (CGRH) na Central de Atendimento de Pes-soal (CAP) por profissionais capacitados a resolver as demandas,sem precisar de encaminhamento à área específica. Esse trabalho foifeito por meio da colocação de formulários via Internet e criação deconta de e-mail para facilitar a comunicação dos servidores cadastra-dos na CGRH com as outras unidades do Ministério da Saúde.

A medida teve também o objetivo de divulgar na Intranet osbenefícios e direitos do servidor. A modernização da CAP contri-buiu para a diminuição de despesas com papéis, a redução de tem-po para atender aos clientes e o desafogamento das coordenações.

6.1.166.1.166.1.166.1.166.1.16 PPPPPrrrrrocesso de Disponibilização deocesso de Disponibilização deocesso de Disponibilização deocesso de Disponibilização deocesso de Disponibilização deEditais de Compra na InternetEditais de Compra na InternetEditais de Compra na InternetEditais de Compra na InternetEditais de Compra na Internet

Disponibilizar os editais de compra na Internet aos inte-ressados em participar de licitações do Ministério da Saúde.Essa ação favorece o aumento da concorrência, reduz o custodas licitações, evita o deslocamento dos interessados e a elimi-nação das eventuais devoluções de valores quando ocorrer asuspensão do processo licitatório. Para beneficiar ainda maisos participantes de licitações, a medida divulga os preços pra-ticados em pesquisa por código ou descrição.

6.1.6.1.6.1.6.1.6.1.1111177777 Implementação da Biblioteca VImplementação da Biblioteca VImplementação da Biblioteca VImplementação da Biblioteca VImplementação da Biblioteca Virtualirtualirtualirtualirtualememememem SaúdeSaúdeSaúdeSaúdeSaúde e e e e e MMMMModernização do odernização do odernização do odernização do odernização do AAAAAtendimentotendimentotendimentotendimentotendimentonanananana BBBBBibliotecaibliotecaibliotecaibliotecaiblioteca

A Biblioteca do MS é visualizada como um acervo doconhecimento técnico e legislativo em saúde pública. Esse conhe-cimento é registrado, organizado e armazenado em formato ele-trônico, acessível de forma interativa na Internet.

Usuários de diversos níveis podem navegar no espaço deuma ou várias fontes de informação, independentemente de

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sua localização física. As fontes são geradas, atualizadas earmazenadas na Internet por produtores independentes, obe-decendo metodologias comuns para sua integração no siteda biblioteca.

A fonte de informação gerencial será ainda enriquecidacom a digitalização de legislações e cartazes, além de vídeos,com o objetivo de atender de forma mais eficiente às necessi-dades de informação em saúde por parte dos usuários.

6.1.186.1.186.1.186.1.186.1.18 Carteiro Amigo – Incentivo ao AleitamentoCarteiro Amigo – Incentivo ao AleitamentoCarteiro Amigo – Incentivo ao AleitamentoCarteiro Amigo – Incentivo ao AleitamentoCarteiro Amigo – Incentivo ao AleitamentoMaterno nas RMaterno nas RMaterno nas RMaterno nas RMaterno nas Regiões Norte e Centregiões Norte e Centregiões Norte e Centregiões Norte e Centregiões Norte e Centrooooo-----OesteOesteOesteOesteOeste

O projeto surgiu em 1996, no Ceará, por meio da par-ceria entre a secretaria estadual de saúde, a Empresa de Cor-

reios e Telégrafos (ECT) e oUnicef com o objetivo de levara milhares de residências nor-destinas informações sobre aimportância do aleitamentomaterno. Em outubro de 1999,2.881 carteiros de nove esta-dos do nordeste foram treina-dos para o projeto, benefician-do cerca de 800 mil gestantes.

Diante do sucesso da inici-ativa, o Ministério da Saúde re-solveu expandir a campanha paraas regiões Norte e Centro-Oes-te. Em outubro de 2000, os car-teiros distribuíram material in-formativo sobre aleitamento ma-terno. No momento da entrega

da correspondência, tiraram dúvidas das mães e as encaminha-ram ao serviço de saúde, quando necessário. O mês de outubrofoi escolhido porque marcou a Semana Mundial deAmamentação do Dia da Criança. Os carteiros foram treinadosem setembro de 2000 por profissionais das secretarias estaduaisde saúde e das sociedades estaduais de pediatria.

R$ 166,4 mil é ocusto do CarteiroAmigo que envolve aprodução dematerial informativo,treinamento dosinstrutores eserigrafia dascamisetas dacampanha

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Mais de 103 mil crianças menores de um ano e 200 milgestantes foram beneficiadas na região Norte e cerca de 104 milmenores de um ano e 225 mil grávidas no Centro-Oeste recebe-ram a visita do carteiro amigo. O projeto mostra que já conseguiuatingir seu objetivo: melhorar a assistência à mãe e ao recém-nascido, por meio do estímulo ao aleitamento materno exclusivoaté o sexto mês de vida e o complemento com outros alimentosaté o segundo ano de vida do bebê.

O projeto contribuiu ainda para reduzir a mortalidade in-fantil. No Ceará, primeiro estado que adotou a campanha, esseíndice caiu de 80 óbitos a cada mil nascidos vivos, em 1996,para 38,8 por mil, em 1998. Além de eficiente, o Carteiro Amigonão custa muito aos cofres públicos: foram gastos R$ 166, 4mil para produção de material informativo, treinamento dosinstrutores e serigrafia das camisetas da campanha.

A medida também foi benéfica dentro dos Correios. Pormeio do Acordo Coletivo de Trabalho 1999-2000, foi criadoo Projeto de Incentivo ao Aleitamento Materno às Mães dosCorreios, assegurando à funcionária, durante toda a jornadade trabalho, dois descansos especiais para amamentar o filhoaté a criança completar três anos de idade. Vale ressaltar que oCarteiro Amigo obteve repercussão internacional, por meiode um documentário da BBC de Londres sobre o Brasil. Poreste trabalho, a ECT recebeu da Fundação ABRINQ o títulode “Empresa Amiga da Criança” e do Ministério da Saúde otítulo de “Amigo da Amamentação”.

6.2 M 6.2 M 6.2 M 6.2 M 6.2 MEDIDASEDIDASEDIDASEDIDASEDIDAS EMEMEMEMEM EXECUÇÃOEXECUÇÃOEXECUÇÃOEXECUÇÃOEXECUÇÃO

6.2.16.2.16.2.16.2.16.2.1 Implementação da PImplementação da PImplementação da PImplementação da PImplementação da Política Editorialolítica Editorialolítica Editorialolítica Editorialolítica Editorialdo Ministério da Saúdedo Ministério da Saúdedo Ministério da Saúdedo Ministério da Saúdedo Ministério da Saúde

Trata-se da adoção de uma política editorial adequada coma divulgação de diretrizes e procedimentos necessários para amelhoria da qualidade das publicações do Ministério da Saúde. Amedida vai possibilitar, além da qualificação dos produtos, a nor-

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malização e registro das publicações, a objetividade na distribui-ção, avaliação e a garantia da cobertura do público-alvo. A novapolítica editorial, em fase de implantação, permitirá ainda aampliação do acesso público, a economia de recursos e a preser-vação integral do acervo documental.

6.2.26.2.26.2.26.2.26.2.2 Sistema Integrado de Endereçamento eSistema Integrado de Endereçamento eSistema Integrado de Endereçamento eSistema Integrado de Endereçamento eSistema Integrado de Endereçamento eDistribuição (SIED)Distribuição (SIED)Distribuição (SIED)Distribuição (SIED)Distribuição (SIED)

Trata-se de uma base de dados com gestão compartilha-da que integre as diversas informações de endereços do se-tor Saúde e contenha a localização dos destinatários daspublicações institucionais.

O novo sistema permitirá deter informações precisasquanto à distribuição dos produtos editoriais do MS (títulos,quantitativos e destinatários) eliminando a impressão de ti-ragens excessivas, deficiência na cobertura do público-alvo eausência do suprimento de bibliotecas públicas especializadasem saúde.

6.2.36.2.36.2.36.2.36.2.3 Criação de Sistema de Controle eCriação de Sistema de Controle eCriação de Sistema de Controle eCriação de Sistema de Controle eCriação de Sistema de Controle eMonitoramento de MedicamentosMonitoramento de MedicamentosMonitoramento de MedicamentosMonitoramento de MedicamentosMonitoramento de Medicamentos

Trata-se de um sistema informatizado que vai possibili-tar ao dirigente acompanhar e monitorar o estoque existenteno almoxarifado, além de obter informações gerenciais maisprecisas, tais como a necessidade real de reposição de estoquee o período de vencimento dos produtos. O software da Co-ordenação de Suprimentos de Medicamentos e Correlatospermite ainda que as solicitações de aquisições sejam feitassem a necessidade de trâmite de documentos. Portanto, essesistema oferece uma série de vantagens: condições de me-lhor controle e reposição dos estoques; acompanhamento emonitoração dos dados; gestão facilitada das informações;rapidez na tomada de decisões; agilidade e controle dos pro-cessos licitatórios.

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6.2.46.2.46.2.46.2.46.2.4 Criação de um Sistema de PCriação de um Sistema de PCriação de um Sistema de PCriação de um Sistema de PCriação de um Sistema de Padradradradradronização eonização eonização eonização eonização eDivulgação dos Atos Normativos do MSDivulgação dos Atos Normativos do MSDivulgação dos Atos Normativos do MSDivulgação dos Atos Normativos do MSDivulgação dos Atos Normativos do MS

Com o objetivo de facilitar o trabalho dos usuários no acom-panhamento das portarias editadas pelo Ministério da Saúde esseprojeto estabelece três ações: criar critérios para a publicação dasportarias, tornar a linguagem desses documentos mais acessívelao usuário e disponibilizá-las na home page do MS. Atualmente,é necessária uma nova portaria para cada ação a ser executadapelo Ministério da Saúde ou quando ocorre reedições/revoga-ções por erro e/ou alterações. Esse procedimento impossibilitao acompanhamento das publicações por parte dos municípios,quer seja pela quantidade de documentos/alterações, quer sejapela falta de um sistema de informações competente e confiávelque facilite o acesso dos usuários a esses documentos. O novosistema altera essa lógica e certamente vai facilitar a vida de quemprecisa consultar as portarias.

6.2.56.2.56.2.56.2.56.2.5 Aperfeiçoamento dos processos e Aperfeiçoamento dos processos e Aperfeiçoamento dos processos e Aperfeiçoamento dos processos e Aperfeiçoamento dos processos e AAAAAtividadestividadestividadestividadestividadesdadadadada S S S S Secretaria ecretaria ecretaria ecretaria ecretaria TTTTTécnica da Comissãoécnica da Comissãoécnica da Comissãoécnica da Comissãoécnica da ComissãoInterInterInterInterIntergestorgestorgestorgestorgestores Tes Tes Tes Tes Tripartiteripartiteripartiteripartiteripartite

O projeto de reorganização da Secretaria Técnica foi con-cebido e começou a ser executado em fevereiro de 2000. A Co-missão Intergestores Tripartite (CIT), é o foro de negociaçãocoordenado pela Secretaria Executiva do Ministério da Saú-de, por força da Portaria Ministerial n.º 168, de 22 de feve-reiro de 2000 e tem como objetivos específicos:

! Estabelecer e disponibilizar fluxogramas com vistas àregulação. Neste sentido foram implementados os seguintesordenamentos:

a) de convocação e realização das reuniões da CIT e daCâmara Técnica;

b) dos pleitos de habilitação a uma das condições de ges-tão previstas e certificação de estados, Distrito Federal e mu-nicípios para execução das ações de epidemiologia e controlede doenças;

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c) coordenação da tramitação de informações entre aSecretaria Técnica e as instâncias que compõem a CIT e en-tre esta e as Comissões Bipartites nos estados.

! Desenvolver sistema de informações integrando as in-formações geradas pela atuação da CIT e aquelas oriundasdos demais órgãos do Ministério da Saúde de interesse dosusuários, como forma de agilizar o processo, tornando-o maisracional e efetivo.

A partir dessas ações espera-se reduzir o tempo emconvocações para reuniões, tramitação de documentos, e re-passe das informações.

6.2.66.2.66.2.66.2.66.2.6 Implantação do Sistema Integrado deImplantação do Sistema Integrado deImplantação do Sistema Integrado deImplantação do Sistema Integrado deImplantação do Sistema Integrado dePPPPPrrrrrotocolo e Arotocolo e Arotocolo e Arotocolo e Arotocolo e Arquivo (SIPquivo (SIPquivo (SIPquivo (SIPquivo (SIPAR)AR)AR)AR)AR)

O novo sistema, que substitui o SINPAS, faz parte doProjeto de Racionalização de Rotinas Administrativas, fun-damentado em conceitos inovadores de gestão organizacional.

Dentro dessa perspectiva o MS vem aperfeiçoando suagestão documental por meio de metodologias atualizadas naárea de arquivologia, combinadas com recursosinformatizados, garantindo a eficiência, qualidade e transpa-rência institucionais.

A implantação do SIPAR torna mais ágil o trâmite e alocalização de documentos. Facilita a ação de gerentes e técni-cos, que terão à sua disposição gráficos, tabelas e relatórios,além da sinalização das pendências realizada on line comcontrole de prazos e respostas, garantindo avanços na racio-nalização de protocolo e arquivo.

6.2.76.2.76.2.76.2.76.2.7 Criação do Módulo AIH e SIACriação do Módulo AIH e SIACriação do Módulo AIH e SIACriação do Módulo AIH e SIACriação do Módulo AIH e SIA

Os pagamentos às prestadoras de serviço do SUS sãorealizados pelo Fundo Nacional de Saúde e processados me-diante informação do Datasus. Um sistema gerencial possibi-litará lançamentos automáticos de retenções e descontos comretorno direto ao banco de dados com informações sobre

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pagamentos realizados aos prestadores de serviços, com gan-hos e recursos, permitindo disponibilizar os relatóriosgerenciais para a população;

O módulo encontra-se em desenvolvimento e até o finalde 2001 todos os pagamentos relativos aos prestadores deserviços serão realizados por meio desse sistema.

6.2.86.2.86.2.86.2.86.2.8 Criação do Criação do Criação do Criação do Criação do MóMóMóMóMódulo Gescodulo Gescodulo Gescodulo Gescodulo Gesconnnnn – F – F – F – F – Fundoundoundoundoundoa a a a a FFFFFundoundoundoundoundo

Atualmente, as transferências de recursos financeiros aosmunicípios habilitados nas gestões previstas na NOB-SUS 01/96 são realizadas baseadas em dados extraídos das portariaspublicadas em diários oficiais e compilados em sistemas isola-dos. A criação de um sistema gerencial único possibilitará aintegração das áreas finalísticas do MS envolvidas noprocessamento de informações para a transferência de recur-sos fundo a fundo, gerando um banco de dados único. Cadaunidade poderá alimentar o sistema e ter uma visão global detodo o processo, eliminando procedimentos repetitivos, alémde agilizar a transferência de recursos para estados e municípios.

Espera-se que as transferências do mês de setembro de2000 possam ser totalmente realizadas por meio do móduloGescon, que facilita a disponibilização dos relatórios gerenciaispara a população, e encontra-se em fase de testes.

6.2.96.2.96.2.96.2.96.2.9 Normas de Normas de Normas de Normas de Normas de FFFFFinanciamento de inanciamento de inanciamento de inanciamento de inanciamento de PPPPPrrrrrogramas eogramas eogramas eogramas eogramas ePPPPPrrrrrojetos ojetos ojetos ojetos ojetos MMMMMediante a ediante a ediante a ediante a ediante a CCCCCelebração deelebração deelebração deelebração deelebração deCCCCConvênios – Sistemáticaonvênios – Sistemáticaonvênios – Sistemáticaonvênios – Sistemáticaonvênios – Sistemática

Os processos de cada programa do Ministério da Saúdeseguiam procedimentos específicos e eram despachados entrevárias unidades gerando, segundo análises de cada um deles,perda de tempo e aumento dos custos para os solicitantes. Umagestão informatizada dos pleitos de financiamento era possívele eliminaria a repetição de procedimentos que ocorriam nas áreastécnicas. A elaboração de uma norma geral que contemplasse os

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O sistema desinalização serácomposto de layouts,desenhos, especificaçõese normas gerais, sob aforma de placas e Manualde Orientação paraUsuários

6.2.106.2.106.2.106.2.106.2.10 Sistema de Sinalização dos EspaçosSistema de Sinalização dos EspaçosSistema de Sinalização dos EspaçosSistema de Sinalização dos EspaçosSistema de Sinalização dos EspaçosFísicos do Ministério da SaúdeFísicos do Ministério da SaúdeFísicos do Ministério da SaúdeFísicos do Ministério da SaúdeFísicos do Ministério da Saúde

A medida tem o objetivo de desenvolver e implementarum sistema de sinalização que orientará funcionários e pú-blico em geral que transitam pe-las dependências dos edifíciossede e anexo do Ministério daSaúde. O novo sistema, que co-meçará a funcionar em janeirode 2001, vai caracterizar as áre-as de circulação de público, deacesso restrito, das salas de tra-balho e de serviços de apoio ad-ministrativo.

Para a implantação dessesistema está sendo desenvolvidoum projeto gráfico de sinalizaçãopor meio de uma consultoria especializada. Na implementaçãoda medida desburocratizante estão envolvidos os seguintesgestores: Subsecretaria de Assuntos Administrativos, Coorde-nação-Geral de Modernização e Desenvolvimento Institucionale Coordenação-Geral de Recursos Logísticos.

A idéia é criar um padrão de identificação visual para faci-litar a localização da área desejada, agilizar o atendimento aosusuários internos e externos e economizar tempo e esforços.

6.2.11 Sistema de Atividades de AuditoriaSistema de Atividades de AuditoriaSistema de Atividades de AuditoriaSistema de Atividades de AuditoriaSistema de Atividades de Auditoria

Trata-se de um sistema informatizado de gestão de in-formações que controla e acompanha todas as atividades re-

procedimentos para a celebração de convênios era importantepara que entidades com interesse pudessem estar cientes dasalterações nas solicitações, princípio norteador da edição dasNormas de Financiamento de Programas e Projetos Mediantea Celebração de Convênios.

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lacionadas à auditoria e demais ações desenvolvidas pelo De-partamento Nacional de Auditoria do SUS (Denasus). A me-dida, em fase inicial de implantação, está permitindo aintegração com todas as unidades do Sistema Nacional deAuditoria (SNA), inclusive com as desconcentradas (Divad/Seaud), permitindo o acesso em tempo real, o que melhora aqualidade e a agilidade dos processos.

A medida traz inúmeros benefícios que contribuem parao processo de desburocratização como a facilidade para a iden-tificação de situações que necessitem de aprofundamento deanálise, a agilização do processo decisório e a criação de umaferramenta que facilite as ações de cooperação técnica paraimplantação do SNA nos demais níveis de governo.

Além do Denasus, vários gestores do Ministério da Saú-de estão se empenhando para o sucesso dessa ação: Gabinete doMinistro (no acesso aos resultados das auditorias), Fundo Nacio-nal de Saúde (define junto com o Denasus as prioridades deauditoria), Datasus (parceiro no desenvolvimento de sistemas eproposição de tecnologias) e Disque-Saúde (com a obtenção dedenúncias e retroalimentação de resultados obtidos).

O novo sistema permite a redução do prazo de entregados relatórios das atividades, principalmente os de auditoria,facilita a consolidação dos resultados das auditorias, reduzcusto e tempo na execução de atividades, proporciona rapidezna apuração e repostas das denúncias procedentes do DisqueSaúde e estabelece a padronização e o aperfeiçoamento dosrelatórios, dos roteiros das atividades de auditoria e a redu-ção de custos com a eliminação de impressões de relatórios.

6.2.126.2.126.2.126.2.126.2.12 Sistema de Informações sobreSistema de Informações sobreSistema de Informações sobreSistema de Informações sobreSistema de Informações sobreOrçamentos Públicos em Saúde (SIOPS)Orçamentos Públicos em Saúde (SIOPS)Orçamentos Públicos em Saúde (SIOPS)Orçamentos Públicos em Saúde (SIOPS)Orçamentos Públicos em Saúde (SIOPS)

O sistema disponibiliza informações sobre receitas e gas-tos públicos em saúde nas três esferas de governo (federal, esta-dual e municipal). A medida atende a uma solicitação do Minis-tério Público que tem como objetivo buscar dados sobre o finan-ciamento do Sistema Único de Saúde (SUS). A ação

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O SIOPSgarante maistransparênciaàsinformaçõessobre ofinanciamentodo SUS

desburocratizante ainda fortalece o controlesocial sobre os gastos em saúde, fornecesubsídios para o aperfeiçoamento da rela-ção entre os gestores do SUS, além de con-tribuir para o acompanhamento da partici-pação das três esferas de governo no finan-ciamento do setor.

O SIOPS dispõe de um banco dedados que contém informações sobre re-ceitas e despesas em saúde do conjuntode municípios, estados e união, além deestar implantando uma metodologia decontas nacionais do setor.

6.2.136.2.136.2.136.2.136.2.13 Implantação da Central deImplantação da Central deImplantação da Central deImplantação da Central deImplantação da Central deAtivos e Inativos (NERJ)Ativos e Inativos (NERJ)Ativos e Inativos (NERJ)Ativos e Inativos (NERJ)Ativos e Inativos (NERJ)

Tem o objetivo de tornar o atendimento ao público maisconfortável e humano, além de adequar a formalização deprocessos evitando o retrabalho. Pensando nisso, a chefiado NERJ promoveu a implantação de uma moderna einformatizada Central de Atendimento, na qual os servido-res foram treinados para atender o público. As dependênci-as contam com poltronas confortáveis, ar condicionado, te-levisão, banheiros, bebedouro e sistema de senhas eletrôni-cas. Cada atendente dispõe de um terminal, com protocolo,pendência de processos e requerimentos, entre outros re-cursos, trazendo satisfação aos clientes.

6.3 M6.3 M6.3 M6.3 M6.3 MEDIDEDIDEDIDEDIDEDIDASASASASAS AAAAA IMPLIMPLIMPLIMPLIMPLANTANTANTANTANTARARARARAR

6.3.16.3.16.3.16.3.16.3.1 RRRRRacionalização do Pacionalização do Pacionalização do Pacionalização do Pacionalização do Prrrrrocessoocessoocessoocessoocessode Comunicação Interna node Comunicação Interna node Comunicação Interna node Comunicação Interna node Comunicação Interna noMinistério da SaúdeMinistério da SaúdeMinistério da SaúdeMinistério da SaúdeMinistério da Saúde

A comunicação interna do Ministério da Saúde é rea-lizada por meio de memorandos, perdendo-se muito tem-

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po e recursos para a elaboração de respostas. A idéia é utili-zar o e-mail como documento de caráter oficial. Tal mecanis-mo agilizará o processo de tramitação de documentos. Paragarantir a segurança, será feito um cadastro de usuários, sejapor meio de senha, seja por reconhecimento de assinaturas.

6.3.26.3.26.3.26.3.26.3.2 Modernização do Sistema deModernização do Sistema deModernização do Sistema deModernização do Sistema deModernização do Sistema deAtendimento de Serviços de ArquivoAtendimento de Serviços de ArquivoAtendimento de Serviços de ArquivoAtendimento de Serviços de ArquivoAtendimento de Serviços de Arquivo

A ação propõe a adoção do acesso on line das unidadesdo Ministério da Saúde aos seguintes serviços:

Arquivo – implantação de metodologia, treinamento, as-sistência técnica, consulta e empréstimo de documentos;

Protocolo – criação do sistema automatizado, treinamen-to e cadastramento de usuários, correções e inclusões em ta-belas.

A medida inclui ainda a descentralização dodesarquivamento de processos, permitindo o acesso a esses do-cumentos por outras unidades do MS. A modernização do sis-tema de arquivos vai simplificar o trabalho administrativo eagilizar as repostas às solicitações (prefeituras e outros órgãos).

6.3.36.3.36.3.36.3.36.3.3 AAAAAutonomia para Autonomia para Autonomia para Autonomia para Autonomia para Atualização da tualização da tualização da tualização da tualização da Home PHome PHome PHome PHome Pageageageageagedos Órgãos/Unidades do Ministério da Saúdedos Órgãos/Unidades do Ministério da Saúdedos Órgãos/Unidades do Ministério da Saúdedos Órgãos/Unidades do Ministério da Saúdedos Órgãos/Unidades do Ministério da Saúde

A medida cria condições para os órgãos/unidades do Mi-nistério da Saúde atualizarem as suas páginas na Internet oque evita o envio de textos para publicação e revisão peloDatasus. Apesar da autonomia, o desenho original da homepage do MS não será alterado, apenas os conteúdos técnicosserão elaborados, incluídos ou modificados pelas respectivasáreas técnicas.

A ação vai possibilitar uma melhor divulgação das açõesdesenvolvidas pelos órgãos do MS, além de manter um canalde comunicação permanente entre essas unidades. Com isso,muitas das páginas da Internet do Ministério da Saúde se man-terão atualizadas.

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6.3.46.3.46.3.46.3.46.3.4 Divulgação, por meio da Intranet,Divulgação, por meio da Intranet,Divulgação, por meio da Intranet,Divulgação, por meio da Intranet,Divulgação, por meio da Intranet,das Informações Publicadas peladas Informações Publicadas peladas Informações Publicadas peladas Informações Publicadas peladas Informações Publicadas pelaMídia (Mídia (Mídia (Mídia (Mídia (ClippingClippingClippingClippingClipping)))))

Com essa ação desburocratizante o clipping (notícias de jor-nais, revistas, folhetos, boletins e outros veículos de comunicação)será disponibilizado na Intranet do Ministério da Saúde. Atual-mente, esse clipping é distribuído em forma de papel e alguns ór-gãos do MS o recebem via e-mail. O uso da Intranet vai democrati-zar o acesso a esse material ampliando-o para todos os servidores.

A medida vai melhorar a qualidade das informações veicu-ladas, reduzir custos com papel, economizar tempo, além deampliar o número de leitores, aumentando o número de con-sultas à página do MS.

6.3.56.3.56.3.56.3.56.3.5 Comunicação entre o MinistérioComunicação entre o MinistérioComunicação entre o MinistérioComunicação entre o MinistérioComunicação entre o Ministérioda Saúde e os Estados e Municípiosda Saúde e os Estados e Municípiosda Saúde e os Estados e Municípiosda Saúde e os Estados e Municípiosda Saúde e os Estados e Municípios

Trata-se de um sistema de informação que aperfeiçoa a co-municação entre o Ministério da Saúde e seus órgãos e entidadesvinculadas, além das áreas de saúde dos estados e municípios. Amedida pretende manter esses órgãos em todo o país informa-dos sobre as modificações na estrutura organizacional, nos titula-res dos mesmos, bem como mudanças de endereços e telefones.Para tanto, esses dados serão disponibilizados em um portal daInternet com sites de consulta contendo catálogos de endereçosseguindo a lógica da estrutura organizacional vigente.

O sistema, além de agilizar o contato MS/estados/municípi-os, vai evitar a perda de tempo dos dirigentes das áreas de saúde emtodo o país, na localização de interlocutores. Com isso, haverá umatendimento mais eficiente em relação à demanda por serviços doMinistério da Saúde, por usuários internos e externos. A medida vaitambém permitir a manutenção de um banco de dados atualizado.

6.3.66.3.66.3.66.3.66.3.6 Acesso PAcesso PAcesso PAcesso PAcesso Permanente aos Dadosermanente aos Dadosermanente aos Dadosermanente aos Dadosermanente aos DadosCadastrais dos ServidoresCadastrais dos ServidoresCadastrais dos ServidoresCadastrais dos ServidoresCadastrais dos Servidores

Essa medida permite o acesso aos dados cadastrais dosservidores em qualquer dia do mês. A ação é importante por-

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que durante o período de elaboração da folha de pagamentonão é permitido consultar os dados dos servidores, tanto pelaárea de recursos humanos como por outros setores que lidamcom processos administrativos.

O acesso permanente a essas informações previne atra-sos na liberação e análise de processos e garante a obtençãode dados importantes para instrução desses processos.

6.3.76.3.76.3.76.3.76.3.7 Descentralização do PDescentralização do PDescentralização do PDescentralização do PDescentralização do Pagamento deagamento deagamento deagamento deagamento deExercícios AnterioresExercícios AnterioresExercícios AnterioresExercícios AnterioresExercícios Anteriores

A medida prevê a delegação de competência para as uni-dades de recursos humanos dos ministérios efetuarem o paga-mento de exercícios anteriores sem interferência da Secretariade Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Orça-mento e Gestão (SRH/MP). A ação foi proposta porque o pa-gamento de passivos, às vezes de pequeno valor, passa por vári-os trâmites entre o órgão setorial de RH e SRH/MP. Para apli-cação da medida deve ser estabelecido um limite de valor.

Com a descentralização do pagamento de passivos have-rá a economia de tempo, melhoria da qualidade do atendi-mento ao servidor e redução do volume de documentos emtramitação, o que irá diminuir custos.

6.46.46.46.46.4 MMMMMEDIDASEDIDASEDIDASEDIDASEDIDAS CONSIDERADASCONSIDERADASCONSIDERADASCONSIDERADASCONSIDERADAS COMOCOMOCOMOCOMOCOMO

PROGRAMASPROGRAMASPROGRAMASPROGRAMASPROGRAMAS/////PROJETOSPROJETOSPROJETOSPROJETOSPROJETOS

6.4.1 Acreditação dos Serviços de SaúdeAcreditação dos Serviços de SaúdeAcreditação dos Serviços de SaúdeAcreditação dos Serviços de SaúdeAcreditação dos Serviços de Saúde

O termo acreditar significa “conceder reputação à, tornardigno de confiança”. Nesse sentido, um hospital ao se tornaracreditado adquire o status de uma instituição de confiança.Pensando nisso, foi adotado o Sistema de Acreditação dos Servi-ços de Saúde, que se trata de um processo permanente de avalia-ção e certificação da qualidade dos serviços hospitalares. A medidafavorece o aprimoramento contínuo da atenção hospitalar garan-tindo a melhoria da assistência à saúde dos cidadãos brasileiros.

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Dentro desse processo, a idéia é estimular os hospitais detodo o país, tanto públicos quanto privados, a atingir padrõesmais elevados de qualidade. A ação prevê ainda a criação do Prê-mio Nacional da Qualidade Hospitalar para reconhecer a exce-lência dos hospitais que se destacarem no Sistema de Acreditação.

A previsão é que até o final do ano 2001 a medida este-ja implantada em todo o país. Para tanto, está sendo feitoum trabalho de divulgação do sistema por meio do ManualBrasileiro de Acreditação Hospitalar aos hospitais brasilei-ros, Conass, Conasems, Conselho Nacional de Saúde, à Co-missão Intergestores Tripartite, às secretarias estaduais emunicipais de saúde e demais grupos de interesse.A divulga-ção da medida já foi realizada nas 27 capitais brasileiras como envolvimento de 7.000 participantes.

A ação está promovendo a integração do hospital com acomunidade o que estimula as unidades de saúde a agirem deacordo com a necessidade de seus pacientes. Ao implantar umsistema dessa natureza, pode-se visualizar em um futuro pró-ximo, uma rede de hospitais consciente de sua responsabilida-de pública, onde o paciente poderá ter a certeza de encontraratendimento de qualidade.

6.4.26.4.26.4.26.4.26.4.2 PPPPPrrrrrograma Saúde da Fograma Saúde da Fograma Saúde da Fograma Saúde da Fograma Saúde da Família (PSF)amília (PSF)amília (PSF)amília (PSF)amília (PSF)

O programa é a estratégia prioritária do Ministério daSaúde para a reorganização da atenção básica, na lógica davigilância à saúde. O programa teve início em 1991, com aincorporação do Programa Agentes Comunitários de Saúde(PACS) e vem sendo consolidado, principalmente depois de1994, com o objetivo de inverter o modelo assistencial brasi-leiro de ações curativas, de alto custo e de baixo impacto namelhoria da qualidade de vida da população.

Cada equipe de saúde da família é composta, no mínimo,por um médico generalista ou médico de família, um enfer-meiro, um auxiliar de enfermagem e de quatro a seis agentescomunitários de saúde. As unidades básicas de saúde reorga-nizadas conforme o PSF são responsáveis pelo acompanha-

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mento permanente de uma área com po-pulação de 2.400 a 4.500 pessoas, aten-didas no local ou em visitas domiciliares.

O sucesso da iniciativa é verificado noaumento acentuado dos programas. Em1994, 328 equipes e 29 mil agentes comu-nitários de saúde atuavam no país. Na épo-ca o PSF existia em 55 municípios e assis-tia 1,1 milhão de pessoas e o PACS funci-onava em 879 cidades atendendo a uma população de 505 milbrasileiros. Hoje, são 10.473 equipes de Saúde da Família em3.090 municípios cobrindo 36,1 milhões de pessoas. Os agen-tes comunitários já totalizam 143 mil em 4.610 municípiosacompanhando 83,5 milhões de habitantes. A meta é chegar a2002 com 20 mil equipes para atender 69 milhões de pessoas.Os recursos para o programa não param de crescer. Em 1998,eram R$ 201 milhões; subiram para R$ 378 milhões no anopassado e, este ano, os recursos chegam a R$ 680 milhões.

Os agentes comunitários, médicos e enfermeiros cuidamdo atendimento à população, fazendo com que os centros desaúde funcionem bem. A solução dos problemas de saúde co-labora para manter a população saudável e impedir o aumento

R$ 680milhões são osrecursosdestinados aoPSF este ano

A coordenadora de Atenção Básica, Heloísa Machado, fala sobre oPrograma de Saúde da Família durante o Seminário de Desburocratizaçãoem Saúde

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das filas na rede hospitalar, que pode se encarregar de ma-neira mais eficiente da parte complexa da saúde. Até 85%dos problemas da comunidade podem ser resolvidos nas uni-dades básicas de saúde. Em todo o país, a criação das equi-pes de saúde da família e agentes comunitários de saúde per-mitiu a melhora significativa no atendimento à gestante. O nú-mero de mulheres grávidas que tiveram atendimento de pré-natal em unidades básicas de saúde subiu de 67,5% em 1998para 74,9% no ano passado.

6.4.36.4.36.4.36.4.36.4.3 Campanha Nacional de RegistroCampanha Nacional de RegistroCampanha Nacional de RegistroCampanha Nacional de RegistroCampanha Nacional de Registrode Nascimentode Nascimentode Nascimentode Nascimentode Nascimento

Com o objetivo de reduzir o número de crianças semcertidão de nascimento, o Ministério da Saúde, em parceriacom instituições governamentais, não-governamentais e a so-ciedade civil, promoveram a Campanha Nacional de Regis-tro de Nascimento. A iniciativa foi adotada após a realizaçãode um estudo revelando que aproximadamente um milhãode crianças menores de um ano deixam de ser registradas acada ano, principalmente nas regiões Norte e Nordeste. Ape-sar de existir, desde 1997, a Lei n.º 9.543 que determina agratuidade dos registros de nascimento e óbito para pessoasde baixa renda, muitas vezes é descumprida pela resistênciados cartórios e pela falta de informação.

Com a ação foi possível in-formar à população sobre a impor-tância e o direito ao registro denascimento. Cerca de um milhãode crianças até doze anos de ida-de foram registradas durante acampanha. Ao facilitar o acesso aoregistro de nascimento, o Minis-tério da Saúde, junto com seusparceiros, estão contribuindo parao exercício pleno da cidadania des-sas crianças.

Cerca de ummilhão de criançasaté doze anos deidade foramregistradas durante aCampanha Nacionalde Registro deNascimento

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6,4,46,4,46,4,46,4,46,4,4 Indicadores e DadosIndicadores e DadosIndicadores e DadosIndicadores e DadosIndicadores e DadosBásicos para a Básicos para a Básicos para a Básicos para a Básicos para a SSSSSaúdeaúdeaúdeaúdeaúde

A Rede Interagencial de Informações para a Saúde(Ripsa), criada por iniciativa conjunta do Ministério da Saú-de e da Organização Panamericana de Saúde (Opas), temcomo objetivo a disponibilização adequada, oportuna eabrangente de dados básicos, indicadores e análises de situa-ção sobre as condições de saúde e suas tendências no país. Arede é integrada por entidades representativas dos segmen-tos técnicos e científicos nacionais envolvidos na produção eanálise de dados, viabilizando parcerias que buscam aperfei-çoar informações sobre a realidade sanitária brasileira.

Os Indicadores e Dados Básicos – Brasil, 1990-2000constituem um produto dessa ação integrada, trabalhadospelos principais sistemas de informação de base nacional uti-lizados: Ministério da Saúde, Instituto Brasileiro de Geo-grafia e Estatística (IBGE), Instituto de Pesquisa EconômicaAplicada (IPEA) e Ministério da Previdência e AssistênciaSocial. Trata-se de uma matriz de indicadores, apresentadae divulgada anualmente sob a forma de folheto e via Internet,que agrupa dados em seis categorias: demográficas,socioeconômicas, mortalidade, morbidade e fatores de risco,recursos e cobertura, agregados por regiões, estados e regi-ões metropolitanas.

A medida fornece subsídios para os processos de deci-são e gestão das políticas públicas de saúde no âmbito doSistema Único de Saúde, na comunidade científica e nas ins-tâncias de representação política do país.

6.4.56.4.56.4.56.4.56.4.5 Ensino a DistânciaEnsino a DistânciaEnsino a DistânciaEnsino a DistânciaEnsino a Distância

A medida tem o objetivo de ampliar a cobertura decapacitação de pessoal para o Sistema Único de Saúde. OEnsino a Distância será realizado via Internet (WBT – WebBase Trainning) aproveitando a infra-estrutura do Datasus,uma vez que este coordena e participa da Rede Nacional de

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Informações em Saúde (RNIS). A RNIS é um projeto doPrograma de Reforço à Reorganização do Sistema Único deSaúde (Reforsus), que prevê a integração da área de saúdede todos os municípios brasileiros via Internet até 2003, naqual a capacitação de profissionais será uma de suas princi-pais atividades.

Com essa ação será possível diminuir as dificuldades detreinamento e de disseminação de informações, dada aheterogeneidade, dispersão territorial e diversidade de inte-resses do público-alvo do Datasus. Além disso, o Ensino aDistância vai permitir o aprimoramento do corpo técnico nautilização de modernas tecnologias de informação como for-ma de aumentar a competitividade no desenvolvimento denovos conhecimentos, produtos e serviços.

77777 Saúde é Destaque do Ano no Paúde é Destaque do Ano no Paúde é Destaque do Ano no Paúde é Destaque do Ano no Paúde é Destaque do Ano no PrrrrrogramaogramaogramaogramaogramaNacional de DesburocratizaçãoNacional de DesburocratizaçãoNacional de DesburocratizaçãoNacional de DesburocratizaçãoNacional de Desburocratização

O Comitê Executivo Setorial de Desburocratização doMinistério da Saúde (CDMS) foi homenageado em 8 dedezembro com o prêmio “Destaque 2000 do ProgramaNacional de Desburocratização (PrND)”. A iniciativa representaum reconhecimento do Comitê Interministerial deDesburocratização ao empenho, dedicação e seriedade com

que os mem-bros doC D M Sconduziramas ações dedesburocra-

tização no Ministério da Saúde durante todo o ano.A cerimônia ocorreu durante o “Seminário de

Desburocratização – Avaliação 2000”, realizado no Auditórioda Escola Superior de Administração Pública (Esaf), emBrasília. A gerente do PrND, Dra. Elisa Martins, e a

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Subsecretária de Planejamento, Orçamento e Administração(SPOA) do Ministério da Fazenda, Dra. Lígia Puntar Roseira,entregaram o prêmio ao vice-presidente do CDMS, PauloRibeiro. O encontro reuniu representantes dos 47 ComitêsExecutivos Setoriais que formam o Programa Nacional deDesburocratização para um balanço das atividadesdesenvolvidas em 2000.

Na ocasião, o Secretário de Gestão de Investimentosem Saúde, Geraldo Biasoto Júnior, apresentou a medida dedestaque do ano no âmbito do Ministério: o Cartão Nacionalde Saúde, também conhecido como “Cartão SUS”. Trata-sede um sistema informatizado inovador que possibilita avinculação dos procedimentos realizados pelo SUS ao usuário,ao profissional que o realizou e também à unidade de saúde.Para Biasoto, o cartão traz inúmeras vantagens para usuáriose gestores, sendo portanto uma ação desburocratizante. “Alémde aprimorar o controle de fluxo de pagamentos, ainformatização das unidades de saúde vai possibilitar ao gestororganizar com mais racionalidade seus gastos com a prestaçãode serviços de saúde”, ressaltou.

Ao final do encontro, Paulo Ribeiro comunicou que oCDMS está finalizando um plano de ação dedesburocratização para 2001. “Vamos continuar trabalhandocom empenho e dedicação para elaborar novas medidas”,destacou. Segundo ele, o Prêmio Destaque 2000 é umestímulo para que todos os membros do CDMS prossigamneste trabalho de tamanha importância não só para osservidores da saúde, mas também para todo o setor saúde epara todos os brasileiros.

Revisão, Normalização, Impressão e AcabamentoEdição – 2.500 exemplares

Editora.MS/Coordenação Geral de Documentação e Informação/SAA/SEMinistério da Saúde

SIA, Trecho 4, Lotes 540/610 – CEP 71200-040Telefone: (61) 233-2020 Fax: (61) 233-9558

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