trabalho de psicologia - revisado por ailton

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FACULDADE DE CINCIAS DA FITO

COMO TORNAR SUA EMPRESA ECOLOGICAMENTE CORRETA ASSESSORIA ECOnscincia

Osasco 2011

AILTON CARLOS DOS SANTOS

CLAUDIA CAVALCANTE DA SILVA DANIELLE FRAGOSO DENISE FRANA JSSICA VIEIRA ALMEIDA SILVA JACKELLY PAULINA RODRIGUES CAPELINI ANDRADE KTIA ROCHA OLIVEIRA LAS FERREIRA DA SILVA LARISSA DOS SANTOS CORRA LUCINIA DE JESUS SILVA MARILUCI BUENO RIBEIRO ROSEMARA DE SOUZA BATISTA CARDOSO

COMO TORNAR SUA EMPRESA ECOLOGICAMENTE CORRETA

Trabalho de pesquisa, apresentado disciplina Psicologia, do 6 semestre do Curso de Administrao, como parte do processo de avaliao semestral. Prof.() Mariza Lima

Osasco 2011SUMRIO

INTRODUO

H muito tempo Ecologia deixou de ser um tema que s acompanhvamos nas tristes ocorrncias de catstrofes ambientais. A conscincia de que boa parte dos problemas climticos, sociais e polticos estaro relacionados ao tema, mobiliza diversos setores da sociedade. As empresas que sempre tiveram como objetivo principal o lucro passaram a dar maior ateno ecologia e sustentabilidade mais por uma questo de marketing ou necessidade do que por conscincia da mudana de paradigma que vivemos. neste contexto que vamos demonstrar que decorrer deste trabalho os principais pontos para se adequar a esta nova realidade, apresentando o porqu da necessidade de mudar, como implantar, quais custos e investimentos e qual retorno pode ser esperado com tal mudana.

COMO TORNAR SUA EMPRESA ECOLOGICAMENTE CORRETA ASSESSORIA ECONSCINCIA

CLASSIFICAO DE ECOLOGICAMENTE CORRETO

O uso de matrias-primas naturais renovveis, obtidas de maneira sustentvel ou por biotecnologia no-transgnica, bem como o reaproveitamento e a reciclagem de matrias-primas sintticas por processos tecnolgicos limpos so os primeiros itens de classificao de um produto ecologicamente correto. Para um produto receber a tarja de ecolgico, todo o processo produtivo dever ser limpo e apropriado, com uso de matria-prima natural renovvel ou no (mas reaproveitvel), sinttica reaproveitada e/ou reciclada, com insumos ecolgicos, com baixo consumo energtico para sua fabricao, com menor carga residual sobre o meio ambiente, com possibilidade mxima de recuperao ou reciclagem

SUSTENTABILIDADE. O QUE ESTA PALAVRA REALMENTE SIGNIFICA? Atualmente esta palavra vem sendo usada frequentemente na mdia, entre os polticos, empresrios e pela populao. Sustentabilidade ambiental, da gua, das matas, da madeira, dos alimentos, etc. Alm de ser considerada uma palavra bonita, muitos acabaram atribuindo a ela outros significados. Parece at que se voc for uma pessoa com atitudes sustentveis voc correto em tudo o que faz. Algumas pesquisas revelaram que a maioria da populao no conhece o significado verdadeiro da palavra, mas uma boa parcela pratica pequenos atos cotidianos de sustentabilidade. (Pesquisa do Instituto Akatu) Sustentabilidade: (sustentvel + idade): qualidade ou condio do que sustentvel. Sustentvel (sustentar + vel): que se pode sustentar; que se pode defender; que tem condies de se manter, se conservar. O termo sustentabilidade surgiu pela primeira vez em 1987 com um documento "Nosso Futuro Comum", mais conhecido como "Relatrio de Brundtland" elaborado pela Comisso Mundial Sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento da ONU e define sustentabilidade como:

"O desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente, sem comprometer a capacidade das geraes futuras de satisfazerem suas prprias necessidades. Portanto sustentabilidade se relaciona a atos de consumo e preservao no presente que podem afetar o futuro. Atualmente temos que trabalhar, comer, viajar, comprar, morar, ou seja, temos que viver da melhor maneira possvel. As empresas tm que produzir e a economia mundial tm que continuar em movimento, porm, no podemos hoje simplesmente agir sem pensar nas consequncias futuras para as prximas geraes. Durante muito tempo o ser humano achava que os recursos naturais eram inesgotveis e hoje estamos pagando caro por esta atitude desenfreada de somente usar e no fazer nada para preservar ou repor os recursos naturais. Sustentabilidade no sinnimo de ser bonzinho ou politicamente correto e sim de ser consciente das atitudes diante da biodiversidade do nosso planeta, para que nossas geraes futuras possam ter um mundo onde se possa simplesmente viver. VOC SABE O QUE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL? Vivemos hoje sobre o fio da navalha em relao s questes ambientais. Nosso planeta d sinais claros de que no suporta mais o ritmo de consumo que imprimimos nos dias atuais. A poluio da terra; da gua e do ar; chegaram a nveis to altos que em alguns pases certas regies chegam a ter nveis de poluentes que provocam deformidades e problemas gravssimos de sade para os habitantes locais. Como vivemos numa bolha de vida e tudo o que se faz aqui reflete obrigatoriamente em toda parte, a sucesso de ocorrncias catastrficas ligadas ao clima e ao meio ambiente, constantemente atacados pelo nosso modo de vida; acabaram forando a humanidade a repensar sua forma de se relacionar com o planeta. Isso ajudou muito a criar e a sustentar uma conscincia planetria de que algo deve mudar. Da mesma forma, essa massa cada vez mais consumidora, representa uma presso constante sobre as empresas e suas prticas de produo e de

prestao de servios. Isso muito positivo, pois cria nas empresas a necessidade de adaptarem seus procedimentos ou de mudarem sua forma de agir de forma drstica e rpida; sob pena de verem suas vendas (e seus lucros) carem vertiginosamente de forma perigosa e arriscada. Esse novo comportamento acabou recebendo o nome de sustentabilidade empresarial. Desta forma, as empresas acabaram definindo um conjunto de prticas que procuram demonstrar o seu respeito e a sua preocupao com as condies do ambiente e da sociedade em que esto inseridas ou aonde atuam. Para atribuir-se um controle maior e transformar essa preocupao num ponto de apoio ao marketing dessas empresas, a BOVESPA criou h algum tempo um ndice para medir o grau de sustentabilidade empresarial das empresas que tm aes na bolsa: O I.S.E. ndice de Sustentabilidade Empresarial; que acabou se tornando um importante fator para despertar o interesse de investidores nas aes de empresas que possuem polticas claras de respeito responsabilidade social de seus empreendimentos, produtos e servios. As empresas que se interessam em adotar o ndice devem responder a um questionrio de aproximadamente cento e cinqenta questes relacionadas ao meio ambiente, atuao social, governana e seu envolvimento com a causa do desenvolvimento sustentvel. E j existem trinta e duas empresas vinculadas ao ndice cujo escopo e alcance devem aumentar consideravelmente muito em breve. Infelizmente, devemos reconhecer que a sustentabilidade empresarial ainda no um tema central em muitas empresas. Principalmente em pases como o nosso e nos pases ricos, muitas corporaes associam a idia da sustentabilidade empresarial a um aumento nos custos de operao e nos preos de venda; o que provocaria um risco aos seus produtos e a sua penetrao no mercado consumidor. No entanto, aos poucos, essa viso vai sendo revertida pela conscientizao cada vez maior dos consumidores e a real presso que esses grupos vm fazendo sobre o mercado e, conseqentemente, sobre as empresas. Cabe a cada um de ns, como consumidores atentos, elevar o nvel de presso sobre essas empresas teimosas e deixar bem claro que; ou elas mudam sua forma de agir e controlam seus procedimentos produtivos e agem de forma

mais sustentvel, ou seus produtos acabaro sendo deixados de lado e elas perdero o mercado. Mas, para que a sustentabilidade empresarial seja uma realidade em todo mundo, os consumidores devem se unir e promover uma grande onda de esclarecimento e de cobrana consciente. Devem fazer os empresrios entenderem que chegou o fim do lucro pelo lucro e que, agora, pensar com responsabilidade e cuidar do mundo que nos cerca crucial para nossa prpria sobrevivncia. COMO DEFINIR UMA EMPRESA ECOLOGICAMENTE CORRETA Uma anlise de quatro pontos relativamente simples pode determinar se uma empresa sustentvel realmente faz jus a esse ttulo ou apenas obra da propaganda barata e que no deve ser levada a srio. O ponto inicial acompanhar o noticirio sobre a empresa e perceber se h notcias de problemas financeiros ou dificuldades de caixa que a empresa venha atravessando. Se isso for uma constante em sua histria; essa empresa sustentvel pode ser sustentvel s na fachada. Se nada for mencionado a esse respeito; marque o primeiro ponto para ela em seu conceito. O segundo ponto a se considerar : Os produtos produzidos ou os servios prestados por ela so ecologicamente corretos? Mesmo que a empresa sustentvel produza elementos que agridam o meio ambiente; necessrio levar-se em considerao como ela trabalha para minimizar ou eliminar os impactos provenientes de seu processo produtivo. Consulte entidades ecolgicas locais e, novamente, observe o noticirio em tono da candidata empresa sustentvel. Se ela estiver constantemente envolvida em problemas relacionados poluio do meio ambiente; risque-a do mapa. Caso contrrio; ponto para ela. Outro ponto importantssimo para definir uma empresa como sustentvel; saber como ela trata os seus funcionrios e a comunidade onde ela esta inserida ou atua. Os passivos trabalhistas so altos e freqentes? O pessoal trabalha em boas condies? A empresa realiza atividades ou aes ligadas ao bem estar da comunidade que a cerca? Ela se preocupa com os seus

funcionrios e com os seus consumidores? Novamente se a resposta for sim; a empresa mesmo sustentvel. Se no E, por fim, uma empresa sustentvel atua num ramo de produo que social e culturalmente aceito pelo ambiente humano em que est inserida. A tica das aes e a aceitao dos processos produtivos devem ser plenas. No possvel, por exemplo, dizer que uma empresa que atue com contrabando seja uma empresa sustentvel. Pois, alm de moralmente questionvel; sua atividade ilegal e passvel de punio. Assim, se o resultado foi positivo para todas as perguntas e observaes feitas; voc pode realmente considerar essa empresa sustentvel. Se um ou outro questionamento no estiver de acordo; sinal de que o caminho ainda deve ser trilhado por mais um tempo e com mais afinco at que se alcance uma situao de sustentabilidade plena.

SUSTENTABILIDADE INDUSTRIAL: APLICANDO SUSTENTABILIDADE NA INDSTRIA A sustentabilidade industrial tem sido foco das discusses sobre a temtica que envolve questes no apenas ambientais, mas que tambm visam o crescente lucro, ou de condies favorveis s indstrias. Uma das perguntas centrais das discusses em torno do desenvolvimento sustentvel das indstrias : como possvel torn-las ecologicamente ticas e ao mesmo tempo produtivas (que gerem lucros rpidos)? A forma mais utilizada para tornar a indstria sustentvel , sem dvida, a adoo de projetos sustentveis com vistas na gerao de energia limpa e renovvel, alm de medidas de ordens sociais e ambientais que possam ser vantajosas, como por exemplo, as atitudes que permitam uma gerao de emprego sustentvel nas comunidades que extraiam a matria prima utilizada pela indstria em questo, outro exemplo de atitude sustentvel a reeducao dos funcionrios e o treinamento destes para tornar a produo mais ecologicamente tica. H tambm medidas internacionais, como os

provenientes do protocolo de Kyoto que debatem a viabilidade das industriais utilizarem interveno financeira como meio de reduo da emisso de gases danosos ao ambiente, por exemplo. Quando as indstrias j so sustentveis, tem-se o cuidado de manter tais medidas e de sempre utilizar um investimento reservado a aplicao de novas tcnicas nas suas produes. Um exemplo de indstria sustentvel so as que produzem o acar e que utilizam do bagao de cana para a gerao de energia, ou aquelas que se referem produo de cosmticos e de celulose que incentivam no somente o replantio, mas que tambm criam reas de reservas intocveis. A reciclagem e o aproveitamento de todos os materiais, como a utilizao hdrica, tambm representam um interesse comum da sustentabilidade industrial. A adoo da sustentabilidade industrial alm de ser uma medida tica e produtiva, tambm ganha um espao cada vez maior em questo de aceitabilidade dos consumidores.

IMPLANTAO DA SUSTENTABILIDADE Observamos um abordagem interessante em um texto de autoria de Ricardo Voltolini da revista Idia Social , nesta matria o autor procura nos mostrar que sustentabilidade est no exato ponto de interseo entre as estratgias de negcio de uma empresa e os interesses de toda a sociedade. Segundo ele o primeiro passo , em uma avaliao, identificar os pontos onde as demandas da sociedade se cruzam com os planos de negcio das empresas, aos quais chama de pontos doces da sustentabilidade. Esses pontos esto para serem descobertos nos modelos de negcio, produtos e servios, mercado e clientes. Encontr-los pressupe, antes de mais nada, valorizar a sustentabilidade como novo paradigma empresarial e, em seguida, planejamento especfico, com definio de objetivos, processos e indicadores de desempenho. Empresas que procuram o ponto doce tm se mostrado as mais inovadoras do mercado. E essa inovao j vem recebendo a recompensa. Um exemplo

notvel a Toyota. Quando a montadora japonesa comeou a pesquisar o motor hbrido, em 1995, houve quem considerasse o investimento descabido. Mas, ao criar tecnologia de motor eltrico e movido gasolina, a empresa nada mais fez do que transformar em oportunidade riscos advindos das tendncias de aumento do preo do petrleo e de valorizao, por parte dos clientes, de automveis menos poluentes. Seu modelo Prius hoje um dos carros mais vendidos nos EUA, Europa e Japo. A concorrncia corre agora na mesma direo. O ponto doce de uma empresa. Simples e Racional, se baseia nos conceitos de minimizao e otimizao. Minimizar significa reduzir eventuais impactos negativos para as pessoas, o meio ambiente e a sociedade. Otimizar diz respeito gerar benefcios ambientais, sociais e econmicos. As embalagens de produtos so um bom exemplo. Diminuir o uso de embalagem desnecessria obedece a uma viso de minimizao. Criar embalagens biodegradveis claramente um recurso de otimizao. Enquanto no primeiro conceito h o benefcio da economia de custos para a corporao, o segundo vai alm e beneficia toda a sociedade. Diante de uma receita ao mesmo tempo to simples e to bvia, implantar sustentabilidade mais uma questo de atitude do que domnio tcnico. Se no seguir esse caminho por convico altrusta na construo de um mundo melhor para se viver, que a empresa tome uma deciso egosta pensando no futuro e na prosperidade do seu prprio empreendimento. Cinco etapas para implantar a sustentabilidade

1) Escolher questes de sustentabilidade que repercutiro entre os clientes, procurando atender as necessidades ou preocupaes que eles tenham na esfera social, ambiental ou econmica. 2) Envolver os fornecedores para que as aes fiquem mais sustentveis 3) Concentrar as aes naquilo que as empresas conhecem e faz melhor. 4) Antecipar-se as mudanas, transformando o que seriam desafios para os clientes em oportunidades de negcio.

5) Capacitar os funcionrios para que eles percebam oportunidades e participem da construo delas. difcil definir passos, e a forma de alcanar a sustentabilidade na organizao, pois o conceito de sustentabilidade tem significados diferentes para as empresas. Depende do tipo de negcio que ela tem. O segredo achar, de uma perspectiva empresarial, a interseo entre os interesses do empreendimento e os da sociedade ou do meio ambiente. Os pontos de interseo so distintos para cada empresa. Principais Obstculos

Desconhecer o que sustentabilidade, achar que filantropia, querer colocar em prtica sem planejamento, sem ao menos saber ao certo se que lucrar ou apenas criar uma imagem de empresa ecologicamente correta. Esperar retorno do investimento a curto prazo tambm um equivoco comum. Importncia de uma liderana forte para a implantao

A participao de um lder necessria , porm este lder deve motivar e coordenar o grupo sempre deixando claro que todos so responsveis por todo o processo. Norma ABNT NBR ISO 14.001

A norma ISO 14.001 um regulamento de adeso voluntria, portanto, no cogente; formulado pela Organizao Internacional de Padronizao (ISO International Organization for Standardization), que estabelece padres de sistemas de gesto ambiental que, uma vez operacionalizados pelo empreendedor-interessado, podem gerar uma certificao ambiental, tornandose selo mercadolgico. Alm disto, esta norma fixa especificaes para a certificao e avaliao de um sistema de gesto ambiental de uma organizao. (Moura, 1998)

Do fato de se viver num mundo comercialmente globalizado, e das inmeras ocorrncias de acidentes ambientais de impactos transfronteirios, surgiu idia de padronizao de regras e sistemas, nas mais variadas vertentes, como meio de viabilizar minimamente as transaes comerciais internacionais e se superarem obstculos scio-culturais e econmicos. Constituindo, inclusive, instrumento de controle de fornecedores e barreira mercantil. (Philippi e Aguiar, 2004). Nesta perspectiva surgiram certificaes de padres de qualidade e posteriormente a de padres ambientais internacionais, sendo a primeira a BS 7750, em 1992, seguida pela ISO srie 14.000, que teve sua primeira edio em 1994. (Disep, 2004; Bispo e Cazarini, 2006) A idia de um sistema de gesto ambiental para atender a estas necessidades congrega ainda a inteno de proporcionar organizao a garantia de que seu desempenho no apenas atenda as exigncias legais e polticas, mas que permanea atendendo a estas especificaes futuramente. Ressalte-se que a prpria norma esclarece no estabelecer requisitos absolutos para desempenho ambiental. Prope, sim, um sistema com o intento de auxiliar as corporaes a alcanar seus objetivos ambientais e econmicos traados pela instituio a ser certificada atravs da Poltica Ambiental onde so apontados compromissos e metas. A deciso sobre a necessidade ou no de implantao de um sistema de gerenciamento ambiental deve ser feita analisando-se se isto vai atender a uma necessidade dos seus clientes e se esse sistema ir colaborar de modo importante para o cumprimento da legislao. Se a resposta a um desses questionamentos for positiva, a implantao dever ser feita, cumprindo-se, basicamente, trs grandes conjuntos de atividades: a) anlise da situao atual da empresa; b) estabelecimento de metas; c) estabelecimento de mtodos. (Moura, 1998). Para obter a qualidade ambiental do processo produtivo no necessrio que haja uma revoluo nos procedimentos e processos na empresa. Esta resultado de um processo evolutivo que passa pela inspeo, implantao, controle e reviso.

PRTICAS MAIS COMUNS ADODATAS INDEPENDENTE DO RAMO DE ATIVIDADE DA EMPRESA

Reciclar materiais

O processo de reciclagem reduz a presso sobre os recursos naturais, economiza gua, energia, gera trabalho e renda para milhares de pessoas. Seja no mercado formal ou informal de trabalho. Os principais materiais reciclveis so os metais, os vidros, os plsticos e os papis. Exceto lmpadas fluorescentes, espelhos. cermicas, objetos de acrlico, papis plastificado, papel-carbono, papel higinico, fotografias, fitas e etiquetas adesivas, bitucas de cigarro, fraldas, absorventes e guardanapos. As baterias de telefones sem fio, de filmadoras e de celulares podem ser reaproveitadas, assim como as pilhas comuns. Fatores que impedem a reciclagem de materiais esto relacionados a custo muito alto como processo mais caro que o retorno obtido com a venda do produto reciclado e lixo poludo que ocorre quanto o material fica em contato com restos orgnicos. Relacionamos abaixo os principais processo de reciclagem Metal: nesses casos, a primeira etapa da reciclagem, a coleta seletiva,

costuma ser feita por catadores. So eles que recolhem os restos nas ruas e vendem o material, j compactado e limpo, s empresas recicladoras. O processo de reaproveitamento do alumnio, o metal mais reciclado, consiste na retirada de impurezas (como areia, terra e metais ferrosos), na remoo das tintas e vernizes e, por fim, na fundio do metal. Num forno especial, ele se torna lquido, para ser, ento, laminado - o combustvel queimado nesta etapa pode provir do gs gerado nas fases anteriores. So essas chapas que so transformadas em novas latas.

Papel: assim que chega indstria da reciclagem, cortado em tiras e

colocado num tanque de gua quente, onde mexido at que forme uma pasta de celulose. Na fase seguinte, drena-se a gua e retiram-se as impurezas. O preparado , ento, despejado sobre uma tela de arame. A gua passa e restam as fibras. O material seco e prensado por pesados cilindros a vapor e alisados por rolos de ferro. Est, ento, pronto para ser enrolado em bobinas e ser papel de novo. Plstico: a reciclagem pode ser feita de duas maneiras: com ou sem a separao das resinas. O primeiro processo mais caro para os brasileiros, uma vez que requer equipamentos que no so fabricados no pas. O resultado desta tcnica a chamada madeira plstica, usada na fabricao de bancos de jardim, tbuas e sarrafos. O outro processo, mais comum, inicia-se pela separao dos plsticos conforme sua densidade. Depois, so triturados at virarem flocos do tamanho de um gro de milho. J lavados e secos, os flocos so vendidos s fbricas que confeccionam artefatos de plstico. Vidro: a primeira etapa do processo de reciclagem separ-lo conforme a cor - o incolor o de melhor qualidade. Em seguida, o material lavado e ocorre a retirada de impurezas, como restos de metais e plstico. Um triturador, ento, transforma o vidro em cacos de tamanho homogneo. Antes de serem fundidos, os pedaos so misturados com areia e pedra calcria. Sem que resfriem, recebem um jato de ar quente para tornarem-se mais resistentes. Materiais orgnicos - sobras de comidas, legumes, verduras e frutas estragadas, cereais, sementes, casca de ovos, po embolorado, aparas de lpis apontado, saquinhos de ch, guardanapos de papel, podas de jardim, galhos, serragem, p de caf,. A reciclagem deste tipo de material chama-se compostagem. Seu papel acelerar o processo natural de decomposio da matria orgnica e transform-la em adubo. O mtodo mais comum resume-se ao revolvimento da poro de terra onde foram despejados os resduos. Mas existem tambm procedimentos mais avanados. Num deles, o lixo vertido em clulas de concreto que, oxigenadas, estimulam ainda mais as atividades das bactrias responsveis pela decomposio.

gua de reuso

Reutilizar e contribuir com a preservao dos recursos naturais .A gua de reuso produzida dentro das Estaes de Tratamento de Esgoto e pode ser utilizada para inmeras finalidades, como gerao de energia, refrigerao de equipamentos, aproveitamento nos processos industriais e limpeza de ruas e praas. As empresas que utilizam gua de reuso colaboram com a economia de gua potvel destinada ao abastecimento pblico. Vale ressaltar que todo processo de produo da gua de reuso da Sabesp assegurado pelo sistema de gesto ISO 9001:2008, obedecendo a rigorosos parmetros de qualidade. O uso responsvel da gua fundamental no somente nas regies metropolitanas, mas em todo o mundo. Cada litro de gua de reso utilizado representa um litro de gua conservada em nossos mananciais. O assunto to importante que faz parte da Estratgia Global para Administrao da Qualidade das guas, proposta pela ONU, para preservao do meio ambiente. uma maneira inteligente e capaz de assegurar que as geraes futuras tenham acesso a esse recurso to precioso e essencial vida: a gua potvel. A gua de reuso no pode ser consumida nem utilizada em piscinas ou descarga sanitria. O transporte feito por caminhes tanques devidamente identificados. O produto pode ser utilizado para diversos processos em sua empresa: Limpeza de pisos, ptios ou galerias de guas pluviais; Assentamento de poeira em obras de execuo de aterros e Preparao e cura de concreto em canteiros de obra, e para estabelecer Desobstruo de rede de esgotos e guas pluviais; Combate a incndios;

terraplanagem; umidade tima em compactao e solos;

Gerao de energia e refrigerao de equipamentos em diversos

processos industriais; Embora tenha aparncia semelhante gua potvel, a gua de reso NO potvel. Portanto, no pode ser consumida. Seu uso imprprio para: Irrigao de hortas (somente sob avaliao de tcnicos da Sabesp); Descargas de banheiro; Lava - rpidos (somente sob avaliao de tcnicos da Sabesp); Piscinas, exceto para testes de estanqueidade (impermeabilizao,

deteco de vazamentos), desde que, posteriormente, a rea passe por desinfeco.

Eficincia Energtica

As atividades da sociedade moderna se baseiam no uso intensivo de energia. A eficincia energtica uma soluo econmica, eficaz e rpida para diminuir custos, reduzir impactos ambientais e beneficiar mais pessoas. Eficincia energtica nada mais , do que o uso de prticas e equipamentos capazes de reduzir o consumo e o desperdcio de energia. Para isso contamos cada vez mais com novidades tecnolgicas e fontes alternativas de energia, mas nossas atitudes so fundamentais. Precisamos de energia, mas ela tem custos econmicos, sociais e ambientais associados sua gerao e consumo. Para gerar energia preciso investir e bancar o impacto que uma usina (de qualquer tipo) gera ao meio ambiente e populao que vive no local onde ela instalada. Atravs de solues simples, voc e a sua empresa podem: - reduzir o valor gasto com energia; - reduzir o impacto ao meio ambiente; - reduzir riscos.

Se a demanda por energia continuar aumentando sem eficincia, tudo indica que teremos escassez de recursos naturais e aumentos de preos. Neste caso, quanto maior a dependncia de energia, maior o risco de ter o seu dia a dia ou o funcionamento da sua empresa comprometido, e dessa conta ficar mais cara para seu bolso. Empresas mais eficientes, alm de contriburem para que no tenhamos esse problema l na frente, tero mais flego para contornar esse desafio e sero mais competitivas. Sem contar que os consumidores valorizam as empresas comprometidas com o meio ambiente e com o pas. Quando se fala em energia preciso pensar no custo-benefcio uma lmpada fluorescente, por exemplo, mais cara que uma lmpada incandescente, mas, como ela dura mais e perde menos energia no seu funcionamento, acaba saindo mais barata ao longo do tempo. Aparelhos e sistemas no usam toda energia que recebem. Parte dela se perde no funcionamento. Por exemplo: - aparelhos em mau estado de conservao podem gerar at 30% de aumento na sua conta de energia; - fontes alternativas de energia, como o gs natural, podem reduzir em at 90% o consumo eltrico; - o uso inadequado dos equipamentos gera desperdcio de energia. Por exemplo: Uma lmpada acesa em uma sala vazia no atende ao seu propsito de iluminao! O investimento em eficincia energtica gera uma srie de efeitos, diretos e indiretos. Alm de economizar recursos financeiros, empresas e residncias eficientes ajudam a reduzir a emisso de gases do efeito estufa, poupar recursos naturais e diminuir a presso por novos postos de gerao de energiao que gera impacto scio ambiental inevitvel, mesmo que a fonte de energia seja limpa e renovvel. Diferentemente do que voc deve estar pensando, a Eficincia Energtica pode ser praticada sem grandes revolues no dia a dia do seu negcio e da sua casa. J existem medidas simples, fontes alternativas e solues tecnolgicas que reduzem a dependncia e o consumo de energia eltrica.

Em seguida, apresentaremos uma srie de aes prticas relacionadas : 1. Compra de equipamentos 2. Iluminao 3. Ar condicionado 4. Manuteno e uso de equipamentos

1. Na hora de comprar equipamentos, priorize o selo!

Os produtos mais eficientes dentro de cada categoria levam este selo na embalagem. O selo concedido pelo Programa de Conservao de Energia Eltrica (Procel), criado pelo governo federal em 1985 com o objetivo orientar o consumidor no ato da compra. Os resultados apresentados at agora mostram que ele tem colaborado bastante com a Eficincia Energtica do pas: Somente entre 2000 e 2003, a economia de energia eltrica foi de 8,4 milhes de KWh.

Economia em milhes de Kwh. Fonte PROCEL Essa economia evitou o gasto de 6 bilhes, dinheiro suficiente para construir aproximadamente 6.000 escolas com 2.000 vagas cada uma.

Etiqueta d a letra

Outro indicador a Etiqueta Nacional de Conservao de Energia (ENCE), do Inmetro. Ela diz quanto cada produto consome de eletricidade e d uma nota de A (mais eficiente) a G (menos eficiente). Os produtos com o selo Procel costumam levar a nota A!

Para a maior parte dos eletrodomsticos j existem orientaes sobre consumo e eficincia expressas em selos colados nos produtos. Para os produtos ainda no analisados pelo Inmetro, sempre vale buscar informaes para comparar os dados de consumo de diferentes marcas. 2. Iluminao Adeque a iluminao ao uso do ambiente

reas de trabalho, lavanderia, rouparia, cozinha e oficina necessitam de muita luz. J outras reas, como corredores, restaurantes e reas de descanso exigem menos. Aproveite para economizar! Dica: Lmpadas fluorescentes compactas com tonalidade amarelada deixam o ambiente mais acolhedor. Instale circuitos de iluminao independentes

Alm de economizar energia, voc cria a possibilidade de variar o clima do ambiente (com mais luz ou menos luz) de acordo com a ocasio e a necessidade. Design eficiente

O formato, o material e a cor de algumas luminrias propiciam melhor reflexo do que outras. Privilegie as mais eficientes para usar lmpadas mais fracas. Embora favorea a economia de energia e deixe os locais mais agradveis, a entrada de luz natural tambm pode esquentar o ambiente e demandar o uso de ar condicionado. preciso saber dosar para que a luz natural no vire uma inimiga da eficincia. Sensores de presena Ativam equipamentos somente quando necessrio Dimmers Permitem controlar a intensidade da iluminao Timers Programados para funcionar em perodos determinados

Fontes de Energia Renovvel

As fontes de energia renovvel so aquelas em que os recursos naturais utilizados so capazes de se regenerar, ou seja, so considerados inesgotveis diferente de fontes no - renovveis como o petrleo. Os principais recursos naturais utilizados na obteno de energia limpa so: O Sol: energia solar O vento: energia elica Os rios e correntes de gua doce: energia hidrulica As mares e oceanos: energia mareomotriz e energia das ondas A matria orgnica: biomassa O calor da Terra: energia geotrmica

E ainda existem os combustveis renovveis, os quais ganharam muito destaque nos ltimos anos: Os combustveis renovveis so combustveis que provem de matria-prima renovvel para a natureza, como a cana-de-acar, utilizada para a fabricao do lcool e tambm de vrios outros vegetais como a mamona e girassol utilizados para a fabricao do biodiesel ou outros leos vegetais que podem ser usados diretamente em motores diesel com algumas adaptaes.

Biocombustveis BIODIESEL

Biodiesel (steres mono alquila) um combustvel diesel de queima limpa derivado de fontes naturais e renovveis como os vegetais. obtido principalmente de girassol, amendoim, mamona, sementes de algodo e de colza. uma alternativa renovvel, que resolve dois problemas ambientais ao mesmo tempo: aproveita um resduo, aliviando os aterros sanitrios, e reduz a poluio atmosfrica. uma alternativa para os combustveis tradicionais, como o gasleo, que no so renovveis. ETANOL

O etanol um lcool, um composto orgnico oxigenado, tambm denominado lcool etlico, e sua frmula qumica o C2H5OH. No Brasil o etanol utilizado como combustvel automotivo de duas formas: lcool hidratado, para carros a lcool ou flex fuel, e lcool anidro, que adicionado gasolina, atualmente na proporo de 25%. A diferena entre os dois o teor de gua presente no produto: o lcool hidratado possui cerca de 7% de gua, enquanto o lcool anidro possui apenas 0,7%, no mximo. Energia Elica

Denomina-se energia elica a energia cintica contida nas massas de ar em movimento (vento). Seu aproveitamento ocorre por meio da converso da energia cintica de translao em energia cintica de rotao, com o emprego de turbinas elicas, tambm denominadas aerogeradores, para a gerao de eletricidade, ou cata ventos (e moinhos), para trabalhos mecnicos como bombeamento dgua. Assim como a energia hidrulica, a energia elica utilizada h milhares de anos com as mesmas finalidades, a saber: bombeamento de gua, moagem de gros e outras aplicaes que envolvem energia mecnica. Para a gerao de eletricidade, as primeiras tentativas surgiram no final do sculo XIX, mas somente um sculo depois, com a crise internacional do petrleo (dcada de 1970), que houve interesse e investimentos suficientes para viabilizar o desenvolvimento e aplicao de equipamentos em escala comercial. A primeira turbina elica comercial ligada rede eltrica pblica foi instalada em 1976, na Dinamarca. Atualmente, existem mais de 30 mil turbinas elicas em operao no mundo. Em 1991, a Associao Europia de Energia Elica estabeleceu como metas a instalao de 4.000 MW de energia elica na Europa at o ano 2000 e 11.500 MW at o ano 2005. Essas e outras metas esto sendo cumpridas muito antes do esperado (4.000 MW em 1996, 11.500 MW em 2001). As metas atuais so de 40.000 MW na Europa at 2010. Nos Estados Unidos, o parque elico existente da ordem de 4.600 MW instalados e com um crescimento anual em torno de 10%. Estima-se que em 2020 o mundo ter 12% da energia gerada pelo vento, com uma capacidade instalada de mais de 1.200GW (WINDPOWER; EWEA; GREENPEACE, 2003; WIND FORCE 2003). Recentes desenvolvimentos tecnolgicos (sistemas avanados de transmisso, melhor aerodinmica, estratgias de controle e operao das turbinas etc.) tm reduzido custos e melhorado o desempenho e a confiabilidade dos equipamentos. O custo dos equipamentos, que era um dos principais entraves ao aproveitamento comercial da energia elica, reduziu-se significativamente nas ltimas duas dcadas. Projetos elicos em 2002, utilizando modernas turbinas elicas em condies favorveis, apresentaram custos na ordem de 820/kW instalado e produo de energia a 4 cents/kWh (EWEA; GREENPEACE, 2003).

Energia Solar

Quase todas as fontes de energia hidrulica, biomassa, elica, combustveis fsseis e energia dos oceanos so formas indiretas de energia solar. Alm disso, a radiao solar pode ser utilizada diretamente como fonte de energia trmica, para aquecimento de fluidos e ambientes e para gerao de potncia mecnica ou eltrica. Pode ainda ser convertida diretamente em energia eltrica, por meio de efeitos sobre determinados materiais, entre os quais se destacam o termoeltrico e o fotovoltaico. O aproveitamento da iluminao natural e do calor para aquecimento de ambientes, denominado aquecimento solar passivo, decorre da penetrao ou absoro da radiao solar nas edificaes, reduzindo-se, com isso, as necessidades de iluminao e aquecimento. Assim, um melhor aproveitamento da radiao solar pode ser feito com o auxlio de tcnicas mais sofisticadas de arquitetura e construo. O aproveitamento trmico para aquecimento de fluidos feito com o uso de coletores ou concentradores solares. Os coletores solares so mais usados em aplicaes residenciais e comerciais (hotis, restaurantes, clubes, hospitais etc.) para o aquecimento de gua (higiene pessoal e lavagem de utenslios e ambientes). Os concentradores solares destinam-se a aplicaes que requerem temperaturas mais elevadas, como a secagem de gros e a produo de vapor. Neste ltimo caso, pode-se gerar energia mecnica com o auxlio de uma turbina a vapor, e, posteriormente, eletricidade, por meio de um gerador. A converso direta da energia solar em energia eltrica ocorre pelos efeitos da radiao (calor e luz) sobre determinados materiais, particularmente os semicondutores. Entre esses, destacam-se os efeitos termoeltrico e fotovoltaico. O primeiro caracteriza-se pelo surgimento de uma diferena de potencial, provocada pela juno de dois metais, em condies especficas. No segundo, os ftons contidos na luz solar so convertidos em energia eltrica, por meio do uso de clulas solares. Entre os vrios processos de aproveitamento da energia solar, os mais usados atualmente so o aquecimento de gua e a gerao fotovoltaica de energia

eltrica. No Brasil, o primeiro mais encontrado nas regies Sul e Sudeste, devido a caractersticas climticas, e o segundo, nas regies Norte e Nordeste, em comunidades isoladas da rede de energia eltrica. Energia do Mar

As ondas do mar possuem energia cintica devido ao movimento da gua e energia potencial devido sua altura. Energia eltrica pode ser obtida se for utilizado o movimento oscilatrio das ondas. O aproveitamento feito nos dois sentidos: na mar alta a gua enche o reservatrio, passando atravs da turbina, e produzindo energia eltrica, na mar baixa a gua esvazia o reservatrio, passando novamente atravs da turbina, agora em sentido contrrio ao do enchimento, e produzindo energia eltrica. A desvantagem de se utilizar este processo na obteno de energia que o fornecimento no contnuo e apresenta baixo rendimento. As centrais so equipadas com conjuntos de turbinas bolbo, totalmente imersas na gua. A gua turbinada durante os dois sentidos da mar, sendo de grande vantagem posio varivel das ps para este efeito. No entanto existem problemas na utilizao de centrais de energia das ondas, que requerem cuidados especiais: as instalaes no podem interferir com a navegao e tm que ser robustas para poder resistir s tempestades, mas ser suficientemente sensveis para ser possvel obter energia de ondas de amplitudes variveis. Esta energia proveniente das ondas do mar. O aproveitamento energtico das mars obtido atravs de um reservatrio formado junto ao mar, atravs da construo de uma barragem, contendo uma turbina e um gerador. A maioria das instalaes de Centrais de energia das ondas existentes so de potncia reduzida, situando-se no alto mar ou junto costa, e para fornecimento de energia eltrica a faris isolados ou carregamento de baterias de bias de sinalizao. As instalaes de centrais de potncia mdia, apenas tem interesse econmico em casos especiais de geometria da costa. O nmero de locais no mundo em que esta situao ocorre reduzido. As mars so o resultado da combinao de foras produzidas pela atrao do sol e da lua e do movimento de rotao da Terra leva subida e descida da gua dos oceanos e mares: as mars. Os movimentos verticais da gua dos

oceanos, associados subida e descida das mars acompanhado num movimento horizontal, denominado por correntes das mars. Estas correntes tem uma periodicidade idntica das oscilaes verticais. Efeitos das zonas terrestres (bacias hidrogrficas e baas, estreitos e canais) provocam restries a estes movimentos peridicos podendo da resultar elevadas amplitudes ou elevadas velocidades da corrente da mar. Nos pases como a Frana, o Japo e a Inglaterra este tipo de energia gera eletricidade. No Brasil, temos cidades com grandes amplitudes de mars, como So Lus - Baa de So Marcos, no Maranho - com 6,8 metros e em Tutia com 5,6 metros. Mas nestas regies, infelizmente, a topografia do litoral no favorece a construo econmica de reservatrios, o que impede seu aproveitamento. - O Centro de Cincia e Tecnologia da Marinha do Japo estuda formas de obter energia das ondas do mar. Para tanto, comeou a testar em julho um gerador flutuante que atende pelo estranho nome de Baleia Poderosa. uma balsa que foi ancorada na entrada de uma baa com sua frente apontada para a direo das ondas, mede 50 metros de comprimento por 30 de largura e 12 de profundidade, e dividida internamente em trs compartimentos, todos cheios de ar. Trata-se de um sistema engenhoso que converte a energia das ondas em energia pneumtica. O balano das ondas faz com que o nvel da gua no interior das cmaras suba e desa sem parar, fazendo-as funcionar como pistes gigantes. Quando o nvel do mar sobe, a gua comprime o ar que afunilado na direo de uma turbina, movendo suas ps e gerando 110 kW de eletricidade.

Crdito de CarbonoO que so crditos de carbono? Entenda como funciona a compra e venda da no-emisso de poluentes. Uma medida que permite s indstrias e naes reduzirem seus ndices de emisso de gases do efeito estufa por um sistema de compensao. Funciona assim: conforme o Protocolo de Kyoto, as naes industrializadas devem

reduzir suas emisses de gases do efeito estufa, durante o perodo de 2008 a 2012, em 5,2% em relao aos nveis de 1990. Os governos calculam quanto precisam diminuir e repassam essa informao s indstrias do pas, estabelecendo uma cota para cada uma. Essas empresas podem adotar medidas de eficincia energtica para atingir suas metas ou ir ao mercado e comprar crditos de carbono (um crdito de carbono equivale a 1 tonelada de dixido de carbono). Da a compensao: j que a empresa no vai conseguir reduzir suas emisses, ela compra esse "bnus" de terceiros. Para que uma empresa tenha direito a vender crditos de carbono, precisa cumprir dois requisitos: contribuir para o desenvolvimento sustentvel e adicionar alguma vantagem ao ambiente, seja pela absoro de dixido de carbono (por exemplo, com o plantio de rvores), seja por evitar o lanamento de gases do efeito estufa na atmosfera - a quantidade de CO2 que ela retirar ou deixar de despejar na atmosfera que pode ser convertida em crditos de carbono. Do total desses crditos disponveis para venda no mercado, 15% vm do Brasil. Atualmente o comrcio de crdito de carbono est movimentando a economia de grandes pases. O Brasil, que j ocupou o primeiro lugar no ranking dos principais produtores de projetos, acabou perdendo o lugar para a China e a ndia. Esses dois pases em conjunto com a Austrlia, Coria do Sul e Japo produzem quase metade dos gases causadores do aquecimento global. Segundo especialistas, o potencial brasileiro muito grande, existindo uma grande expectativa nesse novo mercado.

BENEFCIOS DA ADMINISTRAO COM CONSCINCIA ECOLOGICA Para Winter apud Callenbach (1993), seis so as razes pelas quais todo administrador ou empresrio responsvel deve implementar os princpios da administrao com conscincia ecolgica em sua companhia: Sobrevivncia humana sem empresas com conscincia ecolgica, no poderemos ter uma economia com conscincia; sem uma economia com

conscincia

ecolgica,

a

sobrevivncia

humana

estar

ameaada.

Consenso pblico sem empresas com conscincia ecolgica, no haver consenso entre o povo e a comunidade de negcios; sem esse consenso, a economia de mercado estar politicamente ameaada. Oportunidades de mercado sem administrao com conscincia ecolgica, haver perda de oportunidades em mercados em rpido crescimento. Reduo de riscos sem administrao com conscincia ecolgica, as empresas correm o risco de responsabilizao por danos ambientais, que potencialmente envolvem imensas somas de dinheiro, e de responsabilizao pessoal de diretores, executivos e outros integrantes de seus quadros. Reduo de custos sem administrao com conscincia ecolgica, sero perdidas numerosas oportunidades de reduzir custos. Integridade pessoal sem administrao com conscincia ecolgica, tanto os administradores como os empregados tero a sensao de falta de integridade pessoal, sendo, assim, incapazes de identificar-se totalmente com seu trabalho. Alguns setores j assumiram tais compromissos com o novo modelo de desenvolvimento, ao incorporarem, nos modelos de gesto, a dimenso ambiental. A gesto de qualidade empresarial passa pela obrigatoriedade de que sejam implantados sistemas organizacionais e de produo que valorizem os bens naturais, as fontes de matria-prima, as potencialidades do quadro humano criativo, as comunidades locais, e devem iniciar o novo ciclo, onde a cultura do descartvel e do desperdcio seja coisas do passado. Atividades de reciclagem, incentivo diminuio do consumo, controle de resduo, capacitao permanentes dos quadros profissionais, em diferentes nveis e escalas de conhecimento, fomento ao trabalho em equipe e s aes criativas so desafios-chave neste novo cenrio. Estes processos de produo de conhecimento tm oportunizado as prticas positivas e pr-ativas, que sinalizam o desabrochar de mtodos e de experincias que comprovam, mesmo que em um nvel ainda pouco disseminado, a possibilidade de fazer acontecer e tornar real o novo, necessrio e irreversvel, caminho de mudanas.

A Transio dos anos 90 Rumo a uma Conscincia Ambiental Viso Dominante Domnio sobre a natureza Meio ambiente natural visto, principalmente, como fonte de recursos para pessoas e indstrias Crescimento na produo industrial e no consumo de energia e recursos naturais para satisfazer o crescimento populacional Crena de que os recursos so infinitos Progresso tecnolgico continuar a produzir solues para todos os problemas Viso da Ecologia Profunda Harmonia com a natureza essencial Toda natureza tem um valor intrnseco, no somente como recursos

Todas as espcies foram criadas iguais Os recursos da terra so limitados, impondo limites reais ao crescimento Tecnologia deve ser apropriada, tanto em termos humanos quanto ambientais. A cincia no tem todas as respostas Ao invs do consumismo, o objetivo deve ser simplificar nossas necessidades como nos coloca o Lifestyle Movement: viva simplesmente para que outros possam simplesmente viver Estruturas de poder devero ser

Consumismo: o consumidor o rei

Estruturas de poder centralizadoras

descentralizadas, baseadas em biorregies naturais e afinadas com os direitos e requisitos das minorias.

Por sua vez, a competitividade moderna tambm exige das indstrias adequao a esta tendncia ambiental, o que est propiciando o surgimento das indstrias de produtos e servios ambientais, as chamadas indstrias verdes, que tm suas atividades especializadas e direcionadas criao e desenvolvimento reciclagem de de processos, lixo, programas, filtros, servios e equipamentos etc. antipoluidores que visam diminuir ou eliminar a poluio, como por exemplo: catalisadores, Empresas experientes identificam resultados econmicos e resultados

estratgicos do engajamento da organizao na causa ambiental. Estes resultados no se viabilizam de imediato, h necessidade de que sejam corretamente planejados e organizados todos os passos para a interiorizao da varivel ambiental na organizao para que ela possa atingir o conceito de excelncia ambiental, trazendo, com isso, vantagem competitiva.

BENEFCIOS

DO

SISTEMA

DE

GESTO

AMBIENTAL

Hoje em dia, face crescente concorrncia global, as expectativas dos clientes no se cingem procura de um determinado nvel de qualidade ao menor custo. Eles esto cada vez mais informados e predispostos a comprar e usar produtos que respeitem o ambiente. Temos, portanto, vantagens para o ambiente e para a organizao. As vantagens ambientais resultam da definio de regras escritas para a realizao de operaes com potencial impacto ambiental e a introduo de prticas ambientais nessas operaes, conseguindo-se reduzir os riscos ambientais da atividade (emisses, derrames, acidentes, entre outros). A introduo de prticas ambientais vai, por outro lado, originar a reduo de custos, via melhoria da eficincia dos processos, reduo de consumos (matria-prima, gua, energia), minimizao do tratamento de resduos e efluentes se de com e toda diminuio a de prmios de seguros, a multas, de etc. funes, Do mesmo modo, ao estabelecer uma estrutura de gesto ambiental, interfereorganizao, promovendo nos definio responsabilidades e autoridades, levando, conseqentemente, a um aumento motivao colaboradores. Uma ltima vantagem passa pela melhoria da imagem da empresa e sua aceitao pela sociedade, desde que corretamente explorada atravs da funo Marketing.

Temos

assim,

esquematicamente

e

entre

outras

vantagens:

melhoria na organizao interna; melhoria da imagem; aumento da satisfao e confiana dos clientes; aumento da motivao e envolvimento no sistema, por parte dos

colaboradores internos; confiana no sistema e reflexo sobre o mesmo; melhoria da posio competitiva, face aos concorrentes no certificados;

reduo de custos; acesso a determinados mercados e concursos, em face de um sistema

com base em critrios internacionalmente aceitos; minimizao do impacto ambiental das atividades.

Os benefcios com a implementao de um Sistema de Gesto Ambiental esto intimamente ligados mudana comportamental, aprendizado e inovao organizacional.

CUSTOS E INVESTIMENTOS

H dez anos, adotar prticas voltadas preservao do meio ambiente era algo impensvel para muitos empreendedores. Porm, a escassez de

recursos naturais fez com que as empresas passassem a levar a srio questes ligadas sustentabilidade. Hoje, o tema tem sido debatido em companhias de todos os portes e possvel encontrar solues inteligentes sem aumentar as despesas e nem diminuir os lucros. Quem ainda insiste em ignorar a questo pode vir a ter problemas, j que a tendncia o surgimento de leis cada vez mais rigorosas, abaixo relacionamos alguns custos incidem na implantao. Custos no processo produtivo: na Gesto Ambiental, o primeiro passo

para conquistar a vantagem competitiva em custo eliminar o desperdcio. Segundo Porter e Linde (1995), as empresas no conhecem o custo da poluio em termos de desperdcios de recursos, de esforos e diminuio de valor para o consumidor. Dessa forma, a empresa pode, inicialmente, estar avaliando o seu processo atravs de uma auditoria ambiental, por exemplo, visando identificar os custos desnecessrios como gastos excessivos com energia e gua. A partir de ento, o controle de custos pode ser usado como ferramenta para prevenir futuros impactos ambientais. Custos financeiros: os bancos que assinaram o "Pacto Verde" e, principalmente, organizaes de desenvolvimento como BIRD, BID, etc, oferecem linhas de crdito especficas para projetos ligados ao meio ambiente com melhores condies, tais como maior prazo de carncia e menores taxas de juros. Liderana de custo ambiental: no conceito tradicional de liderana de custo, a vantagem competitiva obtida quando a empresa apresenta os custos mais baixos no setor. Obter vantagem de custo, para Orsato (2003), depende de vrios fatores, tais como custo da fora de trabalho, acessibilidade de matrias-primas, tecnologia e competncias organizacionais. Mas se obter vantagem de custo exige considervel esforo, mais difcil ainda reduzir custos e os impactos ambientais associados com os produtos ou servios ao mesmo tempo pr-requisitos da estratgia baseada em liderana de custo ambiental. Essa a razo pela qual esta a mais ambiciosa das estratgias. A necessidade de inovaes radicais no desenho dos produtos tambm explica a dificuldade de encontrar exemplos empricos desta estratgia.

A legislao ambiental exige cada vez mais respeito e cuidado com o meio ambiente, exigncia essa que conduz coercitivamente a uma maior preocupao ambiental. Presses pblicas de cunho local, nacional e mesmo internacional exigem cada vez mais responsabilidades ambientais das empresas. Alcanar o to sonhado impacto ambiental zero, num mundo cada vez mais populoso e caracterizado pelo crescimento desordenado, soa como uma utopia. Porm e, felizmente - a tecnologia avana tambm para os lados do meio ambiente. As chamadas Tecnologias Limpas so pouco divulgadas, embora estejam ao alcance de todos e sejam bastante eficazes para a preservao da natureza. Devido s crescentes preocupaes em torno do futuro ecolgico do planeta, diversos mtodos e tecnologias foram desenvolvidos com a finalidade de reduzir ou eliminar os desperdcios e resduos gerados no dia-a-dia. Trata-se de um novo mercado que vem ganhando espao e promete ocupar o setor de tecnologias do futuro, uma vez que suas ferramentas sero fundamentais para o to sonhado desenvolvimento sustentvel. Os equipamentos que garantem a preservao da natureza vo desde produtos simples que podem ser utilizados em residncias, at grandes invenes voltadas para empresas, capazes de gerar benefcios para o ar, solo e gua de toda uma regio. Excelentes alternativas para empresas que, de alguma forma, interferem no meio ambiente, essas tecnologias proporcionam maior preservao da natureza, qualidade de vida das comunidades em seu entorno, alm de garantirem uma imagem politicamente correta da empresa. Se estes argumentos no so suficientes para incentivar a adoo de uma produo mais limpa, especialistas da rea ambiental se animam ao constatar que as empresas podem ser atradas por outro aspecto: a conteno de gastos. Para resolver a questo do tratamento de esgoto, por exemplo, j existem sistemas, atravs dos quais tanques so instalados para o tratamento da gua. Eles permitem sua reutilizao para outros fins, como irrigao de jardins, limpeza, sistema de ar condicionado, entre outros. Assim, a economia duplamente vantajosa: para a natureza e para os bolsos.

timas para o desenvolvimento de cursos e oficinas sociais, a Saberpensar prioriza a capacitao em tecnologias limpas que sejam simples, replicveis e de baixo custo. AS EMPRESAS SUSTENTVEIS DO ANO DE 2010 Em meados de dezembro do ano passado, centenas de executivos de empresas do mundo todo foram a Copenhague, na Dinamarca. O objetivo era observar de perto o desenrolar da muito esperada reunio do clima da ONU, a Cop-15, que deveria definir um sucessor para o Protocolo de Kyoto, tratado assinado em 1997 que determinou pela primeira vez limites para as emisses de gases causadores do efeito estufa dos pases ricos. A maioria dos representantes de empresa, entre eles dezenas de brasileiros, voltou de l frustrada. Esperava-se que mais de 120 pases presentes sassem da reunio com o compromisso de cumprir metas e levar frente aes para combater o aquecimento global, ainda que essas obrigaes variassem com o grau de desenvolvimento econmico de cada nao. Isso, porm, no ocorreu. O fracasso do encontro levou alguns especialistas a afirmar que as empresas jogariam por terra seus esforos em nome da sustentabilidade. De l para c, passaram-se 11 meses, e o que esta 11 do Guia EXAME de Sustentabilidade revela que a profecia no concretizou. fato que as empresas brasileiras esto menos atentar s negociaes climticas em mbito global. Prova disso que no h notcia de que muitas delas planejem ir reunio do clima da ONU deste ano, no final de novembro, em Cancun, no Mxico. No h tambm, pelo menos at agora, nenhum movimento empresarial em curso para pressionar o governo federal a se posicionar dessa ou daquela dessa ou daquela maneira sobre a questo climtica (s vsperas da Cop-15, houve quase uma dezena deles). Mais isso no significa que as questes ambientais e sociais tenham voltado a ser tratadas como marginais pelo contrrio. O que as pginas deste anurio mostram que h, dentro do universo corporativo do pas, um grupo de companhias firmes na convico de que a perenidade dos negcios passa pela incorporao do tema da sustentabilidade sua estratgia.

Pelo quarto ano consecutivo, a escolha das empresas eleitas como modelo no Guia EXAME de Sustentabilidade teve como base um metodologia elaborada pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade (GVces), da Fundao Getlio Vargas de So Paulo, a mesma entidade responsvel pelo ndice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), da Bovespa, que rene empresas responsveis listadas na bolsa. Participaram do levantamento 200 companhias de grande e mdio porte de todo o pas. Nesta edio, a Empresa Sustentvel do Ano a ALCOA. O que justifica a escolha das companhias, que pertence a um setor conhecido pelos grandes impactos ambientais e sociais que provoca onde quer que se instale, justamente a maneira como ela tem tentado mudar esse padro. A Alcoa est no Brasil desde 1965, mas foi em meados do ano passado, depois de quase cinco anos de preparao, que ela deu inicio sua empreitada mais ambiciosa e arriscada no pas: a operao de uma mina e de uma unidade de beneficiamento de bauxita em plena floresta Amaznica, mais precisamente em Juruti, municpio no oeste do Par. A anlise para escolha das empresas teve quatro etapas. Na primeira, as participantes preencheram um questionrio, dividido em quatro partes. A primeira parte aborda questes sobre compromisso, transparncia e governana corporativa. As demais tratam das dimenses econmicofinanceira, social e ambiental. As respostas foram analisadas estatisticamente, de modo a excluir as empresas com os piores desempenhos em qualquer das dimenses do questionrio. Com base nessa anlise, um grupo de 35 empresas foi selecionado e submetido deciso dos seis membros do conselho deliberativo do guia, que elegeram as 20 empresas-modelo. Finalmente, a Empresa Sustentvel do Ano foi escolhida por um julgamento editorial e jornalstico da prpria EXAME.

As 20 Empresas-Modelo so:

ALCOA AMANCO ANGLO AMERICAN BRADESCO BRASKEM BUNGE CPFL EDP FIBRIA HSBC ITA UNIBANCO MASISA NATURA PHILIPS PROMON SANTANDER SUZANO UNILEVER WALMART WHIRPOOL

Modelo adotado pela HENKEL

H mais de 130 anos, a Henkel trabalha para atingir o desenvolvimento sustentvel. A Sustentabilidade e Responsabilidade Social Corporativa (CSR) fazem parte de seu DNA. Por isso, seus valores coorporativos esto declarados a dedicao, a prticas de negcios sustentveis e responsveis. Por meio das marcas e tecnologias, como empregador, trabalham para atender s necessidades atuais das pessoais sem comprometer as oportunidades de desenvolvimento de geraes futuras. Este princpio aplicado a todas as operaes e por toda a cadeia de valor das matrias-primas, produo e logstica, at o uso e eliminao de seus produtos. Os Estratgia de Sustentabilidade valores corporativos so afirmados a dedicao em relao

sustentabilidade e a responsabilidade social corporativa. Para Henkel, o fator decisivo a forma como se gera o faturamento e lucro e sempre agindo de forma responsvel por toda a cadeia de valor. Esta atitude fundamental tem como base slida seu histrico corporativo e consequentemente sua filosofia de ao e palavras. Isso os ajudou a criar uma excelente reputao como empresa e a conquistar posies de liderana em todo o mundo. A Henkel quer manter esta liderana e ampli-la em demais mercados. Sua meta estimular a mudana em relao sustentabilidade, trabalhando em conjunto com os clientes industriais, varejistas, e consumidores, em todo o mundo. Seu foco esta nas atividades por toda a cadeia de valor nos desafios de desenvolvimento sustentvel, conforme eles se relacionam com suas operaes. So agrupados de acordo com cinco reas de foco: Energia e Clima, gua e Efluentes, Materiais e Resduos, Segurana e Sade, e Progresso Social. No cerne de todas as aes esto seus Valores e Viso. Com suas atividades de negcios e seus produtos, a Henkel quer contribuir com cada uma dessas cinco reas de foco. por isso que desenvolveram produtos novos e mais inteligentes, onde o desempenho superior aliado responsabilidade em relao s pessoas e ao meio ambiente. por isso tambm que, em linha com o compromisso, todos os novos produtos contribuem com o desenvolvimento sustentvel em pelo menos uma dessas reas de foco. A Henkel trabalha em conjunto com seus clientes e

consumidores para ajud-los a entender e estimar o valor agregado dessas inovaes.

Sustentabilidade/ Responsabilidade Social Corporativa e Potencial

de Negcios: Confiana na Henkel e em suas marcas e tecnologias do a liberdade empresarial, que estimula seu sucesso nos negcios e ajuda a posicionar a Henkel de forma positiva no mercado. Dentro da Henkel, processos eficientes e seguros contribuem para com a proteo ambiental e a sade e segurana dos trabalhadores, e tambm ajudam a reduzir o consumo de recursos e os custos. Sustentabilidade/ Responsabilidade Social Corporativa e Nossos

Clientes: Com as marcas e tecnologias, que aliam qualidade superior com

responsabilidade em relao s pessoas e ao meio ambiente, Henkel pode se posicionar como um parceiro importante em sustentabilidade para com seus clientes industriais, varejistas e seus consumidores. Sustentabilidade/ Responsabilidade Social Corporativa e Nossa

Equipe Global: Prticas de negcios sustentveis fortalecem a motivao e a identificao de seus funcionrios. As habilidades e o desempenho de seus funcionrios so importantes para garantir o sucesso futuro de da Empresa. Sua experincia, talento e habilidades devem refletir a diversidade dos mercados e clientes. reas de foco

Por meio dessas atividades de negcios e de produtos, a Henkel busca dar uma contribuio de valor para a sociedade. A base para isto a sua viso de tornar a vida das pessoas mais fcil, melhor e mais bonita com nossas marcas e tecnologias. A empresa foca sistematicamente em suas atividades por toda a

cadeia de valor nos desafios de desenvolvimento sustentvel, conforme eles se relacionam com suas operaes. Eles so agrupados de acordo com cinco reas de foco: Energia e Clima, gua e Efluentes, Materiais e Resduos, Segurana e Sade e Progresso Social:

reas de foco

Por meio dessas atividades de negcios e de produtos, a Henkel busca dar uma contribuio de valor para a sociedade. A base para isto a sua viso de tornar a vida das pessoas mais fcil, melhor e mais bonita com nossas marcas e tecnologias. A empresa foca sistematicamente em suas atividades por toda a cadeia de valor nos desafios de desenvolvimento sustentvel, conforme eles se relacionam com suas operaes. Eles so agrupados de acordo com cinco reas de foco: Energia e Clima, gua e Efluentes, Materiais e Resduos, Segurana e Sade e Progresso Social:

Energia e clima

A mudana climtica uma questo ambiental complexa e um dos desafios globais da poca. A fabricao dos bens de consumo, suas marcas industriais e suas tecnologias no consome muita energia ou produz pouco gs de efeito estufa. O consumo de energia e as emisses associadas ao dixido de carbono, durante o uso de produtos so normalmente menos significativos. Por isso, eles focam na criao de produtos e tecnologias energeticamente eficientes, pois eles tambm aperfeioam os processos de produo da empresa. Ao fazer isto, esto contribuindo com a utilizao mais eficiente de recursos de energia em todo o mundo e, por conseguinte com a proteo climtica. gua e Efluentes

Os recursos hdricos na terra so distribudos de forma desigual e esto sendo ameaados cada vez mais pela poluio e pela explorao exagerada. Em algumas regies, este fato apresenta um srio risco estabilidade e ao crescimento. Por isso, a Henkel considera a reduo de seu consumo de gua durante a produo e o uso dos produtos, como uma meta importante. Isto se aplica aos produtos para domiclios, bem como para as tecnologias dos clientes industriais. Os detergentes, limpadores domsticos, cosmticos e produtos de higiene pessoal, que aps o uso acabam na gua residual, so projetados para que eles no causem impacto na qualidade das guas de superfcie. A Henkel tem mais de 50 anos de experincia em tratamento responsvel da gua. So utilizamos este know-how de forma a contribuir com a conservao dos recursos hdricos em todo o mundo no futuro. Materiais e Resduos

As necessidades de uma populao que cresce constantemente esto fazendo com que os recursos disponveis na Terra fiquem cada vez mais escassos. Para reduzir o consumo de matrias-primas e a quantidade de resduos, a Henkel utiliza tcnicas de produo que conservam os recursos. Com a ajuda de formulaes cada vez mais eficientes, podem reduzir a dosagem necessria dos produtos durante o uso e a aplicao por seus clientes e consumidores. Muitos dos produtos contribuem com a ampliao do tempo de vida de bens durveis e, por conseguinte com a preservao do valor. A Henkel aprimorou de forma contnua suas embalagens, a fim de limitar a quantidade de materiais utilizados e os resduos resultantes. Utilizam de ingredientes baseados em matrias-primas renovveis sempre que isto compatvel com as

consideraes ecolgicas, econmicas e sociais, contribuindo assim com a conservao de recursos em todo o mundo. Segurana e sade

A segurana de plantas de produo, produtos e ingredientes de produtos um assunto de interesse pblico. A Henkel considera a segurana e a sade dos funcionrios, clientes e consumidores uma prioridade importante. Isto se aplica s fbricas e processos, bem como ao uso de produtos por seus consumidores e clientes. E mais, a questo da higiene de crucial importncia para a sade humana em todo o mundo. Em todos os mercados onde a Henkel opera seus detergentes, limpadores domsticos e produtos de higiene pessoal fazem contribuies importantes para a higiene e consequentemente para a sade no lar. Progresso social

A tarefa de garantir um desenvolvimento econmico socialmente equilibrado um desafio importante para a sociedade e para aqueles que a fomentam. No contexto, as atividades de negcios e da criao de valor associada da Henkel, so contribudas com a sociedade como um todo por onde operam: criam empregos com condies justas de trabalho e oferecem treinamento para seus funcionrios e seus clientes. Adquirem bens e servios, cooperam dentro de um esprito de parceria com os fornecedores e transferem conhecimento e tecnologia. As linhas de produto so adaptadas para as necessidades e a renda do consumidor local. A Henkel tambm apoia o envolvimento social de

seus

funcionrios.

Desta

forma,

contribuem

para

o

desenvolvimento

econmico, bem como para a igualdade social e o progresso. Objetivos

A Henkel se comprometeu em seus Princpios e Objetivos de Proteo Ambiental e Segurana, a promover a sade e segurana ocupacional, preservar os recursos e reduzir as emisses. Desde ento atualizam continuamente essas metas em nvel corporativo e nas fbricas, alcanando grandes melhorias:

Progresso alcanado at 2007:

Resduos: -37% Energia -40% gua -48% Acidentes de trabalho -86%

* Aumento em 2004 em virtude de aquisies Somente em dez anos entre 1998 e 2007, a Henkel reduziu os acidentes de trabalho em 86%, consumo de gua em 48%, consumo de energia em 4 % e gerao de resduos em 37%. Graas s economias no consumo de energia, tambm conseguiram reduzir as emisses de dixido de carbono associadas em 33%. Com base nos progressos alcanados at 2007, definiram metas para toda a empresa para os prximos cinco anos, isto , at 2012;

COMPROMISSO SOCIAL

Henkel Smile: Trs elementos centrais para a sociedade

Para alinhar ainda mais o Henkel Smile com a estratgia e os objetivos corporativos da Empresa, bem como melhorar a transparncia e clareza das comunicaes, a Henkel reestruturou suas atividades de cidadania corporativa em todo mundo. Desde o final de 2007, o Henkel Smile estruturado em torno de trs elementos centrais: MIT (Faa um impacto no amanh) participao do funcionrio HFI (Iniciativa de amizade da Henkel e Voluntariado) fundo de emergncia Parcerias Sociais participao corporativa e de marca

Como parte de suas atividades de engajamento social, a Henkel apoiou um total de 2.155 projetos em todo mundo em 2009. Desses, 1.143 foram projetos MIT de nossos funcionrios e aposentados. A Henkel oferece auxlio em dinheiro e em espcie para sete medidas de auxlio emergencial em reas de desastre. A empresa e suas marcas tambm participaram de 1.005 projetos. Em todo mundo, os projetos ajudaram a melhorar as condies de vida de

cerca de 500 mil pessoas. Em 2009, a soma total oferecida para apoiar todas as atividades do Henkel Smile foi mais de 7,6 milhes.

MIT (Faa um impacto no amanh) participao do funcionrio Atravs do MIT, a Henkel apoia o trabalho voluntrio de seus funcionrios e aposentados com doaes em espcie, produto e financeira, licena de trabalho remunerada, e consultoria de especialistas. A principal nfase est na extenso do engajamento de voluntariado e na influncia do funcionrio. Quanto maior o envolvimento do funcionrio ou aposentado no projeto, maior a possibilidade de apoio por parte da Henkel.

Faa um impacto no amanh (MIT)

HFI (Iniciativa de Amizade da Henkel e voluntariado) fundo de emergncia A Iniciativa de Amizade da Henkel e voluntariado (HFI) oferece auxlio imediato a pessoas necessitadas. Em uma crise ou desastre que afeta as pessoas e suas comunidades, a HFI oferece assistncia financeira e em espcie diretamente onde ele se faz mais necessrio. Alm de ajudar as pessoas a ajudarem a si prprias, a HFI tambm apoia medidas de reconstruo em longo

prazo, em colaborao com as empresas Henkel nos pases afetados. Desde 2003, o conselho executivo independente desta organizao sem fins lucrativos formado por funcionrios e aposentados que participam de forma voluntria. Parcerias Sociais participao corporativa e de marca

Por meio de parcerias sociais, a Henkel apoia principalmente iniciativas sociais nas comunidades onde suas fbricas esto localizadas em todo o mundo. Nas parcerias sociais, a Henkel e suas marcas apoiam a capacitao e a educao contnua e facilitam o acesso ao conhecimento. As parcerias sociais fortalecem o elo entre os aspectos sociais em constante expanso de nossas atividades de patrocnio e sua participao social, ao mesmo tempo em que mantm uma rgida distino entre doaes e patrocnios. Eles conseguem inspirar vrios parceiros a se unir junto a eles e assumir uma responsabilidade e oferecer apoio a projetos sociais. Por meio de Doaes Corporativas, apoiam iniciativas sociais e instituies pblicas em todo o mundo. Um dos principais objetivos das doaes investir na capacitao e na educao contnua e fazer com que o conhecimento seja algo acessvel. A Henkel no apoia partidos polticos.

CONCLUSOHoje nosso planeta no esta mais suportando o retorno de consumo que imprimimos. Por conta dessa forma de vida consumista estamos afetando o seu ciclo de vida, e a resposta que temos so as grandes catstrofes climticas e ambientais, forando a humanidade a repensar e analisar que algo deve ser feito. Baseado neste quadro o consumo responsvel representa uma presso constante sobre as empresas que no podem mais tratar a correo ecolgica como um assunto secundrio e ater-se apenas as normas ambientais estabelecidas por lei, quem no se adequar a esta nova realidade, no investir nesse novo conceito de empresa que inclui responsabilidade ambiental e social no produto que comercializa ter dificuldades em conquistar participao em qualquer mercado que atue. Finalizando, responsabilidade ecolgica deve ser incorporada por toda sociedade, todos devem colaborar para alcanarmos o objetivo de ter um planeta ecologicamente melhor para nossa e futura gerao. Pense nisso.