- 0 - a indústria farmacêutica no brasil acesso aos medicamentos, pesquisa e desenvolvimento e...
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A indústria farmacêutica no A indústria farmacêutica no Brasil Brasil
Acesso Acesso aosaos mmedicamentos, pesquisa e edicamentos, pesquisa e
desenvolvimento e desenvolvimento e
outros temas do setor.outros temas do setor.
Ciro MortellaCiro Mortella
Presidente ExecutivoPresidente Executivo
- 2 -
País Vendas 2006* Participação US$ bilhões % do Total
América do Norte 202,042 53,91Estados Unidos 189,130 50,47
Canadá 12,912 3,45
Europa (top 5) 91,217 24,34 Alemanha 26,874 7,17 França
24,446 6,52Reino Unido 14,863 3,97Itália 14,637 3,91
Espanha 10,397 2,77
Japão 57,701 15,40
América Latina (top 3) 18,121 4,84Brasil 8,149 2,17
México 7,824 2,09Argentina 2,148 0,57
Austrália / Nova Zelândia 5,667 1,51
TOTAL 374,748 100,0
Mercado farmacêutico mundialMercado farmacêutico mundial (12 MM - Junho 2006 - vendas varejo)(12 MM - Junho 2006 - vendas varejo)
*12 mm até Junho 2006Fonte: IMS Health - World Drug Purchases
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Mercado Mercado farmacêutico farmacêutico ranking US$ranking US$
12 mm – Junho de 200612 mm – Junho de 2006
Mercado Mercado farmacêutico farmacêutico ranking US$ranking US$
12 mm – Junho de 200612 mm – Junho de 2006
1º 1º
2º 2º
Fonte: IMS Health - World Drug Purchases
19971997 20062006
3º 3º
4º 4º
6º 6º
5º 5º
7º 7º
8º8º
9º 9º
10º10º
1º 1º
2º 2º
3º 3º
4º 4º
5º 5º
6º 6º
7º 7º
8º8º
9º 9º
11º11º
10º10º
12º12º
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Maiores Empresas da Indústria Farmacêutica MundialMaiores Empresas da Indústria Farmacêutica Mundial
Companhia Origem Vendas US$ bi
% das vendas globais
s/ ano anterior
Pfizer EUA 47,7 8% -7%
GlaxoSmithkline Inglaterra 34,9 6% 5%
Sanofi-Aventis França 30,5 5% 8%
Novartis Suiça 28,7 5% 11%
Johnson & Johnson EUA 25,4 4% 0%
Astra Zeneca Inglaterra 24,2 4% 9%
Merck & Co EUA 23,6 4% -3%
Roche Suiça 19,9 4% 17%
Abbott EUA 15,7 3% 9%
BMS EUA 14,8 3% -6%
- 5 -
Fonte: Febrafarma / Grupemef
8,537
8,660
6,538
6,706
5,685
5,200
5,589
6,818
9,214
10,235
1,854
1,814
1,779
1,698
1,640
1,615
1,498
1,652
1,614
1,623
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006 (* )
US$ (bi)
Unidades (bi)
FaturamentoFaturamento da indústria farmacêuticada indústria farmacêuticavalores X unidadesvalores X unidades
(*) Últimos 12 meses móveis até julho de 2006
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85 82 83 84 80 80 82 86 85 838680
74 70 70 67 66 6470 68
0102030405060708090
100
4T 1997 4T 1998 4T 1999 4T 2000 4T 2001 4T 2002 4T 2003 4T 2004 4T 2005 2T 2006
Indústria Geral
Produtos Farmacêuticos e Veterinários
Período trimestral: 1997 a 2006*
Fonte: FGV
Capacidade ocupada da Capacidade ocupada da Indústria FarmacêuticaIndústria Farmacêutica
* 2º Trimestre de 2006
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Previsão de Previsão de iinvestimentos para 2006nvestimentos para 2006
Fonte: Febrafarma / Depto. de Economia
Tipo de Investimento US$ Milhões Participação %
Ativo Imobilizado 306.058 31,82%
Novos Produtos 77.558 8,06%
Pesquisa & Desenvolvimento 129.213 13,43%
Marketing 418.237 43,48%
Outros 30.744 3,20%
Total Geral 961.811 100%
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As classes de renda mais baixa com As classes de renda mais baixa com restriçãorestrição
de acesso a medicamentosde acesso a medicamentos
Fonte: Target; IBGE; GRUPEMEF; Ministério da Saúde, IMS PMB; análise BCG
13 30 46 61 26
Mercado total(R$ per capita
por mês)
3,1
7,0
9,6
31,3
19,4
16,3
12,4
9,8
0
5
10
15
20
25
30
35
A B C D E
Custo de R$ 3,5 Bi por ano para fechar a
lacuna de acesso
Consumo per capita atual
População Total (M) =177M
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Entre os países de referência, o Brasil é o único que gasta com medicamentos menos do que arrecada.
Gastos do governo
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36%
30%
19% 17% 17%
70%
52%
60%62%
65%66%67%
73%75%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
Gré
cia
Espan
ha
Ale
man
ha
Japão
Fra
nça (
média
)
R. U
nid
o (
média
)
Port
ugal
Hola
nda
Itá
lia
Can
adá
Arg
en
tin
a
EU
A
Méxic
o
Bra
sil
Gastos com medicamentos
(% do mercado total)
Nota: Para a Alemanha e Itália foi considerado o total de impostos arrecadados com vendas farmacêuticas, incluindo os gastos do governo. Para os demais países, foi usado o valor dos impostos que incidem em medicamentos. Em casos onde existem diferentes tarifas (por exemplo França: 5,4% para remédios não reembolsados e 2,1% para remédios reembolsados;Inglaterra 17,5% para remédios não reembolsados, 0% para remédios reembolsados e Suécia: 25% para remédios não reembolsados e 0% pararemédios reembolsados), foi calculado uma média dos impostos incidentes.
O Brasil é o único País que gasta menos doO Brasil é o único País que gasta menos do que arrecada com impostos sobre medicamentos que arrecada com impostos sobre medicamentos
4% 3%0% 0% 0%
16%
5%5%6%6%8%
15%
21%
35%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
Bra
sil
Arg
en
tin
a
Ale
man
ha
Itá
lia
Gré
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R. U
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média
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Hola
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nça (
média
)
EU
A
Méxic
o
Can
adá
Arrecadação com impostos sobre medicamentos
Fonte: OECD Health, Grupo de Conhecimento da BCG, análise BCG
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O Brasil apresenta a mais alta carga tributária entre países de referência.
O Brasil gasta com medicamentos menos do que arrecada.
Gastos dogoverno
Carga Tributária
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Incidência de impostos sobre medicamentos no Brasil está Incidência de impostos sobre medicamentos no Brasil está muito acima de outros países de referênciamuito acima de outros países de referência
0,0
25,0 25,0
18,0
12,0
1,5
12,0
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
Gasolina
Bebidas alcoólicas
Remédios
Autos Diamantes
Alimento
8.4(1)
MedicamentoVeterinário (3)
ICMS para alguns produtos no Estado de São Paulo
(2)
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
Rein
o U
nid
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Colô
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(5)
Impostos de medicamentos em alguns países(Carga Tributária média para o Brasil)
(4)
(4)
(4)
(4)
Média sem Brasil = 6,1%
Brasil = 35%
Três possíveis alternativas:
• Isenção de ICMS com repasse ao consumidor
• Alíquota única de ICMS em todo país
• Cobrança de impostos no início da cadeia
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Comparação da Carga Tributária sobre o preço finalComparação da Carga Tributária sobre o preço final
a) Comparação com Produtos Alimentícios
Itens Carga Tributária no preço final
Medicamentos de uso humano 35,07%
Sal 29,48%
Ovos 21,79%
Carnes 18,67%
Arroz e Feijão 16,54%
Farinha de Trigo 16,54%
Leite 13,75%
Fonte: Radiografia da Tributação sobre Medicamentos
Autor: Gilberto Luiz do Amaral – IBPT
Estudos Febrafarma - 2006
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Comparação da Carga Tributária sobre o preço finalComparação da Carga Tributária sobre o preço final
b) Comparação com insumos agropecuários, rações animais e medicamentos de uso animal
Itens Carga Tributária no preço final
Medicamentos de uso humano 35,07%
Ração de uso animal na pecuária 23,43%
Insumos agrícolas 14,31%
Medicamentos de uso animal 14,31%
Fonte: Radiografia da Tributação sobre Medicamentos
Autor: Gilberto Luiz do Amaral – IBPT
Estudos Febrafarma - 2006
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Comparação da Carga Tributária sobre o preço finalComparação da Carga Tributária sobre o preço final
c) Comparação com Outros itens
Fonte: Radiografia da Tributação sobre Medicamentos
Autor: Gilberto Luiz do Amaral – IBPT
Estudos Febrafarma - 2006
Itens Carga Tributária no preço final
Medicamentos de uso humano 35,07%
Tratores e implementos agrícolas 32,98%
Embarcações 29,51%
Aeronaves 29,47%
Revistas 19,93%
Flores 18,91%
Livros 13,18%
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Nota: Remédios levados em consideração: Effexor, Prozac, Zoloft, Generic Fluoxetin, Lexotan, Rivotril,Celebra, Vioxx, Voltaren, Amoxicillin, Viagra, Cialis, Lipitor, AdalateNorvasc; preços ao câmbio de junhode 2004
Preço no fabricante Preços no varejo
EUA / Brasil =4,8x
EUA / Brasil =2,8x
EUA
México
Canadá
Itália
Portugal
Austrália
França
Nova Zelândia
Espanha
Grécia
Argentina
Class.Class. Class.Class.11 22 33 44 55 66 77 88 99 1010 1111 1212 11 22 33 44 55 1111 77 99 88 1212 1010 66
EUA
México
Canadá
Itália
Portugal
Austrália
França
Nova Zelândia
Espanha
Grécia
Argentina
Brasil
O Brasil fabrica medicamentos a preços baixos,O Brasil fabrica medicamentos a preços baixos,mas a eficiência não é transferida ao consumidormas a eficiência não é transferida ao consumidor
Fonte: IMS PMB; Talogdata; Interfarma; Anvisa; MoH; PMPRB; Rmianz; SFEE; análise BCG
Brasil
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Questões regulatórias relacionadas à pesquisa:Conep, Inpi, Anvisa.
Definição nos reajustes de preços.
Regras para lançamento de novos produtos.
Registro de medicamentos: Uniformidade de critérios, prazo e taxas.
Análise e concessão de patentes: Anuência da Anvisa, prazos, proteção de dados.
Preços de transferência: Alinhamento com regras internacionais (OCDE).
Marco Regulatório
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Saúde
Identifica novostratamentos
Novo produtoaprovado
Gera inovação
Distribuição
Melhoria dasaúde
Trabalhadores mais
produtivos
Marketing e Manufatura
ROI
•Desenvolvimento denovas tecnologias
•Pesquisa básica em instituições acadêmicas
•Testes clínicos
•Pesquisa •Fábricas
•Transparência•Patentes
•Mercados de capital •Ciência baseada em
padrões internacionais
•A infra-estrutura legal e regulatória assegura inovação e investimentos
•Cadeia produtiva segura
•Necessidade de assuntos legais e regulatórios
Retorno doInvestimento
Setor Privado
Pacientes com doenças não tratadas contribuem com o aumento das necessidades médicas
•Educação e treinamento
Cadeia de Valor – Inovação em SaúdeCadeia de Valor – Inovação em Saúde
Pesquisa Paciente com acesso à informação
Desenvolvimento
Infraestrutura Infraestrutura LegalLegal
e Regulatóriae Regulatória
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• Lei de Patentes – 1996
• Pesquisa Clínica – 1996 e 1997
• ANVISA - 1999
Principais EventosPrincipais Eventos
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Doutorados defendidos
As 10 maiores universidadesAs 10 maiores universidades(número de doutores)(número de doutores)
Adapted from Brito Cruz, 2005
1. Universidade de São Paulo - USP 2180
2. Universidade da Califórnia, Bekerley 767
3. Universidade de Campinas – UNICAMP 747
4. Universidade Nova Southeastern 675
5. Universidade do Texas, Austin 674
6. Universidade do Estado de São Paulo - UNESP 663
7. Universidade do Winsosin, Madison 653
8. Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ 643
9. Universidade do Illinois, Urbana Campaign 618
10. Universidade de Michigan 615
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0%
2%
4%
6%
8%
Brasil Inglaterra Alemanha França Itália Israel Coréia
% m
un
dia
l d
e A
rtig
os
e P
aten
tes
% artigos
% patentes
Artigos Científicos e PatentesArtigos Científicos e Patentes
- 22 -
94.333
29.086
51.527
90.635
5.924
13.913
0
20.000
40.000
60.000
80.000
100.000
Brasil (2000) Coréia (2000)
Cie
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sta
s e
En
ge
nh
eir
os
Empresas Universidades Institutos
Fontes: Br 1996: Anpei, INEP; Br 2000: MCT, Inep; Coréia: http://www.most.go.kr/
Brasil e Coréia: Brasil e Coréia: Cientistas e EngenheirosCientistas e Engenheiros
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Por que temos boa produção científica Por que temos boa produção científica e poucas patentes/produtos ?e poucas patentes/produtos ?
Faltam investimentos
Distanciamento entre Universidade e Indústria
Falta de uma estrutura articulada
Falta de decisão política
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TelecomunicaçõesTelecomunicaçõesMédia das Média das Indústrias Indústrias dos EUAdos EUA
AutomotivaAutomotiva EletrônicaEletrônica FarmacêuticaFarmacêutica
20%20%
16%16%
12%12%
8%8%
4%4%
0%0%
% sobre as vendas
5%5% 4%4% 4%4%6%6%
21%21%
Fonte: PhRMA (EUA)
Gastos com P&D: $40 bi em 2000
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SínteseSíntese 10.000 moléculas
Pré-clínicosPré-clínicos 1.000
Fase IFase I 10
Fase IIFase II 7
Fase IIIFase III 2
Fase IVFase IV 1
Desenvolvimento de produto farmacêuticoDesenvolvimento de produto farmacêutico
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15 Introdução
Registro
Desenvolvimento
PesquisaBásica
1
2
2-5
5
5.000 Substâncias
>10.000 Substâncias
Testes Clínicos(Humanos))
Testes Pré-clínicos
Síntese Busca & Avaliação
Fase IV
Fase III
Fase II
Fase I
Fonte: Tufts Center for the Study of Drug Development (2003)
An
os
0
US$ 897 milhões
Custo da InovaçãoCusto da InovaçãoDescoberta e Desenvolvimento de Novas Drogas
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Fase I - 20-80 voluntários saudáveis para determinar segurança e dosagem
O custo para a criação e desenvolvimento de um novo O custo para a criação e desenvolvimento de um novo
medicamento é de cerca de US$ 897 milhõesmedicamento é de cerca de US$ 897 milhões
Número de compostos aprovados
5.000-10.000 selecionados
250 entram em teste pré-clínico
Apenas 1 chega ao mercado0 2 4 6 8 10 12 1614
Anos
Invenção/desenvolvimento
Testes Pré-clínicos Testes laboratoriais em animais
Fase II - 100-300 voluntários pacientes para determinar eficácia e
efeitos colaterais
Fase III - 1.000 - 5.000 pacientes voluntários para monitorar reações adversas em uso de
longa duraçãoAprovação do
Governo
Teste adicional pós-comercialização
Fonte: Tufts Center for the Study of Drug Development (2003)
Além da necessidade de preservar as patentes é preciso acelerar o processo de aprovação.
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0
50
100
150
200
US $ Milhões 23,9 30,1 37,1 45,2 44,9 50,9 37,5 47,8 49,7
R$ Milhões 21,9 30,3 40,0 52,4 81,5 93,1 112,2 139,8 153,1
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003
Fonte: KPMG jun 2003
Indústria Farmacêutica de Pesquisa no BrasilIndústria Farmacêutica de Pesquisa no Brasil Investimentos em pesquisa clínica
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Previsão de Previsão de iinvestimentos para 2006nvestimentos para 2006
Fonte: Febrafarma / Depto. de Economia
Tipo de Investimento US$ Milhões Participação %
Ativo Imobilizado 306.058 31,82%
Novos Produtos 77.558 8,06%
Pesquisa & Desenvolvimento
Nacionais
Internacionais
129.213
56.544
72.669
13,43%
Marketing 418.237 43,48%
Outros 30.744 3,20%
Total Geral 961.811 100%
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• Estabelecer Inovação como pilar central de desenvolvimento;
• Incentivar o desenvolvimento tecnológico e a transformação do conhecimento científico
em benefícios para a sociedade;
• Acelerar desenvolvimento econômico e social através do desenvolvimento científico e
tecnlógico: “Sociedade de Conhecimento”
Transforma ciência em tecnologia para
o benefício da sociedade
Iniciativa Iniciativa privadaprivada
Gera ciência e lança
as bases para a inovação
UniversidadeUniversidade
GovernoGoverno
Criar condições de negócios favoráveis,
com geração de emprego e renda
Objetivos comuns: Objetivos comuns:
Governo – Universidade - EmpresaGoverno – Universidade - Empresa
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POLOS TECNOLÓGICOS
• Gestão
• Pré-clínico
• Planta piloto GMP
• Pesquisa Clínica
QUESTÕES REGULATÓRIAS
• Anvisa
• Conep
• INPI
• Receita Federal
Como podemos atuarComo podemos atuar
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Regras claras e aplicação ágilRegras claras e aplicação ágilsão necessárias para atrair são necessárias para atrair
investimentosinvestimentos
Regras para lançamento de novos produtos
Registro de medicamentos
• Uniformidade de critérios, prazo e taxas
Análise e concessão de patentes
• Anuência da Anvisa, prazos, proteção dos dados
Preços de transferência
• Alinhamento com regras internacionais (OCDE)Definição nos reajustes de preços
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O acesso pode ser ampliado com uma parceria entre O acesso pode ser ampliado com uma parceria entre Governo e Indústria FarmacêuticaGoverno e Indústria Farmacêutica
Possível estruturação de mecanismo de distribuição
Contribuição mútua entre indústria e Governo para ampliar o aceso da população de baixa renda a medicamentos
Indústria pode contribuir com:• Produção de medicamentos• Preços diferenciados para baixa renda• Pesquisa sobre problemas de saúde• “Patrocínio” de doenças básicas
Governo pode contribuir com:• Vinculação de carga tributária para programa• Distribuição através da rede pública de saúde• Otimização dos gastos em saúde
Estruturação conjunta para a gestão do fundo e distribuição de medicamentos
Possíveis benefícios
Ampliação do acesso
Aumento na arrecadação de impostos
Expansão de mercado
Redução na informalidade
Aliança efetiva entre público e setor privado
Viabilização do conceito de acesso universal
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Ciro MortellaCiro Mortella
Presidente Executivo - FebrafarmaPresidente Executivo - Febrafarma Agosto - 2006Agosto - 2006
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Medida Provisória nº 123, de 26 de junho de 2003Medida Provisória nº 123, de 26 de junho de 2003convertida na Lei 10.742 de 06 convertida na Lei 10.742 de 06 dde outubro de 2003e outubro de 2003
Restabeleceu o controle de preços de medicamentos no Brasil para cerca de
20 mil apresentações de medicamentos de amplo uso pela população.As
empresas produtoras de medicamentos deverão observar, para o ajuste e
determinação de seus preços as regras definidas nesta Medida Provisória/Lei.
Ficou estabelecido que os reajustes de preços do setor serão anuais,
ocorrendo o primeiro em março de 2004. Exceções:
FitoterápicosHomeopáticos OTCs das seguintes classes: Estomatológicos,
Outros polivitamínicos com minerais, Anti-sépticos e desinfectantes,
Analgésicos não narcóticos, Antigripais excluindo antiinfecciosos e
Expectorantes.
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O ajuste anual de preços de medicamentosO ajuste anual de preços de medicamentos
Está baseado em modelo de teto de preços calculado com base em um índice, em um fator de produtividade e em um fator de ajuste de preços relativos intra-setor e entre setores.
O índice utilizado é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA, calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.
A fórmula do reajuste:
VPP = IPCA – X + Y + Z
Onde:
VPP representa a variação percentual do preço do medicamento;
IPCA representa a taxa de inflação medida pela variação percentual do Índice de Preços ao Consumidor Amplo;
X representa o fator de produtividade;
Y representa o fator de ajuste de preços relativos entre setores; e
Z representa o fator de ajuste de preços relativos intra-setor.
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Os fatoresOs fatores
O fator de produtividade (fator X) é o mecanismo que permite repassar aos consumidores, por meio dos preços dos medicamentos, projeções de ganhos de produtividade das empresas produtoras de medicamentos. Ele é fixado com base na projeção de ganhos decorrentes do comportamento geral esperado da economia brasileira para o ano em que vigorará o reajuste. O fator de ajuste de preços relativos, expresso em percentual, é composto de duas parcelas:
A parcela intra-setor (fator Z), que será calculado com base no poder de monopólio, na assimetria de informação e nas barreiras à entrada. É calculado com base no poder de mercado que é determinado pela concorrência gerada pela comercialização de genéricos. O objetivo é promover a concorrência no mercado de medicamentos, contribuindo, assim, para a redução de preços. A participação em faturamento dos produtos genéricos no mercado de medicamentos tem sido um indicador importantepara a baixa de preços no setor, pois, ao se aumentar a concorrência, os ganhos de produtividade são transferidos ao consumidor;e A parcela entre setores (Fator Y), que será calculada com base na variação dos custos dos insumos, desde que tais custos não sejam recuperados pelo aplicação do IPCA
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O fator ZO fator Z
Para efeito da parcela do fator de reajuste, foram definidas então 3 faixas diferenciadas de medicamentos (Resolução CMED nº 1, de 25 de fevereiro de 2005):
Medicamentos classificados no nível 1, referentes às classes terapêuticas com participação de genéricos em faturamento igual ou superior a 20%. Neste caso o fator Z é igual ao ganho de produtividade.
Medicamentos classificados no nível 2, relativos às classes terapêuticas com participação de genéricos em faturamento igual ou superior a 15% e abaixo de 20%. Neste caso o fator Z será equivalente a um percentual do ganho de produtividade (50%).
Medicamentos classificados no nível 3, relacionados às classes terapêuticas com participação de genéricos em faturamento abaixo de 15%. O fator Z aqui é zero.
Desta forma, quanto maior a participação de genéricos no faturamento, maior o reajuste permitido.
Compete à Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos - CMED, (criada pelo art. 5º da medida provisória), especificar os critérios de composição dos fatores de reajuste, bem como o grau de desagregação de tais fatores, seja por produto, por mercado relevante ou por grupo de mercados relevantes.
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Reajustes autorizados para 2005 e 2006
Março – 2005
IPCA 7,39% 7,39% 7,39%Fator X 1,50% 1,50% 1,50%Fator YFator Z 1,50% 0,75% 0,00%
Reajuste 7,39% 6,64% 5,89%
Março – 2006
IPCA 5,51% 5,51% 5,51%Fator X 1,87% 1,87% 1,87%Fator YFator Z 1,87% 0,93% 0,00%
Reajuste 5,51% 4,57% 3,64%
Fonte: CMED
- 42 -
26%($3,676)
17%($2,307)
9%($1,251)
23%($3,210)
Medicamentos éticos
Medicamentos sem genéricos
Medicamentos com genéricos
43%43% 32%32%
40%40%
35%35%
Medicamentos OTC
Baixaconcentraçã
o
Altaconcentraçã
o
22%22%
3%3%
14%14% 11%11%
3%($416)
11%($1,532)
0%($39)
11%($1,482)
Controle abrangente de preços é uma Controle abrangente de preços é uma medida excessiva para mitigar riscos medida excessiva para mitigar riscos
inerentes a mercado imperfeitoinerentes a mercado imperfeito
Baixaconcentraçã
o
Altaconcentraçã
o
Fonte: IMS
Nota: Concentração
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Argumentos
Inconsistências
Evitar abuso de preços
Mercado competitivo em grande parte
• 77% dos remédios controlados não fazem parte da RENAME (essenciais);
• Outros bens essenciais não são controlados (ex.: alimentos);
• Classes com genéricos oferecem opção efetiva ao consumidor ;
•44% do mercado não é concentrado(1) – menos concentrado que muitos setores da economia;
• Crescimento dos laboratórios nacionais (13,5% a.a.(2) ), que já oferecem alternativa ao consumidor
Controlar gastos do
governo com medicamentos
Governo tem descontos em função do grande volume comprado – independente do preço varejo
Aumentar o acesso da
população a medicamentos
Não se observou nenhuma mudança significativa no acesso a medicamentos após introdução do controle de preços
Os argumentos para manter o controle Os argumentos para manter o controle de preços são inconsistentesde preços são inconsistentes
(1) Índice de Herfindahl-Hirschman da classe terapêutica ATC de nível 3 sem considerar acordos de co-marketing < 1800. (2) Em dólares no mercado de varejo.
Fonte IMS PMB, Ministério da Saúde, Análise BCG